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ANEXO J
(PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DO TORNEIO MALHA DE OURO 2023)

REGULAMENTO DA MODALIDADE TIRO POLICIAL

DA INSCRIÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS MILITARES DA ATIVA E VETERANOS

Art. 1º - Cada Unidade deverá inscrever uma equipe com 06 (seis) integrantes, sendo 04
(quatro) competidores e 02 (dois) reservas, podendo ser equipe mista (policiais do sexo
masculino e feminino).

Art. 2º - Os competidores devem ser militares da ativa e, obrigatoriamente, 01 (um) deles

deve ser veterano (reserva remunerada) ou reconvocado da respectiva Unidade.
Parágrafo único - Em relação aos militares reservas, 01 (um) deles deverá ser militar da
ativa e o outro veterano ou reconvocado, sendo que as substituições somente poderão
ocorrer entre militares da mesma situação funcional.

Art. 3º - A ordem de participação de cada equipe nas etapas de bronze, prata e ouro será
definida mediante sorteio (ou por outro meio que a Coordenação entender mais
adequado).

Art. 4º - A pista será realizada por 04 (quatro) competidores, sendo que cada participante
passará na pista uma única vez.
Parágrafo único: os competidores não poderão assistir à passagem na pista dos demais.

Art. 5º - Integrantes da Comissão do Torneio e/ou policiais militares (docentes de tiro

policial) que atuarem como árbitros em alguma etapa, não poderão se inscrever como
competidores.
Parágrafo único: Nenhum competidor poderá atuar, em hipótese alguma, como árbitro do
torneio.
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DO LOCAL PARA REALIZAÇÃO DA COMPETIÇÃO

Art. 6º - A etapa de bronze deverá ser executada no âmbito de cada UDI de forma
centralizada, em um único local, conforme a disponibilidade de estandes de tiro da PMMG
ou nas instalações de instituições parceiras, consoante a realidade de cada UDI. A
Comissão Regional do Torneio deverá designar a equipe de arbitragem, assim como
também definirá a data e local de realização dessa fase, observadas as diretrizes do
Plano de Implementação do Torneio Malha de Ouro.

Art. 7º - A etapa de prata também deverá ser realizada de forma centralizada, em um

único local. A Comissão Macrorregional deverá designar a equipe de arbitragem (equipe
mista com representantes de cada RPM, Diretoria ou Comando), assim como definirá a
data e local de realização dessa fase, observadas as diretrizes do Plano de
Implementação do Torneio Malha de Ouro.

Art. 8º - A etapa ouro será realizada em Belo Horizonte/MG, no estande de tiro situado no
interior do 5º Batalhão de Polícia Militar, sito à Av. Amazonas, nº 6455, bairro Gameleira,
em data a ser definida pela Coordenação Geral do Torneio, observadas as diretrizes do
Plano de Implementação do Torneio Malha de Ouro.

FORMA DE DISPUTA DAS ETAPAS

Art. 9º - NA ETAPA DE BRONZE, cada Unidade deverá formar uma equipe, a qual
disputará com as equipes das outras Unidades da mesma UDI, sem chaveamento, no
formato todos contra todos, de forma que o vencedor seja a equipe que somar maior
NOTA DA EQUIPE (somatório da nota individual de todos os integrantes da equipe,
deduzidas as penalidades).

Art. 10 - Para a ETAPA DE PRATA, cada UDI enviará a equipe campeã da etapa de
bronze, que disputará com as campeãs das outras UDI que compõem uma mesma
macrorregião. A pista e o formato da disputa será o mesmo executado na fase bronze.
Não haverá chaveamento, sendo que será considerada equipe vencedora aquela que
somar maior NOTA DA EQUIPE (somatório da nota individual de todos os integrantes da
equipe, deduzidas as penalidades) dentre todas que competirem.
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Art. 11 - Para a ETAPA DE OURO, cada Macrorregião enviará sua equipe campeã,
ensejando uma disputa entre 08 (oito) equipes. A disputa se dará no mesmo formato das
fases bronze e prata, ou seja, sem chaveamento. Será considerada equipe vencedora
aquela que somar maior NOTA DA EQUIPE (somatório da nota individual de todos os
integrantes da equipe, deduzidas as penalidades) dentre todas que competirem.

DA PROVA

Art. 12 - O torneio consistirá numa pista policial que avaliará várias competências
profissionais e possibilitará uma interdisciplinaridade entre a técnica policial e o tiro
policial, aproximando a competição da realidade vivenciada na atividade-fim. Nesse
aspecto, serão avaliadas várias habilidades e matérias inerentes ao exercício do cargo de
policial militar, mormente, processo de comunicação, conhecimento de manuseio de
armamento, fundamentos básicos de tiro, solução de panes, posições de emprego da
arma de fogo, técnicas de varreduras, utilização de abrigos, posturas táticas e processo
mental da agressão (ICDA).

Art. 13 - Os alvos serão numerados de 01 a 05 e distribuídos conforme ilustrações

insertas no ANEXO A, sendo que as distâncias constantes são aproximadas, podendo
sofrer alterações para melhor adequação no espaço disponível, exceto no tocante à
distância do POSTO DE TIRO em relação ao ALVO.

Art. 14 - As PANES deverão ser sanadas pelos competidores no tempo destinado para a
prova, sendo critério avaliativo e desclassificatório, caso não consiga solucioná-la, ou
mesmo quando a solução exponha a si mesmo ou outros que estiveram acompanhando a
pista a uma situação de risco.

Art. 15 - EM CASO DE PANE INSANÁVEL, como munição parada no cano, será

disponibilizada outra arma de fogo para o competidor, e a avaliação será interrompida.
Caso a equipe participante queira levar consigo uma arma extra devidamente manutenida
e deixar à disposição da arbitragem para ser utilizada exclusivamente no caso em lide,
isto poderá ser feito.
§ 1º É responsabilidade exclusiva da equipe a retirada da arma extra ao final da
passagem do último competidor.
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§ 2º Caso ocorra o disposto no caput, o árbitro deverá parar o cronômetro para que seja
realizada a troca da arma. Em seguida, a prova será retomada do ponto onde foi
interrompida até sua conclusão.
§ 3º Por questão de segurança no estande, caso o árbitro perceba que ocorreu a PANE
INSANÁVEL (projétil engastado no interior do cano) este poderá imediatamente parar a
prova, para evitar algum mal maior, embora seja responsabilidade exclusiva do
competidor essa constatação.
§ 4º Não haverá qualquer interferência da arbitragem para a solução de panes que não
seja a estipulada no parágrafo anterior.

Art. 16 - Os tiros deverão ser disparados observando-se as demarcações de segurança.

Art. 17 - A pista é composta por 04 (QUATRO) POSTOS DE TIRO e um total de 05

(CINCO) ALVOS de papel, sendo:
a) 02 (dois) alvos do tipo silhueta inteira, modelo PMMG;
b) 01 (um) alvo do tipo meia-silhueta, modelo PMMG;
c) 02 (dois) alvos de papel com figuras geométricas (quadrado, losango, triângulo e
círculo) distribuídas em colunas.

UNIFORME E EQUIPAMENTOS DAS EQUIPES

Art. 18 - Uniforme operacional padrão de cada Unidade (GRUPO B), com cinto de
guarnição, coldre com retenção e colete balístico.
§ 1º As Seções de Armamento e Tiro das Unidades ou equivalentes ficarão responsáveis
pelo fornecimento de colete balístico para os militares veteranos.
§ 2º O militar veterano deverá realizar a prova com trajes civis compatíveis com a
atividade (calça ou bermuda tática, tênis ou bota tática e camiseta) e utilizar cinto de
guarnição, padrão PMMG, e coldre com retenção.
§ 3º Para o militar reconvocado, o traje obedecerá o regramento estabelecido no caput
deste artigo.

Art. 19 - Todos os participantes deverão se apresentar no local da competição com colete

balístico, cinto de guarnição, coldre com retenção, óculos de proteção e protetor auricular
ou abafador de ruídos.
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ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES

Art. 20 - Com o fito de se proporcionar uma similaridade competitiva entre todos os

participantes, será padronizado a Pistola Imbel, modelos MD5, MD5 LX e MD7 LX, sem
qualquer tipo de customização (alívio de gatilho, lixas antiderrapantes, funil no carregador,
empunhadura anatômica, red dot, etc.) da carga da PMMG para todos os participantes.
§ 1º As condições de originalidade do armamento deverão ser conferidas pela
Coordenação do Torneio, antes da passagem de cada participante pela pista.
§ 2º O dispositivo de segurança do punho da Pistola Imbel deverá estar livre, sendo
vedada a aplicação de qualquer tipo de fixação que libere o curso do gatilho.
§ 3º É vedada a utilização de armamentos particulares, sendo permitido ao policial militar
da ativa a utilização do armamento fixo, desde que observadas as diretrizes do caput
deste artigo.
§ 4º As Seções de Armamento e Tiro das Unidades ficarão responsáveis pelo
fornecimento do armamento para os militares veteranos, observadas as diretrizes do
caput deste artigo.

Art. 21 - A competição utilizará apenas munições recarregadas, produzidas pela PMMG.

Sugere-se que haja uma padronização por lote nas diferentes etapas (bronze, prata ou de
ouro), de forma que todos os competidores atirem com o mesmo padrão de munições,
visando garantir a igualdade de condições da disputa. As munições serão disponibilizadas
pela Coordenação do Torneio.

DO PROCEDIMENTO

Art. 22 - Após o sorteio da sequência das equipes, o árbitro deslocar-se-á para a pista, de
onde chamará o primeiro competidor, anunciará o que ficará à espera e o que deve
preparar-se.
Parágrafo único: O sorteio da sequência das equipes poderá ocorrer de forma antecipada,
não-presencial, a cargo das Comissões Organizadoras de cada etapa, possibilitando o
agendamento prévio do horário em que cada equipe fará sua passagem pela pista da
competição.

Art. 23 - O policial chamado deve deslocar-se imediatamente para a LINHA DE INÍCIO

(“start line”) da pista, já devidamente armado e equipado, com arma aberta no coldre e 02
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(dois) carregadores vazios. Os óculos e o abafador do competidor deverão permanecer

sobre uma mesa, na start line.

Art. 24 - A competição será iniciada com a execução de um exercício de transposição de

obstáculos cujo objetivo é acelerar os batimentos cardíacos do policial e proporcionar uma
pequena fadiga muscular, aproximando-o das condições de stress de um confronto.
§ 1º Caso o competidor não realize ou burle qualquer fase do exercício instado no caput
será imediatamente desclassificado e não poderá ser substituído, EXCEÇÃO FEITA, se o
competidor tiver algum mal súbito diagnosticado por equipe de socorrista (médico,
enfermeiro, multiplicador/operador de APH).
§ 2º Com a anuência dos profissionais de “saúde”, o árbitro poderá autorizar que a equipe
competidora substitua o militar baixado (em razão de problemas de saúde) por um dos
reservas que detenha a mesma situação funcional (da ativa ou veterano, conforme o
caso).

Art. 25 - O policial deverá se posicionar na LINHA DE INÍCIO para o exercício de

transposição de obstáculos. Ao comando do árbitro, o policial deverá municiar 02 (dois)
carregadores, cada um com 12 (doze) cartuchos, sendo sua responsabilidade a
conferência desse quantitativo. PARA PERFAZER A PISTA, SERÃO NECESSÁRIOS 21
(VINTE E UM) DISPAROS SENDO QUE AINDA RESTARÃO 03 (TRÊS) CARTUCHOS
PARA EVENTUAIS SOLUÇÕES DE PANE.

Art. 26 - Com um dos carregadores, o policial deverá alimentar e carregar a arma,

TRAVÁ-LA e inseri-la no coldre em seguida, CONFERINDO O ACIONAMENTO DO
SISTEMA DE RETENÇÃO. O segundo carregador deverá ser inserido no
porta-carregador, com a presilha devidamente abotoada. A TRANSPOSIÇÃO DE
OBSTÁCULOS SERÁ REALIZADA COM A ARMA TRAVADA NO COLDRE, simulando
o que aconteceria numa situação real de atendimento de ocorrência.

Art. 27 - O início da pista poderá ser sinalizado com silvo de apito, momento em que será
disparado o cronômetro, ou, se o árbitro tiver disponível, mediante sinalização sonora de
um aparelho “Timer”.
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Art. 28 - Quando o árbitro notar que o competidor está preparado, perguntará: “O

POLICIAL ESTÁ PRONTO? A falta de negativa indicará que sim. A seguir dirá: AO SOM
DO APITO, DEFENDA-SE!

Art. 29 - Após o comando inicial (sonoro do Timer ou de apito) para resolver a pista, o
CRONÔMETRO DEVERÁ SER DISPARADO e o policial deverá realizar a transposição
de obstáculos da seguinte forma:

a) Iniciará o deslocamento de uma ponta à outra, passando por baixo da fita zebrada.
Na sequência, passa pelos 05 (cinco) cones que estão à sua direita, realizando
movimento de zigue-zague. Ao final da linha de cones, o competidor deverá
transpor novamente a fita zebrada por baixo, fica de pé e faz o deslocamento de
retorno.
b) No deslocamento de retorno, o policial deverá passar por baixo da fita zebrada,
realizar novamente movimento de zigue-zague pelos cones à sua direita e finaliza
o obstáculo com nova transposição (por baixo) da fita zebrada. Finalizada esta
etapa, o policial se posiciona na LINHA DE INÍCIO.

Art. 30 - Na LINHA DE INÍCIO o policial deverá se equipar com óculos de proteção,

protetor auricular ou abafador de ruídos. Em seguida, deverá sacar a sua arma, adotando
a POSIÇÃO 04 (PRONTA RESPOSTA) e iniciar deslocamento para o POSTO 1, onde,
devidamente abrigado atrás da barricada, o árbitro iniciará a contagem progressiva de 05
(cinco) segundos para que o policial memorize o gabarito de cores que conterá as figuras
geométricas atiráveis do ALVO 02 (nesse momento, considerando que estará totalmente
abrigado, o policial poderá empregar a POSIÇÃO 02 – ARMA EM GUARDA BAIXA). Em
seguida, o policial realiza a técnica de varredura TOMADA DE ÂNGULO (“Fatiamento”)
para o lado direito da barricada e, ao visualizar o ALVO 01, deverá verbalizar: “POLÍCIA
LARGUE A ARMA!” efetuando 03 (três) disparos na silhueta, em seguida. O policial
deverá tomar o cuidado de não pisar para fora da linha demarcadora, que sinaliza o limite
da barricada e estará afixada no chão. Após os disparos, o policial se desloca com a arma
na POSIÇÃO 04 (PRONTA RESPOSTA) para o POSTO 2. Observação: Caso o
competidor memorize o gabarito em tempo inferior a 05 (cinco) segundos, poderá
prosseguir na pista sem aguardar o término da contagem progressiva.
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Art. 31 - No POSTO 02, a fim de visualizar o ALVO 02, o policial poderá efetuar a
TOMADA DE ÂNGULO para o lado DIREITO OU ESQUERDO (tomando cuidado para
não ultrapassar a linha horizontal do abrigo). Ao visualizar o ALVO 2, o policial deverá
efetuar 03 (três) disparos em cada figura geométrica identificada como PERPETRADOR,
INFRATOR ou AUTOR, conforme o gabarito de cores memorizado no POSTO 01. Após
os disparos, o policial se desloca com a arma na POSIÇÃO 04 (PRONTA RESPOSTA)
para o POSTO 03.

Art. 32 - No POSTO 03, devidamente abrigado atrás da barricada, o árbitro iniciará a

contagem progressiva de 05 (cinco) segundos para que o policial memorize o gabarito de
cores que conterá as figuras geométricas atiráveis do ALVO 05 (nesse momento,
considerando que estará totalmente abrigado, o policial poderá empregar a POSIÇÃO 02
– ARMA EM GUARDA BAIXA). Na sequência, o policial deverá realizar uma TOMADA
DE ÂNGULO para o lado ESQUERDO da barricada (tomando o cuidado para não
ultrapassar a demarcação horizontal do abrigo), a fim de visualizar o ALVO 03, no qual
terá que efetuar 03 (três) disparos. Após a sequência de disparos, será necessário
realizar uma RECARGA RÁPIDA, tendo em vista o fim das munições do 1º carregador.
Após a troca do carregador, o policial deverá efetuar uma TOMADA DE ÂNGULO para o
lado DIREITO (tomando o cuidado para não ultrapassar a demarcação horizontal do
abrigo), a fim de visualizar o ALVO 04. Uma vez identificado o ALVO 04, o policial deverá
alvejá-lo com 03 (três) disparos. Em seguida, o policial se desloca com a arma na
POSIÇÃO 04 (PRONTA RESPOSTA) para o POSTO 04. Observação: Não haverá
penalidade, caso o policial opte por iniciar os disparos pelo lado direito (ALVO 04),
contudo, obrigatoriamente, os disparos no ALVO 03 deverão se dar pelo lado esquerdo da
barricada. Caso o competidor memorize o gabarito em tempo inferior a 05 (cinco)
segundos, poderá prosseguir na pista sem aguardar o término da contagem progressiva.

Art. 33 - No POSTO 04, o policial deverá adotar a POSTURA TORRE, sendo vedado
apoiar os dois joelhos no chão. Em seguida, deverá efetuar uma TOMADA DE ÂNGULO
para o lado DIREITO até identificar o ALVO 05. Ao visualizar o ALVO 05, efetuará 03
(três) disparos em cada figura geométrica identificada como PERPETRADOR, INFRATOR
ou AUTOR, conforme o gabarito de cores memorizado no POSTO 03. O CRONÔMETRO
DEVERÁ SER PARALISADO APÓS O ÚLTIMO DISPARO.
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Art. 34 - Após realizar o último disparo, o policial deverá ficar de pé e realizar o seguinte
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA:
1) CHECA O ALVO À SUA FRENTE;
2) CHECA O AMBIENTE À SUA FRENTE;
3) CHECA O AMBIENTE À SUA RETAGUARDA, POR AMBOS OS LADOS;
4) CHECA A ARMA;
5) RETIRA O CARREGADOR DA ARMA;
6) REALIZA DOIS MANEJOS NO FERROLHO PARA RETIRAR A MUNIÇÃO DA
CÂMARA DE DISPARO;
7) ABRE A ARMA E VERIFICA A CÂMARA VAZIA;
8) RETER FERROLHO ABERTO E INSERIR A ARMA NO COLDRE.

DA PONTUAÇÃO

Art. 35 - A nota final do competidor será calculada somando-se o quadrado da pontuação

(valor dos impactos nos alvos menos as penalidades), dividido pelo quadrado do tempo
total (em segundos) que o competidor levou para completar a pista de tiro e o resultado
multiplicado por 1000 (mil). Deverão ser consideradas até 2 (duas) casas decimais para
anotação na ficha de pontuação, sendo assim:

NFC = (SPA – SPE)2 X 1000

T2

NFC = nota final do competidor;

SPA = Somatório da Pontuação nos Alvos;
SPE = Somatório das Penalidades;
T = Tempo Total (em segundos).

Se SPA – SPE for menor ou igual a 0, o valor do NFC será 0.

Art. 36 – As notas finais de cada competidor serão somadas para a definição da NOTA
DA EQUIPE.
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Art. 37 - Os alvos terão zonas de pontuação, conforme ANEXO B, assim definidas:

A-5pts, B-5pts, C-4pts, D-3pts, E-2pts e F-1pts;

Art. 38 - O círculo central do alvo valerá 5 (cinco) pontos;

Art. 39 - Cada disparo realizado corretamente nas figuras geométricas valerá 5 (cinco)
pontos.

Art. 40 - Caso a circunferência causada pelo chumbo (orla de enxugo) no alvo fique
dividida pelas linhas separadoras, será computado o número maior para o competidor;

Art. 41 - A pontuação será lançada em planilha própria em ordem decrescente de pontos

de todos os participantes, conforme barema do ANEXO C.

Art. 42 - Caso algum competidor, em razão do número de penalidades, obtenha

pontuação negativa, lhe será atribuída nota 0 (ZERO) para aferição da NOTA DA
EQUIPE.

Art. 43 - Ao final da passagem pela pista, o competidor deverá acompanhar o árbitro na

conferência da pontuação dos alvos, ocasião em que será tomada ciência do
cometimento de penalidades, se for o caso, e assinará a ficha de pontuação, conforme
ANEXO D, cuja segunda via lhe será entregue.

Art. 44 - A divulgação dos resultados da passagem individual dos competidores pela pista,
assim como o somatório por equipes, deverá ser realizada durante o andamento do
Torneio, evitando-se sua publicação posterior.

DAS PENALIDADES

Art. 45 - Será penalizado com a subtração de 05 (cinco) pontos da nota individual final:

a) O competidor que disparar ultrapassando as demarcações de segurança. O

competidor receberá 01 (uma) penalidade de procedimento para cada ocorrência.
É permitido que o policial pise sobre a linha de demarcação dos limites do abrigo,
porém, não poderá ultrapassá-la, quando estiver disparando;
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b) O competidor que não verbalizar ou que não verbalizar corretamente no POSTO

01, antes da realização dos disparos no ALVO 01;

c) O COMPETIDOR QUE FALHAR EM ENGAJAR QUALQUER DISPARO NOS

ALVOS DE PONTUAÇÃO, sendo que deverão ser anotadas o mesmo número de
penalidades para o quantitativo de disparos faltantes nos alvos, inclusive, para
aqueles disparos que não atingirem as figuras geométricas atiráveis dos alvos 02 e
05. Os disparos que não atingirem a área pontuável do ALVO 03, também serão
objeto de penalização.

d) Alvejar os ALVOS 03 e 04 por um único lado da barricada. Nesse caso, deverão

ser anotadas penalidades, conforme a quantidade de disparos realizados de forma
incorreta.

e) O competidor que APOIAR OS DOIS JOELHOS NO CHÃO, quando estiver

disparando no ALVO 05.
f) O competidor que não realizar o PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA descrito no
Art. 34 deste regulamento corretamente.

Art. 46 - Será penalizado com a subtração de 10 (dez) pontos da nota individual final:

a) O competidor que engajar algum disparo na figura geométrica errada àquela

definida no GABARITO dos alvos 02 e 05. Nesse caso, o número de disparos
incorretos deverá ser o mesmo quantitativo de penalidades.
b) O competidor que usar (disparar) munições sobressalentes, a não ser que tal uso
seja exclusivamente associado à solução de panes. Neste caso, a penalização
será por munição utilizada (disparada) indevidamente.

DA DESCLASSIFICAÇÃO

Art. 47 - Será penalizado com desclassificação, o atirador que:

a) Deixar a arma cair no chão;

b) Disparar a arma na direção que não seja a dos alvos;
c) Realizar algum disparo acidental;
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d) Que, por qualquer motivo, coloque em risco a sua própria segurança ou de

qualquer dos presentes, ao alvedrio do árbitro da prova;
e) Não conseguir solucionar a pane do armamento, caso ocorra, exceto no caso de
PANE INSANÁVEL (projétil engastado no interior do cano da arma).
f) Não realizar ou burlar qualquer fase do exercício de transposição de obstáculos.

Art. 48 - Será penalizada com desclassificação, a equipe que não tiver 01 (um) militar
veterano ou reconvocado dentre seus competidores titulares.

DOS CRITÉRIOS DE DESEMPATE

Art. 49 - Em caso de empate, os critérios de desempate serão os seguintes, na respectiva

ordem:

a) A equipe que somar menor pontuação de penalidades;

b) A equipe que somar maior pontuação nos alvos, considerando-se o somatório da
pontuação individual de todos os competidores;
c) A equipe que somar menor tempo total, considerando-se o somatório do tempo
(em segundos) individual de todos os competidores;
d) Sorteio.

DA ARBITRAGEM

Art. 50 - O árbitro é a autoridade máxima de cada disputa. Para o Torneio de Tiro, o árbitro
deverá ser professor de tiro da PMMG, devidamente capacitado em curso institucional
(CAT, CCAF, CCTAF, entre outros).

Art. 51 - Cada passagem na pista deverá ser acompanhada por pelo menos 02 (dois)
árbitros, sendo que 01 (um) atuará como árbitro principal e o outro como árbitro auxiliar.

Art. 52 - Os árbitros devem assegurar que as regras sejam obedecidas durante a

competição e controlar e aprovar os resultados, além de assistirem à Coordenação do
Torneio, em caso de interposição de recursos.
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DO INCREMENTO DO TREINAMENTO DE TIRO NAS UNIDADES

Art. 53 - As Unidades participantes do Torneio Malha de Ouro deverão promover um

treinamento de tiro antes da competição, visando selecionar e treinar os militares para o
torneio. Para tanto, as Seções de Armamento e Tiro ou equivalentes, deverão contatar
diretamente o Centro de Material Bélico (CMB/DAL) para solicitação de munições
recarregadas.

Art. 54 - Foi estipulado o quantitativo de 350 (trezentos e cinquenta) munições para cada
fase do torneio (bronze, prata e ouro) por Unidade. Nesse quantitativo, já está incluso o
montante necessário para a competição, ou seja, 96 (noventa e seis) cartuchos por
equipe. Dessa forma, restarão 254 (duzentos e cinquenta e quatro) cartuchos para
seleção de competidores e/ou treinamento da equipe.

Art. 55 - O treinamento a ser realizado pelas Unidades deverá abranger os seguintes

aspectos que serão objeto de avaliação no torneio:
a) Manejo da Pistola Imbel cal. .40;
b) Solução de Panes;
c) Fundamentos Básicos de Tiro (com foco na visada binocular);
d) Posturas Táticas (com foco na postura TORRE);
e) Processo de Comunicação (verbalização);
f) Posições de emprego da arma de fogo (Posições 1, 2, 3 e 4);
g) Técnicas de Varredura (com foca na TOMADA DE ÂNGULO);
h) Utilização de abrigos;
i) Processo mental da agressão (IDENTIFICAR – CERTIFICAR – DECIDIR – AGIR).

DA PREMIAÇÃO

Art. 56 - Considerando que as duas primeiras etapas do torneio (bronze e prata) têm
caráter classificatório, as UDI não deverão premiar com medalhas e/ou troféus seus
vencedores. Sugere-se, no entanto, que seja concedida uma recompensa regulamentar
aos militares que revelem desempenho proeminente.

Art. 57 - As medalhas e troféus somente serão concedidos aos campeões gerais, por
equipe, definidos na Etapa de Ouro do torneio.
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DOS RECURSOS

Art. 58 - Recursos poderão ser interpostos, em caso de discordância da pontuação final

individual, pelo competidor que se sentir prejudicado, ao coordenador da respectiva etapa
do torneio, o qual analisará o pedido, juntamente com uma equipe de dois árbitros, e se
incumbirá da solução do caso.

Art. 59 - Cada Coordenador Regional ficará responsável pelo acionamento da respectiva

Assessoria Regional de Comunicação Organizacional (ARCO), a fim de que seja
providenciada a filmagem das passagens dos competidores pela pista, as quais deverão
ser arquivadas até o final do torneio e disponibilizadas quando solicitadas, a fim de
servirem de meio de prova para a análise de recursos.

Art. 60 - As ARCOs deverão prestar o devido apoio para realização da filmagem das
passagens dos competidores pela pista, quando acionadas pelo Coordenador Regional
do Torneio de Tiro.

Art. 61 - Na etapa de prata, os Coordenadores das Macrorregiões deverão designar um

responsável para realização da filmagem das passagens dos competidores pela pista, as
quais deverão ser arquivadas até o final do torneio e disponibilizadas quando solicitadas,
a fim de servirem de meio de prova para a análise de recursos.

Art. 62 - Na etapa de outro, a Academia de Polícia Militar apoiará a realização das finais,
designando um responsável para realização da filmagem da passagem dos competidores
pela pista, as quais deverão ser arquivadas até o final do torneio e disponibilizadas
quando solicitadas, a fim de servirem de meio de prova para a análise de recursos.

Art. 63 - Ressalta-se que a produção de meios de prova, para fins de interposição de

recursos, também poderá ser realizada pelos competidores, sendo permitido o registro de
imagens de sua passagem pela pista de tiro com uma COP (Câmera Operacional Portátil)
acoplada ao colete balístico ou com algum outro meio tecnológico disponível, sendo,
neste caso, de responsabilidade exclusiva dos recorrentes a apresentação dos registros
de imagens realizados que possam contestar o resultado oficial.
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PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 64 - Os competidores deverão portar a carteira funcional com a inscrição do número

do cartão de saúde (IPSM) durante o torneio.

Art. 65 - Durante a construção da pista, deverão ser observadas as devidas angulações

de segurança, para se evitar disparos da direção diagonal que acertem as paredes dos
estandes de tiro, em caso de estandes fechados.

Art. 66 - No local da competição deverá haver uma ambulância com profissional de saúde
e motorista credenciado para eventuais emergências. Em caso de indisponibilidade de
recursos, admitir-se-á a presença de uma viatura com motorista credenciado, desde que
haja um militar com curso de operador de APH em Combate disponível no local da
competição durante todo o tempo.

Art. 67 - Serão produzidos vídeos ilustrativos da pista de tiro, para melhor ilustrar a
montagem do dispositivo e a execução para os árbitros e competidores.

Art. 68 - Para a etapa de ouro, poderão ser implementadas inovações na pista de

competição.

CASOS OMISSOS

Art. 69 - Os casos omissos neste regulamento serão decididos pela comissão

organizadora;

Art. 70 - Dúvidas poderão ser sanadas com o Coordenador Geral da modalidade, Maj PM
Eduardo Lima (32º BPM), através do telefone de contato: (34) 99159-2725 (Whatsapp).
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ANEXO I – DISTRIBUIÇÃO DOS ALVOS, BARRICADAS E DISTÂNCIAS APROXIMADAS

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 - 19 -

ANEXO II – ZONAS DE IMPACTO E PONTUAÇÃO

Zonas de pontuação nos alvos;

Zona A - Círculo Central (05 pts);
Zona B - Garrafão (05 pts);
Zona C - Entorno do Garrafão (04 pts);
Zona D - Braço Direito (03 pts);
Zona E - Braço Esquerdo (02 pts);
Zona F - Coxa (01 pts).
 - 20 -

ANEXO II – ZONAS DE IMPACTO E PONTUAÇÃO

Zonas de pontuação nos alvos;

Zona A - Círculo Central (05 pts);
Zona B - Garrafão (05 pts);
Zona C - Entorno do Garrafão (04 pts);
Zona D - Braço Direito (03 pts);
Zona E - Braço Esquerdo (02 pts);
Zona F - Coxa (01 pts).
 - 21 -

ANEXO III – PLANILHA/BAREMA DE PONTUAÇÃO

 - 22 -

ANEXO IV – FICHA DE PONTUAÇÃO (RECIBO DO COMPETIDOR)

Número da Equipe:_________ / Ordem na Equipe:________________

Nome do Competidor: __________________________________________

Alvo A B C D E F -5Pts -10Pts

01
03
04

Alvo ACERTOS -5pts -10Pts Tempo

02 Total
05

Assinatura do Competidor
(Via do árbitro principal)
--------------------------------------------------------
Número da Equipe:_________ / Ordem na Equipe:________________
Nome do Competidor: __________________________________________

Alvo A B C D E F -5Pts -10Pts

01
03
04

Alvo ACERTOS -5pts -10Pts Tempo

02 Total
05

Assinatura do Árbitro
(Via do competidor)