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Mulheres de Fé que
Fl o r e sc e m
. S E M A N A D A M U L H E R .
ED.1 2023
AUTORA:
LUNNAY SANTOS
EDIÇÃO | REVISÃO:
JULIANA NEGRI
DESIGN E EDIÇÃO:
LUNNAY SANTOS
M U L H E R E S D E F É
MULHERES EM MINISTÉRIO
@MULHERES.DEFEE
Olá minha amiga!
Produzimos esse material com muito carinho, e sugerimos que você leia
um por dia, em oração, pedindo que o Senhor revele algo precioso ao seu
coração. Ao final da leitura, te convidamos a registrar também a história
de duas mulheres a seu critério, podem ser mencionadas na Palavra, na
história da igreja ou quem sabe na sua própria história?
Mulheres que com sua vida, inspirem a sua a florescer.
Saiba que também estamos orando por você, para que o Espírito Santo
venha te encher até transbordar e te capacitar a florescer aí mesmo, onde
você está hoje. Querida irmã, pedimos ao Senhor que Ele venha te
renovar, trazendo graça sobre a sua vida, família e ministério.
’Muito bem serva boa e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o
muito. Venha e participe da alegria do seu Senhor!'
Vamos juntas?!
Com amor,
Mulheres de Fé
“Para aprendermos o que significa ser mulher, temos
que começar por aquele que a criou”
— Elisabeth Elliot
Deus me ama e te ama — Não há nada que eu e você possamos fazer para
que Ele nos ame menos e não há nada que possamos fazer para que Ele nos
ame mais. Por isso, respira. Desacelere a mente. Aquieta a alma. Permita que
o Espírito Santo te conduza nesse tempo.
Lunnay santos
Maria
“O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria.
O que uma fez por incredulidade a outra o desfez pela fé”.
(Irineu de Lion)
Florescendo no anonimato.
Uma jovem em um vilarejo. Uma mulher improvável, alguém que tinha um
coração entregue a Deus e ansiava a vinda daquele que traria salvação para o
mundo. Maria cresceu ouvindo que o Messias um dia viria resgatar Israel. Não dá
para dimensionar a sua alegria, gratidão e sobretudo obediência e submissão a
Deus, sem nada questionar.
Numa época em que o ser humano é colocado no centro, onde ouvimos o tempo
todo mensagens motivacionais e a exaltação do “eu”. Precisamos estar sempre
vigilantes para não cairmos nessa tentação. Timothy Keller fala em seu livro “Ego
Transformado” que nosso ego é inflado, dolorido, o tempo todo está querendo
chamar atenção. Seja por intermédio da autoestima elevada ou baixa autoestima.
Keller cita que nosso Ego só encontrará contentamento quando verdadeiramente
estiver satisfeito em Cristo.
Maria não fala de seus projetos de vida. Ela agradece a Deus pelo que Ele é.
Ela poderia aproveitar a oportunidade para pedir pelo seu filho, ou por si mesma.
Nem a responsabilidade pela maternidade desviou seu olhar de Deus. Ela
simplesmente se submete. Uma mulher forte! Que sabia muito bem que a força
não viria dela, mas daquele que a estava chamando para a mais importante de
toda missão da humanidade: gerar e cuidar do nosso Salvador.
Vemos nos relatos bíblicos o quanto Maria foi uma mulher abençoada. porque se
dispôs a crer no Deus da Palavra. Isabel, orientada pelo Espírito Santo, disse
isso.
Humilde é quem sabe que não vive de sua própria força ou luz, mas do Espírito
que nele habita, para corrigir, apoiar, fortalecer.
Maria viveu plenamente em dependência do Espírito Santo, deixando de lado a
autossuficiência.
Temos que lembrar diariamente que a nossa suficiência está em Cristo.
E Ele nos basta para sempre!
Humilde é quem sabe que não faz o que faz por competência, vontade e esforço,
Tudo vem de Deus.
Humilde é quem reconhece o que Deus faz e canta como Maria, “santo é o Seu
nome”. Aleluia!
Ei, minha amiga! Hoje eu e você podemos ser uma bênção para as atuais e
futuras gerações. Deus quer operar maravilhas através das nossas vidas. Que
possamos estar com os nossos corações abertos para receber de Deus aquilo que
Ele deseja nos entregar. E a cada dia servir o Senhor em adoração e louvor, com
fé, obediência e humildade, que nos farão florescer seja onde for.
Sabe aqueles momentos que nos sentimos vazias, sem propósito e até inúteis?
Quando as perdas roubaram a nossa esperança? Talvez amarguradas como
Noemi. Olhamos para dentro e percebemos que a bagagem que carregamos se
tornou muito pesada, a ponto de lançar toda a alegria num abismo.
Situações que muitas vezes vivenciamos nos fazem pensar que não tem mais
jeito. Um diagnóstico inesperado, a perda de alguém que amamos, as finanças
abaladas
Tudo parece estar desmoronando e você simplesmente pensa que acabou!
Foi exatamente assim que Noemi se sentiu.
Porém Rute, a outra nora, não apenas testemunhou a amargura da sogra, mas se
envolveu com a dor dela, tornando-a sua própria dor. Assim, resolveu ficar ao seu
lado e, por mais que Noemi tenha usado todos argumentos possíveis para
convencê-la a desistir sua decisão e fazê-la seguir o seu caminho de volta para o
seu lar e seus deuses, Rute aqueceu o coração de sua sogra ao dizer:
“Aonde você for, irei; onde você viver, lá viverei. Seu povo será o meu
povo, e seu Deus, o meu Deus. Onde você morrer, ali morrerei e serei
sepultada. Que o Senhor me castigue severamente se eu permitir que
qualquer coisa,
a não ser a morte, nos separe!” (Rt 1.16,17, NVT).
Rute faz uma aliança com a sua sogra, mas antes disso, havia consagrado seu
coração ao Senhor e essa confiança no cuidado Dele, a fortaleceu para ser uma
verdadeira ministra de esperança para Noemi. Uma serva que, através de sua
perseverança, é usada para abençoar uma família, que se torna bênção para todo
o povo de Israel.
O Deus de Noemi, era também o seu Deus. Ela abre mão dos seu bem estar
para servir. Uma verdadeira ministra, não é mesmo?
E ali em terra estrangeira, sendo apenas “mais uma”, extremamente vulnerável,
ela floresce a ponto de ser reconhecida como “mulher virtuosa” . Isso mesmo,
igualzinho à de Provérbios 31, mesmo tendo uma realidade totalmente diferente.
E com Noemi, aprendemos a não lamentar por aqueles que se afastam, nem
insistir para que caminhem ao nosso lado, deixando a porta aberta para que
permaneçam aquelas que estejam dispostas a seguir na mesma direção e
propósito.
Querida irmã, as pessoas leais são raras. Normalmente pensamos naquelas que
nos deixaram, traíram, se afastaram… mas hoje pergunto: você tem sido uma
mulher leal em todas as áreas da sua vida? Essa lealdade ao Senhor te tornará
virtuosa.
Florescendo no deserto.
Em Gênesis 21, vemos Sara, a esposa de Abraão e mãe de Isaque, herdeiro
legítimo e filho da promessa, se sentindo ameaçada pela jovem Hagar e pelo seu
filho Ismael (frutos de seu próprio plano), Sara não colocou confiança em Deus,
mas em si, para dar uma descendência a Abraão, não pensou duas vezes e mais
uma vez pressiona Abraão: “Livre-se daquela escrava e do seu filho, porque ele
jamais será herdeiro com o meu filho Isaque” (v.10)
Depois de ser consolado por Deus por ter ficado “perturbado demais” com o
ultimato de Sara, Abraão é aconselhado a realizar o pedido da esposa com a
promessa “que de Ismael Deus faria uma grande nação” (v.13).
Para Hagar e para Ismael, serem expulsos para o deserto representava a morte.
Os dois saíram vagueando, com fome e sede. Feridos, desamparados, rejeitados,
mesmo após ela ter realizado o sonho da família e concedido um filho a Abraão.
Hagar, numa atitude de desespero, sentindo o peso da morte iminente,
aconchega Ismael na sombra de um arbusto e se afasta dizendo consigo: “não
quero ver meu filho morrer”.
Sou mãe, e dói meu coração só de imaginar essa cena. Quanta dor Hagar sentiu!
Ela não havia feito nada de errado, apenas servia ao seu senhor. Você já se
sentiu assim? Desamparada, apesar da fidelidade no servir? Talvez tentando
proteger filhos na fé, ou até se afastando deles por não aguentar vê-los morrer?
Ele vê o que você tenta esconder. Ele vê a dor em seu coração. Vê o medo e
insegurança. Ele vê as lágrimas derramadas no chuveiro quando ninguém está por
perto. Ele vê a confusão sobre qual deve ser o próximo passo que você precisa
dar. Ele vê a dor que surge em seu coração em momentos aparentemente
aleatórios. Ele vê a frustração com a sua aparência. Ele vê seu coração quebrado
e sangrando pelo luto de ter perdido alguém que amava. Ele vê a frustração dos
planos. Ele vê a ansiedade e a sua instabilidade emocional, o não saber lidar
consigo mesma.
DEUS VÊ VOCÊ!
Você não precisa mudar e ser melhor para que Ele te ame. Você não precisa
conquistar a admiração Dele para que Ele te aprove. Não há nada que precise
fazer nesta vida para receber o privilégio de tê-lo como Pai, a não ser dar a mão
para o nosso irmão mais velho, Jesus, que já fez tudo em nosso lugar.
Ele vê você. E Ele se deleita em você.
Ele te chama para perto não para que assim você O mereça, mas para que possa
se deleitar nEle também.
Ele não te chama a serví-Lo para que mereça a redenção recebida, mas para te
deixar experimentar o Seu próprio trabalho, para cooperar com Ele naquilo que
Ele tem feito na história. Você faz parte de algo maior.
Você não vai morrer de sede, você vai florescer!
Deixe Ele ser em você aquilo que você nunca conseguirá se tornar sozinha.
Viva a partir dessa identidade que Jesus já alcançou por você na cruz.
Ele vê você. Deixe que Ele te torne quem você foi criada pra ser.
Aceite esse amor inabalável e incondicional de Deus por você, por causa de
Jesus.
Vá, minha amiga. E viva livremente por meio da liberdade e identidade que Jesus
comprou com o próprio sangue para você!
Você mudaria algo na sua vida hoje, se tivesse plena convicção de que não
precisa fazer nada para chamar a atenção de Deus?
DEPOIS DE MEDITARMOS
JUNTAS NA VIDA DESSAS
MULHERES DE FÉ
MENCIONADAS NAS
ESCRITURAS, VAMOS NOS
INSPIRAR NA VIDA DE DUAS
MULHERES QUE MARCARAM A
HISTÓRIA CRISTÃ?
@MULHERES.DEFEE
Amy Carmichael
“Se alguém constrói sobre esse alicerce, usando ouro, prata, pedras preciosas, madeira,
feno ou palha, sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo
fogo, que provará a qualidade da obra de cada um.”
(1 Coríntios 3:12,13)
Florescendo na solidão.
Esse versículo Amy Carmichael ouviu sussurrado em seu ouvido, ainda menina, enquanto
ajudava uma velha senhora, mendiga, a chegar em sua casa, sob os olhares curiosos de
quem tinha mais posses. Amy sabia que Deus a amava, mas ela começou a se perguntar
como o fato de saber que Ele a amava mudava a maneira como ela agia todos os dias.
Essa situação foi o gatilho para a decisão que tomou a seguir: não perderia mais tempo
com coisas que não fossem importantes aos olhos de Deus. Quando todas as coisas que
ela havia feito em sua vida fossem julgadas por Deus, no último dia, ela queria que fossem
consideradas valiosas.
Amy nasceu em 1867 no Reino Unido e recebeu o chamado para ser missionária. Ela não
sabia exatamente onde deveria servir; foi quando chegou na Índia que entendeu que lá
seria o seu lugar. Por 55 anos atuou neste país, até Deus a chamar para o Lar celeste, em
1951. Mesmo sem nunca ter se casado, embora na juventude tivesse sentido essa
necessidade, Amy jamais se sentiu sozinha, pois Deus falou claramente que “ninguém que
confia em Mim ficará solitário”.
Não conseguimos dimensionar a quantidade de vidas que foram tocadas por intermédio de
Amy. Deus a usou para levar salvação e liberdade para inúmeras crianças. Ela sabia que
sua força não provinha dela, mas de Jesus por intermédio do Espírito Santo que a revestia
para cumprir a sua missão.
Uma mulher que tinha um coração contrito, cheio de compaixão e que transbordava o amor
de Cristo em tudo o que fazia.
Medite nesse lindo poema que Amy escreveu:
Se eu não tiver compaixão pelos meus colegas,
como o Senhor teve compaixão de mim, então não
conheço nada do amor do Calvário.
Se posso ferir o outro ao falar a verdade, mas sem
me preparar espiritualmente, e sem sentir mais dor
do que o outro, então não conheço nada do amor do
Calvário.
Se os elogios dos outros me alegram demais e
acusações me deprimem; se não posso passar por
mal-entendidos sem me defender; se eu gosto de
ser amado mais que amar, servido mais que servir,
então não conheço nada do amor do Calvário.
Se quero ser conhecido como quem acertou em
uma decisão, ou quem a sugeriu, então não
conheço nada do amor do Calvário.
Se eu ficar no lugar que pertence apenas a Jesus,
fazendo-me necessária demais para uma pessoa,
em vez de levá-la a se agarrar nele, então não
conheço nada do amor do Calvário.
Se eu me recusar a ser um grão de trigo que cai na
terra e morre, então não conheço nada do amor do
Calvário.
Se o lugar que eu mais deseje estar não é ao pé da
Cruz, então não conheço nada do amor do Calvário.
Que amemos o nosso próximo assim como Amy, que aprendeu com Jesus..
Que sejamos a expressão do amor de Deus aonde nossos pés tocarem.
Alguns anos depois dessa tragédia, Elisabeth, com sua filha ainda pequena,
passou a viver entre os membros dessa mesma tribo, a fim de compartilhar com
eles o precioso evangelho.
Em seu retorno para os Estados Unidos, Elisabeth deu início ao seu ministério
como palestrante e escritora, publicando mais de vinte livros que foram traduzidos
para diversas línguas. Seu ministério continua a influenciar gerações de mulheres
ao redor do mundo. E eu sou uma dessas mulheres que admira e se inspira em
tudo o que ela nos ensinou através de sua vida e ministério!
O coração de seu marido queimava para ver aquela tribo hostil salva!
Sabemos que a missão não foi plenamente concluída por Jim, no entanto ele foi
a ponte que Deus usou para Elisabeth apresentar com um testemunho tão
impactante, o amor de Cristo por aquele povo.
“Elisabeth Elliot é a mulher que matou o ódio.” Ela poderia simplesmente ter
largado tudo, e retornado ao seu País. Mas, ela decidiu permanecer naquele
lugar, e liberou perdão para os assassinos de seu marido, responsáveis por torná-
la viúva e jovem mãe de uma bebê de apenas dez meses. E se ela permitisse que
o ressentimento houvesse domindado o coração? O que teria perdido?
Foi em Isaías 43:2 que essa mulher de fé se firmou. Ela sabia que por estar em
Cristo a sua dor não iria afogá-la no mar do desespero. Ela sabia que mesmo em
meio ao fogo, a sua esperança de vida eterna jamais seria consumida.
Essa verdade levou a Elisabeth dizer: "Seja lá o que estiver no cálice que Deus
está me oferecendo — dor, tristeza, sofrimento ou lamento, como também as
superabundantes alegrias —, estou disposta a tomar, pois eu confio nele.
Porque o sofrimento nunca é em vão.”
Elisabeth passou pela profunda dor da perda. Mas aprendeu a transformar a sua
sofrimento em oração, o que lhe rendeu muitos frutos em meio ao vale árido.
Minha oração, para mim e para você querida irmã, é que tenhamos a fé como
dessa mulher. Que possamos transformar solidão em solitude e solitude em
oração. Que em cada novo dia, não importa o que aconteça, nossos corações
estejam firmados na certeza que não existe outro lugar onde possamos
descansar, senão, aos pés de Jesus. Fomos feitas para Ele e por intermédio dEle.
Nada nessa vida que não seja Cristo pode nos satisfazer.
Que possamos lembrar que no Senhor se encontra nosso verdadeiro refúgio.
Não se esqueça, com o testemunho de vida dessa Mulher de Fé, que o Deus que
chama, é o mesmo que capacita. Ele nos da graça para permanecermos fiéis
ao chamado. Ele cuida do nosso coração ferido, e nos preenche com a sua paz
que ecxede todo entendimento. Ele nos da graça para perdoar àqueles que nos
fere, aqueles que nos persegue.
“Mas o meu justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele”.
Nós, porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que
creem e são salvos. Hebreus10:38-39NVI
@MULHERES.DEFEE
Escreva nesse espaço uma breve devocional
inspirada em uma Mulher de Fé da Bíblia que te
encoraja a florescer.
Agora escreva sobre uma Mulher de Fé da história,
ou mesmo alguém próxima a você, que te encoraje
a florescer.