Anjos Guardiões

Palestra 31/1/2024
LE – p. 489 a 521 – 32 p.

Os Mentores são os mensageiros (emissários, representantes, personificação) da

misericórdia divina.

São pessoas, seres humanos, e não entidades de outra natureza. São pessoas como
nós, no intervalo entre uma vida e outra.

Sem os Mentores, talvez nós não estivéssemos aqui. Eles nos ajudam muito mais do
que supomos.
Todos nós já recebemos ajuda espiritual, de muitas formas diferentes.

A pessoa pode pensar: eu não tenho mentor – porque só me dou mal, porque apronto
muito.

Amigos Espirituais
Amparadores
Anjos da Guarda
Anjos Guardiões
Benfeitores
Emissários
Espíritos Bons
Espíritos de Luz
Espíritos Protetores
Espíritos Superiores
Guias Espirituais
Instrutores
Irmãos Espirituais
Mediadores
Mensageiros
Mentores
Mestres
Orientadores
Preceptores
Professores
Protetores
Seres de Luz
Trabalhadores Espirituais
Tutores

Acalma
Acolhe
Acompanha
Aconselha
Adverte
Ajuda
Alinha
Ampara
Anima
Apazigua
Aponta
Assiste
Auxilia
Colabora
Consola
Defende
Energiza
Ensina
Equilibra
Esclarece
Fortalece
Guarda
Guia
Harmoniza
Ilumina
Influencia
Informa
Inspira
Instrui
Orienta
Orienta
Protege
Purifica
Respeita
Simplifica
Suaviza
Vitaliza

- Mentoras.

Por que nos auxiliam?

- Por amor
- Para resgatar débitos
- Para aprender conosco – somos o laboratório

LE, 489. Há espíritos que se ligam a um indivíduo em particular para o proteger?

Sim, o Irmão Espiritual, que vocês chamam de Bom Espírito.

491. Qual é a missão do Espírito Protetor?

A de um pai sobre os seus filhos: guiar seu protegido no bom caminho, ajudá-lo com os
seus conselhos, consolar as suas aflições, sustentar sua coragem nas provas da vida.

Porém, um pai, ou uma mãe, lúcidos.

A) Não pessoaliza.
Não são parciais, tendenciosos, paternalistas.
Não promovem privilégios.

B) Não infantilizam.
Não obriga - pois não nos trata como crianças.
Não se metem nas questões intrafísicas – exemplo: se deve separar ou ficar
com alguém.
Muitos pais invadem a vida dos filhos adultos, dando opiniões sobre o seu
casamento, o seu emprego, a criação dos netos.
 A mãe e o pai não agem assim por maldade, claro que não. É o excesso de
emoção + falta de lucidez.

C) Não são permissivos, condescendentes (passar a mão na cabeça).

O Mentor trabalha sempre para a nossa autonomia, nunca para a nossa dependência
ou submissão. O mentor nos quer fortes e altaneiros, e não frágeis e infantilizados. São
Educadores em sua forma mais aprimorada.

Função do mentor espiritual: nos fortalecer para cumprirmos a nossa programação.

Nos fortalecer para decidirmos melhor, agirmos melhor

Não é porque desencarna que vira Protetor.

História do F. e da irmã.

NÃO:
Conduz
Convence
Determina
Direciona
Induz
Invade
Manipula
Obriga

492. O Espírito Protetor se liga ao indivíduo depois do seu nascimento?

Depois do seu nascimento até a morte, e frequentemente o segue depois da morte na

vida espiritual e mesmo em várias existências corporais, porque estas existências são
apenas fases bem curtas em relação à vida do espírito.

Normalmente têm ligação profunda e antiga conosco

Conhecem profundamente as nossas forças e as nossas limitações
Percebem as nossas circunstâncias todas. “Nós compreendemos a sua dificuldade”.
31/10/2023.
Houve uma combinação prévia.

Sabe a nossa programação e sabe até o caminho provável que vamos tomar.

Para o Mentor, somos transparentes. Ele nos conhece de cima a baixo, de trás pra
frente. Você pode enganar a si mesmo, mas não ao seu Mentor.
Pensa naquela pessoa com quem você mais tem afinidade nesta vida. Aquela que mais
te conhece, quem você mais ama. Mãe, pai, marido, filho, amigo. A sua ligação com o
Mentor é superior a essa. Ou no mínimo igual.

São os amigos mais seguros e mais devotados do que as mais íntimas ligações
existentes na Terra. Onde você esteja, ele estará com você: as prisões, os hospitais,
os lugares de devassidão, a solidão. LE, p.495.

Próximos ao nosso nível evolutivo - nossos colegas de evolução

O meu Mentor tem maturidade para trabalhar aquilo que eu vou trabalhar, o seu
Mentor tem maturidade para trabalhar aquilo que você vai trabalhar. Tem que ser o
Mentor adequado para cada tipo de mentorado e cada tipo de encarnação.
“Ele só pode conduzir você a um lugar em que ele já esteve.”

495. O Espírito Protetor abandona algumas vezes o seu protegido, quando este é
rebelde aos seus conselhos?

Ele se afasta quando vê seus conselhos inúteis, e que a vontade de sofrer a influência
dos espíritos inferiores é mais forte. Porém, não o abandona completamente e se faz
sempre ouvir, é o homem quem fecha os ouvidos. Ele retorna, desde que chamado.

Não abdica
Quer trabalhar mais e mais
Se ele não está trabalhando, ele também não cresce.

Mentor sem trabalho: mentorado só pede emprego, namorado, dinheiro, ganhar na

loteria.

Tem muito Mentor parado esperando o momento em que a gente vai ter maturidade
para fazer a coisa certa, fazer a coisa justa, parar de mentir.
Emmanuel traz uma imagem muito curiosa. O Espírito Protetor é como uma guarda-sol
ou guarda-chuva. Se o indivíduo deixa esta proteção de lado, o guarda-sol e o guarda-
chuva não vão correndo atrás dele. O indivíduo vai, adquire as suas experiências e em
algum momento volta àquela proteção acolhedora.

498. Quando o Espírito Protetor deixa o seu protegido transviar-se na vida, é por
falta de força, de sua parte, na luta contra os espíritos malévolos?

Não é porque ele não pode, mas porque ele não quer. Seu protegido sai das provas
mais perfeito e mais instruído. Ele o assiste com os seus conselhos, pelos bons
pensamentos que sugere, mas infelizmente não são sempre escutados. É a fraqueza, a
negligência e o orgulho do homem que dão força aos maus espíritos, o poder deles
sobre vocês vem do fato de que vocês não põem resistência a eles.

Tiram o obsessor? Não.

Por que?
- Respeito
- Sincronização obsediado / obsessor
Para que a pessoa sinta o efeito dos seus atos. Se não há efeito, não há mudança.
Às vezes podem tirar o obsessor temporariamente, para dar um segundo de paz e a
pessoa poder pensar melhor.

499. O Espírito Protetor está constantemente com o seu protegido? Há circunstância

em que, sem o abandonar, o perca de vista?

Há circunstâncias em que a presença do Espírito Protetor não é necessária junto de

seu protegido.

Que circunstâncias? Atividades corriqueiras ou íntimas.

Conexão remota o tempo todo.

Mantém ligação energética constante com o mentorado, mesmo a distância.

Os Benfeitores permanecem em núcleos de atividade transcendental (QG dos

Benfeitores). Quando necessário acorrem em defesa, proteção e ajuda aos seus
beneficiados.
Não é necessário ficar sempre ao lado como se fosse um capataz ou uma babá. Assim
que se faz necessária a sua presença eles se apresentam, pois mantêm vínculo
energético conosco e a velocidade do pensamento é superior à velocidade da luz.

Ele realiza outras tarefas. Pode ser Benfeitor Espiritual de outros indivíduos e até
mesmo de outros grupos.

501. Por que a ação dos Espíritos Protetores sobre a nossa vida é oculta e por que,
quando nos protegem, não o fazem de uma forma ostensiva?

Se vocês contassem com a sua proteção, não agiriam por si mesmos, e o espírito de
vocês não progrediria. Para que possa avançar é necessária e experiência, e é preciso
que a adquiram por seus esforços, é preciso que exerçam as suas habilidades. Sem isso
seria como uma criança que não se permite andar sozinha. A ação dos espíritos que
querem o bem de vocês é sempre regulada de maneira a deixar o livre arbítrio,
porque, se vocês não tiverem responsabilidade, não avançarão no caminho até Deus.
O homem, não vendo o seu apoio, conta com as suas próprias forças; mas seu Guia
Espiritual vela por ele, e, de tempos em tempos, lembra-lhe de desconfiar do perigo.

Em regra, sutis e discretos. Não forçam o contato.

Em exceção, evidentes, óbvios, ostensivos, explícitos – exceto no caso de grandes
médiuns que conseguem, por seus esforços e dedicação, ter contato mais próximo.
Nestes casos, foram estes médiuns que caminharam em direção a eles, e não o Mentor
que se aproximou porque quis.
Raramente direcionam – só em situações específicas em que seja realmente
necessário
Querem que o mérito seja nosso – por isso, quanto mais sutil, melhor

O professor não passa cola na hora da prova. Seria um péssimo professor se o fizesse.

A presença deles é perceptível, mas não sintonizamos com esta presença.

Eles nos ajudam, mas estamos mergulhados na matéria grosseira e deixamos de
atender as suas instruções, orientações e inspirações.
Se a sua assistência fosse mais evidente, mais escancarada, prejudicaria o nosso livre
arbítrio, ou seja, deixaríamos de decidir e passaríamos a agir de acordo com a
instrução. Não há mérito nisso, não há aprendizado nisso. Diminuiria a nossa própria
capacidade de discernir, pois perderíamos o contato com a realidade e deixaríamos de
desenvolver as nossas aptidões internas.
Como bons Mestres, eles nos auxiliam mas deixam que realizemos as tarefas, para que
o mérito seja nosso.
(Caso do Mentor e o exame de direção)

Viemos à dimensão física para aprender a lidar com ela. Com o espírito forte, usar o
nosso livre arbítrio para fazer as nossas escolhas.

502. O Espírito Protetor que consegue conduzir o seu protegido no bom caminho
experimenta algum bem para si mesmo?

É um mérito que lhe cabe, seja para o seu próprio aprendizado, seja para a sua alegria.
Ele é feliz quando vê o seu zelo coroado de sucesso, alegrando-se e realizando-se
como um preceptor realiza-se com o sucesso do seu aluno.

São modestos. São gratos. “Nós também aprendemos muito com vocês”. Aula de
mediunidade, 30/1/2024.

O seu Mentor conta com você. Conta que você faça a sua parte. Você está saldando os
seus débitos cármicos e o mentor está saldando os dele.

O Mentor desfruta da nossa felicidade interna.

Ele é responsável se não triunfar?

Não, pois fez tudo o que dependia dele.

503. O Espírito Protetor que vê seu protegido seguir um mau caminho, apesar dos
seus avisos, sofre com isso e é uma causa de perturbação para a sua felicidade?

Ele sofre por causa dos seus erros e os lastima. Mas essa aflição não tem as angústias
da paternidade terrestre, porque sabe que há remédio para o mal, e aquilo que não se
faz hoje, será feito amanhã.

Anjo Guardião: é uma função afetiva e técnica – tecnoafetiva.

O mentor foi preparado para fazer o seu trabalho – foi treinado, fez curso, estudou
para nos auxiliar. Há muitos tipos de curso, desde os mais básicos até os mais
avançados.
Têm supervisão – igual Psicólogo
Atuou como trainee

Um dos principais conteúdos da formação do Protetor é não ser emotivo, ter equilíbrio
e serenidade em todas as circunstâncias.

Alguns tópicos da formação do Mentor:

- não se abalar em situações difíceis. Ex: protegido em situação de risco
- frustrações
- ausência de reciprocidade
- como se aproximar do mentorado
- como se comunicar
- como sugerir sem aparecer fortemente
- o que pode e o que não pode fazer – limite: o carma e a decisão da pessoa
- transmitir tranquilidade em qualquer situação
- não se abalar mesmo em situações ruins

Mentor não fica magoado

Mentor não fica ofendido
Não cansa, não desiste, não abdica, não deserta, não se frustra, não se decepciona

O Amparador fica genuinamente alegre ou triste pelas nossas decisões. Mas não se
desequilibram.
(História da Mirna – dó / compaixão)

SIM:
Cosmoéticos
Equilibrados, calmos
Estudiosos
Experientes, preparados, estudados
Hierarquizados
Lúcidos
Organizados – pontuais
Pacientes - imagina ficar ouvindo o nosso pensamento. É cada ideia de jerico,
aleatoriedade, coisa que não tem valor nenhum. Não necessariamente são coisas
ruins, mas a maioria são divagações, devaneios, ideias ou lembranças que ficam
voltando. De vez em quando há alguma coisa que presta, mas vamos falar a verdade:
no nosso nível, isso é minoria. A maioria não se aproveita, não tem serventia. Nosso
padrão ainda é muito primitivo.
Pacifistas, reconciliadores, apaziguadores
Respeitosos
Traforistas – apoiador, incentivador
“Se vocês se valorizassem como nós os valorizamos, tudo ficaria mais fácil”. Aula de
mediunidade, 14/11/2023

NÃO:
Apegados (ciúme)
Babá (infantilização)
Cultuados ou mistificados – nada de altares, não quer devoção ou reverência
Invasivos, intrusivos, autoritários
Melindrosos
Não se limitam à religião – pode ter mentor de aparência católica ajudando um
espírita. Exemplo: Joanna de Ângelis, Frei Luiz.
Obediência cega, dependência
Oráculo – não sabe tudo. Haroldo Dutra Dias: “Eu nunca pensei que fosse acontecer
isso”. “Nós também não, Haroldo”.
Pompas e protocolos - sem cerimônia – naturalidade
Relação utilitarista
Sectários, separatistas, religiosos fanáticos - religião do amor, da solidariedade, da
beneficência.
Vaidosos – não querem confete
PERFEITOS

Podemos entrar em contato com o nosso Protetor?

Não só podemos como é altamente recomendável que o façamos.

É do total interesse do mentor melhorar a interlocução conosco

Não tema nos cansar com as suas perguntas, esteja sempre em ligação conosco: você
será mais forte e mais feliz. (LE, 495)

Como entrar em contato com o nosso Protetor?

O Livro dos Médiuns
Capítulo 31 – XIII

Quando quiser receber comunicações dos Bons Espíritos, importa prepararem-se para
esse favor, pelo recolhimento, por sadias intenções e pelo desejo de fazer o bem,
tendo em vista o progresso geral.

XIV
Sem o recolhimento não terão senão comunicações levianas; os Bons Espíritos só vão
aonde são chamados com fervor e sinceridade.

Prece, oração – se necessário, em voz alta

Leitura edificante
Reflexão, recolhimento

Em geral, comunica-se por meio de uma ideia que surge, uma intuição, percepções
muito subjetivas e sutis

Sensações físicas – sinalética

Consistência – a ligação não se constrói da noite para o dia – disciplina espiritual.

Todos nós podemos entrar em contato com os Bons Espíritos. Os espíritos bons, os
espíritos sábios, exigem um estado de paz interior, de equilíbrio emocional para poder
estabelecer realmente a comunicação que todos podemos lograr.

O ato de orar vai criando vai criando uma intimidade, vai criando um afinamento, uma
sintonia. Se você tem esta sintonia, no momento em que acontece uma situação de
desespero, você faz um mergulho e imediatamente você se conecta com a força.
As horas aflitivas são as que menos precisam de desespero.
A maioria das pessoas só procura a espiritualidade quando a situação está muito difícil.
E é justamente quando é mais difícil a espiritualidade ajudar.

SIM:
Ações concretas de abnegação
Autoavaliação / autossinceridade
Humildade
Melhorar-se para servir
Não atende pedidos exclusivamente individuais
Não reclamar
Organização do ambiente interno e externo
Pedir ajuda para a reforma íntima
Pedir força + discernimento
Pedir para si como ponte para ajudar os outros – “Que aconteça sempre o melhor para
todos”
Quanto mais você pensa nos outros e quanto menos você pensa em si, mais ajuda
você recebe
Que aconteça sempre o melhor para todos
Tudo o que tira a lucidez – substância ou hábito

NÃO:
Ambiente sujo, desorganizado, entulhado
Choro excessivo
Comodismo – lei do mínimo esforço – passividade
Desespero – aflição
Egoísmo – quero namorar tal pessoa, quero ganhar na loteria, quero comprar aquela
casa
Ideia fixa – monoideísmo
Mau humor
Monoideísmo
Não acreditar que ele existe
Paralisia evolutiva – não à reforma íntima
Pedir algum tipo de preferência ou privilégio
Pedir pessoalidades como: arrumar emprego, passar no concurso, namorar alguém,
comprar uma casa
Pedir só para si
Pensamentos de derrota
Pensamentos de maldade
Quanto mais pessoal, menos o Mentor ajuda
Reclamação
Recusa de ajuda – médico, psicólogo, ajuda espiritual
Ruminação
Sentir-se indigno
Urgência –a ação do mentor às vezes não é imediata
Vitimismo, autopiedade, lamentação

Movimento positivo – ações de trabalho, estudo, espiritualidade

Não à apatia, imobilismo, preguiça.
Principalmente se você está passando por alguma dificuldade e mais principalmente
ainda se percebe uma tendência à tristeza, ao desânimo, ao imobilismo, à depressão.
Não deixe este padrão se instalar. Se este padrão se instala, será muito difícil ou quase
impossível o seu mentor acessar você. Coloque-se em movimento.
Uma sugestão é você assumir alguma tarefa, por pequena que seja, em um trabalho
assistencial com o qual você tenha afinidade, em que você se sinta bem. Uma tarefa
pequena, que não vai sobrecarregar você, mas que você deva cumpri-la mesmo sem
vontade, chorando ou rindo. Você gerará um movimento positivo a partir do qual a
inspiração e a ajuda poderão chegar até você.

Paciência e confiança são coisas que você acessa depois que você fez tudo o que podia
fazer. Porque você já fez a sua parte. Não posso me iludir se não fiz a minha parte e
fico com a expectativa de que os Amigos Espirituais vão suprir o que me diz respeito.
Os Amigos Espirituais não vão cobrir as nossas faltas, as nossas negligências, as nossas
lacunas, as nossas omissões.

Como avaliar a informação recebida?

Amplia o nosso poder de ação
Aumentam a lucidez – aumentam o universo da análise
Descomplicam
Informações novas e mais amplas
Não é diretiva

Aviso do Mentor, informação do Mentor, puxão de orelha do Mentor: nunca é para

colocar você pra baixo, nunca para diminuir, nunca para enfraquecer. O aviso do
Mentor vem com força, esperança, chamado para a ação. Não desestabiliza. Não
enfraquece.

Como você se sente após a interação?

Como eu percebo a ajuda do Amparador:

- apaziguamento íntimo
- prazer em ser eu mesma
- ambiente limpo – o bom ressalta-se ao mau
- sensação de limpeza, ordem e ordenamento
- ambiente mais claro e translúcido
- pensamentos calmos e equilibrados

Sinais de que o Mentor está próximo: a mente fica mais livre, você consegue pensar
mais fácil. Você sente uma segurança e ele o empurra pra frente. Você sente uma
satisfação naquilo que você faz, uma sensação de bem-estar, de completismo naquele
ponto. Você sente a sensação de estar fazendo a coisa certa na hora certa e uma
satisfação inexplicável. Você sente que ele está com você. Você não está sozinho.

Como ajudar o meu Amparador? Como ser Amparador do meu Amparador?

Como posso ajudar o Amparador? Como posso ser o Amparador do meu Amparador?
- aceite que ele existe
- cuide da atmosfera interna
- cumpra a sua jornada – imagine a alegria e realização do seu Amparador em receber
você vitorioso ao fim da jornada – é o coroamento do trabalho dele, é vitória dele
também.
- lembre-se dele em suas orações
- não deixe a patologia se instalar, senão tudo fica mais difícil
- orai e vigiai
Livro "Caminho, Verdade e Vida"

Chico Xavier - Emmanuel

AUXÍLIOS DO INVISÍVEL

Capítulo 100

"E. depois de passarem a primeira e segunda guarda, chegaram a porta de ferro, que
dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma
rua e logo o anjo se apartou dele." (ATOS, capitulo 12, versículo 10.)

Os homens esperam sempre ansiosamente o auxílio do plano espiritual. Não importa o

nome pelo qual se designe esse amparo. Na essência é invariavelmente o mesmo,
embora seja conhecido entre os espiritistas por “proteção dos guias” e nos círculos
protestantes por “manifestações de Espirito Santo”.

As denominações apresentam interesse secundário. Essencial é considerarmos que

semelhante colaboração constitui elemento vital nas atividades do crente sincero. No
entanto, a contribuição recebida por Pedro, no cárcere, representa lição para todos.
Sob cadeias pesadíssimas, o pescador de Cafarnaum vê aproximar-se o anjo do Senhor,
que o liberta, atravessa em sua companhia os primeiros perigos na prisão, caminha ao
lado do mensageiro, ao longo de uma rua; contudo o emissário afasta-se deixando-o
novamente entregue à própria liberdade, de maneira a não desvalorizar-lhe as
iniciativas.

Essa exemplificação é típica.

Os auxílios do invisível são incontestáveis e jamais falham em suas multiformes
expressões, no momento oportuno; mas é imprescindível não se vicie o crente com
essa espécie de cooperação, aprendendo a caminhar sozinho, usando a independência
e a vontade no que é justo e útil, convicto de que se encontra no mundo para
aprender, não lhe sendo permitido reclamar dos instrutores a solução de problemas
necessários à sua condição de aluno.

LM, XVI
“Bons Espíritos que presidem os nossos trabalhos, pedimos virem nos instruir, e nos
tornem dóceis aos seus conselhos. Façam com que todo sentimento pessoal se apague
em nós, diante do pensamento do bem geral.”