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07/07/2023

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL

PLANEJAMENTO DA
PRODUÇÃO
FLORESTAL
INTRODUÇÃO

Curitiba
2023

TEMA 2

MENSURAÇÃO E
INVENTÁRIO FLORESTAL

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SUMÁRIO
 Planejamento da amostragem de árvores para
cubagem;
 Modelagem do volume;
 Modelagem de altura;
 Planejamento da amostragem: métodos e
processos;
 Estimativas e processamento de inventários
florestais.

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CUBAGEM

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PROTÓTIPOS DENDROMÉTRICOS
Fuste das árvores

Forma do tronco

Fonte: adaptado de Husch et al. (2002); Scolforo (2005); Machado e Figueiredo Filho (2006)
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CUBAGEM
I) Seccionamento da árvore em n seções (toras)

II) Medição de diâmetros ou circunferências com e sem casca

III) Cálculo do volume por formulação matemática

- Smalian - Newton
- Huber - Hohenadl

IV) Volume rigoroso próximo ao volume real (paramétrico)

Fonte: adaptado de Machado e Figueiredo Filho (2006)

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CUBAGEM
CUBAGEM POR SMALIAN
Mede os diâmetros ou circunferências nas extremidades de cada seção:
g1
g2

Cálculo do volume:

Em que: v = volume da tora (seção); g1 = área transversal na base da tora;


g2 = área transversal no topo da tora; e l = comprimento da tora
Fonte: adaptado de Machado e Figueiredo Filho (2006)

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CUBAGEM
VOLUME DA PONTA

Considera-se a última seção como um cone:

𝑔
𝑣 = .𝑙
3

Em que:
𝑣 = volume da última seção;
gi = área transversal da última seção;
𝑙 = comprimento da última seção

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CUBAGEM
TAMANHO DA AMOSTRA
RESPOSTA: Usar método estatístico para calcular o tamanho amostral

Procedimento:
a. Amostra piloto (cubar 4 a 5 árvores por classe de diâmetro);
b. Calcular variância ou coeficiente de variação do volume;
c. Estabelecer um nível de probabilidade (P);
d. Considerar um Limite de Erro (LE);

𝑡 𝑐𝑣%²
𝑛=
𝐿𝐸²

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CUBAGEM
ATIVIDADE 1
Tema: Processamento de dados de cubagem

Base de dados: dados_atividade1.xls

Etapas:

1. Organizar a base de dados;

2. Calcular os volumes parciais pela fórmula de Smalian;

3. Calcular os volumes totais por árvore;

4. Proceder o cálculo da intensidade amostral, considerando Limite


de Erro de 10% e 95% de probabilidade pela distribuição t.

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MODELAGEM DO VOLUME

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
CONCEITOS:
 Volume é o espaço tridimensional ocupado por um objeto
(Kershaw et al. 2017).
 Volume é a medida do teor ou capacidade sólida geralmente
expressa em metros cúbicos (Kershaw et al. 2017).
 O volume de madeira é o principal produto comercial das
floresta, em que o fuste contém a maior proporção da
biomassa de uma árvore (West 2009).
 O volume do fuste é uma função das variáveis DAP, altura
e alguma expressão da forma (Prodan et al. 1997).

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
COMPORTAMENTO GRÁFICO
𝑣 = 𝑓(𝑑)

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
COMPORTAMENTO GRÁFICO
𝑣 = 𝑓(𝑑 ℎ)

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
CLASSIFICAÇÃO

Quanto ao número de variáveis independentes:

• Simples entrada  𝑣 = 𝑓(𝑑)


• Dupla entrada  𝑣 = 𝑓(𝑑, ℎ)
• Tripla entrada  𝑣 = 𝑓(𝑑, ℎ, 𝐹)

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
MODELOS TRADICIONALMENTE UTILIZADOS

Entrada Designação Modelo

Simples Kopezky-Gehrhardt 𝑣 =𝛽 +𝛽 𝑑

Hohenadl-Krenn 𝑣 =𝛽 +𝛽 𝑑+𝛽 𝑑

Husch log 𝑣 = 𝛽 + 𝛽 log(𝑑)

Brenac log 𝑣 = 𝛽 + 𝛽 log(𝑑) + 𝛽 (1/𝑑)

Dupla Spurr 𝑣 = 𝛽 + 𝛽 (𝑑 ℎ)

Schumacher-Hall log 𝑣 = 𝛽 + 𝛽 log(𝑑) + 𝛽 log(ℎ)

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
ESTIMAÇÃO POR MÍNIMOS QUADRADOS ORDINÁRIOS
■ Ordinary Least Squares – OLS;
■ Estratégia de estimação dos parâmetros da regressão;
■ Objetivo: estimar ßis de modo que os desvios εi sejam mínimos.

Distância vertical
do ponto à reta

Ajustar a melhor reta


à dispersão da amostra

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
ESTIMAÇÃO POR MÍNIMOS QUADRADOS ORDINÁRIOS

■ As Fontes de Variação na regressão:

SOMAS DE QUADRADOS (VARIAÇÃO)

(𝑦 − 𝑦)² = (𝑦 − 𝑦)² + (𝑦 − 𝑦)²

SQT SQR SQE

𝑦 (𝑦 −𝑦 )
𝑦 𝑦 𝑦 (𝑦 −𝑦 )
(𝑦 −𝑦 )
𝑦 𝑦
𝑦
𝑦 (𝑦 −𝑦 )
𝑦 𝑦 (𝑦 −𝑦 )
𝑦 𝑦

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
ESTIMAÇÃO POR MÍNIMOS QUADRADOS ORDINÁRIOS

• OS PRESSUPOSTOS PARA REGRESSÃO LINEAR

■ LINEARIDADE: coeficientes com relação aditiva


■ HOMOCEDASTICIDADE: variância do erro constante
■ INDEPENDÊNCIA DOS ERROS: erros não correlacionados
■ NORMALIDADE DOS ERROS: erros com distribuição normal

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
ESTATÍSTICAS DE SELEÇÃO DE MODELOS
1. Análise de Variância
■ Significância do modelo como um todo
■ Hipótese: 𝐻 : 𝛽 = 𝛽 = ⋯ = 𝛽 = 0 Não considera 𝛽
𝐻 : 𝛽 ≠ 0, para j=1, …, p
Modelo linear simples com intercepto
Grau de Soma de
Fonte Quadrado Médio Valor F
Liberdade Quadrados
𝑆𝑄𝑅 𝑄𝑀𝑅
Regressão p 𝑆𝑄𝑅 = (𝑦 − 𝑦)² 𝑄𝑀𝑅 = 𝐹=
𝑝 𝑄𝑀𝐸

𝑆𝑄𝐸
Erro n–p–1 𝑆𝑄𝐸 = (𝑦 − 𝑦 )² 𝑄𝑀𝐸 =
𝑛−𝑝−1

Total n–1 𝑆𝑄𝑇 = (𝑦 − 𝑦)²

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
ESTATÍSTICAS DE SELEÇÃO DE MODELOS

2. Significância dos coeficientes de regressão

■ Testes de hipóteses para os 𝛽


𝐻 : 𝛽 =0
𝐻 : 𝛽 ≠0

■ Estatística t:

𝛽 −𝛽
𝑡=
𝜎 𝛽

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
ESTATÍSTICAS DE SELEÇÃO DE MODELOS

3. Correção da discrepância logarítmica

■ Transformação 𝑙𝑜𝑔 ou 𝑙𝑛 da variável dependente para


corrigir heteroscedasticidade e não normalidade dos resíduos.
■ A retransformação de y acarreta em um erro sistemático:
discrepância logarítmica (bias in log back-transformation).

 Fator de correção: Do ajuste


com log
, .
1. Para modelos com log y : 𝐹𝐶 = 10

, .
2. Para modelos com ln y : 𝐹𝐶 = 𝑒 =𝑒 =𝑒

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
ESTATÍSTICAS DE SELEÇÃO DE MODELOS
4. Coeficiente de Determinação

 Medida eficiência de um ajuste;


 Quantidade da variabilidade dos dados explicada pelo modelo.
 Diagrama de Ballentine (KENNEDY, 1981):

R² = 0

Fonte: R² = 1
Gujarati & Porter (2011).

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
4. Coeficiente de Determinação

■ Diferentes cálculos:

• Modelo linear com intercepto • Modelo não-linear


𝑆𝑄𝑅 ∑ (𝑦 − 𝑦)² 𝑆𝑄𝐸 𝑅 ≅ (𝑟 )²
𝑅 = = = 1− = (𝑟 )²
𝑆𝑄𝑇 ∑ (𝑦 − 𝑦)² 𝑆𝑄𝑇

• Modelo linear sem intercepto (R² com ruído)

𝑆𝑄𝑅 ∑ (𝑦 − 𝑦)² 𝑆𝑄𝐸


𝑅 = = = 1− ≠ (𝑟 )²
𝑆𝑄𝑇 ∑ 𝑦² 𝑆𝑄𝑇

∑ 𝑦 ²
Não corrigido pela média: 𝐶 = −
𝑛

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
4. Coeficiente de Determinação

■ Coeficiente de determinação ajustado ou corrigido:


 Correção para o número de coeficientes 𝛽 do modelo
 Simbologia: 𝑅 . ou 𝑅 . ou 𝑅

𝑛−1 𝑆𝑄𝐸 𝑛−1


𝑅 . = 1− 1−𝑅 ou 𝑅 . =1−
𝑛−𝑝 𝑆𝑄𝑇 𝑛−𝑝

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
5. Erro padrão da estimativa
■ ou erro padrão residual (Syx)
■ Standard error of the regression (SER) ou Standard error of the
equation (SEE);
■ Medida de dispersão média entre os valores observados e
estimados ao longo da curva de regressão;
■ Preferência por menores valores = melhor ajuste;
■ Recalcular quando variável dependente transformada;
■ Formulação:
∑ ( )
 𝑆 = = 𝑄𝑀𝐸

 𝑆 %= . 100

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
ESTATÍSTICAS DE SELEÇÃO DE MODELOS

6. Análise gráfica de resíduos

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
ESTATÍSTICAS DE SELEÇÃO DE MODELOS

3. Análise gráfica de resíduos

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MODELOS VOLUMÉTRICOS
TRABALHO 2
Tema: Ajuste de modelos volumétrico

Base de dados: dados_atividade2.xls

Etapas:
1. Organizar a base de dados;
2. Ajustar os modelos: HUSCH, SPURR e SCHUMACHER;
3. Calcular as estatísticas de ajuste;
4. Construir gráficos de resíduos;
5. Avaliar os resultados.

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MODELAGEM DA ALTURA

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RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
 Costuma-se medir diâmetros de todas árvores e
algumas alturas nas parcelas, estimando as alturas para
as demais árvores por meio de um modelo;
 Medir alturas é mais custoso e sujeito aos erros;
 Os erros de medição podem ser maiores que os erros de
estimativa;
 Erros de medição podem ser sistemáticos
(tendenciosos),
 Erros de estimativa por meio de um
bom modelo são aleatórios.

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RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
CARACTERÍSTICAS DA CURVA HIPSOMÉTRICA

A. Inclinação:

Mais íngreme Mais achatada

 Mais íngreme (elevada  Mais achatada (suave


inclinação) para povoamentos inclinação) para povoamentos
jovens e para sítios de alta velhos e para sítios de baixa
produtividade produtividade

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RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
CARACTERÍSTICAS DA CURVA HIPSOMÉTRICA
B. Dinâmica:
 As curvas hipsométricas não são estáticas, mas sim
dinâmicas ao longo do tempo.

- Sobe de patamar
- Desloca-se para a direita
- Diminui o grau de inclinação

 A dinâmica acarreta em dificuldade no ajuste de modelos


com dados de diferentes idades.
 Estratificação por classes de idade é uma alternativa.

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RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
CARACTERÍSTICAS DA CURVA HIPSOMÉTRICA
B. Dinâmica:
 A relação torna-se uma ‘reta’ em povoamentos velhos e
desbastados:
* ns
ℎ =𝛽 +𝛽 𝑑

- O 𝛽 do modelo torna-se não significativo e removido


- O modelo estima o mesmo valor médio de altura para qualquer
diâmetro, dado pelo 𝛽
- Ou seja, ℎ = 𝛽

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RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
EXEMPLO DO COMPORTAMENTO DA RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA

5 anos 6 anos

7 anos 8 anos

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RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
EXEMPLO DO COMPORTAMENTO DA RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA

10 anos 11 anos

12 anos 15 anos

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RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
EXEMPLO DO COMPORTAMENTO DA RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA

19 anos 22 anos

25 anos

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RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
EXEMPLO DO COMPORTAMENTO DA RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
Tratamento Idade Desbaste Modelo R2 aj Syx% t para b1

A 5 0 ln ℎ = 1,047 + 0,4964 ln(𝑑) 0,663 9,82 14,008**

B 6 0 ln ℎ = 1,429 + 0,4262 ln(𝑑) 0,697 7,54 15,122**

C 7 0 ln(ℎ) = 1,404 + 0,4535 ln(𝑑) 0,730 6,63 16,408**

D 8 1 ln(ℎ) = 1,594 + 0,4136 ln(𝑑) 0,639 6,65 13,274**

E 10 2 ln(ℎ) = 1,903 + 0,3259 ln(𝑑) 0,619 5,22 12,729**

F 11 2 ln(ℎ) = 1,775 + 0,3778 ln(𝑑) 0,708 5,96 15,548**

G 12 3 ln(ℎ) = 1,728 + 0,3876 ln(𝑑) 0,723 6,88 16,128**

H 15 4 ln ℎ = 2,171 + 0,3132 ln(𝑑) 0,413 5,35 8,402**

I 19 5 ln ℎ = 2,975 + 0,0872 ln(𝑑) 0,063 5,29 2,765*

J 22 6 ln(ℎ) = 3,186 + 0,0242 ln(𝑑) 0,040 4,95 0,625n.s

L 25 6 ln(ℎ) = 2,974 + 0,0819 ln(𝑑) 0,047 4,50 2,437n.s.

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RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
EXEMPLO DO COMPORTAMENTO DA RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA

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MODELOS HIPSOMÉTRICOS
Função Modelo Autor

Modelos tradicionais

ℎ = 𝛽 + 𝛽 𝑑 + 𝛽 𝑑 + 𝜀̂ Trorey (1932)

ℎ = 𝛽 + 𝛽 log(𝑑) + 𝜀̂ Henricksen (1950)


ℎ = 𝑓(𝑑)
log(ℎ) = 𝛽 + 𝛽 log(𝑑) + 𝜀̂ Stoffels and Van Soest (1953)

log(ℎ) = 𝛽 + 𝛽 (1/𝑑) + 𝜀̂ Curtis (1967)

Modelos genéricos

1
log ℎ = 𝛽 + 𝛽 + 𝛽 log ℎ +
ℎ = 𝑓(𝑡, ℎ , 𝐺, 𝑑 ) 𝑡
𝛽 log 𝐺 + 𝛽 (𝑡. 𝑑 ) + 𝜀̂

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COMPORTAMENTOS DAS CURVAS COM DIFERENTES MODELOS


5.20

5.21

5.22

5.23

5.24

5.25

5.26

(Kershaw et al. 2017) “bh = breast height (1.3 m), ensure the H=bh when dbh =0”

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RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA
ATIVIDADE 3
Tema: Ajuste de modelos de relação hipsométrica

Base de dados: dados_atividade3.xls

Etapas:

1. Ajustar os modelos: TROREY, STOFFELS e CURTIS;


2. Calcular as estatísticas de ajuste;
3. Construir gráficos de resíduos;
4. Construir a curva hipsométrica para o melhor modelo;
5. Avaliar os resultados.

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PROCESSAMENTO DO INVENTÁRIO

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AMOSTRAGEM

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INVENTÁRIO

MÉTODOS PROCESSOS

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INVENTÁRIO
MÉTODO DA ÁREA FIXA

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INVENTÁRIO
ALEATÓRIA SISTEMÁTICA ESTRATIFICADA

DOIS ESTÁGIOS CONGLOMERADO SHIUE

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INVENTÁRIO

NOTAÇÃO

■ N = número total de unidades amostrais (u.a.) da


população ou número potencial de u.a.;

■ n = número de unidades amostradas;

■ f = fração amostral;

■ X = variável de interesse, por exemplo, volume (m3ha-1).

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INVENTÁRIO
Exemplo
VOLUME
PARCELA
(m3 /parcela de 600 m2)
40 ha de Pinus taeda; 1 20,85
2 19,47
Objetivo: estimar o volume de madeira; 3 24,13
4 24,34
5 25,13
Processo de amostragem: aleatória;
6 22,37
7 22,51
Parcelas de 600 m2; 8 19,78
9 25,05
Inventário piloto: 16 parcelas; 10 28,84
11 23,70
12 24,78
Erro máximo admissível: 10%;
13 22,58
14 23,70
Nível de probabilidade: 95%. 15 36,16
16 17,83
75

75

INVENTÁRIO
Estimativa do volume por hectare:
m vi = volume de cada árvore i da u.a.
V   vi  F
i 1

Fator de proporcionalidade:
1 ℎ𝑒𝑐𝑡𝑎𝑟𝑒 1 ha = 10.000 m²
𝐹=
𝑎 a = área da unidade amostral
2
Área da unidade amostral (m ) Fator de proporcionalidade (F)
100 100
400 25
500 20
600 16,67
800 12,5
1.000 10
2.500 4
10.000 1 76

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INVENTÁRIO
(1) Média aritmética: (3) Desvio padrão:
n

( X ) i sx  s x ²
x i 1

(2) Variância: (4) Coeficiente de variação:


n
sx
(X i
 x )2 cv   100
s 
2 i 1
x
n 1
x

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77

INVENTÁRIO
Intensidade amostral
a) Depende da variabilidade da população;

b) Precisão requerida;
n
c) Nível de confiança (P = 95%); f 
d) Fatores econômicos;
N
e) População finita ou infinita: A
(1 − f )  0,98  a população é considerada infinita.
N 
(1 − f )  0,98  a população é considerada finita.
a
f) Calculado após inventário piloto. f = fração amostral
A = área total da população (m²)
a = área da unidade amostral ou parcela (m²)

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INVENTÁRIO
Intensidade amostral
A intensidade amostral (n) muda conforme o Processo de Amostragem e é
obtida por meio do valor de t de student, do limite de erro (LE) e da
variabilidade da população calculada em função:

A) Variância: ou B) Coeficiente de variação:

t 2 cv %
2
t 2 s x2 n
n
Populações infinitas:
E2 LE %2
Nt 2 s x2 Nt 2 cv%
2
Populações finitas: n  n
NE 2  t 2 s x2 N LE%  t 2 cv %
2 2

79

79

INVENTÁRIO
(6) Variância da média: (8) Erro de amostragem
s x2  N  n  absoluto:
s 
2
  E a  t  s x
x População
n  N  Finita

(7) Erro padrão: (9) Erro de amostragem relativo:


t  sx
s x  s x2  Er  
x
(10) Intervalo de confiança para média:

IC x  (t  s x )  X  x  (t  s x )  P 
Limite inferior Limite superior
80

80
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INVENTÁRIO
ATIVIDADE 4
Tema: Processamento do inventário florestal

Base de dados: dados_atividade4.xls

Etapas:

1. Amostragem aleatória simples em 200 ha de teca, com 16


parcelas circulares de 450 m²;
2. Calcular a média amostral, variância, desvio padrão e coeficiente
de variação;
3. Calcular a intensidade amostral ideal para limite de erro de 10%
e probabilidade de 95%;
4. Calcular os erros de amostragem absoluto e relativo;
5. Calcular os intervalos de confiança para a média.

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