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Exemplo no Quadro.
Atenção para os ângulos do
Programa Sol-Ar (interno ou
externo)
Dispositivos de sombreamento
• Proteções solares verticais:
• Proteções solares horizontais: se referem ao ângulo β. Ou seja, obstruem a incidência dos raios
solares em ângulos menores do que β.
• O β é delimitado por dois outros ângulos, à esquerda ou à direita, os ângulos γ.
Ex. 2
Dispositivos de sombreamento
• Ex. 2
Exemplo no Quadro.
Atenção para os ângulos do
Programa Sol-Ar (interno ou
externo)
Ex. 3
Dispositivos de sombreamento
• Ex. 3
Exemplo no Quadro.
Atenção para os ângulos do
Programa Sol-Ar (interno ou
externo)
Dispositivos de sombreamento
• Projeto dos dispositivos
O projeto das proteções solares deve considerar vários aspectos:
• As temperaturas externas, referentes ao clima local.
• As temperaturas internas da edificação, que dependem tanto da insolação
quanto das cargas internas (ocupação, equipamentos, iluminação e outras).
• Da irradiação solar incidente nas aberturas, que pode provocar desconforto
térmico localizado ou desconforto visual.
• Das condições de iluminância da atividade, que pode provocar desconforto
visual ou problemas de iluminação.
• Etc...
Empalux.
Fundamentos em iluminação
• Intensidade luminosa
É o fluxo de luz em determinada direção. É Valores típicos de intensidade luminosa:
calculada pelo número de lumens dividido pelo • Luminária de LED de 7W com iluminação
tamanho angular do feixe luminoso. descendente e feixe de 25° = 1.100 cd.
• Spot de tungstênio e halogênio de 20W e feixe
Sua unidade é lumens por estereorradiano
de 10° = 7.000 cd.
[lm/estr], ou chamado de candela [cd].
Empalux.
Fundamentos em iluminação
• Iluminância
É a quantidade de luz incidente em uma superfície Valores típicos de iluminância:
e sua unidade é o número de lumens por unidade • Sobre uma mesa de trabalho = 300-500 lux.
de área da superfície. No SI sua unidade é • Sobre o solo, em dia de céu encoberto =
10.000 lux (10klux).
[lm/m²], também chamada de [lux].
• Do sol e do céu luminoso em um dia de verão
= 100.000 lux (100klux)
Luxímetro
Empalux.
Fundamentos em iluminação
• Luminância
É a quantidade de energia de uma superfície que Valores típicos de luminância:
flui em uma direção específica. A unidade de • Folha de papel fosco sobre uma mesa de
medição é candelas por m² [cd/m²]. escritório, com uma iluminância de 500 lux =
130 cd/m².
Este valor está relacionado ao brilho de uma
• Olhar para o alto em um céu encoberto =
superfície.
3.000 cd/m².
• Papel branco sob a forte luz do sol, com
iluminância de 100 klux = 25.000 cd/m².
Sistema de iluminação
artificial
Sistema de iluminação artificial
DILAURA, D. L.; HOUSER, K. W.; MISTRICK, R. G.; STEFY, G. R. The Lighting Handbook - Reference and Application. Iluminating Engineering Society, 10th Edition, 2011.
Sistema de iluminação artificial
• Tipos de lâmpadas
• Todos os fenômenos físicos anteriores podem ser utilizados para De filamento
a produção artificial de luz.
• Algumas tecnologias vão se tornando viáveis e competitivas, e • Fenômeno da incandescência
há o surgimento de lâmpadas comerciais.
• Nas lâmpadas fluorescentes, ambos os fenômenos de descarga Fluorescentes
de gases (produzindo radiação UV) e a luminescência (por meio
• Fenômeno da luminescência ->
do fósforo) estão interligados. Fluorescência
Descarga de gases
Estado sólido
• Fenômeno da eletroluminescência
Sistema de iluminação artificial
• Lâmpadas de filamento
Informações típicas:
• Vida útil: curta, em torno de
1000h (tungstênio) a 2000h
(halógenas).
• Eficiência luminosa: baixa, em
torno de 12 lm/W (tungstênio) a
20 lm/W (halógenas).
• Reprodução de cor: Boa, próxima
de 100.
• TCC: em torno de 2700 a 3000 K
(em função da tensão).
• Há vários tipos de lâmpadas de filamento. Podem ser de pequena ou alta • Não exigem controladores
potência, com feixes concentrados ou não, contendo vácuo ou gás halógeno eletrônicos.
dentro do bulbo.
• Nesse último caso, as lâmpadas adquirem uma outra classificação:
Lâmpadas halógenas, em que um gás nobre (flúor, bromo, iodo, etc.) são
adicionados dentro do bulbo de vidro, e ajuda na manutenção da vida útil do
filamento de tungstênio. O tungstênio que evapora ao longo do tempo é
reinserido no filamento por reações.
Sistema de iluminação artificial
• Lâmpadas de descargas de gases
• São lâmpadas tubulares que contém algum tipo de Tipos comuns:
gás (normalmente o mercúrio, sódio, argônio) e nas
extremidades do tubo há eletrodos. Com a aplicação
de uma tensão elétrica entre os eletrodos, ocorre uma Fluorescentes Fluorescentes
descarga elétrica que ioniza o gás e reduz sua tubulares compactas
resistência.
• Essa aplicação de tensão é instável e necessita ser
controlada por circuitos elétricos. Deve haver uma
“ignição” inicial de alta tensão e, em seguida, uma Vapor de sódio Vapor de mercúrio
estabilização da tensão para a operação.
• O espectro emitido não é contínuo e dependerá das
características da lâmpada, materiais e da pressão.
Vapor metálico
Sistema de iluminação artificial
• Lâmpadas de descargas de gases
Lâmpadas fluorescentes tubulares
Fenômeno da eletroluminescência.
TREZENGA, P.; LOE, D. Projeto de Iluminação. Ed. Bookman, 2ª Edição. Porto Alegre, 2005.
Luminárias
Luminárias
• Introdução
Uma luminária deve fazer o seguinte: As luminárias podem ser classificadas de acordo com a
• Fornecer suporte e proteção às lâmpadas emissão e distribuição do fluxo luminoso; pelo tipo de
• Disponibilizar uma ligação elétrica e o circuito de proteção contra contatos diretos ou indiretos; e pelo
controle necessário tipo de proteção contra a umidade e sujeira (com
• Dissipar o calor indesejável diferenciações quanto ao uso interno ou externo).
• Modificar a distribuição de luz da lâmpada para
atingir a distribuição de intensidade necessária com o
mínimo de perda de luz
• Fornecer acesso para limpeza e substituição
Luminárias
• Classificação
• No caso de uma lâmpada contida numa
luminária, parte da luz emitida pela lâmpada
será absorvida pela luminária enquanto o
restante será emitido ao espaço. A fração de
emissão de luz (ou rendimento), portanto, é
uma característica da luminária.
• Este valor depende dos materiais
empregados na construção da luminária, da
refletância das suas superfícies, de sua forma,
dos dispositivos usados para proteger as
lâmpadas, do seu estado de conservação
(programa de manutenção) e, em alguns
casos, até da temperatura ambiente.
• Basicamente, esta fração ainda pode ser
dividida numa parcela que vai para cima
(para o hemisfério superior) e noutra que vai
para baixo (hemisfério inferior).
https://www.pelsan.com.tr/en-US/luminous-intensity/52251
Luminárias
• Normas
Norma brasileira que traz muitos requisitos sobre a
classificação das luminárias, proteção contra choque
elétrico; proteção contra poeira, objetos sólidos e
umidade; condições de uso. Preconiza os ensaios
para determinação de várias propriedades,
especificação de materiais, fixação, aterramento, e
etc.
Luminárias
• Curva fotométrica
• As luminárias servem para controlar, conforme a
necessidade, a distribuição de luz das lâmpadas. O controle
da fonte de luz proporcionado pela luminária é representado
em forma de diagramas, mostrando a intensidade luminosa
em todas as direções através de medições em laboratório.
• Estes diagramas são obtidos traçando-se retas radiais, a
partir de uma fonte luminosa, com a mesma distância
angular entre elas. Utiliza-se de vetores para representar a
intensidade luminosa em cada uma das direções traçadas.
Através da união da extremidade de cada vetor, é construída
a curva de distribuição de intensidade luminosa da
luminária, também conhecida como curva fotométrica (ou
polar).
• A curva fotométrica de uma luminária puntual será um
círculo, pois ela emitirá um fluxo luminoso com igual
intensidade em todas as direções do ambiente. Porém, como
as fontes de luz não são puntuais, as curvas fotométricas não
serão circulares, pois elas emitem diferentes intensidades
luminosas conforme a direção considerada.
PEREIRA, F. O. R.; SOUZA, M. B. Apostila de conforto ambiental –
Ofuscamento
Ofuscamento
• Conceitos
Ofuscamento (glare)
Relacionado com a luminância.
Ofuscamento é a sensação visual produzida por áreas
brilhantes dentro do campo de visão, que
pode ser experimentado tanto como um ofuscamento
desconfortável quanto como um ofuscamento
inabilitador.
O ofuscamento pode também ser causado por reflexões em
superfícies especulares e é normalmente conhecido como
reflexões veladoras ou ofuscamento refletido.
(cf. NBR ISO/CIE 8995-1)
Ofuscamento
• Conceitos:
Uniformidade:
Relacionado com a iluminância.
A uniformidade da iluminância é a razão entre o valor
mínimo e o valor médio. A iluminância deve se
alterar gradualmente. A área da tarefa deve ser
iluminada o mais uniformemente possível.
A uniformidade da iluminância na tarefa não pode ser
menor que 0,7. A uniformidade da iluminância no
entorno imediato não pode ser inferior a 0,5.
(cf. NBR ISO/CIE 8995-1)
𝐸𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜
𝑈1 =
𝐸𝑚
Ofuscamento
• Definição:
• O ofuscamento ocorre quando o olho humano não consegue se adaptar (cristalino, córnea,
produção/branqueamento de cones e bastonetes, etc.) devido a uma variação muito grande do estímulo visual ou
uma mudança muito brusca.
• Essa variação de iluminação pode causar uma perturbação, desconforto ou inabilitação (o ofuscamento).
• Causada pela visão direta • Visão direta ou reflexão • Visão direta de fontes de • Reflexos fortes na tarefa
ou refletida do sol, ou especular de fontes de brilho ou reflexos fortes visual. Causa redução no
alguma outra fonte de luz brilho. Causa desconforto ao redor, mas não da contraste aparente dentro
muito intensa, em que os que pode aumentar com o tarefa visual. Causa da tarefa visual.
olhos não têm capacidade tempo de exposição. redução no contraste
de adaptação. Causa Calculado com UGR. aparente dentro da tarefa
incapacidade temporária visual.
de visão.
Ofuscamento
Exemplo de deslumbramento.
Exemplo de brilho incapacitante.
Eixo da luminária é
paralelo ao eixo de
maior dimensão do
ambiente
Eixo da luminária é
paralelo ao eixo de
menor dimensão do
ambiente
As tabelas são dadas pelos
fabricantes de luminárias.
Exemplo:
Considerando:
• h=3,00m, e a altura do observador é 1,2m,
e a luminária está sobreposta ao teto
(p=0m), H->1,8m
• a sala possui 14,0m x 7,0m de dimensões.
• As refletâncias das superfícies são de 0,7
para o teto, 0,5 para as paredes e 0,2 para
o piso.
Exemplo:
𝜑
𝐸= É a iluminância, em função do fluxo luminoso da luminária 𝜑 e da área do ambiente 𝐴.
𝐴
𝜑
𝐼= É a intensidade luminosa em função do fluxo luminoso da luminária, do ângulo
𝜔 × cos 𝜃
sólido 𝜔 e da direção 𝜃.
𝐴
𝜔= 2 É o ângulo sólido em função da área do ambiente 𝐴 e da distância até as luminárias 𝑑.
𝑑
𝐼 × 𝐴 × cos 𝜃
𝜑= É o fluxo luminoso em função da intensidade luminosa, da área, da
𝑑2 direção e da distância da luminária até o plano de trabalho
Onde:
𝑁 É a quantidade de luminárias no ambiente; Observação:
𝐴 É a área do plano de trabalho [m²]; • O método dos lúmens é válido para um projeto
𝐸 É a iluminância de projeto [lux]; simplificado, em um ambiente retangular e com
𝐹𝑢 É o fator de utilização da luminária ano ambiente; apenas um tipo de luminária instalado.
𝐹𝑚 É o fator de manutenção do sistema de iluminação; • Para projetos mais detalhados deve-se utilizar
𝜑𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛 É o fluxo luminoso da luminária [lm]. métodos “ponto a ponto” em malhas no plano de
trabalho ou métodos de simulação da iluminação
natural + artificial por “raios traçados”.
Método dos lúmens
• Iluminância de projeto
2 lâmpadas fluorescentes
tubulares de 28W e 2600lm
𝜑𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛 = 2 × 2600 = 5200 𝑙𝑚
𝐶×𝐿
𝐾=
(𝐶 + 𝐿) × ℎ
Método dos lúmens
• Fator de utilização das luminárias
𝐶×𝐿
𝐾=
(𝐶 + 𝐿) × ℎ
𝐸×𝐴
=
𝐹𝑢 × 𝐹𝑚 × 𝜑𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛
300 × (15,0 × 10,0)
𝑁= = 14,669 ≅ 15 𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎𝑠
0,9336 × 0,67 × (4904)
Método dos lúmens
• Sites de fabricantes
Para saber mais*
Dispositivos de sombreamento