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ASSÉDIO ESPIRITUAL

A melhor maneira de neutralizar um narcisista é não ter medo dele. Esse tipo de pessoa baseia seu poder nas
inseguranças e nos medos dos outros. É alguém muito atento aos pontos fracos dos outros para atacar exatamente onde
machuca.

Sintonia e obsessão
Obsessão, assédio, encosto, mau-olhado, quebranto ou seja lá qual for o nome que se queira dar, é, acima de
tudo, uma questão de atitude pessoal nossa. Somos nós que abrimos a nossa frequência para que entidades
perturbadas, com ou sem ligações conosco, se aproximem e nos causem perturbações.
No universo tudo é uma questão de sintonia. Os semelhantes se atraem e, quando entram em ressonância uns
com os outros, intensificam sua própria frequência, aumentando também seus efeitos e suas qualidades, boas
ou más.
Isso não quer dizer que todos nós sejamos pessoas perturbadas e que, por isso, atraiamos só entidades
perturbadas. Mas que, como todo mundo, cada um de nós passa por perturbações no seu dia a dia, as quais
podem durar mais ou menos tempo, dependendo da gravidade da situação, da própria força para encarar e
superar as contrariedades, do ambiente em que estamos ou que normalmente “frequentamos” no nosso dia a
dia, etc.
Na maioria das vezes, não temos qualquer obsessor ou perseguidor de outras vidas ou de outras situações, mas
nos permitimos ficar mais tempo remoendo uma determinada mágoa ou raiva, visualizando uma discussão ou
briga. Ficamos deprimidos ou aborrecidos por mais tempo e alimentamos as formas astrais destas situações,
que ficam circulando ao nosso redor. Com isso, diminuímos nossa frequência vibratória e, consequentemente,
nos sintonizamos com as mentes que vibram na mesma faixa vibratória.
Normalmente, as frequências mais baixas são de entidades mais perturbadas, sofredores, ignorantes
espirituais, etc. Eles não têm nada contra nós, mas simpatizam-se conosco simplesmente porque encontram
“eco” em nós para os seus pensamentos e sentimentos. Acontece exatamente a mesma coisa conosco,
encarnados: procuramos a companhia das pessoas que nos são mais afins, que combinam mais conosco, que
pensam mais ou menos como a gente.
 

Afinidade
Da mesma forma, essas entidades ficam conosco simplesmente porque se sentem bem ao nosso lado, mais
nada. Então, como elas gostam do que sentem, ajudam, inconscientemente, a alimentar esse quadro para
mantê-lo enquanto puderem. Como estamos vulneráveis a essas sugestões, também intensificamos esse
padrão. E, se não tomamos cuidado, isso rapidamente se transforma em assédio mais complicado ou mesmo
obsessão, que começou apenas porque resolvemos dar guarida a pensamentos e sentimentos menos felizes que
nós mesmos criamos e com os quais atraímos esses espíritos desavisados para nós. E aí, muitas vezes, não
somos responsáveis só por nós mesmos, mas também um pouco responsáveis por eles que foram “fisgados”
pelos nossos pensamentos e sentimentos, sem saberem onde estavam entrando.

Assediador ou obsessor?
Alguém já parou para pensar que somos nós que podemos estar perturbando esses espíritos mais do que eles a
nós? Quem, então, seria o assediador ou o obsessor?
Mesmo que essas entidades sejam nossos “personal obsessors”, ou seja, mesmo que tenhamos com eles
dívidas ou compromissos passados de outras vidas ou de outras situações desta vida mesmo, é sempre a nossa
atitude íntima o que vai determinar se a sua influência vai ser mais profunda ou não, mais demorada ou não,
mais extensa ou não, mais prejudicial ou não.
Existem, sim, muitos espíritos cruéis, oportunistas, frios, calculistas – exatamente como aqui no mundo físico
–, mas o grau de influência que eles têm sobre nós sempre vai depender do nosso próprio grau de luz, amor e
serenidade interior! Eles não têm mais poder do que nós. O poder é igual para todos, ou seja, temos tanto
poder quanto eles.
Então, seja em que situação for, o melhor é sempre manter a “mente quieta, a espinha ereta e o coração
tranquilo” (acho que o verso é mais ou menos assim), para que, com vibrações mais saudáveis, mais
luminosas e mais suaves, nós possamos transformar até aquele obsessor mais duro e cruel em amigo. Na pior
das hipóteses, mesmo que ele não se torne nosso amigo, vai desistir da perseguição, pois vai se cansar de
tentar nos desequilibrar sem sucesso e vai procurar outra “vítima”.
O problema é que, muitas vezes, queremos simplesmente afastar os assediadores e/ou obsessores, sem nos
preocuparmos realmente com eles. Ou seja, tomamos uma atitude egoísta do tipo “eu quero mais é ficar livre
deles e que eles se danem”.
Só que isso não resolve o problema. Primeiro porque, na verdade, não estamos sendo nada caridosos ou
bondosos. Muito pelo contrário: nós os estamos tratando como nossos inimigos e, portanto, reforçando os
sentimentos deles para conosco. Segundo, porque, se eles não melhoram intimamente, poderão voltar amanhã
ou depois, assim que tivermos qualquer fraqueza ou abrirmos qualquer brecha vibratória.
 

Mude seu pensamento


O mais correto é pensar neles como irmãos ou amigos espirituais, temporariamente desviados de seu próprio
caminho de iluminação interior, porque ninguém fica obsessor para sempre, ninguém permanece desorientado
ou perturbado para sempre.
E quem garante que nós mesmos já não estivemos na condição de assediadores ou obsessores nos períodos em
que estivemos desencarnados pela eternidade afora? E se estivéssemos nessas condições hoje? Como
gostaríamos de ser tratados? Como iríamos querer que a nossa “vítima” agisse? Será que não iríamos gostar
que nos perdoasse e nos ajudasse a sair dessa situação?
Infelizmente, toda uma “tradição” espiritual equivocada foi criada em relação às obsessões e assédios, fazendo
parecer que os desencarnados que obsidiam e perturbam encarnados são sempre os carrascos, criminosos
espirituais merecedores da nossa fúria e da nossa frieza, como se os encarnados fossem sempre pobres vítimas
sofredoras.
Só que, em minha opinião, não é bem assim. Ainda mais se considerarmos que, em grande parte dos casos,
eles são mais vítimas do que provocadores da situação.
Assim, sugiro que, acima de tudo, todos procuremos vibrar sempre luz, em todos os lugares e em todos os
momentos de nossa vida.
Com isso, estaremos garantindo que os nossos possíveis obsessores pensem duas vezes antes de quererem nos
atacar ou perturbar.
Além disso, claro, as preces, orações, vibrações de amor, direcionadas a Deus ou ao ser supremo do universo,
são, sim, excelentes, desde que sejam sinceras e profundas, emitidas com as melhores intenções, inclusive por
aqueles que supostamente nos perseguem.

Assediadores espirituais, como algumas pessoas pensam, não são monstros


abomináveis. Assédio é toda consciência encarnada ou desencarnada que exerce
influência negativa sobre o outro (consciente ou inconscientemente).
Consequências na vida física e espiritual

Vida Física: Cansaço, falta de vitalidade, de ânimo, irritação, falta de atenção, as coisas caem da mão, a
pessoa vive tropeçando, batendo a perna, o braço, a cabeça. Pode cair em casa, na rua. Sente dores (cabeça,
perna, juntas, braços, costas, joelhos etc). Gera doenças, muitas vezes inexplicáveis pela medicina.

Nada dá certo. Vai pagar uma conta, dá problema no caixa, o carro vive com problemas, pode perder o
emprego, pode não conseguir arrumar novo emprego, não consegue se dar bem nos relacionamentos mais
próximos, briga o tempo todo com pessoas da família, vizinhos; pode sofrer de insônia, faz expansões
negativas, tem pensamentos destrutivos, de acidentes, de morte, de assalto. Fica pessimista, triste, sente medo
de tudo, sente muita solidão. Entra em depressão e, dependendo do caso, pode até se matar.

Esses são apenas exemplos, não significa que quem está com algum desses problemas é um assediado.

Vida Espiritual:  À noite se encontra com consciências umbralinas e tem pesadelos horríveis.

Não consegue contato com amparadores espirituais. Se eles se esforçam para dar uma orientação, a pessoa não
recebe essa intuição por causa do nível energético muito defasado. Pode apanhar de consciências e quando
acorda de manhã pode ter dores físicas e até marcas no corpo. Esse padrão energético impede a pessoa de
aprender, de se esclarecer, mudar seu comportamento e evoluir.
Carências e assédio

Carência é uma ótima porta de entrada para assédios. Eles sabem que vai ser muito fácil dominar a vontade de
uma pessoa carente.

As carências podem ser elaboradas. É possível dominar as energias dos chacras mais baixos. Tem que
exercitar os chacras superiores, realizando atividades que elevem nossas energias. Leitura é um ótimo
estímulo para os chacras frontal e coronário, fazer caminhadas, realizar conversas saudáveis e produtivas,
limpar a casa, estudar, fazer meditação. Dá para fazer coisas que não dependem de dinheiro para realizar, é só
querer.

O que fazer para se proteger

A melhor defesa é o nosso pensamento e sentimento, aliados à nossa ação. Temos que colocar a mão na
massa. Não tem mágica. Assédio adora gente preguiçosa, paradona. O que fazer para acabar com a preguiça?
Ação. Se sente preguiça de lavar roupa, então, exercite o domínio de sua vontade e vá lavar roupa. Se sente
preguiça de ler, então vá ler. Se sente preguiça de acordar cedo, então acorde cedo. É a gente que tem que
dominar a nossa vontade.

Não tem outro jeito. Colocar a mão na massa é fazer. Comece aos poucos para ir adquirindo domínio de sua
vontade e de suas energias. Experimente levantar da cama no exato momento que o relógio despertar, nem um
minuto a mais. É um ótimo exercício para o domínio da nossa vontade. Circulação de energias e
exteriorização de energias no ambiente também é uma forma de manter os assédios afastados, mas a melhor
defesa é a mudança de comportamento.

Essa é a proteção mais garantida, porque aí nós estaremos em outro padrão energético que os assédios não
sintonizam.

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