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NÓ NO LENÇOL.

Numa reunião de pais, numa escola da periferia de uma grande cidade, a


diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Ela insistia
que eles deveriam dar um jeito e mesmo encontrando-se todos a trabalhar
fora, deviam encontrar uma forma de se fazer presentes. Ela ficou muito
surpresa quando um pai levantou e contou, no seu jeito humilde, que ele não
tinha tempo de ver o filho durante a semana, pois quando ele muito cedo saía
para trabalhar, a criança ainda estava a dormir. Depois à noite quando
voltava, já era tarde e o filho tinha ido para a cama. Se ele não tivesse esse
horário não teria como sustentar a sua família.

Ele tentava redimir-se beijando o filho todas as noites quando chegava em


casa. E, para que o filho tivesse certeza da sua presença, dava um nó na
ponta do lençol. Isso acontecia religiosamente todas as noites! Quando o
menino acordava, sabia através do nó, que o pai havia estado ali para beijá-
lo.

O nó era o elo de comunicação entre eles. Mais surpresa ficou a diretora


quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sala.
Essa história nos faz refletir como são muitos os jeitos de um pai, mesmo sem
tempo, se fazer presente.

Você já deu hoje um “nó no lençol”? Você tem dado um nó no lençol do


seu filho ou da sua filha?

Autor Desconhecido

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