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Curso de Qualificação em Operação

COOPFURNAS de Produção de Petróleo

SUMÁRIO

1. Introdução..................................................................................................................................2

2. Legislação....................................................................................................................................2

3. Licenciamento Ambiental.........................................................................................................2

4. Estudos Ambientais...................................................................................................................6

5. Controle da Poluição..................................................................................................................8

Meio Ambiente 1
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1. INTRODUÇÃO

DIRETRIZES AMBIENTAIS

• GARANTIR A QUALIDADE DE VIDA E SEGURANÇA AOS FUNCIONÁRIOS;


• ASSEGURAR A QUALIDADE AMBIENTAL PARA A SOCIEDADE COMO UM TODO.

2. LEGISLAÇÃO

• Lei Federal No. 6938/81 – Estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente

Lei Federal No. 9605/98 – Lei de Crimes Ambientais

• Resolução CONAMA 06/86 – Institui e aprova modelos para publicação de pedidos e


concessões de licenciamentos

• Resolução CONAMA 23/94 – Estabelece procedimentos específicos para atividade


EXPROPER

• Resolução CONAMA 237/97 – Estabelece e define prazos para processos de


licenciamento ambiental

3. LICENCIAMENTO AMBIENTAL

O licenciamento ambiental é um procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental


competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e
atividades utilizadores de recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente
poluidores ou daqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental,
considerando as disposições legais e regulamentares bem como as normas aplicáveis ao
caso.

OBJETIVO

• DEFINIR CRITÉRIOS BÁSICOS PARA O PROCESSO DE SOLICITAÇÃO E CONCESSÃO


DE LICENÇAS AMBIENTAIS.
• PADRONIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE MODO A ATENDER A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL.

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DEFINIÇÕES

ORGÃO AMBIENTAL: Órgão público responsável pelo Licenciamento Ambiental de atividades,


seja ele Federal, Estadual ou Municipal.

O licenciamento ambiental das atividades marítimas da indústria do petróleo (levantamento


de dados sísmicos, exploração, perfuração, produção para pesquisa e produção de petróleo e
gás natural) é realizado pelo IBAMA, através do Escritório de Licenciamento das Atividades de
Petróleo e Nuclear – ELPN, criado pela Portaria nº 166-N, de 15 de dezembro de 1998.

LICENÇA AMBIENTAL: Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente,


estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser
obedecidas pelo empreendedor;

LICENÇA PRÉVIA (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do negócio, atestando


a viabilidade ambiental e estabelecendo requisitos e condicionantes a serem atendidos nas
fases de implementação do empreendimento ou atividade;

LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade, após


a aprovação pelo órgão ambiental competente, de planos, projetos e programas que incluam
as medidas de controle ambiental e demais condicionantes;

LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO): Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a


verificação do efetivo cumprimento do que consta nas licenças anteriores, com as medidas de
controle ambiental e condicionantes determinados para a operação;

LICENÇA PRÉVIA PARA PERFURAÇÃO (LPper): Autoriza a atividade de perfuração, devendo o


empreendedor apresentar o RCA ao Órgão Ambiental;

LICENÇA PRÉVIA DE PRODUÇÃO PARA PESQUISA (LPpro): autoriza a produção para pesquisa
de viabilidade econômica da jazida, devendo o empreendedor apresentar o EVA ao Órgão
Ambiental;

TERMO DE REFERÊNCIA (TR): Documento formal emitido pelo Órgão Ambiental, definindo o
escopo de um determinado Estudo Ambiental que deverá ser obedecido pelo empreendedor;

CONDICIONANTES: Critérios definidos pelo Órgão Ambiental que indicam as ações a serem
adotadas pelo empreendedor, visando à concessão da Licença Ambiental posterior ou
renovação da Licença em vigor. As condicionantes das licenças são requisitos legais e como
tais deve ser devidamente atendidas.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA): É um estudo amplo de diagnóstico ambiental da


área de influência do projeto, com a caracterização do meio físico, biológico, ecossistemas
naturais e o meio sócio-econômico. Este estudo subsidia a emissão das Licenças para novos
projetos;

RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA): é o resumo do EIA com linguagem acessível


ao público, contendo ilustrações e informações simplificadas que facilitem o entendimento do
estudo;

ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL (EVA): Elaborado pelo empreendedor, contendo plano


de desenvolvimento da produção para a pesquisa pretendida, com avaliação ambiental e
indicação de medidas de controle a serem adotadas. Subsidia o órgão ambiental para
emissão da LPpro;

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL (RCA): Elaborado pelo empreendedor, contendo a


descrição da atividade de perfuração, riscos ambientais, identificação dos impactos e medidas
mitigadoras. Subsidia o órgão ambiental para emissão da LPper;

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL (RAA): Elaborado pelo empreendedor, contendo


diagnóstico ambiental da área onde já se encontra implantado a atividade e descrição de
novos empreendimentos e atividades ou ampliações. Subsidia o órgão ambiental para
emissão de LI;

PROJETO DE CONTROLE AMBIENTAL (PCA): Elaborado pelo empreendedor, contendo os


Projetos Executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados nas fases de LPper,
LPpro e LI, com os respectivos documentos. É condicionante para emissão de LO.

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TIPOS DE LICENÇA E AS ATIVIDADES AUTORIZADAS PELAS MESMAS

ATIVIDADE TIPO DE ESTUDO FINALIDADE


LICENÇA AMBIENTAL
APLICÁVEL
PERFURAÇÃO Licença Prévia Relatório de Autoriza a atividade
(Programa Exploratório para Perfuração - Controle de perfuração.
Mínimo contratado com (LPper) Ambiental - RCA
a ANP) Autoriza a realização
Licença Prévia de Estudo de
PRODUÇÃO PARA do Teste de Longa
Produção para Viabilidade
PESQUISA Duração – TLD,
Pesquisa - Ambiental - EVA
(Teste de Longa
(LPpro)
Duração–TLD,
autorizado pela ANP)

TIPOS DE LICENÇA E AS ATIVIDADES AUTORIZADAS PELAS MESMAS

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4. ESTUDOS AMBIENTAIS

ESTUDOS AMBIENTAIS: São todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais
relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou
empreendimento, apresentado como subsídio para a análise de licença requerida.

IMPACTOS AMBIENTAIS

Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente causada
por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou
indiretamente afetam:

• a saúde, a segurança e o bem-estar da população;


• as atividades sociais e econômicas;
• a biota;
• as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
• a qualidade dos recursos ambientais.

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA)

Diagnóstico Ambiental da área contemplada pelo projeto

Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas

Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos

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IMPACTOS AMBIENTAIS

A análise de impactos ambientais abrange a identificação dos aspectos inerentes às:


Diferentes etapas das atividades do empreendimento

 Instalação
 Operação
 Desativação

E suas inter-relações com os meios antrópico e natural onde a atividade será desenvolvida.

MÉTODOS E TÉCNICAS PARA IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS


AMBIENTAIS

EMBARQUE/ DESEMBARQUE DE
PRODUTOS E EQUIPAMENTOS

LEVADO À TERRA PARA


LANÇADO AO MAR LANÇADO AO MAR
DISPOSIÇÃO
FORNECIMENTO DE
ADEQUADA COMBUSTÍVEL E PRODUTOS P-NA1
QUÍMICOS

TRITURAÇÃO EMISSÃO PARA


EFLUENTE LÍQUIDO COLETA SELETIVA ATMOSFERA
BARCOS DE APOIO BASE DE APOIO GASODUTO

GERAÇÃO DE ENERGIA “FLARE”

TRATAMENTO
GERAÇÃO DE LIXO
GERAÇÃO DE RESÍDUOS
ALIMENTARES
TRANSPORTE
QUÍMICO GÁS “LIFT”
GÁS COMBUSTÍVEL GÁS DE INJEÇÃO

DESUMIDIFICAÇÃO
GERAÇÃO DE
ESGOTOS
SANITÁRIOS
OPERAÇÃO PRODUÇÃO
COMPRESSÃO

SEPARADOR TRIFÁSICO GÁS


LIBERAÇÃO DEVAPOR
DE ÁGUA PARA
ATMOSFERA

GERAÇÃO DE RESÍDUOS OLEOSOS GERAÇÃO DE ÓLEOS E


(PLUVIAL E/ OU LAVAGEM)
GRAXAS USADOS INSTALAÇÃO ÁGUA ÓLEO
PRODUZIDA

ARMAZENAMENTO EM
SEPARADOR TAMBORES
TANQUES DE
ÁGUA / ÓLEO EQUIPAMENTOS
ANCORAGEM FASE SEPARADOR ARMAZENAMENTO
SUBMARINOS OLEOSA ÁGUA / ÓLEO

FASE LEVADO À TERRA PARA


FASE ÓLEOS
AQUOSA DISPOSIÇÃO ADEQUADA
TRANSFERÊNCIA PARA
FASE
PETROLEIROS
AQUOSA

LEVADO À TERRA PARA ESCOAMENTO


DISPOSIÇÃO ADEQUADA PARA O MAR
LANÇAMENTO NO MAR
( < 20ppm; < 40C)

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5. CONTROLE DA POLUIÇÃO

RESÍDUOS SÓLIDOS

1) Introdução: definições e classificações


2) Destinação adequada dos resíduos sólidos
3) Aterro Sanitário e Reciclagem

RESÍDUOS SÓLIDOS

QUANTO À ORIGEM

 Resíduos Sólidos Urbanos (RSUS)


 Resíduos Sólidos Industriais
 Resíduos da Saúde
 Resíduos de Portos e Aeroportos
 Resíduos Radioativos

QUANTO À DESTINAÇÃO

 Classe I: PERIGOSOS
 Classe II: NÃO INERTES
 Classe III: INERTES

CLASSIFICAÇÃO

Resíduos Sólidos Urbanos:


· Domiciliares: gerados nas residências.
· Comerciais: gerados em escritórios, hotéis, restaurantes, supermercados e outros
estabelecimentos afins.
· Serviços públicos: oriundos da limpeza pública, além dos resíduos de varrição das vias
públicas, limpeza de galerias de águas pluviais, terrenos, praias, feiras livres, capinação, etc.

RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS

Resíduos gerados nos diversos tipos de indústrias.

Muitos desses resíduos merecem atenção especial, sendo


necessário a utilização de técnicas apropriadas para o
tratamento e disposição dos mesmos.

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Exemplo: Borra oleosa

Classificação dos Resíduos Sólidos Industriais:


· Comuns:
- sólido e semi-sólido
- admitem destinação similar a dos resíduos sólidos urbanos.

· Perigosos (RIPs):
- sólidos, semi-sólidos e líquidos não passíveis de tratamento
convencional;
- resultante de atividade industrial e do tratamento de
seus efluentes;

- apresentam periculosidade efetiva ou potencial à saúde


humana ou ao meio ambiente;

- requerem cuidados especiais quanto ao condicionamento,


coleta, transporte, armazenamento, tratamento, disposição
e destinação final.

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

São os resíduos produzidos em hospitais, clínicas médicas e


veterinárias,
laboratórios de análises clínicas, farmácias, centros de saúde,
consultórios odontológicos e outros estabelecimentos afins.

RESÍDUOS DE AEROPORTOS RESÍDUOS DE PORTOS

São os resíduos sólidos provenientes de São os resíduos sólidos provenientes


de navios e portos.

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aeronaves e aeroportos.

“Ambos podem oferecer riscos à saúde humana ao transportar resíduos


provenientes de áreas epidêmicas.”

RESÍDUOS RADIOATIVOS

São os resíduos provenientes dos combustíveis nucleares. Seu gerenciamento é de


competência exclusiva da CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear

Destinação adequada

Aterros sanitários e industriais

• O que é: Técnica de disposição de resíduos sólidos no solo.

• Benefício: Não causa danos à saúde pública e à sua segurança


• Vantagem: Minimiza os impactos ambientais

• Como funciona: Reduz os resíduos sólidos à menor área possível e ao menor volume
permissível – utilizando de terra para cobrí-lo, sempre que necessário, e ao término da
jornada de trabalho.

Aspectos positivos da destinação de resíduos em aterros:

Cobertura do lixo Reduzir o mau cheiro e a presença de


animais (p. ex aves, ratos e moscas)

Impermeabilização do solo Prevenir a contaminação das águas


subterrâneas

Sistema de drenagem de águas pluviais Prevenir a contaminação de


rios
Presença de cercas
Controlar o acesso de pessoas

Estudo prévio do local Evitar áreas próximas a residências,


destinado ao aterro nascentes e áreas com vegetação

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RESÍDUOS SÓLIDOS

Para a disposiç
disposição ambientalmente segura de
resí
resíduos só
sólidos da classe I e da classe II, é
imprescindí
imprescindível a instalaç
instalação do sistema de
impermeabilizaç
impermeabilização do solo.

O aterro industrial para classe II, també


também
apresenta sistema de drenagem de chorume e
percolado assim como de gases.

Medidas para minimizar os impactos ambientais causados por


resíduos em aterros sanitários e industriais

Plano de desativação:

• Após o final do recebimento dos resíduos (normalmente após 20 anos – vida útil do
aterro), deverão ser tomadas algumas ações para dar continuidade ao uso do local
com outras atividades.
• As ações:
- Recomposição do solo,

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- Monitoramento das águas, Elaboração de um plano para uso adequado do aterro em


outras atividades que, em alguns casos, podem ser: Jardins, parques, praças
esportivas e áreas de lazer.

Resíduos Sólidos

Destinação adequada dos RSUs

Aterro sanitário construído de acordo com as medidas anteriormente descritas.

A incineração também é uma técnica de tratamento de resíduos sólidos. Trata-se um


processo de redução de peso e volume de lixo.

Esta técnica de tratamento produz gases e cinzas.

FALTA DE CUIDADO COM OS RESÍDUOS SÓLIDOS

• gera desperdícios;
• ajuda a manter as desigualdades sociais;
• constitui ameaça constante à saúde pública;
• agrava a destruição contínua de nosso meio ambiente.

Comprometendo a qualidade de vida das populações especialmente nos centros


urbanos de médios e grandes portes.

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Impactos ambientais

Impactos ambientais causados pela disposição inadequada dos RSUs (Resíduos Sólidos Urba

Os Lixões, além de ser um problema ambiental,


também envolvem questão social, pois são
freqüentados pelos “Catadores de Lixo”.

Catadores de Lixo são pessoas à procura de seu


sustento: restos de alimentos e objetos para
venda ou para sua moradia.

Imagem cedida pelo CEMPRE


Foto: André Vilhena

Um lixão constitui um ambiente insalubre, portanto, as pessoas que o freqüentam


estão sujeitas a contatos com organismos patogênicos e/ou substâncias tóxicas,
podendo afetar a saúde.

Impactos ambientais

Impactos ambientais causados pela disposição final inadequada dos resíduos sólidos.

• Poluição das águas superficiais e subterrâneas


• Poluição “visual”
• Transmissão de doenças.
• Poluição do solo
• Poluição do ar

Presença metais pesados.


Causada pela queima dos resíduo e mau cheiro.
Causada pela presença do “Chorume”.
Imagem cedida pelo CEMPRE
Foto: André Vilhena

As diferenças entre o Lixão e os Aterros Sanitários ou Industriais, são muitas, pois o Lixão
não segue nenhuma Norma de Segurança Sanitária. Vejamos as principais diferenças...

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Aterro
Lixão Legalizado
Sim

Licenciamento junto a Órgão ambiental Não Sim

Existência de projeto Não Sim

Cobertura dos resíduos Não Sim

Captação de gases Não Sim

Tratamento de líquidos percolados Não Não

Presença de catadores Sim Sim, poucos

Presença de animais roedores e insetos Sim, muitos Sim

Monitoramento de águas superficiais e subterrâneas Não Reduzido

Mau cheiro Sim Não

Proximidade de nascentes ou moradores Pode Ocorrer Sim

Instalações de apoio Não Sim

Plano de desativação Não

Disposição no Brasil

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento – 2001 (IBGE, 2000), são coletadas cerca
de 230 mil toneladas/ dia de resíduos sólidos urbanos, dispostos da seguinte forma:

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Aterro controlado e Usina de compostagem.

Disposição no Brasil

A grande maioria dos resíduos industriais não está sendo disposta de maneira adequada.

2% 10% Disposição

Disposição não

Sem declaração
88%

Nota: Dentre 5.475 municípios brasileiros pesquisados e que tem serviços de coleta de lixo, apenas
511 possuem controle de disposição de lixo industrial.

ATERRO SANITÁRIO E RECICLAGEM

O gerenciamento e a disposição adequada dos resíduos sólidos pode ser uma atividade muito

Reciclar é uma solução muito importante de economia, pois:

Minimiza a quantidade de resíduos nos aterros Ou seja...

Menor volume Redução do Aumento de


de lixo gerado custo com vida útil do
transporte e aterro
disposição

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GESTÃO

NORMA ISO 14000

1. Manter postura de permanente previsão e antecipação, utilizando-se de


técnicas adequadas, trabalhando de forma integrada na proteção do ser
humano e prevenção da poluição;

Implantar a Coleta Seletiva e Gerenciar em


100% das instalações até 2001

Conscientizar 100% dos empregados da UN-RIO para


a importância da reciclagem em 2002.

Promover Evento de Meio Ambiente focado em


tratamento de resíduos até Jul/2003.

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RESÍDUO

METAS
VALORES

REDUZIR
REUTILIZAR
4 R’s REAPROVEITAR DESCARTE SELETIVO
RECICLAR COLETA SELETIVA
TRANSPORTE
INDUSTRIALIZAÇÃO

Conceito dos 4Rs:


1º- Reduzir: Diminuição do volume e /ou quantidade gerada.

Ex.: Coleta seletiva, onde os resíduos, que


podem ser reciclados, são separados do lixo
comum, reduzindo o volume e/ou quantidade de
resíduos para serem transportados e dispostos
no aterro sanitário.

2º- Reusar: Uso de um produto ou material,


mais de uma vez, na sua forma original e para o
mesmo propósito.

EX.: Garrafa vazia de refrigerante (“PET”) é


utilizada para armazenar água.

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Conceito dos 4Rs:

3º- Reaproveitar: Reaproveitamento de resíduos ou alguns de seus componentes como


insumo de outros processos, para uso posterior ou comercialização.

EX.: - Embalagens transformadas em brinquedos pedagógicos.

4º- Reciclar: O resíduo descartado é reprocessado ou remanufaturado gerando um novo


produto.

EX.: - Recipientes de vidro que são moídos e utilizados para montar novos produtos;
- Recuperação do alumínio das latas de refrigerante.

RESÍDUO

CONCEITOS BÁSICOS

MATERIAL RECICLÁVEL ≠ LIXO


TODOS ESTAMOS ENVOLVIDOS
EXTRAPOLA OS LIMITES DA EMPRESA

NECESSIDADE SOCIAL

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RECICLAGEM

ATUAÇÃO

TODOS – REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO, REAPROVEITAMENTO E


DESCARTE SELETIVO

SMS – INFORMAÇÃO / FISCALIZAÇÃO

GERÊNCIA – CONSCIENTIZAÇÃO

EMPREGADOS DE LIMPEZA – COLETA SELETIVA

EMPRESA – DOCUMENTAÇÃO / NEGOCIAÇÃO

RECICLADORAS – INDUSTRIALIZAÇÃO

RECICLAGEM

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 275, de 25 de abril de 2001

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições que lhe
conferem a Lei nº 6.938 , de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista o disposto na Lei nº
9.605 , de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto nº 3.179 , de 21 de setembro de 1999, e

Considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida no


país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis, energia e
água;

Considerando a necessidade de reduzir o crescente impacto ambiental associado à extração,


geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de matérias-primas,
provocando o aumento de lixões e aterros sanitários;

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Considerando que as campanhas de educação ambiental, providas de um sistema de


identificação de fácil visualização, de validade nacional e inspirada em formas de codificação
já adotada internacionalmente, sejam essenciais para efetivarem a coleta seletiva de
resíduos, viabilizando a reciclagem de materiais, resolve:
RECICLAGEM

Art. 1º - Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na
identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a
coleta seletiva.

Art. 2º - Os programas de coleta seletiva, criados e mantidos no âmbito de órgãos da


administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, e entidades
paraestatais, devem seguir o padrão de cores estabelecido em Anexo.
§ 1º - Fica recomendada a adoção de referido código de cores para programas de coleta
seletiva estabelecidos pela iniciativa privada, cooperativas, escolas, igrejas, organizações não-
governamentais e demais entidades interessadas.
§ 2º - As entidades constantes no caput deste artigo terão o prazo de até doze meses para
se adaptarem aos termos desta Resolução.

Art. 3º - As inscrições com os nomes dos resíduos e instruções adicionais, quanto à


segregação ou quanto ao tipo de material, não serão objeto de padronização, porém
recomenda-se a adoção das cores preta ou branca, de acordo com a necessidade de
contraste com a cor base.

Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ SARNEY FILHO

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RECICLAGEM

ANEXO (Padrão de cores)  


   
AZUL: papel/papelão;
VERMELHO: plástico; LARANJA: resíduos perigosos;
BRANCO : resíduos ambulatoriais e
VERDE: vidro;
AMARELO: metal; de serviços de saúde;
PRETO: madeira; ROXO: resíduos radioativos;
MARROM: resíduos orgânicos;
CINZA: resíduo geral não reciclável ou
misturado, ou contaminado não
(Of. Fl. nº 746/2001) (D.O. 19/06/2001)
passível de separação.

RECICLAGEM

Extrusão de plástico Separação de Cacos de Vidro


reciclado – RJ Brasil – RJ Brasil

Imagem cedida pelo CEMPRE. Imagem cedida pelo CEMPRE.


Foto André Vilhena. Foto André Vilhena.

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RECICLAGEM

COLETORES DE RECICLÁVEIS

COLETOR DE PAPEL - MESA

COLETOR DE PAPEL

COLETOR DE COPOS DE ÁGUA

RECICLAGEM

COLETORES DE RECICLÁVEIS

COLETOR DE LATAS E PET´s

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RECICLAGEM

COLETORES ESPECIAIS

PILHAS E BATERIAS

COPOS SUJOS

RESÍDUO ORGÂNICO

RESULTADOS

DISTRIBUIÇÃO DE CESTAS
BÁSICAS PARA A EQUIPE
DE COLETA.

NÃO COMO PRÊMIO E SIM COMO A


MATERIALIZAÇÃO DO RESULTADO DO TRABALHO
DE TODOS.

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