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MANUAL BÁSICO DE NORMAS PARA

ELABORAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS (SALT)

Baseado nas normas da ABNT

Elaborado por
Agenilton M. Corrêa

4a edição
Revisada e Ampliada

CACHOEIRA
2021
©2019 Faculdade Adventista da Bahia
Rodovia BR 101, km 197
Capoeiruçu, Cachoeira - BA, CEP 44300-000
Telefone: (75) 3425-8000
www.adventista.edu.br
________________________________________________________________________

PRODUÇÃO EDITORIAL

Organização e editoração
Agenilton M. Corrêa, Ph.D.

Colaborador
Diego Oliveira da Costa

Revisão
Zulemay H. Velasco Ramos
Paulo Mendonça

Ficha catalográfica elaborada por


Uariton Boaventura (CRB 5/1587)

C8174m Corrêa, Agenilton Marques.

Manual básico de normas para elaboração de


trabalhos acadêmicos: baseado nas normas da ABNT /
Agenilton M. Corrêa – Cachoeira, BA: SALT, 2018.
144 p.

1. Trabalho acadêmico. 2. Metodologia da pesquisa. 3.


Normalização. 4. Método científico. I. Título.
CDD 001.4
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................7

2 ASPECTOS GRÁFICOS GERAIS..............................................................8

2.1 PAPEL .............................................................................................................8

2.2 ESPAÇAMENTO ............................................................................................9

2.3 IMPRESSÃO ...................................................................................................9

2.4 LETRA ............................................................................................................9

2.5 PARÁGRAFOS ...............................................................................................9

2.6 MARGENS ......................................................................................................9

2.7 DESTAQUES ................................................................................................10

2.8 SIGLAS .........................................................................................................10

2.9 PAGINAÇÃO ................................................................................................11

3 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO .....................................12

4 ESTRUTURA UTILIZADA EM TRABALHO DE CONCLUSÃO

DE CURSO ...................................................................................................13

4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, TEXTUAIS E PÓS-TEXTUAIS:

REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO.................................................13

4.2. PARTE EXTERNA .......................................................................................14

4.2.1 Elementos da parte externa ........................................................................14

4.2.1.1 Capa (obrigatório)..........................................................................................15

4.2.1.2 Lombada (opcional) .......................................................................................15

4.3 PARTE INTERNA ........................................................................................15

4.3.1 Elementos pré-textuais ................................................................................16

4.3.1.1 Folha de rosto (obrigatório) ...........................................................................17

4.3.1.2 Errata (opcional) ............................................................................................18

4.3.1.3 Folha de Aprovação (obrigatório) .................................................................18


4.3.1.4 Dedicatória (opcional) ..................................................................................19

4.3.1.5 Agradecimentos (opcional)............................................................................19

4.3.1.6 Epígrafe (opcional) ........................................................................................19

4.3.1.7 Resumo na língua vernácula (obrigatório) ....................................................19

4.3.1.8 Resumo na língua estrangeira (obrigatório) ..................................................22

4.3.1.9 Lista de ilustração (opcional) ........................................................................23

4.3.1.10 Lista de tabela (opcional) .............................................................................23

4.3.1.11 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)........................................................23

4.3.1.12 Lista de símbolos (opcional)..........................................................................23

4.3.1.13 Sumário (obrigatório) ....................................................................................23

4.3.2 Elementos textuais .......................................................................................24

4.3.2.1 A introdução ..................................................................................................26

4.3.2.2 Desenvolvimento .......................................................................................... 49

4.3.2.2.1 Divisões e numeração das seções ..................................................................50

4.3.2.2.2 Uso de citações no texto ...............................................................................54

4.3.2.2.3 Referências normativas ................................................................................63

4.3.2.2.4 Abreviações ..................................................................................................82

4.3.2.2.5 Evitando o plágio..........................................................................................84

4.3.2.3 Conclusão ....................................................................................................86

4.3.3 Elementos pós-textuais ...............................................................................89

4.3.3.1 Referências (obrigatório) ..............................................................................89

4.3.3.2 Glossário (opcional) .....................................................................................91

4.3.3.3 Apêndice (opcional) .....................................................................................92

4.3.3.4 Anexo (opcional) ..........................................................................................92

4.3.3.5 Índice (opcional) ...........................................................................................92


4.4 MODELO DE TRABALHO ACADÊMICO E SUA ESTRUTURA ..........96

4.4.1 Modelo de projeto de pesquisa de TCC ....................................................96

4.4.2 Modelo de projeto de pesquisa de uma dissertação de mestrado............96

5 ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO ...................................124

5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ...............................................................125

5.1.1 Título e subtítulo .......................................................................................126

5.1.2 Nome(s) do(s) autor(es) ............................................................................127

5.1.3 Resumo na língua do texto e palavra-chave ...........................................128

5.1.4 Resumo na língua estrangeira .................................................................130

5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ........................................................................130

5.2.1 Introdução .................................................................................................131

5.2.2 Desenvolvimento .......................................................................................133

5.2.3 Conclusão ..................................................................................................134

5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ...............................................................135

5.3.1 Título e subtítulo em língua estrangeira .................................................136

5.3.2 Resumo e palavras-chave em língua estrangeira ...................................136

5.3.3 Referências ................................................................................................137

5.3.4 Glossário (opcional) ..................................................................................137

5.3.5 Apêndice(s) .................................................................................................137

5.3.6 Anexo(s) .....................................................................................................137

5.4 MODELO DE ARTIGO E SUA ESTRUTURA ........................................137

6 ESTRUTURA E MODELOS DE REAÇÃO CRÍTICA E

RESENHA CRÍTICA................................................................................143

7 CONCLUSÃO ...........................................................................................157

REFERÊNCIAS .......................................................................................158
Prezado (a) aluno (a),
Com o objetivo de facilitar a elaboração de trabalhos acadêmicos (artigo científico,
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), monografia, resenha, resumo, etc.) no que se refere
às normas de formatação, o seminário teológico da Faculdade Adventista da Bahia (FADBA),
disponibiliza este breve Manual, elaborado de acordo com a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). O objetivo é oferecer orientações quanto ao desenvolvimento,
apresentação, formatação e estética para a produção de trabalhos acadêmicos. Este manual,
contudo, não dispensa a recomendação de orientações quanto aos padrões estabelecidos pela
FADBA para os aspectos não contemplados pelas normas da ABNT, sem dispensar a
orientação do professor da matéria, quanto à metodologia e elaboração do(s) trabalho(s)
acadêmico(s).
Neste Manual alguns conceitos básicos, porém essenciais, são apresentados para a
elaboração de seu trabalho acadêmico, além de apresentar de forma sucinta e exemplificada
cada um dos aspectos que o compõe. Esperamos que as informações deste simples manual
sejam úteis no processo de elaboração de suas pesquisas.

Agenilton Corrêa, Ph.D.,


coordenador da pós-graduação e professor de Teologia
Sistemática da Faculdade Adventista da Bahia.
7

1 INTRODUÇÃO

O principal objetivo deste manual é fornecer ao estudante do curso de Teologia do


Seminário Adventista Latino-Americano da Faculdade Adventista da Bahia (SALT-FADBA)
os princípios fundamentais para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos, sobretudo o
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), baseado nas normas estabelecidas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que “é o órgão responsável pela normalização
técnica no Brasil e fornece a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro”
(SALOMON, 2014, p. 7).
A proposta de elaboração desse material é facilitar acesso, compreensão e aplicação,
servindo de apoio aos alunos, professores e pesquisadores da instituição, tanto na
apresentação e elaboração de trabalhos acadêmicos quanto na execução das tarefas
acadêmicas (SALOMON, 2014, p. 7).
Com o propósito de alcançar o seu objetivo, este manual foi estruturado em seis
seções principais, todas elas tendo como base as normas adotadas pela ABNT.
A primeira seção, após a introdução, trata dos aspectos gráficos gerais que irão
orientar o estudanto na identificação de elementos básicos no processo de produção de
qualquer trabalho acadêmico. A seção seguinte trata da estrutura de trabalhos acadêmicos
apresentando algumas definições importantes. A quarta seção aponta para a estrutura utilizada
em um Trabalho de Conclusão de Curso e mostra regras gerais de apresentação dos elementos
pré-textuais, textuais e pós-textuais de forma mais acessível ao leitor. A penúltima seção
aborda a estrutura de um artigo científico e suas regras gerais de apresentação seguida da
última seção que apresenta as considerações finais.
8

2 ASPECTOS GRÁFICOS GERAIS1

Quando o estudante do curso teológico se depara com o desafio de ter que produzir
algum trabalho acadêmico várias são as perguntas que vem à mente. Algumas delas são: o
que é um trabalho acadêmico? Como ele deve ser produzido? Quais as regras gerais a
serem utilizadas durante o processo de produção desses trabalhos? Uma das maneiras de
responder a tais questionamentos é consultar alguma fonte que indique como um trabalho
acadêmico deve ser elaborado, do ponto de vista estrutural, como no caso de manuais como
este.
Considerando que a “utilização de normas técnicas na elaboração de trabalhos
acadêmicos é fundamental para facilitar a comunicação e o intercambio da informação”
(MARTINS, 2014, p. 63), vamos começar com os aspectos gráficos no processo de produção
de qualquer trabalho acadêmico adotado no Salt-Fadba (artigo cientifico, TCC, monografia,
relatório de leitura, resenha, resumo, planejamento, etc.). Os aspectos gráficos gerais aqui
adotados seguem as recomendações apresentadas na ABNT NBR 6024:2012 – Informação e
documentação – Numeração progressiva de um documento escrito – Apresentação.

2.1 PAPEL
Todo trabalho acadêmico recomendado pela Fadba deve ser redigido em papel no
formato A4 (210 x 297). A exceção a isso será indicada previamente.

1
Todas as informações das subseções deste capítulo foram extraídas textualmente (e adaptadas) de um primeiro
esboço de Manual para Trabalho de Conclusão de Curso elaborado para o Salt-Faama por Roseane Alonso.
9

2.2 ESPAÇAMENTO
A partir da introdução, todo o texto, em todas as páginas, deve ser redigitado em 1,5
entre linhas, com exceção nas notas de rodapé, nas citações em destaque e nas Referências,
assim, nas entre linhas deve ser espaço simples. “As referências, ao final do trabalho, devem
ser separadas entre si por um espaço simples em branco.” (ABNT NBR 14724 2011, p. 8).
Para garantir a correta formatação do espaçamento de 1,5 torna-se necessário configurar o
editor de texto para não adicionar espaço entre parágrafo do mesmo estilo. O procedimento no
Microsoft Word deve ser: Na página principal, na aba parágrafo, no item espaçamento
selecionar nas caixas “antes” e “depois” 0 pt e marcar a opção “Não adicionar espaço entre
parágrafo do mesmo estilo”. Se o texto já estiver redigido, este procedimento deve ser
realizado com o texto selecionado.

2.3 IMPRESSÃO

A impressão do texto deve ser em apenas um lado da folha (anverso), com exceção
da Ficha Catalográfica2 (que geralmente aparecem nos Trabalhos de Conclusão de Curso),
essa fica no verso da Folha de Rosto.

2.4 LETRA

Em todo o texto, da capa até o final, deve manter-se a mesma fonte (Times New
Roman ou Arial, tamanho 12, estilo normal, cor preta). A variação permitida é: fonte 10 ou 11
nas notas de rodapé, citações em destaque, legendas das tabelas e ilustrações.

2.5 PARÁGRAFOS
Levando em consideração a margem esquerda do texto, ele deve iniciar-se a 1,5 cm
dela.

2.6 MARGENS

Superior: 3,0 cm
Inferior: 2,0 cm
Esquerda: 3,0 cm
Direita: 2,0 cm.

2
Aproveite para conhecer o conceito e utilidade de fichamentos em Oliveria (2011, p. 121-127) e Medeiros
(2014, p. 101-122).
10

Além disso, colocar os seguintes números nos itens: Cabeçalho: 2,0 cm e Rodapé:
2,0 cm.

2.7 DESTAQUES
Qualquer palavra ou expressão em língua estrangeira deve estar em Itálico. Não
deve-se destacar nenhuma outra palavra no texto utilizando o recurso negrito e sublinhado.

2.8 SIGLAS
É escrita com caracteres maiúsculos, uma vez que se trata de letras iniciais de nomes
próprios A sigla não tem ponto abreviativo. Quando aparece pela primeira vez no texto, a
forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses.
Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Comentário Bíblico
Adventista do Sétimo Dia (CBASD), Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), Hospital
Adventista de Belém (HAB) etc. Quando indicado pela primeira vez no texto a forma
completa do nome precede a sigla entre parênteses, pode-se utilizar somente a sigla em todo o
texto, ou seja, “A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada
entre parênteses, precedida do nome completo” (ABNT NBR 15287:2011, p. 7). Depois de
sua primeira menção a sigla pode ser usada em todo o texto até a conclusão, pois o nome
completo já foi indicado no seu uso primário.
11

Quando a sigla possuir cinco ou mais letras, escrevem-se apenas com inicial
maiúscula, as demais aparecem em letra minúscula. Por exemplo: CPB, IASD, Faama, Fadba,
Unasp, etc. Por outro lado, as siglas com mais de três letras, devem ser lidas como se fossem
sílabas: Bradesco: Banco Brasileiro de Descontos. Outrossim, algumas sílabas têm
representada em minúsculo a letra que não constitui inicial de um dos elementos
componentes: UNoB (União Noroeste Brasileira), UNeB (União Nordeste Brasileira), etc.

2.9 PAGINAÇÃO
O número da página tem que aparecer no alto da folha, a 2,0 cm da borda superior do
papel e na margem direita. O número da página deve aparecer com a mesma fonte (Times
New Roman ou Arial, fonte tamanho 12, estilo normal, cor preta) utilizada no texto do corpo
do trabalho.

Fonte: Arrabal (2017)

Os números utilizados são os algarismos arábicos (1, 2, 3...) que terão seu início a
partir da primeira página da Introdução e continuará até o final do trabalho, ou seja, as
páginas devem ser numeradas sequencialmente. As partes que antecedem a introdução, isto é,
as pré-textuais (exceto a capa) deverão ser contadas, mas não paginadas. A paginação deve
ser contínua até o final do trabalho acadêmico. Veja a ilustração abaixo para melhor
compreensão:

Fonte: Arrabal (2017).


12

3 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO


O Salt-Fadba adota vários tipos de trabalhos acadêmicos, desde simples relatórios de
leitura a resenha, resumo, artigo científico, projetos de pesquisa, Trabalho de Conclusão de
Curso, monografia, entre outros. Ao longo do curso teológico os estudantes são motivados a
produzirem esses trabalhos em diferentes momentos de sua vida acadêmica. Contudo, todo
trabalho acadêmico segue padrões previamente estabelecidos. Há uma estrutura lógica e
padronizada a ser seguida e este manual adota, portanto, as normas estabeliecidas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é

[...] o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo


conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratórios e outros). (ABNT NBR 6023:2002, p. 1).

A ABNT (NBR 14724:2011) determina que a estrutura dos trabalhos acadêmicos


compreenda uma parte externa e uma parte interna. Na parte externa estão a capa e a lombada,
já na parte interna, os elementos pré-textuais, os elementos textuais e os elementos pós-
textuais (SALOMON, 2014, p. 23).

Fonte: Salomon (2014).

Vejamos os detalhes detes elementos nas seções seguintes.


13

4 ESTRUTURA UTILIZADA EM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)3 “é uma atividade acadêmica obrigatória


que consiste na sistematização, registro e apresentação de conhecimentos [...] científicos e
técnicos, produzidos na área do Curso, como resultado do trabalho de pesquisa, investigação
científica e extensão” (UFVJM). No Salt-Fadba o TCC é uma monografia, ou seja, um tipo
especial de trabalho científico. Considera-se monografia aquele trabalho que reduz sua
abordagem a um único assunto, a um único problema, com um tratamento específico
(SEVERINO, 2007, p. 104). O objetivo com isso é iniciar o estudante de teologia no campo
da pesquisa científica e incentivá-lo a dar sua contribuição científica.
Convém ressaltar que, ao fazer a opção pelo trabalho monográfico como TCC para a
obtenção do grau de Bacharel em Teologia, o estudante deve idealizar sua pesquisa ao longo
dos três primeiros anos do curso4 e produzi-lo, com a ajuda de um professor orientador, ao
longo dos períodos que cursar as disciplinas TCC 1, 2 e 3. Por ser classificado como um
trabalho acadêmico de caráter obrigatório no Salt-Fadba e como um instrumento de avaliação
final de um curso superior, quando o aluno de graduação encerrar sua pesquisa monográfica
ele será convidado a defender (apresentação oral) seu TCC diante de uma Banca Examinadora
com os docentes da instituição e convidados.
Em termos práticos, a estrutura do trabalho acadêmico tem a ver com a sua identidade
visual e “compreende: parte externa e interna” (ABNT BR 14724:2011, p. 5). A seguir, veja a
estrutura que é utilizada na elaboração de um Projeto de Pesquisa5 e TCC.6

4.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS, TEXTUAIS E PÓS-TEXTUAIS: REGRAS GERAIS


DE APRESENTAÇÃO7
“Todo trabalho acadêmico, seja ele uma tese, uma dissertação, um trabalho de
conclusão de curso (TCC) ou similares, apresenta uma estrutura que compreende três partes
fundamentais: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais”
3
Também é identificado como TFG (Trabalho Final de Curso) ou TGI (Trabalho de Graduação Integrado).
4
Entre o 1º e 3º ano do curso, o estudante deve buscar idealizar seu tema de TCC. “Para iniciar o TCC o aluno
deve ter um tema para o trabalho, que deverá ser escolhido com base em determinados critérios que incluem:
afinidade com o tema; relevância para a comunidade científica e para a sociedade; existência de bibliografia
suficiente; inovação, resposta a uma questão / dúvida que ainda persiste.” (SIGNIFICADO DE TCC, 2017).
5
Para orientações em áudio na produção de um projeto de pesquisa com a Profa. Dra. Elaine Rossi Ribeiro,
acesse: http://ava.grupouninter.com.br/tead/armando/html5/normas/index.htm#inicio. Outras sugestões
relevantes sobre a elaboração do projeto de pesquisa podem ser encontradas em Severino (2007, p. 129-132).
6
Esta mesma estrutura aqui indicada é igualmente empregada nos artigos científicos.
7
Todas as informações desta seção foram extraídas textualmente (com algumas adaptações) do manual de
trabalhos acadêmicos ABNT Facilitada, da Faculdade Adventista da Bahia, de autoria da Profa. Vania Hirle.
14

(BRANDÃO, 2017). Sendo assim, a estrutura do trabalho acadêmico adota a seguinte ordem
conforme indicado pela ABNT (NBR 14724:2011, p. 5):

Fonte: ABNT (NBR 14724:2011, p. 5).

4.2 PARTE EXTERNA


A parte externa do trabalho é aquela que contém alguns elementos que são
obrigatórios e que antecedem a parte interna com seus vários elementos textuais. Esta parte do
trabalho faz parte dos elementos pré-textuais, ou seja, elementos que antecedem ao texto ou
corpo do trabalho.

4.2.1 Elementos da parte externa


Os elementos da parte externa do trabalho são qualificados como elementos pré-
textuais e são constituídos de capa e lombada.
15

A capa e a lombada são os elementos que antecedem o texto com informações que
ajudam na identificação e utilização do trabalho.

4.2.1.1 Capa (obrigatório)


A capa é proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações
indispensáveis à sua identificação. É um elemento obrigatório que deve conter as informações
na seguinte ordem: o nome da instituição (Seminário Latino-Americano de Teologia e
Faculdade Adventista da Bahia), nome do autor(es), título, subtítulo (se houver, deve ser
precedido de dois pontos), número de volume, local e ano de entrega. Espaço entre linhas de
1,5. Veja exemplo na página 97 deste manual.

4.2.1.2 Lombada (opcional)


A lombada é a “[...] parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas
sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira”. (ABNT
NBR 15287:2011, p. 2). É o lado do trabalho, depois de impresso, onde fica a costura (ou
grampo) das folhas, oposto ao corte da frente, mantendo as folhas unidas depois de impressa e
encadernada. É um elemento opcional que deve conter o nome do autor impresso
longitudinalmente da parte superior para a inferior, o título do trabalho e elementos alfa-
numéricos (letras e números) de identificação.

Fonte: Horiuchi e Aglinskas (2019, p. 16).

4.3 PARTE INTERNA


A parte interna do trabalho acadêmico é composta de uma estrutura que compreende
três partes fundamentais: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.
16

4.3.1 Elementos pré-textuais


Podemos afirmar que de “[...] uma forma prática, os elementos pré-textuais são
aqueles que vão da capa até o sumário.” (BRANDÃO, 2017), sendo que alguns desses
elementos são de presença obrigatória e outros não. Veja na figura abaixo os elementos
obrigatórios e os elementos opcionais:

Fonte: ABNT (NBR 14724:2011).

A sequência dos elementos pré-textuais graficamente representados fica dessa forma:

Fonte: Salomon (2014, p. 27).


17

Vejamos o significado e exemplos de cada um destes elementos pré-textuais.

4.3.1.1 Folha de rosto (obrigatório)


Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho, contendo os
seguintes dados. Segundo a ABNT (NBR 14724:2011), a folha de rosto apresenta as
informações na seguinte ordem:
a) Nome(s) do(s) autor(es) — letra versal, i. é, todas as letras em caixa alta
(maiúsculas);
b) Título (letra versal);
c) Subtítulo, se houver (letra versal);
d) Número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a
especificação do respectivo volume;
e) Natureza: é a área subsequente ao título e subtítulo descrevendo o tipo de trabalho
(artigo, TCC, tese e e outros) e o objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros)
o nome da instituição a que deve ser submetido, área de concentração (ou nome da disciplina
da qual o trabalho foi submetido) e o nome do orientador, coorientador, coordenador ou
professor, se houver (em letras minúsculas e a três espaços simples abaixo do título);
f) Local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado (letra versal);
g) Ano de depósito (da entrega) — letra versal.
NOTA: Localizada no anverso da folha de rosto, deve conter a ficha catalográfica. Como essa
ficha contém as informações bibliográficas (como o título do documento, o(s) nome(s) do(s)
autore(s), tradutore(s), ilustrador(es), edição, o local de publicação, o nome do publicador e a
data de publicação) necessárias para identificação e localização do documento no acervo de
uma biblioteca, a mesma deve ser preparada pelo bibliotecário da instituição a partir do
código fonte disponibilizado pela Biblioteca da Fadba. “Essa catalogação na publicação é um
elemento obrigatório dos trabalhos acadêmicos e é feita em conformidade com as regras do
Código de Catalogação Anglo-Americano [...]” (ANGLO-AMERICAN CATALOGUING
RULES, 2017).
Veja o exemplo a seguir:
18

Fonte: Reis (2014, p. 57).

4.3.1.2 Errata (opcional)


É um elemento opcional. Compreende lista de folhas e linhas em que ocorrem erros
identificados após a produção do trabalho, seguidas das devidas correções. Segue-se à folha
de rosto e apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho
depois de impresso.
Exemplo:
Folha Linha Onde se lê Leia-se
16 10 Ermeneutica Hermenêutica

40 7 deus Deus

4.3.1.3 Folha de Aprovação (obrigatório)


“É um elemento obrigatório. Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída
pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo de
trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração), data de
aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da nanca examinadora e instituição
a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca
19

examinadora dever ser colocados após a aprovação do trabalho.” (ABNT NBR 14724:2011,
p. 7).
Usualmente a folha de aprovação é fornecida pela secretaria do Salt-Fadba, após
aprovação da defesa TCC e implementação das devidas correções (se houver), pelo estudante.
Veja exemplo na página 100 deste manual.

4.3.1.4 Dedicatória (opcional)


É a folha onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. É “[...] um
elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação [...]” (ABNT NBR
14724:2011, p. 7). Veja exemplo na página 110 deste manual.

4.3.1.5 Agradecimentos (opcional)


Folha onde o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de
maneira relevante à elaboração do trabalho. É “[...] um elemento opcional. Deve ser inserida
após a dedicatória.” (ABNT NBR 14724:2011, p. 7). Veja exemplo na página 111 deste
manual.

4.3.1.6 Epígrafe (opcional)

Folha onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria,


relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Pode-se inserir a epígrafe na abertura
das seções primárias. Veja exemplo na página 112 deste manual.

4.3.1.7 Resumo na língua vernácular (obrigatório)


O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo
uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho (veja exemplo na página
93 deste manual). Não se trata de síntese das palavras de um texto, mas sim da “síntese das
ideias”. (SEVERINO, 2007, p. 204) principais contidas em um texto. Sua redação deve ser a
última etapa do TCC. Segundo a ABNT (NBR 6028:2003), as regras gerais de apresentação
de um resumo são:
a) Deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A
ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do
tratamento que cada item recebe no documento original;
b) Deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de
enumeração de tópicos;
c) Recomenda-se o uso de parágrafo único;
20

d) A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento.


A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de
caso, análise da situação etc.);
e) Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular;
f) As palavras-chave – que “[...] são os termos que servem para indicar as princiapis
variáveis que serão investigadas durante o estudo [...]” (MARTINS JUNIOR, 2014, p. 34) –
devem figurar logo abaixo do resumo (adotamos neste manual 02 (dois) espaços simples entre
o resumo e as palavras-chave), antecedidas da expressão “Palavras-chave:”, separadas entre si
por ponto e finalizadas também por ponto. 8 Recomenda-se no máximo cinco palavras ou
frases.
Exemplo:
Palavras-chave: Igreja. Sábado. Bíblia. Juízo Investigativo. Graça.

g) Devem-se evitar: símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; fórmulas,
equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for
imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem;
h) Quanto a sua extensão os resumos devem ter:
– de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, TCC e
outros) e relatórios técnico-científcos;
– de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos (e para os artigos
apresentados como cumprimento de requisitos no Salt-Fadba);
– de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

Vejamos a seguir um exemplo de resumo em uma simples frase: “No restaurante da


Fadba, Carlos encontrou sua esposa, que estava usando uma linda camisa JA”. Um resumo
desta frase poderia ser “Carlos encontrou sua esposa”. O resto das informações podem ser
consideradas excludentes, ou seja, as circunstâncias em que envolvem o fato (na Fadba), bem
como as qualificações/descrições de personagens (que usava uma camisa JA). Em um plano
mais amplo, um resumo informativo de um TCC, por exemplo, precisa contemplar todo o
conteúdo do mesmo em apenas um único parágrafo. Desse modo, na estrutura do resumo
acadêmico-científico as seguintes características devem aparecer: assunto do texto, citado na
8
Aproveito o espaço aqui para alertar sobre a importância da utilização do ponto. Mesquisa (2002, p. 472)
argumenta que o ponto “[...] é um sinal de pausa de grande duração, empregado geralmente em final de frases
declarativas ou no fim de uma oração ou período.” Além de ser empregado nas abreviaturas (Dr., Me., Sr., V.Sa,
etc.) o ponto é usado para finalizar o período de frases declarativas e imperativas. O ponto delimita as frases
dentro de um parágrafo tornando-o mais compreensível. Abuse dos pontos parágrafos, pois eles tornam as frases
mais precisas e as ideias que você deseja transmitir mais claras.”
21

primeira frase do resumo; o objetivodo da pesquisa, onde o autor do texto pretende chegar; a
metodologia, expondo de que forma a pesquisa foi realizada, esclarecendo os métodos e as
técnicas utilizadas em sua pesquisa e a conclusão, onde são expostos os resultados
alcançados. Em suma, o estudante deve cuidadosamente inserir no resumo de sua pesquisa o
assunto, ressaltar o objetivo, o método, os resultados ou conclusões do documento. Com base
nestas informações, veja o exemplo abaixo:
Para a elaboração do resumo deve-se primeiro ler todo o TCC e depois anotar
observações à sua mensagem. Relate apenas a essência do texto retendo as informações
centrais, destacando as ideias principais e unindo-as de modo lógico e sequenciado. Junte
todas as informações (objetivamente) em um bloco único de ideias. Por exemplo, em um
artigo de título “A presença e atuação do Espírito Santo no Antigo Testamento”, o resumo
seria:

RESUMO

Este artigo apresenta uma abordagem sobre a identidade e ação do Espírito Santo nos escritos
veterotestamentários, tendo como ênfase a Sua divindade. A metodologia utilizada foi a
pesquisa bibliográfica, além de consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda
dentro da questão metodológica a pesquisa fez uso do método quantitativo para a análise de
dados relacionados as diversificadas ações e presença do Espírito Santo no AT. Por fim,
percebeu-se que descrever a diversidade das obras realizadas pelo Espírito Santo no AT é bem
mais complexo do que parece. Contudo, o Espírito é colocado em nível de igualdade com
Deus, pois Ele é identificado como criador, como aquele que convenceu os pecadores e com
eles contendeu objetivando salvar-lhes; concedeu-lhes habilidades e dons, iluminou o antigo
Israel através dos profetas e legou a Sua obra-prima: as Sagradas Escrituras. Os guiou em
tempos de dificuldades provendo segurança e direção. Nesse contexto, os resultados obtidos e
testes das hipóteses formuladas revelaram que Sua presença e atuação nas páginas do AT são
próprios da Divindade.

Palavras-chave: Revelação. Espírito Santo. Atuação. Presença.

No resumo acima pode-se notar que o assunto, objetivo, metodologia e conclusão


estão presentes no texto. O assunto do artigo, que diz: “Este artigo apresenta uma abordagem
sobre a identidade e ação do Espírito Santo nos escritos veterotestamentários [...]”, é citado
logo na primeira frase do texto. O objetivo da pesquisa tembém está presente no texto quando
o autor acrescenta a frase complementar: “[...] tendo como ênfase a Sua divindade”. De modo
semelhante, a metodologia é claramente exposta através da seguinte frase: “A metodologia
22

utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de consultas a fontes de referências pertinentes ao


assunto. Ainda dentro da questão metodológica a pesquisa fez uso do método quantitativo
para a análise de dados relacionados as diversificadas ações e presença do Espírito Santo no
AT”. Por último, a conclusão a que o estudo chegou foi suscintamente elaborada quando o
autor declara: “Por fim, percebeu-se que descrever a diversidade das obras realizadas pelo
Espírito Santo no AT é bem mais complexo do que parece. Contudo, o Espírito é colocado em
nível de igualdade com Deus, pois Ele é identificado como criador, como aquele que
convenceu os pecadores e com eles contendeu objetivando salvar-lhes; concedeu-lhes
habilidades e dons, iluminou o antigo Israel através dos profetas e legou a Sua obra-prima: as
Sagradas Escrituras. Os guiou em tempos de dificuldades provendo segurança e direção.
Nesse contexto, com os resultados obtidos e testes das hipóteses formuladas revelaram que
Sua presença e atuação nas páginas do AT são próprios da Divindade”. Portanto, neste
parágrafo usado aqui como exemplo pode-se encontrar os elementos característicos do
resumo que compõem a sua estrutura textual.9
Tenha em mente que o resumo a ser empregado em seu TCC deve ser redigido em
linguagem objetiva, buscando evitar repetições de frases inteiras do corpo da pesquisa, além
de respeitar a ordem em que as ideias ou fatos são apresentados, devendo ser compreensivos
por si mesmo (MEDEIROS, 2014, p. 136-137).
Considerando que no processo de elaboração do projeto de pesquisa a ser
apresentado como parte dos requisitos necessários para a disciplina de Metodologia da
Pesquisa Cinetífica o estudante ainda não elaborou o ultimo capitulo de seu TCC, para efeito
de entrega do projeto o último elemento (os resultados ou conclusões do documento) não deve
ser incluído.

4.3.1.8 Resumo na língua estrangeira (obrigatório)


Elemento obrigatório. É uma versão do resumo para idioma de divulgação
internacional. A ABNT recomenda o uso das línguas inglesa (Abstract), espanhola (Resumen)
e francesa (Résumé). Aprarece logo após o resumo na língua vernacular.
Infelizmente tem-se tornado comum o estudante recorrer a tradução do resumo em
língua vernacular para a língua estrangeira apenas copiando o resultado da tradução feita em
dicionários eletrônicos (como, por exemplo, no https://translate.google.com). Contudo, esse é
um recurso inapropriado e, consequentemente, não será aceito, já que esse tipo de tradução,

9
Veja os 50 exemplos de resumos de dissertações apresentados por Martins (2014, p. 73-112). Veja também
sugestões valiosas com Oliveria (2011, p. 103-112), Medeiros (2014, p. 123-152) e Santos (2013, p. 36-39).
23

em geral, contém erros. Recomenda-se, portanto, que o estudante recorra (caso não tenha
condições de fazer a tradução) a algum profissional para que a tradução do resumo seja
eleborado adequadamente respeitando as devidas regras gramaticais do idioma estrangeiro
escolhido. Veja exemplo na página 105 deste manual.

4.3.1.9 Lista de ilustração (opcional)


Elemento opcional que deve ser elaborado de acordo com a obra apresentada no
texto, com cada item designado por seu nome específico acompanhado do respectivo número
de páginas.

4.3.1.10 Lista de tabela (opcional)


Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com
cada item designado por seu nome específico acompanhado do respectivo número de páginas.

4.3.1.11 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)


Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas
utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por
extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.

4.3.1.12 Lista de símbolos (opcional)


Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no
texto, com o devido significado.

4.3.1.13 Sumário (obrigatório)


“É o último elemento pré-textual [...].” (ABNT NBR 6027:2012). É um elemento
obrigatório que consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras partes do
trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede (ABNT NBR 6027:1989).
Em outras palavras, o sumário “é a enumeração das divisões, seções, capítulos e outras partes
do trabalho, seguindo a mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. A construção
do sumário é uma das últimas tarefas a serem feitas no trabalho.” (NORMATIZAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS).
24

A construção do sumário deve ser uma das últimas tarefas do TCC.10 Abaixo tem-se
as regras11 a serem aplicadas na elaboração do sumário:
a) A palavra SUMÁRIO deve estar centralizada, em letras maiúsculas, negrito e com a
mesma tipologia da fonte utilizada nas seções primárias, separada do seu texto por um espaço
de 1,5 entrelinhas;
b) O corpo do sumário é composto pelo indicativo ou número da seção, o título da
seção e a página correspondente ao texto;
c) Os indicativos ou números de seções que acompanham seus respectivos títulos
devem ser apresentados alinhados à margem esquerda da página;
d) A grafia dos capítulos, seções e subseções deve ser idêntica a utilizada no texto do
trabalho. Por exemplo, se o título METODOLOGIA estiver grafado em letras maiúsculas e
em negrito, ele deverá vir da mesma maneira no sumário;
e) Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. (A contagem das páginas
se inicia depois da capa, a partir da folha de rosto. Mas, a impressão dos números começa na
primeira página dos elementos textuais — INTRODUÇÃO);
f) Cada item constante no sumário deve remeter à página que aparece no texto, com o
objetivo de facilitar a localização da matéria contida no trabalho;
g) O espaçamento entrelinhas deve ser o mesmo utilizado no texto: 1,5.
Veja exemplo na página 106 deste manual.

4.3.2 Elementos textuais


Antes de iniciar a redação 12 é necessário que o aluno tenha em mente que ele
desenvolverá um trabalho cuja estrutura lógica deve ser composta de começo, meio e fim, ou
como indica a ABNT, introdução, desenvolvimento e conclusão.
Veja imagem na próxima página.

10
Para elaboraração passo-a-passo de um sumário de forma automática, acesse http://viacarreira.com/sumario-
automatico-tcc-passo-passo-para-fazer-o-seu-140056/.
11
Extraídos de informação dispinível em http://fio.edu.br/manualtcc/co/4_Sumario.html.
12
Sobre a redação do texto, levando em conta o estilo de texto e aspectos gerais gráficos, ver Gil (2010, p. 169-
176).
25

FONTE: Rosa (2014).

Elementos textuais são aqueles que complementam o trabalho, que compreendem a


parte do trabalho referente ao conteúdo. É, obviamente, a parte mais importante do trabalho
acadêmico. Antes de analisar e exemplificar cada um dos três itens dos elementos textuais é
necessário esclarecer algo relacionado a formatação do trabalho.
Os textos desenvolvidos tanto na introdução quanto no desenvolvimento e conclusão
do trabalho devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm X 29,7 cm),
digitados na cor preta, com exceção das ilustrações, no anverso das folhas, exceto a folha de
rosto.
Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte “Times New Roman” ou “Arial”
tamanho 12, com espaço 1,5 entre linhas no texto. O tamanho menor de fontes é indicado para
citações com mais de três linhas, obedecendo o recuo de 4 cm da margem esquerda, em
espaço simples e fonte 10 ou 11. As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as
legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o
nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser digitados em
espaço simples. As referências, no final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço
simples. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os
sucede por espaço 1,5. As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm e
direita e inferior de 2 cm. Vejamos os elementos textuais nas próximas seções.
26

4.3.2.1 A Introdução
Dentro da estrutura do trabalho acadêmico a Introdução é a primeira parte dos
elementos textuais. A introdução é a “[...] primeira seção do texto, que define brevemente os
objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração, bem como as relações existentes com
outros trabalhos.” (ABNT NBR 10719:1989, p. 5).
O TCC é “parte integrante da atividade curricular de um curso de graduação,
constituindo uma iniciativa de extrema relevância para o processo de aprendizagem dos
alunos.” (SEVERINO, 2007, p. 202). Ao propor aos graduandos a elaboração de um TCC
dentro das normas científicas de produção, na qualidade de um instrumento legal respaldado
pelas Diretrizes Curriculares, o Salt-Fadba tenta estimular os estudantes a darem o primeiro
passo em direção a sua atividade científica como um pesquisador. Além dos artigos
científicos elaborados ao longo do curso, o TCC é praticamente a primeira experiência de
realização de uma atividade científica na vida do estudante.
A Introdução do trabalho acadêmico (TCC) é, na verdade, o Projeto de Pesquisa que,
por sua vez, se transformará no Capítulo 1 do TCC, sendo intitulado de “Introdução”. Ela
deve ser escrita depois do projeto ter sido corrigido e orientado pelo professor orientador. A
Introdução se justifica porque o autor apresenta as informações essenciais do seu projeto de
pesquisa que conduzirá todo o corpo e a conclusão do trabalho. Na introdução se descreve o
trajeto que o estudante percorre para a elaboração de seu trabalho. Durante o processo de
descrição introdutória de seu trabalho acadêmico o estudante pode fazer citações diretas ou
indiretas na introdução, desde que se tenha a intenção de uma fundamentação teórica com o
propósito de contextualizar o assunto.
Nesta Introdução é apresentado o tema do projeto, o problema a ser explanado, as
hipóteses (quando couberem), os objetivos a serem alcançados, a metodologia pela qual se
pretende alcançar tais objetivos e as justificativas. Sendo assim, o introdução do trabalho
acadêmico é composta de uma estrutura que compreende as seguintes partes fundamentais:
introdução ao estudo, problema, hipótese, referencial teórico, objetivos gerais e específicos,
pressupostos, justificativa, delimitação, metodologia, estrutura e procedimentos. Vejamos a
seguir o significado de cada uma dessas partes.

4.3.2.1.1 Introdução ao estudo (considerações iniciais)


É o enunciado do estudo. Este elemento fornece ao leitor as diretrizes gerais do
conteúdo do trabalho. Portanto, deve ser sucinto, direto ao ponto, resumindo assim o conteúdo
a ser desenvolvido nas seções seguintes, trazendo a ideia clara do que se predende pesquisar.
27

4.3.2.1.2 Enunciado do problema


Lakatos e Marconi (2003, p. 159) informam que o “problema é uma dificuldade,
teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real importância, para a qual se deve
encontrar uma solução.” Na elaboração do problema o estudante se propõe a indicar qual
dificuldade ele pretende resolver. Enquadrado na categoria de científica (i. é, passível de
verificação empírica), o problema deve ser muito claro, compreensível, preciso e, claro,
suscetível de solução (GIL, 2009, p. 25). Ele é a razão de ser da pesquisa científica, pois é
responsável pelos esforços que serão empregados na pesquisa. Todo o tema será aprofundado
na tentativa de satisfazer a resposta ao problema da pesquisa na conclusão do estudo.
No texto, o problema de pesquisa deve ser elaborado de maneira clara e objetiva para
facilitar o desenvolvimento do estudo, e isso é geralmente elaborado em forma de pergunta
(não retóricas, especulativas ou valorativas),13 pois permite ao pesquisador manter o foco na
pergunta tentando respondê-la ao longo da pesquisa com a utilização do método anunciado no
seu trabalho. É comum em Teologia se formular problemas elaborados de tal maneira que
impossibilita a sua própria solução. Por exemplo, pode-se indagar em uma certa pesquisa:
“Como Jesus Cristo viveu?” Esse problema não é passível de solucao porque não está claro a
que se refere acerca de Jesus. Esse é o tipo de pergunta que precisa de outras perguntas para
que fique mais claro. Logo, precisa ser reformulado, ficando assim: “Quais eram as
características da sociedade judaica no tempo em que Jesus Cristo viveu eu Jerusalém entre os
anos 20 e 30 AD?” Agora o problema é passível de solução por ser verificável, pois está
delimitado, determinando o objetivo central da indagação e indicado exatamente qual a
dificuldade que se deseja solucionar.
A formulação do problema não é uma tarefa tão simples, mas está vinculada ao tema
escolhido e ao que se pretende contribuir no círculo acadêmico. Para formular adequadamente
um problema “é importante que o aluno faça um estudo da literatura existente a respeito do
tema, converse com seus professores e com outras pessoas que já possuam noção sobre o
mesmo.” (NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS).

4.3.2.1.3 Hipótese
A hipótese é “uma suposição que serve de ponto de partida para a realização da
pesquisa” (MARTINS JUNIOR, 2014, p. 43). Uma hipótese científica é uma proposição

13
Sobre a formulação do problema em forma de pergunta, tipos de problemas, e a distinção entre delimitação e
formulação do problema, ver Martins Junior (2014, p. 37-43), Marconi e Lakatos (2015, p. 12-14), Rudio (2014,
p. 87-96), Gil (2010, p. 7-15), Marconi e Lakatos (2009, p. 161-163).
28

especulativa que é recebida de forma provisória como ponto de partida de uma investigação.
É uma espécie de resposta temporária ao problema da pesquisa devendo está relacionada com
uma teoria, ou seja, uma premissa dentro de uma determinada teoria que, em decorrência da
investigação científica, pode ser validada com base em um determinado método científico.
Nessa mesma linha de raciocínio, Silva (2017b) afirma que “no contexto do projeto, as
hipóteses constituem-se em respostas provisórias que dará o norte ao trabalho investigativo. É
uma proposição de solução do problema, passível de ser alterada ao final da pesquisa. As
hipóteses também podem ser incluídas na justificativa, uma vez que se associa intimamente à
relevância da investigação” (SILVA, 2017b).
O estudante deve tomar cuidado no levantamento de sua hipótese, para que esta não
antecipe a conclusão final. Se isso acontecer, o pesquisador corre o risco de oferecer na
conclusão de seu trabalho uma resposta ao problema que ele já tinha o tempo todo como
pressuposto, visto que isso não é considerado um procedimento científico. 14 Portanto, a
hipótese “[...] é uma suposta resposta para a resolução de um problema”, não a resposta.
Afinal, ela é resultado de investigação e não de suposições apenas. A hipótese “sugere
explicações para os fatos e elas podem ser verdadeiras ou falsas. Sua comprovação ou
reprovação pode ser feita por meio de análise empírica, sendo esta a intenção da pesquisa
científica.” (NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS).

4.3.2.1.4 Revisão de literatura


A revisão de literatura refere-se ao levantamento do assunto do tema pesquisado (e
que aparece no objetivo geral do trabalho) que, de algum modo, irá ser usado na discussão dos
resultados da pesquisa. 15 Isso deve ser feito em um considerável número de obras
especializadas. Assim, revisar a literatura “é levantar os conceitos-chave do assunto
pesquisado e relacioná-los entre si, considerando alguns critérios para escolher o material.”
(GASQUE, 2012).
O objetivo central na revisão de literatura é levantar informações sobre os conceitos
utilizados na pesquisa que se está fazendo. Isso é feito investigando tais conceitos em vários
autores que de algum modo trataram de maneira variada o mesmo conceito que aparece em
sua pesquisa.

14
Para mais informações sobre a conceito, formulação e construção de uma hipótese, ver Martins Junior (2014,
p. 43-47), Gil (2010, p. 17-24), Rudio (2014, p. 97-110), Santos (2013, p. 129-136), Creswell (2010, p. 161-
176), Demo (2014, p. 161-166), Marconi e Lakatos (2009, p.128-138).
15
Para melhor compreensão sobre o conceito e formulação da revisão de literatura, ver Martins Junior (2014, p.
68-71), Creswell (2010, p. 48-75) e Martins (2014, p. 24-25).
29

Quando o estudante faz uma revisão de literatura ele tem condições de demonstrar em
sua pesquisa que os autores pesquisados apresentam abordagens variadas sobre o assunto que
está pesquisando, mas que a sua abordagem sobre o mesmo assunto é específica, pontuada.
Consequentemente o estudande mostra que sua pesquisa, na abordagem em que está
propondo, é inédita. Daí ele demonstra com a revisão de literatura que o elemento novo está
presente em sua pesquisa.
A revisão de literatura não pode deixar de fora as obras de referência no assunto que se
está tratando, tomando o cuidado para sempre incluir na pesquisa as obras mais recentes.

4.3.2.1.5 Referencial teórico


O referencial teórico (também denominado de “marco teórico”, “base teórica e
conceitual”, etc.) é composto pelos conceitos principais da pesquisa do estudante. Isso deve-
se ao fato de que é possível ter várias definições e perspectivas para um mesmo conceito.16 É
por isso que no referencial teórico o estudante tem a oportunidade de explicar qual a
perspectiva adotada na pesquisa, pois fornece “sustentação ao projeto como um todo e é o
elemento gerador do problema e da hipótese, bem como condicionador da escolha das
técnicas e tipo de material informativo que será necessário para a pesquisa. Ele é o momento
da pesquisa em que se irá definir a concepção teórica a ser utilizada e os conceitos
fundamentais que serão utilizados”. (SILVA, 2017b).
K. G. D. Gasque (2012) chama a atenção ao estabelecer a seguinte distinção entre
referencial teórico e revisão de literatura:
O referencial teórico relaciona-se à seleção do significado de cada conceito-
chave tratado na pesquisa e, em consonância com a linha de pesquisa e teoria
adotadas pelo autor/pesquisador. Trocando em miúdos... Na revisão de
literatura, o objetivo é levantar informações sobre os conceitos. Pode-se
identificar vários autores tratando de forma diferente do mesmo conceito. No
Referencial teórico, identifica-se o significado de cada conceito-chave para a
pesquisa e como estão relacionados entre si [...] Assim, a revisão de
literatura é mais ampla e o referencial teórico, derivado da revisão de
literatura é mais específico. (GASQUE, 2012).

4.3.2.1.6 Objetivos gerais e específicos


Os objetivos gerais e específicos 17 são decorrentes do tema e, principalmente, do
problema da pesquisa. Objetivo geral tem a ver com aquilo que o pesquisador deseja alcançar

16
Como exemplo, veja o referencial teórico na monografia de Oliveira (2008), disponível em http://www.
abrapcorp.org.br/anais2009/pdf/IC_Luiza.pdf.
17
Para a compreensão e elaboração dos objetivos geral e específicos, ver Medeiros (2014, p. 230-232), Martins
(2014, p. 32), Martins (2014, p. 44-47), Soares (2003, p. 46-47).
30

de maneira mais generalizada. Como o próprio nome sugere, é a meta mais ampla ou a visão
geral a ser alcançada com o trabalho, ou seja, é a “[...] grande meta que o pesquisador buscará
alcançar durante a elaboração do seu estudo.” (REIS, 2014). Os objetivos específicos são
decorrentes do objetivo geral. É o mesmo que dividir esse objetivo geral em várias partes que
estejam relacionadas com a meta principal, sempre de olho no problema e metodologia da
pesquisa. Em suma,
[...] o objetivo geral corresponde ao resultado final do trabalho. Os
objetivos específicos são resultados parciais. Entretanto, esses últimos
devem contribuir para que o objetivo mais amplo seja efetivamente
concretizado. Ao estabelecer os objetivos, deve-se ter cuidado para
não prever algo muito grandioso, universal ou genérico demais,
porque o trabalho, seja ele de graduação interdisciplinar ou de
conclusão de curso, é monográfico: sobre um só tema, um só
problema. Assim, objetivos menores podem influenciar para boas
contribuições. Objetivos grandiosos podem resultar em algo pouco
significativo. (SILVA, 2017b).

Veja no quadro abaixo alguns verbos sugeridos para a elaboração de objetivos (geral
e específicos) em trabalhos acadêmicos.

Fonte: Bueno (2020).


31

O próximo quadro mostra algumas informações detalhadas “para alguns tipos de


ações características do processo de apreensão da realidade e reflexão sobre a mesma,
inerente ao desenvolvimento de pesquisas científicas — por meio de sua denominação
correspondente —, com a correspondente indicação de verbos que direta ou indiretamente
estão relacionados a essas ações.” (BUENO)

Fonte: Bueno (2020).


32

4.3.2.1.7 Justificativa
Na justificativa 18 o estudante tem a oportunidade de dizer, sem uso de citações de
outros autores, que relevância tem o seu trabalho, destacando a razão, “[...] a importância do
tema abordado, a contribuição que se pretende proporcionar ao pesquisar o problema
abordado, deixando assim, claro os motivos para a execução da pesquisa.” (UNI-
ANHAGUERA, 2014, p. 22), ressaltando “a importância da pesquisa no campo da
teoria.”(MAECONI; LAKATOS, 2003, p. 219). Algumas perguntas o estudante deve ter em
mente ao elaborar a justificativa, como por exemplo: qual é de fato a importância deste
trabalho? Quais fatores justificam esta pesquisa? Qual a contribuição do trabalho quando
finalizado? Quais motivos (pessoais ou acadêmicos) me levaram ao estudo desse tema? Qual
a importância desse tema na atualidade? Qual benefício minha pesquisa irá trazer para o meio
científico e a comunidade acadêmica, e para o meio eclesiástico e social? etc. É comum os
mesários fazerem perguntas semelhantes a estas durante a defesa do TCC. A Justificativa
ressalta, portanto, a
[...] importância do problema a ser investigado, nas perspectivas
acadêmica, tecnológica, científica, filosófica ou social. Para tanto,
deve fazer ver o impacto positivo que o estudo trará a esses setores. É
nesta parte que é feita a contextualização minuciosa do problema,
evidenciando seu desenvolvimento histórico-cronológico e teórico-
conceitual. Por isso, a relevância deve apontar em que a pesquisa a ser
feita contribuirá para o debate do tema proposto no projeto. (SILVA,
2017b).

4.3.2.1.8 Delimitação
Por se tratar de um estudo monográfico o TCC não deve ser generalizado, havendo,
portanto, a necessidade de delimitá-lo. O estudante tem que ter em mente que a delimitação
do seu trabalho irá afetar todo o tema em geral e o procedimento da pesquisa. Por isso, antes
de definir o assunto, e consequentemente o tema, o estudante precisa considerar se a área
escolhida é adequada para ele, se tem conhecimento suficiente, e se existem possibilidades
reais para lidar com o estudo que se pretende investigar e, não menos importante, se na
instituição (universidade ou faculdade) do estudante existem fontes (livros, periódicos etc.)
suficientes para embasar sua pesquisa.
O estudante precisa escolher um tema do qual tem afinidade, até porque durante o
processo de elaboração de um TCC o estudante irá se deparar com dificuldades que podem

18
As principais características da justificativa de uma pesquisa podem ser encontradas em Medeiros (2014, p.
233-234).
33

levá-lo ao desinteresse ou abandono do tema escolhido. Portanto, ao escolher o tema o


estudante deve atentar para um assunto do qual se identifica, que seja de interesse pessoal,
além de considerar a disponibilidade de meios, tempo, recursos financeiros e um certo
conhecimento. Afinal, em meio aos desafios encontrados durante a pesquisa, em lugar de
desestimular, eles devem servir de estímulo para o pesquisador em continuar investigando até
resolver o problema proposto.
A delimitação irá “[...] determinar até onde irá à extensão do seu assunto e de sua
pesquisa. Evite assuntos com muita abrangência é possível falar sobre qualquer tema, basta
você saber planejar seu trabalho para que fique interessante aos olhos de quem irá ler.” (TCC
EM BLOCOS).
Quando se trata de pesquisa científica é necessário ter em mente a distinção entre
assunto e tema (e até mesmo entre o tema e o problema) O primeiro é mais abrangente e tem
muito o que se abordar e analisar, ao passo que o segundo está relacionado com aquilo que
“[...] o pesquisador pretende abordar com parâmetros precisos em sua pesquisa”. Para
fortalecer essa distinção Gonçalves (2008) ressalta que “diversos estudantes ou pesquisadores
podem abordar um mesmo assunto, o que não significa que todos tratarão do mesmo tema.
Podemos dizer que o tema é o assunto delimitado.” (GONÇALVES, 2008).
Dentro do campo de observação de sua pesquisa o estudante deve definir de forma
clara a abrangência da pesquisa. Isso implica em afirmar que depois de escolhido o assunto de
pesquisa é preciso ainda afunilá-lo até encontrar o tema a ser investigado. Para elaborar a
delimitação do tema de TCC ou outro trabalho científico, deve-se levar em conta a
abrangência do assunto. Para ajudar na delimitação do tema, veja as considerações a seguir.
Digamos que você escolha o assunto “plantio de igrejas” como título do seu TCC ou
artigo. O tema não deve ser “plantio de igrejas”, pois existem diversos assuntos abordados e
ligados a ele. O assunto é muito amplo para pesquisar e “[...] quanto maior a extensão, menor
a compreensão [...]” (SOARES, 2003, p. 43) e muito mais difícil de solucionar o problema
proposto na pesquisa. Então você tenta elaborar melhor o assunto e escolhe “plantio de igrejas
e crecimento”. Para delimitar mais ainda deve-se fazer as seguintes perguntas: Do que? De
quem? Como resposta a estas perguntas você elebora melhor o assunto e escolhe “plantio de
igrejas e crecimento de membros”. Pergunta-se: De que igreja? Então uma nova resposta
desponta: “Plantio de igrejas e crescimento de membros adventistas”. Mas, aí vem outra
pergunta: De onde? Então, tem-se: “Plantio de igrejas e crescimento de membros adventistas
nos Estados da Bahia e Sergipe”. Percebe-se que você está começando a delimitar. Entretanto,
34

para que se descubra o título correto e definitivo do seu trabalho, pergunta-se pela última vez:
De que ano? Finalmente, a resposta que irá definir o tema proveniente do assunto “plantio de
igrejas” é: “Plantio de igrejas e crescimento de membros adventistas do sétimo dia nos
Estados do Bahia e Sergipe entre os anos de 1980-2020”. Portanto, você tem o assunto a ser
pesquisado (“plantio de igrejas”, a área maior), sua relação com um fato entre um
determinado grupo (“e crescimento de membros adventistas”), o local (“nos Estados do Bahia
e Sergipe”) e, por fim, o período específico do qual o pesquisador irá investigar (“entre os
anos de 1980-2020”). Esse tema tem a chance de obter uma conclusão mais específica. Desse
modo, selecione um assunto e vá delimitando até chegar a um ponto que seja possível
desenvolver a pesquisa de modo a obter a resposta que se deseja, ou que seja satisfatória.
Veja outros exemplos:

Assunto: A hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer.


Tema delimitado: Fusão dos horizontes na hermenêutica filosófica de Hans-Georg
Gadamer: uma análise pressuposicional a partir da hermenêutica teológica adventista.

Assunto: A teoria da relatividade e da teoria quântica.


Tema delimitado: As implicações da teoria da relatividade e da teoria quântica para o
entendimento dos conceitos teológicos de temporalidade e atemporalidade.

Assunto: A ciência e a Bíblia.


Tema delimitado: Os limites da ciência: uma análise epistemológica dos modelos
criacionista bíblico e evolucionista.

Assunto: Evolucionismo teísta.


Tema delimitado: Evolucionismo teísta: suas implicações nos âmbitos teológicos,
sociológicos, eclesiológicos na visão de Ellen G. White.

Assunto: Santificação.
Tema delimitado: Um estudo sobre a santificação na perspectiva de John Wesley e
John Calvino.

Assunto: História da Igreja Adventista.


Tema delimitado: História da igreja adventista do sétimo dia no município de Curuçá,
Estado do Pará.
35

Assunto: Educação adventista.


Tema delimitado: Possíveis ações para a educação integral segundo Ellen G. White
aplicadas no Colégio da Faculdade Adventista da Bahia.

Assunto: Evangelismo público.


Tema delimitado: Estágio de evangelismo público: uma avaliação dos alunos do
curso de teologia da Faculdade Adventista da Amazônia do ano de 2015.

Assunto: Discipulado.
Tema delimitado: Discipulado: desconstrução e ressignificação conforme Mateus
28:19.

Assunto: O reino de Deus.


Tema delimitado: O reino de Deus em Daniel 2:44-45: Simbolismos e Implicações
Teológicas.

Assunto: Disciplina eclesiástica


Tema delimitado: O propósito redentivo da disciplina eclesiástica na Igreja
Adventista do Sétimo Dia no território da Divisao Sul-Americana.

Assunto: Divórcio
Tema delimitado: A percepção a respeito do divórcio na Igreja Adventista do Sétimo
Dia de Salvador, Estado da Bahia.

Assunto: Ministério jovem


Tema delimitado: Estratégias de crescimento espiritual no ministério jovem da Igreja
Adventista do Sétimo Dia segundo o livro Mensagens aos Jovens.

No que diz respeito a distinção entre o tema e o problema da pesquisa, pode-se dizer
que o tema é uma proposta mais ampla, ao passo que a formulação do problema é algo mais
específico, passível de procedimento científico para ser solucionado. Como dito mais acima, a
formulação do problema requer uma delimitação e detalhamento que pode-se ter resposta
satisfatória na conclusão do estudo.
Vejamos alguns exemplos:
36

Tema: O papel dos dons espirituais no cumprimento da missão entre os membros da


IASD do distrito Jardim Centenário, Caruaru, Pernambuco.
Problema: Quais as percepções dos membros do conjundo de igrejas do distrito
Jardim Centenário acerca seus dons espirituais relativo ao conceito e cumprimento da Grande
Comissão na geografia em questão?

Tema: Análise e descrição histórica e metodológica do processo de evangelização


adventista do sétimo dia das cidades do arquipélago do Marajó.
Problema: Quando e como ocorreu a evangelização dos adventistas do sétimo dia nas
cidades do arquipélago do Marajó?

Tema: O Espírito-Parákletos no Quarto Evangelho.


Problema: Visto que o evangelho de joanino representa um alto desenvolvimento
teológico das Escrituras, como o autor desse evangelho entendia e considerava o Espírito
Santo em relação à Sua personalidade?

Tema: O reino de Deus em Daniel 2:44-45: Simbolismos e Implicações Teológicas.


Problema: Quais dois simbolismos — mittūrā [“reino”] e ‘eben [“pedra”] — usados
no sonho em Dn 2 estão atestados no texto bíblico e quais são as implicações teológicas que
se pode extrair deles?

4.3.2.1.9 Metodologia
Todas as ciências se caracterizam pela utilização de métodos científicos. Com a
Teologia não é diferente. Ela pertence a área das ciências humanas. A teologia tem lugar na
academia, na comunidade científica, al lado da filosofia, história, sociologia, etc. Enquanto
teologia acadêmica, a teologia precisa argumentar, dar suporte teórico a suas afirmações. A
teologia é a reflexão metodologicamente responsável sobre o falar de Deus. A teologia precisa
da metodologia científica para articular-se, pois esta providencia um instrumentário analítico
útil para o fazer teórico-científico da teologia (SINNER, 2007, p. 59).
Mas, o que é metodologia e como ela está vinculada a pesquisa científica? Ela se
distingue do método? Metodologia (do Gre. Methodus) significa “caminho para chegar a um
fim”. Sendo assim, metodologia é o estudo dos métodos mais adequeados para se chegar a
uma pesquisa de caráter científico (SANTOS, 2015). A metodologia também “é a maneira
como o estudante escolheu realizar a sua pesquisa, ou seja, explicar ao leitor como o material
que está nas mãos dele foi elaborado” (METODOLOGIA PARA MONOGRAFIA, 2017).
37

Trata-se da “escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e a explicação de


fenômenos. Esses procedimentos se assemelham ao método científico que consiste em
delimitar um problema, realizar observações e interpretá-las com base nas relações
encontradas, fundamentando-se nas teorias existentes.” (SILVA, 2017).
Já o método é a “[...] escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e a
explicação de fenômenos. Se assemelha ao método científico que consiste em delimitar um
problema, realizar observações e interpretá-las com base nas relações encontradas,
fundamentando-se nas teorias existentes.” (SILVA, 2017). Conforme Marconi e Lakatos
(2009), “método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior
segurança e economia, permite alcançar o objetivo — conhecimentos válidos e verdadeiros,
traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”.
Se o método 19 é o processo empregado para a resolução de um problema, a
metodologia é o processo utilizado pelo estudante para que sua pesquisa alcance seu objetivo
geral, fazendo uso de procedimentos inteiramente científicos. É, portanto, “na metodologia
que explicitamos a abordagem e tipo de pesquisa, os instrumentos e técnicas de coleta de
dados, o locus / universo, população, amostra, além dos procedimentos de análise de dados.”
(REIS, 2014).
A metodologia empregada pelo estudante é o meio pelo qual a pesquisa será
conduzida para solucionar a problemática proposta por ele. Explica para aquele que tem
contato com sua pesquisa a maneira como o trabalho foi elaborado. Cabe, portanto, ao
estudante escolher o tipo de método (de acordo com a abordagem) a ser utilizado na pesquisa;
se vai, a depender de seu tópico, coletar as informações que serão usadas em seu trabalho por
meio de técnicas estatísticas (Método Quantitativo), ou se vai tentar entender a natureza de
um fenômeno por meio de análise de interpretações (Método Qualitativo). 20 Esses dois
métodos podem também sem empregados simultanemente em uma mesma pesquisa, sendo
chamados de mistos (quali-quanti). Independente de qual metodologia o estudante empregará
em sua pesquisa, ela será responsável por “explicar como o seu trabalho foi realizado e ajudar
os avaliadores a chegarem a conclusão se você alcançou ou não os seus objetivos”
(METODOLOGIA PARA MONOGRAFIA).

19
Para a compreensão de diferentes tipos de métodos e sua relação com a pesquisa científica, veja Creswell
(2010, p. 177), Soares (2003, p. 14-40), Santos (2013, p. 193-210), Severino (2007, p. 99-126), Marconi e
Lakatos (2010, p. 57-97).
20
Para a compreensão da metodologia qualitativa, ver Demo (2014, p. 151-159), Creswell (2010), Soares (17-
18).
38

Uma outra etapa relacionada ao procedimento metodológico diz respeito a escolha


do tipo de pesquisa, que é, por sua vez, bem variada. “Alguns dos tipos de pesquisas que
podem ser adotadas são bibliográficas, documentais, correlacionais, descritivas,
observacionais, estudos de caso, pesquisa-ação, pesquisa participante, etnográfica,
exploratória e explicativa.” (REIS, 2014). Ao escolher a metodologia o aluno precisa levar em
conta tudo isso.

Fonte: Santos (2015).

De acordo com os tipos de pesquisa, em geral, na Teologia praticada no Salt, a


maioria dos trabalhos acadêmicos adota uma abordagem qualitativa (ou quantitativa), de
natureza básica (ou aplicada), com objetivos descritivos e de procedimento bibliográfico.
Vamos agora a uma explicação geral do quadro ilustrativo acima sobre os tipos de
pesquisa:
Os tipos de pesquisas quanto à abordagem podem ser qualitativa e quantitativa. Os
pesquisadores que utilizam o método qualitativo estão preocupados em explicar o porquê das
coisas, e não com a representatividade numérica, pois “[...] os dados analisados são não-
métricos [...] com aspectos da realidade que não podem ser quantificados.” (GERHARDT;
SILVEIRA, 2009, p. 31-32). Esse tipo de pesquisa trabalha com uma multiplicidade de
significados que envolvem determinados motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, sem
necessariamente permitir que o pesquisador cpmprometa a pesquisa com seus julgamentos
pessoais e crenças. (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 31-32). Sendo assim, as principais
características da pesquisas qualitativa são:
39

Objetivação do fenômeno; hierarquização das ações de descrever,


compreender e explicar, precisão das relações entre o global e o local em
determinado fenômeno; observânacia das diferenças entre o mundo social e
o mundo natural; respeito ao caráter interativo entre os objetivos buscados
pelos investigadores, suas orientações teóricas e seus dados empíricos; busca
de resultados os mais fidedignos possíveis; oposição ao presuposto que
defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências. (GERHARDT;
SILVEIRA, 2009, p. 31-32).

Os pesquisadores que utilizam o método quantitativo estão preocupados com a


representatividade numérica, pois os dados analisados são métricos com aspectos da realidade
que podem ser quantificados, recorrendo “à linguagem matemática para descrever as causas
de um fenômeno, as relações entre os variáveis, etc.” (FONSECA, 2002, p. 20).
O quadro abaixo compara os principais aspectos desses dois tipos de pequisa.

Fonte: Gerhardt e Silveira (2009, p. 33).

Veja também esse quadro comparativo e conceitual entre o método quantitativo e o


método qualotativo:

Fonte: Gerhardt e Silveira (2009, p. 34).


40

Os tipos de pesquisas quanto à natureza podem ser pesquisa básica e pesquisa


aplicada. A pesquisa básica “[...] objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da
Ciência, sem aplicação pática prévia. Envolve verdades e interesses universais.”
(GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 34). A pesquisa aplicada tem como objetivo “gerar
conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve
verdades e interesses locais.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 35).
Os tipos de pesquisas quanto aos objetivos podem ser exploratória, descritiva e
explicativa. Classificada como pesquisa bibliográfica e estudo de caso, Gil (2009) informa
também que a pesquisa exploratória, que explorar um problema, envolve (a) levantamento
bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com os
problemas pesquisados; e (c) análises de exemplos que estimulem a compreensão.
A pesquisa descritiva “pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada
realidade.” (TRIVIÑOS, 1987). Assim, são “[...] exemplos de pesquisa descsritiva: estudos de
caso, análise documental, pesquisa ex-post-facto.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 35).21
Em se tratando de análise documental, ao descrever o pensamento de um determinado teólogo
com o propósito de criticar ou comparar, p. ex., o estudante precisa recorrer a todos os dados
do autor que está analisando, e obrigatoriamente deve fazer através das fontes primárias. O
estudante pode até recorrer a fontes secundárias e descrever o pensamento do teólogo em
estudo através do que outros dizem, mas deve se certificar que o que falam do teólogo seja de
fato o que ele quis dizer; pois, sem um exame crítico das informações os resultados podem ser
equivocados e a pesquisa ficará comprometida.
A pesquisa explicativa tem como objetivo explicar “[...] o porquê das coisas através
dos resultados oferecidos.” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 35). Ou seja, preocupa-se em
identificar os fatores que contribuem para a ocorrência dos fenômenos.
Em resumo, como afirmou Diana (2021), a pesquisa exploratória fornece a base
inicial para futuras pesquisas. Considerando que pesquisa exploratória vai precisar de mais
informações, a pesquisa descritiva avança fornecendo informações adicionais (no campo
recém-explorado pela pesquisa anaterior), apresentando um planejamento e estrutura pré-

21
“A pesquisa ex-post-facto é desenvolvida a partir da observação de um determinado contexto ou fenômeno
desencadeado a partir de um fato específico. O termo ex-post-facto significa “o fato passado”. Assim, esse tipo
de pesquisa visa, em geral, compreender os impactos causados por um evento, realizando um percurso
cronológico inverso, partindo dos efeitos para a causa inicial. É comum que esse tipo de pesquisa apresente
relações de causa e efeito pouco previsíveis ou inesperadas. Exemplos de Pesquisa ex-post-facto: Impactos sobre
o emprego informal em função da pandemia de COVID-19; A evasão escolar em crianças de famílias que
passaram por um divórcio; Aumento no número de consumidores do produto x após o evento y.” (MENEZES,
2021).
41

definidos para que a informação coletada possa ser estatisticamente inferida em uma
população. A pesquisa explicativa tem como objetivo explorar algo novo. Ela é realizada
como uma tentativa de conectar as ideias, de modo a compreender as causas e efeitos de
determinado fenômeno. É onde pesquisadores tentam explicar o que está acontecendo.
A pesquisa explicativa pode facilmente ser confundida com a descritiva. A principal
diferença entre esses tipos de pesquisa se dá no objetivo final de cada uma delas. Então, para
evitar que haja confusão quanto ao entendimento entre esses tipos de pesquisa, veja o quadro:

Fonte: Diana (2021).


42

Os tipos de pesquisas quanto aos procedimentos técnicos podem ser bibliográfica,


documental, experimental, estudo de caso, pesquisa ex-post-facto, pesquisa de campo,
pesquisa-ação, levantamento22 e pesquisa etnográfica.
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material publicado (livros, artigos
científicos, teses, livros, ensaios, resenhas, etc.) e localizados em bibliotecas (físicas ou
virtuais). “Através da leitura de publicações sobre o tema pesquisado é desenvolvida uma
análise e interpretação, dando origem a um relatório da pesquisa e a divulgação de
resultados.” (MENEZES, 2021). Esse é o tipo de pesquisa muito usado pelos alunos do curso
de Teologia. Com frequência, recorrem a análise de material teológico publicado. Isso
acontece porque as pesquisas que se propõem a analisar as diversas aborgdagens acerca de um
problema são desenvolvidas através das fontes bibliográficas. E por falar em fontes
bibliográficas, seguem as suas calssificações:

A pesquisa documental (também conhecida como análise documental) segue as


mesmas características da pesquisa bibliográfica. As vezes não é tão simples fazer distinção
entre elas. Mas, com a diferença básica é que o pesquisador, utilizando fontes primárias e
materiais ainda não analisados criticamente, faz uso exclusivamente de documentos como
tabelas estatísticas, leis, regulamentos, jornais, revistas, filmes, cartas, fotografias, relatórios,
entre outros. (FONSECA, 2002, p. 32).
O estudo de caso consiste em analisar um fenômeno (vida real, um caso) de forma
completa (LEÃO, 2017). Nesse tipo de pesquisa coleta-se e analisa-se informações “sobre
determinado indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade, a fim de estudar aspectos

22
Sobre esse tipo de pesquisa, ver https://www.metodologiacientifica.org/tipos-de-pesquisa/pesquisa-de-
levantamento/.
43

variados de sua vida, de acordo com o assunto da pesquisa.” (PRODANOV; FREITAS,


2013). Os dados coletados para esse tipo de pesquisa se assemelham ao que ocorre na coleta
de dados na pesquisa de campo.23
A pesquisa de campo é aquela que recorre a coleta de dados por meio de entrevistas,
questionários, grupos de discussão focalizadas com participantes do campo de investigação
(MENEZES, 2021). Uma vez coletados os dados, o pesquisador os analisa e interpreta com
base em uma fundamentação teórica sólida e bem fundamentada na tentativa de explicar o
problema ou tema estudado (TUMELERO, 2018), podendo adquirir a característica
quantitativa ou qualitativa. Essa pesquisa tem por finalidade observar fatos e fenômenos no
seu própiro ambiente. A pesquisa de campo é bastante utilizadas em áreas do conhecimento
como Antropologia, Sociologia, Psicologia, Economia, História, Pedagogia, Política.
Contudo, nada impede que ela seja também utilizada em Teologia, especialmente na área de
Teolgia Aplicada.

Fonte: Tumelero (2018).

A pesquisa participante,24 como o próprio nome sugere, busca “o envolvimento da


comunidade na análise de sua própria realidade. Ela se desenvolve a partir da interação entre

23
Para informações detalhadas sobre este tipo de pesquisa, ver artigo “Pesquisa de Estudo de Caso” disponível
em https://www.metodologiacientifica.org/tipos-de-pesquisa/pesquisa-estudo-de-caso/.
24
Para um proposta de modelo de uma pesquisa participante, ver TYBEL (2017) em https://guiadamonografia.
com.br/pesquisa-participante/
44

pesquisadores e membros das situações investigadas.” (TYBEL, 2021). A vantegem desse


tipo de pesquisa é proporcionar ao pesquisador o contato direto (empírico) com o objeto de
estudo. A pesar de haver na pesquisa participante e na pesquisaação a interação entre os
pesquisadores e os membros das situações investigadas, elas não devem se confundidas, pois
ambas possuem características diferentes. Thiollent (1999, p. 82-103) faz essa distinção ao
dizer que pesquisa participante centra-se na relação do investigador no interior da situação
investigada, mas não trata necessariamente na questão da relação entre investigador e ação no
interior da situação considerada. Essa relação é melhor estabelecida pela pesquisa-ação.25
Ao contrário da pesquisa participante, que está mais centrada no pesquisador do que
no pesquisado, a pesquisa-ação 26 centra-se nos pesquisados e “supõe que os interessados
participem de uma determinada ação do seu início ao fim, uma ação planejada com
intervenção para modificação ou modificações no interior da situação pesquisada.”
(PESQUISA-AÇÃO..., 2021). A pesquisa-ação, enquanto forma metodológica, possibilita aos
participantes condições de investigar sua própria prática de uma forma crítica e reflexiva
(OLIVEIRA, 2020). Veja a representação em quatro fases do ciclo básico da investigação-
ação.

Fonte: Tripp (2005)

A pesquisa etnográfica é uma modalidade de pesquisa que “[...] descreve e estudo o


povo de um país, de uma dada província, de uma dada região, de uma dada comunidade etc.
[...] um conjunto de indivíduos unidos entre si por laços comuns de ordem rácia, histórica,
cultiral, religiosa etc.” (RICHARDSON, 2017). Pelo fato de o pesquisador etinográfico estar
25
Para um proposta de modelo de uma pesquisa participante, ver TYBEL (2017) em
https://guiadamonografia.com.br/pesquisa-participante/
26
Para uma compreensão mais ampla sobre esse tipo de pesquisa, ver Tripp (2005).
45

completamente envolvido com o grupo ou comunidade alvos de sua investigação (pesquisa


particiopante), essa pesquisa é muito comum entre estudantes de Antropologia. Porém, tem
ganhado amplo espaço entre pesquisadores nas áreas de Educação, Saúde Coletiva e
Administração.27
Por analisar em detalhes o comportamentos, costumes, crenças, etc. de uma
comunidade, a pesquisa etnográfica aprofunda a experiência do pesquisador com os
indivíduos pesquisados. Por isso bem aplicado ao pesquisador da área da Teolgoia, é uma
oportunidade de conhecer e evolver-se com os indivíduos em um processo de evangelização.
Na a pesquisa etnográfica deve-se partir de três ações específicas, para se obter os dados de
forma acertada como resultado da compreensão dos motivos por trás de determinado
comportamento de certo grupo de indivíduos:

Fonte: Insights (2017).

Veja no quadro abaixo alguns elementos culturais para esse tipo de pesquisa:

Fonte: Pequisa Etnográfica (2021).

27
Para mais detalhes sobre metodologia da pesquisa-ação, ver Thiollent (2008).
46

A tabela abaixo mostra os principais tipos de pesquisa e seus exemplos, resumindo o


que fora visto acima em relação as pesquisas quanato aos procedimentos:

Fonte: Menezes (2021).

4.3.2.1.10 Estrutura e procedimentos


Uma vez definido o problema e escolhida a metodologia, o próximo passo do
estudante é informar a maneira como se procederá com a pesquisa para que os objetivos
sejam alcançados. Basicamente na estrutura da pesquisa o estudante deve indicar quantos
capítulos sua pesquisa terá e como irá procederá em cada um deles. Desse modo, a estrutura
47

indica a organização dos elementos em geral para em seguida responder como as atividades
de pesquisa serão coordenadas.
Como exemplo, tem-se o TCC intitulado “Os limites da ciência: uma análise
comparativa sobre os modelos evolucionista e criacionista bíblico”, de Dariel Thiéres Leão,
defendido na Faama em 2016, e cujo objetivo geral foi analisar o evolucionismo e o
criacionismo bíblico em alguns de seus postulados básicos sobre a interpretação da realidade
fazendo uso do método comparativo-analítico. Nesta pesquisa Leão empregou a seguinte
estrutura e procedimentos:
O presente estudo se dividirá em cinco capítulos. Capítulo 1 corresponderá à
introdução, onde serão declarados os objetivos (geral e específicos), a
justificativa para tal trabalho, a delimitação do estudo, a metodologia a ser
empregada, a estrutura e procedimento e o cronograma para a realização do
mesmo.
No Capítulo 2 será analisado o processo de construção do conhecimento
científico e como este processo se demonstrou em diferentes períodos da
história da humanidade. Serão abordados os limites desta natureza de
conhecimento, examinando assim as implicações para a concepção de
ciência e validez no conhecimento.
O modelo evolutivo será analisado no Capítulo 3 a partir de dois de seus
conceitos fundamentais, a saber: a origem espontânea da vida e as
transformações macroevolutivas. Estes conceitos serão analisados e serão
confrontadas as suas afirmações com a concepção de ciência, assumida no
capítulo dois.
Da mesma forma será avaliado o modelo criacionista bíblico, no Capítulo 4.
Será considerada a forma como os conceitos analisados no capítulo três são
tratados por esse modelo, seguindo os mesmos critérios utilizados no
capítulo anterior. Desta forma, pretende-se obter uma resposta sobre a
maneira como se dá o conhecimento dentro deste modelo, e se é viável
epistemologicamente.
No Capítulo 5 será apresentada a conclusão obtida através da análise
comparativa dos conteúdos abordados nos capítulos anteriores. Serão
comparados os fundamentos do Evolucionismo e como eles se relacionam
com a razão assim como do ponto de vista do criacionismo bíblico.
Apresentar-se-á o modelo que melhor responde às questões levantadas nos
capítulos anteriores (LEÃO, 2016, p. 12).

Como visto, nesta parte do TCC o estudante indica a quantidade de capítulos que
será empregada na sua pesquisa formando assim a estrutura do trabalho. Na sequência, ele
informa o procedimento que será adotado em cada um destes capítulos. Quanto mais
informações forem dadas nesta seção, melhor. Desse modo, a estrutura indica a organização
dos elementos de um todo para em seguida responder como as atividades de pesquisa serão
coordenadas. Ao escolher a metodologia o aluno precisa levar em conta tudo isso.
48

4.3.2.1.11 Cronograma
Antes de tratar do desenvolvimento (ou corpo) dentro dos elementos textuais na
próxima seção, vamos colocar aqui uma seção adicional: o cronograma da pesquisa. Para fins
de organização da pesquisa é necessário que o estudante organize o seu tempo, já que existem
prazos para conclusão de estudos de graduação e pós-graduação. Embora o cronograma não
esteja relacionado aos aspectos científicos da pesquisa é necessário levar em conta “[...] os
aspectos administrativos da pesquisa, tais como tempo e custos.” (GIL, 2010, p. 163), pois
estes tem uma relação direta com o controle do projeto.
A maneira mais simples de organizar as etapas da pesquisa é usando aquilo que é
conhecido como “gráfico de Grant”, que delineia todas as estapas da pesquisa. Estas etapas
são feitas através de “[...] linhas, que indicam as fases da pesquisa, e por colunas, que indicam
o tempo previsto.” (GIL, 2010, p. 163).
Sendo assim, veja abaixo o exemplo de um cronograma de um projeto de pesquisa
elaborado em um prazo de 10 meses.
CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUSÃO DO PROJETO DE PESQUISA E TCC
MESES ÚTEIS (2017)
ATIVIDADES PRÉ-PRODUÇÃO PRODUÇÃO
FEV MAR ABR MAI JUN AGO SET OUT NOV

1 Escolha do tema X
2 Levantamento X X X
bibliográfico e seleção
dos textos
3 Elaboração do projeto e X X
coleta de dados
4 Apresentação do projeto X X
ao orientador
5 Produção da redação X
preliminar
6 Revisão da redação X
(texto – revisão
gramatical
português/inglês)
7 Revisão geral por parte X
do orientador
8 Revisão final X
(normalização)
9 Entrega do projeto X
10 Avaliação e revisão X
49

(professor da disciplina)
11 Entrega do final do X X
projeto
12 Continuação da pesquisa X
(orientador) - TCC
13 Revisão de literatura e/ou X
referencial teórico
14 Elaboração de X X
instrumentos de coletas
de dados para Cap. 2 e 3
15 Análise de dados X X
coletados
16 Redação do relatório X
final para Cap. 4
17 Produção da redação X
preliminar do TCC
18 Revisão da redação
(texto – revisão X
gramatical
português/inglês)
19 Revisão geral por parte X X
do orientador
20 Entrega final do TCC
com cópias (eletrônica ou X
física) para membros da
banca
21 Defesa do TCC X

No projeto de pesquisa o Cronograma deve ser posicionado depois da seção


intitulada “Estrutura e Procedimentos” e antes da seção final (referências bibliográficas).

4.3.2.2 Desenvolvimento
O desenvolvimento é apontado como a segunda parte dos elementos textuais (cf.
ABNT NBR 14724:2011, p. 5) de um TCC. É o que se chama de “corpo” do trabalho. É a
parte principal do texto que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Aqui
os demais capítulos do trabalho serão desenvolvidos conforme o que foi proposto na
introdução da pesquisa, na seção “Estrutura e Procedimento”. Nesta seção o estudante
descreveu o passo-a-passo de sua pesquisa, informando a quantidade de capítulos no seu
trabalho e o procedimento da pesquisa em cada um dos capítulos indicados. É no
desenvolvimento que o estudante irá colocar em ação todas as propostas feitas na Introdução.
O Desenvolvimento do trabalho divide-se em seções e subseções, que variam
conforme a abordagem do tema e método utilizado. A seguir, apresentaremos as divisões e
numeração das seções que serão aplicadas no corpo do trabalho.
50

4.3.2.2.1 Divisão e numeração das seções


Todo trabalho acadêmico segue padrões previamente estabelecidos. Para facilitar a
localização de conteúdo, correções, avaliação, pesquisa, entre outras coisas, este manual
indica os padrões de numeração progressiva das seções no corpo do trabalho tal como
estabelecidos pela ABNT. “Esta norma especifica os princípios gerais de um sistema de
numeração progressiva das seções de um documento, de modo a expor em uma sequência
lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização.” (ABNT NBR
6024:2012, p. 1).

As divisões e numeração das seções serão dispostas da seguinte maneira:


a) Numeração progressiva das seções.28
Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho deve-se adotar a
numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as
principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distintiva, em inicio de nova página.
Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico
ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a ABNT NBR 6024:2012, no
sumário e de forma idêntica, no texto. O número da seção precede o título e deve ser alinhado
à esquerda.
Veja o exemplo:

Fonte: Adaptado da ABNT NBR 6024:2012.

b) Capítulos ou seções primárias.


Os títulos dos capítulos [ou seções primárias] devem aparecer em letras maiúsculas e
em negrito, em fonte tamanho 12, antecedido de um número correspondente, em arábico (1, 2,
3, etc.), separado de um espaço entre o número e a primeira palavra do título (sem nenhum
sinal entre eles), devendo ser alinhado à esquerda, a 3 cm da margem superior da folha. “Não

28
Todas as informações desta seção e das subsequentes foram extraídas textualmente (com diversas adaptações)
de Reis (2014).
51

se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o indicativo da seção ou de
seu título.” (SOUZA, 2011, p. 23). Não esqueça de que qualquer palavra ou expressão em
língua estrangeira deverá ser escrita em itálico dentro das seções. Segue abaixo exemplo de
utilização de seções primárias.
“O título das seções após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda,
separado por um espaço. O texto deve iniciar em outra linha”. (ABNT NBR 6024:2012, p. 2).
Exemplo: 1 A BÍBLIA
Assim, tem-se um número correspondente (“1”), em arábico. Em seguida um espaço
simples entre o número e a primeira palavra do título do capítulo, “A”. Todas as letras da
seção primária devem aparecer em caixa alta 29 e em negrito (“A BÍBLIA”), alinhado à
esquerda, a 3 cm da margem superior da folha. “O indicativo das seções primárias deve ser
grafado em números inteiros a partir de 1.” (ABNT NBR 6024:2012, p. 2).
NOTA: É importante ressaltar que os títulos das seções (primária, secundária,
terciária, quaternária ou quinária) “[...] que ocupam mais de uma linha, deve ser, a partir da
segunda linha, alinhado abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.” (ABNT NBR
6024:2012, p. 2).
c) Seções secundárias.
Os títulos das seções secundárias são divisões das seções primárias. Assim, para eles
são usados dois algarismos arábicos, separados por um ponto (1.1). A partir da margem
esquerda do texto devem aparecer em letras maiúsculas e sem negrito.
Exemplo: 1.1 OS LIVROS DA BÍBLIA
“O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção primária
a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado
por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções.” (ABNT NBR
6024:2012, p. 2).
d) Seções terciárias.
Os títulos das seções terciárias são divisões das secundárias. Desse modo, devem ser
utilizados três números arábicos, separados por um ponto (1.1.1). A partir da margem
esquerda do texto toda primeira letra será maiúscula e o restante minúsculo e em negrito.
Exemplo: 1.1.1 Os capítulos da Bíblia

29
Caixa alta corresponde à escrita com letras maiúsculas e caixa baixa corresponde à escrita com letras
minúsculas. Essas terminologia são geralmente utilizadas em atividades relacionadas a editoração.
52

e) Seções quaternárias.
Os títulos das seções quartenárias são divisões das seções terciárias. Portanto, são
usados quatro números arábicos, separados por um ponto (1.1.1.1). Tudo a partir da margem
esquerda do texto, apenas a primeira letra da primeira palavra maiúscula sem itálico e sem
negrito.
Exemplo: 1.1.1.1 Os temas dos capítulos da Bíblia
e) Seções quinárias.
Os títulos das seções quinárias são divisões das seções quartenárias. Nelas são
usados cinco números arábicos, separados por ponto (1.1.1.1.1). Tudo a partir da margem
esquerda do texto, apenas a primeira letra da primeira palavra maiúscula, sem negrito e em
itálico.
Exemplo: 1.1.1.1.1 Os versos dos temas dos capítulos da Bíblia
f) Alínea
Quando o estudante deseja colocar mais subtópicos dentro de uma das seções que
não possuam título próprio, deve utilizar recursos chamados de alínea, i. é, uma “nova linha
de um texto, a qual abre um parágrafo designadas por a), b), c) em diante, geralmente para
fins de enumeração”30 e subalínea (subdivisão de uma alínea).
Para incluir alíneas em um trabalho, as seguintes regras devem ser obedecidas:
– o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos (:)31, já que função das
alíneas é exemplificar e demonstrar ou exaltar aspectos de um mesmo tema;
– será utilizada letras alfabéticas minúsculas seguida de parêntese para iniciar alíneas
e parágrafos;
– ao final de cada uma delas, deve ser usado ponto e vírgula (;)32 e a última de todas
as alíneas, um ponto final (.);

30
Informação extraída de https://www.dicio.com.br/alinea/.
31
Os dois pontos “destinam-se a marcar uma pausa repentina da voz, mais acentada que a vírgula, indicando a
frase não essta concluída.” (MESQUITA, 2002, p. 476). Sobre isso Mesquita (2002, p. 476-477) também
comenta que se deve utilizar dois pontos ao “introduzir a fala do interlocutor, uma citação, uma enumeração
explicativa e um esclarecimento ou uma síntese do que dito anteriormente.
32
Mesquita (2002, p. 476) instrutivamente afirma ainda que o ponto e vírgula “é um sinal gráfico destinado a
marcar uma pausa mais sensível que a vírgula; é um sinal intermediário entre o ponto e a vírgula”. Sendo assim,
emprega-se este sinal gráfico para “[...] separar as partes de um período de certa extensão, principalmente se elas
já possuem elementos sintáticos separados por vírgula.” Serve ainda para “[...] separar orações coordenadas em
períodos cirtos, numa descrição ou enumeração lógica, para dar maior destaque a ideia” e, por fim, para “[...]
separar os itens que constituiem uma lei, um decreto, uma portaria, um relatórios, um regulamento, uma intrucao
normativa”.
53

– caso uma única linha não seja suficiente para o conteúdo de uma alínea, a mesma
começa na linha seguinte abaixo da primeira letra da linha acima e não na margem esquerda
do texto;
– entre o conteúdo do texto e a primeira linha da primeira alínea, e entre a última
linha da última da alínea e o conteúdo seguinte, deve ser dado um espaço maior entre linhas
(6 pts antes e 6 pts depois, i. é, 0.6 no espaçamento entre linhas).
– esgotadas as letras do alfabeto, estas devem ser dobradas;
– deve terminar em dois pontos no caso de haver subalínea;
– as linhas do texto da alínea deve começar sob a primeira letra da própria alínea,
quando houver mais de uma linha (ABNT NBR 6024:2012, 4.2, p. 3).
g) Subalínea.
As subalíneas são a subdivisão de uma alínea. Ou seja, quando o estudante desejar
subdividir uma alínea, essa deve ser concluído com dois pontos (:), sendo sequenciada pelas
alíneas.
Segundo a ABNT, para incluir subalíneas em um trabalho, as seguintes regras devem
ser obedecidas:
– as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço (–)33;
– as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea;
– o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-
vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver alínea subsequente;
– a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira letra
do texto da própria subalínea (ABNT NBR 6024:2012, 4.3, p. 4).

NOTA: Na elaboração das seções dentro do trabalho o estudante deve evitar dois erros muito
comuns: 1) títulos das seções no final da folha e texto na folha seguinte, e 2) digitação de uma
linha isolada no final ou no início da folha.

Ainda dentro da segunda parte dos elementos textuais, chamado de corpo do


trabalho, vamos tratar agora do uso de referências dentro do texto. As referências utilizadas
pelo estudante, como resultados de citações diretas ou indiretas, para embasar sua pesquisa
devem seguir regras preestabelecidas pela ABNT.
33
Mesquita (2002, p. 482), comentando sobre o travessão, afirma que este sinal gráfico “[...] tem uso bastante
expressivo como indicador de certas pausas na leitura de um texto”. Desse modo, o travessão é usado para “[...]
indicar, nos diálogos, a fala ou mudança de interlocutor” (usar-se este recuso, por exemplo, no registro de
entrevistas em TCC, quando se quer destacar em suas páginas um diálogo travado com alguém, cujo informação
precisa ser acrescentada no testo da pesquisa), “[...] distinguir os comentários do narrador nas falas do
personagem[...]” e “[...] dar mais relevo a ceras expressões ou chama atenção do leitor”.
54

Segundo a ABNT (NBR 6023:2002, p. 3) as referências usadas na pesquisa podem


aparecer no rodapé, no fim de texto ou de capítulo, ou em lista de referências. Neste manual
recomenda-se, no entanto, que o uso de referências em TCC sejam feitas no texto, no rodapé e
no fim do trabalho (nos elementos pós-textuais).

4.3.2.2.2 Uso de citações no texto


Em um trabalho acadêmico-científico é comum o estudante recorrer ao uso de citações
de autores que se relacionam diretamente com a sua pesquisa. Notadamente o uso de citações
de outros autores além de enriquecer o texto dá apoio e sustentação a tese e argumentos do
estudante. Contudo, as fontes consultadas pelo estudante devem ser criteriosamente
creditadas.
A citação é a “[...] menção de uma informação extraída de outra fonte”. (ABNT NBR
10520:2002, p. 1). Quando o estudante estiver pesquisando e entender que deve incluir um
texto de outro autor em sua pesquisa, ele deve obrigatoriamente citar o autor da informação,
evitando assim incorrer em plágio. Segundo a ABNT (NBR 14724, 2011, p. 2), o autor é a
“[...] pessoa física responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um
trabalho.” Portanto, quando o estudante extrair uma informação de outra fonte que não a sua
própria, obviamente que “[...] todo conteúdo intelectual ou artístico que não for elaborado
pelo autor do trabalho deve ser citado com indicação da autoria e fonte.” (SALOMON, 2014,
p. 58).
As citações no texto do trabalho acadêmico podem ser classificadas como: citação
direta, citação indireta e citação de citação.
A ABNT (ABNT NBR 10520:2002, p. 1-2) atribui os seguintes conceitos para cada
uma dessas citações. A citação direta é a “[...] transcrição textual de parte da obra do autor
consultado [...]”, reproduzindo exatamente as suas palavras no trabalho acadêmico. É a cópia
literal de um trecho de alguma obra. A citação indireta é o “texto baseado na obra do autor
consultado” em forma de paráfrase, i. é, a utilização do texto original do autor usando outras
palavras, recorrendo a uma linguagem diferente. A citação de citação é classificado como
uma “[...] citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.”
Todos estes tipos de citações podem ser longas ou curtas. Podem vir no texto do TCC
ou em notas de rodapé. Em todas elas, para identificar a fonte, utilizar-se o sobrenome do
autor em letras minúsculas seguido do ano de publicação e o número da página em que se
encontra a informação extraída, tudo entre parênteses. Quando o autor da citação estiver
inserido no texto, deverá ser grafado em letras maiúsculas (caixa alta) e minúsculas (caixa
55

baixa) e, quando estiver inserido entre parênteses, todo em letra maiúscula (ABNT NBR
10520:2002, p. 2). Na citação onde a autoria for uma instituição (e não o sobrenome de um
autor), utiliza-se o nome da instituição por extenso. Já nas citações em que a autoria é
desconhecida, indica a primeira palavra do título em letra maiúscula, seguida de reticências,
data do documento e paginação. Vemos ver agora cada uma delas nos exemplos abaixo.

4.3.2.2.2.1 Citação direta curta


As citações curtas não devem ultrapassar três linhas e seguem dentro do parágrafo do
texto, devendo ser destacadas por aspas (“ ”).
Exemplo:

Nestes termos, a filosofia vem apresentar um caráter relativo na visão de mundo mas
é nítido que, “[...] a verdade absoluta está inserida no tempo e no espaço. Trabalha neles e
com eles, mas não se deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33).

NOTA: Observe que no final da citação direta, após as últimas aspas, tem-se a seguinte
referência: (TEIXEIRA, 2006, p. 33). A ABNT oferece duas possibilidades: antes ou após as
últimas aspas pode-se incluir um ponto final. Ex.: “Trabalha neles e com eles, mas não se
deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33). Ou, pode-se não incluir o ponto final
mantendo apenas o ponto depois do parêntese da referência. Ex.: “Trabalha neles e com eles,
mas não se deixa limitar por eles.” (TEIXEIRA, 2006, p. 33). Contudo, quem vai determinar
onde fica o ponto final é o texto original do autor.

4.3.2.2.2.2 Citação indireta curta


Neste tipo de citação pode-se reescrever o texto do autor criando assim um texto
novo, mas sempre tendo o cuidado para manter o significado do qual o autor quis transmitir.
Exemplo:

Segundo Streithorst (1979, p. 55), o objetivo da construção da embarcação Luzeiro I


não era apenas para a moradia de Leo Halliwell e sua esposa Jessie, mas serviria como
clínica, sala pastoral, consultório e de aconselhamento, a fim de levar alívio físico e espiritual
para as comunidades ribeirinhas.
56

4.3.2.2.2.3 Citação direta longa


As citações longas são identificadas como tendo mais de três linhas. Elas devem ser
destacadas no texto em um parágrafo exclusivo, devendo ser “[...] destacadas com recuo de 4
cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas [...]”
(ABNT NBR 10520:2002, p. 2) e com espaçamento simples entre linhas. O recuo de 4 cm da
margem esquerda da citação na página fica melhor visualizada como segue na figura abaixo:

Fonte: Bakonyi, Arzua e Cardos0 (2012).

Veja abaixo o exemplo de como incluir uma citação direta longa no texto de sua
pesquisa.
Exemplo:
Considerando tais questões, Ariel Roth, em sua obra Origens, escreve acerca das
limitações de se analisar a realidade meramente a partir de um ponto de vista naturalista
(assim como as limitações de uma análise parcial baseada somente no conhecimento bíblico);
enfatiza ainda a importância da Bíblia na construção da própria ciência nos primeiros séculos
de seu empreendimento:
O conflito entre a ciência e a Bíblia não é tão profundo como geralmente se
imagina. De fato, a racionalidade da Bíblia pode ter sido o fundamento para
o desenvolvimento da ciência moderna. A devoção dos pioneiros da ciência
moderna à Bíblia também indica uma compatibilidade subjacente à ambas.
[...] tem havido um afastamento dos caminhos entre a ciência e a religião, e
especialmente entre a ciência naturalista e a Bíblia, mas o desentendimento
parece basear-se mais em atitudes e interpretações do que em princípios
básicos. Em nossa busca pela verdade, tanto a ciência quanto a Bíblia podem
tornar-se boas companheiras, que se complementam e se apoiam. (ROTH,
2007, p. 56).
57

4.3.2.2.2.4 Citação de citação


Quando o estudande precisar incluir uma citação em seu trabalho, mas não tem
acesso a obra original do autor, ele pode fazer uma citação de uma outra obra que contém a
citação que deseja incluir na sua pesquisa (também chamada de citação “intermediada”),
transcrevendo-a direta ou indiretamente no texto do seu TCC (tal procedimento deve ser
evitado ao máximo, pois o melhor para o pesquisador é fazer todo o esforço possível para ter
acesso a obra original). Neste caso o estudante deve indicar o sobrenome do autor, o ano da
obra e paginação seguido da expressão latina apud (que significa “citado por”, “conforme”,
“segundo”) e acrescentar o sobrenome do autor que que foi citado, o ano da obra e paginação.
Exemplo 1:
Esta é a sua glória; esta é a sua coroa diária de alegria, ‘fazer a vontade de
Deus na terra, assim como é feita nos céus’. [...] Ele guarda todos os
mandamentos de Deus com toda sua força. Sua obediência é proporcional ao
seu amor, a fonte de onde ele flui. Amando a Deus com todo seu coração, ele
O serve com todas as suas. (WESLEY, 1952, v. 8, p. 344 apud ARAÚJO,
2008, p. 30).
Exemplo 2:

William Cannon ressalta que Wesley “[...] segue junto a Calvino, Lutero e Agostinho
em sua insistência de que o homem é, por natureza, totalmente destituído de justiça e sujeito
ao juízo e ira de Deus.” (CANNON, 1946 apud ARAÚJO, 2008, p. 25).

4.3.2.2.2.5 Citação traduzida


“Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada
da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.” (ABNT NBR 10520:2002, p. 3).
Exemplo:

Acerca disso, Stephen Jay Gould, influente biólogo e teórico do paradigma


evolutivo, propôs que “[...] a realidade seria composta por domínios, sendo cada ciência
correspondente ao seu domínio de atuação sem, necessariamente, ocorrer um cruzamento
entre conhecimentos.” (GOULD, 2014, p. 12, tradução nossa).
58

4.3.2.2.2.6 Citação de dois ou mais autores


Neste caso, “As citações indiretas de diversos documentos de vários autores,
mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem
alfabética.” (ABNT NBR 10520:2002, p. 3). Quando a citação envolve quatro ou mais
autores, use-se “et al.” seguido de vírgula, ano e número(s) da(s) página(s).
Exemplo 1:

“Independentemente de Lemaître, o matemático e meteorologista russo Alexander


Friedmann descobriu toda uma família de soluções para as equações da Teoria da
Relatividade Geral.” (OLIVEIRA; SARAIVA, 2013, p. 645-646).

Exemplo 2:
“Obtido o material, deve-se efetuar uma leitura cuidadosa, anotando-se tudo que se
considerar relevante para o trabalho, e sobretudo a referência (autor, título, local de
publicação, editora e data).” (FRANÇA et al., 2007, p. 34).

4.3.2.2.2.7 Citação em nota de rodapé


A nota de rodapé é um recurso que o estudante tem à sua disposição informar ou fazer
comentários a respeito do texto que ele desenvolveu. A nota de rodapé tem vários objetivos.
Primeiro, “[...] fazer com que o leitor não terá que interromper a sequência da leitura que
vem sendo feita e depois, quando achar conveniente, ele poderá consultar as notas de rodapé e
conferir as informações adicionais ou comentários tecidos sobre o conteúdo.” (COMO
FAZER NOTAS, 2015). Segundo, destina-se a prestar esclarecimentos, tecer considerações
que não devem ser incluídas no texto para não interromper a sequência lógica da leitura.
Terceiro, dar a oportunidade para o estudante tecer comentários pessoais que não podem ser
feitos no texto (COMO FAZER NOTAS, 2015).
Para fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se os algarismos arábicos, na
entrelinha superior sem parênteses, com numeração progressiva nas folhas. São digitadas em
espaço simples em tamanho 10.34

34
Uma boa dica para criar notas de rodapé no texto do trabalho usando o Word, é digitar CONTROL + ALT + F,
posicionando o cursor no local a ser incluída a nota no texto. Automaticamente, você será direcionado ao local
onde deverá constar a nota e esta também será numerada da mesma forma (SALOMON, 2014, p. 50).
59

Exemplo:
Na capelania, o espaço Encontro Vida1, lançado em 2010, tornou-se um marco no
avanço missionário cujo objetivo é de evangelização dos pacientes do Hospital Adventista de
Belém. Esse empreendimento proporcionou uma abordagem evangelística diferenciada, onde
a comunidade tem seu foco nos relacionamentos e no discipulado.
________________
1
Projeto evangelístico da Igreja Adventista do Sétimo Dia para as grandes cidades, cujo objetivo é alcançar
pessoas de classes sociais mais ‘elevadas’. Para mais informações sobre esse e outros projetos evangelísticos
semelhantes, ver Schwarz e Greenleaf (2009, p. 420-582).

NOTA: É preciso fazer aqui ima breve interrupção para esclarecer que além das
notas explicativas, que dão o significado de uma palavra ou expressão no rodapé, pode-se
também utilizar notas referenciais no texto, com a fonte vindo no rodapé (semelhante ao
estilo turabian). Para fazer uma nota de rodapé nas normas ABNT basta seguir o mesmo
formato de uma referência bibliográfica. Após inserir a nota destacada entre aspas (“) no
texto, o número subscrito correspondente ao trecho deverá ser incluído. A nota no rodapé
começa com o número igual ao inserido no texto, seguido da referência bibliográfica.
(KOVACS, 2020).

Exemplo:
De certa forma os adventistas do sétimo dia herdam uma posição em relação a Bíblia
enraizada na Reforma Protestante. Desse modo, eles crerem na Bíblia como a Palavra de
Deus, ou seja, que ela “é uma apresentação confiável de pensamentos divinos.”1
________________
1
Roger E. Olson, The Story of Christian Theology: Twenty Centuries of Tradition and Reform. Downers
Grover: Intervarsity, 1999, p. 41-42.

Quando a mesma referência aparece duas vezes na mesma página, para evitar
repetições aconselha-se utilizar as expressões latinas. Vejamos as principais delas:
O termo Idem (ou Id) é utilizado “quando na mesma página/folha existem duas
citações que tem a sua referência igual, como o mesmo autor, título do livro ou obra, ano e
página. Nesse caso o Idem só é acrescentado na nota de rodapé.” (COUTINHO, 2019). Veja
no exemplo abaixo:
60

________________
1
OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova:
São Paulo, 2015, p. 125.
2
Idem.

Quando houver a necessidade de fazer referência, na mesma página do seu trabalho,


a “uma citação do mesmo autor, obra ou título, mas que contenha a numeração da página
diferente nessas citações” (COUTINHO, 2019), então, depois de inserir a primeira nota de
rodapé contendo toda a referência, acrescente na segunda apenas o termo Ibidem, seguido da
página. Vamos ao exemplo:

________________
1
FELDMEIER, Reinhard; SPIECKERMANN, Herman, O Deus dos Vivos: Um Doutrina Biblica de Deus,
tradução Uwe Wegner. São Leopoldo: Sinodal, 2015, p. 178.
2
Ibidem, p. 183.
2
Ibidem, p. 197.

Já o outro termo latino Op. Cit., (obra do mesmo autor já citada) é amplamente

utilizado quando na mesma folha do seu trabalho acadêmico existem três citações. A primeira

é do autor Carson, a segunda é do autor Osborne e a terceira é novamente de Carson (mesma

obra), mas com página diferente. Nesse caso deve citar Carson da seguinte maneira:

________________
1
CARSON, D. A. A Maniferstação do Espírito: A Contemporaneidade dos Dons à Luz de 1Coríntios 12 – 14,
tradução Caio Peres. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 24.
2
OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova:
São Paulo, 2015, p. 125.
3
CARSON, D. A. Op. Cit., p. 52.

Por outro lado, se você pretende indicar a mesma referência (como no exemplo

acima), porém com a mesma página, então fisso é feito utilizando o temo loc. cit. (locus
61

citatum, que quer dizer “local citado”). Em outras palavras, isso significa que a obra do

mesmo autor Carson foi anteriormente citada na referêcia 1, na mesma página (p. 24).

“Lembrando que o termo só é acrescentado quando essas citações estiverem na mesma página

do seu trabalho” (COUTINHO, 2019). Vamos para o exemplo:

________________
1
CARSON, D. A. A Maniferstação do Espírito: A Contemporaneidade dos Dons à Luz de 1Coríntios 12 – 14,
tradução Caio Peres. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 24.
2
OSBORNE, Grant R. Aspiral Hermenênutica: Uma Nova Abordagem à Interpretação Bíblica. Vida Nova:
São Paulo, 2015, p. 125.
3
CARSON, D. A. Op. Cit., loc. cit. O temo loc. cit. aqui significa mesma paginação (p. 24) utilizada na referência #1

Agora vamos retomar a explicação da seção anterior sobre citações no texto.

4.3.2.2.2.8 Citação com destaque


Quando o estudante quer destacar uma palavra ou frase dentro da citação (longo ou
curta, direta ou indireta) de outro autor no seu TCC, querendo chamar a atenção para alguma
palavra ou frase, ele deve acrescentar a expressão “grifo nosso” na indicação de autoria. O
pesquisador pode fazer o destaque usando o recurso do negrito ou itálico, para destacar a
palavra ou frase das demais no texto.
Exemplo 1:

Em meados dos anos 80, “[...] quando a política brasileira empreendeu o caminho do
estreitamento das relações com a Argentina, as ideias do universalismo não foi abandonada,
mas ganhou novo significado.” (VIGEVANI et al., 2008, p. 6, grifo nosso).

Exemplo 2:
Leo Halliwell percebeu que poderia fazer com que as dificuldades se transformassem
em uma ponte para apresentar o evangelho. Logo começou a trabalhar pelas necessidades
básicas do povo da Amazônia.
Halliwell logo se apercebeu de que o cuidado e atenção à saúde do povo
seria o melhor método para quebrar preconceitos e aproximar-se do povo.
Levava sempre consigo uma maleta com medicamentos para combater a
malária, e onde quer que ia atendia enfermos, fazendo curativos em feridas,
atendendo mulheres nos partos difíceis, ensinando-lhes princípios de higiene
e cuidado com o bebe, e medicando crianças que carregavam ventre inchado
de vermes. (OLIVEIRA, 1994, p. 234, grifo nosso).
62

4.3.2.2.2.9 Citação cujo autor é uma instituição ou autoria desconhecida


Na citação onde a autoria for uma instituição e não o sebrenome de um autor, utiliza-
se o nome da instituição por extenso. Se a autoria é desconhecida, indica-se a primeira palavra
do título em letra maiúscula, seguida de reticências, data do documento e paginação.
Exemplo 1 (Instituição):

A citação é a “[...] menção de uma informação extraída de outra fonte.”


(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS, 2002, p. 1).

Exemplo 2 (Autoria desconhecida):

“O Espírito Santo traz aos crentes uma decisiva mudança. Seus frutos [...] constituem
agora o estilo de vida desses cristãos, mesmo tendo em vista que eles continuarão sendo
mortais e corruptíveis até o retorno de Cristo.” (ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL..., 2009, p.
159).

4.3.2.2.2.10 Enfatizando trechos de citação


Segundo a ABNT (NBR 10520:2002, p. 3) “[...] para enfatizar trechos da citação,
deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses,
após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra
consultada.”
Exemplos:

“[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer físicos quer morais,
misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).

“[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o
classicismo como manifestação de passado colonial [...].” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo
do autor).
63

4.3.2.2.3 Referências normativas


Toda citação utilizada nos diferentes trabalhos acadêmicos, ideias ou qualquer
informação tomada de outra fonte, deve ter sua origem indicada claramente no texto.
Considerando que a Fadba adotou a ABNT como referencial para normalização dos trabalhos
acadêmicos, o uso de referências — “[...] conjunto padronizado de elementos descritivos,
retirados de um documento, que permite sua identificação individual.” (ABNT NBR
6023:2002, p. 2) — devem ser indicadas diretamente no texto.
Referências correspondem à relação bibliográfica e não bibliográfica das obras
citadas, consultadas ou indicadas pelo autor como fundamentais em relação ao conteúdo
pesquisado. 35 Inclui várias fontes de informações: livros, folhetos, manuais, guias, anais,
catálogos, enciclopédias, dicionários, trabalhos acadêmicos, periódicos, artigos de revistas,
CD-ROM, fitas de vídeo, mapas e pesquisas em bases de dados e sites (CAVALCANTE,
2017).

4.3.2.2.3.1 Referências36
As referências são um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de
um documento, que permite sua identificação individual. Sua apresentação é obrigatória,
mesmo quando já citadas em notas de rodapé. As referências devem ser apresentadas em
espaço simples e de uma referência para outra deve ser separada por um espaço simples. As
referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda. O recurso tipográfico (negrito,
versal ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as
referências ou seja escolha uma opção de grifo.
As referências são constituídas pelos elementos essenciais e quando necessário
acrescidas de elementos complementares (cf. ABNT NBR 6023:2018, 4.1, p. 4). Elementos
essenciais são os elementos indispensáveis à identificação do documento, constituído de “[...]
autor(es), título, edição, localização e data de publicação.” (ABNT NBR 6023:2002, p. 3).
Basicamente uma referencia tem os seguintes elementos básicos:
SOBRENOME, Iniciais do autor. Título: subtítulo. Local: Editora, ano.
Eles variam de acordo com o suporte do documento. Os elementos complementares
são os elementos que, acrescidos aos essenciais, complementam a informação do documento
(ver exemplos em ABNT NBR 6023:2018, 4.2, p. 4). No que diz respeito a localização das

35
Para uma breve análise de construção de referências bibliográficas, ver Martins (2014, p. 6369).
36
Todas as informações desta seção foram extraídas textualmente (com adaptações) do manual de trabalhos
acadêmicos ABNT Facilitada, da Faculdade Adventista da Bahia, de autoria da Profa. Vania Hirle. As exceções
serão indicadas no texto com as devidas referências.
64

referências nos trabalhos acadêmicos, elas podem aparecer: no texto, no rodapé do trabalho,
no final de seção e em lista de referências (SOUSA, 2011, p. 12).
É verdade que “[...] nem todas as obras apresentadas contém todos os elementos
básicos indicados acima, mas o conhecimento dessa disposição facilitará muito na
organização da bibliografia posteriormente (e durante) a organização do trabalho escrito.
Cada elemento da referência, entretanto, possui uma peculiaridade em sua formatação
textual.” (COSTA, 2013, p. 90).

4.3.2.2.3.2 Modelos de referência


Seguem abaixo exemplos de referências e como elas podem ser usadas tanto no texto
quanto na refêrencia bibliográfica (ou bibliografia) no final do trabalho acadêmico.

Um autor - Livro
ABNT
NO TEXTO Mondin (2012, p. 100)
(MONDIN, 2012, p. 100).
NA REFERÊNCIA MONDIN, Battista. Quem é Deus?: elementos da teologia filosófica. 4.
ed. São Paulo: Paulus, 2012.

NOTAS: 1. Como pode ser observado, um modelo simplificado que contém os elementos de uma referência
deve basicamente apresentar os seguintes elementos essenciais que aparecem na sequência
padronizada a seguir:
SOBRENOME, Iniciais do autor ou nome. Título: subtítulo. Local: Editora, ano.
Exemplo: PANNENBERG, Wolfhart. Filosofia e teologia: tensões e convergências de uma
busca comum. São Paulo: Paulinas, 2008.

2. Contudo, caso o estudante queira adicionar mais informações às referências para melhor
identificar o documento (chamadas de elementos complementares), deve seguir a sequência
padronizada conforme modelo indicado abaixo:

SOBRENOME, Iniciais do autor. Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Nº de páginas. ISBN.
(nome da coleção).
Exemplo: TAVARES, Adenilton; LEAL, Jônatas de Matos; VIRMES, Clacir (Org.).
Hermenêutica Adventista. 1. ed. Cachoeira: CePLiB, 2013. 250 p. (Série Praxis
Teológica, v. 1).

3. Se o livro estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a obra
foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico, conforme orientação na
ABNT (NBR 6023:2018, p. 8). Neste caso, é só acrescentar ao final dos elementos essenciais ou
complementares as informações disponíveis em meio eletrônico.
Exemplo: PANNENBERG, Wolfhart. Filosofia e teologia: tensões e convergências de uma
busca comum. São Paulo: Paulinas, 2008. Disponível em: http://www.terra.com.br
/virtualbooks/port/Lport2/filosofiaeteologiaPDF.htm. Acesso em: 9 jan. 2017.

4. Se o livro estiver disponível apenas na sua lígua original, segundo orientação da ABNT (NBR
6023:2018, p. 41), “deve ser transcrita pelas abreviaturas do numeral ordinal e da palavra edição,
ambas no idioma do documento”.
Exemplo: SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New York:
Schaum Publishing, 1956. 204 p.
65

Lembrando que a “[...] edição só deve ser mencionada a partir da segunda, sendo que as
abreviaturas das edições seguem o idioma da obra.
Em português usar: 2. ed., 3. ed., 4. ed.
Em inglês: 2nd ed., 3rd ed., 4th ed., 5th ed.
As emendas e acréscimos à edição podem ser indicados de forma abreviada.
Exemplo: 3. ed. rev. e aum.” (BRITO; CHOI; ALMEIDA, 2014, p. 51).

Dois autores - Livro


ABNT
NO TEXTO Moreland e Craig (2005, p. 31)
(MORELAND; CRAIG, 2005, p. 31).
NA REFERÊNCIA MORELAND, James Porter; CRAIG, William Lane. Filosofia e
cosmovisão cristã. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 2005.
NOTAS (Baseadas na ABNT NBR 6023:2002, p. 16-17):

1. Observe que quando uma obra possui mais de um autor, os nomes devem ser separados por ponto
e vírgula (;).
Exemplo: ORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. São Paulo: Loyola, 2005.

2. Quando o documento publicado em mais de uma unidade física, ou seja, mais de um volume,
indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v.
Exemplo: TOURINHO FILHO, F. C. Processo penal. 16 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva,
1999. 4 v.
3. Quando o nome da cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre
colchete (ABNT NBR 6023:2002, p. 16).
Exemplo: BROWN, C. Filosofia e fé cristã. [São Paulo]: Vida Nova, 2007.

4. Quando a obra não pode especificar o local exato da publicação, a abreviação “S.l.” (do latim
sine loco, que significa sem local) deve aparecer entre colchetes no lugar onde a especificação do
local seria inserido.
Exemplo: ORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. 1. ed. [S.l.]: Loyola, 2005.

5. A indicação do local na referência bibliográfica deve ser feita colocando somente o nome da
cidade. Mas, em caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do Estado, do país, etc.
Exemplo: Viçosa, AL
Viçosa, MG
Viçosa, RJ

6. Quando não for possível determinar a editora, adota-se entre colchetes a abreviatura “s.n.” (do
latim sine nomine, que significa sem editora).
Exemplo: VASQUEZ, A. S. Ética. 2. ed. São Paulo: [s.n.], 1975.

7. Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado.
Exemplo: SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de
geometria analítica. Tradução Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica Antonio Pertence
Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2 v.

Nota – Na obra: São Paulo – Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Buenos Aires – Guatemala
– México – New York – San Juan – Santiago etc.

8. Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades). Se as
editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque.
Exemplo: ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da
ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo:
EDUSP, 1995. 968 p. (América 500 anos, 2).
66

9. Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido
mencionada, não é indicada.
Exemplos: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994-1995.
Viçosa, MG, 1994. 385 p.

RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. AACR2, Anglo-American


Cataloguing Rules, 2nd edition: descrição e pontos de acesso. 2. ed. rev. e atual.
Brasília, DF, 2001.

10. Na falta do local e da editora devemos proceder da seguinte forma: [S.l.: s.n.].
Exemplo: VIDAL, M. A ética civil e a moral cristã. [S.l.: s.n.], 1998.

11. O ano em que o livro foi publicado deve aparecer logo após a vírgula que segue ao nome da
editora. Quando no documento não constar data, indicar uma das prováveis datas:
Exemplos: [1972] Para informar o ano certo, não indicado no item
[2012?] Para designar uma data aproximada
[200-] Para uma década certa
[20--] Para o século certo
[20--?] Para o século provável
[2012] Para data certa, mas que não consta na obra/livro.
[entre 1906 e 1912] Para Intervalos menores de 20 anos
[1971 ou 1972] Para indicar um ano ou outro
[ca. 1982] Para indicar o ano aproximado

Três autores - Livro


ABNT
NO TEXTO Whidden, Moon e Reeve (2003, p. 20)
(WHIDDEN; MOON; REEVE, 2003, p. 20)
NA REFERÊNCIA WHIDDEN, Woodrow W.; MOON, Jerry; REEVE, John W. A
Trindade: como entender os mistérios da pessoa de Deus na Bíblia e na
história do cristianismo. Tradução Hélio Luiz Grellmann. Tatuí: Casa
Publicadora Brasileira, 2003.
NOTA: “Se, por acaso, a obra referenciada possuir um subtítulo, ele deve aparecer após o título que estará
separado através de dois pontos (:). O subtítulo, entretanto, não aparecerá em negrito e deve estar em
letras minúsculas” (COSTA, 2013, p. 91).

Quatro ou mais autores - Livro


ABNT
NO TEXTO França et al (2007, p. 52)
(FRANÇA et al., 2007, p. 52)
NA REFERÊNCIA FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. 8. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
67

Coincidência de sobrenome de autores


ABNT
NO TEXTO (WHITE, E., 2007)
(WHITE, J., 1875)
(WHITE, A., 1969)
NA REFERÊNCIA WHITE, James. Sketches of the christian life and public labors of
William Miller. Battle Creek: Steam Press of the Seventh-day Adventist,
1875.

WHITE, Ellen G. Conselhos sobre saúde. Tatuí: Casa Publicadora


Brasileira, 2007.

WHITE, Arthur L. Ellen G. White: messenger to the remnant.


Washington, DC: Review & Herald, 1969.

NOTA: 1. “Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus


prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso” (ABNT
NBR 10520:2002, p. 3).
Exemplo: (WHITE, Ellen, 2007)
(WHITE, Eduard, 2002)

Mesmo autor e várias obras publicadas no mesmo ano


Quando houver publicações do mesmo autor e mesma data de publicação, as
refêrencias devem ser diferenciadas por letras minúsculas, em ordem alfabética (ABNT NBR
10520:2002, p. 3). Em outras palavras, quando o mesmo autor possui obras publicadas em um
mesmo ano, para evitar confusão nas referências bibliográficas, o ano de publicação deve ser
seguido de uma vogal para diferenciá-lo do outro, como no exemplo a seguir:
ABNT
NO TEXTO (WHITE, 2004a)
(WHITE, 2004b)
(WHITE, 2004c)
NA REFERÊNCIA WHITE, Ellen G. Conselhos sobre escola sabatina. Tatuí: Casa
Publicadora Brasileira, 2004a.
WHITE, Ellen G. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,
2004b.
WHITE, Ellen G. Caminho a Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,
2004c.

Várias publicações de diversos autores no mesmo parágrafo


No momento em que o estudante estiver fazendo uma pesquisa e desenvolvendo o
texto de seu trabalho, e que ele deseja reforçar uma ideia citando vários autores
simulteneamente em diferentes fontes para fortalecer seu argumento, as referências são
indicadas no texto da seguinte maneira:
68

ABNT
NO TEXTO (AINSWORTH, 1969; BOWLBY, 1982; NEWCOMB, 1990).
NA REFERÊNCIA AINSWORTH, M. D. S. Object relations, dependency and attachment: a
theoretical review of the infant mother relationship. Child Development,
v. 40, p. 969-1025, 1969.

BOWLBY, J. Formação e rompimento dos laços afetivos. São Paulo:


Martins Fontes, 1982.

NEWCOMB, M. Social suport and personal characteristics: a


developmental and interactional perspective. Journal of Social and
Clinical Psychology, v. 9, p. 54- 68, 1990.

Autores com nomes que indicam parentesco


ABNT
NO TEXTO Prado Junior (1981, p. 73)
(PRADO JUNIOR, 1981, p. 73)
NA REFERÊNCIA PRADO JUNIOR, Caio. O que é filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1981.

Autor com indicação de tradutor


ABNT
NO TEXTO Westermann (2011, p. 78)
(WESTERMANN, 2011, p. 78)
NA REFERÊNCIA WESTERMANN, Claus. Os fundamentos da teologia do Antigo
Testamento. Tradução Frederico Dattler. São Paulo: Academia cristã,
2011.

Capítulo de livro com autoria diferente da obra no todo


ABNT
NO TEXTO Canale (2015, p. 120)
(CANALE, 2015, p. 120)
NA REFERÊNCIA CANALE, Fernando L. Doutrina de Deus. In: DEDEREN, Raoul (Ed.).
Tratado de teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa
Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 4, p. 120-179.

NO TEXTO Dederen (2015, p. 180)


(DEDEREN, 2015, p. 180)
NA REFERÊNCIA DEDEREN, Raoul (Ed.). Cristo: Pessoa e Obra. In: ______. Tratado de
teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora
Brasileira, 2015. Cap. 5, p. 180-230.

NOTAS: 1. Veja que na última referência usada como exemplo acima é possível ver um travessão seguido de
ponto ( ______.) no lugar do nome do autor. Isso ocorre porque quando o nome do autor é o
mesmo do editor, o travessão (equivalente a seis espaços sublineares) substitui o nome evitando
a repetição do mesmo.
2. O mesmo ocorre quando o estudante pesquisa várias fontes diferentes de um mesmo autor. Na
lista dos livros utilizados na bibliografia, quando o nome de um mesmo autor aparece mais de
69

uma vez em outras obras publicadas por ele, em lugar de repetir seu nome completo, acrescenta-
se à segunda obra, e às seguintes, um travessão (com seis linhas tracejadas ou espaços) no lugar
do sobrenome do autor (COSTA, 2013, p. 91). Em outras palavras, “Eventualmente, o(s)
nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas sucessivamente, na mesma página,
pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear
(equivalente a seis espaços) e ponto” (ABNT NBR 6023:2002, p. 21).

Exemplo:
WHITE, Ellen G. Conselhos Sobre Saúde. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007.
______. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004.

______. O desejado de todas as nações. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2005.

3. “Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado


sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído por um traço sublinear nas
referências seguintes à primeira” (ABNT NBR 6023:2002, p. 21).
Exemplos: FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil.
São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.
______.______. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p.

Revista
ABNT
NO TEXTO Boletim Geográfico (1978)
(BOLETIM GEOGRÁFICO, 1978)
NA REFERÊNCIA BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de janeiro: IBGE, 1943-1978.
Trimestral.
NO TEXTO Revista Brasileira de Geografia (1983)
(REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA, 1983)

São Paulo Medical Journal (1941)


(SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL, 1941)
NA REFERÊNCIA REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE,
1939- . Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice
acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X.

SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL. São Paulo: Associação Paulista de


Medicina, 1941- . Bimensal. ISSN 0035-0362.

NOTAS: 1. Se a revista estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a
obra foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico, conforma orientação na
ABNT NBR 6023:2018. Neste caso, é só acrescentar ao final dos elementos essenciais ou
complementares as informações disponiveis em meio eletrinico.
Exemplo: VENTURI, Mariana. Eles reescreveram a própria historia. Revista Adventista. Tatuí,
Ano 111, No 1305, p. 13-17, jan. 2016. Disponível em: http://acervo.revista
adventista.com.br/cpbreader.cpb?ed=2364&s=2112629952. Acesso em: 7 maio 2004.
2. Para referenciar a Lição da Escola Sabatina, usa-se o mesmo formato.
Exemplo: COSEART, Carl. O evangelho em Gálatas. Lição da Escola Sabatina. Tradução Carla
N. Modzeieski. Tatui, No 489, p. 1-102, jul./set. 2017.
70

Artigo de revista (Físico ou eletrônico)


ABNT
NO TEXTO Vieira e Lopes (1978, p. 18)
(VIEIRA; LOPES, 1978, p. 18)
NA REFERÊNCIA VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo
Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994.
NO TEXTO Venturi (2016, p. 15)
(VENTURI, 2016, p. 15)
NA REFERÊNCIA VENTURI, Mariana. Eles reescreveram a própria história. Revista
Adventista. Tatuí, ano 111, n. 1305, p. 13-17, jan. 2016.
NOTA: 1. Se a revista estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a
obra foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico devem ser acrescentadas
conforme orientação na ABNT NBR 6023:2018. Neste caso, é só acrescentar ao final dos
elementos essenciais ou complementares as informações dispniveis em meio eletrinico.

Exemplo: VENTURI, Mariana. Eles reescreveram a própria história. Revista Adventista. Tatuí,
ano 111, n. 1305, p. 13-17, jan. 2016. Disponível em: http://acervo.revista
adventista.com.br/cpbreader.cpb?ed=2364&s=2112629952. Acesso em: 19 jan. 2017.

NO TEXTO White (1888, p. 609)


(WHITE, 1888, p. 609)
NA REFERÊNCIA WHITE, E. G. Marring and giving in marriage. Review and Herald, v.
65, n. 39, p. 609-610, set. 1888. Disponível em: http://bit.ly/NjJ9Bm.
Acesso em: 8 jul. 2012.

WHITE, E. G. The death of Samuel. The Signs of the Times, v. 14, n.


40, p. 625-626, 19 out. 1888. Disponível em: http://bit.ly/PFBStE. Acesso
em: 8 jul. 2012.

Periódicos
ABNT
NO TEXTO Parousia (2006)
(PAROUSIA, 2006)
NA REFERÊNCIA PAROUSIA: a Trindade nos escritos de Ellen White. Engenheiro Coelho:
Unaspress, ano 5, n. 1, jan./jul. 2006. 148p.
NOTAS (Baseadas na ABNT NBR 6023:2002, p. 18):
1. Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação.
Exemplos: ALCARDE, J. C.; RODELLA, A. A. O equivalente em carbonato de cálcio dos
corretivos da acidez dos solos. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 53, n. 2/3, p. 204-
210, maio/dez. 1996.
2. Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em
trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais como figuram no documento e
abreviam-se os últimos.
Exemplos: MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la
filosofía de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofía, Buenos Aires, v. 24,
n. 2, primavera 1998.
71

Artigos de periódicos (físico e eletrônico)


ABNT
NO TEXTO Moon (2006, p. 11)
(MOON, 2006, p. 11)
NA REFERÊNCIA MOON, Jerry. Ellen G. White e a compreensão da Trindade.
PAROUSIA: a Trindade nos escritos de Ellen White, Engenheiro Coelho,
Unaspress, ano 5, n. 1, p. 11-25, jan./jul. 2006.
NO TEXTO Xavier (2015)
(XAVIER, 2015)
NA REFERÊNCIA XAVIER, Érico Tadeu. Teologia da prosperidade: historia, análise e
implicações. Kerigma, Engenheiro Coelho, v. 5, n. 2, p. 15-23, set. 2005.

NOTA: 1. Se a revista estiver disponível em meio eletrônico (em pdf ou em outro tipo de documento), e a obra
foi consultada online, as informações sobre o endereço eletrônico devem ser acrescentadas
conforme orientação na ABNT NBR 6023:2018. Neste caso, é só acrescentar ao final dos
elementos essenciais ou complementares as informações disponíveis em meio eletrônico .
Exemplos: XAVIER, Érico Tadeu. Teologia da prosperidade: história, análise e implicações.
Kerigma, Engenheiro Coelho, v. 5, n. 2, p. 15-23, set. 2005. Disponível em:
http://revistas.unasp.edu.br/kerygma. Acesso em: 10 jan. 2017.

DIAS, G. A. Periódicos eletrônicos: considerações relativas à aceitação deste recurso


pelos usuários. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 31, n. 3, 2002. Disponível
em: http://www.ibicit.com.br. Acesso em: 7 maio 2004.

Autor entidade
ABNT
NO TEXTO American College of Sports Medicine (2003, p. 55)
(AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2003, p. 55)
NA REFERÊNCIA AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do
ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6. ed. Rio de Janeiro,
2003.

NO TEXTO Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (2012, v. 2, p. 441)


(COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA, 2012, v.
2, p. 441)
NA REFERÊNCIA COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA: A Bíblia
sagrada com o comentário exegético e expositivo. 1. ed. Tatuí: Casa
Publicadora Brasileira, 2012. (Logos, v. 2).
NO TEXTO Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo
Dia (2011, p. 120).
(ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL..., 2011, p. 120)
NA REFERÊNCIA ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL DA ASSOCIÇÃO GERAL DOS
ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA (Org.). Nisto Cremos. 8. ed. Tatuí:
Casa Publicadora Brasileira, 2011.
NOTA: Se o livro disponível em meio eletrônico e a obra foi consultada online,
as informações sobre o endereço eletrônico devem ser acrescentadas ao final dos
elementos essenciais ou complementares. Exemplo: Disponível em: http://
www.verdadeonline.net/textos/nisto-cremos-adventista.pdf. Acesso em: 4 ago.
2015.

NO TEXTO (BIBLIOTECA NACIONAL, 1942).


72

NA REFERÊNCIA BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). Biblioteca Vicentina. Lisboa:


[s.n.], 1942.
NO TEXTO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS (NBR
10520:2002, p. 1)
(ABNT NBR 10520:2002, p. 1)
NA REFERÊNCIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS.
NBR10520:2002: informação e documentação: citações em documentos:
apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

Enciclopédias
ABNT
NO TEXTO Elwell (2009)
(ELWELL, 2009)
NA REFERÊNCIA ELWELL, Walter A. (Ed.). Enciclopédia histórico-teológica da igreja
cristã. São Paulo: Vida Nova, 2009.
NO TEXTO Houaiss e Barbosa (1987)
(HOUAISS; BARBOSA, 1987)
NA REFERÊNCIA HOUAISS, A.; BARBOSA, F. A. (Ed.). Enciclopédia Barsa. São
Paulo/Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações,
1987.

Órgãos governamentais
ABNT
NO TEXTO Ministério da Educação e do Desporto
(MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO)
NA REFERÊNCIA BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Desenvolvimento da
educação: relatório 1992-1994. Brasília, DF, 1994. 68, p. iv.

Autoria desconhecida
ABNT
NO TEXTO (STEDMAN, 1979)
NA REFERÊNCIA HYPERTENSION. In: STEDMAN dicionário médico. 23. ed. Rio de
Janeiro: Guababara Koogan, 1979. p. 655.

Organizador, Editor, Coordenador, Compilador


De acordo com Costa (2013, p. 90), “[...] quando os nomes referidos na obra não
representam os autores originais do conteúdo do livro, porém, apenas sua função como
“diretor”, “organizador”, “editor”, etc., as siglas correspondentes a sua função (“Dir.”, “Org.”,
“Ed.”, “Coord.” etc.), na obra devem seguir as iniciais entre parênteses”. Veja abaixo os
exemplos correspondentes:
73

ABNT
NO TEXTO Carson, 2006, p. 23
(CARSON, 2006, p. 23)
NA REFERÊNCIA CARSON, D. A. (Org.). Do sabbath para o dia do Senhor. 1. ed. São
Paulo: Cultura Cristã, 2006.
NO TEXTO Reid (2007, p. 180)
(REID, 2007, p. 180)
NA REFERÊNCIA REID, Georg W. (Ed.). Compreendendo as Escrituras: uma abordagem
adventista. 1. ed. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2007.
NO TEXTO Dederen (2015, p. 180)
(DEDEREN, 2015, p. 180)
NA REFERÊNCIA DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de teologia adventista do sétimo dia.
1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015.

Com indicação de série


ABNT
NO TEXTO González (2007, p. 177)
(GONZÁLEZ, 2007, p. 177)
NA REFERÊNCIA GONZÁLEZ, Justo. E até os confins da terra: uma história ilustrada do
cristianismo. 1. ed. reimp. São Paulo: Vida Nova, 2007. (Uma história
ilustrada do cristianismo: a era inclusa, 10).

Com volume
ABNT
NO TEXTO Champlin (2014, v. 1, p. 114)
(CHAMPLIN, 2014, v. 1, p. 114)
NA REFERÊNCIA CHAMPLIN, R, N. O Novo Testamento interpretado: versículo por
versículo. ed. rev. São Paulo: Agnos, 2014. v. 1. Mateus/Marcos.
NO TEXTO Comentário Bíblico Adventista (2014, v. 6, p. 45)
(COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA, 2014, v. 6, p. 45)
NA REFERÊNCIA COMENTÁRIO Bíblico Adventista: a Bíblia sagrada com o comenáário
exegético. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2014. (Logos, 6).

Coleção
ABNT
NO TEXTO Carvalho (1994, p. 72 )
(CARVALHO, 1994, p. 72)
NA REFERÊNCIA CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. São Paulo:
Ática, 1994. 95p. (Princípios, 243).

Verbetes - Dicionário
ABNT
NO TEXTO (STEDMAN, 1979)
NA REFERÊNCIA HYPERTENSION. In: STEDMAN dicionário médico. 23. ed. Rio de
Janeiro: Guababara Koogan, 1979. p. 655.
NO TEXTO (FERREIRA, 1988)

NA REFERÊNCIA LASTRO. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário


básico de língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p.
74

10.
NO TEXTO (MICHAELIS, 2002)

NA REFERÊNCIA ÁBACO. In: DICIONÁRIO Michaelis. Disponível em: www.uol.com.


br/michaelis. Acesso em: 28 nov. 2002.

A Bíblia
ABNT
NO TEXTO
NA REFERÊNCIA BÍBLIA. Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento.
Tradução João Ferreira de Almeida. Brasília, DF: Sociedade Bíblica do
Brasil, 2011.

Partes da Bíblia
ABNT
NO TEXTO Apocalipse 4:1-4
Ap 4:1-4
Ap 4:1-4
NA REFERÊNCIA BÍBLIA. Apocalipse. Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo
Testamento. Tradução João Ferreira de Almeida. Brasília, DF: Sociedade
Bíblica do Brasil, 1969. Cap. 4, p. 291-309.

Publicações avulsas: Artigos, TCC, Monografias, Dissertações e Teses


ABNT
NO TEXTO Silva (2016, p. 4)
(SILVA, 2016, p. 4)
NA REFERÊNCIA SILVA, Gustavo Venâncio da. Vida, contribuição e obra de Daniel
Ernst Schleiermacher. 2016. 9f. Artigo apresentado como requisito
parcial para aprovação da disciplina Fundamentos da Filosofia, Faculdade
Adventista da Amazônia, Benevides, PA, 2016.

NO TEXTO Leão (2016, p. 21)


(LEÃO, 2016, p. 21)
NA REFERÊNCIA LEÃO, Dariel Thiéres Alencar. Os Limites da Ciência: Uma Análise
Comparativa Entre os Modelos Evolucionista e Criacionista Bíblico.
2016. 45f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Teologia) –
Faculdade Adventista da Amazônia, Benevides, PA, 2016.
NO TEXTO Conceção e Macedo (2008, p. 34)
(CONCEÇÃO; MACEDO, 2008, p. 34).
NA REFERÊNCIA CONCEÇÃO, Érica Serafina; MACEDO, Marcos Pimentel. A direção
escolar nos anos 80 e os escritos de Ellen White: uma abordagem
comparativa. 2008. 84f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) –
Faculdade Adventista de Educação do Nordeste, Cachoeira, BA, 2008.
NO TEXTO Araujo (1986, p. 82)
ARAUJO (1986, p. 82)

NA REFERÊNCIA ARAUJO, U. A. Máscaras Inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo


de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1985.
75

102f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de


Psicologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986.

NO TEXTO Corrêa (2015, p. 209)


(CORRÊA, 2015, p. 209)
NA REFERÊNCIA CORRÊA, Agenilton M. A Study of the Doctrine of the Trinity in
Seventh-Day Adventist Theology and Roman Catholic Theology.
2015. 422f. Tese (Ph.D. em Teologia Sistemática) – Adventist
International Institute of Advanced Studies, Silang, Cavite, Philippines,
2015.

NOTAS: 1. Observe que os títulos dos trabalhos acadêmicos exemplificados aqui aparecem de diferentes
maneiras. Os títulos podem vir em caixa baixa ou alta, a depender da preferência do estudante e
obedecendo as regras apresentadas na ABNT. Contudo, uma vez escolhido o estilo, seja
consistente no restante do trabalho.

2. Nestes tipos de trabalhos acadêmicos o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa
ou de produção do trabalho são geralmente mencionado na capa, folha de rosto ou folha de
aprovação dos mesmos.

Artigos e/ou matéria de jornal (físico e eletrônico)


ABNT
NO TEXTO Folha de S. Paulo (1999, p. 13)
(FOLHA DE S. PAULO, 1999, p. 13)

Eal (1999, p. 3)
(EAL, 1999, p. 3)
NA REFERÊNCIA NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São
Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

EAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de


Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.
NO TEXTO Silva (1998)
(SILVA, 1998)
Diário do Nordeste Online (1998)
(DIÁRIO DO NORDESTE ONLINE, 1998)
Brito e Lemos (2012)
(BRITO; LEMOS, 2012)
NA REFERÊNCIA SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S.
Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: http://www.
providafamilia.org/pena_ morte_nascituro.htm. Acesso em: 19 set. 1998.

ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov.


1998. Disponívelem: http://www.diariodonordeste.com.br. Acesso em: 28
nov. 1998.

BRITO, Juliana; LEMOS, Davi. Avanço na qualidade de vida de famílias


baianas é identificado por estudo do IPEA. A Tarde, Salvador, p. 4, 18
jan. 2012.
76

E-mail
ABNT
NO TEXTO Coutinho (2015)
(COUTINHO, 2015)
NA REFERÊNCIA COUTINHO, V. M. Relatório da biblioteca do mestrado [mensagem
pessoal]. Mensagem recebida por erica@yahoo.com.br em 14 nov. 2015.

Texto com autoria na internet


ABNT
NO TEXTO Amaro (2003)
(AMARO, 2003)
NA REFERÊNCIA AMARO, V. Marketing cultural em biblioteca. [2003]. Disponível em:
http://bliblioteca.estacio.br/artigos/002.htm. Acesso em: 07 maio 2004.

Texto sem autoria na internet


ABNT
NO TEXTO
NA REFERÊNCIA RIO Nilo. Disponível em: http://www.geografica.com.br/rio_nilo.htm.
Acesso em: 07 maio 2004.

Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico


ABNT
NO TEXTO Silva e Oliveira (1996)
(SILVA; OLIVEIRA,1996)
Sabroza, 1998)
(SABROZA, 1998)
NA REFERÊNCIA SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da
qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO
CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife:
UFPe, 1996. Disponível em: http://www. propesq. ufpe.br/anais/anais/
educ/ce04.htm. Acesso em: 21 jan. 1997.
SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis
epidemiológicos das populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de
Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda. Disponível em: http://www.
abrasco.com.br/epirio98/. Acesso em: 17 jan. 1999.
77

E-books
ABNT
NO TEXTO Bavaresco; Barbosa; Etcheverry (2003, p. 34)
(BAVARESCO; BARBOSA; ETCHEVERRY, 2011, p. 34)
NA REFERÊNCIA BAVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Katia
Martin (Org.). Projetos de Filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. E-
book. Disponível em: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/projetosde loso
a.pdf. Acesso em: 21 ago. 2011.
Nota: Para as referências extraídas da plataforma Logos, acrescente apenas “E-book” no final da
referência.

Youtube (aula, entrevista)


ABNT
NO TEXTO Santos (2015)
(SANTOS, 2015)
NA REFERÊNCIA SANTOS, Francisca Jacqueline Penha. Metodologia da pesquisa
cientifica: aula 1. Piauí: CTIC-NEAD UESPI, 2015. 52 min.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5KI4qr_5AHY.
Acesso em: 15 jan. 2018.
NO TEXTO Silva (2011)
(SILVA, 2011)
NA REFERÊNCIA SILVA, Rodrigo Pereira da. A entrevista do Rodrigo Silva: Parte
1. [mar. 2011]. Entrevistador: Jô Soares. Rio de Janeiro: Rede
Globo, [2011]. 19 min. Entrevista concedida ao Programa do Jô.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2akvaPAFjzA.
Acesso em: 15 mar. 2019.

Correspondências
ABNT
NO TEXTO Pilla (1979)
(PILLA, 1979)
NA REFERÊNCIA PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto
Alegre, 6 jun. 1979. 1 cartão pessoal.
NO TEXTO Aznar (1957)
(AZNAR, 1957)
NA REFERÊNCIA AZNAR, José Camón. [Correspondência]. Destinatário: Manoelito de
Ornellas. [S. l.], 1957. 1 bilhete.
78

Entrevistas
ABNT
NO TEXTO Silva (2001)
(SILVA, 2001)
NA REFERÊNCIA SILVA, Carlos. Novos rumos da educação. São Paulo, 2001. Entrevista
concedida a Luiz França em 15 maio 2001.
NO TEXTO Streithorst Filho (2016)
(STREITHORST FILHO, 2016)
NA REFERÊNCIA STREITHORST FILHO, Walter. Entrevista concedida a Elton L.
Progenio Barbosa. Belém, 4 set. 2016.
BRITO, A. R. Alex Rodrigues de Brito: depoimento [nov. 2003].
Entrevistador: Wagner Dias da Silva. São Paulo, 2003. 1 fita
cassete (60 min), estéreo. Entrevista concedida para elaboração de
dissertação de mestrado do entrevistador.
NOTAS: A entrevista dever conter “SOBRENOME, Prenome do entrevistado. Nota indicando a
origem da entrevista. Local, data. Observações adicionais”.
1. No primeiro exemplo, trata-se de entrevistas feitas oficialmente. Pode ser em ambiente
de palestras, entrevistas à imprensa, etc.
2. No segundo exemplo tem-se o caso de entrevista que foi concedida verbalmente ao
pesquisador, e gravada com prévio consentimento do entrevistado. Nesse caso, o
conteúdo da entrevista deve ser transcrito literalmente. Nesse caso, o texto da entrevista
deve ser adicionado no apêndice do trabalho. Isso vale tambem para entrevistas
concedidas por e-mail, devendo o texto ser acrescentado no apêndice da pesquisa. Isso
permite ao leitor ter acesso a todo o conteúdo da entrevista (informação verbal) e levar
em consideração todo o contexto.
3. A citação das entrevistas no corpo do texto devem ser feitas de forma direta (transcrição
literal) ou indireta (paráfrase). A regra das entrevistas aqui é a mesma das fontes
bibliográficas. Na chamada da citação, indique o sobrenome do entrevistado e o ano da
entrevista, como nos exemplos acima.

Entrevistas gravadas
ABNT
NO TEXTO Brito (2003)
(BRITO, 2003)
NA REFERÊNCIA BRITO, A. R. Alex Rodrigues de Brito: depoimento [nov. 2003].
Entrevistador: Wagner Dias da Silva. São Paulo, 2003. 1 fita
cassete (60 min), estéreo. Entrevista concedida para elaboração de
dissertação de mestrado do entrevistador.
NO TEXTO Ludwing (2008)
(LUDWIG, 2008)
NA REFERÊNCIA LUDWIG, W. Waldez Ludwig: entrevista. [2008]. Entrevistadora:
Leda Nagle. Rio de Janeiro, TV Brasil, 2008. Entrevista concedida
ao programa Sem Censura. Disponível em: http://www.ludwig.com.
br/tira_gosto.php. Acesso em: 22 out. 2009
79

Blog
ABNT
NO TEXTO Blog do Planalto (2014)
(BLOG DO PLANALTO, 2014)
NA REFERÊNCIA BLOG DO PLANALTO. Bolsonaro indica ministros para MF e MJ.
Brasília, 13 fev. 2019. Disponível em: http://blog.planalto.gov.br/
bolsonaro-indica-ministros-para-mt-e-mj/. Acesso em: 20 fev. 2019.

Facebook
ABNT
NO TEXTO Fecap Oficial (2014)
(FECAP OFICIAL, 2014)
NA REFERÊNCIA FECAP OFICIAL. Aluna da FECAP ganha prêmio no SINSESP.
São Paulo, 20 fev. 2014. Disponível em: https://www.facebook.
com/FecapOficial/photos/a.171483192886254.38051.17147077288
7496/714863275214907/?type=1&theater. Acesso em: 21 fev. 2014

Palestras
ABNT
NO TEXTO Leonardos (2001)
(LEONARDOS, 2001)
NA REFERÊNCIA LEONARDOS, Ana Cristina. Educação e novas tecnologias. 2001.
Palestra realizada na Universidade Estácio de Sá em 28 ago. 2001.

Anotações de aula
ABNT
NO TEXTO Andrade (2002)
(ANDRADE, 2002)
NA REFERÊNCIA ANDRADE, Maria Antônia Brandão de. Projeto de Pesquisa. 2002. 10f.
Notas de aula.

CD ROM
ABNT
NO TEXTO Koogan e Houaiss (1998)
(KOOGAN; HOUAISS, 1998)
NA REFERÊNCIA KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed). Enciclopédia e Dicionário
digital 98. Direção Geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta:
Estadão, 1998. 5 CD-ROM.
80

4.2.2.2.3.2.1 Peculiaridades na área de teologia (seminários adventistas)37


Normalmente existem peculiaridades que caracterizam um curso específico e sua
maneira de lidar com a informação da pesquisa. Um estudante de engenharia, por exemplo, se
utilizará de facetas matemáticas exclusivas para o seu trabalho que um estudante de letras
possivelmente nunca usaria. Em virtude de tal diferenciação, seguiremos exemplificando
algumas dessas peculiaridades temáticas como se apresentam frequentemente no curso de
teologia. Sendo assim, vejamos algumas referências de resultantes de citações utilizadas
exclusivamente nos escritos de Ellen G. White.
Embora muitos livros publicados de Ellen G. White possam ser citados conforme
exemplificamos acima — através de exemplos relacionados a livros, periódicos, etc. —,
existem alguns documentos específicos que devem ser formatados de maneira pessoal
instituída por motivos de padronização. Em geral, qualquer trabalho escrito por Ellen G.
White pode ser facilmente encontrado na internet através de alguns sites que disponibilizam
seus escritos gratuitamente. Nem todas as publicações poderão ser encontradas com todos os
dados exigidos para a formatação na bibliografia, como, por exemplo, uma carta ou um
manuscrito. Em virtude de singularidades como essas, certos padrões foram formulados a fim
de fazer referências aos documentos de caráter específicos.
Para citações de livros e periódicos as normas de formatação são as mesmas
apresentadas até aqui, por exemplo, para livros:
Exemplos
ABNT
NO TEXTO White (2004, p. 550)
(WHITE, 2004, p. 550)
NA REFERÊNCIA WHITE, Ellen G. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,
2004.
WHITE, Ellen G. O desejado de todas as nações . Tatuí: Casa
Publicadora Brasileira, 2005.

Para periódicos antigos relacionados à Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), é


preferível que o documento seja citado na íntegra através de uma consulta legítima do mesmo.
Atualmente, existem possibilidades de se investigar os artigos originais oriundos dos
documentos da IASD, por isso, a partir de uma referência ao periódico consultado, é possível
informar a respeito da fonte na internet, como no exemplo que segue abaixo:

37
Todas as informações desta seção especificamente foram extraídas textualmente (com adaptações) de Costa
(2013, p. 99-102).
81

ABNT
NO TEXTO White (1888, p. 609)
(WHITE, 1888, p. 609)
NA REFERÊNCIA WHITE, E. G. Marring and giving in marriage. Review and Herald, v.
65, n. 39, p. 609-610, set. 1888. Disponível em: http://bit.ly/NjJ9Bm.
Acesso em: 8 jul. 2012.
__________. The death of Samuel. The Signs of the Times, v. 14, n. 40,
p. 625-626, 19 out. 1888. Disponível em: http://bit.ly/PFBStE. Acesso
em: 8 jul. 2012.

Por outro lado, quando lidamos com documentos de caráter específico, como: cartas,
panfletos, manuscritos, etc., algumas formatações singulares foram estabelecidas para
designá-los no decorrer do trabalho. Contudo, para indicá-los, é de extrema importância que a
obra tenha sido, de fato, analisada em seu conteúdo original, do contrário, pode-se evitar
maiores esforços citando livros que constituem compilações de diversos documentos, como,
por exemplo, os volumes da série Mente Caráter e Personalidade – onde diversas cartas e
manuscritos são citados.
Se a análise do documento é de caráter mais específico, de maneira que exija uma
citação direta do documento dessa natureza, não haverá uma forma de inseri-lo na bibliografia
final do trabalho. As referências relativas a eles deverão vir apenas no texto corrido do
trabalho entre parênteses formatados da seguinte maneira:
Para a citação de manuscritos, a devida argumentação da autora deve ser colocada no
texto seguida da referência entre parênteses do documento, especificando “Autora,
Manuscrito, Ano” (exatamente com os dois últimos itens em itálico).
Exemplo:
Segundo a autora, “Cristo é o poderoso curador de todas as
doenças. Foi pobre e, contudo, era o centro de toda
beneficência, de toda bênção. Ele é um reservatório de
poder para todos.” (Ellen G. White, Manuscrito 22, 1898).

Ou
NO TEXTO
Segundo Ellen G. White (Manuscrito 22, 1898), “Cristo é o
poderoso curador de todas as doenças. Foi pobre e, contudo,
era o centro de toda beneficência, de toda bênção. Ele é um
reservatório de poder para todos.”

NOTA: Essas citações não serão referenciadas no final do documento, devendo


aparecer apenas no corpo do texto.
82

Quando se trata de cartas, o exemplo é praticamente o mesmo, porém, com a titulação


que o corresponde:

A autora diz ter notado “[...] alguma oportunidade de ver


grande vantagem na associação com as obreiras da U.F.T.C.
[...]”, mas ter visto com surpresa “certa indiferen- ça de
muitos de nossos líderes.” (Ellen G. White, Carta 274,
NO TEXTO
1907).

Ou

Ellen G. White (Carta 274, 1907) diz ter notado “[...]


alguma oportunidade de ver grande vantagem na associação
com as obreiras da U.F.T.C. [...]”, mas ter visto com
surpresa “[...] certa indiferença de muitos de nossos
líderes.”

Ainda em casos relacionados a cartas, quando existe uma delimitação específica de


destinatário e remetente, o modelo da carta deve adotar os seguintes padrões:

Na carta a Baker, ela escreve:

Seja cuidadoso, exageradamente cuidadoso, ao tratar da


natureza humana de Cristo. Não o apresente como um
homem com propensões para o pecado. Ele é o segundo
NO TEXTO Adão [...] Ele poderia ter pecado; poderia ter caído, mas
nem por um momento houve nele uma má propensão. Ele
foi assaltado com tentações no deserto, tal como Adão foi
assaltado (Ellen G. White, carta a W. L. H. Baker, fev.,
1896).

4.3.2.2.4 Abreviações
Nos trabalhos acadêmicos de cunho histórico-teológico é comum a citação de textos
bíblicos e períodos de tempos. Aproveita-se o espaço aqui para indicar a utilização de
abreviaturas no corpo do texto muito comuns nos trabalhos acadêmicos, tais como
abreviaturas dos meses e livros da Bíblia. Conforme a ABNT (NBR 6032:1989, p. 1) “[...] o
método normal de abreviação consiste em suprimir o final das palavras, substituído por um
ponto [...] não se abreviam palavras de menos de cinco letras. Apenas em casos excepcionais,
nas abreviaturas de uso corrente, admitem-se abreviaturas por contração (supressão de letras
83

no meio da palavra), p. ex., Companhia = Cia. Doutor = Dr.” (ABNT NBR 6032:1989, p. 1).
Para informações mais particularizadas sobre as abreviações as serem empregadas em títulos
de periódicos e publicações seriadas, ver ABNT NBR 6032:1989, p. 1-14.
Segue abaixo (próxima página) lista com as abeviações básicas a serem adotadas
neste manual:

ABREVIATURAS DOS MESES ABREVIATURAS DOS LIVROS DA BÍBLIA


Janeiro - jan. Antigo Testamento Novo Testamento
Fevereiro - fev. Gn Gênesis Mt Mateus
Março - mar. Êx Êxodo Mc Marcos
Abril - abr. Lv Levítico Lc Lucas
Maio - maio Nm Números Jo João
Junho - jun. Dt Deuteronômio At Atos dos Apóstolo
Julho - jul. Js Josué Rm Romanos
Jz Juízes 1Co 1ª Coríntios
Agosto - ago. Rt Rute 2Co 2ª Coríntios
Setembro - set. 1Sm 1º Samuel Gl Gálatas
Outubro - out. 2Sm 2º Samuel Ef Efésios
Novembro - nov. 1Rs 1º Reis Fp Filipenses
Dezembro - dez. 2Rs 2º Reis Cl Colossenses
1Cr 1º Crônicas 1Ts 1ª Tessalonicenses
ABREVIATURAS DOS ESTADOS
2Cr 2º Crônicas 2Ts 2ª Tessalonicenses
AMERICANOS Ed Esdras 1Tm 1ª Timóteo
AK: Alasca MT: Montana Ne Neemias 2Tm 2ª Timóteo
AL: Alabama NC: Carolina do Et Ester Tt Tito
AR: Arkansas Norte Jó Jó Fm Filemom
AZ: Arizona ND: Dakota do Norte
Sl Salmos Hb Hebreus
CA: Califórnia NE: Nebraska
CO: Colorado NH: Nova Hampshire Pv Provérbios Tg Tiago
CT: Connecticut NJ: Nova Jérsei Ec Eclesiastes 1Pe 1ª Pedro
DE: Delaware NM: Novo México Ct Cantares ou Cânticos 2Pe 2ª Pedro
FL: Flórida NV: Nevada dos Cânticos 1Jo 1ª João
GA: Geórgia NY: Nova Iorque Is Isaías 2Jo 2ª João
HI: Havaí OH: Ohio Jr Jeremias 3Jo 3ª João
IA: Iowa OK: Oklahoma Lm Lamentações de Jd Judas
ID: Idaho OR: Oregon Ap Apocalipse
Jeremias
IL: Illinois PA: Pensilvânia
IN: Indiana RI: Rhode Island Ez Ezequiel
KS: Kansas SC: Carolina do Sul Dn Daniel
KY: Kentucky SD: Dakota do Sul Os Oséias
LA: Louisiana TN: Tennessee Jl Joel
MA: TX: Texas Am Amós
Massachusetts UT: Utah Ob Obadias
MD: Maryland VT: Vermont Jn Jonas
ME: Maine VA: Virgínia Mq Miquéias
MI: Michigan WA: Washington
Na Naum
MN: Minnesota WI: Wisconsin
MO: Missouri WV: Virgínia Hc Habacuque
MS: Mississippi Ocidental Sf Sofonias
WY: Wyoming Ag Ageu
Zc Zacarias
Ml Malaquias
84

4.3.2.2.5 Evitando o plágio38


O plágio é um dos maiores problemas no mundo acadêmico, especialmente porque
compromete a originalidade da pesquisa, além de ser uma apropriação indébita de ideias não
produzidas, e que são copiadas indevidamente de outro autor sem referi-lo como fonte de
pesquisa.
Mas, o que é plágio? O plágio acadêmico se configura quando um estudante retira
expressões, frases, conceitos ou mesmo ideias, parcial ou integralmente, de qualquer fonte já
publicada em qualquer meio por outro autor sem que o devido crédito lhe seja atribuído.
Podemos, portanto, considerar o plágio como crime contra o direito autoral, pelo simples fato
de que nenhum pesquisador pode reproduzir a obra intelectual de um determinado autor sem
que este lhe dê a devida permissão.
Vyhmeister instrutivamente afirma que o plágio assume várias formas durante a
produção de qualquer trabalho acadêmico. Segundo ela é considerado plágio:

2. Tomar as palavras de uma fonte escrita exatamente como foram


encontradas (uma citação direta) sem incluí-las entre aspas ou dando crédito
ao autor original em uma nota de rodapé ou referência no texto.
3. Criar uma paráfrase em que o aluno expressa as idéias do autor em suas
próprias palavras sem dar o devido crédito.
4. Tomando palavras de uma fonte escrita, e mudando uma ou duas palavras
para afirmar que é uma paráfrase ao invés de uma citação direta, fazendo
assim parecer que as palavras e idéias eram próprias do aluno. Isso é plágio,
mesmo que uma referência é dada. (VYHMEISTER, 2014, p. 11, tradução
nossa).

O plágio trata-se, portanto, de uma “[...] violação dos direitos autorais de outrem” e
deve ser configurado como crime de plágio “[...] o uso indevido da propriedade intelectual de
outro.” (NERY, 2010, p. 1, 3). Se usado o termo correto para caracterizar tal atitude, o plágio
é qualificado como crime de falsidade ideológica. Por se tratar de uma espécie de roubo
intelectual, consequentemente isso tem implicações cíveis e penais. O artigo 184 do Código
Penal brasileiro assegura a proteção da obra intelectual de autores e prever pena para quem
“violar direitos de autor” (CÓDIGO PENAL). A pena varia de multa, reclusão e detenção de
até quatro anos.
O plágio se torna mais grave no círculo acadêmico de um seminário adventista, e
especialmente entre os adventistas que valorizam a lei de Deus, porque se constitui uma
violação do oitavo mandamento: “Não roubarás” (Êx 20:15), como bem lembra Vyhmeister

38
Há outras questões éticas relacionadas a pesquisa, tais como coleta, análise e interpretação de dados, problema
e propósito da pesquisa, divulgação da pesquisa, etc. Para esse tipo de abordagem ética, veja Creswell (2010, p.
110-124).
85

(2014, p. 11). Assim, espera-se que um estudante de nível superior produza novos
conhecimentos como resultado de estar refletindo suas próprias ideias. O uso de outros
autores vem em decorrência da necessidade de se reforçar ideias e conceitos dentro da
pesquisa com a qual se está lidando. Desse modo, espera-se que os estudantes de Teologia

[...] sejam capazes de articular as ideias desses autores de referência com as


suas próprias ideias. Para isto, é fundamental que os alunos explicitem, em
seus trabalhos acadêmicos, exatamente o que estão usando desses autores, e
o que eles mesmos estão propondo. (NERY et al., 2011).

Alguns estudantes argumentam que são dependentes de fontes de outros autores e


justificam o uso de uma grande quantidade de citações diretas em seus trabalhos acadêmicos
alegando que em algum momento de suas vidas eles foram “ensinados” que não são
autoridades no assunto que estão abordando e que, portanto, para cada afirmação devem usar
referências de outros autores que de fato são autoridades no assunto. Só que isso não é bem
assim. É claro que para se provar o que o estudante está afirmando em seu trabalho é
necessário ter determinada referência bibliográfica em cada tópico do referencial teórico.
Contudo, à medida que o estudante estiver avançando em sua pesquisa, ele deve utilizar de
fontes já pesquisadas para reforçar o que ele deseja provar no seu estudo a partir do problema
que está tentando resolver. Contudo, essa dependência é limitada. O estudante tem a liberdade
de introduzir suas próprias ideias em busca de resolver o problema de sua pesquisa sem que
elas estejam necessariamente ligadas ao que fora dito anteriormente. Do contrário, como o
“elemento novo” exigido em uma pesquisa pode ser realmente novo se não for proveniente de
abordagens independentes?
Retornando ao assunto do plágio, na Fadba o plágio não deve, evidentemente, ser
tolerado. O SALT-DSA elaborou um código de ética para estudantes de teologia dos
seminários adventistas e um dos itens trata sobre a honestidade acadêmica da seguinte
maneira:

Honestidade acadêmica. O estudante de teologia deverá pautar sua vida


estudantil pela integridade na elaboração dos trabalhos acadêmicos,
atribuindo o devido crédito às ideias e textos alheios. Nas avaliações, bem
como na prestação de relatórios de leituras ou no desempenho de qualquer
outra exigência de classe, o estudante deverá manifestar probidade, evitando
qualquer recurso incompatível com a honestidade e a responsabilidade
acadêmica. (DSA, Voto 2006-130).

Os estudantes de teologia são, portanto, encorajados, no seu processo de produção


acadêmica, a dar o devido crédito a qualquer autor sempre que fizerem referências que não
86

são provenientes de suas próprias ideias. Assim sendo, “todas as palavras e idéias
emprestadas de uma fonte escrita devem ser creditadas em uma nota de rodapé ou em uma
referência no texto, dependendo do estilo aprovado pela instituição para a qual o aluno está
escrevendo” (VYHMEISTER, 2014, p. 11, tradução nossa).
Acredito que, durante a produção acadêmica, uma das maiores tentações do
estudante é o desejo de se apropriar de uma ideia ou conceito de um determinado autor
reproduzido-o em seu trabalho sem que o devido crédito lhe seja conferido. Para evitar isso o
estudante pode recorrer a uma prática legal: a paráfrase, que é “[...] interpretação de um texto
através das próprias palavras, de modo a manter o mesmo pensamento do original.” (DICIO,
2017). Ao parafrasear algum autor o estudante reproduz suas ideias localizadas no texto
original do autor dando-lhes uma nova interpretação, um novo sentido em direção ao objetivo
principal de sua pesquisa gerando uma nova abordagem. “Para se qualificar como paráfrase,
as idéias do autor original devem ser preservadas com precisão, mas usando palavras e
expressões diferentes, não dependentes da estrutura da oração e do vocabulário do autor
original. Alterar algumas palavras em uma frase ou parágrafo não é suficiente para constituir
a paráfrase.” (VYHMEISTER, 2014, p. 11, tradução nossa).
O estudante de teologia da Fadba precisa demonstrar pensamento independente e,
consequentemente, produzir suas próprias ideias durante o processo de produção do seu TCC.

4.3.2.3 Conclusão
A terceira e última parte dos elementos textuais é chamada de Conclusão.39 É a parte
final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses.
É nesta parte que o estudante irá explicitar os resultados finais de sua pesquisa, considerados
relevantes. Suas considerações finais devem está vinculadas ao problema e a hipótese da
investigação, cujo conteúdo foi comprovado ou refutado mediante a utilização do método
empregado na pesquisa. A conclusão é, obviamente, a exposição dos resultados da pesquisa.
Em outras palavras, a conclusão da pesquisa é

[...] uma exposição factual sobre o que foi investigado, analisado,


interpretado; é uma síntese comentada das idéias essenciais e dos principais
resultados, a fim de que no futuro possam ser estudados pelo próprio autor
ou por outros. Em geral, não se restringem a simples conceitos pessoais, mas
apresentam inferências sobre os resultados. (NASCIMENTO, 2016).

39
Para a elaboração da conclusão, ver Martins Junior (2014, p. 127-129).
87

Nos trabalhos de conclusão de curso no Salt-Fadba recomenda-se proceder da


seguinte maneira:

a) O título do capítulo da conclusão deve ser “Considerações finais”;

b) Este capítulo final é composto de três seções: breve recapitulação, conclusão e


recomendações para estudos futuros (outros subtítulos descritivos podem ser utilizados em
lugar destes). Em geral, considerando que a conclusão é do aluno e foi elaborada com suas
próprias palavras, recomenda-se que não se deve incluir referências nesta seção, a menos que,
devido ao tipo de pesquisa, sejam realmente necessárias;

c) Na seção “breve recapitulação” o estudante deve fazer um resumo de como


proceder com sua pesquisa nos capítulos do corpo do trabalho, destacando apenas os pontos
importantes. Um cuidado especial deve ser tomado para que não haja redundância em relação
ao que fora apresentado na seção introdutória intitulada “Estrutura e procedimento”;

d) A seção “Conclusão” é a parte final do texto, na qual se apresentam conclusões


correspondentes aos objetivos — e hipóteses, se houver. Na conclusão, que é o resultado final
de sua pesquisa, o aluno contribui para o avanço do conhecimento científico. O principal
objetivo dasta seção é satisfazer o problema da pesquisa. É nela que se dará a resposta precisa
ao problema levantado na introdução da pesquisa. O estudante precisa ficar atento para
responder detalhadamente todas as perguntas que foram elaboradas na problematização da
pesquisa. A menos que seja realmente necessário, não é indicado que se faça citações nesta
seção. Considerando que nos capítulos anteriores à conclusão o aluno já apresentou todos os
detalhes de sua pesquisa, é desnecessário o estudante incluir fatos inteiramente novos;

e) Na seção “recomendações para estudos futuros” o objetivo é incentivar a


continuação da pesquisa iniciada ou motivar a produção de novas pesquisas dentro do assunto
tratado. Aqui o estudante tem a oportunidade de indentificar algumas deficiências, limitações,
ou assuntos não tratados na pesquisa por qualquer razão. Nem sempre a pesquisa apresenta
todo o panorama planejado na introdução, ou porque o tempo não foi suficiente
comprometendo a sua qualidade, ou porque faltou mais aprofundamento em determinada área
da qual a pesquisa não contemplou. Uma das vantagens dessa seção é que ela deixa uma
abertura para que outros pesquisadores possam ampliar a pesquisa feita, criando assim uma
nova abordagem a partir das recomendações feitas ou mesmo produzir novas pesquisas
refutando os resultados a partir de alguma informação não considerada pela pesquisa anterior.
Seja como for, o intuito é também de continuar a pesquisa naquela área particular do
88

conhecimento para que haja o estímulo à pesquisa científica possibilitando contribuições cada
vez mais relevantes para o universo acadêmico científicas.
Tomando por base o TCC de Leão, citado mais acima, veja como ele procedeu com
as recomendações finais de sua pesquisa:

5.2 Recomendações
Recomenda-se para futuros empreendimentos de pesquisa nesta área uma
maior ênfase nos aspectos envolvidos à evolução química e a seleção
natural, i. e, a maneira como a seleção natural afetaria as alterações no DNA.
Recomenda-se também um aprofundamento no argumento cosmológico,
críticas feitas a ele e implicações do mesmo para o estudo das origens. Uma
outra recomendação seria um aprofundamento na investigação da influência
da teologia natural para o surgimento de A Origem das Espécies.
Finalmente, recomenda-se uma possível análise acerca das tentativas de
fusão dos dois modelos, como o Evolucionismo Teísta ou o Criacionismo
Progressivo (em alguns de seus postulados básicos). (LEÃO, 2016, p. 40).

Outra maneira de fazer estas recomendações é pontuando-as, tal como exemplificado


aqui no TCC de Silva Neto, defendido na Faama em 2016 sob o título “As implicações da
teoria da relatividade e da teoria quântica para o entendimento dos conceitos teológicos de
temporalidade e atemporalidade”. Veja:

6.3 Recomendações
Neste momento apresento algumas recomendações para trabalhos futuros,
com o intuito de continuar a pesquisa nesta área do conhecimento tão vasta e
que necessita de maiores contribuições científicas, pois verifica-se que os
estudos apresentados estão ainda nitidamente muito no campo da filosofia,
onde os filósofos gregos, continuam influenciando o pensamento ocidental.
No que tange o escopo deste trabalho, foram trabalhados os aspectos
preliminares do estudo.
6.3.1 Carência de uma análise exegética
É possível verificar que é necessário uma análise exegética dos termos
usados na Bíblia tanto no hebraico, quanto no grego das palavras tempo e
eternidade, pois estas são entes chaves para continuação do estudo em
questão.
6.3.2 Trato dos aspectos temporais em outras áreas
Possivelmente ao trabalhar com os aspectos temporais em diversas áreas do
conhecimento, isto facilitará a compreensão do ente tempo e da relação
temporal do ser de Deus.
6.3.3 Uma abordagem mais ampla dos atributos de Deus
É necessário contribuição mais acentuada dos atributos de Deus, ampliando
para os atributos que não necessariamente tem relação temporal direta, mas
que talvez de forma implícita venha a contribuir para o estudo em questão.
6.3.4 Trabalhar os aspectos quânticos relacionados com o tempo
É interessante abordar questões relacionadas a física quântica e sua relação
com o tempo, inclusive nas suas aplicações, aprofundando o assunto e suas
implicações para o presente estudo (SILVA NETO, 2016, p. 35-36).
89

4.3.3 Elementos pós-textuais


Vamos agora ver a última parte de um TCC. Elementos pós-textuais são aqueles que
complementam o trabalho.

Os elementos pós-textuais concluem o trabalho dando informações adicionais que


irão enriquecer a pesquisa. O destaque entre estes elementos vai para as referências
bibliográficas. Os outros elementos são glossário, apêndice, anexo e índice, que ajudam a
complementar o trabalho, mas não são obrigatórios (PENONI, 2010, p. 2). Vamos analisar
abaixo cada um destes elementos.

4.3.3.1 Referências (obrigatório)


As referências a serem registradas devem ser as obras consultadas pelo autor e que
foram utilizadas diretamente no texto na pesquisa entre parênteses ou em notas de rodapé. As
referências são “[...] um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um
documento, que permite sua identificação individual”. (ABNT NBR 6023:2002, p. 2).
Como fora mencionada anteriormente, as referências são constituídas pelos
elementos essenciais e quando necessário acrescidas de elementos complementares (cf.
ABNT NBR 6023:2002, 7.1.1, p. 3-4). Elementos essenciais são os elementos indispensáveis
à identificação do documento, constituído de “autor(es), título, edição, localização e data de
publicação” (ABNT NBR 6023:2002, p. 3). Os elementos complementares são os elementos
que, acrescidos aos essenciais, complementam a informação do documento (ver exemplos em
ABNT NBR 6023:2002, 7.1.2, p. 3).
A palavra “REFERÊNCIAS” deve estar centralizada40 e em negrito, fonte tamanho
12. As referências devem ser digitadas com alinhamento a esquerda e entrelinhas simples, ao
final do trabalho, devendo “[...] ser separadas entre si por um espaço simples em branco.”
(ABNT NBR 14724 2011, p. 8). “As referências dos documentos citados em um trabalho
devem ser ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme a
ABNT NBR 10520”, devendo “ser reunidas no final do trabalho, do artigo ou do capítulo, em

40
“Os títulos sem indicativo numérico – errata, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de
símbolos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.” (ABNT
NBR 15287:2011, p. 7).
90

ordem alfabética de seus elementos. Se houver numerais, considerar a ordem crescente.”


(ABNT NBR 6023:2018, p. 53).
Para elaboração das referências ver seção 4.3.2.2.3.2 (Modelos de referência) a partir
da página 64 desse manual.
Segue abaixo um exemplo de referências:

REFERÊNCIAS

ÁBACO. In: DICIONÁRIO Michaelis. Disponível em: www.uol.com.br/michaelis. Acesso


em: 28 nov. 2002.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3.


ed. rev e ampl. São Paulo: Moderna, 2006.

ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL DA ASSOCIÇÃO GERAL DOS ADVENTISTAS DO


SÉTIMO DIA (Org.). Nisto Cremos. 8. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011.

BÍBLIA. Apocalipse. Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução


João Ferreira de Almentoa. Brasília, DF: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969. Cap. 4, p. 291-
309.

CANALE, Fernando L. Doutrina de Deus. In: DEDEREN, Raoul. Tratado de teologia


adventista do sétimo dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 4, p. 120-179.

DEDEREN, Raoul (Ed.). Cristo: Pessoa e Obra. In: _____. Tratado de teologia adventista
do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015. Cap. 5, p. 180-230.

ELWELL, Walter A. (Ed.). Enciclopédia histórico-teológica da igreja cristã. São Paulo:


Vida Nova, 2009.

LASTRO. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionario básico de língua


portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 10.

PAROUSIA: a Trindade nos escritos de Ellen White. Engenheiro Coelho: Unaspress, ano 5,
n. 1, jan./jul. 2006. 148p.

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo,
19 set. 1998. Disponível em: http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm.
Acesso em: 19 set. 1998.
91

4.3.3.2 Glossário (opcional)


É definido como uma “[...] relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito
ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.” (ABNT
NBR 15287:2011, p. 3).
Título em fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem
superior da folha. Seguido de um relação das palavras ou expressões técnicas com suas
respectivas definições.
Exemplo:

GLOSSÁRIO

Arianismo É usado neste estudo para se referir à idéia teológica de Ário,


cuja visão assegura que Deus é um, e o Filho (Jesus Cristo) foi
criado por Deus (o Pai) e, portanto, considerado como Sua mais
alta criatura. Assim, Jesus não é nem eterno nem preexistente.

Neo-restauracionismo Também identificado como adventismo histórico é um termo


usado para descrever alguns adventistas do sétimo dia modernos
que acreditam que os primeiros pioneiros adventistas têm uma
forma mais pura e mais antiga da doutrina de Deus baseada na
Bíblia e que, ao mesmo tempo, é a reflexão da noção
hermenêutica ariana e semi-ariana dos racionalistas
antitrinitarianistas (Unitarismo) na Alta Idade Média.

Platonismo É uma expressão que se refere aos ensinamentos do filósofo


grego antigo, Platão, e que foi adaptada pelo Igreja Católica
Apostolica Romana, especialmente no contexto da tradição
latina medieval do dualismo cosmológico platônico, onde a
realidade de Deus é totalmente transcendente (não-espacial e
atemporal), em contraste com a realidade espaço-temporal
histórica da humanidade.

4.3.3.3 Apêndice (opcional)


92

O texto é elaborado pelo autor. O apêndice traz informações complementares que


ajudam a esclarecer o conteúdo do trabalho. É um “[...] elemento opcional. Deve ser
precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e
pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices,
quando esgotadas as letras do alfabeto.” (ABNT NBR 15287:2011, p. 6).
Exemplo:

APÊNDICE

APÊNDICE A – Questionário da pesquisa

APÊNDICE B – Avaliação das igrejas adventistas do sétimo dia do distrito de Curuçá-PA

4.3.3.4 Anexo (opcional)


A lista de anexos serve de fundamentação, comprovação e ilustração. “Elemento
opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na
identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.” (ABNT NBR 15287:2011,
p. 6).
É identificado com letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos
títulos.
Exemplo:

ANEXO

ANEXO A – Mapa do município de Curuçá


ANEXO B – Voto 48-252 UNB. Escola primário mista em Cumatê
ANEXO C – Foto das primeiras pessoas batizadas por Léo Halliwell em Cumatê

4.3.3.5 Índice (opcional)


O índice não dever ser confundido com sumário. A ABNT destaca que o sumário é
“[...] enumeração das divisões e seções e outras partes de um documento, na mesma ordem e
grafia em que a matéria nele se sucede [...]” (ABNT NBR 6027:2012, p. 1), onde
normalmente coloca-se o título do capítulo e a página a ele referente. O sumário é um
93

elemento pré-textual. O índice é uma “[...] relação de palavras ou frases, ordenadas segundo
determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas num texto.” (ABNT
NBR 6034:2004, p. 1). E é também um elemento pós-textual.
A principal função do índice é “[...] facilitar ao leitor a localização de pontos de
provável interesse” (ABNT NBR 10719:1989, p. 8). O título “ÍNDICE” deve ser digitado em
fonte tamanho 12, maiúsculo, negrito, centralizado, localizado na margem superior da folha.
As palavras são margeadas à esquerda com as palavras em ordem alfabética (escolhidas pelo
autor) que remetem para informações ou assuntos contidos no TCC. “O título do índice deve
definir sua função e/ou conteúdo. Exemplos: índice de assunto, índice cronológico, índice
onomástico etc.” (ABNT NBR 6034:2004, p. 3). As palavras são seguidas “do(s) número(s),
da(s) página(s) especificada(s) do local onde os itens podem ser localizados no texto” (ABNT
NBR 6034:2004, p. 1). As palavras mais importantes podem ser seguidas por palavras ou
frases secundárias que complementam a informação das palavras principais. “Recomenda-se a
apresentação das entradas em linhas separadas, com recuo progressivo da esquerda para a
direita para subcabeçalhos.” (ABNT NBR 6034:2004, p. 3).
Exemplo:

ÍNDICE DE ASSUNTO

Arianismo, 42
Adventismo, 23, 12, 16
Batismo, 13
Bíblico
No protestantismo medieval, 14, 22
No catolicismo romano, 14, 15, 16
Na Igreja Adventista do Setimo Dia, 12, 16, 24, 27, 55
Crenças fundamentais, 34
Deísmo, 38
Evangelho, 3, 8, 10
Perdido, 14, 21
De Pedro, 24, 27, 29, 52
De Judas, 24, 28
Filho, 6, 12, 22, 23, 45,
De Deus, 6, 22,
Do homem, 12, 23, 45
Hermenêutica, 2, 44
94

A classificação dos índices pode ser organizada da seguinte forma:

QUANTO À ORDENAÇÃO QUANTO AO ENFOQUE


Ordem alfabética Autores
Ordem sistemática Assuntos
Ordem cronológica Títulos
Ordem numérica Pessoas e/ou entidades
Ordem alfanumérica Nomes geográficos
Citações
Anunciantes e matérias publicitárias
Fonte: Conteúdo adaptado da ABNT/NBR 6034 (2004, P. 2) e extraído de Salomon (2014, p. 47).

O quadro acima tem como base os seguintes conceitos extraídos da ABNT (NBR
10719:1989, p. 8):
O índice se constitui de entradas ordenadas segundo determinado critério, que
localiza e remete para informações ou assuntos contidos no relatório.
Conforme o critério utilizado, o índice pode ser de vários tipos, como segue:
a) índice geral: relaciona em ordem alfabética seguida do respectivo número da
página (ou indicativo de seção) diversos assuntos, nomes, lugares, etc., contidos no relatório;
b) índice cronológico: agrupa nomes e fatos importantes em relação cronológica de
anos, períodos ou épocas;
c) índice sistemático: agrupa assuntos, nomes, espécies, etc., em relação preparada de
acordo com um sistema de classificação;
d) índice onomástico: reúne alfabeticamente as personagens, autores e autoridades
citadas ao longo do relatório.
O relatório técnico-científico pode ter um ou mais índices, de acordo com a
conveniência de facilitar ao leitor a localização de pontos de provável interesse.
O índice é um elemento pós-textual opcional e, via de regra, é utilizado em relatórios
muito extensos, a fim de facilitar sua leitura.
Em conclusão a este capítulo, como foi visto nas seções acima, todos estes elementos
analisados podem se graficamente representados no seu TCC, para melhor visualização, da
seguinte maneira:
95

F0nte: Rosa (2014).


96

4.4 MODELO DE TRABALHO ACADÊMICO E SUA ESTRUTURA


Um trabalho acadêmico “[...] é um texto original produzido no âmbito de instituições
do ensino superior, que obedece a normas de apresentação pré-definidas, de acordo com a
metodologia ou o fim a que se destina.” (TRABALHO ACADÊMICO, 2014). Como visto
nas seções 2 e 3 deste manual, o Sat-Fadba adoata vários tipos de trabalhos acadêmicos
(resenha, resumo, artigo científico, projetos de pesquisa, monografia, entre outros). Assim, os
estudantes do curso teológico, quando motivados a produzirem seus trabalhos acadêmicos,
devem seguir padrões previamente estabelecidos pela a ABNT. Naturalmente, os modelos
apresentados aqui obedecem tais padrões de identidade visual.
Sendo assim, seguem abaixo dois modelos básicos. O primeiro é um modelo de
projeto de pesquisa de Trabalho de Conclusã de Curso de graduação em Teologia que foi
elaborado por um estudante da Faama. O segundo é um modelo de projeto de pesquisa de
uma dissertação de mestrado de um estudante de Teologia da Fadba.

4.4.1 Modelo de projeto de pesquisa de TCC


Veja na próxima página um exemplo de projeto de pesquisa (parte introdutória) de
TCC na área teológica elaborado por um estudante de Teologia para o Seminário Adventista
Latino-Americano de Teologia da Faculdade Adventista da Amazônia.
97
3 cm
3 cm Centralizado,
Negrito e Maiúsculo
2 cm

FACULDADE ADVENTISTA DA AMAZÔNIA


SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA
3 esp. (1,0)

Em caso de mais de um
autor, deve aparecer em
PAULO JACINTO DA SILVA NETO
ordem alfabética.

Negrito e
Maiúsculo

AS IMPLICAÇÕES DA TEORIA DA RELATIVIDADE E DA TEORIA


Deve estar no centro da
página (+ ou - 12 cm) QUÂNTICA PARA O ENTENDIMENTO DOS CONCEITOS
TEOLÓGICOS DE TEMPORALIDADE
E ATEMPORALIDADE

Negrito e Maiúsculo. Estas


BENEVIDES informações devem constar nas duas
últimas linhas da página
2016
2 cm
98
3 cm
3 cm

2 cm
Em caso de mais de um
autor, deve aparecer em PAULO JACINTO DA SILVA NETO
ordem alfabética.
Centralizado, Negrito e
Maiúsculo

Negrito e
Maiúsculo

AS IMPLICAÇÕES DA TEORIA DA RELATIVIDADE E DA TEORIA


Deve estar no centro da
página (+ ou - 12 cm) QUÂNTICA PARA O ENTENDIMENTO DOS CONCEITOS
TEOLÓGICOS DE TEMPORALIDADE
E ATEMPORALIDADE

3 esp. (1,0)

Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao


Seminário Adventista Latino-Americano
de Teologia da Faculdade Adventista da
Amazônia como parte dos requisitos
necessários para a obtenção do título de
bacharel em Teologia, sob a orientação do
Prof. Dr. Agenilton Corrêa.

BENEVIDES Negrito e Maiúsculo. Estas


informações devem constar nas duas
2016 últimas linhas da página.

2 cm
99

S524i Silva Neto, Paulo Jacinto


As implicações da teoria da relatividade e da teoria quântica para o
entendimento dos conceitos teológicos de temporalidade e
atemporalidade / Paulo Jacinto Silva Neto. --- Belém, 2016.
38 p.: il.
TCC--- Faculdade Adventista da Amazônia.

Baseado nas Normas da ABNT

1. Trabalho Acadêmico. 2. Teoria da Relatividade. 3.


Temporalidade. 4. Graduação – Teologia. 5. SALT.

CDD 321.42

2 cm
100
3 cm

2 cm
3 cm

PAULO JACINTO DA SILVA NETO

3 esp. (1,0)

AS IMPLICAÇÕES DA TEORIA DA RELATIVIDADE E DA TEORIA


QUÂNTICA PARA O ENTENDIMENTO DOS CONCEITOS
TEOLÓGICOS DE TEMPORALIDADE
E ATEMPORALIDADE

3 esp. (1,0)

Trabalho de Conclusão de Curso submetido


ao Seminário Adventista Latino-Americano
de Teologia da Faculdade Adventista da
Amazônia como parte dos requisitos
necessários para a obtenção do título de
bacharel em Teologia, sob a orientação do
Prof. Dr. Agenilton Corrêa.

3 esp. (1,0)

Aprovado em: ___/___/______.

3 esp. (1,0)

BANCA EXAMINADORA

3 esp. (1,0)

______________________________________________
Prof. Dr. Agenilton Corrêa
Orientador

3 esp. (1,0)

______________________________________________
Prof. Dr. Daniel Plenc

3 esp. (1,0)

______________________________________________
Prof. Me. Clodoaldo Tavares

2 cm
101
3 cm

2 cm
3 cm

Negrito e centralizado
DEDICATÓRIA
1 esp. (1,5)

Dedico este trabalho à Ilza Mônica, minha esposa, e aos meus filhos Paulo Lucas,
Pedro Saulo, Estêvão Emanuel e Ana Luiza.

2 cm
3 cm 102
2 cm
3 cm

Negrito e
centralizado AGRADECIMENTOS
1 esp. (1,5)

Agradeço primeiramente a DEUS que nos criou e nos concede o privilégio de


nos chamar de filhos.
Ao Prof. Dr. Agenilton Corrêa, pela oportunidade, orientação, amizade,
companheirismo e confiança em mim depositada.
Em especial a minha esposa Ilza Mônica, pelas críticas e s ugestões sempre
construtivas, especialmente, por todo amor, compreensão e interesse demonstrados.
A Faculdade Adventista da Amazônia, pela oportunidade da realização deste
trabalho.
Aos meus amigos, pelas sugestões, pelo apoio, pelo companheirismo, na realização
da parte teórica, bem como, nos preparativos finais do trabalho.
Aos meus professores, por tudo o que me ensinaram.
A minha mãe, por todo apoio, por tudo o que representa para mim, e porque, sem a
qual, de maneira alguma, eu teria chegado até aqui.
Aos muitos amigos das igrejas que realizei prática pastoral, que sempre me apoiaram
na caminhada no seminário.
A todos, que de alguma forma, possa ter esquecido de citar acima, o meu muito
obrigado, por sugestões, cooperação, apoio na realização deste trabalho.

2 cm
3 cm
103

3 cm 2 cm

Epígrafe: deve ser transcrita com “Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis
espaçamento simples, podendo ser em esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil
itálico, abaixo e à direita da folha. anos, e mil anos, como um dia”. 2Pe 3:8.

2 cm
3 cm
104

Negrito e
centralizado RESUMO
1 esp. (1,5)

Este trabalho objetiva estabelecer critérios capazes de chegar a um entendimento dos termos
3 cm usados na teologia para temporalidade e atemporalidade, tendo como ponto de partida a
compreensão do ‘tempo’, da forma que este é tratado através da física moderna. Com o 2 cm

intuito de contribuir nas diversas abordagens que pode ser tratado o tema na teologia. Nos
últimos anos, a física tem avançado bastante, principalmente no campo experimental,
podendo provar teorias que estavam restritas aos cálculos e com essas comprovações, chega-
se a uma observação inevitável, ou seja, que o espaço e o tempo são relativos, pois, a
existência de uma velocidade limite vem anular o caráter absoluto do espaço e do tempo,
tendo resultados surpreendentes que fogem a noção do dia a dia do significado de tempo
como um ente que não muda. Os conceitos teológicos de temporalidade e atemporalidade
estão intrinsecamente ligados a noção de tempo. Assim, é preciso ampliar a noção
tradicional que se tem a respeito do tempo, para poder compreender alguns termos que
comprometem o entendimento inclusive do que vem a ser a eternidade em si. Diversas áreas
do conhecimento apresentam uma definição preliminar de tempo, incluindo a filosofia que se
considera a chave mestra para o entendimento da teologia. Contudo deve ser levado em
consideração que a teologia é alicerçada na Bíblia e nos conceitos extraídos unicamente
desta. Assim, é notório que o entendimento dos termos temporalidade e atemporalidade,
ficam dependentes de uma compreensão do tempo.
1 esp. (1,0)

Palavras-chave: Teoria da relatividade. Teoria quântica. Temporalidade.


A temporalidade. Tempo.
As palavras devem ser separadas por ponto (.) e
finalizadas por ponto (.)
Negrito

2 cm
3 cm
105

3 cm Negrito e 2 cm
centralizado ABSTRACT
1 esp. (1,5)

The present work aims to establish a criteria able to come to an understanding of the terms
used in theology to temporality and atemporality, with the point starting to understand
the 'time', the way this is handled through the modern physics . In order to contribute in the
different to the subject. Last years, physic has advanced significantly, especially in the
experimental field and may prove theories that were restricted to the calculations and that
evidence, to reach an inevitable observation, namely that the space and time are relative,
since the existence of a speed limit has been set aside the absoluteness of space and time,
with surprising results that are beyond the notion of everyday life the meaning of time as an
entity that does not change. The theological concepts of temporality and atemporality
are intrinsically linked to the notion of time. Thus, it is necessary to expand the traditional
notion that one has regarding time, to be able to understand some terms that compromise the
understanding even of what is to be eternity itself. Several areas of knowledge present a
preliminary definition of time, including the philosophy that is considered the master key
to the understanding of theology, but must be taken into account that theology is rooted in the
Bible and the concepts extracted only this. Accordingly, it is clear that the understanding
of the theological terms of temporality and atemporality, are dependent on an understanding
of time. 1 esp. (1,0)

Keywords: Theory of Relativity. Theory Quantum. Temporality. Atemporality.


Time.
As palavras devem ser separadas por ponto (.) e
finalizadas por ponto (.)

Negrito

2 cm
106
As seções devem ser
conforme a norma

SUMÁRIO
1 esp. (1,5)
1 INTRODUÇÃO ...………………………………………………….…....….. 10
1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO ...……………………..……………....…....... 10
1.2 PROBLEMA ...………………………………………………………….…… 11
1.3 OBJETIVOS ……………………………………...………………………….. 11
1.3.1 Geral …...……………………………………...…………………………….. 11
1.3.2 Específico …...…………………………....………………………………….. 11
1.4 JUSTIFICATIVA …...……………......……………………………………… 12
1.5 DELIMITAÇÃO...……....…………………………………………………… 12
1.6 METODOLOGIA E PROCEDIMENTO ..…………………………………. 12
2 DEFINIÇÃO DE TERMOS .……………………………………….…….... 14
3 O TEMPO NA PERSPECTIVA DA FÍSICA …………...……………….... 17
3.1 UMA NOVA FORMULAÇÃO DA FÍSICAI ...………….......................…… 17
3.2 O TEMPO COMO VISTO NA FÍSICA CLÁSSICA.………………….......... 17
3.3 O TEMPO COMO VISTO NA FÍSICA MODERNA ………………........... 19
4 OS ASPECTOS TEMPORAIS EM OUTRAS ÁREAS DO
CONHECIMENTO ……………………………………………………….... 24
4.1 ASPECTOS TEMPORAIS NA FILOSOFIA.......………………………........ 24
4.2 ASPECTOS TEMPORAIS NA FILOSOFIA………………………................ 25
4.3 OS ASPECTOS TEMPORAIS NA NEUROCIÊNCIA E BIOLOGIA ........... 26
4.4 OS ASPECTOS TEMPORAIS NA GEOGRAFIA...……………................... 27
5 OS ATRIBUTOS DE DEUS E SUA RELAÇÃO COM O TEMPO ...…... 29
5.1 IMUTABILIDADE ...…………………………..…………………………… 29
5.2 ONISCIÊNCIA ...…………………………...……………………………..... 29
5.3 PRESCIÊNCIA .…………………………………..……………………....... 29
5.3.1 Teísmo aberto e a presciência ...……………………….…...……………… 30
5.4 ONIPOTÊNCIA ...…………………………………………..…………….... 30
5.5 ETERNIDADE E A FORMA QUE DEUS SE RELACIONA COM O
TEMPO……………………………………………………………………..... 30
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………...…….... 34
6.1 BREVE RECAPTULAÇÃO …………………..………………….….…..…. 34
6.2 CONCLUSÃO ……………………...……………………………………….. 35
6.3 RECOMENDAÇÕES …………………………………..………………....... 35
6.3.1 Carência de uma análise exegética ……….……………………………….. 36
6.3.2 Trato dos aspectos temporais em outras áreas………………………........ 36
REFERÊNCIAS …………….....…………………………………............... 37
107

4.4.2 Modelo de projeto de pesquisa de uma dissertação de mestrado

Veja na próxima página um exemplo de projeto de pesquisa na área teológica


elaborado por um estudante de mestrado para o Seminário Adventista Latino-Americano de
Teologia da Faculdade Adventista da Bahia.41
Observe que neste projeto, além de conter em sua estrutura os elementos pré-textuais
de um projeto de pesquisa (capa, contracapa, dedicatória, agradecimentos, epigrafe, resumo
abstract e sumario) ele traz elementos textuais mais amplos. Além de apresentar a introdução
ao estudo, problema, objetivos geral e específicos, justificativa, delimitação, metodologia,
estrutura e procedimento e cronograma, ele também inclui outros elementos como hipótese,
revisão de literatura e referencial teórico, indispensáveis para a elaboração de um projeto
completo. Para aqueles que desejam elaborar um estudo monográfico como mais detalhes,
devem ficar atento para todos os elementos que aparecem neste modelo.

41
Este modelo foi extraído do projeto de pesquisa elaborado por Juliano de Jesus, que o submeteu como
requisito para a disciplina Metodologia do Trabalho Acadêmico ministrada na Faculdade Adventista da Bahia
em julho de 2017.
108
3 cm
Centralizado, Negrito
e Maiúsculo

3 cm
FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA 2 cm

SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA

3 esp. (1,0)

Em caso de mais de um
autor, deve aparecer em
ordem alfabética. JULIANO SANTOS DE JESUS

Negrito e
Maiúsculo

ANTROPOLOGIA PAULINA: UMA ANÁLISE EXEGÉTICA DE TERMOS


Deve estar no centro da ANTROPOLÓGICOS NOS ESCRITOS DE PAULO
página (+ ou - 12 cm)
SOBRE A NATUREZA DO HOMEM

CACHOEIRA Negrito e Maiúsculo. Estas


informações devem constar nas duas
últimas linhas da página
2017

2 cm
109
3 cm

3 cm JULIANO SANTOS DE JESUS


2 cm

ANTROPOLOGIA PAULINA: UMA ANÁLISE EXEGÉTICA DE TERMOS


ANTROPOLÓGICOS NOS ESCRITOS DE PAULO
SOBRE A NATUREZA DO HOMEM

3 esp. (1,0)

Projeto de pesquisa submetido ao Seminário


Adventista Latino-Americano de Teologia
como parte dos requisitos necessários para a
disciplina Metodologia do Trabalho
Acadêmico sob orientação do Prof. Dr.
Agenilton Corrêa.

CACHOEIRA Negrito e Maiúsculo. Estas


informações devem constar nas duas
últimas linhas da página
2017

2 cm
110
3 cm

DEDICATÓRIA
3 cm 1 esp. (1,5)
2 cm

Dedico este trabalho à Caroline Barbosa, minha amada esposa. Meus pais e irmãos,
Junior, Lute e Mona.
111
3 cm

AGRADECIMENTOS
1 esp. (1,5)

3 cm 2 cm
Agradeço a Deus pelo privilégio de viver e ser chamado para servi-Lo no ministério.
Mas também pela oportunidade de contribuir de alguma forma para conhecimento de Sua
revelação: a Bíblia.
A minha esposa Caroline, que é paciente, me incentiva e apoia a realizar meus
objetivos, bem como cuida de mim de maneira que jamais mereci.
A minha mãe Vanelte Bispo, que com seu apoio, esforço e educação sempre me
motivou a ir mais além.
Ao meu pai Juscelino Pereira, de forma prática me ensinou que para conquistar algo
sempre será necessário a disciplina.
Aos meu irmãos, Junior, Lute e Mona, mesmo à distância sempre recebi apoio e
motivação.
Ao Clubinho, que é a minha segunda família, Valdinei e Jane, Ademir, Giza e Anna,
e Diego e Thawanna.
Ao Dr. Agenilton Corrêa, pelas instruções e pelas inspirações a pesquisar de maneira
séria e coerente a Palavra de Deus.
Aos amigos e companheiros da turma de Interpretação Bíblica.
As igrejas por onde tive o privilégio de pastorear, onde foram pacientes no meu
amadurecimento e incentivo ser um pastor e mestre.
E a todos que ainda passaram a fazer parte, direta ou indiretamente, desta pesquisa de
maneira.
112

Epígrafe: deve ser transcrita com espaçamento “E, se o Espírito daquele que dentre os mortos
3 cm simples, podendo ser em itálico, abaixo e à ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos 2 cm
direita da folha.
corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós
habita”. Romanos 8:11.
113
3 cm

RESUMO
1 esp. (1,5)
3 cm
2 cm
Em decorrência dos distintos posicionamentos teológicos relacionados a natureza humana
(tais como dicotomia, tricotomia e holismo), esta pesquisa avalia a Antropologia Paulina,
tendo como ênfase a análise exegética de termos antropológicos específicos (σῶμα, καρδία,
νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ), com o objetivo de identificar qual é a posição do apóstolo Paulo
acerca da natureza do homem. Uma vez que esta é uma pesquisa de natureza qualitativa e de
procedimento bibliográfico, a mesma faz uso de análise exegética tendo por fundamento o
método gramático-histórico.
1 esp. (1,0)

Palavras-Chave: Antropologia Paulina. Natureza do homem. Holismo. Dualismo.


Tricotomismo.
114
3 cm

ABSTRACT
1 esp. (1,5)

3 cm 2 cm
The research approaches Pauline Anthropology, with an emphasis in the analysis on human
As a consequence to the distinct theological implications related to the human nature (such as
dichotonomy, tricotonomy, and wholism), this research evaluates Pauline Anthropology, with
an emphasis in the exegetical analysis of specific anthropological terms (σῶμα, καρδία, νοῦς,
πνεῦμα, ψυχὴ and σάρξ), with the aim of identifying which is the position of the apostle Paul
about the human nature. Since the nature of this research is qualitative and of bibliografical
procedure the same makes use of the exegetical analysis, making use of the gramatical-
historical method a basis.
1 esp. (1,0)

Keywords: Pauline Anthropology. Nature of human. Holism. Dualism. Trichotomism.


115
3 cm

As seções devem ser


conforme a norma
SUMÁRIO
1 esp. (1,5)

1 INTRODUÇÃO ...………………………………………………….……….. 8
1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO .…………………..…………………………. 8
1.2 PROBLEMA .……………………………………………………………....... 8
1.3 HIPÓTESE ………………………………………………….……….............. 8
1.4 REVISÃO DE LITERATURA ..……………………..……………………… 9
1.5 REFERENCIAL TEÓRICO ...……………………..………………………... 10
1.6 OBJETIVOS ……………………………………………………………….... 10
1.6.1 Geral …...……………………………………………………………………. 10
1.6.2 Específicos …...……………………………………………………………… 10
1.7 JUSTIFICATIVA …...………………………………………………….….... 11
1.8 DELIMITAÇÃO ...………………………………………………………….. 12
1.9 Metodologia .…………………………………………….………………….. 13
1.10 ESTRUTURA E PROCEDIMENTO………………………….…….…….... 13
1.11 CRONOGRAMA .……………………………………..……….…………… 13
REFERÊNCIAS .…………………………………………….……………... 15

2 cm
3 cm 116

1 INTRODUÇÃO

Este capítulo visa introduzir o estudo e visa oferecer descrições detalhadas do


3 cm
procedimentos gerais do estudo. Dessa forma, ele descreve a problemática da pesquisa 2 cm

propondo, ao mesmo tempo, a metodologia usada na tentativa de responder o problema


empregado no estudo, além de descrever de maneira geral os objetivos deste trabalho.
1 esp. (1,5)

1.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO


O assunto sobre a natureza do homem tem sido discutido amplamente no meio
acadêmico. Os escritos paulinos tem sido amplamente usados neste discussão. Na tentativa de
descrever a natureza humana diferentes visões, tais como a tricotômica, dicotômica e
holística, são os mais comumente adotadas, tendo como o centro desta discussão o estudo
sobre Antropologia Paulina (AP). Deste modo, é necessário recorrer a AP, tendo como base
principal a exegese bíblica, para tentar esclarecer os termos antropológicos empregados por
Paulo.
Alguns estudos voltados para esse assunto tem apontado para conceitos diferentes
quando se analisa a natureza do homem. Os principais são tricotomismo ou tricotomia, que é
definido a partir do fato de que o ser humano é composto de três elementos: corpo, alma e
espírito (ERICKSON, 2015). Já o dicotomismo ou dualismo é “a ideia que a mente ou alma é
a nossa parte divina lutando pela libertação da sua prisão corporal” (KURT; HORTON, 2013,
p. 23, tradução nossa). A posição monista ou holística é contrário ao dualismo e a partir dela
entende-se que “os componentes de um ser humano funcionam como uma unidade”
(ANDREASEN, 2011). Tais ideias são tratadas na AP por estudiosos contemporâneos.
No contexto sobre do assunto da natureza do homem é necessário, portanto,
apresentar um resumo do debate sobre a AP identificando os textos que tratam do assunto em
cada parte do corpus paulinum, principalmente os que contém termos antropológicos da raiz
σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ, e cuja análise exegética deve ser feita em cada
contexto para que se chegue, então, a um entendimento satisfatório em meio a esse debate.
1 esp. (1,5)

1.2 PROBLEMA

Há diferentes posicionamentos sobre a natureza do homem que são discordantes entre


si. Estes principais posicionamentos e seus defensores são o tricotômico, cujo proponente
principal é Franz Delitizsch (1966), dicotômico, com Robert H. Gundry (1976) e holístico,
defendido por Rudolf Bultman (2008). Todos eles tomam os escritos de Paulo como base para
117

as suas análises. Deste modo, qual é a compreensão de Paulo a respeito da natureza do


homem (a chamada Antropologia Paulina)? Quais temos antropológicos são mais comumente
mencionados em seus escritos e que estão diretamente ligados à sua compreensão acerca da
natureza humana?

1.3 HIPÓTESE
Os estudos sobre a AP e seus termos antropológicos tem apresentado diferentes
conclusões. Uma breve análise nos escritos paulinos revela que há informações que podem ser
interpretadas favoravelmente aos conceitos das visões tricotômica, dicotômica e monista
sobre a natureza do homem, já que “o termo individual é frequentemente usado com
diferentes conotações em diferentes cartas ou dentro da mesma carta” (JEWETT, 1971, p. 1,
tradução nossa). Contudo, estudos exegéticos a partir do método gramático-histórico podem
evidenciar uma abordagem ideal e correspondente aos escritos paulinos, especialmente a que
se refere a perspectiva monista.

1.4 REVISÃO DE LITERATURA


Para que este estudo tenha um significado mais relevante, esta seção visa analisar
alguns documentos publicados que estão relacionados como o tópico principal desta pesquisa,
sem que tal análise seja exaustiva; até mesmo porque Sara Harding (2015), em seu Paul’s
Eschatological Anthropology, já elaborou uma ampla revisão de literatura envolvendo este
assunto. Entretanto, cabe aqui uma breve descrição dos autores principais que trataram de
termos antropológicos na abordagem paulina.
Um dos autores pioneiros no estudo dos termos antropológicos nos escritos paulinos
é R. Jewett. Em sua obra Paul’s Anthropological Terms (1971) Jewett exalta a importância de
analisar tais termos. Ele oferece uma interpretação de termos antropológicos nos escritos de
Paulo tomando por pressuposto o método crítico-histórico. Contudo, sua análise ficou
incompleta ao deixar de lado Colossenses, Efésios e as Cartas Pastorais. O autor descreve os
referidos termos dando-lhes significados específicos dentro de seu próprio contexto num
ambiente de conflito enfrentando por Paulo em cada carta. Assim, “a afirmação de que a
antropologia do apóstolo “desenvolvida” em situações de conflito parece implicar que o
apóstolo era um pensador ocasional sem uma visão consistente dos humanos” (HARDING,
2015, tradução nossa). Por ouro lado, fundamentar uma interpretação apenas em cenários de
conflitos e cronologia não é suficiente para expor um abordagem paulina da natureza do
homem, já que os mesmos termos são usados em diferentes circunstâncias.
118

Robert H. Gundry desenvolve sua pesquisa com base na palavra σῶμα, tendo como
base o dualismo. Apesar de ser uma exaustiva investigação, os pressupostos dualísticos de
Gundry não oferecem uma análise exegética dos termos, fazendo com que sua investigação
torne-se unilateral definindo todo o conceito de Paulo e do Novo Testamento com uma ideia
de “dualismo ontológico” (HARDING, 2015, tradução nossa). Ele afirma que “Paulo
cuidadosamente escolhe seus termos após um padrão de uma dualidade antropológica da
carne como corpo e espírito como parte incorpórea do homem” (GUNDRY, 1976, p. 144,
tradução nossa).
Outros estudiosos tem apresentado descrições acerca da exposição de Paulo sobre a
natureza do homem. Entre eles encontram-se autores conhecidos como Rudolf Bultmann
(2008), John W. Cooper (1989), J. A. T. Robinson (1952), W. D. Stancey (1956), James Dunn
(1998) e Samuelle Bacchiocchi (2007). Contudo, suas abordagens deixam a desejar no que diz
respeito a um estudo sistemático e exegético que realmente satisfaça o estudante que deseja
saber qual é de fato a posição paulina. Assim, o presente estudo busca, portanto, preencher
esta lacuna existente na AP.

1.5 REFERENCIAL TEÓRICO

Este estudo toma o pressuposto de uma interpretação bíblica a partir do método


gramático-histórico, já que “suas preconcepções derivem da Bíblia e estejam subordinadas à
mesma, ficando sempre abertos a alteração e ampliação de suas ideias com base na Escritura”
(DAVIDSON, 2011, p. 78). Assim, a Bíblia permanece como fundamento para sua própria
interpretação, evitando pressuposições exclusivamente humana. Sendo este o sistema
hermenêutico que honra as Escrituras e preserva a objetividade na interpretação (LOPES,
2008, p. 50, 52).
Há uma necessidade particular de se estudar os termos antropológicos no grego
bíblico fazendo uma investigação “de sua etimologia, significado de sua raiz, número e
distribuição de ocorrências através das Escrituras, sua amplitude semântica, acepções básicas,
derivados e emprego extrabíblico” (DAVIDSON, 2011, p. 90). Destarte, nenhum estudo
específico é feito partindo deste pressuposto e também sem usar as cartas paulinas.
119

1.6 OBJETIVOS

1.6.1 Geral
Entender a abordagem de Paulo a respeito da natureza do homem, fundamentada em
uma análise exegética de determinados termos antropológicos em seus escritos, na tentativa
de identificar qual entre os principais conceitos sobre a natureza humana (holístico,
dicotômico e tricotômico) melhor se harmoniza com o seu pensamento.

1.6.2 Específicos
Através dos objetivos específicos, pretende-se:
a) Apresentar o debate das posições acerca da natureza do homem (holística,
dicotômica e tricotômica) tendo como base o corpus paulinum; e seus termos
antropológicos que estejam em conexão com a compreensão acerca da natureza
humana;

b) Analisar, mediante exegese, os textos paulinos que contenham os termos com a


raiz σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ;

c) Discutir as implicações teológicas nos escritos paulinos associadas à natureza do


homem na perspectiva dos escritos de Paulo.

1.7 JUSTIFICATIVA
A compreensão do tema sobre a natureza humana tem demonstrado ser desafiadora
ao estudante da Bíblia. Por isso há, no ambiente acadêmico, variados debates sobre o assunto.
Bacchiocchi (2007, p. 1) alerta para o fato de que “[...] a questão da natureza humana está
longe de ser um assunto resolvido.” (BACCHIOCCHI, 2007, p. 1). Talvez uma das razões
seja que, para alguns, “não há uma visão canônica da ‘humanidade’ que possa ser deduzida
dos textos bíblicos” (GIBSON, 2016, tradução nossa).
Quando a compreensão do tema sobre a natureza humana envolve análises baseadas
nos escritos paulinos, há divergências de conceitos. Sobre isso há quem afirme que “[...] até o
início do século XX, a antropologia paulina foi compreendida em termos dicotômicos (corpo-
alma) ou mesmo tricotômico (corpo-alma-espírito)”. (GREEN, 2008, p. 27, tradução nossa).
Por outro lado, há quem defenda um conceito monista ao interpretar os escritos de Paulo.
Entretanto, as conclusões mais comumente resultantes dos textos de Paulo a respeito da
natureza humana ou são holística ou dualística, já que o “[...] tricotomismo perdeu a
popularidade.” (ERICKSON, 2015, p. 507). Mesmo que “[...] essa seja uma ideia comum no
120

ensino bíblico evangélico popular, hoje pouco estudiosos a defendem.” (GRUDEM, 1999, p.
388), como ocorre em Franz Delitizsch (1966).
Em razão do tema da AP ter “[...] sido tardio, hesitante e tortuoso, e o debate
permanece em seus estágios iniciais [...]” (HARDING, 2015, tradução nossa), uma exegese
fundamentada no método gramático-histórico, como proposto neste estudo, por certo ajudará
a ampliar a compreensão bíblica do assunto. Logo, a relevância desta investigação é que,
através de uma análise exegético-teológica, é possível fornecer clareza adicional para a
compreensão paulina sobre a natureza humana e conhecer o significado e aplicação reais de
determinados empregados pelo escritor bíblico.

1.8 DELIMITAÇÃO
Para verificar o significado correto acerca da AP, o presente estudo se propõe a tentar
traçar o significado geral e no contexto particular de alguns termos empregados no corpus
paulinum, tais como: σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ, bem como fazer as
considerações sintáticas na tentativa de encontrar o significado correto da mensagem paulina.
Este estudo também aborda os antecedentes necessários em relação às múltiplas passagens
que serão empregadas na pesquisa.
A exegese feita neste estudo é focada principalmente nas seguintes epístolas e seus
respectivos capítulos e versos: Romanos (1:3, 4, 24, 28; 2:5, 9, 15, 28-29; 4:1, 19; 6:6, 12, 17,
19; 7:4-5, 14, 18, 23, 25; 9:2-3, 5, 8; 10:1, 6-10; 11:3, 8, 14; 12:1-5; 13:1, 14; 14:5; 15:27), 1
Coríntios (1:10, 26, 29; 2:9-16; 3:1, 3, 16; 5:1-5; 6:12-20; 7:28, 34, 37, 40; 10:16-18; 11:24,
27, 29; 12; 14:7-19, 25; 15; 16:18), 2 Coríntios (1:12, 17, 22-23; 3; 4:4, 6, 10-11, 13; 5:5-8,
10, 12, 16; 7:1, 3, 5, 13; 10:1-5; 11:3, 4, 27; 12:2-3, 7, 15), Gálatas (2:16, 20; 3:1, 3; 4:6, 13-
14; 5:16-26), Efésios (2:11-16; 4:4, 12, 16-18, 23; 5:23-33; 6:12), Filipenses (1:20-26; 2:2;
3:21; 4:7), Colossenses (2:1-5, 8-19), 1 Tessalonicenses (2:8; 5:23), 1 Tessalonicenses (2:2), 2
Tessalonicenses (1:7), 2 Timóteo (3:16; 4:1), Tito (1:15) e Filemom (1:16).

1.9 METODOLOGIA
Esta é uma pesquisa de natureza qualitativa e de procedimento bibliográfico. A
metodologia empregada neste estudo é o método gramático-histórico aplicando os princípios
da sola Scriptura, com a unidade do texto bíblico como a suposição básica. Para atingir esse
objetivo, a metodologia desenvolvida nesta pesquisa utiliza procedimentos analíticos
exegéticos e teológicos no corpus paulinum.
121

1.10 ESTRUTURA E PROCEDIMENTOS


Para atingir seu objetivo ao responder as questões levantadas, este estudo será
organizado em cinco capítulos obedecendo a seguinte estrutura: O Capítulo 1 é introdutório,
provendo a descrição do problema, metodologia e procedimento da pesquisa. O Capítulo 2
oferece uma análise do recente debate acerca das posições que descrevem a natureza do
homem (holística, dicotômica e tricotômica), tendo como fundamento a AP. Já o Capítulo 3
será divido em duas partes: na primeira, será feita da análise histórica, literária, lingüística e
exegética, buscando identificar os textos nas principais epístolas paulinas que contenham os
termos σῶμα, καρδία, νοῦς, πνεῦμα, ψυχὴ e σάρξ. Na segunda parte será feita uma análise
exegética dos termos apresentados, com base no método gramático-histórico, dos textos que
se encontram nas seguintes epístolas: Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses,
Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 2 Timóteo e Filemom (1:16). O Capítulo 4 apresenta uma
avaliação dos resultados exegéticos e, a partir disso, elabora as devidas implicações teológicas
do estudo com base na visão antropológica de Paulo. O Capítulo 5 apresenta um resumo
conciso e expõe as conclusões do estudo, bem como faz as devidas recomendações para
estudos futuros.

1.11 CRONOGRAMA
Para fins de organização desta pesquisa o processo de produção da mesma se dará da
seguinte maneira:

CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUSÃO DO PROJETO DE PESQUISA

2017

ETAPAS Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Levantamento bibliográfico X X X X X X X X

Elaboração do projeto X X X

Leitura da bibliografia X X X X X X X X X

Entrega do projeto X

Coleta de textos bíblicos X X X X X

Exegese dos textos bíblicos X X X


122

2018

ETAPAS Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Exegese X X X X X X
dos textos
Revisão X X X X X X X X X
da
exegese
Redação X X
sobre o
debate
Redação X X X X X
sobre a
exegese
Revisão X X
da
redação

2019

ETAPAS Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul

Revisão da exegese X

Redação sobre a exegese X X

Revisão da Redação X X X

Redação Final X X X

Entrega da Dissertação X

Defesa da Dissertação X
3 cm 123

REFERÊNCIAS
1 esp. (1,5)
ANDREASEN, Niels-Erik. Morte: Origem, Natureza e Erradicação. In: DEDEREN, Raoul
3 cm (Ed.). Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia. Tradução José Barbosa da Silva. 2 cm

Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. Cap. 9, p. 353-389.


1 esp. (1,0)

BULTMANN, R. Teologia do Novo Testamento. Tradução Ilson Kayser. Santo André:


Academia Cristã, 2008.

COOPER, J. W. Body, soul, and life everlasting. Grand Rapids: Eerdmans, 1989.
DUNN, James D. G. The theology of Paul the apostle. Grand Rapids: W. B. Eerdmans Pub.,
1998.

ERICKSON, Millard J. Teologia sistemática. Tradução Robinson Malkomes, Valdemar


Kroker e Tiago Abdalla Teixeira Neto. São Paulo: Vida Nova, 2015.

GREEN, Joel B. Body, soul and human life: The Nature of humanity in the Bible. Grand
Rapids: Baker Academic, 2008. Disponível em: https://pt.scribd.com/read/234999883/Body-
Soul-and-Human-Life-Studies-in-Theological-Interpretation-The-Nature-of-Humanity-in-the-
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GUNDRY, Robert H. Sōma in biblical theology: with Emphasis on Pauline Anthropology.


Cambridge: University Press, 1976. Disponível em: https://books.google.com.tj/books?id=
RqHbIHAdAOkC&printsec=frontcover&dq=Robert+H.+Gundry&hl=pt-BR&sa=X&ved=
0ahUKEwi775fPw6zTAhUKG5AKHRi-CkwQ6AEINjAC#v=onepage&q=Robert%20H.%
20Gundry&f=false. Acesso em: 25 jun. 2017.

HARDING, Sarah. Paul’s eschatological anthropology: The Dynamics of human


transformation. Minneapolis: Fortress Press, 2015. Disponível em: https://pt.scribd.com/read
/307996591/Paul-s-Eschatological-Anthropology-The-Dynamics-of-HumanTransformation.
Acesso em: 25 jun. 2017.

JEWETT, R. Paul’s anthropological terms: A study of their use in conflict settings. Leiden:
E. J. Brill, 1971.

KURTH, Toby; HORTON, Michael. Pilgrim theology: Study and Discussion Guide. Grand
Rapids: Zondervan, 2013.

ROBINSON, J. A. T. The body: A Study in Pauline Theology. London: SCM, 1952.


STANCEY, W. D. The pauline view of man. London: Macmillan, 1956.
124

5 ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO


O artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e
discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento
(ABNT NBR 6022:2003). É a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos
resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão (BARBA).
Marconi e Lakatos (2007, p. 261) afirmam que “[...] artigos científicos são pequenos estudos,
porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica.”
O objetivo essencial de um artigo é divulgar os resultados alcançados em pesquisa
feita em uma área específica do conhecimento científico através de revistas e periódicos
especializados. Como a publicação de um livro é um processo demorado e de alto custo, o
artigo é um meio é o rápido e resumido de publicar o resultado de novos estudos e pesquisas
ainda não explorados (SEVERINO, 2007, p. 208), mas “[...] que não se constituem em
matéria de um livro”. (MARCONI; LAKATOS, 2007, p. 261).
A norma ABNT NBR 6022:2003 (segunda educção de 2018) estabelece as regras de
produção do artigo científico. A estrutura de um artigo se semelhança a de um TCC
(monografia). Da mesma forma que um trabalho monográfico, a estrutura do artigo científico
deverá ser composta de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os textos
desenvolvidos tanto na introdução quanto no desenvolvimento e conclusão do trabalho devem
ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm X 29,7 cm), digitados na cor preta, com
exceção das ilustrações, no anverso das folhas, exceto a folha de rosto (esse último elemento é
obrigatório nos artigos a serem apresentados como parte dos requisitos parciais apresentados
no Salt-Fadba). Quanto aos demais aspectos gráficos gerais do artigo como espaçamento,
papel, paginação, margens, parágrafos, tipos de letras, impressão, uso de siglas e destaques,
veja as seções 2.1 a 2.9 acima.
Veja abaixo a estrutura de um artigo conforme as normas indicadas pela ABNT:
125

Fonte: ABNT NBR 6022:2018

5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS


Os elementos pré-textuais de um artigo são:

ESTRUTURA ELEMENTOS
Título e subtítulo no odioma do documento (obrigatório)
Título e subtítulo em outro odioma (opcional)
Pré-textuais Resumo e palavras-chave no odioma do documento (obrigatório)
Resumo e palavras-chave em outra língua (opcional)
Identificação e disponibilidade (opcional)
Fonte: ABNT NBR 6022:2018.

Como pode ser visto, o artigo tem a estrutura comum ao trabalho científico em
geral.42 Vejamos a seguir como proceder com a formatação técnica.

42
O estudante de teologia deve apresentar seu(s) atigo(s) com capa e folha de rosto, como usados no TCC. Isso
ocorre por duas razões. Primeira, o estudante de teologia ao elaborar vários artigos como pré-requisito para
diversas matérias e ao adicionar estes dois elementos (capa e folha de rosto) ele certamente encontrará mais
facilidades no futuro quendo tiver que elaborar os referidos elementos no seu futuro TCC. Segundo, trata-se de
uma questão de organização padronizada do trabalho no momento de sua entrega. Para a elaboração da capa e
folha de rosto, veja as seções 4.2.1.1 e 4.3.1.1 acima.
126

5.1.1 Título e subtítulo com identificação


“O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo,
diferenciados tipograficamente ou separado por dois pontos (:) e na língua do texto” (ABNT
NBR 6022:2018, p. 3). Em relação a sua localização no texto, o título e subtítulo devem ser
centralizados, com espaço de 1,5 entre as linhas, fonte arial ou times new roman, tamanho 12
em negrito.
O seu título deve conter uma nota de rodapé indicada por um expoente (1), cujo
propósito é apresentar a natureza do trabalho acadêmico do artigo científico. A nota de rodapé
no final da página dever conter a natureza do trabalho (a mesma que aparece na folha de rosto
da monografia), citar o tipo (neste caso, artigo), o objetivo (aprovação em disciplina, grau
pretendido e outros), o nome da instituição a que é submetido e área de concentração, bem
como o professor da disciplina ou orientador (ABNT NBR 14724, 2011, p. 6), contendo um
um breve currículo que os qualifique na área de conhecimento do artigo (titulação acadêmica)
juntamente com o endereço eletrônico. Se o título exceder uma linha, a(s) próxima linha deve
ser mais curta que a primeira, como num formato de triângulo invertido.
Exemplo:

A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA:


UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS
TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1

________________
1
Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da
Amazônia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu. br.

Opcionalmente, “[...] pode-se incluir o título em outro idioma, inserido logo abaixo

do título no idioma do texto.”43 Veja mais detalhes na seção 5.3.1.

Veja o exemplo abaixo:

43
ABNT NBR 6022:2018.
127

A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA:


UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS
TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1

ETHICS IN PASTORAL MINISTRY IN THE ADVENTIST PERSPECTIVE:


A BRIEF EVALUATION IN LIGHT OF THE THEORETICAL
PROBLEMS OF MORAL PHILOSOPHY

________________
1
Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da
Amazônia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu. br.

5.1.2 Nome(s) do autor(es)


O autor – ou autores, já que o artigo pode ser elaborado por mais de um autor – é o
responsável pela elaboração do conteúdo intelectual do artigo. Na formatação, o nome(s)
do(s) autor(es) deve ser digitado logo abaixo do título, com a distaância de dois espaços
simples, em negrito, alinhado à direita e expoente. Deve-se utilizar fonte tamanho 12, tipo
arial ou time news roman com espaçamento simples entre as linhas.
À semelhança do titulo, o(s) nome(s) do(s) autor(es) deve conter uma nota de rodapé
indicada por um expoente (2) que os qualifique na área de conhecimento do artigo (titulação
acadêmica) juntamente com o endereço eletrônico.
Exemplo:
128

A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA:


UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS
TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1

Álvaro Prado Corrêa2

________________
1
Artigo apresentado à disciplina Ética Cristã para obtenção de nota parcial pela Faculdade Adventista da
Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa. agenilton.correa@adventista.edu.br
2
Graduando do 4º ano do curso Bacharelado em Teologia pela Faculdade Adventista da Bahia.
alvarocorrea.97@gmail.com

5.1.3 Resumo na língua do texto e palavras-chave44


O resumo é a “[...] apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento.”
(ABNT NBR 6028:2003, p. 1). Na formatação o estudante deve digitar a palavra RESUMO
justificada à desquerda, em caixa alta e negrito. Na sequência, dê um espaço simples entre a
palavra “resumo” e o texto. O texto deve ser digitado com fonte tamanho 12 e espacejamento
simples entre as linhas, redigido com frases completas e claras. Deve-se evitar citação.
Quanto a sua extensão os resumos devem ter de 100 a 250 palavras. Devem-se evitar
símbolos e contrações que não sejam de uso corrente, bem como fórmulas, equações,
diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for
imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem. A ABNT (NBR 6028:2003, p. 2)
indica que as regras gerais que envolvem o resumo de um artigo são:
O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do
documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou

44
Antes desta seção pode-se inserir uma epígrafe. Contudo, este elemento é opcional. No TCC a epígrafe é um
elemento facultativo, que expressa um pensamento, seguida de indicação de autoria, referente ao conteúdo
central do corpo do texto (ver seção 4.3.1.6), e é destacada em uma folha separada, localizada antes do resumo.
No artigo, pode-se inserir epígrafes na abertura das seções primárias, ou seja, deve ser digitado logo abaixo do(s)
nome(es) do(s) autor(es), com distância de dois espaços simples, em itálico, alinhado à direita. Deve-se utilizar
fonte tamanho12, tipo arial ou time news roman com espaçamento simples entre as linhas.
129

indicativo45) e do tratamento que cada item recebe no documento original. O resumo deve ser
composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos.
Recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira frase deve ser significativa,
explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a
categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.). Deve-se usar o
verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.
Após o resumo, insesir um espaço simples e adicionar em negrito a frase Palavras-
chave, seguido de dois pontos (:), fonte times new roman (ou fonte arial), tamanho 12,
devendo ser separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, alinhado à esquerda.
Veja exemplo:

A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA:


UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS
TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1

Álvaro Prado Corrêa2

RESUMO

Este artigo apresenta uma revisão de literatura sobre a ética no ministério pastoral na Igreja
Adventista do Sétimo Dia na região sul do Estado do Maranhão tendo como ênfase problemas
teóricos da filosofia moral. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de
consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda dentro da questão
metodológica a pesquisa fez uso do método quantitativo para a análise de dados relacionados
as atividades éticas entre os pastores pesquisados. Por fim, fez-se um comparativo entre a
revisão de literatura e a pesquisa bibliográfica. Nesse contexto, percebeu-se que o ambiente
ministerial investigado nesta referida região tem exercido forte compromisso com ética
pastoral.

Palavras-chave: Ética. Ministério pastoral. Pastor. Filosofia moral. Oração.

45
Segundo a ABNT, resumo indicativo “[...] indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando
dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original [...]”, ao passo que o
resumo informativo, como o proprio nome sugere, “[...] informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e
conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.” (ABNT NBR
6028:2003, p. 1).
130

5.1.4 Resumo na língua estrageira


Em relação a sua localização no texto, o título em língua estrangeira deve ser
inserido logo abaixo do resumeo em língua portuguesa. Na formatação o estudante deve
digitar a palavra ABSTRACT justificada à desquerda, com espaço de 1,5 entre as linhas,
fonte arial ou times new roman, tamanho 12 em negrito. Aqui não é necessário a nota de
rodapé indicada por um expoente (1) apresentando a natureza do trabalho acadêmico do artigo
científico. Se o título, em sua extensão, exceder uma linha, a(s) próxima linha deve ser mais
curta que a primeira, como num formato de triangulo invertido.
Exemplo:

ABSTRACT

This study presents a literature review regarding the ethics of the pastoral ministry of the
Seventh-day Adventist Churh in the southern region of the State of Maranhão, taking as
emphasis the theoretical problems of moral filosophy. The metodology used was a
bibliographical research, as well as inquiries of references pertinent to the subject matter. Still
within the metodological question, the research used the quantitative method to analize the
data related to the ethical activities among the pastors surveyed. Lastly, this study provided a
comparison between the literature review and the bibliographical research. In this context, it
was noticed that the ministerial environment under study in this refered region has exercised a
strong commitment with the pastoral ethics.

Keywords: Ethics. Pastoral ministry. Pastor. Moral philosophy. Prayer.

5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS


Esses elementos, também chamados de corpo do artigo, tem como finalidade
apresentar o desenvolvido texto relativo ao tema escolhido. Eles se divide-se em introdução,
desenvolvimento e conclusão. Como no TCC, é também a parte mais importante deste tipo de
trabalho acadêmico.
Antes de analisar e exemplificar cada um dos três itens dos elementos textuais é
necessário eclarecer algo relacionado a formatação do trabalho. Recomenda-se, para
digitação, a utilização de fonte Times New Romam ou Arial tamanho 12, com espaço 1,5
entre linhas no texto e tamanho menor para citações com mais de três linhas, deve-se observar
o recuo de 4 cm da margem esquerda, em espaço simples e fonte 10. As citações de mais de
três linhas, as notas, as referências, devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao
131

final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço simples. Os títulos das subseções
dentro do desenvolvimento do artigo devem ser separados do texto que os precede ou que os
sucede por um espaço 1,5. As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm e
direita e inferior de 2 cm.
Vejamos, à seguir, os elementos textuais.

5.2.1 Introdução
A Introdução é a seção do artigo da qual o(s) autor(es) tem a oportunidade de
introduzir um breve comentário a delimitação estabelecida na abordagem do assunto, o
problema a ser satisfeito ao final da pesquisa buscando as devidas respostas, os objetivos e as
justificativas, as hipótese e a metodologia utilizada na pesquisa, além de outros pontos que
que o(s) autor(es) achar necessário acrescentar. A introdução apresenta de forma resumida o
conteúdo que foi trabalhado no restante do artigo, situando o leitor no contexto mais amplo do
tema pesquisado.
Para tomar como referência e melhor compreender a função da introdução, o
estudante pode pensar em termos de comparação com o TCC, entendendo que a introdução de
um artigo pode ser comparado à introdução de um TCC, porém de maneira sucinta, já que o
artigo é uma espécie de TCC em “miniatura”. Em suma, a introdução “apresenta e delimita a
dúvida investigada (problema de estudo — o quê), os objetivos (para que serviu o estudo) e a
metodologia utilizada no estudo (como)” (MANUAL BÁSICO..., 2011). A introdução deve
culminar com a explicação do procedimento da pesquisa descrevendo suscintamente as seções
do artigo equivalente ao desenvolvimento seguido de uma apresentação breve das conclusões.
Veja na próxima página o exemplo da parte inicial da introdução (antecedida dos
elementos pré-textuais – título e subtítulo, autor(es), resumo e palavras-chave).
132

A ÉTICA NO MINISTÉRIO PASTORAL NA PERSPECTIVA ADVENTISTA:


UMA BREVE AVALIAÇÃO À LUZ DOS PROBLEMAS
TEÓRICOS DA FILOSOFIA MORAL1

Álvaro Prado Corrêa2

RESUMO

Este artigo apresenta uma revisão de literatura sobre a ética no ministério pastoral na Igreja
Adventista do Sétimo Dia na região sul do Estado do Maranhão tendo como ênfase problemas
teóricos da filosofia moral. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, além de
consultas a fontes de referências pertinentes ao assunto. Ainda dentro da questão
metodológica a pesquisa fez uso fez uso do método quantitativo para a análise de dados
relacionados às atividades éticas entre os pastores pesquisados. Por fim, faz-se um
comparativo entre a revisão de literatura e a pesquisa bibliográfica. Nesse contexto, percebeu-
se que o ambiente ministerial investigado nesta referida região tem exercido forte
compromisso com ética pastoral.
Palavras-chave: Ética. Ministério pastoral. Pastor. Filsosofia moral. Oração.

1 INTRODUÇÃO
Entre as mais antigas figuras de Cristo encontradas em catacumbas está a do Bom
Pastor, carregando um cordeiro e cuidando do rebanho. Porém, com o passar do tempo, a
igreja perdeu a "visão do pastor" e procurou o ofício em vez do serviço. Os pastores se
tornaram sacerdotes, e a confissão auricular nos templos substituiu a oração e o conselho nos
lares.
Diante do exposto, resta saber se os pastores da Igreja Adventista do Sétimo Dia na
região sul do Estado do Maranhão, ao serem avaliados à luz de questões teóricas da filosofia
moral, exercem de fato um compromisso com ética pastoral. Com este objetivo como foco
principal desta pesquisa, pretende-se aqui, por meio do método qualitativo, através de
procedimento bibliográfico, bem como por meio do método quantitativo, analisar dados
extraídos da participação dos líderes eclesiásticos da referida região. Para isso, esta pesquisa
divide-se em três seções principais. Na primeira, tem-se o coneito e descrição do termo pastor
e de sua função junto ao ministério pastoral adventista. Na segunda, utilizando a aplicação do
método quantitativo/qualitativo, fez-se uma análise de dados relacionados as atividades éticas
entre os pastores pesquisados. Por fim, na terceira e última seção, com base nos problemas
teóricos da filosofia moral e como na pesquisa feita, destaca-se o resultado final com o
proposito de saber do compromisso dos avaliados com a ética pastoral.
133

5.2.2 Desenvolvimento
O desenvolvimento é apontado como a segunda parte dos elementos textuais de um
artigo. É o que se chama de “corpo” do trabalho. É a parte principal do texto que contém a
exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Aqui as demais seções do trabalho serão
desenvolvidas conforme o que foi proposto na introdução da pesquisa. Nesta seção o
estudante descreve o passo-a-passo de sua pesquisa.
O desenvolvimento do trabalho divide-se em seções e subseções. Estas subseções
devem seguir as mesmas divisões e numeração progressiva das seções aplicadas no corpo do
trabalho de um TCC conforme estabelecidos pela ABNT e exposto acima.

Fonte: ABNT NBR 6024:2012.

Só lembrando, a numeração progressiva das seções destaca gradativamente os títulos


das seções, utilizando-se os recursos semelhantes aos utilizados no TCC (cf. ABNT NBR
6024:2012). O número da seção precede o título e deve ser alinhado à esquerda.
Exemplo:

Fonte: Adaptado da ABNT NBR 6024:2012.


134

Se houver necessidade de mais subdivisões, estas devem ser feitas por meio de
alíneas (cf. p. 41). Quanto ao uso de citações, de notas de rodapé e referências no texto do
artigo, veja as seções 4.2.1.2.2 (Uso de citações no texto), 4.2.1.2.2.5 (Citação em nota de
rodapé) e 4.2.1.2.3.2 (Modelos de referência) acima. As regras são as mesmas que foram
aplicadas na produção de um TCC. Lembrando que “ponto, hífen, travessão, parênteses ou
qualquer sinal não podem ser utilizados entre o indicativo da seção e seu título.” (ABNT NBR
6024:2012).
Outro aspecto importanto na elaboração de um artigo cientifico é o uso da linguagem
no momento de sua elaboração. É digno de destaque aqui o manual de normas elaborado pela
UFRGS que apresenta algumas orientações relevantes neste aspecto, que sugere, por sua vez,
a adoção dos seguintes procedimentos no artigo:
a) Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu
acho”, “parece-me”, que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico;
b) Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada
em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro
de um ponto de vista científico;
c) Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum,
utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica
própria que deve ser observada;
d) A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa
com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num
único período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o
raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o
parágrafo.
e) Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são
considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo suas
fontes citadas em notas de rodapé (PÁDUA, 1996, p. 82 apud MANUAL BÁSICO..., 2011).

5.2.3 Conclusão
A conclusão do artigo tem como principal objetivo satisfazer o problema levantado
na Introdução, bem como “responder as questões da pesquisa relacionadas aos objetivos e
hipóteses, de forma breve, podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos
posteriores” (MANUAL BÁSICO..., 2011). Recomenda-se que, a menos que seja realmente
135

necessário, o estudante desenvolva o texto com os comentários próprios fazendo as


contribuições trazidas pela pesquisa sem recorrer a citações adicionais. Assim como no TCC,
o aluno precisa ficar atento para não incluir nesta seção dados novos que não foram
apresentados anteriormente.
Veja um exemplo:

4 CONCLUSÃO

Conforme analisado nas seções anteriores, os que aceitam cargos de responsabilidade


no ministério pastoral são aqueles que devem estar em harmonia com as profundas questões
éticas, já que a base fundamental e a razão principal do seu próprio trabalho seguem os
ensinos éticos de Jesus Cristo. Em particular, o ministro adventista do sétimo dia segue e
promove um código de ética particular que se encontra no livro de Êxodo 20:1-17, a saber, os
dez mandamentos da Lei de Deus.
Conforme a análise verificada por meio da metodologia adotada neste estudo,
conclui-se, portanto, que a ética no ministério pastoral na perspectiva adventista, quando
avaliada à luz dos conceitos encontrados no problemas teóricos da filosofia moral, demonstra
ser, na prática, sólida e coesa. A maioria dos pastores pesquisados demonstrou agir conforme
os princípios da ética ministerial em suas distintas ações pastorais. Desse modo, percebeu-se
que o ambiente ministerial investigado nesta referida região tem exercido forte compromisso
com ética pastoral.

5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Estes elementos são arranjados na sequência do artigo da seguinte maneira:

Fonte: ABNT NBR 6022:2018.


136

5.3.1 Título e subtítulo em língua estrangeira (obrigatório)


Em relação a sua localização no texto, o título em língua estrangeira deve ser
inserido abaixo do título em língua vernacular. Devem ser centralizados, com espaço de 1,5
entre as linhas, fonte arial ou times new roman, tamanho 12 em negrito. Aqui não é necessário
a nota de rodapé indicada por um expoente (1) apresentando a natureza do trabalho acadêmico
do artigo científico. Se o título, em sua extensão, exceder uma linha, a(s) próxima linha deve
ser mais curta que a primeira, como num formato de triangulo invertido.
Exemplo:

ETHICS IN PASTORAL MINISTRY IN THE ADVENTIST PERSPECTIVE:


A BRIEF EVALUATION IN LIGHT OF THE THEORETICAL
PROBLEMS OF MORAL PHILOSOPHY

5.3.2 Resumo e palavras-chave em língua estrangeira


O resumo e palavras-chave em língua estrangeira aqui é tradução do resumo e
palavras-chave na língua do texto. O Salt-Fadba recomenda a tradução na língua inglesa como
idioma de divulgação internacional. Na formatação deve apresentar a palavra ABSTRACT
centralizada, em caixa alta e negrito. Na sequência dê um espaço simples entre a palavra
“abstract” e o texto do resumo. O texto deve ser digitado com fonte tamanho 12 e
espacejamento simples entre as linhas e estruturado na forma de um parágrafo único.
Logo abaixo do resumo em língua estrangeira devem figurar as palavras-chave.
Deve-se inserir um espaço simples e adicionar em negrito a palavra Keywords, (equivalente a
“palavras-chave”) seguido de dois pontos (:), em fonte arial ou times new roman, tamanho 12,
devendo ser separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, alinhado à esquerda.
A advertência feita na seção 4.3.1.6 cabe também aqui. O recurso de fazer a tradução
do resumo em língua vernacular para a língua estrangeira utilizando dicionários eletrônicos
sem as devidas correções gramaticais é um recurso inapropriado e não será aceito. Caso o
estudante não tenha o domínio da língua estrangeira escolhida, ele deve recorrer a algum
profissional para que a tradução do resumo seja eleborado adequadamente respeitando as
devidas regras gramaticais do idioma estrangeiro escolhido.
Veja o exemplo na próxima página:
137

ABSTRACT
This study presents a literature review regarding the ethics of the pastoral ministry of the
Seventh-day Adventist Churh in the southern region of the State of Maranhão, taking as
emphasis the theoretical problems of moral filosophy. The metodology used was a
bibliographical research, as well as inquiries of references pertinent to the subject matter. Still
within the metodological question, the research used the quantitative method to analize the
data related to the ethical activities among the pastors surveyed. Lastly, this study provided a
comparison between the literature review and the bibliographical research. In this context, it
was noticed that the ministerial environment under study in this refered region has exercised a
strong commitment with the pastoral ethics.
Keywords: Ethics. Pastoral ministry. Pastor. Moral philosophy. Prayer.

5.3.3 Referências
As Referências correspondem à relação bibliográfica das obras citadas, consultadas
pelo autor como fundamentais em relação ao conteúdo pesquisado. As referências devem ser
alinhadas somente à margem esquerda. O recurso tipográfico (negrito, versal ou itálico)
utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências ou seja
escolha uma opção de grifo. Para as regras de utilização de referências, veja seção 4.2.1.2.3
(Referências normativas).

5.3.4 Glossário (opcional)


Para as regras de produção do glossário, aplica-se aqui as mesmas regras da seção
4.2.1.2 (Glossário), na estrutura utilizada em trabalho de conclusão de curso.

5.3.5 Apêndice(s)
Para as regras de produção do apêndice, aplica-se aqui as mesmas regras da seção
4.2.1.3 (Apêndice), na estrutura utilizada em trabalho de conclusão de curso.

5.3.6 Anexo(s)
Para as regras de produção do apêndice, aplica-se aqui as mesmas regras da seção
4.2.1.4 Anexo (opcional), na estrutura utilizada em trabalho de conclusão de curso.

5.4 MODELO DE ARTIGO E SUA ESTRUTURA


Segue na próxima página exemplo da estrutura de um artigo científico contendo os
detalhes de normalização adotada.
138

3 cm
Centralizado, Negrito e
Maiúsculo. Espco 1.5
entre linhas

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA


3 cm 2 cm
SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA

3 esp. (1,0)

Em caso de mais de um
autor, deve aparecer em NOME DO AUTOR(ES)
ordem alfabética.

Negrito e
Maiúsculo

Deve estar no centro da


página (+ ou - 12 cm)
TÍTULO: SUBTÍTULO

Negrito e Maiúsculo. Estas


CIDADE informações devem constar nas duas
ANO últimas linhas da página.

2 cm
3 cm 139

3 cm
2 cm

NOME DO AUTOR(ES)

Centralizado, Negrito e
Maiúsculo

Negrito e
Maiúsculo

Deve estar no centro da


página (+ ou - 12 cm) TÍTULO: SUBTÍTULO
3 esp. (1,0)

Artigo submetido como parte dos requisitos


necessários para a disciplina de Metodologia
Natureza do trabalho. Os
dados contidos devem seguir da Pesquisa Acadêmica da Faculdade
esta ordem. Adventista da Bahia, sob orientação do Prof.
Dr. Agenilton Corrêa.

Negrito e Maiúsculo. Estas


informações devem constar nas duas
CACHOEIRA últimas linhas da página.
ANO

2 cm
3 cm
140
Título e subtítulo: Negrito,
Maiúsculo e Centralizado.

3 cm

RELAÇÃO ENTRE A SDA KINSHIP E A IGREJA ADVENTISTA


2 cm
DO SÉTIMO DIA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA
Autor: Negrito, alinhado a
direita e expoente
2 esp. (1,0)
Negrito e alinhado a
esquerda
Caio Campos da Silva²
2 esp. (1,0)

RESUMO
1 esp. (1,0)

Este trabalho faz uma breve análise sobre a relação homoafetiva no contexto adventista do
sétimo dia. O objetivo é descrever a abordagem sobre homossexualidade na perspectiva da
Seveth-day Adventist Kinship em contraste com a declaração oficial da IASD, levando em
conta critérios e limites para acolhimento. A metodologia empregada é de natureza qualitativa
e de procedimento descritivo-comparativo. Por fim, no que diz respeito ao modo de ver a
conduta e estilo de vida cristã dos adeptos das práticas homossexuais, percebeu-se que a
IASD difere totalmente da SDA Kinship.
1 esp. (1,0)

Palavras-chave: Homossexualidade. Orientação Sexual. Adventistas do Sétimo Dia.


1 esp. (1,5)

ABSTRACT
1 esp. (1,0)

This work provides a brief analysis of the homoaffective relationship in the Seventh-day
Adventist context. The aim is to describe the approach to homosexuality from the perspective
of the Seveth-day Adventist Kinship in contrast to the official IASD statement, taking into
account criteria and limits for reception. The methodology employed is of qualitative nature
and of a descriptive-comparative procedure. Finally, with regard to the way of viewing the
Christian conduct and lifestyle of those who adhere to homosexual practices, it was noted that
the SDA Church differs totally from SDA Kinship.
1 esp. (1,0)

Keywords: Ethic. Pastoral. Ministry. Pastor. Conversion. Prayer.


1 esp. (1,5)

1 INTRODUÇÃO
1 esp. (1,0)
A dúvida que surge sobre o tema aqui exposto é clara: a IASD apoia a SDA Kinship
em sua posição favorável a homosexualidade? A principal justificativa para a elaboração
deste artigo é analisar, por meio da metodoliga de comparação, o posicionamento da IASD
diante de argumentos dos defensores do movimento LGBT, como os membros da SDA
Kinship. Assim, o propósito aqui é descrever, analisar e contrastar as posições da IASD e da
SDA Kinship sobre a a relação homoafetiva à luz de suas abordagens e declarações oficiais.

_____________________________________________

1
Artigo apresentado à disciplina Temas Contemporâneos na Teologia Adventista para obtenção de nota parcial
pela Faculdade Adventista da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Agenilton Corrêa.
agenilton.correa@adventista.edu.br.
2
Mestrando em Aconselhamento Pastoral pelo Seminario Adventista Latino-Americano de Teologia da Faculdade
Adventista da Bahia (SALT-FADBA). caiocs30@hotmail.com.
141
3 cm

2 ABORDAGEM E CONCEPÇÃO DOS SDA KINSHIP


1 esp. (1,0)
Uma observação detalhada do pensamento dos SDA Kinship pode ser acessada através
do site oficial da organização ou através de sua rede social no facebook SDA Kinship Brasil.
3 cm 2 cm
A partir da observação, nota-se claramente que este movimento se denomina uma comunidade
diversificada com pessoas de diferentes localidades ao redor do mundo e que estão conectados
à comunidade adventista.
1 esp. (1,5)

2.1 POSICIONAMENTO DOS SDA KINSHIP


1 esp. (1,0)
Nota-se a amplitude deste movimento que é desenvolvido a mais de 40 anos. Segundo
dados fornecidos no próprio site da organização.
1 esp. (1,5) sempre que anteceder uma citação com mais de 03 linhas.

O movimento iniciou-se após dois membros adventistas do sétimo dia


dedicarem-se a encontrar outros membros que também possuíssem as
tendências homossexuais para dialogarem sobre o assunto. Após um aviso
publicado na seção de uma revista de notícias gay no ano de 1970, 37
respostas vindas de várias localidades dos Estados Unidos e Canadá
chegaram até os autores da publicação o que resultou posteriormente na
fundação da Kinship (SMITH, 2018, p. 62).
1 esp. (1,5) sempre que finalizar uma citação com mais de 03 linhas.

Tendo como objetivo o acolhimento de pessoas que se sentem socialmente excluídas


(REZENDE, 2016, p. 43) fornecendo assim um ambiente espiritual e social seguro para gays,
bissexuais, transsexuais e intersexuais de adventistas e ex-adventistas do sétimo dia no
mundo, os Kinship mantem a convicção de que Deus ama a todos independentemente da
identidade de gênero ou orientação sexual e declaram que Deus criou cada ser humano com
aspiração saudável de companheirismo e que por esse motivo e para alcançar esse propósito
usa nossos relacionamentos íntimos e sociais para nos ensinar como é uma vida de amor e do
auto sacrifício. (SDA KINSHIP).
1 esp. (1,5) - Sempre que anteceder uma seção.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
1 esp. (1,0)
Após análise e comparação das duas posições estudas aqui, percebe-se que os adeptos
da SDA Kinship partilham de um pensamento contrário ao ensinado pela IASD, embora
apresentem relevantes esforços para promover um ambiente de acolhimento aos adeptos das
práticas homossexuais. A pesar disso, a forma da SDA Kinship interpretar as Escrituras com
relação a homossexualidade faz com que ela seja inteiramente divergente da hermenêutica
adventista do sétimo dia, apesar de ambas adotarem crenças doutrinárias semelhantes.
Portanto, a IASD não apoia a abordagem Kinship sobre a conduta sexual dos seus fiéis e
reafirma sua posição contra a atividade homossexual e o casamento do mesmo sexo.

2 cm
3 cm 142

REFERÊNCIAS
1 esp. (1,5)

AGUILAR, Rúben. Homossexualismo: O pecado e a missão da igreja. [2019]. Disponível


3 cm em: https://www.unasp.br/ec/sites/centrowhite/pesquisas/artigos/homossexualismo-o- 2 cm
pecado-e-a-missao-da-igreja/. Acesso em: 12 dez .2019.
1 esp. (1,0)

ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL DA ASSOCIAÇÃO GERAL DOS ADVENTISTAS


DO SÉTIMO DIA. Nisto Cremos: as 28 crenças fundamentais da igreja adventista do
sétimo dia. Tradução Hélio L. Grellmann. 10. Ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,
2018. Cap. 23, p. 365-384.
1 esp. (1,0)

BENEDICTO, Marcos de (Ed.). Declarações da Igreja. 3. ed. Tatuí: Casa Publicadora


Brasileira, 2012.
1 esp. (1,0)

CASTRO FILHO, Josué de. SDA Kinship e a resposta a marginalização na igreja


adventista do sétimo dia: uma etnografia das masculinidades rejeitadas. 2016.
Dissertação (Mestrado em saúde pública) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde
Pública, São Paulo, 2016.
1 esp. (1,0)

GARCIA, Edwin Manuel. Church’s view on gays, lesbians adjusted to emphasize


‘compassion’. [2012]. Disponível em: https://news.adventist.org/pt/todas-
as-noticias/noticias/go/2012-10-17/postura-da-igreja-sobre-homossexualidade-e-ajustada
para-incluir-compaixao/. Acesso em: 18 dez. 2019.
1 esp. (1,0)

KIŠ, Miroslav M. Estilo de Vida e Conduta Cristã. In: DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de
teologia adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015.
Cap. 19, p. 771-775.
1 esp. (1,0)

SDA KINSHIP. [2019]. Disponível em: https://www.sdakinship.org/pt. Acesso em: 12 dez.


2019.

Alinhado à esquerda
143

6 ESTRUTURA DE UMA REAÇÃO CRÍTICA A UMA RESENHA CRÍTICA


A produção destes trabalhos acadêmicos são muito comuns e corriqueiros em escolas
superiores. Constantemente os professores estão solicitando aos estudantes que reajam aos
textos acadêmicos indicados por eles para o dsenvolvimento do senso crítico e ampliação da
produção acadêmica no ambiente universitário.
O objetivo principal desses tipos de trabalhos é levar o estudate a analisar textos
(obras literárias como artigo científico, livros, etc. Podem ser analisadas também obras
teatrais, cinematográficas e musicais) de forma crítica 46 . Diferente da leitura que se faz
corriqueiramente por entretenimento espera-se que o estudante reaja ao texto questionando
seu significado, importância e credibilidade. A análise de um texto para esse tipo de atividade
acadêmica requer o exame e questionamento do conteúdo e seu significado. O estudante
deixar de ser dependente do autor e passa a questionar o que ele escreveu, sempre levando em
conta as suas próprias impressões do conteúdo, com o olher que vai além do que aparece no
texto. Os critérios de elaboração e exemplos serão mencionados a seguir.

6.1 REAÇÃO CRÍTICA


Reagir criticamente a um texto é o mesmo que declarar (emitir) sua opinião sobre
texto (COMO ESCREVER UMA REAÇÃO, 2017). Eu diria que um reação crítica é uma
“coleção” de “sínteses” dos capítulos ou parágrafos de livros e artigos científicos com o
propósito de informar, da perspectiva do leitor, o conteúdo de uma obra e seus aspectos
gerais. Um paper de reação ou de resposta requer que o escritor analise o texto e depois
desenvolva um comentário relacionado a ele. É bastante popular em círculos acadêmicos, pois
requer leitura reflexiva, pesquisa e escrita.
As partes integrantes de uma reação são: referência bibliográfica, qualificações do
autor, apresentação do conteúdo, análise crítica do conteúdo (especialmente dos objetivos,
hipótese, metodologia, pontos fortes e fracos), estilo e formato.
A elaboração de um reação exige alguns passos. Os principais são a leitura cuidadosa
do texto destacando frases principais que chamem a atenção, a análise acompanhada,
elaboração de um esboço do texto sempre levando em conta o assunto do texto, objetivo do
autor, sua metodologia, seu estilo literário, seus pontos fortes e fracos. Ao escrever a reação o
ideal é ir direto ao ponto, estruturando sua ideias principais. A reação deve vir composta de

46
A crítica é definida como “[...] exame ou análise minuciosa dos méritos de obra cientifica, artística, ou
literária. Julgamento do mérito de um trabalho qualquer, destacardo virtudes e defeitos. [...] Capacidade de
criticar; discernimento; critério.” (SACCONI, 2009).
144

uma introdução, que deve, por sua vez, ressaltar os principais temas ou ideias do texto e
declarar sua reação a estes temas, um corpo que é o resumo da obra em análise devendo
descrever o conteúdo do trabalho apresentando através dos principais argumentos do autor.
Nesta fase de construção do corpo da reação deve-se usar um tom analítico destancando a
maneira como o autor conseguiu transmitir suas ideias, mostrando se concorda ou não com o
autor, e de preferência fundamentando a análise com citações e paráfrases. A conclusão da
reação deve reafirmar a abordagem do resenhista (COMO ESCREVER UMA REAÇÃO,
2017). Veja o modelo de uma reação nas páginas 147-150 mais abaixo.

6.2 RESENHA CRÍTICA


Uma resenha crítica ou recensão crítica é “[...] um tipo de resumo crítico mais
abrangente. Permite comentários e opiniões, inclui julgamento de valor, comparações com
outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do
mesmo gênero.” (MEDEIROS, 2014, p. 153). O texto do resenhista sempre vem em forma de
síntese e expressa a opinião sobre um determinado objeto que ele está obeservando.
Há variados tipos de resenhas acadêmicas. São elas descritiva, temática e crítica. A
resenha descritiva é caracterizada por limitar-se apenas a descrever a obra resenhada, sem que
necessariamente o resenhista empregue todo o peso de sua opinião (cf. MEDEIROS, 2017, p.
157-161). A resenha temática é caracterizado “por abordar vários textos cuja temática seja a
mesma, ou seja, textos que tratem sobre um mesmo assunto” (PEREZ, 2017). Por outro lado,
a resenha acadêmica crítica se caracteriza pela exposição de uma avaliação mais profunda
assumindo um caráter mais científico, visto que o resenhista o faz com base em sua área de
especialização (cf. MEDEIROS, 2017, p. 162-167).47 Esse tipo de trabalho além de exigir do
resenhista conhecimento da obra que vai analisar e capacidade de juízo crítico (MARCONI;
LAKATOS, 2010, p. 248), exige também qualidades como “clareza, concisão, propriedade
vocabular, precisão vocabular, objetividade, impessoalidade, imparcialidade, atitude científica
e privilegiar o essencial” (GAZOLA, 2017).48
Esse último tipo de resenha é a mais utilizada e requerida nos requisitos acadêmicos
da do Salt-Fadba. É um tipo de redação técnica

47
Para mais detalhes sobre os tipos de resenhas, ver Severino (2007, p. 204-206), Medeiros, (2017, p. 157-174).
48
Para os ver diferentes modelos de resenhas mencionadas aqui, acesse: https://www.lendo.org/modelos-de-
resenha-exemplos/.
145

[...] que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e


dissertação. Estruturalmente, descreve as propriedades da obra
(descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a
obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada, bem como
expõe um quadro de referências em que o autor se apoiou (narração)
e, finalmente, apresenta uma avaliação da obra que diz a quem a obra
se destina (dissertação). (MEDEIROS, 2014, p. 153).

Assim como a reação crítica, a resenha acadêmica crítica também possui partes
integrantes (chamadas de elementos estruturais ou elementos identificadores), como
referência bibliográfica da publicação resenhada, qualificações do autor 49 , apresentação
sintética do conteúdo, análise crítica do conteúdo (especialmente dos objetivos, hipótese,
metodologia, pontos fortes e fracos) informando o estilo e formato e “conter os pontos
principais e mais significativos da obra analisada, acompanhando os capítulos ou parte por
parte” (SEVERINO, 2007, p. 205), sempre acompanhado de um comentário crítico por parte
do resenhista que leva em conta a análise de aspectos positivos e negativos do texto avaliado.
Isso ocorre porque neste tipo de trabalho o resenhista “apresenta uma análise minuciosa e
descritiva por meio de uma avaliação completa deste documento [resenha] e inserindo seu
ponto de vista crítico e sua contribuição” (CAJUEIRO, 2013, p. 33).
O objetivo da resenha é “[...] despertar a atenção do leitor para o livro em questão,
situando-o quanto à importância de tal obra editorial na área a que se destina”. (MENEZES,
2016). Esse tipo de trabalho é muito lido entre os estudantes universitários e outros
pesquisadores. O aluno pode recorrer a uma resenha para ter real noção do conteúdo da obra
que está interessado em explorar. Assim, em lugar de ler toda a obra ele pode economizar
tempo lendo a resenha e optar então em usar ou não a obra de seu interesse. Não custa
lembrar, no entanto, que embora as resenhas sejam muito atraentes quanto à leitura, elas “[...]
não substituem a leitura das obras originais”. (MENEZES, 2016)
Essa produção textual exige alguns passoas para a sua elaboração, semelhantes aos
passos dados na construção da reação crítica. Depois da descrição dos elementos
identificadores os passos seguintes são basicamente o relato do conteúdo e a avaliação do
documento (CAJUEIRO, 2013, p. 33). Isso é feito da seguinte maneira: o estudante deve ler
cuidadosamente do texto e elaborar um esboço relativo aos assunto do texto, sempre
observando o objetivo do autor, sua metodologia, seu estilo literário, seus pontos relevanates e
os de menor relevância. O passo seguinte é dado em direção à crítica o texto do autor

49
As credencias do autor incluem sua “[...] nacionalidade, formação universitária ou especialiacao, títulos,
cargos exercidos, outras obras.” (MARCONI; LAKATOS, 2010, p. 251).
146

analisando a coerência interna, a validade e relevância das ideias, eficácia da demonstração


das teses apresentadas pelo autor e se elas estão alicerçadas em fatos (MEDEIROS, 2017, p.
156-157). A elaboração da crítica deve ser feita em forma de “[...] síntese, que é a fase de
elaboração de um texto pessoal, que reflita sinteticamente as ideias do texto original.”
(MEDEIROS, 2017, p. 157).
Há algumas perguntas que podem ajudar na elaboração da resenha. Algumas delas
são: Qual é a principal questão que o autor está tentando abordar? Que posição o autor toma
quanto a essa questão? Qual metodologia o autor está usando? Quais as referências que o
autor utiliza para a construção de seu pensamento? O autor faz alguma suposição ao formar
suas declarações? Elas são válidas ou tendenciosas? Que tipo de provas o autor oferece para
defender seus argumentos? Quais aspectos dos argumentos são fortes e quais são frágeis?
Quais são os possíveis contra-argumentos para as alegações ou argumentos feitos pelo autor?
O que, caso haja, faz com que a questão principal ou a declaração principal do autor seja
importante? (COMO ESCREVER UMA REAÇÃO, 2017; MEDEIROS, 2017, p. 156), entre
outros. Veja o modelo de uma resenha nas páginas 151-156 mais abaixo.
Por questão de ordem e padronização, tanto para a reação crítica quanto para a
resenha crítica é necessário a confecção dos elementos pré-textuais como capa e folha de
rosto que deverão ser anexados aos referidos trabalhos por ocasião da entrega destes como
cumprimento de requisitos para as distintas disciplinas do curso. Na há regra para a
quantidade máxima de páginas para a elaboração de uma resenha. Contudo, o mínino de duas
laudas é satisfatório.
Atente para os detalhes que que encontram na reação e na resenha apresentados
como modelos nas páginas seguintes. Lembre-se que o conteúdo de ambas é apenas um
exemplo, não devendo se limitar apenas ao que aparece ali em temos de conteúdo. Explore
mais possibilidades de acordo com os textos a serem trabalhados. Visto que as orientações
dadas nesta seção são sintéticas, é igualmente válido recorrer aos livros apresentados nas
referências básicas e complementares indicados nos planos de ensino das disciplinas de
Metodologia da Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso I e II.
147

3 cm

3 cm
FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA 2 cm

SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA

3 esp. (1,0)

ALIJOFRAN LIMA BRANDÃO

REAÇÃO CRÍTICA

CACHOEIRA
2009

2 cm
148
3 cm

3 cm
ALIJOFRAN LIMA BRANDÃO 2 cm

REAÇÃO CRÍTICA

3 esp. (1,0)

Reação crítica submetido como parte dos


requisitos necessários para a disciplina
Metodologia da Pesquisa da Faculdade
Adventista da Bahia, sob orientação do
Prof. Dr. Alberto R. Timm.

CACHOEIRA
2009

2 cm
149
3 cm

REAÇÃO CRÍTICA
2 esp. (1,0)

DISCIPLINA: Princípios de Desenvolvimento das Doutrinas Adventistas


Espaço 1,5 entre linhas

PROFESSOR: Alberto R. Timm, Ph.D.


ALUNO: Alijofran Lima Brandão
DATA: 20 de julho de 2009
2 esp. (1,0)

1 DADOS BIBLIOGRÁFICOS
1 esp. (1,5)

KNIGHT, George R. Em busca de identidade: o desenvolvimento das doutrinas adventistas


do sétimo dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2006.
1 esp. (1,5)

2 DADOS DO AUTOR
George R. Knight, Ph.D., é um historiador adventista, autor e educador. Graduado no
Pacific Union College, em 1965. Concluiu, em 1967, seu mestrado e divindade na
3 cm 2 cm
Universidade Andrews, nos EUA. Trabalhou como pastor na região do Texas Gulf Coast e
mais tarde como professor em escolas adventistas. Completou seu doutorado em Educação,
em 1976, pela Universidade de Houston. Atualmente é professor emérito de História da Igreja
na Universidade Andrews. A partir de 2014 ele é considerado como o autor mais vendido e
uma voz influente nas últimas três décadas dentro da denominação adventista.
1 esp. (1,5)

3 REAÇÃO À LEITURA
1 esp. (1,5)

3.1 IMPORTÂNCIA PARA A DISCIPLINA


Uma obra de grande relevância acadêmica e histórica. Muito enriquecedora para a
compreensão da disciplina em curso. O autor escreve com autoridade de quem conhece e tem
domínio do assunto abordado. A riqueza de relatos históricos e menção farta da literatura
adventista de cada época descrita no livro mostram a força de sua pesquisa e dar uma visão
abrangente, embora não pormenorizada em todos os detalhes, dos principais embates
teológicos na elaboração das crenças doutrinárias da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD).
É notório que em cada tópico é muito bem desenvolvido e as conclusões são quase
sempre impactantes e esclarecedoras, ajudando na identificação dos principais eventos
históricos relacionados com a compreensão linear do movimento adventista e como se deu o
entendimento dos pensadores em relação aos temas bíblicos. Tudo isso facilita a compreensão

2 cm
150

do estudante em relação ao desenvolvimento das doutrinas adventistas em períodos


específicos da história. Consequentemente, serve de relevante auxílio no momento de avaliar
a natureza dos eventos históricos e como os mesmos ajudaram na formação de cada doutrina
específica.
1 esp. (1,5)

3.2 IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA MIM


Foi uma inspiração a leitura do livro. Uma viagem esclarecedora das diversas crises
teológicas enfrentadas pela Igreja desde o movimento milerita até as atuais discussões
teológicas da Igreja. A leitura me levou a uma compreensão mais profunda das premissas que
levaram os pensadores adventistas mais antigos no que diz respeito a concepção dinâmica da
verdade, sua resistência a rigidez de um credo e ao não abandono dos marcos limitantes desta
dinâmica de compreensão progressiva da verdade.
Minha visão sobre a formação das doutrinas da IASD foi ampliada, a partir da
compreensão desta busca por identidade em face das crises apresentadas nos quatro períodos
em que o autor divide a história da Igreja. Uma busca que levou a verdadeira compreensão do
que é ser um Adventista Cristão Fundamentalista.
Foram ampliados meus conceitos relacionados ao pensamento adventista sobre o
tema da justificação pela fé, a divindade de Cristo, o papel dos escritos de Ellen G. White na
formação doutrinária da Igreja e a importância da tensão da Assembléia Geral de 1888 como
ação pontuada no aprimoramento da teologia adventista. Embora, como colocado pelo próprio
autor, o livro não seja uma obra exaustiva do tema, e que tenha uma missão de dar uma visão
geral do desenrolar doutrinário da Igreja, para mim foi de fundamental importância para a
compreensão de que o verdadeiro espírito adventista não está nas crenças que nos torna
distintos nem nas crenças que temos em comum com os outros cristãos, mas na combinação
das duas coisas dentro da estrutura do conflito cósmico pautada no Apocalipse 11:19-14:12,
identificando, assim, a IASD como um movimento profético, com uma mensagem profética e
com uma missão profética.
151
3 cm

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA


3 cm 2 cm
SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA

3 esp. (1,0)

AGENILTON M. CORRÊA

RESENHA CRÍTICA

CACHOEIRA
2009

2 cm
152
3 cm

AGENILTON M. CORRÊA
3 cm 2 cm

RESENHA CRÍTICA
3 esp. (1,0)

Resenha crítica submetida como parte dos


requisitos necessários para a disciplina
Metodologia da Pesquisa da Faculdade
Adventista da Bahia, sob orientação do
Prof. Dr. Milton L. Torres.

CACHOEIRA
2009

2 cm
153
3 cm

RESENHA CRÍTICA
2 esp. (1,0)

Espaço simples TIMM, Alberto R. O santuário e as três mensagens angélicas: fatores investigativos no
(1.0) entre
linhas desenvolvimento das doutrinas adventistas. 5. ed. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2009.
2 esp. (1,0)

1 CREDENCIAIS DO AUTOR
Alberto R. Timm, Ph.D. pela Andrews Universisty, é um teólogo adventista brasileiro
especialista no desenvolvimento de doutrinas cristãs e da teologia adventistas do sétimo dia.
3 cm 2 cm
Timm serviu como pastor de distrito, diretor do Centro de Pesquisa Ellen G. White, professor
e reitor da Faculdade de Pós-Graduação em Teologia, no Centro Universitário Adventista de
São Paulo (Unasp) e reitor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia e
coordenador do Espírito da Profecia para a Divisão Sul-Americana. Atualmente, é diretor
associado da Ellen G. White Estate, em Silver Spring, Maryland, EUA, e membro do comitê
do Instituto de Pesquisa Bíblica. Outras obras:
TIMM, Alberto R. O sábado na Bíblia: por que Deus faz questão de um dia. Tatuí:
Casa Publicadora Brasileira, 2010.
______; ESMOND, Dwain N. The gift of prophecy in Scripture and history.
Washington, DC: Review & Herald, 2015.
1 esp. (1,5)

2 RESUMO DA OBRA
Em O Santuário e as Três Mensagens Angélicas, Timm oferece uma série de
exposições histórico-teológicas acerca da relação entre o santuário e as três mensagens
angélicas sob o ponto de vista da formação doutrinária entre os primeiros adventistas das
décadas finais do século XIX. O autor analisa a princípio o surgimento do movimento milerita
da quarta década do século XIX, onde seus participantes criam no iminente retorno de Jesus
ainda para os seus dias. Mediante a não efetivação da segunda vinda de Cristo, como esperado
por este movimento, alguns grupos surgiram dele. Entre eles, os adventistas sabatistas. O
autor dá seguimento a análise desse grupo apontando para as suas descobertas doutrinárias
iniciais e a consolidação das mesmas ao longo de quase vinte anos (1844-1863). As principais
descobertas doutrinárias foram o ministério celestial de Cristo, a perpetuidade da Lei de Deus,
o sábado, a segunda vinda pessoal e visível de Cristo, a imortalidade condicional da alma e o
dom profético em Ellen G. White.

2 cm
154
3 cm

3 RESUMO DO CONTEÚDO
Nesta obra, Timm se propõe a “descrever e analisar o desenvolvimento cronológico
da interpretação adventista sabatistas da purificação do santuário de Daniel 8:14 e das três
3 cm
2 cm
mensagens angélicas da Apocalipse 14:6-12” (p. 5), seguido assim de “uma investigação de
relacionamento entre os dois tópicos mencionados e sua relação entre os fatores investigativos
e as principais doutrinas no período formativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia”.
A obra contém seis capítulos repletos de abordagens analíticas que refletem o
objetivo proposta no início. Além do capítulo 1, que é introdutório, o capítulo 2 explora as
interpretações pré-1844 avaliando brevemente o movimento milerita e as interpretações
proféticas de Daniel 8:14 entre os séculos XVII e XIX e as interpretações ligadas ao
Apocalipse 14:6-12 entre os protestantes no mesmo período.
O capítulo 3 trata do pensamento sabatista entre os períodos que marca o
desapontamento de outubro de 1844 e 1850, levando em conta a interpretação dos adventistas
sabatistas sobre as configurações do seu sistema doutrinário inicial. Dentro deste período
destaca-se duas fases principais do período formativo das doutrinas adventistas sabatistas: a
“primeira (1844-1847) constituiu na formação básica das doutrinas distintivas” e a segunda
fase (1848-1850) que “foi marcada por um contínuo enriquecimento dessas doutrinas” (p.
133).
Os capítulos 4 e 5 tratam de cobrir a literatura adventista sabatista entre 1850 e 1863,
ano em que os adventistas do sétimo dia oficializaram o surgimento de sua igreja. Nestes
capítulos o autor aborda o desenvolvimento adventista sabatista sobre sua compreensão acerca
das suas principais doutrinas e sua relação com o santuário e as três mensagens angélicas. O
último capítulo trata de suas conclusões finais. Muitos motivos fazem desta obra,
desenvolvida por meio dessa estrutura, algo singular.
1 esp. (1,5)

4 ANÁLISE CRÍTICA DO CONTEÚDO


1 esp. (1,5)

4.1 METODOLOGIA E OBJETIVO


A metodologia empregada pelo autor nos capítulos subsequentes é de análise e
interpretação histórica da visão e interpretação daqueles considerados pré-mileritas tendo
como ponto de partida o santuário e as mensagens angélicas, apontando para avanços
significativos na compreensão destes temas tendo como importantes colaboradores alguns
pioneiros desse período. A avaliação desses temas no período que é chamado pelo autor de
“integração doutrinária nos anos de 1844 a 1850”, onde ele analisa a interpretação das
mensagens angélicas e sua relação com as primeiras doutrinas adventistas sabatistas e, por

2 cm
155

fim, a análise de desenvolvimentos adicionais na compreensão dessas doutrinas consolidadas


no período que compreende os anos de 1850 a 1860.
Já o principal objetivo de sua abordagem é afirmar que esse foi um período
fundamental para o desenvolvimento do adventismo sabatista e posteriormente para a Igreja
Adventista como um todo. Sua premissa é que as doutrinas conhecidas entre os adventistas do
sétimo dia modernos têm como centro o santuário tal como se encontra nos escritos
veterotestamentários e sua aplicação escatológica nos escritos neotestamentários. Sua tese
contribui para uma melhor compreensão da percepção que as doutrinas adventistas convergem
para o santuário tendo este como base e justificativa.
1 esp. (1,5)

4.2 CRÍTICA À METODOLOGIA


Considerando o fato de que o autor empregou a metodologia de análise e
interpretação histórica, pode-se afirmar que ele atingiu o seu propósito inicial que foi de
descrever e analisar o desenvolvimento cronológico da interpretação adventista sabatista da
purificação do santuário baseado no livro de Daniel 8:14 e das três mensagens angélicas do
livro do Apocalipse 14:6-12, relacionando-os com os fatores integrativos destacados por ele,
bem como nas primeiras doutrinas distintivas dos adventistas sabatistas.
Diante das dificuldades anteriores, no que diz respeito a falta de exposição
acadêmica em abordar o tema de maneira mais profunda acerca da investigação e
sistematização das doutrinas apresentadas pelo autor, tanto do ponto de vista histórico como
teológico, esta tese torna-se uma obra de referência; talvez a exposição teológica acadêmica
de maior abrangência no que diz respeito a descrição e análise do desenvolvimento
cronológico sobre o assunto exposto. Não há dúvida de que o autor é merecedor de louvor
pela originalidade, relevância e contribuição do seu trabalho.
O estudo tratou com muita propriedade da resolução de um antigo problema entre os
adventistas do sétimo dia acerca de abordar explicitamente as três mensagens angélicas como
fator de averiguação sistemática e integrada aos temas do santuário e missão.
Uma das consequências da aplicação da metodologia pelo autor na sua obra é a
clareza da exposição feita por ele no que diz respeito ao relacionamento entre os dois fatores
integrativos e as primeiras doutrinas distintivas dos adventistas sabatistas. Não obstante, a
amplitude e a abrangência da discussão empreendida pelo autor, com frequência, justapõem
itens provenientes de vários períodos da história que compreende os anos entre 1844 e 1864,
mas de forma estimulante e agradável.
156

4.3 CRÍTICA AO ESTILO


1 esp. (1,5)

Escrito de forma atraente e evolvente, sua pesquisa é bem fundamentada e a


bibliografia é extensa. Impressiona a quantidade de fontes pesquisadas pelo autor, o que
demonstra a natureza séria de sua pesquisa. Em meio a sua pesquisa bibliográfica em fontes
primárias, há mais de 650 referências, entre elas livros, panfletos, periódicos, volantes,
enciclopédias, dicionários, materiais não publicados como teses, dissertações, monografias e
anotações de classes. Os capítulos, muito bem elaborados, se interligam por meio de temas
que se entrelaçam dando peso a sua argumentação e alcance de seus objetivos inicias. Os
leitores tem à sua disposição uma ampla fonte de dados absolutamente bem fundamentados
com o objetivo de ampliar seus conhecimentos e solidificar sua fé na doutrina bíblica. Por se
tratar de uma obra resultante de uma tese doutoral, nem sempre a compressão é inteiramente
acessível aqueles que não possuem habilidade acadêmica. Mas, certamente isso não
desqualifica de modo algum o conteúdo apresentado pelo autor.
1 esp. (1,5)

4.3.1 Formato
Exceto pela capa da obra, que em um primeiro contato causa uma certa poluição
visual, o livro tem formato apropriado e sua diagramação é atraente. As notas de rodapé com
formas de citações especificadas disponíveis no estilo de citação bibliográfica e referências
conhecido como Turabian (criado em 1937), destinados a trabalhos doutorais e usado em
disciplinas de ciências humanas, facilitam a identificação das referências usadas pelo autor;
além, claro, de preciosos comentários adicionais e esclarecedores nas referidas notas.
1 esp. (1,5)

5 CONCLUSÕES
É inquestionável a relevância da obra para aqueles que querem aprofundar o seu
conhecimento acera da teologia adventista, especialmente no que diz respeito a compreensão
do “inter-relacionamento entre os fatores integrativos do santuário e as três mensagens
angélicas e de temas como Deus, conflito cósmico o concerto do remanescente”, tendo assim
Deus como o “centro originador, o conflito cósmico como a moldura, o concerto eterno como
a sua base, o santuário como o seu motivador organizador e o remanescente como seu
resultado missiológico” (p. 286). Portanto, a leitura desta obra trará ao leitor o desdobramento
do entendimento do difícil emaranhado teológico existente na relação do santuário e os seus
temas paralelos, pois o livro é um must para estudantes e profissionais de teologia e ciências
humanas, e para quem tiver interesse em saber sobre esses detalhes da fé cristã adventista.
157

7 CONCLUSÃO

Pretendeu-se neste manual proporcionar aos estudantes, professores e pesquisadores


da instituição uma familiarização, ainda que de maneira concisa, com as regras fundamentais
para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos em seus aspectos gráficos gerais e
estruturais tendo como base as normas estabelecidas pela ABNT. Para alcançar este objetivo,
escolheu-se uma descrição sequencial dos elementos encontrados dentro da estrutura dos
trabalhos acadêmicos para uma melhor apresentação e elaboração destas atividades.
Acredito que, durante o processo de produção do conhecimento científico, esta
ferramenta de consulta servirá de auxílio na aplicação das regras de formatação durante o
momento de escrita deste conhecimento em forma de artigos e trabalhos de conclusão do
curso de Teologia. Como dito no início, espero que as informações deste simples manual
sejam úteis durante a elaboração de suas pesquisas. “Que tudo lhes vá bem” (Atos 15:29,
NVI).
158

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