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Legislação Federal:

LEI Nº 7.395, DE 31 DE OUTUBRO DE 1985

Dispõe sobre os órgãos de representação dos estudantes de nível superior e dá outras providências .

Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - A União Nacional dos Estudantes - UNE , criada em 1937 , é entidade representativa do conjunto dos
estudantes das Instituições de Ensino Superior existentes no país

Art. 2º - As Uniões Estaduais dos Estudantes - UEEs são entidades representativas do conjunto dos estudantes
de cada Estado , do Distrito Federal ou de Território onde haja mais de uma instituição de ensino superior .

Art. 3º - Os diretórios Centrais dos Estudantes - DCEs são entidades representativas do conjunto dos estudantes de
cada instituição de ensino superior.

Art. 4º - Fica assegurado aos estudantes de cada curso de nível superior o direito à organização de Centros
Acadêmicos - CAs ou Diretórios Acadêmicos - DAs como suas entidades representativas.

Art. 5º - A organização, o funcionamento e as atividades das entidades a que se refere esta lei serão estabelecidas
nos seus estatutos, aprovados em assembléia geral no caso de CAs ou DAs e através de congressos nas demais
entidades.

Art. 6º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação .

Art.7º - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as contidas na Lei n.º 4.464 , de 9 de novembro de
1964 , e na Lei n.º 6.680 , de 16 de agosto de 1979.

Brasília , em 31 de outubro de 1985; 164º da Independência e 97º da República.

José Sarney
Marco Maciel

 Publicada no Diário Oficial da União de 04/11/85 , Seção I , pág. 16065.

LEI NÚMERO 7398 DE 4 DE NOVEMBRO DE 1985 ( Lei formulada e aprovada por iniciativa do deputado Aldo Rebelo, ex
presidente da UNE)

Dispõe sobre a organização de entidades representativas de estudantes do primeiro e segundo gráus e dá outras
providências

Art. 1o – Aos estudantes dos estabelecimentos de ensino de primeiro e segundo graus fica assegurada a organização
de grêmios estudantis como atividades autônomas representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com
finalidades educativas, culturais, cívicas, desportivas, sociais.

Parágrafo 1o – Vetado
Parágrafo 2o – A organização, o funcionamento e as atividades dos grêmios serão estabelecidas nos seus estatutos,
aprovados em assembléia geral do corpo discente de cada estabelecimento de ensino, convocada para esse fim.

Parágrafo 3o – A aprovação dos estatutos e a escolha dos dirigentes e representantes do grêmio estudantil serão
realizados por voto direto e secreto de cada estudante, observando-se no que couber, as normas da legislação
eleitoral.

Art. 2o – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.


Art. 3o – Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 04 de novembro de 1985.


Legislação estadual:

LEI 12084 1996 Data: 12/01/1996

ASSEGURA A LIVRE ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL E DA OUTRAS PROVIDENCIAS

Assegura a livre organização estudantil e dá outras providências.

O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a
seguinte Lei:

Art. 1º - É livre a organização e o funcionamento de grêmios estudantis ou entidades similares nos


estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus, públicos ou privados.

Parágrafo único – As entidades de que trata este artigo, entre outras funções, representarão os
interesses dos alunos e expressarão suas reivindicações.

Art. 2º - Compete exclusivamente aos estudantes dispor sobre a criação, a estruturação normativa, a
organização, o funcionamento e as modificações das entidades mencionadas no artigo anterior.

Art. 3º - Fica vedada a interferência externa nas atividades próprias das entidades de que trata esta Lei.

Art. 4º - A direção dos estabelecimentos de ensino garantirá, na esfera de sua unidade:

I - local para realização de reuniões e atividades assemelhadas, desde que solicitado com
antecedência mínima de 7(sete)dias;
II - espaço para divulgação das atividades e das promoções do grêmio estudantil em local de grande
circulação de alunos;
III - livre circulação e expressão dos dirigentes dos grêmios estudantis e das entidades representativas de
estudantes, de âmbito municipal, estadual, regional ou nacional.

Art. 5º - É garantida a matrícula dos membros dos grêmios estudantis, exceto quando:

I - o aluno, ou seu responsável legal, fizer opção por deixar a instituição escolar;
II - o aluno praticar ato incompatível com sua condição de estudante, comprovado em processo
administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

Art. 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrário.

Dada no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 12 de janeiro de 1996.

Eduardo Azeredo – Governador do Estado


LEI 13410 1999 Data: 21/12/1999

ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 12.084, DE 12 DE JANEIRO DE 1996, QUE ASSEGURA A LIVRE


ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

Altera dispositivos da Lei nº 12.084,de 12 de janeiro de 1996, que assegura a livre organização estudantil
e dá outras providências.

O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono
a seguinte Lei:

Art. 1º - Os arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 12.084, de 12 de janeiro de 1996, passam a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 1º - É livre a organização e o funcionamento de grêmios estudantis ou entidades similares nos


estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e privados.
§ 1º - As entidades de que trata este artigo visam à representação do corpo discente dos
estabelecimentos de ensino.
§ 2º - As entidades de que trata este artigo são autônomas, ficando vedada a interferência externa nas
atividades que lhes são próprias.

Art. 2º - A organização, o funcionamento e as atividades das entidades de que trata esta lei serão
estabelecidos nos seus estatutos, aprovados em assembléia geral do corpo discente de cada
estabelecimento de ensino.
Parágrafo único - A assembléia geral a que se refere este artigo será convocada expressamente para a
aprovação dos estatutos citados, em edital próprio afixado em local público do estabelecimento
de ensino.

Art. 3º - A aprovação dos estatutos e a escolha dos dirigentes e dos representantes das entidades
estudantis serão realizadas por meio do voto direto de cada estudante, observando-se, no que couber, as
normas da legislação eleitoral”.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 21 de dezembro de 1999.

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