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254 = 7 × 36 + 2,
pelo que
a = 6q ou a = 6q + 1 ou a = 6q + 2 ou a = 6q + 3 ou a = 6q + 4 ou a = 6q + 5,
para algum q ∈ Z. Vejamos o que acontece em cada uma das seis situações:
a(a2 + 11) = (6q + 3)(36q 2 + 36q + 9 + 11) = 3(2q + 1)2(18q 2 + 18q + 10) = 6k,
1
• [a = 6q + 4] . Neste caso,
a(a2 + 11) = (6q + 4)(36q 2 + 48q + 16 + 11) = 2(3q + 2)3(12q 2 + 16q + 9) = 6k,
a(a2 + 11) = (6q + 5)(36q 2 + 60q + 25 + 11) = (6q + 5)6(6q 2 + 10q + 6) = 6k,
3. Sejam a e b dois números inteiros tais que m.d.c.(a, b) = 1. Mostre que m.d.c.(a2 , b2 ) = 1.
Resolução. Se a | bc temos que bc = ak, para algum k ∈ N. Mais ainda, sabemos que existem x, y, x′ y ′ ∈ Z
tais que
m.d.c.(a, b) = ax + by e m.d.c.(a, c) = ax′ + cy ′ .
Assim,
m.d.c.(a, b)m.d.c.(a, c) = (ax + by)(ax′ + cy ′ )
= axax′ + axcy ′ + byax′ + bycy ′
= aaxx′ + acxy ′ + abyx′ + akyy ′
= a(axx′ + cxy ′ + byx′ + kyy ′ ) = ak′ ,
com k′ = axx′ + cxy ′ + byx′ + kyy ′ ∈ Z. Logo, a | m.d.c.(a, b)m.d.c.(a, c).
2
Resolução. Como 267 = 3 × 89, concluı́mos que 267 não é um número primo. Relativamente ao
número 269, uma vez que 162 = 256 < 269 < 289 = 172 , o número 269 é primo se e só se
não é divisı́vel por qualquer primo p ∈ {p ∈ N : p é primo e p ≤ 16} = {2, 3, 5, 7, 11, 13}.
Como
269 = 2 × 134 + 1 = 3 × 89 + 2 = 5 × 53 + 4 = 7 × 38 + 3 = 11 × 24 + 5 = 13 × 20 + 9,
podemos concluir que nenhum dos primos referidos divide 269. Logo, 269 é um número
primo.
(b) Mostre que qualquer número composto com três algarismos admite um fator primo menor
ou igual a 31.
√
Resolução. Se n < 1000 é um número composto, então admite pelo menos um fator primo p ≤ n.
Como o maior quadrado perfeito com três algarismos é 961 = 312 (322 = 1024), podemos
concluir que esse primo nunca é maior do que 31.
Resolução. Seja p = n2 − 4 um número primo. Como n2 − 4 = (n − 2)(n + 2), podemos concluir que só
podemos ter duas situações:
( (
p=n−2 p= n+2
ou .
1 = n+2 1=n−2
A primeira conclusão leva-nos a concluir que n = −1, o que não é possı́vel, concluı́mos que se
verifica a segunda situação, da qual se deduz que n = 3 e, por isso, que p = 5.
Resolução. Começamos por observar que m.d.c.(172, 20) = 4 e que 4 | 1000. Assim, a equação admite
soluções inteiras.
Mais ainda, como 4 = 172 × 2 + 20 × (−17), temos que 1000 = 250 × 4 = 172 × 500 + 20 ×
(−4250). Assim, uma solução particular da equação dada é
8. Uma criança comprou uma dúzia de rebuçados, de fruta e de mentol, por 1, 32 euros. Se um
rebuçado de fruta custa mais três cêntimos do que um de mentol e foram adquiridos mais
rebuçados de fruta do que de mentol, quantos rebuçados de fruta e quantos rebuçados de
mentol foram comprados pela criança?
Resolução. Seja x o número de rebuçados de fruta comprados pela criança. Então, 12 − x representa
o número de rebuçados de mentol comprados pela criança. Mais ainda, seja y o preço de
3
cada rebuçado de mentol. Então, y + 3 é o preço de cada rebuçado de fruta. O problema é
respondido resolvendo a equação
3x + 12y = 132.
Como m.d.c.(3, 12) = 3 | 132, pois 132 = 3 × 44, concluimos que a equação admite soluções
inteiras. Mais ainda, como 3 = 3 × 1 + 12 × 0, temos que 132 = 44 × 3 = 3 × 44 + 12 × 0 e, por
isso, (44, 0) é uma solução particular da equação. Logo, (x′ , y ′ ) é solução geral da equação se
(
x′ = 44 + 4t
,t ∈ Z .
y′ = 0 − t
x′ > 12 − x′ > 0,
ou seja, que ( (
44 + 4t > 12 − 44 + 4t t > −9, ...
⇔ ⇔ t = −9.
12 − 44 + 4t > 0 t < −8
Logo, podemos concluir que a criança comprou 8(= 44 + 4 × (−9)) rebuçados de fruta e 4
rebuçados de mentol.