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iaisi)ort • 1 PUBLICAÇÃO MENSAL - N9 195 - MAIO 1980 - Cr$ 130,00

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um ca osi o carros a álcool
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1 Agi-dm-ando a imporiam:kl tias ferro ■ no momento CM que ■) mundo alternatiN as rara enfrentar i crise (lu petroleo;
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Energia Embraer promete o Brasília para 84 Rede encomenda
mais 150 trens
O ministro Eliseu Resende dis-
Pampa põe mamona cutiu na Mafersa, dia 7 de
no motor Detroit abril, com os fabricantes de
vagões, a encomenda de mais
A Pampa foi uma das primei- 125 trens (fora os 150 já em
ras organizações a aderir ao construção e que começarão a
motor Detroit. Tanto que o funcionar no Rio, em julho).
grupo tem hoje cerca de 160 Desse total, cinqüenta desti-
veículos com esse motor. nam-se a São Paulo. Recife,
Mas, ao contrário de outras Salvador e Belo Horizonte
empresas, lideradas por Adal- vão receber 25 cada. Também
berto Pansan, da Transporta- Porto Alegre terá seus 25 (to-
dora Americana (veja edições talizando 150). Mas, nesse ca-
anteriores), o grupo australia- A Embraer — Empresa Brasi- velocidade de 518 km/h. Terá so, como o financiamento
no não tem nada contra o leira de Aeronáutica, prome- 19,77 m de envergadura, vem do Banco Mundial, a
motor. "Aqui não fazemos te para 1984, entregar ao 19,62 m de comprimento to- concorrência será internacio-
barulho contra a Detroit", diz mercado o EMB-120 Brasília, tal e 6,05 m de altura total. nal. O pedido será colocado
o eng9 Fábio Guidi, gerente um avião para 30 passageiros Virá equipado com dois mo- nos próximos 60/90 dias e os
de Veículos e Equipamentos. (haverá também versão car- tores Pratt &Whitney PT7A-1, trens deverão entrar em ope-
Pelo contrário, sentimos a gueira) capaz de voar a uma turboélice de 1500 SHP. ração dentro de dois a três
desativação da DDAB, pois já anos.
estávamos nos adaptando ao
motor." Segundo Guidi, tirar para um mesmo ponto: o ar- 1981 começará a fabricar 1,3
o máximo do Detroit, é ape- quiteto João de Deus Cardo- mil pneus radiais diários para Padronizados,
nas uma questão de ter "ofi- so, há alguns meses, vem pres- ônibus e caminhões. Não deu mas nem tanto
cinas treinadas, com condi- tando serviços para a Merce- maiores desdobramentos à
ções de prever os problemas", des Benz. Seu trabalho, o que comparação. De fato, 40 mil Os ônibus do Projeto Padron,
porque "o desempenho de- não é difícil deduzir, estaria pneus mensais representam apresentados na Hípica, em
pende de manutenção e ope- ligado a questões ambientais, perto de 10% do que o setor São Paulo, no dia 7 de abril,
ração adequadas". Fora o fa- provavelmente, a nível de faz hoje para o segmento em são padronizados, mas nem
to de que "o Detroit oferece consultoria a clientes da mon- que a concorrente francesa tanto. Enquanto a Caio e a
excelentes chances de conver- tadora em assuntos de dimen- vai entrar. Confrontados com Ciferal, por exemplo, proje-
são para uma mistura de 80% sionamento de garagens, ofici- os 10 mil pneus radiais que taram um novo painel diante-
de álcool com 20% de óleo de nas, já que o profissional é es- Goodyear a Pirelli fabricam ro (mais reto e com limpador
mamona" (este óleo custa pecialista em layouts, além, atualmente, a Michelin esta- fixado na parte de baixo, para
Cr$ 60,00 o litro. "Nos testes evidentemente, da sua atua- ria, caso persistisse tal qua- evitar a reflexão da luz), a
de bancada que estamos fa- ção comprovada e premiada dro, chegando por cima. Marcopolo continua com seu
zendo, o consumo mamona/ em programações visuais, es- É evidente, porém, que a con- painel tradicional, um pouco
álcool por hora é o mesmo do pecialmente para frotas de corrência não ficará vendo a mais curvo e com os limpado-
dísel", conclui Guidi. veículos. banda passar. Coincidência res apoiados na parte de cima.
A assessoria de João de Deus pouco provável; aliás, o fato Ausentes no Scania, as grades
certamente é um bom trunfo de ter sido um pneu radial o estão presentes no Volvo e
que a Mercedes tem nas mãos, octagésimo milionésimo pneu
Indústria notadamente numa problemá- fabricado pela Goodyear do
Mercedes. As portas do Sca-
nia abrem para fora e as dos
tica tão especializada quanto Brasil. Ouvido, por TM na fá- concorrentes, para dentro. In-
é o assunto de layout, onde o brica de Americana, durante a ternamente, a Mercedes op-
João de Deus, um menor erro (e eles existem às solenidade, o diretor de Ven- tou por um salão depois da
trunfo da Mercedes pencas) pode assumir propor- das da empresa, T. V. Harri- roleta, mas os concorrentes
ções incorrigíveis. É de se es- son, foi muito explícito: "A preferiram filas duplas de as-
tranhar, pois, o recatamento Michelin não nos assusta pois sentos.
da montadora em divulgar sua há muito tempo que já con- Acolchoadas, as poltronas
aquisição. corremos com ela na Europa. aboliram os incômodos ferros
Ademais, além de estarmos de sustentação e contam com
no Brasil há quarenta anos, proteção na parte posterior.
Goodyear: quem tem faz quatro que já fabricamos Mas, ainda se notam cantos
medo da Michelin? o pneu radial para caminhões vivos na ferragem da traseira,
e ônibus aqui". onde passageiros mais altos
"Estamos para a indústria de Só para lembrar, a Goodyear correm o risco de baterem a
pneus assim como a Puma es- é o maior fabricante de pneus testa. Os ônibus têm apenas
tá para a indústria automobi- do mundo, seguida pela Mi- duas portas, quando a adoção
As informações são escassas, lística", disse a TM, Charles chelin, que só faz, diga-se, o de uma terceira poderia acele-
porém, procedentes das mais Faure, diretor-comercial da tipo radial, para as mais diver- rar a entrada e saída de passa-
variadas fontes, convergem Michelin, empresa que em sas aplicações. geiros. O fluxo continua sen-

TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980 3


'

(protetor de motor) que, qual a Volkswagen A.G. é


instalado no canal de água acionista majoritária.
ou na entrada da bomba inje- De fato, a VW já tentou a
tora acusa, eletromecãnica- compra por várias vezes, po-
mente, o superaquecimento rém, a MWM é de uma famí-
ou a baixa de pressão do óleo lia, tornando-se muito difícil
lubrificante. Nestes casos, a o desfecho de um negócio.
alimentação é, automatica- De qualquer forma, pelo
mente, cortada, desligando o menos para os modelos de 11
motor. Desta forma, é evitada e 13 tpb (ver matéria comple-
a fundição (segundo a Viação ta na pg. 28) os caminhões
Garcia deixar o motor fundir, VW terão motor MWM de 6
além de tudo, causa a racha- cilindros da família 229. Nos
dura do eixo do virabrequim). veículos destas faixas destina-
O controle fica no painel. O dos à exportação serão aplica-
Expresso General Urquiza, da dos motores Perkins 6-354,
Argentina, e que tem uma li- já que este fabricante dispõe
nha Buenos-Aires-Rio, insta- de um serviço bem estrutu-
lou o equipamento (custa rado de assistência técnica na
Cr$ 6 mil cada um) em seus América Latina, com fábricas
250 ônibus. na Argentina, Peru e México.

Volvo confirma:
começa com o N-10 Serviços
O diretor-superintendente da Por que a Pássaro
Volvo, Tage Karlsson, des-
mentiu que o N-10 seria subs- rompeu com a MB.
tituído, nos planos da empre-
do o tradicional (de trás para quase 90% mais caro, o Pa- sa, pelo N-12. "Vamos iniciar
frente). Alguns empresários dron terá menor custo por a pré-produção em agosto e
criticaram a roleta (de três passageiro/quilômetro. Uma inaugurar a linha de monta-
pernas) que, com a conivência vantagem que será aumentada gem em outubro, como N-10,
do trocador, pode provocar pois a EBTU pretende entrar mesmo", afirmou a TM."Por
evasão de receita. com 20% (na ampliação de enquanto, os 260 cv do mo-
frota) e 10% (na renovação) tor TD 100, que equipa o veí-
a fundo perdido. Na opinião, culo, ainda são suficientes pa-
Quanto custará de técnicos da Volvo, contu- ra tracionar as composições
o ônibus Padron? do, o custo do passageiro/qui- mais usadas no Brasil, de 40 t
lômetro do Padron será maior e cinco eixos. Depois, se o
Durante a apresentação do que o do convencional. Afi- mercado evoluir para seis ei-
ônibus Padron, na Hípica, em nal, conforto e qualidade têm xos e 45 t, poderemos então
São Paulo, dia 7 de abril, ha- preço. lançar o N-12 (motor TD O diretor-Presidente da Em-
via grande curiosidade entre 120, de 330 cv)." Uma das ra- presa de ónibus Pássaro Mar-
os repórteres sobre o preço zões para a Volvo não abrir ron e Serveng-Civilsan (frota
do veículo. O ministro Eliseu Equipamento para de veículos Mercedes superan-
mão do N-10 é que o cami-
Resende garantiu que não es- não fundir o motor nhão tem o mesmo motor do do " a casa das mil unida-
tá muito superior ao do ôni- ônibus B-58. des"), Pelerson Soares Peni-
bus convencional. No entan- A Romser, de Porto Alegre, do, confirmou a TM sua dis-
to, um estudo comparativo RS (fone 24-6910) está lan- posição de "diversificar a fro-
realizado pela Associação Na- çando no Brasil um equipa-
Volkswagen quis ta, passando a adquirir ôni-
cional de Transportes Públi- mento chamado Pro-moto comprar a MWM bus e caminhões Scania",
cos-ANTP, em agosto de uma vez que a "condição de
1979, durante seu Congresso, Voltaram a circular rumores um dos maiores frotistas Mer-
em Porto Alegre, tomou co- de que a Volkswagen alemã cedes Benz (sic) não mereceu,
mo pontos de partidas preços teria comprado a fábrica de nos últimos tempos, a dese-
de Cr$ 1,7 mil (Padron) e motores MWM, o que não foi jada atenção por parte da-
Cr$ 900 mil (convencional). confirmado por nenhuma das quela fábrica, cujos represen-
Quer dizer, o sobrepreço che- fontes consultadas. "Seria óti- tantes e mesmo diretores
garia a 89%. Diante dessa in- mo se isto acontecesse. Que- se mostraram arredios a con-
formação, o presidente do remos ter a nossa própria tatos mais freqüentes e a um
Geipot, Élcio Costa Couto fábrica, pois a VW sabe que atendimento mais condizen-
declarou que o governo vai depender de terceiros pode te..."
controlar os preços para que comprometer sua investida no Penido esclareceu que "este
o Padron não custe muito mercado de caminhões", in- ano, embora tivéssemos uma
mais que o convencional. formou a TM um graduado cota mensal de doze plata-
A ANTP conclui que mesmo funcionário da Chrysler, da formas, a Mercedes não nos

4 TRANSPORTE MODERNO — N10io. 1980


(Irsa foi testado e aprovado pelas grandes empresas
de transportes; tanto de passageiros, como de cargas.
Você, melhor que ninguém,sabe quanto custa ter um
veículo de sua frota parado devido ao uso inadequado
de um óleo lubrificante.
Ursa é o óleo que mais entende de veículo pesado.
Feito por quem mais entende de óleos, de assistência
técnica e de qualidade:a Texaco, que está sempre ao lado de TEXAC
quem leva gente daqui pra lá e transporta carga de lá pra cá.
Sem atritos, sem desgastes.
entregou uma sequer. Insisti- máximo permitido é de 5 t, duas jurisdições distintas, dis- do veículo, 26%; reposição da
mos e nenhuma atenção nos peso que não passaria em sociadas, com linhas diferen- carroçaria e semi-reboque,
foi dada". Consultado por nenhuma das balanças que es- tes, equipamentos diferentes 49,45%; pneus, câmaras e
TM, um alto funcionário da tão sendo instaladas pelo e sistemas diferentes. Por isso, recauchutagem, 12%; lavagem
montadora esclareceu sim- DNER, os concessionários de já no segundo semestre o pau- e lubrificação, 18,5%; seguro,
plesmente que "as tratativas transporte coletivo estão rei- listano poderá ir até Mogi das 34,32% e licenciamento, 57%.
sobre comercialização são de vindicando junto às autorida- Cruzes num trem da Fepasa."
responsabilidade da conces- des federais o aumento deste
sionária", jogando a 'batata limite para 6t. A partir de junho,
quente' nas mãos do reven-
Aumento de 19,37% uma nova tabela
dedor, no caso a Barbosa & na tarifa do TRC
Gaivão, sediada em Guaratin- Ainda durante o Conet, reali-
guetá,SP. A 21 reunião do Conselho zado em abril na capital cea-
Ouvido pela reportagem, Sil- Nacional de Estudos de Tari- rense, ficou estabelecido que
son Barbosa, diretor da reven- fas (Conet) aprovou em For- a partir de 19 de junho
da, informou que "nossa rela- taleza o reajuste de 19,37% próximo será implantada a
ção com a Pássaro Marron (com vigência a partir de 18 nova tabela básica de frete
sempre foi muito boa" e que de abril), sobre as tabelas de (carga geral) baseada em estu-
"de fato não pudemos entre- tarifas e contratos do trans- dos técnicos da NTC. Sua
gar à empresa, este ano, ne- porte rodoviário de carga. A principal característica, se-
nhuma plataforma, por falta decisão foi tomada por diri- gundo Thiers Fattori Costa,
de estoque físico, embora gentes de 35 sindicatos e asso- integrante da comissão que a
ciações dos transporte de car- estudou, "é o seu caráter
tivéssemos feito tentativas
ga, sob a responsabilidade da rigorosamente quilométrico,
nesse sentido".
Associação Nacional das Em- o qual eliminará graves dis-
presas de Transporte Rodo- torções existentes no sistema
Seticesp denuncia A Diretoria de Trânsito do viário de Carga, NTC. tarifário atual".
DNER, por sua vez, ao ouvir Para estabelecer tal índice, os Ficou decidido ainda que em
multinacional o pedido, solicitou das empre- participantes do Conet ale- função da nova tabela os
sas montadoras e encarroça- garam que o último reajuste reajustes gerais, em casos
O Sindicato das Empresas de doras, um estudo detalhado de tarifas do transporte rodo- específicos, poderão ser dife-
Transportes Interestadual de do problema. Antes disso, na- viário de cargas foi aprovado rentes, observadas as peculia-
Carga do Estado de São Pau- da poderá deliberar. dia 26 de novembro do ano ridades de cada região. Dessa
lo-Seticesp voltou a denunciar A Rodonal, segundo seu pre- passado e, que de essa data maneira, além da tabela bási-
a "invasão do setor por gru- sidente, Fernando Garcia Cid, "ocorreram significativos au- ca a ser editada pela NTC,
pos estrangeiros". Segundo se mantém numa posição de mentos em alguns dos prin- Sindicatos e Associações re-
documento da entidade, "já expectativa, aguardando o de- cipais itens do custo ope- gionais foram autorizados a
existe no mercado a TNT, da senrolar dos fatos para assu- racional, tais como: salários, publicar relações complemen-
Austrália, e a Nipon Express, mir uma posição. De ante- 35,33%; peças de reposição tares.
do Japão, está querendo en- mão, Garcia Cid acha que a li-
trar". Mais grave que isso no beração das 6 t seria a solução
entanto, é a notícia de que ideal, mesmo porque a quase Fiat tem motor diesel. Para exportar
"uma grande empresa multi- totalidade da frota nacional
nacional da área de mudanças de ônibus, exceto os Merce-
— a Four Winds, com sede em des, está fora dos limites le-
Hong Kong — estaria se insta- gais.
lando irregularmente no país". Fica, entretanto, a incógnita:
Segundo Geraldo Viana, do qual será o procedimento do
Seticesp, "um dos diretores DNER frente ao problema?
da empresa teria entrado no Multar, retirar de circulação
país com visto de turista e os ônibus com peso exceden-
aqui estaria trabalhando em te no eixo dianteiro, ou dar
condições irregulares". A um prazo às empresas para
empresa, com capital de ape- adequarem seus veículos à lei
nas Cr$ 100 mil, a ser inte- da balança?
gralizada, não está cadastrada
no DNER. Começam a ser fabricados em Betim, MG, motores
SP: subúrbios dísel Fiat de 1300 cc. Estes motores, segundo Alberto
serão integrados Fava, diretor de vendas da Fiat, equiparão as novas pe-
Ônibus na balança. ruas Panorama e têm como destino a Europa. Desta
Nada definido ainda forma, a perua já é disponível em três versões: gasolina,
sentido foi dado com a sua álcool e dísel. Para os dois primeiros tipos, o preço é de
viagem de Carapicuiba à esta- Cr$ 224896,00. Lançada como mais uma alternativa
O problema do aumento de ção da Luz,através da interpe- econômica de transportes, a Panorama se compromete a
tonelagem para o eixo dian- netração Rede-Fepasa. "Pre- ser um carro pequeno com muito espaço. O volume má-
teiro dos ônibus intermunici- cisamos eliminar as dificulda- ximo chega a 1440 litros que, empurrados por 61 cv e
pais e interestaduais continua des existentes", diz o minis- alimentados por 52 litros, podem alcançar 800 km.
na estaca zero. Enquanto o tro. "Não podemos permitir

TRANSPORTE MODERNO — Maio,1980


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Conversão caseira, Empresários desafiam o governo Consumo nos carros


tábua de salvação a álcool do BB
O alto custo da conversão do Na renovação ou ampliação
motor a gasolina para álcool da frota, o Banco do Brasil
parecia corda em caso de en- pretende comprar apenas veí-
forcado. Foi então que as des- culos com motores a álcool.
capitalizadas sessenta empre- Dois Fiat e um Opala fazem
sas paulistanas operadoras de parte da experiência. Nos me-
táxi, com a maioria dos car- ses de fevereiro e março o car-
ros parados pelo elevado pre- ro da GM rodou apenas de
ço da gasolina, arrumaram um "Queremos ver quem tem peito para apreender nossos 4,5 a 5,5 km/I e o Fiat fez
jeitinho. A tábua de salvação carros na rua", desafia o vice-Presidente da Adetax de 7,5 a 8,5 km. Segundo a
foi uma adaptação (giclê, di- (Associação das Empresas de Táxi do município de SP), própria empresa, o Opala com
fusor e regulador de marcha Ari Cincotto. Até o final de abril, segundo ele, todos os motor a gasolina faz de 7,5
lenta apropriados, além do 5 mil carros das frotas estariam rodando convertidos pa- a 8,5 km por litro, contra
tubo de admissão encapado ra o álcool, sem a aprovação da STI — Secretaria de Tec- 11,5 a 12,5 km no Fiat, tam-
por um cano de 1 7/8 pol — nologia Industrial. Na foto acima, as três pecinhas (de- bém a gasolina. A quilome-
custo total — peças e mão-de- talhes na matéria ao lado) que entram na conversão e o tragem dos veículos a álcool
obra de Cr$ 265,00) ideali- caninho extra adaptado ao tubo de admissão para liberar não passa de 12 mil.
zada por um dos empresários. a água que se forma no duto.
O consumo do Fusca sedan
experiência com o trolebus orientar uma secretária da
1300 tem sido de 7 km/I
no Brasil. Viação Garcia para informar
Caso Detroit
(dados do Jornal da Tarde,
que andou dois dias com um O Congresso, de 28 de abril aos repórteres que ficaria em
veículo deste), o suficiente a 7 de maio, conta com a Londrina até sábado, viajou
para dar ao motorista, ro- participação de outros confe- discretamente para o Rio na Transportadores
dando 250 km/dia, um ganho rencistas brasileiros. sexta à noite. Ao contrário do vão à Justiça e
de Cr$ 400,00 só com o dife- seu antecessor — Urquiza Nó-
brega, sempre acessível e
aceitam adesões
rencial de preço (gasolina a
Cr$ 26,00 e álcool a Cr$ Um mestre na atencioso com a imprensa — o
A comissão interna da NTC
11,40 o litro). E a Taxa de arte do drible flamenguista Earp, decidida-
que estuda os prejuízos cau-
compressão não é alterada. O mente, desnorteia qualquer
a imprensa ataque e confunde qualquer
sados com a desativação da
drama é que o CTA não apro- Detroit Diesel obteve, em
vou a conversão nos testes de defesa.
Fortaleza, CE, durante reu-
dinamômetro. "E o CNP, nião intersindical envolvendo
maldosamente, só concede a 35 entidades do setor rodo-
bomba de álcool, se a gente Balanço provisório viário de carga, o consenso da
apresentar o certificado de da greve no ABC categoria para que seja movi-
conversão feito por uma retí- da uma ação judicial coletiva
fica autorizada pela STI (Se- A 23 de abril, quando fe- contra o fabricante de moto-
cretaria de Tecnologia Indus- chávamos os textos des- res.
trial)", diz Ari Cincotto, vice- ta seção, a indústria Ficou decidido também que a
Presidente da Adetax (ver no- automobilística sediada ação judicial coletiva estará
ta ao lado). Embora sem tais no ABC paulista comple- aberta, indistintamente, a to-
certificados, 5 mil táxis, con- tava o 17P dia útil de pa- dos os proprietários de veí-
vertidos caseiramente para o ralisação, com a greve culos equipados com motores
álcool, estão rodando em Durante o II Seminário de dos metalúrgicos. Até en- Detroit, bastando para isso
São Paulo. Administração de Transportes tão, só a Mercedes deixa- que os interessados procurem
Rodoviários de Passageiros, o ra de produzir 4 250 ca- os sindicatos e associações
Adriano Branco faz diretor de Transportes do minhões, do leve ao pesa- classistas do setor rodoviário
palestra em Dakar DNER Hélio Lessa de Sá Earp do, além de 550 chassis de carga.
mostrou que sabe, como nin- de ônibus; a Scânia, O boicote aberto não chegou
Estava programada para dia guém, driblar a imprensa. O outros 430 veículos e a a ser proposto. Porém, segun-
29 de abril, em Dakar, Sene- repórter de TM, Aloísio Al- Chrysler, cerca de 150. A do Adalberto Pansan, presi-
gal, a conferência Uma Visão berto, 'caçou-o' em vão por GM ficou seis dias para- dente da comissão que estu-
Sistêmica do Transporte Ur- todos os cantos londrinenses. da, mas não fabricou cer- da o assunto, "haverá por par-
bano, dentro do Congresso Mostrando ser um verdadeiro ca de 800 caminhões por te de nós, transportadores,
Internacional de Transporte craque, Earp saiu com Fer- falta de motores Perkins. uma perda de interesse por
Urbano em Países em Desen- nando Garcia, presidente da Quantidade igualmente veículos GM e Ford, já que
volvimento. Nela, o apresen- Rodonal, inaugurou rapida- perdida pela Ford do 'pi- estas fábricas não foram sen-
tador, professor e engenhei- mente o Centro de Treina- ranga que, por carência síveis aos nossos apelos. E, se
ro Adriano Branco, trata fun- mento da Viação Garcia e, de componentes, traba- estaremos brigando na justiça,
damentalmente do transpor- mais rapidamente ainda, al- lhava com metade da sua está implícito que a classe
te em superfície (ônibus em moçou. Depois, nem o diabo capacidade produtiva. deixará de apoiar comercial-
geral) particularizando sua o encontrava mais. Após mente as duas marcas".

TR SPORTE MODERN — Maio 1980


a construção dos portos de cia energética, contenção dos Na pior das hipóteses, segun-
Infra-estrutura Tubarão (recebimento de car- gastos para ajudar o combate do o ministro, os Cr$ 33 bi
vão proveniente do Sul) e Vi- à inflação e estímulos aos propostos a Delfim, em valo-
la do Conde, próximo de projetos com previsão de res de outubro de 1979, per-
São Paulo terá Belém (expedição de bauxita retorno mais rápido das apli- mitiriam a alocação de Cr$
e alumínio). O segundo, de cações. 17 bilhões para a constru-
seu terminal US$ 200 milhões para a Fer- Com as chuvas em todo o ção e pavimentação de rodo-
rovia do Aço, em cofinan- país, a opinião ministerial vias, principalmente na região
O primeiro terminal rodoviá- ciamento com a BNDE. O ter- mudou. Agora, o ministro dos Centro-Oeste; Cr$ 10 bi para
rio de carga de São Paulo será ceiro, de US$ 300 milhões, Transportes quer do seu cole- restauração e modernização
construído em terreno de 1 para a Ferrovia da Soja (de ga do Planejamento, Delfim das estradas; e ainda aplica-
milhão de m2, no vértice da Paranaguá a Cascavel, com Neto, verbas adicionais, uma ção de Cr$ 6 bi em conser-
via Leste com a Via Dutra. prolongamento futuro até As- vez que o DNER teve gastos vação preventiva da atual
Vai custar Cr$ 1 bilhão, pro- sunção). imprevistos — até pelo CDE — malha rodoviária.
venientes do ISTR, estará para a recuperação das rodo-
pronto até o final da admi- vias atingidas pelas águas.
nistração Maluf e seu ante-
BR-101 está Empreiteiro já
estrangulada Assim, o DNER ainda não
projeto já está sendo execu- tem a programação de suas ati-
previa dificuldade
tado, pela firma Botti-Rubin, vidades para este ano. Inclusi-
dirigida por Alberto Botti, A BR-101 está completamen- ve passou à condição de le- Conhecidos os números esta-
um ex-presidente da EMUR B. te estrangulada, entre Macaé tra morta a garantia do seu belecidos pelo CDE, o presi-
Foi isso que garantiu o secre- e Campos (RJ). Faltam cons- diretor-geral, David Elkind, dente do Sindicato Nacional
tário dos Transportes do Es- truir apenas 44 km de estra- de que o corte das disponibi- da Indústria de Construção de
tado Leon Alexandr, durante da. Mas, a Ecisa, alegando que lidades de Cr$ 60,7 bilhões Estradas, Pontes, Aeroportos,
almoço realizado dia 26 de o DNER não paga, levantou para Cr$ 50,7 bilhões não Barragens e Pavimentação,
março, na sede da NTC. Res-- acampamento desde outubro afetaria os planos e nem signi- Silvio Carneiro de Resende,
saltando que São Paulo já do ano passado. Resultado: ficaria a paralisação de obras foi o primeiro a contestar os
esperou muito por seu termi- qualquer chuva interrompe a em andamento. planos ministeriais e afirmar
nal — um terminal mesmo e pista — e não há nem trator que os recursos disponíveis
não uma simples central de para rebocar os veículos ato- para o DNER não passariam
fretes — Alexandr destacou a lados. Em condições normais, de Cr$ 27 bilhões.
necessidade da cooperação um automóvel leva 1h 30 min Nos contatos com os minis-
governo/empresários e prome- para transpor o trecho, sem- tros, o sindicato dos emprei-
teu de terminar ao presidente pre com luz alta, por causa teiros argumentou que, so-
da Dersa, general Ênio Pinhei- da tremenda poeira. mente para a manutenção dos
ro, todo o empenho na exe- atuais 60 mil quilômetros de
cução da obra. O secretário rodovias pavimentadas, o
informou que o programa Mas falta muito DNER precisaria de Cr$ 30
Aglub prevê a construção de aos transportes bilhões.
centrais de fretes no entron-
camento Anhangüera-Bandei-
rantes, em Santos e Cubatão. Bastaram trinta dias e o Mi-
nistério dos Transportes já co-
meçou a reclamar do limite
Leitura dinâmica
Ministro traz de Cr$ 215,55 bilhões im-
dinheiro do Japão postos aos seus gastos glo-
bais — despesas e investi- "O Dersa está estudando a
mentos — até o final do criação de centrais de carga
ano, pelo Conselho de De- junto às principais rodovias
senvolvimento Econômico da Capital, para evitar que
(CDE), em fevereiro último. os caminhões circulem dia-
O ministro Eliseu Resende Otimismo não tem riamente pela cidade à pro-
antecipou que, caso não haja mais razão de ser cura de carga e congestionem
alocação de recursos extra-or- ainda mais o trânsito" (OESP,
çamentários, os novos inves- O otimismo de Eliseu Resen- 22/3).
timentos do DNER sofrerão de já não tem mais razão de "O Sindicato das Empresas de
cortes ainda não quantifi- ser. Os números não mentem Transporte Interestadual de
cados. e a realidade dos Cr$ 27 bi- Carga do Estado de São Paulo
lhões estabelecidos pelo CDE — Seticesp, está reivindican-
DNER gastou mais para as aplicações do DNER do, junto aos órgãos do setor
atingiu duramente as previsões de transporte de São Paulo,
O ministro Eliseu Resende que o previsto do ministro. Segundo elas, os que o caminhão de transporte
confirmou em São Paulo: recursos disponíveis para as de cargas goze dos mesmos
obteve, no Japão, três finan- Logo após a decisão do CDE, obras rodoviárias poderiam privilégios do automóvel no
ciamentos importantes. O pri- Resende elogiou a "distribui- chegar a Cr$ 50 bilhões, em que diz respeito a estaciona-
meiro, de US$ 100 milhões ção equitativa dos recursos", caso de aporte de dinheiro do mento e circulação na cida-
(governo a governo, com taxa capaz de permitir os investi- Fundo de Mobilização Ener- de" (Diário Popular, 23/3).
de 5,5% ao ano e prazo de mentos prioritários, dentro gética e outras esperadas do- Dentro de três a seis meses
pagamento de dez anos) para do princípio de maior eficá- tações extra-orçamentárias. entrará em operação indus-

8 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980


CARGA PESADA.
AGORA,DE V-A DOMINGO,
EM REDE NACIONAL.

Em qualquer estrada para o sucesso. O seu


deste Brasil, o programa de sucesso. Nas estradas como
maior sucesso é sempre na televisão, o melhor
rodado com um Scania. investimento é sempre o artista
Escolher o elenco certo é um certo. Prefira Scania, o popular
dos segredos pra quem lida carga pesada.
com carga pesada. Feito isso, o
resto é lucro.
O grande astro é o custo
operacional. Só mesmo um
caminhão com capacidade de
carga duas vezes maior que
qualquer caminhão médio
pode dar um ibope tão alto.
Some a esta inigualável
capacidade uma economia de
combustível muito grande, e
SCANIA
você terá um caminhão feito A alternativa imediata.
Caminhões, ônibus, motores estacionários e marítimos. Peças e serviços a qualquer hora, em todo o Brasil.
trial a Sometra... que fabrica- serão aplicados na construção "Energia e soberania. Não Scânia. O lugar de Klein, na
rá equipamentos para a trans- do Porto de Praia Mole, no existe nenhum país soberano fábrica sueca, será ocupado
missão de energia elétrica Espírito Santo, e os US$ 25 no mundo que não tenha sob temporariamente pelo dire-
em transporte urbano" (FSP, milhões restantes destinados as ordens da nação a polí- tor-Superintendente, Gunnar
27/3). à compra de equipamentos tica energética e, na medida Lindquist.
"O ministro dos Transportes, para o porto de Vila do Con- em que se permite a entrada
Eliseu Resende, e o presiden- de, no Pará..." (OESP, 3/4). de multinacionais nos progra-
te da Companhia do Metro- "A rede básica do metrô de mas mais importantes do país
politano do Rio de Janeiro, São Paulo estará concluída desta área, abre-se mão da
Legislação
Carlos Teófilo de Souza, asse- em cinco anos, enquanto a própria soberania" (Wilson
guraram ontem que as obras carioca precisará apenas três Barbosa de Oliveira, presiden- Decreto nP 84637, de 16 de
do metrô carioca (incluindo o para entrar em funcionamen- te da Associação dos Enge- abril, publicado no DOU a 17/
pré-metro) estarão concluídas to, isto porque o governo fe- nheiros da Petrobrás). 4. Altera alíquotas do Impos-
até o final de 1982" (FSP, deral pretende cumprir as me- "No fundo, estamos diante de to sobre Produtos Industria-
28/3). tas estipuladas para os dois posição típica daqueles que lizados. Dentre eles, os semi-
"O prefeito Jaime Lerner Estados" (OESP, 6/4). preferem compensar as defi- reboques do tipo plataforma,
anunciou ontem o início, a "A Transportadora Pampa SA ciências de nossa economia cuja alíquota foi reduzida de
partir de 19 de maio, da tarifa passou a utilizar álcool como com palavras de ordem emo- 12 para 5%.
social para ônibus urbanos ao combustível em seus veículos cional e, sobretudo, daqueles
preço de Cr$ 5,50" (OESP, que efetuam entregas normal- que, tendo visto como o Esta-
29/3). mente"(OESP, 13/4). do brasileiro, apesar de forte,
"O carro a álcool terá o mes- "A Luchaire francesa asso- capitulou diante dos produto- Eventos
mo preço do da gasolina, ciou-se ao grupo brasileiro res de petróleo, temem que
segundo decisão adotada on- Servenco, do Rio, para a sejamos incapazes de resis-
tem pelo governo depois de criação da Conteiners Luchai- tir a uma hipotética pressão Curso de Extensão em Ad-
uma reunião com os fabrican- re Indústria e Comércio Ltda, das multinacionais" (Editorial ministração de Transportes —
tes" (OESP, 29/3). cujas atividades serão inaugu- d'O Estado de São Paulo, de de agosto a novembro, de
"O governo tem o firme pro- radas oficialmente na próxi- 9/04). segunda a quinta-feira das
pósito de assumir o controle ma quinta-feira..." (OESP, 19h30 às 22h. Para planeja-
acionário do porto de Santos 15/4). dores de transportes e em-
quando encerrar em novem- presas operadoras. Terá du-
bro deste ano a concessão Pessoal ração de 190 horas de aulas.
Local: Centro de Cursos Es-
dada em 1890 à Companhia
Docas de Santos para explora- peciais de Administração da
ção do terminal" (FSP, 1/4). Alarico Carneiro da Cunha Escola de Engenharia Mauá,
está de novo na Thermo King, rua Pedro de Toledo, 1 071,
"Durante a visita de missão fone 544-3155. As incrições
empresarial brasileira ao Chile onde assumiu a gerência de
Marketing. Antes, passou um estarão abertas a partir de
(de 17 a 20 de março último), 19 de junho. Os coordena-
o representante do grupo ano na Transfreezer.
dores do curso são os profes-
Caio... acertou a venda àquele sores Adriano Branco e Pe-
país de 480 ônibus urbanos Renê Roman Betkowski tro- dro Kassab.
"Gabriela", no valor de US$ cou a Saab-Scania pela Fiat
13 milhões (OESP, 2/4). Diesel. É o gerente de De- Embalagem de proteção,
"A Gurgel... acaba de lançar senvolvimento da rede de transporte e exportação — no
um pick-up com motor movi- concessionárias. IPT (Instituto de Pesquisas
do a álcool" (OESP, 2/4). Tecnológicas do Estado de
"Representantes do Seticesp São Paulo), de 5 de agosto a
estiveram ontem à tarde com Matias Petrich é o novo
11 de setembro, das 19h30 às
o líder governista Jarbas Pas- gerente de Relações Públicas
22h30. Taxa de inscrição com
sarinho, para advertir sobre o da Volkswagen do Brasil, no
direito às publicações distri-
risco da rejeição, pelo senado, 'A linha de montagem da lugar de Paulo Hatheyr, que
buídas: Cr$ 13 mil. Informa-
de projeto da autoria do General Motors, em San Mar- foi para a Siemmens. Petrich
ções: telefone 268-2211.
deputado Cunha Bueno (SP) tin, na Argentina, desativada trabalhou nas assessorias de
disciplinando a entrada do há dois anos, começará a ser Imprensa da Ford, Goodyear
Curso da Escola Volante Per-
capital estrangeiro no setor, o transferida para o Brasil no e, ultimamente, na Fiat Auto-
kins — de 16 a 20 de junho,
que — segundo eles — signifi- próximo mês"(FSP, 17/4). móveis.
Salvador BA. Informações e
caria a sua desnacionalização" inscrições: distribuidor Per-
(OESP, 2/4). Alcides Klein, após dezessete kins da região.
"Com mais de dois meses de Frases anos na Scânia, onde come-
atraso, entrou em fase experi- çou na área de Relações In- Multimodal 80 — de 8 a 10 de
mental de operação a primei- dustriais até chegar a diretor- setembro, no Centro de Con-
ra das cinco linhas do Pro- "A prudência nos mostra Comercial, a partir de 1P de venções do Anhembi, e, para-
grama Especial de Trolebus que os problemas energéticos maio está assumindo o posto lelo à II Brasil Transpo. É um
de São Paulo (OESP, 2/4). devem ser solucionados den- de principal executivo do ciclo de seminários sobre as
"O governo japonês decidiu, tro do próprio país, sem de- Grupo Super, holding de vá- diversas modalidades de trans-
ontem, emprestar US$ 100 pendências externas" (Gene- rias empresas, entre as quais portes. A organização é da
milhões ao governo brasilei- ral Ernani Ayrosa, chefe do a Supergasbrás e Supercar, Guazelli Associados Feiras e
ro, dos quais US$ 75 milhões Estado Maior do Exército). esta, concessionária da marca Promoções.

10 TRANSPORTE MODERNO -- Maio 1980


"hrm'

Na pontadolápis.
Calcule.
Os implementos para o transporte
Randon significam menor custo
por ton/km:
•Maior carga útil
• Menor peso • •

• Menor custo de manutenção


• Maior valor de revenda
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TODOS BEM ARTICULADOS.
E dentro de um só propósito. segurança, mais lugares à
A Scania, com o lançamento dos disposição. Com a maciez da
ônibus articulados conseguiu que o suspensão a ar o passageiro não
frotista tivesse maior rentabilidade é carga; é gente.
por quilômetro percorrido. E prova Conseguiu ainda demonstrar
isto, com os resultados obtidos pela que o diesel é uma
Viação Garcia, Transportes excelente alternativa de energia,
Coletivos de Brasília, Transportes desde que bem utilizado.
de Goiânia e Taguatur, no O articulado da Scania é
Maranhão. a melhor alternativa.
Conseguiu que o passageiro Onde todos ficam muito bem
tivesse mais conforto, mais articulados.
Quadro comparativo da desempenho a cansam do ónibus articulado rodovia. em
ralacfo ao convencional, durante um mia de °detento:

Linha Lond ma-São Paulo Linha Mar r8-São Paulo


Fato,t
~lado Convencional Articulado Convencional

Aproveitamento 97,03% 93,70% Passageiros sentados:41 - Passageiros em pé: 131 - Total: 172
QUI lornetragem 14 904 14 904 18 252 19 252
NO de Pasisa9e.r. 1 572 943 1 518 910
Receita/km 10$/km) 2051 12.30 19,73 1133 " r•—•1
Custo/passagetro/km 0.09 0.11 308 0.10
4.08 6.61
Litros Meael/passsgeiro 322 5.22
¡- Hl=
Economia de
combust ivel
lir ®
3 133 htrOS 3833 1.03
PO, 171é5 usando
o articulado

% de economia do
articulado em relação
ao convencionai para 35% 38%
transportar o mesmo
n.4 de passageiros
mmp.ortodos o, relsplo *os hn ofertados

alt
EDITORIAL
necessidades do consumidor) é um profissional
pouco requisitado na maioria das empresas de
transportes.
Mais uma vez, ressalvadas as exceções de
praxe, o transporte continua dominado por
organizações relativamente pequenas (há 10
mil empresas, segundo a NTC), geralmente
familiares, que não atingiram ainda o estágio da
administração profissional. Nada mais natural,
portanto, que em matéria de marketing,
algumas delas ainda estejam engatinhando.
Uma das principais preocupações da
mercadologia é preparar as empresas para as
mudanças do mercado — se possível,
antecipando-se a elas. Isso não chega a ser,
exatamente, o que acontece no setor de
transportes. Devido à "crise do petróleo"

Remando contra (perdoem o chavão), o governo reorientou os


investimentos e a sua política de transportes.
Se ontem, governar era abrir estradas, hoje a

a correnteza prioridade é para as ferrovias, o piggy-back, a


cabotagem, o roll-on/roll-off, enfim, para a
integração poupadora de combustível.
Estava eu posto em sossêgo, quando telefona À vista dessa mudança, como estão reagindo
um repórter da revista "Marketing". Queria as transportadoras? Certo que algumas (como
uma entrevista sobre o marketing nos a Coral, a Fink, a Superpesa, a Transultra,
transportes. Assunto mais esotérico, pensei. Cotrasa, lrga/Lupércio Torres, etc), antevendo
Ainda se fosse sobre o transporte no novos tempos, trataram de redefinir, com
marketing, vá lá. rapidez, seus objetivos. Mas, incapazes de
Lembro-me de ter resumido, para TM, em compreender que são empresas de transporte
junho de 1975, um magnífico capítulo do livro (e não meras empresas de transporte
"Administração de Marketing", do professor rodoviário de carga), a maioria continua
Philip Kotler, onde o festejado Doutor pelo MIT remando contra a correnteza.
reconhecia que "as políticas de distribuição O anti-marketing aflora também no sistemático
física são um instrumento potente no processo aviltamento dos fretes. O desconto sem limites
de estímulo à demanda". Quer dizer, "as continua sendo o principal (às vezes, o único)
empresas podem conseguir clientelas mais instrumento mercadológico das
fortes oferecendo mais que os concorrentes em transportadoras. Depois, o carreteiro que
termos de serviços ou cortando os preços por agüente as conseqüências. Pouco importa se,
meio de reduções bem sucedidas nos seus no fim, acabe "comendo" seu caminhão e não
custos de distribuição física". possa repor o equipamento.
A leitura deste capítulo foi a salvação da Certo que algumas empresas (por exemplo, as
lavoura quando, algum tempo mais tarde, tive de mudanças e de transportes itinerantes) já
de fazer uma palestra na Associação dos começam a descobrir no prazo e na qualidade
Dirigentes de Vendas do Brasil-ADVB sobre o poderosos estimulantes de vendas.
transporte como elemento de marketing. Mas, Lamentavelmente, porém, mesmo no setor
agora, eram outros quinhentos. itinerante (veja matéria nesta edição), os
De qualquer maneira, a entrevista acabou descontos já atingem o alarmante índice de
saindo. E urna das minhas constatações mais 50%. Pouco importa quem provocou esta
surpreendentes como entrevistado é que, salvo situação se as empresas nacionais, se o
as exceções, o marketing, tal corno se aprende grupo australiano Pampa-OU. Na verdade, o
nos bancos da Fundação Getúlio Vargas, ainda que impera, hoje, no setor, é uma suicida
não chegou às nossas transportadoras de "guerra" de fretes, cujas escaramuças já
carga. O mercadólogo (o homem treinado para invadem até o Senado Federal.
integrar as atividades de produção e vendas no
esforço supremo de atender aos desejos e Eng Neuto Gonçalves dos Reis.

TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980 13


PUBLICAÇÃO MENSAL—N.° 195—MAIO 1980—Cr$ 130,00

A caminhada Ferrovia do Aço


rumo às frotas fica pronta
a álcool dentro dos prazos
Depoimentos de Israel Vargas, da O ministro Eliseu Resende garante
STI, e de usuários mostram que o que termina a Ferrovia do Aço antes
Brasil já percorreu um longo caminho de 1983. O repórter Fred Carvalho
na conversão dos motores a gasolina visitou as obras e acha que há algo
para álcool. Mas, ainda há muitas mais além de simples otimismo atrás
dificuldades a vencer. Página 19 dessa promessa. Página 56

Caminhões:
novidades na Volks
e na Scania
TM fotografou e mostra como vai ser
o primeiro caminhão Volkswagen
nacional, concebido para enfrentar a
Mercedes na faixa dos médios. Veja
ainda a linha T da Scania sueca, que,
em breve deverá estar também no
Brasil. Página 28

NTC versus TNT: o debate chega ao Congresso Nacional 32 Atualidades 3 Mercado 60 Notas maiores 65
Os custos operacionais de 78 veículos comerciais 34 Editorial 13 Produção 63

As opiniões dos artigos assinalados e dos entrevistados não são,


necessariamente, as mesmas de Transporte Moderno. A elabora-
CAPA — O segredo da VW. ção de matérias redacionais não tem nenhuma vinculação com a
O novo Scania, em foto cedida venda de espaços pJblicitários. Não aceitamos matérias redacio-
pela fábrica nais pagas. Não temos corretores de assinaturas.

Coordenadora: Vera Lúcia Braga. ADMINISTRAÇÃO E CIRCULAÇÃO


Rio de Janeiro: Ryniti lgarashi — rua Rodrigo Silva 18— sa- Contabilidade: Mitugi Oi e Maria Lúcia Cintra de Amonm
la 606, telefone 221-9404. Circulação: Cláudio Alves de Oliveira
£d;toro TM Ltda Representantes internacionais: Distribuição: Distribuidora Lopes
Diretores: Lazzaro Menasce, Neuto Gonçalves dos Reis, Africa do Sul: Holt, Bosman & Gennrich Travel (PTY)
Ryniti lgarashi, Vitú do Carmo, Ltd — Howard House — 23, Loveday Street, P.O. Box ASSINATURAS
1062 — Johannesburg; Alemanha Ocidental: Publici-

transporte moderno
REDAÇÃO
tas GmbH — 2, Hamburg 60 — Bebelalee 149; Austrá-
lia: Exportad PTY LTD — 115-117 Cooper Street —
Surry Hills, Sydney; Áustria: Internationale Verlag,
ventretungen — A-1037, Wien — Veithgasse 6; Bélgica:
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Preço anual (doze edições): Cr$ 800,00. Pedidos com
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Said Aiach 306, telefones 71-5493, 549-9974 e 547-0602
— CEP 04003 São Paulo, SP. Preço do exempla,Cr$ 70,00.
Edições especiais: Cr$ 130,00. Temos em estoque apenas
Diretor editorial: Eng° Neuto Gonçalves dos Reis 1150 — Brussels; Canadá: International Advertising as ultimas seis edições.
Redator principal: Ariverson Feltrin Consultants Ltd — 915, Carlton Tower — 2, Carlton
Redatores: Carlos Frederico Carvalho (Rio) e Bernardo
Ajzenberg
Redator técnico: Eng° Pedro Bartholomeu Neto
Arte e produção: Benedito Mendes e Jorge Kavvasaki
Colaboradores: Adernar Shiraishi, Aloisio Alberto, Cé-
Street — Toronto 2 — Ontario M58 1J3; Coréia: Media
Representativa Korea Inc. — Mr H.M Kough — C.P.O.
Box 4100 — Seoul; Espanha: Pubhcitas S.A. — Pelayo
44 — Barcelona; Estados Unidos: The N. SDe Filippes
Co. — 420, Lexington Avenue - New York, N.Y 10017;
1r£
lia Reis, Keiju Kobayashi, Sérgio Horn e Silvia Felli. Finlândia: Adrnark OY — Mikonkatu 11D — 00100 Hei. TRANSPORTE MODERNO, revista de administração,
Rio Grande do Sul — Agència de Notícias Coojornal. sinki 10; França: Agence Gustav Elm — 41, Avenue sistemas e equipamentos de transporte, é enviada
Composição e fotolitos: Takano Artes Gráficas Ltda. Montaigne — Paris 75008; Holanda: Publicitas B.V. — mensalmente a 20.000 homens-chave das transporta-
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São Paulo, SP. terra: Favid Sharp. Esq. — 16/17 Bridge Lane — Fleet dos ao transporte, movimentação de materiais e
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Diretor Comercial: Lazzaro Menasce Vieira, 3 — 2DT — Lisboa 2; Suécia: Publicitas AB — 0001-88. Inscrição Estadual n9 109.661.640. Rua Said
Representantes: Carlos A.B. Criscuolo, Marcos António de Kungasgatan 62 — S-101 29 Stockholm; Sulca: Mossa Aiach 306, telefones 71-5493/549-9974/549-0602/
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14 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980


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CARTAS
(TM n9 190), tenho a ponderar o se- nar os concorrentes que mais a assusta-
O Sindicato guinte:
• Sob o aspecto técnico, não tenho
vam, o bonde e o trem. Hoje, ficamos
a meditar o que será dessa terra se fal-
e o trolebus conhecimentos para emitir opiniões; tar petróleo.
A Europa e a Á■sia mantiveram es-
• Sob o aspecto do bem estar o con- ses serviços sempre melhorando-os e
Meu caro Neuto: Parabéns pelos suces- forto do passageiro, o 0-364 foi o pior atualizando-os. E nós, o que vemos é
sos alcançados por TM e que só serão retrocesso que apareceu até hoje; essa triste realidade: as Américas, em
maiores se houver mais destaque para • O fato de as poltronas terem sido matéria de transporte coletivo, estão
a sofredora classe dos "onibulistas"... corrigidas, pouco significa a médio na situação em que estamos cansados
Que lhe parece a Secretaria Muni- prazo, pois quem os comprou com de- de ver. Carros e mais carros postos
cipal de Transportes (de São Paulo) feito, não os vai jogar fora. Resultado: anualmente nas ruas, cada vez mais
retirar 218 ônibus da avenida Paes de o passageiro que os agüente; congestionando o transporte, enquan-
Barros para colocar nove trolebus, to se deixa em segundo plano o trans-
deixando no local automóveis e • Gostaria de saber se o Sr. Jesus fi- porte coletivo. Imaginemos se um dia
caminhões? A política de economia zesse uma viagem Rio-Brasília no 0-364, todos os proprietários de automóveis
de combustível não indicava priori- manteria sua opinião sobre o assunto. os deixassem em casa e procurassem
dade aos ônibus? (Foram jogados para condução coletiva. Haverá lugares em
percursos secundários 114 ônibus Carlos Wagner de Albuquerque — Belo número suficiente para todos?
interbairros, catorze de linhas radiais, Horizonte, MG. Infelizmente, a maioria dos nossos
34 que atendiam outras regiões que dirigentes, geralmente, filiados às gran-
não Vila Prudente/Parque Dom Pedro des indústrias automobilísticas ou em-
II, além de 145 intermunicipais, vin-
Suspensão a ar presas rodoviárias, não se compene-
dos de Diadema. A SMT criou quatro
Lendo a reportagem sobre suspensão tram de que nos tornamos tão depen-
linhas alimentadoras dos trolebus e
a ar de TM n9 191, observei que no sis- dentes do automóvel que, se este um
alijou as demais.) dia faltar, o país acaba.
tema de suspensão a ar integral, não há
Ainda: a lei municipal n9 8 678, outro suporte em caso de avaria nas câ- Na Europa, o "status" do indiví-
de 3/3/78, estabeleceu que, no trans- maras de ar da suspensão. Se houver, duo é viajar de trem. De ônibus, só
porte urbano, a tarifa seria uniforme por exemplo, brusco vazamento de ar, viaja a classe mais carente (os trens,
para todo tipo de linha ou percurso, o que se encarregaria de sustentar o pe- quase sempre, desenvolvem velocida-
de acordo com o aprovado pelo CIP so da carroçaria? de maior que o ônibus). Nas cidades,
(o objetivo era acabar, como acabou, Enrico Hyppolito — São Paulo, SP. além dos Metrôs, são os bondes os abas-
com a tarifa aviltada dos "ônibus tecedores dos subterrâneos. Em Muni-
especiais" da CMTC). A resposta está na própria reportagem. que, na Alemanha, foram remanejadas
Quase no pé da página 24, lê-se: ". . . a linhas de bondes para instalação do
Pois bem. Por Decreto n9 16604, base de borracha também tem como Metrô, mas aquelas foram estendidas a
de 5/4/80, com vigência a partir de função suportar o veículo e carga em bairros mais distantes, onde ainda não
17/4/80, o Prefeito fixou em Cr$ 5,00 caso de uma avaria das câmaras de ar. havia chegado esse melhoramento.
a tarifa para as quatro linhas alimenta- Neste caso, o batente de borracha (veja Aqui em São Paulo, lembramos,
doras do sistema de trolebus. O Decre- ilustração na página 27) atua como com mágoa e revolta, a retirada às
to revogou a Lei. uma suspensão mais rígida. Os técnicos pressas da linha de bondes de Santo
Tem mais: Vimos o "ônibus Pa- da Scania comparam-na com uma sus- Amaro, com bandas de música e festi-
dron", equipado com poltronas de pensão por feixe de molas". vidades para iludir o pobre povo. Era o
fibra, salões interiores e bancos justa- verdadeiro pré-metrô, podendo estar
postos, para melhor circulação e apro- abastecendo o Metrô na estação Paraí-
veitamento. As empresas urbanas so, mas também uma pedra no sapato
haviam tomado essa iniciativa. A pas- Em defesa do da indústria automobilística. Hoje, ve-
sada administração municipal (Olavo trem e do trolebus mos na avenida I birapuera, onde, antes,
Cupertino) obrigou as empresas a reco- trafegavam rápidos bondes, os conges-
locar os assentos estofados, todos vol- tionamentos constantes, pois o centro
tados para frente, eliminando também Pensamos muitas vezes com preocupa- da Avenida, onde estavam as linhas
os salões, para maior espaço... O que ção: que acontecerá às Américas se que não atrapalhavam o tráfego de
é isso: economia de escala? acabar o petróleo? Realmente, nós do automóveis, foi transformado em esta-
Cid Silva, advogado do Sindicato das Sul, imitando a do Norte, acabamos cionamento.
Empresas de Transportes de Passagei- com o tratamento coletivo sobre tri- Em Santos, retiraram os bondes,
ros do Estado de São Paulo — São lhos e eletrificado, em benefício das sob a alegação de que atrapalhavam o
Paulo, SP. grandes rodovias, caminhões e automó- estacionamento dos automóveis dos
veis, com os quais minguamos nossas turistas na orla da praia. Em Campos
reservas cambiais. Somos dependentes do Jordão, única cidade do Estado on-
de há ainda bondes, estes estão sofren-
Ônibus 0-364 foi do petróleo tal e qual o viciado em tó-
xicos que paga quanto lhe pedem para do pressões de todos os dirigentes, sob
um retrocesso" manter o vício, que, pouco-a-pouco,
vai lhe acabando com as reservas físicas.
a mesma alegação.
Na corrida do transporte coletivo,
Nossa indústria automobilística a Europa e Ásia deixaram as Américas
Com referência à carta de Jesus Adib conseguiu, à custa de muita propagan- para trás.
Abi Chedid, em defesa do ônibus 0-364 da e pressões de todos os modos, elimi- Waldemar Corrêa Stiel — São Paulo, SP.

16 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980


CARTAS
nhar seu papel no transporte urbano. dente da Empresa Metropolitana de
História Espero que publiquem esta carga no Transportes Urbanos de São Paulo.
intuito de despertar o interesse pela • Sugerimos ainda a assinatura da Re-
do trolebus história dos elétricos no Brasil. vista dos Transportes Públicos, editada
Jorge Françoso de Moraes — rua Ma- pela Associação Nacional dos Trans-
Primeiramente, desejo manifestar a mi- rinheiro, 343 — Tucuruvi — São Paulo. portes Públicos.
nha satisfação por ser leitor de TM,
uma vez que é a única revista no gêne- Produção de
ro capaz de me deixar a par dos mais • Fica aí o apelo do Jorge. Quem qui-
recentes acontecimentos a respeito de ser trocar informações com ele, que carroçarias
transporte em geral. trabalha na CMTC, no setor de rede
Quero então, justamente aproveitan- elétrica, é só escrever. O quadro montado por TM nP 192,
do este veículo de informações sobre • Aconselhamos o Jorge a entrar em baseado nos mapas de produção da
transporte, divulgar para todos os lei- contato com Waldemar Correa Stiel Fabus foi publicado erroneamente, na
tores que se interessem por aspectos (rua d. Pedro II, 1285, CEP 04605, última coluna da direita, quanto ao to-
históricos do transporte coletivo em telefone 241-8355 — São Paulo, SP). tal por empresas, no mês de dezembro.
todo o Brasil, o meu desejo de obter o Waldemar é autor do livro "Trans- Onde se lê: 152, 70, 111, 58, 142,
informações a respeito do uso dos tro- portes Coletivos em São Paulo", edi- 86, 6, 61, 43, 31, 73 e 833, leia-se:
lebus nas cidades brasileiras; particular- tado pela Mc Graw-Hill, em convênio 198, 45, 55, 109, 64, 52, 105, 38, 13,
mente dos sistemas que foram extintos. com a USP, e está pesquisando a histó- 60, 34, 773 e 68, que se referem pela
Qualquer informação referente às mar- ria do trolebus. ordem, à produção do mês de dezem-
cas dos veículos, fotografias e extensão • Acreditamos também qúe uma con- bro dos fabricantes: Caio, Caio Norte,
dos itinerários seria de grande valor pa- sulta ao eng9 Adriano Branco, ex-dire- Caio Rio, Marcopolo, Eliziário,
ra mim. Paralelamente, gostaria de tro- tor de Trolebus da CMTC e professor Ciferal, Ciferal Paulista, Reciferal, Niel-
car idéias com pessoas que, por conse- da Escola de Engenharia Mauá,seria de son, Serrana, total geral por tipos e ex-
qüência, são o que poderia se chamar grande utilidade para o Jorge. portação.
de "entusiastas de trolebus", ou seja, • Outra pessoa que tem levantamen- A. Roberto Ferreira,secretário-executi-
adeptos deste tipo de transporte, que tos sobre história de transporte coleti- vo da Associação Nacional de Fabri-
teve seu auge nos anos 60 e que volta vo (publicados sob forma de livro) é o cantes de Carroçarias para Ônibus-Fa-
a aparecer novamente para desempe- economista Josep Barat, atual presi- bus — São Paulo, SP.

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EQUIPAMENTOS
"Basta subir num pedaço de madei-
Um fora-de-de-estrada para 25 toneladas ra, fechar a comunicação de água
com aquele eixo (que fica recolhido
como perna de cegonha) e descer do
pedaço de madeira, e então trocar o
pneu, sem necessidade de se utilizar
macacos hidráulicos", explica Daniel
Coutou.
Também o tipo de estrada ou carga
necessita de suspensão mais dura ou
macia, e o novo sistema permite adap-
tar rápidamente a flexibilidade neces-
sária. Para isto, basta deixar mais
ou menos ar dentro do tanque. "Se
deixamos mais ar, teremos uma sus-
pensão mais macia. Caso contrário
ela ficará mais dura", especifica
Coutou.
O sistema "Silent Block" de fixa-
ção dos eixos, permite maior movi-
mentação que o tradicional pivotado,
sem perigos de quebras ou desgastes.
,
A Randon está fabricando, em Caxias lamento total em apenas 8 segundos. Como funciona — A ligação almofa-
do Sul (RS), o R K 424, um caminhão Além disso, é "extremamente ágil", das-coletor é feita por intermédio de
fora-de-estrada especial para serviços podendo girar em um raio de apenas um restritor de vazão que proporciona
pesados em grandes obras. Segundo a 7 metros. Todos os seus comandos um amortecimento de duplo efeito.
empresa, sua capacidade é de 25 tone- têm acionamento hidráulico e o mo-
ladas líquidas e seu índice de naciona- tor de 275 cavalos pode fazê-lo ope- Cada almofada de suspensão pode
lização atinge 96,2% em peso e 90,9% rar a mais de 50 quilômetros horá- ser isolada em caso de pneumático fu-
em valor. rios com 25 toneladas de carga, uti- rado ou para uma volta em vazio sobre
lizando — segundo a empresa — 30% um número de eixo limitado.
O R K possui um pistão hidráulico que, menos de combustível que os simi- O conjunto é enchido com água
segundo a Randon, permite o bascu- lares produzidos no país. por um processo extremamente sim-
ples que permite ao usuário modificar
quando necessário a flexibilidade de
nos vencer, só mesmo se inventarem sua suspensão, e também a altura da
Randon-Nicolas lança um sistema de levitação", explica brin- plataforma ou a sua horizontabilidade.
suspensão a água cando Daniel Coutou, diretor superin- Para isto, os coletores laterais são
tendente da Randon-Nicolas. ligeiramente inclinados e equipados na
O preço de um carrega-tudo equi- frente com um orifício de enchimento
A Randon-Nicolas está introduzindo pado com este novo tipo de suspensão e atrás com uma torneira de purga,
um novo conceito de suspensão nos estará por volta de 2 milhões de cru- facilmente acessível mesmo em carga.
seus "carrega-tudo", utilizando o prin- zeiros, valor considerado barato por Pelo seu princípio, a suspensão a
cípio dos vasos comunicantes para Coutou, devido às vantagens que o no- água Randon-Nicolas traz uma solução
dar maior flexibilidade e segurança a vo sistema oferece: desgaste regular e racional ao duplo problema da reparti-
este tipo de carroçaria, já adaptada às homogêneo dos pneumáticos (nenhu- ção das cargas ao solo e da repartição
normas da Lei da Balança. ma falta intermitente de aderência, dinâmica das cargas na frenagem, do
Esta suspensão (desenvolvida origi- evitando a chamada "lapidação" da eixo dianteiro em relação aos eixos
nalmente pela Nicolas francesa) consis- borracha; menor risco de estouro do traseiros (evita o característico pulo da
te de almofadas elastõmeras, denomi- pneumático; repartição das cargas ao carroçaria quando das freadas, inclusi-
nadas Pneuride, reforçadas com baten- solo conforme a atual legislação; ve com aqueles deslocamentos late-
tes elásticos de fim de curso, e ligadas modulação de frenagem eficiente e rais, que comem o pneu e também
de um mesmo lado a um coletor hori- confiável em função da carga; flexibi- afetam a segurança do veículo).
zontal de grande capacidade, coloca- lidade sem carga, diminuição das ace- "Uma das grandes vantagens deste
do dentro do chassi, cheio de água lerações verticais da suspensão; passa- carrega-tudo equipado com suspensão
(com uma adição mínima de glicerina gens difíceis facilitadas (é só esvaziar a água, é que vai permitir o transporte
para evitar corrosão). o tanque de água e passar por baixo de transformadores, normalmente mui-
"Colocando em português bem do obstáculo, e finda a travessia no- to delicados para transporte, (hoje são
claro, a suspensão é a água, que fica vamente encher o tanque); estabilidade carregados por dollies, superdimensio-
dentro de um tanque na parte interna transversal máxima sem necessidade de nados para este tipo de carga) e permi-
do chassis. Através do sistema de barras estabilizadoras. tirá a certeza de que nenhum compo-
vasos comunicantes, ela distribui igual- O sistema tem outras vantagens nente deste equipamento chegará com
mente o peso entre os eixos, evitando práticas, como por exemplo, a facili- defeito até as usinas, pois a maciez da
qualquer torção possível e imaginária. dade para trocar o pneu, mesmo com nova suspensão é incrível", assegura
Depois deste tipo de suspensão, para carga total. Coutou.

18 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980


CARROS A ÁLCOOL

A STI está criando uma


tecnologia nacional
O órgão pesquisou e continua pesquisando tecnologias adequadas
aos motores a álcool. Até 1985, não haverá mais problemas

tivos inibidores e desnaturantes para o


álcool e ainda aprimoramento do con-
trole e da distribuição do produto. Pa-
ra o combate final à corrosão, a STI
vai implementar um projeto conjunto
com o Centro Técnico Aeroespacial,
Instituto Nacional de Tecnologia e
outros órgãos para estudar todos os
problemas ligados à produção, armaze-
namento, transporte e até sua utiliza-
ção como combustível.
As demais críticas ainda não sensi-
bilizaram a STI. Quanto ao desempe-
nho, o órgão do MIC atribui as quei-
xas ao mau comportamento do mo-
torista e, da mesma forma, não aceita
as reclamações em relação ao alto
consumo de álcool, uma vez que são
Figueiredo e o caminhão Dodge: democratizando o uso do álcool "subjetivas e de pouco valor técnico".
Como exemplo, a STI lembra que os
Quem possui carro a álcool constitui secretário da STI, José Israel Vargas, táxis rodam mais quilómetros por
o principal divulgador da maior arma ressalta que o desenvolvimento tecno- litro do que a frota do governo, o que
brasileira para a redução da depen- lógico dos motores a álcool "continua demonstra a influência da maneira
dência externa, em matéria de com- e continuará sendo pesquisado", em mais cuidadosa de dirigir dos profissio-
bustível, na opinião da Secretaria de colaboração com o Centro Técnico nais autônomos. Um dos motoristas
Tecnologia Industrial (STI). Mesmo Aeroespacial de São José dos Campos do Banco do Brasil chegou a reclamar
assim, o órgão do Ministério da In- e com as próprias montadoras. do cheiro de álcool no interior do
dústria e do Comércio reconhece que carro e a STI respondeu que isso era
os motores a álcool exigem uma série Corrosão tolerável — A questão mais decorrente da má regulagem do siste-
de aperfeiçoamentos para se tirar me- polêmica envolve o problema da ma de alimentação do motor.
lhor proveito das características do corrosão, mesmo após os esforços do
novo combustível. Por enquanto, o STI para mostrar que o índice nos mo- Em ritmo de abertura — O requisito
governo já revela satisfação com a tores a álcool "é perfeitamente tolerá- básico para os motores a álcool envol-
promessa de obter em 1985, nível vel". Segundo os técnicos, a eventual ve a calibragem para o ponto de me-
tecnológico semelhante entre os mo- corrosão sempre atinge "componentes nor consumo — máximo de 20% su-
tores a álcool e a gasolina. secundários de fácil acesso e manuten- perior ao motor a gasolina — e todo
No momento, a falta de informa- ção, como o carburador. E limpeza o trabalho da STI e dos treze centros
ções corretas ainda representa, para a mais freqüente soluciona o problema". de apoio tecnológico visa "obter o
STI, a origem de certo descrédito e até Nos veículos novos, o ataque à cor- máximo aproveitamento do combus-
críticas injustas aos motores a álcool. rosão começou com a adoção de car- tível, através da "otimização das ca-
"Inúmeros problemas que se verificam burador bicromatizado, filtros espe- racterísticas mecânicas", sem desper-
nos motores a álcool ocorrem tam- ciais sem resina fenólica e revestimen- dício.
bém nos moto-es a gasolina, inclusive to de chumbo ou estanho. "A maior Para manter o nível tecnológico
a corrosão. Só que nestes últimos são incidência dos problemas de corrosão já conhecido, os treze centros de apoio
considerados normais, pois o público pelo álcool hidratado se deveu ao fato credenciados pela STI elaboram relató-
já está acostumado. O motor a álcool, dele ser um meio de maior condutivi- rios mensais sobre o desempenho de
por constituir uma novidade, torna-se dade elétrica que a gasolina, associada motores e os novos problemas, pro-
o alvo de críticas, muitas vezes sem à presença de impurezas relativamente pulsores de pesquisas adicionais. Tanto
fundamento técnico" — observa o ór- agressivas, provenientes da fabricação a STI como os centros de apoio pro-
gão do MIC. do combustível — por exemplo, ácido clamam a sua posição aberta para a
Embora assegure que, até agora, acético" — observa a STI. discussão das propostas e problemas
não recebeu queixas "relevantes, quer Como medidas paliativas, a STI de- apresentados.
de veículos novos ou convertidos", o senvolve pesquisas para encontrar adi- Na verdade, a abertura da STI pas-
TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980 19
CIAI-í NUS A ALCUUL
sou a ter maior ênfase na atual gestão. pesquisas tecnológicas. Pelas estimativas da Secretaria de
Até março de 1 979, seus trabalhos A Secretaria de Tecnologia Indus- Tecnologia Industrial (SII), mais de
eram pouco conhecidos e corriam trial (STI) homologou, até hoje, as 8 mil veículos saíram das fábricas
o risco de não serem testados na práti- versões a álcool dos motores zero qui- com motores a álcool. Após a decisão
ca. O próprio secretário reconhece que lômetro 1300 e Passat, da Volkswagen; do governo de permitir a comerciali-
os gastos de Cr$ 100 milhões da STI Fiat 1300; quatro cilindros da Gene- zação aberta dos veículos a álcool, a
junto ao Centro Técnico Aeroespacial ral Motors; Corcel e Galaxie, da Ford; STI acredita que todas as montadoras
para o desenvolvimento de "uma tec- moto Honda 125 e estacionários vão entrar firme no programa. Para
nologia brasileira de conversão de mo- A 320 e A 425 da Montgomery. Entre maio, o Chevette, todas as motos e
tores ciclo Otto (movidos a gasolina) os utilitários, a General Motors prepara diversos motores estacionários deverão
para o consumo de álcool" estavam o lançamento do pick-up e da perua iniciar o processo de credenciamento
sem qualquer retorno, até o final do veraneio, enquanto a Volkswagen pre- das suas versões a álcool.
governo Geisel. para a Kombi a álcool. Já a Chrysler
A manutenção das pesquisas do saiu na frente no setor de caminhões Conter a proliferação — A Motorit foi
Centro Técnico Aeroespacional não e ônibus e a STI espera, para este mês a primeira empresa a manifestar inte-
tinha justificativa. Afinal, já os pri- de maio, receber os primeiros protóti- resse na conversão de motores e, então,
meiros testes em turbinas comprova- pos a serem destinados aos ensaios de teve o privilégio de obter a tecnologia
ram a viabilidade técnica e econômica homologação. diretamente do Centro Técnico Aero-
do álcool, inclusive com maior rendi- Para a STI, o protocolo assinado en- espacial. Hoje, a empresa paulista tira
mento do motor convertido. O uso do tre as montadoras e o Ministério da proveito da sua especialização para re-
álcool em frotas experimentais para Indústria e do Comércio para a produ- passar a tecnologia a outras retíficas,
testes em variadas temperaturas, alti- ção de 250 mil veículos a álcool, este "gratuitamente", mas com a condição
tudes, umidade do ar e condições de ano; 300 mil, no próximo, e até 350 de que certos componentes serão ex-
tráfego permitiu a elaboração das nor- mil, em 1 981, reflete o engajamento clusivos de sua fabricação. Muitas
mas básicas e também o consenso de das indústrias automobilísticas no pro- aceitam a cláusula diante da perspecti-
que o produto hidratado oferecia grama de elevar para 1,95 milhões os va de deslanche do álcool. Basta notar
maior rendimento e facilidade de adap- carros originais a álcool, em circulação que, ao final de março último, STI
tação aos motores veiculares. em 1 985. já tinha credenciado 78 empresas para
a produção ou conversão de motores
Criando tecnologia — Por isso, em para o álcool.
maio do ano passado, a STI decidiu "O sistema de credenciamento de
abrir o pacote dos motores a álcool, retíficas está se comportando de ma-
com o apoio de institutos de pesquisa neira bastante eficiente" — afirma o
e entidades representativas de retíficas. secretário da STI, José Israel Vargas.
Segundo Israel Vargas, o sistema de Pelas estimativas da STI, o ritmo de
transferência da tecnologia de conver- credenciamento de retíficas permite
são e de credenciamento pela STI fun- prever a tranqüila execução da meta de
cionou pela simplicidade: com base no conversão de 80 mil motores, este ano;
pacote tecnológico oferecido, as retí- 90 mil, no próximo, e 100 mil em
ficas tiveram condição de desenvolver 1 982.
Vargas: corrosão não é problema O número de retíficas poderia ser
seu primeiro motor e, após obter a
aprovação por um centro de pesquisa, bem maior. Mas a STI procura conter
requereram o credenciamento como Embrauto vem aí — Enquanto o Minis- a proliferação indiscriminada de con-
convertedora. tério da Indústria e do Comércio acena vertedoras, através da rigorosa exigên-
com a possibilidade da criação da cia de credenciamento. Para a Secreta-
Na transferência de tecnologia, ti- Embrauto, empresa brasileira com fim ria, a condescendência com conversões
veram papel importante os centros específico de produzir veículos a ál- mal feitas ou mesmo a elevação do con-
de apoio, ao prestar assistência técnica cool — sobretudo, caminhões e ôni- sumo de combustível a níveis superio-
sem qualquer custo para as retíficas. bus — a STI diz desconhecer a hipótese res a 20% em volume,decorrente da mu-
Os centros forneceram a base, ao ofe- de nova indústria automobilística e dança do álcool para a gasolina, signi-
recerem os serviços de formação do prefere destacar os esforços de todas ficaria forte ameaça ac Proálcool, jus-
pessoal e treinamento no uso dos equi- as montadoras já existentes. tamente na questão da credibilidade.
pamentos, principalmente, em benefí- Neste aspecto, a STI demonstra sa- Por isso, a STI não aceitou a con-
cio das pequenas e médias retíficas. tisfação com a aproximação entre as versão simplificada — a custo inferior
Hoje, os centros buscam muito mais montadoras e os centros de pesquisas a Cr$ 3 mil contra o preço mínimo de
o acompanhamento da qualidade das para o aperfeiçoamento tecnológico Cr$ 15 mil cobrado pela mudança
conversões, através de laudos de en- dos motores a álcool. Lembra a busca credenciada — com o argumento de
saio e relatórios mensais ou mesmo da redução dos custos, refletida na que o consumo de combustível chega
por intermédio de sugestões de mudan- adoção da dupla carburação e da pro- a 50% e a produção de álcool ainda
ças e aperfeiçoamentos. dução de componentes apropriados está longe de abundância para se acei-
Para a STI, o "deslanche" dos mo- em grande escala. Segundo a STI, a tar tal desperdício. Para reforçar a tese
tores a álcool deixou de depender de indústria automobilística também con- do rigor tecnológico nas conversões, a
fatores tecnológicos para ficar depen- tribuiu para a eliminação do problema STI garante que serviços de má quali-
dente da aquisição de maior credibili- de corrosão, ao utilizar os materiais dade provocarão o descredenciamento
dade junto à classe proprietária de suscetíveis de ataque pelo álcool nos de retíficas e recomenda aos usuários
veículos. Neste aspecto, destaca a im- componentes do sistema de combustí- que levem suas reclamações a um dos
plantação acelerada de mais postos de vel. Como exemplo específico, cita treze centros de apoio tecnológico já
abastecimento de álcool e também a que o diagrama da bomba de combus- credenciados.
série de motivações criadas pelo go- tível, fabricado com elastômetro inso-
verno. Mesmo assim, a STI continua lúvel em álcool e desenvolvido pelas
aberta para novos financiamentos a próprias indústrias. (Por Ademar Shiraishi)

20 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980


TELESP

Uma experiência
pioneira e vitoriosa o vigia impecável

No início de 1978, a frota a álcool já era de quatrocentos veículos

A Telesp pagou o preço Devido à necessidade de controlar


melhor a manutenção e à facilidade
do pioneirismo. E venceu de instalação dos postos, os veículos
Trocar os pneus, as lonas de freio, lubrifi-
o desafio do álcool seriam utilizados apenas na capital de
car os rolamentos, revisar o sistema elé.
São Paulo. Partindo de um cronogra- trico, reapertar os parafusos, etc...! Como
ma onde as conversões cresceram gra- saber quando efetuar todos estes serviços?
Para a Telesp, o dia 2 de agosto de dativamente de 25 para oitenta e 110 O REBOOKONTROLLER VDO • o seu vigia
1977 tem um certo sabor histórico. unidades por mês, a Telesp atingiu, impecável, lhe fornece a distancia percorri.
Foi exatamente naquela data que en- finalmente, no início de janeiro de da por sua carreta ou reboque com precisão
traram em operação, no Brasil, os 25 1978, a frota de quatrocentos veícu- impecável. Daí por diante, sua manutenção
los a álcool. Esta frota percorreu, até será pontualíssima!
primeiros veículos(VW-1300) movidos
O REBOOKONTROLLER VDO - com micro-
a álcool hidratado. 31 de dezembro de 1979, mais de mecanismo VDO - é montado numa calota
O episódio, prestigiado pela presen- 15,6 milhões de km. Como é natural, com parafusos lacrados. A instalação não
ça dos ministros da Aeronáutica e Co- foram necessários ajustes e correções exige mão-de-obra especializada.
municações, fazia parte de um plano (veja quadro 11). Mas, no fim, os re- O REBOOKONTROLLER VDO é uma criação
iniciado quase dois anos antes. Desde sultados mostraram-se satisfatórios. de quem mais entende de instrumentos
fins de 1975, a Telesp vinha pondo em para veículos no Brasil e em mais de 80
Desempenho — A potência do motor países; — e sendo VDO, pode confiar, tem
prática uma série de medidas para eco- categoria internacional!
nomizar combustível (veja quadro 1). a álcool é em torno de 5% maior do
O objetivo, no caso, não era apenas o que a do motor a gasolina e distri-
de colaborar com o governo. Na verda- bui-se mais uniformemente através das
de, o preço do combustível é uma das rotações do motor.
parcelas que compõem o cálculo das Na primeira partida, ou com o mo-
tarifas telefônicas. tor frio, sob baixas temperaturas am-
Apesar dos bons resultados obtidos bientes, deve ser usado o afogador, a
com as medidas (economia superior fim de acionar dispositivo especial que
a 20%), em fins de 1976,a companhia injeta gasolina no carburador, permi-
constatou que seu plano de instalar tindo partida instantânea. Logo que o
mais 200 mil terminais telefônicos motor é acionado, passa a funcionar só
conflitava fortemente com o interesse com álcool.
do governo em diminuir a importação A técnica de acionamento da parti-
de petróleo. da a frio não foi alterada em relação
A solução foi optar pelo álcool, ao motor a gasolina. Sempre que ace-
com base nos alentadores resultados lerado, o motor responde normalmen-
obtidos, na época, pelo CTA, na con- te e, uma vez desligado, pára defini-
versão de motores a gasolina para eta-
nol hidratado. Da união CTA-Telesp-
tivamente, sem que ocorra a auto-
-ignição. VIDO
VDO do Brasil Indústria e
-Motorit (esta última, responsável pe- Os veículos movidos a álcool atin-
Comércio de Medidores Ltda.
la conversão dos motores), nasceu gem a mesma velocidade e suportam Av. Senador Adolf Schindling, 155
um plano para se transformar quatro- a mesma carga que os movidos a gaso- 07000 Guarulhos - SP
centos automóveis da companhia tele- lina. Para economia de combustível, Fone: (011) 209-6633 Telex (011)25.930
fônica em veículos a álcool. manteve-se o estabelecido para a fro-1>

TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980 21


1 ELESP

I — COMO A TELESP li —OS PROBLEMAS

Pneu que CONTROLA O CONSUMO


DE COMBUSTÍVEL PROBLEMA
E AS SOLUÇÕES
SOLUÇÃO

roda mais (com economia superior a 20%)

• conscientização dos motoristas


Queima prematura
do platinado,
bobina e
Colocação de fio re-
sistivo na entrada
no primário da bo-
quanto à necessidade de economia condensador bina
de combustível, dirigindo con-
Formação de óxido Limpeza, inicial-
nientemente o veículo, não ultra- de zinco no mente a cada 2 500
passando a velocidade de 60 km/ carburador km. Os fabricantes

custa hora;

• controle do consumo de combus-


de carburadores es-
tão desenvolvendo
sistema de proteção

menos tível através de vales para abasteci-


mento do veículo;
interna, para elimi-
nar,definitivamente,
o problema.
Engripamento do Retirada da man-
Procurar o melhor serviço eixo da borboleta gueira de respiro do
• regulagem dos motores dos veí-
para o segundo ítem de custo do carburador óleo de cárter
culos que apresentaram consumo
da sua empresa é, atualmente, considerado anormal, mesmo antes Ataque da gasolina Substituição por re-
uma obrigação. Renovamos de atingirem as quilometragens ao material plástico cipiente de alum I-
seus pneus e, certos da do reservatório nio
previstas para a manutenção pre- para partida a frio
qualidade do material e ventiva; Corrosão no coletor Introdução de cole-
serviço, garantimos de admissão tor de ferro fundido
totalmente a aplicação. Além • adequação da frota, substituindo nos modelos VW-
veículos por outros de menor con- 1300 e VW-1600
disso, fazemos coleta e entrega Iambos de dupla car-
automáticas. Porque, afinal, sumo de combustível; buração). A aplica-
tempo é dinheiro. ção de tinta de pro-
• determinação de carga padrão, pa- teção interna no com-
ra cada tipo de veículo; ponente do modelo
G. BUDIN & CIA. LTDA. 1 300 aumentou a
sua vida útil. Conti-
00000 Tels 469-3110 • abastecimento dos veículos em nuam os estudos pa-
postos próximos aos locais de es- ra solucionar defini-
00000 469-8036 tacionamento. tivamente o proble-
00000 Mogi das Cruzes, SP ma.
.=

ta: velocidade máxima de 60 km/h, sivamente os instrumentos e equipa-


carga de serviço de 180 kg e carga mentos adequados.
EM 2 MINUTOS ESTA total em até 300 kg, para veículos
Volkswagen — Sedan.
A manutenção dos veículos Fiat
147, com motor a álcool original de
MÁQUINA MONTA E Os veículos que enfrentam diaria-
mente o trânsito por demais difícil
fábrica, já está sendo executada em
concessionária Fiat — atualmente ain-
DESMONTA UM PNEU da cidade de São Paulo, resultante do
tráfego muito denso, apresentaram
da dentro da garantia de fábrica.
O credenciamento de concessioná-
SEM DEIXAR MARCAS- consumo cerca de 25% maior que os rias VW para conversão dos motores,
sedans a gasolina. o que as habilita para executar a manu-
Em estradas, essa diferença de con- tenção dos mesmos, permitiu à Telesp
sumo reduz-se para 20%. Tais consu- iniciar a execução da manutenção dos
mos tendem a melhorar à medida que veículos a álcool naquelas concessio-
vão se aperfeiçoando os processos de nárias.
conversão e/ou desenvolvendo-se pro- Quanto aos programas de manuten-
jetos de industrialização de motores ção dos veículos VW foi necessário
movidos a álcool. ajustar algumas freqüências. A regula-
Os motores a álcool são muito me- gem de válvulas,feita a cada 10 000 km
nos poluentes que os motores a gaso- nos motores a gasolina, teve que ser
lina: expelem 60% menos de óxidos de reduzida para 5 000 km nos veículos
A Ebert Super iairam nitrogênio e 50% menos de monóxido a álcool, o mesmo acontecendo com a
1001/0001 O a compro,adm5
ma, revolucionária por mais de duas carbônico. Os gases de sua combustão troca de platinados. A substituição de
máquina de montar, mil empresas ligada, não possuem hidrocarbonetos nem velas também tem seu intervalo redu-
de,rnontár e abrir pneus. ao transporte rodovwoo
Automática, comandada no Brasil. Va conhece-la. chumbo tetra-etila. zido de 15 000 para 10 000 km (veja
por ,e,tema hidráulico, é Voce a em mitra nas mell10- quadro).
robusta, fácil de Operar e nào re, borra, harias do pai,
dá problemas de me< doi( a. A manutenção — A manutenção dos
Sua qualidade e etiCit:'11( ia EBERT SUPER motores a álcool é tão semelhante à O abastecimento — Os veículos são
dos motores movidos a gasolina que, abastecidos em quatro postos de ál-
com pequeno treinamento, os mecâ- cool da Telesp, cada um com capaci-
nicos se adaptam rapidamente à sua dade de 15 000 litros e dotados de
execução. É necessário apenas cons- bombas iguais às utilizadas nos postos
CAMINHÕES cientizá-los de que as regulagens dos de gasolina. Todo álcool etílico hidra-
E AUTOMÓVEIS
motores a álcool são mais críticas tado recebido do fornecedor passa
Rodovia Federal BR-I16, n.'' .3104 e 3 I 16 do que as dos motores a gasolina, de- por controle de qualidade antes de
End. Tel. "ADEBERT" Fone 95-1954 e 95-2458 vendo ser usados, para tanto, exclu- ser depositado nos postos. Deve obe-
C. Postal :32 - 9330(1 NOVO 11AMBURCO-R5
Mb. 22 T RANSPORTE MODERNO — Maio, 1980
decer às seguintes especificações: logado pela STI o Fiat 147 movido a
• ser incolor e não apresentar impu- álcool. Foram experimentadas, por
III — DADOS GERAIS DE
rezas visíveis, em suspensão; oferecimento da fábrica, quatro uni- DESEMPENHO DOS
• teor alcoólico entre 910 e 940 dades durante seis meses, demonstran- VEÍCULOS A ÁLCOOL
(até o mês de dezembro de 1979)
INPM ou 940 e 960 G L; do desempenho compatível com os
• acidez máxima admissivel (em serviços adequados às características • Quilometra-
ácido acético) 3,0 mg/100 ml/ dos modelos testados (Sedan e Fur- gem percorri-
1000 INPM. goneta). da pelos veí-
Com a venda do álcool já iniciada culos a álcool --,- 15 672 963 km
Por outro lado, a homologação do
através dos postos públicos de servi- motor VW 1600 convertido pela • Consumo de
ços, a Telesp está dando prioridade Motorit permitiu a introdução dos álcool = 4 054 569 litros
ao abastecimento através da rede Furgões e Kombis movidos a álcool
de revendedores, tanto buscando • Consumo pre-
na frota. Assim, de agosto de 1979 sumível de ga-
maior flexibilidade operacional, co- até 31 de janeiro de 1980, a frota a solina da mes-
mo também para cooperar com o au- álcool foi acrescida de 359 unidades, ma frota, se os
mento da demanda, incentivando a veículos tives-
sendo 124 unidades por conversão sem seus mo-
entrada de maior número de empre- e outras 235 adquiridas da Fiat. tores a gasoli-
sas na comercialização do produto. na = 3 243 655 litros
Em janeiro/80, a frota a álcool
Aumenta a frota — Diante dos resul- era de 759 unidades, atingindo-se em Tais consumos tem os seguintes valores,
tados obtidos„ persistindo com mais março/80, ao completar a execução consideradas as variações dos preços nas
do programa de recebimento dos veí- épocas em que ocorreram:
rigor a necessidade de economizar
combustíveis derivados do petróleo, culos novos a álcool, um total de — Gasolina . . . Cr$ 32 139 227,00
e já iniciada a disseminação de pos- 1 050 unidades, representando 52,7% — Álcool . . . . Cr$ 25 894 766,00
da frota total. Economia obtida
tos de abastecimento de álcool no em valor absoluto Cr$ 6 244 461,00
Interior do Estado, a Telesp vem Contando com novas possibilida- Economia obtida
prosseguindo no acréscimo de veícu- des de aquisição de veículos equipa- em valor relativo 19%
los movidos a álcool, agora introdu- dos com motor a álcool original de
zindo-os também na sua frota do fábrica, bem como com a homologa-
interior. ção pela STI para a conversão de no- novos, equipados com motores movi-
Quando iniciada a execução do vos tipos de motores, a Telesp preten- dos a álcool originais de fábrica.
plano/1979 de aquisição de veícu- de, em 1980, aumentar significativa- Após concluir o plano para 1980,
los novos, havia uma opção para mente o número de veículos a etanol, a empresa espera contar com uma fro-
compra de veículo com motor a ál- ta de veículos a álcool, representando
_J■
quer pela conversão de motores a ga-
cool original de fábrica: estava homo- solina, quer pela aquisição de veículos 76,0% da frota total.

A FÓRMULA DA ECONOMIA

vto,comum,
E =a+6+õ
Previna-se contra
as dores de cabeça na
c0440-mi- 1-'10,ir hora da manutenção.
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Veículos Lida.. Londrina - Irmaos Borghes1 Ltda.. Comercial e Distribuidora de Peças Ltda. • Sao Paulo Rio Preto Pedro A. P. Salomão & Cia. Ltda. (Super-
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Catem - Centro - São Paulo • Codema Comercial e Importadora Ltda. diesel).
WallaceMurray
TELESP
10 mil litros, liberados pelo CNP.
IV — ALGUNS CUSTOS
Mais pique — Segundo informações
DIRETOS DO dos motoristas da CRT, o Fiat tem
EMPREENDIMENTO mais pique e força do que os carros
a) Em 1977 movidos a gasolina. Desde que a frota
— Conversão de foi implantada, seu desempenho está
410 motores, sendo acompanhado diariamente, prin-
sendo 10 de cipalmente quanto ao consumo de
reserva Cr$ 2 740 861,00
— Implantação de combustível, e já surgiram alguns da-
2 postos de dos (veja quadro).
álcool Cr$ 134 342,00 De modo geral, os veículos têm
Soma Cr$ 2 875 203,00
apresentado bom desempenho, não
b) Em 1978 tendo ocorrido panes que possam in-
— Implantação de terferir no seu aproveitamento diá-
3 postos de rio. Surgiram alguns problemas de
álcool Cr$ 142 910,00
Investimento Total Cr$ 3 018 113,00
corrosão em peças do carburador, com
resíduos que causavam obstrução no
(Condensado e adaptado, por Neuto Gon- fluxo de combustível, obrigando que
çalves Reis, da palestra "A frota a álcool da
Telesp", apresentada no dia 16 de abril pelo fossem feitas limpezas semanais.
Cel. Eng9 Renato Longo, chefe da Divisão A manutenção da frota a álcool está
de Transportes da Telesp, no seminário sendo feita pelos Departamentos da
"Manutenção de Frotas e Economia de
Combustível", promovido pela revista
Fiat em Porto Alegre, a Jardim Itália,
Transporte Moderno, no Hilton Hotel, em de graça, pelo fato de ser a primeira
São Paulo.) frota a álcool no estado. O presidente
da CRT, engenheiro Francisco Moraes
CRT Varella, informa que a previsão é ir
aumentando gradativamente a frota a
álcool da companhia (há outros dez

TRANSPALETA Bom consumo carros a gasolina, comprados na mes-


ma ocasião), pois até agora os veícu-
los em teste têm demonstrado uma

ro Lift
na estrada performance positiva. A maior dificul-
dade para a implantação da frota no

com os Fiat interior do estado, segundo diz, é a


falta de postos de abastecimento, o
que espera ver solucionado breve-
Capacidade: mente, de modo a facilitar esta implan-
2.000 kg A CRT está obtendo tação.
A CRT era a única das empresas de
11,1 kin/litro na estrada, economia da área de telecomunica-
com seus Fiat a álcool ções que "ainda não havia se engaja-
do na campanha do governo de eco-
A Companhia R iograndense de Tele- nomizar os gastos de importação de
comunicações (CRT) está testando, petróleo", conforme explicação do seu
desde o final de janeiro deste ano, a setor de relações públicas. Em julho, o
primeira frota a álcool do Estado. São departamento de transporte fará um
quinze veículos marca Fiat 147 furgão, balanço do desempenho dos carros a
que estão operando na área da Grande álcool. A partir destes dados — e de-
Porto Alegre para a manutenção da pendendo da liberação de maior quota
rede telefônica nesta mesma região. de combustível pelo governo —, substi-
O total investido na aquisição da frota tuirá o restante da frota e a ampliará,
foi de Cr$ 1 933 457,55 — cada veí- de acordo com as necessidades da
culo custou Cr$ 128 897,17 — e a empresa.
previsão de redução no consumo de
combustível (gasolina) é da ordem de (Pela Agência Coojornal)
30% ao mês. O resultado concreto que
a empresa obteve até agora foi uma re-
•GARANTIDA dução de 50% no valor da TRU. A DESEMPENHO DOS FIAT A ALCOOL NA CRT
Tipo de piso utilizado: ruas e avemdas da capital asfaltadas ou calcadas
•ROBUSTA empresa comprou uma frota de 25 com paralelepipedos,
Velocidade: em média 30a 60 km/hora;
•FÁCIL MANEJO carros no início do ano, dos quais dez Movimentação' descontinua, com períodos de circulação de 30 minutos,
aços os quais o veículo apaga o motor por um período
têm motor a gasolina. médio de 40 a 60 minutos, deslocando-se a seguir e
•DISPENSA Por enquanto, o abastecimento está
começando o ciclo;
Oullometragern diária: média de 80 km/diários;
MANUTENÇÃO sendo feito junto ao Departamento
Utilização: cinco dias úteis na semana;
Motorista: amador, treinado para dirigir carro a álcool;
Consumo médio: 7,6 km por litro de alcool.
de Transportes da CRT, no bairro Aze-
CIDAM
NA ESTRADA
nha, em Porto Alegre, onde a Petro- No teste de estrada,em percurso Porto Alegre/Torres 1cidade litorânea)/
Porto Alegre, quando a ida foi feita cor estrada asfaltada e a volta por
brás instalou um depósito para 15 mil estrada de terra acidentada, os resultados foram estes:
— Rodando no asfalto em 4' marcha, com três pessoas 1184 081, mais
Rio de Janeiro:-C. Post. 21.004 — ZC-05 litros de álcool, que é proveniente da reservatório de álcool sobressalente e ferramentas 134 kg), a 20 km/h
constantes, média de 12 km por litro;
— Nas rnesmas condições, em estrada de terra acidentada, média de 10
Tel.: 229-0180 Telesc (Telecomunicações de Santa km/litro
— Ern erirada plana, 11 krtarlitro;
Filial: São Paulo: Catarina). Já os próximos abasteci- — No asfalto, em velocidades variáveis de 60 a 80 km/h, permanece a
média de 12 km/litro.
Rua Dr. Rubens Meirelles, 305 mentos deverão ser fornecidos pela Neste trajeto, foram percorridos 412 km e consumidos 37 litros de
álcool, corri média de 11,1 km/litro.
Tel.: 67-8789 Petrobrás através de quotas mensais de

24 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980


existe um cronograma bem definido
GRUPO PAMPA para se executar essa estratégia, Santos
mostra-se bastante vago. "Depende
do governo, de se ter álcool disponível,

Uma estratégia para etc." Essa falta de precisão na resposta


levou o repórter a indagar se haveria
alguma ligação entre a experiência com
o álcool e a possibilidade de aprovação

conter os custos do projeto do senador Jorge Kalume,


limitando a 1/5 a participação do ca-
pital estrangeiro nas empresas trans-
Apenas uma velha picape Buscando eficiência — Esta primeira portadoras.
conversão faz parte de um plano ambi- "Entendo as linhas e as entrelinhas
foi alcoolizada. Mas, o cioso do grupo Pampa de converter, da sua pergunta", respondeu Santos.
plano é para toda a frota inicialmente, quarenta picapes, e, a "Mas, a intenção é mostrar que a Pam-
longo prazo, toda a frota (mais de pa está sensibilizada com o problema
No final de março, uma picape 1 300 veículos) para álcool. Para Dil- de combustível. Nossa preocupação é
VW-1600 da Transportadora Pampa, son Gabriel dos Santos, professor da essencialmente técnica".
convertida para álcool pela Salecar, Faculdade de Economia e Adminis-
estava fazendo 4,53 km/litro, com mo- tração da USP e assessor externo da Dupla carburação — A Salecar, que fez
tor amaciando, a plena carga. "O resul- Diretoria da Pampa, a intenção da em- a conversão e está credenciada junto
tado pode ser considerado excelente", presa ao aderir ao álcool, na frente de ao CTA/STI, vem desenvolvendo pro-
declara o eng9 Fábio Guidi, gerente de praticamente todas as transportadoras, cesso próprio desde janeiro de 1979.
Veículos e Equipamentos da empresa. é "contribuir para economizar divisas. "Na fase inicial, trabalhamos com
"Devido ao nosso tipo de transporte, Depois, com o barril de petróleo a carburação simples", explica Carlos
o desempenho das picapes a gasolina US$ 40/50, é preciso pensar na efi- Alberto. "Constatamos então vários
(com furgão de fibra de vidro) fica na ciência da distribuição nas cinqüenta problemas. O consumo, por exemplo,
faixa dos 4,1 a 5,3 km/litro". filiais da empresa. Isto é, conseguir era 40% maior em relação à gasolina.
Segundo Carlos Alberto Levorin, economia para aumentar resultados. Depois, o veículo tinha deficiência
diretor da Salecar, depois de 5 mil km, Como, a longo prazo, a elevação de nas passagens de rotação (de baixa
quando o motor estiver amaciado, e preços do petróleo é irreversível, a al- para alta), engasgando o motor. Pa-
após a revisão e regulagem de válvulas, coolização revela-se, estrategicamente, ra completar, em virtude da deficiên-
o rendimento deverá chegar à faixa de uma opção para conter custos". cia do fluxo, o motor apresentava
5,0 a 5,5 km/litro". Quando perguntado, todavia, se já detonação no terceiro cilindro (bati- l>

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de Caster é possível a medição conjunta da inclinação
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Aí,aquela V — MANUTENÇÃO PREVENTIVA VW-1300 e 1600


(MOVIDO À ALCOOL)

carga que era Verificar lubrificar e reapertar as suspensões

pra chegar SERVIÇOS

A cada 5 000 km
19

20
dianteira'e traseira.
Reapertar coxins e acoplamentos.

ontem quase 01
Verificar e regular tensão da correia do dinamo
ou alternador.
21

22
Regular avanço inicial de ignição.

Regular marcha lenta.

não chega hoje. 02

03
Verificar nível de óleo da caixa da direção e trans-
missão, completar se necessário.
Verificar o nível de óleo do freio, completar se
necessário.
23

24
Reapertar os retrovisores externos e as palhetas
do pára-brisa.
Substituir platinado e condensador - regular an-
galo de permanência.

Quem mandou 04

05
Verificar o nível de água do reservatório do lirn-
pador de pára-brisa, completar se necessário.
Verificar o funcionamento e ação dos freios de
25

26
Substituir elemento do filtro.

Calibrar pneus.

nãolevar uma 06
serviço e estacionamento, regular se necessário.
Verificar folga dos rolamentos das rodas diantei-
ras, corrigir se necessário.
27 Lavar e trocar o óleo do motor.

simples
07 Verificar o aperto dos parafusos das rodas.

Verificar o fechamento das portas, os batentes de A cada 10 000 km


08
borracha e os cunhas, regular se necessário.
28 Reapertar os contatos do sistema elétrico.

correia de estepe? 09

10

11
Verificar a convergência.

Verificar a regulagem das válvulas do motor.


1032 MWM).
Verificar a folga do pedal da embreagem, regular
29
30
Regular os fachos de faróis.
Trocar as lonas de freio e cubos de graxa dos
cubos dianteiros (só dos VVV-1300).

se necessário.
Verificar a bateria-densidade e nível da solução, A cada 15 000 km
12 limpeza e reaperto de terminais.
31 Trocar as lonas de freio e cubos de graxas cubos
en‘-`3 mão 13 Verificar o apertodas barras de ligação de direção. dianteiros (só dos VVV-1600).
semPl'COrreia
e Goodsleax- \,,ões Verificar a regulagem do setor da direção, rejus-
a tlador 14
tar se necessário.
de ven-, de sua tro A cada 30 000 km
Examinar luz do freio, lâmpadas de controle, lan-
ternas e setas.
32 Trocar cilindro mestre e de rodas.
Limpar o(s) carburador(es) e lubrificar os co-
16
mandos.

ofifoll 17

18
Lubrificar dobradiças e fechaduras das portas e
tampas.
Lubrificar os mecanismos dos pedais de comando.
OBS Outros serviços, verificar na 0.S.
* Adotar valores recomendados.
--"- Rosquear com grafita.
i

VI — CONVERSÃO DO MOTOR VW 1300 DE GASOLINA PARA ÁLCOOL


MODIFICAÇÕES NECESSÁRIAS ALTERAÇÕES NO MOTOR CALIBRAÇÕES E REGULAGENS

Yale
Aumento de taxa de compressão — otimi• — Rebaixamento dos cabeçotes Pressão de compressão para referência: 10,9
zada em função da temperatura de funcio• — Rebaixamento das câmaras dos pistões a 12,9 kgiern' — 1160 a 190 psi) com rno-
narnento, tipo de câmara de combustão — Retificação das bases do cabeçote tor a 400 rpm.
e temperatura interna da câmara de com- — Diminuição das hastes dos luchas Folga das válvulas: 0,12 mm.
bustão, sem atingir a detonação ou "bati- — Substituição dos pistões por outros de
dado pinos". cabeça plana.

Carburador — calibrado para o forneci- — Retrabalho no carburador (Brosol/Solex Cicleur principal: 152,5
Uma tradição justificada mento da mistura combustível equivalen•
te no mínimo de consumo específico do
H30 PICS)
Inclui furação adicional para colocação
Cicleur de marcha lenta: 80
injetar: 80
pelo desempenho, motor em todas as condições de opera.
ção
do nebulizador Ipeça do sistema de par.
tida a frio).
Tubo enriquecedor: 75
Volume de injeção: 25 — 2 cm' por 10
dia apos dia após dia... bombadas.
Marcha lenta: 850 = 50 rpm.

Sistema de admissão — calibrado para per- —Conversão no coletar de admissão: o Regulagem da profundidade na colocação
mitir distribuição homogénea de mistura tubo de admissão da mistura combustl- das ponteiras cromadas do silenciosos usan.
para os cilindros. Torna-se necessário o uni/ar é envolvido por uma camisa de do gabarito IPMO.V.1300.002).
aquecimento do coletar a fim de garantir chapa, onde circulam os gases de escapa-
a homogeneidade da mistura álcool/ar. mento que vão dar o aquecimento ne-
cessário à mistura.
— Conversão do silencioso: para prover
maior circulação de gases para aqueci-
mento do coletar de admissão.
— Retrabalho da tampa do purificador de
ar para receber a mangueira.
— Mangueira sanfonada que conduz ar
Milhares de empilha- quente da coifa.
deiras Vale estão solucio- — Coifa de tomada de ar aquecido.
nando problemas de movi- Esses três últimos detalhes constituem o
mentação de carga nas sistema de aquecimento do ar que penetra
mais variadas empresas no carburador para a mistura.
brasileiras. Distribuidor de ignição) calibrado para — Bobina mais potente (LUCAS BA7) — Folga dos eletrodos das velas: 0,6 a 0,8
A segurança que você permitir o máximo conjugado-motor, sem — Condensador. 0,26 a 0,30 qF — Platinados (originais do motor a gasolina):
adquire com uma Vale é detonação, em todas as condições de ope• — Fio resistivo da bobina: 0,7 a 0,80 folga: 0,4 mim/ângulo de permanência 479
reforçada pelo atendimen- ração do motor — Velas NCK-B7H; BOSCH W225T1 ou si- a 530.
to personalizado da Bert milar — Avanço inicial da ignição: 100 APMS a
Keller, o maior revendedor — Retrabalho do distribuidor adaptando-o 800 rpm (linha do vácuo desligada).
Vale do Brasil. ás curvas de avanço (centrifugo e a vá-
cuo) especificadas para o álcool.

Introdução de sistema para partida a frio — Reservatório e tubulação para gasolina


(baixas temperaturas ambientes). — Nebulizador da partida
— Interruptor de partida e chapa suporte
— Chicote da instalação elétrica de parti-
da.

— Recorte de lataria, a saber:


— carcaça da ventoinha
BERT KELLER máquinas modernas ltda — chapas condutoras traseiras de ar de ar-
Vendas • Aluguel • Manutenção • Peças refecimento: direito e esquerdo
— condutores do ar de arrefecimento: —di-
Av. Mofarrej, 401 - V. Leopoldina reito e esquerdo.
Caixa Postal 1975 -01000 São Paulo, SP — Camisa de ar dos cilindros: direita e es-
Telex (011) 24270 Bert BR Tel.: (011) 261-3044 querda.
Filiais: Santos-(0132) 34-7120/21/22/23
Jacarei -(0123) 51-2378
26 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980
irá alcoolizando sua frota. A adapta-
dora dá garantia de 15 mil km ou oi-
to meses. "Se o motor já passou dos
15 mil km, é feita a retífica para ga-
rantir o bom desempenho", explica
Carlos Alberto, "pois o aumento
da taxa força a máquina".

Problema do carburador — Segundo o


técnico, o maior problema enfrenta-
do na conversão é que os fabricantes
de carburadores não estão fornecen-
do a peça com banho bicromatizado,
que evitaria a corrosão. "Mas, a
Pronnax está desenvolvendo um adi-
tivo para o álcool que diminui a
corrosão".
Para Carlos Alberto, a maioria dos
problemas de manutenção dos veículos
a álcool já foi solucionada, "pois tra-
balhamos também para motoristas
de táxi, que são muito exigentes".
Um deles é a necessidade de se regular
Usando dupla carburação, a primeira picape convertida estava fazendo as válvulas antes dos 5 mil km normais.
4,53 km/litro, com motor amaciando "Tem que ser de 2 800 ou 3 800 km",
da de pino) e queima prematura 10,5:1), através do rebaixamento dos diz Carlos Alberto. Outro é a necessi-
(pré-ignição)". cabeçotes, e a mudança das velas dade de se equiparar a oficina com
Com a introdução da dupla car- (mais frias, em função da taxa maior). equalizador de combustível, para pos-
buração, os problemas diminuíram. No caso da Pampa, a Salecar está sibilitar melhor combustão. Finalmen-
O consumo fixou-se na faixa dos 18% adaptando (por Cr$ 14 400,00) veí- te, é preciso cuidado com o teor do
a mais em relação à gasolina. Para tan- culos cujos motores já exigem retífi- álcool. "Estamos encontrando etanol
to, contribuíram também o aqueci- ca, o que dilui bastante os custos. com apenas 92 G L",adverte o técnico.
mento nos coletores, o aumento da Assim, na medida em que seja neces- 10
taxa de compressão (de 7,0:1 para sário retificar os motores, a Pampa (Por Neuto Gonçalves dos Reis)

com a Mesquita, sua


carga transpõe todas as OS BENEFÍCIOS DE
barreiras. Seja aqui, UM MOTOR
seja no estrangeiro TURBOALIMENTADO
A Mesquita tem agentes e representantes nos 4 ECONOMIA DE
cantos da Terra. Estamos preparados para COMBUSTÍVEL
A quantidade de combustível gasta por HP
cuidar da sua carga, cobrindo todas as fases: durante cada hora de funcionamento dos
•Agenciamento de cargas marítimas e aéreas; motores turboalimentados, é de 10% menor.
Além disso a não emissão de fumaça
•Embarques de mercadorias no Exterior; é outra grande vantagem do motor
•Movimentação de containers e serviços TURBOALIMENTADO que é basicamente limpo
por dispor de maior quantidade de ar,
correlatos; o que assegura uma combustão completa e um escape limpo.
MESQUITA S.A. • Transportes TURBOALIMENTADOR GARRETT
TRANSPORTES E SERVIÇOS de mercadorias Tecnologia avançada que garante longa vida ao equipamento com melhor
desempenho e maior economia de combustível proporcionando grandes lucros.
Matriz Av. Marginal, 820 — r,inculadas
v
! Antonio Augusto Gasoar
Alemoa — Santos — SP. ao Comércio da Gasparzinho Ltda. • S.B. do Campo - SP
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A MARCA SERÁ MESMO VW

O segredo do VW: este caminhão com cabina avançada e basculável abre caminho para os veículos comerciais

No 2.° semestre de 1981, começam a ser feitos no Brasil dois


caminhões - 11 e 13 pbt - com a marca VW. A concorrência que se cuide
Daqui a um ano, no máximo um ano e Para cumprir tais metas, a empresa D-950 continua em linha — Da linha
meio, o mercado de caminhões terá está levando tudo muito a sério. Colo- Dodge existente só deverá permanecer
uma marca que veio para brigar, em pé cou seus homens-chave nos mais im- o D-950 com motor MWM,certamente
de igualdade, com as maiores. E como portantes postos de comando: vendas, o melhor caminhão que a Chrysler já
sua conterrânea — Mercedes — a Volks- compras, finanças, administração e en- lançou até hoje. Com um chassi super-
wagen tratará o comprador de veículos genharia. "Hoje, os alemães domina- reforçado, um motor inteiramente
comerciais como ele realmente merece, ram isso aqui", diz uma fonte da em- aprovado, a Volkswagen achou por
ou seja, de maneira profissional. presa. Quer dizer, ocupou, com dina- bem mantê-lo em linha, especialmente
Os primeiros modelos serão para 11 mismo, a pacata e modorrenta Chrys- para serviços fora-de-estradas (canavial,
e 13 pbt (peso bruto total). E, detalhe ler. construções etc). Sua limitação é a es-
importante, levarão na parte frontal Embora passado apenas um ano da treita e curta cabina, o que o impede
um emblema bastante conhecido: VW. compra, já há hoje resultados alenta- de ser comercializado como estradeiro.
A cabina é avançada, basculável (basta dores. A Chrysler, por exemplo, não ti- O D-950, além do motor dísel MWM,
um toque de dedo para tal operação), nha sequer um concessionário especia- admitirá também o motor V8 alcooli-
o câmbio é Clerk e o motor MWM da lizado em vendas de peças e serviços zado que a empresa espera ver homolo-
família 6.229 (6 cilindros) de 123 cv para caminhões na região do Grande gado ainda na metade deste ano.
ABNT. São Paulo, indiscutivelmente o maior Faz mais de três meses que a VW-
Com estes lançamentos, a Volks- mercado consumidor do país. Houve Chrysler vem rodando com quatro ca-
wagen abre o jogo, confirmando que uma mexida completa. Dos mais de minhões D-950 alcoolizados. Para abril,
não foi pelos Polara, 'Dart' ou ainda cem revendedores Chrysler existentes, era prevista a entrada de mais vinte
pelos caraminguás faturados com a constatou-se que apenas 41 tinham in- unidades. Com motor de 318 pol cúbi-
venda de caminhões Dodge, que ela teiras ou razoáveis condições de en- cas (5 200 cc), e V8 chegou a uma po-
comprou, no fim de 1978, 67% das frentar o desafio dos caminhões VW. tência de 190 cv/DI N. Testado em três
ações da Chrysler brasileira. Afora estas revendas, até junho, 22 condições diferentes, chegou a níveis
dualizadas (são VW e passarão a reven- satisfatórios de consumos.
Caminhão em prédio separado — A der caminhões) estarão equipadas e
Volks, isto sim, vai fazer seus próprios instaladas, com um detalhe. "Não Por exemplo, no canavial, um 4x2,
caminhões. Como disse seu presidente, admitiremos serviços comuns para com 14 pbt, fez, com álcool, de 1,2 a
Wolfgang Sauer, em entrevista coletiva automóveis e caminhões. Todas as re- 1,4 km/I; na distribuição de restilo, em
em fevereiro do ano passado, inicial- vendas que trabalharem com cami- terreno fofo, com 10 mil litros (11,5 a
mente, a produção será de 8 a 10 mil nhões terão instalações fisicamente se- 12 pbt) atingiu entre 1,1 a 1,2 km/1.
unidades, atingindo a capacidade máxi- paradas". O plano, dentro de três anos, No serviço de apoio de campo (trans-
ma de 40 mil caminhões depois de cin- é atingir duzentas revendas operando porte de bóias-frias), o consumo foi de
co a seis anos, englobando aí dez a do- especificamente com veículos comer- 1,8 a 1,9 km/1.
ze versões, entre 5 a 15 t pbt. ciais. O que mais impressiona neste

28 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980


D-950 a álcool é o torque. Uma viagem nha", salienta uma fonte da subsidiá- zir veículos comerciais desenvolvidos
SP-Ribeirão Preto com 13 pbt (apenas ria de São Bernardo do Campo, SP. há muitas décadas (o C-60 Chevrolet,
duas paradas para lanches) foi vencida De ôlho nos americanos — O que a por exemplo, tem um motor de 1929).
em 6 horas e a marcha mais baixa utili- Volkswagen quer e não esconde é fa-
zada foi a 4@ reduzida. A média de bricar no Brasil o motor de 6 cilindros No fim, tudo em casa — Outro trunfo
consumo ficou em 1,9 km/1. dísel, de 55 cv DIN. "Os motores de 4 que a Volkswagen pretende usar para
e 6 cilindros serão fabricados na Volks- ficar com boa parte do mercado da
Cabina dá um bom sono — Fica assim wagen do Brasil", dizia Sauer no início Ford e GM é acionar uma bem monta-
bem definido. O D-950 (e talvez o do ano passado. Este último, equipan- da e eficiente rede de revendedores.
D-400) continua em linha para servi- do um LT modelo 40/45 carregando "O melhor caminhão não tem sucesso
ços bem específicos, nas versões dísel meia carga (ou seja, cerca de 1,2 t), sem uma organizada infra-estrutura de
e álcool. O estradeiro, para combater o tem um consumo (segundo a VW ale- revenda de peças e serviços", diz um
Mercedes 1113 e 1313, será o de 11 e mã) de 7 km/litro. calejado executivo da indústria auto-
13 pbt, cabina avançada (tem 1,92 m É bom que se diga que a Volkswa- mobilística ligado ao setor de cami-
de largura, o que permite o sono tran- gen realmente fará de tudo para con- nhões.
qüilo do motorista brasileiro). Quanto quistar uma significativa fatia do mer- Não é fora de propósito se, também,
aos caminhões mais leves (a tal linha cado de caminhões (do leve ao pesado, a VW, dentro de alguns anos, resolver
LT, cinco versões entre 2,8 a 4,5 pbt), pois sua aliada na Alemanha, a MAN, entrar na área de ônibus, hoje 94% nas
a Volkswagen preferiu deixá-los para é tradicional fabricante de caminhões mãos da Mercedes. (Na linha LT há
depois, por um motivo básico: não há pesados). Já se fala dentro da empresa uma versão para o transporte de 17/19
um motor no mercado brasileiro que a que, embora pausadamente ("não fare- pessoas).
satisfaça. O MWM 4 cilindros (usado mos lançamentos precipitados, pois de Há quem diga, inclusive, que a entrada
no F-4000) é muito potente. Com a coisa errada basta o que a Chrysler já da Volkswagen do mercado de cami-
Perkins, parece que não há muita dis- fez") a meta é concorrer cabeça-a-ca- nhões e futuramente até de ônibus, fa-
posição para conversa."O motor 4236 beça com a Mercedez-Benz, hoje indes- ria parte de uma estratégia européia
(usado na D-16) é pesado demais para tronável. Além de beliscar uma parte com o intuito de esvaziar um pouco a
o LT", dizia a TM, em maio de 1978, da sua conterrânea, a Volkswagen bus- hegemonia da Mercedes. Isto, eviden-
Konstantin von Schweinichen, gerente cará, certamente, conquistar a clientela temente, sem que os interesses maiores
de marketing da Volks brasileira. So- que hoje compra caminhões america- sejam afetados, pelo contrário. "O
bre o 4165, de 52 cv, que a Perkins nos (Ford e GM) até porque estas fá- Deutsche Bank é sócio comum da VW
chegou a fornecer para o LT, é outra bricas (a segunda é um exemplo típi- e da Mercedes".
carta fora de baralho. "Houve muitos co) não acreditaram no mercado brasi-
problemas com este motor na Alema- leiro e ainda hoje continuam a produ- Por Aríverson Feltrin

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interno, a cabina do modêlo T foi idealizada para permitir conforto máximo

O pára-brisa da linha T tem duas vezes e meia mais área que o da família
L. o antigo focinhudo

to do que a linha T traz em matéria

Quem falou que o de novidades. Para começo de conver-


sa, o designer da cabine é o italiano
Giorgio Giugiaro, o mesmo que proje-

focinhudo já era? tou os automóveis Scirocco (da VW)


e Lancia Delta. "Os caminhões de capô
eram as cinderelas do negócio", lem-
brou Stig Ericsson, diretor de Pesquisa
e Desenvolvimento da Scania sueca,
em sua fala de apresentação do novo
Com a linha T, lançada em abril na Europa, a Scania caminhão, em Sodertale, ou seja, esta-
desfez o mito de que caminhão focinhudo não pode ser vam fadados à extinção. "No entanto,
víamos muitas vantagens e os clientes
confortável. No Brasil, virá dentro de pouco tempo ficavam fiéis ao focinhudo". O pro-
blema era o espaço roubado pelo mo-
Foi um erro de pontaria. Realmente a zer qualquer promoção nos próximos tor. "Se fosse possível conciliar o es-
Scania está de caminhão novo, que não doze meses sobre a eventual (sic) pos- paço, a Scania faria um caminhão im-
o L-141, noticiado por TM-192. O sibilidade de lançamento. Há apenas batível no mecânico".
mais caçula da empresa nasceu para estudos para o futuro", enfatiza Au- O desenvolvimento começou em
o mercado europeu (fabricado na Sué- gusto Saldiva Aguiar, assessor da Dire- 1975. Cerca de 4 mil itens (e um eixo
cia e Holanda) dia 12 de abril. É a toria da Scania, procurando afastar, traseiro é contado como um item) são
linha T (quer dizer Torpedo, expressão com isso, as informações de que a em- diferentes dos que existem na linha
sueca para designar os caminhões que presa mostraria o novo caminhão na L (o focinhudo). Com exceção dos
admitem capô), formada pelos mode- II Brasil Transpo, em setembro que motores — DN8, DS8, DN11 e DS14
los T82, T112 e T142. Esta nova fa- vem, no Anhembi. (N de aspiração natural e S significan-
mília virá para o Brasil (e nem poderia O caminhão, mais dia, menos dia, do versão turbo-alimentada) quase tu-
ser diferente, pois é o terceiro mercado será fabricado no Brasil, isto é o que do mudou, principalmente no aspecto
da Scania, só perdendo do sueco e ira- interessa, mesmo porque a Scania conforto, materiais e nos componentes
queano), talvez dentro de ano e meio adota a política da intercambialidade de segurança. (Aguiar afiança que a
(lembre-se que a linha LK chegou aqui (uma subsidiária é suprida por outra Scania não fará o motor DN8 e DS8
quinze meses após seu lançamento na em certos componentes que não pro- no Brasil. Custaria muito dinheiro".
Europa). duz) o que viabiliza a produção do Não será dessa vez, portanto, que a
"Não estamos anunciando qualquer mesmo veículo em todas suas fábricas. empresa entrará na faixa dos médios.
lançamento no Brasil. Não há planos
de mostrar o veículo em qualquer ex- Sob a marca de Giugiaro — Mas tudo Feito à moda do freguês — O interes-
posição, feira ou salão. Não vamos fa- o que falamos até agora é detalhe per- sante nessa família T é "a grande fie-

30 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980


xibilidade para compor as especifica- para que o veículo não leve peso mor- linha L atual. Tanto na altura, largura
ções do veículo de acordo com o tra- to sem necessidade. Ao motorista, o como no comprimento, a limília é
balho que irá desempenhar". Seria, habitante da máquina, é dado todo o maior que a L ou LK.
numa analogia, um brinquedo de ar- conforto. Ar condicionado, toca-fitas, A linha T tem entre-eixos de 3,80,
mar. Aceitam-se encomendas. Quem três tipos de espelho que o ampliam de 4,20, 4,60, 5,00 e 5,40 m. "Combi-
compra escolhe, por exemplo, qual a 30 para 650 de ângulo de visão e, o nando-se caixas de câmbio de 5 ou 10
espessura das longarinas (variam de que é mais importante, a comodidade marchas totalmente sincronizadas com
8 a 9,5mm) e a do reforço (de 4 a está toda voltada para a ergonomia. a redução traseira conveniente, os veí-
8mm). Veículos para o transporte de culos podem ser adaptados para aten-
isopor e de aço, exemplificando, serão der a uma grande variedade de requisi-
especificados para o serviço que irão tos de tração e velocidade de cruzei-
fazer. ro", diz um release da indústria. "As
Há um grande passo nessa nova con- diversas opções de peso bruto da nova
cepção. A Scania tratou também de linha variam entre 16,5 e 36 t em uti-
projetar um veículo confortável (al- lização de veículo simples (sem carre-
guém duvida que é infinitamente mais ta) atingindo todos os tipos de utiliza-
confortável que qualquer automóvel ção de veículos combinados acima de
brasileiro); seguro (todos os instru- 30t". Há modelos com dois e três ei-
mentos foram projetados para o mo- xos. Nesta podem ser utilizados dois
torista não tirar a atenção do volan- eixos traseiros de tração em tandem
te — o pára-brisa é 2,5 vezes maior que ou um 39 eixo de apoio.
o da linha L e 1,5 vezes maior do que Na Europa, esta linha T está cus-
o do LK — e, evidentemente, contem- tando 10% a mais que a L. No Brasil,
porâneo à crise de combustível. Capô ainda não há nem idéia de preço. A
e pára-lamas são em plasfibra, de me- fase atual é de contato com fornece-
nor peso, portanto, com reflexos na dores, incluindo a Brasinca (cabina).
economia. Segundo o assessor Aguiar, hoje, na
A linha T levou em consideração fábrica de São Bernardo do Campo,
três premissas. Um caminhão é um Aguiar: a linha T não vai à Feira já se fabrica para exportação "biela,
compartimento de carga, deve ser rá- bomba de óleo, coroa e pinhão e ou-
pido, ágil, por ser o transportador des- Cinco entre-eixos — A cabina vem em tros componentes da linha T".
ta carga, além do que é o habitáculo duas versões. A CT 13 (estândar) e a
do motorista. Assim, há uma ampla CT19 (leito). A tal simples (é só ver
gama de suspensão, eixos, chassi, etc, a foto) é maior que a cabina-leito da Por Ariverson Feltrin
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há momentos, tanto de um lado quan-
to de outro, que a discussão cai de ní-
vel, resvalando para argumentos irrele-
vantes e até ridículos.
Como os dois documentos são mui-
to longos, TM montou, usando alguns
trechos, um debate simulado, onde a
TNT argumenta e a NTC contra-argu-
menta. Como a NTC falou por último,
as páginas da revista ficam abertas ao
grupo Pampa para, se quiser, dar a sua
resposta à da NTC.

TNT: crescemos com o


nosso próprio lucro

Em 1973, a TNT adquiriu o controle


acionário da Pampa, pagando US$
2,5 milhões. Realizou investimentos na
empresa de apenas US$ 500 milhões.
(...) Não houve, em todo o período,
novas injeções de capital pela matriz
australiana. (...) Todo o crescimento
do grupo no Brasil foi realizado à custa
de reinversão total dos próprios lucros.

NTC: a dívida externa da


Pampa chega a US$ 4 milhões

Eis uma revelação altamente significa-


tiva. Em especial quando comparada
com as informações do último balanço
da Transpampa, encerrado em
31/06/79. Este balanço acusa a exis-

Caso TNT X NTC: tência de uma dívida proveniente de


empréstimos externos de US$ 4,15
milhões. O que ela (a TNT) não diz,
mas é fato notório, é que estes emprés-

uma questão explosiva timos foram contraídos preponderan-


temente junto a u,na instituição finan-
ceira suíça, também pertencente ao
grupo TNT. E a um custo muito supe-
rior aos vigentes no mercado interno
Explodem no Congresso as divergências (entre 1,125 e 2,25 acima da taxa
entre as transportadoras brasileiras e o interbancária de Londres).
A dívida da Pampa é superior ao
grupo australiano que controla a Pampa dobro do seu capital social, correspon-
dendo a mais de oito vezes o montante
aqui investido pela TNT. O esquema
Ouvido pelo diretor-editorial de TM, "TNT-Transportes Ltda. Uma Divisão (. ..) constitui-se em simples repetição
no dia 21 de março, sobre a conversão da Thomas Nationwide Limited", pro- da sistemática utilizada por tantas ou-
da frota do grupo para álcool (veja ma- curando refutar "cada um dos pontos tras multinacionais. (Elas) aqui nada
téria nesta edição), o diretor-superin- abordados pelo memorial da NTC", investem, endividando, porém suas
tendente da multinacional TNT Trans- distribuído entre parlamentares em de- subsidiárias brasileiras, através de "ge-
portes Ltda., Talito Endler, negou fesa do projeto Cunha Bueno (agora, nerosos empréstimos", que vencem
qualquer preocupação com o projeto projeto Jorge Kalume). juros a taxas extorsivas, com dupla fi-
Cunha Bueno. Logo depois, viria, também,com 16 nalidade: redução de Imposto de Ren-
Atitude um pouco estranha, pois, laudas, a "tréplica da NTC, refutando da devido no Brasil e remessa disfarça-
o projeto foi aprovado na Câmara e a inconsistente argumentação desen- da de lucros para o exterior.
exige que todas as transportadoras te- volvida pela TNT, em documento apó-
nham 100% de capital nacional. No crifo, que circula pelo Congresso".
Senado, a exigência baixou para 4/5. Basicamente, a NTC tentava de- TNT:como pode uma empresa
Mesmo assim, seria de se imaginar que, monstrar, no ofício inicial, três teses: praticar dumping e dar lucro?
por trás daquela postura cética e indi- a) a tecnologia estrangeira é desneces-
ferente de Talito, escondessem-se pro- sária para o transporte brasileiro; b) O capital da empresa em 1973 era de
vidências mais concretas. o transporte rodoviário de carga é Cr$ 5 milhões. Em dezembro de 1979,
De fato, já a aquela altura, circula- um setor de segurança nacional; c) a atingiu Cr$ 180 milhões. (...) Esses
va pelo Congresso um volumoso e pro- TNT vem conquistando mercado à cus- resultados são fruto de um trabalho
lixo documento, de 16 laudas, sem ta da prática do dumping abusivo. coeso, planejado e racional. (...) Co-
assinatura, mas em papel timbrado da Obviamente, todo o debate gira em mo pode uma empresa estar pratican-

32 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980


do dumping e conseguir os melhores
índices de rentabilidade do setor? Com- TNT: Quem faz dumping TNT: Introduzimos
parando-se nossa rentabilidade com a são nossos concorrentes inovações no transporte
de quatro concorrentes (veja a publi-
cação Transporte Moderno de setem- São totalmente infundadas as acusa- O ano de 1974 marcou a implantação
bro de 1979) constata-se que em de- ções de prática de dumping ou de avil- na empresa do computador IBM/3,
zembro de 1978, a rentabilidade da tamento de preços. Alguns documen- (...) sendo implantado o sistema de
Dom Vital era 27% sobre o patrimônio tos de nossos concorrentes, envidadas faturamento (operação até aquele mo-
líquido; a da Transdroga, 20,0%; a da aos nossos clientes ilustram muito bem mento manualmente. Com o detalhe
Rápido Paulista, 17,4%; e a do Expres- quem faz o dumping. O primeiro, telex de que a entrada de dados consistia no
so Araçatuba, 27,5%. A data de fecha- da Transdroga, propõe a um cliente: documento de embarque, já calculada
mento de balanças do grupo Pampa é a) descontos de até 50% nas tarifas; b) manualmente, com todos os erros de-
Junho de 1978. Com isto, corrigiu-se utilização da tabela de fretes de agosto correntes. (...) Verifica-se que a pri-
o balanço da Pampa, levando-o para de 1979, anterior ao aumento de com- meira grande contribuição da TNT ao
dezembro de 1978 para homogeinizar bustíveis; c) ampliação dos prazos de transporte no Brasil foi adaptar e insta-
as datas. Os dados mostram que, mes- pagamento para 45 dias, quando o nor- lar o controle de custos, ociosidade
mo com um patrimônio e receita não mal é trinta dias; d) utilização de tarifa nas rotas e rentabilidade nesse setor.
superior às demais, a Pampa conseguiu de carga geral, bastante inferior à do (...) Há um abismo quase intranspo-
o maior lucro (Cr$ 42,6 milhões) em transporte itinerante. nível entre classificar o setor como de
1978. Os dados revelam para o grupo Um ofício da empresa Mudanças "transportadores rodoviários de carga"
os maiores coeficientes de rentabili- Centro Sul, à NTC, comunicando seu e, como entendemos, "empresas de
dade, tanto sobre o patrimônio quanto fechamento, lamentava que a "nossa transporte rodoviário de carga". (...)
sobre a receita, mesmo a custa de maio- classe, desunida, como sempre, conti- Atualmente, nossas empresas já não
res índices de endividamento. (.. .1 nua a oferecer preços abaixo das ta- têm capacidade de centralizar a admi-
Como pode uma empresa estar prati- belas tão bem elaboradas pela nossa nistração em um único local. Foram
cando dumping e conseguir os melhores NTC/. Isso mostra claramente a polí- criadas oito filiais centralizadoras e dis-
índices de rentabilidade do setor? tica de atuação de nossos concorrentes. tribuídas em todo o Brasil. (...) Este
ponto abordado fez o grupo projetar
NTC: no episódio, a vítima a instalação de um computador de
NTC: a Pampa teve não foi a Transdroga grande porte, que possibilite telepro-
prejuízo de Cr$ 14 milhões cessamento em suas filiais centraliza-
Mais uma vez,a multinacional australia-
doras e criação de um banco de dados
na parece tripudiar sobre a inteligência
na matriz.
A comparação de rentabilidade realiza- alheia. (. .) O que há por trás do telex
da pela Pampa apresenta dois graves ví- de Transdroga (destinado à Laborterá-
cios: a) foi limitada a apenas alguns pica Bristol)? Apenas um entre os mui- NTC: um IBM/3? Ora,
concorrentes, arbitrariamente escolhi- tos casos de dumping praticados pela isso é muito ridículo!
dos; b) os dados relativos à Pampa fo- TNT, relatado na insuspeita declara-
ram "ajustados" para dezembro/78, ção, fornecida pelo próprio laborató- A "relevante contribuição tecnológica
não se constituindo, portanto, nos que rio, também multinacional: "A pedido da Pampa resume-se em um mini-com-
foram publicados pela Transporte Mo- da Transdroga, declaramos (. . .) que a putador IBM/3. Isto é ridículo. (...)
derno. mesma prestou seus serviços ininter- Muito antes da chegada da TNT, em-
A própria multinacional afirma, em ruptamente (à nossa empresa) de presas brasileiras já haviam implantado
seu documento, que opera hoje em to- 1962 a 1978. Esclarecemos que, à épo- computadores, de porte muito supe-
do o território nacional. (. . .) Portan- ca da cessação da prestação de serviços rior ao equipamento — limitado e su-
to, a comparação pretendida chega a as condições tarifárias eram de 20 a perado — que hoje utiliza a multinacio-
ser ridícula, na medida em que se res- 25% de desconto sobre o frete, cal- nal. Em 1972, uma transportadora ge-
tringe a apenas cinco empresas num culado com base na tabela itinerante nuinamente nacional já havia formado
universo de 10 mil. da NTC, com prazo de pagamento à contrato para locação de um computa-
No que se refere ao "ajuste", desco- vista. Informamos ainda que a substi- dor B-500.
nhecemos os critérios utilizados. Per- tuição da Transdroga por diversas ou-
mitimo-nos, porém, opor-lhes sérias tras transportadoras se deu por moti- TNT: Nosso presidente tem
dúvidas. O balanço da Pampa,fechado vos de termos conseguido melhores duas filhas brasileiras
apenas seis meses após a data do "ajus- condições tarifárias".
te", espelha um prejuízo operacional As "diversas outras" citadas na de- Somos muito mais brasileiros do que
de Cr$ 2 145 794,00. Contudo, se fo- claração são as subsidiárias da TNT, os que nos atacam. (. .) Apenas o nos-
rem eliminadas da demonstração, as que aliás refere-se seu memorial ao so diretor-presidente não é brasileiro.
receitas extra-operacionais (por exem- Bristol como "nosso cliente". Uma Mas, diga-se de passagem, é casado
plo, "lucro na venda de bens do imo: empresa nacional transporta durante com uma brasileira e tem duas lindas
bilizado", "participação em sociedades dezesseis anos para uma grande indús- filhinhas também brasileiras. (. .1
controladas" e "outras receitas even- tria farmacêutica. É alijada porque seu
tuais"), chegaremos a prejuízo real de concorrente multinacional oferece me- NTC: Até onde sabemos,
Cr$ 14 milhões nas operações da em- lhores condições tarifárias. Tenta rea- isto é verdadeiro
presa. gir. Entra no leilão. Oferece um des-
A Ristar (outra subsidiária do grupo) conto de 50% e prazo de 45 dias. Ape- Até onde sabemos, o referido diretor,
também fechou seu balanço com pre- sar disso, não consegue recuperar o efetivamente, casou-se com uma brasi-
juízo contábil de Cr$ 9 136 mil. (. .) cliente. Quais devem ser as condições leira e, de fato, tem duas filhinhas bra-
Eis ao que se reduz a pretendida "efi- mantidas pela Pampa nesse cliente? sileiras que, segundo consta, são real-
ciência operacional" do grupo TNT. Evidentemente, não podem ser meno- mente muito bonitas. Mas, convenha-
Empresas operando com altíssimos res que as oferecidas pelo concorrente mos, este não é um argumento sério.
prejuízos e alimentadas por emprésti- nacional. Quem é a vítima no episódio
mos externos ilimitados. relatado? (Por Neuto Gonçalves dos Reis)

TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980 33


PLANILHAS

OS CUSTOS OPERACIONAIS
DE 78 VEÍCULOS

Nas próximas treze páginas estão calculados, um a um, os custos


operacionais de 78 veículos de todas as marcas e categorias. Em primeiro
lugar, vão as explicações de como utilizar as planilhas, interpretar seus
resultados e os critérios usados para cada um dos ítens das tabelas
Com o objetivo de auxiliar técnicos e empresários na rápida. Esta diferença, contudo, deixaria de existir
determinação dos custos operacionais das frotas de num sistema de cálculo que adotasse as taxas legais
suas empresas, TM apresenta planilhas atualizadas de de depreciação;
todos os principais veículos de carga nacionais, em
operação com carregamento e condições de tráfego • Raramente a mesma empresa opera com todas
normais. O conjunto inclui veículos de todas as cate- as marcas de veículos de uma mesma categoria. Desta
gorias — da Kombi e utilitários, passando por cami- maneira, os dados obtidos dificilmente são com-
nhões médios e semipesados até unidades extrapesa- paráveis.
das e ônibus. Em composição com estes veículos es-
tão relacionadas as mais variadas opções de carroça-
rias (carga seca, furgão, basculante, frigorífico, por- Assim, as generalizações tornam-se bastante arris-
ta-bobinas, carro-forte, betoneiras, graneleiras, carre- cadas. Por isso, desde já, TM desautoriza a utilização
tas alongáveis, silos para cimento, ônibus articulados dos resultados com fins publicitários ou de comer-
etc). cialização de veículos.
As composições não devem ser tomadas ao pé da Os cálculos obedecem a critérios desenvolvidos
letra e tampouco como base para comparação entre depois de dez anos de pesquisas e exaustivamente
marcas diferentes de veículos. Os resultados numéri- apresentados em TM n9 145, dezembro de 1975,
cos, no entanto, possibilitam uma boa noção dos cus- edição especial de custos operacionais.
tos diretos do transporte. Em cada uma das tabelas, os custos estão separa-
dos em: a) custos fixos, independentes da quilometra-
• Os custos variam bastante com as condições gem rodada e calculados em base mensal; b) custos
particulares de operação (veja no capítulo sobre apro- variáveis proporcionais à utilização do veículo e orça-
priação de custos de TM n9 145 a teoria do compri- dos por quilômetros percorridos.
mento virtual e os fatores que influem na formação O custo mensal é formado por uma equação de
do custo operacional) e a adequação do veículo ao duas parcelas: uma fixa, outra obtida pela multipli-
tipo de trabalho; cação do custo variável/km pela quilometragem mé-
dia mensal. Assim, o custo operacional de um cavalo-
• Apesar de todo o esforço de pesquisa de TM,os mecânico Fiat, tracionando carretas (carga seca) de
dados estão sujeitos a razoável grau de imprecisão; três eixos, rodando 7 000 km/mês, será:

• Veículos de maior custo operacional poderão Custo mensal = 103 943,90 + 15,93453 . x
apresentar, em contrapartida, velocidades econômi- Custo mensal =103 943,90 + 15,93453. 7000
cas mais elevadas, capazes de reduzir o custo da t/km Custo mensal = 215 485,61
transportada — é o caso, por exemplo, da Scania LK Custo/km =(103 943,90/7 000) + 15,93453 =
140, quando comparado com a linha Scania con- 30,78366
vencional;
O ROTEIRO DOS CÁLCULOS
• Os resultados dependem bastante também do
sistema de cálculo adotado. No sistema TM, por Os coeficientes e preços que aparecem em cada
exemplo, veículos de menor desvalorização levam uma das tabelas foram obtidos a partir de cuidadosas
ligeira vantagem em relação aos de depreciação mais pesquisas e demorados cálculos.

34 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980


• •

E] DEPRECIAÇÃO — A taxa de depreciação aplica-se considera-se a média dos custos de licenciamento para
sobre o veículo completo — veículo mais carroçaria e veículos zero-quilômetro até quatro anos de uso
mais adaptações necessárias (terceiro-eixo ou quinta- (1980 a 1976). O coeficiente 1/12 distribui a despesa
roda) —, descontado o preço do jogo de pneus e câ- por doze meses.
maras. No caso de cavalos-mecânicos, considera-se
que cada unidade tratora trabalhe com uma carreta. SEGUROS — Admite-se, além do seguro obrigató-
O coeficiente mensal de depreciação foi calculado le- rio, o total (contra colisão, incêndio e roubo) sem
vando-se em conta a perda efetiva de valor comercial franquia. No primeiro caso, TM já leva em conta os
do veículo após cinco anos de uso. Chamando-se de: aumentos e alterações recentes. Já no segundo, TM
admite que a importância segurada seja igual ao valor
P = valor do veículo novo; ideal (preço do veículo novo). Sobre esse valor apli-
L = valor de revenda do veículo eqüivalente com ca-se o coeficiente estabelecido pelas seguradoras —
cinco anos de idade; geralmente, de 6,5% ao ano (ou 0,542 ao mês). A
k = L/P, maioria das empresas não chega a realizar efetivamen-
o coeficiente de depreciação mensal será: te o seguro total, por considerá-lo muito oneroso. De
d =(1 —k)/60 qualquer maneira, não se pode deixar de prevê-lo nos
custos.
Para simplificar os cálculos, TM adotou um único
coeficiente para cada marca de veículo. Ligeiras varia- PEÇAS — Os coeficientes calculados por TM,
ções nos valores residuais serão parcialmente com- depois de pesquisar os custos de mais de cinqüenta
pensadas no custo de remuneração do capital — os empresas, refletem a relação entre as despesas com
dois custos variam em sentido contrário, pois maiores peças e material de oficina e o preço do veículo novo.
taxas de depreciação são contrabalançadas por desin- Apesar de todo o trabalho de pesquisa, trata-se ainda
vestimento mais rápido do capital. de uma das parcelas mais imprecisas do cálculo.
I3 REMUNERAÇÃO — As bases de cálculo do custo El PESSOAL DE OFICINA — O coeficiente foi esta-
de oportunidade do capital são o preço do veículo ou
belecido a partir da relação média entre o número de
composição; e um coeficiente de juros que leva em veículos por funcionário da oficina, para cada cate-
conta a vida útil, o valor residual e a taxa de remune-
goria de caminhão e leva em conta os encargos sociais.
ração esperada. Para calcular este coeficiente (veja
O salário considerado (fonte: pesquisa salarial da Ma-
TM n9 145, o capítulo sobre remuneração do capi-
sapa-SP) procura refletir a média entre mecânicos,fu-
tal), basta aplicar a fórmula:
nileiros, 1/2 oficial, pintores, eletricistas e lavadores,
em São Paulo.
2 + (n -1) (k + 1)
r
24n 11:1 PNEUS — O preço inclui câmara e uma recapa-
gem. Para caminhões e cavalos mecânicos de estrada,
Nas suas composições, TM adota os seguintes valores: a vida útil foi estimado em cerca de 55 000 km —
aqui, mais uma vez, as pesquisas indicam amplas
n = 5 anos variações.
j =18% ao ano
El COMBUSTÍVEL — Os preços são os que vigora-
Logo, vam em São Paulo, na primeira quinzena de abril,
mais os aumentos previstos por TM, de 5% para o
3+6(k+1) dísel e 7,7% para a gasolina, a serem adotados na
r= segunda quinzena. Os consumos adotados resultam
1 000 de pesquisas junto aos frotistas.

El SALÁRIOS DO MOTORISTA — Embora, na prá- Ei LUBRIFICANTES — Os consumos foram estabe-


tica, o salário do motorista seja semivariável — algu- lecidos a partir dos manuais dos fabricantes. Levam-
mas empresas pagam uma parte fixa e outra propor- se em conta a capacidade de cada ponto, a quilome-
cional à produtividade, número de quilômetros roda- tragem recomendada e consumo adicional de 20%
dos ou de viagens —, para simplificar os cálculos, TM para completar o nível.
incluiu a despesa entre os custos fixos. Isto eqüivale
a admitir um motorista para cada veículo e a limitar LAVAGEM — Para simplificar os cálculos, TM
a validade das equações à quilometragem que um mo- adota os preços cobrados por terceiros para uma lava-
torista possa desenvolver durante sua jornada normal gem completa com motor, na cidade de São Paulo.
de trabalho. Acima dessa quilometragem-limite, a Admite-se que a empresa lave o veículo a cada 3 000
empresa deverá incluir no cálculo o custo das horas km.
extras ou salários de um segundo motorista.
As composições não incluem também o salário de El ADMINISTRAÇÃO — Como se trata de um custo
ajudante para carga e descarga. O coeficiente 1,59 que admite amplas variações, TM não inclui a admi-
corresponde ao salário mensal mais 59% de obriga- nistração nos seus cálculos. Os custos finais são
ções sociais sobre a folha de pagamento. Quando diretos e cabe a cada empresa acrescentar aos resul-
calculado sobre as horas efetivamente trabalhadas, tados as percentagens que julgar mais convenientes
este índice pode superar 80%. para cobrir administração, operação de terminais,
coleta e entrega e outras despesas indiretas.
LICENCIAMENTO — As despesas de licenciamen-
to foram calculadas a partir da tabela da Taxa Rodo- Planilhas: Eng9 Neuto Gonçalves dos Reis
viária Única para 1980. Em todas as composições, Pesquisa e cálculos: Eng9 Pedro Bartholomeu Neto

TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980 35


PLANILHAS

CH RYSL E R-D400 a gasolina, carroçaria aberta P-700A dfsel Perkins com 30 eixo, carroçaria aberta
0,01298 de depreciação a 404 895,68 5 255,55 0,01014 de depreciação a 657 207,36 6664,08
0,01033 de remuneração do 0,01135 de remuneração do
capital a 404 895,68 4 182,57 capital a 657 207,36 7 458,39
1,59 de salários de motorista 1,59 de salários de motorista
e leis sociais a 8 000,00 12 720,00 e leis sociais a 10 100,00 16 059,00
1/12 de licenciamento a 28 342,70 2361,89 1/12 de licenciamento a 9300,00 775,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 404 895,68 2 194,53 5,42/1 000 de seguro do casco a 657 207,36 3562,06
CUSTO FIXO MENSAL 26 804,36 CUSTO FIXO MENSAL 31 349,06
2,2/106 de peças e material 1,3/106 de peças e material
de oficina a 404 895,68 0,89077 de oficina a 657 207,36 0,854,26
0,84/106 de salários de pessoal de 0,76/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,89611 oficina e leis sociais a 10668,00 0,81077
1/45 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 28 721,85 0,63826 recapagens a 93 528,25 1,70051
0,372 litros de combustível a 28,00 10,416 0,350 litros de combustível a 12,60 4,41000
6,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,06120 12,0/2 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,21600
11,6/15 000 litros de óleo de câmbio 10,5/15 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,04408 e diferencial a 57,00 0,03990
1/3 000 de lavagem e graxas a 600,00 0,20000 1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667
CUSTO VARIÁVEL/Km 13,14642 CUSTO VARIÁVEL/Km 8,29811
CUSTO MENSAL = 26 804,36 + 13,14642x CUSTO MENSAL = 31 349,06 + 8,29811x
CUSTO/QUILÔMETRO =(26 804,36/x) + 13,14642 CUSTO/QUILÔMETRO = (31 349,06/x) + 8,29811
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros
,
D-400 com furgão de alumínio D-750 dfsel, MWM com 39 eixo, carroçaria aberta
0,01298 de depreciação a 499 088,68 6478,17 0,01253 de depreciação a 685 666,56 8591,40
0,01033 de remuneração do 0,01048 de remuneração do
capital a 499 088,68 5 155,59 capital a 685 666,56 7 185,78
1,59 de salários de motorista 1,59 de salários de motorista
e leis sociais a 8 000,00 12 720,00 e leis sociais a 14 142,00 22 485,78
1/12 de licenciamento a 28 342,70 2 361,89 1/12 de licenciamento a 9300,00 775,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 499 088,68 2 705,06 5,42/1 000 de seguro do casco a 685 666,56 3716,31
CUSTO FIXO MENSAL 29 510,53 CUSTO FIXO MENSAL 42 844,09
2,2/106 de peças e material 1,25/106 de peças e material
de oficina a 499 088,68 1,09799 de oficina a 685 666,56 0,85708
0,84/106 de salários de pessoal de 0,73/106 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,89611 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,77876
1/45 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 28 721,85 0,63826 recapagens a 93 528,25 1,70051
0,372 litros de combustível a 28,00 9,67200 0,322 litros de combustível a 12,60 4,05720
6,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,06120 13,0/3 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,19500
11,6/15 000 litros de óleo de câmbio 5,0/15 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,04408 e diferencial a 57,00 0,01900
1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667 1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667
CUSTO VARIÁVEL/Km 13,42031 CUSTO VARIÁVEL/km 7,87422
CUSTO MENSAL = 29 510,53 + 13,4203x CUSTO MENSAL = 42 844,09 + 7,87422x
CUSTO/QUI LÔM E TR O = (29 510,53/x) + 13,42031 CUSTO/QUILÔMETRO = 142 844,09/x) + 7,87422
x = Utilização média mensal, em quilômetros x x Utilização média mensal, em quilômetros
, ,
P400 dfsel Perkins com furgão de alumínio P-900 dísel,Perkins 39 eixo, carroçaria aberta
0,01298 de depreciação a 563 791,40 7 318,01 0,01253 de depreciação a 752 846,40 9433,16
0,01033 de remuneração do 0,01048 de remuneração do
capital a 563 791,40 5823,96 capital a 752 846,40 7 889,83
1,59 de salários de motorista 1,59 de salários de motorista
e leis sociais a 10 100,00 16 059,00 e leis sociais a 16 752,00 26 635,68
1/12 de licenciamento a 6950,00 579,17 1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 563 791,40 3,055,75 5,42/1 000 de seguro do casco a 752 846,40 4 080,43
CUSTO FIXO MENSAL 32 925,71 CUSTO FIXO MENSAL 49 428,92
1,4/106 de peças e material 1,25/106 de peças e material
de oficina a 563 791,40 0,78931 de oficina a 752 846,40 0,94106
0,77/104 de salários de pessoal de 1,02/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,82146 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,08814
1/45 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 28 721,85 0,63826 recapagens a 134 932,00 2,45330
0,210 litros de combustível a 12,60 2,64600 0,400 litros de combustível a 12,60 5,2416
8/3 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,12000 10,4/3 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15600
9,7/15 000 litros de óleo de câmbio 18,5/15 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03686 e diferencial a 57,00 0,0703
1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333
CUSTO VARIÁVEL/Km 5,31856 CUSTO VARIÁVEL/km 10,08213
CUSTO MENSAL = 32 925,71 + 5,31856x CUSTO MENSAL = 49 428,92 + 10,08213x
CUSTO/QUILÔMETRO = (32 925,71/x) + 5,31856 CUSTO/QUI LÔMETRO = 149 428,92/x) + 10,08213
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

36 TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980


SIEMENS

OsequipamentoselétricosSiemens para
transporte contínuofazem os granéisdeitare rolar.

Nas áreas de extração, transporte e dores de vagões. Equipamentos elétricos de


armazenamento de granéis, a Siemens atua acionamento,comando, proteção e automação
com precisão e eficiência dentro da mais são produzidos pela Siemens dentro dos mais
moderna técnica de movimentação de rígidos padrões de qualidade.
materiais. A Siemens fabrica e coloca em Funcionando em diversos pontos do país,
operação todos os equipamentos elétricos operando em grandes minas, usinas siderúr-
necessários à movimentação de sistemas gicas e portos, os equipamentos Siemens
integrados, formados por correias transpor- estão fazendo com que as riquezas nacionais
tadoras, máquinas empilhadeiras, recupe- deitem e rolem na mais completa tranquili-
radoras, máquinas combinadas e descarrega- dade e segurança.
Siemens S A:D São Paulo•São Bernardo do Campo•Brasilia • Rio de Janeiro• Porto Alegre• Fortaleza • Recife•Belo Horizonte • Curitiba • Salvador• Vitória • Belem

SistemaseequipamentoselétricosSiemens
para transporte contínuode granéis.
PLANILHAS

P-900, furgão dísel Perkins, 30 eixo, tráfego rodoviário FIAT Flat-80N com furgão de alumínio
0,01253 de depreciação a 871 732,48 10 922,81 0,01027 de depreciação a 764 625,44 7 852,70
0,01048 de remuneração do 0,01131 de remuneração do
capital a 871 732,48 9 135,76 capital a 764 625,44 8647,91
1,59 de salários de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 16 752,00 26 635,68 e leis sociais a 10 100,00 16 059,00
1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00 1/12 de licenciamento a 6 950,00 579,17
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 871 732,48 4803,25 5,42/1 000 de seguro do casco a 764 625,44 4 144,27
CUSTO FIXO MENSAL 52 808,86 CUSTO FIXO MENSAL 37 372,87
1,25/104 de peças e material 1,2/104 de peças e material
de oficina a 871 732,48 1,08966 de oficina a 764 625,44 0,91755
1,02/104 de salários de pessoal de 0,83/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,08814 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,88544
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 134 932,00 2,45330 recapagens a 30 597,60 0,55632
0,400 litros de combustível a 12,60 4,33440 0,220 litros de combustível a 12,60 2,77200
11,4/3 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,17100 12,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,11520
18,5/15 000 litros de óleo de câmbio 8,0/10 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,07030 e diferencial a 57,00 0,4560
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333 1/3 000 de lavagem e graxas a 600,00 0,20000
CUSTO VARIÁVEL/km 10,24573 CUSTO VARIÁVEL/km 5,49211
CUSTO MENSAL = 52 808,86 + 10,24573x CUSTO MENSAL = 37 372,87 + 5,49211x
CUSTO/QUILÔMETRO x (52 808,86/x) + 10,24573 CUSTO/QUILÔMETRO = (37 372,87/x) + 5,49211
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

D-950 MWM com 30 eixo, furgão Fiat-140L com 30 eixo, carroçaria aberta
0,01253 de depreciação a 942 388,80 11 808,13 0,01027 de depreciação a 1 271 410,40 15 345,92
0,01048 de remuneração do 0,01131 de remuneração do
capital a 942 388,80 9 876,23 capital a 1 271 410,40 14 379,65
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 16 752,00 26 635,68 e leis sociais a 16 752,00 26 635,68
1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00 1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 942 388,80 5 107,75 5,42/1 000 de seguro do casco a 1 271 410,40 6891,04
CUSTO FIXO MENSAL 54 817,61 CUSTO FIXO MENSAL 64 642,11
1,2/104 de peças e material 1,1/104 de peças e material 1,39855
942 388,80 1,13087 1 271 410,40
de oficina a de oficina a
0,98/104 de salários de pessoal de 0,9/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,04546 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,96012
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 134 932,00 2,45330 recapagens a 106 750,00 1,94091
0,385 litros de combustível a 12,60 4,85100 0,344 litros de combustível a 12,60 4,33440
15,6/3 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,23400 16,5/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,07425
18,5/15000 litros de óleo de câmbio 16,0/40 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,7030 e diferencial a 57,00 0,02280
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333
CUSTO VARIÁVEL/km 10,05499 CUSTO VARIÁVEL/km 9,06436
CUSTO MENSAL = 54 817,61 + 10,05499x CUSTO MENSAL = 64 642,11 + 9,06436x
CUSTO/QUILÔMETRO = (54 817,61/x) + 10,05499 CUSTO/QUILÔMETRO = (64 642,11/x) + 9,06436
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

D-950A MWM,com 30 eixo, carroçaria aberta Fiat-190F basculante semi;reboque


0,01253 de depreciação a 832 388,80 10 429,83 0,01027 de depreciação a 2 847 596,84 29 244,82
0,1048 de remuneração do 0,01131 de remuneração do
capital a 832 388,80 8 723,43 capital a 2 847 596,84 32 206,32
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 16 752,00 26 635,68 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00 1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 832 388,80 4 586,46 5,42/1 000 de seguro do casco a 2 847 596,84 15 433,97
CUSTO FIXO MENSAL 51 690,31 CUSTO FIXO MENSAL 113 916,49
1,20/104 de peças e material 0,99/104 de peças e material
de oficina a 832 388,80 0,99887 de oficina a 2 847 596,84 2,81912
0,98/104 de salários de pessoal de 1,39/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,04546 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,66421
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/50 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 134 932,00 2,45330 recapagens a 271 315,80 5,42632
0,385 litros de combustível a 12,60 4,85100 0,476 litros de combustível a 12,60 5,99760
15,6/3 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,23400 28,8/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,16080
18,5/15 000 litros de óleo de câmbio 22,4/40 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,07030 e diferencial a 57,00 0,03192
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 600,00 0,53333
CUSTO VAR I ÁVE L/km 9,98626 CUSTO VA R I AVE L/km 16,63333
CUSTO MENSAL = 51 690,31 + 9,98626x CUSTO MENSAL = 113 916,49 + 16,63333x
CUSTO/QUILÔMETRO = (51 690,31/x) + 9,98626 CUSTO/QUILÔMETRO = (113 916,49/x) + 16,63333
x = Utilização média mensal, em quilômetros ,x = Utilização média mensal, em quilômetros

38 TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980


Fiat-190F - betoneira hidráulica (7,5 m3) Fiat-190F tracionando porta-bobinas de 3 eixos
0,01027 de depreciação a 2 568 519,84 26 378,70 0,01027 de depreciação a 2 586 732,84 26 565,75
0,01131 de remuneração do 0,01131 de remuneração do
capital a 2 568 519,84 29 049,96 capital a 2 586 732,84 29 255,95
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67 1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 2 568 519,84 13 921,38 5,42/1 000 de seguro do casco a 2 586 732,84 14 020,09
CUSTO FIXO MENSAL 106 381,42 CUSTO FIXO MENSAL 106 873,17
0,99/104 de peças e material 0,99/104 de peças e material
de oficina a 2 568 519,84 2,54283 de oficina a 2 586 732,84 2,56086
1,40/104 de salários de pessoal de 1,69/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10668,00 1,66421 oficina e leis sociais a 10668,00 1,80289
1/50 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 150 731,00 3,01462 recapagens a 271 315,80 4,93301
0,526 litros de combustível a 12,60 6,62760 0,555 litros de combustível a 12,60 6,99300
26,8/7 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,16080 26,8/7 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,16080
22,4/40 000 litros de óleo de câmbio 37,5/40 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03192 e diferencial a 57,00 0,05344
1/3 000 de lavagem e graxas a 2 000,00 0,66667 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 600,00 0,53333
CUSTO VARIÁVEL/km 14,70865 CUSTO VARIÁVEL/km 17,03733
CUSTO MENSAL= 106 381,42 + 14,70865x CUSTO MENSAL= 106 873,17 + 17,03733x
CUSTO/QUILÔMETRO = (106 381,42/x) + 14,70865 CUSTO/QUI LÔMETR O = (106 873,17/x) + 17,03733
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros
..
Fiat-190F tracionando carretas de 2 eixos Fiat-190F tracionando furgão de 3 eixos
0,01027 de depreciação a 2 352 952,84 24 164,82 0,01027 de depreciação a 2 674 991,84 27 472,17
0,01131 de remuneração do 0,01131 de remuneração do
capital a 2 352 952,84 26 611,89 capital a 2 674 991,84 30,254,16
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 26 000,00 2166,67 1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 2 352 952,84 12 753,00 5,42/1 000 de seguro do casco a 2 674 991,84 14 498,46
CUSTO FIXO MENSAL 100 561,09 CUSTO FIXO MENSAL 109 256,17
0,99/104 de peças e material 0,99/104 de peças e material
de oficina a 2 352 952,84 2,32942 de oficina a 2 674 991,84 2,64824
1,56/104 de salários de pessoal de 1,75/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,66421 oficina e leis sociais a 10668,00 1,86690
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 210 596,40 3,82902 recapagens a 271 315,80 4,93301
0,476 litros de combustível a 12,60 5,99760 0,555 litros de combustível a 12,60 6,99300
26,8/7 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,16080 26,8/7 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,16080
37,5/40 000 litros de óleo de câmbio 37,5/40 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,05344 e diferencial a 57,00 0,53333
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 500,00 0,50000 1/3 000 de lavagem e graxas a 2 000,00 0,66667
CUSTO VA R I ÁVE L/km 14,53449 CUSTO VARIÁVEL/km 17,80195
CUSTO MENSAL = 100 561,09 + 14,53449x CUSTO MENSAL = 109 256,17 + 17,80195x
CUSTO/QUILÔMETRO = (100 561,09/x) + 14,53449 CUSTO/QUI LÔMETRO ,--- (109 256,17/x) + 17,80195
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros ,

Fiat-190F tracionaido carreta de 3 eixos Fiat-190F tracionando carreta frigorífica de 3 eixos


0,01027 de depreciação a 2478 241,84 2545154 0,01027 de depreciação a 4 107 731,64 42 186,40
0,01131 de remuneração do 0,01131 de remuneração do
capital a 2 478 241,84 28 028,91 capital a 4 107 731,64 46 458,44
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67 1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 2478 241,84 13 432,07 5,42/1 000 de seguro do casco a 4 107 731,64 22 263,90
CUSTO FIXO MENSAL 103 943,90 CUSTO FIXO MENSAL 147 940,12
0,99/104 de peças e material 0,99/104 de peças e material
de oficina a 2 478 241,84 2,45346 de oficina a 4 107 731,64 4,06665
1,56/104 de salários de pessoal de 2,21/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10668,00 1,80289 oficina e leis sociais a 10668,00 2,35763
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 271 315,80 4,93301 recapagens a 210 596,40 3,82902
0,476 litros de combustível a 12,60 5,99760 0,555 litros de combustível a 12,60 5,99760
26,8/7 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,16080 26,8/7 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,16080
37,5/40 000 litros de óleo de câmbio 37,5/40 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,05344 e diferencial a 57,00 0,05344
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 600,00 0,53333 1/3 000 de lavagem e graxas a 2 000,00 0,66667
CUSTO VARIÁVEL/km 15,93453 CUSTO VARIÁVEL/km 17,13181
CUSTO MENSAL = 103 943,90 + 15,93453x CUSTO MENSAL = 147 940,12 + 17,13181x
CUSTO/QUILÓMETRO = 1103 943,90/x) + 15,93453 CUSTO/QUILÔMETRO = (147 940,12/x) + 17,13181
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros -

TRANSPORTE MOtERNO - Maio, 1980 39


Não importa se a viagem é de g
Tudo que a Kombileva,
Se você já viu
-~■/00
~1
a Kombi Sta- n
dard levando
funcionários de
uma empresa,
grupos de turis-
tas, crianças para
a escola, você já
teve uma prova
real de que pode
confiar nela em,
pelo menos, dois pontos distintos: quem tem Kombi faz dela o comercial vantagens que uma Kombi Standard
segurança e rentabilidade. Se numa leve mais lucrativo do País. oferece: o fácil acesso ao interior, a
outra rua você viu a Kombi Standard Uma das principais razões é sua simples e rápida retirada dos bancos,
transportando uma tonelada de carga, indiscutível economia global: menor a suspensão independente nas 4 rodas
nem vai ser preciso fazer força para preço entre os veículos de sua catego- com pinos de articulação e barra esta-
acreditar em mais dois pontos distin- ria, melhor ,,alor de revenda e os mais bilizadora na frente, braço
tos: robustez e versatilidade. baixos custos de manutenção, taxa de longitudinal e braço de apoio atrás.
Mas se você passar o dia vendo licenciamento e seguro. E você pode Em percursos de grande, média ou
Kombis trabalhando, vai notar que comprovar, ainda, algumas das outras pequena distância, nenhum outro
id ,média ou pequena distância.
Dla transforma em lucro.
veículo é tão perfeito para o com as Kombis Pick-up e Furgão,
transporte de 9 passageiros, que dão às suas cargas o tratamento
mais 360 quilos de bagagem, e a segurança que elas exigem.
ou 1 tonelada das mais varia- Todas têm as mesmas qualidades
das cargas. A Kombi da Kombi Standard: são de facílima
Standard faz isso sem ligar manutenção e quase nunca visitam
para o trânsito intenso e oficinas. Trabalhe com a Kombi
confuso, porque é ágil, ou ou ponha a Kombi pra trabalhar
sem sentir o sol e as chuvas, pra você.
porque é totalmente fechada Tudo que ela receber é lucro que
para proteger tudo que entra no seu bolso.
transporta. Por esses motivos é que
todo dia alguém descobre uma nova
profissão para a Kombi Standard.
Ela nunca recusa trabalho e sempre .J,
fez questão de remunerar quem
investe nela. E você pode contar tam-
bém com a Kombi Luxo, para
transporte de passageiros, com seus A marca que conhece
bancos macios e espaçosos. Ou ainda o nosso chão.
PLANILHAS

FORD-Pickup Ford F-75 F-4000, carro forte


0,01188 de depreciação a 213 772,16 2 539,61 0,01014 de depreciação a 1 408 460,80 14 281,79
0,01072 de remuneraç'ão do 0,01135 de remuneração do
capital a 213 772,16 2291,64 capital a 1 408 460,80 15 986,03
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 8 000,00 12 720,00 e leis sociais a 10 100,00 16 059,00
1/12 de licenciamento a 5 800,00 483,33 1/12 de licenciamento a 6 950,00 579,17
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 213 772,16 1158,64 5,42/1 000 de seguro do casco a 1 408 460,80 7 633,86
CUSTO FIXO MENSAL 19 283,04 CUSTO FIXO MENSAL 54 629,67
2,72/104 de peças e material 1,32/106 de peças e material
de oficina a 213 772,16 0,58146 de oficina a 1 408 460,80 1,85917
0,72/104 de salários de pessoal de 0,79/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,76810 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,84277
1/45 000 de pneus, câmaras e 1/40 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 13 682,30 0,30405 recapagens a 34 129,50 0,85324
0,154 litros de combustível a 28,00 4,31200 0,285 litros de combustível a 12,60 3,59100
7,0/2 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,12600 5,4/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,04860
5,5/2 000 litros de óleo de câmbio 7,0/15 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,01567 e diferencial a 57,00 0,02660
1/3 000 de lavagem e graxas a 360,00 0,12000 1/3000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667
CUSTO VARIÁVEL/km 6,22728 CUSTO VAR I AVE L/km 7,48805
CUSTO MENSAL = 19 283,04 + 6,22728x CUSTO MENSAL = 54 629,67 + 7,48805x
CUSTO/QUILOMETRO = (19 283,04/x) + 6,22728 CUSTO/QUILÔMETRO = (54 629,67/x) + 7,48805
x Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

Pickup Ford F-100 F-600 dísel Perkins, com 39 eixo, carroçaria aberta
0,01188 de depreciação a 282 433,76 3 355,31 0,01014 de depreciação a 758 972,64 7 695,98
0,01072 de remuneração do 0,01135 de remuneração do
capital a 282 433,76 3 027,69 capital a 758 972,64 8614,34
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 8000,00 12 720,00 e leis sociais a 14 142,00 22 485,78
1/12 de licenciamento a 5 800,00 483,33 1/12 de licenciamento a 9 300,00 775,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 282 433,76 1 556,21 5,42/1 000 de seguro do casco a 758 972,64 4 113,63
CUSTO FIXO MENSAL 21 232,36 CUSTO FIXO MENSAL 43 774,55
2,72/106 de peças e material 1,3/104 de peças e material
de oficina a 282 433,76 0,76822 de oficina a 758 972,64 0,98666
0,70/104 de salários de pessoal de 0,76/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,74676 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,81077
1/45 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 18 226,80 0,40504 recapagens a 90 084,80 1,63790
0,222 litros de combustível a 28,00 0,21600 0,350 litros de combustível a 12,60 4,41000
5,4/1 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,24300 12,0/2 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,21600
3,3/15 000 litros de óleo de câmbio 10,5/15 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,01254 e diferencial a 57,00 0,03990
1/3 000 de lavagem e graxas a 360,00 0,12000 1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667
CUSTO VARIÁVEL/km 8,59156 CUSTO VARIÁVEL/km 8,36790
CUSTO MENSAL = 21 232,36 + 8,59156x CUSTO MENSAL = 43 774,55 + 8,36790x
CUSTO/QUILOMETRO = (21 232,36/x) + 8,59156 CUSTO/QUI LôMETRO = (43 774,55/x) + 8,36790
x = Utilização média mensal, em quilómetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

F-4000 com furgão de alumínio F-700, dísel Perkins, com 39 eixo, carroçaria aberta
0,01014 de depreciação a 614 960,80 6 235,70 0,01014 de depreciação a 932 079,68 9451,29
0,01135 de remuneração do 0,01135 de remuneração do
capital a 614 960,80 6 979,80 capital a 932 079,68 10 579,10
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 10 100,00 16 059,00 e leis sociais a 16 752,00 26 635,68
1/12 de licenciamento a 6950,00 579,17 1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 614 960,80 3 333,09 5,42/1 000 de seguro do casco a 932 079,68 5051,87
CUSTO FIXO MENSAL 33 276,58 CUSTO FIXO MENSAL 53 107,76
1,32/104 de peças e material 1,1/104 de peças e material
de oficina a 614 960,80 0,81175 de oficina a 932 079,68 1,02529
0,79/104 de salários de pessoal de 0,88/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,23707 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,93878
1/45 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 34 129,50 0,75843 recapagens a 98 566,85 1,79212
0,240 litros de combustível a 12,60 3,02400 0,416 litros de combustível a 12,60 5,24160
5,4/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,04860 12,0/2 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,21600
7,0/15 000 litros de óleo de câmbio 10,5/15 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,02660 e diferencial a 57,00 0,03990
1/3 000 de lavagem e graxas a 600,00 0,20000 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333
CUSTO VARIÁVEL/km 5,10645 CUSTO VARIÁVEL/km 9,58702
CUSTO MENSAL = 33 276,58 + 5,10645x CUSTO MENSAL = 53 107,76 + 9,58702x
CUSTO/QUILÓMETRO = (33 276,58/x) + 5,10645 CUSTO/QUILÔMETRO = (53 107,76/x) + 9,58702
, x = UtilizaçãO média mensal, em quilômetros , ,x = Utilização média mensal, em quilômetros

42 TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980


Podeficarorgulhoso:
oprimeiro carro aálcool
d.o mundo
é brasileiro.

Podeficar tranqüilo:ele éFiat.


A partir de hoje vocêjápode comprar o seu Quatro Rodas, após 15 dias de testes, rodando
carro a álcool. Tomara que seja um Fiat. 30.000 km sem parar.
O Fiat/Álcool não nasceu ontem. Chegou na Em dezembro é o primeiro carrofabricado
frente dos outros, em 76, quandofoi apresentado em série a ter asua venda homologadapara
no Salão do Automóvel. frotasgovernamentais.
De lápara cá tem passado porprovas Agora o Fiat/Álcoolpode irpara asua
duríssimas, tem sido exaustivamente testado. garagem. Porquefoi o que chegou nafrente.
Em setembro de 78 ele atravessou todo o país. Porque é o que conhece o caminho daspedras
Em junho de 79 venceu o IRallye Internacional e todos os outros. Porque é o álcool que não vai
do Brasil. dar dor de cabeça
amanhã.
go fir
Um mês depois é o primeiro carro movido
a álcool aprovado pelo STI.Em agosto a Telesp /147 ÁLCOOL1
compra517Fiat/Alcoolfabricadosem série.
No mêsseguinte ele é aprovado pela revista Tecnologia movida a álcool.
PLANI LHAS

F-700 d ísel Perkins, com 39'eixo, carroçaria de madeira GENERAL MOTORS - camioneta C-10, urbano
0,01014 de depreciação a 921 484,00 9 343,85 0,01187 de depreciação a 270 347,84 3 209,03
0,01135 de remuneração do 0,01076 de remuneração do
capital a 921 484,00 10 458,84 capital a 270 347,84 2 908,94
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 16 752,00 26 635,68 e leis sociais a 8 000,00 12 720,00
1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00 1/12 de licenciamento a 7 700,00 641,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 921 484,00 4 994,44 5,42/1 000 de seguro do casco a 270 347,84 1 465,28
CUSTO FIXO MENSAL 52 822,63 CUSTO FIXO MENSAL 21 034,74
1,1/106 de peças e material 2,5/104 de peças e material
de oficina a 921 484,00 1,01363 de oficina a 270 347,84 0,67587
0,88/104 de salários de pessoal de 0,70/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,93878 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,74676
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/45 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 98 566,85 1,79212 recapagens a 13 792,10 0,30649
0,374 litros de combustível a 12,60 4,71240 0,187 litros de combustível a 28,00 4,86200
12,0/2 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,21600 5,7/6 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,04275
10,5/15000 litros de óleo de câmbio 3,4/15 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03990 e diferencial a 57,00 0,01292
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333 1/3 000 de lavagem e graxas a 360,00 0,12000
CUSTO VARIÁVEL/km 9,04616 CUSTO VARIÁVEL/km 7,14079
CUSTO MENSAL = 52 822,63 + 9,04616x CUSTO MENSAL = 21 034,74 + 7,14079x
CUSTO/QUILOMETRO = (52 822,63/x) + 9,04616 CUSTO/QUILOMETRO -= (21 034,74/x) + 7,14079
x = Utilização média mensal, em quilómetros x = Utilização média mensal, em quilómetros

F-700 furgão dísel Perkins, 39 eixo (rodov.). C-60, carroçaria aberta, tráfego urbano
0,01014 de depreciação a 1 046 969,00 10 616,27 0,01187 de depreciação a 473 897,12 5625,16
0,01135 de remuneração do 0,01076 de remuneração do
capital a 1 046 969,00 11 883,10 capital a 473 897,12 5099,13
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 16 752,00 26 635,68 e leis sociais a 14 142,00 22 485,78
1/12 de licenciamentos 15 600,00 1300,00 1/12 de licenciamento a 9 300,00 775,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 1 046 969,00 5674,57 5,42/1 000 de seguro do casco a 473 897,12 2 568,52
CUSTO FIXO MENSAL 56 199,44 CUSTO FIXO MENSAL 36 643,41
1,1/106 de peças e material 2,2/104 de peças e material
de oficina a 1 046 969,00 1,15167 de oficina a 473 897,12 1,04257
0,96/104 de salários de pessoal de 0,89/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,02413 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,94945
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 98 566,85 1,79212 recapagens a 52 673,50 0,95770
0,374 litros de combustível a 12,60 4,71240 0,555 litros de combustível a 28,00 15,54000
12/2 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,21600 5,6/6 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,04200
10,5/15 000 litros de óleo de câmbio i 10,8/25 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03990 e diferencial a 57,00 0,02462
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 200,00 0,40000 1/3 000 de lavagem e graxas a 600,00 0,20000
CUSTO VARIÁVEL/km 9,33622 CUSTO VARIÁVEL/km 18,75634
CUSTO MENSAL = 56 199,44 + 9,33622/x CUSTO MENSAL = 36 643,41 + 18,75634x
CUSTO/QUI LÕMETRO -r- (56 199,44/x) + 9,3322 CUSTO/QUILÔMETRO = (36 643,41/x) + 18,75634
x = Utilização média mensal,em quilómetros x = Utilização média mensal, em quilômetros
,
_
F-700 dísel Perkins'tracionando carreta (1 eixo) ' C-60, ftfrgão de alumínio, tráfego urbano
0,01014 de depreciação a 1 104 113,00 11 195,71 0,01187 de depreciação a 505 897,12 6005,00
0,01135 de remuneração do 0,01076 de remuneração do
capital a 1 104 113,00 12 531,68 capital a 505 897,12 5443,45
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 16 752,00 26 635,68 e leis sociais a 14 142,00 22 485,78
1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00 1/12 de licenciamento a 9300,00 775,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 1 104 113,00 5984,29 5,42/1 000 de seguro do casco a 505 897,12 2741,96
CUSTO FIXO MENSAL 57 737,18 CUSTO FIXO MENSAL 37 541,01
1,1/106 de peças e material 2,2/104 de peças e material
de oficina a 1 104 113,00 1,21452 de oficina a 505 897,12 1,11297
0,96/104 de salários de pessoal de 1,08/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,02413 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,15214
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 98 566,85 1,79212 recapagens a 52 673,50 0,95770
0,374 litros de combustível a 12,60 4,71240 0,555 litros de combustível a 28,00 15,54000
12,0/2 500 litros de óleo de cárter a 45,00 0,21600 5,6/6 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,04200
10,5/15 000 litros de óleo de câmbio 10,8/25 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03990 e diferencial a 57,00 0,02462
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 300,00 0,43333 1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26666
CUSTO VAR I AVE L/km 9,43240 CUSTO VARIÁVEL/km 19,09610
CUSTO MENSAL = 57 737,18 + 9,43240x CUSTO MENSAL .----- 37 541,01 +19,09610x
CUSTO/QUILÓMETRO = (57 737,18/x) + 9,43240 CUSTO/QUILÔMETRO= (37 541,01/x) + 19,09610
x = Utilização média mensal, em quilómetros
,x = Utilização média mensal, em quilómetros , ,

44 TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980


C-60, frigorífico, tráfego urbano D-70, Perkins, 30 eixo carroçaria aberta (rodov.)
0,01187 de depreciação a 807 053,57 9 579,73 0,01166 de depreciação a 969 052,48 11 299,15
0,01076 de remuneração do 0,01080 de remuneração do
capital a 807 053,57 8 683,90 capital a 969 052,48 10 465,77
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 14 142,00 22 485,78 e leis sociais a 16 752,00 26 635,68
1/12 de licenciamento a 9300,00 775,00 1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 807 053,57 4 374,23 5,42/1 000 de seguro do casco a 969 052,48 5 252,26
CUSTO FIXO MENSAL 45 988,46 CUSTO FIXO MENSAL 55 042,68
1,8/106 de peças e material 1,0/106 de peças e material
de oficina a 807 053,57 1,45270 de oficina a 969 052,48 0,96905
1,35/104 de salários de pessoal de 0,84/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,92024 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,89611
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 52 673,50 0,95770 recapagens a 129 106,50 2,34739
0,555 litros de combustível a 28,00 15,54000 0,400 litros de combustível a 12,60 5,04000
5,6/6 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,04200 12,2/3 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,18300
10,8/25 000 litros de óleo de câmbio 10,0/25 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,02462 e diferencial a 57,00 0,02280
1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26687 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333
CUSTO VARIÁVEL/km 20,20393 CUSTO VARIÁVEL/km 9,79168
CUSTO MENSAL = 45 988,46 + 20,20393 x CUSTO MENSAL ---= 55 042,68 + 9,79168x
CUSTO/QUI LôMETR O = (45 988,46/x) + 20,20393 CUSTO/QUILÔMETRO = (55 042,68/x) + 9,79168
x = Utilização média mensal, em quilómetros x = Utilização média mensal, em quilómetros

D-60, Perkins, 30 eixo, carroçaria aberta (rodov.) D-70,Perkins, furgão, 30 eixo (rodov.)
0,01174 de depreciação a 769 419,68 9 032,99 0,01166 de depreciação a 1 119 052,48 13 048,15
0,01077 de remuneração do 0,01080 de remuneração do
capital a 769 419,68 8 286,65 capital a 1 119 052,48 12 085,77
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 14 142,00 22 485,78 e leis sociais a 16 752,00 26 635,68
1/12 de licenciamento a 9300,00 775,00 1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 769 419,68 4 170,25 5,42/1 000 de seguro do casco a 1 119 052,48 6 065,26
CUSTO FIXO MENSAL 44 840,49 CUSTO FIXO MENSAL 59 224,68
1,2/106 de peças e material 1,0/106 de peças e material
de oficina a 769 419,68 0,92330 de oficina a 1 119 052,48 1,11905
0,72/104 de salários de pessoal de 0,91/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,76810 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,97079
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 90 084,80 1,63790 recapagens a 129 106,50 2,34739
0,350 litros de combustível a 12,60 4,41000 0,400 litros de combustível a 12,60 5,04000
12,2/3 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,18300 12,2/3 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,18300
10,0/25 000 litros de óleo de câmbio 10,0/25 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,0228 e diferencial a 57,00 0,02280
1/3 000 de lavagem e graxas a 600,00 0,20000 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 200,00 0,40000
CUSTO VARIÁVEL/km 8,14510 CUSTO VARIÁVEL/km 10,08303
CUSTO MENSAL = 44 840,49 + 8,14510x CUSTO MENSAL -= 59 224,68 + 10,08303x
CUSTO/QUI LÔMETRO -= (44 840,49/x) + 8,14510 CUSTO/QUI LÔMETRO = (59 224,68/x) + 10,08303
x = Utilização média mensal, em quilómetros x = Utilização média mensal, em quilómetros

. 30 eixo (rodov.)
• D-60,Perkins, furgão cob' • D-70, Perkins, 30 eixo tracionando carreta (1 eixo)
0,01174 de depreciação a 840 090,12 9862,66 0,01166 de depreciação a 1 302 181,48 15 183,44
0,01077 de remuneração do 0,01080 de remuneração do
capital a 840 090,12 904],]] capital a 1 302 181,48 14 063,56
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 14 142,00 22 485,78 e leis sociais a 16 752,00 26 635,68
1/12 de licenciamento a 9300,00 775,00 1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 840 090,12 4553,29 5,42/1 000 de seguro do casco a 1 302 181,48 7 057,82
CUSTO FIXO MENSAL 46 814,32 CUSTO FIXO MENSAL 64 330,32
1,3/106 de peças e material 1,0/106 de peças e material
de oficina a 840 090,12 1,09212 de oficinas 1 302 181,48 1,30218
0,76/104 de salários de pessoal de 1,05/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,81077 oficina e leis sociais a 10 668,00 1.12014
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 90 084,80 1,63790 recapagens a 129 106,50 2,34739
0,350 litros de combustível a 12,60 4,41000 0,400 litros de combustível a 12,60 5,24160
12,2/3 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,18300 12,2/3 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,18300
10,0/25 000 litros de óleo de câmbio 10,0/25 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,02880 e diferencial a 57,00 0,02280
1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 300,00 0,43333
CUSTO VAR I ÁVE L/km 8,42926 CUSTO VARIÁVEL/km 10,44884
CUSTO MENSAL = 46 814,32 + 8,42926x CUSTO MENSAL = 64 330,32 + 10,44884x
CUSTO/QUI LÔMETRO -= (46 814,32/x) + 8,42926 CUSTO/QUILÔMETRO = (64 330,32/x) + 10,44884
x = Utilização média mensal, em quilómetros x = Utilização média mensal, em quilómetros

TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980 45


PLANILHAS

MERCEDES - L-608,com furgão de alumínio LO-608D - micro-ônibus


0,00815 de depreciação a 696 287,85 5674,74 0,00815 de depreciação a 827 628,89 6745,18
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 696 237,85 8411,16 capital a 827 628,89 9 997,76
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 10 100,00 16 059,00 e leis sociais a 14 142,00 22 485,78
1/12 de licenciamento a 6 950,00 597,17 1/12 de licenciamento a 12 900,00 1 075,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 696 287,85 3 773,88 5,42/1 000 de seguro do casco a 827 628,89 4 485,75
CUSTO FIXO MENSAL 34 605,77 CUSTO FIXO MENSAL 44 879,29
1,2/106 de peças e material 1,0/10' de peças e material
de oficina a 696 287,85 0,83554 de oficina a 827 628,89 0,82763
0,7/104 de salários de pessoal de 0,87/1o4 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,74676 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,92812
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 26 136,00 0,47520 recapagens a 26 132,40 0,47513
0,200 litros de combustível a 12,60 2,52000 0,200 litros de combustível a 12,60 2,52000
10,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,09720 10,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,09720
4,1/20 000 litros de óleo de câmbio 4,1/20 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,01168 e diferencial a 57,00 0,01168
1/3 000 de lavagem e graxas a 600,00 0,20000 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333
CUSTO VARIÁVEL/km 4,88638 CUSTO VARIÁVEL/km 5,19306
CUSTO MENSAL = 34 605,77 + 4,88638x CUSTO MENSAL = 44 879,29 + 5,19306x
CUSTO/QUILÔMETRO = (34 605,77/x) + 4,88638 CUSTO/QUI LÔMETRO = (44 879,29/x) + 5,19306
x = Utilização média mensal, em quilômetros , x = Utilização média mensal, em quilômetros

L-608D com câmara isotérmica L-1113 carroçaria de madeira (rodoviária)


0,00815 de depreciação a 951 887,85 7 757,88 0,00815 de depreciação a 771 867,82 6 290,72
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 951 887,85 11 498,00 capital a 771 867,82 9324,16
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 10 100,00 16 059,00 e leis sociais a 14 142,00 22 485,78
1/12 de licenciamento a 6950,00 579,17 1/12 de licenciamento a 9300,00 775,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 951 887,85 5159,23 5,42/1 000 de seguro do casco a 771 867,82 4 183,52
CUSTO FIXO MENSAL 41 143,90 CUSTO FIXO MENSAL 43 149,00
1,2/10' de peças e material 1,0/10' de peças e material
de oficina a 951 887,85 1,14226 de oficina a 771 867,82 0,77187
0,8/104 de salários de pessoal de 0,66/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,85344 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,70409
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 26 136,00 0,47520 recapagens a 59 895,90 1,08902
0,200 litros de combustível a 12,60 2,52000 0,277 litros de combustível a 12,60 3,4902
10,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,09720 16,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15120
4,1/20 000 litros de óleo de câmbio 17,3/20 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,01168 e diferencial a 57,00 0,04930
1/3 000 de lavagem e graxas a 600,00 0,20000 1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667
CUSTO VARIÁVEL/km 5,29978 CUSTO VARIÁVEL/km 6,52235
CUSTO MENSAL = 41 143,90 + 5,29978x CUSTO MENSAL = 43 149,00 + 6,52235x
CUSTO/QUILÔMETRO = (41 143,90/x) + 5,29978 CUSTO/QUILÔMETRO = (43 149,00/x) + 6,52235
x = Utilização média mensal, em quilómetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

L-608 carro-forte L-1113 com 30 eixo, carroçaria aberta (rodov.)


0,00815 de depreciação a 1 361 887,85 11 099,38 0,00815 de depreciação a 921 067,68 7 506,70
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 1 361 887,85 16 451,60 capital a 921 067,68 11 126,50
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 14 142,00 22 485,78 e leis sociais a 14 142,00 22 485,78
1/12 de licenciamento a 6 950,00 579,17 1/12 de licenciamento a 9300,00 775,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 1 361 887,85 7 381,43 5,42/1 000 de seguro do casco a 921 067,68 4992,19
CUSTO FIXO MENSAL 58 087,18 CUSTO FIXO MENSAL 46 975,99
1,0/10' de peças e material 1,0/106 de peças e material
de oficina a 1 361 887,85 1,36189 de oficina a 921 067,68 0,92107
0,87/1o4 de salários de pessoal de 0,66/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,92812 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,70409
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 26 132,40 0,47513 recapagens a 99 826,50 1,81503
0,200 litros de combustível a 12,60 2,52000 0,312 litros de combustível a 12,60 3,93120
10,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,09720 16,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15120
4,1/20 000 litros de óleo de câmbio 17,3/2 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,01168 e diferencial a 57,00 0,04930
1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667 1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667
CUSTO VARIÁVEL/km 5,66069 CUSTO VARIÁVEL/km 7,83856
CUSTO MENSAL = 58 087,18 + 5,66069x CUSTO MENSAL = 46 975,99 + 7,83856x
CUSTO/QUILÔMETRO = (58 087,18/x) + 5,66069 CUSTO/QUILÔMETRO = (46 975,99/x) + 7,83856
x = Utilização média mensal, em quilômetros , x = Utilização média mensal, em quilômetros

46 TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980


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Evento autorizado pelo CDC - Conselho do Desenvolvimento Comercial - Ministério da Indústria e do Comércio
PLANI LHAS

L-1313, carroçaria de madeira L-1313, tracionando carreta de 1 eixo


0,00815 de depreciação a 844 431,77 6882,12 0,00815 de depreciação a 1 397 719,10 11 391,41
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 844 431,77 10 200,73 capital a 1 397 719,10 16 884,45
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 14 142,00 22 485,78 e leis sociais a 16 752,00 26 635,68
1/12 de licenciamento a 15 600,00 1300,00 1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 844 431,77 4576,82 5,42/1 000 de seguro do casco a 1 397 719,10 7 575,64
CUSTO FIXO MENSAL 45 535,27 CUSTO FIXO MENSAL 63 876,10
1,0/106 de peças e material 1,0/106 de peças e material
de oficina a 844 431,77 0,84443 de oficina a 1 397 719,10 1,39772
0,74/104 de salários de pessoal de 1,01/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 0,78943 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,07747
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 64 050,00 1,16454 recapagens a 106 750,00 1,94091
0,357 litros de combustível a 12,60 4,49820 0,357 litros de combustível a 12,60 4,49820
16,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15120 16,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15120
17,3/20 000 litros de óleo de câmbio 17,3/20 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,04930 e diferencial a 57,00 0,04930
1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 300,00 0,43333
CUSTO VARIÁVEL/km 7,76377 CUSTO VARIÁVEL/km 9,54813
CUSTO MENSAL = 45 535,27 + 7,76377x CUSTO MENSAL -= 63 876,10 + 9,54813x
CUSTO/QUILÔMETRO -= (45 535,27/x) + 7,76377 CUSTO/QUI LÕMETRO = (63 876,10/x) + 9,54813
Utilização média mensal, em quilômetros
x = Utilização média mensal, em quilômetros , x -=
L-1513, 30 eixo, carroçaria de madeira L-2013, com carroçaria de madeira
0,00815 de depreciação a 1 112 384,20 9065,93 0,00815 de depreciação a 1 157 917,43 9437,03
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 1 112 384,20 13 437,60 capital a 1 157 917,43 13 987,64
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 16 752,00 26 635,68 e leis sociais a 16 752,00 26 635,68
1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00 1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 1 112 384,20 6 029,12 5,42/1 000 de seguro do casco a 1 157 917,43 6 275,91
CUSTO FIXO MENSAL 56 558,15 CUSTO FIXO MENSAL 57 726,08
1,0/106 de peças e material 1,0/106 de peças e material
de oficina a 1 112 384,20 1,11238 de oficina a 1 157 917,43 1,15792
1,1/104 de salários de pessoal de 0,97/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,17348 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,03479
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 99 826,50 1,81503 recapagens a 99 826,50 1,81503
0,333 litros de combustível a 12,60 4,19580 0,322 litros de combustível a 12,60 4,05720
16,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15120 16,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15120
17,3/20 000 litros de óleo de câmbio 17,3/20 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,04930 e diferencial a 57,00 0,04930
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333
CUSTO VARIÁVEL/km 8,83052 CUSTO VARIÁVEL/km 8,59877
CUSTO MENSAL' 56 558,15 +8,83052x CUSTO MENSAL = 57 726,08 + 8,59877x
CUSTO/QUILÓMETRO = (56 558,15/x) + 8,83052 CUSTO/QUI LÕMETR O -= (57 726,08/x) + 8,59877
x --- Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

• L-1516, Com 30 eixo, carroçaria aberta L-2213, carroçaria aberta de madeira
0,00815 de depreciação a 1 327 862,31 10 822,08 0,00815 de depreciação a 1 274 569,33 10 387,74
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 1 327 862,31 16 040,58 capital a 1 274 569,33 15 396,80
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 16 752,00 26 635,68 e leis sociais a 16 752,00 26 635,68
1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00 1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 1 327 862,31 7 197,01 5,42/1 000 de seguro do casco a 1 274 569,33 6 908,17
CUSTO FIXO MENSAL 62 085,17 CUSTO FIXO MENSAL 60 718,21
1,0/10' de peças e material 1,0/106 de peças e material
de oficina a 1 327 862,31 1,32786 de oficina a 1 274569,33 1,27457
1,20/104 de salários de pessoal de 1,07/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,28016 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,14148
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 106 750,00 1,94091 recapagens a 99 826,50 1,81503
0,345 litros de combustível a 12,60 4,49820 0,345 litros de combustível a 12,60 4,34700
16,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15120 16,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15120
17,3/20 000 litros de óleo de câmbio 17,3/20 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,04930 e diferencial a 57,00 0,04930
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333
CUSTO VARIÁVEL/km 9,58096 CUSTO VARIÁVEL/km 9,11191
CUSTO MENSAL = 62 085,17 + 9,58096x CUSTO MENSAL= 60 718,21 +9,11191x
CUSTO/QUILÔMETRO ,---- (62 085,17/x) + 9,58096 CUSTO/QUILÓMETRO = (60 718,21/x) + 9,11191
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros
,

48 TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980


LK-1313, basculante LS-1519, traciohando chassi porta-contáiner de 2 eixos
0,00815 de depreciação a 888 616,87 7242,23 0,00815 de depreciação a 1 645 995,11 13 414,86
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 888 616,87 10 734,49 capital a 1 645 995,11 19 883,62
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 14 142,00 22 485,78 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 15 600,00 1 300,00 1/12 de licenciamento a 18 700,00 1 558,33
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 888 616,87 4816,30 5,42/1 000 de seguro do casco a 1 645 995,11 8921,29
CUSTO FIXO MENSAL 46 668,62 CUSTO FIXO MENSAL 78 642,81
1,0/106 de peças e material 0,90/10' de peças e material
de oficina a 888 616,87 0,88862 de oficina a 1 645 995,11 1,48140
0,67/104 de salários de pessoal de 1,15/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,14148 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,22682
1/50 000 de pneus, câmaras e 0,333 de pneus, câmaras e I
recapagens a 64 050,00 1,16454 recapagens a 146 003,50 2,65461
0,345 litros de combustível a 12,60 4,49820 18,0/5 000 litros de combustível a 12,60 4,19580
16,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15120 28,8/20 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,16200
17,3/20 000 litros de óleo de câmbio 1/55 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,04930 e diferencial a 57,00 0,08208
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 500,00 0,50000
CUSTO VARIÁVEL/km 8,22667 CUSTO VARIÁVEL/km 10,30271
CUSTO MENSAL = 46 668,62 + 8,22667x CUSTO MENSAL = 78 642,81 + 10,30271x
CUSTO/QUILÔMETRO = (46 668,62/x) + 8,22667 CUSTO/QUI LÔMETR O = (78 642,81/x) + 10,30271
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

L K-2213, basculante • ónibus monobloco rodoviário 0-364


0,00815 de depreciação a 1 416 846,38 11 914,05 0,01062 de depreciação a 2 315 773,60 24 593,52
0,01208 de remuneração do 0,01118 de remuneração do
capital a 1 416 846,38 17 659,10 capital a 2 315 773,60 25 890,35
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 16 752,00 26 635,68 e leis sociais a 16 752,00 26 635,68
1/12 de licenciamento a 15 600,00 1,300,00 1/12 de licenciamento a 30 800,00 2 566,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/2 000 de seguro do casco a 1 461 846,38 7 923,21 5,51/1 000 de seguro do casco a 2 315 773,60 12 551,49
CUSTO FIXO MENSAL 65 521,86 CUSTO FIXO MENSAL 92 327,53
1,0/10' de peças e material 1,1/106 de peças e material
de oficina a 1 461 846,38 1,46185 de oficina a 2 315 773,60 2,54735
1,07/104 de salários de pessoal de 1,17/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,14148 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,49779
1/50 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 99 826,50 1,81503 recapagens a 59 895,90 1,08902
0,345 litros de combustível a 12,60 4,34700 0,300 litros de combustível a 12,60 3,78000
16,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15120 3,3/1 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,14850
17,3/20 000 litros de óleo de câmbio 0,50/1 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,04930 e diferencial a 57,00 0,02850
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 800,00 0,60000
CUSTO VARIÁVEL/km 9,29919 CUSTO VARIÁVEL/km 10,78018
CUSTO MENSAL = 65 521,86 + 9,29919x CUSTO MENSAL = 92 327,53 + 10,78018x
CUSTO/QUI LÔMETRO = (65 521,86/x) + 9,29919 CUSTO/QUILÔMETRO = 192 327,53/x) + 10,78018
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilómetros

LB-2213, betoneira hidráulica Ônibus monoblocó urbano 0-364


0,00815 de depreciação a 1 884 966,81 15 362,48 0,01062 de depreciação a 1 603 229,81 17,026,30
0,01208 de remuneração do 0,01118 de remuneração do
capital a 1 884 966,81 22 770,40 capital a 1 603 322,81 17 924,11
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 16 752,00 26 635,68 e leis sociais a 10 100,00 16 059,00
1/12 de licenciamento a 15 600,00 1300,00 1/12 de licenciamento a 19 600,00 1 633,33
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 1 884 966,81 10 216,52 5,42/1 000 de seguro do casco a 1 603 322,81 8689,51
CUSTO FIXO MENSAL 76 374,90 CUSTO FIXO MENSAL 63 055,40
0,9/10' de peças e material 1,2/106 de peças e material
de oficina a 1 884 966,81 1,69647 de oficina a 1 603 322,81 1,92387
1,20/104 de salários de pessoal de 1,3/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,22682 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,38684
1/50 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 106 750,00 2,13500 recapagens a 59 895,90 1,08902
0,345 litros de combustível a 12,60 4,34700 0,333 litros de combustível a 12,60 4,19580
16,8/5 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,15120 3,3/1 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,14850
17,3/20 000 litros de óleo de câmbio 0,5/1 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,04930 e diferencial a 57,00 0,02850
1/3 000 de lavagem e graxas a 2 000,00 0,66667 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 200,00 0,40000
CUSTO VARIAVEL/km 10,27246 CUSTO VARIÁVEL/km 9,17253
CUSTO MENSAL = 76 374,90 + 1027246x CUSTO MENSAL = 63 055,40 + 9,17253x
CUSTO/QUILÔMETRO = (76 374,0/x) + 10,27246 CUSTO/QUILÔMETRO = 163 055,40/x) + 9,17253
x = Utilização média mensal, em quilômetros x ---- Utilização média mensal, em quilómetros

TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980 49


PLANILHAS

Ônibus LPO com carroçaria urbana LS-111, carroçaria 'aberta


0,01062 de depreciação a 1 193 383,12 12 673,73 0,00812 de depreciação a 2 253 136,64 18 295,47
0,01118 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 1 193 383,12 13 342,02 capital a 2 253 136,64 27 217,89
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 10 100,00 16 059,00 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 19 600,00 1 633,33 1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 1 193 383,12 6468,14 5,42/1 000 de seguro do casco a 2 253 136,64 12 212,00
CUSTO FIXO MENSAL 50 266,04 CUSTO FIXO MENSAL 94 756,74
1,3/106 de peças e material 0,95/10' de peças e material
de oficina a 1 193 383,12 1,55140 de oficina a 2 253 136,64 2,14048
1,3/104 de salários de pessoal de 1,20/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,38684 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,32283
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 59 895,90 1,08902 recapagens a 150 731,00 2,74056
0,333 litros de combustível a 12,60 4,19580 0,45400 litros de combustível a 12,60 5,72040
3,3/1 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,14850 24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800
0,5/1 000 litros de óleo de câmbio 20/30 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,02850 e diferencial a 57,00 0,03800
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 800,00 0,60000 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333
CUSTO VARIÁVEL/km 9,00006 CUSTO VARIÁVEL/km 12,40360
CUSTO MENSAL =- 50 266,04 + 9,00006x CUSTO MENSAL = 94 756,74 + 12,40360x
CUSTO/QUILÔMETRO = (50 266,04/x) + 9,00006 CUSTO/QUILÔMETRO =- (94 756,74/x) + 12,40360
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

LS-1924, tracionando carreta de 3eixos L-111, tracionando carreta de 2 eixos


0,00815 de depreciação a 2 522 155,75 20 555,57 0,00812 de depreciação a 2 505 841,80 20 347,43
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 2 522 155,75 30 467,64 capital a 2 505 841,80 30 270,57
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 18 700,00 1 558,33 1/12 de licenciamento a 18 700,00 1 558,33
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 2 522 155,75 13 670,08 5,42/1 000 de seguro do casco a 2 505 841,80 13 581,66
CUSTO FIXO MENSAL 101 116,33 CUSTO FIXO MENSAL 100 622,70
1,1/106 de peças e material 0,95/10' de peças e material
de oficina a 2 522 155,75 2,77437 de oficina a 2 505 841,80 2,38055
1,56/104 de salários de pessoal de 1,24/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,66421 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,57886
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 271 315,80 4,93301 recapagens a 211 023,40 3,83679
0,454 litros de combustível a 12,60 5,72040 0,476 litros de combustível a 12,60 5,99760
21,3/20 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,04792 24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800
18,5/20 000 litros de óleo de câmbio 20/30 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,05272 e diferencial a 57,00 0,03800
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 600,00 0,53333 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 500,00 0,50000
CUSTO VARIÁVEL/km 15,72596 CUSTO VARIÁVEL/km 14,43980
CUSTO MENSAL --- 101 116,33 + 15,72596x CUSTO MENSAL = 100 622,70 + 14,43980x
CUSTO/QUILÔMETRO = (101 116,33/x) + 15,72596 CUSTO/QUILÔMETRO = (100 622,70/x) + 14,43980
x = Utilização média mensal, em quilómetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

SCANIA - L-111 carroçaria aberta L-111, tracionando carreta de 3 eixos


0,00812 de depreciação a 2 073 289,92 16 835,11 0,00812 de depreciação a 2 651 964,80 21 533,95
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 2 073 289,92 25 045,34 capital a 2 651 964,80 32 035,73
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67 1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1 000 de seguro do casco a 2 073 289,92 11 237,23 5,42/1 000 de seguro do casco a 2 651 964,80 14 373,65
CUSTO FIXO MENSAL 90 149,06 CUSTO FIXO MENSAL 104 974,71
0,95/10' de peças e material 0,95/10' de peças e material
de oficina a 2 073 289,92 1,96962 de oficina a 2 651 964,80 2,51937
1,20/104 de salários de pessoal de 1,24/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,28016 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,32283
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/50 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 90 438,60 1,64434 recapagens a 271 315,80 4,93301
0,400 litros de combustível a 12,60 5,04000 0,454 litros de combustível a 12,60 5,72040
24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800 24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800
20/30 000 litros de óleo de câmbio 20/30 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03800 e diferencial a 57,00 0,03800
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 000,00 0,33333 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 600,00 0,53333
CUSTO VARIÁVEL/km 10,41345 CUSTO VARIÁVEL/km 15,17494
CUSTO MENSAL= 90 149,06 + 10,41345x CUSTO MENSAL= 104 974,71 + 15,17494x
CUSTO/QUILÔMETRO = (90 149,06/x) + 10,41345 CUSTO/QUILÔMETROS (104 974,71/x( + 15,17494
x = Utilização média mensal, em quilômetros
L x = Utilização média mensal, em quilômetros

50 TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980


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ARTIGO EDIÇÃO ARTIGO EDIÇÃO ARTIGO EDIÇÃO
O Arranjo físico reduz os custos 1 O "Hoverpallets" movimentam cargas 53 O Aluguel como, onde e por que alugar
O Transportadores aceleram movimento . . . 2 Transporte industrial económico (conjugação empilhadeira 169
O Ponte-rolante é um assunto de peso 3 O correias-roletes) 54 13 O que fabricam 151 indústrias
O Correias transportam montanhas . . . . . . 4 E Esteiras transportam a baixo custo 56 de movimentação 169
O Transporte sem plano estrangula sua fábrica 5 O Transportador economiza espaço 56 O Lion usa computador para controlar
O Empilhadeiras levantam lucros 6 Como movimentar 200 t/dia (em um estoques 170
O Seleção de equipamento:economia no O armazém a varejo) 56 O O que pode fazer a ponte-empilhadeira . 171
transporte 7 O Granel vai melhor de caçamba 58
O Correias e roletas movimentam a produção 8 O Monotrilho cobre área industrial 59
O Monotrilho é instrumento de produção . . 9 O O mais avançado centro de distribuição CADERNO
O Pórtico resolve problemas de peso 10 da Europa 68 "TRANSPORTE INDUSTRIAL"
O "Layout": pouco movimento, muito El Roscas transportam e misturam 69
rendimento 11 O O que faz a émpilhadeira lateral 71 O Recipientes metálicos: uma solução para cada
O Lucro líquido no transporte de garrafas . . 12 O Transporte interno de sacaria 75 caso 1
O Carrinho de mão é auxiliar valioso 13 O Que tipo de rosca devo usar? 77 O Acessórios: incremente sua empilhadeira . 3
O Guindaste de torre sobe com a fábrica . . . 14 O Memória de bola controla correia 78 O Onde usar empilhadeiras manuais 4
O Trilho aéreo transporta bobinas 14 O Talha rende mais com balança 79 O O que a meia-ponte faz 4
O OK para pontes-rolantes 15 O Os segredos da seleção (de equipamentos) 80 O Como dimensionar corredores 4
O Corrente de ar transporta materiais 16 O Granéis: acerte na primeira vez 80 O Ponte-rolante: controle infinito reduz custos . 5
O Imã transporta latas 17 O Comprar ou alugar empilhadeira? 81 O Cuidado: sua empilhadeira também mata . . 5
O Lança giratória equipa guindastes 17 O Tirfor: um quebra-galho sem preconceito . 81 O Torre-empilhadeira integra usinagem ' 6
E Fita metálica transporta e processa 18 O As máquinas fantásticas de Tubarão 87 O Siderúrgica: uma ponte muito especial . . . 6
o E letro ímã equipa ponte-rolante 18 O Transporte magnético: ganhe espaço com O Recipientes plásticos e suas aplicações . . . 7
O Elevador: do alçapão ao monta-carga 19 esta atração 87 O Rodízios: escolha bem para rodar melhor . 8
O Tambores: manipulação e armazenagem . . 20 O Transporte pneumático: segredos de um velho O Plano de manutenção para empilhadeiras . 9
O Oleodutos: transporte de líquidos 21 sistema 91 O Empilhadeiras estrangeiras 11
O Contagem eletrônica controla produção . . 21 O Correias desafiam volume e distância . . 92 O Empilhadeira: economize com a reforma . 12
O Vibração transporta materiais 22 O Kadyketo: este carrinho trabalha em O Ponte-rolante: como decifrar uma proposta
O Empilhadeira manual é solução 23 silêncio 92 de venda 15
O Esteira metálica tem tarefas pesadas 23 O Pó vai melhor pelo ar 93 O Glp reduz poluição 18
O Trator tem campo na indústria 24 O Correntes: um sistema de muitos recursos . . 93 O Cabo de aço transporta minério 19
O Fundição exige transporte mecanizado . . 25 O Caçambas:a prevenção que nasce do mau O Empilhadeira: escolha com critério 21
O Uso determina correia 25 dimensionamento 94 O Economize tempo com docas ajustáveis . . 22
O Rodízio transporta a baixo custo 26 O Pontes-rolantes dão a volta por cima 94
O Talha movimenta a baixo custo 2
_7 O Uma ponte que também empilha 97
O Ponte-rolante também empilha L7 O Vibração transporta granéis 97
O Carreta transporta na fábrica 28 O Qnze problemas, onze soluções 98
O Transporte de vidro plano 28 O Granéis: escolha seu transportador 99
O Escorregador transporta na vertical 29 O Lateral: uma empilhadeira pouco
O Seleção de operadores (de empilhadeiras) . 30 convencional 102
O Levantamento de cargas (equipamentos O As vantagens da paletização 103
utilizados) 32 O A seleção (de equipamentos) ao alcance
O Movimentação de cargas (equipamentos de todos 103
utilizados) 32 O 4/
A hora de mecanizar 104
O Correias:defeitos e soluções 33 O Estocagem: as novas maneiras de subir. . 105 EditoraTM Ltda
E O "pallet" na armazenagem vertical 34 O Estocagem: a solução em dez fórmulas . 108 Rua Said Aiach 306
O Estocagem na linha de produção 35 O Contêineres para granéis: o retorno sem CEP 04003 Fone: 549-9974 71-5493
O Roscas transportadoras 35 problemas 110 Paraíso - São Paulo. SP
O Transportador:escolha merece cuidado . . .36 O Carrinhos:tire vantagens da sofisticação . 110
O Sistemas e métodos economizam O Usuários falam sobre a empilhadeira
movimentos 38 trilateral 143
O Diagramas levantam dados 39 O Empilhadeiras:estudo mostra economia das Desejo receber os artigos e/ou
O Transportadores de corrente: características elétricas 158 edicões atrasadas ao lado assinala-
e aplicações 39 O Como o colchão-de-ar elimina o atrito . . 164
O Estocagem: organização e controle 43 O VW usa a imaginação para movimentar dos. Para tanto, estou enviando
O Redução de custos pela utilização de cargas 165 ( 1 chegue I ) vale postal
diagramas 43 O Armazém de terceiros, só em caso de no valor de Cr$
O Sistemas de movimentação (para granéis e emergência 166
cargas unitárias) 44 O Anakol adere ao sistema "drive-through" 167 Nome
O Processos:a paletização integrada 44 O Movimentação de materiais na Detroit
Empresa
O Correntes e correias: instalação e Diesel 168
manutenção 47 E A rota do minério, da mina ao porto . . . 169 Rua
O Transportadores hidráulicos:exemplos de O Metrô: boa armazenagem não deixa o trem Número CEP
cálculo aa parar 169 Cidade Estado
O Transporte manual ou mecanizado? 50 —
O Bobinas de papel: movimentação e 1_1 Kadyketo: um carrinho de mil-e-uma
estocagem 51 utilidades
es 169
O Dosagem automática complementa O Teleférico: as vantagens de um sistema que
transporte 51 corre pelo alto 169
PLANI LHAS

LS-111 betoneira hidráulica LS-111, basculante semi-reboque(3 eixos)


0,00812 de depreciação a 2 939 360,48 23 867,61 0,00812 de depreciação a 3 324 998,36 26 998,99
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 2 939 360,48 35 507,47 capital a 3 324 998,36 40 165,98
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67 1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1000 de seguro do casco a 2 939 360,48 15 931,33 5,42/1000 de seguro do casco a 3 324 998,36 18 021,49
CUSTO FIXO MENSAL 112 337,79 CUSTO FIXO MENSAL .122 217,84
0,95/106 de peças e material 0,95/106 de peças e material
de oficina a 2 939 360,48 2,79239 de oficina a 3 324 998,36 3,15875
1,20/104 de salários de pessoal de 1,33/1 04 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,28016 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,41884
1/50 000 de pneus, câmaras e .,,
1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 150 731,00 3,01462 recapagens a 271 315,80 4,93301
0,500 litros de combustível a 12,60 6,30000 0,500 litros de combustível a 12,60 6,30000
24/10000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800 24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800
20/30 000 litros de óleo de câmbio 20/30 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03800 e diferencial a 57,00 0,03800
1/3 000 de lavagem e graxas a 2000,00 0,66667 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 600,00 0,53333
CUSTO VARIÁVEL/km 14,19984 CUSTO VARIÁVEL/km 16,48993 1
,
CUSTO MENSAL = 112 337,79 + 14,19984x CUSTO MENSAL= 122 217,84 + 16,48993x ,
CUSTO/QUILOMETRO = (112 337,79/x) + 14,19984 CUSTO/QUILÔMETRO= (122 217,84/x) + 16,48993
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

L-111, tracionando tanque para combustível,3 eixos L-111 tracionando carretas alongáveis de 3 eixos
0,00812 de depreciação a 3 200 154,64 25 985,26 0,00812 de depreciação a 2 979 864,80 24 196,00
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remune~do
capital a 3 200 154,64 38 657,87 capital a 2 979 864,80 35 996,76
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67 1/12 de licenciamento a 26 000,002 166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1000 de seguro do casco a 3 200 154,64 17 344,84 5,42/1000 de seguro do casco a 2 979 864,80 16 150,87
CUSTO FIXO MENSAL 119 019,35 CUSTO FIXO MENSAL 113 375,01
0,95/106 de peças e material 0,95/106 de peças e material
de oficina a 3 200 154,64 3,04015 de oficina a 2 979 864,80 2,83087
1 ,90/104 de salários de pessoal de 1,69/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 2,02692 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,80289
1/55 000 de pneus,câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 271 315,00 4,93301 recapagens a 271 315,80 4,93301
0,555 litros de combustível a 12,60 6,99300 0,555 litros de combustível a 12,60 6,99300
24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800 24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800
20/30 000 litros de óleo de câmbio 20/30 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03800 e diferencial a 57,00 0,03800
1/3 000 de lavagem e graxas a 2000,00 0,66667 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 600,00 0,53333
CUSTO VARIÁVEL/km 17,80575 CUSTO VARIÁVEL/km 17,23910
CUSTO MENSAL = 119 019,35 + 17,80575x CUSTO MENSAL= 113 375,01 + 17,23910x
CUSTO/QUILÔMETRO = (119 019,35/x) + 17,80575 CUSTO/QUILOMETRO = 1113 375,01/x) + 17,23910
x = Utilização média mensal,em quilômetros x = Utilização média mensal,em quilômetros

L-111, tracionando porta-bobinas de 3 eixos L-111 tracionando carreta frigorífica de 3 eixos


0,00812 de depreciação a 3 060 989,64 24 855,24 0,00812 de depreciação a 4 297 914 40 34 899,06
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 3 060 989,64 36 976,75 capital a 4 297 914,40 51 918,81
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67 1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1000 de seguro do casco a 3 060 989,64 16 590,56 5,42/1000 de seguro do casco a 4 297 914,40 23 294,69
CUSTO FIXO MENSAL 115 453,93 CUSTO FIXO MENSAL 147 143,95
0,95/106 de peças e material 0,855/106 de peças e material
de oficina a 3 060 989,64 2,90794 de oficina a 4 297 914,40 3,67472
1,65/104 de salários de pessoal de 2,17/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,76022 oficina e leis sociais a 10 668,00 2,31496
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 271 315,80 4,93301 recapagens a 271 315,80 4,93301
0,555 litros de combustível a 12,60 6,99300 0,555 litros de combustível a 12,60 6,99300
24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800 24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800
20/30 000 litros de óleo de câmbio 20/30 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03800 e diferencial a 57,00 0,03800
1/3 000 de lavagem ,e graxas a 1 600,00 0,53333 1/3 000 de lavagem e graxas a 2 000,00 0,66667
CUSTO VARIÁVEL/km 17,27350 CUSTO VARIÁVEL/km 18,72836
CUSTO MENSAL = 115 453,93 + 17,27350x CUSTO MENSAL = 147 143,95 + 18,72836x
CUSTO/QUILOMETRO = (115 453,93/x) + 17,27350 CUSTO/QUILÔMETRO = (147 143,95/x) + 18,72836
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

52 TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980


L-111 tracionando graneleiro de 3 eixos L-111 tracionando carreta frigorífica de 2 eixos
0,00812 de depreciação a 2 807 938,8 22 800,46 0,00812 de depreciação a 3 982 363,15 32 336,79
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 2 807 938,8 33 919,90 capital a 3 982 363,15 48 106,95
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67 1/12 de licenciamento a 26 000,00 2166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1000 de seguro do casco a 2 807 938,8 15 219,03 5,42/1000 de seguro do casco a 3 982 363,15 21 584,41
CUSTO FIXO MENSAL 108 970,77 CUSTO FIXO MENSAL 139 059,53
0,95/106 de peças e material 0,855/106 de peças e material
de oficina a 2 807 938,8 2,66754 de oficina a 3 982 363,15 3,40492
1,60/104 de salários de pessoal de 1,93/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,70688 oficina e leis sociais a 10 668,00 2,05892
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 271 315,80 4,93301 recapagens a 211 023,40 3,83679
0,555 litros de combustível a 12,60 6,99300 0,476 litros de combustível a 12,60 5,99760
24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800 24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800
20/30 000 litros de óleo de câmbio 20/30 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03800 e diferencial a 57,00 0,03800
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 600,00 0,53333 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 500,00 0,50000
CUSTO VARIÁVEL/km 16,97976 CUSTO VARIÁVEL/km 15,94423
CUSTO MENSAL = 108 970,77 + 16,97976x CUSTO MENSAL = 139 059,53 + 15,94423x
CUSTO/QUILOMETRO = (108 970,77/x) + 16,97976 CUSTO/QUILOMETRO = (139 059,53/x) + 15,94423
x= Utilização média mensal,em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros
,
LK-141 tracionando carreta de 3 eixos LKS-141 tracionando carreta de 2 eixos
0,00812 de depreciação a 2 959 181,04 24 028,55 0,00812 de depreciação a 3 093 738,76 25 121,16
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 2 959 181,04 35 746,91 capital a 3 093 738,76 37 372,36
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67 1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1000 de seguro do casco a 2 959 181,04 16 038,76 5,42/1000 de seguro do casco a 3 093 738,76 16 768,06
CUSTO FIXO MENSAL 112 845,60 CUSTO FIXO MENSAL 116 292,96
0,855/106 de peças e material 0,77/106 de peças e material
de oficina a 2 959 181,04 2,53010 de oficina a 3 093 738,76 2,38218
1,42/104 de salários de pessoal de 1,56/106 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,51486 oficina e leis sociais a 10 668,00 1,66421
1/55 000 de pneus,câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 271 315,80 4,93301 recapagens a 211 023,40 3,83679
0,500 litros de combustível a 12,60 6,30000 0,500 litros de combustível a 12,60 6,30000
32,4/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,14580 32,4/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,14580
23/30 000 litros de óleo de câmbio 23/30 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,04370 e diferencial a 57,00 0,04370
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 600,00 0,53333 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 500,00 0,50000
CUSTO VAR I ÁVEL/km 16,0445 CUSTO VARIÁVEL/km 14,87268
CUSTO MENSAL = 112 845,60 + 16,00008x CUSTO MENSAL= 116 292,96 + 14,87268 x
CUSTO/QUILÔMETRO= (112 845,60/x) + 16,00008 CUSTO/QUILÔMETRO= (116 292,96/x) + 14,87268
x= Utilização média mensal,em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

L-111 tracionando carrega-tudo em 3 eixos LS-111 tracionando carreta de 3 eixos (45 t)


0,00812 de depreciação a 3031 253,92 24 613,78 0,00812 de depreciação a 2 986 809,64 24 252,89
0,01208 de remuneração do 0,01208 de remuneração do
capital a 3031 253,92 36 617,55 capital a 2986 809,64 36 080,66
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871 po 34 774,89 e leis sociais a 21 871,00 34 774,89
1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67 1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1000 de seguro elo casco a 3031 253,92 16 429,40 5,42/1000 de seguro do casco a 2986 809,64 16 188,51
CUSTO FIXO MENSAL 114 692,11 CUSTO FIXO MENSAL 113 553,44
0,95/106 de peças e material 1,05/106 de peças e material
de oficina a 3031 253,92 2,87969 de oficina a 2986 809,64 3,13615 ,
1,58/104 de salários de pessoal de 1,32/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10668,00 1,68554 oficina e leis sociais a 10668,00 1,40818
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/55 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 284 766,30 5,17757 recapagens a 271 315,80 4,93301
0,555 litros de combustível a 12,60 6,99300 0,432 litros de combustível a 12,60 5,44320
24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800 24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800
20/30 000 litros de óleo de câmbio 20/30 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03800 e diferencial a 57,00 0,03800
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 600,00 0,53333 1/3 000 de lavagem e graxas a 1 600,00 0,53333
CUSTO VARIÁVEL/km 17,41513 CUSTO VARIÁVEL/km 15,59987
CUSTO MENSAL= 114 692,11 + 17,41513x CUSTO MENSAL = 113 553,44 + 15,59987x
CUSTO/QUILOMETRO =(114 692,11/x) + 17,41513 CUSTO/QUI LÔMETRO = (113 553,44/x) + 15,59987
x = Utilização média mensal,em quilômetros x= Utilização média mensal,em quilómetros

TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980 53


PLANILHAS

LT-111 - semi-reboque silo, para cimento, cal etc. TOYOTA - 0J-55-LPB camioneta com carroçaria de aço
0,00812 de depreciação a 3855 701,16 31 308,29 0,01250 de depreciação a 392 448,00 4 905,60
0,01208 de remuneração do 0,01050 de remuneração do
capital a 3855 701,16 46 576,87 capital a 392 448,00 4 120,70
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 8 000,00 12 720,00
1/12 de licenciamento a 26 000,00 2 166,67 1/12 de licenciamento a 5 800,00 483,33
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1000 de seguro do casco a 3855 701,16 20 897,90 5,42/1 000 de seguro do casco a 392 448,00 2 127,07
CUSTO FIXO MENSAL 135 814,44 CUSTO FIXO MENSAL 24 446,52
1,05/106 de peças e material 1,3/106 de peças e material
de oficina a 3855 701,16 4,04862 de oficina a 392 448,00 051018
1,32/104 de salários de pessoal de 0,55/10' de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,40818 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,58674
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/45 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 271 315,80 4,93301 recapagens a 13 554,20 0,30120
0,555 litros de combustível a 12,60 6,99300 0,167 litros de combustível a 12,60 2,10420
24/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,10800 1/1 000 litros de óleo de cárter a 45 00 0,04500
20/30 000 litros de óleo de câmbio 2/10 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03800 e diferencial a 57,00 0,01140
1/3 000 de lavagem e graxas a 2000,00 0,66667 1/3 000 de lavagem e graxas a 360,00 0,12000
CUSTO VAR I AVE L/km 18,19548 CUSTO VARIÁVEL/km 3,67872
CUSTO MENSAL= 135 814,44 + 18,19548x CUSTO MENSAL = 24 446,52 + 3,67872x
CUSTO/QUI LÓMETR O = (135 814,44/x) + 18,19548 CUSTO/QUILÓMETRO = (24 446,52/x) + 3,67872
x= Utilização média mensal, em quilómetros x = Utilização média mensal, em quilômetros
,
Ônibus BR-116, rodoviário VOLKSWAGEN - Kombi estâder, tráfego urbano
0,00812 de depreciação a 2 234 156,32 18 141,35 0,01059 de depreciação a 225 864,80 2391,91
0,01208 de remuneração do 0,01187 de remuneração do
capital a 2 234 156,32 26 988,61 capital a 225 864,80 2681,01
1,59 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 8 000,00 12 720,00
1/12 de licenciamento a 30 800,00 2566,67 1/12 de licenciamento a 5 800,00 483,33
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1000 de seguro do casco a 2 234 156,32 12 109,13 5,42/1 000 de seguro do casco a 225 864,80 1 224,19
CUSTO FIXO MENSAL 94 670,47 CUSTO FIXO MENSAL 19 590,26
0,8/10' de peças e material 2,5/106 de peças e material
de oficina a 2 234 156,32 1,78732 de oficina a 225 864,80 0,56466
1,32/104 de salários de pessoal de 0,58/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,40818 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,61874
1/55 000 de pneus,câmaras e 1/45 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 90 438,60 1,64438 recapagens a 10 150,40 0,22556
0,303 litros de combustível a 12,60 3,81780 0,143 litros de combustível a 26,00 3,718000
25/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,11250 1,2/1 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,05400
20/30 000 litros de óleo de câmbio 1,2/1 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03800 e diferencial a 57,00 0,06840
1/3 000 de lavagem e graxas a 1 800,00 0,60000 1/3 000 de lavagem e graxas a 360,00 0,12000
CUSTO VARIÁVEL/km 9,40818 CUSTO VARIÁVEL/km 5,36936
CUSTO MENSAL = 94 670,47 + 9,40818x CUSTO MENSAL = 19 590,26 + 5,36936x
CUSTO/QUILÔMETRO = (94 670,47/x) + 9,40818 CUSTO/QUI LÔMETRO = (19 590,26/x) + 5,36936
x = Utilização média mensal, em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilômetros

Ônibus articulado, tráfego rodoviário Pickup VW com carroçaria isotérmica


0,00812 de depreciação a 3 699 080,32 30 036,53 0,01059 de depreciação a 353 046,28 3 738,76
0,01208 de remuneração do 0,01087 de remuneração do
capitais 3 699 080,32 44 684,89 capital a 353 046,28 3 837,61
1$9 de salário de motorista 1,59 de salário de motorista
e leis sociais a 21 871,00 34 774,89 e leis sociais a 8 000,00 12 720,00
1/12 de licenciamento a 30 800,00 2 566,67 1/12 de licenciamento a 5800,00 483,33
1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82 1/12 de seguro obrigatório a 1 077,80 89,82
5,42/1000 de seguro do casco a 3 699 080,32 20 049,01 5,42/1 000 de seguro do casco a 353 046,28 1 913,51
CUSTO FIXO MENSAL 132 201,81 CUSTO FIXO MENSAL 22 783,03
0,9/106 de peças e material 2,5/10' de peças e material
de oficina a 3 699 080,32 3,32917 de oficina a 353 046,28 0,88262
1,70/104 de salários de pessoal de 0,72/104 de salários de pessoal de
oficina e leis sociais a 10 668,00 1,81356 oficina e leis sociais a 10 668,00 0,76810
1/55 000 de pneus, câmaras e 1/45 000 de pneus, câmaras e
recapagens a 150 731,00 2,74056 recapagens a 10 150,40 0,22556
0,345 litros de combustível a 12.60 4,34700 0,143 litros de combustível a 12,60 3,71800
25/10 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,11250 1,2/1 000 litros de óleo de cárter a 45,00 0,05400
21/30 000 litros de óleo de câmbio 1,2/1 000 litros de óleo de câmbio
e diferencial a 57,00 0,03990 e diferencial a 57,00 0,06840
1/3 000 de lavagem e graxas a 2 000,00 0,66667 1/3 000 de lavagem e graxas a 800,00 0,26667
CUSTO VARIÁVEL/km 13,04936 CUSTO VARIÁVEL/km 5,98335
CUSTO MENSAL =-- 132 201,81 + 13,04936x CUSTO MENSAL = 22 783,03 + 5,98335x
CUSTO/QUI LOMETRO =(132 201,81/x) + 13,04936 CUSTO/QUILÔMETRO = 122 783,03/x) + 5,98335
, x .= Utilização média mensal,em quilômetros x = Utilização média mensal, em quilómetros

54 TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980


Garanta seu lugar entre os maiores do transporte
MANDE JÁ O SEU BALANÇO
Até o dia 15 de julho, estaremos financeiro das maiores empresas
esperando pelo balanço de sua do setor, é só enviar o balanço,
empresa. Se ela é transportadora especificar o faturamento da sua
ou fabrica equipamentos para firma e dizer em que setor ela
transporte,não pode ficar de fora. deve ser enquadrada (veja relação
Tem que estar entre OS MAIORES abaixo). As transportadoras de
DO TRANSPORTE. Para carga deverão informar ainda em
participar (gratuitamente)desta que categorias estão cadastradas
abalizada análise do desempenho no DNER.

de transpotadores autônomos; 22. Empresa


SETORES COBERTOS locadora de veículos rodoviários. • TRANS-
PORTE RODOVIARIO DE PASSAGEIROS •
TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA: TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS•
1. Carga geral; 2. Carga itinerante; 3. Vendas CONSTRUÇÃO PESADA • TRANSPORTE
ambulantes;4.Encomendas;5. Cargas sólidas AÉREO • TRANSPORTE FERROVIÁRIO •
a granel; 6. Cargas líquidas a granel; 7. Mu- NAVEGAÇÃO • MONTADORAS • AUTOPE-
danças; 8. Móveis novos; 9. Veículos automo- ÇAS E MOTORES • PNEUS • CARROÇARIAS
tores; 10. Cargas unitizadas em contêineres; DE CAMINHÃO•CARROÇARIAS DE ONIBUS
11. Cargas excepcionais e indivisíveis; 12. • MAQUINAS RODOVIÁRIAS • CONSTRU-
Cargas frigorificadas ou isotérmicas; 13. ÇÃO NAVAL • MATERIAL FERROVIÁRIO •
Cargas aquecidas; 14. Valores; 15. Gado em INDÚSTRIA AERONÁUTICA•TRANSPORTE
pé; 16.Madeira em pranchas ou toras; 17. Pro- INDUSTRIAL • DISTRIBUIDORAS DE PE-
dutos siderúrgicos e produtos especiais de TROLEO •
aço; 18. Engradados (líquidos engarrafados);
19. Cargas perigosas: a) produtos químicos
agressivos a granel (líquidos gasosos); b) Ru Sakl Alach 306, CEP 04003
produtos inflamáveis a granel; c) gás lique- telefones: 71-5493/549-41974
feito (a granel ou engarrafado ); d) produtos 549-0002 e 549-0237
São Paulo, SP.
perigosos fracionados (líquidos, sólidos e ga-
sosos);e)produtos explosivos;20. Empresa de Editora TM Ltda
entrega, coleta e distribuição; 21. Cooperativa
rt1-111UVIA UU
honra e há quem diga, inclusive, que
do seu término depende o futuro polí-
tico de Eliseu Resende. "O dinheiro
está garantido lá de fora", salienta o
Ministro. São Cr$ 12 bilhões certos
para este ano (mesma quantia ano que
vem) que, somados aos Cr$ 17,5 bi-
lhões já consumidos, resultam em Cr$
Cr$ 41,5 bilhões. Do Japão, o Minis-
tro garantiu US$ 250 milhões e do
Banco Mundial, US$ 140 milhões.
Juntando tudo dá um custo final supe-
rior a US$ 1 bilhão.
'Laser' no túnel — Até março último,
como pôde constatar nosso repórter
Fred Carvalho, 70% das obras de ter-
raplanagem estavam prontas, 30% dos
túneis haviam sido perfurados e cerca
de 30% das obras de arte finalizadas. O
cronograma indica, até o fim deste
ano, um avanço de 15% na terraplena-
gem, outros 40% na perfuração de tú-
neis e 30% nas obras de arte.
Para a fiel garantia dos prazos, além
dos expedientes já conhecidos (uma
Até o final do ano, 60% das obras de arte estarão concluidas empreiteira avançar no lote da outra
que estiver atrasada, pagamento em dia,
etc) há quinze residências da Engefer -

Eliseu garante rar um túnel na Ferrovia, a fazer a


primeira infra-estrutura e, agora, acaba
de entregar o primeiro viaduto. Nosso
subsidiária da Rede Ferroiária Federal,
criada especialmente para a construção
da Ferrovia do Aço - localizadas em

entrega em 83 critério é exatamente o de incentivar


as melhores, com o intuito de terminar
as obras no cronograma determinado".
Anunciada em 1975 após um chur-
cada lote da obra, para acelerar o rit-
mo de trabalho dos construtores.
Além da fiscalização, os engenhei-
ros da Engefer colaboram na ajuda
"Nem que eu morra de cansaço rasco apoteótico e batizada como "a
técnica às empreiteiras. Por atravessar
Nem que eu fique no bagaço obra dos mil dias", o ano de 1978 foi
vencido e a Ferrovia do Aço permane- a Serra da Mantiqueira e os contrafor-
Vou terminar em 83 ceu emperrada até meados do ano pas- tes da Serra do Espinhaço (há diferen-
A Ferrovia do Aço" sado, quando o Ministro Eliseu Resen- tes tipos de solos, como tálus, siltes, fi-
de convenceu o então todo poderoso litos, cistos, voçorocas) a Ferrovia do
(trecho de uma marchinha Aço está exigindo técnicas modernas
Mário Henrique Simonsen à retomada
composta por jornalistas) dos trabalhos. Porém, de maneira me- de construção.
Maliciosamente, a cada semestre, o mi- nos ambiciosa que originariamente. Os Túnel de 8 700 metros na Serra da
nistro Eliseu Resende leva uma alegre 890 km do projeto básico (ligando SP- Mantiqueira, também chamado de 'tu-
comitiva de técnicos e, principalmente, Rio-BH) foram reduzidos para 390 km nelão', com término previsto para o fi-
jornalistas para uma visita à Ferrovia (agora unindo Jeceaba, próximo de nal de 1981, a Cetenco está utilizando
do Aço. Uma forma de abrir o jogo, BH, a Volta Redonda, RJ). Ao invés de raios 'laser' uma forma segura para evi-
mostrar trabalho e, evidentemente, duas linhas, ficou apenas uma, embora tar a desagradável sensação de desen-
forçar as 25 empreiteiras envolvidas na o traçado reserve para o futuro a inclu- contro entre as duas turmas que traba-
obra a apertarem o passo para que se são da segunda via. A enxugada de cus- lham na perfuração. As escavações, a
cumpram os prazos determinados. to permitiu o sinal verde do CDE - um avanço de 7 m por dia, são feitas
"Não tem crise a impedir o término Conselho de Desenvolvimento Econô- com técnica austríaca, aplicada pelos
desta obra. Custe a que custar, eu ga- mico, à época (ver TM-184) comanda- brasileiros sob a orientação do Institu-
ranto que sai", salpica, quando insti- do por Simonsen. to de Pesquisas Tecnológicas de São
gado, o Ministro dos Transportes, daí a A Ferrovia do Aço virou ponto de Paulo. Tal processo dispensa o esco-
marchinha de carnaval, composta por
repórteres, cair como luva. CRONOGRAMA DA FERROVIA

Com os pagamentos em dia, o âni- F ASE


ANO
1979 1980 1981 1982 1982

mo das empreiteiras não sofre abalos.


INFRA•ESTRUTURA/
Até porque sabem muito bem que (OBRAS CIVIS(
— TUNELAÇÃO
quem ficar para trás deve ceder espaço
para a 'ajuda' das mais avançadas. A SUPERESTRUTURA
— CornpfNemocBaem

Queiroz Gaivão, por exemplo, foi uma — Construção ma

que abocanhou alguns viadutos no lote SISTEMAS


7 da retardatária Valioso Camargo. _ FabmcaBão,
A,2128B50

Uma poda de 500 km — "Um premio OPERAÇÃO


justo", comentava Eliseu, "pois a
MES
Queiroz Gaivão foi a primeira a perfu-

56 TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980


••
ramento das paredes do túnel a partir tivas inglesas e outras dezenove serão
do auxílio de cálculos para estabili- compradas com financiamento do
zação da montanha e adoção de con- Banco Mundial. Este último lote tam-
creto projetado, no revestimento. bém não está garantido à indústria
nacional, já que o financiador exige
25 mil empregados — Empenhado que se faça concorrência internacional.
como está em ver a obra concluída, é Os vagões, no entanto, serão forneci-
natural a preocupação do ministro dos por fabricantes brasileiros com fi-
Eliseu Resende, durante sua visita à nanciamentos do BNDE, em contratos
Ferrovia do Aço. É comum, então, já assinados entre o Ministério dos
vê-lo indagar sobre o término das Transportes e o Banco Nacional de
diversas etapas, as razões das soluções Desenvolvimento Econômico. Serão
encontradas pelas empreiteiras, enfim, utilizados 500 mil dormentes, tanto
sempre incentivando os engenheiros à em madeira como em concreto mono-
criatividade. Até porque o desafio é bloco.
uma constante. São 71 túneis totali- O trilho escolhido para a Ferrovia
zando 50 km e 92 pontes e viadutos do Aço é de aço-liga especial, à base de
que perfazem uma extensão de 26,9 Novas técnicas na abertura de túneis
nióbio, já fabricado pela Cia Siderúr-
km. E se agora são 17 mil homens tra- gica Nacional e atualmente em teste
balhando na construção, em junho o trens passarem pelos túneis, mesmo na Linha Centro, na Curitiba-Parana-
efetivo estará em 25 mil pessoas. com os motores desligados). guá e ainda na E.F. Vitória-Minas.
A Ferrovia do Aço começa em No entanto, a idéia de eletrificar Está em estudos a importação de 60
Jeceaba a uma altitude de 900 m e é básica. Todos os equipamentos mil t de trilhos.
daí vem descendo (rampa máxima de para tal fim já foram encomendados A rede de comunicação constará de
1%) até chegar em Volta Redonda a à Inglaterra (montagem por empre- um sistema principal em rádio por mi-
uma faixa de 400 m de altitude. Um sas nacionais) através do contrato com cro ondas com capacidade máxima de
traçado proposital já que, assim, caso a General Electric Corporation. O sis- 960 canais. As estações terminais (BH
Eliseu quisesse, em 1982 os trens tema, monofásico, tensão de 25 Kv em e Volta Redonda) ficarão interligadas
poderiam ser colocados em tráfego, corrente alternada e freqüência de 60 por estações intermediárias. - Haverá
com tração dísel. O próprio peso da kz (industrial) é destinado a suprir car- ainda um sistema de rádio-telefonia
composição (12 mil t — quatro loco- gas elétricas de grande porte. móvel, que permitirá comunicação di-
motivas elétricas e cem vagões, totali- reta do controlador de tráfego com o
zando um comboio de 1 km de com- 500 mil dormentes — Até o momento, maquinista, inclusive dentro dos túneis
primento), aliado ao declive, faria os estão encomendadas dezenove locomo- e nos pátios de formação de trens. i>

ENFIM,0MEIO DETRANSPORTE
IDEALPARA GRANULADOS.
Com sua versatilidade, o TRANSPORTADOR PNEUMÁTICO
MÓVEL PARA GRANULADOS lhe oferece vantagens que
nenhum outro meio de transporte pode lhe oferecer. Econômico, versátil
Pode transportar,por exemplo,milho,arroz, grãos e prático.
de leguminosos, farinhas, grãos de café, nozes, farinha
de peixe, pílulas, etc.
Transporta por sucção e/ou pressão, até 100 ton./hora
de granulados, cobrindo uma distância de até 200m.

É utilizado em portos marítimos e fluviais, terminais


férreos,fábricas, armazéns comerciais e agrícolas.
Funciona com motor diesel ou elétrico.
• Conta com a assistência técnica
de Máquinas Condor S/A, projetando o
equipamento para proporcionar o melhor
aproveitamento. PIA4VMAS

Máquinas Condor S/A produz também, ON1)


° 1‘J.
transportador mecânico de corrente tipo Av. doe Estados, 1383
Fone:(0512)42.4388
Redler e transportador mecânico de correia. Telex: 051.1016 051.2560 - 051.255*
Porto Alegre - RS
FERROVIA DO AÇO

FERROVIA DO AÇO
SITUAÇÃO DAS OBRAS NO TRECHO JECEABA/V.REDONDA
(20 FEV 80) •
EMPRESA DE
NAVEGAÇÃO DA EXECUTADO A EXECUTAR
SERVIÇOS
AMAZÔNIA S/A QUANT. % QUANT. %
TOTAL

TE RRAPLENAGEM 81.800x103m3 61 52.900x103m 3 39 134.700x103m3

Se seus negócios envolvem TÚNEIS 14.800 30 34.900 70 49.700


problemas de transporte de
carga na Amazônia, procure a O.A.E. 6.400m 24 20.400m 76 26.800m
ENASA. Ela tem solução
segura para o transporte de sua A sinalização será o Controle de do a Ferrovia do Aço ao ramal de
Tráfego Centralizado (CTC) coman- Paraopeba, permitindo o descongestio-
carga, oferecendo pontualidade, dando toda a operação através de um namento da Linha do Centro e levando
segurança, regularidade e painel acoplado a um sistema compu- para nova ferrovia o fluxo de transpor-
conseqüentemente tadorizado. Também haverá o Auto- te oriundo da área de mineração da
confiabilidade. Transportando matic Train Control (ATC) para regu- capital mineira.
pela ENASA você sabe o dia de lar a velocidade dos trens. Com a E.F. Vitória-Minas, a liga-
ção se dará com o ramal da Açominas
saída e o dia de chegada da sua Ligada à Vitória-Minas — Com bitola e seu pátio de transbordo. Para servir
carga. de 1,60 m, raio mínimo de 900 m, Brasília e todas cargas nascidas em
velocidade diretriz de 140 km/h, a Goiás, Triângulo Mineiro e Alto Para-
EM BELÉM.
Av. Presidente Vargas n.° 41 - Belém/Pará capacidade inicial (peso máximo por naíba, um segmento será construído
Telefones: 223-3634 — 223-3572 — 223-3234 eixo de vagão em 30 t) será de 45 mi- entre Itutinga e Macaia (MG).
Telex: (091) 1311 — ENRS -BR lhões de t úteis por ano. Espera-se para Finalmente, para permitir um me-
EM MANAUS: 1985 a duplicação da linha e aí, en- lhor fluxo de cargas para Rio e São
Rua Marechal Deodoro, n." 61 - Manaus/Am tão, a Ferrovia do Aço "deverá movi- Paulo, nas proximidades das cidades de
Telefones: 232-7583 — 232-4280 — 234-3478 mentar mais de 90 milhões de t/ano, Saudade e Floriano (RJ), a Ferrovia do
TELEX:(092) 2644 - ENRS - BR
sendo única no mundo, por ser a pri- Aço bifurca-se em duas alças, interli-
meira a se iniciar com um volume de gando-se com os trilhos da Rede Fer-
cargas, já no primeiro ano, superior roviária Federal, atingindo as duas
aos das maiores ferrovias", assegura localidades, com demanda, respectiva-
Como concentrar Eliseu Resende. mente, ao Rio e São Paulo.
Evidentemente, entre o projeto ori- Com o comedimento financeiro que
A ENERGIA DE 10.000 ginal, anunciado e iniciado no gover- em outros tempos nem seria cogitado,
litros de óleo dísel em no Geisel, e este, muito se fez para su- o ministro Eliseu Resende, logo após
primir o incompatível com as finanças. a visita ao 'tunelão', salpica ao ouvido
um TUBO DE 135cc... Assim, por exemplo, a interligação de um dos repórteres da comitiva uma
... e ainda reduzir o entre BH e Jeceaba será feita por pergunta maliciosa: "Como é, você
uma chamada 'alça' ferroviária, unin- ainda acha a obra faraónica?".
custo em 95%?
De ft: não fo
demo os 20
,conseg
"1, e
para O desejo satisfeito
A Ferrovia do Aço terá velozes de obrigar os usuários do transporte
Teremo prazer e plicar rodoviário a usarem mais o trem,
trens de passageiros correndo a até
aos emp sários co isso foi 140 quilómetros por hora. Tal deci- principalmente por ser eletrificado,
possível fr)in FUEL LL, um são contraria os pareceres de muitos demorar menos tempo e ser mais
dispositiO?? que atrav de uma técnicos. Porém, vai de encontro confortável. Tudo isto passou pela
energia $4ágnética átftnenta o aos desejos do presidente João Fi- cabeça dos técnicos e também do
poder cákrífico do(Ao dísel, gueiredo, que manifestou sua von- Ministro, um dos principais entu-
g4blina e—álcoc»tl. tade pelo retorno do Vera Cruz, en- siastas da idéia. "É só imaginar
FUEL C LL reduz o cansumo, tre Rio de Janeiro e Belo Horizon- trens saindo às 11 h de BH para
dá .hó e te. chegar às 7 da manhã em SP",
prolo ator. O ministro Eliseu Resende, dos exemplifica Eliseu Resende.
Transportes, garante que os trens de E nada abala sua confiança. "Po-
passageiros farão BH-Rio em 6 ho- deremos ter, enfim, trens de passa-
ras e BH-SP em 8 horas, tempos in- geiros não deficitários e confiáveis
feriores aos gastos pelos ônibus ro- quanto a horários, segurança e rapi-
doviários de passageiros. "E isto dez". Além do que,há os dividendos
sem atrapalhar os fluxos dos car- à indústria nacional de material fer-
gueiros", acrescenta. roviário, já capacitada para a fabri-
Ao mesmo tempo é uma forma cação dos carros de passageiros.
Rua Cancioneiro de Évora, n.° 8
Brooklin Paulista - CEP 04707

telefone: 240-2063 - São Paulo, SP
TRANSPORTE MODERNO — Maio, 1980
ÔNIBUS É CAMINHÃO?
CAMINHÃO É MONTARIA?

O MOLEJO PNEUMÁTICO FIRESTONE AIRIDE ACABA COM OS PINOTES,


SOLAVANCOS E TREPIDAÇÕES DOS ÔNIBUS E CAMINHÕES.
VEJA COMO:
•Vida mais longa para os seus pneus;
•Menor consumo de combustível por
quilômetro rodado;
•Redução do custo de manutenção de todos
os outros componentes do seu veículo, que
não serão mais afetados por solavancos,
e trepidações;
•Conforto total, esteja o veículo carregado
ou vazio, em marcha-lenta ou em velocidade;
•Altura constante do chassi em relação
à estrada;
•Altura constante dos degraus no caso
dos ônibus;
•Altura constante de todo o veículo quer
esteja vazio ou carregado;
•Redução do cansaço do motorista pela
eliminação dos solavancos que atingem
diretamente a carga (ou os passageiros)
em estradas ruins;
•Quanto pior a estrada, maior a eficiência FIRESTONE - DIVISÃO DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
de Airide; AV. QUEIROS DOS SANTOS. 1717 - SANTO ANDRE - SÃO PAULO.
•Economia total, pelo seguinte: melhor isolação SOLICITO MAIORES INFORMAÇOES, SOBRE OS
do veículo em relação à estrada; não requer, MOLEJOS PNEUMATICOS FIRESTONE AIRIDE.
para a sua instalação, chapas ou reforços NOME:
pesados para o chassi ou para a carroçaria; EMPRESA, CARGO.
•Vida mais longa para todo o veículo; ENDERECO
•Maior capacidade para a distribuição da carga;
TEL.: CEP:

A..d..
•Redução de todos os danos provocados ao
leito carroçável das estradas, ruas e avenidas QIDADE:
pelos impáctos das rodas em buracos
ou depressões;
•Chegadas com passageiros satisfeitos
e descansados(em caso de ônibus) e carga
intacta (em caso de caminhões). %I
, MOLAS

Exija do seu concessionário as vantagem


da Suspensão a Ar e sinta as diferenças:
- mais vida para o seu veículo,
rtrestone
DIVISÃO DE PRODUTOS INDUSTRIAIS
MERCADO

CAMINHÕES PESADOS

ENTRE PESO 39 EIXO CAPACI- PREÇOS


EIXOS TARA CARGA BRUTO ADAPTADO POTENCIA DADE PNEUS PNEUS 6/ADAPTAÇÃO
MERCADO 1m) (1(g) (kg) (kg) (kg) 1ev/rpm) MÁXIMA DIANTEIROS TRASEIROS (Cr$)
Np)
FIAT-DIESEL
190 - caminhffo trator 3,50 5 910 13 090 19 000 - 290 SAE/2 200 50 000 1 100 x 22" x 14 1 794 016,00
MERCEDES-BENZ
L-1519/42 - chassi coro cabina 4,20 5 400 9 600 15 000 22 000 215 SAE/2 200 32 000 1 000 x 20" x 16 1 226 130,01
L-1519/48 - chassi corn cabina 4,83 5 510 9 490 9 600 15 000 215 SAE/2 200 32 000 1 000o 20" x 16 1 235 659,34
L-1519/51 - chassi com cabina 5,17 5 569 9 431 15 000 22 000 215 SAE/2 200 32 000 1 000 x 20" x 16 1 244 243,57
LK-1519/42 -chassi com cabina 4,20 4 430 9 570 15 000 22 000 215 SAE/2 200 32 000 1 000 x 20" x 16 1 248 354,95
L5-1519/36 -chassi com cabina 3,60 5 395 26 605* 15 000 - 215 SAE/2 200 32 000 1 000 x 20" x 16 1 233 692,55
LS-1519/42 - chassi com cob.-leito 4,20 5 590 26 410* 15 000 - 216 SAE/2 200 32 000 1 0005 20" x 16 1 270 599,33
LS-1924 - chassi com cab.-leito 4,20 6 705 33 295* - 268 SAE/2 200 40 000 1 0005 22" a16 1 864 955,95
L-2219/42 - chassi com cabina 4,20 6 166 15 834 22 000 - 215 SAE/2 200 32 000 1 000 x 20" x 14 1 651 399,92
L-2219/48 - chassi coro cabina 4,83 6 210 15 790 22 000 - 215 SAE/2 200 32 000 1 000 x 20" x 14 1 663 373,86
LB-2219/36 -chassi com cabina 3,60 6 120 15 880 22 000 - 215SAE/2 200 32 000 1 000 x 20" x14 1 646 804,50
L5-1924/42-A - chassi com cabina 4,20 6 930 33 070* 15 000 - 310 SAE/2 200 40 000 1 100 x 22" x 14 2 055 307,75
,

SAAB-SCANIA

NNMN.N.NNNW.NNNNN.
0000000004.00000000
00000u 000Q00000000

N.N.NNN.M.N..N..00
000000000000000000

~4AAAAA
L10142 5 450 13 550 19 000 - 203 DIN/2 200

xXXXXxXxXXXxxxxxXX
32 000

XxXXXxxXXXXXxxxxXx
1 320 221,00
LS10150 6 790 16 210 23 000 - 203 DIN/2 200 39 000 1 616 352,00
L11138 SIA) 5 615 13 385 19 000 - 296 DIN/2 200 45 000 1 880 298,00
111142 S(B) 5 655 13 345 19 000 - 296 D1N/2 200 45 000 1 955 870,00
111154 S(A) 5 780 13 220 19 000 - 296 DIN/2 200 45 000 1 950 302,00
L11154 SIM 5 780 13 220 19 000 - 296 DIN/2 200 45 000 2 003 724,00
LS11138 SIA/ 6 865 16 135 23 000 - 296 DIN/2 200 45 000 2 159 938,00
LS11142 S(B) 6 925 16 075 23 000 - 296 DIN/2 200 45 000 2 235 510,00

PAAAAAAPA.I,
LS11150 SIA) 7 060 15 940 23 000 - 296 DIN/2 200 45 000 2 240 821,00
LS11150 S)B) 7 060 15 940 23 000 _ 296 DIN/2 200 45 000 2 294 243,00
LT11138 S(A) 7 715 22 285 30 000 - 296 DIN/2 200 100 000 2 494 998,00
1T11142 S)B) 7 785 18 215 26 000 - 296 DIN/2 200 100 000 2 570 570,00

00000Q
LT11150 S(A) 7 915 18 085 26 000 - 296 DIN/2 200 100 000 2 661 637,00
LT11150 S(B) 7 915 18 085 26 000 - 296 DIN/2 200 100 000 2 714 459,00
LK11138 S(C) 6 400 12 600 19 000 - 296 DIN/2 200 45 000 2 073 879,00
LK14138 SICI 6 570 12 430 19 000 - 375 DIN/2 200 45 000 2 294 934,00
LKS14138 (Cl 7 760 15 240 23 000 - 375 DIN/2 200 45 000 2 574 574,00
LKT14138(C) 8 900 21 000 30 000 - 375 DIN/2 200 120 000 2 959 334,00

* Semi-reboque + carga + 58 roda a) Direção hidráulica, freio motor, assento ajus aval, b) Cabina leito, direção hidráulica freio motor, c) Cabina leito, freio motor, 2 tanques
Na versão turbo-alimentado, a macaco 20 ton., 2 anques de 200 litros, assento ajustável, macaco 20 ton., 2 tanques de 300 litros, assento ajustável,
potência é de 296 hp. amortecedores dianteiros e super alimentador. 300 litros, amortecedores diandteiros e amortecedores dianteiros, macaco
super alimentador. 20 ton., direção hidráulica.

CAMINHÕES SEMIPESADOS

CHEVROLET
000000
000000
04,00W0

000000
0.6.0.
888888
,JNNNNN

900 x 20" 012 000 x 20" x 14 718 614,00


MAWWAW

.00000

743 NP K -chassi curto d Net (Perkins) 3585 142 SAE/3 000 22 500 1
753 NP K - chassi médio drsel (Perkins) 3640 142 SAE/3 000 22 500 900 x 20" x 12 1 000 x 20" x 14 722 148,00
763 NP K -chassi longo cffsel (Perkins) 3700 142 SAE/3 000 22 500 900 x 20" x 12 1 000 x 20" x 14 737 075,00
743 PP K -com motor Detroit 3 585 142 SAE/2 800 22 500 900 x 20" x 12 1 000 x 20" 014 723 329,00
753 PP K -com motor Detroit 3640 142 SAE/2 800 22 500 900 x 20" 012 1 000 x 20" x 14 726 863,00
783 PP K -com motor Detroit 3 700 142 SAE/2 800 22 500 900 x 20" x 12 1 000 x 20" x 14 741 792,00

DODGE
000000
000000

NNNNNN
NNNNNN

666.
MMMOMM

000000

000000
.000100
000000
000000

000000

000 x 20" 014 603 038,00


nr,,LOW
00000.

P-900 -chassi curto (Perkins) 3,99 8 994 142 SAE/ 3 000 900 x 20" x 12 1
P-900 -chassi médio (Perkins) 4,45 8 965 140 SAE/3 000 900 x 20" 012 1 000 x 20" 014 604 346,00
P-900 -chassi longo (Perkins) 5,00 8 935 140 SAE/3 000 900 x 20" x 12 1 000 x 20" x 14 613 232,00
0-950 - chassi curto (MWM) 3,99 9 000 138 SAE/3 000 900 x 20" x 12 1 000 x 20" x 14 681 560,00
0-950 - chassi médio (MWM) 4,45 9 101 138 SAE/3 000 900 x 20" x 12 1 000 x 20" x 14 683 889,00
900 x 20" o12 000 x 20" 014
N

D-950 -chassi longo (MWM) 5,00 8884 138 SAE/3 000 1 693 100,00
-

FIAT-DIESEL
140N 3,59 3800 9 700 13 500 21 500 165 SAE/2 600 23 500 900 x 20" x 14 990 056,00
140L 4,00 3930 9 570 13 500 21 500 165 SAE/ 2 600 23 500 900 x 20" x 14 998 493,00
140SL 4,87 3990 9 510 13500 21 500 154 SAE/2 600 - 900 x 20" x 14 1 00091200
1400 2,96 3590 15 910 21 500 - 165 SAE/2 600 - 900 x 20" x 14 938 306,00

FORD
F-700 .chassi curto injeção direta 3,96 3 718 9 292 12 000 - 145 SAE/1 800 22 500 1 000 x 20" 010 900 x 20" 012 677 563,00
F-700 - chassi médio injeção direta 4,42 3779 9 221 12 000 - 145 SAE/1 800 22 500 900 x 20" x 10 900 x 20" x 12 678 645,00
F-700 -chassi longo injeção direta 4,92 3834 9 166 12 000 - 145 SAE/1 800 22 500 900 x 20" x 10 900 x 20" x 12 687 873,00
F-700 -chassi ultralongo inj.clireta 5,38 4 019 8 981 12 000 - 145 SAE/1 800 22 500 900 x 20" 010 900 x 20" 012 697 101,00
.06.6

MERCEDES-BENZ
88885882
00000000
00000000
00000W00

WWCTI

777 980,43
AAWWWAAW

L-1313/36 - chassi com cabina 3845 9 155 13 000 147 SAE/2 800 900 x 20" x 14
L-1313/42 - chassi com cabina 3890 9 110 13 000 147 SAE/2 800 900 x 20" 014 772 176,52
L-1313/48 - chassi com cabina 3960 9 040 13 000 147 SAE/2 800 900 x 20" o 14 787 335,80
CncJIU,WCI,

LK-1313/36 -chassi com cabina 3890 8 610 12 500 147 SAE/2 800 900 x 20" x 14 775 236,82
LS-1313/36 -chassi com cabina 3940 17 710* - 147 SAE/2 800 900 x 20" 014 900 030,58
L-1316/36 - chassi com cabina 3970 9 030 13 000 172 SAE/2 800 900 x 20" x 14 976 141,59
L-1316/42 - chassi com cabina 4 015 8 985 13 000 172 SAE/2 800 900 x 20" x 14 970 337,68
L-1316/48 - chassi com cabina 4 085 8 915 13000 172 SAE/2 800 900 x 20" x 14 985 496,96
_j

: • : -Mio 1980
MERCADO

ER PESO 3? EIXO POTÊNCIA DADE PREÇOS


TARA CARGA PNEUS PNEUS
EIXOS BRUTO ADAPTADO 5/ADAPTAÇÃO
(kg) (kg) (cv/rpm I MÁXIMA DIANTEIROS TRASEIROS
(m) (kg) (kg) (Cr5)
(kg)

001,00001,00.000,000,14,000
taCil.PACJL.,
LK-1316/36 -chassi com cabina 4015 8 475 12 500 19 500 172 SAE/2 800 22 500 9000 20" 014 973 397,98
LS-1316/36 -chassi com cabina 4065 20 835 - 19 500 172 SAE/2 800 25 000 1 0000 20" x 16 1 079 723,27
L-1513/42 - chassi com cabina 5 295 10 705 15 000 19 500 147 SAE/2 800 21 600 1 0000 20" x 16 865 708,29
L-1513/48 - chassi com cabina 4 325 10 675 15 000 19 500 147 SAE/2 800 21 600 1 0000 20" 016 882 695,12
L-1513/51 -chassi com cabina 4 355 10 645 15 000 19 500 147 SAE/2 800 21 650 1 0000 20" 016 891 226,14
0000 20" x 16
LJLJAACOLJC.J.PCJI.J.p.PCJAU14.4,

LK-1513/42 -chassi com cabina 4 295 10 705 15 000 19 500 147 SAE/2 800 21 650 1 1 014 197,54
L-1516/42 • chassi com cabina 4 340 10 660 15 000 19 500 172 SAE/2 800 22 500 1 000 x 20" x 16 960 413,79
L-1516/48 -chassi com cabina 4 340 10 660 15 000 19 500 172 SAE/2 800 22 500 1 000 x 20" x 16 977 400,62
L-1516/51 - chassi com cabina 4 400 10 600 15 000 19 500 172 SAE/2 800 22 500 1 000 x 20" x 16 985 931,64
LK-1516/42 - chassi coro cabina 4 340 10 660 15 000 19 500 182 SAE/2 800 22 500 1 000 x 20" x 16 1 102 423,12
L-2013/36 - chassi com cabina 5 310 15 690 21 000 - 147 SAE/2 800 21 650 900 x 20" 014 1 060623,77
L-2013/42 -chassi coro cabina 5 355 15 645 21 000 147 SAE/2 800 21 650 900 x 20" 014 1 066 368,33
L-2013/48 -chassi com cabina 5 395 15 605 21 000 - 147 SAE/2 800 21 650 900 x 20" 014 1 077 007,19
1-2213/36 - chassi com cabina 6 x 4 5 375 16 625 21 650 - 147 SAE/2 800 21 650 1 0000 20" x 14 1 202 609,37
L-2213/42 - chassi com cabina 6 x 4 5 420 16 580 21 650 - 147 SAE/2 800 21 650 1 000 x 20" x 14 1 208 463,69
L-2213/48 - chassi com cabina 6 x 4 - - 21 650 - 147 SAE/2 800 21 650 1 000 x 20" x 14 1 220 648,58
LK•2213/36 -chassi com cab.6 c4 5 375 16 625 21 650 - 147 SAE/2 800 21 650 1 100 x 20" 014 1 210981,45
LB-2213/36 -chassi com cab. p/bet. 5 375 16 625 21 650 - 147 SAE/2 800 21 650 1 000 x 20" x 14 1 202 609,37
L-2216/36 - chassi com cabina 6 x 4 5 420 16 580 22 000 - 147 SAE/2 800 22 500 1 0000 20" x 14 1 290 042,14
L-2216/42 - chassi com cabina 6 x4 5 465 16 535 22 000 - 172 SAE/2 800 22 500 1 0000 20" x 14 1 295 896,46
L-2216/48 -chassi com cabina 6 x 4 - - 22 000 - 172 SAE/2 800 22 500 1 000 x 20" x 14 1 308 081,35
LK-2216/36 -chassi com cab. 6 n4 5 420 16 580 22 000 - 172 SAE/2 800 22 500 1 0000 20" x 14 1 298 414,22
1.5-2216/36 -chassi com cab. p/bet. 5 420 16 580 22 000 - 172 SAE/2 800 22 500 1 000 x 20" x 14 1 290 042,14

* Semi-reboque + carga + 5. roda

CAMINHÕES MÉDIOS

CHEVROLET
653 NGK -chassi médio coro cabina 4,43 2 835 7 865 10 500 18 500 151 SAE/3 800 19 000 825 x 20" x 10 900 x 20" x 10 397 490,00
683 NGK -chassi com cabina 5,00 3 020 7 680 10 700 18 500 151 SAE/3 800 19 000 825 x 20" x 10 900 x 20" 010 406 576,00
643 NPK - chassi com cabina 3,98 3 105 7 595 10 700 18 500 117 SAE/3 000 19 000 825 x 20" x 10 900 x 20" x 10 559 098,00
653 NPK -chassi com cabina 4,43 3 155 7 545 10 700 18 500 117 SAE/3 000 19 000 900 x 20" 010 900 x 20" 010 559 874,00
682 NPK -chassi longo com cabina 5,00 3 285 7 415 10 700 18 500 117 SAE/3 000 19 000 825 x 20" x 10 900 x 20" 010 561 744,00

DODGE
N

900 x 29" x 10 498 109,00


MenCnCl(OC,

P-700 -chassi curto d(sel (Perkins) 3,98 7 729 10 850 18 500 140 SAE/3 000 19 000 825 x 20" x 10
--00010

P-700 -chassi médio d(sel (Perkins) 4,45 7 689 10 850 18 500 140 SAE/3 000 19 000 825 x 20" 010 9000 20" x 10 498 515,00
tr,

P-700 -chassi longo d(sel (Perkins) 5,00 7 494 10850 18 500 140 SAE/3 000 19 000 825 x 20" 010 900 x 20" x 12 508 433,00
0-750 - chassi curto d(sel 3,99 7 455 10 850 18 500 136 SAE/3 000 19 500 825 x 20" x 10 900 x 20" x 12 534 947,00
D-750 -chassi médio d(sel 4,45 7 434 10 850 18 500 136 SAE/3 000 19 500 825 x 20" 010 900 x 20" 012 537 167,00
D-750 -chassi longo d(sel 5,00 7 385 10 850 18 500 136 SAE/3 000 19 500 825 x 20" 010 900 x 20" 010 545 750,00

CAMINHÕES MÉDIOS

FIAT
120C 2,92 5 320 13 180 18 500 - - - 900" 020 737 628
120N 3,59 5 390 13 110 18 500 - - - 900" x 20 778 102
120L 4,00 5 420 13 080 18 500 - - - 900" x 20 784 469
12051. 4,87 5 480 13 020 18 500 - - - 900" x 20 786 688

FORO
F-600 -chassi médio e d(sel (Perkins) 4,42 3445 7 543 11 000' 18 500 142 SAE/3 000 19 000 825 020" x 10 900 x 10" x 10 523 427,00
F-600 -chassi longo a disel (Perkins) 4,93 3570 7 430 11 000 18 500 142 SAE/3 000 19 000 825 x 20" 010 900 x 20" 010 533 692,00
F-7000 - versão leve chassi curto 3,96 3480 9 520 13 000 18 500 145 SAE/1 800 19 000 900 x 20" x 10 900 x 20" x 12 612 698,00
F-7000 - versão leve chassi médio 4,42 3617 9 383 13 000 18 500 145 SAE/1 800 19 000 900 x 20" 010 900 x 20" x 12 614 703,00
F-7000 - versão leve chassi longo 4,93 3 765 9 235 13 000 18 500 145 SAE/1 800 19 000 900 x 20" 010 900 x 20" 012 618 894,00
FT-7000 -chassi curto 4,67 4815 14 185 19 000 - 145 SAE/2 800 19 000 900 x 20" x 10 900 x 20" 012 759 234,00
FT-7000 -chassi médio 5,18 4860 14 140 19 000 - 145 SAE/2 800 19 000 900 x 20" x 10 900 x 20" x 12 763 181,00
FT-7000 - chassi longo 5,79 4 915 14 085 19 000 - 145 SAE/2 800 19 000 900 x 20" 010 900 x 20" 010 761 969,00

MERCEDES-BENZ
,9288,928

L-1113/42 - chassi com cabina 3 765 7 235 11 000 18 500 147 SAE/2 800 19 000 9000 20" x 12 686 903,68
L-1113/48 -chassi com cabina 3835 7 165 11 000 18 500 147 SAE/2 800 19 000 900 x 20" 012 699 565,43
e-;

LK-1113/36 -chassi com cabina 3 715 7 285 11 000 18 500 147 SAE/2 800 19 000 900 x 20" 012 689 467,41
LS-1113/36 - chassi com cabina 3 775 15 225 11 000 18 500 147 SAE/2 800 19 000 900 x 20" 012 698 451,82
LA•1113/52 - chassi com cabina 4 045 6 955 11 000 - 147 SAE /2 800 19 000 900 x 20" x 12 842 583,09
LA-1113/48 -chassi com cabina 4 115 6 885 11 000 - 147 SAE/2 800 19 000 900 x 20" 012 858 186,67
LAK-1113/36 -chassi com cabina 3995 7 005 11 000 147 SAE/2 800 19 000 900 x 20" 012 842 583,09

CAMINHÕES LEVES,PICKUPS E UTILITÁRIOS

CHEVROLET
144 NGK • chassi c/cab. carroç. aço 2,92 1 725 545 2 270 - 151 SAE/3 800 - 650o 16" 06 280 003,00
148 NGK -chassi c/cab. dupla 2,92 1 770 500 2 280 - 151 SAE/3 800 - 7000 15" c6 372 276,00
146 NGK -chassi perua veraneio 2,92 1 935 540 2 475 - 151 SAE/3 800 - 710 x 15" x 6 390 579,00

DACUNHA
Jeg 2,00 930 - - - 58 SAE/4 400 - 735 x 15" x 4 234 861,00

PUMA
45 MWM -chassi médio 3,40 2 000 4 000 6 000 - 83 DIN/1 600 - 750o 16" o6 499 212,00
4t Perkins - chassi médio 3,40 2 000 4 000 6 000 - 82 DIN/1 600 - 750o 16" 06 499 212,00

TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980 61


MERCADO

ÔNIBUS E CHASSIS PARA ÔNIBUS

CHEVROLET
652 NGK -chassi para ônibus (gasolina) 4,43 - - 10 700 - 151 SAE/3 800 - 825 x 20" x 10 900 x 20" x 10 388 470,00
682 NGK - chassi para ônibus (gasolina) 5,00 - 10 700 - 151 SAE/3 800 - 825 x 20" 010 900 x 20" x 10 398 887,00
652 NPK - chassi para ônibus (Perkins) 4,43 - - 10 700 - 117 SAE/3 000 825 x 20" x 10 900 x 20" x 10 550 977,00
682 NPK - chassi para ônibus (Perkins) 5,00 - - 10700. 117 SAE/3 000 825 x 20" x 10 900 x 20" x 10 561 744,00
FIAT-DIESEL 4,66/ 3690 9 310 13 000 - 165 SAE/2 600 - 900 x 20" x 14 885 712,00
14000 5,40 3 740 9 260

MERCEDES-BENZ
1. C/pareda frontal, inclus. pára brisa
10-608 0/29 2,95 2 090 3910 6 000 - 95 SAE/2 800 750< 16" x 10 476 713,73
L0-608 0/35 3,50 2 205 3 795 6 000 - 95 SAE/2 800 - 750o 16" x 10 482 830,75
10-608 0/41 4,10 2330 3670 6 000 - 95 SAE/2 800 - 750< 16" o10 486 057,27
2. C/parede frontal, sant pára-brisa
L0-608 13/29 2,90 - 6 000 95 SAE/2 800 750 x 16" x 10 471 334,70
10-608 0/35 3,50 - - 6 000 - 95 SAE/2 800 750 o 16" 010 477 451,72
L0-608 17/41 4,10 - - 6 000 95 SAE/2 800 - 750o 16" x 10 480 678,24
3. Chassis para Ónibus
LPO-1113/45 - motor dianteiro 4,57 3615 8 085 11 700 - 147 SAE/2 800 - 900 x 20" x 12 688 011,80
OF-1313/51 - motor dianteiro 5,17 4 120 8 880 13 000 - 147 SAE/2 800 900 x 20" x 14 783 103,23
OH-1313/51 - motor traseiro 5,17 3935 9 265 13 200 - 147 SAE/2 800 - 900 x 20" 014 811 688,55
OH-1316/51 - motor traseiro 5,17 3939 9 210 13 200 - 172 SAE/2 800 - 900 x 20" x 14 887 640,04
OH-1517/55 - motor traseiro 5,55 4 475 10 525 15 000 - 187 SAE/2 200 - 1 000 x 20" o16 1 069 817,58
4. Ônibus monoblocos
0-364 11R -39 poltronas-urbano - - - - - - 1 603 229,81
0-364 11R - 39 poltronas-urbano - - - - - - - - 1 870 666,57
0-364 12R -44 poltronas-interurbano - - - - - - 1 887 779,61
0-364 12R -44 poltronas-interurbano - - - - - - - 2 121 180,85
0-364 13R -48 poltronas rodoviárias - - - - - 2 315 774,01

SAABSCANIA
B111 6,25 5 210 - - - 202 DIN/2 220 - 1 100 x 22" x 14 1 239 465,00
BR-116 - suspensão a ar 480/6,50 5 522 - - - 202 DIN/2 200 - 1 100 x 22" 014 1 325 747,00
8-111 (articulado) - - - - - - - - 2 376 673,00

'Com motor turbo-alimentado, a potencia atinge 296 hp.

CAPACI-
ENTRE PESO 39 EIXO PREÇOS
TARA CARGA POTENCIA DADE PNEUS PNEUS
EIXOS BRUTO ADAPTADO 8/ADAPTAÇÃO
(kg) (kg) (cv/rprn I MÁXIMA DIANTEIROS TRASEIROS
(m) (kg) (kg) (Cr$)
(kg)

DODGE
0-400- chassi com cabina 3,38 1 850 3 583 5 443 - 203 SAE/4 400 - 7500 16" o8 404 896,00
P-400 -chassi [Usei com cabina 3,38 1 680 3 753 5 433 - 82 SAE/2 800 - 750 x 16" x 8 466 906,00

FIAT-DIESEL
80C 3,00 2 510 5 290 7 800 - 97 SAE/2 600 - 750 x 16" 012 603624,00
80 N 3,60 2 515 5 270 7 800 - 97 SAE/2 600 - 750o 16" 012 610904,00
80 L 4,41 2 530 5 285 7 800 - 98 SAE/2 800 - 7500 16" 012 619 192,00

FORO
F-100 -corro motor de 4 cilindros 2,91 1 610 990 2 700 - 99 SAE/5 400 - 825o 15" 06 282 434,00
Jeep CJ -5/4 2,65 1 551 800 2 301 - 91 SAE/4 400 - 6000 16" 04 199 065,00
F-75 - 4 x 2 estàndar 3,00 791 791 2 268 - 91 SAE/4 400 - 850o 16" o6 213 773,00
F-4000 - estândar 4,03 2 444 3 556 6 000 - 98 SAE/3 000 7500 16" 010 537 898,00

GURGEL
X-12 -capotado lona 2,04 760 250 1 010 - 60 SAE/4 600 - 735o 15" 04 236 589,00
X-12RM 2,04 850 250 1 100 60 SAE/4 600 - 735o 15" o4 260 702,00
G-15CD 2,23 1 100 500 1 600 - 60 SAE/4 600 - 600 x 15" 04 320 354,00
X-12TR .fibra-de-vidro 2,04 850 250 1 100 - 60 SAE/4 600 735° 15" 04 256 856,00
G-15 CS 2,04 980 500 1 480 - - 735 o 15" o4 293 829,00

MERCEDES-BENZ
L-608 0/29 -chassi com cabina 2,95 2 310 3690 6 000 - 95 SAE/2 800 9 000 700o 16" 010 544 824,59
1-608 0/35 -chassi com cabina 3,50 2425 3 575 6 000 - 95 SAE/2 800 9 000 700o 16" 010 551 887,84
10-608 0/29 -chassi c/cab. e p/brisa 2,95 2 090 3 910 6 000 - 95 SAE/2 800 9 000 750 0 16" 010 482 830,75
10-608 0/35 -chassi c/cab. e p/brisa 3,50 3 795 3 795 6 000 - 95 SAE/2 800 9 000 750o 16" 010 476 713,73

TOYOTA
O J50-1 -capotado lona 2,28 1 580 2 000 - 85 SAE/2 800 6500 16" 04 332 950,00
O J50 LV -capota de aço 2,28 1 710 - 2 130 85 SAE/2 800 650 x 16" o4 354 860,00
O 350 LV-B - perua de aço 2,75 1 760 2 650 - 85 SAE/2 800 - 6500 16- 06 441 560,00
O J55 LP-B -perua c/carr. aço 2,95 1 810 1 000 2 810 85 SAE/2 800 - 650o 16" 06 392 450,00
0J55 LP-B3 -camionetas c/carroç. 2,95 1 810 1 000 2 810 85 SAE /2 800 - 650 x 16" x 8 382 120,00

VOLKSWAGEN
Pick-up -coto caçamba 2,40 1 225 930 2 155 - 58 SAE/4 400 - 7350 14" o4 220 773,00
Furgão -de aço 2,40 1 085 1 070 2 155 - 58 SAE;4 400 735 x 14" x 4 200 215,00
Kombi - estàndar 2,40 1 195 960 2 156 58 SAE,4 400 735 x 14" 04 230 568,00
Kombi .luxo 2,40 1 240 915 1 970 - 58 SAE'4400 735 x 14" 04 257 423,00
Kombi - luxo 6 portas 2,40 1 290 860 1 970 - i 58 SAE;4 400 - 735 x 14" o4 264 754,00

TRANSPORTE MODERNO - Maio. 1980


PRODUÇÃO

PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA


PRODUÇÃO MODELOS VENDAS

Mar-80 Jan/Mar-80 Mar-79 Jan/Mar-79 1957 1980 Mar-80 Jan/Mar-80

827 2.081 384 1.353 94.208 Pesados 728 1.929

180 276 66 275 19.038 Fiat 180/190 101 336


- 28.665 Fiat 210 - -
287 893 100 473 13.551 MBB 1519/2219 287 722
32 121 5 35 1.202 MBB 1924/2624 32 110
- 4 1 13 355 MBB 1929 - 4
328 787 212 557 31.397 Scania 111/140 308 757

1.875 5.507 989 3.907 118.454 Semi-Pesados 1.907 5.381

82 299 36 177 8.780 CB 900/950 83 302


72 122 15 42 4.043 GM 70 Perkins 73 126
- - 1 24 644 GM 70 DDAB - -
150 254 87 146 6.072 Fiat 130/140 172 404
152 631 172 525 8.334 Ford 700 160 626
- 61 158 1.126 Ford 8000 -
1.127 3.348 516 2.322 71.013 MBB 1313/1513 1.127 3.093
292 853 101 513 18.442 MBB 2013/2213 292 830
-
3.584 10.133 2.261 8.342 417.432 Médios Dísel 3.538 9.920

45 177 34 172 13.294 CB 700/750 65 265


977 2.659 704 2.128 61.410 Ford F-600/700 989 2.656
1.112 2.883 560 1.391 53.888 GM 60 Perkins 1.034 2.747
- 26 473 19.036 GM 60 DDAB - -
1.450 4.414 937 4.178 269.804 MBB 1113 1.450 4.252

104 389 72 200 326.511 Médio GasoL 19 368

- 1 1 1 6.504 CB 700 1 4
- - - 119.122 Ford F-600 -
104 388 71 199 200.885 GM C-60 18 364

2.424 6.902 1.453 5.028 162.084 Leves 2.405 6.978

80 90 19 59 2.267 CB 400 Gasolina 80 117


64 201 27 152 7.907 CB 400 Dísel 71 200
129 309 61 163 4.838 Fiat 70/80 123 333
1.256 3.802 926 2.596 94.172 Ford 400/4000 1.236 3.890
895 2.500 420 2.058 52.900 MBB-608 895 2.438

1.133 2.959 738 2.824 115.518 Ónibus 1.118 2.783

- - 22 59 2.442 Fiat 130 1 3


736 2.150 414 1.777 66.170 MBB Chassis 736 1.934
303 645 258 844 40.815 MBB Monoblocos 303 663
78 105 44 144 6.011 Scania 111/116 41 139
16 59 80 37 44

4.664 14.402 3.064 10.756 626.378 Camionetas de carga 4.769 14.082

- 2.648 CB D 100 - -
758 1.987 297 724 9.065 Fiat Pick-Up 767 1.934
466 1.371 527 1.425 173.045 Ford F-75 463 1.368
564 1.644 515 1.522 99.634 Ford F-100 568 1.635
1.118 4.079 915 3.054 258.003 GM C10 Gasolina 1.127 3.935
1.000 3.050 398 2.267 15.215 GM C10 Dísel 1.021 3.020
299 896 213 746 17.542 Toyota Pick-UP 307 886
459 1.375 199 1.018 51.226 Volks Pick-Up 516 1.304

543 1.603 456 1.323 223.927 Utilitários 592 1.542

328 1.009 280 795 208.576 Ford CJ 5/4 357 932


183 522 160 475 8.904 Gurgel X 12/20 203 540
32 72 16 53 6.447 Toyota OJ 50 32 70

23.907 74.126 14.970 64.898 2.405.194 Camionetas de passag. 24.331 75.705

53.670 160.461 40.246 137.315 5.956.021 Automóveis 52.924 161.621

92.731 278.563 64.633 235.946 10.455.727 Total Geral 92.331 280.309

TRANSPORTE MODERNO - Maio, 1980 63


PRODUÇÃO

PNEUS
PRODUÇÃO VENDAS
1979 1980 1979 1980
CATEGORIAS
Jan/Mar Março Jan/Mar Jan/Mar Março Jan/Mar
Caminhões e ônibus 841.674 322.205 918.117 878.988 337.687 956.487
Camionetas 380.655 159.508 467.055 382.889 172.153 469.288
Carros de passeio 3.878.592 1.403.793 3.973.198 3.885.812 1.364.041 3.975.627
Motocicletas 39.504 34.617 101.727 24.778 24.484 92.438
Motonetas 12.248 3.446 10.200 12.525 3.236 10.706
Trator agrícola dianteiro 67.904 36.759 107.104 66.162 40.949 98.723
Trator agrícola traseiro 46.906 25.129 72.367 47.956 26.653 76.256
Máquinas terraplanagem 23.413 9.998 28.103 25.917 12.030 28.974
Veículos industriais 107.105 57.120 152.179 113.264 59.677 163.027
Aviões 6.111 2.062 6.103 6.626 2.125 7.119
Total Pneus 5.404.112 2.054.637 5.836.153 5.444.917 2.043.035 5.878.645
Total Câmaras de Ar 4.154.637 1.483.902 4.355.467 4.092.932 1.648.305 4.272.734
Radiais*: passeio 796.187 411.746 1.144.322 799.973 386.310 1.097.107
caminhões 16.116 9.261 24.195 16.359 9.589 27.556
Total 812.303 421.007 1.168.517 816.332 395.899 1.124.663
Fonte: ANIP * Os pneus radiais estão incluídos nos totais por categoria.

CARROÇARIAS PARA ÕNIBUS (1980)

Micros Especiais Total por


EMPRESAS Urbanas Rodoviárias Intermunicipais Empresas
Jan/Mar Mar Jan/Mar Mar Jan/Mar Mar Jan/Mar Mar Jan/Mar Mar Jan/Mar Mar
Caio 470 180 10 5 33 - 102 21 16 4 631 210
Caio-Norte 100 37 4 2 2 1 22 3 128 43
Caio-Rio 172 54 14 7 1 - - - 187 61
Marcopolo - - 335 108 93 39 - 428 147
Eliziário 294 112 - - - - - - 294 112
Invel 129 52 42 8 - - 9 180 60
Ciferal 152 52 87 32 33 1 - - 34 *18 306 103
Reciferal 26 9 15 4 7 5 - - 48 18
Ciferal Paulista 134 50 2 1 - - - - 136 51
Nielson - 227 72 - - - 227 72
Serrana 45 12 34 12 42 20 - - - 121 44
Total geral por tipos 1.522 558 728 243 160 35 217 63 59 22 2.686 921
Exportação 78 43 81 10 61 - 97 17 - - 317 70
- * Trólebus

Fonte: F ABUS

INDÚSTRIA FERROVIÁRIA
PRODUÇÃO Locomotivas Carros de Passageiros Vagões
1979 1980 1979 1980 1979 1980
Janeiro 3 4 24 6 335 189
Fevereiro 4 O 18 O 420 210
Março 3 7 24 13 220
Acumulado 10 11 66 19 755 619
1976 106 87 4479
1977 110 103 2538
1978 34 164 3513
1979 64 337 2500
1980 Previsão 64 430 3000
• Exceto Cia do Rio Doce Fontes: SIMEFRE e ABIFER

64 TRANSPORTE MODERNO - Maio 1980


de locomotivas de linha.
Lançamento lateral — Para chegar
ao porte atual (em 1979, faturou
Cr$ 2 815 milhões, sendo mais da
metade em exportação), a Emaq per-
correu um longo caminho. Tudo come-
çou em 1944, com uma empresa de
comercialização de embarcações. Em
1949, nascia o estaleiro, que, na fase
inicial, funcionou perto da avenida
Brasil, num estreito canal de lança-
mento de chatas e batelões. O canal
era tão exíguo que o lançamento dos
batelões tinha de ser feito lateral-
mente, técnica conservada até hoje.
Em 1961, a empresa mudou-se
para a Praia de Santa Rosa, na Ilha
Einaq: mesmo na era da cibernética, conservando o lançamento lateral do Governador, onde ocupa 43 000
m 2 e tem condições de lançar navios
TECNOLOGIA de até 100 mil tpb, construídos em
blocos de até 1 500 t, por sua vez,
O computador projeta e constrói navios empurrados por macacos hidráulicos
(a maioria dos estaleiros usa guindastes
nessa tarefa).
A Emaq ganhou prêmio "podemos citar a exportação de navios
Com US$ 500 milhões de contratos
projetados no Brasil para a Alemanha,
pelo seu sofisticado Inglaterra e Bélgica, tradicionais cons- assinados até 1983, o estaleiro tem
encomendas de dezessete navios grane-
sistema de computação trutores de embarcações".
leiros de 35 mil tpb (II PCN), está
O sistema desenvolvido já permitiu
Nos últimos dois meses, o estaleiro à Emaq realizar projetos de navios contratando cinco petroleiros de 18
carioca Emaq viu frutificarem duas tanto para armadores nacionais (entre mil tpb com a Petrobrás e três carguei-
sementes básicas da sua estratégia em- eles a Mc Laren e, talvez, a CCN) ros de 5 000 tbp com a Frota Amazô-
presarial — o desenvolvimento de e estrangeiros. Segundo Renato, a nica. Quando acabar o II PCN, a
tecnologia própria e a diversificação principal dificuldade a vencer foi a empresa pretende fabricar corvetas
industrial. formação de pessoal. "Muitas vezes, para a Marinha (que precisa de dezes-
De fato, a Emaq recebeu, no dia 9 trabalhou-se em desenvolvimento de seis unidades). E já está diversificando
de abril, em São Paulo, o Prêmio de técnicas que nem ao menos são men- também para a fabricação de guin-
Liceu, concedido anualmente pelo cionadas nos cursos normais de for- dastes Bantan (da Koering) de 18 t.
Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo mação de Engenharia Naval". Hoje, Este mesmo guindaste terá um projeto
para "tornar público o esforço" desen- cerca de trinta técnicos (sendo treze nacional para 15 t. Outra idéia em
volvido pelo vencedor no campo da engenheiros) trabalham em tempo andamento é a construção de pes-
tecnologia, como incentivo e exemplo integral no desenvolvimento dos siste- queiros. Foram montados dois, mas
para outras indústrias. Ao mesmo mas e outros 250 técnicos encarregam- há dificuldades de financiamentos. O
tempo, a empresa começou a entregar se da sua aplicação (cinqüenta enge- BNDE financia apenas 25% do valor
locomotivas para a Rede. nheiros). da embarcação. Enquanto não desen-
volve os pesqueiros, a empresa vai
Computador comanda — O motivo Locomotivas — Escolhida, juntamente aperfeiçoando seu projeto de uma
do prêmio foi a criação de um sofisti- com a Villares, pelo Ministério dos draga elétrica.
cado sistema de computação para Transportes, para fabricar locomotivas (Por Neuto Gonçalves dos Reis)
projeto e construção de navios, capaz no Brasil, a Emaq adquiriu, há um ano
não só de desenhar a embarcação, e meio, uma área ao lado da estrada TERMINAIS
como também de preparar fitas para Rio Teresópolis, onde está investindo
o corte de chapas, realizar todo o Cr$ 700 milhões na produção de
cálculo estrutural e projetar as redes máquinas dísel (tecnologia canadense
Lutando para
de tubulações. "Poderíamos perfeita-
mente ter comprado uma caixa preta
da MLW) e elétricas (tecnologia Alco). re.:upear o
No mês de março, entregou as sete
(programa já pronto)", diz o diretor primeiras unidades (de um contrato de temp2, z)erdido
executivo da Emaq, Renato Luiz de 74 locomotivas, que vai até junho de
Castro Santos. "Mas, preferimos desen- 1981) à Rede Ferroviária. No período Em princípios de fevereiro de 1979,
volver nossa própria tecnologia, capaz de 1981 a 1983, já tem garantida enco- a Superintendência de Planejamento
de resolver problemas típicos do con- menda de outras 120 máquinas, neces- Metropolitano de Belo Horizonte-
texto industrial brasileiro e garantir à sárias para atender à demanda da Plambel enviou às empresas de trans-
Emaq qualidade de projeto e produção Rede, de quinhentas unidades nos porte de carga do Estado de Minas
compatível com seus planos de expan- próximos três anos. Ao mesmo tempo, Gerais, para "apreciação e sugestões",
são". a empresa procura desenvolver o mer- por intermédio do respectivo sindica-
Ao que parece, o plano deu certo, cado de locomotivas de manobra to, a primeira correspondência oficial
pois está economizando 20% de aço. (usando motor dísel para queimar sobre os estudos técnicos que esta-
"Como outro resultado, diz Renato, álcool), estimado em 20% da demanda vam sendo iniciados com vistas à I>
TRAN6PORTE MODERNO »doi«) 65
Faca já implantação do Terminal de Carga Plambel havia enviado às transporta-
da Grande Belo Horizonte. Numa rápi- doras em fevereiro do ano passado: aná-
a sua da explanação de duas laudas, os técni- lise das necessidades e da demanda es-
cos do Plambel lembravam os proble- pecífica do mercado regional, obtida
mas gerados pela atual estruturação do por meio de uma amostragem sobre a
assinatura sistema de transporte de cargas na re- Permanência de Veículos de Carga na
gião, resultantes basicamente da loca- região; a avaliação do interesse das
lização desordenada das empresas do empresas do setor instaladas na área
setor: longa imobilização dos veícu- metropolitana. Este trabalho deverá
los de carga ao final de cada viagem; ser iniciado brevemente — possivel-
percursos vazios à procura de merca- mente, este mês ou o próximo —,
dorias; transtorno do já tumultuado quando se espera a liberação efetiva
trânsito local pelo fluxo intenso de da verba já assegurada pelo DNER.
veículos pesados trazendo ou levando Começa em 81 — De certo e
definido,
carga geral fragmentada. no momento, há apenas duas coisas
Para mudar radicalmente a situa- (além da garantia
dos Cr$ 10 milhões
ção, foi proposta a construção de três
iniciais): a localização dos terminais
terminais rodo-ferroviários, com carac- principais nas três
áreas já escolhidas
terísticas de "regional" e de "longa pelo Plambel
(e já reservadas para a
distância", localizados em "proximida- devida declaração como de utilidade
de estratégica do mercado consumi- pública);
e o prazo de dezoito meses
dor e junto às ferrovias e acessos rodo- (a contar da assinatura do primeiro
Todo mês, TM leva até sua mesa, de viários mais importantes". Os locais contrato de alocação
de recursos) para
forma condensada e objetiva as informa- escolhidos foram: junto à via expres- a conclusão das etapas 1, 2 e 3. O que
ções necessárias para sua empresa decidir sa Leste-Oeste, no bairro do Embiruçu, permite prognosticar que a constru-
com conhecimento de causa sobre trans- onde foi feita a reserva de um terreno ção do primeiro terminal rodo-ferro-
portes e administrar melhor sua frota de 64 ha; no Anel Rodoviário, à altura viário de carga da região metropoli-
do antigo Matadouro (bairro São tana de Belo Horizonte
deverá ser ini-
Paulo), em área reservada de 75 ha; e ciada por volta de outubro de 1981.
à margem da BR-040, perto do Ceasa, Como a intenção, agora, é "agili-
numa área também já reservada de zar" a execução do projeto, o Plambel,
80 ha. ao mesmo tempo em que cuida da pre-
Sem resposta — Um ano depois, indo paração dos trabalhos de pesquisa e
ao Plambel, a reportagem de TM cons- elaboração do anteprojeto (estudo de
tatou que os formulários enviados às viabilidade técnico-econômica), já
empresas continuaram "em forma de deu redação final ao edital de licita-
minuta", sem terem obtido qualquer ção, que será de âmbito nacional, para
resposta ou sugestão formal. Tudo vai a apresentação do projeto final de en-
começar agora, efetivamente. Entre genharia; o edital será publicado assim
outros motivos (mudanças na adminis- que for assinado o contrato Plambel-
tração estadual e municipal, redefini- DNER para liberação da verba inicial.
ção de metas e programas governa-
(r771 mentais etc), Porque somente agora Os estudos das etapas 1 e 2 defini-
acaba de ser assegurada a verba neces- rão, entre outras coisas, o órgão ou
sária — Cr$ 10 milhões, a serem libera- órgãos responsáveis pela implantação
b dos pelo DNER — para que possa ser efetiva do projeto e pelas desapropria-
dada a partida na execução do pro- ções a serem feitas, bem como as fon-
tf=
i grama. tes de recursos e a sistemática de sua
alocação. No decorrer da fase de estu-
Ert, O desenvolvimento normal do pro- dos e projetos — ou seja, nos dezoito
jeto é explicado pelo eng. João Erna- meses previstos para a conclusão do

transporte moderno ni Antunes Costa, um dos coordenado- projeto de engenharia — espera-se que
res de programas especiais na Área de os problemas relacionados com a desa-
Transporte do Plambel. De acordo propriação das áreas escolhidas possam
com as instruções do Micert-Manual ser facilmente vencidos graças a seu
de Implantação de Centros Rodoviá- enquadramento na nova legislação so-
rios de Cargas e Fretes e Terminais bre Ocupação e Uso do Solo na Área
Rodoviários de Carga, do DNER, há Metropolitana, atualmente em trami-
Editora TM Ltda quatro etapas a serem observadas: (a) tação "conjunta" nas Câmaras de
reconhecimento da utilidade pública Vereadores dos municípios que inte-
do programa ou projeto a ser implan- gram o Granbel (entidade que reúne
Editora TM tado; (b) estudo de viabilidade .téc- os prefeitos e prefeituras de toda a
nico-econômica (anteprojeto); (c) pro- Grande Belo Horizonte). O município
Rua Said Aiach 306 jeto final de engenharia; (c) implan- de Belo Horizonte já tem, desde 1976,
Fones: 549-9974 e 71-5493 tação e início de operação. sua "nova" Lei de Uso e Ocupação
04003 — São Paulo,SP A "utilidade pública" do projeto do Solo).
será definida basicamente através das
duas pesquisas cujos formulários o (Texto de Celso Cabral)

66_ TRANSPORTE MODERNO — Maio,1980


Carga protegida porLocomotiva
e dinheiro em caixa.
O frotista experiente sabe que quando resistente, durável e impermeável que existe.
o assunto é proteção e segurança da carga o Proteja a sua carga, os seus lucros e a imagem
encerado é um só: Locomotiva. Não custa nada da sua empresa com o Encerado Locomotiva.
lembrar que Locomotiva é o encerado mais O melhor encerado de todos os tempos.

LOCOAVIITIVA
O melhor encerado de todos os tempos.
Mais passageiros.
É o ónibus Volvo.
Mais lugar para malas. Mais espaço interno.
Mais estabilidade. Mais silêncio. Mais opções de
encarroçamento. Mais economia.
Tudo isso graças ao motor horizontal, entre
os eixos, abaixo do piso.
E, por fim, algo a menos: o consumo
de combustível.
Volvo é mais ônibus.

VOL
Volvo do Brasil - Motorese Veiados T
Curitiba -

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