Pedido de Suspensão Da Sanção Acessória Auto XXXXX

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Pedido de Suspensão da Sanção Acessória

Identificação do Auto de contraordenação


N.º XXXXXX (9 dígitos)

Exmo. Senhor Presidente


da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária

Nome/Denominação social: XXXXXX


Morada/Sede: XXXXXXX
Número do Documento Legal de Identificação Pessoal / NIPC: XXXXXX
Número do Título de Condução: XXXXX

Vem apresentar Requerimento para suspensão da sanção acessória aplicada.


Nos termos e pelos fundamentos que se anexam em 4 folhas.

Assinatura:

Arguido:

Mandatário:
(anexar identificação e junção de procuração)

Representante Legal:
(anexar identificação e documento comprovativo/código de acesso a certidão permanente)

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

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Pedido de Suspensão da Sanção Acessória

Exmo. Senhor Presidente


da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária

Eu, abaixo assinado, XXXXXXX, contribuinte n.º XXXXXX, portador da carta de


condução n.º XXXXXX, emitida em XXXXX, arguido nos autos à margem identificados,
vem, nos termos dos artigos 50.º do Decreto-Lei n.º 433/1982, de 27 de outubro, e 175.º,
n.º 2 e seguintes, do Código da Estrada, com as alterações introduzidas pela Lei n.º
116/2015, de 28 de agosto, apresentar a sua defesa restrita à gravidade da infração que
lhe imputaram e à sanção acessória aplicável, relativamente à aplicação da sanção
acessória da inibição de conduzir durante um mês (cfr. art.º 147.º, n.º 2, do Código da
Estrada, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de
fevereiro), apresenta a V.ª Ex.ª a sua DEFESA, em conformidade com o disposto no n.º
2 da NOTIFICAÇÃO supra identificada (Auto n.º XXXXXX), nos termos e com os
seguintes fundamentos/pedidos:
1. Introdutoriamente importa enfatizar que, tencionando apresentar defesa dentro do
prazo estipulado para o efeito, já prestou depósito de valor igual ao mínimo da coima
prevista para a contraordenação que lhe foi imputada (cfr. previsto e punido pelo artigo
27.º, n.ºs 1 e 2, alínea a), 2.º, do Código da Estrada, ambos com as alterações
introduzidas pela Lei n.º 72/2013, de 3 de setembro), isto é, já garantiu o cumprimento do
pagamento da coima de Euros: 120,00 € que eventualmente lhe possa vir a ser aplicada
(cfr. artigo 173.º, n.º 2, do Código da Estrada). (conforme documento anexado ao e-mail).
2. Admite que, no dia XX de MMMM de 2022, pelas 10h00m, na Rua XXXX, conduzindo
o veículo ligeiro com a matrícula XX-XX-XX, terá passado por um equipamento de radar
e terá excedido os limites máximos de velocidade instantânea imposto para aquele local,
infringindo o disposto no artigo 27.º, n.ºs 1 e 2, alínea a), e 2.º, do Código da Estrada,
com as alterações introduzidas pela Lei n.º 72/2013, de 3 de setembro.
3. Infração a que corresponde uma contraordenação grave, prevista no artigo 145.º, n.º
1, alínea c), do Código da Estrada, cominada com coima mínima de Euros: 120,00 € e
sanção acessória de inibição de conduzir com a duração mínima de um mês (cfr. artigo
147.º, n.ºs 1 e 2, do Código da Estrada, com as alterações resultantes do Decreto-Lei n.º
44/2005, de 23 de fevereiro).
4. A prática da referida contraordenação grave implica a subtração de dois pontos (cfr.
artigo 148.º, n.º 1, alínea a), in fine, do Código da Estrada, com as alterações da Lei n.º
116/2015, de 28 de agosto).
5. Porém, caso a velocidade instantânea a que circulava fosse considerada de 70 km/h
(ao invés de “pelo menos à velocidade de 71 km/h” (sic agente Autuante)), infringindo o
disposto no artigo 27.º, n.ºs 1 e 2, alínea a), 1.º, do Código da Estrada (considerando-se
então contraordenação leve, sancionável com coima mínima de Euros: 60,00 € e não
sancionável com sanção acessória).
6. O arguido é um condutor habitualmente prudente, com uma pontuação máxima (15
pontos) no seu registo individual do condutor (RIC), Decreto-Lei n.º 317/1994, de 24 de
dezembro, com posteriores alterações até ao Decreto-Lei n.º 80/2016, de 28 de
novembro] relativas ao exercício da condução.

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7. O local da infração (localidade) é uma estrada nacional com muito pouca densidade
populacional onde existe um sinal vertical com um limite de velocidade de 70 km/h que
dista aprox. 200 m do local o que terá levado o arguido a assumir ser esta a velocidade
máxima prevista nesse troço, adequando a sua velocidade a essa realidade.
8. Recebeu a notificação à margem identificada no dia 17 de Novembro de 2022 por
correio simples endereçado para a sua morada, tendo prestado depósito de valor igual
ao mínimo da coima prevista para a contraordenação que lhe foi imputada (cfr. previsto e
punido pelo artigo 27.º, n.ºs 1 e 2, alínea a), 2.º, do Código da Estrada, ambos com as
alterações introduzidas pela Lei n.º 72/2013, de 3 de setembro), isto é, já garantiu o
cumprimento do pagamento da coima de Euros: 120,00 € que eventualmente lhe possa
vir a ser aplicada (cfr. artigo 173.º, n.º 2, do Código da Estrada). (conforme documento
anexado ao e-mail).
9. Não obstante, a conduta que lhe imputaram é punida, além do mais, com a sanção
acessória de inibição da faculdade de conduzir pelo período mínimo de um mês (cfr.
artigo 147.º, n.ºs 1 e 2, do Código da Estrada, com as alterações resultantes do Decreto-
Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro).
10. Pode ser suspensa a execução da sanção acessória aplicada a contraordenações
graves no caso de se verificarem os pressupostos de que a lei penal geral faz depender
a suspensão da execução das penas, desde que se encontre paga a coima, nas
seguintes condições (cfr. artigo 141.º do Código da Estrada, na redação da Lei n.º
116/2015, de 28 de agosto):
a) Se o infrator não tiver sido condenado, nos últimos cinco anos, pela prática
de crime rodoviário ou de qualquer contraordenação grave ou muito grave, a
suspensão pode ser determinada pelo período de seis meses a um ano.
11. Conforme resulta do seu registo de infrações, o signatário, desde que se encontra
legalmente habilitado a conduzir, não tem registada qualquer contra-ordenação grave ou
muito grave praticada no exercício da condução de veículos a motor nos últimos 5 anos.
12. De forma alguma é, nem nunca foi, apanágio do signatário deixar intencionalmente,
ou mesmo por negligência ou tentativa de aproveitamento ilícito, de cumprir
integralmente o disposto no Código da Estrada e na demais legislação rodoviária
complementar ou especial.
13. O signatário necessita da carta de condução para conduzir o seu automóvel nas
deslocações diárias que se vê obrigado a efetuar para exercer a sua atividade
laboral/profissional e as responsabilidades parentais, sem que disponha de qualquer
alternativa viável em termos de transportes públicos, tornando premente e imprescindível
a utilização frequente de automóvel próprio.

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NESTES TERMOS, POR TUDO O QUE REFERIU, PELAS RAZÕES EXPOSTAS E


ATENTO O FACTO DE O ORA ARGUIDO NÃO TER QUAISQUER ANTECEDENTES
NO QUE RESPEITA À VIOLAÇÃO DAS NORMAS DO CÓDIGO DA ESTRADA NOS
ÚLTIMOS 5 ANOS E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR, REQUER A V.ª EX.ª QUE:

A - Não lhe seja aplicada a sanção acessória de inibição de conduzir, aplicável à infração
cometida.

ANEXA: Um documento.

Pede e Espera Deferimento,

Odivelas, DD de MMMM de 2022

O ARGUIDO,
F302.20151218

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