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Estudo do caso nº1

Os espaços organizados pela população


O lago de Alqueva, o polo de atração turístico do interior alentejano

1.
1.1 A Albufeira do Alqueva é a maior barragem de Portugal e está localizada principalmente na
região do Alentejo. Alguns dos municípios banhados pela albufeira são, Reguengos de Monsaraz,
Moura, Portel e Alandroal. Estes municípios estão situados nas proximidades da albufeira e podem
ter áreas dentro de suas fronteiras que são afetadas pelo reservatório da barragem.

2.
2.1 As principais potencialidades turísticas das aldeias ribeirinhas baseiam-se, nas atividades
desportivas e aquáticas, cultura pesqueira e o turismo das zonas magníficas.

2.2 As medidas que podem ser implementadas em Moura, pelo poder local para uma valorização do
seu potencial turístico podem ser, o desenvolvimento de Infraestrutura turística, a promoção da
gastronomia local, recorrendo à sustentabilidade ambiental, pelo marketing e promoção. Essas
medidas podem ser adaptadas de acordo com as características específicas de Moura e devem ser
implementadas em conjunto com a participação ativa da comunidade local e stakeholders do setor
turístico. O envolvimento de todos os interessados é fundamental para garantir o sucesso a longo
prazo do desenvolvimento turístico da aldeia.

3.
3.1 O Turismo em Espaço Rural (TER) proporciona uma vivência enriquecedora ao
estabelecer conexões entre as pessoas e a natureza, assim como com a autenticidade
cultural. Distante do movimento agitado das áreas urbanas, esta experiência oferece
calma, paisagens magníficas e interações autênticas com as comunidades locais.
A integração entre o Turismo em Espaço Rural (TER) e o espelho de água do Alqueva
emerge como um impulso crucial para o desenvolvimento sustentável no interior
alentejano. Esta colaboração não apenas fortalece a região em várias dimensões,
valorizando seus recursos naturais e culturais, mas também destaca o Alqueva como
ponto central para explorar as características únicas da região.
O Alqueva não só impulsiona a economia local, gerando empregos através do
crescimento agrícola e do desenvolvimento turístico, mas também atrai
investimentos substanciais para infraestruturas e inovações nos setores agrícola e
turístico. A presença do Alqueva revitaliza a vida na região, atraindo mais visitantes e
gerando interações animadas. Essa dinâmica positiva cria um ciclo de energia e
progresso. A diversificação das atividades, desde a agricultura até o turismo, não só
fortalece a economia local, mas também torna a comunidade mais resiliente a
mudanças económicas, destacando o Alqueva como um catalisador para o
desenvolvimento sustentável no coração do Alentejo. Na minha perspetiva, a
associação entre o Ter Alentejano e o espelho de água do Alqueva não é apenas uma
colaboração; é um propulsor para o renascimento económico e social do interior
alentejano. Ao capitalizar e preservar os recursos locais, promover a diversificação
económica e incentivar práticas sustentáveis, estamos construindo um futuro
vibrante e próspero para esta região única de Portugal. Este compromisso é vital para
as atuais e futuras gerações, visando uma sustentabilidade duradoura no Alentejo.

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