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INSTITUTO JOSEFINO

PROJETO DE ECONOMIA
SOLIDÁRIA PLANIFICADA

COMUNHÃO DE DONS E DE BENS:


PARTILHA E PARTICIPAÇÃO
Tudo entre eles era comum. (Cf. At. 4,32)

2023
INSTITUTO JOSEFINO

Projeto de Economia Solidária Planificada

COMUNHÃO DE DONS E DE BENS: PARTILHA E PARTICIPAÇÃO


Tudo entre eles era comum. (Cf. At. 4,32)

I - Introdução

O Projeto de Economia Solidaria Planificada busca garantir a


sustentabilidade e a continuidade da Instituição. Por isso ressalta os
valores da transparência, da partilha equitativa e solidária, da
comunhão e participação. Por eles chegaremos a uma vivência
Josefina testemunhada pela simplicidade do Lar de Nazaré.
O Papa Francisco, no Documento 48, Economia a Serviço do
Carisma e da Missão, ordena que, “o Instituto estabeleça normas de
modo a repartir equitativamente os bens dentro do mesmo, no espírito
da comunhão, à exemplo das primeiras comunidades cristãs (At 4,34-
35). De tal modo colocar-se-ão em comum – a serviço das finalidades
apostólicas – não somente os bens materiais e o fruto do trabalho de
cada um, mas também o tempo, os dotes, as capacidades pessoais,
para prover com generosidade as necessidades das comunidades
carentes, qual profecia de fraternidade no mundo atual”. (Doc, 48, n.
71)
A Economia é uma expressão do coração da comunidade. “Onde
está o vosso tesouro ali estará o vosso coração”. (Lc. 12,34) É nessa
direção que se fixa o princípio ético econômico. O sentido originário da

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economia é cuidado, administração da casa, zelo por um bem que é de
todos, comum, de modo justo, adequado, respeitoso e sustentável. 1
As comunidades constituem a presença da Congregação em rede.
“A rede de solidariedade não se sustenta somente pela qualificação da
oferta, mas sobretudo pela confiabilidade. Esta é um patrimônio de
valores que se conjugam: credibilidade, coesão e coerência de projeto
e gestão; profissionalidade, atenta e aberta à aprendizagem e não
somente à eficácia-eficiência; experiência, ligada também à
continuidade temporal, mas sobretudo na inovação e na criatividade”
(Doc. 48, p. 48). A regra de ouro da economia é nunca gastar mais do
que se ganha.
O Papa Francisco nos diz que “o repensar a economia deve
acontecer através de um atento discernimento: escuta da Palavra de
Deus e da história. Os Institutos de Vida consagrada e as Sociedades
de Vida Apostólica são convidados a buscar novos “modos de entender
a economia e o desenvolvimento”. A fraternidade, a solidariedade, a
rejeição da indiferença, a gratuidade são o mais basilar remédio aos
conflitos, também econômicos, e o ponto de partida para construir uma
sociedade equitativa, visando refletir enquanto possível a pátria
definitiva, onde existirão “novos céus e uma nova terra onde habitará a
justiça” ( 2 Pd,3,13). (Cf. Doc. 48, n.15 e 16)
Buscando construir relações mais justas e fraternas entre nós e
em nossas comunidades, o Projeto de Economia Solidária Planificada
será pautado pelos princípios da comunhão, participação,
transparência, equidade, corresponsabilidade, solidariedade,
simplicidade e corresponsabilidade.

1
Almeida. Douglas Felipe Gonçalves p. 101. Rumo a uma economia dos Sentidos. Realmar a Economia. Ed Paulus 2023

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II - Princípios para uma Estruturação Organizacional Financeira
do Instituto Josefino

Comunhão Participação
Simplicidade
Corresponsabilidade

Solidariedade
Transparência

Equidade

Comunhão
Comunhão, comum união, em grego “Koinonia”. A melhor
expressão de “Koinonia” está em At. 2, 42-47. Trata das várias
dimensões exercitadas pelas pessoas que vivem em Cristo. Colocar-se
em comum, cultivar a mútua pertença, a corresponsabilidade, a
participação e a partilha, de modo a prevalecer o “nosso e o nós” sobre
o “meu e o eu”. Segundo Atos dos Apóstolos isso é de toda a pessoa
batizada, de toda pessoa que se faz cristã. A nós, que professamos os
Conselhos Evangélicos, em Congregação, cabe a vivência radical da
comunhão, o mais profundamente possível. Radical, significa que tem
raiz, onde se nutre para garantir frutos abundantes.
Comungar é colocar em comum o “dom pessoal” com todo o seu
poder na criatividade e vigor na realização, colocar também os dons
herdados, adquiridos e criados, enfim, colocar em comum o “ser de
cada pessoa”, de modo que todos sejam um com o Pai, o Filho e o
Espírito Santo (cf. Jo 17,11 e 21).
De nada vale instituir CAIXA COMUM se não se cultiva
diariamente o espírito de mútua pertença. O fundamento bíblico é claro

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e indiscutível. O testemunho expresso em At 4,32-35 e o
contratestemunho em At 4,36-5,11.
Evidentemente estamos falando de necessidades básicas,
fundamentais para uma vida humana digna. A partilha e a participação
solidárias, levam a comunhão irmanada em Jesus, ao Pai. Aqui a
distribuição dos bens fica por conta dos apóstolos. Por que os
apóstolos? São eles que zelam pelo Espírito de Cristo na comunidade.
Pela convivência com Jesus, pela experiência de comunidade feita com
Jesus. Os apóstolos com suas virtudes e vícios tem uma vivência
prática única.
A unidade de coração se expressa na comunhão de dons e de
bens. Tudo o que Deus criou, criou para todas as criaturas, segundo
suas necessidades. Deste modo, o pessoal torna-se então comunitário,
colocado à disposição de todos, de modo a não haver necessitados
entre eles (cf. At, 4,32).
Quando existe a partilha existe a comunhão na comunidade.
Precisamos criar a cultura da partilha. Quando existe a partilha dons e
bens é Cristo que age na comunidade. O ponto de partida é a conversão
pessoal. Por isso, se faz necessário, promover relações fundadas sobre
o Princípio da comunhão, que se baseia na fraternidade e sobre o fazer
juntos (Cf. Doc. 48. Nº 30).
“A Josefina evite toda competição, ciúme, inveja e indiferença e
auxilie a outra com generosidade e alegria, pondo o bem comum acima
dos seus próprios interesses, acolhendo as iniciativas e alegrando-se
com o êxito umas das outras” (Const. Art. 48). Sem comunhão, partilha
e participação não há salvação.

Simplicidade
“Pela profissão Religiosa, a Josefina torna-se Membro do Instituto,
manifesta sua vontade livre e consciente de viver em comunidade, uma
vida casta, pobre e obediente, como Jesus, na observância destas
Constituições, perante a Autoridade que a acolhe em nome da Igreja”
(Const. Art. 7).
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Nosso voto de pobreza é, na verdade, um exercício constante de
auto despojamento em favor do bem comum e assim, colocar todos os
demais, especialmente os menos favorecidos, em nossa conta. Sim,
eles e elas fazem parte do nosso/meu ser, do nosso/meu agir, do
nosso/meu viver.
Quando o apóstolo Paulo diz: “Vivo, mas já não eu. É Cristo que
vive em mim” (cf. Gl 2,20), expressa essa realidade. Em Filipenses 3,8
ele continua: “Tudo (o que conquistou até aqui) considero perda, pela
excelência do conhecimento de Cristo, meu Senhor. Por ele perdi tudo
e tudo tenho como esterco, para ganhar a Cristo e ser achado nele”.
A riqueza da vida em Cristo torna relativo tudo o mais. Paulo
despojou-se de si mesmo de tal forma que Cristo prevalece em sua
pessoa. Agora tornou-se “corpo coletivo”, comunitário, irmanado
universalmente.
O dinheiro e outros bens que constroem a irmandade, na sua
verdadeira dignidade, funcionam com instrumentos de salvação. O
dinheiro e os bens que destroem a irmandade universal são
instrumentos de perdição.
“O Voto de Pobreza, além de uma vida pobre na realidade e no
espírito, implica a dependência e a limitação no uso e na disposição dos
bens” (Const. Art. 12: Parágrafo Único). Sem o cumprimento desta
disposição não há como fazer Caixa Comum.
Por intuição fundacional, a Josefina não usa hábito religioso, mas
deve vestir-se de maneira simples, digna, modesta, apropriada, sinal de
sua Consagração Religiosa (Const. Art. 50 § 2).
“Haja sempre cuidado para não ferir a modéstia ou dar impressão
de luxo. Evite o uso de adereços desnecessários, porém, haja respeito
e acolhimento à diversidade cultural. Não use joias e nem maquiagem,
evitando o que é supérfluo e vaidoso” (Cf. Dir. Art. 60).

Participação e Corresponsabilidade
As irmãs e a Congregação se pertencem mutuamente. São elas
que constituem a Congregação. Do esforço conjunto delas depende o
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aprimoramento da Congregação, depende o cumprimento de sua
missão. Por outro lado, a falta de entendimento e comunhão entre elas
decreta a decadência e morte do conjunto.
Preparar bem as irmãs com um apurado sentido de pertença para
participar e partilhar seus dons e bens é fundamental para a saúde e a
prosperidade da Congregação e para o testemunho do carisma
missionário ao povo de Deus.
A Congregação não é somente a soma das partes, mas a coesão
de cada membro em função do corpo inteiro. Segundo o evangelista
João, Jesus adverte: “Se o ramo não permanecer no tronco será
cortado, lançado fora, secará e será queimado” (cf. Jo 15,5...).
”No exercício da autoridade é necessário levar em conta a
participação, descentralização e subsidiariedade; todas as Josefinas
sejam corresponsáveis neste exercício, empenhando-se na busca da
vontade de Deus na observância das Constituições, com fidelidade”
(Const. Art. 102).
Todas somos responsáveis. Mas se não houver participação, como
exigirmos corresponsabilidade?
“Irmanadas no Espírito que nos une, como família, vivamos a plena
comunhão na disponibilidade de colaborar generosamente nas
estruturas de governo; portanto, empenhe-se a Josefina pela oração,
amizade e respeito em colaborar com as Josefinas constituídas em
autoridade (cf. Hb 13, 17), e com elas constitua um só corpo e um só
espírito” (Const. Art. 118). Isso é perfeitamente possível segundo
Efésios 4, 1-6.

Equidade
Segundo o dicionário Michaelis, a palavra equidade é definida
como uma disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada
um. Isto é, o significado de equidade revela um senso de justiça em que
o tratamento ou modo de agir em relação à determinada pessoa deve
se dar com base no reconhecimento das características individuais e
necessidades específicas dessa pessoa.
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É possível perceber que, em determinadas situações, o tratamento
igual pode colaborar para que a desigualdade e a diferença entre as
comunidades sejam mantidas ou, até aprofundadas, principalmente em
relação às comunidades maiores ou de irmãs idosas e doentes, que
necessitam de cuidados e atenção especializada, adequada às suas
condições e especificidades.
Equidade é oferecer a cada um o necessário para ser e viver com
dignidade na condição, no lugar e na situação em que se encontra e
para a qual foi designada. Equidade exige que a comunidade e o
Instituto tenham a capacidade de responder às necessidades de cada
religioso em particular, na medida do ambiente e do contexto onde vive
e atua. Equidade não significa privilégios, pois não há comunhão
quando existem privilégios, mas equidade tem a ver com justiça.
O maior bem do Instituto são as irmãs. Portanto, a manutenção
dos membros precisa ser garantida pelo Instituto Josefino, com
equidade, buscando o bem comum. “A comunidade Josefina
identificada pelo Carisma constitui uma família, unida pelo laço da
caridade com absoluto espírito de fraternidade, tendo todas, acesso aos
mesmo direitos e deveres, não admitindo privilégios, discriminações ou
exclusões”. (Const. Art. 45)
De fato, uma economia solidária precisa garantir a justiça, que não
haja privilégio entre nós. A equidade supõe bom senso para diferenciar
necessidade, vontade e desejo. Ela deve ajudar, para que cada
Josefina, de maneira justa, tenha tudo o que é necessário para suas
necessidades de trabalho e vida. Por outro lado, equidade não é
igualitarismo. O igualitarismo prega que todos tenham os mesmos
deveres, direitos e responsabilidades.

Transparência
A transparência exige e gera confiança, que por sua vez, favorece
a comunhão. A transparência garante a honestidade, a
responsabilidade e os princípios éticos da Administração. Ela é uma
forte crítica à corrupção, desonestidade, à manipulação e ao desvio de
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recursos. A observância da pobreza deve ser vivida de maneira especial
na transparência da economia. “Na consciência de que não é
proprietária, mas administradora dos bens temporais do Instituto, a
Josefina administre com competência, honestidade, responsabilidade e
transparência como convém à pobreza evangélica” (Const. Art. 187).
Para assegurar o princípio da equidade se requer a transparência,
isto é, que a irmã cumpra com o dever de entregar tudo o que recebe:
salário, aposentadoria, contribuições, doações, etc. Não há
transparência quando uma irmã pede à comunidade o que precisa, mas
não entrega o que recebe, pois tudo é da comunidade. A comunidade é
que deverá prover as necessidades da irmã e é a comunidade quem
recebe o que a irmã ganha com o seu trabalho ou aposentadorias. Este
é o significado da partilha fraterna. Da mesma forma, a comunidade
deverá entregar todos os rendimentos para o Caixa Comum do Instituto
e de lá serão retirados os recursos para a manutenção das
comunidades e de cada irmã.
A verdade e a fraude. Atos 4,36-37 mostra a verdade da vida em
comum, mas logo em seguida, em Atos 5,1-11, vemos a imitação
mentirosa. A ação de Pedro desmascarando a mentira é dura, mas
absolutamente necessária, porque a mentira alimenta a desconfiança,
falsifica a partilha e destrói a comunhão. A mentira é um gravíssimo
atentado à humanidade, pois, subtrai os bens da verdadeira comunhão,
lesiona a irmandade levando-a perigosamente à morte. A mentira
produz a morte, alimenta a desconfiança e a transparência gera
confiança e liberdade. Ser verdadeira com a própria consciência é uma
ótica espiritual que dá sentido à vida.
A vida fraterna exige transparência em todos os níveis da
administração, individual, fraterna e Institucional. Esta transparência
inicia na irmã em particular e continua na comunidade local e tem o seu
ápice no Instituto. A transparência expressa e facilita a fraternidade e a
solidariedade.

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Solidariedade/fraternidade

O termo solidariedade aqui utilizado será compreendido, a partir


das reflexões do Papa Francisco, como fraternidade. Onde outras
linhas de pensamento falam somente de solidariedade, a Doutrina
Social da Igreja fala de fraternidade, dado que uma sociedade fraterna
é também solidária (Cf. Doc 48, nº 31).
Fraternidade é a palavra-chave que melhor do que outra exprime
a autenticidade da Vida Consagrada para a edificação da Igreja. Na
verdade, os carismas manifestam a sua autenticidade evangélica na
fraternidade e no interior das nossas fraternidades. A Doutrina Social da
Igreja convida com insistência a encontrar modos para aplicar, na
prática, a fraternidade como princípio da nossa ordem econômica (Doc.
48, n.31).
Fraternidade, portanto, é um “estilo de vida que implica capacidade
de viver juntos e de comunhão. Jesus lembrou-nos de que temos Deus
como nosso pai comum e que isto nos torna irmãos. O amor fraterno só
pode ser gratuito, nunca pode ser uma paga a outrem pelo que realizou,
nem um adiantamento pelo que esperamos que venha a fazer”.2 Neste
sentido, “é necessário voltar a sentir que precisamos uns dos outros,
que temos uma responsabilidade para com os outros e o mundo”. 3
“Respeitando as diferenças, acolham-se como verdadeiras irmãs
na partilha dos bens materiais e espirituais, na confiança, na aceitação
da outra e no empenho e cultivo do amor fraternal” (Const. Art. 46 & 1).
Não se trata de cumprir normas, mas das atitudes humanizantes
que acompanham o cumprimento. Fazer por obrigação e fazer por amor
traz uma grande diferença.
A comunidade, como verdadeira família reunida no Senhor, é lugar
privilegiado para o exercício da solidariedade “amorosa de quem
partilha alegrias e dores” (Const. Art. 46, § 2º).

2
LS, n. 228
3
Ibidem, n. 229
10
A verdadeira fraternidade fundamenta-se no reconhecimento da
dignidade do irmão ou da irmã, realizando-se através da atenção
prestada ao outro e às suas necessidades. Da capacidade de alegrar-
se pelos seus dons e pelas suas realizações, do colocar à sua
disposição o próprio tempo para escutar e deixar-se iluminar.

III - Economia solidária planificada

O XI Capítulo Geral Ordinário, realizado em meados do ano de


2018 aprovou como uma das prioridades ‘estruturar a gestão
administrativa nos aspectos econômico, financeiro e patrimonial, numa
visão de colegialidade, corresponsabilidade, transparência, partilha e
justiça’.
No que concerne ao aspecto econômico, a assembleia capitular
aprovou a criação de um projeto financeiro que combata
sistematicamente a desigualdade no Instituto, numa experiência do
Caixa Comum, buscando saídas para as questões da saúde das
Josefinas. Que fossem realizados momentos de sensibilização para
que haja a partilha de dons e de bens.
Para isso, durante todo o ano de 2023, em preparação para o XII
Capítulo Geral Ordinário eletivo, foram realizados diversos momentos
de estudos e reflexão nas comunidades, encontros de formação com
todas as Josefinas e Encontros regionais por Grupos de Vivência sob a
orientação do Governo Geral, Equipe do Carisma, Economato e
Comissão do Projeto de Economia. Esses momentos foram cruciais
para a discussão e acolhimento de sugestões para a elaboração do
Projeto de Economia solidária.
As irmãs reunidas em assembleia nos dias 21 e 22 de abril em
nossa Casa de Encontros e Retiros apontaram as seguintes sugestões
para a elaboração do projeto de Economia solidária:
• Favorecer momentos de espiritualidade, que contemplem a
partilha de dons e de bens e a economia humanizada.
11
• Promover estudos e retiros a partir da economia solidaria, justa,
adequada e sustentável. (Estudos e Retiros de 2024)
• Organizar uma equipe coesa junto a equipe do Economato, para
a implementação e acompanhamento do projeto. (Que a Equipe
seja constituída com uma representação de cada grupo de
vivência).
• Realizar Oficinas para ajudar na construção do orçamento
comunitário através dos GVs; (Laboratórios)
• Sensibilizar e conscientizar as irmãs de cada comunidade sobre a
importância da unificação financeira.
• Elaborar um formulário com Perfil Socioeconômico de cada
comunidade, para identificar os níveis de manutenção;
• Realizar visitas em todas as comunidades para conhecer a
realidade.
• Fazer um levantamento das contas individuais;
• Discutir junto com as irmãs: renda per capita por comunidade e
despesas per capita...
• Reorganizar o serviço financeiro nas comunidades, elegendo uma
Ecônoma local;
• Orientar e dar formação às Ecônomas locais.
• Aquisição de sistema operacional que gerencia todas as
comunidades;
• Revisão Orçamentos (acompanhamento mensal dos orçamentos
das comunidades).
• Elaborar um manual com orientações práticas para as
comunidades (passo a passo).

De posse dessas sugestões, a Comissão Capitular, reunida nos


dias 7 a 9 de julho de 2023 sob a assessoria do Frei Moacir
Casagrande, definiu os seguintes passos a serem dados para a
efetivação do Projeto de Economia Solidária:

1. Constituição da Comissão do Projeto de Economia Solidária;


12
2. Estudo e reflexão dos Fundamentos do Projeto de Economia
Solidária nos grupos de Vivência;
3. Realização de Oficina para construção do orçamento individual e
comunitário;
4. Mapeamento da situação financeira e econômica das
comunidades;
5. Levantamento das reservas individuais e comunitárias;
6. Fazer uma reestruturação das comunidades que apresentaram um
orçamento de nível alto e muito alto, identificando o que é
necessário e o que é desnecessário, de modo que cada
comunidade fique com o suficiente para a sua manutenção.

Até o presente momento já foram dados passos significativos,


como: constituição da comissão do projeto de Economia Solidária;
realização de encontros em todos os grupos de vivência para estudo e
discussão do Fundamento do projeto de ações concretas para
efetivação do Caixa Comum; oficinas para construção do orçamento
individual e comunitário; mapeamento da situação financeira e
econômica das comunidades e levantamento das reservas individuais
e comunitárias.
A economia solidária planificada possibilita que não haja divisão
entre as comunidades que têm mais recursos e aquelas que tem menos
recursos, entre irmãs que gozam de tudo e outras irmãs que pouco têm
o necessário para viver.
O Projeto de Economia Solidária ajuda a reforçar a equidade e a
justiça nas relações fraternas, a comunhão de vida, a solidariedade, a
partilha de dons e a corresponsabilidade.
Quando se fala em Economia Planificada significa que serão
utilizados instrumentos práticos comuns, coordenados por um escritório
central que responda com agilidade e presteza as exigências legais e
reais, próprias de um bom exercício administrativo e contábil. Não se
trata aqui só de controle, mas de organização da nossa saúde
financeira para melhor cuidar do maior bem da Congregação, que são
as irmãs.
13
Compete ao Capítulo Geral, que “detém, de acordo com as
constituições, a autoridade suprema do Instituto” estabelecer as
direções fundamentais em matéria econômicas-administrativa e
elaborar um plano caritativo do Instituto que ofereça indicações também
em tal âmbito (Doc. 48, p. 73).
O Projeto de Economia Solidária, alicerçado sobre os princípios da
comunhão e participação, da transparência e equidade, da
solidariedade e corresponsabilidade necessita ser concretizado a partir
da prática de vida josefina, vivida na simplicidade do nosso cotidiano,
tendo como referencial do Lar da Sagrada Família de Nazaré.
Apresentamos a seguir as normas procedimentos necessários
para a efetivação do Projeto de Economia Solidária.

IV – Normas e Procedimentos

1. Orçamento e previsão orçamentária;


O orçamento é um importante instrumento que facilita a construção
de relações fraternas alicerçadas na comunhão e na
corresponsabilidade. Ele possibilita realizar uma previsão das receitas
e despesas e facilita o planejamento pessoal, comunitário e Institucional
(Cf. Dir. Art.55).
Em nível pessoal cada irmã, mensalmente, deverá fazer o seu
orçamento para ser apresentado à sua comunidade, a fim de que possa
ser incluído no orçamento mensal da comunidade.
Inicialmente, o orçamento da comunidade será elaborado e
avaliado de forma mensal durante os três primeiros meses e depois de
forma trimestral, semestral e anual, tendo presente as entradas e as
saídas.
O orçamento mensal da comunidade referente ao mês
subsequente deve ser enviado para o setor do economato até o dia 20
do mês em curso.
Para uma melhor organização e planejamento os investimentos
das comunidades depois de aprovados serão incluídos na programação
14
financeira do Economato Geral, onde serão definidos os prazos para as
compras e/ ou execuções dos serviços, pelo Governo Geral.
Os gastos com os fornecedores e empresas contratadas referente
aos investimentos das comunidades serão acertados diretamente com
o Economato Geral.

2. Prestação de contas

O dever de prestar contas, previsto pela normativa


canônica,4favorece uma gestão ordenada e assegura a
sustentabilidade dos Institutos de vida consagrada e das Sociedades
de vida apostólica. Exige a necessária obrigação de escrituras
contábeis proporcionadas as dimensões e às características
organizativas de cada um dos Institutos, que, em todo caso, consintam
em identificar, com o auxílio de sistemas informativos, os dados
patrimoniais, econômicos e financeiros relativos às comunidades e às
obras. Nesta prospectiva, o balanço do exercício representa um
instrumento idôneo para desenvolver escolhas conscientes, de modo a
incrementar a transparência na gestão e, ao mesmo tempo, a
credibilidade do Instituto no próprio contexto de referência (Doc. 48, nº
91).
Consciente da pobreza professada a Josefina preste conta de
todo o dinheiro ou outros recursos que lhe forem entregues para o seu
uso e em função de sua missão. Faça sempre com humildade e
verdade, com honestidade e fidelidade (Dir. Art. 53).
A prestação de contas é feita a partir dos princípios da
transparência, participação e comunhão, onde tudo pertence e
interessa a todas. Deverá abranger quatro níveis:

a) Individual
Todas as irmãs prestarão contas individuais na reunião mensal
da comunidade de acordo com o modelo enviado pela equipe econômica.

4
CIC, cân.638,§2.
15
Na prestação de contas a irmã deve anexar os comprovantes e
documentos legais das entradas e saídas para que haja transparência e
evite desconfiança na comunidade.
Ao usar o dinheiro diretamente da Instituição, o documento fiscal
(nota Fiscal ou cupom fiscal) deverá sempre conter o CNPJ e o
endereço completo da sede geral do Instituto Josefino, acompanhado
de um recibo de pagamento.

b) Comunidade

Todos os meses a Ecônoma ou Superiora local deve fazer a


prestação de contas para a comunidade. A prestação de contas deve
ser feita em formulário enviada pela equipe econômica e deve conter
as receitas, as despesas e os saldos da comunidade. O formulário deve
ser assinado por todas as irmãs da comunidade e deve ser anexado a
ele toda a documentação fiscal (nota Fiscal ou cupom fiscal) deverá
sempre conter o CNPJ e o endereço completo da sede geral do Instituto
Josefino, acompanhado de um recibo de pagamento.
As despesas efetuadas pela comunidade, e informadas na
prestação de contas deverão obrigatoriamente estar acobertadas por
notas/cupons fiscais e o respectivo recibo, os quais deverão estar
nítidos e sem rasuras.
As compras de material de limpeza e higiene deverão vir em
notas/cupons fiscais separados das de alimentação, remédios e
medicamentos.
A inclusão de notas/cupons fiscais “arranjados” para cobrir os
pagamentos efetuados sem nota/cupom fiscal, distorce a análise das
informações, prejudicando a elaboração do orçamento, por esse
motivo, devem ser evitadas.
As notas/cupons fiscais com CPF e CNPJ que não sejam do
Instituto Josefino não serão aceitos pela contabilidade. Ao utilizar o
cartão de fidelidade de farmácias e de outras lojas solicite ao vendedor
que não identifique o seu CPF no Cupom Fiscal, mas que seja
identificado o CNPJ da Congregação.
16
Os pagamentos sem a devida documentação hábil (notas/cupons
fiscais) não devem ocorrer, pois esses pagamentos não são
contabilizados, fazendo com que o saldo de caixa da comunidade na
contabilidade fique com valores superiores ao saldo real.
Para os casos de compras que não possuem documentos fiscais
a irmã responsável assinará um documento comprovando a saída e se
responsabilizando pela despesa. Esse documento não poderá
ultrapassar 30% da entrada mensal da comunidade.
A prestação de contas da comunidade deve ser enviada junto com
todos os documentos até o dia 10 do mês subsequente.

c) Congregação

A Ecônoma Geral, semestralmente prestará contas a Superiora


geral e ao seu Conselho, da própria administração, das receitas e
despesas e anualmente por ocasião da Assembleia Geral do Instituto.
Enviará também a Prestação de Contas anual do Instituto para cada
comunidade (Cf. Const. Art. 167).

d) Obras

Para as obras, é necessária a obrigação de uma contabilidade


separada e, no caso de obras de relevantes dimensões, é fortemente
aconselhado submeter os balanços à revisão contábil.
Com referência às obras, resulta oportuno, também para o fim de
uma utilização eficaz dos recursos disponíveis, recorrer a instrumentos
adequados de definição dos objetivos de médio-longo período
(chamado planejamento estratégico); de programação econômico-
financeira e de verificação do itinerário dos objetivos previstos
(controle de gestão), identificando sujeitos competentes e
procedimentos de atuação na medida proporcionada às dimensões e
às especificidades da atividade (Cf. Doc.48, nº 91).

17
Entende-se aqui como obras relevantes: As escolas, A casa de
Encontros e retiros e os Projetos Sociais desenvolvidos pelo Instituto
Josefino.

3. Teto de receitas e despesas da comunidade


A Josefina cultive, com alegria, o dom de viver pobre,
contentando-se com coisas simples e evitando acumular coisas
desnecessárias ou inúteis (Cf. Dir. Art. 41). Aqui vale o princípio ‘viver
com o mínimo necessário e o máximo permitido’ vivendo assim, o
excedente pode ser canalizado de forma solidária. Quanto ao máximo
permitido deverá ser observado as diretrizes estabelecidas no Projeto.
(ver: princípio da simplicidade)
“O que a Josefina recebe após sua Profissão Religiosa, com os
serviços remunerados, artesanatos, contratos, aposentadorias e
presentes, tudo é do Instituto” (Cf. Const. Art.15). Por isso, A Josefina
coloca a serviço da comunidade os seus dons humanos e espirituais,
suas capacidades, talentos e tempo como numa família especial em
Cristo. Isso caracteriza participação e partilha, práticas fundamentais
para a comunhão no Instituto (Cf. Const. Art.14).

Inicialmente, o projeto de economia solidária determinará, para


a manutenção das comunidades, os seguintes tetos de receitas:
• Teto médio de três salários-mínimos e meio para
comunidades com três membros;
• Quatro salários-mínimos e meio para comunidades com
quatro;
• Cinco salários-mínimos e meio para comunidades com cinco
membros;
• Comunidades acima de seis membros o teto será definido de
acordo com o seu orçamento.
Com relação a gastos maiores de R$ 700,00 serão avaliados
e custeados pelo Instituto. Tais como: viagens, cursos, saúde, reformas.

18
Todas as comunidades e Josefinas deverão enviar para a conta
do Economato Geral no intervalo do dia 25 até o dia 15 do mês seguinte
os valores de aposentadorias, salários, pensões e outras fontes de
renda. Ao fazer o depósito enviar a cópia do comprovante junto com o
extrato bancário, não sendo permitido nenhuma dedução dos valores.
Os valores das aposentadorias e salários das Josefinas
referidos no parágrafo anterior deverão ser obrigatoriamente
depositados na conta bancária a seguir:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


AGÊNCIA : 0920;
OPERAÇÃO: 003;
CONTA CORRENTE : 211-5

Os repasses do Instituto para a manutenção das comunidades


serão realizados no terceiro dia útil de cada mês.
Os saldos mensais ficarão na reserva da comunidade e, no
último dia útil do ano, as reservas das comunidades serão
transferidas para o caixa geral do Instituto, ficando uma porcentagem
para a comunidade de acordo com os projetos e orçamentos.

4. Contas bancárias

Para facilitar a vida das comunidades, faz-se necessário abrir


e manter contas bancárias de pessoa física.
a) Contas da Comunidade
A conta da comunidade deve ser conjunta com a Ecônoma local
e a Superiora local. No caso da comunidade a própria Superiora
ser a Ecônoma, a conta deverá ser conjunta com uma outra irmã
da comunidade.

b) Contas individuais
Em razão do trabalho, a fim de receber salários ou aposentadorias
faz-se necessário que a Josefina tenha uma conta bancária.
19
Antes de abrir qualquer conta bancária comunique a comunidade
local e equipe econômica do Instituto.
As senhas das contas individuais deverão ser repassadas para o
setor do economato, dessa forma facilita-se o saque em caso de
doenças ou ausências da comunidade;
Para que haja transparência recomenda-se entregar mensalmente
o extrato bancário individual junto à prestação de contas da
comunidade;
O uso do cartão de crédito será permitido nas seguintes
circunstâncias:
• Passagens aéreas; móveis e eletrodomésticos em que a
comunidade não tenha condições de comprar à vista.
Nesses casos deverão em acordo com a comunidade solicitar a
autorização a equipe econômica.
Não se é permitido que as contas bancárias individuais sejam
administradas por familiares ou terceiros que não pertençam ao
Instituto Josefino.

5. Recurso ao crédito

Em conformidade com o cânone 639, § 5, os superiores


competentes, se abstenham de autorizar a contrair débitos, a menos
que não conste com certeza que o interesse do débito poderá cumprir
os rendimentos ordinários e que todo o capital se poderá restituir dentro
de um tempo não muito longo, com uma legítima amortização.
É tarefa do superior geral com o seu conselho, avaliar se a
proposta de recurso ao crédito, encaminhada à sua aprovação, é
adequadamente instruída e se estão disponíveis todos os elementos
necessários para uma decisão consciente.
O superior com o seu conselho, exija o exame periódico da
situação financeira global, tendo em conta a sua efetiva
sustentabilidade, e onde o seu montante, a sua composição, a sua

20
previsível evolução evidenciem uma situação crítica, avalie e assuma
providências imediatas.
Em conformidade com a norma do cânone 639, § 1, a pessoa
jurídica que contraiu débitos e ônus, mesmo com licença dos seus
superiores, é obrigada a responder por conta própria. Se um religioso
com licença do superior contraiu débitos e ônus sobre os próprios bens,
deve responder pessoalmente; se, ao invés, por mandato do superior
concluiu negócios do Instituto, é o Instituto que deve responder.5 Se o
religioso contrai débitos sem nenhuma licença do superior, será ele
mesmo, e não a pessoa jurídica, que deverá responder 6 (Doc. 48,
nº87).

6. Côngruas
As côngruas são um valor destinado para o uso individual da irmã que
deve ser utilizada para aquisição de objetos de sua higiene pessoal e
outras necessidades de seu interesse. O valor mensal das côngruas
deve ser definido junto à comunidade. Os itens como, vestuário,
remédios, gastos com saúde, INSS, viagens e transporte deverão ser
custeados pela comunidade.

7. Saúde (Planos de saúde; consultas, exames de rotina;


exames especializados)

Toda Josefina deve ter cuidado com a sua saúde que é um dom
de Deus. As Josefinas doentes tenham um tratamento com solicitude e
atenção (Cf. Const. Art. 53; 54).
As consultas e exames serão assumidos pela comunidade, exceto
o que exceder o teto de R$ 700,00.

5
CIC, cân. 639, §2.
6
Ibidem, cân. 639, § 3.
21
Os Planos de Saúde atuais serão custeados pelo Instituto, sendo
repassado os respectivos valores no orçamento das comunidades. Os
novos planos serão avaliados de acordo com as comorbidades da irmã.

8. Cursos (graduação, especialização, formação permanente)


Os cursos de Graduação serão realizados de acordo com o
processo formativo em conformidade com as Constituições (Cf. Const.
Art. 74. §1º).
A Josefina interessada em fazer um outro curso deverá apresentar
ao Governo Geral o seu Projeto para ser contemplado no orçamento da
Formação.
Para reencantamento da Vida Consagrada Josefina e missão, o
Instituto proporcionará as irmãs que farão votos perpétuos, Jubileu de
Prata e de Ouro, aprofundamento humano, teológico e espiritual.

9. Viagens e férias

As viagens de férias anuais, cursos em outros estados, ou por


outros motivos deverão ser previstas no início de cada ano, planejados
comunitariamente e incluídos no orçamento considerando a situação
financeira da comunidade (Cf. Const. Art, 46 § 4).

10. Vestuário

A Josefina deve vestir-se de maneira simples, digna, modesta,


apropriado sinal da sua Consagração Religiosa, evitando a impressão
de luxo e vaidade (Const. Art. 50 § 2; Dir. Art. 60).
Considerando a virtude e o voto de pobreza, a Josefina dispense o que
é supérfluo e não exceda gastos que comprometam o orçamento
comunitário.

11. Compra, venda de bens e investimentos

22
Sejam avaliados com grande atenção a oportunidade de adquirir
imóveis, considerando cada aspecto conexo à decisão que será
assumida. A aquisição se cumpra e se regulariza exclusivamente com
modalidades conformes às locais disposições civis e fiscais, em
coerência com o plano carismático (Cf. Doc. 48. Nº73).
Os bens do Instituto são absolutamente necessários para a
preservação da história e conquista dos seus fins próprios. Todos os
investimentos devem ser pensados dentro das necessidades e
prioridades do Instituto.
O Instituto, de acordo com as Constituições, tem o direito de
possuir tudo o que lhes é necessário para seu sustento e suas obras,
todavia é preciso evitar toda aparência de luxo, de lucro excessivo e de
acúmulo de bens (Cf. D. Antônio Lustosa, p.193, Livro 6, Col. Carisma).
Na consciência de que não é proprietária, mas administradora dos
bens temporais do Instituto, a josefina administre com competência,
honestidade, responsabilidade e transparência. Não lhes é permitido
alienar, modificar, doar, vender ou adquirir bens móveis e imóveis sem
a avaliação e consentimento do Conselho geral e equipe econômica
(Cf. Const. Art,184 §3).
As coisas sagradas que pertencem a uma pessoa jurídica
eclesiástica pública podem ser adquiridas somente por uma outra
pessoa jurídica pública.7

12. Reformas
O projeto e a edificação de novas estruturas sejam iniciados onde
for necessário, observando quanto anteriormente recordado sobre as
aquisições, tendo especial cuidado na fase de análise e na formulação
de indicações precisas aos projetistas.
Tudo o que se vai realizando tenha características de sobriedade
e funcionalidade: seja de fácil gestão; preveja um nível de manutenção
mínimo, na componente estrutural e na das instalações, seja em

7
CIC. Cân. 1269.
23
momentos de dificuldades administrativas e vocacionais, facilmente
transferíveis a terceiros ou reconvertidos para usos para usos diversos
(Ibidem. 48. Nº 75).
A casa, os móveis e utensílios da comunidade são bens coletivos
e devem ser de responsabilidade de todas. A comunidade procure
realizar a manutenção periódica, nos prédios, a fim de evitar avarias e
grandes despesas futuras (Cf. Dir. Art. 45).
Procurem zelar pelo bom funcionamento e estado de
equipamentos; realizar consertos de móveis e equipamentos em tempo
hábil; fazer manutenção em máquinas de ar-condicionado evitando o
degaste por má conservação; procurem comprar lâmpadas econômicas
(Led), pois o consumo é inferior aos outros tipos disponíveis no
mercado.
Precisamos cultivar o sentido de pertença e sentirmo-nos
responsáveis pelo cuidado, conservação e melhoria das casas, bens,
terrenos, móveis. Todas, não somente a superiora local, devem se
sentir corresponsáveis, pois tudo pertence a todas e deve servir a todas,
sem exclusividade. Quando estragar alguma coisa, todas deverão se
empenhar em consertar e fazer a manutenção para não causar danos
maiores.
As Reformas e manutenções nos prédios do Instituto deverão ser
pensadas na comunidade local, previstas no orçamento anual e
apresentadas ao Governo Geral para aprovação.

13.Testamento e Procuração das Irmãs


“Os bens não sejam intitulados à pessoa físicas, a menos que
se trate de situações excepcionais, por causas graves, e com a licença
do superior competente. O superior que concedeu a licença trabalhe a
fim de que quanto antes seja transferida a propriedade ao Instituto, com
ato jurídico civilmente válido” (Doc. 48 nº 69).
As Josefinas, principalmente as que tem direitos trabalhistas,
as aposentadas e outras que tiverem heranças, bens móveis e imóveis,
conta bancária devem fazer um testamento em favor do Instituto
24
Josefino. Dessa forma serão evitados desgastes desnecessários com
familiares, justiça e instituições bancárias.
As irmãs com dificuldades de mobilidade, doentes ou que estejam
ausentes do território nacional devem fazer uma Procuração Pública
registrada em cartório para fins bancários, previdenciários e jurídicos.

14.Nossa relação com as Casas de Formação

Todas as Josefinas de votos perpétuos são chamadas a colaborar


de várias maneiras com a formação inicial. Por outro lado, as formandas
são convocadas a dar a sua parcela de contribuição e a oferecer os
seus dons em outras comunidades em eventos previamente
programados.
A relação econômica com as casas de Formação segue os
mesmos critérios estabelecidos para as demais comunidades do
Instituto.

15.Relação com as Paróquias e Dioceses


Os superiores maiores tornem a Igreja local partícipe dos projetos
do Instituto e também das dificuldades administrativas. De tal modo,
antes do fechamento de uma comunidade ou de uma obra – para as
quais se requer a prévia consulta ao bispo diocesano8 avalie-se a
possibilidade de soluções alternativas concretas (Doc. 48. Nº94).
O serviço pastoral nas Paróquias e Dioceses, é confiado ao
Instituto Josefino por meio de convênios estabelecidos entre ambas as
partes. Os convênios deverão seguir as normas jurídicas onde exclui a
relação de trabalho e subordinação, exceto as irmãs que terão as suas
carteiras devidamente assinadas. Isso conclui que o serviço prestado é
uma missão que a irmã desempenha nos trabalhos pastorais, o que não
a impede que fique livre para prestar serviços a outras pessoas, exercer

8
CIC. Cân. 612; Cân. 678, § 3.
25
atividades de acordo com o Carisma e obedecer às atividades que o
Instituto Josefino propõe para a sua vida espiritual missionária.
Os valores recebidos das Dioceses e Paróquias serão depositados
diretamente na conta do Instituto Josefino que providenciará a devida
documentação para a prestação de contas.

16. Autossustentação do Instituto


O trabalho dos membros, realizado dentro das obras, próprias
ou externamente, nos modos consentidos pelo direito próprio e com a
licença do superior competente9, constitui forma ordinária de sustento.
Em conformidade à norma do cânone 668, §3 e das nossas
Constituições Art. 15., tudo o que a Josefina recebe após a sua
Profissão Religiosa, com os serviços remunerados, artesanatos,
contratos, aposentadorias, pensão, subsídio ou seguro sob qualquer
título, é adquirido para o Instituto, salvo determinação contrária do
direito próprio. Salvo indicações contrárias, as ofertas feitas aos
superiores ou aos administradores de qualquer pessoa jurídica
eclesiástica, mesmo privada, se presumem feitas à própria pessoa
jurídica10 (Cf.Doc. 48, nº 70; Const. Art.15).
“O Instituto tem o dever de prover aos membros quanto, de
acordo com as normas das Constituições, lhes for necessário para
realizar o fim da própria vocação.11
Portanto, se faz necessário fazer uma revisão de presenças e
obras do Instituto, como também a viabilidade de algumas escolas em
vista do Carisma, da missão e da autossustentação.
Criar outras fontes de renda no campo da saúde física e mental,
artesanatos, assessorias, cursos. As comunidades devem sentir-se
convocadas a conseguir a sua manutenção com o trabalho das irmãs
que nela moram. Lembremo-nos da regra de vida das senhoritas

9
CIC, cân. 671
10
Ibidem, cân.1267,§1.
11
Ibidem.cân.670
26
Josefinas deixadas pelo nosso fundador Monsenhor Luís Rocha, a
Josefina deve “ter ocupação que garanta a vida”.
“Cada comunidade esforce-se para dar um testemunho como
que coletivo de caridade e pobreza, e cultivar o espírito de justiça e
partilha de bens”. (Const. 183 Parágrafo Único)
Sabendo que a Congregação precisa fazer um plano
previdenciário, se faz necessário algumas atitudes:
• assinar a carteira das irmãs que atuam diretamente nas
escolas e obras;
• pagar o INSS das irmãs a partir da Primeira Profissão;
• as irmãs que possuem uma formação profissional possam
assumir outros serviços remunerados que não venham a comprometer
a vida comunitária e a missão pastoral;
• as irmãs usem da criatividade e da partilha dos dons para
confecção de trabalhos manuais a fim de contribuir com a economia
solidária.
17. carros, seguros e manutenção dos veículos;
Todos os veículos do Instituto devem possuir o seguro. Sendo
seguro total para os veículos com até no máximo 10 anos de uso e,
após esse tempo, de acordo com as circunstâncias seja adquirido um
novo veículo. Caso alguma comunidade, por algum motivo especial,
queira proceder de outra maneira, deverá consultar a Ecônoma Geral.
Para evitar desperdícios, recomenda-se que todos os seguros dos
carros do Instituto sejam feitos pelo setor do Economato que possui um
poder maior de negociação junto a seguradora.
Recomenda-se, também, que seja feito seguro para as casas
maiores e obras do Instituto. O seguro será sempre realizado com o
setor do Economato do Instituto.
A revisão anual e manutenção dos veículos deverá ser colocada
no orçamento anual da comunidade. Os concertos menores que não
ultrapassem o teto de $700,00 serão assumidos pela comunidade.
27
18. Controle interno
“Através de normas de controle próprio, sejam estabelecidas
formas de controle interno, que mediante um equilibrado sistema de
autorização preventiva, prestações de contas e exames sucessivos,
consintam aos sujeitos e, especialmente, ao superior com o seu
conselho, vigiar a atividade do ecônomo, do representante legal e dos
profissionais encarregados” (Doc.48.67).
“Todos aqueles que a título legítimo têm parte na administração
dos bens eclesiásticos, são obrigados a cumprir as suas tarefas em
nome da Igreja, em conformidade com a norma do direito” (Doc.48.67).
Equipe econômica e Governo Geral tenham clareza dos
orçamentos de cada comunidade, assim como o que cada irmã recebe
de salários ou aposentadorias, como também do orçamento individual
de cada irmã;
Manter o equilíbrio financeiro a partir dos gastos fixos e variáveis
de cada irmã, de cada comunidade e do Instituto de forma geral.
Procurar ter um equilíbrio entre o que se recebe e o que se gasta
durante o mês. Fazer um controle mensal das entradas, saídas e
saldo.
Acompanhar e revisar mensalmente, os orçamentos das
comunidades. A organização não é para controlar, mas para cuidar da
vida das irmãs;

19. Nossa relação como os Funcionários


Os funcionários são colaboradores do Instituto para que ele realize
a sua missão. Por isso se faz necessário manter uma boa gestão.
Especial referência seja reservada ao tratamento dos trabalhadores e
das trabalhadoras em relação aos quais se observem cuidadosamente
as leis relativas ao trabalho e à vida social, segundo os princípios da
Doutrina Social da Igreja. Os trabalhadores dependentes sejam
retribuídos com justiça e honestidade, de modo que sejam capazes de
prover convenientemente às próprias necessidades e dos seus
familiares. (Doc. 48. nº 92)
28
Para tanto a política de contratação deve observar as seguintes
normas:
• Os colaboradores são admitidos pelo Instituto Josefino,
observadas as normas previstas na CLT (Consolidação Leis
do trabalho).
• Deixar bem clara para os colaboradores a nossa missão na
Instituição. A quem eles devem se dirigir na comunidade
onde executam o trabalho e com relação às Leis trabalhistas
se reportar a equipe econômica do Instituto;
• Tratar o colaborador como funcionário e não como membro
da Instituição;
• Lembrar que somos empregadores e não conselheiras e
nem apoio familiar ou afetivo. Se queremos que o
colaborador assuma a nossa missão, necessariamente
devemos ser para ele um apoio, um incentivo. Isto significa
cuidar dos cuidadores;
• Jamais misturar carências afetivas com relações
profissionais e trabalhistas;
• Nunca fazer dos funcionários nossos ouvidores para
desabafar problemas internos ou frustrações;
• Evitar partilhar problemas internos da comunidade com
colaboradores;
• Os colaboradores não estão prestando nenhum favor; ao
contrário, recebem pelo trabalho que fazem;
• Respeitar o horário de trabalho e, se for necessário trabalhar
horas a mais, que tudo seja feito dentro das normas legais;
• Nunca fazer chantagem emocional sobre os colaboradores,
com a finalidade de tirar proveito no trabalho;
• Nunca pagar gratificações a colaboradores. As horas extras
sejam pagas em folha, conforme comprovação na folha de
ponto;

29
• Evitar manter colaboradores que demonstrem não ter
condições seja por problemas familiares, doenças ou outros
motivos;
• Cumprir com todas as obrigações trabalhistas;
• Nunca falar nada do colaborador, a não ser com ele próprio
e no ambiente de trabalho;
• Nunca confiar ao trabalhador mais do que as tarefas
inerentes ao seu trabalho;
• Pagar em dia todo o trabalho, conforme manda a legislação
trabalhista;
• Nunca contratar alguém só porque participa da comunidade,
porque é de família boa ou da Religião A ou B. Isso tudo pode
ajudar, mas não deve ser o critério. Ele tem que demonstrar
que tem condições de atender as necessidades da
Instituição;
• Seguir o Manual de Procedimentos na contratação de
colaboradores;
• Nunca dar referências de colaboradores por telefone;
• Os colaboradores não devem residir em nossas casas;
• Fora dos compromissos do horário de trabalho, os
colaboradores não devem receber nenhuma tarefa
profissional.
• As faltas injustificadas podem gerar demissão por justa
causa. São exemplos de faltas justificadas:
➢ Até 2 (dois) dias consecutivos em caso de falecimento
do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou
pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e
Previdência Social, viva sob sua dependência
econômica;
➢ Até 3 (três) dias consecutivos em virtude de
casamento;
➢ Pelo período de 120 (cento e vinte) dias de licença-
maternidade;
30
➢ Por 2 (duas) semanas em caso de aborto não
criminoso;
➢ Pelo período de 15 (quinze) dias no caso de
afastamento por motivo de doença ou acidente de
trabalho, mediante atestado médico e observada a
legislação previdenciária;
➢ Por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho,
em caso de doação voluntária de sangue devidamente
comprovada;
➢ Até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se
alistar eleitor, nos termos da lei respectiva;
➢ Até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas
e exames complementares durante o período de
gravidez de sua esposa ou companheira;
➢ Por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6
(seis) anos em consulta médica.
• Não alterar horários de trabalho, ou trocas de expediente,
sem seguir as devidas regras para alteração de contratos,
caso precise fazer alguma alteração deverá consultar o setor
do Economato;
• Em caso de faltas ou afastamento por problemas de saúde,
o atestado médico deve ser encaminhado ao setor do
economato.

2ª PARTE (a ser elaborada)


PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS FINANCEIROS E
CONTÁBEIS

Considerações finais
O presente documento foi submetido e aprovado em suas linhas
gerais ao XII Capítulo Geral e delegado à comissão para fazer as

31
alterações e os encaminhamentos necessários para a sua
implementação a partir de 2024.
Consideramos que necessita de uma sólida Fundamentação
bíblica inicial com relação à nossa vida de Pobreza. Temos consciência
de que não podemos realizar esse Projeto de Economia Solidária em
nosso Instituto se não mudarmos também as nossas atitudes com
relação ao nosso modo de viver a pobreza.
“Toda renovação da Igreja consiste essencialmente na acrescida
fidelidade à sua vocação”.12 No cumprimento da sua missão, o Instituto
Josefino é, portanto, chamado à uma constante conversão, que é
também uma conversão pessoal e comunitária, a qual consiste em uma
renovação da mentalidade, de atitudes, de práticas e de estruturas,
para sermos sempre mais fiéis à nossa vocação.13
O Capítulo Geral é um momento de exercício da comunhão, da
participação e de sinodalidade. É na escuta da vontade de Deus,
através de um profundo discernimento à luz da Palavra que podemos
romper com alguns paradigmas existentes que nos impedem de acolher
o novo em nosso Instituto que brota da Comunhão, da Participação e
da Partilha de dons e de bens. E assim, possamos como os primeiros
cristãos afirmar, tudo entre eles era comum. (Cf. At. 4,32)
Que São José, nosso modelo de vida simples e humilde nos ajude
a voltar as fontes e que possamos aprender de novo com os nossos
amados fundadores a confiar na providência d’Aquele que nunca nos
deixou de valer.

Comissão de elaboração do Projeto de Economia Solidária:

Redação do texto:
Maria Eliane Maia Sousa
Patrícia Alexandre de Souza
Colaboradoras:
Maria Soares Franco
Francisca Ivani Ferreira Brito

12
UR, n.6
13
Cf. A Sinodalidade na Vida e na Missão da Igreja. n,104.
32
Anexo 01
Orçamento Individual

Orçamento Individual
Nome:
DISCRIÇÃO Valor Mensal
Entradas

Aposentadorias
Salários
Vendas (Artesanatos)
Doações
Assessorias
Terapias

Total das Entradas -

Despesas Pessoais

Higiene Pessoal
Plano de Saúde
Medicamentos
Consultas / Exames
Dentista
Óculos
Cabelereiro / Manicure
Telefone Celular
INSS
Vestuário
Graduação, Pós-graduação
Cursos Diversos

Material Didático (Livros, Cópias...)


Eventos / Congressos
Terapia
Viagens e Estadias
Transporte (Uber, Taxi, Ônibus)
Doações
Ajuda a Família

TOTAL DAS DESPESAS -


33
Anexo 02
Orçamento Comunitário

Orçamento Comunitário
Comunidade:
Mês:
DISCRIÇÃO VALOR
Entradas
Aposentadorias / Pensões
Salários
Outras Entradas (Especificar)

Saídas
Alimentação
Material de Limpeza
Material de Higiene
Vestuário
Côngruas
INSS
Energia
Companhia de Água e Esgoto
Água Mineral
Gás
Telefones / Celular
Internet
Combustível
Despesas com Veículos (Seguros, Consertos)
Presentes (Aniversário, Pascoa, Natal ...)
Retiros
Eventos / Congressos
Jardinagem
Transporte (Uber, Taxi, Ônibus)
Viagens e Estadias
Móveis e Utensílios Domésticos
Consertos e Reparos na Casa
Consertos Eletrodomésticos
Serviços Prestados Pessoa Física
Ajuda aos Pobres
Doações
Dízimo
34
Terapias
Material Litúrgico
Vigia
Saúde
Planos de Saúde (Especificar o tipo de plano)
Plano: Irmã:
Plano: Irmã:
Plano: Irmã:
Plano: Irmã:

Consultas / Exames
Farmácia
Óculos
Dentistas
Próteses

Despesas com Formação


Cursos ( Graduação, Especialização, Outros)
Curso:
Curso:
Curso:
Livros / Material Didático
Serviços Gráficos

TOTAL DAS DESPESAS

35
Anexo 03
Planilha Prestação de Contas

PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL DA COMUNIDADE

NOME DA COMUNIDADE:

ENDEREÇO COMPLETO:

SUPERIORA LOCAL:

RECEITAS VALORES

RESERVA

SALDO ANTERIOR -

ENTRADA

TOTAL DAS RECEITAS

DESPESAS VALORES

MANUTENÇÃO GERAL

Alimentação

Material de Limpeza

Gás

Internet

Água Mineral

Companhia de Água e Esgoto

Energia

Combustível

Despesas com Veículos (Seguros, Consertos)

36
Jardinagem

Côngruas

Transporte (Uber, Táxi e ônibus)

Presentes (Páscoa, Natal, Aniversário ...)

Material de Higiene

Retiros/Férias

Viagens e Estadias

INSS

Vestuário

Telefones Celular
MANUTENÇÃO DAS IRMÃS

DESPESA COM FORMAÇÃO

Cursos ( Graduação, Especialização, Outros)

Curso:

Curso:

Curso:

Livros / Material Didático

Serviços Gráficos

Cursos Diversos

Saúde

Planos de Saúde (Especificar o tipo de plano)

Plano: Irmã:

37
Plano: Irmã:

Plano: Irmã:

Consultas / Exames

Farmácia

Óculos

Dentistas

Próteses

OUTRAS DESPESAS

Repasse ao Instituto Josefino

Dízimo

Serviços Pessoa Física

Material Litúrgico

Móveis e Utensílios Domésticos

Consertos e Reparos na Casa

Consertos Eletrodomésticos

Doações

Ajuda aos Pobres

Terapias

TOTAL DAS DESPESAS

SALDO DISPONÍVEL -

38
ANEXO 4
Modelos de Documentos Fiscais:

Recibo de Repasse do Instituto Josefino para as Comunidades

Instituto Josefino
Rua J. da Penha, 55 – Centro, 60110-120 - Fortaleza – CE
CNPJ: 07.371.156/0001-28- www.institutojosefino.org.br
E-mail: institutojosefino@hotmail.com

RECIBO DE REPASSE ÀS COMUNIDADES

Valor R$ __________

Recebi do Instituto Josefino a importância de R$ __________


(_____________________________) referentes ao repasse de manutenção da
comunidade __________________________________________, localizada à rua
_________________________________________________________________,
o qual deverá ser prestado contas até o dia ____/____/20___ sob pena de
impedimento de novos repasses.

Fortaleza/CE, _____ de ________________ de 20___

_________________________________
Assinatura da responsável pela comunidade
RG:
CPF:

39
Recibo de Côngruas

RECIBO DE CÔNGRUAS

Vr. Bruto: R$_____________


(-) IRF: R$________________
Vr: Liquido: R$____________

Recebi do Instituto Josefino CNPJ 07.371.156/0001-28, a importância de


R$_____________ (____________________________________________________)
referentes às côngruas para manutenção da subsistência ministerial.

Fortaleza/CE, ____ de ________________ de 2020

_____________________________________
Nome
CPF:
End.:

40
Nota Fiscal 1

PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA Número


SECRETARIA MUNICIPAL DAS FINANÇAS daNFS-e
NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE SERVIÇO - 2125
NFS-e
Data e Hora da Emissão 01/11/2023 12:43:10 Competência 11/2023 Código de Verificação 466131978
Número do RPS 202300000001583 No. NFS-e substituída Local da Prestação FORTALEZA - CE
DADOS DO PRESTADOR DE SERVIÇOS
Razão ACESSO SERVICOS DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO LTDA
Social/Nome
Nome Fantasia ACESSO RASTREAMENTO E MONITORAMENTO
CPF/CNPJ 42.319.991/0001-10 Insc Municipal 656.596-4 Município FORTALEZA - CE
Endereço e CEP AV SANTOS DUMONT,2789 - ALDEOTA CEP:60.150-165
Complemento 1006 Telefone E- dpfiscal@grupo2mga.com.br
mail
DADOS DO TOMADOR DE SERVIÇOS
Razão Social/Nome INSTITUTO JOSEFINO
CPF/CNP 07.371.156/0001-28 Inscrição Municipal Município FORTALEZA - CE
J
Endereço e CEPRua J. da Penha, 55 - Centro CEP: 60.110-120
Complemento Casa Telefone E-mail economatojosefino@gmail.com
DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS
REF 10_2023 SERVICOS PRESTADOS DE MONITORAMENTO

CÓDIGO DE ATIVIDADE CNAE


11.02 / 802000101 - ATIVIDADES DE MONITORAMENTO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA ELETRÔNICO
DETALHAMENTO ESPECÍFICO DA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Código da Obra Código ART
TRIBUTOS FEDERAIS
PIS COFINS IR(R$) INSS(R$) CSLL(R$)
Detalhamento de Valores - Prestador dos Serviços Cálculo do ISSQN devido no
Município
Valor dos Serviços R$ 204,89 Natureza Operação Valor dos Serviços R$ 204,89
(-) Desconto Incondicionado 1-Tributação no Município (-) Deduções Permitidas em Lei
(-) Desconto Condicionado Regime especial Tributação (-) Desconto Incondicionado
(-) Retenções Federais 0,00 6-Microempresário e Empresa de Base de Cálculo 204,89
Outras Retenções Opção Simples Nacional (X) Alíquota % 3,50
(-) ISS Retido 0,00 1 - Sim ISS a reter ( ) Sim (X) Não
Incentivador Cultural
(=) Valor Líquido R$ 204,89 2 - Não (=) Valor do ISS R$ 7,17
1- Uma via desta Nota Fiscal será enviada através do e-mail fornecido pelo Tomador dos Serviços, no sítio http://iss.fortaleza.ce.gov.br
2- A autenticidade desta Nota Fiscal poderá ser validada no site http://iss.fortaleza.ce.gov.br/, com a utilização do Código
de Verificação.3- Documento emitido por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional. Não gera direito a crédito fiscal de ISS
Avisos e IPI.
4- Serviço sujeito ao ANEXO 4.
5- Serviços sujeitos ao Anexo IV, exceto para o exterior, sem retenção, com ISS devido ao próprio Município.

41
Nota Fiscal 2

RECEBEMOS DE SOARES MOURAO COMERCIO DE TINTAS LTDA OS PRODUTOS / SERVIÇOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL
INDICADO AO LADO NF-e
EMISSÃO: 06/10/2023 - DEST. / REM.: SOCIEDADE EDUCACIONAL E BENEFICENTE SAO JOSE - VALOR TOTAL: R$ 114,00 Nº
DATA DE RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR
000254051
SÉRIE 001

IDENTIFICAÇAO DO EMITENTE

SOARES MOURAO COMERCIO DE TINTAS


DANFE
DOCUMENTO AUXILIAR
LT
DA NOTA FISCAL
DA
ELETRÔNICA
AV PROF. GOMES DE MATOS, 409 - MONTESE - CHAVE DE ACESSO
0 - ENTRADA
CEP:60410-000 - FORTALEZA - CE
1 - SAÍDA
1 2323 1041 4685 9600 0217 5500 1000 2540 5112 8195 5340
TEL: (85)3494-6420
Consulta de autenticidade no portal
Nº 000254051 fl. 1 nacional da NF-e
/{La www.nfe.fazenda.gov.br/portal
ou no site da Sefaz Autorizadora
SÉRIE
001
NATUREZA DE OPERAÇÃO PROTOCOLO DE AUTORIZAÇÃO DE USO

VENDA DE MERC. COM SUB. TRIB. NO ESTADO 323230071587442 06/10/2023 12:32:22


INSCRIÇÃO ESTADUAL INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBST. TRIB. CNPJ / CPF

069935661 41.468.596/0002-17
DESTINATÁRIO / REMETENTE
NOME / RAZÃO SOCIAL CNPJ / CPF DATA DA EMISSÃO

INSTITUTO JOSEFINO 07.371.156/0001-28 06/10/2023


ENDEREÇO BAIRRO / DISTRITO CEP DATA SAÍDA / ENTRADA

R J DA PENHA, 55 CENTRO 60110-120 06/10/2023


MUNICÍPIO FONE / FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FORTALEZA (85) 30453274 CE 12:31:15


CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE CÁLC. ICMS SUBST. VALOR DO ICMS SUBST. VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

0,00 0,00 0,00 0,00 120,00


VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO DESCONTO OUTRAS DESP. ACESS. VALOR DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

0,00 0,00 6,00 0,00 0,00 114,00


TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS
RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA CÓDIGO ANTT PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ / CPF

0 - REMETENTE
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NUMERAÇÃO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS DO PRODUTO / SERVIÇOS


CÓDIGO CST VALOR VALO DESCONTO BASE VALO VALO ALÍQUOTAS
DO PROD. / DESCRIÇÃO DO PRODUTO / SERVIÇO NCM / SH CFO UNID. QUANT. UNITÁRI R CÁLC. R R
P ICMS IPI
SERV. O TOTA ICMS I.C.M.S I.P.I.
L .
013071 MANTA IMPER ALUM/TELH 3 MM N/A 6807100 090 5403 M 3,0 40,0 120,0 6,0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
0 0 0 0 0 0

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES RESERVADO AO FISCO

Valor aproximado dos tributos:

R$19,86 de tributos federais

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Cupom Fiscal

07.371.156/0001-28

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Recibo

INSTITUTO JOSEFINO

Recibo de Pagamento de Autônomo – RPA

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