COMO PROCEDER DIANTE DE UMA MANIFESTAÇÃO DE CRISE CONVULSIVA

FEBRIL EM LACTENTES

¹Natália Rodrigues da Silva

2
Sttefany de Oliveira Silva
3
Joelma Maria dos Santos da Silva
4
Danilo Moreira Pereira
5
Mayara Vanessa dos Santos
6
Cristine Rodrigues Fernandes Santos
7
Stálin Santos Damasceno
8
Thialy Maria Silva da Cunha e Souza

1Christus Faculdade do Piauí (CHRISFAPI). Piripiri, Piauí, Brasil; 2Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO).
Teresópolis, Rio de Janeiro, Brasil; 3Centro Universitário Maurício de Nassau. Campina Grande, Paraíba, Brasil;
4Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, Brasil; 5UNINASSAU, Recife, Pernambuco, Brasil;
6Universidade Federal de Itajubá (CAMPUS ITABIRA). Minas Gerais, Brasil; 7Faculdade Integral Diferencial (FACID).
Teresina, Piauí, Brasil; 8Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Recife, Pernambuco, Brasil.

Eixo temático: Temas Livres em Saúde

Modalidade: Pôster
E-mail do 1° autor: eunataliarodrigues5@gmail.com
INTRODUÇÃO: A convulsão febril é um evento que acontece quando a criança apresenta um quadro clínico de febre
alta, porém isso não afirma que todas apresentarão convulsão. Esse tipo de crise ocorre geralmente em crianças a partir
dos 6 meses de vida aos 5 anos. Embora seja preocupante, ela não ocasiona danos neurológicos, mas pode estar
inteiramente ligada à fatores genéticos, infecções virais e/ou bacterianas. OBJETIVO: Identificar na literatura vigente
como proceder diante de convulsões febris em bebês. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da
literatura realizada em Julho de 2022 através das bases de dados MEDLINE e LILACS, foram utilizados os descritores:
Convulsões, Criança e Febre, todos inclusos no Descritores Ciências da Saúde (DeCS). Foram incluídos estudos
publicados na íntegra entre 2017 à 2022, optou-se por estudos na língua inglesa que abordavam a temática proposta, ao
final 5 estudos foram selecionados para compor a presente revisão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A crise convulsiva
de nível febril é comum que ocorra em lactentes, todavia se persistente deve ser investigada afundo. Geralmente a criança
fica desfalecida por um curto período, retornando aos poucos com apresentação de choro ou não. A deficiência de zinco
no organismo infantil mostrou ser um fator que pode estar relacionado à manifestação da convulsão, ciente de que esse
elemento é crucial para o desenvolvimento cognitivo, por ser eficaz nas funcionalidades dos neurotransmissores cerebrais.
Em situações em que as crises perduram por mais tempo, o manejo para o controle deve ser feito com o uso de medicações
como Diazepam que entra na classe dos benzodiazepínicos, este apresentou um bom resultado no controle de convulsões
recorrentes em um período de seis meses, outra medicação que foi bastante eficiente no controle das crises foi o
anticonvulsivante Levetiracetam. A administração de antipiréticos como Ibuprofeno e Paracetamol controlou os sintomas
secundários no caso de febre alta acima de 38ºC, porém esses medicamentos não previne a manifestação da crise febril.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que, embora a crise febril seja comum na primeira infância é benigna até que
se prove o contrário. Em relação a infecções virais ou bacterianas, os pais devem atentar-se principalmente se acontece
com frequência, sendo necessário um acompanhamento neurológico afim de prevenir sequelas futuras.
Palavras-chave: Convulsões, Criança, Febre.

REFERÊNCIAS:

GÜNEŞ, A. et al. Evaluation of risk factors associated with first episode febrile seizure. European Review for Medical
and Pharmacological Sciences, v. 25, n. 22, p. 7089-7092, 2021.

GONTKO-ROMANOWSKA, Krystyna et al. The assessment of risk factors for febrile seizures in children. Neurologia
i Neurochirurgia Polska, v. 51, n. 6, p. 454-458, 2017.

OFFRINGA, Martin et al. Prophylactic drug management for febrile seizures in children. Cochrane Database of
Systematic Reviews, n. 6, 2021.

RICE, Steven Alan et al. Febrile seizures: perceptions and knowledge of parents of affected and unaffected children.
European journal of pediatrics, v. 181, n. 4, p. 1487-1495, 2022.

TOMIOKA, Kazumi et al. Early risk factors for mortality in children with seizure and/or impaired consciousness
accompanied by fever without known etiology. Brain and Development, v. 40, n. 7, p. 552-557, 2018.