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Massachusetts Institute of Technology

Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação

6.002 – Circuitos e Eletrônica – Outono 2001

Apostila de Equipamentos de Laboratório


(#S01-017)
Preparado por Iahn Cajigas González – EECS ‘02
Última Atualização em 6 de setembro de 2001.

Esta apostila tem o propósito de fornecer uma rápida visão geral técnica dos

instrumentos de laboratório que serão usados no curso 6.002: osciloscópio,

multímetro e gerador de função. Ela incorpora a maior parte do material

encontrado nos manuais, embora inclua algumas informações básicas, como o

funcionamento de cada instrumento. O objetivo desta apostila é servir como

referência aos procedimentos comuns de laboratório e às terminologias, ao mesmo

tempo que tenta construir um pensamento técnico sobre a funcionalidade de cada

instrumento e familiarizar os alunos com o uso deles. O alunos que possuem

experiências anteriores de laboratório talvez achem melhor lê-la superficialmente e

se focar somente nas seções que não possui conhecimento e nas terminologias.

O OSCILOSCÓPIO

O osciloscópio é um instrumento eletrônico baseado em tubos de raios

catódicos (CRT – Cathode Ray Tube) – semelhante ao tubo de um aparelho de TV –

que é capaz de gerar um gráfico de sinal de entrada versus uma segunda variável.

Na maioria das aplicações, o eixo vertical (Y) representa a voltagem e o eixo

horizontal (X) representa o tempo (embora outras configurações sejam possíveis).

Basicamente, o osciloscópio consiste em quatro peças principais: canhão eletrônico,

gerador de base de tempo (que serve como um relógio), dois conjuntos de placa de

desvio usados para dirigir o feixe de elétron e uma tela fosforescente que se

ilumina quando atingida pelos elétrons. O canhão eletrônico, o gerador de base de


tempo e a tela fosforescente estão todos confinados em um envelope de vidro

selado e evacuado.

A parte visível do tubo CRT, a “tela”, encontra-se fora da parede de vidro em

cuja superfície interior reside o filme fosforescente. A tela é inscrita com um

conjunto de eixos dentro de uma grade. À medida que o osciloscópio opera, o feixe

de elétrons traça um gráfico de voltagem de entrada versus o tempo sobre o filme

fosforescente por trás desses eixos. O eixo horizontal é o eixo de tempo, e o eixo

vertical é o eixo de voltagem.

PRINCÍPIOS DA OPERAÇÃO

Figura 1 As peças internas de um osciloscópio

O principal componente de um osciloscópio é o canhão de elétrons que ejeta

um feixe constante de elétrons dentro do ambiente vazio (veja a Figura 1). À

medida que o feixe emerge do canhão, ele passa através de um conjunto de placas

paralelas (as placas de desvio vertical) direcionadas horizontalmente. A

voltagem a ser exibida é amplificada e aplicada em todas essas placas, produzindo

um campo elétrico que desvia o caminho dos elétrons verticalmente. A polaridade


do sinal de interesse determina se o desvio será para cima ou para baixo e a

magnitude do sinal determina a quantidade do deslocamento vertical dos elétrons.

Figura 2 Desvio de um elétron em um campo elétrico uniforme

Após o feixe ter passado pelas Placas de desvio vertical, ele passa por um

segundo conjunto de placas semelhantes direcionadas verticalmente. Uma provável

diferença aplicada a essas placas produz um campo elétrico que desvia os elétrons

para a esquerda ou para a direita. Na maioria das configurações (uma exceção

comum é o modo XY, a ser discutido mais adiante), essas Placas de desvio

horizontal fazem com que o feixe se mova lateralmente a uma velocidade

constante. Definindo essa velocidade com o botão Sweep, o processo resultante

que aparece na tela pode ser propagado ou compactado.

Se as duas voltagens desviadas fossem mantidas em constância, o feixe de

elétron atingiria um ponto fixo sobre o filme fosforescente e um ponto estacionário

seria visível na tela. No entanto, muitas voltagens de interesse são variantes de

tempo e a voltagem aplicada às Placas de desvio horizontal é variada pelo

tempo de tal forma que o ponto se move da esquerda para a direita na tela, à

medida que o tempo passa. Como o material fosforescente possui a propriedade de

emitir luz por vários milisegundos após os elétrons terem passado, o efeito total é

dos elétrons deixarem para trás um rastro visível – uma forma de onda de variante

de tempo.

A voltagem de desvio horizontal (ou voltagem de “varredura”) também é

variada de tal forma que quando o feixe alcança a borda direita da tela, ele começa
outra vez, agora do lado esquerdo. Se o sinal a ser exibido varia periodicamente

em tempo, é possível sincronizar a voltagem de varredura com o sinal, de forma

que a curva apareça imóvel na tela. Isto é feito com o controle Trigger Level que

regula o osciloscópio para iniciar um processo quando a voltagem medida alcançar

um certo valor. Os botões (+) ou (-) permite que você escolha a voltagem a ser

acionada pelo osciloscópio: positiva ou negativa. O processo em andamento na tela

normalmente pode ser estabilizado, definindo-se o nível do acionador (enquanto a

forma de onda for periódica!).

USANDO A ÁREA DE ATIVIDADE

Agora que adquirimos uma compreensão básica de como o osciloscópio

funciona, podemos prosseguir com a exploração das tarefas mais comuns que

podem ser executadas com ele. O osciloscópio que usaremos no curso 6.002 é o

Tektronix 2445 – uma área de atividade de quatro canais (entrada). Como o

osciloscópio possui quatro canais, poderemos simultaneamente representar

graficamente quatro voltagens de entrada distintas no CRT (embora não

achássemos isso complicado no curso 6.002!) . Com exceção do display

propriamente dito, o osciloscópio consiste em vários painéis de controle que dão ao

usuário um controle completo de como a área de atividade processa e exibe suas

entradas. Na seção seguinte, descreveremos cada painel de controle e resumiremos

a funcionalidade de cada um dos ambientes encontrados.

O DISPLAY

O display do osciloscópio pode ser ajustado de várias formas, a fim de fazer

com que os sinais exibidos brilhem mais e sejam mais bem definidos na tela. Na

tela de exibição, você encontrará uma série de controles que lhe permitirá ajustar o

brilho e o foco da forma de onda. A seguir, os nomes dos controles junto com a

descrição de sua função.


INTENSITY:

Controle o brilho da forma de onda exibida. À medida que você

aumenta a velocidade da varredura de um osciloscópio analógico,

você precisa aumentar o nível de intensidade.

FOCUS:

Controla a nitidez da forma de onda exibida na tela.

READOUT INTENSITY:

Controla a intensidade das saídas de medição em tela do osciloscópio,

como freqüência, período, SEC/DIV e VOLTS/DIV.

FOCUS:

Controla a nitidez das saídas de medição em tela no display.

SCALE ILLUMINATION:

Ajusta o brilho da grade de blindagem.

CANAIS DE ENTRADA

Conforme mencionado anteriormente, o Tektronix 2445 possui quatro portas

de entrada analógica para se conectar com o mundo lá fora. Elas são chamadas CH

1 – CH 4 (apenas CH 1 e CH 2 possuem função total) e estão localizados

horizontalmente, ao longo da parte inferior do painel de controle. É aqui que

conectaremos nossas sondas e faremos a interface com o gerador de função e os

circuitos que construímos. Cada canal possui uma variedade de controles

individuais que afetam a forma como a entrada do canal será processada e exibida

na tela. São eles: input coupling, vertical position e volts per division (esses

controles estão localizados acima de seu canal de entrada correspondente).


O controle input coupling afeta a forma como o sinal de entrada é

processado pelo osciloscópio. No caso do Tektronix 2445, o input coupling pode

ser ajustado para DC, AC ou GND (terra). O mais simples deles é o GND, que

desconecta o sinal de entrada do sistema vertical, permitindo que você veja onde

está a voltagem zero na tela. Alternar de DC para GND e voltar novamente é uma

forma prática de medir os níveis de voltagem de sinal em relação ao terra.

Antes de continuar com a forma como os controles DC e AC afetam o sinal

exibido, vale a pena notar que todos os sinais podem ser decompostos em dois

componentes básicos: um componente constante (DC) definido como a média de

tempo do sinal, e um componente de variante de tempo (AC) definido como o sinal

original menos o valor médio. Tendo isto em mente, o controle de conexão DC

exibe todo o sinal de entrada (a variante de tempo mais os componentes

constantes), enquanto o controle de conexão AC bloqueia o componente DC de um

sinal, fazendo com que a forma de onda de variante de tempo apareça centralizada

na voltagem zero. A conexão AC é conveniente quando o sinal inteiro é muito forte

para o controle VOLTS/DIV ou o componente AC é muito fraco comparado ao

componente DC.

Uma vez selecionado o tipo adequado de conexão de entrada para o sinal

que estaremos visualizando, podemos selecionar onde ele será colocado na tela

através do controle de posição vertical. O botão de posicionamento vertical está

localizado na parte superior esquerda do painel de controle do CH 1-2 e na parte

inferior à direita do CH 3-4. Estes controles verticais são todos independentes, de

forma que cada entrada de canal pode ser posicionada livremente no display. É

importante lembrar que o alcance desses botões é maior do que o tamanho da tela.

Desse modo, a forma de onda pode ser totalmente movida para fora da tela!

O controle volts per division modifica o tamanho da forma de onda na tela.

Considere o controle VOLTS/DIV como um fator de escala (este é o fator pelo qual

a forma de onda de entrada é amplificada antes de ser aplicada às Placas de

desvio vertical). Por exemplo, se o controle VOLTS/DIV é de 5 volts, então cada


um das oito divisões verticais representa 5 volts e a tela inteira consegue mostrar

40 volts de baixo para cima. Se o controle é de 0,5 VOLTS/DIV, a tela consegue

mostrar 4 volts de baixo para cima, e assim por diante. Em geral, a voltagem

máxima que pode ser exibida é o controle VOLTS/DIV vezes o número de divisões

verticais. O botão pequeno, chamado botão de Vernier, intitulado VAR, localizado

no botão VOLTS/DIV controla o ganho variável usado para graduar um sinal exibido

a um certo número de divisões. Nota: O botão de Vernier deve ser posicionado no

sentido anti-horário, para que os controles de graduação no botão VOLTS/DIV

sejam perfeitos.

De forma idêntica ao controle VOLTS/DIV, a escala do eixo de tempo (eixo-

X) também pode ser controlada, usando o botão SEC/DIV. Por exemplo, se o

controle SEC/DIV for de 1 segundo, então cada uma das 10 divisões horizontais

representa 1 segundo e uma tela inteira pode exibir 10 segundos. Teoricamente,

este controle permite que você defina a taxa que a forma de onda é desenhada na

tela (também conhecido como controle de base de tempo ou velocidade de

varredura). Assim como o controle vertical VOLTS/DIV, existe também um controle

de variável de tempo que permite ao usuário definir a escala de tempo horizontal

entre controles distintos.

MODO MENU

Localizado no canto superior esquerdo do painel de controle, sob a seção

MODE, encontramos quatro botões de seleção de canal junto com outros quatro

botões: ADD, INVERT, CHOP E 20MHz BW (Bandwidth) LIMIT. Como

esperado, os quatro botões de seleção de canal intitulados CH 1 – CH 4 são usados

para selecionar os canais que serão exibidos na tela. A seguir, a descrição da

função dos outros quatro botões:

ADD: Exibe a soma dos sinais em CH1 e CH2 no display. Os sinais individuais não

são mais exibidos separadamente.


INVERT: Exibe o negativo do sinal presente em CH2.

CHOP: Faz com que o osciloscópio trace pequenas partes de cada sinal,

alternando de trás para frente entre elas. A taxa de alternância é

muito rápida para se notar, então a forma de onda aparece inteira.

Normalmente, este modo é utilizado em sinais lentos que exigem

velocidade de varredura de 1ms por divisão ou menos.

20MHz BW LIMIT: Limita a largura de banda de entrada do osciloscópio.

Limitando a largura de banda, você reduz o ruído que

algumas vezes aparece na forma de onda exibida, produzindo

uma exibição mais precisa do sinal.

ACIONAMENTO

Os controles do acionador, encontrados na parte superior direita da área de

atividade, lhe oferece a capacidade de estabilizar as formas de ondas que se

repetem e capturá-las com um simples disparo, definindo a velocidade de varredura

de tal maneira que a forma de onda seja traçada novamente no mesmo lugar

durante cada passagem. O circuito do acionador age como um dispositivo

comparador. Selecione o nível de inclinação e de voltagem de um dos lados do

comparador. Quando o sinal de disparo corresponder às suas regulagens, o

osciloscópio gera um disparo. O controle de inclinação determina se o ponto de

disparo está na borda ascendente (inclinação positiva) ou descendente (inclinação

negativa) de um sinal. O controle de nível determina onde o ponto de disparo

ocorre.

O osciloscópio não precisa necessariamente disparar no sinal que está sendo

medido. Várias fontes podem acionar a varredura: qualquer canal de entrada, fonte

externa (diferente do sinal aplicado a um canal de entrada) ou um sinal gerado

internamente pelo osciloscópio. Na maioria das vezes, você consegue deixar que o
osciloscópio acione no canal que está sendo exibido. Nota: O osciloscópio pode

usar uma fonte alternativa de disparo, se ela estiver sendo exibida ou não. Tome

cuidado para não acionar inconscientemente o canal 1 enquanto exibe o canal 2,

por exemplo.

O modo de disparo determina se o osciloscópio traça uma forma de onda ou

não, caso ele não detecte um disparo. Os modos de disparo mais comuns incluem

normal e auto. No modo normal, o osciloscópio só varre se o sinal de entrada

alcançar o ponto de disparo definido; do contrário, a tela fica vazia. O modo normal

pode se confundir, já que talvez você não visualize logo o sinal, caso o controle de

nível não esteja ajustado corretamente.

O modo auto faz com que o osciloscópio varra sem os ajustes manuais. Se

não houver nenhum sinal presente, um temporizador dentro do osciloscópio dispara

a varredura. Isto garante que o display não desaparecerá, se o sinal cair para

voltagens fracas. É também o melhor modo para usar, se você estiver observando

muitos sinais e não quiser se incomodar em regular o disparador a todo o

momento.

Na prática, provavelmente você usará ambos os modos: modo normal,

porque é mais versátil e o modo auto, porque requer menos ajustes.

Da mesma forma, as conexões AC ou DC podem ser selecionadas para o

sistema vertical. Você pode escolher deferentes tipos de conexão para o sinal do

disparo. Além das conexões AC e DC, podemos ter a rejeição da alta freqüência, da

baixa freqüência e redução de ruído da conexão de disparo. Estes controles

especiais são úteis na eliminação de ruídos de sinais de disparo, para evitar o falso

acionamento.

MODO HIGH Z (1MEGOHM) VS. 50 OHM

Em condições ideais, gostaríamos que o osciloscópio recriasse de forma

perfeita seus sinais de entrada no display. No entanto, uma vez conectadas as

sondas, o osciloscópio na verdade se torna parte do circuito que precisamos


explorar (possivelmente alterando as voltagens e correntes que queremos medir).

Esta interação entre o osciloscópio e um circuito externo chama-se carga de

circuito. Na tentativa de minimizar a quantidade de carga do circuito para uma

determinada aplicação, o osciloscópio oferece duas configurações de impedância de

entrada: Modo High Z e Modo 50 Ohm.

O modo High Z ou modo 1 Megohm torna a impedância de entrada do

osciloscópio muito alta, fazendo com que a corrente insignificante seja traçada a

partir de um circuito em teste. No entanto, o termo Alta Impedância é relativo, e

neste caso que o circuito em observação possui uma impedância de saída maior do

que 1 Megohm, mais corrente irá passar através das sondas e dentro do

osciloscópio (através do caminho da resistência menor) do que através do próprio

circuito.

O modo de impedância de entrada de 50 Ohm é usado para se igualar à

impedância de saída de 50 Ohm de amplificadores rápidos e outros dispositivos. Em

tais aplicações, o erro na correspondência adequada da impedância de saída do

dispositivo leva os sinais a serem refletidos tão logo atinjam o osciloscópio. Esses

reflexos fazem com que o sinal a ser visualizado seja distorcido pelas versões de

retardo de tempo contidas nele próprio. Nós não usaremos o modo de impedância

de entrada de 50 Ohm no curso 6.002.

MODO XY

O osciloscópio também permite que você exiba um sinal de entrada , em vez

da base de tempo no eixo horizontal. Essa configuração é chamada de modo XY,

porque ambos os eixos X e Y traçam as voltagens de entrada. Como uma

observação interessante, a forma de onda resultante do arranjo XY de dois sinais

periódicos de períodos diferentes é chamada de padrão Lissajous. A partir da

forma do padrão Lissajous, você consegue determinar as informações sobre as

fases relativas dos sinais, bem como sua relação de freqüência.


Por exemplo, se você fosse colocar o sinal sin(ωt) em ambos os canais 1 e 2.

Usando o modo XY, você veria uma linha estreita de inclinação da unidade exibida

na tela (porque a todo instante as voltagens nos canais 1 e 2 são idênticas, ou seja,

X=Y). Agora, imagine que você coloca a função sin(ωt) no canal 1, mas desta vez

você decide colocar sin(ωt + π/2) = cos(ωt) no canal 2. Neste caso, y=sin(ωt) e

x=cos(ωt), que, como você deve se lembrar em trigonometria, corresponde à

parametrização dos pontos em um círculo.

MEDIÇÕES & PROCEDIMENTOS BÁSICOS

Aterramento:

O aterramento adequado (conectando um dispositivo elétrico a um ponto de

referência neutra eletricamente, como o terra) é uma etapa importante na

preparação para realizar medições ou trabalhar em um circuito. Aterrar

adequadamente o osciloscópio, conectando seu cabo de alimentação de três pinos

na tomada, o protege de um perigoso choque, enquanto se aterrar protege seus

circuitos (especialmente pequenos circuitos integrados com memória) de danos.

É necessário aterrar o osciloscópio por segurança. Se uma alta voltagem

entrar em contato com a caixa do osciloscópio não aterrado, em todas as peças da

caixa, inclusive os botões que parecem isolados, você pode receber um choque. No

entanto, com um osciloscópio adequadamente aterrado, a corrente percorre o

caminho aterrado até o terra, em vez de passar por você até o terra.

O aterramento é também necessário para realizar medições precisas com

seu osciloscópio. Medir um sinal requer duas conexões: a conexão do fio de prova e

uma conexão de terra. As sondas vêm com um clipe jacaré para aterrar a sonda ao

circuito em teste. Na prática, você prende o clipe de aterramento a um terra

conhecido no circuito, como o chassi de metal de um aparelho de som que você

esteja consertando, e toque na ponta do fio de prova para um teste de ponto no

circuito.
MEDINDO FREQÜÊNCIA, PERÍODO E AMPLITUDE DE SINAL

Medindo a amplitude do sinal:

1) Certifique-se de que o canal de interesse é o que está sendo exibido;

ajuste os controles SEC/DIV e VOLTS/DIV até que a forma de onda esteja

claramente visível no display.

2) Pressione o botão ∆v (localizado acima do botão SEC/DIV).

3) Use o botão ∆REF para selecionar o ponto que servirá como sua

referência de medida.

1. Para medições de amplitude máxima (Vp), coloque a linha ∆REF ao

longo da linha de cruzamento zero da forma de onda.

2. Para medições entre pico (Vp−p), coloque a linha ∆REF ao longo da

mínima da forma de onda.

4) Usando o controle ∆, mova a segunda linha até que ela alcance a parte

superior da forma de onda.

5) A amplitude medida será exibida na parte superior direita do display.

Medindo o período do sinal:

1) Com a forma de onda centralizada adequadamente no display, pressione

o botão ∆t (localizado acima do botão SEC/DIV).

2) Coloque a linha ∆REF no ponto de referência da forma de onda: mínima,

máxima ou zero.

3) Use o botão delta para localizar o ponto correspondente a um ciclo mais

abaixo da onda.

4) O período de sinal será exibido na parte superior direita do display.

Medindo a freqüência do sinal:

1) Siga as etapas resumidas para medir o período do sinal.

2) Assim que um período do sinal for selecionado, pressione

simultaneamente ∆v e ∆t. A leitura na parte superior direita do display é a


freqüência da forma de onda. Nota: Certifique-se de que o botão x10 na parte

superior do painel de controle não esteja selecionado ou a forma de onda seja bem

grande para se encaixar adequadamente na tela.

Nota: Pressionar o botão de rastreamento mantém fixa a distância entre as linhas

∆REF e ∆. Isto pode ser útil ao fazer comparações de período, freqüência ou

amplitude de sinal com uma forma de onda presente em outro canal.

SOLUÇÃO BÁSICA DE PROBLEMAS

Trabalhando com sinais de ruído:

Se houver ruído no sinal em observação, seria apropriado usar uma das

opções a seguir, dependendo do tipo de ruído apresentado:

1) Habilite a opção de limite de largura de banda de 20 Ohm localizada no

MODE MENU. Esta opção deve estar selecionada ao usar os osciloscópios no

laboratório, porque a transmissão de sinais de rádio FM das redondezas se

manifesta como ruído de alta freqüência na área de atividade.

2) Certifique-se de que seu circuito esteja conectado de forma organizada.

Embora isso não seja essencial para os circuitos que construímos no curso 6.002, é

algo apenas para se ter em mente ao depurar (especialmente em relação a

circuitos mais complexos). Além disso, tente evitar usar fios longos em seu circuito.

3) Verifique se o ponto adequado no circuito está aterrado corretamente

(normalmente realizado pelo terra da fonte de alimentação).

Calibrando as Sondas da Área de Atividade:

1) Conecte uma sonda de entrada para o sinal de calibração fornecido pelo

próprio osciloscópio, localizado entre as portas de entrada CH3 e CH4. Nota: Se

não houver nenhum sinal disponível nesta porta ou se o osciloscópio que você

estiver usando não tiver sinal de calibração disponível, uma onda quadrada gerada

pelo gerador de função será suficiente.


2) Ajuste os controles da área de atividade até que a forma de onda possa

ser vista claramente.

3) Ajuste o botão na sonda até que a onda quadrada seja quase perfeita.

(Nota: Este procedimento funciona mudando a capacitância da sonda e,

conseqüentemente, a constante de tempo RC do circuito osciloscópio/sonda.)

O MULTÍMETRO

O multímetro é capaz de medir voltagens, correntes, resistências, freqüência

de ondas de forma (ou período) e até mesmo curto circuitos (continuidade). Dada a

ampla variedade de medições possíveis com este dispositivo, é fácil ver porque ele

se tornou uma ferramenta tão indispensável no laboratório. No entanto, devido à

complexidade do circuito interno que compõe o multímetro, nós nos focaremos

principalmente no aprendizado da realização de medições comuns que serão úteis

em todo o curso 6.002 (embora após este curso, você deve ter alguma idéia de

como alguns desses circuitos funcionam). Antes de pularmos direto para os

procedimentos de medição, vamos observar rapidamente o painel de controle do

multímetro.

MENU FUNCTION

O menu function é a principal interface de controle da operação do

Multímetro HP 33120A. Localizado ao longo da linha superior do painel de controle,

este menu permite-nos selecionar o tipo de medição que realizaremos com o

dispositivo. A seguir, a descrição de várias configurações funcionais possíveis junto

com a descrição de como selecioná-las.

Voltímetro

Configura o multímetro para medir as voltagens através de suas

portas de entrada. Está configuração é selecionada tanto ao

pressionar o botão DC V quanto o botão AC V. Para obter a


descrição de como as sondas de entrada podem ser conectadas,

consulte os procedimentos de medição no final desta seção.

Amperímetro

Configura o multímetro para medir correntes através de suas portas

de entrada. Esta configuração é selecionada ao pressionar tanto o

botão DC I (SHIFT, DC V) quanto o botão AC I (SHIFT, AC V).

Ohmímetro

Configura o multímetro para medir a resistência examinada por

dentro do circuito a partir de suas portas de entradas. Esta

configuração é selecionada ao pressionar o botão Ω 2W. Para

aplicações que exijam medições de pequenas resistências (digamos,

poucos Ohms), selecione o controle Ω 4W (SHIFT, Ω 2W).

Freqüência/Período

Configura o multímetro para medir a freqüência (ou período) dos

sinais presentes em sua porta de entrada. Este controle usa a mesma

configuração de teste que o Voltímetro. Para obter informações sobre

esta configuração, consulte MEDIÇÕES & PROCEDIMENTOS BÁSICOS.

Continuidade/Verificação de Diodo

Configura o multímetro para verificar a continuidade do circuito. Ou

seja, ele verifica se o loop formado pela sonda positiva e negativa

precede e se o circuito em teste está fechado. Este modo é útil na

detecção de fios partidos nos circuitos (circuitos abertos) etc. Se o

caminho estiver fechado o multímetro produzirá um aviso sonoro.

Por que existem diferentes configurações de sonda para diferentes tipos de

medições? A razão reside em como o multímetro precisa interagir com o circuito em

teste, enquanto mede a voltagem ou a corrente. Para medir a voltagem sem

carregar o circuito em análise, o voltímetro deve ser colocado em paralelo com o

circuito e apresentar uma ampla impedância de entrada, de forma que a corrente


desprezada passe através das sondas. No entanto, a fim de medir a corrente, o

amperímetro precisa ser colocado em série com o circuito e apresentar uma

impedância bastante pequena, de forma que a corrente elétrica através deste

condutor não seja interrompida. Para certificar-se de que o circuito enxerga uma

impedância muito pequena, use uma porta diferente do multímetro para a

configuração do amperímetro.

MEDIÇÕES & PROCEDIMENTOS BÁSICOS

Autodiagnóstico do multímetro: O multímetro possui uma rotina

completa que realiza uma série sistemática de testes, a fim de detectar se

todos os componentes internos estão funcionando corretamente.

1) Desligue o multímetro.

2) Mantenha pressionada a tecla SHIFT enquanto liga o multímetro através

do botão Power. Mantenha a tecla pressionada por mais de 5 segundos.

3) O autoteste começará assim que você soltar a tecla.

4) Se o autoteste for bem-sucedido, você visualizará PASS no display do

painel frontal. Caso contrário, você visualizará FAIL e o indicador de erro

acenderá (ERROR). Consulte um assistente de laboratório para ajudá-lo.

Medindo a voltagem do sinal:

1) Conecte a sonda de sinal positivo à porta de entrada da parte superior

direita, intitulada HI e a sonda de sinal negativo ao terminal logo abaixo,

intitulado LO.

2) Uma vez que as sondas são conectadas, pressione o botão DC V ou AC V,

dependendo do tipo de voltagem em medição. Nota: O valor medido sob a

configuração AC V é o valor RMS (root-mean square, valor quadrático médio)

do sinal. O valor RMS é definido para ser a raiz quadrada do valor médio (por
um período) do quadrado do sinal (para uma onda senoidal VRMS = 1 / sqrt(2)

* Vp).

3) Conecte as sondas ao circuito em análise.

4) A magnitude da voltagem medida será exibida na tela.

Medindo a resistência: O multímetro mede a resistência observada nos

terminais, injetando uma corrente de teste, Itest, de magnitude conhecida no

circuito em teste e medindo a voltagem observadas nos terminais. A relação

V / I
term test é igual à resistência observada nos terminais, Rterm. As etapas a

seguir resumem como realizar esta medição:

1) Conecte o condutor positivo à porta HI, localizada na parte superior direita

do painel de controle.

2) Conecte o condutor negativo à porta LO, localizada imediatamente abaixo

da parte superior da porta de entrada.

3) Pressione o botão Ω 2W (ou Ω 4W para valores menores de resistência) no

painel de controle, para habilitar o modo Ohmmeter (Ohmímetro).

4) Conecte as sondas ao resistor em medição. Nota: O resistor precisa ser

isolado do resto do circuito.

5) A magnitude da resistência medida será exibida na tela.

Medindo a corrente:

1) Certifique-se de que o circuito em teste está desligado, antes de continuar

esta seção.

2) Conecte o condutor positivo à porta intitulada 3A RMS (fundida no

painel traseiro), localizada na parte inferior direita do painel de entrada.

3) Conecte o condutor negativo à porta LO, localizada próximo à parte

inferior do lado direito do painel de entrada.


4) Para medir, selecione DC I ou AC I, a fim de posicionar o multímetro na

configuração de Amperímetro. Nota: O valor medido sob a configuração AC V

é o valor RMS (root-mean square, valor quadrático médio) do sinal. O valor

RMS é definido para ser a raiz quadrada do valor médio (por um período) do

quadrado do sinal (para uma onda senoidal IRMS = 1 / sqrt(2) * Ip).

5) Interrompa o circuito onde está a corrente a ser medida e conecte as

sondas. Tome cuidado com a polaridade!

6) Ligue o circuito em teste.

7) A magnitude da corrente medida será exibida na tela. Nota: Se o

amperímetro não estiver funcionando mesmo que tenha sido ajustado

corretamente, o fusível de limitação de corrente localizado na parte traseira

do multímetro deve ser verificado. Se o fusível estiver queimado, nenhuma

corrente passará pelo amperímetro.

O GERADOR DE FUNÇÃO

No curso 6.002, usaremos o Gerador de Função HP 33120A para gerar a

maior parte das formas de onda que serão usadas no teste dos circuitos que

construímos. Embora o conjunto de circuitos que na verdade gera as formas de

onda dentro do gerador de função seja bastante complexo, sua utilização deve ser

bem intuitiva. Da mesma maneira que precisamos de formas de onda para analisar

e entender os circuitos examinando-os, precisamos de uma maneira de recriar

essas formas de onda matemáticas no laboratório para verificar que nosso projeto

analítico funciona de verdade, como previsto. Conforme feito anteriormente com o

osciloscópio e o multímetro, revisaremos todas as principais características do HP

33120A e, em seguida, continuaremos a descrever alguns procedimentos básicos

para sua utilização.

O gerador de função oferece vários métodos de entrada de valores

numéricos no dispositivo. As teclas maior que e menor que (>, <) são usadas para

selecionar o dígito que será modificado, e o controle de setas para cima – para
baixo é usado para aumentar ou diminuir o valor do dígito selecionado. Use o modo

Enter Number para digitar o número com as unidades corretas. O tipo de unidade

a ser usada também é selecionada através das teclas de direção.

MENU FUNCTION/MODULATION

O painel de controle FUNCTION/MODULATION no gerador de função

apresenta a interface principal de controle de forma de onda, freqüência, amplitude

e offset. Combinando todos esses recursos, é possível recriar quase que todas as

formas de onda necessárias. As ondas senoidal, quadrada e triangular e os botões

de acesso geram as respectivas formas de onda na saída do gerador de função. Os

valores de freqüência (padrão é 1 kHz) e de amplitude (padrão é 100 mV) para

estas formas de onda serão os selecionados no momento pelo usuário. Os controles

MODULATION que podem ser selecionados com a tecla SHIFT não serão usados

no curso 6.002. Isto permitirá que o usuário gere uma saída, usando um dos

esquemas de modulação de sinal a seguir: Amplitude, Freqüência, Transmissão por

Salto de Freqüência, Irrupção e Deslocamento de Freqüência.

O gerador de função também inclui um conjunto de formas de onda pré-

definidas que podem ser interessantes para se trabalhar. Elas variam de uma forma

de onda de aumento exponencial a um teste de sinal cardíaco. Elas podem ser

selecionadas através do controle Arb List (SHIFT, Arb). Uma vez selecionadas as

formas de onda, a seleção será atribuída à tecla ARB e poderá ser acessada a

qualquer momento, pressionando essa tecla. Como em todas as outras formas de

onda, a amplitude a freqüência podem ser modificadas, conforme descrito no final

desta seção.

SAÍDAS DO GERADOR DE FUNÇÃO

Em seus terminais de saída, o gerador de função apresenta uma impedância

de 50 Ohms para qualquer circuito que esteja sendo examinado. Quando o gerador

de função interage com um circuito externo, ele pode ser regulado para operar em
dos dois modos: 50 Ohm (o modo 50 Ohm não será usado no curso 6.002) e

High-Z. Selecionar essas opções não muda a impedância de saída do gerador de

função. Em vez disso, ela informa ao gerador que tipo de impedância esperar do

circuito em medição. Conhecer o tipo de circuito com o qual ele faz interface,

permite que o gerador modifique sua saída, de modo que as propriedades da forma

de onda selecionada pelo usuário sejam as observadas nos terminais de entrada do

circuito.

A necessidade desses controles pode ser notada a partir da expressão a

seguir, em relação à voltagem de entrada de qualquer circuito em interface com o

gerador de função: Vcircuit = Vgenerator * Rcircuit/ (Rgenerator + Rcircuit). Se a impedância de

entrada do circuito, Rcircuit, for 50 Ohms, vemos que a voltagem observada nos

terminais de entrada do dispositivo é apenas a metade da voltagem fornecida pelo

gerador de função, Vcircuit = Vgenerator / 2. Inversamente, se a impedância de entrada do

circuito é muito grande (Rgenerator << Rcircuit), então vemos que a voltagem observada

nos terminais de entrada do dispositivo é exatamente a que está sendo produzida a

partir do gerador de função, Vcircuit = Vcircuit. Conhecer a impedância de entrada

aproximada do circuito de interesse, permite que o gerador de função compense

essas diferenças. Nota: Se o gerador de função estiver operando no modo 50 Ohm

e o circuito de alta impedância for conectado a ele, a voltagem apresentada em

seus terminais será duas vezes maior do que a esperada.

MEDIÇÕES & PROCEDIMENTOS BÁSICOS

Autodiagnóstico do Gerador de Função:

O Gerador de Função HP 33120A possui uma sub-rotina que realiza uma

série de testes no gerador de função, a fim de detectar se todos os componentes

internos estão funcionando corretamente.

1) Desligue o gerador de função.


2) Mantenha a tecla SHIFT pressionada enquanto liga o gerador de função

através do botão Power. Mantenha a tecla pressionada por mais de 5

segundos.

3) O autoteste começará assim que você soltar a tecla.

4) Se o autoteste for bem-sucedido, você visualizará PASS no display do

painel frontal. Caso contrário, você visualizará FAIL e o indicador de erro

acenderá (ERROR). Consulte um assistente de laboratório para ajudá-lo.

Para posicionar o gerador de função no modo High-Z

1) Pressione SHIFT e, em seguida, ENTER para acessar o MODE MENU.

2) Role o menu até que o item D: SYS MENU apareça na tela.

3) Pressione a tecla de direção para baixo duas vezes para entrar no

submenu de seleção de modo de impedância de entrada.

4) Pressione as teclas de direção, esquerda ou direita (<,>), até que as

palavras HIGH-Z apareçam no display.

5) Uma vez selecionado HIGH-Z, pressione a tecla RETURN para aceitar a

seleção e retorne ao display de medição. Nota: Se o gerador de função

estiver no modo 50 Ohm as voltagens geradas serão duas vezes maiores do

que a esperada para os circuitos que usaremos. Para mais detalhes sobre as

saídas do gerador de função, consulte a seção anterior.

Para definir a freqüência de saída de uma forma de onda

selecionada:

1) Habilite o modo frequency modify pressionando a tecla FREQ.

2) Digite a magnitude da freqüência desejada, usando o seletor, as teclas de

direção ou a função Enter Number. Observe que o indicador Num é ligado e

o display exibe “ENTER NUM”, indicando que o modo de número está

habilitado. Para cancelar este modo de número, pressione SHIFT e

CANCEL.
3) Defina os valores desejados para as unidades. Tão logo você selecione as

unidades, o gerador de função produz uma forma de onda com a freqüência

exibida. Para apagar o dígito que está piscando, mova o cursor para a

esquerda do display usando as teclas de direção.

Para definir a amplitude de saída:

1) Habilite o modo amplitude modify, pressionando a tecla AMPL.

2) Digite a magnitude da amplitude desejada.

3) Defina as unidades do valor desejado.

Para definir a voltagem neutralizada DC:

1) Habilite o modo offset modify, pressionando a tecla OFFSET.

2) Digite a magnitude da neutralização desejada.

3) Defina as unidades do valor desejado. Nota: Observe que o indicador

Offset acende, indicando que a forma de onda possui uma neutralização

agregada. O indicador acenderá quando a neutralização for qualquer valor

diferente de 0 volts.

Gerando uma voltagem DC:

Além da geração de formas de onda, você também pode gerar uma

voltagem DC na faixa de +/- 5 Volts DC.

1) Pressione a tecla OFFSET e mantenha-a pressionada por mais de 2

minutos.

2) Digite a magnitude da voltagem desejada.

3) Defina as unidades do valor desejado.

Nota: Observe que o indicador Offset acende (todos os indicadores estão

desligados), indicando que a voltagem DC está sendo gerada.


O PROTÓTIPO DE PLACA

No curso 6.002, usaremos um protótipo de placa para construção de nossos

circuitos de laboratório. O layout da placa nos permitirá construir e testar

rapidamente os circuitos sem a necessidade de fiações ou soldas complicadas. A

Figura 7 ilustra as instalações internas do protótipo de placa. Nota: A faixa escura

central indica que as cinco colunas à esquerda são isoladas eletricamente a partir

das cinco colunas à direita. Ou seja, não há nenhuma conexão física entre elas.

Figura 7 Conexões internas de um protótipo de placa

Como mostra a Figura 7, existem 4 colunas conectadas verticalmente. Ou

seja, uma voltagem aplicada a qualquer ponto na coluna estará disponível para

qualquer outro ponto ao longo da mesma coluna. Essas colunas são normalmente
usadas para fornecer Vcc e GND ao circuito em construção. As tomadas restantes

do protótipo de placa estão conectadas horizontalmente, fazendo com que uma

voltagem aplicada a qualquer ponto em uma fileira esteja disponível para todos os

outros pontos da fileira. Como as fileiras em diferentes lados do isolador central não

estão conectadas, a região central é normalmente usada para se colocar os

circuitos integrados (como os amp-ops etc.), de modo que cada pino do CI possua

uma fileira inteira de possíveis conexões.

Esta configuração de instalação elétrica se aplica, não só aos protótipos de

placa que usaremos no curso 6.002, mas à maioria deles.

REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS A OSCILOSCÓPIOS

1) XYZ of Analog and Digital Oscilloscopes; Tektronix, Inc., Copyright 1992, 1993.

Referência na Internet:

http://www.tektronix.com/Measurement/App_Notes/XYZs/scope.html

2) Referências a osciloscópios na Internet:

http://progdev.sait.ab.ca/cmph200/oscillos.htm#Objective%204

http://iet.jjc.cc.il.us/oscopes.htm http://www3.ncsu.edu/ECE480/scope1.htm

http://www4.ncsu.edu/~mowat/H&M_WebSite/Oscilloscope/Oscilloscope.html

http://www.lecroy.com/Applications/ProbesProbing/default.asp

REFERÊNCIAS A MULTÍMETROS

1) Multímetro HP 34401A: Guia do Usuário; Hewlett−Packard Company, Copyright

1991−1996.

REFERÊNCIAS A GERADORES DE FUNÇÃO

1) HP 33120A / Gerador de Forma de Onda Arbitrária: Guia do Usuário;

Hewlett−Packard Company, Copyright 1994,1996, 1997.


GLOSSÁRIO

AC (Corrente Alternada) – Usada para se referir a qualquer forma de onda que

varie em um padrão de repetição ao longo do tempo.

Acionador – O circuito que inicia uma varredura horizontal em um osciloscópio e

determina o início de uma forma de onda.

Acionador de Holdoff – Um controle que impede o circuito acionador de procurar

um nível de disparo em um determinado tempo.

Acoplamento – O método de conexão entre dois circuitos. Os circuitos conectados

por meio de cabos são acoplados diretamente; circuitos conectados através de um

capacitor ou um transformador (ou AC) são acoplados indiretamente.

ADC – (Conversor Analógico-Digital) Um componente eletrônico digital que

converte um sinal elétrico em valores binários distintos.

AM – Modulação na qual a amplitude de uma onda portadora é modificada de

acordo com algumas características do sinal de modulação.

Carga de Circuito – A interação não intencional da sonda e do osciloscópio com o

circuito em teste, distorcendo o sinal.

CRT (Cathode-Ray Tube) – Um tubo de feixe de elétron no qual o feixe pode ser

concentrado em uma tela luminescente e variado tanto em posição quanto em

intensidade para produzir um padrão visível. O tubo de um aparelho de televisão é

um CRT.

DC (Corrente Direta) – Um sinal com voltagem ou corrente constante.

Entre Picos (Vp – p) – A voltagem medida do ponto máximo de um sinal a seu

mínimo. Quanto às formas de onda simétricas, normalmente é igual a 2 vezes Vp.

Eixo-X – O sinal de um osciloscópio que controla o brilho do feixe de elétrons, à

medida que a rota é definida.

FM (Freqüência Modulada) – Modulação na qual a freqüência instantânea de

uma portadora de onda senoidal faz com que ela parta da freqüência central por

meio de uma quantidade proporcional ao valor instantâneo do sinal de modulação.


Gerador de Sinal – Um dispositivo de teste para injetar um sinal dentro da

entrada do circuito; a saída do circuito pode então ser lida por um osciloscópio.

Hertz (Hz) – Um ciclo por segundo; a unidade de freqüência. A freqüência das

formas de onda é igual a 1/Período.

Impedância (Z) – A relação entre voltagem e corrente nos terminais de um

elemento ou circuito sob condições de estado estacionário senoidal.

Largura de Banda – Uma faixa de freqüências.

Modulação – O processo, ou resultado do processo, da variação da característica

de uma portadora de acordo com um sinal de comportamento das informações.

Nível de Disparo – O nível de voltagem que um sinal da fonte de disparo pode

alcançar antes do circuito acionador iniciar a varredura.

Período – Tempo que a forma de onda leva para completar um ciclo. O período é

igual a 1/Freqüência.

Pico (Vp) – A voltagem máxima medida de um ponto de referência zero (ou seja, o

Terra).

Tempo de Elevação – Tempo necessário para que um pulso elétrico se eleve do

valor mínimo ao valor máximo.

Terra – 1. Ponto de referência da voltagem em um circuito. 2. Uma conexão

condutora por meio da qual um circuito elétrico ou equipamento é conectado ao

terra para estabelecer e manter um nível de voltagem de referência.

Transdutor – Um dispositivo que converte uma quantidade física específica como

som, pressão, tensão ou intensidade de luz dentro de um sinal elétrico ou vice-

versa.

Transiente – Um sinal normalmente gerado quando um circuito é ligado e antes de

se acomodar ao seu comportamento de estado estacionário.

Valor Médio Quadrático (RMS – Root Mean Square) – O valor RMS de um sinal

periódico é definido como a raiz quadrada do valor médio (por um período) do

quadrado do sinal. Para uma onda senoidal de amplitude de unidade, a voltagem


RMS é 1/rq(2) .707 do valor máximo; para uma onda quadrada, ele é igual ao valor

máximo; para uma onda triangular, ele é menor que .707.

Varredura – A passagem da esquerda para a direita do feixe de elétron de um

osciloscópio em toda tela CRT.

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