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ELABORAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS (SALT)
Elaborado por
Agenilton M. Corrêa
4a edição
Revisada e Ampliada
CACHOEIRA
2021
©2019 Faculdade Adventista da Bahia
Rodovia BR 101, km 197
Capoeiruçu, Cachoeira - BA, CEP 44300-000
Telefone: (75) 3425-8000
www.adventista.edu.br
________________________________________________________________________
PRODUÇÃO EDITORIAL
Organização e editoração
Agenilton M. Corrêa, Ph.D.
Colaborador
Diego Oliveira da Costa
Revisão
Zulemay H. Velasco Ramos
Paulo Mendonça
DE CURSO ...................................................................................................13
RESENHA CRÍTICA................................................................................143
7 CONCLUSÃO ...........................................................................................157
REFERÊNCIAS .......................................................................................158
Prezado (a) aluno (a),
Com o objetivo de facilitar a elaboração de trabalhos acadêmicos (artigo científico,
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), monografia, resenha, resumo, etc.) no que se refere
às normas de formatação, o seminário teológico da Faculdade Adventista da Bahia (FADBA),
disponibiliza este breve Manual, elaborado de acordo com a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). O objetivo é oferecer orientações quanto ao desenvolvimento,
apresentação, formatação e estética para a produção de trabalhos acadêmicos. Este manual,
contudo, não dispensa a recomendação de orientações quanto aos padrões estabelecidos pela
FADBA para os aspectos não contemplados pelas normas da ABNT, sem dispensar a
orientação do professor da matéria, quanto à metodologia e elaboração do(s) trabalho(s)
acadêmico(s).
Neste Manual alguns conceitos básicos, porém essenciais, são apresentados para a
elaboração de seu trabalho acadêmico, além de apresentar de forma sucinta e exemplificada
cada um dos aspectos que o compõe. Esperamos que as informações deste simples manual
sejam úteis no processo de elaboração de suas pesquisas.
1 INTRODUÇÃO
Quando o estudante do curso teológico se depara com o desafio de ter que produzir
algum trabalho acadêmico várias são as perguntas que vem à mente. Algumas delas são: o
que é um trabalho acadêmico? Como ele deve ser produzido? Quais as regras gerais a
serem utilizadas durante o processo de produção desses trabalhos? Uma das maneiras de
responder a tais questionamentos é consultar alguma fonte que indique como um trabalho
acadêmico deve ser elaborado, do ponto de vista estrutural, como no caso de manuais como
este.
Considerando que a “utilização de normas técnicas na elaboração de trabalhos
acadêmicos é fundamental para facilitar a comunicação e o intercambio da informação”
(MARTINS, 2014, p. 63), vamos começar com os aspectos gráficos no processo de produção
de qualquer trabalho acadêmico adotado no Salt-Fadba (artigo cientifico, TCC, monografia,
relatório de leitura, resenha, resumo, planejamento, etc.). Os aspectos gráficos gerais aqui
adotados seguem as recomendações apresentadas na ABNT NBR 6024:2012 – Informação e
documentação – Numeração progressiva de um documento escrito – Apresentação.
2.1 PAPEL
Todo trabalho acadêmico recomendado pela Fadba deve ser redigido em papel no
formato A4 (210 x 297). A exceção a isso será indicada previamente.
1
Todas as informações das subseções deste capítulo foram extraídas textualmente (e adaptadas) de um primeiro
esboço de Manual para Trabalho de Conclusão de Curso elaborado para o Salt-Faama por Roseane Alonso.
9
2.2 ESPAÇAMENTO
A partir da introdução, todo o texto, em todas as páginas, deve ser redigitado em 1,5
entre linhas, com exceção nas notas de rodapé, nas citações em destaque e nas Referências,
assim, nas entre linhas deve ser espaço simples. “As referências, ao final do trabalho, devem
ser separadas entre si por um espaço simples em branco.” (ABNT NBR 14724 2011, p. 8).
Para garantir a correta formatação do espaçamento de 1,5 torna-se necessário configurar o
editor de texto para não adicionar espaço entre parágrafo do mesmo estilo. O procedimento no
Microsoft Word deve ser: Na página principal, na aba parágrafo, no item espaçamento
selecionar nas caixas “antes” e “depois” 0 pt e marcar a opção “Não adicionar espaço entre
parágrafo do mesmo estilo”. Se o texto já estiver redigido, este procedimento deve ser
realizado com o texto selecionado.
2.3 IMPRESSÃO
A impressão do texto deve ser em apenas um lado da folha (anverso), com exceção
da Ficha Catalográfica2 (que geralmente aparecem nos Trabalhos de Conclusão de Curso),
essa fica no verso da Folha de Rosto.
2.4 LETRA
Em todo o texto, da capa até o final, deve manter-se a mesma fonte (Times New
Roman ou Arial, tamanho 12, estilo normal, cor preta). A variação permitida é: fonte 10 ou 11
nas notas de rodapé, citações em destaque, legendas das tabelas e ilustrações.
2.5 PARÁGRAFOS
Levando em consideração a margem esquerda do texto, ele deve iniciar-se a 1,5 cm
dela.
2.6 MARGENS
Superior: 3,0 cm
Inferior: 2,0 cm
Esquerda: 3,0 cm
Direita: 2,0 cm.
2
Aproveite para conhecer o conceito e utilidade de fichamentos em Oliveria (2011, p. 121-127) e Medeiros
(2014, p. 101-122).
10
Além disso, colocar os seguintes números nos itens: Cabeçalho: 2,0 cm e Rodapé:
2,0 cm.
2.7 DESTAQUES
Qualquer palavra ou expressão em língua estrangeira deve estar em Itálico. Não
deve-se destacar nenhuma outra palavra no texto utilizando o recurso negrito e sublinhado.
2.8 SIGLAS
É escrita com caracteres maiúsculos, uma vez que se trata de letras iniciais de nomes
próprios A sigla não tem ponto abreviativo. Quando aparece pela primeira vez no texto, a
forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses.
Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Comentário Bíblico
Adventista do Sétimo Dia (CBASD), Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), Hospital
Adventista de Belém (HAB) etc. Quando indicado pela primeira vez no texto a forma
completa do nome precede a sigla entre parênteses, pode-se utilizar somente a sigla em todo o
texto, ou seja, “A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada
entre parênteses, precedida do nome completo” (ABNT NBR 15287:2011, p. 7). Depois de
sua primeira menção a sigla pode ser usada em todo o texto até a conclusão, pois o nome
completo já foi indicado no seu uso primário.
11
Quando a sigla possuir cinco ou mais letras, escrevem-se apenas com inicial
maiúscula, as demais aparecem em letra minúscula. Por exemplo: CPB, IASD, Faama, Fadba,
Unasp, etc. Por outro lado, as siglas com mais de três letras, devem ser lidas como se fossem
sílabas: Bradesco: Banco Brasileiro de Descontos. Outrossim, algumas sílabas têm
representada em minúsculo a letra que não constitui inicial de um dos elementos
componentes: UNoB (União Noroeste Brasileira), UNeB (União Nordeste Brasileira), etc.
2.9 PAGINAÇÃO
O número da página tem que aparecer no alto da folha, a 2,0 cm da borda superior do
papel e na margem direita. O número da página deve aparecer com a mesma fonte (Times
New Roman ou Arial, fonte tamanho 12, estilo normal, cor preta) utilizada no texto do corpo
do trabalho.
Os números utilizados são os algarismos arábicos (1, 2, 3...) que terão seu início a
partir da primeira página da Introdução e continuará até o final do trabalho, ou seja, as
páginas devem ser numeradas sequencialmente. As partes que antecedem a introdução, isto é,
as pré-textuais (exceto a capa) deverão ser contadas, mas não paginadas. A paginação deve
ser contínua até o final do trabalho acadêmico. Veja a ilustração abaixo para melhor
compreensão:
(BRANDÃO, 2017). Sendo assim, a estrutura do trabalho acadêmico adota a seguinte ordem
conforme indicado pela ABNT (NBR 14724:2011, p. 5):
A capa e a lombada são os elementos que antecedem o texto com informações que
ajudam na identificação e utilização do trabalho.
40 7 deus Deus
examinadora dever ser colocados após a aprovação do trabalho.” (ABNT NBR 14724:2011,
p. 7).
Usualmente a folha de aprovação é fornecida pela secretaria do Salt-Fadba, após
aprovação da defesa TCC e implementação das devidas correções (se houver), pelo estudante.
Veja exemplo na página 100 deste manual.
g) Devem-se evitar: símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; fórmulas,
equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for
imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem;
h) Quanto a sua extensão os resumos devem ter:
– de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, TCC e
outros) e relatórios técnico-científcos;
– de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos (e para os artigos
apresentados como cumprimento de requisitos no Salt-Fadba);
– de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.
primeira frase do resumo; o objetivodo da pesquisa, onde o autor do texto pretende chegar; a
metodologia, expondo de que forma a pesquisa foi realizada, esclarecendo os métodos e as
técnicas utilizadas em sua pesquisa e a conclusão, onde são expostos os resultados
alcançados. Em suma, o estudante deve cuidadosamente inserir no resumo de sua pesquisa o
assunto, ressaltar o objetivo, o método, os resultados ou conclusões do documento. Com base
nestas informações, veja o exemplo abaixo:
Para a elaboração do resumo deve-se primeiro ler todo o TCC e depois anotar
observações à sua mensagem. Relate apenas a essência do texto retendo as informações
centrais, destacando as ideias principais e unindo-as de modo lógico e sequenciado. Junte
todas as informações (objetivamente) em um bloco único de ideias. Por exemplo, em um
artigo de título “A presença e atuação do Espírito Santo no Antigo Testamento”, o resumo
seria:
RESUMO
Este artigo apresenta uma abordagem sobre a identidade e ação do Espírito Santo nos escritos
veterotestamentários, tendo como ênfase a Sua divindade. A metodologia utilizada foi a
pesquisa bibliográfica, além de consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda
dentro da questão metodológica a pesquisa fez uso do método quantitativo para a análise de
dados relacionados as diversificadas ações e presença do Espírito Santo no AT. Por fim,
percebeu-se que descrever a diversidade das obras realizadas pelo Espírito Santo no AT é bem
mais complexo do que parece. Contudo, o Espírito é colocado em nível de igualdade com
Deus, pois Ele é identificado como criador, como aquele que convenceu os pecadores e com
eles contendeu objetivando salvar-lhes; concedeu-lhes habilidades e dons, iluminou o antigo
Israel através dos profetas e legou a Sua obra-prima: as Sagradas Escrituras. Os guiou em
tempos de dificuldades provendo segurança e direção. Nesse contexto, os resultados obtidos e
testes das hipóteses formuladas revelaram que Sua presença e atuação nas páginas do AT são
próprios da Divindade.
9
Veja os 50 exemplos de resumos de dissertações apresentados por Martins (2014, p. 73-112). Veja também
sugestões valiosas com Oliveria (2011, p. 103-112), Medeiros (2014, p. 123-152) e Santos (2013, p. 36-39).
23
em geral, contém erros. Recomenda-se, portanto, que o estudante recorra (caso não tenha
condições de fazer a tradução) a algum profissional para que a tradução do resumo seja
eleborado adequadamente respeitando as devidas regras gramaticais do idioma estrangeiro
escolhido. Veja exemplo na página 105 deste manual.
A construção do sumário deve ser uma das últimas tarefas do TCC.10 Abaixo tem-se
as regras11 a serem aplicadas na elaboração do sumário:
a) A palavra SUMÁRIO deve estar centralizada, em letras maiúsculas, negrito e com a
mesma tipologia da fonte utilizada nas seções primárias, separada do seu texto por um espaço
de 1,5 entrelinhas;
b) O corpo do sumário é composto pelo indicativo ou número da seção, o título da
seção e a página correspondente ao texto;
c) Os indicativos ou números de seções que acompanham seus respectivos títulos
devem ser apresentados alinhados à margem esquerda da página;
d) A grafia dos capítulos, seções e subseções deve ser idêntica a utilizada no texto do
trabalho. Por exemplo, se o título METODOLOGIA estiver grafado em letras maiúsculas e
em negrito, ele deverá vir da mesma maneira no sumário;
e) Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. (A contagem das páginas
se inicia depois da capa, a partir da folha de rosto. Mas, a impressão dos números começa na
primeira página dos elementos textuais — INTRODUÇÃO);
f) Cada item constante no sumário deve remeter à página que aparece no texto, com o
objetivo de facilitar a localização da matéria contida no trabalho;
g) O espaçamento entrelinhas deve ser o mesmo utilizado no texto: 1,5.
Veja exemplo na página 106 deste manual.
10
Para elaboraração passo-a-passo de um sumário de forma automática, acesse http://viacarreira.com/sumario-
automatico-tcc-passo-passo-para-fazer-o-seu-140056/.
11
Extraídos de informação dispinível em http://fio.edu.br/manualtcc/co/4_Sumario.html.
12
Sobre a redação do texto, levando em conta o estilo de texto e aspectos gerais gráficos, ver Gil (2010, p. 169-
176).
25
4.3.2.1 A Introdução
Dentro da estrutura do trabalho acadêmico a Introdução é a primeira parte dos
elementos textuais. A introdução é a “[...] primeira seção do texto, que define brevemente os
objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração, bem como as relações existentes com
outros trabalhos.” (ABNT NBR 10719:1989, p. 5).
O TCC é “parte integrante da atividade curricular de um curso de graduação,
constituindo uma iniciativa de extrema relevância para o processo de aprendizagem dos
alunos.” (SEVERINO, 2007, p. 202). Ao propor aos graduandos a elaboração de um TCC
dentro das normas científicas de produção, na qualidade de um instrumento legal respaldado
pelas Diretrizes Curriculares, o Salt-Fadba tenta estimular os estudantes a darem o primeiro
passo em direção a sua atividade científica como um pesquisador. Além dos artigos
científicos elaborados ao longo do curso, o TCC é praticamente a primeira experiência de
realização de uma atividade científica na vida do estudante.
A Introdução do trabalho acadêmico (TCC) é, na verdade, o Projeto de Pesquisa que,
por sua vez, se transformará no Capítulo 1 do TCC, sendo intitulado de “Introdução”. Ela
deve ser escrita depois do projeto ter sido corrigido e orientado pelo professor orientador. A
Introdução se justifica porque o autor apresenta as informações essenciais do seu projeto de
pesquisa que conduzirá todo o corpo e a conclusão do trabalho. Na introdução se descreve o
trajeto que o estudante percorre para a elaboração de seu trabalho. Durante o processo de
descrição introdutória de seu trabalho acadêmico o estudante pode fazer citações diretas ou
indiretas na introdução, desde que se tenha a intenção de uma fundamentação teórica com o
propósito de contextualizar o assunto.
Nesta Introdução é apresentado o tema do projeto, o problema a ser explanado, as
hipóteses (quando couberem), os objetivos a serem alcançados, a metodologia pela qual se
pretende alcançar tais objetivos e as justificativas. Sendo assim, o introdução do trabalho
acadêmico é composta de uma estrutura que compreende as seguintes partes fundamentais:
introdução ao estudo, problema, hipótese, referencial teórico, objetivos gerais e específicos,
pressupostos, justificativa, delimitação, metodologia, estrutura e procedimentos. Vejamos a
seguir o significado de cada uma dessas partes.
4.3.2.1.3 Hipótese
A hipótese é “uma suposição que serve de ponto de partida para a realização da
pesquisa” (MARTINS JUNIOR, 2014, p. 43). Uma hipótese científica é uma proposição
13
Sobre a formulação do problema em forma de pergunta, tipos de problemas, e a distinção entre delimitação e
formulação do problema, ver Martins Junior (2014, p. 37-43), Marconi e Lakatos (2015, p. 12-14), Rudio (2014,
p. 87-96), Gil (2010, p. 7-15), Marconi e Lakatos (2009, p. 161-163).
28
especulativa que é recebida de forma provisória como ponto de partida de uma investigação.
É uma espécie de resposta temporária ao problema da pesquisa devendo está relacionada com
uma teoria, ou seja, uma premissa dentro de uma determinada teoria que, em decorrência da
investigação científica, pode ser validada com base em um determinado método científico.
Nessa mesma linha de raciocínio, Silva (2017b) afirma que “no contexto do projeto, as
hipóteses constituem-se em respostas provisórias que dará o norte ao trabalho investigativo. É
uma proposição de solução do problema, passível de ser alterada ao final da pesquisa. As
hipóteses também podem ser incluídas na justificativa, uma vez que se associa intimamente à
relevância da investigação” (SILVA, 2017b).
O estudante deve tomar cuidado no levantamento de sua hipótese, para que esta não
antecipe a conclusão final. Se isso acontecer, o pesquisador corre o risco de oferecer na
conclusão de seu trabalho uma resposta ao problema que ele já tinha o tempo todo como
pressuposto, visto que isso não é considerado um procedimento científico. 14 Portanto, a
hipótese “[...] é uma suposta resposta para a resolução de um problema”, não a resposta.
Afinal, ela é resultado de investigação e não de suposições apenas. A hipótese “sugere
explicações para os fatos e elas podem ser verdadeiras ou falsas. Sua comprovação ou
reprovação pode ser feita por meio de análise empírica, sendo esta a intenção da pesquisa
científica.” (NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS).
14
Para mais informações sobre a conceito, formulação e construção de uma hipótese, ver Martins Junior (2014,
p. 43-47), Gil (2010, p. 17-24), Rudio (2014, p. 97-110), Santos (2013, p. 129-136), Creswell (2010, p. 161-
176), Demo (2014, p. 161-166), Marconi e Lakatos (2009, p.128-138).
15
Para melhor compreensão sobre o conceito e formulação da revisão de literatura, ver Martins Junior (2014, p.
68-71), Creswell (2010, p. 48-75) e Martins (2014, p. 24-25).
29
Quando o estudante faz uma revisão de literatura ele tem condições de demonstrar em
sua pesquisa que os autores pesquisados apresentam abordagens variadas sobre o assunto que
está pesquisando, mas que a sua abordagem sobre o mesmo assunto é específica, pontuada.
Consequentemente o estudande mostra que sua pesquisa, na abordagem em que está
propondo, é inédita. Daí ele demonstra com a revisão de literatura que o elemento novo está
presente em sua pesquisa.
A revisão de literatura não pode deixar de fora as obras de referência no assunto que se
está tratando, tomando o cuidado para sempre incluir na pesquisa as obras mais recentes.
16
Como exemplo, veja o referencial teórico na monografia de Oliveira (2008), disponível em http://www.
abrapcorp.org.br/anais2009/pdf/IC_Luiza.pdf.
17
Para a compreensão e elaboração dos objetivos geral e específicos, ver Medeiros (2014, p. 230-232), Martins
(2014, p. 32), Martins (2014, p. 44-47), Soares (2003, p. 46-47).
30
de maneira mais generalizada. Como o próprio nome sugere, é a meta mais ampla ou a visão
geral a ser alcançada com o trabalho, ou seja, é a “[...] grande meta que o pesquisador buscará
alcançar durante a elaboração do seu estudo.” (REIS, 2014). Os objetivos específicos são
decorrentes do objetivo geral. É o mesmo que dividir esse objetivo geral em várias partes que
estejam relacionadas com a meta principal, sempre de olho no problema e metodologia da
pesquisa. Em suma,
[...] o objetivo geral corresponde ao resultado final do trabalho. Os
objetivos específicos são resultados parciais. Entretanto, esses últimos
devem contribuir para que o objetivo mais amplo seja efetivamente
concretizado. Ao estabelecer os objetivos, deve-se ter cuidado para
não prever algo muito grandioso, universal ou genérico demais,
porque o trabalho, seja ele de graduação interdisciplinar ou de
conclusão de curso, é monográfico: sobre um só tema, um só
problema. Assim, objetivos menores podem influenciar para boas
contribuições. Objetivos grandiosos podem resultar em algo pouco
significativo. (SILVA, 2017b).
Veja no quadro abaixo alguns verbos sugeridos para a elaboração de objetivos (geral
e específicos) em trabalhos acadêmicos.
4.3.2.1.7 Justificativa
Na justificativa 18 o estudante tem a oportunidade de dizer, sem uso de citações de
outros autores, que relevância tem o seu trabalho, destacando a razão, “[...] a importância do
tema abordado, a contribuição que se pretende proporcionar ao pesquisar o problema
abordado, deixando assim, claro os motivos para a execução da pesquisa.” (UNI-
ANHAGUERA, 2014, p. 22), ressaltando “a importância da pesquisa no campo da
teoria.”(MAECONI; LAKATOS, 2003, p. 219). Algumas perguntas o estudante deve ter em
mente ao elaborar a justificativa, como por exemplo: qual é de fato a importância deste
trabalho? Quais fatores justificam esta pesquisa? Qual a contribuição do trabalho quando
finalizado? Quais motivos (pessoais ou acadêmicos) me levaram ao estudo desse tema? Qual
a importância desse tema na atualidade? Qual benefício minha pesquisa irá trazer para o meio
científico e a comunidade acadêmica, e para o meio eclesiástico e social? etc. É comum os
mesários fazerem perguntas semelhantes a estas durante a defesa do TCC. A Justificativa
ressalta, portanto, a
[...] importância do problema a ser investigado, nas perspectivas
acadêmica, tecnológica, científica, filosófica ou social. Para tanto,
deve fazer ver o impacto positivo que o estudo trará a esses setores. É
nesta parte que é feita a contextualização minuciosa do problema,
evidenciando seu desenvolvimento histórico-cronológico e teórico-
conceitual. Por isso, a relevância deve apontar em que a pesquisa a ser
feita contribuirá para o debate do tema proposto no projeto. (SILVA,
2017b).
4.3.2.1.8 Delimitação
Por se tratar de um estudo monográfico o TCC não deve ser generalizado, havendo,
portanto, a necessidade de delimitá-lo. O estudante tem que ter em mente que a delimitação
do seu trabalho irá afetar todo o tema em geral e o procedimento da pesquisa. Por isso, antes
de definir o assunto, e consequentemente o tema, o estudante precisa considerar se a área
escolhida é adequada para ele, se tem conhecimento suficiente, e se existem possibilidades
reais para lidar com o estudo que se pretende investigar e, não menos importante, se na
instituição (universidade ou faculdade) do estudante existem fontes (livros, periódicos etc.)
suficientes para embasar sua pesquisa.
O estudante precisa escolher um tema do qual tem afinidade, até porque durante o
processo de elaboração de um TCC o estudante irá se deparar com dificuldades que podem
18
As principais características da justificativa de uma pesquisa podem ser encontradas em Medeiros (2014, p.
233-234).
33
para que se descubra o título correto e definitivo do seu trabalho, pergunta-se pela última vez:
De que ano? Finalmente, a resposta que irá definir o tema proveniente do assunto “plantio de
igrejas” é: “Plantio de igrejas e crescimento de membros adventistas do sétimo dia nos
Estados do Bahia e Sergipe entre os anos de 1980-2020”. Portanto, você tem o assunto a ser
pesquisado (“plantio de igrejas”, a área maior), sua relação com um fato entre um
determinado grupo (“e crescimento de membros adventistas”), o local (“nos Estados do Bahia
e Sergipe”) e, por fim, o período específico do qual o pesquisador irá investigar (“entre os
anos de 1980-2020”). Esse tema tem a chance de obter uma conclusão mais específica. Desse
modo, selecione um assunto e vá delimitando até chegar a um ponto que seja possível
desenvolver a pesquisa de modo a obter a resposta que se deseja, ou que seja satisfatória.
Veja outros exemplos:
Assunto: Santificação.
Tema delimitado: Um estudo sobre a santificação na perspectiva de John Wesley e
John Calvino.
Assunto: Discipulado.
Tema delimitado: Discipulado: desconstrução e ressignificação conforme Mateus
28:19.
Assunto: Divórcio
Tema delimitado: A percepção a respeito do divórcio na Igreja Adventista do Sétimo
Dia de Salvador, Estado da Bahia.
No que diz respeito a distinção entre o tema e o problema da pesquisa, pode-se dizer
que o tema é uma proposta mais ampla, ao passo que a formulação do problema é algo mais
específico, passível de procedimento científico para ser solucionado. Como dito mais acima, a
formulação do problema requer uma delimitação e detalhamento que pode-se ter resposta
satisfatória na conclusão do estudo.
Vejamos alguns exemplos:
36
4.3.2.1.9 Metodologia
Todas as ciências se caracterizam pela utilização de métodos científicos. Com a
Teologia não é diferente. Ela pertence a área das ciências humanas. A teologia tem lugar na
academia, na comunidade científica, al lado da filosofia, história, sociologia, etc. Enquanto
teologia acadêmica, a teologia precisa argumentar, dar suporte teórico a suas afirmações. A
teologia é a reflexão metodologicamente responsável sobre o falar de Deus. A teologia precisa
da metodologia científica para articular-se, pois esta providencia um instrumentário analítico
útil para o fazer teórico-científico da teologia (SINNER, 2007, p. 59).
Mas, o que é metodologia e como ela está vinculada a pesquisa científica? Ela se
distingue do método? Metodologia (do Gre. Methodus) significa “caminho para chegar a um
fim”. Sendo assim, metodologia é o estudo dos métodos mais adequeados para se chegar a
uma pesquisa de caráter científico (SANTOS, 2015). A metodologia também “é a maneira
como o estudante escolheu realizar a sua pesquisa, ou seja, explicar ao leitor como o material
que está nas mãos dele foi elaborado” (METODOLOGIA PARA MONOGRAFIA, 2017).
37
19
Para a compreensão de diferentes tipos de métodos e sua relação com a pesquisa científica, veja Creswell
(2010, p. 177), Soares (2003, p. 14-40), Santos (2013, p. 193-210), Severino (2007, p. 99-126), Marconi e
Lakatos (2010, p. 57-97).
20
Para a compreensão da metodologia qualitativa, ver Demo (2014, p. 151-159), Creswell (2010), Soares (17-
18).
38
21
“A pesquisa ex-post-facto é desenvolvida a partir da observação de um determinado contexto ou fenômeno
desencadeado a partir de um fato específico. O termo ex-post-facto significa “o fato passado”. Assim, esse tipo
de pesquisa visa, em geral, compreender os impactos causados por um evento, realizando um percurso
cronológico inverso, partindo dos efeitos para a causa inicial. É comum que esse tipo de pesquisa apresente
relações de causa e efeito pouco previsíveis ou inesperadas. Exemplos de Pesquisa ex-post-facto: Impactos sobre
o emprego informal em função da pandemia de COVID-19; A evasão escolar em crianças de famílias que
passaram por um divórcio; Aumento no número de consumidores do produto x após o evento y.” (MENEZES,
2021).
41
definidos para que a informação coletada possa ser estatisticamente inferida em uma
população. A pesquisa explicativa tem como objetivo explorar algo novo. Ela é realizada
como uma tentativa de conectar as ideias, de modo a compreender as causas e efeitos de
determinado fenômeno. É onde pesquisadores tentam explicar o que está acontecendo.
A pesquisa explicativa pode facilmente ser confundida com a descritiva. A principal
diferença entre esses tipos de pesquisa se dá no objetivo final de cada uma delas. Então, para
evitar que haja confusão quanto ao entendimento entre esses tipos de pesquisa, veja o quadro:
22
Sobre esse tipo de pesquisa, ver https://www.metodologiacientifica.org/tipos-de-pesquisa/pesquisa-de-
levantamento/.
43
23
Para informações detalhadas sobre este tipo de pesquisa, ver artigo “Pesquisa de Estudo de Caso” disponível
em https://www.metodologiacientifica.org/tipos-de-pesquisa/pesquisa-estudo-de-caso/.
24
Para um proposta de modelo de uma pesquisa participante, ver TYBEL (2017) em https://guiadamonografia.
com.br/pesquisa-participante/
44
Veja no quadro abaixo alguns elementos culturais para esse tipo de pesquisa:
27
Para mais detalhes sobre metodologia da pesquisa-ação, ver Thiollent (2008).
46
indica a organização dos elementos em geral para em seguida responder como as atividades
de pesquisa serão coordenadas.
Como exemplo, tem-se o TCC intitulado “Os limites da ciência: uma análise
comparativa sobre os modelos evolucionista e criacionista bíblico”, de Dariel Thiéres Leão,
defendido na Faama em 2016, e cujo objetivo geral foi analisar o evolucionismo e o
criacionismo bíblico em alguns de seus postulados básicos sobre a interpretação da realidade
fazendo uso do método comparativo-analítico. Nesta pesquisa Leão empregou a seguinte
estrutura e procedimentos:
O presente estudo se dividirá em cinco capítulos. Capítulo 1 corresponderá à
introdução, onde serão declarados os objetivos (geral e específicos), a
justificativa para tal trabalho, a delimitação do estudo, a metodologia a ser
empregada, a estrutura e procedimento e o cronograma para a realização do
mesmo.
No Capítulo 2 será analisado o processo de construção do conhecimento
científico e como este processo se demonstrou em diferentes períodos da
história da humanidade. Serão abordados os limites desta natureza de
conhecimento, examinando assim as implicações para a concepção de
ciência e validez no conhecimento.
O modelo evolutivo será analisado no Capítulo 3 a partir de dois de seus
conceitos fundamentais, a saber: a origem espontânea da vida e as
transformações macroevolutivas. Estes conceitos serão analisados e serão
confrontadas as suas afirmações com a concepção de ciência, assumida no
capítulo dois.
Da mesma forma será avaliado o modelo criacionista bíblico, no Capítulo 4.
Será considerada a forma como os conceitos analisados no capítulo três são
tratados por esse modelo, seguindo os mesmos critérios utilizados no
capítulo anterior. Desta forma, pretende-se obter uma resposta sobre a
maneira como se dá o conhecimento dentro deste modelo, e se é viável
epistemologicamente.
No Capítulo 5 será apresentada a conclusão obtida através da análise
comparativa dos conteúdos abordados nos capítulos anteriores. Serão
comparados os fundamentos do Evolucionismo e como eles se relacionam
com a razão assim como do ponto de vista do criacionismo bíblico.
Apresentar-se-á o modelo que melhor responde às questões levantadas nos
capítulos anteriores (LEÃO, 2016, p. 12).
Como visto, nesta parte do TCC o estudante indica a quantidade de capítulos que
será empregada na sua pesquisa formando assim a estrutura do trabalho. Na sequência, ele
informa o procedimento que será adotado em cada um destes capítulos. Quanto mais
informações forem dadas nesta seção, melhor. Desse modo, a estrutura indica a organização
dos elementos de um todo para em seguida responder como as atividades de pesquisa serão
coordenadas. Ao escolher a metodologia o aluno precisa levar em conta tudo isso.
48
4.3.2.1.11 Cronograma
Antes de tratar do desenvolvimento (ou corpo) dentro dos elementos textuais na
próxima seção, vamos colocar aqui uma seção adicional: o cronograma da pesquisa. Para fins
de organização da pesquisa é necessário que o estudante organize o seu tempo, já que existem
prazos para conclusão de estudos de graduação e pós-graduação. Embora o cronograma não
esteja relacionado aos aspectos científicos da pesquisa é necessário levar em conta “[...] os
aspectos administrativos da pesquisa, tais como tempo e custos.” (GIL, 2010, p. 163), pois
estes tem uma relação direta com o controle do projeto.
A maneira mais simples de organizar as etapas da pesquisa é usando aquilo que é
conhecido como “gráfico de Grant”, que delineia todas as estapas da pesquisa. Estas etapas
são feitas através de “[...] linhas, que indicam as fases da pesquisa, e por colunas, que indicam
o tempo previsto.” (GIL, 2010, p. 163).
Sendo assim, veja abaixo o exemplo de um cronograma de um projeto de pesquisa
elaborado em um prazo de 10 meses.
CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUSÃO DO PROJETO DE PESQUISA E TCC
MESES ÚTEIS (2017)
ATIVIDADES PRÉ-PRODUÇÃO PRODUÇÃO
FEV MAR ABR MAI JUN AGO SET OUT NOV
1 Escolha do tema X
2 Levantamento X X X
bibliográfico e seleção
dos textos
3 Elaboração do projeto e X X
coleta de dados
4 Apresentação do projeto X X
ao orientador
5 Produção da redação X
preliminar
6 Revisão da redação X
(texto – revisão
gramatical
português/inglês)
7 Revisão geral por parte X
do orientador
8 Revisão final X
(normalização)
9 Entrega do projeto X
10 Avaliação e revisão X
49
(professor da disciplina)
11 Entrega do final do X X
projeto
12 Continuação da pesquisa X
(orientador) - TCC
13 Revisão de literatura e/ou X
referencial teórico
14 Elaboração de X X
instrumentos de coletas
de dados para Cap. 2 e 3
15 Análise de dados X X
coletados
16 Redação do relatório X
final para Cap. 4
17 Produção da redação X
preliminar do TCC
18 Revisão da redação
(texto – revisão X
gramatical
português/inglês)
19 Revisão geral por parte X X
do orientador
20 Entrega final do TCC
com cópias (eletrônica ou X
física) para membros da
banca
21 Defesa do TCC X
4.3.2.2 Desenvolvimento
O desenvolvimento é apontado como a segunda parte dos elementos textuais (cf.
ABNT NBR 14724:2011, p. 5) de um TCC. É o que se chama de “corpo” do trabalho. É a
parte principal do texto que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Aqui
os demais capítulos do trabalho serão desenvolvidos conforme o que foi proposto na
introdução da pesquisa, na seção “Estrutura e Procedimento”. Nesta seção o estudante
descreveu o passo-a-passo de sua pesquisa, informando a quantidade de capítulos no seu
trabalho e o procedimento da pesquisa em cada um dos capítulos indicados. É no
desenvolvimento que o estudante irá colocar em ação todas as propostas feitas na Introdução.
O Desenvolvimento do trabalho divide-se em seções e subseções, que variam
conforme a abordagem do tema e método utilizado. A seguir, apresentaremos as divisões e
numeração das seções que serão aplicadas no corpo do trabalho.
50
28
Todas as informações desta seção e das subsequentes foram extraídas textualmente (com diversas adaptações)
de Reis (2014).
51
se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o indicativo da seção ou de
seu título.” (SOUZA, 2011, p. 23). Não esqueça de que qualquer palavra ou expressão em
língua estrangeira deverá ser escrita em itálico dentro das seções. Segue abaixo exemplo de
utilização de seções primárias.
“O título das seções após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda,
separado por um espaço. O texto deve iniciar em outra linha”. (ABNT NBR 6024:2012, p. 2).
Exemplo: 1 A BÍBLIA
Assim, tem-se um número correspondente (“1”), em arábico. Em seguida um espaço
simples entre o número e a primeira palavra do título do capítulo, “A”. Todas as letras da
seção primária devem aparecer em caixa alta 29 e em negrito (“A BÍBLIA”), alinhado à
esquerda, a 3 cm da margem superior da folha. “O indicativo das seções primárias deve ser
grafado em números inteiros a partir de 1.” (ABNT NBR 6024:2012, p. 2).
NOTA: É importante ressaltar que os títulos das seções (primária, secundária,
terciária, quaternária ou quinária) “[...] que ocupam mais de uma linha, deve ser, a partir da
segunda linha, alinhado abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.” (ABNT NBR
6024:2012, p. 2).
c) Seções secundárias.
Os títulos das seções secundárias são divisões das seções primárias. Assim, para eles
são usados dois algarismos arábicos, separados por um ponto (1.1). A partir da margem
esquerda do texto devem aparecer em letras maiúsculas e sem negrito.
Exemplo: 1.1 OS LIVROS DA BÍBLIA
“O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção primária
a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado
por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções.” (ABNT NBR
6024:2012, p. 2).
d) Seções terciárias.
Os títulos das seções terciárias são divisões das secundárias. Desse modo, devem ser
utilizados três números arábicos, separados por um ponto (1.1.1). A partir da margem
esquerda do texto toda primeira letra será maiúscula e o restante minúsculo e em negrito.
Exemplo: 1.1.1 Os capítulos da Bíblia
29
Caixa alta corresponde à escrita com letras maiúsculas e caixa baixa corresponde à escrita com letras
minúsculas. Essas terminologia são geralmente utilizadas em atividades relacionadas a editoração.
52
e) Seções quaternárias.
Os títulos das seções quartenárias são divisões das seções terciárias. Portanto, são
usados quatro números arábicos, separados por um ponto (1.1.1.1). Tudo a partir da margem
esquerda do texto, apenas a primeira letra da primeira palavra maiúscula sem itálico e sem
negrito.
Exemplo: 1.1.1.1 Os temas dos capítulos da Bíblia
e) Seções quinárias.
Os títulos das seções quinárias são divisões das seções quartenárias. Nelas são
usados cinco números arábicos, separados por ponto (1.1.1.1.1). Tudo a partir da margem
esquerda do texto, apenas a primeira letra da primeira palavra maiúscula, sem negrito e em
itálico.
Exemplo: 1.1.1.1.1 Os versos dos temas dos capítulos da Bíblia
f) Alínea
Quando o estudante deseja colocar mais subtópicos dentro de uma das seções que
não possuam título próprio, deve utilizar recursos chamados de alínea, i. é, uma “nova linha
de um texto, a qual abre um parágrafo designadas por a), b), c) em diante, geralmente para
fins de enumeração”30 e subalínea (subdivisão de uma alínea).
Para incluir alíneas em um trabalho, as seguintes regras devem ser obedecidas:
– o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos (:)31, já que função das
alíneas é exemplificar e demonstrar ou exaltar aspectos de um mesmo tema;
– será utilizada letras alfabéticas minúsculas seguida de parêntese para iniciar alíneas
e parágrafos;
– ao final de cada uma delas, deve ser usado ponto e vírgula (;)32 e a última de todas
as alíneas, um ponto final (.);
30
Informação extraída de https://www.dicio.com.br/alinea/.
31
Os dois pontos “destinam-se a marcar uma pausa repentina da voz, mais acentada que a vírgula, indicando a
frase não essta concluída.” (MESQUITA, 2002, p. 476). Sobre isso Mesquita (2002, p. 476-477) também
comenta que se deve utilizar dois pontos ao “introduzir a fala do interlocutor, uma citação, uma enumeração
explicativa e um esclarecimento ou uma síntese do que dito anteriormente.
32
Mesquita (2002, p. 476) instrutivamente afirma ainda que o ponto e vírgula “é um sinal gráfico destinado a
marcar uma pausa mais sensível que a vírgula; é um sinal intermediário entre o ponto e a vírgula”. Sendo assim,
emprega-se este sinal gráfico para “[...] separar as partes de um período de certa extensão, principalmente se elas
já possuem elementos sintáticos separados por vírgula.” Serve ainda para “[...] separar orações coordenadas em
períodos cirtos, numa descrição ou enumeração lógica, para dar maior destaque a ideia” e, por fim, para “[...]
separar os itens que constituiem uma lei, um decreto, uma portaria, um relatórios, um regulamento, uma intrucao
normativa”.
53
– caso uma única linha não seja suficiente para o conteúdo de uma alínea, a mesma
começa na linha seguinte abaixo da primeira letra da linha acima e não na margem esquerda
do texto;
– entre o conteúdo do texto e a primeira linha da primeira alínea, e entre a última
linha da última da alínea e o conteúdo seguinte, deve ser dado um espaço maior entre linhas
(6 pts antes e 6 pts depois, i. é, 0.6 no espaçamento entre linhas).
– esgotadas as letras do alfabeto, estas devem ser dobradas;
– deve terminar em dois pontos no caso de haver subalínea;
– as linhas do texto da alínea deve começar sob a primeira letra da própria alínea,
quando houver mais de uma linha (ABNT NBR 6024:2012, 4.2, p. 3).
g) Subalínea.
As subalíneas são a subdivisão de uma alínea. Ou seja, quando o estudante desejar
subdividir uma alínea, essa deve ser concluído com dois pontos (:), sendo sequenciada pelas
alíneas.
Segundo a ABNT, para incluir subalíneas em um trabalho, as seguintes regras devem
ser obedecidas:
– as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço (–)33;
– as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea;
– o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-
vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver alínea subsequente;
– a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira letra
do texto da própria subalínea (ABNT NBR 6024:2012, 4.3, p. 4).
NOTA: Na elaboração das seções dentro do trabalho o estudante deve evitar dois erros muito
comuns: 1) títulos das seções no final da folha e texto na folha seguinte, e 2) digitação de uma
linha isolada no final ou no início da folha.
baixa) e, quando estiver inserido entre parênteses, todo em letra maiúscula (ABNT NBR
10520:2002, p. 2). Na citação onde a autoria for uma instituição (e não o sobrenome de um
autor), utiliza-se o nome da instituição por extenso. Já nas citações em que a autoria é
desconhecida, indica a primeira palavra do título em letra maiúscula, seguida de reticências,
data do documento e paginação. Vemos ver agora cada uma delas nos exemplos abaixo.
Nestes termos, a filosofia vem apresentar um caráter relativo na visão de mundo mas
é nítido que, “[...] a verdade absoluta está inserida no tempo e no espaço. Trabalha neles e
com eles, mas não se deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33).
NOTA: Observe que no final da citação direta, após as últimas aspas, tem-se a seguinte
referência: (TEIXEIRA, 2006, p. 33). A ABNT oferece duas possibilidades: antes ou após as
últimas aspas pode-se incluir um ponto final. Ex.: “Trabalha neles e com eles, mas não se
deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33). Ou, pode-se não incluir o ponto final
mantendo apenas o ponto depois do parêntese da referência. Ex.: “Trabalha neles e com eles,
mas não se deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33). Contudo, quem vai determinar
onde fica o ponto final é o texto original do autor.
Veja abaixo o exemplo de como incluir uma citação direta longa no texto de sua
pesquisa.
Exemplo:
Considerando tais questões, Ariel Roth, em sua obra Origens, escreve acerca das
limitações de se analisar a realidade meramente a partir de um ponto de vista naturalista
(assim como as limitações de uma análise parcial baseada somente no conhecimento bíblico);
enfatiza ainda a importância da Bíblia na construção da própria ciência nos primeiros séculos
de seu empreendimento:
O conflito entre a ciência e a Bíblia não é tão profundo como geralmente se
imagina. De fato, a racionalidade da Bíblia pode ter sido o fundamento para
o desenvolvimento da ciência moderna. A devoção dos pioneiros da ciência
moderna à Bíblia também indica uma compatibilidade subjacente à ambas.
[...] tem havido um afastamento dos caminhos entre a ciência e a religião, e
especialmente entre a ciência naturalista e a Bíblia, mas o desentendimento
parece basear-se mais em atitudes e interpretações do que em princípios
básicos. Em nossa busca pela verdade, tanto a ciência quanto a Bíblia podem
tornar-se boas companheiras, que se complementam e se apoiam. (ROTH,
2007, p. 56).
57
William Cannon ressalta que Wesley “[...] segue junto a Calvino, Lutero e Agostinho
em sua insistência de que o homem é, por natureza, totalmente destituído de justiça e sujeito
ao juízo e ira de Deus.” (CANNON, 1946 apud ARAÚJO, 2008, p. 25).
Exemplo 2:
“Obtido o material, deve-se efetuar uma leitura cuidadosa, anotando-se tudo que se
considerar relevante para o trabalho, e sobretudo a referência (autor, título, local de
publicação, editora e data).” (FRANÇA et al., 2007, p. 34).
34
Uma boa dica para criar notas de rodapé no texto do trabalho usando o Word, é digitar CONTROL + ALT + F,
posicionando o cursor no local a ser incluída a nota no texto. Automaticamente, você será direcionado ao local
onde deverá constar a nota e esta também será numerada da mesma forma (SALOMON, 2014, p. 50).
59
Exemplo:
Na capelania, o espaço Encontro Vida1, lançado em 2010, tornou-se um marco no
avanço missionário cujo objetivo é de evangelização dos pacientes do Hospital Adventista de
Belém. Esse empreendimento proporcionou uma abordagem evangelística diferenciada, onde
a comunidade tem seu foco nos relacionamentos e no discipulado.
________________
1
Projeto evangelístico da Igreja Adventista do Sétimo Dia para as grandes cidades, cujo objetivo é alcançar
pessoas de classes sociais mais ‘elevadas’. Para mais informações sobre esse e outros projetos evangelísticos
semelhantes, ver Schwarz e Greenleaf (2009, p. 420-582).
NOTA: É preciso fazer aqui ima breve interrupção para esclarecer que além das
notas explicativas, que dão o significado de uma palavra ou expressão no rodapé, pode-se
também utilizar notas referenciais no texto, com a fonte vindo no rodapé (semelhante ao
estilo turabian). Para fazer uma nota de rodapé nas normas ABNT basta seguir o mesmo
formato de uma referência bibliográfica. Após inserir a nota destacada entre aspas (“) no
texto, o número subscrito correspondente ao trecho deverá ser incluído. A nota no rodapé
começa com o número igual ao inserido no texto, seguido da referência bibliográfica.
(KOVACS, 2020).
Exemplo:
De certa forma os adventistas do sétimo dia herdam uma posição em relação a Bíblia
enraizada na Reforma Protestante. Desse modo, eles crerem na Bíblia como a Palavra de
Deus, ou seja, que ela “é uma apresentação confiável de pensamentos divinos.”1
________________
1
Roger E. Olson, The Story of Christian Theology: Twenty Centuries of Tradition and Reform. Downers
Grover: Intervarsity, 1999, p. 41-42.
Quando a mesma referência aparece duas vezes na mesma página, para evitar
repetições aconselha-se utilizar as expressões latinas. Vejamos as principais delas:
O termo Idem (ou Id) é utilizado “quando na mesma página/folha existem duas
citações que tem a sua referência igual, como o mesmo autor, título do livro ou obra, ano e
página. Nesse caso o Idem só é acrescentado na nota de rodapé.” (COUTINHO, 2019). Veja
no exemplo abaixo:
60
________________
1
OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova:
São Paulo, 2015, p. 125.
2
Idem.
________________
1
FELDMEIER, Reinhard; SPIECKERMANN, Herman, O Deus dos Vivos: Um Doutrina Biblica de Deus,
tradução Uwe Wegner. São Leopoldo: Sinodal, 2015, p. 178.
2
Ibidem, p. 183.
2
Ibidem, p. 197.
Já o outro termo latino Op. Cit., (obra do mesmo autor já citada) é amplamente
utilizado quando na mesma folha do seu trabalho acadêmico existem três citações. A primeira
obra), mas com página diferente. Nesse caso deve citar Carson da seguinte maneira:
________________
1
CARSON, D. A. A Maniferstação do Espírito: A Contemporaneidade dos Dons à Luz de 1Coríntios 12 – 14,
tradução Caio Peres. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 24.
2
OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova:
São Paulo, 2015, p. 125.
3
CARSON, D. A. Op. Cit., p. 52.
Por outro lado, se você pretende indicar a mesma referência (como no exemplo
acima), porém com a mesma página, então fisso é feito utilizando o temo loc. cit. (locus
61
citatum, que quer dizer “local citado”). Em outras palavras, isso significa que a obra do
mesmo autor Carson foi anteriormente citada na referêcia 1, na mesma página (p. 24).
“Lembrando que o termo só é acrescentado quando essas citações estiverem na mesma página
________________
1
CARSON, D. A. A Maniferstação do Espírito: A Contemporaneidade dos Dons à Luz de 1Coríntios 12 – 14,
tradução Caio Peres. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 24.
2
OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova:
São Paulo, 2015, p. 125.
3
CARSON, D. A. Op. Cit., loc. cit. O temo loc. cit. aqui significa mesma paginação (p. 24) utilizada na referência #1
Em meados dos anos 80, “[...] quando a política brasileira empreendeu o caminho do
estreitamento das relações com a Argentina, as ideias do universalismo não foi abandonada,
mas ganhou novo significado.” (VIGEVANI et al., 2008, p. 6, grifo nosso).
Exemplo 2:
Leo Halliwell percebeu que poderia fazer com que as dificuldades se transformassem
em uma ponte para apresentar o evangelho. Logo começou a trabalhar pelas necessidades
básicas do povo da Amazônia.
Halliwell logo se apercebeu de que o cuidado e atenção à saúde do povo
seria o melhor método para quebrar preconceitos e aproximar-se do povo.
Levava sempre consigo uma maleta com medicamentos para combater a
malária, e onde quer que ia atendia enfermos, fazendo curativos em feridas,
atendendo mulheres nos partos difíceis, ensinando-lhes princípios de higiene
e cuidado com o bebe, e medicando crianças que carregavam ventre inchado
de vermes. (OLIVEIRA, 1994, p. 234, grifo nosso).
62
“O Espírito Santo traz aos crentes uma decisiva mudança. Seus frutos [...] constituem
agora o estilo de vida desses cristãos, mesmo tendo em vista que eles continuarão sendo
mortais e corruptíveis até o retorno de Cristo.” (ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL..., 2009, p.
159).
“[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer físicos quer morais,
misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).
“[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o
classicismo como manifestação de passado colonial [...].” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo
do autor).
63
4.3.2.2.3.1 Referências36
As referências são um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de
um documento, que permite sua identificação individual. Sua apresentação é obrigatória,
mesmo quando já citadas em notas de rodapé. As referências devem ser apresentadas em
espaço simples e de uma referência para outra deve ser separada por um espaço simples. As
referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda. O recurso tipográfico (negrito,
versal ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as
referências ou seja escolha uma opção de grifo.
As referências são constituídas pelos elementos essenciais e quando necessário
acrescidas de elementos complementares (cf. ABNT NBR 6023:2018, 4.1, p. 4). Elementos
essenciais são os elementos indispensáveis à identificação do documento, constituído de “[...]
autor(es), título, edição, localização e data de publicação.” (ABNT NBR 6023:2002, p. 3).
Basicamente uma referencia tem os seguintes elementos básicos:
SOBRENOME, Iniciais do autor. Título: subtítulo. Local: Editora, ano.
Eles variam de acordo com o suporte do documento. Os elementos complementares
são os elementos que, acrescidos aos essenciais, complementam a informação do documento
(ver exemplos em ABNT NBR 6023:2018, 4.2, p. 4). No que diz respeito a localização das
35
Para uma breve análise de construção de referências bibliográficas, ver Martins (2014, p. 6369).
36
Todas as informações desta seção foram extraídas textualmente (com adaptações) do manual de trabalhos
acadêmicos ABNT Facilitada, da Faculdade Adventista da Bahia, de autoria da Profa. Vania Hirle. As exceções
serão indicadas no texto com as devidas referências.
64
referências nos trabalhos acadêmicos, elas podem aparecer: no texto, no rodapé do trabalho,
no final de seção e em lista de referências (SOUSA, 2011, p. 12).
É verdade que “[...] nem todas as obras apresentadas contém todos os elementos
básicos indicados acima, mas o conhecimento dessa disposição facilitará muito na
organização da bibliografia posteriormente (e durante) a organização do trabalho escrito.
Cada elemento da referência, entretanto, possui uma peculiaridade em sua formatação
textual.” (COSTA, 2013, p. 90).
Um autor - Livro
ABNT
NO TEXTO Mondin (2012, p. 100)
(MONDIN, 2012, p. 100).
NA REFERÊNCIA MONDIN, Battista. Quem é Deus?: elementos da teologia filosófica. 4.
ed. São Paulo: Paulus, 2012.
NOTAS: 1. Como pode ser observado, um modelo simplificado que contém os elementos de uma referência
deve basicamente apresentar os seguintes elementos essenciais que aparecem na sequência
padronizada a seguir:
SOBRENOME, Iniciais do autor ou nome. Título: subtítulo. Local: Editora, ano.
Exemplo: PANNENBERG, Wolfhart. Filosofia e teologia: tensões e convergências de uma
busca comum. São Paulo: Paulinas, 2008.
2. Contudo, caso o estudante queira adicionar mais informações às referências para melhor
identificar o documento (chamadas de elementos complementares), deve seguir a sequência
padronizada conforme modelo indicado abaixo:
SOBRENOME, Iniciais do autor. Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Nº de páginas. ISBN.
(nome da coleção).
Exemplo: TAVARES, Adenilton; LEAL, Jônatas de Matos; VIRMES, Clacir (Org.).
Hermenêutica Adventista. 1. ed. Cachoeira: CePLiB, 2013. 250 p. (Série Praxis
Teológica, v. 1).
3. Se o livro estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a obra
foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico, conforme orientação na
ABNT (NBR 6023:2018, p. 8). Neste caso, é só acrescentar ao final dos elementos essenciais ou
complementares as informações disponíveis em meio eletrônico.
Exemplo: PANNENBERG, Wolfhart. Filosofia e teologia: tensões e convergências de uma
busca comum. São Paulo: Paulinas, 2008. Disponível em: http://www.terra.com.br
/virtualbooks/port/Lport2/filosofiaeteologiaPDF.htm. Acesso em: 9 jan. 2017.
4. Se o livro estiver disponível apenas na sua lígua original, segundo orientação da ABNT (NBR
6023:2018, p. 41), “deve ser transcrita pelas abreviaturas do numeral ordinal e da palavra edição,
ambas no idioma do documento”.
Exemplo: SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New York:
Schaum Publishing, 1956. 204 p.
65
Lembrando que a “[...] edição só deve ser mencionada a partir da segunda, sendo que as
abreviaturas das edições seguem o idioma da obra.
Em português usar: 2. ed., 3. ed., 4. ed.
Em inglês: 2nd ed., 3rd ed., 4th ed., 5th ed.
As emendas e acréscimos à edição podem ser indicados de forma abreviada.
Exemplo: 3. ed. rev. e aum.” (BRITO; CHOI; ALMEIDA, 2014, p. 51).
1. Observe que quando uma obra possui mais de um autor, os nomes devem ser separados por ponto
e vírgula (;).
Exemplo: ORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. São Paulo: Loyola, 2005.
2. Quando o documento publicado em mais de uma unidade física, ou seja, mais de um volume,
indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v.
Exemplo: TOURINHO FILHO, F. C. Processo penal. 16 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva,
1999. 4 v.
3. Quando o nome da cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre
colchete (ABNT NBR 6023:2002, p. 16).
Exemplo: BROWN, C. Filosofia e fé cristã. [São Paulo]: Vida Nova, 2007.
4. Quando a obra não pode especificar o local exato da publicação, a abreviação “S.l.” (do latim
sine loco, que significa sem local) deve aparecer entre colchetes no lugar onde a especificação do
local seria inserido.
Exemplo: ORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. 1. ed. [S.l.]: Loyola, 2005.
5. A indicação do local na referência bibliográfica deve ser feita colocando somente o nome da
cidade. Mas, em caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do Estado, do país, etc.
Exemplo: Viçosa, AL
Viçosa, MG
Viçosa, RJ
6. Quando não for possível determinar a editora, adota-se entre colchetes a abreviatura “s.n.” (do
latim sine nomine, que significa sem editora).
Exemplo: VASQUEZ, A. S. Ética. 2. ed. São Paulo: [s.n.], 1975.
7. Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado.
Exemplo: SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de
geometria analítica. Tradução Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica Antonio Pertence
Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2 v.
Nota – Na obra: São Paulo – Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Buenos Aires – Guatemala
– México – New York – San Juan – Santiago etc.
8. Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades). Se as
editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque.
Exemplo: ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da
ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo:
EDUSP, 1995. 968 p. (América 500 anos, 2).
66
9. Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido
mencionada, não é indicada.
Exemplos: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994-1995.
Viçosa, MG, 1994. 385 p.
10. Na falta do local e da editora devemos proceder da seguinte forma: [S.l.: s.n.].
Exemplo: VIDAL, M. A ética civil e a moral cristã. [S.l.: s.n.], 1998.
11. O ano em que o livro foi publicado deve aparecer logo após a vírgula que segue ao nome da
editora. Quando no documento não constar data, indicar uma das prováveis datas:
Exemplos: [1972] Para informar o ano certo, não indicado no item
[2012?] Para designar uma data aproximada
[200-] Para uma década certa
[20--] Para o século certo
[20--?] Para o século provável
[2012] Para data certa, mas que não consta na obra/livro.
[entre 1906 e 1912] Para Intervalos menores de 20 anos
[1971 ou 1972] Para indicar um ano ou outro
[ca. 1982] Para indicar o ano aproximado
ABNT
NO TEXTO (AINSWORTH, 1969; BOWLBY, 1982; NEWCOMB, 1990).
NA REFERÊNCIA AINSWORTH, M. D. S. Object relations, dependency and attachment: a
theoretical review of the infant mother relationship. Child Development,
v. 40, p. 969-1025, 1969.
NOTAS: 1. Veja que na última referência usada como exemplo acima é possível ver um travessão seguido de
ponto ( ______.) no lugar do nome do autor. Isso ocorre porque quando o nome do autor é o
mesmo do editor, o travessão (equivalente a seis espaços sublineares) substitui o nome evitando
a repetição do mesmo.
2. O mesmo ocorre quando o estudante pesquisa várias fontes diferentes de um mesmo autor. Na
lista dos livros utilizados na bibliografia, quando o nome de um mesmo autor aparece mais de
69
uma vez em outras obras publicadas por ele, em lugar de repetir seu nome completo, acrescenta-
se à segunda obra, e às seguintes, um travessão (com seis linhas tracejadas ou espaços) no lugar
do sobrenome do autor (COSTA, 2013, p. 91). Em outras palavras, “Eventualmente, o(s)
nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas sucessivamente, na mesma página,
pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear
(equivalente a seis espaços) e ponto” (ABNT NBR 6023:2002, p. 21).
Exemplo:
WHITE, Ellen G. Conselhos Sobre Saúde. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007.
______. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004.
Revista
ABNT
NO TEXTO Boletim Geográfico (1978)
(BOLETIM GEOGRÁFICO, 1978)
NA REFERÊNCIA BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de janeiro: IBGE, 1943-1978.
Trimestral.
NO TEXTO Revista Brasileira de Geografia (1983)
(REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA, 1983)
NOTAS: 1. Se a revista estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a
obra foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico, conforma orientação na
ABNT NBR 6023:2018. Neste caso, é só acrescentar ao final dos elementos essenciais ou
complementares as informações disponiveis em meio eletrinico.
Exemplo: VENTURI, Mariana. Eles reescreveram a própria historia. Revista Adventista. Tatuí,
Ano 111, No 1305, p. 13-17, jan. 2016. Disponível em: http://acervo.revista
adventista.com.br/cpbreader.cpb?ed=2364&s=2112629952. Acesso em: 7 maio 2004.
2. Para referenciar a Lição da Escola Sabatina, usa-se o mesmo formato.
Exemplo: COSEART, Carl. O evangelho em Gálatas. Lição da Escola Sabatina. Tradução Carla
N. Modzeieski. Tatui, No 489, p. 1-102, jul./set. 2017.
70
Exemplo: VENTURI, Mariana. Eles reescreveram a própria história. Revista Adventista. Tatuí,
ano 111, n. 1305, p. 13-17, jan. 2016. Disponível em: http://acervo.revista
adventista.com.br/cpbreader.cpb?ed=2364&s=2112629952. Acesso em: 19 jan. 2017.
Periódicos
ABNT
NO TEXTO Parousia (2006)
(PAROUSIA, 2006)
NA REFERÊNCIA PAROUSIA: a Trindade nos escritos de Ellen White. Engenheiro Coelho:
Unaspress, ano 5, n. 1, jan./jul. 2006. 148p.
NOTAS (Baseadas na ABNT NBR 6023:2002, p. 18):
1. Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação.
Exemplos: ALCARDE, J. C.; RODELLA, A. A. O equivalente em carbonato de cálcio dos
corretivos da acidez dos solos. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 53, n. 2/3, p. 204-
210, maio/dez. 1996.
2. Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em
trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais como figuram no documento e
abreviam-se os últimos.
Exemplos: MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la
filosofía de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofía, Buenos Aires, v. 24,
n. 2, primavera 1998.
71
NOTA: 1. Se a revista estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a obra
foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico devem ser acrescentadas
conforme orientação na ABNT NBR 6023:2018. Neste caso, é só acrescentar ao final dos
elementos essenciais ou complementares as informações disponíveis em meio eletrônico .
Exemplos: XAVIER, Érico Tadeu. Teologia da prosperidade: história, análise e implicações.
Kerigma, Engenheiro Coelho, v. 5, n. 2, p. 15-23, set. 2005. Disponível em:
http://revistas.unasp.edu.br/kerygma. Acesso em: 10 jan. 2017.
Autor entidade
ABNT
NO TEXTO American College of Sports Medicine (2003, p. 55)
(AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2003, p. 55)
NA REFERÊNCIA AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do
ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6. ed. Rio de Janeiro,
2003.
Enciclopédias
ABNT
NO TEXTO Elwell (2009)
(ELWELL, 2009)
NA REFERÊNCIA ELWELL, Walter A. (Ed.). Enciclopédia histórico-teológica da igreja
cristã. São Paulo: Vida Nova, 2009.
NO TEXTO Houaiss e Barbosa (1987)
(HOUAISS; BARBOSA, 1987)
NA REFERÊNCIA HOUAISS, A.; BARBOSA, F. A. (Ed.). Enciclopédia Barsa. São
Paulo/Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações,
1987.
Órgãos governamentais
ABNT
NO TEXTO Ministério da Educação e do Desporto
(MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO)
NA REFERÊNCIA BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Desenvolvimento da
educação: relatório 1992-1994. Brasília, DF, 1994. 68, p. iv.
Autoria desconhecida
ABNT
NO TEXTO (STEDMAN, 1979)
NA REFERÊNCIA HYPERTENSION. In: STEDMAN dicionário médico. 23. ed. Rio de
Janeiro: Guababara Koogan, 1979. p. 655.
ABNT
NO TEXTO Carson, 2006, p. 23
(CARSON, 2006, p. 23)
NA REFERÊNCIA CARSON, D. A. (Org.). Do sabbath para o dia do Senhor. 1. ed. São
Paulo: Cultura Cristã, 2006.
NO TEXTO Reid (2007, p. 180)
(REID, 2007, p. 180)
NA REFERÊNCIA REID, Georg W. (Ed.). Compreendendo as Escrituras: uma abordagem
adventista. 1. ed. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2007.
NO TEXTO Dederen (2015, p. 180)
(DEDEREN, 2015, p. 180)
NA REFERÊNCIA DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de teologia adventista do sétimo dia.
1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015.
Com volume
ABNT
NO TEXTO Champlin (2014, v. 1, p. 114)
(CHAMPLIN, 2014, v. 1, p. 114)
NA REFERÊNCIA CHAMPLIN, R, N. O Novo Testamento interpretado: versículo por
versículo. ed. rev. São Paulo: Agnos, 2014. v. 1. Mateus/Marcos.
NO TEXTO Comentário Bíblico Adventista (2014, v. 6, p. 45)
(COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA, 2014, v. 6, p. 45)
NA REFERÊNCIA COMENTÁRIO Bíblico Adventista: a Bíblia sagrada com o comenáário
exegético. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2014. (Logos, 6).
Coleção
ABNT
NO TEXTO Carvalho (1994, p. 72 )
(CARVALHO, 1994, p. 72)
NA REFERÊNCIA CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. São Paulo:
Ática, 1994. 95p. (Princípios, 243).
Verbetes - Dicionário
ABNT
NO TEXTO (STEDMAN, 1979)
NA REFERÊNCIA HYPERTENSION. In: STEDMAN dicionário médico. 23. ed. Rio de
Janeiro: Guababara Koogan, 1979. p. 655.
NO TEXTO (FERREIRA, 1988)
10.
NO TEXTO (MICHAELIS, 2002)
A Bíblia
ABNT
NO TEXTO
NA REFERÊNCIA BÍBLIA. Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento.
Tradução João Ferreira de Almeida. Brasília, DF: Sociedade Bíblica do
Brasil, 2011.
Partes da Bíblia
ABNT
NO TEXTO Apocalipse 4:1-4
Ap 4:1-4
Ap 4:1-4
NA REFERÊNCIA BÍBLIA. Apocalipse. Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo
Testamento. Tradução João Ferreira de Almeida. Brasília, DF: Sociedade
Bíblica do Brasil, 1969. Cap. 4, p. 291-309.
NOTAS: 1. Observe que os títulos dos trabalhos acadêmicos exemplificados aqui aparecem de diferentes
maneiras. Os títulos podem vir em caixa baixa ou alta, a depender da preferência do estudante e
obedecendo as regras apresentadas na ABNT. Contudo, uma vez escolhido o estilo, seja
consistente no restante do trabalho.
2. Nestes tipos de trabalhos acadêmicos o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa
ou de produção do trabalho são geralmente mencionado na capa, folha de rosto ou folha de
aprovação dos mesmos.
Eal (1999, p. 3)
(EAL, 1999, p. 3)
NA REFERÊNCIA NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São
Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
E-mail
ABNT
NO TEXTO Coutinho (2015)
(COUTINHO, 2015)
NA REFERÊNCIA COUTINHO, V. M. Relatório da biblioteca do mestrado [mensagem
pessoal]. Mensagem recebida por erica@yahoo.com.br em 14 nov. 2015.
E-books
ABNT
NO TEXTO Bavaresco; Barbosa; Etcheverry (2003, p. 34)
(BAVARESCO; BARBOSA; ETCHEVERRY, 2011, p. 34)
NA REFERÊNCIA BAVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Katia
Martin (Org.). Projetos de Filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. E-
book. Disponível em: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/projetosde loso
a.pdf. Acesso em: 21 ago. 2011.
Nota: Para as referências extraídas da plataforma Logos, acrescente apenas “E-book” no final da
referência.
Correspondências
ABNT
NO TEXTO Pilla (1979)
(PILLA, 1979)
NA REFERÊNCIA PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto
Alegre, 6 jun. 1979. 1 cartão pessoal.
NO TEXTO Aznar (1957)
(AZNAR, 1957)
NA REFERÊNCIA AZNAR, José Camón. [Correspondência]. Destinatário: Manoelito de
Ornellas. [S. l.], 1957. 1 bilhete.
78
Entrevistas
ABNT
NO TEXTO Silva (2001)
(SILVA, 2001)
NA REFERÊNCIA SILVA, Carlos. Novos rumos da educação. São Paulo, 2001. Entrevista
concedida a Luiz França em 15 maio 2001.
NO TEXTO Streithorst Filho (2016)
(STREITHORST FILHO, 2016)
NA REFERÊNCIA STREITHORST FILHO, Walter. Entrevista concedida a Elton L.
Progenio Barbosa. Belém, 4 set. 2016.
BRITO, A. R. Alex Rodrigues de Brito: depoimento [nov. 2003].
Entrevistador: Wagner Dias da Silva. São Paulo, 2003. 1 fita
cassete (60 min), estéreo. Entrevista concedida para elaboração de
dissertação de mestrado do entrevistador.
NOTAS: A entrevista dever conter “SOBRENOME, Prenome do entrevistado. Nota indicando a
origem da entrevista. Local, data. Observações adicionais”.
1. No primeiro exemplo, trata-se de entrevistas feitas oficialmente. Pode ser em ambiente
de palestras, entrevistas à imprensa, etc.
2. No segundo exemplo tem-se o caso de entrevista que foi concedida verbalmente ao
pesquisador, e gravada com prévio consentimento do entrevistado. Nesse caso, o
conteúdo da entrevista deve ser transcrito literalmente. Nesse caso, o texto da entrevista
deve ser adicionado no apêndice do trabalho. Isso vale tambem para entrevistas
concedidas por e-mail, devendo o texto ser acrescentado no apêndice da pesquisa. Isso
permite ao leitor ter acesso a todo o conteúdo da entrevista (informação verbal) e levar
em consideração todo o contexto.
3. A citação das entrevistas no corpo do texto devem ser feitas de forma direta (transcrição
literal) ou indireta (paráfrase). A regra das entrevistas aqui é a mesma das fontes
bibliográficas. Na chamada da citação, indique o sobrenome do entrevistado e o ano da
entrevista, como nos exemplos acima.
Entrevistas gravadas
ABNT
NO TEXTO Brito (2003)
(BRITO, 2003)
NA REFERÊNCIA BRITO, A. R. Alex Rodrigues de Brito: depoimento [nov. 2003].
Entrevistador: Wagner Dias da Silva. São Paulo, 2003. 1 fita
cassete (60 min), estéreo. Entrevista concedida para elaboração de
dissertação de mestrado do entrevistador.
NO TEXTO Ludwing (2008)
(LUDWIG, 2008)
NA REFERÊNCIA LUDWIG, W. Waldez Ludwig: entrevista. [2008]. Entrevistadora:
Leda Nagle. Rio de Janeiro, TV Brasil, 2008. Entrevista concedida
ao programa Sem Censura. Disponível em: http://www.ludwig.com.
br/tira_gosto.php. Acesso em: 22 out. 2009
79
Blog
ABNT
NO TEXTO Blog do Planalto (2014)
(BLOG DO PLANALTO, 2014)
NA REFERÊNCIA BLOG DO PLANALTO. Bolsonaro indica ministros para MF e MJ.
Brasília, 13 fev. 2019. Disponível em: http://blog.planalto.gov.br/
bolsonaro-indica-ministros-para-mt-e-mj/. Acesso em: 20 fev. 2019.
Facebook
ABNT
NO TEXTO Fecap Oficial (2014)
(FECAP OFICIAL, 2014)
NA REFERÊNCIA FECAP OFICIAL. Aluna da FECAP ganha prêmio no SINSESP.
São Paulo, 20 fev. 2014. Disponível em: https://www.facebook.
com/FecapOficial/photos/a.171483192886254.38051.17147077288
7496/714863275214907/?type=1&theater. Acesso em: 21 fev. 2014
Palestras
ABNT
NO TEXTO Leonardos (2001)
(LEONARDOS, 2001)
NA REFERÊNCIA LEONARDOS, Ana Cristina. Educação e novas tecnologias. 2001.
Palestra realizada na Universidade Estácio de Sá em 28 ago. 2001.
Anotações de aula
ABNT
NO TEXTO Andrade (2002)
(ANDRADE, 2002)
NA REFERÊNCIA ANDRADE, Maria Antônia Brandão de. Projeto de Pesquisa. 2002. 10f.
Notas de aula.
CD ROM
ABNT
NO TEXTO Koogan e Houaiss (1998)
(KOOGAN; HOUAISS, 1998)
NA REFERÊNCIA KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed). Enciclopédia e Dicionário
digital 98. Direção Geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta:
Estadão, 1998. 5 CD-ROM.
80
37
Todas as informações desta seção especificamente foram extraídas textualmente (com adaptações) de Costa
(2013, p. 99-102).
81
ABNT
NO TEXTO White (1888, p. 609)
(WHITE, 1888, p. 609)
NA REFERÊNCIA WHITE, E. G. Marring and giving in marriage. Review and Herald, v.
65, n. 39, p. 609-610, set. 1888. Disponível em: http://bit.ly/NjJ9Bm.
Acesso em: 8 jul. 2012.
__________. The death of Samuel. The Signs of the Times, v. 14, n. 40,
p. 625-626, 19 out. 1888. Disponível em: http://bit.ly/PFBStE. Acesso
em: 8 jul. 2012.
Por outro lado, quando lidamos com documentos de caráter específico, como: cartas,
panfletos, manuscritos, etc., algumas formatações singulares foram estabelecidas para
designá-los no decorrer do trabalho. Contudo, para indicá-los, é de extrema importância que a
obra tenha sido, de fato, analisada em seu conteúdo original, do contrário, pode-se evitar
maiores esforços citando livros que constituem compilações de diversos documentos, como,
por exemplo, os volumes da série Mente Caráter e Personalidade – onde diversas cartas e
manuscritos são citados.
Se a análise do documento é de caráter mais específico, de maneira que exija uma
citação direta do documento dessa natureza, não haverá uma forma de inseri-lo na bibliografia
final do trabalho. As referências relativas a eles deverão vir apenas no texto corrido do
trabalho entre parênteses formatados da seguinte maneira:
Para a citação de manuscritos, a devida argumentação da autora deve ser colocada no
texto seguida da referência entre parênteses do documento, especificando “Autora,
Manuscrito, Ano” (exatamente com os dois últimos itens em itálico).
Exemplo:
Segundo a autora, “Cristo é o poderoso curador de todas as
doenças. Foi pobre e, contudo, era o centro de toda
beneficência, de toda bênção. Ele é um reservatório de
poder para todos.” (Ellen G. White, Manuscrito 22, 1898).
Ou
NO TEXTO
Segundo Ellen G. White (Manuscrito 22, 1898), “Cristo é o
poderoso curador de todas as doenças. Foi pobre e, contudo,
era o centro de toda beneficência, de toda bênção. Ele é um
reservatório de poder para todos.”
Ou
4.3.2.2.4 Abreviações
Nos trabalhos acadêmicos de cunho histórico-teológico é comum a citação de textos
bíblicos e períodos de tempos. Aproveita-se o espaço aqui para indicar a utilização de
abreviaturas no corpo do texto muito comuns nos trabalhos acadêmicos, tais como
abreviaturas dos meses e livros da Bíblia. Conforme a ABNT (NBR 6032:1989, p. 1) “[...] o
método normal de abreviação consiste em suprimir o final das palavras, substituído por um
ponto [...] não se abreviam palavras de menos de cinco letras. Apenas em casos excepcionais,
nas abreviaturas de uso corrente, admitem-se abreviaturas por contração (supressão de letras
83
no meio da palavra), p. ex., Companhia = Cia. Doutor = Dr.” (ABNT NBR 6032:1989, p. 1).
Para informações mais particularizadas sobre as abreviações as serem empregadas em títulos
de periódicos e publicações seriadas, ver ABNT NBR 6032:1989, p. 1-14.
Segue abaixo (próxima página) lista com as abeviações básicas a serem adotadas
neste manual:
O plágio trata-se, portanto, de uma “[...] violação dos direitos autorais de outrem” e
deve ser configurado como crime de plágio “[...] o uso indevido da propriedade intelectual de
outro.” (NERY, 2010, p. 1, 3). Se usado o termo correto para caracterizar tal atitude, o plágio
é qualificado como crime de falsidade ideológica. Por se tratar de uma espécie de roubo
intelectual, consequentemente isso tem implicações cíveis e penais. O artigo 184 do Código
Penal brasileiro assegura a proteção da obra intelectual de autores e prever pena para quem
“violar direitos de autor” (CÓDIGO PENAL). A pena varia de multa, reclusão e detenção de
até quatro anos.
O plágio se torna mais grave no círculo acadêmico de um seminário adventista, e
especialmente entre os adventistas que valorizam a lei de Deus, porque se constitui uma
violação do oitavo mandamento: “Não roubarás” (Êx 20:15), como bem lembra Vyhmeister
38
Há outras questões éticas relacionadas a pesquisa, tais como coleta, análise e interpretação de dados, problema
e propósito da pesquisa, divulgação da pesquisa, etc. Para esse tipo de abordagem ética, veja Creswell (2010, p.
110-124).
85
(2014, p. 11). Assim, espera-se que um estudante de nível superior produza novos
conhecimentos como resultado de estar refletindo suas próprias ideias. O uso de outros
autores vem em decorrência da necessidade de se reforçar ideias e conceitos dentro da
pesquisa com a qual se está lidando. Desse modo, espera-se que os estudantes de Teologia
são provenientes de suas próprias ideias. Assim sendo, “todas as palavras e idéias
emprestadas de uma fonte escrita devem ser creditadas em uma nota de rodapé ou em uma
referência no texto, dependendo do estilo aprovado pela instituição para a qual o aluno está
escrevendo” (VYHMEISTER, 2014, p. 11, tradução nossa).
Acredito que, durante a produção acadêmica, uma das maiores tentações do
estudante é o desejo de se apropriar de uma ideia ou conceito de um determinado autor
reproduzido-o em seu trabalho sem que o devido crédito lhe seja conferido. Para evitar isso o
estudante pode recorrer a uma prática legal: a paráfrase, que é “[...] interpretação de um texto
através das próprias palavras, de modo a manter o mesmo pensamento do original.” (DICIO,
2017). Ao parafrasear algum autor o estudante reproduz suas ideias localizadas no texto
original do autor dando-lhes uma nova interpretação, um novo sentido em direção ao objetivo
principal de sua pesquisa gerando uma nova abordagem. “Para se qualificar como paráfrase,
as idéias do autor original devem ser preservadas com precisão, mas usando palavras e
expressões diferentes, não dependentes da estrutura da oração e do vocabulário do autor
original. Alterar algumas palavras em uma frase ou parágrafo não é suficiente para constituir
a paráfrase.” (VYHMEISTER, 2014, p. 11, tradução nossa).
O estudante de teologia da Fadba precisa demonstrar pensamento independente e,
consequentemente, produzir suas próprias ideias durante o processo de produção do seu TCC.
4.3.2.3 Conclusão
A terceira e última parte dos elementos textuais é chamada de Conclusão.39 É a parte
final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses.
É nesta parte que o estudante irá explicitar os resultados finais de sua pesquisa, considerados
relevantes. Suas considerações finais devem está vinculadas ao problema e a hipótese da
investigação, cujo conteúdo foi comprovado ou refutado mediante a utilização do método
empregado na pesquisa. A conclusão é, obviamente, a exposição dos resultados da pesquisa.
Em outras palavras, a conclusão da pesquisa é
39
Para a elaboração da conclusão, ver Martins Junior (2014, p. 127-129).
87
conhecimento para que haja o estímulo à pesquisa científica possibilitando contribuições cada
vez mais relevantes para o universo acadêmico científicas.
Tomando por base o TCC de Leão, citado mais acima, veja como ele procedeu com
as recomendações finais de sua pesquisa:
5.2 Recomendações
Recomenda-se para futuros empreendimentos de pesquisa nesta área uma
maior ênfase nos aspectos envolvidos à evolução química e a seleção
natural, i. e, a maneira como a seleção natural afetaria as alterações no DNA.
Recomenda-se também um aprofundamento no argumento cosmológico,
críticas feitas a ele e implicações do mesmo para o estudo das origens. Uma
outra recomendação seria um aprofundamento na investigação da influência
da teologia natural para o surgimento de A Origem das Espécies.
Finalmente, recomenda-se uma possível análise acerca das tentativas de
fusão dos dois modelos, como o Evolucionismo Teísta ou o Criacionismo
Progressivo (em alguns de seus postulados básicos). (LEÃO, 2016, p. 40).
6.3 Recomendações
Neste momento apresento algumas recomendações para trabalhos futuros,
com o intuito de continuar a pesquisa nesta área do conhecimento tão vasta e
que necessita de maiores contribuições científicas, pois verifica-se que os
estudos apresentados estão ainda nitidamente muito no campo da filosofia,
onde os filósofos gregos, continuam influenciando o pensamento ocidental.
No que tange o escopo deste trabalho, foram trabalhados os aspectos
preliminares do estudo.
6.3.1 Carência de uma análise exegética
É possível verificar que é necessário uma análise exegética dos termos
usados na Bíblia tanto no hebraico, quanto no grego das palavras tempo e
eternidade, pois estas são entes chaves para continuação do estudo em
questão.
6.3.2 Trato dos aspectos temporais em outras áreas
Possivelmente ao trabalhar com os aspectos temporais em diversas áreas do
conhecimento, isto facilitará a compreensão do ente tempo e da relação
temporal do ser de Deus.
6.3.3 Uma abordagem mais ampla dos atributos de Deus
É necessário contribuição mais acentuada dos atributos de Deus, ampliando
para os atributos que não necessariamente tem relação temporal direta, mas
que talvez de forma implícita venha a contribuir para o estudo em questão.
6.3.4 Trabalhar os aspectos quânticos relacionados com o tempo
É interessante abordar questões relacionadas a física quântica e sua relação
com o tempo, inclusive nas suas aplicações, aprofundando o assunto e suas
implicações para o presente estudo (SILVA NETO, 2016, p. 35-36).
89
40
“Os títulos sem indicativo numérico – errata, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de
símbolos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.” (ABNT
NBR 15287:2011, p. 7).
90
REFERÊNCIAS
DEDEREN, Raoul (Ed.). Cristo: Pessoa e Obra. In: _____. Tratado de teologia adventista
do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 5, p. 180-230.
PAROUSIA: a Trindade nos escritos de Ellen White. Engenheiro Coelho: Unaspress, ano 5,
n. 1, jan./jul. 2006. 148p.
SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo,
19 set. 1998. Disponível em: http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm.
Acesso em: 19 set. 1998.
91
GLOSSÁRIO
APÊNDICE
ANEXO
elemento pré-textual. O índice é uma “[...] relação de palavras ou frases, ordenadas segundo
determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas num texto.” (ABNT
NBR 6034:2004, p. 1). E é também um elemento pós-textual.
A principal função do índice é “[...] facilitar ao leitor a localização de pontos de
provável interesse” (ABNT NBR 10719:1989, p. 8). O título “ÍNDICE” deve ser digitado em
fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem superior da folha.
As palavras são margeadas à esquerda com as palavras em ordem alfabética (escolhidas pelo
autor) que remetem para informações ou assuntos contidos no TCC. “O título do índice deve
definir sua função e/ou conteúdo. Exemplos: índice de assunto, índice cronológico, índice
onomástico etc.” (ABNT NBR 6034:2004, p. 3). As palavras são seguidas “do(s) número(s),
da(s) página(s) especificada(s) do local onde os itens podem ser localizados no texto” (ABNT
NBR 6034:2004, p. 1). As palavras mais importantes podem ser seguidas por palavras ou
frases secundárias que complementam a informação das palavras principais. “Recomenda-se a
apresentação das entradas em linhas separadas, com recuo progressivo da esquerda para a
direita para subcabeçalhos.” (ABNT NBR 6034:2004, p. 3).
Exemplo:
ÍNDICE DE ASSUNTO
Arianismo, 42
Adventismo, 23, 12, 16
Batismo, 13
Bíblico
No protestantismo medieval, 14, 22
No catolicismo romano, 14, 15, 16
Na Igreja Adventista do Setimo Dia, 12, 16, 24, 27, 55
Crenças fundamentais, 34
Deísmo, 38
Evangelho, 3, 8, 10
Perdido, 14, 21
De Pedro, 24, 27, 29, 52
De Judas, 24, 28
Filho, 6, 12, 22, 23, 45,
De Deus, 6, 22,
Do homem, 12, 23, 45
Hermenêutica, 2, 44
94
O quadro acima tem como base os seguintes conceitos extraídos da ABNT (NBR
10719:1989, p. 8):
O índice se constitui de entradas ordenadas segundo determinado critério, que
localiza e remete para informações ou assuntos contidos no relatório.
Conforme o critério utilizado, o índice pode ser de vários tipos, como segue:
a) índice geral: relaciona em ordem alfabética seguida do respectivo número da
página (ou indicativo de seção) diversos assuntos, nomes, lugares, etc., contidos no relatório;
b) índice cronológico: agrupa nomes e fatos importantes em relação cronológica de
anos, períodos ou épocas;
c) índice sistemático: agrupa assuntos, nomes, espécies, etc., em relação preparada de
acordo com um sistema de classificação;
d) índice onomástico: reúne alfabeticamente as personagens, autores e autoridades
citadas ao longo do relatório.
O relatório técnico-científico pode ter um ou mais índices, de acordo com a
conveniência de facilitar ao leitor a localização de pontos de provável interesse.
O índice é um elemento pós-textual opcional e, via de regra, é utilizado em relatórios
muito extensos, a fim de facilitar sua leitura.
Em conclusão a este capítulo, como foi visto nas seções acima, todos estes elementos
analisados podem se graficamente representados no seu TCC, para melhor visualização, da
seguinte maneira:
95
Em caso de mais de um
autor, deve aparecer em
PAULO JACINTO DA SILVA NETO
ordem alfabética.
Negrito e
Maiúsculo
2 cm
Em caso de mais de um
autor, deve aparecer em PAULO JACINTO DA SILVA NETO
ordem alfabética.
Centralizado, Negrito e
Maiúsculo
Negrito e
Maiúsculo
3 esp. (1,0)
2 cm
99
CDD 321.42
2 cm
100
3 cm
2 cm
3 cm
3 esp. (1,0)
3 esp. (1,0)
3 esp. (1,0)
3 esp. (1,0)
BANCA EXAMINADORA
3 esp. (1,0)
______________________________________________
Prof. Dr. Agenilton Corrêa
Orientador
3 esp. (1,0)
______________________________________________
Prof. Dr. Daniel Plenc
3 esp. (1,0)
______________________________________________
Prof. Me. Clodoaldo Tavares
2 cm
101
3 cm
2 cm
3 cm
Negrito e centralizado
DEDICATÓRIA
1 esp. (1,5)
Dedico este trabalho à Ilza Mônica, minha esposa, e aos meus filhos Paulo Lucas,
Pedro Saulo, Estêvão Emanuel e Ana Luiza.
2 cm
3 cm 102
2 cm
3 cm
Negrito e
centralizado AGRADECIMENTOS
1 esp. (1,5)
2 cm
3 cm
103
3 cm 2 cm
Epígrafe: deve ser transcrita com “Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis
espaçamento simples, podendo ser em esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil
itálico, abaixo e à direita da folha. anos, e mil anos, como um dia”. 2Pe 3:8.
2 cm
3 cm
104
Negrito e
centralizado RESUMO
1 esp. (1,5)
Este trabalho objetiva estabelecer critérios capazes de chegar a um entendimento dos termos
3 cm usados na teologia para temporalidade e atemporalidade, tendo como ponto de partida a
compreensão do ‘tempo’, da forma que este é tratado através da física moderna. Com o 2 cm
intuito de contribuir nas diversas abordagens que pode ser tratado o tema na teologia. Nos
últimos anos, a física tem avançado bastante, principalmente no campo experimental,
podendo provar teorias que estavam restritas aos cálculos e com essas comprovações, chega-
se a uma observação inevitável, ou seja, que o espaço e o tempo são relativos, pois, a
existência de uma velocidade limite vem anular o caráter absoluto do espaço e do tempo,
tendo resultados surpreendentes que fogem a noção do dia a dia do significado de tempo
como um ente que não muda. Os conceitos teológicos de temporalidade e atemporalidade
estão intrinsecamente ligados a noção de tempo. Assim, é preciso ampliar a noção
tradicional que se tem a respeito do tempo, para poder compreender alguns termos que
comprometem o entendimento inclusive do que vem a ser a eternidade em si. Diversas áreas
do conhecimento apresentam uma definição preliminar de tempo, incluindo a filosofia que se
considera a chave mestra para o entendimento da teologia. Contudo deve ser levado em
consideração que a teologia é alicerçada na Bíblia e nos conceitos extraídos unicamente
desta. Assim, é notório que o entendimento dos termos temporalidade e atemporalidade,
ficam dependentes de uma compreensão do tempo.
1 esp. (1,0)
2 cm
3 cm
105
3 cm Negrito e 2 cm
centralizado ABSTRACT
1 esp. (1,5)
The present work aims to establish a criteria able to come to an understanding of the terms
used in theology to temporality and atemporality, with the point starting to understand
the 'time', the way this is handled through the modern physics . In order to contribute in the
different to the subject. Last years, physic has advanced significantly, especially in the
experimental field and may prove theories that were restricted to the calculations and that
evidence, to reach an inevitable observation, namely that the space and time are relative,
since the existence of a speed limit has been set aside the absoluteness of space and time,
with surprising results that are beyond the notion of everyday life the meaning of time as an
entity that does not change. The theological concepts of temporality and atemporality
are intrinsically linked to the notion of time. Thus, it is necessary to expand the traditional
notion that one has regarding time, to be able to understand some terms that compromise the
understanding even of what is to be eternity itself. Several areas of knowledge present a
preliminary definition of time, including the philosophy that is considered the master key
to the understanding of theology, but must be taken into account that theology is rooted in the
Bible and the concepts extracted only this. Accordingly, it is clear that the understanding
of the theological terms of temporality and atemporality, are dependent on an understanding
of time. 1 esp. (1,0)
Negrito
2 cm
106
As seções devem ser
conforme a norma
SUMÁRIO
1 esp. (1,5)
1 INTRODUÇÃO ...………………………………………………….…....….. 10
1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO ...……………………..……………....…....... 10
1.2 PROBLEMA ...………………………………………………………….…… 11
1.3 OBJETIVOS ……………………………………...………………………….. 11
1.3.1 Geral …...……………………………………...…………………………….. 11
1.3.2 Específico …...…………………………....………………………………….. 11
1.4 JUSTIFICATIVA …...……………......……………………………………… 12
1.5 DELIMITAÇÃO...……....…………………………………………………… 12
1.6 METODOLOGIA E PROCEDIMENTO ..…………………………………. 12
2 DEFINIÇÃO DE TERMOS .……………………………………….…….... 14
3 O TEMPO NA PERSPECTIVA DA FÍSICA …………...……………….... 17
3.1 UMA NOVA FORMULAÇÃO DA FÍSICAI ...………….......................…… 17
3.2 O TEMPO COMO VISTO NA FÍSICA CLÁSSICA.………………….......... 17
3.3 O TEMPO COMO VISTO NA FÍSICA MODERNA ………………........... 19
4 OS ASPECTOS TEMPORAIS EM OUTRAS ÁREAS DO
CONHECIMENTO ……………………………………………………….... 24
4.1 ASPECTOS TEMPORAIS NA FILOSOFIA.......………………………........ 24
4.2 ASPECTOS TEMPORAIS NA FILOSOFIA………………………................ 25
4.3 OS ASPECTOS TEMPORAIS NA NEUROCIÊNCIA E BIOLOGIA ........... 26
4.4 OS ASPECTOS TEMPORAIS NA GEOGRAFIA...……………................... 27
5 OS ATRIBUTOS DE DEUS E SUA RELAÇÃO COM O TEMPO ...…... 29
5.1 IMUTABILIDADE ...…………………………..…………………………… 29
5.2 ONISCIÊNCIA ...…………………………...……………………………..... 29
5.3 PRESCIÊNCIA .…………………………………..……………………....... 29
5.3.1 Teísmo aberto e a presciência ...……………………….…...……………… 30
5.4 ONIPOTÊNCIA ...…………………………………………..…………….... 30
5.5 ETERNIDADE E A FORMA QUE DEUS SE RELACIONA COM O
TEMPO……………………………………………………………………..... 30
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………...…….... 34
6.1 BREVE RECAPTULAÇÃO …………………..………………….….…..…. 34
6.2 CONCLUSÃO ……………………...……………………………………….. 35
6.3 RECOMENDAÇÕES …………………………………..………………....... 35
6.3.1 Carência de uma análise exegética ……….……………………………….. 36
6.3.2 Trato dos aspectos temporais em outras áreas………………………........ 36
REFERÊNCIAS …………….....…………………………………............... 37
107
41
Este modelo foi extraído do projeto de pesquisa elaborado por Juliano de Jesus, que o submeteu como
requisito para a disciplina Metodologia do Trabalho Acadêmico ministrada na Faculdade Adventista da Bahia
em julho de 2017.
108
3 cm
Centralizado, Negrito
e Maiúsculo
3 cm
FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA 2 cm
3 esp. (1,0)
Em caso de mais de um
autor, deve aparecer em
ordem alfabética. JULIANO SANTOS DE JESUS
Negrito e
Maiúsculo
2 cm
109
3 cm
3 esp. (1,0)
2 cm
110
3 cm
DEDICATÓRIA
3 cm 1 esp. (1,5)
2 cm
Dedico este trabalho à Caroline Barbosa, minha amada esposa. Meus pais e irmãos,
Junior, Lute e Mona.
111
3 cm
AGRADECIMENTOS
1 esp. (1,5)
3 cm 2 cm
Agradeço a Deus pelo privilégio de viver e ser chamado para servi-Lo no ministério.
Mas também pela oportunidade de contribuir de alguma forma para conhecimento de Sua
revelação: a Bíblia.
A minha esposa Caroline, que é paciente, me incentiva e apoia a realizar meus
objetivos, bem como cuida de mim de maneira que jamais mereci.
A minha mãe Vanelte Bispo, que com seu apoio, esforço e educação sempre me
motivou a ir mais além.
Ao meu pai Juscelino Pereira, de forma prática me ensinou que para conquistar algo
sempre será necessário a disciplina.
Aos meu irmãos, Junior, Lute e Mona, mesmo à distância sempre recebi apoio e
motivação.
Ao Clubinho, que é a minha segunda família, Valdinei e Jane, Ademir, Giza e Anna,
e Diego e Thawanna.
Ao Dr. Agenilton Corrêa, pelas instruções e pelas inspirações a pesquisar de maneira
séria e coerente a Palavra de Deus.
Aos amigos e companheiros da turma de Interpretação Bíblica.
As igrejas por onde tive o privilégio de pastorear, onde foram pacientes no meu
amadurecimento e incentivo ser um pastor e mestre.
E a todos que ainda passaram a fazer parte, direta ou indiretamente, desta pesquisa de
maneira.
112
Epígrafe: deve ser transcrita com espaçamento “E, se o Espírito daquele que dentre os mortos
3 cm simples, podendo ser em itálico, abaixo e à ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos 2 cm
direita da folha.
corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós
habita”. Romanos 8:11.
113
3 cm
RESUMO
1 esp. (1,5)
3 cm
2 cm
Em decorrência dos distintos posicionamentos teológicos relacionados a natureza humana
(tais como dicotomia, tricotomia e holismo), esta pesquisa avalia a Antropologia Paulina,
tendo como ênfase a análise exegética de termos antropológicos específicos (σῶμα, καρδία,
νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ), com o objetivo de identificar qual é a posição do apóstolo Paulo
acerca da natureza do homem. Uma vez que esta é uma pesquisa de natureza qualitativa e de
procedimento bibliográfico, a mesma faz uso de análise exegética tendo por fundamento o
método gramático-histórico.
1 esp. (1,0)
ABSTRACT
1 esp. (1,5)
3 cm 2 cm
The research approaches Pauline Anthropology, with an emphasis in the analysis on human
As a consequence to the distinct theological implications related to the human nature (such as
dichotonomy, tricotonomy, and wholism), this research evaluates Pauline Anthropology, with
an emphasis in the exegetical analysis of specific anthropological terms (σῶμα, καρδία, νοῦς,
πνεῦμα, ψυχὴ and σάρξ), with the aim of identifying which is the position of the apostle Paul
about the human nature. Since the nature of this research is qualitative and of bibliografical
procedure the same makes use of the exegetical analysis, making use of the gramatical-
historical method a basis.
1 esp. (1,0)
1 INTRODUÇÃO ...………………………………………………….……….. 8
1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO .…………………..…………………………. 8
1.2 PROBLEMA .……………………………………………………………....... 8
1.3 HIPÓTESE ………………………………………………….……….............. 8
1.4 REVISÃO DE LITERATURA ..……………………..……………………… 9
1.5 REFERENCIAL TEÓRICO ...……………………..………………………... 10
1.6 OBJETIVOS ……………………………………………………………….... 10
1.6.1 Geral …...……………………………………………………………………. 10
1.6.2 Específicos …...……………………………………………………………… 10
1.7 JUSTIFICATIVA …...………………………………………………….….... 11
1.8 DELIMITAÇÃO ...………………………………………………………….. 12
1.9 Metodologia .…………………………………………….………………….. 13
1.10 ESTRUTURA E PROCEDIMENTO………………………….…….…….... 13
1.11 CRONOGRAMA .……………………………………..……….…………… 13
REFERÊNCIAS .…………………………………………….……………... 15
2 cm
3 cm 116
1 INTRODUÇÃO
1.2 PROBLEMA
1.3 HIPÓTESE
Os estudos sobre a AP e seus termos antropológicos tem apresentado diferentes
conclusões. Uma breve análise nos escritos paulinos revela que há informações que podem ser
interpretadas favoravelmente aos conceitos das visões tricotômica, dicotômica e monista
sobre a natureza do homem, já que “o termo individual é frequentemente usado com
diferentes conotações em diferentes cartas ou dentro da mesma carta” (JEWETT, 1971, p. 1,
tradução nossa). Contudo, estudos exegéticos a partir do método gramático-histórico podem
evidenciar uma abordagem ideal e correspondente aos escritos paulinos, especialmente a que
se refere a perspectiva monista.
Robert H. Gundry desenvolve sua pesquisa com base na palavra σῶμα, tendo como
base o dualismo. Apesar de ser uma exaustiva investigação, os pressupostos dualísticos de
Gundry não oferecem uma análise exegética dos termos, fazendo com que sua investigação
torne-se unilateral definindo todo o conceito de Paulo e do Novo Testamento com uma ideia
de “dualismo ontológico” (HARDING, 2015, tradução nossa). Ele afirma que “Paulo
cuidadosamente escolhe seus termos após um padrão de uma dualidade antropológica da
carne como corpo e espírito como parte incorpórea do homem” (GUNDRY, 1976, p. 144,
tradução nossa).
Outros estudiosos tem apresentado descrições acerca da exposição de Paulo sobre a
natureza do homem. Entre eles encontram-se autores conhecidos como Rudolf Bultmann
(2008), John W. Cooper (1989), J. A. T. Robinson (1952), W. D. Stancey (1956), James Dunn
(1998) e Samuelle Bacchiocchi (2007). Contudo, suas abordagens deixam a desejar no que diz
respeito a um estudo sistemático e exegético que realmente satisfaça o estudante que deseja
saber qual é de fato a posição paulina. Assim, o presente estudo busca, portanto, preencher
esta lacuna existente na AP.
1.6 OBJETIVOS
1.6.1 Geral
Entender a abordagem de Paulo a respeito da natureza do homem, fundamentada em
uma análise exegética de determinados termos antropológicos em seus escritos, na tentativa
de identificar qual entre os principais conceitos sobre a natureza humana (holístico,
dicotômico e tricotômico) melhor se harmoniza com o seu pensamento.
1.6.2 Específicos
Através dos objetivos específicos, pretende-se:
a) Apresentar o debate das posições acerca da natureza do homem (holística,
dicotômica e tricotômica) tendo como base o corpus paulinum; e seus termos
antropológicos que estejam em conexão com a compreensão acerca da natureza
humana;
1.7 JUSTIFICATIVA
A compreensão do tema sobre a natureza humana tem demonstrado ser desafiadora
ao estudante da Bíblia. Por isso há, no ambiente acadêmico, variados debates sobre o assunto.
Bacchiocchi (2007, p. 1) alerta para o fato de que “[...] a questão da natureza humana está
longe de ser um assunto resolvido.” (BACCHIOCCHI, 2007, p. 1). Talvez uma das razões
seja que, para alguns, “não há uma visão canônica da ‘humanidade’ que possa ser deduzida
dos textos bíblicos” (GIBSON, 2016, tradução nossa).
Quando a compreensão do tema sobre a natureza humana envolve análises baseadas
nos escritos paulinos, há divergências de conceitos. Sobre isso há quem afirme que “[...] até o
início do século XX, a antropologia paulina foi compreendida em termos dicotômicos (corpo-
alma) ou mesmo tricotômico (corpo-alma-espírito)”. (GREEN, 2008, p. 27, tradução nossa).
Por outro lado, há quem defenda um conceito monista ao interpretar os escritos de Paulo.
Entretanto, as conclusões mais comumente resultantes dos textos de Paulo a respeito da
natureza humana ou são holística ou dualística, já que o “[...] tricotomismo perdeu a
popularidade.” (ERICKSON, 2015, p. 507). Mesmo que “[...] essa seja uma ideia comum no
120
ensino bíblico evangélico popular, hoje pouco estudiosos a defendem.” (GRUDEM, 1999, p.
388), como ocorre em Franz Delitizsch (1966).
Em razão do tema da AP ter “[...] sido tardio, hesitante e tortuoso, e o debate
permanece em seus estágios iniciais [...]” (HARDING, 2015, tradução nossa), uma exegese
fundamentada no método gramático-histórico, como proposto neste estudo, por certo ajudará
a ampliar a compreensão bíblica do assunto. Logo, a relevância desta investigação é que,
através de uma análise exegético-teológica, é possível fornecer clareza adicional para a
compreensão paulina sobre a natureza humana e conhecer o significado e aplicação reais de
determinados empregados pelo escritor bíblico.
1.8 DELIMITAÇÃO
Para verificar o significado correto acerca da AP, o presente estudo se propõe a tentar
traçar o significado geral e no contexto particular de alguns termos empregados no corpus
paulinum, tais como: σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ, bem como fazer as
considerações sintáticas na tentativa de encontrar o significado correto da mensagem paulina.
Este estudo também aborda os antecedentes necessários em relação às múltiplas passagens
que serão empregadas na pesquisa.
A exegese feita neste estudo é focada principalmente nas seguintes epístolas e seus
respectivos capítulos e versos: Romanos (1:3, 4, 24, 28; 2:5, 9, 15, 28-29; 4:1, 19; 6:6, 12, 17,
19; 7:4-5, 14, 18, 23, 25; 9:2-3, 5, 8; 10:1, 6-10; 11:3, 8, 14; 12:1-5; 13:1, 14; 14:5; 15:27), 1
Coríntios (1:10, 26, 29; 2:9-16; 3:1, 3, 16; 5:1-5; 6:12-20; 7:28, 34, 37, 40; 10:16-18; 11:24,
27, 29; 12; 14:7-19, 25; 15; 16:18), 2 Coríntios (1:12, 17, 22-23; 3; 4:4, 6, 10-11, 13; 5:5-8,
10, 12, 16; 7:1, 3, 5, 13; 10:1-5; 11:3, 4, 27; 12:2-3, 7, 15), Gálatas (2:16, 20; 3:1, 3; 4:6, 13-
14; 5:16-26), Efésios (2:11-16; 4:4, 12, 16-18, 23; 5:23-33; 6:12), Filipenses (1:20-26; 2:2;
3:21; 4:7), Colossenses (2:1-5, 8-19), 1 Tessalonicenses (2:8; 5:23), 1 Tessalonicenses (2:2), 2
Tessalonicenses (1:7), 2 Timóteo (3:16; 4:1), Tito (1:15) e Filemom (1:16).
1.9 METODOLOGIA
Esta é uma pesquisa de natureza qualitativa e de procedimento bibliográfico. A
metodologia empregada neste estudo é o método gramático-histórico aplicando os princípios
da sola Scriptura, com a unidade do texto bíblico como a suposição básica. Para atingir esse
objetivo, a metodologia desenvolvida nesta pesquisa utiliza procedimentos analíticos
exegéticos e teológicos no corpus paulinum.
121
1.11 CRONOGRAMA
Para fins de organização desta pesquisa o processo de produção da mesma se dará da
seguinte maneira:
2017
ETAPAS Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Levantamento bibliográfico X X X X X X X X
Elaboração do projeto X X X
Leitura da bibliografia X X X X X X X X X
Entrega do projeto X
2018
ETAPAS Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Exegese X X X X X X
dos textos
Revisão X X X X X X X X X
da
exegese
Redação X X
sobre o
debate
Redação X X X X X
sobre a
exegese
Revisão X X
da
redação
2019
Revisão da exegese X
Revisão da Redação X X X
Redação Final X X X
Entrega da Dissertação X
Defesa da Dissertação X
3 cm 123
REFERÊNCIAS
1 esp. (1,5)
ANDREASEN, Niels-Erik. Morte: Origem, Natureza e Erradicação. In: DEDEREN, Raoul
3 cm (Ed.). Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia. Tradução José Barbosa da Silva. 2 cm
COOPER, J. W. Body, soul, and life everlasting. Grand Rapids: Eerdmans, 1989.
DUNN, James D. G. The theology of Paul the apostle. Grand Rapids: W. B. Eerdmans Pub.,
1998.
GREEN, Joel B. Body, soul and human life: The Nature of humanity in the Bible. Grand
Rapids: Baker Academic, 2008. Disponível em: https://pt.scribd.com/read/234999883/Body-
Soul-and-Human-Life-Studies-in-Theological-Interpretation-The-Nature-of-Humanity-in-the-
Bible. Acesso em: 25 jun. 2017.
JEWETT, R. Paul’s anthropological terms: A study of their use in conflict settings. Leiden:
E. J. Brill, 1971.
KURTH, Toby; HORTON, Michael. Pilgrim theology: Study and Discussion Guide. Grand
Rapids: Zondervan, 2013.
ESTRUTURA ELEMENTOS
Título e subtítulo no odioma do documento (obrigatório)
Título e subtítulo em outro odioma (opcional)
Pré-textuais Resumo e palavras-chave no odioma do documento (obrigatório)
Resumo e palavras-chave em outra língua (opcional)
Identificação e disponibilidade (opcional)
Fonte: ABNT NBR 6022:2018.
Como pode ser visto, o artigo tem a estrutura comum ao trabalho científico em
geral.42 Vejamos a seguir como proceder com a formatação técnica.
42
O estudante de teologia deve apresentar seu(s) atigo(s) com capa e folha de rosto, como usados no TCC. Isso
ocorre por duas razões. Primeira, o estudante de teologia ao elaborar vários artigos como pré-requisito para
diversas matérias e ao adicionar estes dois elementos (capa e folha de rosto) ele certamente encontrará mais
facilidades no futuro quendo tiver que elaborar os referidos elementos no seu futuro TCC. Segundo, trata-se de
uma questão de organização padronizada do trabalho no momento de sua entrega. Para a elaboração da capa e
folha de rosto, veja as seções 4.2.1.1 e 4.3.1.1 acima.
126
________________
1
Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da
Amazônia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu. br.
Opcionalmente, “[...] pode-se incluir o título em outro idioma, inserido logo abaixo
43
ABNT NBR 6022:2018.
127
________________
1
Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da
Amazônia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu. br.
________________
1
Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da
Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu.br
2
Graduando do 4º ano do curso Bacharelado em Teologia pela Faculdade Adventista da Bahia.
alvarocorrea.97@gmail.com
44
Antes desta seção pode-se inserir uma epígrafe. Contudo, este elemento é opcional. No TCC a epígrafe é um
elemento facultativo, que expressa um pensamento, seguida de indicação de autoria, referente ao conteúdo
central do corpo do texto (ver seção 4.3.1.6), e é destacada em uma folha separada, localizada antes do resumo.
No artigo, pode-se inserir epígrafes na abertura das seções primárias, ou seja, deve ser digitado logo abaixo do(s)
nome(es) do(s) autor(es), com distância de dois espaços simples, em itálico, alinhado à direita. Deve-se utilizar
fonte tamanho12, tipo arial ou time news roman com espaçamento simples entre as linhas.
129
indicativo45) e do tratamento que cada item recebe no documento original. O resumo deve ser
composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos.
Recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira frase deve ser significativa,
explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a
categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.). Deve-se usar o
verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.
Após o resumo, insesir um espaço simples e adicionar em negrito a frase Palavras-
chave, seguido de dois pontos (:), fonte times new roman (ou fonte arial), tamanho 12,
devendo ser separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, alinhado à esquerda.
Veja exemplo:
RESUMO
Este artigo apresenta uma revisão de literatura sobre a ética no ministério pastoral na Igreja
Adventista do Sétimo Dia na região sul do Estado do Maranhão tendo como ênfase problemas
teóricos da filosofia moral. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de
consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda dentro da questão
metodológica a pesquisa fez uso do método quantitativo para a análise de dados relacionados
as atividades éticas entre os pastores pesquisados. Por fim, fez-se um comparativo entre a
revisão de literatura e a pesquisa bibliográfica. Nesse contexto, percebeu-se que o ambiente
ministerial investigado nesta referida região tem exercido forte compromisso com ética
pastoral.
45
Segundo a ABNT, resumo indicativo “[...] indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando
dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original [...]”, ao passo que o
resumo informativo, como o proprio nome sugere, “[...] informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e
conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.” (ABNT NBR
6028:2003, p. 1).
130
ABSTRACT
This study presents a literature review regarding the ethics of the pastoral ministry of the
Seventh-day Adventist Churh in the southern region of the State of Maranhão, taking as
emphasis the theoretical problems of moral filosophy. The metodology used was a
bibliographical research, as well as inquiries of references pertinent to the subject matter. Still
within the metodological question, the research used the quantitative method to analize the
data related to the ethical activities among the pastors surveyed. Lastly, this study provided a
comparison between the literature review and the bibliographical research. In this context, it
was noticed that the ministerial environment under study in this refered region has exercised a
strong commitment with the pastoral ethics.
final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço simples. Os títulos das subseções
dentro do desenvolvimento do artigo devem ser separados do texto que os precede ou que os
sucede por um espaço 1,5. As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm e
direita e inferior de 2 cm.
Vejamos, à seguir, os elementos textuais.
5.2.1 Introdução
A Introdução é a seção do artigo da qual o(s) autor(es) tem a oportunidade de
introduzir um breve comentário a delimitação estabelecida na abordagem do assunto, o
problema a ser satisfeito ao final da pesquisa buscando as devidas respostas, os objetivos e as
justificativas, as hipótese e a metodologia utilizada na pesquisa, além de outros pontos que
que o(s) autor(es) achar necessário acrescentar. A introdução apresenta de forma resumida o
conteúdo que foi trabalhado no restante do artigo, situando o leitor no contexto mais amplo do
tema pesquisado.
Para tomar como referência e melhor compreender a função da introdução, o
estudante pode pensar em termos de comparação com o TCC, entendendo que a introdução de
um artigo pode ser comparado à introdução de um TCC, porém de maneira sucinta, já que o
artigo é uma espécie de TCC em “miniatura”. Em suma, a introdução “apresenta e delimita a
dúvida investigada (problema de estudo — o quê), os objetivos (para que serviu o estudo) e a
metodologia utilizada no estudo (como)” (MANUAL BÁSICO..., 2011). A introdução deve
culminar com a explicação do procedimento da pesquisa descrevendo suscintamente as seções
do artigo equivalente ao desenvolvimento seguido de uma apresentação breve das conclusões.
Veja na próxima página o exemplo da parte inicial da introdução (antecedida dos
elementos pré-textuais – título e subtítulo, autor(es), resumo e palavras-chave).
132
RESUMO
Este artigo apresenta uma revisão de literatura sobre a ética no ministério pastoral na Igreja
Adventista do Sétimo Dia na região sul do Estado do Maranhão tendo como ênfase problemas
teóricos da filosofia moral. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de
consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda dentro da questão
metodológica a pesquisa fez uso fez uso do método quantitativo para a análise de dados
relacionados às atividades éticas entre os pastores pesquisados. Por fim, faz-se um
comparativo entre a revisão de literatura e a pesquisa bibliográfica. Nesse contexto, percebeu-
se que o ambiente ministerial investigado nesta referida região tem exercido forte
compromisso com ética pastoral.
Palavras-chave: Ética. Ministério pastoral. Pastor. Filsosofia moral. Oração.
1 INTRODUÇÃO
Entre as mais antigas figuras de Cristo encontradas em catacumbas está a do Bom
Pastor, carregando um cordeiro e cuidando do rebanho. Porém, com o passar do tempo, a
igreja perdeu a "visão do pastor" e procurou o ofício em vez do serviço. Os pastores se
tornaram sacerdotes, e a confissão auricular nos templos substituiu a oração e o conselho nos
lares.
Diante do exposto, resta saber se os pastores da Igreja Adventista do Sétimo Dia na
região sul do Estado do Maranhão, ao serem avaliados à luz de questões teóricas da filosofia
moral, exercem de fato um compromisso com ética pastoral. Com este objetivo como foco
principal desta pesquisa, pretende-se aqui, por meio do método qualitativo, através de
procedimento bibliográfico, bem como por meio do método quantitativo, analisar dados
extraídos da participação dos líderes eclesiásticos da referida região. Para isso, esta pesquisa
divide-se em três seções principais. Na primeira, tem-se o coneito e descrição do termo pastor
e de sua função junto ao ministério pastoral adventista. Na segunda, utilizando a aplicação do
método quantitativo/qualitativo, fez-se uma análise de dados relacionados as atividades éticas
entre os pastores pesquisados. Por fim, na terceira e última seção, com base nos problemas
teóricos da filosofia moral e como na pesquisa feita, destaca-se o resultado final com o
proposito de saber do compromisso dos avaliados com a ética pastoral.
133
5.2.2 Desenvolvimento
O desenvolvimento é apontado como a segunda parte dos elementos textuais de um
artigo. É o que se chama de “corpo” do trabalho. É a parte principal do texto que contém a
exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Aqui as demais seções do trabalho serão
desenvolvidas conforme o que foi proposto na introdução da pesquisa. Nesta seção o
estudante descreve o passo-a-passo de sua pesquisa.
O desenvolvimento do trabalho divide-se em seções e subseções. Estas subseções
devem seguir as mesmas divisões e numeração progressiva das seções aplicadas no corpo do
trabalho de um TCC conforme estabelecidos pela ABNT e exposto acima.
Se houver necessidade de mais subdivisões, estas devem ser feitas por meio de
alíneas (cf. p. 41). Quanto ao uso de citações, de notas de rodapé e referências no texto do
artigo, veja as seções 4.2.1.2.2 (Uso de citações no texto), 4.2.1.2.2.5 (Citação em nota de
rodapé) e 4.2.1.2.3.2 (Modelos de referência) acima. As regras são as mesmas que foram
aplicadas na produção de um TCC. Lembrando que “ponto, hífen, travessão, parênteses ou
qualquer sinal não podem ser utilizados entre o indicativo da seção e seu título.” (ABNT NBR
6024:2012).
Outro aspecto importanto na elaboração de um artigo cientifico é o uso da linguagem
no momento de sua elaboração. É digno de destaque aqui o manual de normas elaborado pela
UFRGS que apresenta algumas orientações relevantes neste aspecto, que sugere, por sua vez,
a adoção dos seguintes procedimentos no artigo:
a) Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu
acho”, “parece-me”, que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico;
b) Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada
em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro
de um ponto de vista científico;
c) Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum,
utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica
própria que deve ser observada;
d) A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa
com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num
único período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o
raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o
parágrafo.
e) Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são
considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo suas
fontes citadas em notas de rodapé (PÁDUA, 1996, p. 82 apud MANUAL BÁSICO..., 2011).
5.2.3 Conclusão
A conclusão do artigo tem como principal objetivo satisfazer o problema levantado
na Introdução, bem como “responder as questões da pesquisa relacionadas aos objetivos e
hipóteses, de forma breve, podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos
posteriores” (MANUAL BÁSICO..., 2011). Recomenda-se que, a menos que seja realmente
135
4 CONCLUSÃO
ABSTRACT
This study presents a literature review regarding the ethics of the pastoral ministry of the
Seventh-day Adventist Churh in the southern region of the State of Maranhão, taking as
emphasis the theoretical problems of moral filosophy. The metodology used was a
bibliographical research, as well as inquiries of references pertinent to the subject matter. Still
within the metodological question, the research used the quantitative method to analize the
data related to the ethical activities among the pastors surveyed. Lastly, this study provided a
comparison between the literature review and the bibliographical research. In this context, it
was noticed that the ministerial environment under study in this refered region has exercised a
strong commitment with the pastoral ethics.
Keywords: Ethics. Pastoral ministry. Pastor. Moral philosophy. Prayer.
5.3.3 Referências
As Referências correspondem à relação bibliográfica das obras citadas, consultadas
pelo autor como fundamentais em relação ao conteúdo pesquisado. As referências devem ser
alinhadas somente à margem esquerda. O recurso tipográfico (negrito, versal ou itálico)
utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências ou seja
escolha uma opção de grifo. Para as regras de utilização de referências, veja seção 4.2.1.2.3
(Referências normativas).
5.3.5 Apêndice(s)
Para as regras de produção do apêndice, aplica-se aqui as mesmas regras da seção
4.2.1.3 (Apêndice), na estrutura utilizada em trabalho de conclusão de curso.
5.3.6 Anexo(s)
Para as regras de produção do apêndice, aplica-se aqui as mesmas regras da seção
4.2.1.4 Anexo (opcional), na estrutura utilizada em trabalho de conclusão de curso.
3 cm
Centralizado, Negrito e
Maiúsculo. Espco 1.5
entre linhas
3 esp. (1,0)
Em caso de mais de um
autor, deve aparecer em NOME DO AUTOR(ES)
ordem alfabética.
Negrito e
Maiúsculo
2 cm
3 cm 139
3 cm
2 cm
NOME DO AUTOR(ES)
Centralizado, Negrito e
Maiúsculo
Negrito e
Maiúsculo
2 cm
3 cm
140
Título e subtítulo: Negrito,
Maiúsculo e Centralizado.
3 cm
RESUMO
1 esp. (1,0)
Este trabalho faz uma breve análise sobre a relação homoafetiva no contexto adventista do
sétimo dia. O objetivo é descrever a abordagem sobre homossexualidade na perspectiva da
Seveth-day Adventist Kinship em contraste com a declaração oficial da IASD, levando em
conta critérios e limites para acolhimento. A metodologia empregada é de natureza qualitativa
e de procedimento descritivo-comparativo. Por fim, no que diz respeito ao modo de ver a
conduta e estilo de vida cristã dos adeptos das práticas homossexuais, percebeu-se que a
IASD difere totalmente da SDA Kinship.
1 esp. (1,0)
ABSTRACT
1 esp. (1,0)
This work provides a brief analysis of the homoaffective relationship in the Seventh-day
Adventist context. The aim is to describe the approach to homosexuality from the perspective
of the Seveth-day Adventist Kinship in contrast to the official IASD statement, taking into
account criteria and limits for reception. The methodology employed is of qualitative nature
and of a descriptive-comparative procedure. Finally, with regard to the way of viewing the
Christian conduct and lifestyle of those who adhere to homosexual practices, it was noted that
the SDA Church differs totally from SDA Kinship.
1 esp. (1,0)
1 INTRODUÇÃO
1 esp. (1,0)
A dúvida que surge sobre o tema aqui exposto é clara: a IASD apoia a SDA Kinship
em sua posição favorável a homosexualidade? A principal justificativa para a elaboração
deste artigo é analisar, por meio da metodoliga de comparação, o posicionamento da IASD
diante de argumentos dos defensores do movimento LGBT, como os membros da SDA
Kinship. Assim, o propósito aqui é descrever, analisar e contrastar as posições da IASD e da
SDA Kinship sobre a a relação homoafetiva à luz de suas abordagens e declarações oficiais.
_____________________________________________
1
Artigo apresentado à disciplina Temas Contemporâneos na Teologia Adventista para obtenção de nota parcial
pela Faculdade Adventista da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa.
agenilton.correa@adventista.edu.br.
2
Mestrando em Aconselhamento Pastoral pelo Seminario Adventista Latino-Americano de Teologia da Faculdade
Adventista da Bahia (SALT-FADBA). caiocs30@hotmail.com.
141
3 cm
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
1 esp. (1,0)
Após análise e comparação das duas posições estudas aqui, percebe-se que os adeptos
da SDA Kinship partilham de um pensamento contrário ao ensinado pela IASD, embora
apresentem relevantes esforços para promover um ambiente de acolhimento aos adeptos das
práticas homossexuais. A pesar disso, a forma da SDA Kinship interpretar as Escrituras com
relação a homossexualidade faz com que ela seja inteiramente divergente da hermenêutica
adventista do sétimo dia, apesar de ambas adotarem crenças doutrinárias semelhantes.
Portanto, a IASD não apoia a abordagem Kinship sobre a conduta sexual dos seus fiéis e
reafirma sua posição contra a atividade homossexual e o casamento do mesmo sexo.
2 cm
3 cm 142
REFERÊNCIAS
1 esp. (1,5)
KIŠ, Miroslav M. Estilo de Vida e Conduta Cristã. In: DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de
teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015.
Cap. 19, p. 771-775.
1 esp. (1,0)
Alinhado à esquerda
143
46
A crítica é definida como “[...] exame ou análise minuciosa dos méritos de obra cientifica, artística, ou
literária. Julgamento do mérito de um trabalho qualquer, destacardo virtudes e defeitos. [...] Capacidade de
criticar; discernimento; critério.” (SACCONI, 2009).
144
uma introdução, que deve, por sua vez, ressaltar os principais temas ou ideias do texto e
declarar sua reação a estes temas, um corpo que é o resumo da obra em análise devendo
descrever o conteúdo do trabalho apresentando através dos principais argumentos do autor.
Nesta fase de construção do corpo da reação deve-se usar um tom analítico destancando a
maneira como o autor conseguiu transmitir suas ideias, mostrando se concorda ou não com o
autor, e de preferência fundamentando a análise com citações e paráfrases. A conclusão da
reação deve reafirmar a abordagem do resenhista (COMO ESCREVER UMA REAÇÃO,
2017). Veja o modelo de uma reação nas páginas 147-150 mais abaixo.
47
Para mais detalhes sobre os tipos de resenhas, ver Severino (2007, p. 204-206), Medeiros, (2017, p. 157-174).
48
Para os ver diferentes modelos de resenhas mencionadas aqui, acesse: https://www.lendo.org/modelos-de-
resenha-exemplos/.
145
Assim como a reação crítica, a resenha acadêmica crítica também possui partes
integrantes (chamadas de elementos estruturais ou elementos identificadores), como
referência bibliográfica da publicação resenhada, qualificações do autor 49 , apresentação
sintética do conteúdo, análise crítica do conteúdo (especialmente dos objetivos, hipótese,
metodologia, pontos fortes e fracos) informando o estilo e formato e “conter os pontos
principais e mais significativos da obra analisada, acompanhando os capítulos ou parte por
parte” (SEVERINO, 2007, p. 205), sempre acompanhado de um comentário crítico por parte
do resenhista que leva em conta a análise de aspectos positivos e negativos do texto avaliado.
Isso ocorre porque neste tipo de trabalho o resenhista “apresenta uma análise minuciosa e
descritiva por meio de uma avaliação completa deste documento [resenha] e inserindo seu
ponto de vista crítico e sua contribuição” (CAJUEIRO, 2013, p. 33).
O objetivo da resenha é “[...] despertar a atenção do leitor para o livro em questão,
situando-o quanto à importância de tal obra editorial na área a que se destina”. (MENEZES,
2016). Esse tipo de trabalho é muito lido entre os estudantes universitários e outros
pesquisadores. O aluno pode recorrer a uma resenha para ter real noção do conteúdo da obra
que está interessado em explorar. Assim, em lugar de ler toda a obra ele pode economizar
tempo lendo a resenha e optar então em usar ou não a obra de seu interesse. Não custa
lembrar, no entanto, que embora as resenhas sejam muito atraentes quanto à leitura, elas “[...]
não substituem a leitura das obras originais”. (MENEZES, 2016)
Essa produção textual exige alguns passoas para a sua elaboração, semelhantes aos
passos dados na construção da reação crítica. Depois da descrição dos elementos
identificadores os passos seguintes são basicamente o relato do conteúdo e a avaliação do
documento (CAJUEIRO, 2013, p. 33). Isso é feito da seguinte maneira: o estudante deve ler
cuidadosamente do texto e elaborar um esboço relativo aos assunto do texto, sempre
observando o objetivo do autor, sua metodologia, seu estilo literário, seus pontos relevanates e
os de menor relevância. O passo seguinte é dado em direção à crítica o texto do autor
49
As credencias do autor incluem sua “[...] nacionalidade, formação universitária ou especialiacao, títulos,
cargos exercidos, outras obras.” (MARCONI; LAKATOS, 2010, p. 251).
146
3 cm
3 cm
FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA 2 cm
3 esp. (1,0)
REAÇÃO CRÍTICA
CACHOEIRA
2009
2 cm
148
3 cm
3 cm
ALIJOFRAN LIMA BRANDÃO 2 cm
REAÇÃO CRÍTICA
3 esp. (1,0)
CACHOEIRA
2009
2 cm
149
3 cm
REAÇÃO CRÍTICA
2 esp. (1,0)
1 DADOS BIBLIOGRÁFICOS
1 esp. (1,5)
2 DADOS DO AUTOR
George R. Knight, Ph.D., é um historiador adventista, autor e educador. Graduado no
Pacific Union College, em 1965. Concluiu, em 1967, seu mestrado e divindade na
3 cm 2 cm
Universidade Andrews, nos EUA. Trabalhou como pastor na região do Texas Gulf Coast e
mais tarde como professor em escolas adventistas. Completou seu doutorado em Educação,
em 1976, pela Universidade de Houston. Atualmente é professor emérito de História da Igreja
na Universidade Andrews. A partir de 2014 ele é considerado como o autor mais vendido e
uma voz influente nas últimas três décadas dentro da denominação adventista.
1 esp. (1,5)
3 REAÇÃO À LEITURA
1 esp. (1,5)
2 cm
150
3 esp. (1,0)
AGENILTON M. CORRÊA
RESENHA CRÍTICA
CACHOEIRA
2009
2 cm
152
3 cm
AGENILTON M. CORRÊA
3 cm 2 cm
RESENHA CRÍTICA
3 esp. (1,0)
CACHOEIRA
2009
2 cm
153
3 cm
RESENHA CRÍTICA
2 esp. (1,0)
Espaço simples TIMM, Alberto R. O santuário e as três mensagens angélicas: fatores investigativos no
(1.0) entre
linhas desenvolvimento das doutrinas adventistas. 5. ed. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2009.
2 esp. (1,0)
1 CREDENCIAIS DO AUTOR
Alberto R. Timm, Ph.D. pela Andrews Universisty, é um teólogo adventista brasileiro
especialista no desenvolvimento de doutrinas cristãs e da teologia adventistas do sétimo dia.
3 cm 2 cm
Timm serviu como pastor de distrito, diretor do Centro de Pesquisa Ellen G. White, professor
e reitor da Faculdade de Pós-Graduação em Teologia, no Centro Universitário Adventista de
São Paulo (Unasp) e reitor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia e
coordenador do Espírito da Profecia para a Divisão Sul-Americana. Atualmente, é diretor
associado da Ellen G. White Estate, em Silver Spring, Maryland, EUA, e membro do comitê
do Instituto de Pesquisa Bíblica. Outras obras:
TIMM, Alberto R. O sábado na Bíblia: por que Deus faz questão de um dia. Tatuí:
Casa Publicadora Brasileira, 2010.
______; ESMOND, Dwain N. The gift of prophecy in Scripture and history.
Washington, DC: Review & Herald, 2015.
1 esp. (1,5)
2 RESUMO DA OBRA
Em O Santuário e as Três Mensagens Angélicas, Timm oferece uma série de
exposições histórico-teológicas acerca da relação entre o santuário e as três mensagens
angélicas sob o ponto de vista da formação doutrinária entre os primeiros adventistas das
décadas finais do século XIX. O autor analisa a princípio o surgimento do movimento milerita
da quarta década do século XIX, onde seus participantes criam no iminente retorno de Jesus
ainda para os seus dias. Mediante a não efetivação da segunda vinda de Cristo, como esperado
por este movimento, alguns grupos surgiram dele. Entre eles, os adventistas sabatistas. O
autor dá seguimento a análise desse grupo apontando para as suas descobertas doutrinárias
iniciais e a consolidação das mesmas ao longo de quase vinte anos (1844-1863). As principais
descobertas doutrinárias foram o ministério celestial de Cristo, a perpetuidade da Lei de Deus,
o sábado, a segunda vinda pessoal e visível de Cristo, a imortalidade condicional da alma e o
dom profético em Ellen G. White.
2 cm
154
3 cm
3 RESUMO DO CONTEÚDO
Nesta obra, Timm se propõe a “descrever e analisar o desenvolvimento cronológico
da interpretação adventista sabatistas da purificação do santuário de Daniel 8:14 e das três
3 cm
2 cm
mensagens angélicas da Apocalipse 14:6-12” (p. 5), seguido assim de “uma investigação de
relacionamento entre os dois tópicos mencionados e sua relação entre os fatores investigativos
e as principais doutrinas no período formativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia”.
A obra contém seis capítulos repletos de abordagens analíticas que refletem o
objetivo proposta no início. Além do capítulo 1, que é introdutório, o capítulo 2 explora as
interpretações pré-1844 avaliando brevemente o movimento milerita e as interpretações
proféticas de Daniel 8:14 entre os séculos XVII e XIX e as interpretações ligadas ao
Apocalipse 14:6-12 entre os protestantes no mesmo período.
O capítulo 3 trata do pensamento sabatista entre os períodos que marca o
desapontamento de outubro de 1844 e 1850, levando em conta a interpretação dos adventistas
sabatistas sobre as configurações do seu sistema doutrinário inicial. Dentro deste período
destaca-se duas fases principais do período formativo das doutrinas adventistas sabatistas: a
“primeira (1844-1847) constituiu na formação básica das doutrinas distintivas” e a segunda
fase (1848-1850) que “foi marcada por um contínuo enriquecimento dessas doutrinas” (p.
133).
Os capítulos 4 e 5 tratam de cobrir a literatura adventista sabatista entre 1850 e 1863,
ano em que os adventistas do sétimo dia oficializaram o surgimento de sua igreja. Nestes
capítulos o autor aborda o desenvolvimento adventista sabatista sobre sua compreensão acerca
das suas principais doutrinas e sua relação com o santuário e as três mensagens angélicas. O
último capítulo trata de suas conclusões finais. Muitos motivos fazem desta obra,
desenvolvida por meio dessa estrutura, algo singular.
1 esp. (1,5)
2 cm
155
4.3.1 Formato
Exceto pela capa da obra, que em um primeiro contato causa uma certa poluição
visual, o livro tem formato apropriado e sua diagramação é atraente. As notas de rodapé com
formas de citações especificadas disponíveis no estilo de citação bibliográfica e referências
conhecido como Turabian (criado em 1937), destinados a trabalhos doutorais e usado em
disciplinas de ciências humanas, facilitam a identificação das referências usadas pelo autor;
além, claro, de preciosos comentários adicionais e esclarecedores nas referidas notas.
1 esp. (1,5)
5 CONCLUSÕES
É inquestionável a relevância da obra para aqueles que querem aprofundar o seu
conhecimento acera da teologia adventista, especialmente no que diz respeito a compreensão
do “inter-relacionamento entre os fatores integrativos do santuário e as três mensagens
angélicas e de temas como Deus, conflito cósmico o concerto do remanescente”, tendo assim
Deus como o “centro originador, o conflito cósmico como a moldura, o concerto eterno como
a sua base, o santuário como o seu motivador organizador e o remanescente como seu
resultado missiológico” (p. 286). Portanto, a leitura desta obra trará ao leitor o desdobramento
do entendimento do difícil emaranhado teológico existente na relação do santuário e os seus
temas paralelos, pois o livro é um must para estudantes e profissionais de teologia e ciências
humanas, e para quem tiver interesse em saber sobre esses detalhes da fé cristã adventista.
157
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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