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Poluição do ar e mudanças climáticas

Algumas fotos:
Problema
O problema: a atmosfera e os oceanos estão
sobrecarregados de carbono. O CO2 atmosférico
absorve e reemite radiação infravermelha, o que faz
com que o ar, os solos e as águas superficiais dos
oceanos fiquem mais quentes – em princípio, isso é
bom: o planeta estaria congelado se isso não
acontecesse.
Mas há muito carbono no ar. A queima de
combustíveis fósseis, o desmatamento para a
agricultura e as atividades industriais aumentaram as
concentrações atmosféricas de CO2 de 280 partes por
milhão (ppm), há 200 anos, para cerca de 400 ppm. Isso
é um aumento sem precedentes, tanto em escala
quanto em velocidade.
O resultado: perturbações climáticas.
O excesso de carbono é apenas uma
das formas de poluição do ar causadas
pela queima de carvão, petróleo, gás e
lenha. Em 2022, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) estimou que
os efeitos combinados da poluição do
ar ambiente e da contaminação do ar
doméstico estão associados a 6,7
milhões de mortes prematuras
anualmente.
Soluções
Soluções: substituir os combustíveis fósseis por energia
renovável; reflorestamento; reduzir as emissões originadas
pela agricultura; alterar processos industriais.
A boa notícia é que a energia limpa é abundante – ela só
precisa ser estimulada. Muitos afirmam que um futuro com
100% de energia renovável é possível com a tecnologia já
existente.
Mas há uma má notícia: embora a infraestrutura de energia
renovável – painéis solares, turbinas eólicas e sistemas de
armazenamento e distribuição de energia – esteja se
tornando cada vez mais comum, barata e mais eficiente,
especialistas dizem que essas tecnologias não estão sendo
utilizadas no ritmo necessário para evitar uma ruptura
climática catastrófica. Dificuldades políticas e financeiras
ainda precisam ser superadas.
Efeitos da poluição do ar
A poluição do ar é a causa de um conjunto de problemas, nomeadamente:
Degradação da qualidade do ar;
Exposição humana e dos ecossistemas a substâncias tóxicas;
Danos na saúde humana;
Danos nos ecossistemas e património construído;
Acidificação;
Deterioração da camada de ozono estratosférico;
Alterações climáticas.

Entre os efeitos na saúde humana são de destacar os problemas ao nível


dos sistemas respiratório e cardiovascular.
Os danos nos ecossistemas podem incluir a oxidação de estruturas da
vegetação, que entre muitas outras consequências pode originar a queda
prematura das folhas em algumas espécies ou o apodrecimento precoce de
alguns frutos. Quando se trata de culturas agrícolas estes danos podem
também significar grandes prejuízos económicos.
5 atitudes para ajudar a conter o aquecimento global no dia a dia

1 – Consuma menos carne


2 – Não desperdice alimentos
3 – Dê preferência a produtos locais
4 – Procure alternativa para o transporte
5 – Consumo consciente
1 – Consuma menos carne

A agropecuária é a principal responsável pela emissão de gases de


efeito estufa . De acordo com o último relatório do Sistema de
Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), mais de 70%
das emissões totais do País estão ligadas à atividade, levando em
consideração o desmatamento para pastagem, adubação, o metano
emitido pelo gado e o transporte dos produtos. Nesse sentido, uma
alimentação mais diversificada, com menor consumo de carne
vermelha, além de saudável, contribui para reduzir as emissões.
2 – Não desperdice alimentos

O relatório do Painel Intergovernamental aponta que cerca de um


terço de todo o alimento produzido no mundo é desperdiçado em
algum ponto da cadeia. Minimizar essa perda traz ganhos para a
segurança alimentar e ajuda na redução dos gases de efeito estufa,
emitidos tanto para a produção de alimentos, como no transporte dos
produtos, por exemplo. O planejamento das compras ajuda a evitar o
desperdício. Além disso, vale apostar na compra de frutas, legumes e
verduras que não estão tão bonitos nas prateleiras do mercado, mas
que ainda podem ser consumidos. Normalmente, esses produtos
ainda têm preços mais baixos.
3 – Dê preferência a produtos locais

Procurar fornecedores perto de casa também é uma ótima


opção para o meio ambiente. Além da conservação da natureza,
isso vai fomentar a economia da região onde você mora,
comprar de produtores locais ajuda a diminuir a emissão de CO2
liberado com o transporte dos produtos. Além disso, a maior
parte dos pequenos produtores rurais, da agricultura familiar,
faz uso de técnicas mais sustentáveis de cultivo.
4 – Busque alternativa para o transporte

Caminhar faz bem à saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS)


recomenda 150 minutos de atividade física leve ou moderada por
semana, o que equivale a cerca de 20 minutos de caminhada por dia.
Por isso, nada melhor que percorrer pequenas distâncias a pé,
deixando o carro na garagem. Além de queimar calorias, a escolha
reduz a emissão de gases de efeito estufa e, com certeza, o
aquecimento global. O uso da bicicleta também é válido. Para quem
precisa percorrer distâncias maiores, vale usar o transporte coletivo
alguns dias da semana, adotar a carona solidária, compartilhar
deslocamentos por meio de aplicativos e dar preferência a veículos
elétricos, híbridos ou mais eficientes, com uso de biocombustíveis.
5 – Consumo consciente

Repensar o consumo excessivo de produtos ajuda a


economizar e ainda contribui com o planeta. Roupas
podem ser compradas em brechós ou adquiridas em
novas modalidades, como aluguel ou troca de peças.
Além disso, é possível investir em produtos duráveis e de
melhor qualidade que podem ser usados por mais tempo.
Reduzir a compra de produtos descartáveis também
ajuda a diminuir a produção de lixo e a emissão de gases
de efeito estufa para a produção e o transporte.
TRABALHO REALIZADO POR:
Dinis Paredes nº6
Leandro Silva nº10
Lino Mota nº11
Vasco Vieira nº18

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