Você está na página 1de 30

CURSO PRATICO 2014 - RETENÇÃO TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES= ceno camp- 11.

07-2014-
COMPLEMENTO AULA

Dispensa de Retenção de Imposto de Renda – Lei 9.430/96.

Art. 67. Fica dispensada a retenção de imposto de renda, de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez
reais), incidente na fonte sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo do imposto devido
na declaração de ajuste anual.

Utilização de DARF

Art. 68. É vedada a utilização de Documento de Arrecadação de Receitas Federais para o pagamento
de tributos e contribuições de valor inferior a R$ 10,00 (dez reais).

§ 1º O imposto ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, arrecadado sob um


determinado código de receita, que, no período de apuração, resultar inferior a R$ 10,00 (dez reais),
deverá ser adicionado ao imposto ou contribuição de mesmo código, correspondente aos períodos
subseqüentes, até que o total seja igual ou superior a R$ 10,00 (dez reais), quando, então, será pago
ou recolhido no prazo estabelecido na legislação para este último período de apuração.

Tabela do IRPF 2014 e 2013


IRPF.TABELA PROGRESSIVA MENSAL PARA A INCIDÊNCIA DO IMPOSTO
SOBRE A RENDA DAS PESSOAS FÍSICAS NO ANO-CALENDÁRIO DE 2014

Nos termos do artigo 1º, inciso VIII, da Lei nº 11.482, de 31/05/2007, na redação dada
pela Lei nº 12.469, de 26/08/2011, a tabela progressiva mensal para a incidência do
imposto de renda das pessoas físicas no ano-calendário de 2014, aplicável para fatos
geradores que ocorrem a partir de 1º de janeiro de 2014, é a seguinte:

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir


Até 1.787,77 - -
De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08
De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03
De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96
Acima de 4.463,81 27,5 826,15

Dependente é de R$ 179,71, - Lei nº 12.469/2011.

INSS 2014

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS


SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR
AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO, A PARTIR DE JANEIRO DE
2014

Texto publicado em 13/1/2014 às 6h56m.

‘’’1
Por meio da Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10/01/2014, DOU de 13/01/2014, foi divulgada
a tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para
pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2014, conforme quadro abaixo:

SALÁRIO DE ALÍQUOTA PARA FINS


CONTRIBUIÇÃO (R$) DE RECOLHIMENTO
AO INSS
até 1.317,07 8%
de 1.317,08 até 2.195,12 9%
de 2.195,13 até 4.390,24 11%

Contribuição Máxima = 4.390,24 x 11% = 482,93

TABELA IRRF para o ano-calendário de 2013:

Parcela a Deduzir do
Base de Cálculo em R$ Alíquota %
Imposto em R$
Até 1.710,78 - -
De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31
De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60
De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00
Acima de 4.271,59 27,5 790,58

Dedução por dependente: R$ 171,97

TABELA PARA RETENÇÃO DE INSS PARA 2013

Por meio da Portaria Interministerial MPS/MF nº 11, de 08/01/2013 (DOU de 09/01/2013), foi
divulgada a tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e
trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2013, conforme
quadro abaixo:

SALÁRIO DE ALÍQUOTA PARA FINS


CONTRIBUIÇÃO (R$) DE RECOLHIMENTO AO
INSS
até 1.247,11 8%
de 1.247,12 até 2.078,52 9%
de 2.078,53 até 4.157,05 11%

RETRENÇÃO TETO MÁXIMO = 4.157,05 X 11% = 457,28

‘’’2
APLICAÇÃO DO ART. 68:

APURAÇÃO DO PIS DE 1,65%


RECEITA DE VENDAS………………………… 20.000,00
RECUPERAÇÕES ( CREDITOS)…………... 19.800,00
SALDO APURADO – BASE DE CALCULO. 200,00

(X) 1,65% = 3,30

DIA 10/01 – PAGAMENTO A AUTONOMO O VALOR BRUTO DE 1.000,00


Cálculo
VALOR BRUTO 1.000,00
(-) INSS 0,00
(-) IRRF 0,00
(-) ISS 0,00
VALOR LIQUIDO 1.000,00

DIA 20.01.2014
PAGO A MESMA PESSOA MAIS 1.000,00
VALOR BRUTO ACUMULADO 2.000,00

VALOR DO SERVIÇO 1.000,00


(-) INSS 0,00
(-) IRRF 2.000,00 x 7,5% - 134,08 = 15,92 -15,92
(-) ISS 0,00
VALOR LIQUIDO 984,08

DIA 29/01/14
PAGAMENTO À MESMA PESSOA DA 3ª PARCELA DE 1.000,00

VALOR BRUTO PARA IR 3.000,00

VALOR BRUTO PARA PAGAMENTO 1.000,00


(-) INSS 0
(-) IRRF 3.000,00 x 15% - 335,03 – 15,92 -99,05
(-) ISS 0
VALOR LIQUIDO 892,29

Vamos considerar que essa pessoa tivesse recebido em uma parcela de 3.000,00
VALOR BRUTO 3.000,00
(-) INSS 0
(-) IRRF 3.000,00 x 15% - 335,03 -114,97
(-) ISS 0
VALOR LIQUIDO 2.885,03
IRRF= 15,92 + 99,05 = 114,97

‘’’3
Dispensa de Retenção de Imposto de Renda
Art. 67. Fica dispensada a retenção de imposto de renda, de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez
reais), incidente na fonte sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo do imposto devido
na declaração de ajuste anual.

Utilização de DARF
Art. 68. É vedada a utilização de Documento de Arrecadação de Receitas Federais para o pagamento
de tributos e contribuições de valor inferior a R$ 10,00 (dez reais).
§ 1º O imposto ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, arrecadado sob um
determinado código de receita, que, no período de apuração, resultar inferior a R$ 10,00 (dez reais),
deverá ser adicionado ao imposto ou contribuição de mesmo código, correspondente aos períodos
subseqüentes, até que o total seja igual ou superior a R$ 10,00 (dez reais), quando, então, será pago
ou recolhido no prazo estabelecido na legislação para este último período de apuração.

EXEMPLO – calcular em sala de aula


DIA 05.03.2013 PAGO 2.000,00 IRRF = 15,92
DIA 15.03.2013 PAGTO MAIS 2.500,00 IRRF calcula sobre 4.500,00
CALCULA SOBRE 4.500,00 = 395,43
NESTE EXEMPLO CALCULA 411,35 e abate 15,92 = 395,43

PAGAMENTO A PESSOA JURÍDICA.

QUANDO VARIAS NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS , MESMO COM DATAS DIFERENTES, E DE


VALORES INFERIORES A R$ 666,66, SE EMITIR UM ÚNICO CHEQUE NO VALOR TOTAL E
ESTE ULTRAPASSAR R$ 666,66 OBRIGATORIAMENTE DEVERÁ RETER 1,5% DE IRRF.

SE, NO MESMO DIA PAGAR VÁRIAS NOTAS FISCAIS DE VALORES INFERIORES A R$ 666,66,
E O SOMATÓRO PERFIZER MENOR QUE R$ 666,66 Á MESMA EMPRESA, NÃO SE RETEM
IRRF.

SE QUEBRAR O VALOR PARA NÃO RETER, É SONEGAÇÃO PREVISTA NA LC 104/2001 .


( CRIME DE SIMULAÇÃO OU DISSIMULAÇÃO DOS FATOS, TIPIFICADO COMO CRIME CONTRA
ORDEM TRIBUTÁRIA ).

Uma empresa prestadora de serviços pede como honorários o valor de R$ 6.000,00, valor
liquido dos impostos.

Valor bruto de honorário 100,00%


(-) IRRF de 1,5% -1,50%
(-) CSRF de -4,65%
(-) ISS DE -5,00%
(=) LIQUIDO 88,85% ÷ 100 = 0,8885

6.000,00 / 0,8885 = 6.752,95 DE VALOR BRUTO

VALOR BRUTO DE HONORARIOS 6.752,95


(-) IRRF DE 1,5% -101,29
(-) CSRF DE 4,65% -314,01
(-) ISS DE 5% -337,65
(=) VALOR LIQUIDO 6.000,00

RENDIMENTOS SUJEITOS A TABELA PROGRESSIVA - PF

‘’’4
Art. 620- ....... RIR/99
II - relativamente aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 1º de janeiro de 2000 (Lei nº 9.250, de
1995, art. 3º, e Lei nº 9.532, de 1997, art. 21, parágrafo único):
BASE DE CÁLCULO EM ALÍQUOTA PARCELA A DEDUZIR DO
R$ % IMPOSTO EM R$
Até 900,00 -- ----
Acima de 900,00 até 1.800,00 15 135,00
Acima de 1.800,00 25 315,00

§ 1º O imposto de que trata este artigo será calculado sobre os rendimentos efetivamente recebidos
em cada mês, observado o disposto no parágrafo único do art. 38 (Lei nº 9.250, de 1995, art. 3º,
parágrafo único).

§ 2º O imposto será retido por ocasião de cada pagamento e se, no mês, houver mais de um
pagamento, a qualquer título, pela mesma fonte pagadora, aplicar-se-á a alíquota
correspondente à soma dos rendimentos pagos à pessoa física, ressalvado o disposto no art.
718, § 1º, compensando-se o imposto anteriormente retido no próprio mês (Lei nº 7.713, de
1988, art. 7º, § 1º, e Lei nº 8.134, de 1990, art. 3º).
Para o ano-calendário de 2011 ( aplicável a partir de 01-04-2011)
Com a edição da MP 528/11 (DOU 28/3/11), foram aprovadas as novas tabelas progressivas
mensais a serem utilizadas nos anos-calendário de 2011, 2012, 2013 e 2014 para fins da
apuração do Imposto de Renda devido pelas pessoas físicas.

Adiantamentos de Rendimentos – RIR/99

Art. 621. O adiantamento de rendimentos correspondentes a determinado mês não estará sujeito à
retenção, desde que os rendimentos sejam integralmente pagos no próprio mês a que se referirem,
momento em que serão efetuados o cálculo e a retenção do imposto sobre o total dos rendimentos
pagos no mês. ( SALARIOS E ORDENADOS )

§ 1º Se o adiantamento referir-se a rendimentos que não sejam integralmente pagos no próprio mês,
o imposto será calculado de imediato sobre esse adiantamento, ressalvado o rendimento de que trata
o art. 638 ( 13º ) .

§ 2º Para efeito de incidência do imposto, serão considerados adiantamentos quaisquer valores


fornecidos ao beneficiário, pessoa física, mesmo a título de empréstimo quando não haja previsão,
cumulativa, de cobrança de encargos financeiros, forma e prazo de pagamento. ( IOF) = Contrato de
Mútuo.

Adiantamentos . IN- SRF 15/2001


Art. 18. O adiantamento de rendimentos correspondentes a determinado mês não está sujeito à
retenção, desde que os rendimentos sejam integralmente pagos no próprio mês a que se referirem,
momento em que são efetuados o cálculo e a retenção do imposto sobre o total dos rendimentos
pagos no mês.
§ 1º Se o adiantamento se referir a rendimentos que não sejam integralmente pagos no próprio mês, o
imposto será calculado de imediato sobre esse adiantamento, observado o disposto no art. 16.
§ 2º Para efeito de incidência do imposto, são considerados adiantamentos quaisquer valores
fornecidos ao beneficiário, mesmo a título de empréstimo, quando não haja, cumulativamente,
previsão de cobrança de encargos financeiros, forma e prazo de pagamento.

RENDIMENTOS DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS


Art. 647. Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à alíquota de um e meio por cento, as
importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou
mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional (Decreto-
Lei nº 2.030, de 9 de junho de 1983, art. 2º, Decreto-Lei nº 2.065, de 1983, art. 1º, inciso III, Lei nº
7.450, de 1985, art. 52, e Lei nº 9.064, de 1995, art. 6º).

‘’’5
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 464 de 09 de Dezembro de 2009
ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF

EMENTA: DISPENSA DE RETENÇÃO Fica dispensada a retenção de imposto de renda, de valor


igual ou inferior a R$ 10,00, para pagamentos feitos por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas.
A dispensa de retenção ocorre quando, em cada importância paga ou creditada, o imposto for igual ou
inferior ao limite retrocitado, não havendo comando para acumulação e posterior recolhimento,
quando ultrapassar o limite.

Obs. Na dúvida vide Soluções de Cartas Consultas nºs. 18/2012; 464/2009; 206/2005; 292/2004;
154/2004 e 182/2003 que tratam do assunto de forma sistemática, dispensando a retenção do IR.

DÉBITO/CRÉDITO = CONTÁBIL = REGIME DE COMPETÊNCIA


DÉBITO/CRÉDITO = FISCAL. Fato Gerador Fiscal = NOTA FISCAL.

10,00 / 0,015 - 666,66= valor mínimo para não retenção.


666,66 X 1,5% = 9,99 – ISENTO, dispensa retenção.

FULANO DE TAL
DÉBITO CREDITO
650,00
650,00
650,00
29,25
650,00
650,00
650,00
19,50

EXERCICIO
PAGAMENTO N.F. Pgto.
1º PAGAMENTO 650,00 650,00 1,5% Isento
2º PAGAMENTO 650,00 650,00 1,5% Isento Não soma
3º PAGAMENTO 650,00 650,00 1,5% isento Não soma

1º PAGAMENTO 650,00 não foi pago.


2º PAGAMENTO 650,00 + 650,00 = Pagou 1.300,00
1.300,00 X 1,5% 19,50 = 1.280,50 pelo pagamento.
3º PAGAMENTO 650,00

Outro Exemplo:
Uma empresa emitiu uma Nota Fiscal de Serviço no valor total de R$ 1.950,00, porém o
pagamento será parcelado em 3 vezes de R$ 650,00.
Pergunta-se: Haverá retenção de IR de 1,5%?
Resposta. Sim, a retenção será pelo crédito, sobre o total da NFS, de R$ 1.950,00,
independentemente do pagamento.

Obs: Retenção não é penalidade, isto porque, recupera nos meses seguintes.

Obs: Reter 1% ao invés de 1,5% quando for pagamento de Intermediação de Mão-de-Obra,


Serviços de Segurança e Limpeza, e Transporte de Valores.

‘’’6
CREDITADAS = ENTENDE COMO DATA DA EMISSÃO DA NFS, POIS É O MOMENTO DO
CREDITO TRIBUTARIO E NÀO CONTABIL.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 60 de 18 de Agosto de 2011

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF


EMENTA: FATO GERADOR. MOMENTO DE OCORRÊNCIA. PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO. NATUREZA PROFISSIONAL. Ocorrendo em primeiro lugar o crédito das
importâncias devidas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços
caracterizadamente de natureza profissional, nominal às beneficiárias, incondicional e
não sujeito a termo, configura-se o fato gerador, devendo ser retido o imposto neste
momento. O mero lançamento contábil não tem o poder de configurar o fato gerador do
tributo. O beneficiário terá que possuir (adquirir) disponibilidade econômica ou jurídica
do produto de seu serviço profissional.
EXEMPLO. NFS DE 18.03.2014, VENCIMENTO PGTO. 25.04.2014,
VENCIMENTO PARA RECOLHIMENTO DO IR É 20.04.2011 E NÃO 20.05.2014.

OUTRO EXEMPLO
ADIANTAMENTO TOTAL NO DIA 28.02.2014. EMISSAO NFS. 20.03.2014, VENCIMENTO PGTO.
20.03.2014.
A EMPRESA NÃO DEVE RECOLHER NO DIA 20.04.2014 e sim em 20.03.2014.

PAGAMENTOS:
QUITAÇÃO, ADIANTAMENTO OU EMPRESTIMOS.
A PALAVRA CREDITADA NÃO É CREDITO CONTÁBIL, E SIM CREDITO FISCAL, PORTANTO, O
FATO GERADOR É A EMISSÃO DA NFS OU DOCUMENTO DE PAGAMENTO.

SERVIÇOS PRESTADOS POR CARRETEIRO AUTÔNOMOS ( P.F)

IRRF
BASE 10% DO FRETE DE MERCADORIA. A partir de janeiro/2013
BASE 60% DO TRANSPORTE DE PESSOAS. (perueiro, ônibus, taxi)
Base Legal: art. 47 do RIR/99

BOLETO BANCÁRIO.
Quando receber o Boleto Bancário e o IRRF for inferior a R$ 10,00, fica a critério da empresa
aceitar ou não, mas, quando o IRRF tiver sido calculado errado, ou seja, à menor, não deverá
pagar, havendo a necessidade da re-emissão do boleto para pagamento.

OBSERVAÇÃO:
1ª – Não existe retenção na Nota Fiscal, e sim destaque.
2ª – na emissão da Nota Fiscal, não pode deduzir quaisquer impostos, pois não existe Nota
Fiscal Líquida, salvo se ela esteja molhada.
3ª- Único valor que deve ser deduzido na coluna de Valor, é o Desconto
Incondicional, que não é imposto.
4ª- A emissão de Nota Fiscal de Serviço, não é garantia que seja Pessoa Jurídica, o que
determina é o CPF(MF) ou CNPJ, constante na mesma.

INSS
BASE 20% DO FRETE TANTO DE MERCADORIAS OU DE PESSOAS.
INCIDE TAMBÉM SEST SENAT DE 2,5% SOBRE A BASE DE 20%.

‘’’7
RETENÇÃO DE INSS SOBRE PESSOA FÍSICA

A tributação é por pessoa ( prestador de serviço)


Limite mensal de contribuição individual é sobre 4.390,24 x 11% = 482,93
CÁLCULO DO LIMITE DE RETENÇÃO = 4.390,24 x 11% = 482,93
Obs A partir de JANEIRO/14................= 4.390,24 x 11% = 482,93

Cada prestador de serviço, quando ultrapassar esse limite deverá fornecer ao Tomador do
Serviço o RPA OU RPCI.

Na pessoa física, não tem limite mínimo de contribuição e sim limite máximo de contribuição
sobre 4.390,24 x 11% = 482,93

Pagamento à diversos Valor Ba %INSS VR INSS LÍQUIDO PAGO


1º Pagamento pelo A 1.000,00 11% 110,00 890,00
2º Pagamento pelo B 1.000,00 11% 110,00 890,00
3º Pagamento pelo C 1.000,00 11% 110,00 890,00
4º Pagamento pelo D 1.000,00 11% 110,00 890,00
5º Pagamento pelo E 1.000,00 390,24 11% 42,93 957,17
TOTAIS 4.390,24 482,93

Pagamento à diversos Valor %INSS VR INSS LÍQUIDO PAGO


1º Pagamento pelo A 1.000,00 11% 110,00 890,00
2º Pagamento pelo B 1.000,00 11% 110,00 890,00
3º Pagamento pelo C 1.000,00 11% 0,00 1.000,00
4º Pagamento pelo D 1.000,00 11% 110,00 890,00
5º Pagamento pelo E 1.000,00 11% 110,00 890,00
TOTAIS 4.000,00 440,00

Obs. Neste caso a 5ª empresa fica no lugar do 4º portanto retêm sobre 1.000,00, conf. art. 146 e
79 da IN 971/2009.

O valor do INSS retido, compõem o cálculo do IRRF, ou seja, para calcular IR, deve-se deduzir
o valor do INSS retido.

Pagamento a pessoa física ( autônomo ) no valor bruto de R$ 3.000,00, com apresentação de


RPA/RPCI , no valor de 2.300,00. Calcular o INSS a ser descontado.
Solução:
Para cálculo de retenção do INSS, não deve partir simplesmente do valor bruto a ser pago, e
sim sobre o valor máximo contribuição de 4.390,24

Ex. Este autônomo ja contribuiu com 2.300,00 nesse mês.


Cálculo errado = 3.000,00 – 2.300,00 = 700,00
Cálculo correto. 4.390,24, - 2.300,00, falta contribuir, ainda, sobre 2.090,24
Solução: como o valor bruto a ser pago é de 3.000,00 a base cálculo para retenção do INSS
será sobre 2.090,24 e não sobre o calculo errado de 700,00
Resumindo: Se o valor bruto do serviço a ser pago ( 3.000,00 p.ex.) for menor que o valor
base da contribuição, aí sim, será sobre o valor bruto do serviço, respeitado o valor máximo
contribuição.

Exemplo: Valor bruto do serviço 2.000,00 com apresentação do RPCI de 2.000,00 sobre serviço
já prestado dentro do mês.
Cálculo : Valor máximo contribuição 4.390,24 – 2.000,00 = 2.390,24 o que falta a contribuir,
ainda.
Solução. Como o valor bruto do serviço é menor que o saldo a contribuir de 2.390,24, neste
caso, o desconto de INSS será sobre o valor bruto do serviço de 2.000,00.

‘’’8
EXERCICIO
Para pagamento de um Serviço Profissional Autônomo no valor bruto de R$ 2.500,00, calcular
o valor liquido a ser pago.Obs. Sem apresentação do RPA/RPCI
VALOR BRUTO 2.500,00
INSS 2.500,00 X 11% -275,00
IRRF 2.500,00 – 275,00 = 2.225,00 x 7,5% - 134,08 -32.80
= VALOR LIQUIDO 2.273,00

Para pagamento de um Serviço Profissional Autônomo no valor bruto de R$ 4.500,00, calcular


o valor liquido a ser pago. O autônomo apresentou RPCI no valor de 1.849,04.
VALOR BRUTO 4.500,00
INSS 4.390,24 – 1.849,04 = 2.541,20 x 11% -279,53
IRRF 4.500,00 – 279,53 = 4.220,47 x 22,5% - 602,96 -346,65
= VALOR LIQUIDO 3.873,82

Exercício
Para pagamento de um Serviço Profissional Autônomo no valor bruto de R$ 2.000,00, calcular
o valor liquido a ser pago. O autônomo apresentou RPCI no valor de 1.615,85.

VALOR BRUTO 2.000,00


INSS 4.390,24 – 1.615,85 = 2.774,39 - 2.000,00 x 11% -220,00
IRRF 2.000,00 – 220,00 = 1.780,00 isento 0,00
= VALOR LIQUIDO 1.780,00

4.390,24 – 1.615,85 = 2.774,39 o que falta ainda a contribuir

Partindo deste último exemplo, suponhamos que esse mesmo autônomo recebeu mais 1.500,00,
como fica a retenção de INSS para esse pagamento?
Base máxima contribuição do INSS 4.390,24
(-) Contribuido no mês -1.615,85
(-) Contribuição deste pagamento -2000,00
(=) Falta contribuir 774,39 11% 85,18 Reter este valor no pgto.

No 3º pagamento deve reter pelo valor de 774,39 x 11% = 85,18 para completar
4.390,24, sob apresentação do RPCI.

INSS

Pessoa Física= não tem limite mínimo de retenção mas, está limitado ao salário contribuição
máxima de 4.390,24 com alíquota de 11% = 482,93. O cálculo é por prestador do serviço, isso
quer dizer que no mês deve somar para obter o teto máximo, recebimentos de outras
empresas.

Novo Exemplo:

RECITO PGTO AUTÔNOMO Vr. Serviço BASE INSS % Desc. INSS


RPCI dado pelo A 2.000,00 2.000,00 11% 220,00
RPCI dado pelo B 2.000,00 2.000,00 11% 220,00
RPCI a ser dado pelo C 2.000,00 390,24 11% 42,93
TOTAL 6.000,00 4.390,24 482,93

Outro Exemplo

‘’’9
RECITO PGTO AUTÔNOMO Vr. Serviço BASE INSS % Desc. INSS
RPCI dado pelo A 1.200,00 1.200,00 11% 132,00
RPCI dado pelo B 1.000,00 1.000,00 11% 110,00
RPCI a ser dado pelo C 1.500,00 1.500,00 11% 165,00
RPCI a ser dado pelo D 1.400,00 690,24 11% 75,93
TOTAL 6.000,00 4.390,24 482,93

OBSERVAÇÃO= O VALOR DO INSS RETIDO COMPÕEM O CALCULO DO IMPOSTO DE RENDA.

EXEMPLO:
PAGAMENTO DE HONORARIOS PROFISSIONAIS ( PF) NO VALOR BRUTO DE R$ 4.200,00.
CALCULAR O VALOR LIQUIDO APLICANDO AS TABELAS IR/INSS. AUTONOMO INSCRITO NO
CCM. Sem apresentação RPCI.

VALOR BRUTO 4.200,00


(-) INSS 4.200,00 X 11% -462,00
(-) IRRF= 4.200,00 – 462,00 = 3.738,00 x 22,5% - 602,96 -238,09
(-) ISS 0,00
(=) VALOR LIQUIDO 3.499,91

Primeira providência: Solicitar NIT ( Número de Inscrição do Trabalhador ou PIS/PASEP), sob


pena de não poder emitir GFIP.

NO CASO DE TRANPORTADOR AUTONOMO O CALCULO DO INSS É CORRESPONDENTE A


20% DO VALOR BRUTO X 11% LIMITADO AO TETO DE R$ 4.390,24 x 11% = 482,93

EXEMPLO.
PAGAMENTO DE TRANSPORTE AUTONO DE (ONIBUS) NO VALOR BRUTO DE R$ 5.322,00
COM APRESENTAÇAO DO RPCI NO VALOR DE R$ 2.000,00.

VALOR BRUTO 5.322,00


(-) INSS 5.322,00 x 20% =1.064,40 x 11% -117,08
(-) IRRF) 5.322,00 x 60% – 117,08 = 3.076,12 x 15% - 335,03 -126,39
(-) SEST/SENAT 5.322,00 x 20% x 2,5% -26,61
(-) ISS 0,00
(=) VALOR LIQUIDO 5.051,92

Primeira providência: Solicitar NIT ( Número de Inscrição do Trabalhador ou PIS/PASEP)

Cálculo:
4.390,24 – 2.000,00 = 2.390,24 o devido de INSS
No presente caso, 11% de 20% do frete é de 1.064,40 x 11% = 117,08 e não sobre 2.390,24

PARA EFEITO DE IR SERÁ:


10% DO VB QUANDO FOR TRANSPORTE DE CARGA
60% DO VB QUANDO FOR TRANSPORTE DE PESSOAL

IR FONTE - SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO - SERVIÇOS DE JARDINAGEM -


INCIDÉNCIA

Os rendimentos auferidos por empresa que presta serviços de jardinagem estão sujeitos à
incidência do Imposto de Renda na Fonte à alíquota de 1 % como ocorre com os rendimentos
decorrentes da prestação de serviços de limpeza e conservação?

Sim. O art. 649 do RIR/99 estabelece que estão sujeitos a incidência do Imposto de Renda na Fonte à
alíquota de 1% os rendimentos pagos ou creditados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas

‘’’10
civis ou mercantis pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e por
locação de mão-de-obra.

A IN SRF n° 34/89, ao disciplinar o assunto, estabeleceu que o desconto do Imposto de Renda na


Fonte se aplica somente aos rendimentos pagos ou creditados a pessoas jurídicas civis ou mercantis
nos seguintes casos:
a) prestação de serviços de limpeza e conservação de bens imóveis, exceto reformas e obras
assemelhadas;
b) prestação de serviços de segurança e vigilância; e
c) locação de mão-de-obra de empregados da locadora colocados a serviço da locatária, pessoa
jurídica, em local por esta determinado.

O Ato Declaratório Normativo CST n° 9/90 esclareceu, por sua vez, que para fins de incidência do
imposto deve ser considerada, no caso de prestação de serviço de limpeza e conservação de
imóveis, a seguinte definição de bens imóveis prevista no art. 43 do Código Civil:
a) o solo com a sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as árvores
e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo;
b) tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como a semente lançada à terra, os
edifícios e construções, de modo que se não possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou
dano;
c) tudo quanto no imóvel o proprietário mantiver intencionalmente empregado em sua exploração
industrial, aformoseamento ou comodidade.

Diante do exposto, conclui-se que jardim enquadra-se no conceito de bens imóveis, descrito na letra
"c" acima, pois ele é mantido intencionalmente pelo proprietário como aformoseamento do imóvel.

Há que se observar, ainda, que o art. 79 do "Novo Código Civil", aprovado pela Lei n° 10.406/2002,
que entrou em vigor a partir de 11.01.2003, conceitua como bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe
incorporar natural ou artificialmente, o que, a nosso ver, também inclui o jardim que guarnece o
imóvel.

Observação: A responsabilidade pela retenção e recolhimento é da fonte pagadora conf. art. 723 do
RIR/99 . Quando o valor a ser retido for abaixo de R$ 10,00 está dispensada a retenção, provisão e
recolhimento.
Porém se a retenção inferior a R$ 10,00 contiver no Boleto Bancário, deve ser contabilizado e
recolhido tal valor.

RETENÇÃO DE INSS PESSOA JURÍDICA -

REGRAS PARA DETERMINAR SE É CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA.

1. SERVIÇO TERCEIRIZADO.
2. SERVIÇO CONTÍNUO OU PERIÓDICO
3. CESSÃO DE MAO-DE-OBRA
4. CONTRATO FORMAL
5. SERVIÇO BRAÇAL.

EXEMPLO.
UM DIRETOR DA SUA EMPRESA ESTÁ INDO PARA SALVADOR DE CARRO TOYOTA. NO MEIO
DO CAMINHO O CARRO SOFRE AVARIA DESCONHECIDA.
O DIRETOR TELEFONA PARA EMPRESA PEDINDO SOCORRO E SEGUE A VIAGEM DE
ONIBUS, PARA PARTICIPAR DE UMA CONCORRÊNCIA PUBLICA DE 2 MILHÕES DE REAIS.
A TOYOTA ENVIA UM MECANICO E COM PEÇAS E FICA DOIS DIAS ONDE FOI DEIXADO O
VEICULO, NUM POSTO DE GASOLINA.
PERGUNTA: É CESSÃ0 DE MAO-DE-OBRA?

Resposta. Não. Simplesmente uma prestação de serviço eventual.

‘’’11
OUTRO EXEMPLO.
MANUTENÇÃO DE ELEVADORES ATLAS ONDE UM FUNCIONARIOS DA ATLAS IRÁ FAZER
MANUTENÇÃO SEMPRE A PRIMEIRA SEMANA DO MÊS.
PERGUNTA : SE ENQUADRA COMO CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA?

6. SERVIÇO TERCEIRIZADO.
7. SERVIÇO CONTÍNUO OU PERIÓDICO
8. CESSÃO DE MAO-DE-OBRA ( FUNCIONÁRIO É MEU )
9. CONTRATO FORMAL
10.SERVIÇO BRAÇAL

Resposta. É serviço de mão de-obra

Outro exemplo.
A contabilidade é feita numa empresa de Serviços Contábeis.
Caracteriza cessão de mão-de-obra?
Resposra: não,pois é um serviço intelectual.

DESTAQUE NA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS.


Obrigatório: 11% de INSS sobre Cessão de mão-de-obra.
CSRF de 4,65% quando o pagamento for excedente a R$ 5.000,00.
Não Obrigatório o destaque : IRRF DE 1,5% OU 1%.
ISS 2% a 5%.

Observação: Na NFS não pode deduzir qualquer impostos na coluna de valores.

Não existe Liquido de Nota Fiscal, a não ser NF molhada.

Receita Federal relaciona serviços não sujeitos à retenção de tributos por não se caracterizarem
como profissionais .

ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO 38 RFB (DO-U DE 6-4-2011)

Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 38, de 5 de abril de 2011


DOU de 6.4.2011

Dispõe sobre a não-retenção na fonte do imposto sobre a renda, da Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social (Cofins), nos serviços que especifica.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso
III do art. 273 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela
Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto no art. 647 do Decreto
nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), no art. 30 da Lei
nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e o que consta no processo nº 19615.000359/2009-23,
declara:

Artigo único. Os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas por conta de:
1-Serviços de armazenamento, movimentação e transporte de mercadorias, monitoramento da
temperatura de contêineres, logística, armazenagem de contêiner,
2-Operador portuário (movimentação e armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de
transporte aquaviário),
3-Atividades alfandegadas na zona de embarques de navios, e
4- Locação de veículos, máquinas e equipamentos,

‘’’12
Por não se caracterizarem serviços profissionais previstos no § 1º do art. 647 do Decreto nº 3.000, de
26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), não estão sujeitos
a) à Retenção na Fonte do Imposto sobre a Renda,
b) da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL),
c) da Contribuição para o PIS/Pasep e
d) da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), de que trata o art. 30 da
Lei 10.833, de 2003.

CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

Os rendimentos oriundos de contrato de arrendamento de imóvel rural são tributáveis?

PESSOAS FÍSICAS DOMICILIADAS OU RESIDENTES NO BRASIL- RIR/99


Art. 2º As pessoas físicas domiciliadas ou residentes no Brasil, titulares de disponibilidade econômica
ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza, inclusive rendimentos e ganhos de capital,
são contribuintes do imposto de renda, sem distinção da nacionalidade, sexo, idade, estado civil ou
profissão (Lei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964, art. 1º, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966,
art. 43, e Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, art. 4º).
Os rendimentos provenientes de arrendamento de imóvel rural, ainda que o contrato celebrado refira-
se a parceria rural, se o cedente perceber quantia fixa sem partilhar os riscos do negócio, que é da
essência do contrato de parceria rural, estão sujeitos ao imposto de renda. Estes rendimentos são
tributados, como rendimentos equiparados a aluguéis, por meio do recolhimento mensal (carnê-leão),
se recebidos de pessoa física ou, na fonte, se pagos por pessoa jurídica.
Quando o contrato celebrado referir-se a parceria rural e o cedente não receber quantia fixa e
participar dos riscos do negócio, a tributação desses rendimentos é efetuada como atividade rural

CARTA DE CORREÇÃO

O Ajuste Sinief nº 01/2007 proibiu a utilização da carta de correção de nota fiscal para alterar:
a) base de cálculo, alíquota, preço, quantidade ou valor total da nota;
b) dados cadastrais do destinatário (nome, cnpj e inscrição estadual);
c) data de emissão ou saída.

Os demais campos da nota fiscal poderão ser alterados pela carta de correção.

Desta forma, em caso de notas fiscais que apresentem erros nesses campos, a mesma deverá
ser cancelada ou suplementada, conforme o caso e a legislação aplicável.

Recomendamos que a conferência no recebimento das notas fiscais seja mais rigorosa com
vista a evitar futuros contratempos com o fisco.

Abaixo segue o referido dispositivo legal na íntegra:

Ajuste SINIEF nº 1, de 30.03.2007 - DOU 04.04.2007

Altera o Convênio S/N, que institui o Sistema Nacional Integrado de Informações


Econômico-Fiscais.
O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 125ª reunião ordinária,
realizada em Natal, RN, no dia 30 de março de 2007, tendo em vista o disposto no art. 199
do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966) , resolve celebrar o
seguinte
AJUSTE
1 - Cláusula primeira. Fica acrescentado o § 1ºA ao art. 7º do Convênio S/N, de 15 de
dezembro de 1970:
"§ 1º-A Fica permitida a utilização de carta de correção, para regularização de erro
ocorrido na emissão de documento fiscal, desde que o erro não esteja relacionado
com:
I - as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo,

‘’’13
alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação;
II - a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do
destinatário;
III - a data de emissão ou de saída.".
2 - Cláusula segunda. Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário
Oficial da União.

SUA NOTA FISCAL N° SÉRIE DE

NOSSA NOTA FISCAL N° SÉRIE DE

Em face do que determina a legislação fiscal vigente, vimos pela presente comunicar-lhe(s) que a
NOTA FISCAL em referência contém a(s) irregularidade(s) que abaixo apontamos, cuja correção
solicitamos seja providenciada imediatamente.

Código Especificação Código Especificação Código Especificação


01 Razão Social 13 Quantidade (produto) 25 Nome Transportador
02 Endereço 14 Descrição Produtos 26 Endereço Transportador
03 Município 15 Valor Unitário 27 Termo Isenção IPI
04 Estado 16 Valor Total 28 Termo Isenção ICMS
05 N° Inscr. no CNPJ 17 Valor Total Produtos 29 Peso-Bruto / Líquido
06 N° Inscr. Estadual 18 Alíquota IPI 30 Vol./Marca/Num/Quant.
07 Natureza Operação 19 Valor IPI 31 Rasuras
08 Cód. Fiscal Operação 20 Base Cálculo IPI 32 Valor Duplicata
09 Via Transporte 21 Valor Total Nota 33 Condição Pagamento
10 Data Emissão 22 Alíquota ICMS 34 Vencimento
11 Data Saída 23 Valor ICMS 35 Desconto
12 Unidade (produto) 24 Basde Cálculo ICMS

Códigos com
RETIFICAÇÕES A SEREM CONSIDERADAS
Irregularidades
Correto:
Correto:
Correto: t
Correto:
Correto:

Para evitar-se qualquer sansão fiscal, solicitamos acusarem o recebimento desta, na cópia que a
acompanha, devendo esta via de V.S.as. Ficar arquivada juntamente com a NOTA FISCAL em
questão.
Sem outro motivo para o momento, subscrevemo-nos.

Atenciosamente,

Carimbo do CNPJ
(data, assinatura e carimbo do recebimento)

‘’’14
Carta de Correção Eletrônica (CC-e)
A emissão da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-
A, bem como a emissão do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), nos termos do § 3º
do art. 212-O do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 45.490/2000, deverão obedecer às
disposições da Portaria CAT nº 162/2008.
Considera-se NF-e o documento emitido e armazenado eletronicamente por contribuinte credenciado
pela Secretaria da Fazenda, de existência apenas digital, cuja validade jurídica é garantida pela
assinatura digital do emitente e pela Autorização de Uso concedida pela Secretaria da Fazenda, com
o intuito de documentar operações, prestações e outros eventos fiscais relativos ao imposto.
Os contribuintes que exerçam as atividades relacionadas no Anexo I, os enquadrados nos CNAE
relacionados no Anexo II da Portaria CAT nº 162/2008, deverão emitir NF-e, modelo 55, em
substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, devendo, para tanto, solicitar credenciamento de seus
estabelecimentos, exceto se já estiverem credenciados a emitir NF-e.
Também são obrigados à emissão da NF-e a partir de 1º.12.2010, independentemente da atividade
econômica exercida, os contribuintes que realizarem operações destinadas a:
a) Administração Pública direta ou indireta, inclusive empresa pública e sociedade de economia mista,
de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e
b) destinatário localizado em outra Unidade da Federação.
Caso o contribuinte não se enquadre em outras hipóteses de obrigatoriedade de emissão da NF-e, a
sua exigência ficará restrita às operações descritas nas letras “a” e “b” anteriores.
A obrigatoriedade de emissão de NF-e:
a) aplica-se a todas as operações praticadas em todos os estabelecimentos pertencentes aos
contribuintes localizados em território paulista, sendo vedada a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou
1-A, exceto nas hipóteses indicadas nas letras “b” e “c” seguintes;
b) quando prevista expressamente para importador, que não se enquadre em outra hipótese de
obrigatoriedade, ficará restrita a operação de importação;
c) não se aplica:
c.1) ao estabelecimento onde não se pratique, nem se tenha praticado nos últimos 12 meses, as
atividades previstas no Anexo I da Portaria CAT nº 162/2008, ainda que a atividade seja realizada em
outro estabelecimento do mesmo titular, desde que a CNAE do contribuinte não esteja relacionada no
seu Anexo II;
c.2) às operações de saída de mercadoria remetida sem destinatário certo para a realização de
operações fora do estabelecimento, de que trata o art. 434 do RICMS, desde que, cumulativamente:
c.2.1) seja lavrado termo no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de
Ocorrências, modelo 6, informando que as operações praticadas enquadram-se nesta hipótese de
dispensa de emissão de NF-e e indicando a série ou as séries que serão utilizadas para as notas
fiscais, emitidas por ocasião das entregas efetuadas;
c.2.2) sejam emitidas NF-e por ocasião da remessa da mercadoria para venda fora do
estabelecimento e por ocasião do retorno do veículo, relativamente às mercadorias não entregues,
nos termos do art. 434, §§ 1º, 2º, e 4º, do RICMS-SP/2000; e
c.2.3) quando emitida, no ato da entrega de mercadoria objeto de operação realizada fora do
estabelecimento, Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, conste, entre os demais requisitos legais, no campo
“Informações Complementares”, a série e o número da NF-e emitida conforme a letra “c.2.2”.
c.3) ao fabricante de aguardente (cachaça) ou de vinho, enquadrado nos códigos das CNAE 1111-
9/01, 1111-9/02 ou 1112-7/00, que tenha auferiro receita bruta, no exercício anterior, inferior a R$
360.000,00;
c.4) na entrada de sucata de metal, com peso inferior a 200 Kg. adquirida de particulares, inclusive
catadores, desde que, ao final do dia, seja emitida NF-e englobando o total das entradas ocorridas; e
c.5) ao Microempreendedor Individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº
123/2006.
Nas hipóteses descritas na letra “c”, o contribuinte deverá consignar no corpo da Nota Fiscal, no
campo “Informações Complementares” a expressão “Dispensado de emissão de NF-e - PCAT
xxx/2008 - artigo 7º - Hipótese ‘_’”.

CARTA DE CORREÇÃO
Após as considerações de caráter geral sobre a obrigatoriedade de emissão da NF-e, vejamos o
procedimento a ser adotado para utilização da Carta de Correção Eletrônica (CC-e), documento este
que serve para sanar erros constatados em campos específicos da NF-e.

‘’’15
Assim, depois da concessão da autorização de uso, o emitente poderá sanar erros em campos
específicos da NF-e, por meio de CC-e, transmitida à Secretaria da Fazenda, não podendo,
entretanto, ser sanados erros relacionados:
a) às variáveis consideradas no cálculo do valor do imposto, tais como: valor da operação ou da
prestação, base de cálculo e alíquota;
b) a dados cadastrais que impliquem alteração na identidade ou no endereço do remetente ou do
destinatário;
c) à data de emissão da NF-e ou à data de saída da mercadoria; e
d) ao número e série da NF-e.
A Carta de Correção Eletrônica (CC-e) deverá:
a) observar o leiaute estabelecido em Ato Cotepe/ICMS;
b) conter assinatura digital do emitente, certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de
Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o número de inscrição no CNPJ de qualquer dos
estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital;
c) ser transmitida pela Internet, com protocolo de segurança ou criptografia.
A comunicação da recepção da CC-e pela Secretaria da Fazenda será efetuada pela Internet,
mediante protocolo disponibilizado ao emitente ou a terceiro por ele autorizado, contendo, conforme o
caso, o número do protocolo, a chave de acesso, o número da NF-e e a data e a hora do
recebimento, cujo ato não implica validação das informações nela contidas ou da admissibilidade da
respectiva hipótese de emissão.
Quando houver mais de uma CC-e para uma mesma NF-e, deverão ser consolidadas na última CC-e
todas as informações retificadas anteriormente.

Acrescente-se que o Ato Cotepe/ICMS nº 3/2009 dispõe sobre as especificações técnicas da Nota
Fiscal Eletrônica (NF-e), do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) e dos Pedidos de
Concessão de Uso, Cancelamento, Inutilização e Consulta a Cadastro, via WebServices, conforme
disposto no Ajuste Sinief nº 07/2005, e aprova o Manual de Integração da NF-e, versão 3.0, o qual
produz efeitos desde 1º.04.2009.
O Manual de Integração está disponível na página do Confaz (www.fazenda.gov.br/confaz)
identificado como “Manual de Integração - Contribuinte versão 3.00 - 2009-03-16.pdf” e terá como
chave de codificação digital a sequência “b61bba0d0d028811f1ef8778f67872af”, obtida com a
aplicação do algoritmo MD5 - "Message Digest" 5.
É importante destacar que as alterações definidas a partir da versão 3.0 do referido manual, deverão
ser implementadas até 31.08.2009. Até esta data, os contribuintes podem, alternativamente, observar
o disposto no Manual de Integração da NF-e, versão 2.0.2 a, aprovado pelo Ato Cotepe/ICMS nº
22/2008.
(RICMS-SP/2000, arts. 212-O, § 3º, e 434; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ICMS nº 22/2008; Ato
Cotepe/ICMS nº 3/2009; Portaria CAT nº 162/2008, arts. 1º, 7º e 19, e Anexos I e II; Portaria CAT nº
90/2009)

INSTALAÇÃO = Visa melhoria de produção ou qualidade.

BENFEITORIA = Visa embelezamento, deleite , volúpia ou recreio conf. art. 96 do C.C ( direito de
recuperação do PIS/COFINS )

REFORMA = Conserto em grande monta. PN 22/87 ( proporcionalidade )

MANUTENÇÃO = serviço preventivo ou corretivo, necessitando conserto ou manutenção.

CONSERTO.= Deixar em condição de com pequenos reparos, de forma isolada. Não incide IRRF.

Manutenção, Conserto e Reparo – Retenção ou Não dos Impostos.

MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL 6ª REGIÃO FISCAL

Segundo entendimento do Fisco :

‘’’16
Manutenção= Serviços que objetivam a conservação do bem, destinando-se a mantê-lo
em condições eficiente de operação, tais como revisão, lubrificação, manutenção
preventiva ou corretiva de máquinas e equipamentos, entre outros serviços. Sofrem
retenção dos impostos.

Demais manutenção de bens móveis não se sujeitam a retenção na fonte de IRRF.

Conserto= Serviço efetuados isoladamente como um mero conserto de um bens


defeituoso, deixando em condições de uso. Não sofrem retenção dos impostos.
Os valores referentes a serviços de reparo e manutenção de aparelhos e equipamentos
(domésticos ou industriais, como mero conserto) não estão sujeitos à retenção do
imposto, a não ser que se trate de bens imóveis.

Assim segue abaixo algumas Soluções de Consultas, expedidas pela Secretaria da Receita
Federal de diversas regiões fiscais:

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 115 de 26 de maio de 2006


ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins
EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE CONSERVAÇÃO. MANUTENÇÃO. SERVIÇOS
PROFISSIONAIS . Enquadram-se na definição de "manutenção", para fins de retenção na
fonte da Cofins, os serviços que objetivarem a conservação do bem, destinando-se a
mantê-lo em condições eficientes de operação, tais como revisão, lubrificação e outros.
Os consertos efetuados isoladamente em bens defeituosos e, ainda, concernentes ao
mesmo ramo de indústria explorado pela prestadora não estarão sujeitos àquela
retenção, por não se enquadrarem nas definições de serviço de "manutenção" ou de
"serviços profissionais", na forma da legislação de regência.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 153 de 08 de abril de 2004


ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF
EMENTA: SERVIÇOS DE ENGENHARIA. Os valores referentes aos serviços de montagem,
instalação, restauração e manutenção de instalações e equipamentos industriais não
estão sujeitos à retenção do imposto de renda na fonte.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 129 de 29 de março de 2004


ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF
EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE Os valores relativos à prestação de serviços de
montagem de equipamentos elétricos, de telefonia e eletrônicos (incluindo a etapa de
elaboração do respectivo projeto) não se acham sujeitos à retenção na fonte do imposto.
Os valores relativos à prestação de serviços de elaboração de projetos, se os serviços
forem isoladamente prestados, sujeitam-se à retenção na fonte do imposto.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 308 de 19 de julho de 2004


ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF
EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE DO IRPJ, CSLL, COFINS NÃO-CUMULATIVA E PIS/PASEP
NÃO-CUMULATIVO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE REPARO EM PEÇAS DE USINAGEM E
CALDERARIA. Ficam sujeitos à retenção, na fonte, do IRPJ, CSLL, Cofins não-cumulativa
e PIS/Pasep não-cumulativo, os pagamentos recebidos pela prestação de serviços de
reparo em peças de usinagem e calderaria.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 93, DE 17 DE MARÇO DE 2004


ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF
EMENTA: SERVIÇOS PRESTADOS. Estão sujeitas à incidência do imposto de renda na
fonte, à alíquota de 1,5% (um e meio por cento) as importâncias pagas ou creditadas por
pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, pela prestação de serviços de manutenção

‘’’17
de programas (softwares). Sobre as importâncias pagas ou creditadas a empresas, pela
prestação de serviços de manutenção técnica e preventiva em sistema de ar condicionado
central e em elevadores,cabe a retenção do imposto de renda, pelo percentual de 1,5%
sobre o valor dos serviços.
Os valores referentes a serviços de reparo e manutenção de aparelhos e equipamentos
(domésticos ou industriais) não estão sujeitos à retenção do imposto, a não ser que se
trate de bens imóveis. Não estão sujeitas à incidência do imposto de renda na fonte as
importâncias pagas ou creditadas pela prestação de serviços, por pessoa jurídica a outra
pessoa jurídica, inscrita no Simples,.
DISPOSITIVOS LEGAIS: RIR/1999, arts. 647 e 649; Parecer Normativo CST nº 37/1987;
Parecer Normativo CST nº 08/1986; Lei nº 9.317, de 1996, art. 9º.
FRANCISCO PAWLOW

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 163 de 08 de dezembro de 2006


ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Segur idade Social - Cofins
EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE. Não estão sujeitos à retenção na fonte da Contribuição
para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), de que trata o art. 30 da Lei nº
10.833, de 29 dezembro de 2003, os pagamentos efetuados por pessoa jurídica de
direito privado a outra pessoa jurídica de direito privado pela prestação de serviços
eventuais de manutenção, por não se enquadrarem no conceito de manutenção a que se
refere o inciso II do art. 1º da IN SRF nº 459, de 2004.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 593 de 02 de dezembro de 2004


ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins
EMENTA: PRESTAÇÃO DE QUALQUER SERVIÇO DE MANUTENÇÃO OU CONSERVAÇÃO DE
AERONAVES, MOTORES, APARELHOS, MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS OU DE QUALQUER
BEM, QUANDO DESTINADA A MANTÊ-LOS EM CONDIÇÕES EFICIENTES DE OPERAÇÃO.
MANUTENÇÃO EM CARÁTER ISOLADO. Estão sujeitas à retenção na fonte da Contribuição
Social para Financiamento da Seguridade Social de que trata o art. 30 da Lei nº 10.833,
de 29.12.2003, as importâncias pagas por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica de
direito privado pela prestação de serviços de manutenção ou conservação de aeronaves,
motores, aparelhos, máquinas, equipamentos ou de qualquer bem, quando destinadas a
mantê-los em condições eficientes de operação, exceto se a manutenção for efetuada em
caráter isolado, como um mero conserto de um bem defeituoso.

Prof. Honório T. Futida


20.01.2007

CSRF- Contribuição Social Retido na Fonte DE 4,65% - RETENÇÃO NO PAGAMENTO ACIMA


DE R$ 5.000,00

Prestação de serviços com emissão de NFS em 10.08.2012, no valor de R$ 6.000,00 a ser pago em
02.09.2012.

Provisão desta Nota Fiscal

D- DESPESAS COM SERVIÇOS PROFISSIONAIS.... 6.000,00


C- IRRF A RECOLHER................................................ 90,00
C- ISS RETIDO RECOLHER......................................... 300,00
C- INSS RETIDO A RECOLHER................................. 660,00
C- SERVIÇOS PROFISSIONAIS A PAGAR................ 4.950,00

Obs. Neste momento não deve ser provisionado a CSRF DCE 4,65%

‘’’18
Pelo Pagamento

D- SERVIÇOS PROFISSIONAIS A PAGAR............... 4.950,00


C- CSRF A RECOLHER............................................... 279,00
C- BANCOS................................................................,,,, 4.671,00

Solução de Consulta COSIT nº 7, de 15.07.2013 – CSRF DE4,65%


ASSUNTO: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - Cofins, e Contribuição para o PIS/Pasep

EMENTA: MATRIZ OU FILIAIS. RENDIMENTOS PAGOS POR ESTABELECIMENTOS DISTINTOS


AO MESMO PRESTADOR DE SERVIÇO NO MESMO MÊS. BASE DE CÁLCULO. COMPETÊNCIA
PELA RETENÇÃO E RECOLHIMENTO. A responsabilidade pela retenção na fonte das contribuições
sociais previstas no art. 30 da Lei nº 10.833, de 2003, no caso de a pessoa jurídica possuir uma ou
mais filiais é do estabelecimento matriz da pessoa jurídica, entretanto, a filial, na condição de fonte
pagadora, poderá efetuar a retenção. Para fins do limite de dispensa de retenção estabelecido nos §§
3º e 4º do art. 31 da Lei nº 10.833, de 2003, quando a pessoa jurídica possuir filiais e qualquer dos
estabelecimentos, quer seja a matriz ou filial, efetuar pagamento à mesma pessoa jurídica, no mesmo
mês, pela prestação dos serviços previstos o art. 30 da Lei nº 10.833, de 2003, o cálculo das
contribuições sociais a serem retidas deverá ser feito pelo total dos rendimentos efetivamente pagos no
mês, independentemente de o fato ocorrer na matriz ou na filial, devendo nesse caso adotar os
seguintes procedimentos:

a) a cada pagamento a ser efetuado pela matriz ou filial, no mês, à mesma pessoa jurídica, deverão ser
somados os valores pagos por todos os estabelecimentos e deverá ser efetuada a retenção sobre o
valor total, desde que ultrapasse o limite de R$ 5.000,00;

b) havendo mais de um pagamento à mesma pessoa jurídica, no mesmo mês, deverão ser somados,
para fins de cálculo das contribuições a serem retidas, os valores pagos por todas as dependências da
pessoa jurídica, que já sofreram retenção e deduzido o valor retido anteriormente, retendo-se apenas a
diferença. O recolhimento das retenções deverá obrigatoriamente ser centralizado na matriz, como
também a entrega à Secretaria da Receita Federal do Brasil da Declaração do Imposto de Renda
Retido na Fonte (Dirf), conforme estabelecido no art. 2º, inciso I, da Instrução Normativa RFB nº 1.216,
de 15 de dezembro de 2012.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 (RIR 1999), arts. 146 e 147? Lei
nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, arts. 30, 31, §§ 3º e 4º e art. 35? Instrução Normativa SRF nº
459, de 18 de outubro de 2004, art. 1º, §§ 3º a 5º e art. 12? e Instrução Normativa RFB nº 1.216, de 15
de dezembro de 2012, art. 2º, I.

CLAUDIA LÚCIA PIMENTEL MARTINS DA SILVA


Coordenadora-Geral
Substituta

Exemplo:

Fornecedor1 recebe pagamentos da matriz e das filiais:

Matriz paga em 01/08/13........................ R$ 1.000,00


FilialA paga em 02/08/13........................ R$ 2.000,00
FilialB paga em 05/08/13........................ R$ 3.000,00 RETER 4,65% sobre R$ 6.000,00
FilialC paga em 06/08/13........................ R$ 2.000,00
Total pago................................................R$ 8.000,00

 O estabelecimento (matriz +filiais) deve controlar os pagamentos realizados ao mesmo


fornecedor no mês.

‘’’19
 Sendo assim, o primeiro pagamento ao Fornecedor1, realizado pela matriz, não terá retenção
das CSRFs. O mesmo ocorrendo com o segundo pagamento.

 A partir do terceiro pagamento ao Fornecedor1, haverá retenção das CSRFs, tendo em vista
que o acumulado mensal no estabelecimento (matriz+filiais) superou o limite de R$ 5.000,00.
No pagamento de 05/08/13 o estabelecimento (matriz+filiais) havia pago R$ 6.000,00 ao
Fornecedor1, com isso a retenção será de:

BASE DE CÁLCULO............................... R$ 6.000,00


PIS/COFINS/CSLL(4,65%)...................... R$ 279,00

 No quarto pagamento, em diante, dentro do mesmo mês, haverá a retenção das CSRFs.
Lembrando que será considerado o somatório de todos os pagamentos, e deduzidas as CSRFs
já retidas nos pagamentos anteriores:

BASE DE CÁLCULO............................... R$ 8.000,00


PIS/COFINS/CSLL(4,65%)...................... R$ 372,00
(-) CSRFs já retidas no mês.................... (R$ 279,00)
(=) CSRFs a reter neste pagamento......... R$ 93,00

PAGAMENTO A AUTÔNOMO – DESCONTO DE DEPENDENTE

COMO COMPROVAR A UNIÃO ESTÁVEL E DEPENDÊNCIA ECONÔMICA


Para os dependentes pais, irmãos ou companheiros é preciso apresentar no mínimo três provas
documentais A relação desses documentos está descrito no decreto 3.048 cujo artigo 22 transcrevo
abaixo.

Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será promovida, mediante a apresentação dos
seguintes documentos:

I - para os dependentes preferenciais:

a) cônjuge e filhos - certidões de casamento e de nascimento;


b) companheira ou companheiro - documento de identidade e certidão de casamento com averbação
da separação judicial ou divórcio, quando um dos companheiros ou ambos já tiverem sido casados,
ou de óbito, se for o caso; e
c) equiparado a filho - certidão judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento
do segurado e de nascimento do dependente, observado o disposto no § 3º do art. 16;

II - pais - certidão de nascimento do segurado e documentos de identidade dos mesmos; e


III - irmão - certidão de nascimento.
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002)
§ 3º Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser
apresentados no mínimo três dos seguintes documentos: (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de
22/11/2000).
I - certidão de nascimento de filho havido em comum;
II - certidão de casamento religioso;
III- declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente;
IV - disposições testamentárias;
V- (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 13/02/2006 - DOU DE 14/2/2006)
VI - declaração especial feita perante tabelião;
VII - prova de mesmo domicílio;
VIII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da
vida civil;

‘’’20
IX - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
X - conta bancária conjunta;
XI - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do
segurado;
XII - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
XIII- apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada
como sua beneficiária;
XIV - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como
responsável;
XV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;
XVI - declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou
XVII - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.

Csrf de 4,65%
Exemplo:
Recebimento de uma nota fiscal para pagamento, em 20.02.13, no valor de 6.000,00, Vencimento
para 10.03.13. - 2º SEMANA

D- DESPESAS COM HONORARIOS PROFISSIONAIS 6.000,00


C- IRRF A RECOLHER................................................. 90,00
C- CSRF A RECOLHER.................................................. 0,00
C- HONORARIOS PROFISS. A PAGAR........................ 5.910,00

No pagamento em 10.03.12
D- HONORARIOS PROFISS. A PAGAR......................... 5.910,00
C- CSRF A RECOLHER.................................................. 279,00
C- BANCOS..................................................................... 5.631,00

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. RETENÇÃO NA FONTE. EMPRESAS OPTANTES PELO


REGIME TRIBUTÁRIO DO SIMPLES NACIONAL. INSTALAÇÃO DE PORTAS, JANELAS, TETOS,
DIVISÓRIAS E ARMÁRIOS EMBUTIDOS DE QUALQUER MATERIAL

As Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional que prestam
serviços de instalação de esquadrias de alumínio e outras atividades classificadas no código CNAE nº 4330-4/02
estão sujeitas à retenção da Contribuição Social Previdenciária, a razão de 11% sobre o valor bruto da nota fiscal,
da fatura ou do recibo de prestação de serviços, na forma estabelecida nos artigos 112, 117 e 142 da Instrução
Normativa RFB nº 971/2009.

Vale observar que a Subclasse CNAE “4330-4/02 - INSTALAÇÃO DE PORTAS, JANELAS, TETOS, DIVISÓRIAS
E ARMÁRIOS EMBUTIDOS DE QUALQUER MATERIAL”, conforme notas explicativas da Comissão Nacional
de Classificação IBGE – CONCLA:

I - compreende: instalação de esquadrias de metal, madeira ou qualquer outro material, quando realizada por
unidades especializadas; a instalação de portas, janelas, alisares de portas e janelas, cozinhas equipadas, escadas,
equipamentos para lojas comerciais e similares, em madeira e outros materiais, quando realizada por unidades
especializadas; a execução de trabalhos em madeira em interiores, quando realizada por unidades especializadas; a
instalação ou montagem de estandes para feiras e eventos diversos quando não integrada à atividade de criação;

II - não compreende: a fabricação de esquadrias e forros de madeira (1622-6/02); a instalação de esquadrias e


forros de madeira, quando realizada pela unidade fabricante (1622-6/02); a fabricação de esquadrias metálicas
(2512-8/00); a instalação de esquadrias de metal, quando realizada pela unidade fabricante (2512-8/00); a
montagem de estandes para feiras e eventos diversos quando integrada à atividade de criação (7319-0/01).

Dispositivos legais: Lei Complementar nº 123/2006, art. 18, § 5º- C; Instrução Normativa RFB nº 971/2009, arts.
112, 117, III, 142, III, 191 e 322, I e X; e Solução de Consulta Disit 04 nº 46, de 14/06/2012.

‘’’21
DOCUMENTAÇÃO E LEGALIZAÇÃO DO AUTÔNOMO (CONTRIBUINTE INDIVIDUAL)

Exigir toda a documentação necessária à confirmação da condição de autônomo ou contribuinte individual:


1. CCM - Ficha de inscrição na prefeitura ou certificado do cadastro mobiliário
2. Documento de cadastramento do trabalhador / contribuinte individual -
3. RPA - Recibo de pagamento de autônomo ou recibo de prestação de serviço
4. Certificado de propriedade do veículo (Motorista Carreteiro) ou termo de compromisso de compra e venda
5. Declaração de dependentes para fins de desconto do imposto de renda
6. Ficha financeira do autônomo
7. CERA - Controle da Empresa que Remunera Autônomos.

Base Leal :
RIR/99
ISS
ICMS
INSS

COMPROVAÇÃO DE DEPENDENTES ECONÔMICOS


Comprovar que são dependentes econômicos ou que vivem em união estável, a relação desses documentos está
descrito no decreto 3.048 cujo artigo 22 transcrevo abaixo.

Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver
direito, mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I - para os dependentes preferenciais:

a) cônjuge e filhos - certidões de casamento e de nascimento;


b) companheira ou companheiro - documento de identidade e certidão de casamento com averbação da separação
judicial ou divórcio, quando um dos companheiros ou ambos já tiverem sido casados, ou de óbito, se for o caso; e
c) equiparado a filho - certidão judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e
de nascimento do dependente, observado o disposto no § 3º do art. 16;

II - pais - certidão de nascimento do segurado e documentos de identidade dos mesmos; e


III - irmão - certidão de nascimento.
§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002)
§ 3º Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados no
mínimo três dos seguintes documentos: (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000).
I - certidão de nascimento de filho havido em comum;
II - certidão de casamento religioso;
III- declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente;
IV - disposições testamentárias;
V- (Revogado pelo Decreto nº 5.699, de 13/02/2006 )
VI - declaração especial feita perante tabelião;
VII - prova de mesmo domicílio;
VIII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil;
IX - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
X - conta bancária conjunta;
XI - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do segurado;
XII - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
XIII- apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua
beneficiária;
XIV - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como responsável;
XV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;
XVI - declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou
XVII - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.

‘’’22
EDUARDO NEWMAN DE MATTERA

ULTIMAS NOVIDADES

Receita Federal relaciona serviços não sujeitos à retenção de tributos por não se caracterizarem como
profissionais
ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO 38 RFB (DO-U DE 6-4-2011)

Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 38, de 5 de abril de 2011

DOU de 6.4.2011

Dispõe sobre a não-retenção na fonte do imposto sobre a renda, da Contribuição


Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), nos serviços que
especifica.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso
III do art. 273 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria
MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto no art. 647 do Decreto nº 3.000,
de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), no art. 30 da Lei nº 10.833,
de 29 de dezembro de 2003, e o que consta no processo nº 19615.000359/2009-23, declara:

Artigo único. Os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas por conta de:

1-Serviços de armazenamento, movimentação e transporte de mercadorias, monitoramento da


temperatura de contêineres, logística, armazenagem de contêiner,

2-Operador portuário (movimentação e armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de


transporte aquaviário),

3-Atividades alfandegadas na zona de embarques de navios, e

4- Locação de veículos, máquinas e equipamentos,

Por não se caracterizarem serviços profissionais previstos no § 1º do art. 647 do Decreto nº 3.000, de
26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), não estão sujeitos

A) à Retenção na Fonte do Imposto sobre a Renda,

B) da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL),

C) da Contribuição para o PIS/Pasep e

D) da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), de que trata o art. 30 da Lei
10.833, de 2003.

CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

PARECER SOBRE RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA

‘’’23
Muitos consulentes indagam sobre o momento de retenção e prazo para recolhimento do
Imposto de Renda a serem retidos nos pagamentos de honorários e serviços prestados pagos pelas
pessoas jurídicas às pessoas físicas, autônomos e para às outras pessoas jurídicas.
O objetivo desse parecer é orientar, à quem possa interessar, os procedimentos a serem
adotados quando das retenções dos impostos pelas fontes pagadoras ou tomadoras de serviços,
aplicando a legislação do imposto de renda, e demais orientações expedidas pelas Secretaria da
Receita Federal, que muitas vezes essas próprias orientações são confusas.
É cediço que o art. 3º da Introdução ao Código Civil reza que “ ninguém se escusa a cumprir
uma obrigação alegando que não a conhece”, portanto a aplicação das leis devem ser de forma correta,
para evitar futuros contratempos junto aos órgãos fiscalizadores.
Assim, o presente parecer não esgota o assunto, mas, objetiva orientar de forma clara e
exemplificativa para melhor entendimento e aplicação das normas tributárias que tratam das
retenções e respectivos recolhimentos dentro do prazo previsto em leis.

ASSUNTO : RETENÇÃO E RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA


FONTE CONFORME RIR/99 ( Decreto 3.000/99 )

1- RENDIMENTOS SUJEITOS A TABELA PROGRESSIVA – PESSOA FÍSICA

Para retenção do IR referente a pagamentos a serem efetuados pelas empresas às pessoas físicas ou
autônomos deve orientar no Art. 620 do Decreto 3000/99, também conhecido como Regulamento do
Imposto de Renda, RIR/99, que reza:
.......
§ 1º O imposto de que trata este artigo será calculado sobre os
rendimentos efetivamente recebidos em cada mês, observado o disposto
no parágrafo único do art. 38 (Lei nº 9.250, de 1995, art. 3º, parágrafo
único).
§ 2º O imposto será retido por ocasião de cada pagamento e se, no
mês, houver mais de um pagamento, a qualquer título, pela mesma fonte
pagadora, aplicar-se-á a alíquota correspondente à soma dos rendimentos
pagos à pessoa física, ressalvado o disposto no art. 718, § 1º,
compensando-se o imposto anteriormente retido no próprio mês (Lei nº
7.713, de 1988, art. 7º, § 1º, e Lei nº 8.134, de 1990, art. 3º)
Assim sendo, na pessoa física, a retenção do imposto de renda, deve
obedecer o regime de caixa, ou seja, a retenção será feita no momento do
pagamento, e se no mês houver mais e um pagamento, aplicar-se-á a
alíquota correspondente à soma dos rendimentos pagos, compensando-se
o imposto anteriormente retido no próprio mês, independentemente, da
sua competência.
Suponhamos que um funcionário receba, um salário mensal de R$
1.500,00 e que o salário de outubro não fora paga no dia 05.11.2013,
porém, no dia 05.12.2013, a empresa tenha pago R$ 3.000,00
correspondente ao mês de outubro e novembro, junto.
Ora, se a empresa tivesse pago os salários nos meses
correspondente, dentro de cada prazo, esse rendimento não sofreria
retenção do IR, por estar o valor de R$ 1.500,00 abaixo do limite da
Tabela de Retenção do Imposto de Renda de R$ 1.787,77.
Por outro lado se a empresa paga no dia 05.12.2013, R$ 3.000,00
( outubro + novembro), este pagamento ultrapassa o limite mínimo de

‘’’24
retenção da tabela, portanto, nesse pagamento deverá ser retido o
Imposto de Renda de 7,5% menos a dedução de R$ 134,08, totalizando
de IRRF de R$ 15,22, apurado conforme art. 620 do RIR/99, acima
descrito. Vide exemplo abaixo.

Valor Bruto pago em 05.12.2012 3.000,00


(-) INSS 9% -270,00
(-) IRRF 3.000,00 – 270,00 = 2.730,00 x 15% - 335,03 -74,47
(-) Valor Liquido a Pagar 2.655,53

Esse valor do IR de R$ 74,47 retido em 05.12.2012, deverá ser


recolhido até o dia 20 do mês de janeiro/2013, pois o fato gerador para
recolhimento desse IR é o mês em que foi pago o salário e não da
competência.

2- RENDIMENTOS DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOAS


JURÍDICAS
Art. 647. Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à alíquota de
um e meio por cento, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas
jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de
serviços caracterizadamente de natureza profissional (Decreto-Lei nº
2.030, de 9 de junho de 1983, art. 2º, Decreto-Lei nº 2.065, de 1983, art.
1º, inciso III, Lei nº 7.450, de 1985, art. 52, e Lei nº 9.064, de 1995, art.
6º).
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 18 de 27 de Fevereiro de 2012
ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF
EMENTA: A dispensa de retenção do IRRF, prevista no art. 67 da Lei nº 9.430, de 1996, para
pagamentos feitos por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, ocorre quando em cada
importância paga ou creditada, realizada a qualquer tempo e tomada isoladamente, o imposto
apurado for igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais). Uma vez dispensada a retenção na fonte
pagadora, por não atingir o limite mínimo estabelecido no art. 67 Lei nº 9.430, de 1996, não cabe a
acumulação desse valor dispensado (não retido) para um futuro recolhimento na forma de adição de
prevista no § 1º do art. 68 da Lei nº 9.430, de 1996, até que se alcance o valor igual ou superior a R$
10,00 (dez reais).

3- PERÍDO DE APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA – PESSOA FÍSICA E JURÍDICA.

O período de apuração do Imposto de Renda, PF e PJ, para efeito de Retenção e Recolhimento


do IR é mensal, ou seja, apura-se o imposto devido no mês e recolhe no mês seguinte até o dia 20 , da
ocorrência do fato gerador, ( e não no mês do pagamento) conforme Lei 11.933/2009.

4- PERÍODO DE RECOLHIMENTO.

O imposto de renda retido na fonte durante um determinado mês, deve ser recolhido até o 20º
dia do mês subseqüente ao da retenção, portanto, se o dia 20 for sábado ou domingo, o imposto de
renda retido na fonte, deve ser recolhido até sexta-feira da mesma semana, tanto para pagamento a
pessoa física ou jurídica.

5- MOMENTO DA RETENÇÃO

5.1. – Pagamento à Pessoa Física.

‘’’25
A retenção do IR deve obedecer o regime de caixa, ou seja, considera o fato gerador o mês do
pagamento, conforme o art. 620 do RIR/99, acima explicitado.
Exemplo: Todas as retenção de IRs efetuado durante o mês de outubro/2012, das pessoas
físicas ( autônomos), deverão ser recolhidos até 20.11.2012, portanto, considera o momento da
retenção a data do pagamento, independentemente do mês da prestação do serviço.

5.2. – Pagamento à Pessoa Jurídica.

É por regime de competência, ou seja, considera o Crédito (fato gerador é o mês da emissão
da Nota Fiscal de Serviços) ou data do Pagamento conforme o Art. 647 do RIR/99, acima transcrito.
De acordo com o PN CST 121/1973, entende-se por crédito o registro contábil efetuado pela
fonte pagadora pelo qual o rendimento é colocado, incondicionalmente, à disposição do beneficiário,
obedecendo a data da emissão da Nota Fiscal de Serviço.
Explicando melhor o parecer acima, o Fisco entende que a contabilidade baseia-se no princípio
da competência, ou seja, o reconhecimento das despesas ou receitas na contabilidade deve ser
registrado no mês em que as mesmas se referirem. Assim se uma nota fiscal foi emitida em um
determinado mês, o registro contábil dessa nota deverá, obrigatoriamente, ser contabilizada no
mês de sua emissão. ( regime de competência ). O Fisco exige que a nota fiscal seja
contabilizada no mês da sua emissão, daí, considerar a data do registro contábil.
Entende-se “crédito” como o mês da emissão da nota fiscal de serviço, pois a palavra “crédito”
inserida no Art. 647 do RIR/99 refere-se a crédito tributário e não crédito contábil. Observa-se
que o Regulamento do IR, regula imposto de renda e não a contabilidade.

6. CONCLUSÃO:
O documento que dá suporte fiscal e contábil, para quaisquer tributos, na pessoa jurídica ( IR,
ISS, ICMS, IPI, INSS, CSRF ) é a nota fiscal, sem a qual não haverá como recolher os tributos, salvo
exceção.
Destarte, se a NFS for emitida pelo prestador de serviço no dia 25.10.2013, p.ex. este deverá
ser contabilizada, no mês de sua emissão, ou seja, em outubro/2013.
Por outro lado, supondo que essa nota fiscal fora enviado pelo prestado de serviço após o dia
20.11.2013 à fonte tomadora ( não importando o motivo ) o IRRF correspondente deverá ser
recolhido pela fonte pagadora, acrescido de multa e juros previstos em lei.
Imaginemos um outro exemplo: quando a NFS for emitida pelo prestador de serviços no dia
29.10.2013 e a NFS ser entregue ao tomador do serviço, via correio, somente no dia 21.11.2013,
portanto após o prazo de recolhimento.
Poderíamos considerar para efeito de recolhimento do IRRF a data da entrada na nota fiscal de
serviço, na empresa e recolher somente no dia 20.12.2013, sem multa de juros?
Lógico que não, a fonte pagadora, nesse caso deveria recolher o IR devido até o dia
20.11.2013, considerando da data da emissão da NF ser de outubro.
Como esse imposto será recolhido com atraso será devida multa e juros, quando do
recolhimento fora do prazo.
Outro exemplo: Considerando que para efeito de imposto de renda, as empresas optante pelo
lucro presumido ou optante pelo simples nacional, é facultada a manutenção da escrituração contábil,
desde que mantenha a escrituração do Livro Caixa, portanto, não teria a figura do credito contábil.
Partindo da afirmativa que o fato gerador da retenção do imposto é a data do credito contábil,
seria correto, então, afirmar, que as empresas optantes pelo lucro presumido e pelo simples nacional,
não ter a obrigação dos cumprimentos das obrigações acessórias de reter e recolher os tributos? Essas
empresas, não mantendo escrituração contábil, não teria o registro de débito e crédito.
Daí a afirmação que na Pessoa Jurídica, o fato gerador da retenção do imposto de renda ser a
data da emissão da nota fiscal ( crédito ) regime de competência.
A própria Solução de Consulta nº 60 de agosto/2011, corrobora o meu parecer, senão vejamos:

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 60 de 18 de Agosto de 2011


ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF

‘’’26
EMENTA: FATO GERADOR. MOMENTO DE OCORRÊNCIA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.
NATUREZA PROFISSIONAL. Ocorrendo em primeiro lugar o crédito das importâncias devidas a
pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza
profissional, nominal às beneficiárias, incondicional e não sujeito a termo, configura-se o fato gerador,
devendo ser retido o imposto neste momento. O mero lançamento contábil não tem o poder de
configurar o fato gerador do tributo. O beneficiário terá que possuir (adquirir) disponibilidade
econômica ou jurídica do produto de seu serviço profissional.

Aproveitando o ensejo, informo que no pagamento feito pelas pessoas jurídicas às outras
pessoas jurídicas, os pagamentos efetuados, no mês, não se acumulam para efeito de retenção do IR,
conforme entendimento do próprio fisco, abaixo descrito:

“SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 464 de 09 de Dezembro de 2009


ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF
EMENTA: DISPENSA DE RETENÇÃO Fica dispensada a retenção de imposto de renda, de valor
igual ou inferior a R$ 10,00, para pagamentos feitos por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas. A
dispensa de retenção ocorre quando, em cada importância paga ou creditada, o imposto for igual ou
inferior ao limite retrocitado, não havendo comando para acumulação e posterior recolhimento, quando
ultrapassar o limite.”

Mas se no mês houver qualquer pagamento acima de R$ 666,66, ou produto da soma de outras
notas fiscais ou não, quando ultrapassar esse limite haverá retenção do imposto de renda, pelo
pagamento
Exemplo:
Supondo que uma empresa prestadora de serviços emite uma nota fiscal a cada semana do mês
no valor de R$ 650,00 e o tomador paga no mesmo dia ou no dia seguinte ao recebimento da NF, nesse
caso, não haverá retenção de imposto, pois não acumulam para efeito de retenção.
Porém se a empresa paga um valor acima R$ 666,66, independentemente de ser um serviço ou
soma de mais de um serviço, haverá retenção do IR, pelo pagamento.

Prestação de Serviços PJ, com pagamentos parcelados.


Na pessoa jurídica quando a Nota Fiscal de Serviço for paga em parcela a retenção do imposto
de renda será por regime de competência, ou seja pelo total da NFS, e não pelas parcelas pagas,
conforme o art. 647 do RIR/99.
Já a retenção do CSRF de 4,65% é por regime de caixa, ou seja, a retenção deverá ser feita no
momento do pagamento sobre o valor acima de R$ 5.000,00, somando-se os valores pagos no mês,
devendo ser deduzidos os valores retidos anteriormente no mesmo mês, conforme a IN 459/2004 art. 1º,
§§ 3º e 4º

Assim sendo, quaisquer procedimentos, contrário a este PARECER, a empresa poderá ser
questionada pelo Fisco e ser autuada por sonegação fiscal.

EMPRESAS SUJEITAS À CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA


BRUTA (CPRB). CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. RETENÇÃO NA FONTE.
ALÍQUOTA DE 3,5%

Na contratação de empresas para a execução dos serviços de TI e TIC, de call center, de concepção,
de desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados, do setor hoteleiro enquadradas na
subclasse 5510-9/01 da CNAE 2.0, bem como a partir de 01/04/2013 os serviços relacionados nos
incisos IV, VI e VII anteriormente citados, mediante cessão de mão de obra, na forma definida
pelo art. 31 da Lei nº 8.212/91, a empresa contratante deverá reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal
ou fatura de prestação de serviços, ocorrendo, portando uma redução.

‘’’27
É importante verificar na Lei se esta redução de 11% para 3,5% são apenas para as atividades citadas
acima, ou abrange qualquer tipo de cessão de mão de obra (por exemplo: Construção civil).

Nos termos do § 6º do artigo 7º da Lei nº 12.546/2011, com as alterações posteriores, no caso de


contratação de empresas para a execução dos serviços referidos no caput do aludido artigo, mediante
cessão de mão de obra, na forma definida pelo artigo 31 da Lei nº 8.212/1991, a empresa contratante
deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de
prestação de serviços.

Note-se que os serviços referidos no caput do 7º da Lei nº 12.546/2011 são aqueles submetidos à
substituição da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, prevista nos incisos I e III do
artigo 22 da Lei nº 8.212/1991, pela contribuição sobre a receita bruta.

Endente-se por "cessão de mão-de-obra", conforme artigo 115 da Instrução Normativa RFB nº
971/2009, a colocação à disposição da empresa contratante, em suas dependências ou nas de terceiros,
de trabalhadores que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer
que sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por meio de trabalho temporário na forma da
Lei nº 6.019/1974, observado o seguinte:

I - "dependências de terceiros" são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas
próprias e que não pertençam à empresa prestadora dos serviços;

II - "serviços contínuos" são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se
repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja
realizada de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores; e

III - por "colocação à disposição" da empresa contratante, entende-se a cessão do trabalhador, em


caráter não eventual, respeitados os limites do contrato.

TABELA DE RETENÇÃO DA CPRB DE 3,5% EM SUBSTIUIÇÃO A 11% DE CESSÃO DE


INSS

As empresas que estiverem sujeitas a desoneração da folha de pagamento sofrerão, da empresa


contratante, retenção de 3,5% sobre os serviços prestados mediante cessão de mão de obra
conforme os prazos e serviços da tabela abaixo.
Esta tabela não esgota o assunto, portanto, observar as legislações posteriores.

SERVIÇO DE BASE LEGAL


Serviços prestados mediante cessão de mão de obra, a empresa contratante deverá
reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. Lei 12.715/2012
Desassoreamento, desobstrução, limpeza e transporte de resíduos sólidos
depositados em tubulações da rede pública de esgoto sanitário forem realizados Solução de Carta
por regime de empreitada. Consulta 09/2013
Desmatamento,
limpeza,
carga, Solução de Carta
transporte Consulta 10/2013
e manutenção de áreas verdes forem realizados por regime de empreitada.
TI e TIC - serviços de suporte técnico em equipamentos de informática em geral
Manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos Lei 12.546/11; Lei
Correlatos. 12.715/12; Lei

‘’’28
Transporte aéreo de carga e de passageiros regular 12.794/13; Lei
8.212/91; Decreto
Transporte marítimo de carga e passageiros na navegação de cabotagem 7.828/12; Decreto
Transporte marítimo de carga e passageiros na navegação de longo curso 7.877/12; MP 601/12;
ADE Codac 86/11;
Transporte por navegação interior de carga de passageiros em linhas regulares ADE Codac 93/11; ADI
Navegação de apoio marítimo e de apoio portuário RFB 42/11; Parecer
Normativo 3/12.
Manutenção e reparação de embarcações
Construção Civil (empresas enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439
da CNAE 2.0)
Varejo
Call center,
hotelaria,
transporte de passageiros e concepção, Lei 12.715/2012
desenvolvimento ou
projeto de circuitos integrados
Ás empresas do setor da construção civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 § 7º do artigo 7º
e 439 da CNAE 2.0 da Lei nº
12.546/2011, na
redação dada pela
Medida Provisória
nº 612/2013
Transporte Rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal,
intermunicipal em regiões metropolitana, intermunicipal, interestadual e Lei 12.715/2012
internacional ( empresas enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE
2.0
Somente a partir de 01/01/2014,
As empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros por fretamento e
turismo municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal,
interestadual e internacional, enquadradas na classe 4929-9 da CNAE 2.0, Solução Carta
Consulta 63/2013.
sujeitam-se à contribuição substitutiva prevista no art. 7º da Lei nº 12.546, de
2011.
art. 7º da Lei nº
Tais empresas, quando sujeitas à referida contribuição, caso venham a prestar
12.546, de 2011.
serviços mediante cessão de mão de obra, submetem-se à retenção
previdenciária de que trata o art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, no percentual de
3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal
ou fatura de prestação de serviços.

Depósitos Bancários – Não é documento hábil Fiscal – RIR/99.


Art. 287. Caracterizam-se também como omissão de receita os valores creditados em conta de
depósito ou de investimento mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais o
titular, pessoa jurídica, regularmente intimado, não comprove, mediante documentação hábil e
idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações (Lei nº 9.430, de 1996, art.
42).§ 1º O valor das receitas ou dos rendimentos omitido será considerado auferido ou
recebido no mês do crédito efetuado pela instituição financeira (Lei nº 9.430, de 1996, art. 42,
§ 1º).
§ 2º Os valores cuja origem houver sido comprovada, que não houverem sido computados na
base de cálculo do imposto a que estiverem sujeitos, submeter-se-ão às normas de tributação
específicas, previstas na legislação vigente à época em que auferidos ou recebidos (Lei nº
9.430, de 1996, art. 42, § 2º).§ 3º Para efeito de determinação da receita omitida, os créditos

‘’’29
serão analisados individualizadamente, observado que não serão considerados os decorrentes
de transferência de outras contas da própria pessoa jurídica (Lei nº 9.430, de 1996, art. 42, § 3º,
inciso I).
Em suma o Deposito Bancário, não representa documento hábil para efeito de imposto de
renda, como comprovação da operação. Deposito bancário é documento bancário e não
documento fiscal. Portanto este não substitui o Recibo.

Prof. Honorio T.Futida – Consultor Tributário Empresarial.

‘’’30

Você também pode gostar