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CURSO DE FARMÁCIA
2023
NOME: __________________________________________________
Bancada: _______
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
IA IIA IIIB IVB VB VIB VIIB VIII IB IIB IIIA IVA VA VIA VIIA VIIIA
1 2
H He
1,0 4,0
3 4 5 6 7 8 9 10
Li Be B C N O F Ne
6,9 9,0 10,8 12,0 14,0 16,0 19,0 20,2
11 12 13 14 15 16 17 18
Na Mg Al Si P S Cl Ar
23,0 24,3 27,0 28,1 31,0 32,1 35,5 39,9
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
39,1 40,1 45,0 47,9 50,9 52,0 54,9 55,8 58,9 58,7 63,5 65,4 69,7 72,6 74,9 79,0 79,9 83,8
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
85,5 87,6 88,9 91,2 92,9 95,9 97,9 101,1 102,9 106,4 107,9 112,4 114,8 118,7 121,8 127,6 126,9 131,3
55 56 57 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Cs Ba a Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
132,9 137,3 71 178,5 180,9 183,9 186,2 190,2 192,2 195,1 197,0 200,6 204,4 207,2 209,0 209,0 210,0 222,0
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
No ATÔMICO La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
SÍMBOLO 138,9 140,1 140,9 144,2 144,9 150,4 152,0 157,2 158,9 162,5 164,9 167,3 168,9 173,0 175,0
MASSA 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
ATÔMICA Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
227,0 232,0 231,0 238,0 237,0 244,1 243,1 247,1 247,1 251,1 252,1 257,1 258,1 259,1 260,1
perpetor@unipam.edu.br
SUMÁRIO
“Os elementos químicos doam uma de suas partículas, o Elétron, para outros elementos
químicos, ficando com cargas positivas. Assim TAMBÉM são as pessoas: toda vez que
doamos parte de nós a alguém, ficamos satisfeitos com a felicidade alheia. Isto
caracteriza a mais pura e plena filantropia.”
Daniel Melgaço
OBSERVAÇÕES:
________/_________/________
1 OBJETIVOS
2 INTRODUÇÃO
O princípio geral da solubilidade pode ser resumido pela regra "semelhante dissolve
semelhante". No entanto, mais particularmente, um composto orgânico pode ter sua solubilidade
explicada pela reação com o solvente ou sua própria capacidade de se misturar com ele. Em
qualquer dos casos, acha-se em jogo a interação dos grupos funcionais dos compostos, com as
moléculas do solvente, e, desse modo, conhecendo-se as estruturas das substâncias, pode-se
prever se elas serão solúveis ou não em um dado solvente.
Observando-se as solubilidades de um composto orgânico, pode-se presumir que
grupamento funcional ele possui. Para isso, fazem-se testes de solubilidade, usando os solventes
água, dietil éter, soluções de hidróxido de sódio, bicarbonato de sódio e dos ácidos clorídrico,
sulfúrico e fosfórico. Como indicador ácido-base costuma-se usar o papel de tornassol.
O processo consiste na realização de diversos testes de solubilidade, iniciando-se sempre
com a água destilada. Se a substância-problema (SP) se mostrar solúvel nesse solvente, testa-se
com o éter sulfúrico (éter comum). Caso contrário, a substância problema é testada com solução de
hidróxido de sódio a 5 %. Os resultados dos testes são levados a uma chave de classificação, a
qual fornece, em última instância, uma classe de compostos à qual pode pertencer a substância-
problema.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
De uso geral
Ácido fosfórico concentrado
Para cada bancada
Conta-gotas para os líquidos; Espátula fina de madeira para os sólidos; Estante para tubos de
ensaio, Tubos de ensaio 12 x 100 mm para cada teste; HCl a 5% ; Papel de tornassol azul; Papel
de tornassol vermelho; NaOH a 5%; Dietil éter (éter sulfúrico); NaHCO3 a 5%; Substâncias
Problemas: SP-1, SP-2, SP-3, SP-4, SP-5.
EPIs
Jaleco de mangas longas; Óculos de proteção; Luvas descartáveis
3.2 Procedimento
Para a verificação da solubilidade colocam-se 0,2 mL (4 gotas), ou 0,1 g (ponta de espátula)
no caso de sólido, da substância Problema (SP), num pequeno tubo de ensaio (12 x 75 mm ou 12
x 100 mm). Adicionam-se então, em porções, 3 mL do solvente. Depois de cada adição, agita-se
vigorosamente o sistema e anota-se seu comportamento como solúvel ou insolúvel. A sequência
do trabalho é dada pela chave apresentada nos ensaios de solubilidade (2.2.1) a seguir.
3.3.1 Ensaios de solubilidade
4.6 Defina:
solubilidade (5,0)
miscibilidade. (5,0)
4.7 Por que determinados compostos orgânicos são solúveis em soluções ácidas e outros são
solúveis em soluções básicas? (5,0)
4.3 Por que determinados compostos orgânicos são solúveis em água e éter etílico? (5,0)
Éter etílico
NaOH
NaHCO3
HCl
REFERÊNCIA
1. DEMUNER, A.J.; MALTHA, C.R.A.; BARBOSA, L.C.A.; PERES, V. Experimentos de Química
Orgânica (série didática). Viçosa-MG: Editora UFV, 2011. 82 p.
16
2. DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE E DO PONTO DE FUSÃO
_____/________/_________
1 OBJETIVOS
2 INTRODUÇÃO
A densidade relativa é uma propriedade física que pode ser utilizada como um instrumento
adicional para a caracterização de substâncias orgânicas. Para fins práticos, massa específica, peso
específico e densidade podem ser considerados como sinônimos. A determinação experimental da
densidade de materiais ou de substâncias líquidas costuma ser feita nos laboratórios de controle de
qualidade pelo método do frasco ou picnômetro e pelo uso de densímetros.
O ponto de fusão de uma substância pura é o intervalo de temperatura no qual a fase sólida
coexiste com a fase líquida. Durante a fusão a pressão de vapor da fase sólida é igual à pressão de
vapor da fase líquida e, se a substância for pura, isso ocorre em uma faixa estreita de temperatura,
entre 0,5 e 1,0 oC. O alargamento da faixa de fusão acima deste referencial pode indicar a presença
de impurezas na amostra.
3DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
De uso geral
Glicerina; Balanças; Ponto de fusão (Aparelho)
Em cada bancada
Densímetros específicos para os líquidos; 1 amostra liquida para densidade (diferente); 1 amostra
sólida para ponto de fusão (diferente); 1 tubo de Thiele; Suporte universal com garras; capilar;1
proveta de 100 ou 250 mL; Fósforo; Termômetro (0 - 300 oC); Picnômetro de 50 mL; 1 Bureta
quebrada; Arame fino; Etiquetas para fixação da amostra.
EPIS
Jaleco de mangas longas; Óculos de proteção; Luvas descartáveis
3.2 Procedimentos
3.2.1 Determinação da densidade de um líquido pelo método do densímetro (15,0)
Certifique-se da técnica para uso do densímetro e determine a densidade da sua amostra,
expressando o resultado em g/cm3.
• Coloque em uma proveta de 100 mL o densímetro.
Amostra ___________
d = _______________ g/cm3
mA mB mC
d= C-A
B-A
Ajuste-o a um termômetro, utilizando um anel de borracha, de modo que sua base fique
à mesma altura do bulbo do termômetro. Prenda o conjunto a um suporte, mergulhando-o em
glicerina contida em um tubo de Thiele. Aqueça lentamente pela lateral e observe o capilar,
anotando a temperatura em que a fusão se inicia e quando ela termina.
Amostra ________
1ª determinação ponto de fusão: início da fusão ______final da fusão________média ______
2ª determinação ponto de fusão: início da fusão_______final da fusão _______média _______
Média geral ____ ºC
4.2 Os pontos de ebulição dos compostos iônicos são maiores ou menores que os dos compostos
orgânicos? (5,0) Por quê? (10,0)
4.4 Avalie o ponto de fusão identificado na amostra e comente sobre a pureza do material
utilizado. (10,0)
4.5 Os frascos de quatro substâncias foram numerados de 1 a 4 e seus pontos de ebulição são
dados abaixo. (15,0)
Sabendo que as substâncias desconhecidas são ácido propanoico, pentano, butanol e hexano,
assinale com V sentenças verdadeiras e com F as sentenças falsas.
REFERÊNCIAS
1. DEMUNER, A.J.; MALTHA, C.R.A.; BARBOSA, L.C.A.; PERES, V. Experimentos de Química
Orgânica(série didática). Viçosa-MG: Editora UFV, 2011. 82 p.
2. SHRINER, R.L.; FUSON, R.C.; CURTIN, D.Y.; MORRILL, T.C. Identificação Sistemática dos
Compostos Orgânicos. 6. ed., trad. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1983. 517 p.
18
3. IDENTIFICAÇÃO DE INSATURAÇÕES
________/_________/________
1 OBJETIVOS
2 INTRODUÇÃO
Para ensaiar a presença de ligação etilênica (olefínica ou dupla) presente nos alquenos, ou
acetilênica (tríplice) dos alquinos, emprega-se usualmente o ensaio de Baeyer sempre em conjunção
com solução de bromo em clorofórmio ou então de bromo em água, (água de bromo).
A solução alcalina de permanganato de potássio muda de cor em presença de compostos que
possuem ligações etilênicas ou acetilênicas. O processo é conhecido como teste de Baeyer para os
compostos insaturados e o principal produto da reação é uma substância contendo dois grupos
hidroxila em carbonos vizinhos. Este ensaio para compostos insaturados apresenta certas
complicações, pois, todas as substâncias facilmente oxidáveis podem dar resultado positivo. Por esta
razão usam-se os dois testes ao mesmo tempo, um em complementação aos outros.
No caso da solução aquosa de bromo, o ensaio é positivo se a cor amarelada é descorada. Já
a solução de bromo em clorofórmio dá ensaio positivo de insaturação quando a coloração castanho-
avermelhada do bromo desaparece, uma vez que os produtos dessa adição são geralmente
incolores.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
Para uso geral
Fenolftaleína; Balança; Carbureto
EPIs
Jaleco de mangas longas; Óculos de proteção; Luvas descartáveis; Máscara
Para cada bancada
Estante com tubos de ensaio; Kitasato; Funil de separação de 250 mL; 2 Béqueres de 100 mL;
Papel-filtro; Tubo de vidro com ponta afilada; Canudinhos de plástico; 1 conta-gotas para cada
reagente
1 bastão de vidro; Funil analítico; Solução aquosa de bromo; Na2CO3 a 10%; Conexão de látex;
KMnO4 a 2%; Fósforos; Ácido clorídrico 1 mol/L; Erlenmeyer de 250 mL; Bureta de 25 mL.
3.2 Procedimentos
3.2.1 Geração de acetileno (etino)
a) Em um kitassato de 250 mL introduza 10 g de carbureto (carbeto de cálcio), de preferência
pulverizado.
b) Em seguida conecte a ele um funil de separação com a ponta atravessada com uma rolha de
borracha, contendo aproximadamente 100 mL de água destilada.
c) Adapte ao bico do kitassato uma pequena conexão de látex, contendo ao final um tubo de vidro
dotado de ponta afilada.
a) (9,0) Identifique as peças e espécies representadas pelas letras A a F.
OBS.: Quando autorizado, abra parcialmente a torneira do funil, deixando escoar água gota-a-gota
sobre o carbureto.
b) (9,0) Equação correspondente à reação de obtenção do acetileno, que se passa em 3.2.1., a partir
do momento em que a água é gotejada sobre o carbureto.
c) (5,0) Equação correspondente à reação que se passa em 3.2.2., considerando que o carbonato é
apenas o fornecedor do meio básico.
c) (5,0) Equação correspondente à reação que se passa em 3.2.3., considerando que tanto a água
quanto o bromo reagem com o acetileno.
a) (5,0) Desenhe a montagem usada para realizar a filtração simples e dê nome às peças.
d) (5,0) Escreva a equação correspondente à reação que se passa em 3.2.5 considerando que a
fenolftaleína é apenas o indicador do término da reação.
Desenho da montagem usada na titulação, indique o nome de cada peça utilizada (5,0)
KMnO4
Solução aquosa de
bromo
Carbureto
Na2CO3 a 10%
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
1 OBJETIVO
✓ Testar e comprovar as propriedades físicas e químicas dos álcoois.
2 INTRODUÇÃO
As propriedades químicas dos álcoois variam em função do seu tipo: primário, secundário ou
terciário. As velocidades das reações em que há o deslocamento do hidrogênio do grupo hidroxila
seguem a seguinte ordem: álcool primário > secundário > terciário. Assim, os metais, particularmente
os alcalinos, deslocam o hidrogênio ativo dos álcoois, formando alcóxidos.
Nas reações em que se substitui (ou se elimina) o grupo hidroxila do álcool, a velocidade
segue a ordem terciário > secundário > primário. Por exemplo, com os ácidos halogenídricos, a
hidroxila é substituída pelo halogênio, formando o haleto de alquila correspondente.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
Para uso geral
Álcool etílico absoluto; Álcool isobutílico; Álcool butílico; Álcool metílico; Álcool s-butílico; Álcool t-
butílico; Álcool etílico hidratado; Álcool propílico
EPIs
Jaleco de mangas longas; Óculos de proteção; Luvas descartáveis; Máscara
Para cada bancada
Sódio metálico; Conta-gotas; Pinça metálica; Fósforos; 4 Rolhas de cortiça; Reagente de Lucas; 12 Tubos
de ensaio; Estantes para tubo de ensaio; Fenolftaleína; Pinça de madeira; 4 Cápsulas de porcelana
(pequenas)
3.2 Procedimentos
3.2.1 Inflamabilidade (indica a tendência que uma substância tem de queimar) – reação de
combustão
Coloque 2 mL dos álcoois metílico, etílico, propílico e butílico em 4 cápsulas de porcelana
pequenas. Coloque fogo em todas elas, tomando o cuidado de não deixar cair restos de fósforos
nas amostras. Observe os resultados quanto à velocidade da combustão e o tipo de chama em cada
cápsula.
c) (3,0) Considerando os resultados, que conclusão pode ser tirada com relação à combustão dos
álcoois primários?
b) (4,0) Sabendo-se que a fenolftaleína muda de incolor para vermelho no intervalo de pH 8,0 a
10,0, pela coloração obtida nos tubos de ensaio pode-se inferir que o pH é aproximadamente:
metóxido_________etóxido ______________ propóxido ____________butóxido_____________
Álcool metílico:
Álcool etílico:
Álcool propílico:
Álcool butílico:
Álcool isobutílico:
Álcoolsec-butílico:
Álcoolt-butílico:
c) (3,0) Conclusão quanto à velocidade das reações de sódio metálico com álcoois isômeros.
Cuidado! Não jogue restos de sódio na pia. Oriente-se com o professor para o descarte
adequado.
3.2.4 Reação com ácidos halogenídricos
Faça o teste de Lucas (reação com HCl/ZnCl2) com os álcoois butílico, isobutílico, s-butílico
e t-butílico. Para isso, em tubo de ensaio seco coloque 20 gotas do álcool. Adicione rapidamente 2
mL de reagente de Lucas, feche o tubo com rolha de cortiça e agite-o. Em seguida, retire a rolha e
deixe em repouso por 5-10 minutos. Observe a velocidade da reação em cada tubo e a formação do
cloreto de alquila, o qual aparece como uma camada insolúvel ou uma emulsão.
a) (3,0) Reagiu mais rapidamente o isômero ______________ e mais lentamente o
____________
b) (3,0) Considerando os resultados observados, que conclusão pode ser tirada com relação ao
teste de Lucas?
Álcool isobutílico
Álcools-butílico
Álcool t-butílico
Consulte a FISPQ dos reagentes a seguir e complete o quadro. (Em caso de soluções é preciso
relacionar todos os reagentes que as compõem) (16,0)
Reagentes Medidas de primeiros socorros Manuseio e armazenamento
Reagente de Lucas
Álcool propílico
Álcool metílico
Álcool etílico
Álcool butílico
Álcool s-butílico
Álcool isobutílico
Álcool t-butílico
5. OXIDAÇÃO DE ÁLCOOIS PRIMÁRIOS
1 OBJETIVO
2 INTRODUÇÃO
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 PRÉ-PRÁTICA
Um fluxograma é uma representação gráfica da sequência de um trabalho, de forma analítica,
caracterizando as operações a serem feitas. Um fluxograma possibilita:
• Simplificar o trabalho pela eliminação, combinação e redefinição de fases ou passos;
• Visualizar, localizar, corrigir e eliminar as fases desnecessários;
• Estudar, corrigir e obter a melhor sequência das fases necessárias;
PRINCIPALMENTE Ajuda a entender melhor a prática.
Construa o fluxograma da oxidação do álcool primário descrito nos procedimentos, incluindo os
testes a serem realizados. (10,0)
3.2 Material
3.2 Procedimentos
3.2.1 Oxidação catalítica
Trabalhando na capela, com o exaustor ligado, e usando óculos de segurança, coloque em
um erlenmeyer de 125 mL aproximadamente 5 mL de álcool metílico (metanol). Aqueça uma espiral
de cobre, fixada em rolha de borracha, até ao rubro (200 a300 °C), na chama oxidante do bico de
Bunsen e, logo que ela se torne incandescente, transporte-a rapidamente para o interior do
erlenmeyer. Observe a reação na superfície do cobre.
Após alguns instantes, percebendo que a reação terminou, resfrie o sistema em bacia com
água gelada. Repita a operação por mais 5 vezes, e, depois disso, adicione 10 mL de água
destilada, agite e mantenha o erlenmeyer tampado.
Com este procedimento obtém-se o metanal (formaldeído) em solução aquosa, o que
deverá ser comprovado nos experimentos a seguir.
RELATÓRIO
4.1. a) Use os Nox dos carbonos envolvidos para explicar por que o processo de obtenção do metanal
desenvolvido nesta prática é de oxidação. (10,0)
b) Qual é o nome da solução comercial a 40% de formaldeído e para que ela é usada na indústria
Farmacêutica? (10,0)
4.3. Por que é preciso usar óculos de proteção e capela para manusear o metanol? (5,0)
Metanal
Resorcinol
Ácido nítrico
REFERÊNCIA
1. DEMUNER, A.J.; MALTHA, C.R.A.; BARBOSA, L.C.A.; PERES, V. Experimentos de Química
Orgânica(série didática). Viçosa-MG: Editora UFV, 2011. 82 p.
6. DIFERENCIAÇÃO ENTRE ÁLCOOIS, FENÓIS E ÁCIDOS CARBOXÍLICOS
1 OBJETIVO
2 INTRODUÇÃO
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
Para uso geral
CHCℓ3
EPIs
Jaleco de mangas longas; Óculos de proteção; Luvas descartáveis; Máscara
Para cada bancada
12 Tubos de ensaio; Conta-gotas; Espátula de madeira, numerada; Benzeno; Estante para tubos de
ensaio; Sódio metálico; NaOH a 0,1 mol/L; Fenolftaleína; 4 amostras numeradas; Pinça metálica
NaHCO3 a 5%; Espátula de madeira, numerada.
3.2 Procedimentos
3.2.1 Teste com sódio metálico - Coloque em cada tubo de ensaio 20 gotas de amostra líquida ou
uma ponta de espátula, se for sólida. Neste caso, dissolva-a previamente com 1 mL de benzeno
(Cuidado! Manuseie este reagente somente na capela, com exaustor ligado).
Acrescente a cada tubo um pequeno pedaço de sódio metálico e observe.
Escreva as equações para reações observadas do sódio metálico com um álcool, um fenol e um
ácido carboxílico. (10,0)
4 RELATÓRIO
4.1 (20,0) Resultados dos testes
Amostra Na(s) NaOH(aq) NaHCO3(aq) Conclusão
AM1
AM2
AM3
AM4
AM5
4.2 Um fenol testado tem fórmula molecular C8H8O. Apresente uma estrutura para ele. (10,0)
4.3 Um ácido carboxílico testado é aromático e tem fórmula molecular C 8H8O2. Apresente sua estrutura.
(10,0)
4.4 Dois álcoois testados têm fórmula molecular C4H10O. Apresente uma estrutura para cada um deles.
(10,0)
Benzeno
Sódio
metálico
Hidróxido
de sódio
REFERÊNCIAS
1. DEMUNER, A.J.; MALTHA, C.R.A.; BARBOSA, L.C.A.; PERES, V. Experimentos de Química
Orgânica(série didática). Viçosa-MG: Editora UFV, 2011. 82 p.
1 OBJETIVOS
2 INTRODUÇÃO
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
Para uso geral
Álcool etílico absoluto
EPIs
Jaleco de mangas longas; Óculos de proteção; Luvas descartáveis; Máscara
Para cada bancada
2,4-Dinitrofenilidrazina; Fósforos; 15 Tubos de ensaio; Reagentes de Tollens; Espátula de madeira; conta-
gotas; Béquer de 600 mL; Reativo de Jones; AM-01 a AM-05; Luvas descartáveis; Tripé de ferro; Tela de
amianto.
3.2 Procedimentos
3.2.1 Coloque em um tubo de ensaio 1 mL de 2,4-dinitrofenilhidrazina. Adicione, em seguida, 5 gotas
da amostra líquida (caso a amostra seja sólida, solubilize 0,1 g – ponta de espátula – em 1 mL de
etanol). Agite fortemente e deixe em repouso em uma estante para tubos de ensaio, para observação
posterior. Um precipitado (que pode aparecer sob forma de uma suspensão) amarelo-ouro ou
amarelo-avermelhado é resultado positivo. Faça isso para as 5 amostras postas à disposição e
preencha o quadro do relatório.
3.2.2 Limpe cuidadosamente um tubo de ensaio com ácido nítrico concentrado e lave-o repetidas
vezes com água destilada. Coloque nele 3 mL do reagente de Tollens e adicione 2 mL da amostra
líquida (uma ponta de espátula se for sólida). O depósito de espelho de prata nas paredes do tubo
ou a formação de um precipitado cinza escuro constitui teste positivo para aldeído. Faça este teste
com todas as amostras que tenham dado resultado positivo no ensaio com a DNPH.
3.2.3 Coloque em um tubo de ensaio 10 gotas da amostra líquida (0,1 g se for sólida). Adicione, com
agitação, de 3 a 5 gotas do reagente de Jones. O aparecimento de uma coloração verde ou a
formação de um precipitado escuro constitui teste positivo para aldeído. Faça este teste com todas
as amostras que tenham dado resultado positivo no ensaio com a DNPH.
4 RELATÓRIO
4.1 Resultados dos testes:(20,0)
Amostra 2,4-dinitrofenilidrazina Teste de Tollens Teste de Jones Conclusão
AM-01
AM-02
AM-03
AM-04
AM-05
4.2 Escreva o nome e a fórmula estrutural de duas cetonas e de dois aldeídos encontrados no
dia a dia. (15,0)
4.4 Em que se baseia o reagente de Jones. Quais são as substâncias usadas em seu preparo
(12,0)
4.5 Em que se baseia o reagente de Tollens. Quais são as substâncias usadas em seu preparo
(12,0)
4.7 Consulte a FISPQ dos reagentes a seguir e complete o quadro. (Em caso de soluções é preciso
relacionar todos os reagentes que as compõem) (24,0)
Reagentes Medidas de primeiros socorros Manuseio e armazenamento
2,4-
dinitrofenilhidrazina
Reagente de
Tollens
Reagente de Jones
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PERES, V. Práticas de Química Orgânica I e II. Patos de Minas: UNIPAM, 2010. 71 p.
8. OBTENÇÃO DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
1 OBJETIVO
2 INTRODUÇÃO
Precusores do AAS
Além da finalidade sintética, a acetilação pode, às vezes, ser realizada para proteger um
grupo funcional, de modo a torná-lo não reativo diante de determinado reagente. Existem diversos
procedimentos estabelecidos para a proteção de grupos funcionais, e a escolha do grupo protetor
depende das condições de reação. A proteção de grupos hidroxila de álcoois e fenóis é,
frequentemente, realizada através de acetilação.
Construa o fluxograma do processo de obtenção do AAS (10,0)
3 DESENVOLVIMENTO
3.2 Material
3.2 Procedimentos
3.2.1 Reação de acetilação
Introduza em um béquer de 100 mL 2,5 g de ácido salicílico e 5,0 mL de anidrido acético.
Agite a mistura até obter aspecto de homogeneidade e adicione então 4 gotas de ácido sulfúrico
concentrado, o que deve provocar a dissolução total, com elevação da temperatura. Adicione 50
mL de água de gelo, o que deverá provocar a precipitação do ácido acetilsalicílico.
Aqueça o béquer com o produto precipitado, até dissolução total, e filtre a quente,
deixando o filtrado se cristalizar. Se necessário, coloque o béquer com o filtrado em banho de
gelo, (figura 2).
Figura 2 – Esquema para o processo de filtração à quente
Filtre a vácuo, lavando o produto com repetidas porções de água de gelo, até que o
filtrado dê reação negativa com tornassol azul, (figura 3).
Por que é preciso lavar com água destilada gelada e porque testar com papel de tornassol azul?
(5,0)
4.4 Quando se seleciona o solvente para ser utilizado em uma determinada recristalização,
consideram-se vários fatores. Explicite dois desses fatores e explique sua importância para a
definição do critério de seleção. (10,0)
4.5 A cristalização, algumas vezes não é espontânea, mesmo que a solução esteja supersaturada.
Nessas situações, que técnicas são frequentemente utilizadas para induzir a cristalização?(10,0)
Anidrido acético
Ácido salissílico
REFERÊNCIA
DEMUNER, A. J.; MALTHA, C.R.;Barbosa, L. C. A.; PERES, V. Experimentos de Química
Orgânica. Viçosa: Editora UFV (Cadernos Didáticos). 2002. 69 p.