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Enredo

A cidade de Haarlem nos Países Baixos abre um concurso com um prêmio de 100 000 moedas de ouro
para premiar o cientista que consiga produzir uma tulipa negra. Isto dá origem a uma competição entre
os melhores botânicos do país para ganhar o dinheiro, a honra e a fama. O jovem burguês Cornélius
Van Baerle quase sucedeu, quando é jogado de repente na prisão. Lá conhece a bonita Rosa, filha do
guarda da prisão, que será seu conforto, ajuda e no final sua salvação.
A Tulipa Negra não é apenas uma excitante novela de um período dramático, mas também uma história
de amor.
Foi originalmente publicada em três volumes em 1850 como La Tulipe noire por Baudry (Paris) e
posteriormente traduzida em várias línguas.
O botânico Cornélio Van Baerle é injustiçado por questões políticas, pois um concorrente, seu vizinho
(Isaac Boxtel) decide investir contra ele, porque descobre que ele tem relação com o odiado e
perseguido Cornélio De Witt, então ele vai para a prisão onde se passa a melhor parte de seu romance
com Rosa, a inveja de um homem que deseja seus brotos de tulipa negra, conduz o enredo à trama
entre o prisioneiro injustiçado e seus inimigos.

A ação se passa na Holanda, no século XVII, mais precisamente entre o início de 1672 e maio de 1673.
Injustamente acusado de traição, Cornelius van Baerle, médico e cultivador de tulipas, é preso. Apaixona-se
por Rosa, a bela filha do carcereiro, e esse amor quase impossível se entrelaça com outro feito também
quase impossível: a produção de uma tulipa negra, desafio proposto pela Associação Hortícola de Haarlem,
que oferece como prêmio a vultosa quantia de cem mil florins. Dumas entrelaça fatos históricos (como o
assassinato dos irmãos De Witt e a especulação econômica em torno da tulipa) com uma história de amor e
aventura.

Corre o ano de 1672. Cornélio Van Baerle recebe uma carta de Haia do seu padrinho Cornélio de Witt
pedindo-lhe que destrua alguns documentos comprometedores. De Witt, republicano, é opositor de
Guilherme de Orange – o Staat Houder – e, ao sair da prisão, é morto pelos partidários da monarquia.
Cornélio Van Baerle é um promissor botânico, desconhecendo que o seu saber é motivo da profunda inveja
de um tal Isaac Boxtel, seu vizinho e concorrente profissional. É aberto um concurso para premiar o cientista
que consiga produzir uma tulipa negra.

Van Baerle consegue produzir bolbos nergros mas, denunciado por Boxtel às autoridades por envolvimento
em actividades contra a casa de Orange, é encarcerado, levando para a prisão os bolbos. Na prisão, graças ao
carcereiro e à sua bela filha, consegue a comutação da pena a que havia sido condenado, bem como
participar no concurso.

Depois de mil peripécias, tipicamente dumasianas, o bem triunfa em todo o esplendor.


RESUMO DO LIVRO: A TULIPA NEGRA DE ALEXANDRE DUMAS

Cornelius Van Baerle herdou uma riqueza incalculável depois da morte do pai. Ele investiu todo esse
dinheiro em algo que o fazia feliz: o cultivo de tulipa. Essa nova paixão pelas tulipas acabou gerando
inveja do vizinho Boxtel, que também era desse ramo e perdeu muitos admiradores, principalmente,
depois que Cornelius conseguiu cultivar uma tulipa negra.
Boxtel passou dias observando a vida do vizinho a fim de arquitetar uma vingança. Até que um dia viu
o tio De Witt entrar na casa de Cornelius com papéis misteriosos que ficaram guardados lá, eram
papéis do governo, mas Cornelius não abriu o pacote e, portanto, não tinha conhecimento do
conteúdo. Boxtel aproveitou a oportunidade e denunciou Cornelius para a polícia que foi condenado
por ser cúmplice do tio.
Chegando a prisão ele viu o tio De Wit ser decapitado. E, dias depois, também foi condenado à morte.
Ele fez amizade com Rosa, filha do carcereiro, que ficou responsável por cuidar dos bulbos da tulipa
negra após a morte dele. Ela também ficou encarregada de receber o prêmio da competição por ele,
essa competição acontecia todos os anos e um grande valor em dinheiro era entregue a quem
conseguisse cultivar a tulipa mais bonita e rara.
No entanto, Cornelius Van Baerle acabou sendo transferido para a prisão de outra cidade e se livrou da
condenação anterior. Rosa, já apaixonada, não queria perder contato com Van Baerle, por isso, pediu
ao Príncipe que transferisse o pai dela (carcereiro) para a mesma prisão onde o amado estava.
Eles continuaram, então, juntos no cultivo das tulipas. Eram três bulbos, o primeiro foi plantado
dentro da cela, o segundo foi plantado por Rosa no jardim do presídio e o terceiro foi guardado para
prevenir algo errado.
Grifo, nome do carcereiro e pai de Rosa, chegou na cela e viu Van Baerle com o vaso na mão. Ele ficou
bravo com o prisioneiro, jogou o vaso no chão e esmagou o bulbo com os pés.
Boxtel não desistiu de roubar os bulbos da tulipa negra e, para isso, se apresentou ao carcereiro como
Jacob para se aproximar. Rosa logo percebeu que Jacob e Boxtel eram a mesma pessoa. Para se
prevenir, ela retirou o bulbo do jardim e plantou em um vaso, depois levou para o seu quarto, onde
Boxtel não conseguiria encontrar. Ele floresceu lindo, todo negro, sem nenhuma mancha, perfeito.
Para receber o prêmio eles escreveram uma carta ao príncipe contando sobre a tulipa negra. Rosa saiu
para entregar a carta a um mensageiro, nesse momento Boxtel aproveitou para entrar no quarto de
Rosa e roubar a tulipa. Ele foi direto para o local da premiação com o vaso em mãos.
Assim que Rosa percebeu o roubo correu atrás de Boxtel. Chegando lá, ela contou para o príncipe toda
história, desde o início, como tinha conhecido Van Baerle (no dia da execução do tio De Witt), sobre o
cultivo das tulipas (o primeiro bulbo esmagado, o segundo bulbo guardado em seu quarto e roubado
por Boxtel) e para provar tudo isso ela entregou o terceiro bulbo ao príncipe que estava embrulhado
em um papel. Quando o príncipe abriu para averiguar, viu que o bulbo era verdadeiro e o papel era
um bilhete do tio De Witt que dizia para o sobrinho queimar todos os papéis sem ler.
Por isso, além de receber o prêmio, ficou comprovada a inocência de Cornelius Van Baerle que foi
solto. Boxtel caiu morto assim que o príncipe anunciou Van Baerle como o vencedor do concurso. Rosa
e Corneliu Van Baerle se casaram e tiveram dois filhos. Guardaram com carinho o bilhete do tio De
Witt e continuaram cultivando tulipas.

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