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Conceito Básico de Seguro

Sumário

1) SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS..................................................3


1.1- CNSP – CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS.................................3
1.2- SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS.................................3
1.3- IRB – BRASIL RESSEGUROS..................................................................................3
2) TEORIA GERAL DO SEGURO.................................................................................4
2.1- DEFINIÇÃO DE SEGURO.................................................................................................4
2.2- SEGURADORA.................................................................................................................4
2.3- CORRETOR DE SEGUROS.............................................................................................5
3) CONTRATO DE SEGURO........................................................................................5
3.1- CONTRATO DE SEGURO................................................................................................5
3.2- PROPOSTA DE CONTRATAÇÃO....................................................................................6
3.3- PROPOSTA DE SEGURO..........................................................................................................6
3.4- APÓLICE DE SEGURO.....................................................................................................6
3.5- ENDOSSO/ADITIVO.........................................................................................................6
3.6- ACEITAÇÃO DO RISCO...................................................................................................6
3.7- CONDIÇÕES GERAIS......................................................................................................7
3.8- CONDIÇÕES PARTICULARES........................................................................................7
3.9- CONDIÇÕES CONTRATUAIS..........................................................................................7
3.10- CAPITAL SEGURADO....................................................................................................7
3.11- ESTIPULANTE................................................................................................................7
3.12- PROPONENTE................................................................................................................7
3.13- BENEFICIÁRIO...............................................................................................................8
3.14- GRUPO SEGURADO......................................................................................................8
3.15- GRUPO SEGURÁVEL.....................................................................................................8
3.16- INÍCIO DE VIGÊNCIA......................................................................................................8
3.17- CERTIFICADO INDIVIDUAL...........................................................................................8
3.18- PROPOSTA DE ADESÃO...............................................................................................8
3.19- DECLARAÇÃO PESSOAL DE SAÚDE...........................................................................8
3.20- FRANQUIA......................................................................................................................9
3.23- RESUMO DE CONTRATO DE SEGURO.......................................................................9
4) ELEMENTOS BÁSICO DO SEGURO.....................................................................10
4.1- RISCO SEGURADO........................................................................................................10
4.2- RISCO.............................................................................................................................10
4.3- INDENIZAÇÃO DO SEGURO.........................................................................................10
5) ELEMENTOS TÉCNICOS DO SEGURO................................................................11
5.1- PRÊMIO DO SEGURO....................................................................................................11
5.2- PRÊMIO PURO...............................................................................................................11
5.3- PRÊMIO PRÓ RATA DIE................................................................................................11
5.4- PRÊMIO PRÓ RATA TEMPORIS...................................................................................11
5.5- CARREGAMENTO..........................................................................................................11
5.6- COMISSÃO.....................................................................................................................11
5.7- EXCEDENTE TÉCNICO..................................................................................................11
5.8- IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS................................................11
5.9- TAXA PURA....................................................................................................................12
5.10- PRÊMIO TARIFÁRIO....................................................................................................12
6) MODALIDADES DO SEGURO.........................................................................................12
6.1- SEGURO A PRAZO CURTO...........................................................................................12

Elaborado por Valquiria Mafra - 2020


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6.2- SEGURO A PRAZO LONGO..........................................................................................12


6.3- SEGURO A PRAZO LONGO (PLURIANUAL)................................................................13
6.4- SEGURO DE PESSOAS COM CAPITAL GLOBAL........................................................13
7) OPERAÇÕES DE MERCADO................................................................................13
7.1- COSSEGURO.................................................................................................................13
7.2- RESSEGURO..................................................................................................................13
7.2.1- RESSEGURO AUTOMÁTICO......................................................................................14
7.2.2- RESSEGURO FACULTATIVO.....................................................................................14
7.2.3- RETROCESSÃO..........................................................................................................14
8) CIRCULARES SUSEP............................................................................................15
8.1 – ALGUMAS CIRCULARES SUSEP QUE TRATAM OS CONCEITOS ACIMA
DESCRITOS...........................................................................................................................15
9) RESOLUÇÃO CNSP...............................................................................................15
9.1 – ALGUMAS RESOLUÇÕES – CNSP - QUE TRATAM OS CONCEITOS ACIMA
DESCRITOS...........................................................................................................................15
10) DECRETO LEI.........................................................................................................16
10.1 – DECRETO LEI – IOF – IMPORTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS...............16
11) RAMOS DE SEGURO DE PESSOAS.....................................................................16
11.1 – SEGURO COLETIVO DE PESSOAS..........................................................................16
11.1.1 – CUSTEIO DO SEGURO...........................................................................................16
11.2 – SEGURO INDIVIDUAL................................................................................................17
11.3 – A SEGUIR, A CLASSIFICAÇÃO DOS RAMOS DE SEGUROS DE PESSOAS:........17
11.3.1 – VIDA EM GRUPO, VIDA INDIVIDUAL (MORTE E INVALIDEZ), ACIDENTES
PESSOAIS E R.E.A................................................................................................................18
11.3.2 – SEGURO EDUCACIONAL E PRESTAMISTA..........................................................19
12) SINISTRO................................................................................................................20
12.1- OCORRÊNCIA POR SINISTRO...................................................................................20
12.2– REGULAÇÃO DE SINISTRO.......................................................................................21
12.3- PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO POR SINISTRO.....................................................21
12.4- PRAZO PARA AVISAR UM SINISTRO DE VIDA.........................................................21

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1) SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS

1.1- CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados

Regulado pelo Decreto-Lei n° 73, de 21 de novembro de 1966,


Apresenta os seguintes objetivos:
a) promover a expansão do mercado de seguros;
b) gerar condições operacionais para sua integração no processo social e
econômico do País;
c) evitar a evasão de divisas;
d) coordenar a política de seguros com a política de investimentos do
Governo Federal.

1.2- SUSEP – Superintendência de Seguros Privados

Autarquia federal responsável pela regulação e fiscalização do mercado de seguros.


previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Suas principais atribuições são:

 fiscalizar a constituição, organização e funcionamento das sociedades


seguradoras, bem como a ação dos corretores;
 regulamentar as operações de seguros;
 fixar condições de apólices, planos de operações e tarifas.

1.3- IRB – Brasil Resseguros

Antiga sigla do IRB - Brasil Resseguros, cuja razão social era Instituto de Resseguros
do Brasil. A nova sigla, estabelecida em 1996, juntamente com a nova razão social, é
IRB - Brasil Re.

Atribuições:
a) aceitar o resseguro obrigatório e facultativo, do país ou do exterior;
b) distribuir pelas seguradoras a parte dos resseguros que não retiver e
colocar no exterior as responsabilidades excedentes da capacidade do
mercado segurador interno ou aquela cuja cobertura fora do país
convenha aos interesses nacionais;
c) representar as retro cessionárias, nas liquidações de sinistros amigáveis
ou judiciais.

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2) TEORIA GERAL DO SEGURO

2.1- Definição de Seguro

É um instrumento de proteção contra risco de perda financeira. O Seguro é um


contrato envolvendo duas ou mais partes em que uma age como segurador, com o
dever de indenizar a outra, o segurado, em caso de ocorrência de um evento
determinado sinistro.

Ex.: Morte é um sinistro; a possibilidade de morte é o risco. Incêndio é um sinistro, a


possibilidade de incêndio é o risco.

O seguro tem por objeto: coisas, pessoas, bens, responsabilidades, obrigações e


direitos que se pretende garantir contra as consequências danosas previstas no
contrato. O seguro pode cobrir até mesmo uma ocorrência de natureza criminosa,
desde que independa da vontade do segurado e esteja prevista no contrato de seguro.

2.2- Seguradora

Pessoa jurídica, legalmente constituída, que emite a apólice, assumindo o risco de


indenizar o Beneficiário/Segurado na ocorrência de um dos eventos cobertos pelo
seguro.

Ex.: Bradesco Seguros


As Sociedades Seguradoras apresentam características específicas inerentes à sua
estrutura e funcionamento, conforme se segue:

a) é vedado às seguradoras reter responsabilidades cujo valor ultrapasse os


limites técnicos, fixados pela SUSEP, de acordo com as normas
aprovadas pelo CNSP.

b) são obrigadas a ressegurar no IRB as responsabilidades excedentes dos


seus limites técnicos em cada ramo e, em caso de cosseguro, a cota que
for fixada pelo CNSP.

c) as Seguradoras poderão aceitar resseguros do exterior, desde que


autorizadas pelo IRB e observadas as condições por este estabelecidas;

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d) as Seguradoras não estão sujeitas à falência nem poderão impetrar


concordata. A liquidação compulsória será processada pela SUSEP, que
indicará o liquidante.

2.3- Corretor de Seguros

Pessoa física ou jurídica, é o intermediário, legalmente autorizado, a angariar e


promover contratos de seguros entre as seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas
de Direito Privado, que recebe uma comissão de corretagem para isto.
Para o exercício da profissão de corretor de seguros, é necessário autorização de
operação, que é concedida pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Para
conceder esta autorização a Susep exige que a pessoa interessada seja aprovada em
exame específico.

3) CONTRATO DE SEGURO

3.1- Contrato de Seguro

Contrato que estabelece para uma das partes, denominada Sociedade Seguradora, a
obrigação de pagar determinada importância, no caso de ocorrência de um sinistro, à
outra parte, denominada Segurado, desde que este tenha efetuado previamente o
pagamento de uma quantia denominada prêmio. O contrato é constituído de dois
documentos principais, a saber, a proposta e a apólice. Na proposta, o candidato ao
seguro fornece as informações necessárias para a avaliação do risco, e, caso a
Sociedade Seguradora opte pela aceitação do mesmo, é emitida a apólice,
formalizando o contrato.

Contrato de Seguro tem as seguintes características:

• bilateral, uma vez que define responsabilidades, direitos e obrigações


para as partes contratantes;

• oneroso, tanto para o segurado, que tem que pagar o prêmio, como para
o segurador, considerando-se as despesas que a ele estão afetadas;

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• aleatório, por serem os resultados imprevisíveis no momento de sua


formalização;

• solene, tendo em vista sua forma específica prevista em lei;

• de máxima boa-fé

A obrigação do segurador é indenizar, e a obrigação do segurado é pagar os


prêmios. Essas Condições se constituem num conjunto de cláusulas contratuais que
estabelecem obrigações e direitos tanto do segurado como do segurador.

A Proposta e a Apólice são instrumentos essenciais do Contrato de Seguro. Fazem


parte, também, o Endosso/Aditivo.

3.2- Proposta de Contratação

Documento com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e


do risco, em que o proponente, pessoa física ou jurídica, expressa a intenção de
contratar uma cobertura (ou coberturas), manifestando pleno conhecimento das
condições contratuais. No caso de apólice coletiva, a proposta de contratação é
assinada pelo estipulante.

3.3- Proposta de Seguro

Instrumento que formaliza o interesse do proponente em contratar o seguro.

3.4- Apólice de Seguro

Documento emitido pela sociedade Seguradora formalizando a aceitação da cobertura,


solicitada pelo proponente, nos planos individuais, ou pelo estipulante, nos planos
coletivos.
Fazem parte da Apólice de Seguros: Endosso/Aditivo; Condições Gerais e Particulares
(no caso de apólice Coletiva) – (Resolução CNSP 117/2004)

3.5- Endosso/Aditivo

Documento que altera alguma condição do contrato de seguro.

3.6- Aceitação do Risco

Ato de aprovação de proposta submetida à seguradora para a contratação de seguro.

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3.7- Condições Gerais

Conjunto de cláusulas que regem um mesmo plano de seguro, estabelecendo


obrigações e direitos da sociedade seguradora, dos segurados, dos beneficiários e,
quando couber, do estipulante.

3.8- Condições Particulares

Conjunto de cláusulas que regem um mesmo plano de seguro, estabelecendo


obrigações e direitos da sociedade seguradora, dos segurados, dos beneficiários e,
quando couber, do estipulante.

3.9- Condições Contratuais

Conjunto de disposições que regem a contratação, incluindo as constantes da proposta


de contratação, do Regulamento, da apólice e, quando for o caso de plano coletivo, do
contrato, da proposta de adesão e do certificado individual.

3.10- Capital Segurado

Pagamento a ser efetuado ao assistido ou beneficiário, sob a forma de pagamento


único ou de renda.

Termo utilizado pelo segurador para definir a importância segurada no seguro de vida e
de acidentes pessoais.

3.11- Estipulante

Pessoa Física ou Jurídica que propõe a contratação do plano coletivo, ficando investida
de plenos poderes de representação do segurado, nos termos da legislação e
regulação em vigor. (Resolução 117/2004)

Ex.: SIS Consultoria é o Estipulante, que contratou um seguro de vida para seus
funcionários.

3.12- Proponente

É a pessoa que pretende fazer um seguro e que recebeu uma proposta para contratar.
É o interessado em contratar a cobertura (ou coberturas), ou aderir ao contrato, no
caso de contratação coletiva.

Ex.: Apólice onde o Estipulante é a SIS Consultoria e os Proponentes são os


funcionários (que se interessaram em aderir ao seguro através do preenchimento da
Proposta de Adesão).

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Neste caso o Proponente ainda não é um Segurado porque ele apenas pretende fazer
o seguro, ele só passa a ser segurado a partir do momento da aceitação da Proposta
de Adesão pela Seguradora.

3.13- Beneficiário

Pessoa física ou jurídica designada pelo segurado para receber os valores dos capitais
segurados na ocorrência de um sinistro.

3.14- Grupo Segurado

É a totalidade do grupo segurável efetivamente aceita e incluída na apólice coletiva.

3.15- Grupo Segurável

É a totalidade das pessoas físicas vinculado ao estipulante que reúne as condições


para inclusão na apólice coletiva.

3.16- Início de Vigência

É a data a partir da qual as coberturas de risco propostas serão garantidas pela


seguradora.

3.17- Certificado Individual

Documento destinado ao segurado, emitido pela seguradora, quando da aceitação do


proponente, da renovação do seguro ou da alteração de valores de capital segurado e
prêmio. (Circular SUSEP 308/05/ Resolução CNSP 117/20044)

3.18- Proposta de Adesão

Documento emitido por qualquer meio que se possa comprovar, físico ou por meios
remotos, nos termos da regulamentação específica, em que o proponente, pessoa
física, expressa a intenção de aderir à contratação sob a forma coletiva, nele
manifestando pleno conhecimento do Regulamento e do respectivo contrato.

3.19- Declaração Pessoal de Saúde

Informações que devem ser prestadas pelo proponente, relacionadas às suas


condições de saúde e/ou de atividades exercidas, e que serão levadas em
consideração pela sociedade seguradora para avaliação do risco e na regulação de
evento coberto.

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3.20- Franquia

Quantia fixa, definida na apólice, que, em caso de sinistro, representa a parte do


prejuízo apurado que poderá deixar de ser paga pela Sociedade Seguradora,
dependendo das disposições do contrato.

3.21- Cobertura

O conceito de cobertura é ser uma garantia contra determinados riscos. Estes são os
imprevistos aos quais estamos sujeitos todos os dias, como um acidente de carro ou, até um
tombo que cause uma invalidez. Basicamente, um seguro de vida conta com dois tipos
de cobertura: invalidez e morte.

3.22- Cobertura Básica

Corresponde aos riscos básicos contra os quais é automaticamente oferecida a cobertura do ramo
de seguro.

3.23- Resumo de Contrato de Seguro

Contrato/ Quem Recebe Indenização:


Quem Garante: Seguradora Apólice Segurado / Estipulante /
de Beneficiário
Quem Paga Prêmio: Segurado / Estipulante Seguro

Quem vende: Corretor Endosso/


Aditivo

Objeto do Contrato: Risco


Coberto
Condições: Gerais e Particulares

4) ELEMENTOS BÁSICO DO SEGURO

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4.1- Risco Segurado

O Risco Segurado é o objeto do contrato do seguro. A Seguradora, para assumir o


risco, exige do segurado o pagamento do prêmio. No caso de ocorrência de risco, o
sinistro, a seguradora são obrigados a indenizar, observada as Condições Gerais e
Particulares do contrato, os prejuízos cobertos sofridos pelo segurado ou seu
beneficiário.

4.2- Risco

Evento futuro e incerto, de natureza súbita e imprevista, independente da vontade do


Segurado, cuja ocorrência pode provocar prejuízos de natureza econômica.

Nem sempre o Risco é considerado segurável. As condições que definem o Risco


como seguráveis são:

Ser possível, uma vez que Risco impossível é o mesmo que admitir um contrato
sem objetivo;

Ser futuro, ou seja, que ainda não tenha ocorrido no momento da realização do
contrato;

Ser incerto, o que caracteriza o fato aleatório e que não pode ser dissociado do
contrato de seguro;

Causar prejuízo de ordem econômica; ser independente da vontade das partes


contratantes, e;

Ser mensurável.

4.3- Indenização do seguro

Valor a ser pago pela sociedade seguradora na ocorrência do evento coberto, limitado
ao valor do capital segurado da cobertura contratada.

5) ELEMENTOS TÉCNICOS DO SEGURO

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5.1- Prêmio do Seguro

Importância paga pelo Segurado ou estipulante/proponente à Seguradora para que


esta assuma o risco a que o Segurado está exposto.

5.2- Prêmio Puro

Valor correspondente ao prêmio pago, excluindo-se o carregamento, os impostos e o


custo de emissão de apólice, se houver; (Resolução CNSP 117/04).

5.3- Prêmio Pró Rata Die

Proporcional ao número de dias.

5.4- Prêmio Pró Rata Temporis

É o cálculo do prêmio do seguro, proporcional aos dias de vigência do contrato.

5.5- Carregamento

Valor ou percentual incidente sobre o valor nominal dos prêmios pagos, destinado a
atender às despesas administrativas e de comercialização do plano.

5.6- Comissão

É a percentagem sobre os prêmios recebidos com que as Seguradoras remuneram o


trabalho de agentes e corretores.

5.7- Excedente Técnico

Saldo positivo obtido pela seguradora na apuração do resultado operacional de uma


apólice coletiva, em determinado período (Resolução CNSP 117/04).

5.8- IOF – Imposto sobre Operações Financeiras

Imposto sobre operações financeiras (incide sobre os contratos de seguro).

5.9- Taxa Pura

Entende-se por Taxa Pura o percentual obtido entre o Prêmio Puro e Importância
Segurada Individual.
Para se obter a Taxa Pura, adota-se o seguinte procedimento:
T.E.= (P.E./ I.S. x 100) %

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( R$ 10,00 / 25.000 x 100) = 0,04 %


T.P.= Taxa Pura, neste caso 0,04%
P.P.= Prêmio Estatístico, neste caso R$ 10,00
I.S.= Importância Segurada Individual, neste caso R$ 25.000,00

5.10- Prêmio Tarifário

O Prêmio Comercial, mais conhecido como Prêmio tarifário é aquele obtido ao


acrescentarmos ao Prêmio Puro os seguintes parâmetros técnicos, chamados de
carregamentos:
a) Despesas administrativas (gastos de administração);
b) Despesas de aquisição (gastos de venda e distribuição);
c) Remuneração do capital empregado (reservas) % sobre o tempo de
vigência do seguro.

PRÊMIO TARIFÁRIO=PRÊMIO PURO + CARREGAMENTO


O carregamento reflete um percentual do próprio Prêmio tarifário logo,
representando-se o percentual de carregamento por “i”e o Prêmio puro por “PP”,
chegamos a seguinte fórmula:
CARREGAMENTO = i x PP
onde: i = taxa
PP - Prêmio puro

6) MODALIDADES DO SEGURO

6.1- Seguro a Prazo Curto

Seguro contratado por prazo inferior a 1 (um) ano. O seu custo é determinado pelo
produto do prêmio correspondente ao seguro de prazo anual por índices de uma
tabela, dita de prazo curto. (RESOLUÇÃO CNSP Nº 341/2016).

6.2- Seguro a Prazo Longo

É aquele contratado por período superior a 1 (um) ano e, geralmente, com duração
máxima de 5 (cinco) anos. (RESOLUÇÃO CNSP Nº 341/2016).

6.3- Seguro a Prazo Longo (Plurianual)

É aquele contratado por período superior a 1 (um) ano e, geralmente, com duração
máxima de 5 (cinco) anos. (RESOLUÇÃO CNSP Nº 341/2016).

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6.4- Seguro de Pessoas com Capital Global

Modalidade de contratação coletiva da cobertura de risco, respeitados os critérios


técnico-operacionais, forma e limites fixados pela SUSEP, segundo a qual o valor do
capital segurado referente a cada componente sofrerá variações decorrentes de
mudanças na composição do grupo segurado (Resolução CNSP 117/04).

É um seguro simplificado no qual todos os colaboradores contidos no GFIP (Guia de


Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social), sócios e dirigentes
envolvidos no contrato social da empresa, são automaticamente protegidos.

7) OPERAÇÕES DE MERCADO

7.1- Cosseguro

Cosseguro é o seguro relativo ao mesmo bem ou a riscos relativos ao mesmo bem,


realizado por dois ou mais seguradores, denominados co-seguradores. É, portanto, a
distribuição de um seguro entre duas ou mais seguradoras, ou seja, é uma das
técnicas utilizadas no mercado para pulverizar responsabilidades.

Na apólice deverá constar, obrigatoriamente, a quota de participação de cada


seguradora no total da Importância Segurada, garantindo-se que a responsabilidade
seja assumida perante o segurado.

No seguro cossegurado, é emitida uma única apólice pela seguradora líder. A


atribuição da líder é receber a proposta, emitir a apólice, receber e distribuir o prêmio e,
também, atender à liquidação de sinistro.

7.2- Resseguro

O Resseguro é, também, uma técnica utilizada para pulverizar as responsabilidades.


No Brasil, qualquer operação de resseguro só pode ser realizada com o Instituto de
Resseguros do Brasil (IRB), que mantém o monopólio dessa atividade.

O Resseguro é um tipo de pulverização onde as seguradoras transferem a outrem,


parcialmente risco assumido, ou seja, é a operação de que se vale um ou mais
seguradores para transferir à resseguradora o excesso de responsabilidades que

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Conceito Básico de Seguro

ultrapassa o limite da sua capacidade econômica de indenizar. Em síntese é um seguro


do seguro.

Ex.: Capital segurado R$ 3.000.000,00 em determinada seguradora. Seu limite técnico


de capacidade econômica é de R$ 2.000.000,00. Os R$ 1.000.000,00 restante, esta
seguradora transfere, através de um contrato, seja automático ou facultativo, este valor.

A diferença básica do resseguro para o cosseguro é que as partes contratantes do


resseguro são segurador e o ressegurador, sem conhecimento ou qualquer
interferência do segurado. O ressegurador pode efetuar um repasse de parte das
responsabilidades recebidas, procedendo assim a uma cessão que recebe o nome de
retrocessão. No cosseguro, as partes contratantes são os seguradores e o segurado.

7.2.1- Resseguro Automático

Neste tipo, a responsabilidade do ressegurador começa no mesmo momento que a do


segurador direto.

7.2.2- Resseguro Facultativo

Neste tipo, a aceitação por parte do ressegurador é apreciada em cada caso, e sua
responsabilidade começa a partir do momento da aceitação de resseguro proposta
avulsamente.

7.2.3- Retrocessão

É a operação de que se socorre o ressegurados para repassar ao Mercado Segurador


Nacional os excessos de responsabilidade que ultrapassarem os limites de sua capacidade de
indenizar. A retrocessão é o resseguro do resseguro.

8) CIRCULARES SUSEP

8.1 – Algumas Circulares SUSEP que tratam os conceitos acima descritos

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Circular nºs Assunto


251/04 Aceitação da Proposta e Início de Vigência da
cobertura
302/05 Regras complementares e critérios para operação de
coberturas de risco
310/05 Regulamenta os Serviços de Assistências
317/06 Regras complementares e critérios para operação de
coberturas de risco
360/06 Arquivos de Dados a serem enviados a SUSEP
(PREMIT, PREMAC, PREMCED, PREMRECEB, etc.)
380/08 Prevenção a Lavagem de Dinheiro
294/13 Meios Remotos nas operações de planos de seguro
359/17

9) RESOLUÇÃO CNSP

9.1 – Algumas Resoluções – CNSP - que tratam os conceitos acima descritos

Resoluções Assunto
nºs
103/04 Atualização e recálculo de valores relativos às
operações de seguro, de previdência complementar
aberta e de capitalização, e dá outras providências.
107/04 Estipulação de seguros, responsabilidades e obrigações
de estipulantes e seguradoras.
117/04 Regras de funcionamento e os critérios para operação
das coberturas de risco oferecidas em plano de seguro
de pessoas, e dá outras providências.
365/08 Regras Prestamistas

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10) DECRETO LEI

10.1 – Decreto Lei – IOF – Importo sobre Operações Financeiras

Decreto Lei Assunto



8.894/04 Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito,
Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e Valores
Mobiliários, e dá outras providências.

11) RAMOS DE SEGURO DE PESSOAS

Este seguro tem por objetivo garantir o pagamento de uma indenização ao segurado ou aos
seus beneficiários, observadas as condições contratuais e as garantias contratadas. Como
exemplos de seguros de pessoas, temos: Seguro de Vida, Seguro Funeral, Seguro de
Acidentes Pessoais, Seguro Educacional, Seguro Viagem, Seguro Prestamista, Seguro de
Diária por Internação Hospitalar, Seguro Desemprego (Perda de Renda), Seguro de Diária de
Incapacidade Temporária.

Os seguros de pessoas podem ser contratados de forma individual ou coletiva. Nos


seguros coletivos, os segurados aderem a uma apólice contratada por um estipulante, que tem
poderes de representação dos segurados perante a seguradora, nos termos da
regulamentação vigente.

11.1 – Seguro Coletivo de Pessoas

Conhecido como Apólice Específica, a contratação é específica “por apólice”, a seguradora e o


estipulante negociam as condições contratuais da mesma, limites de coberturas, franquias e a
vigência exclusiva a ser aplicada na apólice.

11.1.1 – Custeio do Seguro

 Contributário: Prêmio pago integralmente pelo Segurado


 Não Contributário: Prêmio pago integralmente pelo Estipulante
 Parcialmente Contributário: Prêmio custeado por ambas as partes, conforme %
definido nas condições contratuais da apólice.

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11.2 – Seguro Individual

Conhecido como Seguro Massificado, a contratação é individualizada por cliente e suas


coberturas tendem a ser mais simples, básica e seu custo mais acessível. O mercado costuma
traduzir esta modalidade como “produto de prateleira”, ou seja, não há como negociar
coberturas e prêmio, pois isto já está especificado por “produto”.

11.3 – A seguir, a classificação dos ramos de Seguros de Pessoas:

Ramo 81
Acidentes Pessoais Individual

Acidentes Pessoais Coletivo Ramo 82

Renda de Eventos Aleatórios Ramo 90

Vida Individual Ramo 91

Vida em Grupo Ramo 93

VG / APC Ramo 97

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Elaborado por Vla
Conceito Básico de Seguro

11.3.1 – Vida em Grupo, Vida Individual (Morte e Invalidez), Acidentes Pessoais e


R.E.A.

Cobertura(s) Coberturas
Ramos
Básica(s) Adicionais

IEA - IPA -
Vida em Grupo Morte por qualquer causa
IPD

Coberturas
relativas aos
Vida Individual Morte e Invalidez
ramos de VG
e AP

Acidentes Pessoais Morte e Invalidez permanente total ou


DMH - DIT
Individual parcial

Morte e Invalidez permanente total


Acidentes Pessoais Coletivo DMH - DIT
ou parcial

Garante o pagamento de indenização sob forma de


renda pré-determinada, ou capital único, quando da
R.E.A. ocorrência do evento aleatório definido contratualmente
e não enquadrado nos demais ramos de seguros de
pessoas.

Legenda:

REA - Renda de Eventos Aleatórios;


VG - Vida em Grupo;
AP - Acidentes Pessoais;
IEA - Indenização Especial de Morte por Acidente;
IPA - Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente;
IPD - Invalidez Permanente Total por Doença;
DMH - Despesas Médico – Hospitalares;
DIT - Diárias de Incapacidade Temporária

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11.3.2 – Seguro Educacional e Prestamista

Modalidades Objetivo Coberturas

a) responsável legal
pelo pgto. das
mensalidades:

- Morte Qualquer Causa;

- Invalidez Permanente

Visa auxiliar o custeio das despesas e/ou Temp., Total e/ou


Seguro com educação de seu beneficiário Parcial;
Educacional (educando), à luz da ocorrência dos
riscos segurados. - Perda de Renda.

b) do educando, quando
for responsável pelo
pgto. das
mensalidades:

- Perda de Renda;

Visa garantir o pagamento de um capital - Morte;


segurado destinado a amortizar dívida
Seguro - Invalidez;
contraída com o estipulante, caso o
Prestamista
segurado venha sofrer um dos eventos
previstos no contrato. - Perda de renda;

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12) SINISTRO

Acontecimento de evento previsto e coberto em contrato de seguro durante a vigência da


apólice.

Ex.: Se uma vítima de morte por acidente tiver uma apólice com esta abrangência, será
configurado um sinistro.

O mesmo é válido até por outros tipos de coberturas, que podem ser até utilizadas em vida,
caso as mesmas estejam previstas na apólice de seguros.

Ex.: Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente;

Despesas Médicas Hospitalares e Odontológicas

12.1- Ocorrência por Sinistro

O acionamento, em regra, se inicia com o aviso de sinistro, por meio de um formulário próprio
da seguradora. Em seguida, uma série de documentos precisarão ser reunidos, como:

 certidão de óbito do segurado — caso seja esse o motivo do sinistro;


 laudo médico de comprovação da invalidez permanente;
 certidão de casamento atualizada;
 documentos pessoais do segurado;
 documentos pessoais dos beneficiários;
 boletim de ocorrência — caso a morte tenha sido acidental;
 entre outros, a depender da solicitação da seguradora.

O prazo máximo, após a entrega da documentação básica informada acima, bem como nas
Condições

Contratuais do seguro, para a liquidação do sinistro será de 30 (trinta) dias.

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12.2– Regulação de Sinistro

Ele tem início com o Aviso de Sinistro do segurado à seguradora, passando depois
por três etapas: a) apuração de danos, que busca a comprovação dos danos e as
circunstâncias de sua ocorrência para que se possa levantar as causas, a natureza e a
extensão; b) análise, que examina detalhadamente os laudos de vistoria e outros
documentos bem como a apólice para verificar o que está coberto e se há riscos
excluídos (não cobertos) e c) encerramento, com o pagamento da indenização ao
segurado ou negativa de indenização, cabendo a seguradora fazê-lo de forma
justificada.

Essas rotinas são realizadas pelo “Departamento de Sinistro” das seguradoras,


formado pelos reguladores de sinistros. O regulador atua como elo entre o segurador e
o segurado, buscando dar ao procedimento um caráter consensual.

12.3 - Pagamento da Indenização por Sinistro

Para recebimento da indenização, deverá ser plenamente provada a ocorrência do evento


coberto, bem como todas as circunstâncias a ele relacionadas.

12.4- Prazo para Avisar um sinistro de Vida

Os beneficiários devem dar entrada ao processo de sinistro, notificando a seguradora sobre o


falecimento do segurado em um prazo máximo de 3 anos. Esse prazo começa a contar da
data de falecimento do segurado (data do óbito).

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