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DA ARQUITETURA,
URBANISMO E ARTES – PÓS-
MODERNO AO
CONTEMPORÂNEO
AULA 4
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CONTEXTUALIZANDO
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produto foi tão importante quanto produzi-lo. Nesse sentido, é preciso levantar
algumas referências para compreender melhor os significados do comércio em
relação à arquitetura como um todo e como ela pode contribuir nesse aspecto.
Dentro desse processo, criou-se a necessidade de um espaço adequado para a
venda, ou seja, a loja, ou o estabelecimento comercial que atribuísse um valor
ao que fosse distinto do custo operacional de um produto.
Ao requisitar um arquiteto para a criação desses espaços promocionais,
é preciso identificar muitas possibilidades criativas a serem oferecidas, pois
inúmeros produtos e também serviços podem se tornar bens de consumo, como
cafés, restaurantes, casas de entretenimento, cinemas, além das lojas e locais
de encontro que evocam o hedonismo como meio para o consumo em geral.
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Figura 1 – Loja de roupas esportivas em shopping center
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VOX. How IKEA gets you to impulsively buy more. 2019. Disponível
em: <https://youtu.be/WYKUJgMRQ7A>. Acesso em: 17 fev. 2023.
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Figura 2 – Charles Rennie Mackintosh – Willow Tea Rooms – Glasgow, 1903
Créditos: TreasureGalore/Shutterstock.
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habitacional e o comercial ou institucional, a cidade se fracionou por meio de
estruturas de zoneamento e a consequente necessidade de uma legislação
urbana.
Nesse desenvolvimento, surgiu a tipologia do arranha-céu, cujas
qualidades técnicas e econômicas, no contexto capitalista, permitiram o avanço
em alturas cada vez maiores, inaugurando uma espécie de competição pelo
edifício maior e, principalmente, o mais alto.
Os edifícios chamados corporativos são destinados a uma única empresa
e se aproximam dos edifícios de escritório, porém, são mais focados em uma
grande exibição da marca pela qual foi criado, integrando-se ao conceito de
identidade própria, pois agregaram necessidades cada vez mais amplas no
diálogo com a cidade e também com o desenvolvimento sustentável.
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1.4 Necessidades para o projeto
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Figura 3 – Grupo de arquitetos discutindo um projeto comercial
Quantas vezes uma pessoa entrou em uma loja por causa da vitrine?
Quais os produtos escolhidos em um supermercado em função da sua posição
em relação aos demais? Quais as estratégias entre layout e fluxo de uma loja?
Essas são questões importantes para atrair o consumidor e que devem estar
diretamente conectadas aos valores de uma marca.
Um negócio (loja, escritório ou qualquer estabelecimento) sem cuidado ou
sem apelo visual não vende. O uso das cores, a iluminação, a escala e a
proporção são fatores essenciais para gerar vendas. Para isso, o profissional de
visual merchandising deve se especializar, para que garanta a identidade visual,
comunicação com o público-alvo e a experiência de compra. Sua formação deve
envolver tanto conhecimentos de marketing quanto de arquitetura.
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Figura 4 – Vitrine – loja Furla – Austrália
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Figura 5 – Gustave Eiffel – Torre Eiffel – Paris, 1889
Créditos: beboy/Shutterstock.
Créditos: Miguel(ito)/Shutterstock.
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Figura 7 – Oscar Niemeyer – Catetinho
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A arquitetura promocional tem sido muito procurada como um ramo de
atuação em função do aumento significativo de eventos.
Projetos de stands, feiras e bazares tornaram-se parte do cenário
comercial nos últimos anos e, diante desse crescimento, considera-se que a
presença de profissionais qualificados nessa área ainda é escassa. Voltada para
criação, showrooms e exposições comerciais, a arquitetura promocional tem
atuado sempre dentro de ambientes de negócios.
Esse campo de trabalho serviu para arquitetos e designers se voltarem
tanto para atrair a atenção do público quanto para encontrar meios racionais para
fabricação de componentes para as etapas de montagem.
Algumas necessidades para esta modalidade da arquitetura devem ser
mencionadas para que os resultados sejam otimizados:
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Figura 8 – Feira em Turim – Itália
Créditos: pio3/Shutterstock.
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Normalmente, os espaços não são tão elaborados quanto os de uma retail
store, embora prevaleçam muitos apelos sensoriais, como iluminação, som e
olfato. Em geral, o espaço leva inovação com certo senso de urgência e
curiosidade para os consumidores que passam por perto.
As características de uma pop-up costumam ser bastante específicas,
como:
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Figura 10 – Disney Pop-up Store – Paris
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No caso de uma loja, a falta de um projeto visual pode representar o
enfraquecimento da marca, ou seja, ela se torna incapaz de gerar uma imagem
positiva e, nesse caso, a comunicação visual adquire uma outra temática.
Desse modo e dentro da ótica arquitetônica, entre as edificações e o
paisagismo teremos três tipos de comunicação visual. Sob o ponto de vista do
desenho urbano, podemos igualmente estabelecer os mesmos formatos, porém,
em uma cidade, as condições de utilidade são bem distintas. As placas de
trânsito, por exemplo, são obrigações para o direcionamento de veículos e
também dos pedestres e obedecem a uma legislação específica atrelada às
normas de trânsito determinadas por um código de leis nacionais. Mas, de um
modo geral, podemos classificar a comunicação visual em três tipologias:
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Figura 11 – Loja Giogio Armani – EUA
Créditos: JHVEPhoto/Shutterstock.
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4.1 Benefícios da comunicação visual na arquitetura
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• Fluxos de clientes: com base na observação do fluxo dos clientes, é
possível determinar que os primeiros produtos da prateleira são
visualizados antes. Portanto, essa localização também é privilegiada e
deve conter itens estratégicos.
• Formato do ambiente construído: o cliente costuma se comportar de
diferentes formas de acordo com o tamanho e a forma do ambiente.
• Pontos focais: quais pontos possuem vocação para chamar a atenção
visual dos clientes?
• Persona ou público–alvo: para quem está vendendo? Quais são seus
hábitos? Como se comporta?
• Fluxos da operação: como é o sistema de funcionamento da loja, como
são estocados os itens, quantos funcionários e quais atividades
desempenham?
• Desenho dos expositores: o cliente precisa se sentir atraído pela
gôndola, localizar facilmente as marcas, ser impactado por lançamentos
e inovações, ter ao alcance das mãos os produtos que darão maior
resultado de faturamento e volume vendido.
• Posicionamento do merchandising: materiais impressos, como faixas
e cartazes, que anunciam a chegada de novos produtos e promoções
devem estar posicionados de forma a incentivar a compra.
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Figura 13 – Loja Lush – Rússia
Créditos: Sorbis/Shutterstock.
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TROCANDO IDEIAS
NA PRÁTICA
• Arquitetura promocional;
• Retail store;
• Pop-up store.
FINALIZANDO
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Profissionais de marketing, designers gráficos, lighting designers e
engenheiros são alguns dos especialistas requisitados para que um
estabelecimento obtenha sucesso e possa gerar vendas.
Por fim, as modalidades e tipos distintos de estabelecimentos tornaram-
se desafiadores para os arquitetos e demais profissionais em função das
mudanças de comportamento dos clientes e, principalmente, por causa das
vendas on-line e dos novos padrões do comércio das redes sociais.
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