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AS VOZES DAS MULHERES NA FILOSOFIA

Comentário sobre o tema do feminismo

A filósofa Judith Butler, escreveu a obra “problemas de gênero” em 1990, mas só chegou ao
Brasil em 2003, é importante ressaltar a discussão que ela propõe, que é o limite da categoria
mulher, Butler via no debate na teoria feminista nós anos 1980 um deslocamento do conceito
de “mulher”, no singular sendo restritivo, para “Mulheres”. O plural tinha a proposta de
superar as diferenças (brancas e negras, ricas e pobres, heterossexuais e lésbicas etc). Butler
dialoga com esse problema e propõe que substituir mulher, por mulheres, não era suficiente
para abarcar as diferenças internas que existem no grupo mulheres.

Como pensar o feminismo para além do sujeito mulher? Nesse questionamento Butler
responde projetando um conceito abrangente, que ao deslocar-se da análise recorrente da
questão relacionada a homem e mulher, inclui na questão os indivíduos inadequados ao ideal
normativo. Butler indica uma falta de coerência da identidade de gênero, que, se pensada em
uma estrutura binária e linear, pressupõe uma necessidade de ajuste à norma por parte
daqueles que não se enquadram em tais estruturas.

Butler retoma o debate de Beauvoir ao propor que todo sujeito é marcado, não apenas pelo
sexo e pelo gênero, mas também por intersecções que incluem raça, classe, religião, local de
nascimento, lugar de moradia, idade, escolha de objeto sexual, coerência corporal,
escolaridade etc.

ALUNO: Lincoln carvalho Moreira

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