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Principais
estudos
ambientais
Principais estudos ambientais

Há diversos tipos de estudos ambientais presentados na regularização

ambiental de um empreendimento ou propriedade rural, tais como: relatório

ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental

preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação

de área degradada e análise preliminar de risco.


Etapas para Elaboração de Estudos Ambientais.

onte: (IBAMA, 2009).


A escolha depende de alguns fatores, como o

tipo da atividade desenvolvida, o porte do

empreendimento, a localização, dentre

outros. Abaixo temos um roteiro básico de

termo de referência para elaboração de

estudos ambientais.
Roteiro básico de termo de referência para
EIA/RIMA e outros estudos ambientais.

1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Nome ou razão social; número dos registros legais; endereço completo, telefone, fax, nome, CPF,

telefone e fax dos representantes legais e pessoas de contato.

2 -CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Caracterização e análise do projeto, plano ou programa, sob o ponto de vista tecnológico e

locacional.
3 - MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO
DOS ESTUDOS AMBIENTAIS

Detalhamento do método e técnicas escolhidos para a condução do estudo ambiental

(EIA/RIMA, PCA, RCA, PRAD, etc), bem como dos passos metodológicos que levem ao

diagnóstico; prognóstico; à identificação de recursos tecnológicos para mitigar os impactos

negativos e potencializar os impactos positivos; às medidas de controle e monitoramento dos

impactos.

Definição das alternativas tecnológicas e locacionais

1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
4 - DEFINIÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO

Delimitação da área de influência direta do empreendimento, baseando-se na abrangência dos

recursos naturais diretamente afetados pelo empreendimento e considerando a bacia hidrográfica

onde se localiza. Deverão ser apresentados os critérios ecológicos, sociais e econômicos que

determinaram a sua delimitação.

Delimitação da área de influência indireta do empreendimento, ou seja, da área que sofrerá

impactos indiretos decorrentes e associados, sob a forma de interferências nas suas inter-relações

ecológicas, sociais e econômicas, anteriores ao empreendimento. Deverão ser apresentados os

critérios ecológicos, sociais e econômicos utilizados para sua delimitação (a delimitação da área

de influência deverá ser feita para cada fator natural: solos, águas superficiais, águas subterrâneas,

atmosfera, vegetação/flora, e para os componentes: culturais, econômicos e sociopolíticos da

intervenção proposta).
5 - ESPECIALIZAÇÃO DA ANÁLISE E DA APRESENTAÇÃO DOS
RESULTADOS

Elaboração de base cartográfica referenciada geograficamente, para os registros dos resultados dos

estudos, em escala compatível com as características e complexidades da área de influência dos

efeitos ambientais.

1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
6 - DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

Descrição e análise do meio natural e socioeconômico da área de influência direta e indireta e de

suas interações, antes da implantação do empreendimento. (Dentre os produtos dessa análise,

devem constar: uma classificação do grau de sensibilidade e vulnerabilidade do meio natural na área

de influência; caracterização da qualidade ambiental futura, na hipótese de não realização do

empreendimento).
7 - PROGNÓSTICO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DO PLANO
OU PROGRAMA PROPOSTO E DE SUAS ALTERNATIVAS

  Identificação e análise dos efeitos ambientais potenciais (positivos e negativos) do projeto, plano

ou programa proposto, e das possibilidades tecnológicas e econômicas de prevenção, controle,

mitigação e reparação de seus efeitos negativos.

Identificação e análise dos efeitos ambientais potenciais (positivos e negativos) de cada alternativa

ao projeto, plano ou programa e das possibilidades tecnológicas e econômicas de prevenção,

controle, mitigação e reparação de seus efeitos negativos.

Comparação entre o projeto ou programa proposto e cada uma de suas alternativas; escolha da

alternativa favorável, com base nos seus efeitos potenciais e nas suas possibilidades de prevenção,

controle, mitigação e reparação dos impactos negativos.


8 - CONTROLE AMBIENTAL DO EMPREENDIMENTO:
ALTERNATIVAS ECONÔMICAS E TECNOLÓGICAS PARA A
MITIGAÇÃO DOS DANOS POTENCIAIS SOBRE O AMBIENTE

Avaliação do impacto ambiental da alternativa do projeto, plano ou programa escolhida, através da

integração dos resultados da análise dos meios físico e biológico com os do meio socioeconômico.

Análise e seleção de medidas eficientes, eficazes e efetivas de mitigação ou anulação dos impactos

negativos e de potencialização dos impactos positivos, além de medidas compensatórias ou

reparatórias. (deverão ser considerados os danos potenciais sobre os fatores naturais e sobre os

ambientais, econômicos, culturais e sociopolíticos).

Elaboração de Programas de Acompanhamento e Monitoramento dos Impactos (positivos e

negativos), com indicação dos fatores e parâmetros a serem considerados.

Fonte: (IBAMA, 2009).


Plano de Controle Ambiental (PCA)
Estudo que tem por objetivo identificar e propor medidas mitigadoras aos impactos gerados por

empreendimentos de médio porte, sua elaboração ocorre durante a Licença de Instalação (LI).

É um estudo exigido pela Resolução CONAMA n º 009/90 para a concessão da Licença de

Instalação - LI de atividade de extração mineral de todas as classes:

Art. 5 º A Licença de Instalação deverá ser requerida ao órgão ambiental competente, ocasião em que
o empreendedor deverá apresentar o Plano de Controle Ambiental PCA, que conterá os projetos

executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados na fase da LP, acompanhado dos

demais documentos necessários.

§ 1o O órgão ambiental competente, após a análise do PCA do empreendimento e da documentação

pertinente, decidirá sobre a concessão da LI.

§ 2o O órgão ambiental competente, após a aprovação do PCA do empreendimento, concederá a

Licença de Instalação.

§ 3o O órgão ambiental competente solicitará ao empreendedor a autorização de desmatamento,

quando couber
O PCA pode ser, também, uma exigência adicional ao EIA/RIMA, apresentado na fase

anterior à concessão da Licença Prévia (LP).

O documento deve contemplar a inserção do empreendimento no meio ambiente com todas

as suas medidas mitigadoras e compensatórias, descrevendo eventuais compatibilidades

e/ou incompatibilidades de acordo com as normas legais aplicáveis ao tipo de atividade

analisada em âmbito Municipal, Estadual e Federal. O estudo deve apresentar ainda, análise

das Áreas de Interesse Ambiental, mapeando as restrições à sua ocupação.


Relatório de Controle Ambiental (RCA)

É um dos documentos que acompanha o requerimento de licença quando não há

exigência de EIA/RIMA.

Seu conteúdo constitui numa série de informações, levantamentos e estudos que

visam à identificação de não conformidades legais e de impactos ambientais,

efetivos ou potenciais, decorrentes da instalação e do funcionamento do

empreendimento para o qual está sendo solicitada a licença.


Relatório Ambiental Simplificado (RAS)
O RAS tem como objetivo oferecer elementos para a análise da viabilidade ambiental de

empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou efetivamente causadoras de

degradação do meio ambiente.

Foi criado para sanar a necessidade de estabelecer procedimentos simplificados para o

licenciamento ambiental dos empreendimentos com impacto ambiental de pequeno porte. De

acordo com a Resolução CONAMA n º 279/01:

Art. 2 º Para os fins desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:

I - Relatório Ambiental Simplificado RAS: os estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à

localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentados

como subsídio para a concessão da licença prévia requerida, que conterá, dentre outras, as

informações relativas ao diagnóstico ambiental da região de inserção do empreendimento, sua

caracterização, a identificação dos impactos ambientais e das medidas de controle, de mitigação e

de compensação.
O documento traz a avaliação dos impactos ambientais causados nas fases de

implantação e operação do empreendimento, já que são estudos relativos aos aspectos

ambientais relacionados à localização, instalação e operação de novos empreendimentos

habitacionais, incluindo as atividades de infraestrutura de saneamento básico, viária e

energia, apresentados como base para a concessão da licença requerida. Contemplam

todas as informações relativas ao diagnóstico ambiental da região de inserção do

empreendimento, sua caracterização, a identificação dos impactos ambientais e das

medidas de controle, de mitigação e de compensação.

Segundo a Resolução n º 279/01 do CONAMA o conteúdo mínimo do RAS – Relatório

Ambiental Simplificado deve ser o seguinte:


A - Descrição do B - Diagnóstico e C - Medidas
Mitigadoras e
Projeto Prognóstico Ambiental Compensatórias
* Objetivos e justificativas, * Diagnóstico ambiental; * Medidas mitigadoras e

em relação e compensatórias, identificando


* Descrição dos prováveis impactos
compatibilidade com as os impactos que não possam
ambientais e socioeconômicos da
políticas setoriais, planos e ser evitados;
implantação e operação da
programas governamentais;
atividade, considerando o projeto,
* Recomendação quanto à
* Descrição do projeto e suas alternativas, os horizontes de
alternativa mais favorável;
suas alternativas tecno- tempo de incidência dos impactos e

lógicas e locacionais, indicando os métodos, técnicas e


* Programa de acompanha-
considerando a hipótese de critérios para sua identificação,
mento, monitoramento e
não realização, especifi- quantificação e interpretação;
controle.
cando a área de influência;
* Caracterização da qualidade

ambiental futura da área de

influência, considerando a interação

dos diferentes fatores ambientais;


A mesma Resolução detalha outros procedimentos do licenciamento simplificado para os

empreendimentos com impacto ambiental de pequeno porte, e estabelece que:

O prazo para emissão da LP e da LI será de, no máximo, 60 (sessenta) dias,

contados a partir da data do protocolo do requerimento das respectivas

licenças, suspensa a contagem do prazo para a realização de eventuais

estudos complementares, em até 60 (sessenta) dias, prorrogáveis mediante

solicitação do empreendedor;

O prazo máximo para emissão da LO será de 60 (sessenta) dias, desde que

cumpridas todas as condicionantes da LI, antes da entrada em operação do

empreendimento.

O não cumprimento dos prazos sujeita o órgão responsável pelo

licenciamento à ação de instância superior e o empreendedor ao

arquivamento de seu pedido de licença ou da perda de eficácia da licença

emitida.
Estudo Ambiental Simplificado (EAS)

O EAS é um estudo técnico que oferece elementos para a análise da viabilidade

ambiental de empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou efetivamente

causadoras de degradação do meio ambiente.

Tem como objetivo a obtenção da Licença Prévia (LP), contudo em casos onde o estudo

não se apresenta suficiente para avaliar a viabilidade ambiental do objeto do

licenciamento, o órgão ambiental deve exigir a apresentação do Estudo de Impacto

Ambiental e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental – EIA e RIMA.


Relatório Ambiental Preliminar (RAP)

O RAP analisa a viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades

consideradas potencial ou efetivamente poluidoras, enfatizando a interação

entre elementos dos meios físico, biológico e socioeconômico, o projeto

urbanístico, os impactos que podem ser causados pela implantação do

empreendimento, as medidas mitigadoras e de controle ambiental que

devem ser adotadas para a sua viabilidade. O RAP é solicitado a fim de

obter a Licença Ambiental Prévia.


Relatório de Avaliação de Desempenho
Ambiental (RADA)

O RADA é o estudo responsável por sistematizar as informações necessárias para

revalidação da Licença de Operação (LO). O estudo contempla avaliação do

desempenho dos sistemas de controle ambiental, da implementação de medidas

mitigadoras dos impactos ambientais, bem como a análise da evolução do

gerenciamento ambiental exigidas para a operação do empreendimento.

A solicitação de revalidação da LO submete o empreendedor a uma avaliação

periódica do desempenho ambiental da atividade, sendo o período de avaliação

correspondente ao prazo de vigência da LO vencida.


Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas
(PRAD)

O PRAD é solicitado pelos órgãos ambientais como parte integrante do

processo de licenciamento de atividades degradadoras ou modificadoras

do meio ambiente, após o empreendimento ser punido

administrativamente por causar degradação ambiental.

É o conjunto de medidas que devem propiciar à área degradada

condições de estabelecer um novo equilíbrio dinâmico, com solo apto

para uso futuro e paisagem esteticamente harmoniosa.


Projeto Técnico de Reconstituição da Flora
(PTRF)

O PTRF é apresentado junto ao Processo Administrativo de Regularização Ambiental,

propondo medidas mitigadoras e compensatórias obrigatórias às atividades que causaram

alguma intervenção ambiental em áreas consideradas de Preservação Permanente, ou

mesmo para passivo ambiental.

O estudo contempla o planejamento da reconstituição da flora em uma determinada área

de preservação permanente, considerando as características bióticas, como bioma e a

fisionomia específica e abióticas.


Antes e depois da implantação do PTRF do projeto Guapiaçu-Grande, o município de

Cachoeiras de Macacu, no Rio de Janeiro. Programa Socioambiental da Petrobrás.

Fonte: Petrobrás (2016) (IBAMA, 2009).


De acordo com o novo Código florestal - Lei n º 12.651, de 25 de maio de 2012, as Áreas de

Preservação Permanente “área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a

função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a

biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-

estar das populações humanas.” Conforme o disposto na Lei considera-se como APP, “as

florestas e demais formas de vegetação natural situada às margens de lagos ou rios (perenes

ou não); nos altos de morros; nas restingas e manguezais; nas encostas com declividade

acentuada e nas bordas de tabuleiros ou chapadas com inclinação maior que 45 ; e nas º
áreas em altitude superior a 1.800 metros, com qualquer cobertura vegetal. (lei n º 12.651, de

25 de maio de 2012).”
Inventário Florestal e Plano de Utilização
Pretendida (PUP)
O Inventário Florestal é o estudo realizado para obter informações sobre as características

quantitativas e qualitativas da floresta e de muitas outras características das áreas sobre as

quais a floresta está desenvolvendo. Um inventário florestal completo pode fornecer diversas

informações entre elas:

Estimativa de área;

Descrição da topografia; 

Mapeamento da propriedade;

Descrição de acessos;

Facilidade de transporte da madeira; 

Estimativa da quantidade e qualidade de diferentes recursos florestais;

Estimativa de crescimento (se o inventário for realizado mais de uma vez).


Os inventários florestais podem ser

classificados em diversos tipos de acordo com

seus objetivos, abrangência, forma de

obtenção dos dados, abordagem da

população no tempo e grau de detalhamento

dos seus resultados.

O PUP é o estudo solicitado em casos de

intervenção ambiental relativo à supressão de

vegetação nativa para uso alternativo do solo,

em áreas iguais ou superiores a 10 ha. O

inventário florestal é uma das fases do PUP.


Plano Ambiental de Conservação e Uso do
Entorno de Reservatório (PACUERA)
O objetivo do estudo é desenvolver as atividades de planejamento, controle ambiental e

operacional para compatibilizar interesses diversos em relação à utilização das suas águas e dos

solos no seu entorno, evitando a degradação ambiental e maximizando os benefícios

socioeconômicos que poderão decorrer com a implantação do empreendimento. É a partir desse

plano que são identificados os usos múltiplos do reservatório, sugerindo formas responsáveis e

integradas de sua utilização.

O Pacuera deve estabelecer procedimentos capazes de viabilizar o uso sustentável do

reservatório e de seu entorno, harmonizando atividades antrópicas e a proteção ambiental, com

o atendimento da legislação pertinente. Além disso, o estudo é um instrumento de auxílio do

planejamento e ordenamento territorial.


Zoneamento ambiental da UHE Funil em Minas Gerais.

Fonte: Aliança Energia.


Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de
Impacto Ambiental (EIA/RIMA)
As atividades utilizadoras de Recursos Ambientais consideradas de significativo potencial de

degradação ou poluição devem realizar o Estudo de Impacto Ambiental para fins de

licenciamento ambiental.

O conteúdo de um EIA/RIMA é estipulado por termo de referências dos órgãos ambientais

competentes e pela legislação pertinente, como demonstrado na Resolução CONAMA n 1 de 23 º


de janeiro de 1986:

Artigo 2 º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto

ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA e1n caráter

supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:

I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;

II - Ferrovias;

III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;

º 32, de 18.11.66;
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei n

V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;


VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;

VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos,

acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação,

retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;

VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);

IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;

X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;

Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW;

XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos,

destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos);

XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;

XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando

atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;

XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a

critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes;

XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia.
O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente são um

conjunto, a diferença entre estes dois documentos é que apenas o RIMA é de acesso

público, pois o EIA contém maior número de informações sigilosas a respeito da atividade.

Assim, o texto do RIMA deve reproduzir as conclusões do EIA e ser de mais acessível ao

público, e instruído por mapas, quadros, gráficos e tantas outras técnicas quantas forem

necessárias ao entendimento claro das consequências ambientais do projeto.

São considerados os estudos mais complexos e completos do processo de licenciamento

ambiental, capazes de avaliar, de maneira profunda, os impactos de uma atividade.


Mina de minério de ferro

da Anglo American no

município de Conceição do

Mato Dentro. Atividade

condicionada a aprovação

deEIA/RIMA.

Fonte: Fala Chico.


Plano Básico Ambiental (PBA)

O estudo detalha todas as medidas mitigadoras, medidas compensatórias e os

programas ambientais propostos pelo EIA/RIMA, além de compor o processo de

Licença de Instalação (LI) do empreendimento.

O Plano Básico Ambiental orienta e especifica as ações e obras que devem ser

deflagradas e realizadas para recuperação do passivo ambiental dos

empreendimentos.
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
(PGRS)

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um documento técnico

que identifica a tipologia e a quantidade de geração de cada tipo de resíduo,

além de indicar as formas corretas para o seu manejo. Deve contemplar as etapas

de geração, acondicionamento, transporte, transbordo, tratamento, reciclagem,

destinação e disposição final.


Infográfico da Gestão de

Resíduos Sólidos.

Fonte: innaturasa.com.br
O objetivo do estudo é garantir que os processos produtivos em uma determinada cidade ou

país sejam controlados para evitar descontrole da poluição ambiental e suas consequências

para a saúde pública e o desequilíbrio do meio ambiente.

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