Você está na página 1de 61

Aloísio Costa Sampaio

• BOTÂNICA e VARIEDADES

• MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS


TÓPICOS

• ADUBAÇÃO e NUTRIÇÃO MINERAL

• MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS


Abacateiro: Persea americana Mill.

Família: Lauraceae

Taxonomia (raças):
BOTÂNICA

- Raça mexicana (M): P. americana var. drymifolia

- Raça guatemalense (G): P. americana var.


guatemalensis

- Raça antilhana (A): P. americana var. americana


AVOCADO ‘HASS’
Principal cultivar consumido no mundo
Guatemalense - Maturação meia-estação (março-set.) - Grupo floral A
VARIEDADES

15 a 23 toneladas/ha
Peso : 80 a 250 gramas
HASS
‘CARMEM’
VARIEDADES

HASS
‘MALUMA’
HÍBRIDOS NACIONAIS: ‘GEADA’
Híbrido Antilhano (A) x Guatemalense (G)

 Maturação precoce (janeiro - março)


VARIEDADES

 Grupo floral B

Peso: 400 – 700 gramas

Formato: Piriforme

Textura da casca: Lisa

Polpa: Amarela
‘FORTUNA’ (A X G)
 Maturação Meia-Estação (Abril – Julho)
VARIEDADES

 Grupo floral A

Peso: 500 a 900 gramas

Formato: Piriforme

Textura da casca: Rugosidade média

Polpa: Amarela
‘QUINTAL’ (A X G)
 Maturação Meia-Estação (Abril – Julho)

 Grupo floral B
VARIEDADES

Peso: 600 a 1000 gramas

Formato: Piriforme

Textura da casca: Rugosidade média

Polpa: Amarela
‘MARGARIDA’ (A X G)
 Maturação Tardia (Agosto – Novembro)
VARIEDADES

 Grupo floral B

Peso: 500 a 900 gramas

Formato: Esferóide

Textura da casca: Rugosa

Polpa: Verde Clara


‘BREDA’ (A X G)
 Maturação Meia-Estação (Abril – Julho)

 Grupo floral A
VARIEDADES

Peso: 300 a 700 gramas

Formato: Elíptico

Textura da casca: Fina

Polpa: Amarela
Variedade/Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Geral
Geada
SAZONALIDADE

Fortuna
Quintal
Breda
Margarida
Fucks
Hass

Fonte: Seção de Economia e Desenvolvimento – SEDES da CEAGESP


DICOGAMIA PROTOGÍNICA
GRUPO A: HASS, FORTUNA,
OURO VERDE, BREDA
BIOLOGIA FLORAL

GRUPO B: MARGARIDA,
QUINTAL, GEADA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS

* DOENÇA CHAVE: Phytophthora


INTRODUÇÃO

cinnamoni - Podridão de raiz

* DOENÇAS SECUNDÁRIAS: FUNGOS DE


PARTE AÉREA E PÓS-COLHEITA
DOENÇA CHAVE PROPAGAÇÃO
DOENÇA CHAVE
DOENÇA CHAVE
DOENÇA CHAVE
DOENÇA CHAVE
DOENÇA CHAVE Manejo preventivo de Phytophthora
DOENÇA CHAVE
Manejo de Phytophthora cinnamoni - Podridão de raiz
Trichoderma harzianum
DOENÇA CHAVE
DOENÇA CHAVE
DOENÇA CHAVE FOSFITO DE POTÁSSIO
MANEJO PREVENTIVO DE PODRIDÃO DE RAÍZES CAUSADO POR
DOENÇA CHAVE PHYTOPHTHORA CINNAMOMI
DOENÇAS SECUNDÁRIAS

ANTRACNOSE VERRUGOSE
Colletotrichum gloeosporióides Sphaceloma persea
NUTRIÇÃO MINERAL DO ABACATEIRO
Informações importantes?

• SOLO: FERTILIDADE E COMPACTAÇÃO


NUTRIÇÃO

• ÁGUA: POMAR IRRIGADO OU SEQUEIRO


• DISTRIBUIÇÃO DO SISTEMA RADICULAR
• FISIOLOGIA REPRODUTIVA
• EXIGÊNCIA E MOBILIDADE DOS NUTRIENTES
NA PLANTA
• ANÁLISE FOLIAR
• SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA
Fluxos de
crescimento
radicular
(Out-Dez-Fev)
NUTRIÇÃO
ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO EM ABACATEIRO
(Fonte: Raij et al., 1997)

IDADE DO POMAR: 1 a 3 anos


NUTRIÇÃO

P resina mg/dm3 0 – 12 13 - 30 >30


----------------- g/planta ---------------
600 480 240

DISTRIBUIÇÃO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA NO


SULCO AO LONGO DA LINHA DE PLANTIO + MATÉRIA
ORGÂNICA
NUTRIÇÃO MINERAL

Competição entre Flores e Brotos


ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO EM ABACATEIRO
(Fonte: Raij et al., 1997)

Produtividade Esperada: 11 a 20 t/ha


NUTRIÇÃO

N nas folhas em g/kg <16 16-20 >20


-------------- g/planta -------------
120 100 50

K trocável mmolc/dm3 0–1,5 1,6–3,0 >3,0


--------------- g/planta -------------
120 90 50
NUTRIÇÃO
NUTRIÇÃO Deficiência de Boro
NUTRIÇÃO Deficiência de Potássio Deficiência de Cálcio
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
PRAGA CHAVE OU PRINCIPAL
MIP DO ABACATE

AVALIAÇÃO DO ECOSSISTEMA: MONITORAMENTO


POR FERÔMONIO, AMOSTRAGEM VISUAL e INIMIGOS
NATURAIS

NÍVEIS DE CONTROLE

CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO

PRAGAS SECUNDÁRIAS
Stenoma catenifer Walsingham (Lepidoptera: Elachistidae)
BROCA DO FRUTO
PRAGA CHAVE
PRAGA CHAVE Biologia da Broca do Fruto - Stenoma catenifer

250 a 250
300 a0vos
300por fêmea
ovos

Lagartas empupam
Lagartas
no solo
empupam no solo
PRAGA CHAVE

Fonte: José Luiz da Silva, 2017


Onde as larvas de Stenoma
Catenifer atacam os frutos
PRAGA CHAVE

14% dos frutos


possuem mais de
uma postura
Stenoma catenifer Walsingham (Lepidoptera: Elachistidae)
Local de Oviposição

Ovos = 66-81%
Danos = 56-72%

Ovos = 19%
Danos = 28%
Stenoma catenifer
nos ramos verdes

Fotos: Vinícius F. Nicolini (Jaguacy Brasil)


Controle Cultural

Destruição de frutos e
ramos infestados por
Stenoma

Fotos: Vinícius F. Nicolini (Jaguacy Brasil)


Planilha de Campo para Abacate – ‘Pragueiro’
Cod.RG 05-02
Inspeção de Pragas e Inimigos Naturais do Avocado Ref.: PPR05
Rev. 02
05/10/2016
Data: Talhão: Fazenda / Local
Hora Inicial: Hora Final: Nome Inspetor/a de Pragas:
Pragas e Inimigos Naturais 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 N FM %
1 (0 ou X)

Frutos 2 (0 ou X)
x 2,5
Broca do Avocado Danificados 3 (0 ou X)
Stenoma catenifer 4 (0 ou X)
Lagartas Vivas (0 - 4) x 2,5
Lagartas Parasitadas (0 - 4) x 2,5
Larva Besouro - H. Catagraphus (0 ou X) x 10,0
Adulto Besouro - H. catagraphus (0 a 10) /10,0
Frutos Danificados Besouro - H. catagraphus (0 a 10) x 1,0

Frutos Danificados Percevejo (0 a 10) x 1,0


Frutos Danificados Lagartas (0 a 10) x 1,0
Frutos com Verrugose (0 a 10) x 1,0
Lagarta Raspadora - Euglyphis (0 a 4) x 2,5
Lagarta Verde Desfolhadora (0 a 4) x 2,5
1 (0 ou X)
Acaro Marron - Olygonychus spp. 2 (0 ou X) x 3,4
3 (0 ou X)
Ácaro Predador (Pera/ Maça/Morango) - (0 a 10) /10,0
Bicho Lixeiro ( Inimigo Natural) - (0 a 10) /10,0
ARMADILHA DELTA COM FEROMÔNIO
SEXUAL DA ISCA
MONITORAMENTO
Stenoma catenifer Walsingham (Lepidoptera: Elachistidae)
Controle Biológico Aplicado
TRICHOGRAMMA SP
Stenoma catenifer Walsingham (Lepidoptera: Elachistidae)
Controle Biológico Aplicado
TRICHOGRAMMA PRETIOSUM

MICROVESPA DE 0,25 mm
Hospedeiro alternativo: Anagasta kuehniella
T. pretiosum, galloi, atopovirilia
Stenoma catenifer Walsingham (Lepidoptera: Elachistidae)
Liberações inundativas
Jaguacy Brasil/BUG Agentes Biológicos/UNESP/BAURU
Trichogramma pretiosum Riley e Trichogrammatoidea annulata
PARCERIA

500 mil ovos parasitados por hectare em 240 pontos

03 liberações com intervalos de 07 dias quando os frutos


estavam com 2 cm de diâmetro (Avocado Hass – Outubro/2015)
+ 05 liberações mensais de novembro a março/2016

TOTAL DE 08 LIBERAÇÕES DE TRICHOGRAMMA


Trichogramma pretiosum Riley e Trichogrammatoidea annulata
33 hectares
LIBERAÇÃO DE TRICOGRAMMA
AVALIAÇÃO

Fotos: Thaís Cirino, 2016


Peso dos frutos normais e com sintomas da Broca do
Fruto em 18/03/2016, Bauru (SP)
RESULTADOS

Controle Total de Frutos Frutos Percentual de


avaliados sintomáticos controle
Biológico 14.895 kg 52 kg 0,35%

Convencional 16.056 kg 100 kg 0,62%

Fonte: Cirino, T.C.S.; Sampaio, A.C.; Carvalho, V.; Carvalho, D.


EFICIÊNCIA ECONÔMICA DE TRICHOGRAMMA SP

• R$ 60,00 por hectare em 2015/16


RESULTADOS

• 2017 – Liberação em área de 280 hectares na


Fazenda Jaguacy em Bauru (SP)

Trichogramma Atopovirilia
Stenoma catenifer Walsingham (Lepidoptera: Elachistidae)
Controle Químico X Biológico
PRAGA CHAVE
PRAGAS SECUNDÁRIAS Heilipus catagraphus
PRAGA SECUNDÁRIAS Heilipus catagraphus

Fotos: Bruno
PRAGAS SECUNDÁRIAS
PRAGAS SECUNDÁRIAS
PRAGAS SECUNDÁRIAS
PRAGAS SECUNDÁRIAS LAGARTAS DESFOLHADORAS

BACILLUS THURIGIENSIS
INIMIGOS NATURAIS
MUITO OBRIGADO
PELA ATENÇÃO

aloisio@fc.unesp.br
(14) 31036078
Bauru (SP)

Você também pode gostar