Você está na página 1de 7

Roteiro para coleta de dados do SIM – Indicadores de ST

http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/vigilancia-epidemiologica/apresentacao/

1
Roteiro para coleta de dados do SIM – Indicadores de ST

2
Roteiro para coleta de dados do SIM – Indicadores de ST

3
Roteiro para coleta de dados do SIM – Indicadores de ST
Exemplo de Análise
Quadro 5.3 – INDICADORES ESTRATÉGICOS DE ACOMPANHAMENTO PELO MS
Regiões INDICADORES PARA MONITORAMENTO DAS AÇÕES DE SAÚDE DO TRABALHADOR (NOTA INFORMATIVA CGSAT/MS Nº61/2018)
de Saúde 1.COEFICIENTE DE 2.COEFICIENTE DE 3.COEFICIENTE DE 4.COEFICIENTE DE 5.PROPORÇÃO DE 6.PROPORÇÃO DE 7.PROPORÇÃO DE
INCIDÊNCIA DE INCIDÊNCIA POR INCIDÊNCIA DE MORTALIDADE POR PREENCHIMENTO PREENCHIMENTO DO PREENCHIMENTO
DOENÇAS E AGRAVOS INTOXICAÇÃO ACIDENTE DE ACIDENTE DE QUALIFICADO DO CAMPO CAMPO OCUPAÇÃO DO CAMPO
RELACIONADOS AO EXÓGENA TRABALHO GRAVE TRABALHO ACIDENTE DE TRABALHO NAS DECLARAÇÕES OCUPAÇÃO NAS
TRABALHO RELACIONADA AO NAS DECLARAÇÕES DE DE ÓBITO (DO) NOTIFICAÇÕES DE
TRABALHO ÓBITO (DO) AGRAVOS E
DOENÇAS
RELACIONADAS
AO TRABALHO
PERÍODO 2017 2018 1e 2017 2018 1 e 2Q 2017 2018 1 e 2Q 2017 2018 1 e 2Q 2017 2018 1 e 2Q 2017 2018 1 e 2017 2018 1 e 2Q
: 2Q 2Q
Alagoinh 64,5 72,0 64,0 0,0 1,5 0,5 25,2 15,1 34,7 5,5 5,0 0,5 18,2 19,9 9,5 82,9 82,1 78,5 99,2 97,2 98,4
as
Barreiras 128,7 166,6 79,6 4,4 5,0 3,1 72,1 103,8 53,5 2,5 4,4 5,0 4,7 7,7 20,0 71,3 69,9 69,7 96,1 94,4 96,9
Brumado 63,8 84,4 24,9 3,0 9,7 4,9 31,6 45,6 13,9 1,2 2,4 4,3 15,7 23,8 35,5 86,0 83,2 83,9 97,1 98,6 85,4
Camaçari 156,2 201,7 80,5 4,7 2,8 3,8 46,4 61,1 27,5 1,0 1,4 1,9 7,8 3,1 6,8 68,5 64,4 58,9 97,0 99,5 88,8
Cruz das 46,5 32,9 24,2 9,7 2,9 3,9 8,7 6,8 2,9 2,9 2,9 1,0 15 12,8 13,0 79,2 81,6 80,9 83,3 97,1 96,0
Almas
Feira de 125,9 142,9 62,5 11,4 3,0 0,8 21,3 47,4 18,5 1,7 2,3 0,8 6,2 4,3 5,0 67,1 61,8 59,6 75,3 72,2 61,6
Santana
Guanamb 81,3 119,3 34,8 5,9 23,5 1,6 44,4 56,7 18,7 3,7 2,7 2,7 21,7 18,1 20,3 85,9 80,5 79,4 93,4 82,5 93,8
i
Ibotirama 79,4 80,9 60,7 0,0 3,1 4,7 45,1 42,0 35,8 3,1 1,6 1,6 32,2 31,6 41,3 79,4 80,5 84,2 100,0 90,4 97,4
Ilhéus 63,3 81,3 35,2 3,1 3,1 0,8 17,2 12,5 2,3 3,1 2,3 1,6 9,6 9,7 9,7 39,9 60,6 68,5 95,1 99,0 100,0
Irecê 85,0 65,5 40,2 5,8 6,5 4,5 28,6 15,6 10,4 3,2 1,9 1,3 36,1 41,1 46,2 87,9 86,4 85,8 97,7 94,1 98,4
Itaberaba 303,5 255,7 88,9 13,3 41,1 0,0 165,7 87,8 45,6 1,1 3,3 1,1 18,6 15,5 25,2 82,3 81,7 79,9 96,0 92,6 98,8
Itabuna 292,0 305,9 178,1 3,2 2,1 6,4 177,0 182,9 103,8 0,5 2,1 1,6 3,7 5,5 9,9 67,8 68,0 74,9 68,0 57,5 62,2
Itapeting 55,3 57,3 36,9 1,0 0,0 1,0 10,2 23,5 14,3 1,0 3,1 2,0 19 27,6 32,1 65,4 52,1 46,3 94,4 100, 100,0
a 0
Jacobina 168,9 107,4 55,0 43,4 6,5 6,5 61,5 47,9 19,4 1,9 7,8 1,3 22,5 21,4 22,0 79,4 76,0 70,8 75,9 90,4 82,4
Jequié 180,3 245,6 100,7 15,8 25,3 13,2 66,9 113,9 47,9 3,7 4,7 1,6 17,8 18,7 35,5 68,2 80,8 83,9 90,9 92,1 86,4
Juazeiro 45,5 66,7 46,0 5,3 6,9 3,7 4,8 3,7 1,1 1,1 0,5 0,0 7,6 6,7 6,6 70,1 72,5 75,8 97,7 92,9 94,3
Paulo 53,5 80,2 46,0 20,3 20,3 4,3 11,8 42,8 24,6 0,0 2,1 0,0 10,6 14,4 11,3 71,5 74,2 72,4 92,0 90,7 97,7
Afonso
Porto 121,0 145,2 78,1 3,5 27,7 37,3 77,5 69,2 11,1 4,8 4,1 1,4 11,2 8,9 12,2 75,3 73,6 72,0 81,7 97,1 95,6
Seguro
Ribeira 15,1 16,0 15,1 0,8 0,8 6,7 1,7 1,7 0,8 0,8 2,5 0,8 13,1 8,6 5,8 75,9 72,7 76,3 88,9 94,7 94,4
do
Pombal
Salvador 188,6 227,1 127,9 4,2 6,4 2,5 101,3 134,1 71,3 2,2 0,9 0,4 17,5 3,4 5,5 80,0 76,1 76,3 94,1 96,4 95,9
Santa 46,8 57,4 26,8 1,9 3,8 1,9 21,0 29,6 8,6 2,9 2,9 1,9 22,5 18,6 31,0 68,4 68,8 68,6 95,9 86,7 89,3
Maria Da
Vitória
Santo 173,8 140,7 32,0 1,1 5,3 4,2 111,3 56,2 13,1 1,6 1,1 1,6 22,2 22,0 17,4 83,0 83,1 83,5 99,4 97,0 95,1
Antônio
de Jesus
Seabra 33,2 63,4 31,7 2,9 0,0 0,0 11,5 25,9 10,1 4,3 1,4 1,4 32,6 35,9 37,8 79,0 75,6 72,6 95,7 100, 100,0
0
Senhor 76,2 58,9 45,3 0,9 7,3 3,6 30,8 25,4 22,7 0,9 0,9 3,6 2,9 4,2 9,3 66,0 68,4 69,8 94,1 92,3 86,0
do
Bonfim
Serrinha 70,7 77,4 47,8 0,4 2,8 1,6 39,9 44,2 24,5 1,6 1,2 0,4 10,2 8,6 14,6 69,0 72,0 71,7 98,3 94,9 98,3
Teixeira 152,0 127,6 70,5 6,4 7,6 0,6 55,9 40,2 29,7 3,5 3,5 2,9 9,7 8,5 10,9 79,9 80,8 76,5 97,7 95,0 99,2
de Freitas
Valença 236,2 219,5 129,6 8,0 10,3 10,3 207,5 187,7 109,7 4,0 4,0 2,4 20,6 18,3 16,4 76,6 81,0 83,5 99,7 98,9 99,4
Vitória da 201,5 182,6 68,8 5,8 6,2 1,2 60,7 65,8 32,9 3,9 3,9 1,5 21,9 19,8 21,2 86,1 84,9 85,4 97,9 96,4 96,6
Conquist
a
TOTAL 138,8 153,7 78,4 6,3 7,6 4,0 65,1 75,3 38,5 2,4 2,4 1,4 15,5 11,0 14,2 75,3 74,4 74,3 91,2 91,3 90,6

Fonte: Sinan/Divast/Suvisa/Sesab; SIM/Divep/Suvisa/Sesab; IBGE (Censo 2010).


Notas.:
Dados do Sinan tabulados em 14.08.2019 e sujeitos à retificação posterior.
Dados do SIM tabulados em 18.08.2019 e sujeitos à retificação posterior
Para os dados do SIM, foram suprimidos os óbitos de residência de saúde ignorada.
4
Roteiro para coleta de dados do SIM – Indicadores de ST
Em relação ao Coeficiente de Incidência de Doenças e Agravos relacionados ao Trabalho (1), as Regiões de
Saúde de Itabuna (178,9/100 mil trab.), Valença (129,6/ 100 mil trab.), Salvador (127,9 mil trab.) e Jequié
(100,7/ 100 mil trab.) foram as que apresentaram as maiores incidências de ADRT no período, sendo que três
destas – Itabuna, Salvador e Jequié – são sedes de Cerest. Proporcionalmente, a Região de Saúde de Salvador
concentra 40,4% do total das notificações realizadas no período, tendo o Hospital Geral do Estado da Bahia
(HGE) sido responsável por 22% destas notificações e o Cerest Regional de Salvador por 4,4%. Embora a
Região de Saúde de Valença apresente o terceiro maior coeficiente de incidência de ADRT esta região responde
por 3,6% do total das notificações do estado e o Hospital João Batista Assis do município de Gandu foi o serviço
que mais notificou no período. As menores incidências no período são observadas para as Regiões de Saúde
de Ribeira do Pombal (15,1/100 mil trab.), Cruz das Almas (24,2/100 mil trab.), Brumado (24,9/100 mil trab.) e
Santa Maria da Vitória (26,8/100 mil trab.), todas regiões sem cobertura de Cerest regional.
Quanto ao Coeficiente de Incidência por Intoxicação Exógena relacionada ao Trabalho (2), os maiores
coeficientes estão relacionados às Regiões de Saúde de Porto Seguro (37,3/100 mil trab.), Jequié (13,2/100 mil
trab.),Valença (10,3/100 mil trab.) e Ribeira do Pombal (6,7/100 mil trab.) Dos casos notificados para a Região
de Porto Seguro que compõe a Macrorregião Extremo Sul – segunda macrorregião em proporção de
notificações (23,3%) para esse agravo – o Hospital Regional de Eunápolis foi o que mais notificou, sendo a
maioria dos casos das intoxicações ocupacionais relacionadas ao uso de agrotóxico agrícola na cultura do
café. Cabe destacar que o Hospital Regional de Eunápolis foi também o serviço que mais notificou intoxicações
relacionadas ao trabalho no estado da Bahia, sendo responsável por 11% do total das notificações para esse
agravo no período. Dos serviços do município de Porto Seguro, destacam-se a UPA Frei Calixto (5,5%) e o
Hospital Regional Luis Eduardo Magalhães (4,2%). Em relação à Região de Saúde de Jequié, o Hospital Regional
de Ipiaú obteve 6,4% do total das notificações. O Centro de Saúde Ceres Libanio da Região de Saúde de
Valença apresentou 1,7% do total das notificações. As Regiões de Saúde de Itaberaba e Seabra não
notificaram intoxicações ocupacionais no período, sendo que a primeira é área coberta por Cerest regional.
Em relação às ocupações, trabalhadores da agropecuária e agricultura representam 30,1% dos trabalhadores
com intoxicações e os Agentes Comunitários de Saúde 5,9%. Para 44,5% das intoxicações do período, o
campo ocupação apresenta-se como ignorado.
Considerando o Coeficiente de Incidência de Acidente de Trabalho Grave (3), os maiores coeficientes são
observados para as Regiões de Saúde de Valença (109,7/100 mil trab.), Itabuna (103,8/100 mil trab.), Salvador
(71,3/100 mil trab.) e Barreiras (53,5/100 mil trab.). Proporcionalmente, a Região de Saúde de Salvador foi a
que mais notificou (45,8%), seguida das Regiões de Saúde de Itabuna (8,6%), Valença (6,1%) e Jequié (4%). O
Hospital Geral do Estado da Bahia (HGE) foi responsável por 41,4% das notificações, seguido dos seguintes
serviços: Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães (5,8%) de Itabuna; Hospital Clériston Andrade (3,3%) de
Feira de Santana; Hospital Geral Prado Valadares (2,8%) de Jequié; e Hospital do Oeste (2,2%) de Barreiras.
Para a Região de Saúde de Valença, 59,3% dos acidentes foram notificados por Unidades Básicas de Saúde
com e sem Estratégia de Saúde da Família. É digno de registro que o Cerest Regional de Salvador foi
responsável por 1,4% das notificações de ATG, o que pode estar relacionado às ações de vigilância dos ATF dos
óbitos encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML). A maior letalidade dos AT foi observada foi para a
Região de Saúde de Salvador (4,4 óbitos/1000 trab.), seguida das Regiões de Barreiras (2,7 óbitos/ 1000 trab.),
Vitória da Conquista (2,2 óbitos/1000 trab.) e Senhor do Bonfim (1,8 óbitos/1000 trab.). As menores
incidências de ATG foram observadas para as Regiões de Saúde de Ribeira do Pombal (0,8/100 mil trab.),
Juazeiro 1,1/100 mil trab.) e Ilhéus (2,3/100 mil trab.), sendo que as duas últimas são regiões com cobertura de
Cerest. 5
Roteiro para coleta de dados do SIM – Indicadores de ST

O Coeficiente de Mortalidade por Acidente de Trabalho (4) para o estado da Bahia, com dados disponíveis até
julho de 2019, é de 1,4/ 100.000 trab., sendo os maiores coeficientes observados para as Regiões de Saúde de
Barreiras (5,0/ 100.000 trab.), Brumado (4,3/ 100.000 trab.), Senhor do Bonfim (3,6/ 100.000 trab.) e Teixeira
de Freitas (2,9/ 100.000 trab.). Segundo dados da CID 10, 46,8% desses óbitos estão relacionados aos
acidentes de transporte, 44,3% aos traumatismos acidentais, 3,8% às violências e 5,1% aos acidentes com
intenção indeterminada. Considerando a ocupação habitual, as maiores proporções estão relacionadas ao
trabalhador agropecuário geral (24,1), motorista de caminhão (7,6) e volante da agricultura (6,3%). Para 21,5%
desses óbitos relacionados ao trabalho a ocupação é desconhecida.

Em relação à Proporção do Preenchimento Qualificado do Campo AT nas DO (5), os maiores percentuais foram
observados para as Regiões de Saúde de Irecê (46,2%), Ibotirama (41,3%), Seabra (37,8%), Brumado (35,5%) e
Jequié (35,5%). As menores proporções foram observadas para Feira de Santana (5%), Salvador (5,5%), Ribeira
do Pombal (5,8%) e Juazeiro (6,6%), sendo que Regiões de Salvador e Feira de Santana, ambas sede de Cerest,
são responsáveis por 29,8% dos óbitos por causas externas no período. Observa-se a necessidade da
intensificação das ações de vigilância dos óbitos por causas externas relacionados ao trabalho mediante
articulação intra e intersetorial, além do acompanhamento de rumores de AT na mídia impressa e eletrônica.

No que se refere à Proporção do Preenchimento do Campo Ocupação das DO (6) para o período de 2019, as
maiores proporções de completitude estão relacionadas às Regiões de Saúde de Irecê (85,8%), Vitória da
Conquista (85,4%), Brumado (83,9%) e Jequié (83,9%), e menores para Itapetinga (46,3%), Camaçari (58,9%),
Feira de Santana (59,6%) e Ilhéus (68,5%). Tomando como referência o padrão de classificação de
completitude de Mello-Jorge e colaboradores (1996) para a DO, nenhuma Região de Saúde do estado da
Bahia obteve classificação excelente, ou seja, acima de 90% e sete Regiões de Saúde são classificadas com
escore péssimo, ou seja, abaixo de 70% de completitude.

Para o indicador Proporção do Preenchimento do Campo Ocupação de ADRT (7), os percentuais variaram de
61,6% a 100% de completude, sendo que 20 Regiões de Saúde (71%) apresentaram completude acima de
90%, sendo classificadas como de boa qualidade. Os maiores percentuais de completude para o período
analisado estão relacionados às Regiões de Saúde de Teixeira de Freitas (99,2%), Valença (99,4%), Ilhéus
(100%), Itapetinga (100%) e Seabra (100%) que juntas representam 8,5% das notificações do estado. A Região
de Saúde de Salvador que detém 40,4% das notificações do estado obteve uma proporção de completude
acima de 95,9%. As Regiões de Saúde de Feira de Santana (61,6%) e Itabuna (62,2%), duas regiões com
cobertura de Cerest, apresentam completitudes do campo ocupação classificadas como ruim, ou seja, abaixo
de 70%. Comparando o resultado da Região de Itabuna para o biênio 2017/2018, observa-se que não houve
melhora no desempenho das equipes no que se refere a esse indicador, sinalizando a necessidade de maior
apoio técnico para essa região.

6
Roteiro para coleta de dados do SIM – Indicadores de ST

Sugestão de Parâmetros para Avaliação da Completitude

Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) - Mello Jorge et al (1996)

Excelente ≥ 90%

Bom 70.1% e 90%

Péssimo ≤ 70%

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) Recomendado pela


Coordenação Nacional do Sinan, MS (2016)

Excelente – acima de 90%

Regular – 70 a 89%

Ruim – abaixo de 70%

divast.nep@saude.ba.gov.br - (71)3103-2214
7

Você também pode gostar