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CAPÍTULO 7
CERIMONIAL DA MARINHA
Decreto Presidencial n° 6.806, de 25 de março de 2009.
Aprovado pela Portaria nº 153/MB, de 14 de junho de 2017.
Alterado pela Portaria nº 130/MB, de 28 de abril de 2017.
Alterado pela Portaria nº 368/MB, de 30 de novembro de 2016.
7.1 – PROPÓSITO, CONCEITUAÇÃO BÁSICA E NORMAS DE CORTESIA E
RESPEITO
7.1.1 - Introdução
Cerimonial da Marinha
Portaria nº 368/MB, de 30 de novembro de 2016.
Propósito do Cerimonial da Marinha
Estabelecer os procedimentos relativos ao cerimonial naval, a serem observados pela
Marinha do Brasil (MB).
Responsabilidade pelo Cumprimento
É dever de todo militar da Marinha que estiver investido de autoridade fazer cumprir o
Cerimonial e exercer fiscalização quanto à maneira pela qual seus subordinados o cumprem.
Cadeia de Comando
É a sucessão de comandos vinculados a um comando superior, por subordinação militar,
em ordem imediata e direta.
Almirante
No Cerimonial, a denominação Almirante refere-se ao círculo de oficiais-generais em
tempo de paz, compreendendo os postos de Almirante-de-Esquadra, Vice-Almirante e
Contra-Almirante, a menos que especificamente aplicado ao posto de Almirante.
Comandante
No Cerimonial, a denominação Comandante significa o oficial de Marinha investido no
cargo de comando.
7.1.2 – Normas de cortesia e respeito
Comandante em partida ou regresso de comissão
Comandante de OM, ao partir ou regressar de comissão, apresenta-se à autoridade a quem
estiver diretamente subordinado e à autoridade de quem tenha recebido instruções especiais,
exceto se dispensado de fazê-lo.
Apresentação após a posse
Na primeira oportunidade, após a posse, o Titular de OM deve apresentar-se à autoridade
a quem estiver diretamente subordinado, caso não tenha sido essa a lhe investir no cargo.
Comandante
Ao comandante, na OM que comandar, são prestadas as seguintes honras no curso
ordinário do serviço:
a) ao chegar a bordo pela primeira vez no dia e ao retirar-se de bordo pela última vez:
honras de portaló pelo Imediato e oficialidade; e
b) nas demais vezes ao chegar e sair de bordo : é acompanhado pelo Imediato ou, na
ausência deste, pelo oficial mais antigo que se encontrar nas proximidades e, ainda, o Oficial de
Serviço, não havendo toques.
Chefe do Estado-Maior
No curso ordinário do serviço, no navio capitânia, são prestadas as seguintes honras:
a) se Almirante ou CMG: as mesmas honras que são devidas a Comandante de Força de
igual posto; e
Imediato
Ao Imediato, na OM que serve, são prestadas as seguintes honras:
a) ao chegar a bordo pela primeira vez no dia e ao retirar-se de bordo pela última vez :
honras de portaló pelo Chefe da Divisão de Serviço e Oficial de Serviço; e
b) nas demais vezes ao chegar e sair de bordo: é saudado pelo Oficial de Serviço, não
havendo continências de guarda, toques e “boys”.
Demais oficiais
Ao oficial, na OM em que serve, são prestadas as seguintes honras:
a) ao chegar a bordo pela primeira vez no dia e ao retirar-se de bordo pela última vez:
honras de portaló, pelo Oficial de Serviço; e
b) nas demais vezes ao chegar e sair de bordo : é saudado pelo Oficial de Serviço, não
havendo honras.
7.2.5 - Honras nas visitas
Visitas oficiais
Visita oficial, também referida como anunciada, é a visita de caráter formal ou protocolar
feita por uma autoridade a OM da MB ou a outra autoridade.
As visitas feitas a OM por autoridades não pertencentes à MB são consideradas como
oficiais quando decorrentes de acerto prévio com superior na cadeia de comando, com o Titular
da OM a ser visitada, ou quando em retribuição a visita por esta realizada.
Visita não anunciada
Visita não anunciada é a visita feita informalmente por autoridade militar ou civil, em
virtude de necessidades administrativas ou por simples cortesia individual.
A visita não anunciada requer apenas a prestação de honras de portaló.
7.2.6 – Honras de Passagem
Definição
Denominam-se honras de passagem as honras, que não de salva, prestadas quando
navios e embarcações, estas arvorando bandeira insígnia, passam ou são ultrapassadas à distância
de reconhecimento.
Procedimentos a bordo de navio
A bordo de navio, são observados os seguintes procedimentos:
a) quando a autoridade se encontrar embarcada em navio:
- toque de presença (um apito longo) - quando a proa de um dos navios passar pela proa
ou pela popa do outro navio, o que ocorrer primeiro;
- toque de continência (um apito curto) – todos aqueles que se encontrarem cobertas
acima, mas não em formatura, fazem continência individual; e
- toque de volta (dois apitos curtos) – são desfeitas as continências individuais.
b) quando a autoridade encontrar-se em embarcação miúda: é executado cerimonial
idêntico, devendo porém o toque de presença ser executado antes da embarcação atingir o través
ou chegar próximo ao través da tolda do navio.