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146. segundo o costume, a iniciação dos adultos celebra-se na santa noite da vigília
pascal. deste modo, o momento de celebrar os sacramentos da iniciação é a seguir à
bênção da água, como vem indicado no ritual da vigília pascal, n. 44 (missal
romano, p. 316).
147. no caso de a iniciação se realizar fora dos tempos costumados (cf. preliminares
particulares da iniciação dos adultos, nn. 58-59, pp. 39-40), procure-se que a celebração
manifeste claramente a sua natureza pascal (cf. preliminares gerais da iniciação cristã, n.
6, p. 12), utilizando a missa ritual, que se encontra no missal (cf. também mais adiante,
n. 388, p. 260).
CELEBRAÇÃO DO BATISMO
148. mesmo quando os sacramentos da iniciação se celebram fora da solenidade
pascal, faz-se o rito da bênção da água (cf. preliminares gerais da iniciação cristã, n. 21,
p. 16). neste rito, ao fazer-se a comemoração das maravilhas de Deus, celebra-se o
mistério do seu amor, manifestado já desde o princípio do mundo e da criação do género
humano; e em seguida, pela invocação do Espírito Santo e pela proclamação da morte e
da ressurreição de Cristo, inculca-se a novidade do banho da regeneração baptismal, por
meio do qual participamos na morte e ressurreição do senhor e recebemos a santidade
de Deus.
149. A renunciação a Satanás e a profissão de fé são um rito único, que no Baptismo
dos adultos atinge toda a força da sua significação.
O Batismo é o sacramento da fé pela qual os catecúmenos aderem a Deus e ao mesmo
tempo são por ele regenerados; muito a propósito, por isso, ao banho regenerador se
antepõe um acto individual, pelo qual os catecúmenos renunciam agora claramente ao
pecado e a Satanás, tal como já fora prefigurado na primeira aliança com os Patriarcas, a
fim de poderem inserir-se para sempre na promessa do Salvador e no mistério da
Trindade. Por esta profissão, feita na presença do celebrante e da comunidade,
manifestam a vontade, amadurecida durante o tempo do catecumenado, de fazerem uma
nova aliança com cristo. É nesta fé, que a Igreja lhes transmitiu da parte de Deus e eles
abraçaram, que os adultos são batizados.
150. a unção com o Óleo dos catecúmenos, inserida entre a renunciação e a profissão
de fé, pode ser antecipada no caso de alguma necessidade de ordem pastoral ou de
conveniência litúrgica (cf. nn. 206-207, pp. 124-125).
Neste caso, não se perca de vista que, por meio dela, se significa a necessidade da força
divina, para que o batizando, superando os obstáculos da vida passada e vencidos os
ataques do demónio, dê corajosamente o passo da profissão de fé e lhe permaneça fiel
no decurso de toda a vida.
Admonição do Celebrante
151. antes de começarem as ladainhas, os batizandos, acompanhados pelos seus
padrinhos e madrinhas, aproximam-se da fonte baptismal e dispõem-se em volta da
mesma, procurando não dificultar a vista aos fiéis. Se os batizandos forem muito
numerosos, podem dirigir-se para a fonte baptismal enquanto se cantam as ladainhas.
o celebrante faz aos presentes uma admonição com estas palavras ou outras
semelhantes:
Bênção da água
Formulário A
Renunciais a Satanás, a todas as suas obras e a todas as suas seduções?
Eleitos:
Sim, Renuncio.
ou formulário B
Renunciais a Satanás?
Eleitos:
Sim, Renuncio.
Celebrante:
E a todas as suas obras?
Eleitos:
Sim, Renuncio.
Celebrante:
E a todas as suas seduções?
Eleitos:
Sim, Renuncio.
ou formulário C
Renunciais ao pecado, para viverdes na liberdade dos filhos de
Deus?
Eleitos:
Sim, Renuncio.
Celebrante:
Renunciais às seduções do mal, para que o pecado não vos escravize?
Eleitos:
Sim, Renuncio.
Celebrante:
Renunciais a Satanás, que é o autor do mal e pai da mentira?
Eleitos:
Sim, Renuncio.
148. se a unção com o Óleo dos catecúmenos não tiver sido feita anteriormente nos
ritos imediatamente preparatórios (nn. 206-207, pp. 124-125), o celebrante diz:
O poder de Cristo Salvador vos fortaleça.
Em sinal desse poder vos fazemos esta unção, em nome do mesmo Cristo Nosso
Senhor,
que vive e reina por todos os séculos.
Eleitos:
Amém.
cada um dos eleitos é ungido com o Óleo dos catecúmenos no peito, ou em ambas as
mãos, ou ainda, se parecer oportuno, noutras partes do corpo. se os eleitos forem muito
numerosos, pode recorrer-se a vários ministros.
esta unção pode ser omitida a juízo da conferência episcopal.
Profissão de fé
149. em seguida o celebrante, depois de lhe ser recordado, se for necessário, pelo
padrinho (ou pela madrinha) o nome de cada um dos batizandos, interroga cada um
deles:
n., Crês em Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra?
Eleito:
Sim, Creio.
Celebrante:
Crês em Jesus Cristo, seu único filho, Nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria,
padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?
Eleito:
Sim, Creio.
Celebrante:
Crês no Espírito Santo, na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida
eterna?
Eleito:
Sim, Creio.
Depois da sua profissão de fé, faz-se imediatamente a cada um a
imersão ou a ablução.
Se os baptizandos forem muito numerosos, a profissão de fé pode ser
feita por todos ou por vários ao mesmo tempo.
Rito do Baptismo
150. se o Baptismo se faz por imersão quer de todo o corpo, quer somente da cabeça,
salvaguarde-se o devido pudor e decoro.
o celebrante toca no eleito e batiza-o, fazendo-lhe, por três vezes, a imersão total, ou
somente da cabeça, e erguendo-o outras tantas, ao mesmo tempo que invoca uma única
vez a santíssima trindade:
n., eu te batizo em nome do Pai,
faz a primeira imersão
e do Filho,
faz a segunda imersão
e do Espírito Santo.
faz a terceira imersão
entretanto, o padrinho ou a madrinha ou ambos tocam no batizando.
151. se o Baptismo se faz por infusão, o celebrante tira a água baptismal da fonte e,
infundindo-a por três vezes sobre a cabeça do eleito, que a mantém inclinada, batiza-o
em nome da Santíssima Trindade:
n., eu te batizo em nome do Pai,
faz a primeira infusão
e do Filho,
faz a segunda infusão
e do Espírito Santo.
faz a terceira infusão
226. em seguida, o celebrante toma nas mãos o círio pascal ou toca-lhe apenas,
dizendo:
padrinhos e madrinhas, aproximai-vos para entregar a luz aos
vossos afilhados, que acabam de receber o Baptismo.
os padrinhos e as madrinhas aproximam-se, acendem a vela no círio
pascal e entregam-na ao neófito. Em seguida, o celebrante diz:
Agora sois luz em Cristo.
Vivei sempre como filhos da luz.
Perseverai na fé,
para que, quando o Senhor vier, possais ir ao seu encontro
com todos os santos, no reino dos céus.
Batizados:
Amém.