Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2024
NOME: ________________________________________________________________
Turma de laboratório_______________________Bancada nº ( )
BIOQUÍMI
CA
PRÁTICA
perpetor@unipam.edu.br
Maria Perpétua Oliveira Ramos
TABELA PERÍODICA DOS ELEMENTOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
IA IIA IIIB IVB VB VIB VIIB VIII IB IIB IIIA IVA VA VIA VIIA VIIIA
1 2
H He
1,0 4,0
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be B C N O F Ne
6,9 9,0 10,8 12,0 14,0 16,0 19,0 20,2
11 12 13 14 15 16 17 18
Na Mg Al Si P S Cl Ar
23,0 24,3 27,0 28,1 31,0 32,1 35,5 39,9
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,1 40,1 45,0 47,9 50,9 52,0 54,9 55,8 58,9 58,7 63,5 65,4 69,7 72,6 74,9 79,0 79,9 83,8
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,5 87,6 88,9 91,2 92,9 95,9 97,9 101,1 102,9 106,4 107,9 112,4 114,8 118,7 121,8 127,6 126,9 131,3
55 56 57 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Cs Ba a Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
132,9 137,3 71 178,5 180,9 183,9 186,2 190,2 192,2 195,1 197,0 200,6 204,4 207,2 209,0 209,0 210,0 222,0
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
No ATÔMICO La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
SÍMBOLO 138,9 140,1 140,9 144,2 144,9 150,4 152,0 157,2 158,9 162,5 164,9 167,3 168,9 173,0 175,0
MASSA 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
ATÔMICA Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
227,0 232,0 231,0 238,0 237,0 244,1 243,1 247,1 247,1 251,1 252,1 257,1 258,1 259,1 260,1
____/____/2024
1 OBJETIVOS
O curso prático tem como objetivo:
I. Desenvolver habilidades para manipulação de reagentes e equipamento utilizado em bioquímica.
II. Manipular material biológico.
III. Reconhecer por meio de reações efetuadas, propriedades químicas das substâncias que compõem os
organismos vivos.
IV. Ler instruções, executá-las e interpretar resultados experimentais.
2 INTRODUÇÃO
Planifique a experiência e economize tempo
Antes de qualquer prática será feita uma exposição do assunto. Pede-se que o estudante leia e estude o roteiro
em casa, antes de iniciar o seu dia no laboratório. Caso contrário perderá o seu tempo executando experiências
mecanicamente, sem entendê-las, isto acarretando um baixo aproveitamento na aula prática.
I. Anote os dados experimentais no relatório enviado previamente pelo portal. Faça o seu relatório de tal
maneira que outras pessoas que não executaram as experiências possam entendê-lo facilmente.
II. Cada aluno deverá ter o seu relatório, não será permitido assistir as aulas o aluno que não o possui.
III. Anote alterações da cor da solução, formação de precipitados, emanação de gases e o tempo necessário para
a ocorrência do fenômeno.
IV. Procure esquematizar em tabelas curtas em lugar de descrever longamente as experiências.
V. Todos os relatórios deverão ser entregues ao final da aula ou segundo orientação do professor.
Reagentes
I. Ao iniciar uma experiência, verifique no rotulo o nome, concentração e demais informações da
solução/substância.
II. Verifique em que temperatura a experiência deverá ser executada e em que ordem adicionados os reagentes.
III. Após o uso, cada reagente deverá ser recolocado no seu lugar, para que outro colega possa utilizá-lo.
IV. Devem-se tomar alguns cuidados com os vidros de reagentes e as soluções neles contidas, a fim de se evitar
contaminações e estragos.
a) não trocar as tampas;
b) não introduzir pipetas nas soluções padrões (transferir um pouco da solução para um tubo e depois pipetar);
c) não devolver ao frasco original as soluções retiradas em excesso.
Material do estudante
Cada estudante deverá trazer para os trabalhos práticos:
I. Jaleco: Não será permitida a presença do aluno sem jaleco - Utilize jaleco de algodão.
II. Óculos e máscara de proteção
III. Relatório: sem o qual o aluno não executará as experiências.
IV. Pincel adequado para identificar a vidraria.
V. Lápis, borracha, calculadora etc.
Prevenção de acidentes
a) Não é permitido fumar no laboratório
b) Usar avental de algodão
c) Não utilizar substâncias inflamáveis (álcool, éter, etc.) nas proximidades de uma chama: apague-a antes .
d) Ao abrir a torneira do bico de gás já ter à mão a chama com que vai acende a.
e) Reagentes corrosivos e tóxicos concentrados não deverão ser pipetados e sim medidos em cilindros
graduados, ou retirados com pipetas automáticas.
f) Certifique-se do lugar onde se encontra o extintor de incêndio.
g) Ao aquecer um tubo de ensaio, certifique-se de que a solução, ao sofrer um superaquecimento, não será
projetada na direção do seu rosto ou no rosto do seu colega. Para evitar superaquecimento da parte inferior da
solução, agite-a fortemente durante o aquecimento.
Material de Laboratório:
Alguns dos materiais usados em laboratório de bioquímica são béqueres, erlenmeyer, pipetas, buretas balão
volumétrico....
É necessário ainda o conhecimento de alguns procedimentos comuns em um laboratório. Segundo o exposto e
com base na literatura, responda o relatório a seguir.
CARBOIDRATOS: 1ª parte
___/___/___
1 OBJETIVOS
Análise qualitativa carboidratos referentes à presença destes glicídios em solução (reação de Molisch), à
presença de açúcares redutores (reação de Benedict), à presença de monossacarídeos (reação de Barfoed), à
presença de cetoses (reação de Seliwanoff).
2 INTRODUÇÃO
Figura 1. Exemplos de aldose (D-glucose) e cetose (D-frutose) com seis átomos de carbono, mostradas
em fórmulas estruturais de cadeia aberta.
Os sacarídeos cujo grupo hidroxila ligado ao carbono anomérico está livre (ou seja, não está envolvido
em ligações químicas), possuem a capacidade de reduzir íons metálicos, tais com: Cu 2+, Ag+ ou ferrocianeto,
em meio alcalino. Os açúcares capazes de reduzir tais agentes são denominados açúcares redutores. De modo
geral, os monossacarídeos são açúcares redutores, enquanto os sacarídeos de cadeia maior nem sempre
apresentam essa propriedade. O dissacarídeo lactose é encontrado no leite, não tendo outra ocorrência na
natureza e sua hidrólise produz galactose e glucose. A lactose é um dissacarídeo redutor, uma vez que possui
um carbono anomérico livre na unidade de glucose.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
EPIs
Máscara Jaleco óculos
Em cada bancada
Água destilada Reagente de Benedict Solução de sucralose
Algodão Tubos de ensaio Reagente Seliwanorff
Solução de amido 2% Soluções de carboidratos Solução de iodo
Reagente de molisch Solução de sucralose reagente de Barfoed
HCL 3 mol/L NaOH 3 mol/L H2SO4 conc
3.2 Procedimentos
Adicione 10 gotas das soluções 1 a 10 em tubos de ensaio distintos. Dilua cada solução com 2 mL de água.
Adicione duas gotas de solução de α-naftol em cada um dos tubos e agite. Incline o tubo de ensaio e adicione
lenta e cuidadosamente 3 mL de ácido sulfúrico concentrado para formar uma fase abaixo da solução de açúcar.
Não agite o tubo de ensaio! A formação de um anel púrpura na interface indica a presença de carboidrato.
a) Resultados
b) Desenhe as estruturas de dois compostos que apresentaram resultado positivo para carboidratos. (5
pontos)
Adicione 2,5 mL do reagente de Barfoed a diferentes tubos de ensaio e junte a estes tubos 2,5 mL de
solução 1% dos carboidratos identificados no item anterior. Agite e coloque os tubos (todos ao mesmo tempo)
em banho de água fervente! Aqueça os tubos por cerca de 3 min. Durante este tempo observe os tubos e anote
qualquer mudança de cor. Teste positivo para monossacarídeos indica a formação de precipitado vermelho tijolo
de Cu2O dentro de 1 a 2 min! A não formação de precipitado neste tempo indica a presença de dissacarídeo.
Anote os tempos em que as mudanças 1 de coloração aconteceram!
Preparação do reagente de Barfoed: dissolva 66,5 g de acetato de cobre II em 800 mL de água, adicione 6,0
mL de ácido acético glacial e complete, com água destilada, o volume até 1000 mL.
c) Resultados
Cor
Tempo
+ ou -
1ª parte: Faça os testes usando soluções de carboidrato a 1%. Adicione 2,5 mL do reagente de Benedict e 1
mL da solução de cada carboidrato em diferentes tubos de ensaio e agite. Coloque os tubos em banho-maria
(todos ao mesmo tempo). Após 5-6 min observe o que aconteceu. Anote qualquer mudança de coloração
(turbidez) ou formação de precipitado.
A ação redutora de açúcares em meio alcalino é bastante utilizada para a determinação quantitativa e
qualitativa de açúcares. Com o aquecimento do açúcar com aumento redutor, em presença dos íons Cu 2+ e OH-,
o Cu2+ é reduzido a Cu+ e o açúcar é oxidado, e ocorre a formação de recipitados de Cu 2O (óxido cuproso). A
cor do precipitado depende do conteúdo de açúcar redutor.
+ ou -
4 RELATÓRIO
2 INTRODUÇÃO
A sacarose, ou açúcar de cana, é um dissacarídeo de glucose e frutose, sendo extremamente abundante no
reino vegetal e é conhecida como açúcar de mesa. Em contraste com a maioria dos dissacarídeos e
oligossacarídeos, a sacarose não possui átomos de carbono anomérico livres, uma vez que os átomos de carbono
anoméricos de ambos os monossacarídeos estão ligados entre si e não podem sofrer oxidação. Por esta razão, a
sacarose não age como açúcar redutor.
O amido e a sacarose são açúcares não-redutores, cujas ligações glicosídicas são hidrolisadas pelo
tratamento com ácidos fortes à quente, produzindo monossacarídeos. Estes produtos, por sua vez, são açúcares
redutores, pois possuem uma hidroxila livre no carbono anomérico. A comprovação da hidrólise ácida do amido
e da sacarose se dá pela positividade da reação de Benedict.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
EPIs
Máscara Jaleco óculos
Em cada bancada
Água destilada Reagente de Benedict Solução de sucralose
Algodão Tubos de ensaio Reagente Seliwanorff
Solução de amido 2% Soluções de carboidratos Solução de iodo
Reagente de molisch Solução de sucralose reagente de Barfoed
HCL 3 mol/L NaOH 3 mol/L H2SO4 conc
3.3 Procedimentos
+ ou -
Conclusão:
Coloque 2-3 gotas de soluções de carboidratos em diferentes tubos de ensaio. Adicione 5 mL de solução
de resorcinol. Coloque todos os tubos em banho-maria. Anote a cor em cada tubo de ensaio após 1 min e após 4
min. O desenvolvimento de cor vermelha após 4 min constitui teste positivo para cetoses. Aldoses reagem mais
lentamente.
Ceto-hexoses: solução vermelho-cereja
Cetopentoses: solução azul esverdeada.
Aldoses: não há desenvolvimento de cor.
Essa prática segue os mesmos princípios teóricos que embasam a reação de Molisch, onde há formação
defurfural e hidroximetilfurfural (HMF). Esses dois produtos, isoladamente, são incolores. Assim, adiciona-se
um composto fenólico ao meio para que seja desenvolvida coloração visível (nesse caso, vermelha). A reação de
Seliwanoff só diferencia-se da reação de Molisch nos reagentes utilizados: o ácido que causará a desidratação
do carboidrato é o ácido clorídrico (HCl) e o fenol que reage como o furfural e HMF é o resorcinol
Esse teste permite diferenciar aldoses de cetoses porque a reação com a cetose é mais rápida e mais
intensa. Isso porque a formação do furfural é mais fácil que a formação do hidroximetilfurfural.
Preparo do reagente de Seliwanoff: dissolver 0,05g de resorcinol em 100 mL de HCl diluído (na proporção
1:2).
Resultados
Amostras Lactose Maltose Amido Sacarose Frutose Dextrose
Cor
+ ou -
Conclusão
Em um tubo de ensaio colocar 5,0 ml de água destilada, 10 gotas de amido 1% e uma gota de Lugol
Verificar o aparecimento de uma intensa coloração azul, que desaparece pelo aquecimento brando (banho
maria), e reaparece, porém, mais fraca, pelo resfriamento rápido.
Preparo da reação com iodo (Lugol): dissolvem-se 2 g de iodeto de potássio (KI) em 100 ml de água destilada. 2.
Acrescentar 1 g de cristais de iodo. 3. Completar a 300 ml de água destilada. Manter em frasco âmbar ou coberto com
papel alumínio.
Procure na literatura, a estrutura do glicogênio, e responda se o teste daria positivo ou negativo, justificando sua
resposta.
c) amilopectina e glicogênio
d) celulose e quitina
Bibliografia
CISTERNAS, José Raul. Fundamentos de bioquímica experimental. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu,
2001. 275 p.
Lipídios
São substâncias caracterizadas pela baixa solubilidade em água e outros solventes polares e alta solubilidade em
solventes apolares. São vulgarmente conhecidos como gorduras e suas propriedades físicas estão relacionadas
com a natureza hidrófoba das suas estruturas. Na verdade, todas a relevância do metabolismo lipídico advém
desta característica hidrófoba das moléculas, que não é uma desvantagem biológica (mesmo o corpo possuindo
cerca de 60% de água). Justamente por serem insolúveis, os lipídios são fundamentais para estabelecer uma
interface entre o meio intracelular e o extracelular, francamente hidrófilos. São saponificáveis, pois reagem com
bases formando sabões. São as biomoléculas mais energéticas, fornecendo acetil-coA para o Ciclo de Krebs.
Função
· Componentes das membranas celulares, juntamente com as proteínas;
· Reserva de energia;
· Combustível celular;
· Funcionam como isolante térmico sobre a epiderme de muitos animais (tecido adiposo);
· Isolamento e proteção de órgãos;
· Funções especializadas como hormônios e vitaminas;
· Sinalização intra e intercelulares
Classificação
A. Ácidos Graxos Saturados :
· Não possuem duplas ligações
· São geralmente sólidos à temperatura ambiente
· Gorduras de origem animal são geralmente ricas em ácidos graxos saturados
Propriedades
· O ponto de fusão dos ácidos graxos aumenta com o aumento da cadeia, mas diminui com o aumento do
número de insaturações. Isso ocorre porque a configuração "cis" das duplas ligações provoca uma dobra de 30º
na cadeia, o que dificulta a agregação das moléculas.
Hidrogenação: é a reação do ácido graxo insaturado + H2, formando ácido graxo saturado.
Halogenação : é a reação do ácido graxo insaturado com um halogênio, formando ácido graxo saturado
halogenado.
Saponificação : é a reação de um ácido graxo + base, formando sal (sabão).
3 DESENVOLVIMENTO
3.1.1.Material: óleo vegetal, álcool etílico (etanol), éter, água, tubos de ensaio com tampa, conta-gotas
3.1.2 Procedimento:
Enumere 3 tubos de ensaio;
Adicione no tubo 1, 1 mL de água e 1 mL de óleo vegetal;
Adicione no tubo 2, 1 mL de etanol e 1 mL de óleo vegetal;
Adicione no tubo 3, 1 mL de éter e 1 mL de óleo vegetal;
Tape-os com uma rolha de cortiça e agite-os vigorosamente;
Deixe-os em repouso por 1 minuto e observe a solubilidade o óleo nos solventes em cada um dos tubos.
Anote o observado
Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (a fase dispersa) encontra-se na forma de
finos glóbulos no seio do outro líquido (a fase contínua), formando uma mistura estável. Exemplos de emulsões
incluem manteiga e margarina, maionese, café expresso e alguns cosméticos. As emulsões mais conhecidas
consistem de água e óleo.
3.2.1 Material: óleo vegetal, solução de Na2CO3 a 2%; tubos de ensaio com tampa.
3.2.2 Procedimentos:
Enumere 2 tubos de ensaio;
Acrescente no tubo 1, 5 gotas de óleo vegetal e 5 mL de água;
Acrescente no tubo 2, 5 gotas de óleo vegetal e 5mL de Na2CO3 a 2 %;
Agite vigorosamente os tubos e observe se ocorreu formação de emulsão e seu tempo de duração;
Procedimentos:
Enumere 6 tubos de ensaio;
Acrescente no tubo 1, 1 mL de óleo de soja e 2 mL de clorofórmio;
No tubo 2, acrescente 1 mL de óleo de linhaça e 1 mL de clorofórmio;
No tubo 3, acrescente 1 mL de azeite de oliva e 1 mL de clorofórmio;
Acrescente nos tubos 1, 2 e 3 simultaneamente 5 gotas de solução de iodo (lugol) e agite vigorosamente,
observa a mudança de cor e deixe em repouso na estante.
Acrescente no tubo 4, óleo de soja; no tubo 5, óleo de linhaça; no tubo 6, azeite de oliva;
Acrescente nos tubos 4, 5 e 6 2 mL de reagente de Bayer e observe a mudança de cor. (Compostos insaturados
apresentaram uma cor marrom)
4 RELATÓRIO
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS
_
_____/_____/____
1 OBJETIVOS
Determinar a composição elementar das proteínas.
Métodos de análise e identificação de aminoácidos e proteínas.
2 INTRODUÇÃO
As proteínas são as moléculas orgânicas mais abundantes e importantes nas células e perfazem 50% ou
mais de seu peso seco. São encontradas em todas as partes de todas as células, uma vez que são fundamentais
sob todos os aspectos da estrutura e função celulares. Existem muitas espécies diferentes de proteínas, cada uma
especializada para uma função biológica diversa. Além disso, a maior parte da informação genética é expressa
pelas proteínas.
Pertencem à classe dos peptídeos, pois são formadas por aminoácidos ligados entre si por ligações
peptídicas. Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH 2) de um aminoácido com o grupo carboxila (-
COOH) de outro aminoácido, através da formação de uma amida.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1Material
3.2 Procedimento
1ª PARTE
3.2.1 Teste da composição elementar das proteínas.
As proteínas são sempre compostas por Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio e geralmente
Enxofre. Através da pesquisa destes elementos pode-se determinar a composição elementar das proteínas.
a) Adicione em um tubo de ensaio (1), uma pitada de caseína em pó (o pó e o tubo devem estar bem
secos).
b) Suspender na boca do tubo uma tira de papel tornassol vermelho umedecido em água destilada, e um
pedaço de papel filtro umedecido em solução de acetato de chumbo.
c) Aquecer o tubo diretamente na chama e observar.
d) Assinalar no quadro abaixo os resultados observados.
Papel de tornassol
Fonte http://www.cromlab.es/REAC_DER_AA_NINHYDRIN.htm
Reação do Biureto
Em meio moderadamente alcalino, os íons Cu 2+ do reagente de Biureto interagem com átomos de nitrogênio
das ligações peptídicas das proteínas, formando complexos de cor violeta.
Para a formação do complexo são necessárias quatro ligações peptídicas para cada íon Cu 2+, conforme
ilustrado na figura a seguir.
A Reação do Biureto pode ser empregada também para determinar a concentração de proteínas em uma
amostra, pois a intensidade da cor é diretamente proporcional à concentração de proteínas.
Figura 2: Esquema da reação do Biureto.
Para que a reação do Biureto seja positiva há necessidade da presença de pelo menos duas ligações
peptídicas na molécula. Portanto, aminoácidos e dipeptídios não dão reação do Biureto positiva.
a) Separe mais 5 tubos de ensaio;
b) No tubo 7 adicione 2 mL de H2O;
c) No tubo 8 adicione 2 mL de solução de albumina;
d) No tubo 9 adicione 2 mL de glicina;
e) No tubo 10 adicione 2 mL de aminoácidos livres;
f) No tubo 11 adicione 2 mL de ração;
g) Acrescente reagente de biureto gota a gota até o aparecimento de uma cor lilás em cada um dos
tubos acima.
h) Indique no quadro a seguir se ocorreu o aparecimento da cor violeta, isso indicará teste positivo
para proteínas e peptídeos com mais de 2 ligações peptídicas
TUBOS 7 (H2O) 8 (albumina) 9 (glicina) 10 (a.a. livres)
Cor observada
Ausência ou
presença de
proteínas,
peptídios, ...
4. RELATÓRIO
4.1 a) Em que se fundamenta a reação da ninidrina.
4.4 Você dispõe num laboratório de dois frascos idênticos, porém, não rotulados. Um deles contém solução
de aminoácidos e, o outro, contém uma solução de proteínas. Qual seria o seu procedimento para identificar
as duas soluções e rotular os frascos?
Fórmula
Glicina
Fórmula
CHCℓ3
Nome
(CH3COO)2Pb
Nome
Ureia
Fórmula
BIBLIOGRAFIA
CISTERNAS, José Raul. Fundamentos de bioquímica experimental. 2. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2001. 275 p.
2 INTRODUÇÃO
3 DESENVOLVIMENTO
3.1Material
2ª PARTE
3.2.3 Testar o potencial desnaturante de alguns reagentes químicos e a solubilidade da o albumina em relação
à solventes orgânicos.
As proteínas são formadas por aminoácidos unidos um ao outro através de ligações peptídicas (estrutura
primária), que conferem à mesma a capacidade de enovelamento (estrutura secundária, terciária e
provavelmente a quaternária). Uma vez que qualquer uma destas estruturas seja desfeita, a proteína perde a
capacidade de desempenhar sua função, seja ela qual for. Existem inúmeros agentes desnaturantes, como por
exemplo, a temperatura excessiva, ácidos, bases, ureia, dentre outros.
Fonte: https://interna.coceducacao.com.br/ebook/pages/704.htm
Preparar uma solução de clara de ovo (2 claras para 200 mL) de água destilada;
Identifique 5 tubos de ensaio;
TUBO 12: colocar 5mL de solução de ovoalbumina, em seguida, adicionar gota a gota ácido clorídrico
até aparecer precipitado.
a) Quais mudanças foram observadas:
TUBO 14: colocar 2 mL da solução de ovoalbumina, em seguida aquecer em banho Maria por 3 minutos.
a) Quais mudanças foram observadas:
TUBO 15: colocar 2 mL da solução de ovoalbumina, em seguida adicionar 2mL de solução de ureia.
Misturar bem, deixar em repouso por 3 minutos.
a) Quais mudanças foram observadas:
TUBO 16: colocar 2mL da solução de ovoalbumina, em seguida adicionar 1mL de etanol. Misturar bem,
deixar em repouso por 3 minutos.
a) Quais mudanças foram observadas:
Conclusão:
4. RELATÓRIO
4.1 a) Durante o processo de desnaturação, provocado pelos vários agentes acima, o que acontece com a
estrutura nativa da proteína?
4.2 Que mudanças ocorrem com uma proteína quando em contato com o etanol?
2 INTRODUÇÃO
As reações enzimáticas são muito importantes em alimentos, podendo ser tanto benéficas, quanto
prejudiciais. O amaciamento da carne, promovido pela enzima bromelina do abacaxi, e o aroma da cebola,
proporcionado pela alinase, são bons exemplos de efeitos interessantes dessas macromoléculas. A mesma coisa
não pode ser dita quando tratamos do escurecimento de frutas como banana ou maçã, quando expostas ao ar.
Esse escurecimento enzimático é causado pela polifenoloxidase e também pode ser observado na batata e
outros vegetais de cor clara.
As enzimas catalase e peroxidase também são exemplos de enzimas de grande interesse na área de
alimentos. Elas ocorrem em plantas, animais e microrganismos. Nos animais e vegetais, acredita-se que a
função delas é proteger os tecidos contra os efeitos tóxicos da água oxigenada (H 2O2) formada durante o
metabolismo celular, uma vez que aceleram a decomposição dessa substância em H 2O e O2. A diferença entre
elas está no mecanismo de ação. Enquanto a catalase reduz diretamente a água oxigenada a água e gás oxigênio,
a peroxidase o faz acelerando a reação da água oxigenada com um substrato específico,por exemplo,o guaiacol,
formando um composto marrom escuro. Os esquemas abaixo representam essas reações:
3. DESENVOLVIMENTO
3.1. Materiais
EPIs
Máscara jaleco óculos
Uso Geral
H2O2 20 V (preparado da 200V) reagente de biureto
Em cada bancada
Maçã Tubos de ensaio
3.2 Procedimento
3.2.1 Preparo do extrato enzimático (PREPARADO PELO ESTAGIÁRIO)
Lave e descasque uma maçã de tamanho médio;
triture no liquidificador com 250 mL de água destilada;
filtre, através de uma gaze, e armazene o filtrado.
Além das enzimas catalase e peroxidase, a maçã, assim como a banana e a batata, possui a enzima
polifenoloxidase, responsável pelo escurecimento de frutos e vegetais depois de cortado e expostos ao ar. A
esse processo dá-se o nome de escurecimento enzimático. O mecanismo através do qual essa enzima atua
baseia-se na oxidação de compostos difenólicos (que possuem dois radicais hidroxila, -OH, ligado ao anel
benzênico) e monofenólicos (que possuem um único radical hidroxila, -OH, ligado ao anel benzênico) presentes
nas frutas e nos vegetais. A ação mais comum é sobre os difenóis, dentre os quais destaca-se o catecol, cuja
oxidação está representada na figura a seguir
2ª ETAPA
1 OBJETIVOS
Demonstrar a natureza proteica da enzima.
Determinar quantitativamente a atividade enzimática.
Exemplificar inibição enzimática.
Mostrar desnaturação proteica.
Demonstrar a especificidade da ação enzimática.
2 INTRODUÇÃO
Urease
Urease ocorre em algumas bactérias e plantas e pode facilmente ser extraída da soja ( Glycine max). A uréase
catalisa a hidrolise da ureia em amônia e dióxido de carbono.
Em meio aquoso, a amônia e o dióxido de carbono, produtos da reação catalisada pela urease, formam
carbonato de amônio a partir de três reações espontâneas
2NH3 + 2H2O 2NH4OH
Hidróxido de amônio
A atividade da enzima pode ser verificada pela formação de carbonato de amônio, que é um sal de caráter
básico e cuja presença pode ser revelada por meio de um indicador ácido-básico como vermelho de fenol. O
indicador passa de cor amarela em meio ácido ou neutro para cor vermelho em meio básico.
A enzima é específica para o substrato ureia, um composto estruturalmente análogo como a tiouréia, pode ser
utilizada pela urease, formando amônia, porem a eficiência catalítica é pelo menos seis vezes menor. A
interação da urease com a uréia é mais forte que a da tiuréia, devido a participação de uma ligação de hidrogênio
com o oxigênio da ureia com o sitio ativo da enzima, tornando a ureia o substrato preferencial.
Como a uréase contém grupos sulfidrila, a enzima é inibida por íons de metais pesados como sais de mercúrio
em concentrações reduzidas (10-4 mmol/L).
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
EPIs
Jaleco Máscara óculos
Uso geral
Cloreto mercurico a 0,01% Ácido nítrico concentrado Vermelho de fenol
Por bancada
Solução de uréase Tubos de ensaio
Tampão fosfato 1mmol/L, pH 7 Tampão fosfato 1 mmol/L pH 7, contendo 1% de ureia
Água destilada Tampão fosfato 1 mmol/L pH 7, contendo 1% de tioureia
Reativo de biureto
3.2 Procedimento
5
3.2.7 Efeito do calor
Em um tubo de ensaio marcado como “6” colocar 2 mL de água destilada e 2 gotas de uréase. Agitar e ferver
durante 2 minutos. Em outro tubo marcado “7” colocar 3 mL de tampão fosfato 1mmol/L, pH 7, contendo 1%
de ureia. Adicionar 1 mL da solução de uréase fervida anteriormente contida no tubo “6” e colocar 1 gota da
solução de vermelho de fenol. Misturar e aguardar por 5 minutos.
Observar, comparar e descrever o resultado com o tubo 4. (5,0)
4 RELATÓRIO
4.1 Qual é a reação catalisada pela uréase? (5,0)
4.2 Qual é a fonte de uréase utilizada nesse experimento? (5,0)
BIBLIOGRAFIA
CISTERNAS, José Raul. Fundamentos de bioquímica experimental. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu,
2001. 275 p.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 PROCEDIMENTOS –
I EXTRAÇÕES
01 - Adicionar 50 ml de água destilada morna a 50 ml de leite em béquer de 250 ml.
02 - Acrescentar solução de ácido acético 10% gota a gota, agitando, até que o leite se coagule
(queijo).
03 - Deixar em repouso cerca de 5 minutos.
04 - Decantar o líquido sobrenadante sobre o papel de filtro, recolhendo o filtrado no erlenmeyer de
125 ml. Guardar o precipitado.
05 - Transferir o filtrado para o béquer de 250 ml. Aquecê-lo diretamente na chama até ebulição.
Baixar a chama e deixar fervendo até reduzir o volume a mais ou menos 40 ml. Soprar na superfície
quando houver formação de espuma.
06 - Filtrar e deixar esfriar. Esta solução será utilizada para os testes de alguns constituintes
químicos.
07 - Colocar o precipitado obtido no item 4 num béquer de 100 ml.
08 - Adicionar 10 ml de álcool e amassar com o bastão. Decantar e desprezar o sobrenadante.
09 - Adicionar novamente cerca de 10 ml de álcool e repetir a operação anterior.
10 - Adicionar cerca de 5 ml de éter e fazer a extração com auxílio do bastão.
11 - Passar o líquido sobrenadante para uma placa de Petri. Deixar evaporar o éter à temperatura
ambiente, e observar o resíduo.
12 - Recolher o precipitado lavado pelo éter em papel de filtro e deixar evaporar o éter restante à
temperatura ambiente.
13 - Interprete o resultado.
IV - PESQUISA DE CÁLCIO
01 - Colocar 2 mL de filtrado em um tubo de ensaio.
02 - Adicionar o reativo de Sulkowitch gota a gota até aparecimento de uma turvação ou um
precipitado branco.
03 - Interpretar o resultado.
V - PESQUISA DE CLORETOS
01 - Colocar 2 mL do filtrado em um tubo de ensaio.
02 - Adicionar 2 a 3 gotas de HNO3 concentrado.
03 - Adicionar gotas de AgNO3 5% até o aparecimento de turvação ou precipitado.
04 - Interprete o resultado.
RELATÓRIO
2 INTRODUÇÃO
A população ainda não está totalmente esclarecida quanto aos produtos diet e light que
existem no mercado. O que sabemos é que produto diet, a rigor é aquele que não contém açúcar,
mas tem uma quantidade grande de carboidrato na sua composição. O exemplo que damos é dos
pães. Todos têm farinha que é rica em carboidrato. Só que são anunciados como não contendo
açúcar ou gordura. Achocolatados também anunciam que não têm açúcar, mas têm carboidratos.
Uma especial atenção deve ser dada ao chocolate que se diz diet. Ele realmente não contém açúcar,
mas a quantidade de gordura é muito grande. Para emagrecer não é indicado, porque uma grama de
gordura tem nove calorias e uma grama de açúcar tem quatro calorias. A pessoa estará ingerindo
mais que o dobro das calorias que teria na proporção de gordura e açúcar. Os alimentos diet e light
podem ser usados na alimentação de quem está emagrecendo de forma balanceada e sempre
complementando o cardápio em substituição a outro alimento. Tendo cuidado para não ingerir
demais.
1. Identificação de proteínas
1. Sprite normal
2. Leite
3. Gelatina incolor
4. Suco de fruta
2. Identificação do amido
1. Amido
2. Gelatina incolor
3. Sprirte normal
4. Suco de fruta
Coloque 2 mL de cada substância em tubos de ensaio e adicione 2 gotas de lugol. Aqueça e explique
o que aconteceu.
3. Reação de Seliwanoff
1. Frutose
2. Glicose
3. Suco de fruta
4. Leite
5. Sprite Zero
6. Sprite normal
1. Glicose
2. Gelatina normal
3. Sprite normal
4. Sprite Zero
5. Leite
6. Sacarose
7. Amido
Coloque 2 ml de cada substância em tubos de ensaio e adicione 1,5 ml de Benedict. Aqueça por 3
min e explique o que aconteceu.
RELATÓRIO
1.Qual a diferença bioquímica entre um alimento diet e um alimento light? E como isso afeta a
composição e valor nutricional dos alimentos.
REFERÊNCIAS
NEPOMUCENO, M. de F; RUGIIERO, A. C.; Manual de Bioquímica: roteiro de análises
bioquímicas qualitativas e quantitativas. Ribeirão Preto: Tecmedd, 2004
2 INTRODUÇÃO
O material genético dos seres vivos é formado por grandes cadeias orgânicas, basicamente
constituídas de um açúcar com cinco carbonos (pentose), um íon fosfato e uma base nitrogenada. Esses
três constituintes formam os chamados nucleotídeos presentes em toda molécula de DNA. O DNA, ou
ácido desoxirribonucleico, é um tipo de ácido nucleico formado por uma dupla hélice de nucleotídeos
unidos por pontes de hidrogênio através das bases nitrogenadas.
Um outro tipo de ácido nucleico é o RNA, ou ácido ribonucleico. A diferença básica entre essas
moléculas é que na molécula de DNA existem duas longas fitas de nucleotídeos enroladas em forma de
dupla hélice, enquanto na molécula de RNA existe apenas uma única fita, sintetizada pelo próprio
DNA. Funcionalmente, o DNA é responsável por armazenar e transmitir toda a informação genética de
cada ser vivo. Já a molécula de RNA atua na síntese proteica. Além disso, as células vegetais e animais
são bastante parecidas, com algumas diferenças como as paredes celulares e presença de cloroplastos.
As frutas são constituídas basicamente de semente e pericarpo (três partes: casca, parte
comestível e membrana que envolve a semente), como por exemplo, o abacate, o coco e o morango. O
DNA dessas frutas pode ser extraído de modos muito similares. Dentre as frutas utilizadas para a
extração do DNA, destaca-se o morango. Ele é uma fruta vermelha, que tem várias espécies, sendo a
principal delas, a Fragaria. Essa fruta possui minerais, como por exemplo, Cálcio, Potássio e Ferro.
Além disso, possui antioxidante a base de flavonoides, fibras alimentares e uma grande quantidade de
DNA. É uma fruta macia, fácil de homogeneizar e, também, quando madura, produz enzimas que
degradam a pectina e a celulose.
Para a extração do DNA do morango é necessário o uso de detergente, cloreto de sódio (NaCl) e o
etanol no processo. O cloreto de sódio aumenta a força iônica da solução com a ionização dos íons Na +
e Cl- . Isso proporcionará um ambiente favorável para a extração do DNA, visto que os grupos fosfatos
serão neutralizados pelo sal. O aurel éter sulfato de sódio, molécula presente no detergente, tem a
função de desestruturar os lipídios localizados nas membranas, promovendo a ruptura de todo o
conteúdo celular, inclusive o DNA, que ficará disperso na solução. Em etanol há formação de
aglomerados de DNA, pois o álcool desidrata essas moléculas, de forma que este não mais fica
dissolvido no meio aquoso. Como o DNA tem menor densidade que os outros constituintes celulares,
ele surge na superfície do extrato, podendo ser coletado com um palito. Além disso, quanto mais
gelado o álcool, menos solúvel será o DNA.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Materiais
EPIs
Jaleco Máscara óculos
Uso geral
Banho-maria (60ºC) Caixa de isopor com gelo Água destilada
NaCl Detergente neutro Etanol 92% gelado
Por bancada
Cadinho e pistilo Funil de vidro Morangos
Béquer 100 ml Papel de filtro Bastão de vidro
Proveta de 100 ml
3.2 Procedimento
1. Corte e amasse 6 morangos utilizando o cadinho e pistilo
2. Em um béquer contendo 100 mL de água, adicione 60 mL de detergente e 5 g de NaCl
(solução lise)
3. Mexa até a total dissolução
4. Adicione os morangos amassados a solução lise recém preparada
5. Deixe em banho-maria por 15 minutos
6. Resfrie a solução rapidamente, colocando o béquer no gelo durante 5 minutos
7. Filtre
8. Adicione ao filtrado 100 mL de álcool gelado, deixando-o escorrer vagarosamente pela borda.
9. Observe
10. Com o bastão de vidro limpo, faça movimentos circulares misturando as fases.
11. Observe
RELATÓRIO
01 Qual é a função da solução de lise utilizada no início do experimento? Qual a função do sal e do
detergente utilizados no preparo dessa solução?
02.No procedimento para a realização do experimento, é orientado que você pique (triture) o
material o máximo possível, de tal maneira que quanto mais picado ele estiver, melhor a qualidade
do resultado. A que se deve essa orientação?
1 OBJETIVOS
Compreender o metabolismo geral;
Habituar com os nomes das vias metabólicas
Entender as aulas de metabolismo;
Discutir com colegas os conhecimentos aprendidos;
Entender textos técnicos e trabalhos científicos;
Reconhecer os pontos chaves no metabolismo.
2. INTRODUÇÃO
Todo alimento depois que é digerido e suas unidades absorvidas e metabolizadas, a energia produzida é
aproveitada na forma de ATP. Metabolismo é o conjunto de reações químicas que ocorrem nas células e que lhe
permitem manter-se viva.
A via metabólica é uma série de reações químicas onde uma reação fornece o substrato da reação
seguinte sendo a reação seguinte dependente da anterior e em cada via deve haver no mínimo uma reação
irreversível, se não houver essa etapa irreversível a via é considerada um ciclo fútil onde só há dissipação de
energia. Em cada via, um composto químico é modificado por reações químicas. Estas reações são aceleradas
por enzimas. Minerais, vitaminas e outros cofatores são muitas vezes necessários para que a enzima execute a
sua atividade. Muitas vias são complexas. Várias vias metabólicas formam uma rede metabólica. As vias são
necessárias para que o organismo mantenha a sua homeostase. Toda via possui uma etapa limitante, que é a
reação mais lenta do processo.
O metabolismo é a modificação passo a passo da molécula inicial, com vista a modificá-la até um outro
produto. O resultado pode ser utilizado de diversas formas:
Armazenando na célula.
Uso imediato, como produto metabólico.
Dar início a outra via metabólica.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
3.2 Procedimentos
1,25 pontos para cada via completa
Construa o mapa metabólico, ligando as vias:
a) Glicólise;
b) Gliconeogenese;
c) Glicogenolise;
d) Ciclo de krebs;
e) Cadeia transportadores de elétrons;
f) Oxidação dos aminoácidos;
g) Ciclo da ureia;
h) Beta-oxidação dos ácidos graxos
1- Cada via deve ser construída com cor diferente;
2- As enzimas devem ser identificadas em cada reação;
3- As substâncias consumidas e produzidas em cada processo devem estar sinalizadas. Utilize setas-curva para
indicar o consumo e produção.
4. Construa as vias nas organelas. (onde ocorre cada via)
5. Use setas para indicar se as reações são reversíveis ou irreversíveis.