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DE TRABALHOS ACADÊMICOS,
DISSERTAÇÕES E TESES
(NBR 14724/2002)
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
São Paulo
Ed. Anhembi Morumbi
2005
2005 by Universidade Anhembi Morumbi
Direitos desta edição reservados à Universidade Anhembi Morumbi
Rua Casa do Ator, 99 – São Paulo – CEP 04546-000 – São Paulo-SP, Brasil.
Tel.: (0xx11)3847-3164
www.anhembi.br
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização expressa da Universidade.
Elaboração: Maria Lúcia M. Carvalho Vasconcelos, Marisa Forghieri, Anamaria da Costa Cruz
Revisão: Maria Lúcia M. Carvalho Vasconcelos
Projeto gráfico e editoração: Ednéa Pinheiro da Silva
Capa: Alexandre Teixeira Baglidoyan
Produção
Diretoria de Pesquisa e Extensão
Bibliografia: p. 59.
ISBN 85-87370-42-1.
CDD 808.066
Maurício Garcia
Vice-Reitor
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APRESENTAÇÃO
A presente publicação tem por objetivo apresentar aos corpos docente e discente da Univer-
sidade Anhembi Morumbi as normas técnicas de organização e redação de trabalhos acadêmi-
cos.
Com a preciosa colaboração da Profa. Anamaria da Costa Cruz, bem como da Profa. Dra.
Maria Lúcia Vasconcelos, organizamos esta publicação, certas de que a valorização da forma
é, também, a possibilidade de evidenciar a riqueza dos conteúdos.
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1
INTRODUÇÃO
A universidade, ao cumprir seu papel de sistematizar e transmitir os saberes existentes, além
de gerar novos conhecimentos, privilegia a comunicação escrita como a forma mais adequada
para a difusão das pesquisas nela realizadas e cientificamente produzidas e, embora os crité-
rios de um trabalho científico estejam muito além da forma como ele é apresentado, não se
pode fugir do formato redacional característico dos trabalhos monográficos, entendidos como
toda a comunicação escrita de uma pesquisa, não importando o seu nível (se de Graduação ou
de Pós-Graduação, se uma Monografia de Conclusão de Curso ou uma Dissertação de
Mestrado), mas que deve sempre apresentar suficiente rigor em sua forma de organização e
apresentação para que se divulgue, adequadamente, as informações desejadas.
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Trabalhos Acadêmicos e similares (trabalhos de conclusão de cursos – TCC ou trabalhos
de graduação interdisciplinar – TGI): documento que representa o resultado de um estudo,
revelando conhecimento a respeito do assunto escolhido, que será obrigatoriamente emana-
do da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve
ser realizado sob a supervisão de um orientador.
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2
ESTRUTURA DE TRABALHOS
ACADÊMICOS, DISSERTAÇÕES E TESES
São chamados de elementos pré-textuais, os que antecedem o texto com informações que
ajudam na identificação e utilização do trabalho. São eles:
– Capa
– Lombada
– Folha de rosto
– Errata
– Folha de aprovação
– Dedicatória(s)
– Agradecimento(s)
– Epígrafe
– Resumo na língua vernácula
– Resumo em língua estrangeira
– Lista de ilustrações
– Lista de tabelas
– Lista de abreviatura e siglas
– Lista de símbolos
– Sumário
2.1.1 Capa
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A capa deve conter os elementos na seguinte ordem:
2.1.2 Lombada
A lombada, elemento opcional, é parte da capa e reúne as margens internas das folhas, sejam
elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira (ANEXO B).
Anverso
– nome do autor;
– título;
– subtítulo (se houver);
– número de volumes (se houver mais de um);
– natureza e objetivo do trabalho, nome da instituição a que é submetido e área de concentração;
– nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
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Verso
2.1.4 Errata
A errata, elemento opcional, é uma lista das folhas e linhas onde ocorreram erros, seguidas
das devidas correções e apresenta-se, quase sempre, em papel avulso, pois é acrescido ao
trabalho depois de finalizado.
Deve ser inserida logo após a folha de rosto, constituída pela referência do trabalho e pelo
texto da errata (ANEXO F).
A folha de aprovação, obrigatória, colocada logo após a folha de rosto, contém os elementos
essenciais à aprovação do trabalho, e é constituída de:
– nome do autor;
– título;
– subtítulo (se houver);
– natureza e objetivo do trabalho, nome da instituição, a que é submetido e área de concen-
tração;
– data de aprovação;
– nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituição a que
pertencem (ANEXOS G – H).
A data de aprovação e assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são colo-
cadas após a aprovação do trabalho.
2.1.6 Dedicatória(s)
A dedicatória é elemento opcional onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho
(ANEXO I).
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2.1.7 Agradecimento(s)
O(s) agradecimento(s) é (são) elemento(s) opcional(ais) onde o autor agradece àqueles que
contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho.
2.1.8 Epígrafe
A epígrafe, elemento opcional, é a folha na qual o autor apresenta uma citação, seguida de
indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho.
Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias (ANEXO L).
Texto redigido pelo próprio autor, constituído de uma freqüência de frases concisas e objetivas
e não de uma simples enumeração de tópicos, contendo 150 e não ultrapassando 500 palavras,
seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-
chave, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas
também por ponto.
Deve ser redigido em parágrafo único com espaço 1,5 (ANEXO M).
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Quando numerosa, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração
(ANEXOS O – P).
A lista de tabelas, elemento opcional, deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada
no trabalho, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo
número da página (ANEXO Q).
A lista de abreviaturas e siglas é o outro elemento opcional que consiste na relação alfabética
das abreviaturas e siglas utilizadas no trabalho, seguidas das palavras ou expressões corres-
pondentes grafadas por extenso.
Na lista de símbolos, elemento opcional, esses devem aparecer de acordo com a ordem apre-
sentada no texto, com o seu devido significado (ANEXO T).
2.1.15 Sumário
Não devem constar do sumário indicações das partes pré-textuais. Ele incluirá porém, as pós-
textuais (referências, glossário, apêndices, anexos e índices).
No sumário, o número da página de cada divisão, seção etc. deve ser indicado e interligado ao
título por uma linha pontilhada.
A apresentação tipográfica dos títulos (caixa alta, negrito, itálico etc.) apresentados no sumá-
rio deve corresponder à utilização desses tópicos no texto.
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2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
– introdução
– desenvolvimento
– conclusão
2.2.1 Introdução
A introdução é a parte inicial do texto na qual devem constar a delimitação do assunto tratado,
os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.
2.2.2 Desenvolvimento
2.2.3 Conclusão
– referências;
– glossário;
– apêndice(s);
– anexo(s);
– índice(s).
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2.3.1 Referências
2.3.2 Glossário
2.3.3 Apêndice(s)
Texto ou documento elaborado pelo autor, o apêndice é elemento opcional que visa comple-
mentar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
O(s) apêndice(s) é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos
respectivos títulos. Excepcionalmente se utilizam letras maiúsculas dobradas na identifica-
ção dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto.
Exemplos: APÊNDICE A –
APÊNDICE B –
2.3.4 Anexo(s)
O(s) anexo(s) é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos
respectivos títulos. Excepcionalmente se utilizam letras maiúsculas dobradas, na identifica-
ção dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.
Exemplos: ANEXO A –
ANEXO B –
2.3.5 Índice(s)
Elemento opcional, o(s) índice(s) é(são) lista(s) de palavras ou frases, ordenadas segundo
determinado critério, que localiza(m) e remete(m) para as informações contidas no texto
(ANEXO X).
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3
REFERÊNCIAS
A lista de referências deve ser apresentada ao final do trabalho em ordem alfabética de auto-
res, pessoais ou entidades, e títulos. Mesmo quando apresentadas em nota de rodapé, as refe-
rências aparecerão também repetidas na lista ao final do trabalho.
– Elementos essenciais
MAZZILLI, Hugo Nigro. Tutela dos interesses difusos e coletivos. 2. ed. São
Paulo: Paloma, 2003.
– Elementos complementares
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3.1 DOCUMENTOS CONVENCIONAIS
Monografias em geral
– Consideradas no todo
a) Livro
b) Folheto
c) Trabalhos acadêmicos
d) Dissertação
SOUZA, Denise das Neves Barbosa de. Desconstrução da retórica oficial. 2003.
Dissertação (Mestrado em Letras)–Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2003.
e) Tese
f) Eventos
SIMPÓSIO SOBRE TÚNEIS URBANOS, 4., 2002, São Paulo. Anais... São Paulo:
ABGE, 2002.
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ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE FONOAUDIOLOGIA, 13., 2002,
Recife. Anais... [S. l.: s. n.], 2002.
OLIVEIRA, Cleiton de. Prefácio. In: LIMA, Antonio Bosco de (Org.). Estado,
políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo: Xamã, 2004. p. 5-7.
Publicações periódicas
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– Consideradas em parte
AZEVÊDO, Nelma Menezes Soares de. Reflexões para uma leitura significativa.
Lumen, Recife, v. 13, n. 1, p. 64-68, jan. 2005.
MISSÃO cumprida. Revista da Abimóvel, São Paulo, ano 6, n. 30, p. 24-25, fev.
2004.
O PHOTOSHOP mergulha na foto digital. Info-Exame, São Paulo, ano 19, n. 216,
p. 78-80, mar. 2004.
LOPES FILHO, Osíris. Tribunal de exceção. Gazeta do Povo, Curitiba, ano 87, n.
27. 660, p. 10, 23 jul. 2005.
VISÃO encerra suas Olimpíadas. Diário do Pará, Belém, ano 22, n. 7.254, p. 5, 4
maio 2004.
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Documentos jurídicos
Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos atos le-
gais).
BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. 30. ed., atual. e aum. São Paulo:
Saraiva, 2003.
BRASIL. Lei de execução penal. 14. ed., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2003.
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3.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS
Os vários elementos da referência são separados entre si por uma pontuação uniforme, sem-
pre acompanhada dos respectivos espaços.
Autor(es) pessoal(ais)
a) Um autor
NOVAES, Carlos Eduardo. O menino sem imaginação. 12. ed. São Paulo: Ática,
2003.
MAGNO, Maria Inês Carlos. Entre tempos e linguagens: uma proposta de leitura
da história e da cultura por meio de diferentes mídias e tecnologias. Momento do
Professor: revista de educação continuada, São Paulo, ano 2, n. 3, p. 15-17, inver-
no 2005.
b) Dois autores
ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças. Violências nas escolas. 2. ed.
Brasília, DF: Unesco, 2002.
c) Três autores
REMIÃO, José Oscar dos Reis; SIQUEIRA, Antônio João Sá de; AZEVEDO, Ana
Maria Ponzio de. Bioquímica: guia de aulas práticas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
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d) Mais de 3 autores
Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a ex-
pressão et al. Em casos específicos, nos quais a menção dos nomes for indispensável para
certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.
OLIVEIRA, Solange Ribeiro de et al. Literatura e música. São Paulo: Ed. SENAC:
Itaú Cultural, 2003.
CONTIER, Arnaldo Daraya; HORA, Angélica Viana da; PASSOS, Jeane; CHAVES,
Luci Fumiko; GOMES, Marcelo Silva; UTSUNOMITA, Miriam; FUOCO, Neuseli
Martins Costa; SPITZCOUSKY, Silvana. Além da batucada...: a influência da cultu-
ra africana na música em São Paulo no início do século XX. Cadernos de Pós-
Graduação em Educação, Arte e História da Cultura, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 33-
45, 2002.
ou
PETERSEN, P. (Ed.). Our schools and our future: are we still at risk? Washing-
ton, D. C.: Hoover, 2003.
BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M.; JENSON, Hal B. (Ed.). Tratado
de Pediatria: fundamentos de Nelson. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003.
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f) Sem responsabilidade intelectual destacada
GRÜN, Anselm. Cada pessoa tem um anjo. Tradução de Carlos Almeida Pereira.
4. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
DOMINGO LIGUORI, Julio Diego. Iniciación. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MAIA NETO, Cândido Furtado. Código de direitos humanos para a justiça cri-
minal brasileira. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
DEL CARLO, Ricardo Junqueira. Correção das disposições fetais anômalas du-
rante o parto da vaca e da égua. 2. ed. Viçosa, MG: Ed. UFV, 2000.
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Autor(es) entidade(s)
Instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), comissão(ões), entre outros,
responsável(eis) por documentos de natureza técnica ou administrativa, que tratam da própria
entidade, da sua política interna, de procedimentos, de finanças e/ou operações, enfim, que
registram o pensamento coletivo da entidade.
– Título
O título é a palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou conteúdo de um documento.
Obras sem autoria determinada ou desconhecida têm, na referência, a entrada pelo respectivo
título.
– Subtítulo
Composto de informações apresentadas em seguida ao título, o subtítulo visa esclarecê-lo ou
complementá-lo, de acordo com o conteúdo do documento. Deve ser separado por dois-
pontos, sendo que os títulos aparecem de forma destacada (negrito, itálico ou sublinhado).
O subtítulo, elemento opcional, pode ser suprimido, a não ser que forneça informação essen-
cial sobre o conteúdo do documento.
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– Edição
Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita em algarismos arábicos,
seguida da palavra “edição”, abreviados ambos na língua da publicação.
CAPEZ, Fernando. Direito Constitucional. 12. ed. São Paulo: Paloma, 2003.
ROSE, Reuben J.; HODGSON, David R. Manual of equine practice. 2nd ed.
Philadelphia: W. B. Saunders, 2000.
Quando houver acréscimo à edição, este deve ser apresentado de forma abreviada.
CARVALHO, O. G. Rego de. Ulisses entre o amor e a morte. 13. ed. rev. Teresina:
Corisco, 2003.
SÁ, A. Lopes de; SÁ, Ana Maria Lopes de. Dicionário de Contabilidade. 10. ed.
rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2005.
– Imprenta
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Local
O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura na obra referenciada.
ALVES, Rubens. Ao professor, com o meu carinho. Campinas, SP: Verus, 2004.
Quando a cidade não aparece na publicação, mas pode ser identificada, indica-se entre col-
chetes.
CORREA NETTO, Pedro Américo. Resumo: poesias. [Rio de Janeiro]: Letra Ca-
pital, 2003.
Não sendo possível determinar o local, indica-se entre colchetes [S. l.] (sine loco).
Editora
O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento referenciado, abreviando-
se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica ou comercial des-
de que sejam dispensáveis para identificação.
SILVEIRA, Josué Lemos da. Etiqueta social: pronta para usar: São Paulo: Marco
Zero, 2004.
(na obra: Editora Marco Zero)
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Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades).
Quando o local e o editor não aparecerem na publicação, indica-se entre colchetes [S. l.: s. n.].
Data
BUJES, Maria Izabel Edelweiss. Infância e maquinárias. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
Registra-se a data do copyright quando esta for a única data encontrada na publicação
referenciada, devendo ser indicado o ano, precedido da letra c.
Se nenhuma data da publicação, distribuição, copyright, impressão etc. puder ser determina-
da, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme a seguir:
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JUNG, Emma. Animus e anima. Tradução Dante Pignatari. 3. ed. São Paulo: Cultrix,
[2003].
– Descrição física
A descrição física, como elemento complementar de uma publicação, abrange o número de
páginas ou folhas, ou de volumes, material ilustrativo e o formato.
Paginação
PEDRA, Dulce. Um quarto só para mim. São Paulo: Scortecci, 2003. 159 p.
Quando o documento tem mais de um volume, indica-se o número destes com a abreviatura v.
Ilustrações
Indica-se a existência de ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura il., e quando colo-
ridas, il. color.
TELLES, Renato. B2B: marketing empresarial. São Paulo: Saraiva, 2003. 280 p.,
il., 21 cm.
BREFE, Ana Cláudia Fonseca. Burgueses e operários na era industrial: socieda-
de burguesa, classe trabalhadora e experiências utópicas. São Paulo: Atual, 2004.
39 p., il. color., 28 cm.
Dimensões
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– Séries ou coleções
Para publicações pertencentes a uma determinada série ou coleção, sua referência deve in-
cluir a transcrição do título da série ou coleção, acompanhado de sua numeração, se houver,
em algarismos arábicos.
NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 5. ed. São Paulo: Ática, 2003.
128 p., 21 cm. (Fundamentos, 38).
DINIZ, Maria Helena. Responsabilidade civil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
598 p., 23 cm. (Curso de Direito Civil brasileiro, v. 7).
– Notas
Sempre que necessário à identificação da obra, podem ser incluídas notas com informações
complementares, ao final da referência.
LEVY, Luiz Fernando. O novo Brasil. São Paulo: Gazeta Mercantil: Nobel, 2003.
303 p., il. color., 29 cm. Acompanhado de mini CD-ROM em bolso.
VERGARA, Sylvia Helena Constant. Impacto dos direitos dos consumidores nas
práticas empresariais. Rio de Janeiro: FGV Ed., 2003. 110 p., 28 cm. Original-
mente apresentado como dissertação do autor (Escola Brasileira de Administra-
ção Pública e de Empresas, 2001).
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3.3 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS DISPONÍVEIS NA
INTERNET
– Parte de um trabalho
Publicações periódicas
– Com autoria
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– Sem autoria
– Com autoria
– Sem autoria
COPOM sinaliza nova queda na taxa de juros. Correio da Bahia, Salvador, 23 set.
2005. Disponível em: <http://www.correiodabahia.com.br/2005/09/23 /
noticia.asp?link=not000118875.xml>. Acesso em: 23 set. 2005.
Documentos jurídicos
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3.4 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS DISPONÍVEIS EM
CD-ROM
ALCKMIN FILHO, José Geraldo Rodrigues de. A origem judaica dos brasilei-
ros. [S.l., 2002?]. 1 CD-ROM.
TEIXEIRA, Nelson Gomes (Org.). Ética no mundo da empresa. São Paulo: Pio-
neira, 1998.
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Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado sucessiva-
mente, na mesma página, também pode ser substituído por um traço sublinear nas referências
seguintes à primeira.
LATORRACA, Nilton. Direito Tributário: imposto de renda das empresas. 14. ed.
São Paulo: Atlas, 1998.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 7. ed. rev., ampl. e atual. São
Paulo: Atlas, 2000.
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4
C ITAÇÕES
Citação direta, literal ou textual é a que um autor transcreve, literalmente, de outra fonte, o
texto, respeitando todas as características formais em relação à redação, à ortografia e à pon-
tuação originais.
A citação pode ser breve, de até três linhas, transcrita entre aspas duplas e incorporadas ao
parágrafo.
Ainda em relação à educação, o negociador afirma que, nas negociações multilaterais e bila-
terais, seu país respeitaria as “escolhas dos países em relação a sua preocupação com a educa-
ção pública” (ZOELLICK, 2003, p. 6), mas que oportunidades privadas de educação e treina-
mento podem complementar as escolas públicas.
“Toda organização possui cinco componentes muito característicos: negócio [...], processos,
estruturas, informações e pessoas. O resto é variação ou conseqüência da interação desses”
(CARVALHO; TAVARES, 2001, p. 72).
Ou ainda: “Além disso, elas poderiam captar recursos livremente, tanto no setor público quanto
no setor privado, podendo administrar esses recursos de acordo com suas normas próprias e
estatutos” (BRASIL, 2003, p. 11).
37
Devolvera, assim os créditos que Lúcio Costa lhe dera nos projetos do MÊS e da Feira de
Nova York. Anos depois, Lúcio Costa retribuir-lhe-ia novamente as homenagens: “Ele convi-
ve com os amigos, brinca com os outros, assume compromisso da maior gravidade, mas já
longe – paira solto no chão, em pleno Parnaso” (DEDICATÓRIA..., 1994, p. 48).
Quando o nome do(s) autor(es) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se apenas a data
entre parênteses e a(s) página(s).
Segundo Alava (2002, p. 16), “O ciberespaço é, assim, mais do que um simples dispositivo
midiático que oferece aos sujeitos ferramentas de comunicação; ele pode tornar-se um espa-
ço de inovação e de colaboração social”.
A citação com mais de três linhas deve aparecer em parágrafo isolado, utilizando-se de mar-
gem própria recuada à esquerda, de 4 cm, com o corpo da letra menor que o texto, sem as
aspas, terminando na margem direita do trabalho.
E mais uma vez, poder disciplinar e biopoder são como os dois lados de uma moeda: para
compor uma população normalizada é preciso disciplinar os corpos individuais; mas, tam-
bém, para disciplinar com mais eficácia, é preciso que estes corpos estejam construídos em
massa.
Está aí uma das principais cartadas da individualização moderna [...] ela coloca em evi-
dência o caráter de exclusividade de cada sujeito em especial, tornando-o indivíduo sin-
gular. O múltiplo é devidamente decomposto e analisado, para, logo em seguida, transfor-
mar-se em classes, categorias, grupos que quanto mais organizados forem, melhor. Tra-
ta-se de ordenar a multiplicidade. Para isso faz-se das pessoas, objetos: que podem ser
classificados, categorizados, agrupados. E a massa é, então, composta novamente; tor-
na-se uma massa homogênea formada por elementos individualizados (COUTINHO,
2002, p. 85-86).
Esse conjunto de dados sobre evasão, repetência e desempenho, segundo o referido teste,
encaminha para uma questão final, pautada na perspectiva de adoção de modelos internacio-
nais e na idéia de competição.
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No conjunto de documentos preparados pelo IHL para divulgar a campanha Educação para a
Competitividade – Proeduc, observa-se que vários trechos do documento acima mencionado
foram aproveitados, mas não há nenhuma definição a respeito do que sejam as competências
básicas, apesar de ser feita referência a elas:
Não sei se a gente chamaria isso de Conselho, mas eu entendo que esse é o termo que
ele deu. Mas eu acho que deveria existir sim, entre as cooperativas, ou duas pessoas ou
uma entidade que pudesse fazer esse intercâmbio, esse encontro mensalmente ou quin-
zenalmente para que as pessoas se unissem em prol do que todas elas buscam. Porque
não adianta nada nós termos aqui dez cooperativas, sendo que cada uma delas puxa para
a sua área, sendo que cada uma pode muito bem apoiar a outra para que ambas cresçam
(RELATÓRIO..., 2002, p. 35).
Do ponto de vista ideológico, essa postura se manifesta, entre outras coisas, na tentativa
teórico-prática de “despolitizar” a sociedade civil, transformando-a num suposto “tercei-
ro setor”, o qual, situado para além do estado e do mercado, seria regido por uma lógica
pretensiosamente “solidarista” e “filantrópica”; de resto uma vez constituído tal setor, o
Estado deveria transferir par ao mesmo suas responsabilidade na gestão e implementação
dos direitos e das políticas sociais.
A opinião de Celso Bastos é compartilhada por Luiz Alberto David Araújo e Vidal Serrano Nunes
Júnior (1999, p. 181), que em seu Curso de Direito Constitucional, tratando dos pontos levan-
tados por José Afonso da Silva, anteriormente citados, pronunciam-se no seguinte sentido:
39
4.2 CITAÇÕES INDIRETAS OU LIVRES
Citação indireta ou livre é a que reproduz idéias de outrem sem que haja transcrição literal das
palavras utilizadas.
Nesse caso, não há necessidade de transcrevê-la entre aspas e nem mencionar as páginas
consultadas.
Uma outra questão que precisa ser considerada na elaboração das disciplinas, é a qualidade
dos cursos a distância. A produção e utilização de sites educacionais com qualidade e adequa-
dos à prática pedagógica são fundamentais. É necessária a identificação de características de
qualidade, de forma a buscar a confiabilidade das informações a garantir a sua efetiva utiliza-
ção (CAMPOS et al. 2001; OLIVEIRA et al. 2001).
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Adicionalmente, e revelando um fenômeno emergente e que está além de um mundo rural
preso à economia agrícola no sentido estrito, alguns estudos têm apontado o crescimento em
importância das atividades econômicas não-agrícolas, compondo um novo perfil social eco-
nômico do rural (GUEDES, 2000; PAULILLO, 1999; PENSADO, 1998; SILVA, J., 1997;
VILELA, 1998). Em vários lugares do mundo e no Brasil, o peso das diversas fontes na com-
posição da renda familiar no campo tem sofrido alterações, incluindo (mas não se restringin-
do a) a gradativa redução da relevância das atividades estritamente agrícolas.
No ato de revisar, segundo Lefrançois (2001, p. 230), escritores mais experientes têm obje-
tivos mais globais do que aqueles menos experientes, dedicando-se a atividades com o acres-
centar idéias, checar a sintonia do que escreveram com sua intenção, acompanhar o desenvol-
vimento do argumento e ligar raciocínios. Observa ainda que os produtores de texto mais
experientes, ao procederem à revisão, podem apagar, acrescentar, reescrever frases inteiras
ou parágrafos, revendo primeiramente a organização do texto, e só depois fazendo outras
revisões visando a língua propriamente dita.
Amarante (1998) e Henriques (2000) estão entre diversos autores que apontam um elevado
grau de transparência no léxico da língua portuguesa para os falantes do espanhol.
Leiria, Pinto e Júdice (1998, p. 17) destacam que, na atualidade, ao se considerar o processo
de aquisição de uma segunda língua, atribui-se não só grande importância aos conhecimentos
prévios do aprendiz em relação à língua de origem e a outras línguas que porventura conheça,
mas também a conhecimentos de mundo e hábitos de aprendizagem.
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4.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO
Citação de citação é aquela em que o autor não se utiliza do texto original, mas de uma citação
direta ou indireta já feita em obra consultada.
Esse tipo de citação deve ser evitado ao máximo, já que a obra final não foi consultada, haven-
do risco de má interpretação e de incorreções.
Nesse caso, usa-se a expressão latina apud, seguida da indicação da fonte efetivamente con-
sultada.
E, os escravos, que papel teriam tido na formação étnica do povo de Lages? De onde vinham?
Para que lidas eram destinados? Segundo Costa (2000 apud BLOEMER, 2000, p. 51), “[...]
por volta de 1788, começaram a aparecer escravos provenientes das vilas de Tubarão, Laguna
e Desterro (atual Florianópolis), decorrente da venda destas para fazendeiros e tropeiros”.
Essa direção do processo proporciona ao aluno a sua autonomia, uma formação emancipada e
co-responsável na relação professor/aluno, porque:
Para aprender, o indivíduo não deixa de operar regulações intelectuais. Na mente huma-
na, toda a regulação, em última instância, só pode ser uma auto-regulação pelo menos se
aderimos às teses básicas do construtivismo, nenhuma intervenção externa age se não
for percebida, interpretada, assimilada por um sujeito (PERRENOUD, 1999, p. 26 apud
RAZZON, 2002, p. 24).
Exemplo:
42
b) Aspas simples ‘ ’ – usadas quando a citação já contém aspas.
Exemplo:
Lévy (1995, p. 54) descreve com objetividade “as pessoas não apenas são levadas a mudar
várias vezes de profissão em sua vida, como também, no interior da mesma ‘profissão’, os
conhecimentos têm um ciclo de renovação cada vez mais curto”.
Exemplo:
Introdução
* Economista, técnico agrícola, especialista em Administração Rural, assessor da Secretaria Nacional de Agricultura Familiar, do
Ministério do Desenvolvimento Agrário. SNB, Edifício Palácio do Desenvolvimento. CEP 70057-900, Brasília-DF. Fone (61)
411-7844 e 411-7846. Endereço eletrônico: lima@incra.gov.br.
Exemplo:
O professor antes de mais nada, precisa ser reconhecido em seu saber, o chamado saber docente,
um saber pedagógico que o faz reconhecido pelo outro. Quem faz o professor é a escuta do aluno.
É ao mesmo tempo, um reconhecimento de uma sociedade [composta] por seus pares [...]. Mas é
a escuta dos alunos que o faz reconhecer-se como professor (SODRÉ, 1999, p. 23-24).
43
e) [sic] – indica incorreções ou incoerências no texto citado
Exemplo:
A atividade dos fungos nem sempre é prejudicial ao homem. Muitos são utilizados em
processos industriais na obtenção de produtos químicos, farmacêuticos e alimentares
[...]. Por outro lado, prejuízos poder [sic] provocados pelos fungos, como doenças em
plantações, doenças no homem, doenças em animais [...]. No homem os fungos podem
agir produzindo doenças como as micoses, as micoalergoses, as micotoxicoses e os
micetismos. Normalmente os fungos dispersos no ar e no ambiente de trabalho não pro-
duzem doenças no ser humano. Porém, em determinadas condições, quando há queda da
resistência do corpo, os bolores podem provocar doenças, como a otite, lesões oculares
ou infecções pulmonares.
Exemplo:
“Citar um autor do qual se utilizou uma idéia ou uma informação é pagar uma dívida” [!] (ECO,
1983, p. 131).
Exemplo:
“Para enfatizar a importância da coexistência, [?] foi usado nos exemplos [...]” (ASSOCIA-
ÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 6).
Exemplo:
Assim,
44
i) Grifo – destaque (negrito, itálico ou sublinhado) de palavras ou frases do texto citado.
Exemplos:
Logo, a relação do estado com as classes dominantes não se dá apenas através da repressão e
da ideologia. “O Estado também age de maneira positiva, cria, transforma, realiza”
(POULANTZAS, 2000, p. 29, grifo do autor).
– Sistema autor-data
Exemplo:
J. não sabe que é filho adotivo. Seus pais nunca lhe falaram sobre a adoção. Ele não está
autorizado a saber. Está preso a este segredo. “[...] como construir um futuro, sua história, se
ele não possui um passado, este passado é que irá embasar sua história. [...] aprender supõe
além disso um sujeito que se historia” (FERNANDEZ, 2001, p. 68).
Quando a menção do nome(s) do(s) autor(es) estiver incluída no texto, a data de publicação e
a(s) respectiva(s) página(s) deve(m) ser transcrita(s) entre parênteses.
45
Exemplo:
Exemplo:
Todas estas polarizações políticas não podem nem nos fazer minimizar a totalidade histórica,
ainda que entendendo-a dotada de abertura e movimentos, nem nos levar a perder de vista as
relações entre centros e periferias do poder, atentando para o peso dos comandos
transcricionalizados, que, apesar de sua força e potência, não conseguem inviabilizar
reapropriações locais (SANTOS, B., 1995; SANTOS, M. 1997). Nesse jogo, é possível inves-
tir no aprofundamento de singularidades histórico-culturais, admitindo formas de luta mais
complexas contra as injustiças, como empecilho da paridade humana e social.
Exemplo:
Além de poder compreender melhor as relações sociais aí vigentes, a partir de outro autores,
também conseguiria ultrapassar o entendimento das relações internas à usina e perceber a
visão que esses trabalhadores apresentavam sobre os produtores já estudados (NEVES, 1983a,
1983b, 1984b, 1984c).
– Sistema numérico
No sistema numérico, as citações dos documentos devem ter numeração única e consecutiva
para toda a seção. Não se inicia a numeração das citações em cada página.
A numeração no texto é indicada entre parênteses, alinhada ao texto ou situada pouco acima da
linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a pontuação que fecha a citação.
Exemplo:
46
5
NOTAS DE RODAPÉ
Notas de rodapé são aquelas localizadas na margem inferior da mesma página onde ocorre a
chamada numérica do texto, feitas por algarismos arábicos e asteriscos.
São separadas do texto por um traço contínuo de 3 cm e digitadas em espaço simples com
caracteres menores do que o usado para o texto, guardando um espaço simples entre as notas.
O indicativo numérico é separado da nota por um espaço. A numeração das notas está incluída
em uma única seqüência para cada seção.
As notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da
primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente.
Havendo, na mesma folha, chamadas dos dois tipos – algarismos arábicos e asteriscos –,
aquelas com asteriscos precedem as com algarismos arábicos.
Podem ser:
a) notas de referência
b) notas explicativas
As notas de referência são as que indicam as partes consultadas ou que remetem a outras
partes da obra em que o assunto foi abordado. São usados algarismos arábicos com numera-
ção consecutiva para toda a seção. No entanto, isso não desobriga o uso de uma lista de refe-
rências no final do trabalho.
47
Exemplo:
Ao que parece, CNAS não foi purgado dos pecados privatistas do antigo CNSS, conforme
mostra Josias de Souza1 em matéria sobre concessão do certificado de filantropia à PUC-
MG. Mesmo tendo o seu pedido de renovação do certificado indeferido pela equipe técnica
do CNAS em novembro de 1998, por não aplicar os 20% da receita em gratuidade, a PUC-
MG (com receita de R$ 34,5 milhões em 1994, R$ 66,4 milhões em 1995, e R$ 103,3
milhões em 1996) recebeu uma atenção especial do presidente do CNAS, para tentar, mais
uma vez, demonstrar contabilmente que cumprira essa exigência e merecia o certificado[...]
No rodapé
1
SOUZA, Josias da. Filantropia paga avião e BMW. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 3, 4 dez. 2001.
A primeira referência deve ser completa, porém as subseqüentes, se houver, podem aparecer
sob a forma abreviada, quando não muito distantes da primeira, desde que não haja possibili-
dade de confusão com outras intercaladas.
48
Idem ou Id. (o mesmo autor)
O trecho citado é de obra diferente do autor referenciado em nota imediata anterior, na mes-
ma folha.
Exemplo:
Zaratrusta sabe que precisa falar mesmo que seja por meio de canções que ninguém entenda:
“Cantai vós mesmos agora o canto cujo nome e ‘outra vez’, cujo sentido é ‘por eternidade!’,
cantai, o homens superiores, a cantiga de roda de Zaratustra!84 Em Humano demasiadamente
humano85 ele confessa: “é belo guardar silêncio juntos / ainda mais belo sorrir junto – / sob a
tenda do céu de seda / encostado ao musgo da fala / dar boas risadas com amigos / mostrando
os dentes brancos”.
No rodapé
84
NIETZSCHE, Fredrich. Assim falou Zaratrusta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. p. 38.
85
Id. Humano demasiadamente humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 309.
49
Ibidem ou Ibid. (na mesma obra)
A parte citada pertence à mesma obra referenciada em nota imediatamente anterior, na mesma
folha.
Exemplo:
De 1991 a 1996, pelo menos 6 dos 20 municípios da região encolheram o número de habitan-
tes, enquanto outros estagnaram o crescimento. Além disso, a vida sem infra-estrutura e com
poucos atrativos nas cidades da região desestimulam a morar na zona urbana, e a densidade de
habitantes da zona rural continua muito grande. No início da década de 90, menos de 50%
moravam nas cidades do Nordeste Goiano, enquanto a média no Estado era de 88% na zona
urbana. Hoje em dia, Sítio d’Abadia, por exemplo, só tem aproximadamente 700 moradores
na cidade, contra 2.200 na zona rural11.
Na reportagem o professor Luis Estevam, na Universidade Católica de Goiás, diz que a popu-
lação do Nordeste Goiano está migrando gradativamente para o Entorno do Distrito Federal
em função do desemprego, do isolamento geográfico e da falta de infra-estrutura a que está
submetida. Afirma Estevam: “O desequilíbrio regional surgiu em Goiás quando os municípios
mais próximos de São Paulo absorveram o processo de modernização agrícola, tornando-se
mais produtivos e competitivos”12.
No rodapé
11
ASSUNÇÃO, Marília. Miséria esvazia as cidades. O Popular, Goiânia, 18 jun. 2000. Caderno B, p. 1-2.
12
Ibid., p. 2.
Exemplos:
Peço licença para transcrever um pequeno conto, citado por Pearson2, a respeito da “sombra” que,
no meu entender, ilustra perfeitamente o que Maria Lucia procurou fazer com essa “sombra”.
No rodapé
2
PEARSON, Carol. S. O herói, interior: seis arquétipos que orientam a nossa vida. São Paulo: Cultrix, 1994. passim.
50
Loco citato ou loc. cit. (no lugar citado)
Expressão usada para mencionar a mesma página de uma obra já citada na mesma folha.
Exemplo:
Para os produtores integrados está claro que não é o tempo de trabalho, mas a nova tecnologia
genética e organizacional que potencializa o valor e gera riqueza. A qualidade e a quantidade da
produção do integrado basicamente depende do “estado geral da ciência e do progresso da
tecnologia, ou da aplicação desta ciência à produção”65. E Marx66 continua nos Gruñidse: “A
agricultura, por exemplo transforma-se em mera aplicação da ciência que se ocupa da troca
material de substância, de como ajustá-la de maneira mais vantajosa para todo o corpo social”66.
No rodapé
65
MARX, Karl. Elementos fundamentales para la crítica de la economia política (Gruñidse). [Buenos Aires]: Siglo Veintiuno, 1989.
p. 592.
66
MARX, loc. cit.
Exemplo:
O trabalho empírico se faz por meio de entrevistas e de observações, com permanência ex-
tensiva em campo. Para as entrevistas, do tipo semi-aberto, utilizou-se um roteiro semi-
estruturado e precário dos temas abordados, tendo o cuidado de empregá-lo de forma bastan-
te elástica, supondo uma postura flexível do entrevistador, de modo a favorecer ao entrevista-
do discorrer de forma ampla e sem constrangimentos a respeito dos temas sugeridos. Além
disso, pretendeu-se que as entrevistas e observações não se restringissem ao seu aspecto
passivo, mas, além de ocasiões em que o pesquisador se comportou muito, mais como ouvin-
te e observador, seu papel incluiu também características da pesquisa-ação ou da pesquisa-
participante, em que “o pesquisador coloca-se como elemento que faz parte da situação que
está sendo estudada, não pretendendo ter uma posição de observador neutro”1.
No rodapé
1
Cf. BARO, Vitor Henrique. Qualidade do ensino: a contribuição dos pais. São Paulo: Xamã, 2000. p. 36.
51
Sequentia et seq. (seguinte ou que se segue)
Expressão usada quando não se quer citar todas as páginas da obra referenciada.
Exemplo:
Mas, se o estado fiscal exclui um estado patrimonial, a exclusão de um estado patrimonial não
implica necessariamente um estado fiscal. O que exprime o caráter normal da intervenção e
acção econômicas do estado no sentido do equilíbrio e orientação globais da economia, dan-
do concretização nomeadamente ao princípio da subordinação do poder econômico (ou dos
poderes econômicos) ao poder político, fazendo assim “prevalecer o poder democraticamen-
te legitimado sobre o poder fáctico proporcionado pela riqueza ou pelas posições de domínio
econômico”28.
No rodapé
28
Cf. também Stephen Holmes e Cass R. Sunstein (2000, p. 20 et seq.).
Exemplo:
Hammer e Champy3
Reengenharia é o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empre-
sariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos
de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade. Esta definição
encerra quatro palavras-chave: fundamental, radical, drástica e processos.
3
Hanner e Champy (1995 apud CARAVANTES, 2000, p. 159).
52
Opus citatum ou op. cit. (na obra citada)
Indica que a citação é referente a uma obra do autor já citada no mesmo trabalho, porém sem
ser imediatamente anterior, na mesma folha.
Exemplo:
Joyce McDougall chamou-o adulto normal normalizado15. Outros, por paradoxal que pareça,
preferem chamá-lo adulto infantilizado. É possível que seja apenas o normal, sinônimo des-
sa chateza do traçado, dessa timidez das aspirações, desse esmagamento ou desaparecimento
do desejo16. Discordo apenas que se o possa reconhecer no cidadão político, pois este inexiste
no desvanecimento do sujeito. Quem sabe possa ser aquele que a polícia nos acostumou a
chamar de cidadão de bem para diferenciar do marginal; esse que “jamais derrubaria o Impé-
rio mas que, ao mesmo tempo, é incapaz de morrer pela República”17.
No rodapé
15
McDougall, J. Em defesa de uma certa anormalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983. p. 182.
16
Israël, L. Mancar não é pecado. São Paulo: Escuta, 1994. p. 31.
17
McDougall, J. op. cit., p. 182.
As expressões Idem, Ibidem, Opus citatum e Loco citato só podem ser usadas na mesma folha
da citação a que se referem.
Exemplo:
Poderíamos começar arrolando a reestruturação produtiva como uma das mais importantes3.
É necessário pensá-la como um processo que incide não só na organização da produção, mas
em diversas esferas da vida social.
No rodapé
3
A reestruturação produtiva caracteriza-se por um reordenamento do processo de trabalho com vistas a possibilitar uma expansão
mais acelerada do capital. Ela baseia-se na substituição de insumos, na automação da produção, na organização da gestão adminis-
trativa das empresas e no surgimento de novas ofertas de produtos.
53
A vontade tem na autoridade da razão a motivação que induz a ação. Na vida em sociedade, será
razoável somente pensar a conduta de um indivíduo levando em consideração a existência dos
outros indivíduos. Desta forma, há uma liberdade interna, na qual o individuo autônomo su-
bordina seus anseios ao arbítrio da razão, e uma liberdade jurídica10, onde se observa a coexis-
tência social.
No rodapé
10
Buscando uma interpretação mais livre sobre a concepção de liberdade, Bobbio (2000, p. 105) mostra que “Kant entende por
‘liberdade jurídica’ o poder de dar coletivamente leis a si mesmos, isto é, faz coincidir o significado de ‘liberdade’ com ‘autonomia
política’”.
Exemplo:
Ubiratan Rocha
No rodapé
* Texto elaborado para o II Encontro Perspectivas do Ensino de História, realizado na Faculdade de Educação da USP, São Paulo, em
fevereiro de 1996.
54
6
FORMAS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Para adequada apresentação física textual de um trabalho acadêmico, dissertação ou tese, há
requisitos formais já estabelecidos em normas a respeito.
6.1 FORMATAÇÃO
O trabalho deve ser impresso em um só lado da folha, excetuando o verso da folha de rosto,
apresentado em papel branco, formato A4 (21 X 29,7 cm). Deve-se utilizar outras cores so-
mente nas ilustrações.
6.2 M A R G E M
6.3 ESPACEJAMENTO
O texto deve ser digitado com espaço 1,5, com exceção das citações de mais de três linhas,
notas de rodapé, referências, ficha catalográfica, legenda das ilustrações e tabelas, na nature-
za do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração, que
devem ser digitadas em espaço simples.
As notas de rodapé têm que ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por
um espaço em branco e por filete a 3 cm da margem esquerda.
As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço 1,5.
Os títulos das seções devem começar na parte superior da mancha e serem separados do texto
que os sucede por dois espaços 1,5.
Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou
que os sucede por dois espaços 1,5.
55
Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte de corpo 12 para o texto e de corpo
menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustra-
ções e tabelas. No caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar um recuo de 4 cm
da margem esquerda.
6.4 PAGINAÇÃO
Considerando que nesse tipo de trabalho utiliza-se apenas uma face de cada folha, a contagem
das folhas se dá desde as folhas pré-textuais (folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória(s),
agradecimento(s), epígrafe, resumo na língua vernácula, resumo em língua estrangeira, lista
de ilustração, lista de tabelas, lista de símbolos e sumário); no entanto, sua numeração come-
ça a aparecer a partir da primeira folha da parte textual.
Os apêndices e anexos são numerados de maneira contínua e a respectiva paginação deve dar
seguimento à do texto principal.
Ilustrações, tabelas e outros também devem ser transcritos, observando-se as margens padro-
nizadas, mantendo a folha colocada na posição vertical.
Objetivando uma melhor distribuição do conteúdo do trabalho, deve-se usar numeração pro-
gressiva para as seções do texto, destacando-se os títulos das seções, através de recursos, tais
como: negrito, itálico ou grifos, caixa alta ou versal.
Não se utiliza ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título.
56
Exemplos:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
a) alínea
b) ; e
c) .
ou
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
A partir daí, usam-se alíneas, caracterizadas por letras minúsculas, seguidas de parênteses.
Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar
em folha distinta.
57
6.6 ABREVIATURAS E SIGLAS
Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por extenso, acres-
centando-se a abreviatura ou a sigla, entre parênteses.
Exemplo:
Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura, e é permitido o uso de uma
entrelinha maior para compor seus elementos (expoentes, índices etc.).
6.8 ILUSTRAÇÕES
Qualquer que seja seu tipo (gráficos, desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, quadros,
organogramas, mapas, plantas, retratos e outros) sua identificação aparece na parte inferior,
precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em
algarismos arábicos e da fonte.
As legendas das ilustrações devem ser claras e breves, dispensando consulta ao texto.
Caso a ilustração seja do próprio autor do trabalho, deve-se indicar a fonte da seguinte
maneira:
Exemplo:
6.9 TABELAS
Elemento demonstrativo de síntese, as tabelas apresentam informações tratadas estatistica-
mente.
Sua identificação deve aparecer na parte superior, precedida da palavra designativa, seguida de
seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos.
A construção da(s) tabela(s) deve obedecer às Normas de Apresentação Tabelar, publicada
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1993).
58
REFERÊNCIAS
______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003b.
______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003c.
______. NBR 6034: informação e documentação: índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2004a.
CRUZ, Anamaria da Costa; PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha; MENDES, Maria Tereza
Reis. Elaboração de referências (NBR 6023/2002). 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência;
Niterói: Intertexto, 2002.
MENDES, Maria Treza Reis; CRUZ, Anamaria da Costa; CURTY, Marlene Gonçalves.
Citações: quando, onde e como usar (NBR 10520/2002). 1. reimpr. Niterói: Intertexto,
2005.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. e ampl.
São Paulo: Cortez, 2002.
59