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LAUDO DE FAUNA

Contratante:

Santa Maria, Rio Grande do Sul

2022
LAUDO DE FAUNA

Contratante:

_________________________________

Santa Maria, Rio Grande do Sul


2022
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO................................................................................................................5
2 IDENTIFICAÇÃO.................................................................................................................5
2.1 REQUERENTE DO SERVIÇO...........................................................................................5
2.2 RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO.....................................................................................5
3 OBJETO E LOCALIZAÇÃO..............................................................................................6
4 CARACTERIZAÇÃO REGIONAL....................................................................................6
5 METODOLOGIA..................................................................................................................7
5.1 AVIFAUNA..........................................................................................................................7
5.2 MASTOFAUNA...................................................................................................................8
5.3 HERPETOFAUNA...............................................................................................................8
6 CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA OCORRENTE NA ÁREA DE ESTUDO...............9
6.1 DESCRIÇÃO DOS LOCAIS DE REPRODUÇÃO, ALIMENTAÇÃO E
DESSEDENTAÇÃO..................................................................................................................9
6.2 DESCRIÇÃO DOS CORREDORES ECOLÓGICOS OCORRENTES NA ÁREA E NO
SEU ENTORNO.........................................................................................................................9
6.3 DESCRIÇÃO DA FAUNA..................................................................................................9
6.3.1 Avifauna............................................................................................................................9
6.3.2 Mastofauna.....................................................................................................................12
6.3.3 Herpetofauna..................................................................................................................12
6.3.4 Demais observações.......................................................................................................14
7 ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO....................................................................14
8 MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS OU COMPENSATÓRIAS.............15
9 CONCLUSÕES....................................................................................................................15
LISTA DE FIGURAS E TABELAS

Figura 1 – Distribuição das espécies de acordo com as famílias..............................................10


Figura 2 – Pica pau observado na área de estudo, em Santa Maria, RS...................................11
Figura 3 – Quero quero observado na área de estudo, em Santa Maria, RS.............................11
Figura 4 - Mastofauna observada na área em estudo, em Santa Maria, RS.............................12
Figura 5 - Detalhe de pegadas e fezes da mastofauna, na área em estudo, Santa Maria, RS.. .13
Figura 6 - Formigueiro observado na área em estudo, Santa Maria, RS..................................14

Tabela 1 – Avifauna presente na área analisada em Silveira Martins, RS...............................10


1 APRESENTAÇÃO

2 IDENTIFICAÇÃO

2.1 REQUERENTE DO SERVIÇO

3 OBJETO E LOCALIZAÇÃO

4 CARACTERIZAÇÃO REGIONAL

5 METODOLOGIA

O levantamento dos dados foi realizado in loco, com a utilização de metodologias de


acordo com a classe da fauna, conforme segue:

5.1 AVIFAUNA

O inventário de avifauna foi realizado através do registro visual/auditivo das espécies


no ambiente, especialmente em indivíduos arbóreos propensos a hospedar aves. A observação
foi realizada com auxílio de binóculo (aumento de 10X50) que oferece a melhor relação
custo/benefício em avaliações rápidas (FONSECA, 2001)1.
As amostragens de aves foram efetuadas, principalmente, nas primeiras horas da
manhã — quando as aves estão em seu maior período de atividade, com pausa nos horários
mais quentes, quando essa atividade se reduz significativamente — e entre o final da tarde e

1
FONSECA, G. A. B. 2001. Proposta para um programa de avaliação rápida em âmbito nacional, p. 150-156.
Em: I. Gray & B. Dias (orgs.). Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais. Petrópolis. Ed. Vozes.
início da noite, contemplando também a amostragem de espécies noturnas.
Importante salientar que além da área de estudo, foi realizada uma análise nos
arredores da referida área, buscando levantar e identificar a fauna existente. Essa análise é
importante, pois faz referência a indivíduos que não habitam diretamente a área de estudo,
porém exercem influência pela proximidade.
Os animais foram identificados em nível de espécie e classificadas segundo seu grau
de ameaça, de acordo com o Livro Vermelho de Fauna, 20142.

5.2 MASTOFAUNA

O levantamento de campo da mastofauna foi realizado através da busca ativa de


animais, através da visualização, além da busca de vestígios, como rastros fezes, tocas,
carcaças, pêlos e etc. Essa análise ocorreu em toda a extensão do terreno, bem como junto a
rodovia que confronta à área, uma vez que essa condição pode intensificar acidentes com esse
tipo de animal, sendo, portanto, importante sua quantificação. A nomenclatura científica está
baseada em Wilson & Reeder (2005)3.

5.3 HERPETOFAUNA

O levantamento de campo da herpetofauna foi realizado por meio da busca ativa dos
animais, tanto sobre a vegetação, como na serrapilheira, copa das árvores, no solo, sob rochas,
troncos e em potenciais abrigos, método mais eficiente para identificação dessa classe (SBH,
2012)4.

6 CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA OCORRENTE NA ÁREA DE ESTUDO

6.1 DESCRIÇÃO DOS LOCAIS DE REPRODUÇÃO, ALIMENTAÇÃO E


DESSEDENTAÇÃO

Foi observada a ocorrência esparsa de nidificações de passeriformes, sobretudo das


espécies generalistas. Com relação à dessedentação, as fontes possíveis são oriundas de

2
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E INFRAESTRUTURA. Avaliação do Estado de Conservação de
Espécies da Fauna. Rio Grande do Sul, 2014.
3
WILSON, D.E. & REEDER, D.M. 2005. Mammal species of the world. Third Ed. Johns Hopkins University
Press. Disponível em: http://www.departaments.bucknell.edu/.
4
SBH – Sociedade Brasielira de Herpetologia. 2012. On line. Versão 2.0. Disponível em:
http://sbherpetologia.org.br/.
precipitações pluviais, quando se acumulam sobre o solo, além de um curso d’água próximo à
área.

6.2 DESCRIÇÃO DOS CORREDORES ECOLÓGICOS OCORRENTES NA ÁREA E NO


SEU ENTORNO

A análise do contexto urbano onde se insere a área em estudo corrobora a inexistência


de corredores ecológicos.

6.3 DESCRIÇÃO DA FAUNA

A fauna local pertence basicamente a espécimes periantrópicos (os quais ocupam


sistemas descaracterizados pela ação humana, embora sua ocorrência não seja fortemente
relacionada com a presença do homem) generalistas de ampla distribuição.

6.3.1 Avifauna

As aves compõem um grupo zoológico cuja observação e identificação é facilitada


pela vocalização, hábitos diurnos e coloração, características que tornam estes animais
bastante conspícuos em seu ambiente natural. Dentre os vertebrados, o grupo das aves possui
taxonomia, distribuição e grau de ameaça melhor conhecidos, permitindo assim a obtenção de
dados consistentes em um período de trabalho de campo relativamente pequeno quando
comparado com outros grupos taxonômicos5.
Foram levantadas um total de 05 espécies, sendo todas classificadas como status de
conservação LC, ou seja, preocupação menor. Do total evidenciado, três espécies (42,85%)
foram perceptíveis apenas pela vocalização (Tabela 1).

Tabela 1 - Avifauna presente na área analisada em Santa Maria, RS.


Família Nome científico Nome popular Status de conservação Método de registro
Charadriidae Vanellus chilensis Quero quero LC OV/RV
Thraupidae Paroaria coronata Cardeal LC OV
Tyrannidae Pitangus sulphuratus Bem te vi LC OV/RV
Tyrannidae Tyrannus savana Tesourinha LC OV/RV
Picidae Campephilus sp. Pica pau LC OV/RV
Total 5

5
STOTZ, D.F.; FITZPATRICK, J.W; PARKER III, T.A.; MOSKOVITS, D. K. Neotropical Birds Ecology and
Conservation. The University of Chicago Press, Chicago, 1996.
Nota: LC: preocupação menor; OV: observação visual; RV: registro de vocalização.

As 05 espécies evidenciadas estão distribuídas em 04 famílias botânicas, com destaque


para Tyramidae que apresentaram 2 espécies, sendo que as demais apresentaram uma espécie
cada (Figura 1).

Figura 1 – Distribuição das espécies de acordo com as famílias.


3
Número de espécies

2
2

1 1 1
1

0
Charadriidae Thraupidae Tyrannidae Picidae
Famílias

A seguir é apresentado o memorial fotográfico dos pássaros observados na área de


estudo.

7 ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO


8
9 MEDIDAS PREVENTIVAS, MITIGADORAS OU COMPENSATÓRIAS

9 CONCLUSÕES

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