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83/2017, de 18 de agosto)
Normas Relevantes
Questões
A LPCBC/FT prevê, no seu artigo 11.º, um conjunto de deveres preventivos de natureza geral,
visando o combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, aos quais
estão sujeitas todas as entidades que exercem actividades imobiliárias em Portugal.
Dos referidos deveres preventivos, de carácter geral, quais são aqueles que são
objeto de uma regulamentação específica, no Regulamento n.º 603/2021 - 02.07,
para as entidades com atividades imobiliárias?
Sem prejuízo da aplicabilidade genérica das normas constantes da LPCBC/FT, alguns dos
deveres previstos na Lei foram objeto de regulamentação pelo IMPIC, desenvolvendo e
precisando o conteúdo da obrigação, as condutas devidas e os mecanismos de atuação e
comprovação a adotar pelas entidades obrigadas, na esfera das atividades imobiliárias.
ii. No art. 12.º, no que respeita à elaboração e comunicação anual de relatório sobre canais
internos de reporte de irregularidades e ocorrências relacionadas; e
iii. No art. 13.º, no que respeita à execução das medidas restritivas decretadas, quanto a
pessoas, entidades ou países, pelas organizações nacionais ou internacionais, designadamente
a Organização das Nações Unidas (ONU) ou a União Europeia (EU);
Normas Relevantes
Questões
- gerir os riscos de BC/FT a que entidade obrigada esteja ou venha a estar exposta;
No entanto, as entidades obrigadas devem incluir no seu sistema de controlo interno, pelo
menos:
A gestão dos riscos de BC/FT assenta em três pilares essenciais: identificação, avaliação e
mitigação dos riscos. Assim, devem as entidades obrigadas:
- aos países ou territórios de origem dos clientes da entidade obrigada, ou em que estes
tenham domicílio ou, de algum modo, desenvolvam a sua atividade;
- do risco global da entidade obrigada e, se aplicável, das respetivas áreas de negócio, a aferir
com base na ponderação de cada um dos riscos concretamente identificados e avaliados;
- nos relatórios e pareceres a que se refere o n.º 4 do artigo 8.º da LPCBC/FT, bem como nas
respetivas atualizações;
- em quaisquer outras informações relevantes para a condução das avaliações nacionais dos
riscos de BC/FT e das respetivas atualizações, designadamente as que forem indicadas pelas
autoridades setoriais (através de publicação nos seus websites ou por outro meio) ou pela
Comissão de Coordenação das Políticas de Prevenção e Combate ao BC/FT (através do
website www.portaLPCBC/FT.pt );
- os riscos inerentes à realidade operativa específica da entidade obrigada e a forma como esta
os identificou e avaliou;
d) Conservar esses documentos e registos nos termos previstos no artigo 51.º da LPCBC/FT e
colocá-los, em permanência, à disposição das autoridades setoriais.
Nos termos da alínea n) do n.º 1 do artigo 2.º da LPCBC/FT, integra a "direção de topo" de uma
entidade obrigada qualquer dirigente ou colaborador com conhecimentos suficientes da
exposição da entidade em causa ao risco de BC/FT e com um nível hierárquico
suficientemente elevado para tomar decisões que afetem a exposição ao risco, não sendo
necessariamente um membro do órgão de administração.
As entidades obrigadas devem garantir que o cargo de RCN é exercido por uma pessoa idónea
e dotada da qualificação profissional e da disponibilidade adequadas, cabendo-lhes avaliar
previamente o preenchimento destes requisitos e, sempre que solicitadas a tal, disponibilizar às
autoridades setoriais os resultados dessa avaliação.
- circunstâncias já verificadas ao tempo da sua designação ou outras, caso entendam que tais
circunstâncias foram objeto de uma apreciação manifestamente deficiente pela entidade
obrigada;
As entidades com atividades imobiliárias designam, nos termos do n.º 1 do artigo 16.º da
LPCBC/FT e do artigo 10.º do Regulamento n.º 603/2021 - 02.07, um elemento da sua direção
de topo ou equiparado, desde que detentor dos poderes e competências necessários para
zelar pelo controlo do cumprimento do quadro normativo em matéria de prevenção e combate
ao BC/FT, qualquer que seja a sua natureza jurídica, e cujo número de colaboradores nas áreas
comercial ou administrativa seja superior a cinco.
Nas entidades cujo número de colaboradores nas áreas comercial ou administrativa for inferior
a cinco, as funções de RCN devem ser materialmente asseguradas por colaborador designado
para o efeito de entre os colaboradores que tenham funções comerciais e/ou administrativas
na empresa.
Não existe nenhum normativo na LPCBC/FT e no Regulamento n.º 603/2021 - 02.07 que
impeça a designação do RCN a uma entidade externa à organização através de um contrato de
prestação de serviços. Porém, relembra-se a importância e o papel fundamental que o RCN
deve ter, quer no âmbito do controlo interno dos procedimentos BC/FT, quer no reporte de
desconformidades ou irregularidades e na correção dos mesmos, na disponibilidade para o
serviço, assim como, no contato privilegiado com as entidades de regulação e de investigação
nesta sede.
f) Data de nomeação;
g) Vínculo contratual;
Sendo entidade obrigada a nomear o RCN e não o tendo ainda feito à data da entrada em
vigor do Regulamento n.º 603/2021 - 02.07 (ocorrida em 05/07/2021), deverá fazê-lo e
proceder à respetiva comunicação no prazo de 60 dias úteis após a data da entrada em vigor
do mesmo (ie, até 24/09/2021).
Sempre que ocorram alterações à designação efetuada pela entidade obrigada ou relativas à
pessoa designada ou a algum dos elementos constantes do n.º 3 do artigo 10.º do
Regulamento n.º 603/2021 - 02.07, a entidade com atividade imobiliária deverá comunicar tais
alterações no prazo de 20 dias úteis a contar da data da sua ocorrência, nos termos e através
dos meios previstos no mesmo.
As entidades financeiras com atividades imobiliárias não estão abrangidas pela obrigação de
comunicação do RCN ao IMPIC por elas designado, uma vez que o âmbito de intervenção do
IMPIC, se limita às normas contidas no artigo 46º da LPCBC/FT.
Comunicação de Irregularidades
As pessoas que, em virtude das funções que exercem na entidade obrigada, nomeadamente ao
abrigo do artigo 16.º da LPCBC/FT, tomem conhecimento de tais factos têm o dever de os
comunicar ao órgão de fiscalização da entidade obrigada ou, na ausência deste, ao órgão de
administração.
- facultar às autoridades setoriais - nos termos e com a periodicidade por estas definidos - as
informações que as mesmas solicitem sobre os canais internos existentes, bem como sobre as
comunicações recebidas e o respetivo processamento;
O Regulamento n.º 603/2021 - 02.07 estipula que, para efeitos do disposto no n.º 7 do artigo
20.º da LPCBC/FT, as entidades obrigadas, elaboram um relatório anual que deve conter:
No caso da entidade imobiliária não estar obrigada a designar um RCN, atenta a dimensão e a
estrutura da mesma, o relatório deverá ser elaborado pelo seu representante legal, pelo
empresário em nome individual ou colaborador designado, contendo os elementos referidos
no número anterior.
As comunicações constantes do artigo 20.º da LPCBC/FT, bem como, os relatórios a que elas
dêem lugar, são conservados nos termos previstos no artigo 51.º da LPCBC/FT e colocados, em
permanência, à disposição do IMPIC.
Nesta situação apenas deve ser elaborado e assinado um documento pelo RCN, representante
legal, empresário em nome individual ou colaborador designado a mencionar a existência de
canais de comunicação específicos e a inexistência de comunicações internas de
irregularidades nos procedimentos adotados.
Sim, as entidades estão obrigadas a atualizar os dados relativos ao cumprimento das medidas
restritivas aplicadas, designadamente, em sede de relação e negócio.
O IMPIC disponibiliza de forma imediata por email a todas as associações representativas dos
setores do imobiliário e da construção a informação relativa às medidas restritivas aplicadas
pelos organismos internacionais acima mencionados.
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Questões
d) Existam dúvidas sobre a veracidade ou a adequação dos dados de identificação dos clientes
previamente obtidos.
Como se procede à identificação dos clientes das entidades obrigadas que sejam
pessoas singulares e, sendo o caso, dos respetivos representantes?
a) Fotografia;
b) Nome completo;
c) Assinatura;
d) Data de nascimento;
g) Número de identificação fiscal ou, quando não disponha de número de identificação fiscal, o
número equivalente emitido por autoridade estrangeira competente;
j) Naturalidade;
Como se procede à identificação dos clientes das entidades obrigadas que sejam
pessoas coletivas ou centros de interesses coletivos sem personalidade jurídica e
dos respetivos representantes?
a) Denominação;
b) Objeto;
d) Número de identificação de pessoa coletiva ou, quando não exista, número equivalente
emitido por autoridade estrangeira competente;
e) Identidade dos titulares de participações no capital e nos direitos de voto de valor igual ou
superior a 5 %;
g) País de constituição;
a) Fotografia;
b) Nome completo;
c) Assinatura;
d) Data de nascimento;
- do recurso a dispositivos que confiram certificação qualificada, nos termos a definir por
regulamentação;
- da recolha e verificação dos dados eletrónicos junto das entidades competentes responsáveis
pela sua gestão.
- iii) Da autorização para a transmissão dos dados nos termos dos n.os 1 e 4 do artigo 4.º -A da
Lei n.º 37/2014, de 26 de junho;
A Lei n.º 7/2007, de 5 de fevereiro (cria o cartão do cidadão) prevê no artigo 5.º, n.º 2, no
âmbito da figura da proibição da retenção e reprodução do cartão do cidadão que "É
igualmente interdita a reprodução do cartão do cidadão em fotocópia ou qualquer outro meio
sem consentimento do titular, salvo nos casos expressamente previstos na lei ou mediante
decisão de autoridade judiciária."
Deste modo, a lei prevê quer a exigência dos referidos documentos, quer a conservação dos
documentos obtidos no âmbito do cumprimento do dever de identificação e de diligência
encontrando-se desse modo cumprida a salvaguarda constante do artigo 5.º, n.º 1 da Lei n.º
7/2007, de 5 de fevereiro (regime do cartão do cidadão).
Se ainda assim existir alguma resistência por parte do cliente/interveniente a identificar, deverá
a entidade obrigada proceder a um registo manual dos dados constantes do cartão do cidadão
e juntar ao mesmo uma informação que explique devidamente a recusa/resistência do
cliente/interveniente na cedência de cópia do documento de identificação para justificação do
procedimento.
a) Denominação;
b) Objeto;
d) Número de identificação de pessoa coletiva ou, quando não exista, número equivalente
emitido por autoridade estrangeira competente.
e) Identidade dos titulares de participações no capital e nos direitos de voto de valor igual ou
superior a 5 %;
g) País de constituição;
- do recurso a dispositivos que confiram certificação qualificada, nos termos a definir por
regulamentação;
- da recolha e verificação dos dados eletrónicos junto das entidades competentes responsáveis
pela sua gestão.
VERIFICAÇÃO DA IDENTIDADE
O que devem as entidades obrigadas fazer caso tenham dúvidas sobre o teor, a
idoneidade, a autenticidade, a atualidade, a exatidão ou a suficiência dos suportes
comprovativos dos elementos identificativos apresentados?
b) Não ser o adiamento da comprovação vedado por norma legal ou regulamentar aplicável à
atividade da entidade obrigada;
Qual o instrumento que posso adotar para a recolha dos elementos obrigatórios de
modo a dar cumprimento ao dever de identificação e de diligência dos
intervenientes na transação ocasional ou na relação de negócio?
Para esta finalidade, foram publicitadas através da Orientação Genérica n.º 1/IMPIC/2020,
disponível na página do IMPIC em www.impic.pt, dois modelos-tipo de questionário, consoante
o interveniente seja pessoa singular ou colectiva.
Procedimentos de Diligência:
b) Obter informação sobre a origem e o destino dos fundos movimentados no âmbito de uma
relação de negócio ou na realização de uma transação ocasional, quando o perfil de risco do
cliente ou as características da operação o justifiquem;
Medidas Simplificadas
Sim. Podem fazê-lo quando identifiquem um risco comprovadamente reduzido de BC/FT nas
relações de negócio, nas transações ocasionais ou nas operações que efetuem, desde que:
- essa identificação se baseie numa avaliação adequada dos riscos, efetuada pelas próprias
entidades obrigadas ou pelas respetivas autoridades setoriais;
Sim. Sem prejuízo de outras situações elencadas pelas respetivas autoridades setoriais, a
LPCBC/FT contém, no seu Anexo II uma lista de fatores e tipos indicativos de risco de BC/FT
potencialmente mais baixo. Este lista:
- tem uma natureza meramente exemplificativa, não constituindo um elenco fechado das
hipóteses que podem configurar um risco mais baixo de BC/FT;
- não tem por objetivo induzir as entidades obrigadas a conferir - de forma automática - um
risco baixo a qualquer relação de negócio, transação ocasional ou operação concreta
enquadrável nas situações descritas (devendo a aferição do grau de risco de BC/FT decorrer
da apreciação casuística das circunstâncias concretas de cada situação).
- clientes que residam em zonas geográficas de risco mais baixo (vd. infra "Fatores de risco
inerentes à localização geográfica").
- contratos de seguro associados a planos de pensão desde que não contenham uma cláusula
de resgate nem possam ser utilizados para garantir empréstimos;
- produtos em que os riscos de BC/FT são controlados por outros fatores, como a imposição
de limites de carregamento ou a transparência da respetiva titularidade, podendo incluir certos
tipos de moeda eletrónica.
- países terceiros que estão sujeitos, com base em fontes idóneas, tais como os relatórios de
avaliação mútua, de avaliação pormenorizada ou de acompanhamento publicados, a
obrigações de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do
terrorismo coerentes com as recomendações revistas do GAFI e que implementam
eficazmente essas obrigações.
Sim. O n.º 4 do artigo 35.º da LPCBC/FT elenca como possíveis medidas simplificadas as
seguintes (sem prejuízo de outras medidas que se mostrem mais adequadas aos riscos
concretos identificados e/ou de outras cujo conteúdo concreto seja definido pelas autoridades
setoriais competentes):
Não. Mesmo nos casos em que tenham adotado medidas simplificadas de identificação e
diligência, as entidades obrigadas devem acompanhar as operações e as relações negócio, de
modo a permitir a deteção de operações não habituais ou suspeitas.
Medidas Reforçadas
b) Sempre que estiver em causa alguma das situações previstas nos seguintes artigos da
LPCBC/FT (independentemente do grau de risco de BC/FT associado à situação concreta):
c) Em quaisquer outras situações que, para o efeito, venham a ser designadas pelas
autoridades setoriais competentes, inclusive através da identificação de pessoas singulares ou
coletivas ou centros de interesses coletivos sem personalidade jurídica que devam motivar a
adoção de tais medidas.
Sim. Sem prejuízo de outras situações elencadas pelas respetivas autoridades setoriais, a
LPCBC/FT contém, no seu Anexo III uma lista de fatores e tipos indicativos de risco de BC/FT
potencialmente mais alto, a qual:
- tem uma natureza meramente exemplificativa, não constituindo um elenco fechado das
hipóteses que podem configurar um risco mais alto de BC/FT;
- não tem por objetivo induzir as entidades obrigadas a conferir - de forma automática - um
risco alto a qualquer relação de negócio, transação ocasional ou operação concreta
enquadrável nas situações descritas (devendo a aferição do grau de risco de BC/FT decorrer
da apreciação casuística das circunstâncias concretas de cada situação).
- clientes residentes ou que desenvolvam atividade em zonas de risco geográfico mais elevado
(vd. infra "Fatores de risco inerentes à localização geográfica");
- pessoas coletivas ou centros de interesses coletivos sem personalidade jurídica que sejam
estruturas de detenção de ativos pessoais;
- sociedades com acionistas fiduciários (nominee shareholders) ou que tenham o seu capital
representado por ações ao portador;
- clientes que prossigam atividades que envolvam operações em numerário de forma intensiva;
- países identificados por fontes idóneas, tais como os relatórios de avaliação mútua, de
avaliação pormenorizada ou de acompanhamento publicados, como não dispondo de sistemas
eficazes em matéria de prevenção e combate ao BC/FT (sem prejuízo do disposto na
LPCBC/FT relativamente a países terceiros de risco elevado);
- países ou jurisdições identificados por fontes credíveis como tendo um nível significativo de
corrupção ou de outras atividades criminosas;
Sim. O n.º 6 do artigo 36.º da LPCBC/FT elenca como possíveis medidas reforçadas as
seguintes (sem prejuízo de outras que se mostrem mais adequadas aos riscos concretos
identificados e/ou de outras cujo conteúdo concreto seja definido pelas autoridades setoriais
competentes):
- em quaisquer outras situações em que as próprias entidades obrigadas - com base nas
divulgações efetuadas pelo GAFI, noutras fontes credíveis ou noutras informações que lhes
sejam disponibilizadas pelas autoridades setoriais - identifiquem um risco geográfico
acrescido, à luz de uma abordagem baseada no risco.
- nos termos previstos nos n.ºs 2 a 4 do referido artigo 25.º, no caso das pessoas singulares;
- nos termos previstos no n.º 6 do mesmo artigo, no caso das pessoas coletivas ou centros de
interesses coletivos sem personalidade jurídica.
e) Adotar outras medidas reforçadas ou intensificar as medidas referidas nas alíneas b), c) e d),
sempre que o concreto risco acrescido da relação de negócio ou da transação ocasional se
revele particularmente elevado.
- qualquer pessoa singular que seja proprietária de capital social ou detentora de direitos de
voto de uma pessoa coletiva, ou de património de um centro de interesses coletivos sem
personalidade jurídica, conhecidos como tendo por beneficiário efetivo pessoa politicamente
exposta;
Questões
O dever de comunicação, em sentido estrito, consiste no dever que recai sobre as entidades
obrigadas de, por sua própria iniciativa, informarem de imediato o Departamento Central de
Investigação e Ação Penal da Procuradoria-Geral da República (DCIAP) e a Unidade de
Informação Financeira (UIF), da Polícia Judiciária, sempre que saibam, suspeitem ou tenham
razões suficientes para suspeitar que certos fundos ou outros bens, independentemente do
montante ou valor envolvido, provêm de atividades criminosas ou estão relacionados com o
financiamento do terrorismo.
A comunicação ao DCIAP e à UIF das operações suspeitas é efetuada junto destas autoridades
através dos canais, específicos e diretos, que as mesmas definam para o efeito, devendo ser
feita imediatamente, assim que a entidade obrigada conclua pela natureza suspeita de
determinada operação.
Normas Relevantes
Questões
Em que consiste o dever de abstenção, previsto nos arts. 47.º a 49.º da LPCBC/FT,
e quais as atividades principais em que se desenvolve?
O dever de abstenção consiste no imperativo que recai sobre as entidades obrigadas, de se
absterem de executar qualquer operação ou conjunto de operações, presentes ou futuras, que
saibam ou que suspeitem poder estar associadas a fundos ou outros bens provenientes ou
relacionados com a prática de atividades criminosas ou com o financiamento do terrorismo.
A entidade obrigada deve ainda abster-se de praticar quaisquer atos ou condutas que possam
fazer perigar a utilidade ou eficiência do cumprimento do dever de abstenção ou do seu
seguimento.
Normas Relevantes
Questões
O dever de recusa consiste no dever legal que recai sobre as entidades obrigadas de recusar
iniciar relações de negócio, realizar transações ocasionais ou efetuar outras operações quando
não obtenham:
A ocorrência de tais situações poderá acarretar, por exemplo, não apenas a necessidade de
recusar novas relações de negócios ou transações ocasionais, como de, eventualmente, pôr
termo imediato a relações de negócio já estabelecidas - devendo ainda as entidades obrigadas
analisar as causas para a não obtenção dos elementos, meios ou informações concretamente
denegados, tendo em vista a realização de uma comunicação, como "transação suspeita", às
autoridades judiciárias competentes, ou efetuar consultas junto das mesmas sobre o
procedimento a adotar.
Em qualquer caso, as entidades obrigadas efetuam e mantêm registos escritos sobre todas as
conclusões e análises realizadas, quanto às razões subjacentes à não obtenção de elementos
identificativos, bem como as diligências empreendidas.
Normas Relevantes
Questões
Sim, o arquivamento dos documentos obtidos junto dos clientes e intervenientes, bem como,
outros decorrentes da tramitação e conclusão da relação de negócio ou da transação
ocasional podem ser arquivados em suporte físico ou digital devendo ser disponibilizados em
permanência às entidades com competência em matéria de BC/FT, designadamente, ao IMPIC,
sempre que solicitados.
Normas Relevantes
Questões
Nota-se, com especial importância no que respeita às entidades obrigadas com atividades
imobiliárias, que o Anexo C do Regulamento n.º 603/2021 - 02.07 prevê uma "Listagem de
Indicadores de Suspeição no Setor Imobiliário", ainda que meramente exemplificativa,
destinada a auxiliar as entidades obrigadas a identificar situações de risco e a dar
cumprimento à obrigação de comunicação de operações suspeitas constante dos artigos 43.º
e 44.º da LPCBC/FT, que deverão ser usados pelas entidades obrigadas, em conjugação com
os critérios genéricos e as diligência comum e avaliação de risco em cada situação concreta.
Sem embargo, caso concluam não estar em causa uma situação que imponha a comunicação
de uma "transação suspeita", as entidades obrigadas devem lavrar um registo escrito
circunstanciado do incidente, no qual fazem constar os fundamentos da decisão de não
comunicação, incluindo, nomeadamente, os motivos que sustentam a inexistência de fatores
concretos de suspeição e quaisquer eventuais contactos com o DCIAP e a UIF/PJ,
estabelecidos no decurso do exame.
Nesse Portal encontram-se ainda uma listagem de indicadores de suspeição, com carácter
genérico e sectorial sob o item "LISTAS/Indicadores de suspeição", cuja consulta é relevante.
Normas Relevantes
Questões
- O dever de cumprir ordens ou instruções que lhes sejam dirigidas ao abrigo do disposto na
LPCBC/FT, bem como atender a recomendações emitidas e prestar informação sobre o
respetivo estado de execução.
Em especial, e no que concerne especificamente ao exercício das funções e atividades
inspetivas das autoridades sectoriais, as entidades obrigadas devem colaborar plena e
prontamente com as mesmas, designadamente:
b) Facultando a inspeção de quaisquer instalações utilizadas, ainda que por terceiros, para o
exercício da sua atividade e serviços conexos;
Nota-se, por fim, que o dever de colaboração tem um carácter global e permanente, não sendo
limitado ou restrito, por exemplo, a situações de comunicações de "transações suspeitas".
Sendo um dever genérico, nos termos da LPCBC/FT a disponibilização de boa-fé daquelas
informações, documentos e elementos não pode configurar a violação de qualquer dever de
segredo imposto por via legislativa, regulamentar ou contratual, nem implica responsabilidade
de qualquer tipo para quem presta a informação.
Normas Relevantes
Questões
Neste campo, as entidades obrigadas devem agir com a necessária prudência junto dos
clientes - atuando, inclusive, no sentido de evitar empreender diligências que, por qualquer
razão, possam suscitar a suspeição, ou gerar alerta junto dos visados, de que poderão estar em
curso quaisquer procedimentos que visem averiguar suspeitas de práticas relacionadas com o
BC/FT.
Sempre que, nas referidas condições, as entidades obrigadas se devam abster da realização de
ulteriores diligências junto dos seus clientes, devem proceder de imediato à comunicação
prevista no artigo 43.º da LPCBC/FT ("transação suspeita"), transmitindo as informações de
que disponham no momento.
1.10.
1.10. DEVER
DEVER DE
DE FORMAÇÃO
FORMAÇÃO
Normas
Normas Relevantes
Relevantes
Questões
Questões
Em
Em que
que consiste
consiste o
o dever
dever de
de formação?
formação?
Existe
Existe alguma
alguma especificidade
especificidade para
para os
os colaboradores
colaboradores recém-admitidos?
recém-admitidos?
Nos
Nos casos
casos em
em que
que aa entidade
entidade obrigada
obrigada éé uma
uma pessoa
pessoa singular
singular que
que exerce
exerce aa sua
sua
atividade
atividade profissional
profissional como
como colaborador
colaborador dede uma
uma pessoa
pessoa coletiva,
coletiva, aa quem
quem compete
compete
dar
dar cumprimento
cumprimento aoao dever
dever de
de formação?
formação?
Que
Que requisitos
requisitos devem
devem preencher
preencher as
as ações
ações de
de formação
formação em
em matéria
matéria de
de prevenção
prevenção
do
do BC/FT?
BC/FT?
b) Ser precedidas de parecer favorável do RCN designado nos termos do n.º 1 do artigo 16.º da
LPCBC/FT quando tal cargo exista na estrutura organizativa da entidade obrigada.
Que
Que outras
outras obrigações
obrigações impendem
impendem sobre
sobre as
as entidades
entidades obrigadas
obrigadas no
no âmbito
âmbito do
do
dever
dever de
de formação?
formação?
Quais
Quais as
as especificidades
especificidades introduzidas
introduzidas pelo
pelo Regulamento
Regulamento n.º
n.º 603/2021
603/2021 -- 02.07,
02.07,
quanto
quanto ao
ao dever
dever de
de formação?
formação?
- Entidades com 1-5 colaboradores - uma ação de formação em cada 2 anos civis;
- Entidades com 6-10 colaboradores - uma ação de formação p/cada ano civil;
Nos termos do artigo 21.º do Regulamento n.º 603/2021 - 02.07, os destinatários da formação
prevista no artigo 11.º do mesmo, que tenham sido admitidos ou nomeados posteriormente à
entrada em vigor do presente regulamento, só estão vinculados ao cumprimento do disposto
no referido preceito seis meses após a sua admissão, designação ou nomeação.
2.
2. COMUNICAÇÕES
COMUNICAÇÕES OBRIGATÓRIAS
OBRIGATÓRIAS AO
AO IMPIC
IMPIC (por
(por entidades
entidades com
com atividades
atividades
imobiliárias)
imobiliárias)
Questões
Questões
Quais
Quais as
as entidades
entidades obrigadas
obrigadas aa efetuar
efetuar aa comunicação
comunicação de
de atividades
atividades imobiliárias
imobiliárias
junto
junto do
do IMPIC?
IMPIC?
As
As sociedades
sociedades irregulares
irregulares têm
têm de
de efetuar
efetuar aa comunicação
comunicação de
de atividades
atividades
imobiliárias?
imobiliárias?
Sim, se desenvolverem uma atividade imobiliária, estão sujeitas ao cumprimento dos deveres
previstos na LPCBC/FT.
Procedo
Procedo àà compra,
compra, venda
venda e/ou
e/ou arrendamento
arrendamento de
de imóveis
imóveis na
na atividade
atividade da
da minha
minha
empresa
empresa mas
mas não
não tenho
tenho nana descrição
descrição do
do objeto
objeto social
social as
as referidas
referidas atividades.
atividades. Estou
Estou
obrigado
obrigado ao
ao cumprimento
cumprimento dasdas comunicações
comunicações dede atividades
atividades imobiliárias
imobiliárias de
de acordo
acordo
com
com oo Regulamento
Regulamento n.º
n.º 603/2021
603/2021 -- 02.07?
02.07?
Sim, o conceito de atividade imobiliária previsto no artigo 2.º da LPCBC/FT e no artigo 2.º do
Regulamento n.º 603/2021 - 02.07 consiste, na prática, no exercício de atos materiais
correspondentes às entidades de mediação imobiliária, compra, venda, compra para revenda
ou permuta de imóveis, arrendamento e promoção imobiliária pelo que deverá ser comunicada
após a data do 1.º ato material de execução dessas atividades.
Quais
Quais são
são as
as comunicações
comunicações obrigatórias
obrigatórias aa efetuar
efetuar ao
ao IMPIC
IMPIC pelas
pelas entidades
entidades
(financeiras
(financeiras ee não
não financeiras)
financeiras) que
que exercem
exercem atividades
atividades imobiliárias?
imobiliárias?
- A data de início de atividade imobiliária (a data declarada para efeitos fiscais), acompanhada
do código de acesso à certidão permanente do registo comercial ou da certidão do registo
comercial (caso a entidade comunicante não possua a certidão permanente mencionada),
através do formulário, Anexo A, "Comunicação de Atividade Imobiliária".
A data de início de uma nova atividade imobiliária deve, igualmente, ser comunicada ao IMPIC.
A nomeação do Responsável pelo Cumprimento Normativo (RCN), deve ser efetuada através
do formulário, Anexo A, "Comunicação de Atividade Imobiliária", Grupo 3. IDENTIFICAÇÃO DO
RESPONSÁVEL PELO CUMPRIMENTO NORMATIVO (RCN).
2.1.
2.1. DEVER
DEVER DE
DE COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO DA
DA DATA
DATA DE
DE INÍCIO
INÍCIO DE
DE ATIVIDADES
ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS
IMOBILIÁRIAS
(ANEXO
(ANEXO A):
A):
Questões
Questões
Tenho
Tenho de
de comunicar
comunicar ao
ao IMPIC
IMPIC o
o início
início de
de uma
uma nova
nova atividade
atividade imobiliária,
imobiliária, por
por
exemplo
exemplo de
de arrendamento
arrendamento de
de bens
bens imóveis?
imóveis?
A
A comunicação
comunicação da
da data
data de
de cessação
cessação de
de uma
uma atividade
atividade imobiliária
imobiliária tem
tem de
de ser
ser
comunicada
comunicada ao
ao IMPIC?
IMPIC?
Apesar de, a entidade ter cessado a sua atividade numa determinada data, a mesma pode
efetuar as comunicações das transacções em que interveio ainda durante o trimestre em curso,
logo após a celebração do negócio, até ao final do trimestre seguinte.
Nos termos do n.º 1 do artigo 20º do Regulamento n.º 603/2021 - 02.07, a comunicação de
elementos de transação imobiliária e contratos de arrendamento referidos nas alíneas b) e c)
do n.º 1 do artigo 14.º é efetuada utilizando o formulário constante do Anexo B, nos seguintes
prazos: a) As transações imobiliárias e contratos de arrendamento efetuados no primeiro
trimestre de cada ano, até 30 de junho seguinte; b) As transações imobiliárias e contratos de
arrendamento efetuados no segundo trimestre de cada ano, até 30 de setembro seguinte; c)
As transações imobiliárias e contratos de arrendamento efetuados no terceiro trimestre de
cada ano, até 31 de dezembro seguinte; e d) As transações imobiliárias e contratos de
arrendamento efetuados no quarto trimestre de cada ano, até 31 de março do ano seguinte.
Quais
Quais as
as entidades
entidades dispensadas
dispensadas de
de efetuar
efetuar aa comunicação
comunicação da
da data
data de
de início
início de
de
atividade
atividade imobiliária?
imobiliária?
No entanto, a data de início de uma nova atividade imobiliária (ou a data de início da atividade
de arrendamento) deve ser sempre comunicada ao IMPIC.
As
As entidades
entidades dispensadas
dispensadas dede efetuar
efetuar aa comunicação
comunicação da da data
data de
de início
início de
de atividade
atividade
imobiliária
imobiliária são
são obrigadas
obrigadas aa registar-se
registar-se por
por via
via eletrónica
eletrónica no
no sítio
sítio da
da internet
internet do
do
IMPIC?
IMPIC?
Acresce referir que, o formulário Anexo A "Comunicação de Atividade Imobiliária" pode ser,
também, utilizado para efeitos de atualização de dados da entidade comunicante
(denominação/nome, morada, etc.) sendo que, após a sua submissão a atualização desses
elementos é imediata em novo formulário Anexo B "Comunicação de Elementos de Transação
Imobiliária ou Contrato de Arrendamento".
Posso
Posso alterar
alterar os
os dados
dados da
da entidade
entidade comunicante
comunicante através
através do
do formulário
formulário Anexo
Anexo A
A
"Comunicação
"Comunicação dede Atividade
Atividade Imobiliária"?
Imobiliária"?
Sim, o formulário Anexo A "Comunicação de Atividade Imobiliária" pode ser utilizado para
efeitos de alteração dos dados constantes do grupo 1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
COMUNICANTE. (denominação/nome, morada, etc.) Após a submissão deste formulário, a
atualização destes elementos é imediata no formulário "Comunicação de Elementos de
Transação Imobiliária ou Contrato de Arrendamento".
Qual
Qual o
o prazo
prazo para
para efetuar
efetuar aa comunicação
comunicação da
da data
data de
de início
início de
de atividades
atividades
imobiliárias
imobiliárias ao
ao IMPIC?
IMPIC?
Como
Como posso
posso anexar
anexar documentos
documentos ao
ao formulário
formulário Anexo
Anexo A
A "Comunicação
"Comunicação de
de
Atividade
Atividade Imobiliária"?
Imobiliária"?
São permitidos os seguintes formatos: doc, docx, pdf, jpg, png, jpeg, gif, txt e tif.
Quais
Quais os
os documentos
documentos que
que devem
devem ser
ser anexados
anexados ao
ao formulário
formulário Anexo
Anexo A
A
"Comunicação
"Comunicação de
de Atividade
Atividade Imobiliária"?
Imobiliária"?
Todos
Todos os
os campos
campos constantes
constantes do
do formulário
formulário Anexo
Anexo A,
A, "Comunicação
"Comunicação de
de Atividade
Atividade
Imobiliária"
Imobiliária" são
são de
de preenchimento
preenchimento obrigatório?
obrigatório?
Todos os campos assinalados com (*) são de preenchimento obrigatório podendo clicar no
número do campo para consultar as instruções de preenchimento do mesmo.
Pode-se
Pode-se enviar
enviar aa certidão
certidão do
do registo
registo comercial
comercial em
em papel?
papel?
Onde
Onde obter
obter o
o Código
Código de
de Acesso
Acesso àà Certidão
Certidão Permanente?
Permanente?
Como
Como proceder
proceder em
em caso
caso de
de dificuldade
dificuldade em
em registar
registar o
o código
código CAE
CAE (Código
(Código da
da
atividade
atividade económica
económica principal)
principal) ou
ou oo Código
Código previsto
previsto na
na tabela
tabela de
de actividades
actividades do
do
artigo
artigo 151.º
151.º do
do Código
Código do
do IRS
IRS (CIRS)
(CIRS) no
no formulário
formulário "Comunicação
"Comunicação de de Atividade
Atividade
Imobiliária?
Imobiliária?
Deve posicionar o cursor e fazer "clique" na janela "PopUp CAE" ou "PopUp CIRS" consoante o
caso e aguardar a abertura de nova janela; após o que deve inscrever o CAE ou o CIRS da
entidade comunicante no campo denominado "CAE Identificador:" ou "CIRS Identificador:";
fazer "pesquisar" e "selecionar" a designação da atividade correspondente, voltar ao
formulário, o campo estará preenchido.
Como
Como anular
anular uma
uma "Comunicação
"Comunicação de
de Atividade
Atividade Imobiliária"
Imobiliária" (Anexo
(Anexo A)
A) submetida?
submetida?
2.2.
2.2. DEVER
DEVER DE
DE COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO DA
DA DESIGNAÇÃO
DESIGNAÇÃO DO DO RESPONSÁVEL
RESPONSÁVEL PELO
PELO
CUMPRIMENTO
CUMPRIMENTO NORMATIVO
NORMATIVO (RCN)
(RCN) -- GRUPO
GRUPO 33 DO
DO ANEXO
ANEXO A:
A:
Questões
Questões
Como
Como posso
posso anexar
anexar o
o documento
documento de
de nomeação
nomeação ee respetivo
respetivo termo
termo de
de aceitação
aceitação
pela
pela pessoa
pessoa nomeada
nomeada para
para Responsável
Responsável pelo
pelo Cumprimento
Cumprimento Normativo
Normativo (RCN)?
(RCN)?
2.3.
2.3. DEVER
DEVER DE
DE COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO DEDE ELEMENTOS
ELEMENTOS SOBRE
SOBRE CADA
CADA TRANSAÇÃO
TRANSAÇÃO
IMOBILIÁRIA
IMOBILIÁRIA EE CONTRATO
CONTRATO DE
DE ARRENDAMENTO
ARRENDAMENTO CELEBRADO
CELEBRADO CUJO
CUJO VALOR
VALOR DA
DA
RENDA
RENDA MENSAL
MENSAL SEJA
SEJA IGUAL
IGUAL OU
OU SUPERIOR
SUPERIOR A
A 2.500
2.500 EUROS
EUROS (ANEXO
(ANEXO B):
B):
Questões
Questões
Quais
Quais as
as transações
transações imobiliárias
imobiliárias que
que devem
devem ser
ser comunicadas?
comunicadas?
Quais
Quais as
as transações
transações imobiliárias
imobiliárias ee contratos
contratos de
de arrendamento
arrendamento que que não
não se
se inserem
inserem
no
no âmbito
âmbito da
da comunicação
comunicação obrigatória
obrigatória prevista
prevista no
no art.
art. 46,
46, n.º
n.º 1,
1, alínea
alínea b)
b) ee n.º
n.º 33 da
da
LPCBC/FT?
LPCBC/FT?
- Contratos de doação;
- Contratos de arrendamento de imóveis cujo valor da renda mensal seja inferior a 2.500 euros
após a entrada em vigor do Regulamento n.º 276/2019 - 26.03 (Circular n.º 2/2019);
- Contratos de arrendamento de imóveis cujo valor da renda mensal seja igual ou superior a
2.500 euros celebrados até ao dia 30 de junho de 2019;
Procedi
Procedi àà compra,
compra, venda
venda ouou arrendamento
arrendamento dede um
um imóvel
imóvel para
para aa instalação
instalação da
da sede
sede
da
da minha
minha empresa.
empresa. Estou
Estou obrigado
obrigado aa efetuar
efetuar aa comunicação
comunicação dos
dos elementos
elementos da
da
transação
transação imobiliária
imobiliária ou
ou do
do contrato
contrato de
de arrendamento
arrendamento efetuado?
efetuado?
Tenho
Tenho de
de proceder
proceder àà comunicação
comunicação de
de elementos
elementos referentes
referentes aos
aos Contratos
Contratos de
de
Locação
Locação Financeira
Financeira celebrados?
celebrados?
Tenho
Tenho de
de proceder
proceder àà comunicação
comunicação de
de elementos
elementos referentes
referentes aos
aos Contratos
Contratos de
de
Trespasse
Trespasse celebrados?
celebrados?
Sim. Os imóveis transacionados por dação em cumprimento de uma dívida estão sujeitos à
obrigação de comunicação, nos seguintes termos:
Qual
Qual éé o
o prazo
prazo para
para efetuar
efetuar ao
ao IMPIC
IMPIC aa comunicação
comunicação dos
dos elementos
elementos de
de cada
cada
transação
transação imobiliária
imobiliária ee de
de cada
cada contrato
contrato de
de arrendamento
arrendamento cujo
cujo montante
montante da
da renda
renda
mensal
mensal seja
seja igual
igual ou
ou superior
superior aa 2.500
2.500 euros?
euros?
Nos termos do n.º 1 do artigo 20º do Regulamento n.º 603/2021 - 02.07, a comunicação de
elementos de cada transação imobiliária e contrato de arrendamento de bens imóveis é
efetuada em base trimestral:
Quando
Quando sese deve
deve proceder
proceder àà comunicação
comunicação de
de elementos
elementos de
de cada
cada transação
transação
imobiliária
imobiliária ee contrato
contrato de
de arrendamento
arrendamento de
de bens
bens imóveis?
imóveis?
A comunicação pode ser efetuada durante o trimestre, logo após a celebração do negócio,
apenas tem como prazo limite 03 meses após o termo do trimestre correspondente (vd
questão anterior).
Como
Como proceder,
proceder, no
no caso
caso de
de aa entidade
entidade imobiliária
imobiliária não
não ter
ter efetuado
efetuado nenhuma
nenhuma
transação
transação imobiliária
imobiliária nem
nem contrato
contrato dede arrendamento
arrendamento de de bens
bens imóveis
imóveis cujo
cujo
montante
montante dada renda
renda mensal
mensal seja
seja igual
igual ou
ou superior
superior aa €
€2500,00
2500,00 mensais
mensais durante
durante o
o
trimestre?
trimestre?
A entidade imobiliária não tem de efetuar qualquer comunicação, dado que, a alínea b) do n.º 1
do artigo 46.º da LPCBC/FT, apenas obriga as entidades a comunicar os elementos das
transações imobiliárias e contratos de arrendamento efetuados.
Pode
Pode ser
ser efetuada
efetuada aa comunicação
comunicação de de elementos
elementos de
de cada
cada transação
transação imobiliária
imobiliária ee
contrato
contrato de
de arrendamento
arrendamento de de bens
bens imóveis
imóveis após
após o
o prazo
prazo fixado
fixado no
no n.º
n.º 11 do
do artigo
artigo
20º
20º do
do Regulamento
Regulamento n.º n.º 603/2021
603/2021 -- 02.07?
02.07?
Estou
Estou obrigado
obrigado aa comunicar
comunicar os os elementos
elementos dosdos contratos
contratos de
de arrendamento
arrendamento de de bens
bens
imóveis
imóveis celebrados
celebrados em em data
data anterior
anterior àà entrada
entrada em
em vigor
vigor do
do Regulamento
Regulamento n.ºn.º
276/2019
276/2019 -- 26.03
26.03 (ie,
(ie, 26
26 de
de junho
junho de
de 2019),
2019), revogado
revogado pelo
pelo Regulamento
Regulamento n.º n.º
603/2021
603/2021 -- 02.07,
02.07, cujo
cujo valor
valor da
da renda
renda mensal
mensal seja
seja igual
igual ou
ou superior
superior aa 2.500
2.500 euros?
euros?
A Circular n.º 2/2019, de 24 de junho aprovada pelo Conselho Diretivo do IMPIC estabelece que
apenas os elementos dos contratos de arrendamento de bens imóveis cuja renda mensal seja
igual ou superior a 2.500 euros, celebrados após o dia 1 de julho de 2019 estão obrigados à
comunicação prevista no artigo 46.º, n.º, 1, alínea b) e n.º 3 da LPCBC/FT e artigo 20.º do
Regulamento n.º 276/2019 - 26.03, não sendo abrangidos por tal obrigatoriedade os contratos
efetuadas em data anterior.
Em
Em que
que momento
momento devo
devo proceder
proceder àà comunicação
comunicação dosdos elementos
elementos dodo contrato
contrato de
de
arrendamento
arrendamento cujo
cujo valor
valor da
da renda
renda mensal
mensal éé inferior
inferior aa 2.500
2.500 euros
euros ee
posteriormente,
posteriormente, vem
vem aa ser
ser atualizado
atualizado para
para um
um valor
valor de
de renda
renda igual
igual ou
ou superior
superior aa
2.500
2.500 euros
euros mensais?
mensais?
As
As entidades
entidades com
com aa atividade
atividade de
de Compra/Venda,
Compra/Venda, Promoção
Promoção Imobiliária
Imobiliária ou
ou
Arrendamento
Arrendamento de
de imóveis
imóveis têm
têm de
de comunicar
comunicar elementos
elementos referentes
referentes àà intervenção
intervenção de
de
mediador
mediador imobiliário
imobiliário na
na transação
transação ou
ou no
no contrato
contrato de
de arrendamento?
arrendamento?
Como
Como posso
posso anexar
anexar documentos
documentos aoao formulário
formulário Anexo
Anexo B
B "Comunicação
"Comunicação de
de
Elementos
Elementos de
de Transação
Transação Imobiliária
Imobiliária ou
ou Contrato
Contrato de
de Arrendamento"?
Arrendamento"?
Qual
Qual o
o tipo
tipo de
de formatos
formatos de
de arquivos
arquivos digitais
digitais admissíveis
admissíveis como
como anexos
anexos ao
ao
formulário
formulário Anexo
Anexo BB "Comunicação
"Comunicação de
de Elementos
Elementos de
de Transação
Transação Imobiliária
Imobiliária ou
ou
Contrato
Contrato de
de Arrendamento"?
Arrendamento"?
São permitidos os seguintes formatos: doc, docx, pdf, jpg, png, jpeg, gif, txt e tif.
Quais
Quais os
os documentos
documentos que
que devem
devem ser
ser anexados
anexados ao
ao formulário
formulário Anexo
Anexo B
B
"Comunicação
"Comunicação de
de Elementos
Elementos de
de Transação
Transação Imobiliária
Imobiliária ou
ou Contrato
Contrato de
de
Arrendamento"?
Arrendamento"?
Nota: Os ficheiros dos títulos de compra e venda e dos contratos de arrendamento de bens
imóveis efetuados só devem ser anexos mediante solicitação do IMPIC.
- Esta procuração deve, apenas, acompanhar a 1.ª (primeira) "Comunicação efetuada em cada
um dos trimestres, produzindo efeitos apenas durante o decurso destes.
Quais
Quais os
os elementos
elementos obrigatórios
obrigatórios aa constar
constar da
da Procuração?
Procuração?
Os
Os elementos
elementos referentes
referentes às
às transações
transações imobiliárias
imobiliárias ee aos
aos contratos
contratos de
de
arrendamento
arrendamento efetuados
efetuados têm
têm de
de ser
ser conservados?
conservados? E E durante
durante quanto
quanto tempo?
tempo?
Sim. As entidades com atividades imobiliárias devem conservar todos os elementos relativos
ao cumprimento dos deveres de identificação e de diligência e à comprovação e registo das
operações efetuadas, de forma a permitir a sua reconstituição. Estes elementos devem ser
conservados, por um período de 7 anos.
No caso das entidades que exercem a atividade de mediação imobiliária as cópias das
escrituras públicas, ou documento particular equivalente, dos negócios de compra e venda ou
dos contratos de arrendamento que intermediaram, podem ser arquivados junto aos contratos
de mediação imobiliária celebrados.
Como
Como proceder
proceder quando
quando oo mediador
mediador imobiliário
imobiliário tem
tem dificuldade
dificuldade em
em obter
obter todos
todos os
os
elementos
elementos necessários?
necessários?
As
As entidades
entidades comcom atividade
atividade dede mediação
mediação imobiliária
imobiliária que
que apenas
apenas acompanham
acompanham os
os
negócios
negócios atéaté aos
aos contratos
contratos promessa
promessa de
de compra
compra ee venda,
venda, (não
(não acompanhando
acompanhando aa
partir
partir daí,
daí, até
até àà escritura),
escritura), devem
devem comunicar
comunicar essa
essa transação?
transação?
Sim, uma vez que, independentemente do âmbito dos serviços contratados, isto é,
independentemente de eles se obrigarem ou não a acompanhar o negócio até à escritura
pública, intermediaram um negócio que se veio a concretizar; pelo que, devem comunicar
todos os negócios de compra e venda intermediados.
Que
Que tipo
tipo de
de transação
transação imobiliária
imobiliária deve
deve ser
ser indicada
indicada pelas
pelas entidades
entidades que
que exercem
exercem aa
atividade
atividade de
de mediação
mediação imobiliária?
imobiliária?
Como
Como proceder
proceder quando
quando as
as transações
transações são
são partilhadas
partilhadas entre
entre duas
duas empresas
empresas que
que
exercem
exercem aa atividade
atividade de
de mediação
mediação imobiliária?
imobiliária?
Quando
Quando uma
uma empresa
empresa tem
tem mais
mais de
de um
um estabelecimento
estabelecimento (local
(local de
de atendimento
atendimento ao
ao
público)
público) pode
pode cada
cada estabelecimento
estabelecimento efetuar
efetuar as
as suas
suas comunicações
comunicações de de elementos
elementos
de
de transações
transações imobiliárias
imobiliárias ee contratos
contratos de
de arrendamento
arrendamento dede bens
bens imóveis?
imóveis?
Todos
Todos os
os campos
campos constantes
constantes do
do formulário
formulário do
do Anexo
Anexo BB "Comunicação
"Comunicação de
de
Elementos
Elementos de
de Transação
Transação Imobiliária
Imobiliária ou
ou Contrato
Contrato de
de Arrendamento"
Arrendamento" são
são de
de
preenchimento
preenchimento obrigatório?
obrigatório?
Todos os campos assinalados com (*) são de preenchimento obrigatório podendo clicar no
número do campo para consultar as instruções de preenchimento do mesmo.
Nos
Nos casos
casos em
em que
que os
os intervenientes,
intervenientes, com
com aa mesma
mesma qualidade
qualidade
(compradores/vendedores
(compradores/vendedores ou ou inquilinos/senhorios)
inquilinos/senhorios) são
são casados
casados éé necessário
necessário
identificar
identificar ambos?
ambos?
Sempre que uma das partes intervenientes (comprador ou vendedor; inquilino ou senhorio)
seja pessoa coletiva, ou sendo pessoa singular se faça representar no negócio jurídico por
intermédio de um procurador.
Tem
Tem de
de se
se obter
obter o
o número
número de
de identificação
identificação fiscal
fiscal de
de cidadão
cidadão estrangeiro
estrangeiro
interveniente
interveniente em
em transações
transações imobiliárias?
imobiliárias?
Sendo proprietário de bens imóveis em Portugal, o cidadão estrangeiro tem de ter número de
contribuinte fiscal pelo que, as entidades comunicantes devem diligenciar no sentido de obter
esse elemento.
Como
Como preencher
preencher o o campo
campo "Tipo
"Tipo de
de pagamento"
pagamento" nono Anexo
Anexo B
B "Comunicação
"Comunicação de
de
Elementos
Elementos de
de Transação
Transação Imobiliária
Imobiliária ou
ou Contrato
Contrato de
de Arrendamento"
Arrendamento" quando
quando no
no
negócio
negócio jurídico
jurídico não
não foi
foi realizada
realizada aa totalidade
totalidade do
do pagamento?
pagamento?
Nas situações em que o pagamento da transação imobiliária ainda não se tenha efetivado,
pode ser selecionado o meio de pagamento OMP (Outro Meio de Pagamento), descrevendo a
situação no espaço, livre, reservado para o efeito, identificado por "Qual".
Como
Como proceder
proceder àà comunicação
comunicação de de uma
uma transação
transação imobiliária
imobiliária em
em que
que intervenha
intervenha um
um
Fundo
Fundo de
de Investimento
Investimento Imobiliário,
Imobiliário, através
através de
de uma
uma Sociedade
Sociedade Gestora
Gestora de
de Fundo
Fundo
Imobiliário?
Imobiliário? Quem
Quem tem
tem aa responsabilidade
responsabilidade pela
pela comunicação
comunicação dos
dos elementos
elementos da
da
transação
transação imobiliária
imobiliária ou
ou contrato
contrato de
de arrendamento
arrendamento emem que
que intervenha
intervenha um
um Fundo
Fundo
de
de Investimento
Investimento Imobiliário?
Imobiliário?
Atenta a estrutura dos modelos aprovados como Anexo A e Anexo B ao Regulamento n.º
603/2021 - 02.07 a sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário é a entidade
comunicante, devendo esta entidade identificar como interveniente (comprador/vendedor;
inquilino/senhorio) no negócio jurídico o fundo de investimento imobiliário gerido. Através da
opção "Adicionar Representante", disponível no formulário, devem ser preenchidos os campos
com os elementos do representante da entidade/interveniente com quem é efetuada a
transação - com os elementos da sociedade gestora do fundo que o representa. E, novamente,
através da opção "Adicionar Representante", deve ser indicado o nome da pessoa singular que
a representa. [No caso da "sociedade gestora do fundo" ser representada por 2 procuradores
deve ser repetido este processo através da opção "Adicionar Representante"].
No
No mesmo
mesmo ato,
ato, título
título de
de compra
compra ee venda
venda ou
ou contrato
contrato de
de arrendamento
arrendamento efetuado
efetuado
foram
foram transacionados
transacionados 10 10 imóveis
imóveis aa clientes
clientes diferentes,
diferentes, tem
tem de
de se
se efetuar
efetuar o
o
preenchimento
preenchimento ee submissão
submissão de
de 10
10 formulários
formulários Anexo
Anexo BB "Comunicação
"Comunicação dede Elementos
Elementos
de
de Transação
Transação Imobiliária
Imobiliária ou
ou Contrato
Contrato dede Arrendamento"?
Arrendamento"?
Este formulário foi estruturado de forma a fazer reportar, apenas, a comunicação de elementos
referentes a uma transação imobiliária ou contrato de arrendamento, pelo que, por cada
transação imobiliária, com escritura pública celebrada (ou documento particular equivalente),
ou por cada contrato de arrendamento efetuado deverá proceder-se ao preenchimento de um
formulário.
No entanto, sempre que seja transacionado /arrendado mais de 1 imóvel e/ou parte de imóvel
no mesmo ato (mesmo negócio jurídico) a entidade comunicante pode optar por uma das
seguintes formas de preenchimento:
Como
Como proceder
proceder quando
quando surge
surge aa seguinte
seguinte mensagem
mensagem dede erro
erro "A
"A entidade
entidade
comunicante
comunicante tem
tem de
de ser
ser interveniente
interveniente no
no negócio
negócio jurídico"?
jurídico"?
Como
Como corrigir
corrigir ou
ou anular
anular os
os elementos
elementos constantes
constantes do
do formulário
formulário Anexo
Anexo B
B --
"Comunicação
"Comunicação de de Elementos
Elementos dede Transação
Transação Imobiliária
Imobiliária ou
ou Contrato
Contrato de
de
Arrendamento"
Arrendamento" submetidos?
submetidos?
Ultrapassado aquele período (de 15 dias após a submissão), a retificação dos elementos
constantes do formulário Anexo B - "Comunicação de Elementos de Transação Imobiliária ou
Contrato de Arrendamento" submetidos só pode ser efetuada pelo IMPIC a pedido da entidade
comunicante, assim como a anulação das comunicações submetidas.
Para efeitos de correção de elementos constantes da "Comunicação de Elementos de
Transação Imobiliária ou Contrato de Arrendamento" submetida, a entidade comunicante
pode, também, optar pelo preenchimento e submissão de novo formulário Anexo B,
"Comunicação de Elementos de Transação Imobiliária ou Contrato de Arrendamento" devendo,
neste caso, solicitar ao IMPIC a anulação da comunicação inicialmente submetida, e ter em
consideração o prazo fixado no Regulamento n.º 603/2021 - 02.07 para a comunicação.
Como
Como anular
anular uma
uma "Comunicação
"Comunicação de
de Elementos
Elementos de
de Transação
Transação Imobiliária
Imobiliária ou
ou
Contrato
Contrato de
de Arrendamento"
Arrendamento" (Anexo
(Anexo B)
B) submetida?
submetida?
Quais
Quais as
as consequências
consequências dodo não
não envio
envio da
da Comunicação
Comunicação dede Elementos
Elementos dede Transação
Transação
Imobiliária
Imobiliária ou
ou Contrato
Contrato de
de Arrendamento
Arrendamento através
através do
do formulário
formulário eletrónico
eletrónico Anexo
Anexo B
B
com
com aa certificação
certificação digital?
digital?
Como
Como comunicar
comunicar uma
uma transação
transação imobiliária
imobiliária com
com uma
uma cláusula
cláusula de
de usufruto
usufruto
associada?
associada?
Neste caso basta identificar uma das partes do usufruto - o nu-proprietário (aquele que é
proprietário do bem imóvel, objeto do usufruto). Não sendo necessário identificar a outra parte
- o beneficiário (usufrutuário). O montante da transação a indicar deve corresponder ao valor
global do imóvel transacionado, independentemente de qualquer distinção de valores que lhe
possa ter sido atribuída.
Como
Como proceder
proceder àà comunicação
comunicação de
de uma
uma transação
transação com
com Permuta
Permuta de
de Imóveis,
Imóveis, no
no
formulário
formulário B
B "Comunicação
"Comunicação de
de Elementos
Elementos de
de Transação
Transação Imobiliária
Imobiliária ou
ou Contrato
Contrato de
de
Arrendamento?
Arrendamento? [exemplo
[exemplo do
do preenchimento
preenchimento de
de alguns
alguns dos
dos campos
campos do do formulário]
formulário]
No caso de uma transação com permuta de imóvel(is) deve ser indicado o n.º de imóveis
inteiros e/ou de quotas partes de imóveis e identificados todos os imóveis transacionados,
incluindo o(s) imóvel(éis) permutado(s), através da opção "ADICIONAR IMÓVEL" existente no
formulário eletrónico. Sendo que, o valor a indicar no campo "(25)* Montante:", deve
corresponder ao imóvel de maior valor. No caso de ter sido atribuído o mesmo valor aos
imóveis permutados deve, apenas, ser indicado o valor de 1 dos imóveis. O valor atribuído a
cada um dos imóveis deve ser indicado nos campos "(30)* Valor do Imóvel:", do grupo 3.3.
IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO, INDIVIDUAL DE CADA IMÓVEL TRANSACIONADO /
ARRENDADO OU DA SUA PARTE. ]
(23)*N.º de Imóveis (inteiros): e/ou (24)*N.º de Partes de Imóvel: Indicar o n.º de todos os
imóveis transacionados no mesmo ato. [o valor inscrito neste campo corresponde à soma de
todos os números de imóveis mencionados no campo (29)* N.º de Imóveis do grupo 3.3.
IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO, INDIVIDUAL DE CADA IMÓVEL TRANSACIONADO /
ARRENDADO OU DA SUA PARTE]
Como
Como proceder
proceder para
para preencher
preencher o
o campo
campo "(24)*
"(24)* N.º
N.º de
de PARTES
PARTES DEDE IMÓVEL"
IMÓVEL" dodo
formulário
formulário Anexo
Anexo BB "Comunicação
"Comunicação de
de Elementos
Elementos de
de Transação
Transação Imobiliária
Imobiliária ou
ou
Contrato
Contrato de
de Arrendamento"
Arrendamento"
O campo "*(24)* N.º de PARTES DE IMÓVEL:" deve ser preenchido sempre que forem
transacionadas quota-partes de um imóvel (como nos casos de compropriedade). Esta opção
é disponibilizada para as situações, menos comuns, em que são transacionadas quota-partes
de 1 imóvel; por exemplo na partilha de bens imóveis por efeito de partilha ou liquidação, mas
tal terá de constar do título de compra e venda e do contrato de arrendamento celebrados. Se
for este o caso deve ser preenchido o campo "(29)*Valor da parte de imóvel (%) do grupo 3.3 -
IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO, INDIVIDUAL, DE CADA IMÓVEL TRANSACIONADO /
ARRENDADO OU DA SUA PARTE; sendo que, a quota-parte de imóvel(veis) transacionada(s) /
arrendada(s) deve ser inserida sob o formato numérico de percentagem (valor em
percentagem).
Pode-se
Pode-se inserir
inserir os
os dados
dados no
no formulário
formulário Anexo
Anexo B
B "Comunicação
"Comunicação de
de Elementos
Elementos de
de
Transação
Transação Imobiliária
Imobiliária ou
ou Contrato
Contrato de
de Arrendamento",
Arrendamento", suspender,
suspender, completar
completar o
o
registo,
registo, assinar
assinar ee submeter
submeter em
em momento
momento posterior?
posterior?
Sim. No final do formulário é disponibilizada a opção "Guardar Rascunho" que permite guardar
a informação registada para ser completada, assinada ou submetida posteriormente. Para
aceder à comunicação já preenchida (rascunho) deve no formulário Anexo B, "Comunicação de
Elementos de Transação Imobiliária ou Contrato de Arrendamento" selecionar o botão
"Escolher ficheiro"; localizar o ficheiro [Abrir]; e selecionar o botão "Carregar", para recuperar
a comunicação já preenchida, confirmar/completar os dados inseridos, assinar com certificado
digital qualificado e submeter.
Na
Na sequência
sequência da
da entrada
entrada em
em vigor
vigor do
do Regulamento
Regulamento n.º
n.º 603/2021,
603/2021, como
como proceder
proceder
para
para aa comunicação
comunicação das
das transações
transações realizadas
realizadas no
no primeiro
primeiro semestre
semestre de
de 2021?
2021?
Importa, assim, por forma a evitar situações de aplicação retroativa da norma, informar as
entidades obrigadas que:
3.
3. BENEFICIÁRIO
BENEFICIÁRIO EFETIVO
EFETIVO
Normas
Normas Relevantes
Relevantes
Questões
Questões
Quem
Quem éé considerado
considerado "beneficiário
"beneficiário efetivo",
efetivo", nos
nos termos
termos previstos
previstos na
na Lei
Lei n.º
n.º 89/2017,
89/2017,
de
de 21.08?
21.08?
- Que, em última instância, detém a propriedade ou o controlo dos clientes das entidades
sujeitas ao cumprimento das normas da LCBC/FT; e/ou
Já no que concerne aos fundos fiduciários ("trusts"), são considerados beneficiários efetivos, e
como tal devem ser todos declarados, o fundador ("settlor"); o administrador ou
administradores fiduciários ("trustes") de fundos fiduciários; o curador, se aplicável; os
beneficiários ou, se os mesmos não tiverem sido ainda determinados, a categoria de pessoas
em cujo interesse principal o fundo fiduciário ("trust") foi constituído ou exerce a sua atividade;
e qualquer outra pessoa singular que detenha o controlo final do fundo fiduciário ("trust")
através de participação direta ou indireta ou através de outros meios.
Quando esteja em causa a atuação de pessoas coletivas de natureza não societária (como as
fundações) e dos centros de interesses coletivos sem personalidade jurídica de natureza
análoga a fundos fiduciários ("trusts", ou entidades equiparadas), consideram-se beneficiários
efetivos destas entidades a pessoa ou pessoas singulares com posições equivalentes ou
similares às mencionadas para os fundos fiduciários (trusts).
Sem prejuízo da consulta da Lei n.º 97/2017 - 23.08, da Lei n.º 89/2017, de 21.08, e da
LPCBC/FT, e demais diplomas relevantes, encontra-se disponível no Portal na internet da
Comissão de Coordenação de Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de
Capitais e ao Financiamento do Terrorismo um conjunto abrangente de informação sobre a
definição, determinação e deveres quanto ao beneficiário efetivo (PERGUNTAS FREQUENTES |
Portal da Comissão Prevenção do Branqueamento de Capital e Financiamento do Terrorismo
(portalBC/FT.pt)), sob os itens "BENEFICIÁRIO EFETIVO" e "REGISTO CENTRAL DE
BENEFICIÁRIO EFETIVO".
OO que
que éé o
o "Registo
"Registo Central
Central do
do Beneficiário
Beneficiário Efetivo"
Efetivo" (RCBE),
(RCBE), criado
criado pelo
pelo regime
regime
jurídico
jurídico constante
constante da
da Lei
Lei n.º
n.º 89/2017,
89/2017, de
de 21.08,
21.08, ee regulamentado
regulamentado pela
pela Portaria
Portaria n.º
n.º
233/2018,
233/2018, dede 21.08
21.08 (alterada
(alterada pela
pela Portaria
Portaria n.º
n.º 200/2019,
200/2019, dede 28.06),
28.06), ee quais
quais as
as
principais
principais obrigações
obrigações aa que
que sese encontram
encontram sujeitas
sujeitas as
as pessoas
pessoas coletivas
coletivas societárias
societárias
ee não
não societárias,
societárias, pessoas
pessoas equiparadas,
equiparadas, fundos
fundos fiduciários
fiduciários ee outros
outros centros
centros de
de
interesses
interesses coletivos
coletivos sem
sem personalidade
personalidade jurídica
jurídica com
com uma
uma estrutura
estrutura ou
ou funções
funções
similares?
similares?
O RCBE consiste numa base de dados com informação suficiente, exata e atual sobre a pessoa
ou as pessoas singulares que - ainda que de forma indireta ou através de terceiro - detêm a
propriedade ou o controlo efetivo dos entes coletivos abrangidos pela obrigação de registo,
tendo em vista o reforço da transparência nas relações comerciais e o cumprimento dos
deveres estabelecidos na LPCBC/FT.
A entidade gestora do RCBE é o Instituto dos Registos e do Notariado, I.P. (IRN, I.P.), com que
detém competências para realizar o tratamento dos dados, efetivar o direito de informação e
acesso e a legalidade na sua realização, e assegurar a legalidade nesses procedimentos.
O cumprimento de tal dever de inscrição, por todas as entidades sujeitas ao RCBE, é feito
através da "declaração de beneficiário efetivo", com a introdução e autenticação na plataforma
eletrónica disponibilizada pelo IRN, I.P., nos prazos legalmente previstos, de informação
suficiente, exata e atual sobre os seus beneficiários efetivos, todas as circunstâncias
indiciadoras dessa qualidade e a informação sobre o interesse económico nelas detido.
Importa destacar ainda que, para além da "declaração de beneficiário efetivo" inicial, a
informação constante do RCBE deve ser mantida atual e correta, tendo todas as entidades
sujeitas a este dever de declaração que proceder de modo a refletir e atualizar neste Registo
quaisquer alterações que ocorram, no mais curto prazo possível, mas sem nunca exceder 30
dias (contados a partir da data do facto que determina a alteração).
Este regime não prejudica outras obrigações mais exigentes de declaração ou confirmação
previstas na Lei, nomeadamente quanto a entidades estrangeiras que desenvolvam em
Portugal atos ocasionais, ou a aplicabilidade de regras especiais no momento da extinção,
dissolução ou cessação, de facto ou de direito, da entidade.
Por fim e ainda nesta matéria, a Portaria n.º 200/2019, de 28.06, alterando os prazos
anteriormente vigentes, veio estabelecer que a declaração inicial das entidades sujeitas ao
RCBE, constituídas à data de entrada em vigor desta portaria é efetuada de forma faseada, nos
prazos seguintes:
Sem prejuízo dos deveres a que se encontram sujeitas enquanto entidades obrigadas, no
âmbito da LPCBC/FT (nomeadamente no desempenho de identificação e diligência, ou de
deveres de controlo), as entidades com atividades imobiliárias encontram-se igualmente
sujeitas, nos termos gerais, ao dever de determinar e efetuar a comunicação da "declaração de
beneficiário efetivo" inicial, e proceder à sua atualização e correção sempre que necessário.
Poderá efetuar-se para além da necessária leitura da Lei n.º 89/2017, de 21.08, e da LPCBC/FT,
e demais diplomas relevantes, a consulta de um conjunto abrangente de informação sobre a
definição, determinação e deveres quanto ao beneficiário efetivo no Portal na internet da
Comissão de Coordenação de Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de
Capitais e ao Financiamento do Terrorismo (PERGUNTAS FREQUENTES | Portal da Comissão
Prevenção do Branqueamento de Capital e Financiamento do Terrorismo (portalBC/FT.pt)),
sob os itens "BENEFICIÁRIO EFETIVO" e "REGISTO CENTRAL DE BENEFICIÁRIO EFETIVO".
Quais
Quais os
os principais
principais deveres
deveres que,
que, designadamente
designadamente nos nos termos
termos dos
dos arts.
arts. 29.º
29.º aa 34.º
34.º
da
da LPCBC/FT,
LPCBC/FT, asas entidades
entidades obrigadas
obrigadas detêm
detêm nono que
que concerne
concerne àà verificação
verificação ee
averiguação
averiguação do
do beneficiário
beneficiário efetivo
efetivo de
de clientes,
clientes, intervenientes
intervenientes ee quaisquer
quaisquer outras
outras
entidades
entidades terceiras,
terceiras, com
com quem
quem estabeleçam,
estabeleçam, participem
participem ouou interajam
interajam emem relações
relações
de
de negócio,
negócio, transações
transações ocasionais
ocasionais ou
ou outras
outras operações?
operações?
- Esteja em causa a relação com uma pessoa singular, que possa encontrar-se a atuar por conta
de uma pessoa coletiva ou um centro de interesses coletivos sem personalidade jurídica.
As entidades obrigadas detêm, após registo, acesso amplo à informação constante do RCBE,
sobre as pessoas coletivas e outras entidades sujeitas a obrigação de declaração no mesmo.
- Verificar que a entidade cumpriu os deveres de declaração do beneficiário efetivo, a que está
sujeita junto do RCBE - sendo que deverá fazer depender o estabelecimento ou
prosseguimento da relação de negócio, ou a realização da transação ocasional, da verificação
do cumprimento efetivo da obrigação de registo no RCBE, pela mesma;
Quando o cliente não esteja obrigado a registar os seus beneficiários efetivos em território
nacional (decorrendo o RCBE de uma iniciativa e atuação harmonizada a nível europeu,
existindo registos congéneres nos demais países), as entidades obrigadas deverão envidar os
esforços adequados para obter do cliente ou interveniente as informações constantes de
registo central de beneficiários efetivos ou de mecanismo equivalente estabelecido noutras
jurisdições, quando o acesso pelas entidades obrigadas a tais mecanismos não seja possível ou
não possa ser efetuado em tempo útil.
Por fim, nos termos gerais, as entidades obrigadas devem manter um registo escrito de todas
as ações destinadas a dar cumprimento ao disposto artigos 29.º a 34.º da LPCBC/FT, incluindo
de quaisquer meios utilizados para aferir a qualidade de beneficiário efetivo, que deverá ser
mantido e conservado para disponibilização, sempre que solicitado a autoridades judiciárias ou
autoridades sectoriais.
Sem prejuízo da necessária consulta da Lei n.º 89/2017, de 21.08, da LPCBC/FT, e demais
diplomas relevantes, encontra-se disponível um conjunto abrangente de informação sobre a
definição, determinação e deveres quanto ao beneficiário efetivo no Portal na internet da
Comissão de Coordenação de Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de
Capitais e ao Financiamento do Terrorismo (PERGUNTAS FREQUENTES | Portal da Comissão
Prevenção do Branqueamento de Capital e Financiamento do Terrorismo (portalBC/FT.pt)),
sob os itens "BENEFICIÁRIO EFETIVO" e "REGISTO CENTRAL DE BENEFICIÁRIO EFETIVO"
4.
4. OUTROS
OUTROS ASSUNTOS
ASSUNTOS
A
A que
que entidades
entidades se
se aplicam
aplicam os
os deveres
deveres previstos
previstos no
no Regulamento
Regulamento n.º
n.º 603/2021,
603/2021, de
de
02/07?
02/07?
Estes deveres são aplicáveis às entidades financeiras e não financeiras que exerçam, em
território nacional, atividades imobiliárias. Para este efeito, considera-se que as referidas
entidades exercem atividades imobiliárias quando pratiquem atos materiais de: a) Mediação
imobiliária; b) Compra, venda, compra para revenda ou permuta de imóveis; c) Promoção
imobiliária, consistindo no impulsionamento, programação, direção e financiamento, direta ou
indiretamente, com recursos próprios ou alheios, de obras de construção de edifícios, com
vista à sua posterior transmissão ou cedência, seja a que título for; d) Arrendamento de bens
imóveis.
Onde
Onde posso
posso obter
obter informação,
informação, completa
completa ee atualizada,
atualizada, sobre
sobre as
as medidas
medidas restritivas
restritivas
aplicadas
aplicadas por
por organismos
organismos internacionais,
internacionais, designadamente
designadamente pelopelo Conselho
Conselho de
de
Segurança
Segurança das
das Nações
Nações Unidas
Unidas ee pela
pela União
União Europeia,
Europeia, aplicáveis
aplicáveis ao
ao exercício
exercício de
de
atividades
atividades pelas
pelas entidades
entidades obrigadas?
obrigadas?
Tais medidas restritivas podem ter por objeto pessoas de nacionalidade ou residência
portuguesa e outras que se encontrem ou pretendam ingressar em Portugal, bem como
qualquer pessoa coletiva, pública ou privada, constituída ou estabelecida em Portugal; e/ou
recair sobre bens, fundos e recursos económicos que se encontrem em território nacional,
independentemente da nacionalidade, residência ou sede dos seus proprietários, beneficiários
ou intervenientes.
As entidades obrigadas devem, nos termos do art. 21.º da LPCBC/FT, adotar os meios e os
mecanismos necessários para assegurar o cumprimento das medidas restritivas aprovadas pela
Organização das Nações Unidas ou pela União Europeia - incluindo a sua imediata consulta,
apreensão, compreensão e conhecimento.
A aplicação destas medidas é regulada pela Lei n.º 97/2017, de 23.08, a qual contém o regime
sancionatório aplicável à sua violação (podendo a mesma configurar a prática de crime punível
com pena de prisão de um até cinco anos).
Sem prejuízo da consulta da Lei n.º 97/2017, de 23.08 e da LPCBC/FT, e demais diplomas
relevantes, encontra-se disponível no Portal na internet da Comissão de Coordenação de
Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do
Terrorismo um conjunto abrangente de informação sobre as medidas restritivas
(https://portalbcft.pt/pt-pt/content/enquadramento; https://portalbcft.pt/pt-
pt/content/quadro-legal), no item "MEDIDAS RESTRITIVAS" e seus desdobramentos.
https://www.un.org/securitycouncil/content/un-sc-consolidated-list ;
https://www.un.org/securitycouncil/sanctions/information ;
https://www.sanctionsmap.eu/#/main ;
https://eeas.europa.eu/headquarters/headquarters-
homepage_en/423/Sanctions%20policy#Consolidated+list+of+sanctions;
Quais
Quais os
os principais
principais deveres
deveres que
que recaem
recaem sobre
sobre as
as entidades
entidades obrigadas,
obrigadas, no
no que
que
concerne
concerne àà prevenção
prevenção dada violação
violação dos
dos limites
limites àà utilização
utilização de
de numerário,
numerário, previstos,
previstos,
com
com carácter
carácter geral,
geral, no
no art.
art. 63.º-E
63.º-E da
da Lei
Lei Geral
Geral Tributária
Tributária (alterada
(alterada pela
pela Lei.
Lei. n.º
n.º
92/2017,
92/2017, de
de 22.08)
22.08) -- quer
quer quanto
quanto às às suas
suas operações
operações comerciais,
comerciais, quer
quer no
no
cumprimento
cumprimento de de deveres
deveres enquanto
enquanto entidades
entidades obrigadas
obrigadas emem sede
sede do
do regime
regime jurídico
jurídico
da
da prevenção
prevenção ee repressão
repressão do do branqueamento
branqueamento de de capitais
capitais ee do
do financiamento
financiamento dodo
terrorismo?
terrorismo?
O art. 63.º-E da Lei Geral Tributária (na sequência das alterações introduzidas pela Lei. n.º
92/2017, de 22.08) veio estabelecer limites máximos, no que concerne à utilização de
numerário.
Estas normas relevam para as entidades obrigadas com atividades imobiliárias, no que
concerne às suas operações e atividades comerciais próprias, em que se devem precaver e
proceder de forma a elas próprias respeitarem este conjunto de deveres, não realizando ou
recebendo pagamentos ou recebimentos em numerário em desconformidade ao previsto na
lei.
Mas relevam em especial, enquanto entidades obrigadas com atividades imobiliárias e sujeitas
à aplicabilidade genérica dos deveres previstos na LPCBC/FT, porquanto, nos termos do art.
10.º desta Lei, estas entidades encontram-se expressamente obrigadas a abster-se de, no
âmbito da sua atividade profissional, celebrar ou de algum modo participar em quaisquer
negócios dos quais possa resultar a violação dos limites à utilização de numerário previstos em
legislação específica.
Sem prejuízo da necessária consulta da LPCBC/FT, e do art. 63.º-E da Lei Geral Tributária
(alterada pela Lei.º n.º 92/2017, de 22.08) e demais diplomas relevantes, encontra-se disponível
um conjunto abrangente de informação sobre a definição e deveres quanto aos limites
máximos para a utilização de numerário no Portal na internet da Comissão de Coordenação de
Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do
Terrorismo (PERGUNTAS FREQUENTES | Portal da Comissão Prevenção do Branqueamento de
Capital e Financiamento do Terrorismo (portalBC/FT.pt)), sob o item "UTILIZAÇÃO DE
NUMERÁRIO".