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Fichamento

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do


trabalho. 2.ed. 10 reimp. rev. e ampl. Boimtempo. São Paulo. 2009.

Tese central: há uma nova morfologia do trabalho que repõe os sentidos e significados
essenciais desse conceito, mostrando que o trabalho é, no inicio do século XXI, uma questão
(ainda) decisivamente vital.

Introdução

A crise do capital assim como os processos de neoliberalismo e reestruturação produtiva da


era da acumulação flexível desencadearam uma degradação que se “amplia, na relação
metabólica entre homem e natureza, conduzida pela logica societal voltada prioritariamente
para a produção de mercadorias e para a valorização do capital”p.17

Mesmo no Japão, a crise do capitalismo afetou de forma a extinguir o trabalho vitalício,


cultura até do toyotismo vigente.p.18

O foco do autor é entender quais as mutações e metamorfoses vem ocorrendo no mundo


contemporâneo, bem como quais são seus principais significados e suas mais importantes
consequências.p.18

Capitulo 1

Seguindo a analise de Mészáros, o autor afirma: “os seres sociais tornaram-se mediados entre
si e combinados dentro de uma totalidade social estruturada, mediante um sistema de
produção e intercambio esbalecido.”

O sistema de mediações de primeira ordem:

Tem a finalidade das funções vitais da reprodução individual e societal:

1) Os seres humanos são parte da natureza, devendo realizar suas necessidades


elementares por meio do constante intercambio com a própria natureza/
2) Eles são constituídos de tal modo que não podem sobreviver como indivíduos da
primeira espécie à qual pertencem (...) baseados em um intercambio sem mediações
com a natureza (como fazem os animais), regulados por um comportamento instintivo
determinado diretamente pela natureza, por mais complexo que esse comportamento
instintivo possa ser.

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