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04/02/24 Os compromissos

ligados ao ensino bíblico na


EBD
I. Breve história da Escola Dominical
Até o fim do sec. 18 as igrejas européias e americanas tinham apenas três recursos
para o educação cristã de seus membros:

1. literatura – além da Bíblia, livros como O Peregrino, de John Bunyan, e os


catecismos;

2. culto – a liturgia e as pregações eram valiosos elementos de educação na


fé;

c. lar –que era o principal meio de acesso das crianças ao ensino biblico;

No século 18, acontece o “Avivamento Evangélico” na inglaterra. Um movimento que


tinha como lideres principais John Wesley, Charles Wesley, George Whitefield,
entre outros. E esse avivamento impactou as igrejas e a sociedade inglesa.
E é nesse contexto, que surge o jornalista Robert Raike, da cidade de Gloucester.
Ele começou a se preocupar com as crianças pobres que trabalhavam nas fábricas
durante a semana e aos domingos ficavam perambulando pelas ruas. E Em 1780,
ele criou uma escola para alfabetizar e evangelizar essas crianças. A escola
funcionava das 10 às 17 horas e incluía aulas de leitura e redação, estudo da Bíblia
e períodos devocionais. Ai nasce a escola dominical. A idéia teve grande aceitação
se espalhando por toda a inglaterra e em poucos anos, foi difundida para outros
países. Até aportar no Brasil e tambèm se tornar uma prática corriqueira da igreja
brasileira. Com o passar do tempo, a escola dominical foi se modificando, incluindo
todos os membros e não só crianças e tendo o foco na instrução biblica cada vez
mais enfatizad8o.
Nós percebemos que desde o inicio a escola dominical tinha o objetivo de instruir
biblicamente, sendo um auxilio aos outros recursos de educação cristã já existentes.
Portanto não podemos menosprezar a instrução no lar, a literatura e o culto, mas
sim incluir a eles este outro excelente recurso de instrução que é a Escola Biblica
Dominical. Hoje vamos falar sobre três compromissos que estão envolvidos na

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Escola Dominical, e reforçar a importância de que os irmãos lembrem destes
compromissos quando orarem ao Senhor!
Do Latim INSIGNARE, “gravar, colocar uma marca em”, de IN, “em”, mais SIGNUM,
“marca, sinal”.

1. O compromisso dos pais

É uma ordem: Dt 6:4-9: "“Ouça, ó Israel: O SENHOR, o nosso Deus, é o


único SENHOR. Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração, de
toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que
hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus
filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver
andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as
como um sinal nos braços e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes
das portas de sua casa e em seus portões.”

Que visa: Pv 22:6: "Instrua a criança segundo os objetivos que você tem
para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.”

Sl 78:4-7: "Não os esconderemos dos nossos filhos; contaremos à próxima


geração os louváveis feitos do SENHOR, o seu poder e as maravilhas que
fez. Ele decretou estatutos para Jacó, e em Israel estabeleceu a lei, e
ordenou aos nossos antepassados que a ensinassem aos seus filhos, de
modo que a geração seguinte a conhecesse, e também os filhos que ainda
nasceriam, e eles, por sua vez, contassem aos seus próprios filhos. Então
eles porão a confiança em Deus; não esquecerão os seus feitos e
obedecerão aos seus mandamentos.”

2. O compromisso dos professores

Os 4:6: "Meu povo foi destruído por falta de conhecimento. “Uma vez que
vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus
sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também
ignorarei seus filhos.”

3. O compromisso com a palavra.

O ensinamento deficiente: Gn 2:16-17: "E o SENHOR Deus ordenou ao


homem: “Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da
árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela
comer, certamente você morrerá”.”

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Gn 3:2-3: "Respondeu a mulher à serpente: “Podemos comer do fruto das
árvores do jardim, mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está
no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão’ ”.”

A necessidade de consulta: At 17:11: "Os bereanos eram mais nobres do


que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse,
examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim
mesmo.”

A dúvida sincera leva a glorificação: Jo 20:24-28: "Tomé, chamado Dídimo,


um dos Doze, não estava com os discípulos quando Jesus apareceu. Os
outros discípulos lhe disseram: “Vimos o Senhor!” Mas ele lhes disse: “Se eu
não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não colocar o meu dedo onde
estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei”. Uma
semana mais tarde, os seus discípulos estavam outra vez ali, e Tomé com
eles. Apesar de estarem trancadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio
deles e disse: “Paz seja com vocês!” E Jesus disse a Tomé: “Coloque o seu
dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado.
Pare de duvidar e creia”. Disse-lhe Tomé: “Senhor meu e Deus meu!””

Jó 42:4-6: "“Tu disseste: ‘Agora escute, e eu falarei; vou fazer perguntas, e


você me responderá’. Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas
agora os meus olhos te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me
arrependo no pó e na cinza”.”

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