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O Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em conformidade com o que dispõe o §5º
combinado com o § 7º do artigo 115 da Constituição Estadual, promulga a Lei nº 7.354, de 14 de julho de 2016,
oriunda do Projeto de Lei nº 418-A, de 2015.
Art. 1º - Fica instituído, no Estado do Rio de Janeiro, o Programa de Diagnóstico e Tratamento do Transtorno do Déficit
de Atenção e Hiperatividade – TDAH.
Art. 1º Fica instituído no âmbito do Estado do Rio de Janeiro o Programa de Diagnóstico e Tratamento do Transtorno do
Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH e do Transtorno Desafiador Opositivo – TDO. (Redação dada pela Lei
9750/2022)
Parágrafo único. O Programa incluirá Atendimento Escolar Especializado, em caráter preventivo, que terá início na
educação infantil, nas creches e pré-escolas, assegurando os serviços de educação especial aos educandos que, após
diagnóstico médico, evidenciem a necessidade de atendimento especial, conforme o Art. 23, inciso II, da Constituição
Federal.
Art. 1-A. Aplica-se todas as disposições da presente lei aos portadores do Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade – TDAH e aos portadores do Transtorno Desafiador Opositivo – TDO, independente de sua expressa
menção no dispositivo legal. (Incluído pela Lei 9750/2022)
Art. 1-B. O Programa de diagnóstico e tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade – TDAH e do
transtorno desafiador opositivo – TDO poderá atuar de forma integrada com o Programa Saúde na Escola, instituída pelo
Decreto Federal nº 6.286, de 05 de dezembro de 2007. (Incluído pela Lei 9750/2022)
Art. 2º - Entende-se por Atendimento Escolar Especializado o processo educacional definido por proposta pedagógica,
que assegure recursos e serviços educacionais especiais, visando apoiar, complementar, suplementar e, em alguns
casos, substituir os serviços educacionais comuns, em consonância com a sintomatologia do distúrbio, de modo a
proporcionar educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentem
necessidades especiais através de adequação curricular e um plano de estudo, em todas as etapas do ensino
fundamental e médio, garantindo, à pessoa portadora de TDAH, integração no contexto socioeconômico e cultural,
conforme o disposto nos artigos 1º inciso III e 206 inciso I da Constituição Federal e nos artigos 5º e 15 do Decreto 3.298,
de 20 de dezembro de 1999, da Presidência da República, que institui as Diretrizes da Política Nacional para a
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
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Art. 3º - Educandos, que apresentem necessidade de intervenção terapêutica, deverão ser submetidos a atendimento
educacional especializado e serem encaminhados a uma das unidades do Sistema Único de Saúde – SUS – para
diagnóstico e tratamento, por uma equipe multidisciplinar composta por, entre outros: educadores, psicólogos,
especialistas em psicopedagogia, médicos e fonoaudiólogos, que deverão acompanhar o aluno durante todo o período
do curso e incluindo recomendações clínicas e escolares, quando de sua transferência para outra unidade de ensino,
conforme o disposto no Art. 59 da Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - e no Art. 6º do
Decreto 3.298 de 20 de dezembro de 1999, da Presidência da República, que institui as Diretrizes da Política Nacional
para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Art. 4º - Os sistemas educacionais das redes pública e particular devem garantir, aos educadores do ensino fundamental
e médio, capacitação permanente orientada por profissionais de saúde, contendo aspectos globais do TDAH, com ou
sem hiperatividade, e suas implicações, que possibilitem identificar possíveis alunos com o transtorno e consequente
auxílio no trabalho da equipe multidisciplinar, conforme o disposto no Art. 8º do Decreto 3.298, de 20 de dezembro de
1999 da Presidência da República, que institui as Diretrizes da Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora
de Deficiência.
Art. 5º - Pais e responsáveis por alunos identificados como portadores do Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade - TDAH deverão ser conscientizados sobre a sintomatologia do distúrbio e orientados sobre o ensino de
técnicas específicas e como proceder para um melhor desenvolvimento global do educando, conforme o disposto no
Estatuto da Criança e do Adolescente no seu Art. 129, Inciso IV.
Art. 6º - Os equipamentos de saúde pública estadual deverão disponibilizar medicamentos associados ao tratamento do
TDAH, conforme o disposto no Artigo 20 do Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999 da Presidência da República,
que institui as Diretrizes da Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Art. 7º - As despesas decorrentes da presente Lei correrão por conta de verbas próprias, consignadas em orçamento,
suplementadas quando necessárias.
Ficha Técnica
Situação
Em Vigor
Texto da Revogação :
Ação de Inconstitucionalidade
Texto da Regulamentação
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