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COMUNICAÇÃO
TÉCNICA
CT-UN-BC-ENGP-EPM-001-C-2020
COMUNICAÇÃO TÉCNICA
DE&P
UN-BC UNIDADE DE NEGÓCIO DE E&P DA BACIA DE CAMPOS
ENGP ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
EPM ENGENHARIA E PLANEJAMENTO DE MANUTENÇÃO
Autores:
Eline Terezinha Antunes de Souza Paes TAC4
Higor Jonas Batista U4QA
Renato de Mello Brandão Horta XNAT
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1. INTRODUÇÃO
O processo corrosivo é verificado nos equipamentos e estruturas metálicas existentes
nas UEP da UN-BC, nas diversas áreas e elevações, e acontece de diferentes formas e
intensidades, devendo ser mitigado ou mesmo eliminado, de maneira a não comprometer a
integridade das instalações. Para isso deve-se especificar a proteção adequada para estancar
o processo corrosivo quando este é verificado no campo pela equipe de inspeção. Valendo
ressaltar que, o procedimento de inspeção segue a rotina e os padrões pertinentes utilizados
pelos técnicos de inspeção e profissionais habilitados (PH), de acordo com a NR-13/SPIE. A
presente CT pode ter abrangência nas áreas de Naval e Guindaste, uma vez atendidas as
premissas deste documento e os procedimentos de inspeção das respectivas áreas técnicas.
2. OBJETIVO
Elaborar um procedimento mínimo para estagnação do processo corrosivo para áreas
com perdas superficiais, identificadas no serviço de inspeção, através de tecnologias de
proteção anticorrosiva.
3. PROCEDIMENTO
3.1. Aplicável para RTI de pintura com emissão obrigatória de Relatório de Inspeção
de Pintura (RIP), exceto para os casos definidos nos itens 3.2 e 3.3
a. Realizar inicialmente a inspeção dos locais conforme a norma ASTM D610,
analisando a porcentagem de corrosão (0 a 10) e a sua distribuição (Spot,
General ou Pinpoint). Para o caso de classificação S deve-se realizar o
tratamento localizado do ponto de corrosão. Em caso de classificação G ou P
realizar o tratamento de toda a área.
b. Proceder a descontaminação da área utilizando preferencialmente produtos
biodegradáveis (desengordurante, desengraxante e/ou detergente) e/ou
neutros, com ou sem VCI (inibidor de corrosão volátil).
c. Em caso de presença de corrosão por placas, removê-las com ferramentas de
impacto, manuais e/ou mecânicas
d. Proceder o preparo de superfície utilizando hidrojato UAP padrão WJ-2 (NACE)
para áreas maiores ou tratamento mecânico para áreas localizadas (< 2 m²).
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3.2. Para RTI D de pintura (com áreas ≤ 2 m²) sem a necessidade de emissão de RIP
a. Realizar tratamento com ferramentas manuais utilizando lixas abrasivas e
escovas de aço, e nas áreas que apresentam corrosão por placas removê-las
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3.3. Para RTI C de pintura (com áreas ≤ 2 m²) sem a necessidade de emissão de RIP
a. Os sistemas que contenham fluidos classificados como de baixo potencial de
risco, de acordo com a definição do PE-2SMS-00058 (Definições de SMS para
o Processo de Inspeção no E&P), e ajustados no SAP, estão contemplados.
b. Condições específicas
- Para unidades em “produção” só é permitido aplicar essa instrução para RTIs
não vencidas.
- Não é permitido para pontos onde há corrosão por frestas ou corrosão sob
suportes.
c. Procedimento para o tratamento de superfície e pintura
- De acordo com o definido no item 3.2 acima.
d. Recomenda-se que o técnico de inspeção valide previamente a proposta de
execução, assim como a conclusão do serviço.
3.4. Notas
1) No caso da utilização de outras tintas e tecnologias não relacionadas neste
documento, a ENGP/EPM deverá ser previamente consultada.
2) Em caso de dúvida poderá ser consultada a ficha técnica e a FISPQ dos produtos.
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