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A gente bem sabe que quando algo satura, ninguém nem aguenta mais ouvir falar. Lá
nos anos 1600, Miguel de Cervantes estava assim com as novelas de cavalaria (como as
do Rei Arthur). Imaginou o que seria de um homem que se deixasse levar pelos enredos
e pela loucura de se denominar um cavaleiro. Assim nascia uma das paródias mais
alucinantes e um grande clássico da literatura mundial.
O fidalgo Dom Quixote e seu fiel escudeiro (ou rolezeiro) Sancho Pança caçam
aventuras em defesa dos pobres, donzelas, viúvas e de quem mais precisar de um nobre
DOIDO cavaleiro. Sim, porque Dom Quixote vê TUDO ao redor com seu filtro de
desvario – uma bacia virava um elmo e até mesmo um hotel era um castelo. É tanta
LOUCURA que até Sancho começa a ter uns desvios de sanidade 😂 Quem não?
Mais que puro delírio, é uma narrativa insanamente insana, carregada de heroísmo,
façanhas, porradaria e uns dentes quebrados. Fez tanto sucesso que o autor publicou
uma continuação, colocando em xeque todo o encanto e fanatismo de seus personagens.
Isso porque Miguel De Cervantes vai até as últimas consequências, ZOANDO SEM
Essa primeira e segunda parte hoje já vêm juntas numa mesma edição. Os capítulos são
bem curtinhos, porém, deixam em nós uns bons rastros de reflexão – sobre costumes,
obstinação, LEITURA, hype/modinha, doenças mentais e os limites da razão.
Por vezes o texto pode ser morno, por vezes pode render boas gaitadas, e isso afetou
bastante meu ritmo de leitura. Mas o filme na minha cabeça quis saber seu fim. Matei a
curiosidade deixada pelo Alberto Prado Monteiro, editor na novela BR Bom Sucesso –