Teto e iluminação geral
TETO E ILUMINAÇÃO GERAL
Introdução à
iluminação geral
A iluminação está intimamente
ligada ao uso de cada ambiente.
Você deve, primeiramente,
observar se o teto em questão é a
laje ou gesso. Laje é quando você
está direto na construção e não
há nenhum forro (dessa forma,
não há possibilidade de
passagem de fios ou embutir
alguma luz). O gesso é o material
que forra (forro de gesso) que faz
um rebaixamento, que permite
que você “esconda” os fios e
posicione suas luminárias com
mais liberdade.
O forro de gesso aumenta
bastante o preço e o tempo de
execução da sua obra. Ele é,
então, recomendado de acordo
com a necessidade do ambiente –
do ponto de vista de passagem
de tubulação de ar-condicionado,
rede elétrica etc. De qualquer
forma, é possível fazer um ótimo
projeto de iluminação
trabalhando apenas na laje.
Existem duas grandes divisões de
luminárias: as de embutir
(embutidas no gesso) e as de
sobrepor (aplicadas por fora do
teto).
A iluminação deverá ter um
critério em todos os ambientes e
ser escolhida apenas depois que
todo o layout estiver definido.
Tipos de luminárias
e conceitos úteis
Os tipos de luminárias que
podemos usar são:
• Spots de sobrepor ou de
embutir (duplos, triplos ou
quádruplos);
• Fitas de led (usadas dentro de
sancas e gessos);
• Arandelas (luminárias de
parede);
• Balizadores (de parede, porém
mais baixas);
• Pendentes e lustres (geralmente
acoplados a algum tipo de
mobiliário);
• Abajures (com cúpula ou não);
• Luminária de piso (abajur de
piso);
• Luminária de mesa (tipo de
abajur mais focado para leitura).
O critério usado para a escolha
das luzes é a temperatura da
cor, indicada na embalagem pela
escala Kelvin – quanto maior o
número de Kelvin, mais branca e
azulada ela é; quanto menor o
número de Kelvin, mais
amarelada ela vai ser. O ideal é
focar na luz amarela com o
número de 2.700K a 3.000K. Essa
é uma média para ser usada na
iluminação geral, sem adentrar
nas especificidades de cada
ambiente. Ciça prefere trabalhar
com a luz amarela (branco
quente).
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Outro medidor importante é a
potência da lâmpada (em watts),
isto é, quanto consome de
energia, e não quanto ilumina.
Quanto maior a potência,
maior o calor e gasto.
Já o fluxo luminoso é medido por
Lumens. Uma boa lâmpada em
número de lumens ilumina bem o
ambiente.
O Índice de Reprodução de Cor
(IRC) compara a luz artificial com
a luz natural. Quanto maior o IRC,
melhor a reprodução daquela
cor. Portanto, é importante
apenas que você foque em
lâmpadas com IRC alto.
A dimerização da lâmpada é
aquela peça (tipo uma bolinha)
acoplada no interruptor, que
ajusta a intensidade da luz (se vai
aumentar ou diminuir).
O Dimmer deve estar vinculado
ao tipo de lâmpada – para o
dimer funcionar, a lâmpada deve
v
ser uma dimerizável, por isso,
tenha atenção ao comprar suas
lâmpadas, caso se desejar esse
tipo de compatibilidade.
Tipos de lâmpadas
Antigamente, usava-se muito
lâmpadas incandescentes, que
não vendem mais e esquentavam
bastante. Já hoje em dia, o led
dominou o mercado, mas
também existem as lâmpadas
halógenas. O importante é que
você foque nas amarelas e em
seus Kelvins (o ideal é que sejam
lâmpadas com menor número de
kelvin) e tenham atenção ao IRC
(quanto maior o IRC, melhor a cor
se manifesta).
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