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Aula 7

Interpolação - Método de
Newton e Estudo do Erro
na Interpolação
GEX 240 – Cálculo Numérico
Evelise Freire
Sandra Silveira
Forma de Newton

pn ( x)  a0  a1 x  a2 x  ...  an x
2 n

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Forma de Newton

Operador das diferenças divididas

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Como obter os operadores de
diferencias divididas?
Para obter os operadores, basta fazer:

4
Outra forma de visualizar

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Exemplo 1

• Monte uma tabela de diferenças divididas a partir


dos seguintes dados:
x -1 0 1 2 3
f(x) 1 1 0 -1 -2

• Deduza o polinômio de Newton

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Exemplo 2: Execução do método

x -1 0 2
f(x) 4 1 -1

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Exemplo 3: Aplicação
• Utilize a forma de Newton para encontrar um
polinômio capaz de estimar a taxa de metabolismo
de um ser vivo em função de sua massa, baseada nos
seguintes dados:

Animal Massa (kg) Metabolismo


(watts)
Vaca 400 270
Homem 70 82
Ovelha 45 50
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Relembrando

Formas de obtenção dos polinômios:

1. Resolução do sistema linear


2. Polinômio de Lagrange
3. Polinômio de Newton

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Erro: Interpretação Gráfica
• Erro é a diferença entre a função original (f(x))
e o polinômio de interpolação Pn(x)
• Acontece somente fora dos nós.

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Formulação Matemática do Erro

• Se o erro é a diferença entre a função original e o


polinômio, podemos escrever:

En ( x)  f ( x)  pn ( x)

Para todo x no intervalo [x0 , xn]


Este erro é o erro verdadeiro
e para calculá-lo precisamos
da especificação de f(x).

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TEOREMA
Sejam x0 < x1 < x2 <...< xn com n+1 pontos.
Seja f(x) com derivadas até ordem (n+1) para todo x
pertencente ao intervalo [x0 , xn] e pn(x) o polinômio
interpolador de f(x) nos nós.
Então, em qualquer ponto x do intervalo, o erro é dado
por:

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Problemas com o teorema:
• Uso muito limitado na prática, pois:
1. A derivada não é conhecida na maior parte dos
casos.
2. O ponto ξ (arbitrário para x) nunca é conhecido

Formulação serve somente para um estudo teórico de


embasamento para o cálculo do limitante do erro.
SOLUÇÃO: Encontrar um limitante para o erro

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Corolário
Sob as hipóteses do Teorema, se as derivadas de f forem
contínuas, teremos a seguinte relação:

M n 1
En ( x)  f ( x)  pn ( x)  ( x  x0 )( x  x1 )...( x  xn )
(n  1)!
( n 1)
M n 1  max f ( x)
xI Derivada da função

OBS IMPORTANTE: Corolário se aplica somente para o caso


em que conhecemos a função f(x), pois precisamos
calcular a derivada.
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Exemplo 4
Seja a função f(x)= ex + x -1 tabelada abaixo.
x 0 0.5 1 1.5 2
f(x) 0.0 1.1487 2.7183 4.9811 8.3890

Obtenha f(0.7) aplicando método de Newton de


primeira ordem e faça uma análise do erro cometido
da seguinte forma:
a) Calcule o erro verdadeiro cometido, com quatro
casas decimais (É possível, pois temos a função f).
b) Calcule um limitante para o erro.
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Estimativa para o erro
Aplica-se quando:
• A função f(x) não é conhecida e os valores estão
especificados somente numa tabela.
• Não dá pra calcular o valor de Mn+1
SOLUÇÃO: Aproximar M pelo maior valor em módulo das
diferenças divididas até ordem n+1 (ordem das derivadas)

• A estimativa do erro será dada por:

En ( x)  ( x  x0 )( x  x1 )...( x  xn ) max(diferenças | divididas)


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Exemplo 5

Considere o conjunto de dados especificados na


tabela:
x 0.2 0.34 0.4 0.52 0.6 0.72

f(x) 0.16 0.22 0.27 0.29 0.32 0.37

a) Obtenha f(0.47) usando a Forma de Newton um


polinômio de grau 2 e quatro casas decimais.
b) Calcule uma estimativa para o erro.

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Exemplo 6
Considere o conjunto de dados especificados na
tabela:
x 0 0.2618 0.5234 0.7854 1.0472

f(x) 0 1,0353 2 2.8284 3.4641

a) Obtenha f(0.6) usando a forma de Newton de


grau 2, grau 3 e quatro casas decimais.
b) Calcule uma estimativa para o erro para cada
uma das formas encontradas na parte a. Qual é
mais vantajosa?
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