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PCMSO
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CEP: 70.393-900
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INÍCIO DA VALIDADE:
30/03/2022 RENOVAÇÃO:
30/03/2023
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................4
2. OBJETIVOS...........................................................................................................................................................4
3. RESPONSABILIDADES...........................................................................................................................................4
3.1 Empregador....................................................................................................................................................4
3.4. Empregado....................................................................................................................................................5
4.8 Observações Importantes..............................................................................................................................8
9. PLANILHAS DE DEMONSTRAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS E PERIODICIDADE DOS EXAMES INDICADOS POR FUNÇÃO, COM
BASE NO PGR.................................................................................................................................14
10. CONCLUSÃO.....................................................................................................................................................22
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1. INTRODUÇÃO
O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) é elaborado anualmente, podendo, no entanto, ser
modificado a qualquer momento, desde que algum novo fator de risco seja identificado ou eliminado.
Além disso, foi utilizada literatura técnica referente à medicina, segurança e higiene no trabalho, a fim de dotar a empresa de
um Programa de Saúde Ocupacional voltado à promoção e preservação da saúde dos funcionários, no que se refere aos riscos
inerentes às atividades desenvolvidas pelos mesmos, em seus vários aspectos.
2. OBJETIVOS
3. RESPONSABILIDADES
Para a regular observância das normas e condições de saúde no ambiente laboral, devem as partes estarem em completa
sintonia colaborativa para a efetivação do presente PCMSO. Destarte, são responsabilidades da (o).
3.1 Empregador
Aprovar e garantir a execução do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
Garantir os recursos financeiros para a efetiva implementação do PCMSO, inclusive custeando, sem ônus para o
funcionário, todos os procedimentos relacionados ao Programa;
Fornecer as informações necessárias à elaboração e execução do PCMSO;
Convocar os funcionários para os exames médicos ocupacionais;
Garantir a liberação dos funcionários para os procedimentos previstos no PCMSO, junto ao Médico do Trabalho;
Exigir dos funcionários o cumprimento das solicitações do Médico do Trabalho;
Emitir Registro de Acidente de Trabalho quando solicitado pelo Médico Coordenador do PCMSO;
Fornecer às empresas contratadas para terceirização de serviços, informações relativas ao PCMSO, quando solicitadas;
Arquivar todos os registros referentes ao PCMSO e exames médicos, clínicos e complementares, por período mínimo
de 20 (vinte) anos, após o desligamento do trabalhador;
Garantir que o PCMSO:
Descreva os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR;
Contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários, conforme os riscos
ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos Anexos da NR-07;
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Contenha os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos resultados dos exames
médicos;
Seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos ocupacionais dos
empregados; e
Inclua relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa, conforme o subitem 7.6.2 da NR-07.
Coordenar o PCMSO;
Dar ciência das doenças ocupacionais identificadas ao departamento de Recursos Humanos para que seja emitido o
Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT);
Prestar esclarecimentos, quando solicitado, sobre os problemas de saúde ocupacional dos funcionários, respeitando o
princípio ético do sigilo médico;
Realizar os exames médicos previstos para o PCMSO: admissionais, periódicos, mudança de função, retorno ao
trabalho e demissionais; ou selecionar e orientar profissional médico familiarizado com os princípios da patologia
ocupacional e suas causas, para a execução dos mesmos;
Zelar pela padronização dos exames médicos ocupacionais, a fim de que o funcionário tenha o mesmo padrão de
atendimento, independente da unidade em que estiver trabalhando;
Disponibilizar à empresa informações referentes a profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e
qualificados para a realização dos exames complementares previstos no PCMSO; e
Solicitar o afastamento do funcionário do trabalho ou da exposição ao risco quando constatada doença profissional e
relatar quais medidas específicas de controle do fator causal podem ser adotadas.
Observação: Quando o Médico Coordenador for também o Médico Examinador, o mesmo acumula as
responsabilidades supracitadas.
3.4. Empregado
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as ordens de serviço
expedidas pelo empregador;
Submeter-se aos exames médicos previstos nas NRs;
Colaborar com a organização na aplicação das NRs; e
Usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.
Os exames ocupacionais foram planejados segundo levantamento técnico realizado nas unidades da Empresa, procurando
definir os riscos ocupacionais específicos a que cada função está exposta e estabelecer, assim, um monitoramento clínico
mais adequado a todos os funcionários.
No entanto, como é do próprio PCMSO, decorrendo desde sua implantação, poderão ser levantados outros dados
significantes que impliquem em modificações no Planejamento Ocupacional e, a qualquer momento, esse programa pode vir
a ser modificado.
Estas possibilidades de constantes transformações asseguram ao PCMSO o aperfeiçoamento contínuo do controle de saúde
dos trabalhadores.
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Para a realização dos Exames Médicos Ocupacionais, o Médico Examinador observará a história pregressa do funcionário
através de:
Anamnese clínica;
Exame dermatológico;
Exame pulmonar e cardíaco;
Exame da coluna vertebral;
Habitualidade do fumo, álcool e drogas;
Histórico de dores no sistema músculo esquelético;
Teste oftalmológico;
Exame auditivo (percepção de alterações durante a entrevista).
Admissional;
Periódico;
De retorno ao trabalho;
De mudança de riscos ocupacionais;
Demissional.
Os exames médicos de que trata o parágrafo acima compreendem exame clínico e exames complementares, realizados de
acordo com as especificações desta e de outras NRs.
I. No exame admissional: ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades;
II. No exame periódico: ser realizado de acordo com os seguintes intervalos:
a. Para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e para portadores de
doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade a tais riscos:
A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico responsável;
De acordo com a periodicidade especificada no Anexo IV da NR-07 relativo a empregados expostos a
condições hiperbáricas.
b. Para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos.
Os exames complementares laboratoriais previstos na NR-07 devem ser executados por laboratório que atenda ao disposto
na RDC/Anvisa n.º 302/2005, no que se refere aos procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e análise, e
interpretados com base nos critérios constantes nos Anexos da NR-07 e são obrigatórios quando:
Deverá ser realizado, obrigatoriamente, antes que o trabalhador assuma suas atividades. Seus objetivos elementares são:
Avaliar se o trabalhador é capaz de desempenhar a tarefa da qual será responsável, com segurança e eficiência,
procurando detectar alterações de saúde que predisponham a acidentes de trabalho e/ou doenças ocupacionais;
Identificar alterações da saúde que possam ser agravadas pelo exercício da atividade laboral proposta;
Identificar alterações de saúde que, embora não atuem diretamente na interação homem/trabalho, necessitem de
tratamento, correções ou trabalho de manutenção;
Iniciar as atividades primárias de saúde com orientações e recomendações quanto aos riscos da atividade profissional a
ser desempenhada, e como promover e proteger sua saúde.
Realizado com periodicidade definida pela NR-07 ou por determinação do médico responsável e/ou do trabalho.
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O exame periódico consistirá em avaliação clínica e/ou exame físico, podendo vir a ser necessário a realização de exames
complementares. A necessidade de realização de exames complementares acompanhará os riscos presentes na
atividade/função, bem como os encontrados na avaliação clínica.
Deverá ser realizado, obrigatoriamente, antes da data da mudança, sempre que ocorrer qualquer alteração de atividade,
posto de trabalho ou de setor que implique na exposição do trabalhador a risco diferente daquele que estava exposto antes
da mudança. Seus objetivos elementares são:
Avaliar se o trabalhador é capaz de desempenhar a nova tarefa com segurança e eficiência, isto é, procurar identificar
alterações de saúde que predisponham a acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais;
Identificar alterações de saúde que possam ser agravadas pelo exercício da nova atividade;
Orientar o trabalhador quanto aos novos riscos da atividade profissional a ser desempenhada, orientando como
promover e proteger sua saúde.
O exame para mudança de riscos consistirá em avaliação clínica e/ou exame físico, podendo vir a ser necessário a realização
de exames complementares.
Deverá ser realizado antes da data de mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos.
Deverá ser realizado antes que o empregado reassuma suas atividades para todo trabalhador que tenha se ausentar por
período igual ou superior a 30 (trinta) dias, motivado por parto, doença ou acidente de natureza ocupacional ou não. Seus
objetivos elementares são:
Avaliar se o trabalhador, após recuperação de sua saúde, mantém a mesma capacidade laboral desenvolvida antes do
seu afastamento, procurando detectar alterações de saúde, tais como sequelas, limitações físicas e/ou mentais que
predisponham a acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais.
No caso de inaptidão à função anteriormente exercida, caracterizaremos as limitações físicas e/ou mentais que o trabalhador
é portador, visando orientar os profissionais de Recursos Humanos na reabilitação profissional do empregado.
O exame de retorno ao trabalho consistirá em avaliação clínica e/ou exame físico, podendo vir a ser necessário a realização de
exames complementares. A necessidade de realização de exames complementares acompanhará os riscos presentes na
atividade/função, bem como os encontrados na avaliação clínica.
4.5 Exame Demissional
No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do término do contrato, podendo ser
dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido realizado:
Há menos de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as organizações graus de risco 1 e 2; e
Há menos de 90 (noventa) dias, para as organizações graus de risco 3 e 4.
O exame demissional consistirá em avaliação clínica e/ou exame físico, podendo vir a ser necessário a realização de exames
complementares. A necessidade de realização de exames complementares acompanhará os riscos presentes na
atividade/função, bem como os encontrados na avaliação clínica.
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4.6 Controle de Absenteísmo
A Unidade Médica Ocupacional oferece aos seus clientes, que possuam o PCMSO - Programa de Controle Medico de Saúde
Ocupacional, o serviço de Controle de Absenteísmo, o qual consiste em uma avaliação médica dos funcionários que
apresentarem atestados médicos para afastamento do trabalho.
Este serviço funciona da seguinte forma: os funcionários que ficarem afastados da empresa através de atestados médicos
deverão comparecer à Unidade Médica Ocupacional para que sejam avaliados ocupacionalmente, bem como seja verificado a
compatibilidade da relação "doença x dias de afastamento".
Isto é valido somente para afastamentos maiores ou iguais a 1 (um) dia (24 horas, no mínimo), o que exclui as "Declarações
de Comparecimento", pois estas consideram que, após o horário da consulta, o funcionário deverá retornar ao trabalho, sem
necessidade de afastamento e/ou repouso.
Os dados do atestado médico/odontológico serão passados para o prontuário clínico do funcionário, pois assim poderemos
fazer um controle personalizado das doenças que atinjam cada funcionário e das patologias mais frequentes na empresa.
Também funciona como uma forma de evitar afastamentos desnecessários, pois se for constatado na consulta que não exista
necessidade do afastamento em questão, o funcionário será informado que o atestado não terá valor legal para fins de
remuneração, uma vez que o médico da empresa assim o considerou.
O funcionário deverá homologar os atestados médicos/odontológicos preferencialmente nas primeiras 48 horas após a
emissão do documento, com isto, por ocasião da homologação os médicos poderão verificar se as queixas são compatíveis
com o CID apresentado, se a medicação é pertinente e se o número de dias propostos são conciliáveis com a doença
informada.
Deverá também ser lembrado aos funcionários que atestados de mais de 2 dias deverão ser acompanhados de prescrição
médica (Receita) e Exames para que seja realizado uma avaliação mais completa da necessidade de afastamento do
funcionário de suas atividades laborais.
O CID somente será aposto com a autorização do paciente, sendo proibido por lei a cobrança deste CID sem que o paciente
manifeste a sua anuência.
"Art. 6º ...........................................................................................................................
§ 2º A doença será comprovada mediante atestado de médico da instituição da previdência social a que estiver
filiado o empregado, e, na falta deste e sucessivamente, de médico do Serviço Social do Comércio ou da Indústria; de
médico da empresa ou por ela designado; de médico a serviço de representação federal, estadual ou municipal
incumbido de assuntos de higiene ou de saúde pública; ou não existindo estes, na localidade em que trabalhar, de
médico de sua escolha."
Regulamento da Previdência Social - Decreto nº. 3048, de 06 de maio de 1999, subseção V, artigo 75 § 1°:
"Cabe a empresa que dispuser de serviço médico próprio ou em convênio, o exame médico e o abono das faltas
correspondentes aos primeiros quinze dias de afastamento."
4.8. Observação Importante
Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos, ou sendo verificadas
alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames complementares,
mesmo sem sintomatologia, caberá ao Médico do Trabalho responsável pelo PCMSO ou Médico Examinador:
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Solicitar ao Departamento Pessoal da empresa o Comunicado do Acidente de Trabalho (CAT), feito em formulário
padrão;
Indicar, quando necessário, parecer em outras especialidades médicas, em sistema de referência e contra referência,
para suporte diagnóstico e de tratamento;
Indicar ao estabelecimento, quando necessário, o nexo causal entre o afastamento do funcionário e a exposição ao
risco ou do trabalho;
Encaminhar o funcionário para Perícia Médica para avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária
em relação ao trabalho;
Orientar a empresa quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.
Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, que deve ser
comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser fornecido em meio físico quando solicitado.
Apto: funcionário possuidor de condições de sanidade física e psíquica compatíveis com o desempenho da função
proposta;
Apto com restrição: funcionário portador de alguma patologia (morbidade) que não o incapacite totalmente para sua
atividade (deve obrigatoriamente constar no ASO a discriminação da restrição, incluindo o seu caráter temporário, com
fixação de prazo para novo exame médico);
Inapto: o funcionário com incapacidade para o desempenho da função proposta será encaminhado ao Médico
Coordenador para análise em conjunto com o Médico Examinador, quando houver.
São consideradas causas de incapacidade: enfermidades, síndromes, deformidades ou alterações de naturezas congênitas,
hereditárias ou adquiridas, capazes de comprometer a segurança e saúde do funcionário, interferindo em sua eficiência e
capacidade para o trabalho.
O parecer conclusivo de incapacidade depende da atividade exercida, cabendo análise do local de trabalho.
Faz-se exceção a esta regra os casos de vagas predestinadas às pessoas portadoras de deficiência, conforme determina a Lei
nº 8.213.
As enfermidades, síndromes, deformidades ou alterações supracitadas, serão caracterizadas como causas de incapacidade,
definitiva ou temporária, total ou parcial, a critério dos Médico responsável pelo PCMSO e Médicos Examinadores,
considerando os respectivos prognósticos e a atividade exercida pelo funcionário.
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O Serviço de Saúde e Segurança da Empresa trabalhará com o ideal de que todas as lesões podem ser prevenidas, desde que
haja promoção de medidas eficazes neste sentido, associando-se em suas atividades um alto padrão de consciência em
segurança e disciplina.
A Empresa desenvolverá atividades no sentido de garantir um ambiente de trabalho saudável, eliminando ou neutralizando
os agentes ali identificados. Esta política, além de ética e condizente com a responsabilidade social de sua Empresa, visa
preservar a capacidade laborativa dos funcionários e, por consequência a sua produtividade.
São programas de caráter coletivo, específico para determinadas condições descritas no PCMSO ou detectados a partir do seu
desenvolvimento. Podem ser úteis na prevenção e/ou monitoramento da hipertensão arterial, diabetes, obesidade,
dependência química, tabagismo, DST/AIDS, dentre outras doenças.
Com base nos fatores de risco ocupacionais identificados na elaboração do PGR, PCMSO e nas estatísticas de licenciamentos
médicos da empresa, o Médico Coordenador planeja e desenvolve atividades de educação e treinamentos com foco em
“como trabalhar preservando a saúde”.
Os temas são específicos e o conteúdo programático deve considerar os fatores de risco em questão, suas possíveis
consequências sobre a saúde e as formas de prevenção.
A empresa pode designar um colaborador e capacitá-lo em noções de Primeiros Socorros, devendo a qualificação ser
certificada por profissional habilitado ou capacitado. A qualificação deve ser arquivada em sua pasta funcional.
A empresa deve seguir procedimentos adequados para investigar e tratar os resultados de acidentes de trabalho ocorridos na
organização. Seguem procedimentos a serem adotados pela organização:
I. Objetivos
II. Aplicação
Este procedimento aplica-se a todos os trabalhadores do quadro efetivo que desempenham atividades na empresa.
Acidente de Trabalho: é o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho, ou a
morte. Ou ainda, é o evento súbito, ou inesperado em relação ao momento da ocorrência, do qual possa resultar ou
não, dano físico ao trabalhador, relacionado com as atribuições do cargo e ou função exercida, ou ainda, danos
materiais à Instituição.
Também são considerados acidentes:
Sinistros, como: incêndios, explosões, desabamento, inundações, derramamentos de químicos e vazamentos de
gases, contaminação por risco biológico, contaminação por radiação e outros que possam causar danos físicos
e/ou materiais;
Doença profissional: a doença produzida pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade constante
da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (conforme Decreto Regulamentar nº 06 de
05/05/2001);
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Doença do trabalho: a doença adquirida em condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social
(conforme Portaria nº 1339/GM de 18/11/1999);
Acidente de Percurso ou Trajeto: o que ocorre no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para
aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do trabalhador. Também se
enquadra o trajeto da residência;
Acidente com afastamento: aquele que pela gravidade da lesão, o trabalhador necessitará afastar-se do trabalho
para tratamento médico. Para isso, o acidentado deverá se dirigir a AMBRAC e se apresentar ao médico
avaliador o atestado de afastamento emitido pelo médico que lhe prestou atendimento na unidade médica. O
acidentado retorna ao trabalho após avaliação clínica realizada pelo AMBRAC capacitando-lhe como apto para o
trabalho; e
Acidente sem afastamento: aquele que a lesão foi leve. Não houve necessidade de o trabalhador afastar-se do
trabalho, podendo retornar ao trabalho no mesmo dia ou no dia seguinte.
5.3.2. Procedimentos
Quando da ocorrência de qualquer acidente que resulte em vítimas lesionadas, deve-se buscar atendimento médico.
Encaminhar o acidentado ao pronto-socorro mais próximo ou acionar 193;
Caso necessite de transporte, deve-se acionar o responsável da empresa. O acidentado deve receber
acompanhamento pela pessoa responsável da frente até ao pronto-socorro;
Informar o ocorrido ao superior imediato da empresa e a Segurança do Trabalho.
No pronto socorro, o acidentado deverá aguardar o parecer do médico que lhe atendeu para saber se precisará ou não
se afastar para tratamento. O acidentado ou um familiar, quando o acidentado estiver incapacitado, deverá apresentar
o parecer do médico na clínica AMBRAC tão logo tenha recebido.
Acidentes que envolvam: contato com líquidos químicos, o acidentado deve utilizar o chuveiro ou lava-olhos de
emergência mais próximo do seu local de trabalho. Em caso de ingestão ou intoxicação, deve-se consultar a Ficha de
Informação de Segurança do Produto Químico - FISPQ, para as recomendações de segurança adequadas ao produto.
Caso não seja acessível, o acidentado deve levar consigo, ao pronto socorro, a embalagem do produto químico.
O socorro médico deve ser acionado pelo número 193. Sempre que possível solicitar que informe a ocorrência para o
seu superior imediato e o setor de Segurança do Trabalho quando existente na organização.
Recomenda-se para esse caso que seja apresentado boletim de ocorrência (B.O.) emitido pela Delegacia e apresentado
à Segurança do Trabalho.
Portaria SEPRT/ME nº 4.334, esta Portaria dispõe sobre o procedimento e as informações para a Comunicação de Acidente de
Trabalho (CAT)/ Segundo seu Artigo primeiro, a CAT será cadastrada exclusivamente em meio eletrônico e pelo eSocial para os
seguintes empregadores:
Estes precisarão utilizar o eSocial para emitir a CAT. Para os demais autorizados à formalização do documento, poderá ser
utilizado o formulário da CAT no site da Previdência Social.
Encaminhar a vítima para o local disponibilizado pela empresa, onde se encontram os materiais de primeiros socorros e
funcionários treinados em primeiros socorros para o atendimento.
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Com a vigência do NTEP – Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário o médico coordenador deve se atentar aos intervalos
de CID10 que podem ser convertidos em acidentes de trabalho, segundo Decreto 6.042, de 12 de fevereiro de 2007.
Segue tabela onde constam os intervalos de CID-10 que podem ser caracterizados como acidente de trabalho para a
empresa REDONDO COMERCIO E SERVICOS EM VIDROS LTDA em relação ao CNAE 4743:
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O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa, anualmente, considerando a data do
último relatório, contendo, no mínimo:
A organização deve garantir que o médico responsável pelo PCMSO considere, na elaboração do relatório analítico, os dados
dos prontuários médicos a ele transferidos, se for o caso.
Caso o médico responsável pelo PCMSO não tenha recebido os prontuários médicos ou considere as informações
insuficientes, deve informar o ocorrido no relatório analítico.
O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis por segurança e saúde no trabalho da organização,
incluindo a CIPA, quando existente, para que as medidas de prevenção necessárias sejam adotadas na organização.
Observação:
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As organizações de graus de risco 1 e 2 com até 25 (vinte e cinco) empregados e as organizações de graus de risco 3 e 4 com
até 10 (dez) empregados podem elaborar relatório analítico apenas com as informações solicitadas nas alíneas “a” e “b” do
subitem 7.6.2. da NR-07.
A vacinação de adultos tem dois objetivos principais – ambos no sentido de diminuir a mortalidade precoce e a melhoria da
qualidade de vida: a eliminação de doenças no país e a proteção individual.
Hoje, as doenças infecciosas são percebidas como um agravo as situações em que estão expostos os trabalhadores de
diversas atividades, e algumas delas como causadoras de prejuízos socioeconômicos para as empresas, é o caso da gripe, por
exemplo.
A vacina é uma das principais aliadas do serviço de saúde ocupacional, pois permite, a partir de ações simples e de baixo
custo, alcançar seu objetivo: a saúde dos trabalhadores, com diminuição do absenteísmo. Além disso, um programa bem
elaborado, será percebido pelos funcionários como mais um benefício e, pela empresa, como uma ferramenta que assegura o
ritmo de produção, evitando faltas, licenças temporárias por motivos de saúde e as aposentadorias precoces.
A Sociedade Brasileira de Imunizações - SBIm disponibiliza uma orientação sobre imunizações ocupacionais levando em
consideração o ramo de atividade. O endereço a seguir pode ser consultado para verificar quais vacinas a organização pode
exigir dos empregados.
Site: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-ocupacional.pdf
Todo individuo deve estar em dia com o calendário recomendado para sua faixa etária. Na impossibilidade de cumpri-lo
integralmente, devem-se considerar, no mínimo, as vacinas disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A empresa deve verificar o cartão de vacina dos empregados e conferir se os mesmos estão em dia com as vacinas
recomendadas.
Os dados dos exames clínicos e complementares deverão ser registrados em prontuário médico individual sob a
responsabilidade do médico responsável pelo PCMSO, ou do médico responsável pelo exame, quando a organização estiver
dispensada de PCMSO.
O prontuário do empregado deve ser mantido pela organização, no mínimo, por 20 (vinte) anos após o seu desligamento,
exceto em caso de previsão diversa constante nos Anexos desta NR.
Em caso de substituição do médico responsável pelo PCMSO, a organização deve garantir que os prontuários médicos sejam
formalmente transferidos para seu sucessor.
Podem ser utilizados prontuários médicos em meio eletrônico desde que atendidas as exigências do Conselho Federal de
Medicina.
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9. PLANILHAS DE DEMONSTRAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS E PERIODICIDADE DOS EXAMES INDICADOS POR FUNÇÃO, COM
BASE NO PGR
9.1. Observações:
Abaixo estão listados todos os ambientes analisados durante a confecção deste documento onde os colaboradores desta empresa
exercerão suas atividades.
ADMINISTRATIVO
Pé direito: 3m
Teto: Gesso
Parede: Alvenaria
Piso: Cerâmico
Equipamentos do local: Cadeiras, mesas, computadores, armários, telefones, impressoras e equipamentos relacionadas com as
atividades administrativas.
OPERACIONAL
Pé direito: 4 à 5 metros
Parede: Alvenaria
Piso: Granito
Equipamentos do local: Mesa de corte de vidro, lixadeira, cavalete com vidros e demais itens utilizados para a manipulação e preparo de
vidros.
Atividades realizadas no ambiente: Atividades de corte, manutenção e instalação de vidros em janelas, portas, etc.
Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
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Ambientes: ADMINISTRATIVO
Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças; atendem fornecedores e
Atividades: clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos variados,
atendendo clientes.
Jornada: 8:00 às 18:00 horas
Metodologia erg.: Análise ergonômica preliminar.
Seguir as recomendações da NR17 e NR 24. (quanto as normas de segurança relacionadas à ergonomia e as
condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.)
Recomendações:
Realizar os exames obrigatórios conforme PCMSO.
Realizar os seguintes treinamentos: NR-01 - Ordem de Serviço e NR-17 - Condições ergonômicas do trabalho.
clínico):
*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.
Ausência de Fator de Risco / Agente Nocivo (09.01.001)
Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
Ambientes: OPERACIONAL
Empregados: 1 pessoa no total, sendo 1 homem e 0 mulheres
Executam serviços de limpeza em recintos e limpeza de acessórios, auxiliam no corte, montagem e instalação de
Atividades:
vidro comuns, temperados e espelhos e dirigem veículos.
Jornada: 8:00 às 18:00 horas
Metodologia erg.: Análise ergonômica preliminar.
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.
Fazer no Demissional
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Fazer no Admissional
Fazer no Admissional
HC - Hemograma Completo:
Fazer no Admissional
Audiometria Tonal:
Fazer no Admissional
Acuidade Visual:
*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.
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CARGO ENCARREGADO
- CBO: 820210
Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
Ambientes: OPERACIONAL
Preparam equipamentos e instrumentos para corte de vidros. cortam, montam e instalam vidros,espelhos,
Atividades: controlam estoques de produtos acabados e gerenciam equipes de trabalho. organizam o trabalho conforme
normas de segurança, dirigem veiculos.
Jornada: 8:00 às 18:00 horas
Metodologia erg.: Análise ergonômica preliminar.
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.
clínico):
Fazer no Admissional
Fazer no Admissional
Audiometria Tonal:
Fazer no Admissional
Acuidade Visual:
*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.
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CARGO VIDRACEIRO
- CBO: 716305
Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
Ambientes: OPERACIONAL
Preparam equipamentos e instrumentos para corte de vidros, cortam, montam e instalam vidros comuns ,
Atividades:
temperados, espelhos e dirigem veículos.
Jornada: 8:00 às 18:00 horas
Metodologia erg.: Análise ergonômica preliminar.
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.
clínico):
Fazer no Admissional
Fazer no Admissional
Audiometria Tonal:
Fazer no Admissional
Acuidade Visual:
*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.
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Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
Ambientes: OPERACIONAL
Preparam equipamentos e instrumentos para corte de vidros, cortam, montam e instalam vidros comuns ,
Atividades:
temperados, espelhos e dirigem veículos.
Jornada: 8:00 às 18:00 horas
Metodologia erg.: Análise ergonômica preliminar.
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.
clínico):
Fazer no Admissional
Audiometria Tonal:
Fazer no Admissional
O periódico será feito a cada 12 meses.
Código(s) eSocial: 0281 Fazer na Mudança de Risco/Cargo*
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Fazer no Periódico
Fazer no Admissional
Acuidade Visual:
*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.
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10 - CONCLUSÃO
Este programa PCMSO poderá sofrer modificações quando forem constatadas significativas alterações nas condições
ambientais ou no exercício profissional que justifiquem novas medidas ou ações de saúde, tendo por objetivo a preservação e
promoção da saúde dos colaboradores. Sendo assim, sempre que houver qualquer modificação nos processos produtivos,
aquisição de novos maquinários ou novos locais de trabalho devem ser imediatamente comunicados ao elaborador do PPRA,
afim de manter-se informado e tomar as medidas necessárias para as boas práticas de saúde e segurança no local de
trabalho, dentre elas a atualização dos programas PGR e PCMSO.
Elaborou o presente Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) o médico do trabalho, Responsável Dr.ª
Tereza Cristina Leal Lauande - CRM/DF 4820 - Médica do Trabalho - Reg. MTb 9066.
11 - TERMO DE COMPROMISSO
Pelo presente instrumento, nos propomos garantir a viabilização e efetiva implantação do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO), zelando e custeando sem ônus para os funcionários, os procedimentos e exames em todas as
suas etapas, por ser parte integrante do conjunto mais amplo da iniciativa da empresa no campo da prevenção da saúde dos
trabalhadores.
_______________________________________________________
A Empresa fica ciente da execução, acompanhamentos conclusão de todas as fases que compõem o Programa de Controle de
Saúde Ocupacional - PCMSO, comprometendo-se a cumpri-lo na sua totalidade.
_______________________________________________________
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ANEXO I
1. APRESENTAÇÃO
Considerando-se as ações governamentais das instâncias federal, estadual, distrital e municipal para o enfrentamento da
pandemia em todo o território nacional ocasionada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), as atualizações de protocolos
clínico-epidemiológicos da OMS, OPAS, do Ministério da Saúde e as regulamentações publicadas pelas demais autoridades
sanitárias brasileiras, bem como ainda as orientações previstas na Recomendação nº 02 – PGT/GT COVID-19 do Ministério
Público do Trabalho, que tem como objetivo promover e proteger a saúde do trabalhador, bem como reduzir os impactos
negativos trabalhistas decorrentes da pandemia de infecções por COVID-19, este Serviço de Medicina do Trabalho cria, e
recomenda a adoção no âmbito da organização, do presente Plano de Contingência, com vistas a mitigar os riscos de
contaminação no ambiente laboral.
2. JUSTIFICATIVAS
Os ambientes de trabalho possibilitam o contato de trabalhadores com agentes causadores de doenças infecciosas, como
COVID-19 e, diante dos riscos ocupacionais de qualquer natureza, incumbe ao empregador reduzir os riscos inerentes ao
trabalho, mediante a adoção de normas de saúde e segurança do trabalho (Art. 7º, XXII, da Constituição Federal).
Por sua vez, a Norma Regulamentadora nº 07, a NR-07, estabelece em seu item 7.3.2 que são diretrizes do PCMSO, dentre
outras, o rastreamento e detecção precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, bem como ainda a detecção de
possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais, cabendo a este Serviço de Medicina do Trabalho exercer a
vigilância ativa da saúde ocupacional, por meio de exames médicos dirigidos que incluam, além dos exames previstos na NR-
07, a coleta de dados sobre sinais e sintomas de agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais.
3. OBJETIVO
O objetivo do presente Plano de Contingência é o de orientar a empresa na adoção de medidas protetivas de prevenção
individual e coletiva à transmissão pelo SARS CoV-2 nos seus ambientes de trabalho, preservando assim a saúde de seus
trabalhadores. Dessa forma, as medidas aqui previstas incluem ainda a orientação quanto à conduta de investigação
diagnóstica, bem como quanto às condutas frente a trabalhadores positivos para COVID-19 ou contactantes de pessoas com
Covid-19 entre outras situações e quanto à investigação de nexo causal com o trabalho laboral.
4. MODOS DE TRANSMIÇÃO
De acordo com as evidências mais atuais, o SARS-CoV-2, da mesma forma que outros vírus respiratórios, é transmitido
principalmente por três modos: contato, gotículas, ou por partículas ou aerossóis.
a. A transmissão por contato é a transmissão da infecção por meio do contato direto com uma pessoa infectada
(por exemplo, durante um aperto de mão seguido do toque nos olhos, nariz ou boca), ou com objetos e
superfícies contaminadas (fômites).
b. A transmissão por gotículas é a transmissão da infecção por meio da exposição a gotículas respiratórias
expelidas, contendo vírus, por uma pessoa infectada quando ela tosse ou espirra, principalmente quando ela se
encontra a menos de 1 metro de distância da outra.
c. A transmissão por via aérea é a transmissão da infecção por meio de gotículas respiratórias contendo vírus,
composta por gotículas e partículas menores (aerossóis) que podem permanecer suspensas no ar, por distâncias
maiores que 1 metro e por períodos mais longos (geralmente horas).
Dessa forma, a infecção ocorre através da exposição a fluídos respiratórios de três maneiras: inalação de gotículas muito finas
ou partículas de aerossol, deposição de gotículas respiratórias e partículas nas membranas mucosas expostas na boca, nariz
ou olhos, seja por respingos diretos e sprays, e tocar membranas mucosas com as mãos sujas diretamente por fluídos
respiratórios contendo vírus ou indiretamente por tocar superfícies.
A transmissão por via aérea do SARS-CoV-2 pode ocorrer em circunstâncias especiais quando uma pessoa infectada produz
gotículas respiratórias por um período prolongado (mais de 15 minutos a várias horas) em um espaço fechado.
Nessas situações, uma quantidade suficiente de vírus pode permanecer presente no espaço de forma a causar infecções em
pessoas que estiverem a mais de 1 metro de distância ou que passaram por aquele espaço logo após a saída da pessoa
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a. Espaços fechados com ventilação ou tratamento de ar inadequado dentro dos quais várias pessoas podem ter
sido expostas a uma pessoa infectada ao mesmo tempo, ou logo após a saída da pessoa infectada deste espaço,
devido ao acúmulo de pequenas gotículas e partículas respiratórias em suspensão.
b. Exposição prolongada a partículas respiratórias, muitas vezes geradas por esforço respiratório (gritar, cantar,
fazer exercícios) que aumentam a concentração de gotículas respiratórias em suspensão.
5. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de casos assintomáticos e manifestações clínicas leves, até quadros moderados,
graves e críticos, sendo necessária atenção especial aos sinais e sintomas que indicam piora do quadro clínico que exijam a
hospitalização do paciente. De forma geral, os casos podem ser classificados em:
Caso assintomático: caracterizado por teste laboratorial positivo para covid-19 e ausência de sintomas.
Caso leve: caracterizado a partir da presença de sintomas não específicos, como tosse, dor de garganta ou coriza,
seguido ou não de anosmia, ageusia, diarreia, dor abdominal, febre, calafrios, mialgia, fadiga e/ou cefaleia.
Caso moderado: os sintomas mais frequentes podem incluir desde sinais leves da doença, como tosse persistente e
febre persistente diária, até sinais de piora progressiva de outro sintoma relacionado à covid-19 (adinamia, prostração,
hiporexia, diarreia), além da presença de pneumonia sem sinais ou sintomas de gravidade.
Caso grave: considera-se a síndrome respiratória aguda grave (síndrome gripal que apresente dispneia/desconforto
respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de 2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada
de lábios ou rosto).
Caso crítico: as principais manifestações são sepse, choque séptico, síndrome do desconforto respiratório agudo
insuficiência respiratória grave, disfunção de múltiplos órgãos, pneumonia grave, necessidade de suporte respiratório e
internações em unidades de terapia intensiva.
6. DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
O quadro clínico inicial da doença é caracterizado como síndrome gripal (SG). O diagnóstico pode ser feito por
investigação clínico-epidemiológica, anamnese e exame físico adequado do trabalhador paciente, caso este apresente
sinais e sintomas característicos da covid-19. Deve-se considerar o histórico de possível contato próximo ou domiciliar
nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com pessoas já confirmadas para Covid-19. Também se
deve suspeitar de casos clínicos típicos sem vínculo epidemiológico claramente identificável.
Essas informações devem ser registradas no prontuário do paciente para eventual investigação epidemiológica. As
características clínicas não são específicas e podem ser similares àquelas causadas por outros vírus respiratórios, que
também ocorrem sob a forma de surtos e, eventualmente, circulam ao mesmo tempo, tais como influenza,
parainfluenza, rinovírus, vírus sincicial respiratório, adenovírus, outros coronavírus, entre outros.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O diagnóstico laboratorial pode ser realizado tanto por testes de biologia molecular, sorologia ou testes rápidos:
a. Biologia molecular: permite identificar a presença do material genético (RNA) do vírus SARS-CoV-2 em amostras de
secreção respiratória, por meio das metodologias de RT-PCR em tempo real (RT-qPCR) e amplificação isotérmica
mediada por loop com transcriptase reversa (reverse transcriptase loop-mediated isothermal amplification, RT-LAMP).
b. Sorologia: detecta anticorpos IgM, IgA e/ou IgG produzidos pela resposta imunológica do indivíduo em relação ao vírus
SARS-CoV-2, podendo diagnosticar doença ativa ou pregressa. As principais metodologias são: Ensaio Imunoenzimático
(Enzyme-Linked Immunosorbent Assay – ELISA), Imunoensaio por Quimioluminescência (CLIA) e Imunoensaio por
Eletroquimioluminescência (ECLIA).
c. Testes rápidos: os testes rápidos são imunoensaios que utilizam a metodologia de imunocromatografia de fluxo lateral.
Os testes rápidos para detecção de antígenos virais são capazes de detectar o SARS-COV-2 em amostras coletadas de
nasal/nasofaringe e devem ser utilizados para a identificação da infecção ativa (fase aguda). Os testes rápidos para
detecção de anticorpos IgM e IgG devem ser utilizados com amostras de sangue total obtido por punção digital, soro e
plasma, devido a dinâmica da resposta imunológica contra o SARS-CoV-2, tais testes não devem ser utilizados na fase
aguda da doença, devendo ser reservados para a identificação da covid-19 na fase convalescente ou na identificação
de infecção prévia pelo SARS-CoV-2.
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7. DO AFASTAMENTO DO TRABALHADOR
Após a identificação de um caso suspeito de Covid-19, deve ser iniciada a investigação epidemiológica do trabalhador, o que
inclui o levantamento de dados em diversas fontes (prontuários e fichas de atendimento, laudos de laboratório, profissionais
de saúde, dentre outros) e a coleta de informações com o próprio caso e/ou seus familiares e contatos, que pode ser
realizada inclusive por contato telefônico.
Os objetivos principais da investigação são: identificar os fatores de riscos associados à gravidade, os grupos expostos a maior
risco, além de confirmar ou descartar o diagnóstico, determinando as características epidemiológicas dos casos.
Com base no novo Guia de Vigilância Epidemiológica para a Covid-19, do Ministério da Saúde, publicado em 10 de janeiro de
2022, devera´ ser adotada como medida não farmacológica o isolamento domiciliar de indivíduo com sintomas respiratórios e
das pessoas que residam no mesmo endereço, ainda que estejam assintomáticos, devendo o tempo de isolamento seguir o
protocolo do Quadro 01, seguinte:
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7.1. Para indivíduos com quadro de síndrome gripal (SG) – leve a moderado – para os quais não foi possível a confirmação de
covid-19 pelos critérios clínico, clínico epidemiológico ou clínico-imagem, e que apresentem resultado de exame laboratorial
não reagente ou não detectável para covid-19 pelo método molecular (RT-qPCR ou RT-LAMP) ou teste rápido para detecção
de antígeno para SARS-CoV-2, as medidas de isolamento e precaução podem ser suspensas desde que permaneçam afebris
sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios e cujos exames
tenham sido realizados no período indicado, para evitar resultado falso negativo.
Para indivíduos imunocompetentes com quadro de síndrome respiratória aguda Grave (SRAG) – grave/crítico – com
confirmação para covid-19 por qualquer um dos critérios (clínico, clínico-epidemiológico, clínico-imagem ou clínico-
laboratorial), as medidas de isolamento e precaução devem ser iniciadas imediatamente e só podem ser suspensas após 20
dias do início dos sintomas, desde que permaneçam afebris, sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24
horas e com remissão dos sintomas respiratórios, mediante avaliação médica.
Para indivíduos gravemente imunossuprimidos com confirmação para covid-19 por qualquer um dos critérios (clínico,
clínico-epidemiológico, clínico-imagem ou clínico-laboratorial), as medidas de isolamento e precaução devem ser iniciadas
imediatamente e só podem ser suspensas após 20 dias do início dos sintomas, desde que afebris há 24 horas e com remissão
dos sintomas respiratórios. A estratégia baseada em testagem laboratorial (necessidade de RT-PCR para SARS-CoV-2 negativo)
para descontinuidade do isolamento deve ser considerada nessa população, a critério médico.
Para indivíduos hospitalizados com quadro de SRAG para os quais não foi possível a confirmação pelos critérios clínico,
clínico-epidemiológico ou clínico-imagem, caso um primeiro teste de RT-PCR apresente resultado negativo, um segundo
teste na mesma metodologia, preferencialmente com material de via aérea baixa, deve ser realizado 48 horas após o
primeiro. Sendo os dois negativos, o paciente poderá ser retirado da precaução para covid-19 (atentar para o diagnóstico de
outros vírus respiratórios, como influenza).
Para indivíduos assintomáticos confirmados laboratorialmente para covid-19 (resultado detectável pelo método RT-qPCR ou
teste rápido para detecção de antígeno para SARS-CoV-2), devem ser mantidos o isolamento e as medidas adicionais de
prevenção e controle:
O isolamento respiratório domiciliar poderá ser suspenso no 7º dia completo após a data da coleta da amostra, sem a
necessidade de realizar novo teste, desde que permaneçam assintomáticos durante todo o período. Nesse caso,
devem ser mantidas as medidas adicionais até o 10º dia completo da coleta da amostra, descritas no Quadro a
seguir.
Caso o indivíduo tenha acesso ao teste RT-PCR ou TR-Ag, o isolamento respiratório domiciliar pode ser suspenso no 5º
dia completo a contar da data da primeira coleta, desde que permaneça assintomático durante todo o período e com
resultado não detectado para RT-PCR ou não reagente para TR-Ag realizado no 5º dia completo a contar da data da
primeira coleta. Nesse caso, devem ser mantidas as medidas adicionais até o 10º dia completo da primeira coleta,
descritas no Quadro a seguir.
Para profissionais de saúde assintomáticos confirmados laboratorialmente para covid-19, as medidas de isolamento e
precaução devem ser iniciadas imediatamente e só devem ser suspensas após 10 dias da data da coleta da amostra, desde
que permaneçam afebris sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas
respiratórios. Em situações de excepcionalidade/sobrecarga dos serviços de saúde, o profissional poderá suspender,
entretanto, o isolamento respiratório domiciliar após 7 dias da data da primeira coleta da amostra, desde que permaneça
afebril sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios e com
resultado de TR-Ag não reagente ou de RT-PCR não detectado. Nesse caso, devem ser mantidas as medidas adicionais até o
10º dia completo da primeira coleta, descritas no Quadro a seguir.
Após o término do período do isolamento e das medidas adicionais descritas no Quadro a seguir, reforça-se a
importância da continuidade da vacinação contra a covid-19, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da
Vacinação contra a covid-19, de modo a evitar as internações e os óbitos pela doença, principalmente entre os grupos
de maior risco para agravamento, assim como a manutenção da adoção das medidas não farmacológicas, tais como:
distanciamento físico, etiqueta respiratória, higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfeção de
ambientes, com o objetivo de reduzir a transmissão do vírus SARS-CoV-2 (Ver capítulo específico do Guia de combate a
COVID)
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O isolamento poderá ser suspenso no 5º dia completo do início dos sintomas, desde que permaneça afebril sem o uso de
medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e também com remissão dos sintomas respiratórios, além de resultado
não detectado para RT-PCR ou não reagente para Teste Rápido de Antígeno (TR-Ag) realizado no 5º dia completo do início dos
sintomas. Nesse caso, deve-se manter as medidas adicionais previstas no Quadro 01 até o 10º dia completo do início dos
sintomas.
Caso o trabalhador esteja sem sintomas no 5º dia completo do início dos sintomas e apresente resultado detectado para RT-
PCR ou reagente para TR-Ag, este deve manter o isolamento até o 10º dia completo do início dos sintomas e só poderá
suspendê-lo se estiver afebril, sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos
sintomas respiratórios.
Caso o indivíduo não tenha acesso ao teste RT-PCR ou TR-Ag e estiver afebril sem o uso de medicamentos antitérmicos há
pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios, poderá suspender o isolamento no 7º dia completo do início
dos sintomas. Nesse caso, deve manter as medidas adicionais descritas no Quadro 01 até o 10º dia completo do início dos
sintomas.
Caso o indivíduo permaneça com sintomas respiratórios ou febre no 7º dia completo após o início dos sintomas é necessário
realizar a testagem com RT-PCR ou TR-Ag. Caso o resultado seja detectado/reagente, deve-se manter o isolamento até o 10º
dia completo do início dos sintomas, e só poderá ser suspenso desde que permaneça afebril e sem o uso de medicamentos
antitérmicos há pelo menos 24 horas e ainda com remissão dos sintomas respiratórios.
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Caso o resultado seja não detectado/não reagente o indivíduo pode suspender o isolamento a partir do 8º dia, desde que
permaneça afebril sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas
respiratórios. Neste caso, deve manter as medidas adicionais até o 10º dia completo do início dos sintomas, descritas no
Quadro 1.
Nos casos em que o indivíduo necessite fazer o isolamento de 10 dias completos após o início dos sintomas, não é necessário
realizar teste de detecção do SARS-CoV-2 para suspender o isolamento, desde que permaneça afebril sem o uso de
medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios.
Quando necessário, será indicado o afastamento do trabalhador para realização de trabalho em home office ou caso não seja
possível, mudança de função com atividades em que seja possível o trabalho remoto. Excepcionalmente, se não houver
possibilidade de mudança de função ou realocação, o trabalhador será afastado para ficar em casa enquanto durar o
isolamento para grupos de risco. Nessa situação, não cabe encaminhamento ao INSS até que alguma norma seja editada pelo
Governo Federal orientando conduta diferente. Esse mesmo procedimento poderá ser aplicado à trabalhadora gestante. Em
caso diverso, a gestante de alto risco que obtiver atestado médico de seu médico assistente, deverá ser encaminhada ao INSS
a partir de 16º dia de afastamento. No caso de o trabalhador necessitar prorrogação do atestado em decorrência da doença,
deverá ser encaminhado ao INSS a partir do 16º dia, seguindo a orientação contida na portaria Conjunta nº 9.381, de 06 de
abril de 2020. Cabe ressaltar que o afastamento por medida de prevenção, sem a existência de incapacidade não deve ser
encaminhado ao INSS.
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