DO

<ayORNAL DO BRASIL S A 1986
Tempo
No Rio e em Niterói, enco-
berto a nublado, com chuvas
esparsas. Temperatura está-
veí. Máxima: 27°, em Santa
Cruz, Mínima: 17,2°, também
em S. Cruz. Foto do satélite
e mapa no mundo, página 32.
Loteria Federal
O.primeiro prêmio saiu para
O bilhete n° 21764 (Sáo Pau-
lo); 2o — 88158 (SP); 3o —
59 815 (PR); 4o — 42 397 (SP) e
5° — 13 944 (SP). (Página 32)
II Rio Cine
Cidade Oculta, do paulista Chi-
có Botelho, foi escolhido pelo
júri popular o melhor filme do
II Rio Cine e recebeu o Sol de
Ouro. O público escolheu tam-
bém The Maspmovie, de Hamil-
ton Zini Júnior, melhor curta em
35mm. As Sete Vampiras, de Ivan
Cardoso, recebeu prêmio es-
pecial como melhor da mostra.
Dinheiro vivo
Empréstimo compulsório na
compra de automóvel através
de consórcio pode ser contes-
tado na Justiça. Dólar turismo
vem ai. Objetos antigos recon-
quistam prestígio. (Página 36)
S. Paulo debate
Todo o país poderá assis-
tir hoje ao primeiro deba-
té de candidatos a governa-
dor. A Bandeirantes reunirá
Ermírio, Maluf, Quércia,
Suplicy e Simões. (Pagina 8)
Aprenda português
Cursos especiais de por-
tuguês para brasileiros —
com gramática e conversa-
cão — atraem profissionais
de diversas áreas no Rio
e em São Paulo. (Pagina 24)
do poder
Granjas
AGranja do Torto será re-
sidência de verão dos pre-
sidentes da república, e pro-
jetos agropecuários ocupa-
rão as Granjas do Ipê e
do Riacho Fundo. (Página 26)
Mordomia na Funai
Presidente da Funai, Rome-
ro Jucá Filho, não quer
índios por perto, mas não
dispensa as mais variadas
mordomias, a começar por
15 secretárias. (Página 26)
Lixo de luxo
O lixo das principais cidades
brasileiras cresceu em quanti-
dade e qualidade após o Plano
Cruzado, atestam companhias
dé limpeza urbana (Página 27)
Súprema Corte
A dependência de drogas
é.-mais um problema a ser
enfrentado pelo candida-
to de Reagan à presidên-
cia da Suprema Corte, Wil-
liam Rehnquist. (Página 29)
Rua das Marrecas
Em 150 metros, a Rua das Mar-
rècas, que antes se chamou
até Belas Noites, tem de tu-
dó: ladrão de carro, mendigo,
bicheiro e prostitutas (as mar-
requetes), com expediente a
partir de meio-dia. (Página 18)
Mapa do cérebro
Um computador que pro-
duz mapas do cérebro,
com imagens tridimensio-
nais, a partir de um eletro-
encefalograma, está em fi-
nal de desenvolvimento pe-
la Coppe/UFRJ. (Página 22)
Paris, Texas
A partir de setembro co-
meçam as explorações pa-
ra localizar petróleo nas
ruas de Paris, que podem
dar à capital francesa um
aspecto de Texas. (Página 30)
Laser de elétrons
ÉÜA vão investir 1 bilhão de
dólares para testar o laser de
elétrons livres, até há pouco
tempo apenas uma curiosida-
de de laboratório. (Página 23)
Editora Vozes
Toda a diretoria da Editora
Vozes muda em janeiro. Na
raiz da mudança, aponta-se a
publicação dos livros da Teolo-
gia da Libertação. (Página 24)
Rio de Janeiro — Domingo, 24 de agosto de 1986
1 na
^ j;}
E segundo colocado foi Palmireno Cam-
Os atletas transformaram a Rio - Niterói em ponte humana
Plano Cruzado
o brilho
perde
mas se mantém
A crise no setor de abastecimento,
que resultou no surgimento de mercados
negros e cobrança de ágios, vem ofus-
cando o brilho do Plano Cruzado, mas
não desfez uma de suas bases: favoreci-
mento aos que produzem e penalização
dos que especulam. O congelamento de
preços dos alimentos ainda é uma reali-
dade, os salários reais subiram e a oferta
de emprego cresceu.
Além dos trabalhadores, a indústria
e o comércio são os segmentos mais
beneficiados com o novo plano econômi-
co. Do lado dos perdedores estão os
bancos e os chamados rentistas da eco-
nomia, que obtinham lucros na especula-
ção financeira. Para combater distor-
ções, o CIP anunciou ofensiva geral
contra empresas que suspenderam os
descontos aos seus clientes. (Página 34)
SPECIAL
B 1
Apesar de tudo,
Brasil lê mais
Milagre do Plano Cruzado ou fruto da
divulgação da imprensa, dos preços mais
baixos e até da crescente profissionalização
das editoras, o fato indiscutível é que o país
"Nunca
analfabeto agora lê cada vez mais.
se vendeu tanto livro", constata Graça
Neiva, dona da livraria Dazibao (Ipanema);
"o brasileiro está lendo de tudo", conclui
Alfredo Machado, editor da Record. A IX
Bienal Internacional, inaugurada quinta-
feira, em São Paulo, deve receber 600 mil vi-
sitantes. E a Câmara Brasileira do Livro es-
ditarão 360 milhões de
tima que este ano se editarão
exemplares, o que tor-
"um dos
nará o Brasil
10 maiores produtores
de livros do mundo"
Ano XCVI — N° 138 Preço: Cz$ 6,00
Foto de Almir Veiga
El
Eleição vai se decidir
Baixada Fluminense
Cortejada em época de eleição e No município do Rio, o Eldora-
quase sempre abandonada depois pe- do dos políticos começa na Avenida
los políticos, a Baixada Fluminense Brasil, na altura de Guadalupe, e se
concentra 18% do eleitorado do estado estende até o mar de Sepetiba. É a
e seu voto é decisivo na eleição para Zona Oeste, onde 511 mil 639 eleito-
os candidatos estão res, a maioria carente, pedem de traba-
governador. Todos
intensificando suas campanhas na re- lho a remédios aos candidatos. Em
troca, oferecem o voto, a mercadoria
gião e, dos 500 Ciep projetados para o
estado, por exemplo, 114 estão na mais valiosa na época das eleições. A
Baixada. região jamais elegeu um deputado de
Moreira Franco começou por lá, esquerda.
com uma longa caminhada ontem pelas Entre Santa Cruz e Paciência, se-
ruas de São João de Meriti — um paradas por seis quilômetros de via
férrea, a disputa pelos votos dos mora-
reduto do PDT—, dando uma demons-
tração de popularidade. Distribuin- dores dos grandes conjuntos habitado-
do apertos de mãos e beijos, o candi- nais, entre eles o Cesarão, o maior da
dato da Aliança Popular Democráti- América do Sul, está centrada na inau-
ca incorporou, sem constrangimentos, guração da Estação Tancredo Neves,
maior bandeira e- uma obra do PMDB, e três Ciep, reali-
à sua campanha, a"No
leitoral do PDT. meu governo, zação do PDT e de seu candidato a
haverá Ciep para todos", prometeu. governador, Darcy Ribeiro. (Págs. 2 a 7)
El
Elói Schleder PMRJ luta
para
e
vence a Maratona mudar atuação
segunda vez imagem
pela pública
Elói Schleder, 35 anos, gaúcho radi- Muito mais preocupada com o mili-
cado em São Paulo, venceu ontem, pela tar do que com a polícia durante os anos
segunda vez (a primeira foi em 1984), a de autoritarismo, a Polícia Militar do
Estado do Rio desenvolve um grande
Maratona do Rio, realizada em novo
esforço para alterar seus padrões de atua-
percurso: da Praça do Pedágio, na Ponte
Rio—Niterói, ao Leme. Seu tempo para ção e modificar sua imagem pública.
Afinal, uma pesquisa encomendada ao
os 42,195 quilômetros foi de 2:22,02. O
Ibope verificou que 67% de seus próprios
integrantes acham que há muita ou algu-
pos, também brasileiro, com 2:22,11. ma corrupção na corporação, e que só
Em terceiro chegou Doug Curtis, dos 25,6% estão satisfeitos com o trabalho
Estados Unidos, que marcou'2:22,37.
1 que realizam.
Ea Entre as mulheres, a vencedora foi a
Se grande parte dos PM não gosta do
americana Liz McElhinny, que comple- que faz, 77,8% da população também
tou o percurso em 2:50,54. A meia- não confia ou confia pouco na corpora-
"Pela Vida Contra a Violên-
maratona ção, como informou uma outra pesquisa.
cia" foi ganha pelo marinheiro Marco Para reverter tal quadro, o comando da
Antônio Monsores, carioca de Bangu, PM aumentou o rigor no julgamento de
* com o tempo de 1:09,33. Participaram seus subordinados (só no primeiro semes-
da Maratona mais de 8 mil corredores, tre de 1986 ocorreram 62 exclusões) e ná
número recorde. Cerca de Cz$ 1,3 mi- seleção dos candidatos a soldado e a
lhão em prêmios serão distribuído en- oficial, treinados agora para respeitar a
tre os principais colocados. (Página 44) lei acima de tudo. (Páginas 12, 13 e 14)
Foto de André Câmara
Assaltantes de
executivo da
Volks são
presos
A polícia prendeu, de madrugada, na
rodovia Rio-Bahia, perto de Caratinga
(MG), Ana Maria Nogueira da Silva, 61,
que levava pouco mais de Cz$ 3 milhões,
parte dos Cz$ 5 milhões tomados —pelos
assaltantes — um deles, seu filho que
invadiram a casa do vice-presidente da
Volkswagen do Brasil, Donald Tansey, na
quinta-feira.
Poucas horas depois, na mesma estra-
da, foram presos os autores do assalto,
Rui Nogueira Bernardes, 23, filho de Ana
Maria, e Carlos Gomes da Silva, 27, que
acompanhavam o ônibus em um Yoyage
novo. O delegado Marcelo Aranha, da
acredita que os ladrões
polícia paulista, "cinco
milhões de cru-
tenham pedido se viu livre da acusação
zeiros" e o executivo interpretou como Quase linchado em Copacabana, o homem
"cinco milhões de cruzados". vítima ou testemunha. (Pág. 32)
(Página 27) de roubo: a polícia não encontrou
Foto de Vidal da Trindade
DOMINGO
———— JORNAL DO BRASIL
Krajcberg está
de volta ao Rio
No interior é conhecido como
Krás, o polonês esquisito que nas
matas recolhe pedras, folhas mortas,
galhos secos, montes de areia. Nos
grandes centros é o artista plástico
Franz Krajcberg, 65, que transforma
a natureza em surpreendentes escul-
turas. Há cinco anos sem expor no
Rio, ele agora inaugura três mostras
"Só visito
para compensar a ausência.
"para
a cidade" — costuma dizer —
vender meus trabalhos. Se pudesse
não me afastaria da natureza por
~".v\rfi
nada. Ela é minha família." Suas 1
^%:,
obras, a preços entre Cz$ 30 mil e
Cz$ 120 mil, podem ser vistas na Peti- derrete-se ao menor afago do domador José da Silva
_^>go
te Galerie, na GB e na Thomas Cohn. nem leão é nuiis o mesmo. (Pág. 16)
porque na cidade grande

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1 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86
UM
Coluna do Castello
d£ UMA CABTHRA PARA o TtTUlJOnS^S*-
DO SEU ELECTOR—aoenas CZSftBS
- DIRETAMENTE DA FABRICA
Dúvidas também
"no
Rio Grande do Sul
mais um estado o PMDB vai perdendo
EMa certeza prévia de vitória do seu candida-
to a governador na eleição de novembro.
«Jrata-se do Rio Grande do Sul, onde a aliança
'"do
PDT com o PDS, depois de sofrer os
'desgastes
previsíveis nesse tipo de acordo,
começa a encorporar-se e a constituir ameaça à
candidatura do sr Pedro Simon a governador.
O candidato do PMDB, como se sabe, disputa
o posto pela segunda vez. Na primeira, foi
derrotado pela divisão do então bloco oposi-
cionista, composto por seu partido e pelo PDT.
O PDS, a segunda força política do estado,
conseguiu assim eleger o sr Jair Soares, que
agora termina melancolicamente seu governo,
fora do seu partido e despido de apoios rele-
vantes.
A pequena dissidência aberta no PDS pelo
governador e pelo senador Carlos Chiarelli não
afetou a estrutura do partido a tal ponto que se
prevê a renúncia da candidatura do senador
Ç que 3ssim evitaria uma votação deprimente
para sua carreira política. O sr Pedro Simon
pressentiu a importância da coligação com o
PDS e negociou-a francamente com o depu-
tado Nélson Marchezan, mas as bases do
PMDB repeliram as negociações, sob pretexto
da visceral incompatibilidade entre as duas
forças partidárias.
O sr Marchezan, no entanto, conseguiu
preservar a unidade básica do seu partido e
^{narchou para a aliança com o PDT, em tomo
jeda candidatura do deputado Aldo Pinto para
««¦governador e da sua própria para o Senado. A
J~*"àliança, como observa o deputado Pratini de
' ESPANHA.
r"7M°rais- de conteúdo tipicamente local c não
e • Santos Dumont-Pousada(Hotel Turismo)-Santos Dumont.
rrse projeta no plano nacional. Nem o PDS se
«* torna brizolista, em função do acordo gaúcho,
r nem o PDT abandona seu compromisso básico
com o líder Leonel Brizola. Houve reações
c previsíveis de alguns pedessistas, como o vice-
£ governador Carlos Strassburger, cuja dcfec-
^ ção, no entanto, é preenchida no Vale dos
Sinos pela presença eleitoral do ex-ministro da
Ê~ Indústria e do Comércio, com serviços presta-
dos à indústria comandada pelos descendentes
^ dos antigos colonos alemães.
Tecnicamente, pelos dados disponíveis
' Cordisburgo,Gruta de Maguiné.Babacena.Rio. DURAÇA0:04 dia* » SAÍDAS
que traduzem o peso de cada uma das agremia-
'jções, o PMDB dispõe do apoio de pouco mais
.de 30% do eleitorado. O PDS, que registrou
—índice aproximado na eleição de 1982, perdeu
•—alguma substância com a mudança do regime e
as defecções notórias, mas ainda detém, segun-
do os cálculos dos seus dirigentes, cerca de
25% da força eleitoral do estado. O PDT tem
potencialmente 20% do eleitorado. A soma
dos dois últimos tomaria matematicamente
previsível a vitória do sr Aldo Pinto.
Uma das peculiaridades da política do Rio
Grande do Sul sempre foi a fidelidade dos
políticos à sua legenda partidária. No regime
de 1946, os partidos múltiplos no plano federal
condensaram-se em duas grandes frentes no
estado, a trabalhista e a pessedista, essa última
assumindo nacionalmente o papel de aliada da
UDN, cuja pequena seção absorveu, e aliando-
se ao também pequeno PL. As cisões trabalhis-
tas, como a de Fernando Ferrari, não chega-
ram a se adensar no estado. Já em 1982, a
bipolarização cedeu a uma tripartição do poder
político, o que gerou a derrota do candidato do
PMDB.
As alianças já não são tão condenadas no
Rjo Grande nem as mudanças de partido. Ô sr
Sinval Guazelli, por exemplo, que foi ali gover?
nador do regime militar è viveu o constrangi-
mento do caso Universindo Dias, é hoje o
companheiro de chapa do sr Pedro Simon,
além de ter tido no início da sua carreira
inclinações por uma associação com o sr Briso-
la- No fundo, o próprio PMDB é uma cisão
enriquecida do velho trabalhismo gaúcho, cuja
bandeira o governador do Rjo e ex-governador
daquele estado tentou manter viva com o PDT-
O sr Pedro Simon é apontado como compro-
metido em 1979 com o sr Brizola a fazer
renascer o PTB na redemocratização do país,
coisa que não ocorreu pela estruturação conso-
lidada de uma força democrática não brizolista
no estado.
O deflagrar da campanha eleitoral está
levando entusiasmo aos que disputam o gover-
no, o Senado e lugares na Constituinte pela
coligação PDT-PDS, que se torna uma frente
unida de resistência â hegemonia do PMDB. A
política local voltaria a bipolarizar-se em fim-
ção do pacto pedessista-pedetista firmando-sc
uma correção de luta contra o PMDB, deten-
tor das posições federais mas afastado do
governo do estado desde que o sr Brizola
concluiu seu mandato em 1962- O PDS agluti-
na as duas alas do antigo PSD, a comandada
pelo ex-senador Tarso Dutra e a comandada
pelo ex-governador Peracchi Barcelos, ambos
falecidos.
As pesquisas de opinião até aqui têm
í indicado o favoritismo do candidato Pedro
Simon, mas esperam seus adversários que as
próximas alterem o perfil da política do estado
sob influência da consolidação da aliança do
PDS com o PDT. Se tal acontecer, apesar do
caráter localista do fenômeno, não deixaria de
enquadrar-se num módulo de declínio nacional
do PMDB.
A dívida interna
Segundo assessor do governo, a dívida
interna, que antes do Plano Cruzado crescia
100% a cada ano, independentemente da infla-
ção, começou por estacionar e já agora apre-
sentar uma regressão de 10% na projeção do
atual exercício.
Cqrlos Castello Pranco
C
Política JORNAL DO BRASIL
¦ WL Concurso fisca] Bendss
« BS-Pfll =*=
Venamentos: Cá 26 ml ;
PFL Banerj
I. - Tum»de 15 ataos. quer proibir VI
PARA TODO O BRASIL r mhwwhi r'— ftol MIGUEL CfTWAft te, proibiu a propaganda insti-
(021) 280-1598 Rio I"**—'; jI Toda propaganda do Ba- Liberal (PFL), contra a utiliza-
JNF.ÍK-MMe 232-3643 _ nerj, veiculada em rádio, tclc- ção dos órgãos públicos, esta- tucional dos governos federal,
visão, jornal ou out-door, po- duais e municipais, na campa- estaduais c municipais, induin-
derá ser proibida, caso o Tribu- nha eleitoraJ. do, segundo o advogado, as
oaJ Eleitoral aceite representa- O candidato acha que a pro- empresas públicas, autarquias
ção do advogado Newton Cor- paganda de empresas públicas e sociedades de economia Ws-
deixo, candidato a deputado fere decisão do Superior Tribu- ta, por serem vinculadas às aâ-
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 ? 3
JORNAL DO
junwaij BRASIL
IAJ ^

Eldorado o dos candidatos

Oeste, o El
Zona
Foto de Sérgio Pinheiro _ -—\
Em Bangu, Clemir e
JLuiz Eduardo Rezende r*- **
SP 16.0 PC
Ubaldo dividem voto
„ • No município do Rio, o Eldorado dos da Prologica.
ppííticos começa na Avenida Brasil, na Clemir Ramos, do PDT, único deputado federal da Zona
altura de Guadalupe, e se estende por Oeste, eleito com os votos de Bangu, tem um jeito no mínimo "Faço
bairros mal cuidados, ruas esburacadas, contraditório de definir sua atuação política no bairro:
grandes conjuntos residenciais de ex- todo tipo de atendimento ao eleitor, mas não sou fisiológico
favelados e estradas sem iluminação até o nem clientelista".
-mar de Sepetiba. É a Zona Oeste da
"cidade, Ao lado de um discurso quase de esquerda, capaz de WgmRBKir:?
antigamente conhecida como Zo- sensibilizar as quase desativadas bases do PCB da Fábrica
iqá- Rural — que foi fronteira com a ¦ 2^11 Bangu, Clemir Ramos se garante com a Fundação Desenvolvi-
IBaixada Fluminense — onde 511 mil 639 mentista e Assistencial da Zona Oeste, onde mantém grupo de
Içfeitores de classe média baixa, operá- advogados, ambulância e consultórios médico e dentário para
íriòs, desempregados, miseráveis, pedem atender de graça à população. De graça em termos, já que ele
râá"trabalho a remédios aos candidatos. espera receber pagamento em votos.
tM troca, esses 7% do eleitorado do Mas Clemir está desgastado junto ao seu principal eleitora-
'.èsiado oferecem a mercadoria mais valio- do, o dos seguidores do governador Leonel Brizola. No ano
;sa:èm época de eleição: o voto. I"" I 1 1 I .1—~JL——jh—f passado, ele xingou Brizola, lançou-se candidato a prefeito pelo
PDC "O e depois, no meio da campanha, desistiu e voltou ao PDT.
Na Zona Oeste, discurso ideológico eleitor da Zona Oeste diz que Brizola jamais ficará ».** v
'élégeufunciona, tanto que a região jamais
J-nãó contra o pobre. Principalmente depois da construção da Aveni-
um candidato de esquerda. Lá o da Santa Cruz, ligando Bangu a Campo Grande, e dos Ciep. -r ,
•què
'fávòrvale é a rua calçada ou iluminada, o Brizola é invencível aqui", diz Clemir, reconhecendo o erro de
a con- PPBIPIPL ,
'Sulta pessoal, a bolsa-de-estudos, de camisas
ter se afastado do governador.
'iflara médica de graça, o jogo Herdeiro do chaguismo na região, o ex-deputado Ubaldo
o time de futebol do bairro. O - * de Oliveira é o principal opositor de Clemir Ramos em Bangu,
!<}Íeitor exige a presença do político nas mm embora seja candidato a deputado estadual. Ubaldo faz campa- A Dimerj tem um atendimento
1 (estas de casamento e batizado, gosta de nha junto com o filho do ex-governador, Cláudio Chagas
»i;ecpber cartinhas e telegramas na data do Freitas. Ele vai tentar sensibilizar os eleitores lembrando que compatível com a qualidade do
'.aniyersário, se sente importante quando ,T^nT -' Brizola não construiu postos médicos, os políticos da área não
jf^ micro que você precisa.
;toma cachaça ou cerveja com um depu- foram prestigiados nomeando funcionários para cargos públicos
;íado nas biroscas dos conjuntos habita- sti&l if JtMISM If e as obras de calçamento e iluminação de ruas não existiram
S@r DIMERJ
teionais. Muita gente tem gosto e paciên- praticamente nos últimos quatro anos. irmrnmicfí
*cia moradores II . ft Herculano Carneiro, do PL, tem um
'da região para isso, pois mais de 200 O deputado estadual
a ajuda do seu Av. Rodrigues Alves, 153 - Tel.: (021) 223-1343
são candidatos à Câmara ou à carro-chefe para tentar a reeleição, com
Assembléia Legislativa. padrinho político, o deputado federal Álvaro Valle: o projeto
de emancipação da Zona Oeste. Mas vai enfrentar um forte
Mudanças
concorrente se a idéia vingar e ele quiser ser o primeiro prefeito
Há três grandes pólos econômicos e eleito de Campo Grande: o ex-vereador Moacyr Bastos, do
eleitorais na Zona Oeste. Bangu, zona PMDB, que já recebeu apoio de vários candidatos do Partido
fabril que cresceu em torno da fábrica de Socialista. „ , o FIOS
"tecidos; Campo Grande, um bairro que Herculano Carneiro custou a entender Campo Grande. CABOS
/se tornou apenas comercial; e Santa Ex-militante da UDN, ele perdeu seis eleições até conseguir
!,Çruz, decadente a partir de 1983, guando uma vaga na Assembléia Legislativa, pelo PDS. Hoje, presiden- PARA TELEFONIA É INFORMÁTICA
jô governador Leonel Brizola mandou te regional do PL, Herculano acredita que o fisiologismo está no
"Quem
. fechar o Matadouro Municipal. Domina- fim em Campo Grande: pede um emprego e recebe nem Dos melhores fabricantes: BRACEL,
da por famílias tradicionais, que elegiam msm sempre vota em quem deu". FOREST, FURUKAWA, PIRELLI e outros.
.íeus filhos mais ilustres, até 1964, e por Moacyr Bastos, do PMDB, tem uma visão diferente do Normas TELEBRAS.
TELEBRÁS.
^políticos chaguistas durante o período eleitor de Campo Grande. Acredita que ninguém consegue se
militares, a Zona Oeste eleger na Zona Oeste sem o contato diário com o eleitor, o
fdos presidentes Reativar o matadouro é a reivindicação principal atendimento aos pedidos das pessoas carentes. Embora seja PARA PRONTA ENTREGA
'dos
;mudou principalmente com a chegada de realizações comunitárias, Bastos ESTOQUE PERMANENTE
ex-favelados para conjuntos como o adepto da política grandes
í)om Jaime Câmara, em Padre Miguel, rdconhece a eficiência do clientelismo e tem até uma explicação "A
^Cavalo
"de, de Aço, próximo a Campo Gran- Os três pedidos de Santa Cruz para a esquerda não conseguir sucesso em Campo Grande: 5ELETRIMPS
%ELETRIMP£
e Antares e Cesarão, o maior da exem- esquerda não pratica o clientelismo. Ao eleitor, ela oferece
'América
do Sul, em Santa Cruz. Reativação do Matadouro Munici- depois continua no bairro. Eu, por idéias, mas também não tem como mostrar realizações. E sem
pai, fechado pelo governador Leonel Bri- pio, comprei um lote na Delfim Moreira, realizar obras ou fazer a política do clientelismo, não tem
I* Em 82, os políticos da região foram zola em 1983, inauguração da estação a principal avenida do cemitério de Santa votos." Rua Aurora, 275 (sede propria) própria) - S. Paulo.
^derrotados. Brizola teve 170 mil 831 Cruz", diz Itagoré. Assustado com o grande número de candidatos moradores Fone: PABX (011)221-0133
Matadouro, da Central do Brasil, e cons-
ívotos contra 58 mil 303 de Moreira Fran- tração de um terminal rodoviário são as Alcir Pimenta, professor de Portu- na região que estão disputando os votos da Zona Oeste, Moacyr TELEX (011) 36933-ELTI-BR
',ço, do PDS, e apenas 44 mil 787 de Miro
três maiores reivindicações do eleitorado guês, acha difícil conquistar votos nos Bastos acha que a política quase provinciana de conquistar o ^
^Teixeira, o canH; 'o chaguista do de Santa Cruz aos candidatos de todos os "Esses eleitores eleitor com presença física e favores pessoais não vai eleger
'.PMDB. Para senão. . Saturnino Braga, conjuntos habitacionais:
'ào PDT, partidos. vieram de fora e a maioria mantém ninguém em novembro.
ganhou com 164 mil 900 votos Quem conseguir atender a esses pedi- vínculos políticos com candidatos de ou-
|de Célio Borna, do PDS, com 54 —mil 555, dos vai ter votos. Itagoré Barreto, ex- tras áreas. Suas necessidades são diferen-
;è dos três candidatos do PMDB Artur vereador, do PMDB, sabe disso e já tes; ao invés da bolsa de estudos, eles
;4a Távola, Raphael de— Almeida Maga- começou um movimento para dar condu-
í Ihães e Mário Martins que juntos não seis mil alunos dos colégios Barão querem influência no INPS ou emprego.
votos. ção aos
Obtiveram mais do que 43 mil 204 do Rio Branco, Sinfa e Princesa Isabel, Emprego, para Itagoré Barreto, é a NOTA DE DESAGRAVO
>•; Agrotóxico sem o trem, andam diariamente três palavra-chave. E para solucionar o pro-
que, blema, ou pelo menos para conseguir
i;' Toda a região de Campo Grande, o quilômetros, do centro de Santa Cruz ao votos em Santa Cruz: lutar para a criação As Empresas Brasileiras de Transporte Aéreo
e as Empresas
um imenso Matadouro, para estudar.
çoração da Zona Oeste, já foi "Aqui, médico dá consulta de graça e de microempresas na região e pelos 3 mil
operam no Brasil, abaixo assinadas, a
. Jaranjal. Era a época das vacas gordas, abonar faltas nos empre- empregos que a comunidade perdeu com internacionais que
atestado para
rçmpregos de sobra para os moradores, o fechamento do Matadourp Municipal. assacadas contra o Exmo. Sr. Diretor.
; que durou até o final da Segunda Guerra gos. Só ganha eleição quem faz isso e propósito das ofensas
'mundial,
quando norte-americanos e ar- Geral do D AC, em matéria de autoria do
Sr. Sebastião Nery,
rèentinos pararam de comprar laranjas "mate-
-Onde "Tribuna
[ Brasileiras e a economia da região come- trem briga com Ciep- na da Imprensa", e transcrita como
Vjjou a afundar. Nesse período, as eleições publicada
Oeste tinham características O que dá mais votos? Uma esta- mais com esse nome, era uma estoca- • em diversos jornais, vêm, de público repudiar
;na Zona da forte demais no PDT, justamente ria paga"
diferentes das de hoje, ção de trem ou três brizolões? Respos-
^completamente numa comunidade carente, o alvo com que se
'diz o
professor Moacyr Bastos, ex-
ta no dia 16 de novembro, quando
O Gover- veementemente as acusações vis e tendenciosas
forem abertas as urnas da Zona' principal de Leonel Brizola.
vereador e filho de família tradicional de
I"Campo nador rapidamente preparou o Ten. Brig. Waldir Fonseca, honrado Oficial
Grande, ex-vereador e filho de
Oeste. pretendeu atingir o
contra-ataque. merecem o
Uamília tradicional de Campo Grande: A distância entre Paciência e San-
A Estação Tancredo Neves está da Força Aérea Brasileira, cuja carreira e probidade
¦ "Ganhava votos quem promovia grandes ta Cruz, pela via férrea, é de seis e de todos
libras de saneamento, trabalhava real- quilômetros. Bem no meio ficam os sitiada. Em volta dela, em posições respeito e admiração da comunidade aeronáutica
1 mente em favor da comunidade. O fisio- conjuntos habitacionais Cesarão, o estratégicas, bem no meio dos conjun-
havia chegado". maior da América do Sul, Antares, tos habitacionais, estão sendo cons- os brasileiros.
;Iogismo ainda não Gerdau Pistóia, Urucânia e Pedri- traídos três Cieps, que também serão
íj| Logo após a guerra, os americanos nhas. Essa população, sem dinheiro inaugurados antes das eleições de no-
.fizeram a primeira experiência com o ônibus, anda diariamente vembro. AEROUNEAS ARGENTINAS
para pagar DEL PERU
nos
^inseticida DDT no Brasil. Justamente
'laranjais de Campo Grande. O DDT
três quilômetros a pé para pegar o A campanha eleitoral, na região, AEROPERU - EMPRESA DE TRANSPORTE AEREO
trem para o trabalho. está centrada nos dois temas. O
matou as joaninhas, insetos que não A reivindicação dos ex- PMDB fala dos benefícios que a nova AIR FRANCE
grande
;faziam nenhum mal às laranjeiras. Os
'brasileiros, favelados é a inauguração da Estação estação trará aos moradores dos con-
ALITALIA - LINEE AEREE ITALIANE S.pA
entretanto, não sabiam que a Antares, um projeto antigo que nunca juntos, que economizarão o dinheiro
¦joaninha era inimiga natural da fumagei- do ônibus ou deixarão de andar a pé S.A.
'ia, uma andava. Mas o ano eleitoral se aproxi- AVIANCA - AEROVIAS NACIONALES DE COLOMBIA
praga que exterminou o laranjal. mava e os políticos do PMDB, sentin- três quilômetros até Santa Cruz, para
SA.
;.Òs grandes proprietários rurais retalha-
'iam do o cheiro do voto, procuraram o ex- ir e voltar do trabalho. BRASIL-CENTRAL - LINHA AÉREA REGIONAL
suas terras para vender. Surgiram os deputado Jorge Moura, assessor da O PDT lembra que as crianças
rloteamentos, muitos ainda irregulares, da Rede Ferroviária Fe- BRITISH AIRWAYS .
'ocupados Políticos presidência não ficarão mais soltas nas ruas quan-
por gente pobre. pas- deral, e, com o nome novo de Tancre- do os pais saírem para trabalhar. Vão - SERVIÇOS AEREOS
'saram a fazer favores a esses moradores do Neves, a estação será inaugurada CRUZEIRO DO SUL S.A.
estudar, tomar banho, praticar espor-
rdandestinos em troca do voto. O fisiolo- antes de novembro. tes e, principalmente, comer nos ECUATORIANA - EMPRESA ECUATORIANA DE AVIACION
.gismo e o clientelismo se alastraram co-
A Estação Tancredo Neves, ainda Cieps.
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l
4 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86 Política JORNAL DO BRASIL

Um reduto decisivo na batalha eleitoral

/: .> Duque de Caxias — Foto de Chiquito Chaves
Dora Tavares de Lima e ? 8 ? ?
I
Lima de Amorim
BAIXLA.DA ><
2<
Os principais candidatos do
do estado, Darcy Ribei- se beneficia do fato de grande
governo
jfÇ) (PDT) e Moreira Franco parte da população trabalhar no AMBULATÓRIO CA LfSEOS
(Aliança Democrática Popular), Rio, onde também é alvo da
CENTRO COUUMITÂI \utirmr &>€máetâ
na primeira semana de campa- propaganda política. O resultado ~ ili' ac,
disso é em 1982 a Baixada i iv)iamfs
jflJlíã ostensiva, dedicaram a que
tndjor parte de sua atenção à elegeu apenas três deputados fe-
Espada Fluminense. Darcy Ri- derais da região.
Jõiro inaugurou dois Cieps em Ao mesmo tempo, é um elei-
ffãó João de Meriti e entrega torado fiel aos candidatos que
dois hoje em Nova Iguaçu; trabalham direto com a comuni-
Òreira Franco abriu ontem sua dade, adotando uma política as-
8|js sistencial. Emprego, bolsa de es-
;«ampanha em São João de Meri-
«Tfoi a Caxias e estará hoje em tudo e atendimento médico são > 4 ;
°M JinII lUTT :¦
NHópolis. Nada disso foi casual. instrumentos valiosos para quem f: ' ¦' '¦ ¦ ' ¦ " y/fSi
¦ , '
Jt que nos quatro municípios garimpa o voto. Em 82, a Baixa- : .•¦•'.V. . . • . :'x •
da*Baixada Fluminense — Nova aa retribuiu a quem adotou esse f> ' " * >smImjitM ^ V• vif^
Jgoraçu, Duque de Caxias, São estilo, elegendo para a Assem- bMMiciiiiUL' iiiriiini ^
— bléia Legislativa 10 políticos que
Jyfp de Meriti e Nilópolis vivem na região.
vivem 1 milhão 276 mil eleitores,
que representam 18% de todo o O governo Brizola, para cati-
eleitorado do estado. Este ma- var esse grande e carente eleito-
nancial de votos, que pode deci- rado, deu-lhe prioridade. Dos
dir a eleição, é cortejado por 500 Cieps projetados para todo o
todos os candidatos, pois tem estado, 144 estão na Baixada — R m '4-ot|
' ' *£&-¦
77 em Nova Iguaçu, 37 em Ca- hi - M
potencial para eleger até 10
deputados federais e cerca de 13 xias, 25 em São João de Meriti e
estaduais. cinco em Nilópolis. A oposição
Atrás do rico filão surgem contra-ataca culpando o poder
ayentureiros que costumam su- público pela miséria absoluta que
mir, só reaparecendo na eleição reina nos quatro populosos mu- .,
seguinte. Este tipo de candidato nicípios. Dono ao único ambulatório jampos o candidato Carlos Pontes usa até a ambulância em sua campanha

Exu também entra na campanha em Caxias-

Em Caxias, nem os orixás ficam
fora da campanha eleitoral. O Exu
Tranca-Ruas do Embaré já tem seu
Candidato: quando Carlos Pontes (PFL)
aparece no centro espírita do Tranca-
Ruas, a entidade desce no pai-de-santo
Carlos Alberto Silva e sai pedindo vo-
TOtos para eleger Pontes deputado esta-
£ dual. A cena se passou há uma semana,
j, poucas horas depois de o mesmo candi-
dato ter conseguido durante um culto
i da Assembléia de Deus, conquistar
» ovelhas do rebanho evangélico, com a
Ç ajuda do pastor Valdis de Souza.
As igrejas católica e evangélica, a
umbanda, o jogo do bicho, associações
de moradores, a prefeitura e cerca de
30 casas de saúde particulares são as
grandes forças eleitorais de Caxias.
Quem corre atrás do voto não despreza
qualquer uma delas, mas sabe que, com
exceção da Igreja Católica e do PT, na
região o discurso ideológico deve ser
esquecido. O que rende votos é a
política assistencialista.
O PT repudia o populismo e carre-
ga na ideologia. Nas eleições de 1982,
dos 215.794 eleitores que comparece-
ram às urnas somente 6.665 deram seu
voto ao partido. A Igreja Católica, cujo
bispo na região é dom.Mauro Morelli,
ligado à ala que segue a Teologia da
Libertação, estende seu poder por 19
paróquias e 200 embriões de comunida-
des eclesiais de base. Enquanto isso, os
evangélicos prometendo a salvação
através do reino dos céus, se expandem
em 500 templos. Em cada uma das 76
favelas do município, há pelo menos
três deles.
Lixão cortejado
Um dos eleitorados mais cortejados
pelos políticos'de Caxias é o que mora
em favelas. Na de Parque Vila Nova
(conhecida como Favela do Lixão, por
ter sido erguida à beira de um aterro de
lixo), nesta fase ainda fria da campa-
nha, aparecem pelo menos dois candi-
datos por semana. Procuram a associa-
çâo de moradores, oferecem dinheiro,
prometem melhorias e, se não iludem
as lideranças, sempre encontram al-
guém disposto a dar apoio em troca de
um salário mínimo-preço de mercado
um cabo eleitoral inexperiente.
para "Se
eu aceitasse as ofertas, já tinha
mudado para a Zona Sul do Rio", diz
José Raimundo dos Santos, tesoureiro
da Associação dos Moradores do Lixão,
que só aceita trabalhar para candidato
que dê algo em troca para a favela. Lá,
as pessoas lembram com raiva o dia em
aue o ex-preÇeito Hidekel de Freitas
(agora candidato a senador pela Alian-
ça Democrática Popular) prometeu dis-
tribuir sanduíches e na hora só aparece-
ram panfletos. "Quase que tivemos de
comer papel", conta Raimundo.
Boa parte dos donos de casas de
saúde são também candidatos. Alexan-
dre Cardoso (PFL), coordenador da
Segumed e dono da Casa Santa Rita,
tomou conta do centro comunitário de
Lagunas Douradas e, em troca de
"apoio cultural"
para os torneios de
futebol, feijoadas e festas da entidade
conseguiu arregimentar um exército de
jovens que, se for eleito, planejam
pedir de empregos a equipamentos para
o centro comunitário.
O candidato do Exu, Carlos Pon-
tes, dono de ambulatórios e colégios
sem registro do MEC, faz reuniões
políticas nas salas de atendimento mé-
dico e propaganda eleitoral até nas
ambulâncias. •
Mais de 100 associações de morado-
res de Caxias obedecem também a um
comando político na época de eleições.
São divididas em dois grupos: 80% são
filiados à Federação Municipal das As-
sociações de moradores, ligada ao PT,
setores do PDT e Igreja Católica; o
restante faz parte da União Indepen-
dente das Associações de Moradores
que, embora se diga apartidária, nesta
eleição ajuda candidatos do PFL.
A prefeitura, além de parte das
associações ligadas também ao PT, con-
segue votos entre os mais pobres em-
pregando gente e dando saneamento
básico às favelas. Tanto que a maioria
das pessoas que mora em 25 de Agosto,
bairro chique de Caxias, acha que o
prefeito Juberlan de Oliveira (PDT)
ainda não começou a administrar e vota
em quem indicar o ex-prefeito Hidekel
de Freitas (PFL) — que baseou sua
administração na urbanização da cidade
e calçamento de ruas. Os favelados nem
querem ouvir falar de Hidekel, mas
idolatram Juberlan.

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JORNAL DO BRASIL Política domingo, 24/8/86 ? Io caderno ? 5

D
Decepção de eleitor vira revolta contra
JL -L JLpolíticoi Iguagu — Foto de Gilson Barreto
Nova Iguaçu
0 eleitor da bai- vota em
xada, em geral, é des- ?SSd' Nilópolis só
crente e revoltado. candidato dos Abrão
"Político só luta I2<A
pra se
arrumar", disse o catador de papel Alfredo dos Santos, enquanto Com 180 mil habitantes espremidos em nove
cumprimentava o deputado estadual José Hadad (PFL), candida- quilômetros quadrados, o município de Nilópolis —
to à Constituinte. o de maior densidade populacional na América
O sonho de Alfredo era ser guarda-freio da Rede Ferroviá- Latina — é um feudo da família Abrão. Miguel é o
ria. Imaginou que ia conseguir quando um político a quem prefeito, Anísio controla o jogo do bicho, Farid é
ajudara muito, Getúlio Moura, tornou-se diretor da Rede. presidente da escola de samba Beija-Flor e candida-
Frustrou-se. Até então participava ativamente das campanhas, to a deputado estadual. No outro ramo da família,
chegou até a ser preso. Desistiu da política e hoje, aos 64 anos, Sessim David, dois deputados que não perdem
continua como catador de papelão, de uma hora da madrugada eleição: Simão, federal, e Jorge, estadual.
até o final da manhã, às vezes empurrando um burro-sem-rabo
com 270 quilos de peso. Este ano, os Abrão completam 60 anos de
Vai votar em José Hadad por uma questão sentimental. Nilópolis e, apesar dos 41 mil votos que Brizola
"Carreguei ele no colo", lembra Alfredo. Hadad conseguiu 27 mil conseguiu lá em 82, seu poder não se abalou. Com o
votos em Nova Iguaçu, na última eleição, porque faz o que chama recadastramento o município perdeu 40 mil eleito-
de "política social". Como médico otorrino, dá assistência a res, que o TRE nem ninguém explica onde estão.
milhares de necessitados, mas reconhece que entre os eleitores a Sobraram 98 mil que Farid Abrão disputará com o
imagem dos políticos é muito negativa. primo Jorge Davia, os dois pela legenda do PFL.
Quando Alfredo dos Santos diz convicto que os políticos, em Ninguém na família Abrão pretende permitir
sua maioria, agem em interesse próprio, resume a opinião da Brizola repita a performance de quatro anos
maior parte dos eleitores. Em São João de Meriti, por exemplo, que
atrás. "Ele não conseguirá mais ludibriar o povo",
nos últimos 15 anos, três prefeitos foram cassados ou destituídos acredita Farid, que espera votos de pessoas — não
[sob acusação de corrupção — José Amorim Pereira, Denosiro
"Afonso são poucas — que devem favores à família.
e Manoel Valença.
A decepção do eleitor é inevitável. Daí sua revolta quando, Da creche para 300 crianças construída por
em sua comunidade, são visitados por candidatos. "Só faltam nos Joãozinho Trinta, o carnavalesco da Beija-Flor e
agredir", conta José Hadad. O nível de consciência dos eleitores grande cabo eleitoral do Abrão, aos empregos,
aidinentou em virtude do trabalho das associações de moradores, bolsas de estudos, vagas em hospitais, sacolas de
ligadas às igrejas. comida, tudo rende dividendos e dá certeza a Jorge 111811®!
Embora forte, o movimento comunitário não decide eleição, David e Farid Abrão de que terão pelo menos um v' - V'""'• Vr.s
V - %•
admite a presidente da federação das associações de Nova Iguaçu, terço dos votos válidos. Para que as pessoas" ' se
Zjileika Sampaio Rodrigues. Explica-se essa aparente contradi- lembrem de sua atuação como assessor da pr prefeitu-
ção com o fato de que as"Oentidades, em sua maioria, têm ra, Farid tem sempre em seu carro o jornal Voz do • • • • --•••••••• ' • * •. . . . •. '•
contingentes heterogêneos. movimento não tem hegemonia Município, editado pelo assessor de imprensa do dos ser ajudou muitos
Alfredo Santos, que queria guarda-freios, candidatos, como Jd&& Jd&e
de qualquer partido, é apartidário. Quando ele se vincula a um onde em 20 páginas há 11 fotos suas.
.partido perde força, desune suas bases", garante Zuleika. prefeito, Hadad (à direita), mas nenhum deles o tirou da condição de catador de papelão - ,'i
porque Até agora, a família tem exclusividade nos
Dom Adriano Hipólito, bispo de Nova Iguaçu, já foi espaços para propaganda eleitoral na cidade. Não se
visitado pelo candidato do PMDB, Wellington Moreira Franco, e
do PDT, Darcy Ribeiro, mas mantém-se
esta semana receberá "magistrado", vêem faixas de outros candidatos. A população,
ajudar desinformada sobre outras candidaturas, pelo me- O Medo do Público
como uma espécie de sem eleitoralmente a "Eu m A inibição deixa o ser humano apático, estático,
ninguém. Com 42 paróquias, mais de 200 capelas e inúmeras nos até agora jura fidelidade aos seus líderes.
não conheço outros, eles fazem tudo por aqui e por incompetente, venha participar da nossa aula de oratória
comunidades de base, a Igreja Católica em Nova Iguaçu procura TURISMl em grupo para perder a inibição e melhorar o improviso,
exercer um papel de orientadora dos fiéis-eleitores no sentido de isso minha família e eu fazemos tudo para agradar. Saláo de Convenções com palco e video-tape. Prof.
Se é para votar, votamos", garante Lenita Guima- 4a feira no Caderno B. Simon Wajntraub voz, fala inibição. Matriz RJ (021)
conhecerem seus direitos como cidadãos.
O instável e conflituoso relacionamento entre políticos e rães ae Almeida. 256-4914 e 255-8823, filiais: SP 258-7833, BH 221-3321,
eleitores decorre, também, do fato de Nova Iguaçu ser um DF 226-5751, SALVADOR e GOIÂNIA.
grande
acampamento de pessoas que trabalham no Rio, onde sofrem
influências da propaganda local. Como resultado, muitos forastei-
ros recebem grandes votações, como Agnaldo Timóteo, que, em
82, recebeu em Nova Iguaçu, 53 mil 138 votos.
"Precisamos ser mais bairristas, eleger Todo sucesso tem uma
gente da terra. O
Francisco Dornelles, por exemplo, está gastando uma fortuna =
aqui com cabos eleitorais. Mas, se for eleito, o que fará pela raxão
razao de ser
região, onde nunca esteve antes?", questiona o deputado estadual veja aqui
Ludo Amon (PFL), colega de partido de Dornelles e também e essa e é a razão razao de do nosso
nosse 0.
candidato à Constituinte. Amon, rico descendente de imigrantes
alemães, ex-chofer de caminhão e feirante, vive em Nova Iguaçu, sucesso:
sucesso: i 1 > i.
há 47 anos. porque

Miséria espanta até v%lir

g os mais experientes é o óculos
6o6eu_ de sol
111
Um barraco inundado por água fétida; sobre a suja cama «Miiuji i m 'A ri 1 iirti
ilhada, dois gatos; entre os dois gatos uma desamparada menina SSSWKWíw I
: flmim ^^^VYi-i't'i«"«ií^*t i»>n'ri'^i«"«''i"i'»'l aic
de 12 anos com os dentes podres, a boca infeccionada, e sofrendo *g ¦
de neuropatia — uma atrofia generalizada e degenerativa do WÊÈÊmmm
iiiVwini.iiUJnii. mais famoso
IwU
corpo.
A cena chocou o pediatra Roberto Cerdeira, apesar de sua
experiência de 12 anos na Baixada, principalmente em São João
0e;Meriti, onde mantém um movimentado consultório, que supre do mundo
a falta de postos médicos oficiais. Programas cüidadosanjénte
cuidadosamente elaborados, com o
¦
[A miséria oferece outras situações trágicas, como epidemias objetivo
objativo de proporcionar sempre o melhor. melhor. : j ¦
de bicho-do-pé, cemitérios clandestinos, doenças de boi na cabeça
ide crianças (berne) e outras moléstias resultantes da desnutrição Aproveite as últimasultimas saídassai'das para um encontro com o verão. verao.
crônica. "A realidade da grande maioria da população da Baixada ALOHA AMÉRICA
e muito triste", afirma Cerdeira, exemplo-síntese do tipo de Los Angeles/Honolulu/ San Francisco/Los Vegas/New York/Montreal/
^política que faz sucesso na região. Otawa/Toronto/Washington/ Orlando/Disney world/Epcot CenterI Miami.
: - Médico recém-formado, ele seguiu o conselho do pai, então
«gerente Saídas - 25/09 e 02 e 30/10
'Meriti. do Banco do Brasil, e começou carreira em São João de DO REINO DOS VIKINGS AOS GIRASSÓIS DA RÚSSIA
Primeiro como empregado, até montar seu modesto
•consultório, através do qual, aos poucos, passou a conhecer a face Copenhagen/Oslo/Laerdal/Sognefjord/Bergen/Estocolmo/leningrado/Moscou/Viena/
Ornais grotesca da cidade. Budapeste/Praga/Berlin/Paris. Saída - 18/09
Viu casos, por exemplo, de uma acabada mulher, mãe CHINA E ORIENTE (com extensão a ÍNDIA)
Isolteira de 12 filhos, a maioria de pais diferentes, todos subnutri-
Idos. Teve que ir à periferia, onde assustou-se com o nível de San Francisco/Honolulu/Osaka/Nara/Kyoto/Hakone/Monte Fuji/ Tokyo/
;pobreza. Há três anos, com um primo Sebastião, decidiu ir Bangkok/Hong Kong/Canton/ Nanking/Shangai/Peking/Los Angeles.
diretamente às casas das pessoas, nas comunidades carentes. Saída - 19/09
[Passou a usar uma Kombi, onde dá consultas e doa remédios. SINFONIA EUROPÉIA
| Como resultado desse trabalho, Cerdeira, em 82, estimulado Lisboa/Madrid/Roma/Assis/Florença/Pádua/Veneza/Salzburg/lnnsbruck/ E você ;
;por parentes e amigos, candidatou-se a deputado estadual pelo porque
Munich/Zurich/Floresta Negra/ Heidelberg/Rio Reno/Colonia/
PDT, conquistando a quarta maior votação da cidade — 9 mil 851
•votos. Elegeu-se suplente e logo depois tornou-se titular, conti- Dussendorf/Amsterdam/Londres/Paris. Saída - 21/09
nuando sua atividade quase missionária. Como deputado passou a EUROPA DE TODOS OS SONHOS
não deve aceitar
ter melhores condições para internar doentes nos hospitais oficiais Lisboa/Madrid/Roma/Assis/Florenca/Pádua/Veneza/londres/Paris. Saídas - 21 e 28/09
¦e conseguiu aprovar uma lei que garante transporte gratuito nos ARTE, CULTURA E BELEZA
•ônibus nos dias de vacinação pública. Casablanca/Marrakech/Roma/Cairo/ Luxor/Jerusalém/Belém/Hebron/
"Se ele ajuda a
gente, nós ^juda ele", diz o ladrilheiro José Jerico/Mar Morta/Narazé/Tiberíades/Galiléia/ Haifa/Tel Aviv/Athenas/ imitações
:'.mais
Júlio Santos Filho, que mora às margens Sarapuí, rio com fama de Istambul/Paris/Milão. Saída - 26/09 ;;
poluído do mundo. Sua companheira Zuleide montou nos Porque só o legítimo Ray-Ban é tornando-as resistentes a impactos,]
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 o 1° caderno o domingo, 24/8/86 Política JORNAL DO BRASIL
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Cinelandia 220-6715 o 220 723b) a campanha
T T MA pesquisa feita pelos cien- tinham o mesmo pai, a mesma mãe e o Atenção Sr. Empresário!
tistas políticos Afonso César mesmo nome tentaram se recadastrar. Escolha o homem certo para o lugar certo, fazen- CONCURSO TRIBUNAL DE CONTAS em passeata.
Pereira e Luciano Oliveira, da Fun- O computador apontou, então, a do a Seleção com Testes Psicológicos. ~ ~~ — Nível Superior
Inscrições abertas Uma caravana com centeiíaaj
existência de fraude. Entrega de Laudos Sintéticos ou Analíticos INFORN.WAÇÕES de canos de partidários de Aa-"-
Sação Joaquim Nabuco, de Per- em dois (2) dias. CURSO BAHIENSE Praça Ana Amélia, 9/5°
íiambuco, exibe um retrato cruel do Mas, depois de algumas investiga- (Próximo à StJ Casa) rão Steinbruch amordaçadps_4
CEPA — Centro de Psicologia Aplicada 0 Tels ' 262-9858 e 262-9760 marcarão no próximo dia
nível de impaciência da população ções, constatou-se que os dados de Rua Senador Dantas, 118 — 9o And. — RJ
8o Recife com o grau de violência identidade não correspondiam à mesma "Metrô quinta-feira, o início da campa- jí
Carioca" Tels. 220-6545 — 220-5545 nha eleitoral do Pasart (Partido j3
£ue assola a população
das princi- pessoa. Um funcionário da empresa Desde 1952, a serviço da Psicologia no Brasil. CURSO DE DECORAÇAO Socialista Agrário e Renovador;-
pais cidades brasileiras. digitadora de dados denunciou o caso à Trabalhista) em passeata por^J
!f Nada menos que 51% dos entre- Justiça Eleitoral. CLUBE DOS DECORADORES várias ruas da capital e do inte-
Quando os funcionários do TRE Inicio do nova turma. Av. Copacabana 1.100 sala 201. rior do estado. **
jjfistados são favoráveis ao lincha- baiano chegaram ao endereço — que
Tels: 521-2391/521-1891 A passeata foi decidida esta^
mento de presos. IDDI Instituto semana em reunião na sede do y
Um número ainda maior também era o mesmo —, descobriram Brasileiro cie Pesquisa
(53%) que as duas pessoas se tratavam de duas em Informática PROMOTOR/DEFENSOR/RECICLAGEM partido e o candidato do Pasart
ao governo do Estado tomou a Ǥ
gjefende pura e simplesmente a eli- irmãs gêmeas. t ntul.uh' Cunvemadü ;» A PPL) RJ FISCAL ISS E ATUALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA decisão em face da proporcio-íi
Hiinação dos marginais pela polícia. Uma se chamava Maria e a outra Inicio 01.09 — Turmas manhâ/noite ou sáb. (8/19h, c/ almoçol nalidade entre o tempo de pro-í*
é apoiada por CAi — CENTRO DE APERFEIÇOAMENTO JURÍDICO
| A pena de morte Mariá. Como o computador não traba- ¦ CURSOS DE FORMAÇÃO • Direção da Professora KLEY OZONN paganda em rádio e TV e oí;
$8% da população ouvida, e o au- lha com acento, não era possível saber A R. Barão de Guaratiba 29/31 — Glória • ¦ Tel: 265-2294 número de representames;{te5?
mento das penas para os crimes, que, apesar de terem os mesmos pais e Análise de Sistemas. iono 576hs 29/09 partido. Na véspera da passea-
dos entrevistados. de terem nascido no mesmo dia, tinham Programação de ta, o partido escolhe às 10
por 75% Computadores - tono- 270 h» 06,08 e 10/09 ras, em sua sede na AvemtSJ
A tortura nas cadeias, isto é, o nomes diferentes e, portanto, eram A
ü duas — e não uma — eleitoras. Ambientação em Sist. IBM - 6 mesas-ushs 08/09 Rio Branco, 277, os candidatp_sy
«spancamento e outros castigos nos NATUREZA vice-goveraador e ao SenadoT ¦
a aprova-
' CURSOS P/IBM PC E COMPATÍVEIS •tlkJIP a Aarão Steinbruch, entusias
presos pela polícia, tem Formiga na cabeça 18/08 • 01/09 • 06/10 ESTÁ EM FESTA '
Cão de 43% dos recifenses. dBase III—28 horas mado com o crescimento de
Candidato a deputado estadual pelo Open Access—35 horas 25/08 • 15/09 • 20/10 ÓO.OOOm2 DE LAZER EM seu partido, afirmou que oJ5SÍ*I
» ? PLENA MATA ATLÂNTICA sart tem excelentes nomes [
« PMDB de Pernambuco, Pedro Eurico submeter à apreciação popu^fê ;
r A pesquisa A polícia na boca do de Barros vem empunhando em sua A. Juaru Alancar — Bac. Inform. NCE/UFRJ
Eb«r Schmltz - PhD Imperial College, Londres Entre eles, citou o ex-camprat» !
•novo ouviu 630
pessoas espalhadas campanha a bandeira da legalização do Ceordanetfe MiltonFftblo
José Marinho - MSc U. Califórnia, Bekarley Fantástico sítio ao todo da reserva florestal de Jacarepa-
mundial Jairzinho, o Furafcio ;
diferentes e foi finan- A. Baiarra - MSc Eng. Slitamai, COPPE/UFRJ guá. Lugar perfeito para febras de confraternização de
!em 11 bairros jogo-do-bicho. Paulo Blanchl — PhD U. Califórnia, Berkeley empresas, passeios escolares, aniversários, etc... da Copa de 70, o criminaljsta |
íciada pelo Ministério da Justiça, Vimar Vlanna - PhD U. Califórnia, Barkalay Adolpho Konder de Carvalho ;
Outro dia foi procurado por um Os programa» de treinamento do IBPI vim tendo utilizados por
•através do e a ex-deputada Júlia Stéin- ;
programa Ruas em paz. conhecido bicheiro local que lhe sugeriu empresai como SERPRO, PETROBRAS, XEROX, DATAMEC, CAPE- O SITIO OFERECE:
Mi amarrar a canoa em outro porto: Ml, IAA, FURNAS. Nacional Informática, JORNAL DO BRASIL, bruch, autora da lei do salário ;
O GLOBO, Embratal e outras grandes empresas. Piscinas paro adultos e crianças família, todos na chapa para aJ
Explode coração — Olha, doutor, o povo gosta mes- (água natural/corrente)
É Bot^fotjo llu.i Atvaio Rjrnoi. /I lei '2/'> '14/M< Sauna seca e a vapor. Assembléia Nacional Q>nsti-
mo é de jogo ilegal. Mèter Htu Ctmstangj Bafb«»sj. 18H !el H(M / Campo de futebol e quadra de voley. tuinte.
'cariocascada vez maior o número de Sode Men.» Ujrreto. II 1H 2Ht»bM91 e fem.)
que vão para São Paulo fazer Tanto assim que, pelo sim, pelo Lanchonetemasc.
(vestiário
e Churrasqueira
Conta ainda a legenda coi^«"
Cirurgias cardíacas. não, os bicheiros pernambucanos já (opção: alimentação natural)' participação de Jorge Pereira e
3.000m* Fernando Autran, presidente
"
Num único dia, o Hospital da Bene- estão montando, no caso de legalização Área para Jecamping.área construída
do Sindicato dos Petroleiros,^-
do jogo-do-bicho, uma nova loteria Estacionamento privativo.
jficência Portuguesa de São Paulo reali- zoológica que incluirá animais que estão
Rio de Janeiro, entre ouVrofcJ
ja mais operações de coração de que INFORMATICA UM ESPAÇO DA NATUREZA ESPERANDO POR VOCÊ. Na chapa de deputados esta--
4oda a rede hospitalar do Rio no espaço fora hoje do jogo-do-bicho, como tatu, FAÇA A SUA FESTA CONOSCO. duais, Aarão deu destaqu^â^;
*de uma semana. formiga, tamanduá — uma verdadeira AUMENTE O SEU KNOW-HOW Estrada do Camorim - próx. ao Riocentro, e do Aut. de Jacarepaguá. ex-Juíza do Trabalho Márcia
arca de Noé da contravenção. ENSINO 100% PRÁTICO Moura; o pastor Noé MartinS#'
•Congelamento o radialista Eládio Sandoval; é>-
medo da verdade SUPORTE PÓS-TREINAMENTO Reservas. Tel.: 342-8996. o jornalista Manoel Abranteá.í
O
¦ A CGT está empenhada em reco- chefe de reportagem de O Dia|e.
lher 1 milhão de assinaturas em todo o
O candidato ao governo do Paraná,
PROGRAMAÇAO COBOL SÍTIO ÚVULA. ••¦Vwivli com grande penetração na área;
deputado Alencar Furtado, criticou as do samba.
.país num manifesto em defesa da políti- Rara Minicomputadores e grande porte
,ca de congelamento dos preços. pesquisas eleitorais realizadas até agora Computador Sisco MB-8000 O nome mais cotado parçE,
e que apontam o candidato do PMDB, Começa amanhã vice-govemador na chapa dcv.'
•Nunca mais senador Álvaro Dias, como franco favo- intensivo do ISS ÈSlf^RTE Pasart é o de Virgílio Lagrj-t
rito na disputa. Segundo ele, "A pes- Mais uma oportunidado parao con- os 2' feira no Cadcmo de Esportes. mante, candidato a vicçi
1 Um botão começa a se espraiar nas PROGRAMAÇÃO BASIC candidatos que irão enfrontar De 3' a domingo no Primeiro Cadcmo. prefeito nas eleições do aqof.
quisa que dá vantagem a Álvaro deixou curso para Fiscal de Rendas do Rio:
Japelas dos paulistanos: Maluf Nunca de ouvir 99.97653% do eleitorado do Para Microcomputadores, Apple & IBM-PC começa, amanhã, mais uma turma passado. ]|
Mais. estado". intensiva com a experiente equipe são
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Quem mandou confeccioná-lo foi limitadas e os candidatos poderão AGORA SOB SUPERVISÃO DO
A explicação para o cálculo é que a obter informações na Praça Mahat- GRUPO LA PREMIERE
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Pelo andar da carruagem, a inflação
argentina caminha nos próximos dois a O deputado está confundindo pes-
jtrês meses para voltar à casa dos dois
"tlígitos quisa com plebiscito ou eleição.
mensais. PHONE OURO INOVA
» Há um murmúrio em círculos gover- Robin Hood
lamentais argentinos de que o congela- Partidários de um candidato do PT O MERCADO NO BRASIL
inento de preços, que foi abrandado em resolveram ingressar no negócio de pe- Uma inovação publicitária começará a ser executada a partir de amanhã em várias partes do
País: O PHONE OURO. Mas o que é PHONE OURO? Trata-se de ASSESSORIA
fabril, poderá voltar, quenos furtos eleitorais. COMPLETA DnUGH)A AO PEQUENO E MÉDIO INVESTHX)R, que pretende aplicar suas v
w Morai da história: é preciso descon- Eles roubam as placas de candidatos disponibilidades financeiras com segurança e tranqüilidade no MERCADO MAIS NOBREC
ífeelar com cuidado sob pena de perder endinheirados pelo interior e as refazem DO MUNDO. É, pois, uma prestadora de serviços na área do ouro bolsávcl que vai operar
Jpma oportunidade irrecuperável. com o nome de seu candidato. através da chamada teiefônica do interessado em obter maiores explicações e que passa a tetS
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No Brasil, o ministro Funaro está Cinemas Informática e veja como é fácil colocar especializados. A razão de sua criação está na necessidade exigida pelo momento"BOOM"atual emf
•convencido de que congelamento é coi- que o ouro puro (24 quilates e pureza absoluta, 999,9), atravessa um verdadeiro e-
ffca que um governo só pode fazer uma A febre de fechamento de cinemas seu colégio, rapidamente, na era dos está sendo buscado pelo investidor inteligente que necessita maiores esclarecimentos quanto ã *
computadores. A Bahiense Informática, sua comercialização. Seu objetivo principal, é o de dar orientação ao investidor e que ainda'
Jjvez. parece que acabou. além dos produtos, garante auditoria nutre dúvidas quanto aos detalhes de sua aplicação nos tempos atuais. O PHONE OURO
a Na segunda, ninguém acredita. O grupo Luis Severiano Ribeiro se e consultoria com sua equipe técnica. conta com linha telefônica exclusiva que fornecerá os primeiros dados sobre o tema cm pauta,
prepara para incorporar a sua rede mais Em qualquer cidade do país. ficando por conta de seus agentes so esclarecimentos mais aprofundados. •
S^oder econômico dois cinemas: Cascadura I e II. UMA IDÉIA DE LONGA DATA
Embora somente agora esteja sendo posta em prática, a idéia de lançamento do PHONE
DJ O candidato Paulo Maluf encomen- Aniversário OURO vem de longa data. Desde que, ainda no início da década de 70, foram descobertas
Jou 6 milhões de camisetas com propa- grandes jazidas minerais ao longo da estrada Transamazônica, entre elas, várias jazida^
^anda eleitoral. Na próxima terça-feira, dia 29, o INFORMAÇÕES: auríferas nas imediações do Estado do Pará, surgiu a idéia de que o Brasil entraria em nova.»
f Conselho Nacional dos Direitos da Mu- • Feira da Informática era em seu ciclo econômico: o resurgimento da era do ouro que como é sabido, no século 1&;:
-As duas Marias lher completa um ano de idade e ganha Rio Centro marcou o caminho dos Bandeirantes e as novas fronteiras até hoje reinantes no País. E se,'.'j
m * Estr. da Gávea, 50 BAHIENSE realmente estivesse nascendo uma nova era no ciclo evolutivo da economia brasileira como ci»
« Ao cruzar os dados no computador, presente de aniversário. Tel.: 322-2270 fôra antes o pau-brasil, a cana de açúcar, o couro, o ouro, o café e a borracha, por que não,^
A Casa da Moeda vai lançar uma Rio de Janeiro mranmfíncfl dentro da realidade econômica atual, um outro ciclo do ouro? E se assim fosse, por que não*
Jem sempre características idênticas de coleção de medalhas em ouro, prata e um lançamento publicitário que abarcasse diferentes frentes de propaganda incluindo-se
jlois eleitores significam fraude ou ten- bronze, em homenagem à mulher, tal entre elas, a REVOLUCIONARIA IDÉIA DO PHONE OURO? 4
Jativa de uma mesma pessoa tirar dois como já fez com os ex-presidentes Tán- A IDÉIA TOMA CORPO lf
títulos. credo Neves e Juscelino Kubitschek. SERVIMEC RO Passaram-se os anos. Os mentores daquele plano a longo prazo que ainda nos princípios dé?
" 1970 imaginaram um imenso êxito na exploração das novas minas de ouro, mais tarde^í
Um caso sui-generis foi registrado O lançamento será no auditório Pe- lançariam as bases para deselitizar aquele mercado que, até então, só podia ser operado por»
i>no interior baiano. O computador regis- trônio Portella, no Congresso Nacional elementos pertencentes a um nível sócio-econômico elevado e que não tivesse qualquer-^
"trou que duas pessoas que nasceram na e contará com a presença do presidente ANALISE DE SISTEMAS problema para aquisição de um lingote mínimo de 250 gramas na BOLSA DE MERCADORIA!^
-mesma cidade, no mesmo dia, e que Sarney. Inicio 5/09 — 576 horas — Tarda
Infcio Tarde a• Noite a um preço de hoje aproximadamente CzS 80 mil. E surgiram planos para POSSIBILITAR^
PROG RAM AQ AO
PROGRAMAÇÃO AO PEQUENO INVESTIDOR o seu ingresso, também, naquele mercado elitizado. Mas ag;
Cobol 27/8 grande maioria dos investidores, principalmente, do real interessado em investir no nobre?'
-Lance-Livre- metal, continua desconhecendo as bases do rentável negócio. E foi necessário, entáo, dar}>
Basic 04/9 04/9 cunho a idéia matriz do PHONE OURO. '*!
Basic Avan$ado
Pufe Avançado 29/9 29/9 AGOSTO 1986, UMA NOVA ETAPA
í» A Feema multou em Cz$ Quatro empresas localiza- tidos pelo professor Luis Pin- Wordstar (Micro p/Secretarial
p/Secretaria) 10/10 Inicia-se agora uma nova etapa nos esclarecimentos ao público interessado em investir no
"90 mil a indústria Votoran- das na região do submédio guelli Rosa, na próxima LINGUAGEM DE 4* GERAQAO
UN6UAGEM GERAÇÃO ouro puro, como forma segura de formação de um capital de reserva que nunca cairá no
"tin,
do empresário Antônio São Francisco (entre Petroü- quarta-feira, às llh, no cam- dBase II 09/9 descrédito e será sempre bem recebido em todo o mundo, é o caso do ouro. E está sendo
*Ermírio de Moraes, em Vol- na, Pernambuco, e Juazeiro, pus da UFRJ, na Praia Ver- dBase III 1°/9
1"/9 lançado O PHONE OURO. Sua função primordial é dar orientação ao investidor que esteja
5a Redonda. A multa foi apli- Bahia) começam a assinar os melha. A conferência faz Lotus 123 02/9 realmente interessado na aplicação daquele metal no mercado financeiro e fazendo pela
''cada Supercelc II (Planilha Eletrônica) 12/9 necessidade exigida pela atual conjuntura de prestar esclarecimentos técnicos e precisos a
por causa da poeira que primeiros contratos de expor- parte do Programa de Difu- Supercalcll(PlanilhaEletrAniea) 12/9
fábrica despeja diariamente taçáo de polpa de tomate. Na são Cultural, todas as quar- Tarde, Nolte
Turmas: Manht, Tard«. Noite •e Sibados.
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-ternas. Os táxis TM-7956 e TM- O restaurante Tarot, que JMS RIO Informalica e Ensino ESCLARECIMENTO AO PÚBLICO, desejoso de aplicar no mais nobre de touos os metais.-j?
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"Navratilova, com mais 48 entre o Hotel Nacional e o na rua General Urquiza, não
•grandes atletas de todo o Centro de Convenções, estão tem portas ou janelas, fica
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jovens norte-americanos para var passageiros até Botafogo. para isso, a casa contratou JORNAL DO BRASIL S A
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•ovos. Mas no Ministério da Dias Gomes. quinta-feira. Mas, pelo triplo Sylvian Mifano (PBX) — telex: (0512) I 017 Trimestral (Somente sábado e domingo) Diasúteis CzS 6.00 *
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Nordeste — Rua Conde Pereira Carneiro, 226 — Semestral (Somente sábado e domingo) MA, CE. PI, RN, PB, PE
iboca quem quer. O motivo é do Meio Ambiente fará sua mal, podem-se encontrar in- Gerente de Vendas (Classificados) telex 1 095 — CEP 40000 — Pernambués — CzS 312,00 Diasúteis CzS 7,00
Salvador — telefone: (071) 244-3133. Goiânia —— Salvador — Florianópolis — Maceió — Domingos CzS 10,00 ^
"Simples:
"ambulantesvários vendedores
15" reunião hoje, às gressos para todos os dias nas Nelson Souto Maior Curitiba Porto Alegre — Mato Grosso — Mato Com Classificados v*£
passaram a fre- 16h30min, na Escola Senador mãos dos cambistas. Telefone — (021) 264-3714 Correspondentes nacionais Grosso do Sul Pernambuco
'tjüentar os gabinetes do Mi- Corrêa, em Laranjeiras. Faltam 203 dias para o go- Clastflcadof por telefone (021) 580-5522 Acre, AJagoas, Amazonas. Ceará, Espírito Santo, Mensal CzS 153,90 Diasúteis CzS 8,00/**
Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Per- Trimestral CzS 437,40 Domingos CzS 12,0Q?*£
Reserva de mercado e tec- vernador Leonel Brizola dei- Semestral CzS 826.20 Demais Estados ' W
jiistério com sacos dessas gu-
nologia serão os temas deba- xar o cargo. Ou trai Prafas — 8(021) 800-4613 (DDG — nambuco, Pará, Paraná, *Piauí, Rondônia, Santa Recife — Fortaleza — Natal — Joáo Pessoa — São Diasúteis CzS 10,00 ~
jjoseimas. Discagem Direta Grátis) Catarina. Luis Domingos CzS 12,00
Mensal CzS 210,00 Remessa Postal
Correspondentes no exterior Trimestral CzS 599.40 Diasúteis CzS 4,00 *
Ancelmo Gois ©JORNAL DO BRASIL S A 1986 Buenos Aires, Paris, Roma, Washington, DC. Semestral CzS 1.132,20 Domingos CzS 6,00 £
 CK
domingo, 24/8/86 ? 1° caderno ? 7
Política
JORNAL DO BRASIL

na Baixada e
Moreira abre campanha Governador Leonel Brizola1 (56)

Restabelecendo a verdade
Cieps todos
construir para mui-
promete j_ ai: n„™^,<iim Fnram quasenuase 3 quilômetros chã só em São
Quilômetros de chão No curso desta última semana, surgiram na imprensa
O candidato da Aliança Democrática, Foram serem examinadas e
João de Meriti, onde saboreou em cada esqui- tas questões Que não podem passar sem
Wellington Moreira Franco, começou bem sua
campanha à sucessão do Governador Leonel na uma calorosaDuque recepção popular. A tarde, respondjdas^rno
Brizola. Ao caminhar na manhã de ontem ele seguiu para de Caxias, outro reduto de ^ Estado da federação, investido pelo voto
Instituto Brasileiro do PDT na Baixada Fluminense. em silêncio diante de
pelas ruas de São João de Meriti, uma das popular, não deve e não pode permanecer
À frente de um batalhão de 30 candidatos como as que
cidadelas do PDT na Baixada Fluminense, graves discriminações e injustiças do Poder Federal,
de Contadores distribuindo beijos, sorrisos e apertos de mão, a deputado federal ou estadual dos mais diver- se vêm perpetrando contra o Estado do Rio de Janeiro. Por uma
3* SEÇÃO REGIONAL ele deu uma vigorosa demonstração de sua sos a presença de Moreira atraiu para não deve e
Promoverá no dia 04 de setembro de 1986. PALESTRA sobre AS "Ele está começando a campa- as partidos, e calçadas do centro de Meriti questão de princípios, um governante
democrático
ALTERAÇÕES PROVOCADASRioPELO DEC.-LEI 2287/86 . - Pavl- popularidade. janelas silêncio diante da critica predatória,
Local: Centro Empresarial - Praia de Botalogo, 228 nha com a mesma empolgação popular com eleitores de todos os tipos e idades. Ganhou não pode permanecer em
de dis-
mento de Convenções e até mesmo uma flor,
que Brizola terminou a dele em 82", depõe oa beijos, abraços, sorrisos Izaldina Santiago, de diante de um noticiário sistemático e dirigido, impregnado
Horário: Das 16 às 19:30 horas - Çz$300,00 torma,
Taxa de Participação: Associado
NSo Associado - Cz$500,00
deputado federal José Colagrossi, candidato dada pela mãe-de-santo torções e intrigas, de malícia e facciosismo. Da mesma
llldlo Duarte, Severlno Silva, senador pelo PMDB, um fiel escudeiro de 66 anos. não deve e não pode permanecer omisso frente a impostura,
indi-
Conterenclstas: Sérgio
Manoel da Silva Rodrigues. 101/504 Brizola, quatro anos atrás. Ao longo de todo o trajeto, Moreira não do acrun-
ferente diante de publicações infamantes e, mais ainda,
Av. Passos,
Inscrições e Outras InlonmaçOes: Tel.i a corpo com o sofreu hostilidades de qualquer espécie. Ao *
Antes de sair para o corpo condições )
233*5833.
eleitor, sua principal tática eleitoral para der- contrário do que ocorreu em 82 em sua calhe de sua obra administrativa. Se o fizer, perde as
e zelar
rotar o candidato do PDT, Darcy Ribeiro, campanha pelo PDS, quando ouviam-se gritos
"Brizola, Brizola" a cada caminhada, nin- de cumprir com o seu dever mais alto, que é o de defender
representa.
Moreira fez uma reunião com uma centena de de pelos superiores interesses da coletividade que
políticos dos 12 partidos que compõem a guém gritou o nome de Darcy ou Brizola ou Esta conduta de um governante democrático e legitimo
de i
,
\
\
Aliança Popular Democrática em que incorpo- recusou-lhe o aperto de mão. Quando identifi- nenhuma forma contém a intenção de fazer propaganda, pessoal
rou sem constrangimentos à sua campanha"Sea cava brizolistas enrustidos pelo jeito do seja, * i
cumprimento, ele fazia questão de afagar-lhes ou eleitoral, de favorecer ou prejudicar a quem quer que i t
principal bandeira eleitoral de seu rival. "Quero estar no seu coração." superior da vida pública não seja a mesma
for eleito, não haverá escolas quebradas para o peito e dizer: ainda que essa visão
O que I »
uns e Cieps para outros. Não vou discriminar Para atrair a pequena multidão que se dos que, reiteradamente, procuram nos atingir e desmerecer. a
¦ }
as crianças desse estado. No meu governo, formou nas ruas, Moreira contou com a ajuda unicamente, é o restabelecimento da verdade e
nos preocupa,
haverá Cieps para todos", prometeu, referin- do funcionário público Sérgio Jesus, 34 anos, intransigente defesa do interesse público. .
do-se à principal obra do governo Brizola, os que com sua voz tonitruante se encarregava de estas
Centros Integrados de Educação Pública, tam- anunciar a presença do candidato"Moreira com as mais Era nossa intenção; como é de pubbco, interromper
ordem. é o vista os nobres que inspiraram
bém batizados de Brizolões, tocada por Darcy variadas palavras de"Moreira Dublicações, tendo em propósitos
é o homem das matérias nos
Ribeiro. aperitivo do "Moreira
povo", a Justiça Eleitoral ao estabelecer normas sobre
adidas — O Ciep não é uma fachada, é uma mulheres", vai dar emprego, casa e
meios de comunicação. u
Numerando as camisetas da Maratona do Rio- concepção. No meu governo todas as crianças comida", gritava Jesus, que, quatro anos Não tenho, porém, outra alternativa senão voltar.
terão turno único, e não apenas algumas. atrás, estava bem distante dos palanques de
Com calça jeans e camisa de tergal de Moreira. — Domingo último, "O Globo" pubU-
— Eu trabalhava para o Miro Teixeira, As Organizações Globo e os CIEPs Integrados de
cores sóbrias, Moreira iniciou o corpo a corpo cou editorial venenoso contra o nosso programa de 500 Centros
com o eleitor em meio a intenso foguetório. mas ele me deu uma banana. Ao lado de conceitos perversos, relata o editorial,
Educação Pública (CIEPs).
"debate" promovido pelo mesmo jornal. Quando soube
Empresa Brasileira facciosamente, um
dessa iniciativa, pensei logo: aí vem mais uma... e não deu outra coisa. A
âOCÊT de Infra-Estrutura Aeroportuária "debate" não conseguiu esconder a superioridade
transcrição editada desse a um grupo seleao-
Y.' VINCULADA AO MINISTÉRIO DA AERONAUTICA das professoras Maria Yeda Linhares e Lia Faria, frente
II EXCOXTRO,LATWíOAMERlCA^íO nado, a dedo, entre os que se remordem de inveja e despeito P^oque se faz
de círculos de de Janeiro educação. As Organiza-
MfRAERO neste momento no Estado do Rio pela
e raivosamente. Sabota-
cões Globo" são contra os CIEPs. Sempre o foram
CONTROLE DA QUALIDADE Desde o primeiro dia, negaram ao meu
AVISO DE LICITAÇÃO 02 a 05 d« MÚmbro d« 1986 ram quanto puderam, este programa. oposição, sistematica e
CONCORRÊNCIA N° 030/DA-CL/SBSL/86 RIO OTHON PALACE HOTEL • Rio d« Janalro itlro Governo toda e qualquer colaboração. Só fizeram no serviço
destrutiva. Apoiaram e incentivaram greves políticas publico.
OBJETO: "EXECUÇÃO DE OBRAS DE REFORÇO DO afccq STI/MK Criaram-nos todas as dificuldades. Deram espaços, Organizações Globo
microfoncs e ekvisao,
PÁTIO DE MANOBRAS E DA PISTA DE Mil II ¦ '-.^^¦.'«"*.0"^". ffiBtBnrTr^iTSüTT
aCMTMtt M mais irresponsáveis. E por que as
LIGAÇÃO DA ÁREA DE GIRO NA CAB. 24 E MNATtNOM para indivíduos os o ehtismo e este sis-
DE ACOSTAMENTOS E PAVIMENTAÇÃO **** são contra os CIEPs? Precisamente porque só defendem o exterior nossas
DE VIAS DE ACESSO À SCI E ÁREA DE ubecq tema econômico de natureza colonial que transfere para
""^""RASILEIW OE CÍRCULOS m Somoiimbw brasileiro. Por ^ as Or-
COMBUSTÍVEIS NO AEROPORTO MARE- ITROLE DA QUALiUAUt
D£ CONTROLE QUALIDADE _ riquezas naturais e os frutos do trabalho do povo que
CHAL CUNHA MACHADO, EM SÃO LUÍS — OBJETIVOS: OII Encontro Latinoamericano de Círculos de (^ntrole daQua-
ganizações Globo" não reclamaram da Ditadura
— regime que recebeu
(MAI" um evento de grande Importância para a América Latina, pois te- ensejou tantas concessões, poder e fortuna-
lidado será Ipoio incondicional e que lhes
AVISO DE RERRATIFICAÇAO DO "d", EDITAL
considerar a rá como objetivo promover o Intercâmbio de informações, ® J?"
manuten- as escolas públicas de nosso povo se transfórm^sem em par-
1. Na página 05, item 4.2.2, alínea sultados obtidos pelos países participantes, com a implantação, permitindo que A populaçao sa-
seguinte redação: çâo e funcionamento dos CCQ. dieiros? Onde está a autoridade moral para reclamar agora?
" . o abaixo especificado:
be que o que se impõe é a substituição de toda esta rede abandonada por esco-
Placas de concreto-cimento Portjand com espes- redes de escolas O
-^Conferências de especialistas nacionais e Internacionais como o uma das Ias novas com os padrões dos CIEPs. Não existem duas
sura superior a 15 cm, com volume igual ou superior Kaoru Ishlkawa, Ideallzador dos CCQ e Dr. Òrjan Alexanders^n e digna de nossos filhos e netos, fu-
a 3.900m3. J maiores autoridades em CCQ do,ocidente. que passará a existir é uma rede novaimplantando 500 unidades para 600.000
Concreto betuminoso usinado a^ quente, para Apresentação de Círculos turas gerações deste País. Estamos 500. Em ires gover-
capa e/ou binder, no volume de 5.900m3." Visitas Técnicas crianças e adolescentes. O próximo Governo fará mais
™ de Jane.ro estarao
2 A data designada para a realização da setembro Licitação
público ALVO: Empresários, executivos e profissionaissuas em geral, preocu tSL as1crianças adolescentes do Estado do Rio
indicada acima, fica adiada para o dia 09 de com, e voltados para a qualidade e eficiência de organizações. freqüentando instituições de ensino como as que existem em países
de 1986, às 09:00 horas. pados e desumanas. Compreende-se que os
3. Ficam ratificadas as demais condições previstas no cujas elites dirigentes não são egoístas
INFORMAÇÃO E INSCRIÇÕES: . "Fundação Roberto Marinho .
mencionado Edital. ESPECÍFICA S/C LTDA.- Rua Augusta, 2616, cj. 22 CEP 01412
¦ • Sio Paulo CIEPs não podem, realmente, interessar à
A COMISSÃO DE LICITAÇÃO - A missão, de sempre, do FMI ja
fonas: (011) 663-2660 a 681-7366. Antes era a forca, agora a farsa (1)
Stâm Briílla trabalhando. Agora, em vez dc I, sâo 4 os membros do
rniDO fiscalizador das contas do Governo brasileiro. Tudo como antes, b no
as afirmações bombásticas de que o FMI havia sido expulso,
que ficam de igual significação, e que o
que o FMI nunca mais? Por estas e outras,
na seriedade do Governo Sarney
povO brasileiro vem deixando de acreditar
e de seus porta-vozes.
— O noticiário de sexta-feira última do
Antes era a força, agora a farsa (2)
JB, procedente de Brasília, tornou público, e com reconhecimento oficial que
a Caixa Econômica Federal pagou faturas de Cz$ 1.800.000,00 (1,8 biinao
antigos) a um importante órgão de imprensa pela cobertura jornalística dada
ao Plano Cruzado. Apareceu apenas a ponta de um gigantesco iceberg. Co-
economico, que confis-
meça a se esclarecer a grande cumplicidade do pacote montanhas; de di-
cou os míseros salários de nosso povo trabalhador e carreou
nheiro para uma pequena minoria, em detrimento da generalidade da popula
Sarney continua declarando que fez a opção pelos pobres.
ção E o Presidente
Antes era a força, agora a farsa (3) - Continuam bloqueados pelo Gover-
nosso Estado, dos
no Federal as transferências dos recursos que pertencemao insólita e indevida, ating
arrecadadora. Esta retenção,
quais a União è mera bilhões antigos). Nunca se fez is-
neste momento a Cz$ 283.000.000,00 (283 Sarney acaba de declarar
to mesmo durante "sempre o regime militar. E o Presidente
(JB de 4? Feira) que tive apreço pelo Brizola . E disse mais, que nã
estava cercando nem segregando o Rio... E por isso que o Presidente Sarney
¦Mkii trabalhou tanto pela formação de uma frente de 12 siglas, do Giocondo e
de Janeiro. São praticas
Hércules até o Armando Falcão, contra nós, no Rio com as técnicas do seu
a nível nacional,
políticas da província, aplicadas
grupo de amigos de São Paulo.
um debate entre
Debate na televisão — Neste domingo deverá se realizar rede nacional da
os candidatos ao Governo de São Paulo, através de uma
"Globo" Vamos esperar para ver se a "TV Globo" promovera idêntico
Estado do Rio de Janeiro.
programa com os candidatos ao Governo do discriminatório, deprimente
Se isto não ocorrer, estaremos diante de um ato
do Rio de Janeiro
e lesivo" para as tmdições políticas do povo do Estado sede das Organizações
E mais ainda, uma inominável injustiça, porque a
Estado do Rio de Janeiro. Por que os candidatos de
Globo" está no
São Paulo podem ter essa oportunidade de um debate Jo erJ fiede
não? Estara a Rede Globo interessada em
nacional e o Rio de Janeiro
'os
projetar, nacionalmente, apenas políticos de São Paulo?
"O Estado de São Paulo" — Alguém mandou transcrever, na imprensa do
"Estadão", sob o título "O crime no Rio . Omi-
Rio, um texto publicado no autor
tiram o autor. Mas, a opinião pública logo identificou o irresponsável da ditadu-
daquelas diatribes. Trata-se de um pistoleiro da imprensa, serviçal
? ra, que assina"Estado N M (vulgo Nertan Macedo). Há 3 anos este indivíduo foi con-
tratado pelo de São Paulo" só para agredir e achincalhar o Governo
do Estado do Rio de Janeiro. Política de grupos paulistas para prejudicar o
intenções do
Rio? Também. Mas quem está por trás deste pistoleiro são as direitista, das
"Estadão" de servir e agradar às multinacionais e à parceria
quais aquele órgão é o mais autêntico porta-voz. "Estadão E exatamente por isto que a
do comclum grande
própria população de São Paulo utiliza-se sua credibilidade, há muito
boletim de anúncios. Mas, em matéria de opinião,
tempo, anda abaixo da crítica.
cami-
Edgard Claire & Cia — Em relação a esses difamadores não há outro
0 Tomei as necessárias iniciativas visando responsabi-
nho: o processo judicial. matenas pagas
lizar criminalmente um tal de Edgard Claire, que publica
difamatórias contra o meu Governo e a mim. Tomei a mesma atitude com re-
sob a responsabilidade da
lação a uma outra matéria difamatória publicada
"liderança do PDS". A Procuradoria Geral da Justiça se encarregara dessas
providências.
Pesquisa de opinião"pesquisas" — Nos países europeus e nos Estados Unidos, a utiliza-
de como estas que vêm sendo publicadas atual-
Sofás Orchidea* em 2 e 3 lugares, revestidos em finíssimo tecido bege, ção promocional
de&ntro e lateral Mona. cor preta, com De: 390000 Po»: 3.190,00 mente, hâ muito sào consideradas simples manobras para iludir ou impressio- meios
8KKM-. de cristal erwelhecido.
detalhes em latão e tampo nar incautos. Naqueles países esse processo já está desmoralizado. Os o
de comunicação já não o utilizam, sistematicamente, como aqui. Mas que
Sofá 2 lugares-De: 6.700,00 "pesquisas", procurando favore-
Sofá 3 lugares - • De: 8.300,00 Poi: ••J®®'®® HILEil ocorre de grave entre nós é a difusão dessas
Mesa Centro te:2.4W,00 for. ljjj*®j?° Financiamento Gelli. de
790.00 cer determinados candidatos, reiteradamente, através de uma rede nacional canal
Mesa lateral- De 1700,00 televisão Com efeito, uma emissora de TV detém a concessão de ura
de um serviço publico.
|j||jj que pertence a toda a população. É concessionáriao con-
Não pode discriminar ninguém. Nem mesmo fazer jogo de uma facção ônibus,
tra a outra. Seria o mesmo que um concessionário de uma linha de
¦ Gelli®
O móvel bem bolado decidir que transportaria só as pes-
"lei.: 270-1322 soas de sua preferência, deixando
cm $$&&>*¦&<& ***?&&?&*< SuperGelli: Av. Brasil. 12.025 ¦
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Çl~8 O Io caderno ? domingo, 24/8/86 DO BRASIt.
Política JORNAL
gyr~
gr

São Paulo 1
abre hoje debates na TV
v

São Paulo — O Brasil todo poderá
ver hoje ao vivo, a partir das 22hl5min,
o primeiro grande debate da campanha
eleitoral deste ano. Durante duas horas,
com transmissão direta pela Rede Glo-
bo, os cinco candidatos ao governo de
São Paulo estarão dando um passo deci-
sivo para suas pretensões eleitorais—e,
com isso, lançando à mesa os primeiros
dados do grande jogo da sucessão do
Presidente José Sarney.
Os principais candidatos já têm sua
estratégia definida. O deputado Paulo
Maluf, à frente de diversos partidos
encabeçados pelo PDS e o PFL, concen-
trará todo o fogo contra o governador
Franco Montoro, tentando subir do se-
gundo lugar que passou a ocupar nas
últimas pesquisas de opinião, depois de
ter liderado antes as preferências. De-
verá, porém, poupar o candidato de
Montoro e do PMDB, Orestes Quercia,
porque não pretende polarizar com ele
a disputa.
O empresário Antônio Ermírio de
Moraes, do PTB, embora com sete
pontos na dianteira, segundo as pesqui-
sas, deverá voltar-se contra Maluf, inte-
ressado era não hostilizar um PMDB
que parcialmente já se inclina por sua
candidatura. Quercia, por sua vez, ten-
tará mostrar que é ele, e não Ermírio, a
alternativa para conter Maluf e levar o
"PMDB histórico" à vitória.
Do candidato do PT, Eduardo Ma-
tarazzo Suplicy, sem chances no pleito,
sabe-se com certeza que não deverá
"maleta
levar a de surpresas" com que
se muniu para disputar a Prefeitura djç.,
São Paulo no ano passado, da quaj-j
emergiu, a certa altura de um dos deba^
tes, uma tartaruga, bichinhos de pelúcia
e uma lupa. O candidato do Partido'
Humanista, Teotônio dos Santos, partjr,
cipa do programa só por força da lei;"
As entrevistas dos candidatos foram concedidas a Ana
Maria Tahan, Aristeu Moreira, Marco Antônio Coelho.n
Ricardo Kotscho e José Fernando Alvares. oci'
i « ' !«Á

"Os "O "Se

candidates majoritários
candidatos majoritdrios "O PlanoPiano Cruzado ée uma das o governador Brizola cansar:
deveriam ter tempo igual no rádio
radio iniciativas extraordinárias
iniciativas extraordinarias do do Rio de Janeiro o problema sèrá;;
"Sou
e TV" — Eduardo Suplicy.
Suplicy. PMDB" PMDB" — Orestes Quércia.
Quercia. um homem honesto e quem dele" — Antônio Ermírio. itlGi
) me deu atestado de honestidade foi
foi /
— Paulo Maluf
Montoro" -J— Maluf /
"'0 / ^
vao gastar na
vão na /
"O que os outros
campanha eleitoral é inimaginável'
— Teotônio Simões. f.íín
-jin
liiií
•fsr
SfTTLÍ
iew

" ' • {*?/}

JB—Por que o sr é candidato? Qual é a
diferença entre a sua candidatura e a dos
outros?
Ermírio — Disse muito claramente ao
anunciar a minha candidatura as razões por
que me colocava à disposição do povo.
Homem de empresa privada, fui sempre um
ser político, afirmativo, procurando coerên-
cias entre minha vida, as minhas atividades
empresariais e a minha palavra. Fui honrado
repetidas vezes com convites para assumir
posições do mais alto nível e responsabilida-
de nos governos do estado e da República.
Agradeci sempre, mas jamais aceitei as
convocações porque julgava que só deveria
entrar na política pelo voto. Não teria senti-
do eu pleitear voto enquanto não tivesse
consagrada a hegemonia do poder civil. Não
teria sentido pleitear voto enquanto o país
fazia da inflação um governante maior da
sua economia. A eleição de Tancredo e
Sarney e a decretação do Plano Cruzado
resolveram estas duas questões. Não tinha
mais sentido eu ser apenas um pregador. E
não tive, portanto, como rejeitar sugestões,
convites e apelos que recebi para oferecer o
meu nome à opinião pública.
I Suplicy — A minha candidatura per-
; tence ao partido. Se o meu desempenho
pessoal for julgado inadequado pelo partido,
PT sabe que, a qualquer momento, pode
substituir-me
por outro candidato. A pro-
que defendo é resultado de um traba-
Kistao de centenas de pessoas que, desde o
I início do ano, estão se reunindo e refletindo
! sobre o programa do PT. Caso viesse a
ocorrer qualquer impossibilidade física em
relação a mim como candidato, outra pessoa
"rTeme estivesse à frente levando a bandeira do
defenderia a mesma proposta. No câsò
dos demais candidatos, seus procedimentos
são mais personalistas do que propriamente
partidários. —
Quércia Eu sou um candidato que
tem uma história política. Eu não desci de
pára-quedas nesta campanha eleitoral: fui
vereador, deputado estadual, prefeito, fui
senador da República, sou vice-governador,
tenho uma luta pelo municipalismo brasilei-
ro. Em suma, tenho uma carreira política,
tenho uma história política de colaboração
com as camadas mais pobres, com os traba-
lhadores, em todos estes mandatos que exer-
ci. Sou um candidato de origem humilde, o
que me diferencia dos outros candidatos,
ue são candidatos que nasceram em berço
e ouro: Mas, sobretudo, sou um candidato
com muita disposição de luta em favor da
construção de um Brasil melhor.
Maluf — Porque a vida pública é como
um sacerdócio. Não se encerra em determi-
nado período. Ou a pessoa é sacerdote pelo
resto da vida, ou não deveria ser. Por isso,
quero continuar prestando serviço público
ao povcJ. Acho constrangedor apontar defei-
tos ou qualidades dos outros candidatos. Eu
prefiro que o povo julgue a 15 de novembro,
mas francamente, pelo meu passado, pela
minha vida pública, pelas minhas realiza-
ções, eu me considero no presente momento
o mais preparado para exercer o cargo.
Teotônio — Porque o partido me indi-
cou. Durante 40 dias, fiquei indeciso se seria
ou não. Depois de conversar com o sócio de
minha firma, os diretores das escolas onde
leciono e com minha família, resolvi: se eu
concordo com as propostas do partido, e eu
concordo, alguém tem que botar a cara.
Existem grande diferenças entre mim e ou-
tros candidatos. Um deles é candidato por
direito adquirido, porque foi candidato a
prefeito. Outro porque ficou com os restos
de um partido e outro porque se diz dono de
um partido. O quarto se lançou em busca de
um partido. Todos têm programas de gover-
no pessoais, e eu tenho o do partido.
JB — A Brasmarket, empresa especiali-
zada em marketing político, previu que os
candidatos ao governo, em São Paulo, gasta-
rão em torno de Cz$ 1 bilhão nesta campa-
.
O o^andidato^im^l
os candidatos dirão
que ¦\*o
nlia. A legislação estabelece um limite de Cz$ campanha não chegarão nem ao limite esta- Prefeitura de São Paulo, em 85, custou nesta eleição. .Os candidatos majoritários -,
belecido pelo Tribunal, de Cz$ 66 miihões, apenas Cz$ 8 milhões. Agora vamos investir deveriam ter igual tempo no rádio e na h
66 milhões para tais despesas. Qual será o
gasto real do sr. nesta campanha? porque os recursos são muito poucos. Este o que conseguirmos arrecadar com a venda televisão. i
nossa de um livro e de outros brindes. O que os ¦
Ermírio — posso afirmar que os núme-
aliás, é um dos aspectos que diferencia Quércia — Eu acredito que a Consta'
campanha da de, principalmente, dois ou- outros vão gastar é inimaginável. Mas prova- tuinte que será eleita no dia 15 de novembro
ros da campanha para o governo do estado tros candidatos, que nos últimos 90 dias velmente já ultrapassou o que a legislação terá a responsabilidade de analisar está'';
figurarão bem abaixo das previsões da Bras- determina. Vamos ressalvar que o PT tem
gastaram bilhões de cruzeiros à revelia da lei questão e tomar o melhor caminho: ou p /
market. O simples exame da campanha que
em suas respectivas campanhas. Não tenho que ficar fora disto, porque eles não devem mandato vai até 88 ou o mandato vai até 90;
já está em andamento, seus outaoors seus noção de quanto eles gastaram, porque os ter o que gastar. Em princípio, até pelas colocações feitas
anúncios e material de propaganda deixam
ser pagamentos, nesta questão política, nem JB — Qual deve ser a duração do pelo Tancredo e reiteradas pelo,presidente,-
claro que a nossa campanha está longe de sempre são os pagamentos da tabela. mandato do presidente José Sarney? O sr. é Sarney, acredito que as eleições, devam ser,,',.,
a de maior investimento. Neste momento a favorável à inclusão na futura Constituição realizadas em 88. Eu também não sou contra,;-
coligação Novo São Paulo, constituída pelo Maluf — Com exceção do Suplicy, que de dispositivo que permita a reeleição do
PTB, PSC e o PL estão completando os seus não tem gasto muito, osgastos maiores a reeleição, pelo menos para mais, um mai)- v
orçamentos que, obviamente, serão divul- nessa campanha serão do PTb e do PMDB. presidente e dos governadores estaduais? Por dato, dos governadores, do presidente e dos j,~
Apesar de ser crime eleitoral, as rádios do quê? prefeitos.
gados. Ermírio — Sou favorável a que a Cons- Maluf — O que a Constituinte decidir:-.n
interior estão recebendo matérias pagas pa-
Suplicy — A estimativa que eu faço é trocinadas pela Metalúrgica Atlas, do Antô-
tituição volte ao mandato de quatro anos O presidente Sarney falou em quatro anos,,a ai
que nós, do PT, vamos gastar na campanha para presidente e governadores, na linha da atual constituição estabelece seis. Acho que
nio Ermírio. Além de fraude eleitoral, ele
majoritária — se conseguirmos arrecadar — está burlando o Imposto de Renda, porque
tradição republicana, e preveja a hipótese de cinco anos é um bom período. Não tenho*1
cerca de Cz$ 10 milhões. E eu estimo que os uma reeleição, que permita a continuidade objeção contra a reeleição. Acho-a demoli
debita essa despesa na empresa, com recibos de um bom governo. O presidente Sârney
demais candidatos, com exceção do Teotô- falsos, irreais, para pagar menos imposto. E cratica, inclusive inúmeros países do mundcP%
nio dos Santos, do PH, vão gastar pelo o vai se está fazendo um bom governo. Se continuar a adotam. Agora, se colocada na Constitui-*,r
Ermírio não me desmentir, porque, sendo um bom governante, não acho que
menos 100 vezes mais do que isso, o que fizer, eu dou os nomes das rádios e os ção, tem que ser para sempre, hão como urivr
confirma a previsão da Brasmarket. Basta devamos tirar do povo o direito de recon- casuísmo para beneficiar determinada pes^*-
documentos. Ele, quem sabe, vai gastar Cz$
ver o que acontece em qualquer canto do bilhão. No PMDB eles confundem a
vocá-lo. soa ou situação. ¦•>£
estado, os 200 canos estacionados na gara- tesouraria Suplicy—No caso de um presidente ou Teotônio — Ele não devia nem teri
do partido com a Secretaria da eleito pelo povo, defendo um
gem de uma empresa do Antônio Ermírio. Fazenda de São Paulo. Quando existe maté- governador começado, porque nós somos a favor de„
Os 70 carros da campanha do PDS, os 150 mandato de quatro anos. No caso do Sarney, eleições diretas e isto foi traído. O tempo da«
carros comprados pelo Quércia esta semana.
ria paga do Montoro na TV, eles estão acho que seu mandato deveria ter apenas
usando recursos do governo, o que também mandato deve ser aquele estabelecido na,-'
Já fizemos várias denúncias ao TRE sobre os é crime eleitoral. A minha campanha vai três anos. Já que não foi eleito e teremos a Constituição. Agora, ae acordo com nossas
abusos do poder econômico e contravenções Constituinte no próximo ano. Sou a favor da propostas constitucionais, o mandato dele
à legislação eleitoral. O que notamos é que,
custar, no máximo, os Cz$ 66 milhões que a reeleição desde que uma legislação rigorosa
legislação permite. acabaria imediatamente após a dissolução dge*.
a
quando justiça toma uma providência, o impeça o uso da máquina governamental e Assembléia Constituinte. Haveria entãcr|
fato já aconteceu. Teotônio — Nós trabalhamos de forma garanta igualdade de oportunidades a todos eleições gerais.
Quércia — Os gastos com a minha autofinanciável. A nossa campanha pela os candidatos, o que não está acontecendo JB — O governador Leonel Brizola já-
anunciou sua disposição de vir se instalar,--
com armas e bagagens, em São Paulo, rio *
próximo ano, depois de terminado seu maq-_,r
dato no Rio. Como o sr, se eleito, pretende S
conviver com ele? Teme a presença de um-£
político tão polêmico em sua seara? ;*
Ermírio — São Paulo é um grande
estado, cabe muita gente. Se o governador
Brizola cansar do Rio de Janeiro o problema
será dele. Se decidir morar em São Paulo o
problema continuará sendo dele.
Suplicy — Não. Acho,que estamos num
país onde as .pessoas têm liberdade para
viver onde quiserem. Tenho algumas diver-
gências com o governador Leonel Brizola,
mas temos também objetivos comuns e o
tenho como um amigo.
Quércia — O governador Leonel Bri-
L~?£r** tv W-'u.. , ^)\y zola tem toçlp uma história política no Brasil;
Ele tem uma contribuição muito grande
dada ao país anteriormente a 64 e agora,
como governador do Rio, acho que ele tem
ainda muita coisa, muito trabalho a fazer rfà
As armadilhas sua carreira política. Vou conviver muitp
f I 1 ODO espectador de debate sabe que há perguntas que JB — O sr tem despencado nas prévias. Se, a poucos dias das bem com ele. Eu me dou muito bem com
¦ embaraçam candidatos — sem contar as que os des- eleições, as pesquisas indicarem que o sr atingiu a barreira dos ele. Acho bastante razoável que ele, que
troem. Um caso clássico foi o do senador democrata 10%, assim mesmo se manterá na disputa, sem fazer acordo com pretende que seu partido tenha uma expres-
americano Edward Kennedy, no final de 1979. Seu outro candidato? são nacional, venha morar em São Paulo,
sonho de desalojar da Casa Branca o presidente Jimmy Carter, Quercia — Esta hipótese não vai ocorrer porque nós vamos que é o estado mais poderoso da federação e
cm 1980, começou a ruir quando ele enrolou-se nas próprias ganhar as eleições. O PMDB é um partido político, tem que ter onde as repercussões políticas tendem a ser
e não conseguiu responder de forma coerente a uma seu candidato, não pode apoiar o candidato do PDS ou o maiores.
palavras
pergunta simples e fundamental feita repórter Roger Mudd,
candidato do PTB, que são a mesma coisa em termos políticos, Maluf — O PDT e Brizola não têm a
pelo
da rede de televisão CBS: "Por porque eles nunca trabalharam como o PMDB trabalhou, nunca menor expressão eleitoral em São Paulo.
que, afinal, o sr. quer ser participaram da luta do PMDB pela democracia no Brasil. Vamos Tanto que, nas últimas eleições dc prefeito,
presidente dos Estados Unidos?" Abaixo, estão, quatro exemplos para a vitória sem nenhuma preocupação com estas pesquisas. ele tinha 1% nas pesquisas de opinião públ^
de perguntas feitas aos principais candidatos em São Paulo que,
não respondidas adequadamente no vídeo, poderão transformar- JB — O governador Montoro disse que nesta eleição a disputa está ca, o que culminou, inclusive, com a retirada
entre "o ladrão, os negocistas, a ditadura" e o "avanço democráti- de seu candidato, o Adhemar de Barros
se em armadilhas. co", o que o sr. acha disso? Filho. Nessas eleições de governador, 55%
JB — Em recente entrevista à revista "Playboy", o sr conta que, Maluf — Não, o Montoro não falou isso, porque se tivesse da convenção do PDT foi pró-Maluf, nos
certa vez, vivendo momentos de forte tensão emocional, teve um falado ia tomar um processo judicial na hora. Se ele fez essa apoiou. De maneira que eu não vejo nenhu-
acesso de loucura no banheiro do aeroporto de Zurique. Sabemos declaração, o caso dele é de psiquiatria. Você pergunte, por ma expressão do PDT aqui. O Brizola não
que o governador de São Paulo vive sob permanente pressão. E se favor, se ele confirma essa injúria, essa calúnia, essa difamação, tem força nenhuma aqui em São Paulo;
acontecer de novo o mesmo problema? que eu assumo o compromisso de levá-lo às barras do tribunal, à Aliás, como disse, a convenção de seii
Suplicy — Isso aconteceu há 25 anos. Desde então, e tirando cadeia. Sou um homem honesto e quem me deu atestado de partido, o PDT, foi ganha por nós. Apenas
extraordinárias lições dessa experiência, acredito ter ganho um honestidade foi justamente Franco Montoro, no início do gover- não fizemos o número legal para a coligação,
alto grau de sensibilidade e percepção humana, a ponto de saber no, através do chamado "decreto da devassa". a maioria absoluta, porque houve alguns
exatamente o meu próprio limite físico, para nunca mais dobrar o JR — Sua candidatura veio de fora dos partidos. Sua administra- delegados ausentes. ~
Fio. Depois desse episódio, passei por situações extremamente ção vai dispensar os partidos e os políticos? Teotônio — Nós, do PH, defendemos õ
difíceis e tensas, nunca mais tendo tido qualquer doença séria. Ermírio — A minha não será uma administração pessoal. Traba- direito de locomoção. Brizola é um cidadão
Qualquer que seja o resultado dessas eleições, eu tenho a certeza lharei com os homens dignos que se integrarem na campanha e que tem direito de ir e vir, como todo
do seguinte: a minha vida será para todos aqueles que porventura, com os que, depois, aceitarem a convocação que farei em nome brasileiro. Se vier para São Paulo não será
algum dia, tiveram um momento de estafa, um testemunho de dos paulistas. Sei que o Brasil está em um momento de transição recebido nem com fanfarra, nem com metra-
que sempre poderão ter a esperança de uma vida normal e de política e transição partidária. As eleições e logo depois a carta lha. Nosso estado recebe, diariamente, mi-:
muitas realizações. Magna da Nova República reformularão todos os quadros. lhares de migrantes.
 JORNAL DO BRASIL
"bilhetinho
Nos
!
i. José F. Alvares
! ".zote"? São Paulo — 0 que será uma
j Existirá, realmente,
I em' alguma parte do universo,
um "zoilo fêmco"? E, cm no-
mc de Deus, o que serão os
i "padroeiros do sétimo cír-
! cuío?"
' '.São
questões dessa ordem,
i filológicas ou filosóficas, que
i hoje afligem o dia-a-dia do co-
Antônio
jronel PM Francisco
, Coutinho e Silva desde que, há
! quase seis meses, ele foi guin-
Idado ao posto de chefe da
J Assistência Militar do prefeito
; deJSão Paulo, Jânio Quadros.
; Sos 69 anos de idade, 25 anos
j depois de sua renúncia à Presi-
; cfència da República, comple-
;tados nesta segunda-feira, Jâ-
;nio tem no coronel Coutinho,
i.ex-integrante ativo dos quadros
Ida repressão política no início
< da década de 70, um dos princi-
i pais destinatários dos bilheti-
I nhos que marcaram sua gestão .
[presidencial e que agora, em
jsua administração na Prefeitu- .
I ra, fazem do dicionário Aurélio
fuma arma indispensável para
[qualquer funcionário.
J Tome-se, por exemplo, o re-
j cente bilhetinho com que Jânio
'consolidou
diversas ordens li-
igadas à higiene do Parque Ibi-
i rapuera, o belo cinturão verde
j projetado há 30 anos por Oscar
; Niemeyer e que cerca o gabine-
| te do prefeito. Ali, misturando
! respostas às críticas de uma
{vereadora à restrição de fute-
! boi no parque com novas proi-
bições, o prefeito vocifera:
l^uma zote entendeu que eu
.ptoíbo o futebol no Ibirapuera.
j$§s) Essa vira-mexe não me
|{||;niossa. O que proibi foi a
-prtteica dos "pelés" de fim de
|stibana, que perseguem, sem
esfqra de couro número
iteando o relvado, a risco
reqüentadores contempla-
ou ambulantes, e a custo
mirrado erário. E está proi-
té
; Mais adiante, e no mesmo
;tom de contorcionismo verna-
jcular, Jânio recomenda: "Vá o
•zoilo fêmeo ao Hyde Park ou
>ao
Central Park e divise um só
'mercador
'coxinhas de pipocas, sorvetes,
e quejandos, tudo
.aqui suspeito de higiene por
cima e culpado de sujidade de-
'corrente.
Não entrarão mais
iesses negociarrões. Já colhi to-
Inejadas de dejetos das aléias—
relevado o galicismo — jardins
!e lago, que apoucados encar-
>oejam". Para finalizar, dispa-'
"Lixem-sé, agora, e com
Jrar
ele, esses padroeiros do "séti-
frio círculo". De todos os bilhe-
pinhos, invariavelmente publi-
jcadòs no Diários Ofkia) do mu-
jnicípio, este é éonsiderado por
especialistas na carreira de Jâ-
pio:como um tnarco: o da per-
feição na matéria.
• Talvez esse seja um consolo
a banhar a alma de um político
que ,venceu as eleições de no-
verabro do ano passado com a
iprojnessa de tornar-se "o
major prefeito da história de
ISão Paulo", mas que, na verda-
{de, tem como maior obra con-
jclufda até agora, segundo da-
jdos da própria prefeitura, a
jcafiàlização de dois quilôme-
'^rcB!de
córregos.
| feira no Caderno de Esportes.
De 3* a domingo no Primeiro Caderno,
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4° feira no Caderno B.
Política domingo, 24/8/86 ? l° caderno ? ^9
s", lava sua alma de ?
Jânio prefeito
«
Secretária exalta velho ídolo
"Ele é o mesmo Jânio de sempre: sua "Fiquei sabendo
que, ao invés de duas
linguagem continua poética, embora o baratas, uma foi encontrada no restau-
hoje seja mais descrente dos rante", escreveu. "O número não me
omens", diz sua secretária Kalima Ga-
Eresidente interessa. O que me interessa é a barata.
dia, uma professora de música que, ao Advirta o responsável: "A próxima bara-
comentar a idade, só admite já ter chega- ta vai ser um barato para ele".
do aos 60 anos e que há 35 segue o atual
"Uma coisa é Também as irregularidades pratica-
prefeito de São Paulo. "Ele man- das por motoristas inspiram petardos di-
certa", garante a secretária:
tados por Jânio às cinco taquígrafas"Mui- en-
tém o mesmo ritmo de trabalho, a mesma
carregadas de colocá-los no papel.
energia que mostrava no Palácio do Pia-
nalto". tar, multar e multar", determinou o pre-
Da atual equipe janista, além de feito a um secretário. "E agradeça, em
Kalima, só o jornalista Murilo Antunes nome da prefeitura, os motoristas que
Alves, hoje chefe do Cerimonial do Ibira- estão desrespeitando faixas de pedestres
ou colocando carros sobre as calçadas.
puera, estava ao lado de Jânio naquele 25 multados e, em breve,
de agosto de 1961. Para Antunes Alves, o Estão sendo todos
chefe é um craque que continua em passarão a pagar essas multas em juízo, o
forma, mas constrangido a atuar em pai- que implica custas e outras despesas,
co inadequado. "É como se Pelé fosse podendo subir a milhares de cruzados".
No começo deste mês, numa única in-
obrigado a jogar em campos de várzea",
compara. cursão pelas ruas paulistanas, Jânio la-
Antunes Alves exagera — São Paulo vrou pessoalmente 78 multas.
Essas incursões agitam a cidade entre
é um palco tão convidativo quando desa-
fiador para craques em administrar pro- 12 e 14 horas, quando o prefeito deixa o
blemas. A cada dia, ocorrem em média gabinete para almoçar em seu casarão no
10 assassinatos e 100 veículos são rouba- Morumbi (com vistas para o Palácio dos
dos. Cerca de 2 milhões de pessoas sobre- Bandeirantes), ou na hora do crepúsculo,
vivem nas 1750 favelas cadastradas e 1 quando encerra o expediente iniciado por
milhão de paulistanos habitam cortiços. volta das 7 da mannã. "Ele é sempre o
O transporte coletivo exige investimentos rimeiro a chegar", jura Kalime Gadia.
alvez por oferecer esse bom exemplo, e
que o orçamento municipal (15 bilhões de
cruzados em 1986) não pode suprir. Apa- certamente porque passa auase todo o
rentemente desconcertado com a gran- tempo no gabinete, vigiando os arredo-
diosidade dos problemas que lhe caíram res, Jânio tem alvejado com bilhetinhos
sobre os ombros já quase septuagenários, tamoém excessos vislumbrados no fun- —— * .na - lift
Jânio tem-se concentrado em duas obses- cionalismo municipal. "Ouço que servi- Ji
sões — manter a cidade limpa e combater dores públicos, no horário do expediente,
as infrações no trânsito. se atrevem a jogos, como o de dominó,
É sobre essas duas questões — um por exemplo", indignou-se o prefeito há
tanto menores para a maior e mais pro- alguns dias, para ameaçar em seguida:
"Aqueles
blemática metrópole do país — que ver- que foram apanhados irão
sam os quase 1 400 bilhetinhos expedidos substituir esse jogo pelo xadrez. Rigor GREVE DOS BANCÁRIOS
por Jânio Quadros desde o dia em que absoluto". EM NOME DE 800 MIL BANCÁRIOS, PEDIMOS SUA ATENÇÃO PARA DENUNCIAR UMA GRAVE
aesinfetou a cadeira do prefeito antes de Em outro bilhetinho, o ex-presidente SITUAÇÃO: EM TODO O BRASIL, EM DIVERSOS BANCOS, MILHARES DE COLEGAS RECOR-
nela acomodar-se. Um recado recente mostrou-se particularmente feroz por ter REM A GREVE. GREVES QUASE SEMPRE ESPONTÂNEAS, FRUTO DA REVOLTA CONTRA A
nasceu da constatação de que circulavam sido informado de que alguns funcioná-
INTRANSIGÊNCIA DOS BANQUEIROS, A CAMADA MAIS RICA E PRIVILEGIADA DESTE PAlS.
insetos num restaurante da prefeitura. rios costumavam embriagar-se na prefei- COM SALÁRIOS ABAIXO DE UM MIL E QUINHENTOS CRUZADOS, OS BANCÁRIOS ,
Segundo os primeiros informes, duas ba- tura. Durante o expediente, garante Kali-
ratas haviam sido localizadas. Novas in- me Gadia, Jânio Quadros só se tem CONSTITUEM UMA DAS CATEGORIAS PIOR REMUNERADAS DO PAlS. OS BANQUEIROS
DESRESPEITAM SISTEMATICAMENTE NOSSA JORNADA LEGAL DE TRABALHO E COMETEM
vestigações reduziram o fenômeno à me- servido de chá, cafézinho e suco de
tade, mas Jânio continuou indignado. laranja. CONTINUADAS AGRESSÕES AOS NOSSOS MAIS ELEMENTARES DIREITOS: RESPONDENDO
POR 40 POR CENTO DE TODAS AS AÇÕES EM TRAMITAÇÃO NA JUSTIÇA, OS BANCOS SÃO
CAMPEÕES NO DESRESPEITO À LEI. APÓS O PLANO CRUZADO, MAIS DE 150 MIL BANCA-
RIOS PERDERAM SEUS EMPREGOS. NOSSOS SALÁRIOS SOFRERAM UM NOVO CONFISCO
^ *1 DE 26,5 POR CENTO E OS BANCOS SUPRIMIRAM DIREITOS E CONQUISTAS DA CATEGORIA.
P^WildMJilJdll M
JÁ OS BANQUEIROS FORAM BRINDADOS COM SUCESSIVAS E INCONCEBÍVEIS CON-
CESSÕES DO GOVERNO, COBRANÇA DE TAXAS ABUSIVAS POR UM SERVIÇO QUE DEVERIA
SER PÚBLICO: PRIVILEGIADOS, OS BANCOS FORAM OS ÚNICOS A NÃO TEREM OS PREÇOS
CONGELADOS. O HORÁRIO DE ATENDIMENTO NAS AGÊNCIAS FOI REDUZIDO EM PREJUÍZO
^^¦diiXLllila^I^HH DE TODA A POPULAÇÃO. OS JUROS CONTINUAM EXTORSIVOS (ATÉ 90 POR CENTO AO ANO,
COM UMA INFLAÇAO DITA ZERO) E OS BANCOS FORAM AUTORIZADOS A MASCARAR
(de 25 a 29 de agosto, as 20 horas)| LUCROS.
BALANÇOS PARA ESCONDER GIGANTESCOS"PACOTES"
Hospital São Lucas e Liga Brasileira de Combate
PROMOÇÃO: Hospital NOS BANCOS OFICIAIS, INÚMEROS AGRIDEM DIREITOS ADQUIRIDOS,
REDUZEM SALÁRIOS E AMEAÇAM DEMISSÕES. MAIS GRAVE: REDUZEM O PAPEL SOCIAL
ao Fumo,
FumoJ com apoio do Grupo Assessor do DESSAS INSTITUIÇÕES COM DOLOROSOS PREJUÍZOS PARA TODA COLETIVIDADE. RESULTA-
Ministério da Saúde para Controle do Tabagismo
DO DESSA COMBINAÇÃO DE ILEGALIDADES, PRIVILÉGIOS E ARBITRARIEDADES: LUCROS DE
no Brasil. DEZENAS DE BILHÕES DE CRUZADOS PARA OS BANQUEIROS, APENAS NO PRIMEIRO
SEMESTRE DE 86.
LOCAL: Auditório do Hospital São Lucas, Travessa
AGORA, 40 DIAS APÓS A ENTREGA DE NOSSAS REIVINDICAÇÕES, A MENOS DE UMA
Frederico Pamplona, 32 - Copacabana (início da
SEMANA DE NOSSA DATA — BASE, NENHUMA RESPOSTA QUANTO AO SALÁRIO DOS
Rua Pompeu Loureiro). "DESPREPARADOS" PARA OFERECER RES-
BANCÁRIOS\ OS BANQUEIROS DECLARAM-SE
Inscrições no local no próprio dia, a partir das 19 horas. POSTAS. EVITAM O DIÁLOGO, PROÍBEM A PRESENÇA DA IMPRENSA NA MESA DE NEGOCIA- !>
Informações: 255-5552, Ramal 293 ÇÕES (PARA QUE A OPINIÃO PÚBLICA NÃO TESTEMUNHE SUA ARROGÂNCIA) E DESAFIAM A
CATEGORIA. ESSAS AS RAZÕES DA REVOLTA DOS BANCÁRIOS.
APOIO: CONSCIENTES DE NOSSAS RESPONSABILIDADES, INSISTIMOS NO DIÁLOGO E EXIGI-
MOS NEGOCIAÇÕES SÉRIAS. DESDE JÁ, RESPONSABILIZAMOS OS BANQUEIROS PELAS
Golden Cross
SH GRAVES CONSEQÜÊNCIAS DE SUA INTRANSIGÊNCIA: NOS EMPURRAM PARA UMA NOVA
ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE GREVE NACIONAL. CASO A ISTO SEJAMOS OBRIGADOS, ESPERAMOS CONTAR COM A
GENEROSA COMPREENSÃO DA POPULAÇÃO.
AOS NOSSOS COMPANHEIROS BANCÁRIOS, SUGERIMOS FIRMEZA E SERENIDADE
. Roupas de todos os tipos e tamanhos até o n.° 62. As caM COMO EM NOSSA MEMORÁVEL CAMPANHA DO ANO PASSADO. NOSSA CAMPANHA É
misas esporte vão até o n.° 10 e as camisas sociais e pi- NACIONAL E UNIFICADA. VAMOS REFORÇAR NOSSA ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO RUMO
ijamas têm mangas mais compridas de até 70cm e com I
AO PRÓXIMO DIA 28 DE AGOSTO, DIA NACIONAL DE LUTA. EM 30 DE AGOSTO, TODOS
mais cintura. Cuecas anti-alérgicas de tecido ou malha,
JUNTOS, NO ENCONTRO NACIONAL (RIO DE JANEIRO), VAMOS DELIBERAR A RESPOSTA DA
também com as pernas mais longas. Ceroulas de tecido, |
"se flanela, lá e de helanca. Robes dè chambre, rou-„
^alha, CATEGORIA.
suspensórios. *1
CONTEC, FEDERAÇÕES E SINDICATOS DE
Camisaria (A CRÉDITO
_i_VEZES) BANCÁRIOS DE TODO O BRASIL
NoVoMundo
Av. Passos.83/89«esquina da Alfãndeqa Tels.221-6723e 224-7369»
~
4Vi
4 VEZES -
CBV Indústria Mecânica S.À.
Cumprimenta o Exército Brasileiro
no transcurso da sua lesta máxima,
louvando sua contribuição para a
dos valores morais que
I preservação
serão legados às futuras
gerações.
25/agosto/l986.
 .OL

,10 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86

J. A DO NASCIMENTO BRITO — Diretor üxeeutoo Lan

JORNAL DO BRASIL MAURO GUIMARÃES — Diretor
FERNANDO PEDREIRA — Redator Chefe
Fundado em IH«)1
MARCOS SA CORRÊA - Uoor
M. I: DO NASCIMENTO BRITO — Diretor ftmifrn*
FLÁVIO PINHEIRO — í-ihtor Aumente
BERNARD DA COSTA CAMPOS — Diretor
JOSÉ SILVEIRA — Seeretano £'reeutoo

Raízes da Liberdade

T T MA Constituição vale tanto quanto a vontade Congresso ou editadas pelo Executivo passam pelo
jU social de cumpri-la como um compromisso teste da realidade: vigoram ou não, por força de uma
livremente assumido pela nação. cumplicidade de cidadãos e burocratas. Raramente
Para ser um pacto político, eficaz e duradouro, os cidadãos se mobilizam pelo instinto de cidadania e
|
não precisa aspirar à categoria de obra acabada e se mostram capazes de resistir aos abusos da estati-
definitiva. Basta situar-se com competência política zação.
lio plano dos princípios, acima das concessões que É neste contraditório estágio que a futura
possam cerceá-la com os
aspectos temporais da Constituinte encontrará o Brasil. A incumbência de
validade. , . ordenar coerentemente um regime de liberdade
• A lei das leis exclui por sua própria natureza implica a opção preliminar entre os padrões corpora-
tiido que não seja matéria constitucional. E exercício tivistas e os módulos democráticos para operá-lo. Ou
de amadorismo sobrecarregar, por exemplo, uma a sociedade aceita o encargo de gerir politicamente a
de herança, está nação, ou mais uma vez o Estado reivindicará
Çonstitúição com o direito que
Civil desde 1916 tutelar a
qonsagrado no Código portanto poderes acima da sua necessidade para
há 70 anos. Trata-se de matéria de direito privado sociedade.
desde os romanos. E mais uma vez a cidadania será cerceada no
í Constituições se impõem como conjunto har- democráticos lhe
papel predominante que os regimes — Pressao alta, so
mônico e carente de regras universais e, ao contrá- reservam. O Estado não tem poderes legítimos nem •
rio, perdem substância quando cuidam de estender a competência representativa para inteipretar a vonta- ¦ mi ii t'1!t
implícita nas normas
çiinorias a proteção que está de social e decidir o que mais convém à nação. A
a nação. A proteção de
que se destinam a toda sociedade não pode abrir mão dos seus direitos de
minorias não se faz especificamente e nem à margem ser ouvida e de se manifestar, independentemente Cartas
do que vale para a maioria. E princípio jurídico representantes políticos, em tudo que lhe
universal: tudo que a lei não proíbe é permitido
dos seus distância do contato "aluno-cducador", e rios com mais de tantas casas e apartas:?
diga respeito, no presente e no futuro. Banco Central poucas palavras também ouviam dc nos- mentos e veículos. Não incidiu nenhunvVr
igualmente para todos. Como é também pressuposto Uma Constituição nada perde — ao contrário, A propósito de nota publicada na sos pais, que somente lá compareciam empréstimo. Ainda não deu para enteiw
básico de direito que as regras restritivas devem ser — enfeixar coluna Informe JB, em sua edição de solicitados pela direção, para ciência do der essa política social e que tipo def,y
restritivamente interpretadas. ganha em respeito e eficácia por princí-
22.08.86, sob o título Doce vida, na qual mau comportamento dos filhos. Presen- patriotismo é esse. Desse jeito vou ter
e desprezar matéria que cuide dos aspectos Central no Rio ciei igualmente a fase das batinas impecá- que apelar para o voto da revolta! Marcos, '
Os futuros constituintes podem dispensar qual- pios os funcionários do Banco "um de cascmira, e de linho ou brim Fialho de Araújo — Rio de Janeiro
repetir o transitórios, que se alteram com as contingências de Janeiro são mencionados como veis
não
quer pretensão de originalidade para históricas. É providência destituída de senso político exército de desocupados", e tendo em engomado cinza no verão, bem como nossos "voluntárias:^
equívoco do nosso tempo: a nação não quer vista o respeito deve merecer o uniformes e bege, confeccionados Demissões
grande de Constituições de Estado que Eiflel, marco da
uma Constituição de intenções mas um documento fazer constar que golpes
público leitor, desejo manifestar meua pela já extinta Torre Primavera de 1969. Jovem, recém-
e da nossa são crimes sujeitos a sanções severas, pois a solução repúdio aos termos em que foi colocada elegância na época. saído do quartel, cheio de esperança
com raízes nà realidade social política Mas, hoje, além de me orgulhar de ter vida, ingressei no BanCo Itaú. Ambos jyi
de força — apoiada nas armas ou na mobilização matéria, esclarecendo que funcionam no
história. . — Rio de Janeiro: sido aluno, na citada fase, evidencio que precisávamos crescer, desenvolver e fazer
A pretensão de erigir um monumento normati- corporativa de parcelas da sociedade só é possível mudou, realmente, mu- sucesso. Foram anos decisivos em nossas •
da a) a Diretoria da Dívida Pública e de o Santo Inácio melhor!!! Tenho filho na sétima vidas. Obstinadamente trabalhamos,^!
vo com pormenores não reforça o valor de um os cidadãos não se empenham em defesa Mercado Aberto e o Departamento de dou para
quando lá matriculado, e outro de quatro
óômpromisso cúja.força está na sociedade, e não no ordem legal. É portanto a cidadania o único antídoto Operações com Títulos e Valores Mobi- série, "pré- crescemos, conquistamos o público, ven-ü;'
liários, responsáveis por todos os serviços anos, em fase de exame, para o cemos batalhas mil e o resultado está aí.''
Constituição
texto. Excede em muito a medida social e política para os golpes de estado. Ou a futura da dívida interna e pelas operações de C.A." e, com esta experiência
de cx- Ele uma das principais potências emprç: .
das nossas necessidades a utopia de uma Constitui- do Brasil libera os cidadãos para serem a força open marlut"; aluno e atualmente pai de aluno, informo ! sanais do país, incluído no ranking dp§"
e lhes fornece todas Departamento do Meio Circulan- que os jesuítas evoluíram, muito e para principais bancos do mundo e, eu, orgu-
ção que tenha em vista o Brasil rio próximo milênio. propulsora da energia nacional te,
b) o
onde estão centralizados todos os melhor. A fase austera educacional vi- Ihosamente, passei de contínuo a subgê-' y
A Inglaterra não tem propriamente uma Consti- as condições e prioridades para o exercício pleno da pelo sr. Wellish, e por mim,
encargos que permitem o adequado su- veneiada fora agora adequada aos padrões de uma i
rente de agência.
tüição escrita, mas o espírito constitucional inspira o cidadania, ou não haverá garantia que possa prevale- primento de cédulas e de moedas metáli- Ele segue sua carreira de glória, parte- M
vemos nos responsável pelo desenvolvimento
a viverem dentro da lei, se está no texto da maior das leis. cas a todo o juventude participante que das _
governo e a sociedade que cer apenas porque
c) o
país;
Departamento Regional, com dias atuais, e inexistia tanto na décadas empresas e pessoas da nação e prestador
aperfeiçoa sempre por solicitação das necessidades. A cidadania não é apenas o usufruto dos de 30 como na de 50. Hoje, o gabinete do de inestimáveis serviços, e eu, caí vitima- j
Estados Unidos há 200 anos regem-se por um projeções de todos os demais setores que de reitor é aberto e se dialoga, se propõem do pelo nefasto "Programa de Demissão^
Qç direitos políticos. Ela se consolida na vigilância diária centralizam os diversificados campos
atuação do Banco Central, sendo de mudanças na educação do cci^gio e elas Voluntária" (todos sabem que os bancos^
conjunto de poucas definições essenciais às quais os qüe possa explicitar uma permanente reserva em são ouvidas e viabilizadas, longe de um estão demitindo em massa e este foi òu
destacar — pelas dimensões e importân-
legisladores acrescentaram emendas que atualizam relação ao Estado e uma incansável desconfiança da cia da praça do Rio de Janeiro — os distanciamento pretérito
marcante. método encontrado pelo Itaú).
sempre o seu alcance e a sua eficácia. sua burocracia. O equilíbrio entre a sociedade e o serviços de câmbio, de controle de capi- Que eu tenha caído para que a minha,t.[
Paira sobre a campanha eleitoral o engano de o democrático de um tais estrangeiros, e os de controle e empresa e demais companheiros tivessem'-. *
Estado é que determina grau das instituições financeiras ali fôlego para superar as dificuldades cria-:,ti
devam ser de fiscalização
que constituintes procuradores partes. regime: é esta a definição mais relevante das Consti- em atividade (quase 500 sedes e mais de das pelo novo modelo econômico brasi-tvr
Qs candidatos que se propõem a transcrever no texto tuições políticas, compreendidas não como um con- 2200 dependências). leiro, onde nossa folha de; pagamento òf
da futura Constituição do Brasil reivindicações de de normas buriladas por um modelo utópico, Todas essas tarefas são executadas tornou-se um fardo extremamente pesa-
e minorias estão induzindo o junto com dedicação e eficiência. Seu significa- do, eu aceito. Levanto-me nesta hora .
grupos profissionais mas pela proteção à cidadania e a contenção do do é tal que, no cará da Diretoria da contra os métodos utilizados para que a
eleitor a erro. É intolerável que candidatos queiram instinto autoritário do Estado. Dívida Pública, por exemplo, ela é res- demissão ocorresse "voluntária". ,'f -'
iludir a opinião pública com a promessa de elaborar ter a praça do Rio de 'A sempre sábia diretoria do Bancó';l
Que sociedade poderá se sentir protegida por ponsável por Itaú jamais deveria ignorar qúe abusos de
om texto com características de guia turístico, para Janeiro proeminência, nesse campo fi-
uma Constituição num Estado que assegure ao nanceiro, sobre todas as demais do pais. autoridade e interesses pessoais e metf-J r
ser" consultado a cada esquina. Executivo o poder de criar impostos e cobrá-los no A nota publicada carece assim de corre- quinhos poderiam ocorrer com a realiza-^ J
Para o Brasil viver num regime democrático que de uma ção. Fernão Carlos Botelho Bracher, pre- ção deste programa, feito de baixo parèl-'-T
disponha de meios para nunca mais privar-se das mesmo exercício? Essa violação permanente
sidente do Banco Central. cima. Por ser extremamente sério e grd- r,F
norma básica continua a ser praticada até hoje, sem ve, diferente dos demais programas dê^f
liberdades, os constituintes precisarão conceder prio- o Congresso tenha a coragem de desmontar o Política e eleições jJiaj! metas lançado pelo banco, o mesmo''']I
ridade à visão seletiva do que seja viável, pois uma que deveria ser realizado de cima para baixo éJ
autoritário. Como eleitor de Brasília vou votar
Constituição—antes de mais nada—é um conjunto gatilho
vez, mas por vontade dos com critérios. Aqui de fora estarei tor-
A dualidade na transforaiação pela primeira de alunos, nos conhe- para o engrandecimento cada vez u|
de normas que estruturam o Estado, definem a jurídica perdura
ou grupos hegemônicos que saprofitam o cemos, integrados numa comunidade sem cendo Hoje, nós, pais
maior do Itaú e que ele nunca mais-; 5
do regime, sem que os candidatos à constituinte Congresso Nacional, só poderei praticar interesses materiais, voltada exclusiva-
forma de governo e regulam as relações entre o de estudos constitucionais este ato cívico senador e deputado promova demissões dos seus funcionai,''.'
os membros da comissão para um trabalho em prol de rios, patrimônio maior e primeiro. Ade-t, |.
Estado e a sociedade, além de discriminar os direitos federal. Não deixa de ser um mente para
primeiro nossos filhos conjunto com a direção do nir César da Conceição — São Gonçakj^-J;
se disponham a ressaltar a iniqüidade: as questões
© garantias individuais. passo. desenvolvimento do E.P.C.
A preliminar essencial, no caso brasileiro, é a trabalhistas entre empregados e empresas privadas Ao ler o artigo publicado no colégio, node Pais com Cristo). Conscien- (RJ).
são resolvidas na Justiça do Trabalho, enquanto JORNAL DO BRASIL, do dia 17/8, (Encontro miti
nítida e firme demarcação de responsabilidades que
estatais os litígios são intitulado Cabeça, tronco e membros, de tes, participamos de trabalhos sociais e Trem da alegria
entre empregados e empresas na ajuda ao neces- Foi num misto de profunda revolta gg]
separam o Estado e a sociedade, para o resgate de Fernado Pedreira, senti-me bastante en- humanitários sitado, sem imposições.
próximo
de cidadania o social da alçada da justiça federal. As relações de trabalho, tusiasmado e diria até emocionado, por estarrecimento que li a notícia publicada.,
um conceito que paternalismo Reitores, da lavra de Pe. Aloysio pelo JB de 12/8/86, que abordava o tema ,
reguladas pelas mesmas leis, são julgadas por justiças saber que outros comungam com os meus Penna, hoje bispo em Paulo Afonso sobre contratações, sem concurso, pelq,^
dps períodos autoritários de governo deformou e ideais. Inquestionavelmente, a lei apro-
diferentes. vada disciplinar a elei- (BA), e Pe. Klein representam uma aber- Senado Federal, de familiares e agregáfc
degradou. para propaganda uma democratização no ensino, dos dos políticos daquela casa, ensejando; ,
A reconstitucionalização de 1946 propiciou o Que candidato a constituinte ou constituciona- toral privilegiará os grandes partidos poli- tura,
social, ao menos se do status uma atualização nos costumes religiosos, a formação de um novo "trem da ale-
aparecimento dos herdeiros do patrimônio corporati- lista amador, em nome da justiça ticos, e conduzirá à manutenção inclusive sugeridos pelo Concilio Vatica-
lembrou da iniqüidade reservada às aposentadorias? quo daqueles que se encostaram no poder no II, cuja postura se identifica com a S"3"- ,V \,*n st
De fato, é revoltante assistir aos rer-
vista do Estado Novo. O regime democrático come- ao há mais de 20 anos, e não querem deixar
Os proventos da aposentadoria perdem valor atual. do povo" virem a público,
teu o erro de absorver a legislação e as práticas do
vigor físico que o povo conduza os seus próprios juventudeorgulhoso de ter sido educado e presentantes tentando em vão tamanha sacar''-
longo do tempo e, à medida que declina o desígnios. Sou justificar
çjpdelo corporativo, quando devia ter introduzido a Não pretendo nesta pequena missiva formado pelos jesuítas, e continuo se- nagem (Dic. Aurélio-1" Ed.—15a imp.—
liberdade e a pluralidade na organização sindical. A e mental, o aposentado recebe menos para prover à na maior cara: et
entrar em considerações gerais acerca do guindo a trilha destes excepcionais educa- bandalheira) e nos dizer
ditadura também não se dispôs a rever a sua subsistência. A aposentadoria no Brasil é o
atual momento político brasileiro. Os dores, lá conservando um filho de 13 de-pau do mundo:— "O Senado é um J
segunda (José Fr^i
estrutura paternalística, porque o Estado loteou a caminho único para o asilo de velhos. fatos são eloqüentes. Historicamente, sa- anos, e estimulando o mais jovem de grande— condomínio familiar". "Já
be-se que um revolucionário quando no quatro anos para lá ingressar. Minha gelli pres. do Senado); ou, que f<?i-;-j
sociedade em categorias profissionais que se trans- A preocupação com reivindicações de minorias e dele não turma, há 25 anos formada, continua sempre assim, pra que mudar? (político.,
comprova a ausência de uma visão política das poder torna-se um reacionário e amiga, dentro da lealdade e boa qualquer do PDS). rr
formam
"" em feudos políticos ao seu dispor.
extensão as quer sair. O que se pode dizer então unida formação de caráter ensinada por estes Isto é falta de patriotismo, minh^
necessidades exprimem em toda a quando grupos já reacionários se insta-
O atraso histórico da cidadania no Brasil explica que
Iam no poder? religiosos, que felizmente evoluíram, der- gente! Representante do povo, uma ova!...
o avanço do Estado sobre a economia, sem que a carências da cidadania. As normas que, no plano dos à semelhança do Rio de rubando aquele muro intransponível que Chega de tanta farsa! O que eles repr&yl
não excluirão as Em Brasília,
«üciedade percebesse todos os riscos e pudesse se princípios, abranjam toda a nação Janeiro, em que o advogado Evandro separava o aluno e seus pais da direção, sentam mesmo são os seus próprios inte-,.,1
a visão de minorias a serem atendidas mediante lei ordinária. Lins e Silva ò candidato ao Senado pelo não somente na época do Sr. Wellisch, resses, mesquinhos e egoístas. O povo'..l
defender. Até hoje não se desbloqueou as necessidades, PSB, o também advogado e candidato a como na minha. que sé dane. Até quando, meu Deus,,!
ao Modifica-se uma lei de acordo com
que o Estado é a eterna ameaça potencial senador, Sebastião de Abreu, concorre Sinceramente, expresso com certa teremos que aturar estes parasitas dij.
Ainda há enten- mas a Constituição deve ser preservada das exigên- PSB do Distrito Federal a uma das estas além de nação que insistem em sugar nosso saii^ ^J
exercício da cidadania plena. quem pelo veemência palavras, pois — Rio dé j
da as conquistas políticas como uma evolução natural cias circunstanciais que se alteram pelos seus pró- três vagas em disputa. Ele não dispõe de assinante do JB não poderia deixar passar gue? Gastáo Alberto Nogueira
são perma- vultosos recursos financeiros para com- uma critica injusta a estes dirigentes edu- Janeiro.
do Estado, a partir do momento em que os canais prios resultados. Princípios, ao contrário, prar espaço na TV e jornais, ou, melhor cacionais que, atualizados, preparam os
isso devem ser contra os
corporativos foram inundados pela reivindicação nentes, e por protegidos
Estado o
dizendo, nenhum. grandes orientadores de um Brasil novo, Constituição
resíduos do corporativismo que reserva ao Trata-se de um histórico batalhador sem repressões e mais democrático. Pau- Não vejo como deixar nas mãos de
profissional na crista da crise econômica. O Estado tutor e rebaixa à minoridade a cidadania. pela causa das minorias, principalmente Io Malta Lins e Silva — Rio de Janeiro. políticos profissionais, somente, a apro-
foi impotente para resistir — e não magnânimo. papel de
dos sem-terra, tema aliás que é objeto de vação da nossa nova Constituição. E.
A cidadania continua asfixiada pelo poder do Por aí tem o Brasil se desviado da possibilidade seu livro Trombas — A Guerrilha de Zé certo ou errado, eu penso que, no mini-
| toda vez em a sociedade se viu O PSB local não tem e não terá Voto de revolta um desembargador de cada estado,
Estado: a abertura política não a repôs no seu lugar, democrática que porffrio. mo,
Estado em crise. A representação acesso à mídia, mesmo em se tratando de Sc alguns políticos estão pensando escolhido a dedo pelas associações "de
é as reivindicações latentes na sociedade ainda não confrontada pelo os brasileiros e
à sua retaguar- horários obrigatórios pagos pelo TRE, que conseguem enganar cariocas, estão classe, deveria ser nomeado. Esses ho-
foram decodificadas. Falharam os partidos políticos política, sem contar com a sociedade digo, povo brasileiro, quando esse parti- em particular os eleitores não terão os mens, que por longo tempo foram juizes,
na reconversão do regime. O Estado cedeu ao fato da, foi ao encontro da força e se entendeu com os do disporá de diminutos quatro minutos. muito enganados, porque têm uma experiência com relação à vida
a sobrevi- Apesar de não ter condições materiais nossos votos. Esses políticos que apoia- do povo e com a malícia do cotidiano,
Social: o direito de greve se consumou a despeito das seus comandantes para garantir própria de manifestar meus pontos-de-vista pu- ram o empréstimo compulsório, que per- incomparáveis a outras atividades huma-
restrições legais, mas não alterou a estrutura corpo- vência no plano representativo. blicamente, compartilho da esperança de tenceram a outros partidos, votaram con- nas. De tudo passou ou passa nas mãos
se a reivindicação de Em matéria constitucional, a consciência legalis- grande maioria amordaçada pelo sistema, tra as eleições diretas para presidente ou deles. Para representar o nosso estado eu
rativista em que processa com os 20 anos citaria como exemplo de probidade e
ta estacionou na demonstração de civismo, que teve mas que ainda encontra pessoas que dão se omitiram e pactuaramagora esse novo incontestável honestidade o desembarga-
classe. eco aos seus sentimentos e reavivam sua de ditadura. Por que
! A revisão dessa estrutura obsoleta, que vem da o seu apogeu na campanha pelas eleições diretas e se voz. Aladim Tadeu Ferreira — Brasília. método de devolução dc imposto de dor dr. Decio Creton apenas para come-
renda que já ficou na fonte muito tempo? çar um novelo de tantos outros.
primeira ditadura e que serviu também ao autorita- prolongou na sucessão presidencial. A avaliação Por que os militares, congressistas e ma-
Santo Inácio Outros homens de valor publicamente
nsmo militar, até hoje continua aprisionada no geral das necessidades se contentou com o reconhe- gistrados ctc. não contribuem para o reconhecidos deveriam ser nomeados, já
cimento da necessidade de remover o entulho autori- Na página 10 da edição de domingo imposto de renda? Então, por que o a uma
círculo vicioso dos valores corporativos. O regime de (17/08/86) li, sob o título Colégio Santo funcionário público também não tem que jamais eles iriamde se submeter Co-
se de concreto. O
46 pretendeu absorvê-lo e sucumbiu ao seu sentido tário, mas pouco providenciou Inácio, uma crítica à atual direção deste isenção? Todos são iguais perante a lei? campanha política politiqueiros.
mo sempre, as boas intenções do leitor
demolidor. A cidadania não conseguiu se libertar das Congresso concedeu prioridade aos interesses eleito- educandário, transcrita por um ex-aluno, São mesmo? combinam com o ponto de vista do jornal
rais dos seus membros empenhados na reeleição. Victor D. Wellish, que estaria comple-
raízes do paternalismo social: os cidadãos ainda não tando no ano cm curso 50 anos de forma- Prezados eleitores, há políticos por aí e sucumbem na redação, mas nem por
são capazes de reconhecer à primeira vista que o Não se removeu o lixo que está até hoje à porta da
do em tal colégio. Neste ano, comemora- dizendo que querem ajudar o Brasil, mas isso falece a esperança de um Brasil
mesmo é a
que gente melhor para todos. Alceu Tardin Cordei-
Éstado é o menor interessado em que os brasileiros cidadania. rei 25 anos dc formatura, no Colégio o que eles querem "sufoco . Nunca, vejam a ro — Rio de Janeiro.
Uma coisa é absolutamente certa: a necessidade Santo Inácio, sou da turma de 1961, e jamais saia do
façam deste país uma democracia. ficaram os lotezinhos residen- As cortas serão selecionadas pata publi-
esteja acima da capacidade — de remover o entulho autoritário é incompatível com gostaria dc expressar para o JORNAL que preço outro lado, sobre as transações cação no todo ou em
Qualquer lei que DO BRASIL minha total discordância ciais. Por parte entre as que
Estado ou da sociedade — cumpri-la está qualquer manobra para depositar formas corporati- sobre os termos do sr. Wellish. Ingressei de propriedades imobiliárias de alto luxo nome completo e legí-
do para nenhum empréstimo, o tiverem assinatura,
vas na futura Constituição brasileira. O eleitor neste colégio em 1954, época de seme- e valor não recaiu
fadada ao desgaste da desobediência civil e da lhante educação repressiva do sr. Wel- mesmo ocorrendo para aviões partícula- vel e endereço que permita confirmação
da burocracia. O Brasil se reco- precisa apenas do espaço da liberdade para construir lish, onde os se colocavam numa res, iates, casas de veraneio e proprietá- prévia.
Resistência passiva padres
nhece como um país em que mesmo leis saídas do um regime digno de cidadãos.
4
 Opinião domingo, 24/8/86 ? ln caderno ? 11
JORNAL DO BRASIL

D
De orelha
Fernando Pedreira
semana, o presidente José Samey fotografou os
ESTA fotógrafos do Palácio (no Dia Internacional do Fotógrafo)
é ninguém parecia mais alegre e satisfeito com a idéia do que ele
próprio, presidente. Nos jornais do dia seguinte, entretanto,
como sena de esperar, a fotografia que saiu não foi a que ele
iirou, mas a outra, tirada pelos profissionais.
! Eu fotografo, tu fotógrafas, ele fotografa, nós fotografa-
mos, vós fotografais, eles fotografam. Dizem os entendidos
(infelizmente não é o meu caso) que uma boa foto depende não
só da qualidade das lentes e do filme, da iluminação, da
abertura do diafragma e do tempo de exposição, mas (e talvez
*cima de tudo) do ângulo e do enquadramento. No Paláciü, o
ângulo melhor é quase sempre aquele que enquadra o presiden-
te. Para fazer uma boa foto, digna de alcançar as primeiras
páginas dos jornais, José Saraey precisaria pois não só de uma
piáquina, mas de um espelho.
E eis aí o que pode ser um proveitoso (e curioso) exercício
;
cie análise política: tentar ver as coisas do ângulo do presidente,
c não dos circunstantes, isto é, do nosso. Tentar descobrir a
imagem que se forma por trás das suas lentes e que raramente se
deixa revelar, mesmo aos olhos dos mais íntimos interlocutores
è dos mais hábeis analistas.
; Como estará vendo o fotógrafo José Sarney o quadro das
fleiçóes de novembro e a paisagem que se vai projetar, a partir
delaSi sobre a segunda (e últirça?) metade do seu mandato
Sabe-se que o presidente tem um candidato... no
laranháo. Sabe-se que ele se mostra apropriadamente enigmá-
5residencial?
tico- quanto a questões cruciais como a da duração do seu
próprio mandato (quatro anos, como queria Tancredo?) e
mesmo diante de idéias polêmicas como as da reeleição e do
parlamentarismo à francesa.
' O presidente apoia, no Maranhão, um antigo inimigo
çontra antigos amigos, mas náo é certamente o Maranhão que
vai determinar o seu futuro político e o do país. As grandes
qüestóes do poder federal vão se decidir nos grandes Estados e,
neles, o quadro que podem ver as lentes sameycas parece hoje
bastante agradavelmente colorido.
O mais incômodo adversário do presidente, o gaúcho
Leonel Brizola, enfrenta consideráveis dificuldades nos dois
únicos bastiões eleitorais que parecia efetivamente dominar:
Rio e Rio Grande do Sul. Derrotado nesses dois Estados (ou
tneSmo num só deles), o centauro sulino perderá muito do seu
kás e do seu panache — e já náo"diretasterá muitos motivos, nem muita
iutoridade, para insistir nas já".
í -De fato, do ponto de vista do Palácio, Brizola e Jânio, que
pareciam tão formidáveis ainda em janeifo e fevereiro últimos,
esvaziaram-se mais rapidamente do que se podia imaginar.
Brizola, especialmente, terá cometido um erro palmar, não se
candidatando a senador ou deputado nas eleições de novembro.
$e se candidatasse, ele seria, com certeza, brilhantemente
eleito, e o seu êxito pessoal, além de reforçar a legenda do PDT,
Çòmpensaria o eventual malogro dos seus candidatos ao gover-
no nos pampas e no Rio de Janeiro. Agora...
J O fotógrafo Sarney sorri de orelha a orelha. Seu segundo
adversário mais incômodo anda também em palpos de aranha:
éra o PMDB do doutor Ulysses, com sua poderosa base paulista
— um adversário (e aliado) que fazia sombra ao presidente
dentro do próprio Palácio. Náo foi o doutor José Sarney que
Em defesa de uma
Barbosa Lima Sobrinho
"E?
ALA-SE muito no Estatuto da Terra, que até agora talvez
M.' não passe de uma esperança. E não vejo referências a
respeito do Estatuto da Lavoura Canavieira, ainda em plena
execução e que antecipou, de muitos anos, o advento do
Estatuto da Terra. Pelo menos vinte e três anos, aquele
consubstanciado no Decreto-lei 3.859, de 31 de novembro de
Í941, com os 179 artigos de seu texto, e o Estatuto da Terra de
30 de novembro dé 1964.
O Estatuto da Lavoura Canavieira atendia à solução dos
numerosos e freqüentes conflitos entre usineiros e fornecedores
de cana, conflitos que, nos últimos tempos, vinham assumindo
maior gravidade, como se podia deduzir do aparecimento de
lima lei especial, á lei de número 178, no esforço para encontrar
remédio para lutas verificadas na área açucareira. O Estatuto
recorrera ao modelo da Justiça do Trabalho, na criação de uma
legislação agrária que atendesse a litígios que já estavam
Criando problemas de ordem pública nos Estados produtores,
como acontecia em Pernambuco, inquietando a população do
Estado, ou em S. Paulo, em que se multiplicavam as reclama-
çóes de seus colonos.
. Para alcançar èss& resultado, o Estatuto criava comissões
Ou juntas de conciliação, funcionando nas diversas delegacias
regionais, em que se dividia a presença e a ação do Instituto do
Açúcar e do Álcool, nos principais Estados produtores de
açúcar, pois que assim ficavam mais perto das regiões em que se
registravam os conflitos entre usineiros e fornecedores de cana.
Essas comissões de conciliação se compunham de três
um representante dos usineiros, outro dos fornecedo-
s de cana e um terceiro, que seria o seu presidente, nomeado
Sembros,
pelo. Instituto do Açúcar, e pertencendo ao seu quadro de
funcionários. Dispunha-se, também, que as associações de
daáse, tanto de usineiros como de fornecedores de cana,
elegeriam seis nonies, dentro os quais o Presidente do Instituto
designaria os membros que iriam compor o quadro da referida
Comissão. Como compensação pelo trabalho que iriam ter,
criava-se uma gratificação, que não poderia exceder a metade
kda que era atribuída aos membros de sua comissão executiva.
Quando não se chegasse a uma conciliação entre as partes,
ajbria-se segunda instância, que seria o recurso à comissão
executiva que os distribuía a turmas de julgamento, compostas
da mesma forma, numa base paritária, com um deles represen-
tante dos usineiros, outro dos fornecedores de cana, sob a
presidência de um dos delegados dos ministérios que compu-
nham aquela comissão executiva. Já eram turmas com poderes
maiores, para o julgamento do próprio dissídio. E ainda não
seria a última instância, uma vez que das decisões dessas turmas
sé jxxJia recorrer à própria comissão executiva, em que estavam
presentes quatro representantes dos usineiros de diversos Esta-
dbs. e quatro de fornecedores de cana e dos engenhos bangüês
que ainda existiam, completados com quatro delegados de
ministérios, o da Agricultura, o da Fazenda, o do Trabalho e do
Banco do Brasil. Assegurada, cômo se vê, no órgão diretor da
autarquia, a maioria dos produtores. Com o pronunciamento da
cbmissão executiva encerrava-se a fase da intervenção da justiça
administrativa. Tudo se fazia rapidamente, de modo que, eirt
a orelha
elegeu Jânio, em novembro último, e também não foi ele quem
escolheu o candidato Quércia, na recente convenção do PMDB
paulista.
Por trás de Jânio, em novembro, quem estava era a dupla
Delfim-Maluf, a mesma que agora trabalha para manter QUér-
cia na disputa e isolar Antônio Ermírio, facilitando assim a
vitória do seu próprio candidato (Maluf) que já é, ou ainda é, o
favorito das pesquisas de opinião.
O PMDB paulista (ulissista e montorista) desmorona, e o
presidente livra-se do renitente fantasma que chegou a ocupar
mais de dois terços do seu gabinete. Em S. Paulo, aliás, decide-
se boa parte da futura sucessão presidencial. Eleito Antônio
Ermírio, ele se tornará, sem dúvida, desde que se mostre bom
governante, um dos grandes papávels da Nova República.
Eleito Maluf, entretanto, as coisas podem revelar-se ainda
melhores para o fotógrafo Sarney — que terá no homem da
caixinha o adversário e opositor ideal. Maluf outra vez governa-
dor de S. Paulo, Maluf candidato à Presidência da República,
avançando com seus milhões e sua sorridente (despudorada)
ambição pelo país afora, que outro líder oposicionista mais
conveniente poderia ter o presidente Sarney?
No futebol, no tênis ou na política é importante ter bons
parceiros, mas o melhor mesmo é saber escolher adversários
bem adaptados ao nosso próprio jogo. Denotado Paulo Maluf,
o presidente Sarney cone o grave risco de não ter, no país, um
inimigo capaz de dar aos exércitos situacionistas a unidade e a
coesão necessárias. Sem Maluf, a disputa presidencial (que é a
que vai'definir as grandes linhas partidárias no futuro quadro
político brasileiro) tenderá a travar-se entre os próprios parcei-
ros e amigos do presidente: Ermírio, Aureliano, Ajitônio
Carlos, Marco Maciel, Miguel Arraes...
Seria preciso que o doutor Sarney tivesse um estilo de
liderança muito forte (que ele náo tem) para evitar que, em tais
circunstâncias, a tropa governista se transformasse outra vez
num balaio de caranguejos. De fato, o perigo maior, diante do
presidente, é ver-se cercado, depois de novembro, apenas de
amigos e correligionários em todos os principais centros de
poder do país.
Minas, que deveria ser o outro grande pólo, diante de S.
Paulo, parece hoje politicamente anulada pelos destemperos do
atual governador. E em Pernambuco, enfim, os dois principais
rivais jogam ambós no time do Palácio. Vitorioso José Múcio,
estará consolidado o poder da equipe de Roberto Magalhães e
Marco Maciel, tão bem afinada com o presidente.
Mas uma vitória de Miguel Arraes pode ser ainda mais
conveniente ao Palácio, na medida em que daria mais juízo e
mais responsabilidade à chamada esquerda independente. Con-
tando com um grande governo estadual, os esquerdistas hão-de
sentir-se menos frustrados e voláteis. Por outro lado, o governa-
dor Arraes, necessitado do apoio e dos recursos do Planalto,
tenderia certamente a ser uma influência moderadora e discipli-
nadora entre os seus amigos carbonários.
Ora pois. José Sarney insiste er. usar jaquetão, como
Getúlio, mas não será necessariamente tão maquiavélico e tão
apegado ao poder quanto o velho caudilho. É muito possível
que ele queira apenas (apenas!) fazer um bom governo,
reformador e fecundo, e eleger um sucessor decente e capaz, em
1988 ou 90. Preferivelmente, em 90.
E o mais engraçado é que, livre de Brizola e cercado de
tantos amigos, ele precise ainda da ajuda do Maluf para chegar
lá. Se chegar.
• • • quadros, discuti-os com membros do es-
iniciativa
pioneira
poucos meses, havia tempo suficiente para alcançar a concilia-
çáo ou para obter uma decisão que entrava no mérito do litígio.
Somente a partir dessa decisão do Instituto caberia ó
recurso ao Poder Judiciário.
Nesse ponto, o Estatuto não deixava margem a dúvidas.
Das decisões das turmas havia recurso, com efeito suspensivo,
para a comissãó executiva, embora "masos acórdãos dessa comissão
tivessem força de coisa julgada, enquanto não forem
regularmente anuladas pelo Poder Judiciário'. Mas o artigo 109
dispunha: "A justiça ordinária não poderá conhecer de qual-
quer dos litígios... enquanto não for anulada judicialmente a
decisão proferida, sobre o mesmo, pelas turmas de julgamento
ou pela comissão executiva". O que, em vez de ser uma
restrição ao Poder Judiciário, era o meio de tornar mais fácil a
sua intervenção, com o amplo esclarecimento do litígio, na
instância administrativa.
Tanto mais que o que havia de mais importante, nessa
intervenção da comissão de conciliação e das turmas de
julgamento, era que a prova acabava sendo feita pelo próprio
Instituto, uma vez que "os órgãos julgadores, ou encarregados
da instrução dos processos, poderão requisitar, a qualquer
autoridade federal, estadual ou municipal, a realização das
diligências, ou o fornecimento de informações que forem
necessárias ao perfeito esclarecimento dos feitos submetidos à
sua apreciação". O que vinha suprir as deficiências dos planta-
dores de cana, dispondo de poucos recursos para contratar
advogados de maior renome, ou para reunir provas que
amparassem suas reivindicações ou o seu direito.
O certo é que essa lei agrária vem funcionando desde a
data do Estatuto, isto é, desde 1941. E há milhares e milhares de
casos que se resolveram definitivamente, sem recurso para o
Poder Judiciário, o que demonstra que as duas partes se
satisfizeram com as decisrâs das turmas ou da própria comissão
executiva do Instituto. E pena que o Governo não mande
levantar estatística da ação dessa legislação, que se deve a
especialistas da legislação agrária, entre os quais destaco o
procurador-geral do IAA, Vicente Chermont de Miranda,
contando com auxiliares excelentes, entre os quais Paulo Belo-
Mota Maia, Nelson Coutinho, Fernando Jungmann, entre
outros.
Será que tudo isso está resguardado, ou garantido, em
projetos que andam por aí, mais preocupados em destruir do
que em construir? E é pena que, numa hora em que tanto se fala
em reforma agrária, não haja a preocupação de resguardar a
sobrevivência de uma legislação agrária que trouxe a paz ou a
tranqüilidade para a lavoura canavieira, criando condições
favoráveis para o crescimento da produção do açúcar. Suponho
que, sem a presença do ambiente formado por essas comissões
paritárias de conciliação ou de julgamento, não teria sido fácil,
ou possível, o aumento da produção de açúcar no Brasil,
passando, sob os auspícios do Instituto do Açúcar, de cerca de
SOO mil toneladas a mais de sete milhões de toneladas, tornando
o nosso país o maior produtor mundial de açúcar, como
registram as estatísticas internacionais. Basta dizer que, pela
primeira vez, o Brasil conseguiu superar a produção de Cuba,
que sempre nos deixara para trás, no longo período que
antecipara a criação do Instituto do Açúcar que, já hoje, pode
exibir, entre os seus títulos, o alcance dessa hegemonia que,
antes dele, nunca havia sido conquistada.
—AJjjflfa
Anúncio
Eleitor
cia deseja
com outro
tes Quércia.
ber se
eleitores
Quércia.
As novas
e o
Jeffrey Schaire
UANDO a série de pinturas Helga,
de Andrew Wyeth, se tornou as-
sunto de primeira página dos jornais há
alguns dias, o tumulto criado deixou o
mundo da arte agitado e, talvez, um
tanto frio.
Desde a primavera passada, quando
tomei conhecimento da existência dos
tablishment artístico — artistas, conser-
vadores, críticos e negociantes. Pratica-
mente nenhum deles pareceu ter muito
interesse. Andrew Wyeth? Aquele ana-
cronismo? Aquele ilustrador?
Naturalmente, os críticos já tinham
uma explicação pronta para o grande
interesse agora despertado pelos qua-
dros. Segundo eles, tudo aconteceu ape-
nas por causa da presença de elementos
conhecidos — sexo, dinheiro, segredo e
um mistério — que neste caso foram
redimidos pela alta classe emprestada
"arte".
pela palavra
Contudo, deve haver algo além da
impudência sublinhando o interesse do
público, um nível de importância que
poderia explicar por que hoje em dia o
mundo da arte está com tais problemas.
Se obras "secretas" de outros artistas
contemporâneos — como Robert Mo-
therwell, Roy Lichtenstein, Francesco
Clemente ou Kenny Scharf — tivessem
sido descobertas, é provável que o mun-
do da arte tivesse notado. Porém, com
toda probabilidade, o resto do mundo
classificado:
de Orestes
se encontrar
eleitor de
Objetivo:
existem
Orestes
de
obras de
mundo da
teria dado uma olhada, sorrido e seguido
seu caminho. Desta vez, aconteceu o
contrário.
A fascinação que este caso exerceu
ainda não se apagou. Pedidos de informa-
ção vieram da Alemanha, Inglaterra,
França, Itália e até mesmo da Nova
Zelândia. Duas pequenas cidades, uma
no Maine e outra na Pennsylvania, onde
as obras foram encontradas, acabaram
sendo viradas de cabeça para baixo por
repórteres e turistas. Talvez ainda mais
surpreendente seja o fato de uma das
novas temperas de Wyeth, Braids, agora
ter mais de 100 milhões de cópias, todas
impressas nas últimas duas semanas, tor-
nando-a, como a lata de sopa de Andy
Warhol, séria competidora pelo lugar de
uma das imagens artísticas mais conheci-
das de nossa época.
Levado finalmente a reagir, o mundo
da arte acusou o trabalho de Andrew
Wyeth — erroneamente — de conserva-
dor, nostálgico, fotográfico, bucólico e
sentimental.
Tudo isto passa longe da atração da
imaginação popular pela obra de Wyeth.
Afinal de contas, a reação do público foi
uma profunda, ampla e válida resposta ao
trabalho de um artista.
Hoje, para a maioria dos críticos, a
única arte digna de nota é a criada para os
objetivos mais públicos: pinturas enco-
mendadas para decorar sedes de grandes
empresas, murais pintados para cobrir
paredes de restaurantes, esculturas em-
belezando praças de cidades.
Quér-
Ores-
sa-
outros
Wyeth
arte
Além do mais, espera-se que esta"
arte geralmente tenha algo a dizer —
sobre política, negócios, moda, indústria,
ou sobre nossos preconceitos como "còn-"•
sumidores" de arte.
Passamos a esperar que a arte nos]
ensine ou realce nosso meio ambiente,"
"relevante" ou "nova",
que seja que sej£
informação ou decoração, cumprindo seu
dever. v
Andrew Wyeth é um anacronismo,'
na medida em que está solenemente;
pouco se importando com quaisquer des-
tas coisas. A série Helga, como toda a sua,
obra, surge de seu compromisso com umft
visão essencialmente sua, particular. Isto>
não é simplesmente dizer que ele pinta,
afastado do mundo ou esconde seus qua"
dros — mas que recusa compromissos*.'
quaisquer que sejam as exigências do
público, do mercado, das revistas de arte
ou dos livros de história. E esta forma d£
ser que continua separando-o dos outros*.
Wyeth pode nunca ser um inspirado"
decorador para salões da moda ou sedes,
de empresas, mas é um artista no melh.de
sentido da palavra. Focaliza seus seníir.:
mentos e crenças, suas memórias e su#?;
fantasias através das lentes de seu talen-;
to, assim suas pinturas refletem impor-
tância — com significado.
É exatamente esta qualidade que '{£
mundo da arte tem negligenciado: a sede-,
de uma arte cheia de significado. As
novas obras de Wyeth, cheias do miste-»
rioso significado e integridade que têm'
para o próprio artista, preenchem uma
necessidade real. Também é isto que;
torna tão espúrio o debate sobre tis
méritos relativos da arte representativa e-
da arte abstrata.
Como Jackson Pollock, Franz Klinee.
Mark Rothko, Wyeth segue suas próprias
leis e instintos: "Gosto de ver o trabalha
de alguém que acredita totalmente 119
que faz, como acontecia com Pollock.
Isto me torna mais forte no que faço",'
afirmou recentemente.
Há um ano e meio, em uma conversa
no Museu Brandywine, em Chads Ford,
Andrew Wyeth falou na existência das'
obras agora conhecidas como a série
Helga. Também disse que havia "uma
mudança começando a fazer rumores" na.
mundo da arte, que afirmou "estar pas*>
sando por um período muito conserva-'
dor". Assegurou que logo as pessoas-
voltariam àquele tipo de pintura "de que
você realmente pode gostar", como
obras de Picasso, Henry Moore e Franz
Kline. ,,
Não há dúvida de que o nome de
Wyeth deve ser acrescentado a esta lista-.
A resposta do público coloca em grande ¦
destaque até que ponto o mundo da arte-
se afastou do que interessa àqueles a quê,
supostamente deve servir.
The New York Times. Jeftrey Schaire é editor-1
executivo da revista Art and Antlques.

O suplício
apresentar-se ao mesmo tempo para críticos, censores e
Augusto Nunes platéia — todos reunidos para examinar, sem condes-
cendência, o desempenho do candidato do PMDB no
ESMO atores talentosos e tarimbados costumam debate entre os concorrentes ao governo de São Paulo.
M trair algum nervosismo, e cometer pequenos ou A platéia é o eleitorado paulista, cuja esmagadora
grandes tropeços, quando se apresentam para grupos maioria tem-se mostrado até agora refratária à corte
de críticos particular- que Orestes Quércia lhe move há muitos anos. Entre os
mente atentos a escorre-
censores figuram os cardeais do PMDB, decididos a
gões eventuais. Seus pilhar qualquer deslize que lhes permita interromper á
nervos também são pos- encenação e ainda há os críticos, cada vez mais ansiosos
tos à prova quando sub-
por devolver às coxias um ator acusado de irremediável
metem a peça ao crivo canastrice.
.de censores. Enfim, ve-
À pequena multidão de críticos impenitentes se
, lhos heróis da ribalta já
sucumbiram à experiên- incorporam, nesta semana, políticos que sempre escol-
cia de enfrentar platéias Coisas da politica taram Orestes Quércia em sua trajetória, e até então
lotadas por espectadores prometiam segui-lo sem hesitação rumo ao encontro
inclinados a só aplaudir desempenhos brilhantes. Isola- marcado com as urnas de 15 de novembro, fosse qual
dos. esses desafios ao equilíbrio emocional são de fosse o desfecho da aventura eleitoral. Na noite de
meter medo em qualquer um. Se fosse possível realiza- sexta-feira passada, essa disposição para acompanhar o
los simultaneamente, só mesmo gênios dos palcos capitão na rota do naufrágio terminou. Dois deputados
resistiriam ao massacre. historicamente ligados a Quércia admitiram ao JOR-
Pois o vice-governador Orestes Quércia estará NAL DO BRASIL que chegara a hora de negociar a
vivendo, na noite deste domingo, o tríplice suplício de retirada do candidato do PMDB e celebrar algum tipo
de Quércia
de aliança com o empresário Antônio Ermírio de
Moraes, lançado pelo PTB.
A linha de raciocínio desses inquietos tripulantes
do barco quercista é simples e clara. No Brasil,
argumentam, algumas candidaturas — como certas
vacinas e certas leis — não pegam. A de Quércia,
exemplificam, decididamente não pegou, e já não vale
a pena brigar com os fatos. Por enquanto, o PMDB tem
cacife e trunfos para celebrar um bom acerto com
Antônio Ermírio, baldeando-se em ordem para um
barco bem mais seguro. Se esperar mais, a tripulação
assustada com os riscos de contágio da anemia irradia-
da a partir da candidatura Quércia irá debandar,
tentando alcançar a nado a embarcação conduzida por
Ermírio. Resta convencer o candidato do PMDB de
que não é justo exigir que o partido afunde a seu lado.
Não será fácil para Quércia admitir que o sonho do
inquiünato no Palácio dos Bandeirantes se esfumaçou,
até porque ninguém como ele foi tão minucioso nos
preparativos para chegar ao governo do estado. Alguns
contornos do rosto que não o agradavam, por exemplo,
sofreram retoques. Sumiram as anacrônicas costeletas,
os ternos nscadinhos foram substituídos por outros de
corte e cores mais modernos. O candidato tratou de
estudar inglês e assimilar fundamentos de economia,
passou a discorrer sobre questões federais, eventual-
mente até mesmo sobre graves temas internacionais.
Casou e teve uma filha — paulistas supostamente não
gostam de governadores solteiros. Enquanto isso, se-
guiu tecendo a rede de diretórios partidários sob seu
controle, desfraldou a bandeira do municipalismo e,
sobretudo, jamais deixou ao desabrigo deputados,
prefeitos e vereadores amigos. Tudo parecia perfeito.
Mas a candidatura não pegou.
É contemplando a iminência da morte do grande
sonho, portanto, que Orestes Quércia se estará apre-
sentando aos olhos de seus algozes. Se ao menos
conseguir manter o equilíbrio emocional, poderá mere-
cer um prêmio de consolação da emissora de TV que
promove o debate: um convite para viver, na próxima
novela das 8, o papel de um candidato a governador
que simula tranqüilidade enquanto o mundo desaba à
sua volta.
Augusto Nunes é Diretor Regional do
JORNAL DO BRASIL em Sáo Paulo
 fiflsiflot JORNAL DO BRASIL
JORNAL
24/8/86 Cidade "
12 ?D 1° caderno
Io ?o domingo, 24/8/86 ~~

PM
daJ^|
da
» subverteu
subverteu finalidade
linalidade
Militarização
Militarizagao principal
principal

Orivaldo Perin
'. ,'' ^•' •v'*'«

líÜii
illlii

> -'í-i

CnqU^ "s do quartel

oraem unida
uniaa No balcão até os mais veteranos esquecem as lições e exemplos
aa ordem
ngtOez da
Como recrutas, a rigidez
homens que hoje comandam a PM do Estado do Rio trabalham
' muito para dar novos rumos a institui^ao e para recoloca-la no
, 7" cumprimento dos objetivos para os quais foi criada em 13 de
ostensivo da
J maio de 1809, por D. Joao VI: fazer o policiamento Militar da
cjdade do Rio de Janeiro, sob o nome de Divisao
Guarda Real de Policia. Contudo, o tabalho e o. esforqo^do I

01
3 DIAS

Revisao Disciplinar, que apura atos irregulares de PM com % ¦¦ j^k/^ .M - - ^

¦•'"¦"
menosde 10anosdefarda)epeloCD(ConselhodeDisciplina, m. M
¦ •:.! para qu'em tem mais de 10 arios na corporaqao) e 148 foram <7,
JR ¦ W lO ¦ lliBllV 111% I^W
exclufdos, al6m de outros 178 que pediram desincorporaqao, ^ ^U. ^f ;'HF W^^IV| |||t
OflRlAS
%#| DEB
QOM
maioria teraendo os efeitos deum julgamerito disciplinar. Nos ¦•'¦'•>£^^——*—¦—
• • seis primeiros meses deste ano j& se desincorporaram 153 e 118 i-'wKSBSKr'' j
.
v.- j4 entraram era julgamento, com 62 exclusoes. I ^jJrapjp*^ y> 1 ;
._ Nossosrcgulamentossaoestabelecidos para coibir tudo I
^ y.' '§( Módulo
M6dulO Las
LaS
isso — diz o Diretor-Geral de Pessoal da PM, coronel Dirceu ^SnjlBv
(C". :Nl'Nfc Vnna<s
Vegas
v"™b; - em
Leite Pereira. Inclusive, vamos mais uma vez avisar 4 popula- I ,/s • \
' qao: aceitamos denuncias anonimas. Qualquer cidadao que I ^flj^HflrMNK9Bw£V^ /V' (yJ&SS\ ik /\ KOrinO marrom
korino marrO.m
testemunhar algum ato irregular de PM, pode telcfonar. Tudo I
^jM5||gl9M£k^ ff"mBm? /\ ^^HfBBPf estilo estilo !
,r'"' serS conferido e checado por n6s. COntempOTcineO contemporâneo
De Qz$
Cz$ 599,09|j>por
As mudanqas de diretrizes da PM fluminense come$am no De
• •'•.!, processo de selegao e sao muito fortes nas escolas de treinamen- I QO
ee-on-:: toeforma^ode pra^aseoficiais. Mas at£agora,doefetivode Bermuda
Bermuda feminina em lycra
lycra. C^f„r Calça em popeline. Macacão infantil em malha
Adulto, SZ1g°' MaCTat°
P/M/G. Tam.: rn/p/m/g/ex.
7n/S/m/a/« CzsH/Ufi " .Wfj
quase 35 nS homens, menos da tersa parte (cerca de 11 mil) P/M/G.P/M/G. „-ri Crt,
i-t• De Ci» 125,
o.c«» lOK i600apor( De C7S 2AAm m/p/m/g/ej_
ouviu falar da nova PM pretendida pelo coronel Nazareth I 210,00 I tw, 160,00 por -w 10U# Otsrta Tentadoral
ofurte-Tentadorai ci$ II,
que es^ os o^racio- I z10 UUpo'
por Cl» |

^10^05 ':
\
^
W •
seguranga em torno das entradas para bocasste-funioe pontos y
. de ^O^ronei Conjunto infantil em moleton
moleton. ^
Nazareth Cerqueira explica a imagem da PM I moleton. nos
vestido em moleton,
Vestido Cardigã masculino em acrílico
nos CardigS acrflico. Conjunto
cc Tam.: 2 a 12.
•^ "Do sistema encanegado de Y#^hoS?/m7g. Virias00^ Vftrias cores.
Mamadeira Mamadeira anatômica.
anatom.ca. 250 cc. ^
';;;';.. sera fazer alusoes ao passado. bem-estar do ddadao, tamanhos: p/m/g.
De até 430 ® De Cz$ IO 0( De Ci» 1RR 0
en IIUD,
%J%I,
Ipif I
proteger e zelar pela seguranga e que , .20000 c«i'b30
Tentadoral Ci»
crtfcUW, c« Ct» 530,00
. 00Por
por Cillywi
c,i430, 20,00
ao.ooPo,
por
wJi&\ Cl» Ifcf
cz%\2. 260,00 por Ci»
260.00Por « \ IX '¦
. inclui o policiamento ostensivo, a Policia Judiciina, o Mmist6- I Oferta
ofert.Tentadorai J1 !
o sistema (r^
1j,.(,:' rio Publico, a Justi^a Criminal, os advogados, trabalha JK~\ w\^ |
carcer4rio e at6 a imprensa, s6 hi um segmento que \ —. Vk /S V=ssssSnl I
fardado: a PM, encaneeada do policiamento ostensivo. ; \ A \. yC^LX \\ / I \
"Tudo o um PM faz e visto de forma imediata pelo \ >V AwyA\V \ ¦ Cadeira High Tech dóbráyel
d6fer6wel.
•>. cidadao. Somosquea parte mais visivel do sistema e, por isso, os | \v?!^7 Siflfilte&ii' wQ/
A
\ W^a/tS
J)
// emem metal pintado |
'
:¦ maisa^caclos.Jnv^Jirmo(.rt.T.n«.dorai O/erta Tentadora! Cl« 148,°*

processos penais. E queremos ainda que se fa?a uma campanha I \

. a impunidade dos criminosos de colarinho branco .. moleton tecido. com mangas
Camisa em tecido, mangas conjunto
Conjunto primeiros passos,
passos. t
contra Training feminino em moleton
taninmoiem moleton. Meia soquete infantil.i P/M/G
p/m/g
O cafezinho I curtasTam 1 a 3.Váriospadrões.
curtas.Tam.:1 3.V^riospadroes. Tarn Tam.: : 1 a 3 Me.a
P/M/G. •
A PM que ele estSpreparando nas escolas, entretanto. vai OeC«»
K/
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910 0(
00 Tentadora! QQ 00 140,°°
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IV/ofertaTentadorai
czsZlU/ c.) 33, o«erta

V-ftrabalho de rua, o PM, formado para aplicar a lei acima de tudo, I "
/f ' ' R*" SB8^
tomacontatocomasociedadequeterddeprotegere.segundoo [/¦':
de Pesoal, coronel Dirceu Pereira Leite,
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Tapete "f)as
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e^o'°"galena*
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feminina homens. P/m/g /gg-/gg. P/M/G.
P/M/G. D.
De Cl CIA h o0
' I DeCiS Da Cz» QCH OCA o
00 %fc I U,
criminoso € mais facil de excluir da corporaqao, porque j4 estd 0#ClS -inin 0t
IU,
IV,
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lo como mau soldado ^f_ pM se Pes para lavadora 00 deo®lavar
lavar OQ 00 300 cm
200 xx300
Essa preocupaqao aumenta quandoos oficiais da PM /CT • oferta Tentadorai ci$ De CzS 52.00 por
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Cz$ 1.370,00 por Cz*
lembram que o Hear nos quartfis, ou seja, a prontidao, foi f/m ¦**% Vi#-^'\ Conjunto de facas Barraca Barraca Super Leve
aco "tZ
t?r>.'¦ substituida pelo Hear nas ruas na forma de l^amento J HHBM ' \ em ss.oo P.r c,S 65,00 3 pessoas CiJl190
De ClJl190.00
r
Clt C890,°°
pof Cl»
w por
ostensivo O ficar nas ruas revela a postura dos soldados (no jR V Toda Toda a linha de mantas e coberton
forelhao, exemplo) e pode ampUar a margem de envolvi- 1HHHD . IK Fru,eira L^lSo.oo po, c,» 220,00 Prancha
Prancha Body Board
Board com
"" " por Windglider com DESCONTO
DESconto oi pi 309
m^^mgmoquedindesejdvele.ainda.oindicede WBHU ^c^eso.ooP„,crt Da Cr» 2.690.00 por Cri 2.090,00
Kit Furadeira Bosch 110V
Co"l"°'° 65."1 em caixa de madeira
~5s(HsS5ir-.«»790« 3SK-» i'-159"
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«S5,.'«b«5» *(!r^ De Ct$936,00 por Czl
feridos; em 84, foram 32 mammttuiuumtr Jaquetas Jaquetas em náilon
n&ilon #» i.
mortos e 236 feridos; em VRHBl| Pochette em lona
Pochette lona para V4riat cores,
homen.. Vária*
para homens. cores. OUtrSS
00 UlUlWS UIWI<ia OTertSS "W 31111110
nSO
85. 27 e 229; e era 86, at6 ^nH|i ?•« r s 49 Da até
De st6 A"T Qft I00
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Cz» 530.00 por Cz»
ClHJU,WV,
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Toda linha de ^ 1 ^ H ¦ WIH
para com- ji B Ik* ijkfc?
por a sonhada pela nHipHpl artigos
SftigOS caninos
caninOS \ ^|L J
PM, que deve ser, confor- ¦9Rm rom
com OHQ/L A' ,'T'^ti
Wmg com 20% zu /o
as DEDE DESCONTO
£ '•?£• gencias da seguranga publi- B:
J, v:0 ca, com comportamento BB^ B
[ ofc, ajustado 4 nova concep?ao H| H
:>2 de ordem publica, na qual W^WJ QFEBTAS VALIDAS VAIIDAS ATÉ27/08/86. ESTOQUE SE ESGOTAR,
ATfe 27/08/86. OU ANTES. SE NOSSO ESTOQUE

sssisi m //a
}s MMQAje,
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mcmq /MM
0ÚM
que implica em um novo J^KB ¦| J
f/ÁJAMpM,
policial e uma nova po- Mw B
***¦'¦ Kcia". .^9
 ¦ JORNAL DO BRASIL Cidade domingo, 24/8/86 ? Io caderno ? 13

PM
MPM reconhece corrupqao
corrupção como o maior de seus defeitos
Uma Uma parte da populaqão populaqao Para Para medir
mcdir a confiança
confianija da populaqão institutes, oo
populaqao em 10 instituiqões, criada há ha dois anos para expor cxpor estudos ec análises andlises sobre
v'CC' i:' afirma que há
hS corrupção
corrupqao na poli-
poll- Ibope apresentou três
tres opções
op0es a 500 entrevistados com mais de
de seguranqa pública. publica. K>>X$X
?ÍMp ¦ afirma
" -e"V
" oS cia. Na sua opinião, opiniao, na Polícia Policia 18 anos. A PM foi a quarta colocada na opqão op^ao menos favorável, favoravel, Orgulho Orgulho - IBOPE/PM X PM
* ¦ JL J. I Militar do Rio de Janeiro: Janeiro: ouou seja, 32,8% da populaqão nao confia nela. Acima dela, estão estao Pesquisa
/ populacao não O Pi* tem alguns
a,8"ns C0",°!?0j
contornos inquietar
lnciuic,ar a <> ',>¦/ s'>-v
————' — há ha muita corrupqáo
corrupqao 24% 24% a Justiqa Criminal (37,4%), o sistema penitenciário e
e perfil que podem
•' M u / / — há hS alguma cotrupqâo
alguma.cotrupqao os os Na opqão
opqao
penitenciario (47,8%) —
intermediária
intermediaria — confia pouco — populaqão. P
populaqao.]Nada Nada,em menos que 30% dos PM (a terqa parte do ,a BBB BB HHBK|
' ^¦ V JL. _ políticos
politicos (54,8%). efetivo)
efe ivo) estão
es ao insatisfeitos com a instituiqão
instituiqao e
c 34,7/o
34,7% não
nao se
se ^
/» J| ¦ 43,4%
43,4% a PM também
tamb£m está estd entre os primeiros colocados, com 45,0%, 45,0%, ¦ . .. I
W ^jt orgulham
wgultan ou se orgulham pouco da corporaqão, corporaqao pretendendo Na sua o8US opinião,
OpidiaO, oO que leva um UtTl policial
ilfl —
HH - ée muito raro haver corrup- corrup- abaixo da imprensa (63,6%), dos advogados (54,6%), dos dos prctendendo Na
. qão 20,0% 20,0% institutos de pesquisa (52,0%) e do Ministério Público (45,8%).
institutesdepesquisa(52,0%)edoMinist/rioPublico(45,8%). deixá-la tão logo consigam outra
deoa-lataologoconsigam ocupaqão (25,9%). Fora
outraocupaqao(25,9%) Foram>, isso, aa se S6 corromper?
COrrOmper?
¦M« T^i lwlsao
III 27,3% dos entrevistados entendem que as condiqões condiqoes de trabalho
detrabalho
,•3*1 — não nao há hi corrupqão
corrupqao 9,7% 9,7% Na opqão
opqao mais favorável favoravel — - confia muito —, -, a PM ganhou ganhou são
¦ligi. A A questão sao ruins rams ou péssimas;
p^ssimas; pouco menos da metade acha que essas essas
questao integra pesquisa pesquisa 21,0% das respostas, abaixo das Forqas Armadas (56,8%), dos dos
condiqões
condiqoes são
sao regulares;
regulares, 25,6% estão
estao satisfeitos. « baixa Q rpmnnpraran
remuneração A7 ,0/o rv>/
»!$ft
;'ca) ; realizada pelo Ibope (Instituto
(Institute Brasileiro de Opinião
Opiniao e Estatísti-
Estatisti- institutos
institutes de pesquisa (34,0%), da Polícia
Policia Civil (23,6%) da e da
>**¦; ca) no inícioinicio de 85,, para, a do comando geral da
da imprensa (22,6%). A
^ pesquisa apura desde os hábitos
habitos de lazer e leitura
Icitura de
de dificuldades
dificuldades econômicas
econdmicas 12,5%
pedido (22,6%).
?|f§?
. • instituiqão,
institute, apurar a opinião opiniao dos PM sobre a corporaqão corporaqao Se 77,8%
77g% da populaqão não confia ou confia pouco na PM,
nioconfiaoup0UC0na jornais até as avaüaqões de cada entrevistado sobre uniformes e ser maum3U caráter
Caf^ter 11 '8%
g; PM> a intensidade do diálogo do comando com todos os comanda-
[°™£™lbjjg0£'todos^s'SZnda- ^
> Os resultados do trabalho estão estao na mesa do comandante comandante a instituiqão
instituiqao teve um urn consolo na pesquisa: entre os entrevistados entrevistados dos. GE descobre ainda quais auais são,sao na opinião
ODiniao dos PM, PM as ascausas
causas ~"r o
0 corruptor
c°frMPtor 11,1%
gcral, coronel Carlos Magno Nazareth Cerqueira. E assustam.
8cral» assustam que tiveram contato direto com a PM, 76% responderam que que. da má
m4 qualidade da imagem da instituiqão
instituiqao ao
junto públicopiiblico que má formação
formagao moral
moral 8,5% 8,5%
fill
fcÜSffi Nada menos que 67% dos entrevistados—de entrevistados—desoldados soldados a oficiais oficias foram muito bem ou bem atendidos, contra 22,1% que se se que —
—
- ela
6,3 serve.
elaserve fariliriarlp facilidade «m
em virtuHp
virtude
Virtude Ha
da nrnficcan
profissão
profissao c 10/
6.1%
6J^4.
« superiores admitem haver corrupqão corrupqao na PM. As principais
principals consideraram mal ou muito mal atendidos. atendidos. Segundo
S™Undo os entrevistados,
entrevistados o atual atendimento oferecido à faCllldade
causas «ri»m seriam a baixa TemunOTsSo remuneração (opinião (opmiao de 47.0% 47:«% dos do® que — exemplo
e*empto dos seus supenores superiores 5,6%
81 cau,3s
ÍÊÈ&
resP°nc^eram
"."P01"derani h*
ha muita ou
muiitaoualguma alguma corrupção); as
^'^u'dificulda-
que
a
_ Pensávamos
pe^.amo, que o« nosso »«» atendimento «ra
.tendime.lo era percebido
pereebido de de populaqão é ótimo (17,3%), bom (38,8%), regular- (35,2%),
'&&&
vr£%" des econômicas Que
que maneira mais desfavorável
desfavorSvel — comenta o coronel Nazareth
Nazareth ruim (4,4%) péssimoe p&simo (2,3%). Estas respostas revelam uma
n?
®®°"dmica? (12.5%); ^,2-5 /o^' o mau caráter de quem é corrompido
. (11.1%);
nf.iA Cerqueira. Cerqueira. "E sequer imaginávamos imaginivamos que, incluída incluida a políciapolicia no no contradiqao: como pode a PM ter um desempenho tão
contradiqão: tao bom, se aa I
(11.8%); a ação do corruptor a má-a.wT?«rformaqão moral contexto, o sistema penitenciário, Na sua 8U8 opinião,
OpIllldO, |a pOpUlS^iO!
/i(8,5%); "as
i.a as ^SaM j0jC0rn'P
facilidades em virtude J da i c \ e até
ate o
o penitenciario, a justiça justiqa criminal e os os imagem é6 tão tao ruim? A explicaqão
explicaqao está analise que a própria
esta na análise propria Na população:
(8,5 /o); facuidades pronssao (6.1%)
profissão" advogados estivessem com a sua credibilidade em situação situaqao tão tao PM fez da pesquisa: é6 que a parcela da populaqão
exemplo dos superiores supenores (5,6%). populaqao atendida pela pela —¦¦¦¦ —— :—
(5,6%). desfavorável".
desfavordvel". instituiqão
instituiqao não nao chega àa metade dos 12 milhões milhoes de habitantes do do — não nao confia na Polícia Policia como um todo todo 55,4%
Mas é6 a pesquisa com o público "Portanto",
Estado. Portanto , deduz a análise, analise, "não
"nao será
ser4 apenas através
atravds — náo
A pesquisa quis saber também tambem se a PM se considera considera publico interno que revela revela nSO confia
COnfia apenas na PM PM 15*3%'
confiavel perante a populaqão:
confiável populaqao: 55.4% responderam que aa resultados mais significativos
sigmficativos para o trabalho de organizar a PM PM do desempenho que conseguiremos o respeito e a estima da da _ rr.nfia na Pn,5-ia r.mn iim trtH_
"populaqão
"populaqao não dentro de uma nova concepção concepqao de ordem pública, coniia confia Polícia
roiicia como um todo toao 1ic'oo/
b,B /o
"populaqão
"populaqao não
nao confia na polícia policia como um todo"; 15.3%, "a que aa publica, deflagrado
deflagrado populaqão".
populaqao
nao confia apenas na PM"; 15.8%, que popula- pelo
P6'0 atual comando a partir de 1983. O Ibope entrevistou 970
970 O fato do público
publico nao
não confiar na PM é
e atribuído
atribuido a dois
dois COHlia confia somente
S0m$nt6 na PM
PM 10,6%
popula- "a
"a
qao confia na polícia
ção policia como um todo"; e apenas 10.6%, que PM (81% de soldados, 12% de sargentos e 7% oficiais — — problemas básicos: bisicos: a atuaqão
atuaqao da própria (opiniao de 33,2%
propria PM (opinião
populaqao confia somente na PM". Os resultados mais ou
populaqão ou subalternos, intermediirios e superiores), que correspondem
intermediários correspondent aa dos entrevistados) e papel dos comunicaqao (55,9%).
meios de comunicaqão
dosmeios (55,9%). _ , _ A
menos coincidem com os números mimeros de outra pesquisa, também tambem 3% do efetivo da corporação,corporaqao, hoje com quase 35 mil homens. E E Dos 33,2% que considera a Policia Militar não nao confiável,
confi4vel, 26,9%
26,9% JTOllCiaiS Policiais lêem Iceill pouco DOUCO
do Ibope e do início im'cio de 85, encomendada pela PM para para ao final de 59 perguntas, colheu respostas que, pela primeira primeiravez vez também
tamb6m vêem veem a imprensa como ponto de origem do problema; problema; . . v rp\7-
descobrir a opinião opiniao da populaqão populaqao sobre as instituiqões instituiqdes que que nos últimos
ultimos 20 anos, permitiram um completo,
perfil compieto, que se se 9,5% acham que a desconfianqa desconfianqanasce nasce da corrupqão;
corrupqao; 8,7%, que que clSSlStClll muito
0e assistem IllllltO à U TV J. V
integram o dia a dia da sociedade. sociedade. tornou público
publico através
atravfis da Polícia Policia Militar, revista da instituição instituiqao ela é6 decorrente de atos praticados por maus policiais. policiais. OO PM lêle poucos livros (34,9% não nao leram nenhum nos
últimos
ultimos meses e 22,0% leram apenas um); vai pouco a cinema,
teatro ou shows (35,6% nunca foram, a maioria por falta dc
tempo ou dinheiro); pratica pouco esporte (52% por falta dc
tempo, tempo, e 20,8% por cansaço cansaqo físico)
fisico) e tem na televisão
televisao e no rádio radio
a a principal ocupação
ocupaqao nas horas de descanso: 61,5% assistem
teve tevê e 51,4% ouvem rádio, radio, todos os dias.
^mmmmmm^mm—m—Q O ingresso ingrCSSO na PM, conforme COnfOlme a pesquisa, ocorre OCOTTe a partir de
três
tres motivações
motivaqoes básicas:
basicas: estabilidade no emprego (34,4%), falta
de emprego (31,4%) e gosto pela carreira militar (32,1%).
¦mpf. ¦¦¦VM Conforme Conforme a análise andlise que a PM fez da pesquisa, estes percentuais
"inferir
~ permitem
' permitem que a motivação
motivaqao natural e indispensável
indispensavc! ao
H VM prejudicada", exercício da profissão está prejudicada", sofrendo sofrendo nítida in-
PP Ml e fluência dos problemas sócio-econômicos e mostrando mostrando rclaqão
com careencia de empregos e instabilidade do emprego nas
com a careência
empresas privadas.
BIB Na Na opinião
opiniao dos soldados e oficiais da PM, a redução da da
criminalidade no Rio depende de aumento do mercado de
trabalho (25,4%), de mais assistência assistencia ao menor abandonado
•—mmmmmmmm—mm in ¦— —m^mmmmm(20,1%), (20,1%), de Justiqa mais rigorosa (16,0%), de mudanqas no
toA A; B^^B C<3digoCódigo Penal (13,0%), de maior apoio
de maior atenqão
apoioaos aos policiais (13,8%) ec
BKM B/ de atenqao à4 educação
educaqao (11,7%). Ou seja, a PM vê ve
E9H problemas problemas sociais na base dos índices indices de criminalidade do
HmaUECER Estado Estado e, para prevenir o crime, sugere o aumento do policia-
i —— m—m.mmmmmmmmmm^—^mmmm—mmmmmm mento mento nas ruas (20,1%), intensificaçãointensificaqao do policiamento
policiamcnto motori-
zadozado (10,7%), maior liberdade de ação aqao para o PM (6,4%),
maior presenqa nas áreas críticas (6,3%), batidas (6,2%) e até
Conjunto trabalho à paisana (3,2%).
Premium 6 Impunidade
peças com ^ A impunidade também
tambem preocupa os homens da Polícia Policia
revestimento // / ^—1\ J/ \ Militar, A
Militar, que a atribuem à^ ineficiência ineficiencia da investigaqão
investigaqao criminal,
antiaderente <r~rra / // ou ou seja, ao trabalho da Polícia Policia Civil (29,2%), àa corrupqão corrupqao
policial (26,5%), à corrupção do Judiciário (27,2%), às leis mal
Da Cz$ 795,00 por 1' J feitas (58,2%) e àk proteção proteqao aos criminosos dc de classe alta
um feitas
^3^ jJ (46,5%). (46,5%). A maioria é6 a favor da pena de morte (65,1%) e
Ji 56,6% não n5° aceitam
UU Ul 1 ?v §M i ..T-M I T" Escada 4 degraus com com Aparelho de jantar em vidro vldro Churrasqueira Lago Azul Azul 56'6% 1ue todos os
aceitara que °s criminosos tenham direito ao
t. Cz9 pontoiras antiderrapantes
ponteiras antidorrapantes refratârio
rafrat6rio Duralex Duralax -18 peças pa^as com grelha e espetos espetos niesjno mesmo tratamento em termos de direitos humanos.
r- ' OCA 00 DeC*»
Oec»» OOA nOft 000 oeC»s CO 90 A A escala de trabalho (26,9%), a falta de apoio por parte
. 1 Tantadorai Czt
oferta Tentadoral
Oferta Cit «10U# 325.00
325.00por por Ci* cd £OU|
fcOUj 75.90por Ci$ 9«/, dos dos superiores (24,1%), a falta de apoio da população populaqao (22,9%),
dificuldades na alimentação
alimentaqao (14,6%), armamento deficiente
(13,1%), (13,1%), falta de equipamentos (9,5%), falta de viaturas
"Hi(8,6%) (8,6%) e rigidez do regulamento disciplinar (5,1%) são sao os
—nlN |
* fy // 111 11 principais principais obstáculos
obsticulos que o PM enfrenta no trabalho, conforme
I jP] | a a pesquisa. E o comportamento que dá di melhores resultados no
|11 I 11 fo,exercfcio exercício da profissão,
profissao, junto a todas as classes sociais, está esta
^jr ligado a simpatia, cortesia, educação, educaqao, imparcialidade, autorida-
^asaji Ugado de e firmeza.
I —" s. Mas, a pergunta sobre o comportamento a ser adotado no
Totalmente
a mente || Mas,
TT^ ( em aço inox ^ If ^ | tratotrato com as diferentes camadas sociais revelou uma distorqão
"deplorável", distorqao
, ..jnn \emagoinoxy O (f 1 M„,„r
Motor .de "deplorivel", conforme a análiseanilise que a PM fez da pesquisa. A
P- Economize Cz$ Czi
r^— 4,00
4.00 II O popa simpatia/cortesia/educação dão dao melhores resultados junto àa
Rolo de papel alumínio Purificador de Ar Suggar HauDt Super
Haupt Suner \WW> simpatia/cortesia/educaqao
Cristais a quilo quilo Suggar Banqueta-escada
Banqueta-escada Luxo com
com classe alta (segundo 62,0% dos entrevistados), enquanto que,
30cmP«
30 cm x 7,5 7'= m m em inox
mox 60 - cmm JBfc classe
aAq/ _ .
_De Cz5 11 - _ nn câmbio
cambio nono trato com a classe baixa, 33,9% dos entrevistados recomenda
DE DESCONTO
DESCONTO G 930, Tentadoral Da Czt 19.900,OOpor
o.crtl9.900.00por JB autoridade autoridade e firmeza finneza como comportamentos ideais, ou seja,
pZ /a 15,00
iq.uupor
isoo'por por Ci» 11
Cz»
ut* I¦ I¦ #w# Oferta T»n„dor0! Cz$
of.rta Tentadora! c,» Ofarta Tantadorai Czl
Oferta Crt 250,00 i
7Bk mais mais que o dobro da imparcialidade, imparciahdade, defendida por apenas
fj C$ 17 90000 14,5% como comportamento aconselhável aconselhavel na relaqão relaqao do poli-
ciai com o pobre.
j^ 14,5% Corrupção
Ja> ft i ¦ Nip1- O O Ibope apurou ainda que 29,3% dos integrantes integrantcs da
\ f—r—v (,
\ ns. Poh'ciaPolícia Militar exercem outra atividade para complementar o
fi f ;Fv, f \' jk' /-Tii^£ii)\h ^ll'nTix' salario, salário, a maioria como seguranqa (38,4%), motorista (14,1%)
v ¦\<cc-\ e e vendedor (10,9%). E a maioria (53,6%) prefere a Justiqa
V^,-comum comum àh Justiqa Militar (43,3%) no julgamento de crimes
\ ^Kiir 'i "" ocorridos ocorridos em serviqo. O nível nivel de disciplina na corporaqão corporaqao ée
pjpr muito ou totalmente rígido rigido na opinião
opiniao de 60% dos entrevistados,
~"~"Uniforme (kr ** muito
Uniforme em popeline popeline & Tabua de passar roupas,
Tábua roupas. Gazolino - com bomba de de |' a. mas mas está
esti na medida certa para 31,1%. Os critérios criteriosde de promoqão
promoqao
estampado
estampado Cadeira Diretor Dlretor com altura regulável regulavel gasolina L*f na carreira são
sao ruins ou péssimos
pfcsimos para 40.0%, regulares para
gasolina na
o« Ci» lift 00 —.
Oferta _ an a ora . Czt
Tentadoral . 1 .OOrt 00 <]PQ 00 o»
Dec»»Cxi OOO aqa ino B<'< 36,5% 36,5% e bons ou ótimos dtimos para 21%. Na opinião opiniao dos entrevista-
130,00 por Crt ' JvV/ Oferta Tantadorai Czt
oferta Tentadoral Cii Oww, 375,00por
37S.00por Cz$ Czs fav«7;
b<7t// H dos, a comunicaqão
comunicaqao do comandante-geral com o pessoal da PM
<r~aif. i J|\ dos,
^ru™ou é ruim ou péssima
p^ss'ma paraPara 35%, regular para 34% e boa ou ótima dtima
~~ para para 27%. Quase 60% acham que o comando está esta pouco ou
nada inteirado dos anseios do pessoal da PM.
Sobre as qualidades mais admiradas nos superiores, 28%
dos • entrevistados não citou nenhuma; 17% lembraram a
^ ^ capacidade profissional; 16%, a honestidade; 13%, a lealdade,
e 6%, a inteligência. Os defeitos mais encontrados nos superir-
1 OF i I Ser'ra Tico-tico
Tico-tic.o Magnum res são
530 a falta de atenqão
atenqao com o subordinado (30%), o excesso
li-f ?f»* 1 M i
Serra
Boscft
Botch 110/220V
Maanum re®
110/220V dede rigor (23%) ce a falta de comunicaqão comunicaqao (16%), havendo ainda
ft \ „ "»*' lti~. Ti|'""J>'i'-"'"J
i ^ "''I ®® citaqoescitaqões para incapacidade profissional, abuso de poder, deso-
j |'v, ^ woCoo 750 nestidade e corrupqão.
I | »tl"i;*BBBHBBBW | O O uniforme também tambdm ée criticado: 55% dos entrevistados o
cfi'ii miit-Colchão Golchio Probel Centro Firme Firma ' I I Piscina Regan 1000 litros litros consideram consideram pouco ou nada confortável, confortavel, embora 50% tenham
rr solteiro
80 eir0" 78 x 188- 18lT«. cm Beliche Tropical em pinus
Belich°Tr0pical"" pi"US Capa para Para tábua de passar em
°m lona plastificada P,astificada ditodito que gostam e 25%, que gostam muito. Os três
n s. - -4r nn , De CiS Tif'nn tres maiores
OOO anseios anseios do pessoal da Polícia Polic a Militar são sao a melhor remuneraqão
remuneraqao
*£ ^ (fthrtaTantadorai Ct* 999, 1099,00
1099,00por por Czi9£9| C<*'929," Oferta Tentadoral
Tantadorai C*$
CiS 79, 620,00por c, 490 I
_mmmwLmmmmmmmmm—mmmm' ™™parte \^Y \~i (54%), (54%), melhor escala de serviqo (21,7%) e bom tratamento por
Colchao Probel Centro Firme
Colchão Firme parte dos superiores (13,5%); e as três tres maiores insatisfaqões
insatisfaqoes são sao
- 88 x 188 cm Kit para fazer cerveja
cerveja ___ 00 Caneca infantil
Infantil /\J |T-nr^^S3 a a falta de reconhecimento do trabalho da PM pelo público publico
fSqltelror°of.r,.XT.mado7ai _ Oferta
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Temadorai c,» Cz$ 293, inquebrável
'"""ehr^v0^ (63,9%), (63,9%), a falta de horário horino certo para oO serviqo (48,6%) e
Ti&i,re h, i Oferta Tentadora! Czl c<t 9 999,00
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Casal disciplma *| disciplina rigorosa
ngorosa
qoes contra a escala de serviçoA tem (41,8%). grande incidência
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infantil e-rt on v /; qões serviqo uma explicação:
explicaqao: o PM em
Tentadora! Os
o.c«» Ci» 19,00 por Cis 13, De
o.c. Czl 65.00 por Czl c,i 50,00 serviqo serviço de rua trabalha 8 horas diárias, diarias, mas geralmente em
»nodirV ^A\ periodos
n"..ra coii3n»inKr»
neca Feijãozlnho ^ em popeline. Hp. períodos diferentes do dia, num sistema que eles próprios proprios
^'ISTorido lorldo Baby-doll. Adulto.
Aduito. P/M/G. __ __ M Calça pope'me. H. apelidaram apelidaram de picadinho.
: Oferta o.
Do cs
cu 79,00 por
»or CzS
os 55,00
OO, ^aiga
Tam.: 12 a 16.
oftrta Tentadora!
Tentadorai Cz$ cz$ 209,°° De Ci»
De. Crj 130moo por ct* 90,00 / L| ^B' NoNo final da análise analise da PM sobre a pesquisa do Ibope há h£
_ . ." °
infantil / sir ^Bj ^uma recomendaqao: "Urge a necessidade de medidas visando a
uma recomendação:
Xlfia }7Tlco-tico da G.atinha Travesseiro
|? 0sc**269.oopor
Gatinha ooOo 30x40
30°* ^cm cm üo....no Bolsa
Boisa de lona lona „ / <$T conquistar conquistar um maior apoio da populaqão populaqao àa PM, hoje visivel-
vEc: ., 1f Fr Oe C«» 269.00 por Ci» ci» Zoo,
£<)d, D*oa Ci».S7.00 cit57.00por por Ci»ci$ 48,
48, Deoe Cri Cti 9999.oopor ci» 75, .. .
„• Vertical em náilon. , ... Maieta-arquivo
Maleta-arquivo em chapa
emchapa de aço,
aqo. mente mente prejudicada e afetando de forma direta a atuaqão atuaqao do
Pipa com 18 pastas suspensas suspensas poUcial militar em serviqo nas ruas."
a * u* m m m ^ m Com estojo L
e carretilna
carretilha r policial 3
iodas
tadas por falta de espaço. espaeo. Aproveite! Aproveite! » DeCzS 17C 0t ,
c„79,™ 220,00 por175™ Cz$ I / w,
Na sua opinião, opiniio, a impunidade de alguns
alguns I
crimes é6 resultado principalmente de:

b B w |B Livros com tudo

^ I j
I A W protegaoproteção aos criminosos de classe sobre cães
c3^
^ ^^^B
superior (bem relacionados) com
Superior (tem 20%
20%
ineficiência da investigação criminal
— corrupção DE DESCONTO
UtoUUlM
corrupgao do judiciário
judiciario 27,2%
penas suaves
penas suaves 27,0%
corrupção policial
Botafogo BarraShopping ineficSnciaPdo°judici^rio
ineficiência do judiciário 17",8%
w m m ~ ¦ — falhas no sistema carcerário
carcer^rio
ouiras respostas
outras respostas
I ^ Satisfação
SatisfapSo garantida ou ou - w%
7H'///7j tfrt. OVvCti _
tetiUCLVCCfa wSAAt
KCt eal, dinheiro
riirtnnirn de
riQ volta!
wr.|i.„( Obs: Obs: a pergunta permitiu múltiplas
multiplas respostas,
seu
otSU UllKlCllU Uc VUlla. podendo
MaBnMiMBaMHMHaHa perceptual ultrapassar os 100%.
podendo o percentual

t
 1-4 o 1° caderno ? domingo, 24/8/86
Policiamento
— Depois de selecionado, o candidato a
EMé admitido no Cfap (Centro de For-
Bíação e Aperfeiçoamento de Praças),
eôi Marechal Hermes, integrando um
giupo de 600 alunos. Durante seis meses,
uai estudar das 8h às 17h, de segunda à
Mjcta, com um "voltada
currículo que pretende
uma formação exclusivamente
p4ra a segurança pública (até o início da
década de 80, praticamente ametada da
eèrga horária era gasta no ensino"de
regras e técnicas de combate aos delitos
COhsiderados subversivos ou de caráter
natçoiógico).
üSP"Na nova política de ensino e instru-
3õ da PM, conduzida pelo chefe do
Ofap, coronel Jorge de Paula, há uma
êspécié de obsessão pelo cumprimento à
íei, Em todas as salas de aula há frases
lembrando que "O"Ocumprimento da lei é
ia6 prazer"; que cumprimento da lei
é:*à força da PM"; que é necessário
^Cumprir a lei a qualquer custo".
— Fora da lei, a PM não pode dar
»io a ninguém — diz o coronel Jorge
Paula.
2| A regra é para valer. Durante o
período de inscrições para o próximo
çgncurso da PM, ele vetou oito candida-
tis cujos carros, estacionados em frente
ai»,: complexo da PM em Marechal Her-
raès, estavam sem a placa dianteira. Nes-
to;fim de semana, dos 600 formandos que
desde sexta-feira estão prontos para a
incorporação, ele retirou os nomes de
seis, com antecedentes criminais. Agora
váo ter que prestar contas à polícia.
"&A imagem negativa que a PM adqui-
rtuao longo de suas últimas décadas e os
Sfeitos dela que a imprensa ainda repro-
lilZ são marcas que o Cfap destaca a
iodos os alunos, às vezes mostrando có-
5iàs de fotografias e reportagem com PM
-JH situações indesejáveis.
,í — Aqui é o Sistema Guandu, que
:ornece água para o Grande Rio —
compara o coronel Jorge de Paula. — Se
/ocê envenenar a água do Guandu, esta-
rá envenenando a cidade inteira. Ou seja,
e a formação permitir deslizes, estare-
nps educando de forma errada os ho-
néns encarregados de proteger a cidade.
Isso não quer dizer que não seja
ijfjssível o envenenamento de caixas d'á-
.ma.de um prédio ou uma casa, continua
^coronel. Ou seja: mesmo com todo o
;i|or na seleção e formação, o PM pode,
-dgum tempo depois, praticar uma irregu-
-éndade ou um crime. "Mas fica mais
;4çil controlar o problema, que é localiza-
jkjj', afirma o chefe do Cfap.
Ele impõe aos alunos até uma postu-
"JÈpública
(mãos para trás). O mesmo
Uh 1 mil 80
"Jíses, o terceiro horas de aulas e dos seis
e o quarto são usados
jJfra estágio na rua, em companhia de
SJÍdados da ativa. "Nossa formação de
graças é copiada do modelo policial in-
3p's", diz o chefe do Cfap, que nos
SUiximos dias viaja com mais quatro
oficiais para a Europa, onde conhecerá
asfemas policiais da Itália, França, Espa-
ahà e Portugal.
~'i O currículo do curso de formação
dos
™$dados inclui Primeiros Socorros, Le-
Ts|ação (111 horas), Armamento e Tiro,
Táticas Operacionais, Defesa Pessoal
^C|m aulas até de taekendô, ministradas
2fíf um chinês). Comunicações, Educa-
«|o Física, Ordem Unida e Técnica Poli-
^-Militar (matéria que reúne a maior
Járga horária — 569 horas —, incluindo
jS<1oís meses de estágio na rua).
«ig Há ainda uma ficha de conceito, que
xfàlia apresentação pessoal, noção de
«esponsabilidade, cumprimento do de-
Tr, espírito de disciplina, facilidade de
"Opressão oral e escrita, comportamento
™fn face de situações, disposição
"tabalho, espírito de iniciativa para o
e resistên-
38 à fadiga. Desde que a PM adotou
Tjvas
"Sal, diretrizes na formação de seu pes-
já passaram pelo Cfap 11 mil solda-
3>$, ou seja, a terça parte do efetivo
4iial. E há estudos indicando a necessi-
rjjide de reciclagem dos outros dois ter-
aJS, que poderão freqüentar o Cfap para
^treender a nova orientação da PM.
— O objetivo-síntese da nova orien-
jj*?
-íção — diz Jorge de Paula — é adaptar a
jjf às novas exigências da segurança
jiblica, onde as relações com a comuni-
$de são fundamentais. Esse trabalho
2ín quatro pressupostos teóricos: o pri-
3èiro, lembra que a PM é um sistema
-Sèrto. seus homer" a^dam uniformiza-
«os. eitáo iiuma vitrine, todo n undo vê;
¦*se ;undo, estabelece que a PM é um
-tSJema de papéis, onde cada um tem
"TJla função e todos «'¦o importantes; o
"Tfteiro, lembra ainu.
o produto da
"É é o homem htm que informado, bem
üfitruído e com noções profissionais de
•JíjJícia; e o
quarto, destaca algo muito
^portante: a PM é um serviço público e
'jtn que servir a população em qualquer
ujrçunstãncia". /
í — Outra cosia: ninguém pode sair
Jmuí sem conhecer a fundo que procedi-
Üffilto adotar nas 35 ocorrências mais
çâfriuns no dia a dia da cidade e sem
ifgr preencher o Brat (Boletim de Re-
:;í$tto de Acidente de Trânsito), o TRO
i Talão de Registro de Ocorrência) e o TI
(•tf lão de Infração). A instrução é grande
Mfibém no sentido de informar o soldado
.Ôjjno depor em juízo, como encaminhar
iria ocorrência às Delegacias Policiais e
'jómo abordar pessoas na rua. Ninguém
,)jg9e ser violento ou grosseiro. Deve
apenas usar a lei — diz o chefe do Cfap.
As exigências e o rigor do Cfap levam
alguns a desistir da carreira. "E a preocu-
páção com a pureza da água que estamos
içnecendo a cidade vai até o final do
JÍSo" — afirma Jorge de Paula lembran-
lípa comparação com o Guandu. "Cada
uni dos nossos 100 instrutores assina um
"ermo se responsabilizando
por seis alu-
nos dizendo se cada um deles tem ou não
'em condições de ser PM. Às vezes,
pode
jér.passado uma impureza pela malha do
Casp e a gente segura ela aqui".
volta
X*:v.vM>xv •- :• .• ' > •' :• .. ¦: ' • •'
Mentes menos impregnadas de ideologia correm por M. Hermes em busca de corpos sãos
Cicatriz
A mãe e o irmão são personagens-
vítimas do livro Brasil: Nunca Mais
(compêndio sobre as torturas pratica-
das pelo governo militar contra presos
polficos); o ex-marido foi preso políti-
co; e ela, professora de Criminologia
da PUC e de Lógica Jurídica na Cândi-
do Mendes, declara-se de esquerda.
Wanda Lemos Capeller, que daqui a
dois meses viaja para a França para
fazer doutorado na Sorbonne, é uma
das professoras mais respeitadas pelos
alunos da EsFO, Escola de Formação
de Oficiais da PM, em Marechal
Hermes.
Duas décadas de ditadura num país
de Terceiro Mundo — diz ela — mar-
cam indelevelmente a imagem de todos
os aparelhos repressores do Estado. A
PM, por ter sido a polícia de rua nesse
período, paga hoje o ônus de uma
repressão seletiva e direta sobre alguns
segmentos da população. Grande parte
da população nos anos 70 não sabia
que existia a Polícia do Exército, mas
sim a PM. Alguém precisa ter a cora-
gem de dizer que o papel do Exército
foi ocultado.
Wanda Capeller acha que, nesse
quadro, seu trabalho na PM tenta
estabelecer uma ponte de resgate de
entendimento dos papéis de cada um.
E para quem, como ela, é especialista
em criminologia, "estudar a função da
polícia e o universo que compõe o
quadro do estado e sociedade civil é
algo pelo menos interessante."
I mB!! J1#^
jjSFjg
PfMBBB*^L
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Wanda Capeller, filha de torturai
Corporação
A Polícia Militar está tentando se
livrar do meganha — diz a psicóloga
Elaine Teresa Leite Pereira, filha e sobri-
nha de dois coronéis PM com mais de 30
anos de serviço. Ela é uma das três
coordenadoras da equipe de estagiárias
de psicologia que, desde 81, traçam o
perfil profissiográfico de todos os que
desejam ingressar na Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro.
Em vez de definir o meganha, ela
prefere dar as linhas básicas do perfil
profissiográfico (correlação dos traços de
personalidade de uma pessoa com as
características gerais e particulares de
uma profissão) do candidato que a PM
considera apropriado à nova orientação
da corporação: ter capacidade de ler e
interpretar; de perceber o mundo à sua
volta e interpretar o que está vendo;
discernimento e equilíbrio, ln grau com-
pleto.
E, entre outras coisas ainda, ser
agressivo. Sim, porque não nos interessa
apenas o policial que protege, mas tam-
bém o que não deixa o ladrão fugir,
acrescenta Elaine.
São rigorosos os processos de se-
leção de candidatos à PM. "Antes de
tudo, o interessado precisa ter altura
mínima de l,65m. medida adotada em 72
e 73. Se não bater com a cabeça na vareta
indicando a altura mínima, ele nem
preenche a ficha de inscrição. Não esta-
mos exigindo nada demais. A altura mé-
dia do brasileiro é l,66m e qualquer
policial militar abaixo da nredida que
\
Cidade
a ter
prioridade
Fotos de Almir Veiga
- •' - :•
da Repressão não
— Entrei para a EsFO este ano,
convidada por um oficial da PM que
participou de um debate sobre crimi-
nalidade comigo; E, vale dizer, nunca
recebi nenhuma orientação aqui den-
tro. Sou livre para ensinar e recomen-
dar livros, a maioria de autores de
esquerda e de vanguarda — afirma
Capeller.
Para o diretor da EsFO, coronel
Édson Ribeiro dos Santos, a presença
de Wanda Capeller na escola é impor-
tante "para que os alunos tenham os
olhos ampliados, tenham um leque de
visão que vá da esquerda à direita. Eles
precisam estar bem sintonizados com a
sociedade na qual vão trabalhar. Aliás,
a polícia, em síntese, é um órgão
desligado dessa questão de esquerda
ou direita. Ela tem que servir à socie-
dade, profissionalmente".
A EsFO é a porta para os aspiran-
tes a oficiais da PM. Há três anos
integra o vestibular do Cesgranrio,
sempre com grande procura (2 mil 394
candidatos para 35 vagas em 84; 1 mil
404 para 50, em 85; e 2 mil 133 para 50
em 86). Hoje tem 184 alunos, dos
quais 37 no último dos três anos do
curso, equivalente à universidade. —
Houve uma profunda modificação na
formação dos oficiais da PM — diz o
coronel Édson Ribeiro dos Santos.
Hoje, damos a todos uma visão do
meio onde vão atuar e as formas de
intervenção nesse meio. O curso leva
ao conhecimento do ser humano e
prega a aplicação da lei.
^ damente e ela garante: "Em casa,
#| -v| mi iitnn
jllL JwS.
aBBBBIlab. •:
se livrar do
quer
estamos exigindo terá dificuldades para
se impor durante o serviço — explica o
coronel Pedro Alexandre Gáudio.
Vencido o teste da altura (há também
um peso mínimo de 55 quilos), o candida-
to passa por exames médicos, antropo-
métricos, prova de escolaridade (geral-
mente no Maracanã) e, se passar, faz a
bateria de testes de personalidade e pes-
quisas sociais, enfrentando malhas cada
vez mais finas.
Na elaboração dos testes de persona-
lidade, há cinco anos, trabalhou uma
equipe que teve a participação do próprio
coronel Nazareth Cerqueira, atual co-
mandante da PM e doutor em Psicologia.
"E todas as
provas mudam, a cada ano,
para evitar que os reprovados hoje sejam
beneficiados amanhã", diz o coronel
Gáudio.
A prova mais forte, no entanto, co-
meça com a entrevista pessoal e acaba no
exame social. Neste, o candidato preen-
che um questionário de 90 itens sobre sua
vida particular e familiar — todos são
checados por uma equipe que inclui até
integrantes da P2 (polícia secreta da PM).
Cada afirmação do candidato é confron-
tada com a realidade.
— Se o interessado escreveu lá que
não gosta de tóxico e, nas pesquisas,
nossos homens descobrirem que ele tem
amigos ou relações com pessoas ligadas
às drogas, sua eliminação é certa. Exerce-
mos nossas funções com o máximo rigor.
O candidato é avaliado pelas respostas
na
m de agosto), 61 órgãos, 246 aquartelamen-
se
apaga
O último estágio de formação do
policial militar é a ESPM (Escola Su-
perior de Polícia Militar), em Niterói,
onde são ministrados dois cursos de um
ano cada — com nível de mestrado e
de doutorado, que é o Curso Superior
de Polícia. Em 83, 84 e 85, grande
parte dos oficiais da ESPM percorreu
10 países da Europa, conhecendo siste-
mas de polícia e absorvendo novidades
aos poucos vão sendo incorpora-
as pela PM do Rio.
3ue
A lista de matérias estudadas pelos
aspirantes da EsFO inclui português,
inglês (17 alunos falam inglês fluente-
mente), medicina legal, direito, socio-
logia, psicologia, problemas brasilei-
ros, estatística, comunicação social,
instrução policial, defesa civil, infor-
mática e até cursos práticos de guerri-
lha. A carga horária total, dos três
anos, chega a 4 mil 165 horas.
— Acho que a imagem da Polícia
Militar no Brasil não vai se reverter a
curto prazo — diz o coronel Édson. A
professora Wanda Capeller acrescenta:
"Os apelos à violência são muito for-
tes. O rádio e a televisão pregam que o
bandido deve morrer e o soldado da
PM, que foi educado para aplicar a lei,
acaba contaminado, como qualquer
integrante da sociedade. Nós todos
temos que caminhar juntos. À medida
em que mudarmos a nossa sociedade
como um todo, estaremos aperfeiçoan-
do todos os nossos instrumentos de
segurança e bem-estar".
da'lei
"meganha99
que dá ou deixa de dar — afirma o
coronel Gáudio.
Comparado com os métodos adota-
dos por grandes estatais e empresas parti-
culares, o sistema de seleção da PM é
bom, segundo a psicóloga Elaine Pereira
Leite:
Nas grandes empresas, a demis-
são de até 5% de um grupo de candidatos
selecionados e contratados é considerada
normal, até dois anos depois da admis-
são. Com esse índice, qualquer processo
de seleção áconsiderado ótimo. Pois o da
PM está abaixo de 1%. Ou seja, dos
candidatos que o Casp seleciona e que
entram na PM, apenas 0,78% são excluí-
dos até dois anos depois da admissão.
Infelizmente, essas exclusões ocorrem
sempre em função de atos violentos e
repercutem de forma profundamente ne-
gativa.
O coronel Pedro Alexandra Gáudio
mostra as estatísticas do Casp para reafir-
mar o rigor da seleção de candidatos. De
1981 até agora, dos 183 mil 946 inscritos
em 18 concursos (não estão incluídos os
18 mil inscritos deste mês), apenas 12 mil '
866 foram incorporados à PM, cujo efeti-
vo determinado por lei não está preenchi-
do. Há 34 mil 727 homens para 36 mil 276
vagas.
Temos que fazer concursos de
ingresso regularmente para termos ho-
mens, vamos dizer, em estoque, prontos
para incorporação. Até porque, a cada
mês, a PM perde uma média de 90
integrantes por morte, exclusão ou apo-
sentadoria — conclui o coronel Gáudio.
formação
Rondas dariam
Mensalmente, as 2 mil 200 viaturas
da Polícia Militar do Estado do Rio
rodam perto de 3 milhões de quilômetros
em nome do policiamento ostensivo nos
65 muncípios do Estado. A distância
correspondente a mais de três viagens de
ida e volta à Lua (a 400 mil Km da Terra,
em média) as quais consomem quase 1
milhão e 100 mil litros de combustível por
mês. Os números estão na mesa de traba-
lho do chefe de suprimentos da Diretoria
de Apoio Logístico da PM, tenente-
coronel Lino Pereira Dias.
Ele é o homem das estatísticas admi-
nistrativas da Polícia Militar: "Somos 34
mil 727 homens (pela folha de pagamento
tos e temos, além das 2 mil 200 viaturas
(80% delas adquiridas de 1980 para cá),
429 cavalos e 96 cães". Com despesas
materiais, a PM gastará Cz$ 122 milhões
945 mil em 1986: Cz$ 83 milhões em
consumo, Cz$ 31 milhões em serviços
gerais, 3 milhões em material permanen-
te e Cz$ 4 milhões em obras.
A verba para serviços gerais pagará
as contas de luz, água, gás e telefone,
~ ~
' • ']* -
•••
„ |
. /-
Sargento Deise comanda seu marido, cabo Ferreira
—Mulher
não muda
Policial atento e disciplinado, o
cabo Moreira, 28, há três anos na PM,
age como subalterno ao prestar conti-
nência à sargenta Deise Candreva, 26,
quando a encontra nos corredores do
2° BPM, em Botafogo. Fora do quar-
tel, contudo, eles se beijam apaixona-
quem manda é ele". Casados há qua-
se um ano, compõem um dos mais
modernos e atípicos casais de PM, em
que a mulher é hierarquicamente su-
perior ao homem.
A hierarquia, para nós, é uma
questão profissional. O amor está aci-
ma de tudo — resume o cabo Jair
Moreira Ferreira, que trabalha no
policiamento ostensivo de praia, em
São Conrado, enquanto a mulher —
grávida de oito meses — realiza, no
momento, serviços internos na Com-
panhia Feminina da Polícia Militar,
sediada no quartel do 2° BPM. Eles
são tão entrosados que, mesmo de
férias, prenderam em flagrante um
rapaz que roubara o relógio de uma
mulher, em São Cristóvão.
Namoro proibido
Jair e Deise (ou cabo Moreira e 3o
Sargento Candreva) não é o único
casal apaixonado na PM. Há pelo
menos uma dezena deles. Homens
que conheceram suas mulheres no
quartel, no policiamento de rua e até
durante provas para corporação. Em-
bora o regulamento disciplinar seja
rigoroso (é proibido namorar ou se-
quer beijar, no quartel), há oportuni-
dade de alguma paquera, que, às
vezes, termina em matrimônio. Foi
assim com o soldado Monçores (Car-
los Alberto), 25, que está casado há
três anos com a soldada Carollo (Ma-
risa de Castro), 23, grávida há sete
meses.
E a melhor coisa a gente se
casar com uma policial. Ela com-
preende e meu trabalho, os horários e
não tem ciúme de maneira alguma
conta monçores, que conheceu Mari-
sa quando servia no 2o BPM. Hoje,
lotado no 18° BPM, de Jacarepaguá,
Monçores não deixa de pegar a mu-
Iher em Botafogo, na saída do serviço
dela. Como em outros casais de PM,
Moçores não se opõe se o filho ou
filha optar pela profissão dos pais.
Se o nosso filho quiser ser
policial militar, tudo bem. Mas terá
que ser muito superior aos pais —
exige o cabo Moreira, que poderia ter
sido promovido a sargento, como a
mulher, mas não conseguiu os pontos
suficientes na prova do ano passado.
Deise Candreva, normalista, per-
tence à primeira turma de sargentos
da Companhia Feminina, depois de
passar em terceiro lugar numa prova
em que participaram 2 mil 700 candi-
datas, disputando 17 vagas. Deise
pretende seguir carreira e logo pode
chegar a oficial, já que o quadro
feminino está em ampliação.
História de amor
Ex-técnico de qualidade de pro-
dução da cervejaria Antártica (foi
JORNAL DO BRASIL
do PM
para ir à Lua
serviços de limpeza, contratos e convé-.
nios de seguro e a manutenção dos quar-
téis. Mas o dinheiro gasto na rubrica',
material é pequeno, quando comparado;4;
ao que a PM gasta com pessoal. Para-
pagar quase 47 mil 500 pessoas (popula-' •
ção superior a de 60% dos quase 6 miljg
municípios do país) — 34 mil 727 hã$
ativa, 10 mil 753 inativos e perto de 2 mil
funcionários civis—-a PM gastará, em 86',^
algo em torno de Cz$ 1 bilhão e 5Ó0~
milhões. Ou seja: somadas as rubrica^"
material e pessoal, a PM vai custar este.,
"£
ano, ao Estado, perto de Cz$ 1 bilhão
700 milhões, total que deverá ultrapassar^,
a barreira dos Cz$ 3 bilhões em 87.
A verba destinada à alimentação che- .
ga a Cz$ 1 milhão e 650 milhões em 86 fgg
paga o rancho servido em 40 das 246».
unidades de aquartelamento. Com o Furt"'
do de Saúde serão gastos quase Cz$ 44-
milhões, metade saída da folha de paga-™
mento (3% do soldo de cada um)™?
metade dos cofres do Estado. A PM tenP
dois hospitais gerais (350 leitos no Rio e
100 leitos em Niterói), duas policlínicas^
uma unidade básica de saúde (em Olaria)
e 17 unidades primárias de saúde.
" "
j||, |
u
.: :-.sv'^^^B.. *r>
hierarquia-
demitido por redução de pessoal no
auge da recessão econômica de 1981),
Jair Moreira Ferreira passou sete me-
ses desempregado até participar de
concurso para a PM. Depois de se
adaptar ao trabalho — onde ganhou
respeito e amigos —, o cabo Moreira
finalmente conheceu a sargento Can-
dreva numa seresta promovida pela
Associação dos subtenentes e sargen-
tos da PM (Aspom), na Abolição. À
paisana, obviamente nenhum dos dois
suspeitou, no primeiro momento, que
faziam parte da mesma corporação
militar. Um ano depois estavam ca-
sados.
Eu fui convidado a ir à seresta
sargento Silva, que acabou sendo
pelo
nosso padrinho — conta o PM Jair
Moreira, lembrando que a primeira
noite de contato com Deise foi de
"muita dança e conversa". Dormiram
na casa do sargento, agora vizinho do
casal em Jacarepaguá, e no dia se-
guinte foram à praia da Barra, que,
ainda hoje, costumam freqüentar.
"Na
praia deu para eu fazer uma
avaliação do material; aí, não tive
dúvidas", diz Jair, brincando.
Hoje, ele trabalha na praia, só
vendo as meninas de tanga — comen-
ta Deise — também em tom de brin- "SI
cadeira, mas se confessa bastante ciu-
menta.
Jair replica, dizendo que sempre a
convida para "ir à paisana, assistir ao
trabalho na praia". E a mulher obser-
va que, qualquer dia.desses, vai até lá
fazer "uma supervisão". Casal apai-
xonado, Jair e Deise moram num
modesto, mas bem arrumado, quarto V
e sala num conjunto em Jacarepaguá,
costumam ir no cinema (Jair está
ansioso para ver Cobra, do Stallone),
à casa de parentes — em um Passat —
e a excursões promovidas pela Polícia
Militar. Só um lazer os separa: a
peladinha dos sábados, disputada por
Jair.
Com salário de cerca de Cz$ 3 mil
cada um (Jair tem alguns adicionais),
o casal tem a vantagem de receber em
datas diferentes. Quando o dinheiro
de um chega ao fim, o outro recebe,
em seguida. Casados em regime de
comunhão de bens, Jair e Deise estão
satisfeitos com a profissão e o empre-
go. Para ela, uma opção baseada
também na experiência de ter irmãos
PM e detetive, além da estabilidade.
Jair, contudo, admite que se "a situa-
ção continuar como está", preferia
trabalhar como civil. Mas, como num
típico casal de classe média, também
tem suas esperanças:
Nossa Constituinte é falha,
nem mesmo permite que soldado vo-
te, mas espero que a Constituinte
modifique essa situação.
Enquanto isso, o cabo Moreira —
às vezes de short e camiseta — num *™
bugre da PM, persegue e prende la-
drões como o perigoso Pintado, na
praia próxima à Favela da Rocinha.
Com a mulher, Moreira já prendeu
um ladrão de relógio. A sargento
Candreva se encarregou de colocar as
algemas.
 domingo, 24/8/86 ? 1° caderno
Io ? 15"
í©H,NAL
JORNAL DO BRASIL
BEASIL domingo, jg1

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Fel.t.ono Sodre 226 ¦ (CINTRO) - Ruo Yolonda Sod Abutoid 80 (ALCÂNTARA) . SÃO JOÃO DO MISITI • Ruo Nossa Senhora dos Grotas 238 Ruo do Moir.i 337 IRIS RIOS • Ruo Prt-lono Woller
Frankhn, 165 VALENÇA • Rua dos Mineiros 147 VOLTA REDONDA - Av Paulo Front.m 968 (ATERRADO) • Av Amoral Pei«o»o 431
 Cidade JORNAL DO BRASIL
16 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86

01
Moscou dá show de técnica no Maracanãzinho
v
Circo de Foto de Ari Gomes
vantagens de todas as outras carreiras". atletas de força, Averino, com seus 43 : ^rag|
Mariléa Miranda A empresa estatal Goscirk é uma espécie anos de picadeiro e com várias medalhas
de holding que lidera mais de 80 circos do governo russo, explica que a técnica
-Pombas sambando e fazendo evolu- trabalhando na Rússia,
"oride vão em- da magia é um "dom que nasce com a
ss no ar, cavalos caucasianos dançando- presários de todos os países escolher os pessoa". E quando alguém lhe pergunta
."-som de música russa, cartolas se números que quiserem para formar seus como consegue iludir tantos "Experiên-espectado-
Ütjsformando em gatos, galgos e São próprios espetáculos que se apresentara res, diz que é muito simples: ^l wni^H
piardos e até ratos amestrados fazem pelo mundo inteiro", sempre em está- cia e hipnose". E se esquivando de res-
jte da magia, encantamento e, acima dios. ponder, prefere dizer que é professor de
Jludo, da técnica dos 72 artistas do Este Circo de Moscou dos empresa- magia branca (aquela que faz diante dos
Eco de Moscou, um espetáculo que rios Enrique Kaniucki, de seu filho Mar- olhos dos espectadores) e preta (a que é
*ará no maracanãzinho até o dia 31. Até ceio e de Atílio está correndo a América feita no escuro). "Mas uma coisa é funda-
surpre- — começou pela Argentina e irá mental: "A rapidez", lembra Averino.
JTr- números mais tradicionaisa háexpectati- Latina
até o Panamá — nada impedindo que
suspenses
^ c mais exigentes que superam "esteja, neste Mas se os empresários do Circo de
Jos espectadores. outro Circo de Moscou Moscou podem escolher a dedo os núme-
-A atração fica por conta do momento, se apresentando do outro lado ros que apresentarão em seu espetáculo
¦jUBjpgico grande Yuri Averino — com 43 anos de do globo terrestre", explicou Atílio. No — "o nosso próprio circo", como gosta
ÇrçÉadeiro e condecorado como artista próximo ano, a Cine-Espetáculos SA tra- de lembrar Atílio —, há também a neces-
da URSS, professor de magia rá novamente o Circo de Moscou ao sidade de terem contato com firmas pa-
gWÉeiito
'itólca Brasil, "mas com outros números, pois
e negra — que cora sua técnica e trocinadoras.
HjTdez consegue iludir o mais astuto nosso lema constante é ser sempre dife- Mas se vale a pena para o patrocina-
KHle-Iince. Apesar de desfalcado do
"nero rente".
é dor, vale muito mais para o espectador,
—
de trapézio Nikolai Nikloski e Essa variedade de números garanti-
"mulher da pela existência das várias escolas cir- que logo no primeiro número — de
Bertalina Kasakova deserta- acrobacia aérea — sente o suspense de
Ipara os Estados Unidos no início do censes espalhadas por todas as nações
ver Petrova cair 10 metros livres, sendo
; quando o circo se apresentava na que integram a URSS, e criadas também segura, do chão, pelo parceiro
na Alemanha Oriental e em Cuba, como pertinho
Argentina — a falta não chega a ser da Cine- Mialovsky, que a apara com uma corda
sentida pelos espectadores, que saem afirmou o vice-presidente
Espetáculos SA. "E essa constância
per- presa em seus dentes. Impressionada fica
."admirados e maravilhados" do estádio. a platéia como o contorcionismo da linda
mite ao empresário trazer e levar sempre
Aprendizado um circo diferente, com artistas que, Abajdian, número que difere totalmente
zO espetáculo começa rigorosamente além da técnica circense, seguem carrei- de outros da mesma técnica.
ras vão desde Engenharia a Filosofia Os cães São Bernardo, poodle, e mágico Averino
^horário, (20h de quarta-feira a sexta- que Nem mesmo o mais atento observador consegue perceber os truques do
i, e às 15h e 18h30min nos próximos e História". galgos amestrados por Sacharova são
ãdo e domingo) com apresentação de Segundo a palhaça Ekaterina Mojae- também um espetáculo. Mas na primeira
bs os artistas.'Mas não é à toa que va, a Kati, 90% dos artistas que estão se parte, o show visual fica por conta da e milho cozido
conseguiram fazer do apresentando no Rio cursaram a Escola loura Shamsheeva, a amestradora de Soviéticos adoram prata
profissionais sambam, fazem acrobacias e vertebral devido às perigosas acrobacias
de Moscou o melhor do mundo, do Circo Soviético. Ela e seu marido, o pombas que tro da cidae, mesmo sem falar uma pala-
ante anos, eles cursam a Escola do palhaço Anatoli Latichev, passaram ape- evoluções no ar, além de passarem por Regina Barreiros vra de outra língua que não seja o russo. que realizam sobre os cavalos em móvi-
> Soviético — a empresa estatal Gos- nas pelo curso de amador, mas estão há arcos, com uma técnica de fazer inveja a Na semana passada, por exemplo, mento. Por causa disso, todos estão usan-
t — com milhares de integrantes que, 13 anos se apresentando nos picadeiros qualquer artista. Os 10 cossacos que As artistas soviéticas do Circo de três cavaleiros que integram' o número do uma pulseira de aço "O adquirida numa
de cursarem esta academia tida do Circo de Moscou, onde se conheceram montam os cavalos caucasianos também Moscou estão encantadas com as bijute- acrobático de equitação do artista Irbek farmácia na Argentina: farmacêutico
i de nível superior, aprendem outras e se casaram também há 13 anos. Uma arrancam muitos aplausos, como os equi- rias de prata, que já deixaram de ser Kantemiror e sua mulher Nedda foram às garantiu que usando dois anos acabarrj os
ssões. exceção é o mágico Yuri Averino, que diz libristas com número bem diferente dos coqueluche na cidade, os homens adora- compras. Todos queriam comprar souve- problemas de coluna, pois a pulsoira
«Como garantiu o argentino Atílio com orgulho não ter cursado qualquer tradicionais. E os palhaços Kati e Anatoli ram comer milho cozido numa barraca da nirs representando cavalos, esculturas em funciona como um captador energétiço"
aycochea — empresário de circo há escola. "Só a escola de família". — que intercalam todos os números — Praça 15 e todos curtiram uma excursão a cobre ou madeira. Entraram sozi- — explicou, crédulo, Mildzrrof na se*ta-
pedra,
20 anos e vice-presidente da Cine- Como todos os outros artistas, só fala fazem de tudo um pouco: além de arran- Niterói na terça-feira passada. Foram nhos nas lojas, explicaram por mfmica o feira, tomando sol de sunga, esticado
Espetáculos"o SA, que trouxe o show ao russo e através do intérprete Amaury car risadas da platéia, se exibem como pela Ponte e voltaram de barca, mistura- que desejavam e voltaram satisfeitos — numa cadeira à beira da piscina do Hotel
Brasil — governo russo se preocupa Paes conta que pertence à quarta geração equilibristas, contorcionistas e malabaris- dos aos suados usuários da Conerj, em como disse um dos ginetes, Slava Tande- Glória. É claro que com a ajuda de Um
com a formação desses artistas, mas tam- de artistas de circo. Descendente de pa- tas, apresentando também cachorro, gato longo passeio que se estendeu até o lof. Estes colecionam, lembranças dos intérprete.
bém tem como norma lhes oferecer as lhaços, ginastas, domadores, acrobatas e e rato amestrados. Metrô da Cinelândia e que ainda termi- países onde se apresentam com o circo, Visitas
Foto de Ari Foto de André Cftmara nou em chope no Amarelinho. sempre com a forma de cavalos: Visitar centros comerciais, lojas e
Assim, fazendo compras, passeando — Em primeiro lugar para mim es- butiques de Copacabana foi uma progra-
pela cidade, programando visitas em gru- tão os cavalos, depois vem o resto — mação que atraiu mais mulheres do tjue
pos, tomando sol à beira da piscina ou na conforme justificou Tandelof o interesse homens na segunda-feira passada. Segui-
praia do Flamengo, os 72 artistas do por um único tipo de.souvenir como ram em um ônibus de excursão, o mesmo
Circo de Moscou estão aproveitando os lembrança da cidade, enquanto Kazbek que os leva diariamente ao Maracanazi-
j
yip seus dois únicos dias de folga na cidade— Mildzrrof, 21, do mesmo grupo de artis- nho no fim da tarde,
a segunda e terça-feiras, quando não há tas, acrescentava: "Os cavalos são a nos- O argentino Marcelo, filho do qm-
espetáculo no Maracanãzinho. Para esta sa vida, o nosso pão". presário Enrique Kanhunki, contratado
semana, já têm programa: vão assistir ao Na União Soviética, eles ganham por pelo circo para esta temporada sul-
show da casa noturna Plataforma I, de- mês para as apresentações sob a liderança americana, avisou que tomassem cuidado
pois de jantar na churrascaria. E acerta- de Kantemiror cerca de 350 a 400 rublos com as bolsas, quando andassem nas
ram uma subida a Petrópolis para conhe- por mês — cada 2 rublos valem 3 dólares ruas. Mas a mulher dele, também argen-
cer a cidade, com direito à recepção do —, o que dá um salário mensal aproxima- tina, Sílvia Kanhunki, foi a única vítirha.
prefeito. do de Cz$ 8 mil, "o suficiente para viver Sua bolsa foi aberta a canivete por uma
Português não amedronta lá". Passam de três a cinco meses viajan- mulher na Avenida Copacabana, e ela
do pelo mundo com o circo, mas, quando segurou a mão da ladra a tempo de evitar
As excursões são concorridas. Vão voltam a Moscou, têm direito a um o furto. Mas o episódio não assustou! as
acompanhados de intérprete, o que facili- equivalente ao artistas do circo, que tranqüilamente
ta a comunicação. Mas a dificuldade de período que permanece-
ram fora, em repouso remunerado junto prosseguiram o passeio: compraram cjia-
t- WM : =v compreensão do português não amedron- às famílias. péus, óculos de sol, maios, anéis e pulsei-
ta a maioria deles: saem em grupos do O trabalho, é duro, e a maio- ras de prata nas lojas de Copacabana,
Hotel Glória para fazer compras no cen- porém,
seus cães como se nada tivesse acontecido.
Palhaços Latichev e Kati, juntos há 13 anos Sakharova exibe maravilhas com ria deles sofre dores fortes na coluna

-Boato em Miguel Pereira

agita circo
'
Foto de Vidal da Trindade
Paulo Oliveira
Dt
DISNEY & EPC0T Desde que o circo Oriente armou
1 o picadeiro em Miguel Pereira, há
duas semanas, o respeitável público da
cidade participa do espetáculo que
VjAMAWUS não tem hora para acabar. Com o
boato de que o proprietário e doma-
dor José da Silva compra cães e gatos
vivos para alimentar os leões Togo e
Bugui, crianças e adolescentes apare-
cem à frente das jaulas a todo instan-
te, oferecendo animais domésticos co-
mo "ração de primeira".
As reclamações de velhas senho-
ras, que se queixavam diretamente ao
dono do circo, chegaram aos ouvidos
do prefeito José Antônio da Silva, 70,
sem partido, através de dois telefone-
mas anônimos. Preocupado, José An-
tônio acionou as polícias militar e
WKcSr civil, que apuram o caso.
. "O vira-lata sumiu"
// ]HErar HH O boato se intensificou quando o
/7/WHB HMB ¦ vira-lata da família do corretor F. K.
>7/ nNnfl (ele implorou para não ser identifica-
do) desapareceu. Sua irmã N. chegou
a procurar a 97a DP para registrar o
desaparecimento do animal, mas não
foi atendida pelos policiais de plan-
tão, que acharam ridícula a situação.
Falava-se que o proprietário
do circo comprava cães por Cz$ 200.
Então ligamos o sumiço do cachorro
hL / W MANAUSORLANDOMANAuTIt aos comentários do povo — diz F.
(mSNEY-EPCOT) Ele acrescenta que a irmã telefo-
nou à Sociedade Protetora dos Ani-
mais, no Rio, mas o funcionário que
ouviu sua história disse nada poder
fazer "porque Miguel Pereira é muito
longe".
A notícia se espalhou e desenca-
deou o processo: primeiro apareceu
um garoto oferecendo uma galinha; a Muçum, o cão do circo, tranqüilo quanto aos boatos
seguir outras e diversificadas ofertas nemas, o prefeito tentou, sem êxito explicar quais) a esses animais. Tam- ¦;
r — pintos, ratos brancos e pássaros. bém não damos cachorro porque ele
localizar o delegado. Acionou, então, 1
Ontem foi a vez de Cláudio Henrique o sargento Natanael, do destacamen- pode estar hidrófobo e passar raiva
I f399, Duarte, 17, fazer sua proposta. Ele to de policiamento ostensivo, que fi- para nossos animais. (
chegou olhando para os lados, com "tudo \
cou de fazer as primeiras investiga- Mesmo acreditando que '
| TRESVEZES I uma cabca de sapato debaixo do bra- não passa de boato", o delegado José
ções.
ço. Chamou o sócio de José, Pedro Sem notícias da PM, na sexta- Marinho diz que vai continuar investi- '
PORSEMANA Fernandes Filho, e falou baixinho. feira José Antônio voltou a procurar o gando o caso. Se ele resolver ouvir os
<I
¦ Dá uma olhada. Por Cz$ 80 o motoristas de táxi Joel Lima e Luís~j
delegado. Ao encontrá-lo, determi-
leão vai ter boa refeição — disse, nou que providências fossem toma- Sérgio Teixeira, que fazem ponto, dia ,
I mostrando por uma abertura na tam- das. O policial mandou chamar o e noite, na Rua Maria José — a cem J
TEM QUE DAR CERT0. 0 COMPliLSORIO JA NA0 PASSAGEM DE IDA E A V0LTA FICA EM ABERT0 I pa uma assustada coelha. Pedro man- proprietário do circo, que chegou mi- metros da delegacia e em frente das i
E MAIS PR0BLEMA NO PRAZ0 DE 30 DIAS. MAIS UMA VEZ ¦ dou que ele procurasse o mágico:
"Quem sabe ele não nutos após. jaulas — vai saber que os animais só
GENTE C0NSEGUIU DAR 0 JEITINH0 U precisa de um — Isso — disse José ao saber por comem pedaços de galinha. ,
AGORA A STELLA BARR0S LEVA VOCE bicho para tirar da cartola"? — Na porta do circo, José e Pedro, ;
DISNEYW0RLD 3 VEZES P0R SEMANA VIA BRASILEIRO.. ¦ que fora convocado só pode ser
A reação entre adultos, principal- coisa da família Robattini, dona do lembram que são sócios há um mês. O .
MANAUS E VOCE PAGA OS 25% DE IMP0ST0 E AINDA VOCE P0DE C0NTAR COM 0 PADRA0 ¦ mente velhos e mulheres, foi de pro- negócio pertence à família de Pedro •
S0BRE A PARTE AEREA S0MENTE NO TRECH0 DE ATENDIMENT0 DA STELLA BARR0S. ¦ Circo Montreal. Esses ciganos que- "há várias
testos individuais junto a José ou rem nos prejudicar porque não admi- gerações". Atualmente fi- .1
MANAUS - ORLANDO - MANAUS. AGENCIA BRASILEIRA QUE TEM 30 AN0S DE I Pedro. A veemência das reclamações lhos e mulheres dos dois fazem os
GANHE COM A GENTE. MARQUE SUA EXPERIENCE EM DISNEY. ¦ tem que outras pessoas que não sejam
aumenta quando as pessoas avistam o do seu povo controlem circos. papéis de trapezistas, mágicos, mala- .
cão policial Nando, que pertence a A seguir o domador contou que baristas, palhaços e domadores. DivF1
j— VENHA FAZER 0 SEU PLAN0 DE PAGAMENT0. I José da Silva, acorrentado entre os alimenta os leões, em dias alternados, dem o espetáculo com os leões, um
traillers. com pescoço e cabeça de galinha. mico, uma chipanzé, alguns pombos e }
Hoje uma mulher parou na uma cobra.
Afirma que gasta com isso Cz$ 510
jfm m entrada principal e, apontando para
"olha a comida mensais, pagos ao Abatedouro Banal, A movimentação no circo Oriente ;
STELLA BARROS TURISMO I meu cachorro, gritou: a essa altura é intensa. Indiferente ao .
A AGENCIA BRASILEIRA ONDE SEU CRUZADO VALE DOLAR ¦ em Nova Iguaçu. Ele não tem como
do leão". Deu vontade de mandar ela comprovar a despesa porque o ali- boato, o outro cão de estimação dos
EMBRATUR 00642-0041-7 H para... José não completou a frase. mento é vendido, segundo ele, sem artistas, o vira-lata Muçum dorme ,¦
Polícia no picadeiro nota fiscal. próximo ao cartaz que anuncia as
<; ;. RIO 0E JANEIRO: AV ALMIRANTE
SAO BARROSO. 22 ¦ 4" ANDAR ¦ CEP 20031 ¦ F0NE 220-5015 I Na quinta-feira, os boatos come- Filé de gato pode matar o atrações. A distância, é observado (
¦
PAU10: AL GABRIEL M0NTEIR0 DA SUVA. 1556 • CEP 0)442 • F0NE 280-0222 ¦ leão. O pêlo e os ossos do gato pelo leão africano Togo. Ninguém
çaram a ganhar contornos de ocorrên- doenças soube sabe são suas intenções. .
cia policial. Após receber dois telefo- provocam graves (não quais

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 domingo, 24/8/86 ? Io caderno ? —17
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Nós, da Garson, sempre nos destacamos através

do revolucionário e ousado na
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' ~fíi estofados, som e microcomputadores.

Os nossos clientes, ficaram nossos amigos. E o

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número de amigos vem crescendo dia a dia, uma
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¦ inconteste, do fortalecimento da pelo
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¦ trabalho.
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f-í' involuntariamente, até, magoar um amigo.

podemos,

¦KjfV Nossas desculpas.

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Somos, incansáveis, defendendo e

porém,
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zelando reputação da dos serviços <*¦4
pela qualidade
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ao lonqo de sessenta ¦Í1KÍ
aue vimos quase
prestando,
anos de atividades comerciais.

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Nas seguintes, evidenciamos, a
pãginas
aplicação de capacidade e esforço especializado
33
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no objetivo de sempre servir melhor, aos
primordial
nossos amigos clientes.

São selecionados,em oferta,pesquisados

produtos
a do desejo e da necessidade do consumidor
partir
com o MELHOR PREÇO E ENTREGA INSTANTANEA.

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 ? domingo, 24/8/86
24/8/86 Cidade
Clflc&flC JORNAL DO BRASIL
JORNAL
18- ?
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F0,° Foto de Olavo Rufino

Rua das Marrecas é

e do vício
vicio pBPfc'«IM|
passarela —
chamar-se Patrícia, Beth, Carina ou Margareth, restaurante Luciano's os mesmos do árabe Rio
Miriam Lage depende só do dia. É o michê mais alto da zona, Jordão — promovem distribuição das sobras de
CzS 200, e avisa ao freguês que só pode prestar comida do dia. Fazem fila, sacos plásticos e tigelas
serviços ali mesmo, na Marrecas. Escolhe o hotel: nas mãos e saem dali bem alimentados, sonhando
Se há uma rua carioca que merecia ter sido — 35 a — nem só com o replay do dia seguinte. Os irmãos José
igais bem tratada pelo destino é a Rua das Marre- no Catedral CzS diária pensar;
de declive suave ligam a freqüenta o My House, mais sofisticado, cama Mohamed, 33, e Elias Mohamed, 36, são os donos WBm JH
cgs',"aqueles 150 metros que dos restaurantes instalados há cinco anos no Alto
ÈSBfristo da Veigá ao Passeio, bem ali, no Centro. redonda e espelhos no teto, diária de CzS 60. As *
outras
ou.ras são modes.as, cobram CzS
sao mais modestas, Cz$ 150 mas, mas, Marrecas, servindo scrvindo a média media diáriadiaria de 1.200 : .200 refei-refei- fl J
Easceu há
Etâ.~nasceu h/dois bat^da com o nome
séculos, batizada
dois sgLlor nome
As casas são
sao freqüentadas
freqiientadas funcionários
funcionanos da
da BK BH
nalahip de Belas Noites Brotou da prancheta
Relas Noites. Drancheta do do bem conversa, fazem abatimento. A maioria é
e gões.
goes. por
giQáite Moqas vindas do interior interior Petrobras, Vale do Rio Doce, Banco do Brasil,
Petrobrás, Bras.l, V
^^tptn
arquiteto pe vice-rei vicLre? Luís Vasconcebs como
Luk de Vasconcelos c:omo jovem, menos de 20 anos. Moças escritórios
escnt<5nos ^B
que entram na prostituição
prostituigao pela Rua das Marrecas,
Marrecas, Mesbla e de uma infinidade de pequenos
^areia charmosa que
passarela aue terminava no Passeio Públi- Publi- imediagoes. "Só "So servimos almo- almo- W
^^domada^or
oSv-adornada chafa^ com
por um chafariz c^m a assinatura de de uma espécie estagio. Não
especie de estágio. Naosabemsabem que exatamente
exatamente que funcionam nas imediações.
naquela rua moraram velhas companheiras de pro-
pro- <jo.
ço. À noite
Anoite a rua
nia quase não tem
tern movimento , diz
movimento", diz ^B
Mestre Valendm Valentim. José Mohamed.
fissão, como Lili das Jóias, Augusta Martins e
Quern cruza a Rua das Marrecas nos dias de
Quem de Pierrot, todas mortas misteriosamente.
misteriosamente. \ rua "danada"
A "danada" |jj '
l{jjj& não encontra o menor vestígio desses tempos fácil
facil
de glória.
(fo eloria. Sua marca atual é€ exatamente o avesso da da A
^ difícil
dificil vida Do outro lado da Marrecas, atrás atrSs de uma uma i|X 4 ,<f\
esta a Ted's Churrascaria. O y|, __iffntlk_ ' -A mm -
Hpdy;eza do passado: mendigos,
nQjtgeza ladroes de carros,
ladrões carros, Dura a vida das marrequinhas. Entram e saem saem porta de vidro fumê, fume, está
tacheiros e prostitutas — chamadas pelos comer-
tjjcheiros comer- hoteis várias
dos hotéis varias vezes por dia, racham os ganhos ganhos dono ée uma das atrações atragoes da rua: Ted, Ted Bóy Boy Marino,
Marino, ? 'iffCft
xVv ifff°4ir "
ciantes da região
(pintes regiao de marrequinhas ou marrequetes marrequetes com os donos do ponto e, em épocas epocas de repressão
repressao um italiano que parece argentino, famoso por suas suas -x,- -
-wwtonvivem
-ifcConvivem mais ou menos em harmonia nas nas policial, escondem-se dos camburões camburoes na primeira primeira lutas de catch na televisão. Funcionario da Globo,
televisao. Funcionário Globo, '<A -,
cal?adas- De vez em quando o acordo de paz ée
calçadas. aberta. Noite dessas foram parar numa sala de
de ele estava afastado dos ringues há
ha dez anos, trocan-
trocan- „ . , . . . oOh a aula de piano
porta Nilo Batista P pára tudo às 20h de quarta-feira auarta-feiraJ para
r
quebrado com socos e navalhadas mas a polícia policia faz faz aula do curso Hélio Helio Alonso, instalado na parte parte do os golpes por tentativas de fazer humor no no
vistas grossas, deixa que as rixas entre os habitantes habitantes baixa da rua há ha dez anos. Isso foi numa noite de de programa dominical Os Trapalhões. Trapalhoes. Mas não nao resis-
da Boca do Lixo sejam resolvidas entre eles. eles. aperto, no código
ctidigo da Marrecas esses dois
dois tiu aos apelos da TV Record e, ontem, vestido de
de H , / _ __ _ _
grande Gigantes do do nPOrPTrl 1*10
^ Marrecas universos não
nao se misturam. Quando as marrequi-
marrequi- preto, fez sua rentrée
rentrie gloriosa em T3.Z 3.0
ao DlclllO e
v/
C
—- As
AS duas
fluaS Marrecas Ringue, vencendo o adversário adversario Muralha. Hoje o Secretário ^1U faz
1WfJ WV/
nhas conversam muito alto na porta do curso, oo piano
Belas Noites, Barão Ladario, André
Barao de Ladário, Andr6 Re- Re- porteiro da um toque rápido
dá rapido na campainha que que catch ée um bico para Ted Boy Marino. Ele ée um
iwngas e Juan Pablo Duarte foram nomes tentados
tâjraças tentados chama os alunos nos intervalos das aulas. Elas Elas dono de restaurante zeloso, do tipo que abre as as 1 •
"PT
ijHs que nunca pegaram. A rua parece ter nascido
ljjarque nascido entendem o recado. Cinco anos atrás,
atras, antes da
da portas da casa às
as 7h, e ajuda os empregados a lavar
lavar nnrM nHPCll Qarte P (j P VlVf*T*
IJUvOlll a
%*> l/Vy de
W.v viver
? XT
fllEr viver de seu primeiro primeira apelido, das marrecas, marrecas, celebra?ao de paz, alguns
celebração algun? alunos gozaram uma uma calgada, faz todas as compras e ainda circula entre
a calçada,
"O
entre com vUlll
poesia
iffipjrado no tal chafariz
ilBplrado de Mestre Valentim que
que marrequinha que' que* tinha exagerado na maquiagem.
maquiagem. as mesas, servindo os clientes. folclore da rua
rua ^
eXibia, no topo de oito degraus, cinco marrecas de de "Perua, mo;a convocou as as não
nao atrapalha. O pessoal pessoal que vem aqui é€ de bom bom „ .. ct i
qiipia, perua", cutucaram. A moça a tal • - ¦> -
)3onze. O0 chafariz sumiu, duas marrecas foram
tSõnze. foram amigas para um cerco àh porta do Hélio Helio Alonso.
Alonso. nivel e acaba se divertindo com o movimento lá
nível la Delia
a&igadas pelo Arquivo Publico,
ãffógadas Público, uma está
estS na Bahia
Bahia Naquela noite os alunos só sairam de láM escoltados
s6 saíram escoltados fora. Ninguém
Ningudm se mete com ninguém ninguSm e tudo dá
da 611116 d© CailipOS
iaiduas outras desapareceram. Mas o nome ficou,
j&feduas ficou, nela polícia. certo", garante ele. ele. Toda quartHeira, àsas 20h, o secretário
Toda quarta-feira, secretano de de enne ^ pEUla
pela policia. Polícia civil, Nilo Batista, 42, deixa de lado lado VlIltG
Ojlçializado no governo de Carlos Lacerda. Os
fl$eTalizado Os
Oq policiamento afrouxou nos últimos ultimos tempos,
tempos, ÀA noite, um dos poucos restaurantes abertos abertos Polfcia pOeUl£U5
(jfeíiQs de restaurantes que se instalaram na parte de
iJjjnos de Mas
Mas na Marrecas é
6 a Adega Real do Passeio, especializa-
especializa- reuniões e problemas sobre segurança,
reunioes seguranga, armas,
fefrw» as marrequinhas
marreaulnhas trabalham sem sobressaltos. ou fórmulas
ttnnulas de combate ao crime
enme e vai
va. 1,
am da rua costumam brincár, brincar, plagiando um mo- mo- da em frutos do mar. Armando Ferreira, dono da da Pe™as perícias
tteo da Zona Sul:" A Marrecas está
esta dmd.da.
dividida, Geni
GeniT^S ^tima dois
e Fátima, S mendigos
menmgos gays que q e andavam
andavam
de com música
m(isica ao
aQ direto
direto para suas aulas de piano e harmonia,
harmonia. -
$ano ^m rua de baby-doll Job e, à noite, dormiam na casa,
cas anima
anjma as
^ noites sexta-feira
sexta.fcira
fidaeoo Alto Marrecas eeoBaixo
üãdste o Baixo Marrecas", dizem dizem pela vivo, do samba a recitais românticos.
romanticos. É
E um uma paixão
pa.xao tão ant.ga quanto o direito, a
tao antiga
'eles. No Alto Marrecas, os restaurantes; no Baixo, ScadT
calçada, foram tocados
5ados wbs mliciais.
pelos policiais. O pessoai
pessoal ponto
ponto umaliteratura e o teatro.
Baixo, esc'ritbrios andou reclamando das cenas de de de encontro de alunos da Escola de Música Musica e da da literature
de tudo. tudo. dos escritórios —
- Que NiloQ^b^^^ Batista é um brilhante crimina- PfJL
nas proximidades da Rua do Passeio, rola rolade
amor embaixo dos papelões. Sumiu, também,
^escntbnos ^ o0 Escola Superior
Su^rior de Desenho Industrial Esdi.
Esdi. •
Entre
Entreos os freqüentadores
tom«Mdo«Ub.Uia.s habituais da Adega
Ad^ está Sn lista, competente professor de direito penal,
.i Encostadas na parede lateral do Metro Boavis- Boavis- Paulinho,
Paulinho um mendigo que vive bêbado
bebado mas, na
na intransigente SSTdiSitSs defensor dos direitos £Ls humanos e WlfMk ^ Mlf:; > -
ta, as marrequinhas catam fregueses desde cedo. oedo. Já Ja hora da briga, vira fere: basta alguém
v.ra fera: algu6m mexer mexercom com Carmem Portinho, Port.nho, diretora diretore da ESDI. ESDL Come C^bol^ boli- dQs
nhos de bacalhau e bebe chope com os amigos. Em dos interesses
in,/resses de sua categoria,
categorja muita geme já
gente jd J |||1
estao no ponto antes do meio-dia, mostrando caras
estão cares ele que começam palavroes, socos e pontapés.
come^am palavrões, pontap^s. mpca
mesa nmvima pode node estarsentada
estar
^stas6rie sentada uma fieura
figura miuda
miúda,,' sabia. O que pouca gente sabe ée que, além
sabia. alem da da » si f\,m
ée_corpos corpos de todas as idades, mercadoria para para Costuma ser difícil
dificil acalmar o Pauhnho.
Paulinho. próxima
p.P°de de direito crimi-
crimi- Wt •? - S
Para os mendigos da Marrecas o paraíso par is sempre elegante com suas inseparáveis luvas. E série de livros especializados
espedalizados |.f %#. 'jJHMmX J ijl IM
qualquer gosto. A vedete entre as marrequinhas ée fleofe
Cleofe Person de Mattos
Mattos, diretorada
diretora da Associacaode
Associação de nal,
na'> ele
e'e guarda
8uarda com discrição
discrigao uma grande grande att I Mf
uma jovem loura, corpo um tanto barroco banoco que pode pode comega por volta das 15h, quando os donos do
começa quantidade de poesias, músicas musicas e contos de sua sua 1
Coral que ocupa desde 1963 a cobertura do
Canto Coral, do quantidade
Foto de Olavo Rufino Marrecas^ no número
edificio Marrecas,
edifício niimer^ 40. A associação associa^ao ée a autoria, autoria, e o
o^ sonho de
de^ algum dia vir a ser um um |
no Brasil, na audição contemporânea das dramaturgo.
pioneira,
obras do padre José Maurício. Ela não podia ter Poesia
escolhido melhor lugar pare abrir suas portas. Foi Com o Nilo, o humor vai ser restabele-
exatamente ali que morou José Maurício, na época cido na área da segurança, que andava sisuda
em que a rua ainda se chamava Belas Noites. demais — saúda o ator Osmar Prado, seu
Para os músicos, o edifício Marrecas tem outra Pseudônimo assina os poemas .
amigo há vários anos e autor do desenho da
? preciosidade. No oitavo andar, diante de bancada capa do livro de poesias do secretárioo de Vaz. Os amigos músicos garantem que ele é
coberta por violinos, um homem de cabeça branca, Polícia Civil, um volume intitulado Vinte poe- um bom músico, mas esta opinião unânime
avental de couro, trabalha 12 horas por dia restau- mas, lançado em 1980, no ele homenageia não foi suficiente para convencê-lo a tocar '
rando instrumentos de corda. É Luciano Rolla, 76 qual
e brinca com vários advogados seus amigos e, diante de Artur Moreira Lima, há dois anos,
anos, o único iuthier do Rio. A«ele são confiados discretamente, se assina sob o pseudônimo de numa festa em casa de seu amigo Técio.
desde instrumentos dos estudantes da Escola de Paula Campos, seu inicial ao — Só toco piano se você defender um
Enne de juntando
Música até valiosíssimos Stradivarius de músicos sobrenome da mãe. — disse
d|sse a Moreira Lima. Lima.^ E permaneceu
famosos, estrangeiros que, antes de pisarem o preso
Não quis usar meu nome verdadeiro irredutível.
palco, entregam seus violinos à arte de suas mãos. livros de direito, Assim como a poesia, a música também já
Sua oficina passou a ser gerenciada, há dez anos, para não misturar ^ae.com meus ^ preso
porque alguns são muito chatos, ^ principalmen- serviu para brincadeiras. Um aniversário de
pelo filho Ernani que deu um toque profissional ao te um sobre concurso de agentes, que meus Nilo, há seis anos, foi comemorado por amigos
negócio. Luciano Rolla trabalha na Rua das Marre-\
cas desde 1970, almoça pelas redondezas mas não
amigos chamam de soporífero. promotores e advogados com um almoço no .
Com o mesmo bom humor, ele ironiza em restaurante Escondidinho, no Centro. De re- ¦
tem mais ,a liberdade de botar um violino debaixo Técio Lins e
do braço e cruzar a rua sossegado. Só sai acompa-
versos seus amigos e criminalistas pente, o restaurante inteiro foi surpreendido
não tem ^6
meias Silva e Arthur Lavigne. Para Técio, compôs com a execução de um jingie publicitário,
nhado pelo filho que "Essa palavras para P3ra Trintao,Trintão, brincando com a excelencias do
as excelências doaniversariante:
aniversariante:
rua é danada".
danada"38 ' . grande preocupação
preocupagao proclamando
proclamando
i I, n» "lp&'tWf"•"> descrever descre
descrever'a
--- Para
er a Marrecas:
Marrecas'""Essaraa ' . dede Técio completar 30 anos: "Sem que a "Dr.
Tdcio ao completar_30 "Dr. Nilo Batista, não nao existe outro igual, data- data
Pare quem nasceu-como um cartão postal do vítima pressinta,/ chega a idade dos trinta./ trinta./ venia vênia ée um artista, em direito penal." Uma Uma '
.,rP< -rif- y '• > >Rio no final
fl"al do
d0 século vvnr
XVIII, i
a Dm
Rua das Umnw
Marrecas
MarreCaS vitima
Grave circunspec^ao envolve
Grave circunspecção Involve a data./ Não Nao é marchinhamarchinha cantada por um coro feminino f^minino onde onde -
servigo ée fixo earn muito na vida. f "Danada" \é pouco. ™as apenas "
BB O nome da marrequete depende da hora; iora9 o preço prego do serviço jixo caiu apenas outro aniversário:/ aniversario:/ metade é€ festa, festa, sese destacava a voz de Lucinha Lins e que que
metade metade ée comentário./ comentario./ terminava terminava dando o endereço enderego do escrit6rioescritório de
L1 T*nlinin nmtorro nmnr lilirpC na nn nrpin Nilo Nilo tambémtambem não nao resistiu a fazer uma uma Nilo. Nilo. |
-Polícia X U HL lit protege Lfl U tt/g C amor U/l I l/U I livre
M/C/f ihu> areia
U/f o 1/14/ goza^ao gozação com Lavigne, que foi pai aos 40 anos. anos. Ele Ele ficou surpreso e pálido palido com a inespera-
ii —; —; Passado . . . _ Em Em O pai maduro, Nilo lembra que é6 preciso preciso da audicao, jája que o código
da audição, codigo de ética profbe os
etica proíbe os !
Passado o susto, Geraldo Gereldo insistia em que não nao em esticar o corpo e, de vez em quando, colocar colocar "reaprender, "reaprender, em idade àa de avô/ avoI toda
toda advogados
advogados de fazerem propaganda, e só
}j|i ^ ,
Monica Freitas r reitas tinha próxima
proxima s6 rela-
11
!;! Mônica tinha medo de namorar dentro do carro, mas mas os pésp6s fora da janela. Outros, porém, porem, por precau- precau- aa gnosiologia do cocô./ coco./ Reacostumar o ouvido ouvido xou auando todos caíram
xou quando carealhada cora
cai'ram na gargalhada com a
Siw It velho .. ,, „ Luci, chamando-o de cambalacheiro
cambaiacheiro afirmava oo ção,
gao, entre beijos e abraços
abragos mantinham os olhos
olhos aoao doce açoite/ dum berreiro em plena noite/."
acoite/dumberreiro noite/." brincadeira
brincadeira feita por seu ex-aluno, amigo,
;I Um vejho hábito
h^bito podera prejudicar
que poderá o
o contrario. Mesmo assim, ela considerou
contrário. "um
"um abertos em direção diregao aos policiais. - das . brincadeiras,
Urincadeiras há
policiais. A)Além Dnncaaeiras, ha ooemas sérios,
na poemas senos, advogado e violonista
aavogaao
serios advocado vioiomsia SívioSivio Viola.
aivio vioia.
Viola
pt. intenso movimento dos motéis canocas foi revivi-
moteis cariocas revivi- exagero" on grande crande númeronumero de policiais noliciais na orla orla ~ A. . mas, Alem
ao
ao como
A presença
Presen«a da polícia
Pol^a.6,boa, é boa, como Sobre o fim das penas, dedicado
ded.cado ao
ao A A desforra veio rápida.
rSpida. Dez dias d.as depois,
|K do na noite de lua cheia da última ultima sexta-feira,
sexta-feira. marítima,. preferindo
2' oreferindo por PDor isso um local Mal "mais "mais
mesmo tempo, causa uma certa inibição. mibigao. £as- E muito
muito mestre mestre Heleno Fragoso e suas aniversário de Sílvio, Sflvio, Nilo enviou-lhe em res-
Sj;: Parece que foi hontem: casais apaixonados, em
em reservaao •
reservado". preocupaçõe
preocupagoe aniversano
K |: carros com vidros embaçados, embacados, tomaram as areias areias chato a gente ficar aqui, na intimidade, sabendo sabendo com contradigoes que surgem na vida de um
com as contradições um posta posta uma fita, com um jingie jmgie de sua autoria, autona,
"da
-da Assustados também
tambdm ficaram o advogado Ro-
Ro- tem ali
all fora segurando vela. Mesmo eles
eles advogado:
advogado: "Porém
"Porem esquece agora o com uma do escritório
escntOno do amigo,
\1 Barra da TijucaTiiuca para voltarem a assistir àa que gente pau-de-
pau-de- com propaganda
r: famosa corrida de submarinos. Mas ao contrário contrario gerio Nogueira Júnior,
gério Junior, 34, e Isabela Sicsu, 20, que que (os policiais) estando a certa distância, distancia, a impres- impres- arara/o arara/ o choque elétrico eletrico e o afogamento./Aafogamento./A ironizando ironizando sua especialidade em ações a?oes de
I[ dos velhos tempos, tempos a ousadia dos namorados foi foi encostados em uma Belina trocavam carinhos. carinhos. sao que se tem é6 de que podem ver o que se passa
são passa dor dor acabou. Deste momento em diante o indenizatjao indenização para casos de acidentes. A grava-
|!'' limitada, "Hoje em dia não nao dá
da mais em dentro dos carros — afirmou Teresa Cristina, 18,
18, tempo tempo pára/numa alameda circular e clara."/
clara."/ cao comega anunciando o grupo vocal Vara de i
ção começa
limitada aparentemente,
aparente'mente pela presença presenca de 127 127 para
pare parar qualquer
qualquer p§ra/numa
!h*: policiais policiais' militares que, de distancia discreta, ' ga-
d'e distância ga- lugar mas um policial em cada esquina não nao ée que nao quis dar seu nome completo porque
não porque Nilo Nilo mandou imprimir uma edição edigao de Órfãos, que conta as desventuras de um pai
de Orfaos,
"senão
"senao suja lála em casa". gragas :
ft rantiam namoro tranqüilo. tranqUilo. sempre que se vê ve e, como íamos l'amos passando,
passando, casa". apenas apenas 70 exemplaes, que deu de presente aos aos que que foi trabalhar e caiu do "hoje trem, mas, graças
!: "' Alinhados ao longo do canteiro central da
da resolvemos aproveitar. Claro que levamos um
um Não
Nao foi só so em volta dos carros que polícias as amigos. aos serviços
servigos do Dr. Viola, hoje o papai tem
policias Ficouamigos. aosdois olhos de vidro, um braço
; Avenida Sernambetiba, de prontidão prontidao debaixo de de susto quando vocês voces chegaram porque nunca se se civil militarsese uniram. Dentro de um Opala, em
dvil e militar em — FlC0U encalhado — comenta. — O dois brago mecânico,
mecanico. uma
sabe o que pode acontecer, mas vamos ficar por tamb6m fez ação agao hvro livro saiu há ha seis anos e ainda tenho mais de 30 cadeira de rodas e vai ao psiquiatra".
30 cadeira psiquiatra . A .;•
, cada poste.de poste de luz, os policiais, novatos, enfrenta- enfrenta-
aqui enquanto houver eles
por
se
bancos reclinados, a polícia policia também em casa.
casa. gravagao garante aos clientes do Dr.Ur. J.
i, vam sua primeira missão missao depois de formados.
formados. policiais. Quando se conjunta: o tenente PM Gilson Silva se sentia
sentia em gravação, que
mandarem, a gente vai junto", disse Rogério. Rogerio. namorddromo porque, além alem E'e Ele exibe o mesmo senso de humor para para Viola Viola "indenização
lndemzagao por danos estéticos esteticos e aba- j,
, Quem quis fugir da incômoda presenga de tantos
incdmoda presença tantos seguro em estar no namoródromo
iI vagalumes vagaiumes do amor, como foram apelidados, apelidados, Perto da Via 11a 11 a concentração
concentracao de carros (e fe de pertencer a um dos batalhões batalhoes responsáveis
responsaveis pelo pelo contar contar que, ha há poucos anos, participou de deum um los psiquicos , foi enviada a Sílvio
los psíquicos", Sflvio juntamente
as areias desertas e o escuro do Recreio
Recreio estava acompanhado
acompanhado concurso
concurso de contos entre promotores públicos
publicos comcom um bilhete de
dc Nilo, explicando que cópias»
c6pjas^,
u^-procurou
^.-procurou de policiais) era bem maior. A maioria com os os policiamento, o BPChoque, e conseguiu a façanha
faganha de embora fosse
fosse da da tinham sido distribuídas
distnbuidas a to- -•
i dos Bandeirantes para emoções emogoes mais fortes, mes- mes- vidr0s fechados e embaçados,
vidros embagados, como o Chevette Chevette de Denise de Fátima, Fatima, filha do delegado Osvaldo Osvaldo e perder, propaganda
* ?T*io --«io dentro de um carro apertado. Constrangimen- Constrangimen- Neves, titular da 36a DP, em Santa Cruz. Cruz. ° o único concorrente. dos os advogados do Rio.
Rio.^ ^ ..
:| "'tos branc0 em que Paulo Roberto Tavares e a namo-
branco namo. Minha secretária escreveu P*rrPVP» meu mP» nome nnmP advogados Emoção
-"tos àa parte, a maioria
maiona dos namorados era unânime unanime rada Márcia enroscavam entre beijos e abraços.
MSrcia se enrascavam abragos. :
I'r"em aprovar "Antigamente eu vinha sempre aqui. Isso faz uns seguranga que o tenente sentia era com-
A segurança com- envelope no envelope, em vez do pseudônimo pseudonimo exigido exieido Emo^ao ^
aProv.ar,°o policiamento
Policiamento ostensivo que abriu abnu uns tambem por outros casais, em <'
1 |m '""nova opção de um programa romântico romantico bem mais mais partilhada também principal-
principal- Selo Samen™ e®™
pelo regulamento,
regulament0- fui desclassificado.
desciassiticaao.
descSficado Mas ^Mas no último aniversario de Nilo, em
ultimo aniversário
j 'JCconômico.
giovaopgao an0s, quando a barra não
10 anos, nao era tão tao pesada.
pesada. mente aqueles que haviam sido assaltados em em Pel° abril, as^ gargalhadas foram substituídas substituidas por por'
|j ^JCconomico. > . , nao Depois, acho que o medo afastou as pessoas e aí ai situagoes semelhantes, como o engenheiro Eduar-
situações Eduar- Musica Música uma uma forte emogao quando, de surpresa, Sílvio
for(e emoção Sflvio '•
;
^ presenga da polícia,
A presença policia, no entanto, não s6 dava para namorar mesmo no motel. Mas aa
só do Tavares, vítima
vi'tima ladroes por duas vezes, e o
de ladrões Em Em compensação,
compensagao, já
ja teve melhor sorte
sorte colocou
colocou no gravador, durante um jantar eta j'
éta
: ^Conseguiu tazer com que os casais
fazer axassem dee
casaisirerelaxassem grana era bem alta. Já Ja não nao estava dando para para comerciante Horácio
Horacio Claro Martins, surpreendido surpreendido com o segundo lugar
lugar sua sua casa, uma bonita composição
composigao de Nilo,
Nilo, '
jTconseguiu descontragao de ueraiao e Luci,
ae Geraldo luci, com a música.
musica. Em 1978 tirou °*
jOodo. A aparente descontração
!, ÍTTodo. segurar, não. nao. Hoje, como soube da inauguração inauguragao por assaltantes há
ha três
tres anos, no mesmo local.
local. num nr0movido
num festival promovido pelo clube dos advo-
advo- chamada
chamada Cantilena, com arranjo e execução
execugSo
; -jim dos muitos casais que preferiram o escurinho do namoródromo, vim conferir e estou achando a do trompetista Márcio Montarroyos, e cantada
;rao Recreio, logo se desfez em sobressalto à maior curtiçáo", contou ele. A namorada, contu-
Nunca mais parei na praia e só me animei gados, com uma composição chamada Anistia,
da repórter, apesar do patrulhamento 'Não a fazer isso hoje por causa da polícia — disse que reivindicava suas concessão. por Ana, mulher de Márcio, gravação enco- ]
I Abordagem "Ai, do, não aprovou muito a idéia: gosto de ficar Margarete. Eduar- - m- Mas o festival dembrou tanto a
rerpor se mendada por Sílvio sn™ sem -0 o ,i>"hecl™'"0
conhecimento «•; do .
sanóvel constante polícia da civil no local: meu no carro. É muito apertado, o maior incômodo". Martins, ao lado da namorada
moca enquanto oo do, acompanhado de Diana Louzada, comentou
comentou realizar
realizar que, quando finalmente
nnaimente aconteceu, ja
já amigo.
amigo.
&f)eus, o que eé isso?", gritou
; üDeus, eritou a moça • depois: "Passamos
uPassamos a namorar onde todo mundo meio Em agradecimento, Nilo lhe prestou uma uit^a
l-uamorado com os olhos esbugalhados
Enamorado, esbuealhados de pavor, pavor, Poucos foram os casais que deixaram oo mundo tinhamos tínhamos a anistia, e o pessoal cantou meio Em
constrangimento de lado e não
nao hesitaram em
em namora, ou seja, num motel. Mas aqui a curtiçáo
curtigao desanimado
desanimado — lembra.
lembra. barulhenta barulhenta homenagem poucos dias depois, depots,
rrvirou-se
?rvirou-se bruscamente
b'ruscamente e bateu com a cabeça
cabega no
no despertando Sílvio Sflvio àsas 8h da manhã manha com uníà uma
-¦ teto do Monza.
?'teto Monza manter os vidros abertos. Alguns não nao vacilaram
vacilaram ée bem maior".
maior". Nilo Nilo jája compôs compos músicas musicas para uma peça pega despertando
infantil, O vestido desbotado, de sua amiga amiga banda banda de músicamusica tocando parabéns parabens pra vocêre voce e
¦- NeideNeide Follain, advogada do BD-Rio, e come- come- oo hino do Fluminense, além alem de faixas coima corma -
• - gou çou a aprender saxofone, uma turbulenta turbulenta inscrigao inscrição "Obrigado, Dr. Sílvio", Sflvio", assinadas
experiencia "atropelados da Av. Brasil." •
" experiência que acabou rapidamente: rapidamcnte: pelos pelos
Jr w — OO estudo do saxofone ée incompatível incompativel Nilo Nilo conta que nem todos os vizinhos vizinhos''
4 - tres crianças
criangas dentro de casa — admite,
admite, foram
foram compreensivos com a homenagem. ;• ;
¦S ft com com três Alguns jogaram ovos, mas outros atíã-" aca- "
1 Oo conformado. conformado. —
V Assim, Assim, Nilo continou sendo o do
do barambaram o endereço
enderego da banda.
banda. - '
pianista pedindo
|k |y
O D//-n
\, _ 'wQ pA I . conjunto conjunto que se reunia esporadicamente em em Desde Desde que foi nomeado para a Secretaria Secretana''
' Policia Civil, as
de Polícia atividades literárias
literarias èe^",
¦f \ \ f f OS SOPnr- sua sua casa para Para tocar música musica popular ou arriscar arriscar de
\ IX X f \ f Fl[ v>AS
A um jazz, que um e inclui o promotor Heitor Costa
Costa musicais
musicais de Nilo ficaram bastante reduzidas
reduzidai;
/ '¦ ; \ J X X # 1 1 <0/\M~ * Da Junior Júnior no contrabaixo, o advogado Cláudio Claudio por por absoluta falta de tempo. Mas ele promete
I- ' I X XI I ^ Ramos Ramos na bateria e, como cantora, Sônia,
Sonia, reativar o conjunto musical em sua casa de
reativar de j
1 t I X I t . mulher
mulher "Ela de Nilo, que defendeu Anistia no
no SantaSanta Teresa assim que seus compromissos ;•
'
\" I X festival. ée afinadíssima",
afinadi'ssima", atesta Heitor.
Heitor. profissionais
profissionais permitirem, jája que se trata de sua
sua, ,
J festival. distração doméstica
domestica preferida.
y X Nilo Nilo começou comegou a aprender piano em crian- crian- distragao
: m ^ ga, ça, mas foi depois de adulto que passou a levar levar — OO conjunto foi uma experiência experiencia ines-.
1^¦111^^ M mwmm M Jt a a música musica realmente a sério, serio, e há ha um ano quecível — garante. — Principalmente para os «•
ano queci'vel
reiniciou
seus seus estudos com a professora Célia Celia vizinhos.vizinhos.
J f j

A I Nilo perde na Justiga /

J ultimos três
tres anos, a
orgao especial do
0O órgão Tribunal de Justiça,
Justiga, das sao inconsistentes. Nos últimos
das são
em sessao secreta, determinou o arquivamento
em sessão magistrada foi alvo de outras três
arquivamento magistrada tres representa-
sumário representagao feita há
sumario de representação ha dois meses
meses goes
ções semelhantes, todas arquivadas.
pelo então presidente da OAB-RJ e atual O0 advogado de Marta
adv°garf0Adtc, M^rta Meira,
Meira;JoaoJoão Carlos
CarIos
De 15 em 15 dias a cidade vai poder falar dos dos Llret!riodePpro^
secretário de Polícia Civil, Nilo Batista, contra . de Athayde, comentou "por
a juíza Marta Meira de Vasconcelos,
Vasconcelos'da da 15a Austregésilo
153 zTo que,
populagao enfrenta, apontar causas,
problemas que a população causas, vSnSiMdra Justiça entendeu que tudo
fim, o Tribunal de ii^eX^e Z
Vara Criminal.
sugerir soluções.
solugoes. _ Na representagao, Nilo pedia a remoção
Na representação, não
remogao nao passou de uma campanha política
politica com o
Na coluna
COluna Opinião
Opiniao do Carioca. Sempre um novo tema
Tema, compulsoria
compulsória da outra vara que não
nao objetivo
objetivo de afastar
deafastar a juíza
juiza da Vara Criminal".
TOR NAL DO BRASIL
JORNAL BRASIL juiza para
juíza "com esta decisão,
dedsao, o Tribu-
uma Desauisa completa.
Uma pesquisa oompleta. fossefosse criminal, alegando que ela nao tratava Acrescentou que,
tratava Acrescentou que.
c;pni bem os
OS advogados. No entanto, os
OS desembar-
desembar- nal
nal prestigia a maneira energica que ela impri-
enérgica lmpn-
¦mBiNesia Nesta indn-feira
Np^tn segunda-feira,
segunaa I«IU no
Teiru, leia iu seu
bWU Jornal
jumui UU Brasil.
Jomal do Diub
Brasil gadores
bem apresenta- me àa condução
condugao dos .
gadores entenderam que as provas apresenta- me processos".
processos

i
JJORNAL DO BRASIL
JgORNAL BRAS1L domingo, 24/8/86 ? caderno ü
1° caderno__u^^[
domingo,

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JORNAL DO
*20 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86 Medicina
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Foto de Carlos Hungria

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Enxaqueca
n u ¦' 1QA? 1962, or» nnuprnn nmpripflnn introduziu
governo americano intrnHllzill UTTh
umi l
' regulamento sob o qual o produto deve ,
mmjKfcj: ', Silvio Sílvio Ferraz
não tira olho -, Correspondente não apenas não causar seqüelas ou efeitos
^¦T ' ——— Correspondente ' secundários, como também ser eficaz no
s.v>x<"C4WN |<
¦asi^gggj||| EUA Washington — Os Estados Unidos combate à moléstia para qual é prescrito. ;
de Suely são o único país do mundo que proíbe a Este conceito de eficácia é fundamental', j
exportação de um remédio que não possa revelou o porta-voz da FDA. Até mesmo .
ser comercializado internamente, afir- o rótulo do remédio"Com' tem que receber ,j
mou William Grigg, da Foods aprovação da FDA. isso evitamos .]
de cima dos porta-voz afirmar, no rótulo, <
» and Drug Administration, a poderosa que o fabricante possa
agência governamental emissora de licen- qualidades que o remédio não possui", ;
de comercialização dos milhares de disse Grigg.
medicamentos ças
remédios gerados pela indústria farma- Exames periódicos
cêutica americana. Mesmo após a aprovação do novo ;
Israel Tabak Embora haja no Congresso america- a FDA continua acompanhando, ;
no a pressão de alguns representantes e produto,
sua performance através de informes so-j
, As enxaquecas que a sanitarista Sue- senadores para alterar esta lei, há poucas bre o seu desempenho ou eventuais efei-, i
ly Rozenfeld, 38, sofre desde que assu- chances de êxito. No entanto, ela pode tos colaterais que estejam surgindo.\
miu a direção da Dimed (Divisão de ser burlada caso o laboratório americano, ferro a vigilância sobre medicamentos e "Nem sempre
precisamos proibir a ven-'
Vigilância Sanitária de Medicamentos) Suely: controls controle cada vez mais rigido ri agindo inescrupulosamente, envie para vendidos ao Para um da, quando surge algum tipo de proble-i*
sua subsidiária em outro país a fórmula alimentos público.
não são suficientes para fazê-la deixar o a dependência que o benzodiazepínico laboratório obter a licença de comerciali- ma. Uma modificação no rótulo, alertan-
càrgo e muito menos para convencê-la a mento do Inamps) foram seus compa- para produção do remédio. Nesse caso, do para determinado efeito colateral, •
"É nheiros de escola: puro pode causar. Mas não há nenhuma tem de zação de um medicamento nos Estados
tomar remédios: melhor esperar a dor "Nos unimos, ainda na Velha Repú- explicou Grigg, a vigilância partir
Unidos é preciso, sobretudo, munir-se de costuma ser o bastante. Daí em diante os
dé cabeça passar, naturalmente", procla- prova científica. Pelo contrário, trabalhos das autoridades locais. — médicos passam a prestar mais atenção
blica, em torno do Centro Brasileiro de científicos mostram que a associação po- grande dose de paciência já que os
irja, com o conhecimento de quem lida de causar tanta dependência quanto o Longa marcha requerimentos de informações adicionais antes de ministrá-los a determinados pa- ^
cõm mais de 40 mil apresentações de Estudos de Saúde, entidade que criamos cientes", frisou Grigg.
como uma espécie de retaguarda do pen- benzodiazepínico puro. Esta é a razão Para possibilitar esta vigilância, a são freqüentes. A FDA leva até dois anos
medicamentos registrados no país, que já enviamos uma a completar toda a investigação, antes A FDA não divulga a lista dos produ-
é.o 8o mercado do mundo, no setor. samento democrático sobre saúde públi- por que portaria para FDA envia para todos os países com os. para
ca. O nosso projeto é para a saúde análise do ministro da Saúde, tornando rela- de sentenciar se o novo remédio pode ou tos que não conseguiram licença para ser
j As pressões para que Suely saia au- também obrigatória a retenção na venda quais os Estados Unidos mantêm lista de não ser vendido. vendidos. Se o remédio não reúne condi-
mentam, denuncia um documento assina- mesmo, e não para quem quer ganhar çóes diplomáticas uma longa
dinheiro com ela", lembra Temporão, do antidistônico. cuja venda é autorizada interna- O início do processo se dá quando o ções mínimas para a aprovação, o labora-
do por 60 associações de defesa do consu- de produtos laboratório apresenta toda a tório que o patrocina recebe uma carta
midor, e os motivos não são difíceis de como Suely, integrante do Grupo de Como a maioria dos fabricantes mente. A Organização Mundial de Saúde pesquisa
do PMDB. antidistônicos são empresas brasileiras de o trabalho da médica e científica para demonstrar a sugerindo desistir do pedido. As vezes
detectar: desde ontem, por exemplo, está Saúde igualmente acompanha são feitas tantas exigências adicionais que
pequeno porte, sem capacidade de com- FDA. validade de seu novo produto na cura de
proibida a venda do supositório infantil O cartório estrangeiros moléstia. A FDA constitui o laboratório já as toma como indicado-
Fàrmidon (há décadas é receitado para Na prática a teoria é outra. Ao assu- petição com os laboratórios Pode-se afirmar, no entanto, que determinada
— composto ras de que o seu produto não passará no
em outras linhas de venda, o problema existe a disposição, por parte de alguns então um grupo de trabalho
iríilhões de crianças brasileiras) além de mira a Dimed, Suely cedo constatou: a contornos os bra- de um médico, um farmacólogo, um exame final. E desiste.
oütros produtos à base de aminofenazo- adquiriu políticos, pois laboratórios, de comercializar no exterior
divisão era mais um cartório do que um sileiros também têm seu lobby. De e um estatístico — mergulha Graças a este severo processo de
nà, suspeita de provocar câncer, segundo órgão normatizador e controlador da fa-
qual- remédios não permitidos nos Estados químico que
licenciamento, são poucos os casos de
um estudo da Organização Mundial de quer forma o A.D. está com seus dias Unidos. De outra forma, não existiria o na documentação. Chegam a ser milhares das
bricação e comercialização de medica- contados: existe uma determi- dos de documentos, observa Grigg. Nesta drogas que, uma vez nas prateleiras~$os
Saúde. Pela primeira vez em sua história mentos: já portaria lobby no Congresso. A posição que farmácias, têm ser recolhidas
nando que essa singela invenção brasilei- inicial são analisadas conclusões que
a'Dimed está procurando controlar os "Para começar não temos o mais querem modificar a lei se esconde atrás pesquisa
tiradas pelo laboratório sobre efeitos da últimos dois anos, segundo o porta^oz
remédios com o rigor devido. ra só poderá ser vendida até 1988. do biombo da defesa dos empregos nos "Presta-
importante. Uma política definida de
exóticos os remédios serão droga a longo prazo em animais. da FDA, apenas quatro remédios tivçram
remédios de acordo com as necessidades Mas existem alguns registros Estados Unidos. Se a sua licença de fabricação revogada:.Ora-
Enlouquecer no cartório: como o que deu um pseudo- no exterior de qualquer for- mos especial atenção aos efeitos sobre
do Não existe, por exemplo, uma produzidos tenham flex e Zomax (artrite), Merital (aatjyde-
Suely Rozenfeld sabia o que a espe- país. remédio o Suprasumo, assim registrado ma, que sejam feitos aqui. Assim, pelo gravidez e casos de câncer que
norma para que as indústrias se dedi- Dimed consta- empregos, argumentam sido registrados", informou Grigg. pressivo) e Selacryn (estabilizado^ de
raya, mas mesmo assim às vezes se sur-
quem preferencialmente à produção de por conter vitamina C. A menos, salvamos
Após esta fase, a FDA inicia pressão arterial). "Nesses casos íbram
preende com a gravidade dos"Tem problemas tou que a quantidade de vitamina é tão os defensores da exportação de remédios pesqui-
fármacos destinados às doenças mais co- sas próprias com um grupo de 150 cientis- constatados raros efeitos colaterais,*mas
que enfrenta diariamente: horas muns do país. E a Dimed se dedica ínfima que o consumidor teria de ingerir condenados. o suficiente para que considerásserhos
obter algum é outra. tas totalmente dedicado ao processo de
que a gente pensa que vai estourar, vai primordialmente a reconhecer documen- quilos de Suprasumo para Internamente, a conversa
licenciamento do novo remédio. Desde perigosas suas vendas", concluiu Grigg.
enlouquecer. Mas quanto mais clara fica tos trazidos fabricantes. E um car- efeito. Por isso, a divisão reverteu o Isso, porque a FDA exerce com mão-de-
pelos
a noção de que tudo está por fazer, mais tório que quase só se limita a dar o aval, a produto à sua real condição: Guloseima.
nós conscientizamos daquilo que pode- chancelar a produção industrial. Sua pe- Mais complicado foi o caso do Vita-
mos e devemos fazer", desabafa. say-10, um produto anunciado como regras severas
. Como acontece freqüentemente, a quena estrutura parece ter sido montada complemento vitamínico. Na realidade, o Europeus buscam
para isso".
repartição já está vazia, mas ela perma- Assim não é difícil explicar como a laboratório responsável, Dorsay, apro- A Europa tem vendido esses e outros .
nece trabalhando em seu modesto gabi- veitou a fórmula que pertencia a um medicamentos como produtos que au- 1
mesma substância pode chegar a ter mais Fritz Utzeri
nete, de paredes sujas, sem ar refrigera; de 100 marcas diferentes, todas devida- outro produto, cuja marca foi comprada. Correspondente mentam o apetite das crianças (mas .que
do, e sem Opala preto esperando. E mente registradas no cartório. Das 40 mil Só que nos vários procedimentos buro- podem levar a quadros como a paraígi do
comum, nessas ocasiões, atender a telefo- só cráticos necessários à mudança, um aten- crescimento ou a masculinização najyiie- ,
apresentações de remédios registradas Paris — Ao mesmo tempo em que o
nemas de cidadãos aflitos com os perigos cerca de 12 mil estão efetivamente no to funcionário da Dimed notou que a exigir remé- ninas), para desfazer-se de seus estoques
cada pedido protocolado a fórmula do Brasil se prepara para que
on usos inadequados de.determinado re- comércio. E o resto? "O resto forma uma mudar. Chegou a dios fabricados no país apresentem a sem advertir os países compradores §obre ,
médio. Para fiscalizar cerca dè 1 mil 200 espécie de patrimônio de marcas das Vitasay-10 costumava
comprovação de são liberados em as contra-indicações ou perigos désses
empresas farmacêuticas, em todo o Bra- aparecer até um antibiótico na vitamina. que
empresas, que podem inclusive transacio- seus países de origem, os europeus pre- produtos, como o reconhece um relatório t
sil, apenas quatro fiscais. O Serviço de ná-las. É uma espécie de reserva as Resultado: a Dimed resolveu submeter a da própria' Comunidade Européi^que
Entorpecentes — que lida com o empre-
que fórmula do produto à rigorosa análise, tendem adotar regras mais severas para data de 1980. Essas advertênciattesão
empresas usam de acordo com as suas suas exportações de medicamentos e ma-
gò de entorpecentes e psicotrópicos em necessidades. Um remédio importante, para decidir o que fazer. térias-primas farmacêuticas para países obrigatórias no mercado interno dwpaí-
medicamentos, tem apenas um fiscal. do de vista de saúde Outro artifício: muitos fabricantes são ses como a França e a Alemanha. Sdraen-
ponto pública pode alguns de seus do Terceiro Mundo. Atualmente,
Ppra todo o país, apenas duas viaturas até ser retirado do comércio, caso o alegavam que produtos te a França destina 46% de suas expèrta-
eram à base de plantas. Assim eram feitas sem qualquer controle, mesmo tra-
velhas. fabricante não consiga bons preços ou tando-se, em muitos casos, de substâncias Le Monde, é possível ver em qualquer ções de produtos farmacêuticos a (frises
. Na realidade não temos nada. Nem boas alíquotas para a importação de ma- considerados populares e não controlados na Europa. africanos. > %
uma máquina fotográfica, nem um grava- pelo CIP. Descobriu-se, no entanto, que proibidas ou de uso limitado senti-
armazém do interior comprimidos "bombons
.de As conseqüências dessa pohtic£sao
téria-prima". As disposições nesse vendidos como
dór, quanto mais um computador. Em Um dos professores de Suely, Hesio em muitos casos a planta só constava da primeiras Cloranfenicol muitas vezes trágicas, como uma epjde-
"Toda essa ma- bula, o resto era química. do foram recomendadas pelo Parlamento contra a diarréia", enquanto na América mia de desinteria que em 1969 nfatou
relação aos nossos parcos 60 funcioná- Cordeiro complementa: Europeu, que aprovou o relatório da
riòs, basta relatar que para os pedidos de tem também o objetivo de O acompanhamento rigoroso dos tra- Central a Novalgina chega a ser vendida nada menos que 12 mil 500 pessoas na
nipulação
balhos científicos internacionais relatan- deputada irlandesa, Mary Banotti, no tratar de reumatismos e até do Guatemala. As bactérias que causaram a
registros de novos produtos oftalmológi- driblar o sistema de controle de preços. A ela a adoção de regras sani- para
cqs não temos oftalmologista para a aná- do a descoberta de novos efeitos nocivos qual propõe câncer. infeção intestinal já se haviam tornado
proliferação de marcas e o pedido cons- dos medicamentos é uma das característi- tárias severas para a exportação de medi- Perigos tão perigosas por causa do uso indevido
lise. Usamos um clínico. tante de licenciamento de falsos novos camentos europeus. A questão agora está
Por que, então, tanto sacrifício e por antigos cas do tabalho atual da Dimed, que tem O Cloranfenicol, que no Brasil pode de antibióticos que elas resistiam a prati-
produtos (na realidade produtos retirar do mercado em exame na Comissão de Bruxelas e nos na ser comprado sem receita em camente tudo. i?
que a Dimed incomoda tanto? Suely com pseudo-inovações) tem basicamente poderes para qual- Conselhos de Ministros dos países mem- prática
faz de um de quer medicamento considerado danoso à qualquer farmácia, é estritamente contro- Para a exportação, teoricamente; va-
Rozenfeld parte grupo essa finalidade". bros da comunidade européia que, espe- le o artigo 603 do Código de Sflúde
sanitaristas oriundo da Escola Nacional Nesse jogo cartorial de interesses saúde pública. Foi o caso da aminofena-
ra-se, tornarão efetiva a iniciativa do lado na Europa e só é utilizado em casos
brasi- zona, cuja foi precedida por de infecções de extrema gravidade, por francês, que diz ser preciso uma autoriza-
dê Saúde Pública e do Instituto de Medi- surgiu um produto genuinamente proibição Parlamento Europeu.
ciha Social da UERJ, que vem se forman- leiro, sem similar no mundo, conforme uma consulta aos principais órgãos cientí- poder causar problemas sangüíneos sé- ção do Ministério da Saúde para exportar
dò nos últimos 15 anos e sedimentando assegura Suely Rozenfeld: o antidistôni- ficos especializados nacionais, além de Denúncia rios e até fatais, conhecidos desde 1951 e medicamentos ou matérias primas." Tal
um novo tipo de atuação na área de saúde co; um artifício engenhoso destinado a baseado em estudo da OMS. desde então têm sido objeto de autorização só será dada se o fabricante
"O Os medicamentos estão em evidência que
da Organização demonstrar que o produto passa por
burlar a legislação que torna obrigatória a Além disso a Dimed decretou uma advertências repetidas
publica: que desejamos é uma refor- nos novos
na imprensa européia. Ainda na semana
de Saúde. Nos EUA o controle controles de qualidade iguais aos exigidos
n\a sanitária profunda que melhore radi- notificação da venda de tranqüilizantes. espécie de moratória pedidos Le Monde publicou uma extensa Mundial
c;|lmente as condições de saúde da popu- Na venda de um tranqüilizante com uma de registro "para
que possamos analisar passada,
reportagem sob o título sugestivo:
"O desse antibiótico é levado tão a sério que para o consumidor francês. Na prática a
substância pura, sem associação, como o com mais cuidado os pedidos já feitos", exames de sangue são recomendados a realidade é um pouco diferente e nada
lação brasileira". Terceiro Mundo: lata de lixo de nossos o seu uso. impede uma firma farmacêutica de ex-
Hesio Cordeiro (presidente do benzodiazepínico (Diazepan) a receita diz Suely. Apesar da natural contrarieda- medicamentos". O texto é largamente cada dois dias durante
fica retida na farmácia. Mas se o benzo- de dos fabricantes que alegam prejuízos baseado num relatório de uma associação Quanto à Novalgina, ou Dipirona, portar para fora da Europa produtos
Inamps) e Sérgio Arouca (presidente da com as medidas adotadas, proclamando o vendida livremente sem receita no Brasil, proibidos ou não licenciados em seus
Fiocruz) foram seus professores e inte- diazepínico vier associado à outra subs- de defesa dos consumidores, conhecida
"geração mais antiga" do grupo. tância a
(como propantelina e a ergotami- respeito ao princípio da livre iniciativa, a como Sociedade dos Amigos do Homem já foi objeto de inúmeras reportagens e países de origem.
gíam a na) o remédio vira antidistônico (o popu- diretora diz os resultados "escân- de denúncias de associações médicas e de Segundo o British National Formula-
Lliis Felipe Moreira Lima (Secretário que primeiros e refere-se ao que classifica como A Novalgi- ry, nada menos que 80% dos antidiárréi-
lar A.D.) e sua venda é livre. estão surgindo: os fabricantes, mais cau- dalo" das exportações de medicamentos consumidores em nosso país.
Nacional de Vigilância Sanitária e filho "Os "ale- telosos se antecipam e o cancela- na é um analgésico não comercializado cos vendidos nos países do Terceiro Mun-
fabricantes", conta Suely, pedem o Terceiro Mundo, nota-
dò Ministro da Aeronáutica) e José Go- mento de alguns registros.
europeus para
nos EUA e que na Europa tem seu uso do "não são recomendáveis". Poj seu
mes Temporão (Secretário de Planeja- gam que a associação é benéfica e atenua damente a África e a América Latina.
severamente regulamentado por produzir lado, um grupo de consumidores como o
Embora o Brasil não seja citado como Health Action International denuncia o
nominalmente nos relatórios, basta dar um efeito secundário conhecido
agranulocitose, quando tomada com fre- comportamento dos grandes laboratórios
CACHORRO PERDIDO uma olhada nos casos apresentados para é o desapareci- multinacionais num relatório assinado
Poodle. marrom, que atende pelo verificar imediatamente que o nosso pro- qüência. A agranulocitose
nome de Pijamas, 12 anos, perdi- blema é semelhante, em muitos pontos, mento ou redução dos glóbulos brancos por dois médicos: Andrew Chetley e
do na Av. Copacabana, 4a f. Grati- Tel. do sangue, o terá conseqüências David Gilbert, que constatam o des^erdí-
fica-se quema encontrar. ao constatado em países como o Peru ou que
COMEMORATIVO 237-5370 e 255-3258. devastadoras sobre o organismo. cio terrível no setor de medicamentos.
JANTAR a América Central. Em Lima, segundo

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DE II
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JORNAL DO BRASIL
60/1007
 domingo, 24/8/86 ? 1" caderno
1° cademo ? 21
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JORNAL DO BRASIL
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22 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86 Ciência /Nacional JORNAL DO BRASIL
Foto de Carlos Rosa

Aparelho da Coppefaz mapa

tridimensional
Jorge Luiz Calife
Um sistema de computador que, a partir dc
um eletroencefalograma convencional, produz
um mapa tridimensional da atividade elétrica do
cérebro, está em fase final de desenvolvimento
no programa de engenharia biomédica da Cop-
- pe/UFRJ. O aparelho, que foi exibido durante a
'¦ ' WWIHWT H semana na Feira de Informática no RioCentro,
permite localizar tumores ou lesões cerebrais a
partir de uma análise estatística feita pele pró"-
prio computador.
Só existem 10 laboratórios no mundo inteiro
desenvolvendo esse tipo de equipamento, bati-
zado de topógrafo cerebral, mas o modelo
criado na Coppe será o primeiro a fornecer
visões tridimensionais do cérebro. O compu-
tador faz a imagem girar no vídeo permitindo a
visão de vários ângulos (os sistemas existentes
no exterior só fornecem imagens bidimensio-
nais).
Banco de dados
O ponto de partida do equipamento criado
por uma equipe liderada pelo neurologista e
matemático Antonio Sérgio Ávila e pelo analista
de sistemas Sérgio Cabral Cavalcanti é o ele-
troencefalógrafo, aparelho que registra a ativi-
dade cerebral em forma de ondas. Um compu-
tador interpreta esses dados a partir de eletrodos
colocados em várias regiões do cérebro do
paciente e os transforma em padrões de cores,
representados sobre o desenho de uma superfí-
cie estatisticamente proporcional ao cérebro.
O programa de aquisição de dados do
computador permite o estudo de 45 parâmetros
O sistema desenvolvido pela equipe do neurologista Antonio Ávila detecta tumores e lesões cerebrais na atividade elétrica cerebral, além das quatro
principais formas de onda: alfa, beta, teta e
delta. O resultado são mapas que mostram as
áreas de atividade elétrica nos dois hemisférios
Teste impede veneno em remédios cerebrais no momento de diagnóstico na neuro-
logia e neuropsiquiatria, como explica Antonio
MARATONA DO RIO Terroristas e grupos radicais ram um meio de detectar esses coloração azul. A mistura tam- Sérgio Ávila:
que, em alguns países, costu- venenos, usando dois compos- bém pode ser colocada em lí- Além de localizar tumores ou lesões, o
mam colocar veneno em cápsu- tos de ferro. quidos como leite, refrigeran- sistema permite gravar cada exame num disque-
Ias de remédio — como ocor- O grupo de Seattle desenvol-
tes ou desinfetantes bucais. te, de modo que se compare o topograma de um
CO^cTdV reu recentemente com o Tyle- veu uma mistura de sulfato de Os pesquisadores acham que cérebro sadio com o de um indivíduo que sofre
k cl nol nos EUA — verão breve- ferro e cloreto de ferro
da mente, anulado esse tipo de que o composto de ferro também de esquizofrenia, de psicose maniáco-depressiva
pode ser adicionada à gelatina poderá ser usado em legumes, ou que toma alguma droga. No futuro, podere-
aüente ação. É que, segundo informa mos ter mapas característicos para as determina-
a revista New Scientist, quími- que envolve as cápsulas. Se carnes e outros alimentos e que das alterações comportamentais e, nesse caso, o
Apoiando cos da Universidade de Wa- alguém aí colocar cianureto, a servirá para detectar outros ve-
médico só terá que comparar o resultado do
esporte com agasalhos
q i eSp0rte BANERJ shington em Seattle descobri- cápsula adquirirá uma intensa nenos. topograma de seu paciente com os padrões
^ .* Rio. —
térmicos para a Maratona do Rio.
termicos
previamente gravados, para, junto com outros
dados, fazer seu diagnóstico.
Segundo Antonio Sérgio Ávila, o fato de
seu equipamento dar uma visão tridimensional
do cérebro permitirá correlacionar a atividade
elétrica na superfície do córtex com a que ocorre
no interior do próprio cérebro, ampliando a
precisão do diagnóstico.
Pelo telefone
Outra vantagem da topografia em relação a
outros métodos sofisticados desenvolvidos no
exterior, como a tomografia por emissão de
pósitrons (TEP), é o seu baixo custo, que
permite o estudo da atividade cerebral no Brasil
a um nível de sofisticação internacional. Algo
que seria impossível com sistemas caríssimos
como a TEP.
Qualquer possuidor de um aparelho de
eletroencefalograma pode ter o seu sistema
wmm operando como um topógrafo cerebral — expli-
mam ca Sérgio Cabral Cavalcanti.
Basta que o encefalógrafo seja ligado a um
aparelho eletrônico chamado TSI, cuja principal
função é efetuar cálculos matemáticos comple-
xos em altíssima velocidade. Ele remete os
resultados para um microcomputador, que os
interpreta, faz novos cálculos e finalmente pro-
duz o topograma cerebral — isto é, as imagens
|f§a«g| aparecem no vídeo.
Soldado: - i Outra vantagem do topógrafo cerebral é que
' "
No seu dia
no maior os agradecim^
dfa maior agradecimen^^^^^^H a.esse^^k^* ^ j,it o exame pode ser enviado de um lugar para
outro, por meio de linha telefônica, conectando
;fort^qu«e;comeftcienciaprofisstonal,
brasileiro forte que, com eficiência profissional, .. f/jtmm. ill dois sistemas de computação. Com isso, um
nos ;tr^;ti^<tóBidiade.
iiiòs traz tianqOilidade. ^enqesa SP médico com o mapa cerebral de um determina-
W^^TJ brasil R A s JSP do paciente pode consultar os arquivos de hospi-
No dia 25 de Agosto, a Engesa homenageia homenageia B tais e clínicas com equipamento semelhante e
¦*o Exercfto - - descobrir se a terapia que pretende prescrever já
|o Exército Brasileiro.
Braâffiífe. '
foi aplicada com sucesso em outro local.
Outros produtos
O uso dos computadores se faz presente em
V CONCUGÔO JOVENô CONCERTISTAS BDAÃILElDOô quase todos os projetos atualmente em desen-
volvimento na prolífica área de engenharia bio-
médica da Coppe.
Uma das principais linhas de pesquisa do
programa é a que se volta para o desenvolvimen-
to de métodos de diagnóstico não invasivo. Ou
do cérebro
seja, equipamentos capazes de colher dados
sobre as funções do corpo humano sem a
necessidade de invadi-lo com cirurgias, sondas e
contrastes. Com isso são reduzidos os riscos e o
desconforto do doente.
Exemplo disso é o equipamento que une o
ultra-som ao microcomputador para analisar o
fluxo sangüíneo em artérias, de modo a localizar
coágulos e obstruções em pacientes com arte-
riosclerose. Um sinal sonoro emitido para o
interior do vaso sangüíneo reflete-se nos glóbu-'
los vermelhos e outras células do sangue. Um
fenômeno físico chamado efeito Doppler. faz
com que a freqüência do sinal se altere propor-
cionalmente à velocidade com que a célulíi se'
move. Com esse dado. o computador calcula;a
velocidade com que o sangue flui em determjna-|
do vaso e produz um gráfico, mostrando o fluxo,
e refluxo do sangue nas artérias principais a í.acia,
batida do coração. Analisando essa curva, de
velocidade, o próprio computador indica si; há,
ou não obstrução no vaso examinado. Tudo isto*
num exame rápido e indolor, sem . introduzir,
nenhuma sonda ou injetar contraste no >pa-<
ciente.
A vantagem do ultra-som sobre o raio X
encontra-se no fato de que ele é inofensivo.
Sendo uma forma de radiação ionizante, que
pode alterar as células, raios X exigem cuidados
na sua aplicação. Eles não podem ser usados-em
mulheres grávidas, e o efeito de suas doses_é _
cumulativo.
Isto não ocorre com o ultra-som, tornando-o
uma ferramenta mais adequada para a sonda- ,
gem do interior do corpo. Em obstetrícia,já se
usa a tomografia ultra-sónica para o exame d;is'
características dos fatos, mas o resultado ainda :
não é muito preciso em termos de nitidez dosw
detalhes. -2»,
Construir um tomógrafo de ultra-som que
permita a obtenção de imagens tão nítidas—
quanto as da tomografia com raios X é o
objetivo de um trabalho que está sendo desen----
volvido em outro laboratório da Coppe. Dentro
de um tanque, cheio d'água, um emissor de,
ultra-som se movimenta comandado por uma -
unidade de microcomputador, numa antevj^R
da aparelhagem que deverá mapear a estrutura;,
interna de futuros pacientes. „„
A dificuldade aqui, conforme explica-n»
pesquisador João Carlos Machado, está niKfVlSlv
neira como o ultra-som se propaga pelos tecidos» >,
Os raios X. com sua grande energia, atravessam •
completamente os órgãos, permitindo que.«na »j
tomografia por raios X um emissor e um recep-
tor colocados em lados opostos do corpo produ- >5.
zam imagens nítidas das seções examinadas: Na :
tomografia ultra-sônica, entretanto, isto só pode
ser feito nos exames da mama. Em outros '
órgãos como o fígado, por exemplo, o sinal f
sonoro é refletido pelo órgão e para produzir r
uma imagem precisa ser captado e decodificado
no mesmo ponto em que foi emitido. .ilsto
envolve o desenvolvimento de novos tipos dé
equipamento. 'íbw •
Nova enfermeira '•
Um microcomputador está sendo prej)áràâò'
para substituir a enfermeira na vigília de pacien-
tes com arritmias cardíacas. A dificuldade ijyiior .
nesse caso, explica o pesquisador João Carlos
Machado, é criar um programa que permita^ao,
computador reconhecer quando o ritmo cardíá-..
co do paciente se altera de modo significatiyq,'
sem dar alarmes falsos. Para isso. dois eletrodos
são colados em dois pontos do corpo do paciente,...
no CTI, de modo a detectar a arritmia ;co,m.
maior potencial de acerto e fazer soar o alarme,
chamando a enfermeira. Um sistema semelhan-, .
te que está em desenvolvimento no Massíichd'-'
setts Instituto ofTechnology só usa um eletrqdo. .
Ainda sem equivalente no exterior,'.e^oi
método para monitorar a coagulação sangüínea
através de ultra-som. Atualmente, o único';pró;
cesso para se determinar a velocidade com,que. ?
uma amostra de sangue coagula é o método .
manual, que exige a manipulação da amostra.^
por um laboratorista de 30 em 30 seguros.
Com ultra-som é possível determinar o tempo,,
que a amostra leva para coagular, bastandq.que v
se coloque um emissor e um receptor de últrar,
som em torno da proveta. À medida em que as
propriedades dc elasticidade e compressihiliciat..
de da amostra vão variando com a coagulaçãft^,
propagação de som se altera. i'"":
Outras pesquisas em progresso na Cóffifè'
fazem análises da capacidade pulmonar usáiidcr
microcomputadores, ou diagnósticos da MpH?-'
tensão de origem renal através de medidas de
resistência elétrica da pele. O objetivo prinqj^bl
é sempre o de evitar cirurgias e exames perigoj
sos para os pacientes. '

DOCE VIDA

li I ! ESCLARECIMENTO AO PÚBLICO
A Associação dos Servidores do Banco Central vem a público repudiar"
:a • Rio de Janeiro a nota grosseira, leviana e irresponsável que o JORNAL DO BRASIL "Doce
De 5 a 9 de Outubro de 1986 • Sala Cecília Meireles publicou na coluna Informe JB, edição de 22.08.86, sob o título
Vida". "V;v
O desinformado colunista, quando agride os funcionários do Banco
"exército
Central que trabalham no Rio de Janeiro, taxando-os de de
desocupados", ignora que:
1) especificamente no Rio de Janeiro, os funcitrNos do Banco
Piano, violão, instrumentos de cordas, Central executam os seguintes serviços: fiscalização do sistema bancário
de sopro e canto. do mercado de capitais, registro de capitais estrangeiros, controle dè
operações de câmbio, de depósitos compulsórios e operações de redes-
conto, acompanhamento da dívida pública e do open-market e emissão-e-.
Devido a grande procura renovação do estoque de moeda circulante, entre outros; •
< prorrogamos as inscrições até 30 de agosto. 2) apenas na jurisdição do Rio de Janeiro são fiscalizadas periódica»-1
mente 1785 agências de bancos comerciais, financeiras, corretoras;-
Informações pelos telefones (021) 235-0213 ou 237-2687 com a Sociedade Jovens Concertistas Brasileiros. distribuidoras, bancos de investimento, sociedade de leasing, além de 59
Por carta: Sula Jaffé - Diretora Geral - Sociedade Jovens Concertistas Brasileiros - Rua Hilário de Gouveia, fundos de investimentos:
30 ap. 1004, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22.040 3) todos os funcionários do Banco Central foram selecionados
mediante concursos públicos, única forma de ingresso neste Órgão, e quâ^'; '
Colaboração: Apoio Cultural: vigora desde sua criação em 1964. ,
Que ninguém duvide da capacidade, honestidade e competência dc
PETROBRAS
minC ÍAIJIA A/7115 Dl CIÊNCIA E CULTURA
ÍUNOAÇAO MDl ISIAOO
rj «CRf DO ESTADO DO PO Dl JANHPO O GLOBO
GoldenCross PE TROIEO BRASILEIRO S A funcionários do Banco Central, alegando que não cumprem com suasÇ Hr •
MMSTtRO 0* CW.TU«U 5? AÜOTfCIA INTERNACIONAL 0€ MUDE da Coroa-Brastel, quando
obrigações. Lembrem-se do recente caso "exército
auditores e inspetores — integrantes do de desocupados" ^rr, __
Regulamentos e fichas de inscrição poderão ser retiradas nas suas Filiais Golden Cross: fiscalizaram, investigaram e denunciaram, cumprindo com o seu deveff*» tj
É importante que a opinião pública fique atenta e saiba reconhe"353^
Rio: Av. Rio Branco, 181/26.°/27.° e 28.° - Tel.: 292-6652 (Centro)
Av. Atlântica, 4240 - Lj. 101 - Tel.: 267-7044 (Copacabana) que, por trás de notinhas irresponsáveis como essas, desenvolve-se u
campanha pelo enfraquecimento e desativação das empresas estatais
Av. Bartolomeu Mitre, 533 - Tel.: 294-2149 (leblon) Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNH, a Embratel, os Correiosriíjj* ,,
Rua Constança Barbosa, 188 - Salas 404 e 407 - Tel.: 269-9049 (Méier) outros Órgãos têm sido alvo de constantes ataques de poderosos grupera®
"péssinrMâÃflçT
econômicos. Na realidade estas empresas estatais dão o
exemplo" de cumprir a legislação trabalhista, incomodando os que enrique5?-
cem a custa da exploração do trabalho alheio, interessados que são, em
preservar, aí sim, suas doces vidas.
Associação dos Servidores do Banco Central
DE PERDE0J0RNALD0 BRASIL PAULO DE TARSO CALOVI
QUEM
Presidente
JOSÉ VIEIRA ASSUMPÇÃO
PERDE UM P0UC0 Di
DO MUND0. Diretor Regional (RJ)
 domingo, 24/8/86 ? Io caderno ?
J.QRNAL DO BRASIL Ciência

Os avangos tecnologicos levaram o governo americano a propor a constru- 1

ecológico evitará
- *oao, no deserto do Novo Mexico, do maior e mais poderoso laser ja \ j
Zoneamento
devera ser em "
produzido. Abaixo uma concepgao oficial da instalagao. que \ I
sua maior parte subterranea: \ /
erro no de florestas
plantio "Sem informação, o "e servirá como um
Geradores e transformadores / / produtor pode panezzi, ponto de
ioi'it .Usina de tratamento de agua^^-^^^ Turiel J Ruth Bolognese plantar eucalyptus no lugar de pinus, por partida para a concretização de uma
/
j ser mais rústico, de fácil manejo. Só que poljtica florestal para o estado. Acredito
Pficinas /
/ Curitiba — Um grupo de 11 técnicos o resultado pode ser desastroso", afirma que demos ura salto qualitativo muito
da Empresa Brasileira de Pesquisa Agro- Antonio Carpanezzi, chefe do Centro grande".
pecuária (Embrapa) se dedicou, durante Nacional de Pesquisas Florestais da Em- Quando o zoneamento nacional esti-
dois anos, a reproduzir no mapa do brapa. O zoneamento busca, fundamen- ver concluído, servirá como base da poli-
Agitador ("Wiggler") Paraná uma tarefa que a natureza levou talmente, o aumento da produtividade, tica de reflorestamento do IBDF. Atual-
milhares de anos para completar. Através indispensável para a redução de custos de mente várias instituições de pesquisa,
de estudos de ciima, solo, direção dos produção de madeira e outras matérias- como universidades e órgãos estaduais*
' ventos c situação geográfica , os pesqui- primas florestais. trabalham nessa área com os técnicos da
sadores elaboraram o Zoneamento Ecoló- Embrapa. Na Amazônia, por exemplo, o
' ' do Paraná, Material genético centro de pesquisa agropecuária do trópi-
gico para Plantios Florestais
um estudo que vai orientar a partir de O trabalho dos pesquisadores come- co faz plantios com plantas nativas. —
"No
agora os plantios de árvores nativas ou çOu em janeiro de 1985, através de um sul a pressão por energia gerada
não em todo o estado. convênio com o Instituto Brasileiro de através da madeira fez com que a agrieul-
Esse zoneamento foi o primeiro feito Desenvolvimento Florestal (IBDF), que tura avançasse nas florestas nativas e hoje
pela Embrapa e seu método servirá como entrou com os recursos. Ao todo, nos três precisamos recuperá-las. O mesmo pro-
base para um zoneamento nacional — estados, o custo do zoneamento será de cesso poderá ocorrer na Amazônia. É
inclusive para uma região tomada por 150 mil cruzados, que deverá se elevar preciso avançar a pesquisa sobre a flores-
florestas como a Amazônia — que será substancialmente quando for"Aqui feito nos ta nativa", observa Carpanezzi.
feito pela Embrapa e outras instituições estados do norte do país. — temos O zoenamento ecológico, diz ele
de pesquisa. Até o final do ano estarão infra-estrutura de pessoal técnico, mate- além de melhorar a produtividade das
concluídos os estudos no "Nosso Rio Grande do rial, equipamentos e estradas. Lá, tudo áreas reflorestadas vai proporcionar a
Sul e Santa Catarina. — objetivo fica mais difícil", observa Carpanezzi, o melhoria genética das plantas nativas.
é evitar o reflorestamento inadequado", coordenador do trabalho. Aos poucos, com uma política florestal
afirma Antonio Paulo Mendes Galvão, A princípio, os pesquisadores revisa- definida para o país, espera-se restituir o
assessor da presidência da Embrapa. Se- ram a literatura existente no estado, equilíbrio ecológico de uma região onde
' * ele, até o final de 1986 serão abundante quando se tratava de eucalyp- o desmatamento indiscriminado evoluiu
- ¦ gundo
lot . . . • . •¦-. •¦¦•¦ — A/ plantados um total de 400 mil hectares de tus e pinus, por terem uma tradição nas na mesma proporção do desenvolvimento
reflorestamento com recursos de incenti- regiões de clima frio, onde estão indús- agrícola e industrial. No Paraná, por
3 <:.l' ' vos fiscais. Por falta de informações, pelo trias como a Klabin do Paraná (fabricante exemplo, nos últimos 20 anos a cobertura
menos 100 mil hectares terão plantios de papel c celulose), A Pisa S/A (Papel, florestal nativa baixou de 83% para me-
inadequados. Placas do Paraná e a Giacomct Marodin, nos de 5%. Mais de 70% da indústria
fabricante de compensados). Mas quase madeireira trabalha com ociosidade por
de dólares Falta de Informação inexistentes quando se tratava de espé- falta de matéria-prima. Esses dados paK-
de 1 bilhão Os casos mais flagrantes de plantios
laser cies de climas quentes, de tradição agrí- cem mais surpreendentes quando se sabe
inadequados ocorreram — e ainda ocor» cola. Os pesquisadores tiveram que refor- que a região centro-sul consome 83% da
rem — nas regiões de clima quente, de mular a divisão climática do estado para madeira utilizada como lenha e carvão na-
tradição agrícola, onde o governo passou plantios florestais. No reflorestamen- agricultura do país.
f ai revolucionar a tecnologia a incentivar o reflorestamento como fon- -o | i
to, tudo diversifica", explica Roberto
"Cada vez
que o elétron tem seu te de energia alternativa em conseqüên- Alonso Silveira, um dos pesquisadores. i i
William Broad para incluir os raios X. Esta facilidade de cia da crise do petróleo. No Paraná, em Os eucaliptos que; i '
The New York Times sintonizaçáo aumenta muito o alcance de nimo alterado ele emite radiação. A Os técnicos levaram cm conta três
suas possíveis aplicações. combinação de fluxos individuais de elé- Campo Mourão (noroeste) e Paranaguá aspectos para localizar as espécies mais vêm da Austrália í i
""Desde o trons produz um raio", explica Madey. (litoral), ambas regiões de clima quente, adequadas ao plantio: 1) plantio comer-
funcionamento do primeiro Mais eficiência eu- Durante um ano, o pcsquisacjpv
laser, há 25 anos, nenhum mostrou tanto Em fins da década de 70, Madey e
cooperativas produtores plantaram ciai, em larga escala; 2) plantio de com- Silveira, da Embrapa, percorreu
Além disso o FEL pode desenvolver caüptos viminalis, espécie característica AJonso
potencial para novas aplicações do que o manipula os experimentou, cora sucesso, sua nova provação, para consolidar uma espécie as florestas de eucalyptus na Austrália,
uma enorme força porque de elétrons da Uni- de clima ameno ou frio. Em Cianorte, no
laser, de elétrons livres (free elcctron elétrons mais eficientemente do que os idéia no acelerador num determinado clima ou solo c 3) para fazer coletas de amostras das espét
laser. FEL; em inglês), uma invenção que versidade de Stanford, ura dos centros norte do estado, se incentivou o plantio No primeiro caso, o plantio cies. Através de um convênio entre a
laseres comuns. Onde a máquina conven- da nativa bracatinga, também de clima pesquisa.
há pouco mais de quatro anos era consi- cional freqüentemente só converte em internacionais destas grandes máquinas. comercia), os técnicos concluíram que o Embrapa e a Csiro, a Embrapa australia*
derada apenas uma curiosidade de labo- Apesar de sedutora, a idéia não criou frio. Por isso, a planta não se desenvolve, eucalyptus e o pinus contavam com um na, o pesquisador colheu 11 espécies de
desperta tanto inte- raio laser uma pequena parcela da ener* sensação imediata. Já em fins de tem baixa produtividade e freqüeotemen- razoável, justa-
ratório que e agora uma melhoramento genético 56 procedências naquele país. A proce-
rcssC que o governo americano planeja gja lançada sobre ele, o FEL já atingiu 1982 o Dr. John Rather dizia ao Congres- te leva o produtor a desistir do cultivo.
mente servirem aos grandes reflores- déncia, no caso do reflorestamento, é
eficiências de 42% e está se encaminhan- "é ura sério Plantios inadequados podem também ser por
construir uma gigantesca instalação para do para os 70% ou até mais. so que problema nacional o encontrados no oeste da Bahia, onde a
tamentos com fins comerciais no estado. fundamental porque as características dc
tóittó avaliada em um bilhão de dólares. fato de a técnica dos lasers de elétrons O uso econômico do eucalyptus, por clima, solo e condições geográficas de?
" v"0 laser de elétrons lines vai mudar A possibilidade de criar poderosos produtividade dos reflorestamentos che-
fluxos de raios laser levou a Strategic livres não estar sendo pesquisada cora exemplo, remonta ao início do século no vem ser conhecidas para a adaptação. ^
o"frritindo tanto quanto a invenção da todo o empenho". gou a cair 50% em conseqüência da Brasil. As 11 espécies trazidas por Alonso
Defcnse Initiative Organization, o depar- inadequação.
eletricidade", acredita um de seus defen- taraento encarregado das pesquisas do Segundo Charles Townes, físico da ao Quanto às plantas nativas, como a Silveira estão sendo cultivadas cm nove
sores. ,o físico americano John Rather, Universidade da Califórnia que conquis- Na busca de espécies adequadas araucária ou o pinheiro do Paraná, a estados brasileiros. O objetivo: atender;#
plano antiraísseis Guerra nas Estrelas, solo e clima do Paraná, os pesquisadores
especialista em raios laser. Os cientistas criado pelo Presidente Reagan, a se lan- tou o Nobel de Física em 1964 exatameo- "o além das árvores erva-raate e a bracatinga, ainda teriam demanda por sementes selecionadas em
antevêem revolucionárias aplicações do te por seus trabalhos com raios laser, descobriram que já
çar i construção de uma instalação para consolidadas, como o eucalyptus e o que passar por um melhoramento gene- todo o país. Hoje, 25 entidades do setor
novo*laser na medicina, na química, na principal motivo para o lento desenvolvi- tico. florestal implantaram as populações de
testes que vai custar um bilhão de dóla- pinus (este o substituto mais natural para
indústria farmacêutica e eletrônica, na res. Quando na década, mento do laser de elétrons livres é o fato Desmatamento base dc eucalyptus para conservação"Nós ge-
de energia e em novas armas. pronto, próxima
de seu equipamento ser muito grande e a araucária nativa), novas espécies pode- nética e produção de sementes.
produção
"E tem a maior esse superlaboratório no deserto do Novo rão ser introduzidas com sucesso. O zo- Dentro do zoneamento ecológico do
possibilidade de atingir a México, empregará centenas de técnicos. caro".
neamento, dirigido tanto para a indústria Paraná os pesquisadores tiveram o conquistamos com isso o material genéti-
força necessária para impulsionar espaço- Só para refrigerar a máquina serão neces- Mas hoje tudo está começando a cuidado de indicar, além dos plantios co totalmente adaptado às condições brà-
naves", assegura o Dr. Charles Brau, do mudar. Há cerca de uma dúzia de instala- como para a agricultura, informa sobre süeiras e aos futuros reflorestamentos^
sérios mais de dois bilhões de litros 45 espécies de florestas nativas e 46 adequados para produtores e industriais,
Laboratório Nacional de Los Alamos. d'água por ano — será o laser mais ções produtoras de laser de elétrons livres um zoneamento específico conclui Alonso Silveira. É esse o caminho
em funcionamento nos laboratórios do exóticas, adequadas às diferentes condi- para pesquisa- — segundo ele — para se reconstruir as
Diferenças da Terra. dores, informando onde obter sementes
j
ri. poderoso
mundo. São máquinas compactas — mais ções de clima e solo, segundo sete distin- florestas e recuperar as áreas já cm
Os laser convencionais funcionam ao
O FEL foi imaginado pela primeira tas regiões bioclimáticas. O trabalho indi* de árvores com uma carga genética máior "O
vez pelo Dr. John Madey, um engenheiro ou menos do tamanho de uma sala, mas ca as que servem para plantios comer- e onde podem ser plantadas. processo de desertificação provocadas
criír movimentos rápidos entre os elé- eletricista da Universidade de Stanford, mesmo as menores unidades custam al- zoneamento é uma base técnica do pelo desmatamento indiscriminado cm
trens.1 pequenas partículas que normal- ciais, plantios de comprovação e plantio ponto
em 1963, quando ainda estudava no Insti- guns milhões de dólares. de vista biológico", define Antônio Car- todo o país.
mente orbitara em tomo do núcleo de um tuto de Tecnologia da Califórnia. Em para pesquisas.
afofSò. Quando corretamente estimula- Explodindo células
dos" os elétrons liberam ondas de luz e de 1969 terminou de formular a teoria de seu
invento e pediu a patente. Em 1976 Pesquisadores em medicina do Hos-
r^iaçào que se movera coerentemente, obteve os dados concretos e em Geral do Instituto de Tecnologia de
uma era compasso com a outra. Em primeiros pitai
1977 montou a primeira máquina opera- Massachusetts e da Universidade de
cp,'j$?ntraçôes incríveis, estes raios po- Stanford, entre outras instituições, estão orno mm
dèm .ricochetear na Lua ou furar metal. cional.
Como muitas outras invenções, o explorando a possibilidade de emprego
;:JÈm contraste com os User comuns, o FEL foi considerado apenas do FEL em cirurgias. Por causa de sua
de elétrons livres usa elétrons são primeiro
"libertados" dò núcleo atômico, que de uma uma curiosidade de laboratório, com seu possibilidade de controle dos elétrons, o 42%
enorme potencial só sendo percebido aos FEL pode criar raios laser tão curtos e
forrrtà semelhante aos elétrons livres que forte que, literalmente, explodem uma ¦ÃNOSH
produzem as imagens de televisão. Os poucos.
O mecanismo opera tendo por base camada de células sem aquecer as estru- hoEd
elétfòns são acelerados a uma velocidade ABRASJMt
um simples natural: um elétron turas próximas, um fenômeno com a SUCESSO
'para à da luz e magneticamente agita-
prò'iíjna princípio
cuj? direção seja modificada por um perspectiva de muitos empregos em me-
dós"""Desta produzir os raios laser. dicina.
liberdade resulta toda uma campo magnético emite um fóton (parti-
série"'de qualidades únicas. Normalmen- cuia de luz). Tais emissões foram obser- No futuro distante, o FEL poderá ser
tç7o fcomprimento de onda de um laser é vadas em elétrons correndo pelo espaço usado para derrubar mísseis inimigos. —bmpraça-4
"Há dois anos, havia versões de laborató-
fixado pelos átomos da substância qur lhe perto dos campos magnéticos de estrelas
d^.Çjpgem e pela distância entre as órbitas supemovas. rios, muito pequenas, e o principal eram I
dos elétrons. Mas ura FEL pode ser John Madey raciocinou que se um as idéias no papel. Agora já fizemos
sintonizado em comprimento de poderoso campo magnético na Terra pu- demonstrações com o laser mais eficiente Fogão Brostemp 51 Pr 4bocas
qualquer desse ser aplicado sobre um fluxo de do mundo, operando cora ura aproveita-
onda; das microondas às ultravioletas Lindo acabamento c/acendimento
e,.osipesquisadores estão tentando levar bilhões de elétrons, ou raios laser seriam mento de 42%, po Laboratório Lawrence
eletromagnético, de uma forma revolucionaria- Livcrmore. automático do forno e iluminação
seú.alcance ao espectro produzidos interna
À vista2.200,00
Ir -
Astrônomos ingleses descobrem oif4x 667,00 s/entrada

objeto mais longe da Terra

| Congelador
: 5 Londres Astrônomos ingleses afir parecem estrelas. Na verdade eles eram misteriosos objetos sofrem, acreditam
mim ter encontrado o objeto mais distan- confundidos com estrelas ate o início da que eles não sejam maiores do que o Prosdócimo 180 litros
ti ldo universo conhecido, uma fonte de década de 60 quando medidas do efeito sistema solar. Há muitas teorias e uma Gavetas removíveis e frio cativo
reação de aparência estelar tão distante Doppler demonstraram que tais objetos delas afirma que os quaseres seriam bura-
eme sua luz levou 20 bilhões de anos para encontram-se nas fronteiras do universo. cos brancos de onde matéria fluiria para o À vista 3.690,00
atijigir a Terra. O objeto é um quaser, O efeito Doppler mede o desvio na nosso universo vinda de bolhas dc espa-
uma das mais poderosas fontes de energia freqüência da luz emitida por um objeto ço-tempo restantes após a formação do ou 4,1.097,00 s/entrada
universo, e provavelmente se formou que se aproxima ou se afasta da Teira c cosmo.
qtfondp o Cosmo tinha apenas um bilhão no caso dos quaseres. alguns deles esta- Devido a extrema distância cm que
d&anos de idade. vam se deslocando a velocidades próxi- se encontram os quaseres eles constituem
"O cientista da Universidade de Cam- mas à velocidade da luz:
Para serem vistos a distância em que
eventos que ocorreram quando o univer-
brjdg»:. Stephen Warren. disse que ele e so ainda era muito jovem. A luz de um
sky _f'o|ega Paul Hewett fizeram a desço- se encontram eles teriam que ser mais objeto 20 bilhões de anos-luz de distàn-
brilhantes que uma galáxia de cem mil a
bçirta ao analisar dados obtidos com um cia levou este tempo chegar a Terra
têfcscópio em Siding Spring n? Austrália. estrelas. Ainda se desconhece qual a para
dessa energia embora alguns astrò- e formar uma imagem na placa fotográfi-
Y^rren acredita que a descoberta pode fonte
ca acoplada a um telescópio. Por este Conjunto Capri - 5 peças
produzir informações valiosas a respeito nomos acreditem que os quaseres possam
do tamanho e idade do universo. ser núcleos de galáxias explosivas. Outros motivo a imagem do quaser não repre- Mesa e 4 cadeiras anatômicas para
>s nome quaser vem de quase-estelar pesquisadores entretanto, baseando-se senta sua forma atual e sim a aparência o seu conforto
('significa que estes objetos distantes nas flutuações de luminosidade que esses que ele tinha há vinte bilhões dc anos.
À vista890,00
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Mirandela. 197 e Av. Mirandela. 141 • CAMPO GRANDE Rua Coronel Agostinho. 97 • PETRÓPOLIS Rua do Impera
dor. 744/748 • VASSOURAS • Rua Caetano Furquim • TRÊS RIOS - Rua Prefeito Walter Frankhn. 130
 JORNAL DO BRASIL
24 ? Io caderno
Cursos de línguas têm
e de orientação
Vozes muda de comando sucesso em seu
M-J U/l/t/V/ '
Editora _ c • didáticos de fundo católico. Até 61, a Vozes era um novo
da editora. Mas sempre do. E o time da Vozes, comandado por Frei "a
pertenceu aos quadros Eu sabia que um dia conhecida como grande editora católica do país",
Angela Regina Cunha esteve ligado a ela não só por seus colegas de Ludovico, é supercompetente. Rosemarie, hoje ocupada com livros que iam dos primeiros catecismos às currículo: o português
convento em Petrópolis como pela publicação de ia acabar", lamenta-se obras fundamentais de Teologia e Filosofia cristãs,
de demais com sua campanha e sem querer alongar-se Depois de 17 anos ensinando inglês a brasileiros, Anthony
O aviso já foi dado aos 520 funcionários: aa seu livro Introdução ao Pensar. Tem participado de livros escolares à famosa Folhinha do Sagrado
toda algumas reuniões na Vozes, mas não quis adiantar em explicações. Coração de Jesus, de obras de história às de Koslowski, ex-professor do instituto de idiomas Yásigi e ura dos
partir de Io de janeiro de 1987, muda do que vai acontecer na editora. Frei Leonardo Boff, coordenador das publica- sócios do curso Record, descobriu que a grande dificuldade de
diretoria da Editora Vozes, a primeira do país cm nada "Ainda
religiosas, não deverá ser afastado mas suas aprendizagem de música sacra.
tiragem e a segunda em número de títulos publica- é muito cedo, por enquanto só está ções A partir de 61, porém, com a entrada de Frei muitos de seus alunos estava no desconhecimento da própria
Ele a funções e as de Rosemarie serão entregues a Frei língua materna. No início de agosto, ele abriu em seu curso, que
dos. Sai Frei Ludovico Garmus, 77 anos, 24 de prevista a minha entrada na Vozes". "uma justifica da Teologia da Ludovico, a Vozes tomou-se distribuidora, abriu
Vozes, e entra Frei Arcângelo Buzzi, 55 anos, 18 troca de Frei Ludovico como praxe entre os Neilor Tonin, também defensor Editoral da Vozes, que filiais e livrarias em 11 cidades do país, lançou a ensina predominantemente o inglês e o francês, uma turma de
de suas companhias Libertação. Do Conselho tão grande que, em
dos quais passados em Petrópolis, no Convento dos franciscanos de trocar as chefias
diretor chega a uma idade atualmente tem Boff, Rosemarie e o deputado Revista de Cultura Vozes e outras publicações português para brasileiros. A procura foi ampliado com mais
Frades Franciscanos. quando determinado a Eduardo Chuahy, do PDT, ninguém deverá perma- periódicas e aderiu à nova mentalidade da Igrejaa menos de duas semanas, o projeto foi
A editora de Petrópolis, fundada em março ae avançada". Segundo ele, "Mas o propósito é manter Católica inspirada no Concilio Vaticano D. Hoje, turmas de seis pessoas, número máximo de alunos nas
não se pode dizer necer. quatro
1901, deverá passar por uma reestruturação com-o editora na mesma linha. Vozes tem em seus catálogos autores como Michel de aula do Record.
salas "Percebi .
publica de A intervenção ocorre no auge da editora
pleta e os mais pessimistas prevêema até mesmo de que há uma linha editorial já que a Vozes autores novos", fundada em Petrópolis pelos frades franciscanos Foucault, Claude Lèvi-Strauss, Ivan IUich, Darcy que alguns dos meus alunos não aprendiamraciocí- inglês
tudo. E vai continuar aberta a Ribeiro, Nelson Werneck Sodré e Luís Inácio desenvolver o mais elementar
seu fim. Na raiz da mudança estaria publicação com máquina impressora Azulet,
uma velha"Primeiro "Lula" da Silva. porque não conseguiam
boa parte dos livros da Teologia da Libertação, garantiu. que,
Livro de Leitura" que nio lingüístico, fosse no idioma que fosse, e daí surgiu a idéia do
alguns escritos por Frei Leonardo^ Boff, por en- A escritora Rosemarie Muraro, coordenadora lançaram a cartilha e todos os estu- Em 85, a maior editora católica do país impri- curso", conta Koslowski, que, nascido na Inglaterra, fala um
religiosas da do Departamento Editorial da Vozes, também já alfabetizou milhares de brasileiros miu mais de 4 milhões de exemplares de 547 títulos o professor da
quanto o responsável pelas publicações deixar a editora: 15 de dantes da Escola Gratuita São José, lá mesmo em português impecável, mas preferiu contratar coordenar o
Vozes e membro de seu Conselho Editorial. tem data marcada para
Petrópolis. Com um parque gráfico que mas seus best-sellers foram livros de leigos: Brasil Faculdade"O Cândido Mendes, Mário Moreyra, para
novembro quando espera ser eleita deputada Cons- gigantesco nunca mais, um levantamento sobre a tortura no fala mal sua língua e onde mais se nota
Do Vaticano "Saio numa boa", explica Rose- permite a impressão de dezenas de títulos de outras projeto. brasileiro
tituinte pelo PDT. começar a operar em três regime militar no Brasil pós-64, De Mariaziiiha a isso é na televisão, com médicos, engenheiros e até políticos,
A decisão de mudar partiu da Província Fran- marie, uma defensora dos direitos da mulher e editoras, a Vozes deveria ano tal é o acúmulo de produção Maria, da feminista Marta Suplicy e A Queda para nervosos por não saberem expressar as idéias, cometendo os
de feministas turnos ainda este
ciscana de São Paulo e um amigo dos frades afirma responsável pela publicação de livros
brasilei- diante do crescimento do mercado do livro no o Alto, de Sandra Mara Herzer. mais banais erros de português", diz ainda Koslowski.
na Friedan e as "a escrever, ler, conver-
que houve interferência direta do Vaticano como a norte-americana Betty
Brasil. Mas são nas declarações de Frei Leonardo A proposta do Record é ensinar
questão devido ao forte conteúdo político e social ias Heleieth Safiotti e Marta Suplicy. Ela deixa
"Entrei em 61, com para Entre as publicações no prelo estão alguns Boff, o teólogo franciscano, e em seus livros — sar, interpretar e refletir criticamente", a partir de muita análise
de suas publicações, principalmente após a entrada, trás 25 anos de Vozes. Frei entre os quais Igreja, Carisma e Poder — que
volumes de uma coleção sobre a Teologia da "intervenção de textos literários e de jornais e revistas. Além do Record, ha
em 1962, de Frei Ludovico para a direção geral. A Ludovico, como free-lancer e em 69 fui contratada, estar as principais razões da
para brasileiros,
mudança tem a ver com a força da Igreja conserva- já como editora".
Libertação na América Latina, mais de 40 títulos.
"A obra teria um efeito muito grande", explica um
podem
branca" na Vozes. Já livre da pena de silêncio pelo menos dois outros cursos de português ambiciosas, começaram a
tipo e embora com propostas menos
', dora do Brasil. Uma intervenção desseo começo Time competente sociólogo para quem a figura ae Frei Ludovico
"é imposta pela Sagrada Congregação da Doutrina da que,
surgir de dois anos para cá: de técnicas de redação, no Yásigi da
temerária e pode significar para a editora muito importante para o mercado editorial do Fé (antiga Inquisição), em maio do ano passado, Alameda Casa Branca, em São Paulo, e os
"Quês e
porquês do
do fim", prevê um escritor para quem a Vozes A praxe entre os franciscanos, segundo Rose- país. Boff continua levando alfinetadas do Vaticano, em Ipane-
marie, é a troca de três em três anos de suas chefias. O que estão fazendo com ele é muito grave. na Oficina Literária Afrânio Coutinho,
tornou-se "muito poderosa do ponto de vista através do presidente da Congregação, Cardeal português",
cultural e político." a Fugindo à polêmica que dá como certo o fim das História Joseph Ratzinger, que em carta a um padre norte- ma, no Rio. >
O futuro diretor geral, Frei Arcângelo, e publicações mais progressistas da Vozes, Rosemarie americano escrita há poucas semanas voltou a O curso do Yásigi, que funciona apenas no segundo
Maior do de 24 anos para a troca de Frei A editora surgiu como tipografia da escola dos semestre do ano, é dirigido principalmente a candidatos ao
professor de Filosofia do Seminário o justifica a demora
"Não suprir o mercado de livros criticar o frei brasileiro e a Teologia da Libertação.
Instituto dos Fivnciscanos de Teologia e nunca Ludovico. se mexe em time que está ganhan- franciscanos e procurou vestibular, mas com freqüência recebe matrículas de empresá-
rios, secretárias e donas-de-casa, que querem saber melhor a
língua para ajudar os filhos na escola. Na Oficina Literária
Afrânio Coutinho, estudantes e professores universitários,
psiquiatras e até redatores profissionais tentam superar defi-
ciências básicas de redação, fazendo resumos e interpretações
de obras literárias e criando seus próprios textos.
"Enquanto era empregado, estava tudo bem, mas depois
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GRAITO VENDA.
que montei minha construtora e virei empresário, constatei de
repente que não sabia redigir com estilo o tipo de material
necessário para meu trabalho", conta o engenheiro Sylvio
Corrêa, 40 anos, matriculando-se no Record, cujos alunos estão
SEARS] divididos em grupos de adultos e adolescentes, que procuram o
EDECORAí MÓVEIS curso principalmente para ajudar a recuperação das dificuldades
na escola.
De fato, o ensino precário do português nas escolas está
empurrando todo tipo de profissionais para cursos extras de
gramática e redação, numa atitude bem semelhante à que sç
tem ao aprender uma língua estrangeira. Lúcia Araújo, 40 anos,
formada em geografia, virou redatora profissional redigindo os
verbetes geográficos da Enciclopédia Delta. "os Para ela, o curso da
OLAC foi fundamental para desvendar mecanismpsjda
língua, aquelas regras que ninguém sabe, mas que são indispen-
sáveis para escrever realmente bem". ' .
Para Koslowski, porém, o problema é maior. Ele acredita
que o brasileiro tem que aprender até a Aos conversar, à se
expressar oralmente em sua própria língua. adolescentes
escolare^ ele
que procuram o Record para resolver dificuldades
recomenda que mudem de perspectiva,"ensinando pois o curso não ffbde
repetir os mesmos erros das escolas, o portü|uês
1® como mais uma matéria qualquer, e não como uma língua".
No Record, além de aulas de gramática, há um tempo
reservado para conversação e debate de idéias. Eunice Bartfgsa,
16 anos, matriculada no Record, estudante de escola normal e
candidata ao vestibular, concorda com Koslowski em gênero, ¦.
número e grau e dá uma pequena demonstração: j;,
"Acho curso vai ser bom não só mim ler e
que o para
Dormitório Búzios - escrever melhor, mas para mim conversar melhor também",;diz
acabamento laqueado ela, ainda sem abandonar a indefectível estrutura do para jnim
marfim - estilo moder- fazer, uma das mais comuns incorreções do linguajar càripça.
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cerca-se de secretárias
lucá

na Funai mas evita os índios

lia, através do processo f/bsb/105/ 86, ensinar a ler e escrever os cerca de 40 mil
Solon Dias para abrigar assessores da Funai em estudantes índios em todo o país, fome-
Trânsito pela capital. Ele quer 22 aparta- cendo inclusive merenda e material esco-
Brasília — O presidente da Funai, mentos cuja ocupação será paga através lar. Na área de saúde, Jucá pretende
Romero Jucá Filho, no cargo há pouco de ordem bancária do Banco do Brasil. recuperar 209 postos de assistência médi-
mais dc 100 dias. é o único dos 12 que já Depois de retirar os índios de Brasí- cas e vem sistematicamente adquirindo
passaram pelo órgáò que resolveu traba- medicamentos básicos do Ministério da 'ii—v
ÍPPPPÍP«S|
lia, em março último, sob o pretexto de
lhar confortavelmepte e sem índios por "rios de dinheiro" em Saúde, além de desenvolver um progra- '
que gastavam "T|rt4| [l^ffl
perto. O núcleo central da Funai funcio- alojamento e alimentação, a Funai de- ma de capacitação para os atendentes que mm
na no imponente edifício Lex, de quatro sembolsa mensalmente CzS 480 mil para ficam nos postos avançados.
andares, e tanto Jucá Filho quanto seus seus novos funcionários, dos 497 servido-
assessores não dispensam as mais varia- Ele quer que a Funai financie o
res que trabalhavam na sede, o órgão desenvolvimento agrícola e a pecuária
das mordomias. Só no gabinete da presi- indigenista passou a contar com apenas
dência atuam 15 secretárias — cinco por indígenas. "O lema é resolver problemas
220, dos quais 44 em funções de confian- e não criá-los", afirma. Um deles, ele
turno.
Jucá Filho aproveitou o processo de ça. A superintendência de Assuntos Fun- criou e não resolveu: o pagamento de
diários, a mais importante da Funai, pois salários a mais de 100 índios xavantes que
descentralização do órgão (os problemas lida com a questão da demarcação de
indígenas são resolvidos diretamente nas continuam nas aldeias sem função especí-
terras, a mais erucial para os índios, conta fica. A assessoria da Funai não soube
seis superintendências regionais: Ma- em Brasília com 50 funcionários, sem que
naus, Belém. Recife, Curitiba, Cuiabá e explicar, por outro lado, porque os técni-
se tenha notícia da existência de uma cos de nível superior ganham diárias de
Goiânia) para desenvolver o que chamou única tribo dentro ou fora do Distrito , ,/ ' : "w' >. V- w ~* «****•* . ^ _ f
de "recuperação da máquina burocrática CzS 76 nas viagens às áreas indígenas e lm- -
Federal. Segundo dirigentes do Conselho uma secretária que acompanha o presi- A granja do Torto, que hospedou Figueiredo por 15 anos,
Tor to, residencia de verao•
será residência
anos9 serd verão
da Funai". Assim, Jucá, um economista Indigenista Missionário (Cimi) trata-se
pernambucano indicado para presidir o dente, CzS 1 mil e 100 para cobrir despe-
de uma incoerência, pois este contingente sas de estadia.
órgão por sugestão pessoal do chefe do deveria estar nas áreas, conforme prevê a nri
Gabinete Civil da Presidência da Repú- descentralização. Bordunada Governo muda uso das gran ills
blica. Marco Maciel, cancelou o contrato granjas
com o hotel da Jurema, uma espelunca Romaria O presidente da União das Nações
situada no núcleo Bandeirante que abri- Dirigentes do Cimi e do Inesc (Insti- Indígenas, Ailton Krenak, lembrou que
luto Nacional de Estudos e Pesquisas) desde o início do ano há uma romaria de
gava indígenas. Ele não revelou quanto a índios pelos ministérios. "Os novos gru- do Torto, Ipê e Riacho Fundos
fundação gastava com diárias, mas dona consideraram "bizarTa" a criação da As-
Jurema, proprietária do hotel, lamenta: sessoria de Relações Internacionais da pos de contato recente com a comunida- nas a sediar as dachas governamentais. conversa, para confundir uma eventual
— Vou ficar com muitas saudades Funai, ocupada por Lúcia Helena Soares de envolvente não tem mais a Funai Ricardo Pedreira Foi assim com a Granja do Ipê, que escuta telefônica. : „j
como referência. Os índios deixaram de No Torto, o que chama a atenção, é o
dos meninos. de Mello, que, em artigo publicado no
dar bordunada para tratar de seus assun- passou a ser ocupada pelos chefes de
Jornal da Funai parafraseou"Euo filósofo Brasília — A granja do Torto, onde o Gabinete Civil; o Riacho Fundo, onde que cerca a residência, como as bojas
ÍíUm luxo tos de forma política", afirmou Krenak. para 36 cavalos, campo de futebol, pista
espanhol Ortega y Gasset: sou eu presidente João Figueiredo morou 15 moraram Médici e Geisel e o secretário
§,: Por outro lado, o presidente da Funai mais a minha circunstância". Naturalmente, Krenak não estava in- anos, um dos símbolos do regime militar, da
particular presidência Heitor Ferreira; de equitação, sauna a vapor e uma pe-
tratou de reequipar seu gabinete com teve seu destino decidido esta semana pelo e o Torto, onde Figueiredo passou de quena academia de ginástica, feita para o
carpetes, mesas e cadeiras de alto luxo, Quando o ministro do Interior, Ro- formado da bordunada que Jucá levou, ex-presidente Figueiredo combater seus
naldo Costa Couto, aprovou o projeto de na quinta-feira, de um líder xavante que presidente José Sarney. Apesar dos pedi- chefe do Gabinete Militar a chefe do SNI
Ofcttpadas por três secretarias só na ante- dos para que criasse no Torto um centro e finalmente à presidência da República. problemas de coluna.
saia; cortinas e material de decoração descentralização, criado pelo então presi- não aceitou as ponderações do presiden- de artes e culturas, Sarney resolveu torná-
dente Apoena Meirelles, concluiu meses te, protelando a demarcação de uma área la residência de verão do presidente da Churrascarias Mudanças
adquiridos sem licitação. A Funai dispõe
atualmente de 19 secretarias na sede. depois da apresentação da proposta, no no Baixo Xingu. República. Em todas as três, chamam atenção as Por uma decisão do presidente Sar-
Como havia 11 cargos de confiança não início de maio, que não tinha condições churrasqueiras, que são de fato verdadei- ney, o Torto continuará como está. Qs
de conduzir o processo de mudanças, Mas, o incidente não causou nenhum A decisão foi tomada na quarta-feira,
preenchidos, as secretárias foram brinda- em despacho com o governador do Distri- ras churrascarias. No Ipê, um chalé foi assessores de Sarney justificam que,
convocando Jucá para uma difícil missão: arranhão no prestígio de Jucá junto ao
4gs com estas funções, sem contar outros to Federal, José Aparecido, a quem a área construído junto com uma piscina de quando o governo federal ficava no Rio,
manter os índios nas aldeias. Não conse- governo federal. O Diário Oficial de água natural. A churrasqueira é equipada a presidência da República tinha o Palá-
s«t»-assessores especiais. do Torto está subordinada. Mas Sarney já
«.-_Em contraste com a suntuçsidade da guiu. Só nesta semana, índios suruí, ara- quinta-feira publica o repasse de CzS 840 avisou que não a usará durante o seu com um inusitado "soprador", um cano cio Rio Negro, em Petrópolis, èórno
ra, cinta-larga e zoró, de Rondônia; san- milhões à Funai. cheio de furos, acoplado a um motor de residência de verão. Assim, o projètó da
sede da Funai, a Casa do índio (um mandato, já que tem um sítio perto de
tere-maué, do Amazonas; Xavante, do A verba, correspondente a dois ter- Brasília. As outras granjas ocupadas por ar comprimido que se encarregava de atriz ítala Nandi para que o Torto se
banacão insalubre nos fundos da Asso-
ciaçao dos Ex-Combatentes do Brasil, Mato Grosso e Pataxó, da Bahia, "inva- ços do orçamento total do Ministério da autoridades da velha República — Ipe e facilitar a tarefa de acender o fogo. transformasse num centro de artes e
diram" gabinetes do Ministério da Refor- Riacho Fundo—vão sediar projetos agro- cultura acabou sendo engavetado..
perdido num cerrado da Asa Norte da Cultura (CzS 1 milhão e 200 mil), será O mesmo sistema existe na Querên- As outras residências e terrenos estão
«çjlilal) abriga, em péssimas condições, ma Agrária, do Conselho de Segurança dividida em dois itens: CzS 15 milhões pecuários, o que deveriam ser original- cia dos Maragatos, a churrascaria que
Nacional, CNBB e Ministério da Saúde. mente. agora à disposição dos projetos do goyer-
èt-poucos índios que ainda tentam assis- para compra de equipamentos e material Médici mandou construir ao lado da nador José Aparecido. Alguns, nada or-
iiacia médica da Funai, como os dois Para solucionar as periódicas crises permanente, e CzS 825 milhões para Desvirtuamento residência do Riacho Fundo. No Torto, a todoxos, como o Instituto de Tecnologia
£amó que, vítimas da violência no cam- da Funai, Jucá Filho resolveu propor três pagamento de pessoal. A classificação churrasqueira traz nos seus tijolos placas Alternativa, uma espécie de central de
po»na Bahia, dormiam no chão de cimen- planos comunitários dentro das áreas in- orçamentária diz que esta verba será As três granjas, situadas em média a com as carnes da preferência do ex- estudos naturalistas. O instituto, .junto
IpTm meio a moscas e baratas. dígenas: educação, saúde e atividades aplicada na demarcação e regularização 15 quilômetros da cidade, foram planeja- presidente Figueiredo. Tanto o Torto com a Proflora (Empresa de Refloresta-
¦ÍJ^Assim que assumiu, Jucá fez um de terras e a fonte de recursos é do das durante a construção de Brasília para quanto a Riacho Fundo dispõe de confor-
produtivas. Ele acha que a Funai precisa abastecer a cidade com leite, ovos, frangos táveis salas de cinema, equipadas com
mento de Brasília) e o Centro de Fjesçjúi-
fêphtamento dos apart-hotéis de Brasí- contratar 100 professores, que ajudarão a Tesouro nacional. sas Agrícolas Israel Pinheiro, ficará' ha
e produtos hortigranjeiros a preços popu- projetores de 35 milímetros. Tancredo residência de 500 metros da Granja do
lares e servir como centros de estudos de Neves, que morou no Riacho Fundo Ipê- No terreno, de 1 mil 357 hectares, o
tecnologia agropecuária. Só no início o pouco antes de morrer, mandou fechar o governo do Distrito Federal moinará
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO projeto original foi respeitado. A granja quarto dos projetores, com medo de que uma estação de piscicultura e um yiyjeiro
ao Torto, por exemplo, onde hoje se alguém pudesse entrar lá para ouvir os
EXTERNO destacam as cavalariças que o então ex- de mudas. '
(•) CONCURSO PARA TÉCNICO DE CONTROLE conchavos políticos que fazia numa sala A área do Ipê, junto com a, do
presidente Figueiredo mandou construir , ao lado. Riacho Fundo, de 1 mil 132 hectares, ,já
EDITAL N° 01/86 chegou a ter aviários que produziam até 20
mil frangos, patos e codornas por semana. No Riacho Fundo e no Torto ainda se está sendo usada no Projeto Agrourbano
"O desvirtuamento dos objetivos encontram as mobílias usadas na Velha do Distrito Federal. 100 famílias cultivam
„* **2£ S^SBSKSSS^Wffi^S^ »Tá»SS»«ISSffi República. A residência do Ipê está prati- ali produtos agrícolas em lotes de,,10
~1.Geral do Tribunal de Contas da União. dessas granjas aconteceu quando Brasília camente vazia. Seus móveis foram quase hectares. Até 1987, o projeto pretende
pAS INSCRIÇÕES
" 1-1 ^er'0<'^j® passou a ser administrada como um quar- todos transferidos para o Palácio da Al- assentar um total de 500 família^, e a
ofalS de setembro de 1986, no horário de 9:00 às 17:00 horas, nos dias úteis, de segunda a sexta-feira. tel, quando os presidentes eram generais vorada e o Palácio do Planalto. Mais luxuosa casa do Riacho Fundo, com'700
-"1.2 Local e os governadores da cidade, coronéis", ainda: há sinais de que ali morou gente metros quadrados, será a sede adminis-
lembra o governador José Aparecido. importante. No escritório, ao lado do trativa deste Projeto Agrourbano. As
Unidades
_"Federativas local de Inscriçio Terrenos imensos tornaram-se com- telefone, se destaca uma caixa de metal churrasqueiras poderão ser usadas pelos
ape- — o speach
speacn scrambler, raisturaaor de
scramDier, ou misturador ae nituros lnquiunos.
futuros inquilinos.
Avenida Frederico Pontes, 03 — Edifício do Ministério pletamente improdutivos, passando ape-
BAHIA da Fazenda — 7o andar ,• v .. .. ...v <>vC.x.,;, .... 0£il .
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SAO PAULO
1.3 DAS CONDIÇÕES PARA INSCRIÇÃO ^1
No ato da inscrito ao concurso, o candidato deverá:
a) possuir diploma de curso superior ou habilitação legal equivalente;
b) ter idade mfnima de 18 (dezoito) anos completos na data do encerramento das inscrições oy máxima de 36 (trinta e cinco) anos
incompletos à data de abertura das inscrições, sendo dispensado dessa exigência servidor de Orgdo da Administração Federal Direta, de ' - 1
H HI ¦r^'V*- <1
" Autarquia Federal, da Administração Direta e Autarquias do Distrito Federal ou do Tribunal de Contas do Distnto Federal, nos termos ao
parágrafo único do art. 9° da Resolução Administrativa n" 50/82 do Tribunal de Contas da União; . 11
c) comprovar o recolhimento da taxa de inscrição, no valor de CzS 100,00 (cem cruzados), em qualquer agência do Banco do Brasil
S.A.. através do formulário DARF/M.F.. em nome do candidato, preenchido conforme instruções em anexo. A taxa uma vez paga. nao será
restitulda em hipótese alguma; '
d) apresentar a carteira de identidade e duas fotos 3x4. recentes e iguais;
e) preencher e assinar a ficha de inscrições e o cartáo de identificação, obtidos no local.
2 DAS PROVAS inscrições. As datas, local e horário das provas, e todas as A4 granja do Riacho Fundo, onde
RiachoFur^^ on^moraram Médici e Geisel, vira
Midici projeto agropecuário
vtrt^^
21 As provas serão realizadas em Brasllia-OF e nas capitais onde foram feitas asmínima
informações necessárias serio divulgadas, oportunamente, com antecedência de 5 (cinco) dias úteis, através de aviso publicado no
Diário Oficial da União. inscreveu.
.
n$o se admitindo, .... alguma, ...
.. , em hipótese realização. da.
2.2 O candidato só poderá fazer as provas na Unidade Federativa em que se
^s^Njose admitirá a entrada, no local das provas, de candidato que náo de estiver munido de seu cartão de identificação e da cédula de identidade
ou documento equivalente com o qual se inscreveu. Outras provas identidade náo terito valor para o concurso.
3. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS . . .
das condições estabelecidas nas instruções especiais do concurso,
^ 3.1 a inscrição do candidato implicará o conhecimento e a tácita aceitação
publicadas no D.O.U.. desta data. e do inteiro teor deste Edital.
3.2 No ato da inscrição, o candidato receberá, devidamente autenticado o cartáo de identificaçáo bem como todas as instruções relativas ao
L a3Náoproduzirá efeito em relação aos requisitos estabelecidos no item 1.1. das Instruções Especiais, qualquer situação adquirida após sua
li 3.4°Os candidatos classificados e nomeados perceberão vencimentos de CzS 9.255.69 (nove mil, duzentos e cinqüenta e cinco cruzados e
. sessenta e nove centavos).
ii 3.5 Informações: ,
,, — TRIBUNAL DE CONTAS OA UNIÃO
Centro de Seleçáo e Treinamento
-1 SAIS — lote 01 sala 142 — Tel.: 2266215 R-120 — Brasília — DF J .
— INSPETORIAS—REGIONAIS DE CONTROLE EXTERNO, nos endereços dos respectivos locas de inscrições.
Brasília. 14 de agosto de 1986.
(a.) RAIMUNDA GONZAGA DE FREITAS MAMEDE
Presidente do Concurso
(•) Republicado por ter saído com incorreções no original publicado no Diário Oficial de 15 de agosto de 1986.
ANEXO I
Instruções para preenchimento do Documento de Arrecadação de Receitas Federais—DARF. para recolhimento da taxa de inscrição
ao Concurso Publico do Tribunal de Contas da União.
1. Número de vias a serem preenchidas: 3(três) .
2. Destinaçào das vias: 1a via •»-»• processamento (BANCO); 2* via — comprovante do candidato para inscrição; e 7via do candidato.
3. Forma de preenchimento: Datilografado ou manuscrito em letra de forma, sem emendas ou rasuras, utilizanqo^e carbono.
4. Recolhimento: Ao Banco do Brasil S.A.
5. Preenchimento:
CAMPO DO O QUE DEVE CONTER • ' ' IPs
§1
03 A data do recolhimento it
f*r
05 a 12 Nome o endereço do candidato .. V-.-•'¦¦¦• • ftTfc.%•
13 A dezena do ano civil (86) j. - :: .: : ¦¦ . . ¦•¦¦:¦• . *¦¦ >':
16 O algarismo 3
19 S A — Taxa de inscnçáo — CONCURSO TCU
20 O Código 8213
21 Valor da taxa de inscrição
29 O mesmo valor constante do campo 21
(Os demais campos náo serão preenchidos) A granja do Ipê abriga hoje 100 famílias que cultivam produtos agrícola
4
 domingo, 24/8/86 ? Io caderno ? 2-7
Nacional

Polícia
prende
Belo Horizonte — Às 6h de ontem,
exatamente 48 horas após o assalto à casa
do vice-presidente da Volkswagen do
Brasil, Donald Tansey, em São Paulo,
patrulheiros da Polícia Rodoviária Fede-
ral da barreira do KM 529 da BR-116
de
(Rio-Bahia) e agentes da Delegacia mi-
Caratinga (MG), recuperaram Cz$ 3
lhões 49 mil 900 dos Cz$ 5 milhões que o
executivo entregou e que eram levados
por Ana Maria Nogueira da Silva, 61,Ala-no
ônibus que seguia para Arapiraca,
goas. Oito horas depois, em Teófilo Oto-
ni, em Minas, foram presos os seqüestra-
dores Rui Nogueira Bernardes (filho de
Ana Maria), 23, e Carlos Gomes da
Silva, 27, que seguiam viagem de cano,
escoltando o ônibus.
Segundo informou o delegado de
polícia de Caratinga, Hitler Coury, desde
a noite de sexta-feira a BR-116 e rodovias
retaduais próximas estavam sendo rigoro-
assaltantes
„i.._
samente patrulhadas, tendo como alvo
um Monza de São Paulo. Ontem de
madrugada, disse que recebeu um comu-
nicado do delegado Alceu, do Degran, de
São Paulo, pedindo que interceptasse o
ônibus que fazia o itinerário São Paulo-
Às 6hl5min, a 5
Arapiraca. quilômetros
de Caratinga, o coletivo foi parado e Ana
e suas três malas recolhidas à Delegacia.
Dólares e marcos
Ana Maria contou em seu depoimen-
to que seu filho, Rui Nogueira, pedira
que levasse as malas para Arapiraca e
que, ao ver tanto dinheiro, pediu ao filho
explicações, mas este se negou a falar.
Acrescentou que foram para a rodoviária
de São Paulo e Rui Nogueira comprou a
passagem para o horário das 16h, de
sexta-feira, no ônibus da Viação Nacio-
nal. A mãe do assaltante disse à polícia
o fazer com o dinheiro
que não sabia que
de executivo
paulista
an chegar
rh#*oar ao
an destino,
Hpctinn on que,
mie. na primeira
nrímeira Resende (RJ) — Foto de Sérgio Pinheiro
ao _
impressão do delegado Hitler Coury, faz
"é uma
crer que ela seja inocente, pois
pessoa simples e humilde e que disse
gostar do filho e fazer todas as vontades".
O delegado acredita que os dois as-
saltantes presos em Teófilo Otoni, por
volta das 14h30min, em um Voyage verde
placa ER-5254, de São Paulo, deveriam
esperar por Ana Maria na rodoviária de
Arapiraca, uma vez que estavam seguin-
do o ônibus em que ela viajava. Nas
malas levadas pela mãe de Rui Nogueira,
os patrulheiros encontraram, além dos
Cz$ 3 milhões 49 mil 900 segundo relatou
o delegado Hitler Coury, 221 dólares
norte-americanos, 1 dólar canadense e
521 marcos alemães. m

aumentou e ^3! 8 ¦ ft
Lixo do brasileiro
H | I^HB
1 I p
enriqueceu após Plano Cruzado jjjj jX
.. < •. i •« _ii. .. n.i.Horizonte
em Belo 1C15 «•>! mil 400ilflfi toneladas
tAnolo/lor tamento, ao situação,
timpntn citimrãr» agora, "te-
flonM. mudou: "te- ^ j| 1j* 1 i
A vida de muitos brasileiros melho-
rou com o Plano Cruzado, mas há pelo de lixo, 27% a mais do que o coletado em mos a média de dois funcionários por dia C.; .. 11 MBKgj
menos uma exceção: para os lixeiros, as de 1985.0 material orgânico cole- pedindo demissão por terem encontrado
junho
modificações na economia representaram tado, constata Fábio Ribeiro, também melhores empregos e salários", disse Par-
mais trabalho. O lixo, dizem quase unani- aumentou. "Há enormes quantidades de reira.
mèmente os diretores de companhias de cascas de frutas, restos de comida e ossos. Em São Paulo, o volume de lixo
limpeza urbana do país, aumentou em Por um lado, afirma Ribeiro, isso de- coletado cresceu 12% nos últimos 5 me- O ministro do Exército entrega espadimao Mantendo a tradição do idealismo e a constánfê
quantidade e qualidade: produtos no- monstra que o povo está podendo com- aproxima das 10 mil toneladas Io colocado, Marcelo Lassance Cunha Brasileiro, a Indústria de
ses e se profissionalização do Exército
bres, com embalagens de vidro, plástico e _ prar alimentos e, por outro, que não se diárias, o equivalente a uma camada 100 Material Bélico do Brasil - IMBEL, desenvolve um amplo
latas voltaram a encher as lixeiras nacio- preocupa mais em aproveitar tanto as metros de extensão por 5 metros de e permanente trabalho de pesquisa e produção,.de
nais. sobras de comida, como nos piores anos altura. Desse total, cerca de 80% vão Leônidas em armamentos leves, explosivos, pólvoras e equipamentos
preside
Em dezembro passado, a Limpurb — da recessão". diretamente para os quatro aterros sani- de eletrônica e comunicações, que equipam as no^s
Companhia de Limpeza Urbana de Sal- O aumento na quantidade e qualida- tários municipais onde são recobertos de Resende entrega dos unidades militares atendendo a modernos padrões de
vador — recolhia uma média diária de de do lixo recolhido também foi constata- terra no mesmo dia. Do restante, uma defesa.
900 toneladas de lixo. No mês passado, a do no Rio de Janeiro, mas o presidente Solidária à missão patriótica das Forças Armadas, à
pequena parte é incinerada a cerca de 1 IMBEL presta homenagem ao Exército Brasileiro, neste 25,
média pulou para 2 mil 100 toneladas. da Comlurb, Manoel Sanches, acha que mil 500 toneladas são processadas pelas espadins a 346 cadetes
Após o Plano Cruzado, disse o experien- ainda é cedo para se fazer uma avaliação duas usinas de compostagem e transfor- de agosto • Dia do Soldada
O ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, presi-
te presidente da Limpurb, Carlos Federi- dos efeitos do Plano Cruzado sobre o madas em 13 subprodutos que serão diu ontem a entrega de espadins aos 346 cadetes da Academia
co, há 12 anos envolvido com a coleta de consumo popular. O superintendente do vendidos pela prefeitura. Militar das Agulhas Negras, em Resende. Na ordem do dia, o
lixo, aumentou não apenas a quantidade Serviço de Limpeza Urbana de Brasília, Do lixo que chega às usinas, 53% comandante da Aman, general-de-brigada Délio de Assis
como a qualidade do lixo recolhido na Gesner Thomé, é ainda mais reticente: "Este ideal vos fez decidir por uma Indústria de Material Bélico do Brasilm
"houve um transforma-se em composto orgânico Monteiro, disse aos alunos:
cidade. pequeno incremento na quan- carreira cujos alicerces básicos são a hierarquia e a disciplina, Vinculada ao Ministério do Exército
tidade de lixo recolhida na capital, consi- (adubo); 2% corresponde a plásticos e
Importados metais vendidos como sucata, 1,5% se valores que, falsamente, alguns mal intencionados procuram
derado normal no primeiro semestre de distorcer, desvalorizar e mesmo destruir".
— Verificamos que aumentou, no cada ano", disse. Segundo Gesner Tho- perde em forma de gases e 43,5% é
lixo recolhido em Salvador, o volume de levado para os aterros sanitários. A essa Mesmo sob chuva fina e vento frio, a cerimônia que faz
mé, uma estatística em torno da quanti-
embalagens de produtos importados e de dade ou qualidade do lixo recolhido seria triagem, os funcionários da Usina de parte da Semana do Exército e simboliza o ingresso dos alunos
outros acondicionados em vidro. De uma "excessivamente mascarada". Compostagem de Vila Madalena, na zo- na carreira militar, teve um bom público. Emocionado, o cadete
—
maneira geral explicou Carlos Federi- na Oeste da cidade, acrescentaram, por Marcelo Lassance Cunha, primeiro colocado na média de
co — as embalagens de vidro são de Melhores salários conta própria, um novo item: há seis anos classificação, recebeu do ministro o espadim, miniatura da
caros, a exemplo do vinho. passaram a guardar objetos curiosos e espada de Duque de Caxias, patrono do Exército brasileiro.
produtos mais Em Curitiba e Porto Alegre, a even- Os cadetes que receberam os espadins pertencem à turma
Se antes o lixo continha menos embala- que tenham algum valor. Esses objetos
de vidro, é evidente a situação tual melhora provocada pelo Plano Cru- ocupam, hoje, duas estantes na entrada Centenário da República e começaram o curso no início do ano.
gens que zado é percebida pelos responsáveis pela da usina e formam um pequeno museu ordem do dia, o
Em 1989, serão oficiais. Em outro trecho da "Alguns
o
mostra que povo melhorou de condição na mudança das daqueles
limpeza urbana também chamado Luxo do Lixo. General Délio de Assis Monteiro destacou:
financeira e aumentou o consumo. relações de trabalho. O diretor da limpe- começaram a foram vencidos antes deste dia, não EAR AS
O engenheiro Fábio Ribeiro, supe- No acervo permanente do museu que jornada
za urbana da prefeitura de Curitiba, João atinginHn esta primeira meta. Vós persististes, demonstrastes 2 ? adomingo
rintendente de limpeza urbana da prefei- Agostinho, disse há uma redução, estão curiosidades como uma máscara de
espírito forte, vontade irresoluta, capacidade de vencer difieul- \
Horizonte, mostra o mesmo
tura de Belo "Nos "ainda que oxigênio usada por pilotos da Força Aé-
entusiasmo. piores anos da recessão que pequena", do número de rea dos Estados Unidos, sapatos para a dades, em resumo, valor pessoal que deve ser motivo de no 1? Caderno \
catadores de papéis e lixo da cidade, orgulho para vós e para os vossos".
econômica, o lixo domiciliar se reduziu "resultado do aumento da oferta de em- neve, uma lanterna para sinalização ro- No final da cerimônia, em que pais e amigos dos cadetes
em volume e em qualidade. Agora, en- doviária fabricada por uma firma de Los choraram de emoção, o ministro Leônidas Pires Gonçalves e o
contra-se com facilidade, nas amostras de pregos". 1
lixo recolhido em Belo Horizonte, latas Já o diretor da divisão de apoio Angeles, bordados japoneses feitos em general Délio de Assis Monteiro participaram de um almoço.
de cervejas importadas, de charutos operacional do departamento de limpeza seda, máquinas fotográficas, microscó-
cubanos, de atum e caviar e embalagens urbana de Porto Alegre, Oscar Parreira, pios, calculadoras, gravadores e telefo-
de produtos de higiene e beleza proce- no ano havia nes, todos avariados, e uma coleção de
dentes da França, Inglaterra e Itália". constatou que, se passado
Em junho passado, foram recolhidos muita gente pedindo emprego no depar- troféus e livros rejeitados.
DEMOVBS
GRANDE
Rio produz 5 mil toneladas!dia
Em 1985, o Rio de Janeiro jogou no fas aumentou consideravelmente, o que da Comlurb, pode ser efeito da instalação DECORAÇÃO. Ultima Semana!
dúvida, um no con- do ágio. Ele ressalta, no entanto, que E
lixo 1 milhão 572 mil 458 toneladas de denota, sem pique 'e
detritos. Para o ano de 1986, a previsão é sumo". qualquer análise feita agora precipita-
cerca de 1 milhão e 800 mil toneladas Para ilustrar suas informações, Ma- da pois é calçada apenas em suposições e
é de 4 mil 910 toneladas) noel se vale de minuciosos dados estatísti- não em estatísticas. a LIHHADECOBNWjS.
a média diária
!ue — O que se constatou inicialmente
sejam recolhidos pela Comlurb, respon- cos preparados diariamente a partir da toda
de todos os caminhões que en- foi o aumento do lixo formado por papel,
sável pela coleta do que classifica de lixo pesagem
aquele recolhido nas ruas, e lixo tram nas estações de transferências, lo- papelão, latas e garrafas, o que pode
público, cais onde o lixo é separado para reapro- indicar o aumento do consumo nas cama-
domiciliar, o colhido em residências e da Comlurb das médias da população. Mas eu acho
indústrias. veitamento. O presidente
informa que em fevereiro, quando foi cedo para se fazer uma avaliação dos
O presidente da Comlurb—Compa- decretado o Plano Cruzado, a média efeitos do plano, que só devem ser medi-
nhia Municipal de Limpeza Urbana, Ma- coletada dia era de 3 mil 156 tonela- dos depois de oito ou nove meses de
noel Sanches, observa que, a partir do por
-reaquecimento econômico, houve uma das, que em março cresceu para 3 mil 241 implantação. Acho que a partir daí pode-
toneladas/dia e, em abril, atingiu o pico remos ter uma idéia precisa do que ocor-
retomada de produção e, após o plano de 3 mil 388 toneladas. reu nas diversas camadas da população, P
cruzado, além do crescimento da quanti- Ittl
No mês de junho, último dado dispo- principalmente analisando a quantidade EU
dade, mudou também a qualidade do lixo nível, a quantidade de lixo recolhido de lixo orgânico, que representa maior ou
recolhido. Ou seja, "o número de emba-. diariamente no Rio caiu para 3 mil 348 menor consumo de comida — explica
lagens de papelão, plástico, latas e garra- toneladas, o que, segundo o presidente Manoel Sanches.

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AGÜENTA QUALQUER
AGUENTA PARADA.
Mineração. à sua escolha
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xadores em mogno natural. Linha italiana.

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minerações, mecanizagao lílil
lavoura etc.
Permite a adaptação de qualquer implemento
agrícola do tipo universal categoria 1., pois
agricola pois é pHHIl^Hli^H|
acoplável ao engate de 3 pontos.
acoplavel pontos. 45% 75%
• Transporta
Transporta qualquer tipo de carga com com exclusivo A -
^ ^
^ tribasculante opcional.
tribasculanteopcional.
1 • Forga
Força de tragao
tração para mais de 201 permite que
» trabalhe em terrenos de dificildifícil acesso, tanto
tanto v
>. o
montanhosos como lamacentos e pantanosos. pantanosos. •
Tem modulos
módulos independentes articulados, tragao tração
nas 4 rodas, bloqueio do diferencial, 3 cilindros,
cilindros.
I eixos em porticos descentralizados, motor diesel,
pórticos e descentratizados.
% eixo de tomada de forga,força, chassis em 2 modulos
módulos , a- ^
| articulados atraves
através de tubo central giratorio
giratório e pneus
| e rodas do mesmo diametro.
diâmetro. Ur
° . • Trabalha
Trabalha em aclives de ate até 75% e curvas de ni'vel nível
até 45% com as mais diversas cargas.
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£8 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86
Benazir enfrenta
Rubem. Mauro Machado
Em setembro de 1983 o general Muham-
road Zia Ul-Haq, todo-poderoso governante
dn^Paquistão, resolveu visitar a cidade de
Dgdu, na província de Sind — notório reduto
da-«posição — c teve uma desagradável sur-
presa: transitavam pelas ruas da cidade mais
ãe'400 vira-latas, trazendo pintada sobre o
lôffibo a inscrição "Zia é um cachorro" além
de outras referências muito pouco elogiosas.
" Caindo no ridículo a
. que parecem estar
condenados, mais cedo ou mais tarde, todos os
clítáclorcs, o furibundo Zia não hesitou: baixou
um decreto condenando à morte todos os vira-
lat^s
~JMas do país.
além de cachorros politizados, o ge-
ijcral Zia tem medido forças com outros adver-
çáries, muito mais temíveis, nestes nove anos
em que governou o Paquistão com mão pesa-
<Ja, dentro dos rígidos preceitos islâmicos.
-Seus. maiores inimigos foram até agora, e
- certamente continuarão sendo, um fantasma e
duas. mulheres.
Ií:' 0 fantasma é o de Zulfikar Ali Bhutto, ex-
primeiro-ministro, um dos mais fascinantes,
controvertidos e carismáticos líderes que o
Tejrcèiro Mundo já teve, uma espécie de Juan
Íèrt3n do Índico e que Zia mandou para a
fóTca, sob a nebulosa acusação de ser mandan-
tfe*í|o assassínio de um líder político do inte-
rior. As duas mulheres que perturbam o sono
do general são a viúva de Bhutto, Nasrat, e, I
sobretudo, a filha mais velha, Benazir, uma I
piorena alta e esguia que parece ter herdado I
{lo ppi a capacidade de hipnotizar as massas. I
Jburante oito dias seguidos o cheiro acre |
. |do Jás lacrimogêneo imperou nas agitadas ruas
flqXãrachi, Lahore e dezenas de outras cida-
; dfijronde pelo menos 10 pessoas morreram—
— e centenas
' gjja^osição diz que foram 40
iBcaram feridas, na luta entre tropas de choque
b manifestantes, que exigem a libertação dos
JíKSOS políticos e a convocação de eleições
hònéstas e imediatas. Com Benazir e outros
líderes da oposição presos e a presença de
fcoldados na rua, no meio da semana a tempes-
tede-amainou. Mas parece estar longe o fim do
confronto entre o general e a moça símbolo da
bpoííção — e não se pode dizer ainda quem
Vencerá.
j "0 paralelo entre Benazir Bhutto e Cora-
200'Aquino é inevitável. Também nas Filipi-
hg^jUma mulher, encarnando a oposição, se
. levantou contra um ditador aparentemente
jrreraovívcl e que, como Zia, desfrutava do
confortável apoio dos Estados Unidos. Da
' pjesgia maneira que Benazir, sua principal
njotivação era a morte de um homem, a do
Marido Benigno Aquino. O discurso das duas
KSÍihelhante: como Corazón, Benazir diz não
a de vingança mas de justiça.
jbstar procura
'<
G filme das Filipinas, todos sabem, termi-
-faou com um happy-end e até o ex-galã Ronald
-Reagan se rendeu aos encantos da democráti-
1 estudantis pode significar sete anos de prisão e
ssuaocinha Corazón, embora sem chegar a
desamparar
'éxilado o vilão Ferdinand Marcos, ex-
; hoje em privilegiada aposentadoria no
•Havaí. Cory venceu e, aparentemente, estava
(inuito menos bem preparada para o papel que
i{i destino lhe atribuiu do que Benazir. Mas até
« mais inocente dos historiadores sabe do
jperigo das justaposições mecânicas de conjun-
¦furas diferentes.
:j Benazir, é verdade, ao voltar do exílio em
íàbril, arrastou multidões delirantes para as
-fuás, sobretudo na sua província natal de Sind.
Zia
^tfas do outro lado do ringue, o generalela lhe
íião parece intimidado com o prazo que
'íkleu,
para que convoque eleições até a primei-
íta semana de setembro, e partiu para mais
-jlima de suas
periódicas peregrinações a Meca,
'deixando a conflagração aos cuidados do pri-
Jneiro-ministro Mohammed Khan Junéjo, es-
'folhido a dedo por ele. Zia parece com isso
jquerer mostrar que é o dono da situação. Ele
aá deixou claro, continuará como presidente
«(não eleito) até 1990 e antes dessa data não-
'permitirá
eleições legislativas.
'Ü
Entretanto, ao derrubar Ali Bhutto, no
-jdia 5 de julho de 1977, num golpe incruento
JBpoiado pela oligarquia, a classe-média e até
:Jklguns setores dos trabalhadores urbanos, o
ienéral Zia, então chefe do Estado Maior do
¦lExército, se apressou a anunciar pelo rádio e
" do outro lado da fronteira com o Afeganistão.
televisão que acreditava firmemente na demo-
SATYRICON
FELLJMI
l ni paiiu l realista da Roma paí^a.
obscena c depravada de Antes de ( risto.
I iii mundo eruel e selvagem onde
o peeado não existe.
()ri>ias e baeanais onde tudo é permitido.
I! praticado.
I nia \ isão sem preconceitos do maior
cineasta italiano de todos os tempos.
I'ma obra-prima.
Xesta Ouinta
CIIME
ditador
^^^HyiiiillP" WI^Kmi
Swf <<M
^>^v * ml,<
¦tO®L ' *<*
<B£H|K
1 duziu um líder da minha estatura, com minha
oO presidente Zia pretende
pretende ^L
continuar no cargo até 1990 '\
cracia, não nao tinha ambições poUticas ec que aa
ambiqocs políticas
dos militares no era transitó-
presença governo
prcscngadosmilitaresnogovernoeratransitd-
dirao com toda a razão
Icitorcs dirão
ria. Os leitores razao já
ja
terem assistido esse filme.filmc.
Cinco anos mais tarde, o general em em
entrevista à imprensa"Eu ocidental, declarava com
toda a franqueza: não tenho inibições
nem concepções falsas sobre minha posição.
Sou um militar e, em terminologia do"Uma Ociden-
te, um ditador". Mas ressalvava: vez
encerrada a missão, quando tivermos criado o
ambiente, deixaremos o lugar ao povo". Ago-
ra o povo parece estar ficando impaciente pelo
lugar que lhe prometeram.
O general Mohammed Zia é um homem
baixinho, troncudo, de grandes bigodes. Nas-
cido em 1924, lutou durante a Segunda Guerra
Mundial na Birmânia, Malásia e Indonésia.
Freqüentou dois cursos para oficiais de Esta-
do-Maior nos Estados Unidos, em 1959 e
"um soldado do Islã". De
1963, e se declara
vez em quando vai a Meca, suprema honra
para um muçulmano, atraindo maior admira-
ção de seus soldados, que vêem sua profissão
como parte de sua fé.
Pai de cinco filhos, figura opaca até chegar
ao poder, dono de uma desconfiança crônica
na imprensa, Zia tem-se mostrado um discipli-
nador duro de seu povo. Governa o país como
se fosse um quartel. Adotou o código penal
islâmico, estipulando a amputação da mão de
ladrões (a amputação é feita por cirurgião,
com anestesia local). Participar de entidades
10 chicotadas. Ser sindicalista é crime punido
com três anos de trabalhos forçados.
Na trincheira oposta, Benazir, 33 anos,
dos quais sete vividos em prisão domiciliar ou
no exílio, formada em Administração em Har-
vard, nos EUA, e em política e diplomacia por
Oxford, na Inglaterra, parece encarnar a mo-
dernidade. Mulher altiva, se recusa a cobrir o
rosto com o chador (véu) tradicional. Fala com
saudade de seu tempo em Boston, onde apren-
deu a gostar de sorvete de hortelã e de
hambúrguer. Como comandante do Partido do
Povo Paquistanês (PPP), fundado pelo pai, ela
aderiu à frente, de 10 partidos oposicionistas,
Movimento pela Restauração da Democracia
(MRD) e se mostra disposta a ir até o fim em
sua luta, de caráter pacífico, como gosta de
ressaltar.
Essa complicada equação política, a luta
entre o velho e o novo, não parece fadada a ser
resolvida só pelas forças internas. O Paquistão
tem uma importância estratégica muito grande
para os Estados Unidos e a força dos ventos
que soprarem de Washington poderá ser deci-
siva. Afinal de contas, o Congresso americano
está estudando um pacote de ajuda de mais de
4 bilhões de dólares, quantia nada desprezível
para um país pobre e que contempla assustado
a concentração de 100 mil soldados soviéticos
- 10 da Xoite.
Internacional JORNAL DO BRASIL
conquistar o Paquistão
para
¦"f'-^«K»M^^^y^iMBMBMKBMByw^yiljBi^y^' i
Morto, Bhutto é
sombra incômoda
A sombra imensa de Ali Bhutto se ergue
sobre a crise paquistanesa, inapagável. Poucas
personalidades terão sido como ele tão contra- "se
ditórias e decisivas para seu pais, comò'
brotada da ficção.
Ele consguiu a façanha de ser amado e
~ odiado pelo seu povo. Soube mobilizar :as
esperanças nacionais nos momentos de maior
desespero; c submeteu o país a um"defensor--
governo
autocTático. Apresentava-se como o
, Jm ^1p-#jP^
^ dos pobres" e era em tudo um refinado
.,'
aristocrata. A imprensa paquistanesa o via
'."^ «WR^ ~^ifeVs- assim: "brilhante". A imprensa ocidental cpr-
^r-* *
S rigia: "brilhante mas impiedoso".
— Meu crime é que este país nunca pio-
compreensão dos acontecimentos nacionais,
minha compreensão do povo deste país e
minha compreensão da maneira com que e$te
LsgT| país deve ser governado — declarou certa vez.
Esta mistura de arrogância e auto-
suficiência o levou a uma série de eriros
políticos, que resultaram cm sua deposição em
1977, após cinco anos e meio de governo,-na
maior parte do tempo sob estado de sítio:"'
Bhutto nasceu cm 1928, numa família de
1 latifundiários da província de Sind. Estudou
Ciências Políticas em Berkeley e Direitp pm
- - Oxford. De volta ao Paquistão, se torna o mais
jovem ministro da história do país, ao assumir
aos 30 anos a pasta do Comércio. Alguns anos
5531 Jilh JP H depois acumulava quatro ministérios, sempre
ffh* IlK SS'l^fc, ^^"1^1 Ilk
' jflML servindo a regimes militares. Foi embaixador
„, _ . <#•¦¦ %%®. ~l?lfL §i ^ <&*• ^ na ONU. Em 1963, como chanceler, estabelc-
|f ce uma política exterior flexível, criando pon-
H tes com os Estados Unidos,, China, União
H Soviética e até a arquiinimiga índia.
Em 66 rompe com o governo militar e é
preso, ganhando uma aura de mártir. Com a
humilhante derrota do Paquistão para a íiidia
em 71, numa guerra (a terceira entre os dois
países) de apenas 10 dias e que resultou na
independência de Bangladesh, o desmoraliza-
do general Yahya Khan deixa o poder e Ali
Bhutto assume. "
Reanima o povo com discursos emociona-
Herdeira
Hcrdcira política B/tuMo, Benazir lidera oposição e acabou presa
de Bhutto, dos. Realiza um governo de orientação pòpu-
politka^e
Mapa de L. Brígido
Brfgido lar, prometendo "comida, roupa e habitação"
à população. Em 67 ele havia criado o Partido
do Povo Paquistanês (PPP), se apoiando em
senhores de terras que se julgavam prejudica-
dos por uma política governamental que privi-
União Soviética
A China legiava o desenvolvimento industrial, e a cias-
se média urbana. -
De 1973 a 1977 prossegue em sua linha
populista e seu regime vai sc tornando cada
vez mais despótico, sem que se registrem
melhoras no campo econômico. Atacava os
industriais: "vinte e duas famílias governáirti o
Paquistão. Onde está escrito no Corão qde22
i y
y-^r famílias devem governar uma nação islâmi-
Kabul ca?" perguntava. Ao mesmo tempo reprimia
? greves e manifestações operárias. Líderes da
S J I oposição eram presos. O descontentamento
V /* \ aumentava. íup.
Afeganistão y»." (Islamabad v Acusado de fraudar a aleição de março de
1977, que poderia vencer honestamente apoia-
do em sua indiscutível popularidade nas cama-
( £/ Ww» *r*. das mais pobres, Bhutto é derrubado pêlos
militares. oh
,nd'a
Recolhido pouco depois a uma prisão, sob
a acusação de mandante do assassínio de um
obscuro líder político regional, o homem que
Jj Paquistao só calçava sapatos franceses e italianos, vestia
ternos ingleses e usava abotoaduras de ouro
maciço, passa seus últimos meses numa infccta
cela de 3x2 metros, dormindo acorrentado a
uma cama de metal e usando uniforme de
presidiário. Sua mulher Nasrat assume a dire-
ção do PPP mas ela e a filha Benazir pouco
podem fazer, em prisão domiciliar. ,tk»
O processo é todo baseado em ouvir-dtócr,
sem provas concretas. Bhutto acusa o tribunal
de farsa e se recusa a pedir a clemência do
general Zia. Na véspera da execução recebe.a
visita da mulher e da filha mais velha (ôs
outros três filhos estavam no exterior). "Não
posso acreditar mas seremos fortes e não
choraremos" declara Benazir. dsq
A 4 de abril de 1979, apesar dos protestos
e pedidos de clemência vindos do mundo todo,
Ali Bhutto é exccutato na prisão de Rawalpinr
di, às 2 horas da manhã, contrariando ,um
economia. O Indo nasce em Cachemira, junto ao
Com 804 mil km2, o Paquistão ocupa uma posição Himalaia, e deságua no mar Arábico, depois de atravessar preceito islâmico de que nenhuma execução
estratégica, por sua proximidade do Irã, Afeganistão, deve ocorrer antes de o sol nascer. O gehefál
Unido Soviética, China e índia. Pafs montanhoso e o pais. Paquistão e índia constituíam um só pais sob o Zia se livrava de um adversário perigoso. Más
domink) britânico. Ao ser conquistada a independência,
semidesértico, tem a maior parte dos seus 85 milhões de ocorreu a divisão, um fantasma político o haveria de assombrar!
habitantes concentrados ao longo da bacia do rio Indo, por motivos étnicos e religiosos. O partir desse dia. E é em nome dele que a filha
e vital a Paquistão mantém um Exército de 400 mil homens. Benazir vem pedir justiça.
zona irrigada, própria para a agricultura para 'T
(RMM)
bno"
ABANDONO DE EMPREGO ".io1/
ADISTON SOARES DIAS, CTPS n.° 14924 SÉRIE 052. :Cd:v
REITERAMOS COMPARECIMENTO AO SETOR DE ^r«'
PESSOAL — REFINARIA DUQUE DE CAXIAS, 3&«
PRAZO DE 48 HORAS SOB PENA DE ABANDONO •iA-
DE EMPREGO CONFORME A LEI.
•PETROBRÁS". :nfisr
una
UNIVERSIDADE FEDERAL
DE MINAS GERAIS £
"Encontram-se abertas até o dia 30 de setembro de 1986. na>«
Secretaria do Curso de Pós-Graduaçâo em Parasitologia prédio doof
—
Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. Bloco E-3 — sala 237 de„r.
Seleção aos Cursos
Cidade Universitária, as inscrições para —FONE:
Mestrado e Doutorado em Parasitologia (031)441-6909, ^
fc———^ ^r
ij ~Trr'
¦PS^wIdo a „d. fcdMA
* ¦> da Maratona do Rio. gl 1W Idl'id*!
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'jjC
ESPR7E
2.a feira no Caderno de Esportes.
De 3/ a domingo no Primeiro Caderno.
 domingo, 24/8/86 ? 1° caderno a 29 •
Internacional
JORNAL DO BRASIL
Brancos sul-africanos

Testemunha-chave de da manifestação
jovens de droga e
é trunfo realizam
Uso

Chile é contra vizinhos negros;—

no presa
queimados ontem a descoberta oposigao
oposição contra Rehnquist Hennops River, África do Sul — Centenas de furiosos
Pra- O governo anunciou -*• Arnuivo brancos sul-africanos fizeram uma manifestação de protesto
Santiago — Pedro Marcelo Martinez de mais um arsenal de armas numa vala Arquivo I
denas, jovem testemunha-chave do assassinato
de Vallenar, a 660 km No momento em que a socieda-
socieda- I nesta cidade, 20 quilômetros ao Norte de Johannesburgo;
,de Rodrigo Rojas Denegri (queimado vivo por subeterrânea próxima
de americana é6 sacudida por uma uma I contra os planos do governo de construir um imenso bairro
de Santiago, que diz pertencer à Frente Patrió- negro na região. No início do mês, as autoridades divulgaram-o
uina patrulha militar), está preso e mcomuni- tica Manuel Rodriguez. O comunicado infor- cruzada antidrogas orquestrada di-
cável por ordem do promotor militar Alberto
também esse foi um dos maiores 1 retamente pela Casa Branca, não
nao Jw I projeto de instalação de uma comunidade dedaaproximadamente
Marques e, segundo seu advogado, foi pressio- ma que
deixa de ser irônica ironica a ameaçaameaga que que I 250 mil negros alguns quilômetros ao Norte capital comercial
arsenais encontrados após três semanas de ¦
nado para mudar sua versão da história. O seguidas incursões de forças governamentais. paira sobre o Poder Judiciário:
Judiciario: ter à m do país.
Hector Salazar disse que o viu psicolo- sua frente um ex-dependente da
da l^H I Os brancos que vivem nessa área ficaram indignados e
jurista mãos tremendo, Segundo o coronel Jorge Lagos, de uma divi- vai destruir a paisagem ,
gicamente quebrado, com as são nortista do Exército, havia na vala subter- droga chamada Placidyl,
Placidyl. recomen-
recomen- JH afirmaram que a criação da comunidade
e concluiu:
"Creio rânea 1 mil 300 rifles automáticos e uma I dada para os casos de insônia ins6nia e que que m?* j ^ T/ I reduzir o valor de suas casas e favorecer o crescimento fla
que foi submetido a uni processo
erande quantidade de munição, mumgao, explosivos e somente somente pode ser usada durante
durante SJ violência. Eles se reuniram para protestar e recolher assinaturas
de. abrandamento para que modifique suas grande
knca-foguetes.
lança-foguetes. curtos curtos períodos.
periodos. William Rehnquist,
Rehnquist, l| - mm I e dinheiro para a luta pelos seus direitos.
declarações". Esse é6 o segundo arsenal encontrado em
em I o homem que Ronald Reagan esco-
esco- ymmwo I — Nós não estamos brigando por uma questão racial —
Rodrigo Rojas Denegn e sua namorada 48 horas e, de acordo com a Central Nacional
Nacional I lheu para ser o principal guardião
guardiao da
da I disse o proprietário (branco) de uma residência em Hennops
Carmen Quintana foram, segundo Martineze de Informações
Informa$oes (CNI), o material bélico
b61ico quasebicentenariaConstituigaodos
quase bicentenária Constituição dos River, Phillip Rykaart. — A proposta de criação dessa corifünP
Pradenas, de 18 anos, presos, espancados acumulado até agora chega a 3 mil
acumuladoatdagorachegaa3mil 115 fuzis
ll5fuzisM- M- Estados Estados Unidos, passou nove anos
anos . dada é que é degradante para os negros. Nós queremos ficar
oficial
queimados vivos, ao contrário da versão 16, centenas de lança-foguetes
langa-foguetes e fuzis Fali
Fall e de de sua vida consumindo Placidyl em longe da velha Soweto, de qualquer lugar onde haja favelas."
que afirma que os jovens se queimaram por
mais de
piais 2 milhoes
milhões de toneladas em munições
munigoes dosesdoses que chegavam a ser três
tres vezes I Em Lusaka, no Zâmbia, o líder negro americano Jesse
acidente quando os coquetéis Molotov que de diversos tipos. O governo chileno pediu aos aos superiores superiores à
h recomendada. Jackson conversou durante mais de duas horas com os principais
cainregavam se incendiaram durantç os protes-
Estados Uniaos Umdos que enviem técnicos tdcnicos america-
amenca- A chefes do grupo guerrilheiro Congresso Nacioaal Africano. Ao
tos do dia 2 de julho. Denegri morreu e nos para determinar
detenmnar a origem
ongem das armas
armas _h dependencia da Rehnquist foi
A dependência sair da reunião, Jackson disse que o presidente Reagan devia
Carmem ainda está em estado grave. Outro apreendidas. O semanário
semanirio <,Quem
iQuem Passa? disse
disse descobertadescoberta quando ela teve que se seguir seu exemplo e conversar com os guerrilheiros, para evitar
advogado de Martinez Pradenas, Luís Toro, internar no George Ge g ^ve^ue Washington
casa a Agência
Agfincia Central de Informações
Informagoes (CIA)
(CIA) mternar um banho de sangue na África do Sul.
disse que o jovem foi preso em sua por que
entregou
entreeou ao chileno dados sobre a UniversityUniversity Hospital durante 10 dias,
Em Washington, a ex-menina-prodígio Shirley Temple,'
dez policiais armados com metralhadoras que governo
de sua resi- entrada de armas numa zona costeira 700 km km em em 1981, devido a problemas de anos atrás foi embaixadora americana em Ghana, manifes-
invadiram e destruíram parte Wuliam Rehnquist
William Kennquist I que
ao Norte de Santiago.
Santiago. coluna, coluna, afirma a revista Newsweek Newsweek tou a vontade de ser a próxima representante dos Estado*
dência. citando documentos confidenciais. confidenciais. I em Pretória "para combater o apartheid". A substitui-
mento. que O não
nao se sabe é
6 se Cary era o Unidos
O sintoma apresentado, entretanto, era era
ção do embaixador Herman Nickel vem sendo debatida, póh
aoenas uma reação reacao que os médicos medicos consi-
consi- mddico a lhe fornecer receitas ou se
unico médico
único se I
I apenas
havia outros. A Newsweek procurou Cary Cary T(irpnf.p Washington, que estuda no momento o nome do diplomata,
e farão deram normal em dependentes desse tipo tipo
o caso, mas ele não
nao TnHm!(n
Terence Todman.
Todman. ,
Guerrilha de droga, quando deixam de consumi-la. O O para ouvi-lo sobre quis
quis Terence
governo falar.
falar. -
I Placidyl tambémtamb6m seria o responsável
responsavel pelos
pelos
I lapsos mentais e pelo discurso desconexo desconexo Rehnquist Rehnquist jáj4 enfrentou (e superou, superou, A
Salvador da Suprema Corte nota-
nota- diga-se de passagem) acusações
acusagoes de falta de
de c''
3a reunião em El que muitos juizes jufzes
época.
6poca. 6tica, ética, ultraconservadorismo, comporta- comporta- MmMmM"V
ram em Rehnquist àquela
iquela
Tambim faltaram
ainda. Também elaborar a agenda da da ... discutivel, racismo em rela-
juridico discutível, rela- MAHATONA maratona do DO wo
WO
San Salvador — O governo de El Salvador
terceira rodada e "os mecanismos convenien-
convenien- AA revista Newsweek revela que m6di- mento
quesoo médi- negros jurídico
e até
ate mesmo suas
e a guerrilha concordaram em realizar uma a negros
ção tontradicoes, e judeus
tes para incorporar todos os setores da vida vida coco que prescrevia essa droga a Rehnquist Rehnquist
terceira rodada de diálogo dia 19 de setembro na busca
nabusca da se aposentou, depois de um de seus clientes próprias contradições, ao se defender da
na cidade de Sesori, 153 quilômetros a Leste nacional paz".
paz" ^mSuiddio^acutou-o saraivada de críticas acusações que os
criticas eeacusaqoes
cometeu suicídio e acusou-o de ter destruí- destrui- saraivada
de San Salvador, no departamento de San intermediário do diálogo foi o arcebispo
O0intermediSriododialogofoioarcebispo do do sua saúde.
sa|ide 0
O médico
medico da Marinha,
Marinha, senadores
senadores democratas lhe prepararam, es-
Miguel. O acordo foi obtido em reunião no de San Salvador, Arturo Rivera y Damas, eeo o Freeman
Freeman Cary, de 59 anos, servia desde
desde pecialmente
pecialmente Edward Kennedy e Patrick
diálogo
México e marca um ano e meio de ministro do Exterior salvadorenho, "difícil", Rodolfo
Rodolfo 1971 1971 no Centro
Centra de Atendimento Médico
M6dico Leahy. Leahy. E conseguiu que Comissao de
a Comissão de ,
entre governo e rebeldes salvadorenhos sem Claramount disse que a reunião reuniao foi dincil , d0
do Congresso, que atende os membros da
da justica
Justiça do Senado confirmasse na semana
semana peviva REVIVA I'
qualquer entendimento maior. manifestando votos de que o encontro de de Suprema
Suprema Corte. Rehnquist assumiu o car- car- da> o0 seu nome para substituir War-
O presidente Napoleon Duarte encabeça- setembro produza os resultados esperados.
esperados. g0 tamb6m em 1971, 1971 ren passada,
rá a delegação governamental e acredita-se go de juiz desse tribunal também ren Burger, que pediu demissão. demissao. Para ele ele 0 veículo oficial
O veiculo oflcial da Maratona do Rio- Rio
os comandan- Os representantes dos rebeldes no encon-
encon- nomeado
nomeado pelo entao presidente Richard
então Kicnara assumir assumir a da Suprema Corte é
6 I *m
que os guerrilheiros mandarão Nixon. preciso ainda presidência
presidencia
tes Joaquin Villalobos e Leonel Gonzalez mais tro do México,Mexico, Salvador Samayoa e Jorge Jorge Nixon.
preciso plen^rio do Senado
que o plenário Senado I .¦
Guillermo Ungo e Ruben Zamora. Villacorta disseram que a guerrilha abriu mão mao AA Marinha negou a existência existencia de dequal-
qual- aprove
aprove o
0 seu nome, no próximo
pr6ximo mês.
mes. Até
At6 ¦¦¦nnrOOnn A CI CDDAT
os políticos
Òs dois lados deixaram em aberto a possibili- de uma reuniãoreuniao na capital porque porqueoo governo
govemo qUer relagao entre a aposentadoria
quer relação aposentadona do do 14%le
ter£ tempo
lá,' ele. terá para tentar convencer os os IMPRFSSOnA ELEBRA tLtbliA
insistiu
msistiu nesse ponto. Eles esperam conseguir
conseguir cardiologista
cardiologista Cary e a morte do senador
senador . IMPRESSORA
dade de mudar a data e o local do encontro. trégua
uma tr6gua militar e incorporar organizações
orgamzagoes John senadores de que deoendencia do Pia-
£sua dependência Pla- '
Os aspectos de segurança, comunicações e John East, da CarolinaCaroUna do Norte, segundo segundo cidyl S éfa» ' A A Vista: Cz$ CzS 19.900,00 ';
humamtSnos ao diá-
empresanais e humanitários
sindicais, empresariais di^- a ' superado.
assunto suwrado
mobilização que, a princípio paralisaram as a Newsweek. East acreditava que Cary Cary , jflMK A Á Prazo: CzS 21.888,00
21.888,00
conversações do México ficaram em suspenso logo.
lo8°' tinha diagn6stico de sua doença
tinha errado no diagnóstico doenqa Apesar Apesar de todos os abalos em sua sua I
Promoção por tempo limitado!
limitado:
reputação, os Prof6,sl™sn indicam
°s prognósticos nvd ™p^ que ^1J^ pr0mo(?ao
(hipotiroidismo) e, antes de se suicidar, suicidar, reputasac, 61 anos vai mesmo
"rock" escreveu um bilhete j^criminamloincriminando o médi- ^S^J^SS£SSS esse conservador de
e
eo o Hospital de Bethesda,
deBethesda, ocupar o posto máximo do Poder Judiciá-
rio
acusa o de co do Congresso americano, talvez taWez até at<§ quase o ano 2000,
Pravda
onde foi internado várias
onde vSrias vezes. A viúva viuva dede ^rio saijde para isso, já que o cargo é6
{jver saúde
se tiver DIMERJ
East, Priscilla, está
East, estd pensando em processar vitalício. Mas os democratas ainda têm
processar vitah'cio. tem | in;:im'i::rriç,%
Gary. Gary. uma esperanqa: a de que ele seja barrado
uma esperança: barrado I |k ^ 223-1343
a nuclear obriga- I (021)
guerra As As superdoses de pílulas pflulas para dormir nos
dormir nos testes que Reagan quer tornar obriga-
pregar ~---v.s que tórios para todos funcionários
funcionanos públicos, pubhcos, a a \
sovidtico Pravda ata- ata- / que Rehnquist tomava eram conhecidas conhecidas t6rios
sao dependentes de | Av. Rodrigues Alves, 153-
Moscou — O jornal soviético X. por
por seus colegas de tribunal devido às
ks fim de verificar se são Centro - Rio de Janeiro RJ.
cou Prince e outros músicos musicos americanos de
de -p/ m sequelas que deixavam em seu comporta-
seqüelas comporta- drogas.
drogas. Estacionamento próprio. . _
\ mONICA
Lamica
monica PLUS
plus 160 CP
CPSS,
lauut-a, 132 colunas
coiunas
rock, acusando-os de ensinar àa nova geração geraqao / j§ \ I |
que a guerra nuclear é inevitável. O editorial
"Alegres
gue^agneiran^e^(^taevit4vel.^Oe^Unid
Coveiros" diz que canções antinu- jJL^ ^
cleares de grupos como o Culture Club foram
substituídos por um novo gênero de rock
nihilista, que celebra a morte nuclear a partir
do pressuposto de que o fim é inevitável.
O Pravda cita a música Neutron Bomb, do
compositor Elli Willis, premiado com o Gram-
"auto-declarado sacer-
my, a quem chama de
dote da arte nuclear". Sirenes e gritos acompa-
nham seu lírico convite à dança diante do
holocausto nuclear iminente", afirma o inspi-
rado redator do jornal.
jornal. La.|
andr6gino de Minneápo-
Prince, o pacato andrógino Minneapo-
^^^fm
^I ^m^m . .1
lis, foi brindado com uma frase ainda mais mais ¦ Mil lAdil ¦ ;llti
inspirada: "Prince, em seus sonhos, queima queima ¦ ¦ ¦¦¦
''llm ¦ _H ¦ J,I
com desejo passional pelo terrível tem'vel holoraus-
holocaus- 'V',y> H H Vl #1 Vm ,j
to". O Pravda, sem citar títulos, tftulos, diz que os os 1 ^,1
hits, vídeos
últimos bits,
!iultimos e até quadrinhos america-
vfdeoseat6_quadrinhosamerira- 'w-
nos antecipam duas possibilidades: ou a vida 1J
'será completamente eliminada ou o mundo
ficará povoado por saqueadores e mutantes. 1' 'J
"A arte nuclear tem um objetivo: mostrar
^""Aarte mostrar ...
inevitSvel, que a luta luta nuclear inevitSvel e isso diminui as chances
nuclear é6 inevitável chances ¦ - A
que o fim do mundo é6 inevitável, de que nossos filhos sejam mais racionais que que ...;nl
pela paz não nao faz sentido. EstãoEstao acostumando
acostumando de
ideia de que a guerra nós sobre esse problema".
problema I
geragoes àk idéia
as novas gerações guerra n6s

Álcool mata
Alcool mata — No mínimo minimo 6 pessoaspessoas ajudar polfcia afirmou que 10
vftimas. A polícia
ajudar as vítimas. lU I innd
'"I
continuam
continuant desaparecidas. O Wayne
Wayne I m M . I
morreram arauioelSeo de Cabo Verde e pessoas
mor^eram no arquipelágo pessoas vio- —
enaintram hospitalizadas, algu-
outras 30 se encontram atingiu a costa ocidental de Taiwan com vio-
algu- atingiu 1
ingerirem álcool
Sl lência,
lfinda, destruiu 500 barcos e danificou outros
outros |
mas em estado
S eLo^rir grave, por Cem desabaram,^as comuni- comuru- ¦
etflico, anunciou-se na Cidade da Praia. Ao
etílico, Ao 600. 600. Milhares de casas rasas desabaram, ^ _ 1
fazia da carga
carga rações
ca^es foram cortadas e as plantaçõesplantasoes ala-
ala- — ^ U
que parece, o álcool
41cool parte f
transportada pelo navio Dha do Sal que nau- nau- I
fragou no dia 29 de junho diante da costa da lria^^v:,eS — Vinte e um *J
Ilha do Mai. Catorze caixotes que continham a Viotocja irlandesa
Violência if l j ¥ 1 V 1 J I .
arrastados policiais
pohciais e dois civis foram
civis„^or^.fe"dos feridos na Irlanda /
B ¦ f|T 111-
carea letal chegaram praia
carga à
h pelas
pelas de atos de violência Bl B B I ¦ B B MM I llm 4
iondüs e as pessoas ingeriram o líquido possi- do Norte em conseqüência
ocorridos ontem depois que dois agentes da
; velmente sem saber que se tratava de álcool clube de traba- XCVX
|Sr^,;r"iq.tK;
í' etílico. Entre os mortos há um menino de polícia foram inspecionar um ^LJL^VylL 300
X. JlI^/CVJl
lhadores nessa cidade. As quase pessoas
quatro' anos, um de catorze e outro de dezes- de saber
seis. que estavam no local não gostaram reagiram com
que os policiais estavam ali ereforços, reforgos, vários
virios idZjjijtl
líder dos rebeldes
rebeldes violência.
violfincia. Até
At6 a chegada de
Almas chinesas—o
]" Armas chinesas—Olfder
feridos com diversos cortes e
e A y
icambojanos, prfacipe Norodom Sihanouk,
cambojanos, príncipe Sihanouk, agentes ficaram A Golden Cross está voce. Em todos os momentos,
esti sempre com você. momentos, JM^UJJL;MJL
anunciou que a China entregou artilharia pesa-
^-anunciouqueaChinaentregouartilhariapesa- fraturas.
fraturas. emem todas as horas. Bom saber que você contar com
voce pode <»ntar com " J
<d» e, breve, dará dard tanques para as forças for?as do do lugar.
lugat Bom saber
saber jgjjg '^BBQr
rrnnteiras
Fronteiras —
- A China acusou a índia
India de
de ela. ela. Em todas as situações.
situa?oes. Em qualquer *^4
ikhmer Vermelho que lutam contra 140 mil
^soldados vietnamitas, apoiado pela União So- continuar violando seu território, tanto pelo ar que ela acompanha os seus passos, sempre
como por terra. Diplomatas ocidentais em ao seu lado. j ii^niBr Wt^ a
•viética, que ocupam território cambojano. Pequim observaram esta é a vez anos.
Sihanouk manifestou desejo de negociar um que primeira Quinze
do
do em vSrios anos que
em vários os chinenses tomam a
queoschinenses Quinze anos garantindo satide, sua
prantindo sua saúde, sua ~ /J^|
aoMdo de paz
.'acordo
'Stoia^eTrdurasete para a luta contra a ocupação
mapara ocupa;ao
"Eu não iniciativa de acusar a índia India de violação territo-
v.olaSaoterntch Quinze tranqiiUidade. IW
i <mL*M
^Camboja, que já dura sete anos. nao imciativa tranqüilidade. jflVW iV"'
rial. Para Pequim, a linha
llnha Mac Mabon,
MacMahon, que
que Quinze anos que representaram 5.485 5.485 _ ^
,quèro guerra, eu não
auero aa'guerra, nao espero que nossa nossa rial. "é diasQuinze dedicação
•coalizao a mas nós
n6s queremos
queremos serve de fronteira entre os dois
serve
doisI países, dias de dedica^ao à
a sua cabeceira.
cabeceira. ÉÊÍ Wm.
{coalizão ganhe guerra, as ilegal nula , jamais tendo sido reconhecida
ilegal e nula", reconhecida sente^e t
'ganhar
ganhar a paz. Precisamos usar a força forga e. as A Golden Cross sente-se orgulhosa de ser a sua sua ^ Â
-annas
farmas para matar vietnamitas, para persuadi-
persuadi- pelo pelo governo.
governo. ^ fiel acompanhante e de mais de 1.500.000 1.500.000 JèêÈMJ*
Bf m
estamos prontos para WW*'
los a negociar conosco,
co.nosco^tamosprontos para Morre Morre Bayar —
_ O0 mais velho estadistaestadista de de associados. Pbr isso, realiza
For realiza 1 Vflrdl K
. um aperto de mão", mao , afirmou Siharouk. Siharouk. do .^iWB JA -4
eJx.presidente da Turquia Celal
do mundo, oq ex-presidente Celal mensalmente 150.000 consultas,
mensalmente consultas, .
JM
Bayar, morreu aos 104 anos de insuficiência 105.000 '
A< r» n.nnnn insuficiencia 105.000 exames e interna 4.650 4.650 ' Mm
Alan Garcia — o presidente peruano cardíaca num hospital de Ankara. Líder máxi- nos hospitais da Rede
Alan Garcia anunciou que viajará para o pacientes
mo da direita turca, Bayar era conhecido como
sSKKC'SJaiSsss Credenciada. Além disso, promove ssls^St. my 4
Zimbabwe no próximo sábado para participar "o velho líder" e foi o único presidente civil da
as condições a realização de
,do:sétimo encontro de cúpula dos países não- todas para
história moderna da Turquia. Condenado a mês. m|^^B
^alinhados. Garcia disse que a decisão do
|a&«sstrjsr morte após o golpe militar de 1960, teve sua 1.200 partos por sitr1*4 1
Fundo Monetário Internacional de se opor a
a sendo Quinze anos depois, sempre fiel aos
pais torna muito impor- impor- pena reduzida para prisão perpétua,
crtditos a seu país
novos créditos r"anistiado.
depois
de^jj anistiado. serecompensadaporestandelidade. seus propositos, a Golden Cross sente-
seus propósitos, sente-
&
*"3
I
a
tante participação
participagao do Peru na reunião,
reuniao, que
que se recompensada por esta fidelidade.
seri realizada de 1°
será Io a 6 de setembro.
setembro. Dois Dois expulsos — A Costa Rica expulsouexpulsou Comooutroshospitais,
Como outros hospitais, assim assimpensamos!
pensamos! 1
o ucraniano Bodhan Koziy, reclamado pela
Sacrificio humano — Um jovem foi
Sacrifício foi Uniao Sovidtica como
União Soviética criminoso de
comocriminoso guerra, e o
deguerra, ,jk
decapitado num templo do norte da índia ex-ministro filipino Manuel Helizalde, ex-
India e ex-ministro ex- ^^Wr ^»S J
sua cabeça
cabe^a oferecida à
i deusa Sambha Devi,
Devi, titular
titular do Ministério
Ministerio dos Assuntos Sociais sob
sob f
c61era. Sambah Devi éi uma
para aplacar sua cólera. uma 0o deposto presidente Ferdinando Marcos. Ko- Ko- "
encarnagao de Kali, a deusa da destruição.
encarnação destruiqao. A ziy ziy viveu nos Estados Unidos de 1956 a 1979, 1979, Jj
informação foi publicada pelo jornal Indian
jinforma^ao Indian qUando quando teve seu visto de permanência
permanencia cancela-
cancela- Hospital Sao Lucas (Brasília)
Hospital São (Brasilia)
Express, que não nao indicou se foram realizadas realizadas do do devido a suspeitas de crimes de guerra. Ele Ele Hosbital
Hospital de Salvador (Bahia)
(Bahia) .'-fi ~
relaqao ao caso. caso. chegou chegou a Costa Rica em 1984 e a União
Uniao - ':Hosbita!
prisoes em relação
prisões Hospital de Belo Horizonte
Hori;onte (Minas
(Mirnu Gerai^
Gerais)"-!
Soviética apresentou um pedido de extradição, Hospital São Lucas (Rio de Janeiro)
— número de mortos do tufão
tufio que não foi atendido por
^XlSSS falta de cumprimento
|SS£5mSS«S ¦ w. KoS'l Paulo)
Tufão
Tufao O numero as autoridades se empe- N S. do Carmo
Hospital N. ci~o (São
®o"fio) I
Wayne que castigou Taiwan chegou a 33 ao de normas legais mas Recife
nharam em expulsá-lo por considerar sua pre- Hospital de (Pernambuco)
mesmo tempo que o gabinete se reunia em
emergencia para discutir modos de
caráter de emergência
carter de senqa indesejável.
sença indesejavel. 1
 ,i{L
H.
""30 JORNAL DO BRASIL
? Io caderno ? domingo, 24/8/86 Economia

jjS? '¦

um novo dilema aos soviéticos.

Como pode uma sociedade fe- oferta seja menor—e controlada. A um rádio de melhor qualidade e
>OíT»l chada lidar com os novos desafios da Polônia, mais uma vez, está à frente, maior variedade informativa: afíftal,
comunicação eletrônica? Como utili- com estimados 500 mil aparelhos de qualquer cidadão pode sintonizár a
zar os avanços da informática em vídeo-cassete. A procura é grande, TV austríaca ou a rádio alemã"òci-
01
terrenos de interesse do regime e do embora o preço médio seja algo dental.
sfa
Estado sem permitir que os cidadãos proibitivo: em torno do equivalente A TV-satélite
também se beneficiem individual- a seis ou mais meses de salário por
Será um aparelho. São, em suma, mercados qüè' se
mente os minicomputadores?
um dia "obstruir" as trans- Neste terreno, e dependendo das poderiam abrir muito mais para! os
possível
missões da TV-satélite emitidas do variações de maior ou menor "aber- filmes de videocassete ocidentais (e
Ocidente, como se obstruem hoje, tura" de um país para outro, circu- para os aparelhos, de melhor qitàli-
-V>M Iam — copiados ou trazidos do exte- dade), platéias que receberiam'í>or
na União Soviética, as de estações de TV-satélite um tipo de informação a
rádio do Ocidente? rior clandestinamente — filmes proi-
As perguntas e alguns esboços de bidos como Rambo, Amadeus, O que não têm regularmente aceSo.
Homem de Ferro. Mas embora a Os sistemas ocidentais como os*'da
resposta estão sendo repertoriados Voz da América, da BBC britâiftíca
— na medida em que é possível repressão vigore em alguns casos —
a Bulgária adotou uma lei determi- não estão em condições de investir
descerrar as cortidas de segredo,
silêncio, propaganda e contra- nando o exame de todo material de pesado na TV-satélite, no momeítto,
— vídeo introduzido no país, trafican- mas o aumento da oferta de prôgra-
revista News-
propaganda pela
tes de vídeos pornográficos ou "sub- mas certamente faria disparar »úm
week. O "desafio" principal é apa- mercado negro das antenas espe-
rentemente claro: ou a União Sovié- versivos" têm sido presos em vários
—, a tendência é se adaptar ao ciais. "Afinal", pondera George?Ur-
tica deixa de ter medo. do livre fluxo países ban, antigo diretor da Rádio Europa
"abre" inevitável.
MUIII da informação e francamente
A Tcheco-Eslováquia, assim, co- Livre, do USIS, "temos do niíftso
seu sistema para este tipo de tecnolo- lado a verdade, a tecnologia e eifbr-
a gia, ou bem verá agravado seu atraso meçou a montar aparelhos de video-
cassete da Philips, e a Hungria deve- mes audiências na Rússia, na T0he-
no setor em relação ao Ocidente, co-Eslováquiá e em todos os oü*ío?
com possíveis repercussões até mes- rá fazê-lo com'os da Panasonic. Na
mo em terrenos-chave como o mi- União Soviética, a loja moscovita países".
^o/A1'*:— litar. Electronika tem uma lista de espera Newsweek acha improvável qjijs a
A São três os terrenos em questão: de 2 mil nomes para compra dos televisão ocidental "venha a apj-e-
computadores, tecnologia de vídeo e aparelhos fabricados no país. Impor- sentar uma ameaça imediata aos,re-
noites TV-satélite (recebida apenas em tados, já existem 2 milhões, segundo gimes do bloco soviético", já que das
Paris se aparelhos equipados com antenas es- a imprensa soviética. Centenas de realidades políticas, e não o ace.sso
prepara para
peciais). Neste último caso, até mes- filmes — alguns ocidentais — estão aos meios de comunicação, determi-
mo os países ocidentais avançados disponíveis. O governo anunciou nam as possibilidades de mudança".
ainda experimentam mais que reali- planos para aumentar para 60 mil até E lembra que para a Alemanha
em claro na busca de zam. Mais avançado está o United 1990 e 120 mil até 2000 a produção Oriental a presença de 400 mil sójj$a-
h •>> petróleo
States Information Service (USIS), de aparelhos, aprovou a circulação dos soviéticos é muito mais impor-
la caravana só terá que suportar o dores poderão ver agrimensores de mais 300 filmes em tape e abriu tante que o fato de a memória dos
Fritz Utzeri marcando no chão das ruas os pontos que desde abril de 1985 emite para
inconveniente uma noite. Na primei- toda a Europa o programa World- lojas de aluguel de fitas em nove telespectadores ser capaz de sintòni-
Correspondente ra fase, os caminhões cruzarão a onde os caminhões deverão parar. zar a TV da Alemanha Ocidental.
f— net, com duas horas diárias de notí- cidades.
"j"' parte suai da cidade até o bairro de Na tarde anterior à sua passagem cias, entrevistas e reportagens. Mas Há quem julgue, como o escritor Mas Mikhail Vozlensky, sovietójfôgo
Paris — Com o final das férias,
Montparnasse. Até o final do ano, serão estendidos cabos alaranjados na Europa Oriental seriam raríssi- dissidente húngaro Miklos Haraszti, em Munique, retruca que o íeal
(«D setembro, muitos parisienses vão
ficar intrigados com estranhos cami- outra caravana deverá cruzar Paris com bolas azuis ao longo das ruas, na mos os receptores capacitados — tipo de tecnologia usada de
que esse "não advento da TV-satélite gradualMen-
no sentido leste-oeste, da Porta de verdade microfones ultra sensíveis, sabendo-se da existência de algumas maneira permitida" não ofere- te minaria o empenho do Kremlin
nhões com enormes pneus que se "as em convencer os cidadãos soviéticos
deslocarão lentamente à noite pelas Vincennes até a Porta Maillot, no capazes de captar o eco das vibra- centenas na Polônia, por exemplo, ce riscos, porque pessoas estão
Bois de Boulogne. ções voltando do subsolo. onde aliás um fabricante indepen- mais interessadas em pornografia do de que estão cercados de inimigos e
_ da cidade e, em intervalos regu- dente exporta essas antenas para que em política". Embora em alguns vivem num sistema superior. "S^ria
s, farão barulho e vibrações. É A pesquisa da ELF Aquitanie Um caminhão laboratório, equi- combatam co- muito importante não só para os
outros países europeus. países as autoridades
que debaixo da capital francesa há abrangerá uma área de 1 mil 820 pado com aparelhos eletrônicos ca-
No que diz respeito aos compu- mo podem a "infecção do vídeo", na oprimidos, como para os opíesso-
o-.petróleo e os técnicos da empresa quilômetros quadrados, no centro pazes de medir gráfica e sonoramen-
tadores é que o regime soviético já se Hungria, por exemplo, onde o regi- res", sentencia. "Todos entenderiam
ELF Aquitaine está querendo saber dos quais está Paris. Não é a primei- te esses ecos, a uma profundidade me é mais aberto, a importância da melhor que o sistema não funciona,
defrontaria com a de
onde está. A região próxima a Paris ra vez que os geólogos procuram súperior a 2 mil metros, acompanha- "afrouxar os controlesperspectiva ou perder a concorrência ocidental tem sido de- o que contribuiria para uma verda-
já produz cerca de dois milhões de petróleo em áreas urbanas na França rá o comboio. Haverá petróleo sob Loren op?ao por uma TV ee
pcla opção
monstrada pela deira distensão
distensao internacional."
internacional.
corrida",
corrida" no dizer de Loren
toneladas de óleo todos os anos, mas e os mesmos, caminhões já andaram Paris? Os técnicos acham que sim e
Graham, um especialista do massa-
isso corresponde a apenas 10 dias de sacudindo as ruas ide Strasburgo. apostam de preferência em dois bair-
chusetts Institute of Technology.
consumo na França, Atualmente os caminhões: estão nas ros: o 13° e o 14° arrondissments. Embora o Kremlin tenha introduzi-
j Procurar petróleo em Paris não é pistas do aeroporto de Orly, no sul Mas se houver petróleo vai haver do tecnologia avançada de informáti-
muito fácil. O subsolo da cidáde é da cidade. Na mesma direção do também alguns problemas. Primeiro ca em setores como os da defesa, das
um verdadeiro queijo suíço de tão aeroporto, no campo, é comum ver será preciso instalar o derrick, o viagens espaciais e de determinadas
em meio a plantações de milho, indústrias, os computadores pessoais
esburacado por milhares de galerias poço de exploração, uma sonda que
e sorgo ou trigo, bombas de óleo ro- ocupa pelo menos três mil metros ainda são postos à venda em quanti-
^esgoto, metrô, gás, luz, telefone — um pa- dade muito inferior à demanda. A
velhos túneis misteriosos. Há dando cadenciadamente quadrados. Em Montparnasse, um
eses técnicos da companhia vêm norama que lembra o Texas. bairro que passa por uma grande proporção de atraso qualitativo em
atgfantando minuciosamente osubso- transformação urbana, tal torre não relação ao Ocidente seria de sete
Além de mapear o subsolo de
do trajeto onde serão feitas as Paris, os técnicos da empresa petrolí- deve ser difícil de instalar, Mas em para 10. O atual plano qüinqüenal
ijuisas para evitar acidentes. Os fera reconstituíram, em Le Bourget, outros bairros, como no velho Ma- prevê aumento de 140% na produ-
oradores das regiões a serem per- rais medieval, as coisas não seriam ção de computadores, e a fabricação
ao norte da cidade, uma rua com de 2 mil computadores pessoais até
corridas pelos caminhões já estão uma rede de gás e submeteram-na a tão fáceis. 2000. A Academia de Ciências da
recebendo cartas explicando o pro- vibrações mais intensas e constantes De qualquer forma, hoje é possí- União Soviética está instalando uma
cedimento e pedindo desculpas pelo do que a rede de Paris deverá en- Vel perfurar até num ângulo de 45 linha de comunicações — Akadem-
incômodo. frentar. Os resultados indicaram que set — que ligará os computadores
• Na verdade o incômodo não pro- graus, o que dá aos técnicos alguma
não há perigo, mas mesmo assim margem de manobra para instalar aos centros de informação. E as
mete ser grande. Os primeiros a caminhões da companhia de gás, de seu poço. Caso a exploração se reve- notícias de avanços tecnológicos são
testá-lo serão os moradores perto da eletricidade e do departamento de le economicamente viável, os pro- freqüentes, como a de um minicom-
Porta de Orleans que verão, à noite, gás vão integrar-se à comitiva. blemas aumentarão ainda mais, pois putador que seria 50% mais eficiente
das 20 horas até a madrugada, qua- Quanto aos túneis, um técnico cora- que os modelos americanos.
•"tro grandes caminhões deslocando- seria preciso bombear sobre uma
•®Se- a meio joso já foi escalado para ficar num superfície de um hectare. E achai Mas o atraso ainda é patente.
quilômetro por hora. A deles, próximo ao castelo de Vincen- um hectare livre em Paris é impossí- Segundo especialistas americanos,
o:cada 10 metros, o comboio parará e nes, onde a família real morou (in- vel ou quase. existem na União Soviética cerca de
placas de metal serão colocadas so- clusive Luis XIV quando criança), 100 mil mainframes e minicomputa-
ícbre o asfalto. Depois, quatro moto- enquanto sobre sua cabeça os cami- Mas até para isso há solução: dores (um décimo dos que funcio-
ictès de 200 cavalos, situados em cada nhões de prospecção faziam o seu colocar as bombas longe do poço, nam nos EUA) e apenas alguns
oicaminhão, farão vibrar as placas du- trabalho. sobre o anel rodoviário que circunda milhares de microcomputadores e 1
••rante alguns segundos. a cidade, o Peripherique. Os apare-
Mesmo tendo consciência de que computadores pessoais (contra 25
*A ser sentido os riscos são praticamente inexisten- lhos ficariam sobre uma placa de milhões nos EUA). Além disso, a
vibração
2 dentro de casa epoderá o ruído será alto tes, as prospecções não poderão ser concreto, escondidos por alguns pré- preocupação de controle levou as
feitas a menos de cinco metros de dios falsos, ocos, como já existem autoridades a suspender em 1982 os
para a noite (75 decíbeis), mas não em Los Angeles e em algumas outras telefonemas diretos de longa distân-
co.insuportável, e cada um dos 20 mil qualquer imóvel e, poucos dias antes
-•'.moradores das áreas percorridas pe- da passagem do comboio, os mora- cidades dos Estados Unidos. cia, o que permite prever"correio que tipo de
-Isj >r> reação haveria ante o ele-
trônico" das informações passadas
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO de computador a computador. Mais
ainda, embora tenha sido lançado no
UNIVERSIDIUIE FEDERIU. OE OURO PRETO ano passado um programa de instru-
-CONCURSO KNUCOPMA PROFESSOR UMVERSHARIO
MARATONA DO RÍO ção em computadores para estudan-
o: ¦(Resumo do Edital n° OOI/8&OAD/UFOP) tes do segundo grau, há carência de
si Três vagas paia professor auxiliar, nível 01. uma para a área de Química terminais: Yevgueny Velikhov, vice-
'A Orgânica e duas para a área de Química Geral e Inorgânica.
presidente da Academia de Ciências,
>J Condições gerais:
— 0 candidato deved apresentar diploma de graduação em curso estima a necessidade de produzir 4
que inclua, no todo ou em parte, a área de estudo milhões de computadores (ou cerca
" superior
correspondente do departamento interessado. de 20 para cada colégio do país), mas
-t ratam nr mcmtflrn no ano passado o jornal Komsomols-
tsí De 2S/08/86 a 26/09/86, de 8:00 às 11:00 e de 14:00 às 17:00 horas. kaya Pravda calculou que em 1990
, Local: Secretaria do Instituto de Cièncias Exatas e BWógicas-ICEB— Cronometrando DIMEP haverá apenas um computador para
Campus Mono do Cruzeiro Ouro PretoWG.
it " Informações: a Maratona do Rio. cada cinco colégios em Minsk.
"
Fones (031) 551-1608 PU (031) 551-2151. A febre do vídeo
A tecnologia de vídeo faz tanto
MINISTÉRIO DO INTERIOR furor no bloco soviético quanto no
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ocidente, embora também
Scitae. tamMm aqui a
MINISTÉRIO DO INTERIOR I SUPERINTENdInCIA DO
SUPERINTENDÊNCIA DESENVOLVIMENTO
00°DEsInVOLVIMENTO
SUPERINTENDÊNCIA DO DO NORDESTE
Avanços da Polônia já preocupam
DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE SUDENE
A Polônia é, dos países do Leste alguns dissidentes já utilizam compu- luszko, assassinado por agentes do$li-
AVISO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO com im- nistério do Interior em 1984.
europeu, aquele onde mais se desen- tadores domésticos equipados Up
EDITAL DE CONCORRÊNCIA N° 01/86 AVISO volve e menos é controlado o mercado As vantagens são evidentes: A revolução pelo vídeo promete,
pressoras.
O Departamento de Administração da SUDENE comu- EDITAL DA TOMADA DE PREÇOS N° 09/86 de computadores e das novas tecnolo- os discos que estocam as informações por outro lado, chegar ao Afeganistão,
nica aos interessados que foi adiada para o dia 30 de gias eletrônicas de comunicação. É podem ser facilmente escondidos, os de onde 60 combatentes da resistência
setembro de 1986 a Concorrência para Aquisição e Instala- Faço público, para conhecimento dos interessados à ocupação soviética partiram ou e§^ão
que se acha afixado no quadro —de avisos da Divisão de eloqüente o exemplo de Zdislaw Zni- recursos de miniimpressão permitem
ção da Central Privada de Comutação Telefônica — CPTC Material 5o andar, sala 509/10 Ala Norte do Edifício niewicz, que na cidade de Szczecin economizar tinta e papel. em vias de partir rumo à Alemanha
— Controle de Programa Armazenagem — CPA para o Sudene, à praça Ministro João Gonçalves de Souza — Ocidental para cursos de utilizaçãp de
emprega 25 pessoas na fabricação O pioneirismo também se estende
edifício sede da SUDENE, tendo em vista as alterações Cidade Universitária-Recife/PE, e nos escritórios da SUDE- vídeo. No ano a pequenas câmeras de vídeo. Os patro-
introduzidas no Edital de Concorrência N° 01/86. NE no Rio de Janeiro e Sâo Paulo localizados na Av. Rio anual (expectativa para 86) de 20 mil à área do passado,
dishes (antenas especiais) para capta- editora clandestina Nowa começou a cinadores do programa, que são manti-
Outrossim, comunica que o novo edital se encontra à Branco, 147 — 16° andar e Av. Angélica 262. respectiva- dos no anonimato por Newsweek,, jie-
mente, o edital da Tomada de Preços n° 09/86, estabele- ção dos sinais de TV-satélite. Uma produzir fitas cassete em massa, e o
disposição dos interessados na Divisão de Material da verão também fornecer câmeras çspe-
autarquia nas salas 509/10 do edifício sede da SUDENE à cendo as condições e demais informações necessárias à revista especializada, Komputery, lan- primeiro filme distribuído foi o proibi-
Praça Ministro João Gonçalves de Souza s/n° — Cidade participação na referida licitação, destinada a aquisição de çada há três meses, já atingiu circula- do A Pergunta, realizado por Ryszard ciais à prova de choque e de poeirft, A
máquinas de calcular eletrônicas, máquinas de escrever Bugajsky quando o sindicato Solidarie- filosofia é que a presença soviétiç^no
Universitária, em Recife-PE e nos escritórios da SUDENE eletrônicas e máquinas processadoras de texto para a ção de 100 mil exemplares, e até uma
.no Rio de Janeiro, à Avenida Rio Branco n° 147
">m
-16° andar e SUDENE. feira de computadores existe em Var- dade ainda estava na legalidade, sobre Afeganistão se eterniza porque há qua-
São Paulo, à Avenida Angélica h° 626, onde os Melhores esclarecimentos os interessados poderão só via. a tortura de uma jovem no período se total ausência de informações *¦*- e
[interessados poderão obter melhores esclarecimentos. obter nos endereços acima, onde serão fornecidas cópias Precisamente este avanço tem por stalinista. Expande-se o mercado de apoio à resistência —>no
portanto de"Conseguiremos
Recife, 22 de agosto de 1986 do edital. cópia de filmes, em Ocidente. mais com
LAÉCIO VIEIRA DE MELO Recife, 20 de agosto de 1986. que preocupar as autoridades soviéti- produção e que
nossas câmeras do com nossos
Laecio Vieira de Melo cas. Embora a maior parte da literatu- parte se dirige a fins políticos: é possí- que
Departamento de Administração Departamento de Administração ra clandestina de oposição seja veicula- vel ver nas igrejas, por exemplo, ví- fuzis Kalashnikov", reconforta-se um
Coordenador dos treinandos, Wasi Tolkhi.
Coordenador da pelos velhos métodos de impressão, deos do funeral do padre Jerzy Popie-
 JORNAL DO BRASIL Internacional domingo, 24/8/86 ? Io caderno ? 31

Violência urbana atemoriza a Buenos Aires

pacata
—————— um rel6gio, meninos que dão
um relógio, dao a impres-
impres- Buenos Buenos Aires passado, um rapaz de 22 anos assaltou Tudo isso, porém, ocorre na capi-
Rosental Calmon Alves sao Alves são de terem feito um estágio
estigio na porta
porta J? um dnibus, saqueou 25 passageiros e tal federal, numa área que poderia ser
Correspondente dodo Maracana,
Maracanã, tamanha a semelhança
semelhan^a jll mandou que todos descessem, exceto comparada com a da zona sul carioca.
fi Correspondente ^ adian-
Jt—— com com seus aparentados canocas,
cariocas, os pi- duas mulheres e o chofer. Mais A baixada fluminense daqui são os
— vetes. te, violou as mulheres e tomou a bairros fora dos limites da capital,,
,t Buenos Aires Assaltos à mão
A polícia procura evitar qualquer direção, matando a motorista de um localizados na província de Buenos^
' «-armada, ônibus saqueados, estupros, alarme e diz sempre houve carro com o qual se chocou. Acabou Aires. Ali, a situação é muito pior. A'
''riidos .delinqüência juvenil, roubos nas saídas que pato-
estádios, violentas de bair- tas, por exemplo, e que nos anos 60 dominado pelo chofer, que lhe deu população pobre é a que mais sofre
"ro, patotas uma surra antes de entregá-lo à polícia. com a violência, numa área onde as
carros depenados, piratas nas estra- elas até inspiraram filmes em Buenos
das, raptos e seqüestras, batidas poli- Aires. Mas as brigas de rua daquela Na mesma noite, em outro ônibus, um favelas, por exemplo, crescem mais
ciais em favelas e nos transportes cole- época não eram as verdadeiras guerras policial à paisana matou um assaltante. rapidamente que as delegacias.
'¦»>,/
;,>tivos...
ativos... Não,
Nao, este não
nao é o Rio de
de de
de hoje, que ocorrem principalmente ii
à ^ . »y . Não
Nao é
e só
s6 nos ônibus
onibus que a violên-
violen- A capital tem apenas 199 quilôme-
JKIf:$?.¦¦
^ , Janeiro. Este é6 o0 quadro de Buenos Buenos no'te noite e com annas de fogo. Foi assim
00111 armas assim , »»' f cia vem crescendo. Fala-se mais de dc tros quadrados, onde se concentram 3
. Aires hoje, uma cidade ainda tranqüila tranqiiila na na madrugada de sábado, sabado, dia 9, quan- quan- J;{|f It - < maj |'|" assaltos nas ruas, nas estradas, no milhões e 200 mil pessoas, protegida^
...tí.se do o grupo Los Toritos enfrentou a <111 ? .; IP < ~ H|Jg0j| comercio ec no interior do país,
comércio pais, onde
jj se comparada ao Rio, São Sao Paulo ou a do j por 34 mil 500 policiais em 51 delega-?
ij joutras metrópoles
vhoutras metrfpoles latino-americanas.
latino-americanas. patota patota rival em San Fernando. Além A16m I SwjT"*" sequestradores mataram a
sexta-feira seqüestradores cias. Nos subúrbios da província, cha-
Mas onde a tranqüilidade
ídas tranquilidade parece que que dosdos paus, das correntes e dos acessd- acessd- J it ~~ mulher de um empresário,empresario, seqüestrada
seqiiestrada mados de Grande Buenos Aires, a
soco-inglês, havia revdlveres e
haviarevdlverese flUBL jfl| W4 •* vdrios dias. Em abril, oito sujeitos
&WP se diluindo lentamente em meio às
(íl#ai rios tipo
as 1105 tiposoco-ingles, hi vários
há área é de 3 mil 450 quilômetros qua->
si)manchetes diárias sobre o aumento da pelo menos um baleado foi para o raptaram uma garota de 17 anos, em drados, a população é de 7 milhões e
jyiolencia urbana.
a;,violência urbana. hospital. hospital. 4S?~ Villa Florito, e a violentaram repetidas repctidas 500 mil habitantes e há 11 mil 55Q
•jjtjjv . i1 A reação reagao policial tem sido colocar colccar OO pior é6 que as patotas não nao se se
•
vezes vezes durante umas 24 horas.
policiais em 72 delegacias. Ou seja, ^
,mais homens na rua e criar novos satisfazem com brigar entre elas e A polícia tem respondido a tudo capital tem o triplo de policiais e> me-j
, . serviços
servigos para prevenir a onda e nda de assai- partem para agredir a quem passa pela
assal- partem pela 4 isso primeiro procurando não nao alarmar nos da metade da população dos subúr-
m tos. Até
rnttos. Ate a madrugada de ontem, por frente ou a currar as mulheres que
por ftente que mais mais ainda a população. populaqao. Segundo, to- bios. | í
. •j.exemplo,
^exemplo, se realizava no município munici'pio de apareçam, acompanhadas ou não.
de apare^am, nao. gU||S mando iniciativas como a de colocar
.•j íHordn, Poucos dias atrás, em Berisso, Marcelo mais homens nas ruas. Muitos deixa- Todos esses problemas não nasce-j
provfacia de Buenos Aires,
Mor6n, província Aires, Poucosdiasatris,emBerisso,Marcelo J
ram de uma hora para outra, emborá
squma das maiores operaçdes policiais Lopici, de 21 anos, levou um tiro na ram tarefas administrativas a que se
o,;jque
0, que já se viu nos últimos
ultimo^tempostempos na-
na- boca
boca ao tentar defender suas duas
duas dedicavam dedicavam para voltar à
h ação
a;ao direta. E Buenos Aires tenha sido uma cidadé
jd
..iquelas
-tquelas redondezas. Mais de 300 agen- amigas, violadas por cinco patoteiros.
agen- amigas, patoteiros. ate até os cadetes que ainda não nao termina- mais tranqüila há alguns anos. Nem oi
-í'j<es fortemente armados começaram
come^aram a Numa
Numa outra grande cidade argentina,
argentina, ram ram o curso na Academia da Polícia Polfcia policiais atribuem o maior índice di
P^es Federal foram chamados a dar uma violência urbana à volta da democraj
.-opera^ao no início ini'cio da noite de sexta- Córdoba,
sexta- GSrdoba, outra patota torturou um
um JUKBtKmrni^m SflHHBBpHHHH
jeoperação ajuda nas batidas dos últimos ultimos dias em cia, há apenas três anos, mas se esper|
! feira, com um cerco àI favela Carlos rapaz de 20 anos com ácido
Carlos rapaz 4cido e o0 deixou,
deixou, As batidtis nos ônibus
As batidas dnibus tornaram-se rotina na cidade cidade
i Gardel, onde se suspeita que estão estao em em coma, amarrado numa árvore. drvore. favelas favelas e em locais de suposta concen- que esse tema seja bastante debatido,1
>!^[ estendidos
escondidos conhecidos delinqüentes
delinqiientes A16mAlém desa violência violencia gratuita, do nuas, apesar do frio", contava outro
do nuas, outro ser um "anãozinho"
"anaozinho" dirigindo
dirigindo tração
tra^ao de marginais. nível político, quando se realize, am
'' ' parecia
chefes de quadrilhas. Além A16m disso, nos verdadeiro
nos verdadeiro sadismo que as patotas ge-ge- dia dia o
0 motorista de um ônibus
dnibus que que e avisou a policiais que passavam.
passavam. Também
Tambem acaba de ser lançado langado um que vem, a campanha da eleição gari
''Últimos
' ralmente Buenos Aires vem
vem acabava
acabava de ser saqueado.
saqueado. serviço, denominado "patrulhas governador. »
'"os Ultimos dias, passaram a ser revistados
revistados ralmente praticam, Os adolescentes assaltantes de dni-
6ni- novo servi$o,
passageiros dos dnibus nas linhas assistindo a um aumento dos assaltos
linhas assistindo assaltos As As testemunhas dizem que os ado- ado- bus muitas vezes não nao dispensam aa preventivas", integrado por 70 auto- Por enquanto, esse não chega a seif
'( 6nde onde os assaltos são diarios. dede um modo geral. O fenômeno
sao diários. fendmeno é lescentes estao quase sempre armados
lescentes estão armados violencia sexual. Um motorista contou
violência contou móveis
mdveis que fazem ronda 24 horas por um tema de exploração política. Além>
.!!;, As autoridades negam que, estatis-
autoridadesnegamque, normalmente atribuído
estatis- normalmente atribufdo ao empobreci-
empobreci- com com revdlveres e andam em grupo. grupo. tres garotos armados, de 15, 14 ee
que três dia, cada um numa área area específica
especi'fica de do mais, como disse um alto oficiakda;
tjcajnente,
ticajnente, esteja havendo um incre-
incre- mento do país,
mento pais, ao agravamento dos dos \ . Mas, na quinta-feira da semana passa-
passa- 13 anos, despiram e abusaram de uma uma uns 15 quarteirões.
quarteiroes. Com esse esquema,
6 polícia federal, Buenos Aires, apefiar
xnento
''lftas
nlarmant<» da criminalidade,
mento alarmante problemas sociais. Na realidade, os
criminalidade. problemas os da, da, todos se surpreenderam com um um garota na frente dos demais passagei-
passagei- a polícia
policia acha que em poucos minutos de tudo, "ainda é uma cidade onde se;
nnnra houve tantos assaltos a garotos
nunca garotos que estão estao assaltando os ônibus dnibus meninomenino de 12 anos que fugiu aos aos ros. E, no final de julho, uma quadri-
quadri- pode concentrar pelo menos 20 carros- pode andar pelas ruas com tranqüilida-^
diariamente na grande Buenos Aires
Aires padroes.
padrdes. Ele roubou um dnibus. De- De- (tres menores)
lha de sete assaltantes (três menores) patrulha em qualquer ponto da cidade,
' dnibus, por exemplo, como agora. E diariamente de até altas horas da noite". Só éj
. jamais foi tão tao perigoso ir aos estádios demonstram uma enorme voracidade.
estidios demonstram voracidade. pois pois de fazer a ligação
ligagao direta, saiu
saiu tres passageiras que, por coinci-
violou três coinci- onde esteja havendo uma emergência. emergencia. aconselhável, porém, que o caminhan-;
'Jjoara "Eles
.'fiara ver um jogo: lá
M dentro estão
estao as
as "Eles queriam até
at6 as moedinhas de dirigindo para entregar o0 lotação
de dirigindo lotagao aa dencia, eram mulheres grávidas
dência, gravidas acom-
acom- Um mapa vai registrando as ocorrên- ocorren- te não se afaste dos limites das mais-
'^H^jrru panhadas de seus maridos, que nada cias
^ftwrras 'lalmentebravas, torcidas violentas e ge- ge- um um centavo. Levaram sapatos, sapatos. agasa- adultos que iam depená-lo.
agasa- adultos depena-lo. Sd foi foi nada Para alertar sobre os locais de
c'as para bem vigiadas ruas cêntricas da capital e(
.^ r^lmente armadas; láId fora estão estao os os lhoslhos e roupas de todo o0 tipo, deixando deixando preso preso por casualidade, porque um mo- mo- puderam fazer.
fazer. maior incidência
incidencia de crimes, a fim de de não
nao se arrisque pela Grande Buélíbs BuCtfos,'»
roubar asas pessoas em peças pegas íntimas,
fntimas, quase torista da mesma empresa viu o que
quase torista No início
infcio da noite do domingo
domingo orientar as operações
operates preventivas.
.garotos dispostos
<<ispn«ft05 a tudo para roubar que preventivas. Aires.
^res <m / •"?rr {
i
aiírn1:.
ailnr:. ' , \
^.VJt

EUA e Israel travam silenciosa novo caça

caqa
|EVA " Ti guerra por
D„ , lenses
lenses lenses decidiram, então, entao, que, para so- so-
so- Arquivo Arqu^vo
Roberto
Rob^rto Garcia
karaa breviver breviver como nação na^0 independente,
independente< -2
: Correspondente
8po nte precisariam
precisariam produzir pelo menos um
J .. . — . tipo tipo de tanque, um barco de patrulha, -
Washington
Washington-As As relações
relates entre
entre Um patrulha, w
um míssil
mi'ssileum e um caçaca?a a jato. Graças Graqas a ^V' -
os dois países.não podenam estar me-
paises.nao poderiam me- essaessa decisão,
decisao, surgiram o tanque Mer- Mer- •' Ml—
lhores afirmam os respectivos gover-
lhores, gover- kava,
kava, os navios Saar, uma série s^rie de de ¦¦BH HF lMMi™S" -7
nos. Atrás dos abraços fraternais e dos
Atr4sdosabrasosfraterna.se dos mfsseis
mísseis para vários fins e o avião
aviao Kfir, B' ,^
con- que não paravarios Kfir,
discursos amistosos dos políticos, politicos, con-
tudo uma guerra silenciosa grassa
tudò, que nao passa de uma versão versao melhora-
melhora- Wk * % SM—I 1 "7
grassa da da do Mirage
Mi III5
m5 com motores ameri- amerj. I KT
atualmente entre os Estados Unidos Umdos e canos.
Israel. O tema da controvérsia é o mais A princípio, o Lavi foi planejado
precioso dos projetos nacionais israe- para substituir a frota de velhos aviões
lenses, o caça a jato Lavi. Em jogo na Skyhawks e Kfirs. Criar um avião de
disputa, está o mercado de aviões de
guerra avançado nunca custa menos de
guerra de países paises do Terceiro Mundo.Mundo. SriOTbilhdSde
vários bilhões de Sre^ob^ameme
dólares e obviamente
Para abocanhar esse mercado bilioná- bilion^. Israel
Israel nãonao tinha dinheiro para isso. A
no, as grandes fornecedoras de equipa-
rio, equipa- m3gica
mágica principal do projeto era era con-
mento militar travam uma luta quase vencer o0 governo americanoaa pagar a
tao intensa quanto a dos campos de
tão de g0vern0 ^
conta. , \
batalha.
batalha
A guerra vem sendo travada quase Isso foi feito por Moshe Arens, um
silêncio. : engenheiro aeronáutico formado no
em Sd foi notada publicamen-
te
tem no fim do mês
nJ6nfim°'dSo6 m^a^aC Massachusetts Institute of Technology Technology "
passado, quando
quando Massachusettsservira
semra como embaixador israelen-
israelen- ,
cortinas prateadas se abriram numa ala ala que que ^ ' ^ ^
do Aeroporto Internacional Ben Gu- Gu- ^se em Washington e que em 1983 1983 ;
7, '' " ¦' - - ! ^ , . , < „' ~ /
rion. em Teíaviv,Telaviv, e os dois primeiros assumira o cargo de ministro mimstro da Defesa Defesa ^
primeiros assumira
em Israel. Na capital americana, Arens r®"® Com
protdtipos do novo avião aviao foram apre-apre- ®"
ficara amigo do
ao secretário de
ue Estado
c, Com o Lavi, financiado por capitais capitals americanos, israelenses querem querent conquistar o mercado internacional
seqtados pela primeira vez ao mundo.
sentados mundo. ncara ^creiano
Era uma cena cuidadosamente prepa- George Shultz u e do epu a o Charles
a deputado ar es ^
mics, que fabrica o F16, cujas caracte-
mies, caracte- nacional de Israel, capaz de elevar o da a tecnologia indispensável para-que
prepa- ®Pje Wilson, membro-chave da comissão de tros países. Depois
De de ^ um estudo
^ fazer estudQ
rada para fazer parte dos livros dè de , ' rísticas
risticas são
sao muito
mujft0 semelhantes ao Lavi,
Lavi, nível
mvei tecnológico
tecnoldgico do país
pa.s nas áreas
ireas de a Força Aérea israelense possa enfrgn-
relações
J exteriores da Câmara
amara dos
dos das esquadrilhas cada vez mais velhas
das velhas tar com sucesso um conflito no tçgtro
história.
histdna. Com marchas militares
mihtares ao ao ggjde de caças também manifestou
^mb6m mamfestou sua estranheza
estranheza computadores, programação
programaqao e defesa,
Deputados. Além A16m das necessidades mi- mi Jcagas das Forças Aereas de todo oo
Forqas Aéreas em cinzas. Para a de guerra do Oriente Médio. oi~
fundo,
fiindo, as características
caracterfsticas do caça
caSa foram
foram Jeputados a empresa£ chegou à& conclusão diante dos planos
pianos israelenses. Foi en-
en- seria
sena transformado
transfonnado enzas.
litares de Israel,
Israel Arens
Are^ argumentou
argumemou
^necessrfades mundo,
^ mBd^0 o cancelamen-
descritas comentusiasmo. Graças
descritascomentusiasmo. Gragas àksua
sua ^ares de que o Lavi poderia conquistar tao que a guerra começou.
tão comeqou. Força
For?a Aérea
A6rea Israelense, Depois de ter mais de 30% dcsBus
com eles que a construção do avião ^ mais mais
velocidade, alcance, facilidade de ma- de 17% do mercado. Segundo seus
seus to0 do0 projeto
proje 0 é um desastre.
esas re" caças destruídos por mísseis soviéticos
ajudaria a proporcionar empregos nu- nu- de Conta elevada
elevada
nobra ?Mu£emoSdi?ra^fiStT
e equipamento eletrônico sofisti- ajudaria cálculos, mais de 400 aviões avioes poderiam O futuro do Lavi está esta sendo decidi- Sam, em 1973, Israel queria um avião
Lfeo uS
cado, estana iSn
Lavi estaria destinado aStse se ma ma economia em crise, serviria para
reter para calculos, poderiam No fim do d() ano
anQ passado,
ssado auditores
^ não só de estabelecer sua supre-
ser vendidos para a Argentina, Chile,
Chile, . do num ano eleitoral nos Estados Uni- capaz
^do,
transformar numa das peças pecas mais
mats im-
un- reter em , milhares
Israel
em,Israel mi^argg
. de especialis-
especialis-
. s?r
Afrira Hn Sni p
África do Sul e Formosa. Pnrmnca Tima
formosa. Uma publi- nnhii do pentaeono despachados
ao Pentágono
rentagono aespacnaaos
desoachados para nara Israel
Israel i-,- ami>riranns macia contra mísseis ar-ar, mas tam-
Ddrtantes das aas Forças
Forcas Aéreas
A6reas de
rorgas/\ereas ae qual-
aual- daria
tas en6enhana aeroespacial e aju-
tas em engenharia aju- Atnca publi voltaram com o0 grande trunfo, tanto tanto dos, quando os políticos politicos americanos
amencanos
bém contra foguetes lançados de bate-
pórtantes
ponanies. quai desenvoJver alta tecnologia
daria a desenvolver tecnologia caSao cação da empresa chegou a citar a
a „ Nnrthrnn quanto miantn paranara a General
fienpral ficam muito sensíveis
sensiveis à
a enorme capaci-
quer país com aspirações à supremacia de vender mais
ma's de 100
100 para a Northrop dade de mobilização
mobilizaSao do lobby israelen- rias terrestres. »t?r»
que, depois, seria usada em produtos possibilidade
Produtos P°ssibilidade Dynamics. EmboraEmbSra tenha sido planeja- Jde
Smilitar nas respectivas regiões.
n^SSv^e|6eUsPremaC,a deP°is' mteressada em se
a Argentina, interessada se planeja- se. As batalhas a respeito são
sao travadas Para isso, o
de exportação. Usando esses dois alia-
alia- para
Para do
^ para custar apenas 15 milhões
m£6es de Lavi dispõe de .iim
^ SsT Essas mesmas ^rtud£ virtudes causam
causam de armar para resolver militarmente tanto tanto em reuniões discretas nas comissões do complexo sistema eletrônico de senso-
dos, Arens conseguiu gratuitamente
gratuitamente armar ddlares
^ por unidade,
unidaPe) 0
o Lavi
Lavj deverd
deverá sair
sair
grande inveja nos demais fabricantes
^^ISdSSbS dos' amencano a tecnologia
g°verno americano
do governo tecnologia oo impasse ^^jnjente das Malvinas
Malvmas como para para majs de 20 2Q milhões. Sn^aJSera'SS
Congresso que decidem a respeito de res que identifica ameaças, como rada-
avançados do resto do mundo, do
fflflexacasavancadosdorestodomundo obter controle sobre o Canal de
de por mais mi,h6es A pequena
assistência
ass.stSnca extenor. Em algu-
o exterior. res e mísseis terra-ar inimigos, e, auto-
secreta indispensável para
parao o sucesso do
do obter diferença
£feren?a significa
signifies 1,5 bilhão
bilhao de
Td61a-dóla- para
®SS^SS^Stei- empreitei-
almente nas grandessecretaindispensdvel Beagle. mas semanas, contudo, a maticamente, adota contramedidas pfe-
Lavi, bem como
mmo os
08 primeiros
P™™™ 550 mi-
mi" Bea®le" . . res a mais na altíssima altissima conta de 300 300 guerra pode-
pode- jfe-
Hdo Pentágono. Pent4eono Elas começaram
comecaram a Uvi' 1fa6&ifed(AaK&
de ddlares fiqanaaro
financiar o A grande empresa americana*de rá ficar pabtaev,«j e virar «n um to dos im»temas ra ,aeoo(.»«os.
confundi-los. .
í
O ciúme das concorrentes não Ihdes para proje-
proje- A pan*mpra. avi6„,
aviões, que ,e™
teria que ser paga pel.
pelo pública
não
"a0 Jtor «
IS&ia grande erande importância
imoortancia se não nao hou-
hou- ,0- to. Desde então, enta0-mais mais de 1,5 bilhão bllhao já aviões
° V,or!^rop' por exemplo, '
Northrop, Pentágono.
Pentagono. Num período periodo em que Wa- Wa- pnncipais das campanhas.
principais campanhas. nmfusao
Em vez de uma profusão de re|ó- retd-
foram dados por Washington W^hinJon para pa,, esse
esse gostou
>^da da idéia. A Northrop já gastou shington descobriu
descobriS que os gigantescos
um detalhe importante—a - a cons-foram gigLescos Apesar do diminutivo carinhoso carinhoso gios
gios^? e ponteiros tradicionais, fpS, o piloto
fim. Os dois estarão
estaraoprontos mais de 1 ^JW^^
nrrtnrio bilhão de ddlares de seu
E o do aviao israelense é6 totalmente
db avião totalmente fim. protótipos
protdtipos prontos
ciinheiro
dinheiro nara desenv0lver
desenvolver o
o
déficits
deficits não
nao podem mais continuar,continuar, pelo qual é6 conhecido em hebraico — — terá
tera diante de si, na cabina, uma tjla t|la
para os primeiros 5^^ vdos experimentais próprio para essa
essapC^ conta é um argumento forte. significa leãozinho
lea°Zinh°" — o° Lavi
^ foi " proje-
Kada pelo governo govemo americano.
amencano. S?H0 caça F20 e
c^ até agora
aTag'ora não
2?^ conseguiu Pr°ie" com o mapa tático tatico de todo o campo campojie {de
no fim deste ano. a"°' imediatat
SPonffftiin snhrevivencia "°
^Questão de sobrevivência vender vender nenhum
nenhum. Obviamente
Obviamente, não
nao , • Embora a recomendação
recomendaqao imediata tado para ser um potente instrumento instrumento batalha que estiver sobrevoando, c<jm cdm
feita pelos auditores do PentágonoPentdgono
jfp^ O O projeto corria bem até at6 que Is- Is- entender
consegue entender como uma empresa emDresa ^ de guerra. Ele deverá devera servir como oo si'mbolos superpostos dos possíveis
símbolos possi'veis tü-
til-
histdna do Lavi começou
A história comegou logo logo rael comeqou a falar no futuro do Lavi.
rael começou Lavi. estranBeira fosse a de acabar com o projeto do do mais avançado
avan?ado caça
caqa bombardeiro da
da vos, bem como de radares
radarese e baterias
bateriasfae tle
estrangeira pode nod^ ter todos os seus seus Lavi'0o governo israelense resistiu. Isso
Lavi,
MgP0*is da ^ Guerra dos seis dias, em em A16m Além de fabricar cerca de 330 unidades unidades custosbde dZnvo|vimento de seu pró-
custos .de desenvolvimento nrd-
Isso Forqa Aérea
Força A6rea israelense até ate o próximo
prdximo misseis inimigos. Uma série
mísseis serie de compu-
Í7, quando a França, Franca, que era a para para sua prdprià
prdpria Força
Forga Aérea;
A6rea; a Indús-
Indus- s'gnificaria a demissão
significaria demissao de cerca de 20 20 século.
seculo. O Lavi carregará
carregar* mais bombas,
bombas, tadores trabalhando coordenadameqte
coordenadamente
P^7,icipal prio avião pagos por Washington Washineton ee mil engenheiros da maior indústria
Kttincipal fornecedora de armamentos
armamentos tria tria Israelense de Aviação, Aviaqao, empresa empresa industria voará
voara mais. rapidamente e terá
mais.rapidamente terd alcance
alcance facilitard o trabalho do piloto, qi|e,
facilitará
ainda
* mais asnirar Tfazer
aspirar a lhe concor-
fazer-lhe concor qije,
Israel, suspendeu todas as vendas vendas estatalestatal que produz o caqa, revelou caça, revelou . » 'sraelense, que acabaria tendo que fe-
israelense, fe- maior que o F16 americano. Segundo
Segundo com sinais rápidos,
rSpidos, lançará
lanSara a carga
caiga
rência no ext£rio,
exterior. A General Dvna-
Dyna- char. AlémAlem disso, o maior projeto
PlpBse tipo de equipamento. Os israe- israe- pianos
planos de vendê-lovendd-lo tambémtambdm para ou- ou- ' projeto seus engenheiros, o avião aviao combina to- to- destruidora do avião aviao contra os alvoí.alvoj.

Menina volta
volta i =p-i
Ifuzileiro
uzileiro matou 15
15 Menina
que
que matou
^53
aos pais p,ais J- PERFIL
PERFIL DO MELHOR MELHOR
^era :erá enterro solitário
solitario aos I
Edmond, Oklahoma — Patrick tador, só
Patrick tador, encontra-
sd de videogames, encontra- que que denunciou
deiMTlCWU TELEX DO PAIS,
TELEX PAISa vejaporqueo VEJAPORQUEO
o FBI e
e 1VT I I TELEX
I,«I
TELEX
Henry Sherrill, o ex-fuzileiro naval dos
naval dos na casa de Snerrill,
Snernll, ECODATA
ECOOATA PODE ENCARAR OS OUTROS DE FRENTE.
FRENTE. I
agentes da polícia de Edmond desis-
desis- los Aneeles— Deanna
Los Angeles Young, aa
Youne
Deanna Young, 1 ^ H ™
..que
aue matou 15 colegas
colesas de trabalho dada agentes policia de 13 anos que denunciou • Sua memória
memdria de 0192
8192 caracteres dispensa
dispense a mensagem documentada evita
''agência de Correios de Edmond na » à
warn psicopata.garota
«msiderS-lo um psicopata.
tiram de considerá-lo g«*l3 os usavam drogas,
o o uso de fita.
fita.
¦ • É£ o telex mais barato do mercado brasileiro.
mal-entendidos.
• Proportions
Proporciona rapidez na troca de informafOes
« O máximo conseguiram foi re-
re- polícia que pais I brasileiro. informações
qU-feira
quarta-feira e
« depois se suicidou,
suicido., que fo, saiu de uma casa de proteção para A I • Como
Como todas são impressas,
as mensagens s4o impressas, pelo menor custo.
';'terá
tera um enterro solitário
solitSno hoje em constituir a tragédia.
em constrtuir trag6dia. • Possui
possul Inumeras
Inúmeras apllca^es:
aplicações: pedido de
-'Watonga, nesse estado americano, crianças
crianqas e reuniu-se com Bobby ee III reposifAo confirmação de recebimento de
reposição e conflrma^do
Sherrill entrou no prédio predio dos
dos Judith
Judith Young que esperam o julga- julga- _!_>/¦ material,
, material, ordem de pagamento, reserva de
r-' onde so será permitida
KiSStrrSmltSa ^ • nSSe
a presençaS de Sherrill manha comcom
' familiares„ ^ Pif Correios às sete horas da manhã
Correios mento em liberdade, afirmou o ad- ad- ¦ hot6is, hot6is, fomeclmento preços de seus
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LEASING H
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ALUGUEL M
que não atirasse. Ele não atendeu, maconha e cocaína depois de assistir
-&<tânças da história americana. A au- não disse uma palavra e não errou na igreja a um sermão sobre os no 1? Caderno
a tópsia mostrou que Sherrill morreu um tiro. Em Edmond, sobreviventes Hua Republica do Líbano, 61 - 12' andar
i'Com um tiro só na cabeça e não se e testemunhas da tragédia continua- perigos dos estimulantes ilegais. O
n encontraram rastros da presença de vam a freqüentar a Igreja Luterana
advogado Proctor já recebeu mais de E im EcnnPTn F°ne <o2i> 221-4677
100 telefonemas de estúdios de Hol- ¦WWn I I I Telex (021) 30187 - Rio de Janeiro - ftj
drogas ou álcool no ex-marine. Após local com psicólogos e terapeutas lywood querendo os direitos sobre a
nu analisarem 200 discos de compu- para tentar superar o trauma. história.
 JORNAL DO BRASIL Internacional 2° Clichê ? domingo, 24/8/86 ? Io caderno ? .31

Violência urbana atemoriza a Buenos Aires

Rosental Calmon Alves
n• Correspondente
3 Buenos Aires — Assaltos à mão
lHfjnada, ônibus saqueados, estupros,
delinqüência juvenil, roubos nas saídas
.iV)lcjo.s estádios, violentas patotas de bair-
ro, carros depenados, piratas nas estra-
das, raptos e seqüestras, batidas poli-
ciais em favelas e nos transportes cole-
•)?. ti vos... Não, este não é o Rio de
•?s Janeiro. Este é o quadro de Buenos
Vi Aires hoje, uma cidade ainda tranqüila
Mse comparada ao Rio, São Paulo ou a
r outras metrópoles latino-americanas,
o. Mas onde a tranqüilidade parece que
.oa$ se diluindo lentamente em meio às
tk manchetes diárias sobre o aumento da
toiviólência urbana.
irvv.' A reação policial teiri sido colocar
/¦mais homens ha rua„e criar novos
-u serviços para prevenir a onda de assai-
t~(tos. Até a madrugada de ontem, por
"içxemplo, se realizava no município de
vMorón, província de Buenos Aires,
„r;un|a das maiores operações policiais
-:que já se viu nos últimos tempos na-
-aquelas redondezas. Mais de 300 agen-
.ites fortemente armados começaram a
:> <operação no início da noite de sexta-
feira, com um cerco à favela Carlos
Gardel, onde se suspeita que estão
^"Jssjúndidos
conhecidos delinqüentes
, chefes de-quadrilhas. Além disso, nos
^ Ííljimos dias, passaram a ser revistados
^^passageiros dos ônibus nas linhas
^ônde os assaltos são diários.
nailü ...
• -e3(] As autoridades negam que, estatis-
^Mtiçamente, esteja havendo um incre-
ro^nto alarmante da criminalidade,
nunca houve tantos assaltos a
,(^njbus, por exemplo, como agora. E
. j^tnais foi tão perigoso ir aos estádios
l'£P^tra ver um jogo: lá dentro estão as
0vjtyí|ms bravas, torcidas violentas e ge-
lealmente armadas; lá fora estão os
'ngftptos
dispostos a tudo para roubar
niidTJ
pacata
relogio, meninos que dão
um relógio, dao a impres-
impres- Buenos Aires I passado, um rapaz de 22 anos assaltou
Buenos Aires Tudo isso, porém, ocorre na capi-
são
sao de terem feito um estágio
estigio na porta
porta € ""^^jgMMH^M^BHMM^^BMHKi^HMBBI I um ônibus, saqueou 25 passageiros e tal federal, numa área que poderia ser
Maracana, tamanha a semelhança
do Maracanã, semelhanga „ Jf I mandou que todos descessem, exceto comparada com a da zona sul carioca.:
com seus aparentados cariocas, os pi- pi- -Ji|b^'r~~~""^-^'l I duas mulheres e o chofer. Mais adian- A baixada fluminense daqui são os'
Ite, violou as mulheres e tomou a bairros fora dos limites da capital,
vetes.
IM"jJS de um
policia procura evitar qualquer
A polícia qualquer I direção, matando a motorista localizados na província de Buenos
alarme e diz que sempre houve pato- pato- I carro com o qual se chocou. Acabou Aires. Ali, a situação é muito pior. A!
tas, por exemplo, e que nos anos 60 60 Idominado pelo chofer, que lhe deu população pobre é a que mais sofre
at6 inspiraram filmes em Buenos
elas até Buenos Iuma surra antes de entregá-lo à polícia. com a violência, numa área onde as
Aires. Mas as brigas de rua daquela daquela l^Mf I Na mesma noite, em outro ônibus, um favelas, por exemplo, crescem mais
época não
Ipoca nao eram as verdadeiras guerras
guerras § Hi I* jH/j policial à paisana matou um assaltante. rapidamente que as delegacias.
de hoje, que ocorrem principalmente àa > R I I Não é só nos ônibus que a violên- A capital tem apenas 199 quilômc-
||F JKU
noite e com armas de fogo. Foi assim assim It f"' cia vem crescendo. Fala-se mais de tros quadrados, onde se concentram 3
na madrugada de sábado, sdbado, dia 9, quan-
quan- - I, #S if • wmj f { assaltos nas ruas, nas estradas, no milhões e 200 mil pessoas, protegidas
do o grupo Los Toritos enfrentou a comércio e no interior do país, onde
''aXt^j'$-. por 34 mil 500 policiais em 51 delega-^
patota rival em San Fernando. Além A16m If JMKr^^^ sexta-feira seqüestradores mataram a cias. Nos subúrbios da província, cha-
dos paus, das correntes e dos acessó- acessd- -'"^Byf. . '*» ' mulher de um empresário, seqüestrada
_ mados de Grande Buenos Aires, q
soco-ingl£s, havia revólveres
rios tipo soco-inglês, rev61veres e JHF há vários dias. ,Em abril, oito sujeitos área é de 3 mil 450 quilômetros quaV
pelo menos um baleado foi para o ( mM' t-C^J raptaram uma garota de 17 anos, em drados, a população é de 7 milhões
hospital. Villa Florito, e a violentaram repetidas 500 mil habitantes e há 11 mil 550
O pior é6 que as patotas não nao se vezes durante umas 24 horas.
satisfazem com brigar entre elas e A polícia tem respondido a tudo policiais em 72 delegacias. Ou seja,
capital tem o triplo de policiais c me
partem para agredir a quem passa pela pela <$ isso primeiro procurando não alarmar nos da metade da população dos subúr-
frente ou a currar as mulheres que que ? mais ainda a população. Segundo, to- bios. '
apareçam,
apare^am, acompanhadas ou ou não.^nMKR\ - mando iniciativas como a de colocar j
Poucos dias atrás,
atrds, em Berisso, Marcelo
Marcelo SH^^|k I mais homens nas ruas. Muitos deixa- Todos esses problemas não nasce-'
Lopici, de 21 anos, levou um tiro na na \ .. I ram tarefas administrativas a que se ram de uma hora para outra, embora
boca ao tentar defender suas duas duas I dedicavam para voltar à ação direta. E Buenos Aires tenha sido uma cidadQ
amigas, violadas por cinco patoteiros.
patoteiros. I até os cadetes que ainda não termina- mais tranqüila há alguns anos. Nem oi
Numa outra grande cidade argentina, argentina, I ram o curso na Academia da Polícia policiais atribuem o maior índice da
Córdoba,
Cbrdoba, outra patota torturou um um jBKKBkm^^Kf^ «¦¦* I Federal foram chamados a dar uma violência urbana à volta da democra|
rapaz de 20 anos com ácido dcido e o deixou,
deixou, As batidas nos dnibus tornaram-se rotina na cidade
nos ônibus cidade I ajuda nas batidas dos últimos dias em cia, há apenas três anos, mas se esper^
em coma, amarrado numa árvore. drvore. favelas e em locais de suposta concen- que esse tema seja bastante debatido, 4
Além
Aldm desa violência
violSncia gratuita, dodo nuas, apesar do frio", contava outro ser um "anãozinho" dirigindo tração de marginais. nível político, quando se realize, aiv'
parecia
verdadeiro' sadismo que as patotas ge- dia o motorista de um ônibus que e avisou a policiais que passavam. Também acaba de ser lançado um que vem, a campanha da eleição pari
ralmente praticam, Buenos Aires vem acabava de ser saqueado. "patrulhas
Os adolescentes assaltantes de ôni- novo serviço, denominado governador. * [
assistindo a um aumento dos assaltos
As testemunhas dizem que os ado- bus muitas vezes não dispensam a preventivas", integrado por 70 auto- Por enquanto, esse não chega a setj
de um modo geral. O fenômeno é lescentes estão quase sempre armados violência sexual. Um motorista contou móveis que fazem ronda 24 horas por um tema de exploração política. Além'
normalmente
normalmente atribuídoao
ao empobreci- com revólveres e andam em grupo, que três garotos armados, de 15,14 e dia, cada um numa área específica de do mais, como disse um alto oficiai-la',
mento do país, pais, ao agravamento dos í Mas, na quinta-feira da semana passa- 13 anos, despiram e abusaram de uma uns 15 quarteirões. Com esse esquema,
polícia federal, Buenos Aires, apejarj
problemas sociais. Na realidade, os da, todos se surpreenderam com um garota na frente dos demais passagei- a polícia acha que em poucos minutos de tudo, "ainda é uma cidade onde se[
garotos
garotos que estão assaltando os
os ônibus dnibus menino de 12 anos que fugiu aos ros. E, no final de julho, uma quadri- pode concentrar pelo menos 20 carros-
diariamente na grande Biíenos Bilenos Aires pode andar pelas ruas com tranqüilida4
padrões. Ele roubou um ônibus. De- lha de sete assaltantes (três menores) patrulha em qualquer ponto da cidade, de até altas horas da noite". Só é)
demonstram uma umaenorme voracidade.
voracidade. pois de fazer a ligação direta, saiu violou três passageiras que, por coinci- onde esteja havendo uma emergência. aconselhável, porém, que o caminhan-í
"Eles dirigindo para entregar o lotação a dência, eram mulheres grávidas acom- Um mapa vai registrando as ocorrên-
queriam até as moedinhas de te não se afaste dos limites das mais>
um
um centavo.
LevaramLevaram sapatos, agasa-agasa- adultos que iam depená-lo. Só foi panhadas de seus maridos, que n^a cias para alertar sobre os locais de bem vigiadas ruas cêntricas da capital e?
lhos e roupas de todo o tipo, deixando preso por casualidade, porque um mo- puderam fazer. maior incidência de crimes, a fim de não se arrisque pela Grande Buenos
as pessoas em peças íntimas, quase torista da mesma empresa viu o que No início da noite do domingo orientar as operações preventivas.
pegas quase Aires. "~ í

mUA e Israel travam silenciosa novo caça

?.Q BIS %^y guerra por
-OiírtO!' lenses decidiram, então,entao, que, para so- so- ArqiflVo
imvhiMi Roberto Garcia breviver como nação independente,
Correspondente
t KitOÍ'/- precisariam produzir pelo menos um um £? a^L^k
-Bina... .. . , . . tipo de tanque, um barco de patrulha, 'jjpih4*? -
Washington — As relações entre patrulha, flHH|
um míssil
mi'ssil e um caça
ca;a a jato. Graças
Gramas a .... m^BB^^m >;. j*.'* ""
os dois países não poderiam estar me- essa decisão,
decisao, surgiram o tanque Mer- Mer- •W/^^Kj^Kjt
lhores, afirmam os respectivos gover- i
kava, os navios Saar, uma série s6rie de
nos. Atrás dos abraços fraternais e dos mísseis
misseis para vários
v&rios fins e o avião
aviao Kfir, >
discursos amistosos dos políticos, con- Kfir, f frjff'ni ffi^ ^
que não
nao passa de uma versao
versão melhora-
tudo, uma guerra silenciosa grassa da do Mirage III5 com motores ameri- '
ameri- /..' iioImHM^- ~^f-
atualmente entre os Estados Unidos e canos.
canos. ¦ *^-'
Israel. O tema da controvérsia é o mais A princípio, o Lavi
Lavi foi planejado 1\.
prinripio,
precioso dos projetos nacionais israe- para substituir a frota de velhos aviões aviocs
jenses, o caça a jato Lavi. Em jogo na Skyhawks e Kfirs. Criar um avião aviao de de ^MilBBIlBBMK88B8B8B8BB^^^^^S
disputa está o mercado de aviões de avançado
avan$ado nunca custa menos de
guerra
guerra de países do Terceiro Mundo. vários bilhões
bilhoes de dólares
ddlares e obviamente
Para abocanhar esse mercado bilioná- Israel não tinha dinheiro para isso. A
rio, as grandes fornecedoras de equipa- mágica principal do doprojeto era era con-
con-
mento militar travam uma luta quase ^
veneer o governo americano a pagar a
vencer ! **^<A > 3.\'
tão intensa quanto a dos campos de conta.
batalha.
A guerra vem sendo travada quase Isso foi feito por Moshe Arens, um um ^
em silêncio. Só foi notada publicamen- engenheiro aeronáutico
aeron^utico formado
formado no !
Massachusetts Institute of Technology
Technology * i^mmmmmmiM< <-.>"--- ;
te no fim do mês passado, quando :''
cortinas prateadas se abriram numa ala que servira como embaixador israelen- israelen- Com
Com o Lavi, financiado por capitais americanos, israelenses querem querent conquistar o mercado internacional international
¦*."
do Aeroporto Internacional Ben Gu- se em Washington e que em 1983 1983
riòn, em Telaviv, e os dois primeiros assumira o cargo de ministro da Defesa Defesa tros países.
pafses. Depois de fazer um estudo
estudo diante dos planos
olanos israelenses. Foi en- en- OO futuro do Lavi está esta sendo decidi-
decidi- bém foeuetcs lançados
bdm contra foguetes lancados dç
dc bàjtc-
b'Ata-
do novo avião foram apre- em Israel. Na capital americana, Arens das esquadrilhas cada vez mais velhas tão a
que guerra começou. do num ano eleitoral nos Estados Uni- rias terrestres.
protótipos ficara amigo do secretário de Estado
sentados pela primeira vez ao mundo. de caças das Forças Aéreas de todo o dos, quando os políticos americanos Para isso, o Lavi dispõe de"üm
George Shultz e do deputado Charles Conta elevada
Er# Úma cena cuidadosamente prepa- mundo, a empresa chegou à conclusão ficam muito sensíveis à enorme capaci- complexo sistema eletrônico de senso-
rada parafazer parte dos livros de Wilson, membro-chave da comissão de de que o Lavi poderia conquistar mais No fim do ano passado, auditores dade de mobilização do lobby israelen- res que identifica ameaças, como rada-
história. Com marchas militares ao relações exteriores da Câmara dos de 17% do mercado. Segundo seus do Pentágono despachados para Israel se. As batalhas a respeito são travadas res e mísseis terra-ar inimigos, e, auto-
fundo, as características do caça foram Deputados. Além das necessidades mi- cálculos, mais de 400 aviões poderiam voltaram com o grande trunfo, tanto em reuniões discretas nas comissões do maticamente, adota contramedidas pa-
descritas com entusiasmo. Graças à sua litares de Israel, Arens argumentou ser vendidos para a Argentina, Chile, para a Northrop quanto para a General Congresso que decidem a respeito de ra confundi-los.
com eles que a construção do avião África do Sul e Formosa. Uma publi- Dynamics. Embora tenha sido planeja- assistência para o exterior. Em algu-
Yçbcidade, alcance, facilidade de ma- ajudaria a proporcionar empregos nu- do para custar apenas 15 milhões de Em vez de uma profusão de rèló-
gdbra e equipamento eletrônico sofisti- cação da empresa chegou a citar a mas semanas, contudo, a guerra pode- e ponteiros tradicionais, o piloto
ma economia em crise, serviria dólares por unidade, o Lavi deverá sair gios
cado, o Lavi estaria destinado a se para possibilidade de vender mais de 100 rá ficar pública e virar um dos temas terá diante de si, na cabina, uma-tela
transformar numa das peças mais im- reter em Israel milhares de especialis- para a Argentina, interessada em se por mais de 20 milhões. A pequena principais das campanhas.
tas em engenharia aeroespacial e aju- diferença significa 1,5 bilhão de dóla- com o mapa tático de todo o campo de
portantes das Forças Aéreas de qual- armar para resolver militarmente tanto Apesar do diminutivo carinhoso batalha que estiver sobrevoando, com
daria a desenvolver alta tecnologia o impasse das Malvinas como para res a mais na altíssima conta de 300
quer país com aspirações à supremacia pelo qual é conhecido em hebraico — símbolos superpostos dos possíveis.al-
militar nas respectivas regiões. que, depois, seria usada em produtos obter controle sobre o Canal de aviões, que teria que ser paga pelo
significa leãozinho — o Lavi foi proje- vos, bem como de radares e bateriãsjde
<*•£ /Essas mesmas virtudes causam de exportação. Usando esses dois alia- Pentágono. Num período em que Wa-
dos, Arens conseguiu gratuitamente Beagle. shington descobriu que os gigantescos tado para ser um potente instrumento mísseis inimigos. Uma série de compu-
nde inveja nos demais fabricantes de guerra. Ele deverá servir como o tadores trabalhando coordenadamente
i avançados do resto do mundo; do governo americano a tecnologia A grande empresa americana de déficits não podem mais continuar,
secreta indispensável para o sucesso do essa conta é um argumento forte. mais avançado caça bombardeiro da facilitará o trabalho do piloto, que,
dalmenté nas grandes empreitei- aviões Northrop, por exemplo, não com sinais rápidos, lançará a caij>a
Lavi, bem como os primeiros 550 mi- Embora a recomendação imediata Força Aérea israelense até o próximo
Pentágono. Elas começaram a gostou da idéia. A Northrop já gastou século. O Lavi carregará mais bombas, destruidora do avião contra os alvos.
. O ciúme das concorrentes não lhões de dólares para financiar o proje- mais de 1 bilhão de dólares de seu feita pelos auditores do Pentágono
to. Desde então, mais de 1,5 bilhão já voará mais rapidamente e terá alcance Hoje uma delegação da Força Aé-
1 grande importância se não hou- próprio dinheiro para desenvolver o fosse a de acabar com'o projeto do
foram dados por Washington para esse Lavi, o governo israelense resistiu. Isso maior que o F16 americano. Segundo rea israelense segue para Washington,
í um detalhe importante—a cons- caça F20 e até agora não conseguiu
fim. Os dois protótipos estarão prontos significariai a demissão de cerca de 20 seus engenheiros, o avião combina to- onde discutirá com as autoridades
> do avião israelense é totalmente vender nenhum. Obviamente, não
os vôos experimentais consegue entender como uma empresa mil engenheiros da maior indústria da a tecnologia indispensável para que americanas a sugestão de que Israel
1 pelo governo americano. para primeiros
no fim deste ano. estrangeira pode ter todos os seus israelense, que acabaria tendo que fe- a Força Aérea israelense possa enfren- suspenda o projeto de construção dos
de sobrevivência tar com sucesso um conflito no teatro 300 Lavis pela compra de caças amiíri-
O projeto corria bem até que Is- custos de desenvolvimento de seu pró- çhar. Além disso, o maior projeto
história do Lavi começou logo avião Washington e nacional de Israel, capaz de elevar o de guerra do Oriente Médio. canos F-16 adaptados. O governo "is-
|A rael começou a falar no futuro do Lavi. prio pagos por
da Guerra dos seis dias, em Além de fabricar cerca de 330 unidades ainda mais aspirar a fazer-lhe concór- nível tecnológico do país nas áreas de Depois de ter mais de 30% de seus raelense entretanto insiste em quà o
quando a França, que era a para sua própria Força Aérea, a Indús- rência no exterior. A General Dyna- computadores, programação e defesa, caças destruídos por mísseis soviéticos Lavi é necessário, por ter sido especyil-
fornecedora de armamentos tria Israelense de Aviação, empresa mies, que fabrica o F16, cujas caractc- seria transformado em cinzas. Para a Sam, em 1973, Israel queria um avião mente projetado para as suas necessi-
1, suspendeu todas as vendas estatal que produz o caça, revelou rísticas são muito semelhantes ao Lavi, Força Aérea Israelense, o cancelamen- capaz não só de estabelecer sua supre- dades de defesa e porque gera em-
tipo de equipamento. Os israe- planos de vendê-lo também para ou- também manifestou sua estranheza to do projeto é um desastre. macia contra mísseis ar-ar, mas tam- pregos. '
• - • a

uzileiro matou 15 Menina volta

que 1
^53
aos pais I PERFIL
PERFIL DO MELHOR
MELHOR
tferá enterro solitário
Edmond, OkJahoma — Patrick tador, só de videogames, encontra- denunciou I TELEX DO PAIS, vejaporqueo
TELEX vejaporqueo |
dos na casa de Sherrill, o FBI e que -—N TllIX ECODATA
¦ TELEX ECOOATA PODE POPE ENCARAR
INCARAR OS 0> OUTROS
OUTWOt DE FWEWTE.
PE FRENTE. j
Henry Sherrill, o ex-fuzileiro naval Los Angeles — Deanna Young, a
'' .que matou 15 colegas de trabalho da agentes da polícia de Edmond desis- e
Sua Sua mem6riade
memdria de 8192
6192 caracteres
caracteres dispense aa mensagem documentada evita
agência de Correios de Edmond na tiram de considerá-lo um psicopata. garota de 13 anos que denunciou à o uso de Itta. mal-entendidos.
quarta-feira e depois se suicidou, O máximo que conseguiram foi re- polícia que os pais usavam drogas, • • £feoo telex
telex mals ; barato do mercado brasllein).
brasileiro e Propordona
Proporciona rapidez na troca de informaffies
informações
•üterá um enterro solitário hoje em saiu de uma casa de proteção para e• Como todas as mensagens sflo são impressas,
impressas, pelo menor custo.
'Watonga, constituir a tragédia. —D • Possui inOmeras
Possui inúmeras aplicacfies:
aplicações: pedido de
crianças e reuniu-se com Bobby e repostfSo reposição e confirmagflo
confirmação de recebimenlo
recebimento de
nesse estado americano, Sherrill entrou no dos Judith Young que esperam o julga-
M õhde só será a presença de Correios às sete horas da prédio material, material, ordem de pagamento, reserva de
^familiares e permitida amigos, embora nin-
manhã com mento em liberdade, afirmou o ad- JKmL 1^^^. hot6is, hotéis, fomecimento
fornecimento de preços de seus
pregos
produtos, produtos, remessa de dé relatOrlos.
relatórios, etc.
rguém tenha reclamado seu corpo duas pistolas calibre 45 e dez cartu- vogado Gary Proctor.
"Um * Obt6m qualquer tipo de informant):
ObtAm informação: desde
'^>após a autópsia. chos de 20 balas e começou a dispa- júri concordou que era er- —I II "^*! 'a informasfies
informações do mercado de apdes,ações, no Brasil
"'^ ' rar como se já tivesse uma lista pré- rado punir Deanna quando tudo que e e fora do pals,
país, até prego de qualquer
at6 o preço
selecionada. Alguns dos companhei- I t~ ¦' \ mercadoria.
"deralAnalistas forenses, a polícia fe- ela fez foi o que pensou estar certo", fj ,'*1 • Epodeat6ser usado para mandar um
E pode até ser usadopara
(FBI) e a polícia local não ros morreram de surpresa quando disse. telegrama telegrama ou enviar uma mensagem para
jCcotiseguiram detectar nenhum conversavam ou tomavam café, mas 2:' a domingo m } em um navio, em qualquer parte do mundo.
sinal No dia 12 de agosto Deanna
desordem psíquica na mente do outros foram executados pelo ex- levou à polícia de Tustin, perto de
' ^e' màu carteiro, mas exímio atirador, fuzileiro quando mais pediam para VEND VENDAS AS*«LEASING
LEASING I
"-"quê Los Angeles, uma mochila contendo W MODELQEL5010
MODELO EL 5010 ALUGUEL
ALUGUEL M
provocou uma das maiores ma-
"fitanças da história americana. A au- que não atirasse. Ele não atendeu, maconha e cocaína depois de assistir
não disse uma palavra e não errou
3 tópsia mostrou que Sherrill morreu um tiro. Em Edmond, sobreviventes
na igreja a um sermão sobre os 1 ? Caderno I J '
lli
'-^'corn um tiro só na cabeça e não se perigos dos estimulantes ilegais. O B AA AAHA Rud Rppubhca do Líbano. 61 - 12:' andar
e testemunhas da tragédia continua- advogado Proctor já recebeu mais de lüj r-^MIJÍJ I M Fone (0211221-4677
reencontraram rastros da presença de vam a freqüentar a Igreja Luterana ¦WPrl I n Telex. (021130187-Rio de Janeiro-RJ
•r drogas ou álcool no ex-marine. Após local com psicólogos e terapeutas 100 telefonemas de estúdios de Hol-
lywood querendo os direitos sobre a
rri'analisarem 200 discos de compu- para tentar superar o trauma. história.
 JORNAL DO BRASIL
32 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86
— v e,nu,nu
Ventania
Prédio
Predio nd
na Populares
Fopulares agarram homem
nomem Tempo
Tempo &
Obituário
Obituario Tiiuca deixa bairros
bairros i ^„tR GOES-iNPE
Satélite GQeS-inpe SP, 23-8-86,
Cachoeira Paulista, 18hi 18h '
Tijucd é
e como ladrão,
ladrao, PM o leva
leva
Rio de Janeiro sem luz
23, de
de dssaltddo
dSSoXtd UlclS vítima VXtlllia não
HaO aparece
apai*6C6 vj0ienta ventania que
A violenta
fraldo dos Santos Mendonça,
tferaldo Mendonga, Mara Mara Doria Quezada, mas
Wde ;,;de edema cerebral, na Rua edema edema agudo do pulmão, pulmao, no no Cinco Cinco assaltantes invadiram invadiram poijulares
Agarrado por populares pelos braços
bra?os e pernas, preso junto
junto marcou
marcou a chegada da frente fria
Lisboa, no Catete. Ca- Hospital
Hospital Azevedo Lima. Ca-
Ca- 0o edifício
edificio Gavinho Viana (Rua
(Rua a da Avenida Nossa Senhora de Copacaba-
Copacaba- ao
ao Rio derrubou galhos de ár- ix- •
llo j}o 391, Tiju-
Tiju- a umum^teposte na
^ua esquina AvenidaNossa
nae£u£a a6rea
aérea da
rioca, solteiro.
ca, solteiro. rioca, rioca, era estudante.
estudante. Conde
Conde de Bonfim, Barão de Ipanema, um homem esperneava e vores
vores sobre a rede
renderam 20,^f 20 moradores e gritava na com Rua Barao Light e provocou falta de luz
Jfònia Augusta de Barros, 87, 87, Maria
Maria Dias de Squw, Souza, 82, de ca), *end.er.am
de fa), era inocente, ao mesmo tempo em que ameaçava ameaqava os os Light
pftnia cardíaca,
cardfaca, na acidente levaram
>evaram jóias,
J^'as, relógios,
rel68,°s.; ^tevê
teyf a gritava
que que era um ladrão,
ladrao, a em vdnos bairros como Le-
em vários Le- •
insuficiência
iMnsuficiencia acidente vascular cerebral, em
em que o estavam segurando. Para a multidão
multidao que
jjlgji£ Portuguesa de Assistên-
Assist^- ^ cor e videocassete de oito apar-
apar- j n5o se apresentaram vítimas
vftimas ou
ou blon,
blon.Lagoae Lagoa e Jardim Botâni-
Botani-
viuva, deixa
• Portuguesa, viúva,
casa na Rua Almirante Alexan-
deUa drino, S Santa Teresa. Mineira,
Alexan- c°r
tamentos. Os assaltados assaUados fica- polícia terá de soltar, poisis não
fica- {^™unhas. co. O trânsito
transito ficou prejudica-
prejudica- ¦
gfportuguesa, Mineira, tamentos. uma hora,
hora, testemunhas.
Na A polícia
poUcia fiSo divulgou sua identificação.
não identificaSao. co.
de sinais
HQHHjnilgl
S, filhos fflhos e morava na Rua Rua era ram presos, durante multidão
multidao se formou em tomo
torno do homem, que
que dodo porque dezenas
era casada.
casada. ram do nUase Na que
_ _ es Quintas, Jardim Botâ-
lepes Boti- na na lixeira Iixeira e na casa de força f°rSad° hist6ria corria de boca em boca: ele havia havia nao não funcionaram. No Jardim
rjjf-n - ¦ Afonso Soares da Costa, 79, de pr6dio; os ladrões
Afonso ladroes fugiram em quase foi linchado, a história
4UdbC' reagiu, mas sumiu sumiu Botamco, Botânico, segundo a Meteoro- Meteoro- lk^Wa»Bl»fcir. rT-llflK^W ¦
ftco. prédio; tentado arrancar a bolsa
bo|sa de uma mulher, que
AMHo Alves de Araújo, Aralijo, 67, de insuficiencia respirat6na agu-
insuficiência respiratória agu- moto
moto Honda vermelha, vennelha e no no £
ver ele fora agarrado.
a do Quando policiais do 19^
19° BPM
BPM logia,
logia os ventos atingiram cerca cerca iB^BgnRftV I
da, em sua casa na Rua Santo ao ^ que ^ pdiciais
aidente vascular, em casa, na da,
áãdÈnte Chevette placa UM 1940, bege, che_aram
Santo chevette
chegaram, na patamo 52-0305, ninguém ningu6m quis se apresentar apresentar de quil6metros horários.
de 50 quilômetros horSrios.
fen Santo
Rba Amaro, Glória.
Gloria. Amaro,
Amaro, Glória.
G16na. Português,
Portugues, era dada moradora Ionésia
Iondsia de Car-
Car- ^^test;mun^a um senhor, que segurou o ladrão ladrao e oo Area mais atingida pela
A área pela .11SlBf
como testemunha. Apenas
fcftjfttiguês, era solteiro viúvo.
™»-valho. »*> atacou com um deu seu nome e »endereço aos falta de energia foi a Lagoa,
«&£
fe^,emsollmo. guarda-chuva, toST»™te nas ruas Fonte flHHUSv^T 1 «P
O síndico Delfim Barbosa, ^Na ^Na principalmente
Estados o
o DP, onde o homem foi levado inicialmente,
inidalmente, da
di Saudade,
Saudade Gpitácio
Epititio Pessoa e
Posoa
§£•¦%.» Estados do uma
te das vítimas,
Wtoas registrou
re|"rou 13* para Borges de Medeiros onde fal-
i&ao Napoièío NapoteSo Andrade, 78, vogado, de infarto dentro do assalto nana 19" ^ DP Dp e disse
djsse que.
que policiaisexplicaram explicaram que o0 máximo mlximo que poderiam podenam fazer era era
energia
cefca
durante gi cerca de
cano visitava amigos,
amigos, "enquanto
..engUant0 enquadrá-lo vadiagem. Contudo, entre os moradores de
de tou i;,mW
—-odema pulmonar,
4>»edema pulmonar. em sua em Porto quando
Alegre. Gaúcho
Gaucho da
da g0vernador Brizo-
o0 governador Brizo- enquadri-lo por
em torno do homem, alguns
alg ?>,Dacahana
quatro horas. No Horto e em
á&dência na Av. AfonsoTe.,
Ssidfincia AfonsoTe-- namorMromo a popu-
cna o0 namoródromo
la]a cria popu- Copacabana que se aglomeraram u>pacabana tamb6m faltou luz
também 1luz liP^
Capital, casado, foi dcputadd" dcputadd^ |agao£icaSemsegUranSa";para que vendia petecas naquela naque CmAmMM
jfc^m Belo Horizonte. Minei- ^apital. lação fica sem segurança"; para afirmavamconhece-lo: afirmavam conhecê-lo: era o camelô camelo que,vendia
a vez em algumas ruas. A Light pre- #
fit de Diamantina, foi diretor estadual
es,aduaf e élègeu-se
elegeu-se para a Câ-
Ci- ele^ "lugar
.4ugar de namorar
namo^r é
6 em esquina;
esquina; outros acrescentaram que não
nao era primeira
pnme.ra que
pe iarteira de Crédito ele deitid<3 antes.
ante:i. cisou utilizar todas as suas tur-
g-6arteira Crddito Agríco-
Agrico- mara Federal pelo antigo PTB. PTB. casa"casa" e "se o casal quer manter ele
quermanter ele roubava e que jáji havia sido detido mas emereencia para os re-
mas de emergência '
Sp) i Banco do Brasil no Go- Reelegeu-se
noGo- Muita gente falou em matar. Sabendo que, sem vítima e
pelo antigo MDB reiaSoesrelações sexuais deve procurar
procurar tr -tr mlmlrif?o detido logo seria solto, conforme explicou expliam o paros
paros na rede e a substituição
substituigao })\
j Castelo Branco. Era ca- testemunhas p
«t6 ser cassado em 1967. Can-
até Can- um um motel". O0 edifício edificioten tem 1515 Jrgento Paulo, um homem
sargento Faulo, homlm chegou a dizer aos policiais que que de rehpo da energia
de fios e a religação
£com Araci Gomes de An- didato à^ Constituinte pelo apartamentos
fec?mSSL®GomesdeAn-
^e e tinha quatro filhos ee
apartamentos e fica hc& a 200 me- me- deveriamdeveriam levar ladrao para "o passeio dai
ievar o0 ladrão da> meia-noite . que(leinorou que demorou noras. "°"Sq
Sfejietos PMDB, estava em plena cam-
cam- tros tros da cabina da Polícia
PoUcia Mili-
Mill- pechado
Fechado no camburão,
camburao, elé
ele que era inocente; na rua,
rua, Segundo Segundo a Meteorologia, aa I
petos. gritava ventania foi causada pela en-
Ptrelfa, 64, ad-
Wmfa Pereira,
s Nunes ad- panha.mmha. „r, na Praça Saenz Peôa.
tar, MP,aia^Ma. uma senhora comentava ironicamente que S°d»^,%l iriam dizer que ele
a mâe ou era bandido trada da frente fria que no Hf Jf
^alre passava fome, tinha problemas com que
ffi'TSLTtt't interior demorou mais a che-
porque nunca conheceu o pai". WM W
L---!-g5-g-g- ——a-a—"~1 ,1 poiquenuncaomheceuopai". sentida gar, mas no litoral pôde ser
IT3 sentida a partir das 8h. No No AA frente fria que está estS no litoral do Sudeste, Sudcste, embora
Aterro, onde os ventos foram de pouca atividade, deverá influenciar o tempo na região
ODETE
odete OUINTELA
ouihteia DA
da COSTA
costa BRAGA
braga mais fracos, a entrada do su-
Mf.i.srr já que pelo interior existe uma frente quente que provoca
IE' NFWTTOM IV/ll VIEIRA » »¦¦ ¦** RIQUE
VEIRA ¦ ,,TJlar
RIQUE uiecA doeste ocorreu às 13h e atingiu atmgiu
1>» NEWTON llUlV MISSA DE r» 7*7> DIA
niA doeste nebulosidade e chuvas em algumas áreas. ireas.
E • _ 15 e 15 km/h.
km/h" No No restante do país, predomina o bom tempo com
. _ o im as manifestações de pais,
A família agradece nebulosidade em
nebulosidadeemalgumasregioes. algumas regiões.
I: MISSA MISSA DE V r DIA DIA para a Missa que será
kL|^o,Mglo,o.e,neb,o.l
convida celebrada ^sa"ece^<js
2 feira, dia 25/08, Aviso* Religioso* • Fúnebre»
w«s — filhrtc RirarHn T 10:30 horas, na Igreja —
às I0:30horas, Ros^rio, àh Rua General
N.S" do Rosário, General Recebemos sèu
seu anúncio
anuncio na Av. Brasil.
Brasil 500. De
Oe
Sua esposa Regina, seus filhos fllhOS Ricardo, RlCaraO, | Ribeiro ^ro da Costa. n°nM04 104 _ Leme.Leme. r„l6;n3i2lf0,h,:r^ad^^2^R0/03h5oe ? a 6' atí 23:00h.. aos sábados atí 18:00h. e Nos Estados
1:: Sua Üomingo até às 22 OOh. Tel..- 264-4422 R/350 No Rio e em Niterói Niterti Nos
ig Renato, Reinaldo e Luciana, e seus netos
neioi> — Coodiçtes
co^ucto Mâ».l-Mln
Im^- ms:
Renato, I Parcialmente nublado a cla-
Ricardo e Raphael, agradecem
agradecem ^ parcjairaente cia- bv Pte nub/nub
nub/nub 133.01 26.41
ft Roberto, Roberto, ao
ao cir/ptc Clr/pte nub.
d© pesar e6 carinho r€£
r©" ¦¦¦¦ I I fill ML I ro,
ro' nevoeiros esparsos
esparws Clr/pte nub.
nub. 31.8 22.4
B" manifGStBCOGS de
acas manifestações ¦¦¦¦ amanhecer. Ventos Este e
de
deni^ 7^ Pte nub/nub.
8 cebidas e convidam para a Missa I Norte,
^^rdSr fracos a moderados. E Pte.
SSS; nub/nub
(«• MATHEUS MENASCHE
MENASCHE a Pte. nub. plif
e avo, que que ,vin criMBNTfrt ^ibmMa/Jma Visibilidade de moderada raS5°adera ^
I" 11 Dia Dia do seu saudoso esposo, pai boa. Máxima: 28,5° em Pte. nub.
nub c/chvs
2; feira,
feira, N^n^rhP^ (FALECIMENTO) . Pte.
I A serA celebrada dia 25 de acjosto, 2^
será fJm lia e Lizette
e família,
tamnia, uzeue Eskenazi Eskenazi
tzsKena^i i StaSS^aSanta Cruz; mínima: 15° is-no no Nub. c/chvs.
iqreia da Candelária.
Candel^na. a a Benito B. Menasche ^ da Boa
Alto B-a Vista.
Vista Nub. c/chvs. - m,
B* M I* 11-00 horas na Igreja
às 11:00 netos e
netos ^ I ' i «~-1 Nub. c/chvs.
B* e família,
famflia, filhos, nora, genro, Nub. c/chvs.
tJchvs. I — I 21.11
asii.w yy y y Pernidji 1 Nub. c/chvs.
•V/* bisnetos, cumprem o doloroso dever de comum-
AnA comuni- | Precipitação
precipita^ao das chuvas em
emmm mm Nub ene.25.3 19]?
sogro, avô
av6 24 horas 3.0 Pte. nubl a clr
car o falecimento de seu pranteado pai. pai, Últimas
ouii^nito^ 5^. Enc./nub.
Enc./nub.acIr 24.2 12.0
realizado
realizado Acumulada no mês 42 43.7 ^
S5
I o
0 enterro que será
seriS Normal mensal 42.9 Ene c/chvs. ill;
Aif-iifiyMkl IHCIDA DIAI IP e e bisavô, bisavd, e convidam para no ano 744.7 Nub. a/enc.v
RIQUE iis 11.00 horas, no Cemitério
Cemit6rio Acumulada
— -».«» Nub. a ene.
r NEWTON VIEIRA
RIQUt DOMINGO, 24 de agosto, às | Normal anual 1075.8
^ | Ene. a nub.
Caju. Pede-se não
nao enviar
env.ar flores.
(lores. I Nascerá às I OóhHhnin
Comunal Israelita do Ca)U. O Sol Clr./Pte nub
DE 7" DIA
DIA Comunal Ocasoàs
^ 17h37min
= Ene nub. r£
It." MISSA MISSA mm 7° llHWWri CB: Pte. nub.
nub. —"I"' —
O Mar BljMmar Nub. "" a ene.
mae Rosa e seus irmãos
seusirmaos Neuza, Jch
Jo- J=-."I"*' I
1 it I Sua mãe |OM" 4h07min/1.3m i.h59min/0.3m
as manifesta-
manifesta- ns||| ' J No MundoMundO 1
1..¦¦¦¦ ão e Nivaldo, agradecem A F A II I^JI 16h27min/1.2m 22h43müi/0.4m
§0 |U| !¦ I l^0 |l6h27min/1.2m|22h43ni^
llh44min/0.2m '¦
e convidam para
e.'xmidam 3hl2min/1.3m Amsterdã claro
?aes ções de pesar recebidas para rAULU
PAULO )EI
DEMARCHI
UtlYIMKUllI GOMES
UUIYIUO Angra 15h37min/l.2m ft. nublado 8 S
nublado
a Missa de 7^ 7* Dia do seu saudoso filho iilho ^
Cabo 4h06min/l .2m 55n1. Uhllmin/0.2m Bogotá nublado ^
aMissa
dia 25 de
de MI55A MISSA DE
Ot /
7° DIA
uia I...1, Ifr j™.
22h59minA).3m Bntidas nublado » ».?
I" e e irmão,
irmao. que será
sera celebrada Frio s=r=sgg=»-»_
16h39min/1.0m Buenos Aires g~claro
Salvamar informa que o mar está calmo Genebra £ nublado
às
as 11:00 horas na Igreja
nalgreja +JU Lúcia
Lucia Fonseca de Gomes, Luciana
Lucian_a e IO |o«-^ liberados. claro »
II aooslo. agosto, 2® feira, Regina águas a 21 graus e banhos Havana nublado J
ii daCandeldria. I LaPas claro
da Candelária. . Minhael. Paulo, Paulo. Celso Chagas Gomes e Cor-
Cor- a A Lua
ma " )il"
Lima Sado nublado ^ 4 .
| I Michael, Lisboa claro
_ Londres claro
IL,—»—delia, delia, Nilo. Nilo Borges Graciosa e Dilce, Manoel Manoel j£» Madri E claro
chuvoso |
l|
México nublado
... da Branco e Iclea,
Idea, Lauro Demarchi
Demarchi Miami :
da Nova Castelo CasteloBrancoe |j Montevidéu nublado is
f,"" ?
Jj
Cbcia
D
Minguante Moscou 2 nublado
tiriiiT/NKI \#ICIDA Gomes e Laly, Lucy Guimarães Guimaraes Berenguer Go- Go- aSr-'
27/08 Nova Iorque nublado claro
I 1
DIOI IP Paris claro
filWUC
RIQUE e netos, convidam
convidam m Quito claro .
NtW I UN VIEIRA YICInM mes e Filhos, Fi|hosf sobrinhos Roma
I"- NEWTON Santiago
Tóquio
nublado |
^
nublado
|
e amigos para a Missa de 7o 7° Dia do do LI a Viena
S? claro
lm Mice A nF 71 7-HIA
I UIA
DIA parentes
faiftfiimento parentes Nova Crescent* ^
nublado | \ .¦
MISSA DE
Ut marido, 04/09
II »* falecimento de seu inesquecível inesquecfvel pai,
pai, | ST l^l29!18
I ii Diretores
Diretores Funcion^rios da Nacional
e Funcionários Nacional xink«/>ln cnnrrv tin
tio eO 9\/A
avô, HI IP 5Pr<^
será I ^®^®
filho, irmão, cunhado, sogro, que
li|| H1 |guatemi Empreendimentos S/A, convi- Catedral) na Praça
iguateml celebrada na Igreja (antiga
¦ a Missa de 7^ 7s Dia do seu sau- às 11
p
dam
dam para Quinze, esquina da Rua Sete de Setembro,
doso Presidente, a realizar-se dia 25
de DR. ALVARO ALBERTO
I I!
I! doso horas do dia 25 de agosto, agradecendo anteci-
I 11 agosto,
li agosto, 2a 2s feira, às &s 11:00 horas, na Igreja comparecimento. SARAIVA PONTES
padamente seu 30» DIA
I'w. S da Candelária
Candel6ria. L
¦ Elza Perrotta Pontes, Álvaro César, Júlio César,
Jlm Francisco Pontes e Adélia Saraiva Pontes, esposa,
A filhos, pai e mãe do saudoso ALVARO, agradecem
I sensibilizados as manifestações de pesar e carinho,
recebidos por ocasião do seu falecimento e convi-
PAULO )EI
DEMARCHI GOMES dam parentes e amigos para a Missa de 30° Dia, as 18
horas do dia 27 de agosto na Igreja S. Francisco Xavier. Rua
VEIRA RIQUE MISSA DE 7° DIA S.F. Xavier — Tijuca.
NEWTON VIEIRA
J. PAULO MOURÃO GUIMARÃES e ANTO-
MISSA DE
MISSA 7- DiA
7° DIA
CÉSAR BERENGUER DE BITTEN-
T NIO
funcion^rios da Empresa
Companheiros e funcionários ANA PAULA AMARAL AM0RIM
TÊXTIL
convi-
convi¬ COURT GOMES, diretores da CIA (MISSA DE 7o DIA)
GaOcha de Shopping Centers S/A,
Gaúcha as ma-
FERREIRA GUIMARÃES, agradecem uma semana a presença de
dam para a Missa de 7^ 7s Dia do seu Sócio
S6cio
nifestações de pesar pelo falecimento
de seu vocês muito nos confortou. Segun-
25 de
Fundador e Diretor, a realizar-se dia ÍHá da-feira, dia 25, às 10 horas, na
e convi-
&s 11:00 horas, na Igreja
2r feira, às
agosto, 2® estimado companheiro de Diretoria Igreja de Santa Terezinha, na entrada
amigos para assistirem a do Túnel Novo, vamos novamente nos
da Candelária.
Candelctria. dam parentes e
fCompanheiros
na Igreja unir numa só prece em sua memória,
da Missa de 7o Dia que será celebrada todos nós, pais, irmão, tios, primas,
Quinze, esquina da avós e a sua turma.
(antiga Catedral) na Praça
do dia 25
Rua Sete de Setembro, às 11 horas
ant-
I NEWTON
NEWTON VIERA
VEIRA RIQUE de (segunda-feira), agradecendo
agosto
GUILHERME COLHER
ecipadamente seu comparecimento.
MISSA DE 7"
MISSA 7- DIA DE LAMARE
1" 11 OO Conselho Deliberativo e Diretoria da (Missa de 7o Dia)
Associação Brasileira de Shopping Cen-
AssociaQao família profundamente cons-
ters-ABRASCE, convidam para a Missa GOMES ternada com o falecimento de seu
PAULO DEMARCHI ÍSua
7s Dia do seu Fundador, ex-Presidente
de T3 querido GUILHERME convida para
|u de MISSA DE 7o DIA a Missa de 7o Dia a realizar-se no
IS ee 19 Vice-Presidente, a realizar-se dia 25
dia 25 de agosto às 19:30 na igreja da
I'" dede agosto, 29 ^s 11:00 horas, na
2^ feira, às J. TÊXTIL FERREIRA GUIMARAES
CIA. DIVINA PROVIDÊNCIA na Rua Lopes
II Igreja da Candelária.
Igreja Candel&ria. as manifestações de pesar Quintas, 274.
I agradece
de seu es-
recebidas pelo falecimento
Diretor e convida parentes e ami-
timado
u_ MATHEUS MENASCHE a Missa de 7o Dia, Avisos Religiosos
para assistirem
gos
(FALECIMENTO) no altar mór da Igreja
que será celebrada e Fúnebres
>1 ¦ A Congregação Religiosa Israelita Beth-EI,
o Catedral) situada na Praça Quinze,
o Lar dos Velhos Israelitas Bené Herzl e (antiga
às 11 Recebemos mu anúncio u Av. Brmall, BOO. De 8* a 6* >U
Clube Israelita Brasileiro comunicam com esquina da Rua Sete de Setembro,
&3:00h, aos «Abado» até 18:00 e domingo até àa B8:00h. Tel:
in>
pesar o falecimento do
seu Presidente 2S4-4488 Rs 380 e 386 ou no horário oomerolal naa loja» d»
& horas do dia 25 de agosto (segunda-feira), CLASSIFICADOS
•¦¦Honorário SR. MATHEUS MENASCHE, que será Para outras informações, consulte o seu
antecipadamente seu com-
agradecendo
v sepultado dia 24, Domingo, às 11 horas no Cerni- JORNAL DO BRASIL
• tério Comunal Israelita do Cajú. pareci mento.
 V
¦32 ? ? 2° Clichê JORNAL DO BRASIL
? Io caderno domingo, 24/8/86
i! W. IHB———
Prédio na Populares agarram homem Ventania
/ Loteria federal
Obituário rji•
i ijuca e deixa bairros
como ladrão, PM o leva Brasília — Saiu para o bilhete número 21.764, vendido
j?? Rio Rio de Janeiro Janeiro ltndn no Estado do Rio, o primeiro prêmio da extração de ontem
sem luz
Eeraldoaldo dos Santos Mendonça, Mendonga, Mara Doria Quezada, 23, de de assaltado
CISSClLvCLCLO
mas vítima não aparece da Loteria Federal, no valor de Cz$ 600 mil. O segundo
A violenta ventania que
Srde de edema cerebral, na Rua Rua edema agudo do pulmão, pulmao, no no Cinco assaltantes invadiram
invadirara . . . . premio, de Cz$ CzS 25 mil, saiu para o número numero 88.158, vendido vendido i
íto Lisboa, no Catete. Ca- Hospital Azevedo Lima. Ca o edifício Gavinho Viana (Rua Agarrado, por populares pelos braços e pernas, preso nrpcn junto
j„n»n marmn
marcou a chegada rhroaHa da Hafint-
frente friafri* prêmio,
em São Paulo. Demais da extração 2.281: terceiro
Copacaba- ao Rio derrubou galhos de ár- prêmios
á, solteiro. rioca, era estudante. Conde de Bonfim, 391, Tiju- a um< poste na esquina da Avenida Nossa Senhora de esperneava e vores sobre a rede aérea da
— bilhete 59.815 (PR), no valor de Cz$ 10 mil; quarto
na com Rua Barão de Ipanema, um homem
t Augusta de Barros, 87, Maria Dias de Souza, 82, de ca), renderam 20 moradores e
"insuficiência ameaçava os Light e provocou falta de luz prêmio — bilhete 42.397 (SP), no valor de Cz$ 8 mil; e
Rsastss"- cardíaca, na aasasaK
acidente vascular cerebral, em asssss: levaram jóias, relógios, tevê a gritava que era inocente, ao mesmo tempo em que a era vários bairros como Le- quinto prêmio — bilhete 13.944 (SP), CzS• 5 mil. Como
Ta Portuguesa de Assistên- casa na Rua Almirante Alexan cor e videocassete de oito apar- que o estavam segurando. Para a multidão era um ladrão, que blon, Lagoa e prêmios secundários foram contemplados com CzS 2 mil os
Portuguesa, viúva, deixa drino, 'ada terá de soltar, pois não se apresentaram vítimas ou Jardim Botâni-
Santa Teresa. Mineira tamentos. Os assaltados fica- polícia co. O trânsito ransito ficou prejudica- bilhetes 40.775, 89.806, 31.119 , 01.765 e 00.638. A centena
«gg filhos e morava na Rua Rua era ram presos, durante uma hora, hora, testemunhas A polícia
testemunhas. polfcia nãonao divulgou sua identificação.
.dentifica<;ao. oo. prejudica- 764
m tem ^ CzS Q$ 180 lgQ e asas centenas 467,g 674 e 944m têm ^ CzS m e#
ca 120
erTccasada. multidao que se formou
Na multidão forraou em torno do homem, que do
que do porque. porq e dezenas
ezenas de sinais
sinais
Gapeses Quintas, Jardim Botâ- Bota- na lixeira e na casa de força forca dodo as centenas 158,
158 397,
397 476,
476 647 , 746 e 815 têm tern CzS 80. 80 As
SET Afonso Soares
Scares da Costa, 79, dc
de n^dio os ladrões quase foi linchado, a história
hist6ria corria de boca em boca: ele havia
havia não
nao funcionaram. No Jardim
Jardim
ÍSS- ladrfies fugiram
fueiram em em dezenas 44,e 64 têm CzS 80 eea'sas dranas
dezMaS^V^\emCzS80 dezenas 15, LS 58,« 61, 62 M
fil 62, 63,
W> i Alves Alvesde Araujo, 67, de
de Araújo, de insuficiência agu- prédio;
respiratiria agu-
insuficiencia respiratória moto Honda vermelha, e no no tentado
tentadoarrancar bolsa de uma mulher, que reagiu, mas
arrancar aaboisadeumamulher massummsumiu Botânico,
KJTveStiliL^mrerca segundo a Meteoro-
65,
65- 66,<*• 67 e 69 têmtem CzS 40. O algarismo final do primeiro
ente vascular, em casa, na na da, em sua casa na Rua Santo Santo Chevette 30 ver que
ao 1ue ele fora agarrado. Quando policiais ^reagiu do 19° BPM
BPM logia,
logia os ventos atingiram cerca
cerca prim'eiro
tojpnte chevette placa UM UM1940,1940, bege
bege de 50 quilômetros prgmio (4) tem CzS
prêmio Cz$ 40. ^
j$u» Santo Amaro, G16ria. Amaro, Glória.
Araaro, Glória. Portugues, era
Gloria. Português, era da moradora Ionisia de Car
lonésia Car chegaram, na patamo 52-0305, ninguém ninguem quis se apresentar apresentar de quildmetros horários. horSnos.
_
BSftugues era solteiro.
ÍÇBftuguês, solteiro. viúvo.
viuvo. como testemunha.
'estemunha. Apenas um senhor, que segurou o ladrão
ladrao e o A A área
area mais atingida
atmgida pela
pela U—=======^
atacou valho.
valho falta de energia foi a Lagoa, Lagoa,
jjT'.;- atacou com um guarda-chuva, gua'rda-chuva, deu seu nome e endereço endere$o aos aos
Estados
Estados sfadico Delfim Barbo;
O síndico Barbospoliciais.
policiais. principalmente principalmente nas ruas FonteFonte TfiTTlDO
m . * . _ - __ jpnfrn jn uma das vítimas,vftimas, registrou o Na Na 13a DP, para onde o homem foi levado inicialmente, inicialmente, da Saudade, Epitácio EpitScio Pessoa ee Tempo X?
io Napoleáo Andrade, 78, vogado, de infarto dentro do Borges de Medeiros onde fal-
!!wS "1a'uando visitava amigos, assalto na 19* DPDp e disse<*« que F^iais explicaram que o máximo
policiais miximo que poderiam fazer era era gorges fal- ; gtmu GOES-INPE
Satélite Q0ES.INPE Cachoeira PaU||8ta, SP,
Cachoelra Paulista, Sp, 83-8-86,
23-8-86, 18>i
is*,
idema pulmonar,
¦flema pulmonM, em sua sua cano quando amieos. ?ssalt0
"enquanto
enquanto o governador Brizo-
9ue
Brizo- enquadri-lo por vadiagem. Contudo, entre os moradores
enquadrá-lo de
de tou
tou energia durante, cerca de
lenaa na
lência nai Ay.Av. Afonso Pe- Pe- em Porto Alegre. A1
Alegr rA„da.
. Gaúcho
capia, casado,
casa foi deputado
laja cria
cna o0 namoródromo
namorridromo a popu- popu- Copacabana que se aglomeraram em torno do homem, alguns quatro horas. No Hortc e em
alguns quatro
;mBeloHonzonte.
m Belo Horizonte. Minei- Minei- capital, p lação
la$ao fica sem segurança";
seguranga"; afirmavam conhecé-lo: era o'camelô que vendia petecas naquela CopacabanatamWrnfaltouluz
afirmavamconhec6-lo:erao'cameldquevendiapetecasnaquela Copacabana também faltou luz
lee Diamantina,
DiamMtma, foi diretor diretor estadual e elegeu-se para a Câ- para
para
Ca- ele "lugar de namorar é em esquina; outros acrescentaram em algumas ruas. A Light pre-
6 em que nao era a primeira vez que
não que em
E- eira de Crédito Agríco- mara Federal pelo antigo PTB. PTB. casa" e "se manter
o casal quer manter ele roubava e que já havia sido detido antes.
antes. cisou cisou utilizar todas as suas tur-
f Banco
Rancnda
°anf°. do Rrasil no
d° Brasil
BrasU nnflo-
™° Go-
Oo" Reelegeu-se antigo MDB
MDB relações Muita falou
k'ou em matar. Sabendo que, sem vítima vitima e mas mas de emergência emergencia para os re-
Castelo Branco. Era ca- ca- pelo reiac6es
«la^ sexuais
m deve orocurar
procurar
pra gente
8ente
gmo até
aesfrser
J cassado
cassa?°£ em 1967.
^ Can-
Q testemunhas o detido logo
iogo seria solto, conforme explicou o paros
paros na rede e a substituição substitute) '
m com Araci Araa Gomes de An- An- motel O edifício
um motel". edifice tem 15 15 a dizer aos de de fios e a
, religaçáo
reUgaSa0 da energia %
didato à Constituinte ^pelo e a
a. 200 me- sargento q Paulo,
?a um homem
hom|m chegou
ch policiais que
e tinha
tmha quatro1uatro filhos
mos e
e apartamentos
apartJamen'°S fica "o que demorou horas.
£e netos. f JJa'°R estava em plena cam-
PMDB, Tm
cam Pohcia Mili-
cabma da Polícia x?,
Mill-
deveriam levar o ladrão ladrao para passeio da meia-noite".
meia-noite". que
E£°et(^' tros da cabina Fechado
pechado camburao, ele gritava que erá
no camburão, era inocente; na "ele rua,
rua, Segundo Segundo a Meteorologia, a
Nunes Pereira, 64, ad- panha. tar, na PraçaPra?a Saenz Pefia.
Pefia. "ele ventania
ventania foi causada pela en-
uma senhora comentava ironicamente que iriam dizer que
passava fome, tinha problemas com a mãe mae ou que era bandido bandido trada trada da frente fria que no no ^
|W^mm¦¦ que nunca conheceu o0 pai".
porque pai". interior interior demorou mais a che- che- ^
br 11 gar, gar, mas no litoral p6de
pôde ser
ser T
^sentida sentida a partir das 8h. No No J r
DniPl Aterro, Aterro, onde os ventos foram foram a
ODETE QUINTELA DA COSTA BRAGA DI\HUn mais mais fracos, a entrada do su- su- <
NEWTON VERA RIQUE doeste ocorreu às
ds 13h e atingiu
atingiu 7
MISSA DE 7* DIA
15 km/h.
MISSA DE 7° DIA ¦ A família agradece as manifestações de pesar recebidas, e
convida para a Missa que será celebrada 2a feira, dia 25/08, I Avitet
Aviso* Religiosos Roliglotoi • Fúnebre* Funabret
A às 10:30 horas, na Igreja N.S' do Rosário, à Rua General Recebemos sèu seuanúncionana Av. Brasil. 500. De Oe
Sua esposa Regina, seus filhos Ricardo, I Ribeiro da Costa, n° 104 — Leme. 2*f a9 6a6' até 23:00h.. aos sábados
sibados até at6 18:00h. e >:
Renato, Reinaldo e Luciana, e seus netos domingo até às 22:00h. Tel.: 264-4422 R/350.
Roberto, Ricardo e Raphael, agradecem
as manifestações de pesar e carinho re»
cebidas e convidam para a Missa de 7*
Dia do seu saudoso esposo, pai e avô, que PAULO )E
DEMARCHI GOMES
será celebrada dia 25 de aaosto, 2? feira,
MISSA DE 7° DIA
às 11:0Ò horas na Igreja da Candelária.
4- Regina Lúcia Fonseca de Gomes, Luciana e
A frente fria que está esta no litoral do Sudeste, embora
| Michael, Paulo, Celso Chagas Gomes e Cor-
; de pouca atividade, deverá influenciar o tempo na região
delia, Nilo Borges Graciosa e Dilce, Manoel já que pelo interior existe uma frente quente que provoca
! nebulosidade e chuvas em algumas áreas.
da Nova Castêlo Branco e Iclea, Lauro Demarchi No restante do país, predomina o bom tempo cora
I NEWTON VEIRA RIQUE nebulosidade em algumas regiões. )
Gomes e Laly, Lucy Guimarães Berenguer Go-
MISSA DE 7° DIA mes e Filhos, sobrinhos e netos, convidam No Rio e em Niterói Nos Estados
CondKta Mta. Mia.
de 7o Dia do
Sua mãe Rosa e seus irmãos Neuza, Jo- parentes e amigos para a Missa Encoberto a nublado com BV Clr pte ptc nub
oub —
chuvas esparsas e períodos MA: Pte nub/nub
nub/nub 23-8
falecimento de seu inesquecível marido, MP: Clr/pte nub nub 32.6 2M
ão e Nivaldo, agradecem as manifesta- pai, de melhoria. Temperatura BL: Pte nub/nub c/chvs c/chvs 31.8 20.9
filho, irmão, cunhado, sogro, tio e avô, que será estável. Ventos: Sul fracos SL: Pte. nub nub 21.2
ções de pesar recebidas e convidam para a moderados. Visibilidade TZ: Pte. nub nub " 9
seu saudoso filho na Praça Máxima; 27,0°, FT: Pte. nub
nub 20.4
a Missa de 7? Dia do celebrada na Igreja (antiga Catedral) moderada. ' NT: Pte. nub nub ~
minima, 17,2°, em Santa
e mínima, Santa jp: Pte.pte. nub
nUb I —
e irmão, que será celebrada dia 25 de Quinze, esquina da Rua Sete de Setembro, às 11 Cruz.
Cruz. *F: —
MC: Pte. nub/vec»
nub/vec! 30.4 19.4
agosto, 2* feira, às 11:00 horas na Igreja horas do dia 25 de agosto, agradecendo anteci- ¦ AC: Enc./Nub
Enc./Nub 27.9 22.1
Precipitacao das chuvas em mm
Precipitação mm sv: Enc./nub/chvs
da Candelária. Enc./nub/chvs
|~-^ch« 27.8 21.2
padamente seu comparecimento. Oltimas 24 horas
Ültünas boras 0.0
0.0 ** Enc./nub/chvs
Enc./nub/clivs 27.0 17.2
Acumulada no mês
Acumuladanomts 43.7
43.7 Enc./ch»» esp
BH: Enc./chv* esp 22.4 13.4
DF. EK /lwb c/chvs
Ene./nub c/chvs 15.5
Normal mensal
Nomulmeosal 42.9
42.9 sr: Nub. pte nub c/chvs 20.6 T4.8
Acumulada no ano ano 747.7
747.7 CT: Nub./pte nub c/chvs c/chvs 21.7 12.0
Normal anual
anual 1075.0.
1075.0 FN: Pte nub a clr clr —
cl>r/[He nub nvo
pA: Clar/pte nv0 1-
Nascerá
Nascerd às
is 06hl0rain
06h 10mm RB: —
VIE1RA RIQUE RIQUE I PAULO )EI
DEMARCHI GOMES Sol
O Sol —— pv 34.2 21.6
NEWTON VIEIRA Ocasoàs
°casoto 17h39min
17h39min QQ Ene nul) c/chvs
Enc nub. c/ch« 24.8 17.6
j CB: Nub c/chvs isolisol 34-1 24-6
MISSA DE 7° DIA Mv
oO Mar Preamar
Preamar Baixamar
Babtamar CG. Nub.Nub c/chvs isol 25.7 21.6
MISSA DE 7° 7" DIA ~~~~
_ 4h40min/1.2m Uh29min/0.5m
4h40min/1.2m llh29min/0.5m - _ .
PAULO MOURÃO GUIMARÃES e ANTO- 16h55min/l.lnl iSS
16h55min/l.lm 23bl5min/0.5m No
No Mundo
MundO ,
Diretores Funcion4rios da
e Funcionários Nacional +
00h06min/0.4m
00h06min/0.4m Amsterdã •
I NIO CÉSAR BERENGUER DE BITTEN- An pra 03h55min/1.2m
Angra
03h55min/1.2m ' ———
12h24m/0.3m Amsterdi claro€Q18 >12 •
claro
Empreendimentos S/A, convi- 16hl8min/l.2m
16hl8min/1.2m 12h24m/0.3m Berlim
Bertim nublado
nubjado 19 '13
Iguatemi ¦1 1 11
04h38min/l.lm
04h38min/l.lm. „ , —tttTT" lh42min/0.2m Bonn
1Uh42min/0^2t^ Boon nublado
nublado 21 14
COURT GOMES, diretores da CIA TÊXTIL Cabo
Cabo BogoU
BofoCI nublado
nublado 17 > 3
dam para a Missa de 7^ 7s Dia do seu sau- Frio _L— 17h04min/1.0m 23h33min/0.3m
17ta04min/1.0m 23h33minA).3m Bruxelas
Brraelaa nublado
nublado 18 12
L—— Buenos Aires
Aires claro
claro 10 8
FERREIRA GUIMARÃES, agradecem as ma- in forma que o mar está
Salvamarar informa
O Salvam esti Caracas
Caracas nublado
nublado 29 18
doso Presidente, a realizar-se dia 25 de iguas a 22 graus.
calmo, águas graus. Genebra
Genebra claro
claro 31 jl4
nublado
nublado 32 22
Havana
Havana claro
claro 17 i 3
agosto, 2^ 2s feira, às &s 11:00 horas, na Igreja nifestações de pesar pelo falecimento de seu At A Lua La Paz
Lima
unj,
Paz nublado
nublado 19 14
LUa Lisboa
Lisboa claro
claro 29 17
fl" estimado companheiro de Diretoria e convi- bh Londres
Loodres claro
claro 20 14
da Candelária.
Candel&ria. Madri
Madri claro
claro 35 17
¦ . 1W ¦ México
Mexico chuvoso
chuvoso 25 1]
assistirem a M1 mtM Miami
Miami nublado
nublado 31 27
dam parentes e amigos para ? Monte vfettn
Montevfdfti nublado
nublado 13 6
Cheia Minguante Moscou
Moacou nublado
nublado 14 10
Missa de 7o Dia será celebrada na Igreja Até 26/08 27/08 Nova Iorque
Iorque nublado
nublado 28 16
que Paris
Paris claro
claro 20 12
Quito
Quito claro
claro 21 9
da claro
claro 33 16
(antiga Catedral) na Praça Quinze, esquina Roma
Roma
Santiago
Santiago nublado
nublado 18 6
Tóquio
T6qnk> nublado
nublado 25 23
! NEWTON VERA «QUE Rua Sete de Setembro, às 11 horas do dia 25 Nova Crescente
Viena
Viena
Washington nublado
Washington
claro
claro 21 17
nublado 29 18
(M/09 11/09
de agosto (segunda-feira), agradecendo ant-
MISSA DE 7~ DIA Necipadamente seu comparecimento.
e funcionários da Empresa
PI Companheiros
lü de Shopping Centers S/A, convi-
jllll Gaúcha DR. ALVARO ALBERTO
dam para a Missa de 7^ Dia do seu Sócio
SARAIVA PONTES
Fundador e Diretor, a realizar-se dia 25 de PAULO )EI
DEMARCHI GOMES 30° DIA ;
11 agosto, 2- feira, às 11:00 horas, na Igreja Perrotta Pontes, Álvaro César, Júlio César,
| MISSA DE 7° DIA Francisco Pontes e Adélia Saraiva Pontes, esposa,
da Candelária. filhos, pai e mãe do saudoso ALVARO, agradecem
4. CIA. TÊXTIL FERREIRA GUIMARÃES tElza sensibilizados as manifestações de pesar e carinho,
recebidos por ocasião do seu falecimento e convi-
dam parentes e amigos para a Missa de 30° Dia, às 18
I agradece as manifestações de pesar horas do dia 27 de agosto na Igreja S. Francisco Xavier, Rua
S.F. Xavier — Tijuca.
recebidas pelo falecimento de seu es-

; NEWTON
VERA RIQUE timado Diretor e convida parentes e ami-
| a Missa de 7o Dia,
gos para assistirem ANA PAULA AMARAL AMORIM
MISSA DE r- DIA
MSSADE7-DIA (MISSA DE 7o DIA)
no altar mór da Igreja
O Conselho Deliberativo Deliberative e Diretoria da que será celebrada
JL Há uma semana a presença de
Associagao Brasileira de Shopping Cen-
Associação (antiga Catedral) situada na Praça Quinze, I' vocês muito nos confortou. Segun-
+1 ters-ABRASCE, convidam para a Missa esquina da Rua Sete de Setembro, às 11 da-feira, dia 25, às 10 horas, na
I 1| de l9
7s Dia do seu Fundador, ex-Presidente Igreja de Santa Terezinha, na entrada
horas do dia 25 de agosto (segunda-feira),
e 19 1s Vice-Presidente, a realizar-se dia 25 do Túnel Novo, vamos novamente nos
;jj
agradecendo antecipadamente seu com- unir numa só prece em sua memória,
m de agosto, 2ã 2? feira, às &s 11:00 horas, na todos nós, pais, irmão, tios, primas,
"•
: H Igreja da Candelária.
Candel6ria. parecimento. avós e a sua turma.

GUILHERME COLHER
MATHEUS MENASCHE
MATHEUS MENASCHE
DE LAMARE
(FALECIMENTO)
(FALECIMENTO) (Missa de 7o Dia)
a Benito B. Menasche e família, e Lizette Eskenazi a A Congregação Religiosa Israelita Beth-EI,
dos Velhos Israelitas Bené Herzl e o Sua família profundamente cons-
Pernidji e família, filhos, nora, genro, netos e )( )( o Lar JL
/Y1
m bisnetos, cumprem o doloroso dever de comuni- Clube Israelita Brasileiro comunicam com Ti ternada com o falecimento de seu
'
querido GUILHERME convida para
car o falecimento de seu pranteado pai/sogro, avô pesar o falecimento do seu Presidente
a Missa de 7o Dia a realizar-se no
le bisavô, e convidam para o enterro que será realizado Honorário SR. MATHEUS MENASCHÉ, que será dia 25 de agosto^às 19:30 na igreja da
,'ÍDOMINGO, 24 de agosto, às 11.00 horas, no Cemitério sepultado dia 24, Domingo, às 11 horas no Cemi- DIVINA PROVIDÊNCIA na Rua Lopes
"Comunal
Israelita do Caju. Pede-se não enviar flores. tério Comunal Israelita do Cajú. Quintas, 274.

¥

JORNAL DO BRASIL
Informe Economico
^ econom'sta do g°verno' diante das
d0 governo,
especulações sobre uma desvalorização do
| cruzado para incentivar as exportações, tem
; defendido o argumento de que não há um
| problema cambial no Brasil e que diminuir o
i saldo é a política escolhida pelo governo como
í único meio de viabilizar a redução do paga-
jmento dos juros da dívida externa.
\\ Em mais de uma ocasião o governo teria
i demonstrado seu interesse em diminuir o sal-
|do, como, por exemplo, quando decidiu impor
I limites às exportações de algumas matérias-
primas. Além disso o governo mantém o dólar
congelado, apesar dos comprovados aumentos
;de custos industriais provocados pelo ágio e
[pelos aumentos salariais, o que, na prática, é
!um incentivo ao redirecionamento da produ-
jção industrial para o mercado interno,
i Aparentemente o governo tem tido suces-
jso. As importações do setor privado, que eram
imenos de 50% do total no ano passado,
ísaltaram para 75% e o saldo comercial só não é
imenor pela conjuntura dos preços do petróleo
!no mercado internacional. As importações,
|fora petróleo, aumentaram 49,8%.
Tudo obedeceria a um propósito do gover-
— garante o alto funcionário — de diminuir
jno
jo saldo comercial e mandar menos dinheiro
-para o exterior. Com um saldo menor sobra
menos dinheiro para pagar os juros da dívida.
Um fato consumado: o país importa mais,
equipa melhor sua indústria, aumenta a capaci-
dade de produção e ao mesmo tempo, e
justamente por isto, paga menos juros. Do
"contrário
o país vai se esfalfar em negociações
„.com os banqueiros para reduzir o pagamento
%ie juros mantendo o mesmo saldo comercial.
•Em breve o Brasil estaria na estranha categoria
; de país com uma dívida externa gigantesca,
abarrotado de reservas e sem dinheiro para
Investir em seu crescimento.
Racionamento
i: Aprovado no vestibular aos 18 anos, o
jovem Dilson Funaro decidiu ir morar um ano
. 'na
Europa antes de concentrar-se nos estudos
da engenharia. Era o ano de 1950, quando a
Europa estava envolvida no processo de re-
.construção do continente depois da grande
•guerra.
; Certo dia, ao entrar em um café em
Xondres recebeu junto com a bebida um torrão
de açúcar. Apenas um. Funaro, que adora
açúcar, pediu mais e, surpreso, ouviu que o
país enfrentava o racionamento do produto.
•Um casal ao lado decidiu premiar o jovem
ii'estrangeiro com o seu bocado e iniciou, com a
atitude, uma duradoflra relação de amizade,
r O Ministro Funaro relata esta história
' Plano Cruzado.
quando quer convencer o interlocutor de que
-problemas de abastecimento são normais em
¦ períodos de reconstrução nacional.
Ironia catarinense
O presidente do Unibanco, Jorge Konder
Bornhausen, não quis comentar a declaração
' plano, uma adesão mais explicitamente
ido diretor de mercado de capitais do Banco
wCentral Luis Carlos Mendonça de Barros, de
os juros vão ceder a partir de setembro.
~ que
Ao se esquivar,.no entanto, mostrou que a fina
ironia — tradicionalmente conhecida como
uma tática mineira — tem seus adeptos em
Santa Catarina: — O diretor do Banco Central
é uma autoridade do Governo, um dos formu-
ladores do Plano Cruzado, um economista
competente. Eu sou apenas um engenheiro
agrônomo e não me sinto em condições de
fazer previsões sobre taxas de juros.
f para o setor produtivo aconteceu efetiva- registrada nos primeiros dias inibiu essas
Venda de armas
A Engesa não perdeu tempo na visita do
§jj
^.Ministro José Hugo Castelo Branco ao Egito.
Convidou uma missão técnica do Exército
egípcio a vir ao Brasil. Antes disso quer que o
Egito envie técnicos para ver a demonstração
que fará no final de setembro, começo de
outubro, dos tanques brasileiros nos Emirados
Árabes.
belegado
Ouvido em um gabinete ministerial, a
propósito das notícias de que o Governo esta-
^ria conversando com os representantes do
mercado paralelo de dólar:
— O Tuma é que está conversando com
os doleiros.
Estoque zero
O empresário Bruno Nardini, vice-
presidente da Abimaq, quando fala de aqueci-
mento de demanda sabe do quê está falando.
Há 18 nieses sua fábrica que é — juntamente
com a Romi — uma das maiores indústrias
nacionais fabricantes de máquinas de torno,
.tinha no estoque exatamente 1.800 máquinas.
Hoje não tem uma só destas máquinas no pátio
e começa a negociar com os compradores os
"prazos
de entrega.
— A situação dos prazos pedidos pela indús-
tria brasileira de bens de capital está assim:
máquinas convencionais de zero a três meses;
máquinas com comando numérico, 8 meses;
equipamentos que exigem tecnologia de ponta,
12 meses e máquinas especiais até 24 meses.
Em 1983, a indústria de bens de capital
:uoperava no
país com uma capacidade ociosa de
ítaté 85%.
Míriam Leitão
BBnuM fife® I 1
fflSr
Uma condenação
e ... . ,.
Empresário com forte inclinação política, o
paulista Paulo Francini, 45 anos, jamais admi-
tiu restringir-se a administrar sua Coldex Fri-
gor, bem sucedida empresa do ramo de equipa-
mentos para refrigeração. Dono de bom jogo
de cintura, Francini conversa com idêntico
desembaraço tanto como líderes sindicais como
Luiz Ignácio Lula da Silva quanto com o
ministro da Fazenda, Dilson Funaro, de quem
é amigo pessoal. Ou com os integrantes das
diversas vertentes que compõem a FIESP, cujo
departamento de economia atualmente dirige.
Nos últimos tempos, os interlocutores de
Francini têm observado que ele se divide entre
duas causas — o apoio à candidatura do
empresário Antônio Ermírio de Moraes ao
governo de São Paulo e, sobretudo, à defesa do
Admito críticas, mas não omissão — resu-
me Francini, preocupado com a indiferença
demonstrada por muitos de seus colegas, em
relação aos destinos de uma reforma que consi-
dera de fundamental importância para o futuro
do país. Na semana passada, Francini falou de
seus sonhos e temores nesta entrevista a Ana
Maria Lage do JORNAL DO BRASIL, ao
longo da qual também revelou detalhes até
agora desconhecidos da gestação do Plano
ruzado.
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Apoiando a Maratona do Rio.
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Todos os dias no Caderno B. H
domingo, 24/8/86 ? Io caderno ? 33
Economia
Entrevista/Paulo Francini
<leggs^
H •:¦:• •¦' :- • ; ": «I^W
^flLi
aos omissos do Plano Cruzadcí
O O Plano Cruzado está dando certo? certo? via na área política a convicção de que que nesse aumento de lucratividade e a:a£ç|£
Se não está, qual foi o erro da equipe um abono de 8% teria uma forte adesão estão chorando.
econômica do governo? Aos poucos, o ágio vai derrubandoí|i
O barulho que se faz hoje em
popular.
congelamento e impondo uma inflaçájr
Por que a equipe econômica defendia diferente, e maior, que a indicada pele#,
torno do, entre aspas, insucesso do Plano o índice máximo de 4%?
Cruzado é grande demais, se levarmos Cem índices oficiais. ' ?
integrantes estavam preocu- É verdade, e me preocupa véf
em conta que os benefícios que ele trouxe com a demanda, que já vinha
foram muito maiores que os eventuais pados aquecida desde o segundo semestre de pessoas abordando a questão do ágio serf
insucessos. Penso que existe um clima conferir-lhe o devido tom de gravidade;
1985, quando começou a vulgarizar-se a
hostil à reforma, inspirado por setores A inspiração do ágio não é a nãj^
saíram em o prática da trimestralidade. No início de rentabilidade, mas o desejo de querét
que perdendo, particular já ocorrera um aumento de salários
setor financeiro. Não há dúvida de que 86, da ordem de 14% e 15%. Além desse
usufruir da possibilidade de uma rentatygj
existem fortes agentes atuando para criar lidade maior. Ocorre que, se o ági®,
essa atmosfera de desânimo e de incerte- ganho real, houve também o pacote fiscal generalizar-se, a rentabilidade irá parada,
de dezembro, que diminuiía a carga tri-
za, independentemente das falhas técni- butária dos assalariados, e representa espaço. Percebo que o setor industrial, f
cas e das pressões políticas que envolve- também um alimento salarial. que muito disperso, tem um nível de organjji.
A equipe
ram as medidas tomadas até agora e que, econômica zação muito pequeno. O setor financeiro^
manter o cresci-
de certa forma, são responsáveis pelas mento sem pretendia a demanda ex- por exemplo, sabe exatamente o qüí
permitir que quer. Os bancos têm sempre um ponto dfr
que não foram adotadas. No caso especí- plodisse. Preocupados com o aumento de
fico do empresariado, por exemplo, nota- renda vista comum. No setor industrial es^r
se um comportamento, se não omisso, que o pacote fiscal de janeiro traria característica se perde porque o preço djF
para os assalariados, e que se somaria às um representa sempre„o custo do oUTjJdj*
muito pouco veemente no apoio ao pia- conseqüências da prática da trimestrali-
no. Esse é um tipo de jogo ao qual dade, os incentivadores Atualmente, a_eufõria do setor industrfcfl"v^
ninguém pode assistir limitando-se a tor-
do plano se opu- é uma eufóna triste, do tipo "eu
cer discretamente. Nós, empresários, te- ram convencidos
seram radicalmente aos 8%, mas acaba- muito bem, mas tem alguma coisa que v^
mos que ser jogadores. Temos que entrar por políticos que já mal".
nas eleições.
no campo e assumir posições dentro do pensavam Na sua linha de raciocínio, parece O senhor acha que aliados não deveqt
jogo, junto com o governo. Afinal, o claro que os autores da reforma sabiaim fazer críticas? ,y
setor produtivo foi o mais beneficiado na A postura de aliado não significa
ela já nasceria encontrando amigos e
transferência de renda que a reforma que inUhigos... perder senso crítico. É questão do saneai
monetária provocou. Portanto, é nesta Claro. A bonificação dada aos mento das contas do governo, por exeíi#"
área que se registrou um apoio maior ao salários
poderia ser de 8%, 12% ou até pio, merece ser criticado. A reforma'
monetária incluiu o projeto de ordenar âip
14%, o
que governador Leonel Brizola,
convincente aos olhos da população — e exemplo, seria contra. Sempre have- contas públicas, de conter os gastos tfS"
o fato é que isso não existe. Os empresá- por governo. Todo mundo concorda com IP"
ria no meio sindical teóricos dispostos a so. No entanto, os ministérios, de uf
rios estão ganhando dinheiro. Um òu brandir a tese de
outro setor isolado—a indústria automo- trabalhadores saíram que os sindicatos e os modo geral, estão em guerra com tf
perdendo com o ministério da Fazenda. Habituados a unfli,
bilística, por exemplo, ou a farmacêutica
— tem sofrido perda, mas estes setores já plano. certa orgia, eles se recusam a aceitar
enfrentaram problemas idênticos no pas- "No caso específico cortes impostos pela equipe econômiq^,
sado. Além de serem controlados pelo do empresariado, Ou seja, de aliados naturais, que podè^
CIP, essas áreas são muito visíveis, estão riam até criticar uma ou outra decisj$,
muito expostas à sociedade. Tenho a nota-se um imposta pelo plano, transformaram-s?
impressão de que também os setores não comportamento, em críticos movidos por interesses •qçfit-
prejudicados pela reforma ficaram conta- se não omisso, crestem num ano eleitoral. Sem recursoif'
suficientes para atender aos seus prog^í
giados pela sensação de perda experi- pouco veemente"
mentada por essas que mencionei. mas específicos e distribuir benefício^1
A prometida transferência de renda O senhor acha que a euforia popular tornaram-se inimigos do Plano CruzadcS^
Por outro lado, a equipe econômica levott'
mente? reações? muito tempo inebriada pela vitória cofl£
Sem dúvida. Lembro-me de que o A realidade é muito mais forte quistada junto a população, e há uma
ministro Dilson Funaro queria que essa que as teorias. Não adianta meia dúzia de historinha que ilustra bem essa distorça^
transferência da renda fosse feita—aliás, lideranças sindicais, ou políticas, insisti- Amigo meu, empresário, ao transmitia
todos queriam — mas os economistas, rem em provar perdas salariais se as suas preocupações à equipe econômiqa^
como LÂiiz Gonzaga Belluzzo, por exem- pessoas estão sentindo que têm mais durante o período em que reinava >§•
pio, temiam, nos primeiros dias de vigên- dinheiro a cada fim de mês. Na verdade, euforia, sentiu-se como um vendedor dt
cia do plano, que ocorressem excessos o objetivo dos economistas era promover livros interrompendo uma lua-de-mefi»
um aumento na massa salarial que viesse Ou seja, a postura dos economistas era: ^
nessa transferência. Prevaleceu o ponto-
de-vista do ministro Funaro, segundo o acompanhado de crescimento econômico de quem estava gozando as delícias d*'
qual o apoio da casta empresarial paulista — o que significaria, além do aumento uma lua-de-mel e atendesse a porta d?
era importante. Ou seja, ter como aliada real dos salários dos que já estavam roupão com os cabelos desalinhados, píf
a plutocracia empresarial paulista confi- empregados, um real aumento de salários ra dar a entender ao visitante que el£
gurava um valioso trunfo político. Mas dos que estavam sendo admitidos no estava sendo extremamente inconvenierfc
esse apoio não veio, ou pelo menos não mercado de trabalho. te. O fato é que os pais do crugjg£
veio com a força esperada. Assim, a O governo ainda conta com aliados perderam muito tempo comemorando-a.
oposição do sistema financeiro, que foi o para a batalha do Plano Cruzado? vitória em vez de remendar o que ejff
ixecutivos e é portanto o grande Muito menos aliados do que de- preciso para tornar a sua obra-prim^
grande perdedor
crítico do cruzado, somou-se à omissão veria ter. Um dos equívocos do Plano invulnerável às intempéries externas,
de áreas onde o governo contava encon- Cruzado foi ter superestimado aliados ilusão da inflação zero, por exempla**
dos trar aliados. Hoje, muitos empresários naturais e subestimado adversários natu- acabou-se1 configurando numa grandí"
são críticos do pacote, para complicar um rais. A sociedade está sendo vítima do armadilha.
em alguns ministros engodo consiste em dizer o E continua sendo? '•*'
quadro que pressio- que que plano
o Ministério da Fazenda, em busca fracassou e que os adversários da reforma Continua. Ela foi bandeira levanr
de verbas para seus programas. Como estão disseminando cada dia com mais tada com entusiasmo pelo próprio prd(£
1165, estãó interessados em assegurar prestígio ênfase. Com isso, oferecemos o risco de dente da República. E a prisão da infla:
político, não têm a menor preocupação ção zero levou ao receio de que qualqub£
com o déficit do governo, muito menos mais importante da história desse país. E correção necessária, e que fosse feita as.
com a necessidade de cortar despesas. no futuro iremos nos arrepender profun- claras, poderia melindrar a grandiosida^
Apoio ÀzÚ O senhor acha que o governo também damente se deixarmos de salvar esse do projeto. Houve uma interferência prii.
IBM Brási lítica no pacote de fevereiro. Já havia^
esperava encontrar aliados entre Uderan- plano.
ças sindicais? Algumas empresas afirmam que esta- sido anunciados antes do pacote e confiíf.
A preocupação do governo era vam com os seus preços defasados quando mados quando o plano foi anunciado*
resguardar o plano de eventuais ataques se anunciou o Plano Cruzado, o que aumentos para o leite e derivados dg-
formulados pelos sindicatos. Essa cautela bloqueou o reajuste dos preços. Isso não petróleo, especialmente da gasolina._Nfl'
revelou-se inútil. Porque a reação de entanto, foram cancelados à última ho«f
teria contribuído para que o apoio fosse
algumas lideranças foi imediata. Já no dia menor que o esperado? também pelo temor político de que pode-
seguinte à divulgação do plano, alguns Numa reforma que se propõe a riam resultar numa reação negativa ppr"
sindicatos se pronunciavam contra a con- redistribuir renda, existem os perdedores parte da população e também porquê;
versão feita para os salários — e, no e os ganhadores. O setor financeiro, por seriam um componente inflacionário.
entanto, o plano promoveria uma grande exemplo, perdeu. Outros ganharam. E Ainda há tempo para corrigir os erros? r
transferência de renda para os salários. O nenhum outro foi mais beneficiado por Tempo sempre existe. O problema
salário real pós-cruzado é muito maior essa reforma que o industrial. O grande é um certo imobilismo. Por medo, se ternt.
que o salário real anterior à reforma. A ganhador foi o setor produtivo, e existem optado por correções seletivas insuficiení>
transposição pela média, que teoricamen- dados comprovando que 80% das empre- tes. Fez-se uma correção no leite atravér
te é neutra, teve um acréscimo real de sas lucraram muito com o cruzado. Hoje do subsídio e não do preço. O subsídio £
8%, um grande percentual de bonifica- existem dois tipos de empresas: as que um artificialismo e, como tal, acaba sen^
ção. Esse percentual ultrapassou o limite perderam, e representam uma minoria do objeto de manobra. Tampouco so^-
que tecnicamente era tido pela equipe que perdeu, e a grande maioria que favorável a este congelamento minado díf
econômica como o mais adequado à ganhou mas ainda está preocupada com o ágio, mas é preciso cautela com qualquer
transposição dos salários do cruzeiros que poderia estar ganhando a mais. O correção de preços, em virtude da disiân-
para o cruzado. A equipe que formulou a ruído que cada uma delas faz no momen- cia hoje existente entre a demanda aque-
reforma admitia um índice máximo de to é muito parecido. Todas querem alte- cida e a oferta. Qualquer excesso ncjssè^
4%, mas, graças à uma decisão eminente- rar seus preços para ganhar mais. Muitas sentido pode acordar novamente a in»
mente política, os 8% prevaleceram. Ha- já adotaram o ágio como grande trunfo fiação. Ê
 1
11 34 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86 Economia JORNAL DO BRASIL

País do cruzado tem mais emprego e menos especulação

rios. O resultado foi um aumento de
Teodomiro Braga salários que não estava nas previsões
t' dos ideauzadorés da reforma econô-
f Brasília—A classe operária bra- mica. As estimativás do Ministérios
sileira continua longe do paraíso mas do Trabalho são de que houve um
aumento real (descontada a inflação) O boi do banqueiro
p desponta como o segmento social gordo
% talvez tenha sido mais favoreci- de 6% na massa de salários do país senfreado, os especuladores e a mui- capitais)."Outros gostariam sobretu- considera parte essencial e à qual
que após a mudança de moeda. Em al- William Waack do de saber quais são as regras e
t| ; qo pelo plano cruzado, pelo menos tidão de espertos acostumadíssimos não renuncia^ não tem nada â ver
% nos primeiros meses. Além da con- guns setores industriais foram conce- ao país da corrupção, da desordem e adorariam se o governo fosse capaz com a outra (eleições). &¦
cretização do velho sonho de ver didos aumentos extras de salários de Começava a madrugada quando dos truques, para citar apenas al- de definir exatamente prioridades Há uma notável expectativa nos
f congelados os preços dos alimentos, até 15%, em. função de greves ou o condutor máximo do Plano Cruza- guns. Além, é claro, de uma gigan- (quem quer investir e precisa tomar mercados internacionais quanto ao
% os trabalhadores ainda se beneficia- mesmo por iniciativa das próprias do permitiu-se um desses raros mo- tesca máquina governamental qüe só dinheiro a longo prazo, por exem- comportamento brasileiro na próxi-
p; ram do significativo aumento do em- empresas, para não terem sua produ- mentos de introspecção, na semana em alguns bolsões guarda pálida se- pio). Por último, há quem se queixe ma renegociação de sua dívida éxter-
igf prego provocado pelo superaqueci- ção interrompida. "Quando lançamos o Pia- melhança com a moderna burocracia de uma insegurança geral quanto aos na. De fato, o governo conseguiu
da o resultou O balanço dos que mais ganha- passada. rumos da e
pimento economia, que no, em fevereiro, eu e minha jovem de economias avançadas. política econômica quan- manobrar-se para dentro de um in-
num inesperado crescimento de salá- ram com o cruzado coloca, ao lado equipe tínhamos medo, num mo- É difícil dizer que alguém já to ao seu lugar no desenvolvimento trincado bosque de assuntos delica-
£4. rios, principalmente na região do dos trabalhadores, à maior parte das mento, que não desse certo. Havia ser declarado vencedor por do Brasil (investidores estrangeiros, dos e difíceis. Voluntariamente ou
indústrias e a quase totalidade do possa
ABC paulista, muita tensão nervosa", disse o Mi- nocaute ou que Funaro tenha esco- por exemplo). não, a reserva de mercado ná ihfor-
f Os bancos ainda estão distantes comércio. O vigoroso aumento das nistro Dilson Funaro. lhido sempre as mèlhorés armas. Ao Nas ruas, a população parece mática, a vinda de capitais e tecnolo-
do inferno mas jamais enfrentaram yendas compensou a redução da Seis meses depois, ele está con- contrário: se os donos de boi estão resignada (agora que o ardor fiscali- gia externos e a normalização* dos
dias tão negros como nesses últimos margem de lucro provocada pelo vencido de que mudou a face do tontos no canto, a máquina estatal zante cessou) à espera de que as mercados financeiros internacionais
meses: a queda da inflação e o fim da congelamento de preços. Desde Medo, de maneira, sequer foi arranhada, e isto pode autoridades cumpram a promessa de para o Brasil estão no mesmo barco.
correção monetária acabaram com março, a maioria dos setores indus- país. qualquer
ele não demonstra — não faz parte comprometer seriamente a já aiscu- manter o congelamento, mas a folha Difícil dizer se Funaro vai desta
os lucros fáceis proporcionados pelàs triáis vem produzindo a toda a carga do estilo e nem ajuda no cargo, tida capacidade dos pais do Plano de serviço dos governos até onde a vez poder enfrentar com a mesma
aplicações financeiras, obrigando .os e ainda assim muitas fábricas não ainda mais diante da notável ciumei- Cruzado de gerenciar as conseqüên- memória alcança não dá esperança. virulência o temido banqueiro inter-
bancos a promoverem dolorosos conseguem atender à demanda, co- ra a concentração de no cias e desdobramentos das medidas Promessas raramente são cumpridas. nacional — do qual sé diz que o
mo é o caso das fábricas de automó- que poder
programas de ajustamento. Os me- Ministério da Fazenda provoca nas de estabilização da economia brasi- É provável que o lado melhor das Brasil é o grande boi gordo. Más ele
díocres balanços referentes ao se- veis e cosméticos. leira. coisas — conquistou em seis meses um trunfo
mestre passado confirmaram as insti- Importantes setores industriais outras áreas do governo. preços da cesta básica está- desconhecido no Brasil dos últimos
Funaro enfrentou um formidável Muitos queixam-se, não sem ra- veis — prossiga pelo. menos até as
tuições financeiras como o setor mais já estão perto de esgotar sua capaci- eleições, embora Funaro garanta
20 anos: a credibilidade. E dela já se
prejudicado pela reforma de feve- dade ociosa, como o têxtil, químico, esquadrão de adversários: os donos zão, de que as regras do jogo são sabe (o cruzadinho que o diga) que o
-;,i i teiro. automobilístico, alguns segmentos dos bois gordos e mágros, os milha- alteradas arbitrariamente (principal- que uma coisa (o prosseguimento do próprio governo pode ser o pior
•sfos O surgimento dos mercados ne- produtores de utilidades domésticas, res de adeptos do consumismo de- mente em relação ao mercado de Plano e do congelamento, que ele adversário.
aaib cros de mercadorias e seus odiosos papel e celulose, aços'segmentosplano, ferro
•dfc i Igios diminuíram o brilho do ligas, solda e alguns da
plano
ai i cruzado mas não desmancharam um indústria de bens de capital.
w de seus aspectos fundamentais — o Se boa parte das indústrias vem
favorecimento aos que produzem e à operando a plena capacidade, a eu-
?,*r CIP
penalizacão dos que vivem da esper foria nà £rea do comércio não é punirá
culação financeira. Pode ser que os menor. As estatísticas do Conselho Apesar dos sobressaltos,
não tenham sido 'os ™
~J,~' trabalhadores
beneficiários da reforma,
de Desenvolvimento Comercial
t.,_~ maiores (CDC) são impressionantes: ais ven- a elevação
mas é indiscutível que passaram a das das concessionárias de veículos
B
Brastemp saiu
m, Viver num mundo bem melhor, pelo no primeiro semestre desse ano em ganhando dos
" menos nessa, fase inicial do cruzado.
4v,*. relação ao mesmo período do ano
far" avalia Bonamico. ,Aí entra o Bonamico. Diante da nova situa- preços
Mesmo abalado pelos ágios e passado cresceram 41%; as de utili- Míriam Leitão
outras fraudes, o congelamento de Plano Cruzado e a confusão dos ção, a Brastemp decidiu aumentar Wilson Thimoteo
dades domésticas, 40%; móveis e
riil„
lBr preços ainda é uma realidade para a decorações, 34%; vestuário, 43%; e primeiros dias provoca uma parali- as contratações: "Admitimos aos
O Ministro Dilson Funaro ain- sia no movimento do comércio do mais mil funcionários e temos pre- O Conselho Interministerial de Pre-
, grande maioria dos produtos'que farmacêutica, 41%.
da se lembra do dia, no começo de setor. visão de contratar mais 700 nos órgão do ministério da Fazen-
ry-r j compõem a cesta básica de alimentos O lado dos perdedores do cruza- ços (CIP),
-ei., dos trabalhadores. Eles também ga- do também é amplo. Junto com os março, em que viu entrar aflito no Os empresários da indústria próximos meses para acelerar ao da responsável pelo controle de preços no
sc : nharam com a redução das suas seu gabinete seu ex-colega do eletrodomestica tentaram apre- máximo a produção." setor industrial, desencadeará, nos próxi-
bancos, também saíram perdendo mos dias, uma ofensiva geral contra as
on , prestações de compras pelo crediá- com a reforma os chamados rentistas curso de engenharia do Mácken- sentar ao governo alternativas de Esta "febre de consumo" na
os?, rio, com a queda das taxas de juros zie, Antonio César Bonamico, listas de preços. Não deu certo. definição do empresas que, por decisão unilateral,
da economia, isto é, as pessoas e empresário, cria pro- estão comunicando aos clientes a supres-
sfe cobradas pelas financeiras e a aimi- empresas que colhiam òs seus lucros presidente da Brastemp, cheio de Cada indústna tinha para serem blemas para a empresa. Alguns
nuição dos preços dos aluguéis, no na especulação financeira. Entre es- estatísticas e razões. Preocupado tabelados, com preços diferentes, são dos descontos — em tomo de 7,% t
prosaicos. A Brastemp colocou concedidos nas semanas que sucederam
caso dos que não tiveram de mudar tes perdedores incluem-se ós supe.r- com o futuro da empresa que algumas centenas de modelos de em campo seu departamento de
?r'; de residência. começou suas atividades, há mais produtos. A Brastemp coleciona- Marketing recolhendo dados de ao anúncio do Plano Cruzado.
mercados, que ganhavam mais di- A ofensiva estará baseada na intensi-
< » ; Outro beneficio propor- nheiro no giro de sua receita do que de 30 anos, montando veículos va 400 modelos; O congelamento lima pesquisa feita anualmente pa-
' cionado aosgrande trabalhadores pelo Pia- Chrysler e Volkswagen, Bonamico se deu sem o
que governo divul- ra saoer as tendências da evolução ficação da fiscalização da redé de órgãos
na própria venda dos seus produtos. do ministério da Fazenda, incluindo,
Cruzado foi o expressivo mostrou os números indicando gasse uma lista e isto é hoje apon-
|§|J no cresci- A exemplo dos bancos, os balanços
que havia sobrevivido a duras pe- tado como a causa das constantes
do padrão estético para, em segui- além do CIP e da Sunab (que trata do
mento dó emprego em todo o país, dos supermercados no final do. ano da, preparar o lançamento da li-
em decorrência da forte expansão da deverão nas aos cinco anos de recessão, denúncias de furos no congela- nha seguiria a controle de preços na esfera do varejo), a
r. apresentar lucro várias ve- 86, que sobriedade
produção verificada a paitir.dé 28 de zes inferior aos obtidos nos anos de quando em cada ano via as vendas mento que estariam sendo pratica- do estilo europeu. Os pesquisado- própria Secretaria da Receita Federal.
fevereiro. Dados da Federação das oúro eles) do inflacio- minguarem em relação ao ante- res voltaram mais confusos do Denúncias
' (para período rior. O controle do CIP só conse- que
^ Indústrias no Estado de São Paulo nário. antes: Segundo alto funcionário da área de
S c (FIESP) mostram que o emprego na Aparentemente os tocadores de guira, durante o período, piorar a "Não dá controle de preços, a medida foi motiva-
ijidústria de transformação este ano imóveis só têm a reclamar do Plano situação da industria de eletro- para sàber qual o da pelo crescente número de denúncias
domésticos e ele estava em condi- conceito de bonito do consumidor
está crescendo a taxas superiores a Cruzado, em conseqüência do con- brasileiro porque se colocarmos que o CIP vem recebendo, desde o início
-bí >9%. "A rápida expansão ao empre- gelamento dos aluguéis pela média. ções de provar que, em dez anos, uma do mês passado, sobre circulares e õpmu-
os preços haviam sido achatados geladeira cor de abóbora,
Jnp go industrial, assim como o de outros Contudo, os alugueis novos dispara- vamos vender tudo", acha Bona- nicados feitos por telex por empresas de
setores, tal como o comércio, tem ram, favorecendo os proprietários de em 70% da inflação. Por isto, o ramos diferentes de atividades, informan-
empresário não teve dúvidas mico.
mais do que compensado a perda de imóveis novos e os que, por um do que os preços dos seus produtofjã não
empregos no setor bancário , õbser- motivo ou outro, fizeram novos con- quando falou com o Ministro: — Seis meses depois do Plano terão mais o desconto aplicado após 28 de
va um relatório oficial sobre a atual tratos de locação. Além disso, os Dilson, ou nós temos aumento ou Cruzado, Bonamico carrega, na fevereiro. Esse desconto ou deflatór foi
t' conjuntura. De fato, segundo esti- donos de imóveis ficaram muito mais vamos quebrar em 6 meses. que leva para nova visita a aplicado aos valores fixados para as mer-
""inativas ' irasflia, outros dados e preocupa-
Êasta
do Ministério do Trabalho ricos com a valorização de casas e E o que aconteceu na verdade ' cadorias com pagamentos programados
foram criados mais de 400 mil em- apartamentos verificada após a re- foi que seis meses depois, Funaro ' ções inteiramente diferentes. Até para 30, 60, 90 dias ou prazos maiores.
recebeu outra visita ao ex-colegá. o final do ano, a Brastemp terá
pregos desde a implantação do Plano forma econômica. colocado no mercado um milhão e
Isto é, que já tinham embutida a correção
Cruzado, enquanto o setor bancário Além de imóveis, o Plano Cruza- Eufórico, Bonamico tinha outros menetária prevista para o período.
desempregou cerca de 90 mil. números para mostrar, de aumen- 300 mil produtos, número bem Na semana passada, o JORNAL DO
*; dó valorizou extraordinariamente to-
to de venda e faturamento. A maior que os 950 mil do ano
l A significativa redução do de- dos os outros ativos econômicos — BRASIL publicou duas destas circulares.
semprego provocou uma inesperada fazendas, terrenos, máquinas, auto- mudança foi tão radical que o passado e próximos do total que Numa delas, a VotOcel, do Grupo Voto-
& escassez de mão-de-obra nos grandes móveis, ações etc — elevando os Ministro Funaro fala do caso Bras- produzia antes da recessão. Até rantim (fabricante de papel transpárente
centros do país, sobretudo de traba- destes bens ao elenco temp como o exemplo da injeção junho a indústria vendeu 50% a para embalagens), comunica aos clifentes
proprietários mais do que no ano passado no
lhadores qualificados, criando uma dos que mais ganharam com as mu- de animo que o Plano Cruzado que decidiu "revisar o deflacionaraento
_ j situação extremamente propícia à danças iniciais na economia em 28 de aplicou na economia brasileira. global. Só em fogão vendeu 61% a aplicado de 17% para 7%", argumentan-
Sfe eclosão de greves por melhores salá-. fevereiro passado. No caminho desta mudança, mais. A indústria de eletro domés- do que esta era a única maneira dé dar
houve momentos de desânimo. ticos tem notícias igualmente continuidade às suas atividades. Nai práti-
Durante o mês de março, Funaro boas: as vendas aumentaram 45% ca, a Votocel aumentou seus preços cm
atendeu duas vezes a telefonemas em geladeira, 36% em fogão e aproximadamente 10%, em relaçãõ aos
Os aumentos dos salários do empresário com um motivo a 69% em lavadora. Em vista disto a que foram praticados de fevereiro até 2
mais ae preocupação: as vendas decisão de investir 2 a 3 milhões de de ju nho (data em que entrou em vigên-
estavam despencando. "Vende- dólares em novos produtos foi re- cia a medida).
não estavam no mos em março 40% menos do que
programa vista. O número de investimento Um caso semelhante foi o da Rigcsa
São Paulo — Para alguns dos são resultado da aplicação de tabela havíamos programado" conta Bo- será triplicado. Ltda, empresa paulista fabricante de pa-
principais críticos da política salarial de correção dos salários, e sim das namico. Ele queria, quando nada, pelão para embalagens, que através de
embutida no Plano Cruzado, os ren- leis do mercado. o governo divulgasse uma lista Tudo o que Bonamico quer circular datada de 13 de junho informa
dimentos dos trabalhadores só nãoi O economista Paulo Singer, do 3uee preços que permitisse ao co- agora é que a demanda arrefeça aos clientes que deixárá de adotar o
foram pressionados para banco por PT, reconhece que o Plano Cruzado mércio aumentar suas compras '73 um pouco para que a indústria deílator de 7% aplicado aos preços dos
"Eu sempre fui
fatores que escaparam ao controle beneficiou, com seus dispositivos ini- junto à indústria: tome fôlego e tenha tempo para seus produtos.
do governo. A organização sindical, ciais, sobretudo as remunerações até contra o controle de preços, mas Nas mesas de trabalho dos técnicos
a postura das empresas (que concor- 2 salários mínimos, devido à aplica- naquele momento qualquer coisa permitir que seus fornecedores do CIP, vem crescendo o número de
era melhor do que a falta de também aumentem a produção. denúncias de empresas que estãorrece-
daram depressa em conceder aumen- ção de um abono de 8% para todas "Toda a lógica é
tos) e a própria justiça do trabalho as faixas e de 15,5% sobre o mínimo. informações do mercado". dos pelo setor. Uma dessas denún- que o setor vai bendo "circulares" semelhantes dos seus
evitaram um virtual congelamento Os demais salários, contudo, regis- O problema é que o Plano cias atinge exatamente a Brastemp continuar expandindo, espero fornecedores. Elas informam ao; .órgão
de salários. traram no primeiro momento uma Cruzado veio justamente quando que teria lançado a linha Verona apenas que haja uma fase de aco- responsável pelo controle de preços na
> Walter Barelli, diretor técnico perda de 3%. a indústria de eletrodomésticos co- para aumentar os preços. Bonami- modação". De qualquer maneira, área industrial e solicitam providências c
do Departamento Intersindical de Contudo, o efeito do Plano Cru- co nega. Soube da notícia, lendo o Bonamico está de olho nos dados orientação.
meçava a sair da crise. E uma crise jornal a bordo"Fiquei de um vôo para Entre os setores industriais com
Estatísticas e Estudos Sócio- zado sobre os salários foi, em termos de crescimento da indústria de
tão forte que fez algumas empre- Nova Iorque: tão irritado "Este é um indi- maior incidência de aumentos, disfarça-
econômicos (DIEESE), um órgão de genéticos, neutro. Do mês de maio construção civil.
assessoria sindical, acha que a recu- em diante, os salários continuaram sas saírem de determinadas linhas. que quis pular do avião", exagera. dos de supressão dos deílatores se desta-
do crescendo, empurrados aqueci- A General Eletric saiu da área de Os problemas para a área de cador avançado do aumento do cam, na lista de denúncias recebidas pelo
peração dos salários não foi obra pelo consumo futuro de eletro domésti-
decreto 2284 (lançamento do Cruza- mento da atividade econômica e, geladeiras, a Philco abandonou a eletrodomésticos começaram a de- CIP, o de autopeças, de embalagens de
do). Dependeu, isto sim, de um' também, pela mobilização dos sindi- produção de ar condicionado. saparecer quando o governo defi- co". Envolvido agora com proble- papel comum, papelão e papel metaliza-
processo de aceleração da economia catos. O choque heterodoxo, afirma Mesmo com estas deserções, a niu as regras e o comércio come- mas bem mais amenos do que há do e a indústria farmacêutica. Na área
iniciado ao mais tardar em 1984. Singer, teve a vantagem de não bre- indústria estava trabalhando com çou a comprar da indústria. O seis meses, como a busca de mão- das embalagens, por exemplo, o CIP
"Tanto é car esse círculo. recebeu denúncia de que a Tubocap Ar-
que no primeiro trimes- "Mais tarde", afirma Singer, "o uma capacidade ociosa de 30 a impacto do aumento da massa sa- de-obra especializada e previsão
tre de 1986 — portanto, quando o 50%. "Em
junho de 85, o consu- larial e do congelamento fez com de atrasos dos fornecedores, Bo- tefatos de Metal S/A retirou o deílator
efeito do cruzado ainda era imper- Plano Cruzado permitiu a recupera-
mo começou a aumentar e no final namico não economiza bom hu- que vinha sendo aplicado. No setor de
çeptível — a massa salarial apresen- ção dos salários mais altos. Ele não que o consumidor começasse a autopeças, há também denúncias contra a
tou um crescimento de 20% compa- foi recessivo e acabou beneficiando do ano fechamos com um nível de esgotar o que havia disponível no mor quando fala do Ministro da Sociedade Técnica de Elastômeros Esteia
vendas igual ao do ano anterior, comércio: Fazenda: "Ele foi meu calouro na
rado ao mesmo período do ano ante- os trabalhadores como um todo ao Ltda.
"— Em abril O movimento de denúncias e de
rior", disse Barelli. diminuir o desgaste inflacionário dos pela primeira vez desde 80. A já não tínhamos universidade. Ainda bem que eu
Registrou-se uma rotatividade rendimentos assalariados". situação estava parando de pio- mais estoque nas fábricas", conta não o maltratei". pedidos de orientação chegou a tal ponto
virtuosa, no entender de Barelli: os "Reconheço o Plano Cruza- que o sindicato dos fabricantes de instru-
que
trabalhadores estão mudando de em- do", prosseguiu, "contribuiu para mentos musicais fez consultas formais
prego atraídos por melhores, ofertas efetuar uma redistribuição de renda, para indagar se também poderia utilizar o
salariais. O mais relevante, contudo, na medida em não reverteu o Alimento custa menos trabalho mesmo mecanismo de aumento de preço.
que O CIP já encaminhou consultas for-
foi a diminuição do desemprego, que processo de crescimento econômico. horária mensal reduzida para 159 números mostram que o salário real mais à Procuradoria-Geral da República
contribuiu para a engorda da massa O pacote não provocou aumentos Marco Antonio Antunes horas e 20 minutos. subiu, em média, 6,8% em março,
Salarial. Barelli faz questão de subli- salariais, isto foi o resultado do cres- sobre o tipo de penalidade que poderá ser
São Paulo — Já existem claras Nesse caso, o minucioso levanta- em comparação com o mês anterior. adotada em tais casos, mesmo entenden-
nhar que os reajustes salariais não cimento da economia". mento do DIEESE — Departamen- Ou seja, passou de Cr$ 2.738.000,00
indicações de melhorias considerá- do que a utilização do deílator foi objeto
veis em termos de recuperação de to Intersindical de Estatística e Estu- (Cz$ 2.738,00) em fevereiro, para de acordo entre as partes, envolvendo
poder aquisitivo, entre elas a neces- dos Sócio-Econômicos, revela que Cz$ 2.925,00 em março. A pesquisa, empresas privadas ou, em alguns casos,
sidade de trabalhar cada vez menos quedas desse tipo nos gastos com por enquanto, só revela a tendência empresas privadas e públicas. ^
Aproxime-se I J* alimentação — a do Rio ficou em — que se mantém — até maio, De acordo com o entendimento dos
para adquirir a cesta de alimentação
básica. 8,84 no período — foram comuns quando o salário médio real chegou dirigentes do CIP, a decisão unilateral de
da Elebra para O trabalhador do Rio de Janei- também em São Paulo, Belo Hori- a CzS 3.403,00 crescendo 24,3% em romper o acordo feito e que correspon-
asa» ro, por exemplo, gastava em feverei- zonte, Florianópolis, Curitiba, São relação a fevereiro. deu à supressão dos percentuais que
ganhar ro Cr$ 585.528,00 para adquirir a Carlos (SP), Porto Alegre, Salvador, Em compensação, o salário mini- estavam embutidos nos preços em vigor,
cesta básica individual (composta de Brasília e outras capitais. mo necessário para a manutenção de em 28 de fevereiro, por conta da correção
gêneros de primeira necessidade), monetária prevista para o período com-
Segundo Nelson Sato, economis- uma família de quatro pessoas (dois
trabalhando para tanto 234 horas e
ta do DIEESE, o cruzado também adultos e duas crianças), era de preendido entre a venda da mercadoria e
13 minutos por mês. Em julho, últi- que seu pagamento efetivo, entra em conflito
mo mês pesquisado pelo DIEESE, elevou o rendimento mensal dos tra- Cr$ 3.906,79 em fevereiro, caiu para com o Decreto 2.284. Assim, as penalida-
* *>" esse operário pode comprar a mesma balhadores. Numa pesquisa específi- Cz$ 3.577,61 em julho, ainda segun- des seriam as previstas na legislação vi-
A maior indústria nacional de eletrônico digital cesta por CzS 533,77 com a carea ca para a Grande São Paulo, os do o DIEESE. gente.
 24/8/86 ? 1° caderno ? 35
ü úJORNAL DO BRASIL Economia domingú,

brasileiro ainda está

esta sob a magia do cruzado
ciCotidiano
Cotidiano
Antes e depois do Cruzado. Passados seis meses da '''. ji

^
g
continua extasiada com is mudans' recentesdasociedade ¦ ~.J ^ *
"lobbies, os • *| *
brasileira e culpa os grandes grupos economi- WBSWk lg& JHr * I
zoit cos, certos agentes estranhos e a imprensa' pelos males I
BjPjpj|^B|| IS j| 1

-v,.inagia do cnizado. Ele sera o cabo eleitoral dos partidos da -:;l

un.iytuaQao, o PMDB e o PFL, e tambemo principahema nos *1 ''"jjr «¦

•¦ l(^
parecer^nas suas criticas: o indice°inflacionano e falso, y

,,-¦ , nio Fernando Placido manteve os pre?os, assim como os • ^ A jr J^..

/.•...seus fornecedores, e nao enfrenta maiores dificuldades ^ ,|'| _ f
^
jeitinho. Mas o artesao Ricardo Bahiana Carvalho paga $ -f -"31-''
lumina- ^Jt j.jg| jl 1lOir t^'^;r.
srrf.iijgio para conseguir mi;angas e cupulas para suas ¦ /J ' mU I'^8 m ¦ BKfek
-:¦• •fias. E resolveu sofisticar a produ^ao para repassar os ^ %81 I-:':® *<f| "A
o ipustos ao consuraidorfinal. Naocaiu noconsumodesvaira- WNKKm -Wr „M
obs^Ov mas estd adorando cerveja tabelada e alimentos lA . ¦*•/«. i i n/r 11 r-n r i • "
o'mflaturais congeiados. Uma Uma boa hoa polêmica dijiculdades
As dificuldades IVlesada Mesada do filho mho lnjlagao Inflação baixa baixa
pnlpmira As
"musa"
Sf| A para políticos politicos deum
de um artesão artesao ee paga com agio agio ja já ée suficiente r::
preocupa-se para
/>/»t»t a rt opirilliu
nninirtn m'lhlinn Brasilia — O0 espetáculo
Brasília cspetSculo das próximas pr6ximas Ricardo Bahiana de Carvalho, 35 anos, é Brasilia Brasília — Há Ha 13 anos, quando se se Por Por maiores que sejam, hoje, os protele- proble-
lOiq : com artesão em vias de seke tornar empresário.
empresario. Na sua sua desquitou mas que o país pais enfrenta, eles são sao certamente
certaniente
puuillsll elei$des eleições dede'- novembro,
novembio, que poderão poderto dese- dese-. artesao desquitou do marido, a funcionária funcionaria pública
ptiblica mas
menores do que os que atravessaria congjmia com Ulria
Belo Horizonte—"E fantastico. Apolitica econdmica nhar nhar um novo perfil político politico no Brasil, profissão, ele vem vivendo sérias
Brasil, profissao, serias dificuldades
dificuldades Ivone Ivone Vera BulhõesBulhoes Pedreira resolveu con- con- menores
. esti dando certo, o governo abriu a sbciedade, convocou ainda
ainda nãonao conseguiu tirar do ar a maior
maior em em conseguir matéria-prima
matdria-prima para trabalhar. Isto
Isto trojar
trolar seus gastos. inflação de três
tre^ dígitos.
dl8ltos- O comentário
cSI^en,
9 Placido, ^do
gastos, Passou
passou a colecionar notas notas 'n"a^° , -
Gonstituinte, esta renegociando a dfvida externa com vedete vedete brasileira dos últimos ultimos tempos: o porque, porque, na prática, pratica, permanecem congelados
congeiados fiscais
"produtos-fantasmas", fiscais e anotar, diariamente, o que fazia
fazia dentista
Antonio Fernando Plácido,
dentista Antônio que se
que~se
Plano Cruzado. Passados seis meses ueJfa de sua
sua apenas os preços dos com considera satisfeito com os efeitos do piano
dignidade e, no entantofestamosperdendo na ideologia, PianoCruzado. com cada centavo. Apesar de fazer algumas
Apesardefaze?algumas cruzado sobre,sua vida SStvZ«Si£
somos apenas meia duzia de e nao conse- decretagao,
decretação, a reforma econômica
econdmica continua
continua que£ sumiram do mercado.
™a A mercadoria dispo-
críticas ao
30 Plano
Plan0 Cruzado, de pessoal e profissional.
porque pessoas nível está
e^aifc mais cara, de forma foima geral. criticas fevereiro
fevereiro ' Em seu consultório, consultdrio os preços precos cobrados
cobtados
<*#»&#• ;,iTa"S^á levantar polêmicas e a atrair 'T?. a atenção de T!sorv° passado, e ao seu sucessor, o cruzadinho, aos clientes permanecem inalterados: consulta
nesta capital, a economista Mana aa concei^ao lavares, toaa
toda a sociedade.
socieaaae. que Este é, por exemplo, o caso das miçangas
luminarias: as
artesao utiliza em suas luminárias: decretado em julho, Ivone Vera comparou
mais decretado
asmais comparou aa Cz$ 200,00 e obturação obturaqao oscilando entre Gz$
musa do cruzado. Os Os que o artesão suas anotações
anotaqoes mensais e chegou àk condu- 200,00 e Cz$ 300,00, de acordo com o tipo de
' políticos,
politicos, a menos de três
tres meses do
do baratas
baratas aumentaram de Cz$ 400,00 para Cz$
Cz$ suas conclu- 200,00
. A economista disse aue a populagao vem demons- teste teste das urnas, têm tem no Plano Piano Cruzado sua sua 600,00
600,00 o quilo e as mais caras passaram de Cz$ Cz$ sao são que a classe média mddia continua sendo material utilizado. Os fornecedores, por-sua
sendo material
trando apoio amplo as medidas economicas adotaoas peio ande arma. arma A oposição
oposi?ao radi-
radi- 450,00
450,00 Cz$ 700,00: As cúpulas
cupulas de vidro e o beneficiada
beneficiada medidas econômicas.
economicas. ! vez, mantiveram os preços pregos e, no máximo,
maximo,
grande permanece
pennanece para pelas vez,
governo Sarney, do congelamento de pregos ao empresti- calmente calmente contra e usará usara as dificuldades
dificuldades metal estao em falta. E, com isso, não
metal estão nao estáesta —„ avisam avisam da falta de determinados produtos.
mo compulsdno sobre a gasolina e o alcool, e enumerou enfrentadas enfrentadas pelo governo como o principal principal serldo possivel atender àa boa parte das enco-
setido possível enco- ~ Em março mar?° passado
Pa^a^° gastei Cz$ Mas, Mas, como há ha muita oferta, sempre ée possível possfycl
quem esta contra o Piano Cruzado: Os lobbies, os grandes tema
"""'gnipos' tema de palanque.
palanque O PMDB e o PFL,
PFL mendas
mendas feitas pelas lojas.
lojas 14.981,03 14.981,03 e, em julho, Cz$ 15.670,73. Ou contornar
contornar o problema buscando um similar.. similar,
economicos, al^uns^conomistas certos agentes partidos da situação, situaSao, farão farao do cruzado seu seu • ' A opção opcao de Ricardo Bahiana foi por sofisti- seja, meus gastos aumentaram apenas Cz$
sofisti- seja, Cz$ Placido vem conseguindo assirn,
Plácido assim, desde
"imprensa falada eescnta/ e, ^aior partidos março, trabalhar com orçamentos estáveis
comorqamentos estaveispa-
estranhos e a imprensa. A maior cabo eleitoral.
eleitJral. Cinco políticos politicos falam
falam car
car suas mercadorias para poder repassar
rep^ar parte 689,70
parte 689,70 em cinco meses. Ainda não
nao fiz os
os mar?o, pà-
para Conceisao Tavares, a culpada da derrota ideolbgica sobre cálculos
cSlculos de agosto, mas dá
da ra seus clientes
?eus'Rentes e projeções.
projeqoes Tanto no cônsul-
consyl-
p,ano Para a oposição
sobre o0 Plano. oposi?ao foram levan- ievan. do aument0 de custo.
do aumento cust0 As luminárias
iuminarias de modelo modelo já
ja para perceber
perceber íorio. como na . vida doméstica, ele não tem
n;.i(<jue, a seu ver, o governo federal esta sofrendo. tadas vitorias do governo Sarney. Para
tadas duas vitórias antigo continuam com,o
Para antigo com.o mesmo niesmo preço,prego, mas mas haverd aumentos, jája que o governo,
que haverá governo,
on 352'.; — A opiniao da so aparece na imprensa aa situação, "cruzadinho",
"cruzadinho', t
mais .encontrado, nprp<.,jHQHp de
necessidade rfp formar
fnrmar esto-
estn
popula$ao sjtua?g0 as falhas do pacote.
'Jiarj^sass pacote. estao estão mais raras. O preço
preqo na loja, por unidade,
unidade, com
com o tal do está
esta cobrando
cobrando de mercadorias pois
mercadorias, nois os preços
orecos nãonao se
varia entre Cz$ 2.000,00 e Cz$ 4.000,00. Sua ques
E as surpresas surgiram. O Secretário
meta é expandir a atividade e legalizá-la, crian-
empréstimos compulsórios sobre a compra ajteram. "Carnívoro" assumido, ele teve, no
de Fazenda do governador Leonel Brizola, de álcool e gasolina, mas não serão muitos entanto, que abrir mão do tradicional churras-
do uma empresa de fato. Mas ele vem sentindo
iSSSi — disse Ivone Vera, de 57 anos, SSiEr vive
por exemplo, não teve como negar: a recèi- receio
sxsx". de até ter que parar por um tempo, tal é a que co familiar de fim-de-semana, devido à falta de
~ ta do
:s£iT=S' Estado cresceu depois dò cruzado em com um de seus três filhos, Rodrigo, num carne de boi. -
deputado federal Airton
40%. OOdeputado Soares, do
AirtonSoares, do Wta de material.
falta material. apartamento apartamento próprio, de três
tres quartos. — Pagar com ágio, agio, eu me recuso. Prefiro
Pfefiro
iiu Lnrin^
toprensa Hi;
diz n.i^m^ vai mar
mal , cnticniFa
cnticou a assessnra
assessora dn
do — proprio, quartos. -
que^o pais PMDB, encampou o pacote como obra de de - Pelo que venho constatando, os preços pre?os ,
Segundo Ivone Vera o essencial .. — mao dà
abrir mão da mercadoria. Mas' outro dia me
mimstro Joao Sayad. seu
seu partido e acusa grupos militares e em- em- es,a0 co"8e'aclos no sonho do
estão congelados d° consumidor, que que Segundo essencial dei dei mal: pedi para minha auxiliar comprartrcs comprarfrcs
Os "lobbies, dos poderosos", segundo Cpnceigao nresariais de detentaremsabotaro
tentarem sabotar o E
Eo o não
nao condiz com a realidade da oferta.
oferta. alimentasao, alimentação, gás, gds, luz, telefone, transporte
transporte frascos frascos do desodorante Trinity, e qual não nao ioi
fai
presariais
Tavares, lotam diariamente os gabinetes dos ministros da nresidente nacional do PT, pacote. O artesão
artesao escolheu, como estratégia estratdgia profis- e remédios
remddios — continua congelado.
congelado. aa minha surpresa ao descobrir nova embala-
PT Luís
Luis Ignacio
Ignacio O profis- público
publico
"O
o'-.'Pazenda, Dflson Funaro, e do Planejamento, Joao Sayad. presidente dada Silva "O congelamento
co'neelamento de sional, investir no seu próprio
de siona1, trabaUio, em vez
prbprio trabalho, vez "O que aumentou foi o aluguel, que eu, eu, gem pre§o aumentado em Cz$ 3,00! Nao
gem e o preço Não
Lula sj| admite:
admite- 'rejvindicacao desvairada. "É
"E-Mgico"
lógico" — gragaS
ofa ifiDizem aos ministros que vio falir, apesar de que niinca se x é uma antiga antiea reivindicação dos tra- tra- de de consumir de forma graçak a Deus, não nao pago, e a gasolina, a compro compro mais.
sganhou tanto dinheiro heste pais. Eles recebem negativas preços haihadores" disse disse ele — "que estou adorando a cerveja cerveja roupa, Como boa parte dos brasileiros, o dentista
balhadores". roupa, os médicos
medicos e dos dentistas", diz ela, ela,
dos ministros e vao embora, mas na semaria seguinte estao ' .•¦ . . &} tabelada e os alimentos naturais congelados,
tabelada congeiados, com com a máquina
miquina de calcular na mão.
mao. Outro
Outro Antonio Fernando Plácido
Antonio Placido aderiu ao consumo
volta." mpc Sobre a queda da inflação de 15% ao mas prefiro investir
invesUr na compra e estocagem de
de aumentb após a vigência
vigencia do piano cruzado. Ele deu
plano
Ce nara umun^^ndkendice nerto zero o que aue matena-pnma
mas aumento nas contas da assessora jurídica juridica dodo apbs
. . Na cua defe-sa exaltada da nolftica economica adotada mes mês para índice perto de zero, que matéria-prima". . Esta mesma insegurança mseguranga em em hr^Mente do dn Trihunal
Tribunal PrnWut
Federal di
de Rmh^.
Recursos sorte: havia comprado um apartamento na
sorte:
Pensam Pohtlcos entrevistados?
pensam os políticos entrevistados? rela^ao relação ao futuro ele sente nos compradores de de presidente
K Barra da Tijuca a preços favoraveis, antes do
t«;'pelc^governoSamey.Conceigaa^varesafirmou que nao Amaral (TFR) foi,fm a mesada T do / filho
cfu de 17 aoo$,
filho.(te Barra
anos, boom preqos favoráveis,
Amaral Netto, líder lider do PDS PDSna na Câmara:
Camara: suas suas luminárias:
luminarias: eles estão
estao estocando em quan- quan- (TFR) "Eu boom dos presos,
preços, e ainda aproveitou o conge-
' cnJe. abastecunento. Os problemas estao localiza- "o "O índice inflacionario e falso porque nós
indice inflacionário nbs tidades
tidades bem superiores ao consumo. consumo. Rodrigo. congelei congelei a mesada dele em em lamento Com algum dinheiro
lamento das prestações.
prestaqoes.
•-r era "0,s a carne e o leite, de dois grandes pagamos agio sobre vários varios produtos. E por Cz$ 800, mas ele sempre dá di um jeito de me me que
proautos,
•'!n\^PPS'P°r smal ugados. A soiu^ao esta em^a popuiagao isso pagamos ágio por Ricardo Ricardo Bahiana nao dispensa a vida notur-
Baiiiana não notur- Cz$ que tinha aplicado no mercado aberto, com-
isso que para mim o cruzado mudou de de na na e estáesta satisfeito de ver as casas cheias, cheias, pedirpedir para comprar alguma coisa a mais, e, e, prou
prou um carro Escort XR3, zero quilômetro, quilometro,
vfljcalirar e so pagar o prego taoelado pela aunab nome, cruzagio^Esse índice
nome, agora ée cruzágio~Esse indice anun-
anun- embora reconhe?a que a qualidade do serviço
embora reconheça servico em ém julho, acabei gastando com ele Cz$ Cz$ antes antes da vigência compuls6rio e da.
vigencia do compulsório da fãlta
falta
-niutrii':)tsDizendo que o agio.e um problema para ser resolvido ciado ciado pelo govero ée uma fantasia".
fantasia". piorou bastante em bares e restaurantes.
restaurantes. 1.105,00", 1.105,00", conta rindo. rindo. acentuada acentuada de automóveis
autombveis no mercado.
° piorou
o6h fitttre os empresanos e que quem comprar com agio vai r
ib,;fluebrar, porque o governo nao vai pemitir o repasse do iKMnnrnnnn¦ rnna~l
iot ;aumento , Maria da Gonceigao Tavares negou ainda que IMPHKSilHA Fl FRRII *- V"--!'
V
• i -iflfla^aoestejaaumentando."Queinflagao? Ainflagaodos IMPRESSORA ELERRA
¦¦fcwwwii« kkhwaan V-'-Za' '
Entrega Imediata
imediata ,r** V'-- <-<
voi-scarros usados?¦ Das• flores da^ madames? n Al||||ln Entreqa
• Promoção por ¦>¦ v
«• ,.A RqPhU jfRBMk tempo
tepzosrd°o limitado WI
7.
Na pobre Ceilandia LLhihh|b|

Brasilia - A apenas trinta quilometros do Palacio do ^^DIMERJ Laboratório de Idiomas

LaboratOriode CLC de Aprendizagem Acelerativa
da UERJ/Sistema ÇLC
Idiomasda AceleraWa
na Ceilanaia,
v-^IJlanalto,"cruzadinho". quase ninguem tomou conhecimen-
M, o pacote economico de julho 2* sabado L CURSOS ABERTOS A COMUNIDADE
^{^-do (021)223-1343
;;:; ,passado, que tanto indignou a classe media, por ter no Caderno \
I(^stitui'do emprestimos compulsorios sobre a compra de
"Nao
V Tr^TTir""
IBb «no gasolina e dlcool, passou desapercebido. \ Av. Aives. 153
r Av. Rodrigues Alves, is3
.jj^Mendi bem, mas parece que vamos ter que fazer um ''i'»llllT rW&mCentro
i •- Rio de Janeiro •¦ RJ.
rj.
,,,, boicote compulsorio, e7",perguntou MariodaSUva, Diana • 400 cps. 136 colunas. qroprio.Estacionamento qróprio.
morador da Ceilandia e motonsta da empresa de ombus
V -.(fpioneira". ——
?njfflls H ^ilandia 6 a maior e mais pobre cidade satelite de - * -
Brasilia. Dos seus 400 mil habitantes, poucos — apenas os
i
i:W5giie vivem de transporte "cruzadinho".
de mercadonas ou de mudangas <
foram afetados pelo Mas todos ainda ^
Piano
— uma btima id6ia. Nao de foi. Deve
o utersido do Presidente Jose Sarney. Ou seraque foi daquele ^ a I ^ |f*T§ Tp 5 I 3 £r
menino desencarnado. Aquele presidente que morreu, A UNIÃO CHEGA
Tancredo Neves? — quis saber Jose Felipe Alves, um ^
.•^Lpemambucano. desdentado de 37 anos que, com uma [|^*| 3|
JOVEM AOS 95 k.
^ j flv* ANOS"B E
-
;ib iCombi azul de 1971, roda por toda Ceilandia consertando,
-¦^indistintamente, pias, chuveiros e eletrodomesticos. {Ti Vt ¦ .J SM 3 I
L-uMcer: Para Mario da Silva o cruzado foi importante porque DÂ A RECEITA:

e:i mais de um ano, outros colegas meus tambem. Agora

^-ganho Cz$ 2.568 por mes e uns trocados de hora extra M J ^ J STi ?"f."
meus colegas estao todos trabalhando", contou ele. SEGUROS DE VIDA
O casode Jose Felipe Alves. Antes do novo pacote, J k Ti y pj * J B I "JtWiTri ^ h «££
¦siiele-gastava em media Cz$ 160,00 por semana para encher o EM GRUPO, ACIDENTES
-sir.ianque de sua Kombi e fazer seus consertos. Hoje ele ...
o! '(desembolsa mais que o dobro. Urn dos motivos e que ^p^fB ooCorripletar95anos,
completar 95 anos, J 1 K>ll k LW 3 k PJ Jovem Jovem e dinâmica dinamica aos 95
ab ^'cruzadinho" encareceu em 28% o litro de gasolina. Outro a-Uniao PESSOAIS,INCÊNDIO, anos, a União Uniao de Seguros não nao
a-União de Seguros dá da
"J
anos, *4 B
6 esse que Jose Alves menciona com miaior freqiiencia, a a receita do sucesso e TtH § J / k^ftl f/Al |] descuida descuida igualmente da
c:.u^ foi "o aumento da demanda". dede sua juventude: efi- RESPONSABILIDADE atualização e aprimora-
qi3 | — juventude-efi- atualizagao
Quando tinha inflagao ninguem na Ceilandia que- ciencia
ciência e responsabili-
responsabilr- kfj I ¦ | 11 |T mento, mento, mantendo-se áW AW (^:
-iA lia consertar suascoisas. Deixavam tudo apodrecer, de que dade CIVIL E TUDO Bb
KB
dadé na elaboração
elaboracao de
de em em dia com toda
ic/LfWiama ter um fogao bom, se nao se tem dinheiro para qualquer tipo de seguro. inovagao ou tipo de lft
inovação IK
ob tomprar arroi.e feijao. qualquer seguro. ^*iT77M M I f| ral'TTTi^H
Vida O k i
MAIS ral L i
MUITO L"J ^
BEM k i ^^^B seguro que surja no 1Bh
dentes Vida em arubo
grupo, aci-
aci- J flu
Jose Alves faz hoje de 10 a 15 consertos por semana, dentes Dessoais res-
res-
res Jfil mercado mercado. Wk ¦¦
fi!a'?at£ compra
planelas velhas de seus clientes, que estao dentes pessoais, B w M' i ft 11 Tudo Tudo isso porque ooraue
Antes do cruzado,- ponsabilidade BB1 REALIZADO. nara
. renovando seus utensilios de cozinha. Uniao de Seguros Seauros
beguros3
de 2 a 4 consertos semanais.
"Por isso mesmo, ate f,v"- civil, incêndio.
mcendio. ¦¦1HHBHBBBBBBHH P'^ a União
para Umao
' 11^ lucros cessan- > Mas a segurança e proteção daa
' ,W a gasolina mais cara, nao aumentei pre?o o dos meus ucros nao ée só:
Mas não s6: por ser uma empresa empresa protegao
de
de com vida das pessoas é lim as-
' ; r,mnsertos. O homem donaoSarney. mandou segurar?, eu seguro", tes, seguro
es. com um atendimento integrante do Siste- Siste- c.mtJn^ não nfn Jnl vr traia
di2 com ar de fiscal Ele reconhece que falta todos todos os ramos.
ramos. - nersonalizado ma Financeiro
Financeiro sunto
sunto que nao pode ser trata-
Criterioso exame das reais reais A m fl Persona,izado do superficialmente, mas com
leite e ovos e que surgiram novos problemas com Criteriosoexamedas
oS^e ^ j 3 cada cliente,
cliente. Banrisul, a UniãoUniao M J^rn^nriiSd^e?^
^,^ngelamento, mas nao
culpa o governo. necessidades dos
necessidades dps clien-
clien- U Mi União Uniao de de Seguros tem tem JjQtt ^ dade prolFun.didadtj e responsabili-
a profundidade
—: tes.cuidadosaelaboracaotes. cuidadosa elaboração TChIQpn,,rn^ amn. a narantia iie> dade de quem possui uma
IIII Seguros acon- a garantia de yÚa^mjk experiência de 95 anos an°S de6
122 tikeportagem de Isabel Christina Pacheco, apolice e rapidez
dada apólice na
na B B ¦ B se|ha medidas
medidas todo
liquidação dos sinistros
s.nistros || |ll | selha todo o Estado^^pSS
Estado^W^^^^y seauro
seguro eCJe
e de vida5
vida.
mifmica Yanakiew e Miriam Guaraciaba hqurdagao Q TT1 f | preventivas do
|Ipreventivas Grande — seguro
do Rio Grande
oi?ig sao são alguns ^guns ingredientes
'ngred'entes JUkA&dique, que, adotadas
adotadas do doSul.Sul.
indispensáveis àa sua filo-filo- muitas
muitas vezes diminuem
diminuem Em outras pa-
Emoutraspa-
indispensaveis sofia de ação.
agao. os
^ sofia os riscos e. conse- lavras: jamais corre
A lavras: corre BHRpHH9B||^^^B
,nV quentemente. qüentemente. os A
JL o o risco de não
nao poder Cia. União
MARATONA DO RIO H1
custos do segu-
custosdosegu- cumprir seus com-
cumprir com- B^tfide fM&i Seguros Gerais
ro. Alem
Além disso, v(Jvl
rofl ( I promissos.
promissos. BBllHflHBKtfHBIHBBHIH
I A HA QUASE UM SÉCULO
HÁ SECULO A MELHOR
.-.ojj ^IbHI^BiB garantia GARANTIA DE
de SEGURANÇA.
seguranqa.
^-'v Riode Janeiro-Rua Anfllólio
Rio de Janeiro- Carvalho. andar-fone: (0211210.13 72
de Carvalho. 29-7° andar-

¦. Alimentando 9BESS
Alimentando
a a Maratona do Rio. muhomjuvoo |
Rio, Munou^vocé
 36 ? Io cadcrno ? domingo, 24/8/86
**•<
«L
mercado de arte não vive apenas de grandes investidores.
|p
Automóveis
Sr -A Portaria n° 252/86 do Ministério da
fPazenda, regulamentando a incidência do
gFmpréstimo compulsório sobre automóveis e
•Jítilitários adquiridos
por meio de consórcio,
s£ode ser contestada na Justiça, e com possi-
íEilidade de êxito. Prova disso é a liminar
sgpncedida pelo juiz Paulo Otávio Bãptista
épBereira, da Ia Vara da Justiça Federal de
ffSão Paulo, autorizando um consorciado a
Ifregistrar a aquisição do automóvel sem reco-
TBer o compulsório. Esse fato abre um
Jrccedente jurídico que interessa a todos
aqueles que desejam contestar o compul-
igprio.
«w O argumento defendido pelo mandado
«fte segurança — que é uma medida judicial
jjémaaa para evitar que seja lesado o direito
~"quido
e certo do cidadão, quando a lesão é
aticada por autoridade — baseia-se no
rtigo 153, parágrafo 3 da Constituição
federal, que estabelece que a lei não preju-
jwAcará. o direito adquirido — ou seja, o
oconsorciado que foi contemplado antes da
«¦instituição do compulsório, embora somente
~$nha
adquirido o automóvel depois da me-
feda, não deve recolhê-lo.
¦>- Outro argumento utilizado é o que
lealmente representa esse compulsório: é
awn empréstimo ou um imposto?
No Artigo 21, parágrafo 2, inciso 2 da
SÊonstituição, fica claro que a União só pode
Sfestituir empréstimo compulsório em casos
Jj&peciais definidos em lei complementar. E
ffssa lei complementar estabelece que ele
Semente "quando poderá ser criado em casos excep-
onais, a conjuntura exija absor-
io temporária de poder aquisitivo".
Cfr Até aí, tudo bem, mas na lei que define
5o empréstimo, fica também claro que ele
"~*eve
ser devolvido na mesma espécie em
ue foi tomado. Ou seja, não se pode
jç^mprestar um lápis e devolver uma caneta,
pjiem emprestar dinheiro e devolver cotas de
flitai fundo de ações.
jC? Se o compulsório não é um emprésti-
•no, então é um tributo. Mas o Artigo 153,
^parágrafo 29 da Constituição, dispõe sobre o
Sgrincípio da anualidade, ou seja, um tributo
^Oão pode ser cobrado no mesmo ano em que
¦|é instituído, mas apenas no ano seguinte.
JSÊntão, o compulsório não é um empréstimo
pée não é um tributo. O que é? Fica a pergunta
o ar.
Outros argumentos
Mas os argumentos que poderão ser
^utilizados na Justiça não param por aí. O
* alternativa seria recorrer à pro-
ionsorciado pode ainda argumentar que as
Jases de cálculos do compulsório estão sen-
'do definidas através de instruções normati-
jjtas. Mais uma vez, isso contraria ao Artigo
gl53, parágrafo 29 da Constituição e o Artigo
£97 do Código Tributário Nacional, pelos
as bases de cálculos só poderiam ser
Puais efinidas por meio de leis (e não de instru-
Cçóes normativas).
Finalmente, outra possibilidade legal é
de o consorciado argüir a inconstitucionali-
ftade do decreto-lei diretamente no Supremo
^Tribunal Federal (STF). Entretanto, caberá
j^ão procurador-geral da República (não con-
«••fundir com consultor) representar ou não a
fcargüição ao STF, para que seja julgada.
O importante em toda essa polêmica é
frque existe a brecha legal para que os consor-
¦j-Jiados "ingressem na Justiça, utilizando-se
Jaos argumentos expostos acima.
lArtes
fe: Nem só de grandes investidores e de
fcpessoas de alto poder aquisitivo vive o
Wiercado de arte. Prova disso é o crescimen-
So acelerado de um de seus segmentos mais
JJgopulares os pequenos objetos antigos, que
gjinda podem ser encontrados por preços
ÜJtonvidativos. Entenda por pequenos objetos
Cite até 10 cm de altura, que no final do século
passado e começo deste eram expostos em
rmários-vitrines, nas salas de visita das
amílias tradicionais da época. No início da
BJécada de 50, quando o modernismo tomou
gonta da arquitetura e da decoração de
Interiores, tanto o móvel que os abrigava,
uanto os objetos pequenos propriamente
n" itos. Passaram a ser considerados prova de
KJnau gosto e simplesmente desapareceram
«ido mercado de elite para ficarem um longo
período esquecidos e empoeirados nos pe-
Suenos antiquários, vendidos aos lotes por
' -'er valor. No início
dos anos 80, eles
aram a reaparecer não apenas como
jjííiecoração de armários-vitrines (mesmo por-
os móveis dificilmente são encontrados
Sue
¦m venda) mas também sobre mesas de traba-
mo de executivos, aparadores e mesas de
fcentro de salas de estar, estantes e cantonei-
|as. Desde então, a procura veio crescendo
^aceleradamente e hoje objetos são dispu-
liados em leilões por um grande número de
Spretendentes. Com isso, os preços que até a
íàécada passada eram insignificantes, agora
dariam entre 500 e 70 mil cruzados.
SE
#» Mercado variado
O mercado de pequenos objetos é
•bastante variado tanto em relação aos
preços
as peças em si. As atuais blue chips
Quanto
lo mercado são as seguintes:
• Miniaturas de relógios franceses se
^ guarde-a com cuidado, pois ali pode estar
j*forem de ouro e tiverem assinatura de grifes
Invista num
um nome
Fundo Lloyds
Economia JORNAL DO BRAgJTL
Dinheiro Vivo
Uma é o segmento de pequenos objetos antigos Luís I\'assif
prova •M» • v
uíiiíüj
Imóveis
Comprar um terreno, principalmeríVg',);
na periferia ou em zonas ao redor dos.,
grandes centros urbanos, sempre foi vwThí
negócio que exige alguns cuidados especiais,.,;-,
devido à complexidade e quantidade de leisÀ-.
federais, estaduais e municipais que regulam
os contratos, diferentes e às vezes até més^s
mo conflitantes entre si. Depois do Plano/v
Cruzado, a situação agravou-se ainda máisf1?/
porque houve um crescimento da demancjgff','
que veio aumentar também o número dè.'r
vendedores aventureiros. Até o nomento. ò'"~
Procon (grupo executivo de proteção -ao»
consumidor) já registrou mais de 1 mil 4,W\
queixas de compradores lesados. h,rrt
Normalmente, esses terrenos fazem"
parte de um loteamento, ou seja, uma áreéH1
grande que foi dividida em diversas árèàs'
menores. Existem, no mercado, três tipos'dè°
loteamentos: regulares, irregulares e clua-
destinos.
O loteamento regular é aquele que.rr\
possui toda documentação em ordem.
para saber se o lote está regularizado, vo$<^
precisa ir até o Cartório de Registro dei"1
Imóveis e pedir o projeto de registro d®»-
loteamento em questão. Lá , você encontra
todas as informações de que necessita (apro^y
vação do projeto na prefeitura, alvará parar"
execução de obras, etc.). Se o loteamento,^,
está inscrito no Cartório, é porque suáf
situação está regularizada. - ,
Já o loteamento irregular é aquele que ,
apesar de estar aprovado na prefeitura <de^
cinco ruas, o proprietário abriu apenas qua-;lh
tro. Normalmente, ele pode ser facilmerttfc^í
regularizado.
Ouro e dólar na mira Finalmente, fuja dos loteamentos cláfri-.','1.
do destinos, pois estes são sempre um caso ãe"*,
governo
Se você está aplicando em riamente baixista, apenas ajuda- lo no mercado interno, receben- polícia. Os casos mais comuns são aquelas' "da^!
mais realistas, fechando a tor- nos quais o proprietário (ou posseiro)
dólar ou ouro, atenção: O Ban- rá a institucionalizar o black. do em cruzados de acordo com neira. Ao mesmo tempo, au-
terra a divide em lotes e vende, sem nenfiujf)
co Central está prestes a soltar Medida 2 — O BC passaria as cotações do dólar no para- mentou substantivamente o mo- ma documentação e sem cumprir qualquer
um dourado pacote, capaz de a atuar no mercado de, ouro. leio. vimento de contrabando de
trazer as cotações do black e do exigência legal. ,
Há tempos esta decisão está Dentro da mesma estratégia equipamentos e componentes Agora, se você já caiu na armadilha de
ouro para níveis mais civiliza- Taticamente regulamentada no
da medida 1, a empresa poderia eletrônicos. De um lado, redu- algum "loteador" desonesto, não lhe resta
dos. No momento, são estas as C, inclusive com a definição trazer ouro e negociá-lo no mer- ziu-se a oferta. Do outro, au- outra alternativa a não ser ingressar >na
medidas em estudo pelo BC, de regras e de dealers (as insti- cado interno. Para tanto, deixa- mentou-se a procura. E esse justiça. Segundo Josué de Oliveira Rios,
que ainda podem vir a ser alte- tuições através das auais o BC ria o ouro custodiado nos Esta-: descompasso seria o principal
advogado do Procon, cabe nesses caso urjiãni
radas: atuaria no mercado). Esbarra dos Unidos, em nome do BC. responsável pela manutenção ação ordinária de rescisão contratual pari".'
Medida 1 — Implantação do na relutância do governo em De posse do recibo correspon- do dólar nos níveis atuais.
obtenção da devolução da quantia pagjgC1
dólar turismo. dispor das reservas de ouro do dente, receberia uma barra de atualizada até 28 de fevereiro passado...Q','í
O Banco Central pretende efe- Para resolver essa questão,
BC para essa operação. ouro do próprio BC, com a o BC cogita de liberar a impor- Procon está apto a fornecer toda a orienLat,^
tuar uma mudança fundamental O ouro arrecadado em anos liberdade para negociá-la inter-
tação de componentes eletrôni- ção necessária para que o consumidor lijÍNíír
no dólar turismo. Por isso mes- anteriores já foi contabilizado namente. cos, ao mesmo tempo em que a gresse na justiça.
mo, aguardou a chamada baixa como reserva cambial. Para o Essa medida aumentaria a
Receita Federal aumentaria a Reajustes
estação, a fim de que os bancos governo, é estoque intocável. A oferta de ouro internamente, fiscalização na fronteira.
comerciais tenham tempo para Após o Plano Cruzado, as formas
oficializando um foco atual de atualização do saldo devedor e das presta-f
absorver a nova sistemática. dução deste ano. A produção do dinheiro frio. Caso esse duplo movimento
seja bem-sucedido, aí, sim, ha- ções decorrentes da compra de terrenoç ,
Os bancos comerciais pode- país é estimada em 90 toneladas Medida 4 — inverter o fluxo veria condições de trazer o caíram no "famoso" artigo 9 do Decreto-Lei",
rão negociar livremente dólares. por ano. Trinta escapam através de dólares na fronteira. 2.284, uma excrescência jurídica que prejur'
Na compra, não será necessária do contrabando. Das 60 tonela- black de volta para níveis mais
Tradicionalmente a frontei- realistas. dicou todos os devedores. Depois do pacettw
a identificação do vendedor, das restantes, metade ficaria ra sempre foi fornecedora de econômico, os terrenos foram reajustadcís*-
nem haverá limites de aquisi- disponível para o BC girar no dólares. Graças ao históricos Por tudo isso, cautela. A em três formas, dependendo de como eram
ção. Na venda, o quadro muda mercado interno. contrabando de alimentos do semana fechou com o black co- atualizados anteriormente. "* *->
de figura. Só poderão adquirir Medida 3 — Uma alternati- Brasil para fora, dentro da siste- tado a Cz$22,90, ou seja, 65,5% Aqueles cujo contrato previa saldo dè-
dólares viajantes devidamente va também estudada pelo gover- mática batizada do Banco do acima do oficial. E o grama do vedor e prestações fixas em cruzeiros, fiçj^
identificados. Haverá um limite no (sobre a qual ainda não há Brasil (CACEX) estabelecia ouro, negociado internamente, ram da seguinte forma: o saldo devedor fòij
entre 5 mil a 10 mil dólares por consenso) consiste em permitir entre Cz$ 272,50 á Cz$ 277,00. transformado em cruzados, no dia 28 de
preços de registro de exportação
viajante. o livre ingresso de ouro nò país. muito acima daqueles pratica- Há possibilidades concretas do fevereiro passado, na proporção de um por-';
As cotações serão fixadas Atualmente, as empresas dos internacionalmente, os ex- dólar recuar para a casa dos Cz$ mil e congelado. Já o pagamento das presta^:
livremente pelo mercado. Em têm duas alternativas para inter- portadores vendiam seus produ-
20,00, isso ocorrendo, ele arras- ções deve obedecer à tabela diária de coiírm
contrapartida, o Banco Central nalizarem o ouro: A primeira é taria o ouro para níveis de Cz$ versão cruzeiros/ cruzados, sempre na data'':;
tos pelòs preços fixados e rece-
deixa ae vender dólares turismo depositar o metal no BC e rece- biam a diferença por fora. Esses 235,00 o grama. de vencimento de cada parcela. 1R'"n'1
pelo câmbio oficial, economi- ber cruzados, de acordo com a dólares àjüdavam a suprir o Por tudo isto, o momento é Existem ainda contratos que previam.'"
zando cerca de 600 milhões de :aça as prestações em cruzeiros, mas o saldo '
dólares por ano.
black. favorável para que você comece
devedor era atualizado com base nas
nela alternativa é trazer ouro
gunda Este ano, a CACEX passou a descarregar seus dólares e ou-
Essa medida não é necessa- por debaixo do pano. E vendê- a estabelecer preços de registros ro no mercado. ORTNs. Nesse caso, as prestações também"1
obedecem à tabela de conversão diária cru^,?
zeiros/cruzados. Já a correção da dívida deve,.'
ser feita da seguinte forma: seu saldo deve,-,*-
famosas como Cartier ou Faberg's podem caram que haviam errádo, e soltaram uma ser convertido em cruzados pelo critério prOr/i
obter preços que chegam a 70 mil cruzados. regulamentação, tentando corrigir o erro. rata, multiplicando-se seu valor, traduzido'^'
Snuf Botles ou garrafinhas para sais Assistência em número de ORTs ou UPCs, pelo valor--,
""arònjáticos, Mas erraram. O economista encarregado de
produzidas na China nos séculos A pro rata média, uma invenção do indicado nas tabelas 1 e 2 do decreto 92.592^
preparar a regulamentação confundiu esto- correspondente ao dia do vencimento da
18 eu^m cristal, cerâmica, pedras duras gênio jurídico brasileiro, acaba de ser aplica- que com fluxo e alhos com bugalhos. Aca-
ou ágata, muito coloridas, alcançam um da aos planos de assistência médica, visando bou corrigindo apenas a situação dos alu- obrigação. ¦?,'£
corrigir as distorções provocadas por um Tome como exemplo um terreno clÍ]q. j
preço médio de 10 mil cruzados. guéis comerciais, através do expediente da
Imagens paulistinhas, esculpidas nos soneto errado — o artigo 9o do DL 2.284 — saldo devedor, em 28 de fevereiro passado,;:,(
e uma emenda pior — a sua regulamenta- pro rata média, inventado pelo Consultor era de Cr$ 85.000.000,00, reajustável pelai
séculos 18 e 19, no Vale do Paraíba, são Geral da República.
imagens de santos, geralmente feitas em ção. Agora, a Secretaria Especial de Abaste- variação das ORTNs e cujos vencimentosil
Ou seja, ambos criaram uma tabela das prestações sejam os dias 20 de cada mês. í
cerâmica e depois pintadas. Peças rústicas' cimento e Preços, para corrigir uma flagran- com fatores de conversão, chamaram a tabe-
ocas por dentro (o que pode ser identificado te injustiça que afetava os consumidores la de pro rata, mas os fatores permitiam a
Em primeiro lugar, esses Cr$ 85.000.000,00.5
olhando-se sua base), elas hoje estão sendo desses planos, soltou uma (pasme-se) regu- devem ser transformados em ORTNs, dac:
conversão pela média. Para os contratos de seguinte forma: 85.000.000 dividido
negociadas entre 4 e 6 mil cruzados. lamentação da regulamentação, recorrendo assistência médica, assim como os da com-
Esculturas de marfim, muito ricas ao artifício da pro rata média. 93.039,40 (que é o valor da ORTN dè?1
Entenda a confusão: suponha que seu pra de imóveis fora do Sistema Financeiro fevereiro passado). Chega-se a 913,.'^^
em detalhes, pois o material utilizado permi- da Habitação, foi mantido o mesmo erro
te isso, possuem geralmente 8 cm.de altura e contrato fosse reajustado semestralmente, anterior.
ORTNs. Para atualizar quanto valem essas
de acordo com a correção monetária. Signi- ORTNs, devemos multiplicá-las por 97,Jrfn,
também estão muito valorizadas. Geralmen- Agora, a SE AP solta a regulamentação
te oriental, podem ter seu preço triplicado, fica que durante seis meses a prestação da regulamentação. Entenda melhor a tabe- (índice da tabela 1 do decreto, referente.ao»'
dia 20), o que dá Cz$ 88.746,13. /ua
se sua procedência for a Alemanha. permanecia congelada, enquanto o taxíme- la: primeiro, você precisa conferir se seu Finalmente, o terceiro caso é aquefo»
Esculturas em bronze, de origem tro da ORTN (cuja variação servia de base reajuste era pela ORTN ou por outro índice.
cujo contrato prevê atualização das presta»5"'
austríaca, mostram grupos de crianças e para a correção monetária') continuava ro- Procure a tabela correspondente ao fator
animais e também estão sendo muito pro- dando. A cada virada do taxímetro, a utilizado. Depois, confira no seu carnê qual ções, com cláusula de correção monetária.,
curadas no mercado existindo ainda por ORTN aumentava de valor e, como sua o mês do último reajuste antes do cruzado, e procedimento é semelhante ao aplicado rui'.',
correção do saldo devedor: divide-se o vajqí.t
preços bastante convidativos (cerca de 500 prestação permanecia congelada, ela passa- qual era a periodicidade do reajuste do da prestação pela ORTN ou UPC de 28 de fè'
cruzados). va a valer menos ORTNs. O mesmo ocorria reajuste.
com os salários, aluguéis, prestações do vereiro, obtendo-se assim seu valor
Miniaturas em geral, mobílias, bi- Suponha que seu contrato fosse reajus- ORTN ou UPC. Em seguida, multiplica-se^m
chos, figuras humanas, vasos, bolsinhas, BNH, etc. tado semestralmente, e que o último reajus- resultado pelo respectivo valor da tabeJa,:„i
Na hora de redigir o DL 2.284 (que te foi em novembro passado. Aí você vai à
dedais etc., os materais utilizados também correspondente ao dia do vencimento
são os mais diversos, desde bronze, porcela- regulamentou o cruzado), os economistas tabela e procura o fator correspondente: é o
cometeram uni escorregão, e passaram a 0,9199. Na seqüência, você multiplica o prestação, obtendo-se a prestação em cru
na, cristal e vidro, até prata, ouro, pedras zados. -
preciosas e marfim. Geralmente são de ori- converter os contratos com cláusula de cor- valor de sua prestação, em cruzeiros, por Considere o mesmo exemplo citad'ò"'
reção monetária pelo pico, trazendo enor- esse fator. Depois, tira os três zeros, para
gem européia e datam dos séculos 18 e 19 e anteriormente: saldo devedor de Cr$,r*
começo deste. mes prejuízos para os devedores. Parra você transformá-lo em cruzados. 85.000.000,00 em 28 de fevereiro, com preífj '
entender melhor esse erro, é o mesmo que Quem se der ao trabalho de conferir as tações atualizadas pela correção monetárií^?
Todas estão sendo muito procuradas e se, caso continuasse o cruzeiro, seu plano contas, verá que, na tabela de CM, calculou-
sendo que a primeira, com vencimento érri-1.
por isso os antiquários e casas de leilões passasse a sofrer correção monetária se incorretamente o fator para reajustes em 20 de março, seja de Cr$ 20.000.000,00;,,.*'
aceitam de bom grado qualquer dessas pe- mensal. > dezembro de 1985. O correto seria um fator Transforme primeiro esse valor em ORTN, r
ças, ideais para o peaueno investidor que Imagine um plano que tivesse sido de 0,8281. Na regulamentação, o fator divul- dividindo-o por 93.039,40 (ORTN de feVé£>,'
quer entrar no mercaao de arte. Assim, se reajustado em setembro e cuja prestação gado foi de 0,8847. Pelo fator correto, um reiro/86). Vai dar 214,96 ORTNs. Em segui- ;
você der uma olhada no velho baú de seus fosse de Cr$ 100.000. Convertendo pela contrato de Cr$ 100 mil iria para Cz$ 82,81. da, multiplique esse número pelo índice"dtfJ
avós e deparar com uma caixa de miniaturas média essa prestação deveria passar para Com o erro, esses mesmo plano sobe para tabela correspondente à data do vencimento1'
aparentemente sem qualquer serventia, Cz$ 141,48. Pelo pico, era iria para Cz$ Cz$ 88,47. Essa tabela pode ser contestada da prestação e terá o novo valor das paVifi^V
183,51. por advogados, bastando demonstrar que os Ias, já em cruzados: 214,96 x 97,14 = Czjí
contida uma pequena fortuna. Posteriormente, os economistas se to- fatores referem-se à média. 20.881,21.
:r^
Fundo tem
que
tão forte como o das suas ações:
I Lloyds Bank
de Ações*
 i*
Economia domingo, 24/8/86 ? 1° caderno ? 37
JORNAL DO BRASIL
MICROCOMPUTADORES
Governo lanqa campanha
lança campanha \ I¦
° - ; MC
•MC1000CCE
r l \ ^ 1000 CCE ¦
contra o fumo e recebe
recebe 1.940 H
junto 1.940,
CP 500 M 80*0231)
CP 80 023D I
critica de fabricantes
crítica fabricantes •
~ 27.950,
<*-~ O governo não nao parece sensibilizado pelo lobby da indústria industria ¦¦ * , *
,de cigarros, ansiosa por um aumento de preços. preqos. Apenas aa ° >¦ • Apple. Unitront
- s N jqApple. Ullitront TI
TI K
diminuiqao do IPI — que ainda não
diminuição promcssas — não
nao passou de promessas nao v *. ^ ttL a aaa
fchega
?chega a satisfazer o interesse destas empresas. E enquanto os os 40 x\D
48 Kb 9.960,
9i9Wf l!
'fumageiros
fumageiros se debatem, cortando a publicidade e anunciando anunciando Hi V •••
iquC faltará cigarros no mercado, vai fazendo sucesso uma .J mwmmpmwIM • Apple
Apple Digitus
DigitUS
campanha assinada pelo governo José Sarney e o ministério da DGTAP 7.540,
Saúde para o Dia Nacional de Combate ao Fumo — 29 de
agosto — pela primeira vez comemorado no país. DRIVE PARA UNHA
i f' À campanha contra o fumo aliam-se outras, como a de APPLE
combate às drogas. "Não seja in ou out. Seja você", criada em
;Porto Alegre pela butique Saco e Cuecão, voltada para a moda Disk Drive
jovem. Alinhavam
.jovem. Almhavam todas todLs estas campanhas mais um uiS comporta-
comfwrta- T Tnifvnn UDTUJJ
m -¦ 5E
mento ou modismo, o tipo clean, de cabelos penteados, rosto rosto ^ Unitron
UnlCiOIl 0
barbeado e roupas sem supérfluos.
;barbeado superfluos. Drogas, sujeira e depressão depressao t SLM
SLEM 51/4 5 1/4 It
não fazem parte dos costumes dos jovens opostos aos darks.
. - -Tem
Tern gente que não est4 gostando desta onda toda. Para o
nao está 5.350,
vioe*presidente da Abifumo, Roman Skowronski, só
;vioe*presidente s6 o excesso
excesso * • Hiolr TVivn PPP
de
defumo fumo é6 que faz mal, como acontece, por exemplo, com aa MICROCOMPUTADOR
MICROCOMPUTADOR III Tt^Vl ROM e 64 K de RAM, com com if-MM. Disk
• iJlSK. Drive
I/Llvc CCE
v/OIl/
bebida. A Abifumo nada vai fazer para minimizar a campanha,
campanha, TK
XK 3.000 II-E.
II-E. Tj BO A. llwlil.liflft AO fftfllwlci. •* expansãofixpansan de memória
mem6ria até at6 AYBsTA mmwwifVf D.D.D D. 400-A SLIM SLIM m
mas Skowronski a acusa de afetar os interesses nacionais. E aí
más af ¦¦ 1MG.1 MG. Dupla alta resolução resolucao AB^iiiSOM0C^DItO K. MA E OfiA
elé
eleestd está falando de dinheiro, pois a indústria industria do fumo responderesponde 560 560 xX 192 pontos. . 0 1/4 5.*oUy
51/4 5.280, Hi
l0% do total dos tributos federais. federals. ji.' wwkwiwaw eyHklfiAR
por ' 10%
jjor tAIHWWMrWM
EXPANSÕES HDA
PARA
: Ele argumenta que a campanha condena um produto produto '
yendido legalmente e parte de princípios princi'pios emocionais de fanáti-
fan4ti- LINHAAPPLE UNHA APPLE
ças. contra os quais não se pode discutir ou contestar sob pena
(ie_63fcitá-los ainda mais. E não adianta contestar contestar emoção. • FiYpflriRflO
Expansão
Skowronski coloca o combate ao fumo no'mesmo nível de de Mam Ana RAM
RAM 16 1ft
caispanhas que pipocam mundialmente contra determinados determinados -- iVieiHOila Memória XvnlVI ID _
jCarppanhas
produtos, como aconteceu com o sal e depois os carboidratos. carboidratos. KbCCE KbCCE 792,
792, ¦
'..--a os casos, ele recomenda moderação,
tUlitodos
Emitodos moderagao. _.
Placa
nn/»j p/7
jt campanha do Dia Nacional de Combate ao Fumo é • Jrl3.C3. CP/M
Ux/JVL C/Z.
L/Z.
fSffr'A ainda não
dirigida ao público adolescente, para a turma que que QQ 80 CCEPPT? 940 * '
940,
começou a fumar. fumar. O filme, que está sendo veiculado desde o "
início
inicio da semana passada, mostra uma
uma festa de adolescentes, • Interface
IntGnECS Pradigo
PT3Q120 ^H1
pó) deles entra fumando e o filme torna-se preto e branco, . Paralolo
Paralela
enquanto os festeiros reclamam. O fumante apaga o cigarro, a
Enquanto raTalcla
'
cor.^yolta e aparece
çor^yolta uma vinheta com animação. animaqao. Na palavra palavra jMwWiiilii8BiilliBHiBi8iiiBHiBipB^PiwipW|iii^ ,. GiafiCflGráfica p/Im-p/Tm- . ^H;
cigarro, a letra "i" tem fundo cinza e, quando o
0 cigarro
cigarro "
.cigarro, "Apague AAA
desflparece da tela, vem o0 texto em off:
desaparece esta idéia
iddia e pr6SS0r£l pressora 900,
90U,
mantenha aceso o0 tempo mais"gatinha" colorido de sua vida". Na cena cena IH ''" • Tntprfflnp Drivp
Interface Drive
J-/Iive H,
seguinte, ainda na festa, uma paquera o0 ex-fumante,
ex-fumante, UlUSllaLc
que.ainda ainda solta umas fumacinhas pela boca quando um amigo amigo UnitTOll Unitron 1.590,
1«590|
lheíe dá
Jue. da um tapinha nas costas. costas. ^ ^ -- '
'Elaborada pela dupla Nino Gânglio Jr e Guilherme Torres ÍÍS* Placa Unitron
# P1&C3, UnitrOll 80
da Publicitá, a mídia
da^PubUcit^ nfcional foi programada
mfdia nacional pr<fgramada pela pela^presid^ncja
presidência ColunSS
iilÉiglI Colunas 2.180,
2«180,
da República. De acordo com a agência, o filme custou 10% do Teclado: 89 teclas, padrão :í::;Í;:Í::VÍ:::;:x.V-Í
GRADIENTE EXPERT
^ue séria gasto em um comercial de cigarros. Além do anúncio máquina de escrever, Interface Paralela
paratelevisão, foi criado também um cartaz para ser colocado numéricos 10 funções Gráf. Unitron
na^escolas públicas.
x programáveis. 1.520,
Drogas
•j ' ""Quem assiste a Globo sabe. A droga está
estS em baixa. A '.\ • Placa Microdigital
PlaC£l MiCFOdigitfll |K
moda agora ée ser clean. dean. Nada de olhos vermelhos, nariz nariz ^ ^ \ >^ A\\\\\^^^ 64Kh+80
escorrendo, braços bra^os marcados e alucinações alucinaqoes em geral. Tudo Tudo MmaB»i«g8BBMBMit«MtMMaMBM*aaM«B«8MgaB»aHMaMKsMiaMiii«««i^^ 64Kb+
v«i\uT 80 Colunas
ou Colunas
vuiuiias K¦
imuito
muito out. Sai dessa Boy George. Não
Nao banca a heroína.
herofaa. Antes
Antes 2.490
'deseff
de ser inIn ou out, seja você". voce". Esta criativa mensagem está esta sendo
sendo flH BHHHBBHBWBKBHHHHBHMHHHnHHBBH lBHflHHRSi«& '2.490,'
divulgada em três ridios FM de Porto Alegre pelo Saco e
trfe rádios ' > ' ' » ¦ t' ' »'' ,» «\ t>» > .» • Placa Microdigital
* Jrl&CB MlCTOdlgltm
Cuecao, a butique de moda jovem do grupo Alfred que tem um
Cuecão, um mm igpSfef r" " »' r ' j r i 1' i 1" t 1 '~'M
A
°"
>¦'¦ 9f\filfK-J-flnPAlnnao
t' -T 1 256Kb+
auDxYUi 80 OU Colunas
OUiUllda ¦
publico consumidor na faixa de 15 a 25 anos das classes A e B.
público B. ) j ' " ,lN\ ^ < 1 ^ ^
A mensagem, produzida por Adriana Silveira Eifler, 22 22 1 I I t 1 1 * 1 I \ 4.650,
4<650i ^B1
anos, da agênciaagencia Konze e Associados, faz parte da campanha campanha p, ., ^H.
que a Saco e Cuecão
Cuecao está esta veiculando e cujo apelo principal é • rPlaca
lflCE Microdigital
MlCrOCllglt£ll
"Nao seja in ou out, seja você".
"'Não vocS". A butique jáj£ lançou outras.
lanqou outras ,/ CI OlfUj. QflPnlimoa
caijipanhas nesta mesma liiiha,
campanhas linha, sobre temas como amizade amizade OlZrVUf 512Kb+80 UOlUIiaS
OU Colunas H
colorjda,
colorida, surf, ciúmes,
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dark. 6.850,
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manequins amadores estarão apresentando os 23 itens da grifTe
Ipiranga, direcionada para o público infantil e jovem, com
griffc
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^B _ Pvnfiy
Grafix no 11UU.
T-TQ
HS100. Aft ^B
^H.
'predomínio das cores azul elétrico, ^B VJlallX
predomfnio eldtrico, amarelo ouro e branco neve. ^B ^____^^^B 132 132 Colunas -160 -160 H
'
i' | Não é um lançamento comercial, porque o público alvo são
os,'8mil ^B poo OA CCA
20.560,
AUadyU, ¦
funcionfirios do grupo nacional
os'8 fiiil funcionários naciond Ipiranga, cuja principal
principal '^B
.^B L.i.O. m C.P.S.
atiVjdade
j'ativjdade é a distribuição
distribuigao de álcool
Slcool e derivados de petróleo,
petrbleo, Tmnrocsnrn
Impressora Rima Rimn ^B
jocifppndo a quarta posição,
||ociip^ndo posigao, atrás
atris da Petrobrás,
Petrobrds, Shel e Esso. Só ^B trm ^ nrfrin 1 oi B
em )987 ^987 um seleto grupo de menos de 40 postos de abasteci- ^B XT 180/F. 136
XT180/F. 136 ^B
•mefttb estará
ilménto estari vendendo a grifTe. "Será
"Serd uma etiqueta de roupa de de
griffe. ^B Prtlnrtoo 1IOU
-160
- ftA ^B
-qualidade
qualidade a preço preqo acessível,
acessfvel, para fixar a nova imagem da Colunas
enjpresa — jovem e dinâmica — junto a grupos formadores de ^B L>0lUHaS
de ^B CPS C.P.S. 19-820.
19.820, ^B
iopmião",
opiniao", promete o gerente de Comunicação Comunicagao de Marketing, ^B
.Márcio Pegado. ^B JOYSTICK B
:-A idéia de utilizar confecções confec$6es como instrumento de de JOYSTICK
marketing para reforçar reforgar a imagem da empresa ou mudar a ^B ^B
^B n . * aA
ênfase
^nfase de estratégias não é nova no mercado de derivados de de Para
3T& Hot
XlOt Bit 140, 1W, ^B
' pétMleo. A primeira tentativa foi feita, na década ^B r
dfcada de 70, pela pela ^B B«
Petrdbras Distribuidora, que fornecia macacões
Petróbras macacoes iguais aos dos dos APLICATIVOS E JOGOS JOGOS Hj|
fréiitistas, na esteira do sucesso do piloto de Fórmula Um, ^B multifunção "''
caneta ótica, RARA MSX
'Emerson Fitipaldi. A ausência de destaques brasileiros no circo 90 XLP MICRODIGITAL.
•d^C,Fórmula Um, entre 1975 e 1980, desestimulou novas gera cor e som. AVisrAOrtWf
' investidas dessa natureza, até at6 que a consagração
consagra$ao de Nélson Nelson Ax PRAZO P0.0 CRÉDITO i •* A
^ Partir
PflTtir de 78,00 78,00
finv^stidas \ ^B
Piqüet
Piquet em 1981 reacendeu o interesse das distribuidoras por FÁCIL BONZÃO
BOfW). • ^B ;
por ^B FAC3L s^,-, ^B
l essa arma de marketing. Surgem, então, entao, as griffcs
griffes Texline (da (da ;- ' ^B
Texaco), e Ipiranga,Ipiranga,aa primeira para comercialização ^B * ' -* s\ - <
|Texaco), comercializa$ao externa ee ^B " ,,
a segunda apenas para funcionários.
'"A novidade da Ipiranga reside no lançamento da
!; primeira
linftà' de roupa esportiva para o segmento jovem entre seus
'entregados
(em 85, fora colocada à venda uma versão prelimi-
'padraòO dateste
Yiar). definitivo para sentir o acerto da escolha no
moda e das cores aconteceu ao longo do verão de
,1985,-1986.0 local escolhido foi o posto Shopping, na região de
|Pqrto Alegre equivalente à Zona Sul carioca. Sem lançar mão
de, qualquer divulgação, a empresa viu desaparecer em poucos
|dias volume que se esperava vender em três meses.
': ii O sucesso do lançamento-piloto para o público gaúcho não
levou a empresa a entrar logo no mercado nacional, mesmo
'porque
seus executivos têm consciência de que a tranqüila
lidèrança da Ipiranga em Porto Alegre facilitou bastante o bom
I reájAltado obtido. A partir desta segunda-feira e até novembro,
; Pegado espera vender algo em torno de 10 mil camisas pólo (em
! oito cores, a Cz$ 240 cada), 1 mil pares de tênis (Cz$ 250), 1 mil
5ÒÔ' mochilas emborrachadas (Cz$ 160) e 7 mil bonés GP Super
| (CzS 40). A renovação da linha de produtos deverá aumentar i&S>S:
[em 50% o faturamento da linha, que passará de Cz$ "Com 800 mil, em
julho último, para Cz$ 1 milhão 200 mil mensais. bons
resultados, entraremos no próximo ano vendendo em menos de
140/postos selecionados em áreas de alto poder aquisitivo e de só escolher elevar.
Éfisoescolherelevar. jmiMfeini ria permanente e gratuita.
riapermanenteegratuita. 1 I Li f W»H
I boa,imagem junto ao mercado. Não será uma venda maciça B
0 Departamento
D€partamento de Informá-
Informa- E
Epor falar
falaremem é
e ~ [ - —I-J- |1 1 Fl"[ fl+HB B
Srite às
fs regiões
re£s metropolitanas brasileiras".
brasileiras" O padrao que
padrão que B SOpiMiOFtioailldacolpcaa por gratuita,
gratllita,
['restrita tica do Ponto Frio está com ofer- wdWy^JM*
BticadolQtoFriojKtacomofer- bom lembrar que na compra de z*Z&™22*ZlZZZZ±-.IZZZZZZZZZZZZm
bom&rarquenacomprade li
norteará a escolha é o posto do grupo Itaipava, a ae bandeira
i S&iaEbSd2S
Ipiranga,
ipiranga, na Lagoa, no Rio de Janeiro.
Janeiro. M tas que você voce não
nao pode perder.
podepenier quata^ qualquer nucro no Ponto Frio,
micro Fri^ i i
;||^ «|||||||| X_ ¦
I'¦ Sao micros,
micros^ im-
im- w ct* você
voce tem direito a uma assina tu-
assinatu- mm
"•~~ "4jB ¦¦BHBBHBBIBB
'¦< O Plano
Piano Cruzado criou certos problemas
probiemas para o lançamen-
landmen- BB joysticks, -
do novo conjunto. Houve atraso de alguns aiguns fornecedores em em WEM pressoras, aplicativos
aphcafivos e >
4s^te. OwfeVfj^^ ra
rajnteiramente gratis da revista
inteiramente grátis revista -T""^l *
j ' to to'do IsTaI I vaVh ¦] Pa«H
i'¦' até
afd quatro meses e vários vdrios itens, embora anunciados no catálogo catSlogo JOgOS para msa,
KB jogos MSX, IfiCSindpOftigMK Info.
Info. ~ __ ^ B I ^BJ ^ I IRB 3 .J [BHB
P0NÍ"0
• da empresa com pre^os incluídos, inclufdos, não estao disponíveis
nao estão disponfveis parapara WEM anves e expansões
driveseexpansoes^^^gS^JK Departamentode Departamento de Informáti-
Informati- gg 18 ¦ FRIO
' venda imediata. Apreços
'[.venda turbuldncia, na verdade, estende-se
zona de turbulência, estende-se do Ponto Frio. A feira
''aos-pr6ximosmeses. |H para a linha
linha ^ ca ca perma- fg
p 1,
1 B|BBpHippBIB|HI|BIHIIBBBB
aos próximos meses. Apple, tudo a \jf forf^lc^^di assess^ nente da informática. informatica. elriJ J JO
Du pH3 I I 1 1 II 1 1 1 I I I I I I iM
^9
~T~11 iSK^Sr ito de Informática,
;bfl535fl5CS3H §uSS3SlSS»f ia, 1/3, esq. Carioca, Cario^ B
i
I Agors tamb^mn no NorteShopping.NorteShopping. ^

: USE ANTES
ANTES DE AGITAR C
0 SEU Mi
MA.
USE
Intercontainers JORNAL DO BRASIL
ou Hospital da Maratona do Rio.
 .38 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86 Economia JORNAL
~ DO BRASlt
Qf —~ ~

"marketing"

No cada ritmo tem seu

político, Foto preço
-M- Foto de Antonio Teixeira Filho Fllho "
" lógrafos, secretárias, tesoureiros, moto- dc), Cz$ 27,00. No momento, se dedica
a i ristas. mais a estampa — por Cz$ 2,00 a primei-
A grande corrida ra e Cz$ 1,20 as seguintes. Os próprios
Um jingle de propaganda eleitoral candidatos estão fornecendo as çgmisc-
para um deputado estadual custa uns 20 O candidato precisa rodar no mínimo tas. "Eles arranjam patrocinadores e che-
"sayads", 12 mil quilômetros por mês.
para deputado federal gira em As kombis — transformadas em co- gam aqui com mil, duas mil de cada vez".
torno de 20 "funaros" e para governador mitês ambulantes — estão cada vez mais
Na rua do Acre, número 77, falar em
fica por volta de 50 "sarneys". Esses escassas no mercado. E principalmente as
custos é quase um tabu. Por razões con-
valores correm pelos bastidores da cober- trárias as que se imagina. Lá funciona o
nr túra de um velho edifício carioca, na usadas, de 1982 para baixo, para escapar escritório eleitoral de Ronaldo César
do "compulsório". Uma kombi 1979, que
avenida 13 de Maio. Nele, o "magnata" custava Cz$ 40 mil, na concessionária
Coelho, um dos três sócios do Banco
/1|dosjingles Jorginho Abicalil instalou seus London Multiplic — candidato á depu-
','(Çstúdios com uma equipe de 30 pessoas Wilson King está por Cz$ 60 mil. Nessa tado federal pelo PMDB. Seu assessor,
NM464 disputa entram os telefones, que, depen-
^Pfdicadas à criação do produto mais Sérgio Fortes, apressa-se em observar
dendo da localização, variam entre Cz$
requisitado no momento: peças musicais 30 a Cz$ 50 mil. que César Coelho está fazendo a campa-
em ritmos de fricote, samba-marcha, afo- Uma outra estratégia: a propaganda nha com recursos pessoais.
—xé e rock da pesada embaladas na Dentro do processo econômico-de
premo- aérea. Instalada na Barra da Tijuca, a
bÇão de um candidato politico. Até mesmo agência Faixa Propaganda Aérea é co- uma campanha eleitoral, a candidatura
fcJWn italiano, num compasso de bolero mandada pela ex-aeromoça Clara Antô- de um banqueiro toma proporções bem
('hiisturado com rumba, para conquistar os nia Gnoatto, 38 anos, lançada no ar pelos caracterizadas. Na estratégia de atingir o
Ofyotos da colônia do interior do Espírito empurrões dos políticos que concorreram eleitorado do interior, ele precis&rfazer
- Santo em favor de Camilo Cola — de dobradinhas com candidatos populares,
às eleições de 1982.
olhos voltados para o Senado, pelo Com 133 horas de vôo reservadas, inclusive a nível estadual.
"por enquanto", ela está O candidato que lidera um determi-
"moedas" lança- cobrando Cz$
(oi); Mas a cotação das 3.250,00 por hora, para um de seus nado município vincula o nome de César
'KH&s por Abicalil com o nome dos minis- aviõezinhos (um Cessna 170-B e um Pi- Coelho à sua campanha, recebendo~em
, 'rtros do Planejamento, da Fazenda e do per PA-12) puxar uma faixa propagando troca o seu patrocínio. Nesse esquema, o
(presidente da República, é mantida em um candidato nos céus das praias cario- banqueiro tem conseguido trabalhar com
ocabsoluto sigilo. O vazamento do preço cas. As faixas são confeccionadas pela cinco carros no Rio e 15 no interior
Na Brasmarket, vinculada JMM, a parajerna i a está isposiçao regues
(lain cruzados ac^ecenl^
acaba acontecendo
cru.ndl'TcaS nos cor- própria agência, em dois modelos. Pinta- (declarados). Isso porque os companhei-
:fi!íedores
:f.;redores das agências
agendas engajadas no mar- mar¬ do numa tira de nylon de 18 a 20 metros ros de dobradinha muitas vezes .já têm
keting politico: varia de Cz$ 50 a Cz$ 100 "agrupada", o custo
100 centros' urbanos — pelo menos uns 20 20 isqueiros, pastas, cahinhas de fósforo, fdsforo, de comprimento por 1,40 de altura ou em transportes, pedindo apenas para sono-
para eleger um go-
go- centres' rizá-lo. —
mil- vernador numa cidade como a do Rio ou ou mil, cOsto de Cz$ 74 mil.
mil, ao cüsto mil. infimdade de outros
baralhos e uma infinidade obje- letras vazadas que se engatam uma nas
070 Tirando da fornalha os últimos
07O ultimo* jin-São
Sao Paulo, ficaria em Cz$ 80 milhões.
SOmilhoes. Currfculos tos
to. a serem utilizados como "brindes outras por cadastros e linhas. Na primeira Militar de reserva cassado e um -pro-
jin- Dois candidatos
candidates a deputados
deputy* federais
federals uma
Currículos com mmaa vidavjda do candidato,
candidat0j eleitoraros .
eleitoreiros". . alternativa, se o cliente "comprar" mais vento mensal de Cz$ 8.071,00 como subo-
flores
flofeles encomendados (propagando os dotes dotes uma preciosidade que qiie obtém
obtdm resultados aa . o(, n de seis horas de vôo, não paga pela ficial anistiado, da Marinha, Euníçio Pre-
Istt£ intends de Waldir Pires, Juthay
Ififlf as intenções Juthayno Rio dispõem
noRio dispoemsozinhosdeCz$20eCz$
sozinhos de Cz$ 20 e Cz$ partirdos25 A modertíidade no marketing políti-
milhoes de verbas cada um — a out-doors,
30 milhões partir dos 25 mil, saem por CzS
mil,saempor 17 mil. Os
Cz$17mil. Os co, entretanto, se baseia hTi!!? no w"pacote fe- !' confecção da faixa: Cz$ 1.300,00. cílio Cavalcanti, 53 anos, candidato a
(tiCuimaraes, Mauro Benevides e Carlos
({•{Guimarães, Carlos out-doors, nunca abaixo de 100 unidades unidades pSatfn"^ Nesse pacote estão incluídos ad-
chado". Clara argumenta que o preço de um deputado federal pelo PSB, está fazendo
.((Santana)
-OSantana) Abicalil tenta explicar que aa agência
agencia não
nao dá
dS os nomes. Em contrapar-
contrapar- espalhadas
espalhadas estrategicamente, incluída inclufda aa "das tripas coração". Com a mulher e
-.uadificuldade
••uadificuldade de formalizar os tida, há quem tenha em mãos apenas Cz$ S-Jr.ir^nT
ministração de ri^nhl jingle,
campanha, nn^ aulas
n,? de f anúncio de três colunas, num jornal ,
pre^os está
preços estS I13^emtenhaemmaosapenasCz$ jmpressao impressão ficam por Cz$ 115 mil. Carta- dicção,' plataforma política, discursos, corresponde mais ou menos a uma hora alguns amigos, sem poder gastar mais de
,Wbm
,«bm função situagao de cada caso: "Se
fungao da situação "Se
50 mil. No último
"tomo time, ninguém
nmgugm ousaousa zeszes. Vinte cinco mil é6 um bom número: n(jmer0: Cz$ 50 mil, partiu para a "criatividade-
uma agência
agencia trabalha comigo o ano recorrer às
intei-
intei- as receitas difundidas pela maio-
maio- Cz$ se deve dos
dos treinamentoJ?!® para enfrentar entrevistas, de vôo. "Uma faixa no céu vai ser lida
~~jo
"jo Cz$ 29 mil. Não Nao esquecer comportamento HiantP
diante das câmaras de ]' com muito maior interesse. Contra nós só artesanal". Instalou-se na feira noraésti-
e chega agora e me pede para fazer um ria
™ das agências especializadas em marke-
um marke- MpiS)
lápis, uns 30 mil correspondem
corresponded a Cz$ 52 52
?ffncias
ting® político.
politico. mil. TV, imagem J''*
(se precisa engordar ou existe o mau tempo". Mas seu negócio na de São Cristóvão, onde conquistou um
.jingle para um candidato
w^íngle
Ia("éMadual candidate a deputado
deputado mil. Réguas, utilissimas (as pessoas usam
Reguas, utilíssimas usam maamJr maneira
emagrecer, mnnpira de Hp se
™> vestir,
vpctfr pentea-
n»nt»Q não se limita às faixas aéreas, ela estampa "O Canto de Poesia". E ainda:
•ftf dual dizendo que o cliente não nao tem
tem milionAria e e emprestam). Sessenta mil ficam por
Receita milionária ponto:
por ^rT orientação
do, óculos, etc.), nripntaran psicológica,
ndmWoira' faixas terrestres" e camisetas. E confirma bom cordelista como todo paraibano que
como vou recusar?".
recusar?".
^dinheiro,
gdinheire, Pará a campanha mnte Cz$
Campanha de um concorrente " 100 mil. Trinta mil sacolas de plástico
pesquisa e tudo mais que for necessário. a falta de morim no mercado. "Estou se preza, tratou de lançar sua plataforma
•os > Nessa questão,
questao, os gastos só
s6 são
sao divul-
àk Câmara
Camara de Deputados, visando a se para serem distribuídas nas filas de
aistriDuiaasnasriias ae ôni-
oni
política nos cordéis de sua autoria. Para
s)s» "estimativas".divul- se para
bus e nas praias:
Praias: Cz$ 107 mil.
™!; Cadernos, O diretor de uma dessas agências agendas pagando Cz$ 11,80 o metro, embora
gados em termos de eleger para a Constituinte,
Cid
Cid Constitute, os ingredien-
ingredien- °u*vistos "um .Cz$
co"?° um bom recado"
como recado funcionam (que exigiu o anonimato) vai mais longe. tenha gente cobrando Cz$ 15,00". Quan- isso, conta com um mimeógrafo énípres-
""dato Pacheco, da JMM, afirma que um tes receitados exigem grande peso na
candi-
candi- na VIS PS Ele diz que o candidato precisa também to o nylon, que nas outras eleições nunca tado.
dato a deputado federal se elege com Cz$ massa. Para começar,
Cz$ comeqar, pelo menos 500 mil mil "?,na base
asf de uns 60 mil, mi'' ao
a.° preço
preJ° de Cz$^ de um jornalista à disposição. Para essa faltou, agora praticamente não existe.
336 mil.
m'l Com o
0 custo
c.ust0 do lay-oüt, soma-se
soma"se "Sorte Na cobertura do edifício Darke7 na
milhões.
milhoes. Ou seja, dois apartamentos
apartamentos santinhos. Com impressão
impr^sao na frente e 336. tC1°™ tarefa, dependendo do know-how e pres- é que ninguém entra no mercado avenida 13 de Maio, Jorginho Abicalil se
ou três
tres médios.
medios. Em janeiro aa verso correspondem
correspondent a Cz$ 500 mil. Fai- mais
Fai- mais 1 Cz$ 100 m
mil. tígio do profissional, o salário médio gira de campanha eleitoral sem fazer estoque
[^andes
landes
"jrMM,
""JMM, Esses entusiasma com o resultado da> última
previu para um pacote de grupo oo xas de 0,60 centímetros
centimetres por dois metros,
metros, Esses ingredientes que podem ser sei em torno de Cz$ 25 mil. Nesse campo, o prévio". criação (da semana). Sem preço. O jingle
'j rjjreço
"wecjo mínimo
mfnimo de 5 milhões
milhoes 400 mil dóla- no mínimo
dola- minimo 40 (o ideal são sao duas mil),
mil), encontrados
encontrados nos show-rooms das agências agendas mercado político está aberto para fotó- As camisetas, a Sulfabril não entrega é para Miguel Arraes, que antes de
¦ jes e máximo
' maximo de 5 milhões milhoes 850 mil custam Cz$ 22 mil. Nos plásticos,
mil plasticos, se
se naonão param por aí. ai. Ainda existem as bolas bolas grafos, operadores de câmara de vídeo- há muito tempo. A Hering já hão tem os fechar a letra do "sambão", passou pela
4fó)ares.
4f61ares. Esse pacote incluiria um gover- gover-forem mil, lála se vãovao Cz$ 11 mil. Em Em de de gás, cartoes postais, bonés,
gas, os cartões bonds, cata- cassete, operadores de aparelhos de som, números 48 e 50. A Mena tem, mas não casa de Chico Buarque. Em campanha
nador, um senador e 20 deputados fede- adesivos, 30 mil de preferência,
fede- preferencia, Cz$ 24 ventos, flâmulas,
24 ventos, braçadeiras, barracas
flamulas, bragadeiras, barracas relações-públicas, digitadores de micro- faz concessões em termos de desconto. eleitoral, cada um entra com o que tem.
pis. Sem o artifícioartiffcio da propaganda
propaganda mil. Buttons — que tanto agradam nos nos de crachas, fitas para a cabeça,
de praia, crachás, cabeqa. computador, telexistas, offices boys, dati- Clara cobra por camiseta (tamanho gran- (Ou negocia.)
-155
-15?
(ftrr
m
m
y C,:
.2\í a domicílio
Ipovos Novos mascates vendem serviço
s bancário

tí(' Ghioldi Jacinto

O mascate voltou. Na versão dos
(S).1
^ 'hnos 80, ele comercializa dinheiro, já que
.íf.ãlgumas cidades do interior do Estado do
Rio ficaram sem agências bancárias de-
_ pois que o plano cruzado exigiu a redução
.nidos custos e a racionalização dos bancos,
/liâi Mascate bancário é a profissão, nos
k Jptimos dois meses, do gerente José Mau-
úso e seus subgerentes, da agência em
.^pBedro do Rio, que quase duplicou seu
'j-jjhjovimento,
ao absorver parte da cliente-
la de Areai (Três Rios) e São José do Rio
Preto (Petrópolis). As agências se foram
Mnmas os grandes clientes; de uma região
l)aVícola, ficaram. Por isso, os bancários de
(&'tá deixaram os guichês e mesas e vão
(Oatrás dos. clientes, onde quer que eles
J ffetejam.
£j!|? Essa região — que já foi a maior
produtora avícola do país — alcança um
&'raio de 50 quilômetros partindo de São
José do Rio Preto, distrito mais distante,
wjy a 78 quilômetros da rua do Imperador, no
.^centro de Petrópolis. Sem as duas agên-
,','n,cias, beneficiam-se o Banerj e o Bamerin-
3 jdus, que se mantiveram por lá e podem
0fí herdar os pequenos depositantes. Mas
.^dos grandes, como estão dizendo José
^Mauro e "temos sua equipe de mercadores de
.j„clinheiro, que correr atrás".
•jiíoL São José do Rio Preto já foi um
próspero distrito de Petrópolis, chegou a
ser o maior produtor de aves e ovos'do
país e ganhou notoriedade há dois anos,
Gquando seus granjeiros ameaçaram afo-
jgar pintos e enterrar ovos como protesto
-contra
a falta de garantia de preços. Mas
C6eu núcleo urbano é pequeno, com meia
>dúzia de ruas, ainda de paralelepípedos,
um comércio de pequenas lojas, algu-
mas mantendo a tradição do armarinho,
!eda vendinha e do armazém. Até há dois
| meses atrás, São José era servido por
duas agências, mas o Unibanco fechou a
sua, alegando falta de "condições de
operação" e o Banerj ficou absoluto na
praça.
De acordo com José Mauro, o geren-
te da agência Unibanco de Pedro do Rio,
que acabou sendo a única da região, os
pequenos depósitos emagreceram muito
quando a caderneta de poupança perdeu
os atrativos e agora os remanescentes
podem ter-se dividido, acompanhando o
antigo banco e ficando no distrito de São
José do Rio Preto, onde está o Banerj.
José Mauro justifica o fechamento, mas
afirma que os grandes clientes estão sen-
do mantidos. Agora, na base de visitas
programadas, com um calendário para
cada região, os bancários estão indo aos
clientes, em suas fazendas, granjas e
aviários,
avidrios, não
nao propriamente buscando de-
de- fechamento
positos, mas oferecendo dinheiro. Essa
pósitos, Essa
nova mercadoria, para uma versão versao mo-
mo-
derna do mascate — geralmente turcos ee
árabes
Srabes carregando nas malas novidades
novidades
em roupas, cama e mesa—vem revestidarevestida
de diversas formas, como empréstimos,
financiamentos, seguros e outras transa-
ções. José Mauro não revela o preço
dessa mercadoria, mas garante que "dá
para"acompetir" com o Banerj, que traba-
lha 1,8% de juros", segundo ele.
Além de São José do Rio Preto, o
Unibanco deixou de operar em Areai,
distrito de Três Rios, que se tomou
histórico por ter concentrado as tropas e
abrigado o Estado-Maior do General
Mourão Filho, no dia 31 de março, ini-
dando a Revolução de 1964. Mas a
localidade, de acordo com José Mauro,
estava se esvaziando e perdendo a impor-
tânda desde que a construção da rodovia
BR-040 (Rio-Juiz de Fora-Belo Horizon-
te-Brasília) a deixou num desvio, à mar-
da antiga União-Indústria. Eram
gem
poucos os clientes, o comércio modesto,
não há indústrias nem grandes produto-
res. Agora, só uma agência do Bamerin-
dus serve aos seus 10 mil habitantes.
Mesmo admitindo ter perdido clien-
tes, — "movimento
abaixo de Cz$ 5
milhões não sustenta uma agência", ga-
rante José Mauro, 20 anos como bancá-
rio, entre Petrópolis e Três Rios—com o
L — Eu recebia líquido Cz$ 10 mil.
fechamento das duas agências,
agendas, o Uniban-
co concentrou seus serviços
servigos para a região
regiac
na agência
agencia de Pedro do Rio, um distrito
além
aldm de Itaipava, Nogueira e Correas,
área
area turística
turistica e de veraneio de Petrópolis.
Petrfpolis.
A agência,
agencia, um amplo
amnio saguão
saeuao num prédio
oredic
de dois andares, teve seus registros dupli-
cados mas o movimento não alterou mui-
to sua rotina. Apenas às segundas-feiras e
no final e início de mês é que seus oito
guichês ficam insuficientes e as filas
ocupam a estreita calçada, que pratica-
mente substitui o que seria o acostamento
da Estrada União-Indústria, antiga Rio-
Juiz de Fora.
Com um número maior de funcioná-
rios, por ter recebido parte dos bancários
das agências fechadas, a agência Pedro
do Rio despacha, diariamente, alguns de
seus graduados em escalas e programação
de visitas, para percorrer a região em
negócios com seus antigos clientes e con-
tatos com novos. Em São José do Rio
Preto, o dono de uma mercearia, o sr.
José Rodrigues, observa que o fechamen-
toda agência não trouxe problemas pôr-
que seu movimento bancário passou para
o Banerj. Mas outro comerciante, Euri-
des Teixeira, dono de um aviário e de
uma loja de material agrícola, assegura
"um retrocesso de 30 anos",
que houve
tempo em que, segundo ele, teria se
' instalado a
primeira agência na localida-
de.
Contenção
Cecília Costa
'
Os funcionários da Carteira de Co-
mércio Exterior do Banco do Brasil (Ca-
cex) estão em pânico. Neste mês de
agosto, eles também foram atingidos pe-
Ias medidas de ajuste que vêm sendo
aplicadas ao Banco do Brasil desde que
essa instituição financeira governamental
perdeu a conta movimento junto ao Te-
souro Nadonal. E, com isso, quando
receberem seus salários em setembro, no
caso de quem perdeu o direito a trabalhar
duas horas extras, os contracheques virão
com uma redução de 40%.
A perda para os funcionários que
eram comissionados e ficaram sem a
comissão, por uma mudança de função—
ò que implica automaticamente a elimi-
nação das duas horas extras—será maior
ainda: 50%. Essa é justamente a situação
de uma das secretárias da diretoria, que
diz não saber como vai se virar nos
próximos meses ou anos:
Agora, vou passar a receber Cz$ 5 mil.
Como é que vou viver, não sei. No início,
vou utilizar minha poupança para cobrir a
diferença, mas depois não imagino o que
irá acontecer comigo. Não. estou mais em
idade de procurar outro trabalho — disse
a secretária, que tem 40 anos de idade, é
solteira —"o que não quer dizer que não
tenha dependentes" — e trabalha na
Cacex há 17 anos.
Seu ressentimento maior é que mes-
mo trabalhando no órgão desde 1969
como comissionada e realizando as duas
horas extraordinárias, ao perder a comis-
são perdeu também as horas extras, por-
que no seu caso o trabalho extraordinário
não é considerado direito adquirido. Mas
entrar na Justiça, nem pensar. "Vou me
aposentar daqui a 7 anos. Não quero
brigar com o Banco."
O "dossiê terror"
O que aconteceu com essa secretária
tem um caráter excepcional. A maioria
dos comissionados não foi atingida ainda
pelas medidas que entraram em vigor
este mês — com atraso, na Cacex —,
cortando as duas horas extras de quem
não tinha direito adquirido. A ameaça,
no entanto, paira sobre o funcionalismo
da Carteira de Comércio Exterior e tam-
bém do próprio Banco do Brasil. E, por
isso, há cochichos nos corredores, con-
versas ao pé do ouvido e muitas críticas
ao governo, que "pretende, sem dúvida
alguma, desmoralizar o Banco".
leva
pânico
Um funcionário muito antigo — 20
anos de Cacex — e respeitado por seus
companheiros está juntando numa pasta
recortes sobre o noticiário a respeito dos
últimos acontecimentos que envolveram
o Banco do Brasil. A essa pasta ele
denomina o "Dossiê Terror". Comissio-
nado, ele teme a redução de seu salário
nos próximos meses. E não ficou tranqüi-
lo nem mesmo com as declarações do
presidente do Banco do Brasil, Camillo
Calazans, de que não haverá cortes de
pessoal este ano ou outras medidas de
redução nos gastos com pessoal.
Foi a partir de 1967, explicou, qué
todo funcionário comissionado — aquele
que ocupa cargos de confiança — passou
a ter a obrigação de trabalhar 8 horas, em
vez de 6 horas por dia, para ter o direito a
um aumento salarial. Nesse caso, as duas
horas a mais pagas são consideradas, no .
entanto, um Adicional por Dedicação
Integral ao trabalho (ADI). Daí o corte
imediato dessas duas horas caso se perca
a comissão. É uma situação diferente dos
funcionários não comissionados que sem-
pre trabalharam 8 horas. Como ficou
decidido na Justiça, depois de manifesta-
ções dos empregados do Banco do Brasil,
nessa hipótese há direito adquirido, se as
duas horas foram prestadas há mais de
dois anos.
Mas por que tanto medo com a
possível eliminação dos comissionados?
Como já saiu nos jornais e está sempre
sendo comentando em boletins internos
da Cacex e do Banco do Brasil, o governo
tem como meta uma redução nas despe-
sas de pessoal do Banco no total de Cz$
350 milhões. Por enquanto, o presidente
da instituição vem se negando a adotar
medida tão drástica, procurando formas
de conciliação com a exigência governa-
mental (fechamento de agências e o fim
das duas horas extras), mas o corpo dos
funcionários do banco estatal acha que
haverá um momento em que esse corte
de Cz$ 350 milhões terá que ser reali-
zado.
Com isso, o grupo de técnicos de
Recursos Humanos do Banco do Brasil
que esteve visitando a Cacex em fins de
junho, para fazer uma espécie de audito-
ria, só faz estimular o clima de tensão. Na
ocasião, infelizmente, comentaram al-
guns dos funcionários da instituição, ain-
da não estava pronto o audiovisual sobre
as atividades da Cacex, que demonstra
sua importância para o país, na medida
em que tem auxiliado a gerar elevados
à Cacex
saldos comerciais para pagar os juros da
dívida externa.
'
Bancex ou !
secretaria-executiva
Mas o áudio existe, está pronto, e
poderá ser empregado ainda cm.defesa
da Carteira de Comércio Exterçoiç, "se
houver necessidade", como afirmou um
diretor. Na opinião desse diretoropi-
nião que é compartilhada pelos demais
técnicos—que o governo queira manear o
Banco do Brasil, ainda seria aceitável.
Mas no caso da Cacex, "não há mõtlVos
para saneamento e corte de custosrpor-
que é uma instituição lucrativa". A'prin-
cipal fonte desse lucro é a taxa de expe-
diente cobrada em guias de exportarão e
importação. í,(
Infelizmente o lucro não pode ser
comprovado, porque não existe um ba-
lanço em separado da Cacex. Su^s ativi-
dades fazem parte das demonstrações
financeiras do Banco. Mas visando à
defesa dos interesses, não só por causa da
ameaça do corte de custos, mas também
devido a histórias de separação da Gacex
do Banco do Brasil, a diretoria, na $>aia-
da, vem tentando levantar esses luepjs.
A proposta de separar a Cacçx- do
Banco é muito antiga. Só que vom-.au-
mentando nos últimos tempos a corrente
governamental a favor dessa separação.
E até mesmo empresários de con^rcio
exterior já começam a defendê-la,„Em
documento publicado na revista.dã*Fun-
dação Centro de Estudos ComérdaJfjcte-
rior (Funcex) de março/abril desfoajjjjp, a
respeito de diretrizes para a poljfóg de
comércio exterior do país, uma 4^,pro-
postas defendidas foi justamen|e>ia de
transformar a Cacex em uma societária
executiva do Ministério da Fazenda^Èsse
documento foi feito após terem sido>auvi-
dos vários empresários. E a idójf» da
secretaria novamente deverá sericvanta-
da durante o próximo Enaex — Ençõptro
Nacional das Empresas Exportadoras,
que será realizado agora em setejp|jfio.
Só que no mesmo tempo em que
defende uma separação de balanço^não
interessa à diretoria da Cacex a separação
física do Banco e transformação, ^m ór-
gão público autônomo. O primeiroargu-
mento é que um dos trunfos da^gcex,
motivo de seu sucesso, é o fato de.utilizar
a estrutura funcional do Banco, no Brasil
e no exterior. Por outro lado, háifiijjcio-
nários de alguns departamentos, filtre-
mamente eficientes — caso do departa-
mento de câmbio — que pertencerfi ao
quadro da Cacex e também dó*B<ínco.

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I
 r-T" -
JORNAL DO BRASIL Turfe domingo, 24/8/86 a Io caderno ? 39

Jorge
Jorge Ricardo, o artilheiro do turfe
turfe
'i ' Foto Foto de José
Jos6 Camilo da Silva
Silva __
.' Hi» Pcssanha
11¦ Jteanhi 3°- Hjjt Gaito ' ~ Pauio Gama
Paulo Gama Gran Gran Dorato
Uorsto
,« 2 Undll JÀJrélio 5o- Tucun
G F Almeida 2o- Bakmann * '» . /
'"^A -1.•" Ajuaceiro (juictw
ljlWws Ap.
7; LXMves «p33 Sopravtnto (RS)
Io-i"-«soprinnio irs) i.2 ce Hs2 Sao São mais de 2300 vitórias vitorias em 10 anos de carreira. carreira. Um
p
vence
f ii Hum v vence fácil
racu-r ^
• ^^ *¦ *5 Li«nwmo Amwi J Ricardo 10o-14 Hydanus quanto número tão incrível quanto a eficiência de Jorge Ricardo Ricardo no
St RuU 3 F.ftniu P 4o- Mirette -if- turfe carioca. A cada
cada semana, a a cada reunião, os cavalos ^
•IV.VJ''¦''..a'.^ ,.J OMes °'"'ti *' 2 UANunes
11 "" 1"-1 Pupi" tu chegando por
por n Q nocarl a
ò anrn
ele conduzidos vão chegando em em primeiro lugar no disco lugar H3-na pesada PCS 3.(13. Jj
2° pAbw - In iihjomiit _ i ooo met™ - crw como as bolas chegam a rede quando chutadas
precisao com com a 1° oireo — 1 mil 400 metros'—
1° páreo metres
', ~, '
precisão dos grandes artilheiros. ÉE isso mesmo. Jorge Jorge areia areia — Io1° Frazer (J.Garcia) 2o 2°
¦uq-i'"1 Ricardo. Ricardo, o grande artilheiro do turfe brasileiro. brasileiro. ^ jHHr Kanimambo Kanimambo (L.S.Santos) 3o 3°
í 2 Carona Time E como todo bom artilheiro que se preza, Jorge Travessão (M.B.Silva) V:(l)
.lOSiÇrj fnieiuni
v.r.^1iy 3—í Balodi M \|£, a»- 9Fuka-ui^« 10u 59s Ricardo Ricardo é6 cobiçado cobiqado por vários proprietaries e treinadores,
varios proprietários treinadores, 1,90;1,90; D.(12) 4,80; P. (1) 1,50 1,50ee
-•..quM *« «H
•squM""!* a «im» 6°- 7 oisoamtui -d- io ci S9s assim assim como os craques são sao pretendidos por muitos clubes. clubes. (3) (3) 4,00. Tempo: lm30s. Exita
Assim, Assim, ele sempre tem boas montarias e, em alguns páreos, pareos, (01-03) (01-03) 48,50.
- -
<t^_ y mwo- h lswo noo wim wti» pode escolher entre dois ou três
pode tres animais, o que prefere
montar. Sempre um dos primeiros a chegar no prado (por
prefere B' pireo — 1 mil 400 metros,—
2"2° páreo metro*—
f.i«!tijui kbnk x 31.Riunto
3 iriuido 2»-«Fein The CatClt i]msos4 montar.
2°-«Feln (por areia areia — Io1° Manira (J.C.Cajjtil- (J.C.Caslil-
a:H 2 Gui EWacq 7i RrCosta Costa 4°- 4* Ftlii Fti.< Thethe Cal
cat 13 Ni 80s* volta volta das cinco horas da manhã), manha), Jorge Ricardo ée também tambem -^H| ,., lo) 2o 2° Delta Fly e 3o 3° Elinketa
.'i'ic,WW" « 2 Ji.Reuif«w Io- 6 Ibuci 13* sis dosultimosadeixararaia.comadedicasao
dos últimos a deixar a raia, com a dedicação e o empenho de de (L.A.Alves)V.(2) (L.A.Alves) V.(2) 1,40; D.(12)
1,40;D.(.}2)
ra. ww « JPinto Io-
i°- 5
i Conscnto
Conscntn i>*u um como aqueles juvenis dos clubes de futebol futebol y ^g it40; P.(2)
1,40; p.(2) 1,00 ee'(1)
IMm f> 1°-1 Cjciíko ']* j9s Um principiante,mostrar serviço (1) 1,00.
••"'"WcMm 56 1iftw>f.Fmn F» 4 Ftlii The Ca!
3°-3°.«mtmch 10s! que que precisam servi^o para ter chance entre os os Tempo: Tempo: lm30s3/5. Exata Exata(02 (02 -
7 tapacto 5 w GanfaNis
SW.GmoIHS 9°-10
9°-io Rimmel * profissionais.profissionais. ^ J * 01) 2,00.
01)2,00.
•¦r.-.- A A família famflia tem papel muito importante na vida deste deste * j^MK^SKv _ — 1l mil 400
Unto - >i i&h30mm -1400 wtre - Mil* craque. craque. Recentemente, o Grande Prêmio
Premio areia— 3° páreo metro» —
400metroi—
\e&31 <° quando perdeu areia — Io1° Vitorino (R.Freire) (R Freirc)
ut> r„;.. • Brasil mpntando
mon,ando Bowling Bowlin8 e ficou inconformado, foi nos nos 2°
6 JAurüio - u Minus 1SB1 52s2 Brasil 2o Vivaldino (J.Pinto) 3o3" Visí- Visf-
C-**«*¦»» .úílrsLMr.Cimpudor .' parentes que teve o maior
ma,or apoio. Afinal, era o seu grande
grande V vel (J.Aurélio) V.(l) U60; 1,60;
mija
'r":'JwSZ n.i o M 3f D F.Graç* fZ , i Ho parentes ' (J.Aurflio)
*IS l.Ricarda 2*- 6vtgoroso 16hp I03s2 sonho sonho de menino, que nunca esteve tão tao perto de ser ser \"'.'$l. I D.(13) 4,30; P.(l) 1,60 e-{5) e-<5)
-<;Vr:JB
*! ,2-rl MiiMo » realizado. Mas as palavras amigas e reconfortantes de sua sua „„^4- i - "-WNWli." JHflBr
J iU Foi
MfWwt » rato» 52 W.
iwco^iyb G onçjlves e»-11 Hot Daaetr i4Gi»s4 realizado. 5,50. Tempo: lm29s2/5. Não
Nao
'?'',nnK'J » 2 HAndraoe
MAndrade n°- u Hyoanus i-5 cu 92s2 mae, mãe, Dona Maria, da irmã irma Jucilei e do pai, o ex-jóquei ex-joquei e correu:correu: Nutcracker. Exata
rtlüJ in «tinta» mm 5> s i wn p 2°-n 7 oadur icp) w »w hoje
hoje treinador, Antonio Ricardo, ele jamais vai esquecer: esquecer: (01 (01 - 05) 26,20. Triexata:
-pno?
¦nn"> ?•?DKiada Drtpdo 'J.Gitaa e wHidwn Jj. _ £u Eu sempre soube da importância importanciada da minha família famflia ^ W 104,00.
104,00. .?
-O'ia-s: j. pjnu _ ^ ismx) —1400 mtns —¦— Gimi meu emem tudo o que consegui. Mas nunca senti isto tão tao forte no no 4.
4" páreo —
_ 1 mU
mil 500 metr^-
metrôè1—
meu peito como nos primeiros dias após ap6s a derrota de de iuda-- areia — Io1° Campione Camilo™ d'Oro dT)ro
'^Uitop Bowling no Grande Prêmio Premio Brasil. Eles foram amigos, amigos, 'i"|l
57 2 i.F. Rats 2°-?¦ 6 -Acunhado
-k»nh.j0 1. 4 ci !3s3 Bowling llliBWW' (J.Ricardo) 2° Edredon
57 6 f. Pmiri F* 7»- 9 -M
-m BirBar' • is cu 90s2 parentes,
parentes, enfim, tudo ao mesmo tempo. Nunca vou esquecer
esquecer (G.F.Silva)
s*.p'1^wk Omdaado 57 3 .Ci.Slln -Dibhen
?•2°- 5S -Diblwn 1.4 CI 84s2 asas palavras de incentivo. incentivo. 4 « i " (G.F.Silva) 3o 3° -> Condicional
"vr! ---m,*iit V-s>- 9 -Jut -tutBij
Bj» 'w| - n Pin»n1 V.(l)
(J.Pinto) V en 2,50; sn- D.(14)
n di'i
57 humano de Jorge Ricardo, o filho, irmao, o
o irmão, ' ,
•> VjiWtoto 57 4 A. Oliwiia 3o-3°- 7 -Quill * 1.J'?!!5!
5 d I9s2Este .Este lado. °, „ . $¦ ,4 IlS^' 10,70;
iu,/u,
10* 70* P (11
P.(l)
r.^i; 1,80
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1 80 e (7)
\l) 620
6,20.
0,<u.
ah w'T- b*»» 57 11. Rcanie 1°-i°- 9 -M -Hot oanear
Dinw UttMs3 companheiro, companheiro, ele, muitas vezes lamenta que não nao chegue aos aos v »_'A - ?<- Tempo: lm34s4/5. Não Nao correu:
cortsu:
turfistas, a maioria apenas seus fãs fas pelo que faz dentro das das # *' Elwing. Exata (01 - 07) 78,90. 78t$K).
Jj,,^1^"' 10— li 16h30fflin —- metros —- CRAW —- GPGf DUQUE turfistas, -•>. -r—r*. „ -•> 1 >& t «-N
jpit 16U0nii 2.000 wire GRAMA MHB —- tguas
DUOUE DE CAXIAS Unas deif 4 anos ei mais —- Pesos da tabelatibela pistas.
pistas. Por isso ele compreende COmpreende que os OS mesmos que o -J& /à. -1 JjiSte „ w,, ^li
mi.«awtoarw III). ou deuru incentivam, incentivam, depois de um resultado adverso, não nao lhe pou- J. Ricardo e o cavalo, um perfeito entrósamento entrosamento tia na pista 5" páreo — 1 mil 400 metro^j—
;-1d pou- J. pista ^Q^^a(™Ricard^)2°Be" Io ¦ Claramia 2o Be-t
*t*iK/*io
' '"l-iwiiviMu 1-1 tóH VHH» sa J.Ricardo
ij.Ricirdo i°-iiBucansii•
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2.0gp 123s rpam 1 Há
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vaias. ¦ /• *« •«(J.Ricardo)
side (J.F.Reis)
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it,*
C301I6
Cafpilé
.. wmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmammmm,
j:li' ""-ikM,
iilf) Adoçedi 61 HOImit»
3 Aoinein 4»-ii Beiie »i»e» • 2.o gp 123s — Ha uma distância distancia entre os apostadores e os jóqueis, joqueis, _ _ (G.F.Almeida) V.(4) 2,30;
üixr.rfà Duo
Itrrtrjlsi oiuct ChrisChns 55 4 GcFjumeida
FJUmeidl 6Mi Beiie viiie» • 2.o gp 123s mas mas aprendi a respeitar respcitar o comportamento do público, publico, pois pois Volta
y f|l 1.3, Fechada ffftflll 5>.fl $1. D.(23) 4,70; 4,70- P.(4) 1,90 190 e (2)
G.F.Silva 'intnlvl- afinal são responsdveis pelo nosso sucesso.
principals responsáveis
sao eles os principais sucesso. 2,30.2,30. Tempo: lm27s4/5. Exata
.^t-10MklniM « (S.
t F Pwin P !itp ms afinal
' ' " M li) 58 j c.C-Lmi Lavor p. 9 Nypet ij?« i,5 cu 90s2 0O sonho de — se tornar o0 maior ganhador de todos os os ^ (04 - 02) 8,70. 8,70. .3 a
tempos tempos na Gávea
GSvea apenas Juvenal Machado da Silva tem
tem TA¥\ ESDE a criação
criagao do grandís-
grandis- a adversá-
advers£- 6° — —
G vea do que ele — - está principalmente porque 6° nirto
páreo 1 mil 600 metros
metroa
ptoto — fa 17hoo —1,410 aetms — grama mms mais vitórias
vitonas na Gávea pr6ximo de se
est4 próximo se \J
1 9 simo clássico
E ddssico OrganizaçãoOrganizaqao ria mais difícil dificil de então,entao, Bucarelli
Bucarelli «reta-l»
areia — Io Gran Dogito Do^to
^\±1 , TTri 7° transformar em realidade. realidade Depois Depo.^sso possibilidade de
disso, aaposs.b.hdade de Sul-Americana
„ lf[^ rrz ZT~ transfonnar Sul-Americana de Fomento Fomento (Egoismo
(Egoismoem em Ouster, por Kamel), Kamel), (J.Pessanha) (J.Pessanha) 2° Habitual lia- Ua-
chegar à marca espetacular eAspetacua^ de 3000 vitórias, v,t6"as' o0 que pode ao Puro-Sangue de Corrida (Gru- der (J.Ricardo) 3° Gran Bali
t£i"SET 1J. Pminh) Sh. V. ? S «f cheg?r acontecer nos próximos tres anos se mantiver sua média ao (Gru- criação
criicao do Haras Santa Ana do
do Ball
1;',^/ (J.F.tfT* tais k"S ulm acontecer pr6ximos três m£dia po
I), o" Brasil
«*¦»" das tguoo, éguas,
6guas, na ua sema-
snua
sema- Rio
kjo Grande
JUo^Grande e de Del- (J.Pinto) V.(l) 1,90; D.(13)
, ' JJ biinua 57 8ICJ.C. CiXlllo Camilo i2>-12 Naicha i5A7 95s espetacular espetacular de 250 vitórias
vitdnas por ano. Com apenas 24 anos,
anos, po
v» uranae Drooriedade
propriedade
propneaaae ae uei-
Del° 4
(J.Pinto) ?n- P.(l)
P en 1,40 I 4ft e (5) CM 1,40. 1>W
na máxima
maxima do turfe carioca, os os 4,20;
. 1 4 Ihssi ikssa Hoi nea 55 9 Cí. gj. Almeida
Mawda £•- 9 Budwisar -d- i.4 a i4si Jorge Jorge Ricardo tem a juventude como aliadas para vencer veneer na mar Biazóli
Biazdli Martins, não nao foi ins- ins- Tempo- Tempo: lm42s. Exata (01 -05)
ei nupem 57 101. io i. Auiilio Auidi o 6°- 9 Hamiiear i.3 iw «2s4 tantos tantos desafios:
desafios: dois
dois quilômetros quilometros do simplesmente
simplesmente crita. E, aparentemente, desde desde 1313,30. 30/
rrwf UHjijUl
ip? 57 ILEstMi f- t rw-Rein Tudo tem seu tempo. Sofri muito com a derrota no
Tudo no clássico Duque de Caxias (Grupo
cldssico adequadamente corrida como
7 AM jLEtfem
3 LA. UKS A| > . 3 J""1' — (Grupo que — Imil300metros-~
Grande Prêmio Premio Brasil. ÉE o máximo mdximo na carreira de um um II), II), passaram a ser a sua prova- T Páreo— 1 mil 300 metros —
Bumcistti
iBumeisttr 57 21.
21.Riearto Surto v>-iznUte uw 9is Grande prova- gosta (guardada para uma partida partida 7°P^reo areia — Io The Fellow (J. Ri-
4-94.9 bdito
LDdato 57 13 U.u Mtiitfcs
ueiidcs i° io Hydahus i.4 ai I9s3 j6quei. jóquei. Depois de conversar com os amigos e a família
famflia consolação.
pude consolagao. E é6 este páreo
pude p4reo nobre aa curta na reta), reta) sua maior adversá- adverse H' J, te.. ^ •>
lOWmcinto 12 f. Pemn P constatar a besteira que seria ficar abatido. Todos me cardo)^ 2o Leotil (E. Ferreira)
atração maior da reunião desta
deste ria é« sua companheira Adoçada, Adoqada, 3o
3°HerioHerão (L.S. Vr(7)
II H0«ws
:zr « SI. Pinto "•• ^ir1 Z% fizeram ver STvc? ^u?'sfse em i,30 tão pouco tempo consegui
c?nsf6ul tantas «^o
,antas tarde (L.S Santos)S^itos)^^)
tf«Hoje Hoje Sim
m 55 IIii f.i. Unos um i«- io Ba^unm • 1.4 gu I6s2 ,l^ran? que, P0U^0.tem^ tarde no ^ Hipbdromo^
Hipódromo da Gávea.
Gavea. quarta
M no ^npanh^.
Mesmo OSAF. OSAF. 3,70; 3,70; D.(14) 2,30; P.(7) 2,50 c
C0lsafs boas' a vitória
coisas boas, v"6na no Grande Prêmio
n°Grande P/em,° BrasilBhrasi1 virá v,rS natural-
natural- Curiosamente, Curiosamente, a versão versao do Du- Du-
'* 8" pareo — As i7h30min — l.ooo imtm — Para gram mente, mente, quando Deus achar achar^que chegou a hora.
hora. j,, r...
As
. duas
. . 6guas do Haras Santa
éguas Santa
c».«. ( ) 1,50.
(1) ,50 Tempo:
Tempo lmin22sl/5. lmn22sl/5
que ri,;,, 86
de Caxias or 6.f°™ada
éj- formada L .1 ,,
Maria de Araras, aparentemente,
aparentemente, E"ata Exata (07 — tm - 01) nWio* 10,30.
Para não nao fugir do esquema tático, tStico, o artilheiro do turfe turfe que de 9.axias por
Pf
i—i Soso DiDry>
1-1 57 J.
< jf.Reis F . R eis 3°-6 iwy Tow 1.32 n. 8i$3 tem tem nove montarias nas 10 provas desta tarde. São Sao muitas
muitas três parelhas,
parelnas, o que já
ja indica, pelo
pelo têm
tem que ser colocadas abaixo das
das 8 8o PAreo
Páreo — 1 mil metros —
300metros
300
i* _ 2 Virtina viMerio 57 3UWÜ 'ui'JfJ chances menos, uma certa guerra de táti-
tati- acima citadas. Quiche Lorraine
Lorraine ®1e'a areia —
"I Io^ My^ Aid (J. Pinto) 2?
2—3 Empots UUItts Apj !!"* J ^mb' chances na cara do gol e ele, espera estar com boa pontaria,
pontaria, menos,
marcar um goleada de vitórias vitdrias consagradoras, entre entre cas. cas. Há m duas parelhas formadas formadas vein
vem de duas colocações colocaqoes clássicas cl^ssicas b^G^Ij Black Beauty (L.A. Alves) 3o
j 4WGiMito
4WbLt> 50 1 HLSimpiio
iAisimpaaA«j ApJ miHT."• u•'Ha parapara Be Good (J. Ricardo) fcrard^'W) V.(2)
sjppf^K,,^ 57 7 j.Ressanha
iPessaniia 5»-7 omitomKi i.i in 69s2 elas elas com Belle Valleey, no Grande Prêmio Premio Duque de de por por éguas
6guas de mesmo proprietário- propnetario- (a última,
filtima, um terceiro no OSAF OSAF ? 2,90; on- '140
n m\ 5,70;
D.(12) s 7rt- P.(2)
p m o2,30 v\ el
|) 4—7 EulKün i AM
6aui* 57 MJMrxIt Caxias: criador: Belle Valley (Mogambo (Mogambo fez uma corrida despre- despre- m 1,40. Tempo:
LBaitosa J*'®1 Caxias: Minhas criador: quando (1) Temoo- lrnin22s
lmin22s.
;i
j ICtapMró 55 . 9 A.P.Sttua 141IZ ua: to - Minhas melhores montarias são sao Ritany, Injetado e em em My Valley, por Vai Val de Loir), ee tenciosa para obter a melhor posi- posi- (02 - 01) 7,60.
Exata (02-01)^,60.
Donúi) Round
iflOMdiyReund 54 2 jRicirtoítalo 9°-9 Ftn*t 1.2 np 75s ®e"e Belle Valey, mas também tambem espero boas atuações atuagoes de Monk, Monk, Adoqada Adoçada (Waldmeister em Exar- Exar- cao possfvel),
ção mas ainda nao não mos- mos- oopdr^n
Burmeister, Doroty Round e Renias, que podem chegar a que, possível), 9° Páreo — i1 mil 200 ?nnm*t™c
metros —
a ,-trn- Burmeister,
vitória sem surpresa. que, por Exbury), do Haras Santa Santa trou classe maior embora venha venha Ljf- areia — IoFBr^koM Brakpan (L.S. ^S San- Sa7
Ana do Rio Grande, e Quiche Quiche apresentando
apreseniando sensível sensivel evolução.
evoluS5o. tos) 2o Marco Polo (J.F. Reis)
^..., win,«.mpn,. "i A»a
<1—i Bedmm 57 ( laaiks Ap.3 5»- s So f*t i.3 in 82s2 t| i T7" 11 1 Lorraine Lorraine (Vacilante II em Jou- Jou- Jut Bay tem duas vitórias vit6rias comuns,
comuns, 3° Kicker (G. Guimarães) Guimaracs)
KW UV.4» Britany Sabinus) e Jut Bay um terceiro V.(2) 3,50;
3 50; D.(13) 2,50; Pg P.^2)
-iqo 2—2 CsptKulador
2/BS*. I S V&t+MZ Belle
belle Valley
Valley volta
VOlta joux,porSabinus)eJutBay(Hal- joux, por (Hal- nobre, firme e galopa-
galopa-
/Jr.^wsoOi 57 2j.F.Rae* V-7incme 13hp lis pernpern Bay em Jut. por Dancing Dancing dora, devendo ser possivelmente a
dora,devendoserpossivelmentea 1,60• e (5) 1,30. Tem}»o:
Kir.rviAr3 !lminl5s. ,/ Exata
v . ini n«:\^n'
,MBai*ia 57 iGfjwda i»-i3Raman uw nftwt/v mniAK nfunnnn Moss), do Haras Santa Maria de de (02 — 05)6yl0. '
;.' •UütóWtaa'
,iíVtiliy.í ¦ 5' Cinml I* 55 uyMi como maior atração Moss), pacemaker de sua companheira. companheira. Tvllvi^V^nn
Triexata:
T"exa,a: 24,00.
24,°°- *!!,
como atragao Araras.Araras. A outra é6 a apresentada apresentada Mas, dependendo do perfil inicial inicial
dovilcã?
^u'THcrri io° pAko — Ai liuon* - ijoo mm - Ana - vanante , ^ por por G. F. Santos, vinda do Centro Centra do páreo,
p^reo, pode surpreender. surpreender. 10° 10° Páreo — "~J1 mil 100 metros
5®il 1®?L!!?et,728
«inrj M'i de Treinamento Vale — areia — Io Snow Onix-(J.
3°- 7 -DiMien do das Es- Finalmente-, o0Duquede Duque de Ca-
; > lir.— d0 do Duque Duaue de Caxias Caxias Rnaimente, Ca- Aurélio) 2o Herel (J. Garcia)
luSSi2°h^Tj-gS)
-¦Ia:")
Xv*m— « 10M4 -Mis trelas, Douce Chns (Tumble Wind
Chris Wind xias traz de
trazdenovo novo Douce Chris 3° Bondoso (A.P. Souza) V-.(l)
3o V,(l)
bus " ZtTL1°-15 -U Pidito ,?Z rn uv trelas, em Dowerless, Busted), que
que
3,o'njipW-^i s? 2—1'4 So Prjini 2 la Wws Ap.3 -Thaeksimi<i ucii3s2 AA volta de Belle Valley (Mogambo em My Valley), de
4°- 8 -tluiiks|wo|
4o-1 de em por cria-
cria-
perdeu a invencibilidade no no 1,90; 1,90; D.(12) 2,80; P.(l) 1,60 ce
!i 1—i 3-5 EM) emi BIbins ws 57 71 Amtto C-14
6M4-Mas -Deliu i.2 nu criaijao criação e propriedade do Haras Santa Ana do Rio Grande, Grande, sao ção do Captain A. D. Rogers ee OSAF. Agora, ela terá terS uma boa boa (3) (3) 1,80. Tempo: lmin08s4/5.
vj<: -!-!''t'í Mm
iye Giwiu 57 s i. p*deo f® «"•14
4M«-Delias -Deliis i2«i 76s2 ganhadora ganhadora do Grande Prêmio
Premio Organização
Organizagao Sul-americana
Sul-americana propriedade propriedade de Fazenda Monde-
Monde- ooortunidade de se . reabilitar e Exata
oportunidade Exata (01 — 03) 6,70.
iM.jc! '*-7 ',4—7 ftaPntoidi
naftatyda 57 8 is. Sii*m Ap2 7o- i -Thirilu|m>i 1.4 Gt 83s2 , de
7°-8-Tiie«b|i«iii j Fomento Puro-Saneue Corrida éed a principal nrincirial sir, sir, e Thanksgiving6 (Figurón (Ficurdn em B1"
em £. , Movimento Movimento de apostas: CzS Cz$
!, • "9Wm ikM 57 3 gf. Siiva Ia-1
i«-8-lutador-Lutador i3*8Js2 ae romento ao Puro-Sangue ruroaangue de ae Corrida,
L.orriaa, principal V,. , v»'Bulu« confirmar a alta estima de seus seus 4ns2fi29M
4.052.629,00.
57 disputado 9 CA Mertn «•-14
i»-u wis -Odiis 1.2 w 76s2 atra?ao atração do Grande Prêmio
Premio Duque de Caxias, que será
serd Maisons-Laffitte,
Maisons-Laffitte, por Zenabre),
Zenabre), resnonsAveis Vamos ver, ver tam- tam- '
'.Jnx.,íc,h, responsáveis.
disputado hoje à& tarde no Hipódromo Hip6dromo da Gávea, Gdvea, na criação e propriedade de Eduardo
na criaqao Eduardo . n. Jn:_ n„iiAm^»rnc são can • • O0 treinador Gladston Fi-
s\ Otjpj distância de 2 mil metros, em pista de grama, com a dotação bém, se os dois quilômetros gueiredo
t.ij W.lilt. TnHiParnPC
Indicações distancia dotagao Pessoa Pessoa Naufal.
Naufal. realmente 4 excessivos •"
ela ou,
ou, gueiredo Santos deixou de tes-
inaicagoes de de CzS
QS 50 mil para o
0 proprietário
proJrietirioKdo do ganhador.
ganhador Bem
B\m Belle Belle Valley, eanhadora do
do para ponder pelo
^nder prepare dos ani-
pei0 preparo
mpreparada
qvjfc: Alcides Morales, credenciada por ótimos ganhadora simplesmente, no citado OSAF foi foi majs mais da Fazenda Mondeájr Mondeijr e
xuâjf» Pino: — preparada por otimos Brasil Brasil das £cnias'
éguas Hesfe.
deste ano
ano, enm
com
Pireo: Hlro Aguanlro*• L'Amoroso
Hlro•• Aguacclro L'Amoroso-Hiroreapareceem Hiro reaparece em exerefcios, exercícios, a conduzida de Jorge Ricardo tem enormes enormes uffj dirigida com excesso de confiança confianga pelos pelos corredores alojados" alojados no
•'-'-itbmpanhia¦'Cbmpanhia franca, tem bons exercícios exerdcios e dificilmente será serd derro- deno- possibilidades de prevalecer. bela direção Z i
d,re??° de J. Ricardo, D,vLn
K'cardo' obvia- ^,r
°bv,a"
0e,a {' deixar de ser e mais do que precipitadamente.
precipitadamente. centra centro de treinamento de de.Pe-JPe-
. -tadty
^tiiky em corrida normal. Aguaceiro está est* bem preparado por G. F. F. Kpossibilidades
Douce Chris,
Chris
prevalecer.
defensora das cores de Fazenda Monde-
Monde- mente,
mente, não
nao pode ser dro do Rio. Será Sera substituído
substitufdo
"SS4^TJffl^rSrM0"bemefa
®" Sâfltòs e pode formar a dupla. L'Amoroso aprontou bem e fica a
considerada a força da
"' cftmo opção sir, foi a favorita do OSAF e decepcionou totalmente aos - prova,
prova, Escoriai
Escorial por Mário Morales, que é trei-
para os admiradores de pule alta. seus adeptos. adaptada nador
"I da Fazenda Mondesir
¦'"'''yWreo: Blaisa • Francbcana Franctacana • Mbt Bety —
MfarBetv - Blaisa volta com com adePtos- Melhor adaP,ada ao
30 percurso
V™™ e sem a presença
Presen«a nL/ '
01 tjons trabalhos e
"'•bons de Bucareli, com quem travou um duelo cansativo cansat.vo na frente, frente ——————_i^_ em Bagé.
pode desencabular. Franciscana éi muito irregu- irregu- de
"' '.Mi. mas tem caneira
oio-gjn'inas atuagdo destacada. Miss pode reabilitar-se com boa exibição, exibigao, embora pareça pare?a difícil
dificil
'lT 'B<!ty
í!T para cumprir uma atuação Miss pode
derrote Belle Valley em corrida normal,
Béty está
esti bem colocada no percurso.
percurso. 1ue que pois seria
sena
"nil Pino:
tkto: Egotize
Egotíze • Ipuaçu
Ipnatu • Monk — - Egotize é6 uma boa boa preciso que melhorasse muito da última
preciso ultima corrida para ci. cl SO BXlStS
" 0i'p6tranca ;3* UVTI CGIltrO ailtOmOtlVO Onde VOC& tBITI
Ji ,p6tranca e náo nio pára
pdra de evoluir. Acreditamos que possa desacatar
desacatar Adoçada reforça muito
Ado9adarefor5amu1toonumerodeBelleValley.fi o número de Belle Valley. É . _ _ ¦
8/w uma éguadgua de indiscutíveis
indiscutfveis qualidades, mas que não ¦
iSs machos. Ipuaçu Ipua^u perdeu uma corrida incrível incrivel para um cavalo cavalo uma nao prima
prima SdXISldCaO tlflfSntHlfl OU SGU dUlllGirO QG VOlta! Ita! ft
-•' dopado. ftepado. Monk só s6 foi derrotado por Felix The Tlie Cat, úm um potro de de pela pela regularidade. Tanto pode ganhar de Paris Queen com com _ __ -'<
'""'{>rÍBieira
''"'t>riffieira facilidade como correr apenas regularmente como fez no ''
Aqui sua vitória vitdria deve ser cogitada. cogitada. facilidade no I
'J)' »4*JPáreo: '4*P4reo:qualidade. Injetado • Mr. Campcador • Delgado — Injetado Injetado OSAF OSAF quando finalizou num quarto lugar afastada. afastada. (•["¦ml I Mil *AI1 I El|m#IEl I I WM
RnlÇVSlbiu
Kn,«fveHiiu muito e produziu um excelente apronto de 36s2/S 36s2/5 Quiche Quiche Loraine, em fase de evolução, evolugao, leva o0 reforço refor?o de de ™ m 11%^ ¦ ¦ ¦ ma !
Vr flottando Botcando na direção
dire(io de Jorge Ricardo. É£ muito provável prov4vel a sua
sua Jut Jut Bay, uma ligeira, imprimir um train
~,v,|*H^ia.
''^'flttJHa. Mr. Campeador nio tem tido muita sorte no potranca que poderá
podera
percurso.
percurso. de de corrida
corTida favorável
favoravel a sua atropelada forte na reta. reta. /
!Normalmente l^rmlmente i& um forte rival. Delgado é6 oo^melhor azar. melhor azar.
"""Brfáno:: Xangó • Qniet Win • BcSkov — Muito ligeiro e bem vid'ut
~
''píeparado
''preparado Xangó Xango só sd foi derrotado nos metros finais. Gnais. Continua Continua Favorita r'avorita tem ótimo
otimo motor
•0II7comb -'"cotoo força for?a do páreo, pdreo, embora preferisse uma distância dist&ncia um pouco pouco —_/7 \\
'ftfenor.
fttnor. Win tem muita chance em caso
casode de de areia. Na
Na eXCFCl'
s J
-''Pgfaiha Quiet pista
0'yltPáreo: Beskov aparece com destaque. exercício de 49s e
BeUe Valky • Douce CM» • Adoçada
Bonnefater • Jody Ofüacante • Oftiacaote — Burmeister tem tem ^ porta»
^' f Páreo: Pirao; BurmeliUr intenda de Ireto»
"'.'¦^íadicaçáo ^fltima filiação, aprontou magnificamente e nos parece a melhor
"''¦''todica^o'em'qualquer deve superar
SliJjei*&I* ei*ai* rivais I*lVai
flVtllS Auto-alarme
em raia. Hodywta Jody volta bem preparado prepaiado e pronto pronto CVC Auto-alarme
-?óara disputar aqualquer dupla com Ofuscante, que atravessa bom período eletrônico Uniloop
treinamento.' Belle Valley, pensionista de Alcides Morales, pro- pro- eletronico Uniloop Auto-rtdlo/toca-fitas Auto-rádio/toca-fitas Bosch Miami III
IbrtflL Páreo: . Kiog v. Bird •, Dorotby nnrnth„ Round •a Hal Gremito o.i r__„» — Não M5„ vdvel vável favorita do Grande Prêmio
Premio Duque de Caxias, foi o De CzS a ja nn
"0l^Bttdè
oi^ ter sido maior destaque nos aprontos matinais para a corrida corrida 690,00 por CzS440, AM /FM Stereo. Auto-Reverse e Auto- Preço Baixo é Sears!
normal a corrida de
sidonormal <te King Bird, que tinha trabalhado trabalhado maior Eject.
Etec(F Chave
Lhave
Chf^ME^aua^aSo8ME:
~ cheimu num apagado anacado quinto auinto lugar. luear Se voltar a falhar, falhar o desta desta tarde no Hipódromo
Hip6dromo da Gávea.
GSvea. A defensora do
do tject. Mt. equalização
equalizacao oafaTta para fita *
-;'r')tíàrtío çièm e chegou (Este preço
preco não
nao inclui
inciui instalação)
ins,aiac^ol metal, cromo ou normal. 25 watts de po- CA 00 °P
fica difícil. Dorothy Round Ro2nd volta bem tem e pode Jl ser se?coStada
cogitada, Haras Santa Ana
Haras do Rio Grande passou os 800 metros
metros c J po- __ QQ ARH
°" 'gytim como Hal Gremito. Gremito. em em 49s cravados montada por Jorge Ricardo. Eis a tencia. tência. CzS CzS OeHfw\/f w.TwVf
'If
¦W ^ifn
Pino: Britany • Bahhaiar
Páreo: "*'?''»««- • And Awl So On — Britany correu correu relagaorelação dos melhores exercícios exercfcios para a corrida de hoje: hoje: 1
^jouco
^muco na última
liltima apesar de ter finalizado em segundo lugar. Sua
Sua Is 1° Pino.
Pireo. Hiro, pensionista de Francisco Saraiva, esti
esti G* TL\ //
«""vitória ""vitdria era tida como certa por seus responsáveis. responsive is. Continua como como muito muito bem preparado para reaparecer na corrida desta desta Acionadores Acionadores //
JM
< candidatos força
forja do páreo. pireo. Balthasar e And So On são sao os principais principals tarde. tarde. AlémAl^m de um exercício exercicio muito bom na distância distSncia da da elitricos elétricos de de // lm
5 candidatos ài formação forma^So da dupla. dupla. prova prova (1400 metros), o defensor dos Haras São Sao JoséJosd e IV vidros para
para fa// ilm''
I! 10* Páreo: Pireo: Rodas Renias • Ebby Blues • Jaburina — Renias ganhou Expedictus agradou em cheio no apronto.
ganhou Expedictus apronto. VW,VW, GM, Fiat Rat J31 Im
j com dificuldade, mas 11135 melhorou e pode P°1e repetir
IfpetvLenf em distância
distanci5mais mais 4°4* Pino:
Pireo: Injetado, treinado por Venâncio Venancio Nahid, desta- desta- |i_S 3uE ISBlnlll e Ford.
Ford. .
J»» favorável. favorivel. Jaburina Jabunna e Ebby Blues ostentam boa forma e devem devem cou-se cou-se nos exercícios
exerdcios para o quarto pireo. Montado pelo pelo II tt 1m . ITIBhM Trava Moto Carbusol
Carbusol A
Apartirde
partir de I «
jjI ser XT olhadas com muita mmta atenção.atcnsao' pentacampeao da estatística estatfstica de jóqueis, De CAZ* QQ '
pentacampeão j6queis, Jorge Ricardo, Ricardo. ||JK J U S ](jBH9 k. CzJ «« 00 nn O
9 OOO
?QQ so 1
passou os 600 metros em 36s2/5, num excelente apronto, apronto, | I | 160,00 por CzS U%/,DO, CzS fc.OJJJI/
passou "
|P pois pois não nao ée^animal
animal de se empregar muito nos exercícios. exerefcios. Illl II G& ,
J l ,— 5° 5o pireo: Budweiser, com Jorge Ricardo, esteve bem no no Illl!! vL (Este preço
preco não
n5o inclui
inciui instalação)
instaiacao) :
Wo) A
apronto apronto de 700 metros em 44s cravados, com 36s2/5 na na «••' \ y &
J MA reta, reta, e boas sobras ao cruzar o disco. disco. [ Jwfltlimull
maratona MARATONA DO DO
do RIO 6" 6" Pireo: Belle Valley mostrou grande forma no apronto apronto Auto-alarme Auto-alarme
de 49s nos 800 li&UHMill PrntPt Protetor de h
8001 metros
metros controlada nos nos metros finais por eletrônico Ibrel
Jorge Ricardo.
^ps Sua companheira de farda, Adoçada, Carter Alza.
apenas galopou sem preocupação de tempo. De CzS "7Qn OI De CzS 259,00 pc
990,00 por CzS/DU,
T Pireo: Burmeister, em progressos destacou-se no 1QQ 00
apronto de 49s3/5 para os 800 metros deixando impres- (Este preço não inclui instalação)
*- Janeiro. sao são lisonjeira. Parece estar melhor aclimatada ao Rio de de -i
Janeiro. .... OFERTA* VÁLIDAS
VALIDAS ATt 30/08/86
30/08*86 OU ANTES. SE NOSSO ESTOQUE SE se ESOOTAR
ESQOTAR a°J^l%ihr,nninn Botafoi,
0«KTAS BarraShopping
BarraShoppmg
: lilP*8^^ mIB 9°9o Pireo: Beckmam, com L.A.Alves, L.A.Alves. fez 37s cravados cravados W/ "1 ^ " r* ««n
^ oO hotelhntni oficial
nfiriai nos nos 600 metros impressionando melhor do que Britany, o ^¦¦ i f f I V ^
seu faixa, que ainda assim também tambdm agradou na mesma mesma f/CL Satisfação garantida
da Maratona do Rio. Rio. seu //d jd&M£2A& htcuâ htCUA pena, fMXA/l Aoa,
dCCCL vida, VCCCCL tta Kd ^ ou
oo seu dinheiro de vottd voltd |
marca. marca. fc——______
 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86 Esportes JORNAL DO BRASIL
40
Madri — Foto da AFP

Novo empate Tamara brilhou mais no 1

no Mundial da Natação^
U*. último dia

de Xadrez Madri — A grande vedete do último medalha de bronze é de Vadim Jaroshük,

; Londres — Gary Kasparov, cam- dia de competições do Campeonato Mun- da União Soviética: marcou 2.02.61. J
peão mundial de xadrez, antes de dial de Natação foi a romena Tamara A norte-americana Mary Meagher
reiniciada a 10a partida com o desa- Costache, que bateu o seu próprio recor-
ganhou a medalha de ouro nos 200 me-
fiante Anatoly Karpov, desprezou de mundial dos 50 metros livre, registran- tros borboleta, com marca bem abaixo do
nma pequena vantagem e ofereceu o do a marca de 25.28, com a qual conquis- seu recorde mundial (2.05.96). Ontem
épipate. Karpov aceitou, sem hesita- tou a medalha de ouro. Com a medalha ela ficou no tempo de 2.08.41. Duas
ÇÕes. Este e o sétimo empate da de prata ficou Kristin Otto, da Alemanha alemães orientais, Kornelia Gressler .e
serie, que manteve a vantagem de Oriental, com o tempo 25.50. A medalha
um ponto de Kasparov — 5,5 contra Birte Weigang, ganharam respectivamen-
4,5. Restam ainda dois jogos da série de bronze é da suíça Marie-Therese Ar- te a prata e o bronze, fazendo os tempos
programada para Londres e os ou- mentero, com a marca de 25.93. Foi a de 2.10.66, a primeira, e 2.10.68, a se-
(rôs 12 serão realizados em Lenin- quarta vez este ano que Tamara Costache gunda.
&àdo, no próximo mês. quebrou o recorde do mundo dos 50
.O 44° movimento (lance secreto) metros, estilo livre. Ela já o havia feito No revezamento 4 x 100, medley, os
ae Kasparov foi R5B, uma continua- duas vezes em junho, em Bucareste, e no Estados Unidos, com Veatch, Lundoerg,
ção dos movimentos repetitivos fei- dia 1° deste mês, em Sofia. Pablo Morales e Mart Biondi, foram, os
tos antes para testar a barreira de- Nessa prova aconteceu o único desta- vencedores. Ganharam a medalha de
fensiva de Karpov na fase final. ouro, deixando a prata à Alemanha Oci-
Especialistas se surpreenderam com que de ontem da natação latino- america-
na: a costarriquenha Silvia Poli conseguiu dental (Hoffmeister, Goebel, Gross ie
^indecisão de Kásparov em propor o o 10° tempo, terminando o percurso em Schadt) e o bronze à União Sovíéffcá
gfripate, mas, ao mesmo tempo, ad- 26.69. A outra promessa de bom resulta- (Polianski, Volkov, Narkowski e Eysiev);
foitiram ser uma estratégia: manter a
pressão psicológica sobre Karpov e do latino-americana não se cumpriu: o O final das competições apresento^
esgotá-lo
' nas próximas partidas, brasileiro Ricardo Prado não compareceu outro nome de brilho maior, a dividir as
t. Quando Kasparov deixou ontem à prova de 200 metros medley, da qual é honras do dia com Tamara Costache: o
apalco do Hotel Park Lane, foi mais o recordista continental. A delegação alemão ocidental Rainer Henkel, ganha-
ia vez demoradamente aplaudido. brasileira informou que Pradinho estava dor da medalha de ouro nos 1 mil .500
"lesionado".
A partida metros, estilo livre. Foi a sua segunda
O esperado duelo entre a alemã grande vitória no Mundial; ele já havia
-1.-P4D P4D 22-T(1)1D D5R Cornelia Sirch e a norte-
•
2 P4BD P3R 23 - DxD CxD oriental conquistado o ouro dos 400 metros.
3-C3BD B2R 24-B6T C3B americana Betsy Mitchell, nos 200 me-
34. C3B C3BR 25 - BxT CxT tros, costas, apresentou a vitória da ale- Saltos
r6-- B5C P3TR 26-B6T C3B mã, que obteve a medalha de ouro com o O norte-americano Greg Louganis,
^6 BxC °o|
BxB 27-P4B T1R
• P3R O-O 28-R2B
7-^ 28-R2B RIB
RIB XIHH ,v» J^* 4| teitipo tempo de 2.11.37. Betsy Bet ficou com a que já havia ganho a medalha de ouro no
Cg - T1B P3B 29-R3B T2R marcando o tempo de 2.11.39. A trampolim, ganhou também o ouro da
.9 - BSD C2D 30-T8D+ T1R j3| ^¦jjjj^Ka^^ft prata,
10-0-0 PxP
io-w? p*p 3131 - TxT
TxT+ CxT
CxT ^ medalha de bronze ée de outra alemã plataforma, com um total de 668,58 póri-
11-0-0 P4R 32-R4R R2R oriental: Kathrín Zimmerann, com o tos. Longanis foi o grande nomeadas
12 - P3TR PxP 33 - B4B C2B ,*^jm tempo tempo de 2.11.45. competições de saltos. A medalha de
13-PxP
I3*- 34-R5R P3B+
P4B 34-R5R
PxP^ P4B P3B+ *jjt i' y&~t,
1^- B3C PxP
i$-B3C 35-rsb
PxP 35-R5B C1R XJrr *^m
C1R ,-s' A „\.< ,JW NosNos 200 metros medley, me a prova a prata da plataforma ficou com o chinês
15 - C5D P3CD 36 - R4R C2B * que Ricardo Prado
^>r®(®° não
nac compareceu, o Kongsheng Li, que acumulou 624,33 pon-
{§'- CxPD
SI'- BxC 37 P4TR
CxPD ^BxC -
• P4TRR3DR3D V ~
W * t* ^JV „ ,^Car^9
< vitonoso hungarc Tamas Darny,
vitorioso foi o húngaro tos. Outro norte-americano, Bruce Kim-
\y.
$-DxB QxB C4BC4B 38 *- 38-rsb
R5B R2R R2R **3 . J* -
1 u ,
<?, '1MHI11M? que
i. mo pop
nip R2C®2C 39 40.R53R6C
R6C R1B
rib
R2R £%J# V > #' >'WEilf medalhc de ouro com o
que recolheu a medalha bali, com 599,91 pontos, recebeu a meda-
S:™d SPfct 1 tempo tempo de 2.01.67, batendo bat o recorde lha de bronze. Classificado em sétjmo
^•TR1D T1B
BxC 4241.R4R
- P4CR R3D I europeu. O recordista mundial Alex Bau- lugar, o mexicano Jorge Mondragon re-'
80-D4C BxC
fc-D4C 42-P4CR R2R
R2R i tl t
£T • T*B
er-TxB D2R 43-P4C
D2R 43-P4C R3D
R3D |MHi^P^BHi> ^mann, do Canadá, ficou com a medalha gistrou o melhor desempenho látinó-
de prata: fez a distância em 2.02.34. A americanos nos salto.

" Evolução do recorde

' Marca Nadadora Cidade Data
^ alemão
O vitória nos 1 mil 500
alemao ocidental Rainier Hebkel vibra com sua vitdria 25.61 Dara Torres (EUA) Mission Viejo 21-07-84*
llP
25.50 Tamara Costache (Rom)... Bucareste 14-06-86
^ Madri — Foto da Reutere - ^'
Reute^ 25.34 Tamara Costache (Rom)... Bucareste 15-06-86
25.31 Tamara Costache (Rom)... Sofia 01-08-86"
25.28 Tamara Costache (Rom)... Madir 23-08-86,, .

Posição final Resultados Pains Ovro Prata

200 nwtros madlay Al.Oriental 14 12
1) Tamas Darny (Hungria) 2.01.57
Gonnors na 2) Alex Baumann (Canadá) 2.02.34 Estate Unidos 10 13
3) Vadim Yaroschuk (URSS) 2.02.61
Canadi 2
200 nwtros boiboMa
1) Mary Meagher (EUA) 2.08.41 M. Ocidental 2
^emifinal 2) Komella Qressler (RDA) 2.10.66 Hungria. '"0'
3) Birte Weigang (RDA) 2.10.68 t \ ,rv
Èe Mason 50 matroa livra China -4—.
£*> Ohlo, Estados Unidos—O tênis- 1) Tamara Costache (Romênia) 25.28 DniioSovittica " 7
« americano Jimmy Connors classi- 2) Kristln Otto (RDA) 25.50
3)Marie-Therese Armentero (Su(ça) 25.93 RomCnia 1"-.i
wou-se ontem para a etapa semifi-
Mal do Torneio ae Mason, ao vencer 200 matioa eoataa Australia <nOio
Slsueco Kent Carlsson por dois sets a 1) Cornelia Sirch (RDA) 2.11.37 iugosiivia 0' '
2) Betsy Mitchell (EUA) 2.11.39 urtlh
jjígtn (7-5, 4-6 e 6-1). Com a vitória, 3) Kathrín Zimmerann (RDA) 2.11.45 ttilia •••0- r
^annors impediu que a próxima età-
oã do torneio fosse disputada somen- 4 x 100 madlay Hoianda ."V-1
Pt por suecos, já que Mats Wilander, 1) Estados Unidos 3.41.25
mefan Edber^ e Mikael Pernfors são 2) Alemanha Ocidental 3.42.26 Bulgaria 1
outros semifinalistas desse evento 3) União Soviética 3.42.63 Franp ¦ I '
^
He 375 mil dólares em prêmios. 1 mil 500 matroa livra Sui;a • i11 r"
gf~' Jimmy Connors, segunda cabeça ^ 1) Ralner Henkel (RFA) 15.05.31
série do torneio, jogará agora 2) Stefano Batistelll 15.14.80 Nova ZelSndia •'Dr.-
Mikael Pernfors, aue derro- 3) Dan Jorgenson (EUA) 15.16.23
Grd-Brctanha 2
nas quartas-de-final Kevin Cor- ^ Saltoa (plataforma)
, por o-l e 6-0. Na segunda parti- 1) Greg Louganls (EUA) 668,58 Japio
Ia semifinal, os suecos Mats Wi- 2) Konsheng Li (China) 624,33 Dinamarca..
ler e Stefan Edberg se enfrenta- 3) Bruce Kimball (EUA) 599,91
. Wilander, ganhador do torneio
1983 e 1984 e chegou à final em ^
contra o alemão Boris Becker,
i de uma vitória sobre o espanhol Brasil vence Copa H. Stern
ilio Sanchez por 6-4 e 7-6. En-
nto Edberg alcançou a classifica-
vencendo Tim Wilkison por 7-6 e ^ <v
a Argentina termina hoje
IrXj ÍK>Tf
ItraEm Mahwah, também nos Esta- ,-Ji iOO
3jps Unidos, a americana Molly Van tr»nsr
no voleibol na Hípica
pjTostrand se classificou para a fase
^tjMnifinal do Torneio de Mahwah Porto Alegre—Preparando-se para o Com a prova final denominada MTF.,
^bm a vitória de 6-3,4-6 e 6-1 sobre a Campeonato Mundial do próximo mês, Nascimento Brito, reservada aos mirijos,
<4eheca Helena Sukova, e desponta- ¦ :. ^
^Mmte>
*|bmo favorita. As outras semifinalis-
semifinalis-
^
'\ '-' na França, a Seleção Brasileira de Vôlei termina hoje a II Copa H. Stern ^flfe
^femo 1 *'<*, ?v ?' vH^SAwl^Br '., * masculina venceu a da Argentina por 3 a Hipismo, categorias mirim e júnior.\ na)
W& sao a inglesa Jo Durie,
3b são a alemã
Dune, aalema £\'
"' "< yg* . .< "mmm
€ '¦ c-. <*-<*¦ Sociedade Hípica Brasileira. A competi-
33effi
ggeffi Graf e a sul-africana Elna
Elna ?." ;- ;! , 1 (15-6,15-8,8-15 e 15-7), ontem à tarde,
Meinach.
^Eeinach. Mary Meagher venceu os 200 metros borboleta sem chegar perto de seu recorde
mary Meagfier no Ginásio da Brigada Militar desta capi- ção reúne 38 conjuntos representando
tal, sem chegar a apresentar um rendi- cinco clubes e está sendo disputada desde
mento que deixasse entusiasmado o téc- sexta-feira. 1l..
nico José Carlos Brunoro.
Na categoria de juniores, o vencédbr
Nos dois primeiros sets, diante de da primeira prova — tipo tabela C, fqltíi
uma equipe argentina que custava a acer- adicionando mais sete segundos ao tempo
FUTEBOL1
FUTEBOL É MA
NA TUPI. tar — falhando sobretudo nos bloqueios — foi Rodrigo Lima, com P.R. Pietá,,
— os brasileiros deram a impressão de representando a Sociedade Hípica. Ro-
que, mesmo sem jogar bem, venceriam drigo também chegou em segundo, com.
fácil. No terceiro, uma mudança no pano- P.R. Pongal.
wbmmb rama da partida: os argentinos melhora-
AWW.IMB
A E001PE
E
E0PIPE ESPOBTlVa
ESPOBma Jorge Rafael, com Fox Hunter Mui-,
ram e as falhas brasileiras tornaram-se
mais evidentes. tissalto, do Maneje São Luís, chegou em
terceiro. Na categoria de juniores, Mau-
Por fim, nova mudança e um tranqüi-
: neste rice Moreno, com Mukaum, da Sociedã-
Doalcey
Doateey Camargo t lo quarto set para o Brasil, que jogou com
[ William, Bernard, Xandó, Ruy, Monta- de Hípica, foi vitorioso na primeira prova
( ^
naro e Amaury. da competição.
¦ ENQUANTO A BOLA NAO ROLA
I Mauro
Edson Manro I
~r— ^ noras |l ulA
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,aA,0^^^-pg^^
i i Sergio Noronha I vasco da gama x criciuma I
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FLAMGIJ0N j.fffiluLiM,^

Ronaldo Castro M «j ' f

Vestindo a r5WHJ joknal do BRASIL
JORNAL DO brasil..
*
Maratona do Rio. | ^
 JQRNAL DO BRASIL Esportes domingo, 24/8/86 ? Io caderno ? 41

Brasil na final do remo, vez

pela primeira
_ !, •["Mjiioiw iit."ii.' uu i. ;xj:-:iiuuM-m-- Arquivo
Classe 470 Nottingham, Inglaterra — Pela vcz, o Brasil
pnmcira vez,
Pcla primeira
— As francesas '¦-—¦¦ csta está participando da final de um Campeonato Campconato Mundial de
C h r i s t i n e *&»**<>> rcmo.remo. O dois-sem,
dois-scm, dos irmãos
irmaos Ronaldo e Ricardo Carva-
Briand e Claire lh°, ec o dois-com, de
lho, Angclo, Walter ec Gauchinhtf;
dc Ângelo, Gauchinhcr,
Fontaine ven- .^KBb cntrarao entrarão na raia hoje hojc sabendo que a possibilidade
possibilidadc de
dc
qeram ontem a quinta rega- con^uistar conquistar uma medalharacdalha éc muito difícil,
diticJ, mas não.impo<£
nao.impo'SP
tá .do Campeonato Mundial sível. n
Cfçminino) de Vela, Classe , : ^. .J®[ Hk' ^HTC ^KS|jflpt Essa Essa remota intcprantcs do?
possibilidadc anima os integrantes
rcmota possibilidade dos
470: Em segundo lugar che- HK7 dois dois barcos brasileiros. brasilciros. Quando saíram sairam do Brasil, elés cles:
gôunòutra dupla francesa, carregavam na bagagem a idéia de fazer boas apresentai
cõh^tituída por Veronique ções e, quem sabe, cnegar a uma semifinal. Os resultados
Aulnct e Frederique Fevre. provaram que as boas apresentações eram possíveis'é
Aclassificação geral, no en- disputar uma final um sonho perfeitamente realizável. "\l
tanto, é liderada por duas Foi exatamente o que aconteceu. Primeiro com tf
norte-americanas: Jennifer dois-com, patrocinado pelo Banerj, e que traz no seu
Isler e Amy Mardell. currículo a melhor colocação brasileira em toda a história'
— Eduardo Fio- das Olimpíadas: um quarto lugar em Los Angeles. &
Qptimlst barco de Ângelo, Walter e Gauchinho competiu nç
rçqçio, com o barco Sado, foi o
vencedor da quarta regata do primeiro dia para disputar a repescagem. E dela saiu
êjimpeonato Estadual da cias- direto para a final, graças a um segundo lugar.
ânD^timist. Maurício Wagner, O dois-sem também competiu na repescagem. E urtj
aná'0 barco Truta, e Ricardo primeiro lugar foi o suficiente para colocar a guarnição n^
Tramujas, no Caco, se classifi- semifinal. E sexta-feira, os irmãos Carvalho, patrocinados
cagam em seguida na competi- pela Racimec, conseguiram realizar um sonho que alimeir-
çrò jfóomovida pelo Iate Clube tam há mais de 10 anos: ficaram em segundo lugar ttá
db' Rio de Janeiro e que foi semifinal e asseguraram o direito de disputar uma medalhá
4i«(mt?da sob vento sudoeste. no Mundial. ,15?
81» — A dupla carioca A seqüencia de bons desempenhos, no entanto, ri5Ô
GáSfão Brum—Rodrigo altera o comportamento dos integrantes do dois-com e do
Méireles, com 16 pontos, dois-sem. Eles mantêm a humildade, usada desde os Jogds
Bdera a Copa SR de Star, ma Pan-Americanos de 83, em Caracas, e enumeram sempré
termina hoje, em vários países em condições de ganhar uma medalha de
que Ilha- ouro.
bela^ São Paulo. Outra du-
Os brasileiros são os primeiros a se colocarem nui)i
pia carioca, Alan Adler— segundo **
Cristoph Bergman, ocupa aa Ângelo, Angelo, Walter e Gauchinho já ja detêm
detim o melhor resultado do Brasil em Jogos Olimpicos
ÒÜmpicos segundo pelotao do remo mundial.
pelotão mundial.
segunda colocação colocagao após apos a **ara Para a prova
Prova do dois-sem
dois-scm — um barco que mede
djspiuta da quarta regata,
disputa regata, WM - M~ -M £ ^WPIP 10,50m de comprimento, pesa 28 quilos e tem dois remõs remos
{ffiiraHa ontem. A seguir,
seguir' * \" »v > * com 3,85m, cada um —, os favoritos favorites são
sao os irmãos
irmiids
^lizada s- --^ t^^. A,
.... -Asy ... l^a| soviéticos
o^pAulistas
o^pftulistas Eduardo Souza Souza ' - Pimenov, que conquistaram a medalha de ouro
sovteticos Ptmenov, oufo
Râmos
Ramos e Robert Rittskher, Rittskher, * no
110 Mundial de Hazemwinkel, na Bélgica, B61gica, ano passado.
éfti
etn terceiro lugar, e Jorge Jorge ' ^ Ronaldo e Ricardo conseguiram, nas semifinais, eliminar elimindt
Záriff
Zariff e Carlos Rittskher, Rittskher, >•»*:• - dois fortes candidatos
candidates ao título:
tftulo: os espanhóis
espanh6is ClimenÇè
Climentlc
étt
6Wi térceiro
terceiro lugar, e Jorge Jorge ,4jP» •¦ Lasurgueti; e os ingleses Clift e Cross. Cross. gr g'r
Zaffiff
Zariff e Carlos Rittskher, Rittskher, "K. No dois-com,
dob-con, a situação
situagao é6 tão
tao difícil
dificil quanto no doist
dohi
em quarto. A realização realizagao da da m¦ m^r _ » -' sem. O dois-com
dois-com6é um barco de 11 metros de comprimento comprimenti
Q»pa SR, iniciada quinta-
Copa quinta- e e 38 ouilos
quilos de peso. Os remos utilizados têm tem o mesnft»
mesn)ty
feirar
feifar com participação
participagao de de t 'X<-''l, tamanhao tamannao do dois-sem: 3,85m. A exemplo do que áconter aconte-
cariocas, paulistas e gaú- • - -< ¦:*!' WGMKRl^^BII^^KML.¦>' ce na prova de Ronaldo e Ricardo, o principal adversái^
chps, é uma comemoração de Ângelo, Gauchinho e Walter será o barco soviético
dQ$ 75 anos da Classe Star fe»%^ ¦ ¦^¦ ¦ ^ <<&>&%. *¦ ,;^. vV5H|^E'%./ ¦.. Stankevitch e Gerassimenko. Eles são favoritos absolutos»
>¦¦¦.'} \^ ;rVtote > sJ ' "
nÒ-^ís. ^vv . O único fracasso brasileiro no mundial ficou com-a
v/>v./ >i ^<3rx ¦• i. ¦. - ¦^™HF- v double-skifr, dos gaúchos Otávio Bandeira e Fernandòi
Mirins —
Invicta, com •'•-'rYrrfinnr^a^-^y'' ,"'tM' I Fantoni, treinado por Arnaldo Brandt. Eles conseguira^
:Wm' ^^mWI ^HBbl se classificar para a repescagem, mas terminaram ôiri
cinco vitórias, ^XMi:. "•vi'-^L ,
Cuba conquis- ^ ;*l! W0* jfeMk quarto lugar e foram desclassificados. ,
tou ontem na
Cidade do México o torneio
fnuaoial de beisebol infan-
jil. Jía última partida, der- IHPHRWHlMHHWPWlPiPMHPHRw : • -' PwBBlBBIIPBwIiWIililiPlw^^lW^IWiy •¦Mliisv s^' ¦<¦. \
fotou a Guatemala por 5 á
4- Em segundo lugar no
torneio ficou Formosa, com
quatro vitórias e uma derro-
ta. A Guatemala perdeu to-
lass as suas partiaas.
Campeões WXmB' ¦
— O Grande 1 1InterruKKinal
Prêmio de San deSi>Rurosi
Marinò,
Marino, reali-reali- Campeões
Campeoes pan-americahós, pan-americanos, os irmãos
irmaos Carvalho já jd derrotaram alguns favoritos nas semifinais semifinais Aa seguradora dos còmpütadores da Maratona do Rrá|
doscomputadorcsda Rio
, <{ - zado em Missa-Missa-
_
jio Adriático, na Itália, re-
.velou ontem mais um cam- cam- -M
pe$o mundial de motociclis-
pc|o
mo, o espanhol Jorge Mar-
iinbz Aspar, na categoria de
B0'cilinaradas. Ele chegou
)sn^ segundo lugar (o vence-
do)' foi o italiano Píer Pier Paolo
Bianchi), mas sua pontua- pontua- ^^00***' *
ção no campeonato já é6
suficiente para conferir-lheconferir-lhe . h^vi..........
b título,
tftulo, faltando ainda uma uma rr^iiiTin
¦ 1 -'¦ '
rqva. Os dois motociclistas
ue já haviam ganho o títu- tftu- ' *. W
^Bue tambdmganho
Jò também
^H)i^Krgva. por antecipação,
antecipagao,
bp venezuelano Carlos Lava- Lava- v
00^ (categoria de 250 cilin- cilin- ' \
dradas) e o norte- norte- a».% ' ^Hk - .,
anvericano
nréricano Eddie Lawson Lawson ppt , ^A
categoria de 500 cilindra- cilindra- jjfei ~
daç, a Fórmula-1 do moto- moto- K '
tidismo),foramigualmente
ticlismo), foram igualmente Vk
yitoriosos no Grande Prê-
Vitoriosos Pr6- ^
iaiode San Marino. Lavado
miade
venceu em sua turma regis- regis- ak
trando uma velocidade mé- m6- S^B
dia.de
dk.de 155,348 quilômetros. quildmetros. fw
pftf
pbflhora. hora. A média mdaia de Law- Law- ^
son entre seus pares foi li- =^KS <
pares "-<-^^ * 1
geiramente
geiramentemelhor: melhor: 158,325
158,325 j- n* ,! .PT' M -Jh.
quildmetros por hora. Na
quilômetros Na ^W
categoria de 80 cüindradas cilindradas ; -"^ ' Jggak
correu um brasileiro: Ale- Ale- ^ V
xandre Barros, que chegou chegou -
em oitavo lugar. lugar. '- " /- ' "l"<
•i». *
;¦• Gugelmin— ;.
>. I Gugelmin— \
,^i^|_ ^ei^°
"¦5Ü-* Seraodefinidas
definidas .-_,
¦MilJI
A^fl hoje em Bir- .
pn - mingham, In- In- Imm (1 <. W ¦ «>m
m jA
.j-^, glaterra, as po- po- , ,.kJF
ucq^s de largada para o '™ • ¦
Bmrnngham Superprix, uperprix, 9a ~
erapa do Campeonato In- ^ ^
ternacional de Fórmula
3090,- que conta com a par- -
3O9O,-
tlçipação
ticipagao do brasileiro Mau- Mau- ^HMI^', - #? ,» .
nòiçr
nap- Gugelmin. A pista, pista, ^MBfflKagP|fe^J ^„'. - -
imjiftivisada nas ruas do ^
imjtfovisada
céntrò
ctfntro da cidade nunca foi > ^,'vj^^HRBBiu *„
uSrfda,
uSada, e os pilotos terão «t*
apenas um umtreino delivrek*^'&¦!.'•'
de
uma hora antes de alinha-
rem para a classificação,
classifica^ao, em em ^jjjjjjgjjjlj^j^^
dUas-sessões. Acorndaserá
amanhã, feriado na Grã-
Bretanha.
•iibivi .. —« • MHHf flj W'5S''fi^s^
'T^- Vôo livre
__^^_|
i===gVdolivrc Im-
Ini-
ciado ontem,
ontcm,
NoK j^^wAl I i L ¦§/! I L it rfri 1 «J 11111 ff| (llf 11 [ mW§ mil ml I ¦Awl mIIR mf^^m
e
prossegue hoje sente.
^ em Brasília o
Campeonato No começo é fácil. Mas os quilômetros vão passando, vão
Brasileiro de Vôo Livre, do passandoe vão s pernas ficam pesadas,
29 ição mais difícil. E os quilômetros vão passando. jl
Qual participam pilotos,
fcntre eles os integrantes da í Falta pouco. O que antes i ncomodava agora é dor. O corpo
equipe brasileira que se pede pára pai oção manda continuar,
Classificou em terceiro lugar BÉ chega mesmo a ser agonia. Mas está faltando tão pouquinho. O '"',. Ificent púii i co parece
jíindividual) na American Mia Achegada deve estar perto. Já não dá nem para saber;
Boba
Cppr realizada no Canadá. ^Çlhalá a chegada. Calma. Um J
iA&provas — distância, li- passo, depois o outro Vbcê tem que|§| iépsse choro 0™(x$á
yr^lempo e velocidade — as
éM Mfeeièmoção? Você conseguiu. Venceu 42 quilômetros. A vitóriaéSÓ? m & chorar
jêfi decolagem programada àvon 'água.
a Serra do Paraná e a mm não repara. Falando a verdade, nós também estamosÉ^^tt $ el|pios d
^>ara ^qjôàagente
previsão é de que será que-
¦brado o recorde do cross- Coca-Cola
jajtey. seu Fabricante de Coca-Cola a todos os participantes da Marati io. é isso aí!
 tyigt-iWt-y-vk •" ••"r--;;*,: r "• > ¦ •.
.42 ? Io caderno ? domingo, 24/8/86 Esportes JORNAL DO BRASIL

Maurício us-
Fia mostrar em JH "<¦ K
quer . <v
":£MWMW '. ¦ .:/:,. ? Um jogador com apenas três anos
...#¦¦;•• W#?--'? /,
verdadeiro de profissional, mas com tranqüilidade
Gijon o Na infância, e segurança de um veterano. Um'®*»'-
ponta que, contra certas tendências do
do Brasil futebol moderno, destacou-se no "
futebol dificuldades. Campeonato Carioca com dribles é .
jogadas de linha de fundo. Um
Antonio Maria Filho profissional que, consciente da difícil
situação financeira de seu clube, fez.«
Gijon, Espanha — O Flamengo veio a Gijon, cidade Consagrado, proposta de renovação de contrato
'em
da região de Asturias, para disputar mais do que um simples que exige apenas um modesto
amistoso com o Real Sporting Gijon. Veio tentar mostrar, apartamento para dar maior confôfffià
sobretudo, que o futebol brasileiro não está em decadência, família. Um nomem que alimentouTum
como indicam as severas críticas da imprensa espanhola às só tem uma
sonho raro nos dias de hoje: chegar:;!
equipes brasileiras que aqui têm se apresentado em diferen- Seleção Brasileira jogando pelo
tes, quase sempre com maus resultados. Com o desprestígio modesto América, do qual aprender a
dos times brasileiros e a ausência de Zico, a Prefeitura ambição: o Este é Maurício, 24 anos,-ídolo
desistiu do patrocínio e a cota do Flamengo vai depender da a torcida do América, mas já comK' i,
§ostar.
renda. um pé fora do clube. j
Se o futebol do Sporting Gijon refletir o espírito do
povo da cidade, o Flamengo terá pela frente um adversário conforto
muito difícil. O asturiano se orgulha da sua origem de ser o
• único da Espanha que não se deixou dominar pelos
1 mourospovo e árabes. Aqui existe até um ditado que reflete bem
"A Asturia é a Espanha, o resto
é pensamento do asturiano:
terra reconquistada". A história confirma e faz com que
! eles se sintam superiores aos andaluzes, catalães ou a
. qualquer outro povo da Espanha. o carioca já vibrava com os dribles pre elogiado pelos que assistiam aos treinos. Portugal. Foi, porém,
treinos. Portugal. porlm, a frustrada transferência
transferencia Grato ao América Maurício lamenta-sua
A cidade está em festa, mas não pela presença do de Mauricinho, Heünho, Marinho, Mas Edu não nao recomendou a minha contrata- para a Bélgica
contrata- para Belgica que mais o decepcionou: provável saída. Diz que não pretendia~saír e
Flamengo e sim por estar em pleno verão. Um verão que SE pontas que conseguiram destaque no $ao, satisfeito por contar com Mauricinho.
ção, Mauricinho. — — Estava tudo certo para eu jogar na chegou a facilitar a renovação:
'
para o brasileiro é meio insosso, já que a temperatura é fria futebol, tem agora mais um motivo Bit5, foi fazer
Levado pelo amigo Nilton Bitá, fazer Belgica.
Bélgica. Os dirigentes do Charleroi vieram ao Abro mão até do aumento do salário.
; e não passa dos 20 graus. Mesmo assim, Gijon recebe para comparecer aos estádios: Maurício, ponta experiencia no América.
periodo de experiência
um período America. O Rio Rio e tentaram comprar meu passe por US$ Reconheço que é difícil a situação financeira
grande número de turistas e suas praias, todas excelentes, que jogando pelo América conquistou a admi- treinador era Jair Pereira que, finalmente, deu
deu 200
200 mil. De início, America aceitou. Acertei
infcio, o América do clube. Só quero um apartamento na TIJuÊâ.
. estão tomadas de surfistas. Os empresários acreditam numa ração dos torcedores de outros clubes, saudo- uma chance àquele 1,83m e 78 kg,
iquele jogador de l,83m kg, tudo
tudo com os belgas. Iria receber uma série s6rie de É a oportunidade de dar conforto a quéWiíie
, boa renda e só temem o fato de o Troféu Teresa Herrera sos de grande jogadores. dizendo-se ponta-direita, quando seu físico ftsico mordomias,
mordomias, como casa, carro, empregada, ajudou tanto: minha mãe. Não exigi aparta-
( estar sendo televisado diretamente para cá e no mesmo Carioca da Pavuna, Maurício teve infância posiijao de centroavante. A passagens
indicava mais a posição aviao para o Brasil, o que me mento luxuoso, nem na Zona Sul. Quero
horário da partida entre Flamengo e Sporting Gijon. passagens de avião
muito pobre. Filho de humilde merendeira, oportunidade veio no jogo com o Vasco. Vasco. deixou
deixou entusiasmado. De uma hora para ou- conforto, não ostentação.
A equipe do Flamengo está definida por Lazaroni. A dona Maria das Dores, não chegou a conhecer Mauricio conta com entusiasmo a sua estréia
Maurício estreia tra,
tra, o América
America resolveu dobrar a sua pedida A política do depiartamento de futebol-do
única dúvida era em relação a Adílio, mas como ele treinou o pai e passou por dificuldades financeiras no América:
America: inicial. inicial, fazendo com queaue o Charleroi desistisse. América é errada, segundo Maurício: T'-
ontem à tarde e nada sentiu (pelo menos não se queixou) nesse período: — Desde aquele jogo nunca mais deixei o Foi uma decepção. A convocação para dispu- O clube valoriza o jogador com * a
' garantiu a escalação. Cheguei a pensar em desistir do fute- time titular. Entrei com disposição na partida, tar a Copa do Mundo pelo Brasil era outro intenção de vendê-lo, não para ganhar cãní-
Os jogadores foram levados para treinar num local levei vantagem na maioria dos lances contra grande sonho de Maurício. Nova desilusão.
' afastado da cidade, a federação não permitiu que o
boi. Precisava ir ao Bonsucesso treinar, mas'
meus marcadores e, apesar da derrota, saí do peonatos. Se o América mantivesse, mesmo
Telê deixou os pontas no Brasil. Conseguiu
- campo do estádio El porque Molikok fosse usado, em conseqüência
nem sempre tinha dinheiro para o ônibus. Se
Maracanã consagrado não só pela torcida do superar todos esses problemas. Orientado pelo
com sacrifício, jogadores como Jorginho,.Mo-
não fosse o apoio da minha mãe, além da reno e Paulo Sérgio, teria hoje um grande
[ das chuvas dos últimos dias e da ameaça de ficar em ajuda financeira de alguns amigos, como Luisi- América, mas também com os aplausos da irmão postiço João Carlos passou a se dedicar time.
péssimas condições para o jogo de hoje. nho Drumond, dificilmente estaria hoje na torcida do Vasco. apenas ao América, embora não negue que Outra crítica de Maurício é à sua própria
Os exercícios foram leves e mais para descontração. Marcou poucos gols na sua passagem pelo goste de freqüentar um bom pagode com os classe que diz não ser tão unida como os
. Adalberto, que sentiu o tornozelo, foi poupado, mas está posição em que me encontro. América — apenas oito. Ele se define mais
Maurício começou no futebol de praia — amigos. Namoradas, garante não ter, apesar dirigentes. Estes se reúnem sempre em defesa
com a escalação garantida. Ele passou todo o tempo do como construtor de jogadas, do que como do assédio. Nas horas vagas, distrai-se com a de seus interesses, enquanto os jogadores
: treino funcionando como juiz, mas garante que joga: jogava pelo Colúmbia — sempre chamando a artilheiro. Dessa forma foi eleito o melhor
— Quis apenas não forçar o tornozelo. Terminei o atenção dos mais veteranos, apesar dos seus 12 leitura de revistas em quadrinhos, ou corridas esquecem que têm sindicato, que poderia ser
anos. Aos 13, chegou ao Bonsucesso levado ponta-direita do Campeonato Carioca do ano na praia do Leblon com o amigo Marcos forte e atuante.
V jogo contra o Atlético de Madri com a articulação muito passado, além de despertar interesse de vários Maurício não vê o momento de decidir seu
dolorida. Mas não é nada. por um olheiro do clube. Atuou em Teixeira clubes. Recebeu propostas do Botafogo, Flu- Blank, ou ainda em passeios no seu Escort
de Castro por oito anos, conquistando o único destino. A preocupação pelos 25 dias sem
Os times começam assim: Flamengo — Zé Carlos, minense, Palmeiras e até do Sporting, de preto. treinar começa a atormentá-lo. Sabe que o
, Jorginho, Leandro, Mozer e Adalberto; Andrade, Aílton e título de sua carreira: campeão da segunda
Adílio; Bebeto, Vinícius e Marquinho. Sporting Gijon — divisão em 1983. Foi ídolo na pequena cidade ritmo de jogo é fundamental e está ansioso
Ablanedo II, Espinosa, Jimenez, Ablanedo I e Cundi; de Rio do Sul, Santa Catarina, tornando-se o "Fiz para voltar a jogar. O Flamengo seria sua
artilheiro do time. Ao sair de Rio do Sul, bons treinos afirmação profissional, mas com a recusa de
Jaime, Joaquim e Mesa; Eloy, Esteban e Flores. George Helal em pagar ao América ,Cz$ 1
pensou ter chegado o seu grande momento: foi
\l Cidade histórica contratado pelo Internacional de Porto Ale- milhão e 300 mil, ele admite até deixar o Rio:
no Vasco e sempre fui Eu quero é jogar, não importa onde.
A cidade de Gijon tem cerca de 250 mil habitantes, é gre, como mais uma tentativa do clube gaúcho lg|!l
mais populosa que Oviedo, a capital da Asturia, e muito de solucionar o problema da ponta-direita, Não escondo que o Flamengo me seduzia,
. bonita, não só pelas praias ou pelos bosques repletos de sem dono desde a saída de Valdomiro. Teve elogiado. Mas Edu, como grande clube e por ter grande torcida
belas mansões, mas por preservar sua arquitetura e castelos poucas chances e acabou dispensado. Até no Mas a transferência parece que se tornoi
. antigos. Gijon foi fundada pelos romanos, há quase dois mil Vasco Maurício treinou, embora por pouco não difícil. Só espero que a situação seja definida c >
> o técnico,
, anos e a primeira da Espanha a se livrar do domínio das tempo: quanto antes para que èu possa disputar <. >
¦: legiões de César Augusto. Tive esperanças de ficar no Vasco. Fiz Campeonato Brasileiro, pelo América ou poi ;
Foi em Gijon que os espanhóis fundaram sua monar- bons coletivos atuando no time reserva, sem- ; quis me contratar" outro grande clube. j
; quia e residiu seu primeiro rei, o Rei Favila, filho do herói
: do Pelayo, que em 711 expulsou os romanos.
'. Neste belo lugar, onde viveu o escritor Valdez, come-
se os melhores pescados da Espanha. Arquivo
y me me devolveu um pouco | o contato com meu
Os restaurantes estão sempre cheios,. repletos de sei a paixão popular. Mas
: turistas, que vêm também para experimentar a sidra, uma Aum It* povo povo e me fez sentir
Valdano, um devo confessar que c me senti um pouco
. bebida típica da região e a fabada, que é parecida com nossa desconfortavel na
desconfortável n; Casa Rosada. A mim
': feijoada.
J'TPr pareceu pareceu que aqueleaque balcão histórico não era .
' adequado adequado para expressare uma alegria até
' s o futebol seja
nPlr' certo certo ponto trivi;
trivial, embora
jogador que umauma parte da tradição trad cultural da Argentina.
Botafogo é
goleado, P. — Mas comparando
coi com a utilização
também fala * 14 *1 queque Videla fez do d< título anterior, você em ,
briga em campo e sai %^ algum momento se i sentiu usado de forma
semelhante?
semeUunte?
VaMano — - Não.
N Desta vez a alegria foi
ido estádio sob vaias de ^T"* espontSnea. Naquela casião o cenário
mais espontânea.
política sinistra e o futebol foi usado de
era mais sinistro
V indigna.!Mas, o que se podia fazer?
maneira indigna.
Prado Vivendo há 10 anos na Espanha, onde
\i Roberto Perder Acho que seria também
Desertar? Perder?
"""""™tm joga pelo Real Madrid, o atacante Jorge
Valdano, titular da Seleção Argentina que pouco digno. Então,Enti a Seleção Argentina fez
Cádiz, EspanhaFoi um desastre a estréia do jogar um futebol que respondes-
o que devia: jogar
Botafogo no Torneio Ramon de Carranza. O time foi ganhou a Copa do Mundo no México, afirma sensibilidade popular e jogar com garra,
se à& sensibilidade
' goleado de 4 a 0 para a modesta equipe desta cidade e ainda que a alegria pela conquista do título mun- B^SBpK,, Valdano
*; dial este ano foi diferente daquela sentida «
nao para o palco
não palo que se havia formado.
ao público a vergonha de ter dois de seus JP," | ss Agora não,
nao, tudc
tudo foi mais saudável, mais
proporcionou — Leiz e Gilberto — se agredindo em campo por quando a Argentina alcançou o título em mesmc assim, tanto agora como
real. Mas, mesmo
j: jogadores 1978, quando o futebol foi usado com finali- „* •; Ut- ; Jf
causa de uma falta que o primeiro ia cobrar e o segundo se dades políticas pelo então presidente Jorge antes, uma coisacoisa fica muito clara: o futebol
antecipou. Rafael Videla. - ~ **¦'' ' só
s6pode
pode trazer alegrias
alt e não soluções.
' > '/' s%i" *<"; > P.P. — Mas parece que as soluções estão
O incidente foi o suficiente para o técnico Zagalo Considerado o homem que fez a cabeça ;< V; '* pt
•'tomar uma atitude que custou caro ao time: ele tirou de Diego Maradona, dando mais maturidade !H . Amir Latina.
chegando à& América
Gilberto numa espécie de punição ao lateral e recuou Isaac ao craque argentino do Napoli, Valdano ?'¦! *? Valdano ' ' ' Valdano — Sim, 5 embora seja pouco a
do meio-campo para a lateraí-direita, permitindo que o alinha seus pontos de vista sobre a política e '" '</, - , - , , -, -. s ^ , pouco.
pouco. Salvo a prepotência
pn de um Pinochet e
a economia da América Latina dizendo, por ¦; ,< ,< Stroessnei a imagem do continente
de de um Stroessner,
!• Cádiz marcasse mais dois gols em jogadas em que Isaac foi o '>*5* H est4 mudando. Há
está I uma clara corrente de
exemplo, que o recente acordo entre Brasil, ' '*f r.'"
} responsável direto pelas Mias apresentadas pela defesa. Argentina e Uruguai para a criação de um civilização politic que alcança o Uruguai, a
civilizaqao política
: Mas foi o gol tomado logo aos 2 minutos de jogo que, mercado comum latino-americano foi uma ' Argentina, a Bolívia e o Brasil.
^T-'qL"
> de fato, prejudicou o Botafogo. Conde marcou em jogada -At.*'-
medida acertada, embora creia que não seja m , P. — Qual é sua opinião sobre o compor-
\ pessoal e até o fim do primeiro tempo os dois times tiveram tão fácil quanto se imagina alcançar esse ' f\ --i0s^ ^v\ tamento Estai Unidos como vizinho?
tamento dos Estados
as ações equilibradas. Na fase seguinte, porém, com os objetivo. «»/^A3*;>»&r Valdano — No N mínimo os Estados Uni-
qpV#° ,S Valdano
dos são um vizinho não solidário, que olha só
l jogadores cansados e irritados entre si, discutindo constan- Quanto à política, Valdano emite a opi- Para Valdano os Estados Unidos sao são um vizinho não nao solidário
soliddrio
temente, só não deu vexame maior porque Luisinho e nião de quem vive há muito tempo fora de para seus próprios problemas. E creio que
seusmpr6pril
Édson impediram Leiz e Gilberto de trocarem socos ante a seu país, mas destaca que "apesar da existên- Ronald Reagan se : transformou no inimigo
< atônita assistência dois minutos depois de Calrera receber cia de Pinochet e de Stroessner, a imagem da concedida a Alfredo Relano, do jornal El poder. O que você sentiu ao voltar à Argenti- de todos que têm alguma sensibilidade. Os .
América Latina está mudando perante o Pais, de Madri: na e ver as pessoas novamente comemorando atropelos na América Central e na América ¦
uma bola entre Leiz e Marinho, aparar no peito e comple-
mentar para o gol sem que nenhum dos dois dessem resto do mundo". Ele considera também os P. — A conquista da Copa do Mundo o triunfo? do Sul são uma prova disso. O único elemen-
Estados Unidos um vizinho "não solidário" e Valdano — Faz 10 anos que vivo fora da to favorável é a atitude do povo americano, 1
combate. pela Argentina provocou, em seu país, cenas
Aos 39 minutos, desesperado com o que via em diz que Reagan é inimigo de todas as pessoas de alegria semelhantes àquelas de oito anos Argentina, por isso, a alegria apoteótica com que se nega a aceitar os desmandos com
sensíveis. Eis alguns trechos da entrevista atrás, quando Jorge Rafael Videla estava no que fomos brindados ao chegar do México relação à Nicarágua.
:,.camoo. Zagalo p.tssou a berrar, nervoso, mostrando a
>, cam sa e procurando evitar que o adversário desenvolvesse
as jogadas com tanta facilidade. Mas foi em vão. No minuto
seguinte Pedrasa aumento para 3 a 0 e, em mais dois
j':minutos, aproveita, a um inexplicável centro de Isaac João Saldanha
çontra sua própria área, Vila completou a goleada. Para
i' ievitar o pior, Zagalo resolveu colocar Mário na lateral e
i .isolou Isaac na frente, mesmo restando apenas três minutos
v .para o fim do jogo.
Alemão não jogou por causa de uma contusão no Leis e sociais
jurídicas
i' .joelho direito, mas foi um dos poucos jogadores — o outro
••. foi o goleiro Luís Carlos — que não saíram vaiados do das coisas mais esquisi- inflexíveis, não toma essas contas? der o jogo. Se ganhase o jogo, CND, entidade também ilegal que
{ estádio. A volta do Botafogo ao Rio está marcada para tas, mais inexplicáveis, se su- Francamente, não sei como isso trairia seus torcedores. Esportiva- dirige os nossos esportes sobre to-
terça-feira, às 7h, num vôo Roma-Rio. UMA
cede no Brasil. Existem leis funciona. As "leis" que atuam no mente, avisou a todos. Uma sema- das as coisas. O "jornalista obriga-
; Times: Botafogo, Luís Carlos, Gilberto (Ademir), tão incríveis que por mais que se futebol, eu sei. E sei também para na antes. Mas a Loteria se queimou tório", como se sabe, acaba sendo
¦; Marinho, Leiz e Vágner; Luisinho, Isaac e Édson; Mário, tente explicar ninguém de fora do onde vai o lucro. O lícito e o ilícito. no lance e puniu o clube. Agora, cupincha do clube ou entidade ou,
Luís Cláudio e Berg. Cádiz — Bermel, Juraforc, Amarildo, meio consegue entender. Quer dizer, quase todo. Existem pergunfo eu: que poder tem uma não raro, se corrompe. Viaja sem
r.Cartagena e Monteiro (Dieguito); Arreitu, Limares e Con- - É claro organização ilegal e que explora um dinheiro ou com pouco dinheiro e
' de, Pedrasa, Caorera e Vila. que no Brasil ainda esta- parcelas insondáveis. Por exemplo:
mos num vale-tudo. Passamos por o dinheiro gasto na Copa. Nem jogo ilícito — ilícito de acordo com muitas vezes não resiste ao jabá do
várias ditaduras e esse exercício Cristo sabe. Nem vai saber. o nosso Código Penal em vigor — cartola, que manuseia com facilida-
deixou vícios que, penso, valerão A "lei" da Loteria Esportiva? de punir um clube legal? Claro que de o dinheiro dos outros. Só no
por muitos e muitos anos. Mesmo Está em experiência até hoje. Mas a houve erro e foi do regulamento Brasil existe isso. Ainda bem que
com mais uma Constituinte, certas Loteria tem suas coisas. Só dela. A idiota que presidiu o campeonato. aqui no JORNAL DO BRASIL
MARATONA DO RIO "leis" continuarão. Atualmente Loteria puniu o Náutico por causa Mas vem o bicheiro e manda pren- não foi preciso entrar nessa parada.
existem algumas no esporte e por aí daquele jogo mutretado. A sujeira der o delegado? Uma maravilha, o A casa, quando tem interesse, man-
que valem acima de tudo. Qual a não foi total porque o Náutico avi- rumo das coisas. A Loteria pode até da um jornalista independente. Mas
o""0' que regula o jogo do bicho? Deve sou antes que iria fazer o negócio vir a ser legal. Ela e a Loto, que é o em outros casos conhecidos "enla- [
Ae existir alguma. Ando pelo Brasil inevitável. Claro, pois se a forma de bicho explorado pelo governo. Só tam" o camarada coleguinha.
de
afora e basta olhar. Só ninguém poder ganhar a competição era falta fazer a lei. Quem conseguiria explicar essas
"leis" a
Sa" sabe para onde vai o dinheiro. Pelo aquela, e o objetivo de um clube é Outra "lei" engraçada é a tal do
"jornalista da qualquer colega francês ou
menos nunca prestaram conta. E o ganhar jogos e competições de cam- futebol que obriga o sueco? Mas vai melhorar um dia.
Tribunal de Contas, com seus juizes peonatos, então o que fazer? Per- delegação". Esta "lei" emana do Ah, isso vai.
¦5ͦ GoJdenCross
feVSUSC* HTtBMCXyOi W S»CW
Assistência Médica da Maratona do Rio.
 domingo, 24/8/86 ? 1° caderno ? 43
Esportes
-JORNAL DO BRASIL

Sandro
Paulo, a nas finais
Em São paixão
Arnnivo São Paulo — A paixão e a rivalidade,
y"iif Arquivo , fi , ,
ingredientes que fazem a.magia do futebol,
estão de volta aos campos paulistas a partir
de hoje, com o início das semifinais do
campeonato deste ano, o único de importân-
cia, no país, que ainda não definiu o seu
campeão. Coríntians x Palmeiras e Santos x
Internacional de Limeira poderão ser vistos
e o ritmo, vendo a alegria daquela gente e
pela TV nas Redes Globo, Bandeirantes
Record, a partir das 16 horas.
Mais do que o mero cumprimento for-
mal das regras do campeonato, os quatro
semifinalistas conseguiram reacender o en-
tusiasmo que andava rarefeito nos estádios,
ao contrário do que ocorreu no ano passado
— quando o São Paulo foi o campeão num
matéria de
quadrangular inexpressivo em outros semi-
- interesse de público, poraue os
vl^Hi^^^^^v finalistas, Portuguesa de Desportos, Guara-
I^^^Krf
^ 'ivV;:>v g|p; | g| »M|
<vTi :'"^bvv
J^ajl^.^ .."<'\c . in§<
ni e Ferroviária, tinham torcidas modestas
—, três dos quatro classificados deste ano
BSS8 têm grandes torcidas e devem lotar os está-
dios nas duas rodadas que decidirão os dois
finalistas. . velações, embora qualquer um que acer-
Às 16 horas, no Morumbi, com Palmei-
ras x Coríntians, a perspectiva é de que a
renda chegue a Cz$ 3 milhões 117 mil (o que
será recorde no estado),v se os 115 mil
ingressos forem vendidos. As 18 horas, San-
tos e Internacional de Limeira enfrentam-se
na Vila Belmiro, onde os seus 28 mil lugares,
v'^>^\ v's^v ¦• *v l«fe ^^Wm^^KEmS; tomados, farão a renda atinir Cz$ 700 mil.
- %. Coríntians e Palmeiras não fazem uma
^Vy ;'^^SB§§|&--
; <f wSSSfP*'
final desde 1974—naquele ano, o Palmeiras
foi o campeão, ao vencer por 1 a 0, gol de
Ronaldo —, mas o fato de serem participan-
tes de uma das semifinais tem quase o
mesmo significado para os seus apaixonados
torcedores. O Palmeiras está há dez anos
sem título, enquanto o Coríntians quer con-
tinuar na luta pelo título e vingar-se dqs
HRifl HlL humilhantes Sal que sofreu há duas se-
manas.
Aparentemente, a situação favorece o
Palmeiras, que joga por dois empates (a
segunda partida será ná quarta-feira que
vem), pelo fato de ter feito mais pontos em
todo o campeonato.
tarde O juiz será Ulisses Tavares da Silva e os
Casagrande é atração no Coríntians x Pal meiras desta times começam assim: Coríntians — Carlos,
Edson, Edvaldo, Pinela e Jacenir; Wilson
Mano, Biro-biro e Casagrande (Cristóvão);
"¦ t^T1' -
___^ Cacau (Casagrande), Lima e João Paulo.
s^BH | V^^B
Palmeiras — Martorelli; Díogó, Vagner,
I H lr* mmll Márcio e Dênis; Lijio, Edu e Mendonça;
¦perde
Jorginho, Edmar e Eder.
Nem os mais saudosistas torcedores se
si A inilKI A T atreveriam a buscar no Santos de hoje algum
resquício do time que colecionava títulos
r\J I
NOBRiSH
JwlttLvTMu com a rotina que marca os grandes vencedo-
res, ou comparar algum dos atuais jogadores
aos monstros sagrados dos anos 60. Mas a
UM POUCO torcida do Santos vai a Vila Belmiro hoje,
convicta de que a tradição e o peso da
camisa serão suficientes para o time eliminar
o Internacional de Limeira, campeão do
n
DOMUNDa segundo turno e o primeiro colocado ná
classificação geral do campeonato. Nem a
vantagem do adversário, que joga por dois
?,. empates, chega a ser motivo ae preocu-
w pação.
O juiz será Almir Laguna. Os times:
¦; '~i>ii '• 1' Santos—Rodolfo Rodriguez, Gilberto Cos-
ta, Celso, Toninho Carlos e Paulo Robson;
JORNAL DO BRASIL Dunga, Carlos Alberto Borges e Juninho;
_ Paulo Leme, Serginho e Zé Sérgio. Interna-
mmmmm cional — Silas, João Luís, Juarez, Bolívar e
Pecos; Manguinha, Gilberto Costa e João
\ ,b'VM c . Ifii't Batista; Tato,"Kita e Le.
Moreyra
Vá sambar
UTRO domingo sem futebol por
V-/ aqui, vamos para São Paulo, onde
começa a festa da decisão do campeona-
to. Eles lá adotaram uma fórmula mais
inteligente do qu,' a do Caixa D'Água e
contam com quatro clubes nas finais,
com jogos de renda alta garantida.
A Federação Paulista não esperava,
porém, que o São Paulo, base da Seleção
de Telê, fosse ficar fora da decisão. A
presença de Careca, Müller, Silas, Fal-
cão, Oscar teria sido bem mais atraente.
Em seu lugar, porém, entrou o Interna-
cional de Limeira.
É um estranho no ninho. Sem joga-
dores de nome conhecido até começar o
campeonato, tem hoje alguns, aponta-
dos pelos paulistas, como autênticas re-
te um chute de 30 metros no ângulo
passe a ser considerado, aqui ou lá, um
legítimo craque. Mas dizem ser o Inter-
nacional um time bem ajustado, jogando
sempre certinho, sob a regência de Pepe,
o antigo companheiro de Pelé no Santos.
Pepe é aquele que levava o ano todo
fazendo gols em chutes monumentais e,
chegado à Seleção, perdia o lugar para
Zagalo, que, no dizer de Manga, não
o
chutava em gol, atrasava para goleiro.
Pois o velho Pepe deu um jeito no
time de Limeira, fez um belo campeona-
to vencendo muito grande, desbancou o
São Paulo e foi o campeão do returno. E
a partir de hoje, ao lado de Palmeiras,
Coríntians e Santos, o Inter tentará a
façanha maior de ganhar o Campeonato
Paulista. Uma façanha difícil, é certo,
mas com muita gente apostando nela.
O Santos tem tradição de finalista,
muito no returno, até
mas caiu perdendo
o seu treinador Carlos Castilho. Vem de
Formiga, um técnico que costuma dar
sorte ao clube. Mas terá de se valer
mesmo de Rodolfo Rodriguez, o goleiro
uruguaio e figura principal do time.
O Coríntians tem torcida, tem garra
e tem Casagrande, esnobado por Telê e
até hoje mordido por isso. Seu time,
porém, se complica todo nos confusos
esquemas táticos de Rubens Minelli. Os
jogadores não confiam muito no técnico
que está para ir embora atrás dos petro-
dólares árabes.
Já o. Palmeiras surgè como o mais
credenciado. A imprensa paulista exalta
a reação de sua éqiiipe, onde o técnico
Carbone vem realizando um bom traba-
iho. Ajustou o time, tirou Leão, lançou
gente nova e cresceu na hora da verda-
de. Dos concorrentes, dizem ser o Pai-
meiras o que está jogando o melhor
futebol.- O que não significa que vá
ganhar.
torcer, não vai faltar
Quem quiser
rádio e tevês transmitindo as partidas.
¦ — Questão de sotaque. Eles liam ao pé
Gostaria que o almirante Grego, pre-
BTTiiTTiiii—
almirante
sidente do América, ancorasse seu des-
tróier e fosse assistir a um ensaio da Vila _
Isabel, ali mesmo na quadra de seu
clube. Aposto que, ouvindo os sambas e -
sentindo a beleza pura de um ensaio de
escola, o almirante abandonaria essa .
maldade de querer expulsar de lá os
sambistas da Vila. ~
Vai lá, almirante, ver de perto e se
orgulhar de o América ter a Vila dentro
de casa. Garanto que o senhor acaba se .
inscrevendo numa das alas (às vezes,
tem de almirante) e cantando, vestido de
azul e branco, o sonho tantas vezes
sonhado, da vitória na avenida, contado .
nesses versos de Martinho da Vila:
"Quando o sonho acontecer/ E todo o
morro descer/Numa tremenda euforia/
Eu vou tentar me segurar/ Prá não gritar
nem chorar/ E*nem cair na orgia/ Vou
subir o morro sozinho/ Olhar o céii de
onde
pertinho/ e procurar a estrela/
estão a Gilda pretinha/ O seu Eurico e o
Berica/ Primeiro compositor/ Vou rezar
pro seu China/ O velho sonhador/ Que
criou a Vila bonita que me encantou".
Escola de Samba é como clube, Al-
mirante. Está dentro da gente. No fundo
do coração. E tem de ser respeitada.
Foi embora Janos Lengyel, amigo
desde os anos 50, quando trabalhamos
juntos no Diário da Noite, eu começan-
do, ele surpreendendo por ser húngaro e •
forte e escrever tão bem o
de sotaque
Depois, ficamos todos saben-
português.
do que não era vantagem: Janos falava -
até javanês.
Seu coração, um enorme coração de;
muitos amigos, não suportou as emoções
de rever Budapeste, onde nasceu e de
onde saiu em 39, no início da guerra,
fugindo da fúria nazista. Profundamente
humano, Janos era uma pessoa de mar-
cante solidariedade. Nenhum jornalista,
especialmente os do esporte — que em
sua maioria fora de Portugal e Espanha
ficam mudos — deixou de ter em Janos
um intérprete prestimoso.
A última vez que estivemos juntos,
Janos demonstrou vontade de retornar
ao Brasil e aqui, na terra que adotou,
ficar numa vida mais tranqüila, ao lado
dos amigos, naquelas conversas despreo-
cupadas pela noite adentro.
O coração, do qual ele sempre viveu, M»,
não deixou.
Histórias: Contou certa vez Oto
Glória que o filme sobre Voltaire foi um
fracasso em Portugal. O pessoal chegava^,
até o cinema, olhava os cartazes e volta-
va, alguns até irritados. — Mas por quê?"».
da letra: VOLTAIRE e voltavam.
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DISCXXI ANUNCIOU.
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tele- Compra, venda, .m -
580-5522, é o yj
•f | I Ju \
aluguel, troca... tudo
fone dos Classificados
os Classificados se resolve com rapi-
JB:
telefone do seu dez e eficiência.
por
núme-
i', I "J y Jornal do Brasil. Guarde este
o*>
serviço ro na ponta do dedo.
Um pratico
e moderno. 580-5522
-- J
•Jí' Classidiscar é fácil. Discou. Anunciou.
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P.T. ARSTFICADOS

JORNAL DO BRASIL
fl

Ciaaae parou e viu:

A cidade viu. um uiu brasileiro
u.dsuci.u Foto Foto de Vidal da Trindade
venceu a sétima setima Maratona do Rio- Rio- Veteranos Veteranos — Graciliano Graciiiano do Nasci-
-»« ... mento ooPapi.chegouaolocaldelargada
mento, Papi, chegou ao local de largada
Copeisucar-Coca Cola. Foi oO gaúcho
Copersucar-Coca gaucho Elói
Eloi . «.? m ~ #> —
- - ? . <
n li j or /vtvo ~ Jllli! asàs 13h30min. Com seus 78 anos bem
Scbleder, 35 anos, com oO tempo de 2:22.2,
Schleder, 2.22.2,
jij&< isi. ..... • vividos, era um dos mais animados para a
marca inferior àa alcançada pelo p^ vencedor do do^ ^ corrida. Teve oportunidade de reençon-
ano passado, o americano Ron Tabb, que trar-se com um velho amigo dos tempos
de pracinha da II Guerra Mundial, Ulis-
fez os 42 quilômetros e 195 metros em - -"«itttrisnm- ses, de 75 anos. Os dois lembraram
2:16.15. muitas coisas, mas o assunto, mesmo; foi
Desta vez, porém, Schleder contou com a maratona.
üm percurso mais difícil e merecidamente
Bom Sono — A Viva armou inúnie-
receberá o prêmio de Cz$ 276.800,00, princi- ras barracas próximas ao local de largada,
palmente por ter feito quase toda a corrida munidas de lanches e refrigerantes.. Al-
com dores no tendão de Aquiles. Não é a guns corredores, antes da saída, se deita-
ram dentro delas e tiraram um bo sono.
primeira vez que Elói Schleder vence. a
Maratona do Rio: ganhou em 84, com o Jornalista — Carlos Augusto Pérei-
fempo de 2:24.35. Participaram este ano H ra de Souza, da Sucursal do JB em São
8.538 concorrentes, número recorde da bre- Paulo, participou da Maratona do Rio
ve história da Maratona do Rio. pela terceira vez. Estreou ontem um
cronômetro comprado só para corridas.
Equipes — O estaleiro Verome este-
Monsores já faz planos m ve presente com uma equipe de corredo-
corridas res. Pela quinta vez. Aliás, muitas firmas
para futuras o fizeram. A Vale do Rio Docerpor
Quando cruzou a linha de chegada em exemplo, esteve representada por 25 cor-
redores de todo o Brasil.
primeiro lugar, o marinheiro Marco An- índio — Pedro Lino, 65 anos, de São
tônio Monsores, 26 anos, vencedor da Paulo, chamou a atenção pelo cocar.com
Meia-Maratona Pela Vida Contra a Vio-
^ que disputou"É a corrida. Antes ele já havia
lência, pensou imediatamente na mãe,
explicado: para marcar bem a presçn- '
ça do índio na Maratona do Rio."
Odisséia Monsores. Lembrou emociona-
Escocês — Kevin McAnge veio de
do dos conselhos que ela sempre lhe dá Glasgow só para a corrida. Era sua pri-
meira visita ao Rio. Escocês, 31 anos e
quando sai para uma competição, e co- muita disposição. 1 ;
meçou a fazer planos para as próximas
tíorridas. Estrela — Pouco antes da largada,
apareceu no local, muito bonita e vestida
. Marco Antônio estava emocionado como corredora, Suzane Carvalho. Foi
logo esclarecendo que não ia participar e
ao cruzar a linha de chegada. E, ao ser sim posar para uma capa de Manchete.
entrevistado pela Rede Manchete, que Enquanto os fotógrafos a focalizavam,
um grupo de corredores a cercaram, aos
promoveu a Meia-Maratona, fez questão ^ "Boazuda". Acabaram
gritos de posando
de mandar abraços e beijos para a mãe, também.
"que, ^
tenho certeza, está me assistindo Número 70 — O americano KarI
16 em Bangu". Spelmann correu ontem sua 70° maratò-
na. Disse ter escolhido justamente a do
; — Hoje vai ser dia de festa lá em Rio para completar o número redondo:
"É
dasa — dizia exultante, enquanto distri- que esta é uma maratona especial,
numa cidade muito especial."
buía autografos e explicava a sua vitória
buia autógrafos vitoria À visdo da Ponte
A- visão Rio—Niterói, após
PonteRio—Niterdi, aprfs a largada, dá a dimensão mima da Maratona
— MauricioAlencarSaLei-
aos que o0 cercavam
âos — e vou VOU até
ate tomar
tomar y-Foto Foto de Ronaldo'JfTTheobald Thj^dd FÓr
Formula mula—Maurício Alencar Sá Lei-
•• l Af i IMBI tão,
tao, 34 anos, pernambucano, entrou
Cervejinha. Afinal, vale a pena
lima cervejinha. ' '- * « confian$a: "Tenho minha-pró-
cheio de confiança: minha-pnS-
pena ^ '',J" '** 1
comemorar.
comemorar. Bl^ \'f ^ formula para correr tranqüilamente
pria fórmula tranqiiilamente
. . _ , I . , . nH iiiintilflTlfff^'-r-
x' ' * i qualquer distância."
distancia." E não
nao fez segredo:
: < Esta foi a quarta vitória vitona de Marco Marco ¦M < I ^ guarana de fabricação
um guaraná fabricaqao caseira;
caseira, mistu-
' rado rado com mel. Garante ele qúe";isso que-isso
•- Antônio
Antonio
H em uma Meia-Maratona. Há Ha t----- ,S &--?¦ ^-y- K. Vr.!:v^ v % * - s^>-f>v * - -» 1
" mmm 1 redobraredobra as forças
forcas musculares e mental.
-seis T. _
"rseis anos,- ele passou a se . dedicar às
as
rtaft
W- - > |>/%*
£.v-> v< ", /
Limpeza — Os ^
a r i \tv. Avr-- . Umpeza gans que se postaram
garis
competiqoes de rua. E pretende agora
Competições agora x, MliP^> na na ponte elogiaram muito o comporta-
participacao nas competi-
intensificar a participação competi- W mento mento dos corredores. Poucos, póuqüís- pouqufs-
simossimos mesmo, atiraram seus copos de
p-
;çoes. £OeS. ' --
agua, papéis e outros objetos usados fora
água, pap^is
" —Meu dos locais
locals apropriados.
apropnados.
a — Meu treinamento para a Meia- Meia-
Policiamento
dos
Maratona (ele fez o tempo de 1:9,33) 1:9,33) .mumip"""** Policiamento — Oitenta oitenta policiais
poiiciais
- r do Batalhao de Choque deram cobertura
do Batalhão
101 muito forte, porque estou com
nao foi
rnão com a à corrida. Os motociclistas eram 10.
ameba e o remedio
remédio o médico
medico reco-
reco- . Do
.ameba
'mendou que Do apito — - Ivo TereZini, juiz de
ivo Terezini,
mendOU me tira um pouco as forças. forcas. 8f futebol, futebol, 29 anos, correucorrcu ontem e jája vai
ttatamento vou vou .. apitar um jogo hoje em Volta Redonda.
: Agora, terminando o tratamento, A STX'"» Segundo ele, não dá para cansar a soma
: — f I
tremar com mais empenho —
poder treinar das duas horas e tantas de ontem com os
duashorasetantas OS
afirmou Marco Antônio. ill JB das 90 minutos de logo mais.
Constituinte com macarrão macarrao
Em segundo lugar ficou o americano americano P'f ^SB^P^R^s. Constituinte —Até para empunhar o slogan "Por uma
Robert Anastaso, funcionário funcionario do Gity- City- ' .'jilt- jj. Constituinte Constituinte honesta" com o máximo maximo de
hank mtp está
ectA no nn Brasil
Rrncil há h4 três
tree anos.
annc <* flL <'<V/ y£ expressao, expressão, os oito integrantes da equipe
bank,
oanK, que esia urasu na ires anos. ACM-ILHA, da Ilha iiha do Governador,
Govemador,
/flfiwFjSar ll acm-ilha,
Robert fez oO tempo de 1:11,10, enquanto enqUantO "if empenharam-se empenharam-se num árduo arduo treinamento
nos últimos
ultimos sete meses. O0 objetivo era
Belmiro Santos foi oO terceiro, com
:"y
com !® -r'!"" wWvi IViiiSZ/i' \V Jy nos
chegar chegar numa de destaque e leva-
t> i ¦ |. ..,:r£BjLrZ.F ' posição
posiqao
Belnuro liderou a prova até
,1:11,13. Belmiro
vl:ll,13. ate o 'Irr^ix 1 ram tãotao a sério missao que, na véspera,
serio a missão vespera,
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Na categoria temimna, a norte- norte- sos sos como Ron Tabb, João Joao da Matta ou ot
-americana Kathy Molitor foi a vencedo- vencedo- Br Gidamis shahanga valia
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ra, com classifica^ao geral,geral, >• concorrida concorrida disputa entre vários varios corredo-
corredo
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Evanir res anonimos para assistir ao aquecimen-
res anônimos aquecimen
to, to, meia-hora antes da largada, desses desse:
.Dulcineia, segunda colocada, marcou
jDulcinéia, marcou astros astros do maratonismo. Valia tudo: tudo:desdi
desde
"1:24,20 cotoveladas a chutes na canela por uma um:
e Hilza Maria Freitas terminou terminou cotoveladas
boa espiada.
ém terceiro com 1:26,35,7.
«m terceir0 COnl 1:26'35'7- OnarOscar Tiago, único parapMgico a participar da Maratona, largou na frente sob o incentivo de todos
unico paraplégico

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|Sf>S6S6e€)
 Schleder é o vencedor da Maratona
grande
Folo de Almir Veiga
Foi uma festa brasileira a VII Mara- Assim que foi dada a largada, Carlos
tona do Rio Copersucar-União Coca- Alberto Furtado, que competiu descalço,
Cola. Pela segunda vez (a primeira acon- assumiu a liderança. eranca^rnlo Mas não a manteve
'imn manteve Veteranos Veteranos — Graciliano do Nascimcn-
,_rJ? Logo or. australianooncfraiiann - -f- to, to, o Papi, chegou chcgou ao local de largada às Is
teceu em 1984), o gaúcho radicado em
"São muito tempo. • • ••' ^ •.,.. ^ 13h30min. Com seus 78 anos bem vividos,
m^Co^^se^|^78^ants
Paulo, Ejói Schleder, 35 anos, ven- Eor aurie Whitty e o brasileiro Palmireno Paln^reno 1
era um dos mais animados para a corrida.
ceu a prova, com o tempo de 2:22.02. O Campos começaram a lutar pelo primeiro Teve oportunidade de reencontrar-se com
público não conteve a alegria e emoção, lugar. E ficaram se alternando neste um velho amigo dos tempos de pracinha da
quando Elói, braços erguidos, cruzou a confronto praticamente até a saída da II Guerra Mundial, Ulisses, de 75 anos. Os
linha de chegada, deixando para trás Ponte Rio—Niterói. dois lembraram muitas coisas, mas o assun-
corredores do nível de Ron Tabb, cam- to, mesmo, foi a maratona.
Foi então que surgiu a figura alta e
peão do ano passado, e do tanzaniano magra do tanzaniano Gidamis Shahanga, *¦ Bom sono — A Viva armou inúmeras
Gidamis Shahanga, que liderou boa parte <v.A Ci barracas próximas ao local de largada, mu-
da corrida. passou a liderar a prova com incrível nidas de lanches e refrigerantes.,Alguns
acihdade. Passadas largas, Gidamis foi
S|ue
corredores, antes da saída, se deitaram *
A festa brasileira não ficou restrita aumentando, a cada metro, a sua vanta- dentro delas e tiraram um bo sono." "
apenas ao primeiro lugar de Elói Schle- > gem sobre o segundo colocado, Palmi-
der. O sargento da Marinha Palmireno reno. Jornalista — Carlos Augusto Pereira
Campos se classificou em segundo com de Souza, da Sucursal do JB em São paylo,
O tanzaniano manteve a liderança até participou da Maratona do Rio pela terceira
2:22,19, enquanto o americano Doug a entrada do Túnel Novo, '
Curtis
V.UTIB foiiui ou terceiro com 2:22.39. Até
icrccrt.ton. nc*a SilvTqueMoS' quando José da * vez. Estreou ontem um cronômetro Cronometr° çpm- ^m-
Silva, que não está entre Mtre os i^toret de
ot corredores de X^-iLi I i # ? prado só para corridas.
^ado^paracom"
sexta colocação,
coloca^ao, o domínio brasi ei- e|jte
domimo dos brasilei- elite do Brasil, o ultrapassou. Em Copa- Copa- 1^»" .
p
ros
™ foi aTbs?lut°- Valmir Carvalho cabana, Gidamis não
f°\ absoluto.
xY»miro?^ cabana, j£
já nao era mais o líder lider e ' I Equ Equipes P^s — - O estaleiro
estates Verome
Vero^esteye esteve
(2:22.57), João
Joao da Matta (2:23,00) e E16i presente com uma equipe de corredores.
Elói Schleder começou come^ou a aumentar o seu seu . V ™ Pela quinta vez. Aliás, muitas firmas o
Orsuiro de Souza e Silva (2:23.08) chega-
OrsuiroMdeSouzaeSilva(2:23.08) chega- ntmo.ritmo. José Jos6 da Silva,não
Silva .nao resistiu por
ram atrás dos três primeiros. por K| fizeram. A Vale do Rio Doce, por exemplo,
fceramVa^^doWoDoce^porexemplo
muito ao assédio de Elói e Doug Curtis, esteve representada por P 25 corredores de
Entre as mulheres, a norte-americana que passou a liderar a prova. No trecho trecho ^3 ' todo o Brasil.
|§f Brasil.
Liz Mc Elhinny, ex-treinadora de Patti de
i,Liz e volta para a chegada, Elói
3ue E16i e Doug Doug ^
intensificaram a luta pelo primeiro Indio —
índio - Pedro Lino, Lino 65 anos, anos de.de São
Sao
, Cattalano e atualmente orientada por Bill Bill mtensificaram pnmeiro lugar. lugar. ^^dBI't
* £ Paulo, chamou a atenção atenSa'o pelo cocarcrcar com
Squires, um dos mais conceituados técni- teem- que que disputou"É a Antes ele jáj£ havia
Elói
E16i assumiu a liderança
cos de maratonistas do mundo, ficou em perdeu. Cruzou a linha de chegada sob
lideran^a e não nao mais a
-aexplicado:
' i|p
explicado: "E corrida. marcar bem a presença
perdeu. sob ?¦" para present
primeiro lugar com o tempo de 2:50.57. 2:50.57. aplausos
aplausos e comprovou que está estd atraves-
através- '/ "*?' fgf*'> fodio na Maratona do Rio."
do índio Rio." ; ;
iz estava emocionada depois
Liz-estava
Erimeiro depots da prova, sando sando uma das melhores fases da sua sua '--" PI Escoces — Kevin McAnge veio de Gjas-
ESCOCÊS—Kevin Glas-
afirmando que o único unico problema que carreira. carreira. Há Hi dois meses, ele venceu a 1' ¦' | file: ^i*' gow só s<5 para a corrida. Era sua jmmeira primeira
sentiu foi dentro do Túnel Tfinel Novo, quando Maratona 'V vt visita ao Rio. Escocês, Escoces, 31 anos ee^mui'ta muita
Maratona de Sidnei, na Austrália. Australia. Com a . o
teve algumas dores no estômago. Em vitória, Elói receberá um ^ y disposição.
segundo, chegou Eliana Reinett (2:51.49) prêmio no valor
Estrela — Pouco antes da largada, ápa-
em terceiro, Therezinha Rodrigues de Cz$ 276 mil 800,00. Liz ganhará o
er^^7£sSSTi&2 tl receu no local, muito bonita e vestida como
(2:56.50). mesmo prêmio. corredora, Suzane Carvalho. Foi logo escla-
recendo que não ia participar e sim posar
para uma capa de Manchete. Enquanto os
A ansiedade na largada fotógrafos a focalizavam, um gru|x> de cor-
redores a cercaram, aos gritos de "Boazu-
Eles vieram de fusca, ônibus, Merce- — É uma competição em que as da". Acabaram posando também. •' ¦'
des-Benz e até a pé. Chegaram silencio- pessoas se confraternizam o tempo todo Numero 70 — O americano Karl
samente, observando o trabalho dos or- — explicava o advogado Lélio Andrade Spelmann correu ontem sua 70° maratona.
—. Mais importante que a própria com- Disse ter escolhido justamente a do. Rio
^anizadores. Eram bancários, alfaiates,
ísico-nucleares, militares e médicos. To- petição petiqaoVo é o clima
cUma de entrosamento entre entre para para completar complctar o número rcdondo: "É
mimcro redondo: "E
que
dos pensando em completar os 42 quilô- todos t0^0^ nós. E assim que Va
vamos superando esta é uma maratona especial, numa cidade
^U^ muito especial."
metros do percurso e dizer para os ami- as dificuldades, principalmente a partir
gos que conseguiram chegar até o fim. do 30° quilômetro. Fórmula — Maurício Alencar Sá Lei-
O movimento na Praça do Pedágio da A medida que se aproximava a larga- tão, 34 anos, pernambucano, entrou cheio
da, mais excitados os corredores ficavam. de confiança: "Tenho minha própria fórmu-
Ponte Rio—Niterói começou cedo. Os Ia para correr tranqüilamente qualquer dis-
mais tensos e ansiosos saíram de casa de Os do ^a^*™ grupo de elite — Elói Scheleder, tância." E não fez segredo: um guaraná de
manhã. Já acordaram preocupados ape- Benedito Porto, Patti Catalano, —
Ron fabricação caseira, misturado com mel. Ga-
nas com a hora da largada — Tabb e Gidamis Shahanga ficaram rante ele que isso redobra as forças muscula-
pontual- num espaço reservado. Patti fez o aqueci-
mente às 16 Horas — e não queriam res e mental.
conversar com ninguém. mento com exercícios de shiatsu, terapia
oriental que é praticada cada vez mais no Limpeza — Os garis que se postaram
' — na ponte elogiaram muito o comportamento
Esta é a minha terceira Maratona Brasil, enquanto Benedito Porto conver-
-í- contava o bancário Afonso Silva — e sava com a namorada, dos corredores. Poucos, pouquíssimos- mes-
trocando beijos e mo, atiraram seus copos de água, papéis e
minha mulher já sabe como eu fico em abraços. outros objetos usados fora dos locais ápro-
dia de prova. Não gosto de conversar, Os cinco minutos antecederam a
não gosto de ver ninguém. Só vou relaxar largada foram os mais que priados. •
intensos. Os corre- Policiamento — Oitenta policiais,,(jo
na hora da largada. dores de elite ficaram mais à frente, Batalhão de Choque deram cobeituxaLà
„ O comportamento de Afonso não foi enquanto os demais formaram outro gru- ^ corrida. Os motociclistas eram 10. _ ;
o único. Muitos maratonistas preferem o po. Com o tiro de canhão, eles começa- ^
isolamento nos angustiantes momentos ram a viver outro sonho: o de completar a Do apito — Ivo Terezini, juiz de
Constituinte
futebol, 29 anos, correu ontem e já vai
que antecedem a prova. Outros, no en- Maratona, mesmo que isso signifique apitar um jogo hoje em Volta Redonda.
tanto, reagem de maneira diferente. Con- dois dias sem poder caminhar normal- Segundo ele, não dá para cansar a soma das
versam com amigos e desconhecidos, tro- mente e terríveis crises de tonteira e ~90
duas horas e tantas de ontem com-os
cam informações e marcam encontros. vômito. minutos de logo mais. - "'.t
Constituinte com macarrão
— Até para empunhar o slogan "Por uma
Os pl anos para a Constituinte honesta"honestay com o máximo mLimo de
próxima mutirdo de atletas na primeira grande curva, logo apds
O mutirão após a largada largada
c„,_ o-_„w„ t^»w expressão, os oito integrantes da equipe
expressao,
Quando cruzou a linha de chegada intensificar a participação nas competi- w* 1 ,, - Poto Foto de Ronaldo Theobald
Theobald ACM-ILHA,
ACM-ILHA, da Ilha do Governador, Governador" em- e£
em primeiro lugar, o marinheiro Marco Marco ções. goes. *(» penharam-se penharam-se num árduo irduo treinamento nos
Antônio
Antonio Monsores, 26 anos, vencedor da da —Men treinamentr* para nara a Meia- Mma "' f *t liltimosúltimos sete meses. O objetivo era chegar
Meu treinamento "* S.^tfWSlRSJ numa posição de destaque e levaram tão a
Meia-Maratona Pela Vida Contra a Vio- Vio- Maratona (ele faz o tempo de 1:9.33) não —"
lência, pensou imediatamente na mãe, foi • sério a missão que, na véspera, só comera
foimui.oforte,porque«toucomaracba
muito forte, porque estou com ameba . . .. - macarronada. JS "Macarrão aumenta a resis-
uaisseia Monsores.
Odisséia monsores. Lembrou
Lemorou emociona-
emoaona v
e o0 remédio
rem6dio que o médico mldico recomendou
recomendou tencia", téncia", explicou um deles. deles,
do dos conselhos que ela sempre lhe dá di me tira tJra um umpoucoforcfl as forças. Agora, ^ ,.
sai uma competição,
competigao, e co-
co- ' > De olho no aquecimento
aquecimento— —
quando para terminando o tratamento, vou
ternunanao.°iratamento,voupodertrei
terminandootratamento vounnodertrei' trei- ' J # v% |HK>.-V 4ML De
mecou
meçou
mesou a fazer nlanos
lazer planos oara as nrdximas poder jT$ ~f^L Paramuitosmaratonistass6ofatodeestar
Para muitos maratonistas só o fato de estar
pianos para próximas
proximas nar „ar com
ram mais empenho - afirmou Marco
mats empenho—afirmou Marco -- 9k. correndo correndo na trilha de nomes famosos como coino
à)rridas. Antônio.
t nl0' Shahanea'vaHa^tanto^uant^c^Lral^a Ron Tabb, João da Matta ou Gidamis
Marco Antônio
Antdnio estava emocionado
emocionado Shahanga valia vaba tanto quanto cruzar a linha
ao cruzar a linha unna de cheeada E,
ae chegada.
cnegaaa. E ao ser
c,, ser R . Em segundo lugar ficou oO americano amencano ' , J^USmmtL^ Shahanga
- de chegada. Isso explica a concorrida
concornda dispu-
Anastaso funcion
Robert Anastaso, ' funcionário de City- iSrin He ritv- r'; I ^PWISPwP^^. de
entrevistado pela peja Rede Manchete, que hbank, w está
®»ta no Brasil
"r^slll1
g y há
n*
h* três
tres
{ anos. {) KrWi"-~\ ta ta entre váriosvirios corredores anônimosan6nimos para
promoveu a Meia-Maratona,
Meta-Maratona, fez questão questao ™n*> que J-v ^ W — I s C JJ& ¦PSCXl assistir assistir ao aquecimento, meia-hora antes da
de mandar abraços abra^os e beijos para a mãe, Robert fez o tempo de 1:11,10,
1.11,10, enquanto
enquanto %At«i
"que,
"que,tenhocerteza,estdmeassistindoli
mae, Robert
nf!? Santos " IWT 3St_ -ll largada, largada, desses astros do maratonismo.
maratonismo.,Va- Va-
tenho certeza, está me assistindo lá Belmiro n t • foi o0 terceiro, 'ercelro> com CO® _,r<»'o*» s' **4~ if lialia tudo: desde cotoveladas a chutes chutes.na , na
em Bangu".
Bangu". 1:11,13. 1:11,13. Belmiro liderou uderou a prova até at6 a -v - \jr canela por uma boa espiada.
meio da Ponte P°nte Rio-Niterói, ^SjK^gjF/\ canela
— Hoje vai ser dia de festa lá14 em mej° Rio-NitertM, e, no final, final, JtSV .. .' ,
reclamou do vento, principalmente p Espírito olímpico —Assim, pode-
casa — dizia exultante, enquanto distri- reclamou
casa-diziaexultante, pnnapalmente no no - 111 N
' -"fW"1'1 III I
sese batizar a equipe formada por 17 ingleses
hnfa
buía aiitrtorafns e explicava
Duia autógrafos
autogratos e*nlirava\a sua cna vitória
vitriria Vao
vitona vão central.
central. ...... ' que
aos que o cercavam — e vou tomar uma uma Na que trabalham na Britsh Air Ways. Eles já ja
Na categoria
categona feminina,
femimna, a norte- norte- BJjKm ^3^ disputaram Maratonas famosas como a de
cervejinha. Afinal, vale a pena come- americana americana Kathy Molitor foi a vencedo- vencedo- Hjuw iorque, de Boston e de Londres, mas
Nova Iorque,
'morar.
morar. ra,ra, com 1:20,27. Na classificação classificagao geral, geral, 1 nunca nunca chegaram a um lugar honroso. Nem
Esta foi a quarta vitória vitdria de Marco ela ela ficou em 31° lugar, enquanto Evanir Fvanir " se preocupam com isso. Bem-humorados,
'Antônio ' revelam o mais puro espírito espfrito olímpico:,
olimpico:. que-
Antfinio em uma Meia-Maratona. Há H4 Dulcindia,
Dulcinéia, segunda colocada, marcou marcou '«>/ '
seis anos, ele passou a se dedicar às' is' 1:24.20
1:24.20 e Hilza Maria Freitas terminou terminou iSM&t Sli X :¦**): mmm Mzm ~ rem mesmo ée só s6 participar.
-competições
competi^oes de rua. E pretende agora em em terceiro
teiceiro com 1:26,35,7.
1:26,35,7. OscarOscar largou 10 minutos antes e não nao permitiu que ninguém ningu6m o ultrapassasse
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^oeaoeeeeedsdeisosssdeosDfiieeieieci 6) Colorindo a Maratona do Rio.
1
 JORNAL DO BRASIL
BRAol-L _|

Rio de Janeiro — Domingo, 24 de agosto de

24^de 1986
d^!986 ^
Rio

No ar, a \

1y I

solidão
solidao dos

¦'W/J
A WfcyL
candidatos .
—— Porque Porque a campanha, em São Sao —, I bT$
Ati aqui, os os _ _ III. "
Villas-Boas Corrêa
Villas-Bôas Correa Paulo, comega hoje. Até
Paulo, começa
ensaios J9 j RJ W
ensaios preliminares para a ar- ar- S- .y «
deputado Paulo Maluf Malvf vai rumação dos cômodos,
vat rumagao cdmodos, os acer-
esfreiar hoje, para valer,
¦ 1 estreiar valer, tos partiddrios, a costura das
tos partidários, das ^
I I no programa inaugural de coligações, as apálpadélas
de coligagoes, apalpadelas do ao I I
1 I debates promovido pela TV terreno nas tentativas de identi-
TV terreno identi- J* I
0 w Globo, a sua nova imagem, imagem, ficagao ficação dos temas que tocam tocam L
cuidadosamente remontada de- de- matsmais fundo o coração coragao do eleitor,
eleitor, \&
Cuidadosamente
rtois de uma avaliação
avaliagao das cau-
cau- a a avaliação
avaliag&o ansiosa das sonda-
sonda- fj^%=ff 9 1
pois inclinações
inclinagdes do élei-
elei- r"\
sas do desastre da rejeição popu-
sasdodesastredarejeigaopopu- gens sobre as
gens
lar da sua candidatura àa Presi- torado.
Presi- torado.
Republica, destroçada
d&ncia da República,
dência destrocada Tudo Tudo isso
issofica trds, é& lixo
fica para trás, lixo f f (f / \ \
no Colégio
Cotegio Eleitoral
Eieitoral no acidente
acidente que
que se
sejogafora.Pois
joga fora. Pois o rádio
orddio e a U[ Iff \\
da qual saíramsairam vitimados o ciclo ciclo TV entrain em campo com o de-
TV entram de- \ I I \ \
revoluciondrio, o PDS e o presi-
revolucionário, presi- safiosafio a cada candidato para de- de- \ I II i J
dente João Jo&o Figueiredo.
Figueiredo. frontar-se frontar-se com a sua verdade. E IL II nS&sNx
das J /
Para reincidir, refazendo
Parareincidir,refazendouma uma ^ è esta a grande novidade
grandenovidattedas ff/y\
campanhas políticas da era da da VZqLj /Wj //7^
parte do percurso e recomegan- recomegan- campanhaspoliticasda (/2&c .
comunicação. Na reta re^da deci-
da df£i- JSUl
do como candidato pelo voto di- di- comunicagdo.Na
tem
s6, tem •**-
C^i7£(h4Tl
L^líRrtTl
reto a governador cie Sao Paulo,
ae São Paulo, sao, são, o candidato, e ele só,
dar o seu recado. ^
Tudo ã
a sua
numa tentativa de bis com outro
outro queque
número, Malüf, competentemen- volta emudece e some. Até física- zatolha de definir o seu
wis zarolha
mais seu confronto, na comparação, do *
.!*g» gBgtfgif; ã risca o mente. As regras ddvel,
do debate de- desembaraço, simpatia,
dável, desembaraoo,_ simpatia, gg-.a*
teste
™sie de
aejg do debate. _
te, desmalufou. Seguiu võto.
voto. fogo
terminam que os candidatos só exposigaoe,é, na
facilidade de exposição
s6 facilidade nadu- du-
m^St^oSse^pecia- traçado pelos especia-terminam agora decide o seu
programa
A&manha comprou comprou podem podem ser acompanhados no es-
es- reza.
reza. dos debates quando o con-
con- comego de conversa, o
Para começo °O eleitor
®J5^LJS5
l^LieTvessocSs'
listas. Na Alemanha,
ffiasMz
de
de fronto muito mais
mats direto, a ra-
ra- voto pelas
Pelas suas razões
razoes pessoais.
Pessoais.
novos com lentes
deutos novos,
óculos levies que dis-
quedis- túdio por um único
tudio Unico assessor, fronto é6 eleitor nãonao comparava candida- Candida-
boca o progra-
progra- pidez do raciocínio,
raciocimo, a resposta
resposta tos comparecendo a mais de um
um importa sejam fúteis ou
sejamfuteis
terram os círculos
forçam concentricos boca fechada quando
circulos concentricos pidez Não
Nao que
a* minnp' id nao avresenta
apresenta em
em ma ma estiver no ar, para socorrè-lo
socorre-lo pronta,
pronta, mordaz, irdnica, sangue-
irônica, sangue comício.
comicio. Ele só
so ia e só
sd vai ao
ao sensatas ele escolha
Oueeleescolhaporum por um
de míope; já não se sensatas. Que
em riste,
riste, nas nas consultas nos breves instan- instan- frio frio para não nao se deixar pertur- pertur- comicio de seu candidato. A op-
comício op- oeZa tolice dá
dd
^b£^6cm^a^
público com o queixo SfoTrreZeuanJ
motivo irrelevante, pela
ernnose aue passa uma intolerá-
vassawmirUolerd- testes de intervalo.
intervalo. bar, veemdncia no revide para
bar, veemência para cão passava pelafluidez de uma
9aopassavapelaJluidezde
em pose que com o observação pueril. A escolha é
vel dose ae arrogância; oodiscur-
veldoseclefarrog&ncia; discur- OO candidato mergulha mergulhana na suasua que' não seja confundido
^i^nun ira£gao familiar, de vagos logos
tradição laços pesso<S
tímido ou o nnltr^^^aumen-
opoltr&o.
polirão. Os argumen-
acumen de amizade
aimzaae ou dele. Pessoal, definitiva,
definitiva inaba-.
inaoa.
inaba-
so baixou algumas oitavas na solidão. E
na solidao. E6o Unico dono do seu
é o único seu timidoou parentesco, pelo pelo
tos estão ai mesmo, na ponta da lado obscuro de interesses àdu- adu- lávél.
Idvel.
empostag&o estudada da voz pa-
empostação destino, da sorte da sua candida-
pa- destino, Candida- lado
tura. Ali, num segundo, numa numa l^^>V^a cor^^ccritérios
língua, para condenar raramente
raramente am
ra saltar do agressivo desagra- desagra- tura.
de escolha que muito mais exi-
bodos
bados por promessas Até que se invente outro mo-
sabichdo que dita
ddvel do sabichão
dável dtta re- resposta afortunada, numa de-
re- resposta de- ^fflXfes cumpridas.
cumprtdas. Ou simpatias e
e inutil cho-
gem habilidades ^ do artista
aSa do
do por delo de campanha, ée inútil
gras para um coloquial dirigido claração ^oHum^a,
infeliz, ele pode con-
do homem implicâncias forradas do impon- da ou do
que a vocação pú- rar de saudades fraude
ao ouvido do telespectador. quistarde um golpe o eleitorado olico. derável,
derdvel, sem
semjustificativas.O
justificativas. O "eueu solene, auste-
ru.*>* MnUifnnrpnsifin ce saltar para o favoritismo favoiitismo ou
ou blico. engano pomposo,
Quer dizer: Maluf aprendeu a afundar de vez no pântano p&rvtano do do Certamente
Certamente que as objeções objegdes voto em fulano e acabou-se".
emfulano acabou-se r0j cheirando
ro, theirando a trapaça trapaga grave e
Uc2?da
Uçao derrota e a sua
da ^terrataeia recau-
sua^soau- afundar
ridículo. têm a sua procedência.
procedendo. Mas, já
jd O
q rádio
rddio e a televisão
televisao viraram
viraram de cara amarrada.
ehutaaem deu certo na
chutagem nafase
fase preli-
preli- ridteulo. deci-tem
minor da campanha. Ele foi o •
minar Este é6 um fator novo de
umfatornovodedeci- sentenciavam os mais velhos que
sentenciavam que a campanha de pernas para o n PiPitnr conauistou aracasa
O eleitor conquistou, graças à
anti-PMDB no ensaio
àntirPMDB inicial da
da sao são das campanhas
d^.canTanP^t eleitorais n®° não há
h<i nada
na&a perfeito neste mun-
mun- ar. Oo comício
comicio caducou, transfor-
transfor- rridir^n direito de esco-
tempo,
tempo, majoritárias.
mctforftdricw. influência
Contra aairjj^w^ncia dQ relativo.
reta^0> de circo,
circo, TV e ao rádio,rddo, o
polarizaQ&o.
polarização. No segundo do mou-se
mouse num espetáculo
espetdculo
o PMDB afundou
ajundou de vez
vez devastadora
devastadora da TV e ão ao rádio ou de música
musica es-
es- lher,
Iher, de decidir o seu voto. Eseo-
quando de j£dto
sabidos, alternativa9
Ora, qual é a alternativa? O O de mambembe
argüem-se toda sorte comicio do- lher
Iher bem ou
bemoumal, mal, certo ou errado,
Qu6rcia engole água
e Orestes Quércia dgua, argu^sfJn^f^n^uvn^o<t retorno
razoáveis argumentos. retomo ao ontem? Mas, Mas saudo- saudo- tridente. Porque o comido do-
na
tia afobação
afobaQdo de afogado, Maluf
Maluf sovados e sismos mesticou-se: entra pela casa
casa é
e outra história.
histdria. Até
Ate porque
'comnuasendo A ditadura do rádio e da TV está varte não
sismos àa parte, nao há hd termo de de já
jd
•continua adversdrio de
sendo o adversário de t^^Jim^urino Os suspirosos tem-
tem- adentro, invade a saía,
asala, a intimi-
intimi- democracia, como patinar, sd se
só
comparação.
-Antônio Ermirio de Moraes,
zAidtoto Ermírio Moraes.um um impondo um figurino deformado
impo^umfigunmdefo^aao defornSdo comparagao. P dos t d s comícios
comicios que
que dade do quarto. Com outra pro- pro- aprende caindo e le-
de candidato que não é recorta- pos grandes praticando,
candidato que está pulando a atraíam multidões a discur- posta, de roupa
™upa folgada,
folgc^ infor-
Wor- vvantando, sacudindo a poeira,
vantando,
carniça dos erros da inexperiên- S^UHudlse
do pelas virtudes e qualidades
qualSSdes atraiammultidoesparaadiscur- para mal, sem a cerimonia do paletó e
do administrador. O candidato seira e o foguetóno do período com o bumbum doendo e dando a
cia, para pontear as pesquisas anterior aos shows propunham gravata, mas nos trajes caseiros
necessita ter boa presença, voz volta por cima.
voltaporcma.
nas vésperas da campanha co- timbre agra- ao eleitor uma fórmula muito da conversa. Ou, dfamvo, definitivo, no no
r^SterCamPg valer. audível, clara e de
aT&TuS'^^'TZ cmwm.
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i \
2* ?
2. CADERNO B/Especial
caderno B/ESPECIAL ? domingo, 24/8/86
24/8/86 JORNAL DO BRASIL

Je m'habille, en allant au

zOZIMO

O bode de Funaro
O Ministro Dil-
I Tradition et Classe
Elegance Traditiqn son Funaro (fo-
^fllif ,. / to) já escolheu v •:¦:.> •:< ;
/w»r um bode expia-
tório para expli-
car as dificulda-
!r des do Plano
is@^ IS lisa>1LI.£_
^AKtlLL-
gsatuüE-
Cruzado.
' !'v. LOJAS dies. 234 • LEBLON • CONSTANTE RAMOS.
LOJAS RJ. CARLOS G<>ES.
GÓES. RAM03, 44 • COPA É a imprensa.
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Sao Francisco, Niterói»
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os jornais estão zMk :|
y Pronta Entrega: Siqueira Campos 53/201, Copacabana, RJ, 237 94 71, 71 |@HIHiHi[HHHHIiil^HIIIIIIIHIIII^^HIHBBS9^H
contra o Plano
Cruzado porque,
com o congela-
mento de preços,
REALIZAÇÃO as empresas es-
CHJCO;«ECAReV tão deixando de
LIÔU1DAÇAO anunciar.
DC°HM0^-N»° a de • É engenhoso
partir
ÍOCAU mas não chega a
L 2a Feira ser original.
B
ESTREIA 27
( ii|)inal);ina — Ipancinii Km Sul Tijuia Uarrashopin^
^jRASgn
Nu\a loja: (.artia l)'\\ila. (>S j • O Governo já está convencido de
gue
seu grande erro foi vender a idéiaIda
inflação zero.
io CultjLMral: o É uma raridade até nos países mais
CIRCO DOS
DOS 1 desenvolvidos.
@Tüfí I
GOOOVW (BsMMmm
-A,'%, Vva.,A
v/ dk
Mferf Ponto alto
fie
mmau.W i>nu:ii)sf>->
NSnen COLO
OCMLP BAHTOtOMEU MTOE —183^ ¦•' Um dos pontos altos da campanha cq-
LEBLON - TEt: 239-0198
Oe 3*, a 6' feira:
f| ¦¦¦t mo candidato à Constituinte do jornaiis-
16:00h • 19:00h ta Roberto d'Ávila será o lançamento,
pos primeiros dias de setembro, de seu
¦^¦¦¦1 CrianpasCrianças >Cz$
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18:00h, Trata-se de um apanhado dos melho-
Bilh«t*ria no Shopping
Shopping l&S/ Domingo*:
*S«:Mh™9:30h1*:00h,
R^J Bllhfri.no 16:00h, 18:00h o 19:30h res momentos de sua série de entrevis-
. CURTA tas com personalidades estrangeiras pa-
TEMPORADA ra o programa do mesmo nome na TV
Manchete.
HMMHH ^H|IBgBl9B|i RÁDIO CIDAJDE FM
RADIO CIDADE FM JORNAL PO BRA8IL Embora saia assinado por d'Ávila, o
BarraShopping^
^ msssssmJ livro foi todo arrematado pela pena do
Orquestra Sinfônica Sinfonica Brasileira Brasileira escritor José Mario Pereira, contratado
Diretor Musical: Isaac Karabtchevsky
Karabtchevsky t....v.'.v.'AA^v.^M.M.'.'.'.i.v.'.'.;.wsgH^MiMawa»w^ pelo candidato, sem tempo diante dà
^ ^ ESPtjCWSTA campanha eleitoral, para, dar forma defi-
TEATRO MUNICIPAL
MUNICIPAL ^#Tir?%r. nftB EW COURO iiiiillin nitiva à& obra.
nitiva
A
Quarta-feira, 27 de agosto às as 21 horas v«v.v«v«
V«V.5w
v.v.vlv
7.° Concerto da SérieSerie Noturna """" PGIliClO RÍÍ-X-X-X-X-x-X-X-: W.MVV:
®
GRIEG - Concerto para piano e orquestra
orquestra ClOCOVCiOOOS
SCHUBERT-LISZT - Wanderer Fantasia para piano e* orquestra
SCHUBERT-LIS3T orquestra WJ>
-S£=mW®mM K
- WAGNER - Mestres Cantores
WAGNER-MestresCantores .. Ia<>
iVlvIvrXViWlvXvI'.
IpavIvIvIwXvavIvI
m •
I. . MIGNONE - Festa das Igrejas
Igrejas [+ ZOZlMO
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AFIRMA:
mmmm Todas as noites em lüxuosos
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LOfl

O show
começará Primavera-Verão e
^^^4^
l^^^^rovero-Verdo
RAMBLER'S TRADITIONAL JAZZ
RAMBLER'S JAZZ \ShOpping4ng ck> CWwda, loja 177 *- terreo
da Gávea, térreo CT^
u Hoje
, das 17:00 0<nnu \ Rua Marquês
Marques de Sâo.Viconte,
Sao, Viconte, 52
Hoje is 21:00 horas.
às horas. >lT0t.: 294*109f - '•
j
Venha e não esqueça de
VenhaenSoesqqe?ade >:
tra?er trazer sua animação.
anima?3a '."
g
§•il- • Atlantica, 1020
Le Meridien Copacabana Av. Atlântica,
„. te
— —— ' T
3-
14-

¦|
/1/l^mraglSK
/VI

DiretaíTicntc do Russk FRANCA

ENTRADA
O V6RDRD6IRO
SÉRIE MÚSICA NOVA *k
Dia 24 de Agosto, domingo, às 17 horas
DUO ALCIDES -i LANZAI » MEG SHEPPARD (Canadá) Jm
Música Contemporânea
Peças de Carlos Santos, Micheline Coulombe St. Marcoux, Mariano
Etkin, Serge Perron, Charles Dodge, Brian Cherney e Alcides Lama.
WÊmm, *Em colaboração
com o Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.

Dia 31 de Agosto, domingo, às 17 horas

LUIGIIRLANDIN1, compositor
A Idade do Ferro (1985) e Música Antiga (1986)

Colaboração: INM — FUNARTE

| Patrocínio: Apoio:
JORNAL DO BRASIL
@ CCONOMICO § !Ü!MN£A

'i 1
 domingo, 24/8/86 ? CADERNO B/ESPECIAL ? 3
JORNAL DO BRASIL

Um ministro na fila vem

Do Ministro Aureliano Desembarca no dia 26
Chaves, sexta-feira, du- em Brasília o diretor da
rante a conferência sobre famosa École National
suá pasta feita na Escola d'Administration, da
Superior de Guerra: França, Simon Nora.
Em sua agenda, um en-
Os Governos da Re-
contro com o Ministro
volução, tidos e havidos Aluizio Alves, que esteve
como Governos autoritá- recentemente em Paris es-
rios, era, na verdade, Go- tudando a organização da
vemos de autoridade. instituição com vistas a
Na primeira fila, espec- criar uma semelhante no
tador atento, estava o ex- Brasil.
Ministro Armando Falcão, Chamar-se-á, aqui,
¦KVma-xij^iM
que não resistiu: ENAP — Escola Nacional ^h v
¦i
IWjjfl
Muito bem! de Administração Pública.
? * *
? * *
• No Brasil, nada se per-
A platéia se levantou e de, nada se cria — tudo se
aplaudiu demoradamente. copia.
Baixa-rotatividade
Quem mais torce para o Como a rede hoteleira se
Governo ampliar a infra- mostra insuficiente para
estrutura hoteleira de Ma- acolher tanta gente, mui-
naus são os donos de mo- tos turistas acabam indo
téis. bater na porta dos motéis
O número de turistas na e ali se hospedando por
cidade cresceu de 72 mil no vários dias e até semanas.
primeiro semestre de 85 O que faz a fortuna dos
para 111 mil no mesmo pe- donos de motéis, como se
ríodo este ano, ou seja, um sabe, é a chamada alta- I
aumento de 54%. rotatividade.
Mercado Mala
louco diplomática
Deu a louca no mer- o Brasil terá um novo
cado de artes plásticas, Embaixador em Xairóbi, o
diplomata Luis Felipe
que, indiferente ao Pia-
rio Cruzado, está au- Teixeira Soares, para
mentando vertiginosa- quem já foi até pedido o
mente os seus preços. agrément
• • *
Que o diga, por exem-
O atual chefe da missfto
pio, o pintor Iberè Ca- diplomática brasileira no
margo, cujas telas de
um dia para o outro Quênia, Jo&o Augusto Mé-
dicis, irá para a represen-
pularam de Cz$ 450 mil taç&o da FAO em Roma.
para Cz$ 700 mil.
? * ?
É preço — é bom que E o Embaixador Otávio
se diga — para mar- Rainho, no momento na
çhand, que estão reven- FAO, será o sucessor do
dejido os óleos do pin- Embaixador Jorge d'Es-
ior a Cz$ 900 mü e até cragnolle Taunay em No-
Cz$ 1 milhão. va Déli.
Quem
O Ministro Dante de Oliveira era uma das presen- Estará chegando ao
ças mais atentas do show dado na quarta-feria em Rio no final de agosto, a
ÓZIMO Brasília no Circo Show, uma réplica brasiliense do convite do entalhador
Circo Voador, pelo violonista Baden Powell. Batista, o irrequieto Sr
Monteiro
IMWW W ItlWI
IRubensMonteiro ItVII W Oliveira só deu uma pequena escorregadela na Guy Monreal.
Ruj^ns
entrada, quando, tendo diante dele uma fila enorme Para quem não se lem-
para a compra de balas e rebuçados, percebeu lá
bra, vem a ser o editor-
na frente um conhecido e pediu-lhe que adquirisse chefe da revista francesa
uns caramelos.
L'Officiel.
ppte^ Ouviu-se imediatamente uma voz de protesto,
emitida justamente por um fazendeiro, que pediu ao A destinada ao públi-
ministro para respeitar a fila e acabou com ele co masculino, bem en-
confraternizando. tendido.
Também pudera — suas terras eram produtivas.
» *y m
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K#^<-4H
J| M .a
/
K$:
HR -Jm VH m u m
Compra e
Preço de banana
vende
Coube à Sociedade Hi- nada o preço do titulo do
clube, se comprado na O Hotel Guanabara,
pica Brasileira a façanha
de tentar revogar a cha- sua secretaria, para Cz$ plantado na esquina da
300 mil. Avenida Rio Branco com a
mada lei da oferta e da * » ?
procura. Presidente Vargas, é —
• No mercado de títulos quem diria! — dispu-
O presidente do clube, de clubes ele anda giran-
um coronel, sr Felício de do em volta dos Cz$ 4 mil tadissimo pelo mercado
Paula, elevou de uma pe- ou 5 mil. imobiliário — e, curiosa-
mente, sempre pelas mes-
¦ ¦ ¦ mas pessoas.
Depois de ter sido vendi-
Roda-Viva do, foi recomprado pelo
A Sra Rosa Maria Barreto recebe amanhã para mesmo primeiro grupo,
um cocktail só de mulheres, despedindo-se da Em- vendido novamente para o
Nos salões do Rio, Gilberto Chateaubriand com, Marílu e Ivo
^o^atde^^«to^uoen^CrtareaMonan^o^T?an«^^i!o baixatriz Mabel Fragoso, que está regressando a primeiro comprador e ago-
PUanguy ladeando òo Sr Euclides Aranha Neto
Pitanguy Madri. ra está voltando às mãos
O Caligola abre hoje as portas para festejar os dos proprietários originais
O cacique doublé double de de DDTri uma forte discussão,
uma discussao, por- aniversários de T6nia Carrero e Embaixador Har- por uma quantia astronô-
deputado Mario Juruna Juruna BRIGA
IJivlVJii que que a líder
lider comunitária
comunitdria da ry Giglioli. mica ainda em discussão
(foto) provocou esta sema- sema- DAD UHTH Estrada dos Vieiras, em Os amigos se movimentando para festejar dia 4 de
na um miniconflito
Hna miniconjlito tribal *• **'*¦*' VOTO
tribal POR V W J. V Campo Grande, admitiu setembro o aniversário do Deputado José Cola- pelas partes.
que impediu durante qua-
qua- ,— queque estava arrependida grossi. Vai ver, tem ouro enter-
^^^Mfoto)
se três
tr&s horas o Secretário
Secretdrio por por ter votado em Juruna O acadêmico Arnaldo Niskier estará segunda- rado ali embaixo.
de Obras do Município, Municipio, e e nas próximas
Pr6ximas eleições
eleiQdes es- feira na Bienal de Sáo Paulo autografando seu
Luiz Edmundo Costa Leite, Leite, colheriacolheria um outro candi- livro infantil A Constituinte da Nova Floresta.
de trabalhar em seu gabi- gabi- dato. dato. O Automóvel Clube do Brasil e a Confederação
nete.
nete. 1 • Pra quê?
que? Brasileira de Automobilismo instituíram o Troféu
Juruna chegou ao gabi-
• Juruna gabi- ' • Oo cacique-parlamentar Janos Lenguel para premiar o próximo vencedor do Rádio-táxi
nete acompanhado de sua sua (raElaHK não
nao gostou e retrucou que Grande Prêmio Brasil de Fórmula-1.
mulher, Doralice,
Doraltce, uma dasdas a a eleitora não Esperado no Rio dia 28 o professor Samuel Ao que tudo indica, vai
nao podia dei-
fUhas, Samantha, uma li-
filhas, li- xarxar de votar nele no Rio, Pinchas, diretor do Hospital Hadassa, de Jeru- melhorar o serviço de rá-
der comunitária,
comunitdria, Marinete
Marinete gritando: gritando: salém. dio-táxis, que começou
(filha
(/Hfta de índios
indios do Mara-
Mara- _ — É£ brigação!
brigagao! fndio
índio não
nao A destruição da natureza será o tema da palestra funcionando às mil mara-
nhao), e Nicolau Tserero-
nhão), Tserero- p0de votar branco. Tem que o escultor Frans Krajcberg fará quarta-feira na
wê,
wi, um índio indio Poxoréu,
Poxorju, da da pode
queque votar índio. vilhas e ultimamente não
fndio_ É$ briga-
briga. Petite Galerie.
Reserva de Sangradouro e Cao... A Sra Ligia Lowndes recebeu para uma tarde de anda lá das pernas.
ção... é6 brigação.
brigacao
candidato a deputado fe- queijos e vinhos em benefício da ABBR. Ao fundo, O Prefeito Saturnino
deral pelo PDT de Mato Braga está autorizando a
a griffe Almadén, que cedeu o vinho de graça.
Grosso.
HMderal Mesmo repetindo a ar en-
Mesmorepetindoaaren- O Presidente José Sarney receberá no dia 12 de entrada em operação de
Tsererowè queria conse-
Tsererowi conse- 9aga aos gritos(Jrttos ao longo de setembro em Nova Iorque a medalha de ouro confe- uma nova empresa de tá-
guir, em lugar errado,
err ado, uma
uma quase quase trêstris horas, Juruna rida pela Sociedade Panamericana dos Estados xis de luxo, também com
^^HGrosso.
audiincia com o Governa-
audiência Governa- * não conseguiu convencer
nao Unidos. fonia, a Coopatur, com 300
Brizóla, quan'
dor Leonel Brizola, quart- Marinete.Marinete. É do Bruce Henry Quarttet, em cartaz no People, veículos das marcas Opala
^^^^guir,
do de repente iniciou-se
iniciou-se • Ela vai votar em branco. um dos melhores sons da noite do Rio no momento. e Santana.
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2
4 ? CADERNO B/ESPECIAL ? domingo, 24/8/86 JORNAL PO BRASIL

Fidel e a 0
0
?
mágica da Amir Vieira
Vieira ¦^fijjjl>
religião de
ciencia, inclusive para
ciência, para BMMK^L^aShWB^^^BBI^MMa^raiJllll^M^^MMEliMliiiSMBili^MBMI
genética H saber-se como aproxi- aproxi- ^BBBBmlSj^^^B
mar uma da outra cor-
Rosental Calmon Alves \ S^| retamente, eis ai
SEPARAR al uma
uma --g||j|^^^H|
coisa que a classe média m6dia
¦¦ AZ IA um calor amazônico, quando Fidel Cas- com certeza
certeza não está ven-ven-
¦TI tro começou a emergir lentamente do meio do do direito.
U1 palanque. Quem estava na platéia podia pen-
¦I sar que era mágica, pois a invisível escada A classe média,
m6dia, sobretu-
sobretu- MmuKSKKSKt^^^^KS^^^
I dava para o outro lado. Uns 40 convidados de do nas grandes capitais, es-
donasgrandescapitais.es-
¦B diferentes partes do mundo já estavam lá em ta procurando novas reli-
tá reli- WPv&Sr- ^IFIBMfe
cima, mas a ilusão era um privilégio das 2 mil pessoas gioes com uma avidez im-
giões im- l|&jHH»gn^P^sflPlij?
que se encontravam abaixo, esperando a inaugura- «,.
ção do maior e mais avançado centro de pesquisas de pressionante. As razões razoes
biotecnologia e engenharia genética da América La- concretas dessa procura procura jjWf'Mk
tina. costumam ser sériasserias e pro-
pro- jg
O próprio comandante-em-chefe explicou, num fundas, obedecendo a exi- exi- |' |p
"curto" discurso de três horas, outra "mágica": o gências existenciais quase
surgimento desse moderno conjunto arquitetônico sempre prementes, imposi-
nas redondezas de Havana. Há cinco anos e meio, tivas. Ou ée porque você es- es-
durante a visita de um cientista americano a Cuba,
para um congresso sobre cftncer, Fidel praticou o seu tá em crise, ou porque a ^^^¦jjj^^^^Kggp&jg^^^^|^^R^^roip||^f|^^HQ|^|Bp|jHHKlH|^^H
hábito de receber os visitantes mais ilustres para vida perdeu o significado,
longas conversas. Foi assim que ouviu falar pela ou porque vocêvoce está
est& à& beira
beira ^I
primeira vez de uma subst&ncia recém-descoberta, o do suicídio ou da loucura,
interferon, que estava dando os primeiros resultados ou porque sente-se intima-
intima- 3
positivos no combate ao câncer. mente aviltado, espezinha-
Ainda mais importante para Castro foi saber que
existia uma nova ciência chamada biotecnologia, do, e dai em diante. É 6 a Wb&.
através da qual já se vislumbrava uma verdadeira sério, é para valer, é porque
revolução genética no mundo, além da criaçáo do hi uma necessidade
há neressidade inter-
inteiv
interferon. Ele se entusiasmou com o tema, enviou na pungente levando você
biólogos aos Estados Unidos e à Europa e traçou um nessa linha.
sonho cientifico para seu pais. Aí chega um profissio-
Apenas três meses depois dessa conversa, Fidel
já inaugurava um improvisado e modesto laborató- nal, um guru, aliás muito
rio, um dos pioneiros da América Latina nesse cam- com você, jovem e
com'vocis,
po. Ao inaugurar o novo centro de pesquisas, que onesto com a própria an-
Barecido
garecido
custou milhões de dólares, Castro recebeu um presen- gústia, e lhe diz:
te que simbolizava o resultado prático do seu esforço: "Nossa religião é uma
numa caixa de madeira clara que lhe entregaram ciência e aquilo que irá
havia amostras de 44 produtos desenvolvidos em mas por motivos existenciais, resultados mais contraprodu- ciais e vivenciais. Aí são os ritos
Cuba, através da biotecnologia. Ali estavam, por aprender conosco é cientifica- angústia, desespero, problemas centes. De um lado, faz que os que interessam, e mais nada.
exemplo, diferentes tipos de interferon. mente estabelecido". familiais ou morais, solidão, etc. sacerdotes usem uma "lingua- Claro que um sacerdote pode
Nas vésperas da inauguração, Fidel Castro tinha Qual será sua reação?
estado no local conversando com os pedreiros, co- Isso, de um lado. De outro, pro- gem imprópria" para transmitir ser um cientista ou um cientista
Veja que essa posição dos cura-as porque elas tem um pro- o saber
brando os prazos, pedindo horas extras. Discutia que as religiões propi- pode ser profundamente religio-
aspectos de construção civil com Manolo, o mestre- profissionais em religião, dos cessamento ou mecânica ritual, ciam, e nisso leva-os a traí-las. so. Mas convém saber que o
de-obras, usando a mesma naturalidade com que sacerdotes e sacerdotizas, é bas- cerimonial, e a classe mé dia De outro lado, faz com
tante generalizada. Qualquer intui que a participação em ri- tornem cegos que se bom sacerdote e o bom cientis-
manejou termos científicos ao explicar a biotecnolo- o uso das ta é aquele que sabe separar as
para
gia no discurso de inauguração, transmitido ao vivo um sabe que, na época renas- tos grupais, por algum motivo, ciências empíricas co- duas coisas, não para mantê-las
pela TV. centista, cientistas importantes faz bem, ajuda a resolver o de- próprias mo auxiliares de suas práticas e afastadas, mas para poder uni-
É assim que Fidel Castro governa. Aos 60 anos,
que acaba de completar, o comandante dirige Cuba pagaram caro por discordarem sespero. serviços junto aos clientes. Ias com efetiva sabedoria. Se
de uma forma direta e pessoal, capaz de dar a ilusão daquilo que o cristianismo con- Todavia, ao aproximarmo- Religião não é ciência, é ri- você quer um sacerdote para
de uma impossível onipresença, tal a maneira como siderava como ciência. Giorda- nos de uma religião diferente, a
no Bruno, Galileu Galilei, Cam- tualização dramática de neces- auxiliá-lo, veja primeiro se é ca-
anda para baixo e para cima nessa ilha de 10 milhões
de habitantes. Não há, virtualmente, um projeto de são exemplos bem co- primeira coisa que seus sacer- sidades e eventos humanos. É paz de poesia. Só após isso é
panella dotes ou profissionais sentem- um teatro sagrado. Ciência não que precisará, ou não, saber se é
alguma importância que ele não inspecione pessoal- nhecidos. O cristianismo apre- se na obrigação
mente, não conheça os mínimos detalhes e não esteja de nos dizer é: é religão, é pesquisa metódica e capaz de ciência.
em condições de discutir alternativas com os respon- sentava-se, pois, como saber "Ciência. Você está
cientifico. Atualmente, final de perante analítica de fenômenos e pro- ?
sáveis diretos. ciência. É em nome da cessos empiramente observá-
Entre as coisas que deseja, há algumas tão úteis século e de milênio, as grandes uma problemas técnicos ha
ciência que trabalhamos". veis. A ciência pode explicar os POR
como esse laboratório de biotecnologia, onde ele religiões de massa, como o pró- edição, o artigo da semana
espera encontrar, por exemplo, uma nova espécie de prio cristianismo, o Islã, o bu- Isso é, para dizer o mínimo, processo religiosos, mas por fo- "Vamos rezar?", saiu
cana-de-açúcar totalmente imune ãs doenças. uma desgraça. ra deles, na sua mecânica empí- passada,
dismo, o hinduísmo, etc., pare- trancado e incompleto. Em re-
Seus projetos de saúde e educação elevaram o cem ter desistido dessa postura — As religiões não preci- rica. Jamais pode òu poderá pe- sumo, o
nível de vida da população e fazem inveja a qualquer
ou, pelo menos, mostram-se sam de apresentar-se como netrar-lhe a essência, pois aí que eu gostaria que
governante bem Intencionado da América Latina. "ciências" ficasse retido pelo leitor era o
Os 27 anos de governo (só perde em tempo na mais prudentes, mais caute- para autojustificar a precisaria transformar-se em seguinte: a) Que ritos simples e
losas. própria existência. Seu saber poesia, e deixar de ser ciência. A
^América Latina para o ditador paraguaio, general poderosos, como a oração, po-
Stroessner) não parecem ter abalado nem a saúde Já as religiões de minoria, próprio não está em eventuais religião pode, por sua vez, lidar dem ser realizados tanto atra-
nem a força política de Castro. É verdade que muitos especialmente as mágicas, não. explicações que possam forne- com processos pelos quais a vés das religiões como fora de-
LHlssidentes estão na cadeia, mas é inegável também o Astrologia, quiromancia, nume- cer do homem ou do universo. ciência se interessa, mas jamais Ias, e
prestígio interno que esse líder carismático desfruta mesmo um ateu con-
„pa ilha. Isso deve ajudar na hora de impor decisões rologia, rosacruz, cabala, teoso- Ao contrário, esse saber está em fará isso do mesmo modo que victo que rezar se sentir neces-
fia, antroposofla, alquimia, pira- vivências propiciadas pela rea- ela, pois deixaria de ser religião. pode
.drásticas, como as dos últimos meses, ao abolir todas
as reformas liberais (semlcapitalistas), que permi- midologia e, muito especial- lização grupai dos ritos e pela Repito, confundir ambas é sidade disso, b) Que orações
invocando a paz, a sabedoria, o
; tiam, por exemplo, o trabalho por conta própria, a mente, o kardecismo, não. Lu- identificação dramática entre traí-las. E é uma desgraça.
, compra e venda de imóveis e o funcionamento de um tam persistentemente pelo re- participantes e os mitos que Por quê? Porque faz com que amor, ou inovando amigos, pa-
.mercado livre camponês, onde havia fàrtura de pro- conhecimento do caráter de servem de apoio aos ritos. Isso o principal, o essencial, seja dei- ou mesmo
rentes ou ancestrais falecidos,
Idutos difíceis de serem encontrados no mercado entes na-
oficial. ciência de suas práticas misti- produz saber, mas é um saber xado de lado tanto pelos profls- turais, têm quaisquer tanto valor
Além de continuar sendo todo-poderoso, Castro, cas e rituais. que só pode ser dignamente ex- sionais em religião, quanto pe- quanto
\ se invocassem a Deus, desde
. que abandonou o hábito de fumar charuto no ano presso em metáforas e poesia, los seus seguidores e clientes. E
Veja você que, no fundo, bem que feitas com cuidado, sinceri-
passado ao lançar uma campanha nacional contra o lá no fundo, saber se uma reli- jamais em conceitos própria- o principal é o enorme valor que dade e
! ftimo, não dá sinal de qualquer problema de saúde, mente científicos. os ritos religiosos têm para o perante platéia que par-
¦ embora existam certos rumores de que sofre do gião é ou não cientifica consti-
l coração. Mesmo se Isso for verdade, ele deve estar tui questão secundária, periféri- — Isso instaura uma rivali- encaminhamento de seríssimos tilhe dos mesmos sentimentos:
,' tranqüilo para eventualidade. ca e até dispensável. A classe dade ridícula com as ciências problemas humanos, no campo ¦ Amir Vieira é antropólogo, autor de "Pri-
Em Cuba, os maiores salários são os dos médicos média não procura as religiões reais, ou seja, com as ciências dos costumes, das relações gru- meiros fundamentos da antropologia prática
j que fazem cirurgias cardíacas e que podem ganhar porque são ou não são ciência, empírico-materiais, que dá os pais, das necessidades existen- e da rituallstica", em publicação.
. mais que o dobro do que um ministro.

*
1 HOjb
HOJE
J9TW MWk JT
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£ DIA
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fV PROAR^r

:.; If 11

ninguem é
E como ninguém e de ferro,
ferro, II 11
A^^^fl/curta voce também
[curta você da
programa$ao da
tambem a programação II l|
REDE MANCHETE
REDEMANCHETE

13:00 DOMINGO NO CINEMA apresenta

apresenta acontecimentosacontecimentos do dia de seu suicídio,
suicfdio,
com6dia com
Serenata Tropical, gma comédia com com narragao de Tancredo Neves. Sem
com narração
participagHo especial de Carmem
participação Carmem falar vao ao ar
falar nos gols da rodada, que vão
Miranda.
Miranda. emem primeira mão. mao.
16:00 VÔLEI INTERNACIONAL MASCULINO
VOLEIINTERNACIONAL MASCULINO 22:00 Informagao com
22:00 AVENTURA, Cultura e Informação
— Brasil X Argentina.
Argentina. Walter Boat, José
Walter Clark, Augusto Boal, Jose Hugo
19:00 SHOCK, uma revista jovem. Celidônio, Regina Marcondes Ferraz,
20:00 No seu PROGRAMA DE DOMINGO, Rita Arnaldo Jabor, Roberto D'Ávila e seus
Lee conta como é a apresentadora de entrevistados.
rádio Lita Ree. Numa outra entrevista, em 23:00 DEBATE EM MANCHETE. Arnaldo
pleno camarim, a sensação do rock Niskier recebe o presidente do TRE,
nacional: o grupo RPM. O lazer em Nova desembargador José Joaquim Fonseca
Iguaçu, com um depoimento do rei da Passos e os juizes Roberto Wider, Alberto
noite na Baixada. E mais, Iridologia, uma Craveiro de Almeida e Alberto Mota
técnica de diagnóstico médico através da Morais que respondem como serão as
íris do olho. E marcando os 32 anos da eleições, de que maneira pode ser feita a M*
morte de Getúlio Vargas, os propaganda e se há riscos na apuração. w w#
Com uma programação dessa, sua segunda-feira vai ser ótima. CANAL 6

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 domingo, 24/8/86 ? CADERNO B/ESPECIAL ? 5-
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II ensina o que se sabe, mas
PI em seguida vem outra ida-
I fi de em que se ensina o que
H não sabe." Esta frase de
¦¦
Roland Barthes é instigante. Des- I.C.B.A. -Goethelnstitut
mistifica a prática usual do ensino.
Por isto, ele continua seu pensa- "de- AVERDADEIRA
mento afirmando que è preciso
"deixar trabalhar o VIDA DE
saprender", 1
imprevisível" até que surja a cha- ..Gu,ag das Américas JONAS
"sapiência", uma sensação
mada 22 anos no
"nenhum WENKA
de poder,"o um pouco de Brecht
saber", mas com maior sabor Com André Valli e Lídia Brondi
nONTRA Palitzsch
possível".
E num seminário em Paris pra- Tapa
ticando a erráncia do saber, pro- TODAA
pôs aos alunos que o encontro na
classe não tivesse tema pré-
determinado. O desejo inconsciente C
esperança
do saber é que deveria aflorar o de Fidel Castro
As prisões políticas
tema. Ali os alunos deveriam não
apenas desejar saber, mas saber
desejar. Desejar o saber é uma pri-
meira etapa, mas saber desejar é
refinada atitude. Entre um e outro De 4' à sábado
vai a distância do canibal ao às 21:30h
Compre hoje este livro em todas "SESSÀO ESPECIAL"
gourmet.
Domingos: TERÇA-FEIRA DIA 26
Como derivação das coloca- ÀS 21:30H PÒR OCASIÃO
as livrarias e bancas de jornais e revistas 18:00h e 21:00h.
ções de Barthes se poderia dizer. O DO SIMPÓSIO
"BRECHT NO BRASIL'
professor pensa ensinar o que sabe,
que recolheu dos livros e da vida. Venda limitada
Mas o aluno aprende do professor TeatroGltfriaJ|1 ia fI
não necessariamente o que o outro FHIIlFFMIHAniM
Uvl Uln lAllfl 1 W
T^V T lUjUL rua do russel, :L, 632 245-5533
quer ensinar, mas aquilo que quer I EsUuiomtmtitio prdprio junto aoio Posto iada Petrobrds
Petrobrds RESERVAS.^^^
aprender. Assim o aluno pode j> IftRNAI nfl BRAS1L J
aprender o avesso ou o diferente do • ^ ' ' ' 1 1 .'.I1
que o professor ensinou. Ou aquilo
que o mestre nem sabe que ensinou,
mas o aluno reteve. O professor, •• M '¦•¦¦¦
por isto, ensina também o que não
quer, algo de que não se dá conta e
passa silenciosamente pelos gestos
e paredes da sala.
É, aliás, a mesma história que iv ¦. II BpteWPfc'
se dá com o texto. O autor se pro-
põe a dizer uma coisa, mas o leitor
' constrói sua leitura segundo suas
carências e iluminações. Por isto se
sun -m%iriNA
.[equivocou Jacques Derridá ao di-
ser que o texto escrito segue livre
sem paternidade, enquanto o dis-
curso oral é tutelado pelo orador. O
orador também não controla seu
discurso, pelo simples fato de estar
presente. A palavra ao ser pronun-
ciada já não nos pertence. O ora-
dor é falado pelo seu discurso. Fala- I I
se o que se pensa que se sabe, ouve- « 1*
se o que se pensa que foi pronuncia- de P^ra,
do. O sentido é construído a muitas tux
vozes e ouvidos, harmonicamente. /\gora
Tinha razão o pólifônico Sócrates: BWCSS pa"
"a verdade não está com os ho-
CHEGOU indispensai
mens, mas entre os homens".
Repitamos a frase de Barthes:
"Há uma idade em
que se ensina o
que se sabe, mas em seguida vem
outra idade em que se ensina o que
não sabe". E adicionemos o seguiu-
SÈSSK^ viu nada em «o**"-
te raciocínio: em geral pensa-se
"fala", «sen<i,
que o professor é aquele que
<orma^ ni<
que preenche com seu encachoeira- ia \ maoate
do discurso uma aula de 50 minutos
ou um seminário de três horas. Este
é um conceito de ensino como uma
atividade "oracular" da parte do
mestre, que se complementa numa
passividade"auricular" da parte
do aluno. Contudo, assim como o
espaço em branco è importante no
poema, asim como a pausa organi- e r
za a música, o saber pode brotar do peixes
001 obsso. »waed®àtica.
silêncio. O jorro contínuo de pala- uma
vras pode ostentar apenas ansie-
dade. O conhecimento pode se ins•
; talar no entreato. O silêncio tam-
¦ bèm
fala. É isto que se aprende
" durante as ditaduras. E, por outro
lado, durante as democracias se ^
aprende que o discurso nem sem- <8SCÍCUl°
pre diz.
Portanto, ã audácia de' desa-
prender o aprendido, soma-se a as-
túcia do silêncio. No princípio era o
Verbo. A construção do silêncio exi- íâss-
ge muitas palavras. O escritor, por , Xn A Massas-
exemplo, constrói uma casa de pa-
lavras para ouvir seu silêncio inte- °N3Ps'^^opas:«o-
rior. JK'i '
/
Comecei falando em Barthes. E ?eSS'^rdtan°e.^'MdamenM'
aquela frase inicial dele remete não /
"saber" e do — /
só para a questão do /
"sabor", mas do "saber" e do "po- /
der". Na verdade, enriquece-se o /
saber combatendo-se o poder que /
/ .: j'; ' : 3 S ¦ :
ele aparenta. E uma forma de in-
/i
crementar o poder é o "perder' / ^ ;!;i
Assim o melhor professor seria / •
aquele que não detem o poder nem S
p saber, mas que está disposto a ^T^ópíi»*^8-
^— —T^suce*80! / 'Viij ¦
perder o poder, para fazer emergir
o saber múltiplo. Nesse caso, per- appetrt0
jA
der ê uma forma de ganhar e o UcS°rtâ ã colecio°a //
saber é recomeçar.
E para terminar, nada melhor
Jm®
que uma frase de outro desconstru- "SS&S*5
tor de verdades, que é Guimarães
Rosa: "Mestre não é quem ensina, i
mas aquele que, de repente,
aprende". : -
Um lançamento "
/ IB i'1" vim
i.\
Discurso aos formandos de Letras da SISTEMA JORNAL DO BRASIL //>
? O»
UFRJ proferido ontem no Palácio Gustavo /
Capanema, Rio. í|
/ 'ft.. -V:' ' '* 11 J
6 ? caderno B/Especial
Em questão/o livro
Quem
lê
o
quê
Tf Á os que se contentam com
H a leitura de um livro, outros
AJL só saciam o seu apetite com
dois, três e até cinco leituras
simultâneas. E há casos extremos
de fanáticos, como o presidente da
Associação Comercial do Rio de
Janeiro, Amaury Temporal (ver
qudro na outra página), que
garante estar lendo ao mesmo
tempo nada menos que 14 livros:
Nélia Pinon, escritora:
Retrato, de Marly de Oliveira
Ramayana, poema épico
indiano, de Valmiki
Mediterrâneo e o Mundo
Mediterrâneo na Época de Felipe
II, de Fernand Braudel
Antônio Cicero, poeta e filósofo:
As Odes, de Horácio
Eduardo Portella, professor e
acadêmico:
Literatura Fascista Espanhola,
de Júlio Rodrigues Puertolas
Ferreira Gullar, poeta e jornalista:
O Amor dos Tempos do Cólera,
de Gabriel Garcia Márquez
Dias Gomes, teatrólogo:
A Insustentável Leveza do Ser,
de Milan Kundera
O Amor nos Tempos do Cólera,
de Gabriel Garcia Márquez
Nilo Batista, Secretário de
Segurança do Rio de Janeiro:
O Amor nos Tempos do Cólera,
de Gabriel Garcia Márqúes
Frederico D'Orey, surflsta:
Sempre o mercado
que
¦ Record, que antes crescia
II 10% de ano para ano em
¦ U número de exemplares,
m£W esse ano cresceu 20%, e o
! mesmo aconteceu com as
outras editoras.
Quem diz isto é o editor
Alfredo Machado, encantado
com o crescimento do público
comprador, que, segundo ele, es-
tá redescobrindo o prazer da lei-
tura. Esta situação é o que per-
mitiu a venda, até agora, de 180
mil exemplares do livro de Ga-
briel Garcia Márquez, O Amor
nos Tempos do Cólera, criando,
"situação
até mesmo, a seguinte
maravilhosa": as gráficas não es-
tão dando vazão a tanto trabalho
e há filas na porta de todas elas.
A mesma euforia é partilhada
pela proprietária da livraria
Dazibao, em Ipanema, Graça
Neiva, referindo-se em especial a
È WfÈ ÚSICAITirík
POPULAR
O novo Lp de Cauby
Cauby CginWo Wn
Peixoto, gravado em 16 Saindo do
16 kDctlllLLLJ UU
canais,
canals, com produção
producao forno
de José
Jose Milton ( o mes-
mes- IUIIIU
mo de.Nélson
^Milton Gonçal-
ves e Ângela Maria) já
está a caminho das su-
perlotadas prensas. No
repertório, alguns car-
ros-bomba dé incalcu-
làvel valor sentimental:
O Ébrio, de Vicente Ce-
lestino, Vingança, de
Lupicinio Rodrigues,
Fracasso, de Fagner,
Por Causa de Você de
Dolores Duran e Tom
Jobim. E, mais, as no-
vas, Polaróide (Cláudio
Nucci — Abel Silva), \ / frills Projeto SP para o lan-
Eterno Rouxinol (Sueli
Costa-Abel Silva), Soli-
dão Nunca Mais (Mo-
raes Moreira-Zeca Bar-
reto) e uma regravaçào
de Ternura, do precur-
sor da bossa nova,
maestro Lyrio Panical-
li. Participam
ParticiDam do LpLd o Cauby Peixoto I do New York Times.
Cauby Peixoto
? domingo, 24/8/86
Bufo § Sapallanzani, de Rubem
Fonseca
Fausto Fawcet, performer:
Laranja Mecânica, de Anthony
Burgess
Maneirismo, o Mundo como
Labirinto , de Gustav Hocke.
Andréa Beltrão, atriz:
O Conde de Abranhos, de Eça
dé Queiroz
Grande Otelo, ator:
Os Tambores de São Luiz, de
Josué Montello
Bianca Bygton, atriz:
Sexta-Feira ou os Limbos do
Pacífico, de Miguel Tournier
Júlio Bressane, cineasta:
o 13° volume dos Sermões (o
dedicado a São Francisco Xavier),
de Antônio Vieira
Maria Eugênia de Castro,
astróloga:
Por Falar em Amor, de Marina
Colasanti
Mulheres Inteligentes, Escolhas
Insensatas, de C. Cowan e M.
Kinder
Roberto Magalhães, artista
plástico:
Viagens á Terra do Brasil, de
Jean de Lêry
Luis Carlos Prestes, líder
comunista:
Grilagem: Corrupção e
Violência, Terra dos Carajás, de
Victor Asselin
Francisco Lopes, economista e um
dos pais do Plano Cruzado:
Lee Iacocca, uma Autobiografia
Pedro Henrique de Paiva, médico:
A Lua e as Fogueiras, de Cesare
Pavese
Guia de Jazz, de José Domingos
Raffaelli
Tutty Vasques, colunista da
revista Domingo:
A Cor Púrpura, de Alice Walker
Lucinha Lins, atriz:
História sem Fim, de Michel
Ende
Agnaldo Timóteo, candidato a
governador:
Só lê a revista Veja e os jornais
Ana Maria Botafogo, bailarina:
cresce,
Só É Gordo Quem Quer, de João
Uchoa Jr., aos livros de Kundera
e ao último livro de Garcia Már-
"vendendo
quez, que estão que é
lima loucura":
— O sucesso das vendas é tão
grande que eu às vezes fico até
assustada com tudo isso.
Como se explica este fenôme-
no? O presidente da Câmara Bra-
sileira do Livro, Alfredo Weisz-
flog, em São Paulo, afirma que
esta tendência já vinha se deli-
neando desde 1985, mas se deve a
alguns fatores:
a venda de livros em bancas
de jornais, obrigando as editoras
a realizar campanhas publicitá-
rias massivas;
apresentação de novelas de te-
levisão e filmes baseados em ro-
mances;
o incentivo ao hábito da leitu-
ra (a Câmara Brasileira do Livro
de
canor Fagner, o guitar-
II rista Robertinho de Re-
I cife, os sax-solistas
I Mauro Senise e Ricardo
Pontes e o baixinho Ja-
mil Joanes.
Beto Guedes tam-
bém nas finais de seu
Alma de Borracha,
com destaque para Ca-
lor Humano (Beto/R.
Bastos/Dal to) e Objetos
Luminosos (Beto, Mil-
ton Nascimento e R.
Bastos). Outra já é co-
nhecida: Tudo em Vo-
cè, um dos temas de
Selva de Pedra. Além
de shows no Canecào e
çamento do novo disco,
Beto prepara sua pri-
meira excursão ao exte-
rior. Faz em 87 alguns
países da Europa e
EUA, onde já recebeu
elogios antecipados do
critico Robert Palmer
In Search of the Miraculous, de
P. D. Ouspensky
Fragmentos de um Discurso
Amoroso, de Roland Barthes
Regina Casé, atriz:
As Brumas de Avalon, de
Marion Zimmer Bradley
Wladimir Palmeira, político:
O Linguado, de Günther Grass
Miro Teixeira, político:
Shogun, de James Clavel
O Estado Espetáculo, de Roger
Gerard
Giocondo Dias, secretário-geral do
PCB:
Tocaia Grande, de Jorge Amado
Informe ao 27° Congresso do PC
da URSS, de Gorbachev
Newton Cruz, candidato à
Constituinte:
Se Houver Amanhã, de Sidney
Sheldon
Célio Boija, político:
Cavour, de Rosário
Jaime Lerner, arquiteto:
A Casa do Espíritos, de Isabel
Allende
Aarão Steinbruck, candidato a
governador:
A Insustentável Leveza do Ser,
do Milan Kundera
Fidel e a Religião, de Frei Beto
As Brumas de Avalon, de
Marion Zimmer Bradley
Silvio Tendler, cineasta:
Olga, de Fernando Moraes
O Amor nos Tempos do Cólera,
de Gabriel Garcia Márquez
Hércüles Corrêa, do comitê central
do PCB:
A Constituição do Terceiro
Estado, coletânea apresentada por
Aurélio Wander Bastos
Obra em Negro, de Marguerite
Yourcenar
Fernando Gabeira, candidato a
governador:
O Eu Mínimo, de Christopher
Lasch
Darcy Ribeiro, candidato a
governador:
Da Monarquia para a
República, de Evaristo de Moraes
cresce também
realizou nos últimos cinco anos
seminários para mais de 6 mil
professores e coordenadores pe-
dagógicos);
? o Plano Cruzado.
Do total de 360 milhões de
livros que devem ser vendidos
este ano, o segmento de literatu-
ra infantil foi o que mais ganhou
adeptos: em 1985 foram vendidos
25 milhões de livros, contra 13
milhões em 1982.
Isto tudo significa que o brasi-
leiro está lendo melhor, ou ele
ainda continua apenas a ser
atraído pelo rolo compressor dos
best-sellers? É ainda Alfredo Ma-
chado quem explica: toda a vez
que o mercado cresce, evidente-
mente cresce também em quali-
dade. Ou melhor, o mercado está
tão sólido que os livreiros se sen-
tem com ânimo para experimen-
tar, investir em áreas não tão
Tango de primeira
Nada como um ál- ção do tango, desde os
bum duplo do tango ar- superclássicos (El Cho-
gentino importado di- cio), aos modernos
retamente do Mark (Adiós Nonino, de Piaz-
Hellinger Thçatre, da zolla). Bons cantores
Broadway! Mas a cria- (Elba Berón, Alba Sólis,
ção de Cláudio Segovia Raul Lavié), solistas
e Hector Orezzoli não (Oswaldo Berlingieri,
faz as costumeiras de- Mario Abramovich) e o
turpações americanas Sexteto Mayor susten-
sobre a cultura abaixo tam a qualidade eleva-
do Equador. Ao contrá- da do duplo digital
rio, dá uma visão bas- Tango Argentino (AT-
tante didática da evolu- •CO/WEA).
Amor ao
próximo
Os jazzistas também entram no cor-
dão dos beneficentes. Jazz to End Hun-
ger (Jazz para Acabar com a Fome)
reúne 50 astros do setor para gravar o
Single Keep the Dream Alive (Mante-
nha vivo o Sonho). O disquinho sai em
novembro com um lado B, instrumental,
da mesma música. Já confirmaram pre-
sença no estúdio Herbie Hancock, Car-
mem McRae, Sarah Vaughan, Stanley
Clarke, Ray Brown e Maynard Fergu-
son. O projeto arrecada fundos para
matar a fome — dessa vez — dos pró-
prios americanos necessitados.
jornal do brasil
*'t'
.*.*
^ ^ ^
=^^^8 V " % - s*
*
| f-m gg '"*
JB^
B Alguns atribuem o milagre ao Plano Cruzado e ao fim da
inflação, outros à imprensa, ao cinema ou à televisão; há
ainda quem fale de preços mais baixos ou da crescente
profissionalização das editoras. As razões podem variar, mas
o fato indiscutível é que o país do analfabetismo está lendo
mais. E, talvez, melhor. Alguns sintomas indicam que há
mesmo um boom. "Acho que nunca se vendeu tanto livro no
Brasil quanto hoje", calcula Graça Neiva, dona da livraria
Dazibao, em Ipanema. "O brasileiro está lendo de tudo",
acrescenta Alfredo Machado, editor da Record. Segundo ele,
todos os gêneros cresceram: "o infantil, a literatura de escapis-
mo, o policial". Outro editor, Ivan Pinheiro Machado, da
"Acontece agora o L &
PM, de Porto Alegre, está estarrecido: que
se achava quase impossível há dez anos: uma superlotação
nas gráficas, tamanho é o volume de títulos editados hoje".
Se alguém ainda tem dúvida, basta ver os números da 9a.
Bienal Internacional do Livro que se inaugurou quinta-feira
em São Paulo. Só de visitantes, a, Bienal espera receber algo
como a cidade paulista de Campinas: cerca de 600 mil pessoas,
quase quatro vezes o Maracanã, que por sinal não lotou esse
ano. Esses potenciais leitores terão à disposição nada menos
que mil títulos novos, entre os 100 mil já editados que
1
\ — ¦*.
Jf^li
em qualic
qualidade, diz um editor
lucrativas, reaplicar no próprio Luft ou Roberto Freire. Por incrí-
negócio. Quem se beneficia com vel que pareça o que mudou nis-
isto é o autor nacional. Só É so tudo foi o Brasil, que está
menos pior do ponto de vista
Gordo Quem Quer é o primeiro
livro de autor nacional sobre re- econômico. Nos últimos 10 anos
gime que é best-seller. a programação de editoras como
Pedro Paulo de Senna Madu- a Record e a Nova Fronteira se
reira, editor da Guanabara, lem- abriu de maneira belíssima, in-
bra que à proporção que o movi- cluindo livros de primeira cate-
mento industrial se expande, ex- goria, mantendo uma programa-
pande-se o interesse das editoras ção refinada e financeiramente
pelo autor brasileiro — que só fantástica.
nos anos 30 e 40 com a José Sebastião Lacerda, editor da
Olympio e nos anos 60 com a Nova Fronteira, garante que a
Civilização Brasileira teve inte- mudança do espírito do leitor foi
resse para o editor: para melhor: antes, as pessoas
— Hoje, na Guanabara, pro- compravam dois ou três roman-
curo tratar o autor nacional com ces sem se preocupar se eram de
toda a dignidade que as possibili- um bom escritor. Hoje em dia, há
dades de venda permitem, e pro- livros de maior densidade que se
curo fazer contratos que permi- vendem bem como se vendiam
tam que determinados autores
os água-com-
antigamente
possam escrever tranqüilos, co-
mo é o caso de Luiz Vilela, Lya açúcar:
"apartheid"
Simon fura o
Lá se foram dois anos e três continentes
envolvidos. Tudo começou quando Paul Simon
ouviu um disco sul-africano, onde o
instrumento básico era o acordeom. Fascinado,
embarcou para a África do Sul, onde começou
a nascer Graceland, seu novo Lp que reúne
parceria com músicos locais, trechos em zulu e
instrumentos exóticos para os que se
habituaram mais ao Paul Simon de Bridge
Over Troubled Waters que o de El Condor
Pasa. No momento em que se discute nos EUA
sanções econômicas ao regime racista de
Pretória, o novo Lp de Simon, miscigenado e
híbrido, com gravações no célebre Abbey Road
idonna i Studio londrino, pode causar algumas
comoções além das musicais.
I I Retine o primei-
? I ro disco de plati-
na de True Blue. Ma-
donna já emplacou
no Brasil, em uma
semana de lojas, os
primeiros 250 mil
compradores. A me-
ta é triplicar esta
marca e a WEA vai
colocar nas ruas de
São Paulo, Rio, Belo
Horizonte, Porto Ale-
gre e Salvador, ao
todo 104 out-doors
com o pôster da can-
tora metida em seu
casaco de couro ^ V ^
azul. Paul ,Simon.
 ;TÜ* -*• <±*ÍA<jiM$VlT,
domingo, z4/8/86 ? CADERNO B/ESPECIAL ? 7
JORNAL DO BRASIL

«»»««!!
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^¦•>;->:;^^S
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•&'¦ ' ¦¦¦ S
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atravancarão as estantes dessa gigantesca livraria de 7 mil

600 metros quadrados.
O presidente da Câmara Brasileira do Livro, no discurso de
"Depois de
abertura da Bienal, resumiu o novo quadro assim:
um crescimento de 15% em 85 e um esperado desenvolvimen-
to de pelo menos 20% em 86, deveremos chegar ao final do ano
com 360 milhões de exemplares publicados". São números Um devorador
impressionantes, se se considerar que, divididos pela nossa
população, caberiam três exemplares para cada cidadão. Isso positivamente doido em
coloca o Brasil, pelos cálculos do ministro da Cultura, o
"um dos 10 relação a livros — explica
escritor Celso Furtado, como maiores produtores SOU Amaury Temporal, presidente
de livros do mundo". da Associação Comercial do Rio
É evidente que as coisas não são tão simples assim. Os de Janeiro. Atualmente, além de
leitores do 10° produtor de livros vão tão mal quanto os suas tarefas profissionais, ele
encontra tempo para ler 14 livros
consumidores da 8a. economia do mundo. Só uma ínfima
minoria terá acesso a esses 360 milhões de exemplares. Mas simultaneamente e garante que
não se confunde: — Sei
esses não é um problema para os editores, aos quais cabe
editar. A solução do problema está mais, por acaso, para um exatamente em que parte de cada
escritor — aquele que preside hoje esse país de analfabetos livro estou.
Diariamente, antes de dormir, e
cuja vontade de ler, apesar de tudo, parece que está aumen-
nos fins de semana, Amaury
Temporal pega um livro "de .
acordo com a inspiração do
momento". Lê, sobretudo, os livros
que recebe de presente. Em sua
gorda mesa de cabeceira
predominam as obras sobre
economia, mas também é possível
encontrar um livro do atual
presidente da Colômbia, Virgílio
Barco, autografado pelo autor, e
um outro do poeta e ensaísta
mexicano Octavio Paz em inglês
("alguém me deu em inglês, não
sei porquê"). Além dos 14 livros
que o devorador está lendo no
momento, Temporal recorre ainda
a Shakespeare quando está
cansado. — Minha vida sempre foi
assim —, comenta.
Abaixo, os livros que está
lendo: ? La Solution Liberale, de
1 m/SsK^B/^^btJ> I ~.'! I Guy Sorman.
Le Juste Pouvoir, de Yves
Cannac
' •MBPT ^ 8'svO"NH>>v>
§i s- 811 ll Hv I A marcha da Insensatez, de
i - tl - 'v.'5 j
Jflv^ 0 ¦ . S Ji&iS^&i &§B >-ft>S .;• ¦* I Barbara W. Tuchman
¦ vT^t- I O Cruzado e o Austral, de
l|t| ItI Carlos Pelaez.
L'Inflation, de Dennis Clerc.
Direito ao Poder — Estratégia
de Marketing Político, de Ney
Lima Figueiredo.
Wine, de Huch Johnson.
Hacia una Colombia Nueva, de
Virgilio Barco.
One Earth For Five Worlds, de
Octavio Paz.
Visão e Revisão de Bolívar, de
J. C. Salcedo Bastardo.
Estado, Poder e Ideologia,
Thomaz Ranson Giles.
Competição e Atividade
Empresarial, de Israel Kirzner.
O Senhor e o Unicórnio, de
Luiz Gonzaga Belluzo.
Economia de Mercado:
Fundamentos, Falácias e Valores,
de José Paschoal Rosseti, Cláudio
Contador, Maria José Vilaça e
l A^u^ Temporal l Renata Micelli Zoldini.

\ \

Os mais vendidos
Os livros mais vendidos no pais, os 55 mil esgotados de outubro, Fronteira, com 65 mil exemplares,
tZ/Xi
E^-A| >/ \ y de janeiro deste ano até hoje, quando foi lançado, até o final de somando 200 mil livros desde o
KS^il
II .^0 lr 1\ segundo as próprias editoras, são: dezembro do ano passado. lançamento em janeiro do ano
1 1°- Se Houver Amanhã, de Sidney passado até hoje.
\\ 4°- Risíveis Amores, de Milan 7°- Bufo & Spallanzani, de Rubem
\ Sheldon, Editora Record, com 142 Kundera, Editora Nova Fronteira,
mil 337 exemplares vendidos. com 90 mil exemplares vendidos Fonseca, Editora Francisco Alves,
2°- O Amor Nos Tempos do com 60 mil exemplares em 21
este ano e um total de 125 mil, edições.
Cólera, de Gabriel Garcia desde o lançamento no final de 85.
Marquez, Editora Récord, com 130 8°- Na Toca do Leão, de Ken
mil exemplares vendidos em 5°- Só É Gordo Quem Quer, de Follet, Editora Record, com 53 mil
apenas um mês e às vésperas de João Uchôa Júnior, Editora exemplares, lançado na presença
uma nova edição de mais 50 mil Guanabara, com 84 mil do autor no carnaval deste ano.
livros. exemplares, a caminho da 11a 9°- Iacocca, Uma Autobiografia,
3°- Olga, de Fernando Morais, edição de mais 30 mil livros. Lee Iacocca e William Novak,
Editora Alfa Ômega, com 100 mil 6°- A Insuportável Leveza do Ser, Editora Cultura, com 50 mil
¦. | U exemplares vendidos, sem contar de Milan Kundera, Editora Nova exemplares.

U^n/)T?

O mercado — diz Sebastião
Lacerda — tornou-se um merca-
do em aberto (mas não um mer-
cado aberto) em que se pode ex-
perimentar muita coisa.
Ou, dito de outra maneira por
Ivan Pinheiro Machado, editor
da L & PM, de Porto Alegre:
Um dos fatores mais im-
portantes para o crescimento
editorial no Brasil foi a modifica-
ção do pensamento do editor,
que passou a ter uma visão mais
profissional, produzindo um tra-
balho mais sério e voltado para o
público.
Em São Paulo, Caio Graco
Prado, dono da editora Brasilien-
. se, garante que "o boom de leitu-
ra no Brasil começou na verdade
em 1978 com o final da mentira
do milagre econômico". Para ele,
"todo momento de crise é bom
para a cultura":
— Por quê? Porque as pes-
soas começam a pensar, a se vol-
tar para si mesmas, a enxergar
com mais clareza o sentido e a
necessidade da crtica.
Caio Graco conta que em
1979, durante a reunião da SBPC
em Fortaleza, percebeu que a ju-
ventude não entendia o discurso
do pessoal da USP, da Unicamp e
da PUC do Rio, mas tinha um
interesse enorme de participar,
perceber. Dai surgiu a idéia de
editar a coleção Primeiros Pas-
sos, iniciada em 1980, que já ven-
deu mais de 4 milhões de exem-
plares em 180 títulos. Só O Que É
Constituinte, de Marília Garcia,
vendeu 110 mil exemplares em 6
meses.
O presidente da Câmara Bra-
sileira do Livro, Alfredo Weisz-
fiog, chama a atenção para um
problema que precisa ser estuda-
do com atenção: no Brasil, as
bibliotecas compram menos do
que 2% das tiragens das editoras.
Já na Europa e nos Estados Uni-
dos este percentual varia de 10%
a 30%:
As pessoas de baixo poder
aquisitivo só podem ter acesso à
leitura através das bibliotecas.
Problemas à parte, o entusias-
mo dos editores contagia os li-
vreiros, os mais próximos benefi-
ciários do boom editorial. Aluízio
Leite, da livraria Timbre, na Gá-
vea, comenta sem hesitar:
Nos meus 10 anos de livrei-
ro este é sem dúvida o melhor
período de vendas que já vi.
Além dos três grandes fenô-
menos de venda em sua livraria,
Só É Gordo Quem Quer, As Bru-
mas de Avalon e O Amor nos
Tempos do Cólera, ele recorda
como a televisão e o cinema po-
dem ajudar as vendas: estão ten- dos 30 anos. Olga é vendido mais
do muita procura o livro de Agri- para homens acima dos 40. Os
pa Vasconcelos sobre Dona Beja, se interessam por livros
jovens"literatura
Memórias de um Gigolô, de Mar- ditos de praia", como
cos Rey, e todos os livros sobre a Feliz Ano Velho, de Marcelo Ru-
vida de Tenório Cavalcanti. bens Paiva, e os livros de Milan
Glauco Teixeira da Paz, sub- Kundera. Só É Gordo Quem
gerente da Livraria Siciliano de Quer vende para homens e mu-
Ipanema, acha que é comum as lheres, jovens ou não, magros e
pessoas procurarem se encontrar gordos.
através de livros como Síndrome E para os que manifestam re-
de Peter Pan e Complexo de Cin- ceio de que o boom editorial bra-
derela, que, mesmo tendo sido sileiro possa acabar, o editor
lançados há algum tempo, conti- paulista Caio Graco garante:
nuam vendendo muito. E chama O Brasil mudou e não des-
a atenção para o detalhe de que a muda mais.
freqüência de mulheres às livra- E, usando a linguagem dos
rias continua sendo maior do que livros tão vendidos por sua edito-
os homens: 70% a 30%. Cada ra, a Brasilense, diz:
O tesão pelo imaginário
livro, comenta ele, tem sua faixa
etária e de sexo definida: As Bru- que as pessoas adquiriram, refle-
tido na procura de livros, não se
mas de Avalon normalmente é
procurado por mulheres acima perde.

H JT recompensar uma contribuição excepcio-

USICA
CLÁSSICA
M de Música da Funarte está publicando, em convê-
Pesquisando Mahler
Uma perfeita edição fac-simile da
Segunda Sinfonia de Mahler — a
Ressurreição— acaba de ser lançada
pela Fundação Kaplan de Nova Ior-
que ao preço de 150 dólares, e vai ser
distribuída mundialmente pela Fa-
ber Music Limited de Londres. O
responsável pela publicação é o mes-
mo Gilbert Kaplan que esteve no
Brasil regendo a OSB na sinfonia
Presente de Lembrando Gould nal à música e à difusão da música atra-
Luiz Paulo Horta O Prêmio Glenn Gould, no valor de 50 vés da nova tecnologia das comunica-
\ aniversário mil dólares, acaba de ser lançado oficial- ções. Abrange, assim, grande número de
O ano do sesquicentenário de Carlos Gomes já mente pelo Conselho das Artes do Cana- áreas: composição ou execução, cinema,
bem uma realização de peso: o Instituto Nacional dá, e será concedido pela primeira vez em video, televisão, rádio e gravação, teatro
nio com a editora Ricordi, as reduções para piano outubro de 1987. Criado pela Glenn musicado e literatura musical. Os interes-
e canto de sete obras do compositor: Guarany, Gould Memorial Foundation, que existe sados, entretanto, não podem candida-
Schiavo, Salvator Rosa, Fosca, Maria Tudor, Con- desde 1983, representa uma homenagem tar-se pessoalmente: devem ser propos-
dor e Colombo. É um manancial para o estudo da do povo canadense à vida e à obra do
produção de Carlos Gomes. E vale, então, a per-o tos por três especialistas da mesma área
gunta: o centenário de Villa-Lobos não seria artista falecido em 1982 pouco depois de ou área congênere. Em inglês ou francês,
momento ideal para levar-se adiante, afinal, um completar 50 anos. Aberto a candidatos
trabalho sério de edição das mais de mil obras do de todos os países, o prêmio destina-se a as propostas devem ser submetidas ao
criador das Bachianas? Conselho de Artes do Canadá até 31 de
outubro de 1986.
? Foram prorrogadas Brasileira, destinado a Nascido em Toronto em 1932, Glenn
até 5 de setembro as pianistas e cantores de Gould afirmou-se inicialmente como pia-
incrições para o 3o Con- todas as regiões brasi-
curso Nacional Jovens leiras. Os interessados nista — sobretudo através da sua aborda-
Intérpretes da Música devem dirigir-se ao Pro- gem extremamente original da obra de
Memus (INM-Funarte,
rua Araújo Porto- Bach. Aos 32 anos, interrompeu sua car-
Alegre 80, Rio de Janei- ^l9^l^ ^§;' ?:T^ reira de concertista para concentrar-se
ro), e o limite de idade é cada vez mais no estudo e no aperfeiçoa-
de 30 anos para os pia-
nistas e 35 anos para os mento das técnicas de gravação. O desa-
que ele decorou nota a nota (sem ser cantores. As provas se- fio que ele se propôs era a comunicação
músico profissional) depois de ter rão realizadas de 19 a 26
comprado a partitura original. Na de outubro, na Sala Ce- da musica pela utilização inovadora dos
edição, extremamente cuidada, es- cilia Meireles. meios de comunicação de massa. Dai
tão registradas todas as variações de ? Arnaldo Cohen diri- suas apresentações no rádio e na televi-
tinta e lápis coloridos, e as nuanças ge um curso intensivo são, a realização de documentários para
de alta interpretação
da escrita forte de Mahler,"com toda pianísüca na Escola de rádio e televisão, focalizando concertos e
a autenticidade que a moderna tec- Música da Rua do Pas- ensaios, e seus escritos que revelam um
nologia permite", diz o Sr. Kaplan, seio, de 1 a 4 de setem-
que pretende, assim, oferecer uma bro, com aulas das 13 às pensamento inquieto e agudo. O prêmio
17 horas. Preço: Cz$ agora criado será concedido a cada três
contribuição aos estudos mahle- Arnaldo Cohen 110,00.
rianos. anos.
t
8 ? CADERNO B/Especial ? domingo, 24/8/86 JORNAL DO BRASIL
- ,> > » < I N ~>
( - <<¦> ( , -"I
De Otavio Otávio
Mang-abeira
Mangabeira
I I "Eu sei quanto sao são
anos n efêmeros os louros que a
efemeros
Cem política oferece. Nao
politica Não
ignoro quanto sao são fugazes
as pompas do poder, e
volúveis e infi£is
voluveis infieis as
infiéis as I,
multidoes."
multidões."
(Notas intimas, escritas
depois de encerrado o | ' |
? período governamental na
1 periodo na
Mangabeira Bahia) §1|
Bahia)
de Sobre a imprensa:
"Não brinco com
"Nao com |§t
jornallstas. Mesmo porque,
jornalistas.
U se a gente nao não lhes fala,
de nascimento no rastro do eles falam por n6s."
nós."
?
? Um centenário "Noticia de jomal jornal naonâo Ii'-i
se desmente. Da-se Dá-se outra."
outra." |§| ||
cometa de Halley e da Constituinte Em favor da pacifica(&o pacificação
paciflca$&o
nacional:
nacional: |
i "Enquanto as for^as
? "Enquanto forgas -
forças de maio daquele ano descreve o que foi esse
! acontecimento extraordinário. O fascínio da
Heráclio Salles políticas nao
, politicas não se se
se p|| \x\
—, Iff paciflcarem, enquanto nao
pacificarem, não ,
!| palavra do conferencista, embora tratasse
UANDO vejo um ditador, dltador, que que ->'¦ se se fizer
Ozer a pacificagao
pacificação
paciflcagao _ rigorosamente de uma aula, provocou aciff-
traz debaixo do braço,bra$o, e a exibe
exibe > > politica, política, sem a qual nao
politica, não maçóes que o interromperam várias vezes,
• s.*; 'f*\ ;fl havera
haverá paciflcacjao
pacificação
paciflca?ao militar,
militar, ? ao mesmo tempo que repercutia fora,-na
li
I I ao povo, uma
ao.povo, ConstituiQao, a
una Constituição, <% *'
IaI idéia
U|l id61a que me ocorre é6 a do fato, fa to, >">> - tenhamos Ill tenhamos piedade do do
do ; | massa que não pudera entrar e se sentia "
¦ VIVi nãonfto menos vulgar, desses réus r6us Brasil. Brasil. E os que que nao
não 1 , lograda. "
de muitas mortes que penduram
demuitasmortesquependuram CQneorreremdixetaouou concorrerem direta ou 1 ||| Houve por isso conflito à saída do cõnle-
ao pescoço pesco$o um crucifixo."
crucifixo." •; < >, „ ' indiretamente para essa i| rencista, entre os que o acompanhavam e os
"Gritos estrepito-
' ¦ |i pacificação, deveremos em
paclflcaeao, em |g| que não puderam ouvi-lo.
Eram coisas desse tipo que um homem homem . „' , paciflcae&o, sentlr-nos
sentir-nos
sentir-nos fc sos se fizeram ouvir, acompanhados de bom-
público
publico de porte incomum, fascinante
fasclnante ora-
ora- conscifincia consciencia
consciência
dor, parlamentar brilhante e ex-chanceler ex-chanceler 1 : ' -t, incureos incursos no crime de de - . bas", diz o jornal. Uma força de cavalaria
ique de Branco "j traiQ&o
traição a
à patria."
pátria."
patria. 4 teve de intervir para refazer a ordem, en-
que retomara a obra Rio
Bio para
para '¦ ; 1 m ta-ai?ao Sobre o pretexto ,< quanto o professor era conduzido nas ruas
definir
deflnir o perfil geográfico geograflco do Brasil, punha punha • 1 ,* >- Sobreopretexto i
iem cartas dirigidas ao ministro da Guerra,
èm Ouerra, «. \ |-v! . ,- - sISSk comunista comunista para as pelos estudantes munidos de estandartes,
- . ; medidas que preparavam, preparavam, ,s até conseguir meter-se num bonde que o
do fündo pris&o que lhe fora destinada
ftindo da prisão destinada . VlPiflTO medidas
emem agosto de 1936, o levou, apinhado de gente, a sua residência
lógo
logo após a instauração do Estado Novo, em
ap6sainstauraQ&odoEstadoNovo,em * • < "rj ig||
1937. Foram duas essas ess as cartas, além al6m de de . - ; golpe de novembro do do ® na Barra.
outras endereçadasendere?adas diretamente a Getúlio Getulio HHMPVf lK:aii»L> - anoano "Se seguinte:
se&uinte: Pode-se dizer que foi assim, transporta-
'(fcoiroanteatttto
? "Se o comunismo IP do na cauda luminosa do Halley, que Otávio
Vargas, seu ex-colega no ministério ministerio de Wa- Wa- :%,t'' na p|
shington Luís. russo, consoante a tatica
tática Mangabeira chegou ao Rio em 1912, depois
Quem as assinava era Otãvio Otavio Mangabei-
Mangabei- \ ^ \' de de destruir os regimes regimes 111 de exercer o mandato de conselheiro munici-
ra, cujo centenáriocentenArio de nascimento se come- come- , para em seguida pai (vereador), queimando a etapa costumei-
mora quarta-feira no ano em que, por coinci-
porcoinci- , , substituí-los, houvesse
. substitui-los, ra da Assembléia Legislativa para se elegçr
^ deputado à Câmara federal. Aí brilhou até
dência,
d6ncia, também tamUm se acaba de assinalar a \ planejado planejado no Brasil, como
— notável-
notavel- ^ 1\ ' primeira etapa, a 1926 quando, na liderança da bancadaJ>ai-
passagem do cometa de Halley 'it ¦¦ primeira
destruiQao,
destruição, pe?a na, foi escolhido para a saudação tradicional
mente vinculado a seu nome — eeacomissao a comissão " ' destrui?ao, peça por pe?a, peça,
pe^a,
Afonso Arinos ultima o anteprojeto de Cons- Cons- da da nossa democracla, democracia, nao não ao candidato à presidência da República.
'%*& encontraria talvez quem oo || Essa escolha significava, pelo costums~.ç&
tituicao a ser oferecido pelo presidente da
tltuição da j - época, estar o orador entre os integrantes do
Republica, a titulo de subsidio
Rèpública, subsldio necessário,
necess&rio, it praticasse praticasse melhor do que
ao Congresso-Constituinte que se elegerá
áò elegera 'M. Ill §1§ se tem praticado, do que ministério, faltando apenas saber qual se$à
em novembro. O signatário signatdrio de tais tals do-do- se se esta
está praticando." a pasta.
cumentos não pedia piedade nem se deixava
cumentosnaopediapiedadenem deixava UMmmSmr' A pasta que lhe coube foi a das Relações
I Sobre Q h ntdirin
LJiayio
Otavio
Otávio , Exteriores. E nela Otávio Mangabeira se
abater pela visão visao de outros presos que pas- pas- ooore
savam por ele marcas
odbtodo maRM'lne^voc
«le exibindo inequívocas ^ ! % Mangabeira: Mangabeira: ^ houve, em toda a gestão, de modo a justifi-
car a Enciclopédia Jackson, onde se lê, em
de espancamento e tortura. Não se defendia,
acusava. Em vez de abatido, fazia escapar, D "A mem6ria
ED memória de Otavio Otávio
pequeno verbete, que esse homem de estado
Mangabeira, com o passar brasileiro se distinguiu, em todos os postos
não em forma de grito, que este nunca fora e |||| do tempo, ganha em em |ji "uma ação cintilante".
jamais chegou a ser o seu meio de expressão, l|| humanidade, o herdi herói nao
não ||| que ocupou, por
mas em termos de convicção profunda, a muitos outros, teste-
Maurício Nabuco, entre "grande
se distancia nos surtos da da ||§ munha sua atuação de Chanceler".
advertência altiva de que as ditaduras pas- 111 retorica retórica e o mestre da
sam e a liberdade tende sempre a voltar. oratoria
oratória parlamentar Em menos de quatro anos, depois'de
Hoje tudo é História, não cabe acusar, parlamentar f|| consagrado como uma das vozes mais altas
encontra uma medida do Congresso, Mangabeira alcançou, aos'40
nem maldizer. Da História se pode dizer que maior e mals mais intima —
não sabe subtrair mas apenas somar. Aos mals
mais brasileira e baiana, anos de idade, a projeção de uma figura nâò
títulos numerosos de que se fez merecedor diria eu — quando na apenas brasileira, mas continental. No Ita-
aquele homem, some-se então este, que lhe roda de deamigos Ssjmva destrava aa §g§ marati, completou praticamente a obra do
agradaria receber: Patrono dos Expatria- 111 Barão do Rio Branco, definindo a fronteira
SHriHH^p5roS?dosS^xTaetr^ Sda , lingua
língua para a confidencia
confidência g
dos, dos quais foi ele, numa estirada de 12 Mi e o relato, a ironia entre do Brasil com a Argentina, a Venezuela, a
anos, o mais intransigentemente mantido ferina e cordial, a graga Colômbia, o Peru, o Paraguai e o Uruguai.
longe da pátria. Fòi ele próprio que se atri- graça Tão importante quanto isto, reformou o
aprendida no contato com Itamarati, profissionalizando nossa diplo-
buiu uma espécie de mandato do exílio, ll| o povo."(Jorge Amado, em em 111
ewreiZdirrSa6
exercido e^q^^^gJva
dia a dia, enquanto vagava com com°a a JrXlo aS
a livro de Wilson
d^W^soT macia e dotando-a de infra-estrutura admi-
familia, primeiro pela Europa, depois nos nos lancado) prefacio
prefácio nistrativa adequada ao cumprimento, racio-
Lins a ser lancado) lançado) il nal e eficiente, das delicadas missões deferi-
Estados Unidos onde se fixou, com um lnter- inter- Dos três trts Mangabeira que alcançaram alcan^aram ee nas assembléias assemblies legislativas pelos que pia- pla- Pi "Sempre
valo de três trts anos, entre 1934 e 38, período periodo no no notorledade
notoriedade nacional o mais mals moço
mo?o era Fran- nejavam a supressão
Fran- nejavam llberdade, dando a
supressao da liberdade, | lj^ "Sempre„o vi luminoso,
? „Roemprei lnrriirin_n' das à política exterior. Os arquivos "tf "a
Brasil, aqui
aqui cisco, em 1936 o mnrHnV'mnr colorido, irdnico,
irônico, as
às vezes biblioteca nasceram de suas mãos, como ãe
qual foi admitido a voltar ao cisco, tinha o nome do pai farmacêutico farmacfiutico e foi foi impressao
impressão de protegê-la. proteg6-la. Quando ill mordaz, mas
mas ||§
denunclando os sinais da der-
detectando e denunciando der- porpor ele encaminhado para a medicina. Poeta Poeta Catete Catete arrancou ao Congresso o estado de de . sua clarividência nasceram os atos destina-
rocada definitiva.
roçada Constituicao estava
deflnitiva. Uma Constituição estava notavel
notável em seu tempo, não nao se deixou abater abater guerre criacao do Tribunal de Seguran- Seguran- ""P'frf^^rjjVn impressionantemente » dos a tornar mais nítido o objetivo da põllti-
guerra e a criação sedutor, bravo ep bom." hnm
Dom. 11
»
sendo dada ao Brasil, apesar de esmagada a pelo desvlo de uma votação
pelo desvio vocag&o poderosa para para 5a, ça, somente ele viu que era farsa o0 que aos aos Dravo ca de Rio Branco, a partir de 1931 continua-
rebeliao de São 8ao Paulo. Mas a partir da da as as letras e transformou a profissão mais esclarecidos passara a se afigurar aflgurar como
como ill (Aliomar Baleeiro) ||| da também por Afrânio de Melo FrãlíW>:
rebelião proflssao lndeseja-
lndeseja- mals "Desde
Desde o volume voiiune da aa
composigao da Constituinte, engros-
prdpria composição
própria engros- da da em missão
mlssao humanitária
humanitaria e cívica. civlca. Recém-
Rec6m- verdade:verdade: o perigo de uma rebelião comunis- §1 ?
rebeliao comunis- LJ "Desde estabelecer as bases para um fúturo de paz e
sada com uma representação
representagao classista que formado, partiu para Canudos, onde se des-
que formado, impraticavel, invocada após
des- tata impraticável, ap6s fracassar o voz, voz, de grave timbre, timbre, _ boa vizinhança no continente, consolidan-
se calculara em número numero para garantir a dobrou dobrou em assistência
assistencia indormida aos jagun- provisdrios do governador Fio- Flo- sabiamente sabiamente dosado aà area área ''»1 do-se ao mesmo tempo as fronteiras do
pretexto dos provisórios
jagun- pretexto do salao,
salão, trouxe a
elelcdo indireta do chefe do governo
eleição govemo dito dito 50sços de Antônio
Antdnio Conselheiro. Depois, incor- incor- res da Cunha. resdaCunha. do Brasil.
reiinlndo os elementos que
provisdrio, foi ele reunindo poroü-se àa campanha do Acre,
que porou-se Acre duplamente
duplamente que no 111 assistência presa aos
"J assistencia O chanceler Mangabeira foi, aindajpltf-
provisório, É que ele não nao se sentia somente no /
^fmorps d^suftlc^ca
de sua tecnica
técnica N
||i
passou a utilizar
utlUzar para a denúncia
dentocia objetiva
objeUva e atraido^pela
atraído pela causa revolucionaria
causa^evoludonaria dos lidera-
Udera- exercicio
exercido de um mandato mandate parlamentar, mas mas ; . primores l paiavra neiro, nos esforços para fazer a língua portu-
sistematica do que se preparava para 10 de
sistemática de dos Piacido de Castro e pela situação
dos de Plácido situa?ao dos dos de de uma missão missao cívica. encontrar \J de
dificU encontrar
civica. Seria dificil
mestre da palavra !I guesa reconhecida entre as línguas oflcíàlí-
novembro de 37. 37. feridos feridos sem socorro. Escreveu o hino que se se algu6m se equipar
equiparasse asse na cren-
cren- IllB falada. Seu discurso foi zadas nos organismos internacionais. Fôfó
alguém què que com ele formosissima
formosíssima
'por Novamente expatriado, voltou em 1945 oficializou na nova unidade federada e vol-
1945 oficializou vol- caBemça em que o0 governo representativo é6 instru- instru- 1 I uma construQao
construção de. 11 primeiro a falar em português numa confe-
.por um habeas corpus do Supremo
'Federal, Tribunal
Tribunal tou
tou da Amazônia,
Amazdnia, enfermo,
enfenno, para morrer aos
aos mento
mento suficientesuflciente e único unico para a realização
realizagao , 111 11 irrepreensivel ; rência fora do Brasil, exigindo e obtéridó
24 anos a bordo do navio o devolveria à do irrepreensível ilfhri
equilibrio,
equilíbrio, tradução simultânea e distribuição, aos de-
Federal, nada ficando llcando a dever ao governo, governo, 24 que bem.estar geral e completo
do bem-estar sociedade.
complete da "próxima"
sociedade. SSpiSio
insuperavel
insuperável eleg&ncia.
elegância. ' I
nem mesmo a anistia. anlstia. Eleito para a Consti- Consti- terra natal.
terra natal. denunclava: a "pr6xima" de
rn^umresa ' legados, de versões nas outras línguas.
.nem Era Era isto que elè ele denunciava: Com surpresa||i constatei
constatei Em complemento à seu relatório de
tulnte de 46,
tuinte decislvo na restaura-
48, teve papel decisivo restaura- Figura comovente entre todas, todas Maria Maria SUpressao
supressáo desse tipo de governo, táo tao recen-
recen- N
Augusta (Pepé) dedlcou-se ao irmão
(Pep6) dedicou-se innao OtãvioOWvio temente nele as fontes de outro
outro 1930, Otãvio Mangabeira esclarece ter feito
;5ao do sistema democrático,
|ção democratlco, consuzlda por por Augusta
com desvelo maternal até
temente reinstaurado
vMo habilitado a Kfé que ele tirava a sua força.
ate vê-lo
relnstaurado no país. pais. E era daquela
daquela U
111^pl grande orador nrnrinr all nreserite |||
an presente
ali presente lp| da chancelaria "um campo neutro" para
ele diretamente, logo a seguir, no plano piano com forCa. "(Manuel
'^Manuel
:estadual, como Governador da Bahia. exercer a profissão de engenheiro, que ele ||| — Pedro rlnn
Calmon. conseguir encerrar "todos os tratados de
não escolhera mas lhe fora indicada pelo Impossível a quem .6,
hnpoaa.vel lê, hoje. brilhante
hoje, a brilhante Bandeira, sobre o elogioI limites". No plano interno ele tentou, apesar
: - Houve nos Mangabeira um traço comum página que é a conferência do jovem profes-
fl
de Machado de Assis, Assis, dos exílios, usar o mesmo meio para obter
•que transcendeu as diferenças naturais para irmão mais velho. Vendo-o formado, e já pi |J|
ssrr^s: se nota- colhendo os primeiros louros, ela julgou
s„drs.,isseK<1£^ons,y^ sor Otávio Mangabeira, proferida em 1910,
s?s«a?-a pill proferido na Academia1 resultado semelhante: separar do entrecho-
unir, misteriosamente, os que mais fazer idéia de seu efeito na atmosfera baiana ill assinalar a passagem |||
•bilizaram:
bilizaram: uma espécie esp6cie de espirito missionâ-
missiona- cumprida sua missão missao e causou grande abalo abalo para passagem que das facções a missão alta de governar.
•Hn João,
•rio. Tnfin o mais velho,velho queaue se impôs
lmnds comocomo familia quando se retirou do mundo, em
na família em tempo.^temDO congregacao da
do tempo. A?eSnncto(taEac^Polltl£
congregação ascoia Politéc-
aa Escola foiivec 111 do ri^piSS^^ioX^8"1
cinqüentenário da
do cinqCienten6rio
cinqiientenario Seu papel na Constituinte de 1946 foi funda-
•admirável txanqOila, para se recolher
silêncio e tranqüila, recolhe^ ao ao nica, onde ele efetivamente regeu a cátedra
c&todra gig U morte morte do escritor) mentalmente este, chegando a contribuir —
S^rtvel cultor cStor do direito
dlreito eI Bmtambém da da sUfinX de Astronomia por cinco anos, inciunbilu-o
mos, incumbiu-o I lI "Nos dois significados,
s gnificados,
•eloqüência parlamentar, fündou o PartidoConvento
tSSSa^SmaS^fSidouTpartido Convento do Bom Pastor, em 1905, onde onde ^o : ! || com o concurso do lider da maioria, Nereu
Socialista guiado, sem dúvida,duvida, por esse espi- passou a viver em clausura até
espi- passou ate morrer.
morrer. de de explicar aos acadêmicos, e ao povo em o moral e® o político, politico, S Ramos — para reduzir as zonas de atrito e
Socialista f^ a falta de fündamento Hn
do wnnr^ifi^
temor difún- °I"°.ral Otavio
Otávio Mangabeira
•rito. Discipulo amado de Rui Barbosa, que
rito. Discípulo que O Irmão
irmao Otãvio Otavio anotaria, comovida ee geral, ^^^H^s.^ls^trnriirionni — dp HI permitir que a Constituição fosse promulga-
dido — supersticioso mas tradicional _ de Otairto
• manteve-se flel, flm,
até o fim,
fiel, ate da a tempo de se dar como encerrado, no
•lhe reconheceu o talento e lhe guiou os os expressivamente, a respeito da revolta que que Te^a destruída
desttuida
des^da ao
ao^penetrar aa M agenda a
à legenda
a^RWU^qiw cunhou
cunhou
ciu^ou 1
•passos ela provocou: "Eu a vi sozinha a
a que
Q™ a Terra seria
Mria penetrar que ||| começo do governo Dutra, o ciclo do autori-
passes na vastidãovastidao da literatura jurídica juridica partir para cauda ^
luminosa do Cometa de Halley.y. ¦ < , para sua eloqtigncia, eloqüência,
privUegio de acompanhar
universal, teve o privilégio acompanhar nova nova morada, numa atmosfera de reprova- reprova- cauda emelho de uma alma,
espelho alma tarismo castilhista aberto em 1930. Morto
•de perto a trajetória trajet6ria do mestre do liberalis-
liberalis- c&o, ção, quando só s6 louvores merecia pelo espiri- espiri- O que houve foi uma revelação revela?ao mais mals pi sintese
sl^tese de
de uma vida: aa em novembro de 1960, Mangabeira foi ppy-
> mo mo clássico democracla social tardia-
classico para a democracia tardia- to rentocia, pela fortaleza moral, com
to de renúncia, surpreendente que a do caráter
com surpreendente carater inofensivo
inofensivo ||| I paiavra palavra do civismo, civismo, it pado ao desgosto de ver reaberto esse ciclo
mente
mente assimilada
assimllada na doutrina da Igreja.
Igreja. que
que se mostrava capaz de, tendo sua fé,
f£, náo
nao dodo fenômeno.
fendmeno. Surgir na pessoa do professor
professor expressa expressa na linguagem da sob a responsabilidade direta das Forças
Morto o grande arquiteto do edifício ediflcio consti-
consti- olharolhar as dificuldades para lhe ser fiel." flel." dede 24 anos aquele que viria a ser, "magneti- no título
titulo verdade."
"magneti- ||| verdade." (Prado Kelly) Armadas, nas quais ele confiava como ante-
' tucional
tucional da República,
RepCiblica, JoãoJodo Mangabeira to- to- Tais Tais palavras, dirigidas àa Irmã, irma, explicam
explicam atual atual que lhe deu Jorge Amado, o "Otavio tinha o dom
? "Otávio dom paro a novos surtos autoritários.
||| |;
••moumou para si a missão mostra-lo atualiza-
missao de mostrá-lo atualiza- multo muito ele próprio.pr6prio. Descobrem no fündo fundo de de zadorzador de multidões". confer6ncia foi duas
multiddes". A conferência duas |§ raríssimo de entusiasmar
rarissimo entusiasmar
- - s*
'< do, projetando-o entre os propugnadores dos dos seu espirito a fonte daquela força
seu espírito for?a que o vezes vezes transferida de local por excesso de de P|}o pelo conhecimento,
cOTinecimraM, nao
nâo
nao ¦ Heráclio Salles está escrevendo parada
pela emo?ao."(Afonso
emoção."(Afonso fill editora José Olympio uma biografia de Man-
'•dlreitos
direitos sociais difUndidos pelos constitucio-
socials difundidos constitucio- levavalevava a permanecer lúcido lucido e decidido entre público, acabando por se realizar no Teatro
entre pablico, Teatro , . Arinos) Arinos)
Arinos l||
;¦ nnUafam
wniigtaa europeus depois da primeira Gran- Gran- os os que fraquejavam, deixando-se confündir confundir Sao São João, Jofto, superlotado e cercado de grande grandep| ..... , .v I gabeira, com o titulo provisório de Otávio
¦ dede Guerra.
Guerra. ante ante os elementos de terror lançados lancados na rua rua massa massa' popular. O Jornal de Notícias Noticias de 19 19 / Mangabeira, o mandato do exílio

Linha Antigo Berenice, depois de muita

Força, nacion
A euforia não tem limites. E o sucesso
fias bilheterias projeta-se, também, nos
pedidos de vídeos. Ainda nem tinha
anunciado o lançamento de O Homem
da Capa Preta (foto) — o que só
aconteceu a partir desta quarta-feira —
e a Manchete Vídeo já recebera mais de
300 pedidos de reserva. "Vamos dar
prioridade ao filme brasileiro", diz uma
eufórica Rosaly Bloch, responsável pelo
setor. E depois de Por Incrível que
Pareça, o namoro 6 com Neville
D'Almeida bem adiantadas as
negociações em torno de Rio Babilônia e
Os Sete Gatinhos. Sem preconceitos, o
catálogo da Manchete Vídeo poderá vir
a contar, entre muitos, também com
Rogério Sganzerla, o irrequieto. A
euforia, sem dúvida, não tem limites e o
mercado de vídeo e extremamente
> virgem. Cineastas, mexei-vos.
Nova imagem geral dúvida, Walter Hugo Khoury vai cha-
- Se depender de entusias- pode ver na Eevista de Do- Confirmado: depois de muita (auto) mar seu novo filme de Eu, Marcelo,
mo, a Cooperativa Brasi- mingo. Renato promete, resistência, Rubem Fonseca escrevendo mesmo. Pode?
leira de Cinema estraça- também, a volta das ses-
lha. Renato Neuman, pre- sões de meia-noite de sex- o roteiro de O Cobrador. Rubem é um A trilha de Top Gun duplicando as
sidente da CBC, não es- ta e sábado. Como mem- cinéfilo dos melhores, como sabem seus vendas de Footloose — um recordista
conde o orgulho diante do bro da tribo, desde já, faço leitores.
Rlcamar reformado — duas solicitações: a versão Eslá custando mas Detetive de Jean- em pouco tempo. Com tanto aquecimen-
som, projeção, ar condício- integral de Nasce uma Es- Luc Godard chega aqui. É como a
to acho que o Reagan lançou algum
nado, banheiros — e fala trela e Clamor do Sexo. plano cruzado sem avisar a gente.
dos planos. O cinema bra- Dois relançamentos com carne. Um pouco mais de paciência...
sileiro em primeiro lugar, sabor de inédito. Em tem- Este será o verão mais quente, nas A partir de amanhã, Planeta Tèrra,
claro, mas a programação po: o Rlcamar, garante bilheterias, dos EUA. A expectativa é um belo animação, entra em circuito
do Ricamar está aberta Neuman, não pretende ultrapassar 2.58 bilhões de dólares. com O Homem da Capa Preta.- E,
também ao estrangeiro de competir com o Estação
categoria — caso de Kaos Botafogo. Há espaço para Há seis anos Timothy Dalton estava requinte, em dolby nos cinemas que
entrando hoje, como você todos, numa ótima. na lista de espera, informa o Variety. têm o sistema. A animação brasileira
lilpnctt liiiii-• Finalmente dirá, Bond. James Bond. vai ganhar força, podem crer. Quando
¦ O momento não podia "Olga" Calma, veteranos, mas Claudette os Morcegos se Calam de Fábio Lignini,
ser mais propício. Quando em ação
Brasil e Argentina, final-
Colbert (80 anos) foi descoberta no por exemplo, é um baratão.
Partindo este fim de se- elenco de The Two Mrs. Grevilles que
mente, parece que coloca- mana
rão acordos mútuos em para Nova Iorque, se filma em Londres.
Não é por nada não mas o cinema
Sílvio Tendler. Lá seus fil- Uma seqüência de 20 minutos de It's australiano zunindo com incentivos ]fis-
pleno funcionamento, o ar- e Os Anos JK cais...
gentino-brasileiro Carlos mes Jango Ali True, o documentário inacabado de
Hugo Christensen está serão apresentados no
com uma co-produção a Festival Latino-America- Orson Welles filmado no Brasil terá Dom Ameche e Gingers Rogers revi-
pleno vapor: Casa de no promovido por Joseph mesmo sua estréia mundial. Dia 30 em viam Cocoon, Robert Mitchum e Tyro-
Açúcar, baseado em origi- Fapp. E, ainda: Tendler le- Veneza, Rogério Saganzerla. ne Power Jr. falavam do pai (de Ty),
nal da argentina Silvina Que prazer rever A Marvarda Carne Albert Finney trocava dieta com Shel-
Ocampo. Roteiro pronto, va na bagagem o super- e me inscrever entre os 36 pagantes que ley Winters, Robin Williams ensaiava
diálogos em tempo de buri- esperado projeto Olga, ba-
lamento. Nélida Pinon, seado no bestseller de Fer- já prestigiaram o extraordinário traba- com Chuck Magione, Al Pacino gritava
convidada, não pode acei- nando Moraes, esperando lho de Fernanda Torres em seu lança- Revolução, Jeff Goldblum ficou com
tar, trabalhando que está interessar o capital ameri- mento no Rio. complexo de Mosca. Palavra de olheiro,
em novo romance. Chris- na produ- Está custando mas Camila chega na Ponte L. A./ N. Y. Tantos cruzados
tensen em busca de um(a) cano a entrar
burilador(a). çào. Tem que dar certo. aqui. mais longe...
 domingo, 24/8/86 ? caderno B/Especial ? 9
//
uvmnuj ——- *—
(C'Fui
atingido

Um
contra
Vargas
Palmério Dória
OITE comum de novela nu-
| ma casa humilde de Nova na
Tml Igu&Çu- Entre os livros
IM estante da sala, um chama
X ¦ a atenção: Minha vida é o
™ Brasil, as memórias de Ge-
túlio Vargas mandadas do além,
editadas por um certo Antônio Luiz
do Lago. Na mesma estante, a foto
eiholdurada de um casamento, o
noivo com o uniforme de sargento
da Aeronáutica.
Nada demais, se o dono da casa,
avô do militar, não fosse o homem
que, na madrugada de 5 de agosto
de 1954, matou com dois tiros de 45
omajor-aviador Rubens Florentino
Vaz, de 32 anos, casado, pai de
quatro filhos, da diretoria de Rotas
Aéreas, segurança e amigo do então
jornalista Carlos Lacerda, que tam-
bém saiu ferido no pé, além de um
guarda noturno ter sido alvejado na
perna em meio ao tiroteio. Logo
Getúlio diria que o tiro contra o
major Vaz fora disparado, na verda-
de, contra ele próprio. De fato, a
crise desencadeada pelo crime, o
Atentado da Rua Toneleros, levaria
o'presidente ao suicidio, há exata-
tíiefite 32 anos.
isso só acontece em novela.
"ríje
bermuda e camisa, sentado
riyma poltrona na sala, vendo a TV
em'preto e branco, Alcino João do
' Nascimento, 64 anos, cara de 50,
comenta uma cena de Selva de
Pedra em que Simone tenta esca-
par,do sótão em que foi presa por
Fernanda. Ao lado, a segunda mu-
lher Elisa, 23 anos mais nova, aplica
miçangas e paetês num desenho da
Roberta Close sobre um tecido que
vai virar bolsa.
De cadeia ele entende. Alcino
cruzou os portões da penitenciária
Lemos de Brito, onde escapou de
dois atentados, na tarde do dia 9 de
abril, em liberdade condicional, de-
pois de 21 anos e oito meses. Espe-
rando-o, estavam Elisa, que conhe-
ceu na cadeia através da seção de
correspondência amorosa da revis-
ta Grande Hotel, e uma das quatro
filhas do outro casamento, casada
com um major da Aeronáutica.
" sim que a confusão diminuiu, o mestre-de-obras
?Da "turma da Toneleros", como
eram conhecidos na Lemos de Bri-
to, Gregório Fortunato, o poderoso
guarda-costa de Getúlio, foi morto
por um outro companheiro: um es-
tocada por amor; Climério Euribes
de Almeida morreu na prisão de
velhice, com problemas de diabete;
José Antônio Soares sofreu vários
atentados, saiu'bom vida e se per-
deu brenhas de Caxias; Nelson
Raimundo morreu de câncer no
pulmão em 1979, trabalhando como
barbeiro e motorista em Itambi,
Alcino tenta se
perto de Niterói; e "revés".
reòuperar daquele
.Aqui na casa que ele mesmo
construiu, no Jardim Alvorada,
com garagem, embora não tenha
carro, mostra que está voltado para
o füturo:
— Você não imagina o que eu
posso fazer com 42 alqueires.
O sonho é tentar a fortuna em
Rondônia. Para isso está batalhan-
rir» um lote no Incra. Cutucado so-
bre a política, cabreiro, deixa esca-
par que balança entre as candida-
turas de Darcy Ribeiro e Moreira
Franco — casado com a neta de
Getúlio — que se proclamam her-
deiros do trabalhismo que Vargas
criou.
tiro
'iffatbTO
MFmmf)
jfjr
jj/l/
JJef f"
. arma e começou a atirar.
ry
Carter
e o mestre
de obras
último andar do brizolão de Ipanema, o
ex-presidente Jimmy Carter, cercado por
americanos e brasileiros,
DO30 seguranças Rodrigo de Freitas alguns
contemplou a Lagoa
momentos, sem saber que era observado atenta-
mente, a uns 10 metros, pelo pistoleiro do crime
mais famoso do pais. Mesmo que soubesse, não
precisava se preocupar. Fazia tempo que Alcino
João do Nascimento não pegava em arma.
Naquela manhã de domingo, 17 de outubro
de 1984, ele era apenas um dos curiosos operá-
rios da obra, que deixaram a folga de lado e
botaram uma roupa caprichada para ver Jimmy
Carter, que dali partiu para uma volta nas
favelas de Cantagalo, Pavão e Pavãozinho. As-
desceu lentamente a escada, perdido em lem-
branças da tragédia em que se metera há 30
anos, e que culminara com a morte do presiden-
te Getúlio Vargas.
Pelos idos de 1953, alguns anos depois de
chegar do interior de Minas, Alcino foi pedir
emprego público ao deputado Danton Coelho,
do PTB, dlretor-responsável da Última Hora;
com uma carta velha e amarfanhada, assinada
por Juscelino Kubitschek de Oliveira, ex-
prefeito de Belo Horizonte. Ele ganhara a carta
quando se metera na primeira enrascada da sua
vida. Garimpeiro, depois de ter sido tropeiro e
comerciante, fora preso ao descobrir uma lavra
de mica nas terras de uns americanos, na frontei-
ra de Minas com o Espfito Santo, e levado a Belo
Horizonte.
O caso repercutiu nos jornais e o prefeito
identificou Alcino como filho do lavrador Zeca
Maceió, cabo eleitoral fortíssimo na regiáo de
Itaperuna, norte do Estado do Rio, e arrumou
um advogado para defendê-lo. Ao saíir da prisão,
Alcino foi agradecer e recebeu a carta, que tirou
do ftindo do baú quando as coisas apertaram no
Rio.
Alcino saiu da sede da Associação Brasileira
de Imprensa com um cartão para a Secretaria de
Obras, onde se arrumou algum tempo como
empreiteiro de obras. Mas o dinheiro era pouco
para sustentar os cinco filhos que tinha com sua
mulher, Abigail, e ele procurou de novo o depu-
tado, que se prontificou a apresentá-lo a um
"amigo".
— Talvez você tenha a grande oportunidade
que você quer.
Foi quando ele conheceu Gregório Fortuna-
to, o Anjo Negro, na Churrascaria Gaúcha, em
Laranjeiras.
'wmSzfW
.1 ( pre a desgraça de eu perder a chave. Procurei
1/ 9-''. ['
mi'
V para dizer
z'-
> v
\ •'
Nascido numa estância gaúcha, Fortunato
serviu a Vargas durante mais de 30 anos—desde
32, no batalhão de São Boija, sob as ordens do
coronel Benjamim Vargas. Ganhou a patente de
tenente no batalhão em 1938, durante o Estado
Novo, veio para a guarda pessoal de Vargas. Na
volta de Vargas ao poder, em 1950, foi nomeado
chefe da guarda — ou, como lhe diziam os
bajuladores ao ouvido, ministro da defesa pes-
soai do presidente.
Na churrascaria, Gregório, sentado numa
mesa reservada, explicou a Alcino que precisava
de alguém de fora da guarda para seguir os
a na rua Toneleros... morto um mtjor da Aeronáu-
passos do jornalista Carlos Lacerda, candidato
deputado federal pela UDN e o mais ferrenho
tntmtgn de Vargas. Ele estava sendo processado
na Justiça pelo deputado Lutero Vargas, filho do
"difamação e calúnia".
presidente, por
Num outro encontro, Alcino ganhou uma
carteira que lhe dava direito a entrar em qual-
quer lugar. E passou a seguir Lacerda por todos
os cantos, anotando o que ele fazia e as pessoas
que encontrava, nos comidos, nas conferências
da ABI, onde fosse o líder da UDN e ex-
comunista nos idos de 1935, quando apareceu na
política, mocinho ainda, sem óculos, lendo o
manifesto revolucionário do Partido Comunista
Brasileiro.
Para acompanhar Alcino, sempre mantendo
distância, nunca aparecendo juntos, Gregório
botou Climério Euribes de Almeida. Antigo peão
da Estância Santos Reis, em São Boija, de
propriedade do presidente Vargas, Climério tam-
bém serviu em 1932 sob as ordens do coronel
Benjamim. Em 1938 veio, para o Rio, convidado
por seu compadre Gregório Fortunato para inte-
grar a guarda pessoal do presidente. Foi nomea-
do investigador de policia, lotado no Palácio do
Catete para serviços internos.
Quem os levava aos comícios era José Antô-
nio Soares, mineiro de Carangola, motorista e
füncionário da Central até entrar na polícia. Mas
na noite do crime, quem dirigia era Nelson
Raimundo, empregado em uma barbearia da
Rua do Catete e velho conhecido do pessoal da
guarda, que naquela noite havia conseguido um
Studebaker preto de um colega da garagem de
táxis da rua Silveira Martins, ao lado do Palácio.
Pouco antes da meia-noite, Nelson atendeu
a um telefonema para apanhar dois passageiros
— Alcindo e Climério — na rua Barão de Mesqui-
ta, na Tíjuca, onde Lacerda fazia uma conferên-
no pé"
I I Nas suas confissões ao Estado de ST
— Paulo, dias antes de sua morte, em 1977,
Lacerda conta como escapou na trágica ma-
drugada de 5 de agosto de 1954:
O automóvel parado no meio fio, defron-
te à casa. A certa altura disse ao Vaz: Ama-
nhã tenho o que fazer, você também...É, ama.-
nhã tenho que voar. Então vamos embora,-
você vai para casa". Ele morava no Leblon..
Eu saltei com o Sérgio.(o editor Sérgio Lacer-
da, então com 15 anos). Quando saltei, sem-
a chave da porta da rua, da porta principal, e
não tinha. Eu nunca levava a chave da porta
da rua. Ai me lembrei que tinha a chave da
0 porta da garagem, que era uma porta panto-
gráfica. Me encaminhei para a porta da gara^
gem, e fiz um percurso um pouco maior (..à.
' Quando*adeus voltei
ao
Major Vaz, vi um su
' *•" jeito com chapéu de-
4 sabado, um mulato;
atravessar a rua. Es«"
tava parado do ou-
tro lado e veio por
trás do automóvel, a
uma distância de
uns três metros dó*
automóvel. Achei
muito estranho
Lacerda aquele
negócio
O sujeito ficou para.-
do ali defronte; de repente, atravessou
ficou atraá do automóvel. Mas foi uma coisa
instantânea. Uma dessas coisas que passam
como um relâmpagao pela cabeça da gente.
Imediatamente, ele abriu o paletó, sacou a
¦ \
Eu tinha o tal revólver, de cano curto,
para tiro à queima-roupa, eu o levava no
bolso do revólver. Pensei no revólver para
atirar, mas o Sérgio se agarrou a mim. E ele
atirando. Eu jogava o Sérgio para trás do
muro, o tal muro, e ele vinha e se agarrava em
mim de novo. Isso me tolheu os movimentos..
Nessa altura eu senti um negócio no pé, um
pé pesando, uma dor violenta, o pé esquerdo
pesando. Quando olhei estava saindo sangue
pelo cordão do sapato. Que diabo, fui atingi-
do no pé. E não vi mais o Vaz. Entrei correndo
na garagem, para buscar socorro, e para
livrar o Sérgio. Subi uma escadinha e sal pela
porta da frente, com revólver. O sujeito já
estava a uma certa distância, na esquina da
rua Paula Freitas com Toneleros. (...) De
repente, quando olho para trás, vejo um
corpo caido. Quando olho, é o Vaz".
'Não
atirei
99
em Lacerda
Alcino João do Nascimento continua
— afirmando, 32 anos depois do crime da
?
Toneleros: "Nunca houve plano de atentado.
cia no Externato São José. Nelson, que não Não atirei no pé de Lacerda". O seu depois
çnnfrpHa Alcino, levou-os até a rua Toneleros, mento:
em Copacabana, onde os dois saltaram e se "Chegando lá na Toneleros, o Climério
envolveram num tiroteio. Apenas um dos passa-
geiros, Alcino, voltou ao carro, enfiando-se pela saltou, ficou na rua, na calçada junto comi-
go. Um carro passou por nós, bem assim
janela, completamente apavorado, perseguido
por um guarda noturno, que chegou a atingir o perto, estacionou em frente ao prédio do
Studebaker com um tiro. T^fprrin, O número 180. Saltaram três pes-
Alcino, depois de jogar seu 45 na praia do soas, que eram o Lacerda, o filho dele, o
Flamengo, saltou na esquina da rua Santa Luzia Sérgio, e o major Vaz. O Climério me pergun-
com Avenida Rio Branco, no centro do Rio, onde tou, «"mim baixinho: Quem é essa pessoa
Bandeira.
pegou um lotação para a praça darádio: La
"Tiroteio que veio com ele? Eu respondi: É a mesma
entrou num botequim e ouviu no 'Vai lá, confere o
que levou ele no externato.
número da placa, vê se é ele mesmo'.
üca!" O barbeiro Nelson Raimundo, depois de Ai eu atravessei a rua — estava até
rodar um pouco com o táxi furado a bala, se
entregou na própria madrugada do tiroteio. filmando um cigarro. Estava de terno, jaque-
táo abotoado, cor clara. Quando eu ia mfe
Um governo paralelo foi montado dentro da aproximando, ou menos a uns cinco
Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador,
metros deles, os três se despediram e Lacer-
para o interrogatório dos acusados, presos na da com o filho andou em direção à porta do
maior caçada policlal-militar que o pais já Unha edifício. Mas estava
visto — pegaram primeiro Climério, depois Alei- fechada, voltaram.
no, em seguida Soares, e por fim o tenente Nisso, o outro, o ma-
Gregório, no Palácio do Catete. Uma semana
depois da morte do mqjor Vaz, esse aparelho foi jor Vaz, deu a volta"
pela frente do carro
oficializado como Inquérito Pollcial-Mllltar ou, como se fosse entrar.
como passou â história, República do Galeão,
que montou através de confissões todo o enredo Quando eu estava
da história: na altura do porta
"...o mandante do atentado teria sido o malas do carro, ouvi
tenente Gregório Fortunato, chefe da guarda a voz de prisão às
pessoal do presidente, que encarregara Climério minhas costas. Era o
Euribes de Almeida e José Antônio Soares, major Vaz que tentar
homens da guarda e de sua confiança, de contra- va me pegar. Aí eu
tar um pistoleiro, Alcino João do Nascimento, comecei a pular.
encarregado de executar o crime". mesmo ins-
Alcino Nesse
tante, o Lacerda cor?,
Mas o objetivo era a família Vargas. Na
madrugada do dia 24 de agosto, depois de uma reu para a porta da garagem do edifício.
pegar -n
reunião com seus ministros, Vargas se declarou Quando eu vi que ele, o major, ia me
disposto a pedir uma licença ate que se apurasse ele era instrutor da Aeronáutica — eu dei o
o crime da Toneleros, mas avisou: braço a ele. Conforme ele pegou no meu
— Se os subordinados quiserem impor a braço, deu uma chave, quebrando o meu
violência e chegar até o Catete, levarão apenas o braço para trás, eu ouvi um tiro. Não sei de
meu cadáver. onde partiu. O segundo pareceu atingir a
Às «hanmin, a Aeronáutica solicitava ao major pelas costas (só não posso afirmar isso
Guerra, porque Isso não apareceu no processo). Euo
general Zenóblo da Costa, ministrode daBenjamim estava com um 45 na cintura. Quando
que determinasse a apresentação
Vargas â Base Aérea do Galeão, para depor major levou meu braço para trás, saquei
sobre o atentado. com a mão direita o revólver, encostei o cano
"Matou-se Vargas! O presidente cumpriu a no peito dele e dei dois tiros. Mas não atirei
palavra: só morto sairei do Catete
— foi a no pé do Lacerda. Nunca houve plano de
manchete da Última Hora atentado".

Em um ato
Brecht Oficina 25
Macksen Luiz Nesta última sema- Reabrindo o Zeppelin Café Teatro Bar, ria
EATRO Começa amanhã na na o Teatro Oficina Estrada do Vidigal, com espetáculo de varie-
Cândido Mendes do completou 25 anos sem dades Eli Saramargo, sob a direção de Maria
centro o simpósio comemorações. O gru- Vorhees. Todas as sextas e sábados, às 24h.
T Brecht no Brasil. Será . po fundado por estu- Depois da leitura de Gota D Água na últi-
a grande oportunida- JM dantes de Direito e que
de de avaliar o proces- ma terça-feira no Teatro Clara Nunes, o ciclo
viria a ser um dos mais Os Anos do Silêncio prossegue com Hoje É
so de adaptação e acli- ^ - '"Vv criativos e inovadores
matação que o drama- elencos teatrais do Dia de Rock (amanhã) e A Resistência (terça-
turgo e diretor alemão feira).
país, chega a esta ida-
grupo de atores profissionais sofreu (e ainda sofre) de em obras. A sede do A atriz Tõnia Carrero escreve as suas me-
Método e (Osmar Prado, Pedro Veras, Ex- na realidade teatral Oficina, na Rua Jace- mórias que deveráo sair em livro até o final do
pedito Barreira), dirigidas por brasileira. Organizado guai, em São Paulo es- ano.
encenadores igualmente profis- pelo Instituto Cultural tá sendo reconstruída Na terça-feira, no Teatro Nélson Rodif-
drama Brasil-Alemanha, o Bertolt Brecht com o Ímpeto reivindi-
sionais (Alcione Araújo), e discu- simpósio demonstra José Celso gues mais um espetáculo do Teatro Vida, de
tidas posteriormente por pes- tradução a problemas catórlo de seu líder Jo- Paulo Sérgio Mag e Márcio Luiz, às 20h.
' Não apenas as entidades tea- pela abrangência dos sé Celso Martinez Cor- Martinez Correia
soas ligadas à área teatral. subtemas que se pre- de montagem, prevê- rea. Com a verba do No Teatro Municipal de Niterói está se
trais que promovem o ciclo Os tende fazer uma ava- se ainda que através obras prosseguem. O realizando o Festival de Teatro Jovem Flumi-
Galileu, Galilei, na direção de de depoimentos de Ministério da Cultura
.Anos do Silêncio acreditam na Ilação profunda da
(Cz$ 1.200.000,00) e a diretor, no entanto, es- nense, com a participação de nove grupos
capacidade de mobilização de Alcione já tem mais de um ano presença brechtiana atores, diretores, cenó- amadores do Estado do Rio. O festival é
de apresentações e se integra a no Brasil. Da música à possa traçar
grafos se "nacional" venda do arquivo do pera conclui-las para
uma leitura dramática. Até mes- de grupo para a Unicamp estrear, em outubro, competitivo e ao final serão distribuídos prê-
mo empresas estão se utilizando um curso que tem como tema história ("os modernis- o perfil As Bacantes. mios para 11 categorias.
"gerenciando mudanças". A per- tas lêem Brecht"), da Brecht. (Cz$ 2.500.000,00) as
-dessas leituras como parte inte- O Inacen planeja lançar a coleção Os Ence-
grante de cursos de reciclagem seguição ao cientista e a pressão nadores, livros nos quais dois diretores tea-
do corpo gerencial. A idéia é da para que ele abafe a verdade trais conversariam sobre seu métier.
CL e B (Costa Leite, Biscaia servem de ilustração para ques- título de Italiana 86. Stabile dei Friuli Moravia (La O Teatro Cândido Mendes do centro, que se
Consultoria de Organizações tóes práticas como "mudanças, Italiana 86 Mostra de Teatro, Venezia Giulia, o Cintura) e Pirandello localiza na Rua da Assembléia, será aberto no
Ltda) que desenvolve em empre- decisões, estratégias de gerên- cinema, música e Conzorzio Teatrale (11 Berreto a dia 5 de setembro com o recital Vou-me Em-
sas de grande porte como cia, dinamização do trabalho, Durante os meses conferências, que Calabrese e ainda o Sonagli). bora Pr a Pasárgada, reunindo poemas de
BNDS, IBM, Shell, a técnica de modernização de sistemas". Se- de setembro e de tem patrocínio do Stabile de Catania, o Até o momento Manuel Bandeira. O roteiro e direção são de
"a possi- outubro se espalhará Ministério das Ente Teatro não há notícias de José Maria Rodrigues.
utilizar-se de produtos culturais gundo os organizadores
como metodologia. Já foram li- bilidade de um contato artístico por Buenos Aires, Relações Exteriores Cronacae a que esta The Civil Wars, a última montagem de
das Galileu Galilei, de Bertold sensibiliza e retoma a questão Rosário, Córdoba e da Itália, traz no Cooperativa Teatrale programação seja Robert Wilson nos Estados Unidos continua a
Avellaneda uma setor teatral vários provocar profundas divisões na critica. Os
Brecht e 12 Homens e uma Sen- humana dentro do trabalho em- extensa Attoti e Tecnici, com apresentada no
tença, de Reginold Rose, por um grupos de teatro repertório que inclui Brasil. adjetivos variam do insuportável ao perfeito.
presarial". programação sob o provinciais como o
10 ? caderno B/Especial domingo, LIVRO JORNAL DO BRASIL

as festas do vizinho e dentro de

Desabafos
ao som
de tantas
Vivian Wyler
Parte da minha alma, Winnie Mandela.
Organização de Anne Benjamin. Tradu-
ção de Luiza Ribeiro. Editora Rocco, 224
páginas, Cz$ 89,60.
forte e dona de uma fé
inquebrantável no que parece
BELA, impossível — continuar seu
fraturado casamento "nem que seja
por um curto período", a sul-
africana Winnie Mandela, 52 anos,
conquistou o direito de figurar nu-
ma galeria de mitos políticos das
últimas décadas. Há 26 anos ela
está separada do marido, o líder
Nelson Mandela, e submetida às
mais diferentes formas de restrição
de sua liberdade da prisão própria-
mente dita ao banimento na cidade
de Brandfort, no Estado Livre de
Orange, onde em 1977, quando che-
gou, acompanhada exclusivamente
da filha mais nova, Zindzi, a popu-
lação branca atingia a marca das 1
mil 000 pessoas, irrisória se compa-
rada à comunidade negra de 5 mil
habitantes.
Daquela época até abril deste
ano, quando finalmente Winnie ga-
nhou na Justiça o direito de se
deslocar, a situação do apartheid
na África do Sul tornou-se flagran-
temente insustentável, mas as posi-
çôes assumidas por ela não desloca-
ram-se um milímetro sequer. É o
que pode se constatar no longo
depoimento, intercalado de do-
cumentos e cartas trocadas entre
ela e Nelson, que constitui a essên-
cia desse Parte de minha alma,
traduzido agora pela Rocco, uma
editora que já no ano passado fez
duas investidas no minado terreno
d» consciência sul-africana: o ro-
mance A filha de Burger, de Nadi-
ne Gordimer, nitidamente inspira-
do na vida dos Mandela e Confis-
sóes de um terrorista albino, de
Breyten Breytenbach. Organizado
por Anne Benjamin, a entrevistado-
ra apaixonada pela figura guerreira
de Winnie, uma descendente da tri-
bo Xhosa consciente, desde a infân-
cia, de sua negritude, o livro reúne
flashes da curta convivência dela
com Nelson Mandela e da tumul-
tuada resistência fora das grades,
"ele era
junta tímidos desabafos —
para mim tão infinitamente supe-
rior, um nome tão célebre, um ser
humano que tanto venerávamos,
que nem mesmo em sonhos teria
vindo à minha mente que uma his-
tória de amor pudesse acontecer
com alguém como ele" — com um
vigoroso som de tantá. Falando so-
bre suas privações, a esperiência
como assistente social — foi a pri-
meira negra a exercer essa função
em seu país — Winnie corrobora
com cada linha escrita a seu respei-
to na imprensa mundial E revela
uma saudável falta de autopiedade.
Herói só Nelson. Ela, apesar de ad-
mitir que literalmente desabou "so-
bre o reino dos africánderes", está
convicta de que é muito insignifi-
cante nesse processo imprevisível
de libertação. O que eles me fazem
não tem importância. Todos os dias
negros morrem pela nossa causa".
Painel contundente de uma si-
tuaçáo complicada — para a qual
contribuíram bem mais fatores do
que se podem discernir hoje em
dia— o livro de Winnie Mandela
mostra os bastidores de uma luta
sem vislumbre de êxito, se quer a
médio prazo. "Quando os bôeres
perderam a guerra, e com ela o que
já haviam abandonado deliberada-
mente, isto é, o seu quinhão nos
lucros, ganharam definitivamente o
consentimento de todos os outros
elementos europeus para a instau-
ração de uma sociedade racial regi-
da pela falta de Direito" — explica
Hannah Arendt em Imperialismo,
a expansão do poder. Fazendo o
retrospecto do processo de Nelson,
do surrealismo que vigora na opres-
são racial, Winnie Mandela ilustra a
crua constatação de Arendt e a
tinge de cores pungentes. Parte de
minha alma pode não ser um gran-
delivro, no sentido tradicional, mas
conquista simpatias para a causa
de uma grande mulher: seu povo.
Reynaldo Roels Jr.
Cartas a Theo, Vincent Van Gogh. Tradução de Pierre
Ruprechth. L & PM editores, 312 páginas, Cz$ 94.
ESDE que Freud descobriu um abutre no
¦ manto de uma madona de Leonardo e
I I escreveu um ensaio a respeito, tornou-se
I ¦ lugar comum explicar a arte através da
psicologia do artista — o que desemboca
muito freqüentemente em um campo in-
verso, o da "psicanálise explicada através da ar-
te". Se nenhum dos dois goza atualmente dos
favores dos especialistas (pelo menos dos que
contam), há um documento que, de tempos em
tempos, vem reforçar o mito original: as cartas de
Van Gogh a seu irmão Theo, que durante décadas
a fio serviram para que multidões de estudiosos
tentassem explicar sua pintura por meio de seus
ciclos depressivos.
As cartas de Vincent, já editadas em sua
totalidade no exterior, recebem agora uma tradu-
ção para o português. E claro que, para Van Gogh,
a arte era efetivamente a expressão"eu" de um "eu"
interior. No seu caso especifico, um bastante
conturbado (embora as primeiras manifestações
concretas de seus problemas mentais só tivessem
aparecido em 1888, mesmo antes disto Van Gogh
está a léguas de se poder considerar uma pessoa
psicologicamente estável), e que ele obviamente
deixava que se refletisse em seu trabalho.
Personalidade difícil, tentou primeiramente
dedicar-se à religião: foi reprovado nos exames
para o ministério protestante. Já tendo trabalha-
do em uma galeria de arte, a Goupil, primeiro em
Londres e depois em Paris, aos 27 anos decide-se
pela pintura para, aos 37, morrer deixando uma
obra que, por baixo, gira em torno de 850 telas e
mil desenhos. Vendeu, no entanto, um único qua-
dro em sua vida, e ainda assim graças ao irmão
Theo, que lntermediou a transação.
As relações de Van Gogh com o irmão foram as
mais fortes que o pintor teve em sua curta vida.
Dependente de Theo, apesar de cinco anos mais
velho que ele, Vincent só consguia se sustentar
com ò auxílio regular que o outro lhe enviava.
Muito próximo mas ao mesmo tempo muito an-
gustiado com essa dependência (o que ocasionava
crises depressivas em Vincent e desentendimentos
entre os dois), o pintor se defrontava constante-
mente com a imagem dúbia do benfeitor e do
fantasma Van Gogh não lhe negava nenhuma
confidência, ™»também não lhe poupava nenhu-
ma censura. Seu primeiro surto ocorreu quando
simultaneamente brigou com Gauguin e recebeu a
noticia do noivado de Theo: cortou a orelha para
dá-la às prostitutas de um bordel, ficando três dias
inconsciente em um hospital. Ou Vincent conti-
nuava a aceitar a ajuda financeira de Theo, ou
ficaria na miséria.
O posterior internamente no sanatório de
8aint-Pol-de-Mausole, em Saint-Rémy, foi volun-
tário. Sob os cuidados do Dr. Gachet, Van Gogh
alternava períodos de euforia e de depressão. Mas
a sua pintura, por mais dramática e tensionada
que seja, foi sempre lúcida. A preocupação com os
problemas do irmão e o seu estado psíquico precá-
rio, em cuja recuperação ele mesmo não acredita-
va, levaram-no ao suicídio. Van Gogh morreu dois
dias depois de dar um tiro em si mesmo na
companhia de Theo, que veio de Paris quando
soube do acidente.
As cartas a Theo editadas pela L & M são uma
seleção da enorme correspondência entre os dois,
retomada todas as vezes que se afastavam um do
outro. As primeiras são de 1873, escritas quando
Van Gogh, então com 19 anos, trabalhava na
sucursal londrina da Goupil. Theo tinha apenas 15
anos na época. A última carta estava no bolso do
pintor quando ele faleceu, em 29 de junho de 1890.
Vincent discutia a atividade de Theo, um mar-
chand, comerciante de arte que, aos seus olhos,
não se comportava como um mercador de homens.
Entre a primeira e a última carta, Van Gogh se
revela ao irmão abertamente, oscilando entre a
alegria ao ver um quadro de que tivesse gostado, e
a desesperança (mais do que o desespero) com sua
condição de ser inviável existencialmente. Edita-
das postumamente por sua cunhada, elas são uma
das chaves (talvez até mais valorizadas do que o
necessário) para se compreender que Van Gogh
não foi um grande artista graças ao seu estado
mental: foi um grande artista porque, a despeito
de seu estado mental, lutou para produzir arte a
qualquer custo, até o do seu equilíbrio, extrapo-
lando sua condição de homem, com recursos gené-
ticos c psíquicos previamente programados e res-
tritos.
? Arte
• "Como eu gostaria de falar sobre arte contigo...
só nos resta nós escrevermos bastante; ache belo
tudo o que puder, a maioria das pessoas não acha
belo o suficiente." (Londres, janeiro de 1974).
? Ele mesmo
• "Nós não nos sentimos à morte, mas sentimos a
realidade de sermos muito pouca coisa, e que,
para sermos um elo na corrente dos artistas,
pagamos um preço alto em saúde, em juventude e
em liberdade, as quais não desfrutamos nem um
pouco, não mais que um burro de carga que puxa
uma carroça cheia de gente que, essa sim, desfru-
tará da primavera." (Aries, maio de 1888)
barbearias, ou financiando dois "ti-
O cubano mes de beisebol de garotos para ter"
o prazer de treiná-los. Ou, ao contra-
rio, do homem solitário sentado a
Hemingway tomar daiquiris num banquinho do
bar Floridita, em Havana, tão imer- .
so em si mesmo que respondia com
Marcos Santarrita um soco a quem o abordasse.
Mas há também a parte sériai os
Hemingway em Cuba, Norberto Fuen- livros que escreveu ou concluiu (Por
tes. Tradução de Eric Nepomuceno. L & Quem os Sinos Dobram? O Velho e -
PM Editores, 336 páginas, Cz$ 98. o Mar, Paris é uma Festa), na Finca,
suas atividades não muito legais na
reatamento com Cuba começa década de 20, quando chegou a-.
a dar frutos também literários, Cuba pela primeira vez, pobre e en-
0 e importantes. Significativa- volvido com gangsters no contra-
mente, um dos primeiros não bando de bebidas para os Estados
se refere a autor cubano ou a coisas Unidos da Lei Seca. E há a Guerra
particulares da ilha, mas a um ame- Civil espanhola, a única vez em que
ricano que deu novo alento à litera- Hemingway se dedicou de corpo e
tura deste século e se tornou na alma a uma causa política. Difícil-
prática, por opção, um cidadão da- mente haverá uma biografia do es-
quele pais. Hemingway em Cuba, do critor com tantas informações de
cubano Norberto Fuentes, não é primeira mão sobre sua atuação na-
mais uma exploração comercial dos quela guerra. Veteranos republica-'
restos mortais do escritor, que corre nos que estiveram com ele lá, e que
o risco de ter mais livros publicados voltaram a encontrá-lo no exílio em
depois da morte — por ele repudia- Cuba, tornando-se seus amigos pelo
dos — do que os que publicou em resto da vida, testemunham que, «o
vida. contrário da crença geral — que
E só com muito má vontade se atribula tais histórias à fanfarronice
pode dizer que seja uma exploração do autor —, Hemingway combateu
política: um dos pontos frisados na de arma em punho nas trincheiras,
obra é o apoliticismo de Heming- apesar de ser um correspondente.
way, que lhe permitiu viver tanto Também participava de reuniões do
sob as várias ditaduras direitistas de alto comando político e militar re-
Cuba quanto sob o regime marxista publicano e expunha-se para filmar
de Fidel Castro. Acentua-se, natu- combatentes em ação, ou apenas
ralmente, sua conhecida simpatia para encorajá-los com sua presença.
pela revolução, que lhe valeu tantas A pesquisa de Fuentes nesse campo
perseguições, mas isso não é funda- chegou a levá-lo a Moscou, para
mental. Logo no inicio, Gabriel Gar- entrevistar uma figura secundária
cia Márquez, em belo prefácio, deixa reconhecida numa foto dos dias da
claro que não se pretende recrutar guerra.
postumamente Hemingway para as A derrota dos republicanos desi-
hostes fldelistas. Afirma que os úni- ludiu-o da política, mas mesmo as-
cos pronunciamentos conhecidos do sim há depoimentos de que ele con:
escritor sobre a revolução foram tribuía em segredo — na verdade,
duas frases apressadas ditas quando era o maior contribuinte em dinhei-
embarcava para os Estados Unidos. ro — para o Partido Comunista
Interrogado no aeroporto sobre a cubano, em sua luta contra as várias
violenta campanha americana con- ditaduras de direita, e deixou que
tra o regime de Fidel, declarou: "Va- seu iate, o Pilar, fosse usado como
mos a ganar. Nosotros, los cubanos, esconderijo de armas dos guerrilhei-
vamos a ganar". E em seguida: I'm ros de Fidel.
no yankee, you know". ("Não sou Hemingway se achava um cuba-
ianque, você sabe") Norberto Fuen- no, e, mais ainda, os cubanos o ti-
tes — recolheu muitas outras mais, nham como tal — a ponto de assim
considerarem o Prêmio Nobel -que
porém todas do mesmo teor — sim-
patia, não paixão. lhe foi dado em 1954. Escritqres,
Hemingway em Cuba é antes pintores, boêmios, prostitutas, vaga-
uma carinhosa e meticulosa memó- bundos, comerciantes, todos o viam
ria da vida do escritor na ilha onde como um dos seus, e têm uma histó-
passou a maior parte de sua vida ria para contar. Os pescadores, en-
adulta, reconstituída através de tão, nem é bom falar. As pescarias
seus amigos ilhéus e de documentos de Hemingway, a bordo do Pilar,
e peças existentes no Museu He- foram muito exploradas por ele mes-
mingway, instalado em sua Finca mo e seus biógrafos. Mas pouco se
fala da genuína amizade de inriãos
Vigia, rica propriedade doada pela
última mulher do autor, Mary Welsh do mar que o ligava aos pescadores
Hemingway, ao governo de Cuba humildes de Cojimar. Após sua mor-
te, eles se cotizaram para encomen-
para esse fim. Fuentes nos leva, nu-
ma linguagem fluida, despretensio- dar uma estátua a um escultor.
sa, às vezes até descuidada, aos ca- Quando o artista declarou que não
minhos trilhados pelo escritor, suas tinha bronze, não vacilaram: entre-
farras, suas pescarias, suas brinca- garam os motores e outras partes
deiras de criança. A imagem que metálicas de seus barcos para serem
emerge do livro é a de um americano fundidos. O escultor ficou tão como- ¦
vido que recusou o pagamento. E
grandão, vermelho e grisalho, de
bermudas e guayabera sujas e sapa- hoje a estátua de Hemingway ador-
tos de lona, jogando bombinhas e na uma pracinha de uma aldeia de
outros fogos de artificio, com um pescadores cubanos. Era esse o ver-
dadeiro Hemingway de Cuba.
bando de meninos e amigos, contra
e.QUE ELES ESCREVEM
gou o jornalismo diá- afirma Cora. Viva ja-
Ciléa Gropillo rio, e se dedicou intei- caré nasceu de uma
ramente à literatura viagem ao Pantanal -
Prêmio revela- infantil, ouvia sem- onde assisti a uma ca-,
? ção da Associa- pre, para espanto e çada de jacarés. Na-,
ção de Críticos do Es- um certo desagrado, a quele caso o tema na-
tado de São Paulo em "quando é cional tinha tudo .a.^
pergunta:
1984, com o livro Sa- que você vai escrever ver... Mas nem sempre
pomorfose, Cora Ro- para gente grande?" é assim. O tigre tirou
nai, jornalista, escri- seu titulo de uma poe—
Na opinião de Cora,
tora, autora de Viva a origem do precon- sia de Borges (e já es-
Jacaré, entre outros, ceito pode estar liga- tava escolhido -há--,
faz sua primeira in- da ao fato de que as anos). O gênero — sus-
cursão literária no
"mundo de gente pessoas vejam na pense — está afasta-
criança um público do, também, do uni-
grande" com O tercei- em potencial para o verso literário de Co-
ro tigre. O livro, que "derrame" de livros ra, mas não do prazer
será lançado pela No-
nem sempre à altura que sente em jogar
va Fronteira em se- da inteligência infan- com os temas, gozan-
tembro, conta uma til. Não é o seu caso. do situações:
história de amor e, Bem — humorada, às — Por mais que eu
apesar da autora ado- vezes até irônica, Co-
rar as memórias de queira fazer um traba-
pessoas famosas e
ra encontra nos tex- lho multo sério, não
biografias de um mo- tos infantis um prazer adianta. O humor es-
do geral não tem nada lúdico. Mexe com fan- tá entranhado em
de biográfico. A von- tasias, envolve prínci- mim. Acho que é uni
tade de escrever pági- pes, dragões e unicór- traço familiar. Não sei
nios em situações en- se é mais fácil ou mais
nas e mais páginas so-
graçadas, sabendo difícil do que escrevei"
bre uma escritora tra-
balhando numa praia, que as raízes da fanta- para crianças, mas
embuída do "divino sia se situam na dis- que é uma grande
de vida e de tante Hungria de seus brincadeira, lá isso é...
poder pais. Meus personagens
morte" sobre seus
personagens, nasceu — Não adianta for- são neuróticos de bar.
de um desafio lançado que cultivam a infeli-
çar barras nacionalis-
ao longo dos anos. tas, se a gente não es- cidade como orquí-
Desde que Cora lar- tá afinada por ai — deas raras...

Vivian Wyler Sonho de paz Retrato do

STANTE ¦ O discurso de Pedrinho
na ONU — assim chama-se
o livro encomendado pela
famosa Organização a
m Margaret e John Travers
Moore para comemorar 40
anos de existência e luta
pela paz. Escrito para
crianças e traduzido agora
Luxo e denúncia pela Fundação Getúlio
Vargas, O discurso fala de
A editora Guanabara tem bons sonhos, imigrantes, do
planos para Maria Julieta Drum- mundo de adultos e do va-
mond de Andrade: no natal, sai uma BSSr xfffw lorizado sorriso infantil.
edição de luxo — encadernada e em Para divulgá-lo a FGV es-
tá procurando o interesse
papel couché — de Gatos e pombos, W :'
coletânea de textos sobre o tema, de companhias partícula- I
res dispostas a comprar 50
ricamente ilustrados. No primeiro se- mil exemplares e distribuí-
mestre do ano que vem, um livro de los onde possam ser úteis:
jontos; no segundo, um romance. É o nas escolas públicas.
que se chama de produção organi- ¦ A editora Record, co-
zada. mo muitas outras brasilei- gl-a
A Mercado Aberto, uma das ras, está descobrindo as Andrzej
delicias da literatura ale-
editoras que repartem o público gaú- má. Nem bem programou
cho, está em visível expansão. Com
sete anos de existência, inaugura es-
O perfume, de Patrick Sus-
skind, já tem engatilhadas
te mês sua filial em São Paulo de outras duas obras suas
onde, espera, parte para a conquista Charles Dickens compatriotas: Um amor
na Alemanha, de Rolf
dos leitores paulistas e cariocas.
Para os amar)tes da literatura em tradução de Oscar Mendes. É Hochhuth — que inspirou
o filme homônimo de An-
clássica, digna do nome, a Nova uma das últimas obras de Dickens e, drzej Wajda — e A última
Fronteira reservou uma surpresa em provavelmente, aquela em que ele
primavera em Paris, de
pleno setembro: A casa soturna torna mais explícita sua denúncia do Hans Herlin, considerado
(Bleak house) de Charles Dickens, sistema social vigente em sua época. o John le Carré germânico. av. Presidente Wilson, 147.
mestre
Da fama de Paulo Emílio
Salles Gomes, ninguém
precisa falar. Do seu traba-
lho na divulgação de cine-
ma, sim. E é pensando nis-
so que a Brasiliense insta-
HI lou na pole-position de
seus lançamentos pós-
Bienal um livro que reúne
artigos de, entre outros, Is-
mail Xavier, Carlos Augus-
to Calil e Jean-Claude Ber- Ana Maria Machado
nardet. Todos falando do
mestre. a palestra de abertura nó'.'
A escritora Ana Maria lugar de Gabriel Garcia
Machado seguiu para o Ja- Márquez, convidado origir.
pão para um Congresso in- nalmente. Depois, partici-
temacional centrado em pa de debates no Instituto.
tema curioso: a arte de de Livros Infantis - de.
contar histórias. Ana dará Osaka.
_
Wajda
Amanhã, a partir das 20 h na Timbre, fCOMPRAMOS^ WLlVROS I COMPRAAW
E VENDEMOS ml N0V0S El E
no Shopping da Gávea, Eustáquio José \l
Rodrigues lança, pela Anima, Cauterizai o
LIVROS NOVOS U USADOS IVENDA »
E USADOS
meu umbigo. No mesmo dia e horário, CONHEÇA NOSSAS ESTANTES AVULSOS O
mas na Casa de Cultura Laura Alvim, o DE OBRAS JURÍDICAS BIBLIOTECAS
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CEDI mostra o seu Dossiê da SEPARADO por estado A DOMICÍLIO
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LIVRARIA SAO JOSÉ AV. MARECHAL
americano William Kennedy autografa RUA 00 CARMO. 61 FLORIANO, 63
Vernònia no Consulado Geral dos EUA, 242-1613 e 242-4435
222-8975 VJ233-6024 • 263-7334/
JORNAL DO BRASIL LIVRO domingo, 24/8/86 ? CADERNO B/ESPECIAL O 11

Boa safra Fichas da :

Jorge de Sá
O dia' em que o leão morreu. Joel
Silveira. Editora Record. 156. Cz$ 59,90
ORN ALISTA cujos méritos fo-
ram confirmados com o recente
lançamento de Tempo de Con-
tar,' Joel Silveira publica o seu pri-
meiro livro de contos. Mas não se
pode falar em estréia, na medida
em que suas histórias têm o sabor
de algo antigo, como se cada narra-
tlva fosse o resultado de um longo
amadurecimento nos tonéis da
criação, sob os cuidados especial
de quem reconhece que o exercício
da palavrç não significa apenas sa-
ber contar. Assim, as 19 narrativas
curtas que compõem O Dia em que
o Leio Morreu são vinho da melhor
safra.
Essa qualidade se apóia na con-
clsâò da escrita e na construção de
personagens que estimulam os lei-'
toíés"a observar o relacionamento
do espaço com os objetos e seres
quéWos cercam. Afinal, cada mo-
mento marcante é feito de uma
grande soma de detalhes, hábil-
mente' apreendidos pelo escritor.
Nesse sentido, ganha especial rele-
vo o fáto de o conto escolhido pára
dar nome ao livro ser aquele em que
o confronto entre Eros e Tânatos é
mais forte: o fim do astro que atraia
o público aos espetáculos do Gran-
de Circo Zoológico Oriente deflagra
em Don Pedro González — "na ver-
dade,' chamava-se Antônio Silva"
— a consciência de que murchara a
lona, do prazer, já desbotada e firou-
xa. Nesse instante, só lhe resta des-
fazer a trupe e liberar cada artista
parája busca de novos caminhos,
através dos quais se preserva a es-
sêRçJfl humana. Contexto em que a
Joel Silveira
memória tem função privilegiada: o
cigarro Elmo e o sabonete Santel-
mo (em Dois Amigos), o sabonete
Dorly (em Ismael) e as estratégias
bélicas de O Cônsul Suíço e o Gene-
ral Alemão e O Bravo e sua Guerra
são Índices desse jogo entre o eter-
no e o efêmero. O discurso erótico,
presente em Prima Olga Dodói e
Dentro do Ninho reafirma a tem-
brança das primeiras experiências
sexuais como base da continuada
elaboração do discurso amoroso em
que se apóia o nosso instinto de
Vida.
Embora toda essa temática não
seja-novidade na ficção, o envolvi-
mento é imediato. Joel Silveira che-
ga-mesmo a desprezar as experi-
mentações gráficas e as novas ma-
neifás de narrar. Em seu jeito tradi-
cional que lembra o Osman Lins de
03'GBstos, o contista restabelece a
cumplicidade do leitor. Em Um
Destino para Lfdia o narrador dei-
xa bem claro que o desfecho de um
conto deve agradar ao flccionista e
"a
quem o venha ler", não sendo
"cabível
em literatura digna deste
nome" interromper o relato "assim,
meio no ar". A chamada narrativa
aberta, tantas vezes mal praticada,
aqui é substituída por uma estrutu-
ra aparentemente fechada, mas
sem a marca da onipotência: quem
narra é também narrado nos limi-
tes de um texto que sempre ultra-
passa a moldura do quadro. Cada
imagem provoca uma reflexão, co-
mo acontece, por exemplo, em O
Homem na Torre: o aleijado Godo-
fredo enfrenta um bando de canga-
ceiros até a última bala, para es-
panto de Volta Seca. Derrotado, ele
se tòma o vitorioso no duelo do
homem com o seu próprio destino.
E é essa característica de confronto
com às nossas verdades pessoais,
presente em todas as páginas de O
Dia'em que o Leão Morreu, que
inscreve Joel Silveirá na melhor
linhagem da ficção brasileira.
Crepúsculo
do ídolo
Luciano Trigo Teixeira
Os negócio* do Sr. Júlio Cisar. Bortolt Brecht.
Tradução de Irene Aron. Editora Rocco, 196 pági-
nas, Cz$ 78,40.
romance não é um gênero literário que
ocupe lugar de destaque na produção
0 do dramaturgo alemão Bertolt Brecht.
Mesmo a Dreigroschenoper (Ópera dos
tr£s vinténs), apesar de ter sido escrita em
prosa, está mais próxima de um grande
poema lírico. Restam As histórias do Sr.
Keimer e este inacabado Os negócios do
Sr. Júlio César onde, como reflexo de suas
Inovações teatrais, prevalece a intenção
moralista sobre a estrutura ficcional do
romance. Brecht vai direto ao assunto,
escrevendo sem paixão e obrigando o leitor
a seguir "w" lógica predeterminada, cujas
conclusões não só são evidentes como
constituem o próprio ponto de partida da
Confidências
do itabirano
Wilson Martins
ADA a sua reputação
de sigilosa taciturni-
¦I H| dade, pareceria à pri-
¦¦ melra vista contradi-
tório não só que
Carlos Drummond de
Andrade publicasse um diário (O ob-
serrador no escritório. Rio: Record,
1085), mas que chegasse mesmo a
escrevê-lo. A verdade, entretanto, é
que, apesar das aparências, ele não se
furta ã confldência e ao discreto aban-
dono, como, aliás, se verifica com
abundância em sua obra poética e
jornalística: o que recusa é a extrover-
são e a exuberância, as Intimidades
excessivas e a falta de elegância de
maneiras — traços todos que se atri-
buem por convenção ao espirito mi-
nelro e que o tomam, por Isso mesmo,
o mineiro paradigma tico.
Isso náo exclui, bem entendido, que
a visão irônica, a inteligência critica e
a paixão interior o levassem a partici-
par e a opinar onde menos esperaria-
mos encontrá-lo, quero dizer, no ruído
e furor das lutas políticas. Esse cético
foi por algum tempo companheiro de
viagem do Partido Comunista Brasl-
leiro, episódio e experiência de que
náo guarda as melhores recordações.
Tudo começou, como se sabe, na at-
mosfera esquerdista dos anos 30 e, em
-
opressão
CilUis Amaral
Fichas de vitrola. Jaime Prado Gouvca.
Editora Guanabara, 136 paginas, Cz$ 55.
Frankensteln, por certo,
morreria de inveja se viesse a
0R.saber que um criador conse---
guiu impor sua vontade absoluta e
seus caprichos onipotentes à sua -
criatura, sem que esta se rebelasse—
E, o que é mais fantástico, sem o
auxílio de sofisticados aparelhos"?
eletromagnéticos, mas apenas comP"
o emprego de recursos estilísticos e f-
a utilização precisa da metalingua-
gem. Assim é Concerto para berim-
bau e gaita, primeiro de uma séria
de dez contos do livro Fichas de
vitrola do mineiro Jaime Prado
Gouvêa, que, depois de Areia tor- _
nando em pedra e Dorinha Dorc,
recebeu, em 1982, o prêmio Guima-J
ráes Rosa por esse trabalho.
21!
No conto, o autor condena seu ^
personagem a ser uma pessoa abso-""
lutamente comum, impedido de ter
o glorioso desempenho de um Ulis-
ses, por exemplo, ou ter nome. Jo'-".'
guete nas hábeis mãos do criador, a'
criatura não tem nada, nem a certe-'
za de que será passado a limpo e'"'
publicado, ao invés de ficar esque- "
cido entre outros rascunhos na ga-
veta. Essa ditadura na relação au-
narrativa; a elas çe subordinam a trama e do herói individual cuja decomposição tor/ personagem se desdobra em
os personagens. Brecht quer revelar, preconizando o fim da várias formas de opressão nas dife-
Em Os negócios do Sr. Júlio César, era dos ídolos e a emergência de uma rentes situações de Fichas de vitror
contudo, a rigidez doutrinária brechtiana é sociedade regida pelo anônimo desejo de la, onde cada conto funciona como
atenuada por um ingrediente fabulesco. uma ficha de vitrola automática em
paz e bem-estar coletivos.
Como no Circulo de giz caucasiano, o leitor Romance de tese, Os negócios do Sr. que se sucedem boleros, rocks,
sambas, chorinhos, variações de
é introduzido na verdadeira história atra- Júlio César desenvolve várias reflexões so- formas musicais com um mesmo
vés de uma situação intermediária — no bre a lógica do poder ("Concordo com a núcleo: o jogo de poder entre os
caso, a visita que o narrador faz a um maneira pela qual arranjamos nossos es- homens. Como o próprio Jaime "vo- ex-
antigo oficial de justiça e secretário do cravos porque precisamos de escravos"), a püca em Batuque dos gambás:
grande herói romano, 20 anos após sua democracia ("Para o eleitor, seu voto é uma cê que despreza uma mulher feia)-
morte. Planejando escrever a biografia dé mercadoria. Ele não a utiliza, ele a vende") esse cara aí do lado humilhando a-
Júlio César, ele chega aos manuscritos do e a história, no que se aproxima curiosa- mulher dele, ele mesmo, quando
escravo Raro, e aqui cessa toda poesia. mente do projeto genealógico foucaldiano. puder, vai descontar, o sujeito que- ¦
A transcrição do diário de Raro intro- À época em que foi escrito (inicio da tem dinheiro, o policia, o político, o
banqueiro, o pai, o filho, todo mun-
duz didaticamente o leitor no universo Segunda Guerra, no exílio dinamarquês de do que tem um poderzinho quer
político, militar e financeiro da República Brecht) levou muitos críticos a estabelece- torturar os outros".
Romana, com impressionante riqueza de rem uma analogia entre César e Hltler. A história nos mostra que o ho-
detalhes. A par de seu valioso aspecto Brecht, porém, voltaria a escrever sobre o mem muda pouco, que o que se
documental, essa análise minuciosa da es- personagem em um texto de 1949, César e altera são nomes e números. É o
trutura social e econômica de Roma serve seu legionário, onde reafirma a aliança que revela Jaime Prado Gouvêa,
apenas de pano-de-fundo a um exercício do simbólica que fez com todos os "Brutus" da também, embalado ao som das vo-
moralismo socialista brechtiano, ao qual história em Os negócios do Sr. Júlio César. zes de Núbia Lafayette, Pat Boone,
Júlio César foi um personagem sob medida. Só que, em vez de movido pela vingança, Lindomar Castilho, Caetano Velo-
SO, Nelson Gonçalves e tantas vozes
A construção ficcional do grande líder ro- Brecht agiu em obediência a um projeto mais que não conseguem abafar o
mano é implacável: inchado pela glória político patente em toda a sua obra, ao absurdo e o desespero da condição
obtida através de conquistas traiçoeiras e qual este romance, embora incompleto e humana. Um livro imperdíveL
falcatruas com banqueiros e no comércio formalmente desequilibrado, foi plenamen- Cillas Amaral, 24 anos, é formado
de escravos, César é a encarnação perfeita te coerente. em Literatura Brasileira pela UFF
dqs suas relações com Luís Carlos 1980) e que Luís Carlos Prestes con- Eram, entretanto, "coisas futuras"
Prestes, em quem muitos ainda viam, testpu com energia. no momento em que Carlos Drum-
em 1945, o Cavaleiro da Esperança Observe-se de passagem que este mond de Andrade se preparava para o
por oposição ao fascista Getúllo Var- último tem por habito renegar decla- histórico encontro de 1945 — momen-
gas que o mantinha encadeado nas rações que por acaso se revelem in- to em que Luís Carlos Prestes já se
fortalezas militares. Ora, nesse mo- convenientes. Conhece-se, por exem- aliara à "democracia burguesa" e pa-
mento e para devastadora surpresa recla prisioneiro, náo do fascista Ge-
dos militantes mais Ingênuos (nem pio, a sua afirmativa em programa de túlio Vargas, de suspeitos grupos
por isso menos dispostos a se compor- televisão segundo a qual, nos últimos
meses da presidência Goulart, os co- esquerdistas que procuravam "sub-
tar com a costumeira disciplina), um e trai-lo de contatos considerados in-
outro já haviam firmado um pacto munistas não estavam no poder, mas convenientes em face de determinada
pelo menos tão inesperado e absurdo já estavam no governo. Referi o episó- e estranha linha política". As descon-
quanto o germano-soviético de 1939: o dio nos comentários ao livro de Lou- fianças »«¦>"» despertadas nos come1 '
particular, quando a União Soviética PC comandaria a campanha de renço Dantas Mota (8/8/1982), o que foi ços de abril, tornaram-se claro ceticis^
se tomou repentinamente democráti- "Constituinte com Getúllo" em troca mo na entrevista do dia 16: Prestes,—-
ca, lutando, ao lado do capitalismo, de sua legalização e da liberdade para que não recebia os visitantes para .
para destruir o nazismo em nome dos Prestes. Assim foi feito, mas, enquan- ouvir,para ser ouvido, não admi-
valores burgueses. Drummond em- to tais fatos não se tomavam públi- tia interrupções e mal atendia a uma .
prestou então o prestígio do seu nome cos, o fascista Getúllo Vargas permi- ou outra observação incidente; algu?...
a uma ideologia com que, de fato, não tiu que o democrata Prestes rearticu- win« rfqK mias contradições analíticas.,.
sentia nenhuma afinidade e ao parti- lasse ainda da prisão os seus contac- foram desde logo confidenclalmente
do que nacionalmente a representa- tos políticos e ali recebesse incontá- registradas no diário do visitante,.,,
va, fossem quais fossem ou tenham vels visitas de amigos e admiradores,
nomeadamente os jovens intelectuais que, apesar do seu claro desaponta- ,,
sido, àquela altura, as suas reservas mento, náo se recusou logo depois erri''
"idéias superadas
mentais, e reprimidas por que nele procuravam ansiosamente
beber as inspirações oraculares. participar da direção do órgão oficiai""
políticas socialistas". O Parti- do Partido que, puramente nominal
do o usou enquanto pôde em funções O que foi mais um dos erros clássl-
subalternas e Drummond deixou-se quanto tenha sido e de fato foi, nem-"
usar, vivendo por conta própria o "pa- cos cometidos em política por Luís por isso era menos percebida como
radoxo do intelectual comunista" Carlos Prestes, porque os visitantes efetiva e real pela opinião pública.
mais esclarecidos (e os mais sinceros) Naquele momento, Drummond era
identificado por Micheline Tison- saíram desiludidos com o homem que
Braun a propósito de Romaln Rol- se limitava a repetir mecanicamente geralmente visto como comunista e
land (Lacrise de rhumanisme, 1967), os lugares-comuns mais acalcanha- foi nessa conjuntura que publicou,
de aderir a uma ideologia que é a
o"negação Carlos Drummond com A rosa do povo, o seu volume de
da sua missão de Intelec- dos da propaganda e revelava Inacre- de Andrade poesia social e comprometida. Elé~*'
tuai" — adesão não pragmática e par- ditável alheamento da conjuntuta ex-
terior. Isso aconteceu, entre outros, passou a viver, dessa forma, em pleno"
ciai, mas total, para a qual o impele, com Paulo Emílio Sales Gomes, cuja igualmente desmentido por Luís Car- "paradoxo do intelectual, comunista'"*"
sem nada perder de suas repugnán- entrevista o mergulhou no mesmo es- los Prestes, com compreensível mau "Há uma contradição insolúvel entre"
cias profundas, uma paixão que o faz tado de espírito posteriormente resu- humor, em carta a este jornal minha» idéias ou o que suponho mi-"'
considerar como impossível qualquer mido nestas (17/8/1982). Ora, no caso, o desmentido nhas idéias, e talvez sejam apenas"
palavras de Cordeiro de deveria ter sido dirigido a Ivete Var-. utopias consoladoras, e minha inapti- -
outra opção." Farias: "O Prestes que conheço hoje é
Esse paradoxo, claro está, é a outra gas, que o relembrou na entrevista'
face da má-fé intelectual, não só no
um homem inteiramente fechado, bl- àquele jornalista (ob. cit., 01,333), que dão para o sacrifício do ser particular;^'
e seinsível, em proveito de uma " >
sentido próprio da expressão, mas
tolado, que vem sempre com aqueles se referia especificamente, não ao que crítico
verdade
chavões em cima da gente" (Lourenço ele dissera no Recife, como alega, mas geral, impessoal, ás vezes du~-*
também na concepção sartriana se- Dantas Mota, org. A história vivida, ao que ela ouvira pela boca de Pres- ra, senão (sic) impiedosa (...)". Ele o-
gundo a qual cada um de nós "repre- I, 74). Não foi outra a impressão de tes, e não a mim, que apenas o men- resolveu pela vitória do intelectual, "
senta" para os outros a personalidade Carlos Drummond de Andrade, regis- cionava como fato de conhecimento enquanto outros muitos afundaram.—
em que desejamos ser vistos. Nessas trada no diário de 1945 (trecho publi- comum (ele mesmo refere que já o se na abjeta demissão que se conhece.. „
perspectivas, é exemplar a história cado no JORNAL DO BRASIL em havia contestado mais de uma vez). ao optar pela alternativa totalitária....

O curso de biblioteconomia da Bl- L. Mendonça (critico), Cleonlce Berardl-

NIVERSIDADÈ
tfl
Amorte
A psicóloga francesa Nathalle Zaltlman (que
pçriènce ao quarto grupo dissidente de Lacan)
defende, no trabalho Pulsion Ansurchiste, a possi-
bilidade de reorganização da vida a partir de
algumas manifestações da morte.
Sua teoria será o tema do seminário que a
Livre Associação Psicanalítica promoverá no dia
21 ás 21h, na sua sede, na Rua Condè de Irajá, 641,
Botafogo. O trabalho de Nathalie Zaltlman, tra-
duzido, será distribuído aos participantes.
Minerais
Às vezes, o minério náo precioso € mais indis-
"olhômetro"
pensável do que o precioso. E o é tão
impprtante quanto pequenos testes, para se co-
nhecer a qualidade dum minério.
Sem jogar pedra em ninguém, o Museu Pau-
lista de Antropologia oferecerá curso básico de
mineralogia, com aulas nos dias 30 próximo e 6 de
setembro, das 9h às 12h e das 13h às 16h, a ser
ministrado na sede da Sociedade Gemológica
Brasileira, na Rua Baráo de Itapetininga, 255
(tel.: 231-0916), São Paulo.
No dia 20 de setembro, no mesmo local,
começa a Ia Feira Mineralógica (espaço gratuito
para os expositores), onde os estudiosos poderão
comprar minerais Dor Cz$ 0.50.
A Escola de Comuni-
I—I cação
| da Universida-
de Federal do Rio de Ja-
neiro vai promover, do dia
26 próximo a 2 de dezem-
bro, um curso sobre Direi-
to autoral, com aulas às
terças-feiras das 18h às
21h, ao preço de Cz$ 910,00.
Em debate temas como Di-
reito moral e patrimonial.
Publicidade, Artes plásti-
cas, Edição, cessão e tra-
duçâo, Fotografia e direi-
to à imagem. Esportes c
direito de arena, O intér-
prete, Dramaturgia, Músi-
ca, Reprografia, video-
casscte-pirataria e Censu-
ra, entre outros. Mais in-
formações pelo telefone
295-9499 (Rio).
O m Congresso Brasilei-
ro de Psicanálise d'A cau-
sa freudiana do Brasil rça-
liza-se em Vitória (Espirito
Santo), nos dias 23 a 26,
sob o tema Psicanálise &
política. Mais informações
pelo telefone 225-1268 (Vi-
tória).
Cartões-postais
Como amavam nossos avós na Bellc
Époque, qual a linguagem visual e a
escrita que usavam, como era
determinada rua, como era a moda, qual
era a técnica empregada para a
reprodução de imagens? Estas dúvidas
podem ser esclarecidas na exposição
Cartáo-postal: fascínio e memória, que
a Associação de Cartofilia do Rio de
Janeiro inaugura no dia 26, às 20h, no
salão Grandjean de Montigny — o
centro cultural da Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Os cartões-postais serviram, na Belle
Époque, para construir a individualidade
da burguesia. Davam status e
comprovavam viagens, realizadas no
momento em que tempo e velocidade
mudavam a vida e a visão do mundo.
São, pois, considerados rico filão
iconográfico duma época.
blloteca Nacional, para graduados em nelli (literatura) e H.J.Koellreuter (com- Dia
biblioteconomia e área afim, terá inicio positor). Inscrições abertas. Mais infor-
no dia 2 de setembro, no palácio Gusta- maçóes pelo telefone 295-5046 (Rio).
vo Capanema (ex-palácio da Cultura). A áma de pós-graduação em Enge- Aberto
Inscrições de 27 a 29 e aulas nas terças e nharia do Produto e Gerência da Produ-
quintas-feiras das 141) às 17h. Mais infor- çáo da Coppe/UFRJ promoverá pales- Serão em dois
maçóes pelo telefone 220-4389 (Rio). trai informativas sobre o conteúdo e dias, o Dia
A Universidade do Rio de Janeiro programa çáo do curso de mestrado de Aberto de
(Unl-Rlo) ministrará o curso de extensão 1667, cujas inscrições estarão abertas a Engenharia
Diabetes Mellitas: o que você deve sa- partir de 1° de setembro. As palestras Biomédica: no
ber, no período de 1° de setembro a 29 de ocorrerão no dia 26 a partir das 12h, na dia 29 (das 9h
novembro, ás segundas e sextas-feiras, sala 0-122 do Centro de Tecnologia, na às 14h) e no dia
das 16h30min As lSbSOmln. Inscrições Cidade Universitária, Ilha do Fundão, e 30 (das 9h às
até o próximo dia 29. Mais informações ás 18h na sala 400 do Instituto de Filoso- 12h), na
pelo telefone 543-3298 (Rio). fia e Ciências Sociais, Largo de São Coppe/UFRJ,
O Centro de Produção da Universida- Francisco. Mais informações pelos tele- sala H-327 do
de do Estado do Rio de Janeiro oferecerá fones 280-8832, ramal 426, e 280-9322,
á comunidade, de amanha ao gjg g tje ramais 225 e 246 (Rio). Centro de
setembro, o curso de Informática para Começa no dia 27, no Enontrarte (rua Tecnologia, Ilha.
executivos, nas terças e quintas-feiras, Martins Pena, 9, TUuca). a Oficina de do Fundão
criatividade para adultos, .coordenada (280-8832, ramal
das 19h às 22h, ao preço de Cz$ 958,00 à 418). Todos
vista ou duas parcelas de Cz$ 479,00. pelo psicólogo José Ricardo Almeida de
Mais informações pelos telefones 264- Oliveira, com aulas nas segundas e quar- podem ir. Serão
8143 e 284-8322. ramais 2417 e 2507 (Rio). tas-felras das 20h ãs 22h30min. in- abordados o
A Sociedade de Psicanálise Iracy formações pelo telefone 284-0508 (Rio). ensino e a
Doyle (rua Visconde de Pirajá, 156, ipa- O Instituto de Psicologia da Unlversi- pesquisa cm
nema) promove de 9 de setembro a 14 de dade Federal do Rio de Janeiro (avenida Engenharia
outubro, aos preços de Cz$ 450 (mem- Pasteur, 296, Urca) informa que estão Biomédica c
bros da Spid) e Cz$ 520,00 o curso O abertas as inscrições para o curso de dadas
desejo e seu sujeito — Dialética e psica- extensão universitária sobre o tema O explicações
uálise, com o professor Alberto Coelho teatro como recurso para a promoção sobre
de Souza. As aulas serão nas terças- do bem-estar mental e sócio- microprocessa-
feiras às 21h. Mais informações pelos interaclonal. O inicio do curso está pre- dores c
telefones 267-8194 e 521-0032 (Rio). visto para o dia 10 de setembro c será
ministrado sempre ullra-som cm
• O Fórum de Ciência e Cultura da quartas-feiras medicina,
Universidade Federal do Rio de Janeiro das 17h ãs 19h. Mais informações pelos
telefones 295-3398, 295-8045 e 295-4M8 sistemas de
oferece o curso de extensão universitária (Rio). controle
O tempo na Física e o tempo na arte:
interseções, do dia 2 ao 25 de setembro Profissionais e alunos de odontologia biológico,
engenharia de
das 18h30mln às 20h30min, com os pro- Já podem se inscrever para o curso de sistemas de
fessores Mário Novello (físico), Constan- Ajuste oclusal. que sera realizado nos
tino Tsallls (Osico), José Salim (Qsico), dias 29 e 30 na Universidade Federal saúde e
Oerd Borheim (filósofo), Francisco Antò- Fluminense. Mais informações pelo tele- informálica
nlo Dória (matemático), Antônio Sérgio fone 719-1055 (Niterói). médica.

Uma campanha
Mauro Malin
JB — Como o senhor explica que a
campanha esteja nas ruas e praças
em todos os outros estados e aqui no
Rio a gente tenha a sensação de que
nem existe campanha? Não está ha-
vendo um zelo exagerado na fiscaliza-
ção exercida pelo juiz Roberto Wider,
como se queixam candidatos e par-
tidos?
Passos — Isso é uma injustiça. Es-
sas acusações partem dos que querem
fazer campanha à maneira antiga,
bárbara, paleolítica, pichando muros,
colando cartazes. Isso tinha que aca-
bar e acabou. Acho que ninguém de-
fende a volta à sujeira e ao primarismo
das antigas campanhas eleitorais,
quando os candidatos iam colando
cartazes em cima de cartazes de seus
concorrentes, numa sucessão de ca-
madas de papel e cola. Pessoas que
tentam voltar a isso e não conseguem
— não conseguirão mesmo — é que
começam a atacar o Roberto Wider,
que, como juiz, limita-se a fazer respei-
Pichaçáo
tar a lei.
Que bandido, JB — Então o senhor diria que os
pichou em frente candidatos devem pôr mãos á obra e
ao TRE e. ainda
jogar a campanha nas ruas, sem medo
está me e sem constrangimento?
cobrando um
dinheirão" Passos — É claro. O que o TRE
proibiu? Proibiu pichações, colagem
de cartazes, faixas nas ruas, como
determina a lei. O candidato deve ter
medo de quê? Até o trio elétrico já
está liberado para comícios, e os car-
ros com aparelhagem de som podem
circular à vontade, desde que tenham
passado por um exame no Inmetro,
para ver se a aparelhagem desrespeita
o limite de decibéis que a lei fixa. Lá
os técnicos medem os aparelhos e os
lacram, para que os limites não sejam
infringidos. A única coisa que o TRE
quer é ordem.
JB — Ordem quer dizer esse clima
morno de campanha que a gente vè
por ai?
Passos — Não, eu sou contra as
restrições. Acho um absurdo, por
exemplo, essas restrições da legisla-
ção à propaganda eleitoral nos jornais
e revistas. O legislador piora as coisas.
No ano passado, para a eleição de
prefeito, nós tentamos liberalizar esse
aspecto da Lei Etelvino Lins, para que
fosse permitido publicar, além do
currículo, uma fotografia do candida-
to. Fizemos uma consulta ao Tribunal
Superior Eleitoral e aconteceu o que
se previa: o Superior repassou a con-
Coisa inútil sulta ao legislador. Aí é que acontece
O PMDB leva ao o paradoxo: no Congresso, tornaram a
juiz um livro de coisa ainda mais drástica, proibindo a
200 páginas para
ser rubricado publicação de fotografia. Quem me-
lhorou a coisa foi finalmente o TSE,
folha por folha
que na resolução sobre a matéria aca-
bou permitindo a publicação de uma
foto de seis por nove centímetros. Eu
acho essa história de currículo um
absurdo: você quer que o eleitor faça
sua escolha em função do passado do
candidato e não de suas idéias. Ordem
não é isso. Ordem é o contrário de
uma bagunça como a que eu vi outro
dia: bem na frente do tribunal, aqui,
na Rua Primeiro de Março, uma pi-
chação de um candidato. Coisa escan-
dalosa, acintosa. Eu telefonei, deixei
recado.
JB — Quem é esse candidato?
Passos — Não, isso eu prefiro não
dizer. (Foi o vereador Hélio Fernandes
Filho, do PMDB.) Quando ele chegou
em casa e recebeu o meu recado, tele-
fonou apavorado, jurando que não ti-
nha nada a ver com a história, que
tinha sido um sujeito lá da sua campa-
nha. "Que bandido, pichou em frente
ao TRE, e ainda está me cobrando um
dinheirão".
JB — Mas onde estão os proble-
mas? Por que há campanha nas ou-
tras grandes cidades, a gente vê mi-
Direitos lhares de outdoors, uma competição
agressiva, e aqui todo mundo está
Os candidatos
encolhido?
não conhecem
sequer seus Passos —Os maiores queixosos são
direitos. Têm os políticos, que são os próprios res-
recursos que não
ponsáveis pela legislação. Há coisas
usam, como absurdas. Eu sou obrigado, como pre-
carros
sidente do tribunal, a rubricar folha
por folha os livros de contabilidade
eleitoral dos partidos, não posso dele-
gar essa tarefa a ninguém. Já rubri-
quei 60 livros. Há 30 partidos, e alguns
deles me trazem livros imensos, com
200 páginas, uma coisa inútil.
JB— Que partido?
Passos — O PMDB, de Moreira
Franco, trouxe um livro assim.
JB — Onde mais a legislação em-
perra a campanha?
Passos — Em muita coisa. Eu que-
ria, por exemplo, subdividir a propa-
ganda gratuita na televisão. Esses
dois blocos (60 minutos na hora do
almoço e outro tanto depois do Jornal
Nacional) são muito grandes. Franca-
mente, acho que o espectador não tem
paciência. Eu queria fragmentar, mas
não foi possível. A lei votada no Con-
gresso Nacional estabelece que os 120
minutos diários são divididos em dois
blocos.
JB — E faixas, podem ser coloca-
das nas ruas?
Passos —Não, nas ruas não. Podem
ser colocadas em fachadas de casas
ENTREVISTA/Fonseoa Passos
sem
graça
I I O Rio de Janeiro parece uma cidade fora do tempo, JB — Todos de uma vez, no mesmo
?— debate, obrigatoriamente?
retardatária: a campanha eleitoral, que explode nas
Passos — Não, não sei por que estão
ruas e praças das outras grandes cidades do país, faz dizendo essa loucura. É claro que os
aqui tímidos ensaios. Candidatos e partidos atribuem o candidatos podem ser divididos em
grupos. O que nós exigimos é que
anticlima de campanha ao rigor excessivo com que todos disponham do mesmo tempo e
estaria agindo o juiz Roberto Wider, encarregado de que todos os debates sejam levados ao
ar no mesmo horário. Agòra, a televi-
fiscalizar a propaganda eleitoral. Mas o presidente do
são, digamos, pode gravar tudo num
Tribunal Regional Eleitoral, desembargador José Joa- dia só e levar ao ar em blocos, desde
quim Fonseca Passos, garante que isto não é verdade. que todos concordem e que nós esteja-
mos cientes.
Nesta entrevista, Fonseca Passos põe a culpa nos JB—Nas instruções para o Horário
próprios políticos, por terem recheado a legislação gratuito de rádio e televisão dadas
eleitoral, ao longo dos anos, com um repertório de pelo juiz Alberto Craveiro, os parti-
dos foram avisados de que devem
restrições absurdas. E garante que os candidatos não credenciar as pessoas que vão apare-
devem hesitar em dar a arrancada decisiva na campa- cer em seus programas e comunicar
devidamente ao TRE. Há quem pense
nha, sem temer repressão —desde que não tentem
"antiga, que isso impede a realização de re-
fazer propaganda à moda bárbara, paleolíti- portagens e entrevistas na rua, como
ca": pichar muros, colar cartazes, pregar galhardetes as que a jornalista Belisa Ribeiro
planeja fazer para a campanha de
que danifiquem árvores, provocar poluição sonora ou Moreira Franco.
visual. Fonseca Passos afirma que o governador Leo- Passos — Para o material puramen-
te jornalístico que vá entrar no horá-
nel Brizola poderá aparecer quantas vezes quiser em rio gratuito não será pedido creden- Governador
Pode aparecer
programas de propaganda gratuita do PDT no rádio e ciamento das pessoas. Bastará indicar
no horário
na televisão, mas que o TRE vai tirar do ar anúncios que se trata de material jornalístico. no
JB — Os candidatos poderão con- gratuito,
"propaganda rádio e na TV,
publicitários do Banerj que contenham vidar jornalistas para debater em
quantas vezes
suas apresentações no horário gra-
institucional subliminar". quiser
tuito?
Passos — Sim. O Saturnino Braga
fez isso no ano passado. Convidou
Danuza Leão, Tarso de Castro e Car-
los Eduardo Novaes.
MP i
JB — Na última matéria paga que
publicou em jornais e revistas, o go-
vernador Leonel Brizola deu umreca-
do ambíguo. Disse que estava cessan-
do a publicação desse tipo de matéria
paga, ao iniciar-se a campanha eleito-
ral, por uma questão de ética, mas
que não se fartaria a usar o mesmo
processo, durante a campanha, para
responder a adversários que venham
a atacá-lo. Isso é permitido?
Passos — Para dar esclarecimentos
sobre seu governo ele pode publicar o
que julgar conveniente. Mas não pode
responder a ataques de candidatos. A
ataques de candidatos de outros par-
tidos só o seu candidato poderá res-
ponder. O governador poderá polemi-
zar com um jornal ou uma rede de
televisão, por exemplo, mas não pode-
rá polemizar com candidatos.
JB — Os galhardetes são permiti-
dos, não é?
Passos — São. Esses que são pen-
durados com arame, direitinho, sem Horário
danificar as árvores. São fáceis de Proibimos
remover. Agora, nós não aceitaremos qualquer tipo ide
placas imensas de metal pregadas nas propaganda em
árvores. O César Mala estava fazendo logradouro
público depois
isso. Em certo tipo de poste, a equipe
dele estava usando uma pistola que das lOh da noite
crava um parafuso enorme. Nós o cha-
mamos aqui e mandamos remover.
Ele disse que não tinha responsabili-
dade na coisa, que era uma iniciativa
tomada à sua revelia, mas essas pia-
cas estão desaparecendo. Imagine que
tinha uma pregada numa árvore linda
na minha terra, Paraíba do Sul, onde
eu tenho uma casa — para dizer a
verdade, bem em frente à minha casa.
Eu fiquei aborrecido. Em compensa-
ção, outro dia encontrei cabos eleito-
rais do Delvi Berger — esse candidato
é o que me dá mais trabalho, sem
dúvida — pendurados num viaduto da
Avenida Brasil, mandei parar o carro,
estava furioso. Cheguei lá e perguntei:
"Que negócio é esse de
propaganda no
particulares, nas dimensões máximas métodos primários de propaganda po- viaduto, o que vocês estão fazendo
lítica. Sou um indivíduo de sentimen-
de dois por três metros, ou, pratica- aí?" Eles perguntaram se eu era candi-
to liberal. Só proíbo o que a lei manda
mente, em qualquer dimensão, do la- dato, não respondi nem me identifi-
do de dentro dos terrenos. Do lado de proibir. quei. Insisti. Aí um deles me mostrou
dentro a faixa não provoca poluição JB — O governador Leonel Brizola a resolução do TRE que permite pen-
visual. O Wider me perguntou que poderá aparecer nos programas do durar galhardetes como os que eles
tamanho as faixas poderiam ter no PDT? estavam pendurando. Fiquei sem gra-
interior dos terrenos particulares, eu ça, pedi desculpas e fui embora.
Passos — Perfeitamente. O gover-
respondi: "Põe 20 metros, Wider, não nador Brizola poderá aparecer quan- JB — Há mais alguma proibição
tem importância". nesta campanha?
tas vezes quiser em programas de pro-
Passos — Nós resolvemos proibir
JB — Por que os candidatos não paganda gratuita do PDT no rádio e Atenção
estão fazendo ainda a propaganda na televisão. O programa é do partido, qualquer tipo de atividade de propa-
Não pichem,
que a lei permite? e o partido credencia quem bem en- ganda eleitoral em logradouros públi- não colem
Passos—Os candidatos não conhe- tender para aparecer no horário gra- cos depois das lOh da noite. Acabar
cartazes. Quem
cem sequer seus direitos. Eles têm tuito. com essas brigadas de cabos eleito-
fez cartaz para
uma coleção de modalidades de pro- rais, pichadores, colocadores de carta- pregar por aí
JB — Mas o PMDB prepara-se para zes, penduradores de galhardetes que perdeu dinheiro
paganda eleitoral e não as usam. Os recorrer ao TSE contra a presença de
carros, por exemplo, cujo número não vão para as ruas de madrugada. Ago-
Brizola, sob a alegação de que o horá-
é limitado. Ou os outdoors. Só o Fran- rio é dos partidos mas para os candi-
ra, só até as lOh da noite.
cisco Domelles está usando outdoors. JB — O senhor acha que se uma
datos.
Aliás, ele teve que refazer todos, por- patrulha da PM encontrar um grupo
Passos — Acho que será pura perda de cabos eleitorais do PDT colocando
que estavam sem a legenda do partido de tempo. A verdade é que o programa
(PFL), e isso a lei,proíbe. Nós realmen- propaganda depois desse horário, vai
te não permitiremos nenhuma propa- é do partido. E há jurisprudência fir- mandar parar, ou vai prender?
mada. Em 1974, Negrão de Lima pediu Passos — Essa será a nossa deter-
ganda de candidato sem legenda par- autorização para aparecer no progra-
tidária. Agora, veja como não temos minação. Outra coisa: não é permitido
ma de Gama Filho, candidato da Are- colocar propaganda dentro de clubes
um espírito restritivo: a rigor, a lei
na ao Senado. Ele tinha sido governa- ou casas comerciais. Nas marquises
proíbe o uso de outdoors, mas nós dor, estava praticamente no auge de
buscamos uma fórmula que preser- de casas comerciais, o tribunal autori-
seu prestigio. A autorização foi conce- za. Nas casas particulares a propagan-
vasse os direitos de todos. Chamamos
a empresa responsável e determina- dida. E Negrão nem sequer era filiado da pode ser colocada, mas, por favor,
à Arena. atenção, candidatos: não pichem, não
nos que todos os partidos tivessem
acesso a cotas iguais, a espaços iguais, D JB — O governador poderá apare- colem cartazes. O que é proibido pela
cer na televisão fora do horário? lei nas ruas não pode ser colocado
e ao mesmo preço, que é o preço
também nas fachadas das casas. Não
congelado de 27 de fevereiro. Se, com- Passos — Para fazer propaganda de
provadamente, um partido abrir mão seu candidato, não, evidentemente. pode em lugar nenhum. Quem fez car-
do seu espaço, a empresa pode vendê- Mas para falar de outras coisas, inau- tazes para sair pregando por aí, per-
lo a outro partido. E fizemos o mesmo deu dinheiro, não tenha dúvida.
gurando obras, etc., poderá.
em relação à propaganda em ônibus. JB — Mas o senhor conclama os
Ela está liberada, em moldes idênti- JB — Mas ele pode ser convidado candidatos a porem mãos à obra e
para debates entre candidatos pro-
cos. A um preço congelado que eu
movidos por emissoras de rádio e jogarem a campanha na rua?
considero baratíssimo. Eu insisto nis- Passos — Exatamente. Não há o
televisão?
so: as pessoas que reclamam do clima que impeça.
morno da campanha, como você disse, Passos — Não, de jeito nenhum. JB — Quando é que essa campanha
são pessoas que estão com raiva por- Debates de cândidcitos só podem reu- vai esquentar, na sua opinião?
que nós não queremos a volta aos nir candidatos. Passos — Só no més que vem.
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Segunda o sexto até 20.00 h. Sábado até 1.00 h.

 N° 538, 24 de agosto de 1986

M sumário

Tríplice reencontro com o Rio

Frans Krajcberg está há cinco

anos longe da cidade. Ele vive
^I sozinho no meio do mato, em
JSS"
Nova Viçosa, na Bahia, numa NHi
casa construída em cima de
Capa: Foto de Rogério Reis/F4 ;-::-pp
uma árvore. Como Tarzan. É
... _S
Diretora um dos poucos artistas
Mana Regina Brito brasileiros que expõe com
Editor regularidade no exterior e já
Artur Xexéo
Subeditor ganhou todos os prêmios r" •' " •••
T
Alfredo Ribeiro importantes. Mas teve que
Fotografia lf4|
dormir na rua e se isolar do i 1 a
Agência F4 mundo para ter seu talento H "
Moda ? mm.
Regina Martelli reconhecido. Esta semana seus ÍPl^lt?"-^y' \<« i'W$VwÈà
Guiga Soares (produção) relevos e esculturas feitos com
Repórteres |
pedras, terra, folhas e galhos ' ^
Antônio José Mendes
secos invadem três galerias
Cláudio Figueiredo, Helena Carone
Helena Tavares, Lúcia Rito cariocas. Há 38 anos ele vive
Maria Silvia Camargo da natureza e na reportagem y.v • , SJj?3& <¦ -
Rose Esquenazi de capa, que começa na "K^ii!,
Diagramadores
David Lacerda, Eliana Krajcsi página 18, denuncia as
João Carlos Guedes queimadas e a preguiça dos SfetiL
l^aü (¦
Laerte Moraes Gomes brasileiros em criar. -ívV. tVç^--. v
Colaboradores "Precisamos ^gap
fazer arte com
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Uma publicação da Editora JB palanque Dona-de-casa se revolta contra as filas 30
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vezes me pergun- \^>/
tam se é possível, no
mgBF^ppt^^ ^' /
As mesmo restaurante, r^
^
se comer bem e, depois, mui-
to mal. Nem é difícil saber do
n motivo de pergunta tão cheia
de intenções. Que a coisa
« ^ mais banal que existe é varia-
4*/^ /
«(j>° •# .^V// £p rem as casas ainda mais que
o" S#°4
as almas. Pois alma não tem
^ ^•to>i^,°<»
/^j4? /V^ que servir jantar, aturar os
V^'v1' t?".0^ »«#4' T^y fregueses, treinar os garçons,
<3* c£>'. £ ^ 0
X* JV
«2>\) • .o* A^TV • /•£*A rs^
«>^A .O.tj K)J JAvC^J®3 • 'O0-e*'<?# nP^jO
descobrir carne pagando só y/y
. oV& *& & <^ -\r^,& *P ^ Cr *&<& <> O o^ *
um ágio razoável. Enfim,
quem abre um restaurante
IfWW# me parece um ser ousado,
quase louco. (E, no entanto,
me dizem que é negócio ex-
celente e vejo as pessoas
enriquecerem nesse estranho
mister. Que posso fazer? Já
me acostumei a não entender
DESENHOS INTERESSANTES, nada de finanças.) J
Voltando à pergunta — T
ACESSÓRIOS FUNDAMENTAIS.
claro que é possível e justo
esse oscilar na qualidade. E
Marco Aurelio - Calvados eB^s muitas casas há, mesmo, que
podem ser ótimas ou quase mais estável. Quando lá estive,
ruins dependendo da maior ou desta longa vez, pediu Mlle D.
I*^ menor dedicação dos responsá- um medalhão de vitela Grischu-
«JL
veis. Mais freqüente, porém, é na com arroz de açafrão que
haver uma certa constância. estava uma beleza. Bom, mas
Quem sabe cozinhar bem, não não tanto, era o cassoulet que
se diverte fazendo porcarias e encomendei. E bem que pode-
quem nelas se atola, nunca con- ria vir com uma maionese me-
segue melhorar muito o nível. lhor a, por sinal correta, truta
":>y'j' Já o serviço é bem mais variá- defumada que iniciou o tardio
'''^|' t i&v 1 /' j
/_., ^ £*# ;;/ « I vel, que a mesma pessoa pode almoço. Indo ainda mais longe
ser encantadora ou grosseira. para trás, são dignos de alegre
Basta só um pouco de aplica- menção os hors d'hoeuvres:
ção. No Alt München, por agradáveis patês e uns bonitos
®: rJtA exemplo, o serviço é, em geral, ovinhos de codorna estrelados.
desatento e mesmo detestável. Melhor que tudo, porém, era o
--Vtrv ^KF tW^r Sei, pelo que todos me contam fim: uma linda apfelstrudel
e pelo que pude ver em uma
quente que, unindo-se à vitela,
tarde. Quanto a mim, não posso
faz do restaurante uma boa op-
me queixar. Sempre me dei
ção para línguas atrás de aven-
bem no restaurante. E, da últi- turas despidas de perigo. É o
ma vez em que lá fui, até tanto
que mais se pode querer neste
me demorei, que só o bom- mundo incerto.
humor reinante impediu os gar-
^J^jw çons de me assarem. (Era a CONVENÇÕES — COZINHA: ? ruim,
única maneira de. sem me tirar ??razoável, ? ? ? boa, ? ? ? ?
da mesa, não impedir o próximo muito boa, ? ? ? ? ? excelente.
AMBIENTE: • simples, • • confortá-
freguês de se sentar.) vel, • • • muito confortável, • • • •
Quanto à comida, é muito luxo, • • • • • muito luxo.

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LANÇAMENTO

PRIMAVERA VERÃO

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Si •' . - • • ¦• •

rj5sr "• F5?, tocava na Sala Cecília Meire-

MÁRCIO MONTARROYOS les). Para o espetáculo do Mis-
0 LANÇAMENTO DE UM tura Fina, a dupla promete.
"Temos
CANTOR MUITO ESPECIAL de tudo", conta Már-
"Elementos
cia. eróticos, mú-
sica, vídeo, poesia, interferên-
Quem passa pelas margens cias — tudo a que o público
da Lagoa Rodrigo de Freitas
performático tem direito."
e vê Mareio Montarroyos
passeando com seu cão,
sabe que está diante de um MUNIS ZILBERBERG
dos maiores trumpetistas do
A VOLTA AO DESIGN DO
mundo. Mas poucos sabem
MÓVEL BRASILEIRO
que Gordo, o cachorro que
há 12 anos nasceu e
cresceu ouvindo o trompete Depois de pontificar ao lado
durante incontáveis dias, da Oca, Tora, L'Atelier e Fáti-
noites e madrugadas, ma nas décadas de 60 e 70
aprendeu a acompanhar seu como a vanguarda do design
dono na música. Um do móvel brasileiro, a Celina
reduzido número de amigos ressurge agora com seus de-
de Montarroyos já teve a Ssstf&ár"! senhos simples, puros e fun-
'} 7 i
''KÃK-í; "Continuamos
oportunidade de presenciar ¦ : ''.ÍTs-ií cionais. a ser
os solos de Gordo e quem no mercado os únicos a dar-
mos garantias de 15 anos para
já viu garante que não vai
"É nossos móveis", conta Munis
esquecer nunca. um
talento musical Zilberberg. Nessa volta, uma
extraordinário", diz o músico outra novidade da griffe —
"O uma linha especial para equi-
de seu cão. Gordo é
muito mais afinado do que par hotéis e apart-hotéis. De-
muita gente que canta por pois de mobiliar o Othon Pala-
aí". Seus dotes canoros ce, o Inter-Continental e o
Caesar Park, parte agora para
podem ser comprovados: é
de Gordo a única os apart-hotéis, como o Barra-
bella, o Barraleme, o Golden
participação vocal no último "Te-
disco do artista, Carioca. A Coast e o Rio Ipanema.
música cantada por Gordo mos que investir nessa área",
"pois
chama-se Sky Dive, sendo diz Munis, os apart-
que esta participação hotéis são na realidade o novo
especial valeu-lhe um modo de viver de grande parte
crédito na contracapa. da população."
Montarroyos e Gordo: uma dupla imbativel
imbatível no jazz

MÁRCIA X. PINHEIRO
E ALEX HAMBURGER
11
PERFORMANCE EM ALTA

O casal performático Márcia

X. Pinheiro e Alex Hamburger,
que tem participado de várias
performances no Rio desde
1983, quando fez chover do
alto dos prédios dinheiro em
cédulas, apresenta-se pela pri-
meira vez num palco em tem-
porada oficial: no Mistura Fina
de Ipanema, nos domingos à
q^h
noite. Márcia, artista plástica,
e Alex, poeta, conheceram-se
numa performance, é claro, e ^
de lá para cá dedicam-se a |
esse gênero sem parar (foram <
¦MlSif" .. eles que andaram de bicicleta ®
HH3HHE£y^ ,
Márcia e Alex: um espetáculo com um pouco de tudo no palco, enquanto John Cage Zilberberg: volta ao design

8

Ana Tereza, Maria Cristina e Clemente: muito verde
MARISA LEÃO E
SÉRGIO REZENDE
CINEMA SEM PARAR
Dez anos de casamento, três
filhos, uma empresa produto-
ra de cinema — a Morena
Filmes — um filme em cartaz,
O Homem da Capa Preta.
Esta pode ser a minibiografia
de um casal de sucesso. Ser-
— \
gio Rezende e Marisa Leão
ele, cineasta, premiado por
seus trabalhos anteriores, Até
a Última Gota e 0 Sonho
não Acabou; ela, produtora
responsável por todos os fil-
mes dirigidos pelo marido —
estão com dois novos traba-
lhos engatilhados: uma histó-
ria de amor, Eu Sem Juízo,
Ela Doida Demais, e uma
biografia de Gregório Fortuna-
to, 0 Anjo Negro.
iJH^H
lildim EM ¦ de novembro. 0 alvo do terror
Marisa e Sérgio: projetos
¦P^
' u
I platéias adultas. Essa
-j iy^JS
Jwrj .1
HEATHER O ROURKE
UM NOVO POLTERGEIST
COM MUITO SUSPENSE
0 pesadelo está de volta: os
fantasmas e espíritos que tan-
to assustaram a família Free-
ling em Poltergeist voltam a
atacar na continuação do fil-
me, que estréia no Brasil dia 6
^^MBWW^^^^Eii WmmrMwf
é a menina Carol Anne, vivida
no cinema por Heather
0'Rourke. Nessa nova versão, 2
eles chegam pelo telefone.
,^. r*£j^rr* ¦
ANA TEREZA MAGALHÃES, MARIA CRISTINA
ROSEMBERG E LUIS CLEMENTE FERREIRA DE SOUZA
UM OÁSIS PLANTADO NO ALTO DE BOTAFOGO
A chácara de 7 mil metros em março a chácara, mas já
quadrados é toda verde, prima decidiram expandir suas ativi-
"Estamos
pelo bom gosto e fica longe da dades. cultivando
poluição — tudo isso em pie- plantas diferentes, temos
no bairro de Botafogo, no alto cursos de jardinagem e diver-
da rua Mundo Novo. Ana Tere- sos eventos ligados à nature-
za Magalhães, Maria Cristina za e à ecologia", diz Ana Tere-
"Tudo
Rosemberg e Luis Clemente za. sempre com muito
Ferreira de Souza inauguraram bom gosto."
Ela produz e estrela há
um ano e meio o
espetáculo musical infantil
A Casa de Chocolate e,
sem planos para encerrar
tão cedo a temporada —
que ainda faz voltar da
porta todos os fins de
semana multidões de
crianças — Vivien Rocha
já pensa em outra
l^H montagem para o seu
Teatro de Bolso: desta
vez, uma comédia de
terror, A Maldição do Barão
>^H von Sade, destinada às
m^HI incursão pelo teatro de
gente grande não significa
que as crianças estão fora
"Quero
de seus planos.
me dedicar ainda muito a
essa fatia do mercado",
"Por
conta Vivien. isso já
estou pensando em
aproveitar os cenários de
Sade, um castelo macabro,
para ali montar no horário
da tarde um outro musical
infantil, Beleléu."
-,•-¦¦ ¦
<S,v #
M^BBB^WWireli^MMBH-jSWy^' ;y 1 J-.-™- ¦> j « *»; , _• ' '3aS«' ..i11,: // jSr
0'Rourke: de novo às voltas com os espíritos
9
 pondo a culpa
no rock. Mas todo mun-
Andaram do percebeu que o sam- Muvuca
ba estava ruim da cabeça e
doente do pé. Retirou-se para
os fundos de quintal por uns no
tempos e depois de encontrar
nas raízes o remédio para seu
mal, volta revitalizado sob a for-
ma de pagode. Sucesso de nor- pagode
te a sul da cidade. E na nova Helena Carone
comissão de frente dessa anti-
ga escola vem-se destacando a
figura forte e a voz rascante de
uma dona-de-casa, ex-emprega-
da doméstica: Jovelina Pérola
Negra, uma pagodeira de raro
valor. É o que atestam as apre-
sentações quase diárias que
faz, sempre para mais de mil a
a
pessoas. E os 80 mil discos Q.
vendidos em quatro meses — o cc
tr
que a coloca entre os 10 primei- ¦Tio
ros da parada de sucessos e a O
dois passos do primeiro disco
de ouro. Na temporada que vem
cumprindo ao lado de outros
expoentes como Zeca Pagodi- Jovelina Pérola Negra vende 80 mil discos
nho e Almir Guineto em Pago-
de, A Nova Força do Samba, e transforma-se na rainha dos pagodeiros
na gafieira Asa Branca, ela dá

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um show à parte. Quando respi-
"Menina
ra fundo e larga você
bebeu demais...", a comportada
"As
platéia se revela. mulheres
tiram o chapéu e luva e caem na
gandaia. A gente tá adorando",
ilustra Jovelina, ainda meio zon-
za com a subida vertiginosa. O
compositor Nei Lopes, que em-
presta algumas músicas à voz
da sambista, observa que em
65 surgiu Clementina de Jesus,
em 75, Dona Ivone Lara, e em
"Ela
85, Jovelina. é uma síntese
das outras duas. É a composito-
ra que Clementina não é, e o
grande poderio vocal e repositó-
rio da cultura negra que não se
encontram em Dona Ivone",
analisa.
Não é de hoje que Jovelina
canta. Há pelo menos 10 anos
ela circula na periferia e seu
timbre ("que faz algumas pes-
soas me compararem a Cie-
mentina de Jesus") já era co-
nhecido na Penha, Madureira,
Rocha Miranda, Nilópolis, Coe-
lho Neto e cercanias. Mas o que
ganhava era pouco. Bom mes-
mo foi ficando quando há dois
anos participou com três músi-
cas do LP Raça Brasileira, com-
pareceu ao programa Som Bra-
sil, na TV Globo, e recebeu a
promessa de um LP solo. O
contrato foi assinado com a
RGE em fevereiro e Pérola Ne-
gra saiu para mudar a vida"pior de
Jovelina Faria Belfort de
para melhor". Com um cachê já
"malandreado"
foi possível tro-
car a casa que alugava em Bel-
ford Roxo — onde morava há 30
anos — por um apartamento de
dois quartos em Madureira, que
ocupa com os filhos Renato, 18
anos, Cassiana, 12, e mais duas
"Clareou
sobrinhas. legal mes-
mo", avalia Jovelina. E se tudo
der certo, até outubro ela com-
pra esse apartamento.
A PATROA ACERTOU — Jove-
lina fez de tudo para criar os
filhos e ajudar o marido, de
quem está separada há 10 anos.
Foi babá, lavou roupa, vendeu
lingüiça e virou banqueteira. De
permanente, a mania de cantar
em qualquer que fosse a fun-
ção. A patroa brincava sempre:
"A
gente ainda vai ver a Joveli-
na na televisão". Viu mesmo,
dia desses, e foi prestigiar a ex-
empregada no Seis e Meia do
Teatro Carlos Gomes. A pago-
"a
deira teve maior felicidade da
vida".
"Chorei
tanto quando vi a
criatura", lembra Jovelina. Ago-
ra, ela não entra na cozinha nem
para a própria família. Cansou.
Quer descontar o tempo em
que não participava de pagodes
porque o casamento não permi-
tia e revela que seu negócio
"sempre
foi badalação, muvu-
"Gosto
ca, tumulto". de versar,
improvisar", diz. E não é só
isso. Ela fez uma descoberta:
"Meu
Deus, como é mole traba-
lhar cantando!".
Jovelina Pérola Negra —
que ganhou este apelido de um
amigo, graças à sua cor retinta
— chegou a ter medo do públi-
"Ago-
co. Mas isso foi no início.
ra é como brigar com filho:
coisa fácil". O estouro de sua
carreira, assim como o do pago-
de, ela atribui a figuras como
Zeca Pagodinho, Almir Guineto
e Fundo de Quintal, com quem
"De
costuma se apresentar. re-
pentemente, na aba dessa rapa-
ziada, venho vendendo bem.
Estamos agora atrás do ouro",
declara. Mesmo só tendo rece-
bido elogios até o momento.
Jovelina não esconde que co-
meça a surgir uma certa tensão
entre os sambistas, mas procu-
"Tem
ra disfarçar: ciumeira sim,
mas a gente não pode nem falar
senão queima o filme".
NOVOS TEMPOS — Baiana do
Império Serrano, há mais de 20
anos, ao lado de Dona Ivone
Lara, tiete de Bezerra da Silva
("do tipo vidrada") e pagodeira
por definição, Jovelina não sofre
de radicalismos. Para muitos,
estará cometendo uma heresia,
mas para ela, rock, samba ou
outro ritmo qualquer é tudo a
"Dizer
mesma coisa. que um é
melhor do que o outro é boba-
gem", dispara. Só acha que
rock não é exatamente o tipo de
"Não
música para ela. chega
legal. Preto, pobre e gordo não
combina com rock", Ela prefere
mesmo ir cantando o dia-a-dia.
o SPC,
O preço alto do camarão, "esses
um casal sem vergonha,
"Você
baratos". manda um cara
chamar o outro no bar para ele
não beber e voltam os dois
bêbados. Isso dá um pagode",
ensina. Assim, acha mais ho-
"Um
nesto cantar. troço que
aconteceu há' 100 anos meu
filho não vai saber o que é".
analisa. E o filho também já
começa a compor uns pagodi-
"Antigamente
nhos. um cartaz
"É
avisava nos bares: proibido
batucar". Daqui a pouco vai ter
"precisa-se
um dizendo de ba-
tuqueiro", prevê Jovelina. Ela
vai adorar a muvuca. ®
Um negócio pouco conhecido que quase todos
podem desenvolver em casa com apenas
Cz$ 700,00 e que dá
lucros
Cz$ 50.000,00
senhor de Ghent,
E.U. A., Edouard
UmMac Lean, descobriu
uma ocupação original e real-
mente notável. Ele introdu-
ziu algumas modificações em
um antigo negócio pouco co-
nhecido e teve êxito em fazer
"super
dele um negócio".
Você pode desenvolver este
"super
negócio" sobre uma
simples mesa de cozinha,
com apenas Çz$ 700,00. Ele
pode render-lhe até Cz$
50.000,00, trabalhando em
sua casa, e apenas meio pe-
ríodo caso você assim o dese-
je. Não requer nenhum co-
nhecimento de negócios, ne-
nhuma experiência, nenhum
dom, nenhum espírito cria-
dor e nenhum capital.
Em determinados casos, os
"super
elementos do negó-
cio" podem ser reunidos em
uma hora e começam a dar
dinheiro em 24 horas.
"super
O negócio" pode tam-
bém fazer com que você te-
nha até Cz$ 20.000,00 de lu-
cro líquido em apenas duas
semanas.
"super
O negócio" não é um
trabalho de vendedor, repre-
sentante, agente imobiliário,
etc... Não apenas é legal co-
mo também lhe tornará esti-
mado e considerado.
Você pode testar gratuita-
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mente o negócio" em
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Edouard Mac Lean acaba de
editar um Guia Relatório Es-
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Política
o no
0 cardápio
¦ Cláudio Figueiredo
ias depois da convenção
do PMDB, no início do
n
D mês, os freqüentadores
do restaurante Albamar na Praça
15 puderam assistir a um encon-
tro no mínimo inesperado. Os
dois principais candidatos ao go-
verno do Rio, Moreira Franco e
Darcy Ribeiro, cruzaram e se
cumprimentaram, civilizada mas
friamente, antes de sentarem nas
suas respectivas mesas para al-
moçar. Mas, se alguns fregueses
ficaram surpresos com a coinci-
dência e acompanhavam de longe
as reações dos candidatos, os
garçons olhavam a cena com a
indiferença de quem já se habi-
tuou a servir naquelas mesmas
mesas as figuras mais conhecidas
da política brasileira. Quem co-
nhece a casa sabe que o Albamar
^kk E UMBE "TITpB^b
não é apenas um restaurante es-
'
Bf TI
¦H I '¦I $¦ || pecializado em peixes e frutos do
wt i _ __ B — —l ( |{ j I mar, mas também um velho pon-
¦TI IT '¦ I ; \mm to de encontro dos nossos políti-
¦1 ,1 ; .
BMMB|pbmwmbiwh|1IWMBB^^B cos, seguindo uma tradição que
vem desde os dias em que o Rio
era a capital da República e o
— ' Congresso ficava logo ali no Palá-
IIS I cio Tiradentes, quase do outro
lado da rua.
ll Para o jornalista Hélio Feman-
des, que freqüenta o Albamar
desde 1945, o restaurante "sem-
pre foi uma espécie de território
livre da política, onde os adversá-
rios mais rancorosos encontra-
JBBjfil IHBKB '0ll^h-
«||^S vam-se sem qualquer constrangi-
mento". E nem sempre em me-
sas diferentes, pelo menos se-
Bi|l*88l^^8 ¦¦¦¦ gundo Sebastião Nery, também
freguês do Albamar. Ele ainda
hoje vê no restaurante o lugar
ideal para acordos e conchavos de
"É
todo tipo: um local discreto,
um motel político, um rendez-
,"- i ¦¦miSE--m';- vous para encontros nem sempre
recomendáveis." Sobre suas pró-
prias razões para freqüentar o Al-
bamar, o deputado Sebastião Ne-
ry é mais sucinto: "Gosto porque
o peixe é bom e a vista bonita."
Estes, aliás, são os mesmos moti-
vos alegados pelo candidato Mo-
reira Franco para ir ao Albamar
quase todos os dias. Ali ele pode
L^Sj ill sempre ser visto enquanto divide
sua atenção entre um linguado
grelhado — seu prato predileto —
e os correligionários ou jornalistas
a quem concede entrevistas. Sen-
timental, ele faz questão de apon-
tar outro atrativo do lugar: "A
vista para Niterói."
Seu Manolo, o atual gerente-
geral que chegou ao Albamar co-
mo ajudante de garçom há 35
A temporada de eleições se aproxima e o anos, explica a convivência de
políticos com idéias diferentes no
restaurante Albamar volta a ficar agitado seu restaurante: "Eles podiam
brigar à vontade lá no Congresso,
 mas nunca traziam divergências
políticas para cá. E é assim até
hoje. É claro que, se são de parti-
dos opostos, fazem umas piadi-
nhas, trocam umas alfinetadas...
Mas sempre no mais alto nível",
ressalva. Um antigo garçon, muito
"Um
observador, comenta: políti-
co se levanta, vai na mesa do
outro. 0 que está mais por baixo
procura o que está em situação
melhor... É tudo uma grande famí-
lia." Uma família da qual já fize-
ram parte Juscelino Kubitschek,
quando era apenas um vereador
em Minas, assim como João Gou-
lart e Jânio Quadros, também an-
tes de ocuparem a presidência.
Era a época em que os principais
partidos — UDN, PSD e PTB —
tinham suas mesas cativas e seus
cantos prediletos. Carlos Lacerda,
no início dos anos 50, também
podia ser visto nas suas mesas
tentando vender aos amigos, en-
tre a entrada e o prato principal,
algumas quotas para fundar a Tri-
buna da Imprensa.
DE GETÚLIO A APICIUS — Ao
longo de tantos anos, o Albamar
sempre soube conquistar uma
freguesia eclética em que cabiam
desde a truculência da guarda
pessoal de Getúlio Vargas, com
Gregório Fortunato à frente, à civi-
lidade do filólogo Antonio
Houaiss, um freguês fiel até os
dias de hoje. Há mais de 20 anos,
o acadêmico comparece ao Alba-
mar religiosamente (a expressão
é dele) pelo menos uma vez por
"Gosto
semana: daqui não só
pelo décor, mas porque esta é a
melhor casa do Rio para se comer
uma coisa quase sacrossanta para
- ———
Presentes
Dê a seu pulso
M NDAINE
9 QUARTZ
mim: ostras cruas. Cruas sim,
porque comê-las cozidas seria
uma degradação". Assim, ele
sempre escolhe o Albamar para
comer suas ostras. Sempre com
meia garrafa de vinho, sempre
com o mesmo garçom, e, se pos-
sível, sempre na mesma mesa. É
esse sentido de tradição que
Houaiss aprova no restaurante e
aí ele leva em conta tanto o char-
me da sua arquitetura art-
nouveau quanto a simplicidade
das suas receitas, que não mu-
dam há anos. Quando os donos
fizeram uma enquete entre os
fregueses para saber se deviam
instalar um ar-condicionado na ca-
sa, Houaiss foi um dos que se
levantaram para derrubar a idéia.
Por unanimidade os fregueses fi-
zeram questão de manter as jane-
Para Houaiss, é o melhor lugar para se comer ostras cruas
Ias do Albamar abertas para a
"Infelizmente
brisa do mar. o Rio
costuma ser vítima do moderno-
so", lamenta o acadêmico. A opi-
nião é compartilhada pelo crítico
de gastronomia Apicius, que con-
sidera o Albamar como a casa que
tem a vista mais bonita da cidade.
Ele também aponta o restaurante
como um exemplo de aproveita-
mento inteligente do pouco'que
"O
sobrou do Rio Antigo: Centro
da cidade estava recheado de coi-
sas bonitas como esta. Aproveitar
uma construção destas é muito
melhor do que destruir tudo, co-
mo fizeram aquela coisa horrorosa
na Avenida Chile com aquela cate-
dral que parece mais uma Torre
de Babel", analisa Apicius.
O Albamar é o único vestígio
que sobrou do velho mercado mu-
nicipal que ocupava o cais Pha-
roux. Nesse mercado, construído
——-—¦—¦—"— i
chegam na hora 0
certa.
que
um relógio Mondaine da Gabier
'¦
Rio de Janeiro: Rio Sul Shopping Center -
térreo
Niterói - Centro: Rua da Conceição, 101
Av. Amaral Peixoto, 207
Icaraí: Rua Cel. Moreira Cézar, 296
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W dor, em que cabem apenas três
ZlSJftirfBHHHHBinNUAfl
O Albamar é o último vestígio do velho Mercado Municipal. No início do século, eram
em 1906, havia abatedouros e
vendiam-se legumes e peixes em
quatro grandes torreões como o
que o restaurante ocupa hoje, to-
dos montados em estruturas
completamente de ferro importa-
das da Europa. E, se o restaurante
não foi demolido junto com o
resto do mercado em 1963 para
dar lugar a um feio estacionamen-
to, os atuais fregueses devem
agradecer antes de mais nada aos
ÍMOBILI/Intermédia
iasgS®.
± 1|^
'* Lai I trabalhar está Álvaro Pereira Pin-
quatro torreões
próprios empregados da casa
que, na ocasião, desceram para
impedir a entrada dos operários
encarregados da demolição. Foi o
início de um movimento para sal-
var o restaurante que acabou le-
vando ao seu tombamento pelo
Patrimônio Histórico. Como os an-
tigos donos não queriam levar o
negócio à frente, os empregados
entraram em acordo com o Esta-
do, organizaram-se numa espécie
«
_
de cooperativa e assumiram des-
de então a administração da casa.
DE HIROÍTO A ERROL FLYNN —
Dessa turma inicial, dois ex-
garçons, Manolo e Benigno, traba-
lham hoje como gerentes. Outros,
no entanto, continuam nas mes-
mas funções: Mário ainda é o
copeiro; Amaro, o peixeiro; e An-
tonio Severino, o cozinheiro. Entre
os proprietários que continuam a
to, 64 anos, o ascensorista do
Albamar. Desde 1939, ele nào faz
outra coisa senão dirigir o eleva-
pessoas, entre os dois andares do
restaurante. Nesses anos todos
ele pôde contar com as gorjetas,
geralmente gordas, dos políticos
e com o privilégio de ter se espre-
mido no seu pequeno elevador
com celebridades como o Impera-
dor Hiroíto do Japão, Errol Flynn,
Madame Chang-Kai-Chek ou Tyro-
ne Power. Por tudo isso. Seu
Álvaro não pensa em parar tão
cedo e, se dependesse dele, seria
bem capaz de passar outros 47
anos subindo e descendo entre os
dois andares do Albamar.
Segundo o gerente, Seu Ma-
nolo, o restaurante sempre se
encheu ou esvaziou ao sabor das
campanhas políticas. Agora, a três
meses das eleições, ele continua
de portas abertas para seus fre-
gueses tradicionais. Aliados ou
adversários, amigos ou inimigos,
mas sempre bem comportados e
afáveis. Para felicidade geral da
nação e da caixa do Albamar. ®
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0 barato
dobonde
Bondinho faz
noventa anos
- ___
que foi ontem. Era 1o
de setembro de 1896 e
Parece
sete bondinhos atravessa-
ram os Arcos da Lapa levando
uma banda de música, o chefe de
polícia, personalidades ilustres e,
em lugar de destaque, o presiden-
te da República Prudente de Mo-
rais. A caravana comemorava a
eletrificação da linha de bondes,
até entào puxados por burros en-
tre a estação do Largo da Carioca
e o bairro de Santa Teresa. De lá
para cá, muita coisa mudou neste
trajeto, mas os bondes continuam
|,
I do bondinho deixam de lado os
I morarem os 90 anos do meio de
&\
Santa Teresa faz festas para seu principal personagem
fazendo história e transportando
cerca de 15 mil passageiros por
dia. Uma história que a população
de Santa Teresa não esquece. E é
com pompa que os habitantes do
bairro comemoram a partir desta
semana os 90 anos dos bondi-
nhos.
Um pouco de saudosismo
não faz mal a ninguém. Era uma
época gostosa de se viver. Lem-
brar que antigamente conduzia-se
o bonde na calma regulada pela
velocidade controlada entre um e
outro pontos. Os motorneiros tira-
vam o quepe quando uma passa-
geira subia no banco da frente. As
filas para subir no estribo eram
respeitadas, com mulheres e
crianças sempre na frente. Além
disso, os bondes funcionavam a
noite toda, mesmo que tivesse
um único passageiro ao longo dos
trilhos. Mas os tempos mudaram
e, hoje, há assaltos no trajeto e já
não se viaja com sossego.
Depois de muitos protestos
dos moradores do bairro, a Com-
panhia de Transportes Coletivos
(CTC) reformou sua frota de bon-
des, deixando 13 em condições
de tráfego. Destes, nove circulam
diariamente pelos trilhos de Santa
Teresa, das 5h40min à 00h20min,
cobrando Cz$ 0,20 pela passa-
gem. As duas linhas — Dois Ir-
mãos e Paula Matos — saem do
Largo da Carioca de sete em sete
minutos.
Mas esta semana os usuários
problemas do bairro para come-
transporte coletivo mais antigo da
cidade. Sexta-feira tem seresta no
Colégio Tomás de Aquino; sába-
do, manhã de criação no mesmo
local; e no domingo que vem a
festa pega fogo com uma carava-
na de bondinhos enfeitados que
sai da estação Carioca às
17h30min. Quando passar pelos
Arcos da Lapa, a comitiva festiva
será recebida com um espetáculo
de queima de fogos e, a partir das
22h, a Domingueira Voadora do
Circo fará uma viagem musical
pelos tempos em que o bonde
atravessou. Afinal, gafieira e bon-
de são duas tradições que a cida-
de preserva. 0
Ano 2, n° 73. 24 de agosto de 1986

DOMINGO

——^PROGRAM
PROGRAMA
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0
O circo I
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veio do frio
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Leia na pag. 15 C

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TELEVISÃO
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BOLSA DE CONSUMO CULTURAL
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DOMINGO SEM LEI

LEI 16 * H

0 BARATO DO DOMINGO
OBARATO DOMINGO 19 19 ^T H
TEATRO
TEATRO 20 ¦
ROTEIRO
ROTEIRODASEMANA
DASEMANA 22 22 M
BR % ^¦>/v":-.:'::^': . ^M&^tW1 IMHNMMMM^^,<' ¦&'"?' J%vr"* ^ t , J^Rjjsy^ ' .&£/'%$£&P-"

Bruna é uma juíza incorruptive Tarcisio Meira volta a TV no papel de um poderoso executivo aspirante ^ pllitica

Exército, vivido por Percy Ayres; um candida-

to a deputado pela Constituinte, interpretado
4 *'ft'
Com a cara w por Hugo Carvana; e uma juíza incorruptível,
na pele de Bruna Lombardi. É este tipo de
gente que vai cercar o herói. E que herói! O
drama de Tarcísio é não deixar que venha a
da
política público a revelação de que sua fortuna vem de
negociatas no exterior com o aval de um
diretor de banco brasileiro. Vai ser difícil a
brasileira Globo colocar nos créditos a afirmação de que
qualquer semelhança com fatos e pessoas da
vida real é mera coincidência. Para impedir
de Pedra, que suas falcatruas sejam divulgadas, o herói
No lugar de Selva
será capaz até de matar. Aí já é como em
a roda de poderosos, juizes, qualquer outra novela das 8.
militares e uma ex-exilada Quando a ação começa, Renato Villar está
casado com Carolina (Renata Sorrah) e pres-
Paulo José faz participação especial tes a se apaixonar por Lúcia (Bruna Lombardi).
Amanhã entra no ar a primeira novela Só depois desta decisão Lauro César Mas no laboratório em que Roda de Fogo foi
"virada"
biônica da TV brasileira. No lugar da mal- entrou em cena para escrever a trajetória de criada, previu-se uma a partir do
sucedida revisão de Selva de Pedra, será Renato Villar. O personagem é presidente de capítulo 20. É quando entra na trama Maura
exibido o primeiro capítulo de Roda de Fogo, uma holding, tem um nome conhecido nacio- (Eva Wilma), o primeiro amor da vida de
anunciada como de Lauro César Muniz e nalmente e é casado com uma mulher que Renato e que teve um filho com ele (Felipe
Marcílio Moraes, mas que, na verdade, possui Camargo). Maura é mais um personagem da
pretende transformá-lo em Presidente da Re-
um número muito maior de autores. A novela pública. No vídeo, ele terá a cara de Tarcísio galeria de novidades que esta novela apresen-
nasceu em sucessivas reuniões na Casa de ta. É uma ex-militante da esquerda, presa em
Meira. Como pede a voga do momento, a
Criação Janete Clair, das quais participaram 1970, que consegue exilar-se na Europa gra-
novela falará de política, corrupção e Nova
Dias Gomes, Ferreira Gullar, Euclydes Mari- "É ças à influência do amante.
República. uma discussão sobre o poder",
nho, Luiz Gleiser, Joaquim Assis, Marília Gar- Como se vê. Roda de Fogo entra no ar
cia e Antonio Mercado. Toda esta turma anuncia Lauro César. disposta a trazer ao fantasioso mundo da
chegou à conclusão que seria bom contar a novela das 8 uma dose forte de realidade. Seu
"um Roda de Fogo conta ainda com a peculia-
história de homem extraordinariamente maior desafio vai ser criar tramas mais mira-
ridade de lançar alguns personagens inéditos
poderoso que um dia resolve rever os seus bolantes do que a realidade costuma oferecer
valores". no gênero. Entre eles, haverá um general de quando trata de política e corrupção.

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2 PROGRAMA
O vôlei
se renova
Nem só de Bernard, Montanaro e
William vive o vôlei brasileiro. É isso
que o técnico da Seleção Brasileira,
José Carlos Brunoro, vem tentando
mostrar ultimamente e o que os torce-
dores agora vão poder comprovar. Ho-
je, às 16h, a Manchete transmite direto
de Belo Horizonte a partida entre Brasil
e Argentina. É uma boa oportunidade
para conhecer alguns nomes menos
famosos da Seleção como Carlão,
Pampa e Luís Alexandre. Segundo Bru-
noro, esses novatos tiveram um bom
rendimento durante os 35 dias em que
o time esteve na Europa. De qualquer
maneira, a hora é de apagar a má
impressão deixada nos Jogos da Ami-
zade, onde os brasileiros conseguiram
apenas um oitavo lugar. O amistoso de
hoje com a Argentina (terceira melhor
do mundo) faz parte dos preparativos
para o campeonato mundial que come-
ça no fim de setembro na França,
quando estaremos disputando o título
com outros 16.países. O técnico brasi-
"o
leiro considera este mundial mais
difícil de todos os tempos" e já anun-
ciou que se dará por satisfeito se
acabarmos entre os quatro primeiros.
Para atingir esse objetivo, os brasileiros
já saem com pelo menos um ponto a
favor: pela primeira.vez o Brasil entra
num mundial com seu time-base mon-
tado com dois meses de antecedência.
'<^
' I289-0397 & 592-170Ó
i. ' t
P^r^r. " ->T^^J|
'-. gUf f
Hb^"
William e Bernard com novatos
Roberto D'Avila, o melhor de Aventura, o novo programa da Manchete
crítica
jpEMÃGRÊÇA
Marília Martins
287-4888
AVENTURA,,TV MANCHETE, 222-6174
DOMINGO, AS 22H
corpo-pele- cabelo
A idéia era reviver o antológico programa
Abertura, que,tanto renovou as possibilida-
des do jornalismo televisivo de opinião nos
FORMIPISO
anos 70. Mas a nova produção da Intervídeo
para a faixa das 22h, Aventura, começou Revendedor Autorizado
muito devagar e não chegou sequer a arranhar
o sonho. Basta comparar as inesquecíveis 3 vezes s/juros
\\cola
intervenções de Glauber Rocha, no programa
antigo, com a estréia insossa de Arnaldo Mão-de-Obra Especializada 247-2807
Jabor no último domingo. Glauber produzia íISDHO Show-Room 227-3147
uma narrativa desconstrutiva e desconcertan- Rua Francisco Sá, 65
te, com sua câmera em movimento perma-
nente, enquanto fazia comentários políticos,
resenhava livros e filmes, ou entrevistava
Brizola e Severino, dois meninos de rua. r lmm
Jabor, ao contrário, fez da câmera imóvel uma
tribuna para destilar óbvios venenos contra o ^ai^'lll"ltifllhl^in'B
CENTROi COFAe MEIER* MAD.e NITEROI
filme Cobra, de Silvester Stallone, sem que a WmwRW DDAtinnin n~c nor nn'—-g
rnumu^HU ijtz ícu,uwílie:
sua análise inflamada fosse capaz de diferen- MGUS"
ciar produções como Rocky, Rambo, Co- MATR|CULA GRÁTjS
mando Para Matar, O Ano do Dragão, para
explicar, por exemplo, por que Cobra vem Tels: 262-0933 e 220-6178
tendo um público menor e ao mesmo tempo BT
mais agressivo que os demais. E o que é pior:
Jabor esqueceu que TV é sobretudo imagem.
Deixou de trabalhar a linguagem audiovisual
/ APERITIVOS
APERITIVOSTDEAIS IDEAIS fowwJT~?
do novo veículo ao seu alcance. Exatamente o
"teatro V PARA FESTAS E REUNIÕES
REUNIOES {
mesmo que aconteceu com o invisí-
vel" de Augusto Boal. Esta pode ser uma / PRODUTOS NATURAIS.
NATURAIS. J
técnica teatral revolucionária, mas desde já é Salgadinhos diversos,
doce, banana passa,
preciso um aviso: é impossível fazer teatro na f Uma infinidade de coisas deli-
deli- )
TV. Pelo simples motivo de que o meio não é ) ciosas para sua festa.
festa. t
acidental, não é indiferente. O melhor então I Entregamos àa domicílio.
domici'lio. Wcrx* /
ficou por conta das sempre eficientes entre- MME
vistas de Roberto D'Ávila, de um timing y289^0397^592^T^0^^BBP^J
preciso, onde as respostas de Marina eram
comentadas pelos flagrantes de seu show, e
das histórias de João Saldanha, entrecortadas QUERENDO PAQUERAR OU
por cenas engraçadas dos mais diferentes APENAS SE MOVIMENTAR
filmes. Espera-se que afinal o vídeo-arte de
NÂO VENHA FAZER GINÁSTICA CONOSCO
Marisa Álvares de Lima deixe de ser mais
NÃO TRABALHAMOS COM TURMAS MISTAS
uma promessa e seja exibido hoje à noite. NOSSO TRABALHO É DURO E DISCIPLINADO
Para que Aventura faça menos propaganda
de si mesmo e se aproxime um pouco do ACADEMIA PAULO BALTHAR
MUSCULAÇÃO - GINÁSTICA - SAUNA GRÁTIS P/ ALUNOS
projeto de interferência audiovisual que fez de
Abertura um marco na TV. R. SIQUEIRA CAMPOS 43/505 - TEL.: 2354433
PROGRAMA 3

A arte de bater só
se defender
para
Recentemente estreado em nossos cine-
mas, Karatê Kid, a Hora da Verdade será
exibido pela TV Globo hoje, às 16h25min. O
filme conta a história de um adolescente, que
se inicia nos segredos das artes marciais do
Oriente, para se vingar de valentões da sua
idade, que vivem lhe aplicando surras. Mas
não se pense que, neste filme, se está
criando um novo Rocky ou coisas do gênero:
o menino acaba por aprender que brigar é o
último recurso para solucionar um problema.
O filme é dirigido por John G. Avildsen,
que se tornou mundialmente conhecido ao
assinar o primeiro filme da série Rocky, escri-
to e estrelado por Sylvester Stallone. Talvez
para expiar as culpas por ter trazido ao mundo
tão truculento personagem, Avildsen se preo-
cupou em tratar com a máxima sutileza e
delicadeza a história da iniciação espiritual do
jovem Daniel (Ralph Maschio),
"Pat" guiado pelo
mestre Miyagi (Noriyuki Morita) através
dos caminhos do karatê e outras artes mar-
ciais. Com fotografia de James Crabe (Sín-
drome da China e Rocky) e trilha musical de
Bill Conti, o filme conta, na ficha técnica, com
uma curiosidade: o nome de Rildo Menezes,
ex-jogador do Botafogo, que instruiu Ralph
Maschio nas cenas em que seu personagem
aparece jogando futebol.
Outro bom filme programado para hoje é
Dançando nas Nuvens (TV Globo, 0h35min),
dirigido por Stanley Donem e Gene Kelly. Este
filme termina a trilogia de musicais da dupla
(antes, estão Um Dia em Nova Iorque e
Cantando na Chuva, duas obras-primas) e,
mesmo sem ter o brilho de seus antecesso-
res, tem ótimas seqüências de dança e faz
uma inteligente e engraçada sátira do univer-
so da televisão em 1955, antes portanto do
video-tape.
Paulo A. Fortes
Clínica
ir.
Mestre em Cirurgia pela U.F.R.J. • Member of the International College Of Surgeons
Escultor pela Escola de Belas-Artes
LIPOASPIRAÇÃO. GORDURA LOCALIZADA:
CIRURGIA DE REJUVENESCIMENTO:
INCLUSÃO DE SILICONE: FACE (SULCOS, DEPRESSÕES), LÁBIOS, NARIZ, QUEIXO, BUSTO, NÁDEGAS ACHATADAS
CORREÇÃO DE CICATRIZES: ACNE (PEELING), OPERAÇÕES, ACIDENTADOS, QUEIMADOS E TATUAGENS
CIRURGIA DOS DEFEITOS DA FACE:
INTERNAÇÃO:
Rua Pinheiro Machado,
4 PROGRAMA
FILMES
Karatê Kid, a Hora da Verdade atração vespertina da TV Globo
SERENATA TROPICAL
Tv Manchete — 13h
(Down Argentine Way) produção americana de
1940, dirigida por Irving Cummings. Elenco: Car-
mem Miranda, Don Ameche, Betty Grable. Colo-
rido.
Musical. Argentino, criador de cavalos de raça
(Ameche) viaja a negócios aos Estados Unidos, mas
esquece tudo nos braços de bela americana (Grable),
por quem se apaixona. De cupido na história, a nossa
"pequena notável" (Carmem Miranda).
KARATÊ KID — A HORA DA VERDADE
Tv Globo — 16h25min
(The Karatê Kid) produção americana de 1984,
dirigida por John G. Avildsen. Elenco: Ralph Mas-
chio, Pat Morita, Elisabeth Shue, Ron Thomas.
Colorido (123 min).
Ação. Adolescente (Maschio) tem problemas com
colegas de escola, que vivem lhe aplicando surras.
Disposto a se vingar, o jovem procura mestre nas
artes marciais (Morita), que se torna, também, seu
mentor espiritual.
MR. HORN
Tv S — 22h
(Mr. Horn) produção americana de 1979, dirigida por
Robert L. Jacks. Elenco: David Carradine, Richard
Widmark, Karen Black. Colorido (140 min)
de Cirurgia Plástica
0 nofrc 31|Iorctra
ABDOME, CINTURA, CULOTE, COSTAS, BRAÇOS, COXAS, PAPADA, NÁDEGAS
E GINECOMASTIA (BUSTO EM HOMEM)
FACE, NARIZ, QUEIXO, ORELHA EM ABANO, BUSTO (SEM CICATRIZES MEDIANAS)
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155, Laranjeiras — Tels.: 265-6565
tranenEna
DE HOJE NA TV
§ssas^asss
Western. Vaqueiro bom de pontaria é contratado
para combater os índios, e se une ao Exército
americano. Com sua coragem, salva a vida do
homem que o contratou, mas acaba conseguindo o
mesmo com o melhor amigo deste.
O ÍDOLO DE CRISTAL
Tv Manchete — Oh
(The Beloved Infidel) produção americana de .1959,
com Gregory Peck, Deborah Kerr, Eddie Albert,
Philip Ober, John Sutton. Colorido (123min)
Drama. Os últimos anos na vida de F. Scott Fitzge-
rald (Peck), quando ele trabalhava como roteirista em
Hollywood, e se apaixonou pela colunista Sheilsh
Graham (Kerr).
DANÇANDO NAS NUVÉNS
Tv Globo — 0h35min
(lt's Always Fair Weather) produção americana de
1955, dirigida por Gene Kelly e Stanley Donen.
Elenço: Gene Kelly, Dan Dailey, Cyd Charisse, Dolo-
res Gray. Colorido.
Musical. Ao fim da 2a Guerra, três pracinhas (Kelly,
Dailey e Michael Kidd) marcam encontro para dali a
10 anos, num bar de Nova Iorque. O tempo faz com
que cada um siga seu caminho e, quando se
reencontram, surgem os conflitos. Publicitária (Cha-
risse) resolve contar a história do trio num popular
programa de TV.
245-4545
e
 TV

tarde 23:00 ( 6) DEBATE EM MANCHETE — Programa de entrevistas

televisão com Arnaldo Niskier. Hoje. Debate sobre as eleições
12:00 ( 2) ESPAÇO COMUNITÁRIO — O trabalho da comunidade ( 7) SETE MINUTOS — Indicadores econômicos Apresenta-
judaica do Rio de Janeiro çáo de Lilian Witte Fibe
manhã 23:07 ( 7) CRÍTICA E AUTOCRÍTICA — Jornalístico de entrevistas
12:25 ( 4) TRANSFORMERS — Desenho. e debates. Apresentação de Lilian Witte Fibe
7:00 ( 4) SANTA MISSA EM SEU LAR - Precedida de uma 12:55 ( 4) COMANDOS EM AÇÃO — Desenho.
mensagem com D. Eugênio Saltes 13:00 ( 2) STADIUM — O esporte amador pelo mundo 23:15 { 4) DALLAS — Seriado com Larry Hagman. Episódio de
hoje: Fiança
( 7) TERRA VIVA — Informativo agropecuário. Apresentação ( 6) DOMINGO NO CINEMA— Filme: Serenata Tropical 23:55 (11) IDÉIA NOVA — Jornalístico
de Renato Moreira 13:20 ( 4) VÍDEO-SHOW 00:00 ( 2) BOA-NOITE COM JONAS REZENDE
7:20 (11) PATATI PATATÁ — Educativo 14:00 i 2) FUTEBOL — Compacto com os melhores momentos do
Flamengo na Taça Rio ( 6) SALA VIP — Filme. Ídolos de Cristal
7:30 (11) LASSIE, SOCORRO — Desenho
14:25 ( 4) ÁGUIA DE FOGO — Seriado 00:10 (4) RJ TV — Noticiário local
8:00 ( 4) GLOBO RURAL — Informativo sobre o campo. Hoje: o
sistema de marcação a frio para o gado. è base de 15:00 ( 2) ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA — Documentário. 00:15 ( 4) MELHORES MOMENTOS — Finais do Campeonato
nitrogênio liquido; na seção Mercado, entrevistas com os ( 6) VÍDEO EM MANCHETE — Programa com imagens de Paulista
"produtores sobre os preços mínimos dos porodutos arquivo 00:35 ( 4) CLASSE A — Filme: Dançando nas Nuvens
agrigolas 15:25 ( 4) DURO NA QUEDA — Seriado 00:45 ( 11) PROGRAMA VARIG
( 7) A CONQUISTA DA TERRA — Jornalístico de entrevis- 15:30 ( 2) REINO SELVAGEM —Documentário.
tas. reportagens e depoimentos 16:00 ( 2) AMISTOSO INTERNACIONAL DE VÔLEI MASCULINO
(11) A TURMA DO PICA-PAU — Desenho — Jogo: Brasil x Argentina
rádio JB
8:30 (11) LIGEIRINHO — Desenho ( 6) VÔLEI — Jogo: Brasil x Argentina
8:50 ( 7) SHOWBIS — Musicais e variedades. Apresentação de 16:25 ( 4) CINEMA ESPECIAL - Filme. Karatê Kid — A Hora da
Antônio Emilio Verdade AM 940 KHz
9:00 ( 9) POSSO CRER NO AMANHÃ — Religioso com o Pastor 17:00 ( 2) EXPEDIÇÃO SÉCULO XX — Documentário. Hoje: Jac- JBI — JORNAL DO BRASIL Informa: 7h30min. 12h30min.
Miguel Ângelo ques Cousteau 18h30min e 0h30min.
(11) PANTERA COR-DE-ROSA — Desenho Repórter JB — Informativo às horas certas.
9:15 ( 9) COMUNIDADE NA TV — Programa da Federação Israeli- noite Arte Final: Jazz — Às 22h. Produção de José Domingos
ta do Rio de Janeiro Raffaelli. Jota Carlos e Celio Alzer. Apresentação de Maurício
( 4) SOM BRASIL — Programa de música sertaneja. Apre- 18:00 ( 2) EU SOU O SHOW—Trajetória de um artista. Hoje: João Figueiredo. Destaques de hoje: Manhattan Transfer, Mel
sentaçáo de Lima Duarte. Hoje: Penna e Paulinho, Bosco (compacto) Lewis, Maynard Ferguson. Banda Paulistana. David Grisman
Chitãozinho e Chororó. Marinès e Sua Gente, as repentis- í 6) CLIPSHOW — Clips nacionais e internacionais e One Night With Blue Note — Volume 3.
tas Lindalva e Terezinha, a dupla Cezar e Paulinho e 18:55 ( 4) OS TRAPALHÕES — Programa humorístico
Ranchinho 19:00 ( 2) SETE DIAS — Revista dominical com variedades
9:30 (11) LULUZINHA - Desenho ( 6) SHOCK — Programa jovem FM estéreo — 99,7 MHz
9:50 ( 7) SHOW DE TURISMO — Atrações turísticas do Brasil e 20:00 ( 2) NOITE DE JAZZ — Musical. Hoje: One Night With Blue.
do mundo. Apresentação de Paulo Monte Note Jazz Festival (3a parte) 10h — Reproduções a raio laser: Abertura Romeo e
10:00 ( 2) PALAVRAS DE VIDA — Mensagem religiosa com D. ( 4) FANTÁSTICO, O SHOW DA VIDA Julieta, deTchaikowsky (Karajan — 22:02); Concerto n° 17,
Eugênio Salles ( 6) PROGRAMA DE DOMINGO — Programa de variedades em Sol maior, para piano e orquestra, K 453, de Mozart
( 6) PROGRAMA EDUCATIVO ( 7) KUNG FU — Seriado com David Carradine. Episódio de (Perahia — 30:00); O Idílio de Siegfried, de Wagner
( 9) SESSÃO DESENHO — Seleção de desenhos animados hoje: A Violência Não Tem Sentido (Ashkenazy — 18:06); Balada N° 4, em si menor, de
(11) SNOOPY — Desenho 21:00 { 2) ESPECIAL ERUDITO — Concertos. Hoje: Grande Pás- Brahms (Gould — 09:38); Sinfonia n° 3 — Escocesa, em lá
coa Russa, com a Sinfônica do Municipal e Peer Gynt, menor, op. 56, de Mendelssohn (Abbado — 42:18). Repr-
10:10 ( 4) FESTIVAL DE DESENHOS — Seleção de desenhos oduções convencionais: Sonata em Ré maior, para flauta
animados com a Sinfônica da Rádio de Saarbrucken.
e piano, op. 94, de Prokofieff (Rampal e Lacroix — 21:10).
10:30 ( 2) TELECURSO 2o GRAU — Aula de História e recapitula- ( 7) ELEIÇÕES 86 — Entrevistas e debates. Apresentação de Suíte Don Quixote, de Telemann (Münchinger — 14:20);
çáo semanal Paulo Branco Concerto em sol menor, para violoncelo, cordas e contí-
(11) SUPERMAN — Desenho
21:30 ( 7) AÇÃO E INVESTIMENTO — Jornalístico sobre o merca- nuo, de Vivaldi (Walesvska — 9:38).
do de capitais 20h — Reproduções a raio laser: Sinfonia n° 6, op. 54, de
10:50 ( 7) SHOW DO ESPORTE — Atualidades esportivas. Apre- 22:00 ( 2) SHOW DE FUTEBOL — Análise dos grupos e da 1a Shostakovich (Haitink — 31:13); Sonata em mi menor, para
sentação de Elys Marina rodada do Campeonato Brasileiro e VT completo do jogo violino e piano, K 304, de Mozart (Perlman e Barenboim —
10:55 ( 4) DISNEYLÁNDIA — Programa produzido pelos estúdios Nápoli X Botafogo 11:53); Concerto em Fá para flauta doce soprano, cordas e
de Walt Disney. Hoje: Chumbo Quente e Pé Frio ( 6) AVENTURA — Programa de variedades com Roberto contínuo, de Sammartini (Michala Petri — 12:21); Quarteto
11:00 ( 6) SESSÃO DESENHO — Seleção de desenhos animados D'Ávila, Walter Clark. Arnaldo Jabor e Augusto Boal para cordas, em mi menor, op. 59 (Rasumowsky) n° 2, de
(11) AQUAMAN — Desenho ( 7) DIA D — Programa jornalístico com Belisa Ribeiro. Beethoven (Quarteto Smetana — 31:49); Concerto Grosso
11:30 ( 9) PROGRAMA SÍLVIO SANTOS — Programa de auditório ( 9) CAMISA 9 — Debates esportivos. Apresentação de Luiz em si menor, op. 6/12, de Haendel (lona Brown — 12:39).
com calouros, brincadeiras e prêmios Orlando Reproduções Convencionais: Variações Abegg, op. 1, de
(11) SESSÃO DAS DEZ — Filme: Mr. Horn Schumann (Arrau — 8:57); Suíte Antiga, de Nepomuceno
(11) PROGRAMA SÍLVIO SANTOS — Programa de auditório (Orquestra de Câmara de Blumenau e Morozowicz —
com calouros, brincadeiras e prêmios 22:05 ( 4) OS GOLS DO FANTÁSTICO 11:43); Concerto para piano e orquestra, de Carlos Chávez
11:55 ( 4) THUNDERCATS — Desenho. Hoje: A Negociação de 22:25 ( 4) ELEIÇÕES 86 — Debate sobre o problema educacional (Eugene List — 35:45); Trois Ballades de François Villon, de
Monkian brasileiro. Participação de Eliakim Araújo e Leila Cordeiro Debussy (Fischer-Dieskau — 11:10).

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EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

PROGRAMA 5
FILMES DA SEMANA NA TV

dia hora filme sinopse

seg 25 Canal NAO ME MANDEM FLORES (Send Me No Flowers) amer, 1964, cor. ComSdia. Hipocondriaco acha que vai morrer. e pede que amigo
14h15min 100min, dir. Norman Jewison. Com Doris Day, Rock Hudson, Tony Randall. encontre novo marido para sua mulher.
Canal QUANDO 0 AMOR £ MAIS FORTE amer, cor, dir. Jerrold Freedman. Com Dramalhao. Rep6rter se apaixona por escritora, fica paralitico, e ela
21 h30min David Dukes e Andrea Marcovicci. tudo faz para <?je ele se recupere.
Canal DESAFIO DO AL£M (The Haunting) ingl. 1963, cor. 111min. dir. Robert Terror. Antropdlogo investiga mansSo abandonada onde. dizem,
23h50min Wise. Com Julie Harris. Claire Bloom, Richard Johnson. homem matou duas esposas que, at6 hoje, assombram a casa.
ter 26 Canal 0 SEGREDO DE MONTE GRISTO (The Secret of Monte Cristo) amer, 1960, Aventura. No s6culo 19, na Italia, casal procura tesouro, disputado
14h15min cor, 96min, dir. Robert S. Baker. Com Rory Calhoun. por pessoas que tSm pedagos do mapa.
Canal EXO MAN, O HOMEM DE AQO amer, cor, dir. Richard Irving. Com David Ag8o. Assaltantes deixam professor com deficiSncia fisica. Ele
21 h30min Ackroyd. Anne Schedeen, Jose Ferrer, Jack Colvin. adquire superpoderes, e se vinga dos ladrfies, um a um.
Canal MORTE SOBRE 0 NHO (Death on the Nile) ingl, 1978, cor, 134min, dir. Suspense. Durante viagem pelo Nilo. crimes ocorrem a bordo de
23h50min John Guillermin. Com Peter Ustinov, Jane Birkin, Bette Davis. navio, e detetive Hercule Poirot investiga o caso.

QUa 27 Canal UM ESTRANHO A BORDO(Stowaway to the Moon) amer, 1974, cor, 94 Aventura. Garoto entra de clandestino em nave espacial, vira idolo
14h15min min, dir. Andrew V. McLaglen. Com Michael Link, Llovd Bridges. na TV e at6 o Presidente gosta dele.
Canal OS COVARDES amer, cor, com Berry Kroeger, Harold Gordon, Bill Mason. Aventura. TrSs desertores da Guerra Civil americana se escondem
21h30min I na selva, onde tentam sobreviver at6 o fim da luta.
Canal SEMENTES DE TAMARINDO (The Tamarind Seed) ingl. 1974, cor, 113 min, Espionagem. Inglesa se apaixona por espiao sovi6tico. Sem poder
23h50min dir. Blake Edwards. Com Julie Andrews, Omar Sharif, Sylvia Syms. voltar a seu pats, ele denuncia seus chefes aos ingleses.

qui 28 Canal O SONHO QUE EU VIVI (Bemardine) amer, 1957. cor. 95 min, dir. Henry I Com6dia. Adoiescente encontra a garota de seus sonhos, mas tem
14h15min Levin. Com Pat Boone. Terry Moore, Janet Gaynor, Dean Jagger. que passar no col6gio e casar a mSe viuva.
Canal A GANG DOS DOBERMANS (The Doberman Gang) amer, cor, dir. Byron Agio. Assaltantes querem roubar banco com o auxilio de quatro
21h30min Ross Chudnow. Com Byron Maybe, Hal Reed, Julie Parrish. dobermans adestrados por um especialista.
Canal SATYRICON (Satyricon). ital, cor, dir. Federico Fellini. Com Martin Potter, Fibula, que se baseia no Satyricon de Petrfinio. contando as
22h 15min Capucine, Hiran Keller. Tanya Lopert, Alain Cuny. aventuras de um estudante, na Roma antiga.
Canal PANCHO VILLA (Pancho Villa) esp, 1972, cor, 91 min, dir. Eugenio Martin. Aventura. Em 1916, Pancho Villa 6 libertado da prisdo por seus
23h50min Com Telly Savallas, Clint Walker. Anne Francis. homens e planeja atacar cidade americana da fronteira.
sex 29 Canal LILI (Uli) amer, 1953, cor, 81 min, dir. Charles Walters. Com Leslie Caron, I Aventura. No interior da Franca menina 6rf§ viaja com circo, se
14h15min Mel Ferrer, Jean-Pierre Aumont, Zsa Zsa Gabor. enamora do mSgico e tem medo do rapaz das marionetes.
Canal 0 EXORCISTA DO DEMONIO amer, cor dir. Billy Hale. Com Kevin Bacon, Terror. Irmao de rapaz possui'do pelo Diabo invoca para si o Satan^s
21h30min Liane Langland, Eddie Albert, Andy Griffith. e. depois de incorporado, mata um homem.
Canal 11 PATO COM LARANJA (L'Anatra al L'Arancia) ital. cor, 110min, dir. Luciano Com6dia. Publicitario convida amante de sua esposa para sua casa,
22h20min Salce. Com Monica Vitti, Ugo Tognazzi, John Richardson. para descobrir o que fez sua esposa gostar dele.
Canal CANADA DE MORTE (The Driver) amer, 1978, cor, 90min. dir. Walter Hill. AcSo. Detetive forja assatto a banco, para prender hSbil piloto de
23h50min Com Ryan O'Neal. Bruce Dem, Isabelle Adjani. corridas. que trabalha para os bandidos.
Canal DESFILE DE PASCOA (Easter Parade) amer, 1948, cor, 103 min, dir. Chartes Musical. Abandonado por sua partner dangarino fica famoso na
0h05min Walters. Com Fred Astaire. Judy Garland. Peter Lawford. Broadway, com sua nova companheira de espettculos.
Canal APOSENTA-SE UM MARIDO amer, cor, com Jack Lemmon, Betty Grable Musical. Amores e desventuras de um casal de dangarinos, nos
1h15min Marge e Grover Champion. meios musicais da Broadway. Legendado.
Canal ESPIAO TRAPALHAO (Hopscotch) amer, 1980, cor, 112 min. dir. Ronald AgSo. Espiao, despedido pela CIA, resolve escrever livro contando
2h10min Neame. Com Walther Matthau, Glenda Jackson, Ned Beatty. tudo, e 6 perseguido por espi6es. mundo afora.
Canal QUANDO EXPLODEM AS PAIXOES (Never So Few) amer, 1959, cor, Guerra. Na 2s Guerra. capitSo se infiltra com 600 soldados nas
3h50min 122min dir. John Sturges. Com Frank Sinatra. Gina Lollobrigida. linhas japonesas, usando taticas de guerrilha. Legendado.
sab 30 Canal MINHAS TR£S NOIVAS (Spinout) amer. 1966, cor, dir. Norman Taurog. Com Musical. Cantor de sucesso resolve testar numa pista de corridas
14h30min Elvis Presley, Shelley Fabares. Deborah Walley. um novo e vebz carro experimental.
Canal BRUBAKER (Brubaker) amer. 1980, cor, 130min, dir. Stuart Rosemberg. Com AgSo. Detento torna-se Ifder dos companheiros e luta
pela melhoria
21 h35min Robert Redford, Yaphet Kotto, Jane Alexander. das cond&tes de vida na pris3o.
Canal 11 A CASA DOS SETE MORTOS amer, cor, dir. Paul Harrison. Com John Terror. Durante filmagens numa casa macabra. artistas s3o mortos e
23h30min Ireland, John Carradino, Faith Domociue. entorrados no quintal da pr6pria mansao.
Canal AS DUAS FACES DO ZORRO (Zorro. the Gay Blade) amer. 1981. cor. 95min. Com6dia. Filho de Zorro e seu irmao gay se metem em encrencas.
23h45min dir. Peter Medak. Com George Hamilton, Lauren Hutton. enfrentando vifio que os persegue.
Canal PROXIMA PARADA, BAIRRO BO^MIO (Next Stop: Greenwich Village) amer. Nostalgia. Jovem vai morar no Greenwich Village ' e logo conhece a
0h20min 1975. cor, dir. Paul Mazursky. Com Lenny Baker. Shelley Winters. fauna de artistas e intelectuais que 14 vive.
Canal DRACULA. O PRINCIPE DAS TREVAS (Dracula, Prince of Darkness) ingl. Terror. Turistas chegam ao castelo de DrScula que ressuscita
1h25min 1965, cor, dir. Terence Fischer. Com Christopher Lee. transforma mulher em vampiro e aterroriza a todos.
Canal A CANCAO PROMETIDA (A Song Is Bom) amer. 1948. cor. dir. Howard Musical. Professor erudito conhece cantora de night club
que Ihe
3h10min Hawks. Com Danny Kaye. Virginia Mayo. Benny Goodman. mostra o inebriante mundo do jazz.
Canal MORTE NA RUA (Street Killing) amer. 1976. cor. 73min. dir. Harvey Hart. Policial. Promoter de Nova lorque investiga vida de rico importador e
5h10min Com Andy Gnffith, Bradford Dillman. Harry Guardino. politico coiTupto, ligados a Mafia.

A programagao acima esta sujeita a alteragoes de ultimna hora. | Recomendagoes

6 PROGRAMA

BOLSA DE CONSUMO
rádio
as mais tocadas
RÁDIO CIDADE
nacionais
1. Alvorada Voraz, com RPM
2. Primeiros Erros, com Kiko Zambianchi
3. Começo, Meio e Fim, com Zizi Possi
4. Totalmente Demais, com Hanoi Hanoi
5. Codinome Beija Flor, com Cazuza
estrangeiras
1. Yes, com Tim Moore
2. Papa Don't Preach, com Madonna
3. Sweet Freedom, com Michael McDonald
4. Holding Back the Year, com Simply Red
5. Oh People, com Patti La Belle
FM 105
1. Yes, com Tim Moore
2. London London, com RPM
3. Papa Don't Preach, com Madonna
4. Linda Demais, com Roupa Nova
5. I Miss You, com Klymaxx
6. Melô do Marinheiro, com Paralamas
7. Can You Feel the Beat, com Lisa Lisa &
Cult Jan
8. Nem Morta, com Alcione
9. Cry To Heaven, com Elton John
10. Caxambu, com Almir Guineto
discos
parada de sucessos
1. Rádio Pirata ao Vivo — RPM (1/2)
2. Zeca Pagodinho — Zeca Pagodinho
(3/16)
3. Selvagem? — Paralamas do Sucesso
(5/12)
4. Selva de Pedra Internacional — Vários
(2/7)
5. True Blue — Madonna (9/1)
6. Caxambu — Almir Guineto (7/3)
7. Cambalacho Internacional — Vários (0/0)
8. Roupa Nova — Roupa Nova (6/13)
9. Alô Malandragem, Maloca o Flagrante
— Bezerra da Silva (0/9)
10. Furacão 2000 — Vários (4/2)
Fonte: Nopen. O primeiro número entre parênteses indica a
posição do LP na semana passada. O segundo, há quantas
semanas o LP está na lista, mesmo não seguidamente.
Saíram da lista: Anos Dourados (Vários) e Pérola Negra
(Jovelina)
filmes
campeões de bilheteria
1. A Hora do Espanto (fora de circuito)
Público: 673 mil 648 espectadores. Renda:
Cz$ 9 milhões 824 mil 14 na 23a semana
2. Loucademia de Polícia 3 — De Volta ao
Treinamento (fora de circuito) Público: 510
mil 578 espectadores. Renda: Cz$ 7 milhões
767 mil 829 na sétima semana.
3. Stallone — Cobra (Leblon-1, São Luiz-1,
Tijuca e grande circuito) Público: 459 mil 906
VOCÊ SABE COMO SAIR DA ROTINA?
CULTURAL
H V jr
espectadores. Renda: Cz$ 6 milhões 871 mil
556 na terceira semana.
4. Com Licença, Eu Vou à Luta (Largo do
Machado 2, Art-Tijuca) Público: 339 mil 390
espectadores. Renda: Cz$ 5 milhões 311 mil
925 na quinta semana.
5. Remo: Desarmado e Perigoso (Coral, ENTÃO VENHA ASSISTIR A COMEDIA
Bruni-Copacabana e circuito) Público: 199 mil SEGURA O AFONSO PRA MIM
366. Renda: Cz$ 3 milhões 109 mil 366 na DE PAULO FIGUEIREDO
terceira semana. DIREÇÀO DE CLÁUDIO CAVALCANTI
COM: MARIA LÚCIA FROTA, DANIEL BARCELLOS
Fontes: Fox, Colúmbia, Warner, Condor, UIP. Embrafilme, E MARCOS WAINBERG
Art-Filmes. Paris Filmes e Franco Brasileira. TEATRO VANUCCI — SHOPPING DA GÁVEA 8
RESERVAS 274-7246 o
GC
Q-
ZUM PRODUÇÕES 2a e 3a — 21:30 h
ARTÍSTICAS 4a, 5a e 6a — 17:00 h
teatro
campeões de bilheteria
1. Piaf (Teatro Copacabana) Público: 1 mil 902
espectadores em quatro apresentações.
2. Sábado, Domingo, Segunda (Teatro dos mm m m m
Quatro). Público: 2 mil 546 espectadores em
seis apresentações.
FALA
3. Trair e Coçar É Só Começar (Teatro
Princesa Isabel). Público: 2 mil 399 em sete
apresentações. Sivoz INIBIÇA0
4. O Peru (Teatro Ginástico) Público: 2 mil 50 AULA DE ORATÓRIA EM GRUPO PARA PERDER
espectadores em sete apresentações. A INIBIÇA0 E MELHORAR 0 IMPROVISO
CORREÇÃO DOS PROBLEMAS DA FALA, Gaguei-
5. Fedra (Teatro de Arena) 1 mil 550 especta- ra, Voz Fina, Rouca, Baixa, etc...
dores em seis apresentações. 6 FITAS K 7 COM APOSTILAS, EXERCÍCIOS DE: 1)
Fonte: SBAT, referente à semana de 6 a 8 de agosto. DICÇÃO 2) IMPOSTAÇAO DA VOZ 3) ORATÓRIA,
valor Cz$ 1.000,00. Enviar cheque nominal ao
CENTRO DE PESQUISA DA FALA,
Rua República do Peru, 345 Copacabana.
livros MATRIZ: RJ (021) 255-8823, 256-4914 e 257-8080
(Salão de Convenções do Hotel Astória). FILIAIS: SP
best sellers
SALVADOR, GOIANIA. BH,DF.
FICÇÃO
1. O Amor Nos Tempos do Cólera, de
Gabriel Garcia Marquez (Record, 429 pp, Cz$
129,90)(1/3).
2. A Insustentável Leveza do Ser, de Milan
Kundera (Nova Fronteira, 316 pp, Cz$ Rodízio Alemão
87,90)(2/79).
3. As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer A
& Franz
Bradley (Imago, 280 pp, Cz$ 67,80)(3/3).
4. Risíveis Amores, de Milan Kundera (Nova Produtos caseiros, único no Rio.
Fronteira, 236 pp, Cz$ 53,90) (4/40). Eisbein, Kassler defumado, Bock-
5. Se Houver Amanhã, de Sidney Sheldon wurst defumado, bratwurst branca,
nuernbergerbrat wust, frios, chu-
(Record, 404 pp, Cz$ 88) (5/39).
crute, salsichão defumado, lingüiça
NÂO FICÇÃO 1 defumada, salada de batata c/tem- I $
peros, rõsti, salada crua
1. Só é Gordo Quem Quer, de João Uchoa
Jr. (Guanabara, 101 pp, Cz$ 49) (1/22).
Aberto 3a feira a sábado de 11 às 23 h
2. Olga, de Fernando Morais (Alfa-Omega, Domingo até às 17 h
314 pp, Cz$ 120)(2/41).
3. Mulheres Inteligentes, Escolhas Insensa- Rua Edgard Werneck, 832 Lj. B
tas, de Connel Cowan e Malvyn Kinder (Roc- Tel.: 342-9070 Jacarepaguá
co, 187 pp, Cz$ 73X3/40).
4. lacocca, uma Autobiografia, de Lee lacoc-
ca e William Novak (Cultura, 399 pp, Cz$ 120)
(0/33). 2EE
5. A Costela de Adão, de Eduardo Mascare- . OURO E BRILHANTES^!
nhas (Guanabara, 278 pp, Cz$ 85) (4/2). Doarei Jóias está comprando ouro;
Fontes: Livrarias Argumento, Tempos Modernos, Dazibao, jóias modernas e antigas, art nou-
Siciliano, Unilivros, Eu e Você, Riomarket, Eldorado, Timbre. veau, art decô e brilhantes. Contudo,
Xanam. Paisagem, Ponto de Encontro. Gutenberg (Niterói). O essa comercialização só acontece na
primeiro número que aparece entre parênteses indica a
posição do livro na semana passada. O segundo, a quantida- loja que a Doarei mantém na Barata
de de semanas em que aparece na lista, mesmo não Ribeiro, 473, na Galeria Menescal
seguidamente. — Copacabana.
 GRUPO SEVERI ANO RIBEIRO

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UM FILME DE STEVEN SPIELBERG

O Comovente Romance de Alice Walker

Vencedor do Prêmio Pulitzer.

ruipuid E sobre a vida. E sobre o amor. E sobre nos.

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* MAIOR DIVERSÃO
L£ CINIMA EA
 rwintrwmrflHum mrn- ™«m

CINEMA

IZ
Prazeres

da carne
^
^
Açougueiro deixa o '
% #?
balcão e vai provar
^ ^
a Marvada Carne
—'" ^ ' ^ ^
Seu Juca foi o linico a descobrir que a came roubada por Nho Qui m era chã

Ao invés do habitual pedido mentos. As lendas e o folclore

de picanha, alcatra e chã-de- do Brasil rural conduzem o filme
dentro, o açougueiro José de e a história de Nhô Quim, que
Oliveira Toledo, 57 anos — um revela outro ótimo ator, Adilson SENSACIONAL
dos donos do Varejão de Carnes Barras. Ele só tinha dois dese-
Flórida, que mantém sete lojas jos na vida: arrumar uma mulher
na cidade e vende por mês 150 que cuidasse dele e comer car- NAO PERCA!
mil quilos de carne, o equivalen- ne de boi. Perseguindo esse EFEITOS
te a 750 bois —, recebeu na duplo objetivo, Nhô Quim co- ESPECIAIS TIM RESCALA
é a próxima
semana passada um convite ir- nhece Sá Carula (Fernanda Tor- vítima nuclear
resistível: vamos ao cinema? res) por acaso. E juntando a THEREZA MASCARENHAS
Ninguém melhor do que um fome com a vontade de comer JOFRE SOARES
profissional como ele para anali- os dois se casam, embora o CARLOS KROEBER
sar para DOMINGO o filme filme não termine aí. GIANFRANCESCO
Marvada Carne, de André Klot- Seu Juca achou viável o ar- GUARNIERE
zel, que recebeu 10 Kikitos no gumento ("em algumas regiões LUIZ ARMANDO
a carne de boi não chega mes- QUEIROZ
Festival de Gramado no ano
passado e deu a Fernanda Tor- mo") e acompanhou com aten-
"
^MíTJ
res seu primeiro prêmio de me- ção a odisséia do personagem.
"Ninguém
lhor atriz. Depois de 14 horas de vive sem comer car- GOCmiM
©
trabalho no açougue do Flamen- ne todo dia" — garante — "e ->vc AWIK10
i *\Ç ak*i\ To
go, seu Juca, como é chamado nestes tempos de entressafra
às sete da manhã já tem fila no UM FILME DE
UMFILMEDE ^ /
pelos fregueses, estava exaus-
"por açougue". A experiência de 40 UBERTO MO
MOID
IO Y
to: isso cochilei um pouco
PRODUÇÃO
PRODUQAO
durante a exibição", desculpou- anos de profissão deu a seu
SKYUGHT
SKYljGHT ^t-T°S
10 ANOS
se. Mesmo assim achou que Juca uma vantagem em relação
"O aos outros espectadores. Foi
valeu a pena ir ao cinema.
filme é divertido e mostra que ele o único que identificou o tipo
as pessoas são capazes de qual- de carne que Nhô Quim conse- w*yj£ Efi93 At
quer coisa para comer carne, guiu enfim roubar de um super-
"É
até se casarem, se for preciso." mercado. o último peso da m
chã, o melhor", não se conteve.
Assistir à Marvada Carne é
O mesmo olho de lince ele usa
entrar no ritmo da roça e deixar MATILDE CAMPO
MATILDE IBMjEl
para recusar pratos em restau- WEHM
o argumento exótico de Klotzel rantes, quando insistem em ser- BANGU
"lagarto GRANDE
|^!|pi[[^^^]|^S
se desenrolar com a lentidão e a vir redondo como filé-
graça típica dos caipiras. É vol- mignon" e para detectar a pre-
tar ao tempo em que o "curu- sença dos ratos de carne no seu
pira" perseguia as pessoas à "a AMANHÃ ESpa
açougue: carne está tão difí- Hi I tAf; I ,rt •* 246 7705
noite em busca de cigarros, que 7705I
7705^^^^|
cil de conseguir que, se a gente
era garantido pedir a Santo An- não tomar cuidado, as mada-
tonio um marido e o simples mes se encostam com jeitinho RIVER ARTE
1AJUM
fato de beber água no mesmo no balcão e quando menos se ValacP
CAXIAS S J MERITI
copo do namorado franqueava o espera empurram um belo naco I[JB. • t:-\f v. j 4 |BBB3iI>lhKB^lMiMJMBIlBllllBl
acesso a todos os seus pensa- para dentro das bolsas".
PROGRAMA 9
 CasaAshopping
TODO PARA SUA CASA E PARA O SEU LAZER NUM SO LUGAR _—enlT9 lançamentos
o Cunlour «oHiXro.
rjTSZZ'' I
KAOS (Kaos), de Paolo e Vittorio Taviani. Com Margarita
2mi5-830k. 70MIVI S ME Lozano, Cláudio Bigagli, Omero Antonutti, Massimo Bonetti e
Franco Franchi. Art-Casashopping 1 (Av. Alvorada, Via 11,
s 2.150 — 325-0746) Ricamar (Av. Copacabana, 360 — 237-
VolUrifàho 9932): 14h, 17h15min e 20h30min. (14 anos).
KAOS Filme baseado em cinco contos de Luigi Pirandello, descre-
CESS SBX vendo a vida dos camponeses italianos na Sicília. Produção
ADIREÇAO: dafuzarca
PAOLO c VirTORIO TAV1ANI 14 o Extraterrestre italiana de 1984.
Reaxdlitn dc Prêmlot Hundlíli ANOS Em sua aventura ria Terra
VIVA LA VIE (Viva Ia Vie), de Claude Lelouch. Com
Charlotte Rampling, Michel Piccoli, Jean-Louis Trintignant,
Charles Aznavour e Anouk Aimée. Cinema 1 (Av. Prado
Júnior, 281): 15h, 16h40min, 18h20min, 20h, 21h40min. (14
I BRUNI
l l'l'll anos).
BSM! IPANEMA AMANHÃ A investigação policial sobre um estranho caso. Um homem e
BQAVI ! 7QIVIIVI
uma mulher, que não se conhecem, desaparecer no mesmo
BRUNI dia e na mesma hora em circunstâncias seme%?ttes. Produ-
mmn
COPACADANA ifJlUtTOj 2 .CAXIAS II 2 S.J. MEUI11| ção francesa de 1984.
TIJUCA
mi 111 i i iLi b i J iL J J.¦.BfT!—irríTTT
Sta.CECILIA VOLUNTÁRIOS DA FUZARCA (Volunteers), de Nicholas
DO «x»' naip] LIMADO!
TS»U | M^IMBKlSmMSíâÉ ™,s Meyer. Com Tom Hanks, John Candy. Rita Wilson, Tim
Thomerson, Gedde Watanabe e George Plimpton. Art-
Copacabana (Av. Copacabana, 759 235-4895): 14h, 16h,
SINTA A MAGIA OA HISTORIA QUE TOCOU O MUNDO INTEIRO 18h, 20h. 22h. Art-Casashopping 3 (Av. Alvorada, Via 11,
2.150 - 325-0746): 15h, 17h, 19h. 21 h. (10 anos).
Comédia sobre um rapaz perseguido por um gangster que
quer cobrar uma grande dívida de jogo. Para fugir da quadrilha
ele é obrigado a embarcar como voluntário para a Tailândia.
Produção americana.
O HOMEM DA CAPA PRETA (Brasileiro), de Sérgio Resen-
de. Com José Wilker, Marieta Severo, Jonas Bloch, Carlos
Gregório, Guilherme Karan, Paulo Vilaça. São Luiz 2 (Rua do
Catete, 307, 285-2296), Roxy (Av. Copacabana, 945. 236-
6245), Rio Sul (Marquês de São Vicente. 52. 274-4532),
Barra 2 (Av. das Américas, 4.666,325-6487): 15h. 17h10min,
19h20min, 21h30min. Palácio I (Rua do Passeio, 40, 240-
6541): 14h, 16h10min. 18h20min, 20h30min. Olaria (Rua
Uranos, 1.474, 230-2666). América (Rua Conde de Bonfim,
334, 264-4246): 14h30min. 16h40min, 18h50min, 21 h. Ama-
nhã e domingo sessões às 13h40min, 15h20min, 17h30min,
19h40min, 21h50min. (10 anos).
¦ Reconstituição da vida de Tenório Cavalcanti,
UM FILME DE STEVEN SPIELBERG líder político populista nas décadas de 40/50, inspi-
rada nos livros Tenório, O Homem e o Mito e Meu
Pai, Tenório, escrito por suas duas filhas, e na tese
de mestrado do historiador Israel Beloch. A violên-
cia da miséria, do Estado Novo, do jogo político, dos
atentados cotidianos, do assassinato do pai pontua
a trajetória do filme.
EX
ATÉ CERTO PONTO (Hasta Cierto Punto), de Tomás
Gutiérrez Alea. Com Oscar Alvarez, Mirta Ibarra, Ornar
Valdés, Coralia Veloz, Rogelio Blaín e Ana Vina. Art-São
Em sua aventura na Terra Conrado 1 (Estrada da Gávea. 899 — 322-1258): 15h20min,
16h40min. 18h, 19h20min, 20h40min, 22h. (14 anos).
Um roteirista de cinema resolve abordar o tema do machismo
em seu filme. Ele se apaixona por uma operária escolhida
como modelo para a história, mas acaba manifestando os
team. mesmos preconceitos que pretendia denunciar. Produção
UM FILME DE STEVEN SPIELBERG cubana de 1983, premiado nos festivais de Havana e Biarritz.
EXTHEEXTRATERRESTRIAL
DEE WALLACE FETERCOYCTE DREW BARKYMORE A COR PÚRPURA (The Color Purple), de Steven Spielberg.
HENBY THOMAS COMO ELLKJT MUSICA DE JOHN WILLIAMS Com Danny Glover, Whoopi Goldberg, Adolph Caesar, Marga-
ret Avery, Rae Dawn Chong e Oprah Winfrey. Veneza (Av.
ESCRITO POR MELISSA MATHBON Pasteur, 184 — 295-8349), Barra-1 (Av. das Américas, 4.666
PRODUZIDO POR PtHICaporoR Hi — 325-6487), Comodoro (Rua Haddock Lobo, 145 — 264-
STEVEN SPIELBERG SLKATHLEENKENNEDY STEVEN SPIB3ERO 2025): 15h, 18h, 21h. Hoje. também ao meio-dia. (14 anos).
TRUHA SONORA EM DE5CO?.E FVCA3 WEA> fYIliXXBYatewfcut O filme percorre um período que vai de 1906 a 1936 para
contar a história de uma mulher a quem é negado tudo: é
TOM CRUISE • obrigada a se separar dos filhos, da irmã, e é tratada como
KELLY MTcGILLIS escrava pelo marido. Lentamente vai tomando consciência de
TOPGUN sua identidade, a partir da amizade, com uma cantora de
BREVE! blues, amante do marido. Produção americana de 1985,
IIBfeia V baseada no livro de Alice Walker.

Climlufllitt f. I. Licn Itlli tlli.

'Eiti INAUGURANDO 0 NOVO PICA MAP
HI t:iju/jm Vci breisi/nirei chi cfiwnm

1." GRANDE APRESENTAÇÃO A DIREÇÁO: O AUTOR:

PAOLO e VITTORIO TAVIANI LUIGI PIRANDELLO
CINEMATOGRÁFICA DE 1986 Prêmio Nobel de Literatura
Recordistas de Prêmios Mundiais

0 ELENCO:
-
MARGARITA LOZANO CLÁUDIO BIGACU - EM. MODUGNO
FRANCO FRANCHI - CICCIO INGRASSIA - OMERO ANTONUTTI
PASQUALE SPADOLA - REGINA B IA IN CHI
14 ANOS
(f KAOSÍ jjj
O CINEMA PAIXÃO • O CINEMA AMOR rnVRIÇRMflR 2,00 -5.15
O CINEMA LUTA • O CINEMA SENTIMENTO CASA SHOPPING
TH.! S2S COPACABANA | e 8.3G hs.
0746

10 PROGRAMA
 A MARVADA CARNE (Brasileiro), de André Klotzel. Com chefe de polícia para encontrar um assassino louco que vem
Adilson Barros, Fernanda Torres. Lucélia Machiavelli, Nelson 205-6842): 13h35m, 15h40m, 17h45m, 19h50m. 21h55m. 6a
Triunfo, Paco Sanches, Dionísio Azevedo, Genny Prado, matando a esmo. Produção americana de 1986. e sábado sessões à meia-noite no Metro e Condor. Baronesa
Regina Casé e Tonico e Tinoco. Palácio-2 (Rua do Passeio, 40 (Rua Cândido Benício, 1.747 -390-5745): 15h15m. 17h20m,
— 240-6541): 13h30min, 15h, 16h30min, 18h, 19h30min O RO DA SUSPEITA (Jagged Edge), de Richard Marquand. 19h25m, 21h30m. Art-Casashopping 2 (Av Alvorada, Via
Com Glenn Close, Jeff Bridges, Peter Coyote. Robert Loggia, 11, 2.150 - 325-0746): de 2a a 6a. às 15h. 17h. 19h. 21 h.
21 h. Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva. 391 — 239-5048); John Dehner, Leigh-Taylor Young e Michael Dorn. Lido-2
Carioca (Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178); Studió Sábado e domingo, às 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Art-
(Praia do Flamengo, 72): 14h, 16h, 18h. 20h, 22h. (14 anos). Madureira (Shopping Center de Madureira - 390-1827), Art-
Catete (Rua do Catete. 228, 205-7194): 14h. 15h3Óm. 17h
18h30m; 20h, 21h30m. (Livre). Méier (Rua Silva Rabelo, 20 - 249-4544), Art-São Conrado 2
A bonita e rica herdeira de um jornal é encontrada brutalmen- (Estrada da Gávea. 899 - 322-1258), Bruni-lpanema (Rua
Uma aventura caipira passada no meio do mato. Um jovem te assassinada em sua casa de praia, juntamente com o Visconde de Pirajá, 371 521-4690): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h
tem dois desejos: arranjar uma moça para casar e comer marido que é levado para o hospital em estado de choque e
carne de boi Em suas andanças pelo mato conhece uma Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 370 - 254-8975): 15h
semiconsciente. Uma advogada, que abandonou a promoto- 17h, 19h, 21 h. (Livre).
moça que está brigando com Santo Antônio justamente ria. aceita defendê-lo mas antes precisa ter certeza de que ele Como um conto de fadas da era espacial, o filme narra a
porque deseja se casar. Ela resolve então enganar o rapaz não é culpado. Produção americana de 1985. história de um ser espacial que chega à Terra e é encontrado
dizendo que seu pai tem um boi reservado para matar no dia
do casamento. Produção de 1985. por um menino de 10 anos. Produção americana
ACADEMIA DE GÊNIOS (Real Genius). de Martha Coolidge.
Com Vai Kilmer, Gabe Jarret, William Atherton e Michelle COCOON (Cocoon), de Ron Howard. com Don Ameche,
MARIE (Mane, a True Story), de Roger Donaldson. Com Meyrinki. Lido (Praia do Flamengo, 72): 14h, 16h, 18h, 20h Wilford Brimley, Hume Cronyn. Tijuca Palace (Rua Conde de
Sissy Spacek, Jeff Daniels, Keith Szarabajka, Morgan Free- 22h. (Livre). Bonfim, 214, 228-4610): 15h. 17h, 19h, 21 h. (Livre).
maneTrey Wilson. Studio-Gaumont Copacabana (Rua Raul Comédia sobre um grupo de alunos que freqüenta a Pacific Filme de ficção científica. Um grupo de extraterrestres vem à
Pompéia. 102 — 247-8900): 15h, 17h10min, 19h20min, Tech, uma das mais rigorosas escolas de ciência avançada. Terra para recuperar alguns seres de seu planeta, guardados
21h30min (14 anos). Produção americana de 1985. em casulos (cocoons) no fundo do mar. Produção americana
Filme baseado em história real narrada no livro e Peter Maas. Ganhador de dois Oscars: melhor ator coadjuvante (Don
Uma mulher corajosa arrisca sua segurança, sua reputação e Ameche) e melhores efeitos visuais.
sua carreira, ao travar uma luta que culmina com a destruição
da máquina governamental do estado do Tennessee e a reprises AS AVENTURAS DE ROBIN HOOD (The Adventures of
prisão de seu governador. Produção americana de 1985. Robin Hood). de Michael Curtiz e William Keighley. Com
Errol Flinn, Olivia de Havilland, Claude Rains. Basil Rathbone e
IGREJA DOS OPRIMIDOS (Brasileiro), documentário de E.T. — O EXTRATERRESTRE EM SUA AVENTURA NA Patrick Knowles. Ópera-2 (Praia de Botafogo, 340 — 552-
Jorge Bodanzky com argumento de Helena Salem. Participa- TERRA (E.T. — The Extra-Terrestríal in His Adventure on 4945): 14h. 16h, 18h, 20h. 22h. (Livre).
ção dos padres Ricardo Rezende Figueira, François Gouriou, Earth), de Steven Spielberg. Com Dee Wallace, Henry Na Inglaterra, em plena Idade Média, o poder está nas mãos
Aristides Camio, Dom Alano Pena, Frei Leonardo Boff. irmã Thomas, Peter Coyote, Robert MacNaughton. Drew Barry- do Príncipe João, enquanto Ricardo Coração de Leão está nas
Irene e vários agentes pastorais. Sala Dezesseis do Cineclu- more e Sean Frye. Metro Boavista (Rua do Passeio, 62 - 240- cruzadas. O rei Ricardo é preso e o trono usurpado por João
be Estação Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286- 1291), Condor Copacabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286 É quanto Robin Hood resolve lutar para pagar o resgate r
6149): 16h, 17h30min, 19h, 20h30min. (Livre). A sala tem - 255-2610), Largo do Machado I (Largo do Machado, 29 pedido para a libertação do rei. Escondido nas florestas de <¦
lugares numerados e as reservas devem ser feitas pelo
telefone.
Tomando como ponto de partida o livro homônimo de Helena
Salem, o filme documenta o trabalho das comunidades
eclesiais de base no apoio aos trabalhadores rurais. Rodado
no sul do Pará mostra os problemas da posse de terras e a GRUPO SEVERIANO RIBEIRO
luta da Igreja que fica ao lado dos oprimidos. Produção de
1986.
REMO: DESARMADO E PERIGOSO (Remo: Unarmed and
Dangerous), de Guy Hamilton. Com Fred Ward, Joel Grey,
Wilford Brimley, J. A. Preston, George Coe e Charles Cioffi.
Coral (Praia de Botafogo, 316), Bruni-Copacabana (Rua
Barata Ribeiro. 502 — 256-4588): 14h, 16h. 18h. 20h, 22h.
Ilha Auto-Cine: 20h30m, 22h30m. Jacarepaguá Auto-Cine:
20h, 22h30m. Bristol (Av. Ministro Edgar Romero, 460 —
391-4822), Bruni-Méier (Av. Amaro Cavalcante. 105 — 591- mi pout ST»«» i
2746). Coper-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 615): 15h, 17h,
19h. 21 h. (14 anos), Jacarepaguá Auto-Cine: 20h,
22h30min, Ilha Auto-Cine: 20h30min, 22h30min.
Um policial nova-iorquino é recrutado para um serviço alta-
mente secreto. Depois de uma cirurgia que lhe muda a
identidade, ele deve liquidar um perigoso assassino, em seu
esconderijo. Mas no local ele encontra apenas um velho
coreano, o último mestre vivo de Sinanju, a origem das artes
de sobrevivência. O oriental passa a ser o mestre, parceiro e
amigo que o protegerá das aberrações da cultura ocidental.
Produção americana.
COM LICENÇA, EU VOU À LUTA (Brasileiro), de Lui Farias.
Com Fernanda Torres, Marieta Severo, Carlos Augusto Straz-
zer, Reginaldo Faria. Yolanda Cardoso e Tânia Bôscoli. Largo
do Machado 2 (Largo do Machado, 29 — 205-6842):
14h30min, 16h, 17h30min, 19h, 20h30min, 21 h. Art Tijuca
(Conde de Bonfim, 406 — 254-9578): 15h, 16h30min, 18h,
19h30min, 21h. (14 anos).
Baseado no livro autobiográfico de Eliane Maciel, o filme
mostra o dia-a-dia de uma família de classe média moradora
de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Adolescente, filha de
um militar, Eliane luta contra a opressão da família que não
aceita seu namoro com um homem mais velho, desquitado e
com dois filhos. Não podendo contar com o apoio de
ninguém, eles são obrigados a fugir para o interior com
documentos falsos na tentativa de organizar sua própria vida.
Produção de 1985.
STALLONE COBRA (Cobra), de George P. Cosmatos. Com
Sylvester Stallone, Brigitte Nielsen, Reni Santoni, Andrew
Robinson e Brian Thompson. Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva,
391 — 239-5048), São Luiz-1 (Rua do Catete, 307 — 285-
2296), Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487), Tijuca
(Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-5246): 13h40min, ¦ ill Campeao absoluto
15h20min, 17h, 18h40min, 20h20min, 22h. Ramos (Rua
Leopoldina Rego. 52 — 230-1889): 14h20min, 16h,
17h40min, 19h20min, 21h. Odeon (Praça Mahatma Gandhi. 2 |H|
— 220-3835): 13h30min, 15h10min, 16h50min, 18h30min,
20h10min, 21h50min. Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 —
552-4945): 14h, 15h40min. 17h20min, 19h. 20h40min.
22h20min. Copacabana (Av. Copacabana, 801, 255-0953):
13h40min; 15h20min; 17h, 18h40min, 20h20min. 22h; Paz WARNER BROS
(Caxias). 13h, 14h40min, 16h20min, 18h, 19h40min, CANNON CR0UP INC /GOLAN GLOBUS GEORGE C0SMATOS
21h20min; Center I (N. Iguaçu), 14h20min, 16h, 17h40min, SYLVESTER STALLONE ' COBRA"
19h20min, 21 h. Madureira-2 (Rua Dagmarda Fonseca, 54 — BRIGITTE NIELSEN RENI SANTONI STIVESTER LEVAT DON ZIMMERMAN, ici
390-2338): de 2a a 6a, às 13h, 14h40min„ 16h20min, 18h. RIC WAITE i.c SYLVESTER STALLONE m PAULA G0SIING
19h40min., 21h20min. sábado e domingo, a partir das JAMES 0 BRUBAKER MENAHEM GOL AN. T0RAM GLOBUS
11h20min. Palácio (Campo Grande): 15h, 16h30min, 18h, GEORGE P COSMATOS —
HOROWOS
19h30min, 21 h. Todos os cinemas com som dolby-stéreo,
exceto o Ramos, Center I, Paz (14 anos). ^¦jwwsos
Saindo das peles do lutador de boxe Rocky e do veterano de
guerra Rambo, Sylvester Stallone encarna agora o papel de *
um policial durão acostumado a executar tarefas impossíveis. L£ CINEMA E A MAIOR DIVERSÃO
Por seus métodos poucos ortodoxos, ele foi escolhido pelo

PROGRAMA 11
 Sherwood ele rouba dos ricos para das aos pobres e depois
de várias lutas consegue trazer o rei de volta ao castelo de
Nottingham. Produção americana de 1938. ganhador dos
Oscar de melhor montagem, melhor direção de arte e melhor
música original.
UM DIA A CASA CAI (The Money Prt). de Richard Benjamin.
Com Tom Hanks, Shelley Long, Alexander Gudonov, Mau-
reen Stapleton, Joe Mantegna e Philip Básco. Madureira 1
(Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 390-2338): 14h20min. 16h,
17h40min. 19h20min, 21 h. (Livre).
Comédia com a marca registrada de Steven Spielberg. Um
advogado de grupos de rock e uma violista de orquestra
sinfônica vivem provisoriamente na casa do ex-marido dela.
Pensando em morar juntos, eles compram uma casa por uma
verdadeira pechincha, mas logo começam os problemas
porque a casa está cheia de defeitos e ameaça desabar sobre
eles. Produção americana de 1985.
UM DIA NAS CORRIDAS (A Day at the Races), de Sam
Wood. Com os Irmãos Marx (Groucho. Chico e Harpo), Allan
Jones, Maureen 0'Sullivan, Margaret Dumont, Leonard Cee--
ley e Douglas Dumbrille. Paissandu (Rua Senador Vergueiro.
35 — 265-4653): 14h. 16h, 18h, 20h. 22h. (Livre).
Comédia maluca tendo como centro da ação a tentativa de,
salvar um sanatório da falência. O namorado da proprietária
tenta salvá-lo apostando nos cavalos mas não leva muita
sorte até que, com a ajuda dos irmãos Marx, consegue
desmascarar o chefe de uma gang que atua no prado
roubando e enganando os apostadores. Produção americana
de 1937.
PARIS, TEXAS (Paris, Texas), de Wim Wenders. Com Henri
Dean Stanton. Sam Berry, Nasstassja Kinski. Dean Stockwell,
Aurore Clemente e Hunter Carson. Lagoa Drive-ln (Av.
Borges de Medeiros, 1.426 - 274-7999): 20h, 22h30m. Até
quarta. (14 anos).
Um homem vive solitariamente no deserto do Texas. Lenta-
mente, ele volta a se adaptar à sociedade mas'tem uma idéia
fixa: reunir a mulher e o filho separados há muitos anos.
Produção alemã de 1983.
extra
O TAMBOR (Die Blechtrommel), de Volker Schlondorff.
Com David Bennent, Mario Adorf. Angela Winkler, Andréa
Ferreol e Charles Aznavour. Complemento: Assaltaram a
Gramática, de Ana Maria Magalhães. Hoje, às 18h, no
Cineclube Jean Renoir da Aliança Francesa do Méier, Rua
Jacinto. 7. (18 anos).
Na cidade de Danzig, em 1924, um menino leva um tombo
aos três anos de idade e nunca mais volta a crescer.
II rio-cine
90 ANOS DE CINEMA NO BRASIL
Cineclube Estaçio Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88
— 286-6149)
DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL (Brasileiro), de
Glauber Rocha. Com Geraldo dei Rey e loná Magalhães. Às
16h e 20h. (18 anos)
OS PAQUERAS (Brasileiro), de Reginaldo Faria. Com Regi-
naldo Faria, Irene Stefania e Leila Diniz. Às 18h e 22h. (18
anos)
Arte-Uff (Rua Miguel de Frias. 9 — Icaraí)
O BANDIDO DA LUZ VERMELHA (Brasileiro), de Rogério
Sganzerla. Com Paulo Vilaça. Helena Inês, Luiz Linhares e
Pagano Sobrinho. Às 15h30min e 19h30min. (18 anos)
SARGENTO GETÚLIO (Brasileiro), de Hermano Penna. Com
Lima Duarte, Orlando Vieira, Inez Maciel e Fernando Bezerra.
Às 17h30min e 21h30min. (18 anos)
MOSTRA DO CINEMA INFANTIL
Teatro do Planetário (Rua Padre Leonel Franca, 240)
OS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES (Brasileiro), de J. B.
Tanko. Com Renato Aragão, Dedé Santana. Zacarias. Mus-
sum e Lucinha Lins. Às 10h e 14h. (Livre)
Auditório do SESC de Engenho de Dentro (Av. Amaro
Cavalcante, 1 661)
MANECO, O SUPERTiO (Brasileiro), de Flávio Migliaccio.
Com Flávio Migliaccio, Rodolfo Arena e Cleide Blota. As 10h,
14h e 16h. (Livre)
Teatro Arthur Azevedo (Rua Vítor Alves, 454)
O GRANDE PALHAÇO (Brasileiro), de William Cobbert. Com
Luiz Armando Queiroz, Angelina Muniz e Eduardo Tornaghi.
Às 10h, 14h e 16h. (Livre)
Niterói
CENTER (711-6909) — A Marvada Carne, com Fernando
Torres. As 14h, 15h30min, 17h, 18h30min. 20h. 21h30min.
(Livre).

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HORÁRIOS I LELOUCH
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Melhor trilha sonoro DAVID TYGH I^U-^3L.] AsAventurasrie^a^m
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TATU FILMES apresenta Tom Honk e John Candy.

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JUDO NPSOW AUTSWgDr
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BEDBBOBI pJ CIDADE |
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3-5.
7,20-9.30

JpHv_ HH^H^pPiVV

I .nin'"''' CRIMINOSOS ERAM SOLTOS.

OFICIAIS ERAM SUBORNADOS.
TESTEMUNHAS ERAM AMEAÇADAS.
O F.B.I. NÃO CONSEGUIA POR UM FIM;
MAS UMA MULHER CONSEGUIU.
ELA DESAFIOU O ESTADO DE TENNESSEE
E PÔS A JUSTIÇA CRIMINAL
NO BANCO DOS REÚS.
í) SISSY SPACEK
HOJE |j
s-XÍ fi OOhAi csoh
IMMMi I
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L£ CINEMA EA MAIOR DIVERSÃO
I CAMAS | nilGMCul 1 MTEBOI( I
 O DIA DA CRIANÇA
wmmammaa

A BELA BORBOLETA — Texto de Ziraldo. Direção de Cario PLUFT, O FANTASMINHA — Texto e direção de Maria Clara
Arruda. Teatro de Bolso Aurimar Rocha. Av. Ataulfo de Machado. Teatro Tablado, Av. Lineu de Paula Machado, 795
circo Paiva, 269 (239-1498). Hoje. às 17h30min. Ingressos a Cz$ (294-7847). Hoje, às 16h e 17h30min. Ingressos a Cz$ 15,00.
50,00.
CIRCO DE MOSCOU — Apresentação de ginastas, animais PRENDAS DE AMOR — Conto de fadas, encenado por
amestrados, acrobatas. malabaristas, palhaços e mágicos. BERENICE ESTÁ DODÓI — Texto de Sônia Corte e Lygia bonecos, com texto e direção de Zé Carlos Meirelles. Teatro
Maracanãzinho. De 4a a 6a, às 20h; sáb e dom, às 15h e Godoy. Com o grupo Caravana do Sol. Teatro do Sesc de Villa-Lobos, Av. Princesa de Isabel, 440 (275-6695). Hoje. às
18h30min. Ingressos a Cz$ 60,00, arquibancada; Cz$ 40,00, Madureira. Rua Ewbanck da Câmara, 90. Hoje, às 15h30min. 17. Ingressos a Cz$ 30,00.
arquibancada para menores de 10 anos; a Cz$ 120.00, Ingressos a Cz$ 15,00.
cadeira de pista; a Cz$ 180,00, cadeira especial; a C$ 600,00, PUXA, QUE BRUXA — Texto de Sônia Prazeres. Direção de
camarote (quatro lugares); a Cz$ 800,00, frisa (cinco lugares). 'A CASA DE CHOCOLATE — Texto de Nazareth Rocha. Beto Crispun. Teatro do Planetário, Av. Pe. Leonel Franca,
Estacionamento privativo para quem adquirir ingressos nas Direção de Wagner Lima. Teatro do América. Rua Campos 240 (274-0096). Hoje, às 17h30m. Ingressos a Cz$ 30,00
cadeiras. Até dia 31. Sales. 118 (234-2068). Hoje. às 16h. Ingressos a Cz$ 30,00.
QUEM PINTOU O FARAÓ DE VERDE? — Texto e direção de
CASAMENTO NA FLORESTA II — Musical com texto e Maria Luiza Macedo. Teatro de Bolso Aurimar Rocha. Av.
direção de Manassés Sessanam. Teatro do Tijuca Tênis Ataulfo de Paiva. 269 (239-1498). Hoje, às 16h. Ingressos a
Clube, Rua Cde. de Bonfim, 451 (268-1012). Hoje, às Cz$ 30,00. Até dia 31.
karaokê 10h30min. Ingressos a Cz$ 30,00.
QUEM QUER CASAR COM A DONA BARATINHA — Com
DOMINGO DA CRIANÇA — Música, karaokè e brincadeiras CHAPEUZINHO VERMELHO — Texto e direção de Walter o grupo Carrossel. Hoje, às 15h30min, no Teatro da Cidade,
com a pianista Vera Macedo. Dom., às 14h30min, no Costa. Teatro Serrador, Rua Senador Dantas. 13 (220-5033). Av. Epitácio Pessoa, 1664 (247-3292), ingressos a Cz$ 30,00.
Calabar, Rua Dr. Satamini, 244. Couvert a Cz$ 5,00. Hoje. às 17h. Ingressos a Cz$ 30,00.
SEU COMISSÁRIO, TEM CRIANÇA NO CENÁRIO — Texto
A KARA DO KARAOKÊ — Sáb e dom, às 16h, danceteria e CHAPEUZINHO VERMELHO — Teatro de Brigitte Blair. e direção coletiva do grupo Doce Adrenalina. Teatro da
vídeos. Apresentação de Kiko Fiore. Ingressos a Cz$ 15,00. Direção de João Soncini e Dylmo Elias. Teatro do Clube Cidade, Av. Epitácio Pessoa. 1664. (247-3294). Hoje. às
Manhattan, Av. Menezes Cortes, 3020 (392-8757). Monte Sinai. Rua S. Francisco Xavier, 104 (248-8448). Hoje, 17h30min. Ingresso a Cz$ 25,00. Até dia 31.
às 16h. Ingressos a Cz$ 15,00.
KARAOKÊ DO VOVÔ JEREMIAS — Karaokê com sorteios, FADA DO LAGO AZUL II — Texto de Limachem Cherem. SIMBAD DE BAGDAD — Texto de Lenita Plonczynski e
brincadeiras de mágicas, com o ator Walter Jeremias. Sáb. e Teatro Imperial. Praia de Botafogo, 524. Hoje, às 16h30min. Cláudio Tovar. Direção de Cláudio Tovar.Teatro Nelson
dom., às 18h, no Al Pashá, Rua Vise. de Pirajá. 276 (247- Ingressos a Cz$ 20,00. Acompanhante não paga. Rodrigues, Av. Chile. 230 (212-5695). Hoje. às 17h30min.
0961). Sáb e dom, às 15h. no Tchê, Av. Copacabana, 1189. Ingressos a Cz$ 30,00.
FLOR DE MAIO — Teatro da Cidade, Av. Epitácio Pessoa,
Ingressos a Cz$ 30.00, com direito a lanche. 1664. Hoje, às 16h30min. Até dia 31. O SOLDADO JUQUINHA E A PRINCESA ALINE — Texto e
A GATA BORRALHEIRA — Musical de Maria Clara Macha- direção de Binha de Souza. Teatro Nabe, Rua Uranos, 533
do. Teatro Ipanema. Rua Prudente Direção de Carlos Wilson. (23CK3649). Hoje. às 17h. Ingressos a Cz$ 15,00.
planetário Teatro Ipanema. Rua Prudente de Morais, 824 (247-9794).
Hoje, às 16h. Ingressos a Cz$ 30,00. TRÊS PERALTAS NA PRAÇA — musical de José Valluzi,
PLANETÁRIO — Programação: sáb. às 17h, Caixinha de Direção de Elyzio Falcatto. Teatro Leopoldo Fróes, Rua
Brinquedos, e às 18h30m, Até Que o Sol se Apague; dom A GEMA DO OVO DA EMA — Texto de Sylvia Orthoff. Manoel de Abreu, 16, Niterói. Hoje, às 17h.
às 17h, Carrinho Feliz e às 18h30m, De AKM-2 à Galaxia Direção de Tuninho Rocha. Teatro do Sesc da Tijuca Rua
Barão de Mesquita, 539 (208-5332). Hoje, às 10h30min. OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO MAU - Direção de Jair
DX. Ingressos a Cz$ 7,40 e Cz$ 3,70, crianças até 12 anos Pinheiro. Teatro Brigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51 (521-
Av. Pe. Leonel Franca, 240 (274-0096). Ingressos a Cz$ 20,00.
2955). Hoje, às 18h. Ingressos a Cz$ 20.00.
GONÇAUNHO E GONÇALÃO? ... QUE CONFUSÃO —
Texto de Zenaider Rios. Direção de João Soncini e Dylmo VAMOS BRINCAR DE CIRCO? — Texto e direção de Sallo
Elias. Teatro do Clube Monte Sinai, Rua S. Francisco Xavier, Tchê. Associação Sholem Aleichem, Rua S. Clemente, 155.
show 104 (248-8448). Hoje, às 17h30min. Ingressos a Cz$ 25,00. Hoje, às 17h. Ingressos a Cz$ 30,00.
OS GOLFINHOS DE MIAMI — Espetáculo com golfinhos e O GUARDA-CHUVA MÁGICO — Texto e direção de Paulo VIAGEM À MONTANHA ENCANTADA — Texto de direção
focas amestrados. Barrashopping. Av. das Américas, 4666. Afonso de Lima. Oba Oba, Rua do Humaitá, 110 (286-9848). de Limachem Cherem. Teatro Imperial, Praia de Botafogo,
De 2a a 6a. às 16h e 19h. Sáb. às 14h, 16h, 18 e 19h30min. Hoje, às 17h. Ingressos a Cz$ 70,00. com direito a lanche. 524. Hoje, às 17h30min. Ingressos a Cz$ 20,00. Acompa-
Dom. às 11h30min, 14h. 16h, 18h e 19h30min. Ingressos a nhante não paga.
Cz$ 25,00 e Cz$ 20,00, crianças. HE MAN E O GRANDE MISTÉRIO — Musical com texto e
direção de Walter Costa. Teatro Serrador, Rua Senador
Dantas, 13 (220-5033). Hoje, às 16h. Ingressos a Cz$ 30,00. A VOLTA DO CAMALEÃO ALFACE — Texto de Maria Clara
ILUSÕES CÔMICAS — Show de humor e teatro de anima- Machado. Direção de Toninho Lopes. Com o grupo Ponto de
çáo com texto e direção de Gilvan Javarini. Dom. às 15h e HjSTÓRIA DE LENÇOS E VENTOS - Texto de lio Partida. Teatro do Planetário da Gávea, Rua Pe. Leonel
17h. Rio-Sul/3° andar. Entrada franca. Direção de Maria Luísa Prates. Com o grupo Chá comKrugli.Mel. Franca, 240 (274-0096). Hoje, às 16h. Ingressos a Cz$ 20,00.
Teatro Isa Prates, Rua Francisco Otaviano, 131 (287-0563) Estacionamento próprio.
0 DE AÇÚCAR DAS CRIANÇAS - Programação: Hoje, às 17h. Ingressos a Cz$ 20,00.
,UPÂ0 Melancia,
palhaço teatro de bonecos Sílvio e Fátima
Intrépida Troupe Internacional. Sáb e dom, às 16h, no Morroe JOÃOZINHO E MARIA NA FLORESTA MÁGICA — Direção
Pasteur- 52°- Ingressos só do bondinho a Cz$ de Jair Pinheiro. Teatro Brigitte Blair, Rua Miguel Lemos. 51
nnCa'r.A»
12,00 e Cz$ 6.00, crianças de quatro a 10 anos (521-2955). Hoje, às 16h. Ingressos a Cz$ 30,00.
O MÁGICO DE OZ — Original de Lyman Franl Baum.
Adaptação de Nelson Wagner e Francis Mayer. Direção de
teatro Waldez Ludwig. Teatro Casa Grande. Av. Afrãnio de Melo
Franco. 290 (239-4046). Hoje. às 17h30min. Ingressos a Cz$
40,00.
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS — Direção de Jair
Pinheiro. Teatro Brigitte Blair. Rua Miguel Lemos 51 (521- MENINO DO EGITO — Texto de Paulo César Coutinho. BO
2955). Hoje. às 17h. Ingressos a Cz$ 30.00. Direção de Carlos Wilson. Figurinos de Kalma Murtinho. ¦ ^HBH|
Teatro Glauce Rocha, Av. Rio Branco, 179 (220-0259). Hoje.
UM AMOR DE ESPANTALHO - Com o Gatig. Hoje às 16h. Ingressos a Cz$ 25,00. I hHH|
às 15h, no Teatro Armando Gonzaga. Av.grupo Mal Cordeiro de
Farias, 511, Mal. Hermes. Ingressos a Cz$ 15,00. O MENINO E O SONHO — Texto e direção de Humberto
Abrantes. Teatro do América, Rua Campos Sales, 118 (234- Bfew.v.
«. v WV
ANARQUIAS E TRAVESSURAS - Texto de Gedivan de 2068). Hoje. as 17h30min. Ingressos a Cz$ 30,00. niiiCr/.iS
Albuquerque. Direção de Nelio Menezes, teatro Armando i. WJr ^ * * ' Jm
5g^llp
Melo, Centro de Caxias. Hoje. às 15h. ingressos a Cz$ 5,00. AS MINAS DO REI AURINO — Texto de Mário Pontes.
Direção de José Lavigne. Teatro Cacilda Becker, Rua do % \ k'%-«fl
UM BAILARINO TRAPALHÃO NO Catete, 338 (265-9933). Hoje, às 17h. ingressos a Cz$ 25,00.
— Texto, direção e produção de LunaSALOON DE SANTA FÉ
Brum. Teatro do Tijuca SM8HSHI
Tênis Clube, Rua Conde de Bonfim, 451. Hoje, às 17h30min
NO MUNDO DOS SONS — Musical de Fernanda Quinderê.
Ingressos a Cz$ 20,00. Último dia Direção de Antônio Graça. Música de Luiz Eça. Teatro Villa
Lobos, Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). Hoje, às 16h H^RSi
Ingressos a Cz$ 50,00.
O OVO DE COLOMBO — Texto de Marília Gama Monteiro.
Direção de Marcelo Barreto. Teatro Benjamin Constata, Av.
* MIRIAM'S Pasteur, 350 (295-3448). Hoje, às 17h. ingressos a Cz$ 30,00.
Festas 7%T\ OS PALHACINHOS TRAPALHÕES — Texto e direção de
Procópio Mariano.
Realizamos sua festa I Catete, 243. Hoje, Núcleo Experimental de Cultura, Rua do
às 16h. Ingressos a Cz$ 30,00.
com carrodnhas típicas
Individualizadas para cada I PASSA, PASSA, PASSARÁ — Musical de Ana Luiz Job.
Direção de Roberto Frota. Músicas de Antônio Adolfo.
produto, sempre imitadas, Paulinho Tapajós e Xico Chaves. Teatro Vanucci, Rua Mar-
mas nunca igualadas. quês de S. Vicente, 52. Hoje. às 17h. Ingressos a Cz$ 30,00.
CARROCINHAS PEDRO E O LOBO — Adaptação de Denise Crispun. Direção
® 201-7063 de Beto Crispum. Teatro Cândido Mendes, Rua Joana
Angélica. 63. 227-9882. Hoje, às 16h. Ingressos a Cz$ 30,00. No Planetário, Puxa Que Bruxa
14 PROGRAMA
0 espetáculo

é do
palhaço

e do mágico

No maltratado Maracanãzinho
o talento de dois artistas
P|BWWIip|iBWpWBBBBp!pp^pjCT|^PPjj^|ag ••"*;.
empolga o Circo de
Moscou 2
"D o
_çn
<0
co f * •¦¦-¦¦• v£'-y }^| ^¦¦¦nte
Não tem aquela lona colorida if V. iirn^ Wi'^^»r^fW»JMBiMBBBHtilBlmn^^^ st%
que todo 2 Wm^^mmt-'' ,-»- 11 T^B
i| BHP«i^
mundo gosta, nem leões, tigres ou elefantes. §
Mas quando começa o espetáculo a platéia ^
fica de olhos arregalados. O Circo de Moscou
está de volta ao Rio, depois de uma ausência |
"-
de seis anos e meio e se o problema é
Ikaterina, a palhacinha ruiva, faz o que quer com o corpo e rouba o espetáculo
escolher um programa infantil, que tal dar
uma chegada hoje ao Maracanãzinho para Mozhaieva e seu partner Anatol Latishev. Ela
conhecê-lo? Uma trupe de 80 artistas treina-
parece de mola com sua incrível expressão
dos na tradicional Escola de Circo de Moscou corporal. É engraçada pulando com um ca-
estará pronta para receber a multidão de KSHIS^I^SHH^^n^BRrfs^H^ I ^^Bj^Mjl^^p^^piSBgKaisI Ja chorrinho grudado nas costas e no peito,
crianças, adolescentes e gente de todas as HE|^9^H|^B ¦**
JS-. valente equilibrando-se em objetos de tama-
idades que desde o final da semana passada ^ aBH nhos e formas variadas, e romântica ao despir
|||i||Mp
tem lotado as duas sessões dominicais. Mas a roupa de palhaço no picadeiro e aparecer
atenção: vá preparado. Chegue pelo menos vestida de princesa.
40 minutos mais cedo para não enfrentar filas ^PHHflpl £¦: . -vVj|^^E3H(HHP Além da palhacinha, que pontua o espetá-
quilométricas diante das bilheterias. E peça às ft
culo com números de variedades, o Circo de
crianças para fazerem xixi antes de saírem de ^¦ jj|p|j Moscou vale como programa por causa do
casa. Os banheiros do Maracanãzinho estão fantástico mágico Averino. Ele é gordinho e
alagados e malcheirosos. sorridente e consegue fazer mágicas impossí-
Uma coisa é certa. Embora o ritmo do veis de serem decifradas, mesmo pelo adulto
espetáculo seja um pouco arrastado para mais perspicaz. Artista Emérito do Povo So-
quem está acostumado à efervescência visual viético, Averino faz crianças desaparecerem
dos programas de TV, o Circo de Moscou dentro de um vaso, tira uma quantidade
consegue o prodígio de manter a criançada < incrível de bichos de uma caixa de tamanho
^vky*'
quieta e sentada durante as duas horas de g|fln|H^^Bj^^^KflM aSgPiB^BBg : médio e faz sua partner levitar depois de ficar
show, (e 20 minutos de intervalo). E há muito suspensa em cima de três espadas. Mesmo
o que ver. Desde os cachorros galgos, poo- no número tradicional de dividir o corpo de
dles e são bernardos amestrados por Zoia uma assistente em quatro partes, ele conse-
Zajorava, passando pelos pombos de Svetlana gue ser super, mostrando — ninguém desço-
Shanisheeva, que conseguem até dançar, e '>^^.ri^v^?«^«^ ...v .,.,•<¦• briu como — o corpo da moça todo descon-
os cavalos cossacos da família Kantimirov. ¦ • •¦ • •
""*V "-" ... . :-•••••'¦• • ¦• -. juntado. Mais uma vez o palhaço e o mágico
Mas as palmas mais calorosas da criançada roubam o espetáculo.
ficam mesmo para a palhacinha ruiva Ikaterina Uma das facanhas do maaico Averino Lúcia Rito

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PROGRAMA 15
 DOMONGO
T!'{ flWHlHllllilll llll
Alguma coisa acontece no co-
ração dos outros. Revertérios car-
díacos seguidos por convulsões
cerebrais que precedem o discur-
so. O que andam murmurando
pelas alcovas, meu caro Chico, é
chocante. Imaginem que a Fafá
de Belém — conhecida militante
da campanha Diretas Já, cabo
eleitoral dos candidatos derrota-
dos Mário Soares (no primeiro
turno das eleições portuguesas) e
Pimenta da Veiga, e presidente de
honra da torcida organizada pelo
pronto restabelecimento de Tan-
credo Neves — se alinhou nas
fileiras da campanha contra o Pau-
Io Otávio — vulgarmente conheci-
do por suas iniciais — ou ainda por
brilho, branco, lateral esquerdo da
seleção, coca, cocaína. Desde en-
tão a Delegacia de Entorpecentes
entrou em polvorosa e um clima
de euforia tomou conta de todas
as bocas da cidade. "Essa mulher
é o maior pé frio. Vai azarar nossa
campanha", protestou um in-
fluente membro de cúpula poli-
ciai."Com a Fafá do lado deles vai
ser a maior limpeza", festejou o
vapor Carreirão. A discussão está
aberta e quem quiser encorajar ou
desestimular a nossa Fafá em
mais essa nobre campanha deve
escrever uma catinha e endere-
çá-la para o Xou da Xuxa, aos
cuidados de Daniel Filho.
0 programa Aventura me
mandou um torpedo-convite para
fazer uma reportagem no Crepús-
culo de Cubatão. Essa não! O
Cacá Diegues e o Nelson Pereira
dos Santos vão votar no Fernan-
do. Não há nada mais out do que
chamá-lo de Gabeira. O Evandro
Mesquita está a caça de índios
para fazerem coral em seu disco
solo.
Mas, olha, imperdível mesmo
neste domingo sem lei é a peça
Ação Entre Amigos, cartaz do
Teatro Ipanema. Chegue cedo pa-
ra participar do sensacional bolo
promovido por aquela turma do
Maracanã que aposta quem vai
ser o primeiro time a entrar em
campo, a cor da cueca do Dinami-
te, quem vai fazer o primeiro gol e
coisas do gênero. No atual reces-
so futebolístico, o pessoal se con-
centra na porta do teatro arreca-
dando apostas sobre uma ques-
tão básica: será que Jacqueline
Laurence vai acertar a sua primei-
ra fala na peça? Você que é um
cara esperto vai perguntar: e qual
16 PROGRAMA
EI
SEM EI
LEI
Quem aposta
Jacqueline Laurence
palco o
quanto é difícil atender um telefone. E
mais: Johnny Rivers está supervivo.
é o texto que ela diz? "Alô!" Isso
mesmo, meu amigo, Jacqueline
"alô"
diz apenas em sua primeira
intervenção no palco. Mas pense
duas vezes antes de apostar, pois
outro dia ela atendeu o telefone e
"Anda,
disse: anda Lulu!" Feche
os olhos e imagine a cena com
aquele sotaque delicioso da atriz.
Imperdível.
E agora uma notícia de impac-
to: Johnny Rivers vive. E não é o
mesmo caso de Elis Regina e
John Lennon. Ele vai cantar no
Scala nos dias Pós-Free (Jazz).
Hoje à noite, o pessoal do comitê
do transcomunista Jorge Mariel
dá um tempo na galinhagem do
Partidão e vai ouvir a música clás-
na Jacqueline?
mostra no
sica do Camarada Eduardo Came-
nietzki, que se apresenta, às 21 h,
no Picadilly Pub (Av. General San
Martin, 1241 — Leblon). Já o
pessoal mais sério do Partido de-
ve se concentrar às 15h no Heavy
Metal Clube (ao lado do Canecão)
para o lançamento do Jornal Me-
tal Command, com a exibição de
vários vídeos, entre eles o do
último show de Ozzy Osborne.
Amanhã, às 20h, tem coquetel
de lançamento da Semana do Ci-
nema Gaúcho no Cineclube Esta-
ção Botafogo (Rua Voluntários da
Pátria, 88). O filme de estréia é
Aqueles Dois e todo rapaz que
levar seu namorado não paga in-
gresso. Mas se você, querido
Tutty Vasques
gay, está a fim de emoções for-
tes, leve seu gato para a boate
He-Man (Rua Dr. Borman, 27 —
Niterói). She-Ra não entra. E já
que estamos falando no assunto,
começa também amanhã o curso
Pirâmide Iniciática, ministrado pe-
Io esotérico Kaanda-Ananda no
Fórum de Ipanema (Rua Visconde
de Pirajá, 351-P — Ipanema).
Também deve ter a ver com tudo
isso o livro Cauterizai O Meu
Umbigo, de Eustáquio José Ro-
drigues, que será lançado no mes-
mo dia, às 20h, na livraria Timbre
(Shopping da Gávea).
Na terça-feira não posso per-
der o lançamento da coleção de
verão de bijuterias de Cláudia
Hersz, às 21 h, no Suburban
Dreams (Rua Pedro Lessa, 41 —
Cinelândia). Para a Claudinha, "o
máximo da arte é um escorredor
de pratos lindo, inquebrável, inoxi-
dável e superprático". Nessa de
raciocínio, ela assume que "toda
mulher tem um lado perua e um
lado Rua da Alfândega". Tem tudo
a ver com nada, né gente? Mas
olha só, querido leitor, se você
está pensando "que bobagem!"
vá assistir ao Teatro da Vida, nesta
mesma terça, às 20h, no Teatro
BNH (Av. Chile, 230 — Centro). É
o seguinte, gente: atores e bailari-
nos apresentam cenas-conflito do
cotidiano. Que bacana! E o me-
lhor: com a participação especial
dos bailarinos Janette Sussekind
e Alternar Dias, haverá debate
com a platéia sobre os temas
"Homossexualismo
Feminino
(Lesbianismo), Suicídio (Desajus-
te Familiar) e Conflito de Gera-
ções (Drogas)". Leve sua família.
Dia seguinte, você, que só
vinha fazendo coisas estranhas
durante a semana, terá finalmente
um programa convencional. Às
23h, ponha seu biquíni, pé de
pato, fantasie-se de peixe, mari-
nheiro ou vendedor de picolé e
siga para o Crespúsculo de Cuba-
tão. Vai ter a Festa da Praia. As
garçonetes estarão vestidas de
marinheiro e, na portaria, Normi-
nha vai trajar roupas de mergulha-
dor, pronta para arpoar o primeiro
intruso curioso. Nesta praia, vai
tocar música dançante dos anos
60 e rolar a performance Tem-
pestade, com Isabela Sechin e
João Brandão. Parece que vai ha-
ver naufrágio.
P.S.: Estranho são os outros.
SHOW

show

CAETANO VELOSO E VIOLÃO - Recital do cantor e

compositor. Teatro João Caetano, Pça Tiradentes. s/n° (221-
0305). De 3a a dom., às 21h30min. Ingressos a Cz$ 150 00
Cz$ 100,00. Até dia 31.
RÁDIO PIRATA — Show do conjunto RPM. Direção de Ney
Matogrosso. Canecão. Av. Venceslau Braz, 215 (295-3044). S* i. _
4a a sáb.. às 21h30min; dom. às 20h. Ingressos a Cz$ 100,00. p, ^
arquibancada; a Cz$ 120,00, mesa no mezanino e a CzS -*
150,00. mesa superior. ¦ki^^"¦ >*
> jp x;
^Hhhbi^. /¦~" fit-sal BfiSP PSSsSsb^MBB
^^^rt&1B»»MMWK- Iim• ii,s'»'-M^^WMI
SIMONE — Show da cantora acompanhada da banda 1 rwlWlrmlMft r ¦jf^^MHlff
Amorosa. Direção e iluminação de Flávio Rangel. Cenário
Mário Monteiro. Direção musical de Cristóvão
2, Av. Afrânio de Melo Franco, 296 (239-4448). De 4a a sáb., ;P^VTr i' 1*21
às 22h; dom., às 20h. Ingressos a CzS 200,00 (mesa) e Cz$
100.00 (poltrona). O espetáculo começa rigorosamente no
horário.
TEMPO DA GENTE—Show do cantor e compositor Marcos
Valle. Un, Deux, Trois. Av. Bartolomeu Mitre, 123
0198). Hoje, às 23h. Ingressos a Cz$ 150,00. Ultimo ^^¦(23?
MÚSICA NO BOLSO — Hoje, Arthur Kampela e Trio de
Janeiro. Às 21h30min. no Teatro de Bolso Aurimar Rocha.
Av. Ataulfo de Paiva, 269. Ingressos a Cz$ 50,00.
EL MEJOR DEL TANGO ARGENTINO — Show com
Roberto Goyeneche (cantor), Leopoldo Federico (bando-
neón) e orquestra, Blanca Mooney e Horácio Ferer (cantores)
e o Ballet Buenos Aires. Scala Rio, Av. Afrânio de Melo
franco. 296 (239-4448). Diariamente, às 21 h. Ingressos de 2a
a 5a e dom. a Cz$ 300,00 e 6a a sáb. a Cz$ 350,00. com direito
a ver o espetáculo Golden Rio que começa às 23h.
ENSAIO GERAL — Show do cantor e pianista Benito di
Paula. Teatro Carlos Gomes. Pça Tiradentes (222-7581). De
4a a sáb., às 21 h e dom, às 19h. Ingressos a Cr$ 70.00,
platéia; a Cz$ 30,00, galeria e a CzS 450,00, camarote. Até dia
31.
MARIO ADNET — Show do cantor e compositor e participa-
çáo de Rita (voz) e Baiano (teclados). Hoje às 21h30min, na
Casa de Cultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto. 176 (277-
2444). Ingressos a CzS 50,00.
SELVACIDADE — Apresentação do Teatro do Som: espetá-
culo com Paulo Martins, Carlos Sergipe e Ricardo Feijão e
músicos. Teatro da CAL, Rua Rumânia, 44 (225-2384). Hoje,
às 19h. Ingressos a CzS 30,00.
VOZES DO AVESSO — Apresentação do cantor e violonista
Sérgio Rojas. Teatro do Planetário, Rua Pe. Leonel Franca,
240 (274-0096). Hoje às 22h. Ingressos a CzS 40,00. Até dia
31.
PALCO SOBRE RODAS — Hoje. a partir das 14h, oficina de
criatividade, grupos de dança, capoeira. Chapéu de Palha, o
cantor Everardo e outros. Pça Rodolfo Arenas, Mal. Hermes.
Entrada franca.
EU SOU UM ESPETÁCULO — Show do humorista José
Vasconcelos. Teatro da Cidade, Av. Epitácio Pessoa. 1664
(247-3292). De 4a a 6a, às 21 h30min, sáb, às 20h e 22h30min
e dom, às 20h. Ingressos a CzS 80,00 e CzS 50,00, estudan-
tes (só na 4a, 5a e dom).
DESCULPEM A NOSSA FILHA... PERDÃO A NOSSA FA-
LHA II ^Texto. direção e interpretação do humorista Geraldo
Alves. Teatro do Ibam. Lgo do Ibam, 1 (266-6622). 5a e 6a, às
21h30min; sáb. às 20h e 22h e dom, às 18h e 20h30min.
Ingressos 5a e dom a CzS 30,00; 6a e sáb a CzS 40,00.
Estacionamento próprio.
SÉRGIO RABELLO — O NOVO HUMOR — Espetáculo do
humorista. Teatro da Lagoa, Av. Borges de Medeiros, 1426
(274-7999). De 5a. às 21h30min: 6a e sáb., às 22h; dom, às
20h. Ingressos a CzS 70.00. (16 anos).
O PERU DA FESTA — Apresentação do comediante Costi-
nha. Teatro do América. Rua Campos Salles, 118 (234-
8155). 6a e sáb, às21h15min edom, às 20h30min. Ingressos Caetano Veloso faz a alegria do público
a CzS 60.00. Até dia 31.
e dos cambistas no Teatro João
RI MELHOR QUEM RI BEMVINDO — Show de humor com
texto, direção e interpretação de Bemvindo Sequeira. Direção Caetano, enquanto José Vasconcelos
musical de Caique Botkay. Sobrado do Viro da Ipiranga. recupera seu humor no Teatro da
Rua Ipiranga, 54 (225-4762). De 3a a sáb, às 21 h15min e dom, Cidade e Mário Adnet experimenta com
às 20h. Ingressos 3a a 5a a Cz$ 60,00; 6a e dom a Cz$ 80,00 e
sáb a Cz$ 100.00. a MPB na Casa Laura Alvim

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PROGRAMA 17

SHOW
revista
ELAS QUEREM O QUE ELE TEM — Texto e direção de
Ankito. Com Ankito, Denise Casais. Regina Pimentel e
outros. Teatro Serrador, Rua Senador Dantas, 13 (220-
5033). De 4a a dom., às 21 h. ingressos de 4a a 6a a Cz$ 60,00
e sáb. a dom. a Cz$ 70,00.
ELAS DÃO CERTO — Revista de Carlos Nobre, José
Sampaio e Colé. Com Colé, Nick Nicola, Henriqueta Brieba e
outros. Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim. 33 (240-1135). De 3a
a 6a, às 21 h; sáb, às 20h e 22h30min; dom. às 18h e
20h30min. Ingressos de 3a a 5a e dom a Cz$ 60,00; 6a e sáb a
Cz$ 70,00.
DANÇANDO NA AMIZADE (ELE E SEUS DOIS MARIDOS)
— Com Alex Mattos, Walter Costa, Kaique Vieira Sílvia Avelis
e outros. Teatro Brigitte Blair, Rua Miguel Lemos, 51 (521-
2955). De 4a a dom. às 21h30min. Ingressos de 4a a 6a a Cz$
40,00, sáb e dom. a Cz$ 50,00.
OBA OBA BRASIL — Show apresentado por Luiz César.
Com Glória Cristal. Dario Filho, Vera Benévolo. As Mulatas
Que Não Estão no Mapa e a orquestra do maestro Fraga. Rua
Humaitá, 110 (286-9848). Diariamente jantar dançante às
20h30min e show às 23h. Couvert a Cz$ 200,00.
SONHO SONHADO DE UM BRASIL DOURADO II —
Musical com arranjos e regência de Silvio Barbosa. Coreogra-
fia de Walter Ribeiro. Plataforma, Rua Adalberto Ferreira, 32
(274-4022). Diariamente, às 23h. Consumação a Cz$ 250,00,
com direito a salgadinhos e bebidas nacionais.
GOLDEN RIO — Show musical com a cantora Watusi e o
ator Grande Otelo à frente de um elenco de bailarinos.
Direção de Maurício Sherman, Coreografia Juan Cario Berar-
di. Orquestra do maestro Guio de Moraes. Scala-Rio Av
Afrànio de Melo Franco, 296 (239-4448). De 2a a dom, às 23h
Couvert a Cz$ 200,00.
casas noturnas
MARISA GATA MANSA — Às 22h, no Restaurante e piano-
bar Antes e Depois, Trav. Cristiano Lacorte, 46, entrada pela
Miguel Lemos 51. Reservas 521-3278. Couvert CzS 60,00.
òTUDIO MISTURA FINA — Hoje, performance Sex Manis-
se, com Márcia Pinheiro e Alex Hambuerguer. Rua Garcia
D'Ávila, 15 (259-9394). Couvert de dom a Cz$ 40,00.
Consumação de dom a CzS 30,00. Sempre às 22h.
PEOPLE — Hoje, grupo Terra Molhada; Av. Bartolomeu
Mitre, 370 (294-0547). Couvert a partir das 22h30min, de
dom. a CzS 75,00
O VIRO DA IPIRANGA — Hoje às 22h grupo Sonar. Couvert
de dom a CzS 30,00 . Rua da Ipiranga, 54 (2254762).
LET rr BE — Hoje, grupo Domínio Final. A casa abre às 21 h.
Ingressos de dom a CzS 30,00. Rua Siqueira Campos, 206.
BOTECOTECO — Hoje às 20h, baile-show com Zeca do
Trombone e banda. Av. 28 de Setemro, 205 (284-8631).
Couvert de dom a CzS 30,00.
ZÉ BRAZ — Apresentação do pianista acompanhado pela
Banda Dele. Hoje às 22h, no Made in Brazil. Av Armando
Lombardi, 1000. Ingressos a CzS 30,00.
CHIKO'S BAR — Piano-bar com música ao vivo a partir das
21 h. Hoje às 21 h30min Wilson Nunes (piano), Tibério (contra-
baixo) e Fátima Regina (vocal); Aberto diariamente a partir das
18h, com música de fita. Sem couvert, sem consumação
minima. Av. Epitácio Pessoa, 1.560 (267-0113 e 287-3514).
ZEPPEUN — Hoje às 23h, Fernando Bocca (voz) e Fernando
Henrique (sax). Couvert de e dom a CzS 30,00; Consumação
de dom a CzS 30,00. Estrada do Vidigal, 471 (274-1549).
SOBRE AS ONDAS — Diariamente, a partir das 20h, o
pianista Miguel Nobre e a cantora Consuelo. Depois o
conjunto de Osmar Milito e os cantores Nethy e Beto
Atlântica, 3 432 (521-1296).
ONE-TWENTY-ONE — Hoje às 21 h, Afonso Cláudio Bossa
jazz Quartet. Hotel Sheraton. Av. Niemeyer. 121 (274-1122).
Consumação a CzS 50,00.
CLUB 1 — Hoje. 3a, conjunto Cor e Canto. Abre a partir das
18h. Consumação a CzS 80,00 e couvert a CzS 40,00. Rua
Paul Redfern, 40 (259-3148).
MARCELO BECKER — Show do cantor com a participação
de conjunto e Ana Clara (voz). 6a. às 23h e dom. às 13h, na
Associação Atlética Vila Isabel. Av. 28 de Setembro. 160.
Sem couvert. sáb, às 23h30min. no Pinheirão, Rua Antônio
Basilio, 114 (208-8297).
ADEGA CHATEAU DA BARRA — De 3a a dom. às 21 h.
Peixinho e Charuto (percussão) Domingos (violão) e o cantor
Tirone. Rua Cde d'Eu, 113 (399-8344).
CARINHOSO — Diariamente, às 22h, o conjunto de Dora e
Carinhoso. Couvert de dom. a 5a, a CzS 30,00; 6a e sáb., e
véspera de feriado a CzS 50,00. Rua Vise. de Pirajá, 22 (287-
0302).
18 PROGRAMA
i,
SIBB
Fausto Fawcett
Novo enderego
endereço
performático
performatico
Ele é,
6, no mínimo,
mfnimo, o performático
performatico
mais persistente na praça.
praga. Ficou dois
meses em cartaz no Studio Mistura
Fina, fez duas apresentações
apresentagoes no Cre-
púsculo
pusculo de Cubatão
Cubatao e estréia
estr6ia hoje, àsds
22h, no TV Bar Clube (Rua Teresa
Guimaraes. 92 — Botafogo) para uma
Guimarães.
nova temporada até ate o dia 12 de outu-
bro. Fausto Fawcett e seus Robôs Robfis
Efêmeros
Efemeros incorporaram ao espetáculo
espetciculo
as participações
participagoes especiais e eventuais
de Regina Casé,Cas6, Lena Brito, Letícia
Leticia
Montes e Luiz Zerbini. Os textos tam-
bém
b6m estão
estao mudados. AlémAI6m de Katia
Flavia, a Godiva do Irajá,
Irajd, entram em
cena Disco Voador e O Virus de
Avlon."Nós
Avlon."N6s estamos aperfeiçoando
aperfeigoando a
invengao", anima-se Fawcett. "Agora
invenção",
chegou a vez de experimentar os ví-
vi¬
deos do TV Bar Clube." Mais performá-
performa¬
tico, impossível.
impossfvel.
ALÔ ALÔ — Programação: de 3a a sáb, Certas Canções:
Show de cantor Eduardo Conde; dom, a cantora e pianista
Nilda Aparecida e 2a, conjunto da casa. De 3a a sáb, às
23h30min e dom. e 2a, às 22h. Couvert a CzS 100,00. Rua
Barão da Torre, 368 (521-1460). Até amanhã.
GIG SALADAS — Apresentação dos violonistas 4a, 1000
Ton; 5a e 6a Nelsinho Laranjeiras; sáb Daniel D'Dane; dom.
Caudilho. Couvert de 3a a 5a e dom a CzS 30,00 6a e sáb a CzS
40,00. Consumação 6a e sáb a CzS 40,00. Av. Gal San Martin
629.
CHAMPAGNE — Programação: 3a, pagode com Telminho da
Mangueira; 3a a 5a, música pará dançar com conjunto Asa
Delta; 5a karaokê; 6a e sáb, grupo 4o Crescente e karaokê;
dom, grupo Billy Blue. Couvert 3a a CzS 40,00, homens e CzS
20,00, mulher; 4a e 5a a CzS 30,00; 6a e sáb a CzS 40,00 e
dom a CzS 35,00. Rua Siqueira Campos, 225 (255-7341).
ROND POINT — De 2a a sáb, às 18h, a organista Nilda
Aparecida e Gastão Jr. (percussão). De 2a a sáb, às 22h,
conjunto Fogueira Três. De 3a a sáb, das 11h30min às
14h30min, Fats Elpidio (piano). 6a e sáb. às 23h, a cantora
Marisa Gata Mansa. Dom, às 17h, Ramblers Traditional jazz.
Couvert CzS 40,00. Rond Point Hotel Meridien, Av Atlânti-
ca. 1020 (275-1122)
VALENTINO'S — De 3a a dom, às 20h. Luiz Alberto Martins
ao piano. Hotel Sheraton, Av. Niemeyer, 121 (274-1122).
MIRADOR — Programação: 2a, às 19h Noite do Spaghetti
com os Violinos de Varsóvia; 5a, às 19h, Noites de Frutos dó
Mar, e dom, às 13h. Brunch com Sosó e Bahia
sáb, às 13h. feijoada com conjunto Helcio Brenha e equarteto-
regional'
Chora Baixinho Hotel Sheraton, Av. Niemeyer, 121 (274-
CLÁUDIO FAISSAL — Show do cantor acompanhado de
conjunto. Biblos, Av. Epitácio pessoa, 1884 Dom, às
23h30min. Couvert a CzS 40,00.
BARBAS — Programação: 5a, pagode no quintal; 6a e sáb, às
23h, os sambistas Aluísio Machado. David Corrêa e Gracia;
dom, às 20h, música chilena; dom, às 18h30min, Poesia
Safadinha. espetáculo infanto-juvenil com texto de Gedivan.
5a, entrada franca; 6a e sáb a CzS 40,00; vesp. a CzS 20,00 e
dom a CzS 30,00. Rua Álvaro Ramos, 408 (541-8396).
VENEZA BELLA — Programação: 5a, os cantores Marcelo
Becker, Deusamar, Denis Garcia e Delmar. domingo, às 20h,
na Pça Vamhagem. Couvert a CzS 20,00.
O CASARÃO — Programação: 3a e sáb. e dom. às 12h. Trio
Art-Som; Hotel Sheraton, Av. Niemeyer, 121 (274-1122).
VINÍCIUS — Diariamente, às 21 h, a orquestra de Celinho do
Piston e os cantores Vitor Hugo, Roberto Santos, Leona. Av.
Copacabana, 1 144 (267-1497). Couvert, de dom. a CzS
25,00.
PARATI — Hoje. banda Fragmentos Aromáticos. Couvert de
dom a CzS 20,00. Rua Presidente Domiciano, 210, Ingá.
Niterói.
karaokê
KARAOKÊ CARIOCA — Karaokê com apresentação de
Marco Cinelly e Henrique Vasconcelos. Play-backs. brinca-
deiras e música para dançar. Hoje às 21 h. Consumação de
dom a CzS 30,00. Rua Xavier da Silveira, 112 (255-3320).
KARAOKÊ DO VELHO TIO — Apresentação e direção de
Karlinhos Senra. Hoje às 21 h, na Av. Maracanã. 1263 (288-
8291). Couvert a CzS 15,00, sem consumação.
KARAOKÊ DO VOGUE — Diariamente, a partir das 22h,
karaokê com música ao vivo apresentado por Rinaldo Genes
e Mario Jorge. Couvert e consumação a CzS 40,00 Rua
Cupertino Durão. 173 (274-4145).
CANJA — Hoje às 20h30min; karaokê, onde o cliente canta
acompanhado de 950 play-backs (músicas nacionais e inter-
nacionais, além de uma coleção de tangos e boleros) ou de
Armando Martinez (órgão). Apresentação dos cantores Ernes-
to Pires e Mario Jorge. Consumação a CzS 50,00. Av. Ataulfo
de Paiva. 375 (511-0484).
gafieira e pagode
PAGODE, A NOVA FORÇA DO SAMBA — Fundo de quintal
com Almir Guineto, Zeca Pagodinho. Jovelina Pérola Negra,
Fundo de Quintal e Samba Som Sete. Gafieira Asa Branca,
Av. Mem de Sá, 17 (252-4428). De 4a a dom., às 23h.
Ingressos de 3a a 5a e dom a CzS 150.00 e 6a. sáb. e vesp de
feriado a CzS 200,00.
DOMINGUEIRA VOADORA — Baile-show com a Orquestra
Tabajara. Hoje às 21h30min, no Circo Voador. Lapa. Ingres-
sos a CzS 25,00.
PAGODE DA BARRA — Hoje às 16h, apresentação do
pagodeiro Bigode, Bira do Banjo e Anezio da Beija-Flor. Sem
consumação. Trailer Oxumaré, Av. Sernambetiba, em frente
à boate Convés.
SALGUEIRO — Hoje às 19h, conjunto Samba Rio Show e a
Ala da Harmonia. Rua Silva Teles, 104.
PAGODE DO CAMISOIÃO — Apresentação de Jurandyr da
Mangueira, conjunto Nó na Madeira e Desperta Samba.
Domingo, ao almoço, às 14h, na Rua Pio Borges, S. Gonçalo.
wiH|i, p , |
FEIRA
FEIRA DA MARATONA 86 — Stands com material esporti-
vo, equipamentos, alimentação natural e acessórios de ginás-
tica e musculação. Copacabana Palace, Av. Copacabana,
3427. Hoje das 15 às 22h. Entrada franca. Último dia.
PARANÁ — COR E FORMA — Exposição com obras de
treze artistas paranaenses. Sala Bemardelli do Museu
Nacional de Belas-Artes. Av. Rio Branco, 199. Das 15h às
18h. Ultimo dia.
COMPANHIA DAS ÍNDIAS — Exposição coletiva dos artis-
tas plásticos Albery, Geraldo Castro, Mario Marués e outros.
Artcenter Itanhangá. Estrada da Barra, 1636, loja Àe B. Das
11 h às 22h. Último dia.
GERARDO VILASECA — Pinturas. Galeria de Arte do
Centro Empresarial Rio, Praia de Botafogo. 228. Das 13h às
18h. Último dia.
CASSINO ICARAHY — Memórias Iconográftcas — Foto-
grafias e reproduções de textos sobre o prédio do antigo
Cassino de Niterói. Saguão da Reitoria da UFF, Rua Miguel
de Frias, 9, Icaraí. Das 9h às 19h. Até dia 30.
APARfCIO BASfUO DA SILVA — Esculturas. Rio Design
Center, Av. Ataulfo de Paiva. 270. Das 12h às 20h. Até dia 31.
 IDE'
VÍDEO DANCETERIA

VÍDEO-BAR — Às 22h: Video-performance com os Robôs
Efêmeros, grupo com Fausto Fawcett, Lena Britto, Letícia
Montes e participação especial de Regina Casé e Luiz Zerbini.
Antes e depois do espetáculo, a partir das 20h30min, vídeo-
rock. Hoje. no TV Bar Club. Rua Teresa Guimarães, 92.
VÍDEO-BAR CIÚME — Aberto com vídeos, a partir das 18h
Hoje, às 22h: Rod Stewart. Hoje. à meia-noite: Led Zeppe-
lin. No Vídeo-Bar Ciúme. Rua Dias Ferreira, 259.
VÍDEOS NO GIG — Hoje. às 22h: Tina Turner in Concert.
No GIG Saladas. Rua General San Martin. 629.
VÍDEOS NO ROBIN HOOD— Exibição de uma seleção de
clips da MTV. Hoje, às 20h30min, no Robin Hood, Av. Edson
Passos, 45I7 — Alto da Boa Vista.
VÍDEOS NO URBI UM — Exibição de uma coletânea de
shows e clips com os grupos The Clash e The Fali. Hoje, às
21 h, no Urbi Um, Rua Paulino Guimarães. 13
VÍDEOS NO MANHATTAN — Hoje. às 16h: Paralamas do
Sucesso. No Manhattan. Av. Menezes Cortes. 3020 —
Jacarepaguá.
OS BRASILEIROS — RETRATO FALADO DE UM POVO —
Exibição do vídeo Saudade, de Maurice Capovilla e texto de
Roberto da Matta. Hoje, às 16h, no Museu do Folclore. Rua
do Catete, 181. Entrada franca.
MUSICA
MADAME BUTTERFLY — Ópera de Puccini. Com o Coro e
Orquestra do Teatro Municipal, sob a regência dos maestros
Eugene Kohn e David Machado. Maestro do coro: Manoel
Cellario. Solistas: Wang Yan-Yan, Raimundo Mettre, Alteoui-
se de Vaghn, Nelson Portela, Marion Vene te Moore, Michael
Austin. Glória Queiroz e Fernando Teixeira. Teatro Munici-
pai, Cinelândia (220-7584). Hoje, às 17h. Ingressos a Cz$
400,00, platéia e balcão nobre; a Cz$ 200,00 balcão simples a
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9*.- ¦
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Grupo Tríade no Picadilly Pub do Leblon
Cz$ 100,00, balcão simples lateral e galeria; a Cz$ 50,00
galeria lateral e estudante e a Cz$ 2 mil 400,00 frisa e
camarote.
MÊS DA ÓPERA — Condor, de Carlos Gomes, será apresen-
tada às 17h, com Loretta Lacce, Amauri René e Silea
Stopatto. Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 (220-
6997). Ingressos a Cz$ 30,00.
SÉRIE MÚSICA CONTEMPORÂNEA — Recital do duo
Alicides Lanza e Meg Sheppard (Canadá). Hoje. às 17h, no
Museu de Arte Moderna. Aterro.
DUO OBOÉ E VIOLÃO — Recital de Cecília Altieri e
Francisco Dias da Cruz. No programa, peças de Telemann, M.
Ponce, Pepusch e outros. Hoje, às 15h30min, no Museu da
Chácara do Céu, Rua Muríinho Nobre, 93. S. Teresa (224-
8981). Ingressos a Cz$ 10,00.
GRUPO TRÍADE — Cristina Passos (meio-soprano), Virgínia
van der Linden (flauta) e Eduardo Camenietzki (violão). Às
21h30min, no Picadilly Pub, Av. General San Martin, 1241.
Couvert a Cz$ 40.
HELP— Música de discoteca a partir das 21h30min. Ingres-
sos a Cz$ 35,00, homem e Cz$ 30.00, mulher; vesperal às
16h Cz$ 15,00. Av. Atlântica, 3432 (521-1296).
LA DOLCE VITA — Disco-clube com os discotecários Amân-
dio da Hora e Walmor. Diariamente, às 22h, na Av. Ministro
Ivan Lins, 80. Barra (399-0105). Ingressos a Cz$ 100,00 (de
dom a 5a) e Cz$ 150.00 (6a e sáb).
CIRCUS — Discoteca com a presença do disk-joquei Tonny
Decarlo.- Diariamente a partir das 21 h. Ingressos de dom a
Cz$ 40,00, homem e Cz$ 25,00, mulher; Matinês dom, às
16h, a Cz$ 15,00, com direito a um refrigerante. Rua Gal
Urquiza, 102 (274-7986).
METRÔ POLIS — Hoje, Linha Cruzada, Último Recurso,
Arame Farpado e Corruptos. Às 19h. Ingressos a Cz$ 30,00.
Estrada do Joá, 150 (322-3911).
DANCETERIA MISTURA FINA — Hoje. às 17h, matinê com
discoteca, às 22h som e vídeos. Ingressos de dom a Cz$.
45,00, homem e Cz$ 30,00, mulher; vesp de dom a Cz$
40,00, homem e Cz$ 25,00, mulher. Estrada da Barra da
Tijuca. 1636 (399-3460).
DANÇA
MOMENTOS — Apresentação do grupo Vacilou Dançou,
dirigido por Carolta Portela. Coreografia de Carolta Portela e
Renato Vieira. Programa: Uma Dança Para Todos e Nin-
guém e Do Fundo do Meu Coração. Teatro Nelson
Rodrigues. Av. Chile, 230 (212-5695). Hoje às 19h30min.
Ingressos a Cz$ 70,00 e Cz$ 50,00, estudantes.
ÁFRICA NEGRA — Apresentação do grupo de dança Achan-
ti, com criação e coreografia de Sérgio Silva. Teatro do Liceu,
Rua Frederico Silva, 86 (221-5679). Hoje às 20h. Ingressos a
Cz$ 30.00.

o barato do domingo
manhã
8h
• Curta o Campeonato Ca-
rioca de Surf, em sua quinta
etapa, nas pedras do Arpoa-
dor. A vista é linda e o espe-
táculo promete, Waldir, Cauli
e Frederico Cjórey são os
surfistas profissionais que
vão fazer o sh<jiw.
9h
• Conheça as façanhas dos
atletas do futuro No Maraca-
nã (R. Professo ¦ Eurico Rabe-
Io) a primeira p arte do Cam-
peonato Estadual Infanto Ju-
venil de Atletismo. Esta é a
última seleção para o Cam-
peonato Brasileiro.
10h Os moradoras de Botáfo-
go vão descobrir que moram
num bairro cheio de vizinhos
pintores e artesãos. No Clu-
be Gurilândia (Rua São Cie-
mente, 408) foi armada a
Feira de Artesãos, com apoio
da Riotur. Leve a família
junto.
A festa vai rolar o dia intei-
ro em Petrópolís. De manhã,
uma exposição de arte popu-
&
lar no Palácio de Cristal. Às
16h, o bumba-meu-boi na
Praça da Liberdade e às
19h30min, filmes sobre
cultura, na Praça da Prefeitu-
ra. DE GRAÇA
almoço
• Imagine um risoto
de frango, por Cz$ 25,
ou carne assada com
arroz, batatas fritas, fei-
jão e farofa por Cz$ 21.
Deu água na boca? En-
tão parta em direção do
Brasileiro, na Rua San-
ta Clara, 116-B.
• Sai mais barato co-
mer a galinha ao molho
pardo no Bar e Restau-
rante Mont e Costeira
(Rua Latife Lovizaro, 5
41) em Marechal Her-
mes. Por apenas Cz$ 16h
18, você faz a refeição
e nem precisa limpar a
a cozinha depois.
• Leve a família e peça
os pratos do dia do Bar
e Restaurante O San-
tos (Av. Suburbana,
2561) Maria da Graça.
Bife com fritas por Cz$
20, maionese com car-
ne assada por Cz$ 12 e
churrasco a Cz$ 20.
tarde
14h • Aproveite a oficina de cria-
tividade, a peça infantil e o
show de músicas e danças
do Palco Sobre Rodas, da
Praça Ator Rodolfo Arena,
em Marechal Hermes. Não
vai faltar criatividade e ale-
gria. Atenção: é tudo DE
GRAÇA.
15h30 • Não se atrase. O show do
Jardim Botânico apresenta
dessa vez o cantor Reginaldo
Bessa interpretando as músi-
cas de Noel, Pixinguinha e
muitas outras de sua autoria.
O ingresso custa Cz$ 1,70,
preço ótimo para curtir a na-
tureza.
• Amanhã é Dia do Soldado
mas parte das comemora-
ções começam hoje em fren-
te ao Monumento Nacional
dos Mortos, no Parque do
Flamengo. A Banda Sinfônica
do Corpo de Bombeiros esta-
rá tocando obras de Carlos
Gomes e Ravel.
• Descubra o que significa
17h
impressões cancionerígenas
dramatic polimaniquexixe na
Série Música Nova do MAM
(Av. Infante D. Henrique, 85)
com o duo Alcides Lanza
(compositor) e Meg Shep-
pard (soprano e atriz). DE
GRAÇA.
noite
19h • Dance ao som da Bateria
Show da Ilha e conheça os
•Skll sambas-enredo que vão con-
correr ao próximo carnaval.
C°„el 0
Na quadra social da União da
vf? Ilha do Governador (Rua Mi-
leto Maciel 433). E não se
f\o) n c° preocupe com a grana, é DE
"f/c V ° ° GRAÇA.
20h
• Se não estiver chovendo,
vá voando assistir à peça Vi-
valdino. Criado de Dois Pa-
trões, de Cario Goldoni, diri-
gida por José Renato e com
alunos do curso de interpre-
tação da Uni-Rio (Av. Pasteur
Cr*k .. 436). A peça é DE GRAÇA.
21 h
Porciúncula fica pertinho
de Natividade. Você sabia? É
lá, na Praça Principal, que
Amado Batista canta para a
multidão. O show faz parte
da Feira de Agropecuária e
tem um ótimo atrativo: é
totalmente DE GRAÇA.
Vista a camisa de seu time
e pague Cz$ 30 em vez de
Cz$ 40 para assistir à peça
Muro de Arrimo, de Carlos
Queiroz, no Teatro Armando
Gonzaga, em Marechal Her-
mes. E a história típica de um
C apaixonado por futebol.

PROGRAMA 19

ynK ^SkKsZT* SBF
1R2
Idéias e Repetições, um musical dirigido por Bia Lessa no Sesc da Tijuca
CAFÉ — Texto de Mario de Andrade. Adaptação e direção de
Luís Fernando Lobo. Com os alunos do curso de Formação de
Ator da Escola Martins Pena. Teatro Cacilda Becker. Rua do
Catete, 338 (265-9933). Hoje, às 20h. Ingressos a Cz$ 50,00.
ÍTARARÉ, A REPÚBLICA DOS DESVALIDOS — Texto de
Afonso Lima. Com o grupo Teatro de Pesquisa, do Piauí.
Teatro Glauce Rocha, Av. Rio Branco, 179 (220-0259), Hoje,
às 21 h. Ingressos a CzS 60 00.
continuações
AÇÃO ENTRE AMIGOS — Texto de Márcio Souza. Direção
de Paulo Betti. Com Jacqueline Laurence, Luiz Carlos Arutin,
Andréa Beltrão, Antônio Grassi, Mário César Camar e outros.
Teatro Ipanema. Rua Prudente de Morais, 824 (247-9794).
De 4a a sáb, às 21n30min; dom, às 18h30min e 21 h.
Ingressos 4a, 5a e dom a CzS 70,00; 6a a CzS 80,00 e sáb a
CzS 100,00. Duração: 1h40min (16 anos) Até dia 31.
DE BRAÇOS ABERTOS — Texto de Maria Adelaide Amaral.
Direção de José Possi Neto. Com Juca de Oliveira e Irene
Ravache Teatro Teresa Rachel, Rua Siqueira Campos, 143
(235-1113). De 4a a 6a, às 21 h; vesp. de 5a, às 17h; sáb., às
20h e 22h15min e dom., ás 19h. Ingressos 4a, 5a e dom., a
CzS 100.00; vesp. de 5a, a CzS 80,00; 6a e sáb., a CzS 120,00.
Duração: 1h45mtn. (14 anos)
DIREITA, VOLVER — Comédia de Lauro César Muniz.
Direção de Roberto Frota Com Mauro Mendonça, Rosamaria
Murtinho, Priscila Camargo, Elcio Romar e Ana Maria Nasci-
mento Silva. Teatro Mesbla, Rua do Passeio, 42 (240-6141).
De 4a a 6a, às 21 h; sáb., às 20h e 22h30min e dom., às 18h e
20h. Ingressos 4a e 5a, a CzS 60,00; 6a e dom., a CzS 80,00 e
sáb., a CzS 100,00. Duração. 1h45min (18 anos)
ESCOVA DE DENTES — Texto de Jorge Diaz. Com Cristina
Veloso e Shimon Nahmias. Aliança Francesa de Botafogo,
Rua Muniz Barreto. 730. 6a e sáb, às 21h30min, e dom. às
20h. Ingressos a CzS 60,00 Duração: 1h30min (14anos). Até
dia 31.
VARIZES-MICROVARIZES
Para submeter-se a um tratamento es-
pecializado de: VARIZES — MICRO-
VARIZES — FLEBITES — CELULI-
TE c/ o DR: GILBERTO M. MAR-
TINS, Angiologista, CRM 52.14294.1
Você pode escolher os locais: IPANE-
MA — CENTRO — SAENS PENA —
MEIER Infs. tel: 228-7720
20 PROGRAMA
^Kik..
%*%*»•
O FALCÃO PEREGRINO — Texto de Vicente Pereira. Dire-
ção de Naum Alves de Souza. Com Yoná Magalhães, Betina
Vianny, Walney Costa. Teatro da Galeria, Rua Senador
Vergueiro, 93 (225-8846). De 4a a sáb, às 21h15min; dom às
18hs e 21h15min. Ingressos a CzS 60,00 (4a e 5a); CzS 80,00
(dom.); CzS 90,00 (6a e sáb). Duração: 1h20min (16 anos)
FEDRA — Texto de Racine. Direção de Augusto Boal.
Cenários e figurinos de Hélio Eichbauer. Com Fernanda
Montenegro, Edson Celulari. Wanda Kosmos, Cássia Kiss,
Linneu Dias, Betty Erthal, Joyce de Oliveira e Jonas Mello.
Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos, 143 (235-5348). De
4a a sáb. às 21h30min; dom. às 18h e 21 h. Ingressos a CzS
60,00 (4a). CzS 80,00 (5a. 6a e dom.) e CzS 100,00 (sáb.)
Duração: 1 h45min. Não é permitida a entrada após o início da
sessão. (10 anos). Até dia 31.
FÉRIAS EXTRACONJUGAIS — Comédia de Donald Chur-
chill e Peter Yeldham. Direção de Attilio Riccó. Com Ewerton
de Castro, Tamara Taxman, Claudia Gimenez, Mario Cardoso,
Solange Couto, Adele Fatima e Henrique Taxman. Teatro da
Praia, Rua Francisco Sá, 88 (267-7749). De 4a a 6a e dom, as
21h15min sáb, às 20h e 22h30min e vesp de dom, às 18h.
Ingressos 4a a CzS 80,00; 5a e dom. a CzS 100,00 e 6a e sáb. a
CzS 120,00. Duração: 2h (16 anos)
IDÉIAS E REPETIÇÕES — UM MUSICAL DE GESTOS —
Roteiro e direção de Bia Lessa. Músicas de Caíque Botkay.
Teatro do Sesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539. 5a a
sáb, às 21h30min: e dom., às 19h e 21 h. Ingressos a CzS
40,00; CzS 30,00 estudantes e CzS 20,00, classe. Duração:
1h30min. (Livre). Até dia 31.
MULHER, MELHOR INVESTIMENTO - Comédia de Ray
Cooney. Adaptação de João Bethencourt. Direção de José
Renato. Com Otávio Augusto, Maria Isabel de Lizandra,
Cristina Mullins, Rogério Cardoso e outros. Teatro Vanucci,
Rua Marquês de S. Vicente, 52 (239-8545) De 4a a 6a. às
21h30min; sáb, às 20h e 22h30min e dom. às 19h e
21h30min. Ingressos 4a. 5a e dom a CzS 80,00 e 6a a CzS
100,00 e sáb a CzS 120,00. Duração: 2h (16 anos).
MURO DE ARRIMO — Texto de Carlos Queiroz Telles.
Direção de Roberto Frotta. Com Tião Ribas D'Ávila. Teatro
Armando Gonzaga. Av. Gen. Cordeiro de Farias, 511 (350-
6733). Sáb e dom, às 21 h. Ingressos a CzS 40,00.
NEILA TAVARES, EU SOU UMA MULHER — Coletânea de
textos sobre 19 personagens femininos, de autores brasilei-
ros e estrangeiros, apresentados por Neila Tavares. Sobrado
do Viro do Ipiranga, Rua Ipiranga. 54 (225-4762). de 3a a
dom. às 17h30min. Ingressos a CzS 120,00. Duração:
1h30min (14 anos).
PEDRA, A TRAGÉDIA — Texto de Mauro Rasi, Vicente
Pereira e Miguel Falabella. Direçáo de Ari Coslov. Com Analu
Prestes, Thelma Reston Stella Freitas e Isaac Bernat. Teatro
Cândido Mendes, Rua Joana Angélica, 63 (227-9882). De 4a
a 6a, às 21h30min; sáb., às 19h30min e 21h30min; dom., às
18h30min e 21 h. Ingressos 4a, 5a e dom. a 6a a CzS 60,00 e
sáb. a CzS 70,00. Duração: 1h20min. (16 anos).
TEATRO
Muro de Arrimo no Armando Gonzaga
O PERU — Comédia de George Feydeau. Adaptação de Juca
de Oliveira. Direção de José Renato. Com John Hebert,
Edwin Luisi, Angela Vieira, Francisco Milani, Djenane Macha-
do. Hélio Ary e outros. Teatro Ginástico, Av. Graça Aranha,
187 (220-8394). De 4a a 6a, às 21 h; sáb. às 20h e 22h30min;
dom. às 18he21h. Ingressos 4a e 5a a CzS 40,00; 6a e dom a
CzS 50,00; sáb a CzS 60,00. Duração: 2h (18 anos).
QUARTETT — Texto de Heiner Muller. Tradução de Millor
Fernandes. Direção de Gerald Thomas. Com Tônia Carrero e
Sérgio Britto. Casa de Cultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto,
176 (227-2444/ 247-6946)). De 4a a 6a, às 21h30m; sáb, às
20h e 22h e dom. às 21 h Ingressos de 4a a 6a e dom a CzS
100,00 e CzS 80,00. estudantes; sáb a CzS 100,00. Duração:
1h20min (16 anos).
SÃBADO, DOMINGO, SEGUNDA — Texto de Eduardo di
Fillipo. Tradução de Millor Fernandes. Direção de José Wilker.
Com Paulo Gracindo, Yara Amaral, Ary Fontoura, Renata
Franzi, Paulo Goulart e outros. Teatro dos Quatro. Rua
Marquês de S. Vicente. 52 (239-1095). De 4a a sáb. às 21h e
dom, às 18h e21h. Ingressos 4a, 5a e dom a CzS 100,00 e CzS
80,00, estudantes; 6a a CzS 100,00 e sáb e feriados a CzS
120,00. Duração: 2h30min (Livre).
SUA EXCELÊNCIA, O CANDIDATO — Texto de Marcos
Caruso e Jandira Martini. Direção de Attilio Riccó. Com Paulo
Figueiredo, Tony Ferreira, Felipe Carone, Jorge Cherques e
outros. Teatro Casa Grande, Av. Afrânio de Melo Franco,
290 (239-4046). De 4a a 6a, às 21h15min; sáb, às 20h e
22h30min e dom, às 18h e 21 h15min. Ingressos 4a, 5a e dom.
a CzS 70,00 e 6a e sáb. a CzS 100,00.
TODO CUIDADO É POUCO — Textos de Celso Luiz Paulini.
Direção de Sérgio Mamberti. Com Débora Duarte, Luiz
Armando Queiroz, Eduardo Tornaghi e Claudia Borioni. Tea-
tro do Planetário, Rua Pe. Leonel França. 240 (274-0096) 5a
e 6a, às 21 h; sáb, às 20b e 22h30min e dom, às 20h.
Ingressos 5a e dom a CzS 80,00 e CzS 60,00, estudantes; 6a e
sáb a CzS 80,00. Duração: 2h (16 anos).
TRAIR E COÇAR... É SÓ COMEÇAR — Texto de Marcos
Caruso. Direção de Attilio Ricco. Com Angela Leal, Marilu
Bueno, Elisângela, Fátima Freire, Adriano Reys e outros.
Teatro Princesa Isabel. Av. Princesa Isabel, 186. De 4a a 6a e
dom, às 21 h15min; sáb, às 20h e 22h30min; vesp de dom. às
18h. Ingressos 4a, 5a e dom a CzS 80,00; 6a e sáb a CzS 90,00.
Duração: 2h (16 anos).
A VERDADEIRA VIDA DE JONAS WENKA — Texto de
Bertold Brecht. Direção de Peter Palitzsch. Com André Valli,
Lidia Brandi e o grupo TAPA. Teatro Glória, Rua do Russel.
632 (245-5533). De 4a a sáb, às 21h30min; dom, às 18h e
21 h. Ingressos 4a e 5a a CzS 80,00; 6a e dom, a CzS 100,00 e
sáb e feriados a CzS 120.00.Estacionamento próprio no hotel.
ESSE RIO TEM CADA HISTORIA — Texto de Joel Rufino.
Direção de Fernanda Leite. Museu Histórico da Cidade,
Estrada de S. Marinha, s/n°. Parque da Cidade (322-1354).
Dom, às 14h30min e 16h. Entrada franca.
VIVALDINO, CRIADO DE DOIS PATRÕES — Texto de Cario
Goldoni. Adaptação de Millor Fernandes. Direção de José
Renato. Uni-Rio, Av. Pasteur, 436. Caso chova não haverá
espetáculo. De 4a a dom, às 20h; dia 25, às 22h30min e de 26
a 31. às 21 h. Entrada franca.
 ssmas
El ID
ENSAIANDO
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A coreógrafa Lourdes Bastos, Rubem Corrêa e o elenco de Viva Lorca
0 balé tira
Garcia
para
"dramaturgo
A magia do
mulheres" ganha roteiro de
Rubem Corrêa em Viva Lorca
Rubem Corrêa conseguiu a nota má-
xima de Adolfo Celli ao dirigir em 1957
"leves"
uma das peças de Garcia Lorca,
Amor de Don Perlimplin com Belisa
em Seu Jardim, como prova do seu
curso de direção na Fundação Brasileira
de Teatro. Quase 30 anos mais tarde, o
poeta andaluz, fuzilado pelos fascistas
em 1936 e desde então um mito tanto
pelo valor de suas obras quanto pelas
circunstâncias trágicas de sua morte,
volta à vida profissional de Rubem atra-
vés do balé Viva Lorcá, roteirizado e
"falado"
por ele.
Viva Lorca, que estréja em setembro
no Teatro Nelson Rodrigues, não é uma
imagem da Espanha q^ie turistas se
acostumaram a ver, asseguram Rubem e
a coreógrafa Lourdes Bastos, em cujo
estúdio na Gávea 12 bailarinos têm en-
saiado diariamente. Louifdes esteve na
Espanha depois de uma excursão por
Portugal com o balé l\j/lar sem Fim,
baseado na obra de Fernando Pessoa
(Rubem assinou roteiro é direção) e vol-
"em
tou ebulição". Ajucjada por quatro
meses de análise, considera-se pronta
para um mergulho ousado num universo
mágico, embora não folclórico, povoado
ADVOCACIA
CIVIL, CRIMINAL, SEPARAÇÕES, INVENTÁRIOS,
COBRANÇAS, MANDADO DE SEGURANÇA
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CAMPANHA DE
Lorca SALVAÇÃO DOS
por toureiros, mulheres com negras CABELOS
das mantilhas de luto, procissões.
Dividido em cinco partes, o balé co-
meça na infância do poeta — criança, ele O INSTITUTO LANE, de fama internacional, está promo-
compunha peças para teatro de bone- vendo a campanha de salvação dos cabelos, EM COME-
cos, diversão das irmãs — e termina no MORAÇÃO AOS SEUS 25 ANOS DE ATIVIDADE NO
BRASIL. As pessoas que sofrem de queda dos cabelos,
seu assassinato. Rubem lê então um caspa, coceira, seborréia, calvície precoce, etc., podem se
trecho de Morte na Madrugada, de dirigir ao referido instituto, onde receberão uma completa
Vinícius de Moraes, único momento em avaliação do problema de seus cabelos, e o que poderão
fazer a respeito. O tratamento é personalizado para ho-
que se afasta das poesias do próprio mens e mulheres. Durante esta campanha as CÔNSUL-
Lorca. Porque no resto do espetáculo é TAS SERÃO INTEIRAMENTE GRÁTIS. 0 INSTITUTO
Lorca quem se mostra através da voz de LANE fica na Av. N.S. de Copacabana, 807 — Gr. 701 Tel.
255-6243 e Praça 15 de Novembro, 38-A—7o andar—Gr.
Rubem — e da trilha sonora de Caíque 76 — Perto da Bolsa de Valores — Tel. 232-4574.
Botkay — nas diversas fases de sua vida.
"Lorca
foi sobretudo um dramartugo
das mulheres. Seus maiores papéis são
femininos. Projetava-se nos sentimentos
das mulheres oprimidas do seu tempo",
Rubem explica a quarta parte do balé,
"
Banco Supino MESA SINUCA,
Anima, em que, como numa ciranda,
3 x 850.00 PORTÁTIL
^ C 4 tacos e, /»lo° n
juntam-se as personagens de Mariana
Pineda, Dona Rosita, A Solteira, Bodas Impermeabilizante 8 bolas
de tecidos
de Sangue e A Casa de Bernarda Alba. Scotch I 2.450,00 1/ fTj I
Lendo, Rubem poderá compensar o Gard
95.00 COBRA SUB
desejo frustrado de representar um autor
cujo teatro foi o mais poético possível Pistola de Cobra-Sub
Ar comprimido com 10.% de
mas que não criou grandes papéis mas- desconto
880.00
culinos. E que em Viva Lorca não está
no palco como personagem único, mas é • O MENOR PREÇO DO RIO
"incorporado" •ACEITAMOS TODOS OS CARTÕES DE
cada bailarino através
por "Quem
CRÉDITO.
de um chapéu. o coloca vira
"Nós Copa: R. Const. Ramos. 30S25Ò-7483
Lorca", diz Lourdes. todos somos R. Bolívar, 86S235-5316
Rio Sul: 4o PisoS541-0446
Lorca." Centro: R. Senhor dos Passos, 49S224-4256
Heliete Vaitsman (Junto ao Metrô)
Norte Shopping: Loja 315/díso S 'S593-9223
 ROTEIRO DA SEMANA
SS&Ma&KiMMiMnmmwmjiu
l«, -J*"'- •"Wi'iiii
BOCBHvf
Rampling e Piccoli em Viva Ia Vie
teatro
Feydeau nos anos
Nesta última semana de agosto acon-
tece uma renovação no panorama teatral
do Rio. Nada menos de três estréias
acrescentam sabores bem diferentes ao
cardápio já bastante variado desta tem-
porada. A primeira das estréias é a de
Rapazes, texto de Ronaldo Reis, na
quarta-feira no Teatro Alaska. A narrativa
se concentra num dia na vida de rapazes
de programa e segundo a diretora Ivone
"o
Hoffmann, autor coloca em ação,
através de uma linguagem crua e realis-
ta, os sentimentos mais instintivos do
ser humano, abordando de uma forma
concreta, conceitos estabelecidos como
tabus na sociedade." Compõem o elen-
co Rubens Araújo, Lurdes Moraes, Sa-
mantha, Sérgio Serrado, João Luís Fiani,
Vander Reis, Marcelo Mattar, Carmem
Moreno e Ricardo Lima.
Ainda na quarta, no Teatro Villa-
Lobos, inicia temporada Larga do Meu
Pé, a adaptação de Un Fil à Ia Patte, de
Georges Feydeau. Luís de Lima, que
concentra as funções de adaptador, dire-
tor, ator e a de iluminador, em parceria
com Luiz Fernando Lobo, decidiu trans-
por a ação do século XIX para a década
de 20. Com cuidados de produção dig-
nos de menção — são 33 figurinos
desenhados por Kalma Murtinho, música
22 PROGRAMA
cinema
Taviani, Lelouch
0 II Rio-Cine deu uma pirada no circui-
tão que hoje recebe dois lançamentos:
Kaos dos irmãos Paolo e Vittorio Taviani e
Viva La Vie, novo exercício de Claude
Lelouch. Como alternativa, o circuitinho
formado pelo Estação Botafogo, Arte Uff e
Cândido Mendes estará oferecendo Cine-
ma Gaúcho Anos 80.
Narrado em cinco episódios, e um total
de 187 minutos, Kaos tem dividido críticos
e platéias — há os que adoram, há os que
detestam como já é até comum em se
tratando de um filme de Paolo e Vittorio
Taviani. Lembrem de um Pai Patrão ou
Noite de São Lourenço. Aqui, nesta pro-
dução de 84, os Taviani foram se inspirar
em Luigi Pirandello e, no elenco, uma dupla
famosa na Itália, Franco Franchi e Ciccio
Ingrassia, aparece em A Jarra. Episódio,
Macksen Luiz
20
especialmente composta por David Ty-
gell e tocada ao vivo por Marshall Nether-
land — Larga do Meu Pé vive dos
efeitos que se consiga retirar de um
elenco afinado. Reuniu-se um número
expressivo de profissionais para alcançar
esse resultado: Sandra Bréa, Jonas
Bloch, Luís de Lima, Rosita Tomás Lo-
pes, Cláudio Mamberti, Sandra Barsotti,
Paulo Hesse, Nádia Nardini, Mário Bor-
ges, Maria Lúcia Dahl, Ataíde Arcoverde,
Daúde, Marcos Palmeira e Luís Carlos
Leite. Os cenários são de Cláudio Moura.
E na sexta-feira, encerrando a mostra
de formandos da Escola de Teatro Mar-
tins Penna, estréia Perdoa-me por me
Traíres, de Nelson Rodrigues, com dire-
ção de Cláudio Mac Dowell.
Na sexta-feira, o Grupo de Teatro
Ibero-Americano faz ensaio aberto, às
21 h, no Teatro da Casa de Espanha (Rua
Vitorio da Costa, 254 — Humaitá), do
espetáculo Mariana Pineda, da obra de
Frederico Garcia Lorca. A peça tem a
direção de Lauro Góes e estréia prevista
para novembro. No mesmo dia, o Grupo
Sol — teatro experimental com deficien-
tes — estréia no Teatro da UFF com a
peça Nossas Histórias, Nossas Vidas,
dirigida pelo psicólogo Rubens Emerick
Gripp. Só até domingo.
__^
Wilson Cunha
e os
gaúchos
ironicamente, cortado na maioria dos pai-
ses. Aqui passa tudo. Até que enfim.
Para Viva La Vie, Claude Lelouch volta
a reunir alguns de seus atores prediletos —
Jean-Louis Trintignant, Anouk Aimée, Eve-
lyne Bouix — para contar um thriller meti-
do a complicado. Lelouch adora. E quem
vai ao cinema a fim de acompanhar a
historinha se meterá em um terrível que-
bra-cabeça. Vocês vão ver.
Primeiro esforço de um circuito alterna-
tivo, Cinema Gaúcho Anos 80 mostra o
que aquele pólo de produção anda apron-
tando. No elenco. Aqueles Dois, Verdes
Anos, Me Beija. Existe muita gente boa
que aposta na qualidade destes filmes. No I
Rio-Cine não curti Aqueles Dois. Darei o
crédito da revisão, entretanto. A conferir e
a registrar a integração do alternativo.
Sempre Brecht
Bertolt Brecht vive. E a despeito do
autor teatral Mauro Rasi achá-lo um cha-
to, o Instituto Goethe programou uma
série de eventos para lembrar os 30 anos
da morte do autor teatral alemão — um
dos estrangeiros mais encenados em
palcos brasileiros. Entre as homenagens
está o Simpósio Brecht no Brasil, que
começa amanhã às 14h, e vai até quarta-
feira, no Centro Cultural Cândido Men-
des (Rua da Assembléia, 10 — Centro).
Haverá discussão sobre a obra do drama-
turgo e os abrasileiramentos que seus
textos sofreram. Será lançado o livro Os
Negócios do Sr. Júlio César, a primeira
edição completa das peças do autor. E
na terça-feira, às 21h30min, o grupo
TAPA fará uma apresentação especial da
peça
A Verdadeira Vida de Jonas Wen-
ka, sob a direção de Peter Palitzsch, no
Teatro Glória. Os participantes do simpó-
sio terão direito a certificado.
 D

música Ele tem uma técnicat6cnica deslumbrante,

Trpo nprnnntac Ele
Luiz Paulo Horta I I CD
Três I lab segundo segundo a revista norte-americana Time.
[Jvl yUI
perguntas
rioro Pnhpn Já tocou em Amsterdã,
Amsterda, Roma, Milão
Milao e
® Cohen
wL/l It?11 onde ^
para
r®' onde quer que haja uma sala de prestígio
prestfgio
cencirio musical. Morando há
no cenário hci muito
Festival ~^—I iiji|m . tempo em Londres, onde costuma se
fc apresentar com a Royal Philarmonic, o
j
de pianista brasileiro Arnaldo
Amaldo Cohen estáest£ no
pianos 1 Rio e faz, quinta-feira, uma única
unica apresen-
0 tação Cecilia Meireles, às
tagao na Sala Cecília &s 21 h.
A semana, que abre dom o recital do 1— Em que você voc§ pensa, quando está estd
barítono Jean-Philippe Lafont no Teatro dando um recital?
R— Eu não penso, eu sinto.
Municipal, é um desfile de pianistas da
2— Quanto
2— mãos?
Quanto valem as suas maos?
primeira linha. Na terça-feira, Edson Elias R—R— Valem tanto quanto a minha audição. audigao.
toca na Sala Cecília Meireles: Mozart, jB
MvW.: V V VT?; */ Elas
"Elas estão
estao seguradas em Londres. Não
Nao
Ravel (Gaspard de Ia Nuit), Coff e Liszt *>>¦ vou revelar
reve'ar por mas posso
P°sso dizer
P°r quanto
Quant0
(a sonata em si menor). Quarta-feira, vou que é uma quantia alta.
mm
Antonio Guedes Barbosa encerra a sua 3— Quais são
3— Quais pianos para depois
sao seus planos
temporada brasileira tocándo com a Or- da tumê brasileira?
questra Sinfônica Brasileira (Fantasia R— Volto para a Europa e continuo na
Wanderer, de Schubert, e o Concerto de minha tarefa, que é6 a busca da qualidade.
en/rentar os meus
^°'t0 para enfrentar
Volto rneus encontros
Grieg), enquanto às mesmas horas, na
com a minha inspiração.
Sala Cecília Meireles, apresenta-se Ho-
mero Magalhães, músico experientíssi-
mo. Quinta-feira, de volta à Sala, é dia de
ouvir Arnaldo Cohen num recital Beetho-
artes plásticas
ven: sonatas Patética, op. 22, Aurora e
op. 110. E ainda há na sexta-feira, em Reynaldo Roels Jr.
promoção da Juventude Musical do Bra-
sil, o recital de Ricardo Castro. Gravuras de um expressionista
Jean-Philippe Lafont, que se apresen-
ta esta segunda-feira ao lado de Maria Amanhã e terça-feira, em três galerias
Lúcia Godoy, é um nome forte na ópera diferentes, a cidade poderá rever Franz Krajc-
francesa de hoje. Seu Leporello (Don berg, 65 anos, há cinco sem expor, recolhido
em Nova Viçosa, na Bahia, enquanto trabalha-
Giovanni) acaba de ser muito elogiado,
va nas peças que agora mostra ao Rio de
e sua discografia já é robusta. No recital
Janeiro (ver matéria a partir da pág. 18). São
de amanhã, ele canta Fauré, Ravel, Du- relevos em papel, a partir de amanhã às 21 h,
pare, Poulenc, Bizet, Mozart, Verdi, Ber- na GB; na terça, também às 21 h, esculturas
lioz, Rossini, Leoncavallo; e, com Maria na Thomas Cohn; e fotografias na Petite
Lúcia Godoy, um duo da Traviata e outro Galerie (ambas na Rua Barão da Torre, para o
das Bodas de Fígaro. Ao piano, Anne- público poder fazer tabelinha com as galerias:
é só atravessar a rua e andar 20 metros).
Marie Fontaine.
Ainda amanhã, às 21 h, a Cândido Mendes
Mas ainda há outros programas. O de Ipanema inaugura uma individual de Fer-
IBAM apresenta, terça-feira, o trio forma- nando Tavares, Palimpsestos, calcografias e
do por Sônia Maria Vieira (piano), Nicole aquarelas. Na terça, o Espaço ESDI, da
Lerch (violino) e José Arthur Rua, em , Escola Superior de Desenho Industrial abre às
17h uma exposição de cerâmica utilitária. Às
repertório extremamente original. O
20h, no Solar Grandjean de Montigny, inaugu- " / J
Quadro Cervantes estará se apresentan- J
^—' ——¦*" (
ração de Cartão Postal: fascínio e memória,
do quinta-feira, às 12h, no Centro de com 600 cartões postais do final do século e A.
Tecnologia do Fundão. Na Casa Ruy início deste. Às 21 h de terça, a Bonino inaugu- Gravura de Ernest Barlach no MNBA
Barbosa, terça-feira, há um programa de ra uma individual de pinturas e esculturas de
Ruy de Bastos Meira. E na quarta, às 21 h, na reprodutíveis — e a questão social era funda-
música contemporânea do Brasil e da
Realidade abre a individual de Takashi Fuku- mental para eles. Barlach faz parte hoje de
Polônia. Os Concertos de Botafogo apre-
shima, onde o artista mostra 22 trabalhos qualquer manual de história da arte do século
sentam, sexta-feira, o duo Viana-Staneck recentes (paisagens a aquarela). 20, por mais primário que seja, e a exposição
(violão e gaita); e vale a pena destacar Na quinta, o Museu Nacional de Belas será complementada por dois filmes, O Ex-
que no concerto da OSB (quarta-feira), Artes mostra, na Sala Bernardelli, 73 gravuras pressionismo Alemão e Ernest Barlach, que
de Ernest Barlach (1870-1938), um dos mais serãp exibidos durante o período da mostra.
que tem regência de Isaac Karabitchevs-
importantes expressionistas alemães da pri- Às 21 h da mesma quinta, na Paulo Klabin,
ky, estará sendo executada uma das
meira metade do século. A mostra reúne primeira individual de Carlos Muniz. Na A. M.
melhores (e pouco ouvidas) obras de Niemeyer, no mesmo dia e horário, individual
trabalhos em um meio onde os expressionis-
Francisco Mignone: Festas das Igrejas, de João Câmara e, na Paulo Cunha, trabalhos
tas melhor se exprimiam, a gravura: além da
suíte orquestral. contundência do preto e branco, eram obras de Brigitte Hoelck.

PROGRAMA 23
 ROTEIRO DA
%*« -$'^} .>S^H
|||j^^^Hl||: ^BMB
Flora Purin e Airto Moreira fazem no Rio um show de sucesso no exterior
show
Flora e Airto
0 destaque da semana é da cantora
Flora Purim e da percussão de Airto
Moreira encerrando, de quinta a domin-
go no Canecão, no horário Corujão (23h),
a temporada brasileira. Consagrados no
exterior, principalmente nos Estados
Unidos, vale a pena conferir um trabalho
praticamente inédito no Brasil, pois a
cantora não pisava no seu país há 19
anos. E antes só cantava no famoso
Beco das Garrafas. Destaque ainda
para
a estréia de Tânia Alves, prometida para
a terça-feira, no Teatro Casa Grande,
depois do bolo da semana passada.
A terça-feira traz ainda a estréia de
Marisa Gata Mansa e Mario Jorge, no.
classe & mídia
UM
24 PROGRAMA
SEMANA
J^SV^Pvi^^^^l
flr • *r .> 4e7*Mbl
2P ¦•#8glBBgE5jaWH
-
Diana Aragão
no Canecão
Seis e Meia da Sala Funarte, dirigidos por
Flavio Marinho. E no Circo Voador, só
terça e quarta-feira, o rock invade (no
bom sentido) o Projeto Pixinguinha com
o som do Biquini Cavadão fazendo parce-
ria com a vanguarda de Eliete Negreiros.
Amanhã, outro programão: o Seis e Meia
do Carlos Gomes apresenta Gonzagui-
nha cantando composições suas, mas
nunca gravadas por ele. Tanto que esse
show será gravado ao vivo. Agora, um
pedido da galera: por que não estender o
Seis e Meia também para o sábado?
Tem muita gente que fica de fora por
causa do horário. Pense com carinho,
Albino Pinheiro. A noite de amanhã mar-
PATOOÜ!
EMOÇÃO PE VEPOADE
NA HO PA PA NOVELA!
eu* MAvtc©
ca a última apresentação de João Donato
no People, cedendo o palco, a partir de
quarta-feira, para Mareio Montarroyos,
realizando temporada de duas semanas.
E somente na quinta-feira (repetindo
nos próximos dias 4 e 11) acontece a
reunião da voz de Carminha Mascare-
nhas e do impecável violão de Rosinha
de Valença no simpático O Viro da Ipiran-
ga. Em outro agradável local, o Jazzma-
nia, quem se apresenta de quinta a
sábado é o ótimo som de Paulo Stein-
berg com a Aquarela Carioca. A noite de
quinta-feira assinala ainda a volta de
Jorge Mautner aos palcos do Rio apre-
sentando-se, junto com Nelson Jacobina
(voz e violão) no Studio Mistura Fina. A
mesma noite é roqueira com o grupo Dr
Silvana e Cia., na Danceteria Mistura
Fina, seguidos, no sábado do grupo Gra-
fite. A polivalente Ana Mazzotti, depois
de uma temporada baiana, faz o sábado
e o domingo do Pitéu enquanto Sérgio
Rojas continua sua temporada no Teatro
do Planetário. Silvio César canta de quar-
ta a sábado, às 23 h, no palco do Tiger
(Av. Sernambetiba, 4.700 — Barra).
Bons ventos trazem o anúncio da
abertura do café-teatro-bar Zeppelin
para
os shows em geral apresentando a can-
tora Mira Palheta, no show que estréia
sexta-feira. Outra casa que retorna ao
roteiro é o Instituto Abel, de Niterói,
reabrindo suas portas com show do
grupo Legião Urbana (ótimo disco na
praça) só no domingo.
A surpresa da semana é a volta do
show que comemorou, semana passa-
da, os 50 anos de carreira de Elizeth
Cardoso. Agora, em temporada normal,
o espetáculo Luz e Esplendor, dirigido
por Túlio Feliciano, traz a Divina ao Un
Deux Trois de quarta a sábado. A estréia
é nesta quarta.
Marco
ENFIM UMA
 serviço

A mesa, sem engordar

Uma casa de chá só com dietéticos

produtos
foi aberta, há trinta dias, em Copacabana

tradição inglesa trocou

de modelito e instalou-
A se em Copacabana. Es-
tá funcionando há um mês na
Rua Barata Ribeiro, 370/107,
uma casa de chá diferente. Com
receitas de cozinha alemã e
convicções naturalistas, o Irmão
Sol (esse é o nome da casa)
ficou preocupado com a saúde
do carioca e criou o chá colonial
dietético. Nada de frituras, gor-
dura, açúcar branco e farinha
branca. Nem por isso as guio-
seimas que acompanham a tra-
dicional bebida apresentam um
visual desbotado. Essa foi uma
das principais preocupações de
Silvia Elizabeth Von Blucher
Vaisman, 27 anos, que com o
marido Marcelo Richter Vais-
man, 27, decidiu abrir o negócio
— um misto de pequeno restau-
rante e loja de produtos natu-
rais. Assíduos freqüentadores
de salões de chá no Rio — ela,
Silvia e Marcelo utilizam receitas alemãs que a família guarda desde o século 15
ex-professora, e ele, ex-
contador — chegaram à conclu- "Es-
são de que algo tinha que ser correu a uma nutricionista. ça, mal-estar, fígado? O Irmão informar que ali tudo é de fabri-
feito de se chá colonial dietético é balan- Sol também serve alguns chás cação própria. E até a manteiga,
novo nessa área.
"Achávamos ceado, tem o número certo de medicinais. Os diabéticos po- o leite e o queijo são trazidos de
um absurdo a
calorias e os alimentos são dem, através de reserva por seu sítio de Friburgo. Como
quantidade de açúcar que se
combinados", garante. Uma telefone, ter o mesmo cardápio conseqüência, o que está no
serve nos chás. A gente saía
enfastiado e não é essa a idéia", cestinha comporta pães, brio- à base de frutose, no lugar de chá completo pode ser compra-
ches, torradas de glúten, pan- açúcar mascavo e demerara. É do na loja. O jovem casal Vais-
diz Silvia. Resolveram, então,
quecas. Tem suflê de queijo, mais caro, sim. man acredita que com tantas
desafiar o conservadorismo.
patês, geléias, tortas e bolo in- atrações acabará seduzindo fre-
Em meio a sete mesas e RECEITA SECULAR — Des-
glês, biscoitinhos e bombons gueses além das fileiras de na-
uma decoração simples, de ins- regados a chá de maçã, menta, cendente de família nobre ale- turalistas e controladores de pe-
piração campestre, é servido o mã, Silvia Von Blucher Vaisman "O
laranja, hortelã, cidreira e erva so. chá agora é moda mas é
chá completo, a Cz$ 45, das 15h "Não
doce. aconselho o chá levou para sua casa de chá re- preciso que as pessoas saibam
"Especificamente
às 18h30min.
preto porque é altamente áci- ceitas que remontam ao século que é uma refeição de sustenta-
para quem quer se alimentar do", ensina Sílvia, adepta há 15, passadas através das gera- ção, mais leve. Ele pode substi-
bem sem aumentar de peso", cinco anos da alimentação natu- ções. E não se furta a revelar, tuir o jantar, que não é uma
sugere Silvia. Para que suas ral. Mas o chá preto é servido quando solicitada. Sentem-se, refeição correta", observa Sil-
intenções surtissem efeito, re- para quem insistir. Dor de cabe- ela e o marido, orgulhosos de via. Aí já é outra conversa. ©

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Frans Krajcberg mostra em três exposições

o resultado de um trabalho arriscado e raro

muito matuto juran- ou ainda uma dezena de gale- "Só

do que aquele barbudo
de sotaque esquisito
Tem carrega drogas escondi-
das nos troncos queimados das
árvores e até pepitas de ouro
misturadas aos sacos de terra
colorida. Ninguém acredita que
os restos da destruição ecológi-
ca recolhidos com cuidado por
seu Krás, como ele é conhecido
no interior do país, vão virar
obras de arte. E é com descon-
fiança que aceitam o pagamen-
to de até Cz$ 10 mil para que
eles sejam transportados de ca-
minhão da Amazônia, Minas Ge-
rais ou Mato Grosso para um
sítio escondido em Nova Viço-
sa, a 916 km de Salvador, onde
o artista vive e trabalha. Mas
quem visita o museu Beau-
bourg em Paris ou o Museu de
Arte Moderna de Nova Iorque
rias e coleções em todo o mun-
do e vê os trabalhos de Frans
Krajcberg ignora estas dificulda-
des e rende-se ao fascínio de
uma obra singular e sempre
moderna. Há cinco anos sem
expor, este Tarzan que despre-
za o conforto da era eletrônica e
vive sozinho no meio do mato
invade esta semana o espaço
de três galerias cariocas com
suas mais recentes descober-
tas. Terça-feira, seus relevos
feitos a partir da vegetação vão
estar nas paredes da GB; na
quarta, suas fotos denunciando
as queimadas serão mostradas
na Petite Galerie, enquanto na
mesma rua e alguns quarteirões
abaixo, suas impressionantes
esculturas feitas de galhos re-
torcidos vão compor o cenário
de outra galeria, a Thomas
Cohn. visito a cidade para
vender meus trabalhos", con-
"Se
forma-se. eu pudesse, não
me afastava da natureza para
nada. Ela é a minha família."
A presença de Krajcberg na
cidade é tão rara que ele mes-
mo decidiu aproveitar esse pe-
ríodo para mostrar seu trabalho
no maior número de galerias
possível. Assim, menos de um
mês depois da exposição no
Rio, ele inaugura outra em São
Paulo na galeria Arcos; em ou-
tubro estará em Fortaleza; e em
novembro na Charles Sablon,
em Paris. Os trabalhos menores
serão vendidos por preços que
variam dos Cz$ 30 aos Cz$ 40
mil e as esculturas de Cz$ 80 a
Cz$ 120 mil. Além da dificulda-
de de viver na cidade, "tudo
aqui me aborrece", o artista é
obrigado a deixar nos jardins de
sua casa na Bahia boa parte de
sua produção de esculturas.
"Num
ateliê, uma peça de dois
metros parece enorme. Mas eu
trabalho ao ar livre, no espaço, e
é cada vez mais complicado
fazer trabalhos pequenos", ex-
plica. Por isso, quem se interes-
sar em comprar uma obra do
artista precisa dispor de uma
icasa com pé direito de no mini-
mo três metros. As esculturas
trazidas por ele têm entre três e
três e meio de altura e dois e
meio de largura.
NO ALTO COMO TARZAN —
'Frans Krajcberg tem 65 anos e é
^absolutamente sozinho. Perdeu
todos os parentes durante a
guerra e desde que saiu da
Polônia em 1942, com 21 anos,
nunca conseguiu formar uma
família. Foi casado pouco tem-

18
 capa
po com uma baiana, mas ela
morreu em Salvador em cir-
cunstâncias misteriosas, quan-
"A
do já estavam separados.
família acredita que ela caiu de
uma janela, mas o fato nunca foi
esclarecido", recorda. Talvez
por isso e por sua identificação
quase carnal com a natureza
("ela me dá alegria, me faz dan-
çar e chorar, me alimenta"),
Krajcberg não sente falta de
"Tenho
companhia. umas ami-
gas, mas não penso em me
casar. Quando podia formar
uma família levava uma vida
miserável e optei pelo trabalho,
que era o que mais me fascina-
va." Em Nova Viçosa, onde vive
há 16 anos, é ele quem pesca o
almoço e o jantar, assim como
são dele os bancos, as mesas,
todos os móveis que enfeitam a
casa construída em cima de
uma árvore de 45 toneladas,
presenteada por um amigo. A
casa demorou seis anos para
ficar pronta e só há quatro me-
ses o artista pôde mudar-se de-
"É
finitivamente para o alto.
mais fresco, não tem formigas
nem cobras como numa casa
construída no chão no meio da
floresta, e me faz realizar um
sonho de menino: o de viver
como Tarzan."
Como num pesadelo, o ar-
tista acompanhou ao longo dos
últimos 30 anos a destruição
progressiva da floresta que es-
colheu como fonte de inspira-
ção. Ele só consegue passar
quatro meses do ano em Nova
"porque
Viçosa, não existe mais
nada aproveitável na região". O
resto do ano divide seu tempo
viajando cinco meses pela Ama-
zônia. Mato Grosso e Minas
recolhendo material para o seu
trabalho e documentando com
uma de suas três máquinas —
uma Nikkon, uma Laika e uma
Bronika — as queimadas siste-
máticas. Ele reserva os três me-
ses que sobram para visitar a
França. Tem um ateliê em Paris,
em Montparnasse, e é de lá que
organiza suas exposições no ex-
terior. No ano passado, o gover-
no francês insistiu para que
Krajcberg ficasse definitivamen-
te no país. "Eles me oferece-
ram um enorme ateliê e todas
as condições de trabalho, mas
eu gosto de viver no Brasil e não
poderia deixar minhas plantas."
Para quem chegou ao Brasil
sem um tostão e foi para São
Paulo como um fugitivo, escon-
dido no teto de um vagão de
trem, Frans Krajcberg conse-
guiu em 38 anos construir uma
carreira brilhante. "Com Sérgio
Camargo e Antonio Dias ele é o
artista brasileiro mais conhecido
no exterior", assegura o alemão
Thomas Cohn, 52 anos, há 24
"O
no Brasil. trabalho dele é
atemporal como o de Van Gogh,
Picasso e Kandinsky", celebra
outro marchand, Jean Bogchi,
que organizou uma retrospecti-
va da obra do artista em 81 e
inclui seu nome entre os melho-
res de sua geração. "Ele é fiel a
si mesmo e esta é sua grande
"Como
qualidade", completa.
Bandeira, Iberê, Mabe e Ivan
Serpa ele redefiniu a arte abstra-
ta e seus trabalhos são quase
uma pintura, porque captam o
instantâneo".
MISÉRIA E DESESPERO — Pe-
dras, folhas mortas, galhos se-
cos e montes de areia são sele-
cionados por Krajcberg para
montar suas esculturas e rele-
"Não
vos. vejo a agonia dos
materiais", costuma dizer.
"Meu
trabalho é usar o objeto
natural morto e dar uma nova
vida para ele". Se hoje ele é
celebrado e as galerias e mu-
seus internacionais insistem pa-
ra que mostre seus trabalhos —
o Beaubourg reservou-lhe nove
salas na inauguração do Centro
Nacional de Arte Contemporâ-
nea em Paris em 1977, e ele só
não ocupou o Guggenheim em
Nova Iorque, porque não rece-
beu ajuda oficial para transpor-
tar suas obras — foi preciso se
isolar do mundo e vencer a
miséria para Krajcberg chegar à
fama. Desde que saiu da Polô-
nia, ele acostumou-se à vida
errante, que incluiu passagens
pela União Soviética, Alemanha
e França, até descobrir o Brasil
em 1948.
Foi para fugir da vigilância
«k$oNBHH£i¦ - H '4&*£ ¦
stanilista sobre as obras de arte
e os artistas que Frans Krajc-
berg abandonou a profissão de
engenheiro e as medalhas de
oficial condecorado e saiu da
Rússia em 1945. Ficou dois
anos na Alemanha e descobriu
o prazer, ao estudar gravura na
Academia de Stuttgart com Willi P Krajcberg transforma troncos queimados em belas esculturas
19
 EISE—I

Baumeister. Dois anos depois

decidiu mudar novamente de
ares. Escolheu Paris. Não tinha
dinheiro, não sabia falar francês,
mas tinha conhecido Vitebsk, a
aldeia natal de Chagall na URSS,
e foi bater na casa do pintor.
Ficou quatro meses, mas o de-
sespero do pós-guerra e o clima
sufocante do existencialismo
empurraram o artista para outra
"Não
aventura. agüentei a misé-
ria que estava vendo e vivendo
e embarquei para o Brasil", con-
ta. Aqui a vida não mudou mui-
to. Pintou azulejos em São Pau-
Io com Volpi, colaborou nos pai-
néis que Portinari criava e che-
gou a dormir na rua quando
acabou o trabalho. Foi salvo por
^¦¦mi
outro artista — Lasar Segall —
que conseguiu um trabalho para
ele em Monte Alegre no Paraná.
Lá começou a fazer cerâmica e
a mandar suas obras para o
Salão Paulista de Arte, mas elas
t eram sempre recusadas.

HOMEM-ORQUESTRA — O
primeiro incentivo que o artista
recebeu foi da I Biena! de São
Paulo. A única funcionária da
mostra que sabia alemão ofere-
ceu-lhe o cargo de servente, e
foi assim que ele apresentou
seu primeiro trabalho' a um júri
"um
perplexo que classificou tal
de Frans Krajcberg que nin-
guém conhecia". Mesmo as-
sim, só nove anos depois, na
Bienal de 57, ele foi premiado
junto com Franz Weisman, com
quem dividia um estúdio na ca-
sa emprestada pelo pai do es-
cultor Sérgio Camargo, no Rio.
Gastou todo o dinheiro do prê-
'-.v.-'- - mio numa festa e foi mais uma
vez para Paris e para Ibiza, onde
encontrou definitivamente o
que procurava: a natureza. Lá,
Krajcberg começou a usar pe-
dras e terra nas suas gravuras e
quando voltou ao Brasil nos
anos 60 já era um artista que
expunha em nível de igualdade
com Georges Bracque, Joan Mi-
ró e Poliakoff. "Foi Georges
Bracque quem me abriu as por-
tas do mundo das artes", confir-
"Com
ma Krajcberg. ele aprendi
os mecanismos da arte interna-
cional, vi as injustiças da Escola
de Paris e o bloqueio que havia
ao expressionismo alemão."
Premiado na Bienal de Veneza
Cascas de árvore, terra, sementes e cipós viram
de 64 e com uma exposição no
relevos elegantes e exclusivos
Space Cardin, logo depois de
 !
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Criando ao ar livre Frans Krajcberg pode se dar ao luxo de não fazer esculturas pequenas Esta ele guarda na sua praia

Fernand Leger, foi adotado por
Pierre Restany, o mais celebra-
do crítico francês, que costuma
"homem-
chamá-lo de
orquestra, capaz de criar sur-
presas".
Com um currículo tão pre-
miado e elogios constantes era
de se esperar que Frans Krajc-
berg fosse no mínimo um ho-
mem feliz. Mas ele parece mais
amargurado e descrente do que
nunca. Não se conforma com a
destruição das florestas e a ma-
tança dos índios que acostu-
mou-se a ver nos últimos anos.
Fala com raiva do desprezo das
autoridades pelo que está acon-
tecendo e da preguiça dos artis-
tas em criar uma arte realmente
inovadora e mais parecida com
"Temos
o país. ótimos pintores
e escultores, mas eles só que-
rem ficar trancados no ateliê
produzindo vender",
para
"Outro
acusa. dia foram pedir
ao presidente liberação para a
importação de tintas. Ora, não
precisamos só de tintas, preci-
samos de tudo. Por que essa
separação?" Ele não quer mais
"os
receber prêmios — jovens
é que precisam de incentivo" —
e reclama da tendência das últi-
nas Bienais de só fazerem mon-
tagens para agradar aos movi-
"Não
mentos europeus. conhe-
ço os artistas jovens. Não há
sequer uma revista de arte no
Brasil. E o que eles andam fa-
zendo? Copiando o expressio-
nismo alemão que está morto
há anos. Até a cara que devia
ser cabocla é alemã!"
Frans Krajcberg prefere ficar
em Nova Viçosa plantando pero-
ba, jacarandá e pau-brasil do
que viver no Rio ou em São
Paulo. Para ele só existe inércia
"0
cultural e descaso. Rio de
Janeiro por exemplo está vergo-
nhoso. 0 carioca não precisa e
não merece um museu de ver- cos e galhos de árvore secos e
dade. Cansei de oferecer meu retorcidos que são a marca in-
acervo para o MAM, mas colo- confundível de Krajcberg estão
caram tantos empecilhos que no Palácio do Planalto, nos sa-
acabei desistindo". Esse desin- lões de colecionadores como
teresse é escandaloso na opi- Eva Klabin, no apartamento de
nião do artista e se repete em Teresa Souza Campos e o maior
todos os museus brasileiros. trabalho dele — um painel de 14
"Você
chega lá fora e o que vê metros de altura — vai enfeitar,
nos museus são quadros dos no mês que vem, a fachada da
melhores artistas locais. Aqui, sede do City Bank em São Pau-
só querem exibir a pintura euro- Io. Ele é um dos artistas mais
péia, não há interesse em pre- caros e mais cortejados do país,
servar e manter o acervo dos mas tem poucos luxos. Um de-
grandes artistas". Para Krajc- les é a preferência pelas roupas
"que
berg, o desaparecimento da es- de Pierre Cardin, é meu
cultura de Calder do Parque da amigo e me dá um desconto
Catacumba no Rio foi outro generoso". Os outros: comer
exemplo do total desprezo pe- chocolates e mousses quando
"A
los bens culturais. pergunta vem a cidade e oferecer com
não é se a escultura saiu ou não prazer sua casa em cima da
do país, mas quem levou a peça árvore para os poucos amigos
para vender na Europa e Esta- que vão visitá-lo. Não gosta de
dos Unidos", acusa. festas, não lê jornais e só há
dois meses conseguiu instalar
CARDIN NO MATO — Os tron- uma televisão na sua casa sus-í*

FEITOS A MAO

ARRAIOLOS DE DIAMANTINA
jjij
CASA CAIADA
MARIA CLÁUDIA
PRAIA DO PINTO

ieatL_ l * jJ ;¦^?,rc-^:o^r^r''<rrrr^T^c^f^-~~^ir•r?'?"-••-¦?-•. •_¦=¦/ • • • ¦ -

Sca£.CO Visconde de Pirajá, 203-A
EMC6" Ti!.: 287-1693 " ^

^1
i
 "mas "Só
pensa, mesmo assim vejo
vejo medo de de morrer. queria
mais chuviscos do que a progra-
progra- que o Patrimônio cuidasse
do do
^B mais
meu acervo quando isso acon-
B Frans Krajcberg é o que po- po-tecer", diz.temeNão teme também
^B o
E^BH^^HDH
desechamardeumapaixonado de se chamar de um apaixonado sofrer atentados no no meio do
pelas raízes. E isso até quando
quando mato. Anda
Anda sozinho ee no no Sítio
B fala de música dá para perce- perce- Natura,
onde onde mora, tem
tern a com-
^B para
Para ber. Para ele nossos melhores panhia apenas de seis ajudantes
compositores são Tom Jobim. "Ando
e empregados.
armado armado e
maravilho- se for
for preciso ser
sei ser violento",
^^^B se
sa." E Vinícius de Moraes, ameaça. E apesar das das muitas
poetinha
poetinha sim divulgou o nome decepções
que que já teve na vida e
do
do país". Gosta Ba-
também de Ba- encontra
das dificuldades que encontra
den
den Powell de para
Villa-Lobos, até hoje para fazer sua
sua arte, não
"que "Às
todo a gente no rádio na está de todo pessimista.
quando Europa e no Brasil jamais entra vezes, quando ando no meio do
tropego na programação", reclama. Dos mato, tropeço em cartazes pe-
— não quer saber. Não gos- dindo — Salvem a Amazônia! — —
ta de rock entre os baianos, isso não existia há cinco anos."
"Caetano
Ele prefere Gil e Betânia. pessoas estão,
Ele acha que as pessoas
se em inglês em Paris e enfim, se preocupando em pre-
está mais preocupado em in- servar a natureza, e e numa re-
ventar modas do que em criar". cente exibição de de fotografias
Descrente com a suas, emem Fortaleza, surpreen-
sou do partido, mas o deu-se com o número de de jovens
Hf^^^BB^B PC tem um programa e se eu e de perguntas que lhe Ihe foram
^BBGK^^^^BH^^B perguntas "Quando
fosse ser no
¦H^^BH
|B^^^^B|^^^B ser no Arraes"), soube
feitas. soube queque até
esse polonês naturalizado brasi- brigaram para não derrubar uma
SSttti «^^^BBBBBI leiro que fez do país sua casa e árvore fiquei mais animado. Um
pais arvore
Desenho, relevo e colagem
colagem... ...... inspirados em folhas da natureza sua famíliafamflia não
nao tem
tem dia o pessoal aprende."

1.900 00

,.-:'?ÍV-:.^r^;- -
\ \ Ni^^^aMfW9oo..oo f
| ^H^B||tSfll|^^Bfij^^K|||||SJu^^3yi^S^S[E^^B
 lilÍÉ

r^Ogio a seu Krás ¦

tern dois mil anos, pesa 45 toneladas e serve de refúgio
d^ore tem
A árvore Kris ij
^oS
J

Um refúgio
refugio ameaçado
ameagado j
m~>w ||
v_g O
Nem mesmo na sua casa suspensa,
suspensa, acredito". Ele tem um quilômetroquilometro de de -
esta conseguindo ter o
Frans Krajcberg está o praia em frente a sua casa e um quilô-
quilo- E S
"A .2,
que mais preza na vida: sossego. TV
TV metro de mato. E diz que a praia lhe Ihe deu
deu > i3 UJ
"Nos j
Globo baiana fez uma reportagem com com uma nova visão
visao da vida. desenhos
desenhos . \
as minhas esculturas e agora vivo rece- deixados pelo mar nas areias apliquei
bendo visitantes", reclama. Ele vive em moldes de gesso e criei gravuras. Nos
cima de uma árvore de dois mil anos e mangues descobri formas maravilhosas
tem uma rotina severa. Acorda às cinco e criei a flor do mangue. Lá fora, todo
da manhã, só toma café e começa a mundo queimava a mata e eu, onde
trabalhar na companhia dos cachorros pude, apanhei tocos queimados e ergui
Seriba, Piqui, Acácia e Peroba — todos o monumento à destruição do Sul da
batizados com nomes de árvores. Às 10 Bahia". Atualmente Krajcberg diz que
horas vai até a praia e pesca robalos há centenas de artistas trabalhando
"Tenho "mas
para o almoço. galinhas, mas com a natureza, no Brasil eles são
não suportaria comer o que conheço". muito poucos". Ele não sente a figura,
Para beber, água de coco e cachaça não sente o homem e quer fazer o
"Ele
"Água oposto de Mondrian. começou
com limão: enferruja o estôma-
go". Depois trabalha com seus troncos com árvores para chegar ao abstrato
fazendo esculturas ou relevos — agora puro. O que eu quero é destruir a
colando cascas de árvores ou cipó mes- abstração para chegar de novo a árvore,
ciados com terra natural recolhida em a sua essência".
"O
Minas Gerais — e às oito da noite vai caçador solitário", como o define
"quase "que
dormir, morto". Nova Viçosa era o crítico Ferreira Gullar, anda pelos
segundo Krajcberg a terceira região campos da arte e da natureza em busca
"Havia
mais rica do planeta. o Congo de belezas inusitadas", faz um trabalho
Belga, a Amazônia e o Sul da Bahia", raro rio Brasil e no mundo e só não
"Em entende como alguém pode achar"Toda
explica. 20 anos destruíram tudo. peri-
É como se tivessem jogado uma bomba gosa a vida no meio do mato.
atômica". aquela gente que você vê formigando
Frans Krajcberg sente-se feliz no na Avenida São João, do alto de um
Sítio Natura onde planta tudo que en- décimo andar, é muito mais perigosa do
contra e onde pode acompanhar os que os caranguejos nos mangues.
movimentos da terra, dos ventos e dos Quando os caranguejos correm, é de
astros, "os únicos movimentos em que você". ©
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Em estampa étnica, a saia»^--

rj-^ai rnovimentos que
;„cai em movimentos que K' fl If
%fe;'' ##- contrastam com as linhas
g^te-' retas retas da t-shírt
t-shirt e do paletó.
paletd. • m ¦ .;H g *.31
Carla Roberto Brincos e pul-
seiras, Marco Sabino. Sapa-
Sapa- 1
tos, Gureg ; H| ÊÈÊMx W Wfm $jM
¦&&stMMSsmk
H^'-i tos, *Jm*amz3*m- SSBBBBUMm
.... " - '-U
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-¦ HNMMWMMUI^—adhMa^LL- — ¦ »I ^ >-^.— —— — - <M 'I^IA
moda
tsiisffiitf

; ¦':;i/S";("v.*-:vP-
mesmo de
o verão chegar, j
já se pode
antecipar um de
Antes seus hits. Com Ip
todos os ingredientes
necessários, o pareô
começa a se impor na
moda carioca. Colorido,
prático e sensual, bem
ao gosto do Rio. Traz a
sedução do improviso
fácil e das estampas
étnicas. Um passeio
pelo Egito, índia e
África negra dentro do
conceito do etnomix. A
idéia não é viver o Taiti
W
ao pé da letra, mas
misturá-lo a peças g||||
urbanas como camisas,
paletós, jaquetas e
pólos. Um encontro de
culturas bem 86.
Predominam os tons
terra e um certo clima
artesanal. Toques de ;v~:>
: :
azul e a presença forte '
i'-l'
mm§}.
do jeans nas Wim
amarrações criativas. As
saias podem ser
compradas prontas nas
lojas, mas, com apenas
¦gp
um pedaço de tecido, ¦
BI
podem-se fazer livres > B
improvisações. Nas
fotos, Cinthia D'Orsi
com maquilagem e
cabelos de Ronald
Pimentel em produção I
lli
de Guiga Soares. mm

mm
I

i
iSi
7Íc
I
O pareô dentro do espírito
clean de Alice Tapajós, em
malha lisa sobre pólo com
ombros bem estruturados.
Óculos, Lunneterie. Tênis de
couro, Gureg

Um pouco do mar na saia

em tons de azul vestida com
camisa e cinto brancos. Hy-
per Hyper. Um toque de
jeans. Jaqueta, Spy Great. Ar-
golas e pulseira, Carla Ro-
berto

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JÊÊÈÊÊ&.
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233

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1. V I fl/lj
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Ani'bal de Mendonga, 123-A Plaza Shopping (Niteroij Lj 175 Tyuca

Tjjuca Off Shopping Lj 345-G
 DDPRO

usos e costumes
m
smt
1. Porta-batom de bolsa 3. Mais conforto para
com espelho (Sack's/ Cz$ quem vai à praia: um su-
49/Rio Sul, 2o piso) §i|il
wsm.
porte para carregar a cadei-
ra com uma bolsa em nylon FIllP1
2. Os segredos das recei- (Buldogue Criações/ Cz$
130/ pedidos pelo tel.
tas culinárias da Itália já
estão ao seu alcance todas (0132) 33-7465 — Santos)
as semanas nas bancas de
4. Uma linha de beleza com
jornal. A coleção A Verda-
deira Cozinha Italiana, em produtos naturais. Sham-
60 fascículos, a Cz$ 19,50, poos, sabonetes e banho
divididos em quatro volu- de espuma à base de mel,
mes, vai transformá-la nu- coco, camomila e outros
ma mamma para ninguém ingredientes — dizem —
botar defeito. milagrosos (Cia. Industrial
1 Farmacêutica, a partir de
Cz$ 17/ à venda em droga-
rias e farmácias)
o
cr
5. Produtos que ajudam à o
beleza: A. loção bio- c
"| i çu
// venlajji'ira estimulante com colágeno
e elastina (Cz$ 53/ Derma- O
v>ziiilia tus — R. Djalma Ulrich, o
c
Italiaiia 194) B. loção hidratante a>
wmmMm- «D
com camomila (Cz$ 29/ o
Dermatus) C. gel redutos o
>
CO CD
para massagem (Cz$ 110 Z3
+-»=3
Maison Éclat- tel. 266- (O O"
1747) D. máscara facial em ÇO<D
"5
co
gel (Cz$ 80/ Maison Éclat) E -o
E. creme multiprotetor Ville
Sport (Cz$ 152/ Helena Ru-
binstein — à venda em dro- 1?
garias) ca ^
2 -8"p
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£= CD

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ittn

SBfetgs:
 cartas
r. • •' _i.

ANTICREPUSCULAR II
Em relação à matéria O gueto da caverna
(Domingo, n° 535), tenho a declarar que
fiquei deveras estarrecida em ver como nossa
sociedade encara o violento modus vivendi
dos darks, que nada mais são do que a óbvia
demonstração da doença de nossos entedia-
dos e infelizes jovens.
Eles nem ao menos souberam extrair
inteligentes lições de Baudelaire e Nietzsche,
praticando consumismo de alguns tópicos do
existencialismo, deturpados pelo extremismo
da morbidez melancólica.
"o
Sílvia afirma que tédio está na vida e na
"a
sociedade, não nas pessoas", que depres-
são também é um fato" e que ela mesma já
tentou suicídio, como se isto tudo fosse
muito natural!!! Fiquei assustada e altamente
mobilizada como pessoa, mãe e profissional
de saúde mental. Como essas pessoas estão
contagiante e perigosamente doentes!!! Ten-
tativa de suicídio é um não à vida, portanto, é
um ato de extrema violência, agressão e
insanidade mental.
Felizmente, nesta semana, recebi uma
carta do Colégio Eduardo Guimarães, onde
meu filho de 10 anos estuda, convidando
alunos, pais, funcionários e toda a comunida-
de a fazerem uma solenidade de Dia de Amor.
Todos, vestidos de branco, cantaremos Rosa
de Hiroshima, soltaremos uma pomba bran-
ca, faremos 10 minutos de silêncio pela paz,
trocaremos flores brancas. Recordaremos
com pesar e repúdio a tragédia das bombas
sobre Hiroshima e Nagasaki, apenas tendo aHm m
ImJE^L m
em mente a certeza de que um cotidiano
eivado de amor produz mudanças. Com orgu-
lho, de mãos dadas a meu filho Nelson, de
branco, alegre, viva, sorridente e confiante,
tentarei mostrar-lhe que não precisará chegar
aos 20 anos só se vestindo de preto, curtindo »ggl llPfi
tédio, solidão, depressão, nem qualquer tipo
de atentado a sua saúde física e mental e,
principalmente, a sua alvíssima, lindíssima e
sadia vida que está iniciando. Victoria Izabel
Constancia Austregésilo de Athayde Pesta-
na, Rio de Janeiro, RJ

OS MARCELINHOS
Sou mãe de dois filhos — um de seis e
outro de sete anos — e foi com enorme Porque você sabe que o melhor da moda por
tristeza que li o artigo O gueto da caverna. preços de atacado é só na Soleil à Vendre.
Não temo em relação aos meus filhos porque E também tem duas garantias: a qualidade
creio que Jesus estará sempre nos corações das malhas Zarkos e a originalidade das estampas
"Marcelinhos
deles. Preocupo-me com os da exclusivas Soleil à Vendre.
vida", filhos geralmente de pais ricos que Novidades todas as semanas. Acelere suas vendas.
precisam buscar a luz em cavernas escuras. Coleção primavera-verão: peças que movimentam
É de se admirar o fato de uma mãe
"grande teatro as boutiques mais transadas da cidade.
incentivar um filho a pisar no
da vida" fantasiado de Boy George. E ele
afirmar ainda que não é andrógino ou viciado.
Será mesmo?
Esta é uma prova de que os jovens de
hoje não são diferentes dos de antigamente.
Os pais de hoje é que mudaram. Os filhos
colhem frutos de um relacionamento em que Copacabana - Rua Santa Clara, 75 1202
não há diálogo nem entre pais, nem entre Tel.: 255-7940
"Marcelinhos" Belo Horizonte - Rua Ouro Prelo. 308 - Barro Preto
irmãos. Os são produtos desta
educação supermoderna e que tanto desgos- Tel.: (031) 335-3444
to acaba dando aos seus pais e à sociedade. E nas fábricas:
Rosemarly Wisniawski Rebelo, Niterói, RJ. Caxias: Tel.: (021) 771-3624-Ramos: (021) 270-1422
Rio Comprido: Tel.: (021) 273-7922
 IPRWfJU^TgTJi1;.. • .w, kw1| 1 JIWMMM
|HH| A yjgy. ,

aries Sagitário
(21/3 a 20/4) y/\v leao leão
>/ XJ (22/7 1^ (22/11 a 21/12)
(22/7 a 22/8)
22/8)

Regência que potencializa favorecimento
no trabalho e nas atividades de rotina.
Senso organizacional destacado. Quadro
em seus senti-
que sugere mudanças
mentos. Vivência de apego e ternura no
amor. Saúde bem equilibrada.
Boa influência para suas finanças e traba-
lho, embora haja forte indicação de dis-
persividade e desorganização. Os laços
pessoais e afetivos serão fortalecidos.
Seja mais dado ao amor. Saúde em
excelente período.
Bons acontecimentos o motivarão de
forma decisiva para o trabalho. Com isso
virão boas novidades financeiras. Mo-
mento de certa confusão em seus senti-
mentos. Procure ser mais afetuoso e
terno. Saúde regular.

virgem f\r^r capricornio

touro
(21/4 a 20/5) (23/8 a 22/9) (22/12 a 20/1)

Bom período para o trato com dinheiro,
aplicações e ganhos em investimentos.
Estabilidade social. Vivência em família
em fase neutra. Excelente período para o
amor. Romantismo e dedicação. Saúde
ainda estável.
Indicações de intensa valorização pes-
soai, em quadro que enaltece seu caráter
e os dotes naturais do virgiano. Satisfa-
ção no relacionamento com pessoas
mais velhas. Bom para o amor. Melhora
geral em sua saúde.
Estes serão dias de favorecimento mate-
rial para o capricorniano que, no entanto,
terá problemas em família. O momento
favorece soluções radicais e firmes. No-
vidades benéficas no amor. Saúde em
período muito bom.

L
pJ"
libra aquário
gêmeos (23/9 a 22/10) (21/1 a 19/2)
(21/5 a 20/6)

Dias de posicionamento estável quanto
aos negócios e seus interesses mate-
riais. Busque ser mais franco e aberto
entre parentes e amigos. Fase de conso-
lidação de laços afetivos. Sensibilidade
forte. Saúde boa.
Contando com boa disposição em rela-
ção a interesses materiais, você poderá,
no entanto, passar por momentos intran-
qüilos em relação a sua vida íntima. Seja
mais esperançoso e confiante. Saúde
regular.
j Semana que reserva novidades e alguns
j acontecimentos há muito esperados.
j Sorte intensa. Vivência afetiva que pode
j ser marcada por isolamento e instantes
i de tristeza. Procure reagir a isso. Saúde
ainda boa.

escorpião! M—ft peixes

câncer 3 20/3)
(21/6 a 21/7) nm (23/10a 21/11) | B
lM Mi (20/2

Momento de neutra disposição em rela- Concretização de sonhos e aspirações j Benefício e acerto no trabalho e nas
você aja j transações que envolvam propriedades.
ção a suas finanças. Novidades interes- pessoais. Isto vai fazer com que
santes no trabalho e em família poderão de forma mais decidida e firme na busca j Satisfação pessoal muito grande. Seja
motivá-lo. No amor aja com mais cuidado de seus interesses. Apoio decisivo de j cuidadoso no relacionamento afetivo.
momento no j Risco de problemas. Procure ter mais
avaliar bem as decisões que
e procure avaliar pessoa próxima. Excelente
^aucle boa.
amor, Saúde
amor. boa. ij i>Ud saúde.
IUIII sua
UUIUdUU com
cuidado i>dUUU.
¦ tomar. Saúde
Saude estável.
estavel. I

no supermercado e
não encontro leite, queijo
Chego mussarela, paio, queijo
cremoso e catupiry. Frango só
em pedaços e carne nem procu-
ro, porque há anos passo sem
ela. Leite só encontro às sete da
manhã e como o consumo lá
em casa é de quatro litros por
dia sou obrigada a ir a duas
padarias para compra:lo. Para
conseguir ovos, preciso ficar na
fila 45 minutos, embora o co-
merciante garanta que não há
falta e que tem sempre 100
dúzias de ovos à disposição dos
consumidores.
Ora, as galinhas não para-
ram de botar ovos, os bois não
morreram, as vacas não deixa-
ram de dar leite: então, o que
está acontecendo? Uma situa-
ção unicamente política, delica-
da e acima de tudo burra. Por-
que não é hora de ninguém
querer atrapalhar um projeto
que vai beneficiar a população
como um todo. As pessoas de
poder aquisitivo mais alto po-
dem estar se sentindo mais an-
gustiadas, porque já não têm
tanto lucro nas suas empresas.
Mas o povo está mais relaxado
do que antes. Pelo menos em
termos de economia domésti-
ca, o sufoco não é o mesmo.
Esta dificuldade de comprar
comida não é generalizada. Em
alguns lugares ainda se encon-
tram com facilidade gêneros
que nos supermercados estão
racionados. Uma empregada da
minha tia, que é freguesa há 20
as cobras
T&tWLMi&p
30
Crise e criatividade
anos das mesmas barracas de
feira, consegue comprar quatro
dúzias de ovos sem necessida-
de de fila, assim como uma
mercearia do Leblon fornece lei-
te a quem quiser e até manda
levar em casa. Quem está es-
condendo comida são os co-
merciantes gananciosos que
querem ganhar acima da tabela
e não se conformam em abrir
mão de nada.
A solução é agüentar essa
primeira fase e procurar substi-
tuir o que está faltando para
obrigar os comerciantes e pro-
dutores a mudarem de tática. A
carne já está sendo importada e
quem é proprietário de grandes
fazendas com criação de gado
vai ter que mudar a política.
Porque se o gado está parado,
se não vale mais a pena vender
queijo pelo preço tabelado e o
mesmo acontece com a carne,
eles vão ter que descobrir outra
solução.
Quanto às filas, acho que
elas têm várias explicações e
são inclusive o reflexo da carên-
cia afetiva de muita gente. Tem
muita dona-de-casa que não
tem outra coisa para fazer na
vida a não ser suprir a dispensa.
Estas são as que sentem uma
necessidade terrível de brigar
pela comida, como se estives-
sem lutando para levar um re-
médio para casa. Digo isso por-
que sofri muito até descobrir
que é possível substituir um
gênero pelo_ outro, sem ficar
com fome. É só raciocinar um
<5c¥
m
pouco para descobrir que se
não tem feijão-preto ele pode
ser substituído pelo branco ou o
- .--ml
mulatinho. Se não existe carne,
por que não rechear a berinjela
e o pimentão com queijo ou
colocar presunto na macarrona-
da ao invés da carne moida?
Só o leite faz realmente falta
e mesmo assim para as crian-
ças até seis anos. Depois dessa
idade, o leite pode até fazer mal,
porque ajuda a acunnular secre-
ção nos pulmões. É preferível
tomar suco de frutas todo dia.
Da mesma maneira o peixe e a
galinha substituem os ovos com
a mesma riqueza de proteínas.
Nesta época de crise, é preciso
usar a imaginação e a criativida-
de. O brasileiro come muito mal
porque seu cardápio não tem
nada a ver com os trópicos.
Vamos aproveitar a armação Mariza
dos comerciantes desonestos e
reformular tudo. Comer mais
Adnet
peixes, legumes, saladas, fazer
sopas à noite, inventar pratos,
sair da mesmice do arroz, feijão
e bife de todo dia.
Não podemos compactuar
com a armadilha que estão que-
rendo jogar em cima do povo,
insuflando filas para que todos
acreditem que não vai dar certo.
O que os comerciantes e os
produtores mais gananciosos
querem é que nós, donas-de-
casa, entremos no jogo deles,
para que o preço suba outra vez
sem qualquer controle. A dica é
procurar outras opções e só A autora, 29 anos, tem duas filhas, é
entrar na fila se for realmente decoradora e adepta da criatividade na
cozinha
imprescindível.
Luís Fernando Veríssimo
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para voce. O
0 que é
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sabendo.
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fabricação de móveis em
freijóe mogno.
Design de máximo
bom gosto e, claro, muita
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Tradição e qualidade não
significam preço alto.
^
Decore este nome. E
depois, decore sua casa
| ^
com ele.
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Tomate Gelatina Toucinho Goiabada Apresuntado
Pomarola 5,80 8}B.~"jNNK
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Biscoito
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Suplemento do JORNAL DO BRASIL. 24 de agosto de 1986 Não pode ser vendido separadamente

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Página 2 CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL

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CADERNO DE QUADRINHOS - Suplemento do JORNAL DO BRASIL

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CADERNO DE QUADRINHOS -. Suplemento
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1 . PONTUAL,PRISCILA!
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VOCÊ TEM UM LINDO OBRIGADA,; VOCE E MUITO

CARÁTER, PRISCILA/ DUM-DUM! VOCE .0ENT1L, PRISCILA.'
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OBRIGADA, VOCE TAMBÉM ^

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VOCE TAMBÉM! w PRISCILA! . V NOITE HOtIE ? A

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© 1986 United Feature Syndicate.lnc. J?M PAVfô g-2f

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POUCO DE TL1DO QUADRINHOS.
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GOSTA DO O PRIMEIRO safado! olua
CADERMO CADERNO FICA O QUÊ VOCÊ
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§11