---2024---

AnoB
São Marcos
 LITURGIA DA SEMANA SANTA 2024
Ano B - São Marcos
lª edição - 2023

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Direção-geral: Projeto gráfico:

Mons. Jamil Alves de Souza Henrique Billygran Santos de Jesus
Edição e organização: Diagramação:
João Vítor Gonzaga Moura Suelen Rodrigues da Silva
Revisão Litúrgica: Seleção musical:
Fr. Luis Felipe C. Marques Frei Telles Ramon, O. de M.
Preces (dominicais) e introduções: Capa:
Fr. Telles Ramon, O. de M. Samuel Ricardo Sales
Preces (feriais) e comentários: Imagem da Capa:
Pe. João Batista Gomes Adobe Stock
Imagens internas: Impressão:
Antonio Batista de Souza Junior Cidade Gráfica Editora
..........................................................................................................................................

ISBN: 978-65-5975-240-9

..........................................................................................................................................

. .................................................................................................................................. .•
• •
• •

: Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo •:
•

: fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão da CNBB. Todos os direitos reservados © :
•
• •
•
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ••

Edições CNBB
SAAN Quadra 3, Lotes 590/600
Zona Industrial - Brasília-DF
CEP: 70.632-350
Fone: 0800 940 3019 / (61) 2193-3019
E-mail: vendas@edicoescnbb.com.br
www.edicoescnbb.com.br

Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao

A Semana Santa visa recordar a Paixão de Cristo, desde sua entrada messiânica em Jerusalém. Pela manhã da
Quinta-feira da Semana Santa, o Bispo, concelebrando a Missa com os seus presbiteros, benze os santos óleos
e consagra o cr1sma.
(Normas Universais do Ano Litúrgico e Calendário Romano Geral; n. 31)

1. Os ritos especiais da Semana Santa, isto é, a bênção e procissão dos ramos, a trasladação do Santíssimo Sacramento depois
da Missa da Ceia do Senhor, a ação litúrgica da Sexta-feira da Paixão do Senhor e a Vigília pascal, podem celebrar-se em todas as
igrejas e oratórios.

2. Convém que, nas igrejas que não são paroquiais e nos oratórios, sejam somente celebrados se puderem ser realizados digna­
mente, isto é, com número conveniente de ministros, com a possibilidade de se executar ao menos algumas partes em canto, e
uma suficiente frequência de fiéis. Senão, conviria que as celebrações fossem realizadas somente na igreja paroquial e em outras
• • •
1gre1as maiores.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
 5 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor Dia 24

24DEMARÇO
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

.
-
Vermelho - DOMINGO DE RAMOS DA PAIXAO DO SENHOR
(Paixão segundo São Marcos; Credo, Prefácio Próprio)
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
2ª Semana do Saltério
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • t • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Orientações gerais CP. Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco

1. Neste dia a Igreja recorda a entrada do Cristo Senhor em semanas da Quaresma preparamos o nosso coração
Jerusalém para consumar seu mistério pascal. Por isso, em pela penitência e obras de caridade. Hoje aqui nos
todas as Missas comemora-se esta entrada do Senhor, antes da reunimos e iniciamos, com toda a Igreja, a celebra­
Missa principal, pela procissão ou pela entrada solene; antes ção do mistério pascal de nosso Senhor, sua morte
de todas as outras, pela entrada simples. No entanto, em uma e ressurreição. Para consumá-lo, Cristo entrou em
ou outra Missa celebrada com grande número de fiéis, pode-se Jerusalém, sua cidade. Por isso, celebrando com fé e
repetir a entrada solene, mas não a procissão. piedade a memória desta entrada, sigamos os passos
2. Onde não se pode fazer nem a procissão nem a entrada so­ de nosso Salvador para que, associados pela graça à
lene, haja uma celebração da Palavra de Deus sobre a entrada sua cruz, participemos também de sua ressurreição
messiânica e a Paixão do Senhor, no sábado à tarde ou no do­ e de sua vida.
mingo em hora mais oportuna.
3. Também à proclamação da Paixão de Nosso Senhor deve ser BÊNÇÃO DOS RAMOS
concedida atenção especial. Os leitores devem estar bem-pre­ O sacerdote, de braços abertos, diz uma das orações seguintes:
parados para desempenhar seus papéis, levando em conta CP. Oremos. (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso,
que a leitura não deve ser excessivamente dramatizada, nem santificai + estes ramos com a vossa bênção para que
tampouco monótona. possamos chegar à eterna Jerusalém, seguindo com
4. Realiza-se Coleta da Solidariedade como gesto concreto da alegria o Cristo, nosso Rei. Que vive e reina pelos sécu­
Campanha da Fraternidade. los dos séculos.
- T. Amém.
COMEMORAÇAO D}\ ENTRADA D9 SENHOR ································································Ou:····················································•···········
EM JERUSALEM {PROCISSAO) CP. Oremos. (silêncio) ó Deus de bondade, aumentai a
fé dos que esperam em vós e ouvi as preces dos que
1. Na hora conveniente, reúne-se a assembleia numa igreja vos suplicam; apresentando hoje ao Cristo vencedor os
menor ou em outro lugar apropriado fora da igreja, para onde nossos ramos possamos nele frutificar em boas obras.
se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos. Por Cristo, nosso Senhor.
2. O sacerdote e o diácono, em vestes sagrs3das de cor verme­ T. Amém.
lha como para a Missa, acompanhados por outros ministros, O sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.
aproximam-se do lugar onde o povo está rieunido. Durante a O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme
procissão o sacerdote poderá usar pluvial em vez de casula. o costume, o Evangelho da entrada do Senhor em Jerusalém,
3. Durante a procissão, canta-se a seguinte antífona ou outro segundo um dos quatro Evangelistas. Se for oportuno pode-se
canto apropriado: usar incenso.

ANTIFONA EVANGELHO - Jo 12,12-16

Solo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor!
Todos: Hosana ao Filho de Davi! CP. O Senhor esteja convosco.
1. Bendito o que vem em nome do Senhor! T. Ele está no meio de nós.
2. Rei de Israel, hosana nas alturas! CP. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo se­
(M.: José Alves) gundo João.
T. Glória a vós, Senhor.
SAUDAÇAO Naquele tempo, 12a grande multidão que tinha subido
CP. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. para a festa ouviu dizer que Jesus estava chegando
T. Amém. a Jerusalém. 13Apanharam os ramos de palmeira e
CP. A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, saíram ao seu encontro gritando: "Hosana! Bendito
estejam convosco. aquele que vem em nome do Senhor, o rei de Israel!"
T. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. 14Jesus tinha encontrado um jumentinho e estava
O sacerdote convida os fiéis a participarem ativa e consciente­ sentado nele, como está na Escritura: 1s"Não tenhas
mente da celebração deste dia, com as palavras seguintes ou medo, filha de Sião, eis que o teu rei vem montado num
outras semelhantes: jumentinho!" 16Naquele momento, os discípulos não
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
 Dia 24 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor 6

entenderam o que estava acontecendo. Mas, quando quisestes que o nosso Salvador assumisse a condição
Jesus foi glorificado, então se lembraram que isso humana e morresse na cruz. Concedei-nos aprender os
estava escrito a seu respeito e que eles o realizaram. ensinamentos de sua paixão e participar de sua ressur­
Palavra da Salvação. reição. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unida­
T. Glória a vós, Senhor. de do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

� ,
Após o Evangelho poderá haver uma breve homilia. T. Amém.

iA. DA. P A LAv·u ................................ - r;

PROCISSAO
. ii
O sacerdote, o diácono ou um ministro leigo dá início à procis­ ............................•........ ....•..............•...........• . . . . . .
T U RG � ' ,,

são com estas palavras ou outras semelhantes:

',, __ .,/

CP. Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo L. Irmãs e irmãos, ouçamos agora a Palavra do Senhor
que aclamou
. ~
Jesus, comecemos com alegria a nossa que nos revela o Cristo obediente.
proc1ssao.
................................................................ Ou: ................................................................ PRIMEIRA LEITURA- Is 50,4-7
CP. Sigamos em paz. Não desviei meu rosto das bofetadas e cusparadas.
T. Em nome de Cristo. Amém. Sei que não serei humilhado.
Durante a procissão, o coro e o povo cantam cânticos apropria­ Leitura do Livro do Profeta Isaias.
dos, em honra de Cristo Rei. 40 Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que
eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida;
CANTO PARA A PROCISSÃO ele me despert9 cada manhã e me excita o ouvido,
(V. e M.: Regina/do Veloso) para prestar atenção como um discípulo. sO Senhor
R. Os filhos dos hebreus, com ramos de palmeira, cor­ abriu-me os ouvi:dos; não lhe resisti nem voltei atrás.
reram ao encontro de Jesus, nosso Senhor, cantando 60fereci as costas para me baterem e as faces para me
e gritando: "Hosana, ó Salvador!". Cantando e gritan­ arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e
do: ''Hosana, ó Salvador!". cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por
1. O mundo e tudo que tem nele é de Deus, a terra e os isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto
que aí vivem, todos seus! Foi Deus que a terra construiu impassível como pedra, porque sei que não sairei hu­
por sobre os mares, no fundo do oceano, seus pilares! milhado. Palavra do Senhor.
2. Quem vai morar no templo de sua Cidade? Quem T. Graças a Deus.
pensa e vive longe das vaidades! Pois Deus, o Salvador
o abençoará, no julgamento o defenderá! SALMO RESPONSORIAL
3. Assim, são todos os que prestam culto a Deus que SI 21(22),8-9.l 7-18a.19-20.23-24 (R. 2a)
adoram o Senhor, Deus dos hebreus! Portões antigos, R. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
se escancarem, vai chegar, alerta! O Rei da glória vai
entrar! ; 2 1 J
4. Quem é, quem é, então, quem é o Rei da glória? O 1 ' ', -· ..
Deus,
�
R.: �leu Deus,
-
111eu

Deus, forte Senhor da nossa história! Portões antigos, -· - --

;

- -- - -
1 r,
-- i"".. 1 l
-
1
,
..... � 1
se escancarem, vai chegar, alerta! O Rei da glória vai '-
lJ
� �
�
por - qtte 111e a - ban. - do - n,,s - tes?

entrar! 1. aRiem de mim todos aqueles que me veem,*/torcem

5. Quem é, quem é, então, quem é o Rei da glória? O Deus os lábios e sacodem a cabeça:/9"Ao Senhor se confiou,
que tudo pode, é o Rei da glória! Aos Três, ao Pai, ao ele o liberte */e agora o salve, se é verdade que ele o
Filho e ao Confortador da Igreja que caminha, o louvor! ama!" R.
Ao entrar na igreja, canta-se o responsório seguinte, ou outro 2. 17Cães numerosos me rodeiam furiosos,*/e por um
canto que se refira à entrada do Senhor. bando de malvados fui cercado./ Transpassaram mi­
. nhas mãos e os meus pés*/ 1aae eu posso contar todos
. MISSA.
os meus ossos. R.
Chegando ao altar, o sacerdote o venera e, se for oportuno, o 3. 19Eles repartem entre si as minhas vestes */e sor­
incensa. Dirige-se à cadeira (tira o pluvial e veste a casula). teiam entre si a minha túnica./20Vós, porém, ó meu Se­
Omitindo os ritos iniciais da Missa e, se for oportuno, também o nhor, não fiqueis longe,*/ó minha força, vinde logo em
Kyrie, reza a Coleta., e prossegue como de costume. meu socorro! R.
4. 23Anunciarei o vosso nome a meus irmãos*/e no meio
COLETA da assembleia hei de louvar-vos!/24Vós que temeis ao
CP. Oremos. (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, para Senhor Deus, dai-lhe louvores, ?/glorificai-o, descen­
dar ao gênero humano um exemplo de· humildade, dentes de Jacó,*/e respeitai-o, toda a raça de Israel! R.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
7 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor
SEGUNDA LEITURA- FI 2,6-11
Humilhou-se a si mesmo; por isso, Deus o exaltou acima de tudo.
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do
ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a
si mesmo, assumindo a condi_ção de escravo e tornan­
do-se igual aos homens. Encontrado com aspecto hu­
mano, ahumilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente
até a. morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou
acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo
nome.10Assim, ao nome de Jesus, todo o joelho se dobre
no céu, na terra e abaixo da terra, ue toda língua procla­
me: "Jesus Cristo é o Senhor", para a glória de Deus Pai.
Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.
ACLAMAÇAO AO EVANGELHO - cf. FI 2,8-9
(M.: Regina/do Veloso)
R. Salve, ó Cristo obediente! Salve, amor onipotente,
que se entregou à cruz e nos recebeu na luz!
1. O Cristo obedeceu até a morte, humilhou-se e obe­
deceu o bom Jesus, humilhou-se e obedeceu, sereno e
forte, humilhou-se e obedeceu até a cruz.
2. Por isso, o Pai do céu o exaltou, exaltou-o e lhe deu
um grande nome, exaltou-o e lhe deu poder e glória,
diante dele céus e terra se ajoelhem!
PAIXAO DO SENHOR - Me 15,1-39 (mais breve)
A história da Paixão do Senhor se lê sem velas e incenso, sem
saudação e sinal da cruz sobre o livro. Ela é proclamada pelo
diácono ou, na sua falta, pelo sacerdote. Pode ser proclamada
também por leigos, reservando-se a parte do Cristo para o
sacerdote, se for possível.
CP. Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristb segundo Marcos.
(Não se diz: "Glória a vós, Senhor")
N: 1Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os an­
ciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se
e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o
entregaram a Pilatos.2E Pilatos o interrogou: Ll: "Tu és
o rei dos judeus?" Jesus respondeu: CP: "Tu o dizes".
N: 3E os sumos sacerdotes faziam muitas acusa­
ções contra Jesus. 4Pilatos o interrogou novamente:
Ll: "Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te
acusam!" N: 5Mas Jesus não respondeu mais nada,
de modo que Pilatos ficou admirado. 6Por ocasião da
Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedis­
sem. 7Havia então um preso, chamado Barrabás, entre
os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um
assassinato. sA multidão subiu a Pilatos e começou
a pedir que ele fizesse como era costume. 9Pilatos
perguntou: Ll: "Vós quereis que eu solte o rei dos
judeus?" N: 10Ele bem sabia que os sumos sacerdotes
haviam entregado Jesus por inveja. uPorém, os sumos
sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Dia 24
lhes soltasse Barrabás. 12Pilatos perguntou de novo:
N: "Que quereis então que eu faça com o rei dos
Judeus?" 13Mas eles tornaram a gritar: T: "Crucifica-o!''
14Pilatos perguntou: Ll: "Mas, que mal ele fez?" N: Eles,
porém, gritaram com mais força: T: "Crucifica-o!''
N: 1sPilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou
Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser
crucificado. 16Então os soldados o levaram para dentro
do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tro­
pa.17Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram
uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça.
1sE começaram a saudá-lo: T: ''Salve, rei dos judeus!''
N: 19Batiam-lhe na cabeça com uma vara.Cuspiam nele
e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele.
20Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto
vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias
roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo. 21Ds
soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de
Alexandre e de Rufo, que voltava do campo, a carregar
a cruz. 22Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota,
que quer dizer "Calvário".23Deram-lhe vinho misturado
com mirra, mas ele não o tomou. 24Então o crucifica­
ram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para
ver que parte caberia a cada um. 2sEram nove horas da
manhã quando o crucificaram. 26E ali estava uma ins­
crição com o motivo de sua condenação: T: ''O Rei dos
Judeus". N: 27Com Jesus foram crucificados dois la­
drões, um à direita e outro à esquerda. 290s que por ali
passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizen­
do: T: "Ah! Tu que destróis o Templo e o reconstróis em
três dias, 3osalva-te a ti mesmo, descendo da cruz!"
N: 31Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mes­
tres da Lei, zombavam entre si, dizendo: T: "A outros
salvou, a si mesmo não pode salvar! 320 Messias, o rei
de Israel ... que desça agora da cruz, para que vejamos
e acreditemos!'' N: Os que foram crucificados com ele
também o insultavam. 33Quando chegou o meio-dia,
houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas
da tarde. 34Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz
forte: CP: "Eloi, Eloi, lamá sabactâni?", N: que quer dizer:
CP: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
N: 3sAlguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disse­
ram: T: "Vejam, ele está chamando Elias!'' N: 36Alguém
correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a
na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:
T: "Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz".
N: 37Então Jesus deu um forte grito e expirou. (Aqui to­
dos se ajoelham e faz-se uma pausa.) N: 3aNesse momento
a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em
duas partes. 39Quando o oficial do exército, que estava
bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado,
disse: T: "Na verdade, este homem era Filho de Deus!''
Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
 Dia 24 Domjngo de Ramos da Pajxão do Senhor
MEDITANDO A PALAVRA DE DEUS
Após a história da Paixão, se for oportuno, haja uma breve ho­
milia. Pode-se também observar certo tempo de silêncio.
Com esta Liturgia, iniciamos a Celebração da Semana
Santa, vendo que o Senhor entrou na Cidade Santa,
Jerusalém, para realizar o mistério de sua morte e
Ressurreição. A Primeira Leitura, o terceiro cântico do
Servo é chave de leitura do texto do Evangelho: Jesus
é o Filho de Deus, que se faz servo para a salvação de
muitos; o verdadeiro e único Servo Sofredor de Deus
entrega a sua vida pelos discípulos e dá-lhes o cáli­
ce da Aliança, que é derramado por muitos; quando
o Crucificado morreu, não havia motivos para que os
discípulos se dispersassem; eles deveriam manter
sua fé no Ressuscitado, que os precederá na Galileia.
A Segunda Leitura, aos Filipenses, ao dizer da experi­
ência kenótica, composta de dois movimentos, o de
rebaixamento e o de glorificação, nos dá um horizon­
te: ainda que o Servo de Deus sofra e morra, aguarda­
mos, esperançosos, sua Ressurreição. É nesse senti­
do que podemos também reler nossa história de vida,
ancorando-a em Jesus.
PROFISSÃO DE FÉ
Sfmbolo dos Apóstolos
Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da
terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
(Às palavras seguintes, até v;rgem Maria, todos se inclinam.)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu
da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi cruci­
ficado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mor­
tos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está
sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há
de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito
Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos san­
tos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.
PRECES DA COMUNIDADE
CP. Irmãs e irmãos, celebrando este Domingo de Ramos
da Paixão do Senhor, manifestamos ao Deus de toda
fidelidade as nossas preces:
(Resposta cantada ou rezada)
R. Concedei-nos, Senhor, a vossa graça!
F Gll1
..•-..•
�
.. •,
1
h
.,
L� -
�
-- -1
1
-- - ...
Con ce - dei - nos, Se
1. Guardai os pastores de vossa Igreja em vosso cora­
ção, para que, celebrando com o povo nesta semana os
Mistérios centrais de nossa salvação, possam crescer
na fé, na esperança e na caridade, nós vos pedimos.
2. Dai-nos a força e a coragem para seguir os passos de
Jesus mesmo diante das perseguições e das contradi­
ções próprias da missão, nós vos pedimos.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
8
3. Fazei que esta Campanha da Fraternidade em prol da
amizade social possa gerar frutos de vida e de fraterni­
dade, nós vos pedimos.
(Pode-se concluir com a Oração da CF 2024: p.10)
(Outras intenções preparadas pela equipe)
CP. Ouvi, ó Pai, o grito da humanidade, tão dilacerada por
discórdias, e dai-nos a graça de sempre nos unir à Paixão
do vosso Filho, que convosco vive e reina para sempre.
T.Amém.
. . . ... . · · . ...................... - ( � -
i i T U RG i A i: ü C A iiíST i C A
_
............................................................................. _.,,
'... , ____
L. A Igreja no Brasil realiza, hoje, em todas as Dioceses,
a coleta da Campanha da Fraternidade. Em sinal de
nosso compromisso, participemos desta coleta com
generosidade de coração.
""'
PREPARAÇAO DAS OFERENDAS
; (L. e M.: José Acácjo Santana)
1. Tomaste nos ombros a cruz, seguindo o caminho da
dor. Tomamos támbém nossa cruz e vamos contigo
Senhor.
2. No dia supremo da dor, na hora em que ao Pai te en­
tregaste; as culpas de todos os tempos, nos braços da
cruz, expiaste.
3. Senhor, tua Santa Paixão as portas do céu veio abrir;
queremos contigo, na cruz, morrer e depois ressurgir.
4. É duro seguir-te, Senhor, porque teu caminho é a
cruz. Pedimos que tu nos conserves na estrada que ao
céu nos conduz.
' ""'
CONVITE A ORAÇAO
CP. Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifí­
cio seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para
glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua
santa Igreja.
SOBRE AS OFERENDAS
CP. Pela paixão do vosso Filho Unigênito, apressai,
Senhor, a hora da nossa reconciliação; concedei-nos,
por este único e admirável sacrifício, a misericórdia
que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nos­
C7 F so Senhor.
- -- -
1
1 1
! - - T.Amém.
- nhor1 a vos - sa gi:a ça .
""' ,
ORAÇAO EUCARISTICA Ili (MR, p. 545)
Prefácio: A Paixão do Senhor (MR, p. 225)
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
9 Dom;ngo de Ramos da Pajxão do Senhor
T. É nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação
dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai
santo, Deus eterno e todo-poderoso. Por Cristo, nosso
Senhor. Inocente, dignou-se sofrer pelos pecadores.
Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos crimi­
nosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressur­
reição trouxe-nos a justificação. Por isso, com todos os
anjo�, nós vos louvamos em alegre celebração, cantan­
do (dizendo) a uma só voz:
T. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo!
O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana
nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor!
Hosana nas alturas!
CP. Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e
tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque,
por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela
força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas
as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que
vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um
sacrifício perfeito.
cc. Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo
Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos
para serem consagradas a fim de que se tornem o
Corpo e+ o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus
Cristo, que nos mandou celebrar estes mistérios.
T.Enviai o vosso Espirita Santo!
CC. Na noite em que ia ser entregue, Jesus tomou o
pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu
e o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E
COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE
POR VÓS. Do mesmo modo, no fim da Ceia, ele tomou
o cálice em suas mãos, pronunciou.a bênção de ação
de graças, e o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI,
TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ
DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO
DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
CP. Mistério da fé!
T.Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos
a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
CC. Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão re­
dentora do"'
vosso, Filho, da sua gloriosa ressurreição
e ascensao ao ceu, e enquanto esperamos sua nova
vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este
sacrifício vivo e santo.
T.Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reco­
nhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convos­
co; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o
Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos
tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
T.O Espirita nos una num só corpo!
lC. Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferen­
da para alcançarmos a herança com os vossos eleitos:
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Dia 24
a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José,
seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos
Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que
não cessam de interceder por nós na vossa presença.
T. Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C. Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício
da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao
mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa
Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o
Papa N. e o nosso Bispo N., com os bispos do mundo
inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros
e o povo por vós redimido.
Atendei propício às preces desta família, que reunistes
em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de miseri­
córdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo
mundo inteiro.
T.Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
3C. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos ir­
mãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que
morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos
também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo
bem e toda graça.
CP.ou cc. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus
Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda
honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
T.Amém.
RITO DA COMU HÃO
CP. O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a con­
fiança e a liberdade de filhos e filhas, digamos juntos:
T.Pai nosso...
CP. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a
vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri­
gos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda
do nosso Salvador, Jesus Cristo.
T.Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
CP.Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos:
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis
os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja;
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós
que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
T.Amém.
CP. A paz do Senhor esteja sempre convosco.
.O amor de Cristo nos uniu.
CP. Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs,
saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
. (cantado) Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do
mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que
tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai­
·nos a paz.
CP. Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem
nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que
 Dia 24 Dom;ngo de Ramos da Paixão do Senhor 10

tira o pecado do mundo. BENÇAO FINAL (MR, p. 226)

,A. ,..,,

T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi­ CP. O Senhor esteja convosco.
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a). T. Ele está no meio de nós.
CP Olhai, Senhor, esta vossa família, pela qual nosso
CANTO DA COMUNHÃO Senhor Jesus Cristo não hesitou entregar-se às mãos
(L.: Fr. José Moacyr Cadenassi I M: Adenor Leonardo Terra) dos malfeitores e sofrer o suplício da cruz. Ele, que vive
1. Somos todos convidados para a ceia do Cordeiro. e reina pelos séculos dos séculos.
Neste mundo imolado, dos viventes é o primeiro! Não T.Amém.
sejamos separados do amor que ao mundo veio! CP. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho � e
R. ó Senhor, a tua Páscoa, confirmada no madeiro, é Espírito Santo.
penhor da Aliança e o fim do cativeiro. T.Amém.
2. Exaltado no calvário, o Senhor abriu caminho, ele­ CP. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
gendo a santuário o humano peregrino! O seu Reino é T. Graças a Deus.
contrário a quem nega o pequenino!
3. O Senhor a cada dia vem abrir-nos os ouvidos com a HINO DA CF 2024
palavra que nos guia e dá força ao abatido: é convite de (L.: Douglas o;ego Pa/mejra Rocha/ M.: David Melo Costa)
ousadia frente à morte e ao perigo. 1. Conduzidos a este deserto, Deus nos chama à liber­
4. O Senhor é a nossa estrada, salvação ao mundo intei­ tação da indiferença e divisão: "Onde está tua irmã, teu
ro, comunhão que nos abraça, nosso fim e paradeiro! irmão?" Eis a hora! O Reino está perto, crê na Palavra e
É o amor que nunca passa, luz que brilha ao caminheiro! na conversao.
5. Do Deus vivo e verdadeiro recebemos plena vida pra R. "Vós sois todos irmãos e irmãs" é Palavra de Cristo,
vivermos, pioneiros, liberdade, a mais querida: eis o o Senhor; pois a fraternidade humana deve ser con­
sonho que é primeiro desde a história mais antiga. versão e valor. Seja este um tempo propicio para
6. Do triunfo sobre a morte nós fazemos a memória: abrir-nos, enfim, ao amor!
mais que a cruz, o Cristo é fonte e conquista a vitória! 2. A Quaresma nos chama a assumir um amor que su­
Do seu povo é o norte, o Senhor de toda a história! pera barreiras, desejando abraçar e acolher, se esten­
(Momento de silêncio) dendo além das fronteiras, rompendo as cadeias que
isolam, construindo relações verdadeiras.
DEPOIS DA COMUNHÃO 3. Misericórdia, pecamos, Senhor, sem no outro um ir­
CP. Oremos. (silêncio) Saciados pelo vosso sacramento, mão enxergar. Mas queremos vencer os conflitos, pela
nós vos pedimos, Senhor: como pela morte do vosso cultura do encontro lutar. Em unidade na pluralidade,
Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos, pela um só Corpo queremos formar!
sua ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, 4. O Senhor nos propõe Aliança e nos trata com terno
nosso Senhor. carinho. Superemos divisões, extremismos; ninguém

Ai S...................................................�f-�-
T.Amém. vive o chamado sozinho. Só assim plantaremos a paz:
..RiTOs· F i "Corações ardentes e pés a caminho".
N '-. ___ _./
• • • ! • • • • • • • ' • f , • • • • • • , • • ' • , • • , • • • • • • ' • • • • • • • • • • • , • • • • • ! • • • , • • • • • • • • • • • , • , • • , • �
5. "Alarga o espaço da tenda" e promove a amizade
social, vence as sombras dum mundo fechado, cons­
truindo Igreja sinodal. Convertidos, renovados vere­
BREVES AVISOS (caso necessário) mos novo céu, nova terra, afinal.

ORAÇAO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024

Deus Pai, vós criastes todos os seres humanos com a mesma dignidade. Vós os resgatastes pela vida, morte
e ressurreição do vosso Filho, Jesus Cristo, e os tornastes filhos e filhas, santificados no Espírito. Ajudai­
-nos, nesta Quaresma, a compreender o valor da amizade social e a viver a beleza da fraternidade humana
aberta a todos, para além dos nossos gostos, afetos e preferências, num caminho de verdadeira penitência
e conversão. Inspirai-nos um renovado compromisso batismal com a construção de um mundo novo, de
diálogo, justiça, igualdade e paz, conforme a Boa-Nova do Evangelho. Ensinai-nos a construir uma sociedade
solidária, sem exclusão, indiferença, violência e guerras. E que Maria, vossa Serva e nossa Mãe, nos eduque,
para fazermos vossa santa vontade. Amém!

Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao

11 Segunda-fejra da Semana Santa

25DEMARÇO
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Roxo - SEGUNDA-FEIRA DA SEMANA SANTA

(Oficio Próprio e Prefácio da Paixão II)
2ª Semana do Saltério
1 1 t t 1 1 1 t t t I t I t t I t 1 1 1 1 1 1 1 1 t 1 1 1 1 1 1 1 1 t I t t ♦ t t t t t t t I t t I t t I t 1 1 1 1 1 t t 1 1 1 t I t t 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 t t 1 1 1 t I t t t t t I t I t t I t t t 1 1 1 t t 1 1 t I t t t 1 1 1 t t I t I t 1 1 t t t 1 1 t 1 1 1 1 t t 1 1 1 ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ 1 1 ♦ 1 ♦ 1 1 1 ♦ 1 ♦ ♦ 1 ♦ 1 1 ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ 1 1 ♦ 1 1 1 ♦ t ♦

Antífona da entrada - Cf. SI 34,1--2; SI 139,8 CP. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, per­
Julgai, Senhor, meus acusadores, combatei aqueles doe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
que me combatem. Tomai armadura e escudo e le­ T Amém.
vantai-vos em meu socorro, Senhor, minha força e
salvação. COLETA
CP. Oremos. (silêncio) Deus todo-poderoso, concedei a
nós, que desfalecemos em nossa fraqueza, recobrar
novo alento pelos méritos da paixão do vosso Filho
CANTO DE ABERTURA Unigênito. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na
(L. e M.: Pe. José Weber) unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos

.........(L;;-
R. Juntos como irmãos, membros da Igreja, vamos ca­ séculos.
minhando, vamos caminhando, juntos como irmãos,
ao encontro do Senhor. . iiTU RG i A A-P A LAVRA.........................
·o
.............................................................................
1. Somos povo que caminha, num deserto como outro­ ' .. , ... ___ ,__.,,,,,,

ra, lado a lado, sempre unidos para a terra prometida. PRIMEIRA LEITURA ... Is 42,1..7
2. Na unidade caminhemos, foi Jesus quem nos uniu, Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouv;r pelas ruas.
nosso Deus hoje louvemos, seu amor nos reuniu. (Primeiro canto do Servo do Senhor)
3. A Igreja está em marcha: a um mundo novo vamos Leitura do Livro do Profeta !saias.
nós, onde reinará a paz, onde reinará o amor. /'Eis o meu servo - eu o recebo; eis o meu eleito -
nele se compraz minh'alma; pus meu espirita sobre
SAUDAÇAO ele, ele promoverá o julgamento das nações. 2Ele
CP. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas
T. Amém. ruas. ;;Não quebra uma cana rachada nem apaga um
CP. O Senhor, que encaminha os nossos corações para o pavio que ainda fumega; mas promoverá o julga­
amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco. mento para obter a verdade. 4Não esmorecerá nem
T. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. se deixará abater, enquanto não estabelecer a justi­
ça na terra; os países distantes esperam seus ensi­
INTRODUÇÃO AO MISTÉRIO CELEBRADO namentos". sisto diz o Senhor Deus, que criou o céu
L. (ou CP.): Irmãos e irmãs, nesta Liturgia expressemos e o estendeu, firmou a terra e tudo·que dela germina,
também nosso desejo de acolher aesus em nossa que dá a respiração aos seus habitantes e o sopro da
vida, em nossa comunidade e sociedade. Celebremos vida ao que nela se move: 6"Eu, o Senhor, te chamei
com alegria e fé. para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e
te constituí como o centro de aliança do povo, luz
ATO PENITENCIAL das nações, 1para abrires os olhos dos cegos, tirar os
Para o canto pode-se usar a aclamação grega: Kyr;e, eléison cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas
CP. Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e trevas". Palavra do Senhor.
nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao T. Graças a Deus.
arrependimento para sermos dignos de nos aproximar
da mesa do Senhor. (silêncio) SALMO RESPONSORIAL
CP. Senhor, que fazeis passar da morte para a vida quem SI 26(27),1.2.3 13-14 (R. la)
ouve a vossa palavra, tende piedade de nós. R. O Senhor é minha luz e salvação.
T. Senhor, tende piedade de nós. 1. 10 Senhor é minha luz e salvação;*/ de quem eu terei
CP. Cristo, que quisestes ser levantado da terra para medo?/ O Senhor é a proteção da minha vida;*/ peran­
que tenha a vida eterna todo aquele que crê em vós, te quem eu tremerei? R.
tende piedade de nós. 2. 2Quando avançam os malvados contra mim, */ que­
T. Cristo, tende piedade de nós. rendo devorar-me,/ são eles, inimigos e opressores,*/
CP. Senhor, que nos submeteis ao julgamento da vossa que tropeçam e sucumbem. R.
cruz, para levar-nos à glória da ressurreição, tende 3. sSe contra mim um exército se armar,*/ não temerá
piedade de nós. meu coração;/ se contra mim uma batalha estourar,*/
T. Senhor, tende piedade de nós. mesmo assim confiarei. R.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
 Segunda-feira da Semana Santa
4. 13Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver*/ na ter­
ra dos viventes./ 14Espera no Senhor e tem coragem,*/
espera no Senhor! R.
R. O Senhor é minha luz e salvação.
""
ACLAMAÇAO AO EVANGELHO
R. Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e
Senhor!
V. Salve, nosso Rei, somente vós tendes compaixão dos
nossos erros. R.
EVANGELHO- Jo 12,1-11
Dejxa-a; ela fez jsto em vjsta do dja de mjnha sepultura.
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo se­
gundo João.
T. Glória a vós, Senhor.
1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde
morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mor­
tos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia
e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo
puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou­
-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do
perfume do bálsamo. 4Então, falou Judas Iscariotes,
um dos seus discípulos, aquele que o havia de en­
tregar: s"Por que não se vendeu este perfume por
trezentas moedas de prata, para as dar aos pobres?"
6Judas falou assim, não porque se preocupasse com
os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta
da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.
7Jesus, porém, disse: "Deixa-a; ela fez isto em vista
do dia de minha sepultura. aPobres, sempre os tereis
convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis".
9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em
Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus,
mas também para verem Lázaro, que Jesus havia res­
suscitado dos mortos. 10Então os sumos sacerdotes
decidiram matar também Lázaro, nporque, por causa
dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em
Jesus. Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO A PALAVRA DE DEUS
Na Primeira Leitura, do profeta Isaías, lemos o primei­
ro cântico do Servo Sofredor do Senhor. Deus mesmo
apresenta o seu eleito. O Servo, eleito e apresentado
por Deus, será um mediador carismático da salvação,
revelando a vitória da justiça divina em âmbito uni­
versal. O servo desempenhará sua missão não pela
violência, mas com suavidade e mansidão. Na unção
em Betânia, o quadro narrativo é de união, ainda que
em meio à conspiração. Em outras palavras, há um
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
12
contexto de fraternidade dentro de outro contexto,
maior que o anterior, de conspiração inimiga. O aco­
lhimento e a generosidade expressos pelos amigos de
Jesus na casa de Betânia são sinais antecipados da
solidariedade para com o Crucificado, daqueles que
não o abandonarão durante o processo de morte, na
hora da sepultura nem depois da Ressurreição. Esse
texto contradiz o que Jesus viverá na cruz: lá, Ele será
rejeitado, traído, negado, açoitado, abandonado, cru-
cificado e morto.
PRECES DA COMUNIDADE
CP. Elevemos, irmãos e irmãs, ao Deus da vida nossas
preces, rezando:
R. Senhor, escutai a nossa prece!
1. Pela Igreja, que nestes dias se reúne para celebrar o
mistério da Páscoa do Senhor, para que se renove espi­
ritualmente e anuncie fervorosamente a Ressurreição
do Senhor, dom de vida para o mundo, nós vos pedimos.
2. Para que sejamos capazes de "ungir os pés" de nos­
sos irmãos, acolhendo-os na caridade e na misericór- ,
dia, nós vos pedimos.
3. Para que, afastados de todo egoísmo, sejamos capa­
zes de servir e promover a concórdia, nós vos pedimos
(Outras intenções preparadas pela equipe)
CP. Eis, Senhor nosso Deus, as nossas preces, que vos
apresentamos confiantes. Atendei-nos, por Jesus
Cristo, vosso Filho, nosso Senhor.
. . ............................... º( i? '
U RG i A i ü C A RIST i C A
i· · · ·i·T· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · • ',,..
_ _�
""
PREPARAÇAO DAS OFERENDAS
(L. e M.: Ir. Ljndbergue Pjres, SJ)
R. Sabes, Senhor, o que temos é tão pouco pra dar.
Mas esse pouco nós queremos com os irmãos
compartilhar.
1. Queremos nesta hora, diante dos irmãos, comprome­
ter a vida, buscando a união.
2. Sabemos que é difícil, os bens compartilhar, mas
com a tua graça, Senhor, queremos dar.
3. Olhando o teu exemplo, Senhor, vamos seguir, fazen­
do o bem a todos, sem nada exigir.
' ""
CONVITE A ORAÇAO
CP. Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifí­
cio seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrificio, para
glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua
santa Igreja.
SOBRE AS OFERENDAS
CP.Olhai, Senhor, com bondade, os sagrados misté­
rios que celebramos; o que em vossa misericórdia
13
previdente instituístes para desfazer a nossa conde­
nação produza em nós frutos de vida eterna. Por Cristo,
nosso Senhor.
- ,
ORAÇAO EUCARISTICA li (MR, p. 536)
Prefácio da Paixão do Senhor II (MR, p.465)
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
r
T.E nosso dever e nossa salvaçao.
N
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação
dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai
santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor
nosso. Pois sabemos que já se aproximam os dias de
sua paixão salvadora e de sua gloriosa ressurreição;
dias em que é vencido o poder do antigo inimigo e é
celebrado o mistério da nossa redenção. Por ele os
coros dos Anjos, alegrando-se eternamente na vossa
presença, adoram a vossa grandeza. Concedei-nos,
também a nós, associar-nos a seus louvores, cantando
(dizendo) a uma só voz:
T. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O
céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas al­
turas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana
nas alturas!
CP. Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda
santidade.
cc. Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles
o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o
Corpo e+ o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
T.Enviai o vosso Espfrito Santo!
cc. Estando para ser entregue e abraçando livremen­
te a paixão, Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção
de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos,
dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU
CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo
modo, no fim da Ceia, ele tomou o cálice em suas
mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus
discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE
É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E
ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS
E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI
ISTO EM MEMORIA DE MIM.
CP. Mistério da fé!
T.Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos
a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
cc. Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurrei­
ção do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da
vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque
nos tornastes
•
dignos de estar aqui na vossa
e vos serv1 r.
T. Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Segunda-Je;ra da Semana Santa
cc. Suplicantes, vos pedimos que, participando do
Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo
Espírito Santo num só corpo.
T.O Espirita nos una num só corpo!
1c. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz pre­
sente pelo mundo inteiro; que ela cresça na caridade,
em comunhão com o Papa N., com o nosso Bispo N., os
bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e
todos os ministros do vosso povo.
T.Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
2c. Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos
nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança
da ressurreição e de todos os que partiram desta vida;
acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
T.Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
3C. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos
nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem
Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos,
(São N.: Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos
que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de
vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso
Filho.
CP.ou cc. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus
Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda
honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
T.Amém.
-
RITO DA COMUNHAO
CP. Rezemos, com amor e confiança, a oração que o
Senhor Jesus nos ensinou:
T.Pai nosso...
CP. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a
vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri­
gos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda
do nosso Salvador, Jesus Cristo.
T.Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
CP.Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos:
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis
os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja;
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós
que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
T.Amém.
CP. A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T.O amor de Cristo nos uniu.
CP. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
T. (cantado) Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do
mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que
tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai­
·nos a paz.
presença CP. Felizes os convidados para o banquete nupcial do
Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo.
 Segunda-fejra da Semana Santa 14

- -f� ººº:.
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• t •••• -�----- □-.... ,,

T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi­ RITOS FINAIS

.............................................................................
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a). ', �
', ____ _./

BREVES AVISOS (caso necessário)

Antífona da comunhão - Cf. SI 101,3
De mim não oculteis a vossa face no dia em que estou
,,,.,

BENÇAO FINAL
A

angustiado! Inclinai o vosso ouvido para mim, ao invo­ (MR, p. 228)

car-vos atendei-me sem demora!
CANTO DE COMUNHAO
(L. e M.: Ir. Mfr;a T. Kolling)
R. Com amor eterno eu te amei, dei a minha vida por
amor! Agora vai, também ama o teu irmão; agora vai,
também ama o teu irmão.
1. Já não somos servos, mas os teus amigos; à tua mesa
nos sentamos pra comermos deste pão.
2. Que nossa amizade se estenda a todos; pois o Cristo
nos ensina que o amor é dom total.
3. Terá recompensa até um copo d'água, o amor que é
verdadeiro, se traduz em gesto e vida.
DEPOIS DA COMUNHAO
CP. Oremos. (silêncio) Visitai, Senhor, o vosso povo, e as­
sisti com amor de Pai os que celebram os vossos mis­
térios, para que conservemos, pela vossa proteção, os
remédios da salvação eterna que recebemos de vossa
misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Defendei, Senhor, os que se humilham e protegei os
que confiam em vossa misericórdia, a fim de que, pre­
parando-se para a festa da Páscoa, não façam apenas
penitência corporal, mas busquem, o que é melhor, a
pureza de coração. Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
CP. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho � e
Espírito Santo.
T.Amém.
CP. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
T. Graças a Deus.
CANTO FINAL
(A ser escolhido pela equipe de canto)

Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao

15 Terça-fejra da Semana Santa

26DEMARÇO
Roxo -TERÇA-FEIRA DA SEMANA SANTA
(Oficio Próprio e Prefácio da Paixão II)
2ª Semana do Saltério

Antífona da entrada - Cf. SI 26,12 Senhor, que possamos receber vosso perdão. Por nosso
Não me entregueis, Senhor, às mãos dos que me perse­ Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convos­
guem, pois contra mim se levantaram falsas testemu­ co vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos
nhas, mas volta-se contra eles a sua iniquidade. os séculos dos séculos.

::��!.��:��������::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::(li ::�:•: �: � ���� :��:�����::::::::::::::::::::::::::::::::::(ii;jj

______ _,/ ______ _/

CANTO DE ABERTURA PRIMEIRA LEITURA- Is 49,1-6

R. Ele chamará por mim e então ouvidos lhe darei, /: Eu te farei luz das nações, para que minha salvação
salvação, vidas sem fim, e de glória o cobrirei. (bis) chegue até aos confins da terra.
1. Quem habita ao abrigo do Altíssimo e vive à sombra (Segundo canto do Servo do Senhor)
do Senhor onipotente, diz ao Senhor: "És meu refúgio e Leitura do Livro do Profeta Isaías.
proteção, és o meu Deus, no qual confio inteiramente!". 1Nações marinhas, ouvi-me; povos distantes, prestai
2. Do caçador e do seu laço ele te livra, ele te salva da atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer,
palavra que destrói. Com suas asas haverá de proteger­ desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu
-te, com seu escudo e suas armas defender-te. nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, prote­
geu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha
SAUDAÇAO aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: "Tu és
CP. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado". 4E eu
T. Amém. disse: "Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem
CP. A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça
estejam convosco. e o meu Deus me dará recompensa". 5E, agora, diz-me
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. o Senhor - ele que me preparou desde o nascimento
- , para ser seu Servo - que eu recupere Jacó para ele e
INTRODUÇAO AO MISTERIO CELEBRADO faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a
L. (ou CP.): Irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor, nesta minha glória. 6Disse ele: "Não basta seres meu Servo
Liturgia, a graça de não estarmos entre aqueles que para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os rema­
negam e renegam a Cristo com pal.avras e atitudes. nescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para
Celebremos com fé e esperança. que minha salvação chegue até aos confins da terra".
Palavra do Senhor.
ATO PENITENCIAL
CP. Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados, SALMO RESPONSORIAL
para celebrarmos dignamente os santos mistérios. SI 70(71),l-2.3-4a.5-6ab.15.l7 (R. 15)
(silêncio) R. Minha boca anunciará vossa justiça.
CP. Senhor, que na água e no Espírito nos regenerastes 1. 1Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: */ que eu
à vossa imagem, tende piedade de nós. não seja envergonhado para sempre!/ 2Porque sois jus­
T. Senhor, tende piedade de nós. to, defendei-me e libertai-me!*/ Escutai a minha voz,
CP. Cristo, que enviais o vosso Espírito para criar em vinde salvar-me! R.
nós um coração novo, tende piedade de nós. 2. 3Sede uma rocha protetora para mim,*/ um abrigo
T. Cristo, tende piedade de nós. bem seguro que me salve!/ Porque sois a minha força
CP. Senhor, que nos tornais participantes do vosso e meu amparo, t/ o meu refúgio, proteção e segurança!
Corpo e do vosso Sangue, tende piedade de nós. */ 4alibertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio. R.
T. Senhor, tende piedade de nós. 3. sPorque sois, ó Senhor Deus, minha esperança,*/ em
CP. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, per­ vós confio desde a minha juventude!/ 6aSois meu apoio
doe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. desde antes que eu nascesse, */ bdesde o seio mater­
T. Amém. nal, o meu amparo. R.
4. 1sMinha boca anunciará todos os dias*/ vossa justi­
COLETA ça e vossas graças incontáveis./ 17Vós me ensinastes
CP. Oremos. (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, desde a minha juventude,*/ e até hoje canto as vossas
dai-nos celebrar de tal modo os mistérios da Paixão do maravilhas. R.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
 Terça-feira da Semana Santa
~
ACLAMAÇAO AO EVANGELHO
R. Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e
Senhor!
v. Salve, ó Rei, obediente ao Pai; vós fostes levado para
ser crucificado como um manso cordeiro é conduzido
à matança. R.
EVANGELHO -Jo 13,21-33.36-38
Um de vós me entregará ...
O galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Proclamação � do Evangelho de Jesus Cristo se­
gundo João.
T. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos,
21Jesus ficou profundamente comovido e testemu­
nhou: "Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me
entregará". 22Desconcertados, os discípulos olhavam
uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus es­
tava falando. 23Um deles, a quem Jesus amava, estava
recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um
sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus es­
tava falando. 2sEntão, o discípulo, reclinando-se sobre
o peito de Jesus, perguntou-lhe: "Senhor, quem é?"
26Jesus respondeu: "E aquele a quem eu der o pedaço
de pão passado no molho". Então Jesus molhou um pe­
daço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.
21 Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas.
Então Jesus lhe disse: "O que tens a fazer, executa-o
depressa". 2s Nenhum dos presentes compreendeu
por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava
a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer:
"Compra o que precisamos para a festa", ou que desse
alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço
de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite. 31Depois
que Judas saiu, disse Jesus: "Agora foi glorificado o
Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus
foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si
mesmo, e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tem­
po estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora
vos digo, como eu disse também aos judeus: 'Para onde
eu vou, vós não podeis ir'". 36Simão Pedro perguntou:
"Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para
onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas me se­
guirás mais tarde". 37Pedro disse: "Senhor, por que não
posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!"
3sRespondeu Jesus: "Darás a tua vida por mim? Em ver­
dade, em verdade te digo, o galo não cantará antes que
me tenhas negado três vezes". Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO A PALAVRA DE DEUS
O Evangelho de hoje destaca as traições e negações
dos discípulos que tornaram possível a sua prisão e
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
16
morte. A narrativa se divide em cinco partes. Na pri­
meira, após lavar os pés dos discípulos, Jesus anuncia
a traição. Na segunda, os discípulos, confusos, ques­
tionam quem seria o traidor. Esta reação pode ser
aquela de quem duvida até de si mesmo! Pedro procu­
ra uma resposta do discípulo amado, próximo a Jesus.
Na terceira parte, o pedaço de pão molhado é entre­
gue a Judas, indicando quem seria o traidor. Não, os
outros não percebem. O Evangelista destaca que "era
noite" quando Judas saiu, simbolizando sua escolha
pelas trevas. Na quarta, Jesus, a luz do mundo, será
glorificado pelo Pai. Na última parte, são anunciadas
as negações de Pedro. Aquele que disse que daria a
vida por Jesus o negará três vezes! Quantas vezes nós
negamos ou traímos a Jesus? Quais são os momentos
em que somos discípulos amados, capazes de fazer
de nossa vida dom de amor para o próximo?
PRECES DA COMUNIDADE
CP. Irmãos e irmãs, com confiança filial, apresentemos
a Deus Pai as nos$,as preces, rezando:
R. Senhor, ouvi-nós e atendei-nos!
1. Pela Igreja, para que a alegria da Páscoa, que cele­
braremos nos próximos dias, seja constante e perma­
nente em sua vida e missão, nós vos pedimos.
2. Pelos pobres, doentes e pelos que sofrem as dores des­
te tempo, para que encontrem na Páscoa de Jesus, luz,
unção e alívio para seus sofrimentos, nós vos pedimos.
3. Por todos os missionários cristãos, ministros orde­
nados e leigos, para que encontrem sustento em seus
labores na graça e na luz do Espírito Santo, nós vos
pedimos.
(Outras intenções preparadas pela equipe)
CP. Tudo isso vos pedimos, Pai Celeste, por Jesus Cristo,
vosso Filho, nosso Senhor.
. i . . . ............................. -( �·
i T U RG iA i ü C A RIST i C A
.............................................................................
' ........ ___ ,_/
PREPARAÇAO DAS OFERENDAS
(L.: D. Carlos A. Navarro/ M.: Waldeci Farias)
R. Os cristãos tinham tudo em comum: dividiam seus
bens com alegria. Deus espera que os dons de cada
um, se repartam com amor no dia a dia Deus espera
que os dons de cada um, se repartam com amor no dia
a dia.
1. Deus criou este mundo para todos. Quem tem m·ais é
chamado a repartir com os outros o pão, a instrução e o
progresso. Fazer o irmão sorrir.
2. Mas, acima de alguém que tem riquezas, está o ho­
mem que cresce em seu valor. E, liberto, caminha par
Deus, repartindo com todos o amor.
' ~
CONVITE A ORAÇAO
CP. Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifí­
cio seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
17 Terça-feira da Semana Santa

T.Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para cc. Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurrei­
glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua ção do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da
santa Igreja. vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque
nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença
e vos servir.
•
SOBRE AS OFERENDAS
CP.. Olhai, Senhor, com bondade, as oferendas da vossa T.Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
família; e, aos que participam agora dos sagrados cc. Suplicantes, vos pedimos que, participando do
dons, concedei chegar à sua plenitude. Por Cristo, nos­ Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo
so Senhor. Espírito Santo num só corpo.
T.O Espirita nos una num só corpo!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA li (MR, p. 536) IC. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz pre­
Prefácio da Paixão do Senhor II (MR, p. 465) sente pelo mundo inteiro; que ela cresça na caridade,
CP. O Senhor esteja convosco. em comunhão com o Papa ., com o nosso Bispo N., os
T.Ele está no meio de nós. bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e
CP. Corações ao alto. todos os ministros do vosso povo.
T.O nosso coração está em Deus. T.Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. 2c. Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos
T. É nosso dever e nossa salvação. nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação da ressurreição e de todos os que partiram desta vida;
dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor T.Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
nosso. Pois sabemos que já se aproximam os dias de 3C .. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós
sua paixão salvadora e de sua gloriosa ressurreição; e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria,
dias em que é vencido o poder do antigo inimigo e é Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (São
celebrado o mistério da nossa redenção. Por ele os N.: Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos que
coros dos Anjos, alegrando-se eternamente na vossa neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos
presença, adoram a vossa grandeza. Concedei-nos, louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, voss_o Filho.
também a nós, associar-nos a seus louvores, cantando CP.ou cc. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus
(dizendo) a uma só voz: Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda
T. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas al­ T.Amém.
turas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana
nas alturas! • RITO DA COMUNHAO
CP. Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda CP. Rezemos, com amor e confiança, a oração que o
santidade. Senhor Jesus nos ensinou:
cc. Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles T.Pai nosso...
o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o CP. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a
Corpo e+ o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
T.Enviai o vosso Espirita Santo! sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri­
cc .. Estando para ser entregue e abraçando livremen­ gos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda
te a paixão, Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção do nosso Salvador, Jesus Cristo.
de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos, T.Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CP.Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos:
CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis
modo, no fim da Ceia, ele tomou o cálice em suas os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja;
mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós
discípulos,
, ,
dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
E O CALICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E T.Amém.
, ,
ETERNA ALIANÇA, QUE SERA DERRAMADO POR VOS CP.A paz do Senhor esteja sempre convosco.
E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI T.O amor de Cristo nos uniu.
ISTO EM MEMORIA DE MIM. CP. Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com
CP. Mistério da fé! um gesto de comunhão fraterna.
T.Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos T. (cantado) Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do
a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus! mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
 . "itiTOs· FiNAiS.................................................. •(ti·;�:
Terça-feira da Semana Santa 18

tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai­
.............................................................................', i
______ _,,/

·nos a paz. BREVES AVISOS (caso necessário)

CP. Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem
BENÇAO FINAL
,.,,

nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que

A

tira o pecado do mundo. (MR, P. 229)

T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi­ CP. O Senhor esteja convosco.
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a). T. Ele está no meio de nós.
, - CP. ó Deus, que a vossa misericórdia liberte das ciladas
ANTIFONA DA COMUNHAO - Rm 8,32 da antiga culpa o povo que se inclina diante de vós, e o
Deus não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por torne capaz de uma vida nova. Por Cristo, nosso Senhor.
todos nós. T.Amém.
CP. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e
CANTO DE COMUNHAO Espírito Santo.
(L. e M.: Ir. Mfria T. Kolling) T.Amém.
R. Com amor eterno eu te amei, dei a minha vida por CP. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
amor! Agora vai, também ama o teu irmão; agora vai, T. Graças a Deus.
também ama o teu irmão.
1. Já não somos servos, mas os teus amigos; à tua mesa CANTO FINAL
nos sentamos pra comermos deste pão. (A ser escolhido pela equipe de canto)
2. Que nossa amizade se estenda a todos; pois o Cristo
nos ensina que o amor é dom total. •

3. Terá recompensa até um copo d'água, o amor que é

verdadeiro, se traduz em gesto e vida.

DEPOIS DA COMUNHAO
CP. Oremos. (silêncio) Saciados pelo dom que nos salva,
imploramos, Senhor, a vossa misericórdia, a fim de que,
pelo mesmo sacramento que nos dais como alimento
neste mundo, nos leveis a participar da vida eterna. Por
Cristo, nosso Senhor.

Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao

19 Quarta-Je;ra da Semana Santa
•

27DEMARÇO
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Roxo - QYARTA-FEIRA DA SEMANA SANTA

{Ofício Próprio e Prefácio da Paixão II)
2ª Semana do Saltério
. ....... ............. .................... .... .......... ......... ............... .. ...... ....... .......... ........................ .................. ....... ......................
Antífona da entrada - Cf. FI 2,10.s.11 COLETA
Ao nome de Jesus todo joelho se dobre no céu, na terra CP. Oremos. (sHêncio) ó Deus, para nos livrar do poder do
e abaixo da terra, pois o Senhor se fez obediente até a inimigo, quisestes que vosso Filho padecesse o suplí­
mor.te e morte de cruz. E por isso Jesus Cristo é Senhor cio da cruz; concedei aos vossos fiéis alcançar a graça
para a glória de Deus Pai. da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
. 'itiTOs· i N iCi iS................................................ Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade
A (;� do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
............................................................................. ............. .....................(/ijjJ
. iiT U iA o A ' PALAVRA
',, ____ __,/

CANTO DE ABERTURA RG ·
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ',, ____ __,/
(L. e fv1.: Pe. José Weber)
R. Juntos como irmãos, membros da Igreja, vamos PRIMEIRA LEITURA- Is 50,4-9a
caminhando, vamos caminhando, juntos como ir­ Não desv;e; o rosto de bofetões e cusparadas.
mãos, ao encontro do Senhor. (Terce;ro canto do Servo do Senhor)
I. Somos povo que caminha/ num deserto como outro­ Leitura do Livro do Profeta !saias.
ra,/lado a lado, sempre unidos/para a terra prometida. 40 Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que
2. Na unidade caminhemos,/foi Jesus quem nos uniu,/ eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida;
nosso Deus hoje louvemos,/ seu amor nos reuniu. ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido,
3. A Igreja está em marcha:/ a um mundo novo vamos para prestar atenção como um discípulo. sO Senhor
nós/ onde reinará a paz,/ onde reinará o amor. abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás.
60fereci as costas para me baterem e as faces para me
SAUDAÇAO arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e
CP. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. cusparadas. 1Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por
T. Amém. isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto
CP. O Senhor, que encaminha os nossos corações para o impassível como pedra, porque sei que não sairei hu­
amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco. milhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém
T. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário?
- , Aproxime-se. 9a Sim, o Senhor Deus é meu Auxiliador;
INTRODUÇAO AO MISTERIO CELEBRADO quem é que me vai condenar? Palavra do Senhor.
L. (ou CP.): Irmãos e irmãs, Jesus eritrega sua vida na T. Graças a Deus.
realização da vontade do Pai. A liberdade de amar a
ponto de se entregar livremente à morte é dom divino. SALMO RESPONSORIAL
Celebremos com amor e alegria. SI 68(69),8-10.2lbcd-22.31 e 33-34(R. 14cb)
R. Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tem­
ATO PENITENCIAL po favorável, Senhor Deus.
CP. De coração contrito e humilde, aproximemo-nos 1. 8Por vossa causa é que sofri tantos insultos */ e o
do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós, meu rosto se cobriu de confusão;/ 9eu me tornei como
pecadores. (silêncio) um estranho a meus irmãos,*/ como estrangeiro para
CP. Tende compaixão.de nós, Senhor. os filhos de minha mãe./ 10Pois meu zelo e meu amor
T. Porque somos pecadores. por vossa casa*/ me devoram como fogo abrasador;/ e
CP. Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia. os insultos de infiéis que vos ultrajam */recaíram to­
T. E dai-nos a vossa salvação. dos eles sobre mim! R.
CP. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, per­ 2. 21bO insulto me partiu o coração. t/ cEu esperei que
doe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. alguém de mim tivesse pena;*/ dprocurei quem me ali­
T. Amém. viasse e não achei!/ 22Deram-me fel como se fosse um
CP. Senhor, tende piedade de nós. alimento,*/ em minha sede ofereceram-me vinagre! R.
T. Senhor, tende piedade de nós. 3. 31Cantando, eu louvarei o vosso nome*/ e agradecido
CP. Cristo, tende piedade de nós. exultarei de alegria!/ 33Humildes, vede isto e alegrai-vos:
T. Cristo, tende piedade de nós. t/ o vosso coração reviverá,*/ se procurardes o Senhor
CP. Senhor, tende piedade de nós. continuamente!/ 34Pois nosso Deus atende à prece dos
T. Senhor, tende piedade de nós. seus pobres,*/e não despreza o clamor de seus cativos. R.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
 Quarta-feira da Semana Santa
ACLAMAÇAO AO EVANGELHO
R. Salve, Cristo, Luz da vida, companheiro na partilha!
v. Salve, nosso Rei, somente vós tendes compaixão dos
nossos erros. R.
EVANGELHO-Mt26,14-25
O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura
a respeito dele. Contudo, ai daquele que o trair.
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Proclamação + do Evangelho de Jesus Cristo se­
gundo Mateus.
T. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado
Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes
15e disse: "O que me dareis se vos entregar Jesus?"
Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em
diante, Judas procurava uma oportunidade para en­
tregar Jesus. l7No primeiro dia da festa dos Ázimos, os
discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram:
"Onde queres que façamos os preparativos para comer
a Páscoa?" 1sJesus respondeu: "Ide à cidade, procurai
certo homem e dizei-lhe: 'O Mestre manda dizer: o
meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em
tua casa, junto com meus discípulos"'. 190s discípulos
fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa.
20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze
discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: "Em ver­
dade eu vos digo, um de vós vai me trair''. 22Eles ficaram
muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar:
"Senhor, será que sou eu?" 23Jesus respondeu: "Quem
vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 240
Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura
a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho
do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!"
25Então Judas, o traidor, perguntou: "Mestre, serei eu?"
Jesus lhe respondeu: ''Tu o dizes''. Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO A PALAVRA DE DEUS
As leituras propostas para o dia de hoje, em sintonia
com o mistério que estamos celebrando, possuem um
ponto de intercessão: o Justo que sofre. Na primeira
leitura, ao lermos o terceiro cântico do Servo Sofredor,
percebemos que ele é obediente, corajoso, temente a
Deus e consciente de sua missão. Graças a isso, supor­
tará as perseguições até que Deus lhe conceda o triun­
fo definitivo. Na dor, o Servo submete sua missão; é no
sofrimento e no limite da existência que ele delineia
seu papel. No Evangelho, toca-nos, especialmente, a
questão da liberdade humana: de um lado, o discípulo
Judas age livremente e, em um ato de traição, entrega
o Mestre; por outro, Jesus entrega sua vida na realiza­
ção da vontade do Pai. A liberdade de ambos se entre­
laça e se consuma na salvação da humanidade.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
20
PRECES DA COMUNIDADE
CP. Dirijamos ao Senhor Deus, Pai Celeste, as nossas
preces comunitárias, rezando:
R. Senhor, atendei-nos em vosso amor e misericórdia!
1. Pelo Papa e por toda a Igreja, para que se entreguem
sem reservas ao amor do Pai, anunciando a Boa-Nova
do Filho sem temor, nós vos pedimos.
2. Pelos governantes, para que, sensíveis à causa dos
pobres, das pessoas em situação de rua e de todos os
sofredoresJ promovam políticas que lhes sejam favorá­
veis, nós vos pedimos.
3. Para que nossas comunidades celebrem, com ardor e
entusiasmo, as liturgias pascais, nós vos pedimos.
(Outras intenções preparadas pela equipe)
CP. Acolhei, Senhor, Deus Pai, estas nossas orações, por
- (�
Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Senhor.
üC , iFtíSi CA ...............................
i
. i TURG i A i i
............................................................................. ' .......... __ �
PREPARAÇAO DAS OFERENDAS
(L. e M.. : Ir. Lindbergue Pires, SJ)
R. Sabes, Senhor;- o que temos é tão pouco pra dar.
Mas esse pouco nós queremos com os irmãos
eomparti Ihar.
1. Queremos nesta hora, diante dos irmãos comprome­
ter a vida, buscando a união.
2. Sabemos que é difícil, os bens compartilhar, mas
com a tua graça, Senhor, queremos dar.
3. Olhando o teu exemplo, Senhor, vamos seguir, fazen­
do o bem a todos, sem nada exigir.
' -
CONVITE A ORAÇAO
CP. Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifí­
cio seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrificio, para
glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua
santa Igreja.
SOBRE AS OFERENDAS
CP. Acolhei, Senhor, nossa oferenda, e deixai agir vossa
misericórdia, para que, ao celebrarmos o mistério da
paixão do vosso Filho, alcancemos a plenitude dos
seus frutos. Por Cristo, nosso Senhor.
- ,
ORAÇAO EUCARISTICA Ili {MR,p.536)
Prefácio da Paixão do Senhor II (MR, p. 465)
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação
dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai
santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor
21
nosso. Pois sabemos que já se aproximam os dias de
sua paixão salvadora e de sua gloriosa ressurreição;
dias em que é vencido o poder do antigo inimigo e é
celebrado o mistério da nossa redenção. Por ele os
coros dos Anjos, alegrando-se eternamente na vossa
presença, adoram a vossa grandeza. Concedei-nos,
também a nós, associar-nos a seus louvores, cantando
dizendo) a uma só voz:
T. S�nto, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O
céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas al­
turas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana
nas alturas!
CP. Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e
tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque,
por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela
força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas
as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que
vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um
sacrifício perfeito.
cc. Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo
Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos
para serem consagradas a fim de que se tornem o
Corpo e+ o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus
Cristo, que nos mandou celebrar estes mistérios.
T. Enviai o vosso Espirita Santo!
cc. Na noite em que ia ser entregue, Jesus tomou o pão,
pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu
a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, no fim da Ceia, ele tomou o cálice em
suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças,
e o deu a seus, discípulos,
,
dizendo: TOMAI, TODOS, E
BEBEI: ESTE E O CALICE DO MEU SANGUE, O SANGUE
DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
CP. Mistério da fé!
T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos
a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
cc. Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão re­
dentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição
e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova
vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este
sacrifício vivo e santo.
T. Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reco­
nhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convos­
co; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o
Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos
tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
T. O Espirita nos una num só corpo!
lC. Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna
oferenda para alcançarmos a herança com os vossos
eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Quarta-Je;ra da Semana Santa
José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e glo­
riosos Mártires, (Sainto do dia ou padroeiro) e todos os
Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa
presença.
T Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2c. Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da
nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mun­
do inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja
que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa
. e o nosso Bispo ., com os bispos do mundo inteiro,
os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo
por vós redimido. Atendei propício às preces desta
família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a
vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas
dispersos pelo mundo inteiro.
T. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
3C. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos ir­
mãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que
morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos
também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo
bem e toda graça.
CP. ou cc. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus
Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda
honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
T�Amém.
RITO DA COMUNHAO
CP. Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela
sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
T. Pai nosso...
CP. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a
vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri­
gos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda
do nosso Salvador, Jesus Cristo.
T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
CP. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos:
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis
os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja;
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós
que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
T. Amém.
CP. A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T. O amor de Cristo nos uniu.
CP. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
T. (cantado) Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do
mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que
tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai­
·nos a paz.
CP. Felizes os convidados para o banquete nupcial do
Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo.
 Quarta-Je;ra da Semana Santa 22

ff_.,,,
..

T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi­ RITOS FINAIS

........................................................................... -�--·--º
.. .. º�•.. :.
..
.............................................................................
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
\�
, _____

BREVES AVISOS (caso necessário)

Antífona da comunhão - Mt 20,28 ,.,,

O Filho do homem não veio para ser servido, mas para

A

BENÇAO FINAL
servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos. CP. O Senhor esteja convosco.
,.,,
T. Ele está no meio de nós.
CANTO DE COMUNHAO CP. Concedei, Senhor, ao vosso povo viver sem cessar
(L. e M.: Ir. Mirja T. Ko//;ng) os mistérios pascais e esperar ardentemente os bens
R. Com amor eterno eu te amei, dei a minha vida por futuros, para que, fiel aos sacramentos pelos quais
amor! Agora vai, também ama o teu irmão; agora vai, renasceu, seja conduzido a uma vida nova. Por Cristo,
também ama o teu irmão. nosso Senhor.
1. Já não somos servos, mas os teus amigos; à tua mesa T.Amém.
nos sentamos pra comermos deste pão. CP. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho � e
2. Que nossa amizade se estenda a todos; pois o Cristo Espírito Santo.
nos ensina que o amor é dom total. T.Amém.
3. Terá recompensa até um copo d'água, o amor que é CP. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
verdadeiro, se traduz em gesto e vida. T. Graças a Deus.
(Momento de silêncio)
,.,,
CANTO FINAL
DEPOIS DA COMUNHAO (A ser escolhido
·,
pela equipe de canto)
'
CP. Oremos. (silêncio) Deus todo-poderoso, pela morte •

de vosso Filho na Cruz, proclamada nestes santos

mistérios, concedei-nos crer profundamente que nos
destes a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao

23

28DEMARÇO
Nas Igrejas Catedrais (pela manhã):
Branco - MISSA DO CRISMA
(Glória, [sem Credo] e Prefácio Próprio)

Anotações Teu nome eu celebrarei, os povos se unirão, os pais, os

1. Segundo antiquíssima tradição da Igreja, proíbe-se neste dia filhos, para sempre, teu nome, ó rei, louvarão!
qualquer Missa sem povo.
2. A bênção do óleo dos enfermios, do óleo dos catecúmenos e SAUDAÇAO
a consagração do Crisma são feitas pelo Bispo conforme o rito O Bispo, nesta primeira saudação, em vez de O Senhor esteja
descrito no Pontificar Romano, normalmente na Quinta-feira convosco, diz:
da Semana Santa, na Missa própria, a ser cef ebrada pela manhã. CP. A paz esteja convosco.
3. Se for difícil reunir o clero e o povo com o Bispo neste dia, E o povo responde:
pode-se antecipar a Missa do Crisma; sempre, porém, nas pro­ T. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
ximidades da Páscoa.
4. Esta Missa, que o Bispo concelebra com seu presbitério, seja INTRODUÇÃO AO MISTÉRIO CELEBRADO
um sinal de comunhão dos presbíteros com seu Bispo. Convém, O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevís­
portanto, que todos os presbíteros, tanto quanto possível, partici­ simas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
pem dela, e nela comunguem também sob as duas espécies. Para
exprimir a unidade do presbitério da diocese, os presbíteros que ATO PENITENCIAL
concelebram com o Bispo sejam de várias regiões da diocese. CP. O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra
5. Conforme costume tradicional, a bênção do óleo dos enfer­ e da Eucaristia, nos chama a segui-lo fielmente.
mos é feita antes de terminar a Oração Eucarística, e a bênção Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com con­
do óleo dos catecúmenos e a consagração do Crisma, depois da fiança a misericórdia do Pai. (silêncio)
Comunhão. Entretanto, por razões pastorais, pode-se realizar CP. Confessemos os nossos pecados:
todo o rito da bênção depois da liturgia da Palavra. T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e
6.As músicas para esta Celebração podem ser encontradas em: irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e
www.cnbb.org.br/sugestoes-musicas-missa-do-crisma/ palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha
culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria,
Antífona da entrada - Ap 1,6 aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que ro­
Jesus Cristo fez de nós um reino, sacerdotes para gueis por mim a Deus, nosso Senhor.
seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. CP. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, per­
Amém. doe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
. 'íiiTOS.í N iCiAíS ............................. : · .................�--� T.Amém.
............................................................................... ii
. •- ... _../
CP. Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kyrie, eléison.
T. Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kyrie, eléison.
CANTO DE ABERTURA CP. Cristo, tende piedade de nós. Ou: Christe, eléison.
(M.: Pe. Silvio Milanez I Adap.: Clayton Dias) T. Cristo, tende piedade de nós. Ou: Christe, eléison.
R. Jesus Cristo fez de nós um reino e sacerdotes para CP. Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kyrie, eléison.
Deus, seu Pai. A Ele a glória e poder pelos séculos, pe­ T. Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kyrie, eléison.
los séculos dos séculos. Amém!
1. Transborda o meu coração em belos versos ao Rei, um G1LÓRIA (cantado)
poema, uma canção com a língua escreverei: De todos Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens
és o mais belo, a graça desabrochou em teu semblante, por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai
em teus lábios, pra sempre Deus te abençoou. todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendize­
2. Valente, forte, herói. Pela verdade a lutar, a justiça a mos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós
defender, vitorioso tu serás. Lutas com arma e poder, vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor
o inimigo a correr, eterno é teu trono, ó Deus, é retidão Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro
para valer de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado
3. ó Rei, amas a justiça, odeias sempre a maldade; com do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o
o óleo da alegria ungiu-te o Deus da verdade. Os mais pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que
suaves perfumes, as tuas vestes exalam; no teu palá­ estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós
cio luxuoso belos acordes te embalam. sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo,
4. Lugar que foi de teus pais, teus filhos vão ocupar, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus
os herdeiros do teu trono a terra hão de governar... Pai. Amém.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao

CP. Oremos. (silêncio) ó Deus, que ungistes o vosso Filho
único com o Espírito Santo e o constituístes Cristo e
Senhor, concedei que, participando da sua consagra­
ção, sejamos no mundo testemunhas da redenção que
ele nos trouxe. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade
do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
. .
. TU RG iA "rit\ PALAVRA. ........ ... ..... . . .. .. ..
. .. . .. .(::i,�>
ii
... .. ... . . ;:a • • • • • - 'li
Leitura do Livro do Profeta Isaias.
10 Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o
Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa-nova aos
humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção
para os cativos e a liberdade para os que estão presos;
2para proclamar o tempo da graça do Senhor e o dia da
vingança do nosso Deus; para consolar todos os que
choram, 3apara reservar e dar aos que sofrem por Sião
uma coroa, em vez de cinza, o óleo da alegria, em vez da
aflição. 6aVós sois os sacerdotes do Senhor, chamados
ministros de nosso Deus. sbEu os recompensarei por
suas obras segundo a verdade, e farei com eles uma
aliança perpétua. 9Sua descendência será conhecida
entre as nações, e seus filhos se fixarão no meio dos
povos; quem os vir há de reconhecê-los como descen­
dentes abençoados por Deus. Palavra do Senhor.
R. Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.
1. 21Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor,*/e o ungi,
para ser rei, com meu óleo consagrado./22Estará sem­
pre com ele minha mão onipotente,*/e meu braço po­
deroso há de ser a sua força. R.
. 2.2sMinha verdade e meu amor estarão sempre com ele,
*/ sua força e seu poder por meu nome crescerão./ 21
Ele, então, me invocará: 'Ó Senhor, vós sois meu Pai,
*/sois meu Deus, sois meu Rochedo/onde encontro a
salvação!' R.
SEGUNDA LEITURA -Ap 1,5-8
Fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai.
Leitura do Livro do Apocalipse de São João.
A vós graça e paz sda parte de Jesus Cristo, a testemu­
nha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o
soberano dos reis da terra. A Jesus, que nos ama, que
por seu sangue nos libertou dos nossos pecados 6e que
fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a
ele a glória e o poder, em eternidade. Amém. 1Dlhai! Ele
vem com as nuvens, e todos os olhos o verão - também
aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Missa do Crisma
COLETA
• • * • • • • • • � • • .. .. • • • ·• .. • ... • • • •
PRIMEIRA LEITURA-Is 61,l-3a.6a.8b-9
O Senhor me ungiu e enviou-me
para dar a boa-nova aos humildes.
SALMO RIESPONSORIAL
SI 88(89),21-22.25.27(R. 2a)
24
baterão no peito por causa dele. Sim. Amém! s"Eu sou o
Alta e o Ômega", diz o Senhor Deus, "aquele que é, que
era e que vem, o Todo-poderoso". Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.
Aclamação ao Evangelho - Is 61,l(Lc 4,18)
R. Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
v. O Espírito do Senhor sobre mim fez a sua unção, en­
viou-me aos empobrecidos a fazer feliz proclamação! R.
♦ . . . .. . "' ,. 19 . . ... QI, ,. .. . ... . . . . . . ... . . . . . . . . .. . . .. . . . '....
-- _,.,
. .,,,
EVANGELHO-Lc 4,16-21
O Espfrito do Senhor está sobre mim.
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Proclamação + do Evangelho de Jesus Cristo se­
gundo Lucas.
T. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 16Jesus foi à cidade de Nazaré, onde
se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na si­
nagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura.
17Deram-lhe o livro, do profeta Isaías. Abrindo o livro,
Jesus achou a pa'ssagem em que está escrito: 1a"D
Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me
consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos
pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos ca­
tivos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar
os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do
Senhor". 20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudan­
te, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga ti­
nham os olhos fixos nele. 21Então começou a dizer-lhes:
"Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que
acabastes de ouvir". Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
Depois da leitura do EvangeJho, o Bispo faz a homilia a partir
dos textos proclamados na Liturgia da Palavra. Explica ao povo
e aos presbiteros a unção sacerdotal, exortando os presbíteros
a serem fiéis em sua missão e os convida a renovar publica­
mente suas promessas sacerdotais.
RENOVAÇAO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS
Terminada a homilia, o Bispo dirige-se aos presbíteros usando
estas palavras ou outras semelhantes:
CP. Filhos caríssimos, celebrando a cada ano o dia em
que o Senhor Jesus comunicou o seu sacerdócio aos
Apóstolos e a nós, quereis renovar as promessas que
um dia fizestes perante o vosso Bispo e o povo sa·nto
de Deus?
Os presbiteros respondem juntos: Quero.
CP. Quereis unir-vos e conformar-vos mais estreita­
mente ao Senhor Jesus, renunciando a vós mesmos
e confirmando os compromissos do sagrado minis­
tério que, levados pelo amor do Cristo, alegremente
assumistes com a Igreja, no dia da vossa ordenação
presbiteral?
Os presbíteros: Quero.
25 Missa do Crisma , Dia 28

CP. Quereis ser fiéis dispensadores dos mistérios de 5. Chegando ao altar ou à cadeira, o Bispo recebe as oferendas.
Deus pela celebração da Eucaristia e demais ações O diácono que leva o vaso para o Santo Crisma apresenta-se ao
litúrgicas, cumprir com fidelidade a missão de ensinar Bispo, dizendo em voz alta: Eis o óleo para o Santo Crisma. O
e seguir o Cristo Cabeça e Pastor, não levados pela Bispo recebe o óleo e entrega-o a um dos diáconos ajudantes,
ambição de bens materiais, mas apenas pelo amor aos que o coloca sobre a mesa preparada. Fazem o mesmo os que
irmãos e irmãs? levam os vasos dos óleos dos enfermos e dos catecúmenos.
Os presbíteros: Quero. O primeiro diz: Eis o óleo dos enfermos, e o outro: Eis o óleo
Em seguida, voltando-se para a assembleia, o Bispo prossegu1 e: dos catecúmenos. O Bispo os recebe e os ministros os colocam
CP. E_ vós, caríssimos filhos e filhas, rezai pelos vossos sobre a mesa.
presbíteros, para que o Senhor derrame copiosamente 6. Quando todo o rito da bênção dos óleos se realiza depois
sobre eles os seus dons, e, como fiéis ministros do da liturgia da Palavra, concluida a procissão dos óleos e das
Cristo, Sumo Sacerdote, vos conduzam àquele que é a oferendas, o Bispo e os concelebrantes aproximam-se da mesa
fonte da salvação. onde se fará a bênção dos óleos dos catecúmenos e dos enfer­
A assembleia: Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos. mos e a consagração do Crisma.
CP. Orai também por mim, para que eu seja fiel à missão 7. Quando a bênção for realizada na Oração Eucarística, proce­
apostólica confiada à minha fraqueza e me torne entre der conforme indicada nas rubricas na p. 28.
vós imagem viva e cada dia mais perfeita do Cristo
Sacerdote, Bom Pastor, Mestre e Servo de todos. Bênção do óleo dos enfermos
A assembleia: Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos. CP. ó Deus, Pai de toda consolação, que pelo vosso
CP. Deus nos guarde a todos em seu amor, e nos condu­ Filho quisestes curar os males dos enfermos, atendei
za, todos juntos, pastores e ovelhas, à vida eterna. à oração de nossa fé: enviai do céu o vosso Espírito
Todos: Amém. Santo Paráclito sobre este óleo generoso, que por
vossa bondade a oliveira nos fornece para alivio do
Não se diz o Creio. corpo, a fim de que, pela vossa santa� bênção, seja
Omite-se a oração dos fiéis, pois ela já foi realizada na conclu­ para todos que com ele forem ungidos proteção do
são da Renovação das promessas sacerdotais. corpo, da alma e do espírito, libertando-os de toda dor,
toda fraqueza e enfermidade. Dignai-v_os abençoar
para nós, ó Pai, o vosso óleo santo, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo. Que convosco vive e reina pelos
séculos dos séculos.
RITO DA BÊNÇÃO T.Amém.
1. A Missa do Crisma é sempre concelebrada. Convém que, en­
tre os presbíteros que a concelebram com o Bispo e são seus Bênção do óleo dos catecúmenos
representantes e cooperadores no ministério do santo Crisma, CP. ó Deus, força e proteção de vosso povo, que fizestes
encontrem-se sacerdotes das várias regiõ.es da diocese. do óleo, vossa criatura, um sinal de fortaleza: dignai­
2. A preparação do Bispo, dos concelebrantes e dos outros mi­ -vos abençoar + este óleo, e concedei o dom da força
nistros, sua entrada na igreja e todos os ritos, desde o início da aos catecúmenos que com ele forem ungidos; para que,
Missa até o fim da liturgia da Palavra, realizam-se como está recebendo a sabedoria e virtude divinas, compreendam
indicado no rito de concelebração. mais profundamente o Evangelho do vosso Cristo, se­
3. Os diáconos que tomam parte da bênção dos óleos precedem jam generosos no cumprimento dos deveres cristãos e,
os presbiteros concelebrantes na procissão de entrada. dignos da adoção filial, alegrem-se por terem renascido
4. Os diáconos e ministros designados para levar os óleos ou, e viverem em vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.
na falta deles, alguns pr,esbíteros e ministros, e os fiéis que vão R.Amém.
levar o pão, o vinho e a água, dirigem-se em ordem à sacristia
ou ao lugar onde os óleos e as outras oferendas foram prepa­ Consagração do Crisma
rados. Voltam ao altar na seguinte ordem: primeiro, o ministro O Bispo derrama os perfumes no óleo e confecciona o Crisma
que leva o vaso com perfumes se o próprio Bispo quiser confec­ em silêncio, a não ser que já tenha sido preparado. Em seguida,
cionar o Crisma; em seguida, um ministro com o vaso de óleo convida a assembfeia a orar, dizendo:
dos catecúmenos; outro com o vaso do óleo dos enfermos; por CP. Meus irmãos e minhas irmãs, roguemos a Deus Pai
fim, o óleo para o Crisma, levado por um diácono ou presbítero. todo-poderoso que abençoe e santifique este Crisma,
Seguem-se, ainda, os ministros que levam o pão, o vinho e a para que recebam uma unção interior e tornem-se
água para a celebração da Eucaristia. Enquanto a procissão dignos da divina redenção os que forem ungidos em
caminha pela igreja, o coro, ao qual todos respondem, canta o suas frontes.
hino Acolhei, ó Redentor ou outro canto apropriado, em vez do O Bispo, se for oportuno, sopra sobre o vaso do Crisma e diz, de
canto da preparação das oferendas. braços abertos, a oraçã,o de consagração:
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
 Dia 28 Missa do cr;sma 26

CP. ó Deus, autor de todo crescimento e todo progres­
so espiritual, recebei com bondade a homenagem
que a Igreja, pela nossa voz, vem prestar-vos com
alegria. Fizestes no princípio que a terra produzisse
árvores frutíferas, e entre elas a oliveira, cujos fru­
tos fornecem este óleo tão rico com que se prepara o
Santo Crisma. E Davi, antevendo com espírito profé­
tico os sacramentos da vossa graça, cantou a nossa
alegria ao sermos ungidos pelo óleo. Nas águas do
dilúvio, ao serem lavados os pecados do mundo, uma
pomba anunciou a paz restituída à terra, trazendo
um ramo de oliveira, imagem do futuro dom que
agora se manifesta claramente, pois, apagada toda
mancha de culpa pelas águas do Batismo, esta un­
ção de óleo nos traz às nossas faces a serenidade e a
alegria. Também mandastes que vosso servo Moisés,
pela infusão deste óleo, constituísse sacerdote seu
irmão Aarão, já purificado pela água. E a tudo isso
se acrescenta honra ainda mais alta quando nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, exigindo que João
o batizasse nas águas do Jordão, e sendo-lhe en­
viado o Espírito Santo sob a forma de uma pomba,
proclamastes pelo testemunho de uma voz que em
vosso Filho Unigênito estava todo o vosso amor e
claramente confirmastes ser ele por excelência o
Ungido com o óleo de alegria, anunciado pelo profeta
Davi. Todos os concelebrantes estendem a mão direita em
direção ao Crisma até o fim da oração, em silêncio. Por isso,
nós vos suplicamos, ó Pai, que santifiqueis este óleo
com a vossa� bênção. Infundi-lhe a força do Espírito
Santo, pelo poder de vosso Cristo, que deu o seu
nome ao Santo Crisma, com o qual ungistes vossos
sacerdotes e reis, vossos profetas e mártires. Fazei
que este óleo do Crisma seja sacramento de perfeita
salvação e vida para os que vão ser renovados nas
águas do Batismo. Santificados por essa unção, e
sanada a corrupção original, tornem-se templo da
vossa glória e manifestem a integridade de uma
vida santa. Segundo disposição da vossa vontade,
cumulados da honra de reis, sacerdotes e profetas,
revistam-se de um dom incorruptível. Para os que
renascerem da água e do Espírito, seja Crisma de
salvação, fazendo-os participantes da vida eterna e
herdeiros da glória celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
R.Amém.
. ... ... .. . .... .... .. . . .. . .... . . · (�
2. Muitos cachos de uva se tornaram vinho, hoje são
teu sangue, força no caminho; muitos cachos de uva se
tornaram vinho.
3. Muitas são as vidas, feitas vocação, hoje oferecidas
em consagração; muitas são as vidas, feitas vocação.
' ,.,,
CONVITE A ORAÇAO
CP. Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifí­
cio seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para
glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua
santa Igreja.
SOBRE AS OFERENDAS
CP1 . Nós vos pedimos, Senhor de bondade, que a força
deste sacrifício apague a nossa antiga culpa, renove
nossa vida e nos traga a salvação. Por Cristo, nosso
Senhor.
- ,
ORAÇAO EUCARISTICA 1 (MR, p. 523)
Prefácio: O sacerdócio de' Cristo e o ministério dos sacerdotes (MR, p. 242)
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação
dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai
santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do
Espírito Santo, constituístes vosso Filho Unigênito
Pontífice da nova e eterna aliança, e estabelecestes
em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio
se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus
Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sa­
cerdócio real, mas também, com bondade fraterna,
escolhe homens que, pela imposição das mãos, parti­
cipem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo,
renovam o sacrifício da redenção humana, servindo
aos fiéis o banquete da Páscoa, precedem o povo na
caridade, alimentam-no com a palavra e o restauram
com os sacramentos. Dando a vida por vós e pela salva­
ção dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do
próprio Cristo, e testemunhem, constantes, diante de
- vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os anjos e todos

. iiTüRGiA iüC ARíSr'iCA (

os santos vos exaltamos, cantando (dizendo) jubilosos
a uma so voz:
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

-- _,,,,
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ♦ • • • • • • • • • • • • • • ' • • • • • • • • • '

'
T. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O
,.,,,
PREPARAÇAO DAS OFERENDAS céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas al­
1. Muitos grãos de trigo se tornaram pão, hoje são teu turas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana
corpo, ceia e comunhão; muitos grãos de trigo se tor- nas alturas!
naram pao. CP. Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores,
N

R. Toma, Senhor, nossa vida em ação para mudá-la suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo,
em fruto e missão. Toma, Senhor, nossa vida em ação vosso Filho e Senhor nosso, que aceiteis e abençoeis
para mudá-la em missão. + estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
27
e santo, que oferecemos, antes de tudo, pela vossa
Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção,
unindo-a num só corpo e governando-a por toda a ter­
ra, em comunhão com vosso servo o Papa N., o nosso
Bispo N., e todos os que guardam a fé católica que
receberam dos Apóstolos.
T.Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
1c. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
e de todos os que circundam este altar, dos quais co­
nheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles
nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este
sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam
a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro,
para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em
suas vidas e a salvação que esperam.
T.Lembrai-vos, ó Pai dos vossos filhos!
2c. Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em
primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e
Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria,
a de seu esposo São José, e também a dos Santos
Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e
João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão
e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélia e Cipriano,
Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e
a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces
concedei-nos sem cessar a vossa proteção.
T.Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!
CP. Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos
servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vos­
sa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos
entre os vossos eleitos.
cc. Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas
oferendas; recebei-as como sacrifí�io espiritual perfei­
to, a fim de que se tornem para nós�o Corpo e o Sangue
de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
T.Enviai o vosso Espirita Santo!
Na véspera de sua paixão, ele tomou o pão em suas
santas e veneráveis mãos, elevou os olhos ao céu, a
vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação
de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos, dizen­
do: TOMAI,
,
TODOS, E COMEI:
,
ISTO É O MEU CORPO, QUE
SERA ENTREGUE POR VOS.
Do mesmo modo, no.fim da Ceia, ele tomou este precio­
so cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronun­
ciou novamente a bênção de ação de graças e o deu
a seus, discípulos,
,
dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE E O CALICE DO MEU SANGUE, ,
O SANGUE DA NOVA ,
E ETERNA ALIANÇA, QUE SERA DERRAMADO POR VOS
E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI
ISTO EM MEMORIA DE MIM.
CP. Mistério da fé!
T.Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos
a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
cc. Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada
paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Missa do Crisma
os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos
servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos,
ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro,
santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da
perpétua salvação.
cc. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como
recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso
patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo
sacerdote Melquisedeque.
T.Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
cc. Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que
esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no
altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que
todos nós, participando deste altar pela comunhão do
santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho, sejamos
repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
T.O Espirita nos una num só corpo!
3C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono
da paz. A eles, e a todos os que descansam no Cristo,
concedei o repouso, a luz e a paz.
T.Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
4C. E a todos nós pecadores, que esperamos na vossa
infinita misericórdia, concedei, não por nossos méri­
tos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos
e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé,
(Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e
Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de
todos os vossos Santos. Por Cristo, nosso Senhor.
CP. Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar,
abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
CP.ou cc. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus
Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda
honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
T.Amém.
RITO DA COMUNHAO
CP. Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por
nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a ora­
ção que o próprio Jesus nos ensinou:
T.Pai nosso...
CP. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a
vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri­
gos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda
do nosso Salvador, Jesus Cristo.
T.Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
CP.Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos:
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis
os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja;
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós
que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
T.Amém.
CP.A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T.O amor de Cristo nos uniu.
 Mjssa do Crisma
------------- ------- - -------- --- 28

CP. Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com possamos nos tornar o bom odor de Cristo. Ele, que vive
um gesto de comunhão fraterna. e reina pelos séculos dos séculos.
T. (cantado) Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do
mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que
tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai­
·nos a paz. BREVES AVISOS (caso necessário)
CP. Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem
BENÇAO FINAL (MR, p. 576)
A N

nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que

tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi­
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
Antífona da comunhão - Cf. Sl 88,2
Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor; de
geração em geração anunciarei vossa verdade.
CANTO DECOMUNHAO
(M.: Regina/do Veloso)
R. Um cálice foi levantado, um pão entre nós partilha­
do. O povo comeu e bebeu e anunciou: o amor venceu!
1. ó Pai, tua eterna palavra enviaste! ó Verbo, tua tenda
entre nós levantaste! Senhor, ao mundo vieste qual luz,
e a todos, tu nos iluminas, Jesus!
2. Ó povo, escuta a palavra do mestre! Pra nós, Jesus
olha e se compadece! Ovelhas, dispersas lutamos em
vão, sem rumo; Jesus, tem de nós compaixão.
3. ó gente, que estás no deserto com fome, a noite já
vem e do dia a luz some. Reparte a terra, o trabalho e o
pão, dos Céus nos vem a multiplicação.
4. ó Ceia, Jesus pão e vinho tomou, e o cálice e o pão,
igualmente, abençoou; ó Mesa, o Cristo se dá em comi­
da. Comunga, e entrega também a tua vida!
5. Cristãos de todo recanto ajuntai-vos, em torno da
única Mesa encontrai-vos! Unidos fazei o anúncio mais
forte da vida que vence pra sempre a morte!
6. Humanos, mulheres e homens, ouvi-me, a terra se­
denta está da justiça; em nome do Pão e do Vinho do
Amor, uni-vos em torno da causa maior.
DEPOIS DACOMUNHAO
CP. Oremos. (silêncio) Nós vos suplicamos, Deus todo­
-poderoso, que, renovados pelos vossos sacramentos,
Na Missa pontifical, o celebrante recebe a mitra e, estendendo
as mãos, diz:
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Bendito seja o nome do Senhor.
T.Agora e para sempre.
CP. Nossa proteção está no nome do Senhor.
T. Que fez o céu e a terra.
CP. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai� e Filho� e
Espirita� Santo.
T.Amém.
Depois, o diácono diz ao povo, de mãos unidas:
CP. Ide em paz, e anunciai o Evangelho do Senhor.
T. Graças a Deus.
Após a bênção final da Missa, o Bispo impõe o incenso e orga­
niza-se a procissão para a sacristia.
Após a bênção final da Missa, o Bispo impõe o incenso e or­
ganiza-se a procissão para a sacristia. Os óleos sagrados são
conduzidos por seus respectivos ministros logo depois da cruz.
Durante a procissão, o coro e o povo cantam alguns versos do
hino Acolhei, ó Redentor ou outro canto apropriado.
CANTO FINAL
(Sugestão: Ave, Rainha do céu
D. Marcos Barbosa e Pe. José Weber)
Observações finais
l. Na sacristia, o Bispo, se for conveniente, lembre aos pres­
bíteros o respeito devido aos sagrados óleos e sua cuidadosa
conservaçao.
2. Os santos óleos podem ser recebidos em , cada paróquia, ou
antes da Missa vespertina da Ceia do Senhor, ou em outro mo­
mento mais oportuno.

Orientações para quando se faz o rito da bênção dentro da Oração Eucarística:

1. Antes de o Bispo dizer "Por ele não cessais de criar" na Oração Eucarística I, ou a doxologia Por Cristo nas outras Orações
Eucarísticas, o portador do vaso com o óleo dos enfermos leva-o ao altar e o mantém diante do Bispo, enquanto este benze o
1 óleo, dizendo a oração da Bênção do Óleo dos Enfermos. Terminada a bênção, o vaso com o óleo dos enfermos é recolocado em
seu lugar e a Missa prossegue até à comunhão.
2. Concluída a oração depois da Comunhão, os vasos com os óleos a serem abençoados são colocados pelos ministros sobre
uma mesa preparada no meio do presbitério. O Bispo, cercado pelos presbíteros concelebrantes em forma de coroa, enquanto
os outros ministros permanecem atrás, procede, se for o caso, à bênção do óleo dos catecúmenos.
3. O Bispo derrama os perfumes no óleo e confecciona o Crisma em silêncio, a não ser que já tenha sido preparado. Em seguida,
convida a assembleia a orar, dizendo a consagração do Crisma.
Faça parte do nosso
�----------- canal: baixe o Telegram
---------- e acesse
- - -- -- -· https://t.me/igrejaemoracao
 '

1. No Tríduo sagrado, a Igreja celebra solenemente os grandes mistérios da nossa redenção, fazendo em celebrações especiais
memória do seu Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado. Celebre-se por tada parte o jejum pascal na Sexta-feira da Paixão do
Senhor e, se for oportuno, também no Sábado Santo, para que se chegue com ânimo elevado às alegrias do domingo da Ressurreição.

2. Para uma boa celebração do Tríduo sagrado, requer-se um número adequado de ministros leigos que devem ter sido cuida­
dosamente instruidos sobre o que lhes COmpete
í fazer. O canto do povo, dos ministros e do sacerdote que preside tem peculiar
importância nas celebrações destes dias, pois os textos recebem toda a força que lhes é própria, sobretudo quando são cantados.
Portanto, os pastores não deixem de explicar aos fiéis, da melhor maneira possível, as partes e o significado das celebrações,
preparando-os assim para uma participação ativa e frutuosa.

3. As celebrações do Tríduo sagrado se realizem nas igrejas catedrais e paroquiais, e somente naquelas em que podem ser feitas
com dignidade, isto é, com presença de fiéis., um número adequado de ministros e possibilidade de cantar pelo menos algumas
partes. Convém, portanto, que as pequenas comunidades, os movimentos e outros grupos especiais se congreguem nessas igre­
jas, para que as celebrações se realizem de forma mais nobre.

Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao

 31 Missa da Ceia do Senhor
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
28DEMARÇO
Branco - QYINTA-FEIRA DA CEIA DO SENHOR
Missa vespertina
. . . . .. . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .
(Glória, [sem credo] e Prefácio da Santissima Eucaristia I)
. . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . .. .. .. . . . . . . . ,j • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

1. A Missa da Ceia do Senhor seja celebrada à noite, na hora mais INTRODUÇÃO AO MISTÉRIO CELEBRADO
oportuna, com plena participação de toda a comunidade local. L. (ou CP.): Irmãs e irmãos, unidos a toda Igreja, inicia­
Nela, todos os sacerdotes e ministros exercem suas respecti­ mos o Tríduo Pascal nesta celebração Vespertina da
vas funções. Ceia do Senhor. Por este Tríduo, fazemos memória da
2. Todos os sacerdotes podem concelebrar, mesmo que já paixão, morte, sepultura e Ressurreição do Senhor
tenham concelebrado, neste dia, a Missa do Crisma ou devam Jesus. Nesta liturgia, recordando a última Ceia de
celebrar outra Missa para o bem dos fiéis. Jesus, realizamos o gesto do lava-pés e, reunidos em
3. Mas onde uma razão pastoral o exigir, o Ordinário do lugar torno da Mesa da Eucaristia, nos alegramos com a
poderá permitir que se celebre outra Missa, em igrejas e ora­ presença de Jesus no meio de nós. Deixemos o Senhor
tórios à tarde e, em caso de verdadeira necessidade, também renovar o nosso desejo de viver o mandamento do
pela manhã, mas somente para os fiéis que não possam ab­ amor que Ele nos deixou.
solutamente participar da Missa vespertina. Cuide-se, porém,
que tais celebrações não se façam em favor de determinadas ATO PENITENCIAL
pessoas ou pequenos grupos especiais, em prejuízo da Missa CP. O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra
vespertina. e da Eucaristia, nos chama a segui-lo fielmente.
4. A sagrada Comunhão só pode ser dada aos fiéis dentro da Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com con­
Missa, mas pode ser levada a qualquer hora aos doentes. fiança a misericórdia do Pai. (silêncio)
5. O altar seja enfeitado com flores com a moderação que con­ CP. Confessemos os nossos pecados:
vém à índole deste dia. O tabernáculo esteja totalmente vazio; T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e
para a sagrada Comunhão do clero e do povo hoje e amanhã, irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e
consagre-se quantidade suficiente de pão nesta Missa. palavras, atos e omis.sões, por minha culpa, minha
culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria,
Antífona d.a entrada - Cf. GI 6,14 aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que ro­
Nós, porém, devemos gloriar-nos na cruz de nosso gueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Senhor Jesus Cristo; nele está a salvação, nossa vida e CP. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, per­
ressurreição; por ele somos salvos e libertos. doe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
T. Amém.
(Canta-se ou recita-se o "Kyrie")
CP. Senhor, tende piedade de nós.
, T. Senhor, tende piedade de nós.
CANTO DE ABERTURA CP. Cristo, tende piedade de nós.
(L. e M.: Pe. Ney Brasil) T. Cristo, tende piedade de nós.
R. Quanto a nós, devemos gloriar-nos na cruz de nos­ CP. Senhor, tende piedade de nós.
so Senhor Jesus Cristo, que é nossa salvação, nossa T. Senhor, tende piedade de nós.
vida, nossa esperança de ressurreição, e pelo qual fo­
mos salvos e libertos. GLORIA
1. Esta é a noite da ceia pascal, a ceia em que o nosso (cantado, tocam-se os sinos)
Cordeiro se imolou. '
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens
2. Esta é a noite da ceia do amor, a ceia em que Jesus por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai
por nós se entregou. todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendize­
3. Esta é a ceia da nova aliança, a aliança confirmada no mos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos
sangue do Senhor. damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus
Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
SAUDAÇAO Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo,
CP. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mun­
T. Amém. do, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do
CP. A vós, irmãos, paz e fé da parte de Deus, o Pai, e do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o
Senhor Jesus Cristo. Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito
T. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
 Missa da Ceia do Senhor 32

COLETA
CP. Oremos. (silêncio) ó Pai, estamos reunidos para a san­
ta Ceia, na qual o vosso Filho Unigênito, ao entregar-se R.: O cá - li - ,'e por nós a- ben - ço - a - do

à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, I J I f J f J I J Ll I f J tf J I J li

como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mis­ é a noe - 8d co - mu - nh�o com o san - gu(' do 5€' - 11h01 !

tério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da 1. 12Que poderei retribuir ao Senhor Deus */ por tudo
vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que aquilo que ele fez em meu favor?/13Elevo o cálice da mi­
é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito nha salvação,*/invocando o nome santo do Senhor. R.
Santo, por todos os séculos dos séculos. 2. 1sÉ sentida por demais pelo Senhor*/a morte de seus
T. Amém.
. P A LAvu · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · iiJ santos, seus amigos./ 16br:Eis que sou o vosso servo, ó
Senhor,*/ mas me quebrastes os grilhões da escravi-
·i
• •
iTU RG
• •
iA-
•
DA• • • • • • • � • • � • • • • • • • • •
G
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • - ♦ - • � � • � • • • • � • � • • • • • w -
'
•
'
dao.
~ 1 R.
3. 17Por isso oferto um sacrifício de louvor,*/invocando o
'

L. Irmãs e irmãos, é Cristo quem nos falará pelas nome santo do Senhor./ 1sVou cumprir minhas promes­
Escrituras - a Palavra do Deus vivo. sas ao Senhor*/na presença de seu povo reunido. R.
PRIMEIRA LEITURA- Ex 12,1-8.11-14 SEGUNDA LEITURA-lCorll,23-26
Ritual da ceia pascal. Todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes
Leitura do Livro do Êxodo. deste cálice, proclamais a morte do Senhor.
Naqueles dias, 10 Senhor disse a Moisés e a Aarão no Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Corintios.
Egito: 2"Este mês será para vós o começo dos meses; Irmãos: 230 que eu recebi do Senhor, foi isso que eu
será o primeiro mês do ano. 1Falai a toda a comunidade vos transmiti: Na r,oite em que foi entregue, o Senhor
dos filhos de Israel, dizendo: 'No décimo dia deste mês, Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o
cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro e disse: "Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei
para cada casa. 4Se a família não for bastante numerosa isto em minha memória". 2sDo mesmo modo, depois
para comer um cordeiro, convidará também o vizinho da ceia, tomou também o cálice e disse: "Este cálice
mais próximo, de acordo com o número de pessoas. é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que
Deveis calcular o número de comensais, conforme o dele beberdes, fazei isto em minha memória". 26Todas
tamanho do cordeiro. 50 cordeiro será sem defeito, ma­ as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes
cho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor,
como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até ao até que ele venha. Palavra do Senhor.
dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de r. Graças a Deus.
Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 1Tomareis um
pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa ACLAMAÇAO AO EVANGELHO- 1Jo 13,34
da porta, nas casas em que o comerdes. aComereis a s. Eu vos dou um novo mandamento.
carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães T. Que vos amei uns aos outros assim como eu vos
ázimos e ervas amargas. uAssim devereis comê-lo: amei, diz o Senhor! (bis)
com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na
mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a EVANGELHO - Jo 13,1-15
'Passagem' do Senhor! 12E naquela noite passarei pela Amou-os até o fim.
terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primo­ CP. O Senhor esteja convosco.
gênitos, desde os homens até os animais; e infligirei T. Ele está no meio de nós.
castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. CP. Proclamação + do Evangelho de Jesus Cristo se­
130 sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. gundo João.
Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a T. Glória a vós, Senhor.
praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. 1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tjnha
14Este dia será para vós uma festa memorável em honra chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai;
do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gera­ tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os
ções, como instituição perpétua". Palavra do Senhor. até o fim. 2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha
T. Graças a Deus. posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o
propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabe_ndo que o Pai
SALMO RESPONSORIAL tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha
SI 115(116B),12-13.15-16bc.17-18 (R. lCor10,16) saído e para Deus voltava, 41evantou-se da mesa, tirou
R. O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura.
com o sangue do Senhor. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
33
dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que
estava cingido. 6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro
disse: "Senhor, tu me lavas os pés?" 7Respondeu Jesus:
"Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde
compreenderás". sDisse-lhe Pedro: "Tu nunca me lava­
rás os pés!" Mas Jesus respondeu: "Se eu não te lavar,
não terás parte comigo". 9Simão Pedro disse: "Senhor,
então lava não somente os meus pés, mas também
as mãos e a cabeça". 10Jesus respondeu: "Quem já se
banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está
todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos".
uJesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: 'Nem
todos estais limpos'. 12Depois de ter lavado os pés dos
discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo.
E disse aos discípulos: "Compreendeis o que acabo de
fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem,
pois eu o sou� 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos
lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos
outros. 1sDei-vos o exemplo, para que façais a mesma
coisa que eu fiz". Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO A PALAVRA DE DEUS
Com a Celebração vespertina da Ceia, iniciamos o Tríduo
Pascal da Paixão, morte e Ressurreição do Senhor. Esta
Liturgia destaca o sacrifício eterno de Jesus, que se
entregou à morte por amor. As leituras ressaltam que o
Senhor "amou-nos até o fim". A Primeira Leitura abor­
da a Páscoa, lembrando a passagem de Deus pelo meio
de seu povo. A Segunda Leitura, um relato paulino mais
antigo, enfatiza a Eucaristia e a libertação do pecado
por Cristo. O texto do Lava-pés demonstra o profundo
amor de Jesus, que, como Mestre, serviu seus discípu­
los e nos ensina a fazer a mesma coisa!
Terminada a homilia, procede-se ao lava-pés, onde razões pas­
torais o aconselharem. As pessoas escolhidas são levadas pelos
ministros aos assentos preparados em lugar conveniente. O
sacerdote (tendo retirado a casula, se necessário) aproxima-se
de cada uma, lava e enxuga-lhe os pés, auxiliado pelos minis­
tros. Enquanto isso, cantam-se cantos apropriados.
CANTO
(M.: Waldeci Farias)
1. Jesus, erguendo-se da Ceia, jarro e bacia tomou.
Lavou os pés dos discípulos, este exemplo nos deixou.
Aos pés de Pedro inclinou-se. "Ó Mestre, não por quem
és!" "Não terás parte comigo se não lavar os teus pés".
"Não terás parte comigo se não lavar os teus pés".
2. "És o Senhor, tu és o Mestre, os meus pés não lavarás."
"O que ora faço não sabes, mas depois compreenderás.
Se eu vosso Mestre e Senhor, vossos pés hoje lavei, lavai
os pés uns dos outros! Eis a lição que vos dei''. ''Lavai os
pés uns dos outros! Eis a lição que vos dei".
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Missa da Ceia do Senhor
3. "Eis como irão reconhecer-vos como discípulos
meus, se vos amais uns aos outros", disse Jesus para
os seus. "Dou-vos novo mandamento, deixo ao partir
nova lei: que vos ameis uns aos outros, assim como eu
vos amei!". "Que vos ameis uns aos outros, assim como
eu vos amei!''.
Depois do lava-pés, o sacerdote lava e enxuga as mãos, retoma
a casula e volta à cadeira, de onde preside a oração dos fiéis ..
PRECES D.A COMUNIDADE
CP. Irmãs e irmãos, iniciando este solene Tríduo Pascal,
apresentemos ao bondoso Deus as nossas preces com
toda confiança:
(Resposta cantada ou rezada)
R. Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor!
Gm7 Am Dn1
•
Mos - trai - nos, Se - nhor, o vos - so_a - m�
1. Fortalecei a vossa Igreja, para que sempre seja uma
Igreja servidora da vida e viva a sua vocação com au­
têntico ardor missionário, nós vos pedimos.
2. Ajudai-nos a acolher o mandamento do amor e o
exemplo do "lava-pés" como um profundo testemunho
eucarístico que alcance o coração da humanidade, nós
vos pedimos.
3. Derramai o bálsamo do Espírito Santo sobre os mi­
nistros ordenados de vossa Igreja, para que sempre se
identifiquem com o Cristo, o Mestre e Senhor, servidor
da humanidade, nós vos pedirnos.
4. Que estas celebrações que serão vividas com fé e
devoção façam de nós pessoas melhores e comprome­
tidas com a vida nova que a Páscoa nos reveste, nós
vos pedimos.
(Outras intenções preparadas pe1a equipe)
CP. ó Pai, reunidos nesta Ceia do Cristo, nós vos pedi­
mos, ouvi os pedidos de vossa Igreja reunida em torno
da Nova Aliança. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
Dando início à iturg1a Eucarística, pode-se organizar uma
procissão dos fiéis na qual, com o pão e vinho, apresentam-se
donativos para os pobres. Enquanto isso, e toa-se o canto se­
guinte ou outro adequado·
PREPARAÇ O DAS OFERE D S
(M.: Pe. Ney Brasil)
R. Onde o amor e a caridade, Deus ai está! (bis)
1. Congregou-nos num só corpo o amor de Cristo;
exu Itemos, pois, e nele jubilemos. Ao Deus vivo nós
temamos,•
mas amemos; e, sinceros, uns aos outros,
nos queiramos.
 Missa da Ceia do Senhor
2.Todos juntos num só corpo congregados, pela mente
não sejamos separados. Cessem lutas, cessem rixas,
dissensões, mas esteja em nosso meio Cristo Deus!
3. Junto um dia com os eleitos nós vejamos tua face
gloriosa, Cristo Deus: gáudio puro, que é imenso e que
ainda vem, pelos séculos dos séculos. Amém.
CONVITE A ORAÇAO
' N
CP. Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifí­
cio seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T.Receba o Senhor por tuas mãos este sacrificio, para
glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua
santa Igreja.
SOBRE AS OFERENDAS
CP. Concedei-nos, Senhor, a graça de participar digna­
mente destes santos mistérios, pois todas as vezes
que celebramos o memorial do sacrifício do vosso
Filho, realiza-se em nós a obra da redenção. Por Cristo,
nosso Senhor.
T.Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA 1 (MR, p. 523)
Prefácio da Santíssima Eucaristia, I (MR, p. 486)
CP. O Senhor esteja convosco.
T.Ele está no meio de nós.
CP. Corações ao alto.
T.O nosso coração está em Deus.
CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação
dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai
santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor
nosso. Sacerdote verdadeiro e eterno, ao instituir o rito
do sacrifício perene, ele se ofereceu a vós por primeiro
como vítima de salvação, e nos mandou perpetuar a
oferta em sua memória. Seu corpo, por nós imolado, é
alimento que nos dá força; seu sangue, por nós derra­
mado, é bebida que nos purifica. Por isso, com os Anjos
e Arcanjos, os Tronos e as Dominações e todos os coros
celestes, entoamos o hino da vossa glória, cantando
(dizendo) a uma só voz:
T. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O
céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas al­
turas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana
nas alturas!
CP. Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores,
suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo,
vosso Filho e Senhor nosso, que aceiteis e abençoeis�
estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa
e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num
só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão
com vosso servo o Papa N., o nosso Bispo N., e todos os
que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
34
T.Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
1c. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
e de todos os que circundam este altar, dos quais co­
nheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles
nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este
sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam
a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro,
para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em
suas vidas e a salvação que esperam.
T.Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
2c. Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia
santo em que nosso Senhor Jesu� Cristo foi entregue
por nós. Celebramos em primeiro lugar a memória da
Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa
sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e tam­
bém a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo,
André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu
e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto,
Cornélia e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e
Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos.
Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a
vossa proteção. :
T.Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!
CP. Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos
servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vos­
sa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos
entre os vossos eleitos.
cc. Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar
estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual
perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o
Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus
Cristo.
T.Enviai o vosso Espirita Santo!
CC. Hoje, na véspera de sua paixão, que haveria de so­
frer pela salvação de nossa e de todos, ele tomou o pão
em suas santas e veneráveis mãos, elevou os olhos ao
céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção
de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discí­
pulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU
CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, no fim da Ceia, ele tomou este precio­
so cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronun­
ciou novamente a bênção de ação de graças e o deu
a seus, discípulos,
,
dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE E O CALICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA
E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS
E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI
ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
CP. Mistério da fé e do amor!
T. Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos
deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, en­
quanto esperamos a vossa vinda!
cc. Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada
paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre
os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos
35
servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos,
ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro,
santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da
perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno,
esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o
sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e
santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
T.Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta
nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar
do céu, pelas mãos do vosso santo anjo, para que todos
nós, participando deste altar pela comunhão do santís­
simo Corpo e Sangue do vosso Filho, sejamos repletos
de todas as graças e bênçãos do céu.
T. O Espirita nos una num só corpo!
3C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono
da paz. A eles, e a todos os que descansam no Cristo,
concedei o repouso, a luz e a paz.
T. Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
4C. E a todos nós pecadores, que esperamos na vossa
infinita misericórdia, concedei, não por nossos méri­
tos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos
e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé,
(Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e
Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de
todos os vossos Santos. Por Cristo, nosso Senhor.
CP. Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar,
abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
CP. ou cc. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus
Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda
honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
T.Amém.
RITO DA COMUNHAO
CP. O banquete da Eucaristia é sinal de reconciliação e
vínculo de união fraterna. Unidos como irmãos e irmãs,
rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
T. Pai nosso...
CP. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a
vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri­
gos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda
do nosso Salvador, Jesus Cristo.
T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
CP. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos:
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis
os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja;
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós
que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
T.Amém.
CP. A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T. O amor de Cristo nos uniu.
CP. Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com
um gesto de comunhão fraterna.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
M;ssa da ce;a do Senhor
T. (cantado) Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do
mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que
tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai­
·nos a paz.
CP. Quem come minha carne e bebe meu sangue per­
manece em mim e eu nele. Eis o Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi­
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
-
ANTIFONA DA COMUNHAO - lCor 11,24.25
T
Isto é o meu corpo entregue por vós. Este cálice é a
nova aliança no meu sangue, diz o Senhor. Todas as
vezes que dele beberdes fazei-o em memória de mim.
-
CANTO DA COMUNHAO
(M.: Pe. José Weber)
R. Eis meu corpo por vós doado! Eis o sangue da Nova
Aliança! Tomai todos, comei, bebei! Fazei isto em mi­
nha memória. (bis)
1. Louvai o Senhor, bendizei-o; louvai o Senhor, servos
seus, que celebrais o louvor em seu templo e habitais
junto aos átrios de Deus!
2. Louvai o Senhor, porque é bom; cantai ao seu nome
suave! Escolheu para si a Jacó, preferiu Israel por
herança.
3. ó Senhor, vosso nome é eterno; para sempre é a vossa
lembrança! O Senhor faz justiça a seu povo e é bondoso
com aqueles que o servem.
4. Israel, bendizei o Senhor; sacerdotes, louvai o
Senhor; fiéis, bendizei o Senhor! Bendito o Senhor em
Sião!
-
DEPOIS DA COMUNHAO
Distribuída a comunhão, a reserva eucarística para a comu­
nhão do dia seguinte é deixada sobre o altar. O sacerdote, junto
à cadeira, conclui a Missa com a oração depois da comunhão.
CP. Oremos. (silêncio) ó Deus todo-poderoso, assim como
hoje nos renovastes pela Ceia do vosso Filho, dai-nos
ser eternamente saciados no banquete do seu reino.
Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
1. Terminada a oração depois da comunhão, o sacerdote, de pé,
põe e abençoa o incenso no turíbulo e, ajoelhado, incensa três
vezes o Santíssimo Sacramento. Recebe o véu umeral de cor
branca, levanta-se, toma o cibório e o cobre com as extremi­
dades do véu.
2. Forma-se a procissão da transladação do Santíssimo
Sacramento, com tochas e incenso, pela igreja ao lugar da re­
posição, preparado em alguma parte da igreja ou numa capela
convenientemente ornada. À frente vai um ministro leigo com a
 Missa da Ceia do Senhor
cruz entre dois outros com castiçais acesos; seguem-se outros
levando velas acesas; diante do sacerdote que leva o Santissirno
Sacrame to, vai o turiferário com o turíbulo fumegante. Durante
a procissão, canta-se o hino Vamos todos louvar juntos (exceto
as duas ú�timas estrofes) ou outro canto eucaristico.
I. Vamos todos louvar juntos o mistério do amor, pois o
preço deste mundo foi o sangue redentor, recebido de
Maria, que nos deu o Salvador.
2. Veio ao mundo por Maria, foi por nós que ele nasceu.
Ensinou sua doutrina, com os homens conviveu. No
final de sua vida, um presente ele nos deu.
3. Observando a Lei mosaica, se reuniu com os irmãos.
Era noite. Despedida. Numa ceia: refeição. Deu-se aos
doze em alimento, pelas suas próprias mãos.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
36
4. A Palavra do Deus vivo transformou o vinho e o pão
no seu sangue e no seu corpo para a nossa salvação.
O milagre nós não vemos, basta a fé no coração.
Chegando ao rocal, canta-se o Tão sublime sacramento:
5. Tão sublime sacramento adoremos neste altar, pois
o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar. Venha a fé
por suplemento os sentidos completar.
6. Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador. Ao
Espírito exaltemos, na Trindade, eterno amor. Ao Deus
Uno e Trino demos a alegria do louvor. Amém.
Os fiéis sejam exortados a adorarem diante do Santíssimo
Sacramento, durante algum tempo da roite, segundo a situa­
ção e as circunstâncias do lugar. Contudo, após a meia-noite
esta adoração seja feita sem nenhuma Solenidade.
37
ADORAÇAO
Silêncio, oração pessoal e recolhimento
R. Deus santo, Deus forte, Deus imortal, tende pie­
dade de nós! (bis)
RECORDAÇAO DA AGONIA
L. (ou CP.): Irmãos e irmãs, nesta hora em que Cristo
Jesus entrou em agonia no Horto das Oliveiras,
recordemos todos aqueles que, no mundo inteiro,
a estas horas, se encontram angustiados, deses­
perados, porque, quem sabe, a vida se tornou para
eles um beco sem saída. Coloquemos aqui nossas
próprias angústias. Em tudo isso, é a própria ago­
nia de Cristo que continua e se prolonga. Da boca
de todos os angustiados do mundo, ouçamos, aqui
e agora, a queixa que Jesus dirigiu a seus amigos:
"Será que vocês não podem vigiar pelo menos uma
hora comigo?"
Momento de oração e silêncio.
SALMO 61(62)
Pode ser rezado ou cantado em 2 coros a cada estrofe:
1. 2Só em Deus a minha alma tem repouso,* porque
dele é que me vem a salvação! 3Só ele é meu rochedo
e salvação,* a fortaleza, onde encontro segurança!
2. 4Até quando atacareis um pobre homem, * todos
juntos, procurando derrubá-lo, como a parede que
começa a inclinar-se,* ou um muro que está prestes
a cair?
3. 5Combinaram empurrar-me lá do alto,* e se com-
prazem em mentir e enganar; enquanto eles bendi­
zem com os lábios; * no coração, bem lá do fundo,
amaldiçoam.
4. 6Só em Deus a minha alma tem repouso,* porque
dele é que me vem a salvação! 1Só ele é meu rochedo
e salvação,* a fortaleza, onde encontro segurança!
5. aA minha glória e salvação estão em Deus;* o meu
refúgio e rocha firme é o Senhor! 9Povo todo, esperai
sempre no Senhor, t e abri diante dele o coração: *
nosso Deus é um refúgio para nós!
6.10Todo homem a um sopro se assemelha,* o filho do
homem é mentira e ilusão; se subissem todos eles na
balança,* pesariam até menos do que o vento.
7. 11Não confieis na opressão, na violência * nem vos
gabeis de vossos roubos e enganos! E se crescerem
vossas posses e riquezas, * a elas não prendais o
coração!
Oração silenciosa.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
LEITURA BIBLICA - Mt 26,36-47
Alguém lê pausadamente sem se colocar à frente, mas do mes­
mo l: ugar onde está. Sem dizer "Proclamação do Evangelho" e
sem "Palavra da Salvação11 Segue um tempo de silêncio.
•
36Jesus chegou com eles a um lugar chamado
Getsêmani, e disse aos discípulos: "Sentai-vos,
enquanto eu vou orar ali!" 31Levou consigo Pedro e
os dois filhos de Zebedeu e começou a ficar triste
e angustiado. 3aEntão lhes disse: "Minha alma está
triste até a morte! Ficai aqui e vigiai comigo!" 39E,
afastando-se um pouco, caiu com o rosto por terra e
orou: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cáli­
ce. Contudo, não seja como eu quero, mas como tu
queres." 40Quando voltou para junto dos discípulos,
encontrou-os dormindo. Disse então a Pedro: "Não
fostes capazes de vigiar nem uma hora comigo?
41Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espí­
rito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca".
42Jesus afastou-se pela segunda vez e orou: "Meu
Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o
beba, seja feita a tua vontade!" 43Voltou novamente
e encontrou os discípulos dormindo, pois os seus
olhos estavam pesados. 44Deixando-os, afastou-se
e orou pela terceira vez, repetindo as mesmas pa­
lavras. 4sEntão voltou para junto dos discípulos e
disse: "Agora dormis e descansais? Chegou a hora!
O Filho do Homem está por ser entregue às mãos de
pecadores. 46Levantai-vos, vamos! O que vai me trair,
está chegando". 41Jesus ainda falava, quando chegou
Judas, um dos Doze, acompanhado de uma grande
multidão com espadas e bastões vinda da parte dos
sumos sacerdotes e dos anciãos do povo.
ORAÇAO DO SENHOR
L. (ou CP.): Rezemos juntos a oração do Senhor:
T. Pai-nosso...
O -ÇAO
L. (ou CP.): Olhai, Senhor, com vossa imensa ternura,
esta vossa família, pela qual Nosso Senhor Jesus
Cristo se entregou às mãos dos inimigos e sofreu ator­
tura da cruz. Piedade de nós, vos pedimos. Por Cristo,
nosso Senhor.
T. Amém.
Todos se retiram em silêncio.
1
'
'
'

Dia 29 Sexta-feira da Paixão do Senhor 38

...............................................................................................................................................................................
29DEMARÇO
SEXTA-FEIRA DA PAIXAO DO SENHOR
Vermelho - Celebração da Paixão do Senhor
(Ofício Próprio - Dia de jejum e abstinência)

1. Hoje e amanhã, segundo antiquissima tradição, a Igreja não desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A verdade é
celebra os sacramentos, com exceção da Penitência e da Unção que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria,
dos Enfermos. ele mesmo, nossas dores;e nós pensávamos fosse um
2. Neste dia, a sagrada comunhão só pode ser distribuída aos chagado, golpeado por Deus e humilhado! sMas ele foi
fiéis durante a celebração da Paixão do Senhor, mas poderá ser ferido por causa de nossos pecados, esmagado por
levada a qualquer hora aos doentes que não possam participar causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era
da celebração. o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa
3. O altar esteja totalmente despojado: sem cruz, castiçais ou cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas,
toalha. cada qual seguindo seu caminho;e o Senhor fez recair
4. Na tarde da sexta-feira, pelas três horas, a não ser que razões sobre ele o pecado de todos nós. ?Foi maltratado, e sub­
pastorais aconselhem horas mais tardias, procede-se à cele­ meteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao
bração da Paixão do Senhor, que consta de três partes: liturgia matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam,
da Palavra, adoração da Cruz e sagrada Comunhão. ele não abriu a boca. aFoi atormentado pela angústia e
5. O sacerdote e o diácono, em vestes sagradas de cor vermelha foi condenado. Quem se preocuparia com sua história
como para a Missa, aproximam-se em silêncio do altar, fazem­ de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos;e por
-lhe reverência e prostram-se ou, se for o caso, ajoelham-se por causa do pecado do meu povo, foi golpeado até morrer.
algum tempo. Todos os outros se ajoelham. 9Deram-lhe sepultúra entre ímpios, um túmulo entre os
6. O sacerdote, com os ministros, dirige-se à cadeira. Voltado ricos, porque ele não praticou o mal, nem se encontrou
para a assembleia e de braços abertos profere a seguinte ora­ falsidade em suas palavras. 100 Senhor quis macerá-lo
ção, omitindo o convite Oremos. com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele
terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito
COLETA a vontade do Senhor. 11Por esta vida de sofrimento, al­
(MR, p. 257, lª fórmula) cançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o Justo,
CP. (Não se diz "Oremos") Lembrai-vos de vossas miseri­ fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas
córdias, Senhor, e santificai com vossa eterna proteção culpas. 12Por isso, compartilharei com ele multidões e
vossos fiéis, pelos quais o Cristo, vosso Filho, instituiu, ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores,
por seu sangue, o mistério pascal. Ele, que vive e reina pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um
pelos séculos dos séculos. malfeitor;ele, na verdade, resgatava o pecado de todos
T.Amém.
RG iA. DA º PALAv· RA ...... ........................... r/iiJ e intercedia em favor dos pecadores. Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.
.i i T U
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ',�____ _,,,,.,,,, SALMO RESPONSORIAL
PRIMEIRA LEITURA - Is 52,13-53,12 SI 30(31),2.6.12-13.15-16.l 7.25 (R. Lc 23,46)
Ele foi ferido por causa de nossos pecados. R. ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espirita.
Leitura do Livro do Profeta !saias.
13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido;sua ascensão $ �o 1 1 J .P J � 1 r· , o IM .i Ji I J ; J 11
será ao mais alto grau. 14 Assim como muitos ficaram R.: Ó Pili, em tu - as mãos, eu en - tre - go_o meu es - pi - ri - to!

pasmados ao vê-lo - tão desfigurado ele estava que 1. 2Senhor, eu ponho em vós minha esperança;*/ que
não parecia ser um homem ou ter aspecto humano eu não fique envergonhado eternamente!/ 6Em vossas
-, 1sdo mesmo modo ele espalhará sua fama entre os mãos, Senhor, entrego o meu espírito,*/ porque vós me
povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, salvareis, ó Deus fiel! R.
vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo 2. 1Tornei-me o opróbrio do inimigo,*/ o desprezo e
coisas que jamais ouviram. s3,1Quem de nós deu cré­ zombaria dos vizinhos,/ e objeto de pavor para os ami­
dito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a gos;*/ fogem de mim os que me veem pela rua./ 13Ds
força do Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como corações me esqueceram como um morto,*/ e tornei­
renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não ti­ -me como um vaso espedaçado. R.
nha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha 3. 1sA vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,*/ e afir­
aparência que nos agradasse. 3Era desprezado como o mo que só vós sois o meu Deus!/ 16Eu entrego em vos­
último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sas mãos o meu destino;*/ libertai-me do inimigo e do
sofrimentos;passando por ele, tapávamos o rosto;tão opressor! R.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
39
4. 17Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,*/ e
salvai-me pela vossa compaixão!/ 2sFortalecei os co­
rações, tende coragem,*/ todos vós que ao Senhor vos
confiais! R.
R. ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espirita.
SEGUNDA LEITURA- Hb 4,14-16;5,7-9
Ele aprendeu a ser obediente e tornou-se causa de salvação
para todos os que lhe obedecem.
Leitura da Carta aos Hebreus.
Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que
entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, perma­
neçamos firmes na fé que professamos. 1sCom efeito,
temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de
nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo
como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos
então, com toda a confiança, do trono da graça, para
conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de
um auxílio no momento oportuno. s,7Cristo, nos dias de
sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte
clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da
morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus.
aMesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obedi­
ência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consu­
mação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna
para todos os que lhe obedecem. Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.
- o que falei; eles sabem o que eu disse". N: 22Quando
ACLAMAÇAO AO EVANGELHO - FI 2,8-9
R. Cristo se fez por nós obediente até a morte e morte
de cruz! (bis)
v. Pelo que o Senhor Deus o exaltou e deu-lhe um nome
muito acima de outro nome. R. •
- para Caifás, o Sumo Sacerdote. 2sSimão Pedro continua­
PAIXAO DO SENHOR- Jo 1-8,1-19,42
CP. Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo João.
(Não se diz "Glória a vós, Senhor")
N: Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o
outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim,
onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o
traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reu­
nir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo
um destacamento d.e soldados e alguns guardas dos
sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanter­
nas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o
que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: CP: "A
quem procurais?" N: sResponderam: T: "A Jesus, o
Nazareno". N: Ele disse: CP: "Sou eu". N: Judas, o traidor,
estava junto com eles. 6Quando Jesus disse: "Sou eu",
eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes pergun­
tou: CP: "A quem procurais?" N: Eles responderam: T: "A
Jesus, o Nazareno". N: aJesus respondeu: CP: "Já vos
disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai
que estes se retirem". N: 9Assim se realizava a palavra
que Jesus tinha dito: 'Não perdi nenhum daqueles que
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Sexta-feira da Paixão do Senhor Dia 29
me confiaste'. 10Simão Pedro, que trazia uma espada
consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era
Malco. nEntão Jesus disse a Pedro: CP: "Guarda a tua
espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me
deu?" N: 12Então, os soldados, o comandante e os guar­
das dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de
Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que
deu aos judeus o conselho: "É preferível que um só
morra pelo povo". 1sSimão Pedro e um outro discípulo
seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo
Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo
Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o
outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote,
saiu, conversou com a encarregada da porta e levou
Pedro para dentro. 11A criada que guardava a porta disse
a Pedro: T: ''Não pertences também tu aos discípulos
desse homem?" N: Ele respondeu: L: "Não!" N: 1aOs em­
pregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam
se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles,
aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interro­
gou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensi­
namento. 20Jesus lhe respondeu: CP: "Eu falei às claras
ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo,
onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondi­
das. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram
Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe
uma bofetada, dizendo: L: "É assim que respondes ao
Sumo Sacerdote?" N: 23Respondeu-lhe Jesus: CP: "Se
respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por
que me bates?" N: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado
va lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: T: "Não és tu,
também, um dos discípulos dele?" N: Pedro negou:
L: "Não!" N: 26Então um dos empregados do Sumo
Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado
a orelha, disse: L: "Será que não te vi no jardim com ele?"
N: 21Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo
cantou. 2aDe Caifás, levaram Jesus ao palácio do gover­
nador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram
no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer
a Páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
L: "Que acusação apresentais contra este homem?"
N: 30Eles responderam: T: ''Se não fosse malfeitor, não o
teriamas entregue a ti!" N: 31Pilatos disse: L: "Tomai-o
vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei". N: Os
judeus lhe responderam: T: "Nós não podemos conde­
nar ninguém à morte". N: 32Assim se realizava o que
Jesus tinha dito, significando de que morte havia de
morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, cha­
mou Jesus e perguntou-lhe: L: "Tu és o rei dos judeus?"
N: 34Jesus respondeu: CP: "Estás dizendo isso por ti mes­
mo, ou outros te disseram isso de mim?" N: 3sPilatos
1
Dia 29
'
Sexta-fejra da Pajxão do Senhor
falou: L: "Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos
sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?"
N: 36Jesus respondeu: CP: "O meu reino não é deste mun­
do. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas
teriam lutado para que eu não fosse entregue aos ju­
deus. Mas o meu reino não é daqui". N: 37Pilatos disse a
Jesus: L: "Então, tu és rei?" N: Jesus respondeu: CP: "Tu
o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto:
para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da
verdade escuta a minha voz". N: 3sPilatos disse a Jesus:
L: "O que é a verdade?" N: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao
encontro dos judeus, e disse-lhes: L: "Eu não encontro
nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costu­
me, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que
vos solte o rei dos Judeus?" N: 4oEntão, começaram a
gritar de novo: T: "Este não, mas Barrabás!" N: Barrabás
era um bandido.19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
2Ds soldados teceram uma coroa de espinhos e a colo­
caram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto
vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam: T: "Viva o rei
dos judeus!" N: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de
novo e disse aos judeus: L: "Olhai, eu o trago aqui fora,
diante de vós, para que saibais que não encontro nele
crime algum". N: sEntão Jesus veio para fora, trazendo a
coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse­
-lhes: L: "Eis o homem!" N: 6Quando viram Jesus, os su­
mos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
T: "Crucifica-o! Crucifica-o!" N: Pilatos respondeu:
L: "Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não
encontro nele crime algum''. N: 70s judeus responderam:
T: "Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve
morrer, porque se fez Filho de Deus". N: aAo ouvir essas
palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou
outra vez no palácio e perguntou a Jesus: L: "De onde és
tu?" N: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse: L: "Não
me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te
soltar e autoridade para te crucificar?" N: nJesus res­
pondeu: P: "Tu não terias autoridade alguma sobre mim,
se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti,
portanto, tem culpa maior". N: 12Porcausa disso, Pilatos
procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: T: "Se
soltas este homem, não és amigo de César. Todo aque­
le que se faz rei, declara-se contra César''. N: 130uvindo
essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou­
-se no tribunal, no lugar chamado "Pavimento", em he­
braico "Gábata".14Era o dia da preparação da Páscoa, por
volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: L: "Eis o
vosso rei!" N: 1sEles, porém, gritavam: T: "Fora! Fora!
Crucifica-o!" N: Pilatos disse: L: "Hei de crucificar o vos­
so rei?" N: Os sumos sacerdotes responderam: T: "Não
temos outro rei senão César". N: 16Então Pilatos entre­
gou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus
tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado
"Calvário", em hebraico "Gólgota". 1sAli o crucificaram,
com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
40
19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo
na cruz; nele estava escrito: "Jesus Nazareno, o Rei dos
Judeus''. 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque
o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da ci­
dade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e
grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disse­
ram a Pilatos: T: "Não escrevas 'O Rei dos Judeus', mas
sim o que ele disse: 'Eu sou o Rei dos judeus' ".
N: 22Pilatos respondeu: L: "O que escrevi, está escrito".
N: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados reparti­
ram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada
soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura,
em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si:
T: ''Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver
de quem será". N: Assim se cumpria a Escritura que diz:
"Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte
sobre a minha túnica". Assim procederam os soldados.
2sPerto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a
irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que
ele amava, disse� mãe: CP: "Mulher, este é o teu filho".
N: 21Depois disse élo discípulo: CP: "Esta é a tua mãe".
N: Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
2aDepois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consu­
mado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim,
disse: CP: "Tenho sede". N: 29Havia ali uma jarra cheia de
vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida
de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o
vinagre e disse: CP: "Tudo está consumado". N: E, incli­
nando a cabeça, entregou o espírito. {Aqui todos se ajoe­
lham e faz-se uma pausa) N: 31Era o dia da preparação para
a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficas­
sem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado
era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que
mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os ti­
rasse da cruz. 32Ds soldados foram e quebraram as per­
nas de um e, depois, do outro que foram crucificados
com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que
já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas
um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu
sangue e água. 3sAquele que viu, dá testemunho e seu
testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade,
para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para
que se cumprisse a Escritura, que diz: T: "Não quebra­
rão nenhum dos seus ossos". N: 37E outra Escritura ain­
da diz: T: "Olharão para aquele que transpassarám".
N: 3sDepois disso, José de Arimateia, que era discípulo
de Jesus - mas às escondidas, por medo dos judeus -
pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos con­
sentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou
também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de
noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos
de perfume feito de mirra e aloés. 4oEntão tomaram o
corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em
faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.41No
41
lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no
jardim,um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido
sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como
o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
Após a leitura da Paixão do Senhor, o sacerdote faz uma breve
homilia. Terminada a homiha, os fiéis podem ser convidados a
um .breve tempo de silêncio.
MEDITA DO A PALAVRA DE DEUS
A Primeira Leitura apresenta o quarto cântico do
Servo Sofredor, descrevendo um inocente que so­
fre, mas triunfa. Ele é visto por muitos como casti­
gado por Deus, mas, na verdade, carrega os pecados
do povo: "ele assumiu as nossas fraquezas" (v. 4a).
A Carta aos Hebreus destaca a grandeza do sacerdócio
e sacrifício de Cristo, referindo-se a Ele como "sumo
sacerdote eminente,(...) Jesus, o Filho de Deus" (v.14).
Já a Paixão segundo São João enfatiza a glorificação
de Jesus em sua cruz, não sua dor. Para João, a cruz
é o trono de Jesus, e Ele entrega sua vida livremente.
..........-.....-....................-.....-.-......................................
ORAÇAO UNIVERSAL
1. A liturgia da Palavra é encerrada com a oração universal, do
seguinte modo: o diácono, se houver, ou em sua ausência, um
ministro leigo, junto ao ambão, faz o convite que exprime a in­
tenção. Em seguida todos oram por algum tempo em silêncio;
depois o sacerdote, de pé junto à cadeira ou, se for oportuno, ao
altar, de braços abertos, diz a oração. Durante todo o tempo das
orações, os fiéis podem ficar ou ajoelhados ou d1e pé.
2. Conforme a tradição, antes da oração do sacerdote, o diácono
pode fazer o convite Ajoelhemo-nos - Levantemo-nos, e todos
se ajoelham para a oração em silêncio.
1. Pela Santa Igreja
Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja
de Deus: que o Senhor e nosso Deus lhe dê a paz e a
unidade, que ele a proteja por toda a terra e nos conce­
da uma vida calma e tranquila, para sua própria glória.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
CP. Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo reve­
lastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a
obra do vosso amor, para que vossa Igreja, presente no
mundo inteiro, persevere inabalável na fé e proclame
sempre o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
11. Pelo Papa
Oremos pelo nosso santo Padre, o Papa N., para que
Deus nosso Senhor, que o escolheu para o episcopado,
o conserve são e salvo à frente da sua Igreja, para go­
vernar o povo santo de Deus.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Sexta-feira da Paixão do Senhor Dia 29
CP. Deus eterno e todo-poderoso, em cuja sabedoria
tudo tem seu fundamento, dignai-vos escutar nossos
pedidos e protegei com amor o Pontífice que escolhes­
tes, para que o povo cristão, que governais por meio
dele, possa crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
Ili. Por todos os membros da Igreja
Oremos pelo nosso Bispo ., por todos os bispos, pres­
bíteros e diáconos da Igreja e por todo o povo fiel.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz·
CP. Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e
governais pelo vosso Espírito todo o corpo da Igreja,
escutai as súplicas que vos dirigimos pelos vossos
ministros, e fazei que todos, pelo dom da vossa graça,
vos sirvam com fidelidade. Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
IV. Pelos catecúmenos
Oremos pelos (nossos) catecúmenos: que o Senhor e
nosso Deus abra os ouvidos dos seus corações e a por­
ta da misericórdia, para que, tendo recebido nas águas
do batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam
incorporados no Cristo Jesus, nosso Senhor.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
CP. Deus eterno e todo-poderoso, que por novos filhos
e filhas tornais fecunda a vossa Igreja, aumentai a fé e
o entendimento dos (nossos) catecúmenos, para que,
renascidos na fonte do batismo, sejam contados entre
os vossos filhos adotivos. Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
V. Pela unidade dos cristãos
Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que creem
no Cristo, para que nosso Deus e Senhor se digne reu­
nir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que
vivem segundo a verdade.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
CP. Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está
disperso e conservais o que está unido, velai sobre o
rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os
laços da caridade unam os que foram consagrados por
um só Batismo. Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
VI. Pelos Judeus
Oremos pelos Ju·deus, aos quais o Senhor nosso Deus
falou em primeiro lugar, para que lhes conceda crescer
na fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
CP. Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas
promessas a Abraão e seus descendentes, escutai be­
nigno as preces da vossa Igreja. Que o povo da primeira
aliança chegue à plenitude da redenção. Por Cristo,
nosso Senhor. T.Amém.
 Dia 29 Sexta-feira da Paixão do Senhor 42

VII.Pelosque não creem em Cristo provações se alegrem com o socorro da vossa miseri­
Oremos pelos que não creem em Cristo, para que, córdia. Por Cristo, nosso Senhor.
iluminados pelo Espírito Santo, possam também eles T.Amém.
ingressar no caminho da salvação.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
CP. Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que não creem .
ADORAÇAO DA CRUZ
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...................;,_·........................................................�.-t,·
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
,. • \
........____ .!,!....,"'

em Cristo, que, caminhando sob o vosso olhar com Observações

sinceridade de coração, encontrem a verdade. E nós, 1. O diácono com os ministros, ou outro ministro idôneo, dirige­
amando-nos melhor uns aos outros, participando com -se à sacristia, de onde traz em procissão a Cruz coberta com um
maior solicitude do mistério da vossa vida, sejamos no véu roxo; acompanhado por dois ministros com velas acesas,
mundo testemunhas mais fiéis da vossa bondade, Por caminha pela nave principal da igreja ao centro do presbitério.
Cristo, nosso Senhor. 2. O sacerdote, de pé diante do artar, virado para a assembleia,
T.Amém. recebe a Cruz, descobre-lhe um pouco a parte superior e a ele­
va, começando a cantar Eis o lenho da Cruz, sendo ajudado no
VIII.Pelosque não creem em Deus canto pelo diácono ou, se for preciso, pelo coro. Todos respon­
Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, dem: Vinde, adoremos. Terminado o canto, todos se ajoelham e
buscando de coração sincero o que é reto, mereçam adoram durante um momento em silêncio, enquanto o sacer­
chegar ao Deus verdadeiro. dote continua de pé com a Cruz erguida.
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: 3. Em seguida o sacerdote descobre o braço direito da Cruz e,
CP. Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os elevando-a de novo, começa a cantar Eis o lenho, e prossegue-
seres humanos e pusestes em seu coração o desejo -se como ac1ma. ,.
de procurar-vos para que, tendo-vos encontrado, só 4. Finalmente descob"re a Cruz por inteiro e, elevando-a, come­
em vós achassem repouso. Concedei que, entre as ça a cantar pela terceira vez Eis o lenho, e prossegue-se como
dificuldades deste mundo, discernindo os sinais da da primeira vez.
vossa bondade e vendo o testemunho das boas obras 5. Deve-se apresentar à adoração uma só Cruz. Se, por causa do
daqueles que creem em vós, tenham a alegria de pro­ grande número de fiéis, não for possível todos se aproximarem
clamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos individualmente, depois que parte do clero e dos fiéis realiza­
os seres humanos. Por Cristo, nosso Senhor. ram a adoração, o sacerdote toma a Cruz e, de pé diante do altar,
T.Amém. em breves palavras, convida a assembleia para a adoração da
Cruz; depois, por algum tempo, ergue-a mais alto para os fiéis
IX.Pelos governantes adorarem em silêncio.
Oremos por todos os governantes: que Deus nosso
Senhor, segundo sua vontade, lhes dirija o espírito e o L. Neste rito, nós nos aproximamos da Cruz do Senhor
coração para a verdadeira paz e liberdade de todos. e contemplamos o Cristo que, em sua morte, manifes­
Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: ta o imenso amor para salvar o mundo.
CP. Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão os
corações dos seres humanos e os direitos dos povos, Canto sugerido
olhai com bondade aqueles que nos governam. Que por (M.: Pe. Joaquim Ximenes Coutinho)
vossa graça se consolidem por toda a terra a prospe­ 1. Povo meu, que te fiz eu? Dize em que te contristei? Por
ridade das nações, a segurança da paz, e a liberdade que à morte me entregaste? Em que foi que te faltei?
religiosa. Por Cristo, nosso Senhor. R. Deus santo, Deus forte, Deus imortal, tende piedade
T.Amém. de nós!
2. Eu te fiz sair do Egito, com maná te alimentei.
X.Por todos osque sonem Preparei-te bela terra. Tu, a cruz para o teu Rei!
Oremos, amados irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-po­ 3. Bela vinha eu te plantara, tu plantaste a lança em
deroso, que livre o mundo de todo erro, expulse as mim. Águas doces eu te dava. Foste amargo até o fim.
doenças e afugente a fome, abra as prisões e liberte 4. Flagelei par ti o Egito, primogênitos matei. Tu, porém,
os cativos, vele pela segurança dos viajantes, repatrie me flagelaste, entregaste o próprio Rei!
os exilados, dê a saúde aos doentes e a salvação aos 5. Eu te abri o Mar Vermelho, tu me abriste o coração.
que agonizam. A Pilatos me levaste, eu levei-te pela mão!
•

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: 6. Só na cruz tu me exaltaste, quando em tudo te exaltei.
CP. Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação Que mais podia eu ter feito? Em que foi que te faltei?
dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até Conforme as condições dos lugares ou as tradições do povo,
vós as preces dos que clamam em sua aflição, sejam e se for pastoralmente oportuno, pode-se cantar De pé a Mãe
quais forem os seus sofrimentos, para que em suas dolorosa, ou outro canto adequado em memória das dores da
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
43
Bem-aventurada Virgem Maria. Terminada a adoração, a Cruz
é levada pelo diácono ou outro ministro ao seu lugar junto do
altar. As velas acesas são colocadas ao lado, ou sobre o altar, ou
perto da Cruz.
SAGRADA COMUNHAO
Sobre o altar estende-se a toalha e colocam-se o corporal e o
Missal. O diácono ou, na falta dele, o próprio sacerdote, com o
véu �meral, traz o Santissimo Sacramento do local da reposi­
ção, pelo caminho mais curto ao altar, enquanto todos ficam de
pé em silêncio. Dois ministros com velas acesas acompanham
o Santíssimo Sacramento e colocam os castiçais sobre o altar
ou perto dele.
Tendo o diácono, se houver, colocado o Santíssimo Sacramento
sobre o altar e descoberto o cibório, o sacerdote aproxima-se
do altar e faz uma genuflexão. Em seguida, o sacerdote diz, com
voz alta, de m
, ãos unidas:
CP. Obedientes à palavra do Salvador e formados por
seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote, de braços abertos, prossegue com a assembleia:
Pai nosso...
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a
vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri­
gos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda
do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
O sacerdote, de mãos unidas, reza em voz baixa: Senhor Jesus
Cristo, o vosso Corpo, que vou receber, não se torne causa de
juízo e condenação; mas, por vossa bondade, seja proteção e
remédio para minha vida.
Em seguida, ele faz genuflexão, toma um'a partícula na mão e,
elevando-a um pouco sobre o cibório, diz ,em voz alta, voltado
para a assembleia:
Felizes os conyidados para a ceia do Senhor. Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Sexta-fejra da Pajxão do Senhor Dia 29
E acrescenta, com a assembleia, uma só vez:
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi­
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
E, voltado para o alltar, comunga com reverência o Corpo de
Cristo, rezando em sil,êncio:
O Corpo de Cristo me guarde. Em seguida, distribui a Comunhão
aos fiéis. Durante a Comunhão pode-se entoar o salmo 21 ou
outro canto apropriado.
DEPOIS DA COMUNHAO
Terminada a distribuição da Comunhão, o cibório é transporta­
do pelo diácono ou por um outro ministro idôneo para um lugar
preparado fora da igreja ou, se as circunstâncias o exigirem,
reposto no tabernáculo.
CP. Oremos. (silêncio) ó Deus eterno e todo-poderoso,
que nos renovastes pela santa morte e ressurreição do
vosso Cristo, conservai em nós a obra da vossa miseri­
córdia, para que, pela participação neste mistério, vos
consagremos sempre a nossa vida. Por Cristo, nosso
Senhor.
T. Amém.
ORAÇAOSOBREOPOVO
À despedida, o diácono ou, na sua ausência, o próprio sacerdote
pode fazer o convite:
CP. Inclinai-vos para receber a bênção.
Em seguida, o sacerdote, voltado para a assembleia e com as
mãos estendidas sobre ela, diz esta
oração sobre o povo:
CP. Que a vossa bênção, Senhor, desça copiosa sobre
o vosso povo, que acaba de celebrar a morte do vos­
so Filho na esperança da sua ressurreição. Venha o
vosso perdão, seja dado o vosso consolo, cresça a fé
verdadeira e a redenção eterna se confirme. Por Cristo,
nosso Senhor.
T. Amém.
Todos, feita uma genuflexão diante da Cruz, retiram-s_e em
silêncio.
 Dia 30 Oficio da manhã no Sábado Santo 44

30D�MARÇO
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Roxo - SABADO SANTO

...............................................................................................................................................................................

1. No Sá.bado Santo, a Igreja permanece junto do sepulcro do A Igreja observa um silêncio reverente neste dia em
Senhor, meditando na sua Paixão e Morte, bem como na sua que o Senhor "repousou de toda a obra que fizera"
descida à mansão dos mortos (lPd 3,19), e esperando a sua (Gn 2,2), toda a obra de amor e entrega que ele rea­
. . ..
ressurre1çao, em oraçao e 1e1um.,
,,..,. �
lizou no lenho da cruz. O grande teólogo suíço Hans
2. A Igreja se abstém do sacrifício da M.issa - o altar continua Urs Von Balthasar vê neste dia o ponto culminante da
desnudado - até que, depois da solene Vigilia ou expectativa obra redentora de Cristo. Descido à região dos mortos,
noturna da ressurreição, se entregue as alegrias da Páscoa, Cristo se coloca no lugar da máxima distância do Pai -
que na sua plenitude se prolonga por cinquenta dias. a distância entre o céu e o inferno. Mas como o eterno
3. Neste dia, a Sagrada Comunhão só pode ser dad,a como viático. Filho, inseparável do Pai, Cristo transforma este lugar
desprovido de Deus, fora do alcance de Deus, em um
REFLEXAO lugar dentro do abraço que une o Pai e o Filho. Para
Hoje, no Sábado Santo - o grande Sábado, como foi Von Balthasar, assim a vitória do amor divino se ma­
chamado pelos Padres da Igreja -, não há nenhuma nifesta como completa. Por isso, todo joelho, "no céu
celebração eucarística. Somente as horas do Ofício na terra e debaixo da terra se dobra e toda língua pro­
Divino são rezadas, e são celebradas a capella, isto clama 'Jesus Cristo é o Senhor', para a glória de Deus
é, sem qualquer acompanhamento instrumental. Pai" (FI 2,10-11).
, ,.,,
OFICIO DA MANHA

1. Realizado na igreja despojada, sem velas, flores ou cruz etc. 5. 1Eu bendigo o Senhor, que me aconselha,* e até de
2. Quando se ceJebra o ofício em comunidade, usa-se paramen­ noite me adverte o coração. aTenho sempre o Senhor
tos de e.ar roxa. ante meus olhos, * pois se o tenho a meu lado não
vacilo.
REFRAO ORANTE 6. 9Eis por que meu coração está em festa, t minha
Silêncio, oração pessoal e recolhimento alma rejubila de alegria,* e até meu corpo no repouso
R. Deus santo, Deus forte, Deus imortal, tende pie­ está tranquilo;
dade de nós! (bis) 7. 10POis não haveis de me deixar entregue à morte,*
nem vosso amigo conhecer a corrupção.
RECORDAÇÃO DO SÁBADO SANTO 8. 11Vós me ensinais vosso caminho para a vida; t jun­
L. (ou CP.): "Maria Madalena e a outra Maria estavam to a vós, felicidade sem limites,* delícia eterna e ale­
sentadas em frente ao sepulcro, olhando o lugar gria ao vosso lado!
em que o corpo do Senhor tinha sido depositado" Oração silenciosa.
(Lc 23,35).
Momento de oração e silêncio. LEITURA BIBLICA- Os 6,l-3a
Alguém lê pausadamente sem se colocar à frente, mas do
SALMO 16( 15) mesmo lugar onde está. Segue um tempo de silêncio ..
Pode ser rezado ou cantado em 2 coros a cada estrofe: i'Vinde, voltemos ao Senhor, pois ele despedaçou e
1. 1Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! nos curará; feriu, e atará a ferida. 2Após dois dias nos
t 2Digo ao Senhor: "Somente vós sois meu Senhor: * restabelecerá, no terceiro dia nos reerguerá e vive­
nenhum bem eu posso achar fora de vós!" remos na sua presença. 3Conheçamos, persigamos
2. 3Deus me inspirou uma admirável afeição * pelos o conhecimento do Senhor. Como a aurora, certa é a
santos que habitam sua terra. sua manifestação.
3. 4Multiplicam, no entanto, suas dores * os que cor­
rem para os deuses estrangeiros; seus sacrifícios LEITURA DE UMA ANTIGA HOMILIA
sanguinários não partilho,* nem seus nomes passa­ NO GRANDE SÁBADO SANTO
rão pelos meus lábios. A descida do Senhor à mansão dos mortos.
4. sÓ Senhor, sois minha herança e minha taça,* meu Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio
destino está seguro em vossas mãos! "Foi demarcada reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma gran­
para mim a melhor terra,* e eu exulto de alegria em de solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está
minha herança! dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa,

Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao

45
porque o Deus feito homem adormeceu e acordou
os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne
e despertou a mansão dos mortos. Ele vai antes de
tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha
perdida. Faz questão de visitar os que estão mer­
gulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus
e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos,
agora libertos dos sofrimentos. O Senhor entrou
onde eles estavam, levando em suas mãos a arma
da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro pai,
o viu, exclamou para todos os demais, batendo no
peito e cheio de admiração: "O meu Senhor está no
meio de nós". E Cristo respondeu a Adão: "E com teu
espírito". E tomando-o pela mão, disse: "Acorda, tu
que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te
iluminará. Eu sou o teu Deus, que por tua causa me
tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram
de ti, agora digo, e com todo o meu poder, ordeno
aos que estavam na prisão: 'Saí!'; e aos que jaziam
nas trevas: 'Vinde para a luz!'; e aos entorpecidos:
'Levantai-vos!' Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes,
porque não te criei para permaneceres na mansão
dos mortos. Levanta-te dentre os mortos; eu sou a
vida dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos;
levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado à
minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui; tu
em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pes­
soa. Por ti, eu, o teu Deus, me tornei teu filho; por ti,
eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti,
eu, que habito no mais alto dos céus, desci à terra
e fui até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti,
feito homem, tornei-me como alguém sem apoio,
abandonado entre os mortos. Por" ti, que deixaste o
jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue
aos judeus e num jardim, crucificado. Vê em meu
rosto os escarros que par ti recebi, para restituir-te o
sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas
que levei para restaurar, conforme à minha imagem,
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Offcjo da manhã no Sábado Santo Dia 30
tua beleza corrompida. Vê em minhas costas as
marcas dos açoites que suportei por ti para retirar
de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos
fortemente pregadas à árvore da cruz, por causa de
ti, como outrora estendeste levianamente as tuas
mãos para a árvore do paraíso. Adormeci na cruz e
por tua causa a lança penetrou no meu lado, como
Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu
lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar­
-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que
estava dirigida contra ti. Levanta-te, vamos daqui. O
inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém,
já não te coloco no paraíso mas num trono celeste.
O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida;
eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti.
Constituí anjos que, como servos, te guardassem;
ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora
não sejas Deus. Está preparado o trono dos queru­
bins, prontos e a postos os mensageiros, construído
o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões
e os tabernáculos eternos adornados, abertos os
tesouros de todos os bens e o reino dos céus prepa­
rado para ti desde toda a eternidade".
ORAÇAO DO SENHOR
L. (ou CP.): Rezemos, com amor e confiança, a oração
que o Senhor Jesus nos ensinou:
T. Pai-nosso...
ORAÇAO FINAL
L. (ou CP.): ó Deus, quereis que sejamos batizados na
morte de Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Salvador;
dai-nos a graça de uma verdadeira conversão. Fazei
que, passando com ele pelas portas do túmulo e
da morte, renasçamos na alegria da vida nova. Por
Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
Todos se retiram em silêncio.
 Vigília Pascal na Noite Santa
30DEMARÇO
Branco - DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
VIGILIA PASCAL NA NOITE SANTA
1. Segundo antiquissima tradição, esta noite é "uma vigília em
honra do Senhor" (Ex 12,42). Assim os fiéis, segundo a adver­
tência do Evangelho (Lc 12,35-37), tendo nas mãos lâmpadas
acesas, sejam como quem espera o Senhor, para que, ao voltar,
ele os encontre vigilantes e os faça sentar à sua mesa.
2. A Vigília desta noite, que é a mais sublime e nobre de todas
as Solenidades, seja única em cada igreja. Ela se realiza da
seguinte maneira: após a celebração da luz e da proclamação
da Páscoa (que constitui a primeira parte desta Vigília), a santa
Igreja medita as maravilhas que o Senhor Deus realizou desde
o início para seu povo que confia em sua palavra e sua promes­
sa (segunda parte ou liturgia da Palavra), até que ao despontar
da manhã, com os novos membros que renasceram no Batismo
(terceira parte), ela é convidada à mesa que o Senhor preparou
para o seu povo: o memorial de sua morte e ressurreição, até
que ele venha (quarta parte).
3. Toda a Vigília Pascal seja celebrada durante a noite, de modo
que não comece antes do anoitecer e sempre termine antes da
aurora do domingo.
4. Mesmo celebrada antes da meia-noite, a Missa da VigHia é
Missa pascal do domingo da Ressurreição.
5. Quem participa da Missa da noite pode de novo comungar na
Missa do dia. Quem celebra ou concelebra a Missa da noite pode
também celebrar ou concelebrar na Missa do dia.
6. O sacerdote é assistido pelo diácono, como de costume. Na
ausência deste, as funções de sua ordem são assumidas pelo
sacerdote celebrante ou um concelebrante, com exceção da­
quelas que serão indicadas abaixo.
O sacerdote e o diácono usam vestes sagradas de cor branca,
como para a Missa.
7. Preparem-se velas para todos os que participam da Vigilia. As
luzes da igreja estejam apagadas.
BÊNÇÃO DO FOGO E PREPARAÇÃO DO CÍRIO
Em lugar conveniente, fora da igreja, prepara-se a fogueira.
Estando a assembleia reunida em volta, aproxima-se o sacer­
dote com os ministros, levando um deles o círio pascal. Não se
trazem a cruz processional e velas.
CP. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T.Amém.
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta noite santís­
sima, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da
morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos
por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se
comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua pala­
vra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
46
esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e
de sua vida em Deus.
Em seguida, o sacerdote abençoa o fogo, dizendo, com as mãos
estendidas:
CP. Oremos. (silêncio) ó Deus, que pelo vosso Filho
trouxestes o clarão da vossa luz àqueles que creem,
santificai + este fogo novo. Con8edei que a festa da
Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que pos­
samos chegar purificados à festa da luz eterna. Por
Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
Terminada a bênção do fogo novo, um dos ministros traz o círio
pascal ao sacerdote, o qual, com um estilete, grava no círio uma
cruz. Em seguida, traça em cima da cruz a letra grega Alfa, em­
baixo a letra Ômega e, entre os braços da cruz, os quatro alga­
rismos que designam o ano em curso, enquanto diz o seguinte:
1. Cristo, ontem e hoje, (faz a incisão da haste vertical);
2. Princípio e Fim, (faz a incisão da haste
A
horizontal);
3. Alfa (faz a incisão da letra Alfa em cima 2 o
da haste vertical); 2 3
4. e Ômega. (faz a incisão da letra Ômega
embaixo da haste vertical). n
5. A ele o tempo (faz a incisão do primeiro algarismo do ano
em curso sobre o ângulo esquerdo superior da cruz);
6. e a eternidade, (faz a incisão do segundo algarismo do ano
em curso sobre o ângulo direito superior);
7. a glória e o poder (faz a incisão do terceiro algarismo do
ano em curso no ângulo esquerdo inferior);
8. pelos séculos sem fim. Amém. (faz a incisão do quarto
algarismo do ano em curso no ângulo direito inferior).
Feita a incisão da cruz e dos outros sinais, o sacerdote pode
aplicar no círio cinco grãos de incenso, em forma de cruz, en­
quanto diz:
(1) Por suas santas chagas,/ (2) suas chagas 1 1
gloriosas,/ (3) o Cristo Senhor/ (4) nos pro-
4 2 5
teja / (5) e nos guarde. Amém.
O sacerdote acende o círio pascal com fogo 3
novo, dizendo:
CP. A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissi­
pe as trevas de nosso coração e nossa mente.
PROCISSÃO
Estando o círio aceso, um dos ministros pega carvão ardente do
fogo e o põe no turíbulo; o sacerdote, como de costume, coloca o
incenso. O diácono ou, na falta dele, outra pessoa idônea, recebe
do ministro o círio pascal e organiza-se a procissão. O turife­
rário, com o turíbulo aceso, vai à frente do diácono ou da outra
pessoa que leva o círio pascal; seguem-se o sacerdote com os
ministros e o povo, todos com velas ainda não acesas nas mãos.
47
À porta da igreja, o diácono para e, erguendo o círio, canta:
Eis a luz de Cristo!
E todos respondem:
Demos graças a Deus!
Em seguida, o diácono prossegue até o meio da igreja e, er­
guendo o círio, canta de novo:
Eis a luz de Cristo!
E todos respondem:
Demos graças a Deus!
Todos acendem suas velas no fogo do círio pascal e prosseguem.
O diácono, ao chegar diante do altar, volta-se para o povo e,
e, rguendo o círio, canta pela terceira vez:
Eis a luz de Cristo!
E todos respondem:
Demos graças a Deus!
Em seguida, o diácono coloca o círio pascal no grande cande­
labro, preparado junto ao ambão ou no centro do presbitério.
E acendem-se as luzes da igreja, exceto as velas do altar.
Contudo, sugere-se que sejam acesas apenas algumas luzes
para a Liturgia da Palavra e a totalidade delas no momento do
Glória.
PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA
(MR, p. 278-286 - forma mais longa)
1. Chegando ao altar,
1 o sacerdote vai para a sua cadeira, entrega
sua vela ao ministro, impõe o incenso e o abençoa, como antes
do Evangelho. O diácono aproxima-se do sacerdote e, dizendo:
Dá-me a tua bênção, pede e recebe a bênção do sacerdote, que
diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que pos­
sas proclamar dignamente a sua Páscoa: em nome do Pai e do
Filho� e do Espírito Santo.
O diácono responde: Amém.
Omite-se esta bênção se a Proclamação da Páscoa não for feita
por um diácono.
2. O diácono, tendo incensado o livro e o círio, proclama a Páscoa
do ambão ou do púlpito, estando todos de pé e com as velas
acesas nas mãos. Na ausência do diácono, a Proclamação da
Páscoa pode ser feita pelo próprio sacerdote ou outro presbítero
concelebrante. Se por necessidade um cantor leigo proclama a
Páscoa, ele omite as palavras: E vós, que estais aqui até o fim do
convite, como também a saudação O Senhor esteja convosco.
1. Exulte o céu, e os anjos triunfantes, mensageiros de
Deus, desçam cantando; façam soar trombetas fulgu­
rantes, a vitória de um Rei anunciando.
2. Alegre-se também a terra amiga, que em meio a
tantas luzes resplandece; e, vendo dissipar-se a treva
antiga, ao sol do eterno Rei brilha e se aquece.
3. Que a mãe Igreja alegre-se igualmente, erguendo as
velas deste fogo novo, e escute, reboando de repente, o
júbilo cantado pelo povo.
(E vós, que estais aqui, irmãos queridos, em torno des­
ta chama reluzente, erguei os corações e, assim uni­
dos, invoquemos a Deus onipotente. Ele, que por seus
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Vigilia Pascal na Noite Santa
dons nada reclama, quis que entre os seus levitas me
encontrasse: para cantar a glória desta chama, de sua
luz um raio me traspasse!)
v. (0 Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.)
v. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
v. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
4. Sim, verdadeiramente é bom e justo cantar ao Pai
de todo o coração, e celebrar seu Filho Jesus Cristo,
tornado para nós um novo Adão. Foi ele quem pagou
do outro a culpa, quando por nós à morte se entregou:
para apagar o antigo documento, na cruz todo o seu
sangue derramou.
5. Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, em que o real
Cordeiro se imolou: marcando nossas portas, nossas
almas, com seu divino sangue nos salvou. Esta é,
Senhor, a noite em que do Egito retirastes os filhos de
Israel, transpondo o Mar Vermelho a pé enxuto, rumo à
terra onde correm leite e mel.
6. ó noite em que a coluna luminosa as trevas do peca­
do dissipou, e aos que creem no Cristo em toda a terra
em novo povo eleito congregou! ó noite em que Jesus
rompeu o inferno, ao ressurgir da morte vencedor: de
que nos valeria ter nascido, se não nos resgatasse em
seu amor?
7. ó Deus, quão estupenda caridade vemos no vosso
gesto fulgurar: não hesitais em dar o próprio Filho,
para a culpa dos servos resgatar. ó pecado de Adão
indispensável, pois o Cristo o dissolve em seu amor;
ó culpa tão feliz que há merecido a graça de um tão
grande Redentor!
8. Só tu, noite feliz, soubeste a hora em que o Cristo da
morte ressurgia; e é por isso que de ti foi escrito: A noite
será luz para o meu dia! Pois esta noite lava todo crime,
liberta o pecador dos seus grilhões; dissipa o ódio e
dobra os poderosos, enche de luz e paz os corações.
9. ó noite de alegria verdadeira, que prostra o Faraó e
ergue os hebreus, que une de novo ao céu a terra in­
teira, pondo na treva humana a luz de Deus. Na graça
desta noite o vosso povo acende um sacrifício de
louvor; acolhei, ó Pai santo, o fogo novo: não perde, ao
dividir-se, o seu fulgor.
10. Cera virgem de abelha generosa, ao Cristo ressur­
gido trouxe a luz: eis de novo a coluna luminosa, que
o vosso povo para o céu conduz. O círio que acendeu
as nossas velas possa esta noite toda fuigurar; misture
sua luz à das estrelas, cintile quando o dia despontar.
11. Que ele possa agradar-vos como o Filho, que triun­
fou da morte e venceu o mal: Deus, que a todos acende
no seu brilho, e um dia voltará, sol triunfal.
T. Amém.
Apagando as velas, sentam-se todos.
 Vigília Pascal na No1te Santa 48

suas espécies, e todas as aves, segundo as suas es­

pécies. E Deus viu que era bom. 22E Deus os abençoou,
Antes de começarem as leituras, o sacerdote dirige-se ao povo dizendo: ''Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as
com estas palavras ou outras semelhantes: águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a
CP. Meus irmãos e minhas irmãs, tendo iniciado sole­ terra". 23Houve uma tarde e uma manhã: quinto dia.
nemente esta vigília, ouçamos agora, no silêncio do 24Deus disse: "Produza a terra seres vivos segundo as
coração, a Palavra de Deus. Meditemos como ele salvou suas espécies, animais domésticos, répteis e animais
outrora o seu povo e, nestes últimos tempos, enviou seu selvagens, segundo as suas espécies". E assim se fez.
Filho como Redentor.Peçamos que o nosso Deus leve à 2sDeus fez os animais selvagens, segundo as suas es­
plenitude da redenção esta obra pascal de salvação. pécies, os animais domésticos, segundo as suas espé­
cies e todos os répteis do solo, segundo as suas espé­
cies.E Deus viu que era bom.26Deus disse: ["Façamos o
homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhan­
PRIMEIRA LEITURA- Gn 1,1-2,2 ça, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as
(mais breve entre colchetes) aves do céu, sobre os animais de toda a terra, e sobre
Deus v1u tudo quanto havia feito e eis que tudo era muito bom. todos os répteis que rastejam sobre a terra". 21E Deus
Leitura do Livro do Gênesis. criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o
1 [No princípio Deus criou o céu e a terra.] 2A terra estava criou: homem e mulher os criou. 2aE Deus os abençoou
deserta e vazia, as trevas cobriam a face do abismo e e lhes disse: "Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei
o Espírito de Deus pairava sobre as águas.3Deus disse: a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar,
"Faça-se a luz!" E a luz se fez. 4 Deus viu que a luz era sobre os pássaro� do céu e sobre todos os animais
boa e separou a luz das trevas. s E à luz Deus chamou que se movem sobre a terra". 29E Deus disse: "Eis que
"dia" e às trevas, "noite". Houve uma tarde e uma ma­ vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a
nhã: primeiro dia.6Deus disse: "Faça-se um firmamen­ terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua
to entre as águas, separando umas das outras''.1E Deus semente, para vos servirem de alimento.30E a todos os
fez o firmamento, e separou as águas que estavam animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o
embaixo, das que estavam em cima do firmamento. que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu
E assim se fez. aAo firmamento Deus chamou "céu". dou todos os vegetais para alimento". E assim se fez.
Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia. 9Deus :s1E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era
disse: "Juntem-se as águas que estão debaixo do céu muito bom.Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia.]
num só lugar e apareça o solo enxuto!" E assim se fez. 21E
, assim foram concluídos o céu e a terra com todo o
10 Ao solo enxuto Deus chamou "terra" e ao ajuntamen­ seu exército.2No sétimo dia, Deus considerou acabada
to das águas, "mar".E Deus viu que era bom. uDeus dis­ toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia descansou
se: "A terra faça brotar vegetação e plantas que deem de toda a obra que fizera. Palavra do Senhor.
semente, e árvores frutíferas que deem fruto segundo T. Graças a Deus.
a sua espécie, que tenham nele a sua semente sobre a
terra". E assim se fez. 12E a terra produziu vegetação e SALMO RESPONISORIAL
plantas que trazem semente segundo a sua espécie, e sr 103(104),l-2a�5-6.10.12.13-l4.24.35c (R. 30)
árvores que dão fruto tendo nele a semente da sua es­ R. Enviai o vosso Espirita, Senhor, e da terra toda a
pécie.E Deus viu que era bom.13Houve uma tarde e uma face renovai.
manhã: terceiro dia. 14Deus disse: "Façam-se luzeiros 1. 1Bendize, ó minha alma, ao Senhor! */ ó meu Deus
no firmamento do céu, para separar o dia da noite. e meu Senhor, como sois grande!/ 2aDe majestade e
Que sirvam de sinais para marcar as festas, os dias e esplendor vos revestis */e de luz vos envolveis como
os anos, 1se que resplandeçam no firmamento do céu num manto. R.
e iluminem a terra". E assim se fez. 16Deus fez os dois 2. sA terra vós firmastes em suas bases,*/ficará firme
grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir o dia, pelos séculos sem fim;/6os mares a cobriam com·o um
e o luzeiro menor para presidir à noite, e as estrelas. manto,*/e as águas envolviam as montanhas. R.
17Deus colocou-os no firmamento do céu para alumiar 3. 10Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes */
a terra, 1spara presidi r ao dia e à noite e separar a I uz que passam serpeando entre as montanhas;/12às suas
das trevas. E Deus viu que era bom.19 E houve uma tar­ margens vêm morar os passarinhos,*/entre os ramos
de e uma manhã: quarto dia. 20 Deus disse: "Fervilhem eles erguem o seu canto. R.
as águas de seres animados de vida e voem pássaros 4. 13De vossa casa as montanhas irrigais,*/com vossos
sobre a terra, debaixo do firmamento do céu". 21Deus frutos saciais a terra inteira;/14fazeis crescer os verdes
criou os grandes monstros marinhos e todos os seres pastos para o gado*/e as plantas que são úteis para o
vivos que nadam, em multidão, nas águas, segundo as homem. R.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
49
5. 24Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, */ e
que sabedoria em todas elas!/ Encheu-se a terra com
as vossas criaturas!*/ 3scBendize, ó minha alma, ao Se­
nhor! R.
R. Enviai o vosso Espirita, Senhor, e da terra toda a
face renovai.
ORAÇAO
CP. O.remos. (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, que
dispondes de modo admirável todas as vossas obras,
dai aos que foram resgatados pelo vosso Filho a gra­
ça de compreender que o sacrifício do Cristo, nossa
Páscoa, na plenitude dos tempos, ultrapassa em gran­
deza a criação do mundo, realizada no princípio. Por
Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
SEGUNDA LEITURA- Gn 22,1-18
(mais breve entre colchetes)
O sacrifício de nosso pai Abraão.
Leitura do Livro do Gênesis.
[Naqueles dias, 1Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o,
disse: "Abraão!" E ele respondeu: "Aqui estou". 2E Deus
disse: "Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas,
dirige-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holo­
causto sobre um monte que eu te indicar".] 3 Abraão
levantou-se bem cedo, selou o jumento, tomou consigo
dois dos seus servos e seu filho Isaac. Depois de ter
rachado lenha para o holocausto, pôs-se a caminho,
para o lugar que Deus lhe havia ordenado. 4No terceiro
dia, Abraão, levantando os olhos, viu de longe o lugar.
sDisse, então, aos seus servos: "Esperai aqui com o
jumento, enquanto eu e o menino vamos até lá. Depois
de adorarmos a Deus, voltaremos a vós".6Abraão tomou
a lenha para o holocausto e a pôs às costas do seu
filho Isaac, enquanto ele levava o fogo e a faca. E os
dois continuaram caminhando juntos. ?Isaac disse a
Abraão: "Meu pai". - "Que queres, meu filho?", respon­
deu ele. E o menino disse: "Temos o fogo e a lenha, mas
onde está a vítima para o holocausto?" aAbraão respon­
deu: "Deus providenciará a vítima para o holocausto,
meu filho". E os dois continuaram caminhando juntos.
9(Chegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu
um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o
pôs sobre a lenha em cima do altar. 10Depois, estendeu
a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho.11E eis
que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: "Abraão!
Abraão!" Ele respondeu: "Aqui estou!" 12E o anjo lhe
disse: "Não estendas a mão contra teu filho e não lhe
faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois
não me recusaste teu filho único". 13Abraão, erguendo
os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos
chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no
lugar do seu filho.] 14Abraão passou a chamar aquele
lugar: "O Senhor providenciará". Donde até hoje se diz:
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Vigília Pascal na Noite Santa
"O monte onde o Senhor providenciará". 1s [O anjo do
Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, 16e
lhe disse: "Juro por mim mesmo - oráculo do Senhor-,
uma vez que agiste desse modo e não me recusaste teu
filho único, 17eu te abençoarei e tornarei tão numerosa
tua descendência como as estrelas do céu e como as
areias da praia do mar. Teus descendentes conquis­
tarão as cidades dos inimigos. 18Por tua descendência
serão abençoadas todas as nações da terra, porque me
obedeceste".] Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
SI 15(16),5.8.9-10.ll(R. la)
R. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
1. sÓ Senhor, sois minha herança e minha taça,*/ meu
destino está seguro em vossas mãos!/aTenho sempre o
Senhor ante meus olhos,*/ pois se o tenho a meu lado
não vacilo. R.
2. 9Eis porque meu coração está em festa, t/minha alma
rejubila de alegria,*/ e até meu corpo no repouso está
tranquilo;/ 10POis não haveis de me deixar entregue à
morte,*/nem vosso amigo conhecer a corrupção. R.
3. 11Vós me ensinais vosso caminho para a vida; t/junto
a vós, felicidade sem limites,*/delícia eterna e alegria
ao vosso lado! R.
ORAÇAO
CP. Oremos. (silêncio) ó Deus, Pai de todos os fiéis, vós
multiplicais por toda a terra os filhos da vossa prames­
sa derramando sobre eles a graça da adoção e, pelo
sacramento pascal, tornais o vosso servo Abraão pai de
todas as nações, como lhe tínheis prometido. Concedei,
portanto, a todos os povos a graça de responder ao vos­
so chamado. Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
TERCEIRA LEITURA- Ex 14,15-15,1
Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto.
Leitura do Livro do Êxodo.
Naqueles dias, 1sO Senhor disse a Moisés: "Por que
clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel
que se ponham em marcha. 16Quanto a ti, ergue a vara,
estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os
filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar.
17De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios,
para que sigam atrás deles, e eu seja glorificado às
custas do Faraó e de todo o seu exército, dos seus car­
ros e cavaleiros. 1sE os egípcios saberão que eu sou o
Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó,
dos seus carros e cavaleiros".19Então, o anjo do Senhor,
que caminhava à frente do acampamento dos filhos de
Israel, mudou de posição e foi para trás deles; e com
ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava
na frente, colocou-se atrás, 2ainserindo-se entre o
 Vigflia Pascal na Noite Santa 50

acampamento dos egípcios e o acampamento dos ORAÇAO

filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era tenebrosa, CP. Oremos. (silêncio) ó Deus, vemos brilhar ainda em
para estes, iluminava a noite. Assim, durante a noite nossos dias as vossas antigas maravilhas. Como mani­
inteira, uns não puderam aproximar-se dos outros. festastes outrora o vosso poder, libertando um só povo
21Moisés estendeu a mão sobre o mar, e durante toda a da perseguição do Faraó, realizais agora a salvação
noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste de todas as nações nas águas do Batismo. Concedei a
muito forte; e as águas se dividiram. 22Então, os filhos todos os povos da terra tornarem-se filhos de Abraão e
de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, en­ participantes da dignidade do povo eleito. Por Cristo,
quanto as águas formavam como que uma muralha à nosso Senhor.
direita e à esquerda. 230s egípcios puseram-se a per­ T.Amém.
segui-las, e todos os cavalos do Faraó, carros e cava­
leiros os seguiram mar adentro. 240ra, de madrugada, QYARTA LEITURA-·Is 54,5-14
o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da Com m;sericórdia eterna, eu o teu Senhor, compadeci-me de ti.
nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. Leitura do Livro do Profeta !saias.
2sBloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só sTeu esposo é aquele que te criou, seu nome é Senhor
a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os dos exércitos; teu redentor, o Santo de Israel, chama-se
egípcios: "Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate Deus de toda a terra.60 Senhor te chamou, como a mulher
a favor deles, contra nós". 260 Senhor disse a Moisés: abandonada e de alma aflita; como a esposa repudiada
"Estende a mão sobre o mar, para que as águas se na mocidade, falou o teu Deus. ?Por um breve instante
voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros". eu te abandonei, ,mas com imensa compaixão volto a
27Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper acolher-te. aNum momento de indignação, por um pouco
da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquan­ ocultei de ti minha face, mas com misericórdia eterna
to os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das compadeci-me de ti, diz teu salvador, o Senhor. 9Como fiz
águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. nos dias de Noé, a quem jurei nunca mais inundar a ter­
2sAs águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e ra, assim juro que não me irritarei contra ti nem te farei
todo o exército do Faraó, que tinha entrado no mar em ameaças. 10Podem os montes recuar e as colinas abalar­
perseguição a Israel. Não escapou um só. 290s filhos -se, mas minha misericórdia não se apartará de ti, nada
de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto fará mudar a aliança de minha paz, diz o teu misericor­
pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma dioso Senhor. uPobrezinha, batida por vendavais, sem
muralha à direita e à esquerda. 30Naquele dia, o Senhor nenhum consolo, eis que assentarei tuas pedras sobre
livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egíp­ rubis, e tuas bases sobre safiras; 12revestirei de jaspe
cios mortos nas praias do mar, 31e a mão poderosa do tuas fortificações, e teus portões, de pedras preciosas, e
Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor, e teve todos os teus muros, de pedra escolhida. 13Todos os teus
fé no Senhor e em Moisés, seu servo. 1s,1Então, Moisés filhos serão discípulos do Senhor, teus filhos possuirão
e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico: muita paz; 14terás a justiça por fundamento. Longe da
opressão, nada terás a temer; serás livre do terror, por­
SALMO RESPONSORIAL que ele não se aproximará de ti. Palavra do Senhor.
Ex 15,1-2.3-4.5-6.17-18 (R. la) T. Graças a Deus.
R. Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!
1. 1Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória: SALMO RESPONSORIAL
*/precipitou no mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro!/ SI 29(30),2.4.5-6.ll.12a.13b (R. 2a)
20 Senhor é minha força, é a razão do meu cantar, */ R. Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!
pois foi ele neste dia para mim libertação! R. 1. 2Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes, */ e não
2. Ele é meu Deus e o louvarei. Deus de meu pai, e o hon­ deixastes rir de mim meus inimigos!/4Vós tirastes mi­
rarei.* / 30 Senhor é um Deus guerreiro/ o seu nome é nha alma dos abismos*/ e me salvastes, quando esta­
"Onipotente":/ 40s soldados e os carros do Faraó jogou va já morrendo! R.
no mar,*/ seus melhores capitães afogou no mar Ver­ 2. sCantai salmos ao Senhor, povo fiel,*/dai-lhe graças
melho. R. e invocai seu santo nome!/ 6Pois sua ira dura apenas
3. sAfundaram como pedras e as ondas os cobriram. t/ um momento, */ mas sua bondade permanece a vida
6ó Senhor, o vosso braço é duma força insuperável! */ inteira;/ se à tarde vem o pranto visitar-nos,*/ de ma­
ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os inimigos! R. nhã vem saudar-nos a alegria. R.
4. 17Vosso povo levareis e o plantareis em vosso Monte, 3. 11Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade! */ Sede,
*/no lugar que preparastes para a vossa habitação,/no Senhor, o meu abrigo protetor!/ 12aTransformastes o
Santuário construído pelas vossas próprias mãos. */ meu pranto em uma festa,*/ 13bSenhor meu Deus, eter­
1sO Senhor há de reinar eternamente, pelos séculos! R. namente hei de louvar-vos! R.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
51 Vigília Pascal na Noite Santa

ORAÇAO 3. slouvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios

CP. Oremos. (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, para e portentos, */ publicai em toda a terra suas grandes
a glória do vosso nome, multiplicai o que prometestes maravilhas!/ 6Exultai cantando alegres, habitantes de
aos nossos pais por causa da sua fé e aumentai pela Sião,*/ porque é grande em vosso meio o Deus Santo
adoção divina os filhos da promessa. Possa a Igreja de Israel!" R.
reconhecer que já se realizou em grande parte a pro­ -
messa da qual os santos Patriarcas jamais duvidaram. ORAÇAO
Por Cristo, nosso Senhor. CP. Oremos. (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, úni­
T.Amém. ca esperança do mundo, pela voz dos profetas anun­
ciastes os mistérios que hoje se realizam. Aumentai
Q.YINTA LEITURA-Is 55,1-11 benigno o fervor do vosso povo, pois nenhum dos
Vinde a mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno. vossos filhos poderá progredir na virtude sem o auxílio
Leitura do Livro do Profeta !saias. da vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.
Assim diz o Senhor: i''Ó vós todos que estais com sede, T.Amém.
vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai­
-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, to­ SEXTA LEITURA- Br 3,9-15,32-4,4
mar vinho e leite, sem nenhuma paga. 2Por que gastar Marcha para o esplendor do Senhor.
dinheiro com outra coisa que não o pão; desperdiçar o Leitura do Livro do Profeta Baruc.
salário, senão com satisfação completa? Ouvi-me com 90uve, Israel, os preceitos da vida; presta atenção, para
atenção, e alimentai-vos bem, para deleite e revigora­ aprenderes a sabedoria. 10Que se passa, Israel? Como é
menta do vosso corpo. 3Inclinai vosso ouvido e vinde a que te encontras em terra inimiga? nEnvelheceste num
mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eter­ país estrangeiro, e te contaminaste com os mortos, fos­
no, manterei fielmente as graças concedidas a Davi. te contado entre os que descem à mansão dos mortos.
4Eis que fiz dele uma testemunha para os povos, chefe 12Abandonaste a fonte da sabedoria! 13Se tivesses conti­
e mestre para as nações. sEis que chamarás uma nação nuado no caminho de Deus,viverias em paz para sempre.
que não conhecias, e acorrerão a ti povos que não te 14Aprende onde está a sabedoria, onde está a fortaleza
conheciam, por causa do Senhor, teu Deus, e do Santo e onde está a inteligência, e aprenderás também onde
de Israel, que te glorificou. 6Buscai o Senhor, enquanto está a longevidade e a vida,1sQuem descobriu onde está
pode ser achado; invocai-o, enquanto ele está perto. a sabedoria? Quem penetrou em seus tesouros? 32Aquele
1Abandone o ímpio seu caminho, e o homem injusto, que tudo sabe, conhece-a, descobriu-a com sua inteli­
suas maquinações; volte para o Senhor, que terá pie­ gência; aquele que criou a terra para sempre e a encheu
dade dele, volte para o nosso Deus, que é generoso no de animais e quadrúpedes; 33aquele que manda a luz, e
perdão. aMeus pensamentos não são como os vossos ela vai, chama-a de volta, e ela obedece tremendo. 34As
pensamentos, e vossos caminhos não são como os estrelas cintilam em seus postos de guarda e alegram­
meus caminhos, diz o Senhor. 9Estão meus caminhos -se; 3sele chamou-as, e elas respondem: "Aqui estamos";
tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos e alumiam com alegria o que as fez. 36Este é o nosso
acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu aci­ Deus, e nenhum outro pode comparar-se com ele. 31Ele
ma da terra. 10Como a chuva e a neve descem do céu e revelou todo o caminho da sabedoria a Jacó, seu servo,
para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a e a Israel, seu bem-amado. 3aDepois, ela foi vista sobre a
terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e terra e habitou entre os homens. 41A sabedoria é o livro
,

para a alimentação, uassim a palavra que sair de minha dos mandamentos de Deus, é a lei que permanece para
boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo sempre. Todos os que a seguem, têm a vida, e os que a
que for de minha vontade e produzirá os efeitos que abandonam, têm a morte. 2Volta-te, Jacó, e abraça-a;
pretendi, ao enviá-la". Palavra do Senhor. marcha para o esplendor, à sua luz. 3Não dês a outro a tua
T. Graças a Deus. glória nem cedas a uma nação estranha teus privilégios.
4ó Israel, felizes somos nós, porque nos é dado conhecer
SALMO RESPONSORIAL o que agrada a Deus. Palavra do Senhor.
Is 12,2-3.4bcd.5-6 (R. 3) T. Graças a Deus.
R. Com alegria bebereis do manancial da Salvação.
1. 2Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; t/ SALMO RESPONSORIAL
o Senhor é minha força, meu louvor e salvação.*/ 3Com SI188(19),8.9.10.ll (R. Jo 6,68c)
alegria bebereis do manancial da salvação. R. R. Senhor, tens palavras de vida eterna.
2. 4bE direis naquele dia: "Dai louvores ao Senhor, t/ einvo­ 1. aA lei do Senhor Deus é perfeita, */ conforto para a
cai seu santo nome, anunciai suas maravilhas,*/ dentre alma! / O testemunho do Senhor é fiel,*/ sabedoria dos
os povos proclamai que seu nome é o mais sublime. R. humildes. R.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
 Vigflia Pascal na Noite Santa 52

2. 90s preceitos do Senhor são precisos, */ alegria ao SALMO RESPONSORIAL

coração. / O mandamento do Senhor é brilhante,*/ para
os olhos é uma luz. R.
R. Senhor, tens palavras de vida eterna.
3. 10É puro o temor do Senhor,*/ imutável para sempre.
/ Os julgamentos do Senhor são corretos */ e justos
igualmente. R.
4. 11Mais desejáveis do que o ouro são eles, */ do que
o ouro refinado. / Suas palavras são mais doces que o
mel,*/ que o mel que sai dos favos. R.
ORAÇAO
CP. Oremos. (silêncio) ó Deus, que fazeis a vossa Igreja meu Senhor e meu Deus! R.
crescer sempre mais chamando para ela todos os po­
vos, guardai sob a vossa contínua proteção os que pu­
rificais na água do Batismo. Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
SETIMA LEITURA - Ez 36,16-17a.18-28
Derramare; sobre vós uma água pura
e dar-vos-ei um coração novo.
SI 41(42),3.Sbcd;SI 42,3.4(R. 3a)
R.A minh'alma tem sede de Deus.
1. 3A minh'alma tem sede de Deus, */ e deseja o Deus
vivo./ Quando terei a alegria de ver*/ a face de Deus? R.
2. sPeregrino e feliz caminhando*/ para a casa de Deus,/
entre gritos, louvor e alegria*/ da multidão jubilosa. R.
3. 42.3Enviai vossa luz, vossa verdade: */ elas serão o
meu guia;/ que me levem ao vosso Monte santo,*/ até
a vossa morada! R.
4. 4Então irei aos altares do Senhor, */ Deus da minha
. alegria./ Vosso louvor cantarei, .ao som da harpa, */
ORAÇAO
(lª fórmula)
CP. Oremos. (silêncio) ó Deus, força imutável e luz que
não se apaga, olhai com bondade o mistério de toda a
vossa Igreja e conduzi pelos caminhos da paz a obra
da salvação, que,concebestes desde toda a eternida­
de. O mundo todo veja e experimente que se levanta
•'

Leitura da Profecia de Ezequiel. o que estava caído, que o velho se torna novo e que
1 6A palavra do Senhor foi-me dirigi da nestes termos: tudo volta à integridade primitiva, por Cristo, prin­
11a"Filho do homem, os da casa de Israel estavam mo­ cípio de todas as coisas. Ele, que vive e reina pelos
rando em sua terra. Mancharam-na com sua conduta séculos dos séculos.
e suas más ações. 1aEntão derramei sobre eles a minha T.Amém.
ira, por causa do sangue que derramaram no país e
dos ídolos com os quais o mancharam. 19Eu disper­ GLORIA
sei-os entre as nações, e eles foram espalhados pelos Depois da última leitura do Antigo Testamento, com seu salmo
países. Julguei-os de acordo com sua conduta e suas e sua oração, acendem-se as velas do altar e o sacerdote entoa
más ações. 20Quando eles chegaram às nações para o hino Glória a Deus nas alturas, que todos cantam, enquanto se
onde foram, profanaram o meu santo nome; pois deles tocam os sinos, segundo o costume do lugar.
se comentava: 'Esse é o povo do Senhor; mas tiveram Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens
de sair do seu país!' 21Então eu tive pena do meu santo por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai
nome que a casa de Israel estava profanando entre as todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendize­
nações para onde foi. 22Por isso, dize à casa de Israel: mos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós
'Assim fala o Senhor Deus: Não é por causa de vós que vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor
eu vou agir, casa de Israel, mas por causa do meu san­ Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cardeiro
to nome, que profanastes entre as nações para onde de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado
fostes. 23Vou mostrar a santidade do meu grande nome, do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o
que profanastes no meio das nações.As nações saberão pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que
que eu sou o Senhor, - oráculo do Senhor Deus - quando estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós
eu manifestar minha santidade à vista delas por meio sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo,
de vós. 24Eu vos tirarei do meio das nações, vos reunirei Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus
de todos os países, e vos conduzirei para a vossa terra. Pai. Amém.
2sDerramarei sobre vós uma água pura, e sereis purifi­
cados. 26Eu vos purificarei de todas as impurezas e de COLETA
todos os ídolos.Eu vos darei um coração novo e porei um CP. Oremos. (silêncio) ó Deus, que iluminais esta noite
espírito novo dentro de vós.Arrancarei do vosso corpo o santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai
coração de pedra e vos darei um coração de carne; 21po­ na vossa Igreja o espírito filial para que, inteiramente
rei o meu espírito dentro de vós e farei com que sigais a renovados, vos sirvamos de todo o coração. Por nosso
minha lei e cuideis de observar os meus mandamentos. Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convos­
2aHabitareis no país que dei a vossos pais. Sereis o meu co vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos
povo e eu serei o vosso Deus"'. Palavra do Senhor. os séculos dos séculos.
T. Graças a Deus. T.Amém.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
53
CARTA- Rm 6,3-11
Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais.
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos: 3Será que ignorais que todos nós, batizados
em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados?
4Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com
ele, _para que, como Cristo ressuscitou dos mortos
pela glória do Pai, assim também nós levemos uma
vida nova. sPois, se fomos de certo modo identifica­
dos a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua,
seremos semelhantes a ele também pela ressurreição.
6Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado
com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado,
de maneira a não mais servirmos ao pecado. 1Com efei­
to, aquele que morreu está livre do pecado. aSe, pois,
morremos com Cristo, cremos que também viveremos
com ele. 9Sabemos que Cristo ressuscitado dos mor­
tos não morre mais; a morte já não tem poder sobre
ele. 10Pois aquele que morreu, morreu para o pecado
uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus
que vive. nAssim, vós também considerai-vos mortos
para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.
Terminada a Epístola, todos se levantam e o sacerdote entoa
três vezes solenemente o Aleluia, elevando gradativamente a
voz; e todos repetem. Em seguida, o salmista ou cantor profere
o Salmo 117, ao qual o povo responde com o Aleluia.
SALMO RESPONSORIAL
SI ll7(118),l-2.16a b-17.22-&3
R.Aleluia,aleluia,aleluia!
1. 1Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!*/Eterna é
a sua misericórdia!/2A casa de Israel agora o diga: */
"Eterna é a sua misericórdia!" R.
2. 16abA mão direita do Senhor fez maravilhas, t/a mão
direita do Senhor me levantou,*/a mão direita do Se­
nhor fez maravilhas!/11Não morrerei, mas ao contrário,
viverei*/para cantar as grandes obras do Senhor! R.
3. 22A pedra que os pedreiros rejeitaram, */tornou-se
agora a pedra angular./ 23Pelo Senhor é que foi feito
tudo isso:*/Que maravilhas ele fez a nossos olhos! R.
O sacerdote, como de costume, põe o incenso e abençoa o diá­
cono. Ao Evangelho não se levam velas, mas só incenso.
EVANGELHO- Me 16,1-7
Jesus de Nazaré, que foi crucificado, ressuscitou.
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo se­
gundo Marcos.
T. Glória a vós,Senhor.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Vigília Pascal na Noite Santa
1Quando passou o sábado. Maria Madalena e Maria, a
mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para
ungir o corpo de Jesus. 2E bem cedo, no primeiro dia
da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo.
3E diziam entre si: "Quem rolará para nós a pedra da
entrada do túmulo?" 4Era uma pedra muito grande.
Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha
sido retirada. sEntraram, então, no túmulo e viram
um jovem, sentado ao lado direito, vestido de bran­
co. 6Mas o jovem lhes disse: "Não vos assusteis! Vós
procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele
ressuscitou. Não está aqui. 1Vede o lugar onde o pu­
seram. Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele
irá à vossa frente, na Galileia. Lá vós o vereis, como
ele mesmo tinha dito." Palavra da Salvação.
T. Glória a vós,Senhor.
Após o Evangelho, faz-se a homilia que, embora breve, não deve
ser omitida.
MEDITANDO A PALAVRA DE DEUS
A Liturgia de hoje culmina no Aleluia, com o qual ce­
lebramos a salvação ofertada por Jesus Cristo. As
leituras contam-nos a história da salvação, desde a
Criação até a Redenção, passando pelo Exodo e pelo
anúncio dos Profetas. Cada texto nos revela um aspec­
to de Deus, o Criador, o Libertador e o Misericordioso.
A carta aos Romanos destaca a regeneração pelo
Batismo, enquanto o Evangelho de Marcos anuncia a
Ressurreição, base de nossa fé e esperança. A morte
não é o fim, nem para Cristo nem para nós.
...... ........................................................................... � ..
LITURGIA BATISMAL
1. Após a homilia, procede-se à liturgia batismal. O sacerdote
e os ministros dirigem-se ao batistério, se este pode ser visto
pelos fiéis. Caso contrário, coloca-se o recipiente com água no
próprio presbitério.
2. Se houver Batismo, chamam-se os catecúmenos, que são
apresentados pelos padrinhos à Igreja reunida. Se houver
crianças, serão apresentadas pelos pais e padrinhos.
3. Então, se houver procissão para o batistério ou para a fonte
batismal, seja imediatamente organizada. Vai à frente o ministro
com o cirio pascal; seguem-no os batizandos com os padrinhos,
ministros, o diácono e o sacerdote. Durante a procissão, canta-se
a ladainha. Terminada a ladainha, o sacerdote faz a exortação.
4. Se, porém, a liturgia batismal se realiza no presbitério, o
sacerdote faz logo a exortação introdutória com estas palavras
ou outras semelhantes:
CP. Caros fiéis, apoiemos com as nossas preces a alegre
esperança dos nossos irmãos e irmãs, para que Deus
todo-poderoso acompanhe com sua imensa misericór­
dia os que se aproximam da fonte do novo nascimento.
Se não houver Batismo, mas só a bênção da fonte batismal,
omite-se a ladainha e procede-se logo à bênção da água
(M R, p. 299).
 Vigília Pascal na Noite Santa
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
Dois cantores entoam a ladainha, à qual todos respondem de pé
(por ser tempo PascaJ):
s. Senhor, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
s. Cristo, tende piedade de nós.
T. Cristo, tende piedade de nós.
s. Senhor, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós./ São Miguel, ro­
gai por nós./ Santos Anjos de Deus, rogai por nós./ São
João Batista, rogai por nós. / São José, rogai por nós.
/ São Pedro e São Paulo, rogai por nós./ Santo André,
rogai por nós./ São João, rogai por nós. / Santa Maria
Madalena, rogai por nós./ Santo Estevão, rogai por nós./
Santo Inácio de Antioquia, rogai por nós./ São Lourenço,
rogai por nós./ Santas Perpétua e Felicidade, rogai por
nós./ Santa Inês, rogai por nós./ São Gregório, rogai por
nós./ Santo Agostinho, rogai por nós./ Santo Atanásio,
rogai por nós./ São Basílio, rogai por nós./ São Martinho,
rogai por nós./ São Bento, rogai por nós./ São Francisco
e São Domingos, rogai por nós./ São Francisco (Xavier),
rogai por nós./ São João Maria (Vianney), rogai por nós./
Santa Catarina (de Sena), rogai por nós./ Santa Teresa de
Jesus, rogai por nós./ Todos os santos e santas de Deus,
rogai por nós./ Sede-nos propício, livrai-nos, Senhor./
De todo mal, livrai-nos, Senhor./ De todo pecado, livrai­
·nos, Senhor. / Da morte eterna, livrai-nos, Senhor. /
Pela vossa encarnação, livrai-nos, Senhor./ Pela vossa
morte e ressurreição, livrai-nos, Senhor./ Pela efusão
do Espírito Santo, livrai-nos, Senhor./ Apesar de nossos
pecados, ouvi-nos, Senhor.
Se houver Batismo:
Para que vos digneis dar a nova vida aos que chamas­
tes ao Batismo, ouvi-nos, Senhor.
Se não houver Batismo, mas somente a bênção da fonte
batismar:
Para que santifiqueis com a vossa graça esta fonte,
onde renascerão os vossos filhos, ouvi-nos, Senhor.
Jesus, Filho do Deus vivo, ouvi-nos, Senhor.
Cristo, ouvi-nos. Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos. Cristo, atendei-nos.
Se houver Batismo:
CP. Deus eterno e todo-poderoso, manifestai vossa pre­
sença nos sacramentos do vosso grande amor. Enviai
o Espírito de adoção para criar um novo povo nascido
para vós na fonte do Batismo. E assim, pelo vosso po­
der, se realize plenamente o mistério confiado ao nosso
humilde serviço. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
BÊNÇÃO DA ÁGUA BATISMAL
O sacerdote abençoa a água batismal dizendo, de mãos esten­
didas, a seguinte oração:
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
54
CP. ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos
realizais maravilhas invisíveis. Ao longo da história
da salvação, vós vos servistes da água para fazer-nos
conhecer a graça do Batismo. Já na origem do mun­
do, vosso Espírito pairava sobre as águas para que
elas concebessem a força de santificar. Nas próprias
águas do dilúvio prefigurastes o nascimento da nova
humanidade, de modo que a mesma água sepultasse
os vícios e fizesse nascer a santidade. Concedestes
aos filhos de Abraão atravessar o Mar Vermelho a pé
enxuto, para que, livres da escravidão, prefigurassem
o povo nascido na água do Batismo. Vosso Filho, ao ser
batizado nas águas do Jordão, foi ungido pelo Espírito
Santo. Pendente na cruz, do seu coração aberto pela
lança fez correr sangue e água. Após sua ressurreição,
ordenou aos Apóstolos: "Ide, fazei meus discípulos
todos os povos, e batizai-os em nome do Pai e do Filho
e do Espírito Santo". Olhai agora, ó Pai, a vossa Igreja, e
fazei brotar para ela a água do Batismo. Que o Espírito
Santo dê, por esta água, a graça do Cristo, a fim de que
o ser humano, criado à vossa imagem, seja lavado da
antiga culpa pelo'·Batismo e renasça pela água e pelo
Espírito Santo para uma vida nova.
E, se for oportuno, mergulhando uma ou três vezes o círio pas­
cal na água, prossegue:
Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso Filho desça sobre
toda esta água a força do Espírito Santo.
e, mantendo o círio na água, continua:
E todos os que, pelo Batismo, forem sepultados na
morte com Cristo, ressuscitem com ele para a vida. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e
convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos. T. Amém.
Retira, então, o círio da água, enquanto a assembleia aclama:
T. Fontes do Senhor, bendizei o Senhor! Louvai-o e
exaltai-o para sempre!
1. Terminada a bênção da água batismal e feita a aclamação da
assembleia, o sacerdote de pé interroga os adultos e os pais ou
padrinhos das crianças para que façam a renúncia, conforme
se determina no respectivo Ritual Romano. Se a unção do óleo
dos catecúmenos adultos não for feita antes, durante os ritos
de preparação imediata, faz-se neste momento.
2. Então o sacerdote interroga cada um dos adultos sobre a fé e,
no caso de crianças, pede-se a tríplice profissão de fé de todos os
pais e padrinhos juntos, como se indica nos respectivos Rituais.
3. Onde nesta noite forem muitos os batizados, pode-se or­
ganizar o rito de tal forma que, logo depois da resposta dos
batizandos, padrinhos e pais, quem preside peça e receba as
promessas batismais de todos os presentes.
4. Terminadas as interrogações, o sacerdote batiza os eleitos
adultos e crianças.
5. Depois do Batismo, o sacerdote unge as crianças com Crisma.
A todos, porém, adultos ou crianças, entrega-se a veste branca.
55 Vigília Pascal na Noite Santa ..

Então, o sacerdote ou o diácono recebe o círio pascal das mãos F Gn1 C7 F

do ministro e acendem-se as velas dos recém-batizados.
Omite-se o rito Effetha para as crianças.
E - di - fi - cai, Se - nl1or, a vos - sa_I - gre - jaI

RENOVAÇAO DAS PROMESSAS DO BATISMO
Após o rito do Batismo (e confirmação), ou, se não houver
Batismo, após a bênção da água, todos, de pé e com as velas
acesas nas mãos, renovam as promessas do Batismo, junto
com 9s que vão ser batizados, a não ser que isso tenha sido
feito anteriormente. O sacerdote dirige-se aos fiéis com estas
palavras ou outras semelhantes:
CP. Meus irmãos e minhas irmãs, pelo mistério pascal
fomos no Batismo sepultados com Cristo, para viver­
mos com ele uma vida nova. Por isso, terminados os
exercícios da Quaresma, renovemos as promessas do
nosso Batismo, pelas quais já renunciamos a Satanás
e suas obras, e prometemos servir a Deus na santa
Igreja católica. Portanto:
(2ª fórmula - MR, p. 308)
CP. Renunciais ao pecado para viver na liberdade dos
filhos de Deus? T. Renuncio.
CP. Renunciais a tudo que causa desunião para viver
como irmãos e irmãs e para que o pecado não domine
sobre vós? T. Renuncio.
CP. Renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado,
1. ó Cristo, que por vossa Ressurreição abris a todo o ser
humano as portas do Reino, fazei que vossa Igreja anuncie,
alegre e corajosamente, essa verdade, nós vos pedimos.
2. O Cristo, que por vossa Ressurreição confirmastes
a fé dos vossos discípulos e os enviastes ao mundo,
despertai em nossos corações o empenho para viver a
vida nova, nós vos pedimos.
3. ó Cristo, que por vossa Ressurreição recriastes o ser
humano e todo o universo, concedei aos novos cristãos
batizados nesta Páscoa entrar na mesma comunhão de
fé e de amor, nós vos pedimos.
4. ó Cristo, que por vossa Ressurreição nos reconcilias­
tes na paz, uni os corações das famílias por meio da
caridade e da fraternidade, nós vos pedimos.
(Outras intenções preparadas pela equipe)
CP. ó Cristo, vencedor da morte, acolhei a oração de
vossa Igreja, que celebra a vossa Ressurreição. Vós,
que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
T.Amém.
. . . ....... .... . ... . .. ..... .. .. . Ó � .
i" i
. iiTU RG iA iüCA.íüS A . C ... - - .. - �

para seguir Jesus Cristo? T. Renuncio.

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .. • • • • • • • • • • • • • • • .. • • - • • f .. . .. . ♦ • • • • • • .. • • • • •

'. _ _ _ _ ../

Em seguida, o sacerdote prossegue: PREPARAÇAO DAS OFERENDAS

CP. Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu
e da terra? T. Creio.
CP. Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso
Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi
sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à
direita do Pai? T. Creio.
CP. Credes no Espírito Santo, na santa Igreja católica,
na comunhão dos santos, na remissãtl dos pecados, na
ressurreição dos mortos e na vida eterna? T. Creio.
CP. O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo
e nos concedeu o perdão dos pecados, ele nos guarde
em sua graça para a vida eterna, em Cristo Jesus, nos­
so Senhor.
T.Amém.
CANTO PARA ASPERSAO
(V.: Ione Buyst I M.: D.R.)
R. Banhados em Cristo, somos uma nova criatura. As
coisas antigas já se passaram, somos nascidos de
novo. Aleluia, Aleluia, Aleluia! (bis)
PRECES DA COMUNIDADE
CP. Irmãs e irmãos, invoquemos a Cristo, vivo e ressus­
citado no meio de nós, para que ouça os pedidos de sua
santa Igreja:
(Resposta cantada ou rezada)
R. Edificai, Senhor, a vossa Igreja!
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
(L. e M.: Pe. José Cândido da Silva)
1. Bendito sejas, ó Rei da glória, Ressuscitado Senhor
da Igreja! Aqui trazemos as nossas ofertas!
R. Vê com bons olhos nossas humildes ofertas, tudo
que temos, seja pra ti, ó Senhor!
2. Vidas se encontram no altar de Deus, gente se doa,
dom que se imola. Aqui trazemos as nossas ofertas!
3. Maior motivo de oferenda, pois, o Senhor ressuscitou,
para que todos tivessem vida.
CONVITE À ORAÇÃO
CP. Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifí­
cio seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para
glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua
santa Igreja.
SOBRE AS OFERENDAS
CP. Acolhei, Senhor, com estas oferendas, as preces do
vosso povo e fazei que o sacrifício inaugurado no mis­
tério pascal nos sirva, por vossa graça, de remédio para
a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA 1 (MR, p. 523)
Prefácio da Páscoa I (MR, p. 466)
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
 Vigflia Pascal na· No;te Santa
CP. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação
proclamar vossa glória, ó Pai, em todo tempo, mas, com
maior júbilo, louvar-vos nesta noite, porque Cristo, nos­
sa Páscoa, foi imolado. É ele o verdadeiro Cordeiro, que
tirou o pecado do mundo; morrendo, destruiu a nossa
morte e, ressurgindo, restaurou a vida. Por isso, trans­
bordando de alegria pascal, exulta a criação por toda
a terra; também as Virtudes celestes e as Potestades
angélicas proclamam um hino à vossa glória, cantando
(dizendo) a uma só voz:
T. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O
céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas al­
turas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana
nas alturas!
CP. Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores,
suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo,
vosso Filho e Senhor nosso, que aceiteis e abençoeis�
estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa
e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num
só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão
com vosso servo o Papa N., o nosso Bispo ., e todos os
que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
T. Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
IC. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas .. .
e de todos os que circundam este altar, dos quais co­
nheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles
nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este
sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam
a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro,
para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em
suas vidas e a salvação que esperam.
T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
2c. Em comunhão com toda a Igreja, celebramos a
noite santíssima da Ressurreição de nosso Senhor
Jesus Cristo segundo a carne. Veneramos em primeiro
lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus
Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo
São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires:
Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e
Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino,
Cleto, Clemente, Sisto, Cornélia e Cipriano, Lourenço e
Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos
os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei­
-nos sem cessar a vossa proteção.
T. Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!
CP. Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos
servos e de toda a vossa família; nós a oferecemos
também por aqueles que vos dignastes regenerar pela
água e pelo Espírito Santo, concedendo-1 hes a remis­
são de todos os pecados. Dai aos nossos dias a vossa
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
56
paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos
entre os vossos eleitos.
cc. Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas
oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfei­
to, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue
de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
T. Enviai o vosso Espirita Santo!
cc. Na véspera de sua paixão, ele tomou o pão em suas
santas e veneráveis mãos, elevou os olhos ao céu, a vós,
ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de
graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE
SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo modo, no fim da
Ceia, ele tomou este precioso cálice em suas santas e
veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de
ação de graças e o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI,
TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ
DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO
DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMORIA DE MIM.
CP. Mistério da fé!
T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos
a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
cc. CeJebrando, pois, a memória da bem-aventurada
paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre
os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos
servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos,
ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro,
santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da
perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno,
esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o
sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e
santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
T. Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta
nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar
do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos
nós, participando deste altar pela comunhão do santís­
simo Corpo e Sangue do vosso Filho, sejamos repletos
de todas as graças e bênçãos do céu.
T. O Espirita nos una num só corpo!
3C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono
da paz. A eles, e a todos os que descansam no Cristo,
concedei o repouso, a luz e a paz.
T. Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
4C. E a todos nós pecadores, que esperamos na vossa
infinita misericórdia, concedei, não por nossos méri­
tos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos
e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé,
(Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e
Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de
todos os vossos Santos. Por Cristo, nosso Senhor.
CP. Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar,
abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
57 v;gflia Pascal na Noite Santa

CP. ou cc. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus
Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda
honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
T.Amém.
RITO DA COMUNHAO
CP. Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por
nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a ora­
ção que o próprio Jesus nos ensinou:
T. Pai nosso...
CP. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a
vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri­
gos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda
do nosso Salvador, Jesus Cristo.
T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
CP. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos:
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis
os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja;
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós
que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
T.Amém.
rei Davi, seu ungido servidor; da casa do rei Davi, seu
ungido servidor.
2. Cumpriu a voz dos profetas, desde os tempos mais
antigos, quis libertar o seu povo do poder dos inimigos,
lembrando-se da aliança de Abraão e dos antigos; lem­
brando-se da aliança de Abraão e dos antigos.
3. Fez a seu povo a promessa de viver na liberdade, sem
medos e sem pavores dos que agem com maldade e
sempre a ele servir na justiça e santidade; e sempre a
ele servir na justiça e santidade.
4. Menino, serás profeta do Altíssimo Senhor pra ir à
frente aplainando os caminhos do Senhor, anunciando
o perdão a um povo pecador; anunciando o perdão a
um povo pecador.
DEPOIS DA COMUNHAO
CP. Oremos. (silêncio) Derramai em nós, Senhor, o
Espírito do vosso amor, e fazei que vivam concordes na
piedade os que saciastes com os sacramentos pascais.
Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
�te�
.------- .,

CP. A paz do Senhor esteja sempre convosco.

• • • • • • • .. • • • • • • • • ♦ . .. . ♦ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 . . . . . . . . . .. . li, • • ♦ • ♦ • • • • • • I> • • • 'lo �

. -��!��-������.....................................................
. .

T. O amor de Cristo nos uniu.

('I . -
.•

• .. ,_./

CP. No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com

um sinal de paz. BREVES AVISOS (caso necessário)
T. (cantado) Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do
mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que BÊNÇÃO SOLENE
tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. (MR, p. 312)
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai­ CP. O Senhor esteja convosco.
·nos a paz. T. Ele está no meio de nós.
Antes do Eis o Cordeiro de Deus, o sacerdote pode com breves CP. Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade
palavras lembrar aos recém-batizados que eles vão receber pascal e vos proteja contra todo pecado.
pela primeira vez a sagrada Comunhão,� e como é precioso T.Amém.
tão grande mistério que é o ponto culminante da iniciação e o CP. Aquele que vos renova para a vida eterna, pela res­
centro de toda a vida cristã. surreição do seu Filho, vos enriqueça com o dom da
CP. Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem imortalidade.
nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que T.Amém.
tira o pecado do mundo. CP. E vós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor,
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi­ celebrais com júbilo a festa da Páscoa, possais chegar,
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a). pela graça de Deus, com o coração exultante, à festa
, ,...,
das alegrias eternas.
ANTIFONA DA COMUNHAO - lCor 5,7-8 T.Amém.
Nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado. CP. E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho +
Celebremos a festa, não com velho fermento, mas com e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para
pães ázimos de pureza e de verdade, aleluia! sempre.
T.Amém.
CANTO DA COMUNHAO CP. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia,
(M.: Regina/do Veloso) aleluia.
R. Mal começava o domingo, a semana, lá vêm as mu­ T. Graças a Deus, aleluia, aleluia.
lheres com flores e aromas, de passo em passo, de
rua em rua. O sol já havia surgido, Aleluia!
1. Bendito seja o Deus de Israel, que seu povo visitou e CANTO FINAL
deu-nos libertação, enviando um Salvador, da casa do (A ser escolhido pela equipe de canto)

Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao

 Domingo
---- da Páscoa
- na Ressurreição
--- - -- do Senhor
58

... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . .. . . . . . . . . .. .. .. . . . .. . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
-

31 DE MARÇO
Branco - DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
MISSA DO DIA
(Glória, Credo, Sequência e Prefácio da Páscoa I)
lª Semana do Saltério
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .
. . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . .. . .. .. . .. .. . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .. . . . . . .

SUGESTOES Ressuscitado, o Vivente. Celebrando sua Páscoa, dei­

1. Ornamentar a igreja com flores e imagens de Nosso Senhor
ressuscitado, criando um ambiente de paz, alegria e beleza
para a celebração do evento central de nossa fé.
2. Valorizar a execução da Sequência (antes do Evangelho): que
seja feita com sobriedade, alegria e reverência.
3. O círio pascal se acende em todas as celebrações litúrgicas
solenes deste tempo.
ANTÍFONA DA ENTRADA - Cf. SI 138,18.5�6
Ressuscitei, e sempre estou contigo, aleluia; pousaste abençoada na Solene Vigília Pascal e que será asper­
xemo-nos impregnar de alegria pascal, valorizando
todos os gestos que refletem a alegria da vida.
ASPERSÃO DA ÁGUA
Utilizando a água abençoada na Vigília Pascal, pode-se fazer
a aspersão em recordação do Batismo. O rito substitui o Ato
Penitencial. O celebrante introduz com estas palavras ou
semelhantes:
CP. Meus irmãos e minhas irmãs, com esta água,

a,. ,
tua mão sobre mim, aleluia; admirável é tua sabedoria, gida sobre nós, relembramos Cristo, Água viva, e o
aleluia, aleluia. Sacramento do Batismo, no qual renascemos pela água
. 'riiTOs· i N iCiAiS............................................... · e pelo Espírito Sar,1to.
(Asperge-se o povo)
.............................................................................. . ____ __,
CANTO DE ABERTURA CANTO PARA ASPERSAO
(L. e M.: Pe. Ney Brasj/) R. Banhados em Cristo, somos uma nova criatura. As
R. O Senhor ressurgiu, Aleluia, Aleluia! É o Cordeiro coisas antigas já se passaram, somos nascidos de
Pascal, Aleluia, Aleluia! Imolado por nós, Aleluia, novo. Aleluia, Aleluia, Aleluia! (bis)
Aleluia! É o Cristo, o Senhor, Ele vive e venceu, Aleluia! (V.: Ione Buyst I M.: D.R.)
1. O Cristo Senhor ressuscitou, a nossa esperança
realizou; vencida a morte para sempre, triunfa a vida CP. Deus todo-poderoso nos purifique dos nossos pe­
eternamente! cados e, pela celebração desta Eucaristia, nos torne
2. O Cristo remiu a seus irmãos, ao Pai os conduziu por dignos da mesa do seu reino.
sua mão; no Espírito Santo unida esteja a famí I ia de T.Amém.
Deus, que é a Igreja! (Canta-se ou recita-se o "Kyrje")
3. O Cristo, nossa Páscoa, se imolou, seu sangue da CP. Senhor, tende piedade de nós.
morte nos livrou; incólumes o mar atravessamos, e à T. Senhor, tende piedade de nós.
Terra prometida caminhamos! CP. Cristo, tende piedade de nós.
T. Cristo, tende piedade de nós.
SAUDAÇAO CP. Senhor, tende piedade de nós.
CP. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. T. Senhor, tende piedade de nós.
T.Amém.
CP. O Deus da esperança, que nos cumula de toda ale­ GLORIA (cantado)
gria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens
esteja convosco. por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai
T. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendize­
mos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos
INTRODUÇÃO AO MISTÉRIO CELEBRADO damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus
L. (ou CP.): Irmãs e irmãos, neste Domingo solene, o Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Domingo da Páscoa do Senhor, ressoa para nós o Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo,
anúncio pascal: Cristo ressuscitou, a morte não tem tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mun­
mais poder sobre Ele! Alegremo-nos com as mulhe­ do, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do
res, as primeiras testemunhas da Ressurreição, e Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o
com todos que acreditam na força da vida que vence Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito
a morte. Tudo isso está manifestado em Jesus Cristo Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
 •.

59 Domingo da Páscoa na -
Ressurreição do Senhor ···: ... "'
-- - --- -- - ---� -��

COLETA 3. 22A pedra que os pedreiros rejeitaram,*/ tornou-se

CP. Oremos. (silêncio) ó Deus, no dia de hoje, por vosso agora a pedra angular./ 23Pelo Senhor é que foi feito
Filho, vencedor da morte, nos abristes as portas da vida tudo isso:*/ Que maravilhas ele fez a nossos olhos! R.
eterna. Concedei que, celebrando a solenidade da sua
ressurreição, renovados pelo vosso Espírito, ressuscite­ SEGUNDA LEITURA- CI 3,1-4
mos para a luz da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo.
vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na uni­ Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses.
dade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Irmãos: 1Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos
T.Amém. por alcançar as coisas do alto, 2onde está Cristo, sen­
tado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não
LITURGIA DA
................................................... PALAVRA
. . . . . .. .. .. . .. . .. . . . .. .. . . . .. . . .. . .. . .. . .. . .. .. . .. . .. . .. .. . .. . .. . .. . .. .. .. .♦ •••••••••••••••••••••••••
.. .. .. .. . .. . .. . .. .. . . . .. . .. .. .. .. .. .. .. .. . ( Ji1lJ .
.. • • · . .. . _-.-- ·-._
',
'•, -- .. .-/
às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa
vida está escondida, com Cristo, em Deus. 4Quando
L. Irmãs e irmãos, vamos acolher o dom da Palavra de Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós
Deus pela nossa escuta atenta e nossa afetuosa aber­ aparecereis também com ele, revestidos de glória.
tura do coração. Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.
PRIMEIRA LEITURA-At 10,34a.37-43
Comemos e bebemos com ele depois SEQ.YENCIA
que ressuscitou dos mortos. O solista se dirige ao ambão e lá canta, intercalando com a
Leitura dos Atos dos Apóstolos. assembleia:
Naqueles dias, 34aPedro tomou a palavra e disse: "Vós sa­ 1. Solo: Cantai, cristãos, afinal: "Salve, ó Vítima pascal!".
beis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Cordeiro inocente, o Cristo abriu-nos do Pai o aprisco.
Galileia, depois do batismo pregado por João: 3acomo 2. T. Por toda ovelha imolado, do mundo lava o pecado.
Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Duelam forte e mais forte: é a vida que enfrenta a
Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo morte.
o bem e curando a todos os que estavam dominados 3. s. O Rei da vida, cativo, é morto, mas reina vivo!
pelo demônio; porque Deus estava com ele. 39E nós so­ Responde, pois, ó Maria: no teu caminho o que havia?
mos testemunhas de tudo o que Jesus fez na terra dos 4. T. "Vi Cristo ressuscitado, o túmulo abandonado. Os
judeus e em Jerusalém. Eles o mataram, pregando-o anjos da cor do sol, dobrado no chão o lençol...
numa cruz. 4oMas Deus o ressuscitou no terceiro dia, 5. T. O Cristo que leva aos céus, caminha à frente
concedendo-lhe manifestar-se 41não a todo o povo, mas dos seus!" Ressuscitou, de verdade! ó Rei, ó Cristo,
às testemunhas que Deus havia escolhido: a nós, que piedade!
comemos e bebemos com Jesus, depois que ressusci­
tou dos mortos. 42E Jesus nos mandóu pregar ao povo ACLAMAÇAO AO EVANGELHO - lCor 5,7b-8a
e testemunhar que Deus o constituiu Juiz dos vivos e R.Aleluia,Aleluia,Aleluia.
dos mortos. 43Todos os profetas dão testemunho dele: v. O nosso cordeiro pascal, Jesus Cristo, já foi imolado.
'Todo aquele que crê em Jesus recebe, em seu nome, o Celebremos, assim, esta festa, na sinceridade e verda­
perdão dos pecados"'. Palavra do Senhor. de. R.
T. Glória a vós, Senhor.
EVANGELHO - Jo 20,1-9
SALMO RESPONSORIAL Ele devia ressuscitar dos mortos.
SI 117(118),l-2.16ab-17.22-23(R. 24) CP. O Senhor esteja convosco.
R. Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo­ T. Ele está no meio de nós.
-nos e nele exultemos! CP. Proclamação � do Evangelho de Jesus Cristo se­
gundo João.
T. Glória a vós, Senhor.
R.: Es - te_é_o di - a que_o Se - nhm fez pa - ra nós:
1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao
J]IJ an1RB1J tlJ li túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda
estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do
,1 - le - gre - mo - nos e ne - le e - xul - te - moa!

1. 1Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!*/ "Eterna é túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão
a sua misericórdia!"/ 2A casa de Israel agora o diga: */ Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava,
"Eterna é a sua misericórdia!" R. e lhes disse: "Tiraram o Senhor do túmulo, e não sa­
2.16abA mão direita do Senhor fez maravilhas,*/ a mão direi­ bemos onde o colocaram". 3Saíram, então, Pedro e o
ta do Senhor me levantou./ 17Não morrerei, mas ao contrá­ outro discípulo e foram ao túmulo. 40s dois corriam
rio, viverei*/ para cantar as grandes obras do Senhor! R. juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
 Domingo
---da Páscoa-na Ressurreição do Senhor 60
que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. sOlhando para em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu
dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. reino não terá fim. Creio no Espirita Santo, Senhor que
6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o
atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deita­ Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos pro­
das no chão 1e o pano que tinha estado sobre a cabeça fetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica.
de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num Professo um só Batismo para a remissão dos pecados.
lugar à parte. aEntão entrou também o outro discipulo, E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo
que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acre­ que há de vir. Amém.
ditou. 9De fato, eles ainda não tinham compreendido
a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos PRECES DA COMUNIDADE
mortos. Palavra da Salvação. CP. Irmãs e irmãos, supliquemos ao Pai de bondade,
T. Glória a vós, Senhor. que fez o seu Filho único ressurgi.r do túmulo e, ressus­
(Nas missas vespertinas do domingo de Páscoa, pode-se tam­ citando, deu-nos nova vida:
bém procl.amar o Evangelho de Lc 24,13-35: encontra-se na (Resposta cantada ou rezada)
p. 81 do Lecionário) R. Iluminai, Senhor, a vossa Igreja!
,
F - Gm Cí F
-·
�

- - ..,I 'I
-- - -- - -- -
1 •J

MEDITANDO A PALAVRA DE DEUS �

�
,.
•11
.,_
- .. -
.. ,
'- . -
Jesus Cristo ressuscitou! Este é o anúncio que cele­ I - lu
.
- nu - ndl, Se - ,
lt:l.OI, a vos- Sd_l gre
.
Ja.!

bramos hoje. Cristo se tornou Senhor dos vivos e dos
mortos (At 10,42). Ele nos garante a esperança de um
novo céu e de uma nova terra (Ap 21,1), pois, agora, li­
bertos do pecado, somos conduzidos, na liberdade de
Filhos de Deus, em direção à vida eterna. Na Primeira
Leitura, com o discurso de Pedro, estamos diante
do testemunho mais fiel que os Apóstolos deram de
Cristo. A Segunda Leitura nos fala de um compromisso
ético/espiritual despertado pela fé no Ressuscitado.
A fé no Cristo ressuscitado deve despertar na pessoa
humana o desejo de ser como o Senhor, de fazer o que
Ele ensinou. O Evangelho nos apresenta um caminho
que conduz à fé na Ressurreição do Senhor: o itine­
rário crescente da fé pascal. Desde o desespero/de­
silusão de Madalena, passando por Pedro, meio que
confuso e amedrontado, alcança-se o ápice da fé: "ele
viu e acreditou". Neste Domingo da Ressurreição, o
Senhor nos chama e convida a abandonar a desilusão
e desespero da vida sem fé para abraçar a alegria da fé
no Ressuscitado, que nos enche de esperança e amor!
- ,
PROFISSAO DE FE
1. Iluminai, Senhor, com a luz pascal, a vossa Igreja
espalhada pelo rnundo, para que ela irradie a alegria do
Cristo ressuscita90, nós vos pedimos.
2. Iluminai, Senh0r, com a luz do Ressuscitado, a hu­
manidade inteira, para que todas as trevas do ódio,
das guerras, do egoismo e das divisões que afligem os
corações sejam expulsas, nós vos pedimos.
3. Iluminai, Senhor, com o brilho radiante do novo dia,
os jovens, as crianças, os casais, as familias, os idosos
e todos aqueles que estão em busca do sentido da vida,
nós vos pedimos.
4. Iluminai, Senhor, os novos cristãos que renasceram
nesta Páscoa, para que eles reflitam as luzes e as
graças recebidas no Batismo e sejam testemunhas de
Cristo, nós vos pedimos.
(Outras intenções preparadas pela equipe)
CP. Pai santo, que neste dia nos fizestes exultar de ale­
gria em Cristo ressuscitado, acolhei as súplicas que,
com confiança, depositamos diante do vosso coração.
Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
. ( � ·
. .RI S r " i C .. .. .. .. .... . . .... .. .. . .. ... . ..
i A iüC A
... �

Símbolo niceno-constantinopolitano
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do ii T U RG A
céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.
••••• ♦ ........... ♦ •••••••• ♦ ..... ♦ ••• ♦ • ♦ .................. ♦• ♦ ••••••••••• ♦• ♦ • ♦ .......- ... , .... � �

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito PREPARAÇAO DAS OFERENDAS

de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus
verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens,
e para nossa salvação, desceu dos céus (Às palavras
seguintes, até e se fez homem, todos se inclinam.) e se encar­
nou pelo Espirita Santo, no seio da Virgem Maria, e se
fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio
Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao ter­
ceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir,
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
(L. e M.: Pe. José Cândido da Silva)
1. Bendito sejas, ó rei da glória, ressuscitado Senhor da
Igreja! Aqui trazemos as nossas ofertas!
R. Vê com bons olhos nossas humildes ofertas, tudo
que temos, seja pra ti, ó Senhor!
2. Vidas se encontram no altar de Deus, gente se doa,
dom que se imola. Aqui trazemos as nossas ofertas!
3. Maior motivo de oferenda, pois o Senhor ressuscitou,
para que todos tivessem vida.
4. Irmãos da terra, irmãos do céu, juntos cantemos
glória ao Senhor. Aqui trazemos as nossas ofertas!
61
CONVITE A ORAÇAO
' N
CP. Orai, irmãos e irmãs, para que, trazendo ao altar as
alegrias e fadigas de cada dia, nos disponhamos a ofe­
recer um sacrifício aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T.Receba o Senhor por tuas mãos este sacrificio, para
glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua
santa Igreja.
SOBRE AS OFERENDAS
CP. Exultando de alegria pascal, nós vos oferecemos,
Senhor, o sacrifício pelo qual a vossa Igreja de modo ma­
ravilhoso renasce e se alimenta. Por Cristo, nosso Senhor.
T.Amém.
~ ,
ORAÇAO EUCARISTICA 1 (MR, p. 523)
Prefácio da Páscoa
I (MR. p. 466)
CP. O Senhor esteja convosco.
T.Ele está no meio de nós.
CP. Corações ao alto.
T.O nosso coração está em Deus.
CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação
proclamar vossa glória, ó Pai, em todo tempo, mas, com
maior júbilo, louvar-vos neste dia, porque Cristo, nossa
Páscoa, foi imolado. É ele o verdadeiro Cordeiro, que
tirou o pecado do mundo; morrendo, destruiu a nossa
morte e, ressurgindo, restaurou a vida. Por isso, trans­
bordando de alegria pascal, exulta a criação por toda
a terra; também as Virtudes celestes e as Potestades
angélicas proclamam um hino à vossa glória, cantando
(dizendo) a uma só voz:
T.Santo, Santo, Santo...
CP. Pai de misericórdia, a quem sobém nossos louvo­
res, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus
Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que aceiteis e
abençoeis + estes dons, estas oferendas, este sa­
crifício puro e santo, que oferecemos, antes de tudo,
pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e
proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por
toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa N.,
o nosso Bispo N., e todos os que guardam a fé católica
que receberam dos Apóstolos.
T.Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
1c. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
e de todos os que circundam este altar, dos quais co­
nheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles
nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este
sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam
a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro,
para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em
suas vidas e a salvação que esperam.
T.Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
2c. Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia
santíssimo da Ressurreição de nosso Senhor Jesus
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor
Cristo segundo a carne. Veneramos em primeiro lugar a
memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo,
a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São
José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires:
Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e
Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino,
Cleto, Clemente, Sisto, Cornélia e Cipriano, Lourenço e
Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos
os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei­
-nos sem cessar a vossa proteção.
T.Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!
CP. Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos
servos e de toda a vossa família; nós a oferecemos
também por aqueles que vos dignastes regenerar pela
água e pelo Espírito Santo, concedendo-lhes a remis­
são de todos os pecados. Dai aos nossos dias a vossa
paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos
entre os vossos eleitos.
cc. Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar
estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual
perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o
Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus
Cristo.
T.Enviai o vosso Espirita Santo!
cc. Na véspera de sua paixão, ele tomou o pão em suas
santas e veneráveis mãos, elevou os olhos ao céu, a
vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação
de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos, di­
zendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo modo, no
fim da Ceia, ele tomou este precioso cálice em suas
santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a
bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos,
dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO
MEU SANGUE,
,
O SANGUE DA NOVA,
E ETERNA ALIANÇA,
QUE SERA DERRAMADO POR VOS E POR TODOS PARA
REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA
DE MIM.
CP. Mistério da fé!
T.Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos
a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
cc. Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada
paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre
os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos
servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos,
ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro,
santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da
perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno,
esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o
sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e
santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
T.Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta
nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar
do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos
 Dom;ngo da Páscoa na Ressurre;ção do Senhor 62

nós, participando deste altar pela comunhão do santís­ CANTO DE COMUNHAO

simo Corpo e Sangue do vosso Filho, sejamos repletos (M.: Série "Povo de Deus")
de todas as graças e bênçãos do céu. R. Celebremos nossa Páscoa na pureza, na verdade:
T. O Espirita nos una num só corpo! Aleluia, Aleluia!
3C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. 1.Dai graças ao Senhor, pois Ele é bom, eterna é a sua
que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono misericórdia.
da paz. A eles, e a todos os que descansam no Cristo, 2. Repita o seu povo eleito: "Eterna é a sua misericórdia!".
concedei o repouso, a luz e a paz. 3. O poder do Senhor fez maravilhas, o poder do Senhor
T. Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna! me exaltou.
4C. E a todos nós pecadores, que esperamos na vossa 4. Não morrerei, hei de viver, e cantarei as maravilhas
infinita misericórdia, concedei, não por nossos méri­ do Senhor.
tos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos 5. "A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a
e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, pedra angular".
(Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e 6. Foi o Senhor que operou estes prodígios, é maravi­
Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de lhoso para quem contempla!
todos os vossos Santos. Por Cristo, nosso Senhor.
CP. Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, DEPOIS DA COMUNHAO
abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. CP. Oremos. (silêncio) Deus de bondade, que renovastes
CP. ou cc. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus vossa Igreja pelos mistérios pascais, concedei-nos
Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda vossa constante, proteção e conduzi-nos à glória da
honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos. ressurreição. Por ,Çristo, nosso Senhor.

(ti;'
T.Amém. T.Amém.
. ºRiTôs· F i NAi S...................................................
RITO DA COMUNHAO
,w

CP. Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por ............................................................................ "
, _____ __..,,�
nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a ora­
ção que o próprio Jesus nos ensinou: BREVES AVISOS (caso necessário)
T. Pai nosso...
CP. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a BÊNÇÃO FINAL
vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos (MR, p. 314)
sempre livres do pecado e protegidos de todos os peri­ CP. O Senhor esteja convosco.
gos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda T. Ele está no meio de nós.
do nosso Salvador, Jesus Cristo. CP. Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade
T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre. pascal e vos proteja contra todo pecado.
CP.Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: T.Amém.
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis CP. Aquele que vos renova para a vida eterna, pela res­
os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; surreição do seu Filho, vos enriqueça com o dom da
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós imortalidade.
que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo. T.Amém.
T.Amém. CP. E vós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor,
CP. A paz do Senhor esteja sempre convosco. celebrais com júbilo a festa da Páscoa, possais chegar,
T. O amor de Cristo nos uniu. pela graça de Deus, com o coração exultante, à festa
CP. No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com das alegrias eternas.
um sinal de paz. T.Amém.
T. (cantado) Cordeiro de Deus... CP. E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho �
CP. Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça· para
nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que sempre.
tira o pecado do mundo. T.Amém.
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em mi­ CP. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia,
nha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a). aleluia.
T. Graças a Deus, aleluia, aleluia.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO - lCor 5,7-8
Nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado.
Celebremos a festa, não com velho fermento, mas com CANTO FINAL
pães ázimos de pureza e de verdade, aleluia! (A ser escolhido pela equipe de canto)
Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao
A CNBB DESEJA A TODOS U

Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao

 www.edicoescnbb.com.br

Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao

Faça parte do nosso canal: baixe o Telegram e acesse https://t.me/igrejaemoracao