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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA


Data 30/12/2023

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FICHA DE PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA


OBRA:

99LS011_SESIMBRA1

Dono da Obra:

CELLNEX

ENTIDADE EXECUTANTE:

SUDTEL

COORDENADOR DE SEGURANÇA EM OBRA:

FSQ,Lda

Elaborado por: Verificado por:


Rui Ferreira Joel Mendes/Pedro Godinho

Assinado por: Rui Miguel Castro Lopes de Sousa Ferreira


Num. de Identificação: 11497177
Data: 2023.12.21 14:38:42+00'00'
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1. IDENTIFICAÇÃO DE OBRA

PROJETO Reforço de torrre


IDENTIFICAÇÃO DA EMPREITADA 99LS011_SESIMBRA1
MORADA COORDENADAS GEOGRÁFICAS (GPS)
ESTRADA DO FACHO DE SANTANA, 2970-620 SESIMBRA 38.458875 -9.097968
2. CARATERIZAÇÃO DAS ENTIDADES INTERVENIENTES
2.1. DONO DE OBRA
DESIGNAÇÃO CELLNEX
MORADA Avenida Fontes Pereira de Melo, 6 – 7D
Representado por: Paulo Machado 969023340 paulo.machado@cellnextelecom.pt
Gestor Francisco Duarte 918 447 716 francisco.duarte@cellnextelecom.pt
Gestor Renata Rodrigues 912 547 460 Renata.rodrigues@cellnextelecom.pt
Gestor Pedro Pereira 969 784 425 Pedro.pereira.cellnextelecom.pt
2.2 COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA EM OBRA
DESIGNAÇÃO FSQ, Lda,
MORADA Rua da Cerâmica Ceres nº 24, Caselho de Vilela 3020-927 Torre de Vilela
NIF: 507 823 591
REPRESENTADO POR: Julio Domingues 239 432 136 julio.domingues@fsq.pt
COORD. DE SEGURANÇA: Renato Ferreira 913 264 756 renato.ferreira@fsq.pt
COORD. DE SEGURANÇA: Carolina Teixeira 911 118 381 carolina.teixeira@fsq.pt
COORD. DE SEGURANÇA: Vânia Bastos 968 046 382 vania.bastos@fsq.pt
COORD. DE SEGURANÇA: Amadeu Moreira 914 901 835 amadeu.moreira@fsq.pt
COORD. DE SEGURANÇA: José Cação 912 296 697 jose.cacao@fsq.pt
COORD. DE SEGURANÇA: Daniela Santos 912 979 385 daniela.santos@fsq.pt
COORD. DE SEGURANÇA: Irene Verdugo 911 008 339 Irene.verdugo@fsq.pt
2.3 ENTIDADE EXECUTANTE
EMPREITEIRO GERAL Sudtel Tecnologia S.A.
MORADA Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa, nº12 – 2685-038 Sacavém
NIF 513645772
RESPONSABILIDADE CIVIL Tranquilidade Apólice N.º 0003978231
ACIDENTES TRABALHO Tranquilidade Apólice N.º 0003977965
RESPONSÁVEL TÉCNICO OU
Joel Mendes 969884832 joel-mendes@sudtel.pt
DTE
TÉCNICO DE TST Marisa Cristovão 964068500 mpc@sudtel.pt
TÉCNICO DE TST Rui Ferreira 964 068 497 rferreira@sudtel.net
TÉCNICO DE TST Rui Morais 964 101 369 rui-morais@sudtel.pt
TÉCNICO DE TST António Santos 963 162 596 antonio.c.santos@sudtel.pt
2.4 SUBEMPREITEIROS
SUBEMPREITEIRO NÍVEL 1/1 Ifisicas
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3 CARATERIZAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES E TRABALHOS NO ÂMBITO DESTA FICHA DE PROCEDIMETOS


3.1 PROPRIEDADE / PARTILHA
PROPRIETÁRIO DA ESTAÇÃO CELLNEX

PARTILHADA Sim Não ENTIDADES MEO/DIGI/CELLNEX


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3.2 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL


FOTOGRAFIAS DE ENQUADRAMENTO DO LOCAL
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4. CARATERIZAÇÃO DOS TRABALHOS ABRANGIDOS PELA FPS E DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
4.1 MEMÓRIA DESCRITIVA DOS TRABALHOS A REALIZAR:
Os trabalhos na estação consistem na realização das seguintes atividades:
▪ Instalação de sinalização e delimitação de segurança no local da obra;
▪ Relocalização de Vigas HEA e armários no solo;
▪ Construção de 3 novos Maciços: aberturas de Cabouco, Betonagem e Secagem dos Maciços;
▪ Remoção de interfaces, sistema de plataforma e anéis inferiores e reposição da plataforma BUCA.
▪ Instalação de reforço na torre tubular, com recurso a camião grua;
▪ Construção de caminhos de cabos em calha metálica;
▪ Trabalhos de acabamento e limpeza, incluindo: Limpeza e transporte das sobras, dos resíduos e embalagens.

▪ Conforme requisito do DO, os trabalhos serão acompanhados por TSST.


▪ De acordo com a IO.001, emitida pelo DO, será enviado email com ponto de paragem e plano de comunicação, que
deverá ser anexado à presente FPS.
Plano de comunicação de pontos de paragem obrigatórios
Data Data Validação
Atividade Procedimento Prazo Comunicaç execuçã OK/NO
ão o Entidade Data K
# Enviar comunicação por
Trabalhos com recurso
email à CSO e CELLNEX
a equipamentos de
# Indicação da pessoa 48H uteis de
movimentação Cellnex
responsável pelo antecedência
mecânica de cargas
acompanhamento de
(camião grua)
segurança (TSST)
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4.2 CONDIÇÕES DAS INTERVENÇÕES

Descrição dos principais aspetos e condicionalismos particulares associados aos trabalhos abrangidos por esta FPS com impacto
na segurança, tendo em vista serem tomadas as provisões necessárias para garantir a prevenção dos acidentes.

Descrição dos locais, acessos e métodos de acesso e operação


Itens a analisar
(descrever quando aplicável)
Local de Carga/ Descarga/ de
Possibilidade de estacionamento junto ao site.
equipamentos
Localização do equipamento
não radiante (contentor, RBS, Relocalização de vigas HEA e armários no solo;
etc.)

Instalação e/ou remoção de


Instalação de reforço de torre
equipamentos

Caminhos cabos Construção de caminhos de cabos em calha metálica.

Localização das antenas /


Não há Intervenção
suportes de antenas
Substituição de mastros / Construção de 3 novos maciços
suportes de antenas

Localização das RRU / RRH Subir cota da plataforma BUCA.

Impactos em instalações
Delimitação da área onde ocorrem os trabalhos prevenindo acidentes consequentes de queda de materiais.
circundantes ou terceiros

Linha de Vida Cabo de Aço ou


Com calha soll
Calha Soll (carril guia)
Não estando a calha Soll instalada e certificada, na subida ao topo da torre, o Técnico deverá utilizar a corda
de progressão “Y”.
Trabalhos em altura
Queda de materiais, objetos
Trabalhos de reforço de torre com recurso a camião grua
Condições meteorológicas adversas.
O camião grua deve estar devidamente estabilizado, e o local deverá estar sinalizado.
Amarração da carga.
Condições meteorológicas adversas.
Queda em altura.
Pontos criticos de controlo
Antes de realizar os trabalhos o supervisor / chefe de equipa deve verificar o estado de
conservação dos pontos de ancoragem. Estes devem apenas ser realizados em
estruturas que revelem robustez, estado de conservação e estabilidade adequados para o
efeito.
Vedar e sinalizar a área abaixo da zona de trabalhos, de forma a impedir o acesso e circulação
de terceiros nesta zona.
Ventos Fortes: Verificação da velocidade média do vento. Os trabalhos só podem ser
realizados caso não estejam ventos muito fortes.
Trabalhos de Inspeções, manutenções e reparações gerais: a velocidade média do vento, deve
ser abaixo de 12 m/s = 45 km/h.
Exposição a radiações não
Os trabalhadores devem estar munidos de dosímetro
ionizantes
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4.3 DESCRIÇÃO DOS MEIOS E MÉTODOS DE SEGURANÇA:


Descrição pormenorizada dos métodos de execução dos trabalhos e respetivas medidas preventivas e instruções de segurança,
com vista a eliminar ou reduzir os riscos associados às intervenções abrangidas por esta Ficha de Segurança.
Não teremos trabalhos para melhoramento nos acessos, o acesso tem pavimento do tipo terra batida e/ou via de acesso
pavimentada, existindo condições para os veículos se deslocarem até ao site.

Acesso ao local e trabalho


O acesso ao site será efetuado através de via de acesso pavimentada e caminho rural. A progressão na torre será efetuada através
da calha Soll existente, com recurso a carrinho Soll. Caso a mesma não esteja certificada ou conforme, a progressão será efetuada
través da escada existente, com recurso a corda de progressão Y. O camião grua apenas será utilizado para auxiliar na instalação
do reforço na torre. Não haverá corte de via/policiamento.

1. Instalação de sinalização e delimitação de segurança no local da obra


Esta atividade consiste na sinalização do local de obra através da colocação de sinalética indicativa da realização dos trabalhos.

2. Relocalização de Vigas HEA e armários no solo


Para permitir que sejam construídos os maciços e consequente instalação do reforço de torre, as vigas HEA e armários existentes
no solo serão retirados do local onde se encontram neste momento, de forma manual, por um ou mais trabalhadores consoante o
peso da carga e desviadas ligeiramente (para o local definitivo), de forma a criar espaço. No fim dos trabalhos de instalação de
reforço, serão colocadas no local inicial. Estes trabalhos serão realizados no solo, através de movimentação manual. Serão utilizadas
ferramentas manuais e elétricas.

3. Construção de 3 novos maciços de interligação e devidas aberturas de cabouco, betonagem e secagem


Construção de novos maciços em betão para consequente instalação do reforço de torre:
o Abertura de cabouco: A abertura do cabouco (600x600) será efetuada com recurso a martelo elétrico demolidor.
Serão utilizadas ainda ferramentas manuais e elétricas e os trabalhadores irão estar munidos de capacete, colete,
botas de segurança. Toda esta zona do local de escavação será devidamente delimitada e sinalizada através de
sinalização e vedação provisória de obra,
o Execução de armadura no local: Serão utilizados varões metálicos, interligados com arame de forma a criar uma
estrutura de reforço ao betão. Serão utilizadas ferramentas manuais e elétricas (torna e retificadora).
o Betonagem da armadura no local: A betonagem do maciço será feita através de betão pronto e será aplicado no
cabouco + armadura previamente construída, com as especificações definidas. Após finalização da betonagem o
tempo de cura do betão será de 21 dias. (serão utilizadas ferramentas manuais (colher de pedreiro) e ferramentas
elétricas (misturadora).
o A zona do local de escavação será devidamente delimitada e sinalizada através de sinalização e vedação provisória
de obra, sendo que na proteção da escavação será colocada proteção rígida física tipo guarda-corpos ou rede
“Beckaert”.
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4. Remoção de interfaces, sistema de plataforma e anéis inferiores e reposição da plataforma BUCA.


o Os interfaces que não estão a ser utilizados serão removidos, para isso irá proceder-se ao desaperto da
parafusaria, com recurso a ferramentas manuais e elétricas. Depois de desapertadas, os interfaces serão
descidos de forma individual, com recurso a cordas e roldanas com bloqueio. Os trabalhadores estarão
ancorados à plataforma existente com recurso a corda de progressão Y.
o O sistema de plataforma e anéis será removido manualmente por fases e terá a seguinte sequência:
Primeiro serão desapertados os anéis, com recurso a ferramentas manuais e elétricas, e descidos (1/2 de
cada vez) através de cordas e roldanas com bloqueio. Nesta fase os trabalhadores estarão posicionados
na plataforma, ancorados à escada da torre com recurso a corda de progressão Y. Após a remoção dos
anéis, será removida a plataforma. Irá proceder-se ao desaperto da parafusaria na zona inferior da
plataforma. Os trabalhadores estarão ancorados à escada da torre, com recurso a corda de progressão Y.
Depois de desaparafusada a plataforma, a mesma será descida (1/2 de cada vez), através de cordas e
roldanas com bloqueio, até ao solo.
o A plataforma BUCA será subida por inteiro, de forma a verificar-se 0,5m de afastamento em relação à
plataforma superior existente. Os trabalhos serão realizados de forma manual, com recurso a ferramentas
manuais e elétricas. A subida da plataforma será realizada com recurso a trifor’s. Primeiro será instalado dois
trifor’s entre a plataforma e a torre, numa cota superior. Em seguida, a plataforma (já ancorada aos trifor’s)
será desapertada de forma a poder correr nas abraçadeiras de fixação ao fuste. Os colaboradores manobrarão
o trifor’s, de forma a tracionar a plataforma para a localização desejada. Por último, a plataforma e todo o
conjunto de antenas e interfaces serão novamente apertados, garantindo a sua fixação ao fuste da torre. Os
trabalhadores estarão ancorados à escada da torre, com recurso a corda de progressão.

5. Instalação de reforço compacto na torre tubular, com recurso a camião grua


Estabilização do camião grua
o Definir juntamente com o manobrador o local de estacionamento do camião grua, tendo especial atenção a desníveis
de terreno que possam originar o colapso do camião ou movimentos bruscos.
o Sinalizar e delimitar devidamente todo o perímetro de ação de forma a proibir a circulação na zona de movimentação
das cargas.
o Verificar todos os mecanismos de elevação e de emergência, caso se verifique alguma anomalia os trabalhos devem
ser suspensos de imediato;
o Verificar previamente a necessidade de montagem de GIB;
o A circulação da máquina deve ser efetuada com prudência e sem exceder a velocidade máxima permitida em obra.
o Verificar estado das cintas e a sua capacidade adequada aos elementos a movimentar;
o Verificar o correto acondicionamento/posicionamento das cargas durante a movimentação. Recorrer ao auxílio de
cordas guia;
o A circulação da máquina deve ser efetuada com prudência e sem exceder a velocidade máxima permitida em obra
o Não deve circular de marcha a ré;
o Utilizar sistemas de estabilização/contenção dos elementos a montar, evitando deslizamento dos mesmos.
o O equipamento de elevação (camião grua) será estabilizado/estacionado junto ao site em terreno estável e sem
obstáculos, de forma a permitir que a grua móvel alcance sem restrições.
o Aquando da utilização do camião grua, será delimitada uma área para o efeito. Deverá ser estabelecida a comunicação
entre o manobrador da grua e o recetor do material. A área abaixo da zona de movimentação de cargas será sinalizada
e delimitada. É proibida a circulação de pessoas nesta área.
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Instalação do reforço:
Será instalado um reforço de torre, em aço galvanizado com montantes em perfil tubular, abraçadeiras e chapa metálica. Esta
atividade será realizada ao longo dos troços da torre (de baixo para cima, até à altura de 24m).
As peças (aço galvanizado com montantes em perfil tubular, abraçadeiras e chapa metálica) serão montadas ao longo da torre,
desde a sua base. A fixação das peças (aço galvanizado com montantes em perfil tubular, abraçadeiras e chapa metálica) na base,
nos maciços previamente construídos, será efetuada com recurso a bucha química. A fixação das peças (aço galvanizado com
montantes em perfil tubular, abraçadeiras e chapa metálica) ao longo dos troços da torre será efetuada com recurso a parafusaria.
Todo o trabalho será efetuado com recurso a ferramentas manuais e elétricas. A movimentação das peças (aço galvanizado com
montantes em perfil tubular, abraçadeiras e chapa metálica) será efetuada individualmente, com auxílio de camião grua, através de
cintas colocadas de forma equidistante entre elas. As cintas serão aplicadas de forma a permitir que o peso mantenha a estrutura e
equilíbrio. As peças (aço galvanizado com montantes em perfil tubular, abraçadeiras e chapa metálica) serão elevadas e colocadas
junto do local de instalação e posteriormente um trabalhador procederá à fixação das peças. A progressão na torre será efetuada
através da calha soll existente, com recurso a carrinho soll. Caso a mesma não esteja certificada ou conforme, a progressão será
efetuada través da escada existente, com recurso a corda de progressão Y.
O equipamento de elevação (camião grua) será estabilizado/estacionado junto ao site em terreno estável e sem obstáculos, de forma
a permitir que a grua móvel alcance sem restrições.
Aquando da utilização do camião grua, será delimitada uma área para o efeito. Deverá ser estabelecida a comunicação entre o
manobrador da grua e o recetor do material. A área abaixo da zona de movimentação de cargas será sinalizada e delimitada. É
proibida a circulação de pessoas nesta área.

6. Construção de caminhos de cabos em calha metálica


Após a relocalização das vigas, serão instalados os caminhos de cabos em calha metálica, das vigas anteriormente instaladas até
à torre. Os trabalhos serão realizados ao nível do solo, manualmente, com recurso a ferramentas manuais e elétricas.

7. Trabalhos de acabamento e limpeza, incluindo: Limpeza e transporte das sobras, dos resíduos e embalagens
Os trabalhos consistem em remover materiais excedentes e os resíduos resultantes dos trabalhos.
No caso de chuvas e/ou ventos fortes, devem ser interrompidos os trabalhos.
Devem ser tidos como referência os avisos amarelos ou vermelho emitidos pelo instituto de meteorologia e/ou serviços de proteção
civil.
Serão apenas utilizadas ferramentas elétricas e manuais para a realização dos trabalhos. Durante o seu uso garantir que são
cumpridas as seguintes regras:

• Os equipamentos devem ter certificados CE;


• Respeitar as instruções do fabricante relativas à utilização de máquinas e ferramentas;
• Se possuírem sistemas de proteção, estes não devem ser retirados, deslocados ou alteradas as suas características;
• Verificar frequentemente o estado de conservação dos equipamentos de trabalho, no que respeita aos sistemas de proteção
ou a eventuais deficiências capazes de originar acidentes;
• Antes de se iniciar trabalhos de limpeza e manutenção, verificar as máquinas e ferramentas. Dar conhecimento ao superior
das deficiências encontradas. Realizar reparações só em caso de estar devidamente habilitado;
• Utilizar sempre os EPI’s adequados;

A sinalização dos trabalhos será garantida de acordo com os dispostos na legislação em vigor.
Os trabalhadores devem utilizar dosímetro enquanto estiverem no site e respeitar o as indicações de segurança das Radiações
Eletromagnéticas.
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MEDIDAS DE PREVENÇÃO
5.1 COMUNICAÇÃO DE RISCOS

Na tabela abaixo são identificadas as atividades que apresentam riscos particularmente gravosos (onde se incluem os riscos
especiais e elevados) resultantes da avaliação de riscos efetuada aos trabalhos descritos nos pontos 4.1 e considerando as
condições locais referidas em 4.2 e 4.3, sinalizados como sujeitos a Medidas Preventivas. (quadro resumo a desenvolver de
acordo com o método construtivo a realizar).

RISCOS ATIVIDADE /PERIGOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO


Todos os materiais equipamentos serão transportados manualmente:
• Manter a zona de trabalho limpa e arrumada;
• Evitar a acumulação de materiais no chão que impeçam a fácil deslocação e que
possam provocar quedas;
• Desimpedir as zonas de passagem;
• Utilização de EPI’s adequados às tarefas a realizar (capacete de protecção, botas de
protecção e luvas de protecção mecânica)
• Queda ao mesmo • Garantir que não se encontram trabalhadores no raio de circulação dos equipamentos;
nível • Não transportar manualmente cargas pesadas (Max. 30 kg/pessoa) ou de grandes
• Ricos Ergonómicos dimensões, devendo as mesmas se transportadas através de meios mecânicos;
– Sobre esforços Transporte de • Caso não seja possível proceder à movimentação mecânica da carga e a mesma seja
pesada para transportar manualmente, deverá a carga ser fracionada de forma a
/posturas materiais/ferramentas
possibilitar o seu transporte
inadequadas / • Avaliar o peso da carga antes de a movimentar;
movimentos • Não transportar cargas manualmente em pisos escorregadios, em percursos apertados
repetitivos e ou com desnível acentuado.
• Posicionar-se o mais próximo possível da carga;
• Dobrar bem os joelhos, mantendo os pés apoiados no chão, com a cabeça e costas
direitas;
• Segurar firmemente a carga com a palma das mãos (nunca com a ponta dos dedos),
mantendo-a o mais próximo possível do seu corpo;
• Usar as pegas das cargas ou coloca-las em contentores com pegas;
• Converter os movimentos de levantamento em empurrar ou puxar.
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RISCOS ATIVIDADE /PERIGOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO


Instalação de sinalização
e delimitação de
segurança no local da
obra;

Relocalização de vigas Todos os materiais equipamentos serão transportados manualmente:


HEA e armários no solo; • Manter a zona de trabalho limpa e arrumada;
• Evitar a acumulação de materiais no chão que impeçam a fácil deslocação e que
Construção de 3 novos possam provocar quedas;
Maciços: aberturas de • Desimpedir as zonas de passagem;
Cabouco, Betonagem e • Utilização de EPI’s adequados às tarefas a realizar (capacete de protecção, botas de
Secagem dos Maciços; protecção e luvas de protecção mecânica)
• Garantir que não se encontram trabalhadores no raio de circulação dos equipamentos;
• Queda ao mesmo
Remoção de interfaces, • Não transportar manualmente cargas pesadas (Max. 30 kg/pessoa) ou de grandes
nível
sistema de plataforma e dimensões, devendo as mesmas se transportadas através de meios mecânicos;
• Ricos Ergonómicos
anéis inferiores e • Caso não seja possível proceder à movimentação mecânica da carga e a mesma seja
– Sobre esforços
reposição da plataforma pesada para transportar manualmente, deverá a carga ser fracionada de forma a
/posturas
BUCA. possibilitar o seu transporte
inadequadas /
• Avaliar o peso da carga antes de a movimentar;
movimentos
repetitivos
Instalação de reforço na • Não transportar cargas manualmente em pisos escorregadios, em percursos apertados
torre tubular, com recurso e ou com desnível acentuado.
a camião grua; • Posicionar-se o mais próximo possível da carga;
• Dobrar bem os joelhos, mantendo os pés apoiados no chão, com a cabeça e costas
Construção de caminhos direitas;
de cabos em calha • Segurar firmemente a carga com a palma das mãos (nunca com a ponta dos dedos),
metálica; mantendo-a o mais próximo possível do seu corpo;
• Usar as pegas das cargas ou coloca-las em contentores com pegas;
Trabalhos de
• Converter os movimentos de levantamento em empurrar ou puxar.
acabamento e limpeza,
incluindo: Limpeza e
transporte das sobras,
dos resíduos e
embalagens.
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RISCOS ATIVIDADE /PERIGOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO


• Delimitação e vedação da obra de forma a impedir o acesso por pessoas estranhas à
obra e sinalização adequada que assinale presença de obras;
• Criar uma zona de circulação para peões independente à obra, devidamente sinalizada,
para que estes não circulem na faixa de rodagem,
• Realizar a tarefa no menor tempo possível e de forma atenta à envolvente, de modo a
não criar situações de perigo;
• As escavações devem permanecer abertas o mínimo de tempo possível;
• Se se prever que as zonas escavadas terão que permanecer abertas de um dia para o
outro, deverão ser totalmente delimitadas em todo o seu perímetro, por intermédio de
barreiras de proteção e material de sinalização.
• Antes do início dos trabalhos, recolher a informação (cadastros) junto das entidades
responsáveis pelas infraestruturas existentes no subsolo (infraestruturas de eletricidade
e gás);
• No local de trabalho deve identificar, sinalizar e proteger as infraestruturas existentes
• (infraestruturas de eletricidade e de gás são de cor vermelha e amarela,
Instalação de sinalização
respetivamente);
e delimitação de
• Não fazer qualquer chama, não fumar, nem permitir que alguém o faça;
segurança no local da
• Disponibilizar no local da obra meios de combate a incêndio, nomeadamente extintor;
obra;
• As máquinas devem ser operadas por trabalhadores especializados com formação de
• manobrador de máquinas.
Relocalização de vigas
HEA e armários no solo; • As escavações com mais de 1,30 m de profundidade e uma largura igual ou inferior a
2/3 da sua profundidade devem ser entivadas; para escavações com menor
Construção de 3 novos profundidade, a necessidade de entivação é ditada pela natureza geológica do terreno
Maciços: aberturas de e pelos fatores envolventes.
Cabouco, Betonagem e • Na entivação da vala, eliminar, desviar ou estabilizar as estruturas da vizinhança que
Secagem dos Maciços; possam vir a constituir risco durante a escavação. Condicionar a circulação de veículos
para reduzir as vibrações nos terrenos vizinhos à escavação. Dotar a escavação com
• Queda ao mesmo Remoção de interfaces, acessos (que poderão ser escadas de mão) e colocá-los na abertura, assegurando
nível sistema de plataforma e caminhos de fuga suficientes.
• Capotamento anéis inferiores e • Não permitir a colocação de materiais ou sobrecargas a uma distância do coroamento
inferior a 1 metro do bordo da escavação. Os equipamentos a operar próximo das zonas
• Atropelamento reposição da plataforma
escavadas devem respeitar a distância mínima de segurança (metade da profundidade
• Choque contra BUCA.
da vala com um mínimo de 0,60 m). Os solos provenientes da escavação, devem ser
objetos móveis
Instalação de reforço na colocados ao longo da vala a uma distância nunca inferior a 0,60 m do bordo da vala.
torre tubular, com recurso • Adotar a solução de contenção mais adequada, tendo em atenção, entre outros, aos
a camião grua; seguintes fatores: características de coesão do terreno, o nível do lençol freático e as
solicitações acidentais previsíveis;
Construção de caminhos • Em caso de condições atmosféricas adversas, como chuva intensa e trovoada, deverão
de cabos em calha estar acauteladas as medidas necessárias para precaver trabalhos juntos de
metálica; instalações elétricas e em valas e cumprir com o definido no procedimento de trabalhos
em tensão EDP;
Trabalhos de • Quando o espaço é reduzido e de difícil movimentação, deverá existir um trabalhador
acabamento e limpeza, que dirijas as manobras;
incluindo: Limpeza e • Obrigatoriedade de verificação dos equipamentos de acordo com o DL 50/ 2005 e outra
transporte das sobras, legislação vigente;
dos resíduos e
embalagens. • Utilizar apenas máquinas homologadas, operadas por pessoal especializado;
• Observar as indicações do fabricante quanto à estabilidade do veículo em declive e
limites de carga, tendo sempre em conta as condições específicas do local de trabalho.
• Quando em declive, manobrar o veículo com os elementos mecânicos de força e
• sobrecarga na direção da parte mais alta.
• Não transportar pessoas fora das plataformas próprias.
• Não abandonar o posto de condução sem o veículo estar parado, os órgãos hidráulicos
em posição estabilizada e os sistemas de segurança e imobilização acionados.
• Fazer trabalhos ruidosos com o mínimo de trabalhadores envolvidos; Utilização de
proteção auricular disponibilizado;
• Informar os trabalhadores dos riscos inerentes à função desempenhada e possuírem
aptidão médica para a função;
• Se for necessário efetuara movimentação manual das cargas, a carga máxima a
movimentar será de 30kg em operações ocasionais e até 20kg em operações frequentes
• Cuidado com cargas difíceis de agarrar, com arestas cortantes ou manipuladas à
distância do tronco;
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• Durante a armação de ferro, quando existir a necessidade de fazer os trabalhos em


altura, estes têm que ser efetuados com recursos a escadas (no caso de os trabalhos
já decorrerem no interior da vala.
• Garantir a estabilidade dos Andaimes/escadas.
• É expressamente proibido a utilização de cavaletes, bidões ou quaisquer outros
elementos para aumentar a zona de trabalho.
• Planear as atividades e a organização do local de trabalho;
• Nunca se deve trabalhar sozinho, os trabalhos em altura devem ser realizados sempre
dentro do campo de visão de outro trabalhador ou do chefe de equipa;
• O trabalho deve ser corretamente programado e supervisionado de modo que o
trabalhador possa ser imediatamente socorrido em caso de necessidade;
• O trabalhador só deve estar exposto ao risco de queda em altura, o tempo necessário
à execução do serviço;
• Utilização de cintos de segurança (arnês), caso se justifique, nomeadamente quando
não existam proteções coletivas ou junto a vãos abertos.
Escadas portáteis
Instalação de sinalização • A subida por intermédio de escada portátil, segue um método seguro que deve conter
e delimitação de os seguintes procedimentos de segurança:
segurança no local da • O tipo e o tamanho das escadas devem ser os mais adequados à natureza da tarefa e
obra; à altura a que se vai executar o trabalho. Esta escolha deverá garantir ao utilizador uma
boa postura de trabalho;
Relocalização de vigas • Utilizar, preferencialmente, uma escada com estabilizador na base (verifique as
HEA e armários no solo; borrachas de apoio, os degraus e outros indicadores de desgaste);
• Em nenhuma circunstância a escada pode ficar assente sobre materiais soltos, caixotes
Construção de 3 novos ou outros objetos que possam vir a provocar a sua instabilidade, ou oscilação;
Maciços: aberturas de
• Sempre que não seja possível colocar a base dos montantes sobre um plano horizontal
Cabouco, Betonagem e
fixo, devem usar-se estabilizadores ou pés reguláveis;
Secagem dos Maciços;
• Sempre que não seja possível fixar a escada à estrutura, esta deve ser segura por
intermédio de um colega de trabalho;
Remoção de interfaces,
• Respeite sempre a regra da inclinação da escada (1/4) caso a escada tenha a imagem
sistema de plataforma e
do “L”, e se estiver corretamente colocada, conseguirá visualizá-lo num plano direito;
anéis inferiores e
• Queda em altura • No âmbito das diretivas comunitárias, é obrigatório a utilização de equipamentos
reposição da plataforma
certificados. Verifique se a sua escada se encontra nas devidas condições e reporte de
BUCA.
imediato quaisquer anomalias;
Instalação de reforço na • Durante a progressão na escada (subida/descida), mantenha sempre 3 pontos de apoio
torre tubular, com recurso (2 mãos + 1 pé ou 2 pés + 1 mão);
a camião grua; • Subir/descer colocando-se de frente para a escada;
• Durante a utilização da escada, não deve permanecer mais do que um trabalhador
Construção de caminhos sobre a mesma, exceto em circunstâncias de salvamento, em que pode subir outro, para
de cabos em calha o resgatar;
metálica; • Verifique a estabilidade e resistência de cada degrau, antes de se apoiar neles;
• As escadas e todos os seus acessórios devem ser inspecionados regularmente. Os
Trabalhos de acabamento cuidados a ter com a sua conservação deverão estar de acordo com as instruções do
e limpeza, incluindo: fabricante;
Limpeza e transporte das • Qualquer escada que apresente deficiências, que comprometam a sua utilização em
sobras, dos resíduos e condições de segurança, deve ser retirada de imediato e substituída.
embalagens. • Nunca deixar ferramentas ou equipamentos pousados nos degraus;
• Deslocar a escada com prudência, posicionando a parte da frente a uma altura que
evite a colisão com pessoas e equipamentos.
• Aquando da subida / descida os colaboradores que transportem ferramentas, devem
acondicioná-las de modo a evitar a queda das mesmas (bolsas; malas; vestuário
apropriados). Em alternativa utilizar uma corda para elevar ou descer o material;
• Na subida olhar sempre para cima, para evitar bater com a cabeça em obstáculos que
se encontrem no seu caminho;
• Os operadores devem evitar ao máximo permanecer ou realizar trabalhos perto de
zonas onde possa ocorrer quedas de ferramentas, equipamentos ou material em altura;
utilizar sempre capacete;
• As áreas de trabalho e os caminhos de circulação devem estar sempre limpos e
arrumados e os materiais organizados em função das tarefas a executar;
• O chefe de equipa deve assegurar que todo o pessoal utilize os Equipamentos de
Proteção Individual obrigatórios (ou permanentes), de acordo com o Plano Proteção
Individual. Utilizar vestuário impermeável de alta visibilidade nos dias de chuva, utilizar
protetor solar e chapéu para proteção da cabeça em dias de sol intenso.
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RISCOS ATIVIDADE /PERIGOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO


• O local de trabalho deve ficar limpo e os resíduos provocados pelos trabalhos devem
ser armazenados e transportados para locais apropriados.
Instalação de sinalização
e delimitação de
segurança no local da
obra;

Relocalização de vigas
HEA e armários no solo;
• Verificar se existem pontos de ferrugem na estrutura de suporte dos equipamentos e
Construção de 3 novos
restantes acessórios;
Maciços: aberturas de
• Garantir a fixação da linha de vida e arnês a pontos com resistência estrutural da estrutura
Cabouco, Betonagem e
principal da torre verificando visualmente o seu estado de conservação;
Secagem dos Maciços;
• Planeamento prévio dos trabalhos e respectivos métodos de execução;
Remoção de interfaces, • Transitar em zonas aparafusadas onde se encontra os elementos pré-fabricados;
sistema de plataforma e • Utilização EPI de trabalhos em altura adequados e em conformidade;
anéis inferiores e • Formação específica de trabalhos em altura nível 1 e/ou nível 2;
• Queda em altura reposição da plataforma • Na primeira subida ao topo da estrutura, para montagem das linhas de vida de segurança
BUCA. e trabalho, o técnico deverá utilizar a corda de progressão “Y”, presa a cintas de
ancoragem abraçando o eixo central da escada;
Instalação de reforço na • A linha de vida será ancorada em pontos de no mastro de suporte das antenas e/ou outras
torre tubular, com recurso estruturas com robustez adequadas. Serão instaladas duas cordas, uma corda de trabalho
a camião grua; e outra como corda de segurança, ancoradas em diferentes pontos;
• Uso obrigatório de corda “Y” e corda de posicionamento aquando paragem para execução
Construção de caminhos de tarefas;
de cabos em calha • No caso da Calha Soll não estar certificada uso obrigatório da corda de progressão Y;
metálica;

Trabalhos de
acabamento e limpeza,
incluindo: Limpeza e
transporte das sobras,
dos resíduos e
embalagens.
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RISCOS ATIVIDADE /PERIGOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO


Instalação de sinalização
e delimitação de
• Delimitação e vedação da obra de forma a impedir o acesso por pessoas estranhas à
segurança no local da
obra e sinalização adequada que assinale presença de obras;
obra;
• Se durante a descarga de betão, existir interferência com a via pública, sinalizar o local da
obra;
Relocalização de vigas
• Realizar a tarefa no menor tempo possível e de forma atenta à envolvente, de modo a não
HEA e armários no solo;
criar situações de perigo;
Construção de 3 novos • Se se prever que as zonas escavadas/betonadas terão de permanecer abertas de um dia
Maciços: aberturas de para o outro, deverão ser totalmente delimitadas em todo o seu perímetro, por intermédio
Cabouco, Betonagem e de barreiras de proteção e material de sinalização.
Secagem dos Maciços; • Dotar a escavação com acessos (que poderão ser escadas de mão) e colocá-los na
• Sobre esforços abertura, assegurando caminhos de fuga suficientes para os técnicos que se encontram
Soterramento a auxiliar o enchimento e a correta distribuição do betão na escavação.
Remoção de interfaces,
• Queda a nível • Quando o espaço é reduzido e de difícil movimentação, deverá existir sempre um
sistema de plataforma e
diferente trabalhador que dirigir as manobras;
anéis inferiores e
• Inalação de gases reposição da plataforma • Utilizar apenas máquinas homologadas, operadas por pessoal especializado;
ou poeiras BUCA. • Requisitar betão a empresas devidamente credenciadas para o efeito;
• Choque contra • Observar as indicações do fabricante quanto à estabilidade do veículo de descarga de
objetos móveis Instalação de reforço na betão em declive e limites de carga, tendo sempre em conta as condições
• Dermatoses torre tubular, com recurso específicas do local de trabalho.
a camião grua; Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual obrigatórios (ou permanentes),
nomeadamente o colete refletor, as luvas de proteção mecânica para evitar o contacto do
Construção de caminhos betão com as mãos, capacete, óculos de proteção, as botas de proteção mecânica e
de cabos em calha demais, de acordo com Plano Proteção Individual.
metálica; • Devido às suas características de inflamabilidade, o betão não apresenta risco de incêndio
em condições normais de armazenamento, manuseamento e utilização.
Trabalhos de • Não comer nem beber durante o seu manuseamento, lavando as mãos posteriormente
acabamento e limpeza, com produtos de limpeza adequados.
incluindo: Limpeza e • No final do dia de trabalho, para evitar lesões na pele, tirar a roupa e os sapatos
transporte das sobras, contaminados, limpar a pele ou lavar com água fria abundante e sabão neutro.
dos resíduos e
embalagens.
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Instalação de sinalização
e delimitação de
segurança no local da
obra;

Relocalização de vigas
HEA e armários no solo;

Construção de 3 novos
Maciços: aberturas de
Cabouco, Betonagem e
• Sistema de amarração dos equipamentos, garantindo a sua fixação previamente à
Secagem dos Maciços;
remoção de ligações aparafusadas;
• Uso de sistema de movimentação de carga com bloqueio;
Remoção de interfaces,
sistema de plataforma e • Sinalização trabalhos em altura;
• Delimitação zona de perigo;
• Queda de Objetos anéis inferiores e
reposição da plataforma • Proibido passar ou permanecer sob zona de movimentação de cargas;
(Altura)
BUCA. • Uso de cordas de carga, cintas e acessórios em bom estado;
• Na movimentação de cargas uso obrigatório de ganchos com patilha de segurança;
Instalação de reforço na • Na movimentação de cargas pesadas, uso de cordas guia para posicionamento da carga;
torre tubular, com recurso • As ferramentas manuais devem ser guardadas em bolsas próprias e devem possuir
a camião grua; acessório de fixação ao pulso do trabalhador.

Construção de caminhos
de cabos em calha
metálica;

Trabalhos de
acabamento e limpeza,
incluindo: Limpeza e
transporte das sobras,
dos resíduos e
embalagens.
• Criar uma zona que garanta a segurança de todas as pessoas, no caso de haver uma rotura
Instalação de sinalização na carga.
e delimitação de
• Proibir a circulação na zona de movimentação das cargas.
segurança no local da
• Sinalizar/vedar toda a área aonde se efetue elevação de cargas. Verificação prévia das
• Esmagamento obra;
correntes e cintas em utilização e a verificação do correto acondicionamento das cargas
antes da sua elevação.
Relocalização de vigas
• Utilizar sistemas de estabilização/contenção dos elementos a montar, evitando
HEA e armários no solo;
deslizamento dos mesmos (cavaletes, barrotes, cunhas, etc).).
• Usar equipamento apropriado para as operações pretendidas e verificar o funcionamento
Construção de 3 novos
da verificação segundo os requisitos do DC. Lei 50/2005 para os diferentes equipamentos;
Maciços: aberturas de
• Garantir a existência, em todas as máquinas, de sistema de proteção contra Capotamento
• Capotamento Cabouco, Betonagem e
Secagem dos Maciços; (ROPS) e sistema de proteção contra queda de objeto em todas as máquinas (FOPS);
• As máquinas deverão possuir aviso sonoro de marcha atrás e pirilampo rotativo;
• Cuidado em manter as pessoas fora da zona de movimentação de máquinas.
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RISCOS ATIVIDADE /PERIGOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO


Remoção de interfaces,
sistema de plataforma e
anéis inferiores e
reposição da plataforma
BUCA.

Instalação de reforço na
torre tubular, com recurso
• A circulação da máquina deve ser efetuada com prudência e sem exceder a velocidade
a camião grua;
máxima permitida em obra
• Atropelamento
• Não deve circular de marcha a ré;
Construção de caminhos
• Toda a zona envolvente aos trabalhos deve ser delimitada por fitas sinalizadoras.
de cabos em calha
metálica;

Trabalhos de acabamento
e limpeza, incluindo:
Limpeza e transporte das
sobras, dos resíduos e
embalagens.
Instalação de sinalização
e delimitação de
segurança no local da
obra;

Relocalização de vigas
HEA e armários no solo;

Construção de 3 novos
Maciços: aberturas de
Cabouco, Betonagem e
Secagem dos Maciços;

Remoção de interfaces,
sistema de plataforma, • Os trabalhadores devem ser informados da existência da fonte de emissão de radiação;
• Exposição a anéis inferiores e • Utilização de dosímetro.
radiações reposição da plataforma • Posicionamento correto junto à fonte emissora de radiação. Todos os trabalhos junto à
eletromagnéticas BUCA; antena devem ser efetuados por trabalhadores com formação específica em exposição a
campos eletromagnéticos.
Instalação de reforço na
torre tubular, com recurso
a camião grua;

Construção de caminhos
de cabos em calha
metálica;

Trabalhos de
acabamento e limpeza,
incluindo: Limpeza e
transporte das sobras,
dos resíduos e
embalagens.
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RISCOS ATIVIDADE /PERIGOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO


Instalação de sinalização
e delimitação de
segurança no local da
obra;

Relocalização de vigas
• Todos os equipamentos elétricos devem apresentar boas condições de conservação e
HEA e armários no solo; proteções devidamente instaladas;
• Verificar o estado do cabo de alimentação (não deve haver fios descascados, nem
Construção de 3 novos emendas com fita isolante) e da ficha de ligação (não ligar os cabos directamente). Não
Maciços: aberturas de transportar as ferramentas segurando-as pelo cabo de alimentação.
Cabouco, Betonagem e • Não desligar ferramentas elétricas puxando os fios condutores;
Secagem dos Maciços; • Proceder a inspeções periódicas de todas as ferramentas e utensílios, bem como a um
• Contactos adequado acondicionamento e a uma armazenagem apropriada;
eléctricos; • Todos os materiais inflamáveis devem ser guardados e armazenados a uma distância
Remoção de interfaces,
• Golpes/cortes; segura;
sistema de plataforma e • Ferramentas de corte com lâminas ou materiais pontiagudos devem ser manuseados
• Projecção de
anéis inferiores e com cuidado, devendo as partes de corte estar protegidas;
fragmentos ou
reposição da plataforma • Respeitar as instruções do fabricante, relativas à utilização de máquinas e ferramentas;
partículas.
BUCA. • Não retirar, deslocar ou alterar as caraterísticas dos sistemas de proteção, caso existam;
• Entorses • Desligar a ferramenta da rede para efectuar a troca do acessório e quando não seja
• Ruído Instalação de reforço na utilizada;
• Incêndios torre tubular, com recurso • Selecionar as ferramentas mais indicadas e de calibre mais conveniente para o tipo de
a camião grua; trabalho a realizar;
• Utilizar as ferramentas de forma segura, para que não constituam perigos para si e/ou
para terceiros;
Construção de caminhos • Sempre que detetar deficiências nas ferramentas que lhe são distribuídas, solicitar a sua
de cabos em calha substituição/reparação imediata;
metálica; • Quando utilizar ferramentas com elementos móveis, especialmente, rotativos, utilizar
vestuário perfeitamente ajustável ao corpo.
Trabalhos de
acabamento e limpeza,
incluindo: Limpeza e
transporte das sobras,
dos resíduos e
embalagens.
• Exposição a Contacto com pessoas e
agentes biológicos;
objetos contaminados • Utilização de EPI, nomeadamente luvas e máscara respiratória
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5.2 FORMAÇÕES MINIMAS

TIPO DE FORMAÇÃO N.º PESSOAS TIPO DE FORMAÇÃO N.º PESSOAS


Saúde e Segurança no Trabalho Todos UFCD 10674 Todos
Primeiros Socorros Pelo menos 1 UFCD 10673 Pelo menos 1
Trabalhos em Telhados e
N/A Trabalhos em Altura nível I (*) Todos
Coberturas
Inspetor Certificador Calha Soll N/A Trabalhos em Altura nível II (*) Pelo menos 1
Manobrador camião grua Pelo menos 1 BO
BOV
Título de Habilitações
B1V
B1T

(*)- Os trabalhos em altura devem obrigatoriamente ser executados, no mínimo, por 2 pessoas com Formação de Trabalhos em Altura. Pelo
menos um dos elementos da equipa deve ter formação nível II, podendo os restantes elementos ter Formação Trabalhos em Altura nível I ou
nível II.
Implementação

1. Até 31 de dezembro de 2022, são aceites as formações de trabalhos em altura – TA(I) e TA (II). Após caducidade das formações, só
são aceites as renovações com a UFCD 10674 e com a UFCD 10673, se necessário.

2. Entre 01 de Janeiro de 2023 e dezembro de 2024 só serão aceites as UFCD 10674 e com a UFCD 10673.

3. A partir de 01 de janeiro de 2025 todos os trabalhadores têm de ter frequentado pelo menos a UFCD 10674.

5.3 LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

ATIVIDADE
Fita Linha de vida
Cones Sinalizadora em corda Manta de Vinil
Instalação da Sinalização e
delimitação de Segurança no local T T - - -
da Obra;
Relocalização de vigas HEA e
armários no solo; T T - - -

Construção de 3 novos Maciços:


aberturas de Cabouco, Betonagem e T T - - -
Secagem dos Maciços;
Remoção de interfaces, sistema de
plataforma e anéis inferiores e T T - - -
reposição da plataforma BUCA.
Instalação de reforço na torre
tubular, com recurso a camião grua; T T - - -

Construção de caminhos de cabos


em calha metálica; T T - - -

Trabalhos de acabamento e limpeza,


incluindo: Limpeza e transporte das T T - - -
sobras, dos resíduos e embalagens.
LEGENDA: T = uso obrigatório temporário P = uso obrigatório permanente
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5.4. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL BASE

ATIVIDADE
Capacete Calçado Colete Luvas Óculos Auriculares Luvas Máscara
Dielétricas
Instalação da
Sinalização e
delimitação de P P P T - - - -
Segurança no
local da Obra;
Relocalização de
vigas HEA e P P P T - - - -
armários no solo;
Construção de 3
novos Maciços:
aberturas de
Cabouco, P P P T - - - -
Betonagem e
Secagem dos
Maciços;
Remoção de
interfaces,
sistema de
plataforma e P P P T - - - -
anéis inferiores e
reposição da
plataforma BUCA.
Instalação de
reforço na torre
tubular, com P P P T - - - -
recurso a camião
grua;
Construção de
caminhos de
P P P T - - - -
cabos em calha
metálica;
Trabalhos de
acabamento e
limpeza,
incluindo:
Limpeza e P P P T - - - -
transporte das
sobras, dos
resíduos e
embalagens.
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5.5. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA TRABALHOS EM ALTURA

ATIVIDADE Capacete Corda de Antiqued Antiqued


Corda Antiqueda Descenso
Arnês c/ posicionament a para para LV- a LV-
em y o r
francalete LV-SOLL Corda CaboL
Instalação da
Sinalização e
delimitação de - P - - - - - -
Segurança no local da
Obra;
Relocalização de
vigas HEA e armários - P - - - - - -
no solo;
Construção de 3
novos Maciços:
aberturas de
- P - - - - - -
Cabouco, Betonagem
e Secagem dos
Maciços;
Remoção de
interfaces, sistema de
plataforma e anéis P P P - T - - -
inferiores e reposição
da plataforma BUCA.
Instalação de reforço
na torre tubular, com
P P P - T - - -
recurso a camião
grua;
Construção de
caminhos de cabos - P - - - - - -
em calha metálica;
Trabalhos de
acabamento e
limpeza, incluindo:
Limpeza e transporte - P - - - - - -
das sobras, dos
resíduos e
embalagens.

LEGENDA: T- USO OBRIGATÓRIO TEMPORÁRIO; P – USO OBRIGATÓRIO PERMANENTE


Rev
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6. DURAÇÃO PREVISTA DA OBRA

Duração Prevista da obra: 10 dias Número médio de trabalhadores em obra: 3


Horário de Trabalho: 8:00-12:00 13:00-17:00

A programação dos trabalhos será comunicada à Coordenação de Segurança em Obra (CSO) através do Plano Semanal, enviado
geralmente à 6ª feira, de modo a permitir o respetivo acompanhamento e controlo.
Todos os trabalhos ou alterações ao planeamento existente serão comunicados à CSO com, pelo menos, 48h de antecedência do
início dos mesmos, via e-mail aos Gestores de Projeto da Coordenação de Segurança.

O final dos trabalhos será igualmente comunicado à CSO para fecho do processo.

7. IDENTIFICAÇÃO DOS INTERVENIENTES NO ESTALEIRO

Todas as Empresa e respetivos trabalhadores intervenientes no estaleiro em obra devem cumprir o Manual de Requisitos
do DO e sujeitos a verificação prévia pela Coordenação de Segurança em Obra, antes do início de qualquer atividade para.
O registo e a documentação legalmente exigível, nomeadamente, seguros de Responsabilidade Civil e de Acidentes de Trabalho,
Aptidão Médica, certificados de formação e outra documentação relevante para a segurança, referente aos intervenientes no
estaleiro – trabalhadores, trabalhadores independentes e Subempreiteiros – encontra-se disponível Cloud.
Para dar cumprimento à alínea i, do nº 2, do art.º 19º do Decreto-Lei n.º 273/2003, “Assegurar que a entidade executante tome as
medidas necessárias para que o acesso ao estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas”, deverá estar disponível em obra a
lista dos trabalhadores autorizados, previamente validados pela EE.
O incumprimento desta regra é sancionado com o afastamento imediato do local de obra até que a situação esteja
regularizada, dando origem a uma Não conformidade.

Intervenientes Consulta documentação


Sudtel https://meocloud.pt/link/d682a39d-6edd-4244-aada-ea5d56863359/SUDTEL_OMTEL_MEO/
Ifisicas https://meocloud.pt/home/REDE%20M%C3%93VEL_OMTEL_MEO/IFISICAS/Documentos/IFISICAS/

8. CONDICIONALISMOS

8. CONDICIONALISMOS

Trabalho em faixas de rodagem Coberturas em telhas cerâmicas


Circulação de pessoas e veículos (proximidade) Cobertura em telha com Fibrocimento
Proximidade de Redes de Telecomunicações x Exposição a Radiações Não-Ionizantes x
Proximidade de Redes de Águas/esgotos Condições climatéricas adversas x

Proximidade de Energia Elétrica Trabalhos com recurso a movimentação mecânica x


de cargas (camião grua)
Proximidade de Redes de gás
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9. CONTATOS DE EMERGÊNCIA

Este procedimento não dispensa a consulta do Plano de Emergência nos anexos

CONTACTOS DE EMERGÊNCIA

Ambiente 808 200 520

Intoxicações 808 250 250

Em caso de acidente ou doença súbita ligue 112.

Faculte toda a informação que lhe for solicitada, para permitir um rápido e eficaz socorro às vítimas.
Informe, de forma simples e clara:
▪ O tipo de situação (doença, acidente, entre outros.);

▪ O número de telefone do qual está a ligar;

▪ A localização exata com indicação de pontos de referência;

▪ O número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro;

▪ As queixas principais e as alterações que observa;

▪ A existência de qualquer situação que exija outros meios para o local, por exemplo, libertação de gases, perigo

de incêndio, etc.

Desligue o telefone apenas quando o operador indicar.

Função Nome Contacto

Marisa Cristovão
964 068 500
Rui Ferreira
Técnico SST da EE 964 068 497
Rui Morais
964 101 369
António Santos
963 162 596

Renato Ferreira 913 264 756

Coordenação de Segurança Carolina Teixeira 911 118 381


Vânia Bastos 968 046 382
Daniela Santos 912 979 385

Coordenação de Segurança em obra Irene Verdugo 913 541 877


José Cação 912 296 697
Rev
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10. ANEXOS

Os Anexos abaixo referenciados fazem parte integrante da FPS.

REFERÊNCIA REVISÃO DATA


Anexo 1 Metodologia e Avaliação de Riscos
Anexo 2 Instruções de Segurança
Anexo 3 Listagem de Empresas e Trabalhadores em Obra
Anexo 4 Declarações
Anexo 5 Registo de Monitorização e Prevenção
Anexo 6 Procedimentos de Emergência …
Anexo 7 Documentação equipamento/manobrador
Anexo 8 Cronograma
Anexo 9 Documentos

Nota:
a. Devem ser anexos os documentos considerados necessários e adequados para colocar a disposição dos trabalhadores,
tendo em conta a criticidade dos riscos associados às intervenções planeadas nesta FPS.
b. As atividades ou tarefas críticas, isto é, aquelas que que possam dar origem a consequências muito gravosas para a vida de
trabalhadores ou terceiros devem ser alvos de procedimentos ou instruções de trabalho particulares.
FICHA PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

Anexo 1 – Avaliação de Riscos

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023 Pág.1/9


METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

AVALIAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DE RISCOS


A avaliação de riscos é um processo dinâmico com o objetivo de verificar risco para a saúde e a
segurança dos trabalhadores no seu local de trabalho, decorrente das circunstâncias em que o
perigo pode ocorrer, tendo em vista obter a informação necessária para adotar medidas
preventivas que minimizem a ocorrência de acidentes/incidentes.
A avaliação dos riscos associados aos diferentes processos e atividades são sustentados por
dois critérios principais:

• Probabilidade (P);
• Gravidade (G).

A Avaliação de Risco realiza-se de acordo com os critérios abaixo descritos:


PARÂMETRO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO DESCRIÇÃO DA AÇÃO ACEITABILIDADE

Não significativo NS Não é necessário atuar Aceitável

Moderado M Definir medidas de prevenção


RISCO
De atuação obrigatória Não aceitável
Significativo S
Definir medidas de prevenção/controlo

PARÂMETRO CRITÉRIOS NÍVEL

Danos pessoais toleráveis, sem ausência devido a baixa Tolerável 1

Danos pessoais ligeiros, com ausência devido a baixa <= a 3 dias Pequeno 2
GRAVIDADE

Danos pessoais reversíveis, com ausência devido a baixa de 3 a 8 dias Moderado 3

Danos pessoais irreversíveis, com ausência devido a baixa> = a 8 dias Elevado 4

Morte Grave 5

PARÂMETRO CRITÉRIOS NÍVEL

Nunca ocorreu, e não é provável que ocorra Improvável 1


PROBABILIDADE

Pouco provável um perigo ocasionar um risco apreciável. Pouco provável 2

Provável um perigo ocasionar um risco apreciável. Provável 3

Muito provável um perigo ocasionar um risco apreciável. Muito provável 4

Alta probabilidade de um perigo ocasionar um risco apreciável. Expectável 5


METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

GRAVIDADE
RISCO
1 2 3 4 5

1 1 2 3 4 5
PROBABILIDADE

2 2 4 6 8 10

3 3 6 9 12 15

4 4 8 12 16 20

5 5 10 15 20 25

DESCRIÇÃO DA ACEITABILIDADE
PARÂMETRO RESULTADO CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO
ACÇÃO

Não é necessário
R<=9 Não significativo NS actuar para além das
ACEITÁVEL
medidas
implementadas

Actuação
RISCO 10 < R < 15 Moderado M condicionada

Definir Controlos
NÃO ACEITÁVEL

De actuação
R > = 15 Significativo S obrigatória

Definir Controlos
METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

TAREFA RISCO G P R CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLO FORMAÇÃO

Queda ao mesmo -O empilhamento de material deve ser evitado.


2 2 4 Não significativo
-Os trabalhadores devem afastar-se da zona de queda de objetos.
nível
Quando não for possível devem utilizar o EPI adequado (Capacete
Queda de objetos 2 2 4 Não significativo de Proteção mecânica)
-Devem ser utilizadas luvas de Proteção e calçado de segurança
Choque com -No manuseamento devem ser utilizadas luvas de proteção
2 2 4 Não significativo
mecânica Formação de
Preparação dos objetos
Materiais Os trabalhadores devem afastar-se da zona de queda de objetos. Segurança no
Quando não for possível devem utilizar o EPI adequado (Capacete trabalho;
de Proteção mecânica)
Golpes e cortes
2 2 4 Não significativo Consultar
por ferramentas
ITS_18_Armazenamento_de_Materiais_Equipamentos_residuos
ITS_29_Organização do Estaleiro
ITS_02_Movimentacao_Manual_Cargas
METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

TAREFA RISCO G P R CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLO FORMAÇÃO

- O trabalhador ao aceder à viatura deve estar atento aos veículos que circulam
Atropelamento Não na via onde decorre a obra. Estas deslocações devem ser minimizadas, sendo
2 2 4 importante planear a descarga dos sinais;
acidente de viação significativo
- Assegurar a organização do local de trabalho, colocando os materiais e
ferramentas a utilizar dentro da área delimitada;
- Realizar a tarefa no menor tempo possível e de forma atenta à envolvente,
Queda ao mesmo Não
2 2 4 de modo a não criar situações de perigo;
nível significativo
- Verificar se há espaço suficiente para fazer a movimentação em segurança;
- Avaliar o peso e carga a transportar, por a forma a evitar desequilíbrios;
Não - Manter as zonas de movimentação arrumadas;
significativo - Utilizar ferramentas que facilitem o manuseamento de carga;
Estacionamento da
Queda de objetos 3 2 6 -Avaliar o peso e carga a transportar, por a forma a evitar desequilíbrios;
viatura que transporta a
- Tomar precauções especiais na movimentação de cargas longas; Formação de
sinalização temporária;
- Garantir uma correta posição das mãos. Para manipular objetos pesados ou Segurança no
Descarga e colocação da Não volumosos, deve-se usar a palma das mãos e a base dos dedos. Quanto maior trabalho;
Sinalização temporária significativo for a superfície de contacto das mãos com a carga, maior segurança existirá.
Corte 2 2 4 Para favorecer um bom posicionamento das mãos, colocar calços sob as
cargas;
- Os sinais devem ser entregues em mão e nunca lançados, ou usados de um
Não modo perigoso junto de terceiros, nem utilizados como apoio ou suporte de
significativo outros objetos;
Sobre esforços 2 2 4
- Não utilizar sinais em mau estado de conservação, este devem ser lisos, sem
asperezas, nem ângulos vivos ou fissuras;
Não - Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual obrigatórios (ou
Exposição às significativo permanentes), nomeadamente o colete refletor, as luvas de proteção
2 1 2
intempéries mecânica e as botas de proteção mecânica.
ITS_02_Movimentacao_Manual_Cargas
METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

TAREFA RISCO G P R CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLO FORMAÇÃO

Contato com energia - Ferramentas de corte com lâminas ou materiais pontiagudos


3 2 6 Não significativo
devem ser manuseados com cuidado, devendo as partes de corte
elétrica
estar protegidas.
Instalação de sinalização
- Se previr qualquer risco de contacto acidental com energia
e delimitação de elétrica, utilizar ferramentas e utensílios protegidos com material
Queda de objetos 2 2 4 Não significativo
segurança no local da isolante;
obra;
Relocalização de vigas
- Na proximidade de materiais inflamáveis ou na presença de
HEA e armários no solo; poeiras ou vapores explosivos, as ferramentas elétricas portáteis a
Construção de 3 novos utilizar nesses locais deverão ser antideflagrantes;
Maciços: aberturas de
- Não utilizar ferramentas e/ou utensílios com cabos em mau
Cabouco, Betonagem e Choque com objetos 3 2 6 Não significativo
estado de conservação: devem estar solidamente fixos, ser lios e
Secagem dos Maciços;
Remoção de interfaces, não ter asperezas nem ângulos vivos ou fissuras;
sistema de plataforma, Formação de
anéis inferiores e
- As ferramentas elétricas portáteis devem-se encontrar nas
melhores condições de segurança (incluindo cabos de ligação e Segurança no
reposição da plataforma Ruído 2 2 4 Não significativo
BUCA; restantes componentes); Não desligar ferramentas elétricas trabalho;
Instalação de reforço na
puxando os fios condutores;
torre tubular, com recurso
a camião grua; - Proceder a inspeções periódicas de todas as ferramentas e
Construção de caminhos
Pancadas, Golpes 3 2 6 Não significativo
utensílios, bem como a um adequado acondicionamento e a uma
de cabos em calha
armazenagem apropriada;
metálica;
Trabalhos de acabamento - Utilizar abafadores auriculares para o ruído, nomeadamente
e limpeza, incluindo: durante os trabalhos com ferramentas elétricas e trabalhos de
Limpeza e transporte das Cortes 3 2 6 Não significativo demolição.
sobras, dos resíduos e
embalagens.
Consultar ITS_05_Trabalhos_Ferramentas_Manuais_Eletricas
ITS_02_Movimentacao_Manual_Cargas
ITS_14_Trabalhos_Movimentacao_Terras
Contato com energia ITS_57_Descofragem_Cofragem_Betonagem
3 2 6 Não significativo
elétrica ITS_58_Trabalhos com equipamentos de corte
METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

TAREFA RISCO G P R CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLO FORMAÇÃO

Utilizar sempre que possível, meios auxiliares que facilitem a


Queda de objetos 1 2 2 Não significativo movimentação das cargas;
- Avalie o peso e carga a transportar;
Trabalhos de Choque com - quando a carga for superior a 30 kg em operações ocasionais ou
movimentação manual 1 2 2 Não significativo superior a 20 kg em operações frequentes, os trabalhadores
objetos
de cargas devem dividir a carga total em cargas mais pequenas, ou recorrer a
uma equipa coordenada para proceder à movimentação da carga.
Sobrecargas/sobre
Instalação de sinalização e 2 2 4 Não significativo - Aproximar o corpo o mais possível da carga;
delimitação de segurança no esforços
local da obra;
- Ter atenção às características da carga;
Relocalização de vigas HEA e - Procurar o melhor equilíbrio e manter os pés afastados à largura
armários no solo; dos ombros;
Construção de 3 novos Queda ao mesmo Formação de
2 2 4 Não significativo - Dobrar as pernas pelos joelhos, mantendo as costas direitas;
Maciços: aberturas de nível Trabalhos em
Cabouco, Betonagem e - Usar a força dos músculos das pernas para levantar a carga;
altura;
Secagem dos Maciços; - Transportar a carga junto ao corpo.
Remoção de interfaces, Formação de
-Adotar uma posição correta de trabalho, tendo em atenção os
sistema de plataforma, anéis Queda em desnível 2 2 4 Não significativo Segurança no
inferiores e reposição da seguintes aspetos:
trabalho;
plataforma BUCA; -O centro de gravidade do trabalhador deve estar o mais próximo
Instalação de reforço na torre
possível e por cima do centro de gravidade da carga;
tubular, com recurso a camião
grua; - O equilíbrio do trabalhador que movimenta uma carga depende
Construção de caminhos de essencialmente da posição dos pés, que devem enquadrar a carga.
cabos em calha metálica;
- O equilíbrio do trabalhador que movimenta uma carga depende
Trabalhos de acabamento e
limpeza, incluindo: Limpeza e Posturas incorretas 2 3 6 Não significativo essencialmente da posição dos pés, que devem enquadrar a carga.
transporte das sobras, dos
resíduos e embalagens. Consultar ITS_02_Movimentacao_manual_Cargas
ITS_57_Descofragem_Cofragem_Betonagem
ITS_58_Trabalhos com equipamentos de corte
METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

FORMAÇÃ
TAREFA RISCO G P R CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLO
O

- Limitar a realização de outros trabalhos em simultâneo ao


Sobrecargas/sobr trabalho em altura.
3 2 6 Não significativo
e esforços - As ferramentas a utilizar pelos trabalhadores devem estar
ligadas ao seu arnês.
Instalação de sinalização e delimitação
- Apenas realizar trabalhos em altura quando as condições
de segurança no local da obra; Insolação/Queima meteorológicas não comprometam a segurança e saúde dos
2 2 4 Não significativo
Relocalização de vigas HEA e armários duras trabalhadores (Ventos fortes, gelo, neve, geadas, trovoadas).
no solo; Formação de
- Uso obrigatório de EPI, nomeadamente:
Construção de 3 novos Maciços: Trabalhos
aberturas de Cabouco, Betonagem e Exposição a • Capacete de proteção com franquelete;
3 2 6 Não significativo em altura;
Secagem dos Maciços intempéries • Botas de proteção mecânica;
Remoção de interfaces, sistema de Formação de
• Corda de posicionamento e sistema anti-quedas.
plataforma, anéis inferiores e reposição Segurança
da plataforma BUCA; Apenas trabalhadores com formação em trabalhos em altura
no trabalho;
Instalação de reforço na torre tubular, estão autorizados a realizar trabalhos em altura.
com recurso a camião grua; Formação de
Verificar sempre antes e depois de realizar o trabalho, o
Construção de caminhos de cabos em primeiros
calha metálica; estado do equipamento de segurança anti queda.
socorros
Trabalhos de acabamento e limpeza, 4 Em dias de muito calor, ingerir líquidos e colocar creme
incluindo: Limpeza e transporte das Entaladela 2 2 Não significativo
protetor.
sobras, dos resíduos e embalagens. 4
METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

TAREFA RISCO G P R CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLO FORMAÇÃO

• As autarquias/forças policiais devem ter conhecimento da


execução da obra, sempre que assim se justifique, contudo a sua
presença não dispensa a utilização de sinalização temporária dos
trabalhos;
• A permanência das pessoas nas zonas de circulação deverá ser
mínima. Ao executar estas operações, dever-se-á organizar o
trabalho de modo a evitar esta situação ou reduzi-la ao menor
tempo possível.
• Delimitação de todo o perímetro de intervenção;
• Verificação da segurança dos pontos de ancoragem; Formação de
Trabalhos em
• Utilizar material certificado;
altura;
• Todos os trabalhadores devem ter formação específica de TA –
Moderado Formação de
trabalho em altura e formação em resgate;
Segurança no
Instalação de reforço na torre tubular, com Queda em • Sinalizar e delimitar as zonas de trabalho ao nível da via pública;
5 2 10 trabalho;
recurso a camião grua; altura • Verificar todos os equipamentos antes da sua utilização;
Formação de
• As zonas de risco de quedas de objetos devem ser sinalizadas e/ou primeiros
delimitadas de forma a impedir a circulação de pessoas na área de socorros;
montagem; Formação em
• Todas as ferramentas, materiais e equipamentos devem estar Elétrica;
devidamente em segurança de modo a evitar a queda dos mesmos;
• É proibida a realização de trabalhos durante a ocorrência de
trovoadas, chuvas e ventos acima dos 40Km/h;
• Nunca trabalhar sozinho;
• O sistema de montagem e instalação dos dispositivos de amarração
e ancoragem do sistema de segurança das cordas será instalado
com recurso às estruturas existentes nas coberturas,
nomeadamente a ancoragens resistentes e estruturas, como vigas
e outros pontos de solidez semelhantes.
METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

Consultar:
ITS_05_Trabalhos_Ferramentas_Manuais_Eletricas.
ITS_30_Trabalhos em Altura_Estruturas metálicas
ITS_43_Trabalhos próximos de campos eletromagnéticos
ITS_46_Resgate_em_torre
METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

TAREFA RISCO G P R CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLO FORMAÇÃO

Contato com -Deverá previamente, caso seja possível, proceder-se à consignação das instalações
energia 2 2 4 Não significativo – corte de energia desligando os equipamentos e instalações em tensão.
- Utilizar corretamente as ferramentas manuais, de acordo com o fim a que estas se
elétrica
destinam;
- Utilização de EPI (Capacete de proteção com francalete, botas de proteção
Choque com mecânica, luvas de proteção, óculos de proteção).
Instalação de sinalização e 2 2 4 Não significativo
-Eliminar, remover ou proteger (suportar) todos os objetos que ofereçam risco de
delimitação de segurança no local objetos
desprendimento na fase de escavação
da obra;
-Por sistema, toda a escavação com mais de 1,30 m de profundidade e uma largura
Relocalização de vigas HEA e Formação de
armários no solo; Queda de igual ou inferior a 2/3 da sua profundidade deve ser entivada
2 2 4 Não significativo -Proteger e sinalizar todo o perímetro do trabalho Trabalhos em
Construção de 3 novos Maciços: objetos
aberturas de Cabouco, Betonagem -Usar EPI adequado (capacete de proteção, botas, colete luvas, proteção facial, altura;
e Secagem dos Maciços mascara) Formação de
Remoção de interfaces, sistema de Cortes 2 1 2 Não significativo - Utilizar máquinas certificada s e ga ran tir o s eu b om funcion amento
Segurança no
plataforma, anéis inferiores e - Assegurar a op eraçã o e ma nutençã o p or p es soas es pecializad as
reposição da plataforma BUCA; (devid amente hab ilita das com conhecimento d os limites da s trabalho;
Instalação de reforço na torre Pancadas, cara cterís ticas da máqu ina, bem como o espa ço n ecess á rio pa ra Formação de
tubular, com recurso a camião 3 1 3 Não significativo
manobra r
Golpes primeiros
grua; Consultar
Construção de caminhos de cabos ITS_05_Trabalhos_Ferramentas_Manuais_Eletricas.
socorros
em calha metálica; Projeção de ITS_02_Movimentacao_manual_Cargas Formação em
Trabalhos de acabamento e 3 1 3 Não significativo ITS_13_Trabalhos de Abertura de Valas_Trincheiras Elétrica;
limpeza, incluindo: Limpeza e partículas
ITS_14_Trabalhos_Movimentacao_Terras
transporte das sobras, dos ITS_18_Armazenamento_de_Materiais_Equipamentos_e_ residuos
resíduos e embalagens Projeção de ITS_23_Exposicao ao ruído
partículas/ 3 2 6 Não significativo ITS_24_Exposicao_Vibracoes
fragmentos ITS_31_Movimentação de Cargas Pesadas
ITS_57_Descofragem_Cofragem_Betonagem
Incêndio 3 2 6 Não significativo
METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

TAREFA RISCO G P R CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLO FORMAÇÃO

Contato com energia - Nas atividades de trabalhos em altura, obrigatório fixar as


3 2 6 Não significativo
ferramentas ao cinto, através de mosquetão e bolsim.
elétrica
- Ferramentas de corte com lâminas ou materiais pontiagudos
devem ser manuseados com cuidado, devendo as partes de corte
estar protegidas.
Queda de objetos 2 2 4 Não significativo
- Se previr qualquer risco de contacto acidental com energia
elétrica, utilizar ferramentas e utensílios protegidos com material
isolante;
Trabalhos com ferramentas manuais - Na proximidade de materiais inflamáveis ou na presença de
/ elétricas poeiras ou vapores explosivos, as ferramentas elétricas portáteis a Formação de
Choque com objetos 3 2 6 Não significativo
utilizar nesses locais deverão ser antideflagrantes; Trabalhos em
Relocalização de vigas HEA e armários no
solo;
- Não utilizar ferramentas e/ou utensílios com cabos em mau altura; Formação
Construção de 3 novos Maciços: aberturas estado de conservação: devem estar solidamente fixos, ser lios e de Segurança no
de Cabouco, Betonagem e Secagem dos
Ruído 2 2 4 Não significativo não ter asperezas nem ângulos vivos ou fissuras; trabalho;
Maciços;
- As ferramentas elétricas portáteis devem-se encontrar nas Formação de
Remoção de interfaces, sistema de
plataforma, anéis inferiores e reposição da melhores condições de segurança (incluindo cabos de ligação e primeiros
plataforma BUCA; restantes componentes); Não desligar ferramentas elétricas socorros;
Instalação de reforço na torre tubular, com Pancadas, Golpes 3 2 6 Não significativo
puxando os fios condutores; Formação em
recurso a camião grua;
Construção de caminhos de cabos em calha - Proceder a inspeções periódicas de todas as ferramentas e Elétrica;
metálica; utensílios, bem como a um adequado acondicionamento e a uma
armazenagem apropriada;
Cortes 3 2 6 Não significativo - Utilizar abafadores auriculares para o ruído, nomeadamente
durante os trabalhos com ferramentas elétricas e trabalhos de
demolição.
Consultar
Contato com energia ITS_05_Trabalhos_Ferramentas_Manuais_Eletricas.
3 2 6 Não significativo
elétrica ITS_57_Descofragem_Cofragem_Betonagem
ITS_58_Trabalhos com equipamentos de corte
METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

TAREFA RISCO G P R CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLO FORMAÇÃO

- Deve ser fornecida informação aos trabalhadores sobre o globo de


emissão das antenas existentes nas Torres;
- Os trabalhadores não se devem colocar em frente nem ao mesmo
nível das antenas, de modo a diminuir a sua exposição às radiações;
- Os trabalhos nas torres devem ser organizados de modo a que os
trabalhadores se posicionem atrás e/ou a uma altura diferente da
antena.
- Se for necessário trabalhar dentro da zona de exclusão, solicitar-se-á
Formação de
licença à operadora para desligar as antenas enquanto decorrerem os
Trabalhos em
trabalhos.
Trabalhos na altura; Formação
Exposição a - Se não for tecnicamente possível desligá-las, deve proceder-se à
proximidade de de Segurança no
Radiações 2 2 4 Não significativo medição dos tempos de exposição.
antenas de trabalho;
telecomunicações Eletromagnéticas Os colaboradores devem utilizar dosímetro de modo a mediar as
Formação de
radiações electromagnéticas
primeiros
Nota: Os trabalhos de suspensão, só podem ser realizados por
socorros
trabalhadores com formação TA Nível II (trabalhos por cordas), devendo
existir um colaborador com formação de resgate e um KIT com o
material necessário para o realizar.
- Devem ser respeitados os valores limite de exposição a campos
electromagnéticos, torna-se necessário configurar os dosímetros de
acordo com os valores indicados na tabela existente no procedimento
n.º 43 Trabalhos próximos de campos eletromagnéticos
FICHA PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

Anexo 2 – Instruções Técnicas de Segurança


ITS_02_Movimentacao_Manual_Cargas

ITS_03_Movimentacao_Mecanica_Cargas

ITS_05_Trabalhos_Ferramentas_Manuais_Eletricas

ITS_13_Trabalhos_Abertura_Valas_Trincheiras

ITS_14_Trabalhos_Movimentacao_Terras

ITS_15_Trabalhos_Entivacao_Valas

ITS_16_Trabalhos_com_Compressor_Pneumatico

ITS_18_Armazenamento_de_Materiais_Equipamentos_e_ resíduos

ITS_23_Exposicao ao ruído

ITS_24_Exposicao_Vibracoes_REV00

ITS_29_Organização do Estaleiro

ITS_30_Trabalhos em Altura_Estruturas metálicas

IT_31_Movimentação de Cargas Pesadas

ITS_33_Movimentação Cargas com Recurso a Roldanas

ITS_43_Trabalhos próximos de campos eletromagnéticos

ITS_46_Resgate_em_torre

ITS_57_Cofragem_Descofragem_Betonagem

ITS_58_Trabalhos com equipamentos de corte

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023 Pág.2/9


ITS_02
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Movimentação manual de cargas Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

Movimentação Manual de Cargas: é qualquer operação de transporte e sustentação de uma carga, por um ou mais
trabalhadores (ex.: levantar, agarrar, abaixar, empurrar, puxar, transportar ou levantar uma carga).

A ocorrência de acidentes neste tipo de operação é consequência de movimentos incorretos ou de esforços físicos
exagerados, de grandes distâncias de elevação, do abaixamento e transporte, bem como de períodos insuficientes de
repouso, pois estamos em presença, por vezes, de cargas volumosas.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Sobre esforços ou movimentos incorretos (de que pode resultar hérnia discal, rotura de ligamentos, lesões
musculares e das articulações)
✓ Choque com objetos
✓ Entaladela
✓ Esmagamento
✓ Queda de objetos
✓ Queda em altura

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

✓ Não transportar em carro de mão cargas longas ou que impeçam a visão.


✓ Manter as zonas de movimentação arrumadas.
✓ Sinalizar as zonas de passagem perigosas.
✓ No caso de cargas com um peso superior a 30 kg em operações ocasionais e superior a 20 kg em operações
frequentes, a movimentação de cargas deverá ser preferencialmente efetuada com o auxílio de meios mecânicos.
✓ Utilizar ferramentas que facilitem o manuseamento de carga.
✓ Tomar precauções especiais na movimentação de cargas longas.
✓ Adotar uma posição correta de trabalho (ver Figura 1), tendo em atenção os seguintes aspetos:
• O centro de gravidade do trabalhador deve estar o mais próximo possível e por cima do centro de
gravidade da carga.
• O equilíbrio do trabalhador que movimenta uma carga depende essencialmente da posição dos pés, que
devem enquadrar a carga.
• O centro de gravidade do trabalhador deve estar situado sempre no polígono de sustentação.
• Adotar um posicionamento correto. Para tal, o dorso deve estar direito e as pernas fletidas.
• Usar a força das pernas. Os músculos das pernas devem ser usados em primeiro lugar em qualquer ação
de elevação.
• Fazer trabalhar os braços em tração simples, isto é, estendidos. Devem, acima de tudo, suster a carga e
não levantá-la.
• Usar o peso do corpo para reduzir o esforço das pernas e dos braços.

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ITS_02
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Movimentação manual de cargas Data: 01-11-2022

• Orientar os pés. Quando uma carga é levantada e em seguida deslocada, é preciso orientar os pés no
sentido em que se vai efetuar a marcha, a fim de encadear o deslocamento com o levantamento.
• Escolher a direção de impulso da carga. O impulso pode ser usado para ajudar a deslocar ou empilhar
uma carga.
• Garantir uma correta posição das mãos. Para manipular objetos pesados ou volumosos, deve-se usar a
palma das mãos e a base dos dedos. Quanto maior for a superfície de contacto das mãos com a carga,
maior segurança existirá. Para favorecer um bom posicionamento das mãos, colocar calços sob as cargas.

Figura 1 – Posição correta de movimentação de cargas Figura 2 – Posturas a evitar durante de movimentação de cargas

3.1 Trabalho em equipa

✓ Deve ser designado um responsável de manobra, que tem como atribuições:

• Avaliar o peso da carga para determinar o número de trabalhadores necessários;


• Prever o conjunto da operação;
• Explicar a operação;
• Colocar os trabalhadores numa boa posição de trabalho;
• Repartir os trabalhadores por ordem de estatura, o mais baixo à frente.

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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ITS_03
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Movimentação mecânica de cargas Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

Movimentação Mecânica de Cargas: é qualquer operação de transporte e sustentação de uma carga através de meios
mecânicos (ex.: levantar, baixar, transportar ou levantar uma carga com grua fixa ou móvel, empilhador, etc.).

A ocorrência de acidentes neste tipo de operação é consequência de manuseamento incorreto, choques com objetos
ou mau acondicionamento da carga a transportar, pois estamos em presença, por vezes, de cargas volumosas e
pesadas.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Assentamento das paiolas do equipamento


✓ Desequilíbrio sem rutura e queda dos elementos ou da carga
✓ Queda da carga por rutura dos cabos ou outro elemento
✓ Desequilíbrio e queda da carga por má acomodação dos materiais
✓ Quedas em altura
✓ Choque com objetos
✓ Choque da carga com objetos
✓ Rotação das peças pré-fabricadas
✓ Entaladela
✓ Eletrocussão
✓ Esmagamento
✓ Cortes

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

✓ Estudo prévio da estrutura e da qualidade dos apoios.


✓ Utilizar manobradores habilitados e conhecedores das máquinas de elevação
✓ Utilizar escadas de acesso adequadas.
✓ Acesso ao local condicionado a trabalhadores especializados.
✓ Colocar proteções coletivas que protejam eficazmente os montadores.
✓ Devem ser feitas verificações, nomeadamente:

• do terreno e da estabilização do equipamento de elevação;


• da ausência de linhas elétricas na proximidade;
• do local onde a carga é assente;
• do peso das cargas;
• do estado de conservação dos cabos, lingas e estropos e da fixação do equipamento de elevação;
• dos ângulos dos estropos ou das lingas, para confirmar que não é excedida a sua Carga Máxima de Utilização.
✓ Proibir a permanência sob as cargas suspensas.
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ITS_03
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Movimentação mecânica de cargas Data: 01-11-2022

✓ Evitar a existência de trabalhadores no perímetro da zona de descarga do material.

✓ Manter a carga em estado de equilíbrio no movimento, tendo em conta as condições climatéricas e do terreno.

✓ Se necessário, conduzir a movimentação da carga com cordas de orientação. Na proximidade de linhas elétricas de
alta tensão as cordas devem conter um elemento isolante.

Caso de gruas instaladas em veículos:

✓ Usar sempre o travão de estacionamento e calços nas rodas.


✓ Utilizar os estabilizadores e verificar se estão assentes em terreno firme.
✓ Não sobrecarregar a grua. Respeitar o diagrama de cargas que deve estar
afixado em local bem visível.
✓ Nas operações de carga e descarga, o operador deve posicionar-se do lado
oposto ao da carga; se não visionar a carga deve solicitar a colaboração de um
auxiliar (sinaleiro) que utilizará a sinalização gestual.
✓ Retirar os estropos depois de verificada a estabilidade do assentamento no
solo.
✓ Nunca mover o veículo com a carga suspensa.
✓ Nunca usar a grua para rebocar cargas.

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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ITS_05
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Trabalhos com ferramentas manuais/elétricas Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

Ferramenta: Utensílio para artes e ofícios, utilizado pelo trabalhador para a execução de tarefas.

As ferramentas manuais utilizam a força própria do operador para funcionarem. Este grupo é constituído por uma grande
variedade de ferramentas de mão que são, em geral, de utilizações múltiplas.
As ferramentas de acionamento motriz utilizam-se manualmente mas dispõem de alimentação elétrica ou pneumática. A
utilização destas ferramentas evita que o trabalhador realize um esforço considerável, proporcionando uma maior
regularidade e eficácia no trabalho e conseguindo maior rapidez nas operações.

Apresenta-se seguidamente a classificação de ferramentas e equipamentos:

DE USO GERAL DE ENFORMAÇÃO

MANUAIS

DE USO
DE MEDIÇÃO
ESPECÍFICO

FERRAMENTAS

ELÉTRICO DE CORTE E
COM AJUSTE
ACCIONAMENTO
MOTRIZ
PNEUMÁTICO

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

▪ Pancadas e cortes por objetos ou ferramentas;

▪ Projeção de fragmentos ou partículas;

▪ Entalamento ou esmagamento por entre objetos;

▪ Sobre esforços ou posturas inadequadas;

▪ Exposição a substâncias nocivas ou tóxicas;

▪ Eletrocussão;

▪ Explosão;

▪ Incêndio;

▪ Exposição ao ruído;

▪ Exposição a vibrações;

▪ Queda de pessoas ao mesmo nível.

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ITS_05
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Trabalhos com ferramentas manuais/elétricas Data: 01-11-2022

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

3.1 Medidas de caráter geral


− As ferramentas devem ser resistentes, apropriadas ao trabalho e mantidas em bom estado de conservação e
limpeza;
− Verificar periodicamente o estado de conservação das máquinas/ ferramentas;
− As reparações das máquinas/ferramentas são feitas por pessoal especializado;
− As máquinas/ferramentas não podem ser usadas para fins diferentes daqueles para os quais foram
concebidas;
− As ferramentas são guardadas em locais adequados;
− Respeitar a capacidade das máquinas/ferramentas e não forçá-las;
− Só podem ser utilizados acessórios indicados pelo fabricante das máquinas/ferramentas. Antes de as utilizar
verificar a fixação dos mesmos;
− Os trabalhadores devem ser informados sobre a utilização correta de cada tipo de ferramenta ou máquina
portátil;
− As máquinas portáteis devem ser inspecionadas (tendo especial atenção às proteções) antes de se iniciar o
trabalho, devolvendo à ferramentaria as que não se encontrem em bom estado de conservação;
− As máquinas portáteis devem, segundo o seu tipo, possuir uma superfície de apoio de dimensões suficientes e
possuir meios de preensão e de suporte em número suficiente e corretamente dimensionados e dispostos
para assegurar a estabilidade da máquina nas condições de funcionamento previstas pelo fabricante;
− As máquinas portáteis devem ser concebidas, fabricadas ou equipadas de modo a serem suprimidos os riscos
devidos ao seu arranque intempestivo e ou à manutenção em funcionamento depois de o operador ter
libertado os meios de preensão.
− Devem ser tomadas medidas de compensação se esta exigência não for tecnicamente realizável;
− Exceto se for tecnicamente impossível ou se existir um comando independente, as máquinas portáteis, no
caso de os meios de preensão não poderem ser libertados com toda a segurança, devem estar equipadas com
órgãos de comando de arranque e ou paragem dispostos de tal modo que o operador não deva largar os
meios de preensão para os acionar;
− Nunca retirar as proteções dos equipamentos de corte;
− As ferramentas de corte deverão estar devidamente afiadas;
− Assegurar que o vestuário utilizado não é demasiado largo e que não apresenta pontas que possam ser
apanhadas por peças móveis;
− As ferramentas devem estar em bom estado de conservação, nomeadamente no que diz respeito às
superfícies de trabalho;
− As ferramentas deverão ser ergonomicamente compatíveis com o utilizador, possuírem resistência suficiente
e serem verificadas periodicamente, no sentido de serem detetadas anomalias que lhe diminuam a resistência
ou se tornem perigosas para o utilizador;
− As ferramentas utilizadas para trabalhos em altura entrarão sempre nos porta ferramentas;
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Trabalhos com ferramentas manuais/elétricas Data: 01-11-2022

− Sinalizar e isolar a área de trabalho de forma adequada;


− Ao manusear ferramentas portáteis a força deve ser distribuída pela maior área possível da mão;
− As máquinas/ferramentas que apresentem deficiências devem ser substituídas o mais breve possível;

3.2 Ferramentas manuais

As ferramentas manuais podem ser classificadas em função da operação onde são empregues: de uso geral e de uso
específico. Dentro destas últimas estão incluídas as de medição, as de enformação, e as de corte e ajuste.

As ferramentas manuais de uso geral, ou uso não específico e polivalentes, são ferramentas que não têm uma
utilização definida, Aqui encontram-se por exemplo, alicates, limas e as mais diversas chaves (ex: planas ou fixas, de
tubo, de bocas, etc).

As ferramentas manuais de enformação visam dar um aspeto regular à superfície trabalhada através de atos contínuos.
Dentro deste subgrupo estão por exemplo martelos e maços.
As ferramentas manuais de corte e ajuste, são as destinadas ao corte e ao ajuste e ligação dos elementos da estrutura
a colocar.

Ferramentas manuais de uso geral Ferramentas manuais de enformação Ferramentas manuais de corte e ajuste

Devido ao amplo uso de ferramentas manuais e à quantidade e gravidade dos acidentes por elas provocados deverá,
quando do seu uso, ter-se em consideração os seguintes pontos:

− Selecionar e usar a ferramenta correta para o trabalho a executar, nunca ultrapassando a sua capacidade;
− Utilizar sempre ferramentas em bom estado. Verificar os cabos e pegas das ferramentas, não caindo na
tentação de os fixar de maneira artesanal com emendas, pregos ou parafusos, braçadeiras ou de qualquer
outra maneira menos correta, pois são sempre pontos fracos que, cedendo, podem ser a causa de acidentes;
− Guardar as ferramentas em locais apropriados. Não deverão estar amontoadas em caixas ou prateleiras, mas
deverão ter o seu local próprio e perfeitamente identificado;
− Quando em uso, deverão ser transportadas em cintos próprios ou em bolsas agarradas à cintura dos
trabalhadores, o que lhes permite ter as mãos livres para subir escadas ou andaimes;
− Proceder a inspeções periódicas por pessoal especializado verificando o funcionamento das ferramentas e
detetando possíveis pontos de desgaste e de rotura;
− Nas ferramentas de corte manuais verificar sempre o estado da lâmina e os seus ângulos de corte, pois um
ângulo errado pode ser responsável por um acidente;

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− As ferramentas de percussão (martelos, marretas, etc.) deverão ser fabricadas em material adequado e não
apresentar rebarbas que se poderão soltar, causando lesões;
− Sempre que possível, as ferramentas manuais devem ser distribuídas individualmente, para que o trabalhador
se responsabilize pelo seu correto uso e conservação;
− Os cabos devem ser de madeira forte mas flexível, manter-se em bom estado sem fissuras nem rebarbas,
bem apertados (com cunhas de aço) e isentos de óleos, massas ou lama;
− Deve ser proibido acrescentar aos cabos das ferramentas, tubos, de forma a aumentar o seu torque. Quando
as porcas ou parafusos não cederem, devem ser usados óleos penetrantes;
− Na utilização de enxadas, picaretas ou outras ferramentas semelhantes, deve deixar-se uma distância mínima
de segurança entre os trabalhadores;
− Ao cortar peças metálicas, deve exercer pressão na tesoura só com uma mão, segurando a peça com a outra.
Não se deve em caso algum utilizar os pés ou outra ferramenta para exercer pressão;

3.2.1 Chaves de fendas

− Deve-se a utilizar a chave de tipo e calibre adequados ao trabalho a realizar;


− Preferencialmente devemos usar chaves fixas, evitando as chaves reguláveis, tipo inglesa;
− Colocar sempre a chave na porca ou parafuso, a fim de puxar o cabo. As mandíbulas tendem a envolver mais a
porca ou parafuso;
− As chaves não devem servir de martelo;
− Não se devem utilizar suplementos nas bocas das chaves para as ajustar às porcas;
− Não colocar tubos nos cabos das chaves;
− Nunca use calço entre a chave e a peça a ser rosqueada;
− Não use a chave como martelo;
− Não prolongue, por meio de tubos, o tamanho do cabo da chave;
− Não usar com o cabo fendido ou solto;
− Não utilizar com a ponta arredondada, afilada ou em bocas;
− Não usar como se fossem cinzel ou alavanca;
− A lâmina das chaves de fenda devem ter os cantos bem vincados e do tamanho da fenda do parafuso. O
ângulo entre a chave de fenda e o plano de trabalho deve ser de 90º;
− As chaves de fenda não devem ser utilizadas como escopro, furador ou cinzel;
− Devem ser retiradas de serviço as chaves inglesas e de bocas que apresentem desgastes significativos;

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3.2.2 Alicates e Tenazes

− Não usar com mandíbulas desgastadas ou soltas;


− Não utilizar com o fio da parte cortante, com bocas;
− Não utilizar como chave para aperto de parafusos e de porcas.
− Não deve tentar cortar ou dobrar peças ou materiais mais duros que o próprio alicate;
− Deve-se usar a chave de boca adaptada ao tamanho do parafuso ou porca e bem assente;
− Não deve usar alicates para apertar ou desapertar parafusos ou porcas;

3.2.3 Limas

− Não usar a lima como se fosse alavanca, martelo ou punção;


− Não deve utilizar limas sem cabo ou com o cabo em mau estado, com as
pontas partidas ou com dentes oleosos ou desgostados;

3.2.4 Cinzéis, punções e escopros

− Os cinzéis, escopros e punções devem ser utilizados com martelo de peso adequado;
− A peça a trabalhar deve estar devidamente presa;
− Não usar como se fossem alavancas ou chaves;
− Deve afiar os escopros regularmente e eliminar a cabeça de cogumelo (que se forma devido ao uso do
escopro). Deve ser agarrado junto da cabeça, com a palma da mão, apertando-o com os dedos;

Cinzéis Punções Escopros

3.2.5 Martelos

− Deve-se utilizar os martelos cujas cabeças apresentem arestas e esquinas limpas;


− Para uma correta utilização é necessário que o encravamento do cabo esteja imobilizado com cunho
cravado à pressão e em diagonal com o olho da frente;
− A operação de montagem de cabos de madeira, não deverá ser executada sem que estes estejam
completamente secos;
− Não utilizar os martelos com o cabo de madeira, quando estes se encontrem rachados ou reparados
com cintas;
− Não devemos usar martelos de aço em ambientes inflamáveis ou junto de substâncias explosivas;
− Deve pegar na extremidade do cabo do martelo com a palma da mão e apertando-o com os dedos. A
peça onde vai embater deve estar bem presa. Deve segurar os pregos junto da cabeça;

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3.2.6 Serras e Serrotes

− Utilizar sempre folhas de serra afiadas e limpas;


− Arrumar as serras em local e de modo adequado;
− Nunca aplicar força excessiva na utilização da serra, de modo a evitar que a folha dobre ou parta;
− Os serrotes devem ter a folha com a tensão correta e do tipo adequado ao material a cortar;
− As folhas de corte das serras e serrotes devem ser inspecionadas antes de se iniciar qualquer trabalho
verificando se estão em bom estado de conservação e se são adequadas ao material a cortar;

3.3 Ferramentas com acionamento motriz (elétricas e pneumáticas portáteis)

As ferramentas elétricas ou pneumáticas portáteis utilizam-se manualmente


mas dispõem de alimentação distinta (acionamento motriz). Pode-se efetuar
uma classificação deste grupo de ferramentas observando o tipo de
acionamento, em dois subgrupos: as ferramentas elétricas e as pneumáticas.
Neste grupo de ferramentas encontramos berbequins, aparafusadores, serras
de disco, lixadoras, esmeriladoras, fresadoras, etc. Ferramentas de
acionamento motriz.

De realçar que já existem Instruções Técnicas de Segurança para determinados equipamentos específicos, pelo que
para além das medidas de prevenção indicadas nesta ITS devem igualmente ser cumpridas as medidas de prevenção
existentes nas outras ITS (ex: ITS_16 – Trabalhos com Compressor Pneumático e ITS 10 – Rebarbadora).

Devido ao amplo uso deste tipo de ferramentas e ao risco associado à sua utilização, devem ter-se em consideração os
seguintes pontos:

− Utilizar material em bom estado e adequado à intervenção;


− Segurar firmemente os equipamentos durante a utilização;
− Verificar se os cabos flexíveis não são obstáculo às deslocações;
− Não pousar os equipamentos sem que estes se encontrem totalmente imobilizados;
− Antes de ligar um aparelho elétrico, devemos: colocar o seu interruptor na posição "desligado";
verificar se a tensão corresponde à da rede; verificar o estado dos cabos, das extensões e tomadas a
utilizar;
− Nunca utilizar e largar equipamentos elétricos expostos à chuva;
− Não trabalhar com ferramentas elétricas em locais molhados ou húmidos e guardá-las em locais
secos;
− Em zonas com pavimento húmido, evitar deixar os cabos elétricos estendidos no chão, devendo estes
ser pendurados;
− Antes de ligar um aparelho pneumático ou hidráulico, devemos: colocar o seu interruptor na posição
"desligado"; verificar se a tensão corresponde à da rede; verificar o estado dos cabos, das extensões e
tomadas a utilizar; verificar os flexíveis e as ligações, assim como a sua fixação;
− Antes de se iniciarem os trabalhos de limpeza e manutenção, verificar se as máquinas e ferramentas
estão paradas e que não é possível, por inadvertência, pô-las em funcionamento;
− Ler e conservar as instruções antes de trabalhar com ferramentas elétricas;
− As ferramentas ou equipamentos portáteis elétricos, depois de terem sofrido pancadas ou quedas, só
podem ser utilizados depois de verificados / inspecionados por um técnico competente;

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− Não desligar nem transportar as ferramentas elétricas pelo cabo. Este ficará afastado do calor, óleo,
líquidos e de superfícies cortantes;
− Desligar as máquinas/ferramentas quando não estão em utilização;
− Nunca retirar os acessórios de proteção de que disponham;
− Evitar deixar os cabos elétricos estendidos no chão em locais de circulação de veículos ou pessoas.
Pendurá-los;
− Qualquer mudança ou verificação de elementos rotativos de abrasão, corte ou furação, só deve ser
feita depois de desligada a máquina e retirada a ficha da tomada de alimentação elétrica;
− As ferramentas elétricas que apresentem defeitos no isolamento devem ser colocadas de imediato
fora de serviço e solicitada a sua reparação;
− As ferramentas elétricas quando não estão em uso devem ser desligadas da fonte de alimentação
(vulgo corrente);
− As ferramentas de corte com lâminas ou materiais pontiagudos devem ser manuseados com cuidado,
devendo as partes de corte estarem protegidas;
− As ferramentas pneumáticas não devem ser desconectadas sem cortar previamente a alimentação e
deixar que o ar comprimido (existente na mangueira) se descarregue através da própria ferramenta.
Deve ser rigorosamente proibido dobrar as mangueiras para proceder ao corte do ar, exceto em
situações de emergência;
− Deve fixar corretamente os discos das ferramentas e não deve utilizar discos excessivamente
desgastados, desequilibrados, fissurados ou empenados;
− As ferramentas de corte devem manter-se devidamente afiadas, sendo proibido o seu transporte nos
bolsos da roupa ou soltas na caixa de ferramentas. Estas ferramentas devem ser transportadas nos
seus próprios estojos;
− Verificar que o equipamento se encontra em boas condições, nomeadamente o estado da carcaça,
fichas e cabos elétricos sem apresentarem fissuras ou descarnados;
− Verificar que nas proximidades das operações de corte não existem cabos em tensão;
− Na realização de cortes que produzam ruído elevado, acima de 80 dB (A), utilizar protetores
auriculares, devendo ter-se em conta o disposto na ITS 23 – Exposição ao Ruído;
− No caso particular das serras circulares deverão ser tomadas as seguintes medidas de prevenção
adicionais:
• Verificar estado das proteções (mola a funcionar e proteção a rodar livremente retomando
a posição de proteção do disco);
• Montagem e funcionamento do dispositivo coletor de pó em caso de utilização intensa;
• Caixa de distribuição de energia com diferencial de proteção de 30mA e disjuntor
apropriado;
• Verificar que a serra não apresenta vibrações;
• Verificar que a proteção mecânica retoma completamente a posição exterior;
• Não esforçar a máquina sobre a peça a trabalhar;
• Manter as mãos afastadas do disco de corte;
• Deixar o disco parar antes de pousar a máquina;
− Aprenda o método de utilização e procure informações sobre a construção da ferramenta elétrica
manual para entender sobre os seus riscos e perigos:
− Segure as ferramentas com firmeza pois há possibilidade destas ferramentas escaparem de suas
mãos, por trabalharem em alta rotação;
− Ao realizar algum tipo de substituição de componente da ferramenta (broca, rebolo, etc.), retire o
“plug” da tomada de energia;
− Nos trabalhos com ferramentas elétricas portáteis em locais húmidos, quando necessário, adote
plataformas isolantes, como tapetes de borracha e verifique se o cabo está em perfeitas condições de
uso, além de aterradas;
− É proibido retirar ou modificar qualquer peça ou órgão de proteção original das máquinas de corte;
− Os utilizadores têm de possuir os conhecimentos necessários para utilização da máquina;
− Não deixar a máquina trabalhar sem vigilância;
− Nunca pôr uma máquina em funcionamento sem verificar se: não há perigo de acidente e se o
condutor de terra está em bom estado;
− Nunca se deve: lubrificar uma máquina com esta em movimento e nunca se deve utilizar as mãos para
travar a máquina com peças em movimento.

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Trabalhos com ferramentas manuais/elétricas Data: 01-11-2022

3.3.1 Manutenção (Elétrica, mecânica; hidráulica e pneumática)

− Efetuar a manutenção de acordo com as instruções do fabricante;


− Reparações em circuitos e aparelhos elétricos deverão ser sempre efetuadas por pessoal técnico
experiente e competente;
− Só deverá utilizar-se equipamento elétrico normalizado e certificado. Equipamento de qualidade
inferior e não certificado poderá ser perigoso devido a defeitos de projeto, material ou montagem;
− Antes de se começar qualquer trabalho de manutenção elétrica, o pessoal que o irá executar deverá
verificar e certificar-se que a alimentação elétrica foi cortada, testando por meio de instrumento de
medida adequado;
− O pessoal de manutenção deverá ser instruído no uso de equipamento elétrico de teste e de medida,
como identificar pontos de teste, diagramas de circuitos, como usar sondas, pinças, etc.
− Alicates, chaves de parafusos, luzes de teste e outras ferramentas usadas em trabalhos de reparações
elétricas deverão ser isolados;
− Quando tenham que ser realizados trabalhos de manutenção ou de reparação em condutores com
corrente elétrica, é aconselhável haver sempre dois ou mais trabalhadores a trabalharem juntos. O
supervisor deverá fornecer procedimentos de trabalho detalhados para serem seguidos e verificar
que as equipas de manutenção possuem e usam equipamentos de proteção adequados;
− Uma boa prática de segurança é, não só utilizar o equipamento de segurança, mas verificar se este
está em condições, inspecioná-lo antes do uso e em intervalos frequentes,
− Substituir os elementos de corte e perfuração (brocas, discos, fresas, serras, etc.) sempre que estes
atinjam os limites de desgaste ou a sua eficiência diminuir significativamente;

4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Trabalhos de abertura de valas ou trincheiras Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

A construção de redes subterrâneas inclui abertura de escavações (valas ou trincheiras) que envolvem condições
particulares de risco para os trabalhadores.

A abertura de escavações na via pública, ou em locais de passagem, constitui também um risco para terceiros, peões e
viaturas, pelo que têm de ser convenientemente protegidas e sinalizadas.

De acordo com a profundidade das escavações, deve ser tida em conta a geologia dos terrenos, o grau de humidade, o
seu comportamento à ação das águas e as redes técnicas neles enterradas.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Desabamento de estruturas vizinhas


✓ Soterramento
✓ Interferência com redes técnicas (elétricas, águas e gás)
✓ Queda de pessoas
✓ Queda de materiais
✓ Projeção de materiais
✓ Entaladela
✓ Cortes

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

3.1 Antes do início do trabalho de abertura da escavação


• Obter toda a informação sobre a existência de eventuais redes técnicas (eletricidade, gás ou água), e face
à informação obtida definir o plano de prevenção para os riscos identificados.

• Eliminar, remover ou proteger (suportar) todos os objetos que ofereçam risco de desprendimento na fase
de escavação.

• Se necessário, abrir uma valeta impermeável a uma distância razoável do perímetro da escavação, para
evitar que esta seja inundada por uma linha de água, ou que venham a acontecer desprendimentos
devidos à presença da água.

3.2 Entivação
• Por sistema, toda a escavação com mais de 1,30 m de profundidade e uma largura igual ou inferior a 2/3
da sua profundidade deve ser entivada.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Trabalhos de abertura de valas ou trincheiras Data: 01-11-2022

• Para escavações com menor profundidade, a necessidade de entivação é ditada pela natureza geológica
do terreno e pelos fatores envolventes, como sejam a proximidade de circulação de veículos (provocam
vibrações que afetam a coesão do terreno), a proximidade de linhas de águas pluviais.

• Nas escavações abertas em passeios ou outros locais não sujeitos a vibrações, devem ser colocadas
longitudinalmente ao longo da vala costaneiras contínuas, travadas por meio de escoras de forma a conter
a desagregação do terreno adjacente.

• Nas escavações efetuadas nas faixas de rodagem ou perto destas a entivação deve ser sempre realizada.
• Prolongar os elementos de entivação acima da superfície da escavação (15 cm pelo menos).

3.3 Durante os trabalhos

• Evitar toda a deposição de materiais ou resíduos que possam provocar a sobrecarga no coroamento da
escavação; os materiais novos e escavados reutilizáveis devem ser depositados por espécies, sempre que
possível de um dos lados da escavação, afastados, pelo menos 60 cm dos bordos da mesma, de modo a:

− não criar risco de desmoronamento para dentro da escavação;

− não impedir a circulação rodoviária e pedonal; evitar a obstrução de


passeios, entradas de edifícios, garagens, locais de utilização de
serviços públicos, saídas de emergência, bocas de incêndio, etc.;

− não impedir o escoamento de águas pluviais; não obstruir


sumidouros e valetas;

• Proteger e sinalizar todo o perímetro da escavação.

• As escavações abertas perto de caminhos públicos, ou com passagem de


animais, devem ser protegidas com painéis, redes ou guardas longitudinais
protetoras, com altura e resistência adequadas, colocadas a uma distância adequada do perímetro da
escavação, de forma a garantir a segurança dos peões ou viaturas.

• Devem ser colocados passadeiras adequadas nas zonas de transposição da escavação; as passadeiras
devem ser protegidas com guardas laterais.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Trabalhos de abertura de valas ou trincheiras Data: 01-11-2022

• As guardas longitudinais da escavação e as guardas laterais das passadeiras devem incluir uma barra
colocada a cerca de 30 cm do pavimento para proteção de invisuais e crianças.

• Se necessário, dependendo da profundidade da escavação, colocar escadas de mão para facilitar o acesso.

• Os equipamentos de trabalho no interior das valas deverão ser manuseados com precaução e em
segurança de forma a evitar riscos inerentes à atividade.

• Sempre que possível a retirada dos elementos de suporte / auxiliares (passadiços, motobombas, etc.) para
a abertura das valas deverá ser efetuada com recurso a meios mecânicos auxiliares (por exemplo camião
com grua).

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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Trabalhos de movimentação de terra – Escavadora REV: 00
Data: 01-11-2022
Mecânica

1. DEFINIÇÕES

As construções envolvem trabalhos preparatórios dos terrenos que implicam terraplanagens,


remoções e escavações, cuja movimentação de terras é hoje assegurada por máquinas
adequadas, que podem ser de grande porte e potência.

A operação destas máquinas comporta riscos específicos, uns relacionados com o local de
trabalho (declives, redes técnicas, circulação de veículos), outros com o ambiente de trabalho
(poeiras, ruídos, condições climáticas), constituindo uma causa crescente de acidentes na
construção civil.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Atropelamento de pessoas
✓ Capotamento e colisão
✓ Rutura e projeção de peças
✓ Entaladela
✓ Queda de materiais
✓ Queda ao mesmo nível
✓ Cortes / Golpes
✓ Inalação de poeiras e gases
✓ Ruído e vibrações

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

3.1. Medidas de caráter geral

− Antes do início do trabalho rever o projeto no sentido de recolher informações quanto à


natureza geológica e demais características do terreno, quanto à envolvente e quanto à
obra em si, para a escolha dos meios mecânicos a utilizar.

− Identificar e localizar as redes técnicas enterradas, linhas de água a preservar e


delimitação de zonas contaminadas.

− Havendo outros veículos ou pessoas em circulação, colocar a sinalização adequada e se


necessário um sinaleiro.

− Assegurar iluminação adequada da zona de trabalhos.

− Em manobras difíceis ou com falta de visibilidade apoiar -se num sinaleiro.

− As quedas ao mesmo nível, de uma forma geral, são evitad as caminhando-se com
precaução entre os obstáculos que representam as irregularidades naturais do terreno;

− Guardar as distâncias de segurança, nomeadamente às linhas elétricas.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA ITS_14
Trabalhos de movimentação de terra – Escavadora REV: 00
Data: 01-11-2022
Mecânica

− Observar as indicações do fabricante quanto à estabilidade do veículo em declive e


limites de carga, tendo sempre em conta as condições específicas do local de trabalho.

− Quando em declive, manobrar o veículo com os elementos mecânicos de força e


sobrecarga na direção da parte mais alta.

− Não transportar pessoas fora das plataformas pr óprias.

− Não abandonar o posto de condução sem o veículo estar parado, os órgãos hidráulicos
em posição estabilizada e os sistemas de segurança e imobilização acionados.

3.2. Utilização de Máquinas

− Utilizar máquinas certificadas.

− Garantir o bom estado de funcionamento da máquina.

− Assegurar a operação e manutenção por pessoas especializadas (devidamente


habilitadas com conhecimento dos limites das características da máquina, bem como o
espaço necessário para manobrar).

− Assegurar que todas as pessoas que ace dem às plataformas e cabinas das máquinas o
fazem pelas escadas de acesso e não outro lado;

− Utilizar EPI adequados (capacete, botas, luvas, óculos e máscara) durante as operações
de manutenção.

− Respeitar os sinais de circulação e restantes disposições da circulação no estaleiro;

− As escavadoras estão sujeitas ao princípio da alavanca:

L - Ponto de aplicação da força;

a - Distância do Ponto de Aplicação da


força às lagartas / estabilizadores;

G - Centro de Gravidade da escavadora;

b - Distância do Centro de Gravidade às


lagartas / estabilizadores;

Se o momento de carga (L x a) for igual ao momento da retroescavadora (G x b), a escavadora já está


sobrecarregada, existindo o risco de tombo ou capotamento.

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Trabalhos de movimentação de terra – Escavadora REV: 00
Data: 01-11-2022
Mecânica

− A capacidade de carga permitida depende da força


exercida, braço de carga e da altura (distância) de
trabalho. Determinar com base num diagrama da
capacidade de carga.

− Evitar carregar excessivamente a pá ou fazer


movimentos bruscos;

− Verificações:
• Antes de iniciar os trabalhos, experimentar os
travões, embraiagem, órgãos hidráulicos e de
direção, aviso sonoro e luzes;

• Níveis de carburante, óleo, água (diária);


• Limpeza dos pára -brisas, vidros, espelhos,
elementos de sinalização (diária) ;

• Manutenção (periódica, de acordo com instruções do fabricante);


• Manter operacional na cabina um extintor de pó químico seco.

− Ao utilizar os meios de lingagem ter em conta:


• Não sobrecarregar o equipamento;
• Garantir que não existe pessoas à volta;
• Ver a capacidade dos meios de lingagem;
• Se for utilizado o balde traseiro levantar as rodas ligeiramente para garantir o
nivelamento da máquina.

• Os meios de lingagem em mau estado aumentam exponencialmente o risco de


acidente. É da responsabilidade do operador a supervisão do estado dos meios de
lingagem a utilizar, devendo alertar para a sua substituição logo que note alguma
deficiência nos mesmos.

Ex empl os de def eit os em cabos e corrent es

− Respeitar as distâncias de segurança indicadas a manter entre os condutores da linha


em tensão e qualquer componente da máquina ou carga:
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Trabalhos de movimentação de terra – Escavadora REV: 00
Data: 01-11-2022
Mecânica

Tensão Distância

até 60 kV 3m

U > 60 kV 5m

− Quando existe a necessidade de utilizar meios de lingagem numa operação, ter em


atenção que se deve sempre utilizar os pontos de fixação definidos pelo fabricante
para a execução deste tipo de operações.

− É proibido:
• Circulação em zonas em que não seja previsto o seu uso;
• Abandonar ou estacionar a máquina em rampas e taludes;
• Trabalhar em desníveis ou taludes excessivos e com terreno que não garanta a
segurança;

• Limpar, lubrificar ou afinar elementos da máquina com esta em movimento;


• O transporte de pessoas fora da cabina, especialmente no balde;
• A elevação de trabalhadores no balde;

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Trabalhos de movimentação de terra – Escavadora REV: 00
Data: 01-11-2022
Mecânica

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Quando necessário

Quando necessário Quando necessário Quando necessário Quando necessário

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Trabalhos de entivação de valas Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

A construção dos maciços de fundação exige a abertura de caboucos de dimensões que, quando
de grandes dimensões, implicam por vezes a necessidade de medidas para prevenir a ocorrência
de desmoronamentos.
O desmoronamento das paredes do cabouco deve -se em geral a uma variação da coesão do
terreno. De acordo com a profundidade das escavações, deve ser tida em conta a geologia dos
terrenos, o grau de humidade e o seu comportamento à ação das águas.
A entivação previne estes riscos e consiste num sistema de contenção dos terrenos assentes em
elementos verticais ou horizontais travados por escoras transversais que suportam o impulso do
terreno.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Soterramento por desmoronamento do coroamento e/ou das paredes da escavação e queda de terras,
acontece normalmente devido a:
• Fraca coesão do terreno
• Sobreesforços no coroamento
• Vibrações próximas (resultantes de máquinas, utilização de explosivos, etc.)
• Aluimento devido a intempéries
✓ Eletrocussão, intoxicação ou afogamentos (resultantes da interferência com redes técnicas de eletricidade,
gás ou água)
✓ Queda de altura (de trabalhadores e de terceiros)
✓ Queda e projeção de materiais

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

− Obter toda a informação sobre a geologia do terreno e envolventes:


• Tipo de terreno;
• A existência de linhas de água;
• A existência de estradas próximas e características de tráfego e vias de
caminho-de-ferro;
• A existência de pedreiras ou outras obras com utilização de explosivos e
respectivos horários de fogo;
• A existência de eventuais redes técnicas (eletricidade, gás ou água), e face à
informação obtida definir o plano de prevenção para os riscos identificados
− Eliminar ou remover todos os objetos que ofereçam risco de desprendimento na fase de
escavação;
− Depositar os resíduos da escavação tendo em co nta o escoamento de águas pluviais;
− Se necessário, abrir uma valeta impermeável a uma distância razoável do perímetro da
escavação, para evitar que esta seja inundada por uma linha de água, ou que venham
acontecer desprendimentos devido à presença da água;
− De acordo com a informação sobre a geologia do terreno e as dimensões das covas
dever-se-á avaliar a necessidade de Entivação.

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Trabalhos de entivação de valas Data: 01-11-2022

− De forma a garantir a segurança das entivações aplicadas nas covas serão efetuadas
verificações regulares das escoras confirmand o-se se estão ajustadas.
− De acordo com a informação obtida nos estudos geotécnicos realizados em todos os
locais de implantação dos apoios é tomada a decisão da necessidade de entivação. Caso
seja necessário a solução a adotar será definida em conformidade com o disposto no
documento “Estudo de Estabilidade em poços, trincheiras e valas”.
− As entivações serão retiradas das covas apenas quando se verificarem todos os
requisitos (autorizações por apoio) para se proceder à terraplanagem. Assim, terão de
se verificar os seguintes ponto s:

• As cofragens dos maciços serão retiradas mantendo -se a estabilidade das


entivações.
• Retirada a cofragem serão inspecionados os maciços, procedendo -se ao seu
melhoramento se necessário.
• O Dono de Obra será informado da intenção de se proceder à terrapla nagem,
aguardando-se a sua confirmação.

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• Obrigatório

• Quando Necessário

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ITS_16
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Trabalhos com compressor pneumático Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

Esta ficha tem como objetivo fornecer informações gerais sobre medidas de prevenção a adotar na
utilização de martelos pneumáticos.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Ruído
✓ Vibrações
✓ Entaladela
✓ Inalação de poeiras
✓ Choques com objetos
✓ Cortes
✓ Projeção de partículas e objetos
✓ Perfurações

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

− Sempre que a operação se faça com o operador colocado em locais com riscos de queda,
deverá ser montado um dispositivo de proteção (ex. plataforma) adequada;

− A mangueira de transporte de ar deverá possuir engate rápido, compatível com a ligação do


martelo e possuir ainda válvula de retenção;

− As ferramentas de “ataque” deverão ser perfeitamente compatíveis com o corpo do martelo


(nomeadamente no que diz respeito ao encravamento da ferramenta);
− É proibido exercer pressão com o peito sobre a cabeça do martelo;
− É proibido utilizar martelo com entrada de ar lateral (entorsão lateral);
− O dispositivo de escape do ar deverá ser mantido operacional e em nenhum caso deverá ser
alterado;

− Na perfuração de rochas graníticas utilizar -se-á o processo húmido, a não ser que exista
sistema de captação eficaz de poeiras à boca do furo;

− Não é permitida a utilização de ar comprimido para a sopragem de roupa ou do corpo;


− O operador deverá ter formação adequada e conhecer os riscos inerentes à atividade;
− O operador deverá ter obrigatoriamente proteção auricular sempre que L E X , 8 h (Exposição
pessoal diária ao ruído) > 80 dB ou L C p i c o (nível de pressão sonora de pico) > 135 dB

− Caso exista empoeiramento sem risco pneumoconeótico especifico, utilizar máscaras anti
poeira adequadas.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Trabalhos com compressor pneumático Data: 01-11-2022

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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ITS_18
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Armazenagem de materiais, equipamentos e resíduos Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

Na armazenagem temporária de materiais, equipamentos e resíduos nos estaleiros de obras


surgem por vezes problemas acrescidos devido à perigosidade dos materiais a armazenar, pelo
que devem ser tomadas medidas de prevenção logo na sua implantação e estabelecimento.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES


✓ Queda ao mesmo nível
✓ Queda em altura
✓ Queda de objectos
✓ Entaladela
✓ Esmagamento
✓ Atropelamento
✓ Corte
✓ Explosão
✓ Intoxicação
✓ Queimaduras
✓ Incêndio

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

− Estabelecer a localização do armazém ou espaço de armazenamento em função do plano de


circulação do estaleiro, das características dos materiais a armazenar e da capacidade dos
meios de carga e descarga.

− Prever zonas de estacionamento e manobra para as viaturas e máquinas destinadas ao


transporte e manuseamento dos materiais.

− Na armazenagem de resíduos deve -se ter especial cuidado com o derrame ou decomposição
dos materiais, pelo que líquidos ou materiais facilmente deter ioráveis devem ser armazenados
em contentores apropriados ou em bacias de retenção e nunca em contacto direto com o solo.

− A armazenagem de tubos ou materiais cilíndricos deve ser sempre feita com o recurso a calços
que permitam a eficiente estabilidade do empilhamento.

− Os tambores contendo líquidos, devidamente identificados e separados por tipo de líquido,


deverão ser preferencialmente armazenados na posição horizontal, com o necessário
travamento. Quando tal não for possível o topo dos tambores deverá ser protegido das
intempéries.

− Sempre que seja necessário armazenar materiais em pilhas estas deverão ter a forma de
pirâmide e, se manuseadas manualmente, não deverão exceder 1,80 m de altura.

− A armazenagem dos materiais deverá sempre proporcionar corredores de passagem, cuja


largura será em função dos meios de movimentação existentes, por exemplo empilhadores,
mas nunca inferiores a 0,70 m.

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ITS_18
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Armazenagem de materiais, equipamentos e resíduos Data: 01-11-2022

− Quando a armazenagem for feita em prateleiras os materiais mais pesados deverão ser
colocados nas prateleiras inferiore s.

− Especial atenção deve ser dada ao armazenamento de materiais perigosos, por exemplo
combustíveis, que devem estar localizados em compartimentos separados do resto do
armazém, devidamente ventilados e protegidos com os meios de proteção adequados ao risco
associado.

− O manuseamento das substâncias perigosas deverá ser efetuado conforme o estabelecido nas
fichas de segurança dos produtos.

− Os armazéns são locais com um risco elevado de incêndio dada a normalmente elevada carga
térmica acumulada. Assim, no seu interior deve ser proibido fumar ou foguear.

− Os armazéns devem estar protegidos com extintores de incêndio apropriados à classe de fogos
presente ⎯ normalmente de pó químico ABC ⎯ e localizados junto às entradas da instalação e
nos topos dos corredores .

− Sempre que exista rede de água de incêndios deve ser colocada pelo menos uma Boca-de-
incêndio Armada junto à entrada do armazém.

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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ITS_23
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Exposição ao ruido Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

✓ Os níveis elevados de ruído implicam riscos para a saúde e a segurança dos trabalhadores.
✓ As consequências da exposição ao ruído no Homem são cumulativas, ou seja, os efeitos causados pela exposição de
ontem, somam-se aos de hoje e amanhã e assim, progressivamente, o sistema auditivo (e não só) vai-se
deteriorando:
− Fisiológicas – Lesões do aparelho auditivo, distúrbios gastrointestinais, perturbações do sistema nervoso
central, contração dos vasos sanguíneos e dos músculos do estômago.
− Psicológicas – Alteração do equilíbrio psicológico, irritabilidade em pessoas tensas, agravamento de estados
de angústia em pessoas depressivas.
− Outras – Dificuldades na comunicação oral, influência negativa na produtividade e na qualidade dos
produtos. A fadiga geral e a irritabilidade contribuem para a ocorrência de acidentes.
• Os efeitos do ruído no Homem caracterizam-se por:

• I: Efeitos psíquicos, sem excluir alguns efeitos fisiológicos


• II: Efeitos psíquicos e fisiológicos, sobretudo ao sistema neurovegetativo
• III: Lesões irreversíveis no sistema auditivo
• IV: Danos irreversíveis na audição e nas células nervosas à superfície da pele

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Perda de sal ou deficiência na sudação Perda da capacidade auditiva


✓ Distúrbios gastrointestinais
✓ Interferência na comunicação

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

✓ Medidas de Caráter geral

− Identificar as máquinas ruidosas e, se possível, atuar na organização do trabalho de modo a diminuir o


ruído ambiente e/ou o número de pessoas afetadas.

− Organizar o trabalho de modo a diversificar a atividade e permitir a rotatividade.


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ITS_23
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Exposição ao ruido Data: 01-11-2022

− Sempre que os trabalhadores estejam expostos a um nível de ação pessoal diária igual ou superior a 80
dB(A), devem:

• Utilizar proteção auricular adequada às características do ruído;


• Ser objeto de vigilância médica, incluindo exames audiométricos periódicos.
• Colocar sinalização de “Proteção obrigatória dos ouvidos”.
− Executar medições do ruído, de acordo com a legislação aplicável.
− Em função das medições de ruído, escolher EPI adequados e de acordo com a legislação.

✓ Medidas Organizacionais

− Execução de trabalhos ruidosos em períodos de menor presença de pessoas


− Limitação do tempo de exposição:
• Rotação das pessoas expostas
• Intervalos
− Aquisição de equipamentos, tendo em conta o fator ruído

Níveis de Ruído

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ITS_23
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Exposição ao ruido Data: 01-11-2022

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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ITS_24
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Exposição a vibrações Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

O organismo não está preparado para receber vibrações intensas durante períodos longos de tempo.
As fontes de vibração mais comuns são nomeadamente o impacto de martelos ou prensas, os motores a 2 tempos, a
expansão de gases, máquinas mal ajustadas.

As vibrações caracterizam-se pelos efeitos físicos produzidos por certas máquinas, equipamentos e ferramentas
vibrantes, que atuam por transmissão de energia mecânica, emitindo oscilações com amplitudes percetíveis pelos seres
humanos.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

Efeitos das vibrações

− Os riscos para a saúde dependem:


• Do tempo de exposição
• Da forma como a exposição se produz
• Características físicas do meio
• Modo de transmissão (a todo o corpo ou mãos)
• Tipo de trabalho e tipo de postura
− Vibrações de muito baixa frequência (Inferior a 1 Hz), perturbam o sistema nervoso central – mal dos
transportes, vómitos e náuseas

− Vibrações de baixa frequência (1 a 20 Hz), patologias diversas ao nível da coluna (ex. máquinas pesadas
móveis e fixas)

− Vibrações de alta frequência (20 a 1000 Hz), artroses, lesões no pulso e mãos, afeções do aparelho digestivo
(ex.: máquinas portáteis)

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ITS_24
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Exposição a vibrações Data: 01-11-2022

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO

3.1 Medidas de carácter geral

− Eliminar as vibrações provocadas por desgaste ou deficiente manutenção das peças das máquinas ou por
deficiente ajustamento.
− Organizar o trabalho de modo a diversificar a atividade e permitir a rotatividade.
− Reduzir o esforço muscular exercido pela mão, utilizando ferramentas com punhos e pegas
desengordurados e limpos.
− Usar luvas de proteção contra o frio e a humidade.
− Efetuar exercícios periódicos de medicina preventiva (sistema mão – braço)
− Adoção de posturas de trabalho adequadas.
− Fazer pausas curtas e frequentes.
− Submeter os trabalhadores a vigilância médica.

3.2. Medidas de organização do trabalho

− Organização da rotatividade de mudanças nos postos de trabalho


• Limitação da duração do trabalho;
• Aumento do número de pausas;
• Limitação das cargas a transportar;
• Aumento da distância à fonte de emissão de vibrações;
• Adequada organização do trabalho através da rotação de tarefas para equipamentos onde haja menor
transmissão de vibração.

3.3. Medidas de proteção coletiva

3.3.1. Redução das vibrações na fonte

− Utilização de máquinas, aparelhos e ferramentas adequadas;


− Intervenção ergonómica dos equipamentos de trabalho;
− Manutenção periódica aos equipamentos, substituindo peças gastas, fazendo apertos, alinhamentos,
ajustamentos e outras operações a órgãos mecânicos, de forma a reduzir as vibrações;
− Adquirir máquinas e ferramentas que cumpram as normas CE, garantido a menor produção de vibração;
− Conceção ergonómica da ferramenta de modo a que o seu peso, forma e dimensões se adaptem
especificamente ao trabalho.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Exposição a vibrações Data: 01-11-2022

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


• Uso Permanente:

➢ Utilização de tala ou braçadeira

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ITS_29
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Organização do Estaleiro Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

Durante a fase de preparação do estaleiro de apoio a uma obra, existe um conjunto de riscos
comuns a todo o estaleiro, que deve ser tomado em consideração para a aplicação das medidas
de prevenção correspondentes tendentes a reduzir os riscos de ocorrência de acidentes.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

• Acidentes viários por deficiente visibilidade

• Acidentes viários por deficiente sinalização

• Atropelamento

• Electrocussão

• Entalamento

• Quedas ao mesmo nível

• Queda de objectos

• Incêndio

• Entalamento

• Incêndio

• Deficiente iluminação

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO

 Estado geral do estaleiro

• Manter o estaleiro em perfeita ordem, arrumação e limpeza.

• Articular entre si as actividades que existam no local, ou no meio envolvente.

• Prestar informação aos trabalhadores sobre a organização do estaleiro e exigir o seu


cumprimento

• Elaborar um plano de sinalização que inclua não só a sinalização de segurança do estaleiro,


como também a sinalização rodoviária adequada.

• Deverá ser colocada sinalização destinada a condicionar o acesso a pessoas estranhas à


obra.

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ITS_29
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Organização do Estaleiro Data: 01-11-2022

• Se a localização do estaleiro for próximo de vias públicas, colocar sinalização rodoviária


que indique claramente a movimentação de viatu ras pesadas ou cargas longas.

 Escritórios e apoios sociais

• Tomar as medidas de protecção contra incêndios adequadas às características das


instalações, nomeadamente extintores, baldes com areia, etc..

• Dotar as instalações de iluminação natural e artificial adequada às tarefas a serem


desenvolvidas.

• Garantir a eficiente ventilação das instalações, e garantir um ambiente térmico dentro dos
parâmetros de conforto.

• Assegurar a existência de instalações sanitárias e vestiários de acordo com o volume de


utilização previsível.

• Providenciar a existência de água canalizada e de esgotos para as instalações acima


referidas.

 Zonas de passagem e de circulação

• As vias de circulação devem ser conservadas e limpas regularmente.

• As vias e saídas de emergência devem estar dev idamente sinalizadas e permanecerem


desobstruídas.

• As vias e saídas de emergência devem estar dotadas com iluminação de emergência que
permita a utilização daqueles percursos em caso de falta de energia eléctrica.

• O parqueamento de viaturas na zona do esta leiro só poderá ocorrer em áreas demarcadas


para o efeito e de forma que não dificulte a circulação no estaleiro.

4. EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA ITS_30
Trabalhos em altura em estruturas metálicas REV: 00
Data: 01-11-2022
(Torres/Mastros Metálicos)

DEFINIÇÕES

A presente instrução apresenta as medidas preventivas aplicáveis a trabalhos realizados em estruturas metálicas, Torres e
Mastros de telecomunicações, nomeadamente na fase de construção, montagem das torres, no desenrolamento e colocação
de condutores e acessórios de rede e nos trabalhos de manutenção.

Para além do risco de queda em altura, existe ainda o risco de choque com obstáculos nas fases de subida, pelo que o
trabalhador deve sempre olhar para cima antes de progredir.

1. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Queda em altura

✓ Choque com objetos na subida/descida

✓ Queda de objetos (a partir de pontos superiores)

✓ Projeção de objetos (em particular se o cabo se soltar durante o seu desenrolamento)

✓ Escorregamento

✓ Entaladela

✓ Eletrização ou eletrocussão (na vizinhança de outras instalações em tensão)

✓ Stress térmico

2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

2.1 Regras gerais

✓ O trabalho deve ser organizado de forma a limitar os trabalhos em altura.


✓ O trabalhador só deve estar em risco de queda em altura, o tempo necessário à execução do serviço
✓ O trabalho deve ser corretamente programado e supervisionado de modo que o trabalhador possa ser
imediatamente socorrido em caso de necessidade.
✓ O acesso ao posto de trabalho em altura deve permitir a evacuação em caso de perigo iminente.
✓ Os trabalhadores que realizam esta atividade devem possuir formação específica em trabalhos em
altura e boa condição física.
✓ A aptidão física dos trabalhadores deve ser comprovada através de exames médicos.
✓ Sempre que exista risco de queda em altura, devem ser instalados equipamentos de proteção contra
quedas, com configuração e resistência que permitam evitar quedas em altura.
✓ Deve dar-se prioridade a medidas de proteção coletiva em relação a medidas de proteção individual.
✓ É obrigatório o uso de arnês anti-quedas, ancorado em elementos resistentes, para a execução de
trabalhos em altura (superior a 2 metros) e em que não exista outro equipamento de proteção coletiva
adequado.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA ITS_30
Trabalhos em altura em estruturas metálicas REV: 00
Data: 01-11-2022
(Torres/Mastros Metálicos)

✓ Os trabalhadores deverão permanecer amarrados a pelo menos um ponto. No entanto, devem


privilegiar a amarração a 2 ou mais pontos de ancoragem.
✓ As proteções coletivas contra quedas só podem ser interrompidas nos pontos de acesso de escadas,
verticais ou outras.
✓ Quando a execução de um serviço específico e de pouca duração exige que se retire a proteção coletiva,
devem ser tomadas outras medidas de segurança. A proteção coletiva deve ser recolocada no fim da
execução da tarefa.
✓ Selecionar o sistema antiqueda mais adequado tendo em conta o tipo de trabalho a realizar e as
condições em que se vai desenvolver.
✓ Todos os componentes do sistema antiqueda deverão ser compatíveis, sendo conveniente que todos
os componentes sejam do mesmo fabricante ou marca.
✓ Os sistemas antiqueda não devem ser utilizados para outro fim que não para o qual foi concebido. Não
deve utilizar-se nenhum sistema antiqueda para o qual não se recebeu formação adequada.
✓ O local onde decorrer o trabalho em altura deverá ser delimitado e sinalizado através de placas
indicativas.
✓ Deve ser impedido o acesso de pessoas ao perímetro de queda dos objetos.
✓ As ferramentas não podem ser transportadas nos bolsos. Devem ser utilizados sacos próprios ou
estarem ligadas ao arnês do trabalhador através de mosquetões/cordeletes.
✓ Sempre que houverem instalações elétricas aéreas nas proximidades do trabalho. É necessária a
instalação de proteção que evite o contacto acidental.
✓ Os trabalhos em altura devem ser realizados apenas quando as condições climatéricas sejam favoráveis.
É proibida a realização de trabalhos durante a ocorrência de trovoadas, chuvas e/ou ventos fortes. É
recomendável se adote as seguintes medidas:
o Trabalhos de montagem/desmontagem de torre, com recurso a gruas: a Velocidade média do
vento, deve ser abaixo de 8 m/s = 30 km/h;
o Trabalhos de Inspeções, manutenções e reparações gerais: a velocidade média do vento,
deve ser abaixo de 12 m/s = 45 km/h;

✓ Os trabalhadores devem utilizar roupa adequada às condições climatéricas existentes de modo a


permitir o conforto térmico.
✓ Os trabalhos em altura devem ser realizados em equipa, mínimo 2 trabalhadores e sempre dentro do
campo de visão de outro trabalhador ou do chefe de equipa.
✓ Em caso haver necessidade de se realizarem trabalhos em altura por um trabalhador sozinho (Ex. caso
de surveys, visitas técnicas):
o O colaborador deve:
▪ telefonar ao seu superior hierárquico, antes de iniciar o trabalho, a informar:
• O local onde se encontra;
• Que vai subir à torre ou mastro;
• Tempo previsto na subida, execução do trabalho e descida;
▪ Voltar a telefonar quando acabar o trabalho;
o O superior hierárquico deve:

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA ITS_30
Trabalhos em altura em estruturas metálicas REV: 00
Data: 01-11-2022
(Torres/Mastros Metálicos)

▪ Anotar a informação fornecida pelo colaborador;


▪ Caso o colaborador não realize o 2.º telefonema, o superior hierárquico deve
estabelecer contacto com o colaborador para verificar se este se encontra bem;
▪ Caso não seja possível estabelecer contacto com o colaborador, o superior hierárquico
deve acionar os meios necessários para que alguém se desloque ao local.

2.2 Utilização de Equipamento de Proteção Individual com Acesso Direto pelo Exterior da Torre (Escada
Inexistente)

O trabalhador num posto de trabalho com risco de queda em altura, com um desnível superior a 2 metros, deverá utilizar um
sistema anti-quedas, para além do arnês completo de trabalho.
(Nota: o arnês completo de trabalho não é previsto para servir de anti-quedas).

O sistema anti-quedas deve incluir:


1. Um dispositivo de preensão do corpo do trabalhador (arnês completo anti-queda), e
2a) um dispositivo de ligação a um ponto fixo de ancoragem, que pode ser:
− ou uma corda com amortecedor de energia anti-quedas (ver Nota),
− ou amortecedor anti-quedas em Y,
− ou um anti-quedas retráctil (possui um amortecedor de energia incorporado).
2b) ou um dispositivo de ligação móvel sobre um suporte de ancoragem deslizante ao longo de uma corda, de um cabo
ou de uma calha vertical.

Nota: sempre que o comprimento da ligação entre o ponto de ancoragem e o arnês do trabalhador for superior a 1,20 m é
obrigatório que o sistema anti-quedas possua um amortecedor de energia.

3.1.1 Antes de iniciar a subida

Verificar se os equipamentos de proteção individual estão corretamente colocados e devidamente fechados com o
mosquetão de bloqueio automático.

3.1.2 Na subida

O trabalhador deve estar sempre protegido com um sistema anti-quedas. A solução preconizada é a descrita em 3.1-2b),
recorrendo a um anti-quedas deslizante sobre uma corda, sistema que se designa por "linha de vida" temporária.
À medida que vai progredindo, verificar o estado das peças em que se vai apoiar para subir ou para se posicionar (verificar se
oferecem solidez adequada, se estão em bom estado, se já estão bem fixas, etc.). Em caso de dúvida o trabalhador não as
deve utilizar.
Durante a montagem do poste o trabalhador, se possível, deverá colocar os pés em pontos que evitem o escorregamento,
em particular em zonas de confluência de travessas.

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Trabalhos em altura em estruturas metálicas REV: 00
Data: 01-11-2022
(Torres/Mastros Metálicos)

3.1.3 Montagem da corda "linha de vida”

a) Com o auxílio de estropos


• O primeiro trabalhador que sobe transporta consigo a extremidade da corda linha de
vida, presa à ancoragem frontal do arnês.
No solo, a corda linha de vida passa através de um dispositivo de travagem, preso a
um ponto fixo de rigidez adequada (por exemplo, no outro pé da torre), controlado
por outro trabalhador que permite o acesso gradual da corda à medida que o
trabalhador na torre vai subindo.

• Iniciada a subida por um dos ângulos da torre, à medida que vai progredindo em altura
o trabalhador prende espaçadamente, aproximadamente de 2 em 2 metros, nos nós
da torre um estropo com um mosquetão, fazendo passar dentro deste a corda linha
de vida.

Nota: Para colocar o estropo o trabalhador deve prender-se previamente com a corda de amarração do seu arnês completo
de trabalho.

b) Com a vara telescópica e gancho

• Com a corda “linha de vida” temporária presa ao gancho, na extremidade da vara telescópica, o trabalhador prende-
o na torre tão alto quanto a vara o permitir.

• Em seguida o trabalhador prende-se à corda linha de vida temporária com o seu anti-quedas deslizante e inicia a
subida até à altura do gancho.
• Se ainda não está na altura do posto de trabalho, o trabalhador amarra-se com a sua corda de posicionamento e
com o auxílio da vara telescópica volta a prendê-lo mais acima.

• O trabalhador desamarra-se e continua a subir ligado à corda “linha de vida” temporária, repetindo o passo anterior
tantas vezes quanto necessário até chegar ao posto de trabalho.

c) Com o auxílio dum Amortecedor Anti-quedas em Y

• Com o amortecedor anti-quedas em Y o executante vai progredindo prendendo-se


alternadamente com cada um dos braços do Y, até alcançar a altura pretendida.

• Para poder libertar o mosquetão de um dos braços do Y é necessário que se tenha


previamente fixado com o outro. Assim, o executante nunca se desprende do amortecedor
anti-quedas.

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Chegado à altura do posto de trabalho, o trabalhador:

• prende-se com a corda de posicionamento do cinto de trabalho,


• desliga-se da corda “linha de vida” temporária e prende-a a um ponto de
ancoragem à altura do tronco ou acima, para possibilitar a subida de outros
trabalhadores,
• prende-se com a corda de ligação com o amortecedor anti-quedas (ou com o
anti-quedas retráctil) a um ponto escolhido, tendo em conta a tarefa que vai
executar (o ponto de ancoragem pode ser fixo ou móvel num plano
horizontal).
− O segundo trabalhador a subir prende o seu anti-quedas deslizante à
corda “linha de vida” temporária e à medida que vai subindo, vai
libertando a corda dos mosquetões (se tiver sido adotado o método dos
estropos). Uma vez chegado ao posto de trabalho prende-se através das duas ligações já referidas.
− Se subirem mais trabalhadores, a subida faz-se diretamente com o anti-quedas deslizante sobre a corda.
− Para a descida seguem os passos pela ordem inversa da anteriormente descrita.

3.1.4 No posto de trabalho

• Cada um dos trabalhadores deve ficar ligado à estrutura por duas amarrações distintas, com as funções de:
a) ancoragem (sujeição e posicionamento) no posto de trabalho, permitindo ao trabalhador dispor das mãos
livres para executar a tarefa, para a qual deve utilizar a corda de posicionamento (correspondente à atual
corda de sujeição/amarração)
b) proteção contra quedas, assegurada por um sistema anti-quedas, que deverá ser fixado da seguinte forma:
− No trabalhador: na ancoragem de fixação dorsal do arnês, ou na ancoragem de fixação frontal, mas nunca
ao nível da cintura;
− Do lado da ancoragem: o ponto de ancoragem deve ficar a uma altura tal que o amortecedor anti-quedas
não prejudique ou atrapalhe o trabalho e possa cumprir a sua missão. Em caso de queda, a altura desta
deve ser a mais reduzida possível e, claro, sempre inferior à distância a qualquer obstáculo que fique por
baixo do posto de trabalho (o que condiciona o tipo de dispositivo anti-quedas a utilizar).

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(Torres/Mastros Metálicos)

Atenção: Quando forem utilizadas em simultâneo as duas amarrações (sistema anti-quedas e corda de amarração), o
trabalhador deve ter em atenção que não fiquem fixadas a pontos de ancoragem localizados em estruturas distintas, que
possam eventualmente separar-se por algum motivo durante a realização do trabalho (por exemplo, devido a sobre esforços
de desenrolamento de condutores, ou de afastamento de condutores, montagem de novos equipamentos ou estruturas...)

2.3 Utilização de Equipamento de Proteção Individual com acesso direto pelo interior da Torre (escada
existente)

O trabalhador num posto de trabalho com risco de queda em altura, com um desnível superior a 2 metros, deverá utilizar um
sistema anti-quedas, para além do arnês completo de trabalho.
(Nota: o arnês completo de trabalho não é previsto para servir de anti-quedas).

O sistema anti-quedas deve incluir:


1. o dispositivo de preensão do corpo do trabalhador (arnês completo anti-queda), e

2a) um dispositivo de ligação a um ponto fixo de ancoragem, que pode ser:

− ou uma corda “Y” de progressão (ver Nota),


− ou um anti-quedas retráctil (possui um amortecedor de energia incorporado).

2b) ou um dispositivo de ligação móvel sobre um suporte de ancoragem deslizante ao longo de uma corda,
de um cabo ou de uma calha vertical.

Nota: sempre que o comprimento da ligação entre o ponto de ancoragem e o arnês do trabalhador for superior a 1,20 m é
obrigatório que o sistema anti-quedas possua um amortecedor de energia.

3.2.1 Antes de iniciar a subida

Verificar se os equipamentos de proteção individual estão corretamente colocados e devidamente fechados com o
mosquetão de bloqueio automático.

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Trabalhos em altura em estruturas metálicas REV: 00
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(Torres/Mastros Metálicos)

3.2.2 Na subida

O trabalhador deve estar sempre protegido, com um sistema anti-quedas. A solução preconizada é a descrita em 3.2-2b),
recorrendo a uma corda “Y” de progressão.
À medida que vai progredindo, verificar o estado das peças em que se vai apoiar para subir ou para se posicionar (verificar se
oferecem solidez adequada, se estão em bom estado, se já estão bem fixas, etc.). Em caso de dúvida o trabalhador não as
deve utilizar.

3.2.3 Montagem da corda "linha de vida”

a) Com o auxílio de estropos

• O primeiro trabalhador que sobe transporta consigo a extremidade da corda linha de vida, presa à ancoragem
frontal do arnês. No solo, a corda linha de vida é fornecida e controlada por outro trabalhador que permite o acesso
gradual da corda à medida que o trabalhador na torre vai subindo.

• Iniciada a subida pela escada da torre, à medida que vai progredindo em altura o trabalhador prende
alternadamente, os mosquetões de abertura larga da corda “Y” de progressão, nos degraus da escada,
transportando a corda linha de vida e os acessórios de amarração

Nota: Para colocar o estropo o trabalhador deve prender-se previamente com a corda de posicionamento do seu arnês
completo de trabalho.

Chegado à altura do posto de trabalho, o trabalhador:

• Prende-se com a corda de posicionamento do cinto de trabalho, desliga-se da corda “Y” de progressão e prende a
corda “linha de vida” temporária a um ponto de ancoragem da torre à altura do tronco ou acima, para possibilitar
a subida de outros trabalhadores pela mesma, prende-se com o amortecedor anti-quedas (ou com o anti-quedas
retráctil) a um ponto escolhido, tendo em conta a tarefa que vai executar (o ponto de ancoragem pode ser fixo ou
móvel num plano horizontal).
− O segundo trabalhador a subir prende o seu anti-quedas deslizante à corda linha de vida e à medida que
vai subindo, vai-se mantendo permanentemente ancorado à mesma.
− Se subirem mais trabalhadores, a subida faz-se diretamente com o anti-quedas deslizante sobre a corda.
− Para a descida seguem os passos pela ordem inversa da anteriormente descrita.

3.2.4 No posto de trabalho

• Cada um dos trabalhadores deve ficar ligado à estrutura por duas amarrações distintas, com as funções de:

a) ancoragem (sujeição e posicionamento) no posto de trabalho, permitindo ao trabalhador dispor das mãos
livres para executar a tarefa, para o que deve utilizar a corda de posicionamento (correspondente à actual
corda de sujeição/amarração)

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA ITS_30
Trabalhos em altura em estruturas metálicas REV: 00
Data: 01-11-2022
(Torres/Mastros Metálicos)

b) proteção contra quedas, assegurada por um sistema anti-quedas, que deverá ser ancorado da seguinte
forma:
− No trabalhador: na ancoragem de fixação dorsal do arnês, ou na ancoragem de fixação frontal, mas nunca
ao nível da cintura;
− Do lado da ancoragem: o ponto de ancoragem deve ficar a uma altura tal que o amortecedor anti-quedas
não prejudique ou atrapalhe o trabalho e possa cumprir a sua missão. Em caso de queda, a altura desta
deve ser o mais reduzida possível e, claro, sempre inferior à distância a qualquer obstáculo que fique por
baixo do posto de trabalho (o que condiciona o tipo de dispositivo anti-quedas a utilizar).
Atenção: Quando forem utilizadas em simultâneo as duas amarrações (sistema anti-quedas e corda de amarração), o
trabalhador deve ter em atenção que não fiquem fixadas a pontos de ancoragem localizados em estruturas distintas, que
possam eventualmente separar-se por algum motivo durante a realização do trabalho (por exemplo, devido a sobre esforços
de desenrolamento de condutores, ou de afastamento de condutores, montagem de novos equipamentos ou estruturas).

3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Para os trabalhos em altura é


obrigatório a utilização de capacete
de proteção com franquelete

Sistema anti quedas Sistema de amarração

Amortecedor de quedas

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Movimentação de Cargas Pesadas Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

A movimentação de cargas pesadas assume particulares riscos, nomeadamente quando se trata


de elementos pré-fabricados em aço, betão ou madeira cujo manuseamento, pela sua
dimensão, complexidade e peso por peça, se torna desaconselhável ou mesmo impossível.

Qualquer que seja o processo de união escolhido, é conveniente proceder à condução da peça
em movimento para a sua acostagem e fixação definitiva.

Diferentes acessórios podem ser utilizados para mover uma carga em função da sua natureza,
dos deslocamentos e da operação a efectuar.

A montagem das peças pré -fabricadas deve ser planeada e executada com rigor.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

− Assentamento das paiolas do equipamento

− Desequilíbrio sem ruptura e queda dos element os ou da carga

− Queda da carga por ruptura dos cabos ou outro elemento

− Desequilíbrio e queda da carga por má acomodação dos materiais

− Quedas de altura

− Choque com objectos

− Choque da carga com objectos

− Rotação das peças pré -fabricadas

− Entalamento

− Electrocussão

− Cortes

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO

• Estudo prévio da estrutura e da qualidade dos apoios.

• Utilizar Manobradores habilitados e conhecedores das máquinas de elevação.

• Utilizar escadas de acesso adequadas.

• Acesso ao local condicionado a trabalhadores especializados.

• Colocar protecções colectivas que protejam eficazmente os montadores.

• Devem ser feitas verificações, nomeadamente:

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Movimentação de Cargas Pesadas Data: 01-11-2022

− do terreno e da estabilização do equipamento de elevação;


− da ausência de linhas eléctricas na proximidade;
− do peso das cargas;
− do estado de conservação dos cabos, lingas e estropos e da fixação do equipamento
de elevação;

− dos ângulos dos estropos ou das lingas, para confirmar que não é excedida a sua
Carga Máxima de Utilização.

• Proibir a permanência sob as cargas suspensas.

• Manter a carga em estado de equilíbrio no movimento, tendo em conta as condições


climatéricas.

• Se necessário, conduzir a movimentação da carga com cordas de orientação.

Caso de gruas instaladas em veículos:

• Usar sempre o travão de estacionamento e calços nas rodas.

• Utilizar os estabilizadores e verificar se estão assentes em terreno firme.

• Não sobrecarregar a grua. Respeitar o diagrama de cargas que deve estar afixado em local
bem visível.

• Nas operações de carga e descarga, o operador deve posicionar -se do lado oposto ao da
carga; se não visionar a carga deve solicitar a colaboração de um auxiliar que utilizará a
sinalização gestual (Portaria n.º 1456/A/95).

• Nunca mover o veículo com a carga suspensa.

• Nunca usar a grua para rebocar cargas.

4. EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

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Movimentação Cargas com Recurso a Roldanas Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

A movimentação de cargas com recurso a cordas e roldanas, contêm um grande número de operações com perigo de
queda de materiais, equipamentos.

A ocorrência de acidentes neste tipo de operação é consequência de movimentos incorretos ou de utilização de


equipamentos não certificados e/ou não adequados para a realização das tarefas.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Esmagamento

✓ Queda de carga

✓ Lesões musculo esqueléticas

✓ Entaladelas

✓ Pancada com objetos

✓ Queimaduras por contato

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

• Os acessórios a utilizar para esta tarefa, devem estar em bom estado e devem ser verificados previamente.
Devem ser cumpridas as capacidades dos acessórios, nomeadamente das roldanas, que possuem carga de
trabalho e carga de rotura.

• O diâmetro da corda a utilizar deve ser compatível com o diâmetro da roldana (da Polia).

• Uma corda para içar ou descer cargas, deve ser específica para esse efeito. Não se deve utilizar uma corda de
segurança (por exemplo que tenha a função de linha de vida) para este efeito, de movimentação de cargas.

• Antes de se iniciar a tarefa deve-se verificar o estado do tempo, devendo parar em caso de ventos fortes.

• Antes de iniciar o trabalho verificar-se-á se a roldana, a corda e os restantes acessórios se encontram em bom
estado;

• A ancoragem da roldana deve ser feita segundo um método seguro e eficaz que impeça a queda ou
capotamento do aparelho durante alguma das operações a realizar;

• O levantamento e descida de cargas devem ser feitos de forma suave;

• A carga estará presa à corda através de dois ou mais ganchos;

• O amarre, a subida ou descida da corda serão feitos de forma que a carga não oscile;

• A corda de elevação dos materiais ou equipamentos deve possuir um sistema de segurança de bloqueio
automático da corda para evitar a queda da carga no caso de o trabalhador largar a respetiva corda;
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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Movimentação Cargas com Recurso a Roldanas Data: 01-11-2022

• É proibido deixar cargas suspensas;

• Durante a movimentação de cargas é proibido passar ou permanecer sob as mesmas;

• A carga deve estar bem-acondicionada de modo a evitar desprendimento de algumas partes e consequente
queda das mesmas;

• Garantir conhecimento técnico dos trabalhadores envolvidos nesta tarefa.

ROLDANAS

• As roldanas utilizam-se essencialmente para desviar cordas, movimentar ou desmultiplicar o peso das
cargas na vertical ou para manobras de resgate

• Existem variados tipos de roldanas, agrupados em dois tipos: roldanas simples e compostas.
Roldanas simples: podem ser de placas fixas ou móveis. Segundo o modelo, a sua carga de trabalho varia entre os
2 e os 10KN e podem ter bloqueador automático. São normalmente utilizadas em desmultiplicações de forças
simples.

• Roldanas compostas: são de placas fixas e são utilizadas para a ancoragem movimentação horizontal em linhas de
vida.

Figura 1 – Roldana Simples Figura 2 – Roldana com travamento

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Movimentação Cargas com Recurso a Roldanas Data: 01-11-2022

ROLDANAS – DESMULTIPLICAÇÃO DE CARGAS

• Para içar cargas à custa de força braçal, utilizam-se sistemas de desmultiplicação de forças, montados com corda,
bloqueadores, descensores e roldanas, que deverão possuir sistema de bloqueio automático. A base da
montagem destes sistemas é o princípio da roldana móvel, abaixo ilustrado.

• Na Fig. 4 a roldana está a servir para desmultiplicar a força que tem de se fazer no lado da corda onde está
representada a seta, mas na Fig. 3 apenas direciona a força.

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Trabalhos próximos de campos eletromagnéticos Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

Esta instrução visa definir os procedimentos para a realização de atividades em que os colaboradores se encontram sujeitos
à exposição electromagnética e em particular na banda das radio-frequências.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

• Hipertermia
• Queimaduras
• Cataratas
• Esterilidade
• Alterações no sistema cardiovascular e endócrino;

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

Medidas de carácter geral

• Todos os trabalhadores deverão ser consultados e possuir formação / informação sobre os riscos de
exposição a campos electromagnéticos bem como as medidas preventivas a implementar, designadamente
nas temáticas de: nível de exposição EMF em comunicações móveis; dosímetro EMF, entre outros.
• Quanto maior a proximidade a um elemento radiante, maior é a exposição à energia electromagnética.
• O dosímetro EMF deve ser colocado na posição “ON” sempre que o colaborador chegue ao “site” e “OFF”
quando terminar o trabalho
• O dosímetro EMF deverá emitir um aviso (Ex. Sonoro, vibratório, luminoso) sempre que se atinja 25%, 50%,
75% e 100% dos limites de referência.
• Trabalho no exterior de zonas perigosas: Nestas zonas não são ultrapassados os limites operativos para um
dia de trabalho de 8 horas em cada 24 horas, portanto não será necessário tomar qualquer medida de
protecção colectiva contra radiações electromagnéticas.
• A zona de exclusão é a área com exposição de radiação electromagnética, na rede SIRESP são utilizadas
antenas omnidirecionais, pelo que a zona de exclusão é toda a envolvente da antena.

• Vigilância periódica e adequada da saúde dos trabalhadores.

Medidas Específicas

• Devem ser respeitados os valores limite de exposição a campos electromagnéticos para trabalhadores,
introduzidos pela Lei n.º 64/2017, publicada em Agosto de 2017. Tendo em conta os recentes níveis de acção
introduzidos pela Lei n.º64/2017, torna-se necessário configurar os dosímetros de acordo com os valores
indicados na tabela abaixo:

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Trabalhos próximos de campos eletromagnéticos Data: 01-11-2022

Níveis de Acção (NA)*


Frequência
Serviço Intensidade de Campo Intensidade de Campo
(Mhz) Eléctrico (E) (V/m) Magnético (H) (A/m)

Tetra (SIRESP) 380 a 395 61 0,2

LTE800 801 85 0,23

UMTS900 930 91 0,24

GSM 935 92 0,24

DCS/LTE1800 1805 127 0,34

UMTS2100 2110 140 0,36

LTE2600 2630 140 0,36

• Terão de usar dosímetros com os alarmes adequadamente regulados (ex.: emitir sinal vibratório aos 15, 30,
46 V/m e alarme sonoro aos 61 V/m). O dosímetro deve estar equipado com um sistema de alarme sonoro
que seja activado sempre que o colaborador se encontre exposto a um campo electromagnético e este atinja
valores próximos dos limites de referência.

• Quando o valor do campo eléctrico for superior ao valor limite (Ex: Rede Siresp - 61 V/m),
o sistema radiante terá de ser sempre desligado para efectuar o trabalho na vizinhança das
antenas.

• Limitar a duração e a intensidade da exposição.

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Dosímetro EMF.

5. ATUAÇÃO EM CASO DE EMERGÊNCIA

Contactos uteis:

• Nº NACIONAL DE EMERGÊNCIA – 112

• EDP (ELETRICIDADE) – 800 506 506

• EPAL (ROTURAS NA VIA PÚBLICA) – 800 201 600

• LISBOAGÁS (PIQUETE URGÊNCIA) – 800 201 722

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Trabalhos próximos de campos eletromagnéticos Data: 01-11-2022

• EDPGÁS (Distrito do Porto) – 808 273 333

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ITS_46
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Resgate em Torres Data: 01-11-2022

1. DEFINIÇÕES

Sistemas de resgate: Sistemas de protecção individual anti-queda através do qual um indivíduo se pode resgatar a si ou a
outras pessoas, prevenindo assim a eventualidade de uma queda. Podem ser considerados três tipos de sistemas de resgate:
• Auto-evacuação;
• Evacuação pela equipa;
• Resgate técnico.

Características dos sistemas de resgate:


• Previne a queda do resgatador e resgatado durante o processo de resgate;
• Permite baixar ou elevar a vítima para um local seguro.

Descensor I’D: Jag system:

Roldanas: Mosquetões :

Cintas de ancoragem: Cordas:

Síndrome do arnês: Em condições normais o coração é auxiliado pelos músculos das pernas que se contraem e relaxam
alternadamente “espremendo” as veias que lhes estão adjacentes. Estas, equipadas com válvulas anti-retorno obrigam a que
o sangue venoso se desloque em direcção ao coração.
O síndrome do arnês ocorre sempre que um técnico permanece suspenso, num arnês, e imóvel (ou com movimentação
reduzida), devendo-se à acumulação de sangue nos membros inferiores provocada pelo estrangulamento causado pelas
perneiras do arnês. Estas restringem a circulação sanguínea dificultando assim o retorno venoso. Deste modo, a quantidade
de sangue disponível para ser bombeado pelo coração diminui, originando o choque hipovolémico que pode levar à morte.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Resgate em Torres Data: 01-11-2022

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Queda em altura;

✓ Rotura das cordas;

✓ Síndrome do arnês.

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

Previamente ao resgate:

✓ Verificar as condições de segurança para a sua aproximação ao acidentado;

✓ Verificar as condições atmosféricas;

✓ Verificar possíveis pontos de ancoragem.

Técnica de resgate:
A técnica de resgate pode ser efectuada utilizando sistemas de resgate ou Equipamentos de Protecção Individual (EPI)
que juntos permitem realizar o resgate.

Kit de Resgate:
✓ Sistema de resgate constituído por:
o Corda de 100m;
o Mosquetão;
o Descensor I’D;
o Jag system (Petzl P44);
o Cinta de amarração.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Resgate em Torres Data: 01-11-2022

Kit de Rappel:
✓ Sistema de resgate constituído por:
o Corda de 100m;
o 2 Mosquetões;
o Descensor I’D;
o Roldana;
o Cinta de amarração.

Método de resgate
✓ Ligar o sistema de resgate à estrutura:
o Kit de resgate: Ligar o jag system (sistema de desmultiplicação de forças) à estrutura por meio de
uma cinta de ancoragem;
o Kit de rappel: Ligar o Descensor I’D e a roldana à estrutura por meio de um mosquetão e de uma
cinta de ancoragem.
✓ Passar a corda de resgate pelo descensor I’D:
o Kit de resgate: descensor I’D ligado ao jag system;
o Kit de rappel: a corda de resgate passa pelo descensor I’D e pelas duas roldanas (uma ligada à
estrutura e outra ligada ao acidentado).
✓ Conectar a ponta da corda de resgate, ligada a um mosquetão com nó de oito, ao acidentado;
✓ Içar o acidentado;
✓ Desconectar o acidentado da estrutura;
✓ Descer o acidentado utilizando o descensor I’D.

Após a descida
✓ Vítima consciente:
o Não colocar o acidentado na posição horizontal;
o Colocar o acidentado na posição semi-sentada ou de cócoras.
✓ Vítima inconsciente:
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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Resgate em Torres Data: 01-11-2022

o Não colocar o acidentado na posição horizontal;


o Colocar o acidentado na posição fetal, durante 20 a 40 minutos, passando depois gradualmente à
posição horizontal.

3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Exemplos de conjuntos de EPI’s que juntos fazem um sistema de resgate

Exemplos de sistemas de resgate

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Cofragem/Descofragem/Betonagem Data: 13-10-2023

Cofragem/Descofragem
1. DEFINIÇÕES

A cofragem/descofragem consiste essencialmente na montagem de estruturas de suporte, geralmente em


metal, madeira, plástico e outro materiais menos comuns, com o propósito de evitar desmoronamentos ou para
delimitar e reter betão, como numa espécie de reservatório. Este garante, através de uma estrutura estanque,
que o betão mantém o formato até à sua completa secagem ou solidificação.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Queda em altura (plataforma da cofragem)


✓ Queda de objectos (elementos da cofragem)
✓ Queda ao mesmo nível
✓ Perfuração/cortes provocados por pregos e ferro da armadura e estrutura da cofragem
✓ Colapso da estrutura de suporte
✓ Choque provocado pelos equipamentos de transporte (ex.: elementos da cofragem)
✓ Carcinoma devido ao óleo de descofragem
✓ Entalamento pelos elementos da cofragem
✓ Esmagamento por colapso do escoramento
✓ Lesões dorso-lombares

Figura 1 e 2: Cofragem

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Cofragem/Descofragem/Betonagem Data: 13-10-2023

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

✓ A equipa encarregue dos trabalhos deverá ser organizada de modo a que se consiga um trabalho de
conjunto.
✓ Preparar a cofragem (limpeza, reparações, etc.), antes do início dos trabalhos evitando deste modo as
improvisações
✓ A equipa encarregada dos trabalhos deverá ser organizada de modo a que se consiga um trabalho de
conjunto.
✓ Preparar a cofragem (limpeza, reparações, etc.), antes do início dos trabalhos evitando deste modo as
improvisações.
✓ Sempre que a cofragem se destine a ser colocada junto a taludes, examiná-los previamente de modo a
ferir a sua estabilidade e adequação.
✓ Fixar solidamente a estrutura da cofragem.
✓ Na cofragem de muros, não iniciar a execução da cofragem junto a taludes sem que antes esteja
assegurado o caminho de fuga para os trabalhadores colocados entre os taipais e o talude.
✓ O método para a colocação de cofragem junto aos taludes deverá se tal que elimine o mais possível as
tarefas executadas entre o taipal exterior e o talude.
✓ Para alturas de cofragem superior a 1,5 m executar plataformas de trabalho a altura convenientes e
munidas de guarda-corpos, guarda-corpos intermédios, rodapé e tábuas de pé que garantam uma
plataforma de, pelo menos, 60 cm de largura.
✓ Durante toda a execução manter a plataforma de trabalho limpa e arrumada.
✓ Criar acessos verticais compatíveis com a altura da estrutura (escadas de mão ou escadas torre).
✓ Executar a suspensão dos taipais, para movimentação mecânica, em pontos sólidos e de tal modo que
garanta o equilíbrio do conjunto a movimentar. Nunca deverá ser utilizado um só ponto de suspensão.
✓ Manter as protecções colectivas dos bordos de lajes, já que estas são compatíveis com a execução de
cofragem de elementos verticais. Não é permitido trepar pela armadura para ajustar à colocação da
cofragem.
✓ Se não for possível a substituição do óleo de descofragem utilizar equipamento de protecção individual.
✓ Se o escoramento dos taipais tiver de ser aplicado em zonas destinadas á passagem de pessoas ou
veículos, deverão ser criados caminhos alternativos.
✓ Não é permitido a subida pela estrutura dos taipais para proceder à desamarração das suspensões de
transporte. Utilizar escada de mão, se necessário.
✓ Em caso de vento forte deve ser suspenso os trabalhos de movimentação de taipais sobretudo se
tiverem dimensões consideráveis.

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ITS_57
INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Cofragem/Descofragem/Betonagem Data: 13-10-2023

✓ Aplicar as “castanhas” para fecho das cofragens recorrendo a ferramentas próprias e com corpo em
posição estável no sentido de evitar movimentos incorrectos ou perda de equilíbrio, no caso de rotura
ou falha no sistema.
✓ Dobrar as pontas dos ferros de fecho da cofragem para as tomar menos agressivas, deverão ser boleadas
com rolhões próprios, mangueira plástica, etc.
✓ Manter permanentemente arrumadas as áreas de trabalho e organizar os materiais de tal modo que as
tarefas de execução se possam desenvolver sem risco de queda.
✓ Formação e informação dos trabalhadores.
✓ Demarcar a área de trabalho para evitar a passagem ou permanência de pessoas na zona.
✓ Equipamento de protecção individual. Capacete de protecção, botas de protecção mecânica, luvas e
outros.
✓ Colocar o óleo de descofragem de acordo com as normas de segurança.
✓ Colocar todo o material integrante das plataformas de trabalho.
✓ Utilizar plataformas de trabalho.
✓ Seguir um programa coerente de descofragem.
✓ Arrancar o painel sem se colocar sob o mesmo.
✓ Evitar deixar cair os painéis.
✓ Organizar a arrumação e limpeza durante a operação de descofragem.
✓ Respeitar prazos estabelecidos para retirada de elementos do escoramento.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA DE SEGURANÇA REV: 00
Cofragem/Descofragem/Betonagem Data: 13-10-2023

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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Cofragem/Descofragem/Betonagem Data: 13-10-2023

Descofragem

1. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Queda em altura transferência dos elementos da cofragem e do escoramento


✓ Queda de objectos
✓ Esmagamento por movimentação da cofragem e colapso do escoramento
✓ Queda ao mesmo nível
✓ Perfuração/cortes provocados por pregos e ferro da armadura e estrutura da cofragem
✓ Colapso da estrutura de suporte
✓ Entalamento pelos elementos da cofragem
✓ Perfurações provocadas pelos ferros e elementos da cofragem
✓ Carcinoma devido ao óleo de descofragem

Figura 1 e 2: Cofragem

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Cofragem/Descofragem/Betonagem Data: 13-10-2023

2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

✓ A ordem de descofragem de qualquer elemento deverá ser feita pela Direcção de obra após serem
analisados todos os parâmetros implicados na capacidade autoportante do elemento betonado.
✓ A equipa encarregada dos trabalhos deverá ser organizada de modo a que se consiga um trabalho de
conjunto.
✓ A sequência e modo de descofragem, depende grandemente do tipo de cofragem utilizada e do tempo
de cura de betão a descofrar, pelo que a operação deverá ser bem explicada aos operários e
supervisionada por elemento responsável.
✓ Quando a cofragem se destina a ser utilizada várias vezes na mesma obra, de um modo sequencial,
elaborar um estudo dessa situação de trabalho, tendente a aumentar a organização e reduzir o mais
possível as operações de movimentação.
✓ Um adequado planeamento e preparação da rodagem da cofragem pode, pela simplificação das tarefas,
aumentar o rendimento do trabalho e ao mesmo tempo reduzir a sinistralidade.
✓ Na descofragem de conjuntos de elementos com auxílio de meios mecânicos de elevação, calcular
previamente as cargas em presença.
✓ Não permitir, o arranque dos painéis de cofragem com auxílio da grua.
✓ Sempre que o painel a descofrar se encontre a uma altura superior a 1,7cm devesse recorrer a
plataformas de trabalho que permitam executar a tarefa de um modo seguro e ergonomicamente
aceitável.
✓ Arrumar os materiais, à medida que vão sendo desmontados, de tal modo que, tanto quanto possível,
fiquem preparados para o transporte sem necessitarem de novas movimentações.
✓ Descolar e arriar os painéis de cofragem à medida que vão ficando livres das amarrações ou prumos.
Não se deve ir retirando os prumos ou elementos de sustentação da cofragem esperando que o peso
próprio dos painéis provoque a sua descolagem e queda livre no solo.
✓ Retirar, cortar ou bolear os ferros das cofragens logo após a remoção dos painéis de modo a que não
fiquem a constituir risco de perfuração.
✓ No final dos trabalhos deixar a área limpa e arrumada com corredores de circulação bem definidos e
com todas as protecções e sinalização previstas colocadas nos seus lugares.
✓ Formação e informação dos trabalhadores.
✓ Equipamentos de protecção individual: Capacete de protecção, botas de protecção mecânica, luvas de
protecção mecânica, cinto de segurança e outros.

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Cofragem/Descofragem/Betonagem Data: 13-10-2023

3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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Cofragem/Descofragem/Betonagem Data: 13-10-2023

Betonagem
1. DEFINIÇÕES

A Betonagem refere-se ao processo de preenchimento de formas preestabelecidas com betão, muitas vezes,
envolvendo uma estrutura metálica.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

✓ Projecção de betão fresco


✓ Electrocussão (ex: vibradores eléctricos)
✓ Queda em altura
✓ Queda ao mesmo nível
✓ Perfuração/corte provocada por pregos e ferro da armadura e estrutura da cofragem
✓ Colapso da estrutura de suporte
✓ Dermatoses devido ao betão
✓ Carcinoma devido ao óleo de descofragem
✓ Lesões dorso - lombares
✓ Perfurações provocadas pelos ferros e elementos da cofragem

Figura 1 e 2: Betonagem

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Cofragem/Descofragem/Betonagem Data: 13-10-2023

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

✓ Prever os meios humanos e materiais necessários de acordo com o tipo e ritmo da betonagem a
executar.
✓ Antes de iniciar a betonagem deverá verificar a estabilidade, fecho e escoramento da cofragem tendo
em conta os esforços introduzidos pelo betão na sua fase fluida.
✓ Assegurar que as protecções colocadas na altura das operações de cofragem sejam mantidas em bom
estado, verificar a rigidez dos guarda - corpos das aberturas e bordos de laje.
✓ Instalar madeiras de largura suficiente sobre a armadura de modo a garantir caminhos seguros e
plataformas de trabalho estáveis.
✓ Preferir os vibradores eléctricos de alta frequência (normalmente de duplo isolamento e estanques) aos
vibradores eléctricos.
✓ Organizar o caminho de cabos de um modo racional protegendo-os das agressões quer da armadura do
ferro quer dos equipamentos auxiliares da betonagem.
✓ Certificar-se se estão reunidas todas as condições que permitam, de um lugar seguro, verificar o
comportamento da cofragem e do escoramento.
✓ Interditar o acesso à zona do escoramento.
✓ Verificar, as condições de acesso das auto-betoneiras, zona de manobra e estacionamento da bomba,
colocação e circulação dos tubos de transporte de betão etc.
✓ Na utilização de betão bombeado evitar que a descarga se faça de um modo tangencial à cofragem
exercendo nela esforços horizontais importantes.
✓ Não amarrar os tubos de bombagem à cofragem ou escoramento a não ser que tal tenha sido previsto
pelo responsável.
✓ Na utilização auto-bomba de betão com lança e mangueira de distribuição, os trabalhadores
encarregados da sua manobra, junto a aberturas ou ao bordo da laje, deverão estar voltados de frente
para esses vãos, deverão estar munidos de cinto de segurança com espia, a não ser que o guarda -
corpos existente seja suficiente.
✓ Sempre que o manobrador da bomba ou da grua não possa ver convenientemente a zona de
betonagem, deve ser colocado sinaleiros (preferencialmente munidos de rádio transmissores-
receptores) que orientarão as manobra.
✓ Durante toda a betonagem deverá estar assegurada a vigilância do comportamento do escoramento,
assim como a organização do local de trabalho, já que as condições de espaço se vão alterando no
decurso da operação
✓ De igual modo garantir, em permanência, caminhos de fuga da zona de betonagem.

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Cofragem/Descofragem/Betonagem Data: 13-10-2023

✓ Não permitir que o vibrador seja utilizado de modo que, ao encostar à cofragem, possa pôr em risco o
“travamento” das cunhas de suporte dos painéis.
✓ Formação e informação dos trabalhadores.
✓ Estabilizar a auto-bomba tendo o cuidado de degradar a carga das sapatas com apoios adequados.
✓ Caso se justifique, iluminar convenientemente a zona de escoramento.
✓ Instalar rede eléctrica tendo em conta a sequência da betonagem.
✓ Refazer, se for o caso, a circulação sobre armaduras.
✓ Segurar manga da betonagem junto aos bordos sempre para os vãos.
✓ Evitar descarga tangencial.
✓ Não utilizar ferros verticais como indicadores de nível, a não ser que boleados.
✓ Manter vigilância apertada sobre o comportamento do escoramento.
✓ Procurar posições estáveis aquando da orientação da manga distribuidora da bomba.
✓ Nas operações de desentupimento não se colocar de frente para a abertura.
✓ Respeitar os ritmos de betonagem pré - estabelecidos.
✓ Organizar o trabalho de talochar de modo a que o “nível laser” não atinja acidentalmente os olhos dos
trabalhadores.
✓ Logo que a cura de betão o permita, colocar tubos Vd no bordo da laje de modo a criar reserva para a
colocação de prumos de guarda-corpos.
✓ Equipamento de protecção individual. Capacete de protecção, botas de protecção mecânica, luvas de
PVC, luvas de protecção mecânica e outros.

Betonagens de armaduras com recurso a betão pronto:


✓ A utilização desta tipologia de betão é indicada para a execução para trabalhos de construções
correntes, enchimentos de pavimento, paredes peças pré-fabricadas ou betonagens in situ de
elementos estruturais, sendo que basta adicionar-se água para a sua utilização. O produto é preparado
na frente de trabalhos, conforme especificação do fabricante (ficha técnica) e aplicado na cofragem +
armadura anteriormente instalados. Para a utilização desta tipologia de betão são utilizadas
ferramentas manuais (colher de pedreiro) e ferramentas elétricas (misturadora).

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4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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rebarbadoras e outros)

1. DEFINIÇÕES

Equipamento de trabalho: é qualquer máquina, aparelho, ferramenta ou instalação utilizado no trabalho;


São de várias tipologias, os equipamentos de corte:
o Os equipamentos de accionamento motriz utilizam-se manualmente mas dispõem de alimentação elétrica ou a
combustão. A utilização destes equipamentos evita que o trabalhador realize um esforço considerável,
proporcionando uma maior regularidade e eficácia no trabalho e conseguindo maior rapidez nas operações.
As serras circulares de corte, retificadoras, rebarbadoras (e outros equipamentos similares) são equipamentos
portáteis de manuseamento fácil, compactos e leves, com boa relação peso/potência que poderão realizar o corte
de diversos materiais (ex: madeira, metais, betão, betão armado, blocos de pedra e alvenarias de tijolo), sendo que
para a especificidade do trabalho a realizar dever-se-á consulta o manual de instruções do equipamento a utilizar.
o No caso do corte realizado com recurso a maçarico (oxicorte), é um processo de corte térmico a temperatura
elevada. O oxicorte permite cortar materiais de médias a grandes espessuras, graças a um maçarico que fornece
chama de aquecimento e um jato de oxigénio puro, que permite a reação de oxidação.
O oxicorte permite o corte de todo o tipo de materiais com maçarico. É utilizado principalmente para o corte de
aço.

Apresenta-se seguidamente a classificação equipamentos:

DE USO
DE USO GERAL
EQUIPAMENTOS ESPECÍFICO
DE CORTE
COM
ACCIONAMENTO
MOTRIZ

ELÉCTRICO COMBUSTÃO/
CHAMA

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2. RISCOS MAIS FREQUENTES

▪ Pancadas e cortes por objetos ou equipamentos;

▪ Projeção de fragmentos ou partículas;

▪ Rotura do disco;

▪ Cortes e amputações;

▪ Entalamentos e abrasões;

▪ Sobre-esforços ou posturas inadequadas;

▪ Exposição a substâncias nocivas ou tóxicas;

▪ Eletrocussão;

▪ Explosão;

▪ Incêndio;

▪ Queimaduras;

▪ Exposição ao ruído;

▪ Exposição a vibrações;

▪ Queda de pessoas ao mesmo nível.

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO

3.1 Medidas de caráter geral


− Os equipamentos devem ser apropriadas ao trabalho e mantidos em bom estado de funcionamento,
conservação e limpeza;
− Verificar periodicamente o estado de conservação dos equipamentos;
− As reparações dos equipamentos deverão ser realizadas por pessoal especializado;
− Os equipamentos não podem ser usados para fins diferentes daqueles para os quais foram concebidos;
− Os equipamentos deverão ser guardados nos locais adequados;
− Respeitar a capacidade dos equipamentos e não forçá-los;
− Só podem ser utilizados acessórios (ex: discos de corte) indicados pelo fabricante dos equipamentos (de acordo
com o manual de instruções). Antes de os utilizar verificar a fixação dos mesmos;
− Os trabalhadores devem ser informados sobre a utilização correta de cada tipo de equipamento, de acordo com
a informação constante no manual de instruções;
− Os equipamentos deverão ser inspecionados (tendo especial atenção às proteções) antes de se iniciar o
trabalho, devolvendo à ferramentaria os que não se encontrem em bom estado de conservação;
− Os equipamentos devem, segundo o seu tipo, possuir uma superfície de apoio de dimensões suficientes e
possuir meios de preensão e de suporte em número suficiente e corretamente dimensionados e dispostos para
assegurar a estabilidade do equipamento nas condições de funcionamento previstas pelo fabricante;
− Os equipamentos devem ser concebidos, fabricados ou equipados de modo a serem suprimidos os riscos
devidos ao seu arranque intempestivo e/ou à manutenção em funcionamento depois de o operador ter
libertado os meios de preensão.

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− Devem ser tomadas medidas de compensação se esta exigência não for tecnicamente realizável;
− Exceto se for tecnicamente impossível ou se existir um comando independente, os equipamentos portáteis, no
caso de os meios de preensão não poderem ser libertados com toda a segurança, devem estar equipadas com
órgãos de comando de arranque e ou paragem dispostos de tal modo que o operador não deva largar os meios
de preensão para os acionar;
− Nunca retirar as proteções dos equipamentos de corte;
− Assegurar que o vestuário utilizado não é demasiado largo e que não apresenta pontas que possam ser
apanhadas por peças móveis;
− Sinalizar e isolar a área de trabalho de forma adequada;
− Os equipamentos que apresentem deficiências devem ser substituídos o mais breve possível;
− a sua capacidade;

3.2 Medidas de caráter específico


− Os trabalhos com recurso a equipamentos de corte munidos de órgãos móveis (ex: discos de corte) e equipamentos que
produzam chama, devem ser realizados por trabalhador na posse da informação respeitante ao equipamento (manual de
instruções e com experiencia para tal;
− Antes de dar o arranque, verificar se os dispositivos de segurança estão em perfeitas condições para o trabalho visto que
é expressamente proibido realizar qualquer tipo de manutenção quando estiver em funcionamento (seja abastecimento,
reparação mecânica, testar ou regular);
− Verificar todas as ligações eléctricas antes do ínicio dos trabalhos;
− O arranque dos equipamentos nunca devem ser feitos “no ar” (sem apoio);
− Operar os equipamentos sempre com as duas mãos bem firmes;
− O operador deve manter sempre uma posição firme e segura durante o trabalho;
− Nunca transportar os equipamentos ligados/quentes;
− Não transportar os equipamentos sob o ombro;

3.2 Equipamentos com acionamento motriz

Os equipamentos elétricos ou a combustão portáteis utilizam-se manualmente mas dispõem de


alimentação distinta (acionamento motriz). Pode-se efetuar uma classificação deste grupo de
equipamentos observando o tipo de acionamento, em dois subgrupos: os equipamentos elétricos
e os equipamentos a combustão.
Neste grupo de equipamentos encontramos as lixadoras, esmeriladoras, fresadoras, rebarbadoras retificadoras, serras
circulares, etc.
De realçar que já existem Instruções Técnicas de Segurança para determinados equipamentos específicos, pelo que para
além das medidas de prevenção indicadas nesta ITS devem igualmente ser cumpridas as medidas de prevenção
existentes nas outras ITS (ex: ITS 05 – Trabalhos com Ferramentas_Manuais e Elétricas, ITS 10 – Rebarbadora, ITS_16 –
Trabalhos com Compressor Pneumático, ITS 23 - Exposição ao ruído e ITS 24 – Exposicão a Vibrações).

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Devido ao amplo uso deste tipo de equipamentos e ao risco associado à sua utilização, devem ter-se em consideração
os seguintes pontos:
− Utilizar os equipamentos em bom estado e adequado à intervenção;
− Segurar firmemente os equipamentos durante a utilização;
− Verificar se os cabos flexíveis não são obstáculo às deslocações;
− Não pousar os equipamentos sem que estes se encontrem totalmente imobilizados;
− Antes de ligar um aparelho elétrico, devemos: colocar o seu interruptor na posição "desligado"; verificar
se a tensão corresponde à da rede; verificar o estado dos cabos, das extensões e tomadas a utilizar;
− Nunca utilizar e largar equipamentos elétricos ou a combustão expostos à chuva;
− Não trabalhar com equipamentos elétricos ou a combustão em locais molhados ou húmidos e guardá-
los em locais secos;
− Em zonas com pavimento húmido, evitar deixar os cabos elétricos estendidos no chão, devendo estes
ser pendurados;
− Antes de se iniciarem os trabalhos de limpeza e manutenção, verificar se os equipamentos estão
imobilizados e que não é possível, por inadvertência, pô-los em funcionamento;
− Ler e conservar as instruções antes de trabalhar com equipamentos elétricos ou a combustão;
− Os equipamentos portáteis elétricos ou a combustão, depois de terem sofrido pancadas ou quedas, só
podem ser utilizados depois de verificados/inspecionados por um técnico competente;
− Não desligar nem transportar os equipamentos elétricos pelo cabo. Este ficará afastado do calor, óleo,
líquidos e de superfícies cortantes;
− Desligar os equipamentos quando não estão em utilização;
− Nunca retirar os acessórios de proteção de que disponham;
− Evitar deixar os cabos elétricos estendidos no chão em locais de circulação de
veículos ou pessoas. Pendurá-los;
− Qualquer mudança ou verificação de elementos rotativos de abrasão, corte ou furação, só deve ser
feita depois de desligado o equipamento e retirada a ficha da tomada de alimentação elétrica;
− Os equipamentos elétricos ou a combustão que apresentem defeitos no isolamento devem ser
colocados de imediato fora de serviço e solicitada a sua reparação;
− Os equipamentos elétricos quando não estão em uso devem ser desligados da fonte de alimentação
(vulgo corrente);
− Os equipamentos de corte com lâminas ou materiais pontiagudos (ex: discos de corte) devem ser
manuseados com cuidado, devendo as partes de corte estarem protegidas;
− Deve fixar corretamente os discos dos equipamentos e não se deve utilizar discos excessivamente
desgastados, desequilibrados, fissurados ou empenados;
− Verificar que o equipamento se encontra em boas condições, nomeadamente o estado da carcaça,
fichas e cabos elétricos sem apresentarem fissuras ou descarnados;
− Verificar que nas proximidades das operações de corte não existem cabos em tensão;
− Na realização de cortes que produzam ruído elevado, acima de 80 dB (A), utilizar protetores auriculares,
devendo ter-se em conta o disposto na ITS 23 – Exposição ao Ruído;

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− No caso particular das serras circulares deverão ser tomadas as seguintes medidas de prevenção
adicionais:
• Verificar estado das proteções (mola a funcionar e proteção a rodar livremente retomando a
posição de proteção do disco);
• Verificar se não existem derrames de combustível;
• Montagem e funcionamento do dispositivo coletor de pó em caso de utilização intensa;
• Caixa de distribuição de energia com diferencial de proteção de 30mA e disjuntor apropriado;
• Verificar que a serra não apresenta vibrações;
• Verificar que a proteção mecânica retoma completamente a posição exterior;
• Não esforçar a máquina sobre a peça a trabalhar;
• Manter as mãos afastadas do disco de corte;
• Deixar o disco parar antes de pousar a máquina;
− Aprenda o método de utilização e procure informações sobre a construção do equipamento eléctrico
(manual de instruções) para entender sobre os seus riscos e perigos:
▪ Segure os equipamentos com firmeza pois há possibilidade destes escaparem das suas mãos,
por trabalharem em alta rotação;
▪ Ter em linha de conta aquando da realização de cortes verticais e horizontais a especificidade
do material a cortar, do disco correspondente ao corte a realizar e a rotação/potência do
equipamento. Deverá ser consultado o manual de instruções do equipamento a utilizar.
▪ Ao realizar algum tipo de substituição de componente do equipamento (ex: disco), retire o
“plug” da tomada de energia ou desligue-o (equipamento a combustão);
▪ Nos trabalhos com equipamentos elétricos portáteis em locais húmidos, quando necessário,
adopte plataformas isolantes, como tapetes de borracha e verifique se o cabo está em
perfeitas condições de uso, além de aterradas;
▪ É proibido retirar ou modificar qualquer peça ou órgão de proteção original dos equipamentos
de corte;
▪ Os utilizadores deverão possuir os conhecimentos necessários para utilização dos
equipamentos;
▪ Não deixar o equipamento a trabalhar sem vigilância;
▪ Nunca pôr um equipamento em funcionamento sem verificar se: não há perigo de acidente
(ex: possibilidade do disco saltar), se o condutor de terra está em bom estado e sem evidências
de derrames.
▪ Nunca se deve: lubrificar/abastecer um equipamento com este em movimento e nunca se
deve utilizar as mãos para travar a máquina com as peças em movimento.

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3.3 Equipamentos de corte munidos de chama (maçarico)


− Durante o processo de corte, é importante estar protegido de fagulhas, escórias e luz brilhante. Deverão
ser utilizados os equipamentos de proteção individual específicos para operações de corte com
maçarico. Entre eles estão, óculos de soldador e/ou máscara de soldador, luvas, aventais e botas de
segurança ignífugas. O vestuário deverá estar limpo e isento de óleos ou outro tipo de substâncias.
− As garrafas de gás (geralmente acetileno, propano ou gás natural)
utilizadas em operações de corte não devem ser depositadas nos locais
onde estas operações estejam em curso.
− As garrafas de oxigénio devem ser mantidas afastadas de quaisquer
outras.
− Quando se empregue gerador de acetileno, devem tomar-se as precauções necessárias ao bom
isolamento e ventilação do local, se o mesmo for fixo, e à sua estabilidade e afastamento dos locais de
operação superior a 5 m, se for móvel.
− As garrafas de gás, quando estejam a ser utilizadas, devem manter-se na posição vertical ou
ligeiramente inclinadas.
− As garrafas devem estar presas por correias, braçadeiras ou correntes, resistentes e de fácil manobra,
de modo a permitirem a sua rápida retirada em caso de incêndio.
− Não se devem submeter as garrafas a choques ou a temperaturas elevadas.
− As garrafas de gás devem ser transportadas em carrinhos apropriados.
− As cápsulas protectoras das torneiras devem ser colocadas sempre que as garrafas tenham de ser
deslocadas ou não estejam a ser utilizadas.
− As garrafas de gás devem manter-se a distância suficiente de qualquer
trabalho que produza chamas, chispas ou provoque aquecimento excessivo.
− As garrafas de oxigénio não devem ser manuseadas com as mãos ou luvas
sujas de óleo e/ou de gordura, e não devem usar-se estas substâncias na
lubrificação de válvulas, manómetros ou órgãos de regulação.
− As tubagens de distribuição do gás a utilizar e de oxigénio provenientes de
geradores ou baterias de garrafas e os tubos soltos que levam os mesmos gases aos maçaricos devem
ser substituídos de acordo com as especificações do fabricante e sempre que sejam observadas
anomalias. Também as uniões roscadas destes tubos devem ser claramente marcadas e ter roscas
diferentes, a fim de evitar a troca de tubos.
− Nas derivações do gás combustível deve existir uma válvula de segurança que impeça o retorno da
chama ou o afluxo de oxigénio ou ar à tubagem de gás.
De realçar que já existe Instrução Técnica de Segurança para determinados equipamentos específicos, pelo que para além
das medidas de prevenção indicadas nesta ITS devem igualmente ser cumpridas as medidas de prevenção existentes na
outra ITS (ex: ITS_50_Trabalhos_Maçarico).

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3.4 Manutenção dos equipamentos

− Efetuar a manutenção de acordo com as instruções do fabricante;


− Reparações em circuitos e aparelhos elétricos/a combustão/chama deverão ser sempre efetuadas por
pessoal técnico experiente e competente;
− Só deverá utilizar-se equipamentos normalizados e certificados. Equipamento de qualidade inferior e
não certificado poderá ser perigoso devido a defeitos de projeto, material ou montagem;
− Antes de se começar qualquer trabalho de manutenção, o pessoal que o irá executar deverá verificar e
certificar-se que a alimentação elétrica foi cortada ou o equipamento de combustão foi desligado.
− Uma boa prática de segurança é, não só utilizar o equipamento de segurança, mas verificar se este está
em condições, inspecioná-lo antes do uso e em intervalos frequentes,
− Substituir os elementos de corte e (ex: discos e demais consumíveis) sempre que estes atinjam os
limites de desgaste ou a sua eficiência diminuir significativamente;
− A verificação/manutenção e substituição de consumíveis dos maçaricos de corte deverão ser realizados
por técnicos competentes para tal, seguindo os seguintes pressupostos:
o Verificar se as aberturas dos bicos vedam perfeitamente no maçarico.
o Verificar se os bicos estão livres de quaisquer resíduos e se todos os seus orifícios estão
desobstruídos.
o Proceder à limpeza regular dos bicos com escova de aço e restantes orifícios com agulhas
próprias. Esta verificação deve ser feita com cuidado para se evitar o arredondamento dos
bordos dos orifícios de saída dos gases.

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4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Para corte com maçarico as botas de protecção deverão estar


munidas de polainitos com características ignífugas.
Para corte com maçarico as luvas terão de
possuir características ignífugos.

Para corte com maçarico

Para corte com maçarico o vestuário Para corte com maçarico o Para corte com maçarico os
deverá possuir características ignífugas. avental deverá possuir manguitos deverão possuir
características ignífugas.. características ignífugas.

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FICHA PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

Anexo 3 – Lista intervenientes

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023 Pág.3/9


Dono de Obra

CELLNEX
CSO RDO: Paulo Machado
FSQ Gestão da CSO: Francisco Duarte

Entidade Executante
SUDTEL
Gestor projeto: Joel Mendes
Gestor projeto: Jose Santos Drivewiz
Gestor projeto: Flávio Barreira TSST – Marisa Cristovão
Gestor Projeto: Roberto Lopes
Gestor Projeto: Luis António AZM
Gestor Projeto: André Justino TSST- Rui Ferreira
Gestor Projeto: Rui Colaço TSST – Rui Morais
Supervisor: João Mesquita TSST – António Santos
Supervisor: Adelino Oliveira
Supervisor: Micael Coelho
Diretor de Projetos: Pedro Godinho

Subempreiteiro

Ifisicas
Seguro de acidentes de trabalho Seguro de responsabilidade civil

N.º fiscal Alvará/título de Seguro AT Seguro RC Relação


Identificação completa Sede ou domicílio Atividade a efetuar no estaleiro Modalidade Validade Âmbito do Seguro Validade Projeto
contribuinte Registo N.º apólice N.º apólice contratual com:

Manutenção Corretiva,
AZM CONSULTORIA, LDA. Av. República, 34 6º, 1050-193 Lisboa 516287966 N/A Entidade Executante 1000128217 Prémio Variável 28/02/2024 Seguro completo conforme Regime Jurídico em Vigor 8100110319 31/03/2024 Sudtel Reengenharia Greenfield,
Reengenharia Rooftop

Manutenção Corretiva,
Zona Industrial de Pintéus – Edificio L, 2660-194 Santo Antão do
DRIVEWIZ CONSULTORIA, LDA. 510293395 N/A Entidade Executante 6854394 Prémio Variável 31/12/2023 Seguro completo conforme Regime Jurídico em Vigor 203156020 05/04/2024 Sudtel Reengenharia Greenfield,
Tojal
Reengenharia Rooftop

Manutenção Corretiva,
Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Const. Redes transp., distrib. eletricidade e redes
SUDTEL TECNOLOGIA, S.A. 513645772 90829 Entidade Executante 8409201 Prémio Variável 31/12/2023 8143688 08/01/2024 Reengenharia Greenfield,
Sacavém telecomunicações
Reengenharia Rooftop

Assinado por: Rui Filipe Machado Morais


Num. de Identificação: 14779243
Data: 2023.11.29 11:34:41+00'00'
Manobrador/Plat
Data de FAM - Data do Primeiros Certificação Electricidade
Nome Sub Empreiteiro Empresa Empregadora* Endereço NIF Validade Doc ID N.º de segurança social Categoria profissional/profissão Condições de aptidão FAM Validade FBS TAI TAII UFCD 10674 UFCD 10673 AELV aformas
nascimento exame Socorros Calha Soll (TET)e outras
Elevatórias
Antonio Carlos Antunes dos Santos SUDTEL AZM Av. República, 34 6º, 1050-193 Lisboa 223304077 13/12/2027 12016304705 TST 14/05/1979 16/09/2022 Apto 16/09/2024 TST

Rui Filipe Machado Morais SUDTEL AZM Av. República, 34 6º, 1050-193 Lisboa 243282826 11/12/2025 11920005803 28/02/2024 17/01/1996 13/12/2021 Apto 13/12/2023 TSHST

Rui Miguel Castro Lopes de Sousa Ferreira SUDTEL AZM Av. República, 34 6º, 1050-193 Lisboa 200159895 21/06/2029 11076561430 TSHST 31/01/1978 23/11/2021 Apto 23/11/2023 TSHST

Marisa Isabel Proença Cristóvão SUDTEL DRIVEWIZ Zona Industrial de Pintéus – Edificio L, 2660-194 Santo Antão do Tojal 213228424 03/08/2031 11337526562 TSHST 24/02/1980 22/05/2023 Apto 22/05/2025 TSHST

Adelino António Friezas Oliveira SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 177956704 02/02/2028 10954123997 Supervisor 28/03/1968 11/04/2023 Apto 11/04/2024 23/09/2024

André Silva Justino SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 223451410 23/08/2026 11929179547 Gestor de Projetos 14/02/1997 27/06/2022 Apto 27/06/2024 GP

Duarte Manuel Ferreira Silvestre SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 232140561 12/07/2031 11928559551 Técnico Telecomunicações 19/09/1987 17/10/2022 Apto 17/10/2024 07/11/2025 31/10/2027 04/11/2024

Flavio Rodrigo Pereira Barreira SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 218499540 03/08/2031 12027345809 Gestor de Projetos 28/12/1989 08/03/2022 Apto 08/03/2024 GP

João Manuel Fernandes Ferriera Mesquita SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 154099899 23/10/2028 10954050544 Técnico Suporte Operacional 05/11/1966 29/11/2022 Apto 29/11/2023 29/07/2027

Joel Mesquita Antunes Mendes SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 224047647 05/01/2028 11918318827 Gestor de Projetos 25/04/1987 09/05/2023 Apto 09/05/2025 GP

Jorge Manuel Gomes Garcia SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 194591913 23/11/2028 10954606284 Técnico Telecomunicações 09/02/1973 19/07/2023 Apto 18/07/2024 24/05/2024 31/10/2027 01/02/2025 07/08/2026 23/06/2024

Jose Joaquim Ferreira Santos SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 183507622 03/08/2031 10955199848 Gestor de Projetos 07/02/1973 08/02/2022 Apto 08/02/2024 GP

Luis Carlos Bernardo Antonio SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 216053137 30/12/2029 10955591488 Gestor de Projetos 15/03/1977 22/11/2022 Apto 22/11/2024 04/02/2027

Luis Felipe Silva Eloi SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 180653156 28/03/2029 11218907826 Técnico Telecomunicações 21/09/1967 19/07/2023 Apto 18/07/2024 09/09/2027 16/09/2025

Mafalda Isabel Bento Cordeiro SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 224582666 21/08/2028 11336768167 Gestora de Projetos 26/04/1977 30/01/2023 Apto 30/01/2025 GP

Micael Lopes Coelho SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 231752997 10/10/2029 11077215312 Supervisor 30/09/1982 20/07/2022 Apto 20/07/2024 29/07/2027

Nuno Miguel da Silva dos Santos SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 246468076 23/08/2027 10955735014 Técnico Telecomunicações Ajudante 06/03/1998 04/05/2023 Apto 04/05/2025 09/05/2026 09/05/2026 09/05/2026

Pedro Miguel Bento Lopes Godinho SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 238572692 23/11/2030 12019556678 Gestor de Projetos 19/06/1984 05/09/2022 Apto 05/09/2024 DIR OPER

Ricardo Filipe Martins Amado SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 267571216 22/12/2030 12036982377 Técnico Telecomunicações Ajudante 28/03/1993 10/07/2023 Apto 10/07/2024 08/07/2026 08/07/2026 08/07/2026

Roberto Carlos Pereira Lopes SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 199829675 23/07/2030 12042699048 Gestor de Projetos 21/12/1985 22/04/2022 Apto 22/04/2024 GP

Rui Miguel Nilha Colaço SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 206372680 15/07/2031 11075892078 Gestor de Projetos 02/01/1978 23/03/2023 Apto Condicionalmente 22/03/2025 18/03/2027

Vando Manuel Ferreira Silvestre SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 232136289 02/05/2029 12024415298 Técnico Telecomunicações 19/09/1987 17/10/2022 Apto 17/10/2024 07/11/2025 31/10/2027 04/11/2025

Vasco Filipe Tavares Neves SUDTEL SUDTEL Quinta do Pinheiro de Fora, Rua Cidade de Goa nº12, 2685-038 Sacavém 229482147 26/04/2024 11917777489 Técnico Telecomunicações Ajudante 24/06/1995 21/09/2023 Apto 20/03/2025 02/11/2027 04/11/2025
21/12/2023

Seguro de acidentes de trabalho** Seguro de responsabilidade civil

Alvará/título de Relação
Identificação completa* Sede ou domicílio* N.º fiscal contribuinte* Atividade a efetuar no estaleiro* N.º apólice Modalidade Validade Âmbito do Seguro N.º apólice Validade Projeto
tegisto* contratual com:

Engenharia, Arquitetura
Manutenção Corretiva,
IFISICAS - INSTALACOES, PROJECTOS E SERVICOS DE (inclui instalação de
Rua Julio Barroso Lopes 2A, 2730-201 Bracarena 503359840 50793 Trabalhos em telecomunicações 7825970 Folha de Ferias 31.12.2023 003-10213-17800014 31.05.2024 Sudtel Reengenharia Greenfield,
TELECOMUNICACOES, S.A. equipamentos de
Reengenharia Rooftop
telecomunicações).

Assinado por: Rui Miguel Castro Lopes de Sousa Ferreira


Num. de Identificação: 11497177
Data: 2023.12.21 14:16:28+00'00'

Optimizado para A3
23/11/2023

Ficha de aptidão médica Formação - Validade

N.º de segurança Data de Data do Condições de Primeiros Certificação Manobrador Manobrador


Nome completo** Empresa** Residência** NIF** Validade Doc ID Categoria profissional/profissão** Validade FBS Electricidade TAI TAII
social** nascimento exame aptidão Socorros Calha Soll EMP (VAL 3anos) PE (VAL 3anos)
Certificado
TSST (VI)
Sónia Cristina Henrique Custódio Nobre IFISICAS 214132420 08/11/2027 11337416900 Director / Técnico Superior SHST 14/06/1977 04/07/2023 Apto 04/07/2025 09/02/2026 19/01/2024
válido ate
08.11.2027
Ana Cristina Serrano Ventura IFISICAS 212613642 10/07/2031 11337345492 Estágio SHST 24/08/1976 04/07/2023 Apto 04/07/2025

Luís Pereira IFISICAS 193104423 16/07/2031 11332010048 Supervisor 15/12/1971 15/09/2023 Apto 15/09/2024 01/03/2020 05/09/2023 06/01/2026

Nuno Miguel Rodrigues Nobre IFISICAS 195931181 08/11/2027 11335321997 Director Geral / Operacional 10/10/1975 19/06/2023 Apto 10/06/2025 09/02/2026 03/05/2024 19/01/2024

Fernando Carlos Costa da Silva Dias IFISICAS 212302108 09/12/2030 11336355553 Técnico de Telecomunicações +6 anos 09/02/1978 20/06/2022 Apto 20/06/2024 05/11/2026 04/07/2028 23/12/2027 15/02/2025 06/08/2025

Marian Micu IFISICAS 235113174 07/03/2023 11338764991 P. Q. - Oficial 13/09/1968 17/07/2023 Apto 17/07/2025 11/05/2026 06/05/2026 04/11/2025

Nelson Ricardo Ribeiro Sampaio e Silva IFISICAS 228782724 07/11/2029 11337145282 Chefe de Equipa 16/09/1979 05/06/2023 Apto 05/06/2025 05/11/2026 04/07/2028 23/12/2027

Cesar Ferreira IFISICAS 223557900 15/12/2027 11337784291 Supervisor 22/11/1981 21/08/2023 Apto 21/08/2025 09/08/2023

Pedro Manuel de Oliveira e Silva IFISICAS 201818922 25/11/2030 11333287625 P. Q. - Oficial 08/04/1972 16/06/2023 Apto 16/06/2024 05/11/2026 04/10/2027 23/12/2027 04/11/2025

Ciomeds Cabral Carvalho IFISICAS 299277682 06/07/2025 12078797187 P. Q. - Pré-Oficial 1 e 2 anos 01/12/1983 19/06/2023 Apto 19/06/2025 05/11/2026 03/05/2024 23/12/2027 15/06/2025

Edmar da Graça Afonso Gentil IFISICAS 299299171 04/08/2022 12078681020 P. Q. - Pré-Oficial 1 e 2 anos 27/09/1990 02/06/2023 Apto 02/06/2025 05/11/2026 03/05/2024 23/12/2027 06/06/2025

Mauro Neves Posser de Oliveira Lima IFISICAS 299298981 13/01/2024 12078796645 P. Q. - Pré-Oficial 1 e 2 anos 04/09/1986 02/06/2023 Apto 02/06/2025 05/11/2026 03/05/2024 23/12/2027 15/06/2025

Tiago Alexandre Pereira Medeiros IFISICAS 249420449 04/08/2026 12049704492 P. Q. - Praticante 1.º ano 22/12/2000 23/01/2023 Apto 23/01/2025 04/01/2028 06/12/2027 06/01/2026 30/09/2026

Ramizel Lopes Cardoso IFISICAS 299594718 14/01/2026 12080485032 P. Q. - Praticante 2.º ano 07/09/1986 07/07/2023 Apto 07/07/2025 05/11/2026 06/07/2026 26/05/2024 06/06/2025

Adilson Ferreira Fortes Semedo IFISICAS 306240092 02/03/2028 12086248636 P. Q. - Praticante 2.º ano 07/03/1981 21.08.2023 Apto 21.08.2025 05/11/2026 06/07/2026 26/05/2024 06/06/2025

Edilson Quaresma Gomes Furtado IFISICAS 306275996 08/02/2028 12086265108 P. Q. - Praticante 2.º ano 29/10/1994 05/06/2023 Apto 05/06/2025 05/11/2026 06/07/2026 23/12/2027 26/05/2024 06/06/2025 06/08/2025

Edney Mota IFISICAS 306276690 04/02/2028 12086249275 P. Q. - Praticante 16/01/1993 17/07/2023 Apto 17/07/2025 05/11/2026 06/07/2026 26/05/2024 06/06/2025

Nersys Maito D’Alva Monteiro Pires IFISICAS 306239841 20/11/2026 12086249453 P. Q. - Praticante 2.º ano 25/06/1989 12/06/2023 Apto 19/06/2025 05/11/2026 11/08/2026 23/12/2027 26/05/2024 06/06/2025

Angelo Neto da Fonseca IFISICAS 309645409 17/09/2027 PEDIDO P. Q. - Praticante 1.º ano 27/03/1986 07/03/2022 Apto 07/03/2024 04/01/2028 01/03/2027 23/12/2027 26/07/2025

Muner da Graça Cunha Dias IFISICAS 309646081 10/02/2026 PEDIDO P. Q. - Praticante 1.º ano 03/09/1980 07/03/2022 Apto 07/03/2024 04/01/2028 01/03/2027 23/12/2027 26/07/2025

Wilson Andrade Lima IFISICAS 307987671 04/12/2025 12090633562 P. Q. - Praticante 1.º ano 05/12/1993 20/04/2022 Apto 20/04/2024 04/01/2028 21/04/2027 27/04/025

Hugo Quaresma Gomes Furtado IFISICAS 310892040 30/07/2025 12093104255 P. Q. - Praticante 1.º ano 02/11/1997 20/04/2022 Apto 20/04/2024 21/04/2027 06/06/2025

Pedro Miguel Bolieiro Guilherme IFISICAS 220248338 16/09/2029 10956100534 Chefe de Serviços 10/09/1984 04/07/2022 Apto 04/07/2024 13/04/2023 04/10/2027 01/02/2019 18/10/2022 06/06/2024

João Paulo Afonso de Barros IFISICAS 272857211 05/04/2025 12092553246 P. Q. - Praticante 1.º ano 16/04/1990 08/07/2022 Apto 08/07/2024 11/07/2027 26/07/2025

Acurcio dos Ramos Neto IFISICAS 311539386 19/07/2028 12092627408 P. Q. - Praticante 1.º ano 04/09/1988 08/07/2022 Apto 08/07/2024 04/01/2028 11/07/2027 26/07/2025

Simão Margarido Coelho Cabeça Branca IFISICAS 143310496 03/05/2031 10954270352 P. Q. - Oficial 06/09/1969 21.08.2023 Apto 21/08/2024 24/05/2026 04/10/2027 01/02/2025 23/12/2027 28/08/2023 30/03/2018

Rafael da Silva Fernandes IFISICAS 312256477 15/09/2026 12092631605 P. Q. - Praticante 1.º ano 14/10/1992 05/08/2022 Apto 05/08/2024 04/01/2028 11/07/2027 26/07/2025 06.08.2022

Edmir de Jesus Lopes IFISICAS 312141530 06/02/2026 12092502199 P. Q. - Praticante 1.º ano 25/09/1989 01/08/2022 Apto 01/08/2024 13/09/2027 04/11/2025

Pereira Herculano Lopes IFISICAS 311081800 22/07/2025 12090877253 P. Q. - Praticante 1.º ano 15/06/1995 05/09/2022 Apto 04/09/2024 04/01/2028 04/10/2027 04/11/2025

João Manuel Bolieiro IFISICAS 109226755 25/06/2030 10952756496 P. Q. - Oficial 24/06/1962 22/09/2023 Apto 22/09/2024 24/05/2026 03/10/2027 23/12/2027 25/06/2024 24/06/2024

Nuno Rodrigo Leitão Teixeira IFISICAS 215615395 03/08/2031 11338222148 Engenheiro V 08/11/1976 10/10/2022 Apto 09/10/2024 03/10/2027 15/05/2024 06/01/2026 24/05/2024

Jorge Manuel Lopes Morgado IFISICAS 212491210 06/01/2030 11334059031 P. Q. - Oficial 31/05/1976 14/10/2022 Apto 13/10/2024 04/01/2028 26/01/2024 04.06.2025 20.10.2023 06/01/2026 20/11/2023

Eudisberto Pascoal Monteiro Pires IFISICAS 314222774 07/07/2027 12109094576 P. Q. - Praticante 1.º ano 15/04/2001 23/11/2022 Apto 23/11/2024 UFCD 10674 18/10/2027 04/03/2026 UFCD 10674 (50h) 06/01/2026

Jakson Ferreira Dias IFISICAS 314342117 12/06/2029 12096962832 P. Q. - Praticante 1.º ano 14/06/1986 14/11/2022 Apto 14/11/2024 UFCD 10674 18/10/2027 04/03/2026 UFCD 10674 (50h)

Mohamed Luis Monteiro IFISICAS 314342001 12/06/2029 12096962248 P. Q. - Praticante 1.º ano 05/10/1986 30/22/2022 Apto 30/22/2024 UFCD 10674 18/10/2027 04/03/2026 UFCD 10674 (50h)

Odair D'Encarnação Quaresma IFISICAS 314342532 12/06/2029 12096962858 P. Q. - Praticante 1.º ano 03/05/1991 14/11/2022 Apto 14/11/2024 UFCD 10674 18/10/2027 04/03/2026 UFCD 10674 (50h)

Hugo de Deus Lima IFISICAS 314786082 11/03/2028 12109094958 P. Q. - Praticante 1.º ano 29/04/1975 14/11/2022 Apto 14/11/2024 UFCD 10674 18/10/2027 04/03/2026 UFCD 10674 (50h)

Francisco José de Sousa Flor IFISICAS 229405649 21/07/2028 11337772670 P. Q. - Oficial 30/06/1980 14/11/2022 Apto 14/11/2024 30/10/2023 04/05/2026 17/06/2024 23/12/2027 12/03/2024 30/09/2025

Kedne Soares de Sousa Pontes IFISICAS 306512700 01/12/2026 12086286484 P. Q. - Praticante 1.º ano 14/04/1995 23/01/2023 Apto 23/01/2025 UFCD 10674 UFCD 10674 04/03/2026 UFCD 10674 (50h) 19/08/2024

Daniel António Guedes Soares IFISICAS 245708499 12/06/2030 12015661067 P. Q. - Oficial 22/02/1988 27/01/2023 Apto 27/01/2025 10/11/2025 07/03/2028 01/07/2024 23/01/2024

Wilson Quaresma Vera Cruz da Trindade IFISICAS 315909331 12/06/2026 12167578171 P. Q. - Praticante 1.º ano 17/06/1986 17/02/2023 Apto 17/02/2025 UFCD 10674 UFCD 10674 04/03/2026 UFCD 10674 (50h)

Rodrigues Mendonça Ferreira da Costa IFISICAS 301658382 17/01/2026 12084786540 P. Q. - Praticante 1.º ano 07/05/2001 15/05/2023 Apto 15/05/2025 03/07/2028

Lúcio Rodrigues Oliveira Viegas IFISICAS 317884263 16/06/2028 12169232134 P. Q. - Praticante 1.º ano 29/11/1988 15/05/2023 Apto 15/05/2025 03/07/2028 Validação:
CSO:
23/11/2023

Ficha de aptidão médica Formação - Validade

N.º de segurança Data de Data do Condições de Primeiros Certificação Manobrador Manobrador


Nome completo** Empresa** Residência** NIF** Validade Doc ID Categoria profissional/profissão** Validade FBS Electricidade TAI TAII
social** nascimento exame aptidão Socorros Calha Soll EMP (VAL 3anos) PE (VAL 3anos)

Dadijalme de Ceita Tomé das Neves IFISICAS 318511266 26/06/2029 12169232273 P. Q. - Pré-Oficial 1 e 2 anos 25/03/1987 19/05/2023 Apto 19/05/2025 03/07/2028

Fernando Manuel da Silva Umbelino IFISICAS 207169420 10/07/2029 11333072506 Projectista 10/07/1973 19/05/2023 Apto 19/05/2025 04/07/2028

Luiz Guilherme Gonçalves Pereira Silva IFISICAS 307571874 05/08/2030 297394622 P. Q. - Oficial 24/01/2000 06/07/2023 Apto 06/07/2025 03/07/2028 23/02/2025

Validação:
CSO:
FICHA PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

Anexo 4 – Declarações

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023 Pág.4/9


FP02.PD02.Imp02
Registo da Ação de Formação/ Sensibilização REV: 00
Data: 01-11-2022

AÇÃO DE FORMAÇÃO:

FORMADOR:

DATA: DURAÇÃO:

LOCAL:
SUMÁRIO:
- Divulgação e entrega da documentação de segurança referente ao projeto;
- Análise da avaliação de riscos e medidas preventivas a implementar pelos trabalhadores;
- Procedimentos de emergência adotar em caso de acidente / incidente;
- Deve-se ter em atenção o preenchimento do Anexo 5 - registo de monitorização e prevenção;
- Utilização obrigatória dos EPI´S (Botas, Capacete, luvas e colete reflector);
- Sinalização e delimitação das frentes de trabalho, dando sempre importância à segurança de externos e
transeuntes à obra;
- Organização do local de trabalho;
- Utilização obrigatória dos EPI´S (capacete, luvas, calçado de segurança, colete refletor); Proibição de trocas de
EPI´S entre trabalhadores;
- Verificar sempre, através de uma inspeção visual dos elementos/acessórios da estrutura, antes da sua fixação
ao mesmo;
- Antes de se iniciar os trabalhos com o equipamento de movimentação mecânica de cargas, o supervisor/chefe
de equipa deve verificar o estado de conservação da mesma. Se esta apresentar sinais de deterioração que
coloquem em causa a segurança dos trabalhadores e/ou da estrutura, os trabalhos deverão ser suspensos e
analisada outro método de trabalho.
- Verificar se todas as ferramentas manuais ou eléctricas se encontram em bom estado.
- Verificar sempre os EPI´S antes da sua utilização; Qualquer anomalia verificada, não utilizar o EPI e reportar ao
responsável se Segurança da Empresa;
- A remoção periódica de lixos resultantes dos trabalhos a executar será da responsabilidade dos trabalhadores
em obra.
-Não improvisar, trabalhar sempre pelo lado da segurança.
Reforço de alerta : Todas as atividades/tarefas que requeiram formação especifica, só podem ser realizadas
por técnicos com essa formação especifica.
Deve-se garantir o cumprimento do DL 50\2005, apenas são autorizadas em obra maquinas e equipamentos
validados pela CSO\DO.
NOME DOS PARTICIPANTES EMPRESA ASSINATURAS

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FICHA PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

Anexo 5 – Registo de Monitorização e Prevenção

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023 Pág.5/9


A NE X O 5 – R E G I S T O D E M O N I T O R I Z AÇ ÃO E P R E V E NÇ ÃO

CARATERIZAÇÃO GERAL TIPO DE ESTAÇÃO

Nome Site: Código: Campo – Torre + Shelter ☐


Sim ☐
Dono de Obra: Cidade – Roof Top ☐ Calha Söll
Data: Indoor ☐ válida
Não ☐
Atividade: Sala Técnica ☐

PE Verificação/Tarefas Risco Frequência de verificação Responsável C NC NA


Limpeza e Arrumação da zona de trabalhos Queda ao nível Antes do início dos trabalhos Encarregado
Utilização de EPIS adequados à tarefa Pancadas, cortes, entalamento, perfurações Antes e durante os trabalhos Encarregado
IT_18
IT_29 Cortes, perfurações, lesões oculares, queda de
Geral Certifique-se que todos os trabalhadores possuem formação para as tarefas que vão executar Antes do início dos trabalhos Encarregado
objetos, queda em altura, contacto elétrico

Existência de extintor e mala de primeiros socorros na frente de trabalho Incêndio, pancadas, cortes, golpes Antes do início dos trabalhos Encarregado
Definir equipas de trabalho e paragens programadas Sobre esforços Antes do início dos trabalhos Encarregado
Antes do início dos trabalhos Encarregado
O local está devidamente delimitado e sinalizado Atropelamento, esmagamento

Antes do início dos trabalhos Encarregado


A documentação da máquina e do manobrador foi verificada e está conforme Esmagamento, atropelamento, queda de materiais

Movimentação IT_14 Antes do início dos trabalhos Encarregado


Proibir a movimentação de pessoas na proximidade dos trabalhos Esmagamento, atropelamento, queda de materiais
mecânica de IT_23
cargas com IT_24 Antes do início dos trabalhos Encarregado
Verificar o traçado aéreo existente e solicitar corte se necessário Eletrocussão/Eletrização
recurso a camião IT_31
grua Antes do início dos trabalhos Encarregado
Verificar o correcto funcionamento de todos os órgãos de segurança Esmagamento, atropelamento, queda de materiais

Verificar a existência de obstáculos Queda em altura, queda de materiais, capotamento Antes do início dos trabalhos Encarregado
Antes do início dos trabalhos Encarregado
Boas condições de comunicação/visibilidade entre os intervenientes Queda de materiais, choque

Legenda: C – Conforme NC – Não conforme


A NE X O 5 – R E G I S T O D E M O N I T O R I Z AÇ ÃO E P R E V E NÇ ÃO

Verificar a existência de pontos de ancoragem Queda em altura Antes do início dos trabalhos Encarregado
IT_02
Verificar os EPIS antes de efetuar a subida Queda em altura Antes do início dos trabalhos Encarregado
IT_05
Trabalhos em IT_30
IT_31 Avaliar se as condições atmosféricas permitem efetuar trabalhos em altura Queda em altura Antes e durante os trabalhos Encarregado
altura
Reforço da torre IT_33
IT_43 Nunca efetuar trabalhos em altura de forma isolada Queda em altura Antes do início dos trabalhos Encarregado
IT_46
Boas condições de comunicação/visibilidade entre os intervenientes Atropelamento, choque, projeção materiais Antes e durante os trabalhos Encarregado
O local está devidamente delimitado e sinalizado Atropelamento, esmagamento Antes do início dos trabalhos Encarregado

A documentação da máquina e do manobrador foi verificada e está conforme Esmagamento, atropelamento, queda de materiais Antes do início dos trabalhos Encarregado

Antes do início dos trabalhos Encarregado


IT_02 Proibir a movimentação de pessoas na proximidade dos trabalhos Esmagamento, atropelamento, queda de materiais
Construção de 3 IT_05
maciços de IT_23 Antes do início dos trabalhos Encarregado
Verificar o traçado aéreo existente e solicitar corte se necessário Eletrocussão/Eletrização
betão IT_24
IT_31 Antes do início dos trabalhos Encarregado
Verificar o correto funcionamento de todos os órgãos de segurança Esmagamento, atropelamento, queda de materiais

Verificar a existência de obstáculos Queda em altura, queda de materiais, capotamento Antes do início dos trabalhos Encarregado

Boas condições de comunicação/visibilidade entre os intervenientes Queda de materiais, choque Antes do início dos trabalhos Encarregado

Legenda: C – Conforme NC – Não conforme

Assinatura do chefe de equipa:________________________________


FICHA PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

Anexo 6 – Procedimentos de Emergência

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023 Pág.6/9


Procedimentos de Emergência
Por situação de emergência deve ser entendido todo o acontecimento directa ou indirectamente decorrente
da laboração do qual resultem ou possam estar iminentes acidentes de trabalho causadores de danos
pessoais, bem como qualquer ocorrência que envolva incêndio, rotura de redes de alimentação ou
drenagem, colapso de elementos estruturais, contaminação ambiental ou risco para a saúde pública.

Fluxograma de Actuação em caso de emergência

Acidente de
Trabalho

NÃO Procedimento Relatório


Investigação de
Grave interno de
do acidente Ocorrência
actuação
SIM

Comunicar ao Comunicar ao
Ligar para o Comunicar ao
RDTO / Técnico SHT
112 CSO
Supervisor SUDTEL

• Qualquer acidente ou incidente ocorrido deve ser imediatamente comunicado ao Responsável de


Segurança da Sudtel e ao Responsável de obra.

• As comunicações de acidentes / incidentes serão reportadas pelo Técnico de Segurança à


Coordenação de Segurança e comunicação à ACT.

Meios Disponíveis

Primeiros Socorros
Deverá existir em obra uma caixa de primeiros socorros, devidamente identificada (sinalizada) para cada
vinte trabalhadores com o seguinte conteúdo mínimo:
- Compressas de diferentes dimensões;
- Pensos rápidos;
- Rolo Adesivo;
- Ligadura não elástica;
- Soro fisiológico (unidoses);
- Tesoura de pontas rombas;
- Pinça;
- Luvas descartáveis (latex, PVC ou outro equivalente);
- Pomada ou creme gordo para queimaduras.

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023


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Anexo 7_Procedimentos de Emergência

Meios de Combate a incêndio


Cada viatura/obra deverá estar equipada com extintores de ABC, de 6 kg, como meio de primeira
intervenção em caso de incêndio.

Contactos de Emergência
Cada viatura/obra deverá possuir a listagem de contactos telefónicos das entidades que poderão prestar
auxílio em caso de emergência.

Atuação em situação de emergência

Em caso de emergência, deve ser avisado de imediato o DO.


Qualquer trabalhador que detecte uma situação de emergência deverá avisar pronta e directamente o
DO.

Instruções Gerais
• Mantenha a calma e a lucidez de ação;
• Não entre em pânico;
• Siga estas instruções;
• Avise de imediato o Supervisor;
• Suprima, se possível, de imediato a causa do acidente;
• Colabore;
• Obedeça às ordens que receber da sua chefia.

Pedido de Auxílio Externo


Sempre que lhe for expressamente solicitado pelo Supervisor que efetue algum pedido de auxílio
externo, estabeleça a ligação seguindo os seguintes passos:
• Identifique o local da ocorrência;
• Identifique-se;
• Especifique a natureza da ocorrência;
• Informe sobre a existência de vítimas e qual o seu número;
• Forneça indicações de acesso até ao local;
• Forneça um contacto ativo;
• Identifique o seu interlocutor telefónico;
• Confirme que a mensagem que transmitiu foi bem entendida;

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023


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Anexo 7_Procedimentos de Emergência

• Receba, acompanhar e apoie os meios de socorro solicitados.

Ponto de Encontro

• O caso de estar definido um ponto de encontro, dirija-se para o mesmo;


• Identifique-se perante a sua chefia e o Responsável de obra;
• Aguarde autorização para sair do local.

Em caso de acidente com vítimas

• Conserve a(s) vítima(s) estável(eis), sem a(s) deslocar;


• Nunca abandone a(s) vítima(s) (s) por qualquer instante;
• Recuse e Impeça a administração de bebidas ao(s) sinistrado(s);
• Providencie o agasalho da vítima com casaco, manta ou outra peça adequada;
• Assegure o afastamento de curiosos;
• Providencie apoio presencial à vítima no sentido de a manter consciente;
• Promova a informação da ocorrência à entidade empregador

Em caso de Incêndio

• Acione de imediato os meios de primeira intervenção;


• Desencadeie o alarme de forma progressiva e inequívoca, em função da gravidade da ocorrência e
do risco envolvido:
I. Alarme local ou sectorial - Sinistro localizado apenas numa determinada zona/local
perfeitamente controlável com os meios existentes no local;
II. Alarme geral - Sinistro localizado em toda a obra controlável com os meios existentes no local;
III. Alerta à Corporação de Bombeiros da área geográfica da obra - Sinistro que obriga à
intervenção de meios de combate externos.

• Providencie a evacuação das pessoas em risco (privilegiar a evacuação ao combate);


• Desenvolva o mais cedo possível a acção de combate ao incêndio, através de:
- Anulação da origem do incêndio, se possível;
- Utilização dos meios de extinção adequados;
- Afastamento de substâncias e materiais combustíveis do alcance do fogo;
- Corte do abastecimento de fontes combustíveis;
- Corte da alimentação de energia eléctrica, de acordo com as exigências de combate ao incêndio;

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023


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Anexo 7_Procedimentos de Emergência

• Monitorize permanentemente a evolução da situação;


• Assegure apoio constante à intervenção dos bombeiros, prestando informações sobre a localização
de perigos, disponibilizando meios e facilitando o acesso a locais necessários à operação de
combate.

Contactos em caso de emergência

Entidades Contactos
I.N.E.M./CODU Nº Europeu da Emergência (SOS) 112
C.I.A.V. Centro Informações Anti-Veneno 808 250 250
Saúde 24 Linha Saúde 24 808 24 24 24
Bombeiros Voluntários de Sesimbra 21 228 8450
Centro de Saúde de Sesimbra 21 228 9600
GNR – Posto Territorial de Sesimbra 21 765 7700

Responsável DO - OMTEL Paulo Machado 969 023 340


CSO Renato Ferreira 913 264 756
CSO Irene Verdugo 913 541 877
CSO José Cação 912 296 697
CSO Vânia Bastos 968 046 382
Responsável Técnico da
Joel Mendes 969 884 832
Sudtel:

Técnico SST SUDTEL Marisa Cristovão 964 068 500

Técnico de SST SUDTEL Rui Ferreira 964 068 497

Técnico de SST SUDTEL Rui Morais 964 101 369

Técnico SST SUDTEL António Santos 963 162 596

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023


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FICHA PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

Anexo 7 – Documentação máquinas/equipamentos

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023 Pág.7/9


FICHA PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

Anexo 8 – Cronograma dos trabalhos

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023 Pág.8/9


99LS011_SESIMBRA1
Cronograma de trabalhos

Sem 52 Sem 1
ID Tarefas Local de Acesso
d s t q q s s d s t q q s s

1 Instalação de sinalização e delimitação de segurança no local da obra Solo

2 Relocalização de Vigas HEA e armários no solo Solo


Construção de 3 novos Maciços: aberturas de Cabouco, Betonagem e Secagem dos
3 Solo
Maciços
Remoção de interfaces, sistema de plataforma, anéis inferiores e reposição da plataforma
4 Torre
BUCA;
5 Instalação de reforço na torre tubular, com recurso a camião grua Solo/torre

6 Construção de caminhos de cabos em calha metálica Solo


Trabalhos de acabamento e limpeza, incluindo: Limpeza e transporte das sobras, dos
7 Solo
resíduos e embalagens
FICHA PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA

Anexo 9 – Documentos

Elaborado: Sudtel, S.A. Data: 21/12/2023 Pág.9/9


APPLICANT (S): TITLE: TYPE:
REFORÇO TORRE MONOPOLO TEGAEL 30m

ADDRESS: SCALE: DESIGNER: REV. DATE:

1:75;1:20 LAntonio 0 22-09-2023

PAG. N.: VERIFICATION: 1

DESIGNER
01 2
s
u
d
t
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l

SITE ID: SITE NAME: FORMAT: APPROV.: 3

A2 4
APPLICANT (S): TITLE: TYPE:
MONTANTE BASE TUBO Ø168.3x8

ADDRESS: SCALE: DESIGNER: REV. DATE:

1:10 LAntonio 0 21-09-2023

PAG. N.: VERIFICATION: 1

DESIGNER
02 2
s
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l

SITE ID: SITE NAME: FORMAT: APPROV.: 3

TORRE MONOPOLO TEGAEL 30m A4 4


APPLICANT (S): TITLE: TYPE:
MONTANTE INTERMÉDIO TUBO Ø168.3x6

ADDRESS: SCALE: DESIGNER: REV. DATE:

1:10 LAntonio 0 21-09-2023

PAG. N.: VERIFICATION: 1

DESIGNER
03 2
s
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SITE ID: SITE NAME: FORMAT: APPROV.: 3

TORRE MONOPOLO TEGAEL 30m A4 4


APPLICANT (S): TITLE: TYPE:
MONTANTE INTERMÉDIO TUBO Ø139.7x6

ADDRESS: SCALE: DESIGNER: REV. DATE:

1:10 LAntonio 0 21-09-2023

PAG. N.: VERIFICATION: 1

DESIGNER
04 2
s
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l

SITE ID: SITE NAME: FORMAT: APPROV.: 3

TORRE MONOPOLO TEGAEL 30m A4 4


TITLE: TYPE:
MONTANTE SUPERIOR TUBO Ø139.7x6

ADDRESS: SCALE: DESIGNER: REV. DATE:

1:10 LAntonio 0 21-09-2023

PAG. N.: VERIFICATION: 1

DESIGNER
05 2
s
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d
t
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l

SITE ID: SITE NAME: FORMAT: APPROV.: 3

TORRE MONOPOLO TEGAEL 30m A3 4


APPLICANT (S): TITLE: TYPE:
BRAÇOS UNP200 P/ TUBO Ø168.3

ADDRESS: SCALE: DESIGNER: REV. DATE:

1:10 LAntonio 0 21-09-2023

PAG. N.: VERIFICATION: 1

DESIGNER
06 2
s
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SITE ID: SITE NAME: FORMAT: APPROV.: 3

TORRE MONOPOLO TEGAEL 30m A4 4


APPLICANT (S): TITLE: TYPE:
BRAÇOS UNP180 P/ TUBO Ø168.3

ADDRESS: SCALE: DESIGNER: REV. DATE:

1:10 LAntonio 0 21-09-2023

PAG. N.: VERIFICATION: 1

DESIGNER
07 2
s
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l

SITE ID: SITE NAME: FORMAT: APPROV.: 3

TORRE MONOPOLO TEGAEL 30m A4 4


APPLICANT (S): TITLE: TYPE:
BRAÇOS UNP180 P/ TUBO Ø139.7

ADDRESS: SCALE: DESIGNER: REV. DATE:

1:10 LAntonio 0 21-09-2023

PAG. N.: VERIFICATION: 1

DESIGNER
08 2
s
u
d
t
e
l

SITE ID: SITE NAME: FORMAT: APPROV.: 3

TORRE MONOPOLO TEGAEL 30m A4 4


APPLICANT (S): TITLE: TYPE:
BRAÇOS UNP160 P/ TUBO Ø139.7

ADDRESS: SCALE: DESIGNER: REV. DATE:

1:10 LAntonio 0 21-09-2023

PAG. N.: VERIFICATION: 1

DESIGNER
09 2
s
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SITE ID: SITE NAME: FORMAT: APPROV.: 3

TORRE MONOPOLO TEGAEL 30m A4 4

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