Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
br/
O gênero foi descrito tendo como espécie-tipo a Sophronitis cernua Lindl. Esta
espécie possui flores que podem ser consideradas modestas se comparadas
com as das outras, justificando o nome empregado.
Sendo, um gênero pouco explorado, quase desconhecido e pouco citado, mas
apreciado por muitas pessoas pelo tamanho pequeno, cor chamativa,
delicadeza no cultivo, ou até mesmo por curiosidade, todos sabemos que
muitas surpresas a seu respeito já apareceram e que muitas outras ainda
estão por aparecer.
FILOGENIA
Como o grupo da América Central tem primazia sobre o nome Laelia, Van den
Berg & Mark W. Chase optaram por transferir estas espécies para o gênero
mais próximo, Sophronitis. Dentre seus motivos citam a vantagem de não
dividir as espécies em gêneros menores com pouca variação genética, onde as
relações de parentesco seriam perdidas, a praticidade de utilizar um gênero já
bem conhecido e o razoável tamanho do gênero resultante, com cerca de
sessenta espécies, e finalmente, como as análises ainda não estavam
completamente concluídas, algumas das espécies poderiam trocar de posição
nos cladose teriam de mudar de gênero novamente caso os grupos de espécies
fossem divididos por gêneros menores. Sendo todas Sophronitis isto não será
necessário. Assim, em adição às espécies pequenas e vermelhas, Van den Berg
propôs que o gênero Sophronitis incluísse também todas as espécies de Laelia
do Brasil.
CARACTERISTICAS
A inflorescência surge ao mesmo tempo que uma nova folha sendo que esta
funciona como se fosse uma espata. A folha cresce envolvendo os botões e
quando esta se abre os botões estão já prestes a abrirem também. Conforme a
espécie a inflorescência comporta de uma a oito flores, normalmente
vermelhas, mas também ocasionalmente alaranjadas, amarelas ou rosadas.
Proposta de
Espécie Ocorrência Altitude
Cassio Van den Berg (*)
Cattleya acuensis (Fowlie) Van den
S. acuensis Fowl. RJ 1800/2100m
Berg
S. alagoensis Castro Neto & Cattleya alagoensis (V. P. Cristo &
AL 150/840m
Chiron Chiron) Van den Berg
S. bicolor Miranda ES Cattleya dichrona Van den Berg
S. brevipendunculata (Cogn.) Cattleya brevipedunculata (Cogn.) Van
ES, MG, RJ 1500/2000m
Fowl. den Berg
AL, BA, ES, GO,
Nivel do mar
S. cernua Lindl. MG, PE, PR, RJ, Cattleya cernua (Lindl.) Van den Berg
até 700m
RS, SC, SP
S. coccinea (Lindl.) Rchb.f MG, RJ, SP 650/1500m
Cattleya coccínea Lindl.
S. miniata Cattleya miniata
BA, MG, PR, RJ, Cattleya mantiqueirae (Fowlie) Van den
S. mantiqueirae Fowl 1200/1900m
RS, SC, SP Berg
Cattleya pygmaea (Pabst) Van den
S. pygmaea (Pabst) Whitner ES, RJ
Berg
Cattleya wittigiana (Barb. Rodr.) Van
S. wittigiana Barb. Rodr. ES, MG 700/2000m
den Berg
(*) Cassio Van den Berg, em trabalho publicado em Neodivesity 3:3-12. 2008.
3-12 “New combinations in the genus Cattleya Lindl. (Orchidaceae)” propõe
novas combinações e nomes em Cattleya para abrigar espécies incluídas nos
gêneros Laelia e Sophronitis.
CULTIVO
Um detalhe que costumamos ouvir é que "sophronitis gosta de sol pleno", Isso
é um mito! e é a causa mais frequente da perda desse gênero.
Conseguem sobreviver num meio encharcado, mas que desse modo garantem
apenas a sobrevivência da planta não a floração.
Este é uma prevenção contra os fungos, apenas evita que ele se propague, por
isso o uso periódico.
VENTILAÇÃO
Para as espécies que precisam de uma boa umidade, é necessário uma boa
circulação de ar para que fiquem longe dos fungos, bactérias e demais pragas
que aparecem sempre que o a circulação se torna escassa, eu utilizo um
ventilador a luz solar.