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INTEGRAL DUPLA EM COORDENADAS

POLARES

INTEGRAL TRIPLA EM COORDENADAS


POLARES
Mudança de Variáveis em Integrais Duplas

Através de uma mudança de variáveis


x = x(u, v) e y = y(u, v)
uma integral dupla sobre uma região D do plano xy pode ser
transformada numa integral dupla sobre uma região D ’ do
plano uv.

2
Mudança de Variáveis em Integrais Duplas

A correspondência entre as regiões D’ e D é BIJETORA, e


podemos retornar de D para D’ através da transformação
inversa
u = u(x, y) e v = v(x, y).
Considerando que as funções em (1) e (2) são
contínuas, com derivadas parciais contínuas em D ’ e D,
respectivamente, temos

(3)

3
Mudança de Variáveis em Integrais Duplas

Onde é o determinante jacobiano de x e y em relação


a u e v, dado por

4
Mudança de Variáveis em Integrais Duplas

A transformação que leva pontos (r, ) do plano r a pontos


(x, y) do plano xy é dada por
(4)

e seu jacobiano é dado por

Portanto, a fórmula (3) pode ser expressa por:

(5)

5
Coordenadas Polares

Obtenção da Fórmula
Para que (4) seja bijetora, considera-se r para os quais r e  satisfazem:

6
Coordenadas Polares

Área A’ do retângulo em D’

Área A do retângulo polar em D

7
Coordenadas Polares

8
Coordenadas Polares

9
Coordenadas Polares

dA = dxdy = rdrd

x2 x2 y2 2 r 2
V   A( x)dx   .  f ( x, y )dydx   .  f (r , )rdrd
x1 x1 y1 1 r1

10
Coordenadas Polares

Integral Dupla em D’
Assim, obtemos o jacobiano rk da fórmula (5).
Enumerando os retângulos polares e 1 a n, tome um ponto arbitrário
(xk , yk) no k-ésimo retângulo. Este ponto pode ser representado por
(rk cosk , rk sink)
que tem representação (rk , k) referente à região correspondente em
D’. Assim, a soma de Riemann

é equivalente a

onde A'k = rkk é a área do k-ésimo retângulo em D’.


11
Coordenadas Polares

Assim, se tomarmos limite com n   com o máximo das diagonais


dos n retângulos tendendo a zero, temos

que equivale a integral

dada pela fórmula (5).

12
Coordenadas Polares

P(x,y) = P(r,)
y Relações:
r r2 = x2 + y2
 = arctg(y/x)
x = r.cos
 y = r.sen
x x z=z

13
Coordenadas Polares

14
Coordenadas Polares

y
r2 = x2 + y2
P
 = arctg y/x
y cos  = x/r
r
 sen  = y/r
x x
retang.  polares
x = r cos 
polares  retang. y = r sen 
15
Curvas em Coordenadas Polares

P
2 r 


1
x
r = f ()
1    2

16
Regiões em Coordenadas Polares
y

R
r = f2 ()
2
1
x
f1 ()  r  f2 ()
r = f1 ()
1    2
17
Integrais Duplas em Coordenadas Polares

y
Rk = (r1 -
2 2
r2 )( - )/2
R
r = [(r1 + r 2)/2] (r)
2

Rk unidade de área:
Rk
 r1

x 18
Integrais Duplas em Coordenadas Polares

19
Cálculo de Integrais Duplas em
Coordenadas Polares

R:    
r1 ()  r  r2 ()

 r ( )
 f ( r , )dA  f (r, )rdrd
2

 
R  r ( )
1
20
Usando a integral dupla calcule a área do gráfico
limitado pela equação x2 + y2 = 1

x2 + y2 = 1
y  1 x2

y   1 x2

Relações entre coordenadas cartesianas e polares.


 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drd
 x 2  y 2  r 2
21
Ex.: Usando a integral dupla calcule a área do gráfico limitado
pela equação x2 + y2 = 1

y  1x2

y   1x2

Em coordenadas cartesianas
Variação de x:

Variação de y:

.............. ................
A  (.......)..................
............... .................
22
1 1 x 2
A  2
(1)dydx
1.  1 x

Resp: A= u.a.

23
Resp: A= u.a.
24
Resp: A= u.a.
25
Ex.:Usando a integral dupla calcule a área do gráfico limitado
pela equação x2 + y2 = 1
 x  r.cos  Resp: A= u.a.
 y  r.sen x2 + y2 =1


dydx  r.drd
 x 2  y 2  r 2

Em coordenadas polares
Variação de r:
Variação de  :

.............. ................
A  (.......)..................
............... .................
26
1 2  1
A  (1)rd dr  2.  (1)rdrd
0 0 0 0

Resp: A= u.a.


27
Resp: A= u.a.
28
Exercícios
01)C alcular I=  x 2  y 2 dxdy , sendo D o círculo de centro na origem e raio 2.
D
Identificar D´ em r , com correspondência ao D em xy. Contorno da região D: x2  y2  4

 0    2
Variações : 
0  r  2

 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drd .............. ................
 x 2  y 2  r 2 V   (.........)...............
............... .................
29
2 2  2
V   ( r ) rd dr  2.  (r ) rdrd
0 0 0 0

30
31
01)C alcular I=  e x
2
 y2
dxdy , onde D é a região do plano xy delim itada entre
D

x2  y2  4 e x2  y2  9

Região D: x  y  4  x  y  9
2 2 2 2

 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drd
 x 2  y 2  r 2
 ....    ......
Variações : 
 .....  r  .....

.............. ................
V   (.........)...............
............... .................
32
3 2  3
V   (e ) rd dr  2.
r2

r2
(e )rdrd
2 0 0 2

33
34
35
2 2 x x2
03)
C a lc u le e m c o o rd e n a d a s p o la re s :  
0 0
xy dydx

coordenadas cartesianas:

y  2x  x 2

x  y  2x  0
2 2

Primeiro quadrante.

x0 e y0

36
2 x x2
03) 2
C a lc u le e m c o o rd e n a d a s p o la re s :  
0 0
xy dydx

 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drd
 x 2  y 2  r 2
Em coordenadas polares:

x  y  2x  0
2 2
r  2r cos   0
2

r  2 cos 
....    ......
Variações : 
........  r  .......
.............. ................
V   (.........)...............
............... ................. 37

2cos
V 2
 ( r sen .cos  ) drd
3
0 0

2
Resposta:
3
38
2
Resposta:
3
39
2
Resposta:
3
40
04 Passe para coordenadas polares e calcule:
 x.dA, onde D é a região do primeiro quadrante
D

compreendida entre os círculos x 2  y 2  4 e x 2  y 2  2 x

x2  y 2  4
x2  y 2  4
x 2  y 2  2x
D x 2  y 2  2x

V = V 2 - V1

Transformando para Coordenadas Polares


41
Em Coordenadas Polares
x2  y 2  4  r 2  4  r  2
x 2  y 2  2x  0  r 2  2r cos   0  r  2 cos 
 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drd
Volume V2:  x 2  y 2  r 2

 ....    ......
Variações : 
 ........  r  ........
 x.dA=  r cos  .dA
D D

.............. ................
V2    (.........)...............
............... .................
42

2
V2  2
 (r cos  ) drd
2
0 0

8
V2 
3
43
8
V2 
3
44
Em Coordenadas Polares
x2  y 2  4  r 2  4  r  2
x 2  y 2  2x  0  r 2  2r cos   0  r  2 cos 
 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drd
Volume V1:  x 2  y 2  r 2

 ....    ......
Variações : 
 ........  r  ........
 x.dA=  r cos  .dA
D D

.............. ................
V2    (.........)...............
............... .................
45

2cos
V1  2
 (r .cos  )drd
2
0 0


V1 
2
46

V1 
2
47

V1 
2
48

V1 
2
49
V = V2 - V1

50
05
V  16 u.v.

 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drd
 x 2  y 2  r 2

Transformando em coordenadas polares:

51
x 2  y 2  4 Circunferência C=(0,0) r=2
 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drd
 x 2  y 2  r 2

V= x 2  y 2 dV   rdV


.....    ...... D D

Variações : .....  r  .....
.....  z  .....

......... ......... .........


V1     (..........).........
.......... .......... .......... V  16 u.v.
52
4 2 2  4 2
V     r drd  dz  2.   r drdzd 
2 2
1 0 0 0 1 0

V  16 u.v.
53
V  16 u.v.
54
V  16 u.v.
55
06

 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drdo
 x 2  y 2  r 2

  ( x, y, z )dV   x  y dxdydz


2 2
A massa é dada por
w w
Passando para coordenadas polares:
M   x  y dxdydz   r.rdrd dz
2 2

D D

56
z  x 2  y 2 Logo x 2  y 2  4 Circunferência C=(0,0) r=2

( x, y )  D

 z  r 2

M 
D
x 2  y 2 dxdydz   r.rdrd dz
D

.....    ......

Variações : .....  r  .....
.....  z  .....

......... ......... .........


V1     (..........).........
.......... .......... ..........
57
2 4 2  2 4
V   r d .dz.dr 2.   r dz.dr.d 
2 2

0 r2 0 0 0 r2

58
59
60
61
07 D eterm ine o volum e do sólido W lim itado pelo parabolóide
z  x 2  y 2 , pelo cilindro x 2  y 2  4 e pelo plano xy .

62
D eterm ine o volum e do sólido W lim itado pelo parabolóide
z  x 2  y 2 , pelo cilindro x 2  y 2  4 e pelo plano xy .

 x  r.cos 
 y  r.sen


v   1.dV dydx  r.drdo
D  x 2  y 2  r 2

Passando para coordenadas polares:

V  8 u.v.
63
D eterm ine o volum e do sólido W lim itado pelo parabolóide
z  x 2  y 2 , pelo cilindro x 2  y 2  4 e pelo plano xy .

 x  r.cos 
z = x y r
2 2 2
 y  r.sen


dydx  r.drdo
 x 2  y 2  r 2

x2  y 2  4  r  2
.....    ......

Variações : .....  r  .....
.....  z  .....

......... ......... .........
V1     (..........).........
.......... .......... ..........
64
2 r 2 2  2 r2
V   rd .dz.dr 2.   rdz.drd 
0 0 0 0 0 0

V  8 u.v.
65
V  8 u.v.
66
V  8 u.v.
67
08. Usando integral tripla em coordenadas polares, vamos calcular o
volume do espaço interior ao cilindro x2 + y2 = 16 e exterior ao cilindro
x2 + y2 - 4x = 0, compreendida entre os planos z = 0 e z = y+6 .
Z=y+6
x2+y2=16
X2+y2-4x=0

x 2  y 2  16

x2  y 2  4x  0

V = V2 – V1
Passando para coordenadas polares
z  y  6  z=rsen +6
x  y  16  r  4
2 2

x 2 +y 2 -4x=0  r 2  4r cos  =0  r=4cos

r 4
r  4 cos 
 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drdo
 x 2  y 2  r 2

V = V2 – V1 69
Passando para coordenadas polares
z  y  6  z=rsen +6
x  y  16  r  4
2 2

x 2 +y 2 -4x=0  r 2  4r cos  =0  r=4cos

VOLUME 2

.....    ......

r 4 Variações : .....  r  .....
r  4 cos  .....  z  .....

......... ......... .........


V2    
.......... .......... ..........
(..........).........
70
2 4 6  rsen 128
v 2  96 
V2   
0 0 0
1.rdzdrd  3

ATENÇÃO:
2 4 6  rsen  4 6  rsen
V2    1.rdzdrd  2.    1.rdzdr  d
0 0 0 0 0 0

71
128
v 2  96 
3
72
128
v 2  96 
3
73
Passando para coordenadas polares
z  y  6  z=rsen +6
x  y  16  r  4
2 2

x 2 +y 2 -4x=0  r 2  4r cos  =0  r=4cos

VOLUME 1

.....    ......
r 4 
Variações : .....  r  .....
r  4 cos  .....  z  .....

......... ......... .........


V1    
.......... .......... ..........
(..........).........
74
2 4cos 6  rsen  4cos 6  rsen
V1    
0 0 0
1.rdzdrd  2.
0
 
0 0
1.rdzdrd 

V1  24
75
V1  24
76
V1  24
77
V1  24
78
V = V2 – V1  4 6  rsen  4cos 6  rsen
V  2.   1.rdzdrd  2.   1.rdzdrd 
0 0 0 0 0 0

128
V  72 
3
79
09. (Integrais duplas em Coordenadas polares).
Colocou-se concreto num recipiente cuja fronteira é o cilindro x2 + y2=2x
sob o paraboloide z=x2+y2 que está acima do plano xy e dentro do
cilindro. Determine o seu volume.
 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drdo
 x 2  y 2  r 2

Convertendo em Coordenadas Polares


Cilindro: Paraboloide:
x 2  y 2  2x
z=x 2  y 2  z  r 2
r 2  2r cos   r  2 cos 

80
z=x 2  y 2  z  r 2

.....    ......

Variações : .....  r  .....
.....  z  .....
v  D f (x , y )DA  D z .DA

.............. ................
V   (.........)...............
............... .................

81
 
2cos 2cos
V  2. 2
 (r )rdrd  2.
2 2
 (r ) drd
3
0 0 0 0

2cos 2cos 4
r (2 cos  ) 0
4 4
V  r dr 
3
   4.cos 
4
0
0 4 4 4

 
V  2. 4.cos  d  8. cos  d
2 4 2 4
0 0

3
V  u.v.
2
82
 
1  cos 2x
V  2. 4.cos  d  8. cos  d
2 4 2 4
cos x 
2

2
0 0
cos 4 x  (cos 2 x )2
 
V  8. cos  d  8. (cos  ) d
2 4 2 2 2
0 0

 
1  cos 2 2
V  8. (cos  ) d  8.
2 2 2 2
( ) d
0 0 2

 
V  2. 2 (1  cos 2 )2 d  2. 2 (1  2 cos 2  cos 2 20) d
0 0

3
V  u.v.
2
83

1  cos 4
V  2. 2
(1  2 cos 2  ) d
0 2

1 cos 4
V  2. 2
(1  2 cos 2   ) d
0 2 2


3 cos 4 2
3 1 1 1
V  2. (  2 cos 2 
2
) d  2.   2. sen 2  . sen 4
0 2 2 `0 2 2 2 4

3 2
1
V  2.   sen 2  sen 4
0 2 8

3   1  3 1 3 3
V  2.{[ .  sen 2.  sen 4. ]  [ .0  sen 2.0  sen 4.0]}  2. 
2 2 2 8 2 2 8 4 2
3
V  u.v.
2
84
10) Calcule o volume do sólido limitado pelos
paraboloides z=x2 + y2 e z=8-x2-y2

Calculando região do Domínio:

x2 + y2 = 8 – x2 – y2

x2+y2=4

85
 x  r.cos 
 y  r.sen
x2+y2=4 

dydx  r.drdo
 x 2  y 2  r 2

Convertendo em coordenadas polares:


Paraboloides:
z=8-x 2  y 2  z  8  r 2 .....    ......
z  x2 y2  z r2 
Variações : .....  r  .....
.....  z  .....
Círculo  Domínio 
x2 y2  4 r 2

......... ......... .........


V1     (..........).........
.......... .......... ..........

86
2 2 8  r 2  2 8 r 2
V    1.rdzd dr 2.   1.rdzdrd 
0 0 r2 0 0 r2

V  16 u.v.
87
V  16 u.v.
88
V  16 u.v.
89
V  16 u.v.
90
Extra:
 x y )DA , sendo D a região do semiplano superior
2
Calcule (3  4
D

limitada pelos círculos x 2  y 2  1 e x 2  y 2  4, em coordenadas polares.


y
Convertendo em coordenadas polares:
 x  r.cos 
 y  r.sen
x 

dydx  r.drdo
 x 2  y 2  r 2
y
 x y )DA   r  rsen  )DA
2 2
(3  4 (3 cos  4( )
D D

91
 x y )DA , sendo R a região do smiplano superior
2
Calcule (3  4
Extra: D Resposta:
15
u .v .
limitada pelos círculos x 2  y 2  1 e x 2  y 2  4, em coordenadas polares. 2

 x  r.cos 
 y  r.sen


dydx  r.drdo
 x 2  y 2  r 2

 .....    ......
Variações : 
 .....  r  .....

......... .........
V   (............................).........
.......... ..........
92
 2
V   (3rcos +4r sen  )r .dr .d 
2 2
0 1

15
Resposta: u .v .
2
93
15
Resposta: u .v .
2
94
15
Resposta: u .v .
2
95
15
Resposta: u .v .
2
96
15
Resposta: u .v .
2
97

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