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Relatos Hospitais SUS-SP - Cirurgia Geral

RANKING 2022 - leilões


PO Ranking CG 2022 SUS-SP

https://sus.quadrix.org.br/

NÚMERO DE VAGAS 2022 - 103 vagas

CLASSIFICADOS NO 1° LEILÃO 2021 - Área cirúrgica básica (2 anos)


1. SÃO CRISTÓVÃO (59)cc
2. SANTA MARCELINA (64)
3. ANTÔNIO GIGLIO (108)
4. IPIRANGA (121)
5. HELIÓPOLIS (128)
6. STA SANTOS (131)
7. MANDAQUI (141)
6. VILA ALPINA (171)
7. STA CASA RIO PRETO (173)
8. UNISA (222)
9. ITAPECERICA (289)

CLASSIFICADOS NO 1° LEILÃO 2021 - Cirurgia Geral (3 anos)


1. Ipiranga 9º 71,64
2. Santa Marcelina 15º 68,92
3. Unisa 26º 66,2
4. Prudente 37º 64,39
5. Bauru 46º 63,49
6. Guilherme Álvaro 55º 62,58
7.
8. São Caetano 66º 61,68
9. FAMECA 68º 61,68
10. Cotia 79º 59,86
11. Itanhaém 114º 57,15 vi

NÚMERO DE VAGAS 2021 - 134 vagas


Vi
RELATOS DOS HOSPITAIS

x Centro Universitário Padre Albino - Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA) 3

x Complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos 4

Conjunto Hospitalar do Mandaqui 5

x Fundação Leonor de Barros Camargo - Hospital Augusto de Oliveira Camargo 6

x Fundação pnara o Desenvolvimento Médico e Hospitalar 7

x Hospital das Clínicas Luzia dje Pinho Melo 9

x Hospital e Maternidade São Cristóvão 11

Hospital Estadual Vila Alpina - HEVA 13

Hospital Geral de Carapicuíba 14

Hospital Geral de Itapevi 16

Hospital Guilherme Álvaro 17

Hospital Heliópolis 18

Hospital Ipiranga - UGA II 20

Hospital Municipal Central de Osasco - Antonio Giglio 23

Hospital Santa Marcelina 25

x Instituto Sócrates Guanaes - ISG 27

x Prefeitura Municipal de Guarulhos 28

x Prefeitura Municipal de Mauá 30

x Santa Casa de Misericórdia de Barretos 31

x Santa Casa de Misericoórdia de Franca 32

Santa Casa de Misericórdia de Santos fsanttos34

x Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto

35

São Paulo Secretaria da Saúde 34 - (Hospital Geral de Itapecerica da Serra) 36

x São Paulo Secretaria da Saúde Cotia 38

x Secretaria do Estado da Saúde Franco da Rocha 39

x Universidade de Mogi das Cruzes 41

x Universidade de Santo Amaro - UNISA 42


1.x Centro Universitário Padre Albino - FAMECA
Relato 2023 - Centro Universitário Padre Albino - Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA)
Pedro Montes - R1 em 2022 (14998710436)

Nosso serviço de Residência Médica é bem antigo, credenciado desde 1990, então já tem um formato
definido, pautado em muita cirurgia e um pouco de academicismo, a depender do rodízio.
Somos atualmente 8 R1, 9 R2 e 1 R3; o clima entre nós e com os chefes é bem tranquilo, todos tentando
ajudar o grupo, sem humilhação entre chefe x residente (existem estágios que somos exigidos ao extremo,
mas nada que prejudique essa relação).

Possuímos 2 hospitais escola, sendo o Hospital Padre Albino o principal deles, no qual atendemos PS (porta
aberta para SAMU e COB e referência via CROSS para aproximadamente 18 municípios próximos).
Temos pelo menos um plantão noturno em quase todos os rodízios, além de plantões de enfermaria a partir
de setembro (também noturnos - sendo estes os que mais operamos).

No R1 rodamos em: PS, Enfermaria, Cirurgia Vascular, Urologia, Coloproctologia, Cirurgia Torácica, Cirurgia
do Aparelho Digestivo e vias Biliares e Oncocirurgia 2x.
No R2 rodamos em: PS, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Vascular, Cirurgia do Aparelho Digestivo e vias Biliares,
Coloproctologia, Oncocirurgia 2x e UTI (temos dois rodízios ao ano de oncocirurgia no r1, r2 e r3, devido a
abrangência dessa especialidade no nosso serviço).
No R3 rodamos em: Oncocirurgia, Estágio Optativo e estágio Eletivo (pode fazer em cirurgia plástica do
serviço, caso tenha interesse), Oncocirurgia, Transplante, Cirurgia Bariátrica e Endoscopia (o estágio de R3
está sendo reformulado para nós, uma vez que seremos a primeira turma que terá 8 R3).

O volume cirúrgico é grande, uma vez que não possuímos residentes de subespecialidades, apenas em
Cirurgia Plástica (um serviço excepcional, a propósito), então operamos tudo diretamente com os chefes da
especialidade.
No R1 conseguimos realizar acesso venoso central, pressão arterial invasiva, apendicectomias
convencionais, herniorrafias, vasectomias, amputações de dedos e membros, gastrostomias e até
colostomias em alguns casos. Aprendemos a fazer traqueostomia com o cirurgião torácico, mas o volume não
é tão grande para realizarmos sozinhos no R1.
Todas as colecistectomias são videolaparoscópicas e procedimentos do R2, então, opera-se bastante por
vídeo durante esse ano de estágio. Apendicectomias em pacientes muito jovens, obesos ou alguns idosos
também fazem videolaparoscópico, também do R2 (R1 auxilia camerando e aprendendo a manipular
instrumentos e câmera).

Sobre Catanduva, é uma cidade bem tranquila para e viver, de aproximadamente 120000 habitantes, com o
custo de vida razoável e com cara de interior, sendo que gasta-se em média 5 minutos de carro entre os
hospitais e do centro; fica situada aproximadamente 50km de São José do Rio Preto, então para quem morar
longe também tem fácil acesso a aeroporto.

No geral, a residência é bem estruturada, bastante exigente e com carga horária alta, mas com muita cirurgia
e aprendizado para os residentes.
Qualquer dúvida ou orientações, ficamos à disposição!
2.x Complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos
Sem relato
3.Conjunto Hospitalar do Mandaqui
I

- (Henrique S. Pirajá)
É uma resida q vc opera um pouco mais que no santa marcelina mas é um pouco mais desorganizada e
menos acadêmica que la... em compensação um pouco menos puxada no horário... mas msm assim é bem
puxada hahah falo isso pq tenho amigos nas 2 residencias e sao essas as conclusões q cheguei dps de
conversar com eles.

- (via Wagner Bretones)


O mandaqui é um hospital bem do estilo sus, tipo, tem quase que nada de academicismo, mas em
compensação temos muito aprendizado na prática. No r1 nos basicamente rodamos na enfermaria(6 me tb
ses), ps (2 meses), torax, uti e vascular. Cada estágio temos que chegar beeeeem cedo, tipo umas 4 da
manhã, no início principalmente, quando ainda não sabemos usar o sistema direito e também não sabemos a
rotina direito. O forte daqui para o residente é o ps, lá é literalmente um inferno, principalmente pq a porta é
aberta, então chega de tudo, tudo mesmo! Chega muita besteira (muita coisa não cirurgica) mas ao mesmo
tempo chegam casos muito interessantes. Lá é onde a gente mais se desenvolve no r1, tanto cirurgicamente
scomo na parte de trauma, além de aprender a tocar porta (diferenciar casos cirúrgicos ou não). A enfermaria
tamb ém é muito importante, lá aprendemos toda aparte de pre e pós op! Como nosso hospital é referencia
da zona norte temos uma alta complexidade de pacientes na enfermaria. Em relação às cirurgias, o r1 opera
bem, mas não opera muito. Geralmente com a gente ficam apêndices, hérnias inguinais e umbilicais,
abcessos e procedimentos como drenagem de torax e acesso central. No r2 já fizeram mais de 20
colectomias, umas 60 vesículas, sem contar os traumas. Enfim, eu gosto bastante de lá, alguns r1 estão meio
chateados pq não estão operando tanto, essas coisas! Mas, insatisfação com o r1 vai ter em todo o lugar,
crise financeira vai ter em todo lugar. Nos dispomos de uma boa infrainstrutura, temos tc, usg, doppler tudo
24h. Ressonância e EDA também.
O bairro é bom, não é o melhor de São Paulo, mas, é um bairro legal de morar. Enfim, é uma boa residência,
tem que tá com a cabeça boa pra levar bronca, trabalhar muito (eu no início passei 120 dias sem folga) então
é importante entrar sabendo que vai se submeter a isso.

Relatos 2022
Referência da zona norte (chega paciente de cidades próximas tb ex franco da rocha)
bairro santana - não tão caro
volume de cirurgias grande - hospital terciário. só não opera fígado
tem sub de cad (r3, r4 divide enfermaria com geral)
infra tem cpre (quando material não está em falta)
foco pegar mão, não tem muito academicismo
não dá pra estudar no r1, mas no r2 sobra mais tempo
ano passado (2021) não teve estágio de uti no r1
enfermaria é dividida em duas: acima e abaixo do treitz
tórax não é referência no hospital, então junta tórax com cabeça e pescoço
tem usg para fast, mas não usa muito, tem um prof que ensina, mas não é o foco
relacionamento entre chefes - residentes - equipe é muito bom, trabalho em equipe, tem hierarquia e
cobrança, mas tem respeito
tem muito trauma, pega bastante mão
tem que gostar de trabalhar, pq trabalha muito, com o trabalho que você aprende, pq tem pouca aula,
aprende na prática mesmo
4.
5.x Fundação Leonor de Barros Camargo - Hospital
Augusto de Oliveira Camargo
Hospital Augusto de Oliveira Camargo - HAOC

O HAOC fica na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo, uma cidade muito boa pra morar, grande, com
acesso a tudo.
O hospital é terciário, porta aberta, atendendo SUS e convênios e atende um grande público da cidade e da
região.
Um hospital muito equipado com acesso a tomografia, ressonância, endoscopia, hemodinâmica, CPRE,
hiperbarica, entre outros.
Contamos com residência de: cirurgia geral, psiquiatria, clínica médica, GO, oftalmo, pediatria, emergência e
intensiva.
Temos acesso gratuito a estacionamento e refeição. Há o auxílio moradia também, com estadia ofertada pelo
hospital.

Em relação a residência de cirurgia geral temos um grande e enorme volume de cirurgias, inclusive
videolaparoscopicas. Nunca haverá briga pra entrar em cirurgia porque temos muitas mesmo kkkkk. Como
não temos residência de subespecialidades, os residentes da cirurgia geral são muito beneficiados por
entrarem em todos os tipos de cirurgias.
A relação entre chefes e residentes aqui é MUITO tranquila! São todos amigos e não há humilhação,
grosseria e nem nada do tipo. A vivência entre todas as equipes, técnicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
nutricionistas é muito boa e aqui a relação multidisciplinar realmente existe.

Durante toda a residência e estamos sempre rodando na cirurgia geral + alguma subespecialidade. Isso é
muito bom porque estamos sempre tendo contado direito com a geral em si e isso faz com que peguemos
muita mão.
Sem dúvidas você saíra um ótimo cirurgião geral daqui.
Nosso chefe é coloprocto então temos grande contato com essa área aqui.
OPERAMOS DEMAIS e desde o R1 você faz muita coisa (!!!!!!!!).
Operamos muito muito muito apendicectomia, colecistectomia, herniorrafia, colectomia, traumas e até
histerectomia.
Drenos de tórax, drenagens de abscesso e traqueostomia não faltarão!!!! Kkk
Temos material de vídeo no serviço e saímos muito bons nisso.

O R1 é puxado, como todos os serviços de cirurgia geral, porém aqui é muito mais tranquilo em relação a
outros serviços. Não temos aqueles horários malucos de madrugar no hospital e não ter hora pra sair.
Somos em dois R1 e dois R2 e, em breve, dois R3.
PLANTOES
Durante a semana realizamos plantões noturnos esquema cinderela- fica um R1 ou um R2 no período
noturno conforme a escala e é liberado após acabar pendências/ cirurgias.
Aos finais de semana fica um R1 ou um R2 em esquema d o e 24h.
Os R1 tem mais plantões que os R2 durante a semana e esse finais de semana tende ser dividido igual. Os
R1s sempre tem que evoluir a enfermaria, independente de estarem de plantão ou não.
O bom de ser no plantão um R1 ou um R2 é que o R1 entra como primeiro auxiliar em todas as cirurgias do
plantão, junto com o plantonista, e acaba fazendo muita coisa que nenhum R1 faria em outra residência.

ESTÁGIOS
Em relação a estágios no R1 passamos com cirurgia pediátrica e cirurgia plástica no centro de queimados.
Temos um estágio com a urologia também.
No R2 rodamos com a cirurgia torácica e cirurgia de cabeça e pescoço.
Apesar de termos cirurgia vascular no serviço, não temos um estágio fixo com eles, mas por vezes acabamos
entrando com eles nas cirurgias.
Aqui temos um grande volume de traumas, porém não ficamos responsáveis pelo atendimento na chegada do
paciente/ atendimento primário, visto que temos residência de emergência e eles que realizam o atendimento
na entrada do paciente na sala de emergência.

Uma grande vantagem daqui é que não ficamos atendendo ficha aberta pra cirurgia do PS. Somos chamados
pelos médicos da porta para avaliações pontuais quando necessário.
Suturas etc costumam ficar com os médicos da porta também e nao ficam chamando a cirurgia para tudo
(amém kkkk).

Bom, resumidamente é isso!


Com certeza aqui a sua formação como cirurgião geral será muito boa e você operará demais desde o R1.
Qualquer dúvida estamos a disposição 😄
6.x Hospital Estadual de Bauru - Fundação para o
Desenvolvimento Médico e Hospitalar
Ainda sem relato
7.x Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo
Ainda sem relato
8.Hospital e Maternidade São Cristóvão

Beatriz Diniz - R1 2022-2023


Sou R1 de Cirurgia do Hospital São Cristóvão em 2022 e vim aqui falar um pouco sobre o nosso serviço.
Somos um hospital particular de convênio próprio de médio porte, ou seja, temos disponíveis uma série de
recursos (TC, RM, CPRE, Radio Intervenção). O volume cirúrgico é enorme, e devido a pequena quantidade
de residente nós entramos como cirurgião principal ou primeiro auxiliar em praticamente todos os
procedimentos realizados. Eu como R1 ja realizei como cirurgiã principal mais de 80 Apendicectomias
convencionais, 50 colecistectomias videolaparoscópicas, diversas hérnias umbilicais, incisionais, inguinais e
epigástricas e várias colectomias (total ou parcial), derivação e reconstrução de trânsito intestinal.
No R1, rodamos na enfermaria com internados e cirurgias eletivas e de urgência, vascular (equipe do sao
cristovao composta por médicos do HC), torácica (ICAVC), PS, e ferias.
No R2, temos PS (estagio externo em centro de referencia em trauma), Pediatrica (Sao Cristovao e Santa
Marcelina), Urologia (IAVC - Instituto de cancer dr Arnaldo e são Cristóvão), plástica (são Cristóvão), CCP
(IAVC), ferias e enfermaria.
O R3 está sendo estruturado para 2 especialidades e pronto socorro em cirurgias mais complexas.
O hospital fica localizado na Mooca, um bairro da zona leste vizinho do Ipiranga, Tatuapé e do Bras, distante
cerca de 20min do centro da cidade. Um bairro tradicional de SP, seguir e tranquilo de se morar e com
bastante estrutura.
Nossa residência é para quem gosta de cirurgia geral e realmente quer aprender a operar, o clima é
extremamente agradável entre os chefes e residentes, sem humilhação e somos tratados tanto pelos chefes
quanto pela equipe do hospital como colegas com o máximo de respeito.
Por o hospital ser privado, somos cobrados por resultados e metas, além de habilidades de boa comunicação,
ponto positivo para o mercado de trabalho futuro. O perfil do residente precisa ser proativo, ágil, ter interesse
em aprender, organizado.
Estou disponível para dúvidas, só mandar mensagem.
9.Hospital Estadual Vila Alpina - HEVA

Relato Hospital Estadual da Vila Alpina - 2022:


O HEVA se localiza na Zona Leste de São Paulo, próximo a bairros como Vila Alpina, Vila Zelina, Tatuapé
(10-15 min), Anália Franco (10 min), Mooca (10-15min), Vila Prudente (5 min) e também a São Caetano, de
modo que a maioria dos residentes acabam por morar nestes bairros. O hospital dispõe de estacionamento
gratuito para os residentes.
O hospital é um serviço secundário, de maneira que não "disputamos" cirurgias com especialidades, a
Cirurgia Geral opera tudo no hospital, de modo que no último ano o R2 operou até esofagectomia e
hepatectomia.
São 6 vagas para R1 em 2022 e o ano de R1 é dividido em estágios internos e externos:
- Pronto Socorro cirúrgico: plantões diurnos e noturnos entre R1+R2 com visita com os assistentes 2x ao dia,
mas os chefes estão presentes para apoio durante todo plantão. O estágio do PS tem um volume cirúrgico
alto, desde apendicectomia (convencional ou VLP) até Laparotomias exploradoras com colectomia,
necrosectomia pancreática, abdome agudo perfurativo... Entre outros procedimentos realizados no Pronto
Socorro, vão cansar de passar acesso venoso central e dreno de tórax. Neste estágio recebemos internos do
5° ano de medicina da São Camilo e durante o ano passado recebemos residentes do primeiro ano da
residência de Emergência do HCFMUSP, e este anos receberemos residentes de cirurgia do HCFMUSP, o
que nos ajuda na divisão de tarefas, bem como na troca de experiências e vivências. É o estágio onde ate
ndemos os pcts de trauma trazidos pelo SAMU/COBOM, bem como a porta da Cirurgia Geral (HDA, Abdome
Agudo, suturas).
- Enfermaria: todo cuidado dos pacientes pós-operatórios, de cuidado prolongado pela equipe de cirurgia.
Neste estágio se opera bem menos que em outros, porém na maioria das vezes são cirurgias maiores,
reabordagens e operamos junto com o Chefe da Residência, Dr. Mário Quintas. Durante a pandemia, tivemos
um volume alto de traqueostomias também, procedimento realizado pela equipe da enfermaria. Neste estágio
também ficamos responsáveis pelos pacientes que estão na UTI Cirúrgica.
- Eletivas: Passamos nas cirurgias eletivas no HEVA. No HEVA operamos hérnias umbilicais, inguinais e
vasectomia no R1 e no R2 colecistectomias videolaparoscópicas. Já no H. Sapopemba R1 tem a
oportunidade de realizar, além dos procedimentos citados, retirada de cisto pilonidal e algumas
colecistectomias videolaparoscopicas, e o R2 realiza além de colecistectomias videolaparoscópicas, cirurgias
de reconstrução de trânsito. Em ambos hospitais, TODAS cirurgias são realizadas com o assistente em
campo. Como R1, chegamos a bater próximo a realização de 100 hérnias (inguinais) fora as
umbilicais/Epigastricas.
- Ambulatório / Cirurgias ambulatoriais: Atendimento de pacientes pré e pós operatórios do serviço, bem como
cirurgias ambulatoriais de hérnias realizadas no AME Barradas uma vez na semana e outras pequenas
cirurgias.
- UTI do Trauma no HCFMUSP: estágio muito proveitoso, onde vivenciamos o outro lado dos pacientes
politraumatizados, neurotrauma, pós-operatórios, sempre com discussões enriquecedoras.
- Cirurgia Vascular IAMSPE:
- Cirurgia Plástica HCFMUSP: estágio não realizado no R1 devido a pandemia

No R2 os estágios são:
- Pronto Socorro HEVA
- Eletivas HEVA e Sapopemba
- Enfermaria
- Transplante hepático Hospital Albert Einstein
- Urologia HCFMUSP
- Cirurgia de Cabeça e Pescoço HCFMUSP
- Pronto Socorro de Cirurgia (PSC) HCFMUSP (estágio novo, iniciará este ano)
- Cirurgia Pediátrica Hosp.Santa Marcelina
- Ambulatório

Quanto aos assistentes, contamos com excelentes profissionais, com formação em cirurgia do aparelho
digestivo, hepatobiliopancreático, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia do trauma, cirurgia plástica,
coloproctologia, transplante hepático, urologia, sendo alguns deles professores no HCFMUSP, UNIFESP,
Albert Einstein. O clima é bom com os assistentes, porém somos exigidos do melhor, o que é muito positivo
pois não temos oportunidade de entrar na zona de conforto durante o processo. Por ser um hospital gerido
pela SECONCI, é um serviço muito organizado. Vcs não verão macas nos corredores. Tudo é protocolado.
Não podemos atender ninguém nos corredores, que são cheios de câmeras. Contamos com acesso a TC,
Rx, USG, RNM e Endoscopia disponíveis no serviço.

Temos todas as refeições no hospital, inclusive lanches duran te a madrugada até1 as 2hrs da manhã
(quando estamos no PS noite).

Acredito que o programa irá passar por alterações (outros estágios serão adicionados a grade curricular
devido a alteração para programa de 3 anos).
Gostaria de dizer que estão todos convidados a conhecer o hospital e o serviço e que estamos a disposição
para retirada de dúvidas.

Sobre a residencia do Hospital Estadual Vila Alpina (HEVA): grande volume cirúrgico para R1s e R2s e
rodando nas especialidades nos melhores hospitais.

Internamente nos R1 rodamos no Pronto Socorro dia, Pronto Socorro noite, Enfermaria Cirurgica e no Centro
Cirurgico (onde realizamos cirurgias eletivas). Recebemos os internos da São Camilo do 5° ano.

---> PS Dia e PS noite: são os estágios mais pesados do R1. Fazemos plantão durante a semana e pelo
menos 48h distribuídos nos fins de semanas. Esse ano dividimos a escala do PS com os R1 do HCFMUSP.
Não sabemos se eles continuarão rodando conosco no PS como R1. A porta é fechada, mas o volume é
grande pois drenamos o fluxo da UPA e de demandas do CROSS de modo que o plantão costuma ser
caótico alguns dias. Recebemos volume de traumas de moderada complexidade e alguns graves, assim
como os cirúrgicos - abdome agudo inflamatorio, obstrutivo, vascular, etc. Tem muito dreno, muito tubo, muito
acesso central. Como só temos sub de urologia aqui, tudo que chega quem opera são os residentes da geral
e não disputamos procedimento com outras especialidades cirúrgicas.

---> Enfermaria Cirurgica: o estágio por si é desgastante porque é todo dia, sem fim de semana. Rodamos
como R1 2x cada na enfermaria, sendo a primeira vez com dupla com 1 R2. Costumamos chegar 05:30 a
06:00 e da pra sair até umas 18h - isso vai depender obviamente da sua agilidade, do número de pacientes
ou se o chefe indicar alguma cirurgia pela enfermaria (já saímos 23h por exemplo).
---> Centro Cirurgico - Cirurgias Eletivas: é um estágio muito bom. O R1 opera as hérnias (inguinal, umbilical,
incisional, etc) e vasectomias de segunda a sexta. A carga horária é otima e operamos muito. Nesse estágio
ano passado rodamos com o R1 do HC e o R3 do HC operando as vesículas por vídeocirurgia. É o sonho do
residente: operar tanto até fazer de olhos fechados 😂

De estágios externos, no R1 rodamos na cirurgia vascular do IAMSPE, na UTI do trauma do HCFMUSP, na


Cirurgia Topográfica e Cirurgia Experimental do HCFMUSP.

---> Cirurgia vascular IAMSPE: é um estagio penoso, um ambiente meio ruim. A carga horaria é abusiva,
operamos muito papel e fazemos pouca coisa cirurgica de fato. A depender do interesse do residente da sim
pra entrar nas cirurgias mais legais, pra aprender com as condutas, acompanhar Doppler, interconsulta, etc.
Mas vascular é ruim em qualquer lugar, de verdade.

---> UTI do Trauma HCFMUSP: um dos melhores estágios do R1. Os preceptores são extremamente
didáticos e os pacientes muito complexos. Rodamos com grupo de residentes da Clínica Médica, Emergência
e Neurologia e a troca de conhecimentos é sensacional. Aprendemos a manejar o paciente crítico, ter uma
visão de emergencista que as vezes não temos na residência de cirurgia geral. E ainda rola de fazer
procedimentos tbem: traqueo, tubo, central, PAI.

---> Cirurgia Topografica e Experimental - FMUSP: MELHOR estágio ever! Fazemos treinamento cirurgico em
porquinhos pra quando chegar na hora do "vamo ver" ja ter mais mão. Treinamos a parte tecnica da cirurgia,
que as vezes é desfalcada quando a gente entra no R1 muito inesperiente. Da pra aprende muito sobre
anatomia na prática. A carga horária é suave.

Internamente no R2 rodamos no PS dia, PS noite, Enfermaria, Centro Cirurgico e ainda não sabemos como
será o ambulatório de pre e pós operatórios.

De estágios externos no R2 temos a Urologia no HCFMUSP, Cirurgia de Cabeca e pescoço no HCFMUSP,


Cirurgia pediátrica no H. Santa Marcelina, PS Cirurgia Geral HCFMUSP, Cirurgia Plástica HCFMUSP,
Cirurgia de transplante do fígado e vias biliares no H. Albert Einstein e Cirurgia Oncológica no SEPACO.
Alguns desses estágios foram transferidos para o R3.

---> Urologia HCFMUSP: Aulas e reuniões gerais, podemos acompanhar as cirurgias junto à equipe, bem
como acompanhar as reuniões com as maiores referências da Urologia no país.

---> Cirurgia Cabeca e pescoço HFMUSP: acompanhamos ambulatório da ccp no HC, e programação
cirúrgica no Hc e ICESP. Entramos em todas as cirurgias com os residentes, estágio com grande chance de
aprendizado teórico e prático da especialidade. Mapa cirúrgico deles é extenso, mas é um estágio muito
frutífero.

---> Cirurgia pediatrica Hospital Santa Marcelina: centro cirúrgico eletivo e visita de enfermaria, entra em
todas as cirurgias. O serviço conta com as grande cirurgias da especialidade pois é referência terciária, então
podemos entrar desde postectomia até Cirurgia de Peña!

---> PS Cirurgia Geral HCFMUSP: estágio de atendimento em pronto socorro de alta complexidade.
Atendimento de traumas gravíssimos com necessidade de múltiplas intervenções. Segue escala de plantão
de segunda a sexta feira. Realização de procedimentos de urgência e cirurgias de trauma.

---> Cirurgia Plastica HCFMUSP:


Acompanhar as cirurgias do serviço, bem como as atividades teóricas.
---> Cirurgia Transplante do fígado e vias biliares no Einstein: sobreaviso de captação, sobreaviso de
transplante, ambulatório e visita de pacientes internados. Alem das aulas e reuniões do serviço.

---> Cirurgia Oncologica no SEPACO: acompanha as atividades do serviço de cirurgia oncológica VLP.
Grandes cirurgias como esofagectomias, colectomias vlp, dente outras cirurgias de grande porte.

R3 ainda sem definição, assim como em todas as escolas!

Fomos eleitos o 6° melhor hospital do SUS (https://www.cnnbrasil.com.br/saude/opas-e-instituicoes-revelam-


ranking-com-40-melhores-hospitais-publicos-do-brasil-veja/?amp)

Sobre o clima da residencia: não sou eu o primeiro a falar que na cirurgia nada são flores. No começo,
principalmente, os chefes aqui no HEVA cobram muito. De modo geral o clima é razoavel, dessas situações.
Com o tempos os chefes vão ganhando confiança e vendo nossa evolução. A relação com nossos R2 é otima
e queremos manter isso.

Sobre a carga horária: fazemos bem mais que as 60 horas preconi7zadas. Essa mudança da grade de 2 para
3 anos e a redução importante do numero de vagas para cirurgia afetou muito todas as residências. Temos o
mesmo trabalho ou mais mas só com a metade do número de residentes do programa antigo de 2 anos.

1. o ps de vocês é porta aberta? ou referenciado?


1- teoricamente se fala que é referenciado. Mas n é haha. Atendemos o dia todo acidentes trazidos pelo
SAMU e COMBOM, além de porta. Fichas de pcts vindos da UPA e que chegam na porta do hospital msm.
2. pegam mão de trauma? o hospital já implementou pocus (usg point of care)?
Pegamos mta mão de trauma. No nosso hospital msm.
N temos POCUS, infelizmente é um ponto ruim do nosso trauma. Mas qnd a gnt passa no PS HC-FMUSP e
na UITI do Trauma tbm da USP tbm vemos bastante la e treinamos.
3. a carga horária diminui no último ano? tem como estudar pro r+?
A CH é puxada em ambos os anos, mas como toda a parte burocrática é basicamente do R1, temos mais
liberdade pra estudar qnd esta mais tranquilo. Da ora estudar sim.
5. vocês operam mais por vídeo? ou aberto?
Operamos em ambas as modalidades. Nas nossas eletivas, todas a vesículas são por video.
Casos do PS e da enfermaria podem ser por video tbm, a depender da indicação do chefe. E geralmente qnd
pedimos, eles fazem sim.
Porem vesiculas e apêndices por video sao do r2
R1 fica com os apendices por mcburney
5. vc acha que passar em outros serviços é bom/ ruim? priorizam mais os alunos de lá mesmo? ou dá pra
fazer bastante coisa?
Eu acho mto bom. E como rodamos mta coisa no HC, a gnt ver a realidade de um serviço terciário e com mto
recurso. Entao aprendemos o melhor dos dois mundos sabe.
E n é nada observacional n kkkk
Dividimos escalas e pcts com eles
Passamos visitas
Dividimos plantões de fds
6. quais pontos mais negativos vc acha que o vila alpina tem?
- falta de usg no trauma, mas não te impede de atender nada
- pouca parte acadêmica, aulas apenas semanais, os preceptores são muito solícitos, mas a parte acadêmica
de publicação depende majoritariamente de você
- serviço muito puxado, sem pós plantão
10. Hospital Geral de Carapicuíba

*HOSPITAL GERAL DE CARAPICUÍBA - 2022*

O hospital é referência de alto risco da região e conta com residência de: Cirurgia Geral, Clínica Médica,
Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Psiquiatria e Ortopedia, anestesiologia, Endoscopia e Radiologia. além
disso possuiu UTI neonatal e adulto .

Nosso hospital possui estacionamento e refeitório que fornece café da manhã, almoço e jantar.

O MEC reconhece nosso serviço como filiado a Faculdade de Medicina São Camilo . Recebemos alunos do
quinto e sexto ano nos estágios, o que eleva o nível acadêmico.

No R1 rodamos exclusivamente *no próprio HGC*, divididos em:

- *Ambulatórios*: que acontece todos os dias no período da manhã e temos a ajuda dos internos.

- *Enfermaria
*: A visita é responsabilidade do r1 e temos visita didática diariamente com o chefe e os internos .

- *PS* Nosso PS é fechado, porém somos referência de toda região para trauma. Logo todos os casos de
maior complexidade são direcionados para cá .

Tambem rodamos nos estagios de


*UTI*, *PLASTICA* e *VASCULAR*, nos quais fazemos MUITOS procedimentos, como cateter central,
drenos de torax, cateter de dialise, alem de participar junto com os chefes nas cirurgias de cada
especialidade, ja que não tem r4 nelas.

No * R2* a maioria dos estágios são no próprio HGC e alguns externos.


- PS
- CABEÇA E PESCOÇO
- PEDIÁTRICA
- TORÁCICA
- UROLOGIA( Hospital brigadeiro )

Além das especialidades o r2 roda na enfermaria, ambulatório e centro cirúrgico da cirurgia geral .

*R3*
A programação é rodar predominantemente em estágios externos. Alguns ja definidos são:
-cirurgia vídeo avançado
-oncologia
-transplante
-bariátrica

A maior *vantagem* do nosso serviço é o alto volume de cirurgias. Todos os dias temos 4 pequenas cirurgias
( hernias , orificiais , desbridamento, abscessos entre outros ) que são do R1 e 3 vesículas
videolaparoscopica que são do *R2* + os encaixes do PS e do andar que acontecem diariamente . Como
servico não oferece subespecialidsdes todos os procedimentos cirúrgicos são dos residentes , o que é
extremamente vantajoso para pegar mão .

*A CARGA HORARIA* é puxada como toda residência de cirurgia geral. Os r1 são responsáveis pelos do
final de semana ( 24 horas ) e os r2 plantões de dia de semana noturno (12 horas ) . O chefes e assistentes
são acessíveis o que torna o clima agradável .

Moradia: temos o prédio jamba na rua do hospital, onde mora a maioria dos residentes e internos. Também é
próximo de Osasco, Alphaville e Tamboré em Barueri. Deslocamento aproximado de 20 minutos

Basicamente é isso, se alguém tiver qualquer dúvida ou se quiser visitar o HGC, é só entrar em contato que a
gente combina e estamos a diposição para qualquer dúvida. Serão muito bem-vindos!

Duvidas:
R1 Cairo: (44) 99109-3413
R1 Laiza: (79) 98100-9378
11.
12. SeHospital Geral de Itapevi
RELATO RESIDENCIA MÉDIA CIRURGIA GERAL - HOSPITAL GERAL DE ITAPEVI 2023

R1 LÍVIA RIBEIRO, (82)99646-7366


R2 DANIELLY BELTRAND, (17) 981064781

ITAPEVI É UMA CIDADE 38 KM AO Ju OESTE DE SAO PAULO (CERCA DE 45 MINUTOS DA AV. PAULISTA) COM CERCA DE 240.000
HABITANTES. O HOSPITAL FICA NA ENTRADA DA CIDADE, TENDO FACIL ACESSO. A MAIORIA DOS RESIDENTES MORA EM
BARUERI/ALPHAVILLE E GASTA CERCA DE 15 MINUTOS PARA CHEGAR NO HOSPITAL.
O HOSPITAL OFERECE DE 3 RESIDENCIAS: CIRURGIA GERAL (2 VAGAS), GO (3 VAGAS) E ANESTESIO (3 VAGAS).

SOBRE A RESIDENCIA:
O HOSPITAL DISPÕE DE CIRURGIA PEDIATRICA, COLOPROCTOLOGIA E UROLOGIA. NO R1 PASSAMOS POR ESTAGIO PS/EMERGENCIA,
UTI, ENFERMARIA E CIRURGIA VASCULAR. O HOSPITAL É PORTA FECHADO, SENDO REFERÊNCIA DE CIRURGIA NA REGIÃO, POR ISSO
RECEBEMOS MUITAS URGENCIAS/TRAUMA. TEMOS UMA ALTA DEMANDA DE CIRURGIAS ELETIVAS, ENTÃO SE VOCÊ QUER OPERAR
MUITO NA SUA RESIDENCIA, ESTE É O LUGAR CERTO! TEMOS CERCA DE 7 A 8 ELETIVAS AO DIA, SENDO DIVIDIDAS IGUALMENTE
ENTRE R1 E R2 (FACILMENTE FARÁ MAIS DE 200 HERNIAS NO R1), ALÉM DE TRAQUEOSTOMIAS, GTT (ABERTAS E ENDOSCOPICAS),
APENDICECTOMIA, MATURAÇÃO DE OSTOMIAS, DENTRE OUTROS.
EM ALGUNS ESTAGIOS, O R2 ESTARÁ RODANDO FORA, ENTÃO, VOCÊ PODERÁ OPERAR AS LAPAROTOMIAS E COLECISTECTOMIAS.
POR SER UM SERVIÇO DE ALTA DEMANDA, FREQUENTEMENTE RECEBEMOS PACIENTES ONCOLOGICAS E TEMOS A OPORTUNIDADE
DE OPERAR JUNTO AOS CHEFES QUE SÃO DA SANTA CASA DE SÃO PAULO (POR EXEMPLO, NO R1 PUDE REALIZAR RECONSTRUÇÃO
DE TRASITO EM ALÇA E DERIVAÇÃO COLECISTO-JEJUNAL😃)
SOBRE A CARGA HORARIA, A RESIDENCIA TENDE A CUMPRIR A CARGA HORARIA DE 60 HORAS/SEMANA E NÃO POSSUIMOS
PLANTÕES NOTURNOS. COMO REVESAMOS OS FINAIS DE SEMANA A CADA 15 DIAS, TEMOS DIREITO A UMA TARDE LIVRE
SEMANAL, PARA CADA R1.
OS CHEFES SÃO MUITOS PRESENTES E ESTÃO EM VISITA TODOS OS DIAS NA ENFERMARIA, TEMOS FACIL ACESSO E RESPOSTA PARA
DISCUSSÃO DE CASOS COMPLEXOS A QUALQUER HORA DO DIA.
TEMOS AULAS SEMANAIS VIA ZOOM (CURSO CONTINUADO EM CIRURGIA, O QUAL É OBRIGATÓRIO) E AULAS PRESENCIAIS ÀS
QUARTAS PELA MANHÃ, ALÉM DE ACESSO LIVRE ÀS AULAS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE CIRURGIA.
TODOS OS PROCEDIMENTOS DEVEM SER REALIZADOS SOB ORIENTAÇÃO DOS ASSISTENTES. DURANTE O DIA HÁ 2 PLANTONISTAS
NAS CIRURGIAS ELETIVAS E 2 PLANTONISTAS NO PS/EMERGENCIA.
NO R2 RODAMOS NAS ESPECIALIDADES, ALGUMAS NO HGI pó(COLOPROCTOLOGIA, CIRURGIA PEDIATRICA) E AS OUTRAS EM
OUTROS SERVIÇOS ( UROLOGIA, CCP, TORACICA, PLASTICA), DENTRE ELES SANTA CASA DE SÃO PAULO E IAMSPE. NO R2 PASSAMOS
TAMBÉM NA ENFERMARIA, ONDE REALIZAMOS CIRURGIAS ELETIVAS COMO COLECISTECTOMIAS ( ESTE ANO NOSSA R2 OPEROU
CERCA DE 200 VESICULAS VIDEOLAPAROSCOPICAS), RECONSTRUÇÃO DE TRANSITO E CIRURGIAS ONCOLOGIAS. ALÉM DISSO,
RODAMOS NA EMERGENCIA, SENDO A PRIORIDADES PARA TODAS AS CIRURGIAS, EXCETO APENDICECTOMIAS ABERTAS (AS
VIDEOLAPAROSCOPICAS SÃO DO R2).
NÓS SEREMOS A PRIMEIRA TURMA A PASSAR PELA R3, E O ESTAGIO SERÁ TODO EXTERNO VOLTADO PARA SERVIÇO DE
ONCOLOGIA, VIDEOLAPAROSCOPIA, TRANSPLANTE, DENTRE OUTROS.
CASO QUEIRAM CONHECER O SERVIÇO/ TIRAR DUVIDAS SOBRE A RESIDENCIA, FICAMOS À DISPOSIÇÃO! SERÃO MUITO BEM-
VINDOS!
13. Hospital Guilherme Álvaro

RELATO ATUALIZADO 2022:

O Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, é um hospital 100% SUS, e com grande demanda de cirurgia
oncológica e cirurgia bariátrica, pois nos somos referência oncológica (destaque para tumores de via ibiliar) e
de pacientes obesos da Baixada Santista.

À residência em cirurgia geral tem 45 anos, grande parte da preceptoria tem formação pela casa. Atualmente
não contamos com residência em aparelho digestivo, de forma que todos os pacientes e procedimentos são
da cirurgia geral, o que nos permite participar e manejar todos os pacientes cirúrgicos.

Faz parte da nossa rotina grandes cirurgias como: esofagectomias, GDP’s, retossigmoidectomais,
gastrectomias, exérese e biópsias de melanomas, tumores de partes moles em geral, bem como, cirurgias
bariátricas (principalmente Bypass gástrico).

Além disso, também contamos com um número importante de cirurgias eletivas: hérnias inguinais, umbilicais,
incisionais e colecistectomias, sendo as colecistectomias, em grande maioria, videolaparoscópicas.

Somos em 6 R1 (mesmo número de vagas disponibilizadas este ano) e fazemos rodízios entre os estágios:
enfermaria/ambulatórios/cirurgia geral, cirurgia vascular, trauma, cirurgia pediátrica.

No primeiro ano rodamos, principalmente, na enfermaria do HGA, estágio mais pesado, sem dúvidas, pois
temos uma enfermaria e ambulatório complexos e com bastante pacientes (80 à 90% oncológicos),
revezamos sempre a cobertura de plantões noturnos e finais de semana.

Apesar da carga horária e de trabalho, é o estágio no qual mais aprendemos em relação aos cuidados com o
paciente, pré e pós operatório (preparação, dieta, cuidados pré operatórios, cuidados pós operatórios, manejo
de possíveis complicações cirúrgicas e complicaçõ no es das comorbidades do aparelho digestivo, as
diferentes técnicas operatórias empregadas).

Desse modo, nossos pacientes exigem muita dedicação, o nosso forte é a prática (residência para “colocar à
mão na massa” e aprender muita clínica cirúrgica), que vai além das costumeiras eletivas.

Entramos em muitas cirurgias, todas demandam a presença de 1 R1, mesmo as mais avançadas e
complexas, nós instrumentamos, auxiliamos e realizamos parte dos procedimentos. Bem como, existem os
procedimentos que competem a cada ano da residência R1 - hérnias, exérese de tumores de pele, acessos
centrais, drenos de tórax, abertura de parede abdominal, dentre outros).
Nosso PS é porta fechada, mais voltado aos pacientes que já são atendidos no serviço e recepção de
regulação CROSS, não recebemos traumas, portanto contamos mais com complicações das doenças
oncológicas e operatórias em nossa porta.

Porém rodamos em estágios em outros hospitais próximos, como: Itanhaém e no Municipal de São Vicente
(CREI), onde atendemos politraumas e demais urgências.

Nos outros anos rodamos na enfermaria e outras especialidades, algumas aqui no próprio hospital (cirurgia
torácica, urologia, UTI, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia plástica, cirurgia bariátrica) e outras em
hospitais conveniados [robótica, transplante (Einstein), estágio eletivo - 1 mês no R2 e 1 mês no R3].

A relação entre os residentes é bem tranquila, existe o respeito à hierarquia, porém, temos uma boa
convivência. Aprendemos MUITO com nossos R+, afinal são com eles que temos mais contato no dia a dia.

Quanto à parte acadêmica, temos aulas semanalmente, administradas pelos próprios preceptores ou
convidados, e a cada trimestre realizamos uma prova - semelhante à prova para residência, o que é muito
bom, por estimular a estudar mesmo quando cansados e servir de treinamento.

Estas aulas ocorrem no auditório do HGA e reúnem os residentes de cirurgia geral das residências da
baixada (HGA, Itanhaem, Beneficência Portuguesa de Santos e da Santa Casa de Santos).

Com certeza tem seus pontos negativos, como em todos os lugares, mas é uma residência bem completa, na
qual os residentes conseguem ter uma boa bagagem de clínica cirúrgica e mão de cirurgia. No final desta
residência vemos que saem cirurgiões de verdade ♥️🥰
Em caso de dúvidas, estamos à disposicao.

R1 2022:
Rina (41) 995235559
Sabrina (43) 99657-3465
Laura (19) 99928-0137

2020:
Sobre a residência do Hospital Guilherme Álvaro, em Santos SP: tem muito, mas muito serviço ao longo do
R1. No começo da residência fica 2 R1 e 1 R2 de plantão (noturnos e/ou finais de semana, e depois, quando
adquirir mais experiência, fica apenas um R1 é um r2. Todos os dias tem que ter um R1 de plantão a noite
(plantões de 12h noturno e o plantonista terá direito ao pós plantão de 6h para descanso e retornará ao
hospital após o término deste período. Nos finais de semana são plantões de 24h, assim como os feriados
que também são plantões de 24h. No R1 tem estágio em enfermaria, onde vc participa ativamente de varias
cirurgias (hérnias, Colecistectomia Videolaparoscópica e convencionais...)o hospital é referência em cirurgias
por vídeo e oncológicas de toda Baixada Santista (pelo SUS), então tem muita gastrectomia (por vídeo e
convencional), retossigmoidectomia, hemicolectomia direita por vídeo e convencional; derivação
biliodigestiva...o estágio da enf é um dos maiores durante o R1. Roda também na vascular, ambulatório, PS,
roda em outros hospitais particulares de Santos onde poderão conhecer outros tipos de cirurgias fora do
ambiente SUS como cirurgias Bariátricas, Bypass gástrico por vídeo e trauma e emergência em outra cidade
próxima de Santos (São Vicente) onde vc atuará em varias cirurgias de urgência/emergência. Como em
qualquer outro serviço tem sempre uma hierarquia a ser seguida para o bom funcionamento do serviço. Aqui
tem até o R4 de cirurgia do aparelho digestivo. Então tem cirurgias para cara residente (R1 com hérnias,
Apendicectomia, dreno de Torax, acesso central vão enjoar de tanto acesso central que vai surgir;
gastrojejunostomias, hemorroidectomias. O r2 fica com Colecistectomia videolaparoscopia, hérnia
recidivadas, gastro, cólon...R3 e r4 atuam mais em cirurgias mais complexas como
gastroduodenopancreatectomias, gastrectomias, retossigmoidectomias, hepatectomia/segmentectomia. No
R2 roda também na enf, na UTI, uro, Plastica, trauma no hospital geral do Grajaú, Torax, cabeça e pescoço.
O R1 tem um papel fundamental para o bom funcionamento da enf. Terá muito trabalho para se adaptar pq é
algo que jamais foi visto durante a faculdade. Clínica cirurgia não é fácil, requer muita dedicação,
principalmente no estágio da enfermaria onde vc aplicar muito na prática sobre pré e pós o um peratório.
Sobre a parte académica, não tem muito disso. Temos aulas e apresentações dos casos clínicos feitos pelo
R1 todas as segundas feiras, e aulas teóricas nas quintas feiras. Os chefes são muitos bons. Operam de
tudo. Tenho certeza de que no final desta residência vcs sairão cirurgiões de verdade. Quanto a cidade,
Santos é uma boa cidade para morar, tudo é perto por aqui, aluguel é um pouco caro, no começo tentem vir
antes de começa a residência para conhecer tanto o serviço quanto a cidade e procurar onde morar. Tem
aquele clima de litoral quente e úmido, chove quase todos os dias, mas quando faz sol pode atingir uns 30° a
34º tranquilamente (calor do capeta mesmo kkk). Tem varios bares pra tomar aquele chopp gelado pra
desestressar um pouco. São Paulo fica a 1h de carro daqui, então as baladas de lá também são acessíveis;
Guarujá fica colado aqui, então tem praias pra todo lado, para quem quer pegar uma cor ou surfar. Enfim, é
mais ou menos isso. Espero ter ajudado um pouco.

(Robson Almeida) É mais acadêmico, rodam internos e tem bom volume, mas não é porta aberta (os
residentes rodam em outro serviço no trauma).

(Maria Eduarda) Guilherme Álvaro eh bem mais didatico. Mas as cirurgias em sua maioria são eletivas. Ps
porta fechada
14. Hospital Heliópolis

2022
Enviando relato da CG HELIÓPOLIS!

Somos hospital oncológico então nós operamos muito casos oncológicos, incluindo ps e enfermaria!

Nossa enfermaria operamos hérnias, hérnias complexas, vesicula, gastrectomia, colectomias, hepatectomias,
sarcomas de retroperitonio, sarcomas de partes moles! E o residente faz tudo de pele a pele!

Temos vídeo no hospital, todo equipamento de vídeo novo ! Tudo foi renovado ano passado, temos
grampeador, pinça de energia, pinças novas, ótica nova! Operamos inclusive as oncológicas por vídeo, um
pouco menos que aberta mas operamos!
Temos o grampeador frontal da hérnia também, então também operamos hérnia por vídeo. Também o
residente opera de pele a pele.
Temos uma noção muito boa de anatomia devido a linfadenectomia nas resseccoes oncológicas.

Nosso PS não é forte de POLItrauma, mas chega facadas e tiros. rodamos em outros lugares que temos
contato com trauma.
Nosso ps também é relacionado a complicações oncológicas, então temos sangramento tumoral, obstrutivos,
e os de sempre: apendicite, abdome perfurativo …

Temos todas as especialidades no nosso hospital, menos CIPE , rodamos no Mário covas.
Temos a gastrociruegia, temos vascular (com atendimento de PS também), temos CCP, coloprocto.
Temos tórax e uro que não tem residente da especialidade, então acabamos operando tudo.

Rodamos também na UTI, nossa UTI é apenas pós cirúrgicos.

Temos nossa sala vermelha , que chamamos de unidade de emergência com pacientes graves que não são
pós cirúrgicos.

Tanto no r1 como r2 fazemos diversos trabalhos para publicação, inclusive internacional! Tivemos residentes
que saíram com 20 trabalhos publicados.

2021
Por Catharina (33-999245546) e Matheus (16-992019075)

Total de 12 R1 a entrar que terão 15 R2


Hospital predominantemente cirúrgico e oncológico. O público do pronto socorro e das cirurgias são em sua
maioria oncológicos pois o hospital faz parte da rede Hebe Camargo de Câncer e recebe verba pra isso.
Hospital com TC, ressonância, PET, usg, raio x...

Para o R1 temos um volume bom de hérnias (inguinais, umbilical, incisional...), apendicectomia, colostomia,
drenagem de abscessos, port a cath, gastrostomia, jejuno, traqueostomia... Além de acompanhar as
especialidades e acabar fazendo outras coisas como na vascular que a galera deixa o r1 amputar. A carga
horária é puxada em alguns rodízios e temos plantão noturno sem pós plantão, mas ainda assim com
sacrifício da pra trabalhar e ganhar dinheiro.

Para o R2 as cirurgias complexas tem um volume enorme (acima de outros serviços), colectomia,
gastrectomia, citorredutora, ressecção de tumores de partes moles, colecistectomia... Realmente é o nosso
ponto forte operar muitas cirurgias grandes na geral! Alguns rodízios como Uro Torax e trauma não temos r+
então o r2 opera tudo! A carga horária pro R2 é menor, poucos plantões noturnos, o que dá pra estudar para
a prova de r3.

Relação com os chefes e com os r+ é boa, sem hostilidade... Parte acadêmica não são em todos rodínzios,
estamos avançando e publicamos vários trabalhos em congresso esse ano, irá do interesse de cada um a
produção! Lidamos com enfermagem concursada e fica por nossa conta algumas funções chatas que não
seriam nossas e que acabam sobrecarregando o r1...

Moradia: região do Ipiranga, Vila prudente, São Caetano do Sul, vila Mariana (mais longe)

Hospital possui estacionamento e almoço e jantar no refeitório

Nosso rodízio:

R1
3m cirurgia geral
3m pronto socorro
2m gastro
1mti
1m vascular
1m u proctologist
1m férias

R2
2m cirurgia geral
1m pronto socorro
2m PS saboya
1m pediátrica
1m cabeça e pescoço
1m tórax
1m plástica
1m urologia
1m férias
1m optativa

Qualquer dúvida ou se quiser visitar o serviço é só falar!


15. Hospital Ipiranga - UGA II

RELATO ATUALIZADO 2023

FAQ CG IPIRANGA

- Número de vagas
Em 2022 somos 7 r1s, 12 r2 e 1 r3
Atualmente, nossa turma é a primeira em que todos farão 3 anos, então somos a primeira turma com várias
mudanças e a experiência de v mi cs vai ser diferente da nossa.
Mas para 2023 a ideia são 10 r1 (6 MEC e 4 estágios), 7 r2, 2 r3. E para quando vocês forem r2, seriam 10
r1, 10 r2 e 7 r3.

- Vaga estágio
Nosso hospital é credenciado pelo CBC para oferecer vagas de estágio em cirurgia geral. O que isso significa
é que temos 4 vagas autorizadas e reconhecidas pelo Colégio para treinamento de cirurgiões. Na prática,
quem é vaga estágio tem as mesmas responsabilidades e carga horária dos residentes vaga mec. Não existe
discriminação entre os residentes ou chefes. Porém não recebem bolsa, e por isso tem direito a 1 day off por
semana (sábado ou domingo) para darem plantão fora ou descansar.
A vaga estágio pressupõe que no fim dos três anos de treinamento o residente pode prestar uma prova do
CBC, sair com título e prestar prova de r + para todas as especialidades.
A vaga de estágio tem outro processo seletivo, que geralmente envolve entrega de currículo e entrevista.

- Distribuição dos estágios


A proposta de rodízio do r1 de vocês pode mudar de acordo com o número de vaga de estágio preenchidas,
mas a princípio vocês rodariam no ps, gastrocir, uti, uro, vasc e férias. Pode ser que se todas as vagas de
estágio preenchidas consigamos aumentar as especialidades e diminuir o ps.
No r2, atualmente rodamos no ps, gastro, ccp, plástica, torácica, pediátrica e férias. Sendo a torácica no
Hospital Guilherme Alvares em Santos e a pediátrica no Hospital Candido Fontoura na Zona Leste.
Pro R3 deixamos 3 eletivos, ps, gastro, uro, vasc, ccp e férias.
Mas provavelmente isso vai mudar pra vocês devido a mudança no número de vagas.

- Plantões
Durante a semana os plantões de segunda a sexta, diurnos e noturnos, são de responsabilidade dos
residentes que rodam no módulo do PS.
Temos 3 r1 e 3 r2 por mês no ps, trocando a cada semana quem se responsabiliza pelo horizontal noturno.
De dia ficam 2 r1 e 2 r2, e à noite 1 r1 e 1 r2. O plantão do R1 é das 19-06h, e vc tem todo o dia para
descansar. Na segunda seguinte, rodam os residentes responsáveis.
Desse modo, os plantões que são divididos e cobertos pelos outros colegas são apenas as 48h de final de
semana, que são divididos em plantões de 24h. Com o preenchimento das 10 vagas, a ideia é ter 2 R1s e 1
r2 de plantão 24h no final de semana.

- Pós plantão
Não possuímos pós plantão, mas do modo que nos dividimos até então, permite que todos descansem após
o plantão. Sendo apenas os residentes do domingo que não teriam o dia seguinte de folga. Porém, com dois
r1 de plantão existe a possibilidade de dividir horário à noite, visto que a demanda cai bastante.

- PS
O PS do Ipiranga é um dos últimos pronto socorros de cirurgia de porta aberta da cidade, desse modo, muito
mais do que via cross, recebemos casos das mais diversas complexidades via porta.
Com a terceirização da clínica médica, o fluxo se tornou mais controlado (muitas das fichas passam por eles
antes de passar pela gente), mas pode ter certeza que entre SAMUs com trauma e fichas de porta, o dia vai
passar rápido com o tanto de trabalho.
No Ipiranga não temos módulo separado de PS e Cirurgia Geral. O PS é uma entidade que engloba a tudo e
todos. Desse modo, quando rodamos no PS ficamos responsáveis pela porta, emergência e todos os
pacientes internados para cirurgia geral no hospital.
No PS temos disponível TC 24h, USG durante a semana das 8-16h, e laboratório completo.

- Cirurgias
Nosso grande volume cirúrgico é no ps. Por sermos um hospital porta aberta (um dos únicos em sp),
recebemos a maior parte dos nossos casos por demanda espontânea, vindo dos mais diversos locais. Então
o quanto vamos operar depende da sorte do que vai aparecer ao longo do dia, e do quanto conseguimos
convencer nossos chefes a indicar.
De modo geral, temos um bom volume cirúrgico, com um número grande de procedimentos para r1 e r2, o
que aumenta pelo fato de passarmos muitos meses do ano no PS e fazermos horizontal noturno.
Muitos de nós perderam a conta de quantos apêndices já fizeram. Por enquanto não temos vídeo disponível
para o PS, mas estamos em processo de aquisição com a diretoria.
Na gastrocirurgia (aparelho digestivo), é onde vemos as cirurgias de maior complexidade, temos uma
preceptoria mais voltada ao ensino, e conseguimos aprender algo de vídeo. Tem cirurgias pro r1, r2 e r3.
Na urologia também temos bastante espaço para operar, a depender do interesse e envolvimento. E a
vascular talvez seja a especialidade que o r1 mais opera, todas as amputações são nossas, e a depender do
seu envolvimento, tem a possibilidade de mais cirurgias ainda.
Para quem gosta de uro e vasc, é uma boa residência para se ter contato.

- Finais de semana e sobreaviso


Um diferencial no Ipiranga é que nas especialidades e no PS não precisamos passar visita de final de
semana. Então, dependendo do estágio, se vc não tiver plantão no final de semana, terá ele inteiro livre.
Na gastrocirurgia passamos visita de final de semana, porém se vc tiver plantão sábado ou domingo, terá o
outro dia livre.
Não existe sobreaviso do residente da cirurgia geral, uma vez fora do hospital vc não será acionado de noite
ou madrugada para resolver intercorrências.

- Carga horária e plantões fora


Nossa chefia tenta ao máximo respeitar o n úmero de horas que permanecemos no hospital, mas como
qualquer residência cirúrgica, dificilmente isso é possível. De qualquer modo em geral o estágio com horário
mais pesado é o ps, pois embora o plantão seja das 7-19h, o r1 chega antes para preparar a visita e muitas
vezes tem que ficar até mais tarde para terminar pendências. Ao longo do ano isso diminui pois ganhamos
mais experiência e rapidez, mas é o estágio mais pesado. Das especialidades, em geral o horário é mais
flexível e o cansaço físico e mental varia de residente para residente, levando em consideração a variação de
fluxo ao longo do mês e afinidade com especialidade e equipe.
Quanto a plantões fora, embora seja pesado, é possível, ainda mais depois da terceirização em que é
possível dar plantão de porta da clínica no próprio ipiranga, o que economiza tempo.
Plantões de cirurgioide geralmente o pessoal começa a dar a partir do r2, em que se tem mais tempo devido
a não ter as mesmas burocracias do r1.
- Clima
O clima da residência é bom, existe um excelente entrosamento entre os r1 e r+, não apenas da geral mas de
outras especialidades também. Existe um sentimento de família, pelo tanto de tempo e perrengues que
passamos juntos.
Entre as residências de sp, por mais que a hierarquia seja algo inerente de qualquer ambiente hospitalar,
ainda mais cirúrgico, ainda assim não é um clima hostil que não permite debate e crescimento. Com respeito
as coisas andam bem, todos conseguem discutir e acrescentar para o funcionamento do hospital. (Embora as
funças chatas sempre sejam do r1).

- Localização
O hospital é extremamente bem localizado, em frente ao museu do ipiranga, próximo a estações de metrô e
localizado num bairro residencial. Maior parte dos residentes mora muito próximo, em prédios emblemáticos
como o Prime, ou então próximo o suficiente para vir de uber ou carro. Na região existem alguns
estacionamentos com vaga de mensalista para aqueles que precisarem. O hospital em si não fornece
estacionamento. Mas das 18-07h conseguimos parar dentro se tiver vaga, e nos finais de semana também,
só é difícil ter vaga.
4

16. Hospital Municipal Central de Osasco - Antonio


Giglio

Boa tarde pessoal, sou R1 de cg no hmag - Osasco e estou encaminhando o relato dos r1 de CG.
Quem estiver em sp e tiver interesse em vir conhecer o serviço pode entrar em contato conosco, sabemos
que muitos vem de outro estado e as vezes fica complicado para retornar de novo e conhecer pessoalmente
os serviços, fizemos isso de ir visitar os locais e foi essencial para a escolha!

### CIRURGIA GERAL - HOSPITAL MUNICIPAL ANTONIO GIGLIO (HMAG) - Osasco###

2022

Via Bruna torres R1


Vinicio Violin R1
Tatiane torquato R1
Matheus loturco R1

Viemos aqui hoje falar um pouco do nosso serviço:


Somos o hospital referência de patologias cirúrgicas do municipio de Osasco, todos os casos de UPA’s e
Policlínica são encaminhados para avaliação. Devido a isso nosso numero de cirurgias por mês é elevado
(agora já estou com um total de 300 cirurgias ).
Nosso hospital é porta fechada, sendo aberto somente para Trauma e SAMU, então todos os casos são
referenciados. Com relação a trauma, temos um volume considerável, no apenas não são encaminhados
casos com TCE grave associado, pois não dispomos de neurocirurgia na unidade, porém temos também
residência de ortopedia então chega bastante trauma.
Em nosso serviço temos a seguinte divisão:
R1 – Enfermaria / Cirg Plástica / Cirurgia Cabeça e Pescoço / Coloproctologia / Cirg Oncologica (todos
dividido entre Ambulatório e Cirurgias)
R2 – UTI / Trauma/ Vascular / CIPE / Cirg Oncológica / Uro/ Tórax.
O acompanhamento de estágio ocorre ao decorrer do ano, não somente em meses isolados. O que achamos
melhor, pois assim não corre risco de pegar um fluxo baixo de cirurgia e possibilita avaliar diversas
patologias. O HMAG é SUS, bastante mão na massa. Temos uma aula por semana com temas focados nos
casos mais prevalentes na enfermaria.
Não existe humilhação nem assédio moral no nosso serviço, todos são tratados com respeito e o clima é
familiar. O r1 tende a ser puxado como em qualquer outro hospital, mas a relação com a
equipe e com todos os outros profissionais é ótima. Temos preceptoria o tempo todo, não ficamos largados
no hospital só com plantonistas.
Nosso chefe, Dr Hugo Gregoris, é um cirurgião de excelente carreira, sempre muito disponível para ajudar.
Temos atuante 4 vagas anuais. Como nosso número de cirurgias é alto (com tendência
a aumentar), operamos bastante . Saímos com grande segurança já no R1.
Todos os plantonistas do PS deixam os residentes entrarem em todas as cirurgias sempre, não somos
escravizados a só fazer papel, nós ajudamos e fazemos nossa parte e também aprendemos com eles .
Além disso pra quem precisa ganhar dinheiro, sobra um tempinho para dar plantão fora.
Osasco para quem não conhece é um município da região metropolitana de São Paulo, praticamente não dá
para perceber que mudou de cidade, tem cerca de 800mil habitantes e fica 15 min do parque vila
lobos/pinheiros .
O hospital está localizado na região central e há muitos apartamentos bons para morar perto do hospital,
comércio e afins.

Estamos a disposição para receber visitas .


17. Hospital Santa Marcelina

Oi

- RELATO R1 - 2022

O Hospital Santa Marcelina é um serviço quaternário, muito completo e referência da Zona Leste, que
tem cerca de 4,6 milhões de habitantes, sendo um dos hospitais com maior número de atendimentos do
estado de São Paulo. Dispomos de diversas especialidades e subs, bem como uma ampla gama de recursos
diagnósticos e terapêuticos. Sendo assim, a Residência de Cirurgia Geral acaba por ter um volume cirúrgico
considerável, então, além de termos contato com uma infinidade de casos, dos mais simples aos mais
complexos, pegamos muita mão, o que nos permite terminar a formação com muito preparo e segurança em
Cirurgia Geral.
O Hospital fica em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, que está longe de estar entre as melhores
regiões para se morar. Quanto à moradia em si, devido a carga horaria, todos os R1’s moram do lado do
hospital, tem uns 3~4 prédios ao redor do hospital, mas quase todos moram no Cheldan, que é a 30 metros
do hospital. Em Itaquera realmente tem pouquíssimas opções para sair, comer etc, a maioria acaba indo para
o Tatuapé, cerca de 30 minutos de carro, ou mais para o centro de São Paulo, mas às vezes chega a dar
uma hora ou mais. No R2/R3, como melhora bastante a carga horária, da sim para morar em bairros
melhores. Além disso, a região não é das mais seguras, sei de uns 2 assaltos que aconteceram em torno do
hospital.
A relação com os chefes é relativamente tranquila, obviamente tem alguns mais exigentes e um ou
outro mais babaca, como em qualquer lugar, mas longe de ser algo opressivo ou abusivo. Temos uma
relação excelente com a maioria da chefia, porém, independente desse coleguismo, a cobrança é sim muito
alta.
Antigamente o Santa Marcelina tinha fama por ter um péssimo clima com os R+’s, com a relação
bastante abusiva e extremamente desgastada, mas acredito que isso foi reduzindo ao longo do tempo e hoje
posso falar que a relação é muito boa. Obviamente que a maior cobrança vem por parte deles, mas acredito
que os “chutes” construtivos, ajudas e a amizade prevaleça sobre situações
negativas pontuais. Mas, assim como com a chefia, independente dessa boa relação, o trabalho de R1
é de R1 e deve ser feito rápido e da melhor forma possível.
Quanto à carga horária de 60 horas, dispensa comentários. No geral, temos entre 24~36 horas de
plantões por semana, além das nossas atividades diárias, referente ao estágio que estamos rodando. Dessa
forma, realmente temos muito pouco tempo para dar plantões por fora. No começo, até ter uma boa
adaptação e até realmente entendermos o como o serviço funciona, é impossível dar plantões extras, mas
depois do meio do ano e a depender do estágio que estiver rodando, até dá para pegar um ou outro. Como,
nosso volume é muito alto, no fim do R1 já começamos a dar plantão como Cirurgião Geral nos hospitais da
rede do Santa Marcelina; além disso, alguns também dão plantões de Cirurgióide nas UPA’s e um ou outra
também trabalha nas UTI’s.
A equipe de enfermagem é concursada e a relação varia muito de uma pessoa para outra, alguns tem
uma péssima relação, outros uma excelente. Mas o tempo todo você se vê preocupado em resolver coisas
que, teoricamente, não deveriam ser sua função; além de ter que ficar cobrando a enfermagem para que as
coisas aconteçam.
Antes de falar sobre os estágios que passamos é importante ressaltar que o serviço teve uma grande
mudança, o Pronto-socorro, que antes era porta aberta, ou seja, qualquer um que quisesse ser atendido aqui
abria ficha para atendermos, virou referênciado; e isso alterou bastante a dinâmica do serviço. Todos os
relatos que vocês leram previamente a esse ano são referentes ao como era com a porta aberta, mas desde
o segundo semestre de 2022 a nossa porta fechou. O que falavam de que chegavamos por volta das 3 ou 4
da manhã, para sairmos entre 22~23 era verdade; já saímos as 15 horas de um plantão que terminava as 7
da manhã, de tanta ficha que tinha para atender; o comum era 30~50 fichas na tela para atender e reavaliar
etc. Realmente era extremamente extenuante e cansativo, mas mudou… Agora, com a porta fechada, não
temos mais a tocação de ficha absurda que tínhamos antes e ainda somos referência do Samu, Bombeiros,
Grau, etc; além de ser referência direta de uma das UPA’s do Santa Marcelina; o que faz com que ainda
tenhamos um ótimo volume cirúrgico, obviamente reduziu em comparação com aos tempos de porta aberta,
mas eu acredito que, atualmente, conseguimos prestar uma assistência melhor para os pacientes, além de
conseguirmos chegar um pouco mais tarde e sairmos mais cedo.
Teoricamente, são 11 meses de R1 e nossos estágios têm duração de 6~8 semanas (como reduziram
em 25% a quantidade de vagas - de 12 em 2021 para 8 em 2022 - nossos rodízios são maiores), sendo eles:
Pronto Socorro: o R1 é responsável por realizar todos os atendimentos que chegam na porta, vagas-
zero, pacientes trazidos pelo Samu, Bombeiros, Grau, etc; evoluir, passar visita para o chefe e resolver todas
as “bolas” e pendências da visita. Chegamos por volta das 5:30~6:00, avaliamos todos os pacientes,
atualizamos exames e por volta das 06:30~6:45 passamos visita com os R2 e, por fim, com o chefe às 07:00.
Esse é o único estágio que rodamos juntos com algum R=, sendo que nos dividimos, um fica com os
pacientes internados (varia entre 5~10 pacientes) e o outro com os atendimentos da porta; Quanto às
cirurgias, vamos nos intercalando conforme a indicação de cada dia. Normalmente conseguimos ir embora
perto das 20 horas, nesse estágio os R1’s se dividem para dar o plantão de sexta-feira a noite, então no fim,
nesse estágio damos 12 horas de plantão a cada 15 dias (menor carga horária de plantão de todos os
estágios).
Enfermaria: o R1 é responsáv K el por tocar toda a enfermaria, ver e evoluir todos os pacientes que
sobem do PS e todos os pós operatórios da cirurgia geral. O andar que era nossa enfermaria está em
reforma, então temos pacientes espalhados por todo lado do hospital (varia entre 10~20 pacientes). Nesse
estágio chegamos por volta das 05:00, vemos todos os pacientes, passamos visita com o R2 entre
06:00~06:30 e por fim, com o chefe às 07:00. A Enfermaria e o PS se completam, então se os dois R1’s do
PS estão em cirurgia, quem está na Enfermaria que é o primeiro responsável por cobrir o PS. O dia a dia
varia bastante de acordo com as cirurgias indicadas, número de pacientes etc e como não é esquema de
plantão, assim que você termina todas as suas “bolas” e se o PS não precisar de ajuda, você pode ir embora.
Nesse estágio, intercalamos a enfermaria com quem está na vascular, então passamos a enfermaria em um
final de semana a cada 15 dias.
Vascular: temos que chegar junto com o R1 da Vascular para evoluir e/ou prescrever os pacientes,
tanto do ps como da enfermaria (normalmente ficamos com quem precisa de mais ajuda); entramos nas
cirurgias da especialidade (tanto arteriais, como venosas) e tocamos ambulatório. Diversas amputações são
do R1 da Cirurgia Geral e pegamos muita mão de central (com e sem ultrassom). Chegamos por volta das
06:00 e saímos junto com os R1’s da Vascular, por volta das 20:00. Nesse estágio damos 1 plantão noturno
de 12 horas no PS, durante a semana, e intercalamos a enfermaria a cada 15 dias.
Urologia: chegamos junto com o R1 da Urologia para evoluir e prescrever os pacientes que estão no
PS, vemos as vagas zero e entramos nas cirurgias da especialidade (nefrectomias, prostatectomias,
adenomectomias, tanto abertas como por vídeo; duplo J, cistoscopia, litotripsia, nefrostomias etc).
Orquiectomias, cistostomias, postectomias e passagem de Duplo J são procedimentos do R1 da CG;
pegamos muita mão para resolver intercorrências urológicas. A carga horária é um pouco pior que a Vascular
porque acaba saindo mais tarde. Nesse estágio damos 1 plantão noturno de 12 horas no PS, durante a
semana, e 24 horas no PS de domingo.
Coloproctologia: o R1 da CG e o R1 da Coloprocto que tocam a enfermaria dessa especialidade, o
estágio acaba sendo muito parecido com a Enfermaria, com a diferença de que, se estiver tudo resolvido,
também vamos no ambulatório da especialidade e o nível de exigência é maior por conta da chefia, então
acabamos sendo muito cobrados nesse estágio. Nesse estágio, todas as maturações de estomas são do R1
da CG. Chegamos por volta das 05:30, ficamos resolvendo a enfermaria durante o dia e a tarde, os
residentes da Procto passam uma nova visita para checar tudo que foi feito durante o dia e podemos ir
embora após resolver as coisas dessa segunda visita; por vezes temos que admitir pacientes que podem
chegar a qualquer horário (já tivemos que ir para o hospital às 22~23 horas para fazer essas admissões, que
demoram, no mínimo 1h~1h30). Nesse estágio passamos na enfermaria da Coloprocto todos os dias, sem
exceção! Além disso, fazemos 12 horas noturno no PS.
Tórax: Estágio mais tranquilo do R1, aqui no Santa não tem residência de Torácica, então nas
cirurgias entram apenas nós e os chefes, então conseguimos fazer bastante coisa. Temos dois dias
cirúrgicos, um dia de ambulatório e visita todos os dias da semana. Como é um estágio mais tranquilo,
somam-se ao estágio algumas responsabilidades da Cirurgia Geral, como acompanhar, evoluir e retirar todos
os drenos que são passados pela cirurgia geral; e avaliar, indicar e preparar todos os pacientes que no
solicitam a confecção de traqueostomia, bem como organizar a fila/agenda desse procedimento. Nesse
estágio damos 1 plantão noturno de 12 horas no PS, durante a semana, e 24 horas no PS de sábado.
Parede: Um dos melhores estágios do R1 em que operamos cirurgias eletivas, como hérnias
(inguinais, umbilicais e incisionais) e pequenas cirurgias (retirada de cistos, lipomas etc); operamos no
Hospital Rede Hora Certa (Tito Lopes) que é cerca de 20 minutos do Santa Marcelina de Itaquera e isso tem
seus pontos positivos, como mudar o ambiente de trabalho, sala no centro cirúrgico rodando muito rápido e
equipe de enfermagem muito boa; e seus pontos negativos, como gastos extras com locomoção e
alimentação. Além disso, na sexta-feira entramos e cameramos as Colecistectomias dos R2’s e somos
responsáveis por avaliar biópsias percutâneas e úlceras do Santa de Itaquera. Nesse estágio damos 12 horas
de plantão noturno no PS duas vezes por semana, normalmente às quintas e domingos (nesse estágio temos
segunda e sabado livres)
Além desses estágios, temos 15 dias na UTI e 15 dias na Cirurgia Pediátrica (que é em outro hospital
da rede do Santa Marcelina).
Lembrando que também temos férias, então quando algum felizardo silencia todos os grupos da
residência e vai tirar sua(as) semana(as) de folga, os demais tem que cobrir os plantões, o que aumenta a
carga horária nesse período
No geral o nosso serviço é muito mais prático e realmente peca na parte acadêmica, temos apenas
uma aula semanal e uma prova a cada 3 meses; somos pouco incentivados quanto a produção científica,
mas se for atrás, casos para publicar é o que não faltam. Com a porta fechada até dá para estudar um pouco,
mas no geral aprendemos nas visitas e por osmose.
Fazer residência no Santa Marcelina tem seus prós e contras. Certamente, quem opta por ter sua
formação em Cirurgia Geral aqui, está apto a trabalhar em qualquer lugar. Os residentes que saem daqui são
extremamente respeitados e bem conceituados. Mas como todo bônus tem seu ônus, isso será conquistado
às custas de muito esforço, dedicação, abdicação e trabalho. Assim como falei anteriormente, o nível de
exigência é muito alto, o tempo todo somos cobrados para executar um trabalho de excelência e de forma
extremamente rápido. O serviço tem uma hierarquia arraigada, que têm que ser respeitada para que tudo
funcione. Além disso, o serviço reduziu uma vaga do programa de Cirurgia Geral. Todo esse relato que dei foi
baseado no R1 com 8 pessoas, então, certamente, em 2023, os novos R1’s terão uma carga horária um
pouco maior do que a que tivemos, já que até onde sabemos, os estágios não irão se alterar muito.
Por fim, acho que o Santa Marcelina é uma residência sensacional para aqueles que querem terminar
a residência como verdadeiros cirurgiões gerais, que realmente estão dispostos a pôr a mão na massa e para
os que fogem da ideia de “operar papel”; mas acho que nem todo perfil de pessoa consegue sobreviver aqui,
então quem não tem certeza de que quer cirurgia e para os que não estão dispostos a trabalhar, aqui
certamente não é uma boa escolha.

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- (Residente Ricardo Restivo - via Robson Almeida)
São 11 meses de residência. 2 meses são pronto socorro cirurgico (volume absurdo de atendimentos em 8
meses atendi 1337 pacientes contabilizados) e quem faz todos atendimentos eh o R1, mas tem um volume
bom de cirurgia tbm, 3 meses de especialidades eletivas (cir de figado, gastrocirurgia e procto) em geral são
estágios pesados também na procto da pra fazer algumas cirurgias orificiais e na gastro algumas vias
alimentadoras ou se der sorte hérnias, no fígado R1 só instrume8nta. 1 mês de parede (é um estágio para o
R1 operar, carga horária moais tranquila, opera hérnia inguinal e umbilical, se der sorte alguma incisional que
é do R2, e faz pequenas cirurgias com anestesia local 2 x na semana. 1 mês na urologia (estágio
predominantemente observacional, mas faz procedimentos e pequenas cirurgias, depende da sorte do
volume de cirurgias na época) 1 mês de tórax (carga horária mais tranquila, se pegar mais pro fim do R1
talvez da ate pra fazer lobectomia, faz toracotomias basicamente, não tem residente de torácica então da pra
aproveitar bastante), 1 mês de uti (faz traqueostomias e evolui os pós operatórios graves, não entra na parte
clínica, estágio mais tranquilo que funciona como retaguarda no pronto socorro), 1 mês convênio ( melhor
volume de cirurgias, opera de tudo, carga horária tranquila e fica na retaguarda do Ps ) 1 mês Ps enfermaria (
enfermaria dos pacientes que sobem do pronto socorro, predominantemente os pós operatórios, estágio
pesado, opera pouco e fica na retaguarda do Ps também).
O que eu fiz de cirurgias no R1: 7 apendicectomias, 10 traqueostomias, 15 laparotomias (abrir e fechar), 6
hérnias inguinais, 6 umbilicais, 4 epigástricas, 1 incisional. Maturei uns 4 estomas. 2 gastrostomias, 1
jejunostomia.
Drenagem torácica e acessos centrais perdi as contas, foram vários. Tubo +- 10.
Flebotomia fiz umas 5 também. Só em safena até hoje. E tenho mais 1 mês no tórax que não passei ainda.
Itaquera é bem ruim de morar, inclusive mês passado fui assaltado a mão armada indo pro hospital as 4:30
da manhã, mas esse ano foi só comigo que aconteceu de residente. Mas já tinha acontecido antes.
Tem poucas coisas pra se fazer em Itaquera, mas isso não influencia muito pq no R1 não dá tempo de fazer
nada. Quase todos residentes moram no Cheldan que fica do lado do Hosp. É impossível morar longe no R1
pela carga horária. A média é entrar as 5:30 e sair as 22:00. O clima do hospital para o R1 é péssimo, a
cobrança é muito grande, as pessoas não serão educadas com vc e o trabalho é extenuante. No hospital
santa marcelina as coisas não são feitas de qualquer jeito, caso alguém tenha esse perfil não venha pq
sofrerá do primeiro ao último dia da residência. qualquer dúvida estou a disposição (pq estou de férias, hehe.
Caso contrário estaria no hospital sem tempo pra nada com certeza).

- (Tauany)
Fui no santa hj e pelo q os residente falaram la o cansaco mental eh pior que o fisico. Falaram q quem faz cg
n tem como n morar do lado do hospital. Todos moram no cheldan

O Santa Marcelina é uma residência pra quem quer muito volume de cirurgias.. o ritmo é muito intenso... sem
hora para sair...
No R1 rodamos em 12 residentes... Passamos nos estágios Gastro/ Procto /Fígado/ PS/ Enfermaria-PS/
Convênio/ UTI/ Parede/ Uro/ Tórax
A vantagem do Santa é que tem de tudo aqui..nossos estágios são todos aqui...nosso PS está passando por
uma reforma.. provavelmente será referenciado.. mesmo assim temos recebido mtooo volume.. trauma e
encaminhamentos das outras redes do Santa Marcelina .
Outra vantagem é que por seu hospital filantrópico..nada falta..temos também o convênio aqui..que faz com
que participemos de outros tipos de cirurgias e pacientes...
A parte acadêmica não é o forte do Santa... Temos aula todas as quintas e visita acadêmica, além de provas
a cada 3 meses... Mas não é o forte daqui...
Temos um PS só para cirurgia separado do PS clínico..
O volume de cirurgias e procedimentos é muito alto.. com mtos plantões .. mas vc no r1 e R2 vai operar mto..
R2 continua pesado..mas tem alguns estágios que tem mais tempo para estudar

Afonso Nonato
Relato do santa marcelina:
“É um serviço muito completo, quaternário e referência na zona leste, dispomos de várias subespecialidades
e recursos diagnósticos e terapêuticos. Mais de um milhão de pessoas dependem do serviço e o público é
muito dependente do SUS. Dessa forma temos volume cirúrgico considerável. Entretanto exige muito do
residente, no começo, quando li o relato de alguns residentes ou conversava com alguém, eu até achei que a
galera estava querendo “tocar o terror”, mas não, é realmente muito muito pesado.
A relação com os chefes é relativamente tranquila. Mas de forma geral não é uma residência com um clima9
amigável. O universo é mais prático, não há tanto academicismo. Esse ano alguns chefes introduziram aulas
semanais às sextas.
No R1 é muito difícil dar plantão fora e acho praticamente impossível morar longe de Itaquera
. É comum pensar em desistir.
Caso vc tenha dúvida sobre a especialidade não aconselho tentar o Santa Marcelina pq a ch deance de
desistir é enorme.
Esse ano tivemos um colega que desistiu após o 2º leilão é isso sobrecarregou um pouco o grupo de
residentes que ficou. Por exemplo, temos apenas um R1 no PS da CG, o que é extremamente desgastante
pq o nosso pronto socorro é sempre lotado. Enfim, de forma geral eu aconselho vc conhecer o serviço, isso é
importante. Eu mesmo não sei se teria escolhido o Santa se tivesse avaliado cuidadosamente antes. Vai muit
n o do que vc espera da residência de cirurgia geral. Sair mal formado do Santa Marcelina é praticamente
impossível, mas vai ser às custas de muita abdicação e trabalho duro, noites sem dormir, alimentação
inadequada e muito estresse. Somos exigidos ao nosso limite e nem adianta tentar mudar essa realidade pq
sempre foi assim, aqui tem hierarquia sim e é algo muito forte no serviço. Sempre o R1 está errado, ainda que
vc não esteja, tudo é nossa culpa. Enfim, tentei passar um pouco da minha impressão. Espero ter ajudado,
quaisquer dúvidas pode me contactar no privado.”

Relato R1 2021:

São 11 meses de R1, e devido às Matrizes de Competências do CBC, houve mudança nos rodízios de R1
desde 2020.
Quem roda nas especialidades fica responsável por ser retaguarda do PS, realizando plantões noturnos
durante a semana, de 24h (sábado e domingo), além de enfermaria FDS e reforço FDS (R1 que chega pra
12h de plantão noturno no sábado e domingo pra salvar o colega que está de 24h no FDS com a casa caída
cheio de cirurgias para entrar e pacientes para evoluir).

O PS é porta aberta e o maior e de referência para toda a Zona Leste e região metropolitana da ZL de SP
(Itaim, Itaqua, Cidade Tiradentes, Mogi, Suzano, Guarulhos...), contamos com todas as especialidades, e
serviços de residência. Logo a demanda é altíssima e é ficha que não acaba mais e o R1 é responsável por
todos os atendimentos. Temos um acordo entre residentes de tentar entregar a porta zerada para o plantão
seguinte para o
colega não começar mal o dia
(no máximo 03 fichas em tela, incluindo não atendidos e reavaliações aguardando exames). E no FDS temos
que chegar mais cedo para preparar a visita pro ouco tempo para trabalhar fora (quem precisa dá um jeito,
mas passa aperto) e para estudar (R1 aprende por Osmose). No geral, a relação com os chefes e R+ é boa,
mas a cobrança é alta e o R1 tem que entender seu lugar na hierarquia, senão sofrerá sanções do início ao
fim da residência.
Os rodízios atualmente são (pela rotação que eu fiz):

- PS1 (01 mês): primeira rodada no PS, o R1 realiza todos os atendimentos da Porta, avalia traumas,
intercorrências do andar e UTI’s (quando chamado por outras especialidades), evolui e executa as bolas da
visita de todos os internados do PS e entra em cirurgias. Para isso, chegamos de madrugada (não raro às
03h – 04h) para avaliar os doentes internados no PS, passamos visita às 06h – 06:30 com o R2 e à s 07h
com o chefe. Como são 02 R1 no PS, dividimos em um R1 na porta e um R1 com os internados, e vamos
intercalando quem sobe em cirurgias e quem toca a porta. Para entregar uma porta não caída para o R1 da
noite, é usual o R1 do dia ir embora 00:00h (para voltar às 03h – 04h do dia seguinte).
- Vascular (1,5 mês): entra junto com o R3 da Vascular para evoluir e prescrever os internados no PS e
enfermaria, entra em cirurgias da especialidade e toca ambulatório. Rodízio com clima bom, menos cobrança,
mas mesmo assim, com carga horária e volume de trabalho consideráveis (rodízio bom para aprender a
manejar os casos vasculares na Porta, fazer amputações e abordagem cirúrgica de vasos e suas dissecções,
além de pegar muita mão de Central, com e sem USG).
- Procto (1,5 mês): rodízio com carga horária não tão pesada, mas com altíssimo nível de cobrança pelos
chefes e R+, visita de padrão mais acadêmico, bem cansativo mentalmente para o R1. Rodízio com
oportunidade de maturar estomas e dá tempo de trabalhar fora/estudar
- Férias (01 mês): um mês para não dar uma palavra no grupo de residência.
- Enfermaria (01 mês): rodízio pesado, tem que acordar cedo (03h – 04h) para preparar visita pras 07h, com
mais de 20 pacientes sempre, espalhados pelo hospital inteiro. Bom para manejar pós-operatório, lida com
intercorrências clínicas dos doentes e tem que ajudar o R1 no PS. Entra nas cirurgias indicadas do PS e nas
Re-Op do andar..
- Parede (01 mês): Rodízio de carga horária mais leve, bom para operar. Atualmente dispomos do Hospital
Rede Hora Certa (Tito Lopes) pela rede Santa Marcelina, onde operamos cirurgias eletivas (Hérnias e
Pequenas). Alto volume cirúrgico, bom para R1 pegar mão. Entra nas Colecistectomias Vídeo nas sextas-
feiras para camerar pro R2.
- Urologia (01 mês): entra junto com o R3 da Uro para evoluir e prescrever os internados do PS, entra em
cirurgias da especialidade e avalia os casos em que o PS pede avaliação da especialidade (estenoses de
uretra, meatotomias, hematúrias, lesão de uretra, cistostomias, dç prostática com retenção urinária...).
Rodízio com clima bom, menos cobrança, mas mesmo assim, com carga horária e volume de trabalho
consideráveis (rodízio bom para aprender a manejar os casos urológicos na porta de cirurgia geral e fazer
orquiectomias, postectomia, meatotomia, cistotomias...).
- PS2 (01 mês): passamos duas vezes no rodízio (de forma a manter sempre 02 R1’s no PS e manter o
serviço de forma minimamente palatável – 01 R1 sozinho rodando no PS é impossível). É o rodízio mais
pesado e temido, mas o que tem mais volume cirúrgico e a curva de aprendizado é exponencial. Os
procedimentos de R1 são: Apendicectomia (laparotômica, por vídeo é do R2), Abrir e Fechar parede, Desvio
de Trânsito (maturar as estomas), Vias alimentadoras (Gastrostomia e Jejunostomias), IOT, Acesso Central,
Flebotomias...
- Tórax (01 mês): rodízio leve, não tem R+ de T8orácica, então R1 entra em todas as cirurgias. Clima com os
chefes muito tranquilo, rodízio ok bom para trabalhar fora e estudar. R1 fica responsável pelos drenos de
tórax (fazer e evoluir diariamente), além dos próprios pacientes da Cirurgia Torácica.
- Ainda temos 15 dias de UTI (após 1,5 mês de Vascular), 15 dias de Cirurgia Pediátrica (roda no Santa
Marcelina de Cidade Tiradentes) e 01 mês de Uro/Tórax (15 dias ficando de retaguarda em Uro e 15 dias de
retaguarda em Tórax, mas a maior responsabilidade é com as Traqueostomias nesse rodízio. Avaliar
interconsultas de TQT e fazê-las). Rodízios tranquilos, bons para estudar e trabalhar fora.

Cirurgias realizadas em 11 meses de residência (ainda falta o rodízio de Traqueostomias, em que o R1


geralmente faz umas 15-25 TQT):

Apendicectomia 15
Dreno de tórax 28 (Tubular + Pigtail)
Maturação de estoma 15 (terminal e em alça)
Acesso Central 31 (jugular, femoral e subclavia)
Acesso Central com USG 19 (jugular e femoral)
Iot 25
Traqueostomia 03
Cistostomia 02
Amputação 16 (perna, dedo, transmeta e coxa)
Fasciotomia 01
PIA 01
Gastrostomia 01
Jejunostomia 01
Hérnia Epigástrica Encarcerada 01
Hérnia Incisional Recidivada Encarcerada 02
Hérnia Inguinal 34
Hérnia Umbilical 30
Hérnia Epigástrica 05
Hérnia de Spiegel 01
Pequenas Cirurgias 44
Drenagem de Priapismo 01
Duplo J 08
Orquiectomia Torção/Trauma 08
Orquiectomia Radical 03
Postectomia 02
Meatotomia 02
Peritoniostomia 01
Flebotomia 04
Pleurostomia 01

É um serviço com muitas vantagens e um nome muito forte na comunidade cirúrgica do Brasil inteiro (sempre
o mais visado do SUS-SP), com muito enfoque tanto em urgência, quanto na parte oncológica Existem
serviços que o R1 opera mais e vai embora mais cedo. Todavia, não chega aos pés da formação que o
cirurgião tem neste serviço, com a quantidade de casos complexos e de difícil manejo. Quem trabalha aqui,
trabalha em qualquer Faixa de Gaza Cirúrgica no Brasil.

Mas junto com o bônus, vem o ônus: o serviço é extremamente puxado, carga horária absurda e enquanto
está no hospital não fica parado um instante. As coisas devem ser feitas rápido (senão não vai embora
nunca), mas devem ser bem feitas (por incrível que pareça, sempre alguém detecta e julga o que o R1 faz e
você está sendo observado o tempo todo (apesar de parecer que você sempre está sozinho e todo mundo
caga pra você). Temos que fazer as nossas obrigações e eventualmente funções de enfermagem (que é de
baixíssimo nível, salvo algumas exceções), triagem, laboratório, informática... Não interessa de quem é a
culpa, se algo deu errado, o R1 será cobrado da mesma forma, logo, o R1 deve trabalhar para as coisas
darem certo em um cenário totalmente desfavorável.

Para iludidos, aventureiros, pessoas que têm dúvida se querem cirurgia ou que se abalam com pressão
emocional, é melhor buscar outro serviço. Quanto à carga horária de 60h, dispensa comentários. A habilidade
de se adaptar, ser rápido e sem perder o capricho é essencial. Já existiu uma época de clima ruim entre R2 e
R1, mas isso vem diminuindo e a tendência é colegagem e disponibilidade atualmente por parte dos R+.
Ainda assim, serviço de R1 é serviço de R1 e deve ser feito, independente de qualquer desculpa.
18. x Instituto Sócrates Guanaes - ISG - Itanhaém
Ainda sem relato

RELATO CIRURGIA GERAL 2022 - R1

O HOSPITAL REGIONAL JORGE ROSSMAN ESTA LOCALIZADO A CERCA DE 50km DA CIDADE DE SP,
EM ITANHAÉM, NA BAIXADA SANTISTA. O HOSPITAL É ADMINISTRADO PELA ORGANIZAÇÃO SOCIAL
INSTITUTO SÓCRATES GUANAIS.

A NOSSA RESIDENCIA DE CIRURGIA GERAL AINDA É NOVA E POSSUI 4 TURMAS ATÉ O MOMENTO.
SÃO 2 VAGAS PARA RESIDENTES TODO ANO PELO PROCESSO SELETIVO DO SUS-SP. O
PROGRAMA DE RESIDENCIA POSSUI ESTAGIOS EM ENFERMARIA, OS QUAIS RODAM NESTE
HOSPITAL, E COM RODIZIOS EXT no ERNOS NAS ESPECIALIDADES: CIRURGIA PEDIATRICA (SANTA
CASA DE SANTOS), URGENCIA E EMERGENCIA (HOSPITAL MUNICIPAL DE SÃO VICENTE),
ENFERMARIA DE ALTA COMPLEXIDADE (HOSPITAL GUILHERME ALVARO), UROLOGIA (HGA), CX
TORACICA (HGA), TRANSPLASNTE (EINSTEIN), CX VASCULAR (SANTA MARCELINA), UTI (AQUI
MESMO), 2 ESTAGIOS ELETIVOS E OUTROS. O HOSPITAL EM SI NÃO POSSUI NENHUMA
SUBESPECIALIDADE CIRURGICA, PERMITINDO QUE TODOS OS PROCEDIMENTOS SEJAM
REALIZADOS PELA EQUIPE DE CIRURGIA GERAL. TEMOS UMA RESIDENCIA INTEGRADA COM AS
OUTRAS RESIDENCIAS DA BAIXADA SANTISTA, COM PRECEPTORES EM COMUM, E POR ISSO, NÓS
PASSAMOS UM PERÍODO IMPORTANTE NO HGA, BEM COMO OS RESIDENTES DO GUILHERME
ÁLVARO ROTACIONAM EM NOSSO SERVIÇO NO PRIMEIRO ANO. ISSO PERMITE COM QUE
TENHAMOS UMA FORMAÇÃO MAIS COMPLETA, POSSIBILITANDO O NOSSO ACESSO A CIRURGIAS
DE ALTA COMPLEXIDADE.

NOSSO FOCO É A PRÁTICA, TÉCNICA CIRÚRGICA E REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS, PORÉM O


ACADEMICISMO NÃO É DEIXADO DE LADO. SÃO REALIZADAS VISITAS DIDÁTICAS DIARIAMENTE E
SÃO MINISTRADAS AULAS SEMANAIS COM A PRECEPTORIA E DEMAIS RESIDÊNCIAS DA BAIXADA
NO HOSPITAL GUILHERME ÁLVARO, ESSAS TRANSMITIDAS POR ZOOM, FAZENDO PARTE DA
NOSSA ROTINA. TEMOS PROVAS TRIMESTRAIS PARA PRATICA E AVALIAÇÃO DO CONTEUDO
PASSADO.

O HRJR É HOSPITAL PORTA FECHADA, E POR ISSO NÃO TEMOS ESTÁGIO EM PRONTO SOCORRO
NO HOSPITAL. TODAS AS FICHAS QUE CHEGAM PARA ATENDIMENTO DE URGENCIAS CHEGAM
POR REGULAÇÃO VIA CROSS, O QUE PERMITE QUE A MAIORIA DOS CASOS ADMITIDOS SEJAM
CIRURGICOS, MANTENDO UM FLUXO BOM DE CIRURGIAS DE URGENCIA. SOMOS PORTA ABERTA
APENAS PARA FICHAS LARANJAS E VERMELHAS VIA SAMU.

TEMOS UMA ENFERMARIA DE BAIXA A MODERADA COMPLEXIDADE (CERCA DE 15 PACIENTES


INTERNADOS), COM CURTOS PERIODOS DE INTERNAÇÃO, E CASOS COMO APENDICITE,
COLECISTITE, LAPAROTOMIA EXPLORADORAS POR TODOS OS TIPOS DE ABDOME AGUDO OU
TRAUMA. O NOSSO FORTE É O GRANDE VOLUME DE CIRURGIAS ELETIVAS, HERNIAS INGUINAIS,
EPIGASTRICAS, UMBILICAIS, INCISIONAIS E COLECISTECTOMIAS VIDEOLAPAROSCOPICAS. DESSA
MANEIRA, OS RESIDENTES CONSEGUEM TER UMA DEDICAÇÃO ESPECIAL AOS CASOS
CIRURGICOS E PEGAR MUITA MÃO DE CIRURGIA. DESDE O PRIMEIRO MES DO R1 NÓS
REALIZAMOS OS PROCEDIMENTOS CIRURGICOS, PRINCIPALMENTE HERNIAS. AS
COLECISTECTOMIAS SÃO DE COMPETENCIA DO R2, MAS NOS 4 ULTIMOS MESES DO R1 JÁ
FIZEMOS NOSSAS PRIMEIRAS COLECISTECTOMIAS VDL. TEMOS UM BOM VOLUME DE URGENCIAS,
E OPTAMOS SEMPRE POR ABORDAGENS LAROSCOPICAS QUANDO POSSIVEL.

APESAR DA CARGA HORARIA PUXADA, COMO TODA RESIDENCIA DE CIRURGIA GERAL, TEMOS
DOIS PLANTÕES NOTURNOS NA SEMANA (FEITOS PELOS R2), E PLANTÕES DE FINAL DE SEMANA
FEITOS PELO R1 (24H NO SABADO + 24H SOBREAVISO E ENFERMARIA NO DOMINGO),QUE
REVEZAM ENTRE SI. TEMOS UMA RELAÇÃO ENTRE OS RESIDENTES E OS CHEFES MUITO
AMIGÁVEL, SEM ABUSOS E HUMILHAÇÕES, SENDO O R+ SEMPRE DISPONÍVEL PARA TIRAR
DUVIDAS E ACOLHER QUANDO NECESSÁRIO.

A RESIDENCIA DE ITANHAEM FORMA ÓTIMOS CIRURGIÕES, MUITO BEM PREPADOS PARA


TRABALHAR EM QUALQUER SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL COM SEGURANÇA.

FICO A DISPOSIÇÃO PARA TIRAR DUVIDAS E CONVERSAS SOBRE A RESIDENCIA E A CIDADE DE


ITANHAEM.

R1 BARBARA CRUCIOL (67)981642173

19. x Prefeitura Municipal de Guarulhos


Ainda sem relato


20. Prefeitura Municipal de Mauá

Residente Carina Dias


RELATO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DR
RADAMES NARDINI - MAUA 2022
Residencia em cirurgia - Hospital Nardini (SMS Mauá), acesso pela prova do SUS

Sou R1 de cirurgia geral (2 anos) do Hospital Nardini e vou apresentar um pouco do nosso serviço pra vocês!
Somos em 6 R2s. No R1 passamos 4 meses no PS, porta aberta, referência da região, então pegamos
bastante mão de trauma e procedimentos. 4 meses em enfermaria de cirurgia geral, e embora não sejamos
um hospital referência em oncologia, temos um grande volume de cirurgia oncológica. 1 mês de optativo, 1
mês em cirurgia vascular (muitas amputações... não temos r+, então operamos todas as cirurgias da vasc,
mas não dispomos de endovasc). 1 mês na UTI. Temos 1 plantão noturno por semana, apenas durante os
rodízios de enfermaria e vascular, e em média 2 fds livres por mês. Temos um excelente volume cirúrgico,
mesmo durante a pandemia não nos sentimos prejudicados. Tivemos pelo menos 30 apendicectomias pra
cada R1 esse ano, fora as hérnias, orificiais, drenagens, ostomias (incluindo traqueo).

Em nosso serviço não temos nenhum R+, então operamos tudo. Chefe não papa, R2 aqui faz
colecistectomia, reconstrução de trânsito, gastrectomia, colectomia, esplenectomia e esse ano tivemos um
paciente que precisou de GDP, nós entramos também.

No R2 é dividido entre 3 meses de enfermaria, 2 meses de PS, 1 mês em transplante no Hospital Leforte, 1
mês no torax no H. Leforte, 1 mes na CCP no Hospital Santa Marcelina, 1 mês na uro aqui no Nardini, 1 mês
na CIPE e 1 na plástica.
Sobre o R3 não sabemos informar, pois até então somos área cirúrgica básica (2 anos), o R3 começa a partir
dessa turma de 2022 que vai entrar.
Dentre preceptores e plantonistas fixos, temos chefes especialistas em vascular, coloprocto, onco, aparelho
digestivo, plástica, trauma, uro e endoscopia.
O clima entre os residentes e os chefes e entre o restante da equipe multidisciplinar é bastante amigável, sem
humilhação.
Temos aulas presenciais semanais, com enfoque na prática, mas principalmente nas provas de R+.
A cidade de Mauá em si não tem grandes atrativos, mas é muito próxima de SP. Temos residentes e chefes
que moram na cidade de SP, um dá pra ir e voltar. Pra quem for de fora, recomendo morar em Santo André,
cidade excelente, há 15/20min do hospital.
Temos auxílio moradia e alimentação, totalizando 900,00 reais além da bolsa (e mesmo assim temos direito a
comer no refeitório).

Estamos a disposição para sanar quaisquer dúvidas sobre nosso serviço e quem quiser vir conhecer é só
seentrar em contato conosco, que vamos adorar recebê-los!
——-///———-///————///————///—

Meu nome é Yasmin, sou R1 no Hospital Nardini em Mauá


Na residência de cirurgia geral no Hospital Nardini em Maua somos em 4 residentes por ano, rodamos PS,
enfermaria, vascular e urologia no Nardini, outros rodízios como plástica, tórax, transplante, etc rodamos em
outros hospitais em SP.
Temos 01 plantão noturno por semana com direito a 6 hrs de pós plantão, em teoria, pois com a quantidade
de trabalho acabamos ficando par Hb a não deixar o colega na mão e não perder chance de operar, com
exceção do PS quando não temos plantão noturno.
No R1 passamos visita no FDS a cada 15 dias em média.
Temos aula toda sexta feira, cada sexta tem aula de 1 r1 e 1 r2
Aqui não ficamos abandonados, sempre temos chefes para nos ajudar.
Desde o r1 conseguimos operar bastante, fazemos muitos procedimentos, não somos papados.
Os chefes e r2 são pacientes e ensinam.
O volume de pacientes e procedimentos é muito grande somos referência para 3 ou 4 cidades, atendemos
bastante trauma tbm. Somos porta aberta para cirurgia.
Nossos chefes são a grande maioria especialistas, todos muito competentes.
Não tem humilhação, ninguém grita ou ofende.
Recebemos a bolsa da residência e mais 900 reais de auxílio moradia e alimentação.
Nos estágios externos rodamos
- Tórax : Leforte, São Luiz do Itaim, Paulistano etc ( r1)
- Transplante ( r2) : Leforte
- Plástica (r2) : Santos
- CIPE (r2) : Santa Marcelina
- Cabeça e pescoço (r2) : Santa Marcelina

Média de procedimentos por r1:


- 30 apêndices
- 20 Hérnias entre inguinal e umbilical principalmente
- 10-15 traqueostomias
- 5-10 Orquiectomias
- 1 GTT
- 20-30 Centrais - no mínimo
- 20 Drenos de tórax
- 40-50 Toracocentese e paracentese

- Ainda falta o rodízio de vascular

Se tiverem alguma dúvida, podem me chamar.


21. x Santa Casa de Misericórdia de Barretos
Ainda sem relato
22. Santa Casa de Misericórdia de Franca

🟢🟢DESCRIÇÃO FRANCA🟢🟢 (por Lucas Goi)

Franca,

É a 9ª cidade mais populosa do interior de São Paulo. Localiza-se a 400km da Capital, com estradas de
primeiro mundo. População estimada em de 360.000 habitantes. É conhecida como Capital Nacional do
Calçado e do Basquete. Possui 4 grandes universidades, sendo 2 delas de Medicina. A Santa Casa é
Hospital de Ensino para ambas as Faculdades, com preceptores e professores de todas as grandes áreas
24h por dia.

A Santa Casa de Franca tem 121 anos de existência. Somos Hospital Referência para 22 Municípios e
700.000 Habitantes. Serviço de excelência com Residência de Cirurgia Geral / Pediatria / Clínica Médica /
Ginecologia e Obstetrícia / Anestesiologia / Ortopedia.
Não possuímos vagas de sub-especialidades cirúrgicas, sendo uma vantagem IMENSA para os R1, já que
operam muito desde o primeiro dia de Residência Médica. No momento a Santa Casa possui 5 vagas MEC +
2 vagas Estágio CBC, sendo um dos serviços do Estado de SP com maior número de vagas de Cirurgia Gera
o l pelo SUSÃO.

O R1 tem carga horária puxada, assim como em qualquer outro serviço sério de Cirurgia Geral, mas não são
tantos plantões noturnos (média de 1-2 por semana). No R1 há alternância entre semanas na
ENFERMARIA // semanas no PRONTO SOCORRO. Temos ambulatório 4x na semana, às segundas-feiras,
terças-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras. Operamos TODOS OS DIAS, inclusive aos fins de semana.

Diariamente a visita inicia às 07:30 e discutimos CASO A CASO de forma extremamente didática, pautada
nas mais modernas diretrizes, com número médio de 25 pacientes internados em nossa enfermaria, com uma
variedade imensa de casos. Operamos de tudo…oncologia, gastroenterologia, coloproctologia, torácica,
cabeça e pescoço, tb urologia, pediátrica, vascular…temos estágios mensais específicos de cada área
durante o R2. Operamos tanto cirurgias por vídeo, quanto laparotomia.

Nossos Preceptores / Chefes são muito prestativos, sempre dispostos a nos ajudar e NUNCA faltam com
respeito. São todos extremamente educados e nossos amigos, basta seguir a hierarquia e ter respeito mútuo.
O clima entre a equipe é muito bom!

Estou à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas que por ventura surjam e pronto para recebê-los como
R1.
23. Santa Casa de Misericórdia de Santos

Relato santa casa de Santos


A santa casa de Santos, fundada em 1542 (sendo o mais antigo hospital do Brasil) é o maior hospital na
Baixada Santista, conta com quase 700 leitos e atende pacientes provenientes sistema público e paciente de
convênios. Ele é um hospital terciário que conta com todas as especialidades clínicas e cirúrgicas. O hospital
é localizado em uma região de fácil acesso e não fica na periferia. Em relação a residência de cirurgia geral
contamos com 10 vagas para o r1, sendo 4 delas via sus e 6 via estágio e a cada mês o r1 estará em um
estágio diferente.

O r1
vaga mec roda durante o ano no Ps, enfermaria, eleti
vas, ambulatório e algumas especialidades (UTI, Torax, Urologia, Plastica)
● Estágio Ps: aqui o r1 é responsável realizar o atendimento inicial de todos os paciente que vem vem
vaga zero (da upa), vindos de Samu ou resgate além das dos pacientes que vem no ps e os pedidos
de interfconsulta das outras especialidades dos pacientes que estão internados. Temos um grande
volume de apendicite, hérnia, colecistite, e afins. O hospital também é o único da região porta aberta
para trauma então a gente pega muita mão disse desde o começo.O ponto forte é que quase sempre
optamos por realizar os procedimentos por vídeos o R1 também pega muita mão de central, dreno de
tórax, iot etc.
Estágio enfermaria: o r1 é responsável por avaliar todos os pacientes internados para a cirurgia geral e
resolver as pendências de cada um. Durante a tarde o r1 da enfermaria vai para os ambulatórios
Estágio eletivas: rodamos em 4 equipes de cirurgia e o r1 opera junto com os chefes e faz o
acompanhamento pós operatórios dos pacientes das eletivas. São cirurgia que variam desde baixa
complexidade até alta complexidade.
Especialidades: aqui rodamos nas especialidades e basicamente fomos repousáveis pela enfermaria e
conseguimos realizar os procedimentos de menor complexidade

Em relação a hierarquia aqui é bem de boa e temos uma relação bem amistosa com quase todos os chefes.
Todos os seus futuros R+ são bem tranquilos e vão ajudar vocês até aprenderem a rotina.
Referente a parte acadêmica, aqui temos aula toda segunda feira, administrada por algum chefe e todas as
terças o r1 é responsável por realizar um seminário. Na sexta temos discussão de artigo científico.
A questão de publicação científica não é muito forte aqui.
Aqui também temos tempo de dar plantão por fora, então pra quem precisa fazer uma grana aqui é possível.
Nós temos pós plantão de 6h
No geral aqui é uma residência bem completa e que vocês são pegar muita mão de urgência e emergência.
Qualquer outra dúvida é só falar. E espero vocês aqui em março.
x Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto
Ainda sem relato
24. Hospital Geral de Itapecerica da Serra

Dúvidas: Ricardo 62-999325588

RELATO HGIS (Hospital Geral Itapecerica da Serra)


Fomos eleito o 2º melhor hospital SUS do Brasil (ttps://www.cnnbrasil.com.br/saude/opas-e-instituicoes-
revelam-ranking-com-40-melhores-hospitais-públicos-do-brasil-veja/?amp )

Cirurgia Geral (3 anos) – HOSPITAL GERAL DE ITAPECERICA DA SERRA SECONCI SP OSS – 02


vagas/ano

Relato 2024 (ATUALIZADO) - 62-999325588:

Nosso hospital é composto por equipes de clínica médica, ortopedia, cirurgia geral, CIPE, Cir vascular,
pediatria, GO, anestesiologia, neurocirurgia, oncologia clínica e cirúrgica.
- Fomos eleito o 2º melhor hospital SUS do Brasil (https://www.cnnbrasil.com.br/saude/opas-e-instituicoes-
revelam-ranking-com-40-melhores-hospitais-públicos-do-brasil-veja/?amp )
-Os rodízios do R1 são todos no nosso próprio hospital, e são Enfermaria, PS e Vascular.
- No momento estamos em 2 R1 e 2 R2; contando sem contar com próximos 2 R1. Como estamos em 2
residentes, não existe briga para operar, cada um tem suas cirurgias e não falta para nenhum.
- Nossa relação com os chefes é muito boa, harmoniosa, amigável e não tem humilhação com o residente.
-Enfermaria é nosso maior volume cirúrgico, no qual possamos visita cedo e operamos as eletivas após.
Segunda feira geralmente operamos 2 cirurgias pela manhã e fazemos ambulatório no período da tarde.
Terça, quinta e sexta ficamos por conta apenas das cirurgias após a visita, são em média 5-6 cirurgias por
dia. Os chefes fazem questão de deixar o residente operar e ensinar. Nossas cirurgias são basicamente
hérnias, colecistectomia, traqueostomia, reconstrução de transito intestinal e exérese de grandes lipomas.
-No PS devemos evoluir/dar conduta aos internados na porta e atendemos fichas referenciadas de várias
regiões; trauma e oncologia do serviço funciona como porta aberta (Bombeiros, autopista e SAMU). Além
disso, operamos os casos de urgências e emergências (todo tipo de abdome agudo, FAF, FAB, trauma,
drenagem de abscesso) e realizamos procedimentos (dreno de tórax, acesso, IOT e etc). Temos 2 cirurgiões
plantonistas 24h e seguem mesma filosofia de toda residência, sempre com respeito, bom convívio e vontade
de ensinar. Não existe de o residente realizar procedimentos ou ficar sem plantonista, estamos sempre
supervisionados, principalmente no começo.
- Temos disponíveis TC e radiografias 24h por dia; CPRE, EDA, colonoscopia e USG durante dias úteis.
- Na vascular passamos visita cedo, como na enfermaria, e operamos cirurgias de urgências da enfermaria e
eletivas (principalmente varizes) na segunda, quarta e quinta. Terça e sexta temos ambulatório do período da
tarde.
- Em nosso serviço não temos plantão noturno, nossa rotina basicamente é de segunda a sexta, grande
maioria das vezes chegamos bem cedo e não temos hora para sair. Conforme vai passando o ano vc vai
conseguindo se organizar melhor e não sai tão tarde do hospital. Passamos a visita também aos finais de
semanas (apenas - sem plantão), sendo realizado o rodízio entre os próprios residentes.
-Aqui no nosso serviço os R+ não deixam tudo nas costa do R1, a gente se ajuda para a residência que já é
puxada não ficar ainda mais, sendo assim fica um pouco mais tranquilo de levar. Isso não faz que deixe de
ser uma residência de cirurgia geral, o que é pesado, mas em comparação a outros serviços acho aqui o
clima mais leve e isso ajuda muito
-Temos 2 sub em nosso serviço: CIPE e VASC, então acabamos pegando uma boa mão. Há rodízios que
rodamos sozinhos e isso faz com que a gente opere cirurgias grandes mesmo como R1, e o chefes não
papam.
-No R2 e R3 os rodízios são CIPE, Cabeça e pescoço, Urologia, Tórax, Plástica, UTI, enfermaria, PS, Onco,
Trauma, coloprocto, eletiva (rodamos fora nas subs)
- Vale ressaltar que devido HGIS ter serviço de oncologia cirúrgica (referência para cólon, mama, próstata e
câncer ginecológico), nos é disponibilizado materiais que não é comum de ter no SUS.
- É um hospital SECONCI, o que faz o serviço rígido com as regras, mas nos favorecem com regalias - cursos
de ATLS, ACLS e imagem são pagos pelo hospital para os residentes. Não menos importante temos café,
almoço e jantar (e é muito bom por sinal). Temos um conforto para os residentes que é abastecido todos os
dias com toddynho, refri, suco, frutas, salgados, barra de cereal, bolachas/biscoito e sonho de valsa/ ouro
branco
-Pra quem é de fora, tem a opção de morar em Itapecerica, tem locais próximos que dá pra ir a pé. Tem uma
galera que prefere morar em um hotel que fica bem na frente também. Eu moro em SP na região de
Pinheiros, chego no hospital em 20 minutos e pega trânsito contra fluxo, o que é bem favorável para quem
quer morar em SP, a estrada é pista dupla e bem boa.
-Qualquer dúvida ou se quiserem conhecer o serviço podem me mandar mensagem 62-999325588 (Ricardo)
ou Bia (11 98318-7953).

A cidade de Itapecerica da Serra está na região metropolitana de SP, possui 180 mil habitantes, tem
características mais de interior, rural, um pouco mais fria que SP capital por estar em altitude maior. O
hospital fica no centro, tem um shopping e restaurantes/bares ao redor. Distância do Aeroporto de Guarulhos
de 68km e do Aeroporto de Congonhas de 22 km. Alguns residentes preferem morar em Taboão da Serra ou
mesmo em São Paulo para ter acesso a lazer mais fácil.
O HGIS foi o primeiro hospital público do país acreditado pela Joint Commission International (JCI) e
acreditado com Excelência pela Organização Nacional de Acreditação. É referência da região, recebendo
pacientes também de Embu, São Lourenço e Juquitiba (cerca de 300mil habitantes). Possui pronto-socorro
com porta fechada e é referência para traumas. É um hospital público gerenciado por uma OSS, raramente
falta algum material e é resolvido com rapidez. É como um SUS muito melhorado.
Especialidades no hospital: Cirurgia geral, Cirurgia vascular, Cirurgia pediátrica, Neurocirurgia, Clinica
Médica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Ortopedia.
São 2 residentes de cirurgia geral neste ano, e temos apenas R+ na CIPE, o que nos permite entrar na
maioria das cirurgias como principal.
Exames disponíveis: Laboratoriais, Radiografias, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia (seg a sex
8-17h), colonoscopia (seg-sex), endoscopia (seg-sex ou sobreaviso para urgências), ecocardiograma (seg e
quart), CPRE (seg, ter e quart).
Nossa escala é trimestral, um mês no PS, um mês na enfermaria + eletivas + ambulatório da geral + um mês
que no R1 alterna em cirurgia vascular, UTI e férias e no R2 nos estágios externo de Torácica (Santa
Marcelina), Cabeça e Pescoço (USP), Plástica (Hospital Vila Penteado), Urologia (HSPM), CIPE (HGIS).
Cirurgias eletivas da Cirurgia Geral (ficamos de abril a agosto com agenda suspensa pela pandemia, mas já
retornamos ao normal) são terça, quinta e sexta com 5-6 cirurgias/dia. Seguintes procedimentos:
vasectomias, hernias inguinais, hernias umbilicais, hernias incisionais (preferência R2), hemorroidectomias,
fistulectomias, colecistectomias videolaparocópicas (preferência R2), reconstruções de trânsito (preferência
R2), exérese de lipomas/cistos pilonidais, ostomias, traqueostomias e debridamentos.
Cirurgias eletivas da Vascular são segunda, terça e quinta com 2-3 cirurgias/dia, abrangendo varizes,
safenectomias, implante de portocath, desbridamentos e amputações.
As cirurgias de urgência são realizadas pela equipe do Pronto-Socorro, abrange apendicectomias (aberta e
por vídeo), drenagem de abcesso anorretal, drenagem de abcesso hepático, laparotomia exploradora,
videolaparoscopia diagnóstica, hernia encarcerada, traqueostomia, cistostomia por punção ou aberta,
toracostomia, orquipexia e orquiectomia.
Na sala de emergência e UTI realizamos drenagem torácica, acesso venoso central, IOT, passagem de
cateter de schilley para dialise, acesso arterial para pressão arterial invasiva, sondagem vesical,
desbridamento de escaras.
Na sala de pequenos procedimentos do PS são realizadas suturas, sondagens vesicais, drenagens de
abcessos/hematomas/seromas, toracocentese, paracentese, passagem de sondas de cistostomias e
gastrostomias.
Muitos procedimentos realizados, que além dos citados acima, gastrectomias total e subtotal, colectomias
total e parcial, colostomias, fundoplicatura a Nilssen por vídeo, necrosectomia pancreática.

Características Gerais:
- Participar em muitas cirurgias como cirurgião principal e ter muita prática. O fluxo de cirurgias é alto e somos
poucos residentes, não precisa ficar disputando com os colegas.
- Ambiente de preceptores e chefia muito agradável, sem agressões verbais, com muito respeito e disposição
para ensinar. Nossa chefia da cirurgia geral é formada por Dr. Tércio Campos (Presidente atual da SBAIT e
fellow em pâncreas), Dr Mohamed Taha (aparelho digestivo / bariátrica) e Dr Fernando Torres (aparelho
digestivo / bariátrica), formados na Santa Casa de São Paulo, onde são preceptores e também são os chefes
da residência de cirurgia do Hospital de Itapevi.
- Aulas semanais toda quarta de manhã presencial ministradas pelo chefe, e quinta a noite via zoom sobre
temas de provas R+ com especialistas diversos (disponíveis na página do Facebook SurgTeam)
- Não temos plantão noturno, trabalhamos de segunda a sexta, os horários dependem do estágio que está
passando, mas sempre chegamos antes das 07 horas para preparação dos casos.
- Hospital oferece café da manhã, almoço e jantar todos os dias e temos no quarto dos residentes um frigobar
com lanchinhos (salgados/frutas/sanduiche), refrigerantes (coca/guaraná), suco de caixinha e bombons
(sonho de valsa).
- Recebemos a bolsa de 2512,60 pela secretaria de saúde de SP (Banco do Brasil) e 451,43 pela SECONCI
(banco da sua preferência). Até o momento todos os residentes estão recebendo uma complementação do
governo federal de 667, mas não tem definição de ate quando.
- Trabalha bastante, tem que vir disposto a trabalhar tanto quanto a aprender, o serviço não depende do
residente para funcionar, mas tem muito trabalho a ser realizado, frequentemente passamos do horário de
saída do plantão às (19h) e chegamos mais cedo (por volta de 5h) para preparação dos casos. Nosso
diferencial é a pratica, para isso precisa estar disposto a trabalhar.

PARA QUEM QUISER CONHECER O SERVIÇO OU TIRAR MAIS ALGUMA DÚVIDA, FICAMOS A
DISPOSIÇÃO.
PODERIA RESUMIR ASSIM:
-SERVIÇO QUE TEM MUITO RESPEITO PELO RESIDENTE.
-POR MOMENTOS É CANSATIVO COMO QUALQUER RESIDÊNCIA EM CIRURGIA, MAS CONSEGUE
OPERAR MUITO, COM UM SUPORTE ACADÊMICO CONTÍNUO QUE FOCA NA PROVA DO R +; EM UM
AMBIENTE ÓTIMO DE TRABALHO; PORÉM COMPENSA DEMAIS
-FICA UM POUCO DISTANTE DE SÃO PAULO, MAS VALE REALMENTE MUITO A PENA.
Boa sorte 🙂
25. Hospital Regional de Cotia (HRC)- Seconci
*RELATO CIRURGIA GERAL - HOSPITAL REGIONAL DE COTIA (HRC) - Acesso pela prova do SUS - SP*

- Ficamos em 11 lugar dos melhores hospitais do SUS: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/opas-e-


instituicoes-revelam-ranking-com-40-melhores-hospitais-publicos-do-brasil-veja/?amp

- No primeiro ano de residência a instituição nos fornece gratuitamente o ATLS (Normalmente realizado na
Santa Casa de São Paulo) - pois, recebemos muitos traumas devido o hospital estar pertinho da avenida
Raposo Tavares.

- moradia: grande parte dos residentes reside no condomínio residencial bosque clube cotia que fica a cerca
de 400 metros do hospital com aluguel de aproximadamente 1500,00 e condomínio incluso.

O hospital é um serviço secundário, não temos subespecialidades dentro do hospital, com isso, não
"disputamos" cirurgias com outras especialidades; O Hospital é porta fechada (recebemos pacientes
referenciados da UPA), porém, porta aberta para Traumas/SAMU/COBOM - A maioria dos traumas que
recebemos sao decorrentes de acidentes na avenida Raposo Tavares; E como temos ortopedista e
neurocirurgia em nosso serviço chega de tudo! A relação com os chefes e plantonistas do serviço é muito
boa!

Temos cerca de 1 plantão noturno em dias da semana com direito a pós plantão no dia seguinte (após
acabarmos as atividades/evolução dos pacientes do dia).

Finais de semana repartimos entre os residentes (este mês que nao tem ninguém de férias, por exemplo,
cada residente ficou cobrindo 1 fds do mês e o restante dos finais de semana livres).

Parte academica: Os residentes rodiziam para apresentação de aulas sobre determinados assuntos para os
internos às quintas feiras em uma reunião acadêmica presencial dentro do hospital - podendo ser discussão
de óbitos: artigos científicos ou uma aula sobre um tema pre determinado.

São 2 vagas para R1 em 2023 e o ano de R1 é dividido em estágios internos (enfermaria e pronto socorro) e
externos (urologia e cirurgia torácica):

- *Pronto Socorro cirúrgico*: Sempre teremos o apoio dos plantonistas de cirurgia geral para tocar o serviço e
tirarmos as duvidas quanto ao manejo dos casos, não fazemos as coisas da nossa cabeça e com o tempo,
quando estamos mais seguros vamos tocando o serviço de forma mais autonoma, porem, eles sempre
estarão lá para tirarmos qualquer duvida/discutirmos os casos e exames de imagem;
Como o hospital recebe casos rgeferenciados (na maioria das vezes) a porta é tranquila e da para você
atender o paciente da melhor forma. O serviço não é tocação de ficha. A demanda varia bastante. Tem dias
que está bem tranquilo e outros que você não consegue parar 1 minuto.
Em relação ao horário de entrada, vai depender muito do seu ritmo. Você precisa ter visto todos os
pacientes/checado todos os exames antes da visita com os chefes (que acontece às 7h-7h30h da manhã)
onde o residente que estará rodando no PS apresentará os casos; E a quantidade de pacientes varia de
acordo com o dia...
O residente que está rodando naquele mês no PS entrará em todas as cirurgias do PS e urgências da
enfermaria; Não existe você ficar tocando porta enquanto os plantonistas sobem para cirurgia. Todos vão
juntos.
As cirurgias mais comuns que fazemos no PS são: Apendicectomia VLP e convencional; Colecistectomia por
Colecistite; Laparotomias exploradoras por abdome agudo perfurativo/obstrutivo/vascular/ de vez em quando
por FAF e FAB; Traqueostomias; Amputações de diversos níveis (Pododactilos; Antepé; Transtibial;
Transfemoral...)/ reabordagens cirurgicas de pacientes da enfermaria. E o residente que estará no PS fará
todos os procedimentos dos pacientes cirurgicos que aparecerão no PS -> suturas/dreno de tórax/ acesso
venoso central/ drenagem de abscesso.
Em relação ao horário de saída varia muito também! Há dias que haverão residentes para os plantões
noturnos, nestes dias, quem estará no PS será rendido às 18h. Porém, nos dias que não houver residentes
para te render você ficará até às 19h ou até a ultima cirurgia do dia do PS (que às vezes vai até 23h-00h em
dias lotados);

- *Enfermaria:* A média de pacientes da equipe cirurgica na enfermaria são cerca de 20. Então, o horário de
entrada também dependerá do seu ritmo para visitar os pacientes e checar os seus exames para discutir o
caso com o chefe da enfermaria por volta das 7h30-8h. Primeiramente o chefe sentará ao seu lado e você irá
apresentar os casos rapidamente, ele te auxiliará nas mudanças necessárias da prescrição médica;
analisaremos junto as imagens tomográficas/Raio X e às 9h passamos uma visita mais acadêmica beira leito
com os internos da Unicid. Na enfermaria os internos que apresentarão os casos beira leito, e grande parte
dos casos são discutidos academicamente com os internos em relação a manejo/fisiopatologia dos pacientes.
Em relação as cirurgias da enfermaria: São realizadas na parte da tarde, são cirurgias eletivas: Hernias
(umbilicais; inguinais; incisionais; epigástricas...); colecistectomia por VLP; exérese de lipomas/nódulos/cisto
pilonidal... reconstrução de transito/colostomia/cirurgias oncológicas;

- Ambulatório: são realizados as segundas feiras a tarde (pós op), terça feira de manhã (pré e pós op), quinta
feira de manhã (primeira consulta) e sextas feiras na parte da tarde (pre e pós op).

Estágios externos do R1
- cirurgia torácica - 2 meses no IAVC (Instituto Arnaldo Vieira de Carvalho) - dentro da Santa Casa SP
- Urologia - 2 meses no Hospital Estadual Vila alpina (HEVA)

- Por ser um hospital gerido pela SECONCI, é um serviço muito organizado! Temos estacionamento gratuito
e direito a almoço/jantar no refeitório do hospital. Fora isso, no conforto médico contamos com uma geladeira
sempre abastecida com refrigerantes/ pão com queijo e presunto e uma cafeteira dolce Gusto com cápsulas.

Contamos com acesso a TC, RX, USG e Endoscopia disponíveis no serviço.


26. x Secretaria do Estado da Saúde Franco da Rocha
Ainda sem relato
27. x Universidade de Mogi das Cruzes

Ainda sem relato


28. Universidade de Santo Amaro - UNISA
29. Santa Casa de Jaú

Relato - Cirurgia Geral na Santa Casa de Jaú - R1 Matheus 2022/23

Nossa residência é nova, somos a primeira turma, com 2 R1. Teremos mais 2 vagas esse
ano! O hospital também conta com residências de anestesia o clínica médica.

A Santa Casa fica responsável pelo atendimento de Jaú e de outras 12 cidades da região, então o volume de
pacientes é bastante grande. O pronto socorro é porta aberta então chega absolutamente de tudo, inclusive
traumas graves - quase toda semana tem esplenectomia.

No R1 rodamos basicamente na enfermaria, centro cirúrgico e UTI, além de ficar responsável pelas
avaliações e internados no PS. Operamos muito desde o primeiro dia, desde cirurgias eletivas como hérnias e
colelitiases até as urgências que chegam pelo pronto socorro - muitas laparos! Raramente você vai passar
um dia sem operar, mesmo nos finais de semana - dá até pra enjoar de operar. A residência aqui é SUS raiz,
pouco acadêmica mas com muita prática, muita mesmo. Atualmente a Santa Casa está num processo de se
transformar hospital escola, então temos internos da Unoeste Jáu e de Penápolis rodando com a gente.

Atualmente em 2 residentes revezamos os finais de semana para passar visita, e o restante do final de
semana quem passou visita fica de sobreaviso. Não temos plantão noturno!!!!!!!!
A relação com os chefes é muito boa, são super abertos a ouvir a gente e a conversar. Não há falta de
respeito e a convivência com as equipes dos diferentes setores é bem tranquila.
A maioria dos chefes também faz endoscopia e colonoscopia, e temos CPRE no hospital também. Esses
exames acontecem praticamente todos os dias!

No hospital há especialidades como urologia, vascular, torácica e pediátrica, porém não como não tem
residência dessas especialidades operamos direto com os chefes.
No R2 vamos rodar no PS, enfermaria, Uro, Vascular, Tórax/Cipe, Cabeça e Pescoço e UTI.
Jaú é uma cidade tranquila de se viver, super segura (já ganhou prêmio várias vezes), tem por volta de 150
mil habitantes e tem custo de vida relativamente em conta comparada com os grandes centros. A cidade é
bem próxima de Bauru (45km) e Ribeirão Preto (160km), então nas folgas da sempre pra caçar coisa fora pra
fazer.

Qualquer dúvida estou a disposição!


30. Hospital Augusto de Oliveira Camargo -
HAOC
O HAOC fica na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo, uma cidade muito boa pra morar, grande, com
acesso a tudo.
O hospital é secundário, porta aberta, atendendo SUS e convênios e atende um grande público da cidade e
da região.
Um hospital muito equipado com acesso a tomografia, ressonância, endoscopia, hemodinâmica, CPRE,
hiperbarica, entre outros.
Contamos com residência de: cirurgia geral, psiquiatria, clínica médica, GO, oftalmo, pediatria, emergência e
intensiva.
Temos acesso gratuito a estacionamento e refeição. Há o auxílio moradia também, com estadia ofertada pelo
hospital.

Em relação a residência de cirurgia geral temos um grande e enorme volume de cirurgias. Nunca haverá
briga pra entrar em cirurgia porque temos muitas mesmo kkkkk. Como não temos residência de
subespecialidades, os residentes da cirurgia geral são muito beneficiados por entrarem em todos os tipos de
cirurgias.
A relação entre chefes e residentes aqui é MUITO tranquila! São todos amigos e não há humilhação,
grosseria e nem nada do tipo. A vivência entre todas as equipes, técnicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
nutricionistas é muito boa e aqui a relação multidisciplinar realmente existe.

Durante toda a residência e estamos sempre rodando na cirurgia geral + alguma subespecialidade. Isso é
muito bom porque estamos sempre tendo contado direito com a geral em si e isso faz com que peguemos
muita mão.
Sem dúvidas você saíra um ótimo cirurgião geral daqui.
Nosso chefe é coloprocto então temos grande contato com essa área aqui.
OPERAMOS DEMAIS e desde o R1 você faz muita coisa (!!!!!!!!).
Operamos muito muito muito apendicectomia, colecistectomia, herniorrafia, colectomia, traumas e até
histerectomia.
Drenos de tórax, drenagens de abscesso e traqueostomia não faltarão!!!! Kkk
Temos material de vídeo no serviço e saímos muito bons nisso.

O R1 é puxado, como todos os serviços de cirurgia geral, porém aqui é muito mais tranquilo em relação a
outros serviços. Não temos aqueles horários malucos de madrugar no hospital e não ter hora pra sair.
Somos em dois R1 e dois R2 e, em breve, dois R3.

PLANTOES
Durante a semana realizamos plantões noturnos esquema cinderela- fica um R1 ou um R2 no período
noturno conforme a escala e é liberado após acabar pendências/ cirurgias.
Aos finais de semana fica um R1 ou um R2 em esquema de 24h.
Os R1 tem mais plantões que os R2 durante a semana e finais de semana tende ser dividido igual. Os R1s
sempre tem que evoluir a enfermaria, independente de estarem de plantão ou não.
O bom de ser no plantão um R1 ou um R2 é que o R1 entra como primeiro auxiliar em todas as cirurgias do
plantão, junto com o plantonista, e acaba fazendo muita coisa que nenhum R1 faria em outra residência.

ESTÁGIOS
Em relação a estágios no R1 passamos com cirurgia pediátrica e cirurgia plástica no centro de queimados.
Temos um estágio com a urologia também.
No R2 rodamos com a cirurgia torácica e cirurgia de cabeça e pescoço.
Apesar de termos cirurgia vascular no serviço, não temos um estágio fixo com eles, mas por vezes acabamos
entrando com eles nas cirurgias.
Aqui temos um grande volume de traumas, porém não ficamos responsáveis pelo atendimento na chegada do
paciente/ atendimento primário, visto que temos residência de emergência e eles que realizam o atendimento
na entrada do paciente na sala de emergência.

Uma grande vantagem daqui é que não ficamos atendendo ficha aberta pra cirurgia do PS. Somos chamados
pelos médicos da porta para avaliações pontuais quando necessário.
Suturas etc costumam ficar com os médicos da porta também e nao ficam chamando a cirurgia para tudo
(amém kkkk).

Bom, resumidamente é isso!


Com certeza aqui a sua formação como cirurgião geral será muito boa e você operará demais desde o R1.
Qualquer dúvida estamos a disposição 😄

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