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ARTIGO: IGREJA RESGATANDO GERAÇÕES

A ausência da participação das crianças na igreja pela falta de


programações voltadas para seu público, dado a falta de preparo dos membros
da igreja para o ensino e ferramentas de comunicação do evangelho aos
pequeninos de forma eficaz, expressam sua necessidade de compreensão na
visão de Deus para salvação de crianças. Razão esta que as deixa à mercê
dos perigos presentes em uma comunidade na sua maioria descrente.
Tornando necessário a capacitação "Igreja resgatando gerações" para que,
através de aulas teóricas e prática, os membros do corpo de Cristo
compreendam seu papel nessa missão e sejam ativos e intencionais no
evangelismo e discipulado das crianças, entendendo que estas precisam
conhecer Jesus, pois como a própria Bíblia ressalta “todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus” (Romanos, 3:23).
As crianças já nascem com natureza pecaminosa, como disse o salmista
Davi “eis que em iniquidade fui formado e em pecado me concebeu minha
mãe” (Salmos, 51:5) e a justificação é somente pela fé. A partir do momento
que possuírem entendimento para compreender e receber a mensagem do
evangelho, por isso não se pode esquivar desta missão. O apóstolo Paulo em
sua carta aos Romanos declara “Porque não me envergonho do evangelho de
Cristo, pois é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do
judeu e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em
fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.” (Romanos, 1:16-17). Tal
consciência muitas vezes acontece nos primeiros anos de vida, assim como
afirma David Livingstone em seus escritos "qualquer criança tem idade
suficiente para aceitar a Cristo quando compreende que seu pecado é contra
Deus e que por causa do pecado está perdida e sem
esperança."(LIVINGSTONE apud APEC).
Para que essas crianças conheçam o evangelho e creiam, é preciso que
os pais se posicionem em ensinar seus filhos, seguindo o conselho de
Provérbios, Cap. 22 e vs 6 “instrui o menino no caminho em que deve andar, e,
até quando envelhecer, não se desviará dele”, sendo assim, o que o Senhor
ensina, deve ser passado de pai para filho, geração para geração. Esta não é
uma responsabilidade exclusiva de quem é chamado a ensinar crianças na
igreja, mas tudo que se aprende do Senhor, deve ser repassado. Como
mencionado no livro de Deuteronômio “para que temais ao Senhor, teu Deus, e
guardes todos os seus mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho
de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados”
(Deuteronômio, 6: 2) e não somente na transmissão do evangelho ao ensinar
as Escrituras de forma oral, como também ensinar em toda sua maneira de
viver, visto que os pequenos imitam o modelo dos pais, absorvendo tudo, pois
sua mente ainda está em formação e este é o tempo ideal para esse
aprendizado. Spurgeon (2020) afirma que:

Nenhum campo está melhor preparado para a boa semente do que


aquele que ainda não foi pisado como a estrada nem coberto de
espinhos. A criança ainda não aprendeu os enganos do orgulho, a
falsidade da ambição, as desilusões do mundanismo, os truques do
comércio, os sofismas da filosofia; e isso é uma grande vantagem
sobre os adultos. Em cada caso, o novo nascimento é obra do
Espírito Santo, e Ele pode agir facilmente tanto nos jovens quanto nos
mais velhos. (SPURGEON apud APEC, 2022).

Por isso, cabe os genitores que não somente vivam seu relacionamento
com Deus, mas os demonstre explicitamente no convívio familiar, revelando o
caráter de Cristo aos filhos em toda sua forma de agir. E a igreja como
representante do Reino de Deus em cada lugar em que está presente, recebe
a incumbência de alcançar os mais novos do rebanho para Cristo, pois
inúmeros não tem pais cristãos e estão perdidos, sem o conhecimento de
Cristo.

Muitas crianças estão sofrendo no meio de uma sociedade, que hostil


a elas. Muitas são deixadas à própria sorte e não sabem como cuidar
de suas vidas. Muitas são deixadas à própria sorte, e não sabem
como cuidar de suas vidas. Muitas são abusadas sexualmente,
fisicamente e verbalmente. Outras sofrem e enfrentam problemas
devido ao divórcio dos pais. Cada uma delas precisa da mensagem
de salvação, para saberem lidar com as dificuldades da vida.
(MAUERHOFER apud APEC, 2022).

A partir desse contexto atual que as crianças de hoje em dia estão


inseridas, cabe aos cristãos próximos a estes pequeninos serem ativos na
tarefa de traze-los ao aprisco, seguindo o modelo de Jesus “E, vendo a
multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e
errantes como ovelhas que não tem pastor” (Mateus, 9:36) é preciso que todos
os discípulos de Cristo se posicionem cumprindo a ordem deixada por Jesus
em Marcos, 16:15 “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”,
agindo como embaixadores de Cristo como afirmou Paulo em sua 2 carta aos
coríntios, capítulo 5 e versículo 20, lembrando os irmãos que “De sorte que
somos embaixadores de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos,
pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus”. E este é o dever de
todo cristão, anunciar a mensagem de reconciliação a todas as pessoas, de
todas as tribos, raça, língua e nação (Apocalipse, 5:9), de modo que cada
crente é um evangelista e assim evangelizar as crianças é uma prioridade de
todo participante do Reino de Deus, pois Jesus, em seus ensinamentos aos
discípulos, afirma em Mateus, 18:14 que “assim não é da vontade de vosso
Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca”, sendo assim é
necessário um comprometimento em discipular os pequeninos de forma ativa e
intencional na vida diária.

Sua criança precisa ser ensinada. Nasceu em iniquidade; no pecado


sua mãe a concebeu. Ela tem um coração mal; não conhece Deus, e
nunca conhecerá o Senhor a não ser que seja ensinada a conhece-lo.
Você professa ser o instrumento de Deus para jogar a semente no
coração da sua criança. Lembre-se que, se esta semente não for
semeada, ela estará perdida para sempre. Sua vida será alienada de
Deus. Ao morrer sua punição será eterna. Crianças precisam de
conversão. (SPURGEON, 2004, p 93).

Para alcançar esse alvo, é preciso preparo pois conforme RODRIGUES,


ISAAC (2001, p.11) “ser professor de crianças é promover a felicidade de
alguém confiando-lhe a graça de Cristo”, para essa tarefa nobre confiada a
cada crente, é preciso diligência na busca por conhecimento e como transmiti-
lo pois a palavra de Deus é enfática: “ Se é ministério, seja em ministrar; se é
ensinar, haja dedicação ao ensino”, e para que isso seja realizado, a
capacitação Igreja Resgatando Gerações trará ferramentas para colocar em
prática estas verdades.
1. OBJETIVOS
1.1 GERAL
 Capacitar homens e mulheres para evangelização e discipulado das
crianças.

1.2 ESPECÍFICOS
 Conscientizar os irmãos sobre a necessidade de salvação das crianças
através de encontros semanais com palestras sobre evangelização e
discipulado infantil.
 Despertar cada aluno para cumprir seu papel na evangelização e
discipulado das crianças da sua comunidade através de dinâmicas,
ministração da palavra de Deus.
 Entregar as estratégias e ferramenta necessárias para desenvolver um
ministério infantil eficaz através de aulas práticas de como evangelizar e
discipular crianças.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Em todas as épocas, o inimigo tem lutado contra o cumprimento do
propósito de Deus na vida das crianças, e cabe aos pais e a igreja acreditarem
e impulsionarem seus pequenos discipulandos, pois a infância é a faixa etária
ideal para que conheçam o Senhor. Um estudo da Apec constatou que o maior
número de pessoas convertida o fazem entre 4 e 14 anos de idade.

Lionel Hunt, num livro publicado pela Moody Press, registrou uma,
pesquisa que demonstra de uma forma inequívoca, qual a melhor
idade para a evangelização e a conversão: 01% – Antes dos 4 anos,
85% – Dos 4 aos 14 anos, 10% – Dos 15 aos 30 anos e 04%¨- Após
30 anos.
O fato é que as crianças são importantes para Deus. Elas têm uma
alma imortal e uma vida inteira pela frente. Elas ouvem e atendem à
mensagem do Evangelho mais prontamente do que qualquer outro
grupo de pessoas.
Georg W. Truet, ao entrevistar 1.200 crentes, constatou que 96 %
deles recebeu a Cristo antes dos 21 anos. A Divisão de Pesquisa de
Educação Cristã de uma grande editora evangélica entrevistou 1.417
professores de 116 igrejas e constatou que a grande maioria das
decisões por Cristo ocorre nas classes de crianças. (Aliança pró
evangelização de crianças – APEC).

Sendo que podem viver em obediência ao evangelho desde a tenra


idade pois “até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra
for pura e reta” (Provérbios, 20:11) e isto só acontece por meio da instrução
nas Escrituras, em ensinar cada bebê, cada criança, a amar Cristo e achegar-
se a Ele, pois rejeitar este papel é ir em contrariedade a vontade de Deus,
como a bíblia ressalta: “então disse Jesus: Deixem vir a mim as crianças e não
as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas"
( Mateus 19:14).
Para que as crianças vivam sua vocação, é necessário que sejam
ensinadas por pessoas comprometidas com o Reino, dispostas a fazerem a
vontade de Deus pois só podem viver a plenitude dos planos eternos para sua
vida se forem instruídas, pois o Senhor realiza seus propósitos na vida de
pessoas ainda em seus primeiros anos de vida. Isto é notório na jornada de
Samuel quando em Juízes 3:4, foi chamado para ser profeta de Israel em
tempos de rebeldia do povo de Deus e assim começou a viver seu chamado
ainda pequeno, sendo uma grande influência em toda a nação.

É o contato com os nossos primeiros cuidadores, as ideias e afetos


que eles nos endereçam, juntamente com as experiências que
vivemos ao longo da primeira infância que vão nos ajudar a elaborar a
principal ideia que temos sobre quem somos, quanto valor temos e
quem podemos ser.
(SÁ, 2022, p. 10).

Durante toda narrativa bíblica é explícito o interesse do Criador em fazê-


las participantes ativas do cumprimento de seus projetos na terra, como em 2
Reis 12:1-2, Joás se tornou rei de Israel aos 7 anos e pela influência de seu tio,
sacerdote Joiada, efetuou importantes reformas espirituais em seu país, pois
crianças ensinadas de forma sólida por seus discipuladores, levam os
ensinamentos e exemplos que receberam por onde vão, dão testemunho do
poder de Deus que vivem na prática. Assim como a serva da mulher de
Naamã, em 2 Reis 5.3, testemunhou do poder de Deus através da vida do
profeta da sua terra, e um chefe de exército pôde ser curado e se converteu ao
Senhor.
O Senhor Jesus valorizava as crianças e deixou isso explícito no
desenvolvimento do seu ministério quando, ao explicar sobre quem é maior no
Reino de Deus. Colocando-a em seu colo e ensina: “Quem recebe uma destas
crianças em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está
apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou". (Marcos 9:37) e
até na operação de milagres, a Bíblia deixa claro que os 5 pães e 2 peixinhos
utilizados para multiplicar alimento para a multidão, e não pertencia a nenhum
adulto, em João 6:9 os discípulos questionam: “Está aqui um menino que tem
cinco pães de cevada e dois peixinhos. Mas o que é isso para tanta gente?”
Assim também o Senhor quer usar crianças na sua obra, o que aos
olhos das pessoas pareça ser pouco, é um potencial a ser desenvolvido
através do investimento dos adultos que lhe cercam, em ensino sólido das
Escrituras, para que possa se levantar como proclamadores da verdade em
meio a uma sociedade a cada dia mais anticristã, onde nas escolas o ensino
secular é veiculado através da opinião de professores que influenciam o modo
de pensar de seus aprendizes, conduzindo-os a interpretações contrárias as
Escrituras, figurando-se a um perigo que a cerca e poderá lhe atingir caso sua
mente não esteja arraigada em Cristo desde os primeiros sete anos de vida.

Na infância se estabelecem os primeiros níveis da formação da


personalidade do indivíduo. Leontiev (1978) afirma que este é o
período espontâneo do desenvolvimento deste sistema. É nos
primeiros anos de vida que a criança aprende valores, normas de
conduta e capacidades especificamente humanas e torna se capaz
de expressar-se de maneira singular diante do mundo: ela forma uma
consciência cada vez mais complexa sobre os objetos e seu
conhecimento, sobre as relações humanas e, sobretudo, sobre si
mesma (a autoconsciência). Esse processo é mediado pelas
situações que a criança vivencia, por isso podemos afirmar que a
personalidade de cada um resulta de sua biografia: das suas
condições de vida e educação, das atividades que desenvolve, das
aprendizagens que empreende e do desenvolvimento do seu
psiquismo, como destacam Vigotski (1929/2000) e Sève (1979).
(BISSOLI, 2014, p.590).

Sendo assim, para os educadores cristãos, entre pais, líderes e


membros da igreja em geral, é necessária uma maior atenção em esclarecer as
verdades bíblicas para que se enraízem de tal modo a influenciar totalmente na
formação de sua personalidade.
Dê-nos os primeiros sete anos de uma criança e, com a graça de
Deus, poderemos desafiar o mundo, a carne e o inimigo a arruinar
aquela alma imortal. Estes primeiros anos enquanto o barro ainda
está mole e flexível são decisivos para a forma do vaso. Não diga que
seu trabalho, vocês que ensinam os pequenos, está num nível inferior
aqueles, cujo trabalho principal é com pessoas mais velhas. Não,
vocês têm os primeiros anos deles, e suas impressões tenras durarão
para sempre. Que elas possam ser boas e somente boas.
(SPURGEON, 2004, p. 108).

Portanto, é de grande importância um posicionamento da igreja em


comprometer-se em, de maneira intencional e eficaz, proteger a infância das
crianças que lhes cercam através do ensino da Palavra de Deus, pois
“o único meio de evitar que o joio entre na pequena
caneca de medidas da criança é enchê-la até transbordar de trigo bom”
(SPURGEON, 2004, p. 10).
Assim como aconteceu nos tempos de Moisés, em Êxodo 1.22, no
período que Deus traria um libertador para tirar seu povo da escravidão. Houve
um assassinato em massa de bebês, na tentativa de frustrar os objetivos de
Deus para vida daquelas crianças. A mãe de Moisés protegeu seu bebê,
escondendo-o enquanto pôde, e assim também cada criança da nova geração
precisa estar protegida, com os pais as escondendo dos perigos do mundo
através de influências de pensamentos, ideias, ideologias contrárias as
Escrituras, até onde puderem. Caso as crianças não possam mais ser
escondidas, – tal como Moisés na cesta de junco – que sejam acompanhadas,
como Miriã vigiava seu irmão.
Deus encaminha tudo para que seus planos se concretizem quando vê-
se a filha de Faraó banhando no rio e encontra o menino, e sua irmã aproveita
a oportunidade e assim seu irmão volta aos cuidados e ensinos da mãe,
aprendendo assim as verdades de Deus ainda pequeno, um aprendizado que
se mostrou frutífero, pois quando cresce, conforme Hebreus 11:24-25 “Pela fé,
Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que, por um pouco
de tempo, ter o gozo do pecado”.
No período do reinado de Herodes, quando foi ouvido no palácio sobre o
nascimento de um novo rei, foi ordenado a matança de todos os bebês de
menos de 2 anos, evidenciando a tentativa do inimigo em impedir a realização
da vontade de Deus através da vinda de crianças ao mundo. Jesus veio ao
mundo como criança, e após cumprir seu ministério ensinando os seguidores,
ao conversar com Pedro em João 21:15, quando pela primeira vez seu
discípulo respondeu à pergunta se o amava, a resposta positiva lhe conferiu
uma missão: apascenta os meus cordeiros.
Entendendo que quem ama Cristo demonstra-o através dos cuidados
com os mais novo do rebanho. Nenhum crente pode abrir mão de se preocupar
com os mais frágeis e suscetíveis a seguir a direção que lhe indicarem, ainda
que sutilmente, sabendo disto, é visível os ataques que a geração mais nova
tem sofrido por meio da influência maligna por meio da cultura (o conjunto de
valores, princípios, costumes, hábitos determinados por uma cosmovisão de
um determinado povo), que induzem, inconscientemente, cada pessoa que
ouve, vê, e vive conforme o que a cultura aponta como certo, a apoiar o que a
maioria entende como melhor.
As Escrituras Sagradas alertam cada cristão “e não vos conformeis com
este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para
que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”
(Romanos 12:2) e para que cada pessoa possa ter sua mente transformada
para viver o que o Senhor quer. É preciso que cada geração seja instruída em
todo o ensino bíblico pelos cristãos que lhe antecedem, através da construção
de um ambiente cercado de valores, princípios, palavras e vivências bíblias,
transmitindo o reflexo do Reino de Deus na terra, construindo pensando na
próxima geração e proporcionando um futuro em que “ninguém jamais
precisará ensinar o seu próximo, nem o seu irmão, dizendo: ‘Conhece o
Senhor’, porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior”
(Hebreus 8.11).
Dessa forma, entende-se que através de uma capacitação teórica e
prática com base nas verdades bíblicas, a igreja pode se dispor a resgatar a
atual geração de crianças para Cristo e assim dar a oportunidade para que as
próximas tenham uma base de criação dentro da palavra de Deus,
proporcionando-lhes um futuro promissor.

3. METODOLOGIA DA INTERVENÇÃO
O primeiro encontro se dará como uma aula inaugural que se espera
despertar cada irmão para a necessidade do cumprimento de sua parte neste
objetivo, entendendo como uma tarefa pessoal, através de uma dinâmica que
trará, de forma descontraída, a consciência de que somos a resposta de Deus
para uma comunidade descrente com crianças sendo criadas em um ambiente
totalmente hostil que precisam de salvação. Tratando com os participantes os
seguintes tópicos:
O que a Bíblia diz acerca das crianças;
 Por que as crianças precisam de salvação;
 Quem deve anunciar o evangelho a elas;
 A necessidade do pastoreio dos pequeninos;
 Conhecendo e entendendo o desenvolvimento de crianças;
 O perfil do evangelista de crianças;
 Objetivos a se alcançar no ministério infantil;
No segundo encontro o foco será uma abordagem sobre como realizar
esta missão, ressaltando as seguintes temáticas de suma importância para
consolidação dessa tarefa no coração dos irmãos que participarão do projeto:
 Estratégias de como comunicar o evangelho as crianças;
 Liderança infantil (a vida devocional do líder, importância do
planejamento);
 Técnicas de contação de histórias e aplicar as verdades bíblicas na vida
das crianças;
 Uso de recursos visuais;
 Técnica de memorização de versículos;
 EBD – sua importância e como trabalhar de forma eficaz;
 Como realizar um culto infantil;
 Musicalização.
Assim ao final do curso, estejam aptos para exercer um ministério
frutífero de modo que, colocando em prática os ensinamentos recebidos,
possam transmitir o evangelho as crianças de modo entendam, recebam e
possam ser salvos pois este é o desejo de Deus, e à igreja cabe o papel de
cumpri-la: "Assim também não é da vontade de vosso Pai que está nos céus,
que um destes pequeninos se perca” (Mateus 18.14 - Bíblia Sagrada).
Tornando-se membros ativos da igreja pois a comunicação entendível do
evangelho é agente transformador de sua realidade espiritual, e
consequentemente social e cultural, sendo que, alcançando a nova geração,
prepara-se um novo cenário para as posteriores. Que promovem a mudança no
estilo de vida, libertação de vícios, trazendo dignidade para o viver através da
prática dos princípios e valores bíblicos que regem a vida cristã, de modo que
toda uma vida seja mudada e a sua descendência tenha uma nova base de
criação e assim transformar sua comunidade através da influência do exemplo
cristão e da pregação do evangelho.

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