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30/03/2022 17:19 Sistema ESO - Documento

PCMSO

Programa de Controle Médico de


Saúde Ocupacional

Redondo Comercio E Servicos Em Vidros Ltda (Vidrotec -


Door Automatismos)

Início da vigência: 03/2022

Fim da vigência: 03/2023

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PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

INÍCIO DA VALIDADE:
30/03/2022 RENOVAÇÃO:
30/03/2023

Empregador: Redondo Comercio E Servicos Em Vidros Ltda (Vidrotec - Door Automatismos)


Endereço: Setor Sof Norte Quadra 04 Conjunto G, nº 96, Sof Norte, Brasília, Distrito Federal, 70634-470
CNPJ: 37.103.314/0001-20 Telefone: (61) 99152-1248

Autor: Tereza Cristina Leal Lauande CRM: DF 4820

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Empresa: REDONDO COMERCIO E SERVICOS EM VIDROS LTDA


Nome Fantasia: VIDROTEC - DOOR AUTOMATISMOS
CNPJ: 37.103.314/0001-20
Atividade
Econômica 47.43-1-00 - Comércio varejista de vidros (Dispensada *)
principal:
Endereço: ST SOF NORTE QUADRA 04 CONJUNTO G-96- SOF NORTE CEP:70.634-470
Grau de Risco: 02
Nº de
05
Funcionários:
Técnico em Engenheiro de Auxiliar de
segurança do segurança do enfermagem do Enfermeiro do trabalho Médico do trabalho
SESMT (Previsto)
trabalho trabalho trabalho
- - - - -
CIPA (Previsto) Grau de risco :02 Efetivos:01-Designado Suplentes:
Responsável /
Rodrigo Redondo /(61)992248444
Contato:
 

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................4

2. OBJETIVOS...........................................................................................................................................................4

3. RESPONSABILIDADES...........................................................................................................................................4

    3.1 Empregador....................................................................................................................................................4

    3.2 Médico do Trabalho responsável pelo PCMSO...............................................................................................5

    3.3 Médico do Trabalho Examinador....................................................................................................................5

    3.4. Empregado....................................................................................................................................................5

4. EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS......................................................................................................................5

    4.1 Exame Admissional.........................................................................................................................................5

    4.2 Exame Periódico.............................................................................................................................................6

    4.3 Exame para Mudança de Função....................................................................................................................7

    4.4 Retorno ao trabalho.......................................................................................................................................7

    4.5 Exame Demissional........................................................................................................................................7

    4.6 Controle de Absenteísmo...............................................................................................................................7

    4.7 Homologação de atestados médicos/odontológicos.....................................................................................8

    4.8 Observações Importantes..............................................................................................................................8

    4.9 Atestado de saúde ocupacional.....................................................................................................................9

    4.10 Parâmetros para aptidão à função...............................................................................................................9

    4.11 Causas de incapacidade em exames de saúde ocupacional........................................................................9

5. ORIENTAÇÕES RELATIVAS À MEDICINA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO................................................10

   5.1 Programa de atenção a saúde........................................................................................................................10

   5.2 Primeiros socorros........................................................................................................................................10

   5.3 Procedimentos para Acidentes de Trabalho.................................................................................................10

   5.4 Recomendações gerais.................................................................................................................................11

6. RELATÓRIO ANALÍTICO DO PROGRAMA.............................................................................................................12

7. PROGRAMA DE VACINAÇÃO OCUPACIONAL......................................................................................................13

8. REGISTROS DE ARQUIVOS DE INFORMAÇÕES....................................................................................................13

9. PLANILHAS DE DEMONSTRAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS E PERIODICIDADE DOS EXAMES INDICADOS POR FUNÇÃO, COM
BASE NO PGR.................................................................................................................................14

10. CONCLUSÃO.....................................................................................................................................................22

11. TERMO DE COMPROMISSO.............................................................................................................................22

ANEXO I - Recomendações nº2 PGT/GT Covid 19.......................................................................................23

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1. INTRODUÇÃO

O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) é elaborado anualmente, podendo, no entanto, ser
modificado a qualquer momento, desde que algum novo fator de risco seja identificado ou eliminado.

Este Programa foi elaborado de acordo com os seguintes textos legais:

Norma Regulamentadora nº 07 – NR 07, aprovada pela Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978;


Portaria SEPRT 6.734, de 09/03/2020;
Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho,
relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências;
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, em seus artigos 69, 72, 186 (parágrafo 2º) e 212; e
Decreto Estadual nº 5.757, de 21 de maio de 2003, que estabelece uma política de saúde ocupacional fundamentada
na adequação das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego ao setor público.

Além disso, foi utilizada literatura técnica referente à medicina, segurança e higiene no trabalho, a fim de dotar a empresa de
um Programa de Saúde Ocupacional voltado à promoção e preservação da saúde dos funcionários, no que se refere aos riscos
inerentes às atividades desenvolvidas pelos mesmos, em seus vários aspectos.

2. OBJETIVOS

O presente PCMSO tem como objetivos:

a. Rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho;


b. Detectar possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais;
c. Definir a aptidão de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas determinadas;
d. Subsidiar a implantação e o monitoramento da eficácia das medidas de prevenção adotadas na organização;
e. Subsidiar análises epidemiológicas e estatísticas sobre os agravos à saúde e sua relação com os riscos ocupacionais;
f. Subsidiar decisões sobre o afastamento de empregados de situações de trabalho que possam comprometer sua saúde;
g. Subsidiar a emissão de notificações de agravos relacionados ao trabalho, de acordo com a regulamentação pertinente;
h. Subsidiar o encaminhamento de empregados à Previdência Social;
i. Acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saúde possa ser especialmente afetado pelos riscos
ocupacionais;
j. Subsidiar a Previdência Social nas ações de reabilitação profissional;
k. Subsidiar ações de readaptação profissional; e
l. Realizar controle da imunização ativa dos empregados, relacionada a riscos ocupacionais, sempre que houver
recomendação do Ministério da Saúde.

3. RESPONSABILIDADES

Para a regular observância das normas e condições de saúde no ambiente laboral, devem as partes estarem em completa
sintonia colaborativa para a efetivação do presente PCMSO. Destarte, são responsabilidades da (o).

3.1 Empregador

Aprovar e garantir a execução do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
Garantir os recursos financeiros para a efetiva implementação do PCMSO, inclusive custeando, sem ônus para o
funcionário, todos os procedimentos relacionados ao Programa;
Fornecer as informações necessárias à elaboração e execução do PCMSO;
Convocar os funcionários para os exames médicos ocupacionais;
Garantir a liberação dos funcionários para os procedimentos previstos no PCMSO, junto ao Médico do Trabalho;
Exigir dos funcionários o cumprimento das solicitações do Médico do Trabalho;
Emitir Registro de Acidente de Trabalho quando solicitado pelo Médico Coordenador do PCMSO;
Fornecer às empresas contratadas para terceirização de serviços, informações relativas ao PCMSO, quando solicitadas;
Arquivar todos os registros referentes ao PCMSO e exames médicos, clínicos e complementares, por período mínimo
de 20 (vinte) anos, após o desligamento do trabalhador;
Garantir que o PCMSO:
Descreva os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR;
Contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários, conforme os riscos
ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos Anexos da NR-07;
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Contenha os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos resultados dos  exames
médicos;
Seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos ocupacionais dos
empregados; e
Inclua relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa, conforme o subitem 7.6.2 da NR-07.

3.2 Médico do trabalho responsável pelo PCMSO:

Coordenar o PCMSO;
Dar ciência das doenças ocupacionais identificadas ao departamento de Recursos Humanos para que seja emitido o
Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT);
Prestar esclarecimentos, quando solicitado, sobre os problemas de saúde ocupacional dos funcionários, respeitando o
princípio ético do sigilo médico;
Realizar os exames médicos previstos para o PCMSO: admissionais, periódicos, mudança de função, retorno ao
trabalho e demissionais; ou selecionar e orientar profissional médico familiarizado com os princípios da patologia
ocupacional e suas causas, para a execução dos mesmos;
Zelar pela padronização dos exames médicos ocupacionais, a fim de que o funcionário tenha o mesmo padrão de
atendimento, independente da unidade em que estiver trabalhando;
Disponibilizar à empresa informações referentes a profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e
qualificados para a realização dos exames complementares previstos no PCMSO; e
Solicitar o afastamento do funcionário do trabalho ou da exposição ao risco quando constatada doença profissional e
relatar quais medidas específicas de controle do fator causal podem ser adotadas.

3.3 Médico do trabalho examinador:

Examinar o funcionário e registrar em prontuário próprio a anamnese realizada;


Dar ciência ao funcionário sobre o(s) resultado(s) do(s) exame(s) e orientá-lo;
Comunicar ao Médico Coordenador os casos de doenças ocupacionais;
Seguir a rotina estabelecida pelo Médico Coordenador;
Emitir o Atestado de Saúde Ocupacional – ASO.

Observação: Quando o Médico Coordenador for também o Médico Examinador, o mesmo acumula as
responsabilidades supracitadas.

3.4. Empregado

Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as ordens de serviço
expedidas pelo empregador;
Submeter-se aos exames médicos previstos nas NRs;
Colaborar com a organização na aplicação das NRs; e
Usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

4. EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS

Os exames ocupacionais foram planejados segundo levantamento técnico realizado nas unidades da Empresa, procurando
definir os riscos ocupacionais específicos a que cada função está exposta e estabelecer, assim, um monitoramento clínico
mais adequado a todos os funcionários.

No entanto, como é do próprio PCMSO, decorrendo desde sua implantação, poderão ser levantados outros dados
significantes que impliquem em modificações no Planejamento Ocupacional e, a qualquer momento, esse programa pode vir
a ser modificado.

Estas possibilidades de constantes transformações asseguram ao PCMSO o aperfeiçoamento contínuo do controle de saúde
dos trabalhadores.

Os Exames Médicos Ocupacionais têm por objetivos a avaliação:

Da saúde no aspecto geral;


Da capacidade laborativa;
Das possíveis repercussões do trabalho sobre a saúde.

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Para a realização dos Exames Médicos Ocupacionais, o Médico Examinador observará a história pregressa do funcionário
através de:

Anamnese clínica;
Exame dermatológico;
Exame pulmonar e cardíaco;
Exame da coluna vertebral;
Habitualidade do fumo, álcool e drogas;
Histórico de dores no sistema músculo esquelético;
Teste oftalmológico;
Exame auditivo (percepção de alterações durante a entrevista).

O PCMSO deve incluir a realização obrigatória dos exames médicos:

Admissional;
Periódico;
De retorno ao trabalho;
De mudança de riscos ocupacionais;
Demissional.

Os exames médicos de que trata o parágrafo acima  compreendem exame clínico e exames complementares, realizados de
acordo com as especificações desta e de outras NRs.

O exame clínico deve obedecer aos prazos e à seguinte periodicidade:

I. No exame admissional: ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades;
II. No exame periódico: ser realizado de acordo com os seguintes intervalos:
a. Para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e para portadores de
doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade a tais riscos:
A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico responsável;
De acordo com a periodicidade especificada no Anexo IV da NR-07  relativo a empregados expostos a
condições hiperbáricas.
b. Para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos.

Os exames complementares laboratoriais previstos na NR-07 devem ser executados por laboratório que atenda ao disposto
na RDC/Anvisa n.º 302/2005, no que se refere aos procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e análise, e
interpretados com base nos critérios constantes nos Anexos da NR-07 e são obrigatórios quando:

a. O levantamento preliminar do PGR indicar a necessidade de medidas de prevenção imediatas;


b. Houver exposições ocupacionais acima dos níveis de ação determinados na NR-09 ou se a classificação de riscos do
PGR indicar.

4.1 Exame Admissional

Deverá ser realizado, obrigatoriamente, antes que o trabalhador assuma suas atividades. Seus objetivos elementares são:

Avaliar se o trabalhador é capaz de desempenhar a tarefa da qual será responsável, com segurança e eficiência,
procurando detectar alterações de saúde que predisponham a acidentes de trabalho e/ou doenças ocupacionais;
Identificar alterações da saúde que possam ser agravadas pelo exercício da atividade laboral proposta;
Identificar alterações de saúde que, embora não atuem diretamente na interação homem/trabalho, necessitem de
tratamento, correções ou trabalho de manutenção;
Iniciar as atividades primárias de saúde com orientações e recomendações quanto aos riscos da atividade profissional a
ser desempenhada, e como promover e proteger sua saúde.

4.2 Exame Periódico

Realizado com periodicidade definida pela NR-07 ou por determinação do médico responsável e/ou do trabalho.

Seus objetivos elementares são:

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Avaliar a repercussão da atividade laborativa na saúde do trabalhador;

Diagnosticar, precocemente, as alterações de saúde relacionadas ou não com o trabalho;


Dar continuidade ao trabalho educacional de promoção da saúde;
Detectar, precocemente, desvios e falhas nas medidas de controle ambiental.

O exame periódico consistirá em avaliação clínica e/ou exame físico, podendo vir a ser necessário a realização de exames
complementares. A necessidade de realização de exames complementares acompanhará os riscos presentes na
atividade/função, bem como os encontrados na avaliação clínica.

4.3 Exame para Mudança de Riscos ocupacionais

Deverá ser realizado, obrigatoriamente, antes da data da mudança, sempre que ocorrer qualquer alteração de atividade,
posto de trabalho ou de setor que implique na exposição do trabalhador a risco diferente daquele que estava exposto antes
da mudança. Seus objetivos elementares são:

Avaliar se o trabalhador é capaz de desempenhar a nova tarefa com segurança e eficiência, isto é, procurar identificar
alterações de saúde que predisponham a acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais;
Identificar alterações de saúde que possam ser agravadas pelo exercício da nova atividade;
Orientar o trabalhador quanto aos novos riscos da atividade profissional a ser desempenhada, orientando como
promover e proteger sua saúde.

O exame para mudança de riscos consistirá em avaliação clínica e/ou exame físico, podendo vir a ser necessário a realização
de exames complementares.

Deverá ser realizado antes da data de mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos.

4.4 Retorno ao trabalho

Deverá ser realizado antes que o empregado reassuma suas atividades para todo  trabalhador que tenha se ausentar  por
período igual ou superior a 30 (trinta) dias, motivado por parto, doença ou acidente de natureza ocupacional ou não. Seus
objetivos elementares são:

Avaliar se o trabalhador, após recuperação de sua saúde, mantém a mesma capacidade laboral desenvolvida antes do
seu afastamento, procurando detectar alterações de saúde, tais como sequelas, limitações físicas e/ou mentais que
predisponham a acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais.

No caso de inaptidão à função anteriormente exercida, caracterizaremos as limitações físicas e/ou mentais que o trabalhador
é portador, visando orientar os profissionais de Recursos Humanos na reabilitação profissional do empregado.

O exame de retorno ao trabalho consistirá em avaliação clínica e/ou exame físico, podendo vir a ser necessário a realização de
exames complementares. A necessidade de realização de exames complementares acompanhará os riscos presentes na
atividade/função, bem como os encontrados na avaliação clínica.

4.5 Exame Demissional

No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do término do contrato, podendo ser
dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido realizado:

Há menos de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as organizações graus de risco 1 e 2; e
Há menos de 90 (noventa) dias, para as organizações graus de risco 3 e 4.

O exame demissional consistirá em avaliação clínica e/ou exame físico, podendo vir a ser necessário a realização de exames
complementares. A necessidade de realização de exames complementares acompanhará os riscos presentes na
atividade/função, bem como os encontrados na avaliação clínica.

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4.6 Controle de Absenteísmo

A Unidade Médica Ocupacional oferece aos seus clientes, que possuam o PCMSO - Programa de Controle Medico de Saúde
Ocupacional, o serviço de Controle de Absenteísmo, o qual consiste em uma avaliação médica dos funcionários que
apresentarem atestados médicos para afastamento do trabalho.

Este serviço funciona da seguinte forma: os funcionários que ficarem afastados da empresa através de atestados médicos
deverão comparecer à Unidade Médica Ocupacional para que sejam avaliados ocupacionalmente, bem como seja verificado a
compatibilidade da relação "doença x dias de afastamento".

Isto é valido somente para afastamentos maiores ou iguais a 1 (um) dia (24 horas, no mínimo), o que exclui as "Declarações
de Comparecimento", pois estas consideram que, após o horário da consulta, o funcionário deverá retornar ao trabalho, sem
necessidade de afastamento e/ou repouso.

Ressaltamos que atestados de acompanhamento, comparecimento e amamentação não serão homologados.

Os dados do atestado médico/odontológico serão passados para o prontuário clínico do funcionário, pois assim poderemos
fazer um controle personalizado das doenças que atinjam cada funcionário e das patologias mais frequentes na empresa.

Também funciona como uma forma de evitar afastamentos desnecessários, pois se for constatado na consulta que não exista
necessidade do afastamento em questão, o funcionário será informado que o atestado não terá valor legal para fins de
remuneração, uma vez que o médico da empresa assim o considerou.

4.7 Homologação de atestados médicos/odontológicos

O funcionário deverá homologar os atestados médicos/odontológicos preferencialmente nas primeiras 48 horas após a
emissão do documento, com isto, por ocasião da homologação os médicos poderão verificar se as queixas são compatíveis
com o CID apresentado, se a medicação é pertinente e se o número de dias propostos são conciliáveis com a doença
informada.

Deverá também ser lembrado  aos funcionários que atestados de mais de 2 dias deverão ser acompanhados de prescrição
médica (Receita) e Exames para que seja realizado uma avaliação mais completa da necessidade de afastamento do
funcionário de suas atividades laborais.

O CID somente será aposto com a autorização do paciente, sendo proibido por lei a cobrança deste CID sem que o paciente
manifeste a sua anuência.

4.7.1. Embasamento jurídico para atestado de afastamento do trabalhador

Os atestados médicos devem levar em consideração a Lei nº 605 de 5 de janeiro de 1949:

 "Art. 6º ...........................................................................................................................

        § 2º A doença será comprovada mediante atestado de médico da instituição da previdência social a que estiver
filiado o empregado, e, na falta deste e sucessivamente, de médico do Serviço Social do Comércio ou da Indústria; de
médico da empresa ou por ela designado; de médico a serviço de representação federal, estadual ou municipal
incumbido de assuntos de higiene ou de saúde pública; ou não existindo estes, na localidade em que trabalhar, de
médico de sua escolha."

Regulamento da Previdência Social - Decreto nº. 3048, de 06 de maio de 1999, subseção V, artigo 75 § 1°:

"Cabe a empresa que dispuser de serviço médico próprio ou em convênio, o exame médico e o abono das faltas
correspondentes aos primeiros quinze dias de afastamento."

4.8. Observação Importante

Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos, ou sendo verificadas
alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames complementares,
mesmo sem sintomatologia, caberá ao Médico do Trabalho responsável pelo PCMSO ou Médico Examinador:

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Solicitar ao Departamento Pessoal da empresa o Comunicado do Acidente de Trabalho (CAT), feito em formulário
padrão;

Indicar, quando necessário, parecer em outras especialidades médicas, em sistema de referência e contra referência,
para suporte diagnóstico e de tratamento;
Indicar ao estabelecimento, quando necessário, o nexo causal entre o afastamento do funcionário e a exposição ao
risco ou do trabalho;
Encaminhar o funcionário para Perícia Médica para avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária
em relação ao trabalho;
Orientar a empresa quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.

4.9. Atestado de saúde ocupacional

Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, que deve ser
comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser fornecido em meio físico quando solicitado.

O ASO deve conter no mínimo:

Razão social e CNPJ ou CAEPF da organização;


Nome completo do empregado, o número de seu CPF e sua função;
A descrição dos perigos ou fatores de risco identificados e classificados no PGR que necessitem de controle médico
previsto no PCMSO, ou a sua inexistência;
Indicação e data de realização dos exames ocupacionais clínicos e complementares a que foi submetido o empregado;
Definição de apto ou inapto para a função do empregado;
O nome e número de registro profissional do médico responsável pelo PCMSO, se houver; e
Data, número de registro profissional e assinatura do médico que realizou o exame clínico.

4.10. Parâmetros para aptidão à função

Apto: funcionário possuidor de condições de sanidade física e psíquica compatíveis com o desempenho da função
proposta;
Apto com restrição: funcionário portador de alguma patologia (morbidade) que não o incapacite totalmente para sua
atividade (deve obrigatoriamente constar no ASO a discriminação da restrição, incluindo o seu caráter temporário, com
fixação de prazo para novo exame médico);
Inapto: o funcionário com incapacidade para o desempenho da função proposta será encaminhado ao Médico
Coordenador para análise em conjunto com o Médico Examinador, quando houver.

4.11. Causas de incapacidade em exames de saúde ocupacional

São consideradas causas de incapacidade: enfermidades, síndromes, deformidades ou alterações de naturezas congênitas,
hereditárias ou adquiridas, capazes de comprometer a segurança e saúde do funcionário, interferindo em sua eficiência e
capacidade para o trabalho.

O parecer conclusivo de incapacidade depende da atividade exercida, cabendo análise do local de trabalho.

Faz-se exceção a esta regra os casos de vagas predestinadas às pessoas portadoras de deficiência, conforme determina a Lei
nº 8.213.

As enfermidades, síndromes, deformidades ou alterações supracitadas, serão caracterizadas como causas de incapacidade,
definitiva ou temporária, total ou parcial, a critério dos Médico responsável pelo PCMSO e Médicos Examinadores,
considerando os respectivos prognósticos e a atividade exercida pelo funcionário.

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CNPJ: 32.252.620/0001-04

5. ORIENTAÇÕES RELATIVAS À MEDICINA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

O Serviço de Saúde e Segurança da Empresa trabalhará com o ideal de que todas as lesões podem ser prevenidas, desde que
haja promoção de medidas eficazes neste sentido, associando-se em suas atividades um alto padrão de consciência em
segurança e disciplina.

A Empresa desenvolverá atividades no sentido de garantir um ambiente de trabalho saudável, eliminando ou neutralizando
os agentes ali identificados. Esta política, além de ética e condizente com a responsabilidade social de sua Empresa, visa
preservar a capacidade laborativa dos funcionários e, por consequência a sua produtividade.

5.1. Programas de Atenção à Saúde

São programas de caráter coletivo, específico para determinadas condições descritas no PCMSO ou detectados a partir do seu
desenvolvimento. Podem ser úteis na prevenção e/ou monitoramento da hipertensão arterial, diabetes, obesidade,
dependência química, tabagismo, DST/AIDS, dentre outras doenças.

As atividades de Prevenção de Acidentes podem ser incluídas e promovidas pelo SESMT.

Com base nos fatores de risco ocupacionais identificados na elaboração do PGR, PCMSO e nas estatísticas de licenciamentos
médicos da empresa, o Médico Coordenador planeja e desenvolve atividades de educação e treinamentos com foco em
“como trabalhar preservando a saúde”.

Os temas são específicos e o conteúdo programático deve considerar os fatores de risco em questão, suas possíveis
consequências sobre a saúde e as formas de prevenção.

5.2. Primeiros Socorros

A  empresa  pode  designar  um colaborador e capacitá-lo em noções de Primeiros Socorros, devendo a qualificação ser
certificada por profissional habilitado ou capacitado. A qualificação deve ser arquivada em sua pasta funcional.

5.3. Procedimentos para Acidentes de Trabalho

A empresa deve seguir procedimentos adequados para investigar e tratar os resultados de acidentes de trabalho ocorridos na
organização. Seguem procedimentos a serem adotados pela organização:

I. Objetivos

Estabelecer os procedimentos necessários frente à ocorrência de acidentes no âmbito Institucional;


Registrar, em documento específico, o acidente ocorrido visando estabelecer critérios de comunicação, análise,
investigação em quaisquer estabelecimentos desta Instituição;
Realizar a análise e investigação do acidente de forma a promover a adoção de medidas de proteção no
ambiente de trabalho e evitar sua reincidência.

II. Aplicação

Este procedimento aplica-se a todos os trabalhadores do quadro efetivo que desempenham atividades na empresa.

5.3.1. Conceitos sobre acidente de trabalho

Acidente de Trabalho: é o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho, ou a
morte. Ou ainda, é o evento súbito, ou inesperado em relação ao momento da ocorrência, do qual possa resultar ou
não, dano físico ao trabalhador, relacionado com as atribuições do cargo e ou função exercida, ou ainda, danos
materiais à Instituição.
Também são considerados acidentes:
Sinistros, como: incêndios, explosões, desabamento, inundações, derramamentos de químicos e vazamentos de
gases, contaminação por risco biológico, contaminação por radiação e outros que possam causar danos físicos
e/ou materiais;
Doença profissional: a doença produzida pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade constante
da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (conforme Decreto Regulamentar nº 06 de
05/05/2001);
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Doença do trabalho: a doença adquirida em condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social
(conforme Portaria nº 1339/GM de 18/11/1999);
Acidente de Percurso ou Trajeto: o que ocorre no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para
aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do trabalhador. Também se
enquadra o trajeto da residência;
Acidente com afastamento: aquele que pela gravidade da lesão, o trabalhador necessitará afastar-se do trabalho
para tratamento médico. Para isso, o acidentado deverá se dirigir a AMBRAC e se apresentar ao médico
avaliador o atestado de afastamento emitido pelo médico que lhe prestou atendimento na unidade médica. O
acidentado retorna ao trabalho após avaliação clínica realizada pelo AMBRAC capacitando-lhe como apto para o
trabalho; e
Acidente sem afastamento: aquele que a lesão foi leve. Não houve necessidade de o trabalhador afastar-se do
trabalho, podendo retornar ao trabalho no mesmo dia ou no dia seguinte.

5.3.2. Procedimentos

Quando da ocorrência de qualquer acidente que resulte em vítimas lesionadas, deve-se buscar atendimento médico.
Encaminhar o acidentado ao pronto-socorro mais próximo ou acionar 193;
Caso necessite de transporte, deve-se acionar o responsável da empresa. O acidentado deve receber
acompanhamento pela pessoa responsável da frente até ao pronto-socorro;
Informar o ocorrido ao superior imediato da empresa e a Segurança do Trabalho.
No pronto socorro, o acidentado deverá aguardar o parecer do médico que lhe atendeu para saber se precisará ou não
se afastar para tratamento. O acidentado ou um familiar, quando o acidentado estiver incapacitado, deverá apresentar
o parecer do médico na clínica AMBRAC tão logo tenha recebido.
Acidentes que envolvam: contato com líquidos químicos, o acidentado deve utilizar o chuveiro ou lava-olhos de
emergência mais próximo do seu local de trabalho. Em caso de ingestão ou intoxicação, deve-se consultar a Ficha de
Informação de Segurança do Produto Químico - FISPQ, para as recomendações de segurança adequadas ao produto.
Caso não seja acessível, o acidentado deve levar consigo, ao pronto socorro, a embalagem do produto químico.

5.3.3. Procedimento frente ao acidente de percurso/trajeto

O socorro médico deve ser acionado pelo número 193. Sempre que possível solicitar que informe a ocorrência para o
seu superior imediato e o setor de Segurança do Trabalho quando existente na organização.
Recomenda-se para esse caso que seja apresentado boletim de ocorrência (B.O.) emitido pela Delegacia e apresentado
à Segurança do Trabalho.

5.4. Recomendações gerais

Portaria SEPRT/ME nº 4.334, esta Portaria dispõe sobre o procedimento e as informações para a Comunicação de Acidente de
Trabalho (CAT)/ Segundo seu Artigo primeiro, a CAT será cadastrada exclusivamente em meio eletrônico e pelo eSocial para os
seguintes empregadores:

a) O empregador, em relação aos seus empregados;


b) O empregador doméstico, em relação aos seus empregados domésticos; e
c) A  empresa tomadora de serviço ou, na sua falta, o sindicato da categoria ou o órgão gestor de mão-de-obra, em
relação ao trabalhador avulso.

Estes precisarão utilizar o eSocial para emitir a CAT. Para os demais autorizados à formalização do documento,  poderá ser
utilizado o formulário da CAT no site da Previdência Social.

5.4.1. Acidentes de baixa gravidade (Pequenas escoriações, contusões, etc.)

Encaminhar a vítima para o local disponibilizado pela empresa,  onde se encontram os materiais de primeiros socorros e
funcionários treinados em primeiros socorros para o atendimento.

5.4.2. Acidentes de média e alta gravidade

O funcionário deverá ser encaminhado ao hospital mais próximos.

Atendimento básico a ser realizado na empresa:

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Prestar primeiros socorros à vítima;

Acionar o Corpo de Bombeiros ou SAMU pelos telefones 193 e 192;


Comunicar o ocorrido ao setor de segurança e saúde do trabalho ou ao departamento de recursos humanos ou à
assistência social da empresa; e
O funcionário administrativo deverá acompanhar o desenvolvimento do quadro do funcionário.

5.4.3. Acidentes com óbito

Isolar a área do acidente;


Comunicar à Polícia Militar pelo telefone 190;
Comunicar a Delegacia Regional do Trabalho;
Marcar reunião extraordinária com o designado da CIPA ou cipeiros empossados em conjunto com o administrativo ou
responsável para colher informações preliminares sobre o acidente de trabalho.
Em caso de acidente de trabalho, incluindo de trajeto, deverá ser feita a Investigação de Acidente do Trabalho, feita em
formulário padrão (que ficará sob arquivo da própria empresa), para posterior emissão do Comunicado de Acidente do
Trabalho (CAT) pelo Departamento Pessoal;
Em caso de acidente fatal no ambiente de trabalho, comunicar, de imediato, o responsável pela empresa e a
autoridade policial competente.

5.5. Doenças ocupacionais

Com a vigência do NTEP – Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário o médico coordenador deve se atentar aos intervalos
de CID10 que podem ser convertidos em acidentes de trabalho, segundo Decreto 6.042, de 12 de fevereiro de 2007.

      Segue tabela onde constam os intervalos de CID-10 que podem ser caracterizados como acidente de trabalho para a
empresa REDONDO COMERCIO E SERVICOS EM VIDROS LTDA em relação ao CNAE 4743:

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6. RELATÓRIO ANALÍTICO DO PROGRAMA

O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa, anualmente, considerando a data do
último relatório, contendo, no mínimo:

a. O número de exames clínicos realizados;


b. O número e tipos de exames complementares realizados;
c. Estatística de resultados anormais dos exames complementares, categorizados por tipo do exame e por unidade
operacional, setor ou função;
d. Incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, categorizadas por unidade operacional, setor ou função;
e. Informações sobre o número, tipo de eventos e doenças informadas nas CAT emitidas pela organização, referentes a
seus empregados; e
f. Análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações nos resultados.

A organização deve garantir que o médico responsável pelo PCMSO considere, na elaboração do relatório analítico, os dados
dos prontuários médicos a ele transferidos, se for o caso.

Caso o médico responsável pelo PCMSO não tenha recebido os prontuários médicos ou considere as informações
insuficientes, deve informar o ocorrido no relatório analítico.

O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis por segurança e saúde no trabalho da organização,
incluindo a CIPA, quando existente, para que as medidas de prevenção necessárias sejam adotadas na organização.

Observação:

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As organizações de graus de risco 1 e 2 com até 25 (vinte e cinco) empregados e as organizações de graus de risco 3 e 4 com
até 10 (dez) empregados podem elaborar relatório analítico apenas com as informações solicitadas nas alíneas “a” e “b” do
subitem 7.6.2. da NR-07.

7. PROGRAMA DE VACINAÇÃO OCUPACIONAL

7.1 A importância da vacinação em adultos

A vacinação de adultos tem dois objetivos principais – ambos no sentido de diminuir a mortalidade precoce e a melhoria da
qualidade de vida: a eliminação de doenças no país e a proteção individual.

Hoje, as doenças infecciosas são percebidas como um agravo as situações em que estão expostos os trabalhadores de
diversas atividades, e algumas delas como causadoras de prejuízos socioeconômicos para as empresas, é o caso da gripe, por
exemplo.

Fatos como estes colocam a vacinação ocupacional como uma necessidade.

7.2 Vacinação incluída no PCMSO

A vacina é uma das principais aliadas do serviço de saúde ocupacional, pois permite, a partir de ações simples e de baixo
custo, alcançar seu objetivo: a saúde dos trabalhadores, com diminuição do absenteísmo. Além disso, um programa bem
elaborado, será percebido pelos funcionários como mais um benefício e, pela empresa, como uma ferramenta que assegura o
ritmo de produção, evitando faltas, licenças temporárias por motivos de saúde e as aposentadorias precoces.

A Sociedade Brasileira de Imunizações  - SBIm disponibiliza uma orientação sobre imunizações ocupacionais levando em
consideração o ramo de atividade. O endereço a seguir pode ser consultado para verificar quais vacinas a organização pode
exigir dos empregados.

Site: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-ocupacional.pdf

Todo individuo deve estar em dia com o calendário recomendado para sua faixa etária. Na impossibilidade de cumpri-lo
integralmente, devem-se considerar, no mínimo, as vacinas disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A empresa deve verificar o cartão de vacina dos empregados e conferir se os mesmos estão em dia com as vacinas
recomendadas.

8. REGISTROS E ARQUIVO DE INFORMAÇÕES

Os dados dos exames clínicos e complementares deverão ser registrados em prontuário médico individual sob a
responsabilidade do médico responsável pelo PCMSO, ou do médico responsável pelo exame, quando a organização estiver
dispensada de PCMSO.

O prontuário do empregado deve ser mantido pela organização, no mínimo, por 20 (vinte) anos após o seu desligamento,
exceto em caso de previsão diversa constante nos Anexos desta NR.

Em caso de substituição do médico responsável pelo PCMSO, a organização deve garantir que os prontuários médicos sejam
formalmente transferidos para seu sucessor.

Podem ser utilizados prontuários médicos em meio eletrônico desde que atendidas as exigências do Conselho Federal de
Medicina.

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CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

9. PLANILHAS DE DEMONSTRAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS E PERIODICIDADE DOS EXAMES INDICADOS POR FUNÇÃO, COM
BASE NO PGR

9.1. Observações:

O Exame EEG é realizado a cada 2 anos.


Para os exames de mudança de função devem ser realizados exames conforme tabela de exames admissionais da nova
função.
As funções que exercem atividades operacionais específicas das NR-10, NR33 e NR-35, dentre outras, devem realizar exames
conforme relacionados abaixo:
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE - EEG, ECG, Glicemia, Hemograma, Acuidade,
Audiometria, Raio X Torax, Raio X da Lombar;
NR 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS - EEG, ECG, Glicemia, Hemograma,
Acuidade, Audiometria, Espirometria, Raio x de Tórax;
NR 35 - TRABALHO EM ALTURA - EEG, ECG, Glicemia, Hemograma, Acuidade, Audiometria.
Recomenda-se a Análise Psicossocial para colaboradores que executam trabalhos em espaço confinado e trabalho em altura.

AMBIENTES LEVANTADOS (2)

Abaixo estão listados todos os ambientes analisados durante a confecção deste documento onde os colaboradores desta empresa
exercerão suas atividades.


ADMINISTRATIVO

Descrição do Ambiente: Descrição: Área de trabalho: Área interna

Pé direito: 3m

Teto: Gesso

Parede: Alvenaria

Piso: Cerâmico

Ventilação: Artificial e condicionador de ar

Sistema de iluminação: Lâmpadas LED

Sistema de combate a incêndio: Extintores

Equipamentos do local: Cadeiras, mesas, computadores, armários, telefones, impressoras e equipamentos relacionadas com as
atividades administrativas.

Atividades realizadas no ambiente: Atividades administrativas internas.


OPERACIONAL

Descrição do Ambiente: Área de trabalho: Área interna

Pé direito: 4 à 5 metros

Teto: Telha de amianto

Parede: Alvenaria

Piso: Granito

Ventilação: Artificial e natural

Sistema de iluminação: Lâmpadas LED

Sistema de combate a incêndio: Extintores

Equipamentos do local: Mesa de corte de vidro, lixadeira, cavalete com vidros e demais itens utilizados para a manipulação e preparo de
vidros.

Atividades realizadas no ambiente: Atividades de corte, manutenção e instalação de vidros em janelas, portas, etc.

CARGO ASSISTENTE ADMINISTRATIVO


- CBO: 411010

Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
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PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

Ambientes: ADMINISTRATIVO
Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças; atendem fornecedores e
Atividades: clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos variados,
atendendo clientes.
Jornada: 8:00 às 18:00 horas
Metodologia erg.: Análise ergonômica preliminar.
Seguir as recomendações da NR17 e NR 24. (quanto as normas de segurança relacionadas à ergonomia e as
condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.)

Recomendações:
Realizar os exames obrigatórios conforme PCMSO.

Realizar os seguintes treinamentos: NR-01 - Ordem de Serviço e NR-17 - Condições ergonômicas do trabalho.

É de responsabilidade ao Coordenador do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR a divulgação,


Observações: implementação e garantia do devido cumprimento das medidas indicadas neste programa incluindo as medidas
apresentadas no Cronograma de Ações.

CONTROLE MÉDICO - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO


 Fazer no Admissional

Avaliação clínica ocupacional (Exame  Fazer no Demissional

clínico):

 Fazer no Retorno Ao Trabalho


O periódico será feito a cada 12 meses.
Código(s) eSocial: 0295  Fazer na Mudança de Risco/Cargo*
 Fazer no Periódico

*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.


Ausência de Fator de Risco / Agente Nocivo (09.01.001)

CARGO AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS


- CBO: 514310

Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.

Ambientes: OPERACIONAL
Empregados: 1 pessoa no total, sendo 1 homem e 0 mulheres
Executam serviços de limpeza em recintos e limpeza de acessórios, auxiliam no corte, montagem e instalação de
Atividades:
vidro comuns, temperados e espelhos e dirigem veículos.
Jornada: 8:00 às 18:00 horas
Metodologia erg.: Análise ergonômica preliminar.
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.

Realizar os exames obrigatórios conforme PCMSO.

Realização de treinamentos obrigatórios:

Recomendações: NR-01 - Treinamento sobre ordem de serviço.

NR-06 - Treinamento sobre correta utilização e limitações do EPI, guarda e conservação;

NR-17 - Treinamento sobre ergonomia, posturas, métodos de trabalho;

CONTROLE MÉDICO - AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS


Avaliação clínica ocupacional (Exame  Fazer no Admissional
O periódico será feito a cada 12 meses.
clínico):

 Fazer no Demissional

Código(s) eSocial: 0295  Fazer no Retorno Ao Trabalho

https://sistemaeso.com.br/system/api/0466e86e17/0469de5f11/getdocumentpatternformattingcontent/20954?documentid=314030 16/29
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PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo*


 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

Raio X de Coluna Lombo- Sacra:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 1075
 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

HC - Hemograma Completo:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 0693
 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

Audiometria Tonal:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 0281
 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

Acuidade Visual:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 0296
 Fazer no Periódico

*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.

RISCOS ACIDENTES / MECÂNICOS - AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS



Objetos cortantes e/ou perfurocortantes eSocial 05.01.001
Exposição: Eventual/Ocasional
Fonte/Trajetória:
Queda e quebra de vidro/ Contato
Metodologia:
Critério Qualitativo.
Danos a saúde:
Cortes/ Perfurações
Observações:
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.

É de responsabilidade ao Coordenador do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR a divulgação, implementação e garantia do


devido cumprimento das medidas indicadas neste programa incluindo as medidas apresentadas no Cronograma de Ações.

RISCOS ERGONÔMICOS - AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS



Levantamento e transporte manual de cargas ou volumes eSocial 05.01.001
Exposição: Intermitente
Fonte/Trajetória:
Transporte e instalação de vidro /Contato
Metodologia:
Critério Qualitativo.
Danos a saúde:
Lordose / Dores musculares
Observações:
Realização de Análise Ergonômica do Trabalho – AET

RISCOS QUÍMICOS - AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS



Produtos Domissanitários (detergente, desinfetante, água sanitária, álcool.) eSocial 05.01.001
Exposição: Intermitente
Fonte/Trajetória:
Higienização dos ambientes / Contato
Metodologia:
Critério Qualitativo.
Danos a saúde:
Dermatoses e frieiras
Observações:
Uso obrigatório dos EPIs recomendados. É de responsabilidade ao Coordenador do Programa de Gerenciamento de
Riscos - PGR a divulgação, implementação e garantia do devido cumprimento das medidas indicadas neste programa incluindo as
medidas apresentadas no Cronograma de Ações.

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30/03/2022 17:19 Sistema ESO - Documento

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

CARGO ENCARREGADO
- CBO: 820210

Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.

Ambientes: OPERACIONAL
Preparam equipamentos e instrumentos para corte de vidros. cortam, montam e instalam vidros,espelhos,
Atividades: controlam estoques de produtos acabados e gerenciam equipes de trabalho. organizam o trabalho conforme
normas de segurança, dirigem veiculos.
Jornada: 8:00 às 18:00 horas
Metodologia erg.: Análise ergonômica preliminar.
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.

Realizar os exames obrigatórios conforme PCMSO.

Realização de treinamentos obrigatórios:

Recomendações: NR-01 - Treinamento sobre ordem de serviço.

NR-06 - Treinamento sobre correta utilização e limitações do EPI, guarda e conservação;

NR-17 - Treinamento sobre ergonomia, posturas, métodos de trabalho;

CONTROLE MÉDICO - ENCARREGADO


 Fazer no Admissional

Avaliação clínica ocupacional (Exame  Fazer no Demissional

clínico):

 Fazer no Retorno Ao Trabalho


O periódico será feito a cada 12 meses.
Código(s) eSocial: 0295  Fazer na Mudança de Risco/Cargo*
 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

Raio X de Coluna Lombo- Sacra:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 1075
 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

Audiometria Tonal:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 0281
 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

Acuidade Visual:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 0296
 Fazer no Periódico

*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.

RISCOS ACIDENTES / MECÂNICOS - ENCARREGADO



Objetos cortantes e/ou perfurocortantes eSocial 05.01.001
Exposição: Eventual/Ocasional
Fonte/Trajetória:
Queda e quebra de vidro/ Contato
Metodologia:
Critério Qualitativo.
Danos a saúde:
Cortes/ Perfurações
Observações:
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.

É de responsabilidade ao Coordenador do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR a divulgação, implementação e garantia do


devido cumprimento das medidas indicadas neste programa incluindo as medidas apresentadas no Cronograma de Ações.

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PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

RISCOS ERGONÔMICOS - ENCARREGADO



Levantamento e transporte manual de cargas ou volumes eSocial 05.01.001
Exposição: Intermitente
Fonte/Trajetória:
Transporte e instalação de vidro /Contato
Metodologia:
Critério Qualitativo.
Danos a saúde:
Lordose / Dores musculares
Observações:
Realização de Análise Ergonômica do Trabalho – AET

CARGO VIDRACEIRO
- CBO: 716305

Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.

Ambientes: OPERACIONAL
Preparam equipamentos e instrumentos para corte de vidros, cortam, montam e instalam vidros comuns ,
Atividades:
temperados, espelhos e dirigem veículos.
Jornada: 8:00 às 18:00 horas
Metodologia erg.: Análise ergonômica preliminar.
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.

Realizar os exames obrigatórios conforme PCMSO.

Realização de treinamentos obrigatórios:

Recomendações: NR-01 - Treinamento sobre ordem de serviço.

NR-06 - Treinamento sobre correta utilização e limitações do EPI, guarda e conservação;

NR-17 - Treinamento sobre ergonomia, posturas, métodos de trabalho;

CONTROLE MÉDICO - VIDRACEIRO


 Fazer no Admissional

Avaliação clínica ocupacional (Exame  Fazer no Demissional

clínico):

 Fazer no Retorno Ao Trabalho


O periódico será feito a cada 12 meses.
Código(s) eSocial: 0295  Fazer na Mudança de Risco/Cargo*
 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

Raio X de Coluna Lombo- Sacra:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 1075
 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

Audiometria Tonal:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 0281
 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

Acuidade Visual:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 0296
 Fazer no Periódico

*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.

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PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

RISCOS ACIDENTES / MECÂNICOS - VIDRACEIRO



Objetos cortantes e/ou perfurocortantes eSocial 05.01.001
Exposição: Eventual/Ocasional
Fonte/Trajetória:
Queda e quebra de vidro/ Contato
Metodologia:
Critério Qualitativo.
Danos a saúde:
Cortes/ Perfurações
Observações:
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.

É de responsabilidade ao Coordenador do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR a divulgação, implementação e garantia do


devido cumprimento das medidas indicadas neste programa incluindo as medidas apresentadas no Cronograma de Ações.

RISCOS ERGONÔMICOS - VIDRACEIRO



Levantamento e transporte manual de cargas ou volumes eSocial 05.01.001
Exposição: Intermitente
Fonte/Trajetória:
Transporte e instalação de vidro /Contato
Metodologia:
Critério Qualitativo.
Danos a saúde:
Lordose / Dores musculares
Observações:
Realização de Análise Ergonômica do Trabalho – AET

CARGO VIDRACEIRO JUNIOR


- CBO: 716305

Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.

Ambientes: OPERACIONAL
Preparam equipamentos e instrumentos para corte de vidros, cortam, montam e instalam vidros comuns ,
Atividades:
temperados, espelhos e dirigem veículos.
Jornada: 8:00 às 18:00 horas
Metodologia erg.: Análise ergonômica preliminar.
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.

Realizar os exames obrigatórios conforme PCMSO.

Realização de treinamentos obrigatórios:

Recomendações: NR-01 - Treinamento sobre ordem de serviço.

NR-06 - Treinamento sobre correta utilização e limitações do EPI, guarda e conservação;

NR-17 - Treinamento sobre ergonomia, posturas, métodos de trabalho;

CONTROLE MÉDICO - VIDRACEIRO JUNIOR


 Fazer no Admissional

Avaliação clínica ocupacional (Exame  Fazer no Demissional

clínico):

 Fazer no Retorno Ao Trabalho


O periódico será feito a cada 12 meses.
Código(s) eSocial: 0295  Fazer na Mudança de Risco/Cargo*
 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

Raio X de Coluna Lombo- Sacra:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 1075
 Fazer no Periódico

Audiometria Tonal:

 Fazer no Admissional
O periódico será feito a cada 12 meses.
Código(s) eSocial: 0281  Fazer na Mudança de Risco/Cargo*

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SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

 Fazer no Periódico

 Fazer no Admissional

Acuidade Visual:

 Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.


Código(s) eSocial: 0296
 Fazer no Periódico

*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.

RISCOS ACIDENTES / MECÂNICOS - VIDRACEIRO JUNIOR



Objetos cortantes e/ou perfurocortantes eSocial 05.01.001
Exposição: Eventual/Ocasional
Fonte/Trajetória:
Queda e quebra de vidro/ Contato
Metodologia:
Critério Qualitativo.
Danos a saúde:
Cortes/ Perfurações
Observações:
Uso obrigatório dos EPIs recomendados.

É de responsabilidade ao Coordenador do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR a divulgação, implementação e garantia do


devido cumprimento das medidas indicadas neste programa incluindo as medidas apresentadas no Cronograma de Ações.

RISCOS ERGONÔMICOS - VIDRACEIRO JUNIOR



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Exposição: Intermitente
Fonte/Trajetória:
Transporte e instalação de vidro /Contato
Metodologia:
Critério Qualitativo.
Danos a saúde:
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10 - CONCLUSÃO

Este programa PCMSO poderá sofrer modificações quando forem constatadas significativas alterações nas condições
ambientais ou no exercício profissional que justifiquem novas medidas ou ações de saúde, tendo por objetivo a preservação e
promoção da saúde dos colaboradores. Sendo assim, sempre que houver qualquer modificação nos processos produtivos,
aquisição de novos maquinários ou novos locais de trabalho devem ser imediatamente comunicados ao elaborador do PPRA,
afim de manter-se informado e tomar as medidas necessárias para as boas práticas de saúde e segurança no local de
trabalho, dentre elas a atualização dos programas PGR e PCMSO.

Elaborou o presente Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) o médico do trabalho, Responsável Dr.ª
Tereza Cristina Leal Lauande - CRM/DF 4820 - Médica do Trabalho - Reg. MTb 9066.

11 - TERMO DE COMPROMISSO

Pelo presente instrumento, nos propomos garantir a viabilização e efetiva implantação do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO), zelando e custeando sem ônus para os funcionários, os procedimentos e exames em todas as
suas etapas, por ser parte integrante do conjunto mais amplo da iniciativa da empresa no campo da prevenção da saúde dos
trabalhadores.

_______________________________________________________

Dr.ª Tereza Cristina Leal Lauande - CRM/DF 4820

Médica do Trabalho - Reg. MTb 9066

A Empresa fica ciente da execução, acompanhamentos conclusão de todas as fases que compõem o Programa de Controle de
Saúde Ocupacional - PCMSO, comprometendo-se a cumpri-lo na sua totalidade.

 _______________________________________________________

Responsável pela empresa     

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CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

ANEXO I

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA COVID-19

1. APRESENTAÇÃO

Considerando-se as ações governamentais das instâncias federal, estadual, distrital e municipal para o enfrentamento da
pandemia em todo o território nacional ocasionada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), as atualizações de protocolos
clínico-epidemiológicos da OMS, OPAS, do Ministério da Saúde e as regulamentações publicadas pelas demais autoridades
sanitárias brasileiras, bem como ainda as orientações previstas na Recomendação nº 02 – PGT/GT COVID-19 do Ministério
Público do Trabalho, que tem como objetivo promover e proteger a saúde do trabalhador, bem como reduzir os impactos
negativos trabalhistas decorrentes da pandemia de infecções por COVID-19, este Serviço de Medicina do Trabalho cria, e
recomenda a adoção no âmbito da organização, do presente Plano de Contingência, com vistas a mitigar os riscos de
contaminação no ambiente laboral.

2. JUSTIFICATIVAS

Os ambientes de trabalho possibilitam o contato de trabalhadores com agentes causadores de doenças infecciosas, como
COVID-19 e, diante dos riscos ocupacionais de qualquer natureza, incumbe ao empregador reduzir os riscos inerentes ao
trabalho, mediante a adoção de normas de saúde e segurança do trabalho (Art. 7º, XXII, da Constituição Federal).

Por sua vez, a Norma Regulamentadora nº 07, a NR-07, estabelece em seu item 7.3.2 que são diretrizes do PCMSO, dentre
outras, o rastreamento e detecção precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, bem como ainda a detecção de
possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais, cabendo a este Serviço de Medicina do Trabalho exercer a
vigilância ativa da saúde ocupacional, por meio de exames médicos dirigidos que incluam, além dos exames previstos na NR-
07, a coleta de dados sobre sinais e sintomas de agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais.

3. OBJETIVO

O objetivo do presente Plano de Contingência é o de orientar a empresa na adoção de medidas protetivas de prevenção
individual e coletiva à transmissão pelo SARS CoV-2 nos seus ambientes de trabalho, preservando assim a saúde de seus
trabalhadores. Dessa forma, as medidas aqui previstas incluem ainda a orientação quanto à conduta de investigação
diagnóstica, bem como quanto às condutas frente a trabalhadores positivos para COVID-19 ou contactantes de pessoas com
Covid-19 entre outras situações e quanto à investigação de nexo causal com o trabalho laboral.

4. MODOS DE TRANSMIÇÃO

De acordo com as evidências mais atuais, o SARS-CoV-2, da mesma forma que outros vírus respiratórios, é transmitido
principalmente por três modos: contato, gotículas, ou por partículas ou aerossóis.

a. A transmissão por contato é a transmissão da infecção por meio do contato direto com uma pessoa infectada
(por exemplo, durante um aperto de mão seguido do toque nos olhos, nariz ou boca), ou com objetos e
superfícies contaminadas (fômites).
b. A transmissão por gotículas é a transmissão da infecção por meio da exposição a gotículas respiratórias
expelidas, contendo vírus, por uma pessoa infectada quando ela tosse ou espirra, principalmente quando ela se
encontra a menos de 1 metro de distância da outra.
c. A transmissão por via aérea é a transmissão da infecção por meio de gotículas respiratórias contendo vírus,
composta por gotículas e partículas menores (aerossóis) que podem permanecer suspensas no ar, por distâncias
maiores que 1 metro e por períodos mais longos (geralmente horas).

Dessa forma, a infecção ocorre através da exposição a fluídos respiratórios de três maneiras: inalação de gotículas muito finas
ou partículas de aerossol, deposição de gotículas respiratórias e partículas nas membranas mucosas expostas na boca, nariz
ou olhos, seja por respingos diretos e sprays, e tocar membranas mucosas com as mãos sujas diretamente por fluídos
respiratórios contendo vírus ou indiretamente por tocar superfícies.

A transmissão por via aérea do SARS-CoV-2 pode ocorrer em circunstâncias especiais quando uma pessoa infectada produz
gotículas respiratórias por um período prolongado (mais de 15 minutos a várias horas) em um espaço fechado.

Nessas situações, uma quantidade suficiente de vírus pode permanecer presente no espaço de forma a causar infecções em
pessoas que estiverem a mais de 1 metro de distância ou que passaram por aquele espaço logo após a saída da pessoa

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CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

infectada. Estas circunstâncias incluem:

a. Espaços fechados com ventilação ou tratamento de ar inadequado dentro dos quais várias pessoas podem ter
sido expostas a uma pessoa infectada ao mesmo tempo, ou logo após a saída da pessoa infectada deste espaço,
devido ao acúmulo de pequenas gotículas e partículas respiratórias em suspensão.
b. Exposição prolongada a partículas respiratórias, muitas vezes geradas por esforço respiratório (gritar, cantar,
fazer exercícios) que aumentam a concentração de gotículas respiratórias em suspensão.

5. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

A infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de casos assintomáticos e manifestações clínicas leves, até quadros moderados,
graves e críticos, sendo necessária atenção especial aos sinais e sintomas que indicam piora do quadro clínico que exijam a
hospitalização do paciente. De forma geral, os casos podem ser classificados em:

Caso assintomático: caracterizado por teste laboratorial positivo para covid-19 e ausência de sintomas.
Caso leve: caracterizado a partir da presença de sintomas não específicos, como tosse, dor de garganta ou coriza,
seguido ou não de anosmia, ageusia, diarreia, dor abdominal, febre, calafrios, mialgia, fadiga e/ou cefaleia.
Caso moderado: os sintomas mais frequentes podem incluir desde sinais leves da doença, como tosse persistente e
febre persistente diária, até sinais de piora progressiva de outro sintoma relacionado à covid-19 (adinamia, prostração,
hiporexia, diarreia), além da presença de pneumonia sem sinais ou sintomas de gravidade.
Caso grave: considera-se a síndrome respiratória aguda grave (síndrome gripal que apresente dispneia/desconforto
respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de 2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada
de lábios ou rosto).
Caso crítico: as principais manifestações são sepse, choque séptico, síndrome do desconforto respiratório agudo
insuficiência respiratória grave, disfunção de múltiplos órgãos, pneumonia grave, necessidade de suporte respiratório e
internações em unidades de terapia intensiva.

6. DIAGNÓSTICO 

DIAGNÓSTICO CLÍNICO

O quadro clínico inicial da doença é caracterizado como síndrome gripal (SG). O diagnóstico pode ser feito por
investigação clínico-epidemiológica, anamnese e exame físico adequado do trabalhador paciente, caso este apresente
sinais e sintomas característicos da covid-19. Deve-se considerar o histórico de possível contato próximo ou domiciliar
nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com pessoas já confirmadas para Covid-19. Também se
deve suspeitar de casos clínicos típicos sem vínculo epidemiológico claramente identificável.

Essas informações devem ser registradas no prontuário do paciente para eventual investigação epidemiológica. As
características clínicas não são específicas e podem ser similares àquelas causadas por outros vírus respiratórios, que
também ocorrem sob a forma de surtos e, eventualmente, circulam ao mesmo tempo, tais como influenza,
parainfluenza, rinovírus, vírus sincicial respiratório, adenovírus, outros coronavírus, entre outros.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

O diagnóstico laboratorial pode ser realizado tanto por testes de biologia molecular, sorologia ou testes rápidos:

a. Biologia molecular: permite identificar a presença do material genético (RNA) do vírus SARS-CoV-2 em amostras de
secreção respiratória, por meio das metodologias de RT-PCR em tempo real (RT-qPCR) e amplificação isotérmica
mediada por loop com transcriptase reversa (reverse transcriptase loop-mediated isothermal amplification, RT-LAMP).
b. Sorologia: detecta anticorpos IgM, IgA e/ou IgG produzidos pela resposta imunológica do indivíduo em relação ao vírus
SARS-CoV-2, podendo diagnosticar doença ativa ou pregressa. As principais metodologias são: Ensaio Imunoenzimático
(Enzyme-Linked Immunosorbent Assay – ELISA), Imunoensaio por Quimioluminescência (CLIA) e Imunoensaio por
Eletroquimioluminescência (ECLIA).
c. Testes rápidos: os testes rápidos são imunoensaios que utilizam a metodologia de imunocromatografia de fluxo lateral.
Os testes rápidos para detecção de antígenos virais são capazes de detectar o SARS-COV-2 em amostras coletadas de
nasal/nasofaringe e devem ser utilizados para a identificação da infecção ativa (fase aguda). Os testes rápidos para
detecção de anticorpos IgM e IgG devem ser utilizados com amostras de sangue total obtido por punção digital, soro e
plasma, devido a dinâmica da resposta imunológica contra o SARS-CoV-2, tais testes não devem ser utilizados na fase
aguda da doença, devendo ser reservados para a identificação da covid-19 na fase convalescente ou na identificação
de infecção prévia pelo SARS-CoV-2.
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PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

7. DO AFASTAMENTO DO TRABALHADOR

Após a identificação de um caso suspeito de Covid-19, deve ser iniciada a investigação epidemiológica do trabalhador, o que
inclui o levantamento de dados em diversas fontes (prontuários e fichas de atendimento, laudos de laboratório, profissionais
de saúde, dentre outros) e a coleta de informações com o próprio caso e/ou seus familiares e contatos, que pode ser
realizada inclusive por contato telefônico.

Os objetivos principais da investigação são: identificar os fatores de riscos associados à gravidade, os grupos expostos a maior
risco, além de confirmar ou descartar o diagnóstico, determinando as características epidemiológicas dos casos.

Com base no novo Guia de Vigilância Epidemiológica para a Covid-19, do Ministério da Saúde, publicado em 10 de janeiro de
2022, devera´ ser adotada como medida não farmacológica o isolamento domiciliar de indivíduo com sintomas respiratórios e
das pessoas que residam no mesmo endereço, ainda que estejam assintomáticos, devendo o tempo de isolamento seguir o
protocolo do Quadro 01, seguinte:

 
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SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

7.1. Para indivíduos com quadro de síndrome gripal (SG) – leve a moderado – para os quais não foi possível a confirmação de
covid-19 pelos critérios clínico, clínico epidemiológico ou clínico-imagem, e que apresentem resultado de exame laboratorial
não reagente ou não detectável para covid-19 pelo método molecular (RT-qPCR ou RT-LAMP) ou teste rápido para detecção
de antígeno para SARS-CoV-2, as medidas de isolamento e precaução podem ser suspensas desde que permaneçam afebris
sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios e cujos exames
tenham sido realizados no período indicado, para evitar resultado falso negativo.

Para indivíduos imunocompetentes com quadro de síndrome respiratória aguda Grave (SRAG) – grave/crítico – com
confirmação para covid-19 por qualquer um dos critérios (clínico, clínico-epidemiológico, clínico-imagem ou clínico-
laboratorial), as medidas de isolamento e precaução devem ser iniciadas imediatamente e só podem ser suspensas após 20
dias do início dos sintomas, desde que permaneçam afebris, sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24
horas e com remissão dos sintomas respiratórios, mediante avaliação médica.

Para indivíduos gravemente imunossuprimidos com confirmação para covid-19 por qualquer um dos critérios (clínico,
clínico-epidemiológico, clínico-imagem ou clínico-laboratorial), as medidas de isolamento e precaução devem ser iniciadas
imediatamente e só podem ser suspensas após 20 dias do início dos sintomas, desde que afebris há 24 horas e com remissão
dos sintomas respiratórios. A estratégia baseada em testagem laboratorial (necessidade de RT-PCR para SARS-CoV-2 negativo)
para descontinuidade do isolamento deve ser considerada nessa população, a critério médico.

Para indivíduos hospitalizados com quadro de SRAG para os quais não foi possível a confirmação pelos critérios clínico,
clínico-epidemiológico ou clínico-imagem, caso um primeiro teste de RT-PCR apresente resultado negativo, um segundo
teste na mesma metodologia, preferencialmente com material de via aérea baixa, deve ser realizado 48 horas após o
primeiro. Sendo os dois negativos, o paciente poderá ser retirado da precaução para covid-19 (atentar para o diagnóstico de
outros vírus respiratórios, como influenza).

Para indivíduos assintomáticos confirmados laboratorialmente para covid-19 (resultado detectável pelo método RT-qPCR ou
teste rápido para detecção de antígeno para SARS-CoV-2), devem ser mantidos o isolamento e as medidas adicionais de
prevenção e controle:

O isolamento respiratório domiciliar poderá ser suspenso no 7º dia completo após a data da coleta da amostra, sem a
necessidade de realizar novo teste, desde que permaneçam assintomáticos durante todo o período. Nesse caso,
devem ser mantidas as medidas adicionais até o 10º dia completo da coleta da amostra, descritas no Quadro a
seguir.

Caso o indivíduo tenha acesso ao teste RT-PCR ou TR-Ag, o isolamento respiratório domiciliar pode ser suspenso no 5º
dia completo a contar da data da primeira coleta, desde que permaneça assintomático durante todo o período e com
resultado não detectado para RT-PCR ou não reagente para TR-Ag realizado no 5º dia completo a contar da data da
primeira coleta. Nesse caso, devem ser mantidas as medidas adicionais até o 10º dia completo da primeira coleta,
descritas no Quadro a seguir.

Para profissionais de saúde assintomáticos confirmados laboratorialmente para covid-19, as medidas de isolamento e
precaução devem ser iniciadas imediatamente e só devem ser suspensas após 10 dias da data da coleta da amostra, desde
que permaneçam afebris sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas
respiratórios. Em situações de excepcionalidade/sobrecarga dos serviços de saúde, o profissional poderá suspender,
entretanto, o isolamento respiratório domiciliar após 7 dias da data da primeira coleta da amostra, desde que permaneça
afebril sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios e com
resultado de TR-Ag não reagente ou de RT-PCR não detectado. Nesse caso, devem ser mantidas as medidas adicionais até o
10º dia completo da primeira coleta, descritas no Quadro a seguir.

Após o término do período do isolamento e das medidas adicionais descritas no Quadro  a seguir, reforça-se a
importância da continuidade da vacinação contra a covid-19, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da
Vacinação contra a covid-19, de modo a evitar as internações e os óbitos pela doença, principalmente entre os grupos
de maior risco para agravamento, assim como a manutenção da adoção das medidas não farmacológicas, tais como:
distanciamento físico, etiqueta respiratória, higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfeção de
ambientes, com o objetivo de reduzir a transmissão do vírus SARS-CoV-2 (Ver capítulo específico do Guia de combate a
COVID)

 
https://sistemaeso.com.br/system/api/0466e86e17/0469de5f11/getdocumentpatternformattingcontent/20954?documentid=314030 26/29
30/03/2022 17:19 Sistema ESO - Documento

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

O isolamento poderá ser suspenso no 5º dia completo do início dos sintomas, desde que permaneça afebril sem o uso de
medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e também com remissão dos sintomas respiratórios, além de resultado
não detectado para RT-PCR ou não reagente para Teste Rápido de Antígeno (TR-Ag) realizado no 5º dia completo do início dos
sintomas. Nesse caso, deve-se manter as medidas adicionais previstas no Quadro 01 até o 10º dia completo do início dos
sintomas.

Caso o trabalhador esteja sem sintomas no 5º dia completo do início dos sintomas e apresente resultado detectado para RT-
PCR ou reagente para TR-Ag, este deve manter o isolamento até o 10º dia completo do início dos sintomas e só poderá
suspendê-lo se estiver afebril, sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos
sintomas respiratórios.
 
Caso o indivíduo não tenha acesso ao teste RT-PCR ou TR-Ag e estiver afebril sem o uso de medicamentos antitérmicos há
pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios, poderá suspender o isolamento no 7º dia completo do início
dos sintomas. Nesse caso, deve manter as medidas adicionais descritas no Quadro 01 até o 10º dia completo do início dos
sintomas.
 
Caso o indivíduo permaneça com sintomas respiratórios ou febre no 7º dia completo após o início dos sintomas é necessário
realizar a testagem com RT-PCR ou TR-Ag. Caso o resultado seja detectado/reagente, deve-se manter o isolamento até o 10º
dia completo do início dos sintomas, e só poderá ser suspenso desde que permaneça afebril e sem o uso de medicamentos
antitérmicos há pelo menos 24 horas e ainda com remissão dos sintomas respiratórios.
 
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PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

Caso o resultado seja não detectado/não reagente o indivíduo pode suspender o isolamento a partir do 8º dia, desde que
permaneça afebril sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas
respiratórios. Neste caso, deve manter as medidas adicionais até o 10º dia completo do início dos sintomas, descritas no
Quadro 1.
 
Nos casos em que o indivíduo necessite fazer o isolamento de 10 dias completos após o início dos sintomas, não é necessário
realizar teste de detecção do SARS-CoV-2 para suspender o isolamento, desde que permaneça afebril sem o uso de
medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios.

Quando necessário, será indicado o afastamento do trabalhador para realização de trabalho em home office ou caso não seja
possível, mudança de função com atividades em que seja possível o trabalho remoto. Excepcionalmente, se não houver
possibilidade de mudança de função ou realocação, o trabalhador será afastado para ficar em casa enquanto durar o
isolamento para grupos de risco. Nessa situação, não cabe encaminhamento ao INSS até que alguma norma seja editada pelo
Governo Federal orientando conduta diferente. Esse mesmo procedimento poderá ser aplicado à trabalhadora gestante. Em
caso diverso, a gestante de alto risco que obtiver atestado médico de seu médico assistente, deverá ser encaminhada ao INSS
a partir de 16º dia de afastamento. No caso de o trabalhador necessitar prorrogação do atestado em decorrência da doença,
deverá ser encaminhado ao INSS a partir do 16º dia, seguindo a orientação contida na portaria Conjunta nº 9.381, de 06 de
abril de 2020. Cabe ressaltar que o afastamento por medida de prevenção, sem a existência de incapacidade não deve ser
encaminhado ao INSS.

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30/03/2022 17:19 Sistema ESO - Documento

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

SDS Bloco H, nº 26 Edifício Venâncio II, 2º andar, Asa Sul, Brasília/DF

CEP: 70.393-900

Telefone: (61) 3226 - 0061 / (61) 3226 - 2953

CNPJ: 32.252.620/0001-04

CRONOGRAMA DE AÇÃO

1 PCMSO CRONOGRAMA PADRÃO Plano de Ação | Prioridade 3: Risco Moderado


Ação:
Atualizar o PCMSO
Onde:
Todos os trabalhadores. Por quê:
Monitoração da saúde dos trabalhadores.
Como será feito:
Médico do trabalho responsável realizará a atualização do documento.
Responsável: Sesmt/Gerência
Data da Implantação: 02/2023 Custo Total:

 A Fazer  Fazendo  Adiado  Concluído Concluído em: ____/____/________

2 PCMSO CRONOGRAMA PADRÃO Plano de Ação | Prioridade 3: Risco Moderado


Ação:
Divulgação do PCMSO entre os colaboradores.
Onde:
Todos os trabalhadores. Por quê:
Orientação dos trabalhadores.
Como será feito:
Comunicados e/ou treinamentos.
Responsável: Sesmt/Gerência
Data da Implantação: 04/2022 - 05/2022 Custo Total:

 A Fazer  Fazendo  Adiado  Concluído Concluído em: ____/____/________

3 PCMSO CRONOGRAMA PADRÃO Plano de Ação | Prioridade 3: Risco Moderado


Ação:
Realização de exames periódicos.
Onde:
Todos os trabalhadores. Por quê:
Monitoração da saúde dos trabalhadores.
Como será feito:
Realização de exames ocupacionais.
Responsável: Sesmt/Gerência
Data da Implantação: 03/2022 - 02/2023 Custo Total:

 A Fazer  Fazendo  Adiado  Concluído Concluído em: ____/____/________

4 PCMSO CRONOGRAMA PADRÃO Plano de Ação | Prioridade 2: Risco Toleravel


Ação:
Promoção de campanhas de saúde e segurança a critério empresa.
Onde:
Abranger todos os trabalhadores. Por quê:
Promover a saúde dos trabalhadores.
Como será feito:
Campanhas.
Responsável: Sesmt/Gerência
Data da Implantação: 10/2022 - 11/2022 Custo Total:

 A Fazer  Fazendo  Adiado  Concluído Concluído em: ____/____/________

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