Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
6 As cônicas: elipse,
hipérbole e parábola
Ver sugestões para desenvolvimento do infográfico no
Suplemento com orientações para o professor.
ILUSTRAÇÕES: KAKO
3 Temperatura máxima
No foco, a temperatura atingida chega a 3.800 oC.
Isso permite estudar o comportamento de materiais
em temperaturas extremas, como componentes de
satélites, que devem suportar radiação solar intensa
nas altas camadas da atmosfera.
e r e r
geratriz
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
V V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A intersecção de um plano qualquer com a superfície é chamada de figura cônica. Essa
figura pode ser um ponto, uma reta, um par de retas, uma circunferência, uma elipse, uma
hipérbole ou uma parábola. Neste capítulo, estudaremos as três últimas figuras, definidas a
seguir.
r
e
α
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
(hipérbole)
V
V V
(parábola)
(elipse)
α
α
Elipse: o plano não passa pelo Hipérbole: o plano não pas- Parábola: o plano é paralelo
vértice V e intercepta todas as sa pelo vértice V e intercepta a uma geratriz de .
geratrizes de obliquamente ao as duas folhas de .
eixo de rotação e.
Elipse
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• Se o eixo do cone de luz é paralelo ao plano da parede, então a intersecção desse plano
com a superfície do cone é um dos ramos de uma hipérbole (a hipérbole é formada por
dois ramos como esse).
• Se uma das geratrizes do cone de luz é paralela ao plano da parede, então a intersecção
desse plano com a superfície do cone é uma parábola.
Parábola
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
O Coliseu, em Roma, tem forma Os pilares da Catedral de Brasília, DF, têm forma de um
elíptica. Foto de 2012. hiperboloide. Foto de 2012.
BO BRIDGES/CORBIS/LATINSTOCK
028-f-C06-MP-3-G-nova
Definimos elipse como a intersecção de um plano com a superfície de um cone; porém, para
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
um estudo analítico dessa cônica, convém defini-la a partir da propriedade comum a todos os
seus pontos, enunciada a seguir.
Fixados dois pontos, F1 e F2 , de um plano , tais que F1F2 2c, com c 0, chama-se Se achar conveniente, mostrar
aos alunos a demonstração
elipse o conjunto dos pontos P do plano cuja soma das distâncias PF1 e PF2 é uma cons- dessa propriedade. Ver
tante 2a, com 2a 2c. Suplemento com orientações
PF1 PF2 2a para o professor.
PF1 PF2 2a
F1 2c F2 (2a 2c 0)
• Qualquer segmento de reta cujos extremos são pontos da elipse é chamado de corda da
elipse. A corda tA1A2 que passa pelos focos F1 e F2 é chamada de eixo maior da elipse, e sua
medida é 2a (veja a demonstração no item a do exercício resolvido R.1).
F1 F2 A1A2 2a
• O ponto médio C do eixo maior tA1A2 , que também é ponto médio do segmento tF1F2 , é
chamado de centro da elipse, sendo tA1C e tA2C os semieixos maiores (veja o item b do
exercício resolvido R.1).
FAUSTINO b a
A1 A2 B1F1 B1F2 a
F1 C c F2
B2
A linha assim desenhada é uma elipse, pois a soma das distâncias de cada um de seus pontos
aos dois pregos é igual ao comprimento do barbante.
Objeto
educacional
digital
• Construção
da elipse por
dobradura
Orientações
para o
professor no
livro digital
A1 F1 A1 F1 F1 F2 2 a (I)
A1F2
A F2 F2 F1 A2 F2 2 a (II)
2
A2 F1
B2
Subtraímos (I) e (II) membro a membro:
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
2A1F1 2A2F2 0 ä A1F1 A2F2 (III) R.2 As figuras abaixo mostram os pontos F1 e F2 e um
segmento tP Q, cuja medida é maior que a medida
Substituindo (III) em (II), concluímos: do segmento t F1F2. Com o auxílio de uma régua e
um compasso (a régua deve ser usada apenas para
A F2 F2 F1 F1 A1 2 a ⇒ A1 A2 2a
2
o traçado de linhas retas, e não para efetuar medi-
A1 A2 ções), marcar oito pontos quaisquer da elipse de
focos F1 e F2, cujo eixo maior tenha a medida do
b) A1C A2C ä A1F1 F1C A2F2 F2C (I)
segmento Pt Q.
Provamos no item a que A1F1 A2F2 (II)
Substituindo (II) em (I), obtemos:
P Q F1 F2
A1F1 F1C A1F1 F2C ä F1C F2C
Logo, C é ponto médio de tF1F2. Resolução
• Traçamos a reta r que passa por F1 e F2.
c) Observando os triângulos B1F1C e B1F2C:
t 1F2, com s Ft 1F2 {M}.
• Traçamos a mediatriz s de F
B1
• Traçamos a mediatriz de tP Q.
PQ
• Traçamos o arco de centro M e raio , determi-
2
nando em r os extremos A1 e A2 do eixo maior.
FAUSTINO
A1 A2
F1 C F2
• Traçamos o arco de centro F1 (ou F2) e raio
PQ
, determinando em s os extremos B1 e B2 do
2
B2 eixo menor.
PQ
2
r r
P T Q A1 F1 M F2 A2 A1 F1 M F2 A2
E4 E3 E4 E3
B2 B2
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Lembre-se: resolva as questões no caderno. elipse geradora são também os focos da superf ície
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
gerada. Uma importante propriedade f ísica desse
1 (Cesgranrio-RJ) Para delimitar um gramado, um jardi- tipo de elipsoide é que toda onda sonora ou lumi-
neiro traçou uma elipse tangenciando, nos respectivos nosa que irradia de um dos focos é refletida pela
pontos médios, os quatro lados de um terreno retan- superf ície convexa para o outro foco.
gular de 4 m por 3,2 m. Para isso, usou um fio esticado Essa propriedade é aplicada, por exemplo, na cons-
preso por suas extremidades M e N, como mostra a trução de espelhos convexos elipsoidais, usados em
figura. Qual a distância entre os pontos M e N? 2,4 m consultórios odontológicos.
do paciente
FAUSTINO
M
N Concentração
da luz
Lâmpada
Vértice do
2 A primeira lei de Kepler estabelece que qualquer pla- espelho
neta do sistema solar descreve uma órbita elíptica em
torno do Sol, estando este em um dos focos da elipse,
Espelho
conforme o esquema a seguir: convexo
elipsoidal
B1
Planeta
Esses espelhos refletem a luz de uma lâmpada loca-
lizada em um dos focos, concentrando os raios re-
F1
FAUSTINO
A1 A2
fletidos no outro foco (no dente do paciente).
Sol O F2 Um dentista possui em seu consultório uma lumi-
nária com espelho refletor elipsoidal convexo em
que a lâmpada está a 6 cm do vértice do espelho
A1A2 3 108 km; B2 (veja o esquema acima). Um paciente acomodou-se
F1F2 6 106 km na cadeira e o dentista ajustou a posição do espelho
Sabendo que a maior e a menor distância da Terra tal que os raios refletidos
PAPA/SHUTTERSTOCK
FAUSTINO
P (x, y)
( x ( 1)) 2 ( y 0) 2 ( x 1) 2 ( y 0) 2 4 ⇒ ( x 1) 2 y 2 ( x 1) 2 y 2 4
∴ ( x 1) 2 y 2 4 ( x 1) 2 y 2
c (x 1)2 y 2 m c4 (x 1)2 y 2 m ä
2 2
x 2 2 x 1 16 8 (x 1)2 y 2 x 2 2 x 1 ä
ä 8 (x 1)2 y 2 16 4 x
2 (x 1)2 y 2 4 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ä 4 (x 2 2 x 1 y 2) 16 8 x x 2
4 x 2 8 x 4 4 y 2 16 8 x x 2 0 ä 3 x 2 4 y 2 12 0
2 2
x y
1
4 3
Essa última equação é chamada de equação reduzida da elipse.
Generalizando
Reproduzindo os procedimentos apresentados nesse exemplo para uma elipse qualquer de
centro C(x0, y0), com eixo maior de medida 2a e eixo menor de medida 2b, concluímos que:
• se a elipse tem o eixo maior paralelo ao eixo das
y
abscissas, então sua equação pode ser apresen-
tada sob a forma:
b
( x x 0 )2 (y y 0 ) 2 A1
1 y0 A2
a2 b2 C
a
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
O x0 x
FAUSTINO
C
3 8 x
2 3 8 x
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
2
b) y b) C (4, 5)
a2 9 ä a 3
1 4 b2 1 ä b 1
x Como o maior denominador é o da fração que
contém a variável y, concluímos que o eixo
maior é paralelo ao eixo Oy.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
y
C
4
8
FAUSTINO
5
8
Resolução 2
a) Pelo gráfico, temos:
• o centro da elipse é o ponto C (3, 2);
5 4 3 x
• a medida do semieixo maior (metade do eixo
maior) é a 8 3 5;
• a medida do semieixo menor (metade do eixo R.5 Uma elipse é representada pela equação
menor) é b 6 2 4; 9x2 4y2 18x 16y 11 0.
Representar essa equação na forma reduzida.
• o eixo maior é paralelo ao eixo das abscissas.
Logo, a equação reduzida da elipse é: Resolução
2 2 A forma reduzida pode ser obtida por meio dos se-
( x 3) ( y 2)
1 guintes procedimentos:
25 16
• Agrupamos os termos em x e os termos em y e
b) Pelo gráfico, temos: isolamos o termo independente em um dos
• o centro da elipse é o ponto C (1, 4); membros da equação:
• a medida do semieixo maior é a 0 (4) 4;
(9x 2 18x) (4y 2 16y) 11
• Fatoramos cada agrupamento, pondo em evi-
• a medida do semieixo menor é b 4 1 3;
dência os coeficientes de x 2 e y 2:
• o eixo maior é paralelo ao eixo das ordenadas.
9(x 2 2x) 4 (y 2 4y) 11
Logo, a equação reduzida da elipse é:
• Completamos os quadrados perfeitos nas ex-
( x 1)2 ( y 4 )2 pressões entre parênteses, adicionando um mes-
1
9 16 mo número a ambos os membros da igualdade:
9(x2 2x 1) 4 (y 2 4y 4) 11 9 16
R.4 Esboçar o gráfico da elipse nos seguintes casos:
2
ou seja, 9(x 1)2 4 (y 2)2 36
2
(x 3) y • Dividimos por 36 ambos os membros dessa
a) 1
25 4 equação, obtendo a forma reduzida:
2
(y 5) ( x 1)2 ( y 2 )2
b) (x 4)2 1 1
9 4 9
4 Obtenha a equação reduzida da elipse de centro C e eixos tA1A2 e tB1B2 em cada um dos casos a seguir.
a) y
(x 6)
2
(y 3)
2 c) y
2
1 x
2
y
16 4 1
7 A1 36 49
B1
5
A1 C A2
3
1
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
B2
2 6 10 x B1
C 6 x
y
b) (x 7)
2
(y 4)
2
1
4 9
5 7
A1 x
1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
B1
4
C
5 Esboce o gráfico da elipse em cada um dos casos a seguir. Ver Suplemento com orientações para o professor.
( x 9 )2 ( y 6 )2 ( x 4 )2 y2 x2 y2
a) 1 b) 1 c) 1
25 9 16 9 16 36
6 Determine a excentricidade da elipse abaixo de focos F1 e F2.
y
2
5
FAUSTINO
5
F1 F2
EDUARDO KNAPP/FOLHAPRESS
4 8 11 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Torres de refrigeração em uma estação de energia nuclear, Tennessee, EUA. Foto de 2012.
Da mesma forma que na elipse, necessitamos de uma definição de hipérbole que nos permita
um estudo analítico dessa cônica. Por isso, a seguir definimos hipérbole a partir de uma proprie-
dade comum a todos os seus pontos.
Fixados dois pontos F1 e F2 de um plano , tais que F1F2 2c, com c 0, chama-se hi-
Se achar conveniente, pérbole o conjunto dos pontos P de cujas diferenças, em módulo, das distâncias PF1 e PF2
mostrar aos alunos a são iguais a uma constante 2a, com 0 2a 2c.
demonstração dessa
propriedade. Ver Suplemento | PF1 PF2 | 2a
com orientações para o
professor.
S T
FAUSTINO
F1 F2
• Os pontos T, com T , tais que TF1 TF2 2a, determinam um ramo da hipérbole, e os
pontos S, com S , tais que SF2 SF1 2a, determinam o outro ramo.
• Os pontos F1 e F2 são os focos da hipérbole.
• A medida 2c é a distância focal (distância entre os focos), sendo c a semidistância focal.
2a
FAUSTINO
F1 A1 A2 F2
2c
FAUSTINO
F1 A1 A2 F2
• O segmento t B1B2 do plano , tal que B1A1 B1A2 B2A1 B2A2 c, é chamado de eixo
imaginário da hipérbole (note que a reta B 1B2 é a mediatriz do eixo real). Os segmen-
tos t B 1C e t B 2C , que têm medidas iguais e são indicadas por b, são os semieixos ima-
ginários.
B1
c c
b
A1 A2
FAUSTINO
F1 C a F2
c c
B2
M B1 N
FAUSTINO
A1 A2
F1 C F2
Q B2 P
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
mero é a razão entre a hipotenusa e um cateto de um triângulo retângulo, nessa ordem,
concluímos que e 1. A excentricidade mostra quanto cada ramo da hipérbole é “aberto”
(se aproxima de uma reta) ou “fechado” (se aproxima de uma semirreta).
F1 F2
PAULO MANZI
• Dobramos a folha em torno de uma corda da circunferência, de modo que o arco dobrado
passe pelo ponto.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
PAULO MANZI
• Desdobramos a folha e fazemos outra dobra em torno de outra corda, de modo que o
arco dobrado passe pelo ponto. Repetimos esse procedimento várias vezes. As retas
que contêm essas cordas são tangentes a uma hipérbole. Quanto mais dobras fizermos,
mais visível ficará a hipérbole.
PAULO MANZI
Objeto
educacional
digital
• Construção
da hipérbole
por dobradura
Orientações
para o
professor no
livro digital
A1 C A2
F1 F2 SF2 SF1 2a mente no ponto médio de cada uma, concluímos
0 2a 2c que C é o ponto médio de tB1B2 .
Q B2 P M B1 N
c c
FAUSTINO
A1 C A2
F1 F2
Demonstrar que:
a) a medida do eixo real tA1A2 é 2a;
c c
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
c) C é o ponto médio do eixo imaginário tB1B2. R.7 As figuras abaixo mostram os pontos F1 e F2 e um
segmento tP Q, cuja medida é menor que a medida
Resolução do segmento tF1F2 . Com o auxílio de uma régua e
a) Sem perda de generalidade, vamos supor que um compasso (a régua deve ser usada apenas para
A1F2 A1F1. Assim, como A1 , temos: o traçado de linhas retas, e não para efetuar medi-
ções), marcar seis pontos quaisquer da hipérbole
A1F2 A1F1 2a ä
de focos F1 e F2, cujo eixo real tenha a medida do
ä A1 A2 A2 F2 A1 F1 2 a
(I) segmento tP Q.
A1F2
FAUSTINO
F F1 F2 F2 P P Q Q
Como estamos supondo que A1F2 A1F11, temos
A2F1 A2F2. Assim, como A2 , podemos
Resolução
escrever:
• Traçamos a mediatriz s do segmento tF1F2 , com
A2F1 A2F2 2a ä
s tF1F2 {M}.
ä A2 A1 A1 F1 A2 F2 2 a
(II) • Traçamos a mediatriz de tP Q.
A2 F1 PQ
• Traçamos o arco de centro M e raio , deter-
2
Subtraindo membro a membro (I) e (II), obte- minando sobre a reta $F1F2% os extremos A1 e A2 do
mos: eixo real.
2A2F2 2A1F1 0 ä A2F2 A1F1 (III) • Tomamos um ponto arbitrário T da reta $P Q %,
com T tP Q.
Substituindo (III) em (I), concluímos:
• Traçamos os arcos: de centro F1 e raio PT ; de cen-
A1A2 A2F2 A2F2 2a ä A1A2 2a tro F2 e raio PT ; de centro F1 e raio QT ; e de
centro F2 e raio QT. As intersecções desse arcos
b) Como C é o ponto médio de tA1A2 , temos: são pontos H1, H2, H3 e H4 da hipérbole.
A1C A2C e, portanto: s
H1 H2
FC
1 A1F1 F2C A2F2 ä
44 3 1 44 2 443
1 44 2 443 44 3
FAUSTINO
A1 C A2 C
ä FC
1 A2F2 F2C A1F1 (I) F1 A1 M A2 F 2
Assim, determinamos seis pontos da hipérbole. Obtendo mais pontos dessa maneira,
podemos construir a hipérbole abaixo:
s
H1 H2
F1 A1 M A2 F
2
H4 H3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FAUSTINO
6 P
a) Determine a medida do eixo real de . 4
b) Determine a distância focal de . 8
c) Determine a medida do eixo imaginário de .
4 3
d) Determine a excentricidade de . 2 F1 F2
e) Determine as coordenadas do centro C de . 4 4 x
(0, 0)
f) Desenhe o retângulo referência de . Ver
Suplemento com orienta-
g) Desenhe as assíntotas de . ções para o professor.
h) Obtenha as equações das assíntotas de .
y 3 x; y 3 x
10 O ponto P(3, 10) pertence à hipérbole de centro O(0, 0) e vértices A1(0, 8) e A2(0, 8),
conforme mostra a figura abaixo. Determine os focos dessa hipérbole.
y
F (0 , 4 5 ) e F2 (0 , 4 5 )
10 P
8 A1
FAUSTINO
O 3 x
8 A2
y
F1(0, 3)
1
FAUSTINO
P(x, y)
x
–1
F2(0, –3)
Uma equação dessa hipérbole é obtida considerando-se um ponto genérico P (x, y) e impon-
do que |PF1 PF2| 2, ou seja:
2 2 2 2
(x 0) (y 3) (x 0) [y ( 3)] 2 ä
2 2 2 2
ä x (y 3) x (y 3) 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2 2 2 2
π x (y 3) 2 x (y 3)
Quadrando ambos os membros, temos:
c x 2 (y 3)2 m c 2 x 2 (y 3)2 m
2 2
ä
2 2 2 2 2 2
ä x (y 3) 4 4 x (y 3) x (y 3)
2 2 2 2 2 2
π y 6 y 9 4 4 x (y 3) y 6 y 9 ä 4 x (y 3) 12 y 4
2 2
π x (y 3) 3 y 1
π x 2 y 2 6y 9 9y 2 6y 1 ä 8y 2 x 2 8
2 2
y x
π 1
1 8
Essa última equação é chamada de equação reduzida da hipérbole.
Generalizando
Reproduzindo os procedimentos apresentados nesse exemplo para uma hipérbole qualquer
de centro C (x0 , y0), com eixo real de medida 2a e eixo imaginário de medida 2b, concluímos
que:
• se essa hipérbole tem o eixo real paralelo ao eixo das abscissas, então sua equação pode
ser apresentada na forma:
y
c
FAUSTINO
b
( x x 0 )2 (y y 0 ) 2 y0
F1 F2
2
2
1 C a
a b
x0 x
F1
FAUSTINO
(y y 0 ) 2 ( x x 0 )2 C b
2
1 y0
a b2 a c
F2
x0 x
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
y
F1 A1 F2
FAUSTINO
4 C A2
8
F1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
7
M 6
B1 A1 N
Q P
3 1 2 5 7 x
FAUSTINO
C 2
Resolução
a) Para obter a equação reduzida da hipérbole,
adotamos os procedimentos a seguir:
$ P % passa pelos pontos P(0, 2) e
c) A assíntota M
• Agrupamos os termos em y e os termos em x
M(6, 6); logo, tem coeficiente angular igual a:
e isolamos o termo independente em um dos
membros da igualdade: 6 ( 2) 8 4
(9y2 36y) (16x2 96x) 252 6 0 6 3
• Fatoramos cada agrupamento, pondo em evi- Portanto, a equação dessa assíntota é:
dência os coeficientes de y2 e de x2: 4
y (2) (x 0)
9( y2 4y) 16(x2 6x) 252 3
4x
• Completamos os quadrados perfeitos nas ex- Ou seja: y 2
3
pressões entre parênteses adicionando um
mesmo número a ambos os membros da $ Q % passa pelos pontos N(0, 6) e
A assíntota N
igualdade: Q(6, 2); logo, tem coeficiente angular igual a:
9( y2 4y 4) 16(x2 6x 9)
6 (2) 8 4
252 36 144
Ou seja: 0 (6) 6 3
5 3 x
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
FAUSTINO
b) y
(y 3)
2
(x 2)
2
1
4 5
6 F2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A2
A1
1
F1
2 x
( y 3 )2 ( x 1)2
b) 1
36 64
( x 4 )2
c) y2 1
8
FAUSTINO
d) x 2 y 2 1
d
V
13 Determine a excentricidade da hipérbole abaixo, de
focos F1 e F2 e centro C. 5
3
y
B
F1 A1 3 C A2 F2 Em um espelho hiperbólico de borda circular, o diâ-
FAUSTINO
WALMIR MONTEIRO/SAMBAPHOTO
A Igreja da Pampulha, em
Minas Gerais, foi
projetada por Oscar
Niemeyer e inaugurada
em 1943. Foto de 2011.
No volume do 1º ano desta obra estudamos a parábola como o gráfico de uma função do tipo
f (x) ax2 bx c, com {a, b, c} R e a 0. Neste capítulo, faremos um estudo mais amplo
dessa cônica.
A parábola foi definida, na página 106, como a intersecção de um plano com a superfície de
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
um cone. A seguir, apresentamos outra definição dessa cônica a partir de uma propriedade co-
mum a todos os seus pontos.
F
P
Ver demonstração dessa
propriedade no Suplemento
com orientações para o pro-
fessor e, se achar necessário,
mostrá-la à turma.
P r
PF PP’
(P é a projeção ortogonal de P sobre r)
F (foco)
V (vértice)
r (diretriz)
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
e (eixo de simetria)
p V
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
F
F p=5
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
p=1
r r
Note que, em qualquer ponto em que estiver a ponta do lápis, ela vai equidistar da régua e
do ponto F, pois o comprimento do barbante é igual à medida do lado At B do esquadro. Assim, a
reta representada pela borda da régua é a diretriz da parábola.
PAULO MANZI
• Dobramos a folha em torno de um vinco, de modo que a semirreta dobrada passe pelo ponto.
PAULO MANZI
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• Desdobramos a folha e fazemos outra dobra em torno de outro vinco, de modo que a
semirreta dobrada passe pelo ponto. Repetimos esse procedimento várias vezes. Esses vincos
serão tangentes a uma parábola. Quanto mais dobras fizermos, mais visível ficará a parábola.
PAULO MANZI
Objeto
educacional
digital
• Construção
da parábola
por dobradura
Orientações
para o
professor no
livro digital
EXERCÍCIO RESOLVIDO
R.11 O ponto F e a reta r abaixo são o foco e a diretriz de • O vértice V da parábola é o ponto médio do seg-
uma parábola. Com o auxílio de uma régua e um com- mento tFA.
passo (a régua deve ser usada apenas para o traçado de
linhas retas, e não para efetuar medições), marcar cin- • Marcamos, acima do ponto V, dois pontos arbi-
co pontos dessa parábola, dos quais um seja o vértice. trários distintos, B e C, na semirreta AyF %.
F
FAUSTINO
P1 P2 t P1 F P1 r BA
B B
P2 F P2 r BA
FAUSTINO
FAUSTINO
s P3 F P3 r CA
F P1 F P2
P4 F P4 r CA
V V
A r A r
e e
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Lembre-se: resolva as questões no caderno. de luz que incide em uma superf ície de um espe-
lho côncavo parabólico, paralelamente ao eixo de
16 O gráfico a seguir mostra uma parábola de foco simetria, reflete passando pelo foco; reciproca-
F e diretriz r, paralela ao eixo Ox. mente, todo raio de luz emitido do foco e que inci-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Obtenha:
GUIZIOU FRANCK/HEMIS/AFP
a) a equação da diretriz de ; y10
b) o parâmetro de ; 3
P (x, y)
F
5
FAUSTINO
3 r
O 3 x
Uma equação dessa parábola é obtida considerando-se um ponto genérico P(x, y) e impondo
que PF Pr, ou seja:
2 2
|0 x y 3 | 2 2
(x 3) (y 5) ä (x 3) (y 5) | y 3 |
2 2
0 1
Quadramos ambos os membros dessa igualdade:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
c (x 3)2 (y 5)2 m (| y 3 |)2 ä (x 3)2 (y 5)2 (y 3)2
2
Generalizando
Reproduzindo os procedimentos apresentados no exemplo anterior para uma parábola qual-
quer de vértice V(x0, y0) e parâmetro p, concluímos que:
• se essa parábola tem a diretriz paralela ao eixo Ox e a concavidade voltada para o sentido
positivo do eixo Oy (concavidade voltada para cima), então sua equação é:
y0
(x x0)2 2p(y y0) V
p
O x0 x
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
• se essa parábola tem a diretriz paralela ao eixo Ox e a concavidade voltada para o sentido
negativo do eixo Oy (concavidade voltada para baixo), então sua equação é:
V r
y0 p
(x x0)2 2p(y y0)
F
O x0 x
y
r
p
y0 F
(y y0)2 2p(x x0) V
O x0 x
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
• a diretriz paralela ao eixo Oy e a concavidade voltada para o sentido negativo do eixo Ox
(concavidade voltada para a esquerda), então sua equação é:
y
r
p
F y0
(y y0) 2p(x x0)
2
V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
x0 O x
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
a) y
F
F V
FAUSTINO
4
5
V
3 r 8
5 x
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
2 x
b) y
Resolução
a) O vértice da parábola é o ponto V (2, 5).
r A distância do foco à diretriz é o parâmetro p.
Como a distância do vértice à diretriz é a metade
4 do parâmetro, temos:
2 x
p p
Vr ä53 e, portanto, p 4
3 F 2 2
V
A diretriz é paralela ao eixo Ox, e a concavidade
da parábola é voltada para o sentido positivo do
eixo Oy (voltada para cima). Portanto, a equação
reduzida da parábola é:
(x 2)2 8( y 5)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
p p
VF ä 5 ( 8)
8) e, logo, p 6 • Comparando a equação dada com a equação
2 2 (y y0)2 2p(x x0), concluímos que a pará-
A diretriz é paralela ao eixo Oy, e a concavidade bola tem diretriz paralela ao eixo Oy e sua con-
da parábola é voltada para o sentido negativo cavidade é voltada para a direita. Além disso,
do eixo Ox (voltada para a esquerda). Assim, a obtemos:
equação da parábola é: 1
y0 2, x0 e 2p 14
( y 4) 12[x (5)]
2 2
Ou seja: J N
1
( y 4) 12(x 5)
2 Assim, o vértice V e o parâmetro p são V KK , 2OO e
p 7. L2 P
R.13 Um dos cabos de sustentação de uma ponte de 160 m
• A intersecção da parábola com o eixo Ox é obti-
de comprimento é um arco de parábola preso a pila-
da atribuindo-se o valor zero à variável y da
res verticais de 20 m de altura. O vértice V da parábo-
equação:
la é o ponto médio do segmento de reta que liga as
bases A e B dos pilares, conforme mostra a figura. J N
1 11
(0 2)2 14 KKx OO ä x
20 m 20 m L 2 P 14
V
FAUSTINO
A B
Portanto, a parábola intercepta o eixo Ox no
160 m J N
11
ponto KK , 0OO .
Entre os pilares há seis cabos, que sustentam o piso
L 14 P
da ponte, de modo que a extremidade inferior de
cada um dos cabos e o vértice V da parábola divi- Concluímos, então, que o gráfico da parábola é:
dem o segmento tAB em oito segmentos congruen-
tes entre si. Calcular o comprimento de cada um r
y
dos dois cabos menores.
Resolução
Num sistema de coordenadas cartesianas, temos a
seguinte situação:
FAUSTINO
V F
y 2
3 1 11 4 x
FAUSTINO
20 2 14
80 60 40 20 0 20 40 60 80 x
A B
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
d) ( y 3)2 12(x 4)
V
5 21 Escreva na forma reduzida a equação da parábola
em cada um dos casos a seguir. (x 2)2 4( y 4)
2
x
1 r 1 a) y 3x2
6x 5 c) y x3
2
(x 1) ( y 8) 4
3
2 x b) x y2 6y 7 ( y 3)2 x 2
b) y x2 12( y 1)
22 Obtenha o vértice V da parábola de equação
2 r y 2x2 8x 1. (2, 7)
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
y r
F 6
V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ROTEIRO DE TRABALHO 1. a) Espera-se que os alunos escrevam com suas palavras que, fixados dois pontos,
F1 e F2, de um plano, tal que F1F2 2c, chamamos de elipse o conjunto de
pontos P do plano cuja soma das distâncias PF1 e PF2 é uma constante 2a, com
Lembre-se: resolva as questões no caderno. 2a 2c.
mostra quanto a hipérbole está próxima de duas
1 Reúna-se com a um colega e façam o que é pedido. semirretas opostas ou próxima de duas retas paralelas.
1. c) Espera-se que os alunos respondam que, quanto mais
a) Escrevam com suas palavras a definição de elipse. próximo do zero estiver o número e, mais próximos de
b) Deem um exemplo de uma situação do cotidiano uma circunferência estarão os pontos de uma elipse.
em que se observa a forma elíptica. Resposta pessoal. E, quanto mais próximo de 1 estiver o número e, mais
próximos de um segmento de reta estarão os pontos
c) Vimos que a excentricidade é um número e que
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
da elipse.
indica quanto a elipse está "alongada", ou seja,
mostra quanto os pontos da elipse estão próximos
de uma circunferência ou de um segmento de reta.
Fixada a medida 2a do eixo maior, temos: quanto
mais próximos estiverem os focos, mais próximos 2. c) Espera-se que os alunos respondam que, quanto mais
de uma circunferência estarão os pontos da elipse próximo de 1 estiver a excentricidade, mais próxima de duas
semirretas opostas estará a hipérbole. E, quanto maior a
e, quanto mais distantes estiverem os focos, mais excentricidade, mais próxima de duas retas paralelas estará
próximos de um segmento de reta estarão os pon- a hipérbole.
tos da elipse. Observe: 2. a) Espera-se que os alunos escrevam com suas palavras que,
fixados dois pontos, F1 e F2, de um plano, tais que F1F2 2c,
Analisem os valores do número e para que os pon-
tos de uma hipérbole estejam mais próximos de
duas semirretas ou mais próximos de duas retas
FAUSTINO
que intercepta obliquamente todas as geratrizes do b) a menor distância entre a Terra e a Lua. 367.334 km
cilindro. Dado que esse plano forma um ângulo de
45 com o plano da base do cilindro, determine: 4 Obtenha a equação reduzida da elipse de centro C e
eixos tA1A2 e tB1B2 em cada um dos casos a seguir.
4 cm
a)
2 2
FAUSTINO
(x 6) (y 7)
1
A1 9 36
13
45°
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
ponto mais afastado distava 616 km dessa superf ície.
Admitindo que o raio da Terra seja 6.400 km, deter-
101
mine a excentricidade dessa elipse. ou 0,03 b) y
3 . 407
2 2
JAN TACHEZY/CORBIS/LATINSTOCK
(x 5 ) y
1
25 16
B1
4
A1 A2
C 10 x
3 A órbita da Lua em torno da Terra é muito próxima 5 Determine a excentricidade da elipse abaixo, de fo-
de uma circunferência, mas na verdade essa órbita é cos F1 e F2.
uma elipse da qual a Terra é um dos focos e os eixos y
medem 774.000 km e 773.000 km, aproximadamente. 2
5
PAULO MANZI
7 F2
FAUSTINO
3 F1
2
x
2
y
1
9 16
V F
F1 A1 C A2 F2 4
3 5 x
3 5 x
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
b) y
y 2 8x
b) r y
F1
7
2 5
2
(x 3) A1
( y 4) 1
8 A2
2 V x
F2 1
3 x
4x y 20 0 e 4x y 20 0 J N
7
10 Uma metalúrgica fabrica dois tipos de panela de pres- c) y 6 KKx OO
2
L 5P L 3P
4,5 m
V
P
12 m
FAUSTINO
B D 32 m
36 m
14 m 14 m
a) Calcule a altura máxima atingida pela bola. 6 m A C
b) Calcule a que distância do solo passa a diretriz da
parábola que contém a trajetória da bola. 30 m 80 m
ANÁLISE DA RESOLUÇÃO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exercício
Determine o número de pontos comuns à parábola e à reta de equações
(x 3)2 4( y 1) e 4x y 4 0, respectivamente.
Resolução
ELISA NIEVAS
*
y 4x 4 (I)
2
(x 3) 4 (y 1) (II)
EDUARDO SANTALIESTRA
Há, fundamentalmente, dois tipos de telescópio: o refrator e o refletor.
Os primeiros telescópios construídos, e a maioria dos pequenos telescópios fabricados ainda
hoje, são refratores, isto é, trabalham com a refração da luz dos objetos observados através de
lentes. Atualmente, os telescópios refratores são compostos basicamente de duas lentes: uma
objetiva, que coleta as imagens e as concentra no foco da lente, e outra ocular, que aumenta o
tamanho da imagem para o observador (a ocular pode ter também um conjunto de lentes).
Os telescópios refratores apresentam algumas limitações: uma delas, a mais importante, é que
as lentes provocam distorções cromáticas, prejudicando as observações; outra é a dificuldade da Exemplo de distorção
construção de grandes lentes. Para contornar essas dificuldades, Isaac Newton construiu, em cromática.
1668, um telescópio refletor, projeto do monge italiano Niccolo Zucchi, que tentou construí-lo
50 anos antes de Newton, mas desistiu. Alguns telescópios refletores trabalham com a reflexão da
luz por um espelho parabólico, que concentra a luz no foco do paraboloide, onde há outro espe-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
lho que reflete a luz para a lente ocular.
objetiva
espelho parabólico
raio de luz
Corte transversal de um telescópio refrator Corte transversal de um telescópio refletor
Hoje, a maioria dos telescópios dos grandes observatórios é do tipo refletor com grandes espe-
lhos parabólicos, como os do Observatório Austral Europeu, no alto do monte Paranal, no Chile.
SCIENCE SOURCE EADS
ASTRIUM/DIOMEDIA
ATIVIDADE
Justificativa
A busca do conhecimento de fontes de energias geradas com recursos naturais renováveis é primordial para a
preservação do meio ambiente e para a sustentabilidade do planeta.
Objetivo
Conhecer novas fontes de energia que sejam alternativas viáveis e complementares às energias geradas pelas
hidrelétricas e pelos combustíveis fósseis ou nucleares.
Apresentação
Exposição por meio de materiais de multimídia ou de cartazes com tabelas, esquemas e fotos. Ou, ainda, de
uma maquete de um aerogerador que apresente movimento às hélices.
Organização do trabalho
• Escrevam as etapas necessárias para o desenvolvimento desse trabalho e as distribuam criteriosamente entre
os elementos do grupo.
• Façam um cronograma para a realização do trabalho que contemple o prazo estabelecido.
• Não se esqueçam de indicar as fontes de pesquisa e a data de acesso.