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Terceira Diretoria
Daniel Meirelles Fernandes Pereira
Coordenadora de Serviços de
Interesse para Saúde –
CSIPS/GGTES
Alice Alves de Sousa
Elaboração
Estagiários GRECS
SUMÁRIO
Introdução
1. Estabelecimentos que oferecem serviços de estética classificados
como serviços de interesse para saúde
1.1 Profissionais que realizam atividades de estética em serviços de
interesse para a saúde
1.2 Gestão de equipamentos
1.3 Gestão de produtos
1.3.1 Medicamentos
1.4 Processamento de produtos
1.5 Limpeza e desinfecção de superfícies
1.6 Gerenciamento de resíduos
2. Estabelecimentos que oferecem serviços de estética classificados
como serviços de saúde
2.1 Normas sanitárias que se aplicam aos estabelecimentos que
oferecem serviços de estética classificados como serviços de saúde
2.1.1 Boas práticas de funcionamento de serviços de saúde
2.1.2 Segurança do paciente
2.1.2.1 Estratégias e ações
2.1.2.2 Obrigatoriedade de protocolos e POPs
2.1.2.3 Prevenção e controle de infecção
2.1.2.3.1 Higiene das mãos
2.1.2.3.2 Processamento de produtos para saúde
2.1.3 Suporte básico à vida e transferência do paciente
2.2 Notificação de eventos adversos e surtos infecciosos
2.3 Resíduos de serviço de saúde
2.4 Regularização dos produtos pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - Anvisa
2.5 Regularização dos serviços de saúde na vigilância sanitária local
2.6 Gerenciamento de tecnologias
2.7 Infraestrutura física
2.8 Atuação dos profissionais e capacitação
Contextualização
Introdução
O Brasil possui um dos maiores mercados mundiais
nos setores da beleza e estética e movimenta bilhões de reais
anualmente. A evolução contínua da área faz surgir a cada dia
novos procedimentos e tecnologias e, com isso, novos riscos são
identificados e precisam ser analisados.
Embora muitos procedimentos estéticos possam ser
interpretados erroneamente como isentos de riscos à saúde,
diante da ampla gama de procedimentos atualmente oferecidos
no mercado, os usuários desses serviços podem estar sujeitos a
complicações de saúde. Tais complicações podem ocorrer como
resultado de hipersensibilidade ou reações inflamatórias ao
produto ou à tecnologia utilizada, além da possibilidade de falha
humana. A depender do procedimento estético realizado, podem
ocorrer, também, complicações mais graves como infecções que
podem levar ao adoecimento, à incapacidade e até mesmo à
morte. Sendo assim, é imprescindível a adoção de medidas de
segurança para a prevenção de eventos adversos (EA) infecciosos
e não infecciosos pelos serviços que realizam esses
procedimentos, de forma a proteger a saúde da população.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
por meio da Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde
(GGTES), classifica os estabelecimentos que oferecem serviços
de estética em dois tipos: serviço de saúde e serviço de
interesse para a saúde. Nos serviços de saúde, as atividades
são executadas, obrigatoriamente, por um profissional de saúde
ou estão sob sua supervisão. Já, nos serviços de interesse para a
saúde, as atividades realizadas não exigem a presença de um
profissional de saúde.
De acordo com a Resolução do Conselho Nacional de
Saúde n° 287, de 8 de outubro de 1998, as seguintes categorias
de nível superior são consideradas profissionais de saúde:
"1. Assistentes Sociais;
2. Biólogos;
3. Biomédicos;
4. Profissionais de Educação Física;
5. Enfermeiros;
6. Farmacêuticos;
7. Fisioterapeutas;
8. Fonoaudiólogos;
9. Médicos;
3. Considerações finais
Pelo exposto, enfatiza-se que esta nota técnica tem o
objetivo de orientar os profissionais da vigilância sanitária e
profissionais da área de estética que atuam nos serviços de
saúde e serviços de interesse para a saúde. Este documento
apresenta informações que estão disponíveis nacionalmente até
o momento, e pode ser atualizado de acordo com o surgimento
de novas evidências ou normativas. Ademais, esta nota técnica
não é exaustiva em relação às normativas sanitárias a serem
atendidas, devendo-se observar também as normas sanitárias
específicas e normativas locais sobre o tema.
Referências
Aesthetic Surgery Journal. 2011; 31(6) 711–713; Santis EPD, et
al. Anais Brasileiros de Dermatologia [online]. 2022, v. 97, n. 4
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AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da
Diretoria Colegiada- RESOLUÇÃO RDC n. 509, de 27 de maio de
2021. Disponível em:<
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2020/rdc0509_27_05_2021.
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AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da
Diretoria Colegiada- RESOLUÇÃO - RDC n. 36, de 25 de julho de